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Tema: Ausência
Cadeira: Teoria geral do Direito Civil
Turma: 2L3LDR1T
Discentes:
Geny Guilima
Luísa Alberto Vaisson
Marcela Chemane
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Índice
1. Introdução……………………………………………...............3
2. Conceito de ausência…………………………………………4
3. Medidas legais………………………………………………….4
3.1. Curadoria provisória……………………………………4
3.2. Curadoria definitiva……………………………………..5
3.3. Morte presumida…………….......................................6
4. Tipos de ausência ……………………………………………..7
5. Requisitos para declarar ausência………………………….8
6. Conclusão………..................................................................10
7. Referências bibliográficas……………………………………11
1. Introdução
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No presente trabalho iremos falar da ausência. A ausência é uma espécie de extensão da
pessoa natural e também espécie de morte presumida.
A ausência ocorre quando alguém desaparece, estando em lugar incerto e não sabido,
por longo período de tempo e após incessantes buscas.
2. Conceito de Ausência
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Ausência é um estado de fato, em que uma pessoa desaparece de seu domicílio, sem
deixar qualquer notícia. Ausente é o indivíduo que desapareceu, consciente ou
inconscientemente, voluntária ou involuntariamente.
A declaração de ausência deverá ser feita por decisão judicial, através de procedimento
de jurisdição voluntária.
3. Medidas legais
1. A curadoria provisória
2. Curadoria definitiva
3. Morte presumida
3.1. Curadoria provisória- os pressupostos de que a lei faz depender a nomeação de
um curador provisório são o desaparecimento de alguém sem notícias, a
necessidade de prover acerca da administração dos seus bens e a falta de
representante legal ou de procurador (art.89º. ).
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d) Pela entrega dos bens aos curadores definitivos ou ao cabeça-de- casal, nos
termos do artigo 1030.°;
e) Pela certeza da morte do ausente.
3.3. Morte presumida, decorridos dez anos sobre a data das últimas notícias, ou
passados cinco anos, se entretanto o ausente tiver completado oitenta anos de idade, os
interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva têm legitimidade,
para pedirem a declaração de morte presumida do ausente (art.114.°, número 1).
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Contudo, se a pessoa ausente for menor de idade, é necessário que decorram cinco anos
sobre a data em que possa ser declarada morte presumida (número 2, do artigo 114.°).
Assim, o casamento não será Ipso facto (art. 115.°), embora o artigo 116.° dê ao
cônjuge do ausente a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de
recorrer ao divórcio.
Abre -se a sucessão no data da sentença, passando os sucessores a ser tratados não como
proprietários dos bens dai que haja lugar á prestação de caução (art. 117.°).
Uma atenção ao princípio do artigo 115° terá lugar no caso de se provar que o óbito
ocorreu em data diversa dada sentença que declarou a morte presumida. Far-se-ão as
modificações necessárias para que os sucessores sejam os que seriam chamados na data
da morte real (art.118.°).
a) Aos bens diretamente adquiridos por trocar com os bens do seu patrimônio (sub-
rogação directa);
b) Aos bens adquiridos com preço dos alienados, se no documento de aquisição se
faz menção da proveniência do dinheiro ( sub-rogação indirecta);
c) Ao preço dos bens alienados (sub-rogação directa).
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4. Tipos de ausência
No segundo caso, dado ainda o mesmo facto da ausência, a presunção que serve de base
as respetivas disposições, é a inversa: começa a modificar-se, isto é, a transformar-se na
de que o ausente tem todas as probabilidades de ter morrido. Assim, os efeitos que a
essa presunção se ligam, visam já a proteger, inclusivamente, os interesses dos herdeiros
presumidos aos quais provisoriamente os bens são deferidos.
Para declarar ausência é necessário que se verifiquem certas condições, que são os
enumerados no artigo 55.° do Código Civil.
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4. Que seja realmente indispensável prover ou esse respeito.
No que se refere ao segundo requisito, deve também notar-se que a falta de notícias, que
aqui se exige, não é só uma data de notícias depois de haver já decorrido um certo
tempo, ou durante um certo tempo determinado.
No que toca ao terceiro requisito, deve ainda ser notado que o procurador, de que no
referido artigo se fala, deve ser um procurador por ele nomeado por procuração, e que a
pessoa que legalmente administre os seus bens, de que também aí se fala, prevendo a
sua falta, é qualquer daquelas que por lei representam outras, tais como os pais, tutores e
curadores. Isto é: a ausência só se dá, juridicamente, se o ausente não deixou, nem
procurador, nem qualquer dessas pessoas, e se, por outro lado, deixou bens suscetíveis
de se prejudicaram com a sua ausência.
Sobre a ausência, convém notar que este Instituto jurídico foi inteiramente estranho ao
direito romano.
Aí, talvez pelo facto de haver muitos meios de prover á administração do patrimônio do
páter-famílias ausente, nunca se fez sentir a sua necessidade. Foi a jurisprudência da
Idade média que começou a construir as suas bases, aceitando, tirada dos salmos, a
presunção de morte dos ausentes quando tivessem atingido setenta anos de idade, ou
cinco depois do seu desaparecimento, se naquele momento já os tivessem atingido.
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6. Conclusão
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7. Referências bibliográficas
Www.direitonet.com.br.
Www.em.com.br.
Manual de Teoria geral do Direito Civil
Manual de Teoria geral dos sujeitos da relação jurídica
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