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Unidade 1 – Aula 1

● Faixas de RF
● Características Básicas das Antenas
● Modos de Propagação
Unidade 1 – Aula 1
● Bibliografia:
– T. Rappaport, " Comunicação sem Fio -
Princípios e Prática"
– A. Molisch
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?bknum
ber=5635423
– Juergen Rochol, Sistema de Comunicação sem fio
Unidade 1 – Aula 1
2 - Conceitos básicos de comunicação sem fio e o

Canal de RF:
– 2.1 - Antenas
– 2.2 - Engenharia de tráfego*
– 2.3 - Células e Reuso*
– 2.4 - Mobilidade - Handover*
– 2.5 - Propagação de Sinais
– 2.6 - Modelo de perdas no espaço livre
– 2.7 - Modelos de Propagação estatístico
–* Será ministrado daqui duas semanas
Unidade 1 – Aula 1
● 3 - Princípios de Comunicação Digital
– 3.1 - Modulação
– 3.2 - Multiplexação
– 3.3 - Equalização
– 3.4 - OFDM
– 3.5 – MIMO
● Arquitetura 5G
– 4.1 - Acesso de rádio na arquitetura 5G
– 4.2 - Core de rede
Sistema de Comunicação sem fio
Camada Física: Esta camada fornece os mecanismos físicos para a transmissão
binária, codificada no dígitos binários 0 e 1, entre nós de uma rede. Nos sistemas sem
fios (wireless), a camada física realiza a modulação e demodulação das ondas
eletromagnéticas utilizadas para transmissão e também se caracteriza como meio
físico de transmissão. O dispositivo que realiza a modulação e a demodulação na
camada física é chamado de modem

Camada de Enlace: Os enlaces sem fio são normalmente não-confiáveis. Duas


finalidades importantes da camada de enlace são realizar a detecção e a correção de
erros, embora essas funções sejam compartilhadas com a camada física. Essa camada
também é responsável pelo modo como os diferentes usuários compartilham o meio
de transmissão. Nos sistemas sem fios, o meio de transmissão é o espectro de
frequencias de rádio. A parte da camada de enlace responsável pela transmissão dos
frames(quadros) através do meio de transmissão compartilhado, é denominada
subcamada Medium Accesss Control (MAC). Esse aspecto das comunicações é
conhecido como comunicações de acesso múltiplo.
Sistema de Comunicação sem fio

Nível 2 Codificador Bloco de baud


Fonte de Codificador Níveis OSI de Canal Modulação
- Convergência de
Informação sh/s de Fonte bit/s superiores (TC) bit/s (PMD)
Serviço (SC) e
- Controle Acesso
Origem (MAC) Transmissor Canal
Físico
Competência da Informática Competência das Telecomunicações R
(Ciência da Computação, Teoria de (Engenharia de Computação e Eng. de U
Informação) Telecomunicações)  I
D
Canal O
de RF
Destino Receptor

Níveis OSI Nível 2 Decodifica- Bloco de


Receptor de Decodificador
Controle recepção dor de Demodula-
Informação sh/s de Fonte bit/s superiores e Destino Canal bit/s ção

Nível 2 ou Nível 1 - Nível Físico


Nível de Enlace Canal de Comunicação de Dados sem fio (CCDSF)

Escopo do Sistema de Comunicação de Dados sem fio (SCDSF)


Sistema de Comunicação sem fio
Camada Física: A camada física fornece o equivalente ao canal de comunicação entre a
fonte e o destino da informação. Nas comunicações sem fio e em outros sistemas, a
camada física possui três componentes básicos: o Transmissor, o Canal e o Receptor;
conforme mostra a figura abaixo

O Transmissor: A função básica do transmissor e receber a informação produzida pela fonte


e modifica-la de forma que o meio de transmissão (O canal) seja capaz de transmiti-la. Nos
sistemas sem fios:
• O transmissor confere forma ao sinal de maneira a transmiti-lo confiável e
eficientemente através do canal, utilizando-se dos recursos limitados do meio de
transmissão(por exemplo, o espectro de frequencia de rádio)
• Normalmente, os terminais são móveis e limitados pela necessidade de alimentação
recebida de uma bateria. Assim, o transmissor deve empregar técnicas de
modulação robustas e eficiente em termos de consumo de energia.
• Visto que o meio é compartilhado com os demais usuários, o projeto de transmissor
deve minimizar a interferência com os outros usuários
Sistema de Comunicação sem fio
O Canal: O canal é o meio físico de transporte do sinal gerado pelo transmissor e
que proporciona a entrega da informação ao receptor. Nos sistemas sem fios, as
perdas no canal mais comuns são:
• Distorção no canal que pode incluir o efeito dos múltiplos caminhos ou
percursos possíveis para um mesmo sinal chegar até o destino – o que pode
provocar interferência construtiva ou destrutiva entre as muitas cópias do
mesmo sinal recebida no receptor.
• A natureza variável no tempo dos parâmetros do sistema devido a mobilidade
dos terminais ou às mudanças ocorridas nas condições de propagação ao longo
do caminho.
• Interferência produzida, acidental ou intencionalmente, por fontes cujo os
sinais ocupam a mesma banda de frequencia do sinal transmitido.
• Ruídos do receptor gerados pelo dispositivos eletrônicos colocados no circuito
receptor. Embora sejam gerados pelo receptor esses ruídos são considerados
efeitos do canal e, assim, são tratados como ruídos de canal. Os efeitos dos
ruídos gerados pelo receptor dependem da intensidade do sinal recebido, que
por sua vez depende significativamente do caminho de propagação entre o
transmissor e o receptor
Sistema de Comunicação sem fio

Receptor: O Receptor age sobre o sinal recebido para produzir uma


estimativa do sinal de informação original transportado através do meio de
propagação. O significado do termo “estimativa” do sinal portador de
informação original, em contraponto à reprodução exata do sinal, deve-se à
presença inevitável de perdas no canal. Nos sistemas sem fio, o receptor:

• Frequentemente estima a natureza variável no tempo do canal de modo


a possibilitar o uso de alguma técnica de compensação
• Implementa técnicas de correção de erros para melhorar a falta de
confiabilidade dos canais sem fio, no que tange às propriedades do meio
• Mantém-se sincronizado, mesmo quando o canal apresenta
características que variam muito rapidamente no tempo
Sistema de Comunicação sem fio
Camada de Enlace:
A principal função da camada de enlace é a capacidade de suportar
estratégias de acesso múltiplo ao meio. Essa característica descreve a
abordagem geral para o compartilhamento dos recursos físicos entre os
diferentes usuários. Em geral, para qualquer serviço sem fio, apenas uma
porção fixa do espectro de frequencia é permitida ao sistema de
comunicação. Será considerado quatro estratégias de acesso múltiplo de
compartilhamento do espectro de frequencias:

• FDMA
• TDMA
• CDMA
• SDMA
Sistema de Comunicação sem fio

FDMA(Acesso múltiplos por divisão por frequencia): No acesso múltiplo por divisão de
frequencia o espectro de frequencia é compartilhado através da atribuição de canais de
frequencia específicos aos usuários.

TDMA (Acesso múltiplos por divisão por tempo): No acesso por múltiplo por divisão de
tempo todos os usuários têm acesso completo ao espectro de frequencia por um
determinado período de tempo.

CDMA (Acesso múltiplos por divisão por códigos):


Faixas RF
Faixas RF
Faixas RF
Faixas RF
Sistemas de Transmissão sem fio
Revisão de dB
● dB
● dBm
● dBw
● Operação com dBs
Operação com dBs
Equação do Balanço de Potencia
Conceitos Básicos de Antenas
Algumas conclusões a partir da
Equação de Maxwell
●Da teoria eletromagnética básica sabe-se que uma corrente variável no tempo
dá origem a um campo magnético no tempo (fenômeno conhecido como a
lei de Ampére).

●Este campo, por sua vez, variando no tempo, dará origem a um campo elétrico,
também variável no tempo.

●A partir deste ponto, graças aos trabalhos de Maxwell e Hertz, comprovou-se


que o campo elétrico variável no tempo dará origem a um campo magnético
também variando no tempo.

●A situação retorna ao ponto anterior, onde o campo magnético induzirá,


novamente, o campo elétrico e assim sucessivamente

●Desta maneira, ao se excitar um condutor qualquer com uma corrente variável


no tempo, resultará em sucessivos campos elétricos e magnéticos que se
induzem mutuamente
Polarização
Antenas
Percebe-se que a definição de antenas aqui mostrada é bastante simples.
Entretanto existem provas matemáticas, muito mais complexas, que comprovam
como uma antena irradia. Basicamente as formulações matemáticas foram
elaboradas por Maxwell, e são ilustradas a seguir.
Antenas
Antenas
Definição:

Definição oficial do IEEE (instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos

Um meio para irradiar ou receber ondas de rádio

Apesar da simplicidade contida nas definições do IEEE, o ramo da ciência


que estuda as antenas é bastante complexo, pois depende de muita
matemática e física aplicada
Antenas

A antena transmissora, ligada ao transmissor, é utilizada para a transformação


da energia gerada no sistema eletrônico em ondas eletromagnéticas irradiadas.

A antena receptora tem o objetivo de captar a onda eletromagnética do espaço


e encaminha-la ao sistema de recepção, para o processamento adequado do sinal.
Antenas

Uma antena pode ser classificada como uma estrutura metálica associada a
uma região de transição entre uma onda guiada e uma onda no espaço livre, e/ou
vice versa.
Antenas

Principais características das Antenas:

Os principais parâmetros estão relacionados com a impedância de


entrada, com a eficiência de irradiação e uma maior capacidade de
concentrar energia em determinada direção.

Para melhor compreensão dos parâmetros ilustrados acima, é


conveniente que alguns comentários sobre a antena isotrópica e
sobre a correlação existente entre a frequência e as dimensões das
antenas seja feita.
Antenas
De uma forma geral existe uma razão de proporção
entre o comprimento da onda
Eletromagnética e o tamanho da antena
Antenas

Por definição, a antena isotrópica é uma antena capaz de


irradiar igualmente em todas as direções.

Se a antena irradia uma potência P e esta potência é distribuída


igualmente em todas as direções, a uma distância r da origem, tem-se
uma densidade de potência uniforme.

Considerando que o irradiador isotrópico está situado na


origem das coordenadas, qualquer ponto no espaço
tridimensional pode ser definido como um vetor r,q, f,
onde:
r - distância do centro;
q, - ângulo em relação ao eixo z;
f - ângulo em relação ao eixo x.
Antenas
Antenas
Em geral procura-se obter de uma antena a impedância mais
próxima possível da impedância da linha de transmissão, de
forma a minimizar as perdas por reflexão; esta pode ser
representada da seguinte forma complexa :

Ze = Re+ jXe
O grau de descasamento entre uma linha de transmissão e uma
antena pode ser expresso pelo coeficiente de reflexão (G)
Antenas

O diagrama de irradiação de uma antena é uma de suas


características mais importantes, pois a partir deste
diagrama se consegue extrair uma grande quantidade de
informação.
Antenas
Embora a antena isotrópica seja útil como elemento de referência ela
não pode ser realizada na prática. Mesmo a mais simples de todas as
antenas possui propriedades direcionais que lhes obrigam a irradiar
mais energia em determinadas direções.
Antenas
Antenas
Antenas
Como a antena real tende a concentrar a energia mais em
uma direção do que em outra, torna-se importante
introduzir o conceito de diretividade para esta antena. Por
definição, a função diretividade D(q,f) é a relação entre a
intensidade de irradiação na direção (q,f) e a intensidade
de irradiação média. A intensidade de irradiação média
corresponde ao valor obtido se a antena irradiasse
igualmente em todas as direções. Ou seja, é a intensidade
de irradiação da antena isotrópica. Este parâmetro é muito
importante porque dá um informação quantitativa sobre a
eficiência da antena em concentrar a energia irradiada em
uma certa direção.
Diagrama de Radiação
Diagrama de Radiação
Representação Polar e Retangular
Diretividade
Antenas
Antenas
Antenas
Largura de Feixe
Eficiência e Largura de Faixa
Antena Parabólica

• O ganho máximo da Antena situa-se ao longo do


eixo da parábola e é dado por:

• Largura de feixe
Ganho de uma antena parabólica

● Área do prato da antena: A= Π.D2/4


● Eficiência:

● Área efetiva da antena parabólica


Essa equação explica a dependência do ganho da antena com o comprimento
de onda da transmissão. Por exemplo, um disco de 0.6 m de diâmetro usado
para receber diretamente um sinal de TV transmitido a 12 GHZ via satélite
possui um ganho de:

Considerando uma eficiência de 50 %

Em dB= 34.5 dB
Propagação no Espaço Livre:
Radiação Isotrópica

Aef= Pot. total recebida/densidade fluxo de potencia incidente


Propagação no espaço livre
Desvanecimento de Larga Escala
Desvanecimento de Pequena
Escala
Modos de Propagação
Reflexão do sinal em obstáculos com área muito

maior que o comprimento de onda do sinal.


Refração: mudança de direção da onda ao

passar por um meio mais denso (ou menos


denso) que o atual
Difração: mudanças de direção na frente da onda

ao passar por fendas ou orifícios com dimensões


da ordem de comprimento de onda do sinal.
Modos de Propagação
Classificação dos modelos de
propagação

● Critério baseado no tipo de propagação:


– I. Propagação com linha de visada, ou LOS (Line of
Sight). É a condição mais favorável tendo em vista a
rádio visibilidade entre a antena de transmissão e
recepção, portanto sem obstáculos. Exemplo típico
são os enlaces de satélite.
– II. Propagação sem linha de visada, ou NLOS (Non
Line of Sight). Esta é a situação mais comum em
sistemas sem fio. Como exemplo podemos citar os
diversos tipos de sistemas móveis celulares como
3G, WiMax, Wi-Fi e LTE.
Classificação dos modelos de
propagação
Critérios com base nas premissas iniciais

assumidas para obtenção do modelo de


propagação:
– I. Modelos físicos, baseados em um ou mais
parâmetros físicos. São mais exatos, porém exigem
cálculos demorados e muitas vezes complexos.
– Modelos estatísticos, baseados em medidas
estatísticas empíricas, validas para um determinado
ambiente. São mais simples, porém menos precisos.
Modelo de Larga Escala – Espaço
Livre
Modelos para estimar e calcular a
potência recebida nos dispositivos
recepetores

Enfraquecimento do sinal em pequena e larga escala


Fonte: Rappaport
Modelos Espaço Livre
●Muitas vezes a comunicação em Linha de Visada Direta é
inviavel , devido a prédios ou elevações.

●Os sinais referentes às várias reflexões ocorridas


interferem-se causando mudança de amplitude e fase no
sinal, causando o seu desvanecimento (fading)

●Os modelos tradicionais irão procurar determinar o valor


da potência do sinal recebido a uma certa distância do
transmissor.

Estes modelos são úteis para se estabelecer a região de


cobertura de um dado sistema ou rede de


comunicação.
Primeiro Modelo: Propagação no
espaço livre – Fórmula de Friis
●É o modelo mais utilizado para predizer o sinal
recebido quando não há nenhum obstáculo entre
o emissor e o receptor.

É o caso quando a linha de visada direta entre


emisssor e receptor. Ex.: satélites e enlaces de


microondas.
Primeiro Modelo: Propagação no
espaço livre – Fórmula de Friis

Satélites
Enlaces de Microondas
A Fórmula de Friis
A Fórmula de Friis

●PR(d) é a potência recebida em função da distância;


●P é a potência transmitida;
T
● é o comprimento de onda do sinal;

●d é a distância T-R (Transmissor-receptor);

●G é o ganho do transmissor;
T
●G
R é o ganho do receptor;
A Fórmula de Friis

Observações:
●A distância d entre as duas antenas deve ser muito

maior que o comprimento de onda portadora ou d>>λ;


●O espaço entre as duas antenas deve ser

desobstruido e sem reflexões.


●Antenas estão corretamente alinhadas
Exemplo
Um engenheiro está dimensionando um enlace de
comunicação que deve operar em 2 GHz, com uma
determinada taxa de erro que exige uma potencia
mínima na entrada do receptor do dispositivo de IoT
tal que Pr > 0,7μW. O ganho da antena de recepção é
de 12, e da antena da transmissão, de 14. A potência
aplicada pelo transmissor à antena de transmissão é
de 25 W, e a distância do enlace é de 1 Km. Pergunta:
O enlace vai funcionar dentro das condições exigidas?
Ou seja, será que a potência que chega no dispositivo
de IoT será maior que 0.7μW?
Segundo Modelo básico de propagação
●Modelo de propagação com reflexão na
superfície terrestre.
Modelos básicos de propagação

A equação é do modelo de propagação plano terra com reflexão, também


conhecida como “ Friis modificada”. Comparando com e equação do
espaço livre sem reflexão, pode-se observar algumas diferenças:

• Como consequência da escolha C >> ht e hr, o ângulo ∆ᶲ é pequeno e o


termo envolvendo λ é cancelado, o que torna a equação independente
da frequência
• Ela exibe uma dependência com inverso da quarta potência da distância,
em vez da dependência da lei de propagação no espaço livre que varia
com o inverso do quadrado da distância. Desse modo, a atenuação da
potência recebida é muito mais rápida
• Ela mostra o efeito das alturas das antenas de transmissão e recepção
nas perdas de propagação. A dependência da altura da antena faz
sentido do ponto de vista intuitivo
Modelos básicos de propagação
●Modelos de propagação com difração – Zonasa
de Fresnel
Sistemas com múltiplas antenas

●MIMO (Multiple Input Multiple Output) é um


framework de tecnologias de diversidade espacial
aplicado a enlaces de RF que podem ser tanto fixos
como móveis, para obtenção de uma maior eficiência
espectral e/ou obter uma maior capacidade do enlace
sem fio.
●Objetivos do MIMO: MIMO introduz o conceito de
diversidade espacial através de utilização de múltiplas
antenas tanto no receptor como no transmissor. O
sistema processa os diferentes sinais na recepção
para obter um sinal mais robusto e menos sujeito aos
MIMO
Arquitetura básica do MIMO

MIMO é esssencialmente uma tecnologia de rádio antenas. Utiliza múltiplas antenas no transmissor
e receptor para obter múltiplos caminhos na transmissão dos dados.
Multiplexação Espacial(SM)
Spatial Division Multiple Access(SDMA)
Um fluxo de dados de alta taxa é dividido em fluxos com taxas menores e transmitido
por diferentes antenas.
O número de antenas, atualmente, é tipicamente 2 ou 4. No futuro teremos
eventualmente um número maior de antenas.
O MIMO em sistemas sem fio utiliza uma
abordagem matemática de matrizes.
Vamos supor n fluxos de dados dados por: t1, t2, . . . tn, que serão transmitidos por um conjunto
de: 1, 2, . . . n antenas
Neste caso existe uma variedade de diferentes caminhos que podem ser utilizados e que
apresentam diferentes propriedades de canal.
Para que o receptor possa diferenciar entre os diferentes fluxos de dados é necessária a
caracterização de cada canal. Isto pode ser feito através de uma matriz H.
Análise dos Enlaces de Satelite
Análise dos Enlaces de Satelite
Análise dos Enlaces de Satelite
Análise dos Enlaces de Satelite
●Uma das questões mais importante no projeto de
um sistema de satélite é o planejamento do enlace
ou mais precisamente da potência do enlace com a
totalização de todos os ganhos e perdas incidentes
no enlace de comunicação
●O planejamento envolve no geral três itens
importante:
– Distribuição
dos recursos disponíveis ao
transmissor e ao receptor
– Fontes responsáveis pela perda de potência do
sinal
– Fontes de ruído
Análise dos Enlaces de Satelite
●Com esses parâmetros vamos fazer um
procedimento de estimação para avaliar o link de
rádio que pode ser o canal de súbida ou descida
de um sistema de satélite

●Esse mesmo procedimento se aplica a link de


rádio de outros sistemas que trabalham em linha
de visada
Análise dos Enlaces de Satelite
●Escolher o tipo de modulação – Depois de
definido o tipo de modulação especificar dois
valores de Eb/N0
– Eb/No Demandada
– Ex: A partir de uma especificação Pb 10-3
temos o ponto de operação 1 e uma (Eb/No)dem
– Eb/No Recebida
– Para assegurar uma operação confiável do
lilnk de comunicação é colocado uma margem
de operação
– devido a variações imprevistas. A Pe no ponto
2 é 10-5
Análise dos Enlaces de Satelite
●EIRP(Potência Irradiada Efetiva a uma fonte
isotrópica)
Análise dos Enlaces de Satelite
● Arquivo Ruido 1
Análise dos Enlaces de Satelite
● Arquivo Ruido 2
Análise dos Enlaces de Satelite
● Desempenho do sistema de comunicação:
– Curva Pe x Eb/No
Aula Sincrona
● Arquivo 3
Aula Sincrona
● Arquivo 4
Compromissos
Limites e Restrições
Modulação
Vantagens da comunicação digital: Criptografia e

Robustez

● Por que modulação?


– Multiplexação

– Comprimento da antena

● Tipos de modulação de modulação digital:


– ASK

– FSK
Comunicação Digital
Modulação
Taxa de simbolos ou Baud
Taxa de Bits x Taxa de Simbolos
Eficiência Espectral
RSR x BER
Modulação
Modulação
Modulação
Modulação - PSK
Modulação - PSK
Modulação - PSK
Modulação - PSK
Modulação - PSK
Modulação:QAM
Modulação:QAM
Modulação:QAM
Modulação:QAM x PSK
Modulação:QAM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Transmissão OFDM
Espectro espalhado
Espetro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
Espectro espalhado
FDMA
TDMA
ANÁLSE
Análise
Exercício
Projeto de Enlace entre uma estação -base terrestre e o
satélite
1 - Transmissor da estação-base, para qual
identificamos:
●A frequência do sinal transmitido no uplink (enlace de
subida) da estação-base ao satélite
●A potência transmitida pela estação-base (medida nos
terminais da antena transmissora)
●O ganho da antena. Se a antena é do tipo prato
parabólica, então o ganho de potência pode ser
determinado a partir do diâmetro do prato e da
frequência transmitida
Projeto de um enlace terrestre
●1 - Transmissor da estação
Rádio - Base
●Frequência transmitida

●Potência transmitida medida

nos terminais da antena


●Ganho da antena transmissora

●2 - Perdas
Sistema Celular
Sistema Celular - Conceitos
Conceito de celulas
Reuso de frequências
Cluster – Reuso de Frequência
Ruido Interferências
Tipos de interferência
Reuso de Frequencias
Estratégias de alocação de canais
Tamanho da celula diminui com o
crescimento do sistema
O tamanho da célula diminui com o
crescimento do sistema
O tamanho da célula diminui com o
crescimento do sistema
Padrões de Reuso
Evolução das tecnologias
Número de Células por Cluster
Handoff
Estratégias de Handoff
Estratégia de Handoff
Estratégias de handoff
Considerações práticas sobre
handoff
Considerações práticas sobre
handoff
Considerações práticas sobre
handoff
Sistema Celular
Sistema Celular

DEMOSTRAR
Sistema Celular
Projeto dos canais da rede
Engenharia de tráfego
Aspectos de tráfego
Aspecto de Tráfego
Aspecto do tráfego
Aspecto de Tráfego
Aspecto de Tráfego
Aspecto de Tráfego
Aspecto de tráfego
Aspecto de Tráfego
Projeto dos canais da rede
● Exemplo:
– Seuma largura de faixa total de 33MHz é alocada
para um sistema celular FDD que utiliza dois
canais simplex de 25 Khz para obter canais
duplex. Calcule o número de canais disponível por
célula se o sistema utiliza:
● N=4
● N=7
● N=12
– Largura de faixa total: 33MHz
– Largura de faixa por canal=25KHz x 2 =
Projeto dos canais da rede
Projeto dos canais da rede
Exemplo 1:Quantos dispositivos podem ser

acomodados em sistema para 0.5% de probabilidade


de bloqueio, para os números de canais:
– a) C=5
– b) C=10
– c) C= 20
– d) C = 100
– Considereque cada dispositivo gere 6 conexões e
que cada conexão dure 1 minuto.
– a) Da tabela ou formula obtem-se A = 1.13
● Número de usuários=1.13/0.1=11.3 usuários
Projeto dos canais da rede
● Exemplo 2:
– Uma área urbana possui uma quantidade de 2
milhões de dispositivos. Três redes concorrentes
fonecem serviço celular a essa área. A rede do
concorrente A possui 394 células com 19 canais
cada; o rede do concorrente B possui 98 células
com 57 canais cada e o concorrente C possui 49
células, cada uma com 100 canais. Encontre o
número de dispositivos que pode ser acomodado
em cada sistema, a uma probabilidade de bloqueio
de 2 %, se o número médio de conexão de cada
dispositivo é de 2 conexões por hora, com duração
média de 3 minutos.
Projeto dos canais da rede
● Sistema A
– Dados: Probabilidade de bloqueio=2%, C por
célula=19, intensidade de tráfego por
dispositivo=2x3/60=0.1 Erlangs.
– Com GS=2% e C=19, temos na tabela A=12 Erlangs
– Quantidade de dispositivo por célula = 12/0.1=120
– Sendo 394 a quantidade de células, então a
quantidade de dispositivos=394*120=47280
dispositivos
● Sistema B
– Dados: Probabilidade de bloqueio=2%, C por
Projeto dos canais da rede
Projeto dos canais da rede
Projeto dos canais da rede
●Exemplo 3:Uma certa cidade possui área de 3366.8
Km2 e é coberta por um sistema celular com um padrão
de reuso igual a 7. Cada célula tem um raio de 6.44 Km
e a cidade é alocada em um espectro de 40 MHz com
canais duplex de 60 KHz. Assuma um grau de serviço
de 2%. Se o tráfego oferecido por usuário é de 0.03
Erlangs. Calcule:
– a) O número de células na área de serviço
– b) O número de canais por célula
– c) Intensidade de tráfego em cada célula
– d) O máximo tráfego escoado
– e) O número total de usuários que podem ser
Projeto dos canais da rede

● b)Número total de canais por células, C


● = 4000000/(60000 x 7) = 95 canais por célula
c) Dados C=95 e GS=0.02, pela tabela A=84

Erlangs/célula
●d) O máximo tráfego escoado= números de
células x intensidade de tráfego por célula=31 x
84=2604 Erlang
e) Dados o tráfego por usuário, o número total de

usuário= tráfego total/tráfego por usuário =


2604/0.03=86800 usuários
Sistema Celular:Interferência
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
●Se uma relação sinal – interferência de 15 dB for
exigida para o desempenho satisfatório do canal direto
de um sistema celular, qual é o fator de reutilização de
frequencia e o tamanho do cluster que deve ser usado
para obter o máximo de capacidade se o expoente de
perda do caminho for a) n=4; b)n=3
Considere que existem seis células de co-canal na

primeira camada, e todas estejam à mesma distância


da estação móvel
Interferência do Co-canal e
Capacidade do sistema
● a) n=4
● N=7
● D/R=4.58
● S/I=(1/6)*(4.58)4 = 18.66 dB
● Vai funcionar?
● b)n=3
● N=7
● S/I=1/6*(4.58)3 = 12.05 dB
● Vai funcionar? Se não o que fazer?
RSSI e Localização
●RSSI( Received Signal Strength Indicator) –
Indicador do nível do sinal de RF
A partir dos modelos de propagação (Por exemplo

o modelo de perda por espaço livre) é possível


determinar “d”, ou seja, conhecendo a RSSI é
possível estimar “d”
● GPS uma precisão em torno de 3m
● As redes móveis – 100 m
● As redes Wifi – 10 m
Técnicas básicas de localização
Aumentando a capacidade
● Divisão Celulares
● Setorização
Aumentando a capacidade
● Divisão Celular
Aumentando a capacidade
Multiplo Acesso
●Existem 3 formas básicas de aumentar a vazão
em uma rede de comunicação: Aumentando a
potência ou reduzindo as pedas que levaria a
uma melhor relação Eb/N ou aumentando a
eficiência de utilização dos recursos de
comunicação. As técnicas de multiplo acesso
estão ligadas a ultima forma:
– FDMA

– TDMA

– CDMA

– Aloha
Pertubações em comunicação
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Transmissão em Sistema Linear
Distorções Não - Lineares
Distorções Não - Lineares
Distorções Não - Lineares
Distorções Não - Lineares
Distorção devido ao multipercurso
Distorção devido ao multipercurso
Distorção devido ao multipercurso
Distorção devido ao multipercurso
Multiplexação FDM
Multiplexação FDM
Multiplexação FDM
Multiplexação
Demultiplexação
Multiplexação FDM
Tipos de Acesso Múltiplo

● Tipos de Acesso Múltiplo - Deterministico:


– Acesso Múltiplo por Divisão da Frequencia
(FrequencyDivisionMultipleAccess–FDMA).
– Acesso Múltiplo por Divisão do Tempo
(TimeDivisionMultipleAccess–TDMA).
– AcessoMúltiplo por Divisão do Código
(CodeDivisionMultipleAccess–CDMA).
Multiplo Acesso
●Existem 3 formas básicas de aumentar a vazão
em uma rede de comunicação: Aumentando a
potência ou reduzindo as pedas que levaria a
uma melhor relação Eb/N ou aumentando a
eficiência de utilização dos recursos de
comunicação. As técnicas de multiplo acesso
estão ligadas a ultima forma:
– FDMA

– TDMA

– CDMA

– Aloha
Objetivo do Multiplo Acesso
● Objetivo do Multiplo Acesso:
– Compartilhar um recurso de comunicação
entre vários usuários

● Critérios de análise de desempenho


– Throughout (vazão)
– Atraso transferência de um pacote
– Estabilidade
Métodos para redes Celulares
Três métodos de acesso ao meio se destacaram

nos sistemas de comunicação móvel celular


diferenciados apenas pela manipulação
adequadada frequência, tempo ou código
Como implementar a duplexação
Divisãoemfrequência:FDD(FrequencyDivisionDuplexing)

Divisãodotempo:TDD(TimeDivisionDuplexing)

FDD
TDD
Múltiplo Acesso
FDMA
FDMA
TDMA
TDMA
SDMA
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso

W= tempo médio que o pacote espera para ser transmitido


Ƭ= tempo de transmissão do pacote
Multiplo Acesso
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Tempo de Vulnerabilidade
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Exemplo
●Uma rede Aloha pura transmite frames de 200bits
em um canal compartilhado de 200 Kbps. Qual
será será o throughput se o sistema gera 500
frames por segundo
● G=0.5
● S= G * e-2G
● S= 0.184(18.4%)
●Vazão = 500*0.184= 92 Frames (Apenas 92
frames em 500 têm chance de sobreviver)
Obs: Para 1000 frames S=0.135 e para 250 frames S=0.152
Fluxograma
Multiplo Acesso: Aleatório
Aloha Slotted
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Algoritmo
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Multiplo Acesso: Aleatório
Rádio Pacote
● Protocolos do Rádio Pacote
– Aloha

– Aloha sloted

– CSMA

– CSMA CD
Capacidade dos sistemas celulares
Capacidade de Canal: Para um sistema de rádio

pode ser definida como o número máximo de


canais ou suários que podem ser alocados em uma
banda de frequencia
A capacidade de rádio é um parâmetro que mede a

eficiência do espectro de um sistema sem fio


Esse parâmetro é determinado pela razão

portadora/interferência e pela largura de banda do


canal, Bc
Capacidade dos sistemas celulares
Capacidade dos sistemas celulares
●A razão minima D/R exigida para fornecer um nível
tolerável de interferência do cocanal é chamada de
reutilização do co-canal
● Interferênca de primeira ordem

– no é o expoente de perda do caminho na celula


desejada
– Do é a distância da estação-base desejada até a
estação móvel
Capacidade dos sistemas celulares
Se apenas a interferência das 6 células próximas

e se o expoente de perda forem iguais, então:


A interferência máxima ocorre quando a estação

móvel está na borda da celula, Do=R


● Para uma qualidade aceitável no receptor

A capacidade de rádio de um sistema celular é


definida:

P/ n=4
Capacidade dos sistemas celulares
●Normalmente os (C/I)mim para sistemas digitais
ficam em torno de 12 dB e para sistemas
analógicos em torno de 18 dB
Cada padrão digital sem fio tem um (C/I)mim

diferente,e para comparar diferentes sistemas, um


C/I equivalente precisa ser usado:
– Se Bt e m ficarem constantes

– (C/I)mim para Bc´


Capacidade dos sistemas celulares
● Exemplo:
– Avaliequatro padrões de rádio-celular diferentes
e escolha aquele com a capacidade máxima de
rádio. Considere a perda de caminho de
propagação n=4.
– Sistema A: Bc= 30 KHz, (C/I)mim=18 dB
– Sistema B: Bc= 25 KHz, (C/I)mim=14 dB
– Sistema C: Bc= 12.5 KHz, (C/I)mim=12 dB
– Sistema D: Bc= 6.25 KHz, (C/I)mim=9 dB
– Considere cada sistema para a largura de banda
Capacidade dos sistemas celulares

● Solução:
– (C/I)eq=18+20log(6.25/30)=4.375 dB
– (C/I)eq=14+20log(6.25/25)=1.96 dB
– (C/I)eq=12+20log(6.25/12.5)=6 dB
– (C/I)eq=9+20log(6.25/6.25)=9 dB
O sistema B oferece melhor capacidade
Capacidade dos sistemas celulares
● Capacidade do CDMA
– Limitadopela interferência e não pela
frequencia que nem no FDMA
– SistemaCDMA o desempenho do enlace para
cada usuário aumenta a medida que o
número de usuários diminui
– Um modo simples de reduzir a interferência é
usar antenas setorizadas
– Operar no modo descontinuo, tirando proveito
intermitente da fala
Capacidade dos sistemas celulares
● Considere que o número de usuários seja N
●Cada demodulador no local de célula recebe uma
forma de onda composta que contém o sinal
desejado de potência S e (N-1) usuários
interferindo, cada qual com potência S, então a
SNR

w=banda total de RF
R=taxa de bits

α=fator de atividade de voz


Ns=Número de usuários por setor
Capacidade dos sistemas celulares
● Exemplo:
●Se w=1.25 MHz, R=9600 bps, e um Eb/No mínimo
aceitável for 10 dB, determine o número máximo de
usuários que podem ser admitidos em um sistema
CDMA de única célula usando. a) antenas de
estação-base omnidirecionais e nenhuma detecção
de atividade de voz. b) três setores na estaçao-base e
detecção de atividade com α=3/8. Considere que o
sistema é limitado por interferência

Obs: Normalmente se determina Eb/No para uma determinada Pb


Capacidade dos sistemas celulares
a)

b)

O número total de usuários é dado por 3*Ns=3 x35,7=107 usuários/célula


SDMA
PCM
Codificação de Voz
Características dos sinais de voz
Amp.

baixa freqüência (graves)

faixa transmitida (75% da energia)


distorção de timbre

alta freqüência (agudos)

Fa > 6,4 KHz

Hz

10 300 3.400 10.000


Modulação por Código de Pulso - PCM

Amp. Filtro

✓Filtrage
m

✓Amostrage
m Hz
10 300 3.400 10.000
Amostragem
Amostragem
PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
PCM
PCM
● Quantização – Passos para quantização:
– Supondo que o sinal analógico original tenha
amplitudes instantâneas entre Vmim e Vmax
– Dividimos
o intervalo em zonas L, cada uma
delas com altura Δ
–Δ= Vmax – Vmin/L
– Atribuimos
valores quantizados de 0 a (L-1) ao
ponto médio de cada zona
– Aproximamos o valor da ampliturde amostrada
com os valores quantizados
● Exemplo: -20 a 20 v. Escolhemos L=8, então
– Δ= 5v
Erro de quantização
● Erro de quantização:
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Modulação por Código de Pulso - PCM
Sistema PCM

2 Canais de
Serviço
Conversor A / D
1

Codificador Sinal
Amostrador Quantizador
( 8 KHz ) ( 256 níveis ) Binário
PCM
( 8 bit’s )

30

Sinais Analógico

PAM - Infinito Níveis PAM - 256 Níveis


Feixe E1 e T1

Padrão Europeu

E1 ..... ......................

0 1 2 3 4 ......15 16 17 ................... 30 31

32 x 64 Kbps = 2048 Kbps


Padrão Americano e Japones

T1 ..... ...........

0 1 2 3 4 ...... 8 9 10 ......... 22 23
24 x 64 Kbps = 1536 Kbps
Formação de E1

Tq = Ta = 1 / fa = 125 s

30 31 0 1 2 3 15 16 17 18 28 29 30 31 0 1

Tc = Tq / 32 = 3,90625 s 1 2 3 4 5 67 8

Tb = Tc / 8 = 488 ns

Canal “0” : Sincronismo de quadro


Canal “16” : Sinalização por Canal Comum
Canais de 1 a 15 e de 17 a 31 : Voz
Hierarquia Europeia
04 Tributários
1 de 2a. 0rdem
TDM 120 cv/ 08 cs
2 1 8,448 Mbps
DIGITAL
1a. 2 E2 04 Tributários
ORDEM TDM 1 de 4a. 0rdem
32 3 DIGITAL 1920 cv/ 128 cs
2a. 2 139,264 Mbps
ORDEM TDM 1
4 DIGITAL
3
3a. 2
4 TDM E4
ORDEM
E1 3 DIGITAL
4a.
32 CANAIS E3 4 ORDEM
DE 04 Tributários
64 Kbps de 1a. 0rdem
04 Tributários
(PCM) 30 cv/ 02 cs
de 3a. 0rdem
2,048 Mbps
480 cv/ 32 cs
34,368 Mbps
Hierarquia Americana e Japonesa
7 6
4
TDM TDM
TDM DIGITAL 4a. Ordem
DIGITAL DIGITAL
3a. 4a. americana
2a. 1
TDM 1 1 ORDEM ORDEM
1 ORDEM
DIGITAL
2 1a.
ORDEM
1 BIT
DE 1 TDM
24 SINC.
TDM
DIGITAL 1 DIGITAL TDM
2a. 3a. 1 DIGITAL 4a. Ordem
ORDEM ORDEM 4a. japonesa
ORDEM
4
5
1a. Ordem (A/J) 24 cv - 1,544 Kbps 3
2a. Ordem ( A/J) 96 cv - 6,312 Mbps
3a. Ordem (A) 672 cv - 44,736 Mbps / (J) 480 cv - 32,064 Mbps
4a. Ordem (A) 4032 cv - 274,176 Mbps / (J) 1440 cv - 97,728
Mbps
Core das Redes de Comunicação
Movel - 5G

● PRIMEIRA PARTE DO CURSO:


– ACESSO

● Engenharia de propagação
● Planejamento celular
● SEGUNDA PARTE DO CURSO:
– ARQUITETURA DE CORE
● SDN
● Virtualização
GSM/GPRS
Primeira Parte
Primeira Parte do Curso
● Primeira Geração - FDMA
Primeira Parte do Curso
Segunda Geração - TDMA
Aspecto de Cobertura
CLUSTER COM PADRÃO DE
REUSO N=7
Qualidade do Sistema
CELULA SETORIZADA
Dimensões Típicas de Células
Propagação em Comunicação
Móvel
Definição de SMC e SMP(ANATEL)
SMP x SMC
Modelo Básico

●Os diversos sistemas criados apresentam


configurações ligeiramente diferentes, mas existe
uma base comum reconhecível
Levando em conta a telefonia celular, O GSM

apresenta um bom modelo para modelagem das


arquiteturas
●Com as transformação para o mundo 5G, de
serviços multiplos, esta modelagem precisa sofrer
alguns retoques, como será visto oportunamente
Elementos Básico das Primeiras
Gerações
Estrutura Básica de uma rede 2G
Arquitetura
Termos e Siglas
Subsistema Rádio
● BSS = Base Station Subsystem
É a entidade lógica formada pela BSC e todas as

BTS controladas por ela


Subsistema Rádio
Emprego de Diversidade
Controladora de estação Rádio
Base
Funcionalidade da BSC
Funcionalidade da BSC
Aspectos Operacionais de
Cobertura
Central de Comutação Celular
Funcionalidade de Comutação
CCC
Conexões Externas
CCC
Bando de Dados Associados
Registro de Assinantes Locais
Centro de Autenticação
Registro de Localização de
Visitantes
Registro de Identidade de
Equipamentos
Centro de Operação e Manutenção
Rede de Operação
● Controle de acesso
– Coleta estatística
– Monitoramente em tempo real do status da
rede
– Configuração dos elementos de rede
● Os parâmetro de desempenho de rede:
– DCR – Dropped Call Rate
– MOS - Mean Opinion Score
– Bit Error Rate (BER)
Redes de Controle e
Gerenciamento
Rede de Acesso
Rede de Acesso Rádio
Rede de Acesso Rádio
Rede de Acesso Rádio: BSC
Acesso Rádio: Equipamentos
Aula 16/11/2020 – Arquiteturas
Arquiteturas de Comunicação
Móveis

● Arquitetura da Segunda Geração (2G)


● Arquitetura da Segunda e meia Geração(2.5G)
● Arquitetura da Teceira Geração (3G)
● Arquitetura da Quarta Geração (4G)
● Arquitetura da Quinta Geração (5G)
Arquiteturas de Comunicação Móveis
● Arquitetura de Segunda Geração
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura do GPRS – 2.5G
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura de terceira geração (3G) UMTS/ECDMA

Em 1989, a UIT, divulgou através de um documento a visão para os sistemas celulares


do futuro, na época chamada de terceira geração 3G.

Essa visão chamou-se IMT-2000



Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura de terceira geração (3G) UMTS/WCDMA
No Brasil a Anatel reservou a faixa de 1.9/2.1 Ghz

para 3G
Diversas propostas foram desenvolvidas para

atender o IMT2000
●As propostas UTRA(Universal Terrestre Rádio
Acesso) e WCDMA (Wideband CDMA) foram as
selecionadas
UTRA e WCDMA foram unificadas na mesma

especificação formando o UMTS


Arquitetura UMTS é formada pelos seguintes

elementos:
Arquiteturas de Comunicação Móveis

Frequencias 3G no Brasil
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura de terceira geração (3G) UMTS/WCDMA
● CORE é o mesmo do GPRS e EDGE
● Arquitetura UTRAN
– Dois subsistemas de RF
● RNS(Radio Network Subsystem – RNS):
– RNC (Radio Network Controller):
Gerencia os recursos de RF
– Nó B: Conecta a interface aérea com a
infra-estrutura celular
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura da quarta geração (4G) - LTE

Proposto como o próximo passo rumo a 4a


Geração
● Se baseia no padrão IP
● Tráfego de voz baseado em VoIP
● Nova interface area baseada em OFDM
● MIMO para superar o limite de Shannon
● Flexibilidade do espectro: FDD e TDD
Alcance de Rádio: Até 5Km(Alta perfomance),

Até 30 Km serviço eficaz e desempenho limitado


Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura da quarta geração (4G) - LTE
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura de quarta geração (4G) - LTE

● Possui 4 blocos principais:


– Equipamento do usuário que são os
dispositovos móveis que permitem a conexão
dos usuários à rede
– BlocoE-UTRAN é uma conexão do tipo
malha, entre várias ERBs ou eNodeB
– Núcleo EPC:
● MME (Mobility Manegement Entity) –
Controla e gerencia o EPC. Ex: Controle
dos handover, perfil do usuáio e
autenticação
Arquiteturas de Comunicação Móveis
● Possui 4 blocos principais(continuação):
– Núcleo EPC:
● S-GW (Serving Gateway – Gateway Servidor):
Ponto de interconexão entre a rede de acesso via
rádio e rede de núcleo (EPC). Responsável por
encaminhar e gerenciar o roteamento de pacotes
entre P-GW e eNodeB.
● P-GW (Packet Data Network Gateway): ponto de
interconexão entre a rede de núcleo (EPC) e as
redes externas. Serve como ponto de entrada e
saída do tráfego de dados dos Equipamentos dos
Usuários e a rede de pacotes de dados, sendo
responsável pela alocação e gerenciamento de IP
para os equipamentos de usuários.
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Arquitetura de quarta geração (4G) - LTE
Arquiteturas de Comunicação Móveis
Rede 5G
Cenários
● Grandes esforços para implementação das redes 5G
Espera-se uma grande diversidade aplicações que

devem está associadas a pelo menos um dos cenários


abaixo:
– Alta Vazão
– Baixa Latência
– Comunicação entre máquinas
– Acesso em áreas remotas
Requisitos e Aplicações
Linha do Tempo

https://www.itu.int/en/ITU-R/study-groups/rsg5/rwp5d/imt-2020/Pages/default.aspx
Evolução de dispositvos móveis
Evolução de dispositvos móveis

https://www.cisco.com/c/en/us/solutions/collateral/executive-perspectives/annual-internet-report/white-paper-c11-741490.html
Internet Tactile
Internet
Conclusões
O que motivou o 5G
O que será o 5G
Os seguintes aspectos devem ser considerados:
Vazão média: deve aumentar dramaticamente;

Escalabilidade: O número de terminais móveis por estação


radiobase aumentará significativamente devido aos novos
serviços como, IoT e M2M

Latência: a qualidade das experiências dos usuários pode ser


Muito melhorada, reduzindo a latência no estabelecimento
da conexão e entrega dos pacotes;

Eficiência energética: baixo consumo de energia tanto para


rede como para os dispositivos móveis;

Flexibilidade:topologia flexível juntamente com serviços sem fio co


O que será o 5G

Serviços não-tradicionais: novos serviços esperados como


vídeo móvel em alta definição, comunicação M2M, serviços
baseados na localização, computação em nuvem;

Espectro: mais espectro pode ser necessário para acomodação


do grande aumento do tráfego móvel. Espera-se arranjos de
frequência e compartilhamento com outros serviços.
A harmonização do espectro pode reduzir o custo dos recursos
de tecnologia.
Requisitos
Requisitos
Os Pilares do 5G
A UIT difiniu três cenários principais para casos

de uso do 5G:
– Paraa Alta vazão o eMBB – Banda Larga
Movel Aprimorada: Será vista como a primeira
fase do 5G, sendo uma evolução das redes
4G atuais
– Paraa Baixa latência o URRLC –
Comunicações Ultraconfiáveis e com baixa
latência
– Para
a Comunicação entre máquinas – mMTC
– Comunicações Massivas do Tipo Máquina
Os Pilares do 5G -eMBB

●eMBB – Banda Larga Movel Aprimorada: Será


vista como a primeira fase do 5G, sendo uma
evolução das redes 4G atuais
● Tem o objetivo de maximizar a taxa de dados
O Acesso banda larga móvel deve está

disponível em áreas de grande densidade


populacional
Os Pilares do 5G -URLLC
●As comunicações Ultraconfiáveis e com Baixa
Latência (URLLC) possuem requisitos rigorosos para
recursos como latência e disponibilidade.
●Suporte as necessidade de comunicações criticas
como: Procedimentos cirúrgicos e direção de
veiculos autônomos
Pequenos payloads de dados, mas com

necessidade de confiabilidade altissíma.


Os Pilares do 5G - mMTC
mMTC- Comunicações Massivas do Tipo de

Máquina:
●Tem por objetivo a conexão eficiente e acessível de
um número expressivo de dispositivos, com
requisitos de comunicação distintos, minimizando
o consumo energético e sem sobrecarregar a rede
Os Pilares do 5G
Casos previstos para cada cenário
Cenários
O ITU definiu uma escala, subdividida em três níveis (baixo, médio e alto) para indicar
O grau de importância de cada parâmetro em relação aos cenários de uso de eMBB
URLLC e mMTC
Grupo de Pesquisas
Grupo de Pesquisas
Grupo de Pesquisas
Grupo de Pesquisas
Comunicação D2D
A comunicação D2D em redes celulares é definida como uma comunicação direta entre dois
dispositivos móveis sem passar pela estação base (BS) ou núcleo da rede
Comunicação D2D é geralmente não transparente para a rede celular e pode ocorrer no espectro
celular (Inband) ou fora do espectro celular (Outband).

Diferentemente das mudanças realizadas nas gerações anteriores, a arquitetura celular para a 5G
será heterogênea, com foco em aplicações direcionadas para realidade aumentada, Internet das
Coisas, Internet de Veículos, Comunicação D2D

Nesse cenário, a comunicação se move além da comunicação entre pessoas, incluindo a


comunicação entre máquinas, o que gera um impacto fundamental na arquitetura da rede
Comunicação D2D
Comunicação D2D
Comunicação D2D
Comunicação D2D
Comunicação D2D
Arquiteturas SDN e NFV
Códigos fontes proprietários de fabricantes de

hardware dedicado limitam a compatibilidade


entre as tecnologias diferentes existentes
●NFV e SDN visam atender requisitos como
flexibilidade na configuração e implementação
das função de rede
●Tanto a NFV e SDN fazem uso da abstração da
rede
Arquitetura SDN
●As redes convencionais não se adapatam com
facilidade aos requisitos de rede em constante
evolução
SDN é uma arquitetura baseada na separação entre

os planos de controle e o plano de encaminhamento


Plano de controle: Centraliza a inteligência da rede,

através de controladores baseados em software


Plano de encaminhamento: Encaminha para o destino

os pacotes determinado pelo plano de controle


SDN
Arquiteturas SDN
Arquitetura SDN
Dispositivos de rede deixaram de ter papel fundamental

para decisões de encaminhamento de pacotes


Essas decissões passaram a ser de responsabilidade

de um dispositivo denominado Controlador SDN


● O Plano de controle oferece uma visão centralizada
● da rede, sendo considerado o cerebro da SDN
●As configurações das regras de encaminhamento de
dados nos switches e roteadores da rede atuamente é
realizado predominantemente pelo protocolo OpenFlow
O OpenFlow é um protocolo aberto e programável,

padronizado pela ONF(Open Networking Foundation),


para comunicação entre o Plano de
Dados/Encaminhamento e o Plano de Controle

Dispositivos de rede
Controlador
Canal Seguro
Fatiamento do CORE 5G

● Virtualização e Fatiamento da rede 5G


Arquiteturas de C-RAN
Uma nova arquitetura para Redes de Acesso via

Rádio (RAN) é necessário no ambiente 5G


Em arquitetura RAN tradiconais, cada ERB realiza o

processamento de banda base através de uma


Unidade de Banda Base (BBU)e de RF através de uma
Unidade Remota de Rádio (RRH) localizada na ERB
●A arquitetura C-RAN (Cloud Radio Access Network), é
caracterizada por centralizar os recursos de
processamento de banda base, em um “pool de BBU”
de modo a simplificar a gestão e otimizar os recursos
de rede, sendo esse pool compartilhado entre as ERBs
Arquiteturas de C-RAN
Arquiteturas de C-RAN
Arquiteturas de CORE 5G: EPC
Tradicional x EPC CUPS
● Duas Arquitetura para o CORE 5G foram proposta:
– Uma é a evolução da arquitetura 4G para o 5G:
● EPC CUPS (Control and User Plane
Separation), para o EPC (Evolved Packet Core)
– Outra é uma solução nativa 5GC
Arquitetura de CORE 5G Nativa
Arquitetura de CORE 5G Nativa
AMF (Access and Mobility Management Function –

Função de Gerenciamento e Mobilidade)


NSSF (Network Slice Selection Function – Função de

Seleção de Fatia de Rede)


UDR (Unified Data Repository – Repositório Unificado

de Dados): banco de dados que contém os registros


dos usuários.
SMF (Session Management Function – Função de

Gerenciamento de Sessão): responsável pelo


gerenciamento de sessão, alocação e
● gerenciamento de IP para o usuário, possuindo parte
Arquitetura de CORE 5G Nativa
●UPF (User Plane Function – Função do Plano do
Usuário): ponto de ancoragem para mobilidade intra
e inter-rede de acesso, responsável pelo
roteamento, inspeção e encaminhamento de
pacotes e pelo tratamento de QoS.
● gNodeB: Estação Rádio Base (ERB) 5G.
Padronização
●Específica uma rede 5G dependente (non-
standalone - NSA) da rede 4G
● Versão 5G independente (standalone-SA)

NSA
Padronização

● Padrão SA

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