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Antes de tudo, é necessário apontar as perguntas que movem os autores, que os fizeram
escrever tal artigo. Já é apontado nas primeira parte do artigo que “estudamos alguns
conjuntos de regras internacionais a respeito da violência, analisando, mais especificamente,
algumas transformações que têm ocorrido desde o final do último século”.
Após pontuar esse ponto, os autores prosseguem afirmando que ao conceber ontologicamente
tais regras como regras sociais, ao mesmo tempo constitutivas e reguladoras do contínuo
processo de mútua co-constituição entre agentes e estruturas na ordem mundial, processo este
no qual elas próprias são reconstruídas, partimos do pressuposto de que, por meio da análise
das transformações de tais conjuntos de regras internacionais sobre violência, é possível
identificar mudanças significativas na arquitetura constitucional da sociedade internacional.
Seguindo essa linha de questionamento, o artigo está dividido em duas seções: na primeira
parte, são mapeados e brevemente examinados cinco conjuntos de regras internacionais sobre
violência: o direito internacional humanitário, o humanitarismo, o direito internacional dos
direitos humanos, o direito internacional criminal e o regime de segurança coletiva; na
segunda parte, analisam-se as transformações político-normativa-sociais e conceituais que
vêm ocorrendo na ordem mundial desde a década de 1990, dando particular ênfase à
redefinição do conceito de segurança, à ressignificação do conceito de soberania e ao
processo de expansão e confluência daqueles cinco conjuntos de regras internacionais.