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As funções do Oxigênio estão relacionadas a enzimas que o ferro participa: síntese de DNA,
capturar radicais livres (também os forma), o cérebro também necessita dele, algumas de suas
regiões é rica dele
Ele mantém as células vermelhas do sangue funcionando e sem ele causa a anemia
Corpúsculos do sangue não extraem oxigênio do ar nos pulmões sem ele
INGESTÃO DO FERRO
● Não é necessário uma mudança muito grande na razão entre perda e ganho para que o
corpo sofra deficiência ou sobrecarga de ferro
Se você ingerir 20mg por dia, apenas 2mg são absorvidos na corrente sanguínea, o resto ou é
“a forma errada de ferro” (pode formar uma série de compostos que são constituintes da nossa
alimentação e não apresentam características adequadas para que o ferro possa ser absorvido
pelo organismo) ou está ligado a parte não digerível da nossa comida
A quantidade ingerida contrabalança a perdida diariamente, 2mg
EXCESSO DE FERRO
Indivíduos que apresentam hemocromatose, doença genética, absorvem muito ferro que se
concentra no pâncreas, fígado, baço e coração, interferindo em funções normais
Pacientes que necessitam de transfusões múltiplas de sangue devido a doenças hereditárias
(anemia, talassemia) acumulam muito ferro também
É tratado através de drogas quelantes, compostos que em sua estrutura tem mais de um ponto
de ligação com elementos metálicos, reproduzindo em parte a ação das transferrinas. O
problema é que outros metais não desejados podem se ligar
CONCLUSÕES
Embora seja o quarto elemento mais abundante na crosta terrestre (após oxigênio, silício
e alumínio) algumas regiões da Terra são desprovidas dele, o que limita o
desenvolvimento da vida. Um exemplo é a falta de ferro em camadas superficiais de
amplas regiões dos oceanos. Na década de 1980, John Martin dos Laboratórios Marinhos
Moss Landing, Califórnia, desenvolveu a teria de que falta de ferro nessas regiões do
oceano prevenia crescimento de plâncton e, consequentemente, outras vidas marinhas.
Na metade da década de 1990, a ideia de Martin foi testada por um grupo de pesquisa bilateral
Reino Unido - Estados Unidos, que fertilizaram com solução de sulfado de ferro 60km
quadrados do Oceano Pacífico, que em uma semana floresceu, provando que a falta de ferro
limitava seu crescimento.
Logo, poderíamos fertilizar os oceanos com sulfato ferroso (ferrugem) e os mares floresceriam e
obteríamos a maior parte de nossa necessidade protéica dos peixes marinhos ao invés de
carne.