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AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
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A distribuição será feita por parceiros aprovados pela Unilever, que já
faziam o serviço de entregas a varejistas. Para se cadastrar no site é
necessário ter um CNPJ.
Além dos produtos, a plataforma ainda oferece promoções exclusivas
e dicas sobre como aumentar a rentabilidade do negócio, como
instruções sobre posicionamento de produtos nas prateleiras e como
melhorar o mix de itens.
“Não tínhamos como desenvolver esse tipo de relacionamento com o
varejista, pois não tínhamos equipe para isso”, afirmou Patrícia Amaro.
O comércio eletrônico foi desenvolvido pela Infracommerce, que
também tem clientes como Ray-Ban, Oakley, Brasil Kirin, Aramis,
Morena Rosa, Olympikus entre outros. A Infracommerce será
responsável pela manutenção do portal, cadastro de produtos e pelo
serviço de atendimento ao cliente.
Ela incluiu dois meios de pagamento que normalmente não são
oferecidos ao varejista: cartão de crédito e boleto. “O mais comum é
que o distribuidor dê crédito ao varejista para as compras. Mas o
pequeno lojista muitas vezes não foi analisado pelo distribuidor e não
tem acesso a esse meio”, afirmou Gregory Perez, gerente de contas
da Infracommerce. (SALOMÃO, 2017)
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marcação por hipertexto, os conhecidos hyperlinks. De lá para cá não parou de
evoluir.
Uma tecnologia fundamental para a evolução dos negócios eletrônicos foi
a chamada Electronic Data Interchange, em português Intercâmbio Eletrônico de
Dados. Essa tecnologia permitiu que computadores ligados por meio de uma
rede de telecomunicações conseguissem enviar e receber dados neles
armazenados.
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É seguro digitar meus dados pessoais e de cartão de crédito?
E se eu me arrepender da compra? Tenho como devolver o produto?
Terei meu dinheiro de volta?
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automatizar procedimentos de pedidos de materiais, pagamentos, etc. Uma vez
que essa comunicação se dá via internet, estamos falando de e-business.
Já o e-commerce – o comércio eletrônico – é uma parte do e-business e
se refere especificamente ao ato de compra e venda usando um meio eletrônico,
a internet (mais comum) ou outra rede.
Uma metáfora interessante para entender essas definições é compará-las
a um iceberg. O e-commerce seria a parte visível do bloco de gelo, enquanto a
porção abaixo d’água seria o e-business.
Quando uma pessoa acessa uma loja virtual, ele está no e-commerce. Ao
fechar um pedido nessa loja, vários processos na retaguarda são iniciados para
que o cliente receba os produtos comprados. Esses processos podem ser (e de
fato é assim que costuma funcionar!) feitos eletronicamente, tais como cadastro
do comprador, processo de autorização de pagamento, logística e outros. São
atividades transparentes para o cliente, que começou no e-commerce e, ao
realizar o pedido, disparou uma série de processos de e-business.
Podemos dividir o e-business em duas grandes vertentes, que veremos
na sequência, o e-services e o e-business.
2.2 E-services
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Os e-services contribuíram para que as empresas pudessem tornar mais
baratos e ágeis os processos de atendimento aos seus clientes. Estes, por sua
vez, ganharam pelo fato de que podem solicitar serviços com a comodidade de
não precisar se deslocar a uma loja ou ponto de atendimento, até mesmo usando
dispositivos móveis, como os smartphones.
Veja na tabela a seguir uma breve comparação dos serviços executados
de forma tradicional e realizados por meios eletrônicos.
2.3 E-commerce
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desejados em um “carrinho virtual”, informa o meio desejado para o pagamento,
o endereço onde que receber os produtos e o meio de pagamento desejado.
Uma vez que o pagamento seja aceito, o vendedor (dono do website de e-
commerce) providencia o envio dos produtos ao endereço informado.
Naturalmente que o fluxo acima é um resumo de toda a operação, mas é
o que de fato ocorre no e-commerce.
Saiba mais
O Brasil possui várias regulamentações para a internet e os negócios
eletrônicos; as mais importantes são a lei N° 12.965/14, chamada de marco civil
da internet; o Decreto Federal 7.962/13, conhecido como lei do e-commerce; e
a Lei 12.741/2012, a lei da transparência, que regula atividades comerciais em
geral, também na internet.
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3.1.4 Fator econômico
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Servidores próprios: os servidores estão localizados na sede física da
empresa; nesta modalidade, a vantagem é a administração própria dos
recursos e de maneira mais próxima; por outro lado, perde-se em
questões de custos (funcionários, estrutura física) e segurança
(necessidades de backups e restrições de acesso físico), que é menor.
Servidores em data centers (provedores): aqui as máquinas são da
empresa, mas localizadas em provedores externos; terceirizam-se as
questões de segurança, e os custos tendem a ser menores, contudo a
administração das máquinas ainda fica a cargo da empresa.
Cloud computing (armazenamento em “nuvem”): opção que vem sendo
muito utilizada, pois é uma evolução da modalidade anterior (data
centers); nesta forma, a empresa contrata toda a infraestrutura como um
serviço; tem-se a vantagem de não necessitar fazer administração dos
servidores.
Não basta apenas definir o modelo acima. Outros itens devem ser
considerados nesta seleção, como mecanismos de segurança, velocidades de
links de internet, espaço de armazenamento dos dados, recursos dos sistemas
operacionais, softwares de análise de dados e de recuperação em caso de
desastres, etc.
Uma vez acertadas as questões de servidores, a empresa deve optar pela
plataforma de e-commerce que será mais adequada para ela. A plataforma de
e-commerce é o software que automatiza a administração e a visualização da
loja virtual e deve operar na internet, acessada através de um endereço http
(exemplo: http://www.minhalojavirtual.com.br). Há alternativas para escolha
dessa plataforma, resumida na tabela a seguir:
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Atende a todas as Implementação demorada.
necessidades Investimento inicial pode
(principalmente no caso de ser alto.
integrações com sistemas Manutenção com custo
Proprietária de pagamento e outros). elevado (muitas vezes
Customização é possível. requer investimento em
Atualização de acordo com equipe interna).
demanda do cliente. Atualizações menos
frequentes.
Open source (código Sem custo de aquisição. Implementação mais
aberto) Possibilidade de demorada.
customizações. Exige contratação de
Vários recursos (plug-ins), já desenvolvedores.
desenvolvidos. Customizações mais
Controle sobre a plataforma demoradas.
e seu código. Falta de suporte
especializado.
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B2C – Business-To-Consumer (empresa para consumidor): Loja
virtual na qual uma empresa vende para um consumidor final. É a
modalidade mais conhecida e comum do e-commerce. Trata-se do varejo
eletrônico. Qualquer pessoa pode acessar, visualizar informações dos
produtos e realizar pedidos. Os meios mais comuns para pagamento são
os cartões de crédito (o mais usado), cartões de débito e boletos
bancários (sobretudo no Brasil). A entrega também costuma ser
terceirizada pelo vendedor.
C2C – Consumer-To-Consumer (consumidor para consumidor):
Nesta modalidade, a plataforma de e-commerce une pessoas – não
necessariamente empresas – que desejam vender produtos a outras
pessoas. Neste caso a plataforma é um intermediário entre comprador e
vendedor e fica com uma comissão sobre o valor da transação. Meios de
pagamento e de entrega podem ser combinados pelo vendedor e pelo
comprador ou ainda serem intermediados pela plataforma.
G2C – Government-To-Consumer (governo para consumidor): O
Governo também toma parte do e-business, pois nos últimos anos
implementou (em muitos países) recursos tecnológicos que permitem que
os cidadãos façam transações eletrônicas para pagar taxas e tributos. No
Brasil, um dos casos mais comuns é o pagamento de tributos através dos
websites dos governos federal, estadual e municipal. Como há uma
transferência de dinheiro feita eletronicamente, é considerada um tipo de
e-commerce.
C2G – Consumer-To-Government (consumidor para governo): No
sentido inverso do G2C, nesta modalidade o cidadão envia informações
para websites governamentais. Um exemplo bem conhecido é a
declaração de imposto de renda no Brasil, que é toda feita
eletronicamente.
G2B – Government-To-Business (governo para empresa): Nesta
modalidade, o Governo presta alguns serviços, como consulta a
processos e documentos ou a emissão de guias. Em certos casos, pode
haver o pagamento usando os meios eletrônicos.
B2G – Government-To-Business (governo para empresa): São os
casos em que as empresas enviam informações ao Governo. Um exemplo
comum são os websites de licitações eletrônicas, nos quais as empresas
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enviam propostas para a venda de produtos e serviços pretendidos pelo
Governo. Curiosidade: o website
<www.comprasgovernamentais.gov.br> é o website do Governo federal
do Brasil que implementa os pregões eletrônicos.
G2G – Government-To- Government (governo para governo): Nesta
modalidade, os entes governamentais trocam eletronicamente
informações entre si, podendo haver transferência de dinheiro. Por
exemplo, os Governos estaduais e dos municípios acessam websites do
Governo federal para consultar informações sobre liberação de recursos
e tramitação de documentos.
B2E – Business-To-Employee (empresa para empregado): Também é
considerado um tipo de e-commerce, ainda que não exista em muitos
casos o processo de pagamento. Um treinamento on-line oferecido pela
empresa aos seus funcionários (via intranet ou até mesmo na internet) é
um exemplo.
E2B – Employee-To-Business (empregado para empresa): Casos em
que o empregado envia informações eletrônicas (em geral via intranet)
para a empresa. Por exemplo, sugestões feitas em um formulário
específico.
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TEMA 5 – AMBIENTE DIGITAL
NA PRÁTICA
No link <https://administradores.com.br/producao-
academica/comercio-eletronico-um-estudo-de-caso-da-loja-virtual-bhinfor>
está descrito o caso da loja virtual BHInfor, que resolveu iniciar sua
atuação no comércio eletrônico.
Laia o caso, o material da rota e em seguida responda as
seguintes questões:
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2. Em termos de estrutura, a solução adotada pela empresa foi a mais
adequada? Justifique.
FINALIZANDO
Nesta aula, conhecemos uma breve história dos negócios eletrônicos (e-
business). Vimos que as transações eletrônicas de transferências de fundos
entre instituições financeiras foram o embrião dos negócios eletrônicos, a partir
dos anos 1970. Também conhecemos seus principais conceitos e subdivisões:
o B2C (business-to-consumer ou empresa-consumidor); o B2B (business-to-
business, transações entre empresas); o C2C (consumer-to-consumer, comércio
eletrônico entre pessoas físicas); e os G2C e G2B (transações entre empresas,
pessoas com o Governo). Vimos que essas modalidades têm um fluxo
bidirecional, dependendo do remetente e do recebedor das informações.
A outra subdivisão do e-business é o chamado e-services (prestação de
serviços eletrônicos), pois nem sempre o negócio eletrônico envolve um bem
tangível (concreto), podendo haver a prestação de serviços na rede, como os
home bankings.
Também entendemos as bases de funcionamento de qualquer e-
business, os ambientes tecnológico, social, político e econômico.
Por fim conhecemos um pouco mais do ambiente digital que nos cerca,
isto é, o universo de redes de computadores e serviços de comunicação
existentes no mundo, que contêm e operam os recursos eletrônicos.
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REFERÊNCIAS
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MULLER, N. Internet, intranet e extranet o que são, e quais as diferenças?
Oficina da Net. Disponível em:
<https://www.oficinadanet.com.br/artigo/1276/internet_intranet_e_extranet_o_q
ue_sao_e_quais_as_diferencas>. Acesso em: 23 out 2017.
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