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CURSO DE FORMAÇÃO DE
TÉCNICOS EM
TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
T.T.I.
ORGANIZAÇÃO E TÉCNICA
COMERCIAL
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Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras, 2ª ed. – São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008
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Dicionário Digital da Língua Portuguesa Caldas Aulete.
SAEI - Sistema Augusto de Educação Integrada Ltda.
mediante a divisão e tarefas constituem a distribuição do trabalho a ser realizado ou
concluído em favor da organização por determinado tempo.
Conceituações igualmente importantes são a autoridade e a responsabilidade, por
fundamentais para o estabelecimento da hierarquia. É que o administrador necessita
transmitir os planos aos subordinados e estimulá-los de modo a motivá-los para atingir
os objetivos e metas predeterminados. Para tanto, deve ter autoridade, ou seja, o
direito, poder ou prerrogativa de tomar decisões e dar ordens, orais ou escritas. Nisto
entra a responsabilidade, condição de quem tem obrigação de responder pelos efeitos
dos próprios atos ou pelos de outros. Quanto mais complexa a ordem e maior a
precisão que se desejar para o seu cumprimento, maior será a necessidade de colocá-
la por escrito.
A empresa e a norma
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Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Antonio Houaiss e Mauro Salles Villa – Inst.
Antonio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa – Rio – Objetiva
2009
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COELHO, F. U. – “Curso de Direito Comercial” – Vol. I. São Paulo – Saraiva, 2010
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Houaiss, cit. Pág. 528
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Senador Franco Montoro, “As diversas espécies de lei” – Ver. Informação Legislativa Jul/Set
1971 – Senado Federal, Brasília.
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2- leis complementares, que constituem uma espécie intermediária entre a
norma constitucional e a lei ordinária, à qual se equiparam as normas da mesma
hierarquia (a lei delegada e o decreto-lei); é inferior à Constituição, porém superior à
lei ordinária, ao decreto-lei e à lei delegada;
Princípios da Administração
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Especial destaque para a Lei n° 6.530/78, que dá nova regulamentação à profissão de
Corretor de Imóveis, disciplina o funcionamento de seus órgãos de fiscalização e dá outras
providências.
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Exemplo oportuníssimo é o Decreto n° 81.871/78, que regulamenta a Lei nº 6.530, de 12 de
maio de 1978 e disciplina o funcionamento de seus órgãos e dá outras providências. A
definição de “decreto” é de Hely Lopes Meirelles (“Direito Administrativo Brasileiro” - Malheiros,
São Paulo, 1990 - págs. 161/162
Funções da administração
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A teoria sistêmica (TGS) ou teoria geral de sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo
austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. Ela não busca solucionar
problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que
possam criar condições de aplicação na realidade empírica. A Teoria dos Sistemas começou a
ser aplicada a administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma
maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e
Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da
tecnologia da informação nas empresas.
Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistemas abertos”,
mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria
de Sistemas permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-
relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente
diferentes.
I - Previsão
II - Planejamento
III - Organização
Uma das causas mais comuns de ineficiência administrativa está na falta de atenção à
própria estrutura da organização.
Uma vez constituído o corpo social da empresa, é preciso fazê-lo funcionar, missão
compartilhada pelos diversos chefes, cabendo a cada um deles os encargos e a
responsabilidade de sua unidade. Em momentos e setores diversos da empresa,
ocorre, no planejamento, na direção e no controle, a necessidade de aplicar
conhecimentos técnicos do próprio administrador ou de profissionais especializados,
contratados para assessorá-lo no desempenho de suas funções.
a) Organização Linear;
b) Organização Funcional;
c) Organização de Linha e Assessoria.
V - Coordenação
Coordenar é estabelecer a harmonia entre todos os atos de uma empresa, de modo a
facilitar seu funcionamento garantir-lhe o êxito. A ordenação dos componentes da
empresa precede-se da observância de dois critérios: a) coordenação dos elementos
VI - Controle
FUNÇÃO TÉCNICA
FUNÇÃO FINANCEIRA
Esta função tem por finalidade prover a empresa dos meios monetários
imprescindíveis à liquidação dos compromissos assumidos; ao pagamento dos
salários do pessoal; dos recursos necessários à expansão dos negócios, etc. É
indispensável estar sempre observando as disponibilidades e evitar aplicações
imprudentes de capital.
FUNÇÃO DE SEGURANÇA
FUNÇÃO COMERCIAL
FUNÇÃO CONTÁBIL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
TRABALHO EM EQUIPE
Estrutura organizativa
Definição de autoridade
A autoridade pode ser definida como o direito de guiar, ou dirigir outras pessoas, delas
obtendo conduta condizente com os objetivos da empresa. Dentro da organização,
encontramos a delegação de autoridade para a formação de diferentes níveis
hierárquicos, numa cadeia interrupta de ligações entre superiores e subordinados. Em
toda empresa a autoridade emana do nível superior e é delegada ao inferior,
constituindo a ligação contínua entre os cargos administrativos.
Responsabilidade
Autoridade não existe por si só. Se "a todo direito corresponde uma obrigação",
também à autoridade corresponde a responsabilidade. Assim, responsabilidade é a
obrigação ou dever de cada pessoa, à qual se delegou autoridade, de executar o que
lhe foi determinado. A responsabilidade está diretamente ligada á autoridade; a
responsabilidade pelo cumprimento das tarefas a que se refere à autoridade é total.
Manual de Organização
1 – Objetivos gerais:
3 - Objetivos de vendas:
4 - Objetivos de produção:
a) diversificar os produtos, mantendo sempre a mais alta qualidade;
b) utilizar ao máximo as acomodações fabris existentes na empresa;
FUNDAMENTOS DA RACIONALIZAÇÃO10
EMPRESA
Conceito
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A expressão racionalização apareceu por volta de 1919, após a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). Usada por Walter Rathenau (1867-1922) ministro de Estado, na Alemanha,
para denominar a campanha de recuperação econômica daquele país, seguindo as
normas de organização que muito sucesso obtiveram nos Estados Unidos.
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A constituição da empresa é tratada também na disciplina "Direito e Legislação”.
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bens e serviços para a satisfação da sociedade. No sistema socialista, a empresa
representa a unidade produtiva pertencente ao Estado. Os lucros das empresas são
centralizados para o Estado, revertendo para todos os cidadãos. Já no sistema
capitalista, a empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma
atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou
serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. O lucro, na visão
moderna das empresas privadas, é consequência do processo produtivo e o retorno
esperado pelos investidores. As empresas de titularidade do Poder Público têm a
finalidade de obter rentabilidade social. As empresas podem ser individuais ou
coletivas, dependendo do número de sócios que as compõem. No Brasil existem cerca
de 6 milhões e 600 mil empresas formais, das quais 99% são microempresas e
pequenas empresas.
Atividades e constituições
Classificação da empresa
Pelo tamanho: A empresa pode ser ainda classificada pelo seu tamanho, de acordo
com um ou uma série de critérios, como o número de empregados, volume de
negócios, etc. Uma forma rápida para traduzir genericamente este compêndio de
critérios é dizer que a empresa pode ser: microempreendedor individual;
microempresa; empresa de pequeno porte; empresa de médio porte; empresa de
grande porte.
Concentração de empresas
A concentração acontece através de fusão ou acordo que uma empresa faz com outra
do mesmo ramo ou de congêneres, para controlar os preços e conquistar mercados.
Assim, as principais formas de concentração de empresas são o monopólio, o cartel,
holding e truste.
Tipos de monopólio
Concorrência
Na área de produção, o objetivo de, em curto prazo, manter a qualidade dos produtos
pode exigir diretrizes de inspeção rigorosa de toda a produção da imprensa, ou
substituição gradativa dos equipamentos existentes na empresa.
c) a competição exige da empresa cada vez mais eficiência, para que possa
sobreviver. Isto requer que a estrutura da empresa esteja sobre bases seguras.
Organização comercial
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Já em 1644 a.C. os chineses preconizavam a divisão racional do trabalho na indústria da
porcelana; e, na Idade Média, Descartes evidenciou a vantagem da divisão do trabalho, dos
assuntos que lhe dizem respeito, para que pudessem ser satisfatoriamente resolvidos.
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capazes de conter atividades congêneres. Todo trabalho necessita ser
controlado, e um só homem controla apenas um limitado número de
pessoas. Assim, o agrupamento de serviços de mesma natureza
permite à chefia exercer um controle mais eficiente).
Estudos de mercado
Propaganda e publicidade
A publicidade tem por objetivo tornar-se público. Nesse sentido geral, a publicidade é
parte da técnica de comunicação. O termo publicidade se confunde entre nós com o
termo propaganda, que, conforme definições anteriores, encerra uma conotação de
ideias. As origens da publicidade comercial são tão remotas quanto às do processo de
transferir bens entre os homens, através da troca.
Marketing de serviços14
De acordo com diversos economistas e estudiosos, três são os principais motivos que
enfatizam a importância dos serviços no sistema econômico. O primeiro é o peso
deles no sistema econômico mundial. Com a crescente mecanização, a indústria
liberou grande parte da força de trabalho. Então em alguns países europeus, a falta de
matéria-prima e o alto custo da mão de obra tornaram o produto industrial pouco
competitivo. Isto induziu o direcionamento de esforços e capitais para setores de alto
valor agregado, como o setor de serviços. O segundo deriva do progresso das
técnicas em geral, e da informática, em particular, pois as informações transitam mais
rapidamente, tornando os serviços mais competitivos. E o terceiro está ligado a
ampliação da concorrência, a segmentação bem precisa, além da tendência para uma
defesa de âmbito internacional, pois não há como proteger um serviço com patente,
por exemplo.
O setor de serviços ganhou importância, principalmente, nos países que tiveram sua
economia baseada fortemente na atividade industrial. Fatores como urbanização das
populações, surgimento de novas tecnologias e o aumento da qualidade de vida
contribuíram para este crescimento. O desejo de melhor qualidade de vida, maior
tempo para lazer, aumento de sofisticação dos consumidores, mudanças
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Baseado em Danielle Andrade Sousa , "O Marketing como prática estratégica na
comunicação publicitária", http://www.bocc.uff.br/pag/sousa-danielle-marketing-
comunicacao.pdf
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demográficas, sócio-econômicas e tecnológicas, são alguns dos fatores que propiciam
o aumento da demanda por serviços.
Há três estratégias genéricas que uma empresa pode utilizar para competir nos
mercados: liderança em custos, através da economia de escala, redução de custos
pela experiência, minimização de custos em áreas como pesquisa e desenvolvimento,
serviços, vendas publicidade entre outras; diferenciação, através da criação de algo
que o setor industrial como um todo perceba como sendo exclusivo, como por
exemplo, projeto, imagem da marca, tecnologia, serviço ao consumidor, rede de
distribuição, e foco, através do atendimento excelente em qualidade, serviços e
custos, a um segmento de mercado restrito e bem definido.
Um dos setores que mais tem crescido nos últimos anos em diversos países,
principalmente na América Latina, é o setor de serviços que, no Brasil, representa
cerca de 53% do PIB, permitindo-nos afirmar que vivemos numa “economia de
serviços”, onde o marketing em serviços ocupa um papel cada vez mais importante em
relação às mudanças da tecnologia, e a adoção de estratégias que, sem dúvida,
influenciaram a demanda pelos serviços, como também a oferta deles.
Uma economia de serviços cria circunstâncias cada vez mais desafiadoras na vida das
organizações, ao passo que exige uma nova postura tanto para a mais básica quanto
para a mais complexa delas, colocar um produto/serviço no mercado. Pois, após
verificar a logística, cabe aos "homens do marketing" agir de forma a atrair a atenção
dos consumidores, despertar necessidades latentes, transformá-las em desejos para
apresentar o serviço que irá satisfazer estes desejos.
No Brasil, as promoções estão muito relacionadas aos preços. Nas últimas décadas,
as decisões de preço sofreram o impacto de fatores ambientais que moldaram o
Até hoje em dia, usados como sinônimos os vocábulos publicidade e propaganda não
significam a mesma coisa. Autores como Armando Santana definem da seguinte
forma: Publicidade deriva de público (do latim publicus) e designa a qualidade do que
é público, significa o ato de tornar público um fato, uma idéia. Propaganda é definida
como a propagação de princípios e teorias. Foi traduzida pelo Papa Clemente VII, em
1957, quando fundou a Congregação da Propaganda, com o fito de propagar a fé
católica pelo mundo.
Apesar das dificuldades do mercado publicitário, há uma tendência no país para que
cada vez mais as empresas adotem a propaganda como meio de difusão e venda de
seus produtos e/ou serviços. Com isto, elas conseguem expandir suas vendas e
melhorar a imagem junto ao público-consumidor.
É preciso entender que, por melhor que seja o produto, ele só será vendido se o
mercado souber de sua existência. Logo, quem quiser objetivar a venda de um
produto, terá que exibi-lo ao público, mostrando suas qualidades, benefícios, preço,
entre outras vantagens. E, quanto a este aspecto, existem inúmeras formas do
mercado conhecer o produto. Obviamente que o produto terá que ser bom, e deve se
transferir um nível de qualidade no atendimento aos clientes, agregando, muitas
vezes, assistência técnica e um perfeito planejamento de distribuição do produto pelos
diversos canais. Assim, em toda e qualquer situação, a publicidade e propaganda são
meios eficazes para formar novos públicos, abrir, conquistar e consolidar novos
mercados, enfim, para multiplicar as oportunidades de lucro.
Já a propaganda comercial, tal como hoje é entendida, sobrevive por causa dos
anunciantes, que são justamente as pessoas que percebem a sua importância, ou
seja, as empresas-clientes das agências de propaganda.
Mas estes anunciam por quê? Por duas razões básicas: para formar uma imagem
positiva na mente dos consumidores/usuários a médio e longo prazos, ou para ampliar
os negócios, em curto prazo. Anunciar visa promover vendas e, para vender, é
Companhias seguradoras
Dá-se o nome de seguro (do latim "securu") a todo contrato pelo qual uma das partes,
segurador, se obriga a indenizar a outra, segurado, em caso da ocorrência de
determinado evento (sinistro), em troca do recebimento de uma importância em
dinheiro (prêmio de seguro).
Todos os bens, materiais ou não, que tenham valor econômico, podem ser objetos de
contrato seguro. Os riscos, que podem ser definidos como as possibilidades de perdas
ou destruição, estão divididos em duas classes diferentes.
Uma das formas mais comuns de seguro é o chamado seguro social hoje adotado na
maioria dos países. Seu objetivo é a proteção da classe operária contra riscos, como
acidentes e desemprego, além do atendimento de exigências previdenciárias,
higiênicas e educativas. O seguro social estende-se a todos os que vivem de salários,
sendo compulsório ou obrigatório o pagamento dos prêmios, em geral descontados
diretamente nas folhas de pagamento das firmas empregadoras. Os riscos mais
comuns incluídos pelo seguro social nos diferentes países são: morte, em que os
De acordo com o art. 192 da Constituição Federal: "O sistema financeiro nacional,
estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos
interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão,
inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram."
Tipos de bancos
Bolsas de Valores
Valores Mobiliários
Mercado de capitais
O mercado de capitais está regido pela Lei 4.728/65, que atribui sua disciplina e
fiscalização, respectivamente, ao Conselho Monetário Nacional, através do Banco
Central do Brasil, competindo a este último autorizar a constituição e fiscalização, o
funcionamento das Bolsas de Valores, cujo controle de emissão de ações pelas
Sociedades Anônimas está a cargo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a qual
dá cumprimento às resoluções do Banco Central, em especial a Resolução 39 do
Banco Central do Brasil.