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' PARECERES © Na S 2 A ~ 27 de dezembro de 2020 Comentarios sobre proposta de autoria do Deputado Arnaldo Jardim (PLP 27/2020) que traz alteragdes significativas no Sistema Nacional Na de eli er (SNCC) ao ene tener ee ate COMPARATIVO Complementar 130, de 17 de abril de Pale Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS Dispde sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das Leis nos 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 5.764, de 16 de dezembro de 1971, (0 PRESIDENTE DA REPUBLICA. Faso saber que 0 Congresso Nacional decreta eeu sanciono a seguinte Lei Complementar: RESOLVEU: ‘Altera a Lei Complementar n? 130, de 17 de abril de 2009, que dispe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperative. (© CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 12 A Lei Complementar n® 130, de 17 de abril de 2009, passa a vigorar com as seguintes alteragdes ‘Art. 1° As instituigSes financeiras constituidas sob a forma de cooperativas de crédito submetem-se a esta Lei Complementar, bem como & legisiagao do Sistema Financeiro Nacional - SEN e das sociedades cooperativas, ‘Art. 12 As instituigdes Financeiras constituidas| sob a forma de cooperativas de crédito e as confederagées de servigo constituidas por ‘cooperativas centrais de crédito submetern-se a esta Lei Complementar, bem como 8 legislagdo do Sistema Financeiro Nacional - SEN e das sociedades cooperativas. NOVIDADE: Submeterd as “Confederagbes de Servigos” constituidas por Centrais de Crédito 8 Lee legislacio do Sistema Financeiro Nacional. Assim, 0 CMN e © BCB passariam a ter competéncia também para regular o funclonamenta de "Confederagées de Servigos.” COMENTARIO: Embora 0 CMIN e 0 BC8 jd 5 12 As competéncias legals do Conselho Monetério Nacional - CMIN e do Banco Central do Brasil em relagdo as instituigoes financeiras aplicam-se as cooperativas de crédito. § 12 As competéncias legals do Conselho Monetério Nacional - CMN e do Banco Central do Brasil em relacdo as instituigSes financeiras aplicam-se &s cooperativas de crédito e as confederagdes de servigo constituidas por cooperativas centrais de crédito. interferissem nas Confederages de Servigos (atualmente restritas a0 Sicoob e 20 Sicredi) © clas até ja adotassem regras prudenciais induzidas pelo BCB, a proposta agora ¢ legalizar isto. £ de se esperar, portanto, a interferéncia direta do CMIN na regulacdo e na fixagdo de regras prudenciis apliciveis a essas Confederacées, especialmente quanto & ‘operacionalidade e Governanca, § 22 E vedada a constituigao de cooperativa mista com segao de crédito MANTIDO MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) eo Lory 15.3? Slo consideradas cooperativas de crédito, para fins desta Lei Complementar, as ‘cooperativas singulares de crédito, as cooperativas centrais de crédito eas confederagées de crédito constituidas por cooperativas centrais de crédito, NOVO: Define cooperativas de crédito {Singulares, Centrais e Confederagées) sio ‘aquelas que possuem autorizacSo do 8CB para intermediagao financeira (hoje restritas 8 UNICRED ¢ CRESOL CONFE- DERAGAO). ' 4? S30 consideradas confederagbes de servigo, pata fins desta Lei Complementar, aquelas constituidas exclusivamente por ‘cooperativas centrais de crédito, para prestar servigos pertinentes, complementares ou necessirios as atividades realizadas por suas filiadas ou pelas cooperativas singulares filadas a essas cooperativas centrais, excluidos servigos e operagdes financelras exclusivos das confederagées de crédito. NOVO: Define Confederagbes de Servigo, com 0 escopo jd previsto na Lei 5.764/71 e nna LC 130/2009, com a ressaiva de que no podem praticar Intermediagio financeira {captar recursos e promover a centralizagio financeira, por exemplo) ‘Atualmente s6 hd duas Confederages de Servicos (SICOOB e SICREDI) que passariam 2 se sujeltar 2 regulaclo do CMN. ‘Art 28 As cooperativas de crédito destinam- se, precipuamente, a prover, por meio da rmutualidade, a prestacio de servicos financeiros a seus associados, sendo-Ihes assegurado 0 acesso aos instrumentos do mercado financeiro MANTIDO 51° A captacio de recursos ea concessio de créditos e garantias devem ser restritas, a0 assaciados, ressalvados a captagao de recursos dos Municipios, de seus 6rgios ou lentidades e das empresas por eles controladas, as operagdes realizadas com 5 1° A captagio de recursos e a concessio de créditos e garantias devem ser restritas aos associadios, ressalvados: | -a captagdo de recursos de Municpios, de seus érgios ou entidades e das empresas por 1. DESMEMBRA® em Indsos as ressalvas antes contidas no caput e inclui entre as captagbes permitidas: a) assisténcia financeira realizada pelo FGCOOP; b) ‘operacées reaizadas com Centrais e Confederagdes de Crédito, inclusive com MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oe ery ‘outras instituigbes financeiras e os recursos dobtidos de pessoas juridicas, em caréter eventual, a taxas favorecidas ou isentos de remuneragao. (Redagio dada pela LC 161/2018) ‘les controladas, por cooperativa singular de crédito; I1-.as operagGes realizadas com outras instituigbes financeiras; I-08 recursos obtidos de pessoas jurdicas, ‘em caréter eventual, a taxas favorecidas ou isentos de remuneragSo; IV-as operagaes de assisténcia e de suporte financeiro realizadas com os fundos garantidores de que trata o inciso IV do art. 12; V-as operacées realizadas com as. cooperativas centrais de crédito ou confederacdes de crédito, ou com outros fundos garantidores por elas constituidos, as uals estejam filiadas; e VI- 0s repasses de insttuigBes oficial ou de fundos publicos. Tundos préprios por elas constituidos, desde que a singular sejaa elas filadas; ec) repasses de instituigdes oficias. COMENTARIO: A regulaco (atualmente 2 Resolucio 4.434/2015) ja admitia essas assisténcias, especialmente quando destinadas a resolver problemas de incorporagGes. Agora a permissao estar revista em lei. '§ 22 Ressalvado o disposto no § 1 deste artigo, é permitida a prestacdo de outros servigos de natureze financeira e afins 3 associados e a nfo associados. § 22 Ressalvado o disposto no § 12 deste artigo, é permitida a prestacao de outros servigos de natureza financeira e afins a associados e a nfo associados, inclusive a centidades integrantes do poder publica, IMPORTANTE: Quebrard a exclusividade dos bancos puiblicos na prestagio de servicos financeiros a entidades integrantes do poder piblico municipal, contexto que miigard as atuaisrestrigbes do setor cooperativo, essalvado a disposto no § 9° deste artigo. 32 A concessso de créditos e garantias @ Integrantes de érgios estatutérios, assim como a pessoas fisicas ou jurdicas que com MANTIDO MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) eer} eles mantenham relagBes de parentesco ou rnegécio, deve observar procedimentos de aprovacio e controle idénticos 20s dispensados as demais operagdes de crédito. 14° A critério da assembleia geral, os procedimentos a que se refere o § 30 deste artigo podem ser mais rigorosos, cabendo Ihe, nesse caso, a definicio dos tipos de relacionamento a serem considerados para aplicagio dos referidos procedimentos, MANTIDO '§5® As cooperativas de crédito, nos termos da legislacao especifca, poderdo ter acesso a recursos oficais para ofinanciamento das atividades de seus associados. MANTIDO '§ 6° A captaglo de recursos dos Municipos, prevista no § 1° deste artigo, que supere o limite assegurado pelos fundos garantidores referidos no inciso IV do caput do art. 12 desta Lei, obedecerd aos requisitos prudenciais estabelecidos pelo Conselho Monetério Nacional. (Inluido pele LC 161, de 2018) MANTIDO 7° Caso a cooperativa nlo atenda 30 disposto no § 6 deste artigo Caso a cooperativa ndo atenda 20 cisposto no § 6° deste artigo, incorrerd nas sangBes arevistas ra Lei n® 7.492, de 16 de junho de 1986. (ncluido pela LC 161, de 2018) MANTIDO MAC Consultoria Lc 30/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) 5 8° Além das hipoteses ressalvadas no § 1° deste artigo, as instituigdes referidas nesta Lel e 0s bancos por elas controlados, direta ‘ou indiretamente, ficam autorizados a realigar a gestio das disponibilidades financeiras do Servigo Nacional de ‘Aprendizagem do Cooperativismo. (Incluido pela LC 161, de 2018) MANTIOO § 9° As operagbes previstas no § 1 deste artigo, correspondentes aos depésitos de governos municipais, de seus 6rgaos ou entidades e das empresas por eles controladas, somente poderdo ser realizadas ‘em Municipio que esteja na rea de atuacao da referida cooperativa de crédito. (Incluido pela LC 161, de 2018) § 92 A operagio prevista no inciso I do § 12 deste artigo somente poderé ser realizada com Municipio, seus érglos ou entidades e empresas por eles controladas, onde a cooperativa de crédito possua dependéncia instalada. NOVIDADE: A partir de entio s6 se poderd captar de prefeituras onde a cooperativa possua unidade fisica e no mais onde ela possua érea de acio. Ou seja: limita a atuagdo das cooperativas, obrigando-a 3 abertura de PA. ‘Art. 2&-A A area de atuagio das cooperatives singulares de crédito compreende: | -4rea de aco, assim definida a érea constitulda pelos municipios nos quais sejam instaladas sua sede e demais dependéncias, na forma prevista no estatuto social; e IN- drea de admissao de associados, assim definida a érea delimitada pelas possibilidades de reunigo, controle, realizagio de operagées prestagio de servigos, por meios presenciais ou eletrénicos, podendo, de acordo com esses “GRANDE E BOA NOVIDADE: Passaria @ diferenciar drea de ago de rea de ‘admissio. Tal defini¢do vai a0 encontro da proposta do BCB de desmembrar drea de ago estatutéria (onde haja pontos de atendimento} da drea de admissio. Assim, permitiré a0 BCB implementar a medida e cestabelecer que drea de admissao integre a politica de governana, sem necessidade de alteragio estatudria, MY MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS ‘ritérios, aleangar pessoas domiciladas em qualquer localidade do territrio nacional ‘Art 20-B Admite-se a realizaglo de operagdes de crédito com 0 compartilhamento de recursos e de riscos por um conjunto de ccooperativas de crédito integrantes de um mesmo sistema cooperative NOVIDADE® A el passard a contemplaro que, hole, na aratica, jd ocorre com a chamado Convénio de Garantia Reciproca (coR) Pardgrafo unico. © Conselho Monetario Nacional dispord sobre as condigGes a serem ‘observadas na contratago das operages previstas no caput, “Aguardar como o CMIN regulamentard Porém, no acreditamos em maiores, novidades com que hoje se discute sobre 0 CGR. ‘Art. 38 As cooperativas de crédito podem atuar em nome e por conta de outras Instituigdes, com vistas & prestagio de servigos financeiros e afins a associados e a no associados. MANTIDO Ark. 4° 0 quadro social das cooperativas de crédito, composto de pessoas fsicas € juridicas, é definido pela assembleia geral, ‘com previsdo no estatuto social ‘Art 4° 0 quadro socal das cooperatives de crédito, composto de pessoas fisicas, juridicas ‘e entes despersonalizados, é definide pela assemblela geral, com previsdo no estatuto GRANDE NOVIDADE: O ordenamento jurtdico patrio define como “entes espersonalizados” aqueles que no tém personalidade juridica, porém possuem direitos e deveres. Entre eles estariam massa faida, massa insolvente, espélio, heranca jacente ou vacante, grupos de consércio, grupos de convénio médico, sociedades de fato e sociedades Trregulares. Era comum que associados que ingressassem em algum desses regimes fossem excluidos da base de associados. MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo "Agora eles podem permanecer. ‘Aguardemos 0 CMN. dnico, Nio serio admitidas no quadro social da sociedade cooperativa de crédito pessoas juridicas que possam exercer concorréncia com a prépria sociedade cooperativa, nem a Unido, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios bem como suas respectivas autarquias, fundagdes & empresas estatals dependentes, MANTIDO ‘Art. SP AS cooperativas de crédito com conselho de administra¢3o podem criar diretoria executiva a ele subordinada, na qualidade de érgao estatutario composto por ess0as fisicas associadas ou néo, indicadas por aquele conselho. "Ait SP As cooperativas de crédito e a5 confederagdes de servico consttuidas por cooperativas centrais de crédito tergo conselho de administracio, composto de associados eleitos pela assembleia geral e diretoria executiva a ele subordinada, ‘GRANDE NOVIDADE: Obrigard a todas as cooperativas (Singulares, Centrais, Confederagdes de Crédito e de Servicos) 2 segregarem as fungdes de CA e Diretoria Executiva, independentemente do porte. Melhor seria deixar isto por conta do CMN, tuma vez que a obrigacSo legal pode comprometer cooperativas menores, diante dos custos desse modelo de governanca, 5 12 0 Conselho Monetario Nacional, nos termos da regulamentacio, paders admitira contratago de conselheiro de administrago Independente ndo associado, na forma revista no estatuto social ‘GRANDE NOVIDADE: abrird a possibildade de 0 CMN permitira contratacao de conselheiros independentes, no associados, como forma de fortalecer a .governanca profissional '§ 22 A diretoria executiva, na qualidade de 6rgio estatutério, serd composta por pessoas ‘SEM NOVIDADE: Apenas remete para pardgrafo o que antes jé era previsto no caput. MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oT or) naturals associadas ou ndo, eleltas pelo conselho de administracéo. '§ 32 E vedado aos ocupantes dos cargos de presidente ou vice-presidente de conselho de administragdo ou de diretor executivo em cooperativas de crédito ou confederagbes de servico constituidas por cooperativas centrais de crédito 0 exercicio simultaneo dos cargos de presidente ou vice-presidente de conselho de administragao ou de diretor executivo: presidente ou vice-presidente de conselho de administracdo ou de diretor executivo: | em cooperativa singular de crédito, cooperativa central de crédito ou confederagao integrantes do mesmo sistema cooperativo; e nos fundos de que trata inciso IV do art. 12. FORTE NOVIDADE: Mexerd com a atual estrutura de governanca dos sistemas cooperativistas, mas mitigaré conflitos de interesses. Caso aprovado, “Presidente e Vice do CA" e “Diretores Executivos" {inclusive de Confederagdes de Servigos) no poder acumular os mesmos cargos ‘em Cooperativas Singular, Central e Confederacao e, também, nos fundos garantidores {inclui o FGCOOP). EXEMPLO: Se vocé for Presidente ou Vice de Cooperativa Singular nao podera ser Presidente ou Vice da Central e, tampouco, dda Confederacdo (CMN pode estabelecer excegio, na forma do § 58). COMENTARIO: DEVERA HAVER RESISTENCIAS (diviséo de poder), mas & boa medida, 42 0 mandato dos membros do conselho de administracio das cooperativas de crédito e confederagies de servico constituldas por cooperativas centrais de crédito teré duragio de até quatro anos, vedada a constituigao de ‘membro suplente, NOVIDADE: O prazo mantémo previsto na Lei 5.764/71; porém,a supressio de suplentes é uma grande novidade. Ou seja: ‘agora haverd efetivos ou vogals. COMENTARIO: Usualmente os suplentes ‘0 massa de manobra para negocia¢oes politcas. A Lei busca eliminar isto. MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) '§ 580 Conselho Monetario Nacional, considerando 0s riscos, 2 complexidade, a classficacao e o porte da cooperativa de crédito, poder: |-facultar a constituigso do conselho de administracio; e I1- permitir a acumulagio de cargos na diretoria executiva em cooperativas de crédito ‘ou confederacées de servico constituidas por cooperativas centrais de crédito, sem observncia a0 disposto no inciso | do § 32 deste artigo, desde que nao identificado conflito de interesses. NOVIDADE: Atribui discrcionariedade a0 CMN para, mediante andlise individual: a) permitir a administragao estratégica sem CA: eb) estabelecer condigbes de ‘acumulagdo de cargos, em alternativa as vedages contidas no inciso I do § 32, '§ 62 Nos casos em que a cooperativa de crédito nao constituir conselho de administracio, a diretoria executiva serd eleita pela assembleia geral Remete a0 art. 47 a Lei 5,764/71, embora coma duvida de que a Diretoria ali prevista no seja necessariamente a Executiva Mas... que seja DE eleita em AG MY MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENT: or) 72 A politica de remuneragio dos ocupantes de cargos na diretoria executiva deverd ser aprovada pela assemblela geral, no minimo a0 inicio de cada mandato ‘SEM NOVIDADE DIGNA DE NOTA "Ark 62 O mandato dos membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito teré duragio de até 3 (trés) anos, observada a FenovagSe de, a0 menos, 2 (dols) membros a cada eleigdo, sendo 1 (um) efetivo e (um) suplente, [Art 68 Os conselhos fiscais das cooperativas de crédito e das confederacées de servico constituidas por cooperativas centrais de crédito serdo constituldes por trés membros efetivos e um suplente, todos associados e eleitos pela assembleia geral, com mandato de até trés anos. “GRANDE NOVIDADE: elimina dois suplentes do CF e, também, no sendo mais obrigatéria renovagio minima, '§18 E vedado aos ocupantes de cargo de conselheiro fiscal em cooperativas de créditos 0u confederagies de servigo constituldas por cooperativas centrais de crédito 0 exercicio simulténeo de cargos, no mesmo sistema cooperativo, em conselho de administracio de cooperativa singular de crédito e em diretoria cexecutiva de cooperativa singular de crédito, de cooperativa central de crédito ou de confederacao constituida por cooperativas centrais de crédito. “GOVERNANGA: Veda acumulagio de cargos entre CF (cooperativas de crédito e confederaces) e 0 CA de cooperativa singular e, também, em diretoria executiva de cooperativas (Singular, Centrais e Confederagdes). De certa forma, 0s sistemas jétinhar essa preocupa¢do, porém agora a vedagdo seria legal '§ 2° Fea facultada a conatitulgfo de conselho fiscal por: | cooperativas de créita administradas por conselho de administragio e diretoria executiva; € “GRANDE NOVIDADE: Admite, sob determinadas condicées, a faculdade de inexisténcia de Conselho Fiscal. qualzaria, assim, uma das grandes indagacées do MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oo oh) Tl- confederagbes de servigo constituldas por cooperativas centrais de crédito e ‘administradas por conselho de administracao e diretoria executiva cooperativismo: & necessaria mesmo a existéncia de Conselho Fiscal? “at 7? E vedado distribuir qualquer espécie de beneticio as quotas:parte do capital, ‘excetuando-se remuneracdo anual limitada 20 valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidago e de Custédia -Selic para titulo federal. MANTIDO, porém agrega pardgratos 12 Nio se caracteriza como distribulgio de beneficio as quotas-parte o oferecimento ou distribuigdo de bonificagées, prémios ou ‘outras vantagens, de maneira isonémica, em campanhas promocionais de captac3o de novos associadas ou de aumento do capital social pelo quadro de associadas, desde que se Vincule a0 efetivo aumento do capital social da cooperativa “GRANDE NOVIDADE: Faz releltura do art 37 da lei5.764/71, que veda a remunera¢ao a quem capta novos associados, Agora essa remuneraglo seria possivel, desde que se vincule ao efetivo aumento de capital COMENTARIOS: Veja-se com certa restrio essa liberalidade. Serd preciso avaliar melhor as consequeéncias, diante de lum possivel desvio de finalidade. Melhor aguardar discussBes mais aprofundadas. '§22 As politicas para captacao de novos associados ou para aumento do capital social pelo quadro de associados, bem como a realizagdo de campanhas e a oferta ou distribuigdo de bonificagées, prémios ou ‘outras vantagens com essasfinalidades, devem ser definidas pelo conselho de ‘GRANDE NOVIDADE: Mantida a observagdo anterior, campanhas de aumento de capital social dever ser definidas pelo érgdo Estratégico. Talver af possa ser mitigado o risco de desvio de finalidade, MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS ‘administragdo ou, na sua ausénda, pela diretoria executiva, observada a regulamentagdo do Conselho Monetério Nacional ‘Art 8 Compete 8 assemblela geral das cooperativas de crédito estabelecer a {érmula de calcula ser aplicada na distribuigdo de sobras e no ratelo de perdas, com base nas operacdes de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercicio, observado o disposto no art. 7° desta Lei Complementar. MANTIDO ‘Art. 99 € facultado as cooperativas de crédito, mediante decisio da assembleia geral, compensar, por meio de sobras dos exercicios seguintes, osaldo remanescente das perdas verificadas no exercicio findo. MANTIDO § Unico, Para o exercicio da faculdade de que trata caput deste artigo, a cooperativa deve rmanter-se ajustada aos limites de patriménio exigiveis na forma da regulamentacio vigente, conservando 0 controle da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas retidas MANTIDO ‘Art. FA No caso de Incorporago de cooperativa de crédito, o crédito referente ao valor das perdas de responsabilidade de cada associado da cooperativa incorporada, NOVIDADE: Definirdlegalmente a forma de ratelo de perdas no caso de incorporagao, especialmente pela possibilidade de sua MAC Consultoria 13 Lc 130/209 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS ‘acumulado até a data da Incorporago, poder, mediante aprovacao da assembleia eral referida no § 1°, ser cedido aos fundos garantidores de que trata o inciso IV do art. 12, com a finalidade de realizacdo de opera¢ao de assisténcia e de suporte financeiro, observado © regulamento do fundo. ‘cess para fundos garantidores. Nada mais justo 5 1° A assembleia geral que aprovar @ IncorporacSo definiré o valor da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas incorridas e ainda nao rateadas ou, se ja rateadas, ndo pagas até a data da incorporacio. NOVIDADE: Remete 8 AG de Incorporagao 2 definigao do valor das perdas, inclusive rateio daquelas ainda ndo rateadas. De certa forma isto jé ocorra (afinal as AG so soberanas), agora seria previsto em lei '§ 22 A divida de que trata o caput sera paga, prioritariamente, com as sobras dos exercicios Seguintes a que o associado devedor faria jus na cooperativa incorporadora e com os valores relativos & remuneregao anual das quotas- parte mencionados no art. 7°. NOVIDADE: imple 8 Incorporadara a cobrigacdo de reter dos associados devedores de perdas transferidas ao fundo garantidor as sobras de exercicios seguintes @, também, quando for 0 caso, de juros a0 capital, para amortizar sua divida perante 0 fundo garantidor. 32 Sem prejulzo do § 28, preserva-se @ direito de o fundo garantidor de que trata o caput cobrar o valor referente & divida de cada cooperado pelas vias ordinérias, nos termos da cessio de crédito. NOVIDADE: preserva o direito de o fundo receber sua divida dos associados, independentemente do valor das sobras, futuras e dos juros ao capital 42 € vedado 8 cooperativa de crédito incorporadora se coobrigar no financiamento de que trata o caput, NOVIDADE: Veda a coobrigagio da incorporadora na divida com 0 fundo, MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) (eo os) ‘COMENTARIO: Anovidade aqui seria eliminago de pratica usual, a exemplo de o FGCOOP exigir coobrigacdo (GARANTIA. ‘Art. 10. A restituigdo de quotas de capital depende, inclusive, da observancia dos limites de patriménio exigivels na forma da regulamentacao vigente, sendo a devolucao parcial condicionada, ainda, 8 autorizag30 specifica do conselho de administragio ou, na sua auséncia, da diretoria ‘Art. 10 A restituicdo de quotas de capital depende, inclusive, da observancia dos limites de patriménio exigiveis na forma da regulamentagao vigente, sendo a devolugso parcial condicionada, ainda, & autorizagso specifica do conselho de administragdo ou, na sua auséncia, da diretoria executiva ‘SEM IMPACTO: apenas adaptacio de texto, pporém cria dois pardgrafos: § 19 So impenhoraveis as quotas-parte do capital de cooperativa de crédito nos termos dispostos no art, 833 da Lei n® 13.105, de 16 ide margo de 2015 (Cédigo de Processo Civil) 'REFORGO: impenhorabllidade do capital social {§ 22 Enquanto a restituigo permanecer no exigivel por inobservancia dos limites ‘mencionadas no caput, as quotas de capital ppermanecerdo registradas em contas de patriménio liquide. ” “GRANDE NOVIDADE: Desobriga a transferéncia do capital a ser devolvido para o passivo, mantendo-o no patriménio liquido, na hipétese de descumprimento de limite operacional. COMENTARIO: Medida pallativa. Resolve o problema apenas momentaneamente. Hé de se discutiralgum prazo para devolucso. Tr, 11, As cooperatives centrals de crédito © suas confederacdes podem adotar, quanto a0 poder de voto das fads, critério de proporcionalidade em relagao ao ntimero de associados indiretamente representados na MANTIOO MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oo or) ‘assembleia geral, conforme regras estabelecidas no estatuto. ‘Art. 12. OCMIN, no exercicio das ‘competéncias que Ihe sao atribuidas pela legislacdo que rege 0 SFN, poderd dispor, inclusive, sobre as seguintes matérias: MANTIDO, porém com alteragdese acréscimos significativos de incisos que lempoderam ainda mais o CMN, inclusive para aplicar condigSes diferenciadas da prépria Lei 5.764/71. Vejamos T requisites a serem atendidos previamente constituigdo ou transformagao das ‘cooperativas de crédito, com vistas a0 respectivo processo de autorizacao a cargo do Banco Central do Brasil; T= condigdes de constituiclo ou de funcionamento das cooperativas de crédito e confederagbes de servico constituldas por cooperativas centrais de crédito, com vistas a0 respectivo processo de concessio de autoriza¢ao pelo Banco Central do Brasil; NOVIDADE: as regras para autorizacao de constituicao e funcionamento de Confederagées de Servicos vinculadas a Centrais de Crédito serdo emitidas pelo MN, COMENTARIO: Vamos ver se haverd diferenciacao com as regras de Cooperativas de Crédito e como serdo tratadas as Confederagbes de Servicos ja existentes (SICOOB e SICREDI) TI- condigdes a serem observadas na formagao do quadro de associados ena ‘celebragdo de contratos com outras, instituigdes; II- condigBes a serem observadas na elaboragao do estatuto social, na formagio do quadro de associados, na realizagio de assembleias e reunides deliberativas e na celebracio de contratos com outras insttuig6es; NOVIDADE: Atribui ao CMIN competncla para estabelecer regras para realizado de AG e celebragio de contrates com outras insttuigées, Iiltipos de atividades a serem desenvolvidas ede instrumentos financeiros passiveis de utilizagao; ‘MANTIDO MAC Consultoria ey Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS TV- fundos garantidores, inclusive a vinculagéo de cooperativas de crédito a tais funds; IV- fundos garantidores, Inclusive a vinculago de cooperativas de crédito a tals fundos, a fixaglo de condigdes para o exercicio de cargos em seus drgios estatusrios e 0 estabelecimento de requisites para que os ‘ocupantes desses cargos tenham acesso a Informagies protegidas por sigilo legal; NOVIDADE: amplia o poder do CMIN para, inclusive, fixar condigdes ao exercicio de cargos em fundos garantidores do préprio sistema cooperativista \V-atividades realizadas por entidades de ‘qualquer natureza, que tenham por objeto ‘exercer, com relacdo a um grupo de cooperativas de crédito, supervisdo, controle, auditoria, gestdo ou execugdo em maior ‘scala de suas funcdes operacionais; V- atividades realizadas por entidades de qualquer natureza que tenham por objeto exercer, em relacdo a um grupo de cooperativas de crédito ou a confederagées de servico constituidas por cooperativas centrais de crédito, supervisdo, controle, auditoria, certificacdo de empregados e dirigentes, gestdo ou execucdo em maior escala de suas fungdes operacionais, ‘AIUSTE: Delega competéncia ao CMN para estabelecer regras de supervisio também para as Confederacies de Servicos. Enfim, as Contederagées de Servicos, embora no selam instituigdes financeiras tipicas, estardo sujeitas a regulacao do CMN. Vi- vinculagio a entidades que exergam, na forma da regulamentacio, atividades de supervisio, controle e auditoria de ccooperativas de crédito; VI-vinculagio a entidades que exergam, na forma da regulamentacio, atividades de supervisdo, controle e auditoria de cooperativas de crédito e confederagbes de serviso constituidas por cooperativas centrais de crédito; INCLUE também as Confederagbes de Servigos como entidades de supervisio e controle Vil- condigdes de participagao societéria em coutras entidades, inclusive de natureza no ‘cooperativa, com vistas a0 atendimento de propésitos complementares, no interesse do quadro social; Vil- condigées de participagao societaria em otras entidades, inclusive de natureza no cooperativa, com vistas a0 atendimento de propésitos complementares ou acessérios, no interesse do quadro social e da comunidade; INCLUI: 0 principio de interesse sociale da comunidade nas participagées societérias de cooperativas de crédito MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oo lod Vill- requisites adicionals ao exerciio da faculdade de que trata o art. 9° desta Lei Complementar. MANTIDO TX- compasigdo e renovagio de membros dos conselhos de administragio e fiscal ¢ requisitos para o exercico de fungao nesses conselhos e na diretoria executiva das cooperativas de crédito e confederagées de servigo consttuidas por cooperativas centrais, de crédli (GRANDE NOVIDADE: 0 CMIN estabelecers condigdes de composigio e renovacio de membros do CA e CF, incluindo as Confederagiies de Servigo X- condigdes para a assemblela geral destinar sobras para recomposic3o de recursos dos fundos garantidores de que trata do inciso IV do caput utlizados em operagdes de assisténcia e de suporte financeiro 8 cooperativa singular de crédito; e NOVIDADE: © CMN estabelecerd também condigées para as AG destinar sobras para recompor recursos dos fundos garantidores. XI- condigdes para que o Banco Central do Brasil possa conceder a autorizago de que trata o art. 16-8 e demals aspectos necessérios 8 execucio da medida nele prevista, inclusive fem relaglo aos critérios para a designacao e para o afastamento dos ocupantes de cargos ‘em 6rgios estatutérios da cooperativafliada tingid NOVIDADE: O CMN deverd conceder autorizagio e condigdes para o exercicio da "gestdo compartilhada’, até hoje no Utilizada pelas cooperativas. COMENTARIO: um dos maiores empecilhos para a implantagdo da gestio compartilhadas é a responsabilidade conjunta, Em outras palavras: 0 bom busca acertar 0 mal, mas pade ser atingido pelas atitudes dele. Espera-se que, com essa prerrogative legal, o CMN melhor defina essas responsabilidades. MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) Cee Tey § 12 O exercicio das atividades @ que se refere o inciso V do caput deste artigo, regulamentadas pelo Conseiho Monetério Nacional - CMN, esté sujeito& fiscalizagao do Banco Central do Brasil, sendo aplicéveis as respectivas entidades e @ seus administradores as mesmas sangées previstas na legislagio em relacio as InstituigBes financeiras. MANTIDO '§ 29 0 Banco Central do Brasil, no exercieio de sua competéncia de fiscalizagio das cooperativas de crédito, assim como @ entidade que realizar, nos termos da regulamentacéo do CMN, atividades de supervisdo local podem convocar assembleia eral extraordinaria de instituigso supervisionada, & qual poderdo enviar representantes com direito a vor. 5 290 Banco Central do Brasil, no exercicio de sua competéncia de fscalizago das ‘cooperativas de crédito e confederagées de servigo constituldas por cooperativas centrais de crédito, bem como a entidade que realizar atividades de supervisio, nos termos do inciso \V do caput, podem convacar assemblela geral cextraordinarla de instituigio supervisionada, & ‘qual poderdo enviar representantes com iteito a vor NOVIDADE: 0 BCB passaria a deter também poder de convocar AG nas Confederagaes de Servicos. ‘Art, 13, Nao constitul violagio do dever de sigilo de que trata a legislacdo em vigor 0 acesso a informagdes pertencentes a cooperativas de crédito por parte de cooperativas centrais de crédito, confederacdes de centrais e demais entidades constituidas por esse segmento financeiro, desde que se dé exclusivamente ‘no desempenho de atribuigSes de ‘Art. 13. Nao constitul violagio do dever de sigtlo de que trata a legisla¢o em vigor o: NOVIDADE: amplia e define melhor, por meio de incisos, as condigBes que nao representem quebra de siglo, extensivo ‘também as Confederagdes de Servigos e 0s fundos garantidores (do e para © BCB). MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oI Cod) supervisdo, auditoria, controle e de execugao de fungées operacionais das cooperativas de crédito. T-acesso a informaghes pertencentes @ cooperativas de crédito e confederacdes de servico constituidas por cooperativas centrais, de crédito por parte de cooperativas centrais de crédito, confederagées constituidas por cooperativas centrais de crédito e entidades mencionadas no inciso V do art. 12, desde que se dé exclusivamente no desempenho de atribuigées de supervisio, auditoria, controle e de execucdo de funcbes operacionais das cooperativas de crédito e confederacées de servigo constituldas por cooperativas centrals, de crédito; = compartifhamento, pelo Banco Central do Brasil, de informacSes sobre cooperativa de crédito ou confederagao de servigo constituida por cooperativas centrais de crédito com 2 entidade que realizar a atividade de auditoria ‘mencionada no inciso V do art. 12, inclusive Informagées relativas a operagdes realizadas pelas instituigdes auditadas com outras instituiges autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil necessérias para a realizaco daquela atividade; MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) COMENTARIOS TIT compartihamento com o Banco Central do Brasil, pelas entidades mencionadas no inciso V do art. 12, das informagées que obtiverem no desempenho de suas atividades; IV -acesso a informagies pertencentes & cooperativas de crédito por parte dos fundos garantidores de que trata o inciso IV do art. 12, desde que se dé exclusivamente no desempenho de atribuigées de monitoramento e de assisténcia e suporte financeiro a cooperativa singular de crédito; \V-compartilhamento, pelo Banco Central do Brasil, de informagies sobre cooperativa de crédito com os fundos garantidores de que trata o inciso IV do art. 12, desde que se dé cexclusivamente para o desempento de atribuig6es de monitoramento e de assisténcia ‘e suporte financeiro a cooperativa singular de crédito; € Vi- compartlhamento com o Banco Central do Brasil, pelos funds garantidores de que trata © inciso IV do art. 12, das informagées que obtiverem no desempenho de suas atividades dde monitoramento e de assisténcia e suporte financeieo, 5 Unico, As entidades mencionadas no caput deste artigo devem observar siglo em relagSo &s informages que obtiverem no REVOGADO, passando a viger 03 seguintes 68: § 19 A entidade que realizar as atividades mencionadas no inciso V do art. 12: NOVIDADE: amplia e define melhor, por meio de dois incisos, as condigdes do sigilo MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) (oo Ale} ‘exercicio de suas atribuigbes, bem como comunicar as autoridades competentes indicios de pratica de ilicitos penais ou ‘administrativos ou de operagSes envolvendo recursos provenientes de qualquer pratica T= deve manter sigio em relagio 8s informagies que obtiver no exercicio de suas atribuigdes, bem como comunicar as autoridades competentes indicios de pratica de ilictos penais ou administrativos ou de operagdes envolvendo recursos provenientes de qualquer pratica criminosa; e IN ndo poderd negar ou dificultar 0 acesso ou deixar de exibir ou fornecer os registros, os livros, 0s documentos e os papéis de trabalho a0 Banco Central do Brasil fede compartilnamento de informagbes com 0 8CB § 22 Os compartilnamentos de Informagaes de que tratam os incisos III, Ve VI do caput poderdo ser realizados independentemente de autorizagdo da cooperativa de crédito, da confederacio de servigo constituida por cooperativas centrais de crédito ou das demais pessoas &s quais as informagdes possam se referir. de crédito, da confederagao de servico constitulda por cooperativas centrais de crédito ou das demais pessoas as quals as informagdes possam se refer. NOVIDADE: Quebra a necessidade de autorizagao, na forma de LC 105, para o compartilhamento de informacdes sigilosas, tanto de quem fornece as Informagées, quanto das demais pessoas. § 32 Os fundos garantidores de que trata 0 inciso lV do art. 12 devern manter sigilo em relago as operagdes que realizarem e as Informacées que obtiverem no exercicio de suas atribuigbes. REFORCO: do sigilo dos fundos garantidores. MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) eo ery ‘at 14, As cooperativas singulares de crédito poderdo constituir cooperativas centrais de crédito com 0 objetivo de organizer, em comum acordo e em maior escala, os servigos econdmicos e assistenciais de interesse das fiiadas, integrando orientando suas atividades, bem como facilitando a utlizagdo reciproca dos servicos. '§Gnico. As atividades de que trata o caput deste artigo, respeitada a competéncia do Conselho Monetério Nacional e preservadas as responsabilidades envolvidas, poderio ser delegadas as confederagdes constituidas pelas cooperativas centrais de crédito, MANTIDO ‘Ait. 1A. A cooperativa singular de crédito somente pode se desfiliar de cooperativa central de crédito a que esteja filiada, por sua iniciativa, mediante concordéncia de: | -maioria de seus associados para se tornar independente; ou I1- maioria dos associados votantes, desde que represente, no minimo, um terco dos associados, para se filiar a outra cooperativa central de crédito, NOVIDADE: A el agora estabelecerd regras para desflacdo de Singulares da Central, tornando mais rigoroso 0 quérum nas Assembleias. Diivida no Inciso I: Maioria nas AG ou do corpo social? Entendemos que na AG, porém a proposta nao esclarece e pode gerar dividas. ‘Art. 14-8. A cooperativa singular de crédito somente pode se desfiiar de cooperativa central de crédito, por iniciativa prépria ou da ‘GRANDE NOVIDADE: A Central pode tomar a iniciativa de desfiliar, porém, para coneretizar, necessita que a “exclulda” MAC Consultoria 23 Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oN ECL} cooperativa central de erédito, quando estiver tenquadrada nos limites operacionais estabelecidos pela legislagao em vigor. testeja dentro dos mites regulamentares: Creio que a previsio legal é boa (evita decisBes para se livrar do problema que, pelos meios usuais, a Central no combateu), COMENTARIOS: item polémico, deve gerar Brandes discuss6es, Achamos possivel discutir a possibilidade de algumas salvaguardas. ‘Art. 15, As confederagées constituidas de cooperativas centrais de crédito tém por objetivo orientar, coordenar e executar atividades destas, nos casos em que o vulto dos empreendimentos e a natureza das atividades transcenderem o Ambito de capacidade ou a conveniéncia de atuag3o das associadas. MANTIDO ‘Art 15-A. A cooperativa central de crédito somente pode se desfiliar de confederagao constituida por cooperativas centrais de crédito, por suainiciativa, mediante concordancia de no minimo dois tersos de suas associadas, em assembleia geral convocada exclusivamente para esse fim, assegurada a participacéo dos representantes, legais da confedera¢ao, com direito de voz. NOVIDADE: Inclul-se a decisdo de Centrals se desfiiarem de Confederacio as situagdes que exigem quérum qualificado ra forma do art. 46 da Lel 7.664/71 e seu § ‘Art. 15-B. A cooperativa central de crédito somente pode se desfliar de confederacao NOVIDADE: Mesmas observagbes relativas as singulares se desfiliarem de Centrais, MAC Consultoria 24 Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) roe) onstitulda por cooperativas centrais de crédito, por iniciativa prépria ou da confederago, quando estiver enquadrada nos limites operacionais estabelecidos pela legislag3o em vigor. Tndlusive quanto & geragio de discusses, sobre o fato de a “excluida” respeitar os limites regulamentares, ‘AML 16, As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em cardter temporétio, ‘mediante administracdo em regime de cogestdo, pela respectiva cooperativa central ou confederacdo de centrais para sanar itregularidades ou em caso de risco para a solidez da prépria sociedade, devendo ser ‘observadas as seguintes condigdes: | existéncia de eldusula especifica no estatuto da cooperativa assistida, contendo previsdo da possibilidade de implantacao desse regime e da celebracao do convénio de ue trata 0 inciso Il do caput deste artigo; Il- celebragdo de convénio entre a cooperativa a ser assistida e a eventual cogestora, a ser referendado pela assembleia geral, estabelecendo, pelo menos, a caracterizacao das situagdes consideradas de risco que justifiquem a implantacao do regime de cogestdo, 0 rito dessa implantacao por iniciativa da entidade cogestora e 0 regimento a ser observado durante a cogestio; e MAC Consultoria Lc 130/2009 PLP 27/2020 (Dep. Arnaldo Jardim) oer} II realizago, no prazo de até 1 (um) ano da implantagao da cogestao, de assembleia geral extraordinaria para deliberar sobre a manutencao desse regime e da adocdo de ‘outras medidas julgadas necessérias "Art. 16-A, O Banco Central do Brasil, observadas as condicdes estabelecidas pelo Conselho Monetério Nacional, poders autorizar a cooperativa central de crédito ou a confederagao constitulda por cooperativas centrais de crédito a assumir, em cardter temporério, a administrago de cooperativa de crédito sujeita & sua supervisdo, em situacées que comprometam ou possam comprometer 2 continuidade da filiada ou causar perdas aos seus associados. situagdes que comprometam ou possam comprometer a continuidade da filiada ou causar perdas 20s seus associados. ‘GRANDE NOVIDADE: Permite a0 BCS delegar poderes Central ou 8 Confederagdo para intervir nas cooperativas, numa visdo diferente da cogestio. § 12 Concedida a autorizacao referida no caput enquanto durar a medida: 1a cooperativa de crédito ficard impedida de se desflliar da cooperativa central de crédito ou da confederagio constituida por cooperativas centrais de crédito e de realizar 0 dlistrato da atividade de supervisdo prestada nna forma do inciso V do art. 12; € IN-a cooperativa central de crédito ou confederagao constitulda por cooperativas “GRANDE NOVIDADE: Com a autorizagio 0 8B daré competéncia a0 interventor esignado pela Central ou pela Confederacéo a prerrogatva de afastar membros do CA, da Diretoriae do CF da cooperativaatinglda. DUVIDAS: Cessada a intervencio, esses afastados poderiam votar? Em quais condigdes? MAC Consultoria

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