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2. Paciente 65 anos, sem fatores de risco para doenças coronárias, exceto antecedentes
familiares (pai faleceu subitamente aos 45 anos) e admitido no Setor de Emergência do HSL
com história de dor no peito há 2h, iniciada durante o ato sexual, não aliviando com a
suspensão do mesmo, acompanhada de náuseas e palidez, deixando-o assustado. Realizado
ECG de imediato que revelou:
a. Ritmo sinusal, com FC (D2) de 60bpm, eixo elétrico em aproximadamente 0° para trás e
isquemia subepicárdica em parede anterior e lateral.
b. Ritmo sinusal, com FC (D2) de 65bpm, eixo elétrico em aproximadamente 10° para trás e
isquemia subendocárdica em parede anterior.
c. Ritmo sinusal, com FC (D2) de 68bpm, eixo elétrico em aproximadamente 0° para trás e
isquemia subendocárdica em parede anterior e lateral.
d. Ritmo sinusal, com FC (D2) de 68bpm, eixo elétrico em aproximadamente -10° para trás e
isquemia subepicárdica em parede anterior e lateral.
e. Ritmo sinusal, com FC (D2) de 68bpm, eixo elétrico em aproximadamente -10° para trás e
isquemia subendocárdica em parede anterior e lateral.
3. Em relação ao caso acima, se houvesse a necessidade de realização de cateterismo cardíaco
este:
a. Poderia ser realizado sem complicações utilizando-se preferencialmente a técnica
braquial e qualquer tipo de contraste iodado.
b. Não poderia ser realizado, pois o ECG tem alteração isquêmica.
c. Poderia ser realizado sem complicações utilizando-se preferencialmente a técnica radial
e apenas contraste iônico.
d. Poderia ser realizado sem complicações utilizando-se preferencialmente a técnica
femoral e contraste não iônico.
e. Poderia ser realizado sem complicações por qualquer uma das técnicas (radial, braquial
ou femoral) e contraste......
9. Um rapaz de 16 anos, assintomático, o procura por insistência materna para uma avaliação
cardiológica antes de competir nos jogos universitários. Isto porque sua mãe afirma que um
primo morreu subitamente durante um jogo de basquete e ela se lembra que havia algo
errado com seu coração. Seus sinais vitais são FC 64BPM e PA 135/85mmHg. Seu exame
cardíaco é marcado por um sopro de ejeção sistólico (II/IV) ao longo d borda esternal
esquerda que diminui de intensidade quando se agacha e aumenta quando se levanta
rapidamente. O ECG apresenta sinais de hipertrofia ventricular esquerda e a radiografia de
tórax revela aumento do índice cardiotorácico. Você recomendaria:
a. Não participar de esportes competitivos
b. Esportes competitivos sem contato mais tratamento betabloqueador
c. Esportes competitivos vigorosos
d. Esportes competitivos vigorosos mais tratamento betabloqueador
e. Este rapaz é saudável e pode fazer todo tipo de esporte competitivo
10. Segundo a Diretriz Brasileira de Valvopatias (SBC 2011), qual a área valvar (cm²) esperada em
um paciente com estenose mitral importante?
a. Maior ou igual a 2
b. Entre 1,8 e 2
c. Entre 1,5 e 1,7
d. Entre 1,1 e 1,4
e. Menor ou igual a 1
12. Em relação aos critérios de Framingham para o diagnóstico da insuficiência cardíaca, analise
as assertivas a seguir:
I- São divididos em critérios principais (maiores) e menores, sendo necessários dois
critérios principais ou um principal e dois menores para o diagnóstico de IC
II- Dispneia paroxística noturna e edema pulmonar são critérios maiores
III- Hepatomegalia e ritmo de galope são critérios menores
a. Somente a I está correta
b. Somente a II está correta
c. Somente a III está correta
d. Apenas I e II estão corretas
e. Todas estão corretas
13. Um homem de 65 anos com antecedentes de HAS e tabagismo procura o PS com quadro de
dor torácica em pontadas, irradiada para as costas e epigástrio, palidez e sudorese. A
ressonância magnética realizada naquele momento (figura) confirma o diagnóstico de:
15. Dentre os sintomas clínicos abaixo, qual não faz parte das manifestações clínicas dos
aneurismas de aorta torácica:
a. Tosse
b. Rouquidão
c. Plenitude epigástrica
d. Disfagia
e. Dispneia
16. Paciente de 47 anos da entrada no PS com história de MEG, náusea, vomito, palpitação.
Refere ser hipertenso em uso irregular de medicação. Realizado ECG. Analisando este
traçado, podemos afirmar que:
a. Ritmo sinusal regular, FC oscilando de 50 (aVL) a 100bpm (D2), eixo elétrico em torno de
70°, presença de corrente de lesão subepicárdica na parte inferior (IAM com
supradesnivelamento do segmento ST em evolução): a artéria envolvida no processo é a
coronária circunflexa.
b. Ritmo sinusal irregular, FC oscilando de 75 a 100 bpm (D1), eixo elétrico em torno de 20°,
presença de corrente de lesão subendocárdica na parede inferior (IAM sem
supradesnivelamento do segmento ST em evolução): a artéria envolvida no processo é a
coronária direita.
c. Ritmo sinusal regular, FC de 100 bpm (D2), eixo elétrico em torno de 90°, presença de
corrente de lesão subepicárdica na parede inferior (IAM com supradesnivelamento do
segmento ST em evolução): a artéria envolvida no processo é a coronária descendente
anterior.
d. Ritmo sinusal regular, FC oscilando de 50 (aVL) a 100 bpm (D2), eixo elétrico em torno de
0°, presença de corrente de lesão subepicárdica na parede inferior (IAM com
supradesnivelamento do segmento ST em evolução): a artéria envolvida no processo é a
coronária circunflexa.
e. Ritmo sinusal irregular, FC oscilando de 50 (aVL) a 100 bpm (D2), eixo elétrico em torno
de 20°, presença de corrente de lesão subepicárdica na parede inferior (IAM com
supradesnivelamento do segmento ST em evolução): a artéria envolvida no processo é a
coronária direita.
17. Paciente dá entrada na UPA 1, com dispneia intensa, sudorese profusa, sensação de morte
iminente, tosse bastante com secreção espumosa rósea. É levado ao suporte, recebe
monitorização cardíaca, oximétrica, verificada a PA e acesso venoso. Ao monitor, taquicardia
sinusal, inversão de onda T em parede lateral, FC=110bpm, saturando 80%, com elevação
para 88% após oferta de o2 por máacara facial. PA 240/130mmHg. Ausculta cardíaca sem
achados maiores, ausculta pulmonar com estertores bolhosos até ápices. Qual o diagnóstico
provável e melhor opção de conduta no momento dentre as alternativas abaixo:
a. IAM; AAS, isordil SL, morfina, trombolítico
b. IAM; cardioversão elétrica sincronizada, intubação orotraqueal e trombolítico
c. Edema agudo de pulmão; diurético em altas doses EV, vasodilatador EV (nitroprussiato
de sódio), morfina, O2 a 100% por máscara com reservatório ou ventilação invasiva
d. Edema agudo de pulmão; beta-bloqueador EV, bloqueador do canal de cálcio EV,
corticoide EV
e. Taquicardia supra ventricular instável; sedação, cardioversão elétrica sincronizada,
transferir para UTI
19. Qual a melhor conduta emergencial, dentre as opções abaixo, para paciente idose, atendido
pelo SAMU, com equipe de Suporte Avançado, com dispneia, rebaixamento do nívelde
consciencia, hipotenso (PA=70/30), bradicardico (FC=42bpm ao monitor), com ritmo de
bloqueio átrio ventricular total (BAVT), saturando 90%?
a. Marcapasso transcutâneo ainda na viatura
b. Marcapasso transvenoso ainda na viatura
c. Macapasso definitivo, eletivo
d. Atropina EV em altas doses até o paciente voltar a ritmo sinusal
e. Iniciar protocolo de ressuscitação cardio pulmonar
20. Paciente dá entrada no PS do HSL com queixa de palpitação e apresenta sincope enquanto
fazia a ficha da UNIMED. Tem 45 anos, masculino, miocardopata chagásico crônico, em
acompanhamento ambulatorial no próprio hospital. ECG com taquicardia de QRS LARGO, FC
210bpm, PA 90/40. Está dispneico, com sudorese fria e pegajosa, ficou confuso e letárgico
após recuperação da síncope. Qual a consuta mais apropriada para o caso:
a. Amiodarona EV 150mg em 10 minutos
b. Cardioversão elétrica não sincronizada após sedação
c. Cardioversão elétrica sincronizada após sedação
d. Marcapasso transcutâneo
e. Nenhuma das anteriores
21. Situação benigna, não causa sintoma, muitas vezes é um “achado” de ECG:
a. BAV 1 GRAU
b. Taquicardia supra-ventricular por reentrada nodal
c. BAVT
d. Taquicardia ventricular polimórfica
e. Nenhuma das anteriores
22. Paciente é atendido em Ubatuba (litoral norte de SP) com forte dor torácica lancinante,
irradiação para dorso e para abdome. Dá entrada numa UPA e recebe primeiro atendimento.
Ansioso, vomitando, recebe monitorização. O2 e acesso venoso. ECG sem alterações
isquêmicas agudas, apenas com taquicardia sinusal. Enzimas cardíacas são normais.
Radiografia de tórax evidenciando alargamento de mediastino. Os pulsos periféricos são
assimétricos e de amplitude reduzida nos MMII. Devido a falta de recursos no local, paciente
foi transferido de helicóptero aeromédico para o hospital Sírio Libanês. Qual o provável
diagnóstico clínico e melhor conduta terapêutica para o caso em questão?
a. Angina instável de alto riso; internação em UTI e cintilografia miocárdica
b. IAM; internação em enfermaria, cateterismo cardíaco
c. Dissecção aórtica aguda; internação em UTI, tratamento cirúrgico
d. TEP, internação em UTI, trombolítico
e. Espasmo esofagiano; Isordil SL
24. Dentre as alternativas abaixo, qual a terapêutica mais adequada para a prevenção de morte
súbita, em paciente miocardiopata isquêmico grave, com arritmias ventriculares complexas,
inclusive com histórico de PCR recuperada com sucesso?
a. Cardio-desfibrilador implantável (CDI)
b. Associação de beta bloqueador + amiodarona
c. Implante de marcapasso
d. Não há indicação para prevenção de morte súbita
25. Paciente jovem, feminino, 22 anos, dá entrada em UPA com queixa de dor torácica, dispneia,
e adinamia. Histórico de quando gripal 10 dias antes, com boa evolução usando apenas
sintomáticos. Exame físico normal, aparente atrito pericárdico e discreto abafamento de
bulas cardíacas. Raio x de tórax normal. Laboratório evidencia leucocitose com predomínio
de linfócitos e provas de atividade inflamatória com valores bem acima do normal. ECG
apresenta supra desnivelamento do segmento ST em todas as derivações, exceto aVR. Qual o
diagnóstico mais provável?
a. Embolia pulmonar
b. Dissecção aórtica aguda
c. Pericardite
d. IAM
e. Insuficiência cardíaca
26. Na avaliação do paciente portador de HAS secundária, com provável etiologia renovascular,
qual exame está melhor indicado para investigação?
a. Urina I e creatinina sérica
b. Dosagem de catecolaminas plasmáticas
c. US com doppler de artérias renais
d. Dosagem de cortisol
e. Nenhuma das anteriores
27. A eficiência da ação dos nitratos como anti-isquêmicos do miocárdio decorre principalmente
do seu efeito:
a. Vasodilatador sistêmico
b. Cronotrópico negativo
c. Vasodilatador coronariano
d. Inotrópico negativo
e. Vasodilatador arterial sistêmico e vasoconstritor
28. Em relação ao tratamento não farmacológico da HAS. Assinale qual das medidas abaixo não
reduz a PA de modo efetivo:
a. Redução de peso
b. Dieta rica em óleo de peixe
c. Moderada ingestão de álcool
d. Incremento de atividade física regular
e. Redução do consumo de sal (NaCl)
30. Dentre as drogas citadas abaixo, qual possui maior impacto na redução da mortalidade pós
IAM?
a. Aspirina
b. Nitrato
c. Bloqueador do canal de cálcio (Diltiazem)
d. Heparina
e. Digoxina
31. A estenose aórtica é uma valvopatia de pior prognóstico. Qual dos sintomas abaixo define a
pior sobrevida?
a. Dor torácica
b. Palpitação
c. Edema periférico
d. Insuficiência cardíaca
e. Tontura
32. A quarta bulha não é encontrada, com plena certeza, em qual situação abaixo?
a. Fibrilação atrial
b. Estenose aórtica
c. Insuficiência mitral
d. Ritmo sinusal
e. NDA
33. Qual das situações abaixo o marcapasso definitivo deve ser implantado?
a. Síndrome de Wolff-Parkinson-White
b. Paciente com morte súbita recuperada
c. Bloqueio átrio-ventricular total
d. Pós IAM em parede inferior
e. NDA
34. Qual dos seguintes procedimentos está indicado na abordagem primária de um paciente com
taquicardia supra-ventricular?
a. Manobra de valsalva
b. Manobra de Osler
c. Manobra Vagal
d. Manobra de Still
e. Manobra de Marfan
36. Qual a droga que pode ser utilizada, e sua respectiva prescrição, para tratamento de uma
taquicardia ventricular sem instabilidade hemodinâmica?
a. Atropina 1mg EV
b. Adrenalina 1mg EV
c. Sulfato de magnésio 2g EV
d. Amiodarona 150mg EV em 15 minutos
e. Cedilanide 0,25mg EV