Eu gostei muito da história porque revela uma grande lição de
moral: o essencial e a beleza das coisas só pode ser vista com o coração. Por isso, ao longo da história, o principezinho relata as suas fascinantes aventuras que lhe vão ensinando coisas que nunca mais se esqueceu: como era a sua vida no seu pequeno planeta, o asteroide B612, onde apenas havia espaço para ele, para três vulcões e a sua rosa. Apesar de ser pequenino, aquele planeta precisava muitos cuidados tais como não deixar os embondeiros crescer. A sua paixão pelo céu, pelas estrelas e, principalmente, por crepúsculos. O Principezinho
E as suas incríveis viagens por planetas habitados cada um por uma
pessoa crescida que aos olhos do principezinho tinham comportamentos bizarros e egoístas, como por exemplo: o do rei, que achava que mandava em todos mas nem tinha em quem mandar, o do vaidoso, que ficava muito feliz quando alguém lhe dizia «admiro-te» mas sem o admirar, o do bêbado, que bebia para se esquecer que tinha vergonha de beber, o do homem de negócios, que passava os dias a contar o seu dinheiro, as estrelas, o do acendedor de candeeiros com quem o principezinho simpatizou mais e o do sério e objetivo geógrafo.
Também viajou pela Terra onde conheceu e fez amizade com a
raposa que lhe ensinou o que era cativar e que lhe disse que ele era inteiramente responsável por aquilo que cativava e o aviador que lhe guiou durante a sua viagem na Terra. Espero que este breve resumo vos tenha cativado a lerem a obra. E para que nunca se esqueçam desta importante lição de moral vou- vos dar uma pequena lembrança para quando estiverem a ler esta obra. O Principezinho
O autor
Antoine de Saint-Exupéry nasceu a 29 de junho de 1900
em Lyon. Foi escritor, ilustrador e piloto de aviação.
Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da
França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
A aviação e a guerra foram os elementos centrais de toda
a sua obra literária, onde se destacam títulos como Voo Noturno e Piloto de Guerra.
Contudo, em 1943 publicou aquela que é reconhecida
como a sua obra-prima - O Principezinho.
Morreu aos 44 anos num acidente de aviação em França,