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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
5º PERÍODO
MATERIAIS
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Bruno Galvão RA:0901345792
ANÁPOLIS, GO
2011
Resumo
O cobre e suas ligas são extensivamente utilizados em várias aplicações desde a metalurgia
até mesmo como peças decorativas. Os elementos de liga são adicionados ao cobre com o
intuito de melhorar algumas características como resistência mecânica, ductilidade e
estabilidade térmica. Em síntese serão abordados três artigos técnicos a respeito do metal
cobre em aplicações tecnológicas atuais e bem diferenciadas.
INTRODUÇÃO
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Estudos comprovam que um dos primeiros metais a ser usado na antiguidade foi o
cobre. Usava-se também o ouro, mas seu uso era restrito para objetos ornamentais, portanto o
cobre era o metal mais usado para a fabricação de utensílios. Na procura do material
adequado, distinguem-se as grandes idades da pedra, do cobre, do bronze e do ferro.
Uma grande evolução foi quando conseguiu obter o cobre na sua forma líquida
(temperatura de fusão de 1083ºC), mas, para isso, foi necessária a invenção de fornalhas. E, a
partir dessa evolução, foi possível a invenção de ligas, surgindo assim o bronze.
Em proporções mais modestas, ele é usado puro ou em liga, nas indústrias mecânicas
(automóveis, locomotivas), nas bélicas e nas construções, e, além disso, sob forma de
compostos (sulfetos - calcopirita e óxidos - cuprita), nas indústrias químicas. Naturalmente, a
grande extração e exploração dos últimos decênios faz com que as jazidas fiquem cada vez
mais pobres e a descoberta de novas é pouco provável.
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A produção de cobre exige uma série de operações algumas longas e complicadas,
principalmente, devido ao mineral de minério de cobre extraído ser, normalmente, muito
pobre em metal. Enquanto um minério de ferro, para ser explorado, deve conter 30% ou 40%
do metal, para o cobre é necessário muito menos, ou seja, de 3% a 1% já suficiente para tornar
viável sua extração.
Após este longo ciclo produtivo, o cobre é lançado ao comércio trabalhado de acordo
com os fins a que se destina. Para se ter uma idéia do aumento da produção mundial de cobre,
nestas últimas décadas, basta apenas citar que, há um século atrás, a produção beirava 100-
150 mil toneladas anuais e, hoje, atinge cerca de 2 milhões e meio de toneladas.
Destes, quase um terço é produzido pelos Estados Unidos, cujas jazidas cupríferas
mais abundantes se encontram no Arizona, no Utah, no Novo México, em Montana, em
Michigan. Aos Estados Unidos, segue-se a Rodésia, o Chile, a Rússia, o Canadá e o Congo
Belga. A Europa consome cobre muito mais do que produz. Minas de certa importância
encontram-se na Iugoslávia, na Finlândia, na Suécia, na Noruega, na Espanha. Na Alemanha,
a mina de Mansfeld, no maciço de Harz, está em atividade desde o ano de 1200. Ainda tem as
minas de Chipre, já exploradas há três ou quatro mil anos antes de Cristo, depois abandonadas
e hoje reativadas. O nome clássico do cobre é coprum e deriva justamente dessa ilha.
Todas estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste estudo, levantando
dúvidas sobre se o surgimento e utilização ao longo dos tempos.
COBRE
A palavra cobre é derivada de cuprum , que significa metal da ilha de Chipre, onde foi
descoberto em estado natural durante a Antigüidade. Atualmente, é obtido a partir de
minérios, sendo os mais divulgados os minérios sulfurados. Existem minas na Inglaterra,
Rússia, Egito, Japão, Estados Unidos e Congo.
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O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atômico 19
(29 prótons e 29 elétrons) e de massa atômica 63,6 uma. À temperatura ambiente o cobre
encontra-se no estado sólido.
História
O cobre nativo, o primeiro metal usado pelo homem, era conhecido por algumas das
mais antigas civilizações que se tem notícia e tem sido utilizado pelo menos há 10.000 anos -
onde atualmente é o norte do Iraque foi encontrado um colar de cobre de 8700 a.C.; porém o
descobrimento acidental do metal pode ter ocorrido vários milênios antes. Em 5000 a.C. já se
realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita. Os
primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-
se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim
como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre. Os egípcios também descobriram
que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram
os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o
cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.
Na antiga China se conhece o uso do cobre desde, ao menos, 2000 anos antes de
nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um
manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente. Na Europa o homem
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de geloencontrado no Tirol (Itália) em 1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava
acompanhado de um machado com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices
de arsênico encontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da
ferramenta. O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade
elétrica e térmica, só superada pela da prata. É possível que o cobre tenha sido o metal mais
antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C. Pode ser
encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns
lugares. fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu
território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze),
ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do
cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou
simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome. Além disso, o cobre foi
representado com o mesmo signo que Vênus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada
a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal. O símbolo, espelho de
Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh , foi posteriormente adotado
por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).
Características
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Dissolve-se prontamente no ácido nítrico, tomando a solução cor azul intensa ao
juntar-se com hidróxido de amônio. Pode ser reconhecido por sua cor vermelha nas
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
Apesar de ser um dos metais menos abundantes da crosta terrestre, o cobre é de fácil
obtenção apesar de laboriosa, devido a pobreza do metal nos minerais; se considera
econômicamente viável extraí-lo de um mineral com quantidades superiores a 0,5% de cobre
e muito rentável a partir de 2,5%.
Cobre Mineral
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finalmente, as secundárias calcopiritas (S2FeCu) cuja exploração é mais rentável que as
anteriores. Acompanhando estes minerais se encontram outros como a bornita (Cu5FeS4), os
cobres cinzas, os carbonatos azurita e malaquita que formam massas importantes nas minas de
cobre por serem as formas normalmente derivadas dos sulfetos.
A produção do cobre começa com a extração do mineral. Esta pode ser realizada a céu
aberto (a exploração mais comum), em galerias subterrâneas ou in situ; este último
procedimento, minoritário, consiste em filtrar ácido sulfúrico na mina de cobre bombeando,
posteriormente, para a superfície as soluções ácidas ricas em cobre. O mineral pode ser
extraído por métodos mecânicos, nos quais os óxidos e sulfetos são triturados obtendo-se um
pó que contém usualmente menos de 1% de cobre. Este deverá ser enriquecido ou
concentrado obtendo-se uma pasta com aproximadamente 15% de cobre que, posteriormente,
é seco. A partir deste ponto pode-se utilizar outros métodos.
"Por meio de uma técnica conhecida como flotação, dois sulfetos que possuem
teores distintos de cobre, a calcopirita e a bornita, são extraídos da rocha e separados do
resto dos minerais que não são de interesse", disse Luis Santos Sobral, pesquisador da
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais do Cetem, à Agência FAPESP.
PROPRIEDADES BASICAS
O cobre é um elemento metálico com número atômico 29 e peso atômico de 63,57. O seu símbolo
químico é Cu, e suas valências são +1 e +2.
Não é magnético e pode ser utilizado puro ou em ligas com outros metais que lhe conferem
excelentes propriedades químicas e físicas.
• Coeficiente de dilatação
térmica linear: 16,5 x 10 -6
cm/cm/°C ( 20°C)
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• Resistividade elétrica: 1,673 x 10 -6
ohm.cm (20°C)
ETAPAS E PRODUÇÃO
O conjunto é colocado numa cuba contendo um líquido que serve, ao mesmo tempo,
de lubrificador e de refrigerador .
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Os fios podem ser usados como condutores elétricos nus ou isolados, ou podem ser
produtos semi-acabados destina dos à fabricação de cabos.
Os fios cuja seção tranversal não seja circular, são chamados de fios perfilados e
designados pela forma da seção transversal (quadrados, retangulares etc.).
Chamamos de perna ao cabo não isolado formado por fios, destinado a ser encordoado
para a formação de cochas ou de um cabo de encordoamento composto. Cocha, por sua vez, é
um cabo não isolado, formado por pernas, destinado a ser encordoado para a formação de uma
cabo de encordoamento bicomposto. Assim, o encordoamento composto é formado por
pernas e o encordoamento bicomposto por cochas. Além desses dois tipos, temos o
encordoamento simples que é formado por fios.
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O sentido de encordoamento pode ser para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-
horário), segundo o qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao
passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na direção do eixo do
cabo. O passo de encordoamento é o comprimento da projeção axial de uma volta completa
dos fios ou grupos de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa.
CONCLUSÃO
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O desenvolvimento deste trabalho é de grande importância na fixação do conteúdo
ministrado, tanto de forma teórica quanto prática, permitindo interação com programas já
ministrados que se apresentam como ferramentas importantíssimas, não somente na vida
acadêmica, mas também na execução da atividade profissional.
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