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CONCURSO PÚBLICO, DE PROVAS E TÍTULOS, PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÕES

DE NOTAS E DE REGISTRO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – EDITAL 1/2019

PROVIMENTO
PROVA ESCRITA E PRÁTICA
Leia com atenção as instruções a seguir:
 Você está recebendo do Fiscal de Aplicação, além deste caderno de rascunho contendo 1 (um) tema para dissertação, 1 (uma) proposta
para uma peça prática e 4 (quatro) questões discursivas, um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas. O texto
da dissertação deverá ter até 60 (sessenta) linhas; a peça prática a ser elaborada deve conter até 60 (sessenta) linhas e as respostas às
questões discursivas devem ser apresentadas em até 15 (quinze) linhas.
 Ao receber o Caderno de Textos Definitivos e este caderno para rascunho você deve:
a) verificar se o critério de ingresso constante da capa deste caderno de rascunho coincide com o registrado em seu Caderno de Textos Definitivos;
b) conferir nome, número de identidade, CPF, número de inscrição e demais dados constantes da capa do Caderno de Textos Definitivos;
c) comunicar imediatamente ao Fiscal de Aplicação qualquer erro encontrado no material recebido;
d) ler atentamente as instruções de preenchimento do Caderno de Textos Definitivos;
e) assinar o Caderno de Textos Definitivos, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta.
 As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.
 Durante a aplicação da prova não será permitido:
a) qualquer tipo de comunicação entre os candidatos;
b) empréstimo de material;
c) levantar da cadeira sem a devida autorização do Fiscal de Aplicação;
d) portar aparelhos eletrônicos, tais como telefone celular, beep, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, pen drive, receptor,
gravador, máquina de calcular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro, relógio, tablet, mp3, óculos escuros, protetor auricular,
ou qualquer acessório de chapelaria, como chapéu, boné e gorro, etc., e ainda líquido corretor de texto ou fita corretiva, caneta
hidrográfica fluorescente, lápis, lapiseira/grafite, borracha ou lápis-borracha.
 Será considerada nula e não será pontuada a dissertação, a peça prática ou a resposta de qualquer uma das quatro questões discursivas
que: a) estiver fora do lugar especificamente indicado para tal finalidade; b) apresentar textos sob forma não articulada verbalmente
(apenas com desenhos, números e palavras soltas ou em versos); c) estiver em branco; d) apresentar letra ilegível. Será desconsiderado,
para efeito de avaliação, qualquer fragmento de texto que ultrapassar a extensão máxima permitida.
 É permitida a consulta apenas a textos de legislação pertinentes às matérias sobre as quais versará a prova, desacompanhados de
jurisprudência, súmulas, exposições de motivos, anotações ou comentários, conforme subitens 14.8 a 14.8.2 do edital. Não é permitido
que o candidato utilize textos grifados ou realçados, obras de doutrina, obras que contenham formulários e/ou modelos, anotações
pessoais, dicionários e apostilas, além de outros materiais que não os descritos no edital. Não será permitido consultar o Regimento
Interno do TJMG e dos Tribunais Superiores.
 A CONSULPLAN realizará a coleta da impressão digital dos candidatos na lista de presença.
 Não será permitida a troca do Caderno de Textos Definitivos por erro do candidato.
 O tempo disponível para esta prova será de 4 (quatro) horas, já incluído o tempo para preenchimento do Caderno de Textos Definitivos.
 Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do Caderno de Textos Definitivos.
 O candidato somente poderá retirar-se do local de aplicação após decorridas 2 (duas) horas do início da prova, momento a partir do qual
poderá levar consigo o caderno de rascunhos (Prova Escrita e Prática). Quando terminar sua prova, deverá entregar obrigatoriamente o
Caderno de Textos Definitivos devidamente preenchido e assinado ao Fiscal de Aplicação.
 Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao Fiscal de Aplicação os documentos que
serão utilizados na correção das provas. Esses candidatos poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de conferência da
documentação da sala de aplicação, que será realizada pelo Coordenador da Unidade, na coordenação do local de provas. Caso algum
desses candidatos insista em sair do local de aplicação antes de autorizado pelo Fiscal de Aplicação, será lavrado Termo de Ocorrência,
testemunhado pelos 2 (dois) outros candidatos, pelo Fiscal de Aplicação da sala e pelo Coordenador do local de provas.
 Boa prova!
CONCURSO PÚBLICO, DE PROVAS E TÍTULOS, PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E DE REGISTRO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DISSERTAÇÃO
Acerca da possibilidade de alteração do registro civil dos transgêneros, elabore uma dissertação abrangendo,
necessariamente, os seguintes pontos:
a) Requisitos para alteração de prenome e gênero conforme entendimento do STF na ADI nº 4275.
b) Requisitos para alteração de prenome e gênero conforme orientação do CNJ.
c) Possibilidade de alteração de prenome e gênero diretamente no cartório. É necessário o envio do procedimento ao
Juiz Diretor do Foro ou Ministério Público? Em quais casos?
d) É necessária a comprovação de ter o requerente passado por cirurgia de transgenitalização ou que comprove a
transexualidade através de laudo médico para alteração de prenome e gênero diretamente no cartório? Caso positivo,
qual documentação deve ser apresentada?
e) Há possibilidade de menor de 18 anos, sendo assistido pelos pais, e menor de 16, sendo representado pelos pais,
alterar prenome e gênero diretamente no cartório?
f) A averbação da alteração de prenome e gênero é publicizada? Como é expedida a certidão do registro?
g) Em caso de futuro casamento, pode o noivo/noiva pedir a certidão de inteiro teor do nascimento de seu noivo/noiva
que teve seu prenome e gênero alterado?
h) É possível a averbação da alteração de prenome e gênero do pai/mãe no registro do filho? Em qual situação?
i) É possível a alteração de prenome e gênero de pessoa casada? Em caso afirmativo, como preceder?

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PEÇA PRÁTICA
Antônio Silva, morador do apartamento nº 101, do Edifício JK, em Belo Horizonte, matriculado sob o nº 10, do 1º Registro
de Imóveis de Belo Horizonte, aderindo às novas ondas de transporte colaborativo, decidiu vender sua caminhonete e
comprar um carro menor e econômico. Nesse período, Jorge, recém-casado com Maria, no regime da separação
obrigatória de bens, recebeu de seus pais, em doação com cláusula de impenhorabilidade, o apartamento nº 102 no
mesmo edifício, matriculado sob o nº 11, do 1º Registro de Imóveis de Belo Horizonte. O novo casal, contudo, decidiu
trocar os dois carros pequenos que cada um possuía por um SUV. Para a surpresa do casal, a vaga de garagem acessória
à unidade em que moravam não tinha o tamanho necessário para o novo carro. Diante dessa situação, Jorge e Maria
procuraram Antônio para saber se ele teria interesse em trocar a vaga de garagem acessória ao seu apartamento entre
as unidades e que estariam dispostos a voltar a diferença de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pela vaga de Antônio. Antônio,
por sua vez, falou que precisava pensar e conversar com seu advogado, uma vez que o apartamento que residia era de
propriedade da Construtora Silva Ltda., uma sociedade que explorava unicamente o mercado de desmembramento de
terrenos, da qual ele figura como sócio-administrador e que estava com problemas para emitir a certidão negativa de
débitos federais. Passadas algumas semanas, foi acertada entre as partes a troca das vagas acessórias às suas unidades,
nos termos da proposta do casal, tendo o negócio o valor total de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo a vaga de
Antônio avaliada em R$ 50.0000,00 (cinquenta mil reais) e a vaga do casal em R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Em seguida,
contudo, como a convenção de condômino era silente sobre o tema, foram conversar com o síndico do prédio, o qual
informou que achava ser necessária a convocação de uma Assembleia Geral para tratar do tema, mas que não estaria
disposto a levar tal assunto para discussão colegiada. Diante dessa situação, apenas Antônio, Jorge e Maria compareceram
ao 1º Tabelionato de Notas de Belo Horizonte com o objetivo de formalizarem a negociação acima descrita. Ao consultar
o CNPJ da Construtora Silva, averiguou-se, além da ausência da certidão negativa de débitos da Receita Federal, um
apontamento na Central Nacional de Indisponibilidade de Bens. Consta, ainda, na matrícula da unidade nº 101, registro
de hipoteca nos termos do Código Civil a favor de Cirilo e sua esposa Cláudia, os quais, por sinal, são proprietários do
restante das seis unidades do Edifício JK. Ademais, consta na matrícula da unidade nº 102 registro de penhora decorrente
de procedimento judicial de cobrança pelo inadimplemento em contrato de compra e venda de um galpão em
Contagem/MG.
Na condição de tabelião, caso entenda ser possível, redija o competente ato notarial, objetivando instrumentalizar a
transmissão de propriedade das vagas, conforme solicitado pelas partes, fazendo menção aos dispositivos legais
aplicáveis, bem como a cotação dos emolumentos nos termos da lei de emolumentos vigente no Estado de Minas
Gerais.

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QUESTÃO 01
Analise o caso hipotético formulado a seguir e aponte as possibilidades de revisão judicial do contrato, considerando o
equilíbrio funcional da relação contratual, sob a luz do princípio da conservação do contrato, no Código Civil. Informe
os dispositivos legais nos quais baseia a sua resposta, listando os requisitos de cada instituto jurídico apontado.
Alexandre nasceu e foi criado na zona rural do município de Jaíba/MG; por exigência dos pais, Alexandre mudou-se
para Belo Horizonte para ganhar formação acadêmica, de modo que pudesse administrar os muitos negócios da família.
Passados dois anos de sua chegada à capital mineira, Alexandre foi surpreendido com a morte dos pais, acidente que
determinou o seu retorno às pressas para Jaíba, a fim de administrar os negócios da família na condição de filho único.
Tão logo retornou à cidade de Jaíba, Alexandre foi procurado por Arthur, vizinho confinante, oferendo-lhe sua
fazenda “Fé e Esperança” ao preço de R$ 12.000,00 (doze mil reais) o hectare, sendo certo que toda a propriedade somava
50 ha. A fazenda era explorada com a fruticultura, beneficiada com irrigação do Projeto Jaíba a partir da água captada do
Rio São Francisco.
Quando já saldada a sétima prestação, houve o rompimento da barragem de uma mineradora que despejou milhões
de litros de rejeito altamente tóxico no Rio São Francisco, acidente ambiental de gravíssimas proporções que determinou
a suspensão da captação de água do Rio São Francisco para consumo humano e utilização na agricultura por prazo
indeterminado.
Tendo em vista a atividade produtiva irrigada, explorada nos imóveis alcançados pelo Projeto Jaíba, houve violenta
queda no valor das propriedades agrícolas da região, fazendo com que o hectare tivesse o seu valor reduzido em 1 4 do
que valia antes do rompimento da barragem, interrupção de fornecimento que paralisou a irrigação na fazenda “Fé e
Esperança”.
Diante desses fatos, Alexandre procurou informar-se amiúde do contexto econômico no qual a fazenda “Fé e
Esperança” se encontrava, quando soube que logo após a celebração do contrato de compra e venda com Arthur, o
vendedor alardeou na região que fizera um “negócio da china” com Alexandre, porque lhe vendeu a R$ 12.000,00 (doze
mil reais) o hectare, que, à época da celebração do contrato, não valia mais do que R$ 4.000,00 (quatro mil reais),
informação cuja veracidade foi confirmada por Alexandre.

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QUESTÃO 02
Consoante o art. 42, do CPC, “as causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência,
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei”. As regras de competência submetem-se a
regimes jurídicos diversos, quais sejam, as regras de competência absoluta e as regras de competência relativa. A par
dessa dicotomia, aponte três distinções entre a competência absoluta e a competência relativa, segundo os princípios
e normas que as regem. Aponte, ainda, três diferenças entre a incompetência absoluta e a incompetência relativa, de
acordo com essas mesmas normas e princípios. Cite dois exemplos de competência absoluta e dois exemplos de
competência relativa.

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QUESTÃO 03
Mévio, servidor público municipal responsável pelo setor, solicita a Tício, empresário, por interposta pessoa, certa
quantia em dinheiro para agilizar os procedimentos para a liberação do “habite-se” do imóvel por este construído. A
proposta é feita por Caio, motoboy amigo de Mévio, que a transmite a Tício, atendendo a pedido do amigo servidor.
Tício, desgostoso com a burocrática tramitação do requerimento que fizera junto ao órgão público, acata a proposta e
efetua o pagamento pedido, entregando o numerário a Caio, que o entrega a Mévio e recebe módica gratificação pelo
“serviço”. O pleito de Tício é rapidamente aprovado junto à Prefeitura. Ocorre que o fato é descoberto da forma como
ocorreu, após profícua investigação, até porque Mévio já estava sendo monitorado pela corregedoria do órgão devido
a informes diversos envolvendo supostas condutas ilícitas por ele praticadas. A respeito do fato narrado e das
disposições legais e doutrinárias acerca do tema, responda, fundamentadamente:
A) Mévio, Tício e Caio cometeram crimes?
B) Diferencie crimes funcionais próprios de crimes funcionais impróprios.

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QUESTÃO 04
O titular do Registro de Imóveis da Comarca de Nova Lima/MG impetrou Mandado de Segurança contra decisão do Juiz
Diretor do Foro local que, em sede de processo administrativo, aplicou-lhe as sanções de suspensão e de multa, em
virtude da constatação da ausência de recolhimento, aos cofres públicos, de valores correspondentes à Taxa de
Fiscalização Judiciária – TFJ, durante os meses de junho e julho de 2019. Requereu a concessão de tutela de urgência,
visando ao não afastamento das funções e à suspensão da exigibilidade da multa, durante a tramitação do mandamus.
No mérito, pretendeu a anulação do ato sancionador, aos argumentos de que não seria o sujeito passivo da obrigação
e que o Juiz Diretor do Foro da Comarca não poderia avocar funções inerentes à fiscalização fazendária, atribuição esta
exclusiva da Receita Estadual. Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou, preliminarmente, pela
inadmissibilidade do Mandado de Segurança, invocando a Súmula 267 do STF, segundo a qual “não cabe mandado de
segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição” e, no mérito, pela concessão da ordem, por entender
tratar-se de ato ilegal, pois emanado de autoridade incompetente. A respeito da situação descrita anteriormente,
responda objetiva e fundamentadamente:
A) O mandado de segurança, enquanto remédio constitucional, é admissível para o caso em tela?
B) Há recurso cabível contra tal decisão? Em caso positivo, aponte o recurso e o órgão competente para julgá-lo.
C) Qual a natureza da TFJ e qual a função do titular Registrador nessa relação obrigacional?
D) À luz da argumentação do impetrante, a quem compete a fiscalização sobre o recolhimento da taxa de fiscalização
judiciária?

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