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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO.

5º PERÍODO

MATERIAIS

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Bruno Galvão RA:0901345792

Fábio Alves RA:

Lucas Rodrigo RA:

Kênia Regina RA:

Kesia Cristina RA:

ANÁPOLIS, GO

2011

Resumo

O cobre e suas ligas são extensivamente utilizados em várias aplicações desde a metalurgia
até mesmo como peças decorativas. Os elementos de liga são adicionados ao cobre com o
intuito de melhorar algumas características como resistência mecânica, ductilidade e
estabilidade térmica. Em síntese serão abordados três artigos técnicos a respeito do metal
cobre em aplicações tecnológicas atuais e bem diferenciadas.

INTRODUÇÃO

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Estudos comprovam que um dos primeiros metais a ser usado na antiguidade foi o
cobre. Usava-se também o ouro, mas seu uso era restrito para objetos ornamentais, portanto o
cobre era o metal mais usado para a fabricação de utensílios. Na procura do material
adequado, distinguem-se as grandes idades da pedra, do cobre, do bronze e do ferro.

A princípio, usou-se o metal encontrado no elemento nativo (cobre), mesmo sendo


escasso na natureza foi trabalhado a frio ou a fogo, com martelo, atingindo, assim, a forma
desejada. Mais tarde ele foi extraído da calcopirita (CuFeS2).

Uma grande evolução foi quando conseguiu obter o cobre na sua forma líquida
(temperatura de fusão de 1083ºC), mas, para isso, foi necessária a invenção de fornalhas. E, a
partir dessa evolução, foi possível a invenção de ligas, surgindo assim o bronze.

Os incontáveis objetos encontrados nas escavações confirmam a grande habilidade dos


povos antigos em preparar o cobre. Armas, facas, recipientes, utensílios em geral foram
encontrados em palácios e túmulos egípcios.

No campo industrial, a exigência de cobre ficou limitada, próximo a 1799, quando


Alexandre Volta construiu sua maravilhosa pilha e, daquele modesto aparelho, no qual o
cobre também teve sua parte, nasceu a mais importante revolução industrial da história,
determinada pela energia elétrica.

O cobre puro é, entre os metais, um dos melhores condutores de eletricidade (somente


a prata o supera) e, portanto, seu consumo aumentou extraordinariamente, com o
desenvolvimento da indústria elétrica. As instalações telefônicas e telegráficas, as centrais
hidrelétricas, os motores, os dínamos, os transformadores, os aparelhos de rádio, os cabos e os
fios absorvem, hoje, uma quantidade enorme de cobre puro, que não pode ser substituído na
maior parte dos casos, por nenhum outro metal. E como as aplicações elétricas se
multiplicam, o consumo de cobre torna-se cada vez maior.

Em proporções mais modestas, ele é usado puro ou em liga, nas indústrias mecânicas
(automóveis, locomotivas), nas bélicas e nas construções, e, além disso, sob forma de
compostos (sulfetos - calcopirita e óxidos - cuprita), nas indústrias químicas. Naturalmente, a
grande extração e exploração dos últimos decênios faz com que as jazidas fiquem cada vez
mais pobres e a descoberta de novas é pouco provável.

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A produção de cobre exige uma série de operações algumas longas e complicadas,
principalmente, devido ao mineral de minério de cobre extraído ser, normalmente, muito
pobre em metal. Enquanto um minério de ferro, para ser explorado, deve conter 30% ou 40%
do metal, para o cobre é necessário muito menos, ou seja, de 3% a 1% já suficiente para tornar
viável sua extração.

Após este longo ciclo produtivo, o cobre é lançado ao comércio trabalhado de acordo
com os fins a que se destina. Para se ter uma idéia do aumento da produção mundial de cobre,
nestas últimas décadas, basta apenas citar que, há um século atrás, a produção beirava 100-
150 mil toneladas anuais e, hoje, atinge cerca de 2 milhões e meio de toneladas.

Destes, quase um terço é produzido pelos Estados Unidos, cujas jazidas cupríferas
mais abundantes se encontram no Arizona, no Utah, no Novo México, em Montana, em
Michigan. Aos Estados Unidos, segue-se a Rodésia, o Chile, a Rússia, o Canadá e o Congo
Belga. A Europa consome cobre muito mais do que produz. Minas de certa importância
encontram-se na Iugoslávia, na Finlândia, na Suécia, na Noruega, na Espanha. Na Alemanha,
a mina de Mansfeld, no maciço de Harz, está em atividade desde o ano de 1200. Ainda tem as
minas de Chipre, já exploradas há três ou quatro mil anos antes de Cristo, depois abandonadas
e hoje reativadas. O nome clássico do cobre é coprum e deriva justamente dessa ilha.

Todas estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste estudo, levantando
dúvidas sobre se o surgimento e utilização ao longo dos tempos.

COBRE

A palavra cobre é derivada de cuprum , que significa metal da ilha de Chipre, onde foi
descoberto em estado natural durante a Antigüidade. Atualmente, é obtido a partir de
minérios, sendo os mais divulgados os minérios sulfurados. Existem minas na Inglaterra,
Rússia, Egito, Japão, Estados Unidos e Congo.

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O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atômico 19
(29 prótons e 29 elétrons) e de massa atômica 63,6 uma. À temperatura ambiente o cobre
encontra-se no estado sólido.

Classificado como metal de transição, pertence ao grupo 11 (1B) da classificação


Periódica dos Elementos. É um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração
avermelhada, dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade.

Conhecido desde a antiguidade, o cobre é utilizado atualmente, para a produção de


materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas como latão e bronze.

História

Impulsor fundamental do nascimento e desenvolvimento das primeiras civilizações, o cobre


foi um marco chave para a história da humanidade e marcou, definitivamente, o começo de
uma nova era na vida do homem.

A produção de cobre se multiplicou e expandiu de forma global, ampliando permanentemente


seus usos, ligas e aplicações. Hoje, o cobre é um elemento fundamental na indústria, nas artes,
na alimentação, na arquitetura, na moradia e virtualmente em todas as atividades da
humanidade, que tem neste metal um aliado importante para sua subsistência e seu
desenvolvimento a favor de uma melhor qualidade de vida

O cobre nativo, o primeiro metal usado pelo homem, era conhecido por algumas das
mais antigas civilizações que se tem notícia e tem sido utilizado pelo menos há 10.000 anos -
onde atualmente é o norte do Iraque foi encontrado um colar de cobre de 8700 a.C.; porém o
descobrimento acidental do metal pode ter ocorrido vários milênios antes. Em 5000 a.C. já se
realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita. Os
primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-
se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim
como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre. Os egípcios também descobriram
que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram
os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o
cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.

Na antiga China se conhece o uso do cobre desde, ao menos, 2000 anos antes de
nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um
manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente. Na Europa o homem
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de geloencontrado no Tirol (Itália) em 1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava
acompanhado de um machado com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices
de arsênico encontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da
ferramenta. O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade
elétrica e térmica, só superada pela da prata. É possível que o cobre tenha sido o metal mais
antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C. Pode ser
encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns
lugares. fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu
território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze),
ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do
cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou
simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome. Além disso, o cobre foi
representado com o mesmo signo que Vênus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada
a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal. O símbolo, espelho de
Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh , foi posteriormente adotado
por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).

O uso do bronze predominou de tal maneira durante um período da história da


humanidade que terminou denominando-se «Era do Bronze». O período de transição entre o
neolítico (final da Idade da Pedra) e a Idade do Bronze foi denominado período calcolítico (do
grego Chalcos), limite que marca a passagem da pré-história para a história.

Características

Os cristais são usualmente malformados e em grupos ramificados e arborescentes.


Apresenta-se em incrustações, na forma de escamas e em massas irregulares; por vezes, chega
a formar fios nas superfícies de fratura, que ficam expostas, perdem o brilho.

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Dissolve-se prontamente no ácido nítrico, tomando a solução cor azul intensa ao
juntar-se com hidróxido de amônio. Pode ser reconhecido por sua cor vermelha nas

MÉTODOS DE EXTRAÇÃO

Apesar de ser um dos metais menos abundantes da crosta terrestre, o cobre é de fácil
obtenção apesar de laboriosa, devido a pobreza do metal nos minerais; se considera
econômicamente viável extraí-lo de um mineral com quantidades superiores a 0,5% de cobre
e muito rentável a partir de 2,5%.

Cobre Mineral

O cobre nativo só acompanha seus minerais em bolsas que afloram na superfície


podendo-se explorá-lo a céu aberto. Ainda que não tenham muita importância como minas,
tem-se encontrado exemplares notáveis como pedras de cobre de 400 toneladas em Michigan
(EUA). Geralmente na capa superficial são encontrados minerais oxidados (cuprita) junto ao
cobre nativo em pequenas quantidades, o que explica a sua utilização milenar já que o metal
podia facilmente ser extraido em fornos de fossa. Na continuação, por debaixo do nível
freático, são encontradas as piritas (sulfetos) primárias, calcosina (S2Cu) e covelina (SCu) e,

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finalmente, as secundárias calcopiritas (S2FeCu) cuja exploração é mais rentável que as
anteriores. Acompanhando estes minerais se encontram outros como a bornita (Cu5FeS4), os
cobres cinzas, os carbonatos azurita e malaquita que formam massas importantes nas minas de
cobre por serem as formas normalmente derivadas dos sulfetos.

A produção do cobre começa com a extração do mineral. Esta pode ser realizada a céu
aberto (a exploração mais comum), em galerias subterrâneas ou in situ; este último
procedimento, minoritário, consiste em filtrar ácido sulfúrico na mina de cobre bombeando,
posteriormente, para a superfície as soluções ácidas ricas em cobre. O mineral pode ser
extraído por métodos mecânicos, nos quais os óxidos e sulfetos são triturados obtendo-se um
pó que contém usualmente menos de 1% de cobre. Este deverá ser enriquecido ou
concentrado obtendo-se uma pasta com aproximadamente 15% de cobre que, posteriormente,
é seco. A partir deste ponto pode-se utilizar outros métodos.

Da calcopirita ou da calcosita, o enxofre é removido por calcinação do minério,


resultando em cobre bruto que pode ser refinado em fornos para obter o cobre metalúrgico ou
submetido à eletrólise para um maior grau de pureza (cobre eletrolítico). No processo
eletrolítico, cobre puro é depositado no catodo. O resíduo (lama anódica) contém quantidades
aproveitáveis de prata, ouro e outros elementos.

2Cu2S + 3O2 → 2Cu2O + 2SO2 e 2Cu2O + Cu2S → 6Cu + SO2.

O processo para a extração de cobre a partir de concentrado contendo sulfeto de cobre


como calcopirita, envolve a dispersão do concentrado contendo sulfeto de cobre finamente
dividido em uma solução de ácido sulfúrico aquosa para formar uma pasta fluida, prover uma
quantidade efetiva de um tensoativo apropriado como lignossol ou quebracho; reagir com
agitação a pasta fluida e tensoativo com gás contendo oxigênio livre em um vaso de pressão
em uma temperatura elevada para extrair os teores de cobre do concentrado para produzir a
solução de lixívia final contendo teores de cobre dissolvidos e um resíduo sólido; e separar a
solução de lixívia final contendo os teores de cobre dissolvidos do resíduo sólido.

Acaba de entrar em operação no Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Rio de


Janeiro, uma unidade de pesquisas na área de mineração, ligado ao Ministério da Ciência
e Tecnologia, a Unidade Semi-Piloto de Biolixiviação, que visa à redução de gases
poluentes na extração de cobre.
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Uma nova tecnologia, desenvolvida pelo Cetem em parceria com a empresa norte-
americana Geobiotics, permite a substituição gradativa do processo pirometalúrgico
(queima de sulfetos de cobre em altas temperaturas) pelo bio-hidrometalúrgico
(lixiviação bacteriana). O ganho é minimizar a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Nos moldes convencionais, a extração de cobre é feita a partir de um minério


primário localizado no interior de rochas e que ainda não sofreu transformações
oxidativas devido à ausência de oxigênio.

"Por meio de uma técnica conhecida como flotação, dois sulfetos que possuem
teores distintos de cobre, a calcopirita e a bornita, são extraídos da rocha e separados do
resto dos minerais que não são de interesse", disse Luis Santos Sobral, pesquisador da
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais do Cetem, à Agência FAPESP.

O produto final desse processo, o concentrado de flotação de sulfeto de cobre, é


enviado para indústrias metalúrgicas para ser transformado, por ação de altas
temperaturas acima de mil graus celsius, em cobre metálico impuro (cobre blister).

"O grande problema do processo pirometalúrgico é que, com o refino do cobre


blister para a obtenção de cobre eletrolítico, que é o material comercialmente puro, são
emitidos na natureza gases que podem conter metais pesados como cádmio, arsênio,
mercúrio, bismuto e chumbo", descreve Sobral.

PROPRIEDADES BASICAS

O cobre é um elemento metálico com número atômico 29 e peso atômico de 63,57. O seu símbolo
químico é Cu, e suas valências são +1 e +2.

Não é magnético e pode ser utilizado puro ou em ligas com outros metais que lhe conferem
excelentes propriedades químicas e físicas.

• Densidade: 8,96 g / cm3 ( 20°C )

• Ponto de fusão: 1083ºC

• Ponto de ebulição: 2595°C

• Coeficiente de dilatação
térmica linear: 16,5 x 10 -6
cm/cm/°C ( 20°C)

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• Resistividade elétrica: 1,673 x 10 -6
ohm.cm (20°C)

• Pressão de vapor: 101 mm Hg à 20°C

• Condutividade elétrica: 101 % IACS à 20 °C

• Calor latente de fusão: 50,6 cal/g

• Calor específico: 0,0912 cal/g/°C (20°C)

• Forma cristalina: Cúbica de faces centradas


ETAPAS E PRODUÇÃO

Chamamos de fio ao produto metálico de qualquer seção maciça, de comprimento


muito maior do que a maior dimensão da seção transversal.

A fabricação dos fios se dá inicialmente pelo processo de fundição do metal.


Enquanto fundidos, eles são quimicamente refinados a fim de remover impurezas
indesejáveis. O metal fundido é vazado no interior de um molde onde solidificará.

O molde é um lingote, isto é, simplesmente um bloco de metal solidificado que será


mais tarde deformado por trabalho mecânico.

No processamento mecânico, chamado de laminação, a forma é permanentemente


modificada, portanto, as tensões aplicadas devem estar acima do limite de escoamento.
Normalmente o processamento mecânico é feito a altas temperaturas já que nelas o material é
tipicamente mais macio e mais dúctil. Após a laminação é feito a Trefilação que é um
processo à temperatura ambiente onde é produzido o fio. O princípio da Trefilação é o mesmo
que o estiramento na bancada, mas como se tratam de grandes comprimentos, foi preciso
construir máquinas especiais nas quais o arame é puxado através da fieira por rolos motrizers.
Para fios de cobre, onde a seção é bastante diminuída, passa-se em maior numero de fieiras.
Estas em metal duro ou diamante, são posicionadas em série. O fio passa de uma para a outra
em ziguezague, conduzido por cilindros de inversão que asseguram ao mesmo tempo a tração.

O conjunto é colocado numa cuba contendo um líquido que serve, ao mesmo tempo,
de lubrificador e de refrigerador .

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Os fios podem ser usados como condutores elétricos nus ou isolados, ou podem ser
produtos semi-acabados destina dos à fabricação de cabos.

Os fios cuja seção tranversal não seja circular, são chamados de fios perfilados e
designados pela forma da seção transversal (quadrados, retangulares etc.).

Ao conjunto, isolado ou não, de fios metálicos encordoados, isto é, aqueles dispostos


helicoidalmente, não isolados entre si, chamamos cabo. Os cabos, logicamente são mais
flexíveis que os fios. A seção de um fio é a área da seção transversal do fio, enquanto a seção
de um cabo é a soma das seções transversais dos fios componentes.

Chamamos de condutor revestido ao condutor não encordoado (fio ou barra)


envolvido por uma camada delgada de um metal diferente. Esse tipo de condutor é, em geral,
qualificado pelo metal utilizado no revestimento, por exemplo, “cobreado”, “zincado”,
“estanhado” etc. A expressão “camada delgada” refere-se a uma espessura de camada
usualmente obtida por disposição eletrolítica ou por imersão em metal líquido.

O condutor nu é o fio ou cabo sem revestimento, isolação ou camada protetora de


qualquer espécie.

Os cabos podem ser unipolares ou multipolares. Um cabo unipolar é defenido como


um condutor maciço ou encordoado, dotado de isolação elétrica e de proteção mecânica. Um
cabo bipolar, tripolar, ou, de modo geral, multipolar, é um conjunto de dois, três ou mais
condutores justapostos, maciços ou encordoados, cada um deles dotado de isolação própria
(parede isolante), sendo o conjunto dotado de proteção mecânica comum.

Chamamos de perna ao cabo não isolado formado por fios, destinado a ser encordoado
para a formação de cochas ou de um cabo de encordoamento composto. Cocha, por sua vez, é
um cabo não isolado, formado por pernas, destinado a ser encordoado para a formação de uma
cabo de encordoamento bicomposto. Assim, o encordoamento composto é formado por
pernas e o encordoamento bicomposto por cochas. Além desses dois tipos, temos o
encordoamento simples que é formado por fios.

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O sentido de encordoamento pode ser para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-
horário), segundo o qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao
passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na direção do eixo do
cabo. O passo de encordoamento é o comprimento da projeção axial de uma volta completa
dos fios ou grupos de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa.

Coroa é o conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo,


dispostos helicoidalmente e eqüidistantes de um centro de referência.

Ao conjunto de fios ou cochas equidistantes do fio ou cocha central de um cabo


chamamos de corda. Alma é o fio ou conjunto de fios que formam o núcleo central de um
cabo, de material diferente do material das cordas externas e destinado a aumentar a
resistência mecânica do cabo. Nas linhas de transmissão, são muito comuns os cabos
formados por cordas de fios de alumínio em torno de uma alma de aço

Os cabos de potência são cabos uni ou multipolares, utilizados principalmente para o


transporte de energia elétrica em instalações de geração, transmissão, distribuição e/ou
utilização.

Os cabos de controle são cabos uni ou multipolares, utilizados em circuitos de controle


de sistemas e equipamentos elétricos.

CONCLUSÃO

Podemos concluir o cobre é um material largamente utilizado na nossa vida diária, já


que utilizamos energia elétrica em praticamente tudo, portanto, seu consumo aumentou
extraordinariamente, com o desenvolvimento da indústria elétrica. As instalações telefônicas e
telegráficas, as centrais hidrelétricas, os motores, os dínamos, os transformadores, os
aparelhos de rádio, os cabos, os fios absorvem, hoje, uma quantidade enorme de cobre puro,
que não pode ser substituído na maior parte dos casos, por nenhum outro metal.

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O desenvolvimento deste trabalho é de grande importância na fixação do conteúdo
ministrado, tanto de forma teórica quanto prática, permitindo interação com programas já
ministrados que se apresentam como ferramentas importantíssimas, não somente na vida
acadêmica, mas também na execução da atividade profissional.

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