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Porto Alegre
1996
Porto Alegre
março 1996
11
Esta tese foi julgada adequada para a obtenção do título de Doutor em
Engenharia e aprovada em sua forma final pelo orientador e pela Banca Examinadora do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, PROMEC.
Orientador:
Banca Examinadora:
iii
NÃO APRENDO A LIÇÃO
A lição de conviver,
senão de sobreviver
no mundo feroz dos homens,
me ensina que não convém
permitir que o tempo injusto
e a vida iníqua me impeçam
de dormir tranqüilamente.
Pois sucede que não durmo.
Thiago de Mello
(Mormaço na Floresta)
iv
AGRADECIMENTOS
v
SUMÁRIO GERAL
, ,
SUMARIO DOS CAPITULOS .....................................................................................vii
ABST'RACT•.••...•.••..••.....•.•••••.••.•...•..•.....•...•.••......•...•.....•...•.........••....•.•.......•............. x.xiv
INTRODUÇÃ0........................................................................................................ 1
Capítulo l
REVISÃO DOS MODELOS AERODINÂMICOS EM TEEV..................................... 8
Capítulo 2
APLICAÇÃO DO MODELO DE VÓRTICES LIVRES ........................................... 16
Capítulo 3
MODELOS DE ESTOL DINÂMICO EM TEEV..................................................... 56
Capítulo 4
MODELO PROPOSTO .......................................................................................88
Capítulo 5
MODIFICAÇÕES DO MODELO PROPOST0 .................................................... 114
Capítulo 6
CONCLUSÕES ................................................................................................... 143
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................148
Apêndice-A
AERODINÂMICA NÃO-ESTACIONÁRIA CLÁSSICA ........................................A-1
Apêndice-H
FENÔMENO ESTOL DINÂMICO........................................................................B-1
Apêndice-C
INFORMAÇÃO ADICIONAL DO MODELO PROPOSTO ...................................C-1
vi
SUMÁRIO DOS CAPÍTULOS
Página
INTRODUÇAO ............................................................................................................ ! _
1. A T ECNOLOGIA E óLICA NO MUNDO ..... .......... ............................. .................. ................. 2
2. As TURBINAS E ÓLICAS DE EIXO V ERTICAL ......................................... ....................... ..... 3
3. oFENÔMENO EM E STUDO ................ ....................... ................................. ..... ................ 5
4. METODOLOGIA U TILIZADA NA SOLUÇÃO DO P ROBLEMA ....................................... .... ... ... 6
5. E STRUTURAÇÃO DO TRABALHO ......... ..................... . .. ............. ............. ... ........................ 7
CAPÍTULO l
..INTRODUÇAO ............................................................................................................... 9
CAPÍTUL02
CAPÍTUL03
'IN'TRODUÇAO ............................................................................................................. 57
vi ii
3 . 1.2 M ODELOS UTILIZANDO AS EQUAÇÕES DE NA VIER-STOKES ... ............. ......... . .. .......... 59
3.1.3 MODELOS S EMI-EMPÍRICOS ......... ....... .................... ....... ..... ........ ...... ... .. .................. 60
3.2 MODELO BOEIN"G-VERTO L .............................................................................. 61
3.2.1 APLICAÇÃO DO MODELO EM TURBINAS EÓLICAS ............................................... ...... 62
3.3 MODELO MIT........................................................................................................ 64
3.3. 1 MIT EM T URBINAS EóLICAS ......................... . ... ............... ....... .............. .. ................ 65
3.4 M_ODELO INDI.CIAL ............................................................................................. 66
3 .4 . 1 REGIME SEM S EPARAÇÃO .............. ...... .. ................................ .................... .............. 68
3.-1.1.1 Implementação Numérica (Região sem Separação) .......................................... 70
3.4.2 REGIME NÃO-LINEAR ..... ........ ........ .. ............. .... ....... ... ......... ................................... 73
3.4.2.1 Separação no Bordo de Ataque........................................................ ................ 73
3.-1.2.3 Efeitos Transientes Afetando a Separação .......... ............. ............................... 76
3 .4 .3 REGIMEDEESTOL!NTENSO ........ ....... . ...... ..... .................................. .. .... ............. . ... . 78
3. 4. 3.1 Condições Oscilatórias ................................................................................... 79
3 .4.4 CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO M ODELO lNDICIAL .......................................... 81
,
CAPIT-ULO 4 .............................................................................................................. 88_
INTRODUÇAO ............................................................................................................. 89
ix
4.8.2 RESULTADOS DO MODELO EM TE E V ...................................................................... 109
4.8.3 CONSIDERAÇÕES DOS RESULTADOS 0 BTIDOS ..... ................. ................................. ... l 09
4. 8.4 OTIMIZAÇÃO DA METODOLOGIA ......................... ....... .... ..................................... .... ll2
'
CAPITULO 5......•.•.....................•.•..............................•............................................ 114_
CAPÍTUL06
X
APÊNDICE - A
APÊNDICE B
A A
xi
8.6 CONDIÇÕES DOS TESTES EXPERIMENTAIS ............................................. B-17
A
APÊNDICE-C
xii
LISTA DE FIGURAS
Figura Pagina
2.1 Velocidade induzida por um filamento de vórtices 23
2.2 Vorticidade emitida num aerofólio 26
2.3 Equilíbrio da vorticidade num aerofólio 26
2.4 Geometria do rotor 28
2.5 Componentes da velocidade relativa no aerofólio 30
2.6 Configuração dos vórtices no modelo 32
2.7 Trajetória dos vórtices emitidos 34
2.8 Esquema da malha utilizada 35
2.9 Molécula da malha 36
2.10 Coeficientes aerodinâmicos no aerofólio 38
2.11 Coeficiente de sustentação 40
2.12 Coeficiente de arrasto 40
2.13a Ângulo de ataque para À=4. 1 e NACA 00 12 45
2.13b Ângulo de ataque para À=4. 1 e NACA 00 15 45
2.14a Velocidade relativa para À=4 .1 e NACA 00 12 45
2.14b Velocidade relativa para À.=4. 1 e NACA 0012 45
2.15a Força normal para À.=4 .1 e NACA 0012 46
2. 15b Força normal para À.=4 .1 e NACA 0015 46
2. 16a Força tangencial para "-=4.1 e NACA 0012 46
2.16b Força tangencial para À.=4.1 e NACA 00 15 46
2. 17a "
Angulo de ataque para À.=3 .86 e NACA 0012 47
2. 17b Ângulo de ataque para À.=3.86 e NACA 0015 47
2.18a Velocidade relativa para À.=3.86 e NACA 00 12 47
2.18b Velocidade relativa para À.=3.861 e NACA 00 15 47
2. 19a Força normal para À.=3 .86 e NACA 0012 48
2.19b Força normal para À.=3.86 e NACA 0015 48
2.20a Força tangencial para À.=3.86 e NACA 00 12 48
2.20b Força tangencial para À.=3.86 e NACA 0015 48
2.21a Ângulo de ataque para À.=2.64 e NACA 0012 49
2.2lb Ângulo de ataque para À=2.64 e NACA 0015 49
2.22a Velocidade relativa para À=2.64 e NACA 00 12 49
2.22b Velocidade relativa para À.=2.64 e NACA 0015 49
2.23a Força normal para À.=2.64 e NACA 00 12 50
2.23b Força normal para À=2.64 e NACA 0015 50
2.24a Força tangencial para À.=2.64 e NACA 0012 50
2.24b Força tangencial para À.=2.64 e NACA 00 15 50
2.25a Ângulo de ataque para À.=2.04 e NACA 0012 51
2.25b Ângulo de ataque para À.=2.04 e NACA 00 15 51
2.26a Velocidade relativa para À.=2.04 e NACA 0012 51
2.26b Velocidade relativa para "-=2.04 e NACA 00 15 51
2.27a Força normal para À.=2.04 e NACA 0012 52
2.27b Força normal para À.=2.04 e NACA 0015 52
2.28a Força tangencial para À.=2.04 e NACA 0012 52
xiii
2.28b Força tangencial para À=2.04 e NACA 0015 52
2.29a Ângulo de ataque para ).,=1.6 e NACA 0012 53
2.29b Ângulo de ataque para À=1.6 e NACA 0015 53
2.30a Velocidade relativa para À= 1.6 e NACA 0012 53
2.30b Velocidade relativa para ).,=1.6 e NACA 0015 53
2.31a Força normal para 1.,= 1.6 e NACA 0012 54
2.31b Força normal para À= 1.6 e NACA 0015 54
2.32a Força tangencial para À=1.6 e NACA 0012 54
2.32b Força tangencial para À= 1.6 e N ACA 0015 54
2.33 Representação da esteira no modelo de vórtices livres 55
3.1 Função Indiciai por efeito da circulação 69
3.2 Respostas indiciais impulsivas 69
3.3 Coeficientes aerodinâmicos e ângulos de ataque definidos no modelo 72
3.4 Coeficiente normal critico (separação no bordo de ataque) 73
3.5 Esquema de separação na região do bordo de fuga. 74
3.6 Modelo de separação na região do bordo de fuga 75
3.7 Coeficiente aerodinâmico por efeito de vórtice 78
3.8a Força normal para À=4. 1 (modelo Boeing-Vertol) 83
3.8b Força normal para À=4.1 (modelo MIT) 83
3.9a Força tangencial para À=4 .1 (modelo Boeing-Verto!) 83
3.9b Força tangencial para À=4.1 (modelo MIT) 83
3.10a Força normal para À=3.86 (modelo Boeing-Vertol) 84
3.10b Força normal para À=3.86 (modelo MIT) 84
3.lla Força tangencial para Â=3.86 (modelo Boeing-Vertol) 84
3.11b Força tangencial para À=3 .86 (modelo MIT) 84
3.12a Força normal para À=2.64 (modelo Boeing-Vertol) 85
3.12b Força normal para À=2.64 (modelo MIT) 85
3.13a Força tangencial para À=2.64 (modelo Boeing-Vertol) 85
3.13b Força tangencial para À=2.64 (modelo MIT) 85
3.14a Força normal para À=2.04 (modelo Boeing-Verto!) 86
3.14b Força normal para À=2.04 (modelo MIT) 86
3.15a Força tangencial para 1.,=2.04 (modelo Boeing-Vertol) 86
3.15b Força tangencial para À=2.04 (modelo MIT) 86
3.16a Força normal para À= 1.64 (modelo Boeing-Vertol) 87
3.16b Força normal para À= 1.64 (modelo MIT) 87
3.17a Força tangencial para À= l.64 (modelo Boeing-Vertol) 87
3.17b Força tangencial para À=1 .64 (modelo MIT) 87
4.1 Nomenclatura utilizada no modelo 91
4.2 Esquema de identificação dos coeficientes do modelo 96
4.3 Características de estol estático no modelo 98
4.4 Representação do estol estático para o arrasto 101
4.5 Movimento senoidal em regime linear 105
4.6 Movimento senoidal em inicio de estol dinâmico 105
4.7 Movimento senoidal em estol superficial 105
4.8 Movimento senoidal em estol intenso 105
4.9 Variação da freqüência reduzida 106
4.10 Variação da amplitude de oscilação 107
xiv
4.11 Forças aerodinâmicas utilizando o modelo ONERA para Ã.=1.6 11 o
4.12 Forças aerodinâmicas utilizando o modelo ONERA para Ã.=2.64 110
4.13 Representação da histerese nas forças aerodinâmicas para Ã.= l.6 111
4.14 Representação da histerese nas forças aerodinâmicas para Ã.=2.64 111
4.14 Efeito do modelo na variação do ângulo de ataque para Ã.=2.64 113
4.15 Efeito do modelo na variação da velocidade relativa para Ã.=2.64 113
5.1 Variação do parâmetro b/W para diferentes À 117
5.2 Força normal para Ã.=l.6 118
5.3 Força normal para Ã.=2.04 118
5.4 Força normal para Ã.=2.64 119
5.5 Coeficiente de arrasto para 1..=1.6 121
5.6 Coeficiente de arrasto para 1..=2.04 122
5.7 Coeficiente de arrasto para 1..=2.64 122
5.8a Força normal para 1..=1.6 123
5.8b Força tangencial para 1..=1.6 123
5.9a Força normal para 1..=2.04 124
5.9b Força tangencial para 1..=2.04 124
5.10a Força normal para Ã.=2.64 125
5.10b Força tangencial para 1..=2.04 125
5.11 Coeficiente de arrasto proposto para Ã.= l.6 127
5.12 Coeficiente de arrasto proposto para 1..=2.04 128
5.13 Coeficiente de arrasto proposto para 1..=2.64 128
5.14 Força tangencial com modelo proposto para 1..= 1.6 129
5.15 Força tangencial com modelo proposto para Ã.=2.04 129
5.16 Força tangencial com modelo proposto para 1..=2.64 130
5.17a Força normal com modelo proposto para 1..=1.6 132
5.17b Força tangencial modelo proposto para 1..=1.6 132
5.18a Força normal com modelo proposto para 1..=2.04 133
5. 18b Força tangencial com modelo proposto para 1..=2.04 133
5.19a Força normal com modelo proposto para 1..=2.64 134
5.19b Força tangencial com modelo proposto para 1..=2.64 134
5.20a Força normal para 1..=1.6 135
5.20b Força tangencial para Ã.=1.6 135
5.21a Força normal para 1..=2.04 135
5.21b Força tangencial para Ã.=2.04 135
5.22a Força normal para 1..=2.64 136
5.22b Força tangencial para 1..=2.64 136
5.23a Força normal para 1..=2.04 138
5.23b Força tangencial para 1..=2.04 138
5.24a Força normal para 1..=2.64 138
5.24b Força tangencial paraÃ.=2.64 138
5.25 Forças aerodinâmicas em função do ângulo azimutal para 1..=3.86 141
5.26 Forças aerodinâmicas em função do ângulo de ataque para 1..=3.86 141
5.27 Forças aerodinâmicas em função do ângulo azimutal para 1..=4.10 142
5.28 Forças aerodinâmicas em função do ângulo de ataque para 1..=4.10 142
XV
A.1 Aerofólio em movimento oscilatório A-8
A.2 Placa plana em movimento oscilatório A-8
A.3 Função de Theodorsen A-11
A.4 Função de Wagner e de Kussner A-15
AS Função de Sears A- 15
A.6 Esquema de rotor e sistema de coordenadas A-1 8
B.1 Fenômeno de estol dinâmico num ciclo de oscilação B-1
B.2 Regimes típicos de estol dinâmico B-7
B.3 Características de separação num aerofólio B-7
B.4 Efeito da freqüência reduzida B-11
B.5 Efeito da freqüência reduzida em estol intenso B-12
B.6 Efeito do ângulo de oscilação médio B-12
B.7 Efeito da geometria do aerofólio B-13
B.8 Efeito do número de Reynolds B-15
B.9 Efeito do número de Mach B-15
B.10 Efeito de outros tipos de movimentos B-16
B.ll Variação do ângulo de ataque em TEEV B-19
B.12 Forças normal e tangencial B-22
B.l3 Forças normal e tangencial de TEEV em canal hidráulico B-24
B.14 Coeficientes normal e tangencial em regime de estol dinâmico B-25
B.15 Comparação experimetal de forças aerodinâmicas B-27
B.16 Visualização do fluxo em regime de estol dinâmico B-28
B.17 Representação do campo de escoamento em TEEV B-29
8.18 Angulo de ataque em TEEV B-31
B.19 Velocidade adimensional em TEEV B-31
B.20 Força normal adimensional em condições de estol dinâmico B-32
B.21 Força tangencial adimensional em condições de estol dinâmico B-32
B.22 Força normal adimensional em função do ângulo azimutal B-33
B.23 Força tangencial adimensional em função do ângulo azimutal B-33
B.24 Características de estol dinâmico simulando uma TEEV B-35
B.25 Estol dinâmico na primeira semi-trajetoria para J..=2.5 B-36
B.26 Estol dinâmico na segunda semi-trajetoria para J..=2. 5 B-37
xvi
LISTA DE TABELAS
Tabela Pagina
2.1 Dados experimentais de Harris [58]. 41
2.2 Condições dos testes no modelo de vórtices 41
2.3 Coeficientes aerodinâmicos estáticos 41
3.1 Coeficientes utilizados no modelo Indiciai 80
4.1 Coeficientes do modelo para a sustentação 99
4.2 Coeficientes do modelo para o arrasto 102
A I Termos de sustentação A-9
B.1 Parâmetros estudados em estol dinâmico B-3
C.1 Coeficientes utilizado no modelo C-9
C.2 Coeficientes para um aerofólio genérico C-9
xvii
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
Símbolo Significado
A Razão entre o quadrado da envergadura da pá e a área da
mesma (Aspec Ratio)
a Velocidade do som
a, ao, a, Coeficientes do modelo ONERA
AI,A2 Constantes da função indiciai
Ar Coeficientes nas equações de ONERA
b Sem-icorda do aerofólio
b},b2 Constantes da função IndiciaJ
C(k) Função de Theodorsen
c Corda do aerofólio
CD Coeficiente de arrasto
CLest
Coeficiente de sustentação estático
CNcrit
Coeficiente normal critico
cc N
Componente normal por circulação (modelo Indiciai)
D Diâmetro da turbina
dA Elemento de área
k Freqüência reduzida
Parâmetro no modelo Boeing-Verto!
kt
Constante impulsiva do modelo Indiciai
K1
L Força de sustentação
Força de sustentação por efeito da circulação
Lc
xix
LNc Força de sustentação por efeitos não circulatórios
M Número de Mach
M Momento de giro
N Número de pás
R Raio da turbina
Re Número de Reynolds
XX
Velocidade induzida influindo a rotação do aerofólio
definido no modelo de ONERA
Componente normal e tangencial da velocidade relativa
definidos no modelo de Vórtices
w Velocidade de perturbação vertical num aerofólio
u Velocidade induzida num vórtice com núcleo viscoso
Velocidades induzidas respectivamente nas direções x e y
do plano equatorial x-y da turbina. (modelo de vórtices)
u,w Velocidades induzidas por um vórtice no plano x-y
determinadas pela lei de Biot-Savart
x,y Coordenada na direção x do plano x-y do rotor
iU, ~y Incremento da trajetória dos vórtices emitidos
r Circulação
fs Circulação na esteira
p Massa especifica do ar
xxi
Boeing-Verto!
Angulo azimutal no plano equatorial da turbina
\V
'I' Vetor potencial de velocidades
xxii
RESUMO
xxiii
ABSTRACT
A model to study the dynamic stall phenomena on vertical axis wind turbine
(VAWT) blades is elaborated in this work. Such phenomena appear at certain rotational
condition, modifying considerably the blade aerodynamic forces. The existing models used
so far do not provide satisfactory results. Semiempirical models derived from the helicopter
blades application have been tried in order to solve this problem. Neverthless, the more
complex phenomena involved in VAWT left the question open for better analysis. In this
work is presented a new approach, with a more efficient method.
A revision of different aerodynamic models utilized in V AWT is presented. A
numerical model based on free vortex theory is applied to find the induced velocities for the
determination of the aerodynarnic forces on the turbine blades. Initially this modei employs
aerodynamic coefficients in the steady state, and noticed that the results are satisfactory in
the linear domain, that isto say, while the angle of attack is smaller than static stall angle.
Fo r dynarnic stall conditions semiempirical models such as Boeing-Verto!, MlT
and Indiciai are applied . Comparative results with two models at various operating ranges
are obtained to verify their limitations in describing the behavior of the aerodynarnic forces.
Finally the ONERA model is proposed. This second generation model is based on
ordinary differential equations with coefficients obtained in wind tunnel. lt has been
validated by others authors for its application on helicopter blades and also on the
horizontal axis wind turbine. Here it is extended to apply on the V AWT. At criticai
conditions where dynarnic stall is severe, the original model lacks the sophistication to
provide not so satisfactory results compared with the experimental ones. To improve it, the
present work identifies the effect of the different parameters involving the differential
equations. The success o f the present work is based on the modification of the characteristic
time, introduction of dynarnic stall parameter to reduce the effect of the derivative term of
the angle o f attack and proposition o f an expression for drag coefficient. Such proposition
to modify the model permits its application on the V AWT operating at high angle of attack
oscillation. The modified model thus provide satisfactory results compared with the
experimental ones, even at severe dynamic stall conditions.
xxiv
INTRODUÇÃO 1
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO 2
INTRODUÇÃO
As turbinas eólicas são máquinas que utilizam a energia cinética dos ventos,
denominada energia eólica, permitindo a rotação de suas pás, e transformando esta energia
em potência mecânica ou elétrica, segundo sua aplicação específica. Urna classificação
básica de tais turbinas é feita segundo a posição do eixo do rotor. As denominadas
Turbinas Eólicas de Eixo Horizontal (TEEH) possuem pás que giram num plano
perpendicular à direção principal do vento. As Turbinas Eólicas de Eixo Vertical (TEEV)
possuem suas pás girando num plano paralelo à direção do vento. Podem ser empregadas na
geração de energia elétrica como sistemas interligados na rede ou como sistemas
descentralizados, permitindo desta última forma, atingir regiões em que os custos das linhas
de transmissão tomam inviáveis os sistemas convencionais.
As primeiras TEEV atuantes por arrasto, como o caso das Panêmonas, têm origem
milenar, provavelmente na Pérsia, China e Egito; contudo, a origem das modernas TEEV
com conceituação aerodinâmica é de autoria do engenheiro francês D.G.M. Darrieus, no
ano de 1920. A contribuição de Darrieus provém da interessante observação de que ao fixar
pás longas e flexíveis nos seus extremos e fazê-las girar, estas adquirem urna configuração
específica., denominada Troposlden. Posteriormente, modelos com pás retas fixas ou de
geometria variável têm sido desenvolvidas.
A maior TEEV conhecida atualmente foi projetada no Canadá [4], sendo do tipo
Darrieus, com potência nominal de 4MW, diâmetro de 64m, altura de 96m, de duas pás
com corda de 2.4m, instalada em 1986 em Cap-Chat, em Quebec. O projeto é resultado de
uma série de protótipos anteriores, de menor porte, realizados pelo National Research
Counsil (NRC), desde 1970, e outros projetos realizados pela NRC junto ao Institute de
Recherche de l'Hidro-Quebec (IREQ). Fabricantes como Adencon Energy Systems Ltd.
tem comercializado esta tecnologia nesse país. Na Inglaterra também existe uma extensa
pesquisa voltada para as TEEV [5]. Por exemplo, foi desenvolvido um protótipo de 25m de
diâmetro, de pás retas com geometria variávél para regulação da potência. A turbina tem
uma potência nominal de 130kW, 18 metros de altura e duas pás com corda de 1.25m. Na
Alemanha, as empresas Domier e Heidelberg-Motor têm projetado protótipos de médio
porte. No Brasil, na década de oitenta, várias universidades trabalharam no
desenvolvimento de protótipos. Na UFRGS, por exemplo, o Grupo de Energia Eólica [6]
desenvolveu protótipos tipo Darrieus, de 6m de diâmetro com potência nominal de 3kW.
3. O Fenômeno em Estudo
5. Estruturação do Trabalho
Capítulo 1
Capítulo 1
REVISÃO DOS MODELOS AERODINÂMICOS EM TEEV
Introdução
De maneira geral, para determinar a performance das turbinas nestes modelos, são
empregadas as teorias de elemento de pá e teoria da quantidade de movimento. Baseando-
se em tais relações obtém-se, por meio de um procedimento iterativo, os fatores de
interferência, permitindo determinar a velocidade relativa e ângulo de ataque no elemento
de pá. Os fatores de interferência são uma conceituação utilizada nestes modelos para
avaliar as velocidades induzidas originadas pela esteira do rotor. Para obter as forças
aerodinâmicas requerem-se as características de arrasto e sustentação do aerofólio, obtidas
de dados experimentais tabulados.
Os modelos podem ser classificados em três categorias, sendo que a maior
diferença entre eles está no cálculo das velocidades induzidas no rotor: i) Simples tubo de
corrente (STC). Desenvolvido por Templin [ 11] considera-se o rotor encerrado num único
tubo de corrente; ii) Múltiplos tubos de corrente (MTC). Neste, o volume varrido pelo
rotor, é dividido numa série de tubos de corrente adjacentes tal como apresentado nos
modelos de Wilson-Lissaman [12], Shankar [13], Strickland (14]. Nestes dois tipos de
modelos (STC e MTC) consideram-se as velocidades induzidas constantes através do rotor,
o qual é substituído por um disco atuador equivalente; iii) Duplo esquema de múltiplos
tubos de corrente (DMTC). O modelo representa uma extensão do MTC proposto por
Stríckland [ 14] e aperfeiçoado por Read e Sharpe [ 15], Madsen e Lungren [ 16],
Paraschivoiu (17], Healey [18] e Loth e McCoy [19]. Neste modelo considera-se que a
turbina e substituída por duas metades de rotor em série e aerodinamicamente
independentes. O cálculo das velocidades induzidas através da turbina é baseado no
princípio de dois discos atuadores em série para cada parte do rotor. Os modelos mais
sofisticados podem utilizar um fator de interferência constante (DMTC) ou variável
(DMTCV) como os desenvolvidos por Paraschivoiu [20-25]. Apesar de uma metodologia
diferente é incluído nesta classificação o modelo de cilindro atuador de Madsen [26], já que
representa basicamente um aperfeiçoamento do modelo de múltiplos tubos de corrente.
CAPÍTULO 1 : Revisão dos Modelos Aerodinâmicos em TEEV 11
Não é incluído uma modelagem para estol dinâmico. A qualidade dos resultados
nas condições de dinâmica de estol dependem dos dados estáticos tabulados de CL e Co,
introduzidas no modelo em função do ângulo de ataque e obtidos a partir de testes
experimentais. Esta observação indica que apesar de utilizar-se as EQNE, o modelo
depende dos valores experimentais de C~. e Co, e portanto, uma boa representação dos
fenômenos de estol dinâmico dependerá da qualidade do modelo de estol dinâmico a ser
introduzido.
CAPÍTULO 1 : Revisão dos Modelos Aerodinâmicos em TEEV 14
As forças normais medidas e modeladas [31 , 1O] mostram boa concordância com as
predições analíticas. A comparação entre valores medidos e o modelo, para a força
tangencial, mostram-se bastante precárias. Isto é atribuído a problemas experimentais. A
reprodução das linhas de trajetórias do escoamento, obtidas por injeção de corante nas pás,
mostram-se concordantes com os resultados do modelo. Velocidades preditas na esteira,
como indicado pelo movimento de partículas sólidas, apresentam boa concordância com a
análise experimental.
CAPÍTULO 1 : Rel'isão dos Modelos Aerodinâmicos em TEEV 15
Nos estudos com o modelo VDART (2-D), realizados por Cardona [39], indica-se
que apresenta problemas de convergência na modelagem de turbinas com solidez elevada.
Instabilidades numéricas são detectadas para aJto À por Amos e Bragg [25], utilizando o
modelo de Strickland [10].
Considera-se que o método converge, quando existe um vaJor assintótico do
coeficiente de potência em diferentes voltas. Cardona [48], apresenta os seguintes
comentários com relação ao problema de convergência: i) O procedimento converge tanto
mais rápido quanto menor o vaJor de À;. ii) O tempo de processamento impede um
excessivo cálculo de número de voltas; iii) Para solidez definida como cr=Nc/R, (com N o
número de pás , c corda do aerofólio e R raio da turbina) superior a 0.5, apresentam-se
problemas de convergência para 1..>3, observando-se que o número de pás afeta
ligeiramente À, a partir do que se apresentam ditos problemas; iv) Para uma mesma solidez
os problemas de convergência com À baixos encontram-se com maior freqüência para
TEEV com três pás do que para duas pás. v) Para cr<0.3 o procedimento converge na faixa
normaJ de operação da turbina (À<8).
Capítulo 2
Capítulo 2
Dõi ( - n) - n2-
Dt = OJ v U + v v OJ (2 .1)
VU=O (2 .2)
-
U=V x \}1
- (2.4)
(2.5)
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Lines 19
U=-Vr/J (2.6)
(2.7)
tal tipo de escoamento é conhecido como campo harmônico [51] já que satisfaz as
- -
condições do campo solenoidal (VU =O) e as condições do escoamento potencial (VxU =O).
(2.8)
2.2.1 Circulação
(2.9)
c
r= JüdT =JJv
c s
x =
üdà JJaXIÃ
s
(2.10)
Dt = - v fv X õx/1-
nr (2.11)
nr =O (2. 12)
Dt
Tal teorema estabelece que num escoamento não-viscoso com campo de forças
conservativas (irrotacional), a circulação em tomo de qualquer curva fechada movendo-se
com o fluido permanece sempre constante.
(2.13)
ESCOLA De ENGENHARIA
BIBLIOTECA
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 22
w= Vx(Ü 00
+Ü) = Vx Ü
I I
(2.14)
desta forma o escoamento pode ser analisado como composto de um campo irrotacional e
um campo rotacional. A velocidade em qualquer ponto do escoamento deverá considerar as
componentes de ambos os campos.
Denomina-se linha de vórtice a uma linha cuja tangente em cada ponto tem a
direção do vetor vorticidade. Esta linha caracteriza a trajetória do campo de vórtices. Se
através de cada ponto de uma curva fechada desenhamos uma linha de vórtice que passa
através do ponto, tais linhas formam um tubo de vórtices do qual a curva constitui uma
seção transversal. O filamento de vórtices é um tubo de vórtice de dimensões infinitesimais.
_ r Jr xdl (2.15)
v- 4.nh y3
r
onde é o vetor posição de pontos no filamento de vórtices em relação ao ponto " p", com
magnitUde r . Um filamento formado por uma linha reta de comprimento finito e intensidade
const~nte r' induz uma velocidade normal no ponto " p" dada por [51]:
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 23
(2.16)
onde a. 1 e a.2 são os ângulos formados entre as linhas que unem os extremos do filamento de
vórtices ao ponto P. Para um filamento de vórtices representado por uma linha reta de
comprimento infinito (a. 1=a.2=0), a velocidade induzida é dada por:
v =--
r
(2.17)
4nh
Filamento
de vortice
'
''
''
'
--+
Vp
( - rl \
u= _o
r I
2Jrr
ll - -1
e 4 vt J (2.18)
(2.19)
u=
ro r (2.20)
87l'V t
112
(j' = 2( vt) (2.21)
L= p W [ 8
(2.22)
onde p é a massa específica do fluido. Tal teorema é a condição adicional necessária para
assegurar uma solução única da intensidade da circulação e do campo de velocidades.
Nestas condições, o escoamento representa-se a partir da borda de fuga como uma esteira
de vórtices sem espessura. Da análise adimensional [49] a sustentação também pode ser
dada como:
1
L -2
- - pcW2 CL (2.23)
Na teoria potencial [54], a circulação do aerofólio pode ser representada por uma
distribuição de vórtices discretos ao longo da linha de camber do aerofólio. A circulação
total no aerofólio e dada por:
(2.25)
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Li"rcs 28
,'
.. "'_,. I ''
...
'(!\
/
/
,' I 0/'~
I
,/ : Rb/\. \',•
I "/ ) \ c
\ I
\ I
~ ' ...
I
, ,,
... .. .. ;
--- -- ---
X
x}{ i} {-Rsinlj/}{ i}
r ={~ ~ = - Rc~s lf/ ~ (2.26)
onde iJ,k são os vetores unitários do sistema de coordenadas (x,y,z) com origem no centro
da circunferência traçada pela trajetória do aerofólio. R é o raio da turbina e \11-QR é o
ângulo azimutal no plano equatorial. A movimentação da pá produz a formação de uma
esteira, a qual gera velocidades induzidas, modificando a velocidade relativa. No
escoamento bidimensional, uv e wv representam, respectivamente, as velocidades induzidas
nas direções x e y . A velocidade relativa do aerofólio no percurso cíclico rotacional é dada
pelas contribuições da velocidade de corrente livre, da velocidade tangencial ,QR, e das
velocidades induzidas:
(2.27)
(2.28)
{ n~} =rL-sm
co~ lfl -sin lfl lJ i.}
lfl - cos lfl JlJ
(2.29)
CAPÍTULO 2: AJ>licação do Modelo de Vórtices Livres 30
-W
tana = wn (2.30a)
c
(2.30b)
/
/
I
I
I
~
up =! ui
i= I
(2.31)
Wp = ! wi
1=1
(2.32)
(2.33)
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Lines 32
I
I I
~~ .1
,' c/4--,
I I
(2.34)
r -r - r
St- l - Bt Bt-1
(2.35)
l.Joo
rSt 1
I
ilx
Wpt
(2.37)
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Lines 35
v ..........
I
~
"' 1\.
3xR
\
'
)
X
'~ l,) !{
r-... ........
')
p
•
(xp,yp)
u i+n
(2.38)
com:
(2.39)
Na análise são consideradas basicamente duas forças: i) uma força tangencial por
unidade de envergadura, Fr, atuando ao longo da linha da corda do aerofólio na direção do
movimento; ii)outra força normal por unidade de envergadura Fv, atuando na direção do
vetor normal unitário. As forças podem ser expressas em função dos coeficientes
aerodinâmicos CN e C r:
(2.40)
(2.42)
.. .
~
~
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
. ..
• Fr 1c •
T = RU2co = 2 R Fr (2.43)
(2.44)
O coeficiente médio da potência para um rotor girando numa única rotação é dado
por:
(2.45)
onde nr representa o número de incrementos de tempo por volta e llb o número de pás.
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 40
.. I L I
. !
0.8
o 10 20 30 40
ex
; I I
0.4
o 10 20 30 AO
ex
Figura 2.12 Coeficiente de arrasto
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 41
(*) Obs: Harris[58] obtêm os coeficientes aerodinâmicos CN e Cr por integração da distribuição de pressão
no aerofólio da pá. Utiliza I 7 transdutores de pressão. Um modelo de tubos de corrente é empregado para
determinar as velocidades induzidas no aerofólio obtendo-se a velocidade relativa. Com as componentes da
velocidade se obtem o ângulo de ataque. Para cada Ã. existem 256 pontos com: a 'V W CN Cr numa rotação
da pá. Para efeitos comparativos no presente trabalho denominamos resultados experimentais a todos os
fornecidos por este autor, incluindo a. e W
2. 7 Procedimento Numérico
7. Determina-se a nova posição dos vórtices, que são arrastados pela corrente local
formando a trajetória da esteira.
A força normal obtida pelo modelo (Fig2.23) não apresenta a mesma qualidade em
relação aos resultados obtidos nos testes anteriores. Existe um deslocamento acentuado do
pico máximo.O aerofólio NACA 0012 apresenta as maiores divergências na primeira semi-
trajetória do rotor. No caso da força tangencial (Fig.2.24), os resultados do modelo
colapsam acentuadamente, especialmente os obtidos com o aerofólio NACA 0012. Os
resultados do aerófolio NACA 0015 apresentam uma melhor performance.
15 15
À=4. 1 j c!R~O.IO
Modelo'de vórtices
1--- Mode~lde vórtices À- 4.1 0 c/R- 0. 10
5 5
NACA0015
Re=6.5x105 rf~· ... ~
C< .i
1/ ···\
1 ex I
o o 1\.
-5 -5 \ I
- 10 - 10 \ ./
-15
"'~
I I -1 5
o 90 180 270 360 o 90 180 270 360
1/J
Figura 2.13a Ângulo de ataque para \ = 4.
Figura 2.13b Ângulo de ataque para À= 4.1 o
w w
Figura 2.1-la Velocidade relativa para \ = 4 . 1 Figura 2.1 -lb Velocidade relativa para .À =4. 1
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Lines 46
20 ' 0 - , - - -M
- od- e-lo- de- vo-. rt-ic_e_s_ _ _ __ _ __ __,
À=4. 1 c/R=O.lO ~!odeio de vórtice . c/R=O. IO
Exp. (Harris, 1989) Exp: (Harris.l989)!
o.o
-1 0.0
Figura 2.15a Força normal para f-=4.1 Figura 2. 15b Força normal para >.=4. 1
À=4.1 i ciR=O.IO
1.0
0.5 0.5
0.0 0.0
Figura 2.16a Força tangencial para f..=4. 1 Figura 2.16b Força tangencial para f..=4.1
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 47
15.0 I I
·- . - Modelo de vórtices Ã=3.86 1o!R=O.IO ~
Exp. (Harris.1989) Exp. (Harris,1989)
·-~
1
l~.~....: ""'
lO ··-
Dados estáticos:
NACA0012 :
5 -t· -·-· . . .. . . . .
Re=7.6x105
I
• I
" o
5 .0 -i-NACAOO.t 5 .. ..
1 Re=6.5X105
ex 0: '
o
-·--··, I - 10.0
I
I - 15.0
o 90 160 270 :)fiO o 90 160 270 3 60
Figura 2. 17a Ângulo de ataque para Ã=3.86 Figura 2.17b Ângulo de ataque para Ã=3 .86
À=3.85 I 5.5
----< Modelo de vórtices À=3.86
Exp. (Harris,1989) c!R=O.J 0 Exp. (Harrís, 1989) c!R= O.IO
5.0 ··-·aadas.ã5!álicos:····-··· ..... .................................__! 5.0 Dados ·e siáticos:.......
.J
NACA 0012 NACA0015
Re=7.6x105 ' Re=6.5X105
4.5 4 .5
w4.0
w
4.0
l
3.5 ·- ~
3.0 3.0 . . . .J
2.5 -t-------,r--- - - - .,- - -- . - - - -- 2.5 ~--------,----~,-----1
I
o 90 180 2 70 3 60 o 90 180 270 360
1/1 -rJ;
Figura 2.18a Velocidade relativa para J..=3.86 Figura 2. 18b Velocidade relativa para .Ã = 3.86
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 48
20.0 - , - - -----,----,------,----,--- - - , - - - - -
r- Modelo de vórtices /..=3.86 I c/R=O.JO I.
20.0 o-j---:-:-T
j-:--:---:--c:-õj----,,----~
Mo11elo de vórtices >- =3 .86 c/R=O.IO
1
10 _0 _ _
Dados .estáticos:.. 10. 0 Q~çlos est~tjc;9s: ···-·--·-········· __
NACA0012 NACA 0015
' Re=7.6x105 Re=6.5X10 5 '
o.o
- 10.0 -10.0
Figura 2.19a Força nomtal para /.. = 3.86 Figura 2.l9b Força normal para >-.=3 .86
3.5
/..=3.86 /.. = 3 .8 6
2.0
Fr
1.5
LO
0. 5
0.0 0. 0
- 0.5
o 90 I !lO 270 360 o 90 100 270 360
Figura 2.20a Força tangencial para /.. = 3.86 Figura 2.20b Força tangencial para À=3.86
CAPÍTULO 2: AJ)licaçào do Modelo de Vórtices Livres 49
20 20
L--
10 -
Exp. (Harris,1989)
>-=2.64 c/R"'O.IO
Dados estáticos:
J lO
Exp. (Harris,1989)
Ã=2.64 .c/R• O. IO
Dados estáticos: •I
NACA0012 NACA001 5 !
C\ o
· Re=7.6X1o5
G\0 ,. __
Re=6.5X1o5
·--~-·
- l O- - lO
-30---------.,~----------------------~
o 90 180 270 360 o 90 180 270 360
Figura 2.2 1a Ângulo de ataque para >--=2 .64 Figura 2.21b Ângulo de ataque para f- =2 .6 4
_j 3.0
2.0
Figura 2.22a Velocidade relatiYa para X=2.64 Figura 2.22b Velocidade relativa para X=2.64
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices LiHes 50
- 5. 0
- 10.0
- 15.0
I
o 90 180 270 360 o 90 180 270 360
Figura 2.23a Força nom1al para Ã=2.64 Figura 2.23b Força nomal para Ã=2.64
3.0
>-- =2.64
c/R=O. IO Exp. (Harris,1989) Exp. (Harris, 1989)
2.5 ···-- -····-·-················ ·-····-- ······· ·······-·-····-
À= 2.64 , cfRaO. I O
Dados ôestáticos:
.................. .NÃcA". o12 ... !... .. .. i
1.0
0.5
0.0
-0.5
o 90 180 270 360 o 90 180 2 70 360
Figura 2.24a Força tangencial para Ã=2.64 Figura 2.24b Força tangencial para Ã=2 .64
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 51
20 20
10 10
o o
- 10 -10
- 20 -20
·lf;
Figura 2.25a Ângulo de ataque para ,\ =2.04 Figura 2.25b Ângulo de ataque para À=2 .04
3 .o-,........----,~
1
M-od-=-e-=-
ro-d:-
e-vo-.:'1"rt-:-
ic-es---.------::
w w
1.5 1.5
1.0
.... ....
Figura 2.26a Velocidade relativa para /\=2 .04 Figura 2.26b Velocidade relativa para /,=2.04
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 52
Dados estáticos:
5 .o- .N.A CA.0012.: .
5.0
Re=7.6x1 0 5 '
0 .0
-5.0
Figura 2.27a Força normal para .\=2.04 Figura 2.27b Força normal para .\=2.04
À= 2.0 4
0.0
Figura 2.28a Força tangencial para .\=2.04 Figura 2.28b Força tangencial para .\ = 2.04
CAPÍTULO 2: Aplicação do Modelo de Vórtices Livres 53
ex ex
o o
- 20
Figura 2.29a Ângulo de ataque para /\= 1.60 Fig.2.29b Ângulo de ataque para À= 1 .60
3.0 -.----.--;-;~-;--.:-;r.:-----.-:--~:-----,
l\= 1.6
Exp. (Harris,1989) c/R=O.IO Exp. (Harris,1989) c/R=O.IO
.............. 0~9o.s..~.~tát.iço~:.......... . Dados estáticos
. .................'NACA.oo1·s· .... -• ..........
2.5 2.5
NACA0012
Re=7.6x105 Re=6.5x105
2.0 2.0
w w
1.5
1.0
6.0 - - - - - - - - - - -- - - - - - -
- - - ~ lodclo de ,·órtices i..= 1.6 c/R=O. 10
El';p. (Hnrris.l 989) 6.0
Dados estáticos:
NACA 0012
1.0
Re=7.6x105
2.0 -
:!.0
F.v
0.0
1
- 2.0
l -·1.0
-6.0
Figura 2.3 la Força nom1al para À = 1 .6 Figura 2.3 1b Força normal para À= 1. 6
0.5
0.0
Capítulo 3
Capítulo 3
Introdução
(3.1)
YL = 1.4- 6(0.06- e I c)
(3.2)
rD = 1.0- 25(0.06- e I c)
k 1 é um parâmetro que varia segundo o signo de a:
(3 .3)
(3.4)
Trabalho mais recente (Mandai e Burton [81]) utiliza o modelo em TEEV com
algumas moficações em que considera-se os efeitos de estol dinâmico para cx.>5 .0°. Na
condição pré-estol a sustentação é obtida pela constribuição dos coeficientes obtidos com
ângulo de ataque de referência e ângulo de ataque efetivo:
(3.5)
(3.6)
onde CX..:e é ângulo de estol estático. Para cx.=5° o termo P=O anulado-se a contribuição do
estol dinâmico e recaindo o problema na situação estática. No caso extremo em que CX.=<Xcc,
P= 1 e a contribuição de estol dinâmico é máxima. Mesmo com tais modificações, os
resultados da força tangencial apresentados por Mandai e Burton [8 1] diferem dos
experimentais.
O modelo foi introduzido por Strickland et al. [ 1O] para TEEV, junto ao modelo
de vórtices discretos. Paraschivoiu e Allet [25) o empregam para analisar os efeitos de estol
dinâmico em TEEV acoplado ao modelo de múltiplos tubos de corrente. O modelo é
introduzido na denominada zona de baixa turbulência. Resultados dos trabalhos anteriores
mostram a dificuldade do modelo em descrever as características de estol dinâmico
comparado com dados experimentais das forças normais e tangenciais. Observa-se que as
maiores divergências encontram-se na análise da força tangencial.
Estudos comparativos entre o modelo Boeing-Verto! e o modelo ONERA foram
realizados por Bierbooms [82] para aplicação em TEEH comparando CL versus cx.(t), para
6
k=0.03 e Re=3xl0 em movimento oscilatório cx.= 15° + 10° sin(rot). Os resultados mostram
que apesar do reduzido tempo computacional, o modelo apresenta alguns comportamentos
fisicamente incorretos.
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 63
(3 .7)
onde CLa, é a inclinação da curva de sustentação. Na região linear a.I I<I<X.cc I, o modelo
utiliza valores estáticos tabulados dependentes do número de Reynolds:
(3.8a)
(3 .8b)
I I<I I<I I
na região <X.cc a. <X.cd a sustentação é determinada por interpolação linear e o arrasto
continua sendo obtido nas condições estáticas:
(3.9a)
(3 .9b)
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 65
(3.10a)
(3 .10b)
ond 'l'o é a posição azimutaJ onde inicia a região de separação, R é a posição radial do
aerofólio, c é a corda. t t.= l. O é uma constante de tempo adimensional que registra o instante
em que em que o aerofólio alcança seu coeficiente de sustentação máximo. O modelo supõe
que isto ocorre quando o vórtice emitido a partir do bordo de ataque atinge a metade da
corda do aerofólio. Considera-se que o vórtice viaja com a metade da velocidade da
corrente livre. CL.ee é o coeficiente de sustentação estático para a.=a.:.:.
ca
para o~ w ~ 0 .0 5 (3.lla)
ca
CLmar = 3.0 para > 0.05 (3. llb)
w
(3 .12a)
(3.12b)
(3.13)
(3 .14)
onde 1~ =T/ te com ~ =ela uma constante de tempo impulsiva (a é a velocidade do som).
fc é uma constante de tempo característico dada por fc=ci2U. Para escoamento
incompressível Kr0.75 . A função é representada na Fig.3.2a.
(3.15)
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 69
1011--------------:=~==J=======~
0.8
cp(c T )=1- A 1 exp(-b 1T) • A 2 exp(-b 2T)
cp<T)
c
0.6
0. 4
0.2
-0.2
. . ·- . -· .. .• . ......... -.. . ······-··..... .............
.) ,_, ........
!; cf?(-r)
l q_0. 4
1 -·
-08
(3 .16)
onde Dc1 e Dc2 são as funções de deficiência por circulação. As componentes da força
impulsiva são também dadas em termo de funções de deficiências. A força impulsiva por
variação do ângulo de ataque é dada por:
(3 .17)
(3.18)
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 71
(3 .19)
o termo ô 1 utilizado nas expressões anteriores pode ser considerado como constante dada
por: ôt= ZUM/c, ou determinado em forma discreta pela expressão: L'H= tn-"tn-t.
(3 .20)
(3 .21)
...... ..
.. .. ..
.. .. ..
a c.
~- --- -·
w
...
Escoamento nao-estacionario
1.2
CNcrit
(3 .23)
(3 .24)
(a-a)
f = 1- 0.3 exl\ S1 1
(3.25a)
f= 0.044 - 0.66exl\
(a s-a)
1 Para a. > a.1 (3 .25b)
2
onde a.1 é ângulo de ataque correpondente ao ponto de separação que delimita as regiões
sem e com separação. Nas condições estáticas f;;!J .7 na maior parte dos aerofólios. Os
parâmetros S~,S2 definem as características de estol estático e, junto com a.., são
determinados para diferentes números de Mach (Tab.3 . l ) a apartir de dados experimentais.
Na Fig3 .6 mostra-se a curva característica para aerofólio NACA 0012 obtidas com M=0 .3.
0.6
Região com
0. 4 separação plena
0.2
0.0 -+-----.--....,------.-'---,-------,..----1
o 5 lO 20 30
(3 .26)
(3 .27a)
(3.27b)
(3 .28)
determinado o ângulo de ataque efetivo, o ponto de separação efetivo, / E, é obtido pela Eq.
3.25 .
CAPÍTULO 3: Modelos de E!11ol Dinâmico em TEEV 77
r- r
J En - J En -
DIn
(3 .29)
D In
~
= Dln-1 ex -fl.r)
TI
+ (
f E,
- )ex~fl.r)
f En-1
--
2TI
(3.30a)
(3.30b)
(3.3 1)
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 78
(3 .32)
(Efeito de vorticidade)
(Fluxo de Kirchhoff)
(3.34)
a I· = a I -(1- J+•)
n
o.zs~a
I (3 .35)
onde óa1 é dado como função do tipo de aerofólio e número de Mach (ver Tab.3.1). Tal
procedimento é invocado quando a razão de mudança da incidência efetiva é negativa, e
tem como efeito um movimento do ponto de separação mais rapidamente na direção do
bordo de ataque antes do inicio do processo de re-estabelecimento do fluxo sem separação.
ESCOLA DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 82
1o.o l~~::s~~ic.os; . _. . . .-.. . '· ..... . . . . . .. .,. . . . . . . . . . . . . I 0.0 -i~Ã~Â õó·~~j~~.~.: ... ···l·········- · · - · ••<>•• ····-········· ••
I e=6.5x10S
FN
0.0 0.0
Figura 3.8a Força nonnal para Ã=4. 1 Figura 3.8b Força nonnal para Ã=4.1
: i
2.0 t ................ \ ..., ....................,. Dado.s.estátit:o.s: ..................
NACA0015 :
. 2.O .................. ·····o-•"" ',,..................+~Ã~ºl·bô~~j42.~~ ..
Fr ; Re=6.5x105 i FT !Re=6.5x10S ;
1.5 1.5
1.0 1.0
0.5 0.5
0.0 0.0
-0.5
o 90 180 270 360 o 90 180 2 70 360
Figura 3.9a Força tangencial para Ã=4. 1 Figura 3.9b Força tangencial para Ã=4. 1
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 84
s_:_..................... ~ .................
1o.o ....!.D.ado.s e.státiéo_ ....... ··-·..................... ..
NACA 0015 .
Re=6.5x105 '
0.0
- 10.0
Figura 3.1 0a Força nonnal para Ã=3.86 Figura 3. 10b Força nonnal para Ã=3.86
3.5 --r:----::-:-:--:--- - - - -- - - - , -- - - - - ,
À=3.8 6 : ~ Boeing~Vertol - - - - - ---,M~o-d--,e--,
3 ' 5 -.-:Àc-=--,3=-.-=a-=6- - - - - lo--,
; M~I~
T----.
! ! I
;
3.0 J~:?..: .1.?.........; ......... ............. t......... ...E.xp. .(~arris,:t 989) . 3.0
c/R=O. IO .. . ~ ..... .... Exp..(~a.rris,1.989) -·
Fr Fr
1.5 1.5
1.0 1.0
0.5 0.5
0.0 0.0
Figura 3.1la Força tangencial para Ã=~.86 Figura 3. l lb Força tangencial para Ã=3.86
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 85
0.0
-5. 0
Figura 3.12a Força nonnal para :\ = 2.64 Figura 3.!2b Força nonnal para Ã=2.64
30 3.0
' >-=2.64 Model~ Boeing-Vert --
:- Model~ MIT
j
j
Exp. (Harris, 1989}
. . 2.5 ,,_,,, ,,, ,,,,,,_,,~~~....~~-~.~-~.~~-~~~~--·
f..=2.64: e/R =O. IO
2.0 ... .... ..................l.l&d.Q.s...es..tá.li.~$.: ....................... :
i
~ NACA 0015 !
: Re=6.5x1Q5. '
2.0 ..-... . ... . . .:P~.dP..s....e!?tát!.c;Q.$'
NACA0015 .
; ..
· ·;·. 'Re=6.5x1<P.
Fr 1.5
1.0
1.0
0.0
0.5
0.0
-0.5
o 90 180 270 360
o 90 180 270 360
Figura 3.13a Força tangencial para f..=2. 64 Figura 3. 13b Força tangencial para f..=2. 64
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 86
I 0.0 -,----~-::----:-:~-:-------------,
Boeing-Vertol
À=2.04 c/R =0.10
'
Exp. (Harris,1989~
5.0 5.0
0.0 0.0
Figura 3. 14a Forçanom1alpara À=2.0 4 Figura 3. 14b Força normal para À=2 .04
• t :
. '...... .. ...·;·... ...................... '••..··+-··-·-·-·-·-...........·-·-j-·...........
0.5
0.0
0.0
Figura 3. 15a Força tangencial para À=2.04 Figura 3. 15b Força tangencial para À= 2.04
CAPÍTULO 3: Modelos de Estol Dinâmico em TEEV 87
-2.0
- 4.0 ; -·-·-·-· ..
- 6 .0
Figura 3. 16a Força normal para À= 1.6 Figura 3. 16b Força normalpara X=1.6
1.0 1.0
-0.5 -0.5
o 90 160 270 360 o 90 100 270 360
1/J 1/J
Figura 3. 17a Força tangencial para i\= 1 .6 Figura 3.17b Força tangencial para i\= 1 .6
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 88
Capítulo 4
MODELO PROPOSTO
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 89
Capítulo 4
MODELO PROPOSTO
Introdução
(*)Ver por exemplo: Nayfeb A., L. e Mook D.T; ' 'Nonlinear Oscillations", John Wiley&Sons ,New York,
1979, Cap.5: "Parametric Exited Systems"; Item 5.2: ''Floquet Theory'', pag.273 .
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 91
(4.la)
(4.lb)
(4.2)
(4.3)
A(· . .'PA.K ... ' f.1' a ' B' ... 'Pd.K ... • ,...,
"r
i, á 1J .. ·)=O
' '
r= 1,2,3 (4.4)
4(Po)+ t 4j6K(çbK
k=J
-çbKo)+4?K~K+·+40 0+4aá+41 fl+ .... ·=Ü (4.5)
O termo Ar(P0) é o sistema de equações definindo cf~K como função de 1..1. e a. nas
condições estáticas, com Po( .. tf>K0 .. , 1..1., a., 0, ... ). O termo t/>Ko representa o valor estático de
t/>K, onde as derivadas dos termos 1..1., a., e, t/>K são nulos. A,tfiK, A,tfiK. A,e..são as derivadas
parciais que dependem de t/>Ko 1..1. e a..
As forças aerodinâmicas são definidas por seus coeficientes aerodinâmicos,
relacionados por:
(4.6)
CAPÍTULO-': Modelo Proposto 94
Os coeficientes Cx, Cr,Cu ou, de forma genérica C, (com r=1, 2, 3 ), são função do
ângulo de incidência a. e do número de Mach, sendo que este último é proporcional a )l.
Portanto podem ser representados como:
(4.9)
O sistema dado pela Eq. 4.9 constitui um conjunto de equações diferencias lineares
com respeito a f/JK, ~K, rPK, ... com coeficientes variáveis, já que todas as derivadas
parciais são funções de a. e IJ.. As expressões do lado direito da equação são funções do
tempo através das funções !J.( r), a.( r), &(r) .
A solução do sistema de equações é facilitada pela linearidade do lado esquerdo da
equação. Contudo, as hipóteses na evolução das forças t/JK que permitem a linearização não
é verificada no regime de estol, quando o aerofólio é submetido a movimentos com grande
variação da incidência. Nessas condições, as forças aerodinâmicas desviam-se daquelas
obtidas em condições estáticas. Somente através da comparação experimental é justificada a
linearização das equações do modelo com respeito a th.
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 95
(4.10)
(4.11)
-ArfJ. e- L1 .
' Ara
a- L1 _
~J.l ri i
Integração Análise
da pressâo espectral
Cilindro
atuador
Tomadas de Função de
Tranferência
pressão
Ajuste de
curvas
Coeficientes
do modelo
(4.12a)
(4.12c)
1
I CL
I I
I
(4.13)
(4.14)
CAPÍTULO -': Modelo Proposto 99
(4.15)
Parâmetro CL
À 0.10- 0.40
s 0.05 - 0.15
ao 0.05-0.15
at -0. 15 - 0.00
d, -0.15- 0.00
ao 0.10- 0.40
a2 0.00-0.60
ro 0.00-0.40
r2 0.00- 0.60
E2 -0.20- 0.00
O modelo inclui também um critério para representar atraso temporal do esta/ nas
condições dinâmicas, já que o atraso natural apresentado pelas equações diferenciais é
insuficiente para representar tal fenômeno em alguns aerofólios. Este critério é considerado
ao restringir o termo ó.CL mantendo-se nulo por um intervalo de tempo adimensional 6.-c,
necessário para alcançar o estol em condições dinâmicas.
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 100
(4.16)
.. 1. 1
f 2 + a- f 2 + r - 2 f 2 = -(r -UD.CL
1 1 .)
+ E-Wo
' ' ' '
onde CLa é inclinação da curva de sustentação na região linear. As derivadas são dadas em
relação ao tempo real em lugar do tempo adimensional -r, por isto o surgimento nas
equações da constante de tempo -r=b/U<Y). A nova forma de representação de CL,
considerando os termos de velocidades induzidas, é dada como:
(4.17)
Nestas expressões os parâmetros: À., cr, s são muito próximos dos valores para
placa plana. Os valores para r , a, E são idênticos aos já definidos para a sustentação. A
variável d, é também função de llCL na forma d--cr1 lôCd, com cr 1 definido na Tab.4.1.
CAPÍTULO ~: Modelo Proposto 101
(4.18)
com a condição E=O antes do estol. O termo CoL representa o valor linear do coeficiente de
arrasto estático. Neste caso o atraso no tempo é considerado nulo (.6.-rd=O). O parâmetro cr
apresenta uma pequena modificação, sendo definido agora como a= a0 a + Oi)ó.C0 ). O
termo .ó.C0 , é definido da mesma forma que para a sustentação sendo representado na
Fig.4.4.
---------~-
I
-- - · CoI
a..,
ESCOLA De ENGENHARIA
BIBLIOTECA
CAPÍTULO .f: Modelo Proposto 102
.. 1. 1
f 2 +a - f 2 + r - f = -{r-U!1CD
1 1 .
+ E-J<Vo J (4.19)
r r2 2 r r
(4.20)
(4.21)
4. 7 Resultados do Modelo
1.5 ~------------------------------~
Cmva Típica: Regime Linear 1.5 --.----------------~----,....------,
M odelo ONERA
0.5 0.5
0 .0 0.0
- 0.5 -0.5
-lO -5 o 5 lO 15 - lO -5 o 5 lO 15 20
C< C<
0.5 0.8
1.2 -.------~-----------,
urva Típica: NACA 0012
=10+5sin(b>l)
·=0.025
Modelo ONERA
1.0
o 5 lO 15 20
ex
(a) k=0.025
1.6 - . - - - - - - - -- - -- - - - - - - ,
urva Típica: NACA 0012
= 1O+5sin(b>l}
=0.10
1.2 ~odoloONE~
·-·-·-·-· ...... ·- ·r
i
o 5 lO 15 20
C<
(b) k =0./0
1.6 - . - - -- - - - - - -- -- - - - - . ,
t urva Típ1ca: NIICA 0012
=/0+5sin(b>t) ,
- 0.20
1.z -
..... - Modelo
- ................. T. . ONERA
. .......T...............
.
i
-·'i-..
!
0.4
I
·-····-· ........................ ! ,_' ...... ..
i i:
o 5 lO 15 20
C<
(c) k =0.20
Figura 4.9 Efeito da freqüência reduzida
CAPÍTULO 4: Modelo Proposto 107
1. 60 -r------~----~----------------------~8
~6~
Variação da Amplitude de Oscilação: k=0.062 ex. m - 4.
Modelo de ONERA
- ········- ·· Modelo Boeing-Vertol
,,
o 5 10 15 20 25 30
ex
(4.22)
O efeito do modelo nas forças normal e tangencial adimensionais para Ã.= l.6 são
mostradas na Fig.4.11. Observa-se que existe um aprimoramento na modelagem das forças
em comparação com os resultados obtidos com o modelo de vórtices Livres. Este último
utiliza diretamente os valores estáticos de CL e Co do aerofólio considerado (NACA 0015).
Contudo, divergências significativas observam-se quando se compara o modelo com os
resultados experimentais de Harris [58]. As dificuldades na modelagem dos efeitos de estol
dinâmico podem ser melhor apreciados observando-se os resultados destas forças em
relação à variação do ângulo de ataque. (Fig. 4. 12). Aprecia-se que as maiores dificuldades
apresentadas correspondem à modelagem da força tangencial.
B.O-,-------C-OM
. -m-od~e~
~ lo~O
~N~E
~·RA
~--------------,
l !
sem modelo ONERA sem modelo ONERA
E~. (Harris. 1 9~9)
·1.0
!
" I ! ' "' " ' " '
li
li
0 .0 'I I
I I
I' I
I ~
T"T"'"'
I ~ .
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- 4.0 ' .
. ...................;·-·-·--·-······-····--;·-·-··-··········-····-·-· I I '
0.0 1 ····· rI ·-· ......i:
'~ X=l /6
À= 1.6 i ", I
dir= O.J O i
15-.--------~--------~------~--------~
3.0 - , - - - - - - : - - -- - - :- - --.,..---- - - ,
t i ----- ~ com modelo <?NERA
com modelo ONERA
' ; sem modelo ONERA
1o .::::::::..-::.:::.......~.rx19dciQ..O~ ............ oo 00 oo ... L......... L:,......
i i i I \
ExP. (Harris, i989) i /
. : •/ /•
1
2.0
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5
: .
···-·· ·-·-·-···;;
/
l /-;-"' "
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................. -·i;I
·-j-·-···-· ·-· ........
00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 1.0
1 i i
• / l .
/,.-:-' l
-5 "
·······-·-···--·- = ··~·-·-·--·-·-·
'
..... ..............
-~. ;
I
I
0.0 ........1..
I
", , ..._ :; I
-lO -~;
o À=2.64
- 1 5 -t--------.---------r--------+'--------~
i c/R=O.JO
- 1.0 -t-- --
c/R=O.JO
-l-- - - - - , -- - - . -------1
I
o 90 180 270 360 o 90 160 270 360
E~tp . ( H ilrris.l989)
2 .0 1.5
0.0
FN 1.0
FT
-2.0
0. 5
-4. 0
0.0
-6.0
- •10 - 20 o 20 ~o
- 40 -20 o 20 40
-- modcl oONERA ~
' EXJ1. ( Hilrris, J989)
i
modelo ONERA
lO . ~~p. (Him;$, 1939'). ·- ·- ··-· .... ···-·-·- -··~ ····-· -·- 2.!3
!
2.0 '
.. _,o.. o• >o •• •• ••••-••••w••l 00
1.5
FT
1.0
- 10
0.0
C<
25 ,-----------------------------~
---- com modelo O NERA
20 ... -
E.xp. (Hanis, 1989)
15
10
C<
5
- lO
- 15
- 20 X=2 .64
o 90
~o
270 360
4. 0 -r------~----------------------~
com m odelo ONERA
3.0
2.0 -.......
À=2.64
c!R = O. JO
Capítulo 5
Capítulo 5
Introdução
(5.1)
CN = CL cosa+ C0 sina
(5.2)
0.12
0 .10
0 .08
bi W
0.08
o.o•
0.02
0.00
6 2 o
b b b I Uoo
(5.3)
Wo -Uoo +nR-(l +Â)
Nas Fig.5.2 e Fig.5 .3 e Fig. 5.4 apresentam-se os resultados com tal modificação
para baixos valores de A., utilizando-se originalmente o parâmetro b/W e, posteriormente, o
parâmetro proposto b!Wo, dado pela Eq.5.3. Nestes testes, utilizou-se o coeficiente de
arrasto obtido a partir dos dados estáticos de Madsen (26].
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 118
6 . 0 - , . - - - - - - - - -- - - - - - - - - - ,
Exp . (Harri5, 1989) >-= 1.6 c/R=O.IO
Modelo com b/W
4 .o -·-·-·-· ··- --·-·-·'· ... --·-· ·-- -.'-:,
Modelo com b!Wo 1 •
I
I
2 .0
-2.0
"õiuios esi"á"ucos:-
NACA 001 5
Re =6 .5X 10S
-4.0
-6.0
6 .0 - . - - - - - - - - - - - - - - - : - - - - - : - - - - : : - - - 1
Exp. (Harris,1989) >.=2.04 c/R=O. IO
Modelo com b/W
Observa-se na Fig. 5.4 que para Ã=2.64, o efeito do tempo característico diminui
obtendo-se um comportamento semelhante das curvas, independente do uso do termo b/W
ou b!Wo. Tal resultado é confirmado na Fig.5.1, na qual observa-se que tal parâmetro é
menos crítico nestas condições.
5 .0
0 .0
(5.4)
(5.5)
(5.6)
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 121
(5.7)
onde CN e Cr foram obtidos dos dados experimentais de Harris et al. (58]. Os resultados
de Co obtidos pela expressão acima, junto às expressões de Takamatsu, Beddoes e ONERA
são mostrados na Fig. 5.5, Fig. 5.6 e Fig.5.7.
Cabe ressaltar que a expressão de arrasto de Takamatsu et ai. [I 02] foi deduzida
para um aerofólio NACA 0018, e na expressão de Beddoes [87] utilizam-se parâmetros
válidos para aerofólio NACA 0012. Estamos, portanto, incluindo erros nos resultados do
modelamento, já que Harris [58] utiliza um aerofólio NACA 0015 nos resultados
experimentais.
\
!
'/
I
:r:
'
'
' iI
f\
• ! \ •
1.00 - t - - - - f - 11---...-.--t-.- ' - . . - - - t-+-- - - - - 1
• I
0.50
\
0.00
1/J
Figura 5.5 Coeficiente de arrasto para Â.=l.6
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 122
1.00
0.80
0.80
Co
0.40
0.20
0.00
-0.20
o 00 180 270 360
1/1
Figura 5. 7 Coeficiente de arrasto para À=2.64
- 4.0
'1- --1----r-
l.:.'...h
-~--:4.·h -----+----+---~
I
. :~ },=1 .6
c/R=O. IO
- 6.0
D~os estáticos
NACA0015
: .:::6:.::
-8.0 4-- ------i----+---___:.R.:,::EF+- .5:!.:Xc10S
!:~--I
o 90 180 2 70 360
D~os estáticos:
N:fA0015
_ 4.o - l - - -- - t - - --+---..:.:
R:.::e!I--6::::.:·.: :5X:. :._:_:1O:::_s_--1
o 90 180 270 360
8.0 --,.::=~-,-~--------=-=,---:-=-:--=-::---~-----,
EFEITO DO <fOEF ICIENT~ DE ARRAS jO
: I
I I
• ExP.. (Harris, 198~)
I ;
O~ERA com bfll.{o
4.0 : L-------+--~~~~
Ta~matsu !
i
Be~does
0.0
4.0 -..::=~-,-~---~::-:-:::o-=~-=-::-::-:::-:-:=-----,
EFEITO DO <COEFICIENT~ DE ARRASliO
+ Ex~. (Harris,1981 )
01ERA com b~o
------ Taltamatsu '
2.0 I
- - - -r-i -- ----..-------- ---------·-
- - -
- .I
ae(ldoes I
r •·I Ã..=2.04
1. ~' c/R=O,._lO
I \ : • • • •
!.
'J~ '
\
I·,
! •
10.0
0.0
Dados estáticos:
NA A 0015
Re 6.5X1Q5
-15.0- t - - -- --+------;- - -- t - -- ---l
o 90 180 270 360
(5.8)
(5.9)
onde Co é dado pelo modelo proposto (Eq.4.18). Esta expressão provoca um diminuição
considerável da força de arrasto obtida originalmente como se observa na Fig. 5. 11,
Fig.5.12 e Fig.5.13.
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 127
(5.12)
2.50
2.00
1.50
\ .. I
I
I
Cv
1.00
l;·\-·
I •
I •
1f;
Figura 5.11 Coeficiente de arrasto para À=1.6
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 128
0.20
0.00
-0.20
1/1
Figura 5.13 Coeficiente de arrasto para Ã.=2.64
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 129
2.5 -...-- - - - - - - - - - - - - - -- - ,
).= 1.6
' EFEITO DOiARRASTO PROPOSTO
c/R=O.IO ' .
2 .0
' - - ONERA com bf.No
EXp. (Harris, 1989)
1. 5
Fr
1.0
0.5
0.0
2.5
EFEITO
.
DO ARRASTO
i
PROPOSTO
;
!
2 .0 ...Q.NERA-com-bM/o. .. ···-····-···-······-
1.5
Fr
1.0
0.5
0.0
-0.5
o 90 180 270 360
-1 .0 --.:----::--:-:------ - - - - - - - - - - ,
).=2.64 EFEITO DO ARRASTO PROPOSTO
c/R=O.IO
ONERA com bfWo
~xp . (Harris,1989)
3.0
Parâmetro= aw
·b 1/ 2 sz'g(a' ) (5.13)
onde sig(a) é o sinal de a . Ao substituir a derivada primeira do ângulo de ataque por este
termo foi possível reduzir seu efeito crítico. Entretanto observou-se que, mesmo
introduzindo tal parâmetro, o modelamento de Fr na segunda semi-trajetória do rotor não
fornecia resultados satisfatórios. Analisando separadamente as contribuições de CLI e CL2,
verificou-se então que os resultados podiam ser aperfeiçoados ao trabalhar-se com a
equação diferencial de CLI em duas zonas, representando a varredura do avanço e retomo
do aerofólio na trajetória circular. Como limitante das duas zonas foi utilizado o ângulo
azimutal 'I' = 220°, a partir do qual ocorriam as divergências do modelo com os resultados
experimentais de Harris et al.[58].
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 131
A equação que define CL2 foi mantida válida para a trajetória completa do
aerofólio. A representação modificada do modelo de ONERA ficou então dada por:
(5 .14)
(5.16)
M delo Proposto
0.0
t.= l .ú
c/ R=U. IO
- 2 .0 ........ + ....
!
I
:
- 4 .0
1.0
0.0
8.0 - r - - -- - - - -- - - - - - - - - - - ,
Modelo proposto Ã.=2.04
c/R=O.lO
Exp. (Harris, 1989)
-4.0
Dados estáticos:
NACA0015
-8.0 -+-----r-------,------!R
~e::..:r=~6~
.5.!..>.
X_,_,1OS,__----;
o 90 270 360
2.5
Mode o proposto
2.0
r Exp. (Harris, 1989
··--········-··,............................
I
1.5 ....................... ·-··j·--·-..·· .. .................... ·····-·-
Fr
1.0 - -+-·-·
0.5
0.0
-0.5
o 90 180 270 360
15 .0 -,-- - -:-:-...,..--,.- -- -- - - - - - - - - ,
Modelo proposto 1..=2.64
c/R=O. IO
Exp. (Harris ,1989)
10.0
5.0
0.0
-1 0 .0
4.0 - ,- - - -- -- - - - - - - - ----,
1..=2.64 Modelo proposto
c/R=O.lO
·* Exp. (Harris, 1989
I
3.0
2.0
1.0
o 90 270 360
2.5 -.---------~,---...,..-----:---;
1.= 1.6 Modelo proposto
c/R=O.IO Exp. (Harris,1989
2.0
2.0
1. 5
Fr
1.0
-2.0
0.5
- 4. 0
0.0
- 0.5 - + - - - - - , - - -.,----.,.------j
- 40 - 20 o 20 40 -4 0 -20 o 20 40
ex ex
Figura 5.20a Força normal para Â.=l.6 Figura 5.20b Força tangencial Â=l.6
8. 0 -,--------,-.,-,.,--:-,----~------.,.--...,.--
2 .5 -r:----:--:-:---,---.,---:-:-:-.---;--,
M~delo propos1o : J..=2.04 1..=2.04 - .,- Mode. o proposto
' ' ' c/R=O. IO c/R=O. IO
Eip. (Harris, 1989)
i
l !
1 2.0 ... . ... ... . . ..r... ... . . .~~.:. i~~~~~~.=~~.
4.0
0.0
0.5
- 4.0
- 40 - 20 o 20 40 -4 0 - 20 o 20 40
ex ex
Figura 5.21a Força normal para Â.=2.04 Figura 5.21 b Força tangencial Ã.=2.04
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 136
10.0---,---- - -- - - -- - -----,----------,
Model9 proposto
i i
- 5.0
-1 5.0 -+--.---r---i----.~....;:.:.;:+.:..._--i
- 30 - 20 -10 o 10 20 30
C<
4.0 --.-- - - -- - -- - - - - - - - - - - - ,
1..=2;64 . Mo~elo proposto
c/R*O. H)
Ex~. (Harris,1 989
3.0
Dàdos estáticos:
NACA0015
Re=6.5X105 .
2.0
1.0
0.0 +--..1--T--T--i-:::S...;-o::;..:::..,---,--,--,---i
-25 -20 -1 5 -1 0 - 5 o 5 10 15 20 25
C<
(5.22)
8.0 2.5
N~CA 0012 • M9<felo
I
).=2.04
I c/ R=O. IO
NÁCA0015·Mtdelo
l
II 2.0
NACA 0015 • E~p. (Harris. 19S9)
4.0
i
I
I UI
I
F,v Fr
o.o 1.0
0.6
- 4.0
0.0
- 8.0 -0.11
o 90 180 270 sao o 110 180 270 sao
1/1 1/1
Figura 5.23a Força normal Â.=2.04 Figura 5.23.b Força tangencial Â.=2.04
4. 0 - , . - - - - - - , . - - - - - - -= - - -- - -- ,
111.0
/,.=2.64 NACf 0012 • Mod11o
c!R=O.IO NAC~ 0015. ModTio
10.0 NAC~ 0015 • Exp. !(Harris.1 989)
s.o+--+t-\----+- ---t-- 1
---1
11.0
FN
0.0 2.0
- 11.0
1.0
- 10.0
-16.0
o o 110 160 270 360
Figura 5.24a Força normal Â.=2.64 Figura 5.24.b Força tangencial Â.=2.64
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 139
W·- - uw
00
(5.17)
d() _ d() dr
(5.18)
dt - d r dt
d 2 () d 2 ( ) dr 2
(5.19)
dt 2 - dr 2 dt 2
dr W t dW
---+ --- (5.20)
dt - b b dt
Para valores maiores de À foi observado que mesmo sem utilizar urna modelagem
do estol dinâmico os coeficientes estáticos de CLe Co podem ser utilizados para decrever o
comportamento de tais forças de forma razoável (ver Fig.2. 16 e Fig.2. 16 para /...=4.10 ou
Fig.2.19 e Fig.2.20 para À=3.86). Quando se tem modelado o fenômeno com os métodos
MIT e Boing-Vertol os resultados melhoram, contudo existem dificuldades na modelagem
da força normal na segunda semi-trajetória, sendo que a força tangencial é sub-estimada
consideravelmente nesta mesma região (ver Fig.3.8 e Fig.3.9 para /...=4.10 e Fig.3.1 0 e
Fig.3.1 1 para /...=3.86).
I.
10.0 - , - - - - - -- - - - - -- - - - - - - ,
Modelo Proposto X=3 .86 : c/R - 0.10
30
' >-= 3. 8 6
c!R~ 0~/0
FT
- 10.0
Dados estáticos: 0.5 -t---1-------\'--.,..--f---''--~~-
NACA 0015
Re~.SX10S
-1 5.0 0.0 -f-'"'4!.- -----,-- ---"r''--------.- - ---,
o 90 160 270 360 o 90 180 270 360
-5.0
Re•6.5X10s
- 15 - lO -5 o 5 10 - 15 - 10 -s o 5 10
C< C<
ESCOLA De ENG!:NHARIA
BIBLIOTtCA
CAPÍTULO 5: Modificações do Modelo Proposto 142
2.5 Dados..estáticos:___
0.0 NACA0015
Reo:6.5x105
FN F 2 .0
- 5.0 Dados estáticos: T
-· -·-·-N'ÃcÃ-oo1s ... ·- .
Re=6.5x1 Q5 Ui ... J' .. ··••·• ..... ...........
À=4.1 1.0
c!R~0. /0.
0. 5
- 5.0
Dados estáticos:
NACA 0015
1.0
·-·-·--·-· ..~e::§!.52< 1Q ..
5
- 10.0 _
-20.0-+- -- . -- - - -- - . - - - - - - - - 1
- 15 - 10 -5 o lO -15 - lO -5 o 5 lO
Capítulo 6
CONCLUSÕES
CAPÍTULO 6: Conclusões 144
Capítulo 6
CONCLUSÕES
• Uso do modelo proposto junto aos modelos aerodinâmicos de TEEV, como o modelo de
vórtices ou o modelo de mútiplos tubos de corrente, verificando-se a influência dos
termos da velocidade relativa e ângulo de ataque.
• Estudo de outros parâmetros que podem constribuir na modelagem e que não foram
considerados no presente trabalho tais como: i) efeito da curvatura do fluxo; ü) número
de Reynols localizado; üi)perdas aerodinâmicas por elementos estruturais;iv) efeitos
transientes da velocidade do vento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS 149
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REFERÊNCIAS BIDLIOGRÁFICAS 156
Apêndice- A
Apêndice- A
ESCOLA De ENGENHARIA
BIBLIOTECA
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 3
A. 1 Conceituação Básica
L
CL =1 (A.l)
pU~S
2
(A.2)
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 4
M
eM= 1 (A.3)
2
-2 p Uco S c
(A.4)
Uoo c
a) Número de Reynolds: Re = - - (A.5)
v
(A.8)
C C áJC k
(A.9)
zp - 21r u«J 1w - 21r u«J 1r
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 7
_ 2;rU<»
Ip - k (A. lO)
(A. li)
(A.12)
(A.l3)
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 8
._ ___ _ c
---- --- ..
~z
b b X
-1
-
u ~ :...
... 7
. C.l.f1"......
... _.., . . ..... 4:
. . . ....
..
J
1
I
h
__
-
+1
ba
A.4.1 Sustentação
Lc = 2;r pU bwC(k)
(A. IS)
. 1 .
w=UB+h+b( -a)(}
2
As Fig. A.3a e AJb mostram as funções F(k) e -G(k) . O termo F{k) representa a
deficiência da sustentação devida ao movimento oscilatório e o termo iG(k) representa o
atraso de fase entre o movimento oscilatório e a resultante força aerodinâmica. Uma
aproximação para F(k) e G(k) é dada por McKinney é DeLaurier [ 105] na forma:
(A.l7.a)
(A.l7.b)
2
com C 1 = 0.5AI(A +2.32) e C2 = 0. 181 + 0.7772/A, onde A(aspect ratio) =b IS, onde b é a
envergadura da pá e S é a área da mesma.
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Chissica A- 11
1.0
0.9
0.8
F(k)
0.7
0.6
0.5
0.0 0.2
k
0.20 --.--------..----~----------.
. .
0. 16 -·-·-·-····--- ·~·-·-·- · -····-·· ,_ ...,...... . ... ··---.
0.12
-G(k)
(A.I8)
(A.l9)
(A.20)
(A.21)
onde a. = e + h!U é o ângulo de ataque. Estas equações são a solução clássica para
sustentação e momento de um aerofólio fino.
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 13
L= 2;cpUbw~r)
(A.22)
<IX r) = Opara r < O
onde <l>('r) é chamada função de Wagner e 't é o tempo adimensional característico -r=Utlb.
A função de Wagner representa o crescimento da circulação em tomo de um aerofólio pelo
aumento súbito da velocidade de perturbação vertical devido à variação de a. Considera-se
w uniforme sobre o aerofólio: w=Usina t::::(}a.;
Expressões aproximadas da função de Wagner para -r > O, foram obtidas por
diversos autores. Bisplinghoff et al. [90] apresentam a forma genérica da função de Wagner:
(A.23)
L = 2n pU bw\}1( r) (A.25)
onde'I'('t) é a Função de Kussner, que tem uma forma genérica similar à da função de
Wagner, modificada somente pelos seus coeficientes a ; e b,. A aproximação para M=D é
dada por:
(A.27)
onde W 0 é a amplitude (constante), m=2;r(}llp a freqüência com que a onda passa qualquer
ponto do aerofólio, sendo lp o comprimento desta onda. S(k) é a Função de Sears, dada
por:
(A.28)
S(k) 2 - a+ k (A.29)
- a+ (;ra + l)k + 2;rk 2
1 . 00 -,------~------------------------------,
g0.80
ª
::..:
"
"O
Fun~ão de
Fun9.ào dt Kussner
Wagner
%
.a... 0.60
t
éJ
~.,
-g 0.40 ········--··- ········ ···- p·· ·-·-·--·-· ........ ......... ......................, ........................ .
'!'j. '
~
1.00-..------.-----,..----~----,
0.80
S(k)
k
Figura A.S Função de Sears
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 16
(A.30)
(A.31)
APÊNDICE A: Aerodinâmica Não-Estacionária Clássica A- 17
(A.32)
(A.33)
(A.34)
onde:
w = U a - .X a 0 + i + b( 1I 2 - a)á
(A.35)
w= U á - i a 0 + z + b( 1I 2 - a) d
(A.36)
R
o X
~==========t-::l=·========~· -+
u - -- +
X
Wr = U COS lj/+OR + Ur
111;v = Usin lj/- uN (A.37)
w = -JWo2T + W,2N
a = q; + (} + a ; (A.38)
onde rp é o ângulo de afluxo entre os componentes W.v e Wr;, e é o ângulo de giro (pitch)
e <Xi é o ângulo de ataque induzido.
(A.39)
(A.40a)
(A.40b)
(A.40c)
(A.41)
muitas das TEEV em operação têm uma freqüência reduzida em torno de /r-0 .05. Em tais
condições, o baixo valor de k significa que os efeitos não-estacionários são fracos.
Outro aspecto importante a ressaltar é que a freqüência reduzida, definida pela
Eq.A.41 , é dependente da solidez cr, parâmetro característico de turbinas eólicas e definida
como a relação entre a área varrida pela turbina e a área das pás cr=Nc/2R, onde N é o
número de pás.
Apêndice- B
FENÔMENO DE ESTOL DINÂMICO
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 2
Apêndice B
Parâmetro Efeito
Freqüência reduzida grande
Angulo médio grande
e amplitude de oscilação
Número de Mach pequeno para Mo<0 .2
Número de Reynolds pequeno se Mo é pequeno
Formato do aerofólio grande em alguns casos
Tipo de movimento pouco estudado
Efeitos tridimensionais pouco estudado
o lO t5 20 25
.....;,___,_,........... !···-·-·-·
i (d) Momento má'ximo
o tO 15 20 26
(e) Separaçaõ Plena
0. 1 -.----~------------~-----,-----,
0.0
·- -· ...... !-
(f) Reacomodaçiio da camada limite
o 5 10 15 20 25
Estrutura do fluxo:
(a) -Fluxo reverso na camada limite
-Formação de vórtice
(b) -Desprendimento e avanço vórtice sobre a superficie do aerofólio.
(c) -Vórtice passa no bordo de fuga
-Estol plenamente desenvolvido
(d) -Reacondicionamento da camada limite e fluxo externo.
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 6
I Regime linear
1.5 - , - - - - - -- - - - -- - - - - - - - - , 1.5 - . - -- - - -- - - - - - - -- - -
Cun •a Tlpica: Regime Linear C un•a Típica: Estollnicial
a= I + I Osin(cM) a. z -/+.IOsin(w l)
k =O. I k =O. l
1.0 1.0
Modelo ONERA Modelo ONERA
0.5 0.5
0.0 0 .0
-0.5 -0.5
0.5 0. 8
0. 4
- 0.5 0.0
ESCOLA De ENGENHARIA
BIBLIOTECA
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 9
vórtice emitido
escoamento
laminar transição
a( - .
u-
ponto de
estagnação separação
laminar
Nos movimentos harmônicos tta e <1m não podem ser separados, já que o ângulo
máximo <X.ma:<=am+aa é muito importante na determinação de grau de separação da camada
limite. Em testes onde aa é fixo, variando am para um certo k, observa-se (Fig.B.6) que,
dependendo do valor de <X.m , podem surgir os diferentes regimes de estol. Da mesma forma,
se <X.m é fixado variando a a, os regimes de estol dinâmico são observados; sendo que os
diferentes regimes podem ocorrer em diferentes fases do ciclo.
k =0.004
CL
~,.i
2
/
/
~ / -~~'"
·'
,l
1.0
. 16
~Iv
, -:':-
..o 0. _.... ,0 ~1&~20-:---J.
z o s
a
(Fonte: M cCroskey,J981)
1.60 8
Variação da Amplitude de Oscilação: k =0.062 a. - -1. 6
In
, Modelo de ONERA
Modelo Boeing-Vertol
1.20
0.40
o 5 lO 15 20 25 30
C<
c =::>- c- ~
c
ê
AMES-01
~
---
c-
c
VERTO L VR-7---------
WO RTMANN FX-098 NLR- 1
c
S1KO RSKY SC- 1095 NLR-7301
NACAOOU AMES-OI
L
.
FX-098
AL p ·
SC- 1~
p·
1.0 ABRU'l T.E. GRADUAL T.E. MIXEO LE.-T.E. E.
CL
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mtQl VR-07 NRL-1
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2.0 LE. GRADUAL T.E. LE.
CL
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10
I
20 o 10
I
20
r·
o 10
I
20
I
a a a a
(Fonte: McCroskey, 1981)
a = l5 + 10 sin(f)f llmax 25
tr/2
Re=3x10
6
lr-0.15
24
23
~----~--------------~~15
o 0.25 0.50 0.75 1.0
x/c
(Fonte: In Yeznasni, 1993)
-~
- - - Ert61lco
M-d:ZO u-o.o~o M=D.60
k-0.2J k-O.U i-0.25
a-14.9+5..1sin(mt) a-12.5+ S.4sin{mt) a-9.2 + 5.8sin(rot}
2
Cn
I •
~/}
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o "'--........._--1-__.____,j ,"
o ,........,==-::-:o-=....--
c.~
-.2 . 'V
-4'------
.o 10 20 o 10 20 o 10 20
a tJnguJo • alllqW (gnJW)
(Fonte : Mc:Croskey. 1981)
• • • sr.a7C (eslálico)
.-J5+106bllllt
k=O.l5
••
•••
• 30
o 5 10 15 20 25
A maior parte dos testes é realizada para movimentos de giro (pitch) oscilatórios
nos quais os efeitos de separação são obtidos para ângulos amplitudes entre o.m=I0 a I 0° e
em torno de um ângulo de ataque médio, a a. de 0° a 15° como mostrado, por exemplo nos
trabalhos de Martin et ai. [ 111] McCroskey e Philippe [115], McAlister e Carr [ 117]
Análise de estol dinâmico com ângulos maiores que os anteriores foram feitos por
Ham e Garelick [118] apresentando medições com sensores de pressão superficial em
aerofólios em movimento de giro até 30°·.Strickland e Graham [119] apresentam uma
revisão de testes realizados para ângulos maiores, em movimentos em giro nos quais
considera-se o parâmetro adimensional ác12Uco constante no movimento. Medições com
sensores de pressão têm sido feitos para ângulos ataque até 60°. Experiências com
visualização (Ref.9 apud (11 9]) para NACA 0012 foram feitas observando o fenômeno de
separação dinâmica no bordo de ataque para Re<3xl04 e áci2U,;>0.26. Outros autores
(ref. I O apud [ 119]) obtém dados de estol dinâmico do bordo de ataque para Re>3xl 04 e
âci2Uco>0.06. Walker et ai. (120] obtém visualização de fluxo paraRe da ordem de 4.5x104
e razão ac/2Uco>0.30. Strickland and Graham [119] mostram que o parâmetro (ac/2 U<X)) 112
correlaciona muito bem os resultados experimentais, graficando a diferença entre o ângulo
de estol dinâmico e o ângulo de estol estático (<X.ed- <X.ee) versus ( ác/2Uco )112.
Por meio de visualização Ohmi et ai. [123] estudam as características dos vórtices
produzidos em aerofólios 2-D com movimentos de grande incidência, excedendo
consideravelmente o estol estático. Considera-se um aerofólio em movimento de elevação
(heaving) e oscilação harmônica de giro (pitch). A incidência varia entre 0° e 45° paraRe
4
entre 1500 e 1x10 . Os testes são realizados para k=0.1, 0.5 e 1.0. Os resultados mostram
que a freqüência reduzida, k, é o fator predominante quando o aerofólio oscila em grandes
ângulos de incidência. Quando a freqüência é aumentada, a esteira de vórtices torna-se
dependente do produto da freqüência reduzida e da amplitude de oscilação [123]. Observa-
se no mesmo trabalho que os efeitos combinados de alta freqüência reduzida e grandes
amplitudes podem dar um aumento da superposição de vórtices do bordo de ataque, a partir
do qual uma expansão gradual de vórtice é desenvolvida na superficie superior do aerofólio.
Indica-se, além disto, que os efeitos de Re são menos significativos que os outros
parâmetros estudados.
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 18
As TEEV com pás retas ou curvas, formam um sistema que opera com ângulo de
passo fixo num campo de escoamento não-estacionário complexo. Durante uma rotação, a
velocidade relativa do escoamento no aerofólio, que consiste numa soma vetorial das
velocidades da pá e do vento, varia ciclicamente em magnitude e direção. Esta velocidade é
modificada pela presença de velocidades induzidas, vórtices nos extremos das pás, e
emissão de vórtices a partir da esteira da pá atravessando a semi-trajetória circular a
montante. Estes efeitos não-estacionários junto com o efeitos de interação esteira-pá, têm
um papel significativo nas forças aerodinâmicas das pás.
O aspecto não-estacionário mais representativo nas TEEV é o efeito de estol
dinâmico, que ocorre para baixo À durante a partida ou parada, ou em fortes rajadas. Tal
fenômeno influi nas forças aerodinâmicas e nas curvas de potência, excedendo as predições
em regime permanente. Também é fortemente afetado o projeto do sistema de amplificação
de velocidades, tamanho do gerador e o projeto global do sistema. De acordo com a
estrutura de vórtices, a esteira das pás e da coluna central geram vibrações aeroelásticas no
rotor para diferentes condições de operação. Por isto a importância em predizer o fenômeno
de estol dinâmico na otimização das TEEV.
Até o presente, não existe um modelo matemático capaz de predizer a sustentação
e arraste na região de separação das pás de TEEV, e as características de estol dinâmico são
aproximadas por métodos semi-empíricos provenientes de testes experimentais para
movimentos oscilatórios senoidais.
Vários trabalhos experimentais têm sido publicados (ver re[ [5], [10], [25],[40-
41 ], [ 124-127]) onde estuda-se as TEEV em túnel aerodinâmico e canais hidráulicos.
Sensores de pressão e extensômetros facilitam a obtenção de forças aerodinâmicas nas pás,
enquanto que anemômetros de fio quente e laser doppler têm sido utilizados para estudar o
campo velocidades. Efeitos de esteira e fenômenos importantes de estol dinâmico são
qualitativamente detectados a partir de visualização do fluxo.
Nas páginas seguintes, centraremos a atenção aos resultados mais significativos,
obtidos experimentalmente no que diz respeito a compreensão do fenômeno de estol
dinâmico nas TEEV.
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 19
onde lf/ é o ângulo azimutal, U«J é a velocidade de corrente livre, .QR a velocidade
rotacional (com na velocidade angular e R o raio da turbina), e u,w as velocidades locais
induzidas. Considerando as velocidades induzidas muito pequenas, e introduzindo a relação
de velocidades /...=nRIUa;, se obtém a expressão:
50
~ À= 4.5
40
30 • f..= ·3 :0
20 f..::.2 .0
f..= l.S
lO
ex
-J O
- 20
-30
.• .
- 40 ........ ...··. .___ ...... .~ ..
;,,
- 50
o 90 180 270 360
1j;
(B.3)
• _a c
k - w (B.4)
tal representação é uma forma apropriada para definir efeitos não-estacionários em TEEV
uma vez que é função da taxa de variação temporal de ex. e da velocidade relativa local.
Como W varia na trajetória circular do aerofólio, k também varia para um determinado À..
APÊNDICE 8: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 21
(B.5)
L' F;_,
r; = 1 F:T
1
(B.6)
cu~ -2 p c U2
2p CX)
NACA 0012
0.5 c!R=0.15 IV ,\ 5
"(o} J. \ r rz..
N " ....."'- - "' '"'I \ .:' )oi \
0.0
~~~y Ll \ o
o
-0.5
o 90 180
Ãr:2.5
270 360 450
-5
-lO o
o
0
o
Ãr:2.5
v 00
o
1.0
lO
0.0
o
-1.0
Ãr:5.0 -lO
0.0
/\,
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o
-20
-1.0 .. Ã=-7.5
o o
o ,, o 50
-2.0 Ã=-7.5 ,.
~--~--~----~--_.--
ângulo azimutal (3a volta)
0 90 iCO 270 360 450
ângulo azimutal (3a volta) (Fonte: Nguyen,l978)
A distribuição de pressão numa pá foi obtida por Akins e Klimas [ 125] para uma
turbina Sandia 17-M (NACA 0018, D =17m, c=0.6m, c!R =0.07) utilizando 17 transdutores
de pressão em cada lado da superficie do aerofólio. Foi utilizado equipamento apropriado
para medir acelerações radial, tangencial e vertical e um sistema para determinar a
velocidade do vento incidente na pá e o ângulo de ataque. Mostra-se que efeitos de estol
dinâmico manifestam-se fortemente na semi-trajetória a montante do rotor. Devido a
problemas na determinação do ângulo de ataque é utilizado o ângulo de ataque aproximado,
definido pela Eq.B.2 onde À é calculado utilizando uma velocidade medida sobre o rotor e
correção para o centro da turbina. Na Fig.B .l4 mostra-se C.v para diferentes À onde
aprecia-se o loop de histerese que aumenta quando À diminui, porém este efeito não
manifesta-se para um valor negativo de CN.
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 24
20 20
10 18
l\
lfvo
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-18
v v v
+ • l + • • o • I
••
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-20 -20
720 1080 720 1080 1440
ângulo azimutal (3a volta) ângulo azimutal (3a volta)
Ã-=2.6
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Â-=2.9
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.......... . .")
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a
t
a =•t
Vittecoq e Laneville [126] utilizam uma TEEV de pás retas com NACA 0018
determinado FN e Fr em túnel de vento (1.82mxl.82m) através extensômetros, validando
as forças obtidas com as apresentadas nos resultados experimentais de Strickland et al.[IO].
Foi utilizado um modelo de duas pás com R =0.3m, H=0.6m, c!R=0.2 e perfil NACA 0018.
Medições indicam que estol dinâmico apresenta-se para valores de À menores que 3.5.
A comparação dos resultados com os de Strickland et al. [ 1O] (que utilizam
aerofólio NACA 0012) para À=2.5 mostram (Fig.B.l5) que Fr diverge consideravelmente
nas duas experiências, especialmente entre 80° < \jl< 120° e 210° < \jJ <3 90°. As diferenças
de Fr, são explicadas pelos autores pelo uso de filtro para eliminar ruídos, gerando uma
atenuação do sinal e uma mudança de fase. Ressalta-se que nas duas experiências foram
utilizados fluidos diferentes: ar em Vittecoq e Laneville [ 126] e água em Strickland et al
[10], o qual pode variar os efeitos da difusão da vorticidade e a interação viscosa no campo
de escoamento e entre as pás.
Efeitos de estol mostram-se quando FN alcança seus máximos: em \j1=90° para
a =-21.8° e em lf/-245° com a.=23.5° Para explicar as diferenças dos resultados
experimentais de FN, indica-se que no caso dos testes em canal hidráulico realizados por
Strickland et al. [ 1O] a força FN foi filtrada.
~u . e Strickland
Canal hidráulico:
lO
NACA 0012
c!R=0.15 +
«t+ ++++
o +++ ++~ .+ + ....
or-·~_N_-_
= 2_.5__________~~·~~·~··~+-~_•_·+--------~·--------·~+~----~
FN +
• +
·.J'' +
+
+ '!+ +
- lO +. + + Vittecoq e Laneville +
·~ + +. +
++ ••.+
Tunel aerodinâmico +
+ +t
-211
NACA 0018
c!R =0.20
N=2.5
. :w
11 Jll ti O !11 1 1::11 1:i11 111n :> lo :>·111 ~;·n 31111 J :111 :l liCI J!trl ~ ;:o 1 :ot1
ângulo azimutal
.
e Strickland
3 + Vittecoq e Laneville
N=2.5
2
li +
+ ++
+
+
a ~++ '
-I
e 30 se 90 120 150 1eo 210 2,.0 270 300 330 3üo 2!!0 < ~::: .; :: ~·
ângulo azimu~l
À=l.3
túnel hldrodtnttmlco:
NACA 0012
ciR=0.30
À=2.14
Â=3.3
(Fonte: Fraunié, 1987)
Ca11al hidráulico:
Â.=2.14 NAC!l 0012
c!R =0.30
Re= /0.000
Vórll'Cf!do
bordo de;~a
(a) u (h)
(c)
J 0 I Y/R
Perfil de velocidades (Fo11te: Fraunié, 1987)
;..=2.~
!..=3.86
1.=4 .10
- 20
o 90 180 2 70 360
'tf;
~ 1.=2.~
6 ··-·. -:.... . ·-·-· ""'2.~. .-
/.=3.86
/..=4.10
3 .0 --.---~--,-----,-----,.-----,
2.0
FT
1.5
1.0
0.5
- 40 -30 -20 - 10 o 10 20 30 40
C<
0.0
FN
-5.0 Dados Expenm.entais. (Harns.1989
-*-- ).= 1 .~
- 10.0 ~ ).=2,0,_
"-+-- ).=2.64
).=3.86
- 15 .0
).=4.10
-20.0
o 90 100 270 360
'1/1
2.5 ).=1.6.
Ã=2.04
Ã=2.64
2.0
Ã=3.86
Fr ).:4 , 1~,., ...,:..
1.5 .... -'--• ,;:
•
0.5
Tunel aerodinâmico:
NACA 0015
K=0.020
Re=J.5xJ0 6
-Cp
a
(Fonte: Angell et aL, 1988)
.10 10
mt
MGA x T (re>ds. l a
x1o- 1
1
10
-I
_,
eM- úJI
-J
-4
-s
a
C = P- Po (B.7)
p 1
- pU2
2 b
O início da separação é dado para w=265° mostrado na Fig. B.26. Para w=272°, o
ângulo de ataque é a.=-23°, a pá encontra-se totalmente em estol sobre a superficie exterior.
Como no caso da superficie interior em estol descrita anteriormente, um vórtice é emitido
no bordo de ataque e inicia o movimento ao longo da superficie. O efeito deste vórtice na
tomada de pressão xlc=0.36 pode ser vista para w=279°. o fluxo parece próximo do
recondicionarnento para w=300° , contudo, o valor de Cp na posição x/c=0.81 indica uma
forte perturbação da pressão devido provavelmente ao vórtice emitido.
APÊNDICE B: Fenômeno de Estol Dinâmico B- 36
~
• Lado externo do aerofólio
+ Lado interno do aerfó/io
-4
Cp1 Cp I
't
x/c x/c
•t .. ·' . •I .. .. ..
... -4
Cp I Cp
'
x/c x/c
•z •• •• •• .t .i
·' ••
-4 -4
•I
I.,.UOIIdM•YI• IJ J.J
... h/lf'lt>w-w•IJI.7
Cp I Cp •
•• •• •• •• .. .. .. ..
·• ,.,..au-s.I-/SZ.I
• •
x/c x/c
,I ,4 .I .1 •• .4 •• ••
Cp I Cp I
I I
x/c x/c
1
,I
•• .I .I •l .1
•• ••
-4 -4
8ngulo azinuda/=271. 8 llngulo a.zimulal•279.4
-t -t
Cp I Cp.
r I
x/c x/c
.I .1 •• •• .r •• •• ••
-4 -4
Cp I Cp I
r I
x/c x/c
•r •• •• •• • .I
•• •• ••
-'---1
I
-4 -4
Bngulo a;.Unutal-300.4 /Jngulo azinutta/=307. 8
-t ...
Cp • Cp I
x/c x/c
1
,I
•• ·' •• ,I
•• •• ••
(Fonte: Oler et al, 1983)
Apêndice-C
Apêndice-C
INFORMAÇÃO ADICIONAL DO MODELO PROPOSTO
(C.l)
Impondo-se um movimento ao aerofólio, as funções e,
a. e ll são expressas em
função do tempo adimensional 't. O lado direito das equações pode ser escrito somente
como função de 't na forma:
(C.2)
(C.3)
(C.4)
3
G(r) = LITKePKr (C.5)
K=l
(C.6)
(C.7)
- Ar u,~.0 - Ar a.éi - Arp.. ri i
(C.8)
onde:
À é um parâmetro de atraso temporal (time delay)
s é uma quantidade relacionada à massa aparente
cr representa um parâmetro que relaciona a sustentação ao giro do aerofólio
E é um parâmetro que desloca a fase da oscilação de CLno regime linear
OJ11 é identificado como umafreqiiência natural associada ao estol
Çé um fator de amortecimento
.,
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo PrOJ)OSto C- 6
(C. lO)
(C.ll)
. 1 Jr
qJ10 (t) = ~l!!l 2 r - r f( u+ t)B( u)du
(C.12)
(C. 13)
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo Proposto C- 7
1 fT
rp08 (t) =V~ T _7 B( u+ t)B(u)du (C.14)
2
1 Jr · (1)(
a(t) = 1l - r A(iúJ)e' dúJ (C.l6)
2
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo Pror1osto C- 8
(C. l7)
.. }. 1 ( 1 1 · ) (C.18)
f 2 +a - f2 + r -
2
f 2 = - r -UI:l.CAf + E - Wo
r r r r
(C. 19)
Parâmetro eL eD eM
Â. 0.10 - 0.40 - placa plana
s 0.05 - 0.15 0.0 placa plana
Uo 0.05-0. 15 0.003 placa plana
Ut -0.15- 0.00 -0.05- 0.0 0.0-0.15
dt -0.15 - 0.00 0.05-0.50 0.0-0.15
ao o. 10- 0.-10 0.00- 0.50 0.1-0.40
az 0.00 - 0.60 0.00-0.60 0.0- 0.60
ro o. 00 - 0.-10 0.10- 0.40 0.1- 0.40
rz 0.00- 0.60 0.00- 0.60 0.0- 0.60
Ez -0.20- 0.00 -0.05 - 0.00 0.0-0.60
Parâmetro eL eD eM
Â. placa plana - placa plana
s placa plana 0.0 placa plana
uo placa plana 0.003 placa plana
Ut -0.04 -0.04 -
dt -0.0-1 0.0-1 0.0
ao 0.30 0.25 0.25
az 0.20 0.25 0.10
ro 0.20 0.20 0.20
rz 0.20 0.20 0.20
Ez -0.20 - 0.00 -0.05- 0.00 -0.01
APÊN DICE C: lnformação Adicionai do Modelo Proposto C- 10
Considerando o uso de placa plana, no modelo são fornecidas por Petot (9] as
seguintes expressões para À, cro, s:
À = 0.17 - 0.13M
(C.20)
a0 = 1.627r(~)
ISO
À = O.I7 - 0.13M
(C.22)
(C.23)
Para a $ aec => !1CL =0. Para a> CJ.ec, !1CL é dado por:
(C.24)
k 0 =0.10M
4
c1 = 0.70(1- M)
2
h1 = - 0.5 + (1.5 - M)M
(C.25)
Para a $ CJ.ee => 11Cv =0. Para a > CJ.ee, !1Cv é dado por:
(C.26a)
com
ESCOLA De ENGENHARIA
BI BLJOT f:CA
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo Proposto C- 12
(C.26b)
a 0 = 25°
a 1 = 18° -2tan -'(4M)
Para as aee => D.C.H =0. Para a > aee , D.Cu é dado por:
2
(C.27)
c1 = - 0.090 - 0.08exp( -3o(M- 0.6) )
A Eq.4.21 (Cap.4), que descreve o regime linear do termo Cu, é uma equação
diferencial de primeira ordem, sendo resolvida aplicando diretamente o método de Runge
Kutta de quarta ordem na forma:
(C.28)
onde 11 é o contador do tempo, L1t é o intervalo de tempo considerado e f{t, Cu) é a função
definida como:
(C.29)
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo Proposto C- 14
Para resolver a equação diferencial que define CL2, esta deve ser primeiramente
reduzida a um sistema de equações diferenciais de primeira ordem e, posteriomente, aplica-
se o método de Runge Kutta. Para tanto podemos analisar o problema genérico de valor
inicial, como apresentado por Bronson [99]. Um sistema de equações diferenciais é dado
por:
dnx dn-IX
bn(t) dtn + b,_,(t) dt n-i + ..+b1(t)x + b0 (t)x =g(t)
(C.30)
Xn -1(t) = Xn(t)
Diferenciando a equação:
XII (t) =a ,_l (t)x (t)+ . + ai (t)x 2(I) + ao (t)xl (t) + f(t)
11 (C.35)
xn(t) =ao (t) xl (t) + ai (t)xl (t)+ . + a n-l (t)x, (t) + f(t)
xt (t) = C L2
x2(t) = éLl
(C36)
i 1 (t) = Ox1 (t) + 1x2 (t) + O
x (t) =a0 (t)x (t) + a X
2 1 1 2 (t) + f (I)
onde
kl = Mjl (tn,xl , x1)
1 1 I
k 2 = !J.tfl(t" + 2M,xl. +2 k~>x1. +2kl)
(C.38)
1 1 I
k3 = Mfl(tn +- M , xl +- k1, x 2 +- k 2)
2 " 2 n 2
.
k 4 =M/1 (1 11 + M , x 1 + k 3 ,X 1 + k 3 ).
APÊNDICE C: Informação Adicional do Modelo Proposto C- 16
(C.39)
(C.40)
xl(to) = CLUo)
Xz Uo) = CLUo)
ESCOLA De ENGENHARIJ\
B I BLIOTECA