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Apresentação
Período Quinhentista
A SANTA INÊS
Pe. José de Anchieta
Cordeirinha santa,
De Jesus querida,
Vossa santa vida
O Diabo espanta.
Por isso vos canta
Com prazer o povo,
Porque vossa vinda
Lhe dá lume novo.
Virginal cabeça,
Pela fé cortada,
Com vossa chegada
Já ninguém pereça;
Vinde mui depressa
Ajudar o povo,
Pois com vossa vinda
Lhe dais lume novo.
Não é de Alentejo
Este vosso trigo,
Mas Jesus amigo
É vosso desejo.
Morro, porque vejo
Que este nosso povo
Não anda faminto
Deste trigo novo.
Santa Padeirinha,
Morta com cutelo,
Sem nenhum farejo
É vossa farinha
Ela é mezinha
Com que sara o povo
Que com vossa vinda
Terá trigo novo.
AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Pe. José de Anchieta
Todo al é desatino
Se não comer tal vianda,
Com que a alma sempre anda
Satisfeita.
E desejam de morrer
Por amor de seu amado,
Vivendo sem ter cuidado
Desta vida.
Se buscarmos formosura
Nele está toda metida,
Se queremos achar vida,
Esta é.
Acrescenta-se a esperança,
Pois na terra nos é dado
Quanto lá nos céus guardado
Nos está.
A claridade que lá
Há de ser aperfeiçoada,
Deste pão é confirmada
Em pureza.
Oh mansíssimo Cordeiro,
Oh menino de Belém,
Oh Jesus todo meu Bem,
Meu Amor.
Mitigador do desejo
Com que a vós suspiro, e gemo,
Esperança do que temo
De perder.
Amém.
Jesus na manjedoura
Pe. José de Anchieta
- Ó menino de Belém,
Pois sois Deus de eternidade,
Quem vos fez de tal idade?
Período Barroco
Soneto religioso
Gregório de Matos
BUSCANDO A CRISTO
Gregório de Matos
A Maria Santíssima
Gregório de Matos
Ao dia do Juízo
Gregório de Matos
Gregório de Matos
Gregório de Matos
Gregório de Matos
Gregorio de Matos
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Soneto
Gregório de Matos
Período Árcade
Ao convento do Buçaco
ROMANCE HENDECASSÍLABO
SONETO