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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DE VAZÃO PARA O APRIMORAMENTO DO


PROCESSO DE OUTORGA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Belo Horizonte

2012

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Governador do Estado de Minas Gerais
Antônio Augusto Junho Anastásia

Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD


Adriano Magalhães Chaves

Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM

Diretoria Geral

Cleide Izabel Pedrosa de Melo - Diretora Geral


E-mail: dgigam@meioambiente.mg.gov.br

Coordenação da equipe do IGAM envolvida no projeto

Heitor Soares Moreira


E-mail: heitor.moreira@meioambiente.mg.gov.br

Jeane Dantas de Carvalho


E-mail: dpma.igam@meioambiente.mg.gov.br

Marília Carvalho de Melo


E-mail: subsecretariafiscalizacao@meioambiente.mg.gov.br

Equipe técnica do IGAM envolvida no projeto

Fernanda de Souza Braga


E-mail:fernanda.braga@meioambiente.mg.gov.br

Joselaine Aparecida Ribeiro Filgueiras


E-mail: joselaine.filgueiras@meioambiente.mg.gov.br

Marconi Rocha da Silveira


E-mail: marconi.silveira@meioambiente.mg.gov.br

Patrícia Gaspar Costa


E-mail: patricia.costa@meioambiente.mg.gov.br

Paulo Sérgio Souza Magalhães


E-mail: paulo.magalhaes@meioambiente.mg.gov.br

Thiago Figueiredo Santana


E-mail: thiago.santana@meioambiente.mg.gov.br

Equipe técnica convidada para o projeto

Aleksander Maduro França - Analista de Sistemas


Universidade Federal de Lavras – Lemaf/UFLA

Valentina Garcia Cardoso de Almeida - Analista Ambiental


Diretoria de Otimização de Processos – SEMAD

Consultoria técnica especializada para acompanhar e validar os trabalhos produzidos pela


UFV

Sérgio Menin Teixeira de Souza – Sócio/Diretor da HIDROSISTEMAS - Engenharia de Recursos


Hídricos Ltda.
Consultor contratado pelo IGAM

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Coordenador Geral do Projeto

Fernando Falco Pruski – Professor Titular da Universidade Federal de Viçosa – Coordenador do


Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos (GPRH – UFV).
E-mail: ffpruski@ufv.br

Coordenador Técnico
Luiz Henrique Nobre Bof

Equipe Técnica UFV envolvida no projeto

Aline de Araújo Nunes

Fernando Silva Rego

Isabela Lima Silva

Julliana Barbosa Sampaio

Luciano de Freitas Silvino

Marlon Fernandes de Souza

Pedro Lopes Pruski

Apoio Administrativo

Felicia Dantas Gonçales

Ficha catolográfica elaborada pelo Núcleo de Documentação Ambiental do Sisema

E 82 Estudo de regionalização de vazão para o aprimoramento do


processo de outorga no Estado de Minas Gerais / Grupo de
Pesquisas em Recursos Hídricos da UFV, Instituto Mineiro
de Gestão das Águas. --- Belo Horizonte, 2012.

415p. ; il.

Vários colaboradores.

1. Hidrologia. 2. Disponibilidade hídrica. 3. Vazão - medição.


4. Outorga. 5. Bacia hidrográfica. 5. Fluviometria. I. Título.
II. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Engenharia
Agrícola. Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos. III. Instituto
Mineiro de Gestão das Águas.

CDU: 556.535

Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM


Cidade Administrativa - Edifício Minas
Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n - 1º andar - CEP 31.630-900
www.igam.mg.gov.br

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MENSAGEM DO SECRETÁRIO

Responsável pela preservação da quantidade e da qualidade das águas de Minas Gerais, o


Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM tem como uma de suas atribuições a
implementação dos instrumentos de gestão estabelecidos pela Política Estadual de
Recursos Hídricos. Implantada desde 1998, a outorga do direito de uso das águas é um
desses instrumentos mais importantes e para que possa ser aperfeiçoada, são necessárias
atualizações e melhorias à base de dados.
Uma das informações essenciais para a concessão de outorga é a disponibilidade hídrica
dos cursos de água, obtida pelo método de regionalização de vazões. Essa é uma técnica
utilizada para suprir a carência de informações hidrológicas em locais com pouca ou
nenhuma disponibilidade de dados. Com o lançamento do Estudo de Regionalização de
Vazão para o Aprimoramento do Processo de Outorga no Estado de Minas Gerais, o
IGAM vem consolidar uma nova metodologia de regionalização de vazão em Minas visando
o aperfeiçoamento da análise técnica de outorga referente à obtenção de informações por
meio de estudos prévios e a geração de cálculo para disponibilidade hídrica de forma pré-
processada.
O objetivo deste livro é desenvolver um sistema informatizado que forneça, para qualquer
seção fluvial, as vazões características Qmld; Q7,10; Q90 e Q95 e a área de drenagem
correspondente para todas as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos
(UPGRH) do Estado de Minas Gerais. Assim, a geração de dados de vazão regionalizada
automatizada, bem como sua integração no sistema computacional de apoio à outorga, irá
garantir a qualidade técnica e a otimização do tempo de análise dos processos de outorga.
Parabéns a todos profissionais que trabalharam de forma integrada, uma vez que este livro
constitui o esforço cooperativo do grupo de especialistas do IGAM, da equipe do Grupo de
Pesquisa em Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade
Federal de Viçosa (GPRH-UFV) e da equipe de validação envolvida.

Adriano Magalhães
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

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APRESENTAÇÃO

A regionalização de vazões é um método que visa conhecer a disponibilidade hídrica


para todos os cursos de água presentes em uma bacia hidrográfica por meio da interpolação
dos dados da rede fluviométrica existente. É uma técnica utilizada para suprir a carência de
informações hidrológicas, em locais com pouca ou nenhuma disponibilidade de dados,
sendo considerada uma ferramenta de suma importância no gerenciamento dos recursos
hídricos, principalmente, no que concerne à concessão de outorgas.
Há de se destacar as dificuldades encontradas no processo de obtenção das
informações de disponibilidade hídrica necessárias para a concessão de outorgas em rios
de dominialidade do Estado de Minas Gerais, além da disponibilidade de tempo requerido
para a realização desta atividade.
Para subsidiar a análise técnica de outorgas, é fundamental conhecer as
disponibilidades hídricas nas bacias hidrográficas, mas essas, quando disponíveis, ficam
restritas aos locais onde existem as estações fluviométricas.
Assim, a espacialização e compatibilização das vazões regionalizadas para cada
trecho de curso de água do Estado de Minas Gerais foi possível graças à realização de
outro projeto desenvolvido quase concomitantemente: a base hidrográfica ottocodificada.
Essa base utiliza as escalas de 1:50.000 e 1:100.000, possibilitando a modelagem mais
eficiente de sistemas computacionais especialistas de gestão de recursos hídricos, bem
como, o intercâmbio de dados com outros estados brasileiros limítrofes de Minas Gerais e
com a Agência Nacional de Águas (ANA).
Como bibliografia para determinação da vazão Q7,10, o IGAM recomendava a
metodologia de regionalização de vazões mínimas utilizada no trabalho realizado por Souza
(1993) para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA/MG.
O presente trabalho representa grande avanço para a gestão e planejamento das
águas de Minas Gerais, por ser mais um passo na direção da consolidação de uma nova
metodologia de regionalização de vazão para o aperfeiçoamento da concessão de outorga
no Estado de Minas Gerais.
Nesse sentido, apresenta-se aqui, o resultado do trabalho desenvolvido pelo Instituto
Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e pelo Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos do
Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (GPRH-UFV).

Cleide Izabel Pedrosa de Melo


Diretora Geral do Instituto Mineiro de Gestão de Águas - IGAM

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8
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 13

2 - CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS ....................................................... 14

2.1 Bacia Hidrográfica do rio São Francisco: ....................................................................... 15

2.2 Bacia Hidrográfica do rio Grande: .................................................................................... 16

2.3 Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba: ............................................................................... 16

2.4 Bacia Hidrográfica do rio Doce: ........................................................................................ 17

2.5 Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha: ....................................................................... 18

2.6 Bacia Hidrográfica do rio Pardo: ....................................................................................... 18

2.7 Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul: ............................................................................. 18

2.8 Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba – Jaguari ............................................................. 19

2.9 Bacias Hidrográficas dos rios do Leste de MG ............................................................. 20

3. METODOLOGIA ............................................................................................................................ 21

3.1. VARIÁVEIS DEPENDENTES E INDEPENDENTES ........................................................ 22

3.1.1. VARIÁVEIS DEPENDENTES ....................................................................................... 22

3.1.2. VARIÁVEIS INDEPENDENTES ................................................................................... 24

3.2. MODELOS DE REGRESSÃO ANALISADOS .................................................................. 26

3.3. CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DO MODELO DE REGIONALIZAÇÃO ................... 27

3.4. ESPACIALIZAÇÃO DAS VAZÕES REGIONALIZADAS................................................ 27

3.5. PROSPOSTA PARA MINIMIZAR O USO DA EXTRAPOLAÇÃO DAS EQUAÇÕES


DE REGIONALIZAÇÃO OBTIDAS ............................................................................................. 28

3.6. DADOS UTILIZADOS NO ESTUDO, SELEÇÃO DO PERÍODO BASE E


PARTICULARIZAÇÕES REFERENTES À REGIONALIZAÇÃO .......................................... 30

3.6.1. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO ............................................. 30

3.6.2. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE ............................................................. 38

3.6.3. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA....................................................... 44

3.6.4. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE ................................................................... 50

3.6.5. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUITINHONHA.............................................. 56

9
3.6.6. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO ................................................................ 60

3.6.7. BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAÍBA DO SUL .................................................... 66

3.6.8. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACICABA-JAGUARI .................................. 74

3.6.9. BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS DO LESTE ..................................................... 75

4. RESULTADOS ............................................................................................................................... 91

4.1. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO .................................................... 91

4.1.1. UPGRHs SF1 E SF4 ...................................................................................................... 92

4.1.2. UPGRH – SF2................................................................................................................ 102

4.1.3. UPGRH – SF3................................................................................................................ 114

4.1.4. UPGRH – SF5................................................................................................................ 125

4.1.5. UPGRH – SF6................................................................................................................ 134

4.1.6. UPGRH – SF7................................................................................................................ 144

4.1.7. UPGRH – SF8................................................................................................................ 178

4.1.8. UPGRH – SF9................................................................................................................ 189

4.1.9. UPRGH – SF10 ............................................................................................................. 198

4.2. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE................................................................... 209

4.2.1. REGIÃO HIDROLOGIAMENTE HOMOGÊNEA 1 .................................................. 211

4.2.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGENÊA 2................................................ 222

4.3. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA ............................................................ 231

4.3.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA Med1........................................ 234

4.3.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA Med2........................................ 242

4.4. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE ........................................................................ 252

4.4.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 1................................................ 255

4.4.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 2................................................ 263

4.4.3. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 3................................................ 272

4.4.4. PROPOSIÇÃO PRA MINIMIZAR O IMPACTO DA EXTRAPOLAÇÃO DAS


ESTIMATIVAS DE VAZÃO EM CONDIÇÕES EM QUE ESTAS APRESENTAM
TENDÊNCIA DE SUBESTIMATIVA ..................................................................................... 284

4.5. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUITINHONHA ................................................... 290

10
4.5.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)............ 291

4.5.2 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10) .............................................................................................. 293

4.5.3 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


95% (Q95) .................................................................................................................................. 295

4.5.4 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90) ........................................................................................................................... 297

4.6 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO................................................................... 299

4.6.1. PRIMEIRA TENTATIVA............................................................................................... 300

4.6.2. SEGUNDA TENTATIVA .............................................................................................. 309

4.6.3. TERCEIRA TENTATIVA .............................................................................................. 315

4.6.4. QUARTA TENTATIVA ................................................................................................. 316

4.7 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL................................................... 317

4.7.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 1................................................ 319

4.7.2 REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 2 ................................................. 331

4.8 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACICABA-JAQUARI ......................................... 343

4.8.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)............ 345

4.8.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10) ............................................................................................ 347

4.8.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95) ............................................................................................................................ 349

4.8.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90) ............................................................................................................................ 351

4.9 BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS DO LESTE ...................................................... 353

4.9.1 BACIAS DO ITABAPOANA E ITAPEMIRIM ............................................................ 353

4.9.2 BACIA DO SÃO MATEUS ........................................................................................... 367

4.9.3 BACIA DO MUCURI ...................................................................................................... 384

4.9.4 BACIAS DOS RIOS BURANHÉM, JUCURUÇU, ITANHÉM, PERUÍPE E


ITAÚNAS ................................................................................................................................... 401

5. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 415

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1- INTRODUÇÃO

A regionalização hidrológica de vazões constitui um grande desafio para o


Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos. O conhecimento das vazões exclusivamente
nas seções onde é feito o monitoramento hidrológico é extremamente restritivo e impede um
plano de gestão adequado e aplicável a toda a bacia hidrográfica.
Por outro lado, o preceito estatístico de que o uso das equações de regressão deve
ficar restrito apenas à faixa de variação da variável independente utilizada, somada ao fato
de que as estações fluviométricas são instaladas em seções para as quais já existe uma
grande área de contribuição, acaba por restringir a utilização das equações de
regionalização a uma parcela muito reduzida da hidrografia, uma vez que a maior parte da
hidrografia apresenta áreas de drenagem inferiores à área de contribuição relativa às
estações onde são medidas as vazões. Existe, entretanto, a tendência de utilização da
regionalização de forma generalizada, sem um questionamento maior da qualidade de seus
resultados, o que pode comprometer o processo de tomada de decisão no gerenciamento
dos recursos hídricos, gerando problemas de gestão e conflitos.
Baseado nestes fatos, o Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos do Departamento
de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (GPRH-UFV) tem dedicado
especial atenção à busca de alternativas para reduzir os efeitos destes fatores, altamente
restritivos ao conhecimento da disponibilidade hídrica ao longo da hidrografia.
Dentre estas proposições metodológicas podem ser citadas a utilização de variáveis
físicas mais representativas do processo de formação de vazões, em especial das vazões
mínimas e da vazão média de longa duração, e a imposição de restrição para a estimativa
das vazões em regiões que envolvam a extrapolação das equações de regionalização de
vazões.
A utilização de uma variável caracterizada neste trabalho como a precipitação menos
a inércia hídrica está fundamentada no fato de que boa parte da precipitação que ocorre em
uma bacia hidrográfica é transformada em evapotranspiração, não sendo, portanto,
convertida em escoamento na hidrografia. Desta forma, apenas uma parte da precipitação
vai constituir contribuição efetiva para a formação das vazões mínimas e média. Conforme
se pode evidenciar pelos resultados obtidos neste trabalho, a utilização desta variável
oportunizou, em muitas bacias hidrográficas, a obtenção de melhores ajustes para as
equações de regionalização e, conseqüentemente, uma melhor representatividade para a
estimativa das vazões.

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Para minimizar os riscos associados à extrapolação das vazões para as regiões fora
da amplitude de variação das variáveis independentes foi proposta a utilização de um
processo de imposição de restrição, conforme o qual a vazão nestas regiões de
extrapolação não ultrapasse um limite físico conhecido. No caso das vazões médias de
longa duração o limite físico estabelecido foi o maior coeficiente de escoamento
correspondente às estações fluviométricas utilizadas no estudo e, no caso das vazões
mínimas, o limite de imposição constituiu a máxima vazão específica estimada nas estações
fluviométricas consideradas no estudo.
O procedimento adotado permite minimizar o risco de superestimativa das vazões
para as regiões onde é feita a extrapolação, possibilitando, assim, uma gestão mais segura
dos recursos hídricos.
Contudo, a geração de dados de vazão regionalizada, bem como sua integração no
sistema computacional de apoio à outorga garante a qualidade técnica e a otimização do
tempo de análise, por meio dos dados pré-processados.

2 - CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Com o objetivo de direcionar as ações relacionadas à aplicação da Política Estadual


de Recursos Hídricos, foram identificadas e definidas unidades de planejamento e gestão
dos recursos hídricos no Estado de Minas Gerais (UPGRH).
Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH) é o espaço
territorial mineiro formado por uma área hidrográfica, bacia, grupo de bacias ou sub-bacias
hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou
similares, assegurando-lhe uma identidade própria. Essas Unidades foram definidas com o
objetivo de orientar o planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos, onde atuam os
Comitês e são aplicados os instrumentos de gestão da Política Estadual de Recursos
Hídricos e as ações e programas voltados para a manutenção e recuperação da qualidade e
quantidade da água. O Estado de Minas Gerais encontra-se dividido atualmente em 36
Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, conforme o mapa abaixo:

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Mapa 01 – Divisão das Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos –
UPGRHs.

2.1 Bacia Hidrográfica do rio São Francisco:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio São Francisco é dividida em dez Unidades
de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
SF1: Bacia Hidrográfica do Alto São Francisco
SF2:Bacia Hidrográfica do rio Pará
SF3: Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba
SF4: Bacia Hidrográfica do Entorno da Represa de Três Marias
SF5: Bacia Hidrográfica do rio das Velhas
SF6: Bacia Hidrográfica dos rios Jequitaí e Pacuí
SF7: Bacia Hidrográfica do rio Paracatu
SF8: Bacia Hidrográfica do rio Urucuia
SF9: Bacia Hidrográfica dos afluentes mineiros do médio São Franscisco
SF10: Bacia Hidrográfica do rio Verde Grande

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A bacia hidrográfica do rio São Francisco tem grande importância para o país não
apenas pelo volume de água transportado em uma região semi-árida, mas, também, pelo
potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica
para a região.
A Bacia Hidrográfica do rio São Francisco abrange 639.219 km² de área de drenagem
(aproximadamente 7,5% do país) e vazão média de 2.850 m3/s (aproximadamente 2% do
total do país). O rio São Francisco tem, em média, 2.700 km de extensão e nasce na Serra
da Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte passando pelos estados da
Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para leste, chegando ao Oceano Atlântico na
divisa entre Alagoas e Sergipe.

2.2 Bacia Hidrográfica do rio Grande:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Grande é dividida em oito Unidades de


Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
GD1: Bacia Hidrográfica do Alto Rio Grande
GD2: Bacia Hidrográfica do rio das Mortes
GD3: Bacia Hidrográfica do Entorno do Reservatório de Furnas
GD4: Bacia Hidrográfica do Rio Verde
GD5: Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí
GD6: Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Mogi Guaçu
GD7: Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande
GD8: Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande
A Bacia Hidrográfica do Rio Grande situa-se na Região Sudeste do Brasil, na Região
Hidrográfica Paraná que, em conjunto com as Regiões Hidrográficas Paraguai e Uruguai,
compõe a Bacia do Prata. Abrange área de drenagem de, aproximadamente, 143.437,79
km², dos quais 39,80% encontram-se dentro do Estado de São Paulo e 60,20% no Estado
de Minas Gerais.
No total, 393 municípios estão situados na bacia hidrográfica do Rio Grande, dos
quais 214 situam-se na vertente mineira da Bacia e 179 na vertente paulista.

2.3 Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Paranaíba é dividida em três Unidades de


Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
PN1: Bacia do Alto Paranaíba
PN2: Bacia do rio Araguari

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PN3: Bacia dos afluentes do baixo Paranaíba

A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba é a segunda maior unidade hidrográfica da


Região Hidrográfica do Paraná, com 25,4% de sua área, que corresponde a uma área de
drenagem de, aproximadamente, 222.767 Km², abrangendo parte dos estados de Goiás
(65%), Minas Gerais (30%), Distrito Federal (3%) e do Mato Grosso do Sul (2%). A bacia do
rio Paranaíba abrange 193 municípios distribuídos por quatro Unidades da Federação:
Goiás (133 municípios), Minas Gerais (55 municípios), Mato Grosso do Sul (4 municípios) e
o Distrito Federal.
O rio Paranaíba, cujas nascentes ocorrem no município de Rio Paranaíba, na Serra
da Mata da Corda, percorre cerca de 1.160Km até sua foz, no encontro com o Rio Grande,
desde a cota 1.100 até o nível 328, no lago da hidrelétrica de Ilha Solteira, barragem no rio
Paraná, à jusante.
O regime hidrológico dos rios desta bacia é regulado pela estação das chuvas (entre
outubro e março), bem demarcada nesta região do Brasil. Nos demais seis meses do ano as
chuvas são rarefeitas.

2.4 Bacia Hidrográfica do rio Doce:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Doce é dividida em seis Unidades de


Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
DO1 – Bacia Hidrográfica do Rio Piranga;
DO2 – Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba;
DO3 – Bacia Hidrográfica do rio Santo Antônio;
DO4 – Bacia Hidrográfica do rio Suaçuí;
DO5 – Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Caratinga;
DO6 – Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Manhuaçu.

A bacia hidrográfica do rio Doce está situada na região Sudeste do Brasil, entre os
paralelos 18°45' e 21°15' sul e os meridianos 39°55' e 43°45' oeste, compreendendo uma
área de drenagem de cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas
Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo. Limita-se ao sul com a bacia hidrográfica
do rio Paraíba do Sul, a oeste com a bacia do rio São Francisco e, em pequena extensão,
com a do rio Grande. Ao norte, limita-se com a bacia dos rios Jequitinhonha e Mucuri e a
noroeste com a bacia do rio São Mateus.
O rio Piranga nasce nas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, limites oeste e sul
da bacia, no município de Ressaquinha, em Minas Gerais e é considerado um dos principais

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formadores do rio Doce, que recebe este nome quando do encontro do rio Piranga com o rio
do Carmo que tem nascentes no município de Ouro Preto.
De maneira geral, as nascentes dos formadores do rio Doce estão em altitudes
superiores a 1.000 m. Ao longo de seu curso, sobretudo a partir da cidade de São José do
Goiabal, o rio Doce segue em altitudes inferiores a 300 m. Suas águas percorrem cerca de
853 km desde a nascente até o oceano Atlântico, no povoado de Regência, no Estado do
Espírito Santo.

2.5 Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Jequitinhonha é dividida em três Unidades


de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
JQ1: Bacia do Alto Jequitinhonha
JQ2: Bacia do rio Araçuaí
JQ3: Bacia do Afluentes do Médio e Baixo Jequitinhonha
.
A bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha compreende uma área de 70.315 km², sendo que
66.319 km² situam-se em Minas Gerais, enquanto 3.996 km² pertencem à Bahia,
representando 11,3% da área do estado mineiro e apenas 0,8% do baiano.
A bacia confronta ao sul com a bacia do Rio Doce, a oeste com a bacia do Rio São
Francisco, ao norte com a bacia do Rio Pardo e ao leste com as bacias dos rios Mucuri,
Itanhém, Jucuruçu e Buranhém, além do Oceano Atlântico.

2.6 Bacia Hidrográfica do rio Pardo:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Pardo corresponde a UPGRH PA1.


O rio Mosquito é um dos principais afluentes do rio Pardo e a sua bacia hidrográfica
está inserida na mesorregião Norte de Minas, onde estão municípios como o de Salinas, por
exemplo. Abrangendo um total de 11 sedes municipais e apresentando uma área de
drenagem de 12.762 km², a bacia possui uma população estimada de 109.349 habitantes. O
clima na bacia é considerado semi-úmido, com período seco durando entre quatro e cinco
meses por ano.
2.7 Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul:

No estado de Minas Gerais a bacia do rio Paraíba do Sul em 02 Unidades de


Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), descritas abaixo:
PS1: Bacia dos afluentes mineiros dos rios Preto e Paraibuna

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PS2: Bacia dos afluentes mineiros dos rios Pomba e Muriaé
A Bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul situa-se na região sudeste do Brasil.
Ocupa área de aproximadamente 62.074 km², estendendo-se pelos estados de São Paulo
(14.510 km²), Rio de Janeiro (26.851 km²) e Minas Gerais (20.713 km²), abrangendo 184
municípios - 88 em Minas Gerais, 57 no Estado do Rio e 39 no estado de São Paulo. A área
da bacia corresponde a cerca de 0,7% da área do país e, aproximadamente, a 6% da região
sudeste do Brasil. No Rio de Janeiro, a bacia abrange 63% da área total do estado; em São
Paulo, 5% e em Minas Gerais , apenas4%.
O vale do rio Paraíba do Sul distribui-se na direção leste-oeste entre as Serras do
Mar e da Mantiqueira, situando-se numa das poucas regiões do país de relevo muito
acidentado, com colinas e montanhas de mais de 2.000 metros nos pontos mais elevados, e
poucas áreas planas. A região é caracterizada por um clima predominantemente tropical
quente e úmido, com variações determinadas pelas diferenças de altitude e entradas de
ventos marinhos.
O rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo ao município de Paraibuna, dos
rios Paraibuna, cuja nascente é no município de Cunha, e Paraitinga, que nasce no
município de Areias, ambos no estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude,
percorrendo 1.150km até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na praia de
Atafona no município de SãoJoão da Barra.
Os principais afluentes ao rio Paraíba do Sul são: Pela margem esquerda: rios
Jaguari, Paraibuna (MG/RJ), Pirapetinga, Pomba e Muriaé. Pela margem direita: rios Una,
Bananal, Piraí, Piabanha e Dois Rios.

2.8 Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba – Jaguari

Localizada ao extremo sul do Estado de Minas Gerais, a Bacia Hidrográfica dos Rios
Piracicaba/Jaguari (UPGRH PJ1) é composta pelos municípios de Extrema, Camanducaia,
Toledo, Itapeva e Sapucaí-Mirim. Sua área de drenagem totaliza 1.366,00 km2, porém, parte
destes municípios têm suas áreas de drenagem assentadas em outras bacias hidrográficas,
como é o caso de Camanducaia e Sapucaí-Mirim, onde 5,70% e 62,50%, respectivamente,
de seus territórios estão fora da Bacia PJ.

A importância da região é ainda mais destacada em âmbito nacional quando


consideramos que os cinco municípios pertencentes à bacia concentram as cabeceiras dos
rios Jaguari e Atibaia, formadores do rio Piracicaba. Este último é afluente da margem direita
do rio Tietê, fazendo parte da bacia do rio Paraná e cujo encontro com os rios Paraguai e

19
Uruguai em território argentino, formam a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, a
Bacia do Prata.
Outra característica singular da Bacia PJ é a sua ligação intrínseca com o Sistema
Cantareira, responsável pelo abastecimento de água de cerca de 60% da Região
Metropolitana de São Paulo (RMSP).
A Bacia PJ possui comportamento hidrológico bastante homogêneo e uma produção
hídrica notável, expressada pela alta densidade de drenagem, típica desses ambientes
serranos. Esta produção hídrica resulta de condicionantes climáticas favoráveis, balizadas
pela posição geográfica e a relativa proximidade da costa Atlântica, em relação à circulação
atmosférica regional.

2.9 Bacias Hidrográficas dos rios do Leste de MG

A região hidrográfica das Bacias do Leste encontra-se localizada entre as


coordenadas de 16° 15' e 19° 07' de latitude Sul e 39° 00' e 42° 03' de longitude Oeste.
Nessa região estão inseridos as bacias dos rios principais: Buranhém, Jucuruçu, Itanhém ou
Alcobaça, Peruíbe, Mucuri e São Mateus. As referidas bacias confrontam ao norte e oeste
com a bacia do rio jequitinhonha, ao sul e sudeste com a bacia do rio Doce e a leste com o
Oceano Atlântico. A área total das bacias em estudo é de aproximadamente 43.000 km2,
inseridos nos Estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, sendo que 53% desta área
localiza-se no Estado de Minas Gerais.
O rio Mucuri é formado pela junção dos rios Mucuri do Sul e Mucuri do Norte, com
nascentes nos municípios de Malacacheta e Ladainha respectivamente. Sua área total é
15.100 km2, dos quais 95% pertencem ao Estado de Minas Gerais e 5% ao Estado da
Bahia. Seus principais afluentes são os rios Todos os Santos (margem direita) e Pampã
(margem esquerda).
O rio São Mateus é formado pela junção de seus braços norte e sul, com nascentes
nos municípios de Itambacuri e Mendes Pimentel respectivamente. Sua área total de
drenagem é de 14.055 km2, dos quais 56% pertencem ao Estado do Espírito Santo e 15%
ao Estado de Minas Gerais.
O rio Jucuruçu é formado pela junção de seus braços norte e sul, com nascente do
braço norte no município de Felisburgo em Minas Gerais e nascente do braço sul no Estado
da Bahia. Sua área total de drenagem é de 5.850 km2, dos quais 85% pertencem ao Estado
da Bahia e 15% ao estado de Minas Gerais.
O rio Itanhém ou Alcobaça, com nascente no município de Fronteira dos Vales e o rio
Peruíbe com nascente no município de Nanuque, ambos em Minas Gerais, deságuam no
Oceano Atlântico, nos municípios de Alcobaça e Caravelas respectivamente, na Bahia. A

20
área total de drenagem das duas bacias é de 6.193 km2, dos quais 77% pertencem ao
Estado da Bahia e 23% pertencem ao Estado de Minas Gerais.
O rio Buranhém, com nascente na divisa dos Estados de Minas Gerais e Bahia,
deságua no Oceano Atlântico, no município de Porto Seguro, Bahia. Sua área total de
drenagem é de 2.820 km2 dos quais 88% pertencem ao Estado da Bahia e os restantes 12%
ao Estado de Minas Gerais.
De acordo com Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos
(UPGRH) estabelecidas pela Deliberação Normativa do CERH/MG nº 06/2002 e suas
alterações, essa região hidrográfica contém duas UPGRHs, quais sejam: MU1- Bacia
hidrográfica do rio Mucuri e SM1 - Bacia hidrográfica do rio São Mateus.
Conforme estudos realizados a área de drenagem das Bacias do Leste em território
mineiro corresponde a 22.968 km2. A produção de água nestas bacias (vazões mínimas e
médias) variam do sétimo lugar para a bacia do rio Buranhém ao décimo terceiro lugar para
a bacia do rio São Mateus, e todas elas contribuem com 1,7% da vazão mínima (Q7,10)
produzida no Estado.

3. METODOLOGIA

O procedimento metodológico utilizado no presente estudo envolveu diferentes


etapas, sendo que algumas destas foram comuns à regionalização de todas as bacias
hidrológicas estudadas, razão pela qual são apresentadas de forma comum. Tais etapas
envolveram:
• As variáveis dependentes e independentes analisadas;
• Os modelos de regressão analisados;
• Os critérios para a seleção do modelo de regionalização;
• A espacialização das vazões; e
• A proposta de minimizar o uso da extrapolação das equações de regionalização
obtidas.

Os dados utilizados no estudo e a seleção do período base, entretanto, foram


específicos para cada bacia hidrográfica, motivo pelo qual são apresentados de forma
individual para cada bacia. Particularidades correspondentes a cada estudo também são
apresentados de forma específica.

21
3.1. VARIÁVEIS DEPENDENTES E INDEPENDENTES

3.1.1. VARIÁVEIS DEPENDENTES

As variáveis dependentes utilizadas para a regionalização de vazões foram as


vazões médias anuais de longa duração (Qmld), as mínimas associadas à permanência de
95% (Q95), de 90% (Q90) e a vazão mínima com sete dias de duração e período de retorno
de 10 anos (Q7,10), todas obtidas nas estações fluviométricas para as quais foi realizado o
estudo.
Para obtenção das vazões médias e mínimas foi utilizado o programa SisCAH 1.0 -
Sistema Computacional para Análises Hidrológicas (SOUSA et al, 2009), o qual foi
desenvolvido pela rede de pesquisa 2 do SNIRH composta pelas seguintes instituições:
Universidade Federal de Viçosa (instituição coordenadora), Universidade Federal da Bahia,
Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade
Federal do Espírito Santo, Escola de Engenharia de São Carlos e Instituto de Pesquisas
Tecnológicas e supervisionada pela ANA. Antes do cálculo destas vazões foram
descartados os anos da série histórica que apresentaram mais de 5% de falhas. O SisCAH
1.0 encontra-se disponível em www.ufv.br/dea/gprh.
O procedimento utilizado para a obtenção da curva de permanência segue os
seguintes passos:
• seleção da série de dados de vazões diárias utilizada para a obtenção da curva;
• definição de 50 intervalos de classe das vazões diárias;
• subdivisão dos intervalos de classe com base na escala logarítmica;
• cálculo do intervalo de classe (∆X) pela equação:

ΔX = [ln(Qmáx ) − ln(Qmín )] (1)

em que: Qmáx = vazão máxima da série; e Qmín = vazão mínima da série.

• cálculo dos limites dos intervalos, a partir de Qmín, adicionando o intervalo calculado
anteriormente, o que resulta na vazão do limite superior do intervalo i:

Qi +1 = exp[ln(Qi ) + ΔX] (2)

• determinação, com base nos dados de vazão da série histórica de cada estação
fluviométrica, do número de vazões classificadas em cada intervalo;

22
• determinação da frequência (fi) associada ao limite inferior de cada intervalo:

Nqi
fi = 100 (3)
NT

em que: Nqi = número de vazões de cada intervalo; e NT = número total de vazões.

• obtenção da curva de permanência plotando-se na ordenada os limites inferiores dos


intervalos de classe de vazão e na abscissa a frequência de ocorrência.

A Q95 e a Q90 foram obtidas pela interpolação dos limites dos intervalos de classes.
Para estimar a vazão mínima com sete dias de duração e período de retorno de 10
anos (Q7,10) foram utilizadas as distribuições de densidade de probabilidade Logpearson 3,
Pearson 3, Normal, Lognormal 2 e Weibull.
Para tais distribuições a estimativa da magnitude de um evento com determinado
período de retorno é dada pela equação:

M=μ+k σ (4)

em que: M = magnitude do evento para o período de retorno estabelecido; µ = média dos


eventos; K = fator de frequência; e σ = desvio padrão dos eventos.
Para cada tipo de distribuição de densidade de probabilidade o fator de frequência foi
calculado conforme Kite (1988).
Utilizando as distribuições de probabilidade foram estimadas as Q7,10 em cada série
histórica. Para isso, os dados de vazão utilizados foram as menores médias de sete dias
consecutivos (Q7) estimadas em cada ano. Adotando o período de retorno de 10 anos foi
possível estimar, utilizando os valores de Q7 de cada ano, a variável de interesse (Q7,10).
Para a seleção da distribuição de densidade de probabilidade dentre as cinco
analisadas, considerou-se aquela que apresentou uma menor amplitude do intervalo de
confiança.
Esse procedimento foi realizado no SisCAH 1.0, que indica automaticamente a
distribuição de probabilidade que apresenta o melhor ajuste estatístico.
Para a exclusão de estações fluviométricas com comportamento inconsistente
utilizou-se um recurso da estatística descritiva que identifica outliers em uma distribuição de
dados, o Box Plot, também chamado de Box and Whisker Plot. Barnett e Lewis (1995)

23
definem outlier como uma observação que parece ser inconsistente com o conjunto de
dados remanescentes.
De acordo com Cunha et al. (2002), o Box Plot é uma excelente ferramenta, pois
permite visualizar a locação, a dispersão, a simetria, os limites dos dados normais e os
outliers, independentemente da forma da distribuição de um conjunto de dados.
O Box Plot é uma técnica estatística que utiliza a mediana e a amplitude
interquartílica para analisar a dispersão dos dados. A identificação dos valores discrepantes
do conjunto de dados é feita pelo cálculo dos limites inferior (Linf) e superior (Lsup)
estimados pelas equações 5 e 6. Aqueles dados que se localizam fora do intervalo definido
por esses limites, são chamados de outliers (MONTGOMERY e RUNGER, 2003)

Linf = Q1 – 1,5 (Q3-Q1) (5)

Lsup = Q3 + 1,5 (Q3-Q1) (6)

em que: Linf = limite inferior do Box Plot para identificação de outliers; Lsup = limite superior
do Box Plot para identificação de outliers; Q1 = quartil 1; Q3 = quartil 3; e 1,5 = valor obtido
por meio da comparação com uma distribuição normal.
Partindo do pressuposto que a hidrologia é uma ciência cercada por incertezas, a
técnica do Box Plot pode identificar estações fluviométricas que contenham informações
hidrológicas discrepantes em relação ao conjunto de dados da bacia em que elas se
encontram.

3.1.2. VARIÁVEIS INDEPENDENTES

As variáveis independentes utilizadas no estudo representam as características


físicas e climáticas da bacia.
A característica física da bacia utilizada no estudo foi a área de drenagem, a qual foi
obtida na rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb).
Outras variáveis de quantificação possível a partir da rede hidrográfica e de uso frequente
em estudos de regionalização de vazões são o comprimento do rio principal e a densidade
de drenagem, entretanto o uso destas variáveis foi descartado, uma vez que, considerando
o processo de formação das vazões médias e mínimas, evidencia-se que estas variáveis
têm pequena interferência em relação ao processo de geração destas vazões, além de
acarretarem, em alguns casos, problemas de caráter operacional.

24
A variação da precipitação nas bacias se reflete diretamente no comportamento das
vazões específicas. Assim sendo, considera-se que a inclusão da precipitação como
variável explicativa das vazões pode representar uma melhoria do modelo de
regionalização. Desta forma, a variável climática utilizada no estudo de regionalização foi a
precipitação média de longa duração.
Utilizou-se, ao invés de área de drenagem e da precipitação, uma única variável,
representada pela equação:

P A (7)
Peq =
k

em que: Peq = vazão equivalente ao volume precipitado, m3 s-1; e P = precipitação média


anual na área de drenagem considerada, mm, A = área de drenagem, km2, e k = fator de
conversão, o qual é igual a 31.536.
O uso de uma única variável, além de permitir uma representação bidimensional da
relação entre as variáveis dependentes e independentes, também permitiu o ganho de um
grau de liberdade na análise estatística.
Embora a precipitação média anual seja uma variável explicativa do processo de
formação das vazões mínimas e médias, considera-se que esta não reflete efetivamente a
contribuição para a formação destas vazões. Deste modo, Novaes (2005) propôs o conceito
de inércia hídrica uma vez que para que ocorra o escoamento no leito do rio advindo da
contribuição subterrânea é necessário que, primeiramente, a precipitação supra o déficit de
água existente ao longo da zona de aeração, que é dependente das características do solo,
da cobertura vegetal e da demanda evapotranspirométrica.
Cada bacia deve apresentar um valor de inércia hídrica, sendo este tanto maior
quanto maiores forem a evapotranspiração da bacia, as capacidades de retenção de água
no solo e da interceptação pela cobertura vegetal. Para a bacia do Paracatu Novaes (2005)
estimou que, para precipitações médias anuais inferiores a 750 mm, a vazão deve se tornar
nula no início do período de recessão. Desta forma, a utilização da variável que representa a
inércia hídrica pode contribuir para o aperfeiçoamento dos modelos de regionalização de
vazões. Para tanto, utilizou-se o valor de 750 mm, proposto por Novaes (2005).
Para a consideração da inércia hídrica foi subtraído um valor correspondente a 750
para cada pixel do mapa referente à precipitação média anual.
Assim como para a precipitação, para a consideração da precipitação menos a
inércia hídrica de 750 mm também se utilizou uma única variável, representada pela
equação:

25
Peq750 =
(P − 750 )A (8)
k

em que Peq750 é a vazão equivalente ao volume precipitado considerando uma diminuição da


inércia hídrica igual a 750 mm, m3 s-1.
Desta forma, as variáveis independentes utilizadas foram a área de drenagem (A), a
vazão equivalente ao volume precipitado (Peq) e a vazão equivalente ao volume precipitado
considerando uma diminuição da inércia hídrica igual a 750 mm (Peq750).

3.2. MODELOS DE REGRESSÃO ANALISADOS

No desenvolvimento do presente estudo foi utilizada a metodologia de regionalização


de vazões denominada como método tradicional e fundamentada na análise do ajuste de
diferentes modelos de regressão.
O procedimento empregado na utilização deste método envolve a definição prévia
das regiões hidrologicamente homogêneas e, em um segundo momento, na obtenção das
equações que permitem associar a vazão com variáveis topológicas e climáticas.
A análise de regressão permite estabelecer como as variações em uma ou mais
variáveis independentes afetam a variação da variável dependente, sendo que os modelos
de regressão analisados foram: linear, potencial, exponencial, logarítmico e recíproco
(equações 9, 10, 11, 12 e 13 respectivamente).

Q lin = a + b X (9)

Q pot = a X b ( 10 )

Q exp = a e bx ( 11 )

Q log = a + blnX ( 12 )

Q rec = (a + bX )
−1 ( 13 )

em que: Qlin = vazão estimada pelo modelo linear, m3 s-1; Qpot = vazão estimada pelo modelo
potencial; Qexp = vazão estimada pelo modelo exponencial; Qlog = vazão estimada pelo

26
modelo logarítmico; Qrec = vazão estimada pelo modelo recíproco, m3 s-1; a e b = parâmetros
de ajuste dos modelos, adimensionais; e X = variável explicativa.

Para a aplicação do método tradicional foi utilizado o software Sistema


Computacional para a Regionalização de Vazões (SisCoRV 1.0), desenvolvido também pela
rede de pesquisa 2 do SNIRH e disponível em www.ufv.br/dea/gprh.

3.3. CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DO MODELO DE REGIONALIZAÇÃO

Uma vez obtidas as equações de regionalização utilizando o Método Tradicional foi


procedida a seleção da equação que conduz à condição mais representativa das vazões
para a bacia. Para tal analisou-se os melhores ajustes estatísticos, com base no maior
coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e menores valores dos resíduos.
Com os resultados das vazões estimadas (Qmld, Q95, Q90 e Q7,10) pelo Método
Tradicional para as estações fluviométricas e os valores das vazões estimadas com base
nos dados observados para as mesmas seções foi avaliada a precisão das vazões
estimadas pela análise do erro relativo percentual. O erro relativo entre o valor observado e
o estimado foi calculado pela equação:

 Q − Qreg 
ER =  obs  100 ( 14 )
 Q obs 

em que: ER = erro relativo, %; Qobs = vazão estimada com base nos dados observados na
estação fluviométrica, m3 s-1; e Qreg = vazão estimada pelo modelo de regionalização, m3 s-1.

3.4. ESPACIALIZAÇÃO DAS VAZÕES REGIONALIZADAS

Para a representação espacial das variáveis hidrológicas analisadas houve a


necessidade de inserção das variáveis independentes (Peq e Peq750) no banco de dados da
Base Hidrográfica Topologicamente Consistente Ottocodificada do Estado de Minas Gerais
(BHTCOMG) para posterior cálculo das vazões em cada trecho da hidrografia.
A entrada destas variáveis independentes foi realizada por meio de um sistema de
informações geográficas com o qual se obteve o volume precipitado em cada ottobacia pelo
cruzamento do mapa referente à precipitação com o mapa de ottobacias. Este mapa de

27
ottobacias consiste no traçado dos limites das bacias de contribuição associadas a cada
trecho de curso de água, contendo para cada delimitação do trecho o seu respectivo código
Otto Pfafstetter (ANA, 2006). Posteriormente acumulou-se as precipitações equivalentes de
contribuição de cada trecho, para que a precipitação equivalente fosse representativa de
toda área de drenagem a montante de cada trecho contemplado na BHTCOMG.
Como os códigos Otto Pfafstetter do mapa de ottobacias são os mesmos da base
hidrográfica foi possível a transferência das informações geradas para a base, sendo
criados mais dois novos campos na tabela de atributos da base, correspondentes ao Peq e à
Peq750. Visto que a tabela de atributos da base contém um campo com a informação
referente à área de drenagem a montante de cada trecho, todas as informações relativas às
variáveis independentes para cada trecho foram disponibilizadas para a estimativa das
vazões.
No cálculo das vazões nos trechos selecionou-se, por meio do código Otto
Pfafstetter, em um sistema de informação geográfica, os trechos de uma região ou rio que
possuíssem a mesma equação. Em seguida foi estimada a vazão no local selecionado
através de um aplicativo que permite a inserção da equação em função de um campo da
tabela de atributos referente à variável independente utilizada.

3.5. PROSPOSTA PARA MINIMIZAR O USO DA EXTRAPOLAÇÃO DAS EQUAÇÕES DE


REGIONALIZAÇÃO OBTIDAS

Segundo Tucci (2002) a regionalização de vazões não é um método seguro para a


extrapolação hidrológica, devido à variabilidade das escalas dos processos hidrológicos, ou
seja, o comportamento hidrológico de pequenas bacias pode ser muito diferente das bacias
maiores.
O autor ressalta que a falta generalizada de dados hidrológicos para pequenas
bacias no Brasil não pode ser suprida pela regionalização. Existe, entretanto, a tendência de
utilização da regionalização de forma generalizada sem um questionamento maior da
qualidade de seus resultados, o que pode comprometer o processo de tomada de decisão
no gerenciamento dos recursos hídricos, gerando conflitos.
Visando uma análise mais criteriosa do comportamento físico das vazões obtidas
pelos modelos de regionalização aplicados utilizou-se o coeficiente de escoamento para a
análise das vazões médias de longa duração e a vazão específica para a análise das
vazões mínimas, conforme proposto por Rodriguez (2008).

28
O coeficiente de escoamento superficial caracteriza a relação entre o volume que
escoa na seção de deságue considerada e o volume total precipitado na área de drenagem,
sendo este obtido pela equação:

VT(escoado)
CE = ( 15 )
VT(precipitado)

em que: CE = coeficiente de escoamento superficial, adimensional; VT(escoado) = volume


médio anual que escoa na seção de deságue, m3; e VT(precipitado) = volume médio anual que
precipita na área de drenagem, m3.

O volume que escoa na seção de deságue foi calculado pelo produto da vazão
média de longa duração, em m3 s-1, e do número de segundos existentes no ano.
Para uma maior representatividade do comportamento destes indicadores foram
gerados mapas da vazão específica e do coeficiente de escoamento ao longo da hidrografia
da bacia.
Considerando que o coeficiente de escoamento apresenta uma faixa de variação que
em geral é de zero a um, e que as equações de regionalização tendem normalmente a
apresentar uma grande amplitude de variação destes valores nas regiões de montante em
que a extrapolação é feita, procedeu-se a análise do coeficiente de escoamento ao longo de
toda a hidrografia a fim de impor um limite para a extrapolação destas equações referentes
à vazão média de longa duração.
Portanto, considerou-se um determinado valor de coeficiente de escoamento
superficial para cada região como um limitador para as estimativas das vazões médias,
sendo este valor limite obtido pelos dados observados nas estações fluviométricas.
Desta forma, caso o coeficiente de escoamento estimado no trecho da base
hidrográfica fosse maior que o valor limite, a vazão média de longa duração era estimada
pela equação:

Qmld_ajust = CElim Peq ( 16 )

em que: Qmld,ajust = vazão média de longa duração ajustada com base no coeficiente de
escoamento limite, m3 s-1; e CElim = coeficiente de escoamento utilizado como limite para a
extrapolação da equação de regionalização, adimensional.

Considerou-se como valor limite do coeficiente de escoamento superficial o maior


valor evidenciado nas estações fluviométricas na região homogênea correspondente.
29
Procedimento similar foi utilizado para as vazões mínimas, entretanto tendo como
variável de análise a vazão específica mínima (q95, q90 ou q7,10). Portanto, se a vazão
específica mínima estimada pela equação de regionalização no trecho fosse maior que o
valor de vazão específica selecionado para a área, a vazão mínima em questão (Q95, Q90 ou
Q7,10) era estimada pela equação:

Qmin_ajust = A qmin_lim (17 )

em que: Qmín_ajust = vazão mínima (Q95, Q90 ou Q7,10) ajustada com base na vazão específica
limite, m3 s-1; qmín_lim = vazão específica mínima (q95, q90 ou q7,10) utilizada como limite para a
extrapolação da equação de regionalização, m³ s-1 km-2; e A = área de drenagem à
montante, km².

Embora se reconheça a tendência da grande amplitude de variação da vazão


específica para pequenas áreas de drenagem, considera-se que a utilização do critério
proposto permite minimizar o risco de estimativa das vazões para as regiões onde é feita a
extrapolação.
Para a visualização espacial da ocorrência dos valores de coeficiente de escoamento
superficial ou vazões específicas mínimas superiores ao maior valor selecionado dos
respectivos indicadores foram gerados mapas representando, em cores diferentes, as áreas
que necessitaram de ajuste e as áreas em que estes indicadores encontravam-se dentro do
limite especificado.

3.6. DADOS UTILIZADOS NO ESTUDO, SELEÇÃO DO PERÍODO BASE E


PARTICULARIZAÇÕES REFERENTES À REGIONALIZAÇÃO

3.6.1. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

No estudo foram analisados os dados consistidos de 145 estações pluviométricas e


91 estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de
Informações Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido os
dados fluviométricos adquiridos em 2 de março e os pluviométricos em 15 de maio de 2010.
Na Figura 1 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 1 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

30
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1968 a 2005.

Figura 1 – Mapa representativo das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 1 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
40025000 VARGEM BONITA -20,3272222 -46,366111 301
40032000 FAZENDA SAMBURÁ -20,1508333 -46,303333 754
40037000 FAZENDA DA BARRA -20,2155556 -46,232222 757
40040000 FAZENDA AJUDAS -20,0958333 -46,064167 244
40050000 IGUATAMA -20,17 -45,715833 5560
40053000 CALCIOLÂNDIA -20,2369444 -45,660556 295
40060001 TAPIRAÍ - JUSANTE -19,8880556 -46,018056 569
40070000 PONTE DO CHUMBO -19,7761111 -45,479167 10000
40080000 TAQUARAL -19,6705556 -45,61 650

31
40100000 PORTO DAS ANDORINHAS -19,2786111 -45,285833 14000
40150000 CARMO DO CAJURU -20,1811111 -44,793889 2500
40170000 MARILÂNDIA (PONTE BR-494) -20,2161111 -44,918333 1040
40185000 PARI -20,2358333 -44,9275 1849
Continua...
Tabela 1 – Cont.
Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
40269900 ITAÚNA - MONTANTE -20,0663889 -44,581389 338
40300001 JAGUARUNA - JUSANTE -19,7436111 -44,818333 1560
40330000 VELHO DA TAIPA -19,6938889 -44,930833 7330
40400000 ESTAÇÃO ALVARO DA SILVEIRA -19,7530556 -45,1175 1820
40500000 MARTINHO CAMPOS -19,3316667 -45,221389 769
40530000 ABAETÉ -19,1627778 -45,441944 471
40549998 SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ - MONTANTE -20,6038889 -43,908611 462
40680000 ENTRE RIOS DE MINAS -20,6602778 -44,071944 487
40710000 BELO VALE -20,4080556 -44,021111 2770
40740000 ALBERTO FLORES -20,1569444 -44,166667 4120
40800001 PONTE NOVA DO PARAOPEBA -19,9488889 -44,305278 5690
40850000 PONTE DA TAQUARA -19,4230556 -44,547778 8750
40930000 BARRA DO FUNCHAL -19,3788889 -45,869444 897
40960000 FAZENDA BOM JARDIM -18,95 -45,7 1730
40975000 FAZENDA SÃO FÉLIX -18,4672222 -45,645833 970
41050000 MAJOR PORTO -18,7063889 -46,039722 1190
41180000 ITABIRITO - LINIGRAFO -20,3011111 -43,798056 315
41199998 HONÓRIO BICALHO - MONTANTE -20,0238889 -43,822778 1550
41250000 VESPASIANO -19,6872222 -43,920556 708
41260000 PINHÕES -19,705 -43,814722 3730
41300000 TAQUARAÇU -19,6527778 -43,686944 618
41340000 PONTE RAUL SOARES -19,5597222 -43,911111 4860
41380000 PONTE PRETA -19,4619444 -43,903611 563
41410000 JEQUITIBA -19,2172222 -44,024722 7080
41440005 REPRESA - JUSANTE -19,3713889 -44,152778 238
41600000 PIRAPAMA -19,0111111 -44,038333 8050
41650002 PONTE DO LICÍNIO - JUSANTE -18,6727778 -44,193889 10700
41685000 PONTE DO PICÃO -18,5875 -44,231944 820
41700001 USINA PARAUNA -18,6666667 -43,95 1730
41780002 PRESIDENTE JUSCELINO - JUSANTE -18,645 -44,050556 3980
41818000 SANTO HIPÓLITO (ANA/CEMIG) -18,3061111 -44,225833 16600
41890000 ESTAÇÃO DE CURIMATAI -17,9963889 -44,1775 1420
41940000 PONTE DO BICUDO -18,1961111 -44,57 2080
41990000 VÁRZEA DA PALMA -17,5947222 -44,713889 26500
42089998 FAZENDA ESPÍRITO SANTO -17,2802777 -44,216944 4350
42090000 PORTO ALIANÇA -17,2527777 -44,254722 4430
42100000 CLARO DOS POÇÕES -17,0911111 -44,241389 533
42145498 FAZENDA UMBURANA-MONTANTE -17,2094444 -44,46 6910
42187000 PONTE DOS CIGANOS -16,4669444 -44,376111 1310
42250000 FAZENDA LIMOEIRO -17,915 -47,010833 464
42251000 FAZENDA CÓRREGO DO OURO -17,6133333 -46,858611 1870
42255000 FAZENDA NOLASCO -17,2294359 -47,022276 257

32
42257000 BARRA DO ESCURINHO -17,5125 -46,646111 2000
42290000 PONTE DA BR-040 - PARACATU -17,5025 -46,571111 7760
42395000 SANTA ROSA -17,255 -46,472778 12800
42435000 FAZENDA BARRA DA ÉGUA -16,8744444 -46,586667 1590
Continua...
Tabela 1 – Cont.
Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
42440000 FAZENDA POÇÕES -17,0416667 -46,818611 552
42460000 FAZENDA LIMEIRA -16,2088889 -47,2325 3890
42490000 UNAÍ -16,3494444 -46,88 5360
42540000 SANTO ANTÔNIO DO BOQUEIRÃO -16,5291667 -46,723056 5910
42545500 FAZENDA O RESFRIADO -16,5005556 -46,664722 679
42546000 FAZENDA SANTA CRUZ -16,1347222 -46,745556 552
42600000 PORTO DOS POÇÕES -16,8397222 -46,357222 9400
42690001 PORTO DA EXTREMA -17,0302778 -46,013611 30100
42750000 CAATINGA -17,1433333 -45,880278 33500
42840000 VEREDAS -18,1391667 -45,758889 209
42850000 CACHOEIRA DAS ALMAS -17,3505556 -45,5325 4390
42860000 CACHOEIRA DO PAREDÃO -17,1211111 -45,435556 5710
42930000 PORTO DO CAVALO -17,0305556 -45,539444 40900
42980000 PORTO ALEGRE -16,9066667 -45,3825 41300
43010001 BRASÍLIA DE MINAS- JUSANTE -16,2 -44,433333 143
43250002 BURITIS - JUSANTE -15,6097222 -46,412222 3020
43300000 FAZENDA CARVALHO -15,5216667 -46,282778 3170
43429998 ARINOS - MONTANTE -15,9238889 -46,109444 11800
43670000 VILA URUCUIA -16,1330556 -45,741667 18600
43675000 FAZENDA CONCEIÇÃO -16,4288889 -45,740278 2300
43880000 SANTO INÁCIO -16,2811111 -45,414167 23800
44250000 USINA DO PANDEIROS - MONTANTE -15,4830556 -44,768056 3230
44540000 FAZENDA BOM RETIRO -14,6513889 -44,0925 625
45131000 SÃO GONÇALO -14,3136111 -44,459444 6030
45170001 FAZENDA PORTO ALEGRE -14,2641666 -44,5225 5850
45210000 LAGOA DAS PEDRAS -14,2830555 -44,409444 12600
45220000 CAPITÂNEA -14,4236111 -44,483056 2380
45260000 JUVENÍLIA -14,26 -44,152222 16300
44600000 PONTE DE RODAGEM -16,7665871 -43,696746 720
44670000 COLÔNIA DO JAIBA -15,3482927 -43,672386 12401
44750000 JANAÚBA -15,8001357 -43,311872 1661
44950000 BOCA DA CAATINGA -14,7729753 -43,543969 30474

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 2 e


as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual das
estações é apresentado na Tabela 2.

33
Figura 2 – Mapa representativo das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 2 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Estação Nome da estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1442000 CANTINHO -42,817 -14,737 624,1027
1442006 PINDAI -42,683 -14,500 546,7356
1442010 GUIRAPA (UMBURANAS) -42,633 -14,400 682,0413
1442021 ITAMIRIM -42,883 -14,767 600,3632
1443000 BOCA DA CAATINGA -43,551 -14,786 780,0405
1443002 CARINHANHA -43,768 -14,304 819,9553
1443007 MANGA -43,933 -14,767 697,4278
1443008 MATIAS CARDOSO -43,917 -14,867 699,8432
1443009 LAJEDINHO -43,700 -14,933 687,1921
1443016 FAZENDA VENDA -43,625 -14,196 705,6607
1444000 SÃO GONÇALO -44,460 -14,314 965,3526
1444004 JUVENÍLIA -44,161 -14,263 888,1921
Continua...
Tabela 2 – Cont.

34
Estação Nome da estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1444005 LAGOA DAS PEDRAS -44,409 -14,281 964,8946
1444015 COCOS -44,531 -14,180 841,0322
1444017 FAZENDA PORTO ALEGRE -44,522 -14,268 953,7605
1542006 SERRANOPOLIS -42,883 -15,800 930,0968
1543002 COLÔNIA DO JAIBA -43,675 -15,341 801,1553
1543003 ENGENHO -43,067 -15,183 706,4871
1543004 GAMELEIRA -43,117 -15,083 733,5316
1543005 GORUTUBA -43,200 -15,833 800,7519
1543011 TAMBORIL -43,833 -15,950 801,3500
1543013 JANAÚBA -43,280 -15,776 776,2865
1544000 CAMPO REDONDO -44,000 -15,633 730,1806
1544005 ITACARAMBI -44,100 -15,083 703,6105
1544009 LONTRA -44,300 -15,900 796,4559
1544010 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ -44,400 -15,600 607,7053
1544012 SÃO FRANCISCO -44,868 -15,949 1024,5053
1544013 SAO FRANCISCO -44,867 -15,950 1011,8885
1544014 SAO JOAO DA PONTE -44,017 -15,933 864,7548
1544017 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ -44,396 -15,601 880,6824
1544019 SÃO JOÃO DA PONTE -44,004 -15,930 945,7323
1544024 ITACARAMBI -44,117 -15,167 835,3963
1547022 RIO PRETO -47,450 -15,800 1186,6800
1643003 CANABRAVA -43,417 -16,317 888,2632
1643004 CATUNI (SANTO ANDRE) -43,283 -16,233 828,4919
1643006 FAZENDA PENTAURA -43,900 -16,900 1017,6243
1643007 JURAMENTO -43,600 -16,833 870,0600
1643013 PIRES DE ALBUQUERQUE -43,717 -16,933 1055,3968
1643015 SANTA ROSA DE LIMA -43,950 -16,300 935,4056
1643018 MONTES CLAROS -43,867 -16,733 1109,0870
1643020 CAPITÃO ENÉAS -43,715 -16,322 941,5258
1644000 ALVACAO -44,283 -16,433 827,9162
1644002 BRASILIA DE MINAS -44,433 -16,200 790,6282
1644004 CAMPO AZUL -44,800 -16,483 1065,9643
1644005 CAMPO SANTO DOS BURITIS -44,017 -16,650 910,2097
1644009 FERNAO DIAS -44,450 -16,383 1395,3367
1644010 FAZENDA BREJINHO -44,100 -16,867 980,0571
1644012 IBIAI -44,917 -16,867 968,5105
1644013 ICARAI -44,700 -16,117 829,2472
1644014 LAGOA DOS PATOS -44,600 -16,983 788,7583
1644015 LUZILANDIA -44,583 -16,100 905,9842
1644018 SAO BENTO -44,217 -16,133 1165,5111
1644019 SAO GERALDO -44,550 -16,683 921,3412
1644022 SAO JOAO DO PACUI -44,533 -16,533 729,1371
1644023 SAO JOAQUIM -44,700 -16,617 1019,4645
1644024 UBAI -44,817 -16,283 1084,0944
1644025 VISTA ALEGRE -44,267 -16,967 1075,0211
1644028 SÃO JOÃO DA VEREDA -44,117 -16,703 966,4323
Continua...
Tabela 2 – Cont.

35
Estação Nome da estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1645000 SÃO ROMÃO -45,083 -16,372 1039,8868
1645002 SANTO INACIO -45,414 -16,282 1015,6364
1645003 BARRA DO ESCURO -45,238 -16,269 1040,4765
1645005 VILA URUCUIA -45,742 -16,300 1098,7500
1645009 CACHOEIRA DA MANTEIGA -45,081 -16,657 1046,6867
1645013 FAZENDA ÁGUA BRANCA -45,030 -16,807 1113,3281
1646000 PORTO DOS POÇÕES -46,322 -16,830 1105,9000
1646003 SANTO ANTÔNIO DO BOQUEIRÃO -46,721 -16,530 1061,2088
1744000 GUAICUI -44,817 -17,200 845,8393
1744009 VÁRZEA DA PALMA -44,716 -17,594 1076,7395
1744010 LASSANCE -44,577 -17,89 1150,4026
1745000 CAATINGA -45,88 -17,146 1114,5132
1745007 PORTO DO CAVALO -45,541 -17,027 1172,5875
1746001 PORTO DA EXTREMA -46,014 -17,031 1184,0079
1746002 SANTA ROSA -46,474 -17,255 1306,3737
1746007 PONTE DA BR-040 - PARACATU -46,572 -17,503 1300,7364
1843000 USINA PARAUNA -43,966 -18,636 1177,371
PRESIDENTE JUSCELINO –
1844009 -44,048 -18,644 1071,6939
JUSANTE
1845002 FAZENDA SÃO FELIX -45,647 -18,464 1269,9132
1845004 LAGOA DO GOUVEIA -45,851 -18,841 1529,9968
1845011 SAO GONCALO DO ABAETE -45,833 -18,35 1417,5846
1845013 SÃO GONÇALO DO ABAETÉ -45,837 -18,344 1408,9421
1845014 TIROS -45,966 -19 1505,6237
1846003 MAJOR PORTO -46,037 -18,707 1323,5105
1846005 PRESIDENTE OLEGÁRIO -46,422 -18,413 1493,7625
1846017 LEAL DE PATOS -46,334 -18,641 1346,1789
1943004 JABOTICATUBAS -43,744 -19,521 1269,5816
1943008 SANTA MARIA DE ITABIRA -43,118 -19,442 1243,7737
1943009 VESPASIANO -43,921 -19,687 1296,2711
1943010 CAETÉ -43,668 -19,901 1431,8842
1943022 CAIXA DE AREIA -43,913 -19,945 1690,3421
1943023 TAQUARAÇU -43,688 -19,664 1294,2289
1943035 VAU DA LAGOA -43,588 -19,219 1505,6395
1943049 PONTE RAUL SOARES -43,918 -19,561 1258,5939
1943055 BELO HORIZONTE (HORTO) 83587 -43,917 -19,9 1332,4226
1944004 PONTE NOVA DO PARAOPEBA -44,307 -19,956 1435,6105
1944007 FAZENDA ESCOLA FLORESTAL -44,422 -19,88 1399,6658
1944009 PEDRO LEOPOLDO -44,053 -19,634 1301,5526
1944010 HORTO FLORESTAL -44,402 -19,268 1272,7947
1944011 JAGUARUNA-JUSANTE (ON?A) -44,807 -19,728 1314,65
1944021 VELHO DA TAIPA -44,929 -19,696 1371,8
1944024 FAZENDA VARGEM BONITA -44,123 -19,237 1263,1395
1944026 BARRO PRETO -44,452 -19,964 1466,6861
1944031 PONTE DA TAQUARA -44,548 -19,423 1255,1364
1944032 SE PITANGUI -44,879 -19,684 1374,3677
Continua...
Tabela 2 – Cont.
Estação Nome da estação Longitude Latitude Precipitação (mm)

36
1944048 MATEUS LEME -44,424 -19,992 1364,4379
1944049 PAPAGAIOS -44,72 -19,428 1269,5677
1944052 SETE LAGOAS 83586 -44,25 -19,467 1365,5419
1945002 BARRA DO FUNCHAL -45,884 -19,395 1503,4658
1945004 ESTAÇÃO ÁLVARO DA SILVEIRA -45,117 -19,752 993,5132
1945008 BOM DESPACHO -45,255 -19,743 1453,5281
1945019 DORES DO NDAIÁ (CVSF) -45,602 -19,469 1378,9842
1945035 ABAETÉ -45,443 -19,163 1358,2156
1945038 PORTO DAS ANDORINHAS -45,286 -19,279 1290,8304
1946000 TAPIRAÍ – JUSANTE -46,033 -19,879 1673,4816
1946009 SÃO GOTARDO -46,044 -19,315 1497,3844
2043002 LAGOA GRANDE (MMV) -43,943 -20,179 1601,2579
2043004 RIO DO PEIXE (MMV) -43,893 -20,138 1539,3342
2043013 CONGONHAS-MONTANTE -43,83 -20,522 1361,8974
2044003 CARMO DO CAJURU -44,794 -20,192 1360,5789
2044006 DIVINÓPOLIS -44,892 -20,137 1369,8368
2044007 ENTRE RIOS DE MINAS -44,071 -20,661 1359,3105
2044008 MELO FRANCO -44,121 -20,198 1357,7053
2044009 FAZENDA CAMPO GRANDE -44,433 -20,625 1524,5553
2044012 IBIRITÉ -44,043 -20,043 1737,0684
2044016 FAZENDA BENEDITO CHAVES -44,515 -20,169 1506,7556
2044019 FAZENDA VISTA ALEGRE -44,452 -20,051 1473,7111
2044020 CALAMBAU -44,492 -20,068 1407,225
2044021 ALTO DA BOA VISTA -44,401 -20,106 1534,7618
2044024 FAZENDA CURRALINHO -44,331 -20,008 1494,3765
2044026 FAZENDA COQUEIROS -44,474 -20,13 1447,1219
2044027 PONTE FERNÃO DIAS -44,783 -20,741 1471,0344
2044038 RESENDE COSTA -44,238 -20,924 1522,256
2044040 USINA JOÃO RIBEIRO -44,049 -20,635 1405,5303
2044041 FAZENDA LARANJEIRAS -44,485 -20,102 1497,9133
2044042 CARMO DA MATA (ETA – COPASA) -44,868 -20,563 1444,2621
2044047 SERRA DA SAUDADE -44,468 -20,024 1440,075
2044052 JARDIM -44,408 -20,045 1466,9125
2045001 BAMBUÍ -45,966 -20,021 1458,1842
2045005 LAMOUNIER -45,036 -20,472 1458,0763
2045010 ARCOS (COPASA) -45,543 -20,295 1337,9844
2045011 LAGOA DA PRATA -45,535 -20,037 1466,2156
2045012 PIUMHI -45,945 -20,462 1486,1387
2045013 SANTO ANTÔNIO DO MONTE -45,297 -20,084 1448,4677
2045021 FORMIGA -45,419 -20,457 1153,7079
2046007 FAZENDA AJUDAS -46,055 -20,102 1441,4553
2046013 VARGEM BONITA -46,366 -20,33 1593,8812

Os mapas de precipitação foram construídos a partir da interpolação dos dados


relativos à precipitação média anual, obtido utilizando o período de 1968 a 2005. Para tanto
foram utilizados os dados das 145 estações pluviométricas e interpolados por IDW. Com

37
base neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem a montante das
estações fluviométricas estudadas. A Figura 3 apresenta o mapa de precipitação da bacia.

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do São Francisco.

3.6.2. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE

No estudo foram analisados os dados consistidos de 55 estações fluviométricas e 90


estações pluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações
Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados
adquiridos em 13 de janeiro de 2010.
Na Figura 4 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 3 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
38
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1968 a 2001.

Figura 4 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 3 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
61014000 ALAGOA -22,17 -44,63694444 218
61024000 AIURUOCA -21,979722 -44,6025 536
61031000 CARVALHOS -21,998333 -44,46388889 105
61045000 FAZENDA PARAÍBA -21,745 -44,35416667 381
61052000 ANDRELÂNDIA -21,737778 -44,30527778 274
61060000 FAZENDA LARANJEIRAS -21,6925 -44,34833333 2083
61075000 LUMINARIAS -21,506111 -44,91555556 1010
61078000 ITUMIRIM -21,321111 -44,87305556 1829
61085000 CAMPOLIDE -21,279444 -43,81444444 567
61090000 BARROSO -21,185833 -43,97972222 1030
61100000 IBERTIOGA -21,444444 -43,96333333 186
61105000 PORTO DO ELVAS -21,164722 -44,13583333 828
61107000 PORTO TIRADENTES -21,122222 -44,23333333 2714
61115000 USINA SÃO JOÃO DEL REI -21,0525 -44,21111111 638
61122000 VILA RIO DAS MORTES -21,195556 -44,32861111 271
61135000 IBITURUNA -21,1425 -44,73972222 6155
Continua...

Tabela 3 – Cont.
Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
61140000 BOM SUCESSO -21,034167 -44,77138889 331
61173000 USINA COURO DO CERVO -21,334167 -45,155 385

39
61175000 USINA NEPOMUCENO -21,257222 -45,16722222 1002
61202000 SANTANA DO JACARÉ -20,903056 -45,13194444 1506
61267000 DELFIM MOREIRA -22,508333 -45,28694444 76
61271000 ITAJUBÁ -22,442778 -45,42722222 869
61280000 BAIRRO SANTA CRUZ -22,370556 -45,21583333 270
61285000 SÃO JOÃO DE ITAJUBÁ -22,377222 -45,4475 556
61295000 BRASÓPOLIS -22,469722 -45,62194444 158
61305000 SANTA RITA DO SAPUCAÍ -22,251389 -45,70888889 2811
61343000 BAIRRO DO ANALDINO -22,5575 -45,8825 221
61350000 CONCEIÇÃO DOS OUROS -22,414167 -45,79083333 1307
61360000 CAMBUÍ -22,606944 -46,04166667 117
61370000 PONTE DO RODRIGUES -22,370556 -45,88805556 745
61410000 CAREAÇU -22,054167 -45,69916667 7346
61425000 PARAGUAÇU (PONTE BAGUARI) -21,585278 -45,67388889 9424
61429000 ITANHANDU -22,294444 -44,93666667 116
61460000 CONCEIÇÃO DO RIO VERDE -21,887222 -45,07916667 1837
61473000 BAEPENDI -21,951111 -44,87972222 599
61500000 FAZENDA JUCA CASIMIRO -21,87 -45,26222222 707
61510000 TRÊS CORAÇÕES -21,703056 -45,2475 4172
61520000 CHACARA SANTANA -21,678333 -45,25972222 851
61530000 PALMELA DOS COELHOS -21,783056 -45,44277778 358
61537000 PORTO DOS BUENOS -21,610833 -45,48888889 6271
61565000 CACHOEIRA POÇO FUNDO -21,788333 -46,12222222 339
61568000 MACHADO -21,6875 -45,90472222 732
61610000 JURÉIA -21,278889 -46,36083333 882
61695000 ITAÚ DE MINAS -20,738889 -46,73472222 1283
61700000 USINA SANTANA -20,809722 -46,80666667 473
61770000 FAZENDA CARVALHAIS -21,135278 -47,0125 227
61795000 CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS -19,909444 -48,39055556 1973
61815000 GUAXUPÉ -21,294167 -46,70416667 73
61826000 PONTE DO CANOAS -21,419722 -46,96222222 662
61861000 INCONFIDENTES -22,318333 -46,32194444 462
61865000 JACUTINGA -22,27 -46,60416667 918
61879000 LINDÓIA -22,523333 -46,64638889 1115
61886000 PÁDUA SALES -22,299722 -47,13416667 4650
61902000 PORTO FERREIRA -21,841944 -47,47472222 10123
61912000 PONTE GUATAPARA -21,502222 -48,04055556 13845

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 5 e


as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual das
estações são apresentadas na Tabela 4.

40
Figura 5 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 4 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Longitude Latitude Precipitação
1946011 TAPIRA -46,825 -19,927 1565,000
1947008 LAGOA -47,355 -19,879 1628,000
1948007 CAMPO FLORIDO -48,574 -19,771 1561,000
1949002 FAZENDA BURITI DO PRATA -49,180 -19,360 1441,000
1949004 CAMPINA VERDE -49,483 -19,542 1391,000
1949005 COMENDADOR GOMES -49,084 -19,698 1487,000
1950001 FAZENDA PADUA DINIZ -50,183 -19,900 1416,000
1950002 INDIAPORA -50,283 -19,983 1222,000
1950005 ARABA -50,417 -19,883 1280,000
2044007 ENTRE RIOS DE MINAS -44,071 -20,661 1382,000
2044009 FAZENDA CAMPO GRANDE -44,433 -20,625 1544,000
2044027 PONTE FERNAO DIAS -44,783 -20,741 1540,000
2044037 SANTO ANTONIO DO AMPARO -44,908 -20,944 1411,000
2044042 CARMO DA MATA (ETA-COPASA) -44,868 -20,563 1444,000
2045004 SANTANA DO JACARE -45,125 -20,905 1435,000
2045005 LAMOUNIER -45,036 -20,472 1480,000
2045010 ARCOS (COPASA) -45,543 -20,295 1377,000
2045012 PIUM-I -45,945 -20,462 1486,000
2045020 CANDEIAS -45,274 -20,760 1270,000
2045021 FORMIGA -45,419 -20,457 1414,000
2046011 USINA SANTANA -46,808 -20,812 1443,000
2046013 VARGEM BONITA -46,366 -20,330 1628,000
2047002 IGARAPAVA -47,750 -20,033 1384,000
2047005 RIFAINA -47,433 -20,083 1549,000
2047020 ITIRAPUA -47,217 -20,633 1554,000
Continua...
Tabela 4 – Cont.

41
Código Estação Longitude Latitude Precipitação
2047028 USINA ESMERIL (CPFL) B4-005 -47,300 -20,833 1652,000
2047037 DESEMBOQUE -47,019 -20,014 1648,000
2047065 CANINDE -47,833 -20,167 1534,000
2047080 PATROCINIO PAULISTA -47,283 -20,633 1431,000
2048080 FAZENDA CAMPO GRANDE (CUTRALE) -48,817 -20,250 1374,000
2049003 ORINDIUVA -49,367 -20,183 1351,000
2049012 ALTAIR -49,050 -20,517 1397,000
2049033 ICEM (USINA MARIMBONDO) -49,200 -20,333 1260,000
2049054 DUPLO CEU -49,550 -20,250 1315,000
2050001 SANTA ALBERTINA -50,733 -20,033 1211,000
2050039 SANTA CLARA D'OESTE -50,933 -20,100 1365,000
2144002 PORTO TIRADENTES -44,233 -21,123 1522,000
2144003 CAXAMBU -44,939 -21,990 1523,000
2144004 BAEPENDI -44,881 -21,952 1533,000
2144005 ITUMIRIM -44,873 -21,321 1580,000
2144006 LUMINARIAS -44,916 -21,507 1462,000
2144007 MADRE DE DEUS DE MINAS -44,326 -21,492 1525,000
2144009 PORTO DO ELVAS -44,136 -21,165 1477,000
2144018 AIURUOCA -44,603 -21,977 1731,000
2144019 ANDRELANDIA -44,313 -21,735 1530,000
2144020 USINA SAO JOAO DEL REI -44,209 -21,056 1541,000
2144021 FAZENDA LARANJEIRAS -44,341 -21,675 1508,000
2144022 FAZENDA PARAIBA -44,355 -21,746 1659,000
2144023 IBITURUNA -44,739 -21,144 1536,000
2144024 VILA RIO DAS MORTES -44,329 -21,189 1227,000
2144025 CARVALHOS -44,464 -21,998 1648,000
2144026 MACAIA -44,914 -21,145 1375,000
2145003 TRES CORACOES -45,264 -21,721 1476,000
2145007 USINA COURO DO CERVO -45,170 -21,344 1396,000
2145008 FAZENDA JUCA CASIMIRO -45,263 -21,870 1529,000
2145009 USINA DO CHICAO -45,479 -21,919 1535,000
2145017 MONSENHOR PAULO -45,538 -21,760 1426,000
2145020 CHACARA SANTANA -45,260 -21,678 1297,000
2145021 USINA NEPOMUCENO -45,174 -21,258 1433,000
2145022 PARAGUACU -45,674 -21,585 1445,000
2145023 PORTO DOS BUENOS -45,489 -21,611 1386,000
2145024 PALMELA DOS COELHOS -45,441 -21,788 1437,000
2145032 COQUEIRAL -45,449 -21,193 1378,000
2145033 MACHADO 83683 -45,917 -21,667 1597,000
2145041 CAMPOS GERAIS -45,755 -21,406 1360,000
2145043 TRES PONTAS -45,501 -21,361 1291,000
2145044 CARMO DA CACHOEIRA -45,221 -21,461 1259,000
2146002 TAPIRATIBA -46,750 -21,467 1494,000
2146007 CACONDE -46,633 -21,533 1547,000
2146012 AGUAS DA PRATA -46,700 -21,950 1616,000
2146014 SAO JOAO DA BOA VISTA -46,800 -21,950 1464,000
Continua...
Tabela 4 – Cont.

42
Código Estação Longitude Latitude Precipitação
2146027 JUREIA -46,361 -21,279 1539,000
2146030 MUZAMBINHO -46,519 -21,381 1511,000
2146043 USINA GRAMINHA -46,617 -21,567 1648,000
2147054 FAZENDA CARVALHAIS -47,022 -21,133 1582,000
2147069 CASSIA DOS COQUEIROS -47,167 -21,283 1494,000
2147086 SITIO ESPLANADA -47,083 -21,383 1407,000
2244071 POUSO ALTO -44,973 -22,199 1558,000
2245025 FAZENDA MONTE VERDE -45,350 -22,717 1507,000
2245065 CRISTINA -45,266 -22,210 1649,000
2245070 BRASOPOLIS -45,622 -22,471 1450,000
2245074 CAREACU -45,699 -22,054 1458,000
2245077 POUSO ALEGRE -45,934 -22,236 1426,000
2245085 VARGEM DO CERVO -45,918 -22,116 1514,000
2245086 PONTE DO RODRIGUES -45,855 -22,354 1504,000
2245158 EMBAU -45,033 -22,600 1559,000
2245167 CAMPOS DO JORDAO -45,483 -22,700 1765,000
2246007 USINA PINHAL (ELOY CHAVES) -46,767 -22,283 1546,000
2246057 CAMANDUCAIA -46,147 -22,760 1479,000
2246098 AGUAS DE LINDOIA -46,633 -22,467 1665,000

Na Figura 6 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual, obtido utilizando o período de 1968 a 2001. Para tanto foram
utilizados os dados das 90 estações pluviométricas e interpolados por IDW. Com base neste
mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem a montante das estações
fluviométricas estudadas.

Figura 6 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do rio Grande.

43
3.6.3. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA

No estudo foram analisados os dados consistidos de 83 estações pluviométricas e 74


estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações
Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados
adquiridos em 13 de janeiro de 2010.
Na Figura 7 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 5 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1976 a 2005.

Figura 7 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

44
Tabela 5 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
60010000 SANTANA DE PATOS -18,841111 -46,550833 2714
60011000 PATOS DE MINAS -18,601667 -46,539444 3632
60020000 PONTE SÃO MARCOS -17,028889 -47,158611 4445
60030000 CAMPO ALEGRE DE GOIÁS -17,504167 -47,556667 8386
60040000 FAZENDA SÃO DOMINGOS -18,111111 -47,691667 10659
60050000 DAVINÓPOLIS -18,116667 -47,620278 902
60100000 CHARQUEADA DO PATROCÍNIO -18,901111 -46,965833 69
60110000 ABADIA DOS DOURADOS -18,491111 -47,406389 1906
60130000 FAZENDA CACHOEIRA -18,780833 -47,408056 125
60145000 IRAÍ DE MINAS -18,978056 -47,456389 82
60150000 ESTRELA DO SUL -18,738056 -47,69 787
60200000 ESTAÇÃO VERÍSSIMO -17,973056 -48,177222 3159
60220000 DESEMBOQUE -20,013889 -47,017222 1073
60250000 FAZENDA SÃO MATEUS -19,5175 -46,57 1231
60265000 IBIÁ -19,475 -46,541944 1307
60381000 FAZENDA LETREIRO -18,988333 -48,190278 924
60430000 PONTE ANÁPOLIS - BRASÍLIA -16,145833 -48,601667 2009
60432000 RIBEIRÃO DAS ANTAS -16,298056 -48,803333 218
60435000 DESCOBERTO - CHACARA 89 -15,708333 -48,234722 113,23
60435100 CHAPADINHA -AVIARIO - DF 180 -15,700278 -48,211667 20,3
60435200 RODEADOR - DF 435 -15,723056 -48,164722 111,96
60435300 CAPÃO COMPRIDO - DESCOBERTO -15,746944 -48,169167 15,51
60435400 RIBEIRÃO DAS PEDRAS (DF-180) -15,761667 -48,159722 76,15
60436000 DESCOBERTO - JUSANTE BARRAGEM -15,78 -48,232778 433,49
60445000 ESTRADA GO-56 (PCD INPE) -16,363333 -48,089444 8034
60476100 DF-06 / DF 250 -15,741944 -47,674167 689,19
60477200 TRES BARRAS - JUSANTE SANTA MARIA -15,666667 -47,952778 39,69
60477400 TORTO - LAGO (Montante Paranoá) -15,714167 -47,8775 234,36
60477600 BANANAL - EPIA 003 -15,728056 -47,91 120,32
60478500 GAMA - BASE AÉREA -15,871667 -47,896111 134,93
60478600 DOM BOSCO - CABEÇA DE VEADO -15,856667 -47,8575 32,15
60490000 DF-18 / BR 251 -15,948611 -47,667778 2132
60500000 PONTE SÃO BARTOLOMEU -16,5375 -47,800556 4688
60540000 MONTES CLAROS -17,129722 -48,133333 3843
60590000 FAZENDA PAPUA -17,7 -48,85 2232
60615000 FAZENDA CACHOEIRA -18,698333 -48,780556 199
60635000 INHUMAS -16,346389 -49,494167 568
60640000 MONTANTE DE GOIÂNIA -16,613611 -49,279722 1798
60642000 CAPTAÇÃO JOÃO LEITE -16,5 -49,242778 781
60650000 JUSANTE DE GOIÂNIA -16,681111 -49,196389 2970
60653000 RIBEIRÃO DAS CALDAS -16,458056 -48,897222 51
60654000 FAZENDA SUCURI -16,913611 -49,104722 1265
60655000 FAZENDA BONITA DE BAIXO -16,957222 -49,076389 5179
60665000 PROFESSOR JAMIL -17,253611 -49,275 1198
60675000 ALOÂNDIA -17,75 -49,45 9537
60680000 PONTE MEIA PONTE -18,338889 -49,610833 11527

45
Continua...
Tabela 5 – Cont.
Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
60700000 ANICUNS -16,465278 -49,942778 512
60715000 FAZENDA BOA VISTA -17,106944 -49,688333 4533
60750000 FAZENDA NOVA DO TURVO -17,079167 -50,289444 2486
60765000 BARRA DO MONJOLO -17,732222 -50,180833 7583
60772000 FAZENDA SANTA MARIA -17,980833 -50,246944 16752
60774000 MONTIVIDIU -17,328333 -51,260833 780
60778000 FAZENDA MONTE ALEGRE -17,330833 -50,774167 850
60781000 PONTE RODAGEM -17,325833 -50,681944 5909
60785005 FAZENDA PARAÍSO -17,465833 -50,774167 1164
60790000 PONTE RIO VERDÃO -17,541389 -50,556111 8643
60798000 MAURILÂNDIA -17,974167 -50,337222 12660
60805000 PONTE SUL GOIANA -18,070556 -50,171667 30536
60810000 FAZENDA ALIANÇA -18,104722 -50,031389 1333
60835000 FAZENDA PARAÍSO -19,244167 -48,562222 1469
60845000 ITUIUTABA -18,940833 -49,449722 6154
60850000 FAZENDA BURITI DO PRATA -19,359722 -49,180278 2526
60855000 PONTE DO PRATA -19,035278 -49,696667 5174
60870000 QUIRINÓPOLIS -18,498333 -50,528611 1711
60895000 PONTE RIO DOCE -17,860833 -51,39 1277
60910000 PONTE DO CEDRO -17,579444 -52,601389 703
60925001 PONTE SÃO DOMINGOS -19,208056 -50,662778 3540
60930000 FAZENDA FORMOSO -18,406667 -52,5325 1189
60940000 CAMPO ALEGRE -18,511667 -52,093333 2874
60950000 CANASTRA -19,105278 -51,126111 6882
60960000 BARRA DO PRATA -18,689444 -52,594444 289
60965000 APORÉ -18,984167 -51,925833 4168
60968000 CASSILÂNDIA -19,1075 -51,720833 4486
60970000 ITAJÁ -19,106111 -51,533611 5413

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 8 e


as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual das
estações é apresentado na Tabela 6.

46
Figura 8 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 6 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1547004 BRASILIA 83377 -15,79 -47,9228 1496,59
1547008 ETEB SUL -15,8167 -47,9167 1357,62
1547009 ETEB NORTE -15,75 -47,8833 1372,99
1547010 CONTAGEM -15,65 -47,8833 1608,35
1547011 PLANALTINA-COL.AGRICOLA -15,6667 -47,7167 1385,06
1547012 PAPUDA -15,9667 -47,6667 1388,63
1547013 TAQUARA -15,6167 -47,5167 1327,27
1547014 AREA ALFA -15,9833 -47,9667 1402,55
1547018 JOCKEY CLUB -15,8 -47,9833 1466,63
1547019 CABECA DE VEADO -15,8833 -47,85 1417,38
1547020 PARANOA-BARRAGEM -15,7833 -47,7167 1335,28
1547021 BARREIRO DF-15 -15,85 -47,6333 1357,79
1548005 GAMA -15,9833 -48,05 1611,92
1548006 TAGUATINGA -15,7833 -48,1333 1546,57
1548007 BRAZLANDIA -15,6833 -48,2167 1516,69
1548008 DESCOBERTO -15,7833 -48,2333 1425,63
1548009 JATOBAZINHO -15,7167 -48,1 1473,62
1548010 RIACHO FUNDO GM-3 -15,8833 -48,05 1520,59
1649002 CCTA (SEC.AGRIC-EMGOPA) -16,7011 -49,0947 1552,53
Continua...

47
Tabela 6 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1649004 GOIANAPOLIS -16,5164 -49,0203 1280,27
1649009 OURO VERDE DE GOIAS -16,2281 -49,1436 1495,87
1649010 PALMEIRAS DE GOIAS -16,8031 -49,9286 1212,53
1649012 TRINDADE -16,6594 -49,4864 1402,57
1649013 GOIANIA 83423 -16,6736 -49,2639 1568,87
1748000 CRISTIANOPOLIS -17,1919 -48,7144 1349,19
1748004 MARZAGAO -17,9828 -48,6414 1459,38
1748005 MONTES CLAROS -17,1297 -48,1333 1467,37
1749000 EDEIA (ALEGRETE) -17,3414 -49,9303 1261,35
1749002 JOVIANIA -17,81 -49,6169 1373,81
1749003 MORRINHOS -17,7325 -49,1153 1363,42
1749004 PONTALINA -17,5167 -49,4411 1277,4
1749009 CROMINIA -17,2911 -49,3789 1289,5
1750000 BARRA DO MONJOLO -17,7322 -50,1808 1306,83
1750003 PONTE RIO VERDAO -17,5414 -50,5561 1066,66
1750004 PONTE RODAGEM -17,3258 -50,6819 1311,07
1750008 FAZENDA PARAISO -17,4658 -50,7742 1205,23
1751002 BENJAMIN DE BARROS -17,6858 -51,8983 1436,69
1751004 MONTIVIDIU -17,3283 -51,2608 1324,23
1752006 BOM JARDIM -17,7178 -52,1692 1370,31
1846004 GUIMARANIA -18,8497 -46,8008 1249,87
1846006 PANTANO -18,5594 -46,8003 1614,06
1846018 PATOS DE MINAS 83531 (PCD) -18,6 -46,5167 1503,29
1846019 ROCINHA -18,3736 -46,915 1437,81
1847000 MONTE CARMELO -18,7206 -47,5244 1504,24
1847003h ABADIA DOS DOURADOS -18,4911 -47,4064 1331,38
1847004 CATALAO 83526 -18,1703 -47,9575 1392,23
1847006 TRES RANCHOS -18,3628 -47,7794 1414,96
1847007 CASCALHO RICO -18,5789 -47,8792 1697,15
1847010 IRAI DE MINAS -18,9819 -47,4575 1356,98
1847040 FAZENDA SAO DOMINGOS -18,1031 -47,6947 1440,61
1848000 MONTE ALEGRE DE MINAS -18,8722 -48,8694 1500,13
1848004 FAZENDA CACHOEIRA -18,6983 -48,7819 1336,37
1848006 TUPACIGUARA -18,6003 -48,6906 1368,25
1848008 BRILHANTE -18,4922 -48,9028 1563,69
1848009 XAPETUBA -18,8625 -48,5839 1472,42
1848010 ARAGUARI -18,6511 -48,2092 1518,57
1849000 ITUIUTABA -18,9411 -49,4631 1413,52
1849002 IPIACU -18,6919 -49,9486 1348,73
1849006 AVANTIGUARA -18,7719 -49,0697 1516,58
1849016 PONTE MEIA PONTE -18,3389 -49,6108 1316,48
1849017 CAPINOPOLIS 83514 -18,6833 -49,5667 1434,02
1850000 PONTE SUL GOIANA -18,0706 -50,1717 1352,94
1850002 QUIRINOPOLIS -18,4983 -50,5286 1130,92
1850003 MAURILANDIA -17,9742 -50,3372 1217,38
Continua...
Tabela 6 – Cont.

48
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1851002 ITARUMA -18,7647 -51,3472 1369,21
1851004 POMBAL -18,095 -51,4969 1394,06
1946004 IBIA -19,475 -46,5419 1440,25
1946005 SALITRE -19,0706 -46,7958 1508,26
1946007 FAZENDA SAO MATEUS -19,5167 -46,5711 1339,04
1946008 SERRA DO SALITRE -19,1128 -46,6883 1511,34
1946010 PRATINHA -19,7514 -46,4119 1736,79
1946011 TAPIRA -19,9269 -46,8253 1566,51
1946015 ARAXA 83579 -19,5667 -46,9333 1518,95
1947006 PONTE JOAO CANDIDO -19,1467 -47,1847 1484,15
1947007 PERDIZES -19,3486 -47,2953 1594,91
1948005 FAZENDA PARAISO -19,2469 -48,5661 1564,71
1948006 FAZENDA LETREIRO -18,9883 -48,1903 1444,15
1949002 FAZENDA BURITI DO PRATA -19,3597 -49,1803 1448,1
1949006 PONTE DO PRATA -19,0353 -49,6967 1407,49
1950011 PONTE SAO DOMINGOS -19,2081 -50,6628 1252,35
1951000 CANASTRA -19,1 -51,1494 1315,91
2047037 DESEMBOQUE -20,0136 -47,0192 1649,99

Na Figura 9 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual, obtido utilizando o período de 1976 a 2005. Para tanto foram
utilizados os dados das 87 estações pluviométricas e interpolados por krigagem. Com base
neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem a montante das
estações fluviométricas estudadas.

49
Figura 9 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do Paranaíba.

3.6.4. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE

No estudo foram analisados os dados consistidos de 70 estações pluviométricas e 40


estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações
Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados
adquiridos em 12 de maio de 2010.
Na Figura 10 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 7 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1975 a 2005.

50
Figura 10 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 7 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
56028000 PIRANGA -20,69055556 -43,29944444 1395
56055000 BRÁZ PIRES -20,8475 -43,24194444 1089
56065000 SENADOR FIRMINO -20,91166667 -43,09722222 291
56075000 PORTO FIRME -20,67027778 -43,08805556 4251
56090000 FAZENDA VARGINHA -20,71444444 -42,99972222 324
56110005 PONTE NOVA – JUSANTE -20,38388889 -42,90277778 6132
56240000 FAZENDA PARAÍSO -20,3875 -43,18305556 857
56335001 ACAIACA – JUSANTE -20,36138889 -43,13944444 1371
56337000 FAZENDA OCIDENTE -20,26722222 -43,10083333 531
56385000 SÃO MIGUEL DO ANTA -20,69972222 -42,67305556 534
56415000 RIO CASCA -20,22611111 -42,65 2036
56425000 FAZENDA CACHOEIRA D'ANTAS -19,99444444 -42,67444444 10079
56460000 MATIPÓ -20,27722222 -42,32555556 615
56484998 RAUL SOARES – MONTANTE -20,10361111 -42,44 1347
56500000 ABRE CAMPO -20,29888889 -42,47805556 272
Continua...
Tabela 7 – Cont.

51
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
56510000 INSTITUTO FLORESTAL RAUL SOARES -20,0975 -42,45916667 1800
56520000 VERMELHO VELHO -19,99888889 -42,34861111 162
56570000 PINGO D'ÁGUA -19,70861111 -42,44555556 814
56610000 RIO PIRACICABA -19,93166667 -43,17305556 1163
56640000 CARRAPATO (BRUMAL) -19,97082406 -43,4572828 426
56750000 CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO -19,01444444 -43,44611111 301
56765000 DOM JOAQUIM -18,96055556 -43,24305556 972
56787000 FAZENDA BARRACA -19,33194444 -43,07027778 1280
56800000 SENHORA DO PORTO -18,89472222 -43,0825 1521
56825000 NAQUE VELHO -19,18805556 -42,42277778 10170
56845000 FAZENDA CORRENTE -18,89472222 -42,7125 1064
56846000 PORTO SANTA RITA -18,95166667 -42,35916667 1965
56860000 SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ -18,36111111 -42,605 2610
56870000 SANTA MARIA DO SUAÇUÍ -18,20166667 -42,45472222 670
56891900 VILA MATIAS – MONTANTE -18,57472222 -41,91777778 10200
56900000 CAMPANÁRIO -18,23916667 -41,73111111 732
56915500 JAMPRUCA -18,45944444 -41,8075 1390
56940002 BARRA DO CUIETÉ – JUSANTE -19,06944444 -41,53694444 3250
56976000 FAZENDA BRAGANÇA -19,74305556 -41,78527778 2290
56978000 SANTO ANTÔNIO DO MANHUAÇU -19,6825 -41,83722222 2287
56983000 DORES DE MANHUMIRIM -20,10766072 -41,72788018 363
56988500 IPANEMA -19,79888889 -41,70611111 1420
56989001 MUTUM -19,81055556 -41,4375 1187
56989400 ASSARAI – MONTANTE -19,59472222 -41,45805556 3190
56990000 SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA -19,4925 -41,16166667 8810

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 11


e as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação total das
estações são apresentadas na Tabela 8.

52
Figura 11 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 8 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1840010 CEDROLANDIA -40,690800 -18,814700 1162,0548
1841009 MANTENOPOLIS -41,121700 -18,908900 947,2161
1841011 TUMIRITINGA -41,640300 -18,976400 930,9548
1841018 CENTRAL DE MINAS -41,308300 -18,763100 920,9567
1841019 DIVINO DAS LARANJEIRAS -41,481900 -18,777200 939,0364
1841020 GOVERNADOR VALADARES -41,950800 -18,880000 899,3524
1842004 SAO PEDRO DO SUACUI -42,595600 -18,358300 1256,6258
1842005 COROACI -42,278600 -18,611900 1325,0903
1842007 GUANHAES -42,931100 -18,772200 1256,7000
1842008 SANTA MARIA DO SUACUI -42,455300 -18,201100 1204,0290
1842020 SAO JOAO EVANGELISTA -42,764200 -18,552800 1092,8273
1843011 SERRO -43,412500 -18,592800 1244,3909
1843012 RIO VERMELHO -43,000600 -18,279700 1130,3636
1940005 CAVALINHO -40,398600 -19,692200 1345,7484
Continua...

53
Tabela 8 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1940006 COLATINA (PCD) -40,645800 -19,533300 1021,0290
1940009 PANCAS -40,853300 -19,220300 1150,4419
1940012 ITAIMBE -40,835300 -19,662800 1092,4032
1940013 NOVO BRASIL -40,591400 -19,237500 1145,8806
1940016 BARRA DE SAO GABRIEL -40,515600 -19,059400 1149,4645
1940022 JACUPEMBA (DNOS) -40,198300 -19,588900 1215,9464
1940023 RIO BANANAL -40,320800 -19,274200 1193,1258
1940025 SERRARIA (ALTO DO MOACIR) -40,517500 -19,295300 1241,0613
1940036 LINHARES (EST.EXPERIM.) 83597 -40,066700 -19,400000 1179,4208
1940043 ITARANA 83034 -40,883300 -19,866700 1105,3700
1941003 BAIXO GUANDU -41,014400 -19,518100 877,3871
1941004 RESPLENDOR-JUSANTE -41,240600 -19,339400 1022,5226
1941005 BARRA DO CUIETE-JUSANTE -41,532800 -19,061700 965,9000
1941006 ASSARAI-MONTANTE -41,456400 -19,593100 1073,6806
1941008 LARANJA DA TERRA -41,059700 -19,901100 1034,0903
1941009 IBITUBA -41,019400 -19,691900 897,0452
1941010 SAO SEBASTIAO DA ENCRUZILHADA -41,161700 -19,491700 952,1258
1941011 SANTO ANTONIO DO MANHUACU -41,836100 -19,678300 1202,7516
1941012 ALTO RIO NOVO -41,027500 -19,059200 838,7936
1941018 ITANHOMI -41,870300 -19,175800 964,2955
1941019 MUTUM -41,443600 -19,816700 1106,8304
1942002 BOM JESUS DO GALHO -42,317800 -19,833600 1166,3839
1942006 VERMELHO VELHO -42,347500 -19,998900 1205,2645
1942008 DOM CAVATI -42,104400 -19,373100 1136,9000
1942021 CARATINGA 83592 -42,150000 -19,800000 1112,8458
1942029 MARIO DE CARVALHO (PCD) -42,644200 -19,524700 1212,2900
1942031 CACHOEIRA DOS OCULOS-MONTANTE -42,476900 -19,815800 1118,6850
1942032 NAQUE VELHO -42,422800 -19,188600 1263,0200
1943003 FERROS -43,014400 -19,250300 1216,3419
1943007 SANTA BARBARA -43,401100 -19,945300 1249,0065
1943008 SANTA MARIA DE ITABIRA -43,117800 -19,441900 1252,8323
1943024 JOSE DE MELO -43,585600 -19,689700 1511,0645
1943025 MORRO DO PILAR -43,374200 -19,217500 1601,0935
1943027 USINA PETI -43,367500 -19,880800 1472,8258
2040008 GARRAFAO (DNOS) -40,975300 -20,143300 1250,1714
2041008 DORES DO MANHUMIRIM -41,728300 -20,108100 1219,3484
2042008 RAUL SOARES-MONTANTE -42,440000 -20,103600 1198,0355
2042010 ABRE CAMPO -42,478100 -20,298900 1222,2097
2042011 RIO CASCA -42,650000 -20,226100 1447,7323
2042014 BICUIBA -42,301100 -20,769400 1038,1935
2042015 SERIQUITE -42,917200 -20,726100 1254,7968
2042016 SAO MIGUEL DO ANTA -42,806700 -20,682500 1174,5419
2042017 MATIPO -42,325600 -20,277200 1220,6710
2042018 PONTE NOVA-JUSANTE -42,902800 -20,384700 1268,9484
2042027 PORCIUNCULA -42,037200 -20,963300 948,6806
Continua...
Tabela 8 – Cont.

54
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
2042031 FAZENDA CACHOEIRA D'ANTAS -42,674200 -19,994700 1185,3000
2043009 ACAIACA-JUSANTE -43,143900 -20,362500 1363,6903
2043010 PIRANGA -43,299400 -20,690600 1455,7097
2043011 FAZENDA PARAISO -43,180300 -20,390000 1400,9000
2043014 PORTO FIRME -43,088100 -20,670300 1317,2419
2043018 CARANDAI -43,800800 -20,955800 1397,0440
2043025 USINA DA BRECHA -43,016700 -20,516700 1336,7419
2043026 BRAZ PIRES -43,241900 -20,847500 1316,6065
2043027 FAZENDA OCIDENTE -43,098900 -20,285600 1377,8258
2142009 JUSSARA -42,349400 -20,911400 941,8710
2143007 VARGEM DO ENGENHO -43,613900 -21,192800 1427,5880

Na Figura 12 apresenta-se o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual obtido utilizando o período de 1975 a 2005. Para tanto foram
utilizados os dados das 70 estações pluviométricas e interpolados por krigagem. Com base
neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem das estações
fluviométricas estudadas.

Figura 12 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do Doce.

55
3.6.5. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUITINHONHA

No estudo foram analisados os dados consistidos de 16 estações pluviométricas e 26


estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações
Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados
adquiridos em 20 de abril de 2010.
Na Figura 13 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 9 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

Figura 13 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 9 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
54001000 POVOADO DE VAU -18,41739464 -43,52682877 379
54010005 VILA TERRA BRANCA - JUSANTE -17,31073309 -43,20748543 7780
54110002 GRÃO MOGOL (FAZ. JAMBEIRO) -16,59497279 -42,91890265 4100
54150000 PORTO MANDACARU -16,67740765 -42,4862261 16343
54165000 PONTE VACARIA -16,19409196 -42,58653515 2556
54193000 RUBELITA -16,41233712 -42,26501932 2814
54195000 BARRA DO SALINAS -16,61788213 -42,30863504 23815

56
54220000 SÃO GONÇALO DO RIO PRETO -18,00747109 -43,37565654 204,3
54225000 SENADOR MODESTINO -17,95301112 -43,24675378 426
54230000 CARBONITA -17,57878671 -42,99592754 2535
54234000 ITAMARANDIBA -18,09004898 -42,83904004 157
54235000 PONTE MG-214 -17,64065742 -42,67655182 1290
54260000 PONTE ALTA -17,29000142 -42,81598854 6606
54300000 MINAS NOVAS -17,22039794 -42,59797291 1252
54390000 PEGA -16,86012985 -42,34837679 11000
54430000 SETUBINHA -17,57207133 -42,13579874 286
54485000 FAZENDA FACÃO -16,97111686 -42,11556573 1120
54500000 ARAÇUAÍ -16,85413864 -42,06197784 16230
54530000 ITIRA -16,75889091 -42,00380754 39394
Continua...
Tabela 9 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
54580000 ITAOBIM -16,57231214 -41,50239242 45819
54590000 SÃO JOÃO GRANDE -16,68960369 -41,49239125 1283
54710000 JEQUITINHONHA -16,43174362 -41,01309967 53298
54730005 FAZENDA BOA SORTE - JUSANTE -16,62210387 -41,02790833 1910
54770000 FAZENDA CAJUEIRO -16,1175188 -40,7355392 2660
54780000 JACINTO -16,13450362 -40,30605166 63300
54950000 ITAPEBI -15,94294138 -39,52348559 67769

O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no


mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1970 a 2005.
O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 14 e
as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual das
estações é apresentado na Tabela 10.

57
Figura 14 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

58
Tabela 10 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de
drenagem
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1541025 BERIZAL -15,7406 -41,8839 856,82
1640000 JACINTO -16,1386 -40,2903 791,04
1641001 ITAOBIM -16,5683 -41,5031 689,99
1641007 SÃO JOÃO GRANDE -16,6894 -41,4983 701,54
1641010 ITINGA -16,6181 -41,7675 702,32
1641011 MEDINA -16,2300 -41,4808 849,29
1642007 PORTO MANDACARU -16,6789 -42,4856 775,53
1642013 PEGA -16,8600 -42,3475 828,45
1642014 GRÃO MOGOL -16,5906 -42,9186 1021,77
1741013 PADRE PARAÍSO -17,0728 -41,4831 1014,64
1742014 CAPELINHA -17,6917 -42,5261 1083,51
1742017 MALACACHETA -17,8456 -42,0756 1157,54
1742019 ÁGUA BOA -17,9922 -42,3939 1007,65
1742020 FAZENDA FACÃO -16,9711 -42,1156 738,85
1843002 GOUVEIA -18,4656 -43,7431 1264,50
1843011 SERRO -18,5928 -43,4125 1244,39

Na Figura 15 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual, obtido utilizando o período de 1970 a 2005. Para tanto foram
utilizados os dados das 16 estações pluviométricas e interpolados por krigagem. Com base
neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem a montante das
estações fluviométricas estudadas.

59
Figura 15 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do Jequitinhonha.

3.6.6. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO

No estudo foram analisados os dados consistidos de 27 estações pluviométricas e 27


estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações
Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados
adquiridos em 20 de abril de 2010.
Na Figura 16 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 11 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

60
Figura 16 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 11 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
53050000 ITAJUÍPE -14,671278 -39,378731 640
53070000 URUÇUCA -14,596748 -39,275661 100
53090000 PROVISÃO -14,623196 -39,209454 1300
53091000 PROVISÃO II -14,659231 -39,222628 1307
53125000 FAZENDA MANAUS -15,150761 -39,768437 790
53130000 ITAJU DO COLÔNIA -15,143018 -39,723177 1245
53140000 ESTIVA DE BAIXO -14,930127 -39,467891 2070
53150000 SANTA CRUZ DA VITÓRIA -14,969771 -39,831030 275
53160000 CAJUEIRO DO IBICARAÍ -14,878105 -39,480574 935
53170000 FERRADAS -14,841609 -39,331763 3580
53180000 CONTORNO DA BR-101 -14,812455 -39,297887 3695
53460000 RIO PARDO -15,609770 -42,550287 13620
53490000 FAZENDA BENFICA -15,698052 -42,171913 5190
53540001 VEREDA DO PARAÍSO (SUDENE) -15,492115 -41,453946 10390
53620000 CÂNDIDO SALES -15,508277 -41,236387 12890
53630000 INHOBIM -15,339187 -40,934482 16040
53650000 ITAMBÉ -15,250289 -40,633003 19180
53670000 MACARANI -15,419825 -40,514248 160
53690000 COURO DANTAS -15,385054 -40,063537 22340
53730000 CATOLÉ -14,932837 -40,446435 1310
53732000 CAATIBA - (Fazenda São Paulo) -14,973885 -40,362952 1600
53780000 ITAPETINGA -15,241709 -40,233136 2810
Continua...

61
Tabela 11 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
53860000 TOMBÓ DE AREIA -15,553340 -39,719417 27475
53880000 FAZENDA NANCY -15,602589 -39,519236 28950
53920000 CAMACAN -15,417381 -39,500464 165
53950000 MASCOTE -15,558440 -39,307921 30360
53980000 BARRACÃO -15,791626 -39,141516 860

O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no


mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1970 a 2005. O mapa com a localização das estações pluviométricas é
apresentado na Figura 17 e as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e
precipitação média anual das estações é apresentado na Tabela 12.

Figura 17 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 12 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1439002 Floresta Azul -14,8597 -39,6583 1059,24
1439023 ITAJUÍPE (PIRANJI) -14,6778 -39,3894 1581,63
1439026 BUERAREMA (MACUCO) -14,95 -39,3 1154,84
1439045 SANTA CRUZ DA VITÓRIA -14,958 -39,8075 1017,83
1439089 IBICARAÍ -14,8694 -39,5883 1050,08
Continua...

62
Tabela 12 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1440009 LUCAIA (CAMPOS SALES) -14,7444 -40,4917 952,28
1440023 CAATIBA (SÃO PAULO) -14,9789 -40,4092 1124,25
1440026 VITÓRIA DA CONQUISTA -14,8667 -40,8333 744,56
1539008 ITAJU DO COLÔNIA -15,1389 -39,7242 845,58
1539009 FIRMINO ALVES -14,9886 -39,9222 907,81
1539010 MASCOTE -15,5642 -39,3017 1433,81
1539014 FAZENDA NANCY -15,6033 -39,5169 1139,81
1539016 FAZENDA MANAUS -15,1544 -39,7692 780
1539017 PALHIRA -15,1833 -39,5833 1023,41
1539022 CAMACAN (VARGITO) -15,4253 -39,4928 1355,26
1540003 INHOBIM -15,3408 -40,9328 731,24
1541006 LAGOA PRETA -15,1847 -41,6081 663,84
1541007 CAMPO FORMOSO -15,0108 -41,1019 825,66
1541009 QUARAÇU -15,1661 -41,3467 676,03
1541010 ITAMARATI -15,5808 -41,4086 746,78
1541013 VEREDA DO PARAÍSO -15,4897 -41,4578 734,2
1542003 MONTEZUMA -15,1667 -42,5 489,71
1542007 SERRA NOVA -15,65 -42,7333 681,33
1542008 SÃO JOÃO DO PARAÍSO -15,3167 -42,0167 550,61
1542009 TABOLEIRO ALTO -15,3 -42,1833 646,82
1542014 SÃO JOÃO DO PARAÍSO -15,3167 -42,0228 765,75
1542015 RIO PARDO DE MINAS -15,5983 -42,5475 856,82

Na Figura 18 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual, obtido utilizando o período de 1970 a 2005. Para tanto foram
utilizados os dados das 27 estações pluviométricas e interpolados por krigagem. O mapa de
precipitação não foi feito para toda bacia, pois nas regiões externas ao território do Estado
de Minas Gerais as bacias de contribuição dos trechos da hidrografia não foram
disponibilizadas na escala adequada. Com base neste mapa foi calculada a precipitação
média nas áreas de drenagem a montante das estações fluviométricas estudadas.

63
Figura 18 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do Pardo.

Tendo em vista: a) a pequena disponibilidade de estações fluviométricas existentes


na bacia; b) o detalhamento da hidrografia apenas em uma pequena parte da bacia; c) a
grande variação da precipitação, associada ao fato de existirem valores menores que 750
mm; e d) a grande variação nas vazões específicas existentes nas estações fluviométricas
situadas na bacia; testou-se diferentes alternativas para a regionalização das vazões de
referência (Qmld, Q95 e Q90) na bacia. A Q7,10 não foi regionalizada pois as equações
encontradas levaram a uma pequena disponibilidade para essa vazão na parte mineira da
bacia, e, como foi estabelecido em reunião com as equipes do IGAM, da UFV e de
Validação, optou-se pela consideração de um valor nulo para a Q7,10 em toda a bacia.

• A primeira tentativa de regionalização foi realizada usando todas as estações da


bacia do Pardo e considerando a área de drenagem como variável explicativa.

Tendo em vista a falta do detalhamento da hidrografia para as áreas situadas fora do


Estado de Minas Gerais, a única variável explicativa que pode ser usada nesta condição foi
a área de drenagem. Sendo assim, na análise de imposição de restrição utilizou-se, no caso
da Qmld, a vazão média de longa duração específica (em substituição ao CE), sendo o
procedimento usado semelhante ao realizado para as vazões mínimas.

• A segunda tentativa foi feita considerando as cincos estações situadas na região


Oeste da bacia e usando como variáveis independentes a área de drenagem, a
precipitação equivalente e a precipitação equivalente menos a inércia hídrica. A
seleção das cinco estações foi feita com base na análise do mapa de precipitações,

64
que permitiu evidenciar uma amplitude de variação da precipitação média anual bem
menor nas áreas de drenagem correspondentes às cincos estações do que a
existente na bacia.
• A terceira tentativa foi realizada usando todas as estações em que foi possível o
acúmulo da Peq. Sendo assim foram consideradas as seguintes variáveis
independentes: área de drenagem, precipitação equivalente e precipitação
equivalente menos a inércia hídrica. Foram utilizadas nessa tentativa 10 estações
fluviométricas.
• Como nenhuma das tentativas anteriores propiciou resultados satisfatórios, a quarta
alternativa apresentada, e aprovada em reunião realizada com a participação das
equipes do IGAM, da UFV e de Validação, é a descrita na sequência.

A regionalização da Qmld foi feita pelo produto do coeficiente de escoamento médio


das quatro estações utilizadas na segunda tentativa, uma vez que uma das estações
constituiu outilier, pela precipitação equivalente. Portanto, a estimativa da Qmld foi feita pela
equação:

Qmld = CEmédio Peq ( 18 )

em que CEmédio é a média dos coeficientes de escoamento correspondentes às quatro


estações fluviométricas utilizadas na segunda tentativa.

A estimativa das vazões mínimas foi feita pelo produto da vazão específica mínima
média nas quatro estações fluviométricas utilizadas na segunda tentativa pela área de
drenagem. Logo, a estimativa das vazões mínimas foi feita pela equação:

Qmin = qmín_média A ( 19 )

em que qmín_média é a vazão específica mínima média (q95 ou q90) das quatro estações
pluviométricas utilizadas na segunda tentativa de regionalização, m³ s-1 km-2.

65
3.6.7. BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAÍBA DO SUL

No estudo foram analisados os dados consistidos de 167 estações pluviométricas e


70 estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de
Informações Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido
estes dados adquiridos em 25 de janeiro de 2010.
Na Figura 19 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 13 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1968 a 2005.

Figura 19 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

66
Tabela 13 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
58910000 FAZENDA UMBAÚBAS -21,05 -42,51388889 150
58916000 BICUIBA -20,7725 -42,30055556 395
58917000 JUSSARA -20,91305556 -42,34944444 743
58920000 PATROCÍNIO DO MURIAÉ -21,14861111 -42,21555556 2659
58930000 CARANGOLA -20,74 -42,02388889 768
58934000 PORCIUNCULA -20,96333333 -42,03722222 1313
58940000 ITAPERUNA -21,20777778 -41,89333333 5812
58960000 CARDOSO MOREIRA - RV -21,48722222 -41,61666667 7283
58974000 CAMPOS - PONTE MUNICIPAL -21,75333333 -41,30027778 55500
58405000 PEDRO DO RIO -22,33222222 -43,13361111 413
58420000 FAZENDA SOBRADINHO -22,20027778 -42,90111111 720
58425000 MORELI (PARADA MORELI) -22,20083333 -43,02694444 926
58434000 FAGUNDES -22,29972222 -43,17805556 276
58440000 MOURA BRASIL -22,14166667 -43,1575 2049
58442000 FAZENDA DA BARREIRA -22,14222222 -43,15916667 2052
58470000 CHAPEU D'UVAS -21,59416667 -43,50527778 367
58480500 JUIZ DE FORA - JUSANTE -21,77833333 -43,32527778 981
58500000 USINA BRUMADO -21,85555556 -43,88638889 142
58512000 TORREÕES -21,86916667 -43,55555556 1711
58516500 FAZENDA SANTO ANTÔNIO -21,85833333 -43,44416667 2238
58520000 SOBRAJI -21,96638889 -43,3725 3645
58560000 VALENÇA -22,22416667 -43,71055556 177
58573000 PENTAGNA -22,17388889 -43,73138889 251
58585000 MANUEL DUARTE -22,08583333 -43,55666667 3125
58610000 ESTEVÃO PINTO -21,89638889 -43,04138889 782
58630002 ANTA (ANTA G) -22,03527778 -42,99083333 30579
58645000 SUMIDOURO -22,04611111 -42,67888889 290
58648001 PAQUEQUER -21,87777778 -42,64222222 755
58670002 FAZENDA DA BARRA (PIRAPETINGA) -21,65805556 -42,34277778 531
58710000 USINA ITUERÉ -21,305 -43,19916667 784
58720000 TABULEIRO -21,38361111 -43,23527778 317
58730001 GUARANI -21,35555556 -43,05027778 1642
58735000 ASTOLFO DUTRA -21,30694444 -42,86194444 2342
58755000 RIO NOVO -21,47388889 -43,12888889 968
58765001 USINA MAURÍCIO -21,47138889 -42,82972222 1889
58770000 CATAGUASES -21,38944444 -42,69638889 5858
58790000 SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA -21,54222222 -42,18055556 8245
58795000 TRÊS IRMÃOS -21,62666667 -41,88583333 43118
58880001 SÃO FIDELIS -21,64527778 -41,75222222 46731
58030000 ESTRADA DO CUNHA -22,99333333 -45,04305556 830,5
58060000 PONTE ALTA 1 -23,33 -45,14444444 276
58096000 SANTA BRANCA - JUS. BARRAGEM -23,36666667 -45,88333333 5031
58099000 SANTA BRANCA -23,36888889 -45,90222222 4935
58142200 BUQUIRINHA 2 -23,12444444 -45,90694444 406
58183000 PINDAMONHANGABA -22,91111111 -45,47027778 9576
58204000 GUARATINGUETÁ -22,81194444 -45,1825 10810

67
Continua...
Tabela 13 – Cont.
Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
58218000 CACHOEIRA PAULISTA -22,66166667 -45,0125 11481
58220000 FAZENDA SANTA CLARA -22,69222222 -44,97444444 202
58235000 QUELUZ -22,54 -44,77277778 12749
58235100 QUELUZ -22,54 -44,77277778 12749
58242000 ITATIAIA -22,500278 -44,554167 13494
58250000 RESENDE -22,466667 -44,445278 13882
58270000 GLICÉRIO -22,476944 -44,23 410
58300000 BARRA MANSA -22,538333 -44,175556 15742
58305001 VOLTA REDONDA -22,501389 -44,090556 15980
58258000 PONTE NOVA -22,389444 -44,416111 175
58335000 LÍDICE -22,832222 -44,198889 107
58525000 VISCONDE DE MAUÁ -22,33 -44,538333 103
58530000 PONTE DO SOUZA -22,270556 -44,391667 299
58535000 ZELINDA -22,243056 -44,263611 412
58542000 SANTA RITA DO JACUTINGA -22,150556 -44,09 356
58550001 RIO PRETO -22,086389 -43,817778 1804
58825000 PONTE ESTRADA DONA MARIANA -22,219722 -42,570833 235
58832000 CONSELHEIRO PAULINO -22,226944 -42,521111 175
58827000 BOM JARDIM -22,156667 -42,416111 556
58846000 MANUEL DE MORAIS -22,024167 -42,134444 1378
58850000 PIMENTEL -21,77 -41,938333 1816
58857000 ALDEIA - RV -21,951111 -42,359167 310
58870000 BARRA DO RIO NEGRO -21,727778 -41,955278 1123
58874000 DOIS RIOS -21,643333 -41,858611 3118

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 20 e


as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação total das
estações é apresentado na Tabela 14.

68
Figura 20 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 14 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
2042014 ESTEVAO PINTO -43,0414 -21,8964 941,50260
2042027 TORREOES -43,5556 -21,8692 1130,03950
2141003 USINA BRUMADO -43,8864 -21,8556 1169,85260
2141005 CHAPEU D'UVAS -43,5053 -21,5942 1132,42890
2141006 SOBRAJI -43,3725 -21,9664 936,97370
2141007 BOM SUCESSO -42,7947 -22,2714 979,58680
2141045 FAZENDA SOBRADINHO -42,9000 -22,2011 1039,54210
2142000 ANTA -42,9908 -22,0353 972,80790
2142002 CONSERVATORIA -43,9294 -22,2875 1170,41050
2142004 VALENCA -43,7036 -22,2189 1046,22630
2142006 PENTAGNA -43,7550 -22,1550 1129,01840
2142007 TABOAS -43,6233 -22,2086 1059,86840
2142008 MANUEL DUARTE (PCD) -43,5567 -22,0858 976,20530
2142009 PETROPOLIS -43,1708 -22,5117 1438,40000
2142014 ITAMARATI-SE -43,1492 -22,4853 1167,0842
2142015 RIO DA CIDADE -43,1703 -22,4381 1103,2737
2142022 PEDRO DO RIO -43,1361 -22,3325 977,0026
2142058 AREAL (GRANJA GABI) -43,1044 -22,2419 978,6026
2143000 FAGUNDES -43,1781 -22,2997 866,6684

Continua...
Tabela 14 – Cont.

69
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
2143013 MOURA BRASIL -43,1522 -22,1272 842,2789
2143016 MORELI (PARADA MORELI) -43,0269 -22,2008 931,0842
2143017 FAZENDA SAO GABRIEL -43,875 -22,0117 1476,6605
2143018 USINA SANTA CECILIA P1-273 -43,8392 -22,4819 1407,0762
2143019 QUELUZ (CENTRO SAUDE) -44,7731 -22,5403 997,5316
2143020 CRUZEIRO P1-264 -44,965 -22,5814 1354,7703
2143021 CRUZEIRO -44,9833 -22,5833 1474,9606
2143022 SAO JOSE DO BARREIRO -44,5833 -22,65 1614,6828
2242017 SILVEIRAS -44,85 -22,6667 1392,9917
2242019 BOCAINA (FAZENDA SANTA CLARA) -44,975 -22,6919 1077,65
2242020 USINA BOCAINA -44,9167 -22,7333 1577,0515
2242021 CAPETINGA -44,7833 -22,85 1247,25
2242022 FAZENDA SANTA ISABEL -44,7 -22,7667 1492,2194
2242026 VARGEM DO TANQUE -44,9167 -22,9333 1207,831
2242027 NHANGAPI -44,6156 -22,5033 1099,8895
2242028 ITATIAIA -44,5542 -22,5003 1141,9971
2242029 SANTA ISABEL DO RIO PRETO -44,0647 -22,2311 1267,35
2243004 RIBEIRAO DE SAO JOAQUIM -44,2289 -22,4742 1351,7684
2243005 SANTA RITA DO JACUTINGA -44,09 -22,1506 1307,0263
2243006 ZELINDA -44,2636 -22,2431 1399,7842
2243007 FUMACA -44,3106 -22,2975 1646,4447
2243008 PONTE DO SOUZA -44,3917 -22,2706 1594,4316
2243009 FAZENDA AGULHAS NEGRAS -44,5906 -22,3392 1791,4079

2243010 VOLTA REDONDA -44,0919 -22,5011 1045,1816


2243011 BARRA MANSA -44,1753 -22,5381 1023,1395
2243012 NOSSA SENHORA DO AMPARO -44,1075 -22,3856 1296,8868
2243013 VISCONDE DE MAUA (ESC.AGROT) -44,5383 -22,33 1654,6842
2243014 CAMPOS DE CUNHA -44,8222 -22,9211 1081,2184
2243015 PONTE DO COSTA -44,4083 -22,1278 1854,4031
2243016 MIRANTAO(CAPELINHA DAS FLORES) -44,5908 -22,3389 1508,8829
2243202 PEDREIRA (PACAU) -44,1736 -22,0264 1873,325
2243205 RESENDE 83738 -44,4453 -22,4833 1383,1355
2244001 VOLTA REDONDA (SE) P1-343 -44,0942 -22,5128 1376,7694
2244004 BARRA MANSA (SE) P1-344 -44,1781 -22,5414 1283,2568
2244005 PEREQUE D1-005 -44,9833 -22,4833 1349,8879
2244006 BANANAL -44,3167 -22,6833 1284,0351
2244007 CACHOEIRA PAULISTA -45,0125 -22,6617 1031,3676
2244010 BAIRRO DOS LEMES -45,25 -22,7167 1255,0212
2244012 FAZENDA SANTO ANTONIO -45,2833 -22,7 1465,6483
2244014 LORENA -45,0833 -22,7333 1252,3919
2244025 COLONIA DO PIAGUI -45,2 -22,7333 2089,6429
2244026 FAZENDA CAPITUVA -45,2333 -22,75 1251,7784
2244030 FAZENDA MONTE VERDE -45,35 -22,7167 1511,9914
2244031 HARAS MONDESIR -45,1167 -22,7667 1224,9207
2244033 FAZENDA NATAL -45,35 -22,7833 1374,9941

Continua...
Tabela 14 – Cont.
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)

70
2244034 FAZENDA VERA CRUZ -45,45 -22,7667 1476,525
2244035 GUARATINGUETA -45,1825 -22,8122 1096,8895
2244036 FAZENDA SAPUCAIA -45,3667 -22,8167 1033,9108
2244037 FAZENDA PALMEIRAS -45,1667 -22,8333 1280,075
2244038 APARECIDA -45,2333 -22,8167 1277,2833
2244039 SANTA RITA DO MASSAIM -45,4833 -22,9 1236,8562
2244041 BRUMADO -45,15 -22,9 1403,1806
2244042 CAMPO DE PESQUISAS -45,4333 -22,9 1306,0607
2244045 PINDAMONHANGABA (PCD) -45,4703 -22,9111 1012,9947
2244047 PINDAMONHANGABA -45,4667 -22,9167 1220,1758
2244048 HORTO FLORESTAL -45,3833 -22,9833 1135,4111
2244057 BONFIM -45,25 -22,95 1235,7649
2244058 MONTEIRO LOBATO -45,8333 -22,9333 1586,8324
2244064 FAZENDA BELA VISTA -45,4167 -22,9667 1160,46
2244092 ROCINHA -45,0833 -22,9 1283,6111
2244101 FAZENDA SANTO ANTONIO -45,05 -22,75 1271,8242
2244106 FAZENDA SAO JOAO -45,3167 -22,9333 1453,9406
2244127 APARECIDA P1-248 -45,2533 -22,8681 1266,2973
2244133 LORENA P1-259 -45,1022 -22,7481 1334,1333
2245007 BREJETUBA -45,05 -22,55 1484,0115
2245014 EMBAU -45,0333 -22,6 1525,0063
2245015 FAZENDINHA -45,1833 -22,9833 1147,1192
2245020 FAZENDA DO CUME -44,9 -23,0833 1280,2611

2245021 SERTAO DO RIO MANSO -44,85 -23,1167 1466,3


2245025 CUNHA (EC) -44,9667 -23,0833 1246,3429
2245027 TAUBATE -45,5667 -23,0333 1211,3135
2245030 PEDREGULHO -45,7833 -23,0333 1515,0167
2245031 CAPIVARA -45,0667 -23,0667 1234,0281
2245032 FAXINAL -45,2 -23,1167 1363,7139
2245035 LAGOINHA -45,2 -23,0833 1189,8031
2245039 CERAMICA QUIRINO -45,6667 -23,0833 1292,5162
2245041 FAZENDA SANTA LEONOR -45,3833 -23,15 1323,7833
2245042 RIBEIRAO DAS ALMAS -45,4167 -23,1333 1289,5345
2245046 SAPE -45,7167 -23,1333 1238,0513
2245047 SANTA LUZIA -45,75 -23,1333 1234,8656
2245048 FAZENDA IPIRANGA -45,5333 -23,2 1288,2697
2245049 SAO LUIS DO PARAITINGA -45,3 -23,2333 2232,9235
2245052 FAZENDA N.S. DA PIEDADE -45,7333 -23,2167 1219,0382
2245053 SAO JOSE DOS CAMPOS -45,8833 -23,1833 1198,675
2245054 BAIRRO CAJURU -45,7833 -23,2167 1246,2676
2245057 CATUCABA -45,2 -23,25 1221,8788
2245059 JAMBEIRO -45,6833 -23,25 1167,7568
2245060 REDENCAO DA SERRA -45,5333 -23,2833 1266,7595
2245061 JACAREI -45,95 -23,2833 1225,6649
2245123 VARADOURO -45,7833 -23,2833 1286,8667
Continua...
Tabela 14 – Cont.
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
2245128 JARDIM -45,8833 -23,3167 1423,1566

71
2245157 LARANJAL -45,3667 -23,3667 1441,9844
2245158 NATIVIDADE DA SERRA -45,45 -23,3833 1191,973
2245165 GRANJA PILOTO -45,6 -23,0667 1211,9967
2344001 ALFERES -45,6833 -23,3667 1079,6703
2344003 SANTA BRANCA -45,8833 -23,4 1148,2108
2344012 BAIRRO ALTO -45,35 -23,4667 1276,0219
2344018 CACAPAVA -45,7103 -23,0778 1031,7816
2345001 SAO LUIZ DO PARAITINGA -45,3053 -23,2394 962,1237
2345004 PONTE ALTA 1 -45,1439 -23,3289 1515,3763
2345005 SANTA BRANCA (PCD) -45,9 -23,3689 917,2053
2345006 PARAIBUNA P1-228 -45,6608 -23,3933 969,4333
2345007 TAUBATE (SE) P1-247 -45,56 -23,0203 1198,9306
2345008 BARRAGEM SANTA BRANCA P1-014 -45,8756 -23,3711 1368,0162
2345009 SAO JOSE DOS CAMPOS P1-240 -45,8878 -23,1997 1373,7278
2345010 AGUA SOCA -45,9 -23,05 1484,3848
2345012 COMERCIO -45,5833 -23,45 1115,3296
2345013 CAPUAVA -45,8333 -23,2833 1177,9
2345015 FAZENDA SAO JOAO -45,4667 -23,2 1351,5811
2345017 REMEDIOS -45,5 -23,0667 923,6919
2345018 BAIRRO REGISTRO -45,5 -23,1333 1147,5031
2345019 PARARANGABA -45,8 -23,1833 1250,0108
2345020 FAZENDA CONCEICAO -45,5333 -23,15 1289,6679
2345021 MACUCO -45,3667 -23,05 1316,1069
2345022 FERRAZ -45,1 -23,1667 1254,412
2345023 BRIET -45,2 -23,3667 1697,1242
2345024 FAZENDA SAO JOAO -45,7333 -23,4667 1167,0565
2345025 PARATEI -46,1167 -23,3167 1288,8028
2345029 GUARAREMA -46,0244 -23,4192 1109,4786
2345031 BICUIBA -42,3011 -20,7694 1046,9
2345032 PORCIUNCULA -42,0372 -20,9633 994,4421
2345033 CARDOSO MOREIRA -41,6136 -21,4919 729,6474
2345034 SAO FIDELIS (PCD) -41,7522 -21,6453 546,6921
2345037 DOIS RIOS -41,8586 -21,6433 760,8684
2345041 TRES IRMAOS -41,8858 -21,6267 799,6737
2345063 ITAPERUNA 83695 -41,9 -21,2 1057,2774
2345065 ASTOLFO DUTRA -42,8606 -21,3069 1079,3368
2345067 PATROCINIO DO MURIAE -42,2156 -21,1486 1163,1737
2345071 FAZENDA UMBAUBAS -42,5156 -21,0503 1061,4342
2345102 USINA MAURICIO -42,8131 -21,4714 1143,7158
2345103 FAZENDA DA BARRA (PIRAPETINGA) -42,3428 -21,6581 906,0658
2345106 VOLTA GRANDE -42,5397 -21,7692 900,8622
2345111 JUSSARA -42,3494 -20,9114 968,18
2345152 PAQUEQUER -42,6422 -21,8778 924,8026
2345154 PONTO DE PERGUNTA -41,9881 -21,7419 801,5079
2345156 ALDEIA -42,3558 -21,9525 925,3895
Continua...
Tabela 14 – Cont.
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
2345159 SANTO ANTONIO DE PADUA (PCD) -42,1825 -21,5419 866,2263

72
2345161 USINA ITUERE -43,2022 -21,3094 1134,3816
2345163 TABULEIRO -43,2469 -21,355 1190,0816
2345164 RIO NOVO -43,1211 -21,4725 1089,5816
2345166 PIAU -43,1536 -21,4994 1198,2579
2345170 VISCONDE DE IMBE -42,16 -22,0678 929,7605
2345174 VARGEM ALTA -42,4 -22,3008 1090,1105
2345175 VARGEM GRANDE -42,5022 -22,2767 1077,8763
2345181 BOM JARDIM -42,4161 -22,1567 1041,0237
2346018 FAZENDA MENDES -42,66 -22,2858 1122,9026
2346099 SUMIDOURO -42,6783 -22,0503 1028,1632

Na Figura 21 apresenta-se o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual obtido utilizando o período de 1968 a 2005. Para tanto foram
utilizados os dados das 167 estações pluviométricas e interpolados por krigagem. Com base
neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas de drenagem das estações
fluviométricas estudadas.

Figura 21 – Distribuição espacial da precipitação na bacia do Paraíba do Sul.

73
3.6.8. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACICABA-JAGUARI

No estudo foram analisados os dados consistidos de nove estações fluviométricas


pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 10 de fevereiro
de 2010.
Na Figura 22 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 15 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1968 a 2003.
Tendo em vista a falta do detalhamento da hidrografia para as áreas situadas fora do
Estado de Minas Gerais, a única variável explicativa que pode ser usada nesta bacia foi a de
área de drenagem.

Figura 22 – Localização as estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 15 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo

74
Código Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
62395000 ITUPEVA -23,14810371 -47,05859375 700
62420000 MONTE MOR -22,95841268 -47,29672122 699
62478000 EDEN (PIRAJIBU) -23,41359877 -47,40522214 307
62490000 SALTO DE PIRAPORA -23,63817439 -47,57030252 353
62600000 RIO ABAIXO (FAZ. CACHOEIRA) -22,88250327 -46,63516851 1726
62615000 JAGUARIUNA -22,70696449 -46,99069977 2180
62625000 AMPARO -22,70668513 -46,77746083 664
62665000 PIRACAIA -23,04980219 -46,3654246 410
62670000 ATIBAIA -23,10338416 -46,5575607 1143

3.6.9. BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS DO LESTE

3.6.9.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

A baixa densidade de informações fluviométricas e pluviométricas existente nas


bacias hidrográficas do Leste exigiu a busca de diferentes alternativas visando otimizar os
resultados do estudo de regionalização nestas bacias. Na sequencia se descreve as
diferentes opções de regionalização utilizadas correspondentes a cada uma das bacias
hidrográficas.
As regionalizações aplicadas nas bacias foram divididas em quatro grupos. As bacias
do Itabapoana e Itapemirim; a bacia do São Mateus; a bacia do Mucuri; e as demais bacias
do Leste: Buranhém, Jucuruçu, Itanhém, Peruípe e Itaúnas.

3.6.9.1.1. BACIAS DO ITABAPOANA E ITAPEMIRIM

O fato de existirem duas estações fluviométricas na parte mineira da bacia, ambas


situadas na bacia do Itabapoana e desta abranger apenas uma pequena área de drenagem;
além da grande distância das demais bacias do Leste em relação a estas duas bacias, fez
com que a análise das bacias do Itabapona e Itapemirim fosse individualizada da relativa às
outras bacias.
Tendo em vista a falta de detalhamento da hidrografia para as áreas situadas fora do
Estado de Minas Gerais, a única variável explicativa que pode ser usada nesta condição foi
a área de drenagem. Sendo assim, na análise de imposição de restrição utilizou-se, no caso
da Qmld, a vazão média de longa duração específica (em substituição ao CE), sendo o
procedimento usado semelhante ao realizado para as vazões mínimas.

75
3.6.9.1.2. BACIA DO SÃO MATEUS

Devido a escassez de dados encontrados na bacia, a condição imposta em outros


estudos de que as estações deveriam ter pelo menos 20 anos de dados não foi atendida,
sendo que uma estação na bacia do São Mateus e uma estação na bacia do Mucuri foram
utilizadas no estudo mesmo apresentando menos de 20 anos de dados, no caso com 18
anos, devido à sua localização em uma região com baixa disponibilidade de dados e o
pequeno número de estações na bacia como um todo.
• Como a bacia do São Mateus possui somente três estações (incluindo uma das
estações citadas anteriormente com menos de 20 anos) com séries históricas que
possibilitassem a realização do estudo de regionalização, a opção de regionalização
da bacia utilizando somente as estações da própria bacia foi previamente
descartada.
• A primeira tentativa de regionalização realizada foi a junção das estações das bacias
do São Mateus e Mucuri, e a obtenção de uma única equação de regionalização
para as duas bacias. Esta tentativa de regionalização foi denominada ‘São Mateus +
Mucuri’.
• A segunda opção foi a regionalização para a bacia do São Mateus, considerando
também estações da bacia do Rio Doce situadas nas proximidades da bacia do
Mucuri. Esta tentativa de regionalização foi denominada ‘São Mateus + Doce’.

3.6.9.1.3. BACIA DO MUCURI

A fim de obter a melhor representatividade da disponibilidade hídrica na bacia; e para


auxiliar na regionalização das demais bacias, devido às dificuldades encontradas na
regionalização das bacias do São Mateus e demais bacias do Leste, diversos modelos de
regionalização foram também aplicados na bacia do Mucuri.
Foram realizadas três tentativas de regionalização diferentes:
• A primeira tentativa de regionalização foi a utilização de estações da própria bacia,
pois esta possui estações suficientes e com séries históricas que possibilitam a
realização do estudo de regionalização. Denominada ‘Mucuri’.
• A segunda tentativa de regionalização realizada foi a junção das estações das bacias
do São Mateus e Mucuri e a obtenção de uma única equação de regionalização para
as duas bacias. Esta tentativa de regionalização foi denominada ‘São Mateus +
Mucuri’.

76
• A terceira opção foi a regionalização para a bacia do Mucuri quando consideradas
também algumas estações da bacia do Jequitinhonha situadas nas proximidades da
bacia do Mucuri. Esta tentativa de regionalização foi denominada ‘Mucuri +
Jequitinhonha’.

3.6.9.1.4. PARTE MINEIRA DAS BACIAS DOS RIOS BURANHÉM, JUCURUÇU,


ITANHÉM, PERUÍPE E ITAÚNAS

Para estas bacias, tendo em vista a ausência de estações fluviométricas na parte


mineira das bacias e o detalhamento da hidrografia apenas em uma pequena parte das
bacias, testou-se também diferentes alternativas para a regionalização das vazões de
referência (Qmld, Q95, Q90 e Q7,10).
• A primeira tentativa de regionalização foi realizada usando estações próximas à parte
mineira das bacias dos Rios Buranhém, Jucuruçu, Itanhém, Peruípe e Itaúnas e
considerando a área de drenagem como variável explicativa.
• A segunda tentativa foi feita considerando o uso das equações de regionalização
encontradas para a bacia do rio Mucuri, quando consideradas apenas estações da
bacia do Mucuri.
• A terceira tentativa foi feita usando as equações de regionalização encontradas para
a bacia do rio Mucuri, quando consideradas também as estações da bacia do rio
Jequitinhonha, situadas nas proximidades da bacia do Mucuri. Denominada ‘Mucuri
+ Jequitinhonha’.

3.6.9.2. DADOS UTILIZADOS NO ESTUDO E SELEÇÃO DO PERÍODO BASE

3.6.9.2.1. BACIAS DO ITABAPOANA E ITAPEMIRIM

No estudo foram analisados os dados consistidos de 20 estações fluviométricas


pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 30 de abril de
2010.
Na Figura 23 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 16 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

77
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e uma série histórica com mais de 95% dos dados, sendo definido
o período de 1970 a 2005.

Figura 23 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

78
Tabela 16 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo
Código Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
57300000 PAU D'ALHO -20,88383075 -40,94583014 304
57350000 USINA FORTALEZA -20,37141044 -41,40956596 223
57360000 IÚNA -20,35257229 -41,53431469 426
57370000 TERRA CORRIDA – MONTANTE -20,43174908 -41,50559754 602
57400000 ITAICI -20,52754779 -41,51293309 1045
57450000 RIVE -20,7509083 -41,46799007 2217
57460000 PACOTUBA -20,75771904 -41,26728439 2757
57476500 FAZENDA LAJINHA -20,42704363 -41,27506758 436
57490000 CASTELO -20,60565565 -41,20346009 975
57550000 USINA SÃO MIGUEL -20,70009597 -41,17589821 1458
57555000 COUTINHO -20,75663201 -41,17310146 4601
57580000 USINA PAINEIRAS -20,95719541 -40,95109871 5166
57700000 CAIANA -20,69372984 -41,92146646 447
57720000 DORES DO RIO PRETO -20,68872663 -41,84496677 234
57740000 GUAÇUÍ -20,77716828 -41,67733154 413
57770000 SÃO JOSÉ DO CALÇADO -21,03136892 -41,65810652 146
57830000 PONTE DO ITABAPOANA -21,20741 -41,4635202 2854
57880000 MIMOSO DO SUL -21,06417337 -41,3617812 369
57930000 SANTA CRUZ -21,22418065 -41,30990732 3781
57420000 IBITIRAMA -20,53684851 -41,66316091 342

3.6.9.2.2. BACIA DO SÃO MATEUS

3.6.9.2.2.1. PRIMEIRA TENTATIVA – ‘SÃO MATEUS + MUCURI’

No estudo foram analisados os dados consistidos de 27 estações pluviométricas e


nove estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de
Informações Hidrológicas (Hidroweb) da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido
estes dados adquiridos em 22 de janeiro de 2011.
Na Figura 24 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 17 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e que, em cada ano, a série apresentasse mais de 95% dos
dados, sendo definido o período de 1972 a 2005.

79
Figura 24 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 17 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Estação Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
55520001 MUCURI -17,5946 -41,4941 2016
55610000 FRANCISCO SÁ -17,7350 -41,1255 1785
55630000 CARLOS CHAGAS -17,7037 -40,7619 9607
55660000 SÃO PEDRO DO PAMPA -17,3222 -40,6779 1827
55699998 NANUQUE – MONTANTE -17,8453 -40,3828 12799
55740000 FAZENDA MARTINICA -18,0975 -39,8931 14656
55780000 FIDELÂNDIA -18,1966 -41,2466 839
55790000 ATALÉIA -18,0467 -41,1158 351
55800005 FAZENDA SÃO MATEUS -18,1198 -40,8797 4266

O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 25


e as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual
das estações é apresentado na Tabela 18.

80
Figura 25 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 18 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1740000 CARLOS CHAGAS -40,7619 -17,7042 1012,13
1741001 MUCURI -41,4928 -17,5964 1030,78
1741006 LADAINHA (EFBM) -41,7381 -17,6294 1133,19
1742017 MALACACHETA -42,0756 -17,8456 1191,28
1840000 AGUIA BRANCA -40,7467 -18,9850 1226,54
1840003 ITAUNINHAS -40,0906 -18,4894 1097,41
1840004 BARRA DE SAO FRANCISCO -40,8947 -18,7486 1051,81
1840007 AGUA DOCE -40,9781 -18,5494 1179,91
1840010 CEDROLANDIA -40,6908 -18,8147 1159,61
1840011 COTAXE -40,7178 -18,1864 1075,46
1840012 FAZENDA LIMOEIRO -40,1439 -18,1456 1103,38
1840013 ECOPORANGA -40,8406 -18,3658 1298,67
1840015 PATRIMONIO STA LUZIA DO NORTE -40,6042 -18,2058 1087,90
1840019 CORREGO DA BOA ESPERANCA -40,4417 -18,7000 1020,53
1841006 VARGEM GRANDE -41,1961 -18,6811 931,70
Continua...
Tabela 18 – Cont.

81
Código Estação Longitude Latitude Precipitação (mm)
1841007 FIDELANDIA -41,2483 -18,2031 1004,86
1841010 SANTO AGOSTINHO -41,0400 -18,4061 1178,15
1841018 CENTRAL DE MINAS -41,3083 -18,7631 932,63
1941012 ALTO RIO NOVO -41,0275 -19,0592 832,00
1641001 ITAOBIM -41,5031 -16,5683 700,77
1641007 SÃO JOÃO GRANDE -41,4983 -16,6894 712,82
1641010 ITINGA -41,7675 -16,6181 702,32
1642013 PEGA -42,3475 -16,8600 823,92
1741013 PADRE PARAÍSO -41,4831 -17,0728 1031,69
1742014 CAPELINHA -42,5261 -17,6917 1106,83
1742019 ÁGUA BOA -42,3939 -17,9922 1007,65
1742020 FAZENDA FACÃO -42,1156 -16,9711 738,85

3.6.9.2.2.2. SEGUNDA TENTATIVA – ‘SÃO MATEUS + DOCE’

No estudo foram analisados os dados consistidos de sete estações fluviométricas


pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 22 de janeiro
de 2011.
Na Figura 26 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 19 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

82
Figura 26 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 19 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
56891900 VILA MATIAS – MONTANTE -18,5747 -41,9178 10200
56900000 CAMPANÁRIO -18,2392 -41,7311 732
56915500 JAMPRUCA -18,4594 -41,8075 1390
56940002 BARRA DO CUIETÉ – JUSANTE -19,0694 -41,5369 3250
55780000 FIDELÂNDIA -18,1966 -41,2466 839
55790000 ATALÉIA -18,0467 -41,1158 351
55800005 FAZENDA SÃO MATEUS -18,1198 -40,8797 4266

3.6.9.2.3. BACIA DO MUCURI

3.6.9.2.3.1. PRIMEIRA TENTATIVA – ‘MUCURI’

Os dados utilizados na regionalização da Bacia do Mucuri utilizando apenas as


próprias estações da bacia são apresentados no item 3.6.9.2.2.1 deste relatório na
regionalização ‘São Mateus + Mucuri’. As estações utilizadas foram apenas as estações do
Mucuri e a precipitação também se baseia no mesmo mapa de isoietas considerando
apenas a área da bacia do Rio Mucuri.

83
3.6.9.2.3.2. SEGUNDA TENTATIVA – ‘SÃO MATEUS + MUCURI’

Os dados referentes à bacia do rio Mucuri, quando consideradas estações das


bacias do Mucuri e São Mateus estão descritos no item 3.6.9.2.2.1.

3.6.9.2.3.3. TERCEIRA TENTATIVA – ‘MUCURI + JEQUITINHONHA’

No estudo foram analisados os dados consistidos de 10 estações fluviométricas


pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 22 de janeiro
de 2011.
Na Figura 27 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 20 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.

Figura 27 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 20 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Estação Latitude Longitude Área (km²)
54300000 MINAS NOVAS -17,2203 -42,5979 1252

84
54390000 PEGA -16,8601 -42,3483 11000
54500000 ARAÇUAÍ -16,8541 -42,0619 16230
54590000 SÃO JOÃO GRANDE -16,6896 -41,4923 1283
55520001 MUCURI -17,5946 -41,4941 2016
55610000 FRANCISCO SÁ -17,7350 -41,1255 1785
55630000 CARLOS CHAGAS -17,7037 -40,7619 9607
55660000 SÃO PEDRO DO PAMPA -17,3222 -40,6779 1827
55699998 NANUQUE - MONTANTE -17,8453 -40,3828 12799
55740000 FAZENDA MARTINICA -18,0975 -39,8931 14656

3.6.9.2.4. BACIAS DO BURANHÉM, JUCURUÇU, ITANHÉM, PERUÍPE E ITAÚNAS

3.6.9.2.4.1. PRIMEIRA TENTATIVA – REGIONALIZAÇÃO COM AS ESTAÇÕES DA


PRÓPRIA BACIA TENDO COMO VARIÁVEL EXPLICATIVA A ÁREA DE
DRENAGEM

No estudo foram analisados os dados consistidos de nove estações fluviométricas


pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 30 de abril de
2010.
Na Figura 28 é apresentado o mapa com a localização das estações fluviométricas e
na Tabela 21 as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e área de
drenagem das estações.
O período-base foi selecionado para que as estações fluviométricas tivessem no
mínimo 20 anos de dados e que, em cada ano, a série apresentasse mais de 95% dos
dados, sendo definido o período de 1973 a 2005.

85
Figura 28 – Localização das estações fluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 21 – Estações fluviométricas utilizadas no estudo


Código Nome da estação Latitude Longitude Área (km²)
55170000 FAZENDA LIMOEIRO -16,42032725 -39,35318392 2324
55330000 JUCURUÇU -16,83747882 -40,15763318 901
55340000 ITAMARAJU -17,04245819 -39,54218979 2675
55360000 SÃO JOSÉ DO PRADO -17,19044798 -39,98626236 868
55370000 CACHOEIRA GRANDE -17,2496809 -39,77531511 1763
55380000 FAZENDA RIO DO SUL -17,25084712 -39,62573023 1962
55460000 MEDEIROS NETO -17,37664313 -40,22194979 3638
55490000 FAZENDA CASCATA -17,51059151 -39,64543152 5084
55510000 HELVÉCIA -17,79808725 -39,66360563 2841

86
3.6.9.2.4.2. SEGUNDA TENTATIVA

Os dados utilizados que se referem à bacia do rio Mucuri quando consideradas


apenas as estações da bacia do ‘Mucuri’ estão descritas no item 3.6.9.2.3.1.

3.6.9.2.4.3. TERCEIRA TENTATIVA

Os dados das estações fluviométricas utilizadas no estudo referentes à bacia do rio


Mucuri, quando consideradas também estações da bacia do rio Jequitinhonha estão
descritas no item 3.6.9.2.3.3, ‘Mucuri + Jequitinhonha’.
No estudo foram analisados os dados consistidos de 17 estações pluviométricas
pertencentes à rede hidrometeorológica do Sistema de Informações Hidrológicas (Hidroweb)
da Agência Nacional de Águas (ANA), tendo sido estes dados adquiridos em 4 de março de
2011.
O mapa com a localização das estações pluviométricas é apresentado na Figura 29
e as informações relativas ao código, nome, latitude, longitude e precipitação média anual
das estações é apresentado na Tabela 22.

87
Figura 29 – Localização das estações pluviométricas utilizadas no estudo.

Tabela 22 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo e a precipitação na sua área de


drenagem
Código Estação Latitude Longitude Precipitação (mm)
1639000 MUNDO NOVO -16,2636 -39,5808 1126,6639
1739006 HELVÉCIA (EFBM) -17,8081 -39,6625 1348,8861
1740000 CARLOS CHAGAS -17,7056 -40,7597 1007,3694
1740001 NANUQUE – MONTANTE -17,8375 -40,3772 941,5139
1740005 MEDEIROS NETO -17,3722 -40,2258 1011,5917
1740006 SÃO JOSÉ DO PRADO -17,1875 -39,9822 1151,1556
1740008 ITANHÉM -17,1633 -40,3267 1119,7028
1839000 MORRO D'ANTA (PEDRO CANÁRIO) -18,2994 -39,9586 1071,9861
1839006 BARRA NOVA -18,9503 -39,7644 1142,0257
1839015 SÃO MATEUS -18,70 -39,85 1533,1800
1840003 ITAUNINHAS -18,4894 -40,0906 1062,5750
1840011 COTAXE -18,1864 -40,7183 1052,7472
1840012 FAZENDA LIMOEIRO -18,1456 -40,1439 1087,4139
1840015 PATRIMÈNIO SANTA LUZIA DO NORTE -18,2056 -40,6033 1074,9583
1840016 PATRIMÈNIO XV -18,4942 -40,4642 1097,6472
1840017 SÃO JOÃO DO SOBRADO -18,3186 -40,4067 1065,8139
1840019 CËRREGO DA BOA ESPERANÃA -18,7006 -40,4419 995,1333

Na Figura 30 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à


precipitação média anual nas bacias do São Mateus e Mucuri, obtido utilizando o período de

88
1976 a 2005. Para tanto foram utilizados os dados das 27 estações pluviométricas e
interpolados por IDW. Com base neste mapa foi calculada a precipitação média nas áreas
de drenagem a montante das estações fluviométricas estudadas nestas bacias.
Na Figura 31 é apresentado o mapa resultante da interpolação dos dados relativos à
precipitação média anual nas bacias do Buranhém, Jucuruçu, Itanhém, Peruípe e Itaúnas,
obtido utilizando o período de 1972 a 2005. Para tanto foram utilizados os dados das 17
estações pluviométricas e interpolados por IDW. Com base neste mapa foi calculada a
precipitação média nas áreas de drenagem a montante das estações fluviométricas
estudadas nestas bacias.

Figura 30 – Distribuição espacial da precipitação nas bacias do São Mateus e Mucuri.

89
Figura 31 – Distribuição espacial da precipitação nas bacias do Buranhém, Jucuruçu,
Itanhém, Peruípe e Itaúnas.

90
4. RESULTADOS

O estudo de regionalização envolveu, para cada UPGRH, a identificação de regiões


hidrologicamente homogêneas, a seleção da melhor variável explicativa e a identificação do
melhor modelo representativo.
No escopo do presente relatório são apresentados apenas os resultados
correspondentes à variável explicativa (A, Peq, Peq750) que apresentou os melhores ajustes
estatísticos para cada região hidrologicamente homogênea no estudo e que foi, portanto, o
modelo selecionado para representar a variável de interesse (Qmld, Q7,10, Q95 e Q90).

4.1. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

A Bacia do São Francisco foi subdividida em 11 regiões hidrologicamente


homogêneas, sendo estas correspondentes a: UPGRH - SF1 e SF4, UPGRH - SF2, UPGRH
- SF3, UPGRH - SF5, UPGRH - SF6, UPGRH - SF7, que apresenta as regiões homogêneas
1, 2 e 3, UPGRH - SF8, UPGRH - SF9 e UPGRH- SF10. A Figura 32 apresenta o mapa com
as regiões hidrologicamente homogêneas.

91
Figura 32 – Mapa com as regiões hidrologicamente homogêneas.

Na sequência se apresenta a descrição relativa a cada uma destas unidades de


análise.

4.1.1. UPGRHs SF1 E SF4

As UPGRH’s SF1 e SF4 não apresentaram estações suficientes para constituir


regiões hidrologicamente homogêneas individualmente, o que fez com que as duas
unidades fossem analisadas em conjunto, sendo que a junção das duas unidades
possibilitou os melhores ajustes estatísticos.
Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações
situadas nas UPGRH’s SF1 e SF4 consistiram em uma única região hidrologicamente
homogênea, apresentando 15 estações fluviométricas.

92
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outlier” para as estações das UPGRH’s SF1 e SF4.
Na Tabela 23 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q90, Q95, Q7,10, precipitação equivalente (Peq) e precipitação equivalente
menos a inércia hídrica (Peq750) das estações fluviométricas das UPGRH’s – SF1 e SF4.

Tabela 23 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores


das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas nas UPGRH’s – SF1 e SF4
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq 750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
40025000 VARGEM BONITA 301 8,437 3,128 2,759 2,094 14,966 7,798
40032000 FAZENDA SAMBURÁ 754 18,931 8,103 7,304 5,90 37,546 19,641
40037000 FAZENDA DA BARRA 757 20,750 5,51 5,033 3,952 37,259 19,252
40040000 FAZENDA AJUDAS 244 5,194 1,467 1,253 0,934 11,687 5,872
40050000 IGUATAMA 5560 108,054 34,206 30,722 24,889 257,483 128,718
40053000 CALCIOLÂNDIA 295 3,732 0,489 0,364 0,188 12,569 5,557
40060001 TAPIRAÍ - JUSANTE 569 12,090 5,136 4,620 3,806 28,700 15,171
40070000 PONTE DO CHUMBO 10000 176,174 56,098 50,543 40,475 461,654 227,269
40080000 TAQUARAL 650 9,826 1,287 1,036 0,585 30,159 14,697
40100000 PORTO DAS ANDORINHAS 14000 221,120 65,143 57,619 44,899 637,168 308,009
40530000 ABAETÉ 471 7,298 0,733 0,506 0,193 20,743 9,505
40930000 BARRA DO FUNCHAL 897 17,396 3,24 2,733 1,449 42,995 21,636
40960000 FAZENDA BOM JARDIM 1730 33,985 5,731 4,629 2,885 81,484 40,324
40975000 FAZENDA SÃO FÉLIX 970 18,819 2,860 2,454 1,626 44,171 21,040
41050000 MAJOR PORTO 1190 19,413 3,941 3,353 2,306 52,748 24,484

4.1.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 24 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 25 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 24 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99564 0,98613 0,79263 0,85745 0,30421
R² ajustado 0,99531 0,98506 0,77668 0,84649 0,25069

93
Erro padrão 4,63279 0,149 0,57611 26,50244 0,06368
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00001 0 0,03305
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,08167 0,31441 0 0,00005 0,00012
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00001 0 0,03305
Erro padrão: Intercepto 1,43 0,11022 0,17783 19,60525 0,01966
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0135265 0,0321694 0,0016821 5,7219062 0,0001859

Tabela 25 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial (%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40025000 0,1391757 -21,28462 34,673826 -255,57052 15,006815
40032000 -9,2437237 -13,424075 -30,931188 77,556468 -45,993766
40037000 -18,581353 -22,543074 -37,275791 57,11564 -50,81477
40040000 35,316556 -3,1177221 113,82063 -629,09506 85,278942
40050000 -9,6663706 -4,6312753 -55,89346 19,142494 -81,287804
40053000 82,10362 27,758537 196,47497 -911,11116 157,51543
40060001 14,84755 5,3092338 2,5677497 69,949801 -17,11407
40070000 -3,3480264 1,9913455 -12,966557 -10,597516 -1,6553708
40080000 37,752561 25,612983 25,49301 92,762476 1,7693246
40100000 3,929784 9,3932862 80,621338 -21,813656 -115,06518
40530000 33,012371 10,434534 58,875316 -142,62833 33,939234
40930000 7,2210854 3,5644698 -23,037355 121,36317 -40,692058
40960000 -4,5711177 -2,5475159 -50,833045 106,00129 -66,80478
40975000 -3,2228692 -6,8476847 -29,358136 97,110514 -45,325741
41050000 6,897595 4,7334795 -28,665186 130,59277 -46,152792

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 24 e 25 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,89105664 9798535 Peq750 0,977958658544449 ( 20 )

Na Figura 33 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

94
Figura 33 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea,
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,56371 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q mld = 0,56371 Peq ( 21 )

Na Figura 34 é mostrado o mapa de imposição, destacando em vermelho os trechos


da hidrografia onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld
ajustada em todos estes trechos.

95
Figura 34 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.1.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 26 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 27 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

96
Tabela 26 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97035 0,77917 0,63142 0,82961 0,1182
R² ajustado 0,96807 0,76219 0,60306 0,81651 0,05037
Erro padrão 2,67017 0,8171 1,05564 6,4011 1,69503
Teste F(Valor-P) 0 0,00001 0,0004 0 0,20959
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,77786 0,0004 0,66926 0,0001 0,01391
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0,00001 0,0004 0 0,20959
Erro padrão: Intercepto 0,8242 0,60445 0,32585 4,73523 0,52321
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,00779619 0,17641253 0,0030822 1,38200516 0,00494905

Tabela 27 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40025000 -51,4481539 -67,9013641 -38,3218996 -273,935251 -66,7267778
40032000 -50,4889795 -65,6504648 -73,9944395 10,4111299 -87,5179611
40037000 -27,6664432 -49,9296456 -61,3948628 59,2714311 -81,4001721
40040000 -24,3154316 -48,7259952 34,4596903 -823,95545 -26,0508529
40050000 -17,7866641 -23,0371528 -69,8738106 9,22580358 -93,7734909
40053000 249,066322 138,495391 564,953933 -4019,09805 266,864277
40060001 -42,1358468 -60,8881678 -62,2243164 -3,44420288 -81,0579181
40070000 -10,2896449 -6,65380891 -22,3207581 -17,3907742 1611,39038
40080000 263,433352 144,991197 144,079349 468,530843 22,9623507
40100000 9,78928756 21,0006323 126,61404 -18,0859785 -104,233979
40530000 568,988579 341,16926 586,012508 -859,600834 263,832459
40930000 123,739914 57,0017227 9,00664093 422,980095 -48,683378
40960000 116,540356 65,9108043 -28,1504388 399,940651 -71,6526714
40975000 93,4868953 35,3164007 -3,69830607 347,151983 -54,4015933
41050000 60,4491561 14,3604584 -28,6076587 287,57883 -67,3022985

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 26 e 27 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,0577701649 8682 Peq750


1,19479341687528
( 22 )

Na Figura 35 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

97
Figura 35 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,007825, e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.1.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 28 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 29 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

98
Tabela 28 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97808 0,84213 0,68491 0,83498 0,15526
R² ajustado 0,97639 0,82998 0,66068 0,82229 0,09028
Erro padrão 2,88488 0,6225 0,87942 7,915 0,74673
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00014 0 0,14616
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,92118 0,00035 0,04762 0,00009 0,00492
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00014 0 0,14616
Erro padrão: Intercepto 0,89048 0,46049 0,27145 5,85514 0,23049
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,00842309 0,13439755 0,00256767 1,70885722 0,00218025

Tabela 29 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40025000 -45,9190257 -60,3591862 -27,0047961 -258,495154 -51,8574813
40032000 -46,6803464 -57,8977338 -67,5893172 15,4072092 -80,7967175
40037000 -24,1885088 -40,2523636 -53,2138725 61,9754004 -72,1829016
40040000 -12,1050221 -36,4607317 56,5581752 -762,81426 5,09948051
40050000 -15,3009885 -17,9293818 -65,8496824 12,2488436 -90,5750194
40053000 185,009163 105,634623 436,609557 -2591,51874 261,279752
40060001 -35,3312572 -50,1449069 -51,7931224 4,98591528 -70,2687341
40070000 -8,96323519 -5,74605967 -20,3142545 -16,1816289 49,5104402
40080000 179,106514 114,567356 113,590251 325,716628 32,2950957
40100000 8,28239708 16,1853956 110,423538 -19,1628932 -106,704324
40530000 263,305023 169,738381 307,392598 -422,097274 164,521393
40930000 57,3065566 25,3860309 -10,9905351 257,488779 -48,190216
40960000 74,7689361 48,5943027 -32,178635 297,465547 -66,4162158
40975000 70,2617546 35,341283 -1,6744479 282,348359 -42,4635846
41050000 45,448356 17,3698357 -24,5735165 242,497091 -57,1885221

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 28 e 29 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,10979720 9677335 Peq750 1,11916960548154 ( 23 )

Na Figura 36 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

99
Figura 36 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,009687 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 30 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 31 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

100
Tabela 30 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98139 0,86338 0,70802 0,83646 0,1764
R² ajustado 0,97996 0,85287 0,68556 0,82388 0,11305
Erro padrão 2,97302 0,55735 0,81477 8,81397 0,53383
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00008 0 0,11908
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,97475 0,00039 0,00861 0,00008 0,00277
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00008 0 0,11908
Erro padrão: Intercepto 0,91768 0,4123 0,2515 6,52016 0,16478
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,00868043 0,12033197 0,00237892 1,9029463 0,00155863

Tabela 31 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40025000 -44,2794757 -57,3117752 -22,8197965 -253,908273 -45,4569892
40032000 -45,2697867 -54,8702282 -65,1000725 17,475299 -77,7769529
40037000 -21,1177885 -35,0638724 -48,9420622 67,1281534 -67,378216
40040000 -11,0373861 -33,2030157 60,3866378 -728,26801 15,3132668
40050000 -14,55373 -16,919566 -64,5105123 13,1112772 -89,2377425
40053000 152,247896 88,6970406 379,140006 -2159,74106 245,461092
40060001 -33,4354608 -46,2761911 -48,1300865 7,32105374 -65,6579385
40070000 -7,96795276 -5,82459342 -19,2901927 -15,3046987 16,2958716
40080000 157,266221 107,099096 105,68965 290,013408 36,7506919
40100000 7,42553461 12,9821043 104,344179 -19,8233851 -107,88589
40530000 190,70761 126,057613 236,953042 -337,807792 134,532755
40930000 50,8727572 25,4262929 -10,36066 240,129692 -43,8975888
40960000 59,4124854 39,8282121 -34,9546953 260,855339 -65,2090467
40975000 66,179607 37,8255339 0,74385114 270,158723 -36,6220906
41050000 40,4613755 18,0041574 -23,4479438 228,315502 -53,2472855

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 30 e 31 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,14213605 7517739 Peq750 1,09065806812389 ( 24 )

Na Figura 37 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

101
Figura 37 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,010747 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.2. UPGRH – SF2

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na UPGRH – SF2 consistiu em uma única região hidrologicamente homogênea
apresentando oito estações fluviométricas.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que as
estações 40185000 e 40500000 consistiram em “outlier” para a UPGRH – SF2 e, portanto,
foram retiradas do estudo.
Na Tabela 32 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q90, Q95, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações localizadas na UPGRH – SF2.

102
Tabela 32 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores das
variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações situadas
na UPGRH – SF2
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
40150000 CARMO DO CAJURU 2500 35,555 17,129 15,794 12,235 115,902 56,521
MARILÂNDIA (PONTE BR-
40170000 1040 14,483 4,577 3,902 1,998 46,557 21,848
494)
40269900 ITAÚNA – MONTANTE 338 4,451 2,646 2,282 1,827 15,813 7,756
40300001 JAGUARUNA – JUSANTE 1560 21,312 7,616 6,416 3,976 69,963 32,986
40330000 VELHO DA TAIPA 7330 102,138 34,152 27,53 22,127 331,163 156,639
ESTAÇÃO ALVARO DA
40400000 1820 23,356 7,766 6,522 4,537 77,148 33,797
SILVEIRA

4.1.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 33 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 34 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 33 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99997 0,99942 0,78387 0,79815 0,34938
R² ajustado 0,99996 0,99928 0,72983 0,74769 0,18672
Erro padrão 0,22867 0,02773 0,53614 17,64857 0,07051
Teste F(Valor-P) 0 0 0,01896 0,01644 0,21663
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,09667 0,00002 0,00223 0,04341 0,05181
Teste T (Valor-P): Peqtotal (m³/s) 0 0 0,01896 0,01644 0,21663
Erro padrão: Intercepto 0,13571 0,05417 0,3182 34,47602 0,04185
Erro padrão: Peqtotal (m³/s) 0,000900202 0,012342453 0,002110665 7,855683353 0,000277593

103
Tabela 34 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40150000 -0,00723666 -0,232670456 -34,51755692 34,86384295 -58,38835276
40170000 -2,605781434 -3,952949596 -7,943583512 34,34135819 -27,9296692
40269900 3,278353325 3,163890845 133,9355121 -420,7981883 107,417106
40300001 0,152649653 -0,856598324 -24,48893462 50,99840084 -45,61712675
40330000 -0,008714386 2,017888318 28,64615974 -20,9389273 -148,9846723
40400000 0,900889248 0,013761487 -27,00090388 50,85850308 -48,63669355

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 33 e 34 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,270022011909257 Peq 1,02635805546351 ( 25 )

Na Figura 38 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 38 – Gráfico de vazões médias observadas e estimadas considerando o modelo de


regressão potencial e o uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao

104
produto da precipitação equivalente pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O
valor do CE de imposição foi de 0,311086 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q mld = 0,311086 Peq ( 26 )

Na Figura 39 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

Figura 39 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

105
4.1.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10
ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 35 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 36 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 35 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,94136 0,87372 0,79173 0,80092 0,56391
R² ajustado 0,9267 0,84215 0,73966 0,75115 0,45488
Erro padrão 2,16443 0,39439 0,5065 3,98795 0,15442
Teste F(Valor-P) 0,00132 0,00625 0,01755 0,01598 0,08532
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,79262 0,06188 0,05858 0,05441 0,00966
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00132 0,00625 0,01755 0,01598 0,08532
Erro padrão: Intercepto 1,28026 0,64647 0,29959 6,53689 0,09134
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,017957043 0,176884067 0,004202124 1,788584863 0,001281125

Tabela 36 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40150000 -30,58731446 -33,78507568 -54,71139869 -7,356499985 -68,57469904
40170000 75,35822863 67,436665 57,12934494 125,998609 38,60146804
40269900 -19,22071007 -30,15136866 36,40315041 -259,5727395 36,09836972
40300001 28,4267508 23,44723943 -5,231136088 87,9058168 -23,47365423
40330000 3,487779817 -5,466619826 29,16725951 -15,72028549 -242,9132356
40400000 15,1173515 10,65449938 -15,83892559 68,51006859 -32,45075945

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 35 e 36 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,18968581 0901548 Peq750 0,930553078067156 ( 27 )

106
Na Figura 40 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 40 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,005405 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q7,10 = 0,005405 Area ( 28 )

Na Figura 41 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

107
Figura 41 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.1.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 37 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 38 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

108
Tabela 37 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,94573 0,95098 0,7865 0,84076 0,5118
R² ajustado 0,93216 0,93873 0,73313 0,80095 0,38975
Erro padrão 2,50245 0,22498 0,46955 4,28666 0,11479
Teste F(Valor-P) 0,00113 0,00092 0,01848 0,01006 0,10997
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,37836 0,03585 0,01151 0,04116 0,0138
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00113 0,00092 0,01848 0,01006 0,10997
Erro padrão: Intercepto 1,4802 0,36878 0,27774 7,02652 0,0679
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,020761372 0,100904204 0,00389555 1,922554618 0,000952314

Tabela 38 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40150000 -28,69356949 -27,4126554 -49,67546832 -6,413325044 -63,66900613
40170000 34,60127731 26,22364446 21,28591209 63,59871512 5,94952529
40269900 23,10790869 -14,04078132 67,98008206 -221,2387154 62,68024143
40300001 11,94992333 10,71218626 -12,87053846 56,2223858 -29,20849605
40330000 3,946564698 3,052942219 29,02522647 -13,59592358 -273,2264436
40400000 12,28460144 11,28844991 -13,241417 56,97172134 -29,85547257

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 37 e 38 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,31753570 2295593 Peq750 0,888911660872141 ( 29 )

Na Figura 42 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

109
Figura 42 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,006751 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q95 = 0,006751 Area ( 30 )

Na Figura 43 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em todos estes
trechos.

110
Figura 43 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.1.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 39 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 40 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

111
Tabela 39 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97485 0,9645 0,81548 0,83276 0,51319
R² ajustado 0,96856 0,95562 0,76935 0,79095 0,39149
Erro padrão 2,0923 0,19282 0,43957 5,39507 0,09872
Teste F(Valor-P) 0,00024 0,00048 0,01365 0,01114 0,10926
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,40027 0,03082 0,00627 0,04282 0,01391
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00024 0,00048 0,01365 0,01114 0,10926
Erro padrão: Intercepto 1,2376 0,31606 0,26001 8,84338 0,0584
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,017358611 0,086479361 0,003646861 2,419675231 0,000819061

Tabela 40 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40150000 -21,88829726 -21,095416 -45,53279848 3,098757444 -60,83582581
40170000 28,60012703 25,35655127 19,78374298 61,58836418 5,353389146
40269900 7,336827029 -14,75429706 66,93301515 -243,1649426 63,54563558
40300001 8,89187606 9,214034928 -14,60762138 55,52060391 -30,39861402
40330000 2,537175268 -0,805327599 26,81178449 -16,05930773 -251,5182908
40400000 9,044357489 9,474112641 -15,20971493 55,89215002 -31,24612685

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 39 e 40 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,355860628756218 Peq750 0,901463702874739 ( 31 )

Na Figura 44 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

112
Figura 44 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,007828 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,007828 Area ( 32 )

Na Figura 45 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

113
Figura 45 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.1.3. UPGRH – SF3

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na UPGRH – SF3 consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
apresentando seis estações fluviométricas.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outlier”.
Na Tabela 41 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da UPGRH – SF3.

114
Tabela 41 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na UPGRH – SF3
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ -
40549998 462 7,677 2,609 2,209 1,384 20,767 9,749
MONTANTE
40680000 ENTRE RIOS DE MINAS 487 9,731 2,812 2,235 1,343 22,003 10,459
40710000 BELO VALE 2770 52,209 18,358 15,203 11,362 124,741 58,944
40740000 ALBERTO FLORES 4120 59,818 21,84 18,93 13,743 188,667 90,924
PONTE NOVA DO
40800001 5690 83,615 28,699 24,08 17,098 261,372 126,369
PARAOPEBA
40850000 PONTE DA TAQUARA 8750 125,25 40,682 33,805 24,119 393,508 185,876

4.1.3.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 42 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 43 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 42 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98989 0,99259 0,838 0,89983 0,66427
R² ajustado 0,98736 0,99073 0,79751 0,87479 0,58033
Erro padrão 5,04259 0,1119 0,52313 15,87384 0,03485
Teste F(Valor-P) 0,00004 0,00002 0,01043 0,0039 0,04816
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,23481 0,00036 0,00236 0,00971 0,01261
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00004 0,00002 0,01043 0,0039 0,04816
Erro padrão: Intercepto 3,32725 0,30938 0,34518 43,88733 0,023
Erro padrão: Área (km²) 0,000704 0,0396558 7,303E-05 5,6253242 4,866E-06

115
Tabela 43 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40549998 44,4025067 12,0548965 62,3289469 -59,832172 40,5973977
40680000 17,4983187 -7,219173 29,1293797 -50,051778 11,3286053
40710000 -17,173326 -14,731662 -48,6126 21,5842435 -68,624744
40740000 3,73347837 7,13644733 -29,767821 28,4966378 -60,72799
40800001 0,3718906 3,08012414 -15,355448 4,94710212 -43,25629
40850000 1,04576817 2,14355104 56,1662418 -18,352997 -138,36439

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 42 e 43 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,03083901 35398044 Area 0,91777825986436 ( 33 )

Na Figura 46 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 46 – Gráfico de vazões médias observadas e estimadas considerando o modelo de


regressão potencial e o uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o

116
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao
produto da precipitação equivalente pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O
valor do coeficiente de escoamento de imposição foi de 0,4422579 e a equação de ajuste
aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,4422579Peq ( 34 )

Na Figura 47 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em todos estes
trechos.

Figura 47 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

117
4.1.3.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10
ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 44 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 45 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 44 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97041 0,98683 0,78913 0,95463 0,65518
R² ajustado 0,96301 0,98354 0,73641 0,94329 0,56897
Erro padrão 1,72267 0,16598 0,6643 2,13295 0,22688
Teste F(Valor-P) 0,00033 0,00007 0,01801 0,00078 0,05101
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,32279 0,00021 0,23232 0,00205 0,01498
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00033 0,00007 0,01801 0,00078 0,05101
Erro padrão: Intercepto 1,13667 0,4589 0,43832 5,8971 0,1497
Erro padrão: Área (km²) 0,0002405 0,0588208 9,27E-05 0,7558694 3,17E-05

Tabela 45 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40549998 84,498794 1,3955744 57,976418 -60,482913 26,350122
40680000 95,258446 10,252913 64,266109 -32,065071 30,706358
40710000 -21,577202 -23,449418 -55,952809 14,126898 -76,23412
40740000 -8,108058 -5,1726911 -40,890739 14,386861 -71,177319
40800001 -0,8482405 5,8966851 -16,547877 5,0361469 -49,304724
40850000 5,2329697 16,366143 77,357122 -13,16658 -127,30949

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 44 e 45 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,00271111137535627 Area1,01852622440283 ( 35 )

Na Figura 48 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

118
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial, nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 48 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,004102 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

Q7,10 = 0,004102 Area ( 36 )

119
4.1.3.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA MÉDIA ASSOCIADA A UMA
PERMANÊNCIA DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 46 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 47 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 46 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97923 0,99245 0,80906 0,9452 0,66712
R² ajustado 0,97404 0,99057 0,76132 0,9315 0,5839
Erro padrão 2,00095 0,11784 0,59275 3,25027 0,13435
Teste F(Valor-P) 0,00016 0,00002 0,01465 0,00115 0,04728
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,2375 0,0001 0,05326 0,00301 0,01292
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00016 0,00002 0,01465 0,00115 0,04728
Erro padrão: Intercepto 1,32029 0,3258 0,39111 8,98621 0,08865
Erro padrão: Área (km²) 0,00027934 0,041760529 8,275E-05 1,151821318 1,87551E-05

Tabela 47 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial (%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40549998 63,1799782 2,05722501 53,2226001 -56,809862 27,7775611
40680000 65,5728178 6,09204693 52,7354294 -34,752987 26,766123
40710000 -18,050663 -17,564545 -51,128006 18,9886664 -71,614166
40740000 -6,8266104 -3,1650535 -37,831194 15,6270764 -66,990881
40800001 -1,7414157 3,71046209 -16,564732 3,72568509 -45,83152
40850000 4,71721451 11,5590202 68,560237 -13,934443 -134,4662

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 46 e 47 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,00632232 506055118 Area 0,957788203263311 ( 37 )

Na Figura 49 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

120
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 49 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas


e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da área de
drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,005488 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi

Q95 = 0,005488 Area ( 38 )

Na Figura 50 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em todos estes
trechos.

121
Figura 50 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.1.3.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 48 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 49 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

122
Tabela 48 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98106 0,99255 0,8132 0,93761 0,66736
R² ajustado 0,97633 0,99068 0,7665 0,92201 0,58419
Erro padrão 2,28526 0,116 0,5807 4,14818 0,11007
Teste F(Valor-P) 0,00014 0,00002 0,014 0,00149 0,04721
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,23373 0,00011 0,03085 0,00389 0,01277
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00014 0,00002 0,014 0,00149 0,04721
Erro padrão: Intercepto 1,50788 0,32072 0,38316 11,46872 0,07263
Erro padrão: Área (km²) 0,000319 0,0411092 8,107E-05 1,4700209 1,537E-05

Tabela 49 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
40549998 62,3180401 5,09165477 56,7392431 -55,869924 31,5861881
40680000 54,68337 2,50385958 46,6592477 -37,696062 22,5447169
40710000 -19,190871 -18,311058 -51,369052 17,4664285 -71,453623
40740000 -3,6852124 0,07163802 -35,460663 19,456559 -65,327338
40800001 -1,579275 3,44773589 -16,464454 3,72848055 -45,313875
40850000 3,97613826 9,77318917 65,9221048 -14,768636 -135,37856

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 48 e 49 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,00812936 618827924 Area 0,948714929036166 ( 39 )

Na Figura 51 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

123
Figura 51 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da área de
drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,006627 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,006627 Area ( 40 )

Na Figura 52 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

124
Figura 52 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.1.4. UPGRH – SF5

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na UPGRH – SF5 consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
apresentando 18 estações fluviométricas.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que as estações
41180000, 41685000, 41700001 e 41780002 consistiram “outliers”.
Na Tabela 50 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da UPGRH – SF5.

125
Tabela 50 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na UPGRH – SF5
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
41410000 JEQUITIBA 7080 92,886 33,060 28,946 23,307 316,318 147,642
41440005 REPRESA - JUSANTE 238 3,010 1,138 0,976 0,705 10,053 4,388
41600000 PIRAPAMA 8050 107,720 38,675 33,142 26,816 353,919 162,222
PONTE DO LICÍNIO -
41650002 10700 134,714 47,485 42,294 32,334 452,032 198,198
JUSANTE
SANTO HIPÓLITO
41818000 16600 194,142 55,709 49,692 37,841 682,847 286,775
(ANA/CEMIG)
41890000 ESTAÇÃO DE CURIMATAI 1420 17,500 1,495 1,238 0,869 50,913 16,978
41940000 PONTE DO BICUDO 2080 18,674 1,011 0,657 0,163 76,994 27,502
41990000 VÁRZEA DA PALMA 26500 298,647 66,337 57,875 41,379 1040,731 409,392
HONÓRIO BICALHO -
41199998 1550 30,428 14,038 12,748 10,866 76,988 40,189
MONTANTE
41250000 VESPASIANO 708 7,648 2,161 1,790 1,264 31,010 13,638
41260000 PINHÕES 3730 62,282 24,964 21,622 17,311 176,676 87,379
41300000 TAQUARAÇU 618 9,097 2,432 1,966 1,366 27,678 12,912
41340000 PONTE RAUL SOARES 4860 70,961 27,307 24,127 19,970 225,918 109,691
41380000 PONTE PRETA 563 6,814 1,522 1,310 0,875 23,323 9,909

4.1.4.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 51 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 52 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 51 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99757 0,99162 0,71488 0,7653 0,28152
R² ajustado 0,99737 0,99093 0,69112 0,74575 0,22165
Erro padrão 4,41852 0,13501 0,78768 43,44876 0,08016
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00014 0,00004 0,05094
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,08046 0 0 0,00117 0,00272
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0 0,00014 0,00004 0,05094
Erro padrão: Intercepto 1,56695 0,131 0,27934 42,15774 0,02843
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,004067096 0,026456721 0,000725034 8,514346869 7,37809E-05

126
Tabela 52 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
41199998 -17,90348526 -23,1221992 -42,24096579 74,69329306 -65,24966856
41250000 54,90776873 23,50633574 91,38050075 -38,21423232 28,26757583
41260000 -14,17394007 -14,00806579 -58,05132302 56,38325251 -79,57825894
41300000 19,7803843 -7,288063246 58,79098243 -114,6149799 7,284065332
41340000 -4,851071434 -3,557025399 -55,21749629 55,70891913 -80,08001142
41380000 41,66047374 4,351861183 108,355364 -253,314141 42,26309803
41410000 0,487555387 3,0623187 -50,98685984 38,25403524 -80,87136545
41440005 94,7181872 2,038760733 347,3020028 -1935,617736 215,4716651
41600000 -3,3806305 -0,597974409 -50,91954489 24,76844229 -81,53157691
41650002 -1,938860192 1,448452398 -42,02374038 9,441511735 -78,52663918
41818000 2,002032631 6,215534986 0,73910488 -12,74199826 -318,4291845
41890000 0,186362779 -11,50018665 -9,465282632 77,88989938 -42,13134346
41940000 33,77747621 25,27457055 -5,884735582 184,6678049 -43,37691371
41990000 0,536248766 5,110615904 171,818982 -35,76078436 -105,616813

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 51 e 52 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,30760486 0305774 Peq


0,99717434 2939632
( 41 )

Na Figura 53 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

127
Figura 53 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,39524 e não houve necessidade de imposição deste, pois o CE ao longo
de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como restrição.

4.1.4.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10


ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 53 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 54 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

128
Tabela 53 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,89985 0,77388 0,59061 0,90104 0,15463
R² ajustado 0,8915 0,75504 0,5565 0,8928 0,08418
Erro padrão 4,97884 0,93555 1,25882 4,9491 1,53922
Teste F(Valor-P) 0 0,00003 0,00132 0 0,16424
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,18612 0,00244 0,41441 0,00006 0,02786
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0,00003 0,00132 0 0,16424
Erro padrão: Intercepto 1,81497 0,75665 0,45889 4,00269 0,5611
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,011317776 0,18179039 0,002861527 0,961676353 0,003498924

Tabela 54 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
41199998 -33,10932318 -62,19580102 -78,1111133 19,65441786 -92,29863628
41250000 228,1698074 -7,733264447 37,1689554 69,10226055 -40,6327384
41260000 -25,97707441 -41,35265763 -75,90193729 20,20687455 -93,92163013
41300000 197,4226816 -19,89146626 25,83465375 16,24068736 -45,22034114
41340000 -22,70301797 -33,73967199 -72,75434785 15,64873584 -94,00087314
41380000 323,981723 -8,131149096 89,54534449 -222,690251 -15,46593086
41410000 -14,63392359 -19,74367654 -63,3199928 11,90584573 -93,27474062
41440005 334,1870503 -55,86069282 120,2846589 -1413,813932 2,743225459
41600000 -19,41519183 -22,15729761 -62,07650646 0,79256311 -93,36929943
41650002 -20,09171165 -18,47383663 -51,73088206 -10,18107306 -91,77273142
41818000 -4,212142279 7,129774705 18,40783824 -13,4385588 -131,7446885
41890000 422,5174135 73,23435697 107,6145393 399,4310307 -12,51067127
41940000 3444,42952 1519,947185 1154,602139 5537,145923 386,6130403
41990000 22,42201333 48,32045922 366,2213644 -12,19189828 -103,3618381

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 53 e 54 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,0555669210531267 Peq750 1,16500862320019 ( 42 )

Na Figura 54 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial, nas seções correspondentes a cada
estação.

129
Figura 54 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00701 e não houve necessidade de imposição deste, pois a
Q7,10 específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto
como restrição.

4.1.4.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 55 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 56 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

130
Tabela 55 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93511 0,86689 0,6581 0,88179 0,38508
R² ajustado 0,9297 0,8558 0,6296 0,87194 0,33384
Erro padrão 5,31903 0,6471 1,03709 7,17917 0,3949
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00043 0 0,01789
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,21407 0,00082 0,05271 0,00014 0,00063
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00043 0 0,01789
Erro padrão: Intercepto 1,93898 0,52336 0,37806 5,8063 0,14395
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,01209109 0,125740323 0,002357484 1,395009067 0,000897666

Tabela 56 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
41199998 -29,91818178 -53,14735691 -72,12583746 31,67231797 -86,00936634
41250000 163,2581504 0,365491935 46,94132235 40,84261215 -10,76072353
41260000 -23,97828869 -34,50342422 -71,94882149 25,0417229 -89,59667869
41300000 133,8223682 -14,00763556 32,69149054 -8,470952866 -18,98067578
41340000 -17,16709392 -24,42203173 -67,63081446 24,49974483 -89,36310756
41380000 214,4583084 -3,847078218 92,47618509 -229,3813151 20,17610407
41410000 -10,11010068 -12,35055518 -58,5245727 17,32096714 -88,33913431
41440005 232,1263467 -47,8174477 142,6789566 -1375,278015 57,92418574
41600000 -14,49616318 -14,99977646 -57,2693731 6,217630225 -88,41224401
41650002 -19,47313472 -16,78213475 -49,66573207 -10,51600253 -86,24213688
41818000 -3,119089067 6,79541981 16,87099518 -14,0257222 -143,6417138
41890000 323,5476066 85,13729369 120,6556419 337,2425664 30,74630459
41940000 952,7891814 496,3368227 368,4391401 1692,85394 157,1471855
41990000 16,87012302 36,20592876 302,578249 -18,06355862 -104,9672959

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 55 e 56 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,09842187 16224848 Peq750 1,11157758041233 ( 43 )

Na Figura 55 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

131
Figura 55 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,00822 e não houve necessidade de imposição deste, pois a Q95
específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como
restrição.

4.1.4.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 57 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 58 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 57 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
132
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93767 0,88829 0,66945 0,88355 0,43466
R² ajustado 0,93248 0,87898 0,6419 0,87385 0,38755
Erro padrão 5,91581 0,57526 0,98955 8,08615 0,2819
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00035 0 0,01032
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,19481 0,00078 0,01637 0,00013 0,00027
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00035 0 0,01032
Erro padrão: Intercepto 2,15653 0,46526 0,36073 6,53985 0,10276
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,013447673 0,111781365 0,002249418 1,57124865 0,000640812

Tabela 58 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
41199998 -27,1770744 -49,47252912 -69,57750887 36,39045868 -83,92121162
41250000 151,0615704 0,848252783 47,22306476 36,17193775 -6,462324681
41260000 -24,89370704 -33,65248832 -71,12962972 23,34193094 -88,59356059
41300000 117,6946332 -15,58251391 29,76948088 -12,70778297 -17,12191958
41340000 -16,57440166 -22,24883079 -66,19767346 25,2451066 -88,10073035
41380000 212,1987427 1,025855764 100,5660307 -221,3193413 30,88841963
41410000 -10,34965296 -11,16584806 -57,47033807 16,92535139 -87,06708357
41440005 229,8855827 -44,48598434 152,3137733 -1335,505135 71,38561421
41600000 -16,55412479 -15,83929218 -57,26557493 3,600311909 -87,41813902
41650002 -18,34652706 -14,69601051 -48,13041281 -9,296496935 -84,4557674
41818000 -1,671398551 8,840234046 18,06699336 -12,74400572 -148,604267
41890000 303,2829975 85,17739309 120,8404646 316,577345 37,00817842
41940000 684,429492 363,6621965 266,9869856 1231,285707 111,4712977
41990000 15,97332655 34,82396428 286,2060859 -18,67799095 -105,4696985

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 57 e 58 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,125686691205892 Peq7501,09191485748321 ( 44 )

Na Figura 56 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

133
Figura 56 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,00905 e não houve necessidade de imposição deste, pois a Q90
específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como
restrição.

4.1.5. UPGRH – SF6

A Bacia hidrográfica dos rios Jequitaí e Pacuí, SF6, é uma região que apresenta
baixa disponibilidade hídrica, devido à baixa precipitação na região; além disso possui
pequena densidade de estações fluviométricas, o que dificultou o estudo.
A regionalização foi feita utilizando estações com menos de 20 anos de dados, uma
vez que não havia estações com uma série histórica grande o suficiente para a realização
do estudo.
Tentou-se unir essa unidade com outras adjacentes, no entanto não foram obtidos
bons ajustes estatísticos, sendo assim optou-se por utilizar estações com menos de 20 anos
de dados. Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as
estações situadas na UPGRH – SF6 consistiram em uma região hidrologicamente
homogênea, apresentando seis estações fluviométricas.

134
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outlier” para a UPGRH – SF6.
Na Tabela 59 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação equivalente (Peq) e precipitação equivalente
menos a inércia hídrica (Peq750) das estações da UPGRH – SF6.

Tabela 59 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores


das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na UPGRH – SF6
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
FAZENDA ESPÍRITO
42089998 4300 22,000 1,197 1,592 0,678 142,059 38,667
SANTO
42090000 PORTO ALIANÇA 4374 32,861 1,901 2,484 0,917 143,013 38,900
42100000 CLARO DOS POÇÕES 543 3,645 0,270 0,317 0,168 17,010 4,343
FAZENDA UMBURANA -
42145498 6853 38,652 2,239 3,189 1,135 223,399 58,999
MONTANTE
42187000 PONTE DOS CIGANOS 1324 6,234 1,285 1,574 1,017 40,087 8,780
BRASÍLIA DE MINAS -
43010001 162 0,283 0,033 0,046 0,018 4,456 0,909
JUSANTE

4.1.5.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 60 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 61 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

135
Tabela 60 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,95318 0,97407 0,72574 0,82191 0,30597
R² ajustado 0,94148 0,96759 0,65718 0,77738 0,13247
Erro padrão 3,92861 0,33519 1,09009 7,66221 1,30743
Teste F(Valor-P) 0,00084 0,00025 0,03127 0,01268 0,2549
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,85437 0,03885 0,64806 0,42943 0,14019
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00084 0,00025 0,03127 0,01268 0,2549
Erro padrão: Intercepto 2,45711 0,26829 0,68179 6,13294 0,81772
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,074163 0,092685 0,020578 2,118726 0,024681

Tabela 61 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42089998 19,81655 28,28815 -15,325 26,75622 -80,6004
42090000 -19,311 -13,5257 -42,4204 -14,9733 -86,5746
42100000 -7,07163 -35,4255 -48,6651 118,988 -79,8195
42145498 3,402472 18,01079 88,01695 -17,9023 -105,987
42187000 1,964618 -15,9961 -59,6008 130,8203 -86,786
43010001 285,2598 40,81327 426,0092 -2313,39 140,3378

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 60 e 61 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,44378543 0938652 Peq7501,13613380693439 ( 45 )

Na Figura 57 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial e


vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

136
Figura 57 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,229775 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,229775 Peq ( 46 )

Na Figura 58 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

137
Figura 58 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.1.5.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10


ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a de precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 62 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 63 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

138
Tabela 62 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,5553 0,82555 0,4862 0,73105 0,30795
R² ajustado 0,44412 0,78193 0,35774 0,66382 0,13494
Erro padrão 0,34548 0,75643 1,29816 0,26867 20,00205
Teste F(Valor-P) 0,08913 0,01215 0,12359 0,03001 0,25304
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,26946 0,00649 0,0526 0,3314 0,1342
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,08913 0,01215 0,12359 0,03001 0,25304
Erro padrão: Intercepto 0,21913 0,92163 0,8234 0,32734 12,68693
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,001765 0,223157 0,006633 0,079261 0,102203

Tabela 63 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42089998 24,08994 49,69845 -2,30723 37,76761 -66,5164
42090000 -7,85031 11,39308 -26,8812 2,041703 -74,4923
42100000 107,403 -22,9265 -21,3584 126,0914 -72,2067
42145498 2,348354 38,7062 66,61831 -7,32863 -113,175
42187000 -56,8432 -70,7835 -82,5322 -40,6804 -94,6289
43010001 1526,654 91,99752 511,6373 58,33863 135,3993

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 62 e 63 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,00825132 678686868 Peq0,970893083722647 ( 47 )

Na Figura 59 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

139
Figura 59 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,000767991 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.1.5.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a de precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 64 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 65 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 64 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente

140
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,79807 0,89145 0,57746 0,85097 0,3195
R² ajustado 0,74758 0,86431 0,47183 0,81371 0,14938
Erro padrão 0,43762 0,59948 1,18274 0,37595 11,15421
Teste F(Valor-P) 0,01646 0,00459 0,07954 0,00878 0,24243
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,32717 0,00376 0,07249 0,1184 0,12716
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,01646 0,00459 0,07954 0,00878 0,24243
Erro padrão: Intercepto 0,27757 0,73039 0,75019 0,45805 7,07491
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,002236053 0,176852715 0,006043373 0,110909085 0,056993771

Tabela 65 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42089998 31,34991097 52,78987566 0,927127903 43,5594713 -66,50173984
42090000 -16,84517071 -3,135885008 -35,58521563 -9,416663299 -78,25669702
42100000 70,42578565 -21,3065461 -23,64876548 119,5829403 -69,8359939
42145498 2,526539893 29,26594251 70,31460016 -12,52430405 -111,5707983
42187000 -48,16028467 -60,50735408 -77,7348678 -18,41486253 -92,55712769
43010001 973,073036 68,19130954 431,2675711 -457,2245914 132,064572

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 64 e 65 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0120358545635735 Peq1,01362697192377 ( 48 )

Na Figura 60 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

141
Figura 60 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,000970 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.5.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 66 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 67 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

142
Tabela 66 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,84794 0,91231 0,61895 0,84394 0,33578
R² ajustado 0,80993 0,89039 0,52368 0,80493 0,16973
Erro padrão 0,52833 0,5363 1,11794 0,53523 7,73573
Teste F(Valor-P) 0,00915 0,00297 0,06337 0,00965 0,22809
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,39033 0,00307 0,08849 0,1122 0,11633
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00915 0,00297 0,06337 0,00965 0,22809
Erro padrão: Intercepto 0,33511 0,65342 0,70909 0,65212 4,90663
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,002699544 0,158214245 0,005712256 0,157898995 0,039526638

Tabela 67 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42089998 33,99261717 51,54479203 1,393885391 45,43504038 -65,50588731
42090000 -13,62466852 -2,197894983 -34,09986325 -6,582275814 -77,21891497
42100000 70,26552712 -12,69602241 -17,48226901 139,0301191 -64,32892741
42145498 -0,573140168 20,11697351 65,48479618 -16,9533994 -111,3967372
42187000 -47,03518785 -57,84777322 -76,75805993 -11,88825848 -91,58704984
43010001 721,4995304 52,63419754 371,546108 -590,4796504 126,6508881

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 66 e 67 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,01533660 13012875 Peq1,02062917520224 ( 49 )

Na Figura 61 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial


e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

143
Figura 61 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,001188765 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.6. UPGRH – SF7

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na UPGRH – SF7 consistiram em três regiões hidrologicamente homogêneas,
sendo oito estações pertencentes à região 1, seis estações pertencentes à região 2 e sete
estações pertencentes à região 3.
Nas Tabelas 68, 69 e 70 são apresentadas as informações relativas ao código, nome,
área de drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia
hídrica (Peq750) das estações das regiões hidrologicamente homogêneas 1, 2 e 3,
respectivamente. Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento para as regiões
homogêneas 1, 2 e 3 constatou-se que nenhuma estação consistiu “outlier”.

144
Tabela 68 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea 1
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
42435000 FAZENDA BARRA DA ÉGUA 1590 17,455 2,516 1,877 1,273 59,181 21,002
42440000 FAZENDA POÇÕES 552 8,926 1,860 1,481 1,033 21,556 8,425
42460000 FAZENDA LIMEIRA 3890 60,936 20,85 16,020 8,602 153,576 62,703
42490000 UNAÍ 5360 72,484 19,58 14,421 10,063 209,183 84,362
42540000 SANTO ANTÔNIO DO BOQUEIRÃO 5910 81,106 20,061 15,663 10,692 228,739 90,741
42545500 FAZENDA O RESFRIADO 679 8,374 1,593 1,292 1,058 25,515 9,345
42546000 FAZENDA SANTA CRUZ 552 7,300 1,603 1,334 1,232 21,579 8,405
42600000 PORTO DOS POÇÕES 9400 109,702 26,334 19,512 13,704 356,29 135,05

Tabela 69 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores


das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea 2
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
42250000 FAZENDA LIMOEIRO 464 8,304 2,299 1,825 1,25 21,422 10,415
42251000 FAZENDA CÓRREGO DO OURO 1870 29,788 6,9 5,39 3,4 86,913 42,082
42255000 FAZENDA NOLASCO 257 3,126 0,71 0,587 0,385 10,059 4,068
42257000 BARRA DO ESCURINHO 2000 26,153 6,48 4,79 3,041 83,111 35,542
42290000 PONTE DA BR-040 - PARACATU 7760 96,688 19,367 15,156 9,802 341,994 157,647
42395000 SANTA ROSA 12800 159,921 37,608 30,511 21,753 561,220 257,325

Tabela 70 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores


das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea 3
Área Qmld Q90 Q95 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
42690001 PORTO DA EXTREMA 30100 316,715 71,094 56,371 34,407 1221,141 507,33416
42750000 CAATINGA 33500 346,784 78,043 60,315 41,788 1348,171 555,04439
42840000 VEREDAS 209 3,367 1,2876 1,0922 0,7854 9,755 4,545711
42850000 CACHOEIRA DAS ALMAS 4390 55,547 8,222 6,341 3,191 180,604 75,880874
42860000 CACHOEIRA DO PAREDÃO 5710 56,931 9,17 7,163 4,837 228,476 91,74004
42930000 PORTO DO CAVALO 40900 464,025 103,601 82,383 52,716 1639,798 668,863774
42980000 PORTO ALEGRE 41300 420,636 98,205 76,386 56,174 1656,848 674,770195

4.1.6.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 1

4.1.6.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).

145
Na Tabela 71 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 72 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 71 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9921 0,99519 0,90374 0,9431 0,7631
R² ajustado 0,99079 0,99439 0,8877 0,93362 0,72362
Erro padrão 3,85946 0,08632 0,38626 10,35983 0,02884
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00029 0,00006 0,00459
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,3797 0,91134 0,00005 0,0013 0,00038
Teste T (Valor-P): Peq750
0 0 0,00029 0,00006 0,00459
(m³/s)
Erro padrão: Intercepto 2,09917 0,09964 0,21009 11,95765 0,01569
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,030381 0,027566 0,003041 3,308135 0,000227

Tabela 72 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42435000 11,76758 9,037347 -21,9242 87,42147 -37,1219
42440000 1,021642 -12,2109 14,57485 -71,0854 8,061445
42460000 -10,9021 -9,61968 -42,075 12,90107 -66,8415
42490000 -0,17245 1,364044 -20,1704 8,417889 -50,5048
42540000 -4,22481 -2,76488 -17,4777 -0,1429 -42,6729
42545500 16,85902 3,501756 24,72989 -28,3245 16,2236
42546000 23,31098 7,11137 40,0439 -65,6838 32,11642
42600000 4,49962 5,78394 67,7096 -14,215 -140,127

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 71 e 72 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,98845148 8087525 Peq750 0,9714556249151045


( 50 )

Na Figura 62 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

146
Figura 62 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,41409 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,41409927 4 Peq ( 51 )

Na Figura 63 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

147
Figura 63 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.1.6.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 73 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 74 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

148
Tabela 73 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96852 0,94901 0,89591 0,9369 0,8386
R² ajustado 0,96327 0,94051 0,87857 0,92638 0,8117
Erro padrão 1,02134 0,2925 0,41791 1,44597 0,18336
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00004 0,00037 0,00008 0,0014
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,70331 0,00071 0,97619 0,00164 0,0001
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00001 0,00004 0,00037 0,00008 0,0014
Erro padrão: Intercepto 0,55551 0,33762 0,2273 1,66899 0,09973
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0080399 0,0934035 0,0032898 0,4617324 0,0014434

Tabela 74 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42435000 97,6531898 85,1346793 29,9829367 232,318208 6,09009359
42440000 10,5777514 -7,3867936 18,9806799 -75,824512 14,9960534
42460000 -17,796098 -19,356776 -48,444467 4,59258076 -71,251714
42490000 -6,2204797 -7,6099797 -26,458988 2,25678913 -56,761211
42540000 -5,2210681 -6,5591817 -19,51991 -0,7880877 -47,580244
42545500 17,4694722 0,17030361 18,7253058 -33,681045 13,2771113
42546000 -7,4553782 -22,522664 -0,2835211 -80,544672 -3,5966951
42600000 9,2648411 7,94338962 78,9920109 -9,9487734 -140,84214

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 73 e 74 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

0,987020545595461
Q7,10 = 0,116735018415759 Peq750 ( 52 )

Na Figura 64 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

149
Figura 64 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,0022 e não houve necessidade de imposição do valor limite
de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.6.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 75 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na tabela 76 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

150
Tabela 75 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,90797 0,95126 0,86317 0,93331 0,82216
R² ajustado 0,89263 0,94314 0,84036 0,92219 0,79252
Erro padrão 2,65336 0,30762 0,51545 2,25876 0,15469
Teste F(Valor-P) 0,00025 0,00004 0,00085 0,0001 0,00189
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,73473 0,00113 0,35526 0,00185 0,00015
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00025 0,00004 0,00085 0,0001 0,00189
Erro padrão: Intercepto 1,44317 0,35507 0,28036 2,60714 0,08413
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,020887 0,098231 0,004058 0,721275 0,001218

Tabela 76 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42435000 107,1151 71,70066 19,17105 237,3111 -7,2376
42440000 26,01696 -17,5899 10,3374 -80,123 3,087933
42460000 -33,9013 -35,6517 -60,4571 -15,3543 -79,6605
42490000 -2,43608 -2,00909 -24,5691 7,629374 -58,7239
42540000 -3,62809 -2,51098 -18,5631 2,170393 -49,7653
42545500 55,90207 5,474656 29,41836 -24,1682 19,24296
42546000 39,66975 -8,7326 22,43673 -79,0744 14,42597
42600000 13,8543 19,42772 97,58786 -4,5153 -132,631

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 75 e 76 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,12664765 4021847 Peq750 1,06304396879611 ( 53 )

Na Figura 65 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

151
Figura 65 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,0041 e não houve necessidade de imposição do valor limite de vazão
específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em todos os
trechos da hidrografia.

4.1.6.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 77 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 78 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

152
Tabela 77 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9189 0,95843 0,86669 0,93682 0,81095
R² ajustado 0,90538 0,9515 0,84447 0,9263 0,77944
Erro padrão 3,31923 0,29074 0,52064 2,92951 0,12982
Teste F(Valor-P) 0,00017 0,00002 0,00078 0,00008 0,00228
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,79584 0,00126 0,12707 0,00153 0,0002
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00017 0,00002 0,00078 0,00008 0,00228
Erro padrão: Intercepto 1,80533 0,33558 0,28318 3,38134 0,07061
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0261287 0,0928402 0,0040985 0,9354623 0,0010219

Tabela 78 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42435000 99,2467988 63,2278711 12,3279725 230,026947 -13,59901
42440000 23,8405788 -18,559642 10,1198958 -86,901036 2,36324212
42460000 -32,868874 -34,975803 -60,584381 -13,886379 -80,328523
42490000 -4,6836669 -4,265253 -26,930056 5,07034434 -61,167634
42540000 -0,1192505 1,17960041 -16,033444 5,75696947 -49,367736
42545500 57,0473196 6,49080888 31,6427692 -27,265242 20,6162598
42546000 43,4346008 -5,7402542 27,7113857 -86,069498 18,7518327
42600000 12,3362967 18,9844122 98,8411166 -6,1117122 -128,92819

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 77 e 78 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,14780697 7139165 Peq750 1,09191153563745 ( 54 )

Na Figura 66 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial, nas seções correspondentes a cada
estação.

153
Figura 66 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,0054 e não houve necessidade de imposição do valor limite de vazão
específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em todos os
trechos da hidrografia.

4.1.6.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNENA 2

4.1.6.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 79 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 80 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

154
Tabela 79 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99925 0,99919 0,78008 0,80435 0,34793
R² ajustado 0,99906 0,99899 0,72509 0,75543 0,18491
Erro padrão 1,89184 0,04674 0,77178 30,54904 0,10907
Teste F(Valor-P) 0 0 0,01966 0,01541 0,21783
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,07423 0,08196 0,00698 0,09588 0,07072
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,01966 0,01541 0,21783
Erro padrão: Intercepto 1,046 0,05167 0,42672 33,76689 0,06031
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,008346773 0,013295896 0,003405068 8,689223026 0,000481226

Tabela 80 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42250000 6,661696319 -4,228566251 21,29112174 12,2162794 -14,11389015
42251000 -5,508004117 -1,381244139 -49,24821952 96,44564508 -71,53929188
42255000 59,65280804 5,565548837 197,0100263 -861,3846096 121,1121942
42257000 -7,605945534 -4,094693594 -46,84432315 100,9975414 -68,7992979
42290000 1,924600253 4,572079079 -31,15816254 8,654493137 -71,82217781
42395000 -0,405725964 0,005503742 49,46740287 -23,51129188 -118,7372592

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 79 e 80 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 0,887455195072196 Peq750 0,935822598493979 ( 55 )

Na Figura 67 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

155
Figura 67 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um
valor igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de
CE de imposição foi de 0,3876 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,387638861 Peq ( 56 )

Na Figura 68 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

156
Figura 68 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.1.6.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 81 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 82 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

157
Tabela 81 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97188 0,98801 0,80581 0,72179 0,32812
R² ajustado 0,96486 0,98501 0,75726 0,65224 0,16015
Erro padrão 1,52304 0,17575 0,70716 4,79098 0,88831
Teste F(Valor-P) 0,0003 0,00005 0,01517 0,03224 0,23475
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,93534 0,0004 0,83503 0,15567 0,07791
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,0003 0,00005 0,01517 0,03224 0,23475
Erro padrão: Intercepto 0,84209 0,19426 0,39099 5,29563 0,49115
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,006719616 0,049989625 0,003119987 1,362722132 0,003919196

Tabela 82 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42250000 -39,97655678 -19,14807932 -0,385354493 -16,89580868 -27,31298709
42251000 -4,340666241 5,529991146 -45,22720093 110,8389001 -68,27728563
42255000 -35,37658193 11,87485028 198,3566562 -901,9366894 128,7704903
42257000 -10,03984194 1,223391628 -43,6458089 111,3477722 -65,85168361
42290000 26,34028343 21,34371509 -17,45373417 32,28453294 -65,3135843
42395000 -6,863759188 -14,7090174 32,05428181 -30,5037669 -118,2510309

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 81 e 82 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,120544272151284 Peq750 0,907401757665045 ( 57 )

Na Figura 69 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial, nas seções correspondentes a cada
estação.

158
Figura 69 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,0027 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q90 = 0,0027 Area ( 58 )

Na Figura 70 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em todos estes
trechos.

159
Figura 70 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.1.6.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 83 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 84 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 83 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco

160
R² 0,98415 0,99219 0,78787 0,75677 0,32901
R² ajustado 0,98019 0,99024 0,73484 0,69596 0,16126
Erro padrão 1,60544 0,14048 0,7321 6,28984 0,58361
Teste F(Valor-P) 0,00009 0,00002 0,01823 0,02428 0,23397
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,77249 0,00042 0,26524 0,13301 0,07749
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00009 0,00002 0,01823 0,02428 0,23397
Erro padrão: Intercepto 0,88765 0,15528 0,40478 6,95237 0,32268
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,007083174 0,039957414 0,003230009 1,789052167 0,002574853

Tabela 84 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42250000 -21,23655935 -15,42884444 5,336382453 -6,458679085 -24,38259477
42251000 -7,74201446 0,713328999 -47,09855883 95,1718799 -69,60731375
42255000 24,16852686 12,7653056 202,6126541 -819,7870838 127,8987501
42257000 -11,42766759 -2,66383142 -45,12657073 97,36551671 -67,07233221
42290000 17,93757387 17,68587059 -20,69187033 24,4094705 -65,93782663
42395000 -4,94326926 -9,109872849 36,26590428 -28,06545459 -119,7757226

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 83 e 84 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,18700425 4626696 Peq750 0,900700179934096 ( 59 )

Na Figura 71 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

161
Figura 71 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,0039 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi

Q95 = 0,0039 Area ( 60 )

Na Figura 72 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em todos estes
trechos.

162
Figura 72 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.1.6.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 85 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 86 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

163
Tabela 85 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98722 0,99116 0,76882 0,77266 0,31668
R² ajustado 0,98402 0,98894 0,71103 0,71583 0,14585
Erro padrão 1,77676 0,15047 0,76929 7,49267 0,48888
Teste F(Valor-P) 0,00006 0,00003 0,02182 0,02107 0,24499
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,58452 0,00093 0,14557 0,12295 0,08408
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00006 0,00003 0,02182 0,02107 0,24499
Erro padrão: Intercepto 0,98238 0,16632 0,42534 8,2819 0,2703
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,007839042 0,042799423 0,003394084 2,131177829 0,002156914

Tabela 86 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42250000 -12,20165024 -15,46068576 6,582608392 -1,538232907 -25,99438983
42251000 -7,517208284 -0,173254792 -47,444027 91,82218657 -70,70748192
42255000 61,13466139 16,79955694 219,0399932 -821,4502419 132,2666475
42257000 -15,42718658 -8,787376935 -48,38954874 83,77425201 -69,9743958
42290000 15,1617508 17,70518163 -21,70789335 21,92939163 -66,76782097
42395000 -4,178758171 -5,506345475 38,48119799 -26,97220535 -119,3590755

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 85 e 86 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,23249462 5333571 Peq750 0,906154815232971 ( 61 )

Na Figura 73 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial e


vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

164
Figura 73 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,0050 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,0050 Area ( 62 )

Na Figura 74 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

165
Figura 74 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.1.6.3. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 3

4.1.6.3.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 87 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 88 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

166
Tabela 87 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99302 0,99887 0,79041 0,77425 0,34938
R² ajustado 0,99162 0,99864 0,7485 0,7291 0,21925
Erro padrão 17,66969 0,06626 0,90085 100,4773 0,09682
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00741 0,00899 0,16223
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,99629 0,02186 0,00471 0,109 0,08812
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00741 0,00899 0,16223
Erro padrão: Intercepto 11,13992 0,07915 0,56794 120,0211 0,06104
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,024208 0,014628 0,001234 22,18119 0,000133

Tabela 88 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42690001 3,393904 2,973116 -25,1631 6,84955 -83,2063
42750000 3,310245 2,618552 -11,7386 -0,03478 -65,7967
42840000 -14,4608 -0,39891 375,6474 -2911,83 131,8679
42850000 -11,9105 -7,17441 -57,7425 195,0387 -84,0095
42860000 3,93194 8,893335 -55,1119 218,4896 -83,9053
42930000 -6,95712 -8,08467 21,39636 -21,5996 -113,214
42980000 3,546717 2,265505 38,22527 -13,3206 -113,513

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 87 e 88 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,771124244971235 Peq750 0,970788502351821 ( 63 )

Na Figura 75 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

167
Figura 75 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,3452 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,34515791 6 Peq ( 64 )

Na Figura 76 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

168
Figura 76 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.1.6.3.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 89 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 90 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

169
Tabela 89 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98782 0,9457 0,93353 0,72361 0,52363
R² ajustado 0,98538 0,93484 0,92023 0,66833 0,42835
Erro padrão 2,93181 0,43262 0,47866 13,96472 0,34614
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00024 0,0004 0,01525 0,06602
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,30994 0,01093 0,14982 0,13667 0,02658
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00001 0,00024 0,0004 0,01525 0,06602
Erro padrão: Intercepto 1,84837 0,51677 0,30177 16,68099 0,21823
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,004017 0,095505 0,000656 3,082826 0,000474

Tabela 90 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42690001 13,18442 -2,3928 -21,1212 16,04334 -74,6077
42750000 2,426463 -12,9308 -15,5854 -2,05439 -61,0368
42840000 -319,007 -36,0133 118,0694 -1712,28 89,06662
42850000 26,89466 93,5529 -20,5667 487,114 -47,2534
42860000 10,23015 51,22054 -42,8256 331,088 -64,1385
42930000 -1,34454 -18,4974 25,07203 -18,4118 -129,13
42980000 -6,56728 -22,9129 21,24481 -23,2597 -124,833

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 89 e 90 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,13035014 4909908 Peq750 0,891221822898633 ( 65 )

Na Figura 77 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

170
Figura 77 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,0037 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q90 = 0,00375789 5 Area ( 66 )

Na Figura 78 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em todos estes
trechos.

171
Figura 78 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.1.6.3.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 91 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 92 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

172
Tabela 91 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99291 0,96646 0,91013 0,74339 0,47098
R² ajustado 0,99149 0,95975 0,89216 0,69206 0,36518
Erro padrão 3,26405 0,33684 0,55138 19,63454 0,2627
Teste F(Valor-P) 0 0,00007 0,00085 0,01255 0,08864
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,34571 0,01025 0,03601 0,12457 0,03862
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0,00007 0,00085 0,01255 0,08864
Erro padrão: Intercepto 2,05783 0,40236 0,34762 23,45364 0,16562
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,004472 0,074361 0,000755 4,334485 0,00036

Tabela 92 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42690001 2,685096 -8,10302 -27,0699 5,586099 -76,723
42750000 5,329576 -6,93814 -11,912 1,140022 -58,5324
42840000 -246,829 -29,4733 152,2882 -1771,87 99,90811
42850000 7,813793 49,86064 -36,2362 344,3581 -60,9483
42860000 21,63727 57,1526 -38,5305 337,0748 -64,3672
42930000 -6,53864 -19,524 18,90953 -22,2173 -126,134
42980000 1,713796 -12,5222 32,38205 -15,9208 -125,704

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 91 e 92 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,19938955 6925355 Peq750 0,89256638575687 ( 67 )

Na Figura 79 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial e


vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

173
Figura 79 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,0052 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q95 = 0,00522583 7 Area ( 68 )

Na Figura 80 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em todos estes
trechos.

174
Figura 80 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.1.6.3.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 93 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 94 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 93 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm

175
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99495 0,97143 0,90261 0,74623 0,45425
R² ajustado 0,99394 0,96571 0,88313 0,69548 0,3451
Erro padrão 3,50418 0,31461 0,58083 24,84128 0,22691
Teste F(Valor-P) 0 0,00005 0,00104 0,01219 0,09687
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,27682 0,01208 0,02148 0,12229 0,04354
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0,00005 0,00104 0,01219 0,09687
Erro padrão: Intercepto 2,20923 0,37581 0,36618 29,67313 0,14305
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,004801 0,069454 0,000796 5,483914 0,000311

Tabela 94 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
42690001 3,73843 -6,5604 -26,4678 6,696579 -77,4627
42750000 3,713319 -7,66308 -13,2607 -0,38209 -60,1511
42840000 -256,148 -27,8273 166,5067 -1908,87 103,7006
42850000 6,282337 44,60804 -38,5772 336,6564 -63,8049
42860000 21,35509 53,97098 -39,9868 335,0365 -66,5455
42930000 -5,31772 -17,6429 21,0455 -21,1714 -124,116
42980000 0,790991 -12,4233 31,84814 -16,6519 -123,264

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 93 e 94 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,23587790824657 Peq750 0,905512143585716 ( 69 )

Na Figura 81 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

176
Figura 81 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,0061 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,00616076 6 Area ( 70 )

Na Figura 82 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

177
Figura 82 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.1.7. UPGRH – SF8

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte na UPGRH – SF8 consistiram em uma região hidrologicamente
homogênea, apresentando seis estações fluviométricas.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outlier”.
Na Tabela 95 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogênea.

Tabela 95 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores das
variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações situadas
na região homogênea
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)

178
43250002 BURITIS - JUSANTE 3020 39,705 4,288 5,876 2,414 117,638 47,769
43300000 FAZENDA CARVALHO 3170 44,599 6,011 8,179 3,880 126,237 50,984
43429998 ARINOS - MONTANTE 11800 138,909 19,111 25,014 11,202 448,296 171,029
43670000 VILA URUCUIA 18600 204,647 27,779 36,074 19,442 696,582 254,736
FAZENDA
43675000 2300 26,516 3,774 4,350 2,745 81,998 27,274
CONCEIÇÃO
43880000 SANTO INÁCIO 23800 241,189 35,264 45,854 23,486 878,658 312,072

4.1.7.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 96 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 97 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 96 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99598 0,99774 0,93236 0,97242 0,79133
R² ajustado 0,99498 0,99717 0,91544 0,96552 0,73916
Erro padrão 6,57044 0,05015 0,2743 17,21573 0,00698
Teste F(Valor-P) 0,00001 0 0,00176 0,00029 0,01762
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,10416 0,00442 0,00005 0,00085 0,00253
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00001 0 0,00176 0,00029 0,01762
Erro padrão: Intercepto 4,32563 0,12391 0,18058 42,53345 0,00459
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,008666 0,021925 0,000362 7,526127 9,2E-06

Tabela 97 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
43250002 3,687 -0,770 -0,111 10,511 -5,833
43300000 -2,427 -5,726 -8,993 12,525 -15,187
43429998 -5,399 -2,743 -30,591 17,666 -51,658
43670000 -2,677 -0,929 -8,205 -0,884 -18,439
43675000 18,583 6,566 35,919 -56,169 34,580
43880000 3,180 4,107 27,027 -7,296 -873,559

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 96 e 97 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

179
Qmld = 0,48795208 4284885 Peq
0,92106887 3626336
( 71 )

Na Figura 83 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial e


vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

Figura 83 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,353292999 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,353292999 Peq ( 72 )

Na Figura 84 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em todos estes
trechos.

180
Figura 84 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Qmld.

4.1.7.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 98 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 99 são exibidos os resíduos
percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de vazão
observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 98 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99441 0,97223 0,94936 0,93111 0,8242

181
R² ajustado 0,99301 0,96529 0,9367 0,91389 0,78025
Erro padrão 0,76496 0,1879 0,25374 2,68443 0,0771
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00029 0,00098 0,00182 0,01235
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,98926 0,00174 0,00767 0,00479 0,00178
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00001 0,00029 0,00098 0,00182 0,01235
Erro padrão: Intercepto 0,50361 0,46423 0,16705 6,6322 0,05076
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,001009 0,082144 0,000335 1,173542 0,000102

Tabela 99 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
43250002 30,790 34,900 33,519 47,941 27,870
43300000 -12,649 -10,096 -14,817 7,750 -19,488
43429998 7,613 6,745 -24,962 34,945 -49,924
43670000 -3,639 -5,605 -11,216 -2,690 -25,377
43675000 -19,878 -16,441 5,934 -83,324 7,292
43880000 0,629 -2,069 24,581 -10,912 -478,062

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 98 e 99 tem-se que o modelo


potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,0316295659146859 Peq0,972080224263118 ( 73 )

Na Figura 85 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

182
Figura 85 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,001223987 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q7,10 = 0,001223987 Area ( 74 )

Na Figura 86 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em todos estes
trechos.

Figura 86 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Q7,10.

183
4.1.7.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 100 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 101 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 100 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99796 0,99129 0,94106 0,95754 0,82723
R² ajustado 0,99745 0,98911 0,92633 0,94693 0,78403
Erro padrão 0,67916 0,1035 0,26918 3,10103 0,04892
Teste F(Valor-P) 0 0,00003 0,00133 0,00069 0,01191
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,31942 0,00031 0,00188 0,0019 0,00171
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0,00003 0,00133 0,00069 0,01191
Erro padrão: Intercepto 0,44712 0,2557 0,17722 7,66146 0,0322
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,000896 0,045245 0,000355 1,355665 6,45E-05

Tabela 101 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
43250002 20,657 18,365 18,462 31,956 12,364
43300000 -8,258 -9,617 -13,411 9,240 -18,899
43429998 -4,310 -3,401 -32,080 19,740 -54,178
43670000 1,283 1,696 -5,475 2,809 -18,338
43675000 -0,363 -5,072 21,653 -73,214 21,766
43880000 0,260 0,235 24,823 -10,536 -486,893

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 100 e 101 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0509241115382599 Peq0,96521908716451 ( 75 )

Na Figura 87 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o

184
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 87 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas


e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,001896203 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição
foi:

Q95 = 0,00189620 3 Area ( 76 )

Na Figura 88 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em todos estes
trechos.

185
Figura 88 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Q95.

4.1.7.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 102 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 103 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

186
Tabela 102 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9975 0,99192 0,92937 0,96181 0,77665
R² ajustado 0,99688 0,9899 0,91171 0,95226 0,72081
Erro padrão 0,97766 0,10094 0,29849 3,82358 0,04558
Teste F(Valor-P) 0 0,00002 0,00192 0,00055 0,02031
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,33468 0,00036 0,00142 0,00154 0,0032
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0,00002 0,00192 0,00055 0,02031
Erro padrão: Intercepto 0,64364 0,24939 0,19651 9,4466 0,03001
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,00129 0,044129 0,000394 1,671538 6,01E-05

Tabela 103 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
43250002 15,218 10,843 11,509 25,370 4,164
43300000 -11,813 -14,687 -17,905 4,532 -24,280
43429998 -4,792 -3,655 -32,647 19,180 -55,209
43670000 1,500 2,809 -5,081 3,139 -17,454
43675000 13,383 5,182 36,029 -69,863 34,126
43880000 0,321 1,502 25,612 -10,364 -401,112

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 102 e 103 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,0614735470850579 Peq0,978038444205929 ( 77 )

Na Figura 89 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

187
Figura 89 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,002580224 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição
foi:

Q90 = 0,002580224 Area ( 78 )

Na Figura 90 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em todos estes
trechos.

188
Figura 90 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Q90.

4.1.8. UPGRH – SF9

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na UPGRH – SF9 consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
apresentando sete estações fluviométricas.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outliers”.
Na Tabela 104 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogênea.

189
Tabela 104 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
USINA DO PANDEIROS -
44250000 3230 23,900 10,700 12,208 9,777 89,315 12,472
MONTANTE
44540000 FAZENDA BOM RETIRO 625 1,839 0,649 0,754 0,546 16,515 1,603
45131000 SÃO GONÇALO 6030 67,920 40,272 42,656 36,755 185,706 43,197
45170001 FAZENDA PORTO ALEGRE 5850 62,713 43,309 45,679 40,618 177,805 37,709
45210000 LAGOA DAS PEDRAS 12600 132,589 84,275 90,961 79,242 383,809 84,577
45220000 CAPITÂNEA 2380 12,776 5,867 6,924 5,650 67,212 10,198
45260000 JUVENÍLIA 16300 146,099 89,753 96,711 83,663 491,362 102,222

4.1.8.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 105 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 106 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 105 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9926 0,99074 0,71078 0,7993 0,29509
R² ajustado 0,99112 0,98889 0,65293 0,75915 0,1541
Erro padrão 5,38022 0,16343 0,91333 28,01898 0,18098
Teste F(Valor-P) 0 0 0,01719 0,00663 0,20761
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,4383 0,23983 0,01074 0,1507 0,09418
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,01719 0,00663 0,20761
Erro padrão: Intercepto 3,12205 0,15552 0,52999 26,66288 0,10502
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,056795 0,045877 0,009641 7,865235 0,00191

190
Tabela 106 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44250000 -12,252 -25,094 -47,983 81,391 -77,022
44540000 171,076 10,360 368,181 -1658,542 156,328
45131000 -2,587 -1,513 -48,297 28,024 -84,848
45170001 -7,371 -7,657 -53,484 31,048 -85,806
45210000 -4,198 2,915 7,240 -16,634 -143,837
45220000 37,971 13,178 -9,890 184,030 -58,449
45260000 4,707 14,197 76,686 -19,790 -110,375

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 105 e 106 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 1,23050132 645393 Peq750 1,06104699702214 ( 79 )

Na Figura 91 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 91 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea

191
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,36573768 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,36573768 Peq ( 80 )

Na Figura 92 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em todos estes
trechos.

Figura 92 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Qmld.

192
4.1.8.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE
RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 107 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 108 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 107 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98112 0,98952 0,69235 0,79017 0,26816
R² ajustado 0,97734 0,98743 0,63081 0,74821 0,12179
Erro padrão 5,15107 0,20262 1,09785 17,17203 0,63023
Teste F(Valor-P) 0,00002 0 0,02023 0,00743 0,23385
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,98772 0,00275 0,12665 0,14196 0,11868
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00002 0 0,02023 0,00743 0,23385
Erro padrão: Intercepto 2,98908 0,19281 0,63707 16,34092 0,36571
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,054376 0,056876 0,011589 4,820377 0,006653

Tabela 108 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44250000 12,298 -19,628 -46,684 148,700 -82,234
44540000 166,072 13,966 525,622 -3506,560 171,863
45131000 3,142 -0,738 -53,173 36,855 -90,902
45170001 -18,509 -24,062 -65,767 16,843 -92,935
45210000 -6,390 5,625 8,511 -18,787 -117,149
45220000 59,049 8,447 -15,545 255,838 -70,313
45260000 7,149 26,442 104,078 -18,341 -105,141

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 107 e 108 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,34746270 7953899 Peq7501,23586226806189 ( 81 )

193
Na Figura 93 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 93 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00694324 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.1.8.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 109 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 110 são exibidos os

194
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 109 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98249 0,98964 0,69948 0,79336 0,27587
R² ajustado 0,97899 0,98756 0,63937 0,75203 0,13104
Erro padrão 5,29801 0,19818 1,06719 18,20007 0,52601
Teste F(Valor-P) 0,00001 0 0,01901 0,00715 0,22606
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,95354 0,00478 0,09579 0,13979 0,1122
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00001 0 0,01901 0,00715 0,22606
Erro padrão: Intercepto 3,07435 0,18859 0,61928 17,3192 0,30524
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,055927 0,055631 0,011266 5,10896 0,005553

Tabela 110 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44250000 10,941 -19,169 -46,323 143,982 -81,006
44540000 160,301 10,021 482,774 -3154,102 167,807
45131000 0,945 -2,768 -53,549 33,877 -90,321
45170001 -18,003 -23,350 -65,019 17,467 -92,267
45210000 -5,767 5,153 8,880 -18,179 -119,591
45220000 66,036 15,426 -10,291 268,192 -66,541
45260000 6,898 24,309 101,419 -18,447 -105,691

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 109 e 110 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,402515115619659 Peq7501,21558611072245 ( 82 )

Na Figura 94 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

195
Figura 94 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

O valor de Q95 específica de imposição foi de 0,007403227 e não houve necessidade


de imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi
menor que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.1.8.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 111 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 112 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

196
Tabela 111 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98439 0,9905 0,69933 0,79103 0,27537
R² ajustado 0,98127 0,9886 0,6392 0,74923 0,13045
Erro padrão 5,36547 0,1857 1,04459 19,6335 0,4526
Teste F(Valor-P) 0,00001 0 0,01904 0,00736 0,22655
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,92318 0,00911 0,06829 0,14417 0,11195
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00001 0 0,01904 0,00736 0,22655
Erro padrão: Intercepto 3,11349 0,17672 0,60616 18,68326 0,26264
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,056639 0,052129 0,011027 5,511339 0,004778

Tabela 112 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44250000 5,346 -20,413 -46,661 130,843 -80,676
44540000 155,677 12,115 473,908 -2887,606 167,691
45131000 2,600 -0,098 -51,529 35,895 -89,419
45170001 -16,274 -20,637 -63,177 19,771 -91,505
45210000 -6,128 4,222 7,744 -18,562 -121,570
45220000 52,697 10,426 -13,667 237,284 -67,093
45260000 6,642 22,820 96,759 -18,706 -106,185

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 111 e 112 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,482226200901065 Peq7501,19007003196173 ( 83 )

Na Figura 95 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

197
Figura 95 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da
precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,007808322 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.1.9. UPRGH – SF10

A UPGRH – SF10 apresentou poucas estações e estas apresentaram escassez de


informações. Conforme decidido em reunião ficou estabelecido que a regionalização seria
feita para o período anterior a 1979. Dessa forma, o período-base utilizado foi de 1970 a
1979, utilizando-se dados de quatro estações fluvimétricas.
Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações
situadas na UPGRH – SF10 consistiram em uma região hidrologicamente homogênea.
Como a precipitação é inferior a 750 mm em diversas partes da bacia tentou-se
diversos valores de inércia hídrica, tendo-se evidenciado que o valor correspondente a 600
mm foi o que apresentou o melhor comportamento.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outliers”.

198
Na Tabela 113 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq600) das estações da região hidrologicamente homogênea.

Tabela 113 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq600
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
PONTE DE
44600000 720 2,243 0,156 0,171 0,099 20,809 8,428
RODAGEM
44670000 COLÔNIA DO JAIBA 12401 15,813 2,966 3,321 2,170 355,080 117,382
44750000 JANAÚBA 1661 5,618 0,218 0,286 0,109 44,129 12,628
BOCA DA
44950000 30474 25,696 2,714 3,207 1,986 751,636 193,937
CAATINGA

4.1.9.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 114 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 115 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 114 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98638 0,93691 0,8705 0,93318 0,61905
R² ajustado 0,97958 0,90537 0,80574 0,89977 0,42858
Erro padrão 1,51598 0,33491 0,47984 3,35839 0,1409
Teste F(Valor-P) 0,00683 0,03206 0,067 0,03399 0,2132
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,14828 0,56462 0,07722 0,13805 0,09145
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0,00683 0,03206 0,067 0,03399 0,2132
Erro padrão: Intercepto 1,1116 0,48231 0,35184 4,83659 0,10331
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,009785139 0,123074109 0,003097201 1,234171761 0,000909455

199
Tabela 115 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44600000 58,19942744 33,93532211 61,54474425 1,423671482 46,70673165
44670000 3,591036072 11,14785716 -21,04241681 23,02414541 -49,52741118
44750000 -28,03980144 -29,87327007 -32,35961439 -12,56486456 -40,07577518
44950000 -1,159135274 -4,209995993 15,90635423 -11,5461576 -17448,00009

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 114 e 115 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,71901201 7317076 Peq600 0,670750245647448 ( 84 )

Na Figura 96 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 96 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor

200
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,127309 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,127309 Peq ( 85 )

Na Figura 97 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da hidrografia


onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em todos estes
trechos.

Figura 97 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição para
a Qmld.

201
4.1.9.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE
RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 116 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 117 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 116 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,83142 0,97037 0,8639 0,95164 0,87342
R² ajustado 0,74713 0,95556 0,79585 0,92746 0,81014
Erro padrão 0,57456 0,3652 0,7827 0,30773 2,31883
Teste F(Valor-P) 0,08818 0,01493 0,07054 0,02448 0,06543
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,79763 0,01199 0,05863 0,07583 0,02938
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0,08818 0,01493 0,07054 0,02448 0,06543
Erro padrão: Intercepto 0,4213 0,52594 0,57392 0,44318 1,7003
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,003708588 0,134206349 0,005052059 0,113087505 0,014967302

Tabela 117 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44600000 124,4931282 -12,05727791 22,63177126 -104,1843963 9,90793447
44670000 -31,3331863 -30,20183094 -60,41061712 -14,09361062 -85,47575393
44750000 148,7529831 23,81223012 20,02217319 160,2983852 2,325127285
44950000 19,92438325 31,58079898 71,61560702 11,80395274 -146,4296664

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 116 e 117 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,00855942 153066492 Peq6001,086165584301 ( 86 )

Na Figura 98 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa

202
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 98 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da Peq600.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00017501 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.1.9.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 118 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 119 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

203
Tabela 118 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,83084 0,97621 0,85873 0,95365 0,83085
R² ajustado 0,74627 0,96432 0,78809 0,93047 0,74627
Erro padrão 0,77341 0,29932 0,72941 0,40485 1,54375
Teste F(Valor-P) 0,08849 0,01197 0,07332 0,02345 0,08849
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,74279 0,01149 0,08744 0,0759 0,03956
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0,08849 0,01197 0,07332 0,02345 0,08849
Erro padrão: Intercepto 0,5671 0,43106 0,53484 0,58305 1,13196
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,004992085 0,109996109 0,004708101 0,148778726 0,009964387

Tabela 119 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44600000 121,6464173 -0,279313207 36,29255183 -74,0215899 22,06580051
44670000 -30,87725019 -27,71085461 -57,17799353 -13,88111902 -81,82655197
44750000 88,29394131 6,487519879 4,216496789 95,31473436 -10,6516192
44950000 19,65405845 30,26955701 64,40854804 11,75015081 -168,7849585

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 118 e 119 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,0185727236107346 Peq6000,996493720701898 ( 87 )

Na Figura 99 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

204
Figura 99 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95% observadas
e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o uso da Peq600.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,0002391 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q 95 = 0,0002391 Área ( 88 )

Na Figura 100 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em
todos estes trechos.

205
Figura 100 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição
para a Q95.

4.1.9.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 120 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 121 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 120 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
600 mm

206
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,86002 0,97973 0,86048 0,96931 0,77635
R² ajustado 0,79002 0,9696 0,79072 0,95397 0,66452
Erro padrão 0,80369 0,27357 0,7178 0,37629 1,56587
Teste F(Valor-P) 0,07263 0,01018 0,07238 0,01546 0,11889
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,72842 0,0106 0,10239 0,05156 0,0547
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0,07263 0,01018 0,07238 0,01546 0,11889
Erro padrão: Intercepto 0,58931 0,39398 0,52633 0,54191 1,14819
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,005187581 0,100534162 0,004633198 0,138281507 0,010107219

Tabela 121 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
44600000 127,7609572 8,247217918 47,71883431 -70,88675491 30,84358105
44670000 -28,64357324 -24,87584791 -55,33214395 -11,33276998 -80,93871368
44750000 62,45829688 -3,767472321 -5,719043066 72,68769138 -20,00990561
44950000 17,29359995 27,78555989 60,7478002 9,019749564 -167,9362137

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 120 e 121 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,0224448240487907 Peq6000,988556788713011 ( 89 )

Na Figura 101 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

207
Figura 101 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,0002677 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q 90 = 0,0002677 Área ( 90 )

Na Figura 102 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

Figura 102 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição de restrição
para a Q90.

208
4.2. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte mineira da bacia do Grande consistiram em duas regiões hidrologicamente
homogêneas. Na Figura 103 pode-se observar a divisão das regiões homogêneas.

Figura 103 – Regiões hidrologicamente homogêneas.

Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que as


estações 61014000, 61024000, 61031000, 61173000, 61429000 e 61861000 consistiram
outliers e, portanto, foram retiradas do estudo.
Na Tabela 122 e 123 são apresentadas as informações relativas ao código, nome,
área de drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia
hídrica (Peq750) das estações das regiões hidrologicamente homogêneas 1 e 2 situadas na
parte mineira da bacia.

Tabela 122 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea 1
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
61045000 FAZENDA PARAÍBA 381 7,821 2,891 3,422 2,189 19,637 10,532
61052000 ANDRELÂNDIA 274 5,579 2,174 2,442 1,764 13,708 7,201
FAZENDA
61060000 2083 51,966 20,957 23,251 16,902 100,260 53,838
LARANJEIRAS
61075000 LUMINARIAS 1010 20,549 6,969 8,063 5,410 49,592 25,576
61078000 ITUMIRIM 1829 36,020 12,471 13,885 9,485 88,510 45,086
61085000 CAMPOLIDE 567 12,630 4,097 4,788 2,717 25,382 12,265

209
61090000 BARROSO 1030 21,668 8,176 9,035 5,975 47,181 23,094
61100000 IBERTIOGA 186 3,314 1,129 1,296 0,833 7,873 3,969
61105000 PORTO DO ELVAS 828 16,601 6,098 7,196 5,342 39,067 19,413
61107000 PORTO TIRADENTES 2714 50,106 18,392 20,933 13,880 126,266 62,277
USINA SÃO JOÃO DEL
61115000 638 13,016 2,573 3,805 2,067 30,037 14,841
REI
VILA RIO DAS
61122000 271 5,649 1,455 1,721 1,080 12,107 5,642
MORTES
Continua...
Tabela 122 – Cont.
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
61135000 IBITURUNA 6155 125,457 44,208 51,925 34,817 280,470 137,247
61140000 BOM SUCESSO 331 6,227 1,248 1,720 0,680 16,327 7,924
61175000 USINA NEPOMUCENO 1002 16,665 6,049 6,982 4,851 44,821 20,483
SANTANA DO
61202000 1506 28,818 7,603 8,997 3,923 69,150 33,743
JACARÉ
61267000 DELFIM MOREIRA 76 1,510 0,618 0,682 0,375 3,832 1,997
61271000 ITAJUBÁ 869 21,082 9,046 10,090 7,251 42,393 22,628
61280000 BAIRRO SANTA CRUZ 270 7,131 2,817 3,373 2,098 13,482 7,048
SÃO JOÃO DE
61285000 556 13,315 5,355 6,016 3,959 27,804 14,583
ITAJUBÁ
61295000 BRASÓPOLIS 158 2,996 0,780 0,958 0,377 7,529 3,791
SANTA RITA DO
61305000 2811 57,325 21,597 24,548 15,833 137,477 71,169
SAPUCAÍ
BAIRRO DO
61343000 221 6,336 2,060 2,409 1,347 10,557 5,343
ANALDINO
CONCEIÇÃO DOS
61350000 1307 26,076 7,377 9,063 4,232 63,627 32,458
OUROS
61360000 CAMBUÍ 117 3,059 0,552 0,792 0,178 5,695 2,852
PONTE DO
61370000 745 13,591 4,384 5,263 3,062 33,182 16,606
RODRIGUES
61410000 CAREAÇU 7346 160,540 51,653 64,971 41,146 353,892 179,605
PARAGUAÇU (PONTE
61425000 9424 167,437 58,764 68,540 40,631 450,517 226,829
BAGUARI)
CONCEIÇÃO DO RIO
61460000 1837 40,961 14,590 16,704 11,646 91,024 47,291
VERDE
61473000 BAEPENDI 599 17,898 6,700 7,634 5,039 30,492 16,015
FAZENDA JUCA
61500000 707 16,594 6,022 6,859 4,739 36,270 18,842
CASIMIRO
61510000 TRÊS CORAÇÕES 4172 94,628 33,899 38,569 26,823 205,244 105,928
61520000 CHACARA SANTANA 851 14,989 5,755 6,421 4,796 39,175 18,828
PALMELA DOS
61530000 358 7,276 2,149 2,811 1,502 16,931 8,381
COELHOS
61537000 PORTO DOS BUENOS 6271 120,988 45,355 52,651 33,214 302,193 152,392
CACHOEIRA POÇO
61565000 339 7,709 1,462 1,956 1,269 16,418 8,200
FUNDO
61568000 MACHADO 732 14,939 4,576 5,541 3,323 35,158 17,744
61610000 JURÉIA 882 18,245 7,719 8,774 6,533 42,767 21,779

Tabela 123 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região homogênea 2
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
61695000 ITAÚ DE MINAS 1283 23,147 6,502 8,176 4,606 61,605 30,999
61700000 USINA SANTANA 473 8,806 2,640 3,002 1,984 22,547 11,284
61770000 FAZENDA CARVALHAIS 227 4,261 1,069 1,326 0,661 11,201 5,774
CONCEIÇÃO DAS
61795000 1973 34,113 7,552 9,602 4,993 94,239 47,240
ALAGOAS

210
61815000 GUAXUPÉ 73 1,383 0,351 0,454 0,204 3,706 1,886
61826000 PONTE DO CANOAS 662 10,077 3,107 3,687 1,990 31,720 16,014
61865000 JACUTINGA 918 19,354 6,756 7,928 4,506 44,640 22,826
61879000 LINDÓIA 1115 22,919 7,725 8,865 5,606 56,248 29,428
61886000 PÁDUA SALES 4650 82,895 25,657 29,236 15,672 232,144 120,929
61902000 PORTO FERREIRA 10123 154,077 44,821 53,512 27,167 499,083 257,692
61912000 PONTE GUATAPARA 13845 222,583 80,844 99,077 63,135 680,568 349,894

4.2.1. REGIÃO HIDROLOGIAMENTE HOMOGÊNEA 1

4.2.1.1. REGIAIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 124 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 125 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 124 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98776 0,99079 0,71215 0,73899 0,19743
R² ajustado 0,98742 0,99053 0,70416 0,73174 0,17513
Erro padrão 4,84015 0,11178 0,62487 22,35326 0,11462
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00519
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,18173 0,15731 0 0 0
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0 0 0,00519
Erro padrão: Intercepto 0,98137 0,05034 0,1267 10,06717 0,02324
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,015080696 0,015723911 0,001946932 3,144488844 0,000357116

Tabela 125 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61045000 26,56536873 19,04271189 30,88458082 66,24526871 -4,321750073
61052000 28,88070571 15,03056928 72,58591 -83,33237789 30,66484942
61060000 -13,20813708 -11,57926577 -56,35057421 24,6898534 -78,03786286
61075000 7,682634231 7,939834765 -34,3267074 100,3372283 -58,63785743
61078000 5,464010483 7,237299565 -46,38069793 64,25572691 -71,35558552
61085000 -10,47243017 -14,43670986 -16,33126812 41,23586106 -39,92627288

211
61090000 -7,191565539 -7,366615246 -40,49610652 75,03207993 -61,63502081
61100000 37,65340944 8,083319502 173,7405886 -642,5868104 114,5577434
61105000 3,109353211 2,014454412 -27,41409179 95,25057234 -51,50270904
61107000 3,705508615 5,746006554 -47,13714046 38,54471479 -74,62530291
61115000 2,960156048 0,050654648 -14,87695539 83,54053768 -40,47080179
Continua...

Tabela 125 – Cont.


Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61122000 4,847582045 -10,52126884 65,62203237 -220,5942869 27,49572413
61135000 -10,00217654 -8,492407347 -16,28639542 -24,67137009 -880,1435881
61140000 24,9227187 13,1898489 56,70290357 -36,23788673 17,73271473
61175000 7,932955423 7,100394398 -26,25655248 104,7214541 -51,24201878
61202000 -0,17662828 0,942756707 -45,58902256 73,38110411 -68,15738449
61267000 96,04048616 21,18134841 479,5477748 -2734,9001 364,0903893
61271000 -6,405340975 -6,668622615 -39,36143341 76,83408602 -60,72894448
61280000 -0,910853048 -11,87325905 34,64267301 -96,49395931 2,103492692
61285000 -0,926603675 -3,859406743 -17,18267672 75,24022003 -41,93160164
61295000 47,46131063 14,32887783 201,8447213 -748,7832473 137,0410815
61305000 3,25565729 5,323925093 -45,59321002 28,48899099 -74,7920849
61343000 -10,36721384 -24,37316675 46,85084177 -234,8617939 13,40973655
61350000 6,312916629 7,397349419 -41,27118635 86,88414457 -65,24480041
61360000 19,45719035 -15,2541457 190,5340066 -1030,652638 130,4956509
61370000 9,164101947 6,956998218 -15,79003837 102,029402 -42,14792961
61410000 -8,220758346 -6,959724837 42,46686114 -35,81415893 -113,5304731
61425000 10,92663443 12,09923094 225,2957983 -34,03191442 -106,2069063
61460000 -2,880382596 -1,186679632 -50,89844584 48,14432322 -74,18648479
61473000 -19,7951147 -21,61613346 -36,74838257 46,97397466 -56,28751411
61500000 0,359511066 -0,876830433 -28,13925055 89,62914529 -51,71687115
61510000 -7,58735616 -5,841619853 -37,57626799 -8,819720465 -67,2444348
61520000 11,03159231 9,65886246 -20,46287527 109,7796943 -46,55155222
61530000 12,00093126 2,317064329 35,22541938 -20,99896448 1,1073775
61537000 3,497861301 5,121093387 14,65705358 -19,14259352 -148,2877715
61565000 3,802849453 -5,469765404 27,20767557 -34,42472419 -4,705493054
61568000 5,503640215 3,822847892 -21,7705153 97,87875297 -46,86303263
61610000 4,36390283 3,881648035 -31,01759611 97,67422689 -54,95925897

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 124 e 125 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 0,92987417 4648254 Peq750


0,97849084 5524702
( 91 )

Na Figura 104 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa

212
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 104 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,600233 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q mld = 0,600233 Peq ( 92 )

Na Figura 105 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld
ajustada em todos estes trechos.

213
Figura 105 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para Qmld.

4.2.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10


ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 126 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 127 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 126 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96223 0,9332 0,61367 0,75267 0,11251
R² ajustado 0,96118 0,93134 0,60294 0,7458 0,08786
Erro padrão 2,25099 0,34962 0,84077 5,76055 0,99608
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,03952
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,35685 0 0,0008 0 0,00015
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0 0 0,03952
Erro padrão: Intercepto 0,4564 0,15746 0,17047 2,59436 0,20196
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,007013537 0,049181391 0,00261964 0,810351079 0,003103542

214
Tabela 127 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61045000 21,6714512 -7,966494069 5,080621831 53,3235304 -41,79826519
61052000 10,87823651 -24,90708856 22,08278396 -92,58829719 -29,74495536
61060000 -29,81996441 -27,9360902 -67,91042432 1,730041669 -88,11600244
61075000 8,292191639 -0,933431852 -42,7258255 101,1298658 -73,02475256
61078000 5,462279568 5,597750199 -51,91808442 65,41979864 -81,03318521
61085000 11,57113139 -12,29010187 -12,38814549 71,08037934 -52,41505728
61090000 -10,76812949 -19,84929987 -50,62826912 67,62594844 -76,1477048
61100000 52,41278545 -17,54651183 142,5687714 -691,2449946 44,97194554
61105000 -14,83304955 -25,97712182 -48,66210227 59,91715695 -74,21835674
61107000 -1,629496492 3,037849921 -53,81531827 32,77182916 -83,69692144
61115000 73,08695929 42,23448367 21,16456048 203,0310848 -36,05313646
61122000 50,41240844 -6,295848946 93,29877692 -279,4325377 13,27521265
61135000 -15,04425009 -1,79984312 -18,69667174 -27,81779475 -152,0607617
61140000 210,1665767 116,4491965 221,1919512 38,67141064 83,29526031
61175000 -1,525273022 -13,51387545 -42,25312066 85,48850665 -71,32781318
61202000 93,56122663 85,4591876 -7,146119862 237,2826412 -59,60829672
61267000 126,6554205 -14,18585739 417,7707838 -2964,941764 216,7734947
61271000 -27,835063 -35,42141948 -59,68989814 35,74489237 -80,43109512
61280000 -8,317100286 -38,33473141 2,339015319 -102,4275851 -41,00259711
61285000 -10,99586687 -27,14571063 -37,04953604 54,49143635 -66,68193988
61295000 226,3392926 72,99327939 433,4169403 -1507,727393 219,4680338
61305000 -1,834387645 4,653444669 -51,71349604 23,54419372 -83,50756018
61343000 15,84073243 -29,27799657 54,02448724 -278,1846501 -9,422677054
61350000 72,96945158 64,70238609 -16,09359662 204,8587396 -63,05807825
61360000 480,7354048 168,3887207 1011,854013 -4448,047808 573,3484508
61370000 29,12090048 8,715619494 -15,27398543 135,7507107 -56,14231607
61410000 -6,246550445 11,79121335 59,21472289 -33,37710483 -107,2329112
61425000 19,63022419 46,45206866 310,8979989 -27,65903431 -103,7915984
61460000 -10,08633432 -9,347220251 -59,092113 38,20048002 -84,13560706
61473000 -24,04029682 -36,5351911 -49,1208975 37,13618254 -73,49208055
61500000 -6,554328966 -19,25970659 -42,78036592 74,92466612 -71,08853248
61510000 -14,52813426 -4,210347634 -43,25387796 -14,49728854 -75,55098015
61520000 -7,736285254 -20,29307238 -43,48123173 72,6963235 -71,43825714
61530000 46,85229455 4,219706827 46,70905511 -5,607439552 -16,71677587
61537000 -1,259432261 15,53565312 15,0457983 -21,66184426 -119,3513639
61565000 70,821887 20,44536604 73,05985493 -2,843457606 -1,55302751
61568000 26,25724686 7,776333836 -20,14530409 134,1578392 -59,17143256
61610000 -22,66307201 -31,28320137 -56,00491326 45,70116281 -78,45200221

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 126 e 127 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,150103063583995 Peq750


1,10292676943561
( 93 )

215
Na Figura 106 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo potencial
e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra amarela
representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o valor
estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada estação.

Figura 106 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,008413 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

216
4.2.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 128 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 129 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 128 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98371 0,96512 0,67039 0,75228 0,20015
R² ajustado 0,98326 0,96415 0,66123 0,7454 0,17793
Erro padrão 1,96021 0,23438 0,72052 7,64486 0,39082
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00486
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,26131 0 0 0 0
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0 0 0,00486
Erro padrão: Intercepto 0,39744 0,10556 0,14609 3,44299 0,07924
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,006107519 0,032970325 0,002244951 1,075420588 0,001217685

Tabela 129 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61045000 19,4299129 1,509391548 13,34622771 54,34934205 -23,16846374
61052000 15,19782362 -9,111959017 41,40547571 -91,39994562 -0,504991855
61060000 -24,6724814 -23,50580414 -64,07007244 8,834915646 -83,65230831
61075000 11,03254711 6,027362593 -37,2146907 107,1989153 -63,68714143
61078000 6,596888804 6,87449389 -48,9654885 66,89388253 -75,24194811
61085000 -3,660709999 -16,04987146 -17,29531499 50,75123896 -45,0006486
61090000 -14,00734064 -18,73545805 -48,97703675 62,56574228 -69,74365029
61100000 40,23090436 -5,889558266 155,7938577 -676,6092165 86,73815281
61105000 -1,89743323 -9,055600828 -36,26132868 85,94221798 -60,74039805
61107000 -1,099007518 1,423548805 -51,85379597 32,9164341 -79,17145512
61115000 81,8926647 62,98422727 38,35562689 223,3144251 -10,53624759
61122000 41,64545131 5,381007612 105,0897342 -275,6731714 46,88004903
61135000 -10,55571605 -3,973963416 -15,44331656 -24,60315727 -274,575285
61140000 117,1882974 74,91707372 149,7741371 1,272320833 74,31573601
61175000 3,942359169 -3,047796359 -34,40553082 97,43587502 -60,04513004
Continua...

217
Tabela 129 – Cont.
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61202000 32,37089214 29,6749957 -32,6734972 130,9124606 -63,9952465
61267000 65,4137942 -15,83526428 350,0595336 -2402,962454 236,1318765
61271000 -23,74568443 -28,09352829 -54,29571773 44,39539997 -72,76864114
61280000 -12,64186895 -31,40559764 8,806196635 -101,9113458 -23,3101257
61285000 -13,9652089 -23,09538952 -33,8438902 51,68487762 -57,10274101
61295000 96,44386693 29,84754251 268,8966652 -1000,400462 169,8581847
61305000 -4,04800215 -0,756472195 -51,36038116 20,14310492 -79,73976573
61343000 -4,140834714 -29,70889818 43,96212034 -253,8110688 3,455174531
61350000 31,46380969 28,35430524 -32,30321454 132,0665984 -63,36335872
61360000 129,4903789 36,63870932 412,6665121 -1954,299103 279,115471
61370000 18,2334264 7,535256345 -15,98883603 118,6028345 -46,69616042
61410000 -0,092324488 8,73203305 63,28031285 -29,614641 -111,5399815
61425000 10,70447976 21,85347365 255,5374964 -33,66532235 -104,9998643
61460000 -4,575050831 -3,987998598 -54,48741175 46,34312972 -78,29644977
61473000 -25,15571404 -32,24704705 -45,65382584 36,942285 -65,29944677
61500000 -3,363459659 -10,7281924 -36,16403557 82,7076206 -60,44456135
61510000 -9,668310305 -4,360805989 -39,58140437 -10,26702705 -70,93895207
61520000 1,063433245 -6,647124266 -33,21118133 91,06278377 -58,60860058
61530000 32,18118795 7,678903964 46,33249904 -11,87770578 1,601585031
61537000 -3,307856281 4,368587881 10,2483902 -23,91494532 -132,2774795
61565000 90,72381652 54,68669492 114,298351 12,71503954 49,09448747
61568000 20,35519866 10,3792613 -17,73371425 125,7170689 -48,43043941
61610000 -13,7710197 -19,02146776 -47,30601154 63,64432124 -68,32983695

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 128 e 129 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,25324874 9484951 Peq750


1,04062643 078803
( 94 )

Na Figura 107 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

218
Figura 107 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,011185 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.2.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 130 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 131 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 130 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm

219
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98495 0,97715 0,68851 0,74055 0,20666
R² ajustado 0,98453 0,97652 0,67986 0,73334 0,18462
Erro padrão 2,23007 0,18564 0,68542 9,25965 0,31046
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00414
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,42879 0 0 0 0
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0 0 0,00414
Erro padrão: Intercepto 0,45216 0,0836 0,13897 4,17024 0,06295
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,006948358 0,02611391 0,002135585 1,302577344 0,000967304

Tabela 131 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61045000 14,39337472 2,739616007 14,08400876 51,41773442 -20,36250998
61052000 14,29070809 -2,481046215 50,04633713 -93,44346131 8,681689648
61060000 -20,34566268 -19,54256953 -61,69049218 14,93796354 -81,9821642
61075000 11,47330983 8,214421389 -35,51950263 109,5483485 -61,53348709
61078000 12,1263989 12,33684743 -45,70004794 75,59896885 -72,78398789
61085000 -6,038861783 -14,17244223 -15,73269961 50,22577271 -42,27937982
61090000 -9,784889035 -13,01858925 -45,11451185 72,08514582 -66,43761092
61100000 31,20967796 -0,215254261 165,8159459 -694,6903869 99,69036935
61105000 -3,979014385 -8,585630535 -35,75229921 84,2103305 -59,20750393
61107000 2,072553405 3,746952615 -50,02677527 36,85114593 -77,64589841
61115000 41,06699551 31,29524247 11,37012175 155,1842819 -25,80297661
61122000 31,58694131 7,745167333 106,6193616 -277,7968473 52,30274179
61135000 -10,15413533 -6,01531289 -15,96767633 -24,73714795 -330,0424338
61140000 76,45868472 52,72847497 115,9866451 -17,15956229 55,1843642
61175000 4,121468683 -0,470426457 -32,42655902 99,98101397 -57,56670093
61202000 30,51708329 28,82505904 -32,48636919 128,4632222 -62,73091013
61267000 51,72519769 -6,244327937 386,1510943 -2557,8119 273,545402
61271000 -20,77532331 -23,72316126 -51,287673 51,4245935 -70,07216748
61280000 -18,79223018 -30,93958548 8,301110615 -103,6372451 -21,4211602
61285000 -12,22989064 -18,44216347 -29,91130331 57,54148451 -53,17660835
61295000 71,30899861 28,84803325 258,5152818 -967,9588327 169,8749936
61305000 -0,741542657 1,433665164 -49,51999765 23,87701007 -78,25809639
61343000 -10,16510662 -27,19337208 46,80886639 -256,9731456 8,582287292
61350000 24,77866739 22,89328975 -34,60168958 121,1329945 -63,47014019
61360000 67,14460209 16,38472278 325,7995936 -1623,955648 223,9798568
61370000 13,29112983 6,499080838 -16,7357858 112,6703859 -45,55847031
61410000 -6,205403615 -1,051228483 50,50454954 -34,38290737 -111,4995794
61425000 12,1479311 19,14041832 250,7665953 -33,30320244 -105,3300696
61460000 -2,345493523 -1,940734769 -52,92821098 49,73626422 -76,80490979
61473000 -24,5069726 -29,25486971 -43,23862318 40,34852545 -62,65408275
Continua...
Tabela 131 – Cont.
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61500000 -2,072645694 -6,986784199 -33,32788748 87,50717903 -57,41675497
61510000 -6,428914312 -2,963771968 -37,70249342 -7,5412735 -69,28097416

220
61520000 4,538724792 -0,713132328 -28,79474772 100,1539901 -54,51465676
61530000 13,43505203 -1,041336483 33,29468545 -23,00749805 -4,714437933
61537000 -1,691433325 3,182351268 10,58992694 -23,15004496 -135,6780646
61565000 59,86380809 39,03903181 90,85891133 -4,110056177 36,71016466
61568000 14,54396623 8,273934408 -19,17125047 117,8127923 -47,77954564
61610000 -12,15278884 -15,65001859 -44,87777708 68,38805609 -65,8412256

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 130 e 131 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,31496321 2167802 Peq750


1,02464066939948
( 95 )

Na Figura 108 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 108 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,012745 e não houve necessidade de imposição do valor limite de

221
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.2.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGENÊA 2

4.2.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 132 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 133 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 132 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9969 0,99651 0,68713 0,73427 0,14937
R² ajustado 0,99656 0,99612 0,65237 0,70474 0,05486
Erro padrão 4,22212 0,09452 0,89453 39,11873 0,20812
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00161 0,00075 0,24035
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,10501 0,01218 0,0001 0,02183 0,0431
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00161 0,00075 0,24035
Erro padrão: Intercepto 1,5772 0,07108 0,33416 29,41804 0,07774
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,011457153 0,019056217 0,002427391 7,886760492 0,000564757

222
Tabela 133 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61695000 -5,11197783 -4,719797341 -45,50845844 131,7105909 -73,15204875
61700000 11,32139952 -5,606534532 15,78115967 57,71436078 -35,07696538
61770000 50,30292136 2,153083892 125,472088 -392,5137309 31,24202558
61795000 -6,251267611 -2,898264832 -55,94340554 105,7903725 -80,37699804
61815000 195,8353073 9,110145384 580,328838 -4270,526171 306,695858
61826000 26,23855665 15,66709353 6,480618054 174,4665755 -42,15296374
61865000 -12,14432531 -14,7955101 -40,04509857 115,9571105 -68,85933696
61879000 -7,584936193 -7,674547544 -45,41267437 127,0837287 -72,83332771
61886000 -7,060995625 -1,464253954 -60,04421772 28,63093911 -87,63507541
61902000 5,713590981 11,36878293 -4,833848033 -10,53277924 -21486,1057
61912000 -1,760899034 2,887060384 76,99508189 -33,07819089 -106,8598793

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 132 e 133 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 0,80069580 542187 Peq750


0,96558436 6588658
( 96 )

Na Figura 109 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

223
Figura 109 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,43148 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,43148 Peq ( 97 )

Na Figura 110 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição do coeficiente de escoamento, sendo a Qmld
ajustada em todos estes trechos.

224
Figura 110 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.2.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10


ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 134 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 135 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 134 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,92803 0,97704 0,68019 0,60705 0,1275
R² ajustado 0,92003 0,97449 0,64466 0,56338 0,03056
Erro padrão 5,3109 0,25942 0,96814 12,40968 1,41527
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00178 0,00471 0,28102
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,7136 0 0,18866 0,06058 0,06366
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00178 0,00471 0,28102
Erro padrão: Intercepto 1,98392 0,19509 0,36165 9,33232 0,52868
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,014411679 0,052302874 0,002627148 2,501926052 0,003840474

225
Tabela 135 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61695000 -11,82306302 -5,969448051 -48,1386569 161,044199 -77,86816268
61700000 -49,57471772 -22,39798006 -4,011446123 30,82697276 -52,79647695
61770000 -78,09272898 17,25008963 170,2555236 -652,6806465 38,44455075
61795000 31,83574866 33,49260866 -42,3436417 219,5073136 -77,97937784
61815000 -324,9458061 20,9660285 738,0919454 -7010,698745 342,0234216
61826000 -12,83060543 10,69310253 1,034615104 194,5288148 -52,00793153
61865000 -38,03459313 -29,73872164 -51,74623826 103,4472201 -78,18008365
61879000 -31,90755272 -26,7523592 -58,15523659 105,8096585 -81,94473228
61886000 15,00278159 11,30397087 -57,15175273 57,74784927 -89,09178333
61902000 44,49942674 39,27716739 19,0448135 16,98101377 -311,6444408
61912000 -15,14943806 -18,03973941 47,82140078 -45,14403357 -103,740147

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 134 e 135 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,128877773924834 Peq750


1,0234902377591
( 98 )

Na Figura 111 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

226
Figura 111 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,005028 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.2.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE 95%


(Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 136 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 137 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

227
Tabela 136 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97563 0,9867 0,68987 0,6754 0,13992
R² ajustado 0,97292 0,98522 0,65541 0,63933 0,04436
Erro padrão 4,11263 0,19283 0,931 15,00875 0,81443
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00154 0,00191 0,25709
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,89289 0 0,02462 0,03628 0,0514
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00154 0,00191 0,25709
Erro padrão: Intercepto 1,5363 0,14501 0,34778 11,28687 0,30424
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,011160037 0,038876066 0,002526371 3,025925557 0,002210047

Tabela 137 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61695000 -2,284723263 0,049026483 -44,2714556 164,874893 -74,37559377
61700000 -17,5173197 -10,69705211 9,838089251 51,14438892 -41,98383414
61770000 -5,522276226 12,47712987 154,7810541 -547,2955525 40,06237433
61795000 29,69128664 31,52095831 -42,34641352 201,1140558 -76,21547625
61815000 -46,78565526 11,42179734 643,164863 -5639,462636 320,3550655
61826000 2,333328285 7,85291751 -1,545911339 175,9661527 -49,73047805
61865000 -31,57766617 -29,18874276 -51,0959031 95,61511872 -76,20363022
61879000 -22,06198046 -20,07597242 -53,91988805 114,1259457 -78,58234133
61886000 -0,990248431 -0,494424939 -60,96815233 36,59845016 -89,16435086
61902000 21,31059316 21,78348469 4,845123151 0,296152351 -469,7866285
61912000 -8,584943179 -8,199591653 64,82794139 -39,44017639 -104,8968305

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 136 e 137 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,206707850165777 Peq750
1,00440275480142
( 99 )

Na Figura 112 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

228
Figura 112 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,007359 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.2.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADADA A UMA


PERMANÊNCIA DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 138 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 139 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 138 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
750 mm

229
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,972 0,98958 0,70146 0,66481 0,14789
R² ajustado 0,96889 0,98842 0,66828 0,62757 0,05321
Erro padrão 5,36773 0,16906 0,90471 18,57353 0,626
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00129 0,00222 0,24289
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,8149 0 0,00883 0,03944 0,04493
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00129 0,00222 0,24289
Erro padrão: Intercepto 2,00515 0,12714 0,33796 13,96765 0,23385
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,014565894 0,034084442 0,002455029 3,744625003 0,001698728

Tabela 139 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
61695000 -8,292946459 -4,145545173 -46,56153475 153,2710021 -74,43888061
61700000 -19,32085302 -4,607381441 16,49919038 57,24497819 -35,98393829
61770000 -24,31919871 10,81252457 147,8983708 -543,4831125 41,77497845
61795000 21,64551519 24,19336662 -45,33659676 185,0900112 -76,54273343
61815000 -99,51575642 6,11498003 592,6817836 -5293,362378 307,6022831
61826000 -1,273787051 10,08803512 0,06297092 178,2552548 -46,84896803
61865000 -31,96484407 -27,12405374 -49,74592898 100,1276882 -74,56112844
61879000 -19,97869329 -16,05458698 -51,57878763 124,3176048 -76,58757276
61886000 4,850551559 4,04548688 -58,74970103 44,49659625 -88,10444655
61902000 23,09063006 20,78808974 5,544005008 1,312606868 -763,295692
61912000 -9,556137881 -11,52097573 61,4276923 -40,39630705 -105,0829007

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 138 e 139 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

0,99624491 3962986
Q 90 = 0,25611041 9534423 Peq 750 ( 100 )

Na Figura 113 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

230
Figura 113 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,008636 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.3. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte de maior detalhamento da hidrografia da bacia do Paranaíba consistiram
em duas regiões hidrologicamente homogêneas (regiões Med1 e Med2) considerando a
regionalização da vazão média de longa duração (Qmld) e em duas regiões hidrologicamente
homogêneas distintas (regiões Min1 e Min2) considerando a regionalização das vazões
mínimas (Q95, Q95 e Q7,10). Nas Figuras 114 e 115 pode-se observar as divisões das regiões
homogêneas.

231
Figura 114 – Regiões hidrologicamente homogêneas considerando a regionalização da Qmld.

Figura 115 – Regiões hidrologicamente homogêneas considerando a regionalização das


Qmínimas.

Nas Tabelas 140, 141, 142 e 143 são apresentadas as informações relativas ao
código, nome, área de drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação
menos a inércia hídrica (Peq750) das estações das regiões hidrologicamente homogêneas

232
Med1, Med2, Min1 e Min2, respectivamente. Pela análise do Box-plot do coeficiente de
escoamento constatou-se que a estação 60100000 consistiu “outlier” para a região Med1, a
estação 60925001 consistiu “outlier” para a região Med2, as estações 60100000 e 60110000
para a região Min1 e as estações 60925001 e 60220000 para a região Min2 e, portanto,
foram retiradas das análises subsequentes.

Tabela 140 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região Med1’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
60010000 SANTANA DE PATOS 2714 47,548 128,568 63,505
60011000 PATOS DE MINAS 3632 63,774 178,614 88,008
60020000 PONTE SÃO MARCOS 4445 73,807 199,482 93,515
CAMPO ALEGRE DE
60030000 8386 141,781 379,815 179,23
GOIÁS
FAZENDA SÃO
60040000 10659 186,197 501,109 237,511
DOMINGOS
60050000 DAVINÓPOLIS 902 16,135 43,771 21,165
60110000 ABADIA DOS DOURADOS 1906 27,757 88,953 43,311
60220000 DESEMBOQUE 1073 27,55 53,199 27,654
60250000 FAZENDA SÃO MATEUS 1231 30,13 63,262 32,385
60265000 IBIÁ 1307 28,617 66,173 33,581

Tabela 141 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região Med2’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
60130000 FAZENDA CACHOEIRA 125 2,2 6,15 3,028
60145000 IRAÍ DE MINAS 82 1,716 4,33 2,14
60150000 ESTRELA DO SUL 787 14,629 41,011 20,125
60381000 FAZENDA LETREIRO 924 13,811 37,313 18,587
60615000 FAZENDA CACHOEIRA 199 3,341 9,225 4,543
60835000 FAZENDA PARAÍSO 1469 26,799 71,9 35,823
60845000 ITUIUTABA 6154 103,23 295,738 145,123
60850000 FAZENDA BURITI DO PRATA 2526 37,881 114,622 56,283
60855000 PONTE DO PRATA 5174 71,506 241,257 116,852

233
Tabela 142 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região Min1’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
60010000 SANTANA DE PATOS 2714 10,844 12,882 7,277 128,568 63,505
60011000 PATOS DE MINAS 3632 13,575 16,487 8,421 178,614 88,008
60020000 PONTE SÃO MARCOS 4445 15,114 20,263 9,278 199,482 93,515
CAMPO ALEGRE DE
60030000 8386 33,517 42,022 21,68 379,815 179,23
GOIÁS
FAZENDA SÃO
60040000 10659 46,0192 55,435 28,868 501,109 237,511
DOMINGOS
60050000 DAVINÓPOLIS 902 3,424 4,238 2,167 43,771 21,165
60130000 FAZENDA CACHOEIRA 125 0,478 0,628 0,219 6,15 3,028

Tabela 143 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região Min2’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
60145000 IRAÍ DE MINAS 82 0,524 0,653 0,295 4,33 2,14
60150000 ESTRELA DO SUL 787 5,367 6,263 3,253 41,011 20,125
60250000 FAZENDA SÃO MATEUS 1231 12,363 13,417 9,906 63,262 32,385
60265000 IBIÁ 1307 10,089 11,439 6,432 66,173 33,581
60381000 FAZENDA LETREIRO 924 4,229 4,936 2,686 37,313 18,587
60615000 FAZENDA CACHOEIRA 199 1,412 1,575 1,067 9,225 4,543
60835000 FAZENDA PARAÍSO 1469 6,885 8,436 3,85 71,9 35,823
60845000 ITUIUTABA 6154 34,749 40,152 24,706 295,738 145,123
FAZENDA BURITI DO
60850000 2526 10,928 12,56 7,939 114,622 56,283
PRATA
60855000 PONTE DO PRATA 5174 19,178 23,131 13,135 241,257 116,852

4.3.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA Med1

4.3.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 144 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 145 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

234
Tabela 144 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99535 0,97673 0,91259 0,88232 0,64943
R² ajustado 0,99476 0,97383 0,90166 0,86761 0,60561
Erro padrão 4,08482 0,12713 0,24643 20,53957 0,01088
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00002 0,00006 0,00488
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,80797 0,84 0 0,00042 0,00005
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00002 0,00006 0,00488
Erro padrão: Intercepto 2,01236 0,21728 0,1214 35,10423 0,00536
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,018820776 0,052134948 0,001135426 8,422857024 5,01253E-05

Tabela 145 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 10
estações fluviométricas situadas na região homogênea Med1 considerando
a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial (%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60010000 5,035758819 6,088666158 -16,93511587 42,8875024 -30,07792408
60011000 8,221317763 8,032948276 -20,14054971 39,91007083 -38,14483038
60020000 -0,681160826 -1,079116968 -26,93818704 26,25598493 -44,21452286
60030000 -1,234337164 -4,124221063 -7,436220463 -4,342949045 -8,959882696
60040000 -0,427580807 -4,461378754 29,04073758 -17,29749862 -253,4908777
60050000 5,251429776 9,42444904 57,75666585 -123,1603111 62,04173041
60110000 23,29076064 26,07319109 15,39028536 54,82399891 6,037968471
60220000 -20,02498461 -17,26093142 -1,175493815 -50,24562954 -1,888989746
60250000 -14,65014701 -12,0245774 -5,091721465 -20,31391039 -8,021125827
60265000 -6,883022167 -4,106356592 1,174750919 -7,831865406 -2,534144908

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 144 e 145 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,95569249 4424379 Peq750 0,955444532015032 ( 101 )

Na Figura 116 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

235
Figura 116 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
Med1 foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para
um valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor
de CE de imposição foi de 0,517868 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q mld = 0,517868 Peq ( 102 )

Na Figura 117 é mostrado o mapa correspondente à imposição de um limite de


imposição para o CE, sendo os trechos em vermelho aqueles onde a imposição da restrição
foi aplicada.

236
Figura 117 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.3.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 146 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 147 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 146 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99155 0,99728 0,71422 0,65977 0,30639
R² ajustado 0,98986 0,99674 0,65707 0,59173 0,16766
Erro padrão 1,04863 0,09443 0,96827 6,6552 1,52401
Teste F(Valor-P) 0 0 0,01665 0,02644 0,19738
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,18676 0 0,88583 0,19467 0,10117
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,01665 0,02644 0,19738
Erro padrão: Intercepto 0,63778 0,10921 0,5889 7,6974 0,9269
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,005098944 0,025817623 0,004708182 1,819621165 0,007410427

237
Tabela 147 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 7 estações
fluviométricas situadas na região homogênea Min1 considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60010000 -5,602702573 -9,106333338 -56,77960229 64,86691881 -88,15296033
60011000 17,51444542 12,67546652 -43,84606719 64,42150027 -86,65873608
60020000 13,99737295 9,372937384 -44,13797992 52,94815091 -87,00495924
60030000 -2,373679515 -3,895118458 -0,442487006 -17,54255708 -140,2602815
60040000 -1,742613576 -1,462167876 97,23183614 -32,54813627 -104,579599
60050000 -24,3436226 -9,425657867 -28,24999554 166,4040666 -71,61879128
60130000 -373,8204 4,081488959 423,5298358 -2488,759137 149,4211112

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 146 e 147 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,06712272 42177454 Peq750 1,10584819643037 ( 103 )

Na Figura 118 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 118 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min1 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de

238
Q7,10 específica de imposição foi de 0,002708 e não houve necessidade de imposição do
valor limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.3.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 148 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 149 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 148 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,994 0,99825 0,73995 0,66035 0,32339
R² ajustado 0,99281 0,9979 0,68794 0,59242 0,18807
Erro padrão 1,39508 0,07104 0,86554 10,50035 0,68394
Teste F(Valor-P) 0 0 0,013 0,02632 0,1828
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,17266 0 0,24765 0,14269 0,08667
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0 0,013 0,02632 0,1828
Erro padrão: Intercepto 0,84216 0,09491 0,5225 14,02736 0,41287
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,003197627 0,019256732 0,001983893 2,846218711 0,001567641

Tabela 149 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas sete
estações fluviométricas situadas na região homogênea Min1 considerando a
variável precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60010000 -3,197102687 -2,983964656 -52,18954726 72,58675215 -83,73223792
60011000 11,27005808 8,656649136 -44,45852665 59,35945541 -83,46764787
60020000 12,65382463 9,332857342 -41,6817594 49,62356394 -83,24962699
60030000 0,334636884 -4,430472286 1,383074435 -15,47949502 -171,0129142
60040000 -2,658273847 -7,455077177 83,00774478 -33,09782222 -106,4680851
60050000 -21,41017868 1,526777285 -19,70999837 167,3748713 -62,18209604
60130000 -261,5270821 -3,373370013 333,4698958 -1826,423135 141,9900801

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 148 e 149 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

239
Q 95 = 0,07148017 08748193 Peq
1,02784298 310043
( 104 )

Na Figura 119 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 119 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min1 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95
específica de imposição foi de 0,004317 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

240
4.3.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 150 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 151 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 150 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9968 0,99881 0,74251 0,67404 0,32625
R² ajustado 0,99616 0,99858 0,69101 0,60885 0,1915
Erro padrão 1,24191 0,05776 0,85098 12,52657 0,51857
Teste F(Valor-P) 0 0 0,01267 0,02358 0,18043
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,17389 0 0,12778 0,06621 0,084
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0,01267 0,02358 0,18043
Erro padrão: Intercepto 0,74644 0,12185 0,51147 26,4261 0,31169
Erro padrão: Área (km²) 0,000131636 0,015413156 9,01988E-05 3,342651787 5,4966E-05

Tabela 151 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 7 estações
fluviométricas situadas na região homogênea Min1 considerando a variável
área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60010000 0,198849289 1,555885999 -50,0163144 79,22233355 -82,3067689
60011000 7,201022064 6,194939431 -46,51501713 59,03332849 -83,16180724
60020000 8,050754691 5,743486654 -42,51155347 40,10625219 -83,02316746
60030000 0,794546953 -3,796742635 6,911078901 -16,20292355 -151,3159833
60040000 -2,305405064 -7,306240567 76,52804804 -31,82805511 -107,4920595
60050000 -17,40552389 2,595178065 -18,31270992 165,4192006 -60,25451197
60130000 -184,9415007 -4,154830518 322,054339 -1689,97244 140,9899865

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 150 e 151 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,00481824 602333987 Area1,00005720627225 ( 105 )

Na Figura 120 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

241
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 120 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min1 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,005201 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.3.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA Med2

4.3.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 152 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 153 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

242
Tabela 152 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99095 0,99868 0,76038 0,76132 0,3993
R² ajustado 0,98966 0,99849 0,72615 0,72722 0,31349
Erro padrão 3,58425 0,05815 0,78385 18,40689 0,17966
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00218 0,00214 0,0679
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,71459 0,00116 0,00357 0,08144 0,00874
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0 0 0,00218 0,00214 0,0679
Erro padrão: Intercepto 1,61185 0,04382 0,3525 13,87041 0,08079
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,024192528 0,013269066 0,00529073 4,200312726 0,001212646

Tabela 153 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 9 estações
fluviométricas situadas na região homogênea Med2 considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60130000 20,08823923 5,225249571 123,0308996 -382,842357 60,64918837
60145000 19,32961907 -3,50685764 179,744097 -864,2544116 104,3337028
60150000 -3,666338767 -1,363613891 -48,62929241 114,4268373 -71,30533344
60381000 -5,412960656 -3,239596844 -47,63060332 115,7164663 -70,10866173
60615000 9,438221106 2,529579135 52,50426246 -45,2566187 7,279059173
60835000 -8,177979494 -6,007466952 -58,52105872 59,76101329 -81,07298308
60845000 -5,246531022 -5,724528389 64,35657441 -31,62766418 -110,9143209
60850000 1,135090579 2,886520343 -51,12435643 36,69497972 -81,62078031
60855000 10,31049977 10,39490831 17,24428953 -7,307989841 -194,4675426

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 152 e 153 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q qmld = 0,79376989 2664913 Peq750 0,96612605554484 ( 106 )

Na Figura 121 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

243
Figura 121 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
Med2 foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para
um valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor
de CE de imposição foi de 0,396216 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Qmld = 0,396216 Peq ( 107 )

Na Figura 122 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição para o CE, sendo a Qmld ajustada em todos
estes trechos.

244
Figura 122 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.3.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 154 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 155 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 154 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,88332 0,93997 0,62963 0,64446 0,21654
R² ajustado 0,86874 0,93246 0,58334 0,60002 0,11861
Erro padrão 2,65268 0,33513 0,83239 4,63053 0,95949
Teste F(Valor-P) 0,00005 0 0,00615 0,00518 0,17533
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,62681 0,0005 0,27983 0,11479 0,04382
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0,00005 0 0,00615 0,00518 0,17533
Erro padrão: Intercepto 1,20372 0,29667 0,37772 4,09919 0,43539
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,01854764 0,085161883 0,005820123 1,17669763 0,006708758

245
Tabela 155 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 10
estações fluviométricas situadas na região homogênea Min2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60145000 210,9421433 32,49143281 449,7991519 -1402,855389 232,4572664
60150000 8,008535386 1,740189486 -26,63880612 90,54956784 -63,40534821
60250000 -46,66629941 -47,42224696 -68,65724357 -15,90540937 -85,93494594
60265000 -15,17271585 -16,17318016 -50,47157681 32,04643933 -77,97127942
60381000 22,54347597 14,22559205 -14,0375819 117,5109463 -56,47528813
60615000 18,48924078 -24,92166219 60,07696026 -144,1290146 -5,85548879
60835000 50,1218145 48,9421524 -13,17682225 128,1243141 -61,99363995
60845000 -12,75065682 -11,94900979 41,2889044 -39,08021302 -109,9468976
60850000 9,993887902 11,09460025 -34,68488662 36,11923796 -73,72303287
60855000 33,04058224 34,71369893 44,85816602 7,192772541 -160,9612083

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 154 e 155 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,18930107 5764785 Peq750


0,95311768 5716721
( 108 )

Na Figura 123 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 123 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

246
Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min2 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de
Q7,10 específica de imposição foi de 0,008047 e não houve necessidade de imposição do
valor limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.3.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 156 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 157 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 156 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,91089 0,96402 0,63926 0,67385 0,24239
R² ajustado 0,89976 0,95952 0,59417 0,63308 0,14768
Erro padrão 3,21488 0,24866 0,78731 6,15066 0,53581
Teste F(Valor-P) 0,00002 0 0,0055 0,00361 0,1483
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,4682 0,00074 0,03874 0,10061 0,03152
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0,00002 0 0,0055 0,00361 0,1483
Erro padrão: Intercepto 1,45883 0,22013 0,35726 5,44489 0,24314
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,022478588 0,063189665 0,005504935 1,562987413 0,003746407

247
Tabela 157 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 10
estações fluviométricas situadas na região homogênea Min2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60145000 194,9859756 20,55479019 381,9850241 -1105,377353 207,8528868
60150000 -3,074185918 -6,407212046 -31,67212334 67,17561214 -63,60956439
60250000 -37,76449482 -36,90832479 -61,75602017 -2,974659924 -81,55528976
60265000 -21,32450852 -20,0474237 -51,95821836 21,18219541 -77,02165696
60381000 15,60932153 10,35077177 -16,01036078 100,2060825 -54,63610233
60615000 44,06907701 -10,22861718 88,01238192 -134,3799685 16,97036452
60835000 21,89871613 24,36837712 -26,25825609 83,52715772 -65,24836308
60845000 -11,90602901 -10,10436665 40,79373379 -38,05237328 -112,1336855
60850000 14,85722823 19,00982321 -29,00151701 41,89744842 -69,01331121
60855000 29,65134765 33,29809996 41,98039443 5,063928844 -176,9904563

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 156 e 157 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,31255400 8630718 Peq750


0,92506852 7701041
( 109 )

Na Figura 124 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 124 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

248
Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min2 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95
específica de imposição foi de 0,010043 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 95 = 0,010043 Area ( 110 )

Na Figura 125 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em
todos estes trechos.

Figura 125 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.3.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).

249
Na Tabela 158 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 159 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 158 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93016 0,97334 0,65527 0,68207 0,2561
R² ajustado 0,92143 0,97 0,61218 0,64233 0,16311
Erro padrão 3,3051 0,21194 0,76206 7,05192 0,42851
Teste F(Valor-P) 0,00001 0 0,00455 0,00324 0,13559
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,46399 0,00072 0,01749 0,09308 0,02664
Teste T (Valor-P): Peq 750 (m³/s) 0,00001 0 0,00455 0,00324 0,13559
Erro padrão: Intercepto 1,49977 0,18762 0,3458 6,24273 0,19445
Erro padrão: Peq 750 (m³/s) 0,023109386 0,053856644 0,005328354 1,792014446 0,002996157

Tabela 159 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 10
estações fluviométricas situadas na região homogênea Min2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
60145000 154,6595185 13,9067419 349,0778389 -1056,859434 196,3942055
60150000 -4,941300678 -6,527741745 -31,9325112 65,82651618 -62,6079001
60250000 -33,82622693 -32,39199959 -59,00472 3,736747622 -79,6367581
60265000 -19,89008978 -18,01050166 -50,70643907 24,0270749 -75,72136924
60381000 13,18942837 10,24034251 -16,34423732 98,4639295 -53,38722557
60615000 42,05618201 -5,512544652 95,85631994 -142,10233 25,88331546
60835000 14,96872846 17,99151082 -29,97047762 73,8683177 -66,02633599
60845000 -10,90897939 -10,16026676 42,56567416 -37,60306386 -112,8013234
60850000 16,08096417 20,11506012 -28,04411984 43,48842965 -67,78919475
60855000 25,49492719 27,75565375 37,53673765 1,358964376 -180,0890604

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 158 e 159 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,36948245 6956834 Peq7500,920362068436489 ( 111 )

Na Figura 126 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes à cada
estação.

250
Figura 126 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Min2 foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,010899 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 90 = 0,010899 Area ( 112 )

Na Figura 127 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

251
Figura 127 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.4. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte mineira da bacia do Doce consistiram em três regiões hidrologicamente
homogêneas. Na Figura 128 pode-se observar a divisão das regiões homogêneas.

252
Figura 128 – Regiões hidrologicamente homogêneas.

Nas Tabelas 160, 161 e 162 são apresentadas as informações relativas ao código,
nome, área de drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a
inércia hídrica (Peq750) das estações das regiões hidrologicamente homogêneas 1, 2 e 3,
respectivamente. Foi feita a análise do Box-plot do coeficiente de escoamento para as
regiões homogêneas 1, 2 e 3 e constatou-se que as estações 56983000 e 56640000
consistiram “outliers” para a região 1 e 2, respectivamente, e, portanto, foram retiradas das
análises subsequentes.

253
Tabela 160 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região 1’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
56845000 FAZENDA CORRENTE 1064 12,525 3,6 4,106 2,379 39,8 14,448
56846000 PORTO SANTA RITA 1965 26,882 9,22 10,733 6,863 73,2 26,47
56860000 SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ 2610 28,809 9,413 10,505 6,428 93,4 32,039
56870000 SANTA MARIA DO SUAÇUÍ 670 6,15 1,604 2,022 1,114 24,4 8,2219
56891900 VILA MATIAS - MONTANTE 10200 86,112 21,967 25,591 15,891 349 116,84
56900000 CAMPANÁRIO 732 4,838 0,373 0,77 0,272 26,8 8,6395
56915500 JAMPRUCA 1390 8,252 0,96 1,267 0,575 48,3 15,274
56940002 BARRA DO CUIETÉ - JUSANTE 3250 32,218 7,564 9,095 5,875 114 37,553
56976000 FAZENDA BRAGANÇA 2290 39,128 11,362 12,887 8,325 82,47 28,147
56978000 SANTO ANTÔNIO DO MANHUAÇU 2287 43,21 12,908 14,73 8,651 85,68 29,214
56988500 IPANEMA 1420 20,414 6,462 7,412 5,166 50,7 16,947
56989001 MUTUM 1187 14,181 3,416 4,147 2,404 42 13,691
56989400 ASSARAI - MONTANTE 3190 38,878 10,579 12,587 7,456 111 36,744
56990000 SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA 8810 99,138 29,653 34,905 20,758 311 102,59

Tabela 161 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região 2’ utilizadas no


estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
56460000 MATIPÓ 615 10,083 2,53 3,003 1,649 24,2391 9,605
56484998 RAUL SOARES - MONTANTE 1347 19,963 4,628 6,189 3,006 53,678 21,47
56500000 ABRE CAMPO 272 4,627 1,241 1,498 0,958 10,8319 4,369
56510000 INSTITUTO FLORESTAL RAUL SOARES 1800 23,817 6,046 7,799 3,675 74,3845 29,904
56520000 VERMELHO VELHO 162 2,061 0,779 0,898 0,662 6,52353 2,644
56570000 PINGO D'ÁGUA 814 10,215 2,684 3,113 2 32,1717 12,487
56610000 RIO PIRACICABA 1163 29,47 8,989 10,238 5,961 48,953 21,36
56750000 CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO 301 7,366 1,636 2,052 1,071 13,182 6,0235
56765000 DOM JOAQUIM 972 16,544 3,244 3,857 2,052 39,9522 16,827
56787000 FAZENDA BARRACA 1280 25,58 6,784 8,218 4,698 54,7332 24,669
56800000 SENHORA DO PORTO 1521 19,122 5,151 5,94 3,454 60,9258 24,79
56825000 NAQUE VELHO 10170 171,649 58,696 66,544 35,957 419,463 177,31

254
Tabela 162 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região 3’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
56028000 PIRANGA 1395 24,072 7,901 8,958 5,686 59,596 29,326
56055000 BRÁZ PIRES 1089 19,016 7,28 8,313 5,597 47,713 21,77
56065000 SENADOR FIRMINO 291 5,547 2,22 2,584 1,717 12,019 4,993
56075000 PORTO FIRME 4251 73,387 27,711 31,34 19,043 180,89 83,429
56090000 FAZENDA VARGINHA 324 4,113 2,017 2,149 1,703 12,734 5,203
56110005 PONTE NOVA - JUSANTE 6132 101,955 37,526 42,582 27,563 260,68 115,92
56240000 FAZENDA PARAÍSO 857 19,34 7,688 8,739 4,809 36,297 16,961
56335001 ACAIACA - JUSANTE 1371 31,39 14,143 15,618 11,398 56,375 26,466
56337000 FAZENDA OCIDENTE 531 13,431 5,581 6,138 4,857 22,249 10,65
56385000 SÃO MIGUEL DO ANTA 534 8,357 3,071 3,496 2,242 21,158 5,849
56415000 RIO CASCA 2036 25,751 9,256 10,616 5,785 83,433 28,631
56425000 FAZENDA CACHOEIRA D'ANTAS 10079 166,438 66,825 76,7 50,755 421,69 188,4

4.4.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 1

4.4.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 163 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 164 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 163 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,91536 0,89778 0,65372 0,89385 0,33071
R² ajustado 0,90831 0,88926 0,62486 0,885 0,27493
Erro padrão 8,59952 0,30415 0,5598 9,63088 0,05109
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00046 0 0,03144
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,19671 0,30687 0 0,00002 0,00034
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 46 0 3144
Erro padrão: Intercepto 3,38329 0,35204 0,22024 11,14723 0,0201
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,071537665 0,106207601 0,00465687 3,363034598 0,000424993

255
Tabela 164 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 14
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56845000 30,93344931 0,837898554 17,8123808 13,08651516 -5,466690093
56846000 -2,547416378 -9,083628155 -28,34731399 28,82991167 -48,34536945
56860000 6,686837869 4,46806251 -24,35706845 42,61648628 -47,60814065
56870000 84,15215272 11,06518044 109,0075367 -179,5715303 78,87885077
56891900 15,94720209 43,2560301 65,7699719 -1,494358232 -154,0082893
56900000 141,1265824 49,02117565 168,1582492 -166,5307401 128,4746244
56915500 106,8906515 62,61840262 82,12136267 94,42106471 44,95109508
56940002 9,348273107 11,07571084 -23,5665969 44,19087598 -48,7358684
56976000 -29,39086889 -33,00789347 -48,81939911 -5,942321437 -63,59342874
56978000 -36,08349544 -39,36422061 -53,66649571 -14,86056649 -67,03845174
56988500 -9,688235584 -26,37517144 -23,59912832 -4,194455102 -40,16682953
56989001 11,2928303 -16,01359445 2,323278512 -12,94946016 -17,27329911
56989400 -11,0800014 -10,11271653 -37,7859976 17,59602193 -58,09725664
56990000 -11,0030945 7,978879449 4,988988256 -18,87302659 -249,3608447

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 163 e 164 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 0,686805 Peq750 1,09032 ( 113 )

Na Figura 129 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

256
Figura 129 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superasse o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
1 seria realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um
valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor do
CE de imposição foi de 0,52, no entanto não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois o CE regionalizado foi menor que o valor imposto em todos
os trechos da hidrografia.

4.4.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na tabela 165 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0. Enquanto na tabela 166 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

257
Tabela 165 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,851 0,7245 0,47401 0,86973 0,15097
R² ajustado 0,83859 0,70155 0,43018 0,85888 0,08021
Erro padrão 2,3353 0,67787 0,93665 2,18359 0,95702
Teste F(Valor-P) 0 0,00011 0,00648 0 0,16978
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,29743 0,00298 0,21017 0,00005 0,02135
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 11 648 0 16978
Erro padrão: Intercepto 0,91877 0,7846 0,3685 2,52739 0,37652
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,019426904 0,236708155 0,007791805 0,762494258 0,007961285

Tabela 166 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 14
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56845000 39,74146343 -20,29583187 -0,854286305 17,61596803 -49,24184053
56846000 -23,38651231 -38,19594574 -53,23315826 0,98182602 -78,83135604
56860000 -4,269268687 -14,94208771 -42,41053942 28,08732273 -75,0516879
56870000 108,5381516 -19,56854389 80,50931292 -194,2101512 -0,318666885
56891900 24,54736687 92,23463243 104,6045522 7,381043075 -117,3560548
56900000 778,7795437 251,8475165 647,2452355 -361,5277588 310,4673176
56915500 501,2698704 255,0715873 318,9794868 452,6167154 112,4709867
56940002 19,83858817 14,9482079 -27,42619597 58,59425459 -69,57413015
56976000 -33,44947761 -44,50790009 -59,67227119 -11,48763895 -82,01547932
56978000 -35,97927756 -46,62872866 -61,20369641 -14,85609212 -82,69675503
56988500 -27,86671934 -54,6203405 -51,32277487 -24,75774679 -75,77510734
56989001 33,22348156 -26,57241177 -3,770238723 1,11287564 -50,29807338
56989400 -7,31804131 -12,01196561 -43,98857743 22,97120258 -76,42237474
56990000 -15,69644972 23,78678492 8,714721705 -22,07292594 -124,4737137

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 165 e 166 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,054404 Peq750 1,32974 ( 114 )

Na Figura 130 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

258
Figura 130 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 seria
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de
Q7,10 específica de imposição foi de 0,00378 m³ km-2 s-1, no entanto não houve necessidade
de imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi
menor que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.4.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 167 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 168 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

259
Tabela 167 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,84134 0,73498 0,48179 0,85791 0,14425
R² ajustado 0,82812 0,71289 0,43861 0,84607 0,07294
Erro padrão 3,41137 0,65337 0,91363 3,22835 0,68328
Teste F(Valor-P) 0 0,00009 0,00589 0 0,18042
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,32977 0,00596 0,03707 0,00008 0,02439
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 9 589 0 18042
Erro padrão: Intercepto 1,34213 0,75624 0,35945 3,73664 0,26882
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,028378488 0,228151269 0,007600294 1,127314899 0,005684035

Tabela 168 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56845000 28,7222593 -24,94314876 -6,888928121 8,309960383 -51,69268934
56846000 -20,22182851 -34,97976082 -50,66918435 5,303442578 -77,30175144
56860000 -8,465612209 -18,11852535 -44,34368502 22,60738767 -75,45475005
56870000 101,0332368 -19,78657162 78,42559416 -194,1624607 -0,305850236
56891900 26,61105878 92,62330523 105,2982519 9,055669372 -118,014156
56900000 789,84228 268,1822476 675,4555787 -377,4662207 331,0385849
56915500 402,1872544 202,8322883 256,565839 361,7359084 83,28087304
56940002 30,41449291 25,58724248 -20,33054379 72,72646133 -65,94713158
56976000 -31,76407864 -42,58430518 -58,14478492 -9,125449733 -81,01708613
56978000 -39,95744153 -49,48883598 -63,16885021 -20,04064932 -83,29412078
56988500 -19,53305013 -48,41474334 -44,72976844 -15,96805167 -72,1078187
56989001 30,63882867 -26,30967445 -3,741425408 -0,974552422 -49,6267886
56989400 -8,485118519 -12,74300069 -44,19451977 21,52370719 -76,05562612
56990000 -17,08623576 20,24156972 5,916251153 -23,42081347 -124,527087

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 167 e 168 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,080388 Peq750 1,31616 ( 115 )

Na Figura 131 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

260
Figura 131 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 seria
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95
específica de imposição foi de 0,00564 m³ km-2 s-1, no entanto não houve necessidade de
imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor
que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.4.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 169 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 170 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

261
Tabela 169 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,84817 0,7765 0,53057 0,85618 0,20398
R² ajustado 0,83552 0,75787 0,49145 0,8442 0,13765
Erro padrão 3,88818 0,54321 0,78724 3,78424 0,33692
Teste F(Valor-P) 0 0,00003 0,00313 0 0,10498
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,32288 0,00746 0,00415 0,00009 0,00599
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 3 313 0 10498
Erro padrão: Intercepto 1,52971 0,62873 0,30972 4,38006 0,13255
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,03234496 0,189683557 0,006548867 1,321430545 0,002802776

Tabela 170 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 14
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56845000 31,59574454 -14,89767388 2,96580552 11,42296454 -34,2663
56846000 -19,99315318 -31,65802578 -47,36001264 5,631456156 -70,08167487
56860000 -4,218604048 -11,78008904 -38,48689745 28,22336273 -66,48707138
56870000 85,68224431 -13,35969768 79,93559664 -185,1356898 23,29958872
56891900 27,07191964 76,63337498 95,2056329 9,103556975 -129,4407453
56900000 401,9599213 141,7483739 377,2893898 -251,6983621 225,4468943
56915500 343,7316329 195,2275799 240,3984722 310,1031404 115,38505
56940002 26,68835716 23,77635845 -18,84319597 67,60566175 -57,20826951
56976000 -29,75823564 -38,42374963 -54,26239061 -6,458884227 -74,37231766
56978000 -38,56802177 -46,15568571 -59,996415 -18,19435075 -77,58311746
56988500 -18,17062249 -42,68211529 -39,4164576 -14,23322388 -62,33707062
56989001 25,46015904 -21,11423048 0,103275881 -4,174088088 -35,56329742
56989400 -10,16130163 -12,91749443 -42,49188434 19,17394719 -69,55126612
56990000 -17,64861416 10,42837738 1,488153847 -24,17190028 -145,7044644

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 169 e 170 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,132705 Peq7501,22475 ( 116 )

Na Figura 132 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

262
Figura 132 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 seria
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,00644 m³ km-2 s-1, no entanto não houve necessidade de
imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor
que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.4.2. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 2

4.4.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 171 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 172 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

263
Tabela 171 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99407 0,97222 0,65293 0,66395 0,14477
R² ajustado 0,99347 0,96944 0,61823 0,63035 0,05925
Erro padrão 3,71108 0,19135 0,67633 27,93132 0,12701
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00147 0,00124 0,22241
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,93524 0,89454 0 0,01543 0,00914
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 147 124 22241
Erro padrão: Intercepto 1,27458 0,15635 0,23229 22,82181 0,04362
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,023577751 0,053230325 0,004296923 7,769979303 0,000806956

Tabela 172 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56460000 -7,000571182 -7,627286136 3,787537315 15,14339797 -23,99343978
56484998 4,337602175 3,932967136 -34,60466983 97,31432813 -57,55839888
56500000 -6,562500806 -8,129336717 105,141343 -437,0638434 58,93473108
56510000 21,63093837 21,16378218 -35,85704385 113,4301964 -61,54090514
56520000 28,99284941 25,09507517 345,9777352 -1698,195799 252,1231987
56570000 19,02881094 18,40503332 8,09965743 102,3725149 -23,19451378
56610000 -29,68273012 -29,95574781 -55,79209083 33,05749967 -71,2781977
56750000 -19,6323179 -20,55127242 32,89538197 -161,1946742 1,127427456
56765000 -1,188087779 -1,608213263 -27,63155342 87,22152835 -50,81873955
56787000 -6,502597909 -6,858310668 -45,82905534 72,73988884 -65,90776445
56800000 25,68495579 25,20690719 -27,37042541 131,9628142 -54,34331721
56825000 -0,237412178 -1,064483388 38,84472031 -34,57241172 -112,7782425

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 171 e 172 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 0,978965 Peq7500,995769 ( 117 )

Na Figura 133 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

264
Figura 133 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superasse o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
2 seria realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um
valor igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor do
CE de imposição foi de 0,60, no entanto não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois o CE regionalizado foi menor que o valor imposto em todos
os trechos da hidrografia.

4.4.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE 10


ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 173 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 174 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

265
Tabela 173 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98867 0,93877 0,75362 0,62477 0,26718
R² ajustado 0,98754 0,93265 0,72898 0,58725 0,1939
Erro padrão 1,0879 0,27237 0,54636 6,26127 0,38706
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00025 0,00221 0,08529
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,17037 0,00003 0,03935 0,02026 0,00051
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 25 221 8529
Erro padrão: Intercepto 0,37364 0,22254 0,18765 5,11589 0,13294
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,006911767 0,07576793 0,003471211 1,741769274 0,002459094

Tabela 174 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56460000 -14,53053801 5,257849827 13,74251971 19,99029535 -2,889508764
56484998 27,48384487 22,80322227 -21,64271949 155,9987151 -41,50996042
56500000 -64,48862241 -13,47158384 77,06043858 -477,8602374 60,82388387
56510000 51,1366228 37,06724338 -24,64245582 173,4713926 -48,57719245
56520000 -101,8146835 -21,82457926 147,8835992 -1185,920552 129,8647124
56570000 -0,105613004 11,00842656 -0,884279882 92,17748986 -18,15886363
56610000 -36,09040974 -38,37145412 -60,56971221 28,48062386 -70,53159449
56750000 -36,69788387 4,603301714 63,48917664 -224,9386 45,59784863
56765000 40,54828488 43,13228212 4,997345418 190,616669 -17,48041913
56787000 -4,52508523 -10,48896229 -46,68760288 84,81205156 -61,56009907
56800000 30,57703791 22,30994236 -27,3177751 152,3816238 -47,66177576
56825000 -0,842978435 -25,59298653 30,49849331 -36,86823927 -117,0632122

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 173 e 174 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,20782 Peq750


0,93816
( 118 )

Na Figura 134 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

266
Figura 134 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 2 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00513 m³ km-2 s-1, e a equação de ajuste aplicada nas
regiões de imposição foi:

( 119 )
Q 7,10 = 0,00513 Area

Na Figura 135 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em
todos estes trechos.

267
Figura 135 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.4.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 175 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 176 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

268
Tabela 175 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99025 0,95668 0,73442 0,6214 0,21925
R² ajustado 0,98928 0,95235 0,70787 0,58354 0,14118
Erro padrão 1,65562 0,24329 0,60239 10,3173 0,3332
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00037 0,00232 0,12472
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,04744 0,00004 0,00306 0,01953 0,00162
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 37 232 12472
Erro padrão: Intercepto 0,56863 0,19879 0,20689 8,42994 0,11444
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,010518708 0,067679489 0,003827213 2,870082023 0,002116961

Tabela 176 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56460000 -23,49825483 -2,410215557 7,000758282 14,22417606 -13,22691131
56484998 27,76750555 19,80355631 -25,72831766 164,5288946 -47,73375133
56500000 -85,48363137 -9,910196974 96,32144264 -605,1873957 69,97096251
56510000 44,56413275 27,97179527 -32,63024444 166,20553 -56,87072607
56520000 -151,1034702 -13,38931887 202,0822885 -1654,314021 167,3248303
56570000 8,109449031 19,77240528 6,884822939 121,3440941 -16,3275871
56610000 -34,62989986 -38,63753023 -61,845874 35,52712766 -73,11607991
56750000 -55,0931325 -5,615546721 53,96239601 -255,0319502 30,54867924
56765000 34,29455248 33,76558498 -3,494778867 190,0447517 -28,2923311
56787000 2,970934757 -6,017753401 -45,96269605 104,2656058 -63,33784427
56800000 36,40324719 24,38795216 -28,6578652 170,1280752 -51,6633637
56825000 -0,919348682 -21,03475687 34,82459226 -37,32006834 -112,217877

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 175 e 176 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,25370 Peq750
1,00576
( 120 )

Na Figura 136 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

269
Figura 136 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 2 seria
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95
específica de imposição foi de 0,00773 m³ km-2 s-1, no entanto não houve necessidade de
imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor
que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.4.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 177 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 178 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

270
Tabela 177 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9922 0,96293 0,72197 0,63175 0,21004
R² ajustado 0,99142 0,95923 0,69417 0,59493 0,13104
Erro padrão 1,67355 0,2234 0,61184 11,49578 0,28786
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00047 0,00201 0,13403
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,07161 0,00007 0,0008 0,01829 0,00198
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 47 201 13403
Erro padrão: Intercepto 0,57479 0,18253 0,21014 9,39285 0,09887
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,010632633 0,062145697 0,003887224 3,19791486 0,001828891

Tabela 178 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56460000 -17,29782463 -1,165716495 8,827359051 17,08905026 -12,72995163
56484998 12,80934326 7,335569153 -33,2047679 128,9579605 -53,32720464
56500000 -66,72644137 -9,992030585 96,66906213 -561,79338 68,06999048
56510000 30,5181035 18,70053162 -37,35590286 137,9625098 -60,06059523
56520000 -117,3156278 -9,202260741 217,0535816 -1611,014903 176,7816566
56570000 14,87869453 24,00221871 11,14960363 124,5989725 -13,87375256
56610000 -32,21361249 -35,4480494 -59,70953235 37,74188122 -71,81247895
56750000 -45,14863771 -9,368703072 48,35451447 -229,8791394 24,23735128
56765000 35,3762517 34,93108725 -2,237600564 183,7068715 -27,98842738
56787000 -0,284536286 -7,099409604 -46,40535402 94,8154127 -63,85447275
56800000 38,72915642 29,15987819 -25,67369592 170,6190211 -49,93891773
56825000 -0,722306803 -17,26964011 36,11964017 -36,68166057 -112,6759048

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 177 e 178 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,30783 Peq7501,00165 ( 121 )

Na Figura 137 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial, nas seções correspondentes a cada
estação.

271
Figura 137 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 2 seria
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,00880 m³ km-2 s-1, no entanto não houve necessidade de
imposição do valor limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor
que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.4.3. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 3

4.4.3.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 179 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 180 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

272
Tabela 179 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99702 0,97698 0,77964 0,79125 0,33476
R² ajustado 0,99672 0,97468 0,75761 0,77037 0,26824
Erro padrão 2,80977 0,17923 0,5546 23,52276 0,06283
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00014 0,00011 0,04873
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,06109 0,15667 0 0,00411 0,00117
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 14 11 4873
Erro padrão: Intercepto 1,05294 0,15035 0,20783 19,73271 0,02355
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,014986492 0,044905746 0,002958063 5,893468609 0,000335129

Tabela 180 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 3 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56028000 14,04262219 18,46998147 -27,28222014 104,9772252 -50,41520141
56055000 10,40427704 14,10734934 -19,25943149 103,2878802 -41,16935608
56065000 15,52602182 -2,254020398 105,8445807 -380,5627738 76,6495676
56075000 1,303263616 2,602557709 -38,19936056 18,9609764 -68,35567149
56090000 59,05433524 35,70964298 178,3668901 -450,7752707 138,5098399
56110005 0,990468545 0,588818024 -20,46265444 -2,524088048 -46,12978033
56240000 -12,22563751 -10,20127263 -26,83254377 54,86673442 -44,32848046
56335001 -17,46776489 -14,30538792 -45,95763215 49,91292297 -62,57448879
56337000 -15,0899021 -16,57966249 -5,910405795 -4,584602944 -23,80462976
56385000 -9,542058916 -18,79127699 39,8617917 -181,1979302 18,41206681
56415000 3,602741169 7,603118183 -33,08283521 87,24190529 -54,01690145
56425000 -0,523454029 -3,675363428 73,66646653 -29,79408651 -116,6183265

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 179 e 180 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q mld = 1,257877 Peq750 0,9244


( 122 )

Na Figura 138 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

273
Figura 138 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
3 foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um
valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor de
CE de imposição foi de 0,6036 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q mld = 0,6036 Peq ( 123 )

Na Figura 139 é mostrado o mapa correspondente à imposição de um limite para o


CE, sendo os trechos em vermelho aqueles onde a imposição da restrição foi aplicada.

274
Figura 139 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q mld.

4.4.3.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 181 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 182 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

275
Tabela 181 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97943 0,95074 0,81293 0,73765 0,41653
R² ajustado 0,97737 0,94581 0,79422 0,71142 0,35818
Erro padrão 2,1859 0,25009 0,48735 7,80606 0,16056
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00006 0,00035 0,02342
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,66463 0,00269 0,0001 0,00978 0,00026
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 6 35 2342
Erro padrão: Intercepto 0,81915 0,2098 0,18263 6,54833 0,06017
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,011658976 0,062659043 0,002599407 1,955755551 0,000856392

Tabela 182 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56028000 36,60650533 44,32866086 -9,646062755 148,4917186 -33,73423735
56055000 4,91668515 13,39224283 -19,21663263 97,85672824 -36,74771201
56065000 -7,314958633 0,312128851 97,3344319 -357,975014 81,42899673
56075000 13,05509445 7,3926432 -31,79135649 31,19420531 -62,88508312
56090000 -4,249347203 3,937071461 99,48345079 -341,0317325 83,12200006
56110005 8,583667261 -0,785556032 -16,99155164 3,172109806 -44,9056178
56240000 -2,418130575 7,037469872 -13,16441525 78,51281885 -29,05083152
56335001 -35,83190358 -31,84997106 -56,2831547 18,23154814 -67,44368439
56337000 -37,04660857 -29,82057835 -22,99411475 -24,13252516 -33,11199719
56385000 -13,94741742 -5,119050193 54,6066715 -185,6261678 40,27401935
56415000 30,34415999 38,069866 -12,54091481 138,6764202 -35,36611589
56425000 -4,834228927 -17,98352045 55,50912887 -34,13064476 -119,7853724

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 181 e 182 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,43589 Peq750 0,86941


( 124 )

Na Figura 140 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

276
Figura 140 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 3 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00915 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas
regiões de imposição foi:

Q 7,10 = 0,00915 Area ( 125 )

Na Figura 141 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em
todos estes trechos.

277
Figura 141 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.4.3.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 183 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 184 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

278
Tabela 183 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98885 0,96914 0,79856 0,76507 0,38644
R² ajustado 0,98774 0,96605 0,77842 0,74158 0,32508
Erro padrão 2,13914 0,2018 0,51555 9,81953 0,13329
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00009 0,0002 0,03093
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,39544 0,00473 0,00002 0,00651 0,00046
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 9 20 3093
Erro padrão: Intercepto 0,80163 0,16929 0,1932 8,23738 0,04995
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,011409581 0,050559547 0,002749791 2,460217482 0,000710908

Tabela 184 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 3 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56028000 34,14642534 40,85524033 -12,57448193 142,2213925 -37,70615493
56055000 10,82093259 17,33447054 -16,60360343 106,0779081 -36,54801066
56065000 5,888085906 0,498285489 104,336332 -369,4884999 82,71023134
56075000 4,571353615 2,800782021 -36,38039814 22,08046465 -66,13346652
56090000 19,14277002 13,76675519 125,503205 -374,8236071 101,3239436
56110005 7,114708213 2,379482275 -16,76831844 2,608826811 -43,99356067
56240000 -15,54944463 -10,43769454 -27,12325493 51,31290432 -42,12911723
56335001 -29,34197185 -25,63850739 -52,64486627 29,06559446 -65,73651556
56337000 -22,79331406 -19,28431893 -10,18632751 -10,39795016 -24,15485319
56385000 -8,759968307 -9,715160866 51,15069354 -184,1936584 33,36300232
56415000 11,23270275 16,93091624 -26,51755261 102,0561861 -47,23938012
56425000 -3,131224007 -11,39820068 63,2842611 -32,26241651 -118,3810417

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 183 e 184 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,542316 Peq750 0,89494 ( 126 )

Na Figura 142 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

279
Figura 142 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 3 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,01051m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 95 = 0,01051 Area ( 127 )

Na Figura 143 é mostrado o mapa correspondente à imposição de um limite para o


CE, sendo os trechos em vermelho aqueles onde a imposição da restrição foi aplicada.

280
Figura 143 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q 95.

4.4.3.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 185 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 186 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

281
Tabela 185 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98909 0,97002 0,79968 0,7615 0,37891
R² ajustado 0,98799 0,96702 0,77965 0,73765 0,3168
Erro padrão 2,42527 0,20008 0,5172 11,33746 0,12124
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00009 0,00021 0,03311
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,4865 0,01259 0,00001 0,00675 0,00053
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 9 21 3311
Erro padrão: Intercepto 0,90885 0,16784 0,19381 9,51074 0,04543
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,012935715 0,050129213 0,002758569 2,840524017 0,000646641

Tabela 186 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 12
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
56028000 33,82197449 40,37740685 -13,14487504 142,9584648 -38,42862327
56055000 9,312179274 15,90595564 -17,80734422 104,9420878 -37,74197109
56065000 -1,877808655 -3,45345871 97,18469782 -369,0429604 75,80833264
56075000 5,455150897 3,336912649 -36,24022533 23,03444654 -66,3441755
56090000 20,77804935 19,42130181 137,7371742 -400,1263257 111,6324824
56110005 7,804708214 2,770658909 -16,54438938 3,103377288 -44,09926054
56240000 -16,67282245 -11,24863238 -27,88594504 50,87524933 -42,96521816
56335001 -27,68856715 -23,93974356 -51,7074773 32,88190238 -65,23127779
56337000 -22,13211549 -17,55890828 -8,212368335 -8,709529743 -22,75339591
56385000 -12,68247329 -11,19157389 49,16000339 -187,7792077 31,21125899
56415000 9,648630894 15,17715431 -27,84150521 100,3228849 -48,45053877
56425000 -3,488850789 -11,82269996 63,22064721 -32,6833831 -117,746038

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 185 e 186 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,600867 Peq7500,900756 ( 128 )

Na Figura 144 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

282
Figura 144 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 3 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,01156 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 90 = 0,01156 Area ( 129 )

Na Figura 145 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

283
Figura 145 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.4.4. PROPOSIÇÃO PRA MINIMIZAR O IMPACTO DA EXTRAPOLAÇÃO DAS


ESTIMATIVAS DE VAZÃO EM CONDIÇÕES EM QUE ESTAS APRESENTAM
TENDÊNCIA DE SUBESTIMATIVA

Como os expoentes das equações de regionalização obtidas para a região


hidrologicamente homogênea 1 foram, para todas as variáveis (Qmld, Q95, Q90 e Q7,10),
superiores à unidade, houve uma nítida tendência de subestimativa dos coeficientes de
escoamento e das vazões específicas mínimas nas pequenas áreas de drenagem, fazendo
que nas regiões de cabeceira as produções específicas fossem muito pequenas.
Tendo em vista esta constatação apresentou-se a proposição, baseado no
procedimento descrito no item 3.5, do Capítulo 3, relativo à minimização do uso da
extrapolação das equações de regionalização para evitar o risco de superestimativa das
vazões em áreas de cabeceira, da utilização também de um limite de imposição mínimo,
neste caso correspondente ao menor coeficiente de escoamento (para as vazões médias) e
às menores vazões específicas (no caso das vazões mínimas) correspondentes às diversas
estações fluviométricas utilizadas no estudo.

284
Tendo em vista a aprovação do procedimento proposto a estimativa das vazões
médias e mínimas foi submetida a uma nova análise de imposição, conforme descrito na
sequencia.

4.4.4.1 IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÃO PARA A Qmld UTILIZANDO O CE MÍNIMO

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento foi inferior ao mínimo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
1 foi realizado o ajuste da Qmld para um valor igual ao produto do coeficiente de escoamento
de escoamento mínimo pela precipitação equivalente. O valor do coeficiente de escoamento
de imposição foi de 0,170737 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q mld = 0,170737 Peq


( 130 )

Na Figura 146 é mostrado o mapa representativo da região onde foi necessária a


imposição de restrição para a Qmld, sendo neste destacados em vermelho os trechos da
hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica.

285
Figura 146 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.4.4.2 IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÃO PARA Q7,10 ESPECÍFICA MÍNIMA

Nas regiões onde a q7,10 foi inferior à mínima q7,10 evidenciada nas estações
fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 foi realizado o ajuste da
Q7,10 para um valor igual ao produto da q7,10 mínima pela área de drenagem. O valor da q7,10
de imposição foi de 0,00037 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 7,10 = 0,00037 Área ( 131 )

286
Na Figura 147 é mostrado o mapa representativo da região onde foi necessária a
imposição de restrição para a Q7,10, sendo neste destacados em vermelho os trechos da
hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica.

Figura 147 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.4.4.3. IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÃO PARA Q95 ESPECÍFICA MÍNIMA

Nas regiões onde a q95 foi inferior à mínima q95 evidenciada nas estações
fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 foi realizado o ajuste da
Q95 para um valor igual ao produto da q95 mínima pela área de drenagem. O valor da q95 de
imposição foi de 0,00051 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

287
Q 95 = 0,00051 Área ( 132 )

Na Figura 148 é mostrado o mapa representativo da região onde foi necessária a


imposição de restrição para a Q95, sendo neste destacados em vermelho os trechos da
hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica.

Figura 148 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

288
4.4.4.5. IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÃO PARA Q90 ESPECÍFICA MÍNIMA

Nas regiões onde a q90 foi inferior à mínima q90 evidenciada nas estações
fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 foi realizado o ajuste da
Q90 para um valor igual ao produto da q90 mínima pela área de drenagem. O valor da q90 de
imposição foi de 0,00091 m³ km-2 s-1 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q90 = 0,00091 Área ( 133 )

Na Figura 149 é mostrado o mapa representativo da região onde foi necessária a


imposição de restrição para a Q90, sendo neste destacados em vermelho os trechos da
hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica.

289
Figura 149 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.5. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUITINHONHA

Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que as estações


54010005, 54150000, 54165000, 54230000 e 54770000 consistiram outliers e, portanto,
foram retiradas do estudo.
Na Tabela 187 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq600) das estações da bacia.

290
Tabela 187 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na bacia
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq600
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
VILA TERRA BRANCA -
54010005 7780 88,84 13,903 15,534 9,92 240,797 92,775691
JUSANTE
GRÃO MOGOL (FAZ.
54110002 4100 32,36 1,006 1,736 0,029 114,598 36,591912
JAMBEIRO)
54150000 PORTO MANDACARU 16343 150,717 19,258 23,148 10,615 475,686 164,74612
54165000 PONTE VACARIA 2556 7,581 0,406 0,604 0,1 61,626 12,995863
54195000 BARRA DO SALINAS 23815 154,083 20,297 24,078 10,753 667,561 214,45978
54230000 CARBONITA 2535 27,784 5,923 7,499 4,053 87,904 39,673406
54300000 MINAS NOVAS 1252 6,483 1,276 1,663 0,853 31,466 7,6456043
54390000 PEGA 11000 71,661 16,217 19,173 10,373 323,757 114,47237
54500000 ARAÇUAÍ 16230 99,815 20,153 24,398 13,559 470,45 161,66005
54530000 ITIRA 39394 228,434 41,222 47,536 20,786 1166,7 417,19467
54580000 ITAOBIM 45819 275,048 44,848 54,006 27,808 1296,31 424,56342
54590000 SÃO JOÃO GRANDE 1283 4,884 0,861 1,077 0,461 36,705 12,294802
54710000 JEQUITINHONHA 53298 299,538 47,309 56,329 32,221 1423,561 409,5199
54770000 FAZENDA CAJUEIRO 2660 6,458 0,285 0,567 0,055 68,475 17,866172
54780000 JACINTO 63300 339,584 53,082 65,595 35,422 1725,116 520,7781
54950000 ITAPEBI 67769 398,644 53,904 67,44 27,287 1861,965 572,60046

4.5.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 188 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 189 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

291
Tabela 188 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98085 0,98075 0,79004 0,78656 0,42983
R² ajustado 0,97872 0,97861 0,76671 0,76285 0,36647
Erro padrão 20,62347 0,22823 0,75367 68,85484 0,05611
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00025 0,00027 0,02852
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,97684 0,10005 0,00004 0,01225 0,00676
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0 0 25 27 2852
Erro padrão: Intercepto 10,2142 0,24043 0,37327 72,53576 0,02779
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,0308241 0,0468908 0,0011264 14,146627 8,387E-05

Tabela 189 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54110002 -26,104947 -26,169049 -37,404152 106,127368 -65,348708
54195000 -8,0802138 -8,4763114 -57,812777 36,79032 -87,103613
54300000 -26,646987 -23,474631 158,457617 -1038,7003 61,5172042
54390000 5,29823762 4,77877423 -52,902237 122,749373 -80,663234
54500000 6,88540672 6,3794724 -53,929493 88,0920132 -83,804105
54530000 20,7394608 20,4133314 7,48323924 16,0003303 -27,48715
54580000 2,04997345 1,77949497 -6,3147086 -3,140567 -17,878122
54590000 60,3834425 63,6704062 253,718624 -553,61107 116,717911
54710000 -9,6173847 -9,8663379 -22,052884 -12,04082 -56,719474
54780000 1,40801781 1,20152192 42,5763688 -16,647398 -117,74947
54950000 -5,0122126 -5,1772904 70,5859424 -27,05759 -108,98736

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 188 e 189 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,64361401 016557 Peq600 1,00399594772011 ( 134 )

Na Figura 150 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

292
Figura 150 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,282383486 e não houve necessidade de imposição deste, pois o CE ao
longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como restrição.

4.5.2 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE RETORNO


DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 190 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 191 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

293
Tabela 190 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,89431 0,66284 0,60697 0,78689 0,15701
R² ajustado 0,88256 0,62538 0,5633 0,76321 0,06334
Erro padrão 4,4944 1,39906 1,51055 6,3819 9,93201
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00228 0,00471 0,00027 0,22765
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,69145 0,01991 0,57543 0,01281 0,11737
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 1 228 471 27 22765
Erro padrão: Intercepto 2,22594 1,47385 0,74813 6,72307 4,91903
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,0067174 0,2874444 0,0022577 1,311198 0,0148445

Tabela 191 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região considerando a variável precipitação
equivalente menos inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54110002 10398,9335 4053,57817 2925,08582 21868,4682 339,397706
54195000 25,3952706 -4,5782471 -63,390666 83,7927231 -97,884812
54300000 59,5823993 -78,63382 -19,018809 -737,67919 -85,989662
54390000 -26,510259 -53,693494 -83,641306 44,788751 -98,474131
54500000 -23,378233 -46,227741 -81,383079 30,0074673 -98,637054
54530000 22,0418802 10,3637281 4,33371698 19,2764194 -90,381949
54580000 -7,2212707 -15,738878 -17,020878 -10,365931 -89,970718
54590000 254,176417 -29,835093 55,7127656 -500,39747 -73,814883
54710000 -22,66524 -30,383302 -36,903162 -23,48861 -95,208283
54780000 -11,240411 -15,31805 46,4117065 -25,272952 -101,89394
54950000 26,355008 23,2892544 193,987373 -0,3662786 -101,47382

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 190 e 191 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,01557183 90647347 Peq6001,20910597118774 ( 135 )

Na Figura 151 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

294
Figura 151 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,000942961 e não houve necessidade de imposição deste,
pois a Q7,10 específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor
imposto como restrição.

4.5.3 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 192 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 193 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

295
Tabela 192 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97918 0,92302 0,7709 0,83753 0,55757
R² ajustado 0,97686 0,91447 0,74545 0,81947 0,50841
Erro padrão 3,24996 0,49183 0,84849 9,0782 0,31581
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00038 0,00008 0,00829
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,54262 0,00074 0,11534 0,00513 0,00142
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0 0 38 8 829
Erro padrão: Intercepto 1,60961 0,51812 0,42023 9,56352 0,15641
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,0048574 0,1010494 0,0012682 1,8651694 0,000472

Tabela 193 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região considerando a variável precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54110002 364,509043 226,154945 166,798165 953,860703 52,5997502
54195000 10,6038944 3,50304036 -54,223081 62,9388052 -86,624767
54300000 39,7428898 -50,258693 72,0018318 -827,82842 12,4553424
54390000 -23,181323 -32,979274 -71,486006 54,7522025 -88,305755
54500000 -14,788464 -22,520415 -68,106736 46,2832953 -89,02928
54530000 3,60447932 2,47516694 -7,2291877 0,73512188 -47,352277
54580000 -3,1303656 -4,0630659 -10,229943 -6,9137081 -35,111933
54590000 161,094211 21,385551 163,332424 -477,51246 68,4569838
54710000 -11,346277 -12,432708 -23,380672 -12,723986 -63,729387
54780000 -0,0427423 0,44083609 48,4395452 -16,463354 -115,88624
54950000 8,04013715 9,26614414 109,86758 -15,501337 -109,23119

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 192 e 193 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,07500149 26777506 Peq600 1,04974219033955 ( 136 )

Na Figura 152 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

296
Figura 152 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor da Q95 específica imposta. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,001474261 e não houve necessidade de imposição deste, pois a Q95
específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como
restrição.

4.5.4 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm (Peq600).
Na Tabela 194 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 195 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

297
Tabela 194 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos inércia hídrica de
600 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98245 0,94225 0,78604 0,82631 0,54925
R² ajustado 0,9805 0,93584 0,76227 0,80701 0,49917
Erro padrão 3,63268 0,40861 0,78653 11,42915 0,23155
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00028 0,00011 0,00906
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,60592 0,00063 0,02817 0,00643 0,00155
Teste T (Valor-P): Peq600 (m³/s) 0 0 28 11 906
Erro padrão: Intercepto 1,79916 0,43046 0,38954 12,04014 0,11468
Erro padrão: Peq600 (m³/s) 0,0054294 0,0839521 0,0011756 2,348185 0,0003461

Tabela 195 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região considerando a variável precipitação
equivalente menos inércia hídrica de 600 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54110002 212,338705 147,738151 104,095008 638,946746 22,3207824
54195000 12,5501228 7,93422213 -51,037348 66,1119874 -84,45297
54300000 13,850474 -47,426103 75,1479829 -775,24153 19,2581689
54390000 -22,216719 -28,433689 -68,720371 58,2967714 -86,336885
54500000 -15,298877 -20,096348 -66,182355 46,1394875 -87,490163
54530000 8,99057754 7,59058543 -2,3585712 5,64980292 -39,518803
54580000 -2,4035027 -3,5967836 -9,666486 -6,5089847 -29,6925
54590000 128,429585 31,6392692 179,112667 -465,03929 86,1351722
54710000 -9,6832242 -10,90308 -21,765942 -11,348391 -59,26169
54780000 -1,7694758 -2,2964379 42,5190874 -18,242244 -118,16332
54950000 4,90879284 4,65938128 96,7710119 -18,317566 -110,34563

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 194 e 195 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,110398854557492 Peq6001,01736183227236 ( 137 )

Na Figura 153 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

298
Figura 153 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 600 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao produto
da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica de
imposição foi de 0,001743042 e não houve necessidade de imposição deste, pois a Q90
específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como
restrição.

4.6 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO

Tendo em vista: a) a pequena disponibilidade de estações fluviométricas existentes


na bacia; b) o detalhamento da hidrografia apenas em uma pequena parte da bacia; c) a
grande variação da precipitação associada ao fato de existirem valores menores que 750
mm; e d) a grande variação nas vazões específicas existentes nas estações fluviométricas
situadas na bacia, testou-se diferentes alternativas para a regionalização.
Na Tabela 196 são apresentadas as informações relativas ao código, nome da
estação, área de drenagem, Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 para as estações situadas na bacia.

299
Tabela 196 – Códigos, nomes das estações, valores das variáveis explicativas e das
variáveis dependentes associadas às estações fluviométricas utilizadas no
estudo
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
53050000 ITAJUÍPE 640 8,596 0,59 0,844 0,208 ** **
53091000 PROVISÃO II 1307 17,673 0,206 0,498 0 ** **
53125000 FAZENDA MANAUS 790 3,933 0,119 0,227 0,027 ** **
53130000 ITAJU DO COLÔNIA 1245 7,177 0,069 0,195 0,001 ** **
53140000 ESTIVA DE BAIXO 2070 10,32 0,072 0,13 0,004 ** **
53160000 CAJUEIRO DO IBICARAÍ 935 6,284 0,266 0,455 0,031 ** **
53170000 FERRADAS 3580 19,859 0,131 0,257 0,001 ** **
53180000 CONTORNO DA BR-101 3695 25,156 0 0,004 -0,461* ** **
53490000 FAZENDA BENFICA 5190 17,928 0,665 1,207 0 120,201 0
VEREDA DO PARAÍSO
53540001 10390 14,471 0,322 1,261 0,506 234,722 0
(SUDENE)
53620000 CÂNDIDO SALES 12890 19,89 0,825 2,293 0,652 285,348 0
53630000 INHOBIM 16040 18,316 0,947 2,086 0,568 364,447 0
53650000 ITAMBÉ 19180 21,751 1,979 2,994 0,983 416,785 0
53690000 COURO DANTAS 22340 50,009 8,992 12,213 6,034 644,356 113,058
53730000 CATOLÉ 1310 3,363 1,241 1,481 0,996 33,0199 1,865
53780000 ITAPETINGA 2810 12,965 1,852 2,692 0,688 89,691 22,863
53880000 FAZENDA NANCY 28950 59,816 9,808 12,957 6,338 751,662 63,163
53950000 MASCOTE 30360 69,93 12,55 16,144 7,318 801,049 79,017
53980000 BARRACÃO 860 4,96 2,334 2,712 1,946 ** **

* Os valores negativos foram encontrados a partir de funções probabilísticas e estes


valores não representam a condição física da estação.
** Estações em que não foi possível o acúmulo da Peq devido à falta de detalhamento
da hidrografia fora do Estado de Minas Gerais.

4.6.1. PRIMEIRA TENTATIVA

Esta tentativa refere-se à condição em que foram consideradas todas as estações


fluviométricas e utilizada como variável explicativa a área de drenagem. As vazões
específicas das estações possuem uma grande discrepância entre si, sendo que os outliers
encontrados foram: para Qmld, estações 53050000, 53091000 e 53180000; para Q95
estações 53180000, 53730000 e 53980000; para Q90, estações 53050000, 53180000,
53730000 e 53980000 e para Q7,10, estações 53180000, 53730000 e 53980000. Os outliers
foram desconsiderados para o estudo específico de cada vazão em análise.

300
4.6.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 197 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 198 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 197 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,85146 0,84267 0,79404 0,64948 0,48754
R² ajustado 0,84085 0,83143 0,77933 0,62444 0,45094
Erro padrão 8,14275 0,37911 0,43375 12,50833 0,06408
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0,00016 0,00263
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,25323 0,00078 0 0,00133 0,00001
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0 0,00016 0,00263
Erro padrão: Intercepto 2,85334 0,62151 0,15199 20,50602 0,02245
Erro padrão: Área (km²) 0,000201 0,072394 1,07E-05 2,388583 1,58E-06

Tabela 198 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas considerando a variável área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53125000 22,6654 17,4528 78,0512 -118,82 66,1499
53130000 -21,3464 -14,3962 1,1355 -33,2092 -7,3549
53140000 -30,8866 -18,1209 -24,9434 6,3847 -33,4606
53160000 -19,0714 -18,3037 12,7109 -79,1564 4,5553
53170000 -50,3769 -40,0184 -56,0717 -11,1602 -63,2193
53490000 -28,8384 -16,1383 -44,7592 23,6124 -56,2848
53540001 52,9454 60,5283 3,0765 111,487 -29,1558
53620000 33,9436 33,7013 -8,6801 67,0627 -39,4903
53630000 76,4603 66,5162 27,0924 95,9381 -15,8519
53650000 74,6184 56,8461 37,0497 74,9912 -1,6226
53690000 -12,6562 -24,9351 -23,5427 -20,1771 -29,7554
53730000 71,3535 88,6247 116,9586 60,9617 98,225
53780000 -34,6959 -21,0622 -36,6706 13,3595 -45,4334
53880000 -7,0531 -26,1708 7,5881 -27,9935 -271,641
53950000 -16,8603 -34,9375 2,838 -37,5803 -179,932
53980000 -0,1957 -1,7825 41,9551 -94,0997 32,0874

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 197 e 198 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

301
Qmld = 0,07048702 89156605 Area0,626884558352987 ( 138 )

Na Figura 154 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 154 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da área.

Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld
nesses locais para um valor igual ao produto da área de drenagem pelo valor da Qmld
específica imposta. O valor de Qmld específica de imposição foi de 0,00672127 e a equação
de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,00672126 626726182 Area ( 139 )

Na Figura 155 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

302
Figura 155 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.6.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 199 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 200 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

303
Tabela 199 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,76871 0,38129 0,46537 0,47658 0,04832
R² ajustado 0,75219 0,3371 0,42718 0,43919 -0,01965
Erro padrão 1,27573 3,71073 3,4494 1,91915 853767,6
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,01081 0,0036 0,00307 0,41332
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,15498 0,00434 0,00024 0,00861 0,21511
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00001 0,01081 0,0036 0,00307 0,41332
Erro padrão: Intercepto 0,44645 5,954 1,20715 3,07935 298784
Erro padrão: Área (km²) 3,15E-05 0,694696 8,52E-05 0,359289 21,077

Tabela 200 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53050000 -356,771 -99,5785 -98,4035 -634,75 -99,9987
53091000 -1,3E+08 1271999 1368339 -6,6E+07 827,3282
53125000 -1968,83 -94,9824 -87,0696 -3235,47 -99,99
53130000 -41775,9 251,6172 310,0516 -26717,6 -99,7178
53140000 -6097,23 154,5377 34,4239 10343,23 -99,9246
53160000 -1634,05 -93,8063 -88,1844 -2139,16 -99,9912
53170000 8968,042 2621,674 636,2661 101479,3 -99,7145
53490000 98686,06 13859,32 2756,344 350124,5 -99,2473
53540001 208,3138 -48,9384 -88,108 386,6515 -99,999
53620000 221,9541 -38,4054 -80,5738 320,5327 -99,999
53630000 388,2442 10,338 -43,1814 431,5527 -99,9983
53650000 250,7223 -8,1715 -16,4998 230,4772 -99,9978
53690000 -31,5819 -79,5679 -65,1797 -42,8906 -100,002
53780000 -109,808 -97,3936 -99,0807 14,2967 -99,9996
53880000 -12,4586 -66,9893 136,5077 -40,3845 -100
53950000 -20,0437 -68,4971 211,4813 -47,5352 -100

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 199 e 200 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 1,64598144 225465 E -9 Area 2,04053952300982 ( 140 )

Usando essa equação de regionalização para a maior área de drenagem da parte


mineira da bacia, que é de 1845 km², tem-se uma Q7,10 de 0,0076 m³ s-1, valor que
representa uma produção específica (q7,10) igual a 0,0000041 m³ s-1 km-2. Portanto, e
considerando as discussões realizadas em reuniões com a participação das equipes do
IGAM, da UFV e de Validação, optou-se por considerar a Q7,10 nula nesta região.

304
4.6.1.3 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE
95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 201 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 202 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 201 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,75171 0,59103 0,75082 0,45552 0,34959
R² ajustado 0,73398 0,56182 0,73302 0,41663 0,30313
Erro padrão 2,09527 1,12688 0,87961 3,10279 3,96351
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,0005 0,00001 0,00413 0,01586
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,25081 0,00037 0,00004 0,01197 0,00031
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00001 0,0005 0,00001 0,00413 0,01586
Erro padrão: Intercepto 0,73326 1,80812 0,30783 4,97854 1,38707
Erro padrão: Área (km²) 5,17E-05 0,210966 2,17E-05 0,580881 9,78E-05

Tabela 202 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas considerando a variável área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53050000 -212,29 -83,0247 -69,2734 -357,949 -73,6155
53091000 -312,689 -4,24212 -3,29155 -150,157 -22,2454
53125000 -615,214 2,959373 55,8735 -1028,99 31,87132
53130000 -764,304 172,6202 185,8109 -389,31 131,1967
53140000 -350,667 321,9681 206,7658 1020,652 128,994
53160000 -312,245 -45,9183 -28,7819 -389,696 -40,6057
53170000 149,9701 292,2716 109,8168 1351,563 35,69167
53490000 30,7673 9,853901 -48,1635 296,8226 -71,0658
53540001 712,6579 337,6102 122,516 1146,038 -18,4545
53620000 319,5998 109,8349 23,71572 438,8733 -61,3061
53630000 377,4674 124,9163 68,03825 415,2635 -53,8327
53650000 181,9242 27,54154 25,22468 164,5481 -65,0066
53690000 -26,1069 -67,5528 -56,9554 -38,3942 -81,3251
53780000 -96,3352 -77,9643 -86,6948 -23,3948 -90,7478
53880000 -9,55896 -61,9569 0,247601 -38,2655 -108,65
53950000 -25,532 -68,8948 -4,41341 -50,998 -105,117

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 201 e 202 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:
305
Q95 = 0,0002177960 15640078 Area0,948936875970837 ( 141 )

Na Figura 156 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 156 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95
nesses locais para um valor igual ao produto da área de drenagem pelo valor da Q95
específica imposta. O valor de Q95 específica de imposição foi de 0,0009224423 e não
houve necessidade de imposição deste, pois a Q95 ao longo de todos os trechos da
hidrografia foi menor que o valor imposto como restrição.

306
4.6.1.4 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE
90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 203 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 204 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 203 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,79361 0,74686 0,80514 0,52279 0,41289
R² ajustado 0,77774 0,72739 0,79016 0,48608 0,36772
Erro padrão 2,52311 0,82578 0,7245 3,83664 1,84566
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00003 0,00001 0,00232 0,00978
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,27506 0,00005 0,00085 0,00716 0,00026
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00001 0,00003 0,00001 0,00232 0,00978
Erro padrão: Intercepto 0,93854 1,45787 0,2695 6,7734 0,68654
Erro padrão: Área (km²) 6,41E-05 0,167704 1,84E-05 0,779169 4,69E-05

Tabela 204 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53091000 -195,82 -40,5777 -24,9379 -196,485 -37,7579
53125000 -413,982 -22,5966 53,82657 -965,417 33,73135
53130000 -359,455 44,46953 90,34256 -420,121 58,72699
53140000 -200,601 265,7058 217,6163 568,417 145,8487
53160000 -241,898 -54,0862 -21,8913 -422,021 -32,9932
53170000 114,9256 227,2952 97,28152 864,442 33,73951
53490000 6,295458 2,651262 -47,7201 196,1496 -69,046
53540001 188,6404 102,0335 0,923798 345,2978 -59,1086
53620000 108,1368 38,98355 -22,2383 172,5161 -72,4838
53630000 197,3228 91,78249 30,78719 230,4782 -57,8696
53650000 154,6063 60,82607 39,14136 147,7248 -51,8018
53690000 -25,844 -53,7982 -47,7454 -35,5874 -66,5508
53780000 -92,4146 -75,6666 -82,9991 -34,2403 -87,6764
53880000 -6,97831 -42,998 20,15792 -33,4038 -111,146
53950000 -21,3838 -51,9349 16,64311 -45,685 -106,941

307
Analisando os valores apresentados nas Tabelas 203 e 204 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,0001715579 66314641 Area1,03862396227846 ( 142 )

Na Figura 157 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 157 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90
nesses locais para um valor igual ao produto da área de drenagem pelo valor da Q90
específica imposta. O valor de Q90 específica de imposição foi de 0,00095809816 e não
houve necessidade de imposição deste, pois a Q90 ao longo de todos os trechos da
hidrografia foi menor que o valor imposto como restrição.

308
4.6.1.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA REGIONALIZAÇÃO CONSIDERANDO TODA A
BACIA DO PARDO COM O USO DA ÁREA DE DRENAGEM

O uso do modelo potencial foi o que permitiu o melhor ajuste para todas as
condições analisadas e as equações com os melhores ajustes foram:

Qmld = 0,07048702 89156605 Area0,626884558352987

Q95 = 0,0002177960 15640078 Area0,948936875970837

Q90 = 0,0001715579 66314641 Area1,03862396227846

Q7,10 = 1,64598144 225465 E -9 Area 2,04053952300982

Conforme mencionado anteriormente, dada a pequena magnitude dos valores de


Q7,10, esta foi considerada nula em toda a bacia.

4.6.2. SEGUNDA TENTATIVA

A segunda tentativa foi feita considerando as cincos estações situadas na região


Oeste da bacia e utilizando como variáveis independentes, além da área de drenagem,
também usada na primeira tentativa, a precipitação equivalente e a precipitação equivalente
menos a inércia hídrica. As estações utilizadas nesse estudo foram: 53490000, 53540001,
53620000, 53630000 e 53650000. A utilização da Peq750, entretanto, não foi possível visto
que na maioria das estações o valor da mesma é nulo. A análise do Box-plot para o
coeficiente de escoamento considerou como outlier a estação 53490000. Na Figura 158
encontra-se o mapa com a localização das estações fluviométricas utilizadas nessa
regionalização.

309
Figura 158 – Localização das cinco estações fluviométricas utilizadas na regionalização da
bacia do Pardo com o incremento da precipitação.

4.6.2.2 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente (Peq).
Na Tabela 205 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 206 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 205 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,63533 0,6632 0,63082 0,66113 0,62441
R² ajustado 0,45299 0,4948 0,44623 0,49169 0,43662
Erro padrão 2,28846 0,12432 0,13016 2,20603 0,00754
Teste F(Valor-P) 0,20292 0,18563 0,20576 0,1869 0,2098
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,24979 0,87008 0,01674 0,31584 0,03986
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,20292 0,18563 0,20576 0,1869 0,2098
Erro padrão: Intercepto 5,42597 1,62008 0,3086 28,74842 0,01788
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,0163035 0,281019852 0,0009273 4,9867064 5,373E-05

Tabela 206 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas considerando a variável precipitação equivalente

310
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53540001 9,527 7,431 8,871 7,999 8,204
53620000 -12,567 -12,844 -13,610 -11,752 -14,647
53630000 8,089 8,483 7,437 8,990 6,728
53650000 -1,658 -1,551 -1,038 -2,145 -0,115

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 205 e 206 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,74065853 527265 Peq0,557680173008066 ( 143 )

Na Figura 159 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 159 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

311
4.6.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)
Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude
de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente (Peq).
Na Tabela 207 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 208 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 207 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável Peq
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,85051 0,89727 0,88601 0,82042 0,77529
R² ajustado 0,77577 0,84591 0,82901 0,73064 0,66294
Erro padrão 0,32923 0,29274 0,30837 0,36085 0,65716
Teste F(Valor-P) 0,07777 0,05275 0,05872 0,09423 0,11949
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,18446 0,05178 0,05484 0,10713 0,07242
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,07777 0,05275 0,05872 0,09423 0,11949
Erro padrão: Intercepto 0,78062 3,8149 0,73116 4,70251 1,55813
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,0023455 0,6617339 0,0021969 0,8156988 0,0046817

Tabela 208 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas considerando a variável Peq
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53540001 -6,405 13,039 19,011 -15,308 20,184
53620000 -14,916 -24,277 -27,983 -8,572 -38,201
53630000 40,210 29,786 24,479 43,355 6,813
53650000 -11,981 -9,985 -6,269 -14,682 46,488

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 207 e 208 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0000001 0106 Peq2,7658103780984 ( 144 )

Na Figura 160 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

312
Figura 160 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

4.6.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação do erro, padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente (Peq).
Na Tabela 209 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 210 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

313
Tabela 209 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,7431 0,75198 0,72522 0,75216 0,69071
R² ajustado 0,61465 0,62797 0,58783 0,62824 0,53607
Erro padrão 0,44287 0,22057 0,23217 0,43499 0,13478
Teste F(Valor-P) 0,13797 0,13283 0,1484 0,13273 0,16891
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,79545 0,1578 0,44985 0,1729 0,06709
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,13797 0,13283 0,1484 0,13273 0,16891
Erro padrão: Intercepto 1,05004 2,87445 0,55047 5,66866 0,31957
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,0031551 0,4986027 0,001654 0,9832873 0,0009602

Tabela 210 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas considerando a variável precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
53540001 16,648 12,778 15,858 13,086 14,187
53620000 -19,096 -21,172 -22,769 -17,176 -26,303
53630000 17,708 17,014 14,663 19,457 11,165
53650000 -4,724 -3,871 -2,532 -5,914 2,761

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 209 e 210 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,00174723 343901907 Peq1,22781021481011 ( 145 )

Na Figura 161 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

314
Figura 161 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

4.6.2.5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Como o expoente da equação de regionalização para a estimativa da vazão média é


muito menor do que 1, a equação leva a uma superestimativa dessa vazão para pequenas
áreas de drenagem. Já para as vazões associadas às permanências de 95% e 90% do
tempo, o expoente é muito maior do que 1. Sendo assim, a equação tende a subestimar
essas vazões em pequenas áreas de drenagem. Tentou-se a utilização de inércias hídricas
de 350, 400, 450, 500, 550 e 600 mm, mas não se obteve equações que resolvessem esse
problema de ajuste estatístico.
Se fossem aplicadas essas equações ocorreria a imposição de restrição para a
vazão média em toda a parte mineira da bacia, enquanto para as vazões mínimas a
tendência seria de subestimativa em toda a parte mineira da bacia. Logo, o uso das cinco
estações localizadas na parte Oeste da bacia não conduziu a um resultado satisfatório.

4.6.3. TERCEIRA TENTATIVA

A terceira tentativa utilizada para a regionalização foi feita considerando as 10


estações da bacia nas quais é possível estimar a precipitação média anual. A análise de
Box-plot não identificou nenhum outlier. Na Figura 162 encontra-se o mapa com a
localização das estações fluviométricas utilizadas nessa regionalização.

315
Figura 162 – Localização das 10 estações fluviométricas utilizadas na regionalização da
bacia do Pardo.

Nesta tentativa evidenciou-se que o expoente da equação de regionalização para a


estimativa da vazão média aumentou, aproximando-se de 1, e os expoentes das equações
de regionalização das vazões mínimas diminuíram, reduzindo os problemas relativos à
segunda tentativa, entretanto os resultados ainda não puderam ser considerados
satisfatórios.

4.6.4. QUARTA TENTATIVA

Como não foi possível se obter, mesmo considerando as três alternativas descritas,
valores de vazão representativos para a bacia do rio Pardo, sugeriu-se, para a estimativa da
Qmld, o uso do produto do coeficiente de escoamento médio das quatro estações utilizadas
na segunda tentativa pela precipitação equivalente. Para as vazões mínimas a
regionalização foi feita pelo produto da vazão específica mínima média nas quatro estações
fluviométricas utilizadas na segunda tentativa pela área de drenagem. As estações utilizadas
junto com a hidrografia detalhada para a parte mineira da bacia do Pardo encontram-se na
Figura 163. Na Tabela 211 encontram-se essas estações com as médias do coeficiente de
escoamento e das vazões específicas mínimas.

316
Figura 163 – Estações utilizadas junto com a hidrografia detalhada para a parte mineira da
bacia do Pardo.

Tabela 211 – Estações com os valores de coeficiente de escoamento e vazões específicas


mínimas e as médias desses valores
q95 q90
Código CE
(m³/s.km²) (m³/s.km²)
53540001 0,061652 0,000031 0,000121
53620000 0,069704 0,000064 0,000178
53630000 0,050257 0,000059 0,000130
53650000 0,052188 0,000103 0,000156
Média 0,058450 0,000064 0,000146

Logo, as equações utilizadas para a regionalização são:

Qmld = 0,05845 Peq ( 146 )

Q 95 = 0,000064 Área ( 147 )

Q 90 = 0,000146 Área ( 148 )

4.7 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte mineira da bacia do Paraíba do Sul consistiram em duas regiões
hidrologicamente homogêneas. Na figura 164 pode-se observar a divisão das regiões
homogêneas.

317
Figura 164 – Regiões hidrologicamente homogêneas.

Nas Tabelas 212 e 213 são apresentadas as informações relativas ao código, nome,
área de drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia
hídrica (Peq750) das estações das regiões hidrologicamente homogêneas 1 e 2,
respectivamente. Foi feita na análise do Box-plot do coeficiente de escoamento para as
regiões homogêneas 1 e 2 e constatou-se que as estações 58525000, 58530000 e
58535000 consistiram “outliers” para a região 2, e, portanto, foram retiradas das análises
subsequentes.

Tabela 212 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região 1’ utilizadas no


estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q7,10 Q95 Q90 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
58910000 FAZENDA UMBAÚBAS 150 3,314 0,722 0,996 1,146 5,019 1,446
58916000 BICUIBA 395 10,029 2,425 3,042 3,364 13,099 3,681
58917000 JUSSARA 743 17,690 3,384 4,828 5,732 24,545 6,860
58920000 PATROCÍNIO DO MURIAÉ 2659 46,966 9,185 13,993 15,933 86,849 23,591
58930000 CARANGOLA 768 13,286 2,181 3,323 3,979 24,846 6,538
58934000 PORCIUNCULA 1313 18,435 3,205 4,805 5,899 41,666 10,500
58940000 ITAPERUNA 5812 81,892 13,163 21,712 24,957 183,240 45,315
58960000 CARDOSO MOREIRA - RV 7283 87,931 14,628 22,289 26,581 224,266 50,677

318
Tabela 213 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região 2’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q7,10 Q95 Q90 Peq Peq750
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
58470000 CHAPEU D'UVAS 367 7,959 2,04 3,434 3,844 13,507 4,845
58480500 JUIZ DE FORA - JUSANTE 981 21,437 8,144 9,687 10,726 35,296 11,822
58500000 USINA BRUMADO 142 2,962 1,104 1,332 1,502 6,01 2,537
58512000 TORREÕES 1711 35,31 12,565 15,449 17,443 66,865 26,351
58516500 FAZENDA SANTO ANTÔNIO 2238 47,825 15,491 19,452 21,947 86,54 32,922
58520000 SOBRAJI 3645 74,188 24,289 31,216 35,491 135,725 48,568
58525000 VISCONDE DE MAUÁ 103 4,881 1,101 1,368 1,528 5,251 2,579
58530000 PONTE DO SOUZA 299 12,459 2,946 3,995 4,411 12,447 6,187
58535000 ZELINDA 412 16,39 2,856 4,564 5,484 17,778 8,915
58542000 SANTA RITA DO JACUTINGA 356 11,653 3,167 3,929 4,521 17,183 8,457
58550001 RIO PRETO 1804 53,904 15,575 19,244 21,527 78,475 36,665
58585000 MANUEL DUARTE 3125 78,106 22,28 29,474 33,227 125,522 53,528
58610000 ESTEVÃO PINTO 782 14,128 3,926 5,048 5,949 25,406 6,922
FAZENDA DA BARRA
58670002 531 7,034 2,105 2,686 2,908 19,342 4,488
(PIRAPETINGA)
58710000 USINA ITUERÉ 784 17,437 5,585 7,177 7,987 28,359 9,563
58730001 GUARANI 1642 32,926 11,381 14,283 15,816 58,916 19,516
58735000 ASTOLFO DUTRA 2342 39,703 12,738 16,397 18,551 82,778 26,948
58755000 RIO NOVO 968 16,987 4,345 6,867 8,47 34,353 11,284
58765001 USINA MAURÍCIO 1889 32,276 4,18 7,523 10,824 65,384 20,417
58770000 CATAGUASES 5858 90,071 25,53 33,382 37,974 204,628 64,698
58790000 SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA 8245 116,305 28,436 40,471 49,082 279,993 82,572

4.7.1. REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 1

4.7.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 214 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 215 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

319
Tabela 214 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99504 0,98825 0,82142 0,8597 0,36943
R² ajustado 0,99422 0,98629 0,79165 0,83632 0,26433
Erro padrão 2,54137 0,13095 0,51044 13,51966 0,08172
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00191 0,00091 0,10993
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,05734 0,00009 0,00018 0,07037 0,0174
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00191 0,00091 0,10993
Erro padrão: Intercepto 1,28594 0,1045 0,25828 10,78908 0,04135
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0495242 0,0400224 0,009947 4,1320565 0,0015925

Tabela 215 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas oito
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58910000 66,039298 11,095761 167,20134 -536,5042 131,77255
58916000 -6,8331182 -14,968305 -0,767246 -10,809572 -19,275099
58917000 -16,295825 -15,637957 -33,575284 38,733805 -50,425125
58920000 -7,2480875 -3,5496355 -40,024946 18,146043 -66,769621
58930000 7,284856 7,5750315 -13,032745 75,654666 -34,544083
58934000 14,256167 18,690203 -22,905874 90,978968 -47,416866
58940000 -1,2142383 -0,5299979 7,0339544 -12,270463 -1650,4603
58960000 2,4814831 2,4359107 31,918998 -15,109078 -167,70609

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 214 e 215 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 2,64282235 392862 Peq750 0,898942091302637 ( 149 )

Na Figura 165 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

320
Figura 165 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,765630 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,765630 Peq ( 150 )

Na Figura 166 é mostrado o mapa correspondente à imposição de um limite para o


CE, sendo os trechos em vermelho aqueles onde a imposição da restrição foi aplicada.

321
Figura 166 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q mld.

4.7.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 216 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 217 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

322
Tabela 216 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97675 0,9609 0,80619 0,8704 0,39386
R² ajustado 0,97287 0,95438 0,77388 0,8488 0,29284
Erro padrão 0,89279 0,21984 0,48944 2,10774 0,3612
Teste F(Valor-P) 0 0,00002 0,00246 0,00072 0,09575
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,07294 0,02716 0,08276 0,08535 0,01216
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0,00002 0,00246 0,00072 0,09575
Erro padrão: Intercepto 0,45176 0,17544 0,24766 1,68204 0,18277
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,017398 0,0671894 0,0095378 0,644196 0,0070387

Tabela 217 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas oito
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58910000 91,169491 12,411957 148,35911 -370,44461 120,66965
58916000 -17,626369 -28,267359 -17,746265 -22,954087 -30,878841
58917000 -15,023218 -14,57677 -31,416159 30,438726 -46,505617
58920000 -18,380076 -13,785742 -43,921457 3,0481992 -65,964578
58930000 27,770587 27,442981 4,7932162 93,372249 -17,666087
58934000 21,091991 27,645246 -13,871153 92,03525 -37,823958
58940000 2,537828 2,4706606 10,17108 -7,8146258 322,97364
58960000 2,3930972 1,0172367 27,995981 -13,920674 -220,86599

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 216 e 217 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 7,10 = 0,60072107 8994346 Peq750 0,815872051785795 ( 151 )

Na Figura 167 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

323
Figura 167 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,006139 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q7,10 = 0,006139 Area ( 152 )

324
Figura 168 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.7.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 218 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 219 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

325
Tabela 218 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98052 0,97721 0,8179 0,86951 0,39464
R² ajustado 0,97727 0,97341 0,78755 0,84776 0,29375
Erro padrão 1,31029 0,17677 0,49962 3,3913 0,26402
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00203 0,00073 0,09532
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,13901 0,13438 0,01554 0,06962 0,01308
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00203 0,00073 0,09532
Erro padrão: Intercepto 0,66301 0,14106 0,25281 2,70635 0,13359
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,025534 0,0540257 0,0097363 1,0364933 0,005145

Tabela 219 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas oito
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58910000 77,942985 8,279008 151,54508 -456,47494 122,75815
58916000 -9,1367255 -20,336906 -7,7905293 -15,413581 -23,189713
58917000 -13,531571 -13,918982 -31,774234 37,798439 -47,646762
58920000 -17,109747 -13,391716 -45,164697 5,393303 -68,29211
58930000 21,330512 19,964582 -2,4747108 90,726304 -24,560544
58934000 20,497246 25,072558 -17,600903 96,515734 -41,962711
58940000 -2,1806301 -1,732056 5,9561023 -12,372324 963,59801
58960000 5,9619137 5,4641333 35,342536 -11,352502 -189,31808

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 218 e 219 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 95 = 0,783469397388597 Peq750 0,8664734235683529 ( 153 )

Na Figura 169 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

326
Figura 169 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,007701 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q95 = 0,007701 Area ( 154 )

Na Figura 170 é mostrado o mapa correspondente à imposição de um limite para o


CE, sendo os trechos em vermelho aqueles onde a imposição da restrição foi aplicada.

327
Figura 170 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q 95.

4.7.1.4 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 220 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 221 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

328
Tabela 220 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98667 0,98355 0,81673 0,87262 0,38987
R² ajustado 0,98445 0,98081 0,78618 0,85139 0,28819
Erro padrão 1,26508 0,15059 0,50268 3,9106 0,23109
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00207 0,00068 0,09796
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,08893 0,43235 0,00775 0,06641 0,01384
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0,00207 0,00068 0,09796
Erro padrão: Intercepto 0,64014 0,12018 0,25436 3,12077 0,11693
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,024653 0,0460265 0,0097959 1,1952098 0,0045033

Tabela 221 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas oito
estações fluviométricas situadas na região homogênea 1 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58910000 78,82651 8,7760665 154,88867 -463,21158 124,17383
58916000 -4,5630798 -16,316739 -2,7597898 -10,892393 -19,558881
58917000 -15,176568 -15,493849 -32,960767 35,517162 -48,915636
58920000 -14,929326 -10,761361 -43,71468 8,1566606 -67,644808
58930000 17,989216 16,739535 -4,9881554 85,962462 -27,016545
58934000 14,47979 19,009776 -21,669394 86,974868 -45,212651
58940000 -0,4666124 0,6494112 7,9932174 -10,908111 1554,3726
58960000 3,9323553 4,1777468 33,037381 -13,127332 -183,86424

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 220 e 221 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,90382079 3175649 Peq750 0,871805752415979 ( 155 )

Na Figura 171 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

329
Figura 171 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 1 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,008516 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,008516 Area ( 156 )

Na Figura 172 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

330
Figura 172 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.7.2 REGIÃO HIDROLOGICAMENTE HOMOGÊNEA 2

4.7.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 222 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 223 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

331
Tabela 222 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99501 0,98337 0,78091 0,84771 0,32674
R² ajustado 0,9947 0,98233 0,76721 0,8382 0,28467
Erro padrão 2,34602 0,13134 0,47668 12,96343 0,06666
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,0132
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,01586 0,00011 0 0,00019 0,00024
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0 0 0,0132
Erro padrão: Intercepto 0,85176 0,09577 0,17307 9,45338 0,0242
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0247014 0,0317847 0,005019 3,1372913 0,0007018

Tabela 223 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 18
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58470000 13,8201971 -4,2760287 47,8262699 -85,006051 20,4301116
58480500 -12,320156 -14,996605 -28,502411 28,7692267 -48,559668
58500000 97,0947074 36,6512133 263,943621 -706,41632 210,180151
58512000 10,6551835 12,9828594 -24,714201 45,3879215 -54,519535
58516500 0,87342906 3,70005138 -28,69531 21,1255142 -57,689049
58520000 -5,5399793 -2,235218 -16,827218 -6,3991218 -28,376954
58542000 20,9971101 12,7057165 15,7784937 51,77631 -11,772425
58550001 -0,8118461 2,21887121 -27,093889 13,3803138 -55,933191
58585000 -1,4159104 2,12138661 -4,6600675 -7,408248 40,3941589
58610000 -15,362584 -23,569558 -9,9014076 -16,787308 -29,407277
58670002 21,7049554 0,50331247 65,0180086 -115,2522 35,3613076
58710000 -10,286704 -15,063511 -19,313803 22,3005036 -39,697223
58730001 -10,303288 -9,6588574 -37,689114 28,9133098 -59,846234
58735000 0,51005716 2,70663345 -31,512012 30,9719208 -58,778895
58755000 6,228909 2,4964298 -11,593756 54,3840522 -35,828653
58765001 -4,6010685 -3,6821053 -34,226015 35,649731 -58,060533
58770000 2,79528908 6,58167769 26,2521065 -13,478028 -187,24221
58790000 1,05617577 4,77035968 92,5046217 -26,78404 -118,03203

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 222 e 223 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 1,62904543 262011 Peq750 0,977604108265542 ( 157 )

Na Figura 173 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A
barra amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja

332
representa o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções
correspondentes a cada estação.

Figura 173 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo


coeficiente observado nas estações fluviométricas pertencentes à região
hidrologicamente homogênea 2 foi realizado o ajuste descrito na metodologia,
diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao produto da Peq pelo valor de
coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de imposição foi de 0,686894 e a
equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Qmld = 0,686894 Peq ( 158 )

Na Figura 174 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição para o CE, sendo a Qmld ajustada em todos
estes trechos.

333
Figura 174 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

4.7.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 224 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 225 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

334
Tabela 224 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93504 0,93189 0,74219 0,85743 0,40527
R² ajustado 0,93098 0,92763 0,72608 0,84852 0,3681
Erro padrão 2,35092 0,26496 0,51548 3,4829 0,1791
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,0045
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,11602 0,00324 0,00003 0,00018 0,00003
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0 0 0,0045
Erro padrão: Intercepto 0,85354 0,19322 0,18715 2,53985 0,06503
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,024753 0,0641239 0,0054276 0,8428989 0,0018858

Tabela 225 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 18
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58470000 58,7477035 12,2893307 70,9996326 -63,678565 43,6001586
58480500 -28,052163 -34,435943 -44,613518 -0,3374017 -58,783932
58500000 114,803463 12,3135268 190,224117 -517,4301 154,628147
58512000 -9,9292185 -9,0925505 -38,692989 17,3420931 -61,635574
58516500 -11,00733 -8,9218352 -36,654714 7,0613613 -61,23636
58520000 -19,043895 -15,997876 -28,107318 -18,482284 -40,423989
58542000 45,1006156 22,6985775 25,8233086 68,8305795 -0,9766603
58550001 -2,4593945 0,33060575 -27,682197 12,2005301 -55,171411
58585000 -3,3810538 0,42695537 -5,9133722 -7,5230681 17,4295391
58610000 2,36114725 -18,151192 -4,0815073 -5,9912814 -22,445211
58670002 47,4747072 1,19986296 63,5543326 -94,865041 38,2655532
58710000 -10,280819 -21,818229 -25,684487 13,9321837 -42,608843
58730001 -23,119597 -24,514886 -47,380381 7,73446032 -64,854843
58735000 -9,3918777 -8,4008759 -38,18099 17,202626 -61,466099
58755000 30,20315 17,5771766 1,77590697 77,9380472 -23,606179
58765001 117,421727 114,516947 48,1036617 202,259332 -2,112659
58770000 0,7552747 4,90698278 23,9044708 -13,157312 -225,01425
58790000 14,0714785 18,712623 114,888318 -14,939012 -124,65583

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 224 e 225 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q7,10 = 0,51263776 7608134 Peq750


0,94872896 7924199
( 159 )

Na Figura 175 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa

335
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 175 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,008896 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q7,10 = 0,008896 Area ( 160 )

336
Figura 176 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.7.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 226 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 227 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

337
Tabela 226 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96685 0,96138 0,76668 0,85574 0,36916
R² ajustado 0,96477 0,95897 0,7521 0,84672 0,32973
Erro padrão 2,2321 0,19592 0,48157 4,6561 0,14644
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00748
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,07887 0,0186 0 0,00018 0,00008
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0 0 0,00748
Erro padrão: Intercepto 0,8104 0,14287 0,17484 3,39539 0,05317
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0235019 0,0474146 0,0050705 1,1268277 0,0015419

Tabela 227 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 18
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58470000 15,923352 -10,840906 35,559674 -75,086735 13,368117
58480500 -22,341467 -26,486719 -37,89267 9,9188499 -53,904461
58500000 110,89479 24,617815 221,05163 -568,97134 180,38592
58512000 -3,5624468 -1,5845498 -33,562163 25,878627 -58,347791
58516500 -6,2589961 -3,5071559 -32,815301 12,538657 -58,675547
58520000 -16,141028 -13,128755 -25,582315 -16,19865 -36,672314
58542000 47,989095 32,011642 35,307345 77,415302 6,1259063
58550001 4,6283921 7,9984732 -22,070202 19,897734 -51,318449
58585000 -2,6415422 0,8734095 -5,4175937 -7,6239873 24,80489
58610000 -0,2530354 -14,991504 -0,465234 -5,4691703 -19,820403
58670002 41,458366 6,0240636 71,0506 -99,430987 43,994802
58710000 -11,161093 -18,817561 -22,852849 15,924333 -40,609913
58730001 -19,983535 -19,879739 -44,106362 13,076263 -62,689567
58735000 -7,2896676 -5,2877603 -36,014182 20,100763 -60,03153
58755000 5,572429 -0,7691602 -14,103613 47,612273 -35,703612
58765001 57,997571 58,751935 9,6925075 121,27003 -27,52139
58770000 2,9478244 6,5595092 25,918002 -12,205774 -217,41055
58790000 7,3362049 10,716459 100,37769 -20,96715 -122,49506

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 226 e 227 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,687829640911198 Peq750


0,946287663892907
( 161 )

Na Figura 177 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o

338
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 177 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 2 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,011037 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q95 = 0,011037 Area ( 162 )

Na Figura 178 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em
todos estes trechos.

339
Figura 178 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.7.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 228 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 229 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

340
Tabela 228 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97948 0,97327 0,77183 0,85365 0,36262
R² ajustado 0,9782 0,9716 0,75757 0,8445 0,32279
Erro padrão 2,0396 0,16354 0,4778 5,44766 0,13155
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00818
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,05514 0,0458 0 0,00018 0,0001
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0 0 0 0 0,00818
Erro padrão: Intercepto 0,74051 0,11926 0,17347 3,97262 0,04776
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,0214751 0,0395776 0,0050308 1,3183936 0,0013851

Tabela 229 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas 18
estações fluviométricas situadas na região homogênea 2 considerando a
variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
58470000 14,661612 -9,2793616 38,79169 -77,126227 15,112513
58480500 -20,29858 -23,770165 -35,604585 14,116707 -52,635062
58500000 102,24263 25,144272 226,12111 -590,0542 182,54379
58512000 -1,5511768 0,8047289 -32,203746 28,697996 -57,883371
58516500 -3,9840075 -0,895762 -31,281811 15,206253 -58,067637
58520000 -14,459225 -11,149108 -24,174192 -14,805282 -34,895453
58542000 44,912331 31,328526 34,887088 76,375556 4,8799211
58550001 8,2095914 11,98454 -19,531288 23,824827 -50,060865
58585000 0,2295508 4,1432657 -2,6873088 -5,2730411 33,457747
58610000 -5,1875806 -17,575805 -3,1526245 -8,8417142 -22,648199
58670002 44,28115 11,465542 81,05651 -103,2862 51,165951
58710000 -9,7539729 -16,401067 -20,457605 19,435434 -39,303082
58730001 -17,074292 -16,549156 -41,94137 17,75714 -61,606971
58735000 -5,5211246 -3,1657236 -34,828829 22,549291 -59,659527
58755000 -2,8400744 -7,6671906 -20,06045 37,508277 -40,696682
58765001 26,111571 27,310489 -12,2882 77,377086 -42,587579
58770000 5,15932 9,2106601 28,741036 -10,757987 -209,14486
58790000 2,975166 6,6678387 93,010802 -24,624836 -120,61712

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 228 e 229 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,77239793 2128018 Peq7500,955281358056848 ( 163 )

Na Figura 179 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o

341
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 179 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea 2 foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,012699 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de imposição foi:

Q90 = 0,012699 Area ( 164 )

Na Figura 180 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

342
Figura 180 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.8 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACICABA-JAQUARI

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


situadas na parte mineira da bacia consistiram em uma região hidrologicamente
homogênea, caracterizada pela cor azul na Figura 181.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que as estações
62478000 e 62625000 consistiram “outliers” e, portanto, foram retiradas do estudo.

343
Figura 181 – Região hidrologicamente homogênea utilizada para a espacialização da vazão
na parte mineira da bacia do Piracicaba-Jaguari (em verde).

Na Tabela 230 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de


drenagem, Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 das estações situadas na região hidrologicamente
homogênea utilizadas para a regionalização da parte mineira da bacia (em verde).

Tabela 230 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
Código Nome da estação Área (km²) Qmld (m³/s) Q95 (m³/s) Q90 (m³/s) Q7,10 (m³/s)
62395000 ITUPEVA 700 7,944921705 2,218989987 2,802895961 1,626878394
62420000 MONTE MOR 699 6,42399589 1,276064606 1,706310562 0,876742054
62490000 SALTO DE PIRAPORA 353 4,537223345 0,926316675 1,255884794 0,402525931
62600000 RIO ABAIXO (FAZ. CACHOEIRA) 1726 20,06849888 4,165243458 5,355472691 2,560837428
62615000 JAGUARIUNA 2180 27,40524389 6,383355251 7,712846196 3,744207413
62665000 PIRACAIA 410 5,615022944 1,377502565 1,621361717 0,868612888
62670000 ATIBAIA 1143 14,30868756 4,834371714 5,837642117 3,595418411
62478000 EDEN (PIRAJIBU) 307 6,06546299 1,14639731 1,453042416 0,431680562
62625000 AMPARO 664 11,17189905 3,941281897 4,682796279 2,303679138

344
4.8.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Neste caso a única variável explicativa disponível para a análise foi a área de
drenagem (A), tendo, consequentemente, sido esta a variável explicativa utilizada.
Na Tabela 231 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 232 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 231 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98574 0,96491 0,95944 0,89839 0,85644
R² ajustado 0,98288 0,95789 0,95133 0,87807 0,82773
Erro padrão 1,13428 0,14109 0,15168 3,0274 0,02894
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00008 0,00011 0,00116 0,0028
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,58917 0,00063 0,00007 0,0025 0,00014
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00001 0,00008 0,00011 0,00116 0,0028
Erro padrão: Intercepto 0,81101 0,56505 0,10845 12,12461 0,02069
Erro padrão: Área (km²) 0,000668282 0,083487598 8,93666E-05 1,791429326 1,70499E-05

Tabela 232 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área
de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
62395000 3,562417099 5,173447118 -8,380590156 27,17180631 -16,20332359
62420000 27,88816804 29,8920893 13,20087123 57,01555268 3,571913749
62490000 -13,66048521 -5,778209215 14,50447261 -57,03701506 20,75507759
62600000 4,508202899 0,730133274 -1,683951891 3,909622149 -8,843126042
62615000 -2,891032359 -7,291840457 11,92665878 -13,75912188 194,586058
62665000 -17,62300035 -11,84876554 -2,204226932 -33,53074201 0,498872423
62670000 -4,037113522 -5,625629356 -21,75398062 11,4288508 -35,85492645

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 231 e 232 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Qmld na região
homogênea é:

Qmld = 0,0137052543 696619 Área0,978914817862879 ( 165 )

Na Figura 182 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

345
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 182 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial.

Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Qmld específica imposto. O valor de Qmld
específica de imposição foi de 0,01370 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Qmld = 0,01369517 8 Area ( 166 )

Na Figura 183 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição restrição associada à vazão específica, sendo a
Qmld ajustada em todos estes trechos.

346
Figura 183 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição da vazão
específica.

4.8.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

A variável explicativa utilizada para a regionalização foi a área de drenagem (A).


Na Tabela 233 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 234 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

347
Tabela 233 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,7356 0,82139 0,69481 0,79701 0,51715
R² ajustado 0,68272 0,78567 0,63377 0,75641 0,42058
Erro padrão 0,76683 0,38784 0,50698 0,6719 0,60252
Teste F(Valor-P) 0,01358 0,0049 0,01981 0,00682 0,06855
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,70761 0,00633 0,14181 0,01422 0,00971
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,01358 0,0049 0,01981 0,00682 0,06855
Erro padrão: Intercepto 0,54828 1,55328 0,36249 2,69094 0,4308
Erro padrão: Área (km²) 0,00045179 0,229499062 0,000298694 0,397590368 0,000354986

Tabela 234 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
62395000 -14,1116263 -24,86808161 -33,83489533 -0,148078504 -47,6872162
62420000 59,1818652 39,1952649 22,65198723 84,99750553 -2,996465222
62490000 101,8728621 42,94782444 88,50357349 3,953352607 70,15230548
62600000 22,07530618 28,86518551 18,20858187 25,51766783 17,56373417
62615000 3,924749018 13,96382015 27,75331877 -3,165752453 -754,6919432
62665000 4,607920671 -21,89325273 -7,480296347 -21,46843749 -18,53676383
62670000 -40,37489553 -41,68472126 -53,21341054 -30,79388815 -65,70853686

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 233 e 234 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nas menores amplitudes dos resíduos. A equação selecionada para representar a Q7,10 na
região homogênea é:

Q7,10 = 0,00090388 3710440749 Area 1,10051287017873 ( 167 )

Na Figura 184 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

348
Figura 184 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea, seria realizado
o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,003146, no entanto, não houve necessidade de imposição
do valor limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o
valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.8.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


95% (Q95)

A variável explicativa utilizada para a regionalização foi a área de drenagem (A).


Na Tabela 235 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 236 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

349
Tabela 235 – Indicadores estatísticos para os modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,86362 0,87327 0,81394 0,85063 0,6986
R² ajustado 0,83635 0,84792 0,77673 0,82075 0,63832
Erro padrão 0,85305 0,29231 0,35417 0,89278 0,21095
Teste F(Valor-P) 0,00246 0,00204 0,00545 0,0031 0,01916
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,86071 0,00379 0,63451 0,0066 0,00144
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00246 0,00204 0,00545 0,0031 0,01916
Erro padrão: Intercepto 0,60993 1,17068 0,25323 3,57554 0,15083
Erro padrão: Área (km²) 0,00050259 0,172968976 0,000208666 0,528291252 0,000124287

Tabela 236 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
62395000 -5,70886485 -10,37046644 -21,49352892 12,63212679 -31,7369173
62420000 63,74427822 55,63363874 36,38427527 95,54383331 18,62884994
62490000 19,93423038 7,147899006 34,03876265 -38,53090303 33,77328563
62600000 19,89479306 19,36957305 13,83494307 21,08195608 6,203596511
62615000 -1,652762949 -1,269964277 15,68798906 -10,67960997 361,2464309
62665000 -7,646579965 -16,12113612 -4,708075584 -28,03159435 -7,271438508
62670000 -30,80495713 -32,31907923 -44,47611202 -19,70990165 -56,24348783

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 235 e 236 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q95 na região homogênea
é:

Q95 = 0,00257078043609339 Area 1,01526958017455 ( 168 )

Na Figura 185 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

350
Figura 185 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea seria realizado
o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,004230, no entanto não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.8.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


90% (Q90)

A variável explicativa utilizada para a regionalização foi a área de drenagem (A).


Na Tabela 237 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 238 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

351
Tabela 237 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,88587 0,89912 0,83549 0,87704 0,73843
R² ajustado 0,86304 0,87895 0,80259 0,85244 0,68612
Erro padrão 0,93703 0,25129 0,32091 0,9726 0,14665
Teste F(Valor-P) 0,00156 0,00114 0,00397 0,00189 0,0132
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,76317 0,00262 0,60285 0,00417 0,00088
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00156 0,00114 0,00397 0,00189 0,0132
Erro padrão: Intercepto 0,66997 1,00639 0,22945 3,89523 0,10485
Erro padrão: Área (km²) 0,000552067 0,148696235 0,000189067 0,575526427 8,64006E-05

Tabela 238 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
62395000 -6,502511601 -10,17822424 -21,05471913 11,09640623 -30,50584706
62420000 53,38345792 47,33781521 29,55712654 82,20617771 14,08345086
62490000 13,64423753 1,600663378 26,5921085 -39,4097621 27,19121951
62600000 14,8216005 15,14852896 9,814327398 16,06247055 3,54297365
62615000 -0,028750604 0,812244096 17,51459171 -9,005279327 293,3422484
62665000 0,11795227 -8,694130435 3,528797357 -21,33671197 1,521151274
62670000 -29,00908494 -29,83230331 -42,19120535 -17,78945651 -53,65004496

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 237 e 238 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q90 na região homogênea
é:

Q90 = 0,00377364701077851 Area0,992664330413998 ( 169 )

Na Figura 186 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

352
Figura 186 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superasse o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea seria realizado
o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,005107, no entanto não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.9 BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS DO LESTE

4.9.1 BACIAS DO ITABAPOANA E ITAPEMIRIM

Para a estimativa das equações de regionalização foi identificado que as estações


consistiram em uma região hidrologicamente homogênea, caracterizada pela cor verde na
Figura 187.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que a estação
57420000 consistiu “outlier” e, portanto, foi retirada do estudo.

353
Figura 187 – Região hidrologicamente homogênea utilizada para a espacialização da vazão
nas bacias dos Rios Itapemirim e Itabapoana.

Na Tabela 239 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de


drenagem, Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 das estações situadas na região hidrologicamente
homogênea situadas nas bacias dos Rios Itapemirim e Itabapoana.

Tabela 239 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região correspondente às bacias dos Rios Itapemirim e
Itabapoana.
Código Nome da estação Área (km²) Qmld (m³/s) Q95 (m³/s) Q90 (m³/s) Q7,10 (m³/s)
57300000 PAU D'ALHO 304 7,145337014 2,133260114 2,658183039 1,336626333
57350000 USINA FORTALEZA 223 4,86602896 1,259344494 1,532492795 0,827596012
57360000 IÚNA 426 8,183379918 3,049249506 3,456408552 2,046784585
TERRA CORRIDA –
57370000 602 10,20247814 3,754429218 4,208087386 2,903188087
MONTANTE
57400000 ITAICI 1045 18,05405661 5,458327836 6,451391877 3,774787784
57450000 RIVE 2217 43,30273546 12,59089775 14,38641564 9,17605557
57460000 PACOTUBA 2757 51,01017481 12,14079812 14,21433444 8,454016113
57476500 FAZENDA LAJINHA 436 7,050822355 1,637964235 2,08668493 0,942175686
57490000 CASTELO 975 14,5931278 4,043244952 4,741678704 2,479695495
57550000 USINA SÃO MIGUEL 1458 22,64895015 6,662381929 7,977998784 5,042715279
Continua...

Tabela 239 – Cont.

354
Código Nome da estação Área (km²) Qmld (m³/s) Q95 (m³/s) Q90 (m³/s) Q7,10 (m³/s)
57555000 COUTINHO 4601 75,15325652 19,17058315 22,37028357 12,40880653
57580000 USINA PAINEIRAS 5166 81,41894057 23,47212927 26,84743485 17,67562704
57700000 CAIANA 447 6,825660512 2,500336447 2,787818255 1,918865085
57720000 DORES DO RIO PRETO 234 4,868271652 1,125798766 1,384051167 0,783394887
57740000 GUAÇUÍ 413 10,44091044 4,222162728 4,596398227 3,470944116
SÃO JOSÉ DO
57770000 146 2,020446353 0,627782527 0,713076326 0,440749331
CALÇADO
PONTE DO
57830000 2854 46,26119226 13,92871121 16,50951034 10,07360446
ITABAPOANA
57880000 MIMOSO DO SUL 369 7,298500676 2,747618888 3,069174546 2,306225813
57930000 SANTA CRUZ 3781 58,4984346 18,95873091 21,77028952 14,96987535

4.9.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 240 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 241 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 240 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,99018 0,9794 0,84 0,8731 0,38014
R² ajustado 0,9896 0,97819 0,83059 0,86564 0,34368
Erro padrão 2,6089 0,15901 0,44314 9,3781 0,09176
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00493
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,12002 0 0 0 0,00002
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0 0 0,00493
Erro padrão: Intercepto 0,83145 0,22764 0,14123 13,42624 0,02924
Erro padrão: Área (km²) 0,000385377 0,033339905 6,54588E-05 1,966355623 1,35548E-05

355
Tabela 241 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área
de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
57300000 -13,07131089 -20,24099505 0,510342228 -50,93998598 -12,95306377
57350000 1,088469551 -12,68668702 40,37988263 -163,3772503 25,06315147
57360000 -0,311903349 -4,112964411 -5,361925496 30,52024385 -21,38383506
57370000 7,48302992 6,742526789 -15,36291827 76,77278612 -33,6542947
57400000 -0,111147694 1,739747326 -37,09768733 64,85950351 -56,84367754
57450000 -15,17111049 -13,47216418 -45,86398498 5,672186669 -70,02845128
57460000 -11,09828496 -9,68793896 -35,82426726 -1,206516768 -63,29970127
57476500 17,9636231 13,76376035 10,52092322 58,48371083 -8,498254276
57490000 15,92539578 17,86274187 -25,47648062 93,85386676 -47,85343176
57550000 8,717612143 11,20175034 -35,26913734 62,68528867 -59,9598567
57555000 -0,510088686 -0,398658034 36,24384339 -18,4522366 -148,7578731
57580000 2,90538402 2,604187145 78,35259952 -21,70254528 -123,6110581
57700000 24,42620465 20,3248833 14,94599047 71,47470259 -5,185335694
57720000 4,646974884 -8,651742472 41,27294355 -142,3148469 25,37286086
57740000 -23,85299198 -27,02115741 -26,4184602 -4,013250484 -38,6069255
57770000 82,65570541 40,75179586 222,3685032 -698,4606929 195,1480614
57830000 1,373421808 2,900951255 -24,86162493 10,5247767 -56,03821441
57880000 -0,686154692 -6,172378008 2,436953432 4,490402752 -13,24471107
57930000 5,450381554 6,235844936 5,413377986 -2,370788712 98,80137849

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 240 e 241 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Qmld na região
homogênea é:

Qmld = 0,0252626265046673 Área0,947822699785538 ( 170 )

Na Figura 188 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

356
Figura 188 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial.

Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Qmld específica imposto. O valor de Qmld
específica de imposição foi de 0,0252806548112729 e a equação de ajuste aplicada nas
regiões de imposição foi:

Qmld = 0,0252806548112729 Area ( 171 )

Na Figura 189 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

357
Figura 189 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição da vazão
específica.

4.9.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a de área de drenagem (A).
Na Tabela 242 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 243 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

358
Tabela 242 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,95212 0,92205 0,77056 0,84694 0,35762
R² ajustado 0,9493 0,91746 0,75706 0,83794 0,31984
Erro padrão 1,17963 0,31316 0,53726 2,10911 0,46993
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00684
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,18496 0 0,13965 0 0,00003
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0 0 0,00684
Erro padrão: Intercepto 0,37595 0,44834 0,17122 3,01952 0,14977
Erro padrão: Área (km²) 0,00017425 0,065662087 7,93624E-05 0,442227618 6,94166E-05

Tabela 243 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
57300000 11,72922306 -7,599462014 17,05547341 -30,35871754 -4,46355513
57350000 49,09324143 11,83267842 80,08956508 -148,1127808 50,96356036
57360000 -7,939853318 -17,38620708 -17,75641814 16,18506005 -35,46408686
57370000 -15,67367241 -19,630909 -35,56310631 33,00305148 -52,1244918
57400000 2,455057247 3,297401061 -35,36205272 64,95937439 -57,60428732
57450000 -16,93181794 -14,40068686 -46,3033005 3,01714429 -70,90628204
57460000 10,62749036 13,8182239 -19,43014944 22,875301 -54,375439
57476500 103,3921591 83,38990833 79,74075327 162,9635838 40,59455831
57490000 46,92089949 47,4166369 -5,647878537 139,1212305 -36,96978636
57550000 2,933718178 5,437096173 -38,01692931 51,81042128 -63,0486003
57555000 22,98023948 24,92134923 65,85854834 1,415958405 -159,9034242
57580000 -3,423172971 -2,314889502 63,39388047 -25,99242638 -122,1700401
57700000 1,703549851 -7,840865576 -11,16200765 34,68634709 -30,7516441
57720000 62,00414093 23,55965332 91,5097685 -124,4651813 59,95074109
57740000 -46,9129241 -52,6690908 -51,87830155 -35,31647056 -62,08279739
57770000 123,9805227 41,55235834 222,8956506 -602,5351302 177,7583305
57830000 -4,073659821 -1,355574001 -28,33412472 4,592255815 -58,38583829
57880000 -26,21481488 -35,85871915 -29,46123758 -23,60025397 -43,63047485
57930000 -15,60907391 -13,74663121 -15,91909259 -21,55839349 64,60074639

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 242 e 243 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nas menores amplitudes dos resíduos. A equação selecionada para representar a Q7,10 na
região homogênea é:

Q7,10 = 0,00602382 580661823 Area 0,931103429185686 ( 172 )

359
Na Figura 190 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 190 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,008404 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.9.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 244 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 245 são exibidos os

360
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 244 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98036 0,95128 0,79575 0,87306 0,36144
R² ajustado 0,97921 0,94842 0,78373 0,86559 0,32387
Erro padrão 1,02519 0,24058 0,4926 2,60654 0,31877
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00648
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,03818 0 0,00102 0 0,00002
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0 0 0,00648
Erro padrão: Intercepto 0,32673 0,34443 0,15699 3,73168 0,10159
Erro padrão: Área (km²) 0,000151437 0,050443287 7,27653E-05 0,546526782 4,70876E-05

Tabela 245 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
57300000 -2,709262271 -17,29758781 4,414214231 -39,18363325 -12,88358594
57350000 36,42905753 5,376038141 68,58821507 -142,3836882 44,39551315
57360000 -14,28384602 -21,10614745 -21,47886241 7,939438106 -36,96571017
57370000 -9,7021352 -11,95155619 -29,22179959 42,09864758 -46,14409069
57400000 -2,08393654 0,539565768 -36,71291469 57,45170904 -57,37976196
57450000 -16,4859854 -12,99433548 -45,07951204 3,559522204 -69,29577508
57460000 6,232846059 10,24643982 -21,58092815 18,00953143 -54,18828708
57476500 62,26343405 50,03510686 47,04387615 109,312438 17,67559329
57490000 24,54739956 27,34807682 -18,0324463 102,4237836 -43,80000247
57550000 7,568694043 11,86644325 -33,78429251 58,53817813 -59,38208847
57555000 9,713947437 11,78608404 48,00478444 -9,476978423 -158,2509378
57580000 0,227160794 1,554894335 68,9141264 -23,15025315 -124,7586834
57700000 8,239288983 0,56432474 -3,042390632 43,00910645 -22,67152958
57720000 56,92335547 23,20942333 89,81913284 -122,1365284 61,99746418
57740000 -39,45409812 -44,62278099 -43,7268506 -26,3838515 -54,64212571
57770000 119,5674669 43,22401141 223,1168332 -583,74424 183,8549431
57830000 -4,331017899 -0,802104447 -27,60566584 4,328703188 -56,65288524
57880000 -14,02632265 -23,27335067 -15,75120013 -11,10592761 -31,14769011
57930000 -8,141746424 -5,622438244 -7,909840026 -14,58382747 74,51746928

361
Analisando os valores apresentados nas Tabelas 244 e 245 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q95 na região homogênea
é:

Q95 = 0,00921877997082583 Area0,919051439302095 ( 173 )

Na Figura 191 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 191 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,0102231543047368 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 95 = 0,01022315 43047368 Area ( 174 )

362
Na Figura 192 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da
hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em
todos estes trechos.

Figura 192 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição da vazão
específica.

4.9.1.4 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA DE


90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 246 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 247 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

363
Tabela 246 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9833 0,95888 0,80186 0,87956 0,35434
R² ajustado 0,98231 0,95646 0,7902 0,87248 0,31636
Erro padrão 1,091 0,21917 0,48112 2,92964 0,27496
Teste F(Valor-P) 0 0 0 0 0,00717
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,02171 0 0,00009 0 0,00003
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0 0 0 0 0,00717
Erro padrão: Intercepto 0,3477 0,31378 0,15333 4,19425 0,08763
Erro padrão: Área (km²) 0,000161158 0,045954585 7,10687E-05 0,614273256 4,06157E-05

Tabela 247 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área
de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
57300000 -8,638508771 -22,23693077 -1,912321075 -43,04772757 -17,793452
57350000 31,52386098 1,585292432 62,20509012 -139,6004338 39,52742408
57360000 -11,74226879 -18,56480197 -18,93994335 10,61385281 -34,61581794
57370000 -6,184271081 -8,214950951 -26,14087849 47,10185475 -43,50763078
57400000 -3,79761337 -0,834311475 -37,44734256 54,46196764 -57,61366641
57450000 -15,32570655 -11,50003368 -44,0262158 5,049515091 -68,4475168
57460000 5,067709395 9,343316012 -22,11504979 16,81765623 -54,11099121
57476500 48,63435703 37,7845745 35,06261259 90,83264005 8,607598169
57490000 23,36374111 26,62832382 -18,33298136 100,1484063 -43,66807271
57550000 4,186393165 8,759232592 -35,47390753 53,47779431 -60,13972015
57555000 8,786878994 11,00822352 46,75136877 -10,10366713 -159,2425312
57580000 1,374565857 2,83709816 70,6057979 -22,14222954 -125,590982
57700000 13,26462829 5,51012958 1,752157214 48,95564751 -18,45490323
57720000 49,68196247 17,54670941 80,77019694 -120,0369575 54,94407511
57740000 -35,07373003 -40,47433835 -39,50962763 -21,43527645 -51,01082805
57770000 127,6088614 48,17640635 233,1305809 -591,660062 193,8601077
57830000 -6,543501335 -2,831574882 -28,99672397 2,011018879 -57,12514718
57880000 -10,07533592 -19,58526752 -11,72899114 -7,462985634 -27,52459375
57930000 -7,418178194 -4,684478642 -7,003803176 -13,79712297 74,84132492

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 246 e 247 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q90 na região homogênea
é:

Q90 = 0,0110548894562375 Area0,914989746896577 ( 175 )

364
Na Figura 193 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 193 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,0111292935272951 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q 90 = 0,01112929 35272951 Area ( 176 )

Na Figura 194 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

365
Figura 194 – Mapa representando a região onde foi necessária a imposição da vazão
específica.

4.9.1.5 SELEÇÃO DA OPÇÃO DE REGIONALIZAÇÃO

As vazões Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 foram regionalizadas em função da área de


drenagem para toda a hidrografia sob a jurisdição de Minas Gerais das bacias dos Rios
Itapemirim e Itabapoana. As equações com os melhores ajustes foram:

Q mld = 0,0252626265046673 Área 0,947822699785538

Q 95 = 0,00921877 997082583 Area0,919051439302095

Q 90 = 0,01105488 94562375 Area0,914989746896577

Q 7,10 = 0,00602382 580661823 Area 0,931103429185686

366
4.9.2 BACIA DO SÃO MATEUS

4.9.2.1. PRIMEIRA TENTATIVA – ‘SÃO MATEUS + MUCURI’

Para a estimativa das equações de regionalização foi considerado que as estações


do São Mateus e Mucuri consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
caracterizada pela cor verde na Figura 195.

Figura 195 – Região hidrologicamente homogênea.

Na Tabela 248 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de


drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogêneas ‘São Mateus + Mucuri’. Pela
análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que não houve “outlier”.

Tabela 248 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região São Mateus +
Mucuri’ utilizadas no estudo e valores das variáveis dependentes e

367
independentes associadas a estas estações situadas na região
correspondente à parte mineira da bacia
Área Peq Peq750 Qmld Q90 Q95 Q7,10
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
55520001 MUCURI 2016 70,859 21,438 15,054 4,771 4,178 3,032
55610000 FRANCISCO SÁ 1785 63,220 18,990 12,036 1,981 1,463 0,564
55630000 CARLOS CHAGAS 9607 328,862 94,446 99,891 20,039 15,059 2,134
55660000 SÃO PEDRO DO PAMPA 1827 57,062 13,791 18,558 4,241 3,106 1,529
55699998 NANUQUE - MONTANTE 12799 454,114 127,585 129,166 22,107 17,824 1,451
55740000 FAZENDA MARTINICA 14656 493,343 139,857 98,936 22,863 17,664 11,443
55780000 FIDELÂNDIA 839 25,385 6,922 4,419 0,674 0,451 0,170
55790000 ATALÉIA 351 13,101 3,542 5,223 0,849 0,633 0,250
55800005 FAZENDA SÃO MATEUS 4266 141,729 39,719 24,166 2,814 1,855 0,849

4.9.2.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 249 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 250 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 249 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93157 0,9425 0,87046 0,79715 0,51727
R² ajustado 0,92179 0,93428 0,85195 0,76818 0,44831
Erro padrão 13,75397 0,32452 0,48709 23,68022 0,05937
Teste F(Valor-P) 0,00003 0,00001 0,00024 0,00119 0,02897
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,94967 0,02169 0,00005 0,00851 0,00229
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00003 0,00001 0,00024 0,00119 0,02897
Erro padrão: Intercepto 6,55258 0,42678 0,23206 31,14224 0,02828
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,025572 0,089907 0,000906 6,560483 0,00011

368
Tabela 250 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas nove
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus +
Mucuri’ considerando a variável precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 14,65368 14,62359 -21,4546 125,0222 -39,9566
55610000 27,55244 28,44328 -6,31667 148,8211 -26,4402
55630000 -18,2458 -24,2516 -41,2266 -13,2146 -69,3304
55660000 -25,5561 -24,5242 -41,5196 42,37728 -53,0647
55699998 -12,569 -20,0682 -1,05079 -24,2878 -248,266
55740000 24,04422 13,02374 64,82589 1,728287 -159,176
55780000 33,70796 45,30806 101,7511 -132,768 81,95261
55790000 -45,5931 -34,9863 58,14135 -563,483 49,4673
55800005 44,62817 39,20328 -24,0153 138,8786 -53,615

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 249 e 250 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,28505261 Peq0,96303549 ( 177 )

Na Figura 196 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 196 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

369
Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente
observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
‘São Mateus + Mucuri’, foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld
nesses locais para um valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento
imposto. O valor de CE de imposição foi de 0,39867534 e não houve necessidade de
imposição do valor limite de coeficiente de escoamento, pois o CE regionalizado foi menor
que o valor imposto em todos os trechos da hidrografia.

4.9.2.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

A análise conjunta das equações de regionalização da Q7,10 e Q95 conduziu, em boa


parte da hidrografia, a valores de Q7,10 superiores aos valores de Q95; e em alguns trechos
superiores inclusive aos de Q90, fato que está diretamente associado ao ajuste estatístico
das equações. Para evitar esta distorção partiu-se para a avaliação de soluções alternativas
e para contornar este comportamento propôs-se um ajuste, endossado em reunião do grupo
de trabalho, que está baseado na estimativa da Q7,10 a partir da Q95 utilizando uma equação
de proporcionalidade obtida através dos dados de vazão da Q7,10 e Q95, das estações
fluviométricas utilizadas no estudo (Tabela 251).

Tabela 251 – Códigos, área de drenagem, precipitação equivalente, Q7,10, Q95 e Q7,10/Q95 das
estações utilizadas para determinação da Q7,10 nas Bacias do São Mateus e
Mucuri
Estação Área (km²) Peq (m³/s) Q7,10 (m³/s) Q95 (m³/s) Q7,10/Q95
55520001 2016 70,8589 3,0321 4,1780 0,7257
55610000 1785 63,2198 0,5643 1,4630 0,3857
55630000 9607 328,8619 2,1337 15,0587 0,1417
55660000 1827 57,0618 1,5286 3,1059 0,4922
55699998 12799 454,1139 1,4511 17,8244 0,0814
55740000 14656 493,3433 11,4426 17,6640 0,6478
55780000 839 25,3848 0,1697 0,4511 0,3761
55790000 351 13,1011 0,2501 0,6325 0,3954
55800005 4266 141,7292 0,8491 1,8547 0,4578

A Q7,10 nas bacias dos rios São Mateus e Mucuri foi determinada pela seguinte
equação:

( 178 )

370
4.9.2.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 252 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 253 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 252 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,94648 0,85771 0,79125 0,79084 0,41484
R² ajustado 0,93884 0,83739 0,76142 0,76096 0,33124
Erro padrão 1,87421 0,56502 0,68438 3,7052 0,62388
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00034 0,00132 0,00133 0,06118
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,84307 0,00228 0,99265 0,00925 0,00721
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00001 0,00034 0,00132 0,00133 0,06118
Erro padrão: Intercepto 0,8929 0,74307 0,32605 4,87276 0,29723
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,003485 0,156536 0,001272 1,026506 0,00116

Tabela 253 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas nove
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus +
Mucuri’ considerando a variável precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 -38,6342 -43,4392 -62,0357 23,6325 -74,2659
55610000 55,00027 43,83294 3,121333 211,8856 -28,0376
55630000 -16,5456 -25,2618 -42,8579 -11,868 -74,7891
55660000 -34,6745 -38,9525 -53,3463 29,48802 -66,6607
55699998 -2,25008 -12,3354 9,711712 -15,9819 -193,129
55740000 7,248515 -3,76312 43,16769 -12,7416 -135,03
55780000 77,52339 84,46282 161,0085 -156,707 111,6217
55790000 -48,6955 -32,8588 71,74064 -692,712 46,48073
55800005 186,3922 157,8411 36,08424 375,8972 -27,8164

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 252 e 253 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,03104129 Peq1,01683587 ( 179 )

371
Na Figura 197 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 197 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea ‘São Mateus +
Mucuri’ foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para
um valor igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor
de Q95 específica de imposição foi de 0,002072 e não houve necessidade de imposição do
valor limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

372
4.9.2.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 254 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 255 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 254 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,94732 0,88256 0,80971 0,79764 0,43998
R² ajustado 0,93979 0,86579 0,78253 0,76873 0,35997
Erro padrão 2,3752 0,49644 0,63193 4,65512 0,41976
Teste F(Valor-P) 0,00001 0,00017 0,00095 0,00118 0,05146
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,90237 0,00211 0,33177 0,00848 0,00548
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00001 0,00017 0,00095 0,00118 0,05146
Erro padrão: Intercepto 1,13158 0,65288 0,30106 6,12203 0,19998
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,004416 0,137536 0,001175 1,289678 0,00078

Tabela 255 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas nove
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus +
Mucuri’ considerando a variável precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 -29,4266 -33,3062 -54,8053 40,07774 -68,3151
55610000 50,85118 43,33882 3,636268 198,3298 -25,2745
55630000 -19,4098 -26,5871 -43,7295 -14,7622 -73,6489
55660000 -36,7318 -39,5533 -53,466 22,97909 -65,6686
55699998 1,123244 -8,1811 13,87755 -12,8459 -213,493
55740000 6,280646 -3,56714 41,60611 -13,2727 -139,174
55780000 65,28234 69,5743 139,0314 -140,304 99,24937
55790000 -40,5267 -30,4582 75,266 -659,51 53,43794
55800005 144,4096 125,7575 20,69157 304,3406 -33,1879

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 254 e 255 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,04537183 Peq0,99755558 ( 180 )

373
Na Figura 198 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo
potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 198 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente como variável explicativa.

4.9.2.2. SEGUNDA TENTATIVA – ‘SÃO MATEUS + DOCE’

Para a estimativa das equações de regionalização foi considerado que as estações


do São Mateus e Mucuri consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
caracterizada pela cor verde na Figura 199.

374
Figura 199 – Região hidrologicamente homogênea.

Na Tabela 256 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de


drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogêneas ‘São Mateus + Doce’. Pela
análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que a estação 55790000 e
constitui “outliers” foi, portanto, retirada das análises subsequentes.

375
Tabela 256 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da ‘Região São Mateus + Doce’
utilizadas no estudo e valores das variáveis dependentes e independentes
associadas a estas estações situadas na região correspondente à parte
mineira da bacia
Área Peq Peq750 Qmld Q90 Q95 Q7,10
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
55780000 FIDELÂNDIA 839 25,385 6,922 4,419 0,674 0,451 0,17
55800005 FAZENDA SÃO MATEUS 4266 141,729 39,719 24,166 2,814 1,855 0,849
56891900 VILA MATIAS - MONTANTE 10200 349 116,84 86,112 25,591 21,967 15,891
56900000 CAMPANÁRIO 732 26,8 8,6395 4,838 0,77 0,373 0,272
56915500 JAMPRUCA 1390 48,3 15,274 8,252 1,267 0,96 0,575
56940002 BARRA DO CUIETÉ - JUSANTE 3250 114 37,553 32,218 9,095 7,564 5,875

4.9.2.2.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 257 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 258 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 257 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,98274 0,9691 0,77081 0,86643 0,49744
R² ajustado 0,97842 0,96138 0,71352 0,83303 0,37179
Erro padrão 4,58951 0,23249 0,63317 12,76742 0,07397
Teste F(Valor-P) 0,00011 0,00036 0,02143 0,00701 0,11748
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,66306 0,1438 0,00591 0,03099 0,01684
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00011 0,00036 0,02143 0,00701 0,11748
Erro padrão: Intercepto 2,52228 0,30712 0,34798 16,86611 0,04065
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,043586 0,093437 0,006013 5,131224 0,000702

376
Tabela 258 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus + Doce’
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55780000 16,02307 -15,5598 65,89897 -286,416 48,74791
55800005 0,618189 -1,62665 -42,2759 57,29303 -62,844
56891900 1,746775 9,685714 35,29946 -15,848 -150,169
56900000 48,89994 20,10072 62,44807 -41,5982 39,91366
56915500 40,28001 24,68797 10,278 107,1836 -12,4661
56940002 -24,99 -26,7086 -56,9177 17,4591 -72,2088

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 257 e 258 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,5727774 Peq7501,046551 ( 181 )

Na Figura 200 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 200 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
Mucuri foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para

377
um valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor
de CE de imposição foi de 0,281946 e não houve necessidade de imposição do valor limite
de coeficiente de escoamento, pois o CE regionalizado foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.9.2.2.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 259 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 260 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 259 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,93244 0,87882 0,73437 0,74702 0,40695
R² ajustado 0,91555 0,84853 0,66796 0,68377 0,25869
Erro padrão 1,81532 0,69331 1,0265 3,51287 1,95314
Teste F(Valor-P) 0,00175 0,00575 0,02923 0,02637 0,17291
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,36269 0,00756 0,11525 0,07278 0,03678
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00175 0,00575 0,02923 0,02637 0,17291
Erro padrão: Intercepto 0,99766 0,91589 0,56414 4,6406 1,0734
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,01724 0,278643 0,009748 1,411824 0,018549

Tabela 260 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus + Doce’
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55780000 -251,089 -10,0937 130,7537 -1597,67 88,51443
55800005 309,918 155,7198 18,72117 611,8844 -47,1853
56891900 -0,52145 -1,20257 43,63125 -21,7132 -108,65
56900000 -45,5305 5,852511 59,45893 -279,208 21,36092
56915500 73,84529 13,62959 -6,43082 275,9842 -38,4402
56940002 -41,249 -63,3978 -82,9669 2,353559 -92,3906

378
Analisando os valores apresentados nas Tabelas 259 e 260 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

( 182 )

Na Figura 201 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 201 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750
mm.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo valor observado nas estações
fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea ‘São Mateus + Doce’ foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de
Q7,10 específica de imposição foi de 0,001808 e não houve necessidade de imposição do
valor limite de vazão específica, pois a Q7,10 específica regionalizada foi menor que o valor
imposto em todos os trechos da hidrografia.

379
4.9.2.2.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 261 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 262 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 261 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,95193 0,89707 0,76238 0,76061 0,44692
R² ajustado 0,93992 0,87134 0,70297 0,70077 0,30865
Erro padrão 2,08303 0,58025 0,88163 4,64869 0,91936
Teste F(Valor-P) 0,00088 0,00412 0,02312 0,02348 0,1466
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,32182 0,00887 0,35127 0,06746 0,02729
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00088 0,00412 0,02312 0,02348 0,1466
Erro padrão: Intercepto 1,14478 0,76652 0,48452 6,14105 0,50526
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,019782 0,233202 0,008373 1,86831 0,008731

Tabela 262 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus + Doce’
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55780000 -152,731 -32,3899 59,21804 -846,33 36,55442
55800005 164,1275 87,97927 -7,10533 353,942 -53,74
56891900 -0,56293 -2,53268 40,63458 -21,7053 -113,192
56900000 -14,7025 46,43727 111,6753 -246,764 70,33948
56915500 55,05331 20,67019 0,390651 221,8093 -29,117
56940002 -35,763 -54,3156 -77,3764 10,73746 -88,6916

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 261 e 262 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0259124 Peq7501,376907 ( 183 )

Na Figura 202 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

380
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 202 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo valor observado nas estações
fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Mucuri foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,002327 e não houve necessidade de imposição do valor limite de
vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.9.2.2.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm (Peq750).
Na Tabela 263 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 264 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

381
Tabela 263 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,9561 0,91546 0,78365 0,77369 0,51036
R² ajustado 0,94513 0,89432 0,72956 0,71711 0,38795
Erro padrão 2,29206 0,47346 0,75739 5,20423 0,48001
Teste F(Valor-P) 0,00073 0,00276 0,019 0,02087 0,11071
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,40578 0,00971 0,91048 0,06384 0,01693
Teste T (Valor-P): Peq750 (m³/s) 0,00073 0,00276 0,019 0,02087 0,11071
Erro padrão: Intercepto 1,25966 0,62545 0,41624 6,87493 0,2638
Erro padrão: Peq750 (m³/s) 0,021767 0,190282 0,007193 2,09158 0,004559

Tabela 264 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea ‘São Mateus + Doce’
considerando a variável precipitação equivalente menos a inércia hídrica de
750 mm
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55780000 -92,842 -23,4156 66,36118 -638,279 50,77994
55800005 112,334 68,15914 -11,4577 257,4402 -50,1385
56891900 -0,2467 -3,64067 35,73555 -20,8536 -121,342
56900000 -10,4123 13,86977 58,7361 -145,917 36,01501
56915500 61,03411 37,11495 15,72434 205,4181 -11,6116
56940002 -34,806 -48,3878 -72,7728 10,04862 -84,6175

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 263 e 264 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,0548091 Peq7501,252299 ( 184 )

Na Figura 203 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

382
Figura 203 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente menos a inércia hídrica de 750 mm.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea ‘São Mateus +
Doce’ foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um
valor igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de
Q90 específica de imposição foi de 0,002798 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.9.2.3. SELEÇÃO DA OPÇÃO DE REGIONALIZAÇÃO

As vazões Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 foram regionalizadas em função da área de


drenagem, precipitação equivalente e precipitação equivalente menos inércia hídrica para
toda a hidrografia sob a jurisdição de Minas Gerais na bacia do Rio São Mateus. A segunda
tentativa ‘São Mateus + Doce’ foi a que apresentou os melhores resultados, sendo esta a
regionalização utilizada. As equações selecionadas foram, portanto:

Qmld = 0,5727774 Peq7501,046551

Q 95 = 0,0259124 Peq7501,376907

Q 90 = 0,0548091 Peq7501,252299

383
4.9.3 BACIA DO MUCURI

4.9.3.1. PRIMEIRA TENTATIVA – ‘MUCURI’

Para a estimativa das equações de regionalização foi considerado que as estações


do Mucuri consistiram em uma região hidrologicamente homogênea, caracterizada pela cor
verde na Figura 204.

Figura 204 – Região hidrologicamente homogênea.

Na Tabela 265 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de


drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica

384
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogêneas ‘Mucuri’. Pela análise do Box-
plot do coeficiente de escoamento constatou-se que não houve “outlier”.

Tabela 265 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da Região ‘Mucuri’ utilizadas no
estudo e valores das variáveis dependentes e independentes associadas a
estas estações
Área Peq Peq750 Qmld Q90 Q95 Q7,10
Estação Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
55520001 MUCURI 2016 70,859 21,438 15,054 4,771 4,178 3,032
55610000 FRANCISCO SÁ 1785 63,220 18,990 12,036 1,981 1,463 0,564
55630000 CARLOS CHAGAS 9607 328,862 94,446 99,891 20,039 15,059 2,134
55660000 SÃO PEDRO DO PAMPA 1827 57,062 13,791 18,558 4,241 3,106 1,529
55699998 NANUQUE - MONTANTE 12799 454,114 127,585 129,166 22,107 17,824 1,451
55740000 FAZENDA MARTINICA 14656 493,343 139,857 98,936 22,863 17,664 11,443

4.9.3.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a de área de drenagem (A).
Na Tabela 266 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 267 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 266 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,8988 0,96411 0,91094 0,94754 0,85761
R² ajustado 0,8735 0,95514 0,88867 0,93442 0,82201
Erro padrão 18,75156 0,23239 0,36606 13,50139 0,01408
Teste F(Valor-P) 0,00398 0,00049 0,00307 0,00105 0,008
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,84494 0,00392 0,00057 0,00198 0,00134
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00398 0,00049 0,00307 0,00105 0,008
Erro padrão: Intercepto 12,59927 0,8561 0,24596 49,73835 0,00946
Erro padrão: Área (km²) 0,001406 0,100439 2,75E-05 5,835386 1,06E-06

385
Tabela 267 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea Mucuri considerando
a variável área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 29,72523 9,134554 9,370608 29,59794 2,244389
55610000 46,15665 20,24978 31,34969 11,93826 25,56142
55630000 -16,7449 -16,4288 -37,4835 -2,94233 -60,9349
55660000 -3,30951 -20,0978 -14,1794 -21,1843 -18,2954
55699998 -14,8984 -12,8751 -15,311 -13,9248 -14,7579
55740000 26,8397 30,97728 53,19959 19,16811 -1963,34

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 266 e 267 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,0059604 Area1,041108 ( 185 )

Na Figura 205 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 205 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial e o uso da área de
drenagem.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
Mucuri foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para

386
um valor igual ao produto da Peq pelo valor de coeficiente de escoamento imposto. O valor
de CE de imposição foi de 0,333175 e não houve necessidade de imposição do valor limite
de coeficiente de escoamento, pois o CE regionalizado foi menor que o valor imposto em
todos os trechos da hidrografia.

4.9.3.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Após a análise de regressão dos diversos modelos contemplados no SisCoRV 1.0


obteve-se os ajustes dos parâmetros estatísticos e suas respectivas equações para as
variáveis explicativas: área de drenagem, precipitação equivalente e precipitação
equivalente menos inércia hídrica. A análise conjunta das equações de regionalização da
Q7,10 e Q95 conduziu, em boa parte da hidrografia, a valores de Q7,10 superiores aos valores
de Q95; e em alguns trechos superiores inclusive aos de Q90, fato que está associado ao
ajuste estatístico das equações. Para evitar esta distorção partiu-se para a avaliação de
soluções alternativas e para contornar este comportamento, propôs-se um ajuste,
endossado em reunião do grupo de trabalho, que está baseado na estimativa da Q7,10 a
partir da Q95 utilizando uma equação de proporcionalidade obtida através dos dados de
vazão, Q7,10 e Q95, das estações fluviométricas utilizadas no estudo (Tabela 268).

Tabela 268 – Códigos, área de drenagem e os valores de Q7,10, Q95 e Q7,10/Q95 das estações
utilizadas para determinação da Q7,10 na Bacia do Mucuri
Estação Área (km²) Q7,10 (m³/s) Q95 (m³/s) Q7,10/Q95
55520001 2016 3,03207 4,17803 0,725718
55610000 1785 0,564295 1,463032 0,385702
55630000 9607 2,133745 15,05868 0,141695
55660000 1827 1,528593 3,105898 0,492158
55699998 12799 1,451083 17,82445 0,08141
55740000 14656 11,4426 17,664 0,647792

A Q7,10 na bacia do Mucuri foi determinada pela equação:

( 186 )

387
4.9.3.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA
DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 269 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 270 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 269 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96293 0,90993 0,86004 0,99155 0,59772
R² ajustado 0,95367 0,88741 0,82505 0,98943 0,49716
Erro padrão 1,6667 0,35771 0,4459 0,79589 0,17398
Teste F(Valor-P) 0,00052 0,00314 0,00772 0,00003 0,07137
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,50681 0,00819 0,07369 0,00005 0,01659
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00052 0,00314 0,00772 0,00003 0,07137
Erro padrão: Intercepto 1,11987 1,31778 0,29961 2,93201 0,1169
Erro padrão: Área (km²) 0,000125 0,154604 3,34E-05 0,343988 1,3E-05

Tabela 270 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea Mucuri considerando
a variável área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 -18,9911 -31,3341 -31,2037 -17,2418 -40,0937
55610000 111,2193 73,98673 89,08117 74,35307 67,98684
55630000 -13,2861 -11,6207 -32,7983 0,222658 -57,9833
55660000 1,217973 -16,1488 -10,311 -12,2914 -20,6092
55699998 -3,92073 -1,01603 -3,61524 -3,33588 -0,71002
55740000 10,34883 14,10863 32,33012 3,257427 -2301,54

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 269 e 270 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0016222 Area0,9827865 ( 187 )

Na Figura 206 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra

388
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 206 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%


observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Mucuri foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95
específica de imposição foi de 0,002072 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q95 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.9.3.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 271 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 272 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

389
Tabela 271 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96045 0,92537 0,87466 0,99378 0,63617
R² ajustado 0,95056 0,90671 0,84333 0,99222 0,54521
Erro padrão 2,21233 0,32224 0,4176 0,87735 0,12181
Teste F(Valor-P) 0,00059 0,00214 0,00616 0,00001 0,0573
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,52593 0,00658 0,02548 0,00003 0,01246
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,00059 0,00214 0,00616 0,00001 0,0573
Erro padrão: Intercepto 1,48647 1,18713 0,28059 3,23212 0,08185
Erro padrão: Área (km²) 0,000166 0,139276 3,13E-05 0,379198 9,14E-06

Tabela 272 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas seis
estações fluviométricas situadas na região homogênea Mucuri considerando
a variável área de drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55520001 -9,27132 -22,5738 -22,4283 -7,72355 -31,2099
55610000 99,42586 65,48007 79,80406 63,33555 62,6825
55630000 -16,4525 -14,7496 -35,1419 -3,34453 -58,8611
55660000 -5,22901 -20,9211 -15,4281 -18,4497 -23,762
55699998 -0,65458 2,388206 -0,29341 0,0538 2,396192
55740000 9,343168 13,07305 31,09396 2,425675 -6409,9

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 271 e 272 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q90 = 0,00211958 Area0,980850 ( 188 )

Na Figura 207 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

390
Figura 207 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea Mucuri foi
realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor
igual ao produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,002366 e não houve necessidade de imposição do valor
limite de vazão específica, pois a Q90 específica regionalizada foi menor que o valor imposto
em todos os trechos da hidrografia.

4.9.3.2. SEGUNDA TENTATIVA - ‘SÃO MATEUS + MUCURI’

Os resultados e equações das regionalizações que se referem à bacia do rio Mucuri,


quando consideradas estações das bacias do Mucuri e São Mateus estão apresentados no
item 4.9.2.1.

4.9.3.3. TERCEIRA TENTATIVA – ‘MUCURI + JEQUITINHONHA’

Para a estimativa das equações de regionalização foi considerado que as estações


situadas nas bacias do Mucuri e algumas situadas na bacia Jequitinhonha, consistiram em
uma região hidrologicamente homogênea, caracterizada pela cor verde na Figura 208.

391
Figura 208 – Região hidrologicamente homogênea.

Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento constatou-se que nenhuma


estação consistiu “outlier” e, portanto, nenhuma estação foi retirada do estudo.
Na Tabela 273 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90, Q7,10, precipitação (Peq) e precipitação menos a inércia hídrica
(Peq750) das estações da região hidrologicamente homogênea ‘Mucuri + Jequitinhonha’.

392
Tabela 273 – Códigos e nomes das estações fluviométricas da Região ‘Mucuri +
Jequitinhonha’ utilizadas no estudo e valores das variáveis dependentes e independentes
associadas a estas estações situadas na região correspondente à parte mineira da bacia
Área Qmld Q95 Q90 Q7,10 Peq Peq750
Código Nome da estação
(km²) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
54300000 MINAS NOVAS 1252 6,483 1,276 1,663 0,853 31,466 5,971
54390000 PEGA 11000 71,661 16,217 19,173 10,373 323,757 66,327
54500000 ARAÇUAÍ 16230 99,815 20,153 24,398 13,559 470,45 88,877
54590000 SÃO JOÃO GRANDE 1283 4,883 0,861 1,077 0,461 36,705 4,628
55520001 MUCURI 2016 15,054 4,178 4,77 3,032 63,944 14,523
55610000 FRANCISCO SÁ 1785 12,036 1,463 1,981 0,564 59,912 15,682
55630000 CARLOS CHAGAS 9607 99,891 15,059 20,039 2,134 312,757 78,341
SÃO PEDRO DO
55660000 1827 18,558 3,106 4,241 1,529 55,701 12,431
PAMPA
NANUQUE –
55699998 12799 129,166 17,824 22,107 1,451 435,401 108,872
MONTANTE
55740000 FAZENDA MARTINICA 14656 98,936 17,664 22,863 11,443 473,836 120,349

4.9.3.3.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 274 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 275 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 274 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,92122 0,95961 0,88221 0,92626 0,60933
R² ajustado 0,91137 0,95456 0,86748 0,91705 0,5605
Erro padrão 14,50434 0,2693 0,45988 14,03223 0,0457
Teste F(Valor-P) 0,00001 0 0,00006 0,00001 0,00771
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,88653 0,00147 0,00002 0,0001 0,00063
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0,00001 0 0,00006 0,00001 0,00771
Erro padrão: Intercepto 7,27179 0,3954 0,23056 20,60328 0,02291
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,024925 0,078419 0,00079 4,086148 7,85E-05

393
Tabela 275 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54300000 33,53422 -1,26292 47,62277 -173,591 33,55118
54390000 10,40968 11,02916 -20,1729 26,59163 -59,4511
54500000 14,69593 19,39217 40,58675 6,220215 -259,509
54590000 103,128 54,81747 102,3505 -68,5139 79,54781
55520001 9,516213 -8,47718 -22,4549 61,25962 -37,6209
55610000 28,89406 6,682944 -5,37866 79,518 -22,7946
55630000 -23,448 -23,2705 -46,4596 -10,602 -73,2801
55660000 -21,8719 -36,0497 -40,1915 0,347428 -50,4643
55699998 -17,9085 -15,146 -12,3244 -20,3721 124,9009
55740000 16,54023 21,39065 44,80421 7,461142 -239,993

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 274 e 275 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Qmld = 0,1537945 Peq


1,081091
( 189 )

Na Figura 209 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

394
Figura 209 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas
considerando o modelo de regressão potencial e o uso da precipitação
equivalente.

Nas regiões onde o coeficiente de escoamento (CE) superou o máximo coeficiente


observado nas estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea
foi realizado o ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor
igual ao produto da Peq pelo valor do coeficiente de escoamento imposto. O valor de CE de
imposição foi de 0,333175 e não houve necessidade de imposição deste, pois o CE ao
longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como restrição.

4.9.3.3.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE


RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

A análise conjunta das equações de regionalização da Q7,10 e Q95 conduziu, em boa


parte da hidrografia, a valores de Q7,10 superiores aos valores de Q95; e, em alguns trechos,
superiores inclusive aos de Q90.
Para evitar esta distorção partiu-se para a avaliação de soluções alternativas e para
contornar este comportamento propôs-se um ajuste endossado em reunião do grupo de
trabalho que está baseado na estimativa da Q7,10 a partir da Q95 utilizando uma equação de
proporcionalidade obtida através dos dados de vazão da Q7,10 e Q95, das estações
fluviométricas utilizadas no estudo (Tabela 276).

Tabela 276 – Códigos, área de drenagem, precipitação equivalente, Q7,10, Q95 e Q7,10/Q95 das
estações utilizadas para determinação da Q7,10 nas regionalização ‘Mucuri +
Jequitinhonha’
395
Estação Área (km²) Peq (m³/s) Q7,10 (m³/s) Q95 (m³/s) Q7,10 / Q95
54300000 1252 31,466 0,853 1,276 0,6684953
54390000 11000 323,757 10,373 16,217 0,6396374
54500000 16230 470,45 13,559 20,153 0,6728031
54590000 1283 36,705 0,461 0,861 0,5354239
55520001 2016 63,944 3,032 4,178 0,7257061
55610000 1785 59,912 0,564 1,463 0,3855092
55630000 9607 312,757 2,134 15,059 0,1417093
55660000 1827 55,701 1,529 3,106 0,492273
55699998 12799 435,401 1,451 17,824 0,0814071
55740000 14656 473,836 11,443 17,664 0,6478148

A Q7,10 na bacia do Mucuri, através da regionalização ‘Mucuri + Jequitinhonha’, foi


determinada pela equação:

( 190 )

4.9.3.3.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a de precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 277 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 278 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

396
Tabela 277 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável precipitação equivalente
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,96758 0,93607 0,85956 0,97678 0,59619
R² ajustado 0,96353 0,92808 0,842 0,97388 0,54572
Erro padrão 1,5602 0,33852 0,50173 1,3205 0,26564
Teste F(Valor-P) 0 0 0,00011 0 0,00887
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,62261 0,0001 0,18678 0 0,00075
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0 0,00011 0 0,00887
Erro padrão: Intercepto 0,78221 0,49704 0,25154 1,93887 0,13318
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,002681 0,098576 0,000862 0,384526 0,000456

Tabela 278 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54300000 33,58652 -8,42166 36,29095 -148,953 19,8857
54390000 -14,8173 -13,3817 -37,4743 -2,45378 -68,4357
54500000 -1,2986 3,842772 21,90922 -8,42713 -242,684
54590000 123,2096 59,96629 108,4846 -46,3318 79,9454
55520001 -27,0084 -40,4225 -49,3822 4,774658 -60,3049
55610000 97,02605 58,71605 41,07693 167,8042 12,18181
55630000 -11,2923 -10,0972 -36,9891 3,429404 -68,7671
55660000 -12,8073 -30,8287 -35,2125 9,600074 -47,7235
55699998 3,450572 8,102176 11,56637 0,473484 177,5972
55740000 13,40511 19,38679 41,95958 4,764259 -241,223

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 277 e 278 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q95 = 0,0294783 Peq 1,066868 ( 191 )

Na Figura 210 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

397
Figura 210 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,002072 e não houve necessidade de imposição deste, pois a Q95
específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto como
restrição.

4.9.3.3.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a precipitação equivalente total (Peq).
Na Tabela 279 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0. Enquanto na Tabela 280 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 279 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável precipitação equivalente

398
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,97104 0,93986 0,86315 0,98082 0,5874
R² ajustado 0,96742 0,93235 0,84605 0,97842 0,53583
Erro padrão 1,8332 0,32395 0,48868 1,49209 0,20979
Teste F(Valor-P) 0 0 0,0001 0 0,00972
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,56605 0,00014 0,0366 0 0,00083
Teste T (Valor-P): Peq (m³/s) 0 0 0,0001 0 0,00972
Erro padrão: Intercepto 0,91908 0,47565 0,245 2,19082 0,10518
Erro padrão: Peq (m³/s) 0,00315 0,094334 0,00084 0,434494 0,000361

Tabela 280 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável
precipitação equivalente
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
54300000 30,68926 -9,52445 34,03605 -143,875 18,27327
54390000 -10,0064 -8,24256 -33,5177 3,02726 -65,8536
54500000 1,746781 6,950889 25,34215 -5,57412 -259,288
54590000 126,9192 64,36378 113,5601 -42,1061 84,96618
55520001 -19,3099 -33,3588 -43,2798 15,31574 -55,2901
55610000 83,81785 49,83137 33,34878 148,8142 6,556655
55630000 -16,7257 -15,3491 -40,4293 -2,93833 -69,9606
55660000 -19,2613 -35,1916 -39,2579 1,123064 -50,76
55699998 4,110225 8,777786 12,23245 1,13361 167,5008
55740000 9,341574 14,99752 36,48572 1,040745 -246,527

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 279 e 280 tem-se que o modelo
potencial apresentou os melhores ajustes estatísticos e a equação obtida é:

Q 90 = 0,0395860 Peq 1,054808 ( 192 )

Na Figura 211 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

399
Figura 211 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da precipitação equivalente.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90
específica de imposição foi de 0,002366 e não houve necessidade de imposição deste, pois
a Q90 específica ao longo de todos os trechos da hidrografia foi menor que o valor imposto
como restrição.

4.9.3.4. SELEÇÃO DA OPÇÃO DE REGIONALIZAÇÃO

Depois de três tentativas de regionalização, a primeira proposta foi a que apresentou


melhores resultados. A mesma foi feita considerando o uso das equações de regionalização
encontradas para a bacia do rio Mucuri, e usando somente as estações da própria bacia. As
equações de regionalização selecionadas foram, portanto:

Qmld = 0,0059604 Area1,041108

Q 95 = 0,0016222 Area0,9827865

400
Q 90 = 0,00211958 Area0,980850

4.9.4 BACIAS DOS RIOS BURANHÉM, JUCURUÇU, ITANHÉM, PERUÍPE E ITAÚNAS

4.9.4.1. PRIMEIRA TENTATIVA – REGIONALIZAÇÃO COM AS ESTAÇÕES DA PRÓPRIA


BACIA TENDO COMO VARIÁVEL EXPLICATIVA A ÁREA DE DRENAGEM

Para a estimativa das equações de regionalização foi considerado que as estações


situadas nestas bacias consistiram em uma região hidrologicamente homogênea,
caracterizado pela cor verde na Figura 212.
Pela análise do Box-plot do coeficiente de escoamento, constatou-se que nenhuma
estação consistiu “outlier”.

Figura 212 – Região hidrologicamente homogênea utilizada para a espacialização da vazão


nas bacias dos Rios Buranhém, Jucuruçu, Itanhém, Peruípe e Itaúnas.

401
Na Tabela 281 são apresentadas as informações relativas ao código, nome, área de
drenagem, Qmld, Q95, Q90 e Q7,10 das estações situadas na nas bacias dos Rios Buranhém,
Jucuruçu, Itanhém, Peruípe e Itaúnas.

Tabela 281 – Códigos e nomes das estações fluviométricas utilizadas no estudo e valores
das variáveis dependentes e independentes associadas a estas estações
situadas na região correspondente às bacias dos Rios Buranhém, Jucuruçu,
Itanhém, Peruípe e Itaúnas.
Código Nome da estação Área (km²) Qmld (m³/s) Q95 (m³/s) Q90 (m³/s) Q7,10 (m³/s)
55170000 FAZENDA LIMOEIRO 2324 24,497544 6,1132484 7,5068016 4,8997043
55330000 JUCURUÇU 901 6,9695322 2,0299063 2,522369 1,217108
55340000 ITAMARAJU 2675 26,007348 7,5058735 9,322393 5,4283156
55360000 SÃO JOSÉ DO PRADO 868 15,436121 4,6111789 5,6679133 2,7351757
55370000 CACHOEIRA GRANDE 1763 22,285931 6,4514796 8,1074302 3,963828
55380000 FAZENDA RIO DO SUL 1962 26,91941 9,0995335 10,882286 6,3914916
55460000 MEDEIROS NETO 3638 21,775754 5,0732595 6,5113952 3,1684244
55490000 FAZENDA CASCATA 5084 36,820363 10,507509 12,27436 7,0766426
55510000 HELVÉCIA 2841 19,526987 4,7696734 6,3287594 4,0917352

4.9.4.1.1. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÉDIA DE LONGA DURAÇÃO (Qmld)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 282 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 283 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 282 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,62904 0,62061 0,5058 0,66392 0,36635
R² ajustado 0,57605 0,56642 0,4352 0,61591 0,27583
Erro padrão 5,35357 0,30911 0,3528 5,09569 0,02962
Teste F(Valor-P) 0,01076 0,0117 0,03169 0,00747 0,08415
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,03454 0,2495 0,00003 0,02801 0,00346
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,01076 0,0117 0,03169 0,00747 0,08415
Erro padrão: Intercepto 3,91441 1,42555 0,25796 23,5001 0,02166
Erro padrão: Área (km²) 0,001421646 0,185578938 9,3686E-05 3,059257439 7,86584E-06

402
Tabela 283 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55170000 -11,71211557 -11,41282428 -18,87277875 -5,023236812 -28,22955707
55330000 110,3227584 71,73840312 99,57895866 79,17199972 80,72099089
55340000 -10,22706076 -8,849431017 -16,55151096 -4,384085863 -25,07972136
55360000 -6,084703234 -24,25458103 -10,63110701 -21,85239126 -18,93620053
55370000 -15,28024204 -18,13188976 -22,52473328 -9,700863889 -31,75839364
55380000 -26,24174077 -27,51506321 -32,57821149 -20,72384823 -40,66271375
55460000 28,87881074 32,05124259 26,88671478 30,2605198 27,2675609
55490000 -4,545106278 -3,639164953 7,839251353 -12,62318258 105,7190746
55510000 23,72942519 26,07831332 15,86637625 30,8552895 5,16653149

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 282 e 283 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Qmld na região
homogênea é:

Q mld = 0,16693692 6368493 Área 0,627983575542459 ( 193 )

Na Figura 213 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Qmld observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 213 – Gráfico de vazões médias de longa duração observadas e estimadas


considerando o modelo de regressão potencial.

403
Nas regiões onde a Qmld específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Qmld nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Qmld específica imposto. O valor de Qmld
específica de imposição foi de 0,01778354915007 e a equação de ajuste aplicada nas
regiões de imposição foi:

Q mld = 0,01778354 915007 Area ( 194 )

Na Figura 214 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Qmld ajustada em
todos estes trechos.

Figura 214 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Qmld.

404
4.9.4.1.2. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA DE SETE DIAS E PERÍODO DE
RETORNO DE 10 ANOS (Q7,10)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 284 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 285 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

Tabela 284 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados


considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,40838 0,50637 0,37751 0,48023 0,31151
R² ajustado 0,32387 0,43585 0,28859 0,40598 0,21315
Erro padrão 1,51336 0,40169 0,45108 1,41849 0,18564
Teste F(Valor-P) 0,0639 0,03156 0,07832 0,03849 0,11836
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,09124 0,0937 0,05598 0,10299 0,00687
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,0639 0,03156 0,07832 0,03849 0,11836
Erro padrão: Intercepto 1,10654 1,85249 0,32982 6,54175 0,13573
Erro padrão: Área (km²) 0,000401874 0,241157801 0,000119784 0,851608383 4,92961E-05

Tabela 285 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55170000 -13,90555809 -15,79625988 -22,97421407 -7,665687556 -34,05950264
55330000 143,3067299 83,75770101 118,2495416 103,101346 89,16007375
55340000 -16,57736548 -16,76380849 -24,18368205 -11,04527152 -33,90508597
55360000 7,201660289 -20,17895397 -3,670314006 -12,57780927 -16,38421439
55370000 -6,080940455 -12,9335982 -17,09882127 -0,960208483 -29,67347376
55380000 -39,00351807 -42,14006786 -45,99885166 -34,95431267 -54,15424625
55460000 69,77368074 73,95197459 64,74153361 73,42001061 62,49048984
55490000 -5,936520593 -3,312837125 5,392084816 -12,11248845 109,7256626
55510000 14,25683247 14,80657399 4,788322238 21,19886999 -7,480795461

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 284 e 285 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
na menor amplitude dos resíduos. A equação selecionada para representar a Q7,10 na região
homogênea é:

405
Q 7,10 = 0,02755334 2995376 Area 0,646219361190035 ( 195 )

Na Figura 215 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q7,10 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa
o valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

Figura 215 – Gráfico de vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de
10 anos observadas e estimadas considerando o modelo de regressão
potencial e o uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q7,10 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q7,10 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q7,10 específica imposto. O valor de Q7,10
específica de imposição foi de 0,00325764099668035 e a equação de ajuste aplicada nas
regiões de imposição foi:

Q 7,10 = 0,00325764 099668035 Area ( 196 )

Na Figura 216 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q7,10 ajustada em
todos estes trechos.

406
Figura 216 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q7,10.

4.9.4.1.3. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 95% (Q95)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 286 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 287 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

407
Tabela 286 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,39866 0,44188 0,36194 0,41685 0,29859
R² ajustado 0,31275 0,36214 0,27079 0,33354 0,19838
Erro padrão 2,11259 0,38356 0,4101 2,0804 0,10634
Teste F(Valor-P) 0,06819 0,05078 0,08655 0,06035 0,12795
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,07146 0,21496 0,00497 0,15797 0,00475
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,06819 0,05078 0,08655 0,06035 0,12795
Erro padrão: Intercepto 1,54468 1,76887 0,29986 9,59431 0,07775
Erro padrão: Área (km²) 0,000561001 0,230272232 0,000108904 1,248992952 2,82392E-05

Tabela 287 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55170000 -0,427643014 -2,023232957 -9,19409602 6,166808666 -19,49477606
55330000 115,1519088 76,5390593 100,8161374 89,31568808 80,74459734
55340000 -13,25065725 -13,87896466 -20,18856734 -8,29546771 -28,40249431
55360000 -6,151962857 -23,84119409 -12,2287039 -18,92135152 -20,9005192
55370000 -16,15681486 -20,07306507 -23,81753882 -11,36346232 -32,76453277
55380000 -37,91306581 -39,9501551 -43,60376924 -33,8739051 -50,23675693
55460000 51,28538813 50,52693478 45,52506922 52,60998497 41,66746969
55490000 -10,32489457 -12,86528801 -3,837817772 -17,41799723 38,63331689
55510000 40,7205414 40,02199199 30,20344744 47,83897786 17,79299352

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 286 e 287 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q95 na região homogênea
é:

Q 95 = 0,0896549714136804 Area0,542095296971432 ( 197 )

Na Figura 217 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q95 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

408
Figura 217 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 95%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q95 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q95 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q95 específica imposto. O valor de Q95 específica
de imposição foi de 0,00531241810569052 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q95 = 0,00531241810569052 Area ( 198 )

Na Figura 218 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q95 ajustada em
todos estes trechos.

409
Figura 218 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q95.

4.9.4.1.4. REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO MÍNIMA ASSOCIADA A UMA PERMANÊNCIA


DE 90% (Q90)

Analisando os valores do coeficiente de determinação, do erro padrão e da amplitude


de resíduos evidenciou-se que a variável explicativa que possibilitou o melhor ajuste
estatístico foi a área de drenagem (A).
Na Tabela 288 são apresentados os resultados dos parâmetros estatísticos para os
cinco modelos disponíveis no SisCoRV 1.0, enquanto na Tabela 289 são exibidos os
resíduos percentuais das estimativas dos diversos modelos em relação aos valores de
vazão observados em cada estação fluviométrica.

410
Tabela 288 – Indicadores estatísticos para os cincos modelos de regressão avaliados
considerando a variável área de drenagem
Variável Linear Potencial Exponencial Logarítmico Recíproco
R² 0,40966 0,46923 0,37118 0,45189 0,30519
R² ajustado 0,32533 0,3934 0,28135 0,37359 0,20593
Erro padrão 2,39674 0,36106 0,393 2,30941 0,08444
Teste F(Valor-P) 0,06336 0,04174 0,08159 0,0473 0,12297
Teste T(Valor-P): Intercepto 0,04602 0,23291 0,00156 0,13786 0,00446
Teste T (Valor-P): Área (km²) 0,06336 0,04174 0,08159 0,0473 0,12297
Erro padrão: Intercepto 1,75244 1,66513 0,28735 10,65047 0,06174
Erro padrão: Área (km²) 0,000636455 0,216767229 0,000104361 1,386485122 2,24234E-05

Tabela 289 – Resíduos percentuais obtidos para os cinco modelos avaliados nas estações
fluviométricas situadas na região homogênea considerando a variável área de
drenagem
Estação Linear (%) Potencial (%) Exponencial(%) Logarítmico (%) Recíproco (%)
55170000 -0,054225427 -1,034459483 -8,197585004 6,283937338 -18,24561674
55330000 118,311677 76,69649157 102,0226934 91,18727767 81,11736185
55340000 -14,23774788 -14,028937 -20,36223067 -9,389846851 -28,07597874
55360000 -3,662330979 -22,93184342 -10,7218239 -17,10945315 -19,87301978
55370000 -17,16497874 -21,04930904 -24,53576373 -12,94021243 -33,32779133
55380000 -35,72179765 -37,68898388 -41,3540474 -31,8660304 -48,13483791
55460000 43,53201393 45,28301558 39,85987347 45,45588804 38,01224059
55490000 -7,332805667 -7,686676098 0,829493067 -13,75589989 49,69869913
55510000 30,00888672 30,81598081 21,51262417 36,63928632 10,79425571

Analisando os valores apresentados nas Tabelas 288 e 289 tem-se que o modelo
potencial considerando a área de drenagem como variável explicativa apresentou os
melhores ajustes, com base no maior coeficiente de determinação (R²), menor erro padrão e
nos menores resíduos. A equação selecionada para representar a Q90 na região homogênea
é:

Q90 = 0,113694074323904 Area0,539237605429634 ( 199 )

Na Figura 219 estão representados os valores de vazão estimada pelo modelo


potencial e vazão observada nas seções correspondentes aos postos fluviométricos. A barra
amarela representa a Q90 observada nos postos fluviométricos e a barra laranja representa o
valor estimado pelo modelo de regressão potencial nas seções correspondentes a cada
estação.

411
Figura 219 – Gráfico de vazões mínimas associadas a uma permanência de 90%
observadas e estimadas considerando o modelo de regressão potencial e o
uso da área de drenagem.

Nas regiões onde a Q90 específica superou o máximo coeficiente observado nas
estações fluviométricas pertencentes à região hidrologicamente homogênea foi realizado o
ajuste descrito na metodologia, diminuindo a Q90 nesses locais para um valor igual ao
produto da área de drenagem pelo valor de Q90 específica imposto. O valor de Q90 específica
de imposição foi de 0,00652985404312473 e a equação de ajuste aplicada nas regiões de
imposição foi:

Q90 = 0,00652985404312473 Area ( 200 )

Na Figura 220 é mostrado o mapa destacando em vermelho os trechos da


hidrografia onde foi necessária a imposição da vazão específica, sendo a Q90 ajustada em
todos estes trechos.

412
Figura 220 – Região onde foi necessária a imposição de restrição para a Q90.

4.9.4.2. SEGUNDA TENTATIVA – ‘MUCURI’

Os resultados e equações das regionalizações que se referem à bacia do rio Mucuri,


quando consideradas apenas estações da bacia do Mucuri estão apresentados no item
4.9.3.1.

413
4.9.4.3.TERCEIRA TENTATIVA – ‘MUCURI + JEQUITINHONHA’

Os resultados e equações das regionalizações referentes à bacia do rio Mucuri,


quando consideradas também estações da bacia do rio Jequitinhonha estão descritas no
item 4.9.3.3, ‘Mucuri + Jequitinhonha’.

4.9.4.4 SELEÇÃO DA OPÇÃO DE REGIONALIZAÇÃO

Depois de três tentativas de regionalização, a terceira proposta foi a que apresentou


melhores resultados. A mesma foi feita considerando o uso das equações de regionalização
encontradas para a bacia do rio Mucuri, quando consideradas também as estações da bacia
do rio Jequitinhonha. As equações de regionalização selecionadas para a regionalização
foram, portanto:

Q mld = 0,1537945 Peq


1,081091

Q 95 = 0,0294783 Peq 1,066868

Q 90 = 0,0395860 Peq 1,054808

414
5. REFERÊNCIAS

ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Topologia hídrica: método de construção e


modelagem da base hidrográfica para suporte à gestão de recursos hídricos versão
1.11. Brasília: ANA, 2006. 29 p.

BARNETT, V.; LEWIS, T. Outliers in statistical data. Chichester: John 1995. 584 p.

CUNHA, U.S.de; MACHADO, S. do A.; FILHO, A.F. Uso de análise exploratória de dados e
de regressão robusta na avaliação do crescimento de espécies comerciais de Terra Firme
da Amazônia. Revista Árvore, Viçosa, v.26, n.4, 2002.

KITE, G. W. Frequence and risk analyses in hydrology. 5. ed. Highlands Ranch,


Colorado: Water Resources Publications. 1988. 257p.

MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade para


Engenheiros. Tradução: Prof. Verônica Calado. Segunda Edição. Rio de Janeiro: Editora
LTC, 2003.

NOVAES, L. F. Modelo para a quantificação da disponibilidade hídrica na bacia do


Paracatu. 2005. 104 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Universidade
Federal de Viçosa, Viçosa, 2005.

RODRIGUEZ, R. del G. Proposta conceitual para a regionalização de vazões. 2008.


254p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,
2008.

SOUSA, H. T., Sistema computacional para regionalização de vazões. 2009. 86p.


Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,
MG, 2009.

TUCCI, C. E. M. Regionalização de vazões. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS, 2002.


256 p.

415