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PARTICIPAÇÃO DO FERRO

As funções do Oxigênio estão relacionadas a enzimas que o ferro participa: síntese de DNA,
capturar radicais livres (também os forma), o cérebro também necessita dele, algumas de suas
regiões é rica dele
Ele mantém as células vermelhas do sangue funcionando e sem ele causa a anemia
Corpúsculos do sangue não extraem oxigênio do ar nos pulmões sem ele

INGESTÃO DO FERRO

● Não é necessário uma mudança muito grande na razão entre perda e ganho para que o
corpo sofra deficiência ou sobrecarga de ferro

Todos os dias, perdemos ferro através das paredes do estômago e intestino


Necessitamos de uma ingestão de:
homens 10mg por dia
mulheres 18mg por dia
Sendo encontrado na comida e geralmente suficiente

Se você ingerir 20mg por dia, apenas 2mg são absorvidos na corrente sanguínea, o resto ou é
“a forma errada de ferro” (pode formar uma série de compostos que são constituintes da nossa
alimentação e não apresentam características adequadas para que o ferro possa ser absorvido
pelo organismo) ou está ligado a parte não digerível da nossa comida
A quantidade ingerida contrabalança a perdida diariamente, 2mg

COMO ELE ATUA

No corpo, o ferro é fortemente ligado a transferrina (proteína encontrada no soro ou outras


secreções que transfere o ferro entre as células), que impede que o ferro “caia em mãos
erradas” ou se torne disponível para bactérias, que precisam de ferro para se multiplicar, ou
seja, atua com uma ação antibacteriana protetora

EXCESSO DE FERRO

Indivíduos que apresentam hemocromatose, doença genética, absorvem muito ferro que se
concentra no pâncreas, fígado, baço e coração, interferindo em funções normais
Pacientes que necessitam de transfusões múltiplas de sangue devido a doenças hereditárias
(anemia, talassemia) acumulam muito ferro também
É tratado através de drogas quelantes, compostos que em sua estrutura tem mais de um ponto
de ligação com elementos metálicos, reproduzindo em parte a ação das transferrinas. O
problema é que outros metais não desejados podem se ligar

CONCLUSÕES

Embora seja o quarto elemento mais abundante na crosta terrestre (após oxigênio, silício
e alumínio) algumas regiões da Terra são desprovidas dele, o que limita o
desenvolvimento da vida. Um exemplo é a falta de ferro em camadas superficiais de
amplas regiões dos oceanos. Na década de 1980, John Martin dos Laboratórios Marinhos
Moss Landing, Califórnia, desenvolveu a teria de que falta de ferro nessas regiões do
oceano prevenia crescimento de plâncton e, consequentemente, outras vidas marinhas.

Na metade da década de 1990, a ideia de Martin foi testada por um grupo de pesquisa bilateral
Reino Unido - Estados Unidos, que fertilizaram com solução de sulfado de ferro 60km
quadrados do Oceano Pacífico, que em uma semana floresceu, provando que a falta de ferro
limitava seu crescimento.

Logo, poderíamos fertilizar os oceanos com sulfato ferroso (ferrugem) e os mares floresceriam e
obteríamos a maior parte de nossa necessidade protéica dos peixes marinhos ao invés de
carne.

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