Sabemos que o abandono de animais ocorre de diferentes maneiras e em grande
escala, mesmo sendo proibido por lei, e conscientizadas por várias campanhas de adoção, abrigos e pela vigilância sanitária que se encontram preocupados com a saúde desses animais e como tal ato prejudica não só a saúde dos bichinhos, mas também a dos seres humanos. A cada ano a um aumento significativo de cachorros e gatos entre outros animais sendo jogados nas ruas, em lugares distantes, muitas das vezes com destinatário a morte certa para que não haja “perigo” de retorno, infelizmente. “A epidemia de abono” como apresenta a BBC News Brasil está comprometendo a saúde e uma vida digna desses animais companheiros e fiéis, que nos oferecem uma vida mais feliz e completa. Temos por noção que no período que vivenciamos precisamos de mais afeto, amor, de gestos caridosos, compaixão, enfim, e por isso muitas pessoas se precipitaram para ter um animalzinho em casa, mas nós muito bem sabemos que tal ato exige maturidade suficiente e uma responsabilidade muito grande, pois não se trata de um brinquedo e sim de uma vida. Mesmo com o interesse das pessoas em prol da causa, os abrigos enfrentam grandes problemas com gastos, recursos e espaço, tendo em vista que muitos doadores cortaram seus laços com os abrigos e organizações por conta da pandemia e que muitos animais estão sendo devolvidos as ONGS por vários fatores domiciliares como estresse, aumento de dividas, entre outros. Essa situação toda acaba proporcionando um hábito não conveniente de achar que devolvendo o animal pra o abrigo ou instituição é um favor a se fazer, mas como diz Lombardi em uma entrevista "Se isso alivia erroneamente a crise de consciência da pessoa, eticamente não há nenhuma diferença. Continua sendo abandono e dos mais cruéis. Imagina um animal que conheceu minimamente o que é ter uma casa, se ver jogado em uma baia de abrigo, tendo que disputar espaço, comida, muitas vezes escassa, e atenção com dezenas de outros cães. Muitos morrem de depressão, ou de doenças causadas pelo convívio coletivo, que o cão não tem imunidade". Essa realidade é cruel e totalmente real, o sensato a se fazer é pensar bem antes de querer devolver ou até mesmo abandonar o animalzinho e ter consciência dos próprios feitos, pois isso afeta a você tanto quanto a quem está ao se redor.