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FICHAMENTO DO LIVRO: JESUS É SENHOR

Capítulo 1 – As Disciplinas da vida Cristã.

Há duas formas de disciplinar. Uma delas é a da imposição, isto é, ditar a ordem social e
depois fazer com que seja cumprida. Esse é o método totalitário. O segundo é disciplinar o
interior, fazendo com que a disciplina evolua de dentro para fora. Esse é o método que
realmente nos torna livres.

Somos livres para realizarmos muita coisa na vida, mas estamos condicionados a
determinadas leis.

Durante uma de minhas viagens aéreas, o piloto perguntou-me se eu gostaria de dirigir um


pouco o avião. Disse-lhe que sim, que gostaria de tentar. Então ele mandou que eu sentasse
em seu lugar e tomasse os controles, obedecendo rigorosamente ao que me mandaria fazer.

Durante uns 20 minutos pilotei aquela aeronave, mas atrás de mim havia dois instrutores
ensinando-me a proceder corretamente. Obedecendo-os, pude dirigir perfeitamente.

Mas eu descobri a liberdade através das leis, e se naquele instante as tivesse desobedecido,
teria me destruído e a todos os meus companheiros de viagem. É assim que precisamos
descobrir a liberdade, tomando-a e colocando-a dentro de nós.

A Disciplina da Rendição Pessoal

Temos que ser disciplinado, e a maior disciplina é a da rendição pessoal a Jesus Cristo,
Colocando-o dentro de nós mesmos e seguindo pela vida, deixando que ele norteie as nossas
ações.

A psiquiatria diz que a natureza humana tem três necessidades básicas:

A primeira é a necessidade de pertencer. A segunda é a necessidade de ter significado. A


terceira é a necessidade de ter segurança.

Qual é o fim da nossa vocação? Alguns diriam que é chegar ao céu, outros que é fazer o bem
e sermos bons.

Quando deixamos de pertencer ao ego para pertencermos a Cristo, tornamo-nos livres, e o


sermos bons e fazermos o bem serão consequencias da nossa rendição.
Há anos, no Congo, em conversa com um médico, fiquei sabendo que noventa por cento dos
missionários que vão para aquele país voltam para os seus lares derrotados, não por doenças
físicas ou por falta de aclimatação, mas porque emocional e espiritualmente, desenvolvem
esse sofrimento e depois não têm mais condições para prosseguirem na obra, fracassando
integralmente. Muitos têm medo de se renderem a Cristo e abandonarem a única coisa que
lhes pertence: o ego.

Orientação Positiva

Muitas pessoas têm atitudes negativas e invariavelmente dizem: “não posso”. Perguntaram-
me, certa vez, qual era o segredo de minha vida. Respondi que não tenho segredo, mas três
coisas faço: oro constantemente, procuro encher a minha vida com trabalho construtivo e
estou sempre pronto a aprender o que não sei.

Um discípulo perguntou ao Mestre: “Qual o conceito da verdade?” O Mestre respondeu


“Sim”. O discípulo repetiu a pergunta; o Mestre disse “Sim”. Novamente o discípulo tornou a
indagar. O Mestre replicou: “Não sou surdo [...] sim”. Está é a essência da verdade: Em Jesus
ressoa o divino SIM. Nós temos que dizer SIM a Deus e à vida, depois poderemos fazer
qualquer coisa.

Três Hábitos de Jesus

Jesus tinha três hábitos simples: 1 – A leitura da palavra de Deus. 2 – A oração. 3 – A


evangelização.

A Disciplina da Leitura Bíblica

Cada dia, antes de iniciarmos nossas atividades, devemos ouvir a Deus através de sua palavra.
Se sairmos de casa sem levarmos os nossos pensamentos nos pensamentos de Jesus, seremos
capazes de fazer coisas erradas. Porque Jesus descobre a natureza da realidade, de modo que
em cada manhã devo levar meu pensamento nessa realidade completa de Jesus. Sou grato ao
Antigo Testamento. Ele representa o grande período de preparação para o Cristianismo, mas
não é o Cristianismo. Cristianismo é Cristo, e Cristo é revelação final e absoluta de Deus. Não
devemos nos restringir ao período de preparação do cristianismo, pois corremos perigo de nos
tornarmos Cristãos do Antigo Testamento. Muitos de nós nos tornamos cristãos e não
crescemos porque não buscamos a presença de Jesus.

A Disciplina da Oração
Já descobri que sou melhor ou pior à medida que oro, mais ou menos. Quando oro sou igual a
uma lâmpada colocada no lugar, fico pleno de luz, pleno de poder. Mas quando não oro fico
igual à mesma lâmpada, colocada fora do seu lugar, sem luz, sem poder.

A Disciplina da Evangelização Pessoal

A disciplina de ganhar outros para Cristo, isto é, passar aos outros aquilo que descobrimos
para nós. É maravilhoso sermos alcançados pela arte de ganhar o próximo para Cristo.

A Disciplina do Silêncio

O silêncio é importante para nossa vida física e espiritual, e nas horas devocionais ele é
primordial. Disse um sábio: “Mantenha-se em silêncio por um dia e falarás com sabedoria
para sempre”. O cristão precisa do silêncio e deve disciplinar-se na sua prática.

A Disciplina do Tempo

Já completei 84 anos de idade e em toda a minha vida tenho sido muito parcimonioso no uso
do tempo. Não mantenho conversações sem sentido, nem faço “passar o tempo”. Já
perguntaram como consegui escrever 23 livros quando faço de duas a cinco conferencias por
dia. Isto é simples de explicar: disciplinei o meu tempo.

A Disciplina da Pontualidade

Hospedei-me, certa ocasião, na casa do presidente de um seminário teológico, o qual me deu


um cumprimento que tenho tentado fazer por merecer. Ele me disse: “O senhor é a pessoa
mais disciplinada que eu conheço; não desperdiça nenhum momento de seu tempo, também
não desperdiça nenhuma palavra”. Não tomei isso como um elogio, mas como ideal porque
isso é o que quero fazer. Disciplinar o tempo faz parte da vida cristã.

Capítulo 2 – “E o Verbo se fez Carne”

A Índia tem passado por três fases quanto à fé cristã. A primeira foi: “O cristianismo não é
verdade”. Não puderam provar isso, então mudaram de opinião e chegaram a uma segunda
fase: “O cristianismo não é uma coisa nova”. A terceira fase é a atual: “O cristianismo não é
vivido pelos cristãos”.

Todas as grandes filosofias do mundo estavam completas antes da vinda de Cristo ao mundo.
As grandes nações filosóficas do mundo, Grécia China e Índia, já haviam completado suas
filosofias. Religião é a busca do homem a Deus, por isso há muitas religiões. Mas o
Evangelho é Deus buscando o homem, por isto mesmo há somente um Evangelho.

Disse um filósofo chinês que a palavra que pode ser proferida não é divina. Isto é verdade.
Mas a palavra divina pode ser mostrada. Cristo é a palavra divina apresentada em nós.

Não creio que a Bíblia seja a revelação de Deus. Se fosse, seria a palavra transformada em
tinta de tipografia. Mas creio na Bíblia como registro inspirado na revelação. A revelação
somente se vê na face de Jesus Cristo. “O verbo se fez carne”.

Capítulo 3 – Cuidado com as Reações

Jesus disse isto num instante muito particular: “Se teu irmão pecar contra ti”, porque a reação
que tiveres neste instante pode permanecer para toda a vida. Jesus estava chamando a atenção
para a necessidade das reações corretas. Muitos são convertidos nas suas reações.

É preciso cuidado quando um irmão peca contra nós. Que devemos fazer? Jesus nos ensinou:
“Se teu irmão pecar contra ti sete vezes perante o dia, perdoa-o”. A resposta será o perdão
ilimitado. “Mas, todo o mundo não se aproveitará de nós? Não seremos vítimas?” Isto não é
fracasso, mas poder. Um hindu me perguntou por que Jesus a ser batido, não revidou
imediatamente. Jesus não tinha direito legal de assim proceder? Sim, mas se o fizesse não
falaria a respeito dele, porque seria igual a mim, e eu poderia olhar para ele. Nós estamos aos
pés daquele homem que poderia devolver a golpe, mas não o fez.

Devemos dar amor e somente amor, porque somos levados pelas qualidades que damos aos
outros.

Capítulo 4 – A entrega do “Eu” a Cristo

Assim como a gota d’água se perde no Oceano, a pessoa se perde nessa imensidade que é o
impessoal, e isto a livra do peso da personalidade.

A psicologia moderna tem três afirmações a respeito da verdade: 1 – Conhece-te a ti mesmo,


2 – Aceita-te a ti mesmo e 3 – expressa-te a ti mesmo.

Todavia, desejo considerar os erros dos três afirmações da psicologia.

1 – conhece-te a ti mesmo.
Não podemos conhecer-nos estudando nossa personalidade separada de Deus. Temos que
saber qual é a nossa relação com Deus. Neste caso, poderíamos conhecer-nos sabendo de
nossas relações para com Deus que somos filhos de Deus, que temos um destino: sermos
transformados à medida da estatura à medida da estatura do filho de Deus.

2 – Aceita-te a ti mesmo.

Mas como podemos aceitar um ser inaceitável, cheio de problemas, misérias e preocupações?
Pedir alguém que se aceite a si mesmo é pedir que aceite o que é inaceitável.

3 – Expressa-te a ti mesmo.

O cristianismo ensina o amor ao “eu”: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. É tão mau
odiarmos a nós mesmos como odiarmos os outros. Podemos nos amar porque nos amamos em
Deus.

A vida cristã pode ser resumida numa sentença: Pertença a Cristo e a vida pertencerá a você.
Por que temos maus humores e rivalidades? Porque alguém feriu o nosso “eu”. Por que somos
desonestos? Porque achamos que isso trará vantagens ao nosso “eu”. Por que temos inveja?
Porque pensamos que alguém está se sobrepondo ao nosso “eu”.

Todos esses pecados são frutos do “eu” insubmisso.

Chegamos agora ao clímax da questão: Temos entregue o nosso “eu” a Jesus Cristo ou não?

Não encontramos a liberdade através da submissão. Todo o problema não está em torno do
que somos, mas de quem somos.

Se Cristo nos conquista, nós conquistamos o mundo.

Capítulo 5 – Pentecostes: Dom do Espírito Santo

O Espírito Santo é a ponte entre Jesus Cristo, a palavra tornada carne, e os discípulos, a
palavra tornada carne. Então é muito importante que nos apeguemos bem ao Espírito e ele nos
possua.

Pentecoste e os discípulos

Até o dia de Pentecostes, os apóstolos foram obreiros ineficientes. Lemos que mesmo depois
que Jesus Cristo ressuscitara, eles estavam atrás de portas fechadas, com medo.
O relato nos diz que o Espírito Santo não poderia ser dado enquanto Jesus não tivesse sido
glorificado. Por que o Espírito Santo não poderia ser dado enquanto Jesus Cristo não fosse
ressuscitado? Porque o padrão de poder espiritual tinha de ser estabelecido em Cristo.

Pentecostes – Cristianismo Normal

Quando veio aquela quebra de contato entre o homem e Deus, Deus então, o amor divino quis
vir para estabelecer este contato perdido. E a primeira aproximação de Deus com o homem,
ele o fez de uma montanha fumegante e dali deu as leis ao homem.

Elementos Transitórios do Primeiro Pentecostes

Agora um novo tipo de língua apareceu em Corinto. Em Pentecostes ele falava diretamente na
língua das pessoas, que ouviam, sem haver necessidade de intérprete. Porém em Corinto era
mister que houvesse um intérprete. Era uma língua desconhecida. Desconhecida para quem
falava e desconhecida para quem ouvia, a não ser que alguém se levantasse para interpretá-la.
E Paulo disse:

“Se não houver intérprete, esteja calado na igreja” (I Co 14.28).

O verdadeiro sinal é ser como Jesus Cristo em caráter, em vida. E esta lista em Gálatas nos
faria como ele.

Elementos Permanentes do Pentecostes

No pentecostes judeu e no pentecostes gentílico havia uma coisa em comum. Cada um


recebeu o Espírito Santo e cada um deles teve o seu coração purificado pela fé. Sem dúvida
era um elemento permanente, a purificação do coração. É isto uma coisa que todos nós
precisamos? Olhai para o vosso próprio coração e vede esta necessidade.

Dá-me exatamente aquilo de que preciso, e também poder para ir ao encontro da necessidade
dos outros.

Como Receber o Espírito

Terminado, desejo perguntar:

– Como recebemos o Espírito?

Enquanto eu esboçar os passos, vós podeis dá-los.


Em primeiro lugar é vontade, intenção, o propósito de recebermos o Espírito.

O segundo passo é este: faça disto o vosso propósito. Não somente o vosso desejo vago, mas
o vosso propósito. Se é o propósito de Deus me dar, será o meu propósito receber.

Uma entrega completa do “eu". Então eu me entrego a mim mesmo para que ele possa
entregar-se a mim. É o meu “tudo” pelo “tudo” Dele.

Em quarto lugar, nós recebemos o dom do Espírito Santo pela fé. Mas vos direi: “eu não sou
digno”.

Conclusão

Será o Espírito Santo uma coisa à disposição de todos nós? Sim ele é. Ele está a disposição de
todos. Um professor de teologia no Seminário Teológico Drew, nos Estados Unidos, foi à
Índia e sabia a língua.

Capítulo 6 – O Ministério Leigo

Creio que o próximo reavivamento virá por intermédio dos leigos.

A vida cristã não pode ser desenvolvida sem a participação conjunta e estamos descobrindo
agora que ela é um movimento leigo.

A fé cristã acredita no material e é a única que toma o material seriamente. Deus criou todas
as coisas e achou que eram boas. Portanto, o material é aprovado e criado por Deus, e o centro
da fé cristã é “E o verbo se fez carne”. Espiritual e material eram duas partes de uma só
realidade. A espiritualidade tem que funcionar em relações materiais. Não há outra maneira de
funcionar. Tem de ser: verbo que se torna carne, ou não será verbo.

Filipe é o primeiro homem chamado “evangelista” nas Escrituras, o que é interessante, porque
ele deveria apenas servir às mesas.

Todos os movimentos cristãos primitivos foram iniciados informalmente. E assim foi até o
Concílio de Nicéia, quando os bispos e os leigos foram empurrados para as margens. Isto tem
continuado até hoje. Agora estamos descobrindo o caráter leigo da fé cristã. A palavra de
onde procede o termo “leigo” significa: o povo escolhido por Deus como os clérigos.

Qual é a parte do pastor? É a de ser treinador do time. É melhor fazer dez homens trabalharem
do que fazer o trabalho de dez homens. A maior hora do evangelismo ainda está à nossa
frente. Eu creio que o Brasil é um dos campos mais amadurecidos para o evangelismo.
Quando estive no Japão, afirmei que aquele país era o campo mais maduro do mundo, mas
alguém que havia estado no Brasil me afirmou que não era o Japão, mas o Brasil. E isto é
verdade. Se organizarmos um trabalho evangelístico aqui no Brasil, poderemos ganhar
milhares para Cristo.

Capítulo 7 – As Curas Espirituais

Reconciliados com Deus, estamos reconciliados conosco mesmos, com a natureza, com
nossos semelhantes e com a vida. Isto quer dizer que Deus é o centro de nossa reconciliação.

Reconciliados nossos corpos e nossas almas, muitas enfermidades desaparecem naturalmente.

Nunca poderemos ser imortais num mundo mortal. Mais cedo ou mais tarde o corpo se desfaz,
e Deus dá um outro corpo. A morte para o cristão significa apenas uma anestesia enquanto
troca de corpo. Deus nos lança de um corpo já desgastado para um corpo imortal, de modo
que o cristão não precisa temer a morte.

Acredito que Deus use nossas enfermidades para nos conceder poder, até que nos curemos
finalmente na ressurreição. Isso não deixa destroço no seu rastro, ao contrário dos absolutistas
que afirmam ser o pecado e a falta de fé as causas das enfermidades não curadas.

A maior coisa que pode acontecer na vida de alguém é o perdão de seus pecados. É preciso
colocar as pessoas em contato com Deus para que o Senhor tire suas culpas.

Deus cura também através da sugestão, porque é possível criar-se ao nosso redor uma
atmosfera de saúde e de doença. Aqueles que somente falam de doenças dia e noite, que não
têm outra conversa se não doenças que criam para si, geralmente morrem jovens mesmo. Se
ao contrário, esquecermos das doenças e pensarmos em saúde e em coisas saudáveis,
afastaremos de nós um corpo e um ambiente doentio.

Nós podemos colocar as mãos sobre os que pediram a cura física e orar por eles. Se a cura
vier, será por Jesus. Poderemos orar pedindo a cura espiritual para outros. Também podemos
pedir a cura física e espiritual para mais alguns. Não devemos ter vergonha de pedir essas
curas. Deus há de nos curar de nossas doenças ou dar-nos o poder para a cura final na
ressurreição.

Capítulo 8 – O Senhorio de Jesus Cristo


Os homens têm cortado a raiz que os liga a Deus. Então, a vida torna-se sem sentido, vazia
porque quando Deus se vai da nossa vida tudo se vai, quando se vai Deus, vai-se o sentido da
vida, quando o sentido se vai, vai-se o nosso valor. Assim, a vida torna-se como morta nas
mãos. É por isso que o homem moderno está a busca da fé. O homem moderno está vazio
tanto no oriente quanto no ocidente. Vazio de significado do valor da vida. Quero falar-vos
sobre este vazio da vida. Quero ajudar-vos na busca da fé, se possível.

Há uma grande quantidade de confusões sobre o que constitui a nossa fé cristã.o cristianismo
tem sãs doutrinas, seus credos, mas não é doutrina, nem credo; tem os seus ritos e cerimônias,
mas não é um rito, nem uma cerimônia; tem suas instituições, mas não é simplesmente
instituição. No verdadeiro sentido, cristianismo é uma pessoa, cristianismo é Cristo. Tendes
de ser cristão e acreditares em Deus, no homem, na vida, através de Cristo.

Um maior do que a igreja está aqui. Eu amo a igreja e através e diante dos altares tenho
achado a Cristo e Cristo tem me achado. Com todas as suas falhas, a igreja de Cristo é a maior
instituição de serviço que há no mundo. Tem muitos críticos, mas ninguém se revela melhor
do que ela no trabalho de redenção do homem. Do norte ao sul, através dos tempos, por toda a
parte, ela se empenha no trabalho de salvação e redenção das almas.

Cristo ama a igreja e deu-se a si mesmo para que pudesse redimi-la. Se a igreja é objeto da
redenção, como pode ela redimir? Mas se a igreja vos tomar pela mão e levar-nos aos pés de
Cristo, é maravilhoso.

Eis aqui um maior que a Bíblia. Todos os dias eu leio a Bíblia e ela me leva à palavra além da
carne. A Bíblia é o registro inspirado da revelação na pessoa de Jesus Cristo. Por isso, as
palavras me tomam pela mão e me levam à palavra que se fez carne.

Há duas formas de achar a Deus e com isso vou terminar: uma delas é tentar subir a escada do
valor pessoal até encontrá-lo. “Eu vou fazer isto, aquilo e aquilo outro. Vou subir numa
escada, degrau a degrau, até chegar a Deus”. Esta é a forma egocêntrica de tentar ganhar a
Deus. Todos aqueles que escolheram esta forma ainda estão no caminho, nunca chegarão

Mas a outra forma – esta a forma que creio certa – quando Deus desce a escada até o nosso
nível, encarnando-se em Jesus para chegar a nós e nos encontra no degrau abaixo da escada
como pecadores. Jesus disse: “Não vim buscar os justos, mas os pecadores”. Esta é a forma
em que Deus é o centro para buscarmos a salvação.

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