RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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2º Check do Paper apresentado à disciplina de Avaliação Nutricional, do Centro de Ensino Superior Dom Bosco
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Aluna do 3º período, do curso de Nutrição, da UNDB
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Professora, Mestra, Orientadora
De acordo com a OPAS (2020), o SARS-CoV-2 chegou ao Brasil em fevereiro
de 2020 e em março do mesmo ano a Organização Mundial de Saúde anunciou a
pandemia do novo coronavírus, em meio a tantas incertezas de um vírus que se
propagava de forma rápida e fácil, o isolamento social foi apontado pelo Ministério da
Saúde pela portaria de nº 356 como primordial para que houvessem um menor
número de infectados no país (DIÁRIO OFICAL DA UNIÃO, 2020). Diante disso, vários
estabelecimentos como bares, academia, restaurantes foram fechados e os que
possuíam a opção de delivery poderiam funcionar dessa maneira, é perceptível que
esse novo normal mudou a rotina dos brasileiros e junto com isso a alimentação dos
mesmos (STELEE et. al.,2020).
2. METODOLOGIA
Esse artigo cientifico usa a técnica de documentação direta por meio de uma
pesquisa de campo com caráter descritivo qualitativo, utilizou-se de artigos das bases
eletrônicas SciELO, Google Acadêmico e Google para pesquisa de portarias. A busca
foi feita através de artigos que abordam temas relacionados a consumo alimentar,
imunologia e Covid-19, sendo descartados todos aqueles que não possuem relação
com dois dos critérios, além disso foram artigos publicados em língua portuguesa e
inglesa a partir do ano de 2005 até 2020. Quanto as amostras para estudo inicial foram
escolhidos quatro artigos que estão relacionados ao tema, realizando uma análise
descritiva. O artigo traz como base analisar como a pandemia do Covid-19 influenciou
no consumo alimentar de docentes de um Centro Universitário em São Luís, e como
esse consumo pode auxiliar ou dificultar as defesas do organismo, além disso tem
como fim informar os leitores a importância da alimentação para o sistema
imunológico. Para a pesquisa foram inclusos três professores da grade da Unidade
de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB, onde realizou-se um questionário de dez
perguntas curtas. Foram utilizados os descritores: Consumo de Alimentos, Infecções
por Coronavírus, Dieta Saudável, Sistema Imunitário.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Desse modo, foi possível observar nos registros que 66,6% dos participantes
obteve um ganho de peso na pandemia devia a ingestão de alimentos com alta
densidade calórica e aumento do uso de delivery e 33,4% relatou que observou um
ganho de peso apesar de manter uma boa alimentação, mas associou a falta da
pratica de atividade física. Segundo Dias et.al (2020), é inegável que uma alimentação
adequada faz um papel fundamental no sistema imunológico, no enfrentamento da
pandemia do SARS-CoV-2, ela se tornou ainda mais fundamental, pois a nutrição
possui um papel de extrema importância na manutenção e recuperação da saúde dos
indivíduos. Uma pratica alimentar saudável pode não só auxiliar na prevenção de
doenças com o fornecimento de compostos bioativos, macronutrientes, vitaminas e
micronutrientes essenciais para o organismo, mas também auxilia na manutenção do
peso adequado. (MINUSI et. al., 2019). É importante ressaltar que preservar o estado
nutricional e adequado ajuda a melhorar a qualidade de vida e diminuiu os riscos
relacionados os vírus.
Outro fator bastante relatado na pesquisa foi que 100% dos participantes
relataram que o estresse e ansiedade aumentou durante o processo de isolamento
social. Um estudo realizado com praticantes de Yoga durante a pandemia mostrou
que o nível de estresse e ansiedade aumentaram de forma significativa durante esse
período (CORRÊA et.al., 2020). Esses níveis de ansiedade e estresse aumentados
se dá devido ao confinamento que impossibilitou muitos do contato com a família,
modificou a rotina, a situação em que o país se encontra onde ocorreram mais e 150
mil mortes. Outro autor mostrou que ao analisar o impacto psicológico de indivíduos
durante a pandemia os efeitos foram negativos e um dos principais fatores que
influenciou nesse efeito psicológico negativo foi o isolamento social decorrente da
quarentena, o medo da infecção, os sentimentos de frustação e aborrecimento, perdas
financeiras. (BROOKS et.al., 2020). Acredita-se também, pelo relato dos
entrevistados, que o trabalho contribui muito no aumento desses fatores pois foi
possível observar que ocorreu uma demanda muito maior por parte dos professores
em relação a instituição.
4. CONCLUSÃO