Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
O bunker
Era cedo, e fazia silêncio tanto no corredor do edifício baixo da Rua dos Tamarindos,
como na rua defronte à janela do escritor. Em contraste, Maggie surpreendentemente
entrara ruidosa. Nas mãos um pacote de compras, sua bolsa e o molho de chaves; Na fala
dizendo do lixo do vizinho atrapalhando a escada, comentando “que coisa o florista próximo
ao metrô mudou-se”... Só então percebeu o escritor enfiado no computador, lembrou-se do
porquê das chaves e tornou-se a quase muda eficiente de sempre. Logo a cozinha estava
em ponto de limpeza e o café estava sendo passado. Não importava o milagre de chegar
falante, o escritor não ouviu nada. Encontrava-se em algum tipo de abismo silencioso
surgido entre homem e máquina, naquele instante, o havia ensurdecido completamente.
- O senhor vai tomar agora? - perguntou Maggie, apenas ao perceber que o escritor
se voltara para ela.
_______________________