Numa coisa Meg estava quase certa: Sucre não ficava no fim do mundo, mas talvez
por pouco. O voo de São Paulo parou em Bogotá, seguiu para Cartagena e dali, um carro o
esperava para uma viagem de quase 3 horas até a cidade de Chucre (“la misma estrada
hace 60 años”, disse o motorista), onde se encontrou diretamente com o comitê
organizador, composto por prefeito, locutor e dono da Rádio abre parentes a mesma
pessoa), e uma espécie de líder comunitário de Palo Alto, uma região da cidade onde a
rádio estava instalada. O trio o cumprimentou com largos sorrisos e um espanhol manso. O
escritor praticamente não deu palavra, mas conseguia compreender perfeitamente tudo o
que diziam.