A linguagem humana possui limites em relação ao ser das coisas. Por mais perfeita que
seja uma linguagem, seja ela prosaica ou poética, a identidade entre aquilo que ela expressa e a
coisa expressada não é, e nem pode ser, absoluta. Por mais perfeita que seja a linguagem, jamais
ela irá se livrar dessa debilidade metafísica. "Nenhum filósofo até hoje foi capaz de abarcar
sequer a essência de uma mosca".
Em síntese, sobre a morfologia? Para Pachá, sem morfologia, não há uso de uma língua
indo-europeia como a nossa. A morfologia, como a própria palavra diz, é o estudo das formas; no
caso, a forma das palavras.
O indo europeu é uma língua cuja a existência é postulada pela comparação de vários
grupos de diferentes línguas. E só foi possível suscitar a hipótese do indoeuropeu a partir do
momento que os europeus descobriram o sânscrito (que é uma língua asiática escrita na Índia).
Ao descobrirem o sânscrito, saltou os olhos aos pesquisadores o parentesco entre esta lingua com
o grego, latim, as linguas celtas, entre outras. Ao perceberem a semelhança espantosa entre essas
diferentes línguas, admitiu-se, como justificativa, a existência de um ancestral comum; ou seja,
uma língua, da qual não resta documentação escrita de nenhuma espécie, mas cuja existência é
insofismável, a partir das semelhanças entre grupos muito distintos e muito distantes que, sem
essa origem comum, não teria uma explicação plausível/possível. Ou seja, o indo europeu é
uma construção mental, mas real.
Eixo paradigmático -> estudo dos vocábulos isoladamente: raiz, radical, família de
palavras, formação de palavras da mesma família, etc;
Nenhum ente esgota todas as suas potencialidades. O único entre que esgota toda as suas
potencialidades, ou seja, aquele que fosse a completude de todas as atualidades possíveís, ou
seja, Deus.
Qualquer artista, de qualquer arte, será, tanto melhor pelo talento que possui, quanto pela
capacidade de tornar novas as coisas velhas. Talento e o compêndio na sua alma de tudo aquilo
que se bem fez.