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Ideias para escrita da(s) História(s)

*Base da teoria de uma realidade alternativa.


*Incitação de uma pós vida ou reencarnação.
*Personagens contextuais com meu desejo próprio.
*Baseio de um desejo pessoal de um mundo
melhor, com ideias descritos em meu celular.

(...)
“Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe".
Corrompendo-se e cometendo atos detestáveis;
não há ninguém que faça o bem.” Salmos 14:1

- O que é a verdade, perguntaram a mim. Não lembro de


seu semblante mais essas palavras ecoavam sobre minha
mente a toda brecha que eu tinha em minha ex vida.
(...)
- Sim, minha ex vida que já não possuo mais. Isso não é de
se espantar, até por que, a morte vaga sobre a cabeça de
todos e eu (...) não sou exceção.
Tudo começou quando eu fiz 20 anos, uma idade nada
anormal, onde você deve correr atrás de trabalho para
sobreviver, e desistir de todos os seus sonhos que um dia
teve ou ao menos pensou em sua cabeça. Porém, eu
nunca pude esquecer (...) na verdade nem se eu quisesse
conseguiria. Os sonhos de uma criança não se dispersam
de uma hora pra outra, e tentar infundir sua ideologia
nela não trará nada benéfico no futuro. Como no meu
caso; A realidade se tornou tediosa para mim, mesmo
procurando não encontrei algo que me dava sentido a
minha medíocre vida. E aqui estou; morrendo de tédio;
por dentro um vazio; por fora uma casca morta sem
nenhuma motivação; e desejando não acordar no dia
seguinte..., e foi exatamente o que aconteceu.
Esse seria o resumo do que ocorrerá a poucos dias atrás
quando eu era apenas um miserável num mundo sem
salvação. Onde estou agora?! Em um lugar que sempre
sonhei!

OROKAMONO
NO
UMAREKAWARI
Abrindo os olhos vejo um céu azulado e brilhante, onde
esbanjava todo seu resplendor e cuspia na palavra
tedioso com todas as forças. Em minha vida passada eu
teria uma insolação daquelas graças ao poder do sol que
enaltecia todos os cantos do céu, já aqui, tudo que sinto é
um calor acolhedor, como se ele me abraçasse. Além de
uma brisa suave vim para refrescar a alma desamparada
de qualquer tolo que ali estivera, como foi meu caso;
detalhando mais o lugar que me encontrei desacordado
eu devo exclamar que o campo florido foi a melhor parte.
Pétalas rosas velejavam junto ao vento que assoprava em
direção a um lago cristalino com abundância de beleza e
vida, e lá estava eu; quase engasgando de tentar
expressar uma explosão de sentimentos.
- Eu finalmente encontrei o que procurava; digo com um
sorriso de deixar qualquer palhaça com inveja.
Mesmo podendo ficar horas ou até dias deitado no
campo observando tudo aquilo que me rodeava, eu tinha
de descobrir o que estava acontecendo. Por que vim
parar aqui? Por que só agora? E por que eu?
Segui a correnteza de um dos braços do lago até chegar
em uma cidade. Devo ter demorado 1 hora de
caminhada, que nesse novo mundo não me afetara nem
um pouco, diferente do antigo que 5 minutos já deixava o
mundo lá mesmo; mais aquela cidade não era nada
parecida com qualquer uma que já me visse a memória.
Mas parecia muito familiar de certa forma. Como se eu já
estivesse vivido aqui em algum momento.
- Mesmo tentando não consigo me lembrar de nada, nem
mesmo da minha vida passada. Apenas sinto que daqui
não sou; digo esfregando os olhos pra tentar perceber se
isso não passava de um sonho.
- Me alegro não ser um sonho, mas parece que não será
tão simples assim; digo isso enquanto sinto olhares
desconfiados em minha volta enquanto ando pela cidade.
Além dos olhares, seus linguajares não se assemelhavam
a nada com que eu pudesse entender ou imaginar.
Pareciam sussurros misturado com dialetos
desconhecidos, e tudo isso junto com seus olhares
metralhados em minha pessoa tornava qualquer forma
de interação impossível. Ainda assim, no meio de todo
aquele transtorno, uma voz gritou algo legível pra mim.
- Kazumi! É você mesmo? Mirando meus olhos em
direção a voz vejo uma figura deslumbrante, uma jovem
com cabelos prateados e olhos azuis correndo em minha
direção. De alguma forma eu conhecia aquela garota,
mais apenas o nome me veio à mente.
- Mary? Digo me assustando comigo mesmo por saber o
nome dela. Ela abre um sorriso encantador e lágrimas
escorrem de seus olhos enquanto ela pula em meus
braços.
- Você não sabe o quanto estou feliz de te ver. Achei que
nunca mais o veria; me questiono no mesmo momento:
- Nós já nos conhecemos? Suas lágrimas param no
instante e uma inquietação paira no ar:
- Claro. Você não se lembra? Erámos melhores amigos na
1° Incursão Junkai; ela indaga com um gesto de
repreensão, como seu eu tivesse esquecido de algo
importante. Mais era exatamente o que aconteceu, pois
não lembrava de nada desse mundo, da 1° Incursão de
Junkai, ou até mesmo o rosto dela, apenas o nome que
piscou na minha mente no momento.

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