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( 11.9)
(11.10)
Sendo:
S= volume de sedimento retido no reservatório, m 3 / ano
Dst = deflúvio sólido total médio anual afluente ao reservatório, t/ ano
E T = eficiência de retenção do sedimento afluente ao reservat ór io, fração
'Yap = peso específico aparente médio dos depósitos, ti m 3
~t = descarga sólida total média afluente ao reservatório, t/ dia
T= tempo de assoreainento de um determinado volume, anos
Vres = determinado volume do reservatório, total, volume morto ou outro, m 3
Os valores de Dst, ~t, Er, 'Yape Vres são variáveis com o tempo. A descarga sólida varia com o au-
mento da erosão na bacia e o conseqüente aumento do transporte de sedimento no curso d'água. A efi-
ciência de retenção do reservatório diminui à medida que aumentam os depósitos. O peso específico
aparente méd~o ~e ~lte:a com a compactação ao longo do tempo. Com O aumento dos depósitos, a capa-
c idade V res vai d1mmumdo.
.. Lembrar que a vazão média também pode ser variável com o tempo, tanto devido aos ciclos hidro-
lógicos como à variabilidade climática. Estes aspectos são considerados no cálculo da descarga sólida
média através do uso das séries de vazões.
_Nos itens que se seguem são indicadas as f~rmas de determinação desses parâmetros necessários à
avaliação do assoreamento segundo as equaçoes 11.9 e 11.10.
No banco de dados da AN , - . . .
tração dos sedimento Aso estao disponíveis dados da medição de vazão da ocasião e a concen-
dados de granulomet:i e; suspensão, ficando os cálculos por conta do usuário. Não estão disponíveis
dente que há necessida~e ~: outro lado a freqüência é de quatro medições por ano, em média. Fica evi-
. Nafaltaded d . que O empreendedor deva efetuar medições complementares.
a os sed1ment , •
sidade de instalaçã . , . - ometncos e também de hidrológicos, como antes comentado, há neces-
o e inicio de op - d . . , . em curto prazo
(ver capítulo 3 ' Tr ansporte de S d.eraçao )e posto ou de rede fluvissedimentometnca
. .
pensão e do leito sã d fi e im~ntos • Informações sobre granulometna dos sedim_!ntos em sus-
outros estudos d~ e un~a~ental importância para determinação do p/so específico_aparente e para
se imentologicos.
Os dados, informações st d .
mento e da vida úfl d e e ~ os existentes servirão para se ter elementos de avaliação do assorea-
necessárias. i O reservatório, bem como se prever quais as providências de controle de sedimentos
. Os dados
D (sedimento!'ogicos · e h"d , .
i rologicos ..
permitirão , . solido
se obter o defluvio , . afluente total me-
,
d io anua1 t ver capítul O 8 p
, _s , rocessamento de Dados Sedimentométricos). Na falta de dados sedi-
mentometncos
. _ do
, local ou d 0 curso d"agua, procura-se um valor aproximado . . de uma reg10na-
a partir .
1izaçao. (ver capitulo 9 , Sed·imen t o1ogia . d e Bacia
. Hidrografica).
. , Outro recurso de obtenção de valor
aproximado são . os dados d t d d d
e es u os e per a de solo por erosão (ver capitulo , 2, Erosão). No entanto,
resultados
. _ . obtidos por esses d ois · u'lt·imos meto, d os nao
- sao- recomendados, por se correr o nsco
· de ava-
haçoes mse~uras. Dados obtidos de perda de solo apresentam resultados exagerados para serem
usados em calculos de transporte de sedimentos, necessitando de correção .
. Tendo-se obtido dados de curto período de medições, ou mesmo pelos dois métodos anteriormen-
te citados, de regionalização ou de perda de solo por erosão, é necessário avaliar esses resultados ade-
quadamente entre si p ara se ter a garantia de menores erros na previsão do assoreamento.
l
Copiando da pesquisa feita por Pereira ( 199 ~ ), Brown, em tó~io V, pela Área da Bacia Hidro-
·" · d e cidade do Reserva res
Efiiciencia e Retenção Er e a razão entre a apa
A relação explica a interferência que um reservatório provoca ao ser introduzido em uma bacia hidro-
gráfica e, portanto, explica também parte do fenômeno de retenção de sedimentos. Segundo Gottschalk, ci-
tado por Pereira ( 1998), Browµ nã~ considera dcomportamento do reservatório em função de sua localiza-
ção em áreas sec~s ou _úmidas. Por exemplo, reservatórios situados em regiões secas podem passar longos
períodos de tempo sem receberem água suficiente para alcançar a altura da tomada d' água. Esta situação fa-
vorece a deposição de sedimentos,já qúe aumenta os tempos de retenção do escoamento e do sedimento no
reservatório. A curva de Brown está apresentada na figura 11.6.
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V
119 6 X ~
' Van
E r = -22 O - _ _ _ __-".ti_
' _ (11.12)
' V
Sendo: 0,012 -1,02 X ~
E r = efi1c1enc1a
. " · de rete _ V afl
Vres = capacidad d nçao de sedimentos, %
e o reservatório ms
'Fafl = volume .
médio afl . '
uente anual ms
A curva de eficiêh cia d ' .
a comparação da curva m'd· e retenção
d de sed1men
· t o de H ememannest
· á apresentad ana fi1gura 11.7 com
e la e Brune.
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1/ 1/
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0,01 0,1 10
O método de Brune ( 195.'3) (figura 11.8) é apresentado por um gráfico de curvas obtidas de levan-
tamentos de vários reservatórios nos EUA, sendo que a eficiência de retenção é traçada em função da
capacidade de afluência, correspondendo esta ao volume do reservatório dividido pelo volume afluente
médio anual:
V
Cap·Afl·=_!E_ (11.13)
vafl
As envoltórias a uma curva média dizem respeito a depósitos contendo sedimentos finos, para a
inferior, e sedimentos grossos, para a superior, conforme apresentado por Vanoni (1977). Caso não se
conheça a granulometria do sedimento, costuma-se uti~i~ar a curva média, sendo o método de Brune
mais utilizado no País para médios e grandes reservatonos.
· A curva de Churchill é apresentada aqui em quatro versões, necessitando cuidados no seu uso,
sendo utilizada para pequenos e médios reserv~tórios aqui no País embora não haj~ restrições de seu
uso para reservatórios de maior porte.Nas verso~s das figura~ 11.:, 11.1 e 11.11 o eixo das ordenadas
representa a porcentagem do sedimento efl~ente a b~~ra~em, isto e,~ sed1m~nto aflu~nte ao reservató-
rio q · ante da barragem Assim, a efic1encia de retençao é obtida por diferença e deve ser
ue passa para Jus ·
expressa em fração para efeito de cálculo. .
420 0 HIDROSSEDIMENTOLOGIA PRÁTICA
V Curvas envolventes -~ 50
1/
/ / is. Superior: Sedimentos grossos
Inferior: Sedimentos finos -~ 40
1/ ~1/ /
30
1/
V
1/
1/ 20
/ v 1/ 10
/ V 1/
' 1/ o
1/ V / 1o
0,001 O 01 o, 1
,V IV = Relação "capacidade / Vazão Afluente Anual"
res an
(hm 3 de Capacidade / hm 3 de Fluxo a nu.ai)
1953
Figura 11.8 Curvas de eficiência de retenção de sedimentos em reservatórios, segu nd Brune ( º ) (desenho
reproduzido por Alfredo Costa).
Na versão da figura 11.12 0 eixo das ordenadas representa a porcentagem de sedimento afluente
que se deposita no- ' (curva 5).
reservátório
Na curva de Churchill apresentada porStrand (1974) e Vanoni ( 1977), figura 11.9, o eixo das abs-
cissas corresponde ao valor do Índice de Sedimentação do Reservatório, IS, igual ao Período de retenção di-
vidido pela velocidade média no reservatório. Esses parâmetros são calculados da seguinte forma:
• Período de retenção-volume do reservatório no nível médio de operação (ft3 ) dividido pelava-
zão média diária durante o períodotle estudo (ft3.s- 1). - ---....
• Velocidade média nó reservatório -vazão média diária (ft 3 .s-1) dividida pela área da seção trans-
versal média (ft?_A área da seção transversal média pode ser determinada pela divisão do volu-
me do reservatono (ft3 ) pelo seu comprimento (ft).
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Sedimento local
i""'ª
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O volume do reservat, .
A pequena curva sup • ,ono. corresp
. onde a' capac1'dade de armazenamento no mve
' 1 me'd'10 de operaçao.
-
enor e utiliz d . , .
Deduzindo-s d .
e as mformaç~
ª ª para
.
sedimento fino descarregado de reservatono a montante.
, d. d.
ão do reservatório t'l' oes acima, chega-se à seguinte expressão para IS, zn zce de se zmenta-
Ç ' u l izado na v ersao
- d a curva de Churchill da figura 11.9:
100 ,-a,.
- Curva original
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L---1. lo. - - - - - - Ajustamento proposto
1 · · · · - - - Ajustamento do USBR
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1 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08 1,0E+09 1,0E+10
1,0E+04 1,0E+05
2
lndice de Sedimentação (s /m)
.. . d retenção de sedimentos segundo Churchill, versão apresentada em Vanoni
Figura 11.1 O Curva de ef1ciencia e f rmada ao sistema métrico por Trindade (2007).
(1977) e trans o
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HIDROSSEDIMENTOLOGIA PRÁTICA
. d curva original:
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a resultados mais próximos a
Asseguintesequaçõesconduzem JS< x10 7 (11.16)
4
--OfJ47 para 4,21 X 10 < - 214
'
SE = 6 650 (IS+ 1s 7 ooo) g
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de um reservatório a montante
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1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08 1,0E+09 'í,0E+10 1,0E+11
Índice de Sedimentação x Aceleração da Gravidade - iS.g
Figura 11.11 Curva de eficiência de retirada de sedimentos no reservatório de acordo com Churchill (Annandale,
1987), para uso no sistema métrico, conforme apresentado por Carvalho e outros (2000).
Uma outra versão da curva de Churchill, figura 11.12, apresentada por ICOLD (1989), tem no
eixo das abscissas, na parte superior do desenho (3 ), o índice de sedimentação JS multi p Jicado pela acele-
ração da gravidade g, CUJO resultado mdepende de unidades, sendo:
v2
IS · g == Q2·L
res X
g ( 11.18)
Pode-se observar pela figura 11.12 que os resultados com 'l 1 d d B d'J: m
pouco d a curva d e eh urc h 1·11 . O
ca cu o a curva e rune 11erem u
Para a curva de Ch urchill dessa figura 11.12 USBR .
0
apresenta a seguinte equação:
Er == 100 - [1600(JS x )-0,2 ]
g - 12 equação da curva 5, Churchill
( 11.1 9)
Pode-se verificar que a curva de Brune apr
de Churchill, sendo esta considerada de mai esenta. meno _ . , . em consideração do que a cur>'ª•
8 vanave1s
. . or prec1sao N0 t . 1
conta a granulometna do material como no · en anto as demais curvas não levam en
curva por conta da experiência do técnico. caso da curva de Brune, ficando uso d e determinada
O
Capítulo 11 PREVISÃO DE ASSOREAMENTO EM RESERVATÓRIOS 0 423
10•
0 1010
100
90 •
80
70
60
0 50
40
30
20
10
0
~i~ura 11.12 Curva de eficiência de retenção de sedimentos segundo Churchill, versão de uso no sistema_
metrice apresentada em ICOLD (1989), onde (1) relação Capacidade do Reservatório/ Vazão afluente média
anual; (2) Sedimento retido, em % ;(3) /S x g - índice de sedimentação x g (constante de aceleração da
gravidade); (4) Curva de Brune média e} (5) Curva de Churchill.
( 11.20)
Sendo:
Yap= peso específico aparente do depósito, t.m-s
Yi = peso específico aparente inicial, _t.m-s · esos especuico t.c. s iniciais
, .de argila, silte e areia' res pecti~.
Wc , W m, = coeficientes de compactaçao, ou seJa, P _ do reservatono (tabelas 11.2 e 11.3)
'd
vamente, obtl os segun d o tipo de
° operaçao .
t'd s no sedimento afluent
. ·1 ·1te e areia con 1 a e
Pc, Pm, Ps = frações de quantidades de arg1 a, Sl -S
YT = peso específico aparente médio em T anos, t.m
T = tempo de compactação do sedimento depositado,
. d d' anos
to sendo obtida com base no tipo de
K = constante que depende da granulometna o se ,men ' ope-
ração do reservatório (tabela 11.s)
Ln= logaritmo neperiano
Os valores dos coeficientes das equações de "fi , "fr e K foram transformados para uso no sistema
4
métrico, a partir das tabelas apresentadas no sistema inglês por Strand (1:17 )- , .
As frações, ou porcentagens, p, ,pme p,devem ser obtidas das compos1çoes medias das curvas gra-
nulométricas de análises do sedimento afluente. Considera-se, para obtenção de valores médios, as
quantidades de sedimento em suspensão e de arrasto com os valores das descargas sólidas calculadas.
Frações de pedregulho, geralmente pequenas, são adicionadas às areias para efeito de cálculo.
A equação 11.21 calcula o peso específico aparente médio de cada camada específica.
A equação 11 .22, sugerida por Carl Miller, do USBR, deve ser utilizada no cálculo do peso especí-
fico aparente médio em T anos das diversas camadas.
Tabela 11.2 Tipo de operação de reservatório (Fonte: Design of Small Dams, U. S. Bureau of Reclamation) (St d
1ITT~ ~.
Tabela 11.4 Peso específico médio aparente inicial de depósitos em reservatório, em t/m3 (Zhide, 1998)
Tipo de operação de reservatório Argila· D < 0,004 mm Silte 0,004 a 0,062 mm Areia 0,062 a 2,0 mm
Sedimento sempre ou quase sempre submerso 0,416 1,120 1,550
Depleção do reservatório de pequena a média 0,561 1,140 1,550
Reservatório com consid!?ráveis variações de nível
-- 0,641 1,150 1,550
--
Reservatóriot: n,m~a1rnente vazios 0,961 1,170 1,550
Tabela 11.5 Peso específico m édio aparente de longo prazo de depósitos em reservatórios, em t/m3 (Zhide, 1998)
- - cons1 er
causa do aumento da erosao. . , . deve, entao, ·
. ão variave1s,
A equação 11.9, CUJOS termos s inte forma:
deflúvio sólido anual, podendo tomarª segu D >< E (11.24)
s == "li
1 ap
O ASSOREAMENTO OE
11.8 MODELOS PARA AVALIAÇAO O .
RESERVATÓRIO
• em TeseEne program
h . ª _s~ b metidos
. à COPPE/UFRJ para obtenção de grau de Mestre em Ciências
seus a;en ~na Civil por Anderson Braga Mendes (2005), com aplicação para o Rio Araguaia e
drele't _roveitamentos; o trabalho analisa vários reservatórios isoladamente e o complexo hi-
, nco pela alternat1va · d e construção das barragens em função de seu assoreamento.
D os metodos anal'f A
delos de Wh" t & B 1 icos nnandale considera que o advento do computador permitiria que os mo-
conheci'do lte ettess, de 1984, e de Pitt & Thompson de 1984 seriam os de maior uso popular. É
Miller en•d re nós o SEDRES de Croley II e outros ( 1978), ' que é' baseado no metodo
, de Borland &
, cons1
onal. Se undo erando a _ d
operaçao , o reservatório e outros fatores, preparado em programa computac1- .
g , os autores esse metodo está em desuso.
F t oCutro . metodo an ªl'f 1 ico d'1vulgado no País foi desenvolvido por Lopez ( 197 8) da U mvers1 · 'd ad e d e
or O 11 ms, Colorado.
Al . Dos métodos desenvolvidos aqui no País é conhecido o modelo tridimensional de Ana Maria
vim d(l 9 s9 ),_da COPASA/MG, desenvolvido para estimativa da vida útil e dos níveis d'água resul-
.7
tantes os, efeltos d e remanso de reservatório. .
metod_o de ~ogério Campos (2001 ), da Universidade de Fortaleza, CE, denominado Three-dimen-
szona reservozr sedzmentation mode~ preparado para tese de doutorado em N ewcastle-upon-Tyne, UK, é
um mod:l~ analítico para adaptações a cada caso. Foi desenvolvido com aplicação ao assoreamento do
reserva tono de I taipu .
." 1:,- China, com os grandes problemas de erosão e rios com grande carga sólida, tem muita expe-
nencrn em estudos sedimentológicos, certamente tendo muitos métodos de avaliação de assoreamento
de reservatórios. O IRTCES, International Research Training Center on Erosion and Sedimentation, que
tem sede em Beijing e serve a toda a Ásia, deve ter experiência acumulada em estudos sedimentológi-
cos diversos.
O método analítico mais conhecido entre nós é o HEC-6 desenvolvido pelo HydrologicalEnginee-
ring Center I U.S. Army Corps q_(E ngineer.,-, qr«:: t,nn bém possibilita outros estudos, como seja a verifica-
ção do remanso do reserv:t"i:ór.io c0m i:nc.idf~;i:,n Jos depósitos, estudos morfológicos e de efeitos a ju-
sante de barragens. In íc~:;1 do ;y! dê c-·•;h d,": .1 ~:,h(\ fr:,i sendo melhorado, estando disponível gratuitamen-
te, podendo ser obtido p ::Í:ê! Lfü:~1 nH ·
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do sed1men êa>
to Depositado
, o
m devo Ium e de sedimento, segundo
10
a.. Percentag~m rsus porcen~age Alfredo Costa).
ntagem de profundidade v:ho reproduzido por
Figura 11.13 Curvas de pdor&c~iller (Strand, 1974) (dese d & Miller (Strand , 1974)
Borlan , . método de Borlan . _
f o de reservatono no Classif1caçao
Tabela 11.6 Valor de m, classificando o ,p m De zonas planas
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(1)
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1 11 1
0,1 10 100 1 ººº 10 000
_ . , . Volume 74)
Figura 11.14 Classificaçao do tipo de reservatono segundo o tipo m no método de Borland & Miller (Strand, 19
(desenho reproduzido por Anderson Braga Mendes).
S == f~o A . dy + fH K . a . du
Yo "J
-~•'J,JI L U I U 1 1
Sendo:
S= deflúvio
. sól"di o total
o= altitude z . . a ser
- d epositado
• -no reservatório
.
ero ongi 1 ,
altitud na na barragem
Yo= , e zero b
na . arragem d epois . d o período considerado com fluxo de sedimentos
area da superf]'
A= . icie do res , .
dy= mcrement d ervatono
0 e profundidade
H= profundidade total d , . -
coristante d reservatono no NA normal
K= para um dade proporc10 n ard i ª d e para conversao- de areas
, .
relativas .
de sedimento em áreas reais
a - , o reservatório
- area relativa de sed.imento
I ntegrando e simp rificand º ª equação 11.25, tem-se:
( 11.26)
Sendo:
Va= v.olume
, relativo
. do r eservatono
, . na nova profundidade zero
area relativa dor eservatono
, . na nova profundidade zero
vo1ume .total do r eservatono
, . na nova profundidade zero
profundidade original do reservatório
Ao = área total
. do res
. erva t,ono· n~ nova profundidade zero
Introduzindo dois novos termos, tem-se:
1- V ( 11.27)
- p
hp---
ap
e
(11.28)
pSendo:
= profundidade r elativa, isto é, qualquer fração da profundidade medida acima do leito
= volume total do reservatório na profundidade pH
. VpH
tudes.
E uações das curvas de profundidade relativa versus área relativa (figura 11. J 6): (11.29)
q I 85 )0,.'36
Curval: Ap==5,047·P' (1-p
( 11.30)
o 57 )0,41
Curva II: Ap == 2,487 · P ' (l- P
(11.31)
32
115( )2,
Curva III: A p == 16,967 · P ' l- P
(11. 32)
-O 25 )I, .'3 4
C urva IV: A p == J,486 · P ' (l- P
LOGIA PH"' ' ,-
430 0 HIDROSSEDIMENTO
1 000
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o .f,,::::::.......j_...,4____-+--+-......_+-~i------+---+___.--+____.~
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
10 100
0,1
Sedimento relido no volume de espera(%)
de esj>era.
432 0 HIDROSSEDIMENTOLOG~ J esMra >< % tempu •w - ·
lume ae 'J'
Altura do vo de espera
, . - . e do volume
Jndice de volume de cheta - projundzdad
, TOS , . -'"orrnado
1
nas cabeceiras é u' t·l
· EPOSI vaton° ' 1
11 •1O DECLIVIDADE DOS D . rn urn deIta de reserrn os depósitos. Esse
. remanso
. . que se
. . d d depósitos e eleva co asiona1s, preJud1cand 0 à
A determinação da dechv1da e os anso que se nchentes oc , s
r
para ajudar na determinação da m , .
ha de rern
ontante u
d rante e
altera pode provocar elevação de niveis ª rn opriedades. . empírico baseado em dados dele~
. . • }tura ou pr dirnento
vezes, áreas margma1s com agncu · . d é urn proce
~ d delta am a . tentes. ·1· d
Essa avaliação de formaçao O vatórios e:x1s calculada ut1 1zan o a equaça~
. d por reser ) pode ser o
vantamento de depósitos forma os . ( r figura 11. l
A declividade da linha de topo ou superior ve rte de sedirnentos:
· , · do transpo
de Meyer-Peter & Muller para inicio
Q ( n D )s/2
0,19 -Q ?76 ( 11.35)
s == p
Sendo:
s = gradiente hidráulico
Q = descarga líquida, ft / s
3
3
!l1= descarga sólida do leito, ft / s
n = coeficiente de Manning
D = diâmetro característico do material do leito no qual 90% é mais fino, mm
90
D = diâmetro médio, mm
p = profundidade média, ft
A declividade da linha superior também pode ser calculada pela equação de Schoklitsch para des-
carga do leito nula:
S/4
S= 0,0002; Dx L ( 11.36)
( )
Sendo:
D= diâmetro médio das partículas do leito, mm
L= largura da seção transversal, ft 2
Q= descarga líquida, ft 3 / s
A descarga líquida a ser utilizada ness as equaçoes
~
é d
carga na qual o fluxo do canal do rio alcança a escarga dominante que é considerada ades-
enchente anual.
. ª parte Superior da margem ou a d escarga me'dia de
Tem sido verificado que essa decliv'd d d .
. d . , 1 a e a lmh d
xima amente igual a metade da de l' . a e topo na · • , .0,
cálculos. A parte final dessa linha fic::;ida?e original do leit~. E:a1ona dos reservatório~, sera_ap~os
original. na interseção do n' , . e valor serve como venficaçao .
ive1max1mo d 0 , . . h d0 leito
O ponto de escorregamento (pivot) tem s . reserva tono e a hn a
te da operação do reservatório e da d l' _ua posição entre a r
nível mínimo normal ou próxim ec iv1dade da linha d s inhas de topo e frontal sendo depenckW
o, quando e topo n , , d 1111
nao houver volu a areado delta. Pode ficar situ,1 o
rne de espera.
1
Ca ítulo11 PR -
- EVISAO DE ASSOREAMENTO EM RESERVATÓRIOS 0 433
oCD . .
o l.i
L/ 1... , "' Declividade da linha de to~o
Curva % do original
1/ 1... 7,-~ , • \j
1 100
1,0E-04 V
1,0E-04
1/
/
i,
2
3
50
20
Figura 11.18 Declividade da linha de topo em relação à declividade original do curso d'água (ICOLD, 1989).