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CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
Des. RICARDO FERREIRA NUNES Desª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
Desª. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE RONALDO MARQUES VALLE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO VERA ARAÚJO DE SOUZA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
RICARDO FERREIRA NUNES EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
LEONARDO DE NORONHA TAVARES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS 5ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Plenário das Câmaras Cíveis Reunidas Plenário das Câmaras Isoladas I
Sessões às terças-feiras Sessões às quintas-feiras
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente) Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento (Presidente)
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Juiz Convocado - Dr. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Plenário das Câmaras Criminais Reunidas
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente)
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargador Ronaldo Marques Valle
Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato
Juiz Convocado - Dr. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargadora Vera Araújo de Souza
Juíza Convocada - Dra. Rosi Maria Gomes de Farias Desembargador Mairton Marques Carneiro
1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA Juiz Convocado - Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Plenário das Câmaras Isoladas I 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA
Sessões às segundas-feiras Plenário das Câmaras Isoladas I
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Sessões às terças-feiras
Desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet (Presidente) Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato (Presidente)
Juíza Convocada - Dra. Rosi Maria Gomes de Farias Desembargadora Vera Araújo de Souza
2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA Juiz Convocado - Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Plenário das Câmaras Isoladas II 2ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA
Sessões às segundas-feiras Plenário das Câmaras Isoladas II
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro(Presidente) Sessões às terças-feiras
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha (Presidente)
3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA Desembargador Ronaldo Marques Valle
Plenário das Câmaras Isoladas II 3ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA
Sessões às quintas-feiras Plenário das Câmaras Isoladas I
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares (Presidente) Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos(Presidente)
4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Plenário das Câmaras Isoladas I Desembargador Mairton Marques Carneiro
Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário (Presidente)
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA .......................................................................................................................................................................................................... 6
VICE-PRESIDÊNCIA ............................................................................................................................................................................................... 15
CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM ........................................................................................................................... 59
CORREGEDORIA DO INTERIOR .......................................................................................................................................................................... 60
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS ............................................................................................................................................................. 64
SECRETARIA JUDICIÁRIA ..................................................................................................................................................................................... 66
SECRETARIA DAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS .............................................................................................................................................. 71
SECRETARIA DAS CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS ....................................................................................................................................... 75
SECRETARIA DA 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA ................................................................................................................................................... 84
SECRETARIA DA 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA ................................................................................................................................................. 105
SECRETARIA DA 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA ................................................................................................................................................. 162
SECRETARIA DA 4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA ................................................................................................................................................. 189
SECRETARIA DA 5ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA ................................................................................................................................................. 200
SECRETARIA DA 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA .......................................................................................................................................... 230
SECRETARIA DA 2ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA .......................................................................................................................................... 274
SECRETARIA DA 3ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA .......................................................................................................................................... 277
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS ..............................................................................................................................................278
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................... 279
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL .......................................................................................................................... 279
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL .......................................................................................................................... 280
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ................................................................................................................... 282
SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ................................................................................................................... 284
SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ................................................................................................................... 297
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ICOARACI ......................................................................................................302
SECRETARIA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA ............................................................................................................303
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ANANINDEUA ...................................................................................................................... 305
SECRETARIA DO 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA ............................................................................................................336
DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA .......................................................................................................................337
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO .................................................................................................................................................................... 351
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO .......................................................................................................................................... 351
FÓRUM CÍVEL ...................................................................................................................................................................................................... 355
DIRETORIA DO FÓRUM CÍVEL .......................................................................................................................................................................355
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 357
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 360
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 382
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 392
SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 394
SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 395
SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 398
SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 401
SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 406
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 433
SECRETARIA DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 439
SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 445
SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 458
SECRETARIA DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 465
SECRETARIA DA 1ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL ................................................................................................................................. 476
SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL ................................................................................................................ 523
SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL ................................................................................................................ 611
SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 613
SECRETARIA DA 4ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL ................................................................................................................................. 615
FÓRUM CRIMINAL ............................................................................................................................................................................................... 616
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL ................................................................................................................................................................ 616
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................618
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................621
SECRETARIA DA 6ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................633
SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................637
SECRETARIA DA 9ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................640
SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .....................................................................................................................................645
SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .....................................................................................................................................650
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER ..................................................................... 652
SECRETARIA DA 2ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER ..................................................................... 673
SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO .............................................................................................................. 683
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL ...................................................................................................................... 686
FÓRUM DE ICOARACI ......................................................................................................................................................................................... 695
SECRETARIA DA VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI .....................................................................................695
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI ................................................................................................................ 697
FÓRUM DE ANANINDEUA ................................................................................................................................................................................... 698
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA ..................................................................................................... 698
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA .......................................................................................................................... 701
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA ........................................................................................................... 702
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PRESIDÊNCIA
O Excelentíssimo Senhor Desembargador CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, etc. RESOLVE:
ANEXO ÚNICO
6 º CRÉDITO SUPLEMENTAR POR ANULAÇÃO
PORTARIA - 1155/2016 - 14/03/2016 - GP
UG : 04101 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
QUADRO I
R$ 1,00
PTRES NATUREZA DA DESPESA Fonte SUPLEMENTAÇÃO
02.061.1419.8176 44.90.52 0118 200.000,00
02.061.1419.8177 33.90.39 0118 40.478,00
02.061.1419.8178 33.90.39 0118 8.752,00
02.331.1421.8198 33.90.30 0118 1.106,00
02.122.1421.8193 33.90.39 0318 320.000,00
QUADRO II
R$ 1,00
PTRES NATUREZA DA DESPESA Fonte REDUÇÃO
02.061.1419.8176 33.90.39 0118 49.230,00
02.061.1419.8177 44.90.52 0118 50.000,00
02.061.1419.8178 44.90.52 0118 150.000,00
02.331.1421.8198 44.90.52 0118 1.106,00
02.122.1421.8192 33.90.39 0318 320.000,00
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MATRÍCULA SERVIDOR
32913 UBALDO CARLOS FRANCIOSI
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Considerando o pedido de licença médica da Juíza de Direito Janaína Fernandes Aranha Lins, registrado sob o Nº PA-REQ-2016/03678.
DESIGNAR o Juiz de Direito Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci, para responder,
sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci, no período de 21 de março a 19 de abril do ano de 2016.
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VICE-PRESIDÊNCIA
RESENHA DE DISTRIBUIÇÃO - 22/03/2016 A 22/03/2016 -
Magistrado: EDINEA OLIVEIRA TAVARES
Secretaria: CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS
Processo: 0023116-24.2012.8.14.0301 Distribuicao: 22/03/2016
Ação: Mandado de Segurança
Vara: CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. MS OBJ:APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS COMPATÍVEIS C/ ESTADO GESTACIONAL;
ABONAMENTO DE FALTAS; REPETIÇÃO DO ÍNDICE DO TAF; REPOSIÇÃO DE AULAS E PROVAS E ADEQUAÇÃO DE AVALIAÇÕES FÍSICAS
Partes: IMPETRANTE: NADJA APARECIDA CUNTO DO NASCIMENTO
IMPETRADO: COMANDANTE DA ACADEMIA DE POLICIA MILITAR DO ESTADO DO PARA
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Fundamento: AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DE PODER FAMILIAR. EM APENSO PROC.00242079420118140301. CONEXÃO 1°GRAU PROC.N
°00210763020168140301.
Partes: APELANTE: M. G. L. R.
APELADO: PROMOTORIA DE JUSTICA DA INFANCIA E JUVENTUDE DE BELEM
PROMOTOR: JOSE MARIA COSTA LIMA JUNIOR
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Fundamento: CAPITULAÇÃO: ART. 157, §2º, I E II E ART 71 (POR VINTE VEZES) DO CPB - PROCESSO DESMEMBRADO PARA DORINALDO
DOS SANTOS COSTA E WELTON MENDES DA SILVA SOB N.(00002583220048140025)
Partes: APELANTE: ERINALDO BRITO DO NASCIMENTO
APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA
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Ação: Apelação
Vara: 3ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP: ART 33, CAPUT DA LEI 11.343/2006 C/C ART 244-B DA LEI 8.069/90 E ART 12 DA LEI 10.826/2003. ACOMPANHA 1
APENSO.
Partes: APELANTE: JEOVANE SOUSA COSTA
APELANTE: RAILSON LIMA DA SILVA
APELADO: JUSTIÇA PUBLICA
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Fundamento: AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. OBJ: DEVOLUÇÃO DE PRAZO P/A APRESENTAÇÃO DA DEFESA OU CONVERSÃO DA
AÇÃO EM RITO SUMÁRIO.
Partes: AGRAVADO: DOMINGOS SAVIO DE OLIVEIRA NEGRAO
AGRAVANTE: PETROS FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL
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APELADO: I. M. M.
REPRESENTANTE: D. C. M.
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CONSIDERANDO os termos da portaria nº 025/2016-CJRMB, do Exmo. Des. Milton Augusto de Brito Nobre, Corregedor
de Justiça da Região Metropolitana de Belém, em exercício, delegando poderes à Juíza Corregedora suso referida para presidir o Processo
Administrativo Disciplinar visando apurar os fatos reportados no expediente registrado neste Órgão Correicional sob o nº 2015.6.001437-1.
RESOLVE:
CONSTITUIR a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar que será presidida pela Juíza Corregedora que esta
subscreve, com os servidores Thyago Araujo de Souza (Membro), Samuel Guimarães Ferreira (membro) e Eduardo Gláucio Jerônimo
Costa (suplente), funcionando o segundo como Secretário da Comissão.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
CORREGEDORIA DO INTERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
CORREGEDORIA DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR
P O R T A R I A Nº 028/2016-CJCI
CONSIDERANDO o disposto no art. 159, do Código de Organização Judiciária do Estado do Pará; e art. 6º, inciso
XI, do Regimento Interno da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior;
R E S O L V E:
II - DELEGAR poderes ao(a) Juiz(a) de Direito Diretor (a) do Fórum da Comarca de Xinguara, para presidir a
Sindicância Investigativa (processo n.º 2015.7.001350-3), instaurada pela Portaria n.º 120/2015-CJCI, para apuração dos fatos relatados no
Pedido de Providências (processo n.º 2015.7.001350-3), que tem por requerente o Advogado SAVIO ROVENO , concedendo-lhe o prazo de
30 (trinta) dias, para a sua conclusão .
01 - Processo n° 2016.7.000501-2
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Cachoeira do Arari
Decisão: Realizando pesquisa no Sistema LIBRA, não foi constatado registro de devolução da carta precatória, razão pela qual determino a
notificação do requerido para adotar as providências necessárias quanto à devolução da carta precatória e posterior baixa no sistema, no prazo
de 05 (cinco) dias. Após, arquive-se. À Secretaria para os devidos fins. Belém - PA, 15 de março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ
FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício
02 - Processo n° 2016.7.000511-1
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Breves
Decisão: À vista do exposto, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DESTES AUTOS, em virtude da perda do seu objeto, o que deverá ser cientificado
às partes. À Secretaria para os devidos fins. Belém - PA, 15 de março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor
de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
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03 - Processo n° 2016.7.000513-7
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Melgaço
Decisão: À vista do exposto, determino o arquivamento destes autos, em virtude da perda do seu objeto, o que deverá ser cientificado às partes.
À Secretaria para providências. Belém, 17 de março de 2016. Des RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas
do Interior, em exercício.
04 - Processo n° 2016.7.000519-5
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Abaetetuba
Decisão: À vista do exposto, determino o arquivamento destes autos, em virtude da perda do seu objeto, o que deverá ser cientificado às partes.
À Secretaria para providências. Belém, 17 de março de 2016. Des RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas
do Interior, em exercício.
05 - Processo n° 2014.7.000895-1
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Ourilândia do Norte
Decisão: Ante o exposto , considerando as provas documentais apresentadas pela magistrada e entendendo não haver motivos concretos que
deem ensejo a qualquer intervenção por parte deste Órgão Correicional, determino o arquivamento dos presentes autos. Servirá a presente
decisão como ofício. Dê-se ciência ao requerente, encaminhando-lhe cópia das fls. 52/53. À Secretaria, para as providências necessárias. Arquive-
se. Belém/PA, 17 de Março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior,
em exercício.
06 - Processo n° 2015.7.003470-7
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Santo Antônio do Tauá
Decisão: Assim, tendo em vista as informações prestadas pela magistrada da Comarca de Santo Antonio do Tauá, oficie-se ao Exmo.
Desembargador Federal ora requerente, encaminhando-lhe, cópia das informações constantes às fls. 13 destes autos, para conhecimento. Após,
arquive-se este expediente. Sirva a presente decisão como Ofício. Belém,17 de março de 2016. Des. RÔMULO JOSÉ FERRERA NUNES -
Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
07 - Processo n° 2015.7.002235-6
Requerente : Juízo de Direito da Vara de Execução Penal da Comarca de Marabá
Decisão: Acolho a manifestação da MM. Juíza Auxiliar desta Corregedoria, às fls. retro, cuja fundamentação integra a presente decisão, nos
termos do § 1 o do art. 50 da Lei n° 9.784/1999, e determino que sejam expedidos ofícios ao Exmo. Sr. Secretário de Segurança Pública do
Estado (SEGUP), e também ao Exmo. Sr. Superintendente do Sistema Penal (SUSIPE), para providências, com cópia do presente expediente,
ressaltando que o Magistrado da Comarca já encaminhou ofícios a essas autoridades, comunicando o que foi constatado durante inspeções
carcerárias, com solicitação de adoção de medidas urgentes. Após a expedição dos ofícios, seja dada ciência ao Magistrado requerente sobre
as providências adotadas por este Órgão Correcional. À Secretaria para as devidas providências. Servirá a presente decisão como ofício.
Belém-PA, 15 de março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior,
em exercício.
08 - Processo n° 2016.7.000514-5
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Moju
Decisão: À vista do exposto, determino o arquivamento destes autos, em virtude da perda do seu objeto, o que deverá ser cientificado às partes.
À Secretaria para providências. Belém, 17 de março de 2016. Des RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas
do Interior, em exercício.
PORTARIA Nº 025/2016-CJCI
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CONSIDERANDO a decisão proferida nos autos do Processo Administrativo Disciplinar (processo n.º
2013.7.001886-0), instaurado em desfavor do Senhor ANTONIO DOS SANTOS BATISTA , Oficial de Justiça da Comarca de Alenquer;
CONSIDERANDO que ficou devidamente comprovado que o Processado infringiu o disposto no art. 177,
inciso VI, e 178, inciso V, do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Lei Estadual n.º 5.810/94.
RESOLVE:
APLICAR ao Senhor ANTONIO DOS SANTOS BATISTA, Oficial de Justiça da Comarca de Alenquer, a pena de
SUSPENSÃO por 15 (quinze) dias, prevista no Art. 183, inciso II, e nos termos do Art. 189, da Lei n.º 5.810/94.
02 - Processo n° 2016.7.000443-6
Requerente : Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará
Decisão: Em acolhimento à manifestação da MM. Juíza Auxiliar desta Corregedoria de Justiça, à fl. retro, cuja fundamentação integra a presente
decisão, nos termos do §1º do art. 50 da Lei nº 9.784/99, determino que sejam adotadas as providências sugeridas pela Magistrada em sua
manifestação. Belém-PA, 17 de março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de Justiça das Comarcas
do Interior, em exercício.
03 - Processo n° 2016.7.000232-3
Requerente : Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Santana do Araguaia
Decisão: À vista do exposto, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DESTES AUTOS, em virtude do cumprimento do seu objeto. Servirá, a presente
decisão, como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém-PA, 17 de março de 2016. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor
de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
04 - Processo n° 2016.7.000336-3
Requerente : João Carlos Alves da Silva Júnior, Gerente-Geral de Regimes Especiais da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
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Decisão: Acolho a manifestação do MM. Juiz Auxiliar desta Corregedoria, às fls. retro, cuja fundamentação integra a presente decisão, nos
termos do § 1 o do art. 50 da Lei n° 9.784/1999, determino a expedição de Ofício Circular a todos os Cartórios de Registro de Imóveis sob
a jurisdição desta CJCI, encaminhando-lhes cópia do documento de fls. 02/03, a fim de que procedam ao cancelamento da indisponibilidade
dos bens dos nacionais mencionados no expediente, porventura registrados na respectiva serventia, consoante deliberação daquela Agência
Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Belém, 17 de março de 2016. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Corregedor de
Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
05 - Processo n° 2016.7.000708-4
Requerente : Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Navegantes/SC
Decisão: Assim, tendo em vista que o presente expediente foi endereçado ao Juízo Criminal da Comarca de Belém-PA, constituindo-se em
área alheia a competência deste Órgão Censor, encaminhe-se o mesmo à Corregedoria da Região Metropolitana de Belém para adoção das
providências que entender cabíveis. Servirá a presente como ofício. À Secretaria para providências. Belém, 22 de março de 2016. Desª MARIA
DO CÉO MACIEL COUTINHO.- Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
06 - Processo n° 2015.7.004117-4
Requerente : Juízo de Direito da Comarca de Santarém
Decisão: Ante o exposto, não havendo mais determinações a serem designadas, esta Corregedoria dá-se por ciente do presente expediente ao
tempo em que determina o seu arquivamento. Dê-se ciência ao consulente. À Secretaria, para as providências necessárias. Servirá a presente
como ofício. Belém, 22 de março de 2016. Desª. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO - Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
07 - Processo n° 2015.7.003769-4
Requerente : João Carlos Rangel Gonçalves; Advogado: Joaquim Neves das Chagas, OAB/PA n° 5567
Decisão: Acolho a manifestação do MM. Juiz Auxiliar desta Corregedoria, à fl. retro, cuja fundamentação integra a presente decisão, nos
termos do § 1 o do art. 50 da Lei n° 9.784/1999, no sentido de indeferir o pedido de requalificação da matrícula referida no presente
expediente, e oriento que o pleito seja formulado diretamente perante o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Tucuruí, conforme art.
3º do Provimento Conjunto 10/2012-CJCI/CJRMB. Dê-se ciência ao requerente. Após, arquive-se o presente. À Secretaria para as devidas
providências. Servirá a presente como Ofício. Belém/PA, 22 de março de 2016. Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO -
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
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DECISÃO
Trata-se especificamente do requerimento formulado às fls. 717/719 dos autos do Precatório nº. 003/2007, autuado em
02.04.2007, no qual a credora reitera pedido de abandamento dos honorários advocatícios contratuais , com pagamento da alíquota de
1,5% (um e meio por cento) a título de imposto de renda no momento do efetivo pagamento do crédito.
Afirma-se no petitório que foi juntado documento pela credora no sentido de que fosse realizado, nos autos do presente
precatório, o destaque/retenção/abandamento dos honorários advocatícios contratuais, fixados no importe de 10% (dez por cento) do valor
da condenação. Consigna-se, ainda, que deferido a retenção ou destaque, o crédito consubstanciado nos honorários advocatícios deverá ser
percebido com o recolhimento do imposto de renda na proporção de 1,5% (um e meio por cento), porquanto a titular do crédito é Sociedade
de Advogados.
Em manifestação, às fls. 775/777, a competente Coordenadoria de Precatórios do TJE/PA, entendeu ser incabível o almejado
abandamento de honorários, posto ter sido o pedido formulado após a expedição do Precatório nº. 003/2007, desatendendo, portanto, a regra
do art. 22, §4º, da Lei nº. 8.906/94-Estatudo da Advocacia e OAB, bem como o disposto no §2º do art. 5º da Resolução nº. 115/10 do CNJ.
No entanto, em razão de existir decisão administrativa nos autos da Presidência do Tribunal, às fls. 332/333, no sentido de
possibilitar o destaque de honorários, os autos do presente Precatório me vieram para decisão.
É o consta dos autos.
Inteiramente legal o entendimento da Coordenadoria de Precatórios na precedente manifestação.
Efetivamente, restou verificado óbice legal à pretensão da credora, na medida em que o ofício precatório encaminhado pelo juízo
da execução, de fl. 03, foi expedido em 30 de março de 2007 , sendo que na anterior fase de execução os patronos da exequente não fizeram
a juntada do competente contrato de prestação de serviços advocatícios, conforme preceituam o art. 22, §4º, da Lei 8.906/94 e o art. 5º, §2º da
Resolução n.º 115 do CNJ, respetivamente:
"Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos
fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
(...)
§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de
levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a
ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou."
" Art. 5º O juiz da execução informará no precatório os seguintes dados, constantes do processo:
(...)
§ 2º Se o advogado quiser destacar do montante da condenação o que lhe couber por força de honorários
contratuais, na forma disciplinada pelo art. 22, §4º da Lei nº 8.906/1994, deverá juntar aos autos o respectivo
contrato antes da apresentação do precatório ao Tribunal. "
De se ver que somente em 15.12.2008, a credora fez juntada de documento (fl. 290) que pode, em última análise, ser equiparado
ao contrato de honorários advocatícios, vale dizer, o contrato de honorários foi apresentado após a expedição da requisição de pagamento
, contrariando, dessa forma, a norma dos artigos supramencionados, que impõem, para o fim de execução autônoma dos honorários contratuais,
o dever de apresentação do contrato de honorários de forma antecedente à expedição da requisição de pagamento por precatório ou RPV. Trata-
se de pedido extemporâneo, porque não requerido antes da expedição do precatório.
É, inclusive, nesse sentido que se assentou a jurisprudência do C. STJ:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ARTS. 22 E 23 DA LEI 8.906/1994. 1. A solução integral da controvérsia, com
fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2. A jurisprudência do Superior de Justiça de
Justiça firmou-se no sentido de que não é possível a dedução dos honorários advocatícios da quantia a ser
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recebida pelo constituinte se o contrato não foi juntado antes da expedição do precatório. 3. Agravo Regimental
não provido.
(AgRg no AREsp 131.021/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 19/04/2012, DJe 22/05/2012)
Ressalte-se, ademais, a petição de execução da sentença (fls.115/118) e a planilha de cálculos respectiva (fl. 119) não fazem
qualquer menção aos honorários advocatícios contratuais, mas tão somente aos honorários de sucumbência, deixando claro que estes seriam
oportunamente objeto de execução própria.
Destarte, na exata dicção do Estatuto da Advocacia e da Resolução n.º 115 do CNJ, para o destacamento dos honorários
contratuais em requisição de pagamento autônoma em prol do advogado patrono da causa é indispensável a prévia apresentação do contrato
de honorários por ocasião da fase de execução, fato que não ocorreu nos autos, restando incabível a pretensão de destaque da verba honorária
a posteriori. Nada obstante, permanece incólume o direito de honorários advocatícios que, em caso remoto de inadimplemento do contratante,
poderão ser ordinariamente executados.
Nessa contextura, tratando-se o precatório de procedimento de caráter administrativo atribuído à Presidência do Tribunal, no qual
a observância do princípio da legalidade é imperativa, tem-se que a decisão administrativa de fls. 332/333 está em desacordo com a regra do
art. 22, §4º, do Estatuto da Advocacia e OAB, razão pela qual deve ser anulada , nos termos da súmula 473 do Supremo Tribunal Federal.
Por tais razões, hei por bem anular a decisão administrativa de fls. 332/333 e, por conseguinte, indefiro o pedido de destaque
dos honorários contratuais.
Prejudicada a pretensão de aplicação da alíquota de 1,5% (um e meio por cento) relativamente ao desconto de imposto
de renda, posto que o precatório manterá a credora ora requerente.
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
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processar e julgar ação ajuizada contra a União presente ato do Conselho Nacional de Justiça. A alínea ¿r¿ do inciso I do artigo 102 da Carta
da República, interpretada de forma sistemática, revela a competência do Supremo apenas para os mandados de segurança.¿ (AO 1814 QO,
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 24/09/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC
03-12-2014) ¿Ementa: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO PROPOSTA CONTRA O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. ART.
102, I, ¿R¿, DACONSTITUIÇÃO. INTERPRETAÇÃO RESTRITA DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1.
Intempestivo o agravo regimental interposto fora do prazo previsto pelo art. 317, RISTF, considerada a regra do art. 188 do CPC. 2. A jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal, afirmada inclusive por decisão unânime do Plenário, é no sentido de que as ¿ações¿ a que se refere o art. 102,
I, ¿r¿, da Constituição, são apenas as ações constitucionais de mandado de segurança, mandado de injunção, habeas data e habeascorpus
(AO 1706 AgR/DF, Min. Celso de Mello, Dje de 18.2.2014). As demais ações em que se questionam atos do Conselho Nacional de Justiça -
CNJ ou do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP submetem-se, conseqüentemente, ao regime de competência estabelecido pelas
normas comuns de direito processual, com as restrições e limitações previstas nos artigos 1º, 3º e 4º da Lei 8.347/92 e art. 1º da Lei 9.494/97. 3.
Agravo regimental interposto pela União não conhecido. Agravo regimental interposto pelos demandantes improvido.¿ (AO 1679 AgR, Relator(a):
Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 26/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-175 DIVULG 09-09-2014 PUBLIC 10-09-2014)
Outrossim, não se pode deixar de observar ainda, que o apontamento equivocado daautoridade coatora não autoriza o encaminhamento dos
autos à Corte Suprema, porquanto é incabível a correção do pólo passivo da demanda, nos termos da jurisprudência do STJ. Confira-se:
¿TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. REGIME TRIBUTÁRIO. AUTORIDADE COATORA. SECRETÁRIO DE
ESTADO DA FAZENDA. ILEGITIMIDADE PASSIVA. EMENDA À PETIÇÃO INICIAL. MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE.
CARÁTER DE IMPUGNAÇÃO CONTRA LEI EM TESE. PRECEDENTE. 1. O Secretário de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro
não possui legitimidade passiva para figurar como autoridade coatora em Mandado de Segurança que discute regime de substituição tributária
aplicável ao ICMS. 2. O simples fato de a ação fiscal estar eventualmente pautada em norma infralegal editada pelo Secretário da Fazenda
não o torna legitimado passivo para os Mandados de Segurança que discutem a ilegalidade da autuação (RMS 13.976/SP, Rel. Ministro Castro
Meira, Segunda Turma, DJ 17.11.2003, p. 240; RMS 37.270/MS, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 22.4.2013). 3. Afastada a
legitimidade passiva do Secretário para figurar como autoridade coatora, o Tribunal de Justiça local deixa de ser competente para o julgamento do
feito, consoante o art. 161, IV, "e", da Constituição Estadual, o que impossibilita a aplicação da Teoria da Encampação (AgRg no REsp 1.343.436/
RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 17.4.2013; RMS 30.848/MT, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe
11.6.2010 REsp 818.473/MT, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 17.12.2010). 4. A jurisprudência do STJ se consolidou no sentido de que
a oportunidade de emenda à petição inicial de Mandado de Segurança para correção da autoridade coatora somente pode ser admitida quando
o órgão jurisdicional em que a demanda tenha sido proposta for competente para o conhecimento do mandamus (AgRg no AREsp 368.159/
PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 9.10.2013; RMS 22.518/PE, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJ
16.8.2007, p. 286). 5. Em hipótese idêntica à dos autos - de impugnação à Resolução SEFAZ/RJ 201/2009 -, esta Turma reconheceu que se
tratava de Mandado de Segurança impetrado contra lei em tese, o que não é admitido, nos termos da Súmula 266/STF (RMS 44.239/RJ, Rel.
Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 14.10.2014). 6. Agravo Regimental não provido.¿ (AgRg no RMS 46.032/RJ, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 06/04/2015) ¿PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. EMENDA À INICIAL. IMPOSSIBILIDADE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. SÚMULA
83/STJ. 1. Cuida-se de embargos de declaração recebidos como agravo regimental, em obediência aos Princípios da Economia Processual e da
Fungibilidade. EDcl no AgRg no REsp 1.208.878/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 30.5.2011. 2. A precisa indicação
da autoridade coatora é de fundamental importância para a fixação da competência do órgão que irá processar e julgar a ação mandamental.
3. Há legislação própria referente à autoridade coatora legitimada para responder o presente mandamus. De modo que, consoante disposto no
acórdão recorrido "O Inspetor Geral de Arrecadação do Estado do Paraná jamais foi competente para apreciar pedidos de compensação de
precatórios com tributos;" (e-STJ fls. 353). Configurando-se assim erro grosseiro. Súmula 280/STF. 4. Esta Corte entende que é insuscetível
de retificação o polo passivo no mandado de segurança, sobretudo quando a correção acarretaria deslocamento de instância, nos termos do
acórdão recorrido. Incidência da Súmula 83/STJ. Agravo regimental improvido.¿ (EDcl no AREsp 33.387/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 07/02/2012, DJe 13/02/2012) Assim, considerando o equívoco na indicação da autoridade coatora, vale destacar,
ainda, que o próprio Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em caso análogo, decidiu por unanimidade, no Acórdão n.º131.962, o
seguinte: ¿A autoridade coatora afirma que o Tribunal deJustiça do Estado do Pará está cumprindo determinação do Conselho Nacional de
Justiça, especificamente a de n.º80/2009, art. 9º. (...) É salutar destacar que o Conselho Nacional de Justiça exercitou uma competência que é
dele e já reconhecida pelo SupremoTribunal Federal e regulamentou o artigo 236, §3º, da Constituição Federal para efeito de operacionalidade
de sua aplicação. Contudo, impõem-se acolhida a preliminar de incompetência absoluta desta Egrégio Corte, uma vez que TJE/PA está apenas
cumprindo determinação do Conselho Nacional de Justiça, especificamente a resolução n.º80/2009. Por tais fundamentos, acolho a preliminar
aduzida e extingo o processo sem resolução de mérito, na forma do art. 267, VI, do CPC, cassando a liminar anteriormente concedida, uma vez
que o ato coator foi do Conselho Nacional de Justiça, que determinou a vacância. Sem honorários, conforme art. 25 da Lei n.º12.016/2009 e das
Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. Concedo os benefícios da justiça gratuita. Após o trânsito em julgado,arquive-se com as cautelas legais. É
o voto. Belém, 02 de abril de 2014. Desa. Marneide Merabet/Relatora. Assim, considerando que a impetração, visando o desfazimento de ato
decorrente de decisão do CNJ, não ocorreu na instância competente para o conhecimento do mandado de segurança, qual seja, o STF, não
compete a este Tribunal oportunizar a correção e posterior remessa à Corte Suprema, devendo o mandamus ter a sua petição inicial indeferida
e extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos doart. 6º, §5º, e art. 10 da Lei n.º 12.016/09 c/c art. 267, I, do CPC/73 e arts. 330, II, e
1.046, §4º, do NCPC, que estabelecem o seguinte, respectivamente: Lei n.º12.016/09. ¿Art. 6º. (...). § 5o Denega-se o mandado de segurança nos
casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (...) Art. 10. A inicial será desde logo indeferida,
por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal
para a impetração.¿ CPC/73 ¿Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) I - quando
o juiz indeferir a petição inicial;¿ NCPC Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:I - for inepta; II - a parte for manifestamente ilegítima;
*** Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei no
5.869, de 11 de janeiro de 1973. (...) § 4o As remissõesa disposições do Código de Processo Civil revogado, existentes em outras leis, passam a
referir-se às que lhes são correspondentes neste Código.¿ Ante o exposto, com base no arts. 6º, §5º, e 10 da Lei n.º 12.016/09 c/c art. 267, I, do
CPC/73 e arts. 330, II, e 1.046, §4º, do NCPC, indefiro a petição inicial do mandado de segurança e julgo extinto o processo, sem resolução de
mérito, revogando os termos da decisão liminar anteriormente deferida (fl.51), nos termos da presente fundamentação. Dê-se ciência ao Ministério
Público. Sem honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n.º 12.016/09. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição de 2º Grau
e arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Belém, 21 de março de 2016. Juíza convocada, ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
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ADVOGADOS: MARCELO ARAÚJO DE ALBUQUERQUE LIMA e OUTROS. AGRAVADA: DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 195/197.
AGRAVADO: VALÉRIO FERNANDES JARDIM DE OLIVEIRA. ADVOGADO: HERMENEGILDO ANTÔNIO CRISPINO. IMPETRADA: JUÍZA
CONVOCADA EZILDA PASTANA MUTRAN. DESPACHO Intime-se o agravado para manifestar-se sobre o agravo interno na forma do art. 1.021,
§ 2º, da Lei nº 13.105/2015. Belém(PA), 18 de março de 2016. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora Página de 1
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EDITAL - CONCURSO Nº 2/2016-SJ. Por deliberação da Douta Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, acham-se abertas,
em cumprimento ao disposto no art. 192 do Código Judiciário do Estado, na Secretaria Judiciária deste Tribunal, pelo prazo de 10 (dez) dias,
contados a partir da publicação deste, as inscrições de Juízes de Direito que, tendo atendido as condições legais até o último dia do prazo de
inscrição, pretendam requerer PROMOÇÃO para provimento de vaga na Vara Única - Comarca de São Félix do Xingu , pelo critério de
Merecimento - 1ª Entrância.
ATENÇÃO:
1- A vacância ocorreu em 7/3 /2016 , ante a Remoção do Magistrado Antônio José dos Santos, Juiz de Direito de 1ª Entrância, Titular da Vara
Única da Comarca de São Félix do Xingu para a Vara Única da Comarca de São Geraldo do Araguaia, 1ª Entrância, através da Portaria nº 7/2016-
SJ, datada do dia 24/2/2016, publicada no Diário da Justiça em 25/2/2016;
2- A Vara em questão foi ofertada à Remoção, através do Edital nº 2/2016-SJ - PA-PRO- 2016/00925, publicado no Diário de Justiça em 9/3/2016,
prejudicado em razão de não haver candidato inscrito no certame.
3- O último concurso visando a movimentação vertical na carreira da magistratura em 1ª Entrância, foi aberto através do Edital de Promoção nº
1/2016-SJ, publicado no Diário de Justiça em 2/3/2016, pelo critério de Antiguidade à Vara Única da Comarca de Salvaterra, 1ª Entrância.
4 - De acordo com a implantação e obrigatoriedade do Sistema Siga-DOC, as inscrições devem ser feitas em conformidade com o art. 1º, parágrafo
único, da Portaria Conjunta nº 001/2014-GP/CJRMB/CJCI, publicada no Diário da Justiça do dia 2/10/2014;
5- Exclusivamente nas hipóteses previstas no art. 2º, caput , da Portaria Conjunta nº 001/2014-GP/CJRMB/CJCI, a inscrição via e-mail
funcional deve ser dirigida à Secretaria Judiciária, no endereço eletrônico secjud.magistrado@tjpa.jus.br , devendo tais casos excepcionais ser
comprovados nos termos dos §§ 1º e 2º do aludido dispositivo;
6- O presente edital está de acordo com o art. 1º da Portaria nº 1922/2015-GP, publicada no Diário de Justiça em 20/5/2015, assim como está
em conformidade com a nova redação dada ao art. 189, §§ 1º e 2º, do Código Judiciário do Estado do Pará (Lei nº 5.008/1981), alterado através
da Lei nº 7.621, de 18 de abril de 2012, publicada no Diário Oficial em 20/4/2012;
7- Os pedidos devem vir instruídos na forma do art. 8°, §§ 5º e 6º, da Portaria Conjunta nº 001/2009-GP/CRMB/CCI, com a redação dada pela
Portaria Conjunta nº 002/2009-GP/CRMB/CCI, combinado com o Provimento Conjunto nº 001/2010-GP/CRMB/CCI;
8- Após a inscrição, o prazo de desistência para concorrer ao concurso é de 24 (vinte e quatro) horas, contado da data de publicação da pauta
de julgamento da sessão no qual o pedido será julgado (Portaria Conjunta nº 001/2010-GP-CRMB/CCI). Belém, 22 de março de 2016. DAVID
JACOB BASTOS, Secretário Judiciário.
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RESENHA - 22/03/2016
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DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO DESPACHO Trata-se de pedido formulado por BANCO DO BRASIL S/A, à fl. 522, requerendo o
deferimento de prazo de 15 dias para as devidas diligências e o fornecimento dos novos endereços dos réus, sob o fundamento de que desde
a origem do litígio em 1995 n?o possui contato com os mesmos. Considerando o teor das certid?es de fls. 535, 537 e 539, considerando ainda
o argumento apresentado pelo requerente, bem como a nova regra processual que estabelece que a contagem dos prazos computar-se-?o
somente em dias úteis, nos termos do artigo 219 do CPC/2015, defiro o prazo de 10 dias para que o requerente cumpra a diligência determinada
à fl. 517. Publique-se. Intime-se. Belém, 21 de março de 2016. DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO RELATOR
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Instrumento. Convers?o em recurso extraordinário (CPC, art. 544, § § 3? e 4?). 2. Exame psicotécnico . Previs?o em lei em sentido material.
Indispensabilidade. Critérios objetivos. Obrigatoriedade. 3. Jurisprudência pacificada na Corte. Repercuss?o Geral. Aplicabilidade. 4. Quest?o de
ordem acolhida para reconhecer a repercuss?o geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoç?
o dos procedimentos relacionados à repercuss?o geral.? Como se observa, a hipótese dos autos coaduna-se ao tema julgado pela sistemática
da repercuss?o geral no recurso apontado como paradigma, tendo este E. Tribunal de Justiça observado para o deslinde da causa à orientaç?
o firmada pela Corte Suprema, quando concluiu que a ?eliminaç?o do candidato neste exame configurou ato discricionário, passível de controle
jurisdicional, pois em momento algum a Administraç?o Pública se preocupou em demonstrar os critérios objetivos da avaliaç?o psicológica que
seria aplicada no certame.? (fls. 250/250v) Pelo exposto, considerando ter o Acórd?o recorrido (149.769) decidido no mesmo sentido do que restou
decidido pelo Supremo Tribunal Federal acerca da quest?o de direito ora em análise, julgo PREJUDICADO o presente Recurso Extraordinário
nos termos do que preceitua o § 3? do art. 543-B. Publique-se e intimem-se. Belém, 18/03/2016 CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
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CARLOS ALBERTO BRITO DE ALENCAR ADVOGADO(S): LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO E OUTROS IMPETRADOS:
COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ e ESTADO DO PARÁ RELATORA: DESA. NADJA NARA COBRA MEDA
Trata-se de mandado de segurança com pedido de liminar impetrado por LUAN DIEGO ROSA DE OLIVEIRA, JAIRO DA COSTA BRITO, ADRIEL
MACEDO BARATA, CÁSSIO ANDRÉ LOPES NEGR?O e CARLOS ALBERTO BRITO DE ALENCAR , por meio de sua advogada, em face do
Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Pará e Estado do Pará, no qual requerem, preliminarmente a concess?o dos benefícios da
justiça gratuita, com fundamento na Lei n? 1060/50, por serem os impetrantes pobres na forma da lei, e o deferimento da liminar, para que os
impetrantes fossem, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas incorporados e matriculados no curso de formaç?o de soldados da polícia militar do
Estado do Pará, com efeitos retroativos à 17 de maio de 2010, com todas as vantagens inerentes à tal ato. Às fls. 114, o juízo de primeiro grau
se reservou para apreciar o medido de liminar, após fornecidas as informaç?es pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Pará,
que foram devidamente prestadas e juntadas às fls. 122/131. Às fls. 121 os impetrantes LUAN DIEGO ROSA DE OLIVEIRA, CARLOS BRITO
DE ALENCAR, JAIRO MACEDO BARATA e CÁSSIO ANDRÉ LOPES NEGR?O, através da sua patrona, requereram a desistência do feito, com
fulcro no art. 267, VIII do CPC. Às fls. 135, o impetrado ESTADO DO PARÁ, através do Procurador do Estado, Henrique Nobre Reis, peticiona
requerendo a extinç?o do processo sem resoluç?o de mérito, em raz?o da perda superveniente do objeto do presente mandamus, uma vez que
os impetrantes já obtiveram espontaneamente a implementaç?o de suas pretens?es. Ante o exposto, intime-se o impetrante ADRIEL MACEDO
BARATA, através da sua advogada, para que se manifeste sobre a petiç?o de fls. 135. Publique-se. Intimem-se. À Secretaria para os devidos
fins. Belém, 18 de março de 2016. DESA NADJA NARA COBRA MEDA RELATORA
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06-HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL COM PEDIDO DE LIMINAR - 0000730-88.2016.8.14.0000
Comarca de Origem: CASTANHAL
Impetrante(s): Luciel da Costa Caxiado
Paciente(s): Felipe Romão Cruz
Impetrado: Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal de Castanhal
Procurador a de Justiça: Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo
Relator(a): Juiz (a) Convocado(a) PAULO GOMES JUSSARA JÚNIOR
ADIADO em razão da ausência justificada do Exmo. Juiz Convocado Relator.
07 -HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR - 0 0 00531 - 66 .201 6 .8.14.0000
Comarca de Origem: SANTARÉM
Impetrante(s): Raimundo Antônio Moraes de Lima, Elísia Raiane Moraes de Lima e Eduardo Esupiara Lins Jennings
Paciente(s): R odrigo Jennings de Oliveira
Impetrado: Juiz(a) de Direito da 2 ª Vara Criminal d e Santarém
Pro curador de Justiça: Dr. Cláudio Bezerra de Melo
Relator(a): Juiz (a) Convocado(a) PAULO GOMES JUSSARA JÚNIOR
ADIADO em razão da ausência justificada do Exmo. Juiz Convocado Relator.
08 -MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR - 00 91747 - 45 .20 1 5 .8.14.00 00
Comarca de Origem: ALTAMIRA ( Juizado Especial Ambiental )
Impetrante(s): Norte Energia S/A
Representante(s): Édis Milaré ( OAB/ SP 129 . 895 ), Priscila Santos Artigas (OAB/ SP 241 . 959-S ), Maria Clara R. Alves Gomes (OAB/
SP 260.338), Rubens Silveira Neto (OAB/SP 249.814) e Arlen Pinto Moreira (OAB/PA 9.232)
Impetrado: Juiz(a) de Direito d o Juizado Especial Ambiental de Altamira
Procurador de Justiça: Dr. Francisco Barbosa de Oliveira
Rela tor(a): Des (a). MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
ADIADO a pedido dos advogados da impetrante.
09-EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO - 00 10452 - 62 .2015.8.14.0 104
Comarca de Origem: BREU BRANCO
Excipiente(s): Hildeblano de Souza Azevedo
Representante(s): Luiz Victor Almeida de Araújo ( OAB/PA 20 . 955 ), Luiz Carlos Pina Mangas Júnior (OAB/PA 15.589) e César Ramos da
Costa (OAB/PA 11.021)
Excepto (a) : MM. Juiz de Direito da Vara Única de Breu Branco (Dr. José Jonas Lacerda de Sousa )
Procurador a de Justiça: Dr a . Ubiragilda Silva Pimentel
Relator(a): Des(a). RAIMUNDO HOLANDA REIS
ADIADO por ausência de quorum de julgamento. Neste feito, a Exma. Desª. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira se declarou suspeita para participar
da votação.
10 -AÇÃO PENAL (RECEBIMENTO OU REJEIÇÃO DE DENÚNCIA) - 00 58726 -7 8 .201 5 .8.14.0000
Comarca de Origem: ACARÁ
Autor(a): Justiça Pública
Réu(s): José Maria de Oliveira Mota Júnior - Prefeito Municipal de Acará (Advs. Manoel Gomes Machado Júnior - OAB/PA nº 9 . 295 , Igor Tadeu
de Castro Nascimento - OAB/PA nº 13 . 768 e Olavo Peres Henderson e Silva Júnior - OAB/PA nº 9 . 284)
Procurador de Justiça: Dr. Nelson Pereira Medrado
Relator(a): Des (a). VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA
ADIADO em razão de vista à Exma. Desª. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos. Antes do deferimento do pedido de vista, a Exm a . Des
ª . Vânia Lúcia Carvalho da Silveira ( Relatora ) votou pela rejeição da denúncia ofertada .
11-PEDIDO DE DESAFORAMENTO - 00 058 87 - 32 .201 4 .8.14.0 123
Comarca de Origem: NOVO REPARTIMENTO
Requerente(s): Ministério Público do Estado do Pará ( Promotor de Justiça Carlos Alberto Fonseca Lopes )
R éu (s): V. N. N. , V. N. N. , T. de S. N. (Adv s . Arnaldo Ramos de Barros Júnior - OAB/PA 17 . 199 e Wandergleisson Fernandes Silva -
OAB/PA 16.961 ) e L. S. V. (Adv. Lecival da Silva Lobato - OAB/PA 9.042)
Requerido(s): Justiça Pública (Juízo de Direito da Comarca de Belém )
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do art. 157, §3º c/c. artigo 211 e 346 do CPB. Alega que as testemunhas em nenhum momento alegaram qualquer relação do paciente com o
suposto desaparecimento do senhor João. Alega, ainda, que o paciente é pessoa de bem, trabalhadora, tem família constituída, é primário, tem
bons antecedentes, residência fixa. Aduz que a denúncia somente foi ofertada em 03/03/2016 e foi recebida no mesmo dia. Aduz, ainda, que a
denúncia é inepta, pois não tem justa causa e que não há materialidade dos delitos. Por tais razões, pugna pela concessão da ordem liminar para
expedição de alvará de soltura, e, no mérito, seja mantida tal decisão determinando o trancamento da Ação penal, por inépcia da denúncia por
falta de justa causa. É O RELATÓRIO. Analisando os autos, e para resguardar a conveniência da instrução processual e em garantia a ordem
pública, requisitos autorizadores da manutenção da sua tutela penal cautelar, INDEFIRO a liminar requerida, determinando, ainda, que: Oficie-se,
em caráter de urgência, ao MM. Juízo da Vara Única da Comarca de Rondon do Pará/PA, para que, sobre o Hábeas corpus, preste a este Relator,
no prazo legal, as informações de estilo (Proc. 0001243-36.2015.8.14.0115 - origem), devendo o magistrado observar as diretrizes contidas na
Portaria n.º 0368/2009-GP e na Resolução n.º 04/2003. Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhe-se a douta Procuradoria
de Justiça. Cumpra-se. Belém (PA), 18 de Março de 2016. _____________________________________________ Desembargador MAIRTON
MARQUES CARNEIRO Relator
02 - PROCESSO: 00034338920168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON
MARQUES CARNEIRO Ação: Habeas Corpus em: 17/03/2016---PACIENTE:ELVA DE OLIVEIRA MOURA IMPETRANTE:MARCIO RODRIGUES
ALMEIDA IMPETRANTE:HELLEM S REBOUCAS COATOR:JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RONDON
PARA PA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DO DESº. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR - N.º 0003433-89.2016.814.0000. IMPETRANTE: MARCIO RODRIGUES ALMEIDA (Advogado)
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE RONDON DO PARÁ/PA. PACIENTE: ELVA DE OLIVEIRA MOURA. RELATOR:
DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO. Tratam os presentes autos de HÁBEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE
LIMINAR impetrado por MARCIO RODRIGUES ALMEIDA, advogado devidamente inscrito na OAB/PA Nº. 9.881, em favor de ELVA DE OLIVEIRA
MOURA, com fundamento no art. 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal c/c arts. 647 e seguintes do CPP, contra ato do Juiz de Direito da 1ª
Vara Criminal de Rondon do Pará/PA. Aduz o impetrante que consta dos autos de prisão em flagrante, processo 0002385-54.2016.8.14.0046
que a paciente foi presa pela polícia civil da comarca de Rondon do Pará, sob a acusação de ter praticado o delito previsto na lei de drogas,
qual seja, o do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. Narra que um suposto usuário alega que comprou 05 petecas de substancia semelhante
ao crack com a paciente e que, apesar de ter sido revistada, bem como de ter o seu estabelecimento e sua casa virados pelo avesso, nada foi
encontrado com a paciente, inexistindo flagrante. Afirma que a autoridade policial se resume a alegar que ao empurrarem a porta do banheiro e
entrarem, os policiais viram a paciente jogando algo no vaso sanitário e dando descarga, pelo que ¿algo¿ não é individualizado, não havendo
prova alguma que se tratava de substância ilícita. Aduz que a cópia do auto de prisão em flagrante foi remetida ao Juízo de Rondon do Pará, que
converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva da paciente. Aduz, ainda, que a decretação da prisão preventiva da paciente se funda em
uma investigação citada na certidão judicial criminal positiva que já foi arquivada. Traz em sua peça inicial argumentos que escusam a paciente da
prática delituosa que lhe é imputada. Alega que não existe no decreto prisional sustentação fática e jurídica para o seu encarceramento, mas tão
somente argumentos de ordem, eminentemente subjetiva, traduzindo o constrangimento ilegal. Requer, ao final, que seja concedida liminarmente
a expedição de alvará de soltura para fazer cessar o constrangimento ilegal, com a sua consequente confirmação quando do julgamento de seu
mérito. É O RELATÓRIO. Analisando os autos, não encontro elementos suficientes para a concessão da ordem liminar. Assim, tendo em vista o
delito em questão, tráfico ilícito de entorpecentes, e em zelo à garantia da ordem pública, INDEFIRO o pedido liminar, determinando, ainda, que:
Oficie-se, em caráter de urgência, ao MM. Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rondon do Pará/PA, para que, sobre o hábeas corpus, preste
a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo (Proc. 0002385-54.2016.8.14.0046 - origem), devendo o magistrado observar as diretrizes
contidas na Portaria n.º 0368/2009-GP e na Resolução n.º 04/2003. Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhe-se a douta
Procuradoria de Justiça. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de Março de 2016. _____________________________________________ Desembargador
MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator
03 - PROCESSO: 00033637220168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES
MIRANDA LOBATO Ação: Habeas Corpus em: 22/03/2016---PACIENTE:MIKENEDY DE FREITAS LEAO IMPETRANTE:NEY GONÇALVES
DE MENDONÇA JUNIOR COATOR:JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE INQUERITO DE BELEM. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Câmaras Criminais Reunidas Habeas Corpus nº.
00033637220168140000 R.h. Em análise ao pedido liminar não verifico presentes os requisitos que autorizam a concessão da liminar pleiteada
estando ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora - razão pela qual a indefiro. Encaminhem-se os autos a Procuradoria de Justiça, para
manifestação. Cumpra-se. Belém, 22 de março de 2016. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
04 - PROCESSO: 00031921820168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES
MIRANDA LOBATO Ação: Habeas Corpus em: 22/03/2016---PACIENTE:M. S. M. IMPETRANTE:ELAINE GALVAO DE BRITO COATOR:JUIZO
DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABAPA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Câmaras Criminais Reunidas Habeas Corpus nº. 00031921820168140000 R.h. Em análise
ao pedido liminar não verifico presentes os requisitos que autorizam a concessão da liminar pleiteada estando ausentes o fumus boni iuris e o
periculum in mora - razão pela qual a indefiro. Encaminhem-se os autos a Procuradoria de Justiça, para manifestação. Cumpra-se. Belém, 22
de março de 2016. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
05 - PROCESSO: 00035637920168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---PACIENTE:DENIVALDO FARIAS DIAS IMPETRANTE:IGOR PASTANA
MOTA COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE MOCAJUBA. Habeas Corpus Para Trancamento de Ação Penal com
pedido de liminar nº. 0003563-79.2016.8.14.0000 PACIENTE: DENIVALDO FARIAS DIAS Impetrante: Igor Pastana Mota ¿ advogado Impetrado:
Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Mocajuba Relatora: Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos DENIVALDO
FARIAS DIAS, por meio do advogado Igor Pastana Mota, impetrou a presente ordem de Habeas Corpus Para Trancamento de Ação Penal com
pedido de liminar, com fulcro no artigo 5°, LXVIII da CF, c/c artigos 647 e seguintes do CPP, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito
da Vara Única da Comarca de Mocajuba. Narra o impetrante que tramita em favor do paciente a Ação Privada n°. 0000947-95.2014.8.14.0067,
tendo como querelante o Sr. Nilceles Castelo de Vasconcelos, alegando, por meio de advogado constituído, ser vítima de suposto crime de
calúnia e difamação, cuja queixa, fora protocolada no dia 07/03/2014. Aduz que o querelante em sua Queixa ¿ Crime, afirma que os atos ilícitos
praticados ocorreram na data de 01/03/2013, sendo o boletim de ocorrência registrado no dia 06/03/2014, não informando em momento algum
quando teria tomado conhecimento de tal fato, iniciando o processo criminal no dia 07/03/2014. Menciona que o querelante juntou gravação do
programa de rádio em que o paciente teria, cometido as condutas previstas nos artigos 138 e 139, do CP. Sustenta que a Queixa ¿ Crime fora
apresentada fora do prazo legal, estabelecido pelo artigo 38 do CPP. Alega ainda, que mesmo que o querelante tenha tido conhecimento dos
fatos somente na data em que registrou o Boletim de Ocorrência, qual seja, 06/03/2014, a procuração AD JUDICIA ET EXTRA, outorgando os
poderes do querelante ao seu advogado, desrespeitou o disposto no artigo 44 do CPP, já que não fez a menção do fato criminoso, sendo que
o procurador constituído tentou juntar aos autos nova procuração, na data de 07/10/2014, porém ocasionou a decadência, já que passaram-
se 06 (seis) meses, desde o dia 06/03/2014, para sanar os evidentes problemas na procuração juntada, sendo a data limite dia 06/09/2014.
Pelos motivos expostos, requer o impetrante que seja decretado o trancamento da ação penal privada, pela decadência do direito do querelante,
bem como pela ocorrência da extinção da punibilidade do paciente. Alega ainda que o paciente vem sofrendo constrangimento ilegal desde o
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inicio da presente ação penal privada, uma vez que teve sua prisão preventiva decretada, foi preso e passou a ser perseguido em razão de
medidas cautelares impostas, mesmo se tratando de ação penal privada cuja decadência. Ressalta, que apesar da presente Queixa ¿ Crime
se configurar fora do prazo legal, o magistrado da Comarca de Mocajuba expediu Mandado de Prisão Preventiva, dia 16 de março de 2016.
Requer a concessão liminar da ordem, para que seja determinada a revogação da prisão preventiva imposta ao paciente, bem como proceda o
trancamento da ação penal privada por se tratar de processo nulo, em decorrência da decadência, conforme o artigo 103 do Código Penal c/c
artigo 38 do Código de Processo Penal. A concessão de liminar em Habeas Corpus, se impõe quando o constrangimento ilegal incidente sobre
o paciente estiver indiscutivelmente delineado na própria impetração e nos elementos de prova que o acompanham. Analisando os autos, não
verifico por hora motivos suficientes para conceder a medida pretendida pelo paciente, pelo que indefiro a liminar. Informe à autoridade coatora
acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas informações nos termos do artigo 2º da Resolução n. 04/2003-
GP. Determino que a Secretaria certifique-se do recebimento das informações pelo juízo coator, a fim de garantir maior celeridade ao presente
writ. Após as informações prestadas, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer. Sirva o presente como ofício.
Belém, 21 de março de 2016. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
06 - PROCESSO: 00116817820158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE
NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---PACIENTE:CARLOS EDUARDO DOS SANTOS
IMPETRANTE:REINALDO MARTINS JUNIOR. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR PACIENTE: CARLOS EDUARDO
DOS SANTOS IMPETRANTE: REINALDO MARTINS JUNIOR - ADVOGADO IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE
PARAGOMINAS PROCESSO: N. 0011681-78.2015.8.14.0000 CARLOS EDUARDO DOS SANTOS impetrou a presente ordem de Habeas Corpus
liberatório com pedido de liminar apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara criminal da Comarca de Paragominas. Aduz
o impetrante que o paciente teve contra si instaurado um procedimento apuratório-policial relativo ao delito do art. 157 do CP, art. 33 da Lei
11.343/06 entre outros. Pugna pela concessão da ordem diante de ausência de fundamentação na decisão que decretou a prisão preventiva do
paciente, bem como pelo fato deste não ter sido apresentado para a audiência de custodia. Por tais razões pugna pela concessão da ordem.
Para a concessão da medida liminar, torna-se indispensável que o constrangimento ilegal esteja indiscutivelmente delineado nos elementos
de prova que o acompanham. Em análise preliminar dos autos, não encontro razões para nesta oportunidade conceder ao paciente a medida
pleiteada, razão pela qual, indefiro a liminar requerida. Informe a autoridade coatora acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais
devem ser prestadas nos termos do artigo 2º da Resolução n. 04/2003-GP, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, bem como, demais documentos
que entender necessários. Determino que a Secretaria certifique-se do recebimento das informações pelo juízo coator, a fim de garantir maior
celeridade ao presente writ. Sirvo o presente como oficio. Após as informações, remetam-se autos à Procuradoria de Justiça. Belém, 18 de março
de 2016. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
07 - PROCESSO: 00026024120168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE
NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---INDICIADO:WERLEY ALVES DE OLIVEIRA COATOR:JUIZ
DA COMARCA DE CANAA DOS CARAJAS - PA IMPETRANTE:DIOGO PIRELY CALDAS DE OLIVEIRA PROMOTOR DE JUSTICA
(CONVOCADO):SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA. Tribunal de Justiça do Estado do Pará Câmaras Criminais Reunidas Gabinete da
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos Habeas Corpus Liberatório com pedido de Liminar nº 0002602-41.2016.8.14.0000
Paciente: WESLEY ALVES DE OLIVEIRA Impetrante: Diogo Pirely Caldas de Oliveira - Advogado Impetrado: Juízo de Direito da Vara Única
da Comarca de Canaã dos Carajás Relatora: Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos Procurador de Justiça: Sérgio Tiburcio dos Santos
DECISÃO MONOCRÁTICA: WESLEY ALVES DE OLIVEIRA, por meio de seu causídico, impetrou a presente ordem de Habeas Corpus Liberatório
com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal, c/c o art. 648, inciso I do CPB apontando como autoridade
coatora o Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Canaã dos Carajás. Aduz o impetrante que o paciente encontra-se preso desde
12.01.2016, acusado de infringência ao artigo 16, parágrafo único, III, da Lei nº 10.826.2003. Insurge-se contra suposto constrangimento ilegal,
tendo em vista a ausência de fundamentação no decreto cautelar, requerendo a concessão da liminar, para que o paciente aguarde o processo
em liberdade. Distribuído os autos ao Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, que indeferiu a liminar requerida. Determinando que
fossem prestadas informações pela autoridade inquinada como coatora e posterior remessa ao custos legis. Prestadas as informações, às fls. 53,
pelo Juízo inquinado como coator. Às fls. 55/57, parecer do Ministério Público manifestando-se pela prejudicialidade do presente writ. Tendo em
vista o afastamento do Relator originário, os autos foram distribuídos a esta relatora na data de 17.03.2016. É o breve relatório. Decido. Ante as
informações prestadas pelo Juízo a quo de que a prisão preventiva do paciente fora revogada em 09.03.2016, em consonância com o parecer da
Procuradoria de Justiça, resta prejudicado o presente Writ por perda do objeto. À Secretaria para as providencias devidas. Belém, 18 de março
de 2016. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
08 - PROCESSO: 00035472820168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES
MIRANDA LOBATO Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---PACIENTE:ADENILSON CASTRO DA SILVA IMPETRANTE:ULISSES CATULLO
PEREIRA CHAGAS COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURUCA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Câmaras Criminais Reunidas Habeas Corpus nº.
00035472820168140000 R. h. Não vislumbro, ainda, os requisitos ensejadores da concessão da liminar pleiteada, razão pela qual reservo-
me a examiná-la após o oferecimento das informações por parte do MM Juízo demandado. Solicite-se informações ao MM. Juízo demandado,
nos moldes da Portaria 0368/2009-GP, acerca das razões apresentadas pelo impetrante, devendo constar na mesma: 1. A exposição da causa
ensejadora da medida constritiva; 2. A fase em que se encontra o processo; 3. A juntada de antecedentes criminais, da conduta social do paciente,
da decisão que determinou sua prisão, bem como, de outros documentos processuais, que sejam importantes para análise do presente writ.
Oficie-se. Cumpra-se. Belém, 18 de março de 2016. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
09 - PROCESSO: 00032528820168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES
MIRANDA LOBATO Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---IMPETRANTE:LUIZ CARLOS CORREIA PACIENTE:WALMIR MONTEIRO
BEZERRA COATOR:JUIZ DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DE INQUERITOS DE BELEM. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Câmaras Criminais Reunidas Habeas Corpus nº.
00032528820168140000 R. h. Após analisar as informações prestadas pela autoridade coatora, não verifico a presença dos requisitos que
autorizam a concessão da liminar pleiteada - fumus boni iuris e o periculum in mora - razão pela qual a indefiro. Encaminhe-se os autos ao
Ministério Público. Cumpra-se. Belém, 18 de março de 2016. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
10 - PROCESSO: 00028276120168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES
MIRANDA LOBATO Ação: Habeas Corpus em: 21/03/2016---PACIENTE:ADALBERTO GUIMARAES CORREA DE MELO NETO COATOR:JUIZ
DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DO JUIZADO DE VIOLENCIA DOMFAM CONTRA A MULHER DE BELEM IMPETRANTE:JOSE ROBERTO
DE OLIVEIRA PINHO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda
Lobato Câmaras Criminais Reunidas Habeas Corpus nº. 00028276120168140000 R. h. Após analisar as informações prestadas pela autoridade
coatora, não verifico a presença dos requisitos que autorizam a concessão da liminar pleiteada - fumus boni iuris e o periculum in mora - razão pela
qual a indefiro. Encaminhe-se os autos ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém, 18 de março de 2016. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATO Relatora
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O Secretário da 1ª Câmara Cível Isolada, faz público que foi designado o dia 04 de abril de 2016, às 9h, para a 7 ª Sessão Ordinária desta
Egrégia Câmara a realizar-se no Edifício Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará , situado na Av. Almirante Barroso nº 3089, nesta cidade,
para julgamento dos seguintes feitos:
1 - Apelação (0002453-83.2014.8.14.0301)
APELANTE: JAIR ROBERTO DOS SANTOS
Representante(s):
OAB 21816 - ALBERTO ANTONY DANTAS DE VEIGA CABRAL (ADVOGADO)
APELANTE: DIANA CLAUDIA DANTAS DOS SANTOS
Representante(s):
OAB 21816 - ALBERTO ANTONY DANTAS DE VEIGA CABRAL (ADVOGADO)
APELADO: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Representante(s):
OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
OAB 20776 - VICTOR ALBERTO PEDREIRA DE ALBUQUERQUE RABELO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Revisor(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
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17 - Apelação (0002538-71.2010.8.14.0008)
Processo antigo: 201330073713
APELADO: A. R. M.
Representante(s):
MARIA DE NAZARE SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO)
APELANTE: R. V. V. P.
Representante(s):
KATIA MARIA REIS DA FONSECA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: C. V. V. P.
APELANTE: F. V. V. P. M.
APELANTE: R. N. V. P.
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
18 - Apelação (0000042-09.2005.8.14.0029)
Processo antigo: 201330177747
APELADO: MUNICIPIO DE MARACANA
Representante(s):
ANITA SEIXAS CONDURU E OUTROS (ADVOGADO)
APELANTE: ALDENISE DOS REIS BRAGA
Representante(s):
LUCIANA TARCILA VIEIRA GUEDES - DEF. PUBLICA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
19 - Apelação (0000430-07.2007.8.14.0077)
Processo antigo: 201330031357
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20 - Apelação (0000379-88.2012.8.14.0022)
Processo antigo: 201330329976
APELANTE: BENEDITA MARIA RIBEIRO DA COSTA MACHADO
APELANTE: RAIMUNDO FARIAS MACHADO
Representante(s):
MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA - DEF. PUB. (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
21 - Apelação (0003369-85.2010.8.14.0301)
Processo antigo: 201330302287
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
AFONSO CARLOS PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR - PROC DO ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: ELIEL CAVALCANTE GUIMARAES
Representante(s):
ELAINE SOUZA DA SILVA E OUTROS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
22 - Apelação (0041686-92.2011.8.14.0301)
Processo antigo: 201330086716
APELADO: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
APELANTE: SERGIO HUMBERTO BRANDAO DO NASCIMENTO
Representante(s):
ADRIANE FARIAS SIMOES E OUTROS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
23 - Apelação (0005739-27.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330022356
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
LORENA DE PAULA REGO SALMAN - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIAO
PROCURADORA: REJANE DE BARROS MEIRELES ALVES
PROMOTORA: ROBERTO ANTONIO PEREIRA DE SOUZA
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
24 - Apelação (0035487-54.2011.8.14.0301)
APELANTE: LORENA FALCAO MENEZES DE ANDRADE
Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO)
APELADO: BANCO BV FINANCEIRA SA
Representante(s):
OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Revisor(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
25 - Apelação (0048668-54.2013.8.14.0301)
APELANTE: ALMEIDA GOMES & CIA LTDA
Representante(s):
OAB 17564 - GRACE OSVALDINA PONTES DE SOUSA AMANAJAS (ADVOGADO)
APELADO: JOAO FRANCISCO PACHECO QUARESMA
Representante(s):
OAB 14062 - FRANCISCO BORGES DOS SANTOS QUARESMA NETO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
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42 - Apelação (0005581-26.2011.8.14.0040)
Processo antigo: 201330277563
APELANTE: BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s):
ANA CRISTINA SILVA PEREIRA E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: DHIONI ALMEIDA DA LUZ
APELADO: ANTONIO SANTOS SILVA
APELADO: FRANCIMAR DA SILVA SEPULVIDA
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
43 - Apelação (0017159-42.2012.8.14.0301)
Processo antigo: 201330116290
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
AFONSO CARLOS PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE: GELSON MARINHO DE SOUZA SANTOS
Representante(s):
CARLOS ALEXANDRE LIMA DE LIMA (ADVOGADO)
NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
MARLON JOSE FERREIRA DE BRITO - PROC. AUTARQUICO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
44 - Apelação (0000410-43.2010.8.14.0200)
Processo antigo: 201230076164
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE: NELSON NASCIMENTO PACHECO
Representante(s):
ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI E OUTROS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
45 - Apelação (0036433-32.2009.8.14.0301)
Processo antigo: 201330036357
APELANTE: SOCIEDADE CIVIL COLEGIO MODERNO
Representante(s):
CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: UNIAO PARAENSE DOS ESTUDANTES - UPES
Representante(s):
FARID BASTOS SALMAN E OUTROS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). LEONARDO DE NORONHA TAVARES
Revisor(a): Des(a). GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
46 - Apelação (0021032-32.2005.8.14.0301)
Processo antigo: 200830010861
APELANTE: CELPA - CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S/A
Representante(s):
PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: SAINT-GOBAIN BRASILIT LTDA.
Representante(s):
MARIA HELENA COELHAS MENEZES CINQUINI (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
47 - Apelação (0016154-67.2000.8.14.0301)
Processo antigo: 201330071303
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
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48 - Apelação (0004649-45.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330221099
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: WALDY BATISTA DE LIMA
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
49 - Apelação (0014175-42.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330233945
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA - PROC MUNICIPIO (ADVOGADO)
APELADO: HERMETO JORGE VELLOSO
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
50 - Apelação (0011943-47.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330140075
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
RAFAEL MOTA DE QUEIROZ - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: JOANA AZEVEDO
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
51 - Apelação (0017888-25.2009.8.14.0301)
Processo antigo: 201330229887
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: JOSE MARIA DUARTE SAMPAIO
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
52 - Apelação (0016177-23.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330139961
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE - PROC. MUN. (ADVOGADO)
APELADO: EBELIZIA BEZERRA DA SILVA
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
53 - Apelação (0024955-74.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330222302
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EDILENE BRITO RODRIGUES - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: ALUIZIO AZEVEDO BELUCE
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
54 - Apelação (0014226-78.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330235777
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MIGUEL GUSTAVO C BRASIL CUNHA-PROC JURIDICO MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: IVAN NAZARENO C NEIVA
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
55 - Apelação (0018781-22.2009.8.14.0301)
Processo antigo: 201330151212
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
92
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56 - Apelação (0031641-12.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330152244
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EDILENE BRITO RODRIGUES - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: SANDRA BORGES DE MORAES
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
57 - Apelação (0010102-58.2009.8.14.0301)
Processo antigo: 201330232492
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUZA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: RAIMUNDO CONCEICAO BARROS
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
58 - Apelação (0044130-35.2008.8.14.0301)
Processo antigo: 201330151361
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: CENTRO EDUCACIONAL MORANGUINHO
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
59 - Apelação (0016865-67.2003.8.14.0301)
Processo antigo: 201330225843
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
APELADO: ROSA DA SILVA BASTOS
Representante(s):
SYLVIO FONSECA DE NOVOA E OUTRO (ADVOGADO)
APELADO: EURICO CELESTINO M. SILVA
Relator(a): Des(a). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
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92ª colocação e, que o Municipio de Santarém ofertou 60 vagas, somente 38(trinta e oito) candidatos foram nomeados, dentre estes nove
foram exonerados a pedido e 31 candidatos desistiram e, posteriormente mais uma candidata renunciou ao cargo, ficando disponível (uma)
vaga a ser preenchidas pela ordem subsequente do cadastro de reserva, que consequentemente a primeiro da lista é a impetrante, restando
inconteste o direito líquido e certo a nomeação, considerando as declarações de desistência das candidatas aprovadas em classificação anterior
à impetrante. Vejamos o aresto a seguir: TJ-PA - MANDADO DE SEGURANÇA MS 201330105483 PA (TJ-PA). Data de publicação: 27/06/2014.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL ACOLHIDO COMO AGRAVO. ART. 16 DA LEI 12.016/09. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. CONCURSO PÚBLICO. FORMAÇÃO
DE CADASTRO RESERVA. MANIFESTAÇÃO INEQUÍVOCA DA ADMINISTRAÇÃO PELA NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO DA VAGA.
DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. DESISTÊNCIA OU DESCLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS GERA PARA OS SEGUINTES O DIREITO
SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. CARÁTER SATISFATIVO DA LIMINAR. PRESENÇA DE FUMUS BONIS JURIS E PERICULUM IN MORA.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. LIMINAR CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE, QUANDO NÃO EXISTENTES AS
HIPÓTESES DO ART. 1º DA LEI 9494/97. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Entende o Superior Tribunal de
Justiça que mesmo o concurso público se destinando à formação de cadastro reserva, o candidato aprovado tem direito subjetivo à nomeação,
se a Administração Pública manifesta, por ato inequívoco, a necessidade do preenchimento de novas vagas e que também a desistência dos
candidatos convocados, ou mesmo a sua desclassificação em razão do não preenchimento de determinados requisitos, gera para os seguintes
na ordem de classificação direito subjetivo à nomeação, observada a quantidade das novas vagas disponibilizadas. 2. In casu, a agravada foi
aprovada em 17º lugar no cargo de Agente de Portaria para lotação no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, tendo sido nomeados 16
aprovados no certame, sendo que a agravada obteve o direito subjetivo à nomeação quando a Administração tornou sem efeito a nomeação do 16º
lugar, por não ter tomado posse tempestivamente, já que ficou demonstrado de modo inequívoco que o cargo encontra-se vago e que necessita
ser preenchido. 3. Recurso conhecido e não provido. Ante o exposto, ACOLHO o parecer do Ministério Público. CONHEÇO do REEXAME e,
no mérito, MANTENHO A SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU em todo seu teor, na forma do artigo 116, IX, do Regimento Interno desta Egrégia
Corte de Justiça e artigo 557, caput do Código de Processo Civil. Transitado em julgado, certifique-se e devolvam-se os autos ao Juízo a quo,
com as cautelas legais. Belém, 16 de março de 2016. DRA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS JUIZA CONVOCADA
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SA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) APELANTE:INDUSTRIA YOSSAM LTDA
Representante(s): OAB 6255 - FERNANDO VASCONCELOS M. DE CASTRO NETO (ADVOGADO) OAB 11456 - PATRICIA ESTHER ELGRABLY
DE MELO E S. MOREIRA DE C (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA
DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS PROCESSO Nº 0001274-58.2006.814.0049 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE:
INDÚSTRIA YOSSAM LTDA RECORRIDO: CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPA Trata-se de recurso especial interposto pela
INDÚSTRIA YOSSAM LTDA, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea ¿a¿ e ¿c¿, da Constituição Federal, contra os acórdãos nos
142.811 e 147.808, cujas ementas restam assim construídas: Acórdão n. 142.811 APELAÇÃO CÍVEL -AÇÃO MONITÓRIA - COBRANÇA DE
CONTAS NÃO PAGAS DECORRENTES DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - ALEGAÇÃO DO EMBARGANTE QUE NÃO SÃO
DOCUMENTOS HÁBEIS A ENSEJAR A PROPOSITURA DA AÇÃO MONITÓRIA - DESCABIMENTO. RECURSO DESPROVIDO. 1 - Rejeitada
a preliminar de ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo ofertada pela recorrente. 2 - Mérito: A
ação monitória possui como requisito essencial o documento escrito. E, para que seja o pedido acolhido, é necessário que permita a identificação
do crédito, sua autenticidade para que tenha eficácia probatória, de forma a possibilitar o procedimento monitório, nos termos artigo 1.102-A do
CPC, como ocorreu no caso em exame. Precedentes emanados da Corte Superior - STJ é no sentido de que é perfeitamente viável instruir ação
monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 3 - À unanimidade, nos termos do voto do Desembargador Relator Recurso desprovido. Acórdão n. 147.808
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. MATÉRIA ALEGADA NOS DECLARATÓRIOS NÃO FOI OBJETO DE RECURSO DE APELAÇAO. INOVAÇÃO RECURSAL.
DESPROVIMENTO. OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO TÊM A FUNÇÃO DE VIABILIZAR A REVISÃO OU A ANULAÇÃO DAS DECISÕES
JUDICIAIS, NEM SERVEM PARA OBRIGAR O JUIZ A RENOVAR OU REFORÇAR A FUNDAMENTAÇÃO DO DECISÓRIO E TAMPOUCO SE
PRESTAM PARA EXPLICITAR DISPOSITIVOS LEGAIS, QUANDO O MAGISTRADO JÁ TENHA ENCONTRADO FUNDAMENTO SUFICIENTE
PARA EMBASAR SUA DECISÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. INVIABILIDADE DE TENTAR-SE PROVOCAR A REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA,
SOB A ÓTICA DO EMBARGANTE. NA HIPÓTESE NÃO SE VISLUMBRA CARACTERIZAÇÃO DE MÁ-FÉ PROCESSUAL A PRETENSÃO DA
RECORRENTE. ESTES COMPORTAMENTOS NÃO SE PRESUMEM. À UNANIMIDADE, EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
DESPROVIDOS, NOS TERMOS DO VOTO DO DES. RELATOR. O recorrente sustenta a nulidade do decisum recorrido por violação ao artigo
5º, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal bem como aos artigos 103, 104, 105 e 301, incisos V e VII do Código de Processo
Civil Contrarrazões às fls. 294/302. É o relatório. Decido. Verifico, in casu, que o insurgente satisfez os pressupostos de cabimento relativos à
legitimidade, regularidade de representação, preparo, tempestividade e interesse recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de
recorrer. Primeiramente, quanto à suposta ofensa ao artigo 5°, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal, não é cabível análise em
sede de Recurso Especial por se tratar de dispositivo constitucional, suscetível de análise pela Corte Suprema em eventual Recurso Extraordinário.
Nesse sentido: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. DESAPOSENTAÇÃO. NOVA APOSENTADORIA. FORMA DE CONTAGEM DOS
SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO.INOVAÇÃO RECURSAL, EM SEDE DE AGRAVO REGIMENTAL. NÃO CABIMENTO.RECONHECIMENTO DE
REPERCUSSÃO GERAL, PELO STF. PEDIDO DE SOBRESTAMENTO DO JULGAMENTO DO RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE.ART.
543-B DO CPC. APRECIAÇÃO DE ALEGADA VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE, NA VIA DE RECURSO
ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO À CLÁUSULA DA RESERVA DE PLENÁRIO. NÃO OCORRÊNCIA.PRECEDENTES DO STJ.
RENÚNCIA À APOSENTADORIA, PARA OBTENÇÃO DE NOVO BENEFÍCIO, MAIS VANTAJOSO. POSSIBILIDADE. DESNECESSIDADE DE
RESTITUIÇÃO DOS VALORES PERCEBIDOS. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (...) III. A análise de suposta
ofensa a dispositivos constitucionais compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, inciso III, da Constituição
da República, sendo defeso o seu exame, no âmbito do Recurso Especial, ainda que para fins de prequestionamento, conforme pacífica
jurisprudência do STJ. (...) VI. Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1550864/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 03/11/2015, DJe 17/11/2015) No que diz respeito a suposta violação aos artigos 103, 104, 105 e 301, incisos V e VII do
Código de Processo Civil, nota-se que todos tratam de casos de reunião de processos. Nesse sentido, observa-se que os acórdãos vergastados
não enfrentaram os mencionados dispositivos sob o enfoque utilizado pelo recorrente. Explico. A questão central dos acórdãos guerreados versa
acerca da validade da fatura de energia elétrica como documento unilateral apto a instruir ação monitória. Não tratou, no entanto, acerca da
necessidade ou não da reunião de processos e suas implicâncias. Pelo inverso, a própria turma julgadora, quando da análise dos embargos de
declaração, entendeu que o recorrente na realidade queria inovar em seus argumentos, o que seria vedado nos aclaratórios. Peço vênia para
destacar parte do julgado: ¿Isto porque, observa-se que no recurso de apelação interposto pela empresa INDÚSTRIA YOSSAM LTDA, buscou a
reforma da r. sentença a quo, aduzindo que a fatura de energia elétrica é documento unilateral, e por consequência, não representa documento
hábil para instruir da ação monitória. Neste momento, cumpre assinalar, por relevante, que a matéria discutida no atual recurso embargos de
declaração tem por finalidade tornar nulo e sem efeito o V. Acordão, alegando que este não poderia ter confirmado a decisão prolatada pelo
Magistrado Singular, que segundo entende, laborou em erro ao reunir 02 (dois) processos, que embora envolvam as mesmas partes e causa de
pedir, acabou por violando o princípio do DOE PROCESS OF LAW. Na hipótese, indemonstrada obscuridade, contradição ou omissão, observa-
se que a pretensão injurídica é a de rejulgamento do caso, mediante alteração do julgado em sua essência, através de via imprópria. Noutro
viés, é pacifico o entendimento, de que não se pode alegar qualquer vício na decisão embargada quanto à matéria não é atinente ao acórdão
recorrido.¿ Como se vê, o próprio acordão reconheceu que a matéria trazida à debate nos embargos de declaração sequer tinha sido ventilada
em sede de apelação. De igual maneira, é cediço que não se pode inovar em sede Recurso Especial sob pena de caracterização da ausência de
prequestionamento. Conclui-se, desta feita, que os acórdãos objurgados não adentraram no mérito da necessidade de reunir ou não os processos
em eventual litispendência ou conexão. Carece, destarte, a questão demandada do indispensável prequestionamento, viabilizador do recurso
especial pelo que forçoso se faz a incidência das Súmulas 282 e 356 do STF, aplicadas analogicamente ao apelo excepcional. Ilustrativamente:
(...)2 Não cumpre o requisito do prequestionamento o recurso especial para salvaguardar a higidez de norma de direito federal não examinada
pela origem, ainda mais quando inexistente a prévia oposição de embargos declaratórios. Súmulas 282 e 356, do Supremo Tribunal Federal.(...)
6. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg no REsp 1361785/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 03/03/2015, DJe 10/03/2015). (...). A alegação de violação do art. 156, II, do Código de Processo Penal não foi debatida no acórdão
impugnado, atraindo a aplicação do enunciado n. 282 da Súmula do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista a falta de prequestionamento.
(...) 3. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 231.037/RO, Rel. Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/PE), QUINTA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 11/03/2015). (...) 1. A ausência de pronunciamento em torno da questão
contida nos dispositivos da legislação federal invocados impede o conhecimento do recurso especial, pela falta de prequestionamento. Incidência
das Súmulas 211 do STJ e 282 do STF. 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 274.413/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, julgado em 18/06/2014, DJe 01/07/2014). Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial Publique-se e intimem-se. Belém,
15/03/2016 DESEMBARGADOR RICARDO FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará a.p
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LTDA Recorrido: CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPA Trata-se de recurso extraordinário interposto pela INDÚSTRIA YOSSAM LTDA,
com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea ¿a¿, da Constituição Federal, contra os acórdãos nos 142.811 e 147.808, cujas ementas restam
assim construídas: Acórdão n. 142.811 APELAÇÃO CÍVEL -AÇÃO MONITÓRIA - COBRANÇA DE CONTAS NÃO PAGAS DECORRENTES
DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - ALEGAÇÃO DO EMBARGANTE QUE NÃO SÃO DOCUMENTOS HÁBEIS A ENSEJAR A
PROPOSITURA DA AÇÃO MONITÓRIA - DESCABIMENTO. RECURSO DESPROVIDO. 1 - Rejeitada a preliminar de ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo ofertada pela recorrente. 2 - Mérito: A ação monitória possui como requisito
essencial o documento escrito. E, para que seja o pedido acolhido, é necessário que permita a identificação do crédito, sua autenticidade para que
tenha eficácia probatória, de forma a possibilitar o procedimento monitório, nos termos artigo 1.102-A do CPC, como ocorreu no caso em exame.
Precedentes emanados da Corte Superior - STJ é no sentido de que é perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária
de energia elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a assinatura do devedor. 3
- À unanimidade, nos termos do voto do Desembargador Relator Recurso desprovido. Acórdão n. 147.808 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MATÉRIA
ALEGADA NOS DECLARATÓRIOS NÃO FOI OBJETO DE RECURSO DE APELAÇAO. INOVAÇÃO RECURSAL. DESPROVIMENTO. OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO TÊM A FUNÇÃO DE VIABILIZAR A REVISÃO OU A ANULAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS, NEM
SERVEM PARA OBRIGAR O JUIZ A RENOVAR OU REFORÇAR A FUNDAMENTAÇÃO DO DECISÓRIO E TAMPOUCO SE PRESTAM PARA
EXPLICITAR DISPOSITIVOS LEGAIS, QUANDO O MAGISTRADO JÁ TENHA ENCONTRADO FUNDAMENTO SUFICIENTE PARA EMBASAR
SUA DECISÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. INVIABILIDADE DE TENTAR-SE PROVOCAR A REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA, SOB A ÓTICA
DO EMBARGANTE. NA HIPÓTESE NÃO SE VISLUMBRA CARACTERIZAÇÃO DE MÁ-FÉ PROCESSUAL A PRETENSÃO DA RECORRENTE.
ESTES COMPORTAMENTOS NÃO SE PRESUMEM. À UNANIMIDADE, EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E DESPROVIDOS,
NOS TERMOS DO VOTO DO DES. RELATOR. Os recorrentes sustentam a nulidade do decisum recorrido por violação ao artigo 5º, incisos
XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal. Contrarrazões às fls. 313/323. É o relatório. Decido. A decisão judicial é de última instância,
o reclamo é tempestivo, as partes são legítimas e está presente o interesse em recorrer, o preparo foi recolhido. O recurso, todavia, não reúne
condições de seguimento. Os recorrentes não trouxeram em suas razões recursais a preliminar de repercussão geral, conforme exigência prevista
na Lei nº 11.418/2006 que regulamentou o parágrafo 3º do artigo 102 da Constituição Federal (Emenda Constitucional nº 45/2004), instituindo
esse novo pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário. Com efeito, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 543-A, do Código de
Processo Civil, introduzido pela citada lei, e conforme Questão de Ordem decidida no AI nº 664.657RS, na Sessão Plenária do Supremo Tribunal
Federal, de 18.06.2007, o recorrente deve demonstrar a partir do dia 03/05/2007 - data que entrou em vigor a Emenda Regimental do STF nº 21
- em preliminar formal e fundamentada, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência da repercussão geral da pretensão
recursal, sendo a sua ausência motivo de recusa do recurso extremo, a teor das normas regimentais da Excelsa Corte. Nesse sentido: (...) -
Nos termos do art. 327, caput, do Regimento Interno do STF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não
apresentem preliminar de repercussão geral serão recusados. Exigência que também se aplica às hipóteses de repercussão geral presumida ou
já reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes. II - Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 768013 AgR, Relator(a):
Min. RICARDO LEWANDOWSKI (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 04/02/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-040 DIVULG 02-03-2015
PUBLIC 03-03-2015) (...) AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO
DO RECURSO. (...)(ARE 858883 ED, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 24/02/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-042 DIVULG 04-03-2015 PUBLIC 05-03-2015) (...) 1. A repercussão geral é requisito de admissibilidade do apelo extremo, por isso o
recurso extraordinário é inadmissível quando não apresentar preliminar formal de transcendência geral ou quando esta não for suficientemente
fundamentada. (Questão de Ordem no AI nº 664.567, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/2007). 2. O recorrente deve demonstrar
a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei. Precedentes: AI 812.378-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Plenário, DJe 15/2/2011, e
ARE 667.043-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Plenário, DJe 9/8/2012. (...) 5. Agravo regimental DESPROVIDO. (ARE 854700 AgR, Relator(a): Min.
LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 24/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-049 DIVULG 12-03-2015 PUBLIC 13-03-2015). Diante do
exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se e intimem-se. Belém, 16/03/2016 CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará EBM F- 41 D - 13
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de direito fundamental, abrangendo a saúde como um dos direitos previstos na Ordem Social, em seu artigo 193. Como forma de se garantir
efetivamente o bem-estar social, a Constituição, ao cuidar da saúde, assegurou, em seu art. 196: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. O Sistema Único de Saúde encontra-se assentado no princípio
da cogestão, razão pela qual devem os entes públicos, compreendidos os três níveis da federação, agir simultaneamente, cabendo ao Estado
assegurar o direito à saúde em condições de atendimento à população. Ademais, o artigo 2º da Lei nº 8.080/90 reafirma que ¿a saúde é um direito
fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício¿. Portanto, a saúde é direito de todos
e é dever do Estado, no sentido amplo, sentido de Administração Pública, prestá-la de maneira adequada, não se podendo permitir que o portador
de doenças graves, como é o caso em questão, deixe de receber o tratamento necessário. O pleito envolve o direito à vida e à saúde, direitos
públicos subjetivos, fundamentais, inalienáveis e assegurados pela Constituição Federal, que se sobrepõem a quaisquer outros direitos, cabendo
ao ESTADO DO PARÁ e ou o MUNICIPIO DE MARITUBA a obrigação constitucional e legal de disponibilizar os méis necessários e adequados
para a realização da cirurgia reconstrutora do nariz do paciente, bem como de todo o tratamento adequado, sob pena de violação ao principio
da dignidade humana prescrito no art. 1º, inciso III da Constituição Federal de 1988. Vejamos o julgado do STJ: ADMINISTRATIVO - MOLÉSTIA
GRAVE - FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS - DIREITO À VIDA E À SAÚDE - DEVER DO ESTADO - DIREITO LÍQUIDO E
CERTO DO IMPETRANTE. 1. Esta Corte tem reconhecido que os portadores de moléstias graves, que não tenham disponibilidade financeira
para custear o seu tratamento, têm o direito de receber gratuitamente do Estado os medicamentos de comprovada necessidade. Precedentes. 2.
O direito à percepção de tais medicamentos decorre de garantias previstas na Constituição Federal, que vela pelo direito à vida (art. 5, caput) e
à saúde (art. 6º), competindo à União, Estados, Distrito Federal e Municípios o seu cuidado (art. 23, II), bem como a organização da seguridade
social, garantindo a ¿universalidade da cobertura e do atendimento¿ (art. 194, parágrafo único, I). 3. A Carta Magna também dispõe que ¿A
saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação¿ (art. 196), sendo que o
¿atendimento integral¿ é uma diretriz constitucional das ações e serviços públicos de saúde (art. 198). 4. In casu, não havendo prova documental
de que o remédio fornecido gratuitamente pela administração pública tenha a mesma aplicação médica que o prescrito ao impetrante - declarado
hipossuficiente, fica evidenciado ao seu direito líquido e certo de receber do Estado o remédio pretendido. 5. Recurso provido. (RMS 17425/MG,
REL. MINISTRA ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, JULGADO EM 14.09.2004, DJ 22.11.2004 P. 293). Ante o exposto, ACOLHO o parecer
do Ministério Público ad quem, CONHEÇO do REEXAME e, no mérito, MANTENHO A SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU em todo seu teor, na
forma do artigo 116, IX, do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 557, caput do Código de Processo Civil. Transitada em
julgado, certifique e devolvam os autos ao Juízo a quo, com as cautelas legais. Belém, 16 de março de 2016. DRA. ROSI MARIA GOMES DE
FARIAS JUIZA CONVOCADA
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cumprimento de obrigação de pagar quantia certa, para fins de aplicação da multa prevista no art. 475-J do CPC/73, a qual permanece no novo
código, especificamente no art. 523, §1º, do CPC/2015. Assim, diante do preenchimento dos requisitos objetivos e subjetivos do recurso especial,
bem como do prequestionamento, o recurso merece seguimento, nos termos da presente fundamentação. Ante o exposto, dou seguimento ao
recurso. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém (PA), 17/03/2016 Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará Página de 3 fv RESP_UNIMED_x_ESPÓLIO MARIA_20143024785-4
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557: O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de tribunal Superior. Súmula 253 do STJ: ¿O art. 557 do CPC, que autoriza
o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário¿. Nesse sentido: RSTJ 140/216. Correta a sentença de primeiro grau que concedeu
a segurança pretendida, reconhecendo o direito liquido e certo à nomeação e posse do impetrante no CARGO 018, Auxiliar Operacional de
Equipamentos e Veículos Leves, polo Cidade, conforme edital 001/2008, desde que preenchidos os requisitos legais e editalícios concernentes à
regularidade de suas habilitações (apresentação de documentos, exames médicos, etc.), conforme consta das instruções do Edital nº 001/2008,
da Prefeitura Municipal de Santarém, uma vez que restou provado que o impetrante foi aprovado na 7ª (sétima) colocação; foram ofertadas
para o cargo 05(cinco) vagas, sendo uma reservada aos portadores de deficiência; apenas 03(tres) vagas foram preenchidas, visto que 02(dois)
candidatos desistiram, sobrando vagas suficientes para a nomeação do impetrante, restando inconteste o direito líquido e certo da impetrante a
nomeação. Vejamos o aresto a seguir: TJ-PA - MANDADO DE SEGURANÇA MS 201330105483 PA (TJ-PA). Data de publicação: 27/06/2014.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL ACOLHIDO COMO AGRAVO. ART. 16 DA LEI 12.016/09. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. CONCURSO PÚBLICO. FORMAÇÃO
DE CADASTRO RESERVA. MANIFESTAÇÃO INEQUÍVOCA DA ADMINISTRAÇÃO PELA NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO DA VAGA.
DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. DESISTÊNCIA OU DESCLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS GERA PARA OS SEGUINTES O DIREITO
SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. CARÁTER SATISFATIVO DA LIMINAR. PRESENÇA DE FUMUS BONIS JURIS E PERICULUM IN MORA.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. LIMINAR CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE, QUANDO NÃO EXISTENTES AS
HIPÓTESES DO ART. 1º DA LEI 9494/97. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Entende o Superior Tribunal de
Justiça que mesmo o concurso público se destinando à formação de cadastro reserva, o candidato aprovado tem direito subjetivo à nomeação,
se a Administração Pública manifesta, por ato inequívoco, a necessidade do preenchimento de novas vagas e que também a desistência dos
candidatos convocados, ou mesmo a sua desclassificação em razão do não preenchimento de determinados requisitos, gera para os seguintes
na ordem de classificação direito subjetivo à nomeação, observada a quantidade das novas vagas disponibilizadas. 2. In casu, a agravada foi
aprovada em 17º lugar no cargo de Agente de Portaria para lotação no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, tendo sido nomeados 16
aprovados no certame, sendo que a agravada obteve o direito subjetivo à nomeação quando a Administração tornou sem efeito a nomeação
do 16º lugar, por não ter tomado posse tempestivamente, já que ficou demonstrado de modo inequívoco que o cargo encontra-se vago e que
necessita ser preenchido. 3. Recurso conhecido e não provido. Ante o exposto, ACOLHO o parecer do Ministério Público ad quem, CONHEÇO
do REEXAME e, no mérito, MANTENHO A SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU em todo seu teor, na forma do artigo 116, IX, do Regimento Interno
desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 557, caput do Código de Processo Civil. Transitado em julgado, certifique-se e devolvam-se os autos ao
Juízo a quo, com as cautelas legais. Belém, 16 de março de 2016. DRA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS JUIZA CONVOCADA
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16 DA LEI 12.016/09. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DECISÃO MANTIDA.
CONCURSO PÚBLICO. FORMAÇÃO DE CADASTRO RESERVA. MANIFESTAÇÃO INEQUÍVOCA DA ADMINISTRAÇÃO PELA NECESSIDADE
DE PREENCHIMENTO DA VAGA. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. DESISTÊNCIA OU DESCLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS GERA
PARA OS SEGUINTES O DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. CARÁTER SATISFATIVO DA LIMINAR. PRESENÇA DE FUMUS BONIS JURIS
E PERICULUM IN MORA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. LIMINAR CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE, QUANDO
NÃO EXISTENTES AS HIPÓTESES DO ART. 1º DA LEI 9494/97. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Entende
o Superior Tribunal de Justiça que mesmo o concurso público se destinando à formação de cadastro reserva, o candidato aprovado tem direito
subjetivo à nomeação, se a Administração Pública manifesta, por ato inequívoco, a necessidade do preenchimento de novas vagas e que também
a desistência dos candidatos convocados, ou mesmo a sua desclassificação em razão do não preenchimento de determinados requisitos, gera
para os seguintes na ordem de classificação direito subjetivo à nomeação, observada a quantidade das novas vagas disponibilizadas. 2. In casu,
a agravada foi aprovada em 17º lugar no cargo de Agente de Portaria para lotação no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, tendo sido
nomeados 16 aprovados no certame, sendo que a agravada obteve o direito subjetivo à nomeação quando a Administração tornou sem efeito
a nomeação do 16º lugar, por não ter tomado posse tempestivamente, já que ficou demonstrado de modo inequívoco que o cargo encontra-
se vago e que necessita ser preenchido. 3. Recurso conhecido e não provido. Ante o exposto, ACOLHO o parecer do Ministério Público ad
quem, CONHEÇO do REEXAME e, no mérito, MANTENHO A SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU em todo seu teor, na forma do artigo 116, IX,
do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 557, caput do Código de Processo Civil. Transitado em julgado, certifique-se e
devolvam-se os autos ao Juízo a quo, com as cautelas legais. Belém, 16 de março de 2016. DRA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS JUIZA
CONVOCADA
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fiscal (Lei 10.684/2003), razão pela qual não merece reforma o acórdão regional que afastou a condenação em honorários advocatícios, por
considera-los "englobados no encargo legal de 20% previsto no Decreto-Lei nº 1025/69, o qual substitui, nos embargos, a condenação do devedor
em honorários advocatícios". 6. Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do artigo 543-C, do CPC, e da Resolução STJ
08/2008. (REsp 1143320/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/05/2010, DJe 21/05/2010). Considerando, portanto,
que o posicionamento da Colenda 1º Câmara Cível Isolada restou aparentemente divergente do entendimento firmado pelo Superior Tribunal de
Justiça em matéria decidida sob a sistemática do recurso repetitivo ( Tema 400), por força do § 7º, II, do art. 543-C, do CPC, encaminhe-se os
presentes autos à Câmara Julgadora. À Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se e intimem-se. Belém /PA, 16/03/2016
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará a.p
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forma do artigo 116, IX, do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 557, caput do Código de Processo Civil. Transitada em
julgado, certifique e devolvam os autos ao Juízo a quo, com as cautelas legais. Belém, 16 de março de 2016. DRA. ROSI MARIA GOMES DE
FARIAS JUIZA CONVOCADA
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em 2015-11-16, Publicado em 2015-11-19) O Instituto requerente alega, em síntese, que a decisão do Tribunal está em desacordo com a
posição pacífica do STJ, inclusive em regime de recurso repetitivo, no julgamento do REsp. 1.369.832-SP, no qual ficou estabelecido que a
lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. Sem contrarrazões, conforme
certidão de fl. 126. É o relatório. Decido. In casu, a decisão recorrida é de última instância, tendo sido proferida à unanimidade; a parte é
legítima e possui interesse recursal, estando devidamente representada por Procurador Autárquico (fl. 116); o preparo é isento (art. 511, §1º,
do CPC/73) e a insurgência foi tempestiva, na medida em que o acórdão foi publicado em 19/11/2015 (fl. 98-v) e a interposição se deu em
26/11/2015 (fl. 100), dentro do prazo legal. O recurso, todavia, não reúne condições de seguimento, conforme as seguintes razões. Em que
pese possa existir a premente necessidade de ascensão do recurso, ante a urgência defendida pelo Instituto Previdenciário, pelo dispêndio de
verba para pagamento de benefício supostamente indevido, sendo mitigada a regra da retenção (art. 542, §3º, do CPC/73), observa-se que o
fundamento adotado pelo Tribunal, no Acórdão de fls. 73-74, é de cunho constitucional, conforme se transcreve trecho do voto a seguir: ¿O autor/
agravado demonstrou sua condição de universitário, assim como a necessidade do recebimento da pensão, para custear seus estudos, já que
não possui qualquer fonte de renda, requerendo a pensão post mortem até que complete 24 (vinte e quatro) anos ou até o término do curso
universitário, pedido deferido pelo juízo monocrático. A pensão por morte foi estabelecida pela CF de 1988, em seu artigo 201, inciso V, que
determina em seu rol que a pensão será paga ao homem ou mulher, cônjuge ou companheiro dependente, objetivando o caráter alimentar do
pensionamento, cuja finalidade é auxiliar aqueles que eram dependentes do segurado falecido. Com efeito, a Carta Magna, em seu art. 205,
assegura como um direito de todos a educação, a ser promovida pelo Estado e pela família, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e
qualificação para o trabalho. (...) Não conceder o pensionamento, implicaria em confronto com os princípios fundamentais da Carta Magna e,
ainda, seria um posicionamento contraditório a finalidade da pensão, que é a de suprir a falta da segurada falecida no sustento da família e
de seus dependentes.¿ Por certo, rever tal posicionamento exigiria o reexame de matéria constitucional, o que é inviável em sede de recurso
especial. Dessa forma, caberia ao recorrente a interposição simultânea de recurso extraordinário, o que não foi feito, a teor da certidão expedida
à fl. 126, aplicando-se, assim, a súmula 126/STJ. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso. À Secretaria competente para as providências
de praxe. Belém, 17/03/2016 Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará Página
de 3 fv RESP_IGEPREV_x_JOSE_0066823-08.2013.814.0301
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a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente". O referido dispositivo legal somente faz referência
às execuções que serão propostas no futuro pelos conselhos profissionais, não estabelecendo critérios acerca das execuções já em curso no
momento de entrada em vigor da nova lei. Dessa forma, como a Lei nº. 12.514/11 entrou em vigor na data de sua publicação (31.10.2011), e a
execução fiscal em análise foi ajuizada em 15.9.2010, este ato processual (de propositura da demanda) não pode ser atingido por nova lei que
impõe limitação de anuidades para o ajuizamento da execução fiscal. 6. Recurso especial parcialmente provido. Acórdão submetido ao regime
do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ.¿ (REsp 1404796/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 26/03/2014, DJe 09/04/2014) Assim, considerando que o presente recurso foi interposto durante a vigência do CPC/73, passo à sua
análise ainda em conformidade com este Código, limitado, por ora, à análise da possibilidade de concessão do efeito ativo/suspensivo requerido,
em antecipação de tutela recursal, autorizada pelo disposto no art. 527, III, do CPC/73, verbis: ¿Art. 527. Recebido o agravo de instrumento
no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator: (...) III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de
tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;¿ Conforme relatado, o cerne da controvérsia cinge-se aos
efeitos da apelação interposta e recebida pelo Juízo de 1º Grau no duplo efeito, com base no art. 520, ¿caput¿, do CPC/73, nos seguintes
termos: ¿A requerente interpôs recurso de apelação, requerendo, a este Juízo, antes da remessa dos autos ao E. TJE a concessão do efeito
suspensivo ao recurso. Entretanto, o recurso, por disposição legal já tem o efeito suspensivo (art. 520, primeira parte, CPC). Somente seria
recebido no efeito devolutivo se confirmasse a antecipação dos efeitos da tutela, o que não ocorreu no caso presente (art. 520, segunda parte c/
c inciso VII, do CPC). Logo, não cabe mais a este Juízo apreciar pedido algum, sendo certo que o recurso, por disposição legal, já tem o efeito
suspensivo almejado. Assim, recebo a apelação em seu duplo efeito, devolutivo e suspensivo (art. 520, caput, CPC). Os requisitos objetivos e
subjetivos de admissibilidade encontram-se preenchidos. Intime-se o apelado para que apresente contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 518,
CPC). Decorrido o prazo, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará com as minhas homenagens. Belém-Pa,
02 de fevereiro de 2016. Pedro Pinheiro Sotero Juiz de Direito¿ Entretanto, após detida leitura das razões recursais e das provas carreadas aos
autos, denota-se que o feito originário se trata de um processo cautelar de separação de corpos (proc. 0067261-97.2014.814.0301), cuja sentença
(fls. 162-165) determinou a saída da agravada do imóvel, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de aplicação de multa no valor de R$50.000,00
(cinquenta mil reais). Ora, por se tratar de medida cautelar, na forma do que estabelece o art. 888, VI, do CPC/73, dentro do capítulo referente aos
procedimentos cautelares específicos do Código de Processo, vislumbro que o art. 520, IV, do CPC, não foi devidamente observado pelo Juízo
de origem, visto que dispõe o seguinte: ¿Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só
no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: (...) IV - decidir o processo cautelar;¿ Inclusive, vale ressaltar que o Juízo determinou
expressamente na sentença (fl.165) que: ¿Expeça-se Alvará, consignando-se no expediente que a autora terá o prazo de 30 (trinta) dias para se
retirar do imóvel pertencente ao varão, nos termos da fundamentação supra, sob pena de aplicação da multa de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
por descumprimento.¿ Cabendo mencionar, ainda, que restou consignado na sentença do divórcio (fl. 32), o seguinte: ¿Uma vez sendo indeferidos
os pedidos do virago de modificação de regime de bens e usufruto vitalício, dar-se-á, por decorrência lógica, o retorno do varão ao imóvel situado
na (...), sendo os termos da desocupação já foram disciplinados através da sentença proferida na ação cautelar n.º 0067261-97.2014.814.0301
(em apenso). Expeça-se mandado para fins de cientificação da virago desta decisão, informando-a do prazo de 30 (trinta) dias para que se
retire do imóvel de propriedade do divorciando (...)¿. Ora, se o Juízo a quo reconhece a qualidade de ação cautelar e determinou a medida de
afastamento do lar, ainda que somente na sentença, não faz qualquer sentido postergar o seu cumprimento para o trânsito em julgado, visto que
privilegiaria desmedidamente a parte contrária e nega vigência ao disposto no art. 520, IV, do CPC/73, mencionado alhures. Neste sentido, diante
da fundamentação exposta, vislumbro o preenchimento dos requisitos necessários (prova inequívoca da verossimilhança da alegação e perigo
da demora) para a concessão de efeito ativo, em antecipação de tutela recursal, haja vista a expressa disposição legal (art. 520, IV, do CPC/73).
Ante o exposto, com fulcro nas disposições do art. 527, III, do CPC/73, DEFIRO, em antecipação de tutela recursal, o recebimento do recurso
de apelação interposto na origem, na forma do art. 520, IV, do CPC/73, nos termos da fundamentação. Oficie-se ao Juízo de origem dando-lhe
ciência da presente decisão e solicitando informações, que deverão ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 527, IV, do CPC/73.
Intime-se a parte agravada, a fim de que apresente contrarrazões ao recurso, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o art. 527, V, do CPC/73.
Realizadas as diligências acima, com ou sem manifestação no prazo assinalado, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém,
17 de março de 2016. Juíza convocada, ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Portaria n.º969/2016-GP, publicada no DJe de 03/03/2016.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
A Dra. Sandra Maria Losada Maia Rodrigues , Secretária da Secretaria 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA faz saber que foi designado o dia 04 de
abril de 2016, as 9hpara julgamento os seguintes feitos:
1 - Apelação / Reexame Necessário (0000837-59.2012.8.14.0005)
Processo antigo: 201330204227
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
ROBERTA HELENA BEZERRA DOREA - PROC. EST. (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 4ª VARA CIVEL DA COMARCA DE ALTAMIRA
SENTENCIADO / APELADO: VALDEMIR MARQUES CARDOSO
Representante(s):
DENNIS SILVA CAMPOS E OUTRO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Revisor(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): MANOEL SANTINO NASCIMENTO JÚNIOR
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
2 - Apelação (0040933-57.2010.8.14.0301)
Processo antigo: 201230293263
APELADO: REGINALDO GOIS
Representante(s):
ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE. (ADVOGADO)
APELANTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA - CELPA S.A
Representante(s):
LUCIMARY GALVAO LEONARDO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Revisor(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
9 - Apelação (0060461-87.2013.8.14.0301)
APELANTE: P. M. T.
Representante(s):
OAB 15010 - NOEMIA MARTINS DE ANDRADE (ADVOGADO)
APELADO: L. F. C. T.
APELADO: F. F. C. T.
APELADO: S. F. C. T.
REPRESENTANTE: F. A. C. T.
Representante(s):
OAB 7255 - ANA LUCIA SOUZA BRAGA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): RAIMUNDO DE MENDONÇA RIBEIRO ALVES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
10 - Apelação (0005276-13.2012.8.14.0006)
Processo antigo: 201430098207
APELADO: ANDREZA PINHEIRO MALHEIROS
Representante(s):
SAMIRA HACHEM FRANCO COSTA (ADVOGADO)
APELANTE: CONSTRUTORA TENDA S/A
Representante(s):
OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO)
OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
11 - Apelação (0002852-40.2013.8.14.0013)
APELADO: MUNICIPIO DE CAPANEMA
Representante(s):
OAB 4288 - MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 14354 - MARCIO AUGUSTO LISBOA DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE: LUZIA LETICIA PEREIRA
Representante(s):
MAURO SERGIO DE ASSIS LOPES (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
12 - Apelação (0033186-66.2013.8.14.0301)
REPRESENTANTE: T. M. A. C.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s):
OAB 19857 - ANTONIO VICTOR RIBEIRO DA CRUZ (ADVOGADO)
APELANTE: L. A. O. R.
Representante(s):
OAB 11402 - DENY DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO)
APELADO: THASSIA EDUARDA DA CRUZ ROSARIO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
13 - Apelação (0032374-92.2011.8.14.0301)
APELADO: SIMONE MARIA MORGADO FERREIRA
Representante(s):
OAB 2774 - SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO)
APELADO: ANA MAYRA MENDES LEITE CAVALCANTE
APELADO: MARIA MARCIA MENDES LEITE CAVALCANTE
Representante(s):
OAB 5814 - JAIME DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 7698 - ROBERIO ABDON D OLIVEIRA (ADVOGADO)
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: DOMINGOS SAVIO ALVES DE CAMPOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
15 - Apelação (0038027-41.2012.8.14.0301)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: JOSE MARIA COSTA LIMA JUNIOR
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 6914 - TATIANA CHAMON SELIGMANN LEDO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
16 - Apelação (0001553-65.2012.8.14.0012)
Processo antigo: 201330312658
APELADO: ANA DAS GRACAS MORAES VELOSO
Representante(s):
FERNANDO HENRIQUES (ADVOGADO)
APELANTE: BANCO BMG SA
Representante(s):
OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO)
OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
17 - Apelação (0006049-89.2012.8.14.0028)
APELADO: GEOVANI SOUSA E SILVA
Representante(s):
OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO)
OAB 16013 - NILVANA MONTEIRO SAMPAIO (ADVOGADO)
APELANTE: MBM SEGURADORA SA
APELANTE: LIDER SEGURADORA SA
Representante(s):
OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO)
OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
OAB 18441 - JOZENILDA NASCIMENTO SANTANA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
18 - Apelação (0013772-75.2006.8.14.0301)
APELADO: MARIA DE NAZARE CUNHA FIOCK DA SILVA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s):
RODRIGO DE AZEVEDO LEITE (ADVOGADO)
APELANTE: BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s):
OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO)
OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
19 - Apelação (0001363-83.2010.8.14.0051)
APELANTE: M. B. C.
Representante(s):
OAB 16259 - MATUZALEM CARNEIRO BERNARDO (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: M. E. C. S.
APELADO: E. V. S. C.
Representante(s):
OAB 3458 - JACIRENE MARIA FACANHA DA COSTA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): MANOEL SANTINO NASCIMENTO JÚNIOR
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
20 - Apelação (0022097-12.2014.8.14.0301)
APELANTE: DETI LIMA DE OLIVEIRA
Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
APELADO: BANCO ITAULEASING S/A
Representante(s):
OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO)
OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
21 - Apelação (0000036-71.2001.8.14.0301)
APELANTE: R. K. D. V.
REPRESENTANTE: V. C. D.
ADVOGADO: RAYMUNDO JOAO OLIVEIRA DE MACEDO
APELADO: A. P. V.
Representante(s):
OAB 12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA DAMASCENO (DEFENSOR)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Procurador(a): RAIMUNDO DE MENDONÇA RIBEIRO ALVES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
22 - Apelação (0000199-66.2012.8.14.0121)
APELANTE/APELADO: TEREZA FONSECA LIMA
Representante(s):
OAB 15740-A - ALINE TAKASHIMA (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
Representante(s):
OAB 9354 - GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
autos, declarando a extinção do processo, nos termos do art. 267, III, § 1°, do CPC. 3. É inaplicável, na presente hipótese, o teor da Súmula n°
240 desta Corte, uma vez que não foi instaurada a relação processual, diante da ausência de citação do réu. 4. Rever o entendimento do Tribunal
de origem, que afirmou ter sido a parte intimada pessoalmente para movimentar o feito, bem como o seu procurador, demandaria reexame de
matéria fática dos autos, o que encontra óbice na Súmula n° 7 do STJ. 5. Agravo regimental a que se nega provimento (AgRg no AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL Nº 645.591 - PR (2014/0321706-4)). Destaco ainda o seguinte precedente: AgRg no AREsp n. 680.111/RS, Relator
Ministro RAUL ARAÚJO. Ademais, destaco os seguintes precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça: AP 0011769-27.2007.8.14.0006, AP
0013439-37.2010.8.14.0051, AP 0011949-85.2002.8.14.0301. Sendo assim, considerando não aplicável ao caso o disposto no art. 267, IV do
CPC, bem como não cumprido o disposto no art. 267, III do § 1º do CPC, é medida de rigor a cassação da sentença de piso com o fim de dar
regular prosseguimento ao feito. A par do exposto, o artigo 557, §1º-A, do Código de Processo Civil discorre que: Art. 557 - O relator negará
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante
do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1º-A - Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com
súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. §1º
- [...] §2º - [...]¿ (grifo meu) Nesse diapasão, lecionam os grandes juristas NELSON NERY JÚNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, em
seu livro Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, no item 11, referente ao artigo 557, § 1º-A, que: 11.Provimento. O
relator pode dar provimento ao recurso quando a decisão recorrida estiver em desacordo com súmula ou jurisprudência dominante do próprio
tribunal ou de tribunal superior. [...] ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, §1º-A, do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO
DA APELAÇÃO CÍVEL E DOU-LHE PROVIMENTO para cassar a decisão recorrida, com a consequente baixa dos autos ao juízo de piso para
seu regular prosseguimento, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele
estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Belém (Pa), 21 de março de 2016 Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00016886120138140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:SANYO DAVYSON DE OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) APELADO:ADMINISTRACAO DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 84206
- MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R Á
T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por SANYO DAVYSON DE OLIVEIRA DA SILVA, devidamente representado nos autos, com
base no art. 513 e ss. do CPC/73, contra sentença prolatada pelo douto juízo da 10 Vara Cível da Comarca de Ananindeua (fls. 113-117) que,
nos autos da ação de busca e apreensão nº 0001688-61.2013.814.0006 ajuizada pelo apelado CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA contra
o apelante, julgou procedente o pedido, determinando, em consequência, a expedição do mandado de busca e apreensão do bem ofertado em
garantia, descrito à fl. 03 dos autos e, sendo apreendido o bem, a posse direta e a propriedade seriam consolidadas em nome do autor/apelado,
advertindo que a alienação do veículo por este serviria apenas para o seu ressarcimento. Assim, sobejando eventual saldo, depois de deduzidas
as despesas legais, deveria ser entregue ao devedor/apelante no prazo de 30 dias contados da alienação. Acaso fosse impossível a apreensão do
bem, facultou ao autor/apelado requerer a execução da obrigação, convertendo-a em pecúnia, na forma dos artigos 461, §1º e 461-A, do CPC/73.
Em suas razões recursais, às fls. 118-124, o apelante aduziu que celebrou com o apelado instrumento particular de contrato de financiamento com
alienação fiduciária do veículo alvo das presente busca e apreensão. Argumentou que, com a crise, fora recalcular as parcelas de seu contrato e
percebeu que os valores que lhe estavam sendo cobrados eram abusivos, beneficiando a instituição financeira, razão pela qual ajuizou, também,
ação revisional de financiamento nº 00104495220118140006 na mesma vara de origem da presente ação de busca e apreensão, requerendo
o depósito da parcela que entendia incontroversa, com exclusão dos encargos ilegais cobrados. Após isso, argumentou a impossibilidade de
cumulação de comissão de permanência com correção monetária, com juros remuneratórios, com suspensão do feito e apensamento aos autos
da ação revisional epigrafada acima. Por essa razão, requereu o conhecimento e provimento de seu recurso nos termos lançados. Apelo recebido
apenas no efeito devolutivo (fl. 126). Não foram ofertadas contrarrazões (fl. 127). Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 129). Vieram-
me conclusos os autos (fl. 133v). É o relatório do essencial. DECIDO. O recurso comporta julgamento imediato na forma do art. 557, do CPC/73.
Não merece guarida a tese recursal. O apelante alegou que o contrato contém cláusulas abusivas, com destaque para a capitalização dos juros,
cobrança da comissão de permanência cumulada com juros remuneratórios e correção monetária. Com efeito, da análise do caderno processual,
quanto a esses aspectos, não há razão jurídica a amparar a tese do recorrente. É que o contrato que deu origem à propositura desta ação,
cuja cópia consta às fls. 10-13, não é de financiamento bancário, mas, sim, de consórcio. No ponto, como bem asseverou o juízo a quo, nesse
contrato de financiamento, não há qualquer referência à capitalização de juros ou à cobrança da comissão de permanência tampouco, acresça-
se, existe vedação de desconto de juros para o caso de quitação antecipada, visto que, em tese, no sistema de consórcio não são embutidos
juros em relação à quantia expressa na carta de crédito. Examinando detidamente os elementos probatórios que sustentaram a petição inicial,
vislumbro, como dito, que a relação negocial subscrita pelas partes é um contrato de consórcio, modalidade de avença que não prevê a incidência
de juros remuneratórios, mas tão somente a taxa de administração e fundo de reserva. Com efeito, diferentemente do que ocorre nos contratos de
financiamento em geral, que trazem ínsitos cláusulas específicas sobre juros remuneratórios, capitalização de juros, comissão de permanência,
dentre outras cláusulas, o contrato de consórcio é sui generis, não havendo incidência destes tipos de cláusulas. Há, em verdade, somente
previsão do valor das contraprestações mensais (às quais já estão agregadas taxa de administração e fundo de reserva, inerentes aos contratos
de consórcio), seu número, multa e juros moratórios para os casos de inadimplemento, sendo impossível, desse modo, discutir juros, capitalização,
correção monetária ou comissão de permanência estranhos ao contrato. É cediço que o Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº
8.078/90) é aplicável às administradoras de consórcio, entretanto, nos contratos de consórcio, a correção das prestações é vinculada à variação
do preço do bem objeto do plano, não havendo cobrança de juros remuneratórios e capitalização dos juros. Logo, a pretensão do apelante, a
meu ver, de modificação de contrato válido, não abusivo, apenas na parte que a ele interessa e em franco risco para o apelado, ofende o princípio
da boa-fé objetiva. Sobre o tema, destaco: APELAÇÃO CÍVEL - REVISIONAL DE CONTRATO - JUROS REMUNERATÓRIOS, COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO - CONSÓRCIO - CLÁUSULAS INEXISTENTES. - No contrato de consórcio incidem apenas taxa de
administração e fundo de reserva, portanto descabe a discussão de cláusulas inexistentes no pacto, tais como juros remuneratórios, comissão de
permanência e capitalização de juros. (TJMG - Apelação Cível 1.0089.13.000900-7/001, Relator(a): Des.(a) Maria Luiza Santana Assunção(JD
Convocada) , 12ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 15/07/2015, publicação da súmula em 21/07/2015) APELAÇÃO CÍVEL. CONSÓRCIO. AÇÃO
REVISIONAL. 1. Inexistência de cobrança de juros remuneratórios, capitalização e comissão de permanência em contrato de consórcio. 2.
Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor aos contratos celebrados entre as administradoras de consórcio e os consorciados, visto
que plenamente caracterizado o conceito de consumidor e fornecedor. (...) (Apelação Cível Nº 70046275350, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Judith dos Santos Mottecy, Julgado em 19/04/2012) APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL - CONTRATO
DE ADESÃO A GRUPO DE CONSÓRCIO. [...] JUROS REMUNERATÓRIOS, CAPITALIZAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA - CLÁUSULAS
INEXISTENTES - INSURGÊNCIA NÃO CONHECIDA. No contrato de consórcio incidem apenas taxa de administração e fundo de reserva,
descabendo a discussão de cláusulas inexistentes no pacto, tais como juros remuneratórios, sua capitalização mensal e correção monetária. [...]
(TJ/SC. Apelação Cível n. 2006.012110-6, Rel. Des. Robson Luz Varella, j. 16-11-10) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO
DE CONSÓRCIO. APLICAÇÃO DO CDC. COBRANÇA DE JUROS REMUNERATÓRIOS, DE CAPITALIZAÇÃO DE JUROS, DE CORREÇÃO
MONETÁRIA E DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. ESTIPULAÇÕES NÃO PREVISTAS NAS AVENÇAS CONSORCIAIS. EXIGÊNCIA TÃO-
SOMENTE DOS ENCARGOS MORATÓRIOS. INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR NOS CADASTROS DOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO
AO CRÉDITO. VIABILIDADE. SENTENÇA REFORMADA. INVERSÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. RECURSO PROVIDO. Sem embargo
da aplicabilidade dos ditames do CDC, é válido asseverar que, diferentemente do que ocorre nos contratos de financiamento em geral, que
possuem cláusulas específicas prevendo juros remuneratórios ou capitalização de juros, o contrato de consórcio, é sui generis, não havendo
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incidência destes tipos de cláusulas, existindo tão-somente previsão do valor das contraprestações mensais (às quais estão agregadas taxa de
administração e fundo de reserva, inerentes aos contratos de consórcio); seu número; e multa e juros moratórios para os casos de inadimplemento,
sendo impossível, desse modo, discutir juros, capitalização, correção monetária ou comissão de permanência, estranhos ao contrato. [...] (TJ/SC,
Apelação Cível n. 2007.051186-5, Rel. Des. Ricardo Fontes, j. 14-2-08) Portanto, a discussão dos encargos ventilados nas razões recursais, como
bem salientou o douto magistrado sentenciante, é descabida, pois não ocorrem esses encargos em contratos de consórcio. Descabe, por outro
lado, acolher a tese de apensamento da presente ação de busca e apreensão à ação revisional de financiamento nº 00104495220118140006,
haja vista que nesta ação revisional as partes são o apelante e Banco Fiat. Não há, assim, sequer identidade de partes a atrair o fenômeno
processual da conexão. Com efeito, não há que se falar em conexão muito menos em prejudicialidade externa, visto que a ação de busca e
apreensão é independente e autônoma da ação de revisão de contrato. Naquela, a causa de pedir é a mora solvendi, que permite a retomada do
bem alienado fiduciariamente, enquanto nesta, a causa de pedir é a onerosidade das prestações em decorrência dos encargos contratuais que,
por si só, não têm força para obstar o regular e autônomo andamento da ação de busca e apreensão. A propósito, destaco precedente do STJ:
REsp 1.093.501 Ante o exposto, com esteio no art. 557, do CPC/73, nego seguimento à apelação cível ante sua manifesta improcedência, tudo
nos termos e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00018823320138140080 PROCESSO ANTIGO: 201430291760 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---REPRESENTANTE:M. A. S. Representante(s): NELSON AUGUSTO SOUSA
NASCIMENTO (ADVOGADO) AGRAVADO:C. S. A. AGRAVANTE:C. C. M. A. Representante(s): CESAR AUGUSTO ASSAD FILHO E OUTRO E
OUTRO (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de antecipação de tutela recursal ou efeito suspensivo,
interposto por C. C. M. A., devidamente representado nos autos, com esteio no art. 522 e ss., do CPC/73, contra decisão interlocutória proferida
pelo douto juízo da Vara Única da Comarca de Bonito que, nos autos da AÇÃO DE EXECUÇ¿O DE ALIMENTOS Nº 0001882-33.2013.8.14.0080
ajuizado pelo agravado C. A. A. contra o agravante, proferiu a seguinte decisão interlocutória (fl. 77): [...] 1. Intime-se o executado para, em 03
(três) dias, efetuar a complementaç¿o do pagamento, pois cabe ao mesmo o pagamento de 20% de TODO seu rendimento e n¿o apenas de
uma de suas atividades, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuar de efetuá-lo (CPC 733), ficando o mesmo ciente de que se n¿o
pagar, nem se escusar, ser-lhe-á decretada a pris¿o pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses e, ainda, que o cumprimento da pena n¿o o exime
do pagamento das prestaç¿es vencidas e vincendas. 2. Determino o prazo referido no item anterior, sem que o executado apresente resposta
ou recibo de pagamento do débito, EXPEÇA-SE MANDADO DE PRIS¿O pelo prazo de 60 (sessenta) dias, nos termos do art. 733, § 1º, do CPC
e art. 19, da Lei 5.478/67, a qual será relaxada assim que o executado depositar o valor devido ou comprovar o pagamento do mesmo. Uma
vez comprovado o pagamento expeça-se o Alvará de Soltura. (...) Diante dessa decisão acima colacionada, o agravante interpôs o presente
recurso aduzindo, como fundamento de suas razões, que é servidor público municipal ocupante do cargo de motorista e que possui um acordo
judicial de pagamento de alimentos ao seu filho, ora agravado, homologado em 03.07.2007 no montante de 20% (vinte por cento) sobre seus
vencimentos (fls. 023/024). Asseverou que, em janeiro de 2013, assumiu o cargo de vereador municipal, passando a perceber, também, subsídio
e não vencimento, fato este que excluiu este valor (subsídio) da renda do acordo homologado entre as partes, desautorizando, assim, a execução
da complementação das diferenças de valores, devendo estes serem revisados em ação própria revisional. Juntou aos autos documentos de fls.
13-89. Por fim, requereu o conhecimento do recurso, com atribuição liminar de tutela antecipada recursal ou de efeito suspensivo, e, no mérito,
provimento de seu recurso tornando sem efeito a decisão agravada. Coube a relatoria do feito ao Exmº. Juiz Convocado José Roberto Pinheiro
Maia Bezerra Junior (fl. 90) que, em despacho inaugural, indeferiu o pedido de liminar e determinou a instrução do recurso (fls. 92 e 92v). Em
razão da Portaria nº 741/2015-GP, publicada no DJE de 11.02.2015, que designou o juiz convocado José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
para compor a 5ª câmara cível isolada e câmaras cíveis reunidas, cessando os efeitos da Portaria nº 2859/2014-GP, o acervo remanescente
daquele julgador ficou sob a relatoria desta julgadora (fl. 96). O juízo a quo não prestou as informações de estilo (fl. 100). O agravado peticionou
(fls. 102-103) aduzindo que não ofertou contrarrazões ao recurso, pois fora realizado acordo entre as partes litigantes, juntando-o a estes autos
(fls. 105-106), ponderando que não existe mais litígio entre elas e pontuando que este acordo depende apenas de homologação pelo juízo de
piso, o que não ocorreu até esse momento. Instado a se manifestar nos autos, o Ministério Público de 2º grau, às fls. 108-112, por meio de sua
9ª Procuradoria de Justiça Cível, emitiu parecer pelo conhecimento e desprovimento do agravo manejado. É o relatório. DECIDO. Considerando
a relevante informação manejada na petitória de fls. 102-103 dos autos, determino que [1] seja intimado, pessoalmente, o agravante a fim de
manifestar se ainda subsiste interesse no julgamento deste agravo de instrumento e [2] seja oficiado, novamente, ao juízo a quo para prestar
informações, sobretudo se já homologou o acordo que a agravado aduziu ter realizado com o agravante para pôr termo ao processo, no prazo
legal de 10 (dez) dias, consoante o disposto no art. 527, IV, do CPC/73. Cumpra-se. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos
da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00024863520168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 14401
- MARCUS PAULO COSTA PEREIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ PROMOTOR:ERICK
RICARDO DE SOUZA FERNANDES. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARS. REALIZAÇÃO DE CONSULTA E CIRURGIA EM MÉDICO ESPECIALIZADO. LEGITIMIDADE PASSIVA
DO ESTADO DO PARÁ. LIMINAR CONCEDIDA PELO JUÍZO ¿A QUO¿. DECISÃO FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA, NESTE GRAU, DE
FUNDAMENTAÇÃO APTA SUFICIENTE PARA REFORMÁ-LA. RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. NEGADO SEGUIMENTO
AO AGRAVO DE INSTRUMENTO (ART. 557, CAPUT, DO CPC). 1. Encontra-se consolidado em nossas Cortes Superiores o entendimento no
sentido de que a obrigação dos entes da federação no que diz respeito ao dever de prestação de saúde é solidária. 2. Verifica-se estar correta
a decisão do juízo ¿a quo¿ que concedeu a liminar determinando a adoção de providências para a realização de consulta e cirurgia em médico
especializado, dado a urgência do bem da vida a ser protegido, um dos mais preciosos do ser humano - a saúde. 3. Situação fática que, ademais,
satisfaz os requisitos concernentes à concessão da tutela antecipatória. 4. Na forma do art. 557 do CPC, o Relator negará seguimento a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com Súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo Tribunal,
do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. 5. Negado seguimento ao agravo de instrumento. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo ESTADO DO PARÁ contra decisão proferida pelo MMa. Juíza
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira (fls. 07-11v) que deferiu a tutela antecipada, nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARS proposta por Ministério Público do Estado do Pará, para determinar
que o Ente Estatal no prazo de 72 (setenta e duas) hora, adote as providências necessárias para que a menor R. G. da S. seja consultada com
médico especialista em ortopedia pediátrica e submetida a procedimento cirúrgico em estabelecimento da rede pública de saúde ou em clínica
particular, dentro ou fora do Estado do Pará, sob pena de multa diária no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). Em suas razões (fls. 02-05), após
breve exposição dos fatos, o agravante questiona a exiguidade do prazo para cumprimento da liminar, alegando o risco de desobediência em
virtude dos trâmites burocráticos e os desdobramentos que o caso impõe, relacionados a disponibilidade de leito, equipe médica especializada
e avaliação sobre o estado clínico do enfermo. Questiona, também, a exorbitância do valor arbitrado a título de multa diária, pois não atende aos
padrões da razoabilidade e proporcionalidade. Cita julgados que reputa favoráveis à sua tese. Ao final, pugnou pelo conhecimento e provimento
do recurso. Acostou documentos às fls. 06-19. Coube-me a relatoria do feito por distribuição e conclusos ao gabinete em 29-02-2016 (v. fls. 20 e
21v). É o relatório, síntese do necessário. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. Inicialmente, cumpre tecer
breves comentários acerca da responsabilidade solidária dos Entes da Federação sobre o assunto em voga - direito à saúde. A respeito desse
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tema, entendo que compete aos entes federados, solidariamente, o fornecimento dos medicamentos, equipamentos (materiais) e tratamentos
médicos necessários à proteção da vida e da saúde do indivíduo, independentemente da esfera governamental, observado ao disposto nos
artigos 23, II, e 196 da Constituição Federal: ¿Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) II
- cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;¿ ¿Art. 196. A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.¿ O Ministro GILMAR FERREIRA MENDES ao comentar
a histórica ADPF nº 45, em sua obra Curso de Direito Constitucional, Ed. Saraiva, 6ª Edição, São Paulo, 2011, pág. 711, a respeito do tema em
questão, doutrinou: ¿Daí concluir-se que o administrador não age na implementação dos serviços de saúde com plena discricionariedade, haja
vista a existência de políticas governamentais já implementadas que o vinculam. Nesse sentido, o Judiciário, ao impor a satisfação do direito à
saúde no caso concreto, em um número significativo de hipóteses, não exerce senão o controle judicial dos atos e omissões administrativas.¿
A competência comum dos entes federados de prestação à saúde não se afasta pela descentralização dos serviços e das ações do Sistema
Único de Saúde, já que se impõe ao Poder Público realizar todas as medidas necessárias à preservação da garantia constitucional à saúde.
Compartilha deste entendimento o Supremo Tribunal Federal: ¿AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. OBRIGAÇÃO SOLÍDARIA ENTRE
OS ENTES DA FEDERAÇÃO EM MATÉRIA DE SAÚDE. AGRAVO IMPROVIDO. I - O Supremo Tribunal Federal, em sua composição plena,
no julgamento da Suspensão de Segurança 3.355-AgR/RN, fixou entendimento no sentido de que a obrigação dos entes da federação no que
tange ao dever fundamental de prestação de saúde é solidária. II - Ao contrário do alegado pelo impugnante, a matéria da solidariedade não
será discutida no RE 566.471-RG/RN, Rel. Min. Marco Aurélio. III - Agravo regimental improvido.¿ (AI 808059 AgR, Relator(a): Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 02/12/2010) O STJ, em brilhante voto da lavra do Min. Humberto Martins, já decidiu, verbis: ¿A
realização dos Direitos Fundamentais não é opção do governante, não é resultado de um juízo discricionário nem pode ser encarada como tema
que depende unicamente da vontade política. Aqueles direitos que estão intimamente ligados à dignidade humana não podem ser limitados em
razão da escassez quando esta é fruto das escolhas do administrador" (REsp 1185474/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe
29/04/2010). Assim, o Estado do Pará também é legitimado passivo para figurar na lide, haja vista a responsabilidade dos entes federados no
caso de tratamento médico ser solidária. Feita essas considerações, passo a análise do objeto pretendido. Sabe-se que em sede de Agravo de
Instrumento a abordagem deve ser restrita ao acerto ou não da decisão que concedeu a medida liminar, levando-se em conta a presença dos
requisitos aptos a ensejarem o (in)deferimento ab initio do pleito excepcional e não do mérito da ação. Compulsando os autos, observo que não
se mostrou evidenciada qualquer ilegalidade ou abusividade na decisão recorrida que concedeu a tutela antecipada, posto que, analisando os
fundamentos da decisão, compreendo que agiu acertadamente o Juízo ¿a quo¿, ao antecipar os efeitos da tutela, uma vez que o bem da vida
protegido está dentre os mais preciosos para o ser humano - a saúde. Preenchidos, portanto, ante a situação fática apresentada, os requisitos
da relevância da fundamentação e de lesão grave e de difícil reparação, de modo a amparar a decisão proferida pelo juízo ¿a quo¿, não diviso
pertinente, em que pese os argumentos do agravante em sentido contrário, a sua reforma. Com relação à alegação de que o prazo de 72 (setenta
e duas) horas é exíguo a ensejar o cumprimento da determinação judicial, ora agravada, entendo que o caso reclama urgência, devido o pleito
envolver tratamento de saúde de criança em tenra idade e com risco à saúde, não podendo assim haver maior dilação. Quanto à insurgência do
agravante no que concerne à fixação de astreintes pelo juízo ¿a quo¿, ressalta-se que o objetivo preponderante do valor da multa é a coerção,
razão pela qual tenho por razoável o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) da multa imposta pelo Juízo ¿a quo¿, não representando a mesma fonte
de enriquecimento sem causa, porquanto só será aplicada em hipótese de descumprimento da decisão. Em suma, o juízo singular expressou de
forma clara os motivos concretos caracterizadores do fumus boni iuris e do periculum in mora que lhe levaram a deferir o pedido liminar, fazendo-
o com propriedade, portanto descabe alterar a decisão combatida. Preceitua o art. 557, caput, da Lei Adjetiva Civil: ¿Art. 557 - O relator negará
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com Súmula ou com jurisprudência do respectivo
tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.¿ Ante o exposto, diante de sua latente improcedência, nego seguimento ao
presente recurso de Agravo de Instrumento, tudo em observância ao disposto nos artigos 527, I c/c 557, ambos do CPC. Comunique-se à origem.
À Secretaria para as providências cabíveis. Operada a preclusão, arquive-se. Belém (PA), 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO
GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00026076320168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO AGRAVANTE:ONG INSTIT NOSSA SRA DE NAZARE DE ED ESP E LAZ DE
BARCARENA Representante(s): OAB 20066 - THIAGO CORDEIRO GABY (ADVOGADO) AGRAVANTE:LUZINALDO DOS SANTOS FERREIRA
AGRAVANTE:GABRIEL PEREIRA PAES JUNIOR. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E
INDISPONIBILIDADE DE BENS. AUSÊNCIA DO REQUISITO REFERENTE À RELEVÂNCIA DA FUNDAMENTAÇÃO (¿FUMUS BONI IURIS¿).
EFEITO SUSPENSIVO NEGADO AO RECURSO. 1. Ausente um dos requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo, indefere-se
o efeito pretendido. 2. Efeito suspensivo negado. DECISÃO MONOCRÁTICA Ong - Instituto Nossa Senhora de Nazaré de Educação, Esporte
e Lazer de Barcarena, Luzinaldo dos Santos Ferreira e Gabriel Pereira Paes Júnior interpuseram Agravo de Instrumento com pedido de efeito
suspensivo contra parte da decisão interlocutória proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena nos
autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS,
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS (Proc. nº 0072796-76.2015.8.14.0008), que deliberou, em sede
liminar, nos seguintes termos (v. fls. 39-43): ¿ (...) Por tais razões, com base no Poder Geral de Cautela do Juiz, defiro a liminar e determino, sob
pena de multa diária que arbitro no importe de R$-5.000,00 (cinco mil reais): ... 2. A quebra do sigilo bancário e fiscal dos requeridos, oficiando-se
para tanto; 2.1) SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL, de modo que forneça cópias das Declarações de Imposto de Renda dos REQUERIDOS,
apresentadas nos anos de 2011, 2012 e 2013; 2.2) BANCO CENTRAL DO BRASIL, de modo que forneça, no prazo de 60 dias, a relação de contas
correntes, contas poupança e quaisquer aplicações financeiras movimentadas pelos Requeridos, em qualquer Instituição Bancária no território
nacional, no período de SETEMBRO de 2012 a MAIO de 2013, acompanhadas dos respectivos EXTRATOS DE MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA,
com a indicação dos depositantes, o tipo e o valor de quaisquer depósitos e/ou créditos acima de R$ 1.000,00 (Hum mil reais), efetuados nas
contas bancárias deles (desde que haja possibilidade técnica de identificação), inclusive oriundos de transferências provenientes de outras contas
correntes, identificando o titular das respectivas contas creditantes; ... 3. A indisponilibidade dos bens de todos os requeridos, com respaldo no
art. 37, §4°, da CF e nos arts. 10 e 16, §2°, da Lei nº 8429/92, mediante o bloqueio de valores existentes em contas bancárias, poupanças, com
as devidas atualizações desde outubro de 2012 até o valor de RS230.000,00 (duzentos e trinta mil reais). ...¿ Às fls. 02-37, os agravantes, após
tecerem comentários acerca da tempestividade e cabimento do recurso, relatam os fatos, indicando as razões pelas quais deve ser reformada a
decisão de primeiro grau, arguindo, em grau preliminar, a incompetência do juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena para processar e
julgar a ação originária (art. 2º da Lei n.º 7.347/95); a necessidade de rejeição da ação, devido o descumprimento de requisitos procedimentais
da Lei de Improbidade (art. 17, §7º, da Lei n.º 8.429/92); a ausência de justa causa; a ausência de elemento subjetivo para a configuração de
ato de improbidade administrativa - falta de demonstração de dolo e a inexistência de enriquecimento ilícito. No mérito, sustentam a ausência de
elementos probatórios que demonstrem o envolvimento do agravante no suposto esquema ilícito; a existência de elementos que demonstram que
o Convênio n.º 047-20012 foi executado de acordo com o plano de trabalho aprovado pela Secretário de Estado de Esporte e Lazer - SEEL/PA; a
fragilidade das provas colacionadas pelo Ministério Público; a não comprovação dos fatos imputados aos agravantes; a inexistência de prejuízo
ao erário e a inexistência de enriquecimento ilícito dos agravantes; a impenhorabilidade das verbas alimentares e a inexistência de fumaça do bom
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
direito e do perigo da demora. Pugnaram ao final pela concessão de efeito suspensivo e, no mérito, pelo conhecimento e provimento do recurso.
Juntaram documentos de fls. 38-1.307. Autos distribuídos à minha Relatoria em 29-02-2016, sendo conclusos ao gabinete em 01-03-2016 (v. fls.
1.308 e 1.309v). É breve o relatório, síntese do necessário. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso,
pelo que passo a apreciá-lo. Verifica-se que o presente recurso tem por finalidade a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da
1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena que, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM
MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS,
deferiu medida liminar nos termos enunciados acima. Sabe-se que em sede de Agravo de Instrumento a abordagem deve ser restrita ao acerto ou
não da decisão que concedeu a medida liminar, levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in)deferimento ab initio do
pleito excepcional e não do mérito da ação. Para a concessão de efeito suspensivo ao recurso interposto, torna-se indispensável a presença de
dois requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. Portanto, se faz necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito,
ou seja, que o agravante consiga demonstrar através das alegações aduzidas, em conjunto com a documentação acostada, a possibilidade de
que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o reconhecimento de que a demora na definição do direito poderá causar dano grave e de
difícil reparação ao demandante com presumível direito violado ou ameaçado de lesão. Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação
judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao exame dos requisitos mencionados. De plano, verifico não assistir razão ao agravante, neste
momento, uma vez que não se mostra incontestável o requisito da relevância da fundamentação. Com efeito, o requisito do ¿fumus boni iuris¿
não diviso configurado, de pronto, na questão sob exame, tendo em vista que a probabilidade de deferimento futuro da pretensão meritória não
surge incontestável, ¿in casu¿, porquanto a matéria posta em discussão mostra-se controversa, estando a merecer maiores ilações, o que só
será possível se estabelecido o contraditório. Portanto, vislumbro mais prudente, por ora, manter a decisão agravada. Posto isto, INDEFIRO O
efeito suspensivo requerido. Oficie-se ao juízo de origem, com cópia desta decisão, ficando o mesmo dispensado de prestar informações. Intime-
se o agravado, para, querendo, apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para manifestação, vinda as contrarrazões ou superado o prazo para tal. Publique-se. Intime-
se. À Secretaria para as devidas providências. Belém (PA), 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00026223220168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
AGRAVANTE:LUCIVALDO ARAUJO PANTOJA PROMOTORA:DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO AGRAVANTE:O E L PANTOJA
LTDA ME AGRAVANTE:PANTOJA COELHO LTDA AGRAVANTE:WARLEN JHON DA SILVA PANTOJA Representante(s): OAB 5949 -
CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) . EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E
INDISPONIBILIDADE DE BENS. AUSÊNCIA DO REQUISITO REFERENTE À RELEVÂNCIA DA FUNDAMENTAÇÃO (¿FUMUS BONI IURIS¿).
EFEITO SUSPENSIVO NEGADO AO RECURSO. 1. Ausente um dos requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo, indefere-
se o efeito pretendido. 2. Efeito suspensivo negado. DECISÃO MONOCRÁTICA O í L Pantoja Ltda. - Me, Pantoja í Coelho Ltda., Lucivaldo
Araújo Pantoja e Warlen Jhon da Silva Pantoja interpuseram Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo contra parte da decisão
interlocutória proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA
POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E
FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS (Proc. nº 0072796-76.2015.8.14.0008), que deliberou, em sede liminar, nos seguintes termos (v. fls.
96-102): ¿ (...) Por tais razões, com base no Poder Geral de Cautela do Juiz, defiro a liminar e determino, sob pena de multa diária que arbitro
no importe de R$-5.000,00 (cinco mil reais): ... 2. A quebra do sigilo bancário e fiscal dos requeridos, oficiando-se para tanto; 2.1) SECRETARIA
DA RECEITA FEDERAL, de modo que forneça cópias das Declarações de Imposto de Renda dos REQUERIDOS, apresentadas nos anos de
2011, 2012 e 2013; 2.2) BANCO CENTRAL DO BRASIL, de modo que forneça, no prazo de 60 dias, a relação de contas correntes, contas
poupança e quaisquer aplicações financeiras movimentadas pelos Requeridos, em qualquer Instituição Bancária no território nacional, no período
de SETEMBRO de 2012 a MAIO de 2013, acompanhadas dos respectivos EXTRATOS DE MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA, com a indicação dos
depositantes, o tipo e o valor de quaisquer depósitos e/ou créditos acima de R$ 1.000,00 (Hum mil reais), efetuados nas contas bancárias deles
(desde que haja possibilidade técnica de identificação), inclusive oriundos de transferências provenientes de outras contas correntes, identificando
o titular das respectivas contas creditantes; ... 3. A indisponilibidade dos bens de todos os requeridos, com respaldo no art. 37, §4°, da CF e nos
arts. 10 e 16, §2°, da Lei nº 8429/92, mediante o bloqueio de valores existentes em contas bancárias, poupanças, com as devidas atualizações
desde outubro de 2012 até o valor de RS230.000,00 (duzentos e trinta mil reais). ...¿ Às fls. 02-47, os agravantes, após tecerem comentários
acerca da tempestividade e cabimento do recurso, relatam os fatos, indicando as razões pelas quais deve ser reformada a decisão de primeiro
grau, arguindo a regularidade nas transações comerciais efetivadas com a Ong - Instituto Nossa Senhora de Nazaré, tendo sido as mercadorias
entregues e emitidas as respectivas notas fiscais. Insurgem-se quanto a desconsideração da personalidade jurídica dos agravantes O í L Pantoja
Ltda. - Me e Pantoja í Coelho Ltda., pois entendem que não é justo que os sócios respondam com a força dos seus patrimônios por obrigações
que não deram causa. Destacam que não restaram presentes os requisitos que autorizam a adoção da desconsideração, tais como o desvio de
finalidade e a confusão patrimonial. Falam que a constrição patrimonial até o limite de R$230.000,00 (duzentos e trinta mil reais) é incoerente,
tendo em vista que o valor da transação comercial questionada é de R$54.000,00 (cinquenta e quatro mil reais). Pugnaram ao final pela concessão
de efeito suspensivo e, no mérito, pelo conhecimento e provimento do recurso. Juntaram documentos de fls. 38-2.235. Autos distribuídos à
minha Relatoria em 29-02-2016, sendo conclusos ao gabinete em 01-03-2016 (v. fls. 2.236 e 2.237v). É breve o relatório, síntese do necessário.
DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso, pelo que passo a apreciá-lo. Verifica-se que o presente
recurso tem por finalidade a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena que,
nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS,
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS, deferiu medida liminar nos termos enunciados acima. Sabe-se
que em sede de Agravo de Instrumento a abordagem deve ser restrita ao acerto ou não da decisão que concedeu a medida liminar, levando-se
em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in)deferimento ab initio do pleito excepcional e não do mérito da ação. Para a concessão
de efeito suspensivo ao recurso interposto, torna-se indispensável a presença de dois requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum
in mora. Portanto, se faz necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito, ou seja, que o agravante consiga demonstrar através
das alegações aduzidas, em conjunto com a documentação acostada, a possibilidade de que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o
reconhecimento de que a demora na definição do direito poderá causar dano grave e de difícil reparação ao demandante com presumível direito
violado ou ameaçado de lesão. Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao exame
dos requisitos mencionados. De plano, verifico não assistir razão aos agravantes, neste momento, uma vez que não se mostra incontestável
o requisito da relevância da fundamentação. Com efeito, o requisito do ¿fumus boni iuris¿ não diviso configurado, de pronto, na questão sob
exame, tendo em vista que a probabilidade de deferimento futuro da pretensão meritória não surge incontestável, ¿in casu¿, porquanto a matéria
posta em discussão mostra-se controversa, estando a merecer maiores ilações, o que só será possível se estabelecido o contraditório. Portanto,
vislumbro mais prudente, por ora, manter a decisão agravada. Posto isto, INDEFIRO O efeito suspensivo requerido. Oficie-se ao juízo de origem,
com cópia desta decisão, ficando o mesmo dispensado de prestar informações. Intime-se o agravado, para, querendo, apresentar contraminuta
ao presente recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias. Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para
manifestação, vinda as contrarrazões ou superado o prazo para tal. Publique-se. Intime-se. À Secretaria para as devidas providências. Belém
(PA), 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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7/STJ. 3. Pela divergência, melhor sorte não assiste aos recorrentes, já que, estando o entendimento da Corte Estadual em conformidade
com a orientação do STJ, é inafastável a incidência da Súmula 83/STJ. 4. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no AREsp 225.097/BA, Rel.
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/10/2012, DJe 13/11/2012). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
DE DIVERGÊNCIA. CABIMENTO. INEXISTÊNCIA DE DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓRDÃOS ORIGINÁRIOS DA MESMA TURMA JULGADORA.
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA FÍSICA. INDEFERIMENTO PELA INSTÂNCIA ORDINÁRIA, CONSIDERANDO INDEMONSTRADA
A ALEGADA HIPOSSUFICIÊNCIA. PRETENDIDA INVERSÃO DO JULGADO. REVISÃO DE PROVA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N.º 07 DO
STJ. APLICAÇÃO DA SÚMULA 168/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. I - Nos termos do art. 266 do RISTJ, acórdãos originários de
uma mesma Turma julgadora não servem para demonstrar o dissídio pretoriano que autoriza a interposição dos embargos de divergência.
II - Consoante entendimento da Eg. Corte Especial a justiça gratuita pode ser deferida à pessoa física mediante sua simples declaração de
hipossuficiência, cabendo à parte contrária impugnar tal pedido. Não obstante, o Juiz da causa, em face das provas existentes nos autos, ou
mesmo das que, por sua iniciativa, forem coletadas, pode indeferir o benefício, situação em que não há como rever sua decisão em recurso
especial, a teor da Súmula n.º 07 desta Corte. III - Nos termos da Súmula 168/STJ, "Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência
do tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado.". IV - Agravo interno desprovido. (AgRg nos EREsp 1232028/RO, Rel. Ministro
GILSON DIPP, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/08/2012, DJe 13/09/2012). PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. ESTADO DE HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO
COMPROVADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Nos termos da reiterada jurisprudência deste Tribunal, embora
milite em favor do declarante a presunção acerca do estado de hipossuficiência, esta não é absoluta, não sendo defeso ao juiz a análise do
conjunto fático-probatório que circunda as alegações da parte. 2. Não estando convencido do estado de miserabilidade da parte, poderá o
magistrado negar de plano os benefícios conferidos pela Lei 1.060/50, se assim o entender. Precedentes. 3. Recurso especial a que se nega
seguimento. (AgRg no REsp 1318752/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 25/09/2012, DJe 01/10/2012).
Posto isto, com fundamento no art. 557, "caput", do Código de Processo Civil, nego seguimento ao presente agravo de instrumento, uma vez
que manifestamente improcedente. Comunique-se ao juízo de primeiro grau. À Secretaria para as providências cabíveis. Operada a preclusão,
arquive-se. Belém (PA), 10 de março de 2016. Des. ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00029289820168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO AGRAVANTE:MANSIL COMERCIO E SERVICOS LTDA Representante(s): OAB
18355 - GEMERSON ALENCAR DE SOUSA (ADVOGADO) AGRAVANTE:JANE VIANA CAMPOS AGRAVANTE:SERGIO AUGUSTO SANTOS
CAMPOS. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS
LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS. AUSÊNCIA DO
REQUISITO REFERENTE À RELEVÂNCIA DA FUNDAMENTAÇÃO (¿FUMUS BONI IURIS¿). EFEITO SUSPENSIVO NEGADO AO RECURSO.
1. Ausente um dos requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo, indefere-se o efeito pretendido. 2. Efeito suspensivo negado.
DECISÃO MONOCRÁTICA Mansil Comércio e Serviços Ltda. e Outros interpuseram Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo
contra parte da decisão interlocutória proferida pela Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena nos autos da
AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA
DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS (Proc. nº 0072796-76.2015.8.14.0008), que deliberou, em sede liminar,
nos seguintes termos (v. fls. 44-48): ¿ (...) Por tais razões, com base no Poder Geral de Cautela do Juiz, defiro a liminar e determino, sob pena
de multa diária que arbitro no importe de R$-5.000,00 (cinco mil reais): ... 2. A quebra do sigilo bancário e fiscal dos requeridos, oficiando-se
para tanto; 2.1) SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL, de modo que forneça cópias das Declarações de Imposto de Renda dos REQUERIDOS,
apresentadas nos anos de 2011, 2012 e 2013; 2.2) BANCO CENTRAL DO BRASIL, de modo que forneça, no prazo de 60 dias, a relação de
contas correntes, contas poupança e quaisquer aplicações financeiras movimentadas pelos Requeridos, em qualquer Instituição Bancária no
território nacional, no período de SETEMBRO de 2012 a MAIO de 2013, acompanhadas dos respectivos EXTRATOS DE MOVIMENTAÇÃO
BANCÁRIA, com a indicação dos depositantes, o tipo e o valor de quaisquer depósitos e/ou créditos acima de R$ 1.000,00 (Hum mil reais),
efetuados nas contas bancárias deles (desde que haja possibilidade técnica de identificação), inclusive oriundos de transferências provenientes
de outras contas correntes, identificando o titular das respectivas contas creditantes; ... 3. A indisponilibidade dos bens de todos os requeridos,
com respaldo no art. 37, §4°, da CF e nos arts. 10 e 16, §2°, da Lei nº 8429/92, mediante o bloqueio de valores existentes em contas bancárias,
poupanças, com as devidas atualizações desde outubro de 2012 até o valor de RS230.000,00 (duzentos e trinta mil reais). ...¿ Às fls. 02-35, os
agravantes, após tecerem comentários acerca da tempestividade e cabimento do recurso, relatam os fatos, indicando as razões pelas quais deve
ser reformada a decisão de primeiro grau, arguindo a incompetência do juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena para processar e julgar
a ação originária; a necessidade de rejeição da ação, devido o descumprimento de requisitos procedimentais da Lei de Improbidade (art. 17,
§7º, da Lei n.º 8.429/92); a ausência de justa causa; a ausência de elemento subjetivo para a configuração de ato de improbidade administrativa
- falta de demonstração de dolo e a inexistência de enriquecimento ilícito; a inexistência de improbidade administrativa, em razão da ausência
de participação de agente público (art. 2º da Lei n.º 8.429/92); a ausência dos requisitos necessários para a desconsideração da personalidade
jurídica, conforme art. 50 do CC; a desobediência dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade na determinação da ordem de bloqueio
de bens e a inexistência da fumaça do bom direito e do perigo da demora. Pugnaram ao final pela concessão de efeito suspensivo e, no mérito,
pelo conhecimento e provimento do recurso. Juntaram documentos de fls. 36-1.377. Autos distribuídos à minha Relatoria em 07-03-2016, (v.
fls. 1.378). Petição dos agravantes requerendo a juntada de documentos (v fls. 1.380-1.384). Autos conclusos ao gabinete em 09-03-2016 (v.
fl. 1.384v). É breve o relatório, síntese do necessário. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso,
pelo que passo a apreciá-lo. Verifica-se que o presente recurso tem por finalidade a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da
1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena que, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM
MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS,
deferiu medida liminar nos termos enunciados acima. Sabe-se que em sede de Agravo de Instrumento a abordagem deve ser restrita ao acerto ou
não da decisão que concedeu a medida liminar, levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in)deferimento ab initio do
pleito excepcional e não do mérito da ação. Para a concessão de efeito suspensivo ao recurso interposto, torna-se indispensável a presença de
dois requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. Portanto, se faz necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito,
ou seja, que o agravante consiga demonstrar através das alegações aduzidas, em conjunto com a documentação acostada, a possibilidade de
que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o reconhecimento de que a demora na definição do direito poderá causar dano grave e de
difícil reparação ao demandante com presumível direito violado ou ameaçado de lesão. Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação
judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao exame dos requisitos mencionados. De plano, verifico não assistir razão aos agravantes, neste
momento, uma vez que não se mostra incontestável o requisito da relevância da fundamentação. Com efeito, o requisito do ¿fumus boni iuris¿
não diviso configurado, de pronto, na questão sob exame, tendo em vista que a probabilidade de deferimento futuro da pretensão meritória não
surge incontestável, ¿in casu¿, porquanto a matéria posta em discussão mostra-se controversa, estando a merecer maiores ilações, o que só
será possível se estabelecido o contraditório. Portanto, vislumbro mais prudente, por ora, manter a decisão agravada. Posto isto, INDEFIRO O
efeito suspensivo requerido. Oficie-se ao juízo de origem, com cópia desta decisão, ficando o mesmo dispensado de prestar informações. Intime-
se o agravado, para, querendo, apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para manifestação, vinda as contrarrazões ou superado o prazo para tal. Publique-se. Intime-
se. À Secretaria para as devidas providências. Belém (PA), 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
prestações do contrato de alienação fiduciária do veículo VOLKSWAGEN, GOL 1.0 8V TREND, ANO/MODELO 2011/2012, COR CINZA, a partir
da 43ª (quadragésima terceira) parcela, vencida a partir do dia 30-04-2015, do total de 60 (sessenta) parcelas, fato demonstrado pelo instrumento
de protesto juntado aos autos (fl. 29). Todavia, o juízo a quo, adotando a denominada teoria do adimplemento substancial, indeferiu o pedido
de liminar formulado na petição inicial da ação de busca e apreensão. Assim, no caso vertente, assiste razão à agravante, posto que estando
presentes os requisitos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69, para o deferimento da liminar de busca e apreensão do veículo, não há que se falar
em aplicação da teoria do adimplemento substancial. Nessa linha de entendimento, colaciono precedente deste E. TJ/PA: ¿EMENTA: AGRAVO
DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PEDIDO DE LIMINAR. DECISAO AGRAVADA QUE POSTERGOU A ANÁLISE DA
LIMINAR E CONCEDEU PRAZO PARA O RÉU PURGAR A MORA. ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. INOCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE
DE PURGAÇÃO DE MORA PELA ATUAL REDAÇÃO DO ART. 3º, §1º DO DECRETO-LEI Nº 911/69. MORA COMPROVADA. DEFERIMENTO
DA LIMINAR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.¿ (201330126257, 122842, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 05/08/2013, Publicado em 08/08/2013) ¿DIREITO PROCESSUAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO. TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. INOCORRÊNCIA. LIMINAR DEFERIDA. RECURSO PROVIDO. I
O agravado encontra-se inadimplente em relação à parte das parcelas avençadas no contrato firmado com a autora/agravante, fato demonstrado
pela notificação extrajudicial juntada aos autos (fls. 34-35). Todavia, o juízo a quo, adotando a denominada teoria do adimplemento substancial,
indeferiu o pedido de liminar formulado na petição inicial da ação de busca e apreensão. II Não se configura a denominada teoria do adimplemento
substancial, in casu, haja vista que tal teoria deve ser vista com reserva em relação ao tipo contratual examinado, tendo em vista que, no caso
concreto, o interesse coletivo (interesse dos demais consorciados) prepondera sobre o particular. (200830072506, 82939, Rel. ELIANA RITA
DAHER ABUFAIAD, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 07/12/2009, Publicado em 09/12/2009)¿ Ante as considerações
expostas, diante da jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça e deste TJ/PA, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO,
com base no art. 557, §1º-A do CPC, para reformar a decisão vergastada e deferir a liminar de busca e apreensão, nos termos do Decreto-Lei
911/69. Comunique-se ao juízo de origem. À Secretaria para as providências cabíveis. Belém, 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO
GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00033090920168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO AGRAVANTE:P J COSTA LIMA ME AGRAVANTE:PEDRO JORGE DA COSTA LIMA.
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE
AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS. AUSÊNCIA DO REQUISITO
REFERENTE À RELEVÂNCIA DA FUNDAMENTAÇÃO (¿FUMUS BONI IURIS¿). EFEITO SUSPENSIVO NEGADO AO RECURSO. 1. Ausente
um dos requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo, indefere-se o efeito pretendido. 2. Efeito suspensivo negado. DECISÃO
MONOCRÁTICA P. J. Costa Lima - Me e Pedro Jorge da Costa Lima interpuseram Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo
contra parte da decisão interlocutória proferida pelo Juiza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena nos autos da
AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS, QUEBRA
DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS (Proc. nº 0072796-76.2015.8.14.0008), que deliberou, em sede liminar, nos
seguintes termos (v. fls. 634-640): ¿ (...) Por tais razões, com base no Poder Geral de Cautela do Juiz, defiro a liminar e determino, sob pena
de multa diária que arbitro no importe de R$-5.000,00 (cinco mil reais): ... 2. A quebra do sigilo bancário e fiscal dos requeridos, oficiando-se
para tanto; 2.1) SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL, de modo que forneça cópias das Declarações de Imposto de Renda dos REQUERIDOS,
apresentadas nos anos de 2011, 2012 e 2013; 2.2) BANCO CENTRAL DO BRASIL, de modo que forneça, no prazo de 60 dias, a relação de
contas correntes, contas poupança e quaisquer aplicações financeiras movimentadas pelos Requeridos, em qualquer Instituição Bancária no
território nacional, no período de SETEMBRO de 2012 a MAIO de 2013, acompanhadas dos respectivos EXTRATOS DE MOVIMENTAÇÃO
BANCÁRIA, com a indicação dos depositantes, o tipo e o valor de quaisquer depósitos e/ou créditos acima de R$ 1.000,00 (Hum mil reais),
efetuados nas contas bancárias deles (desde que haja possibilidade técnica de identificação), inclusive oriundos de transferências provenientes
de outras contas correntes, identificando o titular das respectivas contas creditantes; ... 3. A indisponilibidade dos bens de todos os requeridos,
com respaldo no art. 37, §4°, da CF e nos arts. 10 e 16, §2°, da Lei nº 8429/92, mediante o bloqueio de valores existentes em contas bancárias,
poupanças, com as devidas atualizações desde outubro de 2012 até o valor de RS230.000,00 (duzentos e trinta mil reais). ...¿ Às fls. 02-29,
os agravantes, após tecerem comentários acerca da tempestividade e cabimento do recurso, relatam os fatos, indicando as razões pelas quais
deve ser reformada a decisão de primeiro grau, arguindo a incompetência do juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena para processar
e julgar a ação originária (art. 2º da Lei n.º 7.347/95); a necessidade de rejeição da ação, devido o descumprimento de requisitos procedimentais
da Lei de Improbidade (art. 17, §7º, da Lei n.º 8.429/92); a ausência de justa causa; a ausência de elemento subjetivo para a configuração
de ato de improbidade administrativa - falta de demonstração de dolo e a inexistência de enriquecimento ilícito; a inexistência de improbidade
administrativa, em razão da ausência de participação de agente público (art. 2º da Lei n.º 8.429/92); a ausência dos requisitos necessários para
a desconsideração da personalidade jurídica, conforme art. 50 do CC; a desobediência dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade na
determinação da ordem de bloqueio de bens e a inexistência da fumaça do bom direito e do perigo da demora. Pugnaram ao final pela concessão
de efeito suspensivo e, no mérito, pelo conhecimento e provimento do recurso. Juntaram documentos de fls. 31-1.385. Autos distribuídos à
minha Relatoria em 14-03-2016, sendo conclusos ao gabinete em 05-03-2016 (v. fls. 1.386 e 1.387v). É breve o relatório, síntese do necessário.
DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso, pelo que passo a apreciá-lo. Verifica-se que o presente
recurso tem por finalidade a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena que,
nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, COM MEDIDAS LIMINARES DE AFASTAMENTO DOS CARGOS,
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL E INDISPONIBILIDADE DE BENS, deferiu medida liminar nos termos enunciados acima. Sabe-se
que em sede de Agravo de Instrumento a abordagem deve ser restrita ao acerto ou não da decisão que concedeu a medida liminar, levando-se
em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in)deferimento ab initio do pleito excepcional e não do mérito da ação. Para a concessão
de efeito suspensivo ao recurso interposto, torna-se indispensável a presença de dois requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum
in mora. Portanto, se faz necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito, ou seja, que o agravante consiga demonstrar através
das alegações aduzidas, em conjunto com a documentação acostada, a possibilidade de que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o
reconhecimento de que a demora na definição do direito poderá causar dano grave e de difícil reparação ao demandante com presumível direito
violado ou ameaçado de lesão. Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao exame
dos requisitos mencionados. De plano, verifico não assistir razão aos agravantes, neste momento, uma vez que não se mostra incontestável
o requisito da relevância da fundamentação. Com efeito, o requisito do ¿fumus boni iuris¿ não diviso configurado, de pronto, na questão sob
exame, tendo em vista que a probabilidade de deferimento futuro da pretensão meritória não surge incontestável, ¿in casu¿, porquanto a matéria
posta em discussão mostra-se controversa, estando a merecer maiores ilações, o que só será possível se estabelecido o contraditório. Portanto,
vislumbro mais prudente, por ora, manter a decisão agravada. Posto isto, INDEFIRO O efeito suspensivo requerido. Oficie-se ao juízo de origem,
com cópia desta decisão, ficando o mesmo dispensado de prestar informações. Intime-se o agravado, para, querendo, apresentar contraminuta
ao presente recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias. Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para
manifestação, vinda as contrarrazões ou superado o prazo para tal. Publique-se. Intime-se. À Secretaria para as devidas providências. Belém
(PA), 16 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00033706420168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
PROMOTOR:JOSIEL DA SILVA GOMES AGRAVANTE:DIVINO ALVES CAMPOS Representante(s): OAB 14597 - YURI JORDY NASCIMENTO
FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 16583-A - MIRAMNY SANTANA GUEDELHA (ADVOGADO) . EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA C/C NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO. NEGADA A TUTELA
ANTECIPADA PELO JUÍZO ¿A QUO¿. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL. REQUISITOS NECESSÁRIOS NÃO
PREENCHIDOS. 1 - Nos termos do art. 527, III, do Código de Processo Civil, para a concessão da antecipação da tutela recursal é necessário,
além do fumus boni iuris e o periculum in mora, o preenchimento dos requisitos do art. 273, I do CPC, quais sejam, a ¿prova inequívoca da
verossimilhança da alegação¿ e ¿receio de dano¿. 2 - Compulsando-se os autos, verifica-se que, prima face, não convém a concessão da
antecipação da tutela recursal pretendida, por estarem ausentes a fumaça do bom direito e o ¿periculum in mora¿. DECISÃO MONOCRÁTICA
DIVINO ALVES CAMPOS interpôs AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO LIMINAR DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
RECURSAL PARA DECLARAR A INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL, contra decisão interlocutória proferida pela Juíza de Direito da
Vara Única da Comarca de Curionópolis nos autos da Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa c/c Nulidade de Ato Administrativo
(Proc. nº 0159663-42.2015.814.0018), que julgou improcedente a Exceção de Incompetência ajuizada pelo agravante (fls. 19-27). Em suas razões
(fls. 02-17), o agravante sustenta que a decisão agravada está eivada de ilegalidade e inconstitucionalidade, em razão de envolver bem doado
pela União, com encargo, em caso de descumprimento de seus termos, hipótese e que a competência para processar e julgar possível ação de
improbidade seria da Justiça Federal. Afirma que já tramita na Justiça Federal outro Processo nº 0006464-84.2015.4.01.3901, que apresenta o
mesmo objeto. Além disso, a referida demanda teria sido ajuizada antes da que tramita na Justiça Estadual. Assevera que o fato do Ministério
Público Federal atuar na causa atrai a competência para Justiça Federal, em razão de ser um Órgão da União Federal, enquadrando-se na
hipótese do art. 109, I, da CF. Ao final, requereu o deferimento da antecipação dos efeitos da tutela, com fulcro no art. 558, CPC e, no mérito, a
reforma da decisão agravada para determinar, com urgência, a incompetência da Justiça Estadual, declarando nula a decisão agravada. Juntou
documentos ás fls. 18-795. Autos distribuídos à minha relatoria ás fls. 796. É breve o relatório, síntese do necessário. DECIDO. Presentes os
pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso, pelo que passo a apreciá-lo. Para a concessão da tutela antecipada de que fala
o art. 273 do CPC, faz-se necessária a presença de todos os requisitos previstos no dispositivo: Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da
parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença
da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de
direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. Na hipótese tratada, o pedido de antecipação da tutela recursal diz respeito à
Exceção de Incompetência ajuizada pelo agravante, que não foi acolhida pela MMa. Juíza de Direito da Vara Única da Comarca de Curionópolis,
nos autos da Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa c/c Nulidade de Ato Administrativo. Não obstante as considerações do
agravante, não merece reforma o decisum hostilizado, tendo em vista que, pelo menos neste momento processual, não diviso presentes todos os
requisitos necessários para a concessão do provimento em juízo de cognição sumária. É sabido que o instituto da antecipação de tutela serve para
antecipar os efeitos da sentença quando houver o perigo de dano, garantindo o direito postulado, desde que existentes a prova inequívoca deste e
demonstrada a sua verossimilhança. Por prova inequívoca, em princípio, entende-se aquela da qual não mais se admite qualquer discussão. Este
entendimento, todavia, mostra-se, hoje, contrariado pela doutrina e jurisprudência, devido ao fato de não existir prova que possa ser considerada
¿inequívoca¿, bastando, desse modo, a verossimilhança do direito a ser postulado e o perigo de dano. Entretanto, na questão presente, os
substratos existentes no processo, de per si, não surgem suficientes para configurar a verossimilhança do direito e o fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação para efeito de garantir a concessão ab initio, sem formação do contraditório, do pleito do agravante. De fato,
não diviso presente, no caso, o requisito da relevância da fundamentação (¿fumus boni iuris¿), posto que a matéria posta em discussão mostra-
se controversa, merecendo, em consequência, sofrer o crivo do contraditório, para só após receber um juízo de valor, isto porque não vislumbro
caracterizada, de plano, a violação de direito na hipótese, tendo-se em vista a ausência de comprovação da ocorrência dos fatos narrados pelo
agravante. De igual modo, não prevejo, de pronto, na questão sob exame, a presença do requisito do ¿periculum in mora¿, na medida em que
a permanecer o comando da decisão guerreada, tal circunstância não se mostra capaz de proporcionar lesão grave e de difícil reparação ao
recorrente, enquanto se aguarda pela decisão colegiada deste TJ. Com isso, não há falar, no caso, neste momento processual, em relevância da
fundamentação e perigo de demora, de modo que, em face desses argumentos, indefiro a antecipação de tutela pretendida. Comunique-se ao
Juízo de origem para os fins devidos, dispensando-o das informações. Intime-se o agravado para apresentar contraminuta ao presente recurso,
sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender necessárias. Publique-se. Intime-se. À Secretaria para as devidas providências. Belém
(PA), 17 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, RELATOR
PROCESSO: 00054403720118140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO SA Representante(s): OAB 13536-A - CELSO
MARCON (ADVOGADO) APELADO:RAIMUNDO JORGE NUNES DA CRUZ. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO
CIVEL interposta BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, devidamente representado por advogados habilitados nos autos, com fulcro
nos artigos 513 e seguintes do CPC, contra a sentença prolatada pelo douto Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua
(fl. 46) nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada pela recorrente, que julgou extinta a ação por falta de interesse processual,
com fulcro no art. 267, VI do CPC, sob o fundamento de que o autor, diante da não localização do réu, poderia ter indicado novo endereço
ou requerido a conversão para ação executiva, todavia, se manteve inerte. Razões do apelante às fls. 48/67 dos autos. Apelo recebido em
seu efeito devolutivo (fl. 74). Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 76). É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de
admissibilidade recursal, conheço do recurso e passo a apreciá-lo. No presente caso entendo estar caracterizado típico error in judicando, uma
vez que o julgador a quo se valeu de dispositivo legal inaplicável ao caso em tela. O juízo de primeiro grau, em que pese ter fundamentado
sua decisão na inércia do autor, aplicou na parte dispositiva o disposto no art. 267, VI do CPC, com base na ausência de condição da ação,
especificamente o interesse processual. Entretanto, o interesse processual se mostrou existente à medida que diante do inadimplemento do
requerido, restou como última alternativa o ajuizamento da demanda com o fim de receber o crédito em tela. Acerca do interesse processual,
importante a lição de Adroaldo Furtado Fabrício (FABRÍCIO, Adroaldo Furtado. Extinção do Processo e Mérito da Causa. In: Revista de Processo
nº 58.): ¿Do ponto de vista da necessidade, a imposição da restrição visa impedir que alguém provoque a atividade jurisdicional do Estado
por mero capricho ou comodismo, quiçá com o só propósito de molestar o réu, quando estava apto a obter o mesmo resultado por seus
próprios meios e sem resistência. Na perspectiva da utilidade, supõe-se que a sentença almejada represente um proveito efetivo para o autor,
no sentido de assegurar-lhe uma posição jurídica mais vantajosa do que a anterior¿. No caso em tela, o dispositivo legal que prevê a extinção
por inércia do autor é o inciso III do art. 267, contudo, para sua aplicação, é obrigatória a intimação pessoal do requerente, à luz do §1º do
artigo supra, o que não ocorreu no presente caso, fato que enseja a reforma da sentença extintiva atacada. A matéria sub judice já foi apreciada
por diversas vezes por esta Corte e pelas superiores, formando-se o entendimento de que é imprescindível a aplicação do disposto no art.
267, III, §1º do CPC quando da inércia do autor, o que não se deu no caso em exame. Nesse sentido destaco os seguintes julgados do STJ
e desta Egrégia Corte: ¿EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AR
RECEBIDO PELO REPRESENTANTE LEGAL. FUNDAMENTO NÃO ATACADO PELAS RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL. SÚMULA N° 283
DO STF. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO. ART. 267, III, § 1°, DO CPC. SÚMULA N° 240/STJ. INAPLICABILIDADE. INTIMAÇÃO
PESSOAL DO AUTOR. SÚMULA N° 7 DO STJ. NÃO PROVIMENTO. 1. É inadmissível o recurso especial que não impugna os fundamentos
do acórdão recorrido, suficientes, por si só, à manutenção da conclusão a que chegou o Tribunal de origem (enunciado n° 283 da Súmula do
STF). 2. Verificando que o autor abandonou a causa por mais de 30 (trinta) dias, permanecendo inerte após ter sido devidamente intimado,
o juiz ordenará o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, nos termos do art. 267, III, § 1°, do CPC. 3. É inaplicável, na
presente hipótese, o teor da Súmula n° 240 desta Corte, uma vez que não foi instaurada a relação processual, diante da ausência de citação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do réu. 4. Rever o entendimento do Tribunal de origem, que afirmou ter sido a parte intimada pessoalmente para movimentar o feito, bem como
o seu procurador, demandaria reexame de matéria fática dos autos, o que encontra óbice na Súmula n° 7 do STJ. 5. Agravo regimental a que
se nega provimento (AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 645.591 - PR (2014/0321706-4)). "EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ABANDONO
DA CAUSA. INTIMAÇÃO ENCAMINHADA PARA ENDEREÇO DIVERSO DO AGRAVANTE. INOVAÇÃO RECURSAL. INTIMAÇÃO PESSOAL
DO ADVOGADO. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO NÃO PROVIDO. (...) 2. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no
sentido de que a extinção do feito por abandono de causa pelo autor, a teor do que prescreve o art. 267, III e § 1º, do Código de Processo Civil,
demanda o requerimento do réu (Súmula 240/STJ) e a intimação pessoal da parte para que a falta seja suprida no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, sendo desnecessária a intimação pessoal do procurador da parte. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento."(AgRg
no AREsp n. 680.111/RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 12/5/2015, DJe 11/6/2015.) ¿EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INÉRCIA DA PARTE AUTORA PARA SE MANIFESTAR ACERCA DE CERTIDÃO. ABANDONO
DE PROCESSO CONFIGURADO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART. 267, III, CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL
DO AUTOR CONFIGURADA. NÃO VIOLAÇÃO AO ART. 267, §1º CPC. 1. Deixando a parte de promover as diligências que lhe incumbiam,
necessárias para o prosseguimento do feito, cabe a sua extinção por abandono, na forma do art. 267, III, do CPC. 2. A efetiva intimação
pessoal da parte autora, como exige o § 1º do art. 267 do Código de Processo Civil, é imprescindível para a extinção do feito pelo fundamento
do abandono de causa, previsto no inc. III do art. 267 do diploma processual civil. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME. (AP 0004961-44.2010.8.14.0045. 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA. Relator: MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET. Data de
Publicação: 15/12/2015).¿ Ademais, destaco os seguintes precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça: AP 0011769-27.2007.8.14.0006, AP
0013439-37.2010.8.14.0051, AP 0011949-85.2002.8.14.0301, AP 0004961-44.2010.8.14.0045. Sendo assim, considerando o não cumprimento
do disposto no art. 267, III do § 1º do CPC, que determina a intimação pessoal do autor para se manifestar em 48 horas, anteriormente a extinção
da ação por abandono, reformo a decisão atacada, com a consequente baixa dos autos ao juízo de piso para seu regular prosseguimento. A
par do exposto, o artigo 557, §1º-A, do Código de Processo Civil discorre que: Art. 557 - O relator negará seguimento a recurso manifestamente
inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo
Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1º-A - Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência
dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. §1º - [...] §2º - [...]¿ (grifo meu)
Nesse diapasão, lecionam os grandes juristas NELSON NERY JÚNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, em seu livro Código de Processo
Civil Comentado e Legislação Extravagante, no item 11, referente ao artigo 557, § 1º-A, que: 11.Provimento. O relator pode dar provimento ao
recurso quando a decisão recorrida estiver em desacordo com súmula ou jurisprudência dominante do próprio tribunal ou de tribunal superior.
[...] ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, §1º-A, do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL E DOU-
LHE PROVIMENTO para reformar a decisão vergastada, com a consequente baixa dos autos ao juízo de piso para seu regular prosseguimento,
tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita.
P.R.I. Belém (Pa), 21 de março de 2016 Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00056816220158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE DO
TRIBUNAL Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 11432-A - FERNANDO LUZ
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 14089 - RAFAEL DE SOUSA BRITO (ADVOGADO)
AGRAVANTE:BERNADETH LOBATO DA SILVA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE
RECURSOS EXTAORDINÁRIOS E ESPECIAIS PROCESSO Nº 0005681-62.2015.814.0000 DESPACHO A recorrente, BERNADETH LOBATO
DA SILVA, na mesma data da interposição do Recurso Especial, atravessa petição avulsa (protocolo 2015.02806845-47), alegando estar
passando por sérias dificuldades financeiras, logo, não pode demandar em juízo sem prejuízo do seu sustento e de sua família, razão pela
qual requer a concessão dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA (fls. 117/119). No caso em exame, constata-se a ausência da adequada
comprovação da incapacidade financeira da recorrente. Assim sendo, intime a recorrente para que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprove a
alegada incapacidade financeira ou efetue o devido preparo do recurso especial, sob pena de deserção. Ultrapassado o referido prazo, retornem
os autos conclusos. A Secretaria para as providências necessárias. Belém (PA), 17/03/2016 Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará c.a
PROCESSO: 00067382820148140008 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO
PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO)
APELADO:JORGE DA SILVA COSTA. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Apelação Cível interposta por BANCO YAMAHA MOTOR DO
BRASIL S/A em face da sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena, nos autos de AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO movida contra JORGE DA SILVA COSTA, em que aquele Juízo indeferiu a petição inicial e julgou extinto o processo sem
resolução de mérito, com base nos arts. 267, I e 295, VI do Digesto Processual Civil, sob o argumento principal de que o requerente não
logrou êxito em comprovar a constituição em mora do devedor. Em suas razões recursais (fls. 28/30) o apelante requer a reforma da decisão
atacada sob o fundamento de que no caso em tela restou caracterizada a constituição em mora do devedor nos termos da exigência legal
e da jurisprudência. Apelo recebido em ambos os efeitos (fl. 35). Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 38). É o relatório. Decido.
Preenchidos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, conheço da presente apelação. O presente recurso visa
atacar a sentença proferida pelo Juízo ¿a quo¿, que indeferiu a petição inicial e julgou extinto o processo sem resolução de mérito, com base
nos arts. 267, I e 295, VI do Digesto Processual Civil, sob o argumento de que o requerente não logrou êxito em comprovar a constituição em
mora do devedor. À fl. 20 dos autos, o magistrado de piso determinou a emenda à inicial sob o argumento de que a notificação extrajudicial
não havia sido entregue no endereço do requerido, conforme fl. 16. É sabido, que na ação de Busca e Apreensão, nos termos do artigo 3º
da Lei nº911/69, pressupõe-se a existência da mora ou inadimplemento do devedor, e para que haja a comprovação da mora, esta ocorrerá
através da intimação do devedor por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do Título,
a critério do credor, conforme preleciona o art.2º, §2º, da Lei nº911/69. Contudo, a carta deverá ser entregue no endereço do domicílio do
devedor, o mesmo constante no contrato entabulado, sendo desnecessária a notificação pessoal, conforme Jurisprudência do STJ: ¿AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. ALEGAÇÃO
DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INEXISTÊNCIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR INTERMÉDIO DE
CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS ENTREGUE NO DOMICÍLIO DA DEVEDORA. DESNECESSÁRIA A NOTIFICAÇÃO PESSOAL.
MORA COMPROVADA. (AgRg no AREsp 365.039/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 08/10/2013,
DJe 17/10/2013) 1. O acórdão recorrido analisou todas as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, não se configurando qualquer
omissão ou negativa de prestação jurisdicional. 2. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que, para a constituição em mora, é
desnecessária a notificação pessoal do devedor, bastando que seja feita via cartório e no endereço declinado no contrato, o que ocorreu no caso
dos autos. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ ¿AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO.
ALIENAÇÃOFIDUCIÁRIA EM GARANTIA. AJUIZAMENTO. RECONVENÇÃO. MORA. CARACTERIZAÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA. CARTÓRIO LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA. VALIDADE. 1. "A simples propositura da
ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor" (Súmula 380/STJ). 2. A jurisprudência desta Corte firmou-se no
sentido de que, em caso de alienação fiduciária, a mora deve ser comprovada por meio de notificação extrajudicial realizada por intermédio
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do Cartório de Títulos e Documentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal. 3. É válida a entrega
da notificação extrajudicial expedida por meio de Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa da qual o devedor tem
domicílio. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1292616 / RS AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2011/0274025-4. Ministro RAUL ARAÚJO. DJe 05/09/2012).¿ Ainda nesse sentido, destaco o AREsp 797767 do Colendo Superior Tribunal de
Justiça e apelação 0029727-27.2011.8.14.0301 deste Egrégio Tribunal de Justiça. Contudo, no caso em exame, resta demonstrado que o AR
que continha a notificação extrajudicial foi devolvido sob a justificativa de ¿área não atingida¿, o que faz concluir que o autor não se desincumbiu
da obrigatoriedade de constituir em mora o devedor, razão pela escorreita a sentença prolatada pelo Juízo a quo. Por outro lado, determinada a
emenda à inicial e não atendida a determinação pela parte incumbida, correta a extinção do feito por inépcia, nos termos do art. 284, parágrafo
único, 295, I e 267, I do CPC. Assim, considerando a jurisprudência dominante, entendo ser medida de rigor a manutenção integral da sentença
vergastada, com fulcro no art. 557 do Código de Processo Civil que dispõe o seguinte: ¿Art. 557 - O relator negará seguimento a recurso
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal,
do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.¿ ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, caput, do CPC e de tudo mais que nos autos
consta, CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL E NEGO-LHE SEGUIMENTO para manter na íntegra a decisão atacada que indeferiu a petição inicial
e julgou extinto o processo sem resolução de mérito, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente
dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Belém, 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN
Relatora
PROCESSO: 00076113620128140028 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:EGNALDO SOUSA DA SILVA Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO
CAETANO (ADVOGADO) APELADO:BRADESCO SEGUROS S/A APELADO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 14300 - ROBERTA YUMIE LEITAO UMEMURA
(ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por EGNALDO SOUSA DA SILVA, devidamente
representada nos autos, com esteio no art. 513 e ss., do CPC, contra a sentença prolatada pelo douto juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de
Marabá que, nos autos da ação de cobrança de diferença de DPVAT c/c indenização por danos morais nº 0007611-36.2012.814.0028, julgou
improcedentes os pedidos, com fulcro no art. 269, I do CPC. Em sede de petição inicial o autor requereu o seguinte: condenação das apeladas
ao pagamento de R$ 15.487,80 a título de diferença no pagamento do seguro DPVAT, indenização por danos morais a ser arbitrada em valor
não inferior a quarenta salários mínimos, indenização no montante de oito salários mínimos referentes às despesas médicas hospitalares e com
medicamentos e a declaração de inconstitucionalidade incidenter tantum das MPS n. 340/2006, convertida na lei 11.482/2007 e a MP n. 451/2008
convertida em lei sob o n. 11.945/2009. Em suas razões recursais (fls. 144-154), o apelante suscitou, em síntese, [1] o direito à compensação
da diferença para os quarenta salários mínimos como indenização devida; [2] inconstitucionalidade das MPS 340/06 e 451/08; [3] indenização
pelos danos morais sofridos com a inércia da seguradora ao não pagar a quantia supostamente devida a título de seguro DPVAT; [4] o pagamento
corrigido monetariamente a partir da edição da medida provisória n. 340/06; [5] ressarcimento pelas despesas decorrentes do tratamento. Por
fim, requereu o conhecimento e provimento do seu apelo nesses termos. Recurso recebido no duplo efeito (fl. 168). Apresentadas contrarrazões
(fls. 157/166), em que fora pleiteado o não provimento da apelação manejada. Coube a relatoria do feito por distribuição (fl. 171). Instado a se
manifestar, o Ministério Público de 2º grau, deixou de emitir parecer sob o fundamento de ausência das hipóteses capituladas no art. 82 do CPC.
Vieram-me conclusos os autos. É o relatório do essencial. DECIDO. O recurso comporta julgamento imediato, na forma do que estabelece o art.
557, do CPC. De início, nos termos do art. 20 do Decreto-Lei nº 73/66, temos a previsão legal do seguro obrigatório na espécie. Senão vejamos:
¿Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de: (...) l) - Danos pessoais causados por veículos automotores de
via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não¿. Cumpre sublinhar que o seguro obrigatório (DPVAT) constitui um contrato legal,
de cunho social, regulamentado pela Lei n.º 6.194/74 em que o segurado é indeterminado. Ele tem por objetivo a reparação por eventual dano
pessoal, independente de juízo de valor acerca da existência de culpa. Ou seja, para que o sinistro seja considerado protegido pelo seguro DPVAT,
é necessário que ele tenha sido ocasionado pelo uso de veículo automotor. Portanto, trata-se de hipótese de responsabilidade civil objetiva,
consoante já anotou a jurisprudência do STJ (grifo nosso): ¿RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT)
- CONTRATO LEGAL, DE CUNHO SOCIAL - SEGURADO - INDETERMINADO - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - INDENIZAÇÃO -
CABIMENTO - EM REGRA, PELO USO DE VEÍCULO AUTOMOTOR - VEÍCULO PARADO - HIPÓTESE DE INDENIZAÇÃO EXCEPCIONAL -
REQUISITOS - INEXISTÊNCIA DE AÇÃO CULPOSA OU DOLOSA DA VÍTIMA E QUE O VEÍCULO SEJA CAUSA DETERMINANTE DO EVENTO
DANOSO - INEXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. I - O seguro obrigatório (DPVAT) caracteriza-se por ser um
contrato legal, de cunho social, em que o segurado é indeterminado. Ele objetiva a reparação por dano pessoal independentemente de apuração
de culpa, sendo hipótese de responsabilidade civil objetiva. (...). IV - Recurso especial improvido. (STJ, 3ª Turma, REsp 1.187.311/MS, Rel. Min.
Massami Uyeda, DJe de 28.09.2011).¿ Nos autos, é incontroversa a existência do acidente automobilístico, bem como a conclusão de que as
lesões experimentadas pelo recorrido foram causadas por veículo automotor. Logo, a indenização é perfeitamente cabível, pois o veículo foi a
causa determinante dos danos infligidos à vítima. Assim se posiciona a jurisprudência pátria (grifo nosso): ¿CIVIL. SEGURO OBRIGATÓRIO.
DPVAT. QUEDA DE VEÍCULO AUTOMOTOR INERTE. CAUSALIDADE ADEQUADA. AUSÊNCIA. DEVER DE INDENIZAR. INEXISTÊNCIA. 1.
Os danos pessoais sofridos por quem reclama indenização do seguro DPVAT devem ser efetivamente "causados por veículos automotores de
via terrestre, ou por sua carga", nos termos do art. 2º, da Lei n.º 6.194/74. Ou seja, o veículo há de ser o causador do dano e não mera concausa
passiva do acidente. 2. No caso concreto, tem-se que o veículo automotor, de onde caíra o autor, estava parado e somente fez parte do cenário
do infortúnio, não sendo possível apontá-lo como causa adequada (possível e provável) do acidente. 3. Recurso especial não-provido.(STJ, T4
- Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 15/02/2011)¿. Os documentos colacionados aos autos (boletim de ocorrência e prontuários
médicos) são suficientes para comprovar a ocorrência do acidente automobilístico, a incapacidade da vítima e o nexo de causalidade entre ambos,
o que foi reconhecido inclusive pelos réus na via administrativa, com o pagamento de indenização no valor de R$ 9.450,00. Após o estabelecimento
das premissas acima, passo a análise do mérito recursal. DA ALEGAÇÃO DO DIREITO AO RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO PELO SEGURO
DPVAT NO VALOR DE QUARENTA SALÁRIOS MÍNIMOS E NÃO UTILIZAÇÃO DA TABELA ANEXA À LEI nº 6.194/74. Prima facie, destaco que
Lei nº 6.194/74 estabelece a indenização devida em se tratando de indenização securitária de DPVAT. Nesse diapasão, essa legislação prevê
quanto ao valor da indenização: Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações
por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras
que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009). a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.482, de 2007)
b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.482, de 2007) c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.482, de 2007) I - R$ 13.500,00 (treze
mil e quinhentos reais) - no caso de morte; (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de
invalidez permanente; e (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no
caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) Nos termos do artigo
5º, da citada lei, "o pagamento da indenização será efetuado mediante 'simples prova do acidente e do dano decorrente', independentemente da
existência de culpa, haja ou não seguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado". No caso em exame, o apelante suscitou
ter direito à compensação da diferença para os quarenta salários mínimos como indenização devida, bem como a não aplicação da tabela anexa.
Em que pese os argumentos suscitados, não assiste razão ao recorrente. Conforme se depreende da leitura dos autos, o sinistro que vitimou
o autor ocorreu em 22/3/2009, portanto, já na vigência da Lei nº 11.482, de 31/5/2007, que alterou a Lei n. 6.194/74, limitando, no seu artigo
8º, o valor da indenização decorrente do seguro DPVAT, em caso de invalidez permanente ou morte, à quantia de R$ 13.500,00 (treze mil e
quinhentos reais). Por isso, considerando que quando da data do sinistro já estava vigente o teto indenizatório de R$ 13.500,00, incabível a
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alegação de direito a indenização no valor de quarenta salários mínimos, nesse sentido destaco os seguintes precedentes do Superior Tribunal
de Justiça: REsp 1.299.079/MS, Relator Ministro Sidnei Beneti, DJe 2/3/2012, AREsp 014.215/SP, Relator Ministro Sidnei Beneti, DJe 7/3/2012,
AREsp 100.870/SP, Relator Ministro Sidnei Beneti, DJe 24/2/2012 e AgRg no Ag 1.365.610/MT, Relator Ministro João Otávio de Noronha, DJe
11/4/2011, assim ementado: "AGRAVO REGIMENTAL. SEGURO DPVAT. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. INVALIDEZ
PERMANENTE. NÃO CONFIGURAÇÃO. 1. Considera-se improcedente a arguição de ofensa do art. 535, II, do CPC quando o Tribunal a
quo pronuncia-se, de forma motivada e suficiente, sobre os pontos relevantes e necessários ao deslinde da controvérsia. 2. A indenização
securitária do DPVAT decorrente de invalidez permanente deve corresponder a até R$ 13.500,00. 3. Agravo regimental desprovido" (AgRg no
Ag 1.365.610/MT, Rel.Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 5/4/2011, DJe 11/4/2011). Além disso, correta a
aplicação da tabela anexa com suas especificações, uma vez que na data no sinistro já estava em vigor a medida provisória n. 451/2008, de 16
de dezembro de 2008, transformada posteriormente na Lei 11.945/2009, de 24 de junho de 2.009 que introduziu a tabela com percentuais para
perdas anatômicas ou funcionais, para efeitos de cálculo da indenização por invalidez permanente. A respeito do valor da indenização, consoante
entendimento firmado pela Segunda Seção do c. STJ, no REsp 1246432, em sede de recurso repetitivo, nos moldes do art. 543-C, do CPC, este
será calculado de forma proporcional ao grau da invalidez: ¿RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. JULGAMENTO NOS MOLDES DO ART. 543-
C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DPVAT. SEGURO OBRIGATÓRIO. INVALIDEZ PARCIAL. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA DE ACORDO
COM A PROPORCIONALIDADE DA INVALIDEZ. SÚMULA N.º 474/STJ. 1. Para efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil: A indenização
do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial permanente do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez (Súmula n.º 474/
STJ). 2. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (REsp 1246432/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 22/05/2013, DJe 27/05/2013).¿ Nesse sentido, a súmula nº 474 do STJ: ¿A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial
do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez.¿ Assim, não acolho a tese recursal nesse capítulo. DA ALEGAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DAS MPS 340/06 E 451/08. Também nesse ponto não perece provimento o recurso interposto. O debate acerca da
possível inconstitucionalidade das medidas provisórias n. 340/2006, convertida na lei 11.482/2007 e a MP n. 451/2008 convertida em lei sob o n.
11.945/2009 foi realizado pelo Supremo Tribunal Federal que considerou constitucional a redução dos valores pagas em sede de indenização de
seguro DPVAT, conforme se depreende do julgado infra: ¿Recurso extraordinário com agravo. Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados
por veículos automotores de via terrestre (DPVAT). 2. Redução dos valores de indenização do seguro DPVAT pela Medida Provisória 340/2006,
convertida na Lei 11.482/2007. 3. Constitucionalidade da modificação empreendida pelo art. 8º da Lei 11.482/007 no art. 3º da Lei 6.194/74. 4.
Medida provisória. Pressupostos constitucionais de relevância e urgência. Discricionariedade. Precedentes. 5. Princípio da dignidade da pessoa
humana. Ausência de violação. 6. Repercussão geral. 7. Recurso extraordinário não provido. (ARE 704520, Relator(a): Min. GILMAR MENDES,
Tribunal Pleno, julgado em 23/10/2014, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-236 DIVULG 01-12-2014 PUBLIC
02-12-2014).¿ Além deste, destaco os seguintes precedentes: RE 606261 AgR, Relatora Min. CÁRMEN LÚCIA; ARE 704520 RG, Relator(a):
Min. GILMAR MENDES; ADI 4350, Relator(a): Min. LUIZ FUX. Assim, curvo-me ao entendimento pacificado no âmbito do Supremo Tribunal
Federal reconhecendo a constitucionalidade das Leis 11482/07 e 11495/09, bem como das medidas provisórias que tabelaram os valores do
seguro DPVAT. O PAGAMENTO CORRIGIDO MONETARIAMENTE A PARTIR DA EDIÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA N. 340/06. Quanto a este
ponto, sem delongas, destaco que se encontra pacificado o entendimento jurisprudencial de que a correção monetária quando a indenização por
seguro DPVAT é devida a partir da data do sinistro conforme julgado da segunda seção do STJ no recurso especial 1.483.620/SC, processado
nos termos do art. 543-C do CPC, conforme observado a seguir: ¿RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. CIVIL. SEGURO DPVAT. INDENIZAÇÃO.
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. TERMO 'A QUO'. DATA DO EVENTO DANOSO. ART. 543-C DO CPC. (...). 4. Para os fins do art. 543-C do CPC:
A incidência de atualização monetária nas indenizações por morte ou invalidez do seguro DPVAT, prevista no § 7º do art. 5º da Lei n. 6194/74,
redação dada pela Lei n. 11.482/2007, opera-se desde a data do evento danoso. 5. Aplicação da tese ao caso concreto para estabelecer como
termo inicial da correção monetária a data do evento danoso. 6. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.(STJ - REsp: 1483620 SC 2014/0245497-6,
Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Julgamento: 27/05/2015, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe
02/06/2015).¿ Assim, incabível a pretensão de correção monetária a partir da data do sinistro. DOS GASTOS COM AS DESPESAS MÉDICAS.
O apelante não trouxe elementos probatórios suficientes para comprovação das despesas médicas requeridas, mas apenas laudos médicos
emitidos pelo serviço público de saúde que não dão ensejo ao pedido feito (REsp 1325874/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO). Ademais, a
quantia requerida extrapola visivelmente o teto estabelecido pela lei para os casos de ressarcimento pelas despesas com o tratamento decorrente
do sinistro, nos termos do inciso III, art. 3º da Lei nº 6.194/74, qual seja R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais). Além disso, não se comprovando
o direito alegado, a improcedência do pedido é medida de rigor, nos termos do art. 333, inciso I do CPC. DA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS
MORAIS SOFRIDOS COM A INÉRCIA DA SEGURADORA AO NÃO PAGAR A QUANTIA SUPOSTAMENTE DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO
DPVAT. Considerando a ausência de vício na decisão atacada, restou demonstrado que o valor recebido na via administrativa se mostrou correto
segundo os parâmetros legais. Assim, incabível o pedido de indenização por danos morais oriundos da suposta demora da seguradora em pagar
o valor aparentemente devido ao apelante. Ante o exposto, considerando a jurisprudência dominante dos tribunais superiores, com base no art.
557, caput do CPC, e de tudo mais que nos autos consta, nego seguimento ao recurso nos moldes e limites da fundamentação lançada, que
passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos
termos da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00082011620118140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:MARIA DOLORES DE SOUZA PINHEIRO APELANTE:JOSUE WASHINGTON
GERALDO FERREIRA APELANTE:DELCI SILVA SOARES APELANTE:INACIA AMARO DE SOUZA APELANTE:JADER BARBOSA REIS
APELANTE:MARCIA CONCEICAO DE OLIVEIRA E SILVA APELANTE:MARIA LUIZA SODRE DE AGUIAR APELANTE:NEUZA DA SILVA
BANDEIRA APELANTE:ORLANDINA FERREIRA MELO APELANTE:PEDRO ALVES DA COSTA FILHO Representante(s): OAB 7701 - MARIO
MARCONDES NASCIMENTO (ADVOGADO) APELADO:SUL AMERICA COMP NACIONAL DE SEG GERAIS SA Representante(s): OAB
10013 - CLAUDIANE REBONATTO LOPES (ADVOGADO) OAB 61713 - NELSON LUIZ NOUVEL ALESSIO (ADVOGADO) OAB 27215 - ILZA
REGINA DEFILIPPI DIAS (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO REGIMENTAL/INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº
0008201-16.2011.814.0006, interposto por MARIA DOLORES DE SOUZA PINHEIRO E OUTROS, devidamente representados por advogados
habilitados nos autos, contra decisão monocrática proferida por esta relatora (fls. 486-488) que, nos autos da apelação cível em apreço, determinou
a remessa do feito à justiça federal, a quem cumpre decidir e regular a questão ventilada quanto à admissão ou não da Caixa Econômica Federal no
feito (interesse/legitimidade), considerando a recente alteração legislativa (Leis nº 12.409/11 e 13.000/14) e o enunciado da súmula nº 150, do STJ.
Em suas razões recursais de fls. 579-613, os agravantes alegaram, em síntese, que a decisão agravada de remessa dos autos à justiça federal
não deveria prosperar, pois [1] a jurisprudência do STJ (REsp nº 1091393 - recurso repetitivo) é firme no sentido de que descabe a intervenção da
Caixa Econômica Federal nas ações que buscam cobertura securitária para reparação de vícios de construção de imóveis adquiridos mediante
o Sistema Financeiro de Habitação, sendo competente a justiça estadual para apreciar a matéria [2] não há qualquer ônus à Caixa Econômica
Federal em caso de procedência da ação; [3] inaplicabilidade da Leis nº 12.409/11 e 13.000/14 na forma expressa no julgamento do AgRg
no REsp nº 1.449.454, julgado em 05.08.2014 assim ementado: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO
DA HABITAÇÃO. AÇÃO AJUIZADA CONTRA SEGURADORA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. LEIS 12.409/2011 ALTERADA PELA
13.000/2014. IMPROVIMENTO. 1.- "Nos feitos em que se discute a respeito de contrato de seguro privado, apólice de mercado, Ramo 68, adjeto
a contrato de mútuo habitacional, por envolver discussão entre a seguradora e o mutuário, e não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de
Variações Salariais), não existe interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário, sendo, portanto,
da Justiça Estadual a competência para o seu julgamento." (EDcl no Resp nº 1.091.363, Relatora a Ministra ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA
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SEÇÃO, DJe de 28.11.11). 2.- Com relação à Lei nº 12.409, de 2011, observa-se que a alteração introduzida pela Lei nº 13.000/2014, tem por
objetivo autorizar a Caixa Econômica Federal a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em
face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, na forma
definida pelo Conselho Curador do FCVS. Se, no caso dos autos, conforme ressaltado, não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao
FCVS, a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. [4] não cabe a aplicação da súmula nº 150/STJ, tendo em conta que a mera
alegação de interesse da CEF não tem o condão de deslocar a competência para apreciar a causa à justiça federal, sobretudo porque não houve
demonstração de efetivo interesse jurídico da CEF ou da União, além da desnecessidade da participação desses entes na presente causa. Por tais
razões, requereram o conhecimento e provimento do seu agravo para que fosse determinada a competência desta justiça estadual para processar
e julgar o feito. Vieram-me conclusos os autos (fl. 665v). É o relatório do essencial. DECIDO O recurso não merece conhecimento. Isso porque
o presente agravo se volta contra decisão monocrática proferida por esta relatora (fls. 486-488), publicada no DJE de 15.10.2015, já recorrida
pelos agravantes, em idêntico recurso que fora já apreciada pela c. câmara julgadora, como se nota do v. acórdão nº 152.980, publicado no DJE
de 04.11.2015. Assim, em razão do princípio da unirrecorribilidade das decisões judiciais (também conhecido como princípio da singularidade), e
em razão de ter se operado a preclusão consumativa, não se admite a interposição de dois recursos da mesma parte contra a mesma decisão.
Nesse sentido: AGRAVO INTERNO. BRASIL TELECOM S/A. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. BRASIL TELECOM S/A. AÇÃO DE
COMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES. DUPLICIDADE DE RECURSOS EM FACE DA MESMA DECISÃO. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE.
Os princípios da unirrecorribilidade e da consumação inviabilizam o conhecimento de novo recurso de apelação oferecido após a interposição
do primeiro. AGRAVO DESPROVIDO. (Agravo Nº 70058567025, Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge
Maraschin dos Santos, Julgado em 26/02/2014) Ante o exposto, não conheço do recurso, por violação ao princípio da unirrecorribilidade. Servirá
a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, venham-me
conclusos os autos para julgamento dos aclaratórios opostos às fls. 534-571. P.R.I. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00084758720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Reexame Necessário em: 22/03/2016---SENTENCIADO:ALMIR FERREIRA APOLUCENO Representante(s): OAB 5643 -
JOSE FERREIRA DAS NEVES (ADVOGADO) SENTENCIADO:INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA PUBLICA DE BELEM. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se
de REEXAME DE SENTENÇA contra sentença proferida pelo douto juízo da 3ª Vara de Fazenda de Belém nos autos da Ação de Obrigação de
Fazer proposta por ALMIR FERREIRA APOLUCENO contra o INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM, com base nos fatos e
fundamentos a seguir expostos. Em sua peça inicial, o autor alega, em síntese, que é servidor público do Município de Belém, ocupando o cargo
de Professor Licenciado Pleno com nomeação em 07/10/1987. Relata que possui mais de 23 anos de serviço público para o Município de Belém,
somando mais 11 anos de serviços prestados anteriormente de ser servidor, mas ainda como professor. Informa que protocolizou o pedido de
aposentadoria voluntária na SEMEC, cujos autos foram encaminhados a SEMAD- Secretaria Municipal de Administração, relatando que ainda não
foi concedido seu afastamento das atividades docentes. Requer a tutela antecipada e a procedência da ação para afastar-se de suas atividades,
sem prejuízo de seus proventos. O Juiz de primeiro grau proferiu sentença procedente as fls. 86/90, confirmando a tutela antecipada anteriormente
concedida. O Ministério Público de 2º grau exarou parecer pugnando pela manutenção da sentença em sede de reexame necessário. É o relatório
do essencial. DECIDO. Presentes os requisitos do art. 475, do CPC c/c art. 14. §1º, da Lei nº 12.016/2009, conheço do reexame necessário, e por
tratar de situação que pode ser apreciada e julgada de imediato, com fulcro no art. 557, caput, do CPC, passo a apreciá-los. Inicialmente cumpre
destacar que é viável o pedido de aposentadoria voluntária do servidor, conforme se observa dos documentos juntados na inicial de fls. 17/47, os
quais comprovaram fartamente seu direito adquirido de passar para a inatividade. Verifico ainda que existe uma Lei Municipal nº 8.624/2005 que
disciplina a exigência de o servidor público permanecer em atividade enquanto o seu pedido de aposentadoria é processado pela administração
pública. No entanto, esta não é a Lei maior do Município, e deve ser compatível com a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal. Essas
leis, consideradas hierarquicamente superiores por meio de conflito de leis, dispõe que o servidor tem o direito de aguardar o pronunciamento
da Administração Pública em inatividade, após 90 dias do protocolamento de seu pedido de aposentadoria. Conforme podemos observar: Lei
Orgânica de Belém: ¿Art. 18. O Município assegura aos servidores públicos, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, os
seguintes direitos: XXVIII - não comparecer ao trabalho a partir do nonagésimo-primeiro dia subseqüente ao do protocolo do requerimento de
aposentadoria, sem prejuízo da percepção de sua remuneração, caso não sejam cientificados do indeferimento, na forma da lei;¿ Constituição
Estadual do Pará: Art. 323. Aos servidores civis e militares fica assegurado o direito de não comparecer ao trabalho a partir do nonagésimo
primeiro dia subseqüente ao do protocolo do requerimento de aposentadoria ou de transferência para a reserva, sem prejuízo da percepção
de sua remuneração, caso não sejam antes cientificados do indeferimento, na forma da lei. Ante o exposto, na esteira do parecer ministerial
e da legislação pertinente, conheço do reexame necessário para negar-lhes seguimento, mantendo a sentença recorrida em sua integralidade,
nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita.
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015-GP. P.R.I. Belém (PA), 21 de março de 2016.
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00105889620148140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO
PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO)
APELADO:JANAINA LIMA MONTEIRO . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo BANCO YAMAHA
MOTOR DO BRASIL S/A, devidamente representado nos autos, com esteio no art. 513 e ss. do CPC/73, contra a sentença prolatada pelo
douto juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua (fls. 26) que, nos autos da ação de busca e apreensão nº 0010588-96.2014.814.0006
movida em desfavor da apelada JANAÍNA LIMA MONTEIRO, extinguiu o processo sem resolução de mérito, em virtude de não ter o apelante
realizado a emenda à inicial no sentido de colacionar aos autos o original da cédula de crédito, juntando apenas cópia autenticada desse
documento, o que é veementemente refutado nas razões recursais de fls. 28-34 dos autos. Recurso recebido no duplo efeito (fl. 39). Coube-
me a relatoria do feito por distribuição (fl. 42). Vieram-me conclusos os autos (fl. 43v). É o relatório do essencial. DECIDO. O recurso comporta
julgamento imediato na forma do que estabelece o art. 557, do CPC/73. Correta a sentença hostilizada, não havendo que se acolher a tese
recursal de que a juntada da documentação em original exigida no despacho de emenda à inicial pudesse ser suprida pela juntada de cópia
autenticada. Destaco que, em se tratando de busca e apreensão proposta com fundamento em cédula de crédito bancário, é indispensável que
a via original do título cambiário venha aos autos, em atenção aos princípios da cartularidade e circularidade e à possibilidade de endosso dele.
Com efeito, inobstante a cédula de crédito bancário tenha origem contratual, o art. 29, §1º c/c art. 44, ambos da Lei nº 10.931/2004 preveem
a sua circulação mediante endosso em preto, o que inviabiliza o ajuizamento da ação com apenas a cópia do contrato, ainda que autenticada
por tabelião. Em verdade, ¿a cédula de crédito sujeita-se a disciplina jurídica dos títulos de crédito, podendo ser transferido por endosso, motivo
pelo qual é imprescindível a juntada do original para cobrança direta (execução) ou indireta (busca e apreensão)¿ (STJ, REsp. n. 1.225.891.
rel. Min. Março Buzzi, DJe de 28-6-2012). Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o autor deve instruir a ação de busca e apreensão com
o original da cédula de crédito bancário: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - DETERMINAÇÃO
DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL PARA A JUN 'TADA DO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO DEVIDAMENTE PROTESTADA
- INDISPENSABILIDADE 1.TÍTULO CIRCULÁVEL POR ENDOSSO -EXEGESE DO ART. 29, § 10 DA LEI N. 10.931104 - INCIDÊNCIA DO
PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, POR ESTAR
A DECISÃO AGRAVADA EM CONFORMIDADE COM O ENTENDIMENTO UNÂNIME DESTE SODALÍCIO - ;DECISÃO, AINDA, QUE NÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DESAFIA RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO (ART. 504, CPC) - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. É indispensável a juntada
aos autos da cédula de crédito bancário, devidamente protestada, por ser um título passível de circulação por endosso, conforme estabelece o
artigo 29 § 10, da Lei n. 10.931104. "A jurisprudência desta Corte de Justiça é uníssona no sentido de que, em se ratando de ação de busca
e apreensão de bem alienado fiduciariamente, revela-se imprescindível a juntada ao caderno processual dos títulos passíveis de circulação por
endosso, como são a cédula de crédito bancária (Lei h. 10.931, art. 29, § 10) e a nota promissória, os quais alem de protestados, devem vir
a juízo em seus respectivos originais (AREsp 349240, relator Min. Ricardo Villas Boas Cueva; Min. Ricardo Villas Boas; data da publicação:
03/10/2013 Destaco, ainda: REsp nº 1.292.234 - SC (2011/0274199-6), Rel. Min. Massami Uyeda, DJe 01/03/2012 e, em decisão monocrática, no
REsp/SC (2011/0012551-7), Rel. Min. Massami Uyeda, DJe 08/04/2011; e, REsp 1242742 SC (2011/0033786-5), Rel. Min. Massami Uyeda, DJe
13/04/2011. À guisa de amparo doutrinário, Fábio Ulhoa Coelho ensina: Somente quem exibe a cártula (isto é, o papel em que se lançaram os atos
cambiários constitutivos de crédito) pode pretender a satisfação de uma pretensão relativamente ao direito documentado pelo título. Quem não
se encontra com o título em sua posse, não se presume credor. (...) Não basta a apresentação de cópia autêntica do título, porque o crédito pode
ter sido transferido a outra pessoa e apenas o possuidor do documento será legítimo titular do direito creditício. Como o título de crédito se revela,
essencialmente, um instrumento de circulação do crédito representado, o princípio da cartularidade é a garantia de que o sujeito que postula
a satisfação do direito é mesmo o seu titular. Cópias autênticas não conferem a mesma garantia, porque quem as apresenta não se encontra
necessariamente na posse do documento original, e pode já tê-lo transferido a terceiros. (Curso de direito comercial. v. 1. 15. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011. p. 396). Com a palavra, a jurisprudência: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - BUSCA E APREENSÃO - CONVERSÃO EM EXECUÇÃO -
EXIBIÇÃO DO CONTRATO ORIGINAL - NECESSIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO. A Lei 13.043/14, que alterou o Dec. Lei 911/69, permite
a conversão da ação de busca e apreensão em ação de execução. No entanto, a cédula de crédito bancário tem que ser apresentada em sua
via original, vez que é título transferível por endosso. A cópia, mesmo que autenticada ou certificada digitalmente, não serve para instruir a
execução. Decisão mantida. (TJ/SP, Relator(a): Paulo Ayrosa; Comarca: São Paulo; Órgão julgador: 31ª Câmara de Direito Privado; Data do
julgamento: 12/05/2015; Data de registro: 13/05/2015) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA INICIAL.
SENTENÇA DE EXTINÇÃO. DECISÃO DETERMINANDO A APRESENTAÇÃO DA VIA ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO.
PARTE AUTORA QUE SE MANTÉM INERTE. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA CIRCULABILIDADE E CARTULARIDADE. NECESSIDADE DE
APRESENTAÇÃO DA VIA ORIGINAL. SENTENÇA MANTIDA. "A cédula de crédito bancário, por ser título negociável e transmissível por
endosso, precisa ser exibida na via original, assim suportando o pedido de busca e apreensão do veículo gravado com alienação fiduciária".
CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-SC - AC: 20140192911 SC 2014.019291-1 (Acórdão), Relator: Rubens Schulz, Data de Julgamento:
06/07/2014, Câmara Especial Regional de Chapecó Julgado) EMPRESARIAL E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. CÉDULA
DE CRÉDITO BANCÁRIO. TÍTULO CAMBIAL. APARELHAMENTO DA EXECUÇÃO COM CÓPIA AUTENTICADA DO TÍTULO. NECESSIDADE
DE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO ORIGINAL. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. DESCUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO DA
INICIAL. RECURSO IMPROVIDO. 1. A cédula de crédito bancário é título de crédito de natureza cambial, sendo indispensável a apresentação
do documento original para embasar a execução extrajudicial, em face da possibilidade de circulação do título. Precedentes do TJDFT e STJ.
2. Se o apelante, após ser instado, por duas vezes, a emendar a inicial, a fim de que apresentasse a via original da cédula de crédito bancário,
permaneceu inerte, afigura-se correta a decisão de indeferimento da petição inicial. 3. Apelo improvido. (TJ-DF - APC: 20120710370834 DF
0035885-68.2012.8.07.0007, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 19/11/2014, 4ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 27/11/2014 . Pág.: 164) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA. AÇÃO INSTRUÍDA COM CÓPIA DA CÉDULA
DE CRÉDITO BANCÁRIO. DETERMINADA EMENDA À INICIAL. IMPRESCINDÍVEL A COLAÇÃO DO TÍTULO ORIGINAL E NÃO A CÓPIA,
AINDA QUE AUTENTICADA. PREQUESTIONAMENTO. INCABÍVEL. CONTRADIÇÃO NÃO VERIFICADA. REDISCUSSÃO. NÃO CABIMENTO.
INCABÍVEL EMBARGOS QUANDO NÃO PREVISTOS OS VÍCIOS DO ART. 535 DO CPC. RECURSO DESPROVIDO. À UNANIMIDADE. 1
- Tendo o acórdão embargado apreciado de forma concreta a matéria trazida à discussão, descabe o seu reexame, sob argumento de falta
de análise expressa de todas as alegações deduzidas pelo embargante. 2 - Os aclaratórios visam o saneamento de omissão, contradição
ou obscuridade, não podendo ser utilizado ao reexame de matéria já apreciada no julgado. 3 - Ausência das hipóteses taxativas do art. 535
do CPC, impõe o não acolhimento dos embargos declaratórios. 4 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESPROVIDOS. (TJPA, 201430089420,
140725, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 13/11/2014, Publicado em
21/11/2014) AGRAVO INTERNO. AGRAVO INSTRUMENTO. NEGATIVA DE SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. A CEDULA DE
CREDITO BANCARIO E TRANSFERIVEL MEDIANTE ENDOSSO, PORTANTO SE TRATA DE TITULO NEGOCIAVEL, SENDO ESSENCIAL A
SUA JUNTADA EM ORIGINAL EM ACAO DE EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL.PRECEDENTES DO C. STJ. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME (TJPA, Agravo Interno em Agravo de Instrumento nº 2012.3.014939-1; Relatora:
DEsa. DIRACY NUNES ALVES; órgão julgador: 5ª Câmara Cível Isolada; data de julgamento: 09/08/2012 Em sede monocrática desta Corte: AgI
nº 201430261945, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 15/10/2014, Publicado em
16/10/2014 e AgI nº 00687852820158140000, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado
em 2015-10-09, Publicado em 2015-10-09. E os seguintes acórdãos: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
ALEGAÇÃO DE DESNECESSIDADE DA JUNTADA DO CONTRATO ORIGINAL. INOCORRÊNCIA. A DETERMINAÇÃO FOI DE JUNTADA DA
CÉDULA DE CRÉDITO ORIGINAL. HÁ NECESSIDADE DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO COM O REFERIDO DOCUMENTO ORIGINAL. DECISÃO
DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO. (TJ/PA, 2015.04271404-82, 153.317, Rel. MARIA DO
CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2015-11-09, Publicado em 2015-11-12) PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DO ORIGINAL DA CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ E TRIBUNAIS PÁTRIOS. AGRAVO DE INSTRUMENTO
NEGADO SEGUIMENTO, NOS TERMOS DO ART. 557 DO CPC. (201430178463, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador
2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/08/2014, Publicado em 18/08/2014) Ante o exposto, com espeque no art. 557, do CPC/73, nego
seguimento à presente apelação cível, ante sua manifesta improcedência, tudo nos termos e limites da fundamentação lançada, que passa a
integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos
da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00137378420158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVANTE:INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HUMANO
Representante(s): OAB 125.253 - JOSENIR TEIXEIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:JOANA AGUIDA GOMES Representante(s): OAB 17577-
A - MARCIO ALVES FIGUEIRA (DEFENSOR) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por INSTITUTO
NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HUMANO- INDSH que administra o Hospital Regional de Marajó em face de decisão proferida
pelo Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Breves, que determinou a realização do tratamento de saúde da Sra. Joana Aguida Gomes,
incluindo leito, diárias e transporte, no prazo de 72 hs, sob pena de multa diária no valor de cinco mil reais. Ás fls. 164, concedi o efeito
suspensivo a decisão, tão somente no que refere ao agravante, devendo ser cumprida pelos demais requeridos dos autos. Às fls. 173, o
Ministério Público de 2º grau exara parecer pugnando pelo conhecimento e provimento do recurso. É o relatório. Decido. No recurso, o agravante
informa que a Autora é senhora idosa possuindo atualmente 75 anos de idade, e necessitava urgentemente de auxílio para a reconstrução
do fêmur de sua perna, tendo recebido atendimento no Hospital agravante, que realizou apenas procedimento provisório, colocando prótese
que posteriormente deslocou, sendo esta a razão da urgência do atendimento em hospital devidamente equipado. Na época da propositura
do recurso, a Autora encontrava-se em sua residência, e não estava internada no Hospital agravante. O Juízo de primeiro grau, em sede
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de tutela antecipada, determinou que a decisão fosse cumprida pelo agravante (INDSH), pelo Estado do Pará e pelo Município de Breves,
sendo o motivo do presente recurso a alegação de ilegitimidade passiva do IDSH. A Constituição Federal de 1988, nos artigos 5º e 196, prevê
que o direito à vida e à saúde são garantias fundamentais de todo o ser humano e dever do Estado de prestá-la. A responsabilidade pela
saúde pública é, portanto, uma obrigação do Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização
federativa brasileira. No caso, o agravante não detém legitimidade para responder a demanda, porquanto a responsabilidade no atendimento
à saúde recai, solidariamente, ao Poder Público. Em análise aos documentos juntados aos autos, verifiquei a probabilidade nos argumentos
apresentados pelo Agravante, uma vez que a responsabilidade em cumprir a decisão pertence aos entes federativos, quais sejam: União, Estados
e Municípios. Conforme jurisprudência recente: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. TRANSPORTE E ATENDIMENTO
HOSPITALAR. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL. A responsabilidade no atendimento à saúde recai à União, Estados e/ou Municípios, de
forma solidária, não possuindo o nosocômio obrigação na transferência, transporte e atendimento médico necessitado pelo paciente. Ilegitimidade
passiva reconhecida. APELAÇÃO PROVIDA. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70059015958, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: João Barcelos de Souza Junior, Julgado em 21/05/2014). (TJ-RS - AC: 70059015958 RS , Relator: João Barcelos de Souza
Junior, Data de Julgamento: 21/05/2014, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 02/06/2014). Corroborando
do alegado, cito precedentes da jurisprudência pátria: APELAÇÃOES CÍVEIS. SAÚDE PÚBLICA. FORNECIMENTO DE TRANSPORTE E
INTERNAÇÃO EM HOSPITAL ESPECIALIZADO. DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO - ART. 196, CF. ILEGITIMIDADE DA FUNDAÇÃO
UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA. CABIMENTO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE A UNIÃO,
ESTADOS E MUNICÍPIO. 1) Entendo que a responsabilidade de transporte e internação dos cidadãos brasileiros menos favorecidos é do
poder público e não do hospital, ainda que este seja credenciado junto ao Sistema Único De Saúde 2) O Estado do Rio Grande do Sul,
juntamente com o Município de Viamão, é parte legítima para figurar no pólo passivo em demanda em que alguém pleiteia o fornecimento de
medicamentos, tratamentos e/ou exames uma vez que há obrigação solidária entre a União, Estados e Municípios. 3) os serviços de saúde são
de relevância pública e de responsabilidade do Poder Público. Necessidade de preservar-se o bem jurídico maior que está em jogo: a própria
vida. Aplicação dos arts. 5º, § 1º; 6º e 196 da CF. É direito do cidadão exigir e dever do Estado fornecer medicamentos e aparelhos indispensáveis
à sobrevivência, quando o cidadão não puder prover o sustento próprio sem privações. Presença do interesse em agir pela urgência da medida
pleiteada. 4) A Constituição Federal, no art. 128, § 5º, II, a, veda expressamente o recebimento pelo Ministério Público, a qualquer título e
sob qualquer pretexto, de honorários, percentagens ou custas processuais. Portanto, descabida a condenação da Estado do Rio Grande do
Sul ao pagamento de verba honorária em favor do Ministério Público. 5) Isento o Estado do pagamento de custas judiciais com base no art.
11, caput, da lei nº 8.121/85 alterado pela lei nº 13.471/2010 de 23.06.2010. À UNANIMIDADE, DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO APELO
DO ESTADO E DERAM PROVIMENTO AO APELO DA FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA. (Apelação Cível Nº 70054813456,
Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francisco José Moesch, Julgado em 26/06/2013) APELAÇÕES. DIREITO
PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO, EXAME, TRATAMENTO OU CIRURGIA. DEVER CONSTITUCIONAL.
TEMPESTIDADE DO RECURSO DO HOSPITAL. CONHECIMENTO. O recurso foi interposto tempestivamente, dentro do prazo de 15 dias que
dispõe o art. 508 do CPC. Recurso conhecido. LEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO. SOLIDARIEDADE DOS ENTES FEDERATIVOS. A
responsabilidade pelas políticas sociais e econômicas visando a garantia e o cuidado com a saúde incumbe ao Estado, em suas três esferas
(municipal, estadual e federal). Há solidariedade entre os entes federativos, podendo a parte autora demandar em face de qualquer um deles.
A distribuição interna de competência no Sistema Único de Saúde não afasta a responsabilidade solidária dos entes públicos. Precedentes do
STJ e do TJRS. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL. O Hospital demandado não é parte legítima para compor o pólo passivo da presente
lide, uma vez que não se trata de ente público, mas sim instituição privada, não se podendo expandir a interpretação conferida ao art. 196
da CF, que imputa ao Estado a responsabilidade de prover a saúde. ACESSO à SAÚDE. DIREITO FUNDAMENTAL. Não provendo o Estado
integralmente as condições necessárias ao acesso à saúde, direito fundamental do cidadão, possível a revisão dos atos administrativos pelo
Poder Judiciário, de modo a assegurar o cumprimento das políticas sociais de saúde, garantindo o acesso universal e igualitário. NECESSIDADE.
COMPROVAÇÃO. Demonstrada a necessidade da medicação postulada pela parte autora. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DOS VALORES
DESPENDIDOS NO CUMPRIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA. DESCABIMENTO NESTA AÇÃO. A pretensão do Hospital demandado de
ressarcimento, em face do Município, dos valores despendidos por ocasião do cumprimento da ordem emanada quando do deferimento da
antecipação de tutela, haja vista o posterior reconhecimento da ilegitimidade passiva do Hospital, não é cabível nesta ação, ajuizada pelo enfermo
para fornecimento de medicamento. Eventual pedido de ressarcimento deverá ser formulado pelo Hospital em ação própria. APELAÇÕES A
QUE SE NEGA SEGUIMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70041550096, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Eduardo Kraemer, Julgado em 31/05/2013) APELAÇÃO CÍVEL. SAÚDE PÚBLICA. DIREITO DE TODOS E DEVER
DO ESTADO ART. 196, CF. REA-LIZAÇÃO DE EXAME. LEGITIMIDADE ATIVA DO MI-NISTÉRIO PÚBLICO. DEFESA DE DIREITO INDIVI-
DUAL INDISPONÍVEL. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA. CABIMENTO. OS SERVIÇOS DE SAÚDE SÃO DE
RELEVÂNCIA PÚBLICA E DE RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO. NECESSIDADE DE PRESERVAR-SE O BEM JURÍDICO MAIOR
QUE ESTÁ EM JOGO: A PRÓPRIA VIDA. APLICAÇÃO DOS ARTS. 5º,§ 1º; 6º E 196 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. DA CF. À
UNANIMIDADE, ACOLHERAM A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70020953428, Vigési-ma
Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francisco José Moesch, Julgado em 12/09/2007). Desta feita, a responsabilidade de
transporte e internação dos cidadãos brasileiros menos favorecidos é do Poder Público e não do hospital, ainda que este seja credenciado junto
ao Sistema Único de Saúde. Dessa forma, corroborando com o parecer ministerial, CONHEÇO do presente recurso e DOU-LHE PROVIMENTO,
por estar ausente as peças obrigatórias do art. 525 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 557, caput, do CPC. Servirá a presente
decisão como mandado/oficio nos termos da Portaria 3731/2015 - GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA
MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00167448420158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVANTE:JOAO CARLOS SOARES DE SOUSA Representante(s): OAB 10662
- JAQUELINE NORONHA DE M. FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) AGRAVADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15610
- HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 21642 -
JADIEL DE MORAES FAYAL (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento interposto por JOÃO
CARLOS SOARES DE SOUSA, contra sentença proferida nos CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 005336147.2014.814.0301, movido em face
de BANCO DO BRASIL S.A. O agravante alega que o Juiz de primeiro grau julgou Impugnação do Recorrido no cumprimento de sentença
interposto pelo agravante, condenando o Banco ao Pagamento do valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) a titulo de honorários advocatícios.
Alega que o valor é aviltante e afronta a profissão de advogado, informa que o valor da causa é de R$ 75.239,73 (setenta e cinco mil, duzentos e
trinta e nove reais e setenta e três centavos) requerendo novo arbitramento de honorários advocatícios, para majorar ao valor correspondente a
10% do valor da causa. O Agravado apresentou contrarrazões as fls. 133, alegando que o agravante usou a via inadequada para requer reforma
da decisão. É o relatório. Decido. Inicialmente cumpre esclarecer que a decisão que julgou a Impugnação ao Cumprimento de Sentença, não
extinguiu a execução, portanto, é atacável por meio de Agravo de Instrumento, conforme preceitua o art. 475- M, § 3º do CPC: § 3o A decisão
que resolver a impugnação é recorrível mediante agravo de instrumento, salvo quando importar extinção da execução, caso em que caberá
apelação. Conforme preceituado em nossa Constituição Federal o advogado exerce função essencial à justiça (art. 133), sendo indispensável
elo entre o direito e seu postulante. A contrapartida de seu esforço dedicado a defesa dos interesses de seu cliente é a sua remuneração,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
que possui caráter alimentar, denominada de honorários advocatícios. No caso em análise a ação que deu causa ao presente recurso é uma
execução por cumprimento de sentença, na qual o Juízo de primeiro grau, não fixou honorários no despacho inaugural (fls. 50), arbitrando tão
somente na sentença de fls. 126. O cerne da questão cinge-se tão somente no valor estipulado pelo Juízo, o qual fixou honorários no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais), e a patrona do autor entende ser irrisório. Pois bem. O valor arbitrado em sentença é plenamente possível, eis
que a impugnação de cumprimento de sentença deve ser também causa de remuneração ao advogado. No entanto, os honorários advocatícios,
embora possuam caráter alimentar e sejam necessários a garantir a o comando constitucional, devem ainda ser arbitrados com moderação. E,
sob os Tribunais pátrios possuem entendimento acerca da fixação de honorários advocatícios nas impugnações as execuções de título judiciais/
cumprimento de sentença, conforme podemos observar: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. BRASIL
TELECOM. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DECISÃO DO EGRÉGIO STJ. AFASTAMENTO DA INTEMPESTIVIDADE
DO RECURSO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Resulta cabível a fixação de honorários na impugnação ao cumprimento da sentença para
remunerar o trabalho do profissional desenvolvido no incidente na forma do § 4º do art. 20 do CPC. No entanto, incabível a fixação da verba
honorária em percentual sobre o valor da condenação. Fixação de valor certo e determinado. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. UNÂNIME) (TJ-RS - AI: 70033187832 RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Data de Julgamento: 28/09/2011,
Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/10/2011) Ademais o assunto encontra-se devidamente sumulado pelo
STJ: Súmula 517: "São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo
para pagamento voluntário, que se inicia após a intimação do advogado da parte executada. O valor fixado para pagamento deve observar a
relevância do trabalho, a complexidade, a dedicação e zelo do profissional, e demais normas apontadas no art. 20 do CPC. Embora não possa
haver uma condenação excessiva, o advogado deve receber honorários para viver dignamente. Nesse entendimento, e ressaltando ainda que os
honorários foram fixados em valor menor que um salário mínimo, cujo o qual a Constituição Federal dispõe que é o mínimo ao trabalhador receber
pelo seu trabalho, entendo que o valor deve ser majorado. No entanto, entendo que pela celeridade na tramitação do feito que foi interposto
em 04.11.2014 e sentenciado apenas seis meses depois, na data de 28.05.2015, não considero que houve um grande desgasto temporal para
o causídico cuidar da ação. Dessa forma, entendo mais justo fixar os honorários no valor correspondente a R$ 3.762,00 (três mil setecentos e
sessenta e dois reais), de acordo com os padrões mais recentes utilizados pelo STJ: PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO JUDICIAL. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE APRESENTADA PELO EXECUTADO. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO DA VERBA
HONORÁRIA. ACOLHIMENTO. HONORÁRIOS FIXADOS NA EXCEÇÃO. VALOR IRRISÓRIO. REVISÃO. 1.Recentemente a Associação dos
Advogados de São Paulo publicou edital no qual manifesta a irresignação dos causídicos quanto aos critérios adotados pelos Tribunais para
a fixação de honorários de sucumbência, sob o argumento de que a postura atual aviltaria a profissão do advogado. Observando-se essa
manifestação e ponderando-se a necessidade de uma nova postura quanto à matéria, reconhece-se que a fixação de honorários de R$ 20.000,00
para o sucesso da exceção de pré-executividade apresentada em execução de quase 4 milhões de reais é quantia aviltante. 3. Para a fixação dos
honorários na hipótese dos autos, ainda que com fundamento no art. 20, §4º do CPC, devem-se levar em consideração as circunstâncias descritas
no art. 20, §3º, desse diploma legal, a saber: o grau de zelo profissional, o local da prestação de serviços, a natureza e importância da causa, o
local da prestação do serviço e e as dificuldades gerais apresentadas pelo processo. 4. Especial relevo deve ser dado à importância da causa,
notadamente porquanto, ainda que desempenhe um trabalho objetivamente simples ao apresentar uma mera exceção de pré-executividade, não
se pode desprezar a expressiva responsabilidade assumida pelo advogado ao aceitar defender seu cliente em uma ação de execução de grande
vulto. 5. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de elevar a verba honorária ao montante de R$ 200.000,00, corrigidos a partir da
presente data. RECURSO ESPECIAL Nº 1.085.318 - PR (2008/0194049-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI ANTE O EXPOSTO,
CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL E DOU-LHE PROVIMENTO no sentido de reformar a sentença atacada no que se refere a condenação em
honorários advocatícios, majorando-os para o valor de R$ 3.762,00 (três mil setecentos e sessenta e dois reais), tudo nos moldes e limites da
fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. Belém (PA), 21 de março de
2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN RELATORA
PROCESSO: 00198955820158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9124 - MARCUS VINICIUS
NERY LOBATO (PROCURADOR) AGRAVADO:PETROLEO BRASILEIRO S.A PETROBRAS Representante(s): OAB 11542 - DANIELLE VALLE
COUTO (ADVOGADO) OAB 14049 - ROBERTA MARIA CAPELA LOPES SIROTHEAU (ADVOGADO) . Inclua-se o feito na pauta de julgamento.
Belém (PA), 21 de março de 2016. Juíza Convocada EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00203139720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB
19937 - CRISTIANE BELINTI GARCIA LOPES (ADVOGADO) APELADO:CHARLES ANTONIO GOMES CASTRO. D E C I S Ã O M O N O C R Á T
I C A Trata-se de APELAÇÃO CIVEL interposta AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS S/A, devidamente representado por
advogados habilitados nos autos, com fulcro nos artigos 513 e seguintes do CPC, contra a sentença prolatada pelo douto Juízo da 6ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca Capital (fls. 51/52) nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada pela recorrente em face de CHARLES
ANTONIO GOMES CASTRO, que julgou extinta a ação sem resolução de mérito, com fulcro no art. 267, III e art. 295, I ambos do CPC, sob o
fundamento de ausência superveniente do interesse de agir em decorrência da inércia do autor. Razões do apelante às fls. 60/65 dos autos onde,
em síntese, requer a reforma da decisão de piso com o escopo de dar regular prosseguimento ao feito. Apelo recebido em ambos os efeitos
(fl. 85). Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 89). É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço
do recurso e passo a apreciá-lo. Entendo que é devido o provimento do recurso apelatório no caso em tela. Diante da certidão do meirinho
informando a impossibilidade do cumprimento do mandado de busca e apreensão do bem em função de não ter sido encontrado na posse do
requerido, o julgador de primeiro grau intimou o requerente para que se manifeste acerca de tal certidão, conforme despacho de fl. 48. Diante da
inércia do requerente, certificada à fl. 50, prolatou a sentença atacada. No caso em tela, o dispositivo legal que prevê a extinção por inércia do
autor é o inciso III do art. 267, contudo, para sua aplicação, é obrigatória a intimação pessoal do requerente, à luz do §1º do artigo supra, para
que se manifeste no prazo de 48 horas, o que não ocorreu no presente caso, ensejando a reforma da sentença extintiva atacada. Nesse sentido
destaco os seguintes julgados do STJ e desta Egrégia Corte: ¿EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AR RECEBIDO PELO REPRESENTANTE LEGAL. FUNDAMENTO NÃO ATACADO PELAS RAZÕES DO
RECURSO ESPECIAL. SÚMULA N° 283 DO STF. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO. ART. 267, III, § 1°, DO CPC. SÚMULA N°
240/STJ. INAPLICABILIDADE. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. SÚMULA N° 7 DO STJ. NÃO PROVIMENTO. 1. É inadmissível o recurso
especial que não impugna os fundamentos do acórdão recorrido, suficientes, por si só, à manutenção da conclusão a que chegou o Tribunal de
origem (enunciado n° 283 da Súmula do STF). 2. Verificando que o autor abandonou a causa por mais de 30 (trinta) dias, permanecendo inerte
após ter sido devidamente intimado, o juiz ordenará o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, nos termos do art. 267, III, §
1°, do CPC. 3. É inaplicável, na presente hipótese, o teor da Súmula n° 240 desta Corte, uma vez que não foi instaurada a relação processual,
diante da ausência de citação do réu. 4. Rever o entendimento do Tribunal de origem, que afirmou ter sido a parte intimada pessoalmente para
movimentar o feito, bem como o seu procurador, demandaria reexame de matéria fática dos autos, o que encontra óbice na Súmula n° 7 do STJ.
5. Agravo regimental a que se nega provimento (AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 645.591 - PR (2014/0321706-4)). "EMENTA:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE
MÉRITO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO ENCAMINHADA PARA ENDEREÇO DIVERSO DO AGRAVANTE. INOVAÇÃO RECURSAL.
INTIMAÇÃO PESSOAL DO ADVOGADO. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO NÃO PROVIDO. (...) 2. A jurisprudência desta
Corte Superior firmou-se no sentido de que a extinção do feito por abandono de causa pelo autor, a teor do que prescreve o art. 267, III e
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§ 1º, do Código de Processo Civil, demanda o requerimento do réu (Súmula 240/STJ) e a intimação pessoal da parte para que a falta seja
suprida no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sendo desnecessária a intimação pessoal do procurador da parte. Precedentes. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento."(AgRg no AREsp n. 680.111/RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 12/5/2015,
DJe 11/6/2015.) ¿EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INÉRCIA DA PARTE AUTORA PARA SE MANIFESTAR
ACERCA DE CERTIDÃO. ABANDONO DE PROCESSO CONFIGURADO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART.
267, III, CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR CONFIGURADA. NÃO VIOLAÇÃO AO ART. 267, §1º CPC. 1. Deixando a parte de promover
as diligências que lhe incumbiam, necessárias para o prosseguimento do feito, cabe a sua extinção por abandono, na forma do art. 267, III,
do CPC. 2. A efetiva intimação pessoal da parte autora, como exige o § 1º do art. 267 do Código de Processo Civil, é imprescindível para a
extinção do feito pelo fundamento do abandono de causa, previsto no inc. III do art. 267 do diploma processual civil. RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (AP 0004961-44.2010.8.14.0045. 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA. Relator: MARNEIDE TRINDADE
PEREIRA MERABET. Data de Publicação: 15/12/2015).¿ Ademais, destaco os seguintes precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça: AP
0011769-27.2007.8.14.0006, AP 0013439-37.2010.8.14.0051, AP 0011949-85.2002.8.14.0301. Sendo assim, considerando o não cumprimento
do disposto no art. 267, III do § 1º do CPC, que determina a intimação pessoal do autor para se manifestar em 48 horas, anteriormente a extinção
da ação por abandono, é medida de rigor a reforma da decisão vergastada, com a consequente baixa dos autos ao juízo de piso para seu regular
prosseguimento. A par do exposto, o artigo 557, §1º-A, do Código de Processo Civil discorre que: Art. 557 - O relator negará seguimento a
recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo
tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1º-A - Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou
com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. §1º - [...] §2º
- [...]¿ (grifo meu) Nesse diapasão, lecionam os grandes juristas NELSON NERY JÚNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, em seu livro
Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, no item 11, referente ao artigo 557, § 1º-A, que: 11.Provimento. O relator pode
dar provimento ao recurso quando a decisão recorrida estiver em desacordo com súmula ou jurisprudência dominante do próprio tribunal ou de
tribunal superior. [...] ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, §1º-A, do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DA APELAÇÃO
CÍVEL E DOU-LHE PROVIMENTO para reformar a decisão vergastada, com a consequente baixa dos autos ao juízo de piso com o escopo de
dar regular prosseguimento ao feito, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se
nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Belém (Pa), 21 de março de 2016 Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00235606520088140301 PROCESSO ANTIGO: 201330180170 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 22/03/2016---SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES - PROC. JUR. MUNICIPAL (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELADO:CARMEN LIDIA PONTES E SILVA Representante(s): FABIO MAROJA BRAGA E OUTROS (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO
DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL. À Procuradoria de Justiça, na qualidade de custus legis, para os devidos fins. Belém, 8
de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00275027220008140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9664 -
VICTOR ANDRE TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR) APELADO:CAMILO CELIO DE LIMA PEREIRA APELADO:LIMA PEREIRA E CIA LTDA
APELADO:WELTON BORGES DE MIRANDA Representante(s): OAB 8440 - MAURO MAROJA BENTES DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB
18893 - ISABELA CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) . DESPACHO Em análise aos autos, verifico que assiste razão ao agravado em sua
preliminar no que tange aos atos processuais praticados, uma vez que constato ausência de procuração da advogada que subscreve o presente
recurso. No entanto, não verifico ser uma nulidade insanável, mas apenas uma atecnia, que em respeito a instrumentalidade substancial das
formas, a qual se deve tentar aproveitar os atos já praticados e causar o mínimo de prejuízo possível as partes, entendo mais adequado conceder
o prazo de cinco dias para que a agravante junte o mandato competente aos presentes autos. Intime-se. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00325982220108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE/APELADO:MARIA DAS GRAÇAS SILVA BARBOSA Representante(s): OAB 8045 -
VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 7884 - MARLON JOSE FERREIRA DE BRITO (PROCURADOR) . D E CI S Ã O M O N O C R Á T I C A
Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas por MARIA DAS GRAÇAS SILVA BARBOSA e INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO
ESTADO DO PARÁ - IGEPREV, devidamente representados por procuradores habilitados nos autos, com fulcro nos artigos 522 e seguintes
do Código de Processo Civil, contra a sentença prolatada pelo douto juízo da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital (fls. 157/158) que, nos
autos da ação ordinária para revisão de benefício previdenciário e pagamento de valores retroativos com pedido de antecipação de tutela
n. 0032598-22.2010.814.0301 ajuizada contra o IGEPREV, julgou improcedente o pedido, sob o fundamento de que somente tem direito ao
adicional interiorização aquele que estava em atividade quando da promulgação da lei que o concedia, sendo impossível sua retroatividade para
atingir fatos pretéritos. Em suas razões recursais, às fls. 169/173 dos autos, a apelante Maria das Graças Silva, arguiu que quando estava na
inatividade o de cujus possuía direito adquirido ao recebimento de proventos com os mesmos direitos garantidos aos militares da ativa, inclusive
ao adicional de interiorização, que deveria fazer parte dos proventos do falecido servidor e, por conseguinte, da pensão por morte em favor
da recorrente. Aduziu que na época da inatividade do falecido servidor, assim como do início do recebimento da pensão por morte, a CF/88
informava que todos os benefícios e direitos recebidos pelos servidores da ativa deveriam ser incorporados aos proventos e pensões, por isso,
evidente que a autora apelante faz jus à inclusão do adicional de interiorização em seu benefício previdenciário. Em sede de contrarrazões
(fls. 177/192), o IGEPREV arguiu o seguinte: a inexistência de relação de trato sucessivo quando se pleiteia a alteração do ato concessório
para o reconhecimento do adicional de interiorização; prescrição do fundo de direito à autora, quando se pleiteia o reconhecimento do direito
à vantagem. Por fim, requer (fls. 194/201) a reforma da sentença quanto ao ônus da sucumbência, pleiteando que sejam arbitrados honorários
advocatícios em favor dos procuradores autárquicos deste Instituto no montante que esse Egrégio Tribunal de Justiça entender justo. Ambas as
apelações foram recebidas no seu duplo efeito (fl. 203). Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 208). O Ministério Público, por intermédio
de sua 11º Procuradoria de Justiça Cível, pronunciou-se pela falta de interesse público, deixando de emitir parecer (fls. 212/214). Vieram-me
conclusos os autos. É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço dos recursos e passo a apreciá-los. DA
APELAÇÃO INTERPOSTA POR MARIA DAS GRAÇAS SILVA BARBOSA. Cinge-se o mérito recursal em perquirir se o adicional de interiorização
deve integrar a pensão por morte recebida pela apelante. No presente caso entendo que o recurso interposto não merece ser provido, uma
vez que o pedido foi alcançado pela prescrição do fundo de direito, vejamos: O art. 1º do Decreto que n. 20.910/32 dispõe o seguinte: ¿As
dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou
municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.¿ No caso em tela se
está tratando exatamente de uma demanda judicial de cobrança em face do Estado do Pará, acerca de eventual direito a revisão de benefício
previdenciário, qual seja a pensão por morte, por isso, plenamente aplicável o dispositivo ao caso em análise. Da leitura dos autos se verifica
que o de cujus, detentor do benefício da aposentadoria publicada em boletim geral datado de 08/07/1982, faleceu em 10/12/1999 (fl. 11) e desde
então a requerente recebe o benefício de pensão por morte (pensão n. 8381/01), ocorre que somente em no ano de 2010 a presente ação
foi ajuizada, portanto, mais de cinco anos após o estabelecimento do benefício concedido à demandante. O Superior Tribunal de Justiça já se
manifestou em diversas oportunidades indicando que o art. 1º do Decreto n. 20.910/32 dispõe sobre a chamada prescrição do fundo de direito,
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segundo a qual o prazo prescrição para requerer a revisão de benefício como a pensão por morte se inicia da data em que esse foi concedido.
É o que se verifica do seguinte julgado: ¿PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVOREGIMENTAL.
RECURSO ESPECIAL. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.PENSÃO POR MORTE. REDUÇÃO DO BENEFÍCIO DECORRENTE DE
LEI ESTADUAL.LEI DE EFEITO CONCRETO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. EMBARGOS DEDECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. A
Lei Estadual que reduziu o benefício de pensão por morte é ato de efeito concreto, modificadora da situação jurídica dos servidores perante a
Administração, ensejando, para fins de prescrição, a incidência sobre o próprio fundo de direito. 2. Embargos de declaração rejeitados. (STJ
- EDcl no AgRg no REsp: 1041549 MG 2008/0061072-7, Relator: Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP),
Data de Julgamento: 21/10/2010, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 13/12/2010)¿. Além do acima, cito os seguintes precedentes
do Tribunal da Cidadania: AgRg no Ag 762490 / SP, Min. Felix Fischer; AgRg nos EDcl no Ag 576.076/SP, Sexta Turma, Min. Paulo Gallotti;
AgRg nos EREsp 521748/SP, Terceira Seção, Min. Maria Thereza de Assis Moura; AgRg no REsp 721998 / RJ, Min. Napoleão Nunes Maia Filho;
AgRg no REsp 1179857 / SP, Min. Laurita Vaz. Relevante destacar importante precedente da Relatoria da Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro:
Agravo de Instrumento nº: 2011.3.000131-0. Desse modo, acolho a prejudicial de mérito, pois se verifica que a prescrição quinquenal do fundo de
direito atingiu possível requerimento do então cônjuge da requerente, na época que se encontrava na inatividade, assim como atingiu a pretensão
da requerente/apelante. Por isso, é medida de rigor o desprovimento da apelação interposta pela autora. DA APELAÇÃO INTERPOSTA PELO
IGEPREV. DA REFORMA DA SENTENÇA QUANTO AO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA, PLEITEANDO QUE SEJAM ARBITRADOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DOS PROCURADORES AUTÁRQUICOS DO IGEPREV. Entendo que assiste razão ao IGEPREV, sendo devida a
fixação de honorários advocatícios, em razão da improcedência da demanda. O art. 12 da Lei 1050/60 dispõe o seguinte: ¿A parte beneficiada pela
isenção do pagamento das custas ficará obrigada a pagá-las, desde que possa fazê-lo, sem prejuízo do sustento próprio ou da família, se dentro de
cinco anos, a contar da sentença final, o assistido não puder satisfazer tal pagamento, a obrigação ficará prescrita.¿ Desse modo, verifica-se que,
em que pese a parte autora seja detentora do benefício da isenção de custas, é possível a quitação desta caso sua situação econômica lhe permita
satisfazer tal pagamento sem prejuízo do sustento próprio ou da família. Os tribunais pátrios têm reconhecido a aplicabilidade do dispositivo em
tela, conforme se observa a seguir: ¿PROCESSUAL CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
IMPOSIÇÃO AO BENEFICIÁRIO VENCIDO. POSSIBILIDADE. OBRIGAÇÃO SOBRESTADA. LEI 1060/50, ART. 12. I. Ao beneficiário vencido
da assistência judiciária pode ser imposta a condenação nas custas e honorários advocatícios. Contudo, fica suspensa a obrigação pelo período
de até cinco anos, enquanto persistir o estado de pobreza, extinguindo-se a dívida, após, pela prescrição. II. Precedente do STJ. III. Recurso não
conhecido.¿ (REsp. 198.543 RJ STJ APELAÇÃO COM REVISÃO Nº 0001778-69.2012.8.26.0071 4ª T. Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR J.
em 17.02.2000 ¿in¿ DJU de 24.04.2000, pág. 59)¿ Assim, merece provimento o recurso, pois cabível a condenação em honorários advocatícios
da parte sucumbente, todavia, condicionada à possibilidade de satisfazer tal pagamento sem prejuízo do sustento próprio ou da família, nos
termos do entendimento jurisprudencial e da legislação vigente. Ante o exposto, com base no art. 557, caput e art. 269, inciso IV do CPC acolho
a prejudicial de mérito de prescrição da pretensão e nego seguimento ao recurso interposto por MARIA DAS GRAÇAS SILVA BARBOSA por ser
manifestamente improcedente e estar em confronto com a jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça. Ademais conheço do apelo
do INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV e dou-lhe provimento para condenar a parte sucumbente
em honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa, suspensa sua exigibilidade na forma do que estabelece o art. 12, da Lei nº
1.060/50, tudo nos termos e limites da fundamentação lançada que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente
transcrita. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016.
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00337942620158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVADO:IDALVA REGINA PEREIRA LOPES Representante(s): OAB 2468 - LUIZ
FERNANDO DE FREITAS MOREIRA (ADVOGADO) AGRAVANTE:ERIVALDO SANTOS DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 3514 - JOAO
BRITO DE MORAES FILHO (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por ERIVALDO SANTOS
DE OLIVEIRA nos termos do art. 522 do CPC, interposto contra decisão do Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides nos autos da
Ação de Dissolução de União Estável, proposta por IDALVA REGINA PEREIRA LOPES em face de do Agravante. O Juízo de primeiro grau
proferiu decisão interlocutória as fls. 17 concedendo o pedido de reintegração de posse a Autora, considerando que esta possui a maior parte do
imóvel que atualmente está ocupado pelo seu ex marido. O Agravante inconformado com a decisão, apresenta o presente recurso requerendo
a reforma da decisão e a aplicação do efeito suspensivo. As fls. 39, proferi decisão indeferindo a aplicação de efeito suspensivo. Às fls. 62 foi
certificada qa ausência de contrarrazões e informações do juízo. É o relatório. Passo a decidir. Inicialmente cumpre relatar que tão somente neste
momento constatei a ausência de dois documentos obrigatórios a propositura do presente recurso, quais sejam: procuração do advogado do
agravado e a certidão de intimação. Cediço é que a todo recurso existem algumas condições de admissibilidade que necessitam estar presentes
para que o juízo ad quem possa proferir o julgamento do mérito do recurso. Esses requisitos de admissibilidade classificam-se em dois grupos: a)
requisitos intrínsecos (concernentes à própria existência do poder de recorrer): cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo
ou extintivo do poder de recorrer; b) requisitos extrínsecos (relativos ao modo de exercício do direito de recorrer): preparo, tempestividade e
regularidade formal. Em tempo, verificando haver vício formal tendente a gerar nulidade processual absoluta, tendo em vista tratar-se de requisito
de admissibilidade cuja falta pode ser apontada ex oficio a qualquer tempo pelo julgador, concluo que não pode ser conhecido o presente
recurso. É que o agravante não instruiu a petição recursal com dois documentos obrigatórios constantes no art. 525 do Código de Processo
Civil, quais sejam a certidão da respectiva intimação e a procuração do agravado, não havendo nos autos qualquer documento que permita
avaliar a tempestividade do recurso já que, furtou-se o agravante de colacionar a certidão de intimação ou de citação, comprovando a data da
ciência da decisão. Art. 525 - A petição de agravo de instrumento será instruída: I- obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão
da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. (grifo meu) Nesse sentido: A juntada de
peças obrigatórias do agravo é atribuição do agravante (mesmo no caso de beneficiário da justiça gratuita, cf. art. 544, nota 11). Não se admite
a apresentação das peças obrigatórias à instrução do agravo após a protocolização deste, ressalvada a hipótese de justo impedimento (JTJ
202/248). (Teotônio Negrão e José Roberto F. Gouvêa, Código de Processo Civil e legislação processual em vigor, 37ª edição, ed. Saraiva, 2005,
p.609). Sabe-se que o recorrente tem o ônus de acostar ao instrumento as peças obrigatórias e facultativas, enumeradas no art. 525 do Código
de Processo Civil, e também as necessárias à perfeita compreensão dos fatos e comprovação do quanto alegado. A ausência dos mencionados
documentos, seja por imposição legal ou por impossibilidade de verificação do quanto alegado, impede a análise da matéria em discussão. In
casu, a ausência da mencionada certidão considerada obrigatória pelo art. 525, I, do Código de Processo Civil, ou, ainda, de qualquer outro
documento idôneo à aferição da tempestividade recursal, deixa de preencher requisito de admissibilidade que impede o seguimento do recurso,
não restando alternativa senão inadmiti-lo, conforme determina o art. 557 do mesmo Código de Ritos. Nelson Nery Junior (Código de Processo
Civil Comentado e Legislação Extravagante, 11ª edição, editora Revista dos Tribunais) sobre peças obrigatórias do agravo do art. 525 da Lei
Adjetiva Civil, diz o seguinte: É obrigatória a juntada com a petição de interposição do agravo, as razões do inconformismo e o pedido de nova
decisão (CPC 524), das seguintes peças: a) decisão agravada, para que o tribunal saiba o teor do ato judicial impugnado, para poder julgar o
recurso; b) certidão da intimação da decisão agravada, para que o tribunal possa analisar a tempestividade do agravo; c) procuração outorgada
aos advogados do agravante e do agravado, para que se comprove ter o subscritor da petição de recurso poderes para representar o agravante
e, ao mesmo tempo, capacidade postulatória; d)guia de recolhimento das custas de preparo do recurso, quando devido, e do porte de remessa e
de retorno (CPC 511 e 525, §1º). A interposição do agravo por fax ou pela internet não desobriga o agravante a apresentar minuta acompanhada
das cópias dos documentos essenciais, sob pena de não conhecimento do recurso. Caso o Ag seja interposto contra decisão denegatória do RE
ou Resp, devem ser juntadas: a) as certidões de intimação da decisão agravada e da decisão impugnada pelo RE ou Resp; b) cópia do acórdão
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
recorrido e da decisão agravada; c)cópia da petição de interposição do recurso denegado; d) cópia das contrarrazões ao recurso denegado; e)
procurações outorgadas aos procuradores do agravado e do agravante. Ainda que por amor ao debate, não há como trilhar o posicionamento
adotado por nossos tribunais pátrios que conhecem do recurso de agravo, mesmo ausente à respectiva certidão de intimação, quando se pode
atestar a sua tempestividade por outros meios, pois no caso em apreço, há um enorme hiato temporal entre a data que foi exarada a decisão, 05
de maio de 2015 (fls. 13) e a data da interposição do presente recurso, 17 de julho de 2015 (fl. 02). A nossa jurisprudência pátria tem o mesmo
entendimento, conforme podemos verificar analisando o seguinte julgado: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - ART.
525 E 526 DO CPC - PEÇAS OBRIGATÓRIAS - CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA - POSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA
TEMPESTIVIDADE POR OUTROS MEIOS - CABIMENTO - PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS - RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. 1. Embora a certidão de intimação da decisão agravada constitua peça obrigatória para a formação do instrumento do agravo (art.
525, I, do CPC), sua ausência pode ser relevada e não conduzir, necessariamente, ao não conhecimento do recurso, se for possível aferir, de
modo inequívoco, a tempestividade do agravo por outro meio constante dos autos. Princípio da Instrumentalidade das Formas. Precedentes.
2. A intimação da Fazenda Pública é pessoal, podendo dar-se pela remessa dos autos à Procuradoria, hipótese em que, ao menos em tese, o
carimbo atestando a data da remessa e a aposição da ciência são aptos a comprovar a tempestividade do recurso. 3. Recurso especial provido,
com determinação de baixa dos autos à instância de origem para apreciação do agravo de instrumento. (STJ. REsp nº. 1259896/PE. Rel. Ministra
Eliana Calmon. Segunda Turma. DJe 17/09/2013) (grifo meu) Dessa forma, NÃO CONHEÇO do presente recurso, por estar ausente as peças
obrigatórias do art. 525 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 557, caput, do CPC. Servirá a presente decisão como mandado/oficio
nos termos da Portaria 3731/2015 - GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00358191220158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 22/03/2016---AGRAVANTE:BANCO SAFRA SA Representante(s): OAB 16837-A - AMANDIO
FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20580 - FERNANDA HELLEN PENA RODRIGUES (ADVOGADO) AGRAVADO:FRANCISCO
DAS CHAGAS OLIVEIRA DO NASCIMENTO. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto
por BANCO SAFRA S.A., devidamente representado por advogado habilitado nos autos, com esteio no art. 522 e ss., do CPC, contra decisão
interlocutória proferida pelo douto juízo da 14 ª Vara Cível e Empresarial que, nos autos de Busca e Apreensão nº 0027943-73.2015.814.0301
movida em face de FRANCISCO CHAGAS OLIVEIRA DO NASCIMENTO, ora agravado, indeferiu o pedido liminar de busca e apreensão. Em
síntese, no recurso, o autor relatou que firmou com o requerido contrato de financiamento para a aquisição de um veícluo e que ainda restam 14
parcelas a serem pagas, totalizando R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais). Alegou em síntese a inaplicabilidade da teoria do adimplemento
substancial, por ser uma limitação ao exercício regular do credor, pelo que requereu a concessão de efeito suspensivo à decisão de primeiro
grau, e no mérito, o conhecimento e provimento do recurso para que seja deferida a liminar de busca e apreensão. Às fls. 66 foi certificado a
ausência de contrarrazões ao Agravo de Instrumento. É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço
do recurso e passo a apreciá-lo. Entendo que o presente caso é de conhecimento e julgamento imediato, em conformidade com o que dispõe
o art. 557 do CPC. A jurisprudência pátria vem admitindo que, em situações excepcionais, o bem alienado permaneça na posse do devedor
fiduciário, desde que, no momento do inadimplemento da obrigação, o negócio celebrado já esteja tão próximo de seu cumprimento integral que
não se justifique mais o rompimento, sendo mais adequado que o credor busque a satisfação de seu crédito através da cobrança das prestações
pendentes ou da indenização correspondente. Tal situação recebe o nome de adimplemento substancial, e, quando verificada, possui o condão
de afastar a apreensão/reintegração liminar do bem, prestigiando assim os princípios da manutenção dos contratos, boa-fé objetiva e função
social do contrato. Resta-nos saber, dentro do caso concreto, qual montante da obrigação que deve estar regularmente quitada para que se
configure o adimplemento substancial. Na ausência de regulamentação expressa ou parâmetro legal que solucione a questão, a jurisprudência
tem firmado um percentual de 80% (oitenta por cento). APELAÇÃO CÍVEL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
AUSÊNCIA DE MORA. APLICABILIDADE DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. Considerando que o devedor quitou mais de 80%
parcelas contratuais, é cabível a aplicação da teoria do adimplemento substancial. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70063170443, Décima
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto Sbravati, Julgado em 29/01/2015). Grifei. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO. ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. Consoante jurisprudência consolidada no âmbito desta
Câmara, restando adimplidas mais de 80% das parcelas contratadas (no caso concreto, 80%), verifica-se o adimplemento substancial da avença,
dispondo a instituição financeira de meios menos gravosos ao adimplemento do crédito perseguido. Mantida a decisão que indeferiu a medida
liminar de busca e apreensão. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70066576927, Décima
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mário Crespo Brum, Julgado em 17/09/2015). (TJ-RS - AI: 70066576927 RS , Relator:
Mário Crespo Brum, Data de Julgamento: 17/09/2015, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 24/09/2015)
ARRENDAMENTO MERCANTIL REINTEGRAÇÃO DE POSSE ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL INAPLICABILIDADE A aplicação da teoria do
adimplemento substancial tem lugar quando já efetivado o pagamento da quase totalidade do débito, isto é, ao menos 80% do valor contratado
Interpretação em conformidade com princípios da boa-fé objetiva e função social do contrato Inadimplemento incontroverso nos autos Pagamento
de 41 das 60 parcelas que não caracteriza adimplemento substancial Sentença de procedência mantida. Recurso de apelação não provido.
(TJ-SP - APL: 00029088020138260032 SP 0002908-80.2013.8.26.0032, Relator: Leonel Costa, Data de Julgamento: 09/06/2014, 35ª Câmara
de Direito Privado, Data de Publicação: 12/06/2014) Desse modo, é possível perceber que o adimplemento substancial deve ser reconhecido
somente quando restem pouquíssimas prestações para a quitação do contrato, ou que tenha sido adimplido valor próximo ou mais de 80 %
(oitenta por cento) do contrato, de forma a não justificar seu rompimento, cabendo ao julgador aplicar com cautela o instituto, diante de seu notório
caráter excepcional, não expandindo indevidamente sua abrangência para enquadrar negócios ainda relativamente distantes do cumprimento
total. No presente caso, vislumbro a hipótese de aplicação da teoria do adimplemento substancial, pois conforme relatado o financiamento deu-
se em 60 prestações, o total amortizado pelo requerido compreende 80% do valor do contrato de financiamento objeto da busca e apreensão,
inadimplente com 20% (vinte por cento), sendo o restante em parcelas vincendas. Em outras palavras, foram pagas 47 parcelas de um total de 60
parcelas. Assim, presente os requisitos para não concessão da liminar de busca e apreensão e se aplicando ao caso a teoria do adimplemento
substancial em proteção ao consumidor, não merece ser reformada a decisão agravada, devendo ser mantida em sua integralidade. ANTE O
EXPOSTO, com base no art. 557, §1º-A, do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para MANTER a decisão vergastada
e deferir a liminar de busca e apreensão, nos termos do Decreto-Lei 911/69. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da
Portaria nº 3.731/2015 - GP. P.R.I. Belém, 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00528360220138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:ANTONIO JOELSON COSTA DE LIMA Representante(s): OAB 15998 - WALMIR
RACINE LIMA LOPES JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO
MARECO (PROCURADOR) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Apelação Cível em Ação Declaratória de Nulidade de Ato Administrativo
nº 0052836-02.2013.814.0301 interposta por Antônio Joelson Costa de Lima em face do Estado do Pará, que tramitou pela 1ª Vara da Fazenda
Pública. O autor ajuizou ação pretendendo anular ato administrativo que o excluiu das fileiras da Polícia Militar, alegando estar eivado de nulidades
e sem observância a legislação militar. Com base no art. 285-A, o Juiz de primeiro grau proferiu sentença declarando a prescrição quinquenal
contra fazenda pública, antes mesmo da citação do Réu. Irresignado com a sentença o autor apresentou apelação alegando que em casos de
nulidade o ato administrativo pode ser revisto a qualquer tempo, requer a reforma da decisão. O Estado apresentou contrarrazões requerendo a
manutenção da sentença. O Ministério público de 2º grau pugnou pelo conhecimento e improvimento do recurso. É o relatório. Decido. Presentes
os requisitos de admissibilidade, CONHEÇO DO RECURSO, pelo que passo a analisá-los. Verifico, de outra feita, que se trata de situação que
pode e deve ser apreciada e julgada de imediato, com fulcro no art. 557, §1º do CPC . O exercício de direitos não pode ser eterno ou indefinido
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
no tempo, e seu titular deve exercê-lo dentro de um lapso temporal regulamentado em lei. Desse modo, se o titular de um direito permanecer
inerte, tem como pena a perda da pretensão que teria por via judicial. Nesse viés, considerando que a prescrição é matéria de ordem pública,
em homenagem a celeridade processual e ao princípio da razoável duração do processo (insculpido no art. 5º LXXVIII, da CF de 88), entendo
acertada a decisão de primeiro grau que reconheceu a prescrição de ofício, pelas razões a seguir expostas: Verifico que a ação foi proposta na
data de 24/09/2013 e o documento que afastou o apelante da Polícia Militar é datado de 29/06/1995, conforme observa-se do doc. de fls. 202.
Portanto, entre o suposto ato inválido e a propositura da ação transcorreu-se um prazo de 8 anos. Sem dúvida alguma, o prazo prescricional
que incide no caso em exame é o quinquenal, pois incide a regra do art. 1º do Decreto 20.910/32, que regula a prescrição contra o Poder
Público: Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
Portanto, a sentença apelada não representa violação ao art. 206, §2º, do CC. Ressalto que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento
do REsp 1.251.993/PR, sob o rito dos recursos especiais repetitivos, previsto no artigo 543-C, do CPC, cristalizou o entendimento segundo o
qual o prazo prescricional das ações indenizatórias contra a Fazenda Pública é de 05 anos. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL.RESPONSABILIDADE CIVIL MOVIDA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRESCRIÇÃOQUINQUENAL. DECRETO N.
20.910/32. ENTENDIMENTO FIRMADO PELA PRIMEIRASEÇÃO EM RECURSO REPETITIVO (RESP 1.251.993/PR). 1. Tendo o julgado a quo
expressamente reconhecido que a hipótese dos autos não versa sobre desapropriação indireta, que não existe apossamento administrativo do
imóvel por parte do recorrido e que a pretensão indenizatória está fundada na suposta desvalorização do imóvel em virtude da retificação do
córrego que corta a propriedade da recorrente, a revisão de tal entendimento esbarra no óbice da Súmula 07/STJ, por depender do reexame
fático-probatório dos autos. 2. O acórdão recorrido encontra-se em sintonia com o entendimento firmado pela Primeira Seção dessa Corte, no
julgamento do REsp1.251.993/PR, relator Ministro Mauro Campbell Marques, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, no sentido de que é
quinquenal o prazo prescricional para propositura de ação indenizatória contra a Fazenda Pública, a teor do art. 1º do Decreto n. 20.910/32,
afastada a aplicação do Código Civil. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1325359 SP 2011/0095509-0, Relator: Ministro
BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 18/04/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/04/2013) ANTE O EXPOSTO,
com base no art. 557, § 1º, do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, por ser baseado na Lei , sumula e jurisprudência
dominante do Superior Tribunal de Justiça, nos termos da fundamentação. P.R.I. Belém (Pa), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00632214920098140301 PROCESSO ANTIGO: 201330056058 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 22/03/2016---APELANTE:TAM LINHAS AEREAS S/A Representante(s): GILZELY MEDEIROS
DE BRITO E OUTROS (ADVOGADO) APELANTE:MARIA HILDA SOUZA RAMOS Representante(s): GERMANA SERRA DE FREITAS BARROS
- DEF. PUB. (ADVOGADO) APELADO:SANDRA MARIA SILVA FERREIRA Representante(s): LORENA ARAUJO DINIZ BARROS (ADVOGADO)
APELANTE:GOLD TOUR AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA Representante(s): EDILSON OLIVEIRA E SILVA E OUTRO (ADVOGADO) .
R.h. Compulsando a miúde os autos, constatei que não foi oportunizado prazo para que a apelada oferecessse contrarrazões, portanto determino
o retorno dos autos ao juízo de primeiro grau para esse fim. Após, retornem os autos conclusos. À Secretaria para as providências necessárias.
Belém, 15 de março de 2016. Des. ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
RESENHA: 23/03/2016 A 23/03/2016 - SECRETARIA 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
PROCESSO: 00000367120018140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:R. K. D. V. REPRESENTANTE:V. C. D. ADVOGADO:RAYMUNDO
JOAO OLIVEIRA DE MACEDO APELADO:A. P. V. Representante(s): OAB 12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA DAMASCENO (DEFENSOR) . R.
H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, II, do NCPC.
Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00000928920158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---INTERESSADO:MT ENTREGAS RAPIDAS LTDA-ME Representante(s): OAB
7821 - LENO ALMEIDA GONCALVES (ADVOGADO) AGRAVADO:BANCO BRADESCO S/A AGRAVANTE:LENO ALMEIDA GONCALVES
Representante(s): OAB 7821 - LENO ALMEIDA GONCALVES (ADVOGADO) TERCEIRO:MT ENTREGAS RAPIDAS LTDAME TERCEIRO:MT
ENTREGAS RAPIDAS LTDAME. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, interposto por LENO ALMEIDA
GONÇALVES em face da decisão prolatada pelo juízo da 6ª Vara Cível da Capital que, nos autos da Ação Revisional de Instrumento particular de
confissão de dívida, processo nº 0031998-09.2011.8.14.0301, interposta por MT ENTREGAS RAPIDAS LTDA- ME contra BANCO BRADESCO
S/A, deixou de fixar honorários advocatícios em fase de cumprimento de sentença, ante o não cumprimento voluntário da mesma. Em suas razões
recursais (fls. 02/08), o agravante insurge-se contra a decisão do juízo a quo que indeferiu o pedido de fixação dos honorários advocatícios em fase
de cumprimento de sentença, ante o descumprimento voluntário da empresa ré/agravada, requeridos na base de 20% (vinte por cento) sobre o
valor da execução. Requereu ao final, o conhecimento e provimento do recurso, com a reforma da decisão interlocutória para que sejam deferidos
os honorários de sucumbência no importe de 20%, ou que seja determinado que o juízo a quo os arbitre. O juízo de piso apresentou informações
às fls. 76/77. Oportunizada a apresentação de contrarrazões, o agravado não se manifestou (fls. 78). É o relatório do essencial. DECIDO. O cerne
da questão está em verificar se é devido ao advogado honorários de sucumbência em fase de cumprimento de sentença. O tema não exige muita
discussão, uma vez que já fora discutido no REsp 1.134.186, julgado pelo rito do recurso repetitivo, onde na ocasião, o colegiado decidiu que são
cabíveis honorários advocatícios em fase de cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento
voluntário a que alude o art. 475-J do CPC, o qual somente se inicia após a intimação do advogado, com a baixa dos autos e a aposição do "cumpra-
se". O tema já é objeto inclusive de Súmula do STJ, in verbis: ¿Súmula 517: São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença,
haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento voluntário, que se inicia após a intimação do advogado da parte executada."
No presente caso, vislumbro que o juízo a quo ao verificar o não cumprimento voluntário da sentença, aplicou a multa de 10% prevista no art. 475 - J
do CPC, contudo deixou de arbitrar os honorários advocatícios devidos nessa fase, indeferindo o pedido de bloqueio on line dos valores requeridos
pelo agravante. A hipótese dos autos, esclareço, não recomenda a aplicação do § 3º do art. 20 do Código de Processo Civil, mas sim do § 4º,
devendo, pois, ocorrer o arbitramento de verba honorária de maneira equitativa pelo julgador, em valor certo e não em percentual sobre a quantia
devida. Sobre o tema, manifestou-se o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. HONORÁRIOS DA FASE EXECUTIVA. INCLUSÃO DA MULTA PELO DESCUMPRIMENTO DA SENTENÇA À BASE DE CÁLCULO
RESPECTIVA. APRECIAÇÃO EQUITATIVA. VINCULAÇÃO NÃO OBRIGATÓRIA. ARTIGO ANALISADO: 475-J, CPC. 1. Ação de cobrança, em
fase de cumprimento de sentença, ajuizada em 17/05/2007, da qual foi extraído o presente recurso especial, concluso ao Gabinete em 08/11/2011.
2. Discute-se a obrigatoriedade de inclusão da multa do art. 475-J do CPC na base de cálculo dos honorários advocatícios da fase de cumprimento
de sentença. 3. Na fase de cumprimento de sentença, os honorários devem ser fixados consoante apreciação equitativa do juiz (art. 20, § 4º, CPC),
atendidos os parâmetros delineados nas alíneas do § 3º do art. 20 do CPC. Precedentes. 4. O montante da condenação (nele inclusa, ou não, a
multa do art. 475-J do CPC), a despeito de poder ser utilizado pelo juiz, à luz da equidade, para fixação dos honorários da fase de cumprimento de
sentença, não integra necessariamente sua base de cálculo, mesmo porque estes podem simplesmente ser arbitrados em valor monetário fixo. 5.
Recurso especial improvido. (REsp 1291738/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/10/2013, DJe 07/10/2013
grifou-se) AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - FIXAÇÃO
EQUITATIVA (ART. 20, § 4º, DO CPC)- PRETENSÃO RECURSAL VOLTADA À MAJORAÇÃO DA VERBA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE AUTORA. 1. "Na fase de cumprimento de sentença,
o magistrado não está adstrito aos limites entabulados no § 3º do art. 20 do CPC, uma vez que, nestas hipóteses, os honorários deverão ser
fixados equitativamente. Precedentes". (AgRg no REsp 1243521/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 21/11/2012) 2. O
valor arbitrado pelas instâncias ordinárias, a título de honorários advocatícios, somente pode ser alterado se for excessivo ou irrisório, em virtude
do óbice inserto na Súmula 7/STJ. No caso tela, a verba arbitrada pelo magistrado singular, mantida pela Corte de origem, não se revela irrisória,
mormente se considerado o valor executado, bem como a baixa complexidade da demanda, conforme assinalado no acórdão recorrido. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento.(AgRg no REsp 1330484/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe
19/11/2013) Assim, com base no §4º d art. 20, do CPC, fixo os honorários advocatícios em fase de cumprimento de sentença em R$ R$ 3.000,00
(três mil reais) acrescidos de juros e correção monetária, considerando que se está diante de apenas mais uma fase do processo, e não se
encontrando em discussão assunto de elevado grau de complexidade, inexiste razão para a fixação de verba honorária no patamar requerido
pelo agravante. ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 557, §1º-A, do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO,
para reformando a decisão interlocutória, fixar honorários advocatícios na fase de cumprimento de sentença ante o não cumprimento voluntário
da mesma, em R$ 3.000,00 (três mil reais), tudo nos termos e limites da fundamentação lançada ao norte, que passa a integrar este dispositivo
como se nele estivesse transcrita. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP. P.R.I. Belém
(Pa), 22 de março de 2016. Desembargadora Dra. EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00001083220108140125 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIADO / APELADO:MODESTINO GOMES SANTOS
SENTENCIADO / APELADO:MARIA DE FATIMA ALVES Representante(s): OAB 13471-A - ROGERIO SIQUEIRA DOS SANTOS (DEFENSOR)
SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE SAO GERALDO DO ARAGUAIA Representante(s): OAB 11761 - WALDECLECIA MARCOS DE
MELO (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SAO GERALDO DO ARAGUAIA. Inclua-se o
feito na pauta de julgamento. Belém (PA), 21 de março de 2016. Juíza Convocada EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00001996620128140121 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE/APELADO:TEREZA FONSECA LIMA Representante(s): OAB 15740-A - ALINE
TAKASHIMA (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS Representante(s): OAB 9354 - GEORGE SILVA
VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO) . Inclua-se o feito na pauta de julgamento. Belém (PA), 21 de março de 2016. Juíza Convocada EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00003353320158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) AGRAVADO:MARIA SILDENE SOUSA AGUIAR Representante(s): OAB 12809-B - PABLO COIMBRA DE ARAUJO
(ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO,
interposto por PDG REALTY S.A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, nos termos dos artigos 522 e seguintes do Código de Processo
Civil Brasileiro, interposto contra a decisão do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca da Capital que, nos autos da ação de indenização
por danos materiais e morais, com pedido de tutela antecipada em face de MARIA SILDENE SOUSA AGUIAR, que deferiu o pedido da tutela
antecipada para que a requerida deposite em juízo, retroativamente a partir de julho de 2013, o valor de 1% do valor do negócio de compra e
venda (R$ 89.900,00), até a efetiva entrega do imóvel, sob pena de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais) até o limite de R$ 30.000,00
(trinta mil reais). A demanda originou-se de ação proposta pela senhora Maria Sildene Sousa Aguiar, proprietária da unidade habitacional 02,
bloco 09 do empreendimento denominado ¿Jardim Bela Vida II¿, contra PDG REALTY S.A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, em
virtude do atraso na entrega da obra, requerendo com isso o pagamento de 1% sobre o valor do bem, â título de lucros cessantes. O juízo
singular deferiu a liminar proposta, nos seguintes termos: ¿Logo, DEFIRO o pedido da tutela antecipada para que a requerida deposite em juízo,
retroativamente a partir de julho de 2013, o valor de 1% do valor do negócio de compra e venda (R$89.900,00), até a efetiva entrega do imóvel,
sob pena de multa diária de R$300,00 (trezentos reais) até o limite de R$30.000,00 (trinta mil reais)¿. Inconformado com a decisão, a empresa
PDG propôs recurso de agravo de instrumento (fls. 02/23), alegando a necessidade de reforma da decisão, tendo em vista que, não poderia
ter se concedido a liminar pleiteada, sem antes ter sido oportunizado contraditório, para que a empresa pudesse dar as suas razões. Afirmou,
ainda, que a autora não comprovou a necessidade da soma e ainda tratar-se de imóvel comprado na planta, visto que, se tivesse necessidade de
moradia procuraria comprar um imóvel pronto para usar. Juntou documentos de fls. 24/334 dos autos. Por fim, pede que seja conhecido e provido
e presente recurso. Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 335). Indeferi o pedido de efeito suspensivo, ante a falta dos seus requisitos
legais (fl. 338). O juízo monocrático prestou as informações de estilo (fl. 340). A agravada apresentou contrarrazões ao recurso, pugnando pelo
seu total improvimento, devendo ser mantida a decisão guerreada em todos os seus termos (fls. 341/348). Vieram-me conclusos os autos (fls.
351). É o relatório. D E C I DO. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a apreciá-lo. O cerne meritório reside
na possibilidade ou não de compelir a PDG a pagar aluguel a agravante, em decorrência de não ter entregue a unidade habitacional, no prazo
estipulado no contrato (excedido ainda a cláusula de prorrogação de 180 dias também prevista no contrato). Compulsando os autos, firmo meu
livre convencimento motivado de que a decisão atacada não merece reparos, pelo simples fato da empresa não ter cumprido o prazo estabelecido
livremente pela mesma e assim a autora, ora agravada não poder dispor do seu bem na data estipulada pela própria, uma vez que no momento da
compra a mesma apenas aderiu ao prazo que a empresa assegurou entregar o bem e confiou nisso, assim sendo não pode ser penalizada pelo
descumprimento da PDG. Diante desse entendimento, resta claro que é devida a reparação de danos materiais, a título de danos emergentes,
quando o consumidor se encontra obrigado a arcar com os pagamentos de aluguel de imóvel ou não pode alugar seu imóvel, em virtude do
atraso na entrega do imóvel. Nos termos dos mais recentes entendimentos do Superior Tribunal de Justiça, há presunção relativa do prejuízo
do promitente comprador pelo atraso na entrega de imóvel pelo vendedor, devendo este último fazer prova de que não existe mora contratual,
o que não foi verificado no caso em comento. Nesse sentido o STJ firmou o mesmo entendimento, conforme podemos verificar no seguinte
julgado: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA -LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO -
CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA- IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o
prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção
de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que amora contratual não lhe
é imputável. Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se mantém por seus próprios
fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido. (STJ - AgRg no REsp: 1202506 RJ 2010/0123862-0, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de
Julgamento: 07/02/2012, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/02/2012) Definida a necessidade do pagamento do aluguel, ante
a mora contratual, entendo razoável fixa-lo no valor 1% do valor do imóvel, como entendeu o juízo de piso Neste entendimento é a jurisprudência
de nosso Tribunal: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO AGRAVADA QUE DETERMINOU OBRIGAÇÃO DE PAGAR. LUCROS
CESSANTES EM RAZÃO DO ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. INDEFERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CAPAZES DE ENSEJAR A REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA. PERCENTUAL DE 1% DO VALOR DO CONTRATO EM CONFORMIDADE
COM OS PARÂMETROS DE MERCADO RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO EXCLUSÃO
DE OFÍCIO DE MULTA IMPOSTA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO CABÍVEL SOMENTE EM CASOS DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR
COISA E OBRIGAÇÃO DE FAZER. PRECEDENTES. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (2015.04246944-33, 153.178, Rel. MARIA DE
NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2015-11-09, publicado em 2015-11-11) Por
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fim, após assentar o dever de pagamento de lucros cessantes e o seu percentual, manifesto-me igualmente como a magistrada de piso que o
pagamento do lucro cessante deve ocorrer após expirado o prazo previsto na clausula de tolerância (180 dias). Assim sendo, mostra-se que a
decisão analisada não merece reparos como dito anteriormente, conforme os fundamentos expostos ao norte. ANTE O EXPOSTO, CONHEÇO DO
RECURSO, MAS NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão agravada em sua integralidade, tudo nos moldes e limites da fundamentação
lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. Oficie-se, comunicando ao juízo a quo desta
decisão Intimem-se, as partes, por meio de publicação no Diário da Justiça. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da
Portaria nº 3.731/2015 - GP. Belém (Pa), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00004846120148140033 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIADO / APELANTE:JOSENIRA DE JESUS DA SILVA COELHO
Representante(s): OAB 14652 - EDSON RODRIGUES DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 12612 - ANTONIO PAULO DA COSTA VALE
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE MUANA Representante(s): OAB 5298 - JOAO RAUDA (PROCURADOR)
SENTENCIANTE:JUIZO DA COMARCA DE MUANÁ - PARÁ. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de REEXAME DE SENTENÇA
e APELAÇÃO CÍVEL interpostos contra sentença proferida pelo douto juízo da Vara de Muaná (fls.61) nos autos MANDADO DE SEGURANÇA
proposta por JOSENIRA DE JESUS DA SILVA COELHO contra o MUNICÍPIO DE MUANÁ e SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO
MUNICÍPIO DE MUANÁ, com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos. Em sua peça inicial (fls. 02/08), a autora alega, em síntese,
que ingressou no serviço público municipal no ano de 2007 através de concurso público, sendo classificada como PROFESSOR DE NIVEL I,
exercendo suas atribuições na Escola Municipal de Ensino Fundamental ANGELO NASCIMENTO, e lecionando para 5ª a 8ª série a disciplina de
biologia. Relata que por perseguições políticas, em 05/02/2014, foi lotada na Escola Municipal de Educação Básica Dr. José Malcher, de 1ª a 4ª
série, suprimindo-lhe o adicional de 80% de nível superior. Alega a falta de motivação no ato administrativo, requer a concessão de liminar para
que os requeridos restabeleçam às turmas e localidade de prestação de serviço anteriores, e no mérito, a procedência da ação com a confirmação
da liminar. O juízo de primeiro grau proferiu sentença julgando procedente o pedido (fls. 161), para determinar que o Município de Muaná retorne
a autora as suas funções de origem, às turmas onde antes exercia seu encargo de professora, em virtude da invalidade do ato que determinou
sua remoção para outra unidade escolar, assegurando o pagamento do adicional de 80% desde a propositura da ação. Inconformado o requerido
interpôs recurso de apelação (fls. 172), a validade do ato administrativo discricionário de remoção da servidora, sendo impossível a revisão do
ato, por se tratar de ato discricionário da administração pública, fugindo do âmbito do Poder Judiciário, sob pena de afronta ao princípio da
separação dos poderes. Sustenta a regularidade no processo de remoção da servidora que estaria apenas temporariamente exercendo a função
de professora de biologia por ausência de servidores municipais, que tão logo foi regularizada a situação retornou ao cargo de seu concurso de
nível I. Alega ainda ausência de prova pre constituída, sendo um dos requisitos ensejadores do Mandado de Segurança. Requer a reforma da
sentença para julgar totalmente improcedente a ação. Contrarrazões ao recurso às fls. 195, pugnando pela manutenção da sentença de primeiro
grau. Instado a se manifestar, o Ministério Público de 2º grau, por intermédio de sua Procuradora de Justiça Cível, Drª. Leila Maria Marques de
Mores, manifestou-se pela manutenção da sentença em sua integralidade. (fls. 207/215). Vieram-me conclusos os autos. É o relatório do essencial.
DECIDO. Presentes os requisitos do art. 475, do CPC c/c art. 14. §1º, da Lei nº 12.016/2009, bem como dos requisitos de admissibilidade do
recurso, conheço do reexame necessário e da apelação cível e por tratar de situação que pode ser apreciada e julgada de imediato, com fulcro
no art. 557, caput, do CPC, passo a apreciá-los. O cerne dos presentes autos cinge-se em perquirir se a remoção, de ofício, da servidora foi ou
não ilegal e abusiva, por ausência de motivação. Com efeito, é certo que os servidores públicos não gozam da garantia de inamovibilidade e
que a sua remoção é ato discricionário da Administração Pública, que tem o poder de remanejar os servidores de seu quadro funcional, desde
que observado o critério de conveniência e oportunidade, ainda que sejam servidores estáveis. E, assim, por ser discricionário, o ato de remoção
independe da concordância do servidor, toda vez que for exercitado em nome do interesse público. O que é vedado pelo ordenamento jurídico é a
aplicação deste poder com desvio de finalidade, ou seja, sem nenhuma fundamentação ou motivação. Significa dizer que, a despeito de pseudo
interesse público, o administrador não pode deslocar seus funcionários de maneira abusiva e indiscriminada, ou sem fundamentação, camuflando,
em verdade, vontades escusas e alheias ao interesse público. No caso em apreço, entendo que o ato de remoção da servidor foi abusivo e
ilegal, ensejando o devido reparo, pois sua remoção compulsória do estabelecimento que lecionava desde 2007, sem qualquer intercorrência
e sem a devida motivação do ato, restou evidenciado, a meu ver, o caráter punitivo da medida, chegando a transparecer que a remoção da
servidora se deu em nível de penalidade por questões politicas, e não para atender um interesse público, como, de regra, deveria ser. Analisando
as alegações da Autora e observando que na defesa do réu a remoção da servidora é fato incontroverso, conclui-se que os fatos alegados são
verdadeiros, mesmo ante a ausência da Portaria de Remoção (que foi citada por ambas as partes). Da análise dos autos, verifica-se que não
houve qualquer justificativa para o ato de remoção, ¿ex ofício¿ sendo a servidora simplesmente removida e retirado das turmas que lecionava,
sem sua anuência. In casu, a motivação do ato administrativo se faz obrigatória por força do artigo 37, da Carta Maior de 1988, sob pena de
nulidade do ato, pois ao remover o servidor da escola anterior ou de suas atividades, para outra, afetou interesse individual, pois embora não
tenha a autora direito a inamovibilidade, há que se levar em consideração o fato de que a mesma lecionava desde 2007 ministrando a disciplina
Biologia, o que é mais uma razão para a obrigatoriedade da motivação. É bom assentar, nesse raciocínio, que o agente público não deve confundir
discricionariedade com arbitrariedade. Até mesmo porque todo ato administrativo, em especial os editados sob o manto da discricionariedade
e com afetação da esfera jurídica individual do administrado, com iminente risco de ser tido o ato editado com desvio de finalidade, deve ser
motivado. À guisa de amparo doutrinário, CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO ensina: Entretanto, se se tratar de ato praticado no exercício
de competência discricionária, salvo alguma hipótese excepcional, há de se entender que o ato não motivado está irremissivelmente maculado
de vício e deve ser fulminado por inválido, já que a Administração poderia, ao depois, ante o risco de invalidação dele, inventar algum motivo,
fabricar razões lógicas para justificá-lo e alegar que as tomou em consideração quando da prática do ato. (MELLO, Celso Antonio Bandeira de.
Curso de Direito Administrativo. 19ª ed. Pág. 375) Por sua vez, o saudoso mestre Hely Lopes Meirelles: Pela motivação o administrador público
justifica a sua administração, indicando os fatos (pressupostos de fato) que ensejam o ato e os preceitos jurídicos (pressupostos de direito) que
autorizam sua prática. Claro está que em certos atos administrativos, oriundos do poder discricionário, a justificação será dispensável, bastando
apenas evidenciar a competência para o exercício desse poder e a conformação do ato com o interesse público, que é pressuposto de toda
atividade administrativa. Em outros atos administrativos, porém, que afetam o interesse individual do administrado, a motivação é obrigatória, para
o exame de sua legalidade, finalidade e moralidade administrativa. A motivação ainda é obrigatória para assegurar a garantia da ampla defesa e
do contraditório prevista no art. 5º, LV, da CF de 1988. Assim, sempre que for indispensável para o exercício da ampla defesa e do contraditório, a
motivação será constitucionalmente obrigatória. (Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo: Malheiros, 2003, p. 97). (grifo nosso) Ao que se infere
do contido nos autos, o ato administrativo que determinou a remoção da recorrida careceu da indispensável motivação. Nesse ponto, friso que
a Administração Pública pode promover a remoção de seus servidores, mas esse poder não é absoluto, devendo obediência às determinações
legais, sobretudo a necessidade de fundamentação do ato, quando a remoção não decorrer de pedido do servidor, mas, sim por necessidade
ou conveniência pública. Sem a motivação devida e necessária, não há como auferir se a remoção da apelada ocorreu por necessidade do
serviço, tal como preconiza a lei, ou, se fora efetivada por razões outras, com desvio de finalidade, tal como sustenta a parte impetrante. Eis a
jurisprudência mansa e pacífica acerca do tema: ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. AUDITOR-
FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. FIXAÇÃO DE EXERCÍCIO JUNTO AO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. RETORNO À
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. POSSIBILIDADE. ATO PRECÁRIO. REVOGAÇÃO. ATO DISCRICIONÁRIO. MOTIVAÇÃO. NECESSIDADE.
ARTS. 2° E 50 DA LEI 9.784/1999. INEXISTÊNCIA. ILEGALIDADE RECONHECIDA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. Trata-se de mandado de
segurança impetrado contra ato do Ministro de Estado da Previdência Social que determinou o retorno do impetrante, Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil, à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Sustenta o impetrante a arbitrariedade e ilegalidade do ato coator, por ausência
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de razoabilidade, proporcionalidade, motivação e por ser contrário aos interesses públicos. 2. O ato administrativo que determina o retorno do
servidor ao seu órgão de origem, mesmo ostentando natureza discricionária, exige a regular motivação, a fim de possibilitar o seu controle de
legalidade. Inteligência dos arts. 2°, parágrafo único, inc. I, e 50, I e § 1°, todos da Lei 9.784/1999. Precedentes do STJ. 3. Carecendo de motivação
o ato coator, padece de ilegalidade. 4. Segurança concedida, ressalvado o direito da Administração de proferir nova decisão, devidamente
motivada, para determinar o retorno do servidor ao órgão de origem. (MS 19.449/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 27/08/2014, DJe 04/09/2014) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. REMOÇÕES DE OFÍCIO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. NULIDADE.
ATOS SUJEITOS A CONTROLE JUDICIAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. - In casu, os atos administrativos de remoção não foram
motivados e, pelo tempo curto em que eram novamente removidos os servidores de uma comarca a outra dentro do Estado do Maranhão,
verifica-se a ausência de motivo razoável por parte da Administração Pública em assim proceder. - "É nulo o ato que determina a remoção ex
officio de servidor público sem a devida motivação. Precedentes." (RMS n. 19.439/MA, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, DJe
de 4.12.2006) - "O ato administrativo discricionário está sujeito a controle judicial, sobretudo no que se refere à presença de motivação" (RMS
n. 406.769/PR, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe de 7.2.2014). Agravo regimental desprovido. (AgRg no RMS 23.667/MA,
Rel. Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), SEXTA TURMA, julgado em 24/04/2014, DJe 12/05/2014)
ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. REMOÇÃO. ATO DISCRICIONÁRIO. MOTIVAÇÃO. NECESSIDADE.
1. O princípio da motivação possui natureza garantidora quando os atos levados a efeito pela Administração Pública atingem a seara individual
dos servidores. Assim, a remoção só pode ser efetuada se motivada em razão de interesse do serviço. Precedentes do STJ. 2. Ademais, a
parte não só possui direito líquido e certo de saber o porquê da sua transferência ex officio, para outra localidade, como a motivação, neste
caso, também é matéria de ordem pública, relacionada à própria submissão a controle do ato administrativo pelo Poder Judiciário. (TRF-4 -
AG: 50158731520144040000 5015873-15.2014.404.0000, Relator: LUÍS ALBERTO D'AZEVEDO AURVALLE, Data de Julgamento: 02/09/2014,
QUARTA TURMA, Data de Publicação: D.E. 03/09/2014) Nesse entendimento, considerando que a ausência de motivação do ato administrativo
gera nulidade, por consequência lógica, deve-se manter ainda os vencimentos do servidor com a devida gratificação de curso superior, que é
devido a todos os professores com nível superior de escolaridade, conforme art. 9º da Lei nº 165/09. Ante o exposto, na esteira do parecer
ministerial e da jurisprudência pacífica dos tribunais pátrios, conheço do reexame necessário e da apelação cível, para negar-lhes seguimento,
mantendo a sentença recorrida em sua integralidade, nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo
como se nele estivesse totalmente transcrita. Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015-
GP. P.R.I. Belém (PA), 21 de março de 2016. |Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00005293320158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:EXITO ENGENHARIA LTDA EM RECUPERACAO JUDICIAL
Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) OAB 17383 - LARA
VINAGRE LOPES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:ARIVALDO MARTINS DE SANTANA Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS
DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R
Á T I C A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, interposto por EXITO ENGENHARIA LTDA EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, devidamente representada por procurador habilitado nos autos, nos termos dos artigos 522 e seguintes do Código
de Processo Civil Brasileiro, interposto contra a decisão do Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Capital que, nos autos da ação de indenização
por danos materiais com pedido de antecipação de tutela ajuizada por ARIVALDO MARTINS DE SANTANA, deferiu o pedido liminar. A demanda
originou-se de pedido indenizatório do senhor Arivaldo em desfavor da construtora Êxito, tendo em vista o contrato de compra e venda da unidade
501, do edifício Eugenio Boudin, aduzindo que de acordo com a cláusula 2.1 do instrumento contratual estabeleceu a conclusão da obra para
31/05/2010, com possibilidade de prorrogação por mais 180 dias, mas até a data da propositura da inicial, o empreendimento não foi concluído. O
juízo de piso acatando as razões do autor, deferiu parcialmente a tutela antecipada para determinar que a empresa pague o valor mensal de R$
1.500,00 (um mil e quinhentos reais) até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, a partir do ajuizamento da presente ação, até a efetiva
entrega do imóvel. Fixou, ainda, multa diária de R$ R$500,00 (quinhentos reais), em caso de descumprimento, até o limite de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). Irresignado com a decisão, a Êxito Engenharia, propôs recurso de agravo de instrumento (fls. 02/21), alegando que no dia
19/09/2014 teve o pedido de ¿recuperação judicial¿ deferido pelo juízo da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei nº 11.101/2005,
ocorrendo a devida citação de todos os credores e clientes da empresa, por esta razão pede que a tutela antecipada seja suspensa, face a ordem
judicial determinada no feito da recuperação judicial. Ademais, afirmou que o valor concedido a título de alugueis é bem mais elevado que o
praticado no mercado, devendo-se minora-lo por medida de justiça e ainda, considerou um absurdo o magistrado de piso determinar o pagamento
desses valores sem ao menos ouvi-lo, para que tivesse oportunidade de defender-se. Pugnou, também, pela impossibilidade do arbitramento de
multa diária. Juntou documentos de fls. 22/83 dos autos. Por fim, pede que seja conhecido e provido e presente recurso. Coube a relatoria do feito
por distribuição ao Juiz Convocado, Dr. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior (fl. 84). De acordo com a Certidão da lavra da Bela. Ana Beatriz
Marques Viana, Secretária da 2ª Câmara Cível Isolada, em exercício, o douto relator originário foi convocado para compor a 5ª Câmara Cível
Isolada, conforme Portaria nº 741/2015-GP, cessando por outro lado a Portaria nº 2859/2014-GP, ficando o seu acervo remanescente, do qual esse
processo faz parte, sob minha relatoria (fl. 87). Deferi o pedido de efeito suspensivo, em razão de entender presentes os seus requisitos legais (fl.
89). O juízo monocrático prestou as informações de estilo (fl. 93). O agravado apresentou contrarrazões ao recurso (fls. 94/104), pugnando pela
manutenção da decisão atacada em todos os seus termos. O Ministério Público de 2º grau por intermédio de seu 7º Procurador de Justiça, Dr.
Nelson Pereira Medrado, deixou de se manifestar, em virtude de ausência de interesse público que justifique a intervenção do Ministério Público
(fls. 106/107). Vieram-me conclusos os autos (fl. 108v). É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do
recurso e passo a apreciar o feito monocraticamente. O recurso teve por fim, reformar a decisão interlocutória nos pontos referentes a substituição
do índice de correção e acerca do pagamento de indenização por dano material na modalidade lucro cessante. É extremante importante ressaltar
que, a decisão que defere o processamento do pedido de recuperação judicial tem como um de seus efeitos a suspensão das ações e execuções
individuais contra o devedor que, dessa forma, pode desfrutar de maior tranquilidade para a elaboração de seu plano de recuperação, alcançando
o fôlego necessário para atingir o objetivo de reorganização da empresa (art. 6º, § 4º, c/c art. 52, III, da Lei n. 11.101/2005). Portanto, firmo meu
livre convencimento motivado (art. 93, IX da CF/88) de que a decisão do juízo monocrático merece reforma, haja vista que o juízo da 5ª Vara Civil
da Capital não poderia determinar o pagamento de alugueis devido ao atraso na obra, pelo simples fato da empresa agravante estar passando
por processo de recuperação judicial, sendo necessário a suspensão de todas as execuções propostas contra si, durante o prazo concedido
para tal. Pontuo tal opinião levando em conta o artigo 6º da Lei nº. 11.101/2005, ao estabelecer que "a decretação da falência ou o deferimento
do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive
aquelas dos credores particulares do sócio solidário", preserva a universalidade do juízo que processa a falência ou a recuperação judicial e
gera consequente atração para o juízo universal de todas as ações de interesse da massa falida ou da empresa em recuperação, não excluindo
como quis afirmar o agravado apenas as ações já em curso, excluindo portanto as ações novas. Nesse sentido: EMENTA: PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EMPRESA EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. NECESSIDADE DE SUSPENSÃO DAS AÇÕES E EXECUÇÕES. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. (...)
3. O artigo 6º da Lei n. 11.101/2005, ao estabelecer que "a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial
suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio
solidário", preserva a universalidade do juízo que processa a falência ou a recuperação judicial e gera consequente atração para o juízo universal
de todas as ações de interesse da massa falida ou da empresa em recuperação. 4. Agravo regimental não provido. (STJ. AgRg no CC 137301
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
RJ 2014/0318676-7. Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES. PRIMEIRA SEÇÃO. DJe 19/05/2015) EMENTA: PROCESSO CIVIL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. LEI DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. SUSPENSÃO DAS AÇÕES E EXECUÇÕES
INDIVIDUAIS. EMISSÃO FRAUDULENTA DE DUPLICATAS. DANO MORAL. SÚMULA 7 DO STJ. PROVA DO DANO SOFRIDO PELA PESSOA
JURÍDICA. DESNECESSIDADE. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. COMPETÊNCIA DO STF. 1. A decisão
que defere o processamento do pedido de recuperação judicial tem como um de seus efeitos a suspensão das ações e execuções individuais
contra o devedor que, dessa forma, pode desfrutar de maior tranquilidade para a elaboração de seu plano de recuperação, alcançando o fôlego
necessário para atingir o objetivo de reorganização da empresa (art. 6º, § 4º, c/c art. 52, III, da Lei n. 11.101/2005). 2. Nessa linha, para alcançar
esse desiderato, é ônus do devedor informar a determinação de suspensão dessas ações ao juízo perante o qual elas estão tramitando, no
momento em que deferido o processamento da recuperação, o qual é o termo a quo da contagem do prazo de duração do sobrestamento (art. 6º,
§ 4º, da LFR), que pode ser ampliado pelo juízo da recuperação, em conformidade com as especificidades de cada situação. No caso concreto,
porém, a Corte a quo não considerou que a informação acerca da suspensão da ação pelo juízo da recuperação deveria ter sido obrigatoriamente
realizada ao juiz singular, mas sim que, de acordo com as circunstâncias, não era o caso de dilargar o prazo de 180 dias. (...) 5. Recurso especial
não provido. (STJ. REsp 1116328 RN 2009/0006353-3. Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. T4 - QUARTA TURMA. DJe 24/09/2013) No
que se refere ao argumento do agravado de que o processo não poderia ser suspenso, em razão de tratar-se no caso de quantia ilíquida, de
acordo com o §1º, do mesmo artigo 6º da lei em comento, entendo que esse argumento não pode prosperar pela simples razão que não se trata
de quantia ilíquida no caso, pois o juízo singular determinou o pagamento de alugueis no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), valor este
que não tem nada de ilíquido, portanto deve-se permanecer a suspensão da ação enquanto a empresa passar por recuperação judicial. Por fim,
quanto ao valor estipulado, entendo que o mesmo não carece de maiores comentários, pois o juízo de piso tem liberdade para estipular o valor
que entenda conveniente, dentro de um juízo de razoabilidade é claro, e o valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) não me parece nenhum
absurdo. ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557 do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E
DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar a decisão atacada, determinando a imediata suspensão do feito enquanto a empresa agravante estiver
em processo de recuperação judicial, de acordo com o artigo 6º da Lei nº 11.101/2005, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada,
que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. Oficie-se, comunicando ao juízo a quo desta decisão
Intimem-se, as partes, por meio de publicação no Diário da Justiça. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº
3.731/2015 - GP. Belém (Pa), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00006099420158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN - JUIZA CONVOCADA Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:MARIA CLEIDE GOMES SODRE
Representante(s): OAB 12598 - PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR (ADVOGADO) AGRAVADO:MUNICIPIO DE CONCORDIA
DO PARA. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela antecipada, com fundamento nos artigos
522 e seguintes do Código de Processo Civil, interposto por MARIA CLEIDE GOMES SODRE contra a r. decisão do juízo monocrático da
Vara Única da Comarca de Concórdia do Pará que, nos autos da Ação Ordinária de Obrigação de Fazer com pedido de tutela antecipada nº
0003322-52.2014.8.14.0105, movida contra o MUNICÍPIO DE CONCÓRIA DO PARÁ, indeferiu a tutela antecipada pleiteada. Na peça inaugural,
a autora informa que ingressou no serviço público em 29.04.2006, após aprovação em concurso público municipal para o cargo de provimento
efetivo de ¿professor das séries iniciais¿. Afirmou que o edital do referido certamente estabeleceu jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas
semanais para todos os cargos ofertados, portanto, 200 (duzentas) horas mensais, sendo 100 (cem) horas pagas a título de salário mensal e
outras 100 (cem) horas pagas a título de ¿hora aula¿. Relatou que a partir do mês de janeiro de 2013, o réu reduziu a jornada de trabalho da
autora para patamar de 100 horas mensais, sem qualquer justificativa ou ato formal. Pelos motivos expostos requereu a concessão de tutela
antecipada para que seja suspenso o ato ilegal, determinando que o Estado restitua a carga horária que foi retirada de seus vencimentos, sob
pena de multa diária. O juízo a quo indeferiu a liminar pleiteada por entender ausente fumus boni iuris a autorizar a sua concessão. Inconformada,
a autora interpôs o presente agravo (fls. 02/07), alegando em síntese a necessidade de reforma da decisão, pois a previsão da jornada de
trabalho de 40 (quarenta) horas semanais está contida no edital do concurso (subitem 1.2), estando assim, a administração pública vinculada
às suas disposições, o que tornaria ilegal o ato de redução da jornada de trabalho da agravante. Assim, requereu a concessão de tutela
antecipada para determinar que o agravado restitua a carga horária que foi suprimida dos vencimentos da agravante, sob pena de multa de R
$ 1.000,00 (hum mil reais) e, no mérito, o provimento do recurso. O juízo de piso não apresentou informações de praxe, bem como não foram
apresentadas contrarrazões pelo agravado. (fls. 75). É o relatório do essencial. DECIDO. Preenchidos os requisitos de admissibilidade do recurso,
O verifico que o mesmo comporta julgamento imediato, nos termos do art. 557, caput, do CPC. Em suma, a irresignação da agravante visa
atacar a decisão interlocutória que indeferiu a concessão de tutela antecipada para que fosse suspenso ato tido por ilegal, determinando que
o município restituísse a carga horária que foi retirada de seus vencimentos. Sabe-se que para concessão da tutela antecipada devem estar
preenchidos os requisitos da prova inequívoca, da verossimilhança do direito alegado e haja receio de dano irreparável ou de difícil reparação,
nos termos do art. 273, do CPC. Vejamos: "Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da
tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado
receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (...) A respeito da tutela antecipada, HUMBERTO THEODORO JÚNIOR leciona: O texto do
dispositivo legal em questão prevê que a tutela antecipada, que poderá ser total ou parcial em relação aos efeitos do pedido formulado na inicial,
dependerá dos seguintes requisitos: a) requerimento da parte; b) produção de prova inequívoca dos fatos arrolados na inicial; c) convencimento
do juiz em torno da verossimilhança da alegação da parte; d) fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou e) caracterização
de abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu; e f) possibilidade de reverter a medida antecipada, caso o resultado
da ação venha a ser contrário à pretensão da parte que requereu a antecipação satisfativa. (Curso de Direito Processual Civil. Vol. I. 39ª ed.
Forense: Rio de Janeiro. 2003. Pág. 333.). No caso sub judice, assim como o juízo monocrático, não vislumbro o preenchimento dos requisitos
necessários à concessão da tutela antecipada aptos a dar amparo à pretensão da parte recorrida. Compulsando os autos, verifica-se que a
agravante juntou as fichas financeiras de alguns anos, que demonstram que nem sempre a agravante ganhou a parcela denominada hora aula,
em que pese sua jornada fixada em edital ser de 200 horas aulas. Ademais, não há documento que indique a origem do valor suprimido de seus
vencimentos, ficando incerto se são provenientes de remuneração por aulas suplementares (extras), ou se, de fato, são referentes a 100 (cem)
horas mensais, das 200 (duzentas) horas inerentes a sua jornada de trabalho, conforme o subitem 1.2 do edital do concurso público prestado
pelo recorrente (fls. 36), o que será melhor esclarecido com a instrução do processo principal. Pontuo, que em casos semelhantes, em grau
de recurso de Apelação ou em Mandado de Segurança, esta Egrégia Corte tem reconhecido a ilegalidade da redução de jornada de servidor
concursado, em casos onde resta comprovada a contratação de servidores temporários com jornada superior, exteriorizando a necessidade
do ente estatal em contratar tais serviços e, que mesmo possuindo o Município servidor concursado apto a continuar prestando o serviço com
a jornada necessária, qual seja 200 horas - aula mensais, há a redução da jornada de trabalho deste para contratação de novos servidores
temporários, em clara violação ao interesse público e o princípio da impessoalidade Contudo, nos presentes autos, não há como perquirir tais
afirmações, sendo necessária a instrução da ação principal para melhor analisar o direito da autora/agravante. Logo, ausente os requisitos do
art. 273, do CPC, agiu com acerto o juízo monocrático, pelo que não há o que reformar na decisão interlocutória recorrida. Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. NEGATIVA DE EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA
A CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA PELO JUÍZO DE 1º GRAU. I - A decisão de base é acertada, posto que os fatos alegados na exordial
do processo originário não são verossímeis. II - Ausentes os requisitos autorizadores da tutela antecipada pelo juiz de base, deve ser mantida
a r. decisão agravada. III - Recurso improvido. (TJMA - AI 0187612014 MA 0003326-27.2014.8.10.0000; Relatora: ANGELA MARIA MORAES
SALAZAR; PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL; Julgamento: 05/03/2015; Publicação: 10/03/2015) DIREITO AUTORAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. IMPEDIMENTO DE DISPONIBILIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE OBRAS. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA
A CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA. DECISÃO MANTIDA. 1. Se os fatos não estão suficientemente esclarecidos e não é possível
avistar verossimilhança nas alegações do autor, está obstada a antecipação dos efeitos da tutela. 2. Embora haja indicação da ocorrência de
veiculação de obras do autor, não foi demonstrado que a parte demandada não detém o direito de explorá-las economicamente em decorrência
de anterior vínculo empregatício. 3. Agravo de Instrumento conhecido, mas não provido. Unânime. (TJDF -TJAGI 20150020107617; Relatora:
FÁTIMA RAFAEL; 3ª Turma Cível; Julgamento: 24/06/2015) AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS
PARA A CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA. SEGUIMENTO NEGADO. (Agravo de Instrumento Nº 70040379174, Décima Segunda
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout, Julgado em 18/01/2011) ANTE O EXPOSTO, com
fulcro no art. 557, caput, do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE SEGUIMENTO, ante sua manifesta improcedência, tudo nos termos
e limites da fundamentação Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP. P.R.I. Belém, 22 de
março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00010415420148140128 PROCESSO ANTIGO: 201430316831 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:MUNICIPIO DE TERRA SANTA Representante(s): HERCULES BENTES
DE SOUZA (ADVOGADO) APELANTE:MARIA RAIMUNDA DA SILVA ARAGAO Representante(s): CAROLINE LEITE GIORDANO E OUTRO
(ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por MARIA RAIMUNDA DA SILVA ARAGÃO,
devidamente representada nos autos, com esteio no art. 513 e ss. do CPC/73, contra a sentença prolatada pelo douto juízo da Vara Única
da Comarca de Chaves que, nos autos do mandado de segurança nº 0001041-54.2014.814.0128 impetrado contra o apelado MUNICÍPIO DE
TERRA SANTA, extinguiu o processo sem resolução de mérito, diante da ausência de direito líquido e certo a ser tutelado. No primeiro grau
de jurisdição, a apelante impetrou mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, narrando que era candidata inscrita no concurso
público nº 001/2013, promovido pela Prefeitura Municipal de Terra Santa, tendo sido publicado o edital de abertura em 19.11.2013, edital de
homologação do resultado final em 28.02.2014 e edital de convocação publicado em 26.03.2014. Declinou que, no item 14 do edital de abertura,
mencionado no edital de convocação, foram elencados os requisitos para nomeação e posse, sendo os itens A e F objeto do writ que, em síntese,
estabeleciam a apresentação de documentação comprobatória de escolaridade bem como comprovação de estar em situação regular junto aos
respectivos órgãos de classe a que pertencer. Nesse prisma, destacou que concluiu o curso de graduação em serviço social na Universidade
do Tocantins - UNITINS - no ano de 2011, e que deixou de juntar à presente ação diploma ou declaração de conclusão do curso, porque a
Universidade se negou a fornecer, em razão de inadimplemento da impetrante com a Universidade, discutido em ação própria, prejudicando-
a e impedindo-a de ser nomeada por ausência do diploma, ilegalmente retido pela Instituição de Ensino Superior (IES). Asseverou que estaria
habilitada a tomar posse no cargo público por meio de prova de que cursou a graduação em serviço social, tendo, assim, direito ao livre exercício
da profissão. Todavia, sobreveio sentença denegatória da ordem e ora recorrida. Em suas razões recursais (fls. 271-283), a apelante asseverou,
em síntese, que havia necessidade de se reformar a sentença apelada, uma vez que não possuía diploma de graduação em serviço social e,
por conta disso, nem inscrição no conselho de classe, não por culpa sua, mas da Universidade do Tocantins - UNITINS -. Por isso, pleiteou a
concessão de prazo de 180 dias para apresentação do diploma, de modo que possa ser nomeada ao cargo de assistente social sub judice,
ressaltando que, em face da ilegal retenção do diploma, vem buscando extra e judicialmente solucionar essa questão com a Universidade. Por
fim, requereu o conhecimento e provimento do seu apelo nesses termos. Contrarrazões ofertadas às fls. 287-291. Coube a relatoria do feito
(fl. 306). Instado a se manifestar, o Ministério Público de 2º grau, às fls. 310-314 dos autos, por intermédio de sua 11ª Procuradora de Justiça
Cível, Drª. Maria Tércia Ávila Bastos dos Santos, pronunciou-se pelo conhecimento e desprovimento do recurso. Vieram-me conclusos os autos
(fl. 317v). É o relatório do essencial. DECIDO. O recurso comporta julgamento imediato, na forma do que estabelece o art. 557, do CPC/73.
O mandado de segurança é ação constitucional de natureza civil, que tem como objeto a proteção do direito líquido e certo, não amparado
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou
houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça, conforme disposto
no art. 1º, da Lei nº 12.016/09. Direito líquido e certo é aquele comprovado de plano, ou seja, demonstrado mediante prova pré-constituída
que o ato combatido é ilegal e abusivo, dada a impossibilidade de dilação probatória, conforme lição de Hely Lopes Meirelles: Direito líquido
e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração.
Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em si
todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for duvidosa se sua extensão ainda não estiver delimitada;
se seu exercício depender de situações e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros
meios judiciais (in Mandado de Segurança. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 36/37). A propósito, este é o posicionamento do c. Superior
Tribunal de Justiça, a saber: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
SERVENTIA CARTORÁRIA JUDICIAL. CRIAÇÃO DE VARA DE ACIDENTES DE TRABALHO. REDISTRIBUIÇÃO DAS DEMANDAS. DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS CUSTAS. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. AÇÃO DE COBRANÇA. SÚMULA 269/STF. 1. A postulação
de cobrança de valores não se coaduna com a natureza da ação de mandado de segurança, que não se presta a tal finalidade (Súmula 269/
STF). 2. É vetusta a lição de que o processo mandamental constrói-se mediante rito angusto, destituído de dilação probatória, de sorte que o
demandante deve necessariamente alicerçar a sua causa de pedir em prova pré-constituída por si próprio. 3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no RMS 48.698/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015) Vê-
se, assim, que, na ação mandamental, é necessária prova pré-constituída do direito alegado. No caso sub judice, não há um ato específico e
tampouco o direito violado fora apontado de forma objetiva. E mais: o direito vindicado como líquido e certo é dependente de apuração a posteriori
e sequer se encontra com autoridade tida como coatora a documentação exigida pelo edital e ora em análise, a reclamar a exibição de documento,
na forma do art. 6º, §1º, da Lei nº 12.016/2009. Isso porque a autoridade tida como coatora não cometeu qualquer ato ilegal ou tido por abusivo
ao convocar os candidatos habilitados para fazer a apresentação dos documentos necessários para posterior ato de nomeação e posse. Não
caberia, nesse mandado de segurança, discutir ser ou não a apelante graduada em Serviço Social muito menos concessão de prazo de 180 dias
para apresentação do diploma, não sendo, pois, a via eleita para tanto, cabendo essa discussão nas vias ordinárias, como, de fato, está ocorrendo
como asseverou a apelante nas razões recursais. No ponto, bem asseverou o juízo sentenciante (fl. 269): (...) o impetrado não é a autoridade
competente para outorgar o diploma, um dos requisitos exigidos no edital de convocação. Assim, inexistindo comprovação documental do direito
alegado, descabe processar o mandado de segurança ante a ausência de requisito necessário (...) Constata-se, por fim, a inexistência de direito
líquido e certo a ser amparado pela via mandamental, pois o mesmo não fora verificado de plano, o que impede o incurso no mérito do processo,
ante a imperativa necessidade de cognição exauriente. Nesta senda, ante ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido
e regular do processo e restando não apontado por as bases do seu direito líquido e certo, elemento essencial para a propositura da via
eleita não há como prosseguir com a ação constitucional. Nesse prisma, extrai-se da jurisprudência: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO. APROVAÇÃO
EM CADASTRO DE RESERVA. SURGIMENTO DE VAGAS. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PRETENSÃO DE NOMEAÇÃO. AUSÊNCIA
DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO DEMONSTRADO DE PLANO. 1. É vetusta a lição de que o processo
mandamental constrói-se mediante rito angusto, destituído de dilação probatória, de sorte que o demandante deve necessariamente alicerçar a
sua causa de pedir em prova pré-constituída por si próprio. 2. Caso concreto em que a agravante pleiteava a nomeação a cargo público, mas não
comprovava a preterição ocasionada pela contratação temporária de terceiros para a mesma função nem a exoneração dos candidatos que lhe
precediam na ordem de classificação, a partir do quê, então, surgira supostamente a vacância. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no RMS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
47.310/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/11/2015, DJe 02/12/2015) ADMINISTRATIVO.
CONCURSO PÚBLICO. MÉDICO. CERTIFICADO DE ESPECIALIZAÇÃO. PREVISÃO CONTIDA NO ANEXO I DO EDITAL. DIREITO LÍQUIDO
E CERTO NÃO COMPROVADO DE PLANO. 1. O mandado de segurança foi impetrado pelo agravante contra ato dos Secretários de Estado da
Fazenda e da Saúde, em virtude da negativa quanto à sua posse no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, na competência
"médico", pelo fato de não ter apresentado o certificado de especialização em clínica médica exigido pelo Edital SEA/SES nº 18/06. 2. O Anexo
I do Edital define os requisitos para a posse no cargo pretendido, quais sejam, diploma de nível superior em Medicina com especialidade em
Clínica Médica - Emergência, com registro no Conselho de fiscalização do exercício profissional. 3. O mandado de segurança exige prova pré-
constituída e não admite dilação probatória. Dessa forma, o direito pleiteado, além de ser líquido e certo, deve ser comprovado de plano, o
que só seria possível, in casu, com a apresentação pelo recorrido, na data da posse, do certificado de especialização exigido no edital, o que
não ocorreu. Precedentes. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no RMS 32.051/SC, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA
TURMA, julgado em 21/06/2012, DJe 02/08/2012) Ante o exposto, e de tudo mais que nos autos consta, com esteio no art. 557, do CPC/73, nego
seguimento à presente apelação cível, ante sua manifesta improcedência, tudo nos termos e limites da fundamentação lançada, que passa a
integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos
da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00013638320108140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:M. B. C. Representante(s): OAB 16259 - MATUZALEM CARNEIRO
BERNARDO (DEFENSOR) REPRESENTANTE:M. E. C. S. APELADO:E. V. S. C. Representante(s): OAB 3458 - JACIRENE MARIA FACANHA
DA COSTA (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12,
§2º, VII c/c 1.048, II, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00015536520128140012 PROCESSO ANTIGO: 201330312658 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:ANA DAS GRACAS MORAES VELOSO Representante(s): FERNANDO
HENRIQUES (ADVOGADO) APELANTE:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA
(ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para
a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00020421820158140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
17182 - GUSTAVO TAVARES MONTEIRO (PROCURADOR) SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s):
OAB 13081 - ANTONIO ROBERTO VICENTE DA SILVA (PROCURADOR) APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTORA:IONA SILVA DE SOUSA NUNES SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DE ANANINDEUA. R.
H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC.
Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00025949820158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:MARGARIDA CELESTE DA COSTA MIRANDA Representante(s): OAB
88154 - APARECIDA ISABEL GANAN (ADVOGADO) OAB 6798-E - RODRIGO PIMENTEL MIRANDA (ADVOGADO) AGRAVADO:ELIZABETH
CRISTINA TEIXEIRA DE MIRANDA AGRAVADO:MARIA DA PAIXAO TEIXEIRA DE MIRANDA AGRAVADO:IZIDRO LUIZ TEIXEIRA DE
MIRANDA AGRAVADO:MANOEL DA COSTA MIRANDA Representante(s): OAB 4869 - ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO)
AGRAVADO:BRUNA RAYELLE SILVA MIRANDA Representante(s): OAB 1810 - REYNALDO VASCONCELOS M DE CASTRO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 8440 - MAURO MAROJA BENTES DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 11378 - NASTASHA ALMEIDA BENTES DE
CARVALHO (ADVOGADO) OAB 17250 - JOAO PAULO BENTES MARTINS (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de recurso
de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM SEDE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO opostos por MANOEL DA COSTA MIRANDA E OUTROS,
por intermédio de seu patrono devidamente habilitado, nos termos do art. 535, do Código de Processo Civil Brasileiro, em face da Decisão
Monocrática de fls. 342/345, que deu provimento ao agravo de instrumento a fim de cassar a decisão agravada, mantendo a agravante no
cargo de inventariante na ação de inventário nº 0025505-32.2003.8.14.0301, reconhecendo o erro in procedendo do juízo de primeiro grau, que
reapreciou matéria já decidida nos autos e alcançada pelo instituto da preclusão, bem como deixou de observar os procedimentos previstos em
lei para remoção do inventariante. Em suas razões recursais (fls. 347/354), os embargantes aduziram, em síntese, que a decisão monocrática
embargada seria contraditória, omissa e obscura a um só tempo, pois o pedido de reconsideração teria sido efetuado nos autos de inventário nº
00255505-32.2003.8.14.0301 e não nos autos da ação de remoção, cuja decisão transitou em julgado. Alega ainda, que não existe a preclusão
para o juízo, sendo possível a interposição de pedido de reconsideração de decisão do juízo singular. Requereu ao final, o conhecimento e
provimento dos Embargos para sanear a obscuridade, omissão e contradição apontadas. Em sede de contrarrazões, às fls.357/362, a embargada
refutou os argumentos expendidos no recurso, afirmando a ausência de contradição, omissão e obscuridade, requerendo sua manutenção na
integra. Vieram-me conclusos os autos. É o sucinto relatório. DECIDO Inicialmente ressalto, com base nas regras de direito intertemporal, em
aplicação ao art. 14 do Código de Processo Civil de 2015 c/c com o Enunciado administrativo nº 2 do STJ, o presente recurso será analisado sob
a égide do CPC/1973. Isto posto, presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso, pelo que passo a apreciar suas razões.
Inicialmente, pontuo que a regra disposta no art. 535 do CPC é absolutamente clara sobre o cabimento de embargos declaratórios, não sendo
possível sua utilização para fins de rediscutir a controvérsia. A este respeito, em recente julgado, o Supremo Tribunal Federal, afirmou ¿que os
embargos de declaração não se prestam a corrigir possíveis erros de julgamento¿, podendo ter efeitos modificativos apenas para correção de
premissas equivocadas. (STF. Plenário.RE 194662 Ediv-ED-ED/BA, rel. orig. Min. Sepúlveda Pertence, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio,
julgado em 14/5/2015) No presente caso, afirma o embargante que a decisão monocrática foi omissa, pois não teria se manifestado quanto
a alegação de que o pedido de reconsideração se deu nos autos de inventário, portanto, em processo diverso do incidente de remoção do
inventariante, no qual a decisão que indeferiu o pedido transitou em julgado. Não prosperam as alegações do embargante. Como exposto na
decisão embargada, a remoção do inventariante, em regra, é ação incidente no processo de inventário, e embora se admita seu processamento
nos autos de inventário, não foi o que ocorrera no presente caso. Logo, o pedido de reconsideração, conforme fora intitulado na peça processual
interposta pelo embargante (fls. 186/205), ataca a decisão proferida no incidente de remoção da inventariante. Ademais, como bem ressaltado
na decisão ora embargada, embora reconhecida a aplicação do pedido de reconsideração, este não substituiu o recurso cabível e tão pouco
poderia, no caso em análise, fazer as vezes de um novo pedido de remoção de inventariante, pois como já demonstrado o procedimento previsto
em lei deve ser observado, não por amor ao formalismo, mas como forma de garantir o contraditório e a ampla defesa ao inventariante, antes de
¿puni-lo¿ com a perda do encargo. Destaco a jurisprudência: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. REMOÇÃO DE INVENTARIANTE.
O pedido de remoção de inventariante deve ser instaurado em incidente de remoção, previsto nos artigos 996 e seguintes do CPC, assegurando
defesa e produção de provas. Agravo de Instrumento desprovido. (Agravo de Instrumento Nº 70059149245, Sétima Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 01/04/2014) (TJ-RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Data de Julgamento: 01/04/2014,
Sétima Câmara Cível) AGRAVO DE INSTRUMENTO. REMOÇÃO DE INVENTARIANTE. MUNUS PÚBLICO OCUPADO PELO FILHO DO AUTOR
DA HERANÇA. PETIÇÃO FORMULADA NOS PRÓPRIOS AUTOS DO INVENTÁRIO PELA COMPANHEIRA DO FALECIDO. INADEQUAÇÃO
DA VIA ELEITA. RECLAMO QUE DEVE SER PROCESSADO EM INCIDENTE APENSO AOS AUTOS DO INVENTÁRIO. NECESSIDADE DE
136
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
FORMAÇÃO DO INCIDENTE E INTIMAÇÃO DO INVENTARIANTE PARA APRESENTAR DEFESA E PRODUZIR PROVAS. OBSERVÂNCIA
DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA DO INVENTARIANTE. AGRAVANTE QUE ENCONTRA-SE NO
EXERCÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DO ESPÓLIO. MANUTENÇÃO NO ENCARGO DE INVENTARIANTE. VEROSSIMILHANÇA
DAS ALEGAÇÕES E FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. O
pedido de remoção de inventariante deve ser processado em autos apartados, apensos ao processo de inventário, garantindo-se ao inventariante
o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, porquanto a destituição do encargo possui caráter de penalização, devendo ser intimado
o inventariante para defender-se e produzir provas, a teor do que determina o artigo 996 e Parágrafo Único, do Código de Processo Civil. (TJ-
SC, Relator: Saul Steil, Data de Julgamento: 16/06/2014, Terceira Câmara de Direito Civil Julgado) Portanto, não há contradição, omissão ou
obscuridade a ser sanda na decisão ora embargada. Em verdade, o que se denota pela análise das razões dos aclaratórios, de forma clara e
evidente, é o intuito do embargante em rediscutir matéria meritória, o que não se aplica, não havendo portanto, o que reformar no julgado. ANTE
O EXPOSTO, CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, PORÉM NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo o a decisão monocrática
embargada em todos os seus termos, por não vislumbrar a ocorrência as hipóteses legais do art. 535 da Lei Adjetiva Civil. Servira a presente
decisão como mandado/despacho, nos termos da Portaria nº 3.731/2015. Belém(PA), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA
MUTRAN. Relatora
PROCESSO: 00026110320168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:P. V. M. S. REPRESENTANTE:C. L. M. Representante(s): OAB 9321 -
ALBERTO INDEQUI (ADVOGADO) OAB 18407 - SERGIO ESPINHEIRO ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) AGRAVADO:V. O. R. S. . DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE LIMINAR interposto por P. V.M. de S., contra decisão interlocutória
prolatada pelo douto juízo da 1a Vara de Família da Comarca da Capital que, nos autos da Ação de Alimentos n° 0061067-13.2016.814.0301
indeferiu seu pedido de assistência judiciária gratuita (fl. 81/82). Razões da agravante alegando que o fato de possuir curso superior e profissão
definida não quer dizer que possua condições financeiras de arcar com os custos do processo sem prejuízo de seu sustento. Coube-me a
relatoria do feito por distribuição. Vieram-me conclusos os autos em 01/03/2016. É o relatório. DECIDO Assim, presentes os pressupostos de
admissibilidade recursal conheço do recurso e passo a apreciá-lo. Tem por fim o presente remédio recursal atacar a decisão interlocutória que
indeferiu pedido de assistência judiciária gratuita formulada pela recorrente em sede de 1o grau de jurisdição. É cediço que o agravo é o meio
recursal que serve para discutir tão somente decisão interlocutória proferida no curso do processo sem pôr termo a ele. Assim sendo, analiso o
cerne da questão que se apresenta: a possibilidade de concessão dos benefícios da justiça gratuita. Nesse sentido, é de bom alvitre destacar
os fundamentos legais que embasam a pretensão da agravante. A Lei n° 1.060/50 (Lei de Assistência Judiciária) estatui em seu art. 4o que
¿A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições
de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família¿ (grifo meu). E continua, no seu § 1o,
aduzindo que llPresume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o
décuplo das custas judiciais''. É de se extrair, portanto, da norma supracitada, que basta a simples declaração feita pelo próprio interessado de
que sua situação econômica e financeira não lhe permite vir a juízo sem prejuízo de sua manutenção ou de sua família. Ressalte-se que essa
norma infraconstitucional, em momento algum, colidiu com o espírito da norma constitucional inserida no art. 5o, LXXIV: ¿o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos¿ Ao contrário, tais normas se complementam na medida
em que asseguram a aplicação fiel dos princípios do acesso à justiça e da justiça gratuita. Com efeito, dispõe a súmula 06 desta Corte: JUSTIÇA
GRATUITA - LEI ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PARA A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA BASTA UMA SIMPLES
AFIRMAÇÃO DA PARTE DECLARANDO NÃO PODER ARCAR COM AS CUSTAS PROCESSUAIS, TENDO EM VISTA QUE A PENALIDADE
PARA A ASSERTIVA FALSA ESTÁ PREVISTA NA PRÓPRIA LEGISLAÇÃO QUE TRATA DA MATÉRIA. A par do exposto, o artigo 557, §1°-A, do
Código de Processo Civil e reza que: Art. 557 - O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou
em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. §1°-A -
Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal
Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. §1º [...] §2º [...] (grifo meu) Nesse diapasão, lecionam os grandes juristas NELSON NERY
JÚNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, em seu livro Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, no item 11, referente
ao artigo 557, § 1°-A, que: 11. Provimento. O relator pode dar provimento ao recurso quando a decisão recorrida estiver em desacordo com súmula
ou jurisprudência dominante do próprio tribunal ou de tribunal superior. [...] Sob esse prisma, enfrentando a matéria, manifestou-se o Superior
Tribunal de Justiça: EMENTA: JUSTIÇA GRATUITA. REQUERIMENTO. AUSÊNCIA DE APRECIAÇÃO. CONSEQÜÊNCIAS. Uma vez pleiteado o
reconhecimento do direito à iustica gratuita, afirmando a parte interessada não ter condições de fazer frente a preparo, cumpre afastar a deserção.
(STF. Ag. Reg. no Agravo de Instrumento n° 652139/MG. Primeira Turma. Relator Min. DIAS TOFFOLI. DJe n° 166 de 22-08-2012) EMENTA:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTROVÉRSIA ACERCA DO ART. 4o DA LEI 1.606/50. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. SIMPLES DECLARAÇÃO DA PARTE DE QUE NÃO POSSUI CONDIÇÕES DE ARCAR COM AS CUSTAS DO PROCESSO. 1.
Conforme a reiterada jurisprudência desta Corte, para a pessoa física gozar dos benefícios aiusivos à assistência judiciária gratuita previstos na Lei
1.060/50. basta reouerimento formuiado na petição inicial, incumbindo à parte contrária. se assim entender, o ônus de comprovar que o requerente
não se encontra em estado de miserabiiidade jurídica. 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1047861/RS, Rei. Ministra DENISE
ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/11/2008, DJe 09/02/2009) Por outro lado, sabe-se que essa presunção de pobreza, na forma da
lei, é relativa (Juris tantum), ou seja, pode ser desconstituída se a parte contrária provar a suficiência de recurso da recorrente para arcar com os
honorários advocatícios e com as custas processuais o que, no caso em tela, não ocorreu, para poder elidir a possibilidade de concessão desse
benefício legal. A ratificar tal linha de argumentação, "a declaração de insuficiência de recursos é documento hábil para o deferimento de benefício
da assistência judiciária gratuita, mormente quando não impugnada pela parte contrária, a quem incumbe o ônus da prova de desconstituir o
direito postulado¿ (RTJ 158/963). Não é outro o posicionamento jurisprudencial: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO
NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. À concessão da gratuidade judiciária basta
a simples declaração de necessidade da parte (Lei 1060/50, art. 4°). Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento N° 70044199727, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil, Julgado em 03/08/2011) EMENTA: PROCESSO CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
ADVOGADO PARTICULAR. CONTRATAÇÃO PELA PARTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AD EXITO. VERBA DEVIDA. 1. Nada impede
a parte de obter os benefícios da assistência judiciária e ser representada por advogado particular que indique, hipótese em que, havendo a
celebração de contrato com previsão de pagamento de honorários ad êxito, estes serão devidos, independentemente da sua situação econômica
ser modificada pelo resultado final da ação, não se aplicando a isenção prevista no art. 3º, V, da Lei n° 1.060/50, presumindo-se que a esta
renunciou. 2. Recurso especial provido. (REsp 1153163/RS, Rei. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe
02/08/2012) De mais a mais, analisando o caso concreto, constato que o juízo monocrático indeferiu a gratuidade sem ao menos possibilitar a
parte que comprovasse o seu estado de pobreza, alegando que a própria afirmou ser administradora de empresas. No caso concreto, a parte
requerente não juntou qualquer prova de pobreza, mas da simples leitura dos autos percebe-se que o processo principal se refere ao pedido
de alimentos ao filho menor, atualmente com cinco anos de idade, o qual tem recebido tão somente R$ 600,00 (seiscentos reais) mensais do
pai para se manter, que é bem menos que um salário mínimo por mês. Portanto, pelos fatos que se pode colher dos autos, demonstrou-se
que o requerente se presume pobre no sentido da lei, pleiteando alimentos básicos para manter seu filho menor, sem condições financeiras de
arcar com as custas do processo. ANTE O EXPOSTO, COM BASE NO ART. 557, §1°-A, DO CPC, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PROVIMENTO para conceder os benefícios da assistência judiciária gratuita à agravante, nos moldes e limites da fundamentação lançada. P.R.I.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Servirá a presente decisão como mandado/oficio nos termos da Portaria 3731/2015 - GP. Belém (Pa), 16 de março de 2016. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00028524020138140013 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:MUNICIPIO DE CAPANEMA Representante(s): OAB 4288 -
MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 14354 - MARCIO AUGUSTO LISBOA DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE:LUZIA LETICIA PEREIRA Representante(s): MAURO SERGIO DE ASSIS LOPES (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta
de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016.
Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00029271620168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVADO:MARIA DE FATIMA BECKMAN DA SILVA MONTEIRO Representante(s):
OAB 14169 - JOAO BOSCO PINHEIRO LOBATO JUNIOR (ADVOGADO) AGRAVANTE:BANCO SANTADER SA Representante(s): OAB 19357
- CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO (ADVOGADO) OAB 32786 - LEONARDO MONTENEGRO COCENTINO (ADVOGADO) OAB 33499 -
RENATA C DE ARRUDA (ADVOGADO) OAB 37004 - GISELLE CAVALCANTI SOBRAL (ADVOGADO) . Trata-se de Agravo de Instrumento
movido pelo Banco Santander Brasil S/A em face de Maria de Fátima Beckman da Silva Monteiro, requerendo a reforma de decisão exarada
no Cumprimento de Sentença nº 0044592-84.2013.814.0301, que tramita pela 6ª Vara Cível de Belém. No recurso de Agravo de Instrumento o
Banco Santander relata que inicialmente houve uma Ação Revisional nº 0046943-77.2010.814.0301, em que a Autora ajustou seus contratos de
financiamento para que não ultrapassassem 30% de seus rendimentos, que estavam muito comprometidos. Após, a autora ingressa com uma
Ação de Repetição de Indébito por Cobrança Indevida, na qual foi decretada a revelia do banco, sendo condenado ao pagamento em dobro do
valor cobrado. Informa ainda que a Sra. Maria Beckman ingressou com pedido de cumprimento de sentença, o qual foi Impugnado pelo Banco e
devidamente julgado pelo Juízo de primeiro grau. Na sentença de fls. 421, o Juiz de primeiro grau não aceitou o oferecimento de seguro garantia
para garantir a execução, pois não está na ordem de preferência legal para penhora. Entendeu como devida multa de 10% sobre o não pagamento
do valor devido, com fundamento no art. 475 J do CPC. Informa que existe uma ação rescisória por error in procedendo por violação aos arts. 42 do
CDC e art. 940 CC, que dispõe sobre os requisitos para a devolução de valores em dobro, que não teriam sido atendidos na sentença de primeiro
grau. Requer a aplicação do efeito suspensivo para suspender a decisão de primeiro grau; a nulidade da sentença para acolher o cumprimento de
sentença extinguindo a execução; que o Juizo receba o seguro garantia obstando a penhora de valores bloqueados pelo BacenJud; reconheça
o excesso de execução do valor de R$ 111.122,55 (cento e onze mil, cento e vinte e dois reais e cinquenta e cinco centavos). Vieram os autos
distribuídos a esta relatora. É o relatório. Decido. Recebo o agravo na modalidade de instrumento, vez que preenchidos seus requisitos legais
de admissibilidade. (CPC, art. 522). Em análise aos argumentos esposados e documentos juntados aos autos, em juízo de cognição sumária
não vislumbrei qualquer irregularidade na decisão de primeiro grau, exponho: Inicialmente verifico que o art. 475-J do CPC dispõe que é devida
a multa de 10% no cumprimento de sentença, quando o devedor for devidamente intimado e não efetuar o pagamento a que foi condenado
espontaneamente, e, em análise aos autos não observei a realização do pagamento, ao contrário, verifico que houve inclusive a necessidade do
Juízo proceder penhora on line para o cumprimento da obrigação. No que tange a alegação de que o Juízo não recebeu o seguro oferecido como
garantia da dívida, entendo que não é obrigatório ao Juiz faze-lo, uma vez que trata-se de uma faculdade a considerar quando for mais benéfico
ao credor. O art. 656 § 2o do CPC, dispõe: ¿A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou seguro garantia judicial, em valor não inferior
ao do débito constante da inicial, mais 30% (trinta por cento).¿ Por fim, no que se refere aos honorários advocatícios, também não verifico o
fummus boni iuris apresentado, uma vez que a priori não há qualquer violação ao texto expresso do art. 20 do CPC. Portanto, entendo que todos
os argumentos apresentados, em juízo de cognição sumária não possuem fummus boni iuris para que seja concedido o efeito suspensivo, sendo
um requisito indispensável para a aplicação do instituto pleiteado. Ressalto que esta decisão é proferida em cognição sumária, podendo ser
revista após a apresentação de contrarrazões. Pelo exposto, indefiro o pleito de efeito suspensivo à decisão agravada, a fim de manter a decisão
atacada. Oficie-se ao juízo a quo para prestar informações que julgar necessárias acerca da postulação recursal no prazo legal de 10 (dez) dias,
consoante o disposto no art. 527, IV, do CPC. Intimem-se a agravada para, querendo, responder ao recurso, no decêndio legal, facultando-lhe
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 527, V, do CPC. Encaminhar os autos ao Ministério Público de 2º grau. Após,
conclusos. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00029558120168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:BANCO MERCEDESBENZ DO BRASIL SA Representante(s): OAB
15504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) AGRAVADO:ITAMAR OLIARSKI. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposta pelo BANCO MERCEDES-BENZ S/A, devidamente habilitado
nos autos, com fulcro nos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, em face da decisão interlocutória (fl. 12) prolatada pelo douto
Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Novo Repartimento que, nos autos da Ação de Busca e Apreensão ajuizada contra ITAMAR
OLIARSKI, indeferiu a concessão da liminar pleiteada pelo autor, tendo em vista que conforme consta na petição inicial, o devedor já pagou
mais de 66% do valor do contrato. Nestas circunstâncias parece-me uma arbitrariedade retirá-lo da posse do referido bem antes de dar-lhe uma
oportunidade de purgar a mora. Irresignado, o autor, BANCO MERCEDES-BENZ S/A, interpôs recurso de agravo de instrumento (fls. 02/11)
alegando em síntese a inaplicabilidade da teoria do adimplemento substancial, pela inexistência de boa-fé da agravada, que deixou de pagar
deliberadamente suas obrigações, ou ainda, porque não se trata de valor de menos importância do conjunto de obrigações do devedor, não
sendo o descumprimento insignificante em relação à parte que já foi cumprida. Juntou documentos de fls. 12/55 dos autos. Por fim, pediu o
conhecimento e provimento do recurso. Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 56). Vieram-me conclusos os autos (fls. 57v). É o
relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso e passo a apreciá-lo em conformidade com o que
dispõe o art. 557, §1º-A do CPC. Alega o agravante que a decisão interlocutória prolatada não deve ser mantida, pedindo assim, a reforma da
mesma, em virtude da impossibilidade da aplicação da teoria do adimplemento substancial ao presente caso, uma vez que está caracterizado o
esbulho possessório a ensejar o deferimento de seu direito a ser reintegrado na posse do bem, haja vista o inadimplemento da requerida. Assiste
razão ao agravante. Explico. O juízo a quo julgou indeferiu a concessão de tutela antecipada, ao argumento de que, no caso concreto, houve o
adimplemento substancial do preço avençado, em razão da agravada já ter pago mais de 66% (sessenta e seis por cento) do valor do bem. Com
efeito, a jurisprudência pátria vem admitindo que, em situações excepcionais, o bem alienado permaneça na posse do devedor fiduciário, desde
que, no momento do inadimplemento da obrigação, o negócio celebrado já esteja tão próximo de seu cumprimento integral que não se justifique
mais o rompimento, sendo mais adequado que o credor busque a satisfação de seu crédito através da cobrança das prestações pendentes ou
da indenização correspondente. Tal situação recebe o nome de adimplemento substancial, e, quando verificada, possui o condão de afastar a
apreensão/reintegração liminar do bem, prestigiando assim os princípios da manutenção dos contratos, boa-fé objetiva e função social do contrato.
Resta-nos saber, dentro do caso concreto, qual montante da obrigação que deve estar regularmente quitada para que se configure o adimplemento
substancial. Na ausência de regulamentação expressa ou parâmetro legal que solucione a questão, a jurisprudência tem firmado um percentual
de 80% (oitenta por cento). EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE MORA.
APLICABILIDADE DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. Considerando que o devedor quitou mais de 80% parcelas contratuais,
é cabível a aplicação da teoria do adimplemento substancial. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70063170443, Décima Quarta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto Sbravati, Julgado em 29/01/2015). Grifei. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DECISÃO QUE REVOGA LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE ANTERIORMENTE CONCEDIDA.
PAGAMENTO DE MAIS DE 80% DAS PARCELAS. TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL DO CONTRATO. APLICAÇÃO. RECURSO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
NÃO PROVIDO. (TJ-PR - AI: 11782739 PR 1178273-9 (Acórdão), Relator: Denise Antunes, Data de Julgamento: 12/11/2014, 18ª Câmara
Cível, Data de Publicação: DJ: 1469 04/12/2014) EMENTA: ARRENDAMENTO MERCANTIL REINTEGRAÇÃO DE POSSE ADIMPLEMENTO
SUBSTANCIAL INAPLICABILIDADE A aplicação da teoria do adimplemento substancial tem lugar quando já efetivado o pagamento da quase
totalidade do débito, isto é, ao menos 80% do valor contratado Interpretação em conformidade com princípios da boa-fé objetiva e função social
do contrato (...) (TJ-SP - APL: 00029088020138260032 SP 0002908-80.2013.8.26.0032, Relator: Leonel Costa, Data de Julgamento: 09/06/2014,
35ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 12/06/2014) Desse modo, é possível perceber que o adimplemento substancial deve ser
reconhecido somente quando restem pouquíssimas prestações para a quitação do contrato, ou que tenha sido adimplido mais de 80% (oitenta
por cento) do contrato, de forma a não justificar seu rompimento, cabendo ao julgador aplicar com cautela o instituto, diante de seu notório
caráter excepcional, não expandindo indevidamente sua abrangência para enquadrar negócios ainda relativamente distantes do cumprimento
total. À luz do acima exposto, passo a analisar o mérito da questão apresentada. É inconteste, pela própria decisão manejada que não houve
o adimplemento substancial, uma vez que o próprio magistrado apreciando a liminar informou que a parte pagou mais de 66% (sessenta e seis
por cento), isto é, aquém da porcentagem necessária para se aplicar a citada teoria. Deste modo, deve-se reformar a decisão do juízo de piso.
Nesse sentido: EMENTA: BUSCA E APREENSÃO. ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL DO CONTRATO. Ocorrência. Matéria alegada no bojo
da contestação e reiterada nas razões recursais. Medida liminar de busca e apreensão que não possui caráter absoluto. Observância da boa-
fé objetiva e da função social do contrato. A ausência de pagamento da parcela no 53 do contrato num total de 60 enseja a necessidade de
demanda apta à cobrança do débito sem possibilidade de retirar do devedor a posse sobre o bem, sob pena de se privilegiar o enriquecimento
injustificado da instituição financeira. Inadequação da via eleita. Extinção do processo, sem resolução do mérito. Inteligência do art. 267, VI, do
CPC. Necessidade de eventual observância do art. 3º, § 6º, do Decreto-Lei 911/69, caso o bem já tenha sido alienado. RECURSO DO RÉU
PROVIDO, com observação. (TJ-SP - APL: 00008117720128260506 SP 0000811-77.2012.8.26.0506, Relator: Berenice Marcondes Cesar, Data
de Julgamento: 11/11/2014, 28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/11/2014) EMENTA: COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA
Rescisão c.c. reintegração de posse e perdas e danos Alegação de inadimplência dos requeridos Liquidação integral do valor devido Extinção
do processo sem resolução do mérito (art. 267, VI, do CPC) Necessidade Aplicação da teoria do adimplemento substancial, pela qual não se
justifica a resolução contratual por inadimplemento se houve descumprimento de pequena parte do contrato, mantendo-se a utilidade, contudo,
do recebimento das prestações pelo credor (...) (TJ-SP - APL: 90001786420098260037 SP 9000178-64.2009.8.26.0037, Relator: Alvaro Passos,
Data de Julgamento: 04/11/2014, 2ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 06/11/2014) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
ARRENDAMENTO MERCANTIL - REINTEGRAÇÃO DE POSSE - PEDIDO LIMINAR - ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL DO CONTRATO -
AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL - EXTINÇÃO DO PROCESSO DE OFÍCIO. - Atenta contra a boa-fé o pedido de reintegração de
posse de bem objeto de arrendamento mercantil, estando o contrato substancialmente adimplido, porque importa em medida impositiva de lesão
desproporcional ao demandado. - Resta à instituição financeira, verificado o adimplemento substancial do contrato, a cobrança de eventual
débito em aberto, razão pela qual não se verifica interesse processual no manejo da ação possessória. - É possível a análise dos pressupostos
processuais e das condições da ação ex officio e a qualquer tempo, por não estar sujeita à preclusão. - Processo, de ofício, extinto. (TJ-MG
- AI: 10024133826321001 MG , Relator: Alvimar de Ávila, Data de Julgamento: 30/04/2014, Câmaras Cíveis / 12ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 08/05/2014) Dessarte, uma vez que não deve ser aplicado a teoria do adimplemento substancial, resta a verificação do preenchimento
dos requisitos para a concessão da liminar de busca e apreensão, tais sejam: a ocorrência da mora pelo devedor e a comprovação de sua
ocorrência pela notificação extrajudicial expedida por Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. Como consignado
pelo próprio juízo a quo, verifica-se que o Réu deixou de sanar as suas obrigações a partir da parcela de nº 39, com vencimento em 03/08/2015.
Outrossim, às fls. 40/42 consta a notificação extrajudicial realizada por intermédio de Cartório de Registro de Títulos e Documentos, obedecendo
assim a exigência do art. 2º, §2º do Decreto-Lei nº 911/69. Ademais, é possível perceber que a mencionada notificação se deu realmente no
domicílio do Agravado, eis que é o mesmo que está descrito na exordial (fl. 17). Por fim, no tocante a constatação de ausência de periculum in
mora ventilada pelo juiz de piso em razão do curto espaço de tempo entre o descumprimento da obrigação do devedor e o ajuizamento da ação,
ressalto que nenhuma legislação concernente ao caso estabelece interregno adequado para a devida proposição da ação de busca e apreensão,
razão pela qual, entende-se que uma vez preenchidos os requisitos para a concessão da liminar, deve esta ser deferida em favor do credor.
ANTE O EXPOSTO, CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E DOU-LHE PROVIMENTO, para deferir a liminar de busca e apreensão do
veículo Mercedes Benz, cor branca, ano 2011, Modelo 2012, placa OFM-9012, Renavam nº 00459911996, em favor do Agravante, de acordo
com a fundamentação lançada ao norte. P. R. I. Servirá a presente decisão como mandado/oficio, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Belém, 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00030194420148140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---REQUERENTE:VITOR JOSE GONCALVES DIAS FILHO Representante(s): OAB 13942 - RANIER
WILLIAM OVERAL (ADVOGADO) APELADO:MUNICIPIO DE ANANINDEUA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 13081 -
ANTONIO ROBERTO VICENTE DA SILVA (PROCURADOR) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por
VITOR JOSÉ GONÇALVES DIAS FILHO, devidamente representado por procurador habilitado nos autos, com base no art. 513 e ss. do CPC,
contra sentença prolatada pelo 4o Ofício Cível de Ananindeua (fls. 37/38) que, nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA DE ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE N° 0003019-44.2014.8.14.0006, ajuizada em face do MUNICÍPIO DE ANANINDEUA, julgou a ação improcedente. Em suas
razões recursais, às fls. 41 / 46, o apelante asseverou a analogia entre agentes biológicos e agentes de combates a endemias bem como o não
merecimento de analise do parecer do Ministério Público do Trabalho por entender que este foge por completo do pretendido na demanda. Alegou
ainda a obrigação do empregador de manter o ambiente salubre, por fim requereu conhecimento e posterior provimento do recurso. Contrarrazões
apresentadas às fls. 50/55, em que se pugna pela manutenção da sentença hostilizada. Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 58).
Instado a se manifestar, o custos legis de 2o grau, por intermédio de sua Procuradora de Justiça Cível, Dra. Leila Maria Marques de Moraes,
pronunciou- se pelo conhecimento e improvimento do recurso (fls. 61/65). Vieram-me conclusos os autos (fl. 66v). É o relatório. DECIDO. O
recurso comporta julgamento monocrático na forma do art. 557, do CPC. O Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Ananindeua, lei n
° 2.177/2005, prevê no inciso IV do artigo 73 a possibilidade de pagamento do adicional de insalubridade, in verbis: ¿Além dos vencimentos e
vantagens previstos nesta Lei, serão deferidos os adicionais e as gratificações seguintes: [...] IV - adicional pelo exercício de atividade insalubre,
perigosa ou penosa; Ademais, em seu artigo 87 prevê que na concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou penosidade, serão
observadas as situações especificadas nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Logo, constata-se previsão legal de origem de
origem local para a concessão do referido adicional aos rendimentos. Há de se destacar que o adicional de insalubridade encontra-se previsto
como direito social dos trabalhadores no art. 7o, XXIII, da Constituição Federal. Em consonância com as normas internacionais relativas ao
trabalho, a CLT, em seu art. 189, determina que: ¿Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.¿ É cediço que compete ao Ministério do Trabalho e Emprego
aprovar o quadro das atividades e operações insalubres, adotando normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de
tolerância aos agentes agressivos, os meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes (art. 190 da CLT). Tal
competência é recepcionada pelo Estatuto dos Servidores do Município de Ananindeua. Por meio da Portaria n° 3.214, o Ministério do Trabalho
e Emprego, editou a Norma Regulamentadora (NR) n° 15, na qual definiu as atividades insalubres, pela determinação dos limites de tolerância
permitidos para cada agente ou pela exposição a ele. De acordo com o anexo 14 da NR-15, a insalubridade de atividades que envolvem agentes
biológicos é caracterizada por avaliação qualitativa e classificada nos graus alto e médio, conferindo o direito à percepção de adicional de 40%
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e 20%, respectivamente, incidente sobre o salário mínimo da região. As atividades desenvolvidas tanto pelos agentes comunitários de saúde
quanto pelos agentes de combate às endemias poderiam ser consideradas como atividades insalubres, pois os primeiros - agentes comunitários
- devem em alguma medida ter contato com pacientes e com agentes patológicos de diversas doenças, enquanto os últimos - agentes de
combate às endemias - devem manipular produtos químicos para o controle de vetores, além da possível exposição a agentes biológicos. Nos
autos do processo em análise o laudo pericial, fls. 09/17, conclui que foi configurada exposição do autor a agentes biológicos, a saber, ¿os
característicos do contato com esgotos, em atividades análogas àquelas realizadas em galerias ou tanques, somados ao próprio trabalho em
inspeção de galerias tendo em vista a abertura de bueiros e inspeção na galeria de águas pluviais [...]¿ (grifo próprio). O laudo ainda informa que
em caso de convencimento pela concessão do adicional de insalubridade, o mesmo deve ser em grau máximo segundo a NR 15, 40% sobre
o salário mínimo. A jurisprudência tem entendido que a exposição a agentes biológicos, comprovada em laudo já configura condição insalubre:
EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO OBRIGATÓRIO - AÇÃO DE COBRANÇA - PRELIMINAR AVENTADA EM CONTRARRAZÕES
AO RECURSO VOLUNTÁRIO - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - AFASTADA - MÉRITO - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
- PERÍCIA TÉCNICA ELABORADA POR MÉDICO DO TRABALHO ATESTANDO EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS QUALIFICANDO
EM GRAU MÉDIO - ADICIONAL DEVIDO - SENTENÇA MANTIDA - DIREITO ADMINISTRATIVO. MÉDICO DO MUNICÍPIO DE TROMBUDO
CENTRAL. INSALUBRIDADE. LAUDO PERICIAL ATESTANDO À EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS INSALUBRES EM GRAU MÉDIO.
LEI MUNICIPAL QUE ASSEGURA O BENEFÍCIO. CONDENAÇÃO MANTIDA. O adicional de insalubridade constitui-se verba indenizatória,
devida por força da efetiva exposição aos agentes prejudiciais à saúde, a ser pago pela municipalidade nos períodos em que o servidor exerceu
suas atividades expostas aos agentes nocivos. "Havendo previsão em legislação municipal quanto ao pagamento do adicional de insalubridade, e
havendo comprovação do trabalho exercido em condições insalubres, faz jus o servidor ao recebimento do respectivo adicional" (TJSC, AC n., rel.
Des. Subst. Ricardo Roesler, j. 13.7.10). CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA PELO
INPC E NA FORMA DA MP N. 2.180-35 ATÉ A VIGÊNCIA DA NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 1°-F DA LEI N. 9.494/97 PELA LEI N. 11.960/09.
NATUREZA JURÍDICA DE NORMA PROCESSUAL. APLICAÇÃO IMEDIATA. ENTENDIMENTO PACIFICADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. ¿2. A Corte Especial - no julgamento do EREsp 1.207.197/RS, acórdão pendente de publicação - alinhou a jurisprudência deste Superior
Tribunal de Justiça ao entendimento pacificado do Supremo Tribunal, no sentido de que as normas que disciplinam os juros moratórios possuem
natureza processual devendo incidir de imediato nos processos em andamento. 3. Na linha dessa nova orientação, nas condenações impostas
à Fazenda Pública independentemente de sua natureza, devem incidir os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança, a partir do advento da Lei n.° 11.960, publicada em 30/06/2009, que deu nova redação ao art. 1.° -F da Lei n.° 9.494/97" (STJ,
AgRg nos EmbExeMS n. 11097/DF, rei. Min. Laurita Vaz, Terceira Seção, j. 22.6.11). RECURSO DESPROVIDO E REMESSA PARCIALMENTE
PROVIDA. (TJ-SC - AC: 313334 SC 2011.031333-4, Relator: Francisco Oliveira Neto, Data de Julgamento: 10/10/2011, Terceira Câmara de Direito
Público, Data de Publicação: Apelação Cível n., de Trombudo Central) SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
PRODUÇÃO DE PROVA TÉCNICA PELA QUAL SE CONSTATOU A EXPOSIÇÃO DA SERVIDORA A AGENTES BIOLÓGICOS NOCIVOS À
SAÚDE. DECRETO N. 11.798/2003 NÃO EXAURIENTE QUANTO ÀS FUNÇÕES MERECEDORAS DO BENEFÍCIO. CONCESSÃO DESDE O
INGRESSO NA FUNÇÃO, RESPEITADA A PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. CONSECTÁRIOS LEGAIS. JUROS APLICADOS À CADERNETA DE
POUPANÇA E CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 20, § 4o, DO CPC. ISENÇÃO DO ENTE PÚBLICO
NO TOCANTE ÀS CUSTAS PROCESSUAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. "O servidor público faz jus aos adicionais de periculosidade
e insalubridade previstos na legislação municipal, devidamente regulamentada, se ficar comprovado, através de perícia judicial ou administrativa,
que exerce trabalho em condições perigosas ou insalubres" (AC n. 2012.001365-7, de Chapecó, rei. Des. Jaime Ramos, j. 12-4-2012). (TJ-SC
- AC: 20120114856 SC 2012.011485-6 (Acórdão), Relator: Jorge Luiz de Borba, Data de Julgamento: 24/03/2014, Primeira Câmara de Direito
Público Julgado). Portanto, concluo que o apelante faz jus ao adicional de insalubridade, por entender a configuração de exposição a agentes
biológicos. E em consonância a NR 15, o adicional deve ser em grau máximo, percebendo a porcentagem de 40% sobre o salário mínimo.
ANTE O EXPOSTO, COM ESTEIO NO ART. 557, §1°-A, DO CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL
E DO REEXAME DE SENTENÇA, DANDO-LHE PROVIMENTO para reformar a sentença hostilizada, determinando o pagamento do adicional
de insalubridade, incidindo desde a data do pagamento de cada parcela a correção monetária e os juros na forma do art. 1-F da Lei 9494/97.
Condeno a parte adversa ao pagamento de custas e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, com fundamento no art.
20 § 3º do CPC. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00031913320168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:JOAQUIM FONSECA NAVEGACAO E COMERCIO LTDA
INVENTARIANTE:NEUSA MARIA FIGUEIRA FONSECA Representante(s): OAB 10035-A - ALMIR DOS SANTOS SOARES (ADVOGADO)
OAB 15836 - PRISCILLA MOURA NOGUEIRA (ADVOGADO) AGRAVANTE:FAZENDAS REUNIDAS LTDA REPRESENTANTE:ESPOLIO
DE FRANCISCO JOAQUIM FONSECA AGRAVADO:BANCO DO PROGRESSO S/A. Representante(s): ORLANDO MACIEL RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 61275 - LUCIANA SCHIMIDT AMARAL (ADVOGADO) OAB 69296 - CARLA DE SALVO SOSNOWSKI (ADVOGADO) OAB
41665 - MAURO DRUMMOND (ADVOGADO) . Vistos etc., Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido liminar, com fundamento nos
artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, interposto por JOAQUIM FONSECA NAVEGAÇÃO E COMÉRCIO LTDA, INVENTARIANTE
NEUSA MARIA FIGUEIRA FONSECA, FAZENDAS REUNIDAS LTDA, ESPOLIO DE FRANCISCO JOAQUIM FONSECA contra a r. decisão
do juízo monocrático da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital (fls. 21) que, nos autos da Ação de Execução de Título Extrajudicial Proc.
nº 0011336-38.1997.8.14.0301 interposta por BANCO DO PROGRESSO S/A, deixou para apreciar a exceção de pré-executividade oposta
pelo executado, após cumprimento das diligências determinadas em decisão anterior, deixando de conceder liminar para suspensão dos atos
de execução até decisão definitiva. Em suas razões recursais (fls. 02/17), em síntese, alegam os agravantes que opuseram exceção de pré-
executividade nos autos do processo de execução, onde continha pedido de suspensão liminar dos atos de execução, até que fosse julgada a
referida exceção. Insurgem-se contra a decisão do juízo a quo que primeiro determinou o cumprimento da decisão proferida no dia 31/03/2015,
no sentido de que fossem feitas vistoria e avaliação dos bens reunidos no processo de inventário citados pelo exequente e que, somente
após, fossem os autos conclusos para julgamento da exceção da pré-executividade. Asseveram que a mesma decisão de fls. 627 (fls. 391 dos
autos originais) determinou a expedição de carta precatória à Vara Única de Mãe do Rio-Pará, para avaliação e praça dos bens penhorados
nos autos da referida execução, já tendo sido publicado edital para venda judicial em 29/03/2016 em 1ª hasta pública, dos bens penhorados.
Concluem ressaltando que, quando forem concluídas a vistoria e a avaliação dos bens objeto de inventário, conforme determinado na decisão
interlocutória agravada, os bens penhorados já terão sido vendidos, a despeito das nulidades ocorridas no processo de execução e demonstradas
na exceção de pré-executividade, que não será analisada em tempo hábil. Alega o risco de grave lesão e de difícil reparação a ser suportado
pelos executados, pelo que requerem a concessão de medida liminar, inaldita altera parte, para suspensão dos atos de execução até decisão
definitiva da exceção de pré-executividade. No mérito, requer que seja o recurso conhecido e provido para anular a decisão agravada, afim de
garantir a efetividade da ampla defesa e do contraditório, nos autos do processo de execução. Vieram conclusos no dia 11/03/2015. Recebo o
presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade. É imperioso destacar que, com base no art. 527, inc. III,
da Lei Adjetiva Civil, o relator poderá em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão,
nos casos dos quais possam resultar lesão grave e de difícil reparação (periculum in mora), sendo relevante a fundamentação (fumus boni iuris).
Em sede de cognição sumária, vislumbro os requisitos necessários a concessão da tutela antecipada requerida, quais sejam, fumus boni iuris e
periculum in mora, pois os agravantes demonstram que o juízo a quo deixou de apreciar a exceção de pré-executividade e seu pedido de efeito
suspensivo à execução, atendo-se a determinar a continuidade dos atos de execução. Nesse ponto, ressalto que a exceção de pré-executividade
é criação doutrinária e da jurisprudência, com cabimento limitado às matérias referentes às questões processuais de ordem pública que versem
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sobre a existência e validade do processo executivo ou de seus atos, como condições da ação executiva, e as questões de mérito que "só são
objeto de conhecimento na execução de uma forma indireta e sumária - e em casos extremamente restritos. De uma forma indireta, porque são
examinadas estritamente para o mero fim processual de extinção do processo" e "de uma forma sumária, porque têm de estar evidenciadas
prima facie: qualquer disputa mais profunda que se ponha acerca de sua ocorrência não poderá ser dirimida dentro do processo executivo".
(TALAMINI, 2007, p. 578.) Assim, por em regra trazer a exceção de pré-executividade matérias de ordem pública que poderiam de ofício ser
conhecidas pelo juízo, entendo a relevância e certa urgência de sua análise pelo julgador, tendo em vista ainda que há atos executórios de
expropriação de bens do espólio em andamento, conforme demonstram o Edital de venda em praça pública às fls. 593. Ademais, vislumbro
indícios da relevância das alegações dos agravantes, levadas a conhecimento do juízo de piso por meio da exceção, quando alegam questões de
ordem pública como a nulidade do processo de execução contra o executado FRANCISCO JOAQUIM FONSECA, tendo em vista que o mesmo
já estava falecido desde 17 de novembro de 1996 (certidão de óbito às fls. 473) e com processo de inventário aberto em 22/11/1996, tendo a
ação de execução sido ajuizada somente em 23/09/1997, não podendo portanto haver a substituição processual do polo passivo, nos termos
do art. 43, do CPC, simplesmente porque referido dispositivo se refere ao falecimento de uma das partes no curso da ação, não sendo esta a
situação dos autos, porque a ação foi ajuizada contra pessoa falecida, como demonstra os documentos de fls. 46/50; Nesse sentido, destaco:
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO. CARÊNCIA DE AÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA.
ALTERAÇÃO DO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO PARA CONSTAR O ESPÓLIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 392/STJ. 1. O exercício do
direito de ação pressupõe o preenchimento de determinadas condições, quais sejam: a) a possibilidade jurídica do pedido; b) o interesse de agir;
e c) a legitimidade das partes. No caso em análise, não foi preenchido o requisito da legitimidade passiva, uma vez que a ação executiva foi
ajuizada contra o devedor, quando deveria ter sido ajuizada em face do espólio. Dessa forma, não há que se falar em substituição da Certidão
de Dívida Ativa, haja vista a carência de ação que implica a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, VI, do Código
de Processo Civil. O redirecionamento pressupõe que o ajuizamento tenha sido feito corretamente. 2. Mesmo quando já estabilizada a relação
processual pela citação válida do devedor, o que não é o caso dos autos, a jurisprudência desta Corte entende que a alteração do título executivo
para modificar o sujeito passivo da execução não encontrando amparo na Lei 6.830/80. Sobre o tema, foi editado recentemente o Enunciado
n. 392/STJ, o qual dispõe que"A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos,
quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução". 3. Naturalmente, sendo o espólio
responsável tributário na forma do art. 131, III, do CTN, a demanda originalmente ajuizada contra o devedor com citação válida pode a ele ser
redirecionada quando a morte ocorre no curso do processo de execução, o que não é o caso dos autos onde a morte precedeu a execução. 4.
Recurso especial não provido.(REsp 1222561/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/04/2011,
DJe 25/05/2011) Grifei, destaquei. Esta situação per se, já demonstra a existência de indícios de veracidade nas alegações dos agravantes, a
justificar a antecipação da tutela recursal e embora haja outras alegações de nulidades no processo de execução, essas merecerão uma análise
mais detida após a instrução do agravo de instrumento. Registre-se que, em regra, a interposição da exceção de pré-executividade não suspende
a execução, o que somente poderá ocorrer, em situações excepcionais, quando demonstrados os requisitos que autorizam o deferimento do
efeito suspensivo em embargos à execução ou mesmo impugnação ao cumprimento de sentença (artigos 739-A, § 1º e 475-M , ambos do CPC,
respectivamente). Em ambas as hipóteses, além de relevantes os fundamentos apresentados, o que já foi superado, exige-se a demonstração de
que o prosseguimento da execução causará dano grave e de difícil ou incerta reparação, o que também inicialmente fica claro ante a iminência
de venda em hasta pública de bens do espólio no próximo dia 29/03/2016, no município de Mãe do Rio (fls. 593). Pelo exposto, defiro o pedido
de antecipação da tutela recursal, ante o preenchimento dos requisitos autorizadores, consoante inteligência do art. 527, III, c/c art.558, ambos
da Lei Adjetiva Civil, para suspender os atos de execução no Proc. nº 0011336-38.1997.8.14.0301, até decisão definitiva desta Câmara. Oficie-
se ao Juízo da 9ª Vara Cível e Empresarial desta Capital, para prestar informações que julgar necessárias a este relator, no prazo legal de 10
(dez) dias, consoante o disposto no art. 527, IV, do CPC. Intime-se o agravado para que, querendo, responda ao recurso, no decêndio legal,
facultando-lhe juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 527, V, do CPC. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Servirá a
presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP. Belém (Pa), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA
PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00033905520168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:CONDOMINIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL JARDIM TROPICAL
Representante(s): OAB 16333 - ANDRE LUIS DA SILVA ALVES (ADVOGADO) AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:MARLENE RAMOS PAMPOLHA. Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por CONDOMINIO DO CONJUNTO RESIDENCIAL
JARDIM TROPICAL em face de decisão proferida pelo Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua, que determinou a paralização das
obras para a construção de um pórtico, na Ação Cautelar nº 0003390-55.2016.814.0000, interposta pelo Ministério Público. O agravante relata
que o Ministério Público ingressou com Ação Cautelar alegando que a construção do pórtico obstruiria o direito de ir e vir da população em geral
à Av. Tropical, localizada em Ananindeua, restringindo o acesso apenas aos moradores dos condomínios Oásis e Jardim Tropical. Em recurso, o
agravante alega que possui autorização da Prefeitura para a construção do Pórtico, e que trata-se de uma área perigosa, com inúmeros assaltos
ocorridos, levando a população local a tentar diminuir a violência urbana com medidas particulares, via autorização pública. Requerem a reforma
da decisão e a aplicação do efeito suspensivo. É o relatório. Passo a decidir. Recebo o agravo na modalidade de instrumento, vez que preenchidos
seus requisitos legais de admissibilidade. (CPC, art. 522). Em análise aos autos, verifico que ambas as partes possuem razão em suas alegações
eis que protegem direitos fundamentais, claramente em conflito nestes autos. Inicialmente é salutar ressaltar o papel do Ministério Público na
defesa dos direitos de ¿ir e vir¿ da comunidade de uma forma geral, em detrimento de uma pequena parcela que vive na área discutida. No
entanto, essa menor parcela vem sofrendo com a violência urbana pela omissão do Poder Público em promover a segurança adequada as suas
famílias, e, reconhecendo esta necessidade a Municipalidade concedeu autorização para a construção de um pórtico, conforme se observa no
documento de fls. 73. Considerando que assunto de interesse local é de competência dos Municípios pela nossa Constituição Federal, conforme
art. 30, I, entendo que encontram-se presentes os requisitos autorizadores para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam o fummus boni
iuris apresentado documentalmente, e o periculum in mora diante da inegável violência urbana, corroborada pelos Boletins de Ocorrência juntados
aos autos. Ressalto que esta decisão é proferida em cognição sumária, podendo ser revista após a apresentação de contrarrazões que justifiquem
possíveis alterações. Pelo exposto, defiro o pleito de efeito suspensivo à decisão agravada, para que os moradores atuem nos termos autorizados
pelo Município, sem abuso de direitos. Oficie-se ao juízo a quo para prestar informações que julgar necessárias acerca da postulação recursal
no prazo legal de 10 (dez) dias, consoante o disposto no art. 527, IV, do CPC. Intimem-se o agravado para, querendo, responder ao recurso, no
decêndio legal, facultando-lhe juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 527, V, do CPC. Após, conclusos. Belém (PA),
21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00034035420168140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVADO:M. E. S. L. REPRESENTANTE:MARIA EDIANA DE SOUZA E
SILVA Representante(s): OAB 3317 - CLIMERIO MACHADO DE MENDONCA NETO (DEFENSOR) AGRAVANTE:MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): OAB 5888 - JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS (PROCURADOR) . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de
AGRAVO DE INSTRUMENTO, COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, interposto pelo MUNICÍPIO DE BELÉM, devidamente representado por
procurador habilitado nos autos, com base nos artigos 522 e seguintes, do Código de Processo Civil, contra decisão interlocutória prolatada pelo
douto juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital que, nos autos do MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0085101-52.2016.814.0301 ajuizada
pela agravada MARIA EDUARDA SOUZA LOPES, deferiu a tutela antecipada requerida, como se nota às fls. 26/28 dos autos, determinando
que o agravante providencie exame de CATETERISMO DIAGNOSTICO, no prazo de 48s, sobe pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
reais) até o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). O município de Belém ingressou com Agravo de Instrumento requerendo a reforma
da liminar concedida em Mandado de Segurança alegando que: 1) A necessidade de revogação da decisão por ser uma liminar satisfativa; 2)
A necessidade do Estado e da União ingressarem no feito por ser litisconsórcio passivo necessário em razão da responsabilidade solidária.
É o relatório. Decido. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso e passo a apreciá-lo., na forma do art. 557
do CPC de 1973. Certo é que, no caso vertente, não vislumbro a presença de dano irreparável ou de difícil reparação ao agravante, ante a
necessidade premente de exame e tratamento médico a menos impúbere agravada que possui apenas seis anos de idade, e nasceu com má
formação congênita no coração. Portanto, bem acertada a decisão ora hostilizada, pois consoante a regra constitucional do art. 196, da Carta
Magna, no sentido de que cabe ao Estado (lato sensu) a proteção à saúde de todos, como se nota: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Independentemente da esfera institucional, compete ao Poder
Público, solidária e conjuntamente, dar efetividade à prerrogativa constitucional atinente ao direito à saúde (CF/88, art. 196). Entendo ainda que
a eficácia das normas de direito fundamental é imediata e vincula o ente público, não se podendo tornar o direito à saúde uma mera promessa
constitucional inconsequente. Corroborando esse entendimento, o STF já decidiu que: EMENTA: SAÚDE - AQUISIÇÃO E FORNECIMENTO
DE MEDICAMENTOS - DOENÇA RARA. Incumbe ao Estado (gênero) proporcionar meios visando a alcançar a saúde, especialmente quando
envolvida criança e adolescente. O Sistema Único de Saúde torna a responsabilidade linear alcançando a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios. (RE 19592/RS, STF, Segunda Turma, Relator Ministro Marco Aurélio, por unanimidade, DJ 31.03.2000). Por sua
vez, no mesmo tom, o STJ: EMENTA: ADMINISTRATIVO - MEDICAMENTO OU CONGÊNERE - PESSOA DESPROVIDA DE RECURSOS
FINANCEIROS - FORNECIMENTO GRATUITO - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS, DISTRITO FEDERAL
E MUNICÍPIOS. (...) 4. É obrigação do Estado (União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios) assegurar às pessoas desprovidas de
recursos financeiros o acesso à medicação ou congênere necessário à cura, controle ou abrandamento de suas enfermidades, sobretudo, as mais
graves. 5. Sendo o SUS composto pela União, Estados-Membros e Municípios, é de reconhecer-se, em função da solidariedade, a legitimidade
passiva de quaisquer deles no pólo passivo da demanda. 6. Recurso especial improvido. (REsp. nº 656.979-RS - Relator Ministro Castro
Meira - DJU 07.13.2005) EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS 282/STF E 211/STJ. FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS. IDOSO. LEGITIMIDADE PASSIVA SOLIDÁRIA DOS
ENTES PÚBLICOS (MUNICÍPIO, ESTADO E UNIÃO). ARTS. 196 E 198, § 1º, DA CF/88. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO ESPECIAL
PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO. 1. A ausência de prequestionamento dos dispositivos legais tidos como
violados torna inadmissível o recurso especial. Incidência das Súmulas 282/STF e 211/STJ. 2. Nos termos do art. 196 da Constituição Federal,
a saúde é direito de todos e dever do Estado. Tal premissa impõe ao Estado a obrigação de fornecer gratuitamente às pessoas desprovidas
de recursos financeiros a medicação necessária para o efetivo tratamento de saúde. 3. O Sistema Único de Saúde é financiado pela União,
Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, sendo solidária a responsabilidade dos referidos entes no cumprimento dos serviços públicos
de saúde prestados à população. Legitimidade passiva do Estado configurada. 4. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte,
desprovido. (REsp 828.140/MT, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/03/2007, DJ 23/04/2007 p. 235) Insta registrar,
ainda, que "O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria
Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável,
o Poder Público, a quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos cidadãos, inclusive
àqueles portadores do vírus HIV, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. O direito à saúde - além de
qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa consequência constitucional indissociável do direito à vida.
O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se
indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional.
A interpretação da norma programática não pode transformá-la em promessa constitucional inconsequente. O caráter programático da regra
inscrita no art. 196 da Carta Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a organização
federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando
justas expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto
irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado. Distribuição gratuita de medicamentos a
pessoas carentes. O reconhecimento judicial da validade jurídica de programas de distribuição gratuita de medicamentos a pessoas carentes,
inclusive àquelas portadoras do vírus HIV/AIDS, dá efetividade a preceitos fundamentais da Constituição da República (arts. 5º, caput, e 196) e
representa, na concreção do seu alcance, um gesto reverente e solidário de apreço à vida e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que
nada têm e nada possuem, a não ser a consciência de sua própria humanidade e de sua essencial dignidade." (RTJ 175/1212-1213, Rel. Min.
CELSO DE MELLO). Como bem pontuou o Ministro Celso de Mello (STA 175-AgR/CE, Informativo do STF nº 582), ¿O alto significado social e
o irrecusável valor constitucional de que se reveste o direito à saúde não podem ser menosprezados pelo Estado, sob pena de grave e injusta
frustração de um inafastável compromisso constitucional, que tem, no aparelho estatal, o seu precípuo destinatário. O objetivo perseguido pelo
legislador constituinte, em tema de proteção ao direito à saúde, traduz meta cuja não-realização qualificar-se-á como uma censurável situação
de inconstitucionalidade por omissão imputável ao Poder Público, ainda mais se se tiver presente que a Lei Fundamental da República delineou,
nessa matéria, um nítido programa a ser (necessariamente) implementado mediante adoção de políticas públicas consequentes e responsáveis.
(...)Isso significa que a intervenção jurisdicional, justificada pela ocorrência de arbitrária recusa governamental em conferir significação real ao
direito à saúde, tornar-se-á plenamente legítima (sem qualquer ofensa, portanto, ao postulado da separação de poderes), sempre que se impuser,
nesse processo de ponderação de interesses e de valores em conflito, a necessidade de fazer prevalecer a decisão política fundamental que
o legislador constituinte adotou em tema de respeito e de proteção ao direito à saúde. (...) Na realidade, o cumprimento do dever político-
constitucional consagrado no art. 196 da Lei Fundamental do Estado, consistente na obrigação de assegurar, a todos, a proteção à saúde,
representa fator, que, associado a um imperativo de solidariedade social, impõe-se ao Poder Público, qualquer que seja a dimensão institucional
em que atue no plano de nossa organização federativa.¿ ¿O reconhecimento judicial da validade jurídica de programas de distribuição gratuita de
medicamentos a pessoas carentes dá efetividade a preceitos fundamentais da Constituição da República (arts. 5º, 'caput', e 196) e representa,
na concreção do seu alcance, um gesto reverente e solidário de apreço à vida e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que nada têm
e nada possuem, a não ser a consciência de sua própria humanidade e de sua essencial dignidade. Precedentes do STF.¿ (RE 393.175-AgR/
RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO). Na esteira do Pretório Excelso, cumpre assinalar que a essencialidade do direito à saúde fez com que o
legislador constituinte qualificasse, como prestações de relevância pública, as ações e serviços de saúde (CF, art. 197), em ordem a legitimar
a atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário naquelas hipóteses em que os órgãos estatais, anomalamente, deixassem de respeitar
o mandamento constitucional, frustrando-lhe, arbitrariamente, a eficácia jurídico-social, seja por intolerável omissão, seja por qualquer outra
inaceitável modalidade de comportamento governamental desviante. Assim sendo, mostra-se patente a legitimidade passiva do município no caso
em apreço, uma vez que todos os entes federativos podem figurar como parte legítima na responsabilidade sobre saúde pública -responsabilidade
solidária. Recentemente ponderou o eminente Ministro Joaquim Barbosa que "Consolidou-se a jurisprudência desta Corte no sentido de que,
embora o art. 196 da Constituição de 1988 traga norma de caráter programático, o Município não pode furtar-se do dever de propiciar os meios
necessários ao gozo do direito à saúde por todos os cidadãos. Se uma pessoa necessita, para garantir o seu direito à saúde, de tratamento médico
adequado, é dever solidário da União, do Estado e do Município providenciá-lo." (STF, AI 550.530-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em
26-6-2012, Segunda Turma, DJE de 16-8-2012.) Por fim, destaco que se possibilita a concessão de tutela antecipada contra a Fazenda Pública
quando prepondera o bem maior, que é a vida, não incidindo as vedações contidas nas Leis nº 9.494/97 e 8.437/92, não havendo que se falar
em esgotamento do objeto da ação. O direito à saúde é assegurado a todos, devendo os necessitados receber do ente público os medicamentos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
necessários e a tempo de serem uteis a salvar o bem maior que é a vida humana! Sobre a possibilidade de medida cautelar satisfativa contra a
Fazenda Pública, os tribunais tem entendido pela sua possibilidade, conforme TJ SP APELAÇÃO APL 00295765220118260002 - PUBLICAÇÃO
27/08/2013. Dessa forma, CONHEÇO do presente recurso e NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão de primeiro grau, nos termos do
art. 557, caput, do CPC. Servirá a presente decisão como mandado/oficio nos termos da Portaria 3731/2015 - GP. Belém (PA), 21 de março de
2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00043632220148140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON
(ADVOGADO) APELADO:GELSIVALDO SILVA VIANA. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo
BANCO ITAUCARD S/A, devidamente representado por advogado habilitado nos autos, com esteio no art. 513 e ss. do CPC, contra a sentença
prolatada pelo douto juízo da 8ª Vara Cível da Comarca de Santarém (fls. 31) que, nos autos da Ação de busca e apreensão movida em desfavor
do apelado, GELSIVALDO SILVA VIANA, extinguiu o processo sem resolução de mérito, em virtude de não ter realizada a emenda à inicial no
sentido de juntar aos autos comprovante da mora ou inadimplemento do devedor. Em suas razões recursais (fls. 37/45) o apelante alega, em
síntese, a necessidade de intimação pessoal do autor antes de julgar extinto o feito, por descumprimento da decisão judicial. Aduziu ainda pela
possibilidade de aproveitamento dos atos, com a suspensão do processo, a fim de não causar prejuízo à parte e buscando-se o fim social que
a lei se destina. Requereu ao final, o conhecimento do recurso e seu provimento, para anular a sentença recorrida e determinar o retorno dos
autos ao juízo de primeiro grau, com o prosseguimento do feito. Recurso recebido no duplo efeito (fl. 53). Coube-me a relatoria do feito (fl. 89).
É o relatório do essencial. DECIDO. O recurso comporta julgamento imediato na forma do que estabelece o art. 557, do CPC. Não há se acolher
a tese recursal de error in procedendo pela não aplicação do art. 267, §1º, do CPC. Sabe-se que os vícios de atividade ocorrem quando o juiz
desrespeita norma de procedimento, provocando gravame à parte. Tais erros dizem respeito à condução do procedimento, à forma dos atos
processuais, não concernindo ao conteúdo do ato em si. Observo que a sentença, que ora se ataca, extinguiu o feito, com fundamento no art.
267, inc. IV, do CPC (quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo) Nesse
compasso, o art. 267, § 1º, da Lei Adjetiva Civil preleciona que: ¿O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e III, o arquivamento dos autos, declarando
a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas¿. Ora, no caso dos autos, não houve
extinção com esteio nos incisos que dão sustentáculo à aplicação do §1º do art. 267 da lei adjetiva civil, razão pela qual a sentença apelada não
merece reproche. Ao amparo, a jurisprudência: AGRAVO REGIMENTAL - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL - PRESCINDIBILIDADE DA INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE PARA EXTINÇÃO DO PROCESSO - SÚMULA STJ/83 - FUNDAMENTO
INATACADO - SÚMULA STF/83. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. 1.- Prescindibilidade de intimação pessoal da parte quando a extinção do
processo estiver jundada no indeferimento da Petição Inicial com base nos artigos 267, I, e 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Precedentes. Súmula STJ/83 2.- Inviável o Recurso Especial que deixa de impugnar fundamento suficiente, por si só, para manter a conclusão
do julgado atraindo a aplicação da Súmula 283 do Supremo Tribunal Federal. 3.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 357.719/
RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/09/2013, DJe 10/10/2013) RECURSO ESPECIAL. AÇÃO RESCISÓRIA.
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. IMPUGNAÇÃO PROCESSADA NOS AUTOS PRINCIPAIS. POSSIBILIDADE, ANTE A AUSÊNCIA
DE DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. INSTRUMENTALIDADE DO PROCESSO. REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO. REVISÃO NESTA SEDE.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N.º 07/STJ. DEPÓSITO PRÉVIO. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM APRECIAÇÃO
DO MÉRITO. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. DESNECESSIDADE. SÚMULA 83/STJ.(...) 4. Segundo entendimento da Segunda Seção
desta Corte, "[...] a falta ou insuficiência do depósito prévio motiva o indeferimento da petição inicial, conduzindo à extinção da ação rescisória
sem apreciação do mérito, nos termos do art. 267, I, do CPC, situação que dispensa a prévia intimação pessoal da parte, visto que o § 1º
desse mesmo dispositivo legal somente exige essa providência nas hipóteses dos incisos II e III" (AgRg na AR 3.223/SP, Relatora a Ministra
NANCY ANDRIGHI, Segunda Seção, DJ 18/11/10). 5. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE, DESPROVIDO.
(REsp 1286262/ES, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 04/02/2013) APELAÇÃO
CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. DESCOMPASSO DO QUE POSTO NA
PETIÇÃO INICIAL COM DOCUMENTO DE QUE SE VIU INSTRUIR. NÃO SUPRIMENTO NO PRAZO ASSINADO. INDEFERIMENTO DA
PETIÇÃO INICIAL. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. A extinção do processo em razão do indeferimento da inicial,
em face do descompasso do que narrado na peça inicial, onde noticiada determinada moléstia, com a indicação médica em que buscava suporte,
na qual apontado CID de doença diversa, não depende da prévia intimação pessoal do autor da demanda. Bastava oportunizar a emenda,
com intimação de quem detinha a capacidade postulatória - no caso, Defensoria Pública. Intimação pessoal prévia que é exigência prevista na
lei adjetiva apenas para os casos de inércia da parte, e não para o de indeferimento da petição inicial. Apelo desprovido. (Apelação Cível Nº
70062717210, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira, Julgado em 27/05/2015) DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL. CUMPRIMENTO PARCIAL. ORDEM
DE COMPLEMENTAÇÃO DA EMENDA. NÃO ATENDIMENTO. PRÉVIA INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. INDEFERIMENTO DA
PETIÇÃO INICIAL. SENTENÇA MANTIDA. 1 - O não atendimento, ou atendimento insatisfatório, à determinação de emenda da inicial implica,
nos termos do art. 284, parágrafo único, do CPC, o seu indeferimento e a extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no inciso
I do art. 267 do Código de Processo Civil. 2 - O indeferimento da petição inicial, por não atendimento à determinação de emenda, prescinde de
novas intimações do patrono e até mesmo de intimação pessoal da parte para impulsionar o Feito. Apelação Cível desprovida. (TJ/DFT, Acórdão
n.874635, 20130210043944APC, Relator: ANGELO CANDUCCI PASSARELI, 5ª Turma Cível, Data de Julgamento: 17/06/2015, Publicado no
DJE: 22/06/2015. Pág.: 211) Ademais, sabe-se ser pressuposto da ação de busca e apreensão a comprovação da mora do devedor, nos termos
do que dispõe o art. 3º, do Dec. Lei. 911/69. Vejamos: Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na
forma estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
Art. 2º - ... § 2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de
recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de
2014) Determinada a emenda à inicial para que o autor comprovasse a constituição em mora do devedor (fls. 23) e, posteriormente, concedido a
dilação do prazo para o mesmo propósito (fls. 27), o autor não manifestou-se, como demonstra a certidão de fls. 30. Portanto, acertada a sentença
recorrida, não havendo motivos para sua anulação. ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, caput do CPC, NEGO SEGUIMENTO à presente
APELAÇÃO CÍVEL, ante sua manifesta improcedência, tudo nos termos e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente
dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. Servirá a cópia da presente decisão como mandado/despacho, nos termos da Portaria
nº 3.731/2015 - GP. P.R.I. Belém (PA), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00047687420138140057 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS
(ADVOGADO) APELANTE:ABEL MARTINS DOS ANJOS APELANTE:INDUSTRIA E COMERCIO DE CONSERVAS GENIALLE LTDA EPP
APELANTE:GERALDO AUGUSTO DE OLIVEIRA FILHO Representante(s): OAB 5781 - LUIS CARLOS SILVA MENDONCA (ADVOGADO) .
DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de apelação cível interposta por INDUSTRIA E COMERCIO DE CONSERVAS GENIALLE LTDA- EPP, ABEL
MARTINS DOS SANTOS e GERALDO AUGUSTO DE OLIVEIRA FILHO, em face de sentença proferida pelo Juízo de Santa Luzia em Ação
de Cobrança movida pelo Banco do Brasil S.A., nº 0004768-74.2013.814.0057. Na petição inicial o banco informou que a empresa Requerida,
devidamente afiançada pelos Srs. ABEL MARTINS DOS SANTOS e GERALDO AUGUSTO DE OLIVEIRA FILHO, realizou contrato sob nº
000.303.528, objetivando empréstimo no valor de R$ 73.000,00 (setenta e três mil reais). Informa que os requeridos se tornaram inadimplentes,
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totalizando uma dívida de R$ 51.108,39 (cinquenta e um mil, cento e oito reais e trinta e nove centavos). O Juiz de primeiro grau proferiu sentença
as fls. 71, julgando procedente a ação e condenando os Requeridos de forma solidária. Inconformados, interpuseram recurso de apelação
alegando em síntese cerceamento de defesa uma vez que os documentos trazidos pelo banco são unilaterais e necessitaria de perícia contábil,
pois o extrato seria insuficiente para provar a dívida. Por fim, alega que o documento juntado não se reveste de liquidez e certeza, contrariando a
súmula 233 do STJ. Foram apresentadas contrarrazões as fls. 92/93, pugnando pelo improvimento do apelo. É o relatório. Decido. Presentes os
pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a apreciá-lo. A ação de cobrança visa cobrar uma dívida judicialmente, constituindo-
a em título judicial, eis que os documentos que a parte possui não tem força para promover uma execução. De certa forma, assemelha-se há uma
ação monitória, sendo necessário aqui submeter-se ao rito do procedimento ordinário. Pois bem, o Banco/Autor ingressou com a presente ação
munido de um contrato de fls. 12, comprovando a existência do crédito no valor de R$ 73.000,00 (setenta e três mil reais), e os extratos bancários
(fls. 26/38) que demonstram que o débito não foi adimplido em sua totalidade. No processo civil brasileiro, a regra atinente ao ônus probatório
encontra-se disposta no art. 333, II do CPC, na qual o ônus da prova pertence ao autor da ação, exceto em casos em que o Juízo determina
sua inversão, passando a obrigação a outra parte. No caso concreto não foi invertida a obrigação do ônus da prova, e o Autor comprovou de
forma satisfatória suas alegações, deixando os Réus de comprovar a existência de fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do
autor. Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor. Verifico ainda que os Requeridos alegam que os documentos colacionados aos autos não se revestem
de liquidez e certeza, contrariando a Súmula 233 do STJ, argumento que também não merece prosperar, tendo em vista que a Súmula é cabível
para Ação de Execução, e no caso em tela estamos tratando de uma Ação de Cobrança, cujos procedimentos são tratados de forma totalmente
diferentes pelo legislador. Súmula 233/STJ. O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título
executivo. No que tange a alegação de cerceamento de defesa, em razão do Juiz de primeiro grau não ter determinado uma perícia contábil
entendo que não merece prosperar por ser meramente protelatório, considerando a desnecessidade de comprovar a dívida frente a ausência
de questionamento sobre o próprio valor apresentado. Ressalte-se que a prova é dirigida ao Juiz, que é o presidente do processo, e este é
quem decide se há necessidade de produzi-la. Se fosse o caso, na instrução, o próprio Juiz poderia ter determinado a realização de perícia
contábil, entretanto não o fez por não visualizar necessidade. Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias. Pelos argumentos esposados, entendo que o
contrato de empréstimo e os extratos bancários são suficientes para a comprovação da dívida, até mesmo sendo corroborado pela contestação
apresentada pelos Requeridos, a qual foi incontroversa acerca da realização do contrato. Colaciono a jurisprudência nacional acerca do tema:
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA
CORRENTE. CRÉDITO PARCELADO. CRÉDITO 01 MINUTO. EXTRATOS BANCÁRIOS QUE COMPROVAM A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DO
DÉBITO. Comprovada a contratação havida entre as partes, o ônus da prova do pagamento é do devedor, devendo esta ser inequívoca, modo a
elidir a pretensão da cobrança. Aplicação dos artigos 320, parágrafo único c/c 333, inciso II, do Código de Processo Civil. No caso em testilha, o
autor instruiu a inicial com o termo de adesão aos produtos e serviços que deram ensejo a dívida objeto da presente ação de cobrança e com cópia
dos extratos bancários, os quais demonstram, de forma satisfatória, a evolução e origem do débito. APELAÇÃO PROVIDA. UNÂNIME. (Apelação
Cível Nº 70066861451, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Martin Schulze, Julgado em 24/11/2015). (TJ-RS -
AC: 70066861451 RS, Relator: Martin Schulze, Data de Julgamento: 24/11/2015, Vigésima Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário
da Justiça do dia 30/11/2015) PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA
CORRENTE E EXTRATOS BANCÁRIOS. DOCUMENTOS SUFICIENTES PARA DEFLAGRAR A PRETENSÃO MONITÓRIA. EMBARGOS.
ÔNUS DA PROVA. RÉU. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE FATOS MODIFICATIVOS, EXTINTIVOS OU IMPEDITIVOS DO DIREITO DO
AUTOR. SENTENÇA MANTIDA. I - O contrato de abertura de crédito, acompanhado dos extratos de conta-corrente, constitui prova suficiente
para o ajuizamento da ação monitória (Súmula n.º 247/STJ). II - Demonstrado pelo autor da monitória, através dos documentos apresentados
com a inicial, o fato constitutivo de seu direito, compete ao embargante provar os fatos extintivos, modificativos ou impeditivos do direito do
autor, nos termos do artigo 333, incisos I e II, do Código de Processo Civil. REsp 337.522/MG"> REsp 337.522/MG, Rel. Min. CASTRO FILHO,
Terceira Turma, j. em 02.12.03, DJ de 19.12.03, p. 451). III - Apelação desprovida. (TJ-MA - AC: 221752008 MA, Relator: MARCELO CARVALHO
SILVA, Data de Julgamento: 26/03/2009, IMPERATRIZ, ) PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. PROVA CONTÁBIL. DOCUMENTOS
ESCRITOS SUFICIENTES À COMPROVAÇÃO DO DÉBITO. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO ACOMPANHADO DOS RESPECTIVOS
EXTRATOS. MEIO HÁBIL À PROPOSITURA DA AÇÃO. Desnecessária a produção de perícia contábil para que reste demonstrada a existência
do débito cobrado, pois o contrato de abertura de crédito assinado pelo devedor e os respectivos extratos, detalhando a movimentação bancária,
são suficientes para instruir a ação e propiciar o julgamento da lide. - É suficiente para o ajuizamento da ação monitória a apresentação do
contrato de abertura de crédito em conta-corrente, acompanhado de extrato que indique o valor do débito. Inteligência da Súmula 247 do STJ.
(TRF-5 - AC: 443635 AL 2006.80.00.006503-8, Relator: Desembargador Federal Lazaro Guimarães, Data de Julgamento: 17/06/2008, Quarta
Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 28/07/2008 - Página: 162 - Nº: 143 - Ano: 2008) ANTE O EXPOSTO, CONHEÇO
do recurso de APELAÇÃO CÍVEL e, no mérito, NEGO-LHE PROVIMENTO, com fundamento Art. 557, caput, do CPC e nos exatos termos da
jurisprudência pacificada de nossos tribunais, para manter integralmente a sentença proferida em primeira instância. Belém (PA), 22 de março
de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00052761320128140006 PROCESSO ANTIGO: 201430098207 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:ANDREZA PINHEIRO MALHEIROS Representante(s): SAMIRA
HACHEM FRANCO COSTA (ADVOGADO) APELANTE: CONSTRUTORA TENDA S/A Representante(s): OAB 21313 - GUSTAVO DE
CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se
o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de
março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00052968120128140045 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR) SENTENCIADO / APELADO:VALDEIR SEVERINO DE JESUS Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CIVEL DA COMARCA DE
REDENCAO. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de REEXAME DE SENTENÇA E APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo ESTADO
DO PARÁ, devidamente representado por procuradora habilitada nos autos, com base no art. 513 e ss. do CPC, contra sentença prolatada pelo
douto juízo da 1ª Vara Cível de Redenção que, nos autos da AÇÃO DE RITO ORDINÁRIO PARA PAGAMENTO DE VALORES RETROATIVOS
Nº 0005296-81.2012.814.0045 ajuizada por Valdeir Severino de Jesus contra o ESTADO, julgou procedente os pedidos da inicial. O Juízo a quo
prolatou sentença procedente condenando o Estado ao pagamento dos adicionais do período que o Autor laborou no interior, vencidas no curso
da demanda, e até cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, devidamente corrigidas pelos índices de poupança e INPC. Condenou o Estado
ao pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). O Estado do Pará interpôs recurso de Apelação requerendo: a
prescrição bienal; a impossibilidade de cumulação da gratificação de localidade especial com o adicional de interiorização; a correção dos juros
e atualização monetária aplicados e sucumbência recíproca. Contrarrazões as fls. 87/89 pugnando pela manutenção da sentença. Instado a se
manifestar, o custos legis de 2º grau, por intermédio de sua 7ª Procuradora de Justiça Cível pronunciou-se pelo conhecimento e provimento
parcial do recurso (fls. 97), reformando a sentença no tocante ao cálculo de juros e correção monetária para adequar aos termos da Lei nº
9494/97, art. 1º F. É o relatório. DECIDO. O recurso comporta julgamento monocrático na forma do art. 557, do CPC. Quanto à prejudicial de
mérito prescricional, assento que o prazo prescricional a ser aplicado no caso sub judice, sem dúvida alguma, é o quinquenal, pois incide a
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regra do art.1º, do Decreto nº 20.910/32, que a regula a prescrição contra o Poder Público: Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados
e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Portanto, a sentença apelada não representa violação ao art.
206, §2º, do CC. No ponto, ressalto que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.251.993/PR, sob o rito dos recursos especiais
repetitivos, previsto no artigo 543-C, do CPC, cristalizou o entendimento segundo o qual o prazo prescricional das ações indenizatórias contra
a Fazenda Pública é de 05 anos. No mérito, é importante ressaltar que a Constituição do Pará, em seu art. 48, inciso IV, previu o adicional de
interiorização, destinado aos servidores públicos militares, in verbis: Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto o disposto no art. 7°, VIII, XII,
XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, da Constituição Federal, além de outros direitos previstos em lei, que visem à
melhoria de sua condição social e os seguintes: (...) IV- adicional de interiorização, na forma da lei. (...) (grifo meu) Igualmente, a Lei estadual
nº 5.652/91, com o fito de regulamentar esse benefício, assim dispõe: Art. 1°. Fica criado o adicional de Interiorização devido aos Servidores
Militares Estaduais que prestem serviço nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior do
Estado do Pará, no valor de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo. Art. 2°. O adicional de que trata o artigo anterior será incorporado na
proporção de 10% (dez por cento) por ano de exercício, consecutivo ou não, a todos os Servidores Militares Estaduais que servirem no interior
do estado, até o limite máximo de 100% (cem por cento). Art. 3° - O beneficio instituído na presente Lei, para efeito de sua aplicação, terá como
fator referencial, o valor do soldo do Servidor Militar Estadual e será considerado vantagem incorporável quando da passagem do policial militar
para a inatividade. Art. 4°. A concessão do adicional previsto no artigo 1° desta Lei, será feita automaticamente pelos Órgãos Competentes das
Instituições Militares do Estado quando da classificação do Policial Militar na Unidade do Interior. Art. 5°. A concessão da vantagem prevista no
artigo 2° desta Lei, será condicionada ao requerimento do militar a ser beneficiado, após sua transferência para a capital ou quando de passagem
para a inatividade. (grifo meu) Logo, da simples leitura dos dispositivos acima, infere-se que, de fato, o servidor público militar, que preste serviços
no interior do Estado do Pará, tem direito à percepção do adicional de interiorização na proporção de 50% (cinquenta por cento) de seu soldo.
Descabe cogitar da ocorrência de error in judicando, ao fundamento de que o adicional de interiorização e a gratificação de localidade especial
prevista art. 26, da Lei estadual nº 4.491/73 possuírem o mesmo substrato fático. Reza esse artigo: Art. 26. A gratificação de localidade especial
é devida ao policial militar que servir em regiões inóspitas, seja pelas condições precárias de vida, seja pela insalubridade. Com efeito, facilmente
constata-se que a natureza do fato gerador dos adicionais não se confunde. O adicional de interiorização tem como base de sustentação a
prestação de serviço no interior do Estado, em qualquer localidade, não se referindo a lei a regiões inóspitas ou a precárias condições de vida.
Por seu turno, a gratificação de localidade especial possui como fundamento a prestação de serviço em localidade inóspita, independentemente
de ser ou não no interior do Estado, bastando que sejam pelas condições precárias de vida ou pela insalubridade. Portanto, não há que se
falar em cumulação indevida dessas vantagens, pois são distintas e possuem natureza jurídica diversa. Nesse sentido, precedentes desta Corte:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. POSSIBILIDADE DE RECEBIMENTO DO ADICIONAL
DE INTERIOZAÇÃO JUNTAMENTE COM A GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL. POSSIBILIDADE DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA,
EM SE TRATANDO DE VERBA ALIMENTAR. AGRAVO INTERNO CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO. 1. O adicional de interiorização só
será incorporado ao soldo quando requerido pelo beneficiário Policial Militar e previstas as hipóteses de transferência para a capital ou quando
de sua inatividade. 2. A natureza do fato gerador do adicional de interiorização e o da gratificação de localidade especial não se confundem.
O adicional de interiorização tem como natureza jurídica a prestação de serviço no interior do Estado, qualquer localidade, enquanto que no
caso da gratificação de localidade especial, a lei se refere a regiões inóspitas, insalubres ou pelas precárias condições de vida. 3. O adicional
de interiorização possui natureza jurídica alimentar e, portanto, não está inserido na vedação prevista no artigo art. 1° da Lei n.° 9.494/97.
4. Precedentes do STJ. 5. Agravo Interno conhecido, porém, improvido, à unanimidade, nos termos do voto do Des. Relator. (3ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2012.3.009575-0, DES. ROBERTO GONÇALVES DE MOURA,
DATA DO JULGAMENTO: 13/06/2013,DATA DE PUBLICAÇÃO: 18/06/2013) PROCESSO CIVIL APELAÇÃO ADMINISTRATIVO GRATIFICAÇÃO
DE LOCALIDADE ESPECIAL E ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO DIFERENCIAÇÃO FATOS JURÍDICOS DIVERSOS APELO IMPROVIDO
SENTENÇA MANTIDA. I - Há que se ressaltar que a natureza do fato gerador dos adicionais não se confunde. O adicional de interiorização
tem como natureza jurídica a prestação de serviço no interior do Estado, qualquer localidade, não se referindo a lei a regiões inóspitas, ou a
precárias condições de vida. II - Apelo improvido. (AC nº 200930066334, De minha Relatoria, DJ de 20/01/2011). MANDADO DE SEGURANÇA.
ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO LEI ESTADUAL Nº. 5.652/91. PREJUDICIAL DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO.
INOCORRÊNCIA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO DE INCORPORAÇÃO DO ADICIONAL. 1 - Tratando-se de ato omissivo em que o direito do
servidor não foi expressamente negado pela Administração, não há falar em prescrição do próprio fundo de direito. Incidência da Súmula 85/
STJ. 2 - Em se tratando de relação de trato sucessivo, cujo marco inicial para Impetração do mandamus se renova continuamente, não se opera
a decadência disposta no art. 18 da lei 1.533/51. 3 - Gratificação e adicional são vantagens distintas, com finalidades diversas e concedidas
por motivos diferentes. 4 - Direito líquido e certo à incorporação do adicional de interiorização no percentual de 10% (dez por cento) por ano
de exercício até o limite máximo de 100%, nos termos do art. 2º da Lei Estadual nº. 5.652/91. 5 Segurança concedida. (TJ-PA, Câmaras
Cíveis Reunidas, Mandado de Segurança nº. 2008.3.011744, Rel. Desa. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, publicado no DJ em 08/06/2009).
MANDADO DE SEGURANÇA - PRELIMINARES DE NÃO CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA E DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO
- REJEITADAS À UNANIMIDADE - POLICIAL MILITAR - ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO - INCORPORAÇÃO - ADMISSIBILIDADE. 1- O
mandado de segurança objetiva resguardar direito líquido e certo do impetrante, gerando efeitos patrimoniais a partir da impetração, sem que isto
implique em sua utilização como substituto da ação de cobrança, para aplicação da Súmula nº 269/STF. 2- Nas prestações de trato sucessivo
o ato lesivo se renova à cada novo vencimento da prestação, impedindo o escoamento do prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias para
impetração. 3- O policial militar transferido para o interior do Estado faz jus à incorporação do adicional de interiorização no percentual de 10%
(dez por cento) por ano de serviço no interior do Estado, na forma prevista na lei nº 5.652/91. 4- Segurança concedida à unanimidade (TJ-
PA, Câmaras Cíveis Reunidas, MANDADO DE SEGURANCA n° 200430020735, Rel. Desa. Dahil Paraense de Souza, publicado no DJ em
15/12/2005). No que se refere aos honorários advocatícios, entendo não houve alteração no mérito da sentença de primeiro grau, sendo mantida
na integra, então não há razão para determinar sucumbência reciproca, uma vez que a parte vencida paga os honorários por força de lei. Por fim,
no tocante a aplicação dos juros e correção monetária, o Apelante requer a reforma da sentença uma vez que o Juiz de primeiro grau aplicou o
índice do INCC. Verifico que assiste razão a alegação considerando que a Lei nº 9494/1997, em seu art. 1º F, assim dispõe: ¿Nas condenações
impostas a fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação
da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados a caderneta de
poupança. ¿ Dessa forma, por subsunção a lei, verificamos que deverão ser aplicados os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados
a caderneta de poupança, merecendo reforma a sentença tão somente neste quesito. ANTE O EXPOSTO, COM ESTEIO NO ART. 557, §1º-
A, DO CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL E DO REEXAME DE SENTENÇA, CONCEDENDO-LHE
PARCIAL PROVIMENTO para reformar a sentença de primeiro grau tão somente no que tange a formula de cálculo da condenação, conforme os
termos da Lei nº 9494/1997, art. 1º F, mantendo todos os demais termos sentenciais. P.R.I. Belém (PA), 22 de março de 2016. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00060498920128140028 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:GEOVANI SOUSA E SILVA Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS
ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) OAB 16013 - NILVANA MONTEIRO SAMPAIO (ADVOGADO) APELANTE:MBM SEGURADORA SA
APELANTE:LIDER SEGURADORA SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) OAB 18441 - JOZENILDA NASCIMENTO SANTANA (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento
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para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00066208020138140301 PROCESSO ANTIGO: 201430261250 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:FEDERAL SEGUROS S/A Representante(s): MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) INGRID DE LIMA RABELO MENDES (ADVOGADO) APELADO:GILSON MOURA
MARTINS Representante(s): RENAN ARAUJO BARROS (ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R A T I C A Trata-se de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CIVEL Nº: 0006620-80.2013.8.14.0301, opostos por FEDERAL SEGUROS S/A e SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A, contra a decisão monocrática de fls. 116/117 dos autos, publicada no DJ 27/02/2015, que em síntese,
negou provimento aos embargos, mantendo a decisão embargada em sua integralidade. A demanda originou-se de fato ocorrido em 20.11.2010,
quando o embargado transitava com uma bicicleta pela Rodovia Mario Covas, sendo atingido por um veículo do tipo ônibus (Transporte VIP,
cod. 47, Icoaraciense Satélite), vindo, por via de consequência, a sofrer debilidade permanente das funções de seu membro superior esquerdo.
O magistrado em audiência sentenciou o processo fixando indenização a ser paga ao autor na quantia de R$ 11.137,50 (fl. 56), em grau de
apelação reformei a decisão a quo estabelecendo o quantum indenizatório em R$ 9.450,00 (fls. 103/107v). Inconformado, a Federal Seguros e
a Seguradora Líder opuseram embargos de declaração (fls. 110/112), aduzindo a existência de obscuridade na decisão monocrática atacada,
que estabeleceu correção monetária a partir da data do evento danoso e não contada do ajuizamento da ação, como requerem as recorrentes
no presente embargos de declaração. Monocraticamente mantive a decisão por mim prolatada, tendo em vista que a mesma encontra-se em
consonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça que entende que conta-se a correção monetária desde a data do evento danoso
e não do ajuizamento da ação como afirmaram os embargantes (fls. 116/117v). Mais uma vez inconformados com a decisão por mim prolatada,
a Federal Seguros e a Seguradora Líder opuseram novos embargos de declaração (fls. 119/120), alegando agora obscuridade na sentença que
condenou os mesmos ao pagamento de custas e honorários advocatícios no importe de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa e não sobre
o valor da condenação. Vieram-me conclusos os autos. (fl. 126v). É o relatório. DECIDO Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal,
conheço do recurso e passo a apreciá-lo. O cerne do recurso manejado pelos embargantes tem como objetivo o pedido de reforma da sentença de
1º grau que os condenou ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, aduzindo que
o correto seria condená-los ao mesmo percentual, porém sobre o valor da condenação. Sabe-se que embargos de declaração, conforme dispõe
o art. 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil, destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade ou eliminar contradição existente no
julgado, o que não ocorre na hipótese em apreço. Informo que no recurso de apelo, os mesmos recorrentes aduziram apenas da impossibilidade
de condenação em honorários advocatícios, em razão do autor ter conseguido os benefícios da justiça gratuita e caso fosse constatado o dever
de arcar com os honorários, que os mesmos fossem minorados para 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. É bom aduzir que mantive
a condenação de primeiro grau, fundamentando a recursa de acordo com o meu livre convencimento motivado (art. 93, IX da CF/88), uma vez
que, a concessão da justiça gratuita e o patrocínio da causa por advogado particular não impede a fixação de honorários advocatícios, na medida
em que é usual a utilização de contratos que garantam ao advogado ganho somente em caso de êxito da demanda ajuizada, denominados
honorários ad êxito (TJSE, Apelação 0513/2010, Processo: 2010201213, Relator: Desembargador Osório de Araújo Ramos Filho, DJ 26/04/2010).
Por outro lado, no que concerne ao pedido de minoração dos honorários advocatícios, também indeferi o pedido, em razão do patrono do autor
da ação já ter sofrido redução no valor de seus honorários, uma vez que reduzi o valor da condenação para R$ 9.450,00 que ainda será abatido
de R$ 2.362,50, que já foi pago administrativamente ao acidentado, restando o valor final de R$ 7.087,50. Além disso, observei que ocorreu
pretensão resistida por parte da seguradora, sendo cabível a sua condenação ao pagamento de honorários de sucumbência, nos termos do
art. 20,§ 3º do CPC. Portanto, observa-se que, quando da oposição dos primeiros embargos de declaração, coube aos embargantes suscitarem
todas as questões relativas a obscuridade, contradição ou omissão porventura existentes no julgado (fls. 103/107v), e não levantar apenas alguns
dos possíveis vícios, deixando os demais reservados para alegação em momento posterior, conforme o presente caso. Ademais, o Superior
Tribunal de Justiça formou compreensão segundo a qual: "(...) inviável se mostra a oposição de novos embargos de declaração fundados em
questões não suscitadas no primeiro recurso integrativo, porquanto atingidas pela preclusão consumativa." (EDcl nos EDcl no REsp 962.096/RS,
Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe de 26/11/2008). Portanto, não conheço dos aclaratórios por trazerem argumento
novo que não foi apreciado quando do julgamento dos primeiros embargos de declaração, caracterizando inovação recursal que se afigura
inadmissível nessa fase do processo. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL. OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. RECURSO
DE ESCLARECIMENTO FUNDADO EM QUESTÕES NÃO SUSCITADAS NOS ANTERIORES ACLARATÓRIOS. INVIABILIDADE. PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. PRECEDENTES. 1. Os embargos de declaração, conforme dispõe o art. 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil,
destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade ou eliminar contradição existente no julgado, o que não ocorre na hipótese em apreço. 2.
Este Superior Tribunal de Justiça formou compreensão segundo a qual: "(...) inviável se mostra a oposição de novos embargos de declaração
fundados em questões não suscitadas no primeiro recurso integrativo, porquanto atingidas pela preclusão consumativa." (EDcl nos EDcl no REsp
962.096/RS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe de 26/11/2008). 3. Nos termos da firme jurisprudência desta Corte, não
cabe mandado de segurança como sucedâneo de recurso próprio. 4. As modificações trazidas pela Lei n.º 12.016/09 ao mandado de segurança
não alcançam os atos processuais consumados em momento anterior à sua entrada em vigor. 5. Embargos de declaração rejeitados. (STJ. EDcl
nos EDcl no AgRg no RMS 23752/RN. Rel. Min. OG FERNANDES. DJe 04/04/2011) EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA
DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. INADMISSIBILIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1 - Os embargos declaratórios não se prestam como recurso de revisão, e são inadmissíveis na hipótese em que
a decisão embargada não padece dos alegados vícios consistentes em omissão, contradição ou obscuridade. 2 - A inovação recursal é incabível
em sede de embargos declaratórios. Hipótese em que a tese da incompetência do órgão expedidor da certidão comprobatória da condição de
ex combatente não foi aduzida no momento oportuno. 3 - Embargos de declaração rejeitados (STJ. EDcl no REsp 869158/SP. Rel. Min. JANE
SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG), DJe 08/09/2008). ANTE O EXPOSTO, REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
de acordo com a fundamentação lançada ao norte. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/oficio, nos termos da Portaria nº 3731/2015-
GP. Belém (PA), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00093192220148140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA
CIVEL DE ANANINDEUA SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s): OAB 17984 - LILIAN SANTANA DOS
SANTOS (PROCURADOR) SENTENCIADO / APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:JOSE GODOFREDO
PIRES DOS SANTOS. R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII
c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00127844420118140006 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE/APELADO:DIONISIO ANTONIO ANSELMO Representante(s): OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 12828 - FABIO RODRIGUES MOURA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 6171 - MARCO
ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam-se de dois recursos de APELAÇÃO CÍVEL, interpostos por
DIONISIO ANTONIO ANSELMO e AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO e INVESTIMENTO S/A, com fulcro no art. 513 e seguintes do Código
de Processo Civil, contra a respeitável sentença proferida pelo MM. Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua (fls. 215), que, nos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
autos da AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO, proposta em desfavor de AYMORÉ. Na petição inicial o Autor alegou que fez um contrato
de empréstimo com a requerida para comprar um automóvel em 60 prestações de R$ 1.366,19 (um mil trezentos e sessenta e seis reais
e dezenove centavos), totalizando um montante de R$ 49.000,00 (quarenta e nove mil reais). Pretende rever as cláusulas do contrato para
excluir a capitalização de juros, impondo a média de juros praticada no mercado. Requer a procedência da ação. O Juizo de primeiro grau
proferiu sentença às fls. 215, decidindo: pela legalidade da capitalização de juros, a cobrança de IOF e comissão de permanência. Julgou
procedente apenas acerca da Taxa de Abertura de Conta , determinando sua devolução em dobro. Em suas razões recursais (fls. 238), o
Autor DIONISIO ANTONIO ANSELMO, arguiu preliminarmente, que a decisão teria importado em error in procedendo, uma vez que o juiz
não teria proferido o despacho saneador, havendo ainda a necessidade de produção de prova testemunhal e pericial. Em sede de mérito,
após extensa explanação, alegou a ocorrência de excessiva desproporção nas prestações havidas entre as partes, e a aplicação da taxa
de juros média de mercado. Requerendo, portanto, a reforma da decisão proferida em primeiro grau. O Apelado apresentou contrarrazões
às fls. 301 pugnando pela manutenção da sentença. A empresa AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO e INVESTIMENTO S/A apresentou
apelação as fls. 256 alegando em síntese que não há ilegalidade na cobrança de Taxa de Abertura de Conta- TAC. Requer o provimento do
recurso. O Apelado apresentou contrarrazões às fls. 310 pugnando pela manutenção da sentença. Coube-me a relatoria do feito (conforme
fls. 281). É o sucinto relatório. DECIDO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso pelo que passo a apreciação
de suas razões. Havendo preliminar suscitada, passo a apreciá-la. PRELIMINAR: NULIDADE POR AUSENCIA DE DESPACHO SANEADOR
No caso concreto, não merece acolhimento a preliminar de suscitada pela parte apelante, por ausência de despacho saneador, justificando
que não foram feitas perícia contábil e o depoimento do Autor. Como é sabido e decidido em reiterados julgados, tratando-se de matéria
eminentemente de direito, o Juiz pode proferir a sentença tão logo após a triangulação processual, não havendo qualquer prejuízo a ausência
de prolação do despacho referido: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO CUMULADA COM RESCISÃO CONTRATUAL E PERDAS E
DANOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSENCIA DE COMPROVAÇÃO DO DIREITO ALEGADO CONFORME DISPOSTO NO ART. 333,
I, DO CPC. IRRESIGNAÇÃO AUTORAL QUE PRETENDE A REFORMA DA SENTENÇA ARGUINDO PRELIMINARES DE NULIDADES POR
AUSÊNCIA DE DESPACHO SANEADOR E DE PUBLICAÇÕES. NO MÉRITO, FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM FULCRO NO ART. 557, CAPUT, DO CPC. 1 - A ausência de despacho
saneador não gera nulidade nos autos, conforme entendimento do E. Superior Tribunal de Justiça que firmou orientação no sentido de que não
há obrigatoriedade de prolação do despacho saneador, estabelecendo que sua ausência não gera necessariamente em nulidade do processo.
2 - Publicação regularmente realizada em nome do advogado indicado na exordial, conforme "consulta processual" via Internet. Provimento nº
53/2011 da Corregedoria Geral de Justiça, dispensando a juntada nos autos de certidão de publicação de atos processuais, com o fim de agilizar o
andamento processual e racionalizar o uso dos recursos humanos, materiais e financeiros. 3 - A relação de consumo entre as partes não dispensa
o consumidor de fazer prova mínima do direito por ele alegado. 4 - Inobservância do art. 333, I do CPC, confirmando-se a bem lançada sentença
de primeiro grau. (TJ-RJ - APL: 04551389320118190001 RJ 0455138-93.2011.8.19.0001, Relator: DES. ANTONIO CARLOS DOS SANTOS
BITENCOURT, Data de Julgamento: 30/10/2014, VIGÉSIMA SÉTIMA CAMARA CIVEL/ CONSUMIDOR, Data de Publicação: 06/11/2014 00:00)
Em análise aos autos, na inicial, o Apelante apresentou documento denominado ¿Planilha Revisional¿ (fls. 28/38) onde demonstrou a ocorrência
de capitalização de juros para efeito de cálculos das parcelas mensais devidas no financiamento. Em se tratando de matéria unicamente de
direito, incidiu sobre a hipótese a regra do art. 334, do CPC, haja vista a total desnecessidade de produção de provas adicionais, permitindo que
o magistrado analisasse o mérito da demanda, independentemente da produção da referida prova (art. 330, I do CPC). Nesse sentido, vejamos
a pacífica jurisprudência do STJ. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO À
SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO
DE PERÍCIA MÉDICA. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A jurisprudência desta
Corte pacificou o entendimento de que o Tribunal de origem é soberano na análise das provas, podendo, portanto, concluir pela desnecessidade
da produção de provas periciais e documentais. Isso porque, o art. 130 do Código de Processo Civil consagra o princípio do livre convencimento
motivado, segundo o qual o Magistrado fica habilitado a valorar as provas apresentadas e sua suficiência ao deslinde da causa. (...) (AgRg no
REsp 1173795/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 21/05/2014). PROCESSUAL
CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
REENQUADRAMENTO TARIFÁRIO. REPETIÇÃO DOS VALORES COBRADOS A MAIOR ANTERIORMENTE. TRIBUNAL DE ORIGEM QUE
CONCLUIU PELA DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO
DE DEFESA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. . É firme o entendimento deste Superior Tribunal de Justiça de
que a Corte de origem é soberana na análise das provas, podendo, portanto, concluir pela desnecessidade da produção de provas periciais,
documentais e testemunhais. Isso porque, o art. 130 do Código de Processo Civil consagra o princípio do livre convencimento motivado, segundo
o qual o Juiz é livre para apreciar as provas produzidas, bem como a necessidade de produção das que forem requeridas pelas partes. (...)
(AgRg no AREsp 393.358/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 20/05/2014)
PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. ARTIGO 330, I, DO CPC. CONVICÇÃO
DO MAGISTRADO ACERCA DA SUFICIÊNCIA DAS PROVAS APRESENTADAS E PRODUZIDAS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL.
ARTIGO 131, DO CPC. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DA CLÁUSULA FOB. SÚMULA 7/STJ. ARTIGO 123, DO CTN. 1. O cerceamento de
defesa não resta configurado quando desnecessária a produção da prova pretendida pela parte, impondo-se o julgamento antecipado da lide em
que se controverte apenas sobre matéria de direito, em obediência aos princípios da economia e da celeridade processuais (REsp 797.184/DF,
Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ de 09 de abril de 2008; REsp 897.499/SP, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, Segunda Turma,
DJ de 20 de abril de 2007; e REsp 536.585/ES, Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, Quarta Turma, DJ de 06 de outubro de 2003). 2. O
artigo 131 do CPC consagra o princípio da persuasão racional, habilitando o magistrado a valer-se do seu convencimento, à luz dos fatos, provas,
jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso concreto, constantes dos autos. Nada obstante,
compete-lhe rejeitar diligências que delonguem desnecessariamente o julgamento, a fim de garantir a observância do princípio da celeridade
processual. (...) (STJ - REsp: 896045 RN 2006/0229086-1, Relator: Ministro LUIZ FUX, Data de Julgamento: 18/09/2008, T1 - PRIMEIRA TURMA,
Data de Publicação: DJe 15/10/2008) Diante do entendimento esposado, não havendo que se falar em cerceamento do direito de defesa, rejeito
a preliminar, passando a análise do mérito recursal. MÉRITO Tem-se que a pretensão do suplicante/AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO e
INVESTIMENTO S/A, resume-se a alegação de que a Taxa de Abertura de Crédito não é abusiva. O segundo suplicante/ DIONISIO ANTONIO
ANSELMO requer a aplicação da taxa média de mercado, alega ainda que a cobrança de juros capitalizados é matéria incontroversa. Acerca da
Tarifa de Abertura de Conta o tema foi enfrentado em Recurso Repetitivo sendo decidido pela sua manutenção nos contratos firmados até 2008.
No caso analisado, o contrato foi pactuado em 2010, e só poderá ser cobrado no início do relacionamento com o consumidor, para a efetivação
de pesquisas e realização de cadastro. Essa é a orientação firmada: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE
CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES.
MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de
taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª Seção, REsp
973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a
norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da política de preços adotada pela instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007,
em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma
padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não
foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua
pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos
celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado
e circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurídicos abstratos ou à convicção subjetiva do magistrado. 7.
Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao
crédito, base de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de relacionamento decorrente da
abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser
cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução 4.021/2011). 8. É lícito
aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório
ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC)
e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas
ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem
respaldo legal a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra denominação para o mesmo
fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual
somente pode ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese: Podem as partes convencionar
o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-
o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4, Relator: Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 24/10/2013). Em razão do
tratamento pacificado da matéria junto às instâncias superiores e da suficiência de provas carreadas aos presentes autos, afigura-se possível a
análise monocrática do mérito do presente recurso, consoante previsão específica do art. 557, do Código de Processo Civil Brasileiro. Inicialmente
cumpre destacar que em nenhum momento do recurso foi especificado quais taxas o Apelante/Autor estaria recorrendo, fala apenas em ¿mais
de 20% de taxas¿. Analisando os documentos juntados com a inicial, foi impossível verificar dentre as provas carreadas que o Autor tenha pago
qualquer espécie de taxa, excetuando-se o IOF- Imposto sobre Operações Financeiras, que não se trata de taxa cobrada pela instituição, mas
imposto devido ao governo Federal por qualquer operação financeira, sendo devidamente regulamentado em lei. Usualmente nesses casos de
contratos de financiamento questiona-se a cobrança de TAC - Tarifa de Abertura de Conta e TEC- Tarifa de Emissão de Carnê (boleto), no entanto,
na planilha apresentada não verifico a referência a boletos, ou seja, sem cobrança alguma. Portanto, entendo pela falta de interesse processual
quanto a este pedido, não havendo razão para constar em sede de apelação, por ausência de prejuízo, bem como, ausência de interesse
recursal. Ressaltando que a apelação fala em encargos de maneira genérica! No que tange aos juros bancários, deve-se esclarecer, desde logo,
acerca da plena possibilidade de formalização em contratos bancários de cláusulas de capitalização de juros, consoante já resta pacificado na
jurisprudência do Colendo STJ. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. BANCÁRIO. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO INDICAÇÃO. SÚMULA 284/STF. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. HARMONIA
ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. (...) Admite-se a capitalização mensal dos
juros nos contratos bancários celebrados a partir da publicação da MP 1.963-17 (31.3.00), desde que seja pactuada. 6. Agravo não provido.
(STJ - AgRg no AREsp: 443560 RS 2013/0399466-4, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 11/02/2014, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 17/02/2014) PROCESSO CIVIL. CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. REEXAME DE FATOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA. - Admite-se a capitalização mensal dos juros nos
contratos bancários celebrados a partir da publicação da MP 1.963-17 (31.3.00), desde que seja pactuada. (...) (STJ - AgRg no AREsp: 292853
PR 2013/0028943-0, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 28/05/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação:
DJe 04/06/2013) Em verdade, trata-se de medida de natureza político-econômica voltada ao fomento de relações de natureza comercial, que,
inobstante não seja permitida aos cidadãos comuns, sujeitos à legislação de usura e suas proibições, se aplica especificamente às entidades
do sistema financeiro nacional, sujeitas a regras específicas. Esse raciocínio, aliás, pode-se extrair da leitura da súmula nº 596, do STF: Súmula
596/STF. As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por
instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional. Dito isto, cumpre-nos esclarecer que as taxas de juros aplicáveis
a qualquer tipo de contrato possuíam o teto de 12% ao ano, conforme definido no art. 1º da Lei de Usura. No entanto, o STF exarou a Súmula
nº 596 afastando a incidência deste patamar de juros em relação aos contratos mantidos com instituições financeiras, que em razão deste
entendimento estão autorizadas a cobrar juros superiores a este montante. Desta forma, compreendo que descabe razão ao apelante/autor.
Como o caso concreto alberga uma relação de consumo, em respeito ao art. 6º, do CDC, que impõe proteção ao consumidor, cumpre-nos tecer
as minúcias do caso. Constata-se que o apelante foi devidamente cientificado do percentual de juros que era aplicado sobre seu contrato e o
saldo devedor que teria que honrar ao fim da relação. Sendo impossível não pagar um valor elevado, eis que financiou quase a totalidade de
seu veículo, que financiou R$ 49.000,00 (quarenta e nove mil reais), em 60 parcelas de R$ 1.366,19 (mil trezentos e sessenta e seis reais e
dezenove centavos). Igualmente, às fls. 187, os documentos relativos à proposta de contrato são claros em especificar os percentuais aplicados,
saldos devedores e informações que conduziriam à noção dos gastos permanentes a serem assumidos pelo apelante, ao longo do período de
financiamento assumido. Não se cogita, portanto, da ocorrência de má fé contratual. Além disso, o Apelante não comprovou que os juros cobrados
estão em discordância com a média de mercado, considerando o prazo de 60 meses e o financiamento do valor quase total de um veículo deste
valor, não se afigura desequilibrado, embora significativo, o valor de juros imputado ao pacto, o qual, ainda nos termos contrato, é claramente
mencionado ao consumidor. Desta maneira, em consonância com a jurisprudência do STJ, não se vislumbra qualquer nulidade declarável, nessa
perspectiva. Vejamos. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO
BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. DESCABIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de que
os juros remuneratórios devem ser limitados à taxa média de mercado apenas quando comprovada, no caso concreto, a significativa discrepância
entre a taxa pactuada e a taxa de mercado para operações da espécie, o que não ocorreu no caso em tela. 2.- Agravo Regimental improvido.
(STJ - AgRg no AREsp: 396957 MS 2013/0312746-5, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 17/12/2013, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 04/02/2014). AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO.
DESCABIMENTO. CAPITALIZAÇÃO ANUAL DOS JUROS. POSSIBILIDADE. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO. (...) 2.- Os
juros pactuados em taxa superior a 12% ao ano não são considerados abusivos, exceto quando comprovado que discrepantes em relação
à taxa de mercado, após vencida a obrigação, hipótese não ocorrida nos autos. 3.- Admite-se a capitalização anual dos juros nos contratos
firmados com as instituições financeiras. 4.- O agravante não trouxe nenhum argumento capaz de modificar a conclusão do julgado, que está
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
em consonância com a jurisprudência consolidada desta Corte, devendo a decisão ser mantida por seus próprios fundamentos. 5.- Agravo
Regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 467327 PR 2014/0016505-0, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 27/03/2014,
T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2014). Na esteira da jurisprudência pacificada do STJ e STF, ora destacada, permite
que o presente julgamento seja realizado na forma prevista no teor do Art. 557, caput, do CPC, prestigiando os princípios do devido processo
legal e, sobretudo, da razoável duração do processo, elencado no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. ANTE O EXPOSTO, CONHEÇO dos
recursos de APELAÇÃO CÍVEL e, no mérito, NEGO PROVIMENTO ao recurso interposto por DIONISIO ANTONIO ANSELMO, e CONCEDO
PROVIMENTO ao recurso interposto por AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO e INVESTIMENTO S/A para reformar a sentença de primeiro
grau no que tange a cobrança de TAC- Tarifa de Abertura de Conta, com fundamento Art. 557, caput, do CPC e nos exatos termos da jurisprudência
pacificada de nossos tribunais superiores, mantendo os demais termos da sentença proferida em primeira instância. Belém (PA), 21 de março
de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00137727520068140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:MARIA DE NAZARE CUNHA FIOCK DA SILVA Representante(s):
RODRIGO DE AZEVEDO LEITE (ADVOGADO) APELANTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE
SOUSA (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para
a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00146852620158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR) AGRAVADO:JOSE ANTONIO NAZARE SOARES
DE SOUZA Representante(s): OAB 17236 - JOACIMAR NUNES DE MATOS (ADVOGADO) . Inclua-se o feito na pauta de julgamento. Belém
(PA), 21 de março de 2016. Juíza Convocada EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00167006920148140301 PROCESSO ANTIGO: 201430237102 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 9524 - MARCELLA HELENA VASCONCELLOS COSTA
(ADVOGADO) AGRAVADO:SELMA MARIA CAVALCANTE SIRAYAMA Representante(s): DANIEL KONSTADINIDIS E OUTROS (ADVOGADO)
AGRAVADO:FELIPE JEZINI SIRAYAMA. D E C I S Ã O M O N O C R A T I C A Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO
DE INSTRUMENTO Nº 0016700-69.2014.8.14.0301 interpostos por FELIPE JEZINI SIRAYAMA e SELMA MARIA CAVALCANTE SIRAYAMA,
devidamente representados por advogado habilitado nos autos, com esteio no parágrafo único do art. 527 c/c art. 535, I e II, do CPC, contra a
decisão que deferiu o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao decisum guerreado. Razões às fls. 62/63 dos autos, pleiteando-se a reforma
da decisão, aduzindo que a mesma estaria contraditória e omissa. É o relatório. DECIDO: Mantenho a decisão agravada da lavra do Exmo.
Juiz Convocado José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior por seus próprios fundamentos, não havendo razões suficientemente plausíveis e
contundentes aptas a modificar o livre convencimento motivado já explanado pelo relator original, quando da apreciação liminar desse recurso.
Destaco que, de acordo com a disposição do parágrafo único do art. 527 do CPC, ¿a decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e
III do caput deste artigo, somente é passível de reforma no momento do julgamento do agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar¿.
Portanto, pela regra contida no inciso II do artigo 527 do CPC, não é mera possibilidade, mas determinação, ¿salvo quando se tratar de decisão
suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos
em que a apelação é recebida, mandando remeter os autos ao juiz da causa¿, circunstâncias estas que não se verificam no caso dos autos,
pois como bem ressaltou o douto Juiz Convocado José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior na decisão atacada: (...) Decido Conheço do
recurso por estarem presentes os pressupostos de sua admissibilidade. Assiste razão ao banco agravante. Alega o banco agravante que firmou
contrato de compra e venda de um imóvel com Felipe Jezini Sirayama e Selma Maria Cavalcante Sirayama, conforme demonstrou às (fls. 42/48),
no entanto, por motivos financeiros os agravados decidiram repassar o contrato para o Sr. Elias Gomes Pedrosa, que deixou de transferir o
mesmo para seu nome, motivo que ensejou o banco a inscrever seus nomes no CERASA e SPC. Ora, se o contrato foi firmado no nome dos
agravados, estes seriam obrigados a informar ao banco requerente a desistência do negócio jurídico e a transferência do contrato para o nome
do segundo alienante, o seja, ELIAS GOMES PEDROSA, fato que não ocorreu. Então, como seria possível ao agravante adivinhar que os
recorridos realizaram o chamado contrato de gaveta, repassaram o negócio para terceiros, sem a devida comunicação? Além disso, registro
que a existência de cadastros de devedores não é vedada pelo nosso ordenamento jurídico, assim como não há vedação a que o nome do
devedor seja inscrito nesses cadastros, os quais servem para consulta daqueles a quem o crédito é solicitado. A inscrição, desde que não
seja indevida, não é ilegal e nem expõe o consumidor a ridículo, assim como não pode ser considerada uma ameaça ou um constrangimento,
uma vez que não tem esse objetivo ou finalidade. O fato de o consumidor ter ajuizado ação na qual se propõe a discutir a dívida, por si só
não caracteriza como indevida ou ilegal a inscrição de seu nome em cadastros de devedores. Cabe ao juiz, diante das circunstâncias do caso
concreto, verificar se a ação proposta autoriza a exclusão, ou impede a inclusão, do nome do devedor de tais cadastros. Nesse sentido cito
precedente da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça: CIVIL. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. REGISTRO NO ROL DE
DEVEDORES. HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO. A recente orientação da Segunda Seção desta Corte acerca dos juros remuneratórios e da
comissão de permanência (REsp's nºs. 271.214-RS, 407.097-RS, 420.111-RS), e a relativa freqüência com que devedores de quantias elevadas
buscam, abusivamente, impedir o registro de seus nomes nos cadastros restritivos de crédito só e só por terem ajuizado ação revisional de seus
débitos, sem nada pagar ou depositar, recomendam que esse impedimento deva ser aplicado com cautela, segundo o prudente exame do juiz,
atendendo-se às peculiaridades de cada caso. Para tanto, deve-se ter, necessária e concomitantemente, a presença desses três elementos:
a) que haja ação proposta pelo devedor contestando a existência integral ou parcial do débito; b) que haja efetiva demonstração de que a
contestação da cobrança indevida se funda na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal ou do
Superior Tribunal de Justiça; c) que, sendo a contestação apenas de parte do débito, deposite o valor referente à parte tida por incontroversa, ou
preste caução idônea, ao prudente arbítrio do magistrado. O Código de Defesa do consumidor veio amparar o hipossuficiente, em defesa dos seus
direitos, não servindo, contudo, de escudo para a perpetuação de dívidas. Recurso conhecido pelo dissídio, mas improvido. (STJ - RECURSO
ESPECIAL - 527618 - SEGUNDA SEÇÃO - Data da decisão: 22/10/2003 - DJ DATA: 24/11/2003 PÁGINA: 214 - Relator: CESAR ASFOR ROCHA
- Decisão: unânime) No caso em exame não há prova de existência de pagamento ou de depósito judicial do valor incontroverso das prestações,
ou prestada caução idônea, que pudesse justificar em ação própria ajuizada pelos interessados a exclusão de seus nomes dos cadastros de
proteção ao crédito. Por todo exposto, configurado o fumus boni iuris, ao que tudo indica a quebra de contrato por parte dos agravados sem a
devida comunicação ao banco agravante e o periculum in mora, devido ao prejuízo evidente nos atrasos das parcelas remanescentes, faz-se
necessário o deferimento do pedido de atribuição de efeito suspensivo ao decisum guerreado, nesse momento processual, até decisão final da
câmara julgadora. Assim sendo, mantenho a decisão agravada. Oficie-se ao juízo a quo para prestar informações que julgar necessárias acerca
da postulação recursal no prazo legal de 10 (dez) dias, consoante o disposto no art. 527, IV, do CPC. Intime-se o agravado, pessoalmente, para,
querendo, responder ao recurso, no decêndio legal, facultando-lhe juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 527, V, do
CPC. Após, conclusos. Belém (Pa), 11 de setembro de 2014. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JR. JUIZ CONVOCADO - RELATOR
O entendimento jurisprudencial majoritário sobre a matéria é o da impossibilidade de manejo de qualquer recurso em face da decisão de deferiu o
efeito suspensivo ao agravo de instrumento, in verbis: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE
INDEFERIU EFEITO SUSPENSIVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. Mostra-se defeso a oferta de embargos de declaração contra decisão
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referente a concessão ou não de efeito suspensivo. Inteligência do art. 535 do CPC. EMBARGOS NÃO CONHECIDOS. (Embargos de Declaração
Nº 70065476228, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson José Gonzaga, Julgado em 08/07/2015). EMENTA:
AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE INDEFERIU EFEITO SUSPENSIVO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IRRECORRIBILIDADE. ART.
527, III, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e III do caput
deste artigo, somente é passível de reforma no momento do julgamento do agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar. 2. Recurso não
conhecido. (TJAM. AGR 00036747620158040000. Relatora: Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura. Segunda Câmara Cível. DJ 13/07/2015)
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO QUE INDEFERIU EFEITO SUSPENSIVO. O recurso não merece ser conhecido, uma
vez que incabível a oposição de embargos de declaração contra despacho que indefere efeito suspensivo, nos termos do artigo 527, parágrafo
único, do Código de Processo Civil. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS (Embargos de Declaração Nº 70056433873, Vigésima
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angela Maria Silveira, Julgado em 23/09/2013) Por fim, cumpre lembrar que o Superior
Tribunal de Justiça, Corte a que compete à padronização da interpretação do direito federal infraconstitucional, também já se manifestou, como
expresso acima, quanto à irrecorribilidade da decisão em exame, em razão de lei federal - a que não se sobrepõe norma regimental (cf. REsp
896.766/MS, 3a T., Min. Gomes de Barros, DJU 13.5.08, Rec. Esp. 1.032.924/DF, 5a T., Rel. Min. Laurita Vaz, DJU 29.9.08, JTJ 306/461, RT
860/392, JTJ 307/457, RMS 23.843/RJ, Rel. Min. Teori Zavaski, DJU 2.6.08, RMS 25.143/RJ, 3a T., Rel. Min. Nancy Andrighi, DJU 19.12.07,
apud Theotônio Negrão, "Comentários ao Código de Processo Civil e Legislação Processual em Vigor", Ed. Saraiva, 41ª ed., 2009, p. 730). Ante
o exposto, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, uma vez que incabível a oposição de embargos de declaração contra despacho que indefere efeito
suspensivo, nos termos do artigo 527, parágrafo único, do Código de Processo Civil. P. R. I. Servirá a presente decisão como mandado/oficio,
nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Belém (PA), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00220971220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:DETI LIMA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) APELADO:BANCO ITAULEASING S/A
Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) . R. H. Inclua-
se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22
de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00223275420148140301 PROCESSO ANTIGO: 201430271978 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO
LTDA Representante(s): THEO SALES REDIG E OUTROS (ADVOGADO) AGRAVANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
AGRAVADO:DANIELI CRISTINI FARIA CORREA Representante(s): OAB 12916 - CLIVIA LOBATO GANTUSS (ADVOGADO) . DECISÃO
MONOCRÁTICA Tratam os autos de recurso de agravo de instrumento interposto contra a decisão interlocutória proferida pelo juízo da 9ª
Vara Cível da Comarca de Belém nos autos de ação declaratória de nulidade de cláusulas contratuais ajuizada por DANIELE CRISTINI FARIA
CORRÊA. 1 - Ação: declaratória de nulidade de cláusulas contratuais, com pedido de tutela antecipada, ajuizada em 01/10/2014, contra RIO
MENDOZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA e MARKO ENGENHARIA E COMÉCIO IMOBILIÁRIO LTDA; 2 - Decisão interlocutória (fls. 21):
deferiu o pedido de tutela antecipada formulado pela agravada, para determinar que as agravantes: (i) pagar à agravada aluguel mensal
equivalente a 1% ao do valor total do imóvel, devidos de julho de 2012 até a efetiva entrega do imóvel objeto do contrato de promessa de
compra e venda; (ii) efetuar o pagamento de despesas condominiais até a entrega do imóvel; (iii) restituir o valor de R$ 5.430,80. 3 - Agravo
de instrumento: interposto contra a decisão interlocutória que deferiu o pedido de tutela antecipada; 4 - Contrarrazões de agravo de instrumento
(fls. 267): o agravado refuta as razões do agravo, argumentando que foi correta a decisão interlocutória que antecipou a tutela, em face dos
prejuízos financeiros experimentados pela agravada, bem como afirma inexistir lesão grave ou de difícil reparação que possa subsidiar as razões
do agravo. Os autos vieram-me conclusos. É o relatório. DECIDO. Primeiramente, entendo que no caso em apreço é cabível o julgamento na
forma do disposto no art. 557 do CPC/1973. Na sistemática do Código de Processo Civil de 1973, é sabido que, antes de adentrar o mérito
do recurso, é preciso que o julgador proceda a um juízo de admissibilidade do recurso interposto. É um procedimento similar àquele realizado
no primeiro grau de jurisdição, quando o juízo monocrático verifica os pressupostos processuais e condições da ação na demanda proposta
perante o Poder Judiciário. Nessa análise, cabe ao magistrado aferir a observância de aspectos formais inerentes ao recurso. Somente após
essa análise é que se torna possível, no segundo grau de jurisdição, adentrar o mérito recursal. Ou seja, é preciso que o juízo ad quem afirme a
possibilidade de conhecimento do recurso. Os aspectos formais dizem respeito aos pressupostos intrínsecos ou extrínsecos do recurso. E, ainda
que doutrinariamente exista funda divergência quanto à classificação desses pressupostos numa ou outra categoria, é pacífico que, no âmbito
dos pressupostos intrínsecos, encontra-se o cabimento. O cabimento é pressuposto intrínseco que se reporta, por sua vez, à recorribilidade do
provimento atacado, bem como à adequação do ataque. Isto é, exige-se que o recurso interposto pela parte seja aquele que, dentro da sistemática
legal, esteja previsto como sendo apto a impugnar a decisão judicial. No caso dos autos, não resta dúvida quanto á recorribilidade da decisão.
Afinal, trata-se de decisão interlocutória que deferiu pedido de tutela antecipada em favor da ora agravada. Aplica-se, por conseguinte, o art. 522
do CPC à espécie: Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de
decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos
efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento. Parágrafo único. O agravo retido independe
de preparo. Firmada a recorribilidade da decisão, e presentes os demais pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Analisando-o,
observei que o cerne da discussão versa sobre recurso de agravo de instrumento interposto contra a decisão interlocutória que, nos autos da
ação ordinária movida pela agravada Daniele Cristini Faria Corrêa, deferiu o pedido de tutela antecipada e determinado aos agravantes (a) pagar
à agravada aluguel mensal equivalente a 1% ao do valor total do imóvel, devidos de julho de 2012 até a efetiva entrega do imóvel objeto do
contrato de promessa de compra e venda; (b) efetuar o pagamento de despesas condominiais até a entrega do imóvel; (c) restituir o valor de R$
5.430,80. Pois bem. É sabido que a antecipação de tutela é concedida com base num juízo provisório, formado a partir dos fatos unilateralmente
narrados. Sobre a antecipação de tutela, o artigo 273, caput e incisos I e II, do Código de Processo Civil, dispõe: "o juiz poderá, a requerimento
da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa
ou o manifesto propósito protelatório do réu." Assim, do ponto de vista processual, para o deferimento da tutela antecipada, incumbe ao requerente
provar a verossimilhança de suas alegações e o receio de dano iminente e de difícil reparação. Ressaltando que tais requisitos devem ser
evidenciados de forma cristalina, não sendo possível entender o termo verossimilhança como mera plausibilidade, típico dos pedidos cautelares
e liminares presentes na sistemática do CPC-1973. Prova inequívoca é aquela a respeito da qual não mais se admite qualquer discussão, capaz
de, ao menos de início, convencer o juiz de que as alegações postas são suficientemente verdadeiras a ensejar o provimento requerido. Quanto
ao requisito da verossimilhança das alegações, tal está relacionado ao quadro fático invocado pela parte a fim de sustentar suas alegações,
e levar o magistrado a formar um juízo de convencimento acerca do direito subjetivo material pleiteado. Nesse diapasão, tenho para mim que
os documentos juntados aos autos tornam incontroverso o fato de que a agravada celebrou contrato de promessa de compra e venda com os
agravantes de unidade de imóvel residencial, ficando comprovado ainda, tal como reconhecido na r. decisão monocrática, que a agravada sempre
esteve em dia com suas obrigações contratuais. Assim, parece-me inegável que o contrato de promessa de compra e venda não foi cumprido
pelas agravantes, de modo que ficou caracterizada a mora, a atrair o preenchimento do requisito da verossimilhança das alegações, nos termos
do que já está sedimentado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.-
A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor,
para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável. Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum
argumento novo capaz de modificar o decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no
REsp 1202506/RJ, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/02/2012, DJe 24/02/2012) No caso dos autos, salta aos
olhos que a mora contratual é imputável exclusivamente à construtora, que assim deixou de obedecer à cláusula 11.1 constante da minuta do
contrato, causando prejuízo ao promitente-comprador. De outra banda, não vislumbro neste recurso o cumprimento do requisito presente no
art. 522 do CPC/73, o que vincula o provimento do agravo de instrumento à lesão grave ou de difícil reparação. É sabido que o cabimento do
recurso de agravo, na sua modalidade de instrumento, pressupõe uma situação de manifesta urgência, devidamente demonstrada nos autos
pelo recorrente. Assim é que, sempre que a eficácia imediata da decisão interlocutória puder produzir um dano à parte, ter-se-á por cabível e
passível de provimento o agravo de instrumento. No caso dos autos, não vislumbrei o alegado dano irreparável ou de difícil reparação na decisão
interlocutória guerreada, até porque esse tipo de dano não é presumido, cabendo ao recorrente comprová-lo nos autos de maneira devida. Com
efeito, da decisão interlocutória do juízo a quo que antecipou os efeitos da tutela não se extrai a existência de risco de lesão a direito ou prejuízo
irreparável para a parte recorrente. A alegação constante da peça recursal, a dar conta de que o pagamento dos valores a título de aluguéis,
impostos pela mora da agravante em entregar o imóvel no prazo prometido em contrato, é valor vultoso que pode prejudicar a atividade da
empresa não merece ser acolhida. Não faz é possível crer que o pagamento de 1% (um por cento) sobre o valor do imóvel a título de lucros
cessantes desde julho de 2012 até a entrega da unidade, bem como a restituição de R$ 5.430,80 (cinco mil e quatrocentos e trinta reais e oitenta
centavos) possa vir a impedir a regularidade das atividades de sociedades empresárias cuja razão social dá-se na área da construção civil, um
campo no qual salta aos olhos o poder econômico das pessoas jurídicas envolvidas na construção de empreendimentos imobiliários milionários.
Tampouco a alegada irreversibilidade do provimento antecipado não se justifica, na medida a decisão interlocutória determinou que os valores
fossem depositados em juízo. Sobre o assunto, a jurisprudência nacional tem decidido de maneira favorável à concessão da tutela antecipada
em se tratando de atraso na entrega do imóvel: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA ANTECIPADA - ATRASO NA ENTREGA DO
IMÓVEL - FIXAÇÃO DE ALUGUÉIS - REQUISITOS PRESENTES - DECISÃO MANTIDA. Para a concessão da tutela antecipada, necessário
que todos os requisitos exigidos pelo artigo 273 do Código de Processo Civil estejam presentes, devendo ser apresentada prova inequívoca hábil
a convencer a verossimilhança das alegações da parte, além do perigo de dano irreparável ou de difícil reparação. Presentes os requisitos legais
deve ser deferida a tutela antecipada que busca o recebimento do valor do aluguel gasto mensalmente em razão do atraso na entrega do imóvel.
(Agravo de Instrumento-Cv 1.0625.13.007572-8/001, Relator (a): Des.(a) Luiz Artur Hilário , 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 23/07/2014,
publicação da súmula em 30/07/2014) Ademais, destaco os seguintes precedentes: AgRg no AREsp 525614 / MG AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2014/0131927-0. Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA.
Data da Publicação: DJe 25/08/2014; STJ - AgRg no Ag: 1319473 RJ 2010/0111433-5, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data
de Julgamento: 25/06/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/12/2013; STJ, 3ª T., AgRg no Ag 1319473/RJ Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, j. 25/06/2013. Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe seguimento, com fulcro no art. 557, caput do CPC/1973,
mantendo na íntegra a decisão do juízo de piso que antecipou a tutela contra as construtoras agravantes. P.R.I. Belém (PA), 22 de março de
2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00227216120148140301 PROCESSO ANTIGO: 201430238291 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): GUSTAVO LYNCH
- PROC. DO ESTADO (ADVOGADO) AGRAVADO:LUCIANO COSTA DA SILVA Representante(s): VITOR ANTONIO OLIVEIRA BAIA
(ADVOGADO) LEANDRO ARTHUR OLIVEIRA LOUREIRO (ADVOGADO) AGRAVADO:AMBROSINA FILO CREAO SILVA AGRAVADO:VERA
LUCIA OLIVEIRA LOUREIRO. D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO
SUSPENSIVO interposto pelo ESTADO DO PARÁ contra decisão proferida pelo Juízo da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital (fls. 142/148v)
que, nos autos da Ação ordinária com pedido de tutela antecipada interposta por Vera Lucia Oliveira Loureiro, Ambrosina Filo Creão Silva e
Luciano Costa da Silva, deferiu parcialmente a tutela antecipada. Na ação principal os Autores/Agravados afirmaram que são servidores públicos
estaduais, ocupantes do cargo de Delegado de Polícia e foram notificados pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado da aplicação do
redutor constitucional e da alteração da base de cálculo dos seus vencimentos, o que consideraram ilegal, por violar o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada. Requereram por fim, a concessão da liminar determinando que o IGEPREV se abstenha de aplicar o citado
redutor sobre as suas remunerações, mantendo a composição remuneratória já estabelecida. Liminarmente o juízo de piso deferiu parcialmente a
tutela antecipada nos seguintes termos: ¿De todo o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE A TUTELA ANTECIPADA para que seja feito o recalculo
da aplicação do teto constitucional considerando o subsidio de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, bem como excluindo
do mesmo tão somente as verbas de natureza indenizatória como o adicional de risco de vida, tempo integral, dedicação exclusiva e abono, nos
termos da fundamentação. (...)¿ Inconformado com o deferimento parcial da tutela, o Estado do Pará interpôs recurso de agravo de instrumento
(fls. 02/33) alegando a impossibilidade de concessão de tutela antecipada contra a Fazenda Pública e sustentando que a aplicação do redutor
constitucional vale tanto para as remunerações percebidas após a edição da EC n° 41/2003, como para aquelas já auferidas pelo servidor antes
da edição, e ainda, que as parcelas ¿Risco de Vida¿, ¿Tempo Integral¿ e ¿Dedicação Exclusiva¿ possuem nítida característica remuneratória e
devem ser computados para efeito de aplicação do teto constitucional. Aduziu ainda, no caso de ¿abono de permanência¿, parcela que consiste
em um acréscimo patrimonial do servidor que, mesmo preenchendo os requisitos legais para se aposentar, opta por permanecer em atividade,
deve ser computado para efeito de aplicação do teto constitucional, e que, a pretendida isonomia com base no art. 197, parágrafo único, da
Constituição Estadual, é inconstitucional e viola o princípio da simetria e o art. 37, XIII, da Constituição Federal. Por fim, requereu o conhecimento
e provimento do recurso. Juntou documentos de fls. 34/158 dos autos. Coube a relatoria do feito por distribuição ao Juiz Convocado, Dr. José
Roberto P. Maia Bezerra Junior (fl.159), que em um juízo preliminar entendeu por bem deferir o pedido de efeito suspensivo ao recurso. (161/163)
Os agravados apresentaram contrarrazões ao recurso (fls. 166/174/), pugnando pela manutenção da decisão atacada em todos os seus termos.
De acordo com a Certidão da lavra da Bela. Sandra Maria Losada Maia Rodrigues, Secretaria da 2ª Câmara Civil Isolada desta Egrégia Corte,
não foram apresentadas as informações solicitadas ao juízo de 1º grau. Às fls. 184/189 dos autos, o Ministério Público de 2º grau por intermédio
de seu 3º Procurador de Justiça Cível, Dr. Antônio Eduardo Barleta de Almeida, manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do recurso
sub examine. O Estado do Pará peticionou nos autos, a fim de informar da decisão do Supremo Tribunal Federal em sede de repercussão geral
(RE nº 609.381/GO), que ¿o teto de remuneração estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003 é de eficácia imediata, submetendo-se às
referencias de valor máximo nela fixadas todas as verbas remuneratórias percebidas pelos servidores de União, estados e municípios, ainda que
adquiridas sob o regime legal anterior(...)¿ De acordo com a Certidão da lavra da Bela. Ana Beatriz Marques Viana, Secretária da 2ª Câmara
Cível Isolada, em exercício, o douto relator originário foi convocado para compor a 5ª Câmara Cível Isolada, conforme Portaria nº 741/2015-GP,
cessando por outro lado a Portaria nº 2859/2014-GP, ficando o seu acervo remanescente, do qual esse processo faz parte, sob minha relatoria
(fl. 193). Vieram-me conclusos os autos (fl. 195v). É o relatório. DECIDO Presentes os requisitos de admissibilidade intrínsecos e extrínsecos
do recurso, passo a decidir. Entendo que o presente caso é de conhecimento e julgamento imediato, em conformidade com o que dispõe o art.
557, do CPC. Explico. De acordo com o que consta nos autos, a insurgência do agravante se dá em razão da decisão interlocutória que deferiu o
pedido de liminar formulado pelos autores, no sentido de excluir do redutor constitucional que limita o teto remuneratório dos servidores públicos,
as verbas de natureza pessoal. O pleito fundante da Ação originaria que deu origem ao Agravo de Instrumento, se dá em relação aos descontos
que porventura vier a sofrer o os autores com a incidência do redutor constitucional ao teto remuneratório, sobre as verbas de caráter pessoal e
indenizatório dos proventos por ele percebido, alegando que tal redutor não poderia incidir sobre tais verbas por terem sido estas adquiridas antes
do advento das Emendas Constitucionais 19/98 e 41/03. A este respeito, em julgamento do Recurso Extraordinário 609.381/GO, realizado em
151
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
02 de outubro de 2014, a Corte Suprema, por maioria de votos, fixou entendimento no sentido de chancelar a redução do valor da remuneração
dos agentes públicos ao limite do teto, pois isso representa verdadeira condição de legitimidade para o pagamento das remunerações no serviço
público. Segue reprodução de parte do Informativo Semanal de Jurisprudência nº 761, contendo o mencionado julgado: EC 41/2003: fixação de
teto constitucional e irredutibilidade de vencimentos - 1 O teto de retribuição estabelecido pela EC 41/2003 é de eficácia imediata, e submete
às referências de valor máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza remuneratória percebidas pelos servidores públicos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ainda que adquiridas de acordo com regime legal anterior. Esse o entendimento do Plenário,
que, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário em que se discutia a aplicabilidade da referida emenda constitucional a servidores
públicos que percebessem remuneração acima do teto constitucional. Na espécie, servidores estaduais aposentados e pensionistas, vinculados
ao Poder Executivo local, tiveram seus rendimentos submetidos a cortes, após a vigência da EC 41/2003, promovidos com o propósito de adequar
suas remunerações aos subsídios do Governador. (...) EC 41/2003: fixação de teto constitucional e irredutibilidade de vencimentos - 2 (...) Em
seguida, e no tocante à aplicabilidade da EC 41/2003, o Plenário asseverou que o teto de retribuição constituiria norma constitucional de estrutura
complexa, porque estabelecida pela conjunção de diferentes dispositivos do texto constitucional, cujo sentido normativo seria chancelado por
quatro principais ingredientes constitutivos: a) a limitação da autonomia de cada ente federativo, ao se apresentar um ápice remuneratório que
deveria ser obrigatoriamente seguido; b) a abrangência inclusiva do teto, a compreender tudo o quanto viesse a remunerar o trabalho do servidor,
a qualquer título; c) o recado normativo complementar, presente no ADCT e nos artigos 29 da EC 19/1998 e 9º da EC 41/2003, a determinar que
aquilo que sobejasse da incidência do teto constituiria excesso, cuja percepção não poderia ser reclamada, ainda que o direito a ela tivesse sido
licitamente adquirido segundo uma ordem jurídica anterior; e, por fim, d) a disposição, que decorreria do sistema constitucional, no sentido de que
a garantia da irredutibilidade de proventos não ampararia a percepção de verbas remuneratórias que desbordassem do teto de retribuição. Frisou
que esta última assertiva seria depreendida da parte final do inciso III do art. 95, e da alínea c do inciso I do § 5º do art. 128, todos da CF, em sua
redação originária [¿Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: ... III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração,
o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; Art. 128. O Ministério Público abrange: ... § 5º - Leis complementares da União e
dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: ¿ c) irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto
à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I¿], e, além disso, da atual redação do inciso XV do art. 37, também da CF
(¿Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ... XV - o subsídio e os vencimentos dos
ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I¿). Assinalou que, ao condicionar a fruição da garantia de irredutibilidade de vencimentos à observância do teto de retribuição (CF,
art. 37, XI), a literalidade dos citados dispositivos constitucionais deixaria fora de dúvida que o respeito ao teto representaria verdadeira condição de
legitimidade para o pagamento das remunerações no serviço público. Concluiu que nada, nem mesmo concepções de estabilidade fundamentadas
na cláusula do art. 5º, XXXVI, da CF (¿a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada¿), justificariam excepcionar
a imposição do teto de retribuição. EC 41/2003: fixação de teto constitucional e irredutibilidade de vencimentos - 3 O Plenário destacou que
a garantia da irredutibilidade, que hoje assistiria igualmente a todos os servidores, constituiria salvaguarda a proteger a sua remuneração de
retrações nominais que viessem a ser determinadas por meio de lei. O mesmo não ocorreria, porém, quando a alteração do limite remuneratório
fosse determinada pela reformulação da própria norma constitucional de teto de retribuição. Isso porque a cláusula da irredutibilidade possuiria
âmbito de incidência vinculado ao próprio conceito de teto de retribuição, e operaria somente dentro do intervalo remuneratório por ele definido.
Esclareceu que a irredutibilidade de vencimentos constituiria modalidade qualificada de direito adquirido. Todavia, o seu âmbito de incidência
exigiria a presença de pelo menos dois requisitos cumulativos: a) que o padrão remuneratório nominal tivesse sido obtido conforme o direito, e
não de maneira juridicamente ilegítima, ainda que por equívoco da Administração Pública; e b) que o padrão remuneratório nominal estivesse
compreendido dentro do limite máximo pré-definido pela Constituição. Aduziu que os excessos eventualmente percebidos fora dessas condições,
ainda que com o beneplácito de disciplinas normativas anteriores, não estariam amparados pela regra da irredutibilidade. Ressaltou, ademais,
que o pagamento de remunerações superiores aos tetos de retribuição, além de se contrapor a noções primárias de moralidade, de transparência
e de austeridade na administração dos gastos com custeio, representaria gravíssima quebra da coerência hierárquica essencial à organização
do serviço público. Lembrou, por fim, que o fato de o art. 9º da EC 41/2003 ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade ainda pendente
de apreciação, não impediria, contudo, que o STF fizesse impor a força normativa do próprio art. 37, XI, da CF, cujo enunciado seria suficiente
para coibir situações inconstitucionais de remuneração excessiva. (...) (grifei) O atual entendimento das Câmaras Cíveis Reunidas desta Egrégia
Corte, seguindo o decisum proferido pelo STF, é pelo indeferimento de tutela antecipada em sede liminar de processos cujo teor envolva o redutor
Constitucional que limita o recebimento de remuneração, proventos ou qualquer tipo de vantagem acima do teto estipulado constitucionalmente,
prevalecendo o ordenamento Constitucional face a irredutibilidade de vencimentos, nos termos do art. 37, XI, CF/88, c/c art. 17 do ADCT, o qual já
se observava a aplicação de tal regra: EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL. APLICAÇÃO DO REDUTOR
CONSTITUCIONAL. SUPRESSAO DE VANTAGEM PECUNIÁRIA. TETO REMUNERATÓRIO. EC N° 41/2003. PLEITO DE EXCLUSÃO DO
LIMITE CONSTITUCIONAL. PREJUDICIAL DE MÉRITO DE DECADÊNCIA. REJEITADA. JULGAMENTO PELO STF DO RE N° 609.381/GO.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. APLICAÇÃO IMEDIATA DO REDUTOR CONSTITUCIONAL. EC N° 41/2003.
SEGURANÇA DENEGADA. 1 Se entre o ato impugnado e a impetração do mandamus não transcorreram 120 (cento e vinte) dias, descabe falar
em decadência. 2 - Conforme recente entendimento do STF, em sede de repercussão geral, restou consolidado que o teto de retribuição fixado
pela EC n° 41/2003 é de eficácia imediata e todas as verbas de natureza remuneratória, incluindo-se o adicional por tempo de serviço, devem se
submeter a ele, ainda que adquiridas de acordo com o regime legal anterior. 3 Linha de entendimento que também é adotada no âmbito do STJ,
de acordo com inúmeros precedentes. 4 Aplicação do teto constitucional sobre a remuneração do impetrante. 5 Direito líquido e certo inexistente.
Denegada a segurança. (201430246103, 141408, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS,
Julgado em 02/12/2014, Publicado em 04/12/2014) EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. FUNGIBILIDADE.
AGRAVO INTERNO. INDEFERIMENTO DE LIMINAR. TETO REMUNERATÓRIO. EC Nº 41/2003. EXCLUSÃO DA INCIDÊNCIA SOBRE ATS.
DECISÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO NAS CORTES SUPERIORES. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME. 1. Em
atenção aos princípios da Economia, Instrumentalidade e Fungibilidade, o Recurso interposto é recebido como Agravo Interno, conforme art. 557,
§ 1º do CPC. 2. A decisão de indeferimento de liminar em Mandado de Segurança para afastar a incidência do redutor Constitucional da verba
de Adicional por Tempo de Serviço, encontra-se em consonância com o atual entendimento do STF, quando este interpreta o alcance da EC nº
41/2003. 3. Não vislumbrando presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, a decisão de indeferimento de liminar deve ser mantida até
final decisão do Mandado de Segurança. 4.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. À UNANIMIDADE. (201430261002, 139188, Rel. JOSE
ROBERTO P M BEZERRA JUNIOR - JUIZ CONVOCADO, Órgão Julgador CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS, Julgado em 21/10/2014, Publicado
em 22/10/2014) Assim, firmado no atual entendimento do STF, corroborado por este Egrégio Tribunal de Justiça, merece provimento o presente
agravo de instrumento. ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, caput, do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para
reformar a decisão do juízo de 1º grau, e assim incluir no limite do teto remuneratório as vantagens dos agravados de caráter pessoal de acordo
com o entendimento da Suprema Corte de Justiça no RE nº 609.381/GO, de acordo com a fundamentação lançada. Oficie-se, comunicando ao
juízo a quo desta decisão Intimem-se, as partes, por meio de publicação no Diário da Justiça. Servirá a presente decisão como mandado/ofício,
nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP. Belém (PA), 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00255189820008140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB 5192 -
152
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ROLAND RAAD MASSOUD (PROCURADOR) APELADO:TRANSPORTES SAO GERALDO LTDA Representante(s): OAB 2242 - JOAO BOSCO
DE CARVALHO (CURADOR DE AUSENTE) . R.h, Considerando interesse do Ministério Público em atuar no feito, encaminhar os autos ao
parquet para manifestação. Belém, 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00303141520128140301 PROCESSO ANTIGO: 201430312748 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA
PASTANA MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELANTE:WALBER DE ARAUJO BARROS Representante(s): NATALIN DE MELO
FERREIRA E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:BANCO PANAMERICANO S/A Representante(s): JOSE MARTINS (ADVOGADO) . D E C I S
à O M O N O C R Á T I C A Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por WALBER DE ARAÚJO BARROS, devidamente representado nos autos,
com fulcro nos artigos 513 e seguintes, do Código de Processo Civil de 1973, contra sentença (fls. 214-216v) prolatada pelo douto juízo de direito
da 12ª Vara Cível da Comarca de Belém que, nos autos da ação revisional contratual de juros remuneratórios e moratórios, com restituição de
indébito, dano moral e material nº 00303141520128140301 ajuizada contra o apelado BANCO PANAMERICANO S/A, julgou improcedentes os
pedidos deduzidos na exordial. Em suas razões recursais (fls. 236-258), o recorrente aduziu que buscou, nessa ação, revisão e limitação dos juros
moratórios e remuneratórios. Afirmou que as taxas de juros compensatórios e remuneratórios aplicadas no Brasil estão em desacordo com as
praticadas noutros países, destacando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor entre os clientes e as instituições financeiras, discorrendo
sobre princípios e preceitos nele estatuídos, e que fora ludibriado quanto às taxas de juros, multas e encargos contratuais, a autorizar a revisão
do contrato entabulado com o apelado. Argumentou que o contrato que ampara a pretensão inicial é de adesão, no qual não há possibilidade
de discussão de suas cláusulas, vedada a abusividade desmedida por força do CDC (artigo 51, incisos IV e XVI, § 1º e inciso II). Discorreu
sobre contratos bilaterais e onerosos, além de apontar que o contrato em tela era leonino, sendo plenamente cabível a revisão pelo Poder
Judiciário. Pelo exposto, requereu o conhecimento e provimento de seu apelo para [1] modificar, em caráter permanente, as cláusulas abusivas
de vencimento antecipado de dívida e a cobrança extorsiva de juros remuneratórios, moratórios e encargos, determinando que o apelado cobre
apenas multa moratória de 2% e juros de mora de 1% ao mês sobre eventual parcela em atraso e/ou índice que este Tribunal julgar conveniente;
[2] condenar o apelado a A) devolver em dobro o que foi pago indevidamente pela cobrança abusiva de juros remuneratórios, compensatórios
e encargos, B) pagamento de danos morais e materiais; [3] afastar a cobrança de comissão de permanência; [4] declarar a ausência de mora
do devedor; [5] determinar realização de novo cálculo do débito, excluindo juros de mora e encargos contratuais e [6] condenação do apelado
em custas e honorários de sucumbência de 20% sobre o valor da causa, invertendo o ônus da sucumbência. Apelo recebido no duplo efeito
(fl. 259). Contrarrazões apresentadas às fls. 260-268, requerendo-se a manutenção da sentença hostilizada. Coube-me a relatoria do feito (fl.
272). Vieram-me conclusos os autos (fl. 276v). É o relatório. DECIDO. O recurso comporta julgamento imediato, na forma do que estabelece o
art. 557, do CPC/73. Inicialmente, assento que as instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei
de Usura (Decreto n. 22.626/33), Súmula n. 596/STF e a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade (REsp n. 1.061.530/RS, representativo da controvérsia, Relatora Ministra Nancy Andrighi, Segunda Seção, julgado em 22/10/2008,
DJe 10/3/2009). É cabível a capitalização dos juros, em periodicidade mensal, desde que pactuada para os contratos celebrados a partir de 31 de
março de 2000 - data da publicação da MP nº 2.170-36/2001. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para caracterizar a pactuação da capitalização mensal (REsp n. 973.827/RS, representativo da controvérsia, Relatora para
o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012, DJe 24/9/2012). Admite-se a comissão de permanência durante
o período de inadimplemento contratual, à taxa média dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula 294/STJ), desde
que não cumulada com a correção monetária (Súmula 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula 296/STJ) e moratórios, nem com a multa
contratual (REsp n. 1.058.114/RS, recurso representativo de controvérsia, Relator p/ Acórdão Ministro João Otávio de Noronha, Segunda Seção,
julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010). Feitos esses registros meritórios que reputo relevantes, o recurso não merece conhecimento, uma vez
que resta violado o princípio da dialeticidade, segundo o qual cabe ao recorrente combater especificamente os fundamentos adotados na decisão
recorrida, sendo insuficientes alegações genéricas sobre o direito aplicável ou meras reiterações do que fora aduzido em contestação. A mera
menção 'en passant' às altas taxas cobradas pela instituição financeira no mercado brasileiro, sem que haja declinação ao que exatamente se
está referindo, não pode justificar a intervenção do Poder Judiciário no contrato, vez que não se sabe em face de que cláusula ou encargo está se
insurgindo o consumidor, tornando impossível revisar o pacto. Em que pese se tratar de matéria de direito, a modificação de cláusulas e encargos
contratuais sem que tenha a parte expressamente contra elas se insurgido configuraria inafastável revisão de ofício, vedada pelo colendo STJ,
por meio do verbete sumular nº 381: ¿Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas¿. Sobre
o tema, confira-se a doutrina: Se a parte, em vez de enfrentar os argumentos esposados pelo provimento recorrido, simplesmente discorre
sobre pontos abstratos desvinculados do julgado discutido, não haverá razão para se avaliar o mérito do recurso, pois sua finalidade terá sido
desvirtuada. Restará ao órgão judicante declarar a inadmissibilidade do recurso, pelo vício de motivação (...). Deve haver simetria entre o
decidido e o alegado no recurso, ou seja, motivação pertinente.(in Manual dos Recursos Cíveis, Sérgio Gilberto Porto, Ed. Livraria do Advogado,
2013, p. 66). Nessa ordem de ideias, o apelo, como já frisei acima, não respeita o chamado princípio da dialeticidade, constante do artigo 514,
inciso II, do CPC, vez que não demonstra satisfatoriamente qual fundamento, fático e/ou jurídico, capaz de infirmar frontalmente as conclusões
sentenciais ao menos abstratamente. Em que pese a possibilidade de revisão das negociações que envolvem o crédito bancário, bem como a
incidência do Código de Defesa do Consumidor, entendo que o pedido de revisão genérica de cláusulas contratuais é incabível, eis que vedado
ao magistrado conhecer de ofício da abusividade de cláusulas contratuais. Nesse senda, é a orientação jurisprudencial: AÇÃO REVISIONAL
DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS - Recurso que traz alegações genéricas, que não infirmam os fundamentos da r. sentença - Necessidade
de indicar o vício ou irregularidade na decisão atacada, bem como as causas que podem levar à sua reforma - Necessidade de fundamentos
novos - Ausência de impugnação específica - Inobservância dos artigos 514 e 515, do Código de Processo Civil - Recurso não conhecido. (TJ-
SP - APL: 40040091720138260604 SP 4004009-17.2013.8.26.0604, Relator: Mario de Oliveira, Data de Julgamento: 28/09/2015, 19ª Câmara
de Direito Privado, Data de Publicação: 02/10/2015) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. ARTIGO 514,
II, DO CPC. AUSÊNCIA DE RAZÕES. O recurso deve representar crítica aos fundamentos que levaram ao resultado indesejado. Exegese do
art. 514, II, do CPC. As razões recursais contém apenas uma folha, repetida diversas vezes, sem que tenha havido a descrição completa dos
fundamentos de fato e de direito. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. (Apelação Cível Nº 70058701103, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Guinther Spode, Julgado em 10/04/2014) Ação revisional. Recurso da parte autora. Revisão contratual. Manifesta
inadmissibilidade da apelação. Fundamentação inteiramente genérica. Ausência de impugnação específica à sentença recorrida. Apelação não
conhecida. (Apelação Cível Nº 70048349468, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Cini Marchionatti, Julgado em
02/05/2012) É ônus do recorrente, pois, demonstrar a controvérsia no plano concreto, salientando as razões pelas quais determinada decisão
merece invalidação ou reforma. Cumpre-lhe declinar precisa e especificamente os fundamentos de fato e de direito que embasam o pedido de
nova decisão, não bastando alegar genericamente seu direito para devolver a matéria a esta Corte. Sendo assim, uma vez que as razões recursais
encontram-se dissociadas do julgado, uma vez que o recorrente deixa de atacar especificamente os fundamentos da sentença, cingindo-se a
realizar ilações genéricas, o não conhecimento do recurso é medida que se impõe. Em razões recursais, o apelante impugnou genericamente o
contrato, invocando princípios contratuais e dispositivos do Código de Defesa do Consumidor sem, contudo, indicar especificamente a cláusula
contratual, o encargo pactuado ou o valor cobrado que, eventualmente, entende como ilegal ou abusivo. Ante o exposto, com esteio no art. 557,
do CPC/73, não conheço do recurso, por violação ao princípio da dialeticidade, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa
a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos
da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00312422920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:S. R. M. Representante(s): OAB 15308 - KARINA NEVES MOURA (ADVOGADO) OAB
153
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) APELANTE:R. A. A. Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA
ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 17717 - THAINA LUCIA ARAUJO YUNES (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
Apelação Cível interposta na Ação Declaratória de Reconhecimento e Dissolução de União Estável movida por Silvana Rodrigues Malato em
face de Ronaldo Carmo de Andrade, julgada parcialmente procedente. Na sentença de fls. 201/205 o Juiz de primeiro grau julgou procedente
em parte os pedidos da inicial declarando a união estável entre o casal desde 11/02/2006 a junho de 2011, a guarda do filho menor a sua
genitora e os alimentos arbitrados em 20% dos vencimentos e vantagens auferidos pelo genitor, excluídos os descontos obrigatórios. O Sr.
Ronaldo apresentou recurso de apelação às fls. 211 requerendo a reforma da sentença no que tange ao percentual de alimentos para 10%,
alegando que contraiu novas núpcias e possui um novo filho, devendo o binômio necessidade x possibilidade ser adequado. Alega ainda que
a genitora do menor recebe R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por mês e possui dois empregos fixos, podendo contribuir com o sustento do filho.
Às fls. 217 foram apresentadas contrarrazões pugnando pela manutenção da sentença em 20%, relatando as necessidades do menor que paga
R$ 630,00 (seiscentos e trinta reais) de creche, sendo a pensão de R$ 909,35 (novecentos e nove reais e trinta e cinco centavos), quase a
totalidade do valor. Por fim, requer a revisão da condenação em honorários advocatícios que considerou muito elevada para as possibilidades
do Requerido. Instado a se manifestar, o Ministério Público de 2º grau pugnou pela reforma da sentença fixando os alimentos em 15% sobre
os vencimentos e vantagens do Requerido. É o relatório. Decido. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso
e passo a apreciá-lo. Trata-se de apelação em que o recorrente requer minorar os alimentos arbitrados na sentença no valor de 20% dos
vencimentos e vantagens, alegando que suas necessidades financeiras aumentaram com o advento de um filho e um novo casamento. O Código
civil dispõe: ¿Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe,
poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.¿ De acordo com o artigo
15 da Lei 5478/68, que transcrevemos abaixo: "Art.15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado, pode a qualquer tempo ser
revista em face da modificação da situação financeira dos interessados." De acordo com a disposição legal, os alimentos podem ser majorados
quando houver obediência ao princípio da proporcionalidade, qual seja, a necessidade do alimentado, e a possibilidade do Alimentante. A
fixação dos alimentos devem obedecer as reais necessidades do alimentado, bem como, ambos os pais devem contribuir para seu sustento na
medida de sua possibilidade. Os alimentos necessariamente decorrem também do princípio da proporcionalidade, e, havendo alteração neste
parâmetro é possível a qualquer tempo revisar o valor da pensão alimentícia. Nesse entendimento leciona a Desª. do Tribunal de Justiça do
RS, Maria Berenice Dias (www.mariaberenice.com.br, artigo: Princípio da Proporcionalidade para Além da Coisa Julgada): ¿Ora, se os alimentos
foram fixados sem atender as reais possibilidades do alimentante ou as verdadeiras necessidades do alimentado, houve desatendimento ao
parâmetro legal, e o uso da revisional se impõe. Esta adequação pode ser levada a efeito a qualquer tempo, mesmo que inexista alteração nas
condições econômicas ou na situação de vida de qualquer das partes. Nessa hipótese igualmente não cabe alegar coisa julgada, pois esta não se
cristaliza se, quando da fixação dos alimentos, foi desrespeitado o princípio da proporcionalidade. Outra não pode ser a solução. Esta é a única
forma de impedir a perpetuação de flagrantes injustiças. ... ... fica claro o descabimento da limitação da via revisional somente quando existir
alteração de um dos pólos do binômio possibilidade/necessidade. A revisão dos alimentos é possível sempre que houver afronta ao princípio da
proporcionalidade. Quer porque houve alteração nas condições de qualquer das partes, quer porque este princípio foi desatendido por ocasião
da fixação dos alimentos.¿ É importante ainda ressaltar que a obrigação alimentar visa assegurar o direito à vida com dignidade, a emanação
do direito da personalidade, por esse motivo os alimentos são considerados irrenunciáveis (art. 1707 CC), sendo autorizada sua revisão quando
forem acordados em valor muito inferior ao suficiente para uma vida digna ou muito superiores a capacidade do alimentante. ¿Assim, estipulado
o encargo alimentar- quer por acordo, quer por decisão judicial-, possível é a revisão do valor quando houver o desatendimento do princípio
da proporcionalidade. Mesmo que não tenha ocorrido alteração quer das possibilidades do alimentante, quer das necessidades do alimentado,
impositiva a adequação, a qualquer tempo, do valor dos alimentos.¿ No presente caso a autora alega que o valor arbitrado na sentença não é
suficiente para custear as despesas da criança, estando em um percentual de 20% sobre os vencimentos e vantagens do alimentante corresponde
a R$ 909,35 (novecentos e nove reais e trinta e cinco centavos), e somente a creche do menor custa R$ 630,00 (seiscentos e trinta reais). No
entanto, para que os alimentos sejam alterados devemos analisar a possibilidade do alimentante em prestá-los no percentual arbitrado, ou outro
que melhor se adeque ao caso concreto. Pela análise dos autos, constata-se que o Alimentante não possui uma situação econômica avantajada,
recebendo cerca de quatro mil reais mensais. É, ainda, considerável a alegação de que é pai de outro filho e que se casou novamente, conforme
pode-se observar das certidões de fls. 53 e 55. Embora os pais tenham o dever de sustentar os filhos, não há como exigir que o Alimentante
custeie os alimentos no valor requerido, devendo ser encontrado um valor proporcional que atenda às necessidades do filho e a possibilidade
do pai, adequando-se os alimentos ao caso concreto, conforme anteriormente dito. Considerando que as alegações de ambas as partes são
relevantes, e que o valor arbitrado apesar de insuficiente para custear saúde, estudo, lazer, vestuário, medicamentos e alimentação, é superior
as atuais possibilidades do alimentante. Considero ainda que com o advento da Constituição Federal de 1988, homens e mulheres são iguais,
e ambos devem contribuir para o sustento da prole. Nesse entendimento, verifico pelos contra-cheques juntados aos autos (fls. 138/139) que a
genitora do menor possui a mesma profissão e salário compatível com o do genitor, percebendo em média R$ 4.250,00 (quatro mil, duzentos e
cinquenta reais) por mês, podendo contribuir também com a manutenção do filho. Ressalto ainda que o alimentado possui um novo filho e sua
genitora possui tão somente o menor beneficiário da pensão, dessa forma, entendo que a r. sentença não se encontra balizada no princípio da
proporcionalidade, merecendo reforma para o percentual de 15%, que considero mais adequado a realidade financeira das partes. A prática do
princípio da proporcionalidade é amplamente aceita no Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará e nos demais tribunais do país: APELAÇÃO
CÍVEL - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS - PATERNIDADE RECONHECIDA POR MEIO DE
EXAME DE ANÁLISE DE DNA - INSURGÊNCIA DO ALIMENTANTE QUANTO AO VALOR DOS ALIMENTOS - AUSÊNCIA DE PROVA DA
IMPOSSIBILIDADE DE SUPORTAR O QUANTUM FIXADO - OBSERVÂNCIA DO BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE - PRINCÍPIO DA
PROPORCIONALIDADE NA FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.694, § 1º, DO NOVO CÓDIGO CIVIL - RECURSO
DESPROVIDO. Não merece nenhuma alteração a decisão que ao fixar alimentos o fez com observância ao disposto pelo binômio necessidade
e possibilidade previsto no § 1º do art. 1.694 do novo Código Civil. (TJ-SC - AC: 160132 SC 2007.016013-2, Relator: Mazoni Ferreira, Data de
Julgamento: 10/09/2007, Segunda Câmara de Direito Civil, Data de Publicação: Apelação Cível n. , da Capital) AGRAVO DE INSTRUMENTO -
AÇÃO DE ALIMENTOS TRINÔMIO PROPORCIONALIDADE POSSIBILIDADE NECESSIDADE ART. 1694 DO CC. I O arbitramento de alimentos
deve levar em conta a possibilidade do alimentante de prestá-los, bem como a necessidade dos alimentados em recebê-los, sempre de forma
proporcional. Inteligência do art. 1694 do CC. II - Não restando comprovada a possibilidade do alimentante pela Agravante, acertada a decisão que
arbitra os alimentos em um valor razoável. III - À unanimidade, agravo de instrumento conhecido e improvido nos termos do voto do relator. (TJ-PA -
REEX: 201130184611 PA , Relator: LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Data de Julgamento: 04/03/2013, 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Data
de Publicação: 07/03/2013) No que tange ao pedido de honorários advocatícios, verifico a impossibilidade de baixar ainda mais, considerando
que já se encontram arbitrados no mínimo legal de 10%, conforme pode-se observar do Código de Processo Civil: ¿§ 3º Os honorários serão
fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação¿ ANTE O EXPOSTO, com base
no art. 557 do CPC, do parecer ministerial e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DO APELO E DOU-LHE PROVIMENTO reformar a
decisão apelada no que tange aos alimentos arbitrados, minorando para 15% dos vencimentos e vantagens do Alimentante. P.R.I.C. Belém (Pa),
21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00323749220118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:SIMONE MARIA MORGADO FERREIRA Representante(s): OAB 2774
- SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) APELADO:ANA MAYRA MENDES LEITE CAVALCANTE APELADO:MARIA MARCIA
MENDES LEITE CAVALCANTE Representante(s): OAB 5814 - JAIME DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 7698 - ROBERIO ABDON D OLIVEIRA
154
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
(ADVOGADO) APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:DOMINGOS SAVIO ALVES DE CAMPOS. R. H. Inclua-
se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, I, do NCPC. Belém, 22
de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00331866620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---REPRESENTANTE:T. M. A. C. Representante(s): OAB 19857 - ANTONIO VICTOR
RIBEIRO DA CRUZ (ADVOGADO) APELANTE:L. A. O. R. Representante(s): OAB 11402 - DENY DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO)
APELADO:THASSIA EDUARDA DA CRUZ ROSARIO. R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em
atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c 1.048, II, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA,
Relator
PROCESSO: 00380274120128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:JOSE
MARIA COSTA LIMA JUNIOR APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 6914 - TATIANA CHAMON SELIGMANN LEDO
(ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12, §2º, VII c/c
1.048, I, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00421118520128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação em: 23/03/2016---APELADO/APELANTE:BANCO VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB 15504 - JULIANA
FRANCO MARQUES (ADVOGADO) APELANTE/APELADO:JOSE EDUARDO DA SILVA VILLA LEAL Representante(s): OAB 13443 - BRENDA
FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de dois recursos de APELAÇÃO CÍVEL, interposto por JOSE
EDUARDO DA SILVA VILLA REAL e BANCO VOLKSWAGEN, com fulcro no art. 513 e seguintes do Código de Processo Civil, contra a respeitável
sentença proferida pelo MM. Juízo da 12ª Vara Cível da Comarca de Belém (fls. 162), que, nos autos da AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO
DE FINANCIAMENTO, proposta em desfavor de BANCO VOLKSWAGEN, julgou parcialmente improcedente a ação. Na petição inicial o Autor
alegou que fez um empréstimo com o banco para comprar um automóvel em 60 prestações de R$ 788,68 (setecentos e oitenta e oito reais
e sessenta e oito centavos), totalizando um montante de R$ 47.320,80 (quarenta e sete mil trezentos e vinte reais e oitenta centavos). Alega
que já pagou várias prestações totalizando R$ 25.237,76. Pretende rever as cláusulas do contrato para reduzir os juros cobrados, comissão
de permanência, Tarifa de Abertura de Crédito, Tarifa de Emissão de Boletos e Tarifa de Cadastro, requer a procedência da ação. O Juizo
de primeiro grau proferiu sentença ás fls. 162, decidindo: pela legalidade da capitalização de juros, incluindo a cobrança de juros superior a
12% ao ano; pela ilegalidade da cobrança de comissão de permanência; pela legalidade da cobrança de IOF, informando que não houve a
emissão de boletos; decidiu pela devolução em dobro da Tarifa de Cadastro no valor de R$ 700,00. Julgou parcialmente procedente a ação,
condenando o autor ao pagamento de 80% das custas processuais e honorários advocatícios em R$ 1.000,00 (um mil reais). Em suas razões
recursais (fls. 175), arguiu o apelante, preliminarmente, que a decisão teria importado em error in procedendo, uma vez que o juiz não teria
proferido o despacho saneador, havendo ainda a necessidade de produção de prova testemunhal e pericial. Em sede de mérito, após extensa
explanação, alegou a ocorrência de excessiva desproporção nas prestações havidas entre as partes, bem como, a cobrança de mais 12% de
juros ao ano, sendo 27,77% de encargos ao total. Requerendo, portanto, a reforma da decisão proferida em primeiro grau. O Apelado apresentou
contrarrazões às fls. 198 pugnando pela manutenção da sentença. O Banco Volkswagen apresentou apelação as fls. 216 alegando em síntese
que não há ilegalidade na cobrança de Comissão de Permanência e na Tarifa de Cadastro. Requer o provimento do recurso. Coube-me a relatoria
do feito (conforme fls. 281). É o sucinto relatório. DECIDO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso pelo que passo
a apreciação de suas razões. Havendo preliminar suscitada, passo a apreciá-la. PRELIMINAR: NULIDADE POR AUSENCIA DE DESPACHO
SANEADOR No caso concreto, não merece acolhimento a preliminar de suscitada pela parte apelante, por ausência de despacho saneador,
justificando que não foram feitas perícia contábil e o depoimento do Autor. Como é sabido e decidido em reiterados julgados, tratando-se de matéria
eminentemente de direito, o Juiz pode proferir a sentença tão logo após a triangulação processual, não havendo qualquer prejuízo a ausência
de prolação do despacho referido: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO CUMULADA COM RESCISÃO CONTRATUAL E PERDAS E
DANOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSENCIA DE COMPROVAÇÃO DO DIREITO ALEGADO CONFORME DISPOSTO NO ART. 333,
I, DO CPC. IRRESIGNAÇÃO AUTORAL QUE PRETENDE A REFORMA DA SENTENÇA ARGUINDO PRELIMINARES DE NULIDADES POR
AUSÊNCIA DE DESPACHO SANEADOR E DE PUBLICAÇÕES. NO MÉRITO, FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM FULCRO NO ART. 557, CAPUT, DO CPC. 1 - A ausência de despacho
saneador não gera nulidade nos autos, conforme entendimento do E. Superior Tribunal de Justiça que firmou orientação no sentido de que não
há obrigatoriedade de prolação do despacho saneador, estabelecendo que sua ausência não gera necessariamente em nulidade do processo.
2 - Publicação regularmente realizada em nome do advogado indicado na exordial, conforme "consulta processual" via Internet. Provimento nº
53/2011 da Corregedoria Geral de Justiça, dispensando a juntada nos autos de certidão de publicação de atos processuais, com o fim de agilizar o
andamento processual e racionalizar o uso dos recursos humanos, materiais e financeiros. 3 - A relação de consumo entre as partes não dispensa
o consumidor de fazer prova mínima do direito por ele alegado. 4 - Inobservância do art. 333, I do CPC, confirmando-se a bem lançada sentença
de primeiro grau. (TJ-RJ - APL: 04551389320118190001 RJ 0455138-93.2011.8.19.0001, Relator: DES. ANTONIO CARLOS DOS SANTOS
BITENCOURT, Data de Julgamento: 30/10/2014, VIGÉSIMA SÉTIMA CAMARA CIVEL/ CONSUMIDOR, Data de Publicação: 06/11/2014 00:00)
Em análise aos autos, na inicial, o Apelante apresentou documento denominado ¿Calculo de Financiamento/ Empréstimo¿ e ¿Planilha de Débito
¿ (fls. 24/26) onde demonstrou a ocorrência de capitalização de juros para efeito de cálculos das parcelas mensais devidas no financiamento.
Ademais, embora não tenha sido intitulado ¿despacho saneador¿ este foi proferido na audiência de fls. 146/147, ocasião em que o magistrado
apreciou as preliminares, fixou os pontos controvertidos e decidiu pelo julgamento antecipado da lide por tratar-se de matéria eminentemente de
direito. Ressalto ainda que o Apelante poderia ter agravado neste momento, caso entendesse que haveria prejuízo acerca da produção de provas.
Portanto, em se tratando de matéria unicamente de direito, incidiu sobre a hipótese a regra do art. 334, do CPC, haja vista a total desnecessidade
de produção de provas adicionais, permitindo que o magistrado analisasse o mérito da demanda, independentemente da produção da referida
prova (art. 330, I do CPC). Nesse sentido, vejamos a pacífica jurisprudência do STJ. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO
DE DEFESA. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte pacificou o entendimento de que o Tribunal de origem é soberano na análise das
provas, podendo, portanto, concluir pela desnecessidade da produção de provas periciais e documentais. Isso porque, o art. 130 do Código de
Processo Civil consagra o princípio do livre convencimento motivado, segundo o qual o Magistrado fica habilitado a valorar as provas apresentadas
e sua suficiência ao deslinde da causa. (...) (AgRg no REsp 1173795/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 13/05/2014, DJe 21/05/2014). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. REENQUADRAMENTO TARIFÁRIO. REPETIÇÃO DOS VALORES COBRADOS A
MAIOR ANTERIORMENTE. TRIBUNAL DE ORIGEM QUE CONCLUIU PELA DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. LIVRE
CONVENCIMENTO DO JUIZ. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. . É
firme o entendimento deste Superior Tribunal de Justiça de que a Corte de origem é soberana na análise das provas, podendo, portanto, concluir
pela desnecessidade da produção de provas periciais, documentais e testemunhais. Isso porque, o art. 130 do Código de Processo Civil consagra
o princípio do livre convencimento motivado, segundo o qual o Juiz é livre para apreciar as provas produzidas, bem como a necessidade de
produção das que forem requeridas pelas partes. (...) (AgRg no AREsp 393.358/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 20/05/2014) PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA
LIDE. ARTIGO 330, I, DO CPC. CONVICÇÃO DO MAGISTRADO ACERCA DA SUFICIÊNCIA DAS PROVAS APRESENTADAS E PRODUZIDAS
NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. ARTIGO 131, DO CPC. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DA CLÁUSULA FOB. SÚMULA 7/STJ.
ARTIGO 123, DO CTN. 1. O cerceamento de defesa não resta configurado quando desnecessária a produção da prova pretendida pela parte,
impondo-se o julgamento antecipado da lide em que se controverte apenas sobre matéria de direito, em obediência aos princípios da economia
e da celeridade processuais (REsp 797.184/DF, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ de 09 de abril de 2008; REsp 897.499/SP, Rel.
Ministro João Otávio de Noronha, Segunda Turma, DJ de 20 de abril de 2007; e REsp 536.585/ES, Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira,
Quarta Turma, DJ de 06 de outubro de 2003). 2. O artigo 131 do CPC consagra o princípio da persuasão racional, habilitando o magistrado
a valer-se do seu convencimento, à luz dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável
ao caso concreto, constantes dos autos. Nada obstante, compete-lhe rejeitar diligências que delonguem desnecessariamente o julgamento,
a fim de garantir a observância do princípio da celeridade processual. (...) (STJ - REsp: 896045 RN 2006/0229086-1, Relator: Ministro LUIZ
FUX, Data de Julgamento: 18/09/2008, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/10/2008) Diante do entendimento esposado, não
havendo que se falar em cerceamento do direito de defesa, rejeito a preliminar, passando a análise do mérito recursal. MÉRITO Tem-se que
a pretensão do primeiro suplicante/ JOSE EDUARDO DA SILVA VILLA REAL, resume-se a alegação de abusividade de juros cobrados no
contrato de financiamento e taxas. O segundo suplicante/ BANCO VOLKSWAGEN alega que a cobrança de taxa de cadastro e de comissão de
permanência não é abusiva. Em razão do tratamento pacificado da matéria junto às instâncias superiores e da suficiência de provas carreadas
aos presentes autos, afigura-se possível a análise monocrática do mérito do presente recurso, consoante previsão específica do art. 557, do
Código de Processo Civil Brasileiro. Inicialmente cumpre destacar que em nenhum momento do recurso foi especificado quais taxas o primeiro
Apelante estaria recorrendo, e analisando os documentos juntados com a inicial, foi impossível verificar dentre as provas carreadas que o Autor
tenha pago qualquer espécie de taxa. Excetuando-se o IOF- Imposto sobre Operações Financeiras, que não se trata de taxa cobrada pela
instituição, mas imposto devido ao governo Federal por qualquer operação financeira, sendo devidamente regulamentado em lei. Usualmente
nesses casos de contratos de financiamento questiona-se a cobrança de TAC - Tarifa de Abertura de Conta e TEC- Tarifa de Emissão de Carnê
(boleto), no entanto, na planilha apresentada não verifico a referência a boletos, ou seja, sem cobrança alguma. Portanto, entendo pela falta
de interesse processual quanto a este pedido, não havendo razão para constar em sede de apelação, por ausência de prejuízo, bem como,
ausência de interesse recursal. A segunda apelação discorre acerca da necessidade de reforma da sentença para manter a Taxa de Tarifa de
Cadastro, que embora não tenha encontrado provas nos autos, havendo incontroversa sobre o pedido, passo a aprecia-lo. O tema foi decidido
em Recurso Repetitivo sendo decidido pela sua manutenção nos contratos firmados até 2008. No caso analisado, o contrato foi pactuado
em 2009, e só poderá ser cobrado no início do relacionamento com o consumidor, para a efetivação de pesquisas e realização de cadastro.
Essa é a orientação firmada: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA
DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001.
RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ
(TEC). EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO
PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior
à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão
de minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar,
compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil
fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas
instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela
prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados
e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da política de preços adotada pela
instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas
físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura
de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos
que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC)
é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a caso, por meio da
invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurídicos abstratos
ou à convicção subjetiva do magistrado. 7. Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de "realização
de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários
ao inicio de relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de
arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada
pela Resolução 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF)
por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do
CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a pactuação das
tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de
abusividade em cada caso concreto. - 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários
prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária.
Desde então, não mais tem respaldo legal a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente tipificada em ato normativo padronizador da
autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese: Podem
as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4,
Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 24/10/2013).
A segunda apelação ainda requer a reforma da decisão alegando ser legal a cobrança de comissão de permanência, no entanto, não é este
o entendimento jurisprudencial. Iincidindo juros remuneratórios, em caso de mora, é vedado o acúmulo com a comissão de permanência, em
consonância com entendimento do Colendo Superior Tribunal de Justiça nos moldes da Súmula 296: Os juros remuneratórios, não cumuláveis
com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil,
limitada ao percentual contratado. Colaciono o seguinte precedente do STJ: Esta Corte Superior tem entendimento assente no sentido de que em
cédulas de crédito rural, comercial e industrial, não se admite a cobrança de comissão de permanência em caso de inadimplência. Precedentes¿
(AgRg no REsp 1248175/PB, Rel. Min. MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, j. 17/12/2013, DJe 4/2/2014). Por fim, faz-se necessário ressaltar que
¿A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis¿, nos termos do disposto na Súmula nº. 30 do STJ. Portanto, não deve
ocorrer a incidência da Comissão de permanência em casos de inadimplência. No que tange aos juros bancários, deve-se esclarecer, desde
logo, acerca da plena possibilidade de formalização em contratos bancários de cláusulas de capitalização de juros, consoante já resta pacificado
na jurisprudência do Colendo STJ. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. BANCÁRIO. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO INDICAÇÃO. SÚMULA 284/STF. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. HARMONIA
ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. (...) Admite-se a capitalização mensal dos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
juros nos contratos bancários celebrados a partir da publicação da MP 1.963-17 (31.3.00), desde que seja pactuada. 6. Agravo não provido.
(STJ - AgRg no AREsp: 443560 RS 2013/0399466-4, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 11/02/2014, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 17/02/2014) PROCESSO CIVIL. CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. REEXAME DE FATOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA. - Admite-se a capitalização mensal dos juros nos
contratos bancários celebrados a partir da publicação da MP 1.963-17 (31.3.00), desde que seja pactuada. (...) (STJ - AgRg no AREsp: 292853
PR 2013/0028943-0, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 28/05/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação:
DJe 04/06/2013) Em verdade, trata-se de medida de natureza político-econômica voltada ao fomento de relações de natureza comercial, que,
inobstante não seja permitida aos cidadãos comuns, sujeitos à legislação de usura e suas proibições, se aplica especificamente às entidades
do sistema financeiro nacional, sujeitas a regras específicas. Esse raciocínio, aliás, pode-se extrair da leitura da súmula nº 596, do STF: Súmula
596/STF. As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por
instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional. Dito isto, cumpre-nos esclarecer que as taxas de juros aplicáveis
a qualquer tipo de contrato possuíam o teto de 12% ao ano, conforme definido no art. 1º da Lei de Usura. No entanto, o STF exarou a Súmula
nº 596 afastando a incidência deste patamar de juros em relação aos contratos mantidos com instituições financeiras, que em razão deste
entendimento estão autorizadas a cobrar juros superiores a este montante. Desta forma, compreendo que descabe razão ao apelante. Como
o caso concreto alberga uma relação de consumo, em respeito ao art. 6º, do CDC, que impõe proteção ao consumidor, cumpre-nos descer
as minúcias do caso. Constata-se que o apelante foi devidamente cientificado do percentual de juros que era aplicado sobre seu contrato e
o saldo devedor que teria que honrar ao fim da relação. Sendo impossível não pagar um valor elevado, eis que financiou quase a totalidade
de seu veículo, que custou R$ 23.000,00 (vinte e três mil reais), em 60 parcelas de R$ 788,68 (setecentos e oitenta e oito reais e sessenta
e oito centavos). Igualmente, às fls. 110, os documentos relativos à proposta de contrato são claros em especificar os percentuais aplicados,
saldos devedores e informações que conduziriam à noção dos gastos permanentes a serem assumidos pelo apelante, ao longo do período
de financiamento assumido. Não se cogita, portanto, da ocorrência de má fé contratual. Além disso, o Apelante não comprovou que os juros
cobrados estão em discordância com a média de mercado, considerando o prazo de 60 meses e o financiamento do valor quase total de um
veículo deste valor, não se afigura desequilibrado, embora significativo, o valor de juros imputado ao pacto, o qual, ainda nos termos contrato,
é claramente mencionado ao consumidor no percentual de 1,40% mensal. Diante de não acolhimento do pedido de revisão dos juros aplicados,
afasta-se consequentemente o pedido de repetição de indébito. Desta maneira, em consonância com a jurisprudência do STJ, não se vislumbra
qualquer nulidade declarável, nessa perspectiva. Vejamos. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. DESCABIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Corte
consolidou o entendimento de que os juros remuneratórios devem ser limitados à taxa média de mercado apenas quando comprovada, no
caso concreto, a significativa discrepância entre a taxa pactuada e a taxa de mercado para operações da espécie, o que não ocorreu no caso
em tela. 2.- Agravo Regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 396957 MS 2013/0312746-5, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de
Julgamento: 17/12/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/02/2014). AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO BANCÁRIO.
JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. DESCABIMENTO. CAPITALIZAÇÃO ANUAL DOS JUROS. POSSIBILIDADE. DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA. IMPROVIMENTO. (...) 2.- Os juros pactuados em taxa superior a 12% ao ano não são considerados abusivos, exceto quando
comprovado que discrepantes em relação à taxa de mercado, após vencida a obrigação, hipótese não ocorrida nos autos. 3.- Admite-se a
capitalização anual dos juros nos contratos firmados com as instituições financeiras. 4.- O agravante não trouxe nenhum argumento capaz de
modificar a conclusão do julgado, que está em consonância com a jurisprudência consolidada desta Corte, devendo a decisão ser mantida por
seus próprios fundamentos. 5.- Agravo Regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 467327 PR 2014/0016505-0, Relator: Ministro SIDNEI
BENETI, Data de Julgamento: 27/03/2014, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2014). Por fim, consoante a legislação
discorre acerca da sucumbência, entendo que a condenação decaiu em parte mínima sobre o Requerido Banco Volkswagen, devendo a sentença
de primeiro grau ser modificada em relação ao pagamento de custas judiciais, que deverá recair tão somente sobre o Autor da ação - que é
beneficiário da justiça gratuita (fls. 45). Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos
e compensados entre eles os honorários e as despesas. Parágrafo único. Se um litigante decair de parte mínima do pedido, o outro responderá,
por inteiro, pelas despesas e honorários. Firmo meu entendimento na esteira da jurisprudência pacificada do STJ e STF, ora destacada, que, aliás,
permite o julgamento na forma prevista no Art. 557, caput, do CPC, prestigiando os princípios do devido processo legal e, sobretudo, da razoável
duração do processo, elencado no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. ANTE O EXPOSTO, CONHEÇO dos recursos de APELAÇÃO CÍVEL
e, no mérito, NEGO PROVIMENTO ao recurso movido por JOSE EDUARDO DA SILVA VILLA REAL e dou parcial provimento ao recurso de
Apelação movido pelo BANCO VOLKSWAGEN, para reformar a sentença de primeiro grau no que tange a cobrança de TAC- Tarifa de Cadastro.
Entendendo que os honorários e custas devem ser suportados tão somente pelo autor da ação, com fundamento Art. 557, caput, do CPC e nos
exatos termos da jurisprudência pacificada de nossos tribunais superiores, para manter integralmente a sentença proferida em primeira instância.
Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00438502120158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVADO:MARIELZA GADELHA DE LIMA Representante(s): OAB 4465 - NEUZA
GADELHA LIMA (ADVOGADO) AGRAVANTE:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 11847
- ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 18939 -
ALEXANDRE PEREIRA BONNA (ADVOGADO) . D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por
CYRELA MOINHO E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, devidamente representada por advogados habilitados nos autos, com fulcro
nos artigos 522 e ss. do CPC, contra decisão prolatada pelo douto juízo da 11ª Vara Cível da Capital, nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DE DANOS MATERIAIS E MORAIS nº 0010976-50.2015.814.0301, ajuizada pela recorrida MARIELZA GADELHA DE LIMA contra a Agravante.
O Juízo de primeiro grau concedeu tutela antecipada em favor da Autora deferindo o pedido de congelamento do saldo devedor por entender
que seria ilegal. O recurso de Agravo de Instrumento expõe que a Autora comprou um imóvel da construtora agravante, e que o contrato prevê
que a correção monetária dar-se-á pelo INCC- Índice Nacional da Construção Civil- devendo prevalecer a norma contratual pactuada pois não se
trata de juros, e sim correção monetária do valor. Requer a reforma da decisão. Houve apresentação de contrarrazões às fls. 214 pugnando pela
manutenção da decisão proferida pelo juízo de primeiro grau. É o relatório. DECIDO. O recurso comporta julgamento monocrático na forma do art.
557, do CPC. DA CORREÇÃO MONETÁRIA Inicialmente consigo que até meados de 2014 haviam muitas decisões judiciais que coadunavam com
o entendimento do Juiz a quo ao deferir a tutela antecipada para congelar o saldo devedor, quando houvesse atraso na entrega da obra por parte
das construtoras. Inclusive, há de se encontrar decisões antigas proferidas por esta magistrada nesse sentido. No entanto, a jurisprudência pátria
firmou-se em outro sentido, entendendo que deveria ser mantido o equilíbrio contratual durante o período do atraso na entrega da obra, corrigindo
o saldo devedor com o IPCA - índice de preços do Consumidor, ou outro índice que seja menos prejudicial ao consumidor, que pode ser o INCC. Em
outras palavras, deve-se manter atualizado os valores dos insumos usados na obra, conforme se observa da decisão do STJ: CIVIL. CONTRATOS.
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO.
IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE EQUIVALÊNCIA ECONÔMICA DAS OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS.
395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. 1. Agravo de instrumento interposto em 01.04.2013. Recurso
especial concluso ao gabinete da Relatora em 12.03.2014. 2. Recurso especial em que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante
da mora do vendedor na entrega do imóvel ao comprador, suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao
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valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrínseco
às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar
equivalência econômica com o prejuízo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato e o
enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o
melhor é que se restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica com
os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência
da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente
à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação
contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do
Índice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo certo que
sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA,
indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos),
salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-
se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014) Não há notícia nos autos acerca do descumprimento das cláusulas contratuais
por parte da consumidora. Ao revés, observa-se pelos documentos que houve o devido cumprimento da avença pactuada, o que, inclusive,
sequer é questionado. O mesmo já não se pode afirmar com relação a agravante, diante do evidente atraso na obra do empreendimento. Ante
o exposto, com base no art. 557 § 1º do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E DOU-LHE
PROVIMENTO tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, para reformar a decisão de tutela antecipada concedida. Belém (PA), 21
de março de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00477362820158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN - JUIZA CONVOCADA Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:JOAO MARIA LOBATO DA SILVA
Representante(s): OAB 800 - JOAO MARIA LOBATO DA SILVA (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE
INSTRUMENTO, com pedido de tutela antecipada, com fundamento nos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, interposto por JOÃO
MARIA LOBATO DA SILVA contra a r. decisão do juízo monocrático da 10ª Vara Cível de Belém que, nos autos da Ação de Abertura, Registro e
Cumprimento de Testamento nº 0034925-06.2015.8.14.0301 (distribuída por dependência à Ação de Inventário nº 0024757-76.2014.8.14.0301),
determinou a redistribuição dos autos, por entender indevida a distribuição para aquele juízo, por ofender o princípio do juiz natural, ante a
inexistência de causa que justifique a distribuição por dependência. Em suas razões recursais, em síntese, argumenta o agravante a necessidade
de reforma da decisão guerreada, para manter a distribuição por dependência da ação de abertura, registro e cumprimento de testamento à
ação de inventário, ante ao risco inerente de decisões conflitantes, alegando que qualquer decisão proferida na ação de inventário, no sentido
de dispor dos bens deixados, poderá causar lesão ao direito das partes envolvidas na partilha de bens e vice e versa. Requereu ao final, a
concessão do efeito suspensivo ativo ao recurso, e ao final, que seja conhecido e provido presente agravo para que os autos da ação de
abertura, registro e cumprimento de testamento permaneçam apensados à ação de inventário. Em sede de cognição sumária, indeferi o pedido
de efeito suspensivo, determinando a instrução do presente agravo. Às fls. 117, consta informações do juízo a quo. É o relatório. DECIDO.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do presente recurso pelo que passo a apreciar suas razões. Entendo que o presente
caso é de conhecimento e julgamento imediato, em conformidade com o que dispõe o art. 557, do CPC. Explico. O cerne da questão está em
verificar a existência de necessária distribuição por dependência entre a ação de inventário e a ação de abertura, registro e cumprimento de
testamento. Como já explanado por esta relatora, em consonância com o Código de Processo Civil, duas ou mais ações são conexas (art. 103,
do CPC) quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir; já a continência dar-se entre duas ou mais ações sempre que há identidade
quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras (art. 104, do CPC). Havendo conexão ou
continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que
sejam decididas simultaneamente. No caso em espécie, não vislumbro, a ocorrência de conexão ou continência entre as ações de registro e
cumprimento de testamento e de inventário, dada a diversidade de objetos e causa de pedir entre tais demandas. Com efeito, a ação de registro
e cumprimento de testamento tem como finalidade verificar a regularidade e validade deste, assegurando a vontade do testador e a proteção do
direito dos herdeiros, e ao final, determinar a extração de cópia para ser juntada aos autos de inventário. Já a ação de inventário tem como objetivo
apurar os bens do autor da herança, ao reconhecimento de quem ostenta a qualidade de herdeiros e à consequente partilha. Nesse sentido
é o entendimento pacífico do STJ: PROCESSO CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - AÇAO DE INVENTÁRIO E PARTILHA
DISTRIBUIDA POR DEPENDÊNCIA A DEMANDA DE CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO - AUSÊNCIA DE CONEXAO OU CONTINÊNCIA -
TRAMITAÇAO PROCESSUAL QUE SE DESENVOLVE HÁ MAIS DE DEZ ANOS - AFRONTA AOS POSTULADOS DA RAZOABILIDADE E DA
DURAÇAO RAZOÁVEL DO PROCESSO - COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO - PRECEDENTE DO TJSE. - Malgrado o procedimento de
abertura, registro e cumprimento de testamento não guardar relação de conexão ou continência com a ação de inventário, dada a diversidade
de objetos e causa de pedir, ressoa irrazoável e desproporcional o reconhecimento tardio da indevida distribuição por dependência pelo juízo
suscitado, após mais de 10 anos de tramitação. - O mero apego à formalidade não pode levar o Judiciário a tomar decisões de escassa utilidade.
Se, nesse ponto da discussão, a desnecessidade da conexão entre as demandas se mostrou evidente, não haveria o menor sentido em prolongar
ainda mais a demora na análise da presente demanda. Precedentes do STJ. - Conflito de competência conhecido e provido, declarando-se a
competência da 6ª Vara Cível da Comarca de Aracaju para processar e julgar o feito. (TJ-SE - CC: 2009116814 SE , Relator: DES. RICARDO
MÚCIO SANTANA DE ABREU LIMA, Data de Julgamento: 05/05/2010, TRIBUNAL PLENO) PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
ANULATÓRIA DE TESTAMENTO.INVENTÁRIO. COMPETÊNCIA. 1. Inexiste ofensa ao art. 535 do CPC, quando o tribunal de origem pronuncia-
se de forma clara e precisa sobre a questão posta nos autos. 2. O fato da ação de abertura, registro e cumprimento de testamento ter se
processado na comarca de Uberaba-MG não implica a prevenção do juízo para a ação anulatória de testamento. Afinal, trata-se deum processo
de jurisdição voluntária, em que não se discute o conteúdo do testamento, limitando-se ao exame das formalidades necessárias à sua validade.
3. Nem sempre coincide a competência para conhecer do pedido de abertura registro e cumprimento de testamento e para decidir as questões
relativas à sua eficácia, tais como a ação declaratória, constitutiva negativa de nulidade ou de anulação. 4. Não há conexão entre o inventário e
a ação anulatória porque ausente a identidade entre os elementos objetivos das demandas. Todavia, a prejudicialidade é evidente. Com efeito, a
conclusão do processo de inventário, ao final, dependerá do resultado da ação anulatória. 5. Ainda que a ação anulatória não tenha sido proposta
em face do Espólio, a declaração de nulidade do testamento interessa à herança e, por isso, deve ser apreciada pelo juízo do inventário. 6.
A denominada vis atrativa do inventário (art. 96 do CPC)é abrangente, sendo conveniente que todas as demais ações que digam respeito à
sucessão, dentre elas o cumprimento das suas disposições de última vontade (art. 96 do CPC), também sejam apreciadas pelo juízo do inventário.
7. Não havendo prevenção do juízo que determinou o registro e cumprimento do testamento impugnado, em Uberaba-MG, remeter-lhe o processo
para julgamento poderia gerar novos questionamentos acercada sua própria competência, em franco prejuízo à duração razoável do processo. 8.
Negado provimento ao recurso especial. (STJ , Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 13/11/2012, T3 - TERCEIRA TURMA)
Portanto, entendo pelo acerto da decisão agravada, mantendo-a em todos os seus termos. ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, caput,
CPC, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, ante sua manifesta improcedência e por estar em confronto com a jurisprudência dominante do STJ,
tudo nos termos da fundamentação lançada ao norte. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 -
GP. P.R.I. Belém, 22 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
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população) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo
de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da
data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial
provido. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014) Não há notícia nos
autos acerca do descumprimento das cláusulas contratuais por parte da consumidora. Ao revés, observa-se pelos documentos que houve o devido
cumprimento da avença pactuada, o que, inclusive, sequer é questionado. Ademais, observo ainda que as construtoras costumam convencionar
a entrega das chaves ao financiamento da parcela final, não restando nenhuma possibilidade do consumidor ser a parte inadimplente ao final
do contrato cumprido. O mesmo já não se pode afirmar com relação a agravante, diante do evidente atraso na obra do empreendimento. Ante
o exposto, com base no art. 557 § 1º do CPC e de tudo mais que nos autos consta, CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E NEGO-
LHE PROVIMENTO tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse
totalmente transcrita. P.R.I. C. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Relatora
PROCESSO: 00647315720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Apelação / Reexame Necessário em: 23/03/2016---SENTENCIADO / APELADO:MARIA TEREZA CEREJO BRASIL
SENTENCIADO / APELADO:EDIVALDO NAHUM SOUZA Representante(s): OAB 11148 - ELIELSON NAZARENO CARDOSO DE SOUZA
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO - IPAMB
Representante(s): OAB 8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (PROCURADOR) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA
DE FAZENDA DE BELEM. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de REEXAME DE SENTENÇA/APELAÇÃO prolatada pelo douto juízo de direito
da 3ª Vara de Fazenda da Comarca da Capital (fls.54) nos autos do Mandado de Segurança impetrado por MARIA TEREZA CEREJO BRASIL
em desfavor do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM - IPAMB, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos. Em sua inicial a impetrante, ora sentenciada, arguiu que por ser servidora pública do município de Belém sofria, indevidamente,
inúmeros descontos na alçada de 6% sobre o total de sua remuneração para contribuição compulsória para o plano de assistência básica à saúde
- PBASS do IPAMB. Alega que o pagamento compulsório seria inconstitucional, na medida que os Estados e Municípios não teriam competência
para instituir tal contribuição, pelo que, ao final, requereu, além da concessão da justiça gratuita, a suspensão do ato coator, qual seja, desconto
indevido e, no mérito, a ratificação da liminar em caráter definitivo. À fl. 18, fora concedida a liminar postulada. O impetrado, ao prestar as
informações de fls.25, alegou preliminarmente a impossibilidade jurídica do pedido em razão do descabimento de mandamus contra lei em tese
e decadência do direito. No mérito, asseverou a inexistência de direito líquido e certo, na medida em que o Município teria competência para
legislar sobre o sistema de saúde de seus servidores tanto é assim, que a referida contribuição estaria prevista na Lei Municipal 7984/99, no qual
fora, inclusive, acordada com os servidores públicos e seus sindicatos anteriormente. Às fls. 54, sobreveio sentença no sentido de conceder a
segurança, confirmando a liminar deferida, para que a autoridade coatora se abstivesse de descontar na folha de pagamento da impetrante a
contribuição para a assistência à saúde ao IPAMB. Às fls. 64, foi interposta apelação pelo IPAMB requerendo a reforma da sentença para julgar
o mérito improcedente e receber a apelação no duplo efeito. Não houve apresentação de contrarrazões. O Ministério Público ofertou parecer
pugnando pela reforma da sentença. Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 79). É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos do art.
475, do CPC, conheço do reexame necessário e da apelação interposta, pelo que passo a apreciá-los. Havendo preliminares, passo a apreciá-
las. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL- AUSENCIA DE INTIMAÇÃO DA PROCURADORIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM. Conforme se
observa da decisão de fls. 20/21, o juízo a quo determinou a notificação da autoridade coatora, deixando, todavia, de dar ciência ao órgão de
representação judicial da pessoa jurídica interessada, nos moldes do inciso II do artigo 7º da Lei nº 12.016/2009. Referido dispositivo dispõe que é
necessário dar "ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documento,
para que, querendo, ingresse no feito.". Para HELY LOPES MEIRELLES, a pessoa jurídica representada no mandado de segurança possui
tratamento de litisconsorte necessário, sendo imprescindível sua ciência, in verbis: (...) a Lei n. 12.016/2009 manda dar ciência em todos os casos
ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica representada que, para este fim específico, passa a ter poderes para receber citação,
independentemente da regulamentação administrativa da matéria (art. 7º, II). Em conclusão, enquanto no passado, a pessoa jurídica era simples
assistente, passou agora a ser litisconsorte passiva necessária. (Mandado de segurança. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2010, p. 68) Para PEDRO
ROBERTO DECOMAIN, o sujeito passivo do mandado de segurança é a própria pessoa jurídica, de direito público ou privado: Sem embargo
de ser a parte passiva formal no mandado de segurança a autoridade apontada como coatora, não se pode negar que, desde uma perspectiva
substancial, o sujeito passivo do mandamus é sempre a pessoa jurídica de direito público ou de direito privado em nome da qual a autoridade
impetrada agiu ou deveria ter agido (quando de trate de mandado de segurança contra omissão). Resulta essa conclusão da circunstância de ser
a pessoa jurídica quem irá arcar com as consequências da eventual procedência do mando de segurança. (Mandado de segurança. São Paulo:
Dialética, 2009, p. 138) O não cumprimento do que determina o artigo 7º, inciso II, da Lei nº 12.016/2009 acarreta prejuízo ao direito à ampla
defesa e ao contraditório do órgão de representação judicial da pessoa jurídicainteressada (art. 5º, LV, CF), na espécie, a Fazenda Pública do
Município. Aliás, é cediço que é a pessoa jurídica que suporta os efeitos da concessão da segurança, devendo, portanto, ter a chance de participar
no julgamento do mandado de segurança impetrado em face da autoridade coatora a ela vinculada. Com efeito, entendo que admitir a ausência
de identificação do órgão de representação judicial na corrente ação mandamental seria considerar o inciso II do art. 7º da Lei n º 12.016/2009
letra morta, violando frontalmente os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. A jurisprudência não destoa: REEXAME
NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL. CIÊNCIA DO ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL.
INEXISTÊNCIA. INTIMAÇÃO DA SENTENÇA. AUSÊNCIA. ARTIGOS 7.º E 13 DA LEI Nº 12.016/09. NULIDADE CONFIGURADA. SENTENÇA
CASSADA. 1. Na forma da legislação de regência, deve ser dada ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica a que está
vinculada a autoridade impetrada, para que, querendo, possa ingressar no writ, bem como lhe deve ser dado conhecimento da sentença que
concedeu a segurança, sob pena de nulidade da decisão. (TJMG, Reexame Necessário-Cv 1.0312.11.001203-5/001, Rel. Desa. Teresa Cristina
da Cunha Peixoto, 8.ª Câmara Cível, julgamento em 17/5/2012, Data da publicação: 29/5/2012) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO
DE SEGURANÇA. FALTA DE CIENTIFICAÇÃO DAPESSOA JURÍDICA INTERESSADA. PREVISÃO CONTIDA NO ART. 7.º, INC. II, DA LEI N.
12.016/09. PATENTE PREJUÍZO À DEFESA. NULIDADE PROCESSUAL EVIDENCIADA. DESCONSTITUIÇÃO DO DECISUM. ACOLHIMENTO
DOS EMBARGOS COM EXCEPCIONAL EFEITO INFRINGENTE. O art. 7.º, inc. II, da novel Lei do Mandado de Segurança (n. 12.016/09) passou
a exigir, além da notificação da (s) autoridade (s) impetrada (s), a cientificação da pessoa jurídica interessada, oportunizando-se-lhe também a
defesa do ato impugnado. Tendo ela inexistido no caso dos autos, resta patenteado o prejuízo sofrido, no caso, pelo Estado de Santa Catarina,
razão pela qual se faz imperioso reconhecê-la e proclamar a nulidade do feito, a partir da decisão concessiva da liminar, exclusive, devendo-
se promover dita cientificação com o envio de cópia da inicial do mandamus e do reportado provimento liminar. Outrossim, também o princípio
da instrumentalidade das formas autoriza o acolhimento dos aclaratórios em análise, porquanto não faria sentido deixar de acolitar a nulidade
suscitada, que, por certo, viria a sê-lo, dentro em pouco - ou muito - por Corte Superior, afinal de contas: "[...] a pessoa jurídica interessada
(que o coator integra ou à qual se ache vinculado) é litisconsorte necessário, não se identificando com o impetrado, mas sofrendo os efeitos
da sentença que vier a ser proferida. O não chamamento do litisconsorte passivo necessário nos autos acarreta a nulidade do julgamento, e
essa nulidade pode ser arguida e reconhecida até mesmo em recurso extraordinário" [...] (Gilmar Ferreira Mendes in "Mandado de Segurança
e Ações Constitucionais". Malheiros: São Paulo, 2010, p. 79).Lei do Mandado de Segurança EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MANDADO DE
SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CÂMARA LEGISLATIVA. NOMEAÇÃO DE CANDIDATO. DISTRITO FEDERAL. NOTIFICAÇÃO. ART.
7.º, INCISO II, LEI Nº 12.016/2009. VIOLAÇÃO. EMBARGOS ACOLHIDOS. JULGAMENTO ANULADO. O ART. 7.º, INCISO II, DA LEI FEDERAL
Nº 12.016/2009, DETERMINA QUE, AO DESPACHAR A INICIAL, O JUIZ ORDENARÁ QUE SE DÊ CIÊNCIA DO FEITO AO ÓRGÃO DE
REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, ENVIANDO-LHE CÓPIA DA INICIAL SEM DOCUMENTOS, PARA QUE,
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QUERENDO, INGRESSE NO FEITO, SENDO QUE O DISTRITO FEDERAL NÃO FOI NOTIFICADO POR MEIO DA SUA PROCURADORIA, NOS
TERMOS DO ART. 132 DA CF. SE FAZ NECESSÁRIA A INCLUSÃO DO DISTRITO FEDERAL NO FEITO COMO LITISCONSORTE PASSIVO
DA AUTORIDADE APONTADA COATORA, VEZ QUE, EM CASO DE CONCESSÃO DA SEGURANÇA, TOCARÁ A ESSE ENTE FEDERATIVO
A TAREFA DE SUPORTAR, EM ÚLTIMA ANÁLISE, OS EFEITOS PATRIMONIAIS DAÍ DECORRENTES. (TJDF, MS 87758620108070000 DF
0008775-86.2010.807.0000,Conselho Especial, Rel. Lécio Resende, Data de Julgamento: 15/02/2011, Data de Publicação: 25/02/2011, DJ-e
Pág. 84) APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. BAIXA DE OFÍCIO. NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA
DE CORRETA NOTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA NO MANDAMUS.
PREJUÍZO. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ARTIGO 7º, II, DA LEI Nº 12.016/09. PRELIMINAR ACOLHIDA. Caso concreto em que o
mandado de intimação restou somente remetido à autoridade coatora, restando inobservado o disposto no artigo 7º,II, da Lei nº 12.016/09,
que determina a ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada para, querendo, ingressar na ação.
Sentença desconstituída, liminar mantida. Intimação da Procuradoria-Geral do Estado com a devolução do prazo para manifestação. APELAÇÃO
PROVIDA. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. DECISÃO MONOCRÁTICA. (TJ-RS - AC: 70057019267 RS , Relator: Denise Oliveira Cezar, Data
de Julgamento: 13/11/2013, Vigésima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 14/11/2013) Nessa mesma linha, o
eminente professor LEONARDO JOSÉ CARNEIRO DA CUNHA ensina: Sem embargo da controvérsia instalada doutrinariamente, parece mais
correto entender que a legitimidade passiva para o mandado de segurança é da pessoa jurídica a cujos quadros pertence a autoridade de quem
emanou o ato impugnado. Com efeito, é a pessoa jurídica quem responde pelas consequências financeiras da demanda, sujeitando-se aos
efeitos da coisa julgada material que vier a se operar. (DA CUNHA, Leonardo José Carneiro. A Fazenda Pública em Juízo. 10.ª edição revista e
atualizada. São Paulo: Dialética , 2012, p. 508). ANTE O EXPOSTO, COM BASE NO ART. 557, § 1º-A, DO CPC, CONHEÇO DO RECURSO E
DOU-LHE PROVIMENTO para determinar o retorno dos autos à instância de origem, procedendo-se a cientificação do órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada (Município de Belém), enviando-lhe cópia da inicial sem documentos para que, querendo, ingresse no feito,
lastreado na Lei nº 12.016/2009, devolvendo-lhe o prazo para manifestação, tudo nos moldes e limites da fundamentação lançada, que passa
a integrar o presente dispositivo como se nele estivesse totalmente transcrita. Servirá a presente decisão como mandado/oficio nos termos da
Portaria 3731/2015 - GP. P.R.I. Belém (PA), 21 de março de 2016. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00838263520158140000 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 23/03/2016---AGRAVANTE:S. M. D. J. Representante(s): OAB 12387 - RONE
MIRANDA PIRES (ADVOGADO) AGRAVADO:D. N. D. REPRESENTANTE:G. N. P. Representante(s): OAB 13009 - THAIS GUTPARAKIS DE
MIRANDA (ADVOGADO) . R. H. Inclua-se o feito em pauta de julgamento para a próxima sessão desimpedida, em atendimento aos arts. 12,
§2º, VII c/c 1.048, II, do NCPC. Belém, 22 de março de 2016. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
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R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente
comprovadas. Em relação aos juros moratórios, se aplica o disposto no artigo 397, Código Civil, tendo que o seu termo inicial é contado a partir
do momento em que foi constituída a mora, ante o inadimplemento de obrigação positiva e líquida. Os juros legais são devidos, pois, a partir
da citação, já que a mora deve ser entendida como o retardamento culposo da obrigação, e levando-se em conta que a reclamada só tomou
conhecimento da sua obrigação de indenizar a parte remanescente do débito dos reclamantes com a sua citação para responder a presente
ação, os juros de mora deverão incidir a partir desta data. No que tange a aplicação da correção monetária, a mesma deverá incidir a partir da
data da realização do pagamento administrativo feita pela seguradora, de forma menor. Pelo exposto, rejeito a(s) preliminar(es) argüidas e no
mérito, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial formulado pela autora condenando a parte ré ao pagamento da quantia de R$ 8.775,00 (oito mil
setecentos e setenta cinco reais) acrescida de correção monetária pelo INPC a partir da data da realização do pagamento administrativo e juros
legais devidos a partir da citação. Condeno a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que com fulcro no art. 20, §3°
alienas a a c do CPC, arbitro em 15% sobre o valor da condenação. Intimem-se via DJE. Transitada em julgado, arquive-se independente de nova
conclusão. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Capitão Poço, 26 de agosto de 2013. Luiz Gustavo Viola Cardoso Juiz de Direito Substituto¿
Em breve síntese, o apelante sustenta que deve ser reformada a sentença, aduzindo preliminarmente que houve cerceamento de defesa, tendo
em vista que foi indeferido o pedido de realização de perícia médica judicial para atestar o grau de invalidez do autor; no mérito pugna pela
improcedência da ação sob o argumento que não foi demonstrada lesão mais grave do que a aferida administrativamente; reitera a necessidade
de perícia médica para atestar o grau de invalidez; requer por fim, a incidência de juros moratórios a partir da citação e correção monetária a partir
do ajuizamento da ação. O recurso foi recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo (fls. 137). Não foram apresentadas contrarrazões conforme
certidão de fls. 138. Manifestação do D. Representante do Ministério Público de 2º grau as fls. 145/144 em que informa que deixa de intervir por se
tratar de direito meramente patrimonial. É o relatório. D E C I D O. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a
análise das razões recursais. Procedo ao julgamento na forma monocrática, por se tratar de questão sedimentada no âmbito do Superior Tribunal
de Justiça e de nosso TJPA. Havendo preliminares, passo a analisa-las. A apelante alega que houve cerceamento de defesa em razão de o
Juízo de piso ter indeferido a produção de provas ao não realizar perícia médica judicial com a finalidade de atestar o grau de invalidez do autor,
pelo que entende houve violação ao princípio constitucional da ampla defesa. Em que pese as argumentações expostas pelo apelante acerca
da preliminar em tela, entendo que resta preclusa esta alegação do apelante. Consta dos autos, que na audiência de instrução e julgamento
realizada em 24.05.2012 fls. 93/verso, o Juízo a quo indeferiu a produção de prova pericial requerida pela requerida/apelante, tendo esta se
mantido silente acerca do indeferimento da prova requerida. Somente em 05/06/2012, a requerida/apelante interpôs recurso de agravo retido, se
insurgindo contra a decisão que indeferiu a prova pericial, contudo, o recurso é nitidamente intempestivo, por dois motivos. Primeiro porque não
foi interposto no momento da decisão do magistrado na audiência de instrução e julgamento conforme disposto no art. 523, § 3º do CPC, segundo,
ainda que se admitisse o protocolo posterior, a requerida não observou o prazo de 10 (dez) dias para interposição do agravo conforme previsto
no art. 522, caput, primeira parte, do CPC, restando preclusa a insurgência da apelante quanto ao indeferimento de produção de prova nesta
instância recursal. Por tais razões, rejeito a preliminar. Passo a análise do meritum causae. A controvérsia recursal cinge-se à correta mensuração
do quantum devido ao apelado a título de indenização por invalidez permanente completa coberta pelo seguro obrigatório DPVAT. In casu, diante
dos documentos constantes nos autos, bem como, do pagamento parcial da indenização do seguro pago pela apelante, é inconteste a ocorrência
do acidente ocorrido em 04/08/2009, que ocasionou a amputação do membro inferior esquerdo do apelado, devendo-se aplicar ao caso a Lei
nº 6.194/74, cuja determinação legal prescreve para a indenização a ser paga às vítimas de acidente de trânsito, a exigência de aferição do
grau de invalidez, estipulando-se, a partir daí, caráter proporcional e progressivo do valor do seguro obrigatório. Nesse sentido, a Súmula 474
do STJ dispõe: ¿Súmula 474: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional
ao grau da invalidez¿ Assim, estando constatado que em decorrência do acidente, o apelado teve a amputação do membro inferior esquerdo,
implicando na debilidade permanente deste membro - Laudo do IML à fl. 14, deve o valor da indenização ser adequado ao que estabelece a
legislação aplicável ao caso. Nesse sentido, o pagamento do seguro DPVAT deve ocorrer de acordo com os parâmetros estabelecidos na Lei
nº 6.194/74, cuja redação foi alterada pelas Leis nº 11.482/2007 e Lei nº 11.945/09, nos termos do artigo 3º, caput, I, II e III, §§§1º, 2º e 3º, in
verbis: Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez
permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por
pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009). I - R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte II - até R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; e III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso
à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. § 1o No caso da cobertura de que trata
o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que
não sejam suscetíveis de amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou
parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais,
observado o disposto abaixo: I - quando se tratar de invalidez permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será diretamente
enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa, correspondendo a indenização ao valor resultante da
aplicação do percentual ali estabelecido ao valor máximo da cobertura; e II - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será
efetuado o enquadramento da perda anatômica ou funcional na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à redução
proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por
cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10%
(dez por cento), nos casos de sequelas residuais. § 2o Assegura-se à vítima o reembolso, no valor de até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos
reais), previsto no inciso III do caput deste artigo, de despesas médico-hospitalares, desde que devidamente comprovadas, efetuadas pela rede
credenciada junto ao Sistema Único de Saúde, quando em caráter privado, vedada a cessão de direitos. No caso dos autos, em razão do acidente,
o autor passou a ter deformidade e debilidade permanente do membro inferior esquerdo, de forma que faz jus ao recebimento de 70% do valor
máximo estabelecido no art. 3º, II da Lei 6.194/74, conforme § 1º, I do mesmo dispositivo legal e anexo incluído pela Lei 11.945/09. No que
tange a pretensa gradação em 50% sobre este valor, entendo que não assiste razão à apelante, já que, tal fato somente poderia ser comprovado
mediante perícia médica, ônus do qual a recorrente não se desincumbiu, restando preclusa esta oportunidade conforme descrito acima na análise
da preliminar suscitada. Assim, no tocante ao quantum indenizatório, merece parcial provimento o apelo para que este seja limitado ao valor
de 70% do valor máximo estabelecido no art. 3º, II da Lei 6.194/74, o que equivale a R$ 9.450,00. Considerando que resta incontroverso que
a apelante já efetuou o pagamento de R$ 4.725,00, o autor/apelado faz jus ao recebimento da diferença, o que equivale a R$ 4.725,00, pelo
que reformo a sentença neste particular, para condenar a apelada ao pagamento de R$ 4.725,00 (quatro mil, setecentos e vinte e cinco reais).
No que tange à incidência de juros e correção monetária, em relação ao primeiro, falta interesse recursal à apelante, considerando que esta
pretende a incidência de juros a partir da citação, na forma como já consta na sentença. Já a correção monetária, em se tratando do pagamento
de diferença do seguro, esta deve incidir a partir do pagamento feito a menor administrativamente, pelo que deve ser mantida a sentença
neste aspecto. Nesse sentido, é o entendimento deste E. Tribunal: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. DPVAT.
AÇÃO SUMÁRIA DE COBRANÇA DE DIFERENÇA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. A correção
monetária não significa um ganho, mas simples reposição de valor e recuperação do poder aquisitivo da moeda desgastada pelo processo
inflacionário. Visa ainda evitar o enriquecimento ilícito do inadimplente. No caso de cobrança de diferença de indenização referente ao Seguro
DPVAT deve incidir a partir da data em ocorreu o pagamento parcial do prêmio pela Seguradora. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS
E DESPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. (Apelação 0053260-78.2012.8.14.0301. Rel. MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET, Órgão
Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/12/2015, publicado em 17/12/2015). Grifei. EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT.
RITO SUMÁRIO. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA AD CAUSA REJEITADAS. MÉRITO. 1. O premio do Seguro DPVAT
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por morte no caso dos autos correspondia à época a quantia de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais). A Bradesco Seguros afirma e
confirma que pagou somente a quantia de R$ 6.750,00 (seis mil setecentos e cinquenta reais), para os tres filhos do de cujus, portanto, o valor
total da indenização não foi pago como alega, mas somente metade do valor do premio do Seguro DPVAT. Pagou apenas a parte a qual os
filhos do de cujus fazia jus, na foram do artigo 792 do CC/2002. 2. A Bradesco Seguros S/A não efetuou o pagamento do restante do valor do
premio à autora mediante a assertiva de que a autora firmou recibo de quitação, no qual outorgou a requerida plena, rasa, geral e irrevogável
quitação, para mais nada reclamar, seja a que titulo fosse, com fundamento no sinistro objeto da presente lide. Que tendo recebido sem ressalva
a indenização devida, e não tendo pleiteado a desconstituição da quitação jurídica perfeita e outorgada a requerida falece à autora o direito de
requerer a alegada diferença, esquecendo-se de que o recibo com quitação geral e plena em que conste especificamente o valor pago, somente
exonera o devedor do valor constante do recibo, não servido como quitação para outros valores eventualmente não pagos, e, no caso, a própria
apelante confirma que pagou somente a metade do valor do premio do seguro DPVAT e, somente para os filhos do de cujus, não pagou para
a autora. 3. Os juros incidem a partir da citação e são regulados pelo art. 406 do CC/2002 e a correção monetária incide no momento em que
a seguradora efetuou parte do pagamento do premio do Seguro. 4. Os honorários advocatícios são devidos tal como arbitrados na sentença.
Engana-se a apelante quando alega que descabe a sua condenação ao pagamento de honorários advocatícios porque a autora esta sob os
benéficos da Justiça Gratuita, o que não lhe assiste razão, pois os benefícios da Lei 1060/50 não são extensivos à requerida, que responde
sim pelo pagamento dos honorários de sucumbencia. O Código de Processo Civil, ao dispor sobre os ônus processuais, adotou o princípio da
sucumbência, segundo o qual incumbe ao vencido o pagamento dos honorários ao vencedor. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (TJPA. Apelação 0009040-75.2011.8.14.0301, Rel. MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET, Órgão
Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 28/09/2015, Publicado em 05/10/2015) Grifei. À VISTA DO EXPOSTO, CONHEÇO E DOU
PARCIAL PROVIMENTO ao recurso de apelação, para reformar em parte a sentença e fixar o valor da condenação em R$ 4.725,00 (quatro mil,
setecentos e vinte e cinco reais), nos termos da fundamentação, mantendo integralmente os demais termos da sentença objurgada P. R. Intimem-
se a quem couber. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme
Portaria n. 3022/2014-GP e, arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, 15 de março de
2016. DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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2º, da CRFB/88) 4. Inexiste qualquer desrespeito a princípios ou à ordem jurídica. Recurso desprovido. Unanimidade (201430068680, 136499, Rel.
EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 31/07/2014, Publicado em 06/08/2014). Grifei. AGRAVO
DE INSTRUMENTO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS PM/PA. FRACIONAMENTO DE TURMAS. POSSIBILIDADE. EXERCÍCIO DO
PODER DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO À UNANIMIDADE. (201030024884, 92373,
Rel. CLAUDIO AUGUSTO MONTALVAO DAS NEVES, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 28/10/2010, Publicado em
04/11/2010). Da mesma forma posicionou-se o STF: ¿RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. CONCURSO PÚBLICO.
PREVISÃO DE VAGAS EM EDITAL. DIREITO À NOMEAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS. I. DIREITO À NOMEAÇÃO. CANDIDATO
APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. Dentro do prazo de qual se realizará a nomeação, mas não poderá
dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um
dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os
candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo
candidato aprovado dentro desse número de vagas.¿ (RE 598099, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgado em 10/08/2011/MS). No
mesmo sentido segue a jurisprudência do STJ: RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO
CLASSIFICADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO NO EDITAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO. 1.
Os aprovados em concurso público têm apenas expectativa de direito, em virtude da discricionariedade administrativa, submetendo a nomeação
dos candidatos ao juízo de conveniência e oportunidade da Administração, e não viola, destarte, os princípios da isonomia e legalidade. Não há,
portanto, qualquer direito líquido e certo aos demais candidatos que, fora das vagas indicadas no edital, seguiram como suplentes na ordem de
classificação do certame. 2. Não restaram comprovadas as hipóteses excepcionais como, por exemplo, quando ocorre preterição na ordem de
classificação dos candidatos, criação de novos concursos enquanto vigente o anterior, ou na hipótese de contratação de servidores precários
para mesmas funções do cargo em que o concurso esteja em andamento. 3. Ainda que novas vagas surjam no período de validade do concurso,-
por criação de lei, ou mesmo por força de vacância - o seu preenchimento está sujeito a juízo de conveniência e oportunidade da Administração.
4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no RMS 21.362/SP, Rel. Min. Vasco Della Giustina, sexta turma, julgado em 10/04/2012)
À vista do exposto CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo in totum os termos da sentença objurgada. Após o
trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP e,
arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 03 (três) anos. Tanto o ressarcimento quanto a multa deverão ser
revertidos em favor da SEPOF, conforme prenuncia o art. 18 da Lei 8.429/92. (fls. 24/25). Destaco, que quanto à suspensão dos direitos políticos
do agravante entendo ser o caso de conceder efeito suspensivo à apelação, uma vez que a própria Lei nº 8.429/92 traz em seu art. 20 a seguinte
hipótese: "A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória".
Da mesma forma a Lei Complementar nº 64/90, após alteração dada pela Lei Complementar nº 135/2010, que trata dos casos de inelegibilidade,
estabelece em seu artigo 1º, ¿e¿, 1 que: Art. 1º São inelegíveis: (...) e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida
por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010) (...) 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio
público. Assim, quando a legislação afirma que a perda da função pública só ocorrerá após o trânsito em julgado da sentença condenatória
retira a eficácia imediata da sentença, tornando-a inexequível até que ocorra o seu trânsito em julgado. Nesse sentido cito os seguintes julgados:
Agravo de Instrumento. Decisão que recebeu apenas no efeito devolutivo apelação tirada por ex-prefeito municipal contra sentença que julgara
parcialmente procedente Ação Civil Pública. Pretensão a se conferir efeito suspensivo ao recurso de apelação. Viabilidade parcial. Hipótese
em que apenas à pena de suspensão dos direitos políticos deve ser atribuído o efeito suspensivo. Inteligência do disposto no artigo 20 da Le
8.429/92. Quanto ao restante da r. sentença, não há motivo para se excepcionar a regra geral dos efeitos dos recursos na sistemática da Lei da
Ação Civil Pública, qual seja, a de que os recursos devem ser recebidos no efeito apenas devolutivo. Recurso parcialmente provido.(TJ-SP - AI
21186542420148260000 SP 2118654-24.2014.8.26.0000. Rel.: Aroldo Viotti. 11ª Câmara de Direito Público. Julgamento: 21/10/2014). AGRAVO
REGIMENTAL CÍVEL AÇAO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO
CONTRA DECISAO QUE RECEBEU O APELO SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO - PLEITO PARA QUE SEJA RECEBIDO TAMBÉM NO
EFEITO SUSPENSIVO RECORRENTE DETENTOR DE MANDATO ELETIVO DE VEREADOR FUNDAMENTO QUE REPOUSA NO RECEIO DE
AFASTAMENTO IMEDIATO DO CARGO INSUBSISTÊNCIA ART. 20 DA LEI N.º 8.429/92 "A PERDA DA FUNÇAO PÚBLICA E A SUSPENSAO
DE DIREITOS POLÍTICOS SÓ SE EFETIVAM COM O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA" RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJPR - 4ª C.Cível - AR 867067-7/01 - Guaraniaçu - Rel.: Lélia Samardã Giacomet - Unânime - J. 06.03.2012) Ementa: SERVIDOR
PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS COMO AGRAVO. PRINCÍPIOS DA INSTRUMENTALIDADE E DA CELERIDADE
OBSERVADOS. LEI Nº 11.738/08. AÇÃO DE COBRANÇA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONDENAÇÃO DO
EMBARGANTE. APLICAÇÃO DE PENA DE PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO POR CINCO ANOS. APELAÇÃO
RECEBIDA SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO CUJO SEGUIMENTO FOI NEGADO. ALEGAÇÃO DE
CONTRADIÇÃO E OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Em observância aos
princípios da instrumentalidade, da celeridade processual e da pronta e eficaz prestação jurisdicional admite-se a conversão dos embargos de
declaração em agravo, quando há o nítido caráter modificativo do recurso manejado. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça conferidos.
2. A pretensão do embargante de rediscutir a matéria não merece acolhida. A manutenção da decisão proferida em primeiro grau que recebeu
a apelação do ora embargante somente no efeito devolutivo restou fundamentada na inaplicabilidade do art. 14 da Lei nº 7.347/85 à hipótese
dos autos. Ausência de dano irreparável ou de difícil reparação no caso concreto. Pretensão de suspensão da pena de proibição de contratação
com o poder público que vai indeferida. Prevalência do interesse da coletividade em detrimento dos interesses particulares do embargante.
3. Não havendo omissão, contradição ou obscuridade no acórdão, os embargos merecem o improvimento. Rediscussão da matéria aclarada
no julgamento inadmissível em embargos de declaração. Pré-questionamento pretendido consumado. 4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS COMO AGRAVO E IMPROVIDOS. (Embargos de Declaração Nº 70066846627, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 26/11/2015). Do exposto, quanto a este ponto, a concessão do efeito suspensivo
é medida necessária, pois a própria lei veda qualquer tipo de execução provisória da sentença neste aspecto. No tocante à parte da ação civil
pública para a qual foi aplicada penalidade administrativa, de proibição de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios de qualquer forma, ressarcimento ao erário e ao pagamento de multas, assevero que não existe previsão expressa e específica
para concessão de efeito suspensivo, a menos em casos especiais, desde que demonstrada a possibilidade de dano irreparável, consoante
determina o artigo 14 da Lei nº. 7347/85. Entretanto, do que consta dos autos, verifico que o agravante deixou de demonstrar de forma objetiva
os prejuízos que pode sofrer com a penalidade administrativa, limitando-se a fazer meras alegações e se pautando em hipóteses, todas não
comprovadas. Desta forma, como não foi demonstrada a possibilidade de dano irreparável, bem como não há previsão expressa com relação à
suspensividade da penalidade de proibição de contratação com o Poder Público e recebimento de benefícios ou incentivos de qualquer forma ou
natureza. Desta maneira, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO RECURSO, tão somente para atribuir efeito suspensivo ao apelo, concernente
ao comando judicial que decretou a suspensão dos direitos políticos do agravante. INT. Belém, 16 de março de 2016. MARIA FILOMENA DE
ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ter praticado possíveis irregularidades com o fito de causar dano ao erário. Nesta senda, a concessão de efeito suspensivo ao apelo é medida
necessária, uma vez que poderá lhe causar danos de difícil reparação em eventual execução provisória da sentença. Requer a concessão de
justiça gratuita e o conhecimento e provimento do recurso para que seja emprestado efeito suspensivo ao apelo. Juntou os documentos de fls.
13/44. DECIDO. Defiro os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Sumula n. 06, do TJPA. É certo que a decisão proferida em Ação Civil
Pública, em regra deve ser recebida apenas no efeito devolutivo, na forma do artigo 520 do CPC. Porém sua aplicação deve ser combinada com
o artigo 14 da Lei da Ação Civil Pública (nº 7347/85), que prevê a possibilidade do recebimento do instrumental em ambos os efeitos para o fim de
evitar dano irreparável à parte. Veja-se que no caso dos autos a ação civil pública visa a responsabilização do agravante por ato de improbidade
administrativa e a decisão monocrática pela ausência de prestação de contas e por dano ao erário, estabeleceu às seguintes sanções do art.
12, incisos II e III, da Lei 8.429-92: 1) por dano ao erário: 1.a)ressarcimento à SEPLAN, no valor de R$1.080,00 (mil e oitenta reais), atualizado
pelo IPCA ou por outro índice que o substitua a partir de 14/05/2002, até a data do efetivo pagamento; 1.b) pagamento de multa civil no valor do
dano, devidamente corrigido até a data do efetivo pagamento. 2) pela violação aos princípios da administração pública por ausência de prestação
de contas: 2.a) suspensão dos direitos políticos por 05 (cinco) anos; 2.b) pagamento de multa civil de 10 (dez) vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente à época em que era prefeito do Município de Marituba; 2.c) proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 03 (três)
anos. Tanto o ressarcimento quanto a multa deverão ser revertidos em favor da SEPLAN, conforme prenuncia o art. 18 da Lei 8.429/92. aplicou as
sanções de suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefício e incentivos fiscais ou creditícios
de qualquer forma.(fls. 23/25). Destaco, que quanto à suspensão dos direitos políticos do agravante entendo ser o caso de conceder efeito
suspensivo à apelação, uma vez que a própria Lei nº 8.429/92 traz em seu art. 20 a seguinte hipótese: "A perda da função pública e a suspensão
dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória". Da mesma forma a Lei Complementar nº 64/90, após
alteração dada pela Lei Complementar nº 135/2010, que trata dos casos de inelegibilidade, estabelece em seu artigo 1º, ¿e¿, 1 que: Art. 1º São
inelegíveis: (...) e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação
até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
(...) 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público. Assim, quando a legislação afirma que a perda da
função pública só ocorrerá após o trânsito em julgado da sentença condenatória retira a eficácia imediata da sentença, tornando-a inexequível
até que ocorra o seu trânsito em julgado. Nesse sentido cito os seguintes julgados: Agravo de Instrumento. Decisão que recebeu apenas no
efeito devolutivo apelação tirada por ex-prefeito municipal contra sentença que julgara parcialmente procedente Ação Civil Pública. Pretensão a
se conferir efeito suspensivo ao recurso de apelação. Viabilidade parcial. Hipótese em que apenas à pena de suspensão dos direitos políticos
deve ser atribuído o efeito suspensivo. Inteligência do disposto no artigo 20 da Le 8.429/92. Quanto ao restante da r. sentença, não há motivo
para se excepcionar a regra geral dos efeitos dos recursos na sistemática da Lei da Ação Civil Pública, qual seja, a de que os recursos devem
ser recebidos no efeito apenas devolutivo. Recurso parcialmente provido.(TJ-SP - AI 21186542420148260000 SP 2118654-24.2014.8.26.0000.
Rel.: Aroldo Viotti. 11ª Câmara de Direito Público. Julgamento: 21/10/2014). AGRAVO REGIMENTAL CÍVEL AÇAO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO CONTRA DECISAO QUE RECEBEU O APELO SOMENTE NO
EFEITO DEVOLUTIVO - PLEITO PARA QUE SEJA RECEBIDO TAMBÉM NO EFEITO SUSPENSIVO RECORRENTE DETENTOR DE MANDATO
ELETIVO DE VEREADOR FUNDAMENTO QUE REPOUSA NO RECEIO DE AFASTAMENTO IMEDIATO DO CARGO INSUBSISTÊNCIA ART. 20
DA LEI N.º 8.429/92 "A PERDA DA FUNÇAO PÚBLICA E A SUSPENSAO DE DIREITOS POLÍTICOS SÓ SE EFETIVAM COM O TRÂNSITO EM
JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA" RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR - 4ª C.Cível - AR 867067-7/01 - Guaraniaçu
- Rel.: Lélia Samardã Giacomet - Unânime - J. 06.03.2012) Ementa: SERVIDOR PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS
COMO AGRAVO. PRINCÍPIOS DA INSTRUMENTALIDADE E DA CELERIDADE OBSERVADOS. LEI Nº 11.738/08. AÇÃO DE COBRANÇA.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONDENAÇÃO DO EMBARGANTE. APLICAÇÃO DE PENA DE PROIBIÇÃO DE
CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO POR CINCO ANOS. APELAÇÃO RECEBIDA SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CUJO SEGUIMENTO FOI NEGADO. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO E OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. PRETENSÃO DE
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Em observância aos princípios da instrumentalidade, da celeridade processual e da pronta
e eficaz prestação jurisdicional admite-se a conversão dos embargos de declaração em agravo, quando há o nítido caráter modificativo do recurso
manejado. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça conferidos. 2. A pretensão do embargante de rediscutir a matéria não merece acolhida. A
manutenção da decisão proferida em primeiro grau que recebeu a apelação do ora embargante somente no efeito devolutivo restou fundamentada
na inaplicabilidade do art. 14 da Lei nº 7.347/85 à hipótese dos autos. Ausência de dano irreparável ou de difícil reparação no caso concreto.
Pretensão de suspensão da pena de proibição de contratação com o poder público que vai indeferida. Prevalência do interesse da coletividade em
detrimento dos interesses particulares do embargante. 3. Não havendo omissão, contradição ou obscuridade no acórdão, os embargos merecem
o improvimento. Rediscussão da matéria aclarada no julgamento inadmissível em embargos de declaração. Pré-questionamento pretendido
consumado. 4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS COMO AGRAVO E IMPROVIDOS. (Embargos de Declaração Nº 70066846627,
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 26/11/2015). Do exposto, quanto a
este ponto, a concessão do efeito suspensivo é medida necessária, pois a própria lei veda qualquer tipo de execução provisória da sentença
neste aspecto. No tocante à parte da ação civil pública para a qual foi aplicada penalidade administrativa, de proibição de contratar com o Poder
Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios de qualquer forma, ressarcimento ao erário e ao pagamento de multas, assevero
que não existe previsão expressa e específica para concessão de efeito suspensivo, a menos em casos especiais, desde que demonstrada
a possibilidade de dano irreparável, consoante determina o artigo 14 da Lei nº. 7347/85. Entretanto, do que consta dos autos, verifico que o
agravante deixou de demonstrar de forma objetiva os prejuízos que pode sofrer com a penalidade administrativa, limitando-se a fazer meras
alegações e se pautando em hipóteses, todas não comprovadas. Desta forma, como não foi demonstrada a possibilidade de dano irreparável, bem
como não há previsão expressa com relação à suspensividade da penalidade de proibição de contratação com o Poder Público e recebimento
de benefícios ou incentivos de qualquer forma ou natureza. Desta maneira, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO RECURSO, tão somente para
atribuir efeito suspensivo ao apelo, concernente ao comando judicial que decretou a suspensão dos direitos políticos do agravante. INT. Belém,
16 de março de 2016. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Desembargadora Relatora
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que é perfeitamente possível a cumulação da gratificação de localidade especial com o adicional de interiorização. 3. Havendo sucumbência
recíproca cada parte deve arcar com os honorários do advogado que contratou, por compensação, na forma do artigo 21 do CPC, não havendo
que se falar em reforma da sentença neste aspecto. 4. Apelos e Reexame Necessário conhecidos e desprovidos. DECISÃO MONOCRÁTICA A
EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Trata-se de REEXAME NECESSÁRIO com APELAÇÃO CÍVEL
interposta por ESTADO DO PARÁ E MILSON CAMARA DA SILVA, em face da sentença prolatada pelo MM. Juízo da 4ª Vara Cível Da Comarca
de Altamira nos autos da Ação Ordinária de Pagamento e Incorporação do Adicional de Interiorização com Pedido de Valores Retroativos,
processo nº 0001070-56.2012.8.14.0005. O Autor da ação é servidor militar estadual desde junho de 2008, lotado na Cidade de Altamira, pelo
que requereu a concessão de adicional de interiorização nos termos da Lei nº 5.652/1991, o pagamento retroativo do referido adicional, bem
como os benefícios da Justiça Gratuita e a condenação do Estado do Pará em honorários advocatícios. O Juízo a quo realizou o julgamento
antecipado da lide, julgando procedentes os pedidos do autor, conforme o dispositivo da sentença (fls. 88-90), in verbis: "Ante o exposto, Julgo
Procedente em parte o Pedido do autor para: a) condenar o réu ao pagamento do ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO na proporção de 50%
sobre o soldo, atual, futuro e dos 05 anos anteriores ao ajuizamento da Ação, devidamente atualizado pelo índice de correção da poupança,
desde o vencimento até o efetivo pagamento (art. 1º F da lei 9494/97- Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de
sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até
o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei 11.960,
de 2009), enquanto o requerente estiver na ativa e exercendo suas atividades no interior. b) indeferir o pedido de incorporação do adicional.
Por conseguinte JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO nos termos do art. 269 I do CPC. Deixo de condenar em
honorários pela parcialidade do deferimento. Sem custas em razão de ser isenta a Fazenda Pública. Publique-se. Havendo recurso voluntário
tempestivo intime-se o apelado para contrarrazões. Se presentes os pressupostos recursais recebo o recurso de Apelação em seu duplo efeito
e determino a remessa dos autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará para julgamento. Não havendo recurso voluntário, certifique o
trânsito em julgado e encaminhe ao e Tribunal de Justiça do Estado do Pará para reexame necessário.¿ Em suas razões recursais (fls. 92/100),
o Estado do Pará requer a reforma do julgado aduzindo inicialmente questão prejudicial no sentido de ser aplicável a prescrição bienal, nos
termos do art. 206, §2, do CC; sustenta, no mérito, a inexistência de direito à percepção do adicional de interiorização face o pagamento de
Gratificação de Localidade que possui, na sua ótica, o mesmo fundamento do adicional de interiorização. Recurso de Apelação do Autor às fls.
102/107 aduzindo haver contradição e omissão no decisum de primeiro grau, já que deixou de condenar o Réu em honorários advocatícios a
despeito de o Autor ter decaído em parte mínima de seus pedidos. Neste Juízo ad quem, coube-me o feito por distribuição. Para exame e parecer,
os autos foram encaminhados à Douta Procuradoria do Ministério Público que deixou de se manifestar ante a ausência de interesse público que
justifique sua intervenção (fls. 132/133). É o relatório. D E C I D O: Verifico o preenchimento dos requisitos intrínsecos e extrínsecos do direito
de recorrer, razão por que conheço das Apelações, bem como do Reexame Necessário. Procedo ao julgamento na forma monocrática, por se
tratar de questão sedimentada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça e deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará. De início, examino
a prejudicial de mérito concernente à prescrição bienal suscitada pelo Estado do Pará. Sobre o tema, impende aclarar que no caso dos autos, a
regra a incidir é a prevista no artigo 1º, do Decreto nº 20.910/1932, que estabelece a prescrição quinquenal para todo e qualquer direito ou ação
contra a Fazenda Pública, federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza. Nesse sentido é a pacífica jurisprudência do C. Superior
Tribunal de Justiça: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. PRAZO PRESCRICIONAL. QUINQUENAL. FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º DO
DECRETO 20.910/32. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
7/STJ. 1. Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, o prazo prescricional para propositura de ação de qualquer natureza contra a Fazenda
Pública é o quinquenal, conforme o art. 1º do Decreto 20.910/32, sendo, portanto, inaplicável as disposições do Código Civil. 2. O acolhimento
da pretensão recursal quanto à ocorrência de prescrição intercorrente demandaria o reexame do conjunto fático probatório dos autos, o que é
vedado ao STJ, em recurso especial, por esbarrar no óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1431146/PR, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/08/2015, DJe 17/08/2015)(grifei). Na mesma esteira, firme é a jurisprudência
deste E. Tribunal de Justiça, in verbis: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO ORDINÁRIA DE PAGAMENTO
DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM PEDIDO DE VALORES RETROATIVOS. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. O PRAZO PARA COBRAR TODO E QUALQUER DIREITO PERANTE A FAZENDA PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL OU
MUNICIPAL É DE 05 (CINCO) ANOS, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA. ART. 1º DO DECRETO-LEI Nº 20.910/1932. MÉRITO.
O ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO NÃO SE CONFUNDE COM A GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL. FATOS GERADORES
DIVERSOS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO SEM OFENSA À LEI OU A CONSTITUIÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS
NA FORMA FIXADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. EM SEDE DE REEXAME, SENTENÇA CONFIRMADA, À UNANIMIDADE.
(2015.03811326-06, 152.012, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 05-10-2015,
Publicado em 09-10-2015) (destaquei). Vale destacar ainda a Súmula nº 85 do C. STJ, que enuncia o prazo prescricional quinquenal, nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora. Dessa forma, a decisão vergastada não merece reforma
neste particular. Por tais razões, rejeito a prejudicial de mérito relativa à prescrição bienal. Passo a analisar o meritum causae. A essência da
controvérsia diz respeito ao direito do Apelado/Autor à percepção do adicional de interiorização. O adicional em tela está previsto no artigo 48,
inciso IV, da Constituição Estadual, e é regulamentado pela Lei nº 5.652/1991, nos artigos 1º a 5º. Com efeito, o adicional é devido aos Servidores
Militares Estaduais que prestem serviço nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior do
Estado do Pará, no valor de 50% (cinquenta por cento) sobre o respectivo soldo. O referido diploma legal autoriza ainda a incorporação do
percentual de 10% (dez por cento) por ano de exercício quando ocorrer a transferência do militar para capital ou quando de sua passagem
para inatividade, desde que requerido. Para melhor percepção do direito, vejamos a sua expressa disposição na Constituição do Estado do
Pará: Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto o disposto no art. 7°, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, da
Constituição Federal, além de outros direitos previstos em lei, que visem à melhoria de sua condição social e os seguintes: (...) IV- adicional de
interiorização, na forma da lei. Por sua vez, a Lei Estadual nº 5.652/1991, que regulamenta a concessão do adicional, assim dispõe: Art. 1°. Fica
criado o adicional de Interiorização devido aos Servidores Militares Estaduais que prestem serviço nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e
Destacamento Policiais Militares sediados no interior do Estado do Pará, no valor de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo. Art. 2°. O
adicional de que trata o artigo anterior será incorporado na proporção de 10% (dez por cento) por ano de exercício, consecutivo ou não, a todos os
Servidores Militares Estaduais que servirem no interior do estado, até o limite máximo de 100% (cem por cento). Art. 3° - O benefício instituído na
presente Lei, para efeito de sua aplicação, terá como fator referencial, o valor do soldo do Servidor Militar Estadual e será considerado vantagem
incorporável quando da passagem do policial militar para a inatividade. Art. 4°. A concessão do adicional previsto no artigo 1° desta Lei, será
feita automaticamente pelos Órgãos Competentes das Instituições Militares do Estado quando da classificação do Policial Militar na Unidade do
Interior. Art. 5°. A concessão da vantagem prevista no artigo 2° desta Lei, será condicionada ao requerimento do militar a ser beneficiado, após
sua transferência para a capital ou quando de passagem para a inatividade. Destarte, o servidor público militar que desempenhe o seu labor no
interior do Estado do Pará, terá direito ao adicional de interiorização na proporção de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo. In casu,
aduz o Estado do Pará que já paga ao militar a Gratificação de Localidade Especial prevista na Lei Estadual nº 4.491/1973, sustentando tese de
que referida gratificação possui fundamento idêntico ao Adicional de Interiorização, pelo que o Apelado não teria direito à percepção simultânea
das mencionadas vantagens. Sobre a gratificação em comento, a Lei Estadual nº 4.491/1973 estabelece: Art. 26. A gratificação de localidade
especial é devida ao policial-militar que servir em regiões inóspitas, seja pelas condições precárias de vida, seja pela insalubridade. A partir da
simples leitura das leis supracitadas, conclui-se claramente que as duas parcelas possuem natureza jurídica e fatos geradores diferentes, de
maneira que a gratificação de localidade especial deve ser paga em razão da prestação de serviço em qualquer região considerada inóspita
pelas condições de vida precárias e/ou insalubres, enquanto que o adicional de interiorização é devido em face da mera prestação do serviço
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no interior do Estado, considerado assim qualquer localidade fora da região metropolitana de Belém. Nesse viés, a jurisprudência sedimentada
deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, senão vejamos: APELAÇÃO CÍVEL. ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO. APLICAÇÃO DE
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL À FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO SIMULTANÊA DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO
E DA GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Há requerimento de aplicação da prescrição
bienal ao caso em análise, nos termos do art. 206, § 2º, do Código Civil, o que carece de fundamentação legal, pois é patente a necessidade de,
em se tratando de Fazenda Pública, aplicar-se a prescrição quinquenal, conforme aduz o Decreto nº. 20.910 de 06 de Janeiro de 1932. 2. Na
apelação interposta é perfeitamente possível visualizar a possibilidade de concessão do Adicional de Interiorização e também da Gratificação de
Localidade Especial, uma vez que possuem naturezas distintas e mais, o Adicional de Interiorização se faz exigível a partir do momento em que o
militar encontre-se lotado no interior do Estado, enquanto a Gratificação de Localidade Especial exige que a prestação de serviço se dê em regiões
inóspitas, precárias e não é necessário que seja no interior do Estado. 3. Recurso CONHECIDO e DESPROVIDO. (2015.03308361-66, 150.634,
Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 31-08-2015, Publicado em 08-09-2015)
(Grifei). EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM PEDIDO DE VALORES
RETROATIVOS E INCORPORAÇÃO DEFINITIVA DE SOLDO. FATOS JURÍDICOS DIVERSOS. APELAÇÃO INTERPOSTA PELO ESTADO DO
PARA. CONHECIDA E DESPROVIDA. MANTIDA A SENTENÇA COMBATIDA, EM TODOS OS SEUS TERMOS. DECISÃO UNÂNIME. 1- A
natureza do fato gerador do adicional de interiorização e da gratificação de localidade especial não se confunde. O adicional de interiorização tem
como natureza jurídica à prestação de serviço no interior do Estado, em qualquer localidade, enquanto que no caso da gratificação de localidade
especial, a lei se refere a regiões inóspitas, insalubres ou pelas precárias condições de vida. 2-Apelo do réu desprovido. Sentença mantida
(2015.03137560-18, 150.137, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 24-08-2015,
Publicado em 26-08-2015) (Destaquei). EMENTA: AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGA SEGUIMENTO APELAÇÃO/
REEXAME NECESSÁRIO POR ESTAR EM CONFRONTO COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO E. TRIBUNAL. 1. A decisão atacada
tem por fundamento a inviabilidade do pagamento de adicional de interiorização, visto que o militar já recebe a gratificação de localidade, com a
mesma natureza da verba requerida. 2. Está pacificado neste E. Tribunal, a possibilidade de pagamento do adicional de interiorização, cumulado
com a gratificação de localidade especial, pois possuem naturezas diversas. 3. As alegações suscitadas neste recurso são as mesmas trazidas
no agravo de instrumento, portanto, fica evidente que o desiderato do Recorrente é rediscussão da matéria já analisada. 4. Recurso conhecido
e negado provimento. (2015.02642596-34, 148.897, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 16-07-2015, Publicado em 24-07-2015) (Grifei). Portanto, perfeitamente possível a cumulação das referidas vantagens, que não se
confundem de forma alguma, possuindo distintos requisitos para a percepção. No caso em epígrafe, sendo fato incontroverso nos autos que o
Apelado/Autor é servidor militar estadual e exerce sua atividade no interior do Estado, na Cidade de Altamira, faz jus ao pagamento do adicional
de interiorização, nos moldes delineados pela sentença de piso, independentemente de já perceber gratificação de localidade especial. Dessa
forma, o pedido do ente estatal para reforma da sentença de primeiro grau por ter sido condenado ao pagamento do adicional de interiorização
merece ser desprovido, haja vista a decisão estar em consonância com a jurisprudência pacificada deste Tribunal. No que concerne ao pleito
do Autor/Apelado de reforma da sentença para condenação do Estado do Pará ao pagamento de honorários advocatícios, entendo que não lhe
assiste razão. No caso vertente, é patente que ocorreu a sucumbência recíproca, pois em que pese o Juízo de origem ter condenado o Estado
do Pará a pagar o adicional de interiorização e o valor retroativo devido ao autor, indeferiu o pedido de incorporação do referido adicional, limitou
a condenação ao período não prescrito e em 50% do sobre o soldo. Assim sendo, cada parte deve arcar com os honorários do advogado que
contratou, por compensação, na forma do artigo 21 do CPC, não havendo que se falar em reforma da sentença neste aspecto. Ao exposto,
CONHEÇO e DESPROVEJO dos recursos de apelação e Reexame Necessário, mantendo a Sentença de primeiro grau incólume em todos os
seus termos, conforme a fundamentação. P. R. Intimem-se a quem couber. Após o trânsito em julgado do decisum, arquivem-se os autos. À
Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 15 de março de 2016. DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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estejam em poder da empresa ré, pois por ela produzidos, com fulcro no Código de Defesa do Consumidor DEFIRO o pedido de inversão do
ônus da prova no que tange a ocorrência dos fatos relatados pelas autoras¿ Contra esta decisão a apelante interpôs agravo de instrumento
(processo em apenso), o qual por decisão monocrática da Excelentíssima Desembargadora Marneide Merabet foi convertido em agravo retido,
o qual, deixo de conhecer por não ter o apelante em suas razões recursais cumprido com o preceito do art. 523, § 1º do CPC. Assim, constato
que ao contrário do que sustenta a apelante não há que se falar em ônus da prova por parte das apeladas do qual não se desincumbiram, mas
sim, que a apelante não se desincumbiu do seu ônus de demonstrar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito das recorridas. A
este respeito, destaco que nenhuma prova substancial foi produzida para sustentar a alegação da recorrente de que a aeronave que realizaria
o transporte da menor, segunda apelada, apresentou problemas inesperados, ensejando a sua manutenção. Com efeito, diante da inversão
do ônus da prova, não há outra conclusão que não seja a de que a recorrente não se desincumbiu do ônus da prova, devendo ser mantida a
sentença de procedência do pleito. Não é demais destacar, que ainda que se entenda de modo diverso em relação a ausência de provas por
parte da apelada, destaco que a demanda versa sobre relação de consumo, de forma a se aplicar a responsabilidade objetiva. Nesse sentido
é a jurisprudência do STJ: RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. COMPANHIA AÉREA. CONTRATO
DE TRANSPORTE. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS MORAIS. ATRASO DE VOO. SUPERIOR A
QUATRO HORAS. PASSAGEIRO DESAMPARADO. PERNOITE NO AEROPORTO. ABALO PSÍQUICO. CONFIGURAÇÃO. CAOS AÉREO.
FORTUITO INTERNO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. 1. Cuida-se de ação por danos morais proposta por consumidor desamparado pela companhia
aérea transportadora que, ao atrasar desarrazoadamente o voo, submeteu o passageiro a toda sorte de humilhações e angústias em aeroporto,
no qual ficou sem assistência ou informação quanto às razões do atraso durante toda a noite. 2. O contrato de transporte consiste em obrigação
de resultado, configurando o atraso manifesta prestação inadequada. 3. A postergação da viagem superior a quatro horas constitui falha no
serviço de transporte aéreo contratado e gera o direito à devida assistência material e informacional ao consumidor lesado, independentemente
da causa originária do atraso. 4. O dano moral decorrente de atraso de voo prescinde de prova e a responsabilidade de seu causador opera-se in
re ipsa em virtude do desconforto, da aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro. 5. Em virtude das especificidades fáticas da demanda,
afigura-se razoável a fixação da verba indenizatória por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 6. Recurso especial provido. (STJ
- REsp: 1280372 SP 2011/0193563-5, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 07/10/2014, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 10/10/2014). Ademais, conforme entendimento consubstanciado no julgado destacado acima, o dano moral
em casos como o ora vergastado se opera in re ipsa prescindindo de maiores provas acerca de sua configuração. No que tange ao pleito de
redução do quantum indenizatório, entendo que não assiste razão à apelante, diante da gravidade de sua conduta e do dano amargado pelas
apeladas, considerando que o caso versa sobre a falha na prestação de serviços de transporte de uma menor, o que entendo como agravante
ao caso, tanto da conduta da apelante como do dano ocasionado. Acerca do pleito de exclusão do pagamento de honorários advocatícios, não
assiste razão a apelante, considerando que apesar de as apeladas terem sucumbido em parte do pedido de danos morais, tal fato não implica
na conclusão de houve sucumbência recíproca, conforme entendimento consubstanciado na Súmula 326 do STJ, in verbis: Súmula 326: Na
ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca. À VISTA
DO EXPOSTO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO,
MANTENDO INTEGRALMENTE A SENTENÇA OBJURGADA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. P. R. Intimem-se a quem couber.
Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-
GP e, arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém (pa), 15 de março de 2016. DESA. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES, Desembargadora Relatora
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disposto no parágrafo 1º, proceder-se-á Concurso Interno, precedidos de período de capacitação profissional estipulado pelos respectivos Órgãos
da Administração . Também não é o caso de estabilidade adquirida na forma do art. 19 do ADCT, eis que, o apelante foi contratado em 30.06.1988,
portanto, à época da promulgação da Constituição Federal de 1988, não contava com mais de 05 (cinco) anos de efetivo serviço, conforme
preceitua o referido dispositivo constitucional, in verbis: Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos
cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço
público. Por tais razões, no caso vergastado não há qualquer fundamento que sustente o pedido de reconhecimento de estabilidade formulado
pelo impetrante, mostrando-se escorreita a sentença que julgou improcedente a ação mandamental para denegar a segurança pretendida. Nesse
sentido, transcrevo julgado deste E. Tribunal: APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA ADMITIDA ANTES
DA CF/88 SEM CONCURSO PÚBLICO. ESTABILIDADE NÃO COMPROVADA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Assim, a apelante
não adquiriu a estabilidade prevista 19 do ADCT da CF/88, vez que foi admitida como servidora do município apenas 01/09/1984, isto é, não
contava com cinco anos de efetivo exercício público quando da promulgação da atual constituição federal. 2. Por outro lado, não procede o
argumento da recorrente de que teria estabilidade em função de ter prestado concurso interno na Câmara Municipal de Belém, em 1986. 3.
Recurso conhecido e provido. (Apelação 0008855-14.2001.8.14.0301. Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA. Publicado em 24.04.2015). À vista do exposto, em consonância com o parecer ministerial CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO
ao recurso de apelação, mantendo a sentença objurgada, por seus próprios fundamentos. P. R. Intimem-se a quem couber. Após o trânsito em
julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP e, arquivem-
se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém (pa), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA OLIVEIRA
TAVARES, Desembargadora Relatora
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a percepção do adicional de interiorização concedido é incompatível com a Gratificação de Localidade Especial, já percebida pelo recorrido e
prevista no artigo 26 da Lei Estadual nº 4.491/73 com regulamentação pelo Decreto Estadual nº 1.461/81; argumenta ainda pela impossibilidade
de cumulação das citadas vantagens, ao argumento de que tem pressupostos idênticos para percepção. Suscita ainda a impossibilidade de
incorporação do adicional de interiorização que não foi anteriormente percebido, sustentando que o Apelado não passou para inatividade e nem
foi transferida para a Capital. A Apelação foi recebida em seu duplo efeito. O Ministério Público interpôs recurso de apelação ás fls. 66/70,
alegando em suas razões a impossibilidade do Autor incorporar o adicional de interiorização, em virtude de ainda estar lotado no interior do
estado e não ter passado para a reserva remunerada. A Apelação foi recebida em seu duplo efeito. Em contrarrazões (fls.72/73), o ESTADO DO
PARÁ requereu o provimento do recurso interposto pelo Ministério Público, face o Autor não cumprir os requisitos para fazer jus à incorporação
do adicional. Os autos foram remetidos a este E. Tribunal onde coube-me a relatoria do feito. É o relatório. Decido. Presentes os pressupostos
de admissibilidade, CONHEÇO DAS APELAÇÕES CÍVEIS E DO REEXAME NECESSÁRIO. Inicialmente, ressalto que o caso em apreço atrai
a aplicação do art. 557 do CPC, no reexame necessário, conforme assentou a Súmula 253 do STJ. Art. 557. O relator negará seguimento a
recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo
tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. Quanto ao prazo
prescricional, a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que o prazo prescricional das verbas alimentares decorrentes da relação de direito
público é de 05 (cinco) anos. Vejamos: ¿PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. 1.
Na hipótese em que se discute o direito de servidor à verba alimentar decorrente da relação de direito público, a prescrição é a quinquenal
estabelecida no art. 1º do Decreto 20.910/32. A prescrição bienal do art. 206, § 2º, do CC de 2002 não se aplica ao caso, uma vez que o conceito
jurídico de prestação alimentar nele disposto não se confunde com o de verbas remuneratórias de natureza alimentar. O Código Civil de 2002 faz
referência às prestações alimentares de natureza civil e privada, incompatíveis com as percebidas em vínculo de Direito Público. Precedentes. 2.
O argumento de que deve ser aplicado o prazo de prescrição trienal fixado no art. 206, § 3º, V, do CC/02 não foi suscitado nas razões do recurso
especial. Inviável, em agravo regimental, inovar a lide, invocando questão até então não suscitada. 3. Agravo regimental não provido.¿ (AgRg no
AREsp 231.633/AP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/10/2012, DJe 06/11/2012). Assim, quanto ao pleito estatal
de aplicação da prescrição bienal a espécie, cabe aplicação do art. 557, caput do CPC, na medida em que o recurso afeiçoa-se manifestamente
improcedente, motivo pelo qual pode o relator negar-lhe seguimento. Quanto à percepção do adicional de interiorização, seu fundamento reside
no art. 48, inciso IV, da Constituição Estadual do Pará nos seguintes termos: ¿Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto no art. 7°, VIII, XII, XVII,
XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, da Constituição Federal, além de outros direitos previstos em lei, que visem à melhoria de
sua condição social e os seguintes: (...) IV- adicional de interiorização, na forma da lei. (...) (grifo nosso)¿ A Lei Estadual nº 5.652/91 regulamenta
a vantagem da seguinte forma: Art. 1°. Fica criado o adicional de Interiorização devido aos Servidores Militares Estaduais que prestem serviço
nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior do Estado do Pará, no valor de 50% (cinqüenta
por cento) do respectivo soldo. Art. 2°. O adicional de que trata o artigo anterior será incorporado na proporção de 10% (dez por cento) por ano de
exercício, consecutivo ou não, a todos os Servidores Militares Estaduais que servirem no interior do estado, até o limite máximo de 100% (cem
por cento). Art. 3° - O benefício instituído na presente Lei, para efeito de sua aplicação, terá como fator referencial, o valor do soldo do Servidor
Militar Estadual e será considerado vantagem incorporável quando da passagem do policial militar para a inatividade. Art. 4°. A concessão do
adicional previsto no artigo 1° desta Lei, será feita automaticamente pelos Órgãos Competentes das Instituições Militares do Estado quando da
classificação do Policial Militar na Unidade do Interior. Art. 5°. A concessão da vantagem prevista no artigo 2° desta Lei, será condicionada ao
requerimento do militar a ser beneficiado, após sua transferência para a capital ou quando de passagem para a inatividade. (grifo nosso) Por
outro lado, no que se refere à gratificação de localidade especial, é prevista no art. 26, da Lei Estadual nº 4.491/73: ¿Art. 26. A gratificação de
localidade especial é devida ao policial-militar que servir em regiões inóspitas, seja pelas condições precárias de vida, seja pela insalubridade¿.
Portanto, a análise dos fatos geradores das vantagens acima referidas, aponta que não se confundem, podendo, inclusive, serem cumuladas.
Com efeito, o adicional de interiorização tem como fato gerador a prestação de serviço no interior do Estado, neste conceito englobada qualquer
localidade fora da região metropolitana de Belém, enquanto a gratificação de localidade especial tem como fato gerador o desempenho da função
em regiões inóspitas, insalubres ou nas quais haja precárias condições de vida. Portanto, não há que se falar em incompatibilidade de cumulação
das referidas vantagens, já que são vantagens distintas, com pressupostos de percepção absolutamente diferentes. O entendimento exposto
vem sendo acolhido neste Eg. Tribunal, conforme os julgados a seguir: ¿PROCESSO CIVIL APELAÇÃO ADMINISTRATIVO GRATIFICAÇÃO
DE LOCALIDADE ESPECIAL E ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO DIFERENCIAÇÃO FATOS JURÍDICOS DIVERSOS APELO IMPROVIDO
SENTENÇA MANTIDA. I - Há que se ressaltar que a natureza do fato gerador dos adicionais não se confunde. O adicional de interiorização
tem como natureza jurídica a prestação de serviço no interior do Estado, qualquer localidade, não se referindo a lei a regiões inóspitas, ou a
precárias condições de vida. II - Apelo improvido.¿ (Apelação Cível nº 200930066334, Publicação: 20/01/2011 cad.1 pág.27 Relator: Leonardo
de Noronha Tavares). Mediante a exegese da legislação acima colacionada, verifica-se que o militar que tenha prestado serviço no interior do
Estado do Pará terá direito ao adicional de interiorização na proporção de até de 50% (cinquenta por cento), do respectivo soldo. Nestes termos,
quanto ao pedido do ente estatal para reforma da sentença de piso no capítulo em que é condenado ao pagamento do adicional de interiorização,
percebe-se, de plano, que o decisum coaduna-se com a jurisprudência deste Tribunal, de modo que afeiçoa-se manifestamente improcedente,
devendo o relator negar-lhe seguimento, nesta parte. Outrossim, verifico que o inconformismo recursal aborda também a parte da sentença que
condenou o ente estatal à incorporação do adicional de interiorização em virtude do Autor não ter cumprido os requisitos para tal. Nesta senda
merece reforma esta parte da sentença. Com efeito, o art. 5º da Lei Estadual nº 5.652/91 prevê que a incorporação só poderá ser realizada
quando da passagem do militar para a inatividade, ou caso seja o mesmo transferido para a capital, o que não houve nos autos, senão vejamos:
Art. 2°. O adicional de que trata o artigo anterior será incorporado na proporção de 10% (dez por cento) por ano de exercício, consecutivo ou
não, a todos os Servidores Militares Estaduais que servirem no interior do estado, até o limite máximo de 100% (cem por cento). Art. 5°. A
concessão da vantagem prevista no artigo 2° desta Lei, será condicionada ao requerimento do militar a ser beneficiado, após sua transferência
para a capital ou quando de passagem para a inatividade. (grifo nosso) Desta maneira, como o autor permanece lotado no interior do Estado,
bem como ainda não passou para a inatividade, torna-se descabida a incorporação da verba. Outrossim, quanto aos honorários advocatícios, o
autor formulou pedido de condenação do ente estatal a efetuar o pagamento do adicional de interiorização e a sua incorporação, logo, reformada
a sentença por esta monocrática e retirada a incorporação da condenação, ocorreu na espécie a sucumbência recíproca, motivo pelo qual os
honorários deverão ser compensados, afastando-se a condenação do Estado do Pará ao pagamento de honorários de sucumbência. O Código
de Processo Civil em seu art. 21 do preceitua acerca da sucumbência recíproca: ¿Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão
recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas.¿ O processualista Nelson Nery Junior in
Código de Processo Civil Comentado ensina acerca do artigo: ¿Sucumbência recíproca. Ocorre quando o interesse de uma das partes não é
inteiramente atendido (RJTJSP 131/357)¿ (NERY JUNIOR, Nelson - Código de Processo Civil comentado e legislação extravagante / Nelson
Nery Junior, Rosa Maria Andrade Nery - 12 ed. rev. ampl. e atual. até 13 de julho de 2012 - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012, pág.
286). Para sedimentar a questão, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula n.º 306, com o seguinte teor: ¿Os honorários advocatícios
devem ser compensados quando houver sucumbência recíproca, assegurado o direito autônomo do advogado à execução do saldo sem excluir
a legitimidade da própria parte¿. Por todo o exposto, CONHEÇO DO RECURSO DE APELAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ E DOU-LHE PARCIAL
PROVIMENTO, para reformar a parte da sentença que condenou o apelante a incorporação do adicional de interiorização, uma vez que o apelado
não faz jus a referida incorporação. No que tange a apelação interposta pelo Ministério Público, CONHEÇO e DOU-LHE PROVIMENTO, para
reformar a parte da sentença que deferiu o pleito de incorporação do adicional. No que concerne o REEXAME NECESSÁRIO, entendo merecer
reforma a sentença no que tange o deferimento da incorporação do adicional de interiorização e a compensação dos honorários advocatícios
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igualmente, tendo em vista a ocorrência de sucumbência recíproca. P. R. I. À Secretaria para as providências. Belém, 07 de março de 2016.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
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de dívida e compromisso de pagamento firmado em 22/09/2005, no valor de R$ 55.350,00 (fls. 14/15, da Execução) e no Contrato de fornecimento,
exclusividade, promoções e outras avenças (fls. 16/18, da Execução). A ação de embargos do devedor é a forma específica e incidental de defesa
em face da execução de título extrajudicial, como dispõe o CPC: Art. 745. Nos embargos, poderá o executado alegar: I - nulidade da execução, por
não ser executivo o título apresentado; II - penhora incorreta ou avaliação errônea; III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para entrega de coisa certa (art. 621); V - qualquer matéria que lhe seria lícito
deduzir como defesa no processo de conhecimento. O inc. I daquele artigo prevê a hipótese de nulidade por não ser executivo o título apresentado,
enquanto no art. 618 do Código estão previstas situações de nulidade da execução: Art. 618. É nula a execução: I - se o título executivo extrajudicial
não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586); II - se o devedor não for regularmente citado; III - se instaurada antes de se verificar
a condição ou de ocorrido o termo, nos casos do art. 572. A execução, por outro lado, está sujeita ao atendimento de requisitos à propositura da
ação, como dispõe o CPC: Art. 614. Cumpre ao credor, ao requerer a execução, pedir a citação do devedor e instruir a petição inicial: I - com o título
executivo extrajudicial; II - com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia
certa; III - com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo (art. 572). Assim, a regularidade do feito executivo requer instrução com
o título executivo em que se materializa o crédito vencido e com a memória atualizada do débito pela qual é quantificada a pretensão executiva,
atendendo aos pressupostos da execução e aos requisitos particulares da ação. Por outro lado, o CPC elenca os documentos extrajudiciais
constitutivos de crédito aos quais dá força executiva: Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: (...) II - a escritura pública ou outro documento
público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado
pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores; (...) VIII - todos os demais títulos a que, por disposição
expressa, a lei atribuir força executiva. A instauração do feito executivo requisita, ainda, que o título esteja revestido dos atributos de liquidez,
certeza e exigibilidade: Art. 586. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. A
liquidez decorre da necessidade do título conter um valor que não dependa de prévia quantificação judicial para ser executado, ainda que possa
estar sujeito à demonstração aritmética, certeza pela evidência da obrigação ante a existência e a perfeição do título; e a exigibilidade por não
estar prescrita a obrigação vencida, ainda que sujeita a condição ou termo. Nesta linha indicam os precedentes dos Tribunais Pátrios: APELAÇÃO
CIVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. INSTRUMENTO
PARTICULAR. EFICÁCIA EXECUTIVA. ASSINATURA. A execução tem por pressuposto título executivo definido em lei. O documento particular
assinado pelo devedor e por duas testemunhas é apto a embasar a execução de título extrajudicial quando revestido dos atributos de certeza,
liquidez e exigibilidade. - A falta de assinatura do devedor desautoriza a execução. Não reconhecida certeza de título é inviável a conversão
de obrigação comportamental em perdas e danos. RECURSO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70056743784, Décima Oitava Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 20/03/2014) APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS.
CONTRATOS DE CONSUMO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXIGIBILIDADE. TÍTULO NOVADO. No feito executivo
cabe ao juiz indeferir de plano a inicial pela ausência de título revestido dos atributos de liquidez, certeza e exigibilidade. No entanto, quando a
cártula apresentada está aditada pela novação, convencional ou legal, impõem-se relevar a discussão da sua exigibilidade ao contraditório pela via
dos embargos com fulcro no art. 745, I do CPC. Sentença de extinção liminar desconstituída para prosseguimento da execução com a expedição
de mandado de citação e penhora. RECURSO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70046230611, Primeira Câmara Especial Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 27/03/2012) APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS AGRÁRIOS. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
NULIDADE DA EXECUÇÃO. PRESENÇA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 618 DO CPC. ALEGAÇÃO DE EXCESSO AFASTADA.
Ausência de Nulidade da Execução A obrigação objeto da execução preenche os requisitos da liquidez, certeza e exigibilidade, estando apta a
aparelhar o processo executivo nos termos do art. 618 do CPC. Ausência de iliquidez da obrigação, considerando os termos avençados no contrato
de arrendamento rural entabulado entre as partes, no qual disposto o pagamento do valor do arrendamento no equivalente a determinado número
de sacas de produto, cuja conversão em dinheiro seria feita no vencimento avençado pelas partes. Alegação de Excesso Inexistência de prova do
alegado excesso, uma vez que não comprovado pela parte embargante qualquer avença a título de redução da área de cultivo para os primeiros
dois anos do contrato. NEGADO PROVIMENTO AO APELO. (Apelação Cível Nº 70039796495, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 19/10/2011). O Termo de confissão de dívida e compromisso de pagamento firmado em 22/09/2005,
no valor de R$ 55.350,00 (fls. 14/15, da Execução) e o Contrato de fornecimento, exclusividade, promoções e outras avenças (fls. 16/18, da
Execução) aqui apresentados não podem ser considerado título executivo pelo fato de ter sido assinado por terceiros não autorizados. Em que
pese as alegações de que os SEBASTIÃO ACELINO LIDUINO, DINEVALDO LIRA RÊGO e ROSIVALDO BATISTA DO VALE possuem poderes
de representação do clube inexiste nos autos prova de sua legitimação para assiná-los. Hipótese em que o documento adquire forma de confissão
de dívida, sem eficácia, portanto, de título executivo. Disso se conclui que o SÃO RAIMUNDO ESPORTE CLUBE não está legitimada para figurar
no pólo passivo da execução por que não se obrigou ao pagamento. Nesse sentido: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DOCUMENTO ASSINADO PELA SÓCIA DA EMPRESA,
HOJE FALECIDA. ALEGAÇÃO DE QUE O AJUSTE FOI CELEBRADO EXCLUSIVAMENTE NO INTERESSE DA SÓCIA E QUE, POR ISSO, A
EMPRESA NÃO PODERIA RESPONDER PELO DÉBITO. TEORIA DA APARÊNCIA. Responsabilidade da recorrida que mais se assenta, quando
consta, no título em execução, a própria empresa como devedora. Circunstâncias do caso a evidenciar que a sócia era, à época da assinatura do
contrato, representante legal da pessoa jurídica. Ausência de prova de eventual conluio entre o credor, terceiro de boa-fé, e a sócia. Legitimidade
da empresa para responder pelo débito. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70031476237, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: José Aquino Flôres de Camargo, Julgado em 11/11/2009) AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS. AGRAVO RETIDO. CHEQUE ASSINADO
POR TERCEIRO. ILEGITIMIDADE DO TITULAR DA CONTA, QUE NÃO SE OBRIGOU. EXISTÊNCIA DE DOCUMENTO ESCRITO NA FORMA
DE CONFISSÃO DE DÍVIDA. ART. 1102A DO CPC. EMPRÉSTIMO DE DINHEIRO A JUROS ONZENÁRIOS. VEDAÇÃO. Mostra-se ilegitimado
para o feito monitório aquele que não se obrigou no documento escrito. Assim, sendo o cheque assinado pelo marido da titular da conta, não se
tratando de conta conjunta, bem como inexistindo representação autorizada, impõe o afastamento dela da lide por ilegitimidade passiva. Caso em
que os documentos configuram-se como confissão de dívida, portanto inseridos na condição de documento escrito previsto no art. 1102a do CPC, a
autorizar a monitória exclusivamente contra o cônjuge varão. No mérito, comprovada a prática de empréstimo de dinheiro a juros onzenários e não
restando suficientemente evidenciado saldo credor em favor do embargado, impõe-se a procedência dos embargos e conseqüente extinção da
ação monitória. Comunicação, outrossim, ao Ministério Pública da prática do crime de usura. DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Apelação
Cível Nº 70013205679, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Elaine Harzheim Macedo, Julgado em 08/11/2005).
Traspassado isto, tenho que os títulos exequendos carecem de liquidez, porque a avença prevê como forma de pagamento o repasse de valores,
de acordo com o valor total de vendas com as cervejas e os produtos adquirido, o que torna-se impossível aferir sem a necessária produção
de provas, uma vez que não se sabe o número de eventos ocorridos, nem de produtos disponibilizados par consumo. E mais, o Contrato de
fornecimento, exclusividade, promoções e outras avenças (fls. 16/18, da Execução) carece de certeza, por não ter sido assinado por duas
testemunhas (REsp 1438399/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 05/05/2015). Diante do
exposto, conheço e dou provimento ao apelo, julgando procedente os embargos à execução para reconhecer a nulidade da execução, por via de
consequência extingui-la, sem resolução de mérito, na forma do art. 267, VI e 557, §1º-A, do CPC. Inverto o ônus sucumbencial em desfavor da
Exequente/Embargada e fixo os honorários advocatícios em 10% (dez) por cento sobre o valor exequendo, na forma do art. 20, §4º, do CPC. Nesse
sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. NULIDADE DA DECISÃO POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
DEMANDA EXECUTIVA. BASEADA EM NOTAS FISCAIS. TÍTULO INIDÔNEO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. NULIDADE DA EXECUÇÃO.
REVERSÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. Com efeito, o art. 585 do Código de Processo Civil contempla os documentos que são dotados
de força executiva. Trata-se de rol exaustivo, porquanto tenham o condão de dispensar o processo de conhecimento que levaria à formação de
título executivo judicial, tornando mais célere a satisfação da obrigação. Tais documentos, ressalte-se, possuem aptidão para dispensar a fase
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cognitiva por serem dotados de formalidades próprias em seu processo de constituição, as quais dispensam a dilação probatória própria daquela
etapa processual, conferindo-lhes os atributos da liquidez, certeza e exigibilidade. Nesse sentido, impõe-se o afastamento de eventual execução
promovida com base em documento não indicado no sobredito elenco, como ocorre no situação aventada, em que a pretensão executória é
exercida com base em notas fiscais de prestação de serviços. Por tais razões, imperativo reconhecer, à luz do art. 585 do CPC, a inexistência do
título que embasa a Execução, que deve ser extinta com base no art. 267, VI, do CPC. Em razão da reforma ora operada, impõe-se a inversão da
sucumbência, devendo o Embargado arcar com tais ônus, razão pela qual condeno-lhe ao pagamento das custas processuais e de honorários
advocatícios, verba que, com esteio nos parâmetros aludidos no § 3º do art. 20 do CPC, fixo em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.
RECURSO PROVIDO. (TJ-BA - APL: 01539267620068050001 BA 0153926-76.2006.8.05.0001, Relator: Vera Lúcia Freire de Carvalho, Data de
Julgamento: 24/09/2012, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 17/11/2012). P. R. I. C. Belém/PA, 15 de março de 2016. MARIA FILOMENA
DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
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condições de habitabilidade do imóvel. mesmo que evidenciada a necessidade de urgentes reparos no bem, não poderia a locatária deixar de
pagar os valores locatícios, só desocupando o imóvel após ação de despejo; 3.Inaplicabilidade do CDC a relação contratual. há entendimento
jurisprudencial prevalente de que não se aplica o CDC as relações locatícias, eis que as locações não consubstanciam relações de consumo e nem
mesmo de prestação de serviço; 4. Penhorabilidade de direitos sobre bens objeto de contrato de promessa de compra e venda. admissibilidade.
negaram provimento ao apelo. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 70006307219, DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS,
RELATOR: ANGELO MARANINCHI GIANNAKOS, JULGADO EM 24/09/2003) 'APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. IMPUGNAÇÃO INTEMPESTIVA. NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO, OS EFEITOS DA REVELIA NÃO SE OPERAM
DE FORMA ABSOLUTA, TENDO EM VISTA A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO. EXCESSO DE EXECUÇÃO
NÃO COMPROVADO. MULTA MORATÓRIA. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE NA SUA FIXAÇÃO EM 10%, CONFORME CONTRATADA PELAS
PARTES. EXCESSO DE PENHORA. O EXCESSO DE PENHORA DEVE SER ALEGADO NOS PRÓPRIOS AUTOS DA EXECUÇÃO, EM QUE,
SE O DEVEDOR APRESENTAR BEM DIVERSO E SUFICIENTE PARA A GARANTIA DO DÉBITO, O JUIZ PODERÁ REDUZI-LA, ADEQUANDO-
A AO VALOR DEVIDO. NEGARAM PROVIMENTO.¿ (APELAÇÃO CÍVEL Nº 70010027324, DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: ERGIO ROQUE MENINE, JULGADO EM 15/12/2004)¿ A ação de execução está embasada no Termo de
confissão de dívida e compromisso de pagamento firmado em 22/09/2005, no valor de R$ 55.350,00 (fls. 14/15, da Execução) e no Contrato de
fornecimento, exclusividade, promoções e outras avenças (fls. 16/18, da Execução). DA CERTEZA, LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE DOS TÍTULOS
DA CONFISSÃO DE DÍVIDA. A ação de embargos do devedor é a forma específica e incidental de defesa em face da execução de título
extrajudicial, como dispõe o CPC: Art. 745. Nos embargos, poderá o executado alegar: I - nulidade da execução, por não ser executivo o título
apresentado; II - penhora incorreta ou avaliação errônea; III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; IV - retenção por
benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para entrega de coisa certa (art. 621); V - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir
como defesa no processo de conhecimento. O inc. I daquele artigo prevê a hipótese de nulidade por não ser executivo o título apresentado,
enquanto no art. 618 do Código estão previstas situações de nulidade da execução: Art. 618. É nula a execução: I - se o título executivo
extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586); II - se o devedor não for regularmente citado; III - se instaurada
antes de se verificar a condição ou de ocorrido o termo, nos casos do art. 572. A execução, por outro lado, está sujeita ao atendimento de
requisitos à propositura da ação, como dispõe o CPC: Art. 614. Cumpre ao credor, ao requerer a execução, pedir a citação do devedor e
instruir a petição inicial: I - com o título executivo extrajudicial; II - com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação,
quando se tratar de execução por quantia certa; III - com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo (art. 572). Assim, a
regularidade do feito executivo requer instrução com o título executivo em que se materializa o crédito vencido e com a memória atualizada
do débito pela qual é quantificada a pretensão executiva, atendendo aos pressupostos da execução e aos requisitos particulares da ação. Por
outro lado, o CPC elenca os documentos extrajudiciais constitutivos de crédito aos quais dá força executiva: Art. 585. São títulos executivos
extrajudiciais: (...) II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor
e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores; (...) VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. A instauração do feito executivo
requisita, ainda, que o título esteja revestido dos atributos de liquidez, certeza e exigibilidade: Art. 586. A execução para cobrança de crédito
fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. A liquidez decorre da necessidade do título conter um valor que não dependa
de prévia quantificação judicial para ser executado, ainda que possa estar sujeito à demonstração aritmética, certeza pela evidência da obrigação
ante a existência e a perfeição do título; e a exigibilidade por não estar prescrita a obrigação vencida, ainda que sujeita a condição ou termo.
Nesta linha indicam os precedentes dos Tribunais Pátrios: APELAÇÃO CIVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. INSTRUMENTO PARTICULAR. EFICÁCIA EXECUTIVA. ASSINATURA. A execução tem
por pressuposto título executivo definido em lei. O documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas é apto a embasar a
execução de título extrajudicial quando revestido dos atributos de certeza, liquidez e exigibilidade. - A falta de assinatura do devedor desautoriza a
execução. Não reconhecida certeza de título é inviável a conversão de obrigação comportamental em perdas e danos. RECURSO DESPROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70056743784, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 20/03/2014)
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. CONTRATOS DE CONSUMO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
EXIGIBILIDADE. TÍTULO NOVADO. No feito executivo cabe ao juiz indeferir de plano a inicial pela ausência de título revestido dos atributos
de liquidez, certeza e exigibilidade. No entanto, quando a cártula apresentada está aditada pela novação, convencional ou legal, impõem-se
relevar a discussão da sua exigibilidade ao contraditório pela via dos embargos com fulcro no art. 745, I do CPC. Sentença de extinção liminar
desconstituída para prosseguimento da execução com a expedição de mandado de citação e penhora. RECURSO PROVIDO. (Apelação Cível
Nº 70046230611, Primeira Câmara Especial Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 27/03/2012) APELAÇÃO
CÍVEL. CONTRATOS AGRÁRIOS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. NULIDADE DA EXECUÇÃO. PRESENÇA DOS REQUISITOS ELENCADOS
NO ART. 618 DO CPC. ALEGAÇÃO DE EXCESSO AFASTADA. Ausência de Nulidade da Execução A obrigação objeto da execução preenche
os requisitos da liquidez, certeza e exigibilidade, estando apta a aparelhar o processo executivo nos termos do art. 618 do CPC. Ausência de
iliquidez da obrigação, considerando os termos avençados no contrato de arrendamento rural entabulado entre as partes, no qual disposto o
pagamento do valor do arrendamento no equivalente a determinado número de sacas de produto, cuja conversão em dinheiro seria feita no
vencimento avençado pelas partes. Alegação de Excesso Inexistência de prova do alegado excesso, uma vez que não comprovado pela parte
embargante qualquer avença a título de redução da área de cultivo para os primeiros dois anos do contrato. NEGADO PROVIMENTO AO APELO.
(Apelação Cível Nº 70039796495, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 19/10/2011). No
instrumento constou (fls. 14/15, da Execução): ¿Pelo presente instrumento e na melhor forma de Direito, nós, subscreventes deste, SEBASTIÃO
ACELINO LIDUINO (...) DINEVALDO LIRA RÊGO (...) e ROSIVALDO BATISTA DO VALE (...) reconhecemos dívida SOLIDÁRIA em favor da
empresa DISTRIBUIDORA CERPA DO TAPAJÓS LTDA (...) no valor de R$ 55.350,00 (Cinquenta e Cinco Mil, Trezentos e Cinquenta Reais), cujo
valor deverá ser pago no prazo de 18 meses a contar da data da assinatura do presente termo, conforme modo a seguir descrito: os devedores
ficam obrigados a dar exclusividade aos produtos fornecidos pela credora em todos os eventos a se realizarem no SÃO RAIMUNDO ESPORTE
CLUBE, com a obrigação de repassarem à DISTRIBUIDORA CERPA DO TAPAJÓS LTDA, além do valor total dos produtos adquiridos, mais 10%
referente ao faturamento das vendas de cerveja 1/1 de dívida, os devedores terão prazo de 30 (trinta) dias para quitarem o débito, sob pena de
dívida, os devedores terão prazo de 30 (trinta) dias para quitarem o débito, sob pena de mediata execução. O pagamento deverá ser realizado
na própria sede do SÃO RAIMUNDO ESPORTE CLUBE no dia de cada evento, ou caso a credora assim permita, na sede da DISTRIBUIDORA
CERPA DO TAPAJÓS LTDA., sendo que em caso de atraso, ......¿No exame dos autos, tenho que assistem razão aos Apelantes. Digo isso,
porque não há provas de que os Executados/Apelantes detinham mandato que autorizassem dar exclusividade aos produtos fornecidos pela
credora/Apelada em todos os eventos a se realizarem no SÃO RAIMUNDO ESPORTE CLUBE, conforme consta no título exequendo, o que
viola o art. 115, do CC. Vejamos Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. Segundo, porque a avença
prevê como forma de pagamento o repasse de valores, de acordo com o valor total de vendas com as cervejas e os produtos adquirido, o que
torna-se impossível aferir sem a necessária produção de provas, uma vez que não se sabe o número de eventos ocorridos, nem de produtos
disponibilizados para o consumo. DA CERTEZA, LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE DOS TÍTULOS DO CONTRATO DE EXCLUSIVIDADE Do mesmo
modo, estou acolhendo a preliminar de nulidade da execução, haja vista que o contrato de fornecimento, exclusividade, promoções e outras
avenças (objeto do feito executivo) não caracteriza título executivo extrajudicial, porquanto não se encontra assinado por duas testemunhas
(artigo 585, inciso II, do CPC). Examinando o contrato com atenção, percebe-se que o instrumento contratual somente foi assinado por uma
testemunha, o que é insuficiente para o preenchimento do requisito legal. Frisa-se que, consoante a iterativa jurisprudência da Corte Superior,
¿o documento particular, que não contenha a assinatura de duas testemunhas, não preenche os requisitos do aludido dispositivo legal, não
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autorizando, portanto, a utilização da via executiva para a cobrança do crédito nele inscrito (art. 585, II, do CPC)¿ (REsp 1438399/PR, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 05/05/2015), impondo-se a extinção da ação de execução. No
mesmo sentido, colaciono precedentes do TJRS: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
INSTRUMENTO PARTICULAR. EFICÁCIA EXECUTIVA. TESTEMUNHAS. NECESSIDADE. A execução tem por pressuposto título executivo
definido em lei. O documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas é apto a embasar a execução de título extrajudicial quando
revestido dos atributos de certeza, liquidez e exigibilidade. - Circunstância dos autos em que se impõe extinguir a execução por ausência de título
executivo ante a falta de testemunhas no compromisso de compra e venda. RECURSO DA PARTE EMBARGANTE EM PARTE PROVIDO E EM
PARTE PREJUDICADO. RECURSO DA PARTE EMBARGADA PREJUDICADO. (Apelação Cível Nº 70063779904, Décima Oitava Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 16/07/2015) APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS A EXECUÇÃO. DOCUMENTO
PARTICULAR. AUSÊNCIA DE REQUISITOS LEGAIS PARA FORMAR TÍTULO EXECUTIVO. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. O contrato que
embasa o processo de execução (fls. 57/58) não está assinado pela devedora, nem tampouco firmado por duas testemunhas, não preenchendo
os requisitos previstos no art. 585, II, do CPC, de forma a conferir a ele o status de título executivo extrajudicial. Ainda que os aditamentos
estejam assinados, tais documentos são acessórios ao contrato, não subsistindo como títulos extrajudiciais diante da ausência desta característica
ao principal. Ausente documento hábil a embasar a execução (título executivo extrajudicial), a medida que se impõe é a extinção desta, sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC. Inversão dos ônus sucumbenciais fixados na sentença. APELO PROVIDO. UNÂNIME.
(Apelação Cível Nº 70064888464, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em 25/06/2015).
Dessa forma, considerando que o referido documento ainda carece de liquidez tal como na confissão de dívida é impositiva a extinção da ação de
execução, com base no artigo 267, inciso IV, do CPC, em razão da ausência de título executivo extrajudicial apto a embasar a demanda. Diante do
exposto, conheço e dou provimento ao apelo, julgando procedente os embargos à execução para reconhecer a nulidade da execução, por via de
consequência extingui-la, sem resolução de mérito, na forma do art. 267, VI e 557, §1º-A, do CPC. Inverto o ônus sucumbencial em desfavor da
Exequente/Embargada e fixo os honorários advocatícios em 10% (dez) por cento sobre o valor exequendo, na forma do art. 20, §4º, do CPC. Nesse
sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. NULIDADE DA DECISÃO POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
DEMANDA EXECUTIVA. BASEADA EM NOTAS FISCAIS. TÍTULO INIDÔNEO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. NULIDADE DA EXECUÇÃO.
REVERSÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. Com efeito, o art. 585 do Código de Processo Civil contempla os documentos que são dotados
de força executiva. Trata-se de rol exaustivo, porquanto tenham o condão de dispensar o processo de conhecimento que levaria à formação de
título executivo judicial, tornando mais célere a satisfação da obrigação. Tais documentos, ressalte-se, possuem aptidão para dispensar a fase
cognitiva por serem dotados de formalidades próprias em seu processo de constituição, as quais dispensam a dilação probatória própria daquela
etapa processual, conferindo-lhes os atributos da liquidez, certeza e exigibilidade. Nesse sentido, impõe-se o afastamento de eventual execução
promovida com base em documento não indicado no sobredito elenco, como ocorre no situação aventada, em que a pretensão executória é
exercida com base em notas fiscais de prestação de serviços. Por tais razões, imperativo reconhecer, à luz do art. 585 do CPC, a inexistência do
título que embasa a Execução, que deve ser extinta com base no art. 267, VI, do CPC. Em razão da reforma ora operada, impõe-se a inversão da
sucumbência, devendo o Embargado arcar com tais ônus, razão pela qual condeno-lhe ao pagamento das custas processuais e de honorários
advocatícios, verba que, com esteio nos parâmetros aludidos no § 3º do art. 20 do CPC, fixo em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.
RECURSO PROVIDO. (TJ-BA - APL: 01539267620068050001 BA 0153926-76.2006.8.05.0001, Relator: Vera Lúcia Freire de Carvalho, Data de
Julgamento: 24/09/2012, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 17/11/2012) P. R. I. C. Belém/PA, 15 de março de 2016. MARIA FILOMENA
DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
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digitada, como mandado de intimação e citação (Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB). CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA
LEI. P. R. I. C. Belém-PA, 14 de abril de 2015¿ Pois bem. A controvérsia a ser solucionada nesta instância revisora consiste em definir se estão
presentes os requisitos necessários ao deferimento da tutela antecipada na forma posta pelo Juízo de piso. O instituto da tutela antecipada se
encontra previsto no art. 273, inciso I do CPC, o qual transcrevo a seguir: ¿Artigo 273 O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total
ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da
alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou;¿ A teor do disposto no art. 273 do CPC, o deferimento da tutela
antecipada está condicionado à existência de prova inequívoca, que o juiz se convença da verossimilhança das alegações e haja fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação. A verossimilhança a que alude o legislador refere-se ao juízo de convencimento, embasado sobre indícios
inequívocos de veracidade, abrangentes de todo quadro fático clamado pela parte que pretende a antecipação da tutela, e não apenas quanto à
existência de seu direito subjetivo material, mas também e, principalmente, no relativo ao perigo de dano e sua irreparabilidade. Assim, é mais do
que o simples fumus boni iuris, necessário para a concessão de medidas cautelares. Já a prova inequívoca pode ser entendida como aquela que
no momento da decisão antecipatória não deixe qualquer dúvida na convicção do julgador. A este respeito, HUMBERTO TEODORO JÚNIOR
esclarece: ¿Por prova inequívoca deve entender-se a que, por sua clareza e precisão, autorizaria, desde logo, um julgamento de acolhida do
pedido formulado pelo autor (mérito), e o litígio, hipoteticamente, devesse ser julgado naquele instante¿ (Curso de Direito Processual Civil. Teoria
Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 51ª Edição. Rio de Janeiro. Forense: 2010. p. 374). Com efeito, entendo que os
documentos e argumentos que instruem a ação originária são suficientes para sustentar as alegações dos agravados e demonstrar a existência de
prova inequívoca e verossimilhança das alegações, de forma a ensejar o deferimento da tutela antecipada. Na demanda originária os agravados
demonstraram que a suspensão do contrato de prestação de serviços por parte da agravante se deu em contrariedade do que dispõe o Art. 13,
parágrafo único, inciso II da Lei 9.656/98 que exige além do atraso no pagamento superior a 60 (sessenta) dias, que seja efetivada notificação
prévia ao consumidor, o que não se verifica no caso dos autos. Dispõe o citado dispositivo legal: ¿Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam
o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de
taxas ou qualquer outro valor no ato da renovação. Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência
mínima de um ano, sendo vedadas: I - a recontagem de carências; II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-
pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde
que o consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de inadimplência; e¿ Assim, ante a inobservância aos requisitos
dispostos no dispositivo legal em referência, deve ser mantida a tutela antecipada. Nesse sentido, são os julgados deste E. Tribunal: ¿AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE CONCEDEU TUTELA ANTECIPADA PARA RESTABELECER CONTRATO
DE PLANO DE SAÚDE RESCIDENDO UNILATERALMENTE POR INADIMPLEMNTO SUPERIOR A SESSENTA DIAS. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO A UNANIMIDADE CONSIDERANDO A NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA A CONTRATANTE (TJ-PA. Agravo de
Instrumento: 0009836-95.2012.8.14.0006, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 19/03/2015,
Publicado em 27/03/2015)¿ ¿CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EFEITO SUSPENSIVO. AÇÃO ORDINÁRIA COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. CONCESSÃO. PLANO DE SAÚDE. RESCISÃO UNILATERAL. AUSÊNCIA DE CUMPRIMENTO DOS
REQUISITOS LEGAIS. VACATIO LEGIS. IMPOPSSIBILIDADE. PROVIMENTO. 1. É viável a atribuição de efeito suspensivo quando não se
encontram preenchidos os requisitos legais para a rescisão contratual unilateral, por ter sido imotivada e sem proceder comunicação prévia
aos consumidores com 30 (trinta) dias de antecedência. 2. Não subiste a alegação da pretendida vacatio legis do art. 17 da Lei n.º 9.656/1998
como forma de desobrigar o plano de saúde a cumprir com o termo legal de comunicação aos consumidores, tendo em mira que esse
mister já era previsto antes da alteração da lei. 3. RECURSO CONHECIDO e NEGADO PROVMENTO à unanimidade. (TJ-PA. Agravo de
Instrumento 0002265-86.2015.8.14.0000. Rel. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em
20/08/2015. Publicado em 21/08/2015)¿ ¿AÇÃO DE REINCLUSÃO CUMULADA COM DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. EXCLUSÃO DE ASSOCIADA POR INADIMPLEMENTO. PLEITO
DE REINCLUSÃO. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA, CONFORME ESTABELECE O ART. 13, II DA LEI 9.656/98.1. 1.
Uma vez concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, compete à outra parte demonstrar a inexistência ou o desaparecimento dos
requisitos essenciais à sua concessão através de incidente de impugnação, na forma do art. 7º, da Lei 1.060/50. Matéria preclusa. 2.Suspensão
plano de Saúde. Impossibilidade. Inexistindo notificação, afigura-se abusivo o desligamento unilateral da autora do plano. Considerando a função
social do contrato, a boa-fé objetiva que pauta a contratação, o fato de a autora estar há mais de duas décadas vinculada ao plano (fls.396) e o
descumprimento da apelante com a ausência de notificação prévia, autoriza a reinclusão da autora na que modalidade contratada. Em resumo, a
inexistência de notificação prévia do segurado acerca do inadimplemento do prêmio impede a suspensão ou cancelamento do contrato de plano
de saúde. Inteligência do art. 13, inc. II, da Lei nº 9.656/98.não há comprovação de que o autor tenha sido notificado anteriormente à rescisão
do contrato, até o qüinquagésimo dia de inadimplência, ônus que incumbia ao plano de saúde demandado 3. Inexistência de inadimplência nos
últimos doze meses de vigência do contrato. Inobservância do artigo art. 13, parágrafo único, II, da lei 9.656/98 que dispõe ser vedada: a suspensão
ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos
ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o quinquagésimo dia
de inadimplência. 4. Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido. (Apelação 0026345-89.2012.8.14.0301. Órgão Julgador 5ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 22/10/2015. Publicado em 05/11/2015). No que tange ao requisito do dano grave ou de difícil reparação, entendo
que este resta igualmente presente para os agravados, considerando a condição de idoso de um dos agravados, o que denota o risco de grave
dano, acaso tenha os serviços de saúde negados pela agravante. ISTO POSTO, estando preenchidos os requisitos necessários ao deferimento
da liminar originária, e, não tendo a agravante logrado êxito em desconstituir os fundamentos da decisão agravada, CONHEÇO E DESPROVEJO
DO RECURSO, mantendo in totum a decisão de primeiro grau que deferiu o pedido de tutela antecipada. P. R. Intimem-se a quem couber. Após
o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP
e, arquivem-se. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém (pa), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA OLIVEIRA
TAVARES, Desembargadora Relatora
PROCESSO: 00062401420148140013 PROCESSO ANTIGO: MAGISTRADO(A)/RELATOR (A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES Ação: Apelação
em: 23/03/2016---APELANTE:E. A. S. Representante(s): OAB 12925 - ANA LAURA MACEDO SA (DEFENSOR), APELADO: J. A. S.
REPRESENTANTE: M. M. A. Representante(s): OAB 16268-B - JAQUELINE KURITA (DEFENSOR). 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA APELAÇÃO
Nº 006240-14.2014.8.14.0013 COMARCA DE ORIGEM: BELÉM APELANTE: E. A. S. ADVOGADO (A): ANA LAURA MACEDO SA - DEF.
PÚBLICA APELADO: J. A. S. REPRESENTANTE: M. M. A. ADVOGADO: JAQUELINE KURITA - DEF. PÚBLICA RELATORA: DESA. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. ALIMENTOS. BINÔMIO NECESSIDADE E POSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA IMPOSSIBILIDADE DE PRESTAR ALIMENTOS. SENTENÇA MANTIDA. 1. Inexistindo nos autos prova da
alegada insuficiência de recursos de forma a impossibilitar o pagamento de alimentos, deve ser mantido o quantum fixado na sentença. 2. Hipótese
em que o apelante foi revel e não trouxe aos autos qualquer prova de suas alegações, mostrando-se adequado o valor de alimentos fixados pela
instância de origem em observância ao disposto no art. 1695 do Código Civil e aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 3. Recurso
Conhecido e Desprovido. DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam os presentes autos de apelação proposta por E. A. S. em face da sentença proferida
pelo MM. Juízo da 2.ª Vara Cível e Empresarial de Capanema que, nos autos da Ação de Alimentos, processo nº 006240-14.2014.8.14.0013,
o condenou ao pagamento de alimentos definitivos no importe de 28% do salário mínimo em favor de J. A. S. Na origem a ação teve seu
trâmite regular com a prolação da sentença em audiência cujo dispositivo restou assim consignado: ¿Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE
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O PEDIDO e CONDENO o requerido EVERTON ANDRADE DA SILVA ao pagamento de pensão alimentícia no percentual de 28% do salário
mínimo, para sua filha JULYANA ABREU DA SILVA, e que o valor seja pago mediante recibo para genitora da menor, até o dia 05 de cada
mês, iniciando essa obrigação a partir de março de 2015. Em que pese a revelia, intime-se o requerido no endereço da inicial, dando-o ciência
do conteúdo da presente sentença, advertindo-o sobre a possibilidade de prisão civil caso não efetua os alimentos ora deferidos. Cientes e
intimados os presentes. Dê ciência ao Ministério Público. Após, arquivem-se os autos.¿ Em suas razões recursais de fls. 18/22 em síntese o
apelante aduz que se encontra desempregado e que não possui condições de arcar com o pagamento de pensão alimentícia no valor fixado
pelo Juízo de piso, requerendo a reforma da sentença para que seja reduzido o encargo de alimentos para o valor equivalente a 10% do salário
mínimo. Contrarrazões apresentadas as fls. 29/31 em que a apelada pugna pelo desprovimento do recurso. Parecer do D. Representante do
Ministério Público de 2º grau às fls. 38/39 se manifestando pelo conhecimento e desprovimento do recurso. É o relatório. D E C I D O. Presentes
os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a análise das razões recursais. Procedo ao julgamento na forma monocrática
por tratar-se de questão pacífica na jurisprudência. O apelante sustenta que não possui condições de arcar com o pagamento de alimentos no
importe fixado pelo Juízo de piso, já que, se encontra desempregado. Aduz ainda que também compete à genitora da apelada prover com parte
de seu sustento pelo que pugna pela reforma da sentença para que seja fixado o valor de alimentos no importe de 10% do salário mínimo vigente.
Compulsando os autos, verifico que o apelante não trouxe a este caderno processual quaisquer provas de suas alegações, além de que, apesar de
devidamente citado, deixou de comparecer à audiência de instrução e julgamento (fls. 17), e contestar a ação, sendo, portanto, considerado revel.
Pois bem. Considerando que resta incontroversa a obrigação de prestar alimentos, eis que, comprovada a filiação da menor com o apelante (fls.
06), resta evidente a obrigação de prestar alimentos a teor do que dispõe o art. 1.694 do Código Civil, in verbis: ¿Art. 1.694. Podem os parentes,
os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com sua condição social,
inclusive para atender as necessidades de sua educação. ¿ Assim, para o caso em análise, o que nos importa, é a análise do binômio necessidade
x possibilidade, pois a obrigação de alimentar o tem como princípio norteador, e este é usado como forma de verificação das possibilidades do
alimentante e as necessidades do alimentado, buscando-se sempre os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Acerca do tema o artigo
1.695 do CC/02, preceitua: ¿Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo
seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.¿ No caso
dos autos, constato que a argumentação exposta pelo apelante não se mostra suficiente para desconstituir a decisão de 1.º grau, eis que, não
há qualquer prova da alegada insuficiência financeira na forma suscitada nas razões recursais, devendo ser mantido o julgado de origem. Nesse
sentido: ¿FAMÍLIA. ALIMENTOS. BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. ADEQUAÇÃO DO VALOR. REDUÇÃO DA QUANTIA FIXADA
NA SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE. Estando evidenciado nos autos que os alimentos fixados na sentença foram adequadamente estimados
de acordo com as circunstâncias do caso concreto, não é possível reduzir o seu valor. (TJ-MG. APELAÇÃO CÍVEL 0033614-74.2010.8.13.0400.
1ª Câmara Cível. Data de Publicação: 14.07.2015)¿ Ademais, o valor fixado pelo Juízo a quo se mostra adequado e não exorbitante, de forma
a possibilitar o adimplemento por parte do alimentante, e, representa o mínimo necessário para a subsistência da menor, encontrando-se dentro
dos limites da razoabilidade e proporcionalidade. Ante o exposto, considerando o binômio necessidade x possibilidade, e em consonância com as
provas dos autos e do parecer ministerial, CONHEÇO DO RECURSO, porém NEGO PROVIMENTO, para manter in totum a sentença de primeiro
grau, nos termos da fundamentação. P. R. Intimem-se a quem couber. Após o trânsito em julgado da decisum, promova a respectiva baixa nos
registros de pendência referentes a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA),
15 de março de 2016. Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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termo inicial da prescrição quinquenal aplicável à ação que busca a revisão da proporcionalidade dos proventos de aposentadoria em razão dos
anos de serviço prestados é o ato de concessão do benefício, porquanto a pretensão atinge o próprio fundo do direito. 2. Embargos de divergência
acolhidos.(EAg 1172802/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 16/09/2015, DJe 05/10/2015) Grifei.¿
¿ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. ATO DE APOSENTADORIA. REVISÃO PARA CONTAGEM DE ADICIONAL
POR TEMPO DE SERVIÇO. PRAZO QUINQUENAL. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. 1. O STJ entende que em hipóteses em que
o servidor busca, após o quinquênio legal, a revisão de ato de aposentadoria, a prescrição atinge o próprio fundo de direito. Precedentes:
AgRg no REsp 1.251.291/RS, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 4.3.2015, AgRg no REsp 1.218.863/RS, Rel. Ministro
Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe de 3.11.2014, AgRg no AREsp 11.331/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe de
4.6.2012, REsp 1.205.694/RS, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe de 14.8.2014. 2. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp
1516854/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/08/2015, DJe 08/09/2015). Grifei¿ ¿PROCESSUAL CIVIL
E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VERBA REMUNERATÓRIA. ART. 3º DO DECRETO Nº 20.910/32. LEI ESTADUAL Nº
8.975/94. ATO ÚNICO DE EFEITOS CONCRETOS. PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. 1. A pretensão dos autores está voltada contra
ato único, de efeitos concretos e imediatos, haja vista a edição da Lei Estadual nº 8.975/94, a qual atingiu os seus vencimentos. 2. A alteração
da base de cálculo da remuneração de servidor público constitui ato comissivo, único e de efeitos permanentes, daí por que a prescrição é
de fundo de direito, não havendo que se cogitar de prestação de trato sucessivo. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no
REsp 1255072/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/08/2012, DJe 04/09/2012) - grifei¿ ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. VANTAGEM REMUNERATÓRIA. REVISÃO
PELA ADMINISTRAÇÃO. ATO DE EFEITO CONCRETO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
EXISTÊNCIA. MATÉRIA LOCAL. EXAME. DESNECESSIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PEDIDO DE REDUÇÃO. ARGUMENTAÇÃO
GENÉRICA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Tendo o Tribunal de origem, no acórdão recorrido, manifestado juízo de valor acerca da tese de
prescrição do fundo de direito, não há falar em ausência de prequestionamento dessa matéria. 2. Com base no princípio da actio nata, o Superior
Tribunal de Justiça firmou a compreensão no sentido de que, em se tratando de ação proposta contra ato único de efeitos concretos que estabelece
ou altera uma determinação situação jurídica entre o servidor e a Administração, não se está diante de uma relação de trato sucessivo, de sorte
que o transcurso do prazo de 5 (cinco) anos importa na prescrição do próprio fundo de direito. 3. O Tribunal a quo, no presente caso, firmou a
compreensão no sentido de que a vantagem pecuniária denominada "verba de representação" foi excluída da base de cálculo do adicional por
tempo de serviço por força do art. 1º do Decreto Estadual 5.045/98. Destarte, ajuizada a ação ordinária quando já ultrapassados mais de cinco
anos da referida supressão, é de rigor o reconhecimento da prescrição do fundo de direito. 4. A vedação contida na Súmula 280/STF não obsta a
revaloração das premissas jurídicas firmadas pelo Tribunal de origem com base na interpretação de lei local, mas tão somente a realização, em
recurso de especial, de uma nova interpretação. 5. "É inviável o agravo do art. 545 do CPC que deixa de atacar especificamente os fundamentos
da decisão agravada" (Súmula 182/STJ). 6. Manutenção da decisão agravada, que deu provimento ao recurso especial do Estado do Paraná
para, reformando o acórdão estadual recorrido, extinguir o processo com a resolução do mérito, em virtude do reconhecimento da prescrição do
próprio fundo de direito. 7. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1247106/PR, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 03/05/2012, DJe 10/05/2012) - grifei PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VERBA
REMUNERATÓRIA. ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO A PARTIR DA EDIÇÃO DA LCE 19/1995. ATO ÚNICO DE EFEITOS CONCRETOS.
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. 1. A pretensão dos autores está voltada contra ato único, de efeitos concretos e imediatos, haja vista
a edição da Lei Complementar Estadual 19/1995, que atingiu os seus vencimentos. 2. A jurisprudência desta Corte sedimentou-se no sentido de
que a alteração da base de cálculo da remuneração de servidor público constitui ato comissivo, único e de efeitos permanentes, daí por que a
prescrição é de fundo de direito, não havendo que se cogitar de prestação de trato sucessivo. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1263087/SE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/03/2012, DJe 12/03/2012) - grifei Assim, não
restam dúvidas acerca da ocorrência da prescrição do fundo de direito, haja vista que entre o ato considerado como violador do direito (Portaria
1909/92-GABS) e a propositura da ação em 14/02/2013 decorreram-se mais de 05 (cinco) anos, operando-se a prescrição na forma do art. 1º
do Decreto nº 20.910/32, mostrando-se escorreita a decisão do Juízo de Piso que extinguiu a ação com resolução de mérito pronunciando a
prescrição. À vista do exposto CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo in totum os termos da sentença objurgada.
Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-
GP e, arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)
Vlll - quando o autor desistir da ação; IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; X - quando ocorrer confusão
entre autor e réu; XI - nos demais casos prescritos neste Código. Com efeito, não tendo o exequente diligenciado no sentido de promover
a correta citação do executado conforme disposto na primeira parte do art. 219, § 2º, do CPC, correta a sentença que extinguiu o processo
por ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular nos termos do art. 267, IV do CPC. In casu, constato que a
parte deixou de informar o endereço correto do executado conforme certificado pelo oficial de justiça às fls. 11 dos autos. Ademais, verifica-
se que o presente processo tramita desde abril de 2009, ou seja, há mais de 05 (cinco) anos antes da prolação da sentença de extinção sem
resolução de mérito, não promovendo a parte exequente, ora apelante, a devida citação do réu ao fornecer endereços inábeis, acarretando,
por conseguinte, mácula aos princípios da razoável duração, celeridade e economia processual. Portanto, no caso em questão, ao contrário do
afirmado pelo recorrente, correta a fundamentação da sentença, haja vista a configuração de ausência de pressuposto necessário ao devido
prosseguimento da causa. Nesse sentido: ¿PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. CITAÇÃO. AUSÊNCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
ART. 267, IV, CPC. 1. A impossibilidade de citação da parte ré por falta de endereço correto enseja a extinção do feito nos termos do art.
267, IV, do CPC. 2. Apelação conhecida e não provida. (TJ-DF - APC: 20100111815467, Relator: GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, Data
de Julgamento: 07/10/2015, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 22/10/2015 . Pág.: 241)¿ ¿APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART. 267, IV, CPC.
DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de citação é causa de extinção do processo,
sem resolução de mérito, por inexistência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo. - É desnecessária a
intimação pessoal do autor nos casos de extinção de processo com fundamento no inciso IV, do artigo 267, do CPC. - Recurso conhecido e
improvido (TJ-AM - APL: 02196550320118040001 AM 0219655-03.2011.8.04.0001, Relator: Lafayette Carneiro Vieira Júnior, Data de Julgamento:
17/08/2015, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 18/08/2015) ¿. Ante o exposto, de acordo com as provas dos autos e em consonância
com o parecer ministerial CONHEÇO DO RECURSO, porém NEGO PROVIMENTO, para manter in totum a sentença de primeiro grau, nos
termos da fundamentação. P. R. Intimem-se a quem couber. Após o trânsito em julgado da decisum, promova a respectiva baixa nos registros de
pendência referentes a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP e, devidamente certificado, remetam-se os autos ao Juízo de origem.
À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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PETITA. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE FUNDAMENTO LEGAL NÃO SUSCITADO PELAS PARTES. JULGADO DENTRO DOS LIMITES
DOS PEDIDOS. DESERÇÃO. NÃO OCRORRÊNCIA. PREPARO REALIZADO ANTES DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO DE CÉDULA DE CRÉDITO INDÚSTRIAL. REVISÃO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA LEI 10.177/2001. LIMITAÇÃO DA
TAXA DE JUROS A 8,75% A.A. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. Não há falar em julgamento extra petita
quando o julgador utiliza fundamento legal não suscitado pelas partes, já que, a estes não está adstrito, sobretudo quando profere julgamento
dentro dos limites dos pedidos. 2. Somente haverá deserção quando a parte deixa de recolher o preparo no momento da interposição do recurso.
O recolhimento do preparo com antecedência ao início do prazo recursal, não importa em violação ao art. 511 do CPC. 3. Não há inobservância
à distribuição dos ônus de sucumbência quando cada parte for sucumbente em parte dos pedidos, e o maior encargo de custas e honorários
recair sobre a parte que decaiu em maior grau, permitindo-se a compensação de honorários na forma da Súmula 306 do STJ. DECISÃO
MONOCRÁTICA A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Trata-se de Recursos de Apelações Cíveis
interpostos por BELO TURISMO LTDA e BANCO DA AMAZÔNIA, objetivando a reforma da sentença proferida pelo M.M. Juízo da 5ª Vara Cível da
Comarca de Santarém que julgou conjuntamente as ações de Revisional de Débito, processo 0003590-82.2009.814.0051; Dação em Pagamento,
processo 0013553-49.2010.814.0051; Embargos à Execução e à Penhora, processo 0009058-41.2011.814.0051. Inicialmente esclareço que por
se tratarem de processos em que foi declarada a continência em primeira instância, e que, os feitos foram analisados conjuntamente na mesma
sentença conforme permissivo previsto no art. 105 do CPC, bem como, que as partes não se insurgiram quanto a este procedimento, igualmente,
e, em observância aos princípios da economia e celeridade processual, passo a proferir julgamento conjunto dos recursos de apelação. Processo:
0003590-82.2009.814.0051 - Ação revisional de débito Em breve síntese, na exordial o requerente BELO TURISMO LTDA, aduziu que pactuou
com o requerido contrato de financiamento de cédula de crédito industrial no valor de R$ 655.577,58 em 13.04.2000, com o objetivo de construir o
hotel Belo Alter Hotel, localizado na vila de Alter do Chão. Assevera que, em decorrência do atraso no repasse de valores, foi obrigado a celebrar
novo contrato de financiamento no valor de R$ 291.577,58, em 14.05.2001, para que assim, pudesse concluir a obra e pôr o empreendimento
em funcionamento, pelo que o valor total do empréstimo tomado junto ao banco requerido é de R$ R$ 947.386,58. Afirma que, devido à elevação
dos índices de inflação entre os anos de 2000 e 2001, e também à falta de apoio do próprio banco requerido quanto à implantação do programa
de fomento à região, ficou entregue à própria sorte, com sérios problemas financeiros atinentes às despesas com o funcionamento do hotel, que
passou por um período de crise econômica oriundo do momento desfavorável vivido pelo próprio país. Assevera que o montante da dívida é
de R$ 947.386,58 e que já pagou R$ 833.800,00 e que o banco requerido não tem interesse em que o débito seja quitado, sequer analisando
as propostas de pagamento enviadas ao longo de mais de dez anos de negociação. Aduz que o objetivo da presente ação é demonstrar que
o banco réu não sofreu qualquer prejuízo quanto ao negócio pactuado e que os juros praticados por ele são abusivos. Prova disso é que os
representantes do requerente já se desfizeram de dois bens imóveis, totalizando o valor de R$ 470.000,00 para quitar o débito, tendo sido
as cédulas renegociadas, mas o valor da dívida continuou o mesmo, atingindo a casa de R$ 1.187.731,52. Na sentença prolatada, o Juízo
de Piso julgou parcialmente procedente a ação para que o requerido aplique aos contratos pactuados encargos financeiros de 8,75% ao ano
de acordo com o que estabelece a Lei 10.177/2001. Irresignado, o requerido Banco da Amazônia interpôs recurso de apelação fls. 856/865,
pugnando em síntese pela nulidade do julgado, ao argumento de que o julgador determinou a incidência de taxa de juros que não foi requerida
pela autora; insurge-se ainda quanto ao arbitramento de honorários advocatícios e custas processuais fixados pelo Juízo de Piso para cada
parte, em razão da sucumbência recíproca, considerando o resultado do julgamento conjunto dos três processos. Apelação interposta pelo
requerente BELO TURISMO LTDA às fls. 839/845, aduzindo em síntese que deve ser declarada a nulidade de todo o processo de execução
movido pelo requerido (processo 0010331-91.2007.814.005, considerando que restou demonstrado que o banco requerido praticou juros ilegais
ao longo de mais de 10 (dez) anos; pugna pela imediata retirada do nome da requerente e de seus sócios dos cadastros de inadimplentes.
Contrarrazões apresentadas pelo Banco requerido às fls. 910/916, requerendo preliminarmente o não conhecimento do recurso, suscitando que
o preparo do recurso foi realizado de forma intempestiva, no mérito pugna pelo desprovimento do recurso. Processo - 0013553-49.2010.814.0051
- Dação em Pagamento. Em breve síntese, na exordial de fls. o requerente BELO TURISMO LTDA reitera as práticas que entende abusivas do
requerido BANCO DA AMAZÔNIA no que se refere aos contratos de financiamento celebrados com o mesmo; narra que o objetivo da presente
demanda é dar em pagamento da dívida debêntures da Eletrobrás S.A., das quais é portador, convertendo-se a obrigação ao portador em
ações da empresa de economia mista a fim de que o credor as venda em bolsa de valores e, com isso, quite o débito em aberto; impugna os
títulos executivos utilizados pelo banco requerida na ação de execução, requerendo por fim, o sobrestamento do feito executivo. Na sentença
prolatada, o Juízo de Piso julgou improcedente a ação, considerando que o requerente não demonstrou a real existência dos títulos, bem como,
não demonstrou a obrigatoriedade do requerido BANCO DA AMAZÔNIA em aceitar os títulos. Assim, diante da recusa do requerido, o pedido
foi julgado improcedente com fundamento no art. 313 do Código Civil de 2002. Apelação interposta pelo requerente às fls. 878/883 em que
este deixa de impugnar os fundamentos de improcedência da ação de dação em pagamento, limitando-se a reiterar a abusividade praticada
pelo requerido em relação às taxas de juros praticadas nos contratos de financiamento, requerendo a nulidade da ação de execução, processo
0010331-91.2007.814.0051, e a procedência da ação de Dação em Pagamento. Processo - 0009058-41.2011.814.0051 - Embargos à Execução
e à Penhora. Em breve síntese, na exordial a requerente BELO TURISMO LTDA reitera as práticas que entende abusivas do requerido BANCO
DA AMAZÔNIA no que se refere aos contratos de financiamento celebrados com o mesmo; pugna pela nulidade da penhora incidente sobre
o imóvel do executado/embargante, eis que seu valor real é de R$ 7.415.683,60 e a execução é de R$ 1.455.765,29. Na sentença prolatada,
o Juízo de Piso julgou improcedente a ação, considerando que o requerente, apesar de entender que houve excesso de penhora, não indicou
bens de menor valor passíveis de satisfazer o débito executado, sendo, portanto, descabido o pleito de redução ou substituição da penhora.
Apelação interposta pelo requerente às fls. 896/902 em que este deixa de impugnar os fundamentos de improcedência da ação de Embargos
à Execução e à Penhora, limitando-se a reiterar a abusividade praticada pelo requerido em relação às taxas de juros praticadas nos contratos
de financiamento, requerendo a nulidade da ação de execução, processo 0010331-91.2007.814.0051, e a procedência da ação de Embargos à
Execução e à Penhora. As Apelações foram recebidas no duplo efeito (fls. 907). Parecer do D. Representante do Ministério Público de 2º grau
as fls. 931/932 em que deixa de se manifestar por ausência de interesse público que justifique a intervenção do parquet. É o relatório. D E C
I D O Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço dos recursos e passo a análise das razões recursais. Procedo ao julgamento
na forma monocrática, por se tratar de recursos manifestamente improcedentes e de questão sedimentada no âmbito do Superior Tribunal de
Justiça. Processo: 0003590-82.2009.814.0051 - Ação revisional de débito Havendo preliminares em relação ao processo em referência, passo
a analisá-las. O requerido Banco da Amazônia, suscita preliminar de nulidade processual, aduzindo que, a despeito de não ter sido requerido
na petição inicial a incidência de juros com fundamento na Lei 10.177/2001, o Juízo a quo, aplicou a referida Lei para limitar a taxa de juros dos
contratos celebrado entra as partes. A preliminar não merece acolhimento. Em que pese a requerente não fazer referência a Lei utilizada como
fundamento pelo julgador originário, é assente o entendimento de que o magistrado não está adstrito aos fundamentos legais suscitados pelas
partes. Deve o julgador motivar sua decisão conforme sua livre convicção e não nos termos requeridos pelas partes. Ademais, o magistrado julga
os pedidos e não os fundamentos defendidos pelos litigantes, de forma que deve ser aplicado ao caso os brocardos iura novit curia (o juiz conhece
o direito) e mihi factum, dabo tibi ius (dá-me o fato, dar-te-ei o direito). Nesse sentido, constato que na exordial, o requerente requer a revisão
do contrato com a limitação da taxa de juros no percentual de 6,75% ao ano, tendo a sentença combatida limitado a taxa em 8,75, portanto,
em percentual superior ao que pretende a requerente, não havendo que se falar em julgado fora dos limites suscitado pelo apelante. Assim,
pode-se afirmar que a sentença atendeu os requisitos essenciais e não extrapolou os limites do pedido inicial. Diante de tais considerações,
rejeito a preliminar. O requerido Banco da Amazônia suscita ainda, em sede de contrarrazões (fls. 910/916) preliminar de não conhecimento dos
recursos do requerente, ante o recolhimento extemporâneo do preparo, aduzindo que este foi recolhido antes do início do prazo recursal. Não
há qualquer fundamento para preliminar suscitada. O que enseja a deserção do recurso conforme disposto no art. 511 do CCP é a ausência de
recolhimento do preparo após a interposição do recurso, não havendo qualquer irregularidade no recolhimento com antecedência do protocolo da
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peça recursal, o que é corroborado pelo fato de que a jurisprudência colacionada pelo apelante se refere à ausência de recolhimento do preparo.
Dessa forma, rejeito a preliminar de não conhecimento do recurso por deserção. O mérito das argumentações do recorrente Banco da Amazônia,
se resume ao inconformismo acerca da sucumbência na forma fixada pelo Juízo de origem, cujo trecho do julgado restou assim consignado: ¿Em
face de todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os embargos à Execução, com fulcro no art. 269, I, do CPC. JULGO IMPROCEDENTES
também o pedido da Ação de Dação em Pagamento, nos termos do art. 269, I, do CPC. E, por fim, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE
o pedido contido na Ação Revisional, para revisar os contratos pactuados, devendo o banco requerido considerar a taxa de juros inserta nas
cédulas de crédito industrial, com as variações determinadas pela lei 10.177/2001, bem como considerar os valores já pagos pelos autores a
título de amortização do débito. As custas relativas a todos os processos serão suportadas 60% pelos autores e 40% pelo banco réu. Honorários
dos advogados do banco réu em R$ 8.000,00 e do advogado do autor em R$ 3.000,00, permitida a compensação.¿ Destaquei. Conforme se
infere do julgado, o requerente obteve parcial provimento em uma das ações, sendo que o requerido foi sucumbente em parte dos pedidos, de
forma que acertadamente lhe foi atribuída a menor parte da sucumbência em relação às custas processuais e honorários advocatícios, este
último, em observância à Súmula 306 do STJ, que permite a compensação. Assim, não enseja provimento a irresignação recursal do requerido
em relação à ação revisional de débito. Passo à análise das razões recursais do requerente BELO TURISMO LTDA. O requerente pretende que
diante do reconhecimento de que o requerido praticou taxas abusivas nos contratos celebrados, deve ser declarada a nulidade de todo o processo
de execução movido pelo requerido (processo 0010331-91.2007.814.005), pugnando ainda pela imediata retirada do nome do seu nome e de
seus sócios dos cadastros de inadimplentes. Acerca do pleito de nulidade processual, entendo que este não prospera, porquanto, a sentença
que atestou a cobrança de juros acima do legalmente previsto, determina que a dívida seja recalculada com base no percentual previsto no
art. 1º, II da Lei 10.177/2001 que deve incidir no caso em tela, devendo o feito executivo prosseguir com relação ao valor do débito de acordo
com a taxa estabelecida pelo Juízo de origem. Outrossim, não vejo guarida para o pedido de retirada da negativação do nome do requerente
dos órgãos de proteção ao crédito, isso porque, é assente na jurisprudência do STJ (Incidente de Recurso Repetitivo no Recurso Especial n.
1.061.530-RS) que para o acolhimento desta pretensão do requerente, necessário se faz o preenchimento de três requisitos, quais sejam: a)
a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito; b) ficar demonstrada que a cobrança indevida se funda na aparência do
bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ; c) for depositada a parcela incontroversa ou prestada a caução fixada conforme
o prudente arbítrio do juiz. In casu, o pleito da requerente encontra óbice ante a inexistência de depósito da parcela incontroversa, eis que,
o feito executivo deve tramitar para a satisfação do valor incontroverso do crédito. Assim, não enseja provimento a irresignação recursal do
requerente em relação à ação revisional de débito. Processo - 0013553-49.2010.814.0051 - Dação em Pagamento. Considerando que em suas
razões recursais o requerente não impugna os fundamentos da sentença no tocante à improcedência da ação de dação em pagamento, não vejo
qualquer razão para modificar o julgado originário, o qual deve ser mantido por seus próprios fundamentos, razão porque, julgo improcedente
o apelo do requerente. No que tange ao inconformismo do requerido, constato que este se restringe à sucumbência na forma fixada pelo Juízo
de origem, cuja matéria já foi analisada no item que tratou do recurso da ação de revisão contratual, tendo sido mantido o julgado de primeiro
grau, por essa razão, julgo improcedente o apelo do requerido. Processo - 0009058-41.2011.814.0051 - Embargos à Execução e à Penhora.
Considerando que em suas razões recursais o requerente não impugna os fundamentos da sentença no tocante à improcedência da ação de
dação em pagamento, não vejo qualquer razão para modificar o julgado originário, o qual deve ser mantido por seus próprios fundamentos, razão
porque, julgo improcedente o apelo do requerente. No que tange ao inconformismo do requerido, constato que este se restringe à sucumbência
na forma fixada pelo Juízo de origem, cuja matéria já foi analisada no item que tratou do recurso da ação de revisão contratual, tendo sido mantido
o julgado de primeiro grau, por essa razão, julgo improcedente o apelo do requerido. À vista do exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO
aos recursos de apelação, mantendo integralmente a sentença objurgada por seus próprios fundamentos. P. R. Intimem-se. Após o trânsito em
julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP e, arquivem-
se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém (PA), 15 de março de 2016. DESA. EDINÉA OLIVEIRA
TAVARES Desembargadora Relatora
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recebido pelo segurado falecido, vejamos: REEXAME NECESSÁRIO MANDADO DE SEGURANÇA. MANUTENÇÃO DO PAGAMENTO A
TÍTULO DE PENSÃO NO VALOR INTEGRAL DOS PROVENTOS DO SERVIDOR PÚBLICO FALECIDO. SENTENÇA CONFIRMATÓRIA DA
MEDIDA LIMINAR CONCEDENDO A SEGURANÇA E DETERMINANDO O PAGAMENTO DE CEM POR CENTO DA REMUNERAÇÃO DO EX-
SEGURADO. DECISÃO MONOCRÁTICA. Trata-se de REEXAME NECESSÁRIO, sem interposição de recurso voluntário, em face da r. sentença
proferida pelo MM. Juízo de Direito da 2a Vara de Fazenda de Belém, nos autos do Mandado de Segurança impetrado por ADELINA DOS
SANTOS RODRIGUES SALDANHA contra ato omissivo do PRESIDENTE DO INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO
PARÁ - IGEPREV, que deixou de pagar a integralidade da pensão a que faz jus, em decorrência da morte de seu marido. O Juízo singular em
decisão fundamentada concedeu a medida liminar requerida e ao final proferiu sentença julgando procedente o pedido da impetrante, conforme
decisão e sentença respectivamente, in verbis: [...] Reconhecido o direito da Impetrante em receber a pensão em valor integral, tendo em vista
o dispositivo do art. 40, §5º, da Constituição Federal de 1988. Ao exposto, em sede de REEXAME NECESSÁRIO mantenho A SENTENÇA
ORIGINÁRIA, pelos seus próprios fundamentos fáticos e jurídicos. (2015.02432034-56, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 3ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 08/07/2015, Publicado DJe 08/07/2015). (Grifei). DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM
MANDADO DE SEGURANÇA. PENSAO POR MORTE. ÓBITO OCORRIDO ANTERIORMENTE À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003.
PENSÃO PREVIDENCIÁRIA DEVIDA NO IMPORTE DE 100% SOBRE O VALOR DA REMUNERAÇÃO DO DE CUJUS SE VIVO FOSSE.
DECISÃO MONOCRÁTICA NEGANDO SEGUIMENTO AO RECURSO. DECISÃO MONOCRÁTICA. Trata-se de APELAÇÃO interposta pelo
INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV em face da sentença de fls. 46/52, da lavra da MM. Juíza
da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do MANDADO DE SEGURANÇA, em que é impetrante A. C. dos R. A., representada
por sua genitora INÁCIA CRISTINA DOS REIS. Extrai-se dos autos que a ora apelada é pensionista do antigo IPASEP, hoje IGEPREV, como
beneficiária do ex-servidor público DANIEL CORDEIRO DOS REIS, falecido em 1º/05/1992, o qual exerceu o cargo de Oficial de Justiça do
Estado. [...] Logo, uma vez que o ex-segurado faleceu em 1º/05/1992, tem a apelada pensionista direito ao recebimento da integralidade da
pensão, posto que deve ser aplicado, à hipótese, a disposição contida no §5º, do art. 40, da Constituição Federal, em sua redação original, antes
referido, ainda sem as alterações traduzidas pela Emenda Constitucional nº 20/1998 e 41/2003 . Assim, as teses do apelante são infundadas,
porque, reiteramos, o art. 27, da Lei n.º 5.011/81, com a redação dada pela Lei n.º 5.301/85, que estabelece limite do valor da pensão aos
dependentes dos segurados correspondente a 70% (setenta por cento) do salário de contribuição ou dos proventos, não foi recepcionado pela
Constituição da República de 1988, de modo que estava assegurado ao ora apelado o direito de perceber a pensão no valor integral dos
vencimentos ou proventos percebidos pelo ex-segurado. Posto isto, conheço da presente apelação, mas nego-lhe seguimento, mantendo in totum
a decisão vergastada. Em reexame necessário, sentença igualmente mantida. (2015.03443520-49, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA,
Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 16/09/2015, Publicado DJe 16/09/ 2015). (Grifei). PROCESSO CIVIL. REEXAME
NECESSARIO DE SENTENÇA E APELAÇÃO CIVEL. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO
DO PARÁ ? IPASEP. MANDADO DE SEGURANÇA. BENEFICIO PREVIDENCIARIO. PENSÃO POR MORTE. DIREITO ADQUIRIDO AO
RECEBIMENTO DA INTEGRALIDADE DA PENSÃO CONFORME PRECEITUAVA O ART.40, § 5º DA CF/88. POSTERIORMENTE ALTERADO
POR EMENDAS CONSTITUCIONAIS. MANUTENÇÃO INTEGRAL DA SENTENÇA DE 1º GRAU E EM SEDE DE REEXAME DE SENTENÇA
E APELAÇÃO CÍVEL. JURISPRUDÊNCIA PACIFICA. SENTENÇA MANTIDA INTEGRALMENTE. DECISÃO UNÂNIME. 1- Manutenção integral
da sentença reexaminada. Recurso Conhecido e Desprovido. [...] Convém salientar, que o legislador constituinte, quando erigiu o preceito do §
5º do art.40 da Lei maior, deixou claro que o pagamento de pensão por morte correspondera a totalidade dos vencimentos ou provimentos do
servidor falecido, embora dispusesse até o limite estabelecido em lei. A expressão destacada, não significa que o legislador ordinário, ao seu
critério, indicasse o percentual que entendesse mais adequado, o que seria um erro grosseiro. Por oportuno, vale ressaltar, que a superveniência
da Emenda Constitucional nº 41/03, não confere solução diversa à questão central de mérito, já que a autora acessou a condição de dependente
sob á égide do regime anterior, e, para esta hipótese, ficou explicitamente assegurado o cálculo da pensão ¿de acordo com a legislação em
vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos¿ (art.3º, § 2º da EC nº.41). Dessa feita, mesmo se afastada a sujeição
das emendas constitucionais à cláusula geral de proteção ao direito adquirido (art.5º, XXXVI), impor-se-ia, por força de disposição especifica,
o reconhecimento do direito da autora à percepção de pensionamento em valor igual aos vencimentos ou proventos do servidor falecido, e
consequente condenação do réu a pagar as diferenças, pretéritas e futuras, com os acréscimos e limites estabelecidos na sentença vergastada.
Desta forma, através de uma interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais incertos na Carta Constitucional, se depreende que há
paridade e integralidade da pensão em relação aos proventos e vencimentos do servidor falecido restaram intactas, continuando a vigorar no
nosso ordenamento jurídico. Portanto, a questão como posta, dissipa quaisquer duvidas, considerando a posição uníssona dos pretórios, tanto
do STF e do TJPA, a cerca da quaestio. Sendo assim, conclui-se que a recorrida faz jus a pensão por morte correspondente ao valor integral dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido. Ante o exposto, em sede de REEXAME NECESSARIO, mantenho inalterada a sentença a quo,
por seus próprios fundamentos, quanto ao RECURSO DE APELAÇÃO, voto pelo CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO. (2015.04796772-34,
154.798, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/12/2015, Publicado DJe
17/12/2015). (Grifei). PROCESSO CIVIL. REEXAME NECESSARIO DE SENTENÇA E APELAÇÃO CIVEL. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PARÁ/IPASEP. MANDADO DE SEGURANÇA. BENEFICIO PREVIDENCIARIO. PENSÃO
POR MORTE. DIREITO ADQUIRIDO AO RECEBIMENTO DA INTEGRALIDADE DA PENSÃO CONFORME PRECEITUAVA O ART.40, § 5º
DA CF/88. POSTERIORMENTE ALTERADO POR EMENDAS CONSTITUCIONAIS. MANUTENÇÃO INTEGRAL DA SENTENÇA DE 1º GRAU
E EM SEDE DE REEXAME DE SENTENÇA E APELAÇÃO CÍVEL. JURISPRUDÊNCIA PACIFICA. SENTENÇA MANTIDA INTEGRALMENTE.
DECISÃO UNÂNIME. 1- Manutenção integral da sentença reexaminada. Recurso Conhecido e Desprovido. [...] Convém salientar, que o legislador
constituinte, quando erigiu o preceito do § 5º do art.40 da Lei maior, deixou claro que o pagamento de pensão por morte correspondera a
totalidade dos vencimentos ou provimentos do servidor falecido, embora dispusesse até o limite estabelecido em lei. A expressão destacada,
não significa que o legislador ordinário, ao seu critério, indicasse o percentual que entendesse mais adequado, o que seria um erro grosseiro.
No caso em apreciação, em razão do falecimento do segurado ser anterior a redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003.
Desta forma, através de uma interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais incertos na Carta Constitucional, se depreende que há
paridade e integralidade da pensão em relação aos proventos e vencimentos do servidor falecido restaram intactas, continuando a vigorar no
nosso ordenamento jurídico. Portanto, a questão como posta, dissipa quaisquer duvidas, considerando a posição uníssona dos pretórios, tanto
do STF e do TJPA, a cerca da quaestio. Sendo assim, conclui-se que a recorrida faz jus a pensão por morte correspondente ao valor integral dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido. Ante o exposto, em sede de REEXAME NECESSARIO, mantenho inalterada a sentença a quo,
por seus próprios fundamentos, quanto ao RECURSO DE APELAÇÃO, voto pelo CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO. (2015.04778601-33,
154.757, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/12/2015, Publicado DJe
17/12/2015). (Grifei). Como se pode depreender, legislação estadual indicada (Lei nº 1.835/59, em seu artigo 11, em que se ampara o Apelante
para justificar a reforma da r. sentença de piso, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, de modo que, ao tempo do fato,
estava plenamente assegurado à Impetrada o direito de perceber a pensão no valor integral dos vencimentos ou proventos percebidos pelo ex-
segurado. À vista do exposto, em consonância com o parecer ministerial CONHEÇO DO REEXAME NECESSÁRIO E DA APELAÇÃO e NEGO
PROVIMENTO ao recurso, mantendo a integralidade da sentença objurgada por seus próprios fundamentos. P. R. Intimem-se a quem couber.
Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-
GP e, arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (pa), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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que o abono salarial recebido pelos militares possui a característica da transitoriedade, o que lhe retira a possibilidade de ser incorporado o
aludido benefício, bem como a sua equiparação, in verbis: ¿MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. ABONO
SALARIAL. NATUREZA TRANSITÓRIA E EMERGENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA
PARCIALMENTE ACOLHIDA. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DE REJEITADA. SEGURANÇA DENEGADA À UNANIMIDADE.
1 (...) 4. Trata-se de uma discussão que não é nova neste e. Tribunal, existindo uma série de precedentes no sentido de considerar a natureza
temporária e emergencial desse abono salarial, insuscetível, portanto, de ser incorporado à remuneração dos servidores da polícia militar. 5.
Diante disso, resta patente que os impetrantes não possuem direito líquido e certo a incorporação das parcelas do abono salarial as remunerações
dos servidores militares da ativa. 6. Segurança denegada à unanimidade.¿ (201430007547, 137360, Rel. Jose Maria Teixeira do Rosário,
Câmaras Cíveis Reunidas, Julgado em 26/08/2014, Publicado em 05/09/2014) No mesmo sentido, destaco outros julgados deste Tribunal:
¿EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE INCABÍVEL. PRELIMINARES DE
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO E ILEGITIMIDADE. REJEITADAS. TUTELA ANTECIPADA. MILITAR. RESERVA REMUNERADA.
INCORPORAÇÃO DE ABONO SALARIAL. IMPOSSIBILIDADE. VERBA DE CARÁTER TRANSITÓRIO. 1 - O Egrégio Tribunal Pleno, em sua
40ª Sessão ordinária, realizada em 14/10/2009, firmou posicionamento de que é incabível o incidente de inconstitucionalidade em sede de
agravo de instrumento. 2 - O pedido do autor/agravado se embasa em norma vigente, doutrina e jurisprudência. Pedido perfeitamente possível,
sem óbice no ordenamento jurídico. Portanto, o pedido é juridicamente possível. 3 - O abono instituído pelo Decreto 2.219/97, possui caráter
transitório e emergencial. Portanto, o abono salarial é vantagem pecuniária de caráter transitório, concedida exclusivamente aos policiais em
atividade. 4 - Estando o militar na reserva, deixa de fazer jus ao referido abono. Recurso conhecido e provido. (201430123880, 138341, Rel.
CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 22/09/2014, Publicado em 26/09/2014) Grifei.¿
¿AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL/REEXAME DE SENTENÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA PELO RELATOR. JURISPRUDÊNCIA
DOMINANTE. POSSIBILIDADE . CPC, ART. 557, § 1º-A. MANDADO DE SEGURANÇA. ABONO SALARIAL. DECRETOS Nº 2.219/97 e 2.836/98.
CARÁTER TRANSITÓRIO. INCORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
POLICIAL MILITAR. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E DESPROVIDO. I - O abono foi instituído em caráter transitório e emergencial, com
valores e sobrevalores diferentes para cada categoria distinta (patente/graduação) de policiais da ativa, com vista às peculiaridades do sistema de
segurança pública; por isso, não constitui vantagem genérica e, portanto, não é extensivo aos policiais inativos, que não mais estão em situações
iguais. II- Além disso, a extensão aos inativos de quaisquer benefícios e vantagens pressupõem, tão-somente, a existência de lei prevendo-os
em relação aos servidores em atividade, ex vi do § 8º, do art. 40, da CF. Precedente do STF. O abono foi instituído por Decreto Governamental
afastando ainda mais a extensão aos inativos. III - Agravo interno conhecido e desprovido à unanimidade. (2015.03509152-63, 151.111, Rel.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14-09-2015, Publicado em 21-09-2015)¿
Grifei. Dessa forma, diante do entendimento do STJ e deste E. Tribunal, não há que se falar em incorporação ou equiparação do abono salarial,
dado seu caráter transitório afirmado por esta Corte, devendo ser reformada a sentença para julgar improcedente a ação, afastando-se a
incorporação e o pagamento retroativo do abono enquanto o apelado não esteve na ativa. À vista do exposto, CONHEÇO DA APELAÇÃO E
REEXAME NECESSÁRIO e DOU PROVIMENTO ao recurso para reformar a sentença prolatada pelo Juízo a quo, e julgar improcedentes os
pedidos do autor/apelado. Por consequência, inverto os ônus da sucumbência, para condenar o autor ao pagamento de custas e honorários
advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa. P. R. Intimem-se a quem couber. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa
nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP e, arquivem-se se for o caso. Em tudo certifique. À
Secretaria para as devidas providências. Belém, (pa), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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de guarda do menor, aduzindo que o estudo sócio psicopedagógico realizado possui tão somente a função de assessorar a justiça da infância e
juventude, de forma que não pode ser aceito sem qualquer questionamento, pois se assim fosse estaria substituindo a função do julgador; aduz
que há contradições no relatório Inter profissional realizado pelo que entende, deve ser reformada a sentença para que seja deferido o pedido de
adoção e destituição do poder familiar. Não assiste razão aos apelantes. De acordo com o estudo sócio psicopedagógico realizado (fls. 40/51) o
infante, apesar de estar sob a guarda dos apelantes, vê em seus genitores a figura de pai e mãe e trata àqueles como ¿tios¿, o que denota que os
genitores continuam exercendo poder familiar e mantendo vínculo afetivo e parental com o menor, o que é recíproco por parte deste último. Não se
questiona o cuidado e o afeto que os apelantes nutrem pelo infante, o que resta demonstrado, contudo, considerando o contexto fático existente,
comungo do entendimento do Douto Ministério Público de primeiro grau e do estudo sócio psicopedagógico realizado, de que o mais adequado
ao caso neste momento seria a concessão de guarda definitiva e não adoção, a qual implica no definitivo e irrevogável desligamento da condição
de filho que o infante ainda possui com seus genitores, nos termos do art. 33, in fine da Lei 8069/90. No entanto, referida medida alternativa
não pode ser concedida por não ter sido requerida na peça de ingresso, bem como, nas razões recursais, razão porque, sua concessão neste
momento processual representaria julgamento extra petita. Assim, levando em conta o princípio da proteção integral da criança e que ao menos
no momento a adoção não mostra ser a medida adequada ao caso, deve o pedido ser julgado improcedente com a consequente manutenção
da sentença em todos os seus termos. À vista do exposto, em consonância com o parecer ministerial, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao
recurso de apelação, mantendo integralmente a sentença objurgada pelos seus próprios fundamentos. P. R. Intimem-se a quem couber. Após
o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora, conforme Portaria nº 3022/2014-GP
e, arquive-se se for o caso. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém (PA), 15 de março de 2016. Desa. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
o art. 18 da Lei 8.429/92. .(fls. 29/30) Destaco, que quanto à suspensão dos direitos políticos do agravante entendo ser o caso de conceder efeito
suspensivo à apelação, uma vez que a própria Lei nº 8.429/92 traz em seu art. 20 a seguinte hipótese: "A perda da função pública e a suspensão
dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória". Da mesma forma a Lei Complementar nº 64/90, após
alteração dada pela Lei Complementar nº 135/2010, que trata dos casos de inelegibilidade, estabelece em seu artigo 1º, ¿e¿, 1 que: Art. 1º São
inelegíveis: (...) e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação
até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)
(...) 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público. Assim, quando a legislação afirma que a perda da
função pública só ocorrerá após o trânsito em julgado da sentença condenatória retira a eficácia imediata da sentença, tornando-a inexequível
até que ocorra o seu trânsito em julgado. Nesse sentido cito os seguintes julgados: Agravo de Instrumento. Decisão que recebeu apenas no
efeito devolutivo apelação tirada por ex-prefeito municipal contra sentença que julgara parcialmente procedente Ação Civil Pública. Pretensão a
se conferir efeito suspensivo ao recurso de apelação. Viabilidade parcial. Hipótese em que apenas à pena de suspensão dos direitos políticos
deve ser atribuído o efeito suspensivo. Inteligência do disposto no artigo 20 da Le 8.429/92. Quanto ao restante da r. sentença, não há motivo
para se excepcionar a regra geral dos efeitos dos recursos na sistemática da Lei da Ação Civil Pública, qual seja, a de que os recursos devem
ser recebidos no efeito apenas devolutivo. Recurso parcialmente provido.(TJ-SP - AI 21186542420148260000 SP 2118654-24.2014.8.26.0000.
Rel.: Aroldo Viotti. 11ª Câmara de Direito Público. Julgamento: 21/10/2014). AGRAVO REGIMENTAL CÍVEL AÇAO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO CONTRA DECISAO QUE RECEBEU O APELO SOMENTE NO
EFEITO DEVOLUTIVO - PLEITO PARA QUE SEJA RECEBIDO TAMBÉM NO EFEITO SUSPENSIVO RECORRENTE DETENTOR DE MANDATO
ELETIVO DE VEREADOR FUNDAMENTO QUE REPOUSA NO RECEIO DE AFASTAMENTO IMEDIATO DO CARGO INSUBSISTÊNCIA ART.
20 DA LEI N.º 8.429/92 "A PERDA DA FUNÇAO PÚBLICA E A SUSPENSAO DE DIREITOS POLÍTICOS SÓ SE EFETIVAM COM O TRÂNSITO
EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA" RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR - 4ª C.Cível - AR 867067-7/01 - Guaraniaçu
- Rel.: Lélia Samardã Giacomet - Unânime - J. 06.03.2012) Ementa: SERVIDOR PÚBLICO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS
COMO AGRAVO. PRINCÍPIOS DA INSTRUMENTALIDADE E DA CELERIDADE OBSERVADOS. LEI Nº 11.738/08. AÇÃO DE COBRANÇA.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONDENAÇÃO DO EMBARGANTE. APLICAÇÃO DE PENA DE PROIBIÇÃO DE
CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO POR CINCO ANOS. APELAÇÃO RECEBIDA SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CUJO SEGUIMENTO FOI NEGADO. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO E OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. PRETENSÃO DE
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Em observância aos princípios da instrumentalidade, da celeridade processual e da pronta
e eficaz prestação jurisdicional admite-se a conversão dos embargos de declaração em agravo, quando há o nítido caráter modificativo do recurso
manejado. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça conferidos. 2. A pretensão do embargante de rediscutir a matéria não merece acolhida. A
manutenção da decisão proferida em primeiro grau que recebeu a apelação do ora embargante somente no efeito devolutivo restou fundamentada
na inaplicabilidade do art. 14 da Lei nº 7.347/85 à hipótese dos autos. Ausência de dano irreparável ou de difícil reparação no caso concreto.
Pretensão de suspensão da pena de proibição de contratação com o poder público que vai indeferida. Prevalência do interesse da coletividade em
detrimento dos interesses particulares do embargante. 3. Não havendo omissão, contradição ou obscuridade no acórdão, os embargos merecem
o improvimento. Rediscussão da matéria aclarada no julgamento inadmissível em embargos de declaração. Pré-questionamento pretendido
consumado. 4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS COMO AGRAVO E IMPROVIDOS. (Embargos de Declaração Nº 70066846627,
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 26/11/2015) Do exposto, quanto a
este ponto, a concessão do efeito suspensivo é medida necessária, pois a própria lei veda qualquer tipo de execução provisória da sentença
neste aspecto. No tocante à parte da ação civil pública para a qual foi aplicada penalidade administrativa, de proibição de contratar com o Poder
Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios de qualquer forma, ressarcimento ao erário e ao pagamento de multas, assevero
que não existe previsão expressa e específica para concessão de efeito suspensivo, a menos em casos especiais, desde que demonstrada
a possibilidade de dano irreparável, consoante determina o artigo 14 da Lei nº. 7347/85. Entretanto, do que consta dos autos, verifico que o
agravante deixou de demonstrar de forma objetiva os prejuízos que pode sofrer com a penalidade administrativa, limitando-se a fazer meras
alegações e se pautando em hipóteses, todas não comprovadas. Desta forma, como não foi demonstrada a possibilidade de dano irreparável, bem
como não há previsão expressa com relação à suspensividade da penalidade de proibição de contratação com o Poder Público e recebimento
de benefícios ou incentivos de qualquer forma ou natureza. Desta maneira, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO RECURSO, tão somente para
atribuir efeito suspensivo ao apelo, concernente ao comando judicial que decretou a suspensão dos direitos políticos do agravante. INT. Belém,
16 de março de 2016. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
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ANÚNCIO DE JULGAMENTO
O(a) Dr(a). , Secretário(a) da Secretaria 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA faz saber que foi designado o dia 04 de abril de 2016,às 9h,para
julgamento os seguintes feitos:
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21 - Apelação (0021011-48.2010.8.14.0301)
Processo antigo: 201430051536
REPRESENTANTE: S. S. S. O.
Representante(s):
OAB 4084 -RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE E OUTRO (ADVOGADO)
APELADO: P. P. A.
Representante(s):
OAB 15724 -SIMONE MARTINS ARRUDA (ADVOGADO)
APELANTE: P. H. S.
Relator(a): Des(a). RICARDO FERREIRA NUNES
Procurador(a): HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
22 - Apelação (0023489-95.2011.8.14.0301)
Processo antigo: 201230199338
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 9917 -RENATA DE CASSIA CARDOSO MAGALHAES - PROC. EST. (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTORA: ERNESTINO SILVA
INTERESSADO: G. G. S.
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): SÉRGIO TIBÚRCIO DOS SANTOS SILVA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
23 - Apelação (0028704-71.2009.8.14.0301)
Processo antigo: 201230102951
APELANTE: SINGULAR COMERCIO DE MOVEIS LTDA
Representante(s):
OAB 8429 -ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: F & K FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA
Representante(s):
OAB 14782 -JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
OAB 14726 -EVA SUELLEM FERREIRA DE ALENCAR (ADVOGADO)
OAB 12724 -DIOGO CARDOSO SILVA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
24 - Apelação (0007339-44.2011.8.14.0301)
Processo antigo: 201230283561
APELADO: KEROLAINY VITORIA DE ASSIZ PANTOJA
APELADO: CASSIA VITORIA DE ASSIZ PANTOJA
APELANTE: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Representante(s):
OAB 14351 -MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO)
OAB 16292 -LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: MILEIDY DOS SANTOS DE ASSIZ
Representante(s):
OAB/SP 224084 -SERGIO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
Relator(a):Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
25 - Apelação (0022492-83.2004.8.14.0301)
APELADO: MARTA MARIA DE CARVALHO BATISTA
Representante(s):
OAB 3473 -CLAUDIO MANUEL DA SILVARAIOL (ADVOGADO)
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 10729 - DANIEL CORDEIRO PERACCHI (PROCURADOR)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): MANOEL SANTINO NASCIMENTO JÚNIOR
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
26 - Apelação (0002672-67.2013.8.14.0031)
APELADO: SILVIA LILIAN RODRIGUES VIANA
APELADO: PATRÍCIA SOARES FIGUEIREDO DE ANDRADE
Representante(s):
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27 - Apelação (0018589-29.2012.8.14.0301)
Processo antigo: 201230188969
APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
OAB 1009 -DEIVISON CAVALCANTE PEREIRA - PROC. AUT. (ADVOGADO)
APELANTE: MARCELO DE SOUZA MARVAO
Representante(s):
OAB 2673 -WILOANA DE NAZARE CHAVES WARRIS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): MARIO NONATO FALANGOLA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
28 - Apelação (0037151-23.2011.8.14.0301)
Processo antigo: 201230192845
APELANTE: BANCO SANTANDER S.A.
Representante(s):
OAB/SP 166349 -GIZA HELENA COELHO (ADVOGADO)
OAB 13536 - A -CELSO MARCON (ADVOGADO)
APELADO: ALZIRA PINTO FREITAS
Representante(s):
OAB 11290 -BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
29 - Apelação (0000940-25.2012.8.14.0051)
APELADO: MARIA DALVA PEREIRA
Representante(s):
OAB 8412 - JOSE LUIZ DA SILVA FRANCO (ADVOGADO)
APELANTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA
Representante(s):
OAB 11331 - LIZANDRA DE MATOS PANTOJA GALVAO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
30 - Apelação (0000983-03.2014.8.14.0144)
APELADO: M. L. S. C.
REPRESENTANTE: M. J. C. S.
Representante(s):
OAB 12489 - CEZAR AUGUSTO REIS TRINDADE (ADVOGADO)
APELANTE: A. M. F. C.
Representante(s):
OAB 15927 - GEOVANO HONORIO SILVA DA SILVA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): MANOEL SANTINO NASCIMENTO JÚNIOR
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
31 - Apelação (0025878-76.2013.8.14.0301)
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (PROCURADOR)
APELADO: SABRINA LIMA DE SOUZA
Representante(s):
OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR)
Relator(a):Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
32 - Apelação (0000712-02.2007.8.14.0123)
Processo antigo: 201230028496
APELANTE: ELIANE RODRIGUES DE SOUZA
Representante(s):
OAB 12910 -ERIVALDO ALVES FEITOSA (ADVOGADO)
APELADO: BRASIL TELECOM S/A
Representante(s):
OAB 12998 -BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL E OUTROS (ADVOGADO)
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33 - Apelação (0000615-03.2009.8.14.0067)
Processo antigo: 201230110946
APELANTE: MUNICIPIO DE MOCAJUBA
Representante(s):
OAB 9137 -CHRISTIAN J. KERBER BOMM (ADVOGADO)
OAB 11745 -FRANCIMARA DE AQUINO UENO (ADVOGADO)
AGRAVADO: ALBERTINO MARTINS
Representante(s):
OAB 10680 -MANOEL ANDRE CAVALCANTE DE SOUZA (ADVOGADO)
APELADO: WILDE LEITE COLARES
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): MANOEL SANTINO NASCIMENTO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
34 - Apelação (0026516-80.2011.8.14.0301)
APELADO: CONDOMÍNIODO EDIFÍCIO JARAMA
Representante(s):
OAB 12600 - ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO)
APELANTE: SANDRA REGINA DIAS REIS RIBEIRO
Representante(s):
OAB 15541 - EDJANE MIRANDA CORREA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
35 - Apelação (0024579-98.2012.8.14.0301)
APELANTE: BANCO PANAMERICANO SA
Representante(s):
OAB 108911 - NELSON PASCHOALOTTO (ADVOGADO)
APELADO: SANDRA DE FATIMA REIS DE ABREU
Representante(s):
OAB 921 - ADEMAR KATO (ADVOGADO)
OAB 13405 - SANDRA ZAMPROGNO DA SILVEIRA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
36 - Apelação (0004498-56.2014.8.14.0076)
APELADO: CAMARA MUNICIPAL DE ACARA
Representante(s):
OAB 2774 - SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO)
APELANTE: MUNICIPIO DE ACARA
APELANTE: JOSE MARIA DE OLIVEIRA MOTA JUNIOR
Representante(s):
OAB 11887 - FERNANDO CARLOS PEREIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARESAAVEDRA GUIMARAES
Procurador(a): LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
37 - Apelação (0063047-34.2012.8.14.0301)
APELANTE: SUELLEN CRISTINA DA SILVA PUREZA
Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO)
APELADO: BAANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA
Representante(s):
OAB 9640 - KLEHYDYFF MIRANDA SOSA (ADVOGADO)
OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 13025 - RAILSY CRISTINA ASSUNCAO PINTO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
38 - Apelação (0010552-90.2011.8.14.0028)
APELADO: OLEGARIO PEREIRA DA SILVA
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 16 433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR)
Relator(a): Des(a). JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO
Procurador(a): MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATTOS SOUSA
Belém (Pa), 04 de abril de 2016.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
INTERNO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. ABONO SALARIAL. DECADÊNCIA AO DIREITO A IMPETRAÇÃO. OCORRÊNCIA. ABONO.
INCORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IGEPREV. CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO JOSÉ MARIA DA SILVA SOUZA E
OUTROS CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.Os agravantes/agravados não observaram o prazo decadencial do art. 23, da Lei 12.016/09 (120
dias), a teor da jurisprudência do STJ. O ato de supressão de vantagem pecuniária devida a servidor público é comissivo, único e de efeitos
permanentes, não há falar em aplicação do Enunciado da Súmula 85 do STJ; 2. A concessão do pagamento do abono salarial, vem entendendo o
Tribunal da Cidadania que não pode ser incorporado aos vencimentos básicos do agravado, dado o seu caráter transitório e emergencial. 3. Sendo
a lei expressa em referir a transitoriedade do abono, torna-se por este motivo impassível de ser deferida a pretendida incorporação; 4. Recurso
do IGEPREV conhecido e provido, quanto ao recurso de José Maria da Silva Souza conhecido e improvido, por unanimidade. ACÓRDÃO. Vistos,
relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes das Egrégia 5ª Câmara Cível Isolada,
à unanimidade, pelo conhecimento e provimento do agravo interno interposto pelo IGEPREV, assim como conheceu e julgou improcedente o
agravo interno de José Maria da Silva Souza e outros nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
aos vinte e nove dias do mês de maio de 2014. Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora Odete da Silva Carvalho.
Belém, 29 de maio de 2014. DIRACY NUNES ALVES DESEMBARGADORA-RELATORA (201130204881, 134201, Rel. DIRACY NUNES ALVES,
Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 29/05/2014, Publicado em 04/06/2014). Como se observa, a tese do Recorrente
encontra total respaldo na vasta jurisprudência tanto do STJ quanto desta E. Corte no sentido de que o abono salarial previsto no Decreto nº
2.219/97, alterado pelos Decretos nºs 2.836/98 e 2.838/98, possui natureza temporária e emergencial, de forma que NÃO pode ser incorporado
à remuneração Agravante. Diante do exposto, CONHEÇO do recurso e, acompanhando o parecer do Ministério Público, DOU-LHE provimento
em razão da decisão agravada encontrar-se em manifesto confronto com a jurisprudência do STJ e com a deste Tribunal de Justiça Estadual,
conforme permissivo do art. 557, §1º-A do CPC. Belém, 14/03/2016. Des. RICARDO FERREIRA NUNES Relator
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ABONO SER INCORPORADO AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA, EM RAZÃO DE SEU CARÁTER TRANSITÓRIO E EMERGENCIAL
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, Á UNÂNIMIDADE. (201430000856, 135163, Rel. ELENA FARAG, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 23/06/2014, Publicado em 26/06/2014). EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA.
ABONO SALARIAL. DECADÊNCIA AO DIREITO A IMPETRAÇÃO. OCORRÊNCIA. ABONO. INCORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO
IGEPREV. CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO JOSÉ MARIA DA SILVA SOUZA E OUTROS CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.Os agravantes/
agravados não observaram o prazo decadencial do art. 23, da Lei 12.016/09 (120 dias), a teor da jurisprudência do STJ. O ato de supressão
de vantagem pecuniária devida a servidor público é comissivo, único e de efeitos permanentes, não há falar em aplicação do Enunciado da
Súmula 85 do STJ; 2. A concessão do pagamento do abono salarial, vem entendendo o Tribunal da Cidadania que não pode ser incorporado
aos vencimentos básicos do agravado, dado o seu caráter transitório e emergencial. 3. Sendo a lei expressa em referir a transitoriedade do
abono, torna-se por este motivo impassível de ser deferida a pretendida incorporação; 4. Recurso do IGEPREV conhecido e provido, quanto
ao recurso de José Maria da Silva Souza conhecido e improvido, por unanimidade. ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos,
acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes das Egrégia 5ª Câmara Cível Isolada, à unanimidade, pelo conhecimento
e provimento do agravo interno interposto pelo IGEPREV, assim como conheceu e julgou improcedente o agravo interno de José Maria da Silva
Souza e outros nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos vinte e nove dias do mês
de maio de 2014. Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora Odete da Silva Carvalho. Belém, 29 de maio de 2014.
DIRACY NUNES ALVES DESEMBARGADORA-RELATORA (201130204881, 134201, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 29/05/2014, Publicado em 04/06/2014). Como se observa, a tese do Recorrente encontra total respaldo na vasta
jurisprudência tanto do STJ quanto desta E. Corte no sentido de que o abono salarial previsto no Decreto nº 2.219/97, alterado pelos Decretos
nºs 2.836/98 e 2.838/98, possui natureza temporária e emergencial, de forma que NÃO pode ser incorporado à remuneração Agravante. Diante
do exposto, CONHEÇO do recurso e, acompanhando o parecer do Ministério Público, DOU-LHE provimento em razão da decisão agravada
encontrar-se em manifesto confronto com a jurisprudência do STJ e com a deste Tribunal de Justiça Estadual, conforme permissivo do art. 557,
§1º-A do CPC. Belém, 14/03/2016. Des. RICARDO FERREIRA NUNES Relator
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO DECISÃO MONOCRÁTICA QUE REFORMOU NA INTEGRA A DECISÃO
DO JUIZ DE PRIMEIRO GRAU QUE DEFERIU A TUTELA ANTECIPADA PRETENDIDA PELA AGRAVANTE DE INCORPORAÇÃO ABONO
SALARIAL EM SEUS PROVENTOS RAZÕES DESENVOLVIDAS PELO AGRAVANTE NO AGRAVO INTERNO NÃO APONTA NENHUM
ARGUMENTO NOVO QUE POSSA ATRIBUIR MODIFICAÇÃO DO DECISUM DECRETO Nº 2.836/98 SEDIMENTOU O ENTENDIMENTO
NO SENTIDO DE QUE NÃO PODE O REFERIDO ABONO SER INCORPORADO AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA, EM RAZÃO
DE SEU CARÁTER TRANSITÓRIO E EMERGENCIAL RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, Á UNÂNIMIDADE. (201430000856, 135163,
Rel. ELENA FARAG, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 23/06/2014, Publicado em 26/06/2014). EMENTA: AGRAVO
INTERNO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. ABONO SALARIAL. DECADÊNCIA AO DIREITO A IMPETRAÇÃO. OCORRÊNCIA. ABONO.
INCORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IGEPREV. CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO JOSÉ MARIA DA SILVA SOUZA E
OUTROS CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.Os agravantes/agravados não observaram o prazo decadencial do art. 23, da Lei 12.016/09 (120
dias), a teor da jurisprudência do STJ. O ato de supressão de vantagem pecuniária devida a servidor público é comissivo, único e de efeitos
permanentes, não há falar em aplicação do Enunciado da Súmula 85 do STJ; 2. A concessão do pagamento do abono salarial, vem entendendo o
Tribunal da Cidadania que não pode ser incorporado aos vencimentos básicos do agravado, dado o seu caráter transitório e emergencial. 3. Sendo
a lei expressa em referir a transitoriedade do abono, torna-se por este motivo impassível de ser deferida a pretendida incorporação; 4. Recurso
do IGEPREV conhecido e provido, quanto ao recurso de José Maria da Silva Souza conhecido e improvido, por unanimidade. ACÓRDÃO. Vistos,
relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes das Egrégia 5ª Câmara Cível Isolada,
à unanimidade, pelo conhecimento e provimento do agravo interno interposto pelo IGEPREV, assim como conheceu e julgou improcedente o
agravo interno de José Maria da Silva Souza e outros nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
aos vinte e nove dias do mês de maio de 2014. Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora Odete da Silva Carvalho.
Belém, 29 de maio de 2014. DIRACY NUNES ALVES DESEMBARGADORA-RELATORA (201130204881, 134201, Rel. DIRACY NUNES ALVES,
Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 29/05/2014, Publicado em 04/06/2014). Como se observa, a tese do Recorrente
encontra total respaldo na vasta jurisprudência tanto do STJ quanto desta E. Corte no sentido de que o abono salarial previsto no Decreto nº
2.219/97, alterado pelos Decretos nºs 2.836/98 e 2.838/98, possui natureza temporária e emergencial, de forma que NÃO pode ser incorporado
à remuneração Agravante. Diante do exposto, CONHEÇO do recurso e, acompanhando o parecer do Ministério Público, DOU-LHE provimento
em razão da decisão agravada encontrar-se em manifesto confronto com a jurisprudência do STJ e com a deste Tribunal de Justiça Estadual,
conforme permissivo do art. 557, §1º-A do CPC. Belém, 14/03/2016. Des. RICARDO FERREIRA NUNES Relator
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0009241-58.2012.514.0051), movida em face de JOELSON ANTONIO MARINHO PEREIRA, in verbis: ¿BV FINANCEIRA S.A. CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, por seu representante legal e por meio de advogado, ajuizou a presente ação de busca e apreensão em
face de JOELSON ANTONIO MARINHO PEREIRA, qualificado(a), pretendendo a busca e apreensão do veículo individualizado na inicial. Juntou
documentos.O pedido liminar foi indeferido (fls. 39/40). Tentada a realização de citação, a mesma restou frustrada (fls. 42). A seguir, às fls. 49/51,
terceira pessoa jurídica requereu o ingresso no feito em substituição à parte demandante. Instada a se manifestar, a parte autora permaneceu
inerte. Os autos vieram Conclusos. O requerimento de fls. 49/51, tenho que se revela inviável. Com a dita petição, a pessoa jurídica "FUNDO
DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS PCG MULTICARTEIRA" requereu ingresso no polo ativo da ação
de busca e apreensão, em substituição da parte demandante, embasando o seu requerimento em suposta aquisição de direitos havidos em
face da parte demandada e para tanto carreou os documentos de fls. 50/51. Ocorre tais documentos não comprovam suficientemente a alegada
negociação dos ativos, especificamente quanto à discutida relação negocial originária. Além disso, observo descabida a almejada substituição
processual também porque a alienação da coisa ou direito litigioso, a título particular, por atos entre vivos, não altera a legitimidade das partes
e a substituição processual de cedente por cessionário depende de expresso consentimento da parte contrária, o que não se observa no caso
dos autos (art. 42 do CPC). Precedente: (Agravo Nº 70028209336, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro
Celso Dal Pra, Julgado em 22/01/2009). Portanto, INDEFIRO o requerimento retro, eis que inviável a substituição processual do cedente pelo
cessionário, devendo prevalecer o princípio da estabilidade subjetiva da lide, nos atermos do art. 41 do CPC. INTIME-SE a parte demandante,
através do(a) advogado(a), para, dizer se possui interesse jurídico no prosseguimento do feito, no prazo de 48 horas, sob pena de extinção,
desde logo indicando endereço atualizado do demandado, para o regular continuidade do feito (art. 267, III e §1.º do CPC).Com manifestação,
Conclusos. Ultrapassado o prazo, sem manifestação, proceda-se a intimação pessoal nos termos do art. 267, III, § 1º, do CPC. Int. Santarém/
PA, 25 de novembro de 2015.¿ (Grifo nosso) O agravante sustenta, em suma, o desacerto da decisão recorrida e invoca sua legitimidade em
face da cessão de crédito realizada com instituição financeira, postulando a substituição processual do polo ativo da ação originária. Informa
que foi ajuizada ação de busca e apreensão de veículo, objeto de alienação fiduciária em garantia, contrato este que foi cedido pela autora da
mencionada demanda (BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento) ao agravante, o que legitima o recorrente a preservar os seus
direitos enquanto cessionário de crédito inadimplido pelo agravado. Discorre, ainda, sobre a capacidade processual do Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios Não Padronizados PCG - Brasil Multicarteira, ora agravante. Diante desse quadro, requer que seja atribuído o efeito
suspensivo ao presente recurso e, no mérito, o seu total provimento, para fins de anular a decisão combatida para que seja deferida a substituição
processual ativa dos autos. É o sucinto relatório. Preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do recurso. Entendo que o
presentecaso é de conhecimento e julgamento imediato, em conformidade com o que dispõe o art. 557, caput do CPC. Da análise dos autos,
constato que a argumentação exposta pelo agravante não foi suficiente para desconstituir a decisão de 1.º grau que indeferiu o pedido de
substituição do polo ativo, formulado pelo recorrente, tendo em vista a existência de uma cessão de crédito entre o agravante e a instituição
financeira, autora da ação de busca e apreensão. Nesse viés, cumpre esclarecer que a substituição processual facultativa (na hipótese de cessão
de crédito) depende da autorização da outra parte, na forma prevista no artigo 42 do Código de Processo Civil, quando já está completada e
angulada a relação jurídica processual. No entanto, se o réu da ação não foi citado, como no caso dos autos (fl. 74), a jurisprudência admite
a modificação da inicial em relação à identificação das partes, ao pedido e até em relação à causa de pedir (art. 264, CPC). Todavia, do que
se extrai dos autos, não restou demonstrada a aludida cessão de crédito, o que, segundo alega a agravante, permitiria a reforma da decisão
recorrida. Inexiste, aliás, tanto em primeiro grau, como nesta instância, qualquer alusão à suposta folha do processo na qual estaria acostado
referido documento. Vale dizer, nada consta a respeito da formalização da cessão creditícia, que não se presume, não havendo, portanto,
prova documental a credenciar o agravante como cessionário do contrato de alienação fiduciária. A propósito, cito precedentes do Superior
Tribunal de Justiça - STJ: RECURSO ESPECIAL. CESSÃO DE CRÉDITO POR INSTRUMENTO PARTICULAR. AUSÊNCIA DE REGISTRO.
INEFICÁCIA EM RELAÇÃO A TERCEIROS. ILEGITIMIDADE PASSIVA. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. 1. A possibilidade jurídica
do pedido consiste na admissibilidade em abstrato da tutela pretendida, vale dizer, na ausência de vedação explícita no ordenamento jurídico
para a concessão do provimento jurisdicional. Não havendo vedação normativa explícita para a cobrança de alegada cessão de crédito, a
impossibilidade jurídica do pedido aventada pelo Tribunal a quo há de ser afastada. No caso em exame, se de ausência de provas da dívida
se cogita, caso seria de improcedência do pedido e não de carência de ação. 2. Porém, há óbice intransponível consistente na ilegitimidade
passiva dos devedores para responder pela dívida ora em testilha. Isso porque, como preceitua o art. 1.067 do Código Civil de 1916, a cessão de
crédito realizada por instrumento particular deve-se revestir das solenidades previstas no art. 135 do mesmo Diploma, notadamente do registro
público no cartório competente. No mesmo sentido, o art. 129, 9º, da Lei de Registros Públicos. 3. Com efeito, uma vez que o documento
relativo à cessão não produz efeitos em relação aos devedores, porque terceiros, é imperioso reconhecer a ilegitimidade passiva destes no
presente feito. 4. Recurso especial não conhecido. (REsp 301.981/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/08/2009, DJe 02/09/2009) DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL.
CESSÃO DE CRÉDITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. DIREITO AUTÔNOMO DO CAUSÍDICO. POSSIBILIDADE DE
HABILITAÇÃO DO CESSIONÁRIO QUANDO PREENCHIDOS OS REQUISITOS FORMAIS: ESCRITURA PÚBLICA REFERENTE À CESSÃO
DE CRÉDITOS E A DISCRIMINAÇÃO DO VALOR DEVIDO NO PRECATÓRIO A TÍTULO DE VERBA HONORÁRIA. ENTENDIMENTO FIRMADO
SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC NO RESP.1.102.473/RS, DA RELATORIA DA MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, DJe
27.8.2012. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA PROVIDOS PARA PREVALECER O ENTENDIMENTO DO ACÓRDÃO PARADIGMA. 1. A Corte
Especial, por ocasião do julgamento do Recurso Especial Representativo da Controvérsia 1.102.473/RS, de relatoria da eminente Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, DJe 27.8.2012, acolheu a tese da legitimidade do cessionário de honorários advocatícios sucumbenciais para se
habilitar no crédito consignado no precatório quando preenchidos os seguintes requisitos: (a) comprovação da validade do ato de cessão dos
honorários, realizado por escritura pública e (b) discriminação no precatório do valor devido a título da respectiva verba advocatícia. 2. Assim,
ainda que o precatório não tenha sido expedido exclusivamente no nome do Procurador, e sim em nome da parte, não há qualquer interferência na
disponibilidade do crédito referente aos honorários advocatícios sucumbenciais. 3. No presente caso, o acórdão embargado entendeu ser possível
a cessão do crédito ao argumento de que o valor da verba honorária foi destacado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul no
momento da apresentação do cálculo final. 4. Ocorre que, conforme antes demonstrado, exige-se que o valor dos honorários seja especificado no
próprio precatório, o que, contudo, não ocorreu, impossibilitando a cessão da verba honorária a terceiros. 5. Embargos de Divergência providos
a fim de prevalecer o entendimento adotado pelo acórdão paradigma e anular a cessão de crédito realizada sem o preenchimento do requisito
formal exigido jurisprudencialmente consistente na discriminação no precatório do valor devido a título de verba honorária. (EREsp 1178915/RS,
Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, CORTE ESPECIAL, julgado em 02/12/2015, DJe 14/12/2015) Logo, não comprovada a cessão
de crédito firmada entre a BV Financeira e o Fundo de Investimento, englobando o contrato celebrado entre a primeira e o agravado, é de rigor a
mantença da decisão judicial combatida que indeferiu a substituição processual. Ante essas considerações, inexistindo interesse recursal, com
fulcro no disposto no art. 557, caput, do CPC, nego seguimento ao presente agravo de instrumento, por ser manifestamente improcedente, nos
termos da fundamentação. Belém, 16 de março de 2016. DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO RELATOR
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de que a parte-autora não faz jus ao benefício da assistência judiciária gratuita, uma vez que aufere rendimentos superiores ao limite de isenção
do imposto de renda. Contrarrazões às e-STJ Fls. 356-363. No agravo assevera-se, em síntese, que o recurso especial satisfaz os requisitos de
admissibilidade e que não se encontra presente o óbice apontado na decisão agravada. Oferecida contraminuta à e-STJ Fl. 395. É o relatório.
Decido. Assiste razão à agravante. (...) Assim, diante da impossibilidade de se aferir, na sede especial, se o agravado tem ou não capacidade de
arcar com as custas do processo, deve o Juízo a quo conceder prazo, dando-lhes a oportunidade para comprovar seu estado de miserabilidade.
Ante o exposto, conheço do agravo para, desde logo, dar provimento ao recurso especial (art. 544, § 4º, II, "c", do CPC), a fim de que o Juízo a
quo conceda prazo ao agravado para que comprove seu estado de miserabilidade e, somente após, decida acerca da concessão do benefício
da assistência judiciária gratuita. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 06 de março de 2014. MINISTRO BENEDITO GONÇALVES Relator¿
¿(...) No caso vertente, constato que há plausibilidade na argumentação exposta pela agravante, de vez que afirmou que não havia condições
financeiras de arcar de arcar com as custas do processo, cujo valor da causa é de R$ 5.742,00 (cinco mil, setecentos e quarenta e dois reais),
conforme se observa da inicial (fls.15/45), o que ensejaria no pagamento de despesas processuais no importe de R$1.344,68 (Mil, trezentos
e quarenta e quatro reais e sessenta e oito centavos), conforme tabela de custas simplificada do DJ 17/12/14, Item nº05, valor da causa de R
$4.983,67 (quatro mil, novecentos e oitenta e três reais e sessenta e sete centavos) até R$9.567,65 ( nove mil, quinhentos e sessenta e sete
reais e sessenta e cinco centavos). Além disso, informou no instrumento que a ação de origem visa rever cláusulas abusivas do contrato de
financiamento celebrado com a agravada e que o valor dado de entrada foi realizado com muita dificuldade. Nessa direção é oportuno destacar
a Súmula n.º 481 do Superior Tribunal de Justiça que assim é enunciada: ¿Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoajurídica com ou sem
fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.¿ Diante desse quadro, sendo cabível o benefício da
gratuidade até a pessoas jurídicas, na forma da citada súmula, não vejo como impossibilitar essa benesse à agravante, quando alegada sua
condição financeira. Ademais, a questão apresentada no presente recurso é matéria que se encontra sumulada no âmbito deste Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, a saber a súmula n.º06, cujo teor é o seguinte: ¿JUSTIÇA GRATUITA - LEI ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. Para a
concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com as custas processuais,
tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria¿. Assim sendo, diante da farta
jurisprudência e súmula do STJ, entendo necessário observar o art. 557, §1º-A, do CPC, que assim dispõe: ¿Art. 557. O relator negará seguimento
a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo
tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.¿ Ante o exposto,
com fulcro no disposto no art. 557, §1º-A, do CPC, dou provimento ao presente agravo de instrumento, em razão de a decisão recorrida estar
em desacordo com a jurisprudência dominante do STJ, deferindo a justiça gratuita à agravante. Após o decurso do prazo recursal sem qualquer
manifestação, dê-se baixa dos autos no SAP2G e, após, arquivem-se. Belém, 16 de março de 2016. DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
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Egrégio Tribunal de Justiça, bem como determino que: 1. Oficie-se ao Juízo de origem comunicando o teor da presente decisão e solicitando
informações, que devem ser prestadas no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o art. 527, inc. IV, do CPC. 2. Intimem-se o agravado, a
fim de que apresente contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, consoante o art. 527, inc. V, do CPC. 3. Por fim, retornem os autos conclusos
para ulteriores. Expeça-se o que for necessário. Publique-se. Intime-se. Belém, 09 de março de 2016. DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
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seguintes do CPC. As contrarrazões foram apresentadas às fls. 239/242. É o breve relatório. Decido. Preliminarmente, defiro a justiça gratuita
requerida às fls. 231/232. Verifico, in casu, que os insurgente satisfizeram os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, regularidade
de representação, tempestividade e interesse recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Não obstante estarem
preenchidos os pressupostos recursais extrínsecos, o recurso não reúne condições de seguimento. Explico. Embora os recorrentes aleguem
violação ao artigo 468 e seguintes do CPC, não especificam as razões da suposta ofensa, se limitando apenas a citar o texto legal. Portanto,
quanto ao dispositivo mencionado acima, imperiosa se faz a aplicação da Súmula 284 da Corte Suprema, aplicada analogicamente ao apelo
excepcional, na medida em que restou configurada deficiência na fundamentação. Quanto à Lei 6.669/04, trata-se da Lei Estadual que dispõe
sobre as carreiras de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. Nesse sentido, é cediço que o exame
de legislação local em sede de Recurso Especial encontra óbice na Súmula 280/STF, também aplicada à Corte Superior. Ilustrativamente:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO.RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL. PRESCRIÇÃO. DIREITO LOCAL. EXAME.IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 280/
STF. 1. Não há como se analisar tese recursal que demande o exame de legislação local (Lei Distrital n. 786/94 e o Decreto n.16.990/95),
ante o óbice da Súmula 280/STF. 2. Pedido de reconsideração recebido como agravo regimental, ao qual se nega provimento. (RCD no
REsp 1527662/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 01/07/2015) PROCESSUAL CIVIL.
PRESCRIÇÃO. INVALIDEZ SUPERVENIENTE AO ÓBITO.LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ANÁLISE DE DIREITO
LOCAL.IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. SÚMULA N. 280/STF. 1. Embora a recorrente alegue ter ocorrido violação de matéria infraconstitucional,
qual seja, do art. 1º do Decreto n. 20.910/32, segundo se observa dos fundamentos da Corte de origem, o tema foi dirimido no âmbito local (Lei
Estadual n. 7.672/82), de modo a afastar a competência desta Corte Superior de Justiça para o deslinde do desiderato contido no recurso especial.
2. Para se aferir a procedência das alegações, seria necessário proceder à interpretação de norma local. Súmula n. 280/STF. 3. Eventual violação
de lei federal seria reflexa, e não direta, porque, no deslinde da controvérsia, seria imprescindível a interpretação do decreto estadual e das leis
estaduais supramencionadas, descabendo, portanto, o exame da questão em sede de recurso especial. Agravo regimental improvido. (AgRg
no AREsp 695.009/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 30/06/2015) ADMINISTRATIVO.
PAGAMENTO DE PECÚLIO POST MORTEM. LEI ESTADUAL N.º 285/79. ANÁLISE. NECESSIDADE DE EXAME DE LEGISLAÇÃO ESTADUAL.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA N.º 280 DO PRETÓRIO EXCELSO. JUROS DE MORA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS N.OS
282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Por força da Súmula n.º 280/STF, é inviável a análise da questão relativa ao pagamento de
pecúlio post mortem, na presente via do recurso especial, na medida em que demandaria, necessariamente, o exame percuciente da legislação
local apontada no aresto atacado. 2. A questão relativa à fixação de juros de mora no patamar de 6% ao ano não foi analisada pelo Tribunal a quo,
tampouco foi objeto de embargos declaratórios. Carece, portanto, o tema do indispensável prequestionamento, conforme o disposto nas Súmulas
n.os 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 3. Surgida a questão federal no julgamento do acórdão recorrido, torna-se indispensável a oposição
de embargos de declaração para que o Tribunal de origem sobre ela se pronuncie, sob pena de ocorrer ausência de prequestionamento. 4.
Agravo regimental desprovido. (AgRg no Ag 1227070/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 18/05/2010, DJe 07/06/2010)
Diante do exposto, ante a incidência do enunciado sumular n° 280 do STF, aplicadas analogicamente ao Recurso Especial, nego seguimento
ao recurso especial, pelo juízo regular de admissibilidade Publique-se e intimem-se. Belém, 14/03/2016.Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES.Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará c.a
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e a resistência por parte do Município de Ananindeua apresenta-se em descompasso com os princípios elencados de forma cristalina na
Constituição Federal. Além disso, é necessário ressaltar que o direito à saúde é assegurado constitucionalmente e o dever de prestação de
sua assistência, consoante o disposto no artigo 23, inciso II, da Constituição Federal é compartilhado entre todos os entes da Administração
Direta, quais sejam a União, os Estados e os Municípios, sendo todos solidariamente responsáveis, não merecendo qualquer censura a decisão
apelada e reexaminada. Como se não bastasse a expressa disposição no texto constitucional, em recentíssima decisão publicada no DJe
de 13/03/2015, o Supremo Tribunal Federal no julgamento do REXT 855178, de relatoria do Min. Luiz Fux, pela sistemática da Repercussão
Geral, reafirmou sua jurisprudência no sentido de que o tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado,
sendo responsabilidade solidária dos entes federados, podendo figurar no polo passivo qualquer um deles em conjunto ou isoladamente,
conforme se infere da ementa do julgado abaixo transcrita: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO
À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.
REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.
(RE 855178 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050
DIVULG 13-03-2015 PUBLIC 16-03-2015 ) Restou também consignado no aludido julgado que eventuais questões acerca de repasse de verbas
atinentes ao SUS devem ser dirimidas administrativamente, ou em ação judicial própria, não merecendo, portanto, amparo as alegações do
recorrente de que o Estado do Pará é quem deve ser responsabilizado pelo fornecimento do medicamento à parte. Outros precedentes da
Suprema Corte na mesma direção: RE 869979, AgR, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, julgado em 28/04/2015, DJe 13/05/2015;
ARE 814878, AgR, Relator(a): Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 31/03/2015 e RE 810603 AgR, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Segunda
Turma, julgado em 19/08/2014, DJe 27/08/2014. Assim, refuto, também, a preliminar de ilegitimidade passiva do Município de Ananindeua, visto
que, a jurisprudência pátria já pacificou o entendimento de que é solidária a responsabilidade pelo fornecimento de medicação ou tratamento
de saúde em geral dos entes públicos. Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre ao apelante. A decisão apelada e reexaminada não merece
qualquer censura, pois além de devidamente fundamentada no texto constitucional, apresenta-se em perfeita sintonia com a jurisprudência das
Cortes Superiores. No caso em tela, resta indubitável o dever do Município em assegurar o fornecimento ao assistido dos medicamentos e
materiais necessários, já que restou perfeitamente demonstrado pelas provas trazidas aos autos a imprescindibilidade dos mesmos. In casu,
deve ser atendido ainda o princípio maior que é o da dignidade da pessoa humana, nos termos do art. 1º, inciso III, da Carta Magna, com reflexo
no direito à saúde que não pode ser indissociável daquele, com previsão nos artigos 6° e 196 da CF/88. Além do mais, a previsão constitucional
do artigo 196 consagra o direito à saúde como dever dos Entes Estatais, que deverão, por meio de políticas sociais e econômicas, propiciar aos
necessitados o tratamento mais adequado e eficaz; norma constitucional que apesar de programática não exime o recorrente do dever de prestar
o atendimento necessário ao hipossuficiente. Ressalte-se, ainda, que hoje é patente a idéia de que a Constituição Federal não se resume a um
amontoado de princípios meramente ilustrativo; esta reclama efetividade real de suas normas. No mesmo sentido, destaco o seguinte julgado da
Suprema Corte: (...)A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, apesar do caráter meramente programático atribuído
ao art. 196 da Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos
cidadãos. O fornecimento gratuito de tratamentos e medicamentos necessários à saúde de pessoas hipossuficientes é obrigação solidária de
todos os entes federativos, podendo ser pleiteado de qualquer deles, União, Estados, Distrito Federal ou Municípios (Tema 793). O Supremo
Tribunal Federal tem se orientado no sentido de ser possível ao Judiciário a determinação de fornecimento de medicamento não incluído na
lista padronizada fornecida pelo SUS, desde que reste comprovação de que não haja nela opção de tratamento eficaz para a enfermidade.
Precedentes. (...). Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 831385 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma,
julgado em 17/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-063 DIVULG 31-03-2015 PUBLIC 06-04-2015) Nessa direção, não prospera de igual
modo a alegação do apelante de que vedada a inclusão no orçamento de dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa, pois
tratando-se na espécie de direito à saúde, direito social que figura entre os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal,
impende ao recorrente cumpri-la independentemente de previsão orçamentária específica. Corroborando o raciocínio apresentado, colaciono
o seguinte julgado do Superior Tribunal Justiça: ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. DIREITO SUBJETIVO. PRIORIDADE. CONTROLE
JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS. ESCASSEZ DE RECURSOS. DECISÃO POLÍTICA. RESERVA DO POSSÍVEL. MÍNIMO EXISTENCIAL.
1. A vida, saúde e integridade físico-psíquica das pessoas é valor ético-jurídico supremo no ordenamento brasileiro, que sobressai em relação
a todos os outros, tanto na ordem econômica, como na política e social. 2. O direito à saúde, expressamente previsto na Constituição Federal
de 1988 e em legislação especial, é garantia subjetiva do cidadão, exigível de imediato, em oposição a omissões do Poder Público. Olegislador
ordinário, ao disciplinar a matéria, impôs obrigações positivas ao Estado, de maneira que está compelido a cumprir o dever legal. 3. A falta
de vagas em Unidades de Tratamento Intensivo - UTIs no único hospital local viola o direito à saúde e afeta o mínimo existencial de toda
a população local, tratando-se, pois, de direito difuso a ser protegido. 4. Em regra geral, descabe ao Judiciário imiscuir-se na formulação ou
execução de programas sociais ou econômicos. Entretanto, como tudo no Estado de Direito, as políticas públicas se submetem a controle de
constitucionalidade e legalidade, mormente quando o que se tem não é exatamente o exercício de uma política pública qualquer, mas a sua
completa ausência ou cumprimento meramente perfunctório ou insuficiente. 5. A reserva do possível não configura carta de alforria para o
administrador incompetente, relapso ou insensível à degradação da dignidade da pessoa humana, já que é impensável que possa legitimar ou
justificar a omissão estatal capaz de matar o cidadão de fome ou por negação de apoio médico-hospitalar. A escusa da "limitação de recursos
orçamentários" frequentemente não passa de biombo para esconder a opção do administrador pelas suas prioridades particulares em vez
daquelas estatuídas na Constituição e nas leis, sobrepondo o interesse pessoal às necessidades mais urgentes da coletividade. O absurdo e a
aberração orçamentários, por ultrapassarem e vilipendiarem os limites do razoável, as fronteiras do bom-senso e até políticas públicas legisladas,
são plenamente sindicáveis pelo Judiciário, não compondo, em absoluto, a esfera da discricionariedade do Administrador, nem indicando
rompimento do princípio da separação dos Poderes. 6. "A realização dos Direitos Fundamentais não é opção do governante, não é resultado de
um juízo discricionário nem pode ser encarada como tema que depende unicamente da vontade política. Aqueles direitos que estão intimamente
ligados à dignidade humana não podem ser limitados em razão da escassez quando esta é fruto das escolhas do administrador" (REsp.
1.185.474/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 29.4.2010). 7. Recurso Especial provido. (REsp 1068731/RS, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/02/2011, DJe 08/03/2012) Além disso, não prospera a assertiva de violação ao
princípio da separação dos poderes em razão da determinação judicial combatida, tendo em vista que em se tratando no caso de garantia
ao efetivo cumprimento de direito essencial à saúde, tal princípio não pode ser utilizado como justificativa para afastar a condenação. Esse
também é o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO
À SAÚDE. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SEPARAÇÃO DOS PODERES. VIOLAÇÃO. NÃO
CONFIGURADA. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. PRECEDENTES. HIPOSSUFICIÊNCIA. SÚMULA 279/STF. 1. É firme
o entendimento deste Tribunal de que o Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao princípio da separação dos Poderes,
determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde. 2. O acórdão recorrido também está
alinhado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, reafirmada no julgamento do RE 855.178-RG, Rel. Min. Luiz Fux, no sentido de que
constitui obrigação solidária dos entes federativos o dever de fornecimento gratuito de tratamentos e de medicamentos necessários à saúde
de pessoas hipossuficientes. 3. A controvérsia relativa à hipossuficiência da parte ora agravada demandaria a reapreciação do conjunto fático-
probatório dos autos, o que não é viável em sede de recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (STF. ARE 894085 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 15/12/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-029 DIVULG 16-02-2016 PUBLIC 17-02-2016) ADMINISTRATIVO. CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS. POSSIBILIDADE
EM CASOS EXCEPCIONAIS - DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MANIFESTA NECESSIDADE. OBRIGAÇÃO
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SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES DO PODER PÚBLICO. NÃO OPONIBILIDADE DA RESERVA DO POSSÍVEL AO MÍNIMO EXISTENCIAL.
NÃO HÁ OFENSA À SÚMULA 126/STJ. 1. Não podem os direitos sociais ficar condicionados à boa vontade do Administrador, sendo de suma
importância que o Judiciário atue como órgão controlador da atividade administrativa. Seria uma distorção pensar que o princípio da separação dos
poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos fundamentais, pudesse ser utilizado justamente como óbice à realização
dos direitos sociais, igualmente importantes. 2. Tratando-se de direito essencial, incluso no conceito de mínimo existencial, inexistirá empecilho
jurídico para que o Judiciário estabeleça a inclusão de determinada política pública nos planos orçamentários do ente político, mormente quando
não houver comprovação objetiva da incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal. 3. In casu, não há impedimento jurídico para que a
ação, que visa a assegurar o fornecimento de medicamentos, seja dirigida contra o Município, tendo em vista a consolidada jurisprudência do
STJ: "o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios, de modo que
qualquer dessas entidades têm legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação
para pessoas desprovidas de recursos financeiros" (REsp 771.537/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 3.10.2005). 4. Apesar de o
acórdão ter fundamento constitucional, o recorrido interpôs corretamente o Recurso Extraordinário para impugnar tal matéria. Portanto, não há
falar em incidência da Súmula 126/STF. 5. Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp 1107511/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 21/11/2013, DJe 06/12/2013) Não há que se falar em violação ao princípio da separação dos poderes, porquanto
o Judiciário só está determinando o cumprimento do texto constitucional. Desse modo, entendo necessário observar o art. 557, caput, do CPC,
por verificar no caso dos autos que a decisão que julgou procedente o pedido, a fim de reconhecer a legitimidade passiva do Município apelante,
bem como o direito do pacienteao medicamento e ao insumo de fraldas descartáveis de uso contínuo, extinguindo o feito com resolução do
mérito, na forma do artigo 269, I, do CPC, apresenta-se em perfeita sintonia com jurisprudência dominante do STF e do STJ. Ante o exposto, com
fulcro no que dispõe o art. 557, do CPC, nego provimento ao reexame necessário e ao recurso de apelação, para manter a sentença em todos
os seus termos. Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a baixa no LIBRA com
a consequente remessa dos autos ao juízo de origem. Belém, 14 de março de 2016. Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO Relator
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servidores públicos titulares de cargos efetivos podem estar compulsoriamente filiados aos regimes próprios de previdência. Inconstitucionalidade
da expressão "definidos no art. 79" contida no artigo 85, caput, da LC 64/02. 2. Os Estados-membros não podem contemplar de modo obrigatório
em relação aos seus servidores, sob pena de mácula à Constituição do Brasil, como benefícios, serviços de assistência médica, hospitalar,
odontológica, social, e farmacêutica. O benefício será custeado mediante o pagamento de contribuição facultativa aos que se dispuserem a
dele fruir. 3. O artigo 85 da lei impugnada institui modalidade complementar do sistema único de saúde --- "plano de saúde complementar".
Contribuição voluntária. Inconstitucionalidade do vocábulo "compulsoriamente" contido no § 4º e no § 5º do artigo 85 da LC 64/02, referente
à contribuição para o custeio da assistência médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica. 4. Reconhecida a perda de objeto superveniente
em relação ao artigo 79 da LC 64/02, na redação conferida LC 70/03, ambas do Estado de Minas Gerais. A Lei Complementar 100, de 5 de
novembro de 2007, do Estado de Minas Gerais --- "Art. 14. Fica revogado o art. 79 da Lei Complementar nº 64, de 2002". 5. Pedido julgado
parcialmente procedente para declarar a inconstitucionalidade: [i] da expressão "definidos no art. 79" --- artigo 85, caput, da LC 64/02 [tanto
na redação original quanto na redação conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. [ii] do vocábulo "compulsoriamente" ---
§§ 4º e 5º do artigo 85 [tanto na redação original quanto na redação conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. (ADI 3106,
Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 14/04/2010, DJe-179 DIVULG 23-09-2010 PUBLIC 24-09-2010 EMENT VOL-02416-01
PP-00159 REVJMG v. 61, n. 193, 2010, p. 345-364). Este tem sido o mesmo entendimento desta c. 5ª Câmara Cível Isolada, colham-se as
decisões nos processos nº 0013914-86.2013.8.14.0301; 0056237-43.2012.8.14.0301; 0060983-17.2013.8.14.0301; 0070963-85.2013.8.14.0301;
0073305-69.2013.8.14.0301; 0083057-65.2013.8.14.0301 e tantos outros agravos de instrumentos que versam sobre a mesma matéria. Assim,
não há como se proceder à modificação do decidido, de vez que está em perfeita consonância com o paradigma julgado pela Suprema Corte.
Desta feita, NEGO SEGUIMENTO ao recurso nos termos do art. 557, caput do CPC. Para fins de possibilitar o acesso das partes às Instâncias
Superiores, dou por prequestionadas as matérias constitucionais e legais alegadas em recurso pelas partes, nos termos das razões de decidir
já externadas no voto, deixando de aplicar dispositivos constitucionais ou legais não expressamente mencionados e/ou tidos como aptos a
fundamentar pronunciamento judicial em sentido diverso do declinado. P.R.I.C. Belém, DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO
Relatora
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sendo responsabilidade solidária dos entes federados, podendo figurar no polo passivo qualquer um deles em conjunto ou isoladamente,
conforme se infere da ementa do julgado abaixo transcrita: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO
À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.
REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.
(RE 855178 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050
DIVULG 13-03-2015 PUBLIC 16-03-2015 ) Restou também consignado no aludido julgado que eventuais questões acerca de repasse de verbas
atinentes ao SUS devem ser dirimidas administrativamente, ou em ação judicial própria, o que também afasta qualquer alegação de contrariedade
ao artigo 198 da CF/88. Evidente, portanto, o dever do Estado em assegurar a todos o acesso aos meios de preservação da saúde e, diante das
circunstâncias do caso em análise, verifico a necessidade de o Poder Público fornecer o medicamento de que necessita a menor, já querestou
perfeitamente demonstrada pelas provas trazidas aos autos a imprescindibilidade do remédio postulado, inexistindo contrariedade ao artigo 333
do CPC. Ademais, não merece reforma a sentença por condenação genérica, uma vez que em se tratando de demanda que envolve saúde, nem
sempre é possível de antemão a especificação de todos os medicamentos, exames e procedimentos necessários à garantia do direito de saúde
da menor, mormente levando em consideração que para alcançar a cura plena da enfermidade comprovada nos autos, eventualmente pode ser
necessário um tratamento continuado da paciente, ou a realização de exames para acompanhamento da evolução do seu quadro clínico. Nesse
aspecto, não há que se falar em ofensa ao artigo 460, parágrafo único do CPC, bem como ao artigo 286 do mesma diploma, eis que há pedido na
inicial expresso de fornecimento de todos os atos necessários para recuperar a saúde da criança e garantir sua qualidade de vida, nos moldes em
que restou decidido pelo juízo de primeiro grau. Se assim não fosse, se a cada negativa de assistência médica realizada pelo Poder Público com
relação à puberdade precoce atestada pelo documento médico de fl. 30, tivesse a infante de postular providência judicial, certamente suportaria
dano irreparável, não sendo resguardado seu direito à saúde. Entendo, ainda, que inexiste no caso em tela pedido genérico quando a parte
postula a realização de todo tratamento necessário à recuperação total da paciente, sobretudo porque se pretende resguardar direito com previsão
constitucional expressa. Desse modo, não vislumbro reparos na sentença recorrida e reexaminada, inexistindo condenação genérica quando
determina que seja realizado em favor da infante todos os procedimentos (internações, remédios e exames) que o médico indicar para tratamento
de patologia comprovada nos autos, além do fato de que o decisum atrelou o cumprimento da obrigação à expedição de laudo médico a cada seis
meses atestando a necessidade da continuidade da medicação e dos demais procedimentos, estando as razões recursais em contrariedade com
a jurisprudência das Cortes Superiores, consolidada no mesmo sentido da diretiva apelada, senão vejamos: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO AJUIZADA COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR TRATAMENTO DE SAÚDE À PARTE AGRAVADA. ALEGADA CONDENAÇÃO
GENÉRICA. INOCORRÊNCIA. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que não incorre em condenação
genérica o provimento jurisdicional que determina ao Estado prestar tratamento de saúde e fornecer medicamentos necessários ao cuidado
contínuo de enfermidades determinadas e já diagnosticadas por médicos. 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 24.283/MG, Rel.
Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/04/2013, DJe 10/04/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO PARA O COMBATE DE DIABETES MELITUS
1. LISTA DE REMÉDIOS, APRESENTADA NA INICIAL, QUE NÃO É TAXATIVA E PODE SER AMPLIADA CONFORME A EVOLUÇÃO DA
DOENÇA E DA PRÓPRIA MEDICINA. PRESCRIÇÃO POR MÉDICO DA REDE PÚBLICA. PEDIDO GENÉRICO NÃO CARACTERIZADO. 1.
A jurisprudência desta Corte é no sentido de que não incorre em condenação genérica o acórdão que condena o Estado ao fornecimento de
medicamento específico requerido na inicial, bem como de outros medicamentos que se mostrem necessários ao longo do tratamento, desde
que respaldado em atestado médico da rede pública (v.g.: AgRg no REsp 1149122¿RJ, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, Primeira Turma, DJe
07.05.2010). Precedentes: Resp 1218800¿SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 15.04.2011; REsp 735477¿RJ, Rel.
Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 26.09.2006, p. 193; REsp 749511¿RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 07.11.2005, p.
240. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 450.960¿SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 27¿03¿2014, DJe 07¿04¿2014) PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O TRATAMENTO DE SAÚDE PELO ESTADO. PEDIDO GENÉRICO NÃO
CONFIGURADO. 1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, não incorre em condenação genérica o provimento jurisdicional que determina
ao Estado prestar tratamento de saúde e fornecer medicamentos necessários ao cuidado contínuo de enfermidade determinada, já diagnosticada
e indicada por médico. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 592988. Relator: Min. Sérgio Kukina. Primeira Turma.
Julgado em: 18/12/2014. Publicado no DJe de 03/02/2015) PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA COM O OBJETIVO DE
ASSEGURAR TRATAMENTO DE SAÚDE À PARTE AGRAVADA. ALEGADA CONDENAÇÃO GENÉRICA. INOCORRÊNCIA. 1. Verifica-se não
ter ocorrido ofensa ao art. 535, II, do CPC, na medida em que o Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram
submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos presentes autos, não se podendo, ademais, confundir julgamento desfavorável
ao interesse da parte com negativa ou ausência de prestação jurisdicional. 2. De acordo com a jurisprudência desta Corte, não incorre em
condenação genérica o provimento jurisdicional que determina ao Estado prestar tratamento de saúde e fornecer medicamentos necessários ao
cuidado contínuo de enfermidade determinada, já diagnosticada e indicada por médico. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 621.670 - RS (2014¿0307489-3). Relator: Min. Sérgio Kukina. Primeira Turma. Julgado em 21/05/2015.
Publicado no DJe de 02/06/2015) Assim, verifico que a sentença não merece qualquer censura, pois além de devidamente fundamentada no
texto constitucional, apresenta-se em perfeita sintonia com a jurisprudência das Cortes Superiores. No mais, não há o que ser alterado na
decisão em reexame, uma vez que in casu, deve ser atendido o princípio maior que é o da garantia à dignidade da menor, nos termosdo
art. 1º, inciso III, da Carta Magna. O direito à saúde, além de direito fundamental, não pode ser indissociável do direito à vida, com previsão
nos artigos 6° e 196 da CF/88. Somado a isso, ressalte-se que a Constituição Federal, em seu artigo 227, define como prioridade absoluta
as questões de interesse da criança e do adolescente. Desta feita, a previsão constitucional do artigo 196 consagra o direito à saúde como
dever do Estado, que deverá, por meio de políticas sociais e econômicas, propiciar aos necessitados o tratamento mais adequado e eficaz;
norma constitucional que apesar de programática não exime o recorrente do dever de prestar o atendimento necessário aos hipossuficientes.
Ademais, não se pode deixar de ressaltar que hoje é patente a idéia de que a Constituição Federal não se resume a um amontoado de
princípios meramente ilustrativos; esta reclama efetividade real de suas normas. No mesmo sentido, destaco o seguinte julgado da Suprema
Corte: (...)A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que, apesar do caráter meramente programático atribuído ao
art. 196 da Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos
cidadãos. O fornecimento gratuito de tratamentos e medicamentos necessários à saúde de pessoas hipossuficientes é obrigação solidária de
todos os entes federativos, podendo ser pleiteado de qualquer deles, União, Estados, Distrito Federal ou Municípios (Tema 793). O Supremo
Tribunal Federal tem se orientado no sentido de ser possível ao Judiciário a determinação de fornecimento de medicamento não incluído na
lista padronizada fornecida pelo SUS, desde que reste comprovação de que não haja nela opção de tratamento eficaz para a enfermidade.
Precedentes. (...). Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 831385 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma,
julgado em 17/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-063 DIVULG 31-03-2015 PUBLIC 06-04-2015) Nessa direção, sendo o direito à saúde
fundamental e indisponível e levando em consideração a prioridade absoluta que se deve dar à criança e ao adolescente não pode o Estado
desobrigar-se de assegurar tal direito tão essencial. Não prospera também a assertiva de violação ao princípio da separação dos poderes
ou de ofensa ao artigo 2º da CF/88 em razão da determinação judicial combatida, tendo em vista que em se tratando no caso de garantia
ao efetivo cumprimento de direito essencial à saúde, tal princípio não pode ser utilizado como justificativa para afastar a condenação. Esse
também é o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça: EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
À SAÚDE. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SEPARAÇÃO DOS PODERES. VIOLAÇÃO. NÃO
CONFIGURADA. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. PRECEDENTES. HIPOSSUFICIÊNCIA. SÚMULA 279/STF. 1. É firme
o entendimento deste Tribunal de que o Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao princípio da separação dos Poderes,
determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde. 2. O acórdão recorrido também está
alinhado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, reafirmada no julgamento do RE 855.178-RG, Rel. Min. Luiz Fux, no sentido de que
constitui obrigação solidária dos entes federativos o dever de fornecimento gratuito de tratamentos e de medicamentos necessários à saúde
de pessoas hipossuficientes. 3. A controvérsia relativa à hipossuficiência da parte ora agravada demandaria a reapreciação do conjunto fático-
probatório dos autos, o que não é viável em sede de recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (STF. ARE 894085 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 15/12/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-029 DIVULG 16-02-2016 PUBLIC 17-02-2016) ADMINISTRATIVO. CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS. POSSIBILIDADE
EM CASOS EXCEPCIONAIS - DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MANIFESTA NECESSIDADE. OBRIGAÇÃO
SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES DO PODER PÚBLICO. NÃO OPONIBILIDADE DA RESERVA DO POSSÍVEL AO MÍNIMO EXISTENCIAL.
NÃO HÁ OFENSA À SÚMULA 126/STJ. 1. Não podem os direitos sociais ficar condicionados à boa vontade do Administrador, sendo de
suma importância que o Judiciário atue como órgão controlador da atividade administrativa. Seria uma distorção pensar que o princípio da
separação dos poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos fundamentais, pudesse ser utilizado justamente como
óbice à realização dos direitos sociais, igualmente importantes. 2. Tratando-se de direito essencial, incluso no conceito de mínimo existencial,
inexistirá empecilho jurídico para que o Judiciário estabeleça a inclusão de determinada política pública nos planos orçamentários do ente
político, mormente quando não houver comprovação objetiva da incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal. 3. In casu, não há
impedimento jurídico para que a ação, que visa a assegurar o fornecimento de medicamentos, seja dirigida contra o Município, tendo em vista
a consolidada jurisprudência do STJ: "o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-
membros e Municípios, de modo que qualquer dessas entidades têm legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de demanda que
objetiva a garantia do acesso à medicação para pessoas desprovidas de recursos financeiros" (REsp 771.537/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon,
Segunda Turma, DJ 3.10.2005). 4. Apesar de o acórdão ter fundamento constitucional, o recorrido interpôs corretamente o Recurso Extraordinário
para impugnar tal matéria. Portanto, não há falar em incidência da Súmula 126/STF. 5. Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp
1107511/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/11/2013, DJe 06/12/2013) Não há que se falar em violação
ao princípio da separação dos poderes, porquanto o Judiciário só está determinando o cumprimento do texto constitucional. Por derradeiro,
tratando-se, na espécie de direito à saúde, direito social que figura entre os direitos e garantias fundamentais previstos naConstituição Federal,
impende cumpri-la independentemente de previsão orçamentária específica, sendo inviável alegação de ofensa aos artigos 165, 166 e 167 e
incisos da Constituição Federal. Corroborando o raciocínio apresentado, é o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal: ¿RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) - MANUTENÇÃO DE REDE DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE - DEVER ESTATAL RESULTANTE DE NORMA CONSTITUCIONAL - CONFIGURAÇÃO, NO CASO, DE TÍPICA HIPÓTESE
DE OMISSÃO INCONSTITUCIONAL IMPUTÁVEL AO MUNICÍPIO - DESRESPEITO À CONSTITUIÇÃO PROVOCADO POR INÉRCIA ESTATAL
(RTJ 183/818-819) - COMPORTAMENTO QUE TRANSGRIDE A AUTORIDADE DA LEI FUNDAMENTAL DA REPÚBLICA (RTJ 185/794-796)
- A QUESTÃO DA RESERVA DO POSSÍVEL: RECONHECIMENTO DE SUA INAPLICABILIDADE, SEMPRE QUE A INVOCAÇÃO DESSA
CLÁUSULA PUDER COMPROMETER O NÚCLEO BÁSICO QUE QUALIFICA O MÍNIMO EXISTENCIAL (RTJ 200/191-197) - O PAPEL
DO PODER JUDICIÁRIO NA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS INSTITUÍDAS PELA CONSTITUIÇÃO E NÃO EFETIVADAS
PELO PODER PÚBLICO - A FÓRMULA DA RESERVA DO POSSÍVEL NA PERSPECTIVA DA TEORIA DOS CUSTOS DOS DIREITOS:
IMPOSSIBILIDADE DE SUA INVOCAÇÃO PARA LEGITIMAR O INJUSTO INADIMPLEMENTO DE DEVERES ESTATAIS DE PRESTAÇÃO
CONSTITUCIONALMENTE IMPOSTOS AO PODER PÚBLICO - A TEORIA DA ¿RESTRIÇÃO DAS RESTRIÇÕES¿ (OU DA ¿LIMITAÇÃO
DAS LIMITAÇÕES¿) - CARÁTER COGENTE E VINCULANTE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, INCLUSIVE DAQUELAS DE CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO, QUE VEICULAM DIRETRIZES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, ESPECIALMENTE NA ÁREA DA SAÚDE (CF, ARTS. 6º, 196
E 197) - A QUESTÃO DAS ¿ESCOLHAS TRÁGICAS¿ - A COLMATAÇÃO DE OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS COMO NECESSIDADE
INSTITUCIONAL FUNDADA EM COMPORTAMENTO AFIRMATIVO DOS JUÍZES E TRIBUNAIS E DE QUE RESULTA UMA POSITIVA CRIAÇÃO
JURISPRUDENCIAL DO DIREITO - CONTROLE JURISDICIONAL DE LEGITIMIDADE DA OMISSÃO DO PODER PÚBLICO: ATIVIDADE DE
FISCALIZAÇÃO JUDICIAL QUE SE JUSTIFICA PELA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DE CERTOS PARÂMETROS CONSTITUCIONAIS
(PROIBIÇÃO DE RETROCESSO SOCIAL, PROTEÇÃO AO MÍNIMO EXISTENCIAL, VEDAÇÃO DA PROTEÇÃO INSUFICIENTE E PROIBIÇÃO
DE EXCESSO) - DOUTRINA - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS DELINEADAS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (RTJ 174/687 - RTJ 175/1212-1213 - RTJ 199/1219-1220) - EXISTÊNCIA,
NO CASO EM EXAME, DE RELEVANTE INTERESSE SOCIAL - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. (ARE 745745 AgR, Relator(a): Min.
CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 02/12/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 18-12-2014 PUBLIC 19-12-2014) Em
igual direção o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça: ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. DIREITO SUBJETIVO. PRIORIDADE.
CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS. ESCASSEZ DE RECURSOS. DECISÃO POLÍTICA. RESERVA DO POSSÍVEL. MÍNIMO
EXISTENCIAL. 1. A vida, saúde e integridade físico-psíquica das pessoas é valor ético-jurídico supremo no ordenamento brasileiro, que sobressai
em relação a todos os outros, tanto na ordem econômica, como na política e social. 2. O direito à saúde, expressamente previsto na Constituição
Federal de 1988 e em legislação especial, é garantia subjetiva do cidadão, exigível de imediato, em oposição a omissões do Poder Público.
O legislador ordinário, ao disciplinar a matéria, impôs obrigações positivas ao Estado, de maneira que está compelido a cumprir o dever legal.
3. A falta de vagas em Unidades de Tratamento Intensivo - UTIs no único hospital local viola o direito à saúde e afeta o mínimo existencial de
toda a população local, tratando-se, pois, de direito difuso a ser protegido. 4. Em regra geral, descabe ao Judiciário imiscuir-se na formulação
ou execução de programas sociais ou econômicos. Entretanto, como tudo no Estado de Direito, as políticas públicas se submetem a controle
de constitucionalidade e legalidade, mormente quando o que se tem não é exatamente o exercício de uma política pública qualquer, mas a
sua completa ausência ou cumprimento meramente perfunctório ou insuficiente. 5. A reserva do possível não configura carta de alforria para
o administrador incompetente, relapso ou insensível à degradação da dignidade da pessoa humana, já que é impensável que possa legitimar
ou justificar a omissão estatal capaz de matar o cidadão de fome ou por negação de apoio médico-hospitalar. A escusa da "limitação de
recursos orçamentários" frequentemente não passa de biombo para esconder a opção do administrador pelas suas prioridades particulares
em vez daquelas estatuídas na Constituição e nas leis, sobrepondo o interesse pessoal às necessidades mais urgentes da coletividade. O
absurdo e a aberração orçamentários, por ultrapassarem e vilipendiarem os limites do razoável, as fronteiras do bom-senso e até políticas
públicas legisladas, são plenamente sindicáveis pelo Judiciário, não compondo, em absoluto, a esfera da discricionariedade do Administrador,
nem indicando rompimento do princípio da separação dos Poderes. 6. "A realização dos Direitos Fundamentais não é opção do governante,
não é resultado de um juízo discricionário nem pode ser encarada como tema que depende unicamente da vontade política. Aqueles direitos
que estão intimamente ligados à dignidade humana não podem ser limitados em razão da escassez quando esta é fruto das escolhas do
administrador" (REsp. 1.185.474/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 29.4.2010). 7. Recurso Especial provido. (REsp
1068731/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/02/2011, DJe 08/03/2012) Desse modo, entendo necessário
observar o art. 557, caput, do CPC, por verificar no caso dos autos que a decisão combatida apresenta-se em perfeita sintonia com jurisprudência
dominante do STF e do STJ. Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 557, do CPC, negoprovimento ao recurso de apelação e ao reexame
necessário, para manter a sentença em todos os seus termos. Belém, 16 de março de 2016. Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO Relator
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GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/04/2010, DJe-105 DIVULG 10-06-2010 PUBLIC 11-06-2010 EMENT VOL-02405-04 PP-00866
RTJ VOL-00217- PP-00568 RT v. 99, n. 900, 2010, p. 175-184). EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 79 e 85
DA LEI COMPLEMENTAR N. 64, DE 25 DE MARÇO DE 2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. IMPUGNAÇÃO DA REDAÇÃO ORIGINAL E
DA REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI COMPLEMENTAR N. 70, DE 30 DE JULHO DE 2003, AOS PRECEITOS. IPSEMG. REGIME PRÓPRIO
DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. BENEFÍCIIOS PREVIDENCIÁRIOS E
APOSENTADORIA ASSEGURADOS A SERVIDORES NÃO-TITULARES DE CARGO EFETIVO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO
NO § 13 DO ARTIGO 40 E NO § 1º DO ARTIGO 149 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AÇÃO DIRETA JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE. 1. Artigo 85, caput, da LC n. 64 estabelece que "o IPSEMG prestará assistência médica, hospitalar e odontológica, bem
como social, farmacêutica e complementar aos segurados referidos no art. 3º e aos servidores não titulares de cargo efetivo definidos no art.
79, extensiva a seus dependentes". A Constituição de 1988 --- art. 149, § 1º --- define que "os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefícios destes, de sistemas de previdência e assistência
social". O preceito viola o texto da Constituição de 1988 ao instituir contribuição compulsória. Apenas os servidores públicos titulares de
cargos efetivos podem estar compulsoriamente filiados aos regimes próprios de previdência. Inconstitucionalidade da expressão "definidos
no art. 79" contida no artigo 85, caput, da LC 64/02. 2. Os Estados-membros não podem contemplar de modo obrigatório em relação aos
seus servidores, sob pena de mácula à Constituição do Brasil, como benefícios, serviços de assistência médica, hospitalar, odontológica,
social, e farmacêutica. O benefício será custeado mediante o pagamento de contribuição facultativa aos que se dispuserem a dele fruir. 3.
O artigo 85 da lei impugnada institui modalidade complementar do sistema único de saúde --- "plano de saúde complementar". Contribuição
voluntária. Inconstitucionalidade do vocábulo "compulsoriamente" contido no § 4º e no § 5º do artigo 85 da LC 64/02, referente à contribuição
para o custeio da assistência médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica. 4. Reconhecida a perda de objeto superveniente em relação ao
artigo 79 da LC 64/02, na redação conferida LC 70/03, ambas do Estado de Minas Gerais. A Lei Complementar 100, de 5 de novembro de
2007, do Estado de Minas Gerais --- "Art. 14. Fica revogado o art. 79 da Lei Complementar nº 64, de 2002". 5. Pedido julgado parcialmente
procedente para declarar a inconstitucionalidade: [i] da expressão "definidos no art. 79" --- artigo 85, caput, da LC 64/02 [tanto na redação
original quanto na redação conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. [ii] do vocábulo"compulsoriamente" --- §§ 4º e
5º do artigo 85 [tanto na redação original quanto na redação conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. (ADI 3106,
Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 14/04/2010, DJe-179 DIVULG 23-09-2010 PUBLIC 24-09-2010 EMENT VOL-02416-01
PP-00159 REVJMG v. 61, n. 193, 2010, p. 345-364). Este tem sido o mesmo entendimento desta c. 5ª Câmara Cível Isolada, colham-se as
decisões nos processos nº 0013914-86.2013.8.14.0301; 0056237-43.2012.8.14.0301; 0060983-17.2013.8.14.0301; 0070963-85.2013.8.14.0301;
0073305-69.2013.8.14.0301; 0083057-65.2013.8.14.0301 e tantos outros agravos de instrumentos que versam sobre a mesma matéria. Quanto a
obrigação de devolução dos valores, entenda-se em definitivo que o Município de Belém não está impedido de oferecer um sistema de assistência
médico-hospitalar e odontológica aos seus servidores através do IPAMB, deles recebendo a contraprestação prevista em lei, o que não se admite
é obrigá-los a participar de tal sistema, pois, em que pese a existência do sistema de assistência em questão, sua compulsoriedade é vedada
pela Lei Maior. Reconhecida a inconstitucionalidade da compulsoriedade da filiação (de natureza tributária) deve-se reconhecer que não exsurge
automaticamente o direito à devolução dos valores descontados a título de contribuição para o sistema, pois, enquanto o servidor concordou,
ainda que tacitamente, com os descontos, os serviços oferecidos estiveram à sua disposição, podendo ou não ter feito uso deles. Vale dizer
que não é justo nem jurídico reconhecer qualquer pretensão a restituição das importâncias que lhes foram descontadas no passado, antes da
manifestação expressa da intenção de não mais dispor do plano, isto é, a recusa em continuar efetuando a contribuição, de forma que, uma
vez manifestada a vontade de não mais permanecer filiada ao plano com o ajuizamento da presente ação, a possibilidade de restituição dos
valores atinge tão somente as importâncias descontadas após a citação. Diante do exposto, correta a r. sentença que concedeu a tutela rogada
para cessação dos descontos, com devolução dos valores descontados, contudo, em relação a devolução dos valores estes são devidos a partir
do requerimento da autora/sentenciada para cessação dos descontos, isto é, a contar de 12/11/2012, conforme se colhe dos documentos em
fls.24 e seguintes. Isto posto, em reexame confirma-se a sentença, incluindo expressamente apenas o termo inicial da obrigação de devolução
dos valores restando estabelecido que será a partir do requerimento administrativo datado de 12/11/2012. P.R.I.C. Belém, DESA. LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora
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Portanto, descabe qualquer pretensão de interesse individual, postulando devolução de valores que não lhes pertencem, mesmo porque já não
mais disponíveis. Pontuou que o IPASEP suportou os riscos dos autores até 2002. Embora não tenha ocorrido o sinistro, nem por isso deixaram
os postulantes de usufruir da prestação do serviço custeado por todos pelo IPASEP, durante o período de vigência do benefício. Aduziu que
considerando a ausência de previsão legal para o pedido e que se agrava pela reserva de lei orçamentária fixada no orçamento do Estado do
Pará, deve ser provida a presente ação, a fim de que seja declarada a nulidade de sentença recorrida e por consequência, a extinção do processo,
sem julgamento do mérito, nos termos do art. 267, VI, do CPC. Ponderou que, in casu, se ocorreu qualquer tipo de dano a ensejar a indenização
civil aos apelados, deveria por óbvio contar a prescrição, desde 09/01/2012, data em que foi extinto o pecúlio e, como eles somente ajuizaram a
presente ação em setembro de 2005, operou-se a prescrição. Afirmou que o pecúlio não poderia continuar a ser pago pelo IPASEP, pelo seguintes
motivos: (i) não havia como mantê-lo, em face da clareza do disposto no art. 5º da Lei Federal 9.717/98, julgada constitucional em 2002 pelo
STF; e (ii) a manutenção do pecúlio geraria desequilíbrio atuarial no IPASEP, o que ofenderia diretamente ao disposto no caput do já referido art.
40 da Constituição Federal. Contudo, o IPASEP continuou pagando o pecúlio, até janeiro de 2002, quando foi promulgada a Lei Complementar
039 e efetivamente revogou a Lei 5.011/81. Disse que o pecúlio possui natureza de seguro, permanecendo com esta característica até sua
extinção. Ademais a própria Lei 5.011/81, em seu art.55 previu expressamente sobre a impossibilidade de restituição dos valores descontados.
Ao final, requereu o provimento do apelo. O recurso foi recebido em seu duplo efeito (fl.111). Os apelados apresentara contrarrazões (fls.112/118).
Coube-me o feito por distribuição (fl.119). O Parquet, nesta instância, se manifestou pelo conhecimento e provimento do recurso interposto pelo
Estado do Pará (fls.134). DECIDO Presentes os pressupostos recursais, conheço do recurso interposto pelo Estado do Pará. Cuida-se de recurso
de apelação interposto pelo Estado do Pará, em face de sentença que julgou procedente a pretensão dos autores/apelados, condenando o
apelante ao ressarcimento dos valores pagos pelos recorridos a título de pecúlio. O recursocomporta julgamento imediato, na forma do disposto
no art. 557, § 1º, A, do CPC. DA QUESTÃO PRELIMINAR Sustentou o apelante que o ação deve ser julgada carente, uma vez que o pedido
formulado é juridicamente impossível, o que causaria a inexistência de condição da ação. Acerca de tal assertiva, comungo do entendimento
atual da doutrina segundo o qual a impossibilidade jurídica do pedido não seria decisão de inadmissibilidade, mas sim de mérito, motivo pelo
qual rejeito tal preliminar. DA PRESCRIÇÃO Sustenta o apelante, ainda, a ocorrência da prescrição. Contudo, compulsando os autos, percebo
que o fato originário do pretenso direito alegado pelos apelados se deu com a extinção do pecúlio, ocorrido com a Lei Complementar 039/2002
e, os requeridos propuseram a ação em 21/10/2005 (fl.02), portanto dentro do quinquídio legal previsto no Decreto 20.910/32, motivo pelo qual,
rejeito a prejudicial de mérito ventilada. DO MÉRITO O presente recurso pretende a reforma da sentença de procedência do pedido da inicial, que
condenou o Estado do Pará a pagar todos os valores deduzidos no contracheque dos autores, a título de Pecúlio IPASEP. Assim sendo, cinge-se a
controvérsia acerca de que se os apelados/autores possuem ou não o direito de restituição do PECÚLIO IPASEP, descontado compulsoriamente
de seus contracheques. Pois bem. O pecúlio em comento foi instituído no âmbito estadual na Lei nº 755/1953, sendo continuamente previsto nas
legislações seguintes: Decreto-Lei Estadual n° 13/1969; Decreto-Lei Estadual n° 183/1970; Lei n° 4.721/1977; permanecendo até a vigência da
Lei Estadual n° 5.011/1981 que previa o pagamento do benefício apenas nos casos de morte ou invalidez do segurado. Informam os apelados
que contribuíram por vários anos ao pecúlio instituído pela Lei nº 5.011/81 e que no ano de 2002, o IPASEP de forma unilateral extinguiu o referido
benefício sem esclarecer acerca da destinação dada aos recursos arrecadados de seus segurados. A priori, esclareço que no ano de 2002, foi
publicada a Lei Complementar nº 039, que extinguiu o pecúlio, não o recepcionando, tampouco prevendo a devolução de valores pagos a título
desse benefício. Nesta esteira, o pecúlio é espécie do gênero seguro, sendo um contrato de natureza securitária pelo qual o segurador se obriga,
mediante cobrança de prêmio, a indenizar o segurado ou quem este estipular pela ocorrência de determinados eventos, como morte, incapacidade
etc. Destarte, seu objetivo não é restituição quando da sua extinção/cancelamento, uma vez que o segurado tinha apenas expectativa de direito,
posto que se trata de contrato público aleatório cuja prestação é incerta e dependente de evento futuro (morte ou invalidez). Neste aspecto, o
pecúlio em exame só era pago nas hipóteses de ocorrência das condições necessárias à obtenção daquele benefício, ou seja, no caso de morte
ou invalidez durante seu período de vigência legal, o que in casu não ocorreu. Logo, o fato de os apelados haverem pago compulsoriamente
durante certo lapso temporal, o pecúlio Ipasep, não enseja a sua devolução futura em caso de não ocorrência da morte ou invalidez. O Superior
Tribunal de Justiça já manifestou-se acerca do assunto: EMENTA: REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO DE COBRANÇA. PECÚLIO. DESCONTO
NO CONTRACHEQUE DOS SERVIDORES PÚBLICOS PARA FUNDO DE POUPANÇA DO IPASEP. EXTINÇÃO DO PECULIOOBRIGATÓRIO.
DEVOLUÇÃO DO SALDO DAS CONTRIBUIÇÕES. NÃO CABIMENTO. 1-A natureza jurídica do pecúlio, ora em análise, não importa em
devolução quando da sua extinção/cancelamento. 2- Os valores descontados nos contracheques da autora a título de prêmio pelo seguro
de invalidez ou morte não são passíveis de restituição, porquanto os riscos foram suportados pela Entidade Previdenciária. Precedente do
STJ e desta Corte. 3- Inversão do ônus sucumbencial. Sendo a Requerente beneficiária da justiça gratuita, deve ser observado o artigo 12
da Lei nº 1.060/50. Reexame Necessário conhecido e provido. Sentença Reformada. Ônus sucumbencial invertido. (Reexame Necessário:
0024710-72.2005.8.14.0301, Número do acórdão: 134.354, 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Relator: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, DJe
06/06/2014). EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA PREVIDÊNCIA PRIVADA RESTITUIÇÃO PARCELAS ANTERIORES À MARÇO/80 SEGURO
DIVERGÊNCIA SUPERADA. I - À mingua de determinação legal obrigando a devolução das contribuições efetivadas enquanto custeado o sistema
sob a forma de repartição de capital de cobertura e levando-se em conta que o atual estatuto somente passou a viger quando de sua aprovação
pela Portaria nº 2.033, de 04/03/1980, esta é a data a partir da qual deverão ser devolvidas as contribuições do ex-associado. III - Os valores
pagos a título de pecúlio por invalidez ou morte não são passíveis de restituição, uma vez que a entidade suportou o risco. E, embora não tenha
ocorrido o sinistro, nem por isso deixaram os associados de usufruir da prestação do serviço na vigência do contrato, que é, por natureza, oneroso.
III- 'Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado.'(enunciado
168 da Súmula desta Corte).Embargos de divergência não conhecidos."(2ª Seção, EREsp n. 327.419/DF, Rel. Min. Castro Filho, unânime,
DJU de 01.07.2004). Esta Corte, também, quedou-se ao mesmo entendimento. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO.
PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA AFASTADA.IMPOSSIBILIDADE DO ENTE FEDERATIVO SE ESCUSAR Á DEVOLUÇÃO
DE QUANTIA INDEVIDAMENTE RECOLHIDA POR QUESTÕES FORMAIS-ORÇAMENTÁRIAS. PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO NÃO
ACOLHIDA. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL NAS AÇÕES DE REPARAÇÃO CIVIL CONTRA O ESTADO.POSICIONAMENTO
PACÍFICO DO STJ. MÉRITO. PECÚLIO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE NATUREZA ALEATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE DE RESTITUIÇÃO
DOS VALORES PAGOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I Não é possível o Estado do Pará negar a restituição de valores em razão de
suposta inexistência de previsão legal e orçamentária para fazer frente ao mesmo, eis que, além de existirem normas pertinentes para caso posto,
em caso de provimento de decisão contra ente federativo tal condenação se submeterá ao rito do precatório, procedimento formal adequado
para o adimplemento das dívidas da Fazenda Pública. II A prescrição para fins de pedido de reparação civil contra os entes federativos, de
acordo com oSTJ, não é regido pelo artigo 206, §3º do Código Civil, mas sim pelo o Decreto 20910/32. III Tendo o pecúlio previdenciário notório
caráter de obrigação aleatória, não é possível a devolução das quantias vertidas para o fundo com a extinção do benefício, visto que durante a
sua vigência houve a cobertura dos riscos sociais pelo Estado do Pará. Posição firme da jurisprudência deste Tribunal.¿ (Nº DO PROCESSO:
201130154929, Rel. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, DJ: Data:13/12/2013) ¿REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE COBRANÇA. PECÚLIO. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. OBRIGAÇÃO DO JULGADOR EM ENFRENTAR TODAS AS MATÉRIAS
SUSCITADAS NO RECURSO. DESNECESSIDADE. NATUREZA DE SEGURO E NÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE
DA DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA REEXAMINADA E REFORMADA EM SUA
TOTALIDADE. I - Não se aplica o prazo prescricional de três anos existente no Código Civil, pois a ação sob análise se trata de feito contra a
Fazenda Pública, situação que obrigatoriamente incidirá o art. 1º, do Decreto nº. 20.910/32, o qual prevê o prazo prescricional de cinco anos;
II- Levando-se em consideração que a Lei Complementar nº. 039/2002, entrou em vigor na data de sua publicação em 11/01/2002; e a apelada
ajuizou a ação em 11/08/2004, dois anos após a extinção do pecúlio, vê-se que não houve a prescrição da pretensão da sentenciada que é
de cinco anos. III - O julgador não está obrigado a enfrentar todas as matérias suscitadas na apelação, quando já tiver elementos suficientes
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de sua convicção. Neste sentido, a jurisprudência do STJ; IV - Merece reforma a sentença de primeiro grau, em razão do pecúlio não ter
natureza jurídica de restituição dos valores referentes às contribuições pagas ao plano quando em razão do seu cancelamento e/ou exclusão,
sem que tenha ocorrido a condição necessária para o pagamento na vigência do pacto; V - O que se vê dos planos de pecúlio é a destinação da
arrecadação mensal aos pagamentos das ocorrências, ou seja, morte e/ou invalidez dos associados ocorrida na data da arrecadação. Portanto,
não tendo a guarda dos valores produto da arrecadação.¿ (Proc. nº.201030217900, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, DJ: 23/09/2013)
¿EMENTA REEXAME NECESSÁRIO DE SENTENÇA E APELAÇÂO. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO DOS AUTORES,
CONDENANDO O ESTADO DO PARÁ A DEVOLVER AOS AUTORES OS VALORES PAGOS A TÍTULO DE PECÚLIO COM OS ACRÉSCIMOS
LEGAIS, A SEREM APURADOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRELIMINAR DE LITISPENDÊNCIA EM RELAÇÂO A APELADA CÉLIA
MOREIRA SALGADO ACATADA. PRELIMINAR DA IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO DOS APELADOS. EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, VI DO CPC E SUBMISSÃO DOS SERVIÇOS SOCIAIS E DAS NORMAS PROGRAMÁTICAS
A DUPLA RESERVA LEGAL, PREVIDENCIÁRIA E ORÇAMENTÁRIA REJEITADA. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÂO REJEITADA, POIS É
PACÍFICO O ENTENDIMENTO DE QUE O PRAZO PRESCRICIONAL DAS AÇÕES INTENTADAS EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA É DE
05 (CINCO) ANOS, CONFORME O ART.1º DO DECRETO Nº 20.910/32 E NÃO O PREVISTO NO CÓDIGO CIVIL. NO MÉRITO RAZÃO AOS
RECORRENTES, POIS NÃO É DA NATUREZA JURÍDICA DO PECÚLIO A RESTITUIÇÃO DOS VALORES REFERENTES ÀS CONTRIBUIÇÕES
PAGAS AO PLANO, QUANDO EM RAZÃO DO SEU CANCELAMENTO E/OU EXCLUSÃO, SEM QUE TENHA OCORRIDO A CONDIÇÃO
(MORTE OU INVALIDEZ) NECESSÁRIA PARA O PAGAMENTO NA VIGÊNCIA DO PACTO. ASSIM, EMBORA NÃO TENHA OCORRIDO
O FATO GERADOR, NEM POR ISSO DEIXARAM OS RECORRIDOS DE USUFRUIR DA CONTRAPRESTAÇÃO DO SERVIÇO DURANTE
TODA A VIGÊNCIA DA LEI ESTADUAL 5.011/81. ENTENDIMENTO EXPOSADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO. REEXAME
CONHECIDO E RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS, PARA REFORMAR A SENTENÇA JULGANDO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS
DOS AUTORES.¿( Proc. nº. 201230303707, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA,DJ:02/09/2013) ¿PROCESSO CIVIL AÇÃO DE COBRANÇA
PECÚLIO LEI Nº. 5.011/1981 REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR N. 39/2002 PEDIDO DE RESTITUIÇÃO IMPOSSIBILIDADE RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.¿ (Proc.nº. 201130261849, Rel. HELENA PERCILA DE AZEVEDO DORNELLES, DJ: 25/03/2013) ¿EMENTA:
APELAÇÃO COM REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE PECÚLIO. DESCONTO DE 1% (UM POR CENTO) DO SALARIO
BASE DOS SERVIDORES PÚBLICOS PARA FUNDO DE POUPANÇA DO IPASEP. DEVOLUÇÃO DO SALDO DAS CONTRIBUIÇÕES E QUE
NÃO FORAM RESTITUIDAS APÓS A EXTINÇÃO DO PECULIO OBRIGATÓRIO. JUIZO A QUO CONCEDEU O RESSARCIMENTO. RECURSO
DE APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. NÃO É DA NATUREZA JURIDICA DO PECÚLIO A RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS NAS
HIPÓTESES DE SEU CANCELAMENTO/EXCLUSÃO. RECURSO DE APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDO E PROVIDO.
REFORMA DA DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU. ISENÇÃO DO ESTADO DO PARÁ EM PROCEDER À DEVOLUÇÃO DO VALOR GUERREADO.
CONDENAÇÃO DOS APELADOS AO PAGAMENTO DOS HONORARIOS ADVOCATICIOS EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR
DA CAUSA. No caso em tela, trata-se de Reexame de Sentença acerca da Ação de indenização de Pecúlio. O juízo de primeira instância
condenou o Estado do Pará ao ressarcimento dos valores recolhidos dos servidores. Ocorre que o entendimento prevalecente no STJ é de que
o Pecúlio não admite restituição dos pagamentos, uma vez que os riscos foram suportados pela entidade previdenciária enquanto perdurou a
relação contratual, somente devendo ser pago nas hipóteses de morte ou invalidez durante sua vigência. Isto posto, isenta-se o Estado do Pará
a proceder a devolução do valor descontado a titulo de pecúlio.¿ (Proc nº.201230014487, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, DJ: 12/03/2012)
Logo, sendo os valores descontados do segurado a título de pecúlio por invalidez ou morte, tenho que os mesmos não são passíveis de restituição,
e em consequência, necessária a reforma da sentença in totum. ANTE O EXPOSTO, conheçodo reexame necessário e da apelação, DANDO-
LHES PROVIMENTO para reformar a sentença atacada e julgar improcedente o pedido formulado na inicial. Em decorrência, tendo os apelados
sucumbido em seu propósito, inverto o ônus sucumbencial, condenando-os ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários
advocatícios que arbitro em R$1.000,00 (um mil reais), ficando, contudo, suspenso o pagamento em virtude de serem os mesmos beneficiários
da justiça gratuita, nos termos do artigo 12 da Lei nº 1.060/50. Belém, 16 de março de 2016. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JR
RELATOR - JUIZ - CONVOCADO
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nº 118/2005 com o despacho que determina a citação do executado, retroage à data da propositura da demanda, sendo esta o dies ad quem a ser
considerado, salvo nos casos em que a demora na citação é imputável exclusivamente ao Fisco. Confira-se a ementa do julgado: PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 543-C, DO CPC. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO DE O FISCO COBRAR JUDICIALMENTE O CRÉDITO TRIBUTÁRIO. TRIBUTO SUJEITO A LANÇAMENTO
POR HOMOLOGAÇÃO. CRÉDITO TRIBUTÁRIO CONSTITUÍDO POR ATO DE FORMALIZAÇÃO PRATICADO PELO CONTRIBUINTE (IN
CASU, DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS). PAGAMENTO DO TRIBUTO DECLARADO. INOCORRÊNCIA. TERMO INICIAL. VENCIMENTO
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA DECLARADA. PECULIARIDADE: DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS QUE NÃO PREVÊ DATA POSTERIOR
DE VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, UMA VEZ JÁ DECORRIDO O PRAZO PARA PAGAMENTO. CONTAGEM DO PRAZO
PRESCRICIONAL A PARTIR DA DATA DA ENTREGA DA DECLARAÇÃO. 1. O prazo prescricional quinquenal para o Fisco exercer a pretensão
de cobrança judicial docrédito tributário conta-se da data estipulada como vencimento para o pagamento da obrigação tributária declarada
(mediante DCTF, GIA, entre outros), nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação, em que, não obstante cumprido o dever
instrumental de declaração da exação devida, não restou adimplida a obrigação principal (pagamento antecipado), nem sobreveio quaisquer das
causas suspensivas da exigibilidade do crédito ou interruptivas do prazo prescricional (Precedentes da Primeira Seção: EREsp 658.138¿PR, Rel.
Ministro José Delgado, Rel. p¿ Acórdão Ministra Eliana Calmon, julgado em 14.10.2009, DJe 09.11.2009; REsp 850.423¿SP, Rel. Ministro Castro
Meira, julgado em 28.11.2007, DJ 07.02.2008; e AgRg nos EREsp 638.069¿SC, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, julgado em 25.05.2005, DJ
13.06.2005). 2. A prescrição, causa extintiva do crédito tributário, resta assim regulada pelo artigo 174, do Código Tributário Nacional verbis: "Art.
174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único. A
prescrição se interrompe: I - pela citação pessoal feita ao devedor;I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação
dada pela Lcp nº 118, de 2005) II - pelo protesto judicial;III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;IV - por qualquer ato
inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor." 3. A constituição definitiva do crédito tributário, sujeita
à decadência, inaugura o decurso do prazo prescricional quinquenal para o Fisco exercer a pretensão de cobrança judicial do crédito tributário.
(...) 13. Outrossim, o exercício do direito de ação pelo Fisco, por intermédio de ajuizamento da execução fiscal, conjura a alegação de inação do
credor, revelando-se incoerente a interpretação segundo a qual o fluxo do prazo prescricional continua a escoar-se, desde a constituição definitiva
do crédito tributário, até a data em que se der o despacho ordenador da citação do devedor (ou até a data em que se der a citação válida do
devedor, consoante a anterior redação do inciso I, do parágrafo único, do artigo 174, do CTN). 14. O Codex Processual, no § 1º, do artigo 219,
estabelece que a interrupção da prescrição, pela citação, retroage à data da propositura da ação, o que, na seara tributária, após as alterações
promovidas pela Lei Complementar 118¿2005, conduz ao entendimento de que o março interruptivo atinente à prolação do despacho que ordena
a citação do executado retroage à data do ajuizamento do feito executivo, a qual deve ser empreendida no prazo prescricional. 15. A doutrina
abalizada é no sentido de que: "Para CÂMARA LEAL, como a prescrição decorre do não exercício do direito de ação, o exercício da ação impõe
a interrupção do prazo de prescrição e faz que a ação perca a"possibilidade de reviver", pois não há sentido a priori em fazer reviver algo que já
foi vivido (exercício da ação) e encontra-se em seu pleno exercício (processo). Ou seja, o exercício do direito de ação faz cessar a prescrição.
Aliás, esse é também o diretivo do Código de Processo Civil "Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a
coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. § 1º A interrupção da prescrição
retroagirá à data da propositura da ação." Se a interrupção retroage à data da propositura da ação, isso significa que é a propositura, e não a
citação, que interrompe a prescrição. Nada mais coerente, posto que a propositura da ação representa a efetivação do direito de ação, cujo prazo
prescricional perde sentido em razão do seu exercício, que será expressamente reconhecido pelo juiz no ato da citação. Nesse caso, o que ocorre
é que o fator conduta, que é a omissão do direito de ação, é desqualificado pelo exercício da ação, fixando-se, assim, seu termo consumativo.
Quando isso ocorre, o fator tempo torna-se irrelevante, deixando de haver um termo temporal da prescrição." (Eurico Marcos Diniz de Santi,
in "Decadência e Prescrição no Direito Tributário" , 3ª ed., Ed. Max Limonad, São Paulo, 2004, págs. 232¿233) 16. Destarte, a propositura da
ação constitui o dies ad quem do prazo prescricional e, simultaneamente, o termo inicial para sua recontagem sujeita às causas interruptivas
previstas no artigo 174, parágrafo único, do CTN. 17. Outrossim, é certo que "incumbe à parte promover a citação do réu nos 10 (dez) dias
subsequentes ao despacho que a ordenar, não ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário" (artigo 219, § 2º,
do CPC). 18. Consequentemente, tendo em vista que o exercício do direito de ação deu-se em 05.03.2002, antes de escoado o lapso quinquenal
(30.04.2002), iniciado com a entrega da declaração de rendimentos (30.04.1997), não se revela prescrita a pretensão executiva fiscal, ainda que o
despacho inicial e a citação do devedor tenham sobrevindo em junho de 2002. 19. Recurso especial provido, determinando-se o prosseguimento
da execução fiscal. Acórdão submetido ao regime do artigo 543-C, do CPC, e da Resolução STJ 08¿2008. (REsp 1120295¿SP, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12¿05¿2010, DJe 21¿05¿2010). Assim como, de acordo com o art. 40 da LEF, uma vez suspenso
o processo, tão somente após o decurso de um ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará
o arquivamento dos autos. E se desta decisão, tiver decorrido o prazo prescricional quinquenal, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá de oficio reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. Nesta direção, a súmula 314 do STJ: ¿Em execução Fiscal, não
localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.¿ Na
mesma linha argumentativa aqui traçada, a doutrina moderna, perfilhada pelo eminente professor LEONARDO JOSÉ CARNEIRO DA CUNHA, na
obra ¿A Fazenda Públicas em juízo¿ (6.ed., 2008), ensina que ¿A regra contida no parágrafo 4º do art. 40 da Lei nº 6.830/1980 não se confunde
com o disposto no parágrafo 5º do art. 219 do CPC. Se, ao examinar a petição inicial, o juiz verificar já ter se consumado a prescrição, deverá
indeferi-la de plano, em aplicação ao disposto no art. 219, parágrafo 5º, do CPC. Nesse caso, não se aplica o parágrafo 4º do art. 40 da Lei
nº 6.830/1980, que se restringe à prescrição intercorrente, incidindo o disposto no parágrafo 5º do art. 219 do CPC, a permitir o conhecimento
de ofício da prescrição. Nesse sentido, segundo já decidiu o Superior Tribunalde Justiça, ¿O §4º do art. 40 da Lei 6.830/80 disciplina hipótese
específica de declaração de ofício de prescrição: é a prescrição intercorrente contra a Fazenda Pública na execução fiscal arquivada com base
no §2º do mesmo artigo, quando não localizado o devedor ou não encontrados bens penhoráveis. Nos demais casos, a prescrição, a favor ou
contra a Fazenda Pública, pode ser decretada de ofício com base no art.219, §5º do CPC.¿ No mesmo sentido, diz a jurisprudência: APELAÇÃO
CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INOCORRÊNCIA. O fato de a execução fiscal tramitar por um longo
período, sem que o crédito tributário tenha sido satisfeito, não sugere, por si só, reconhecimento da prescrição intercorrente. Inércia do Município
não configurada. Ao depois, para o caso de não localização de bens passíveis de penhora, a Lei de Execução Fiscal prevê no art. 40 e §§ o
arquivamento do feito e, somente após tal decisão, eventual reconhecimento ex officio da prescrição intercorrente. Verbete nº 314 da Súmula do
STJ. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70060717964, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lúcia de Fátima Cerveira,
Julgado em 06/08/2014) (TJ-RS - AC: 70060717964 RS , Relator: Lúcia de Fátima Cerveira, Data de Julgamento: 06/08/2014, Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/08/2014) Neste vértice, face a não observância do disposto no art. 40 da LEF, assim como
por não haver decorrido o prazo para a ocorrência da prescrição originária, constato assistir razão ao apelante. Ante o exposto, CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para anular a sentença lavrada às fls. 28/30, nos termos da fundamentação ao norte, que
passa a integrar este dispositivo como se nele estivesse integralmente transcrita, dando-se prosseguimento ao executivo fiscal. Publique-se,
registre-se e intime-se. Transitada em julgado, certifique-se e devolva-se ao Juiz a quo com as cautelas legais, para o regular processamento do
feito. Belém, 15 de março de 2016. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR JUIZ CONVOCADO - RELATOR
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0027000-27.2013.8.14.0301), impetrado por RENATTA COVRE VIEIRA, contra ato tido como ilegal praticado pelo Presidente do Instituto de
Previdência e Assistência do Município de Belém - IPAMB. A autora, em sua inicial, alega que é servidora pública do município de Belém e que
por força de Lei municipal - Lei nº 7.984/99 - é contribuinte obrigatória de Plano de Assistência à Saúde oferecida pelo IPAMB, sob a denominação
¿Plano de Assistência Básica à Saúde do Servidor - PBSS¿, no percentual de 6% (seis por cento) sobre o total de sua remuneração mensal. No
entanto, aduz que nunca optou por se filiar à Assistência à Saúde oferecida e, sendo ela compelida aos descontos, o ordenamento disposto no
art. 26, I, da referida Lei municipal seria eivado de inconstitucionalidade, eis que contrário ao que dispõe o art. 149, § 1º, de nossa Carta maior. Ao
final, requereu fosse concedido liminarmente a suspensão dos referidos descontos e que, após informações, que fosse confirmada a concessão
da ordem à presente demanda. Em decisão Interlocutória, o juízo da 1ª Vara da fazenda de Belém deferiu a liminar pleiteada, no sentido de
suspender os descontos em favor do IPAMB, referente ao PBSS (fls. 20/21v.). As informações foram devidamente prestadas pelo Presidente do
IPAMB (fls.20/40), aduzindo a impossibilidade jurídica do pedido sob o fundamento de que não cabe ação de mandado de segurança em face
de Lei em tese. Alega, ainda,que no presente feito há incidência do instituto da decadência, e, também, que não há direito líquido e certo a ser
amparado pela presente ação mandamental. Manifestação do Ministério Público em 1º grau (fls.71/87), no sentido da procedência da ação e
concessão da ordem. Sentença de mérito em favor da Impetrante (fls.89/97), confirmando a liminar anteriormente deferida, concedendo a Ordem
à impetrante e, nesta oportunidade, a justiça gratuita. Razões recursais (fls.99/117), nas quais os apelantes suscitam em preliminar a ausência
de intimação da Procuradoria do Município de Belém, o não cabimento de Mandado de Segurança para a discussão da matéria sob análise e
a decadência do direito de uso do mandamus. No mérito, aduz a constitucionalidade da Lei Municipal n° 7.984/99 e a consequente legalidade
dos descontos efetuados. Parecer Ministerial nesta superior instância (fls.124/130), pelo conhecimento e desprovimento do recurso. É o relatório.
DECISÃO Consoante disposto no art. 475, I, do Código de Processo Civil, o Reexame Necessário é cabível. O apelante alega em preliminar que
não foi devidamente intimado pelo juízo para vir integrar a lide, caracterizando desta maneira uma nulidade processual. Entendo que há de se dar
guarida aos apelantes neste sentido. Com efeito, o art. 7º, I e II da Lei nº 12.016/2009 dispõe que: Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I
- que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que,
no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; Observo que na decisão que concedeu a liminar o juízo
de piso determinou a notificação da autoridade coatora para a apresentação de informações, o que de fato ocorreu. O feito transcorreu apenas
com as informações prestadas pelo presidente do IPAMB, às fls.22/40 e 46/66, posto que não consta nos autos que tenha sido dada ciência
ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, no caso o Município de Belém, em consonância com o artigo citado linhas
acima. Ausente, portanto, o Município de Belém, parte obrigatória na lide face à vinculação da autarquia demandada com este ente federativo,
motivo pelo qual se torna imperioso anular a decisão guerreada, para que se sane a irregularidade apontada quanto à intimação. Observo que
na sentença, o juízo de piso foi omisso ao deixar de determinar a intimação sobre o teor da decisão, com vistas à eventual recurso, novamente
não observando o disposto no art.13 da Lei nº 12.016/2009. Sobre esta norma, trago aos autos salutar lição do professor José Henrique Mouta
Araújo que ensina; ¿A novidade decorrente da Lei nº 12.016/09 refere-se à necessidade de remessa, por ofício, da íntegra da sentença à ACO
e ao representante da pessoa jurídica interessada (art.13). Ao primeiro, a sentença, se contiver ordem a ser cumprida, será com a determinação
de prática do ato administrativo necessário, sob as penalidades dos arts. 536, §1°, e 537, do CPC/15 c/c 26 da LMS (imputação do crime de
desobediência), enquanto que ao segundo, visa antecipar o prazo para a interposição de recurso.¿ (Araújo, José Henrique Mouta. Mandado de
Segurança / José Henrique Mouta Araújo. 5. Ed. Ver. Atlz. E ampl. - Salvador: JusPODIVM, 2015). (grifamos) Corroborando a linha de raciocínio
aqui exposta, trago precedente do C. STJ: PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO PESSOAL. REPRESENTANTE MUNICIPAL. NECESSIDADE.
PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. 1. A autoridade coatora, no mandado de segurança, é notificada
para prestar informações, cessando sua intervenção quando prestadas essas, razão pelo qual a legitimatio ad processum para recorrer da
decisão deferitória do mandamus é do representante da pessoa jurídica a que pertence o órgão supostamente coator. 2. Precedentes: RESP
676.054/PE, deste relator, DJ de 05.09.2005; RESP 285.806, Rel. Min. Peçanha Martins, DJ de 01/09/2003. 3. Deveras, impende ressaltar que
a divergência existente entre as Turmas de Direito Público desta Corte Superior refere-se tão-somente à necessidade ou não de intimação
pessoal da decisão liminar em mandado de segurança, sendo certo que, na hipótese dos autos trata-se da intimação da sentença concessiva
do writ. 4. A nova redação dada pela Medida Provisória n.º 2.180/2001, ao § 4º, do art. 1º, da Lei n.º 8.437/92, determinando que "Nos casos
em que cabível medida liminar, sem prejuízo da comunicação ao dirigente do órgão ou entidade, o respectivo representante judicial dela será
imediatamente intimado", revela evidente a necessidade de intimação pessoal das liminares concedidas em sede de mandado de segurança
e, com muito mais razão, reforça a imperatividade da intimação da sentença. .(RESP 676.054/PE, Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 05.09.2005) 5.
Deveras, a interpretação teleológica conspira em favor da intimação pessoal do representante municipal haja vista que a mesma participa do
microssistema de prerrogativas da Fazenda Pública, categoria a que pertence os Municípios. 6. Outrossim, em recentíssimo julgado, aplicou-se
simetricamente às três esferas da Federação a prerrogativa da intervenção da Fazenda Pública no seu sentido lato, nas causas em que seus entes
descentralizados litiguem, verbis: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA ORIGINÁRIO NO PRIMEIRO
GRAU. ATUAÇÃO DA AUTORIDADE COATORA. ENTENDIMENTO DO RELATOR PELA DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO
REPRESENTANTE JUDICIAL DO ÓRGÃO CORRESPONDENTE (PROCURADOR DA UNIÃO, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO OU DO DISTRITO
FEDERAL). NOVA POSIÇÃO DESTA CORTE SUPERIOR, NO SENTIDO DA NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DO REPRESENTANTE JUDICIAL.
1. Agravo regimental contra decisão que deu provimento a recurso especial, com a conseqüente anulação do acórdão recorrido, determinando
a remessa dos autos à origem, a fim de que a Fazenda Nacional seja devidamente intimada. 2. Acórdão a quo segundo o qual, em ação
mandamental, a intimação da sentença deve ser feita à autoridade coatora e não ao representante jurídico da entidade pública atingida. 3.
Entendimento deste Relator, com suporte em diversos precedentesdas 1ª, 2ª, 5ª e 6ª Turmas e da 1ª Seção, desta Corte Superior, de ser
desnecessária a intimação do representante judicial do órgão correspondente de sentença proferida em ação mandamental, devendo, apenas,
a autoridade coatora ser devidamente intimada. 4. No entanto, a jurisprudência do STJ, recentemente, tem enveredado no sentido de que é
obrigatória a intimação pessoal do representante judicial da União após a prolação da sentença em sede de mandado de segurança. Há aparente
prejuízo suportado pela Fazenda Pública, ao não lhe ser oportunizada a ampla defesa e o contraditório por intermédio da intimação para fins de
oposição do recurso cabível ou de contra-razões. 5. Agravo regimental não-provido. (AgRg no REsp 938.422/PE, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 18.09.2007, DJ 01.10.2007 p. 244) 7. Precedentes da Primeira Seção: EREsp 785.230/MG, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10.10.2007, DJ 22.10.2007 p. 188; EREsp 647.366/MA, Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 14.03.2007, DJ 09.04.2007 p. 221; REsp 649.019/MA, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 27.04.2005,
DJ 21.05.2007 p. 531. 8. Consectariamente, ainda que não possua regramento próprio, estende-se aos representante do Município, para fins de
intimação pessoal, a regra provista no art. 6º, da MP n.º 562/94, que convertida na Lei n.º 9.028/95, que se refere à intimação a Advocacia-Geral
da União. 9. Inexiste ofensa ao art. 535 do CPC, quando o Tribunal de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente
sobre a questão posta nos autos. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que
os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. 10. Recurso especial provido. (REsp 785.991/RJ, Rel. Ministro LUIZ
FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/03/2008, DJe 07/05/2008) No caso em tela, o vício da instrução não alcança a antecipação de tutela
concedida liminarmente. Posto isto, CONHEÇO do Reexame Necessário e do Recurso de Apelação interposto pelo Instituto de Previdência e
Assistência do Município de Belém - IPAMB e pelo Município de Belém, dando-lhe PROVIMENTO para anular a sentença guerreada, porém
mantendo os efeitos da liminar concedida às fls.20/21v., e determinando a remessa dos autos ao primeiro grau para que seja providenciada a
ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, a saber, o Município de Belém, na pessoa de seu Procurador,
para que, querendo, ingresse no feito, prosseguindo-se o mesmo em seus ulteriores de direito. P. R. I. Belém, 17 de março de 2016. JOSE
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR RELATOR - JUIZ CONVOCADO
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26, da Lei 6.830/80, pressupõe que a própria Fazenda, sponte sua, tenha dadoensejo à extinção da execução, o que não se verifica quando
ocorrida após o oferecimento de defesa da parte executada, situação em tudo por tudo assemelhada ao acolhimento dos embargos. 4. Raciocínio
isonômico que se amolda à novel disposição de que são devidos honorários na execução e nos embargos à execução (§ 4º do artigo 20, 2ª parte).
5. A novel legislação processual, reconhecendo as naturezas distintas da execução e dos embargos, estes como processo de cognição introduzido
no organismo do processo executivo, estabelece que são devidos honorários em execução embargada ou não. 6. (...) a verba honorária nos casos
de cancelamento da inscrição em dívida somente é devida quando a União der causa ao ajuizamento, porque em tais casos a executada teve
gastos para constituir advogado em sua defesa. (...) (EDcl no AgRg no REsp 1023932/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 03/09/2009, DJe 07/10/2009). (Grifei). EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. DESISTÊNCIA DA EXECUÇÃO
PELO FISCO APÓS CITAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE ANTERIOR PAGAMENTO DO TRIBUTO. IMPOSSIBILIDADE. REVISÃO DO VALOR.
FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS E INDENIZAÇÃO EM DOBRO. SÚMULA 7/STJ. CONDENAÇÃO DA FAZENDA AOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS
INDEPENDENTE DE PEDIDO NA INICIAL. 1. Devem ser considerados irrisórios os honorários advocatícios fixados em R$2.000,00, em relação
ao valor da execução fiscal - R$2.230.493,87 - extinta por desistência da Fazenda do Estado de São Paulo. (...) 3. Não cabe, em recurso
especial, revisar as premissas de julgamento que entenderam que não houve má-fé do Fisco na execução em que posteriormente veio a
desistir. Aplicação da Súmula 7/STJ. Precedentes. 4. Em face da desistência, a Fazenda Pública também deve ser condenada a reembolsar
eventuais despesas processuais do recorrente, ainda que não requeridas pela parte. Precedentes. 5. Recurso especial provido em parte. (REsp
1075026/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/06/2009, DJe 23/06/2009). (Grifei). A propósito, o C. Superior
Tribunal de Justiça editou súmula sobre o tema: Súmula 153: A DESISTENCIA DA EXECUÇÃO FISCAL, APOS O OFERECIMENTO DOS
EMBARGOS, NÃO EXIME O EXEQUENTE DOS ENCARGOS DA SUCUMBENCIA. Este E. Tribunal de Justiça segue na mesma linha: EMENTA:
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA. EXECUÇÃO FISCAL. AUSÊNCIA COMPROBATÓRIA DE
QUE O PAGAMENTO DEU-SE APÓS O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. DESCABIMENTO DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JULGADA. AGRAVO CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO. 1. Recurso interposto com o intuito de rediscutir matéria
julgada monocraticamente. 2. Ausência de demonstração comprobatória de que o pagamento extrajudicial deu-se em momento posterior ao
ajuizamento do executivo fiscal. 3. Existência de provas nos autos, juntada pelo próprio recorrente, de que o pagamento ocorreu em 03/09/2004,
data anterior a propositura da ação fiscal, iniciada em 12/12/2005, caso em que descabe a condenação em honorários advocatícios. 4. AGRAVO
CONHECIDO, porém IMPROVIDO, à unanimidade, nos termos do voto do Des. Relator. (TJ-PA, 2014.04595484-25, 137.024, Rel. ROBERTO
GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2014-08-14, Publicado em 2014-08-21). (Grifei). EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. DESISTÊNCIA DA EXECUÇÃO APÓS APRESENTAÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
CITAÇÃO SUPRIDA POR APLICAÇÃO DO ARTIGO 214, § 1º DO CPC. HONORÁRIOS. CABIMENTO 1- A apresentação da Exceção de Pré-
Executividade supre a citação por força do art. 214, §1º do CPC; 2- Tenho havido desistência da execução fiscal, posterior à propositura de
exceção de Pré-Executividade, é devida a verba honorária. 3- Apelação conhecida e provida parcialmente. (TJ-PA, 2012.03394907-50, 108.100,
Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2012-05-21, Publicado em 2012-05-24).
(Grifei). Ante o exposto, nos termos da fundamentação supra e com esteio na jurisprudência dominante e súmula do E. STJ, bem com nos julgados
deste C. Tribunal de Justiça, DOU PROVIMENTO À APELAÇÃO, com fulcro no art. 557, § 1º-A, do CPC, para reformar a sentença combatida,
na parte em que determinou à Apelante/Executada o pagamento de custas e honorários sucumbências, devendo o Ente Apelado ressarcir à
Recorrente das despesas processuais despendidas, bem como pagar os honorários advocatícios à Apelante, os quais arbitro no valor de 10%
(dez por cento) do valor da causa, com fulcro no art. 20, § 4º, do CPC. P.R.I. Com o trânsito em julgado, retornem-se os autos ao Juízo de piso.
Belém-PA, 16 de março de 2016. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR Juiz Convocado-Relator.
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R. M. C., escudado no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da CF/88, interpôs o RECURSO ESPECIAL de fls. 246/261, visando a
reforma do acórd?o n.º 151.380, assim ementado:
"APELAÇ?O CRIMINAL. ESTUPRO (ART. 213 DO CPB). QUANTO AO RECURSO DO APELANTE R.M.P. ALEGAÇ?O
DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. INSUBSISTÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE CONFIGURADAS PELO CONJUNTO
PROBATÓRIO E HARMÔNICO EVIDENCIADO NOS AUTOS, RESTANDO ISOLADA NOS AUTOS A VERS?O EXCULPATÓRIA
APRESENTADA PELO ORA RECORRENTE. RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA COMO MEIO DE PROVA EM CRIMES DE
NATUREZA SEXUAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. PEDIDO DE REDUÇ?O DA PENA BASE. IMPOSSIBILIDADE.
PENA APLICADA DE MANEIRA ESCORREITA PELO JUÍZO A QUO EM OBSERVÂNCIA AOS PRECEITOS DO ART. 59
DO CÓDIGO PENAL, FATO ESTE QUE AUTORIZA A MANUTENÇ?O DO QUANTUM DA PENA APLICADA. QUANTO
AOS RECURSOS DOS APELANTES D.M.B e M.M.C. ALEGAÇ?O DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. INSUBSISTÊNCIA.
AUTORIA E MATERIALIDADE CONFIGURADAS PELO CONJUNTO PROBATÓRIO E HARMÔNICO EVIDENCIADO NOS
AUTOS, RESTANDO ISOLADA NOS AUTOS A VERS?O EXCULPATÓRIA APRESENTADA PELO ORA RECORRENTE.
RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA COMO MEIO DE PROVA EM CRIMES DE NATUREZA SEXUAL. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS PEDIDO DE APLICAÇ?O DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PENA APLICADA
DE MANEIRA ESCORREITA PELO JUÍZO A QUO EM OBSERVÂNCIA AOS PRECEITOS DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL,
FATO ESTE QUE AUTORIZA A MANUTENÇ?O DO QUANTUM DA PENA APLICADA. PEDIDO DE INSERÇ?O DO APELANTE
EM REGIME MENOS GRAVOSO, QUAL SEJA, O ABERTO. IMPOSSIBILIDADE. QUANTUM DA PENA EM CONCRETO
FIXADO ENTRE 4 E 8 ANOS. ART. 33, § 2º ALÍNEA "B" DO CPB. RECURSOS CONHECIDOS, MAS N?O PROVIDOS"
(2015.03571619-66, 151.380, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órg?o Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado
em 2015-09-22, Publicado em 2015-09-24).
Sustenta ofensa aos arts. 59 e 66, ambos do CP, sob o argumento de que o TJPA fixou a pena sem levar em conta as circunstâncias
judiciais favoráveis e atenuantes trazidas aos autos. Defende fazer jus à reprimenda basilar equivalente ao mínimo legal e, em consequência,
o regime inicial de cumprimento modificado para o aberto.
Contrarraz?es presentes às fls. 308/312v.
É o relato do necessário.
Decido acerca da admissibilidade recursal .
O CPC-73 outorga legitimidade para recorrer às partes, ao Ministério Público e ao terceiro prejudicado e, quanto a este último,
prescreve o dever de demonstrar o nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a relaç?o jurídica submetida à apreciaç?o judicial,
como se extrai da dicç?o do caput e do §2º do art. 499. Vejamos:
Art. 499. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público.
§ 1º ...
§ 2º O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como
fiscal da lei.
O CPP, a seu turno, disp?e que:
Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.
Parágrafo único. N?o se admitirá, entretanto, recurso da parte que n?o tiver interesse na reforma ou modificaç?o da decis?o.
No caso dos autos, muito embora o causídico subscritor da peça recursal figure como patrono de um dos réus da aç?o penal
constante deste caderno processual, conforme se denota do instrumento procuratório de fl. 109, verifico, in casu , que o insurgente RONYSON
MOIA CARDOSO n?o disp?e de legitimidade nem de interesse para recorrer, de vez que n?o é parte na aç?o nem procurador ou defensor dos réus.
Insta frisar que foram denunciados como réus os senhores D. DE M. B., R. M. P. e M. M. C., como se observa da peça de ingresso,
especificamente às fls. 02/03. Outrossim, constam como sentenciados os nacionais acima indicados, como se observa tanto nas decis?es de
primeiro e de segundo graus, fls. 173/183 e 235/242-v.
Desse modo, tenho por insatisfeitos os requisitos recursais objetivos da legitimidade e do interesse processual, de modo que n?
o há outra alternativa que n?o seja a negativa de seguimento.
Exemplificativamente, trago à colaç?o o entendimento do STJ sobre a caracterizaç?o da legitimidade recursal:
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PROCESSO Nº0017407-23.2010.814.0401
RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE:THIAGODE OLIVEIRASANTOS
RECORRIDO: JUSTIÇA PÚBLICA
Trata-se de recurso especial interposto por THIAGO OLIVEIRA DOS SANTOS , com fundamento no art igo 105, inciso
III, alínea "a" da Constituiç?o Federal, c/c o art. 541 do Código de Processo Civil c/c 255 e seguintes do RITJE/PA , contra o v. acórd?o n o
. 150.307 , assim ementado :
Acórd?o nº.150.307
EMENTA. APELAÇ?O PENAL.ART. 157, CAPUT, DO CPB. PRELIMINAR.NULIDADE NO RECONHECIMENTO DE
PESSOA. OFENSA AOS PRÍNCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. PRELIMINAR REJEITADA.
REGRA DO ART. 226 N?O OBRIGATÓRIA. AUTORIA PAUTADA EM DEMAIS ELEMENTOS DE CONVICÇ?
O. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO N?O RELATIVOS AO ÂMBITO INVESTIGATIVO.
MÉRITO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. TESE RECHAÇADA. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA. CONSONÂNCIA COM A PROVA TESTEMUNHAL. RÉU PRESO EM
FLAGRANTE DELITO DE POSSE DA COISA SUBTRAÍDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECIS?O
UNÂNIME. 1. A inobservância do disposto no art. 226 do CPP, para o reconhecimento pessoal n?o acarreta nulidade
da aç?o penal e merece valoraç?o probatória por encontrar apoio nas demais provas dos autos, e n?o apenas neste
elemento de convicç?o. Ademais, tal regra n?o possui caráter obrigatório, tratando-se de uma recomendaç?o, se possível,
a ser efetuada. 2. Sendo a seara policial, âmbito investigativo, descabe falar em infringência aos princípios da ampla
defesa e do contraditório, pois, inerentes à instruç?o criminal, e n?o à fase administrativa. 3. A palavra da vítima, em
crimes contra o patrimônio, quando apresentada de maneira firme e coerente em todas as fases do processo, reveste-
se de importante força probatória, encontrando-se apta a embasar decreto condenatório. 4. No caso, a vítima, em seu
relato, uniforme e seguro, é enfática quanto ao fato de ter sido abordada por três sujeitos, todos montados em bicicletas,
um deles munido de arma de fogo, tipo revólver, sendo-lhe subtraída a carteira porta-cédula e cord?o de ouro, aquela,
inclusive, encontrada de posse do recorrente ao ser capturado em flagrante delito, por policiais militares que avistaram o
réu e seus comparsas ainda em fuga. 5. Recurso conhecido e improvido. Decis?o unânime.
Em suas raz?es recursais, o recorrente fez alegaç?es genéricas, sem apontar quais dispositivos de lei federal foram
violados pelo acórd?o recorrido.
Contrarraz?es apresentadas às fls.291/295-v.
É o relatório.Decido.
Verifico, in casu , que o insurgente satisfez os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, regularidade de
representaç?o, tempestividade e interesse recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer . Quanto ao preparo, este é
dispensado em raz?o da natureza da Aç?o Penal.
N?o obstante estarem preenchidos os pressupostos recursais extrínsecos, o recurso n? o reúne condiç?es de
seguimento. Explico.
O ora recorrente foi denunciado pelo Órg?o Ministerial sob a acusaç?o da prática do crime de roubo , tipi ficado no art.
157 do CP . Em sentença proferida em 1º grau, o magistrado julgou procedente a denúncia condenando o réu ao total de 04 anos de reclus?
o . Inconformado com o decreto condenatório, o recorrente interpôs Apelaç?o, a qual foi julgada im provi da . Em face da decis?o colegiada,
foi manejado o presente recurso especial.
Em seu apelo excepcional, oinsurgenten?o deixa claro acerca de quais dispositivos de lei federal est?o sendo afrontados
pela decis?o colegiada, se resumindo a tecer consideraç?es de cunho genérico, evidenciando assim a deficiência na fundamentaç?o.
Portanto, imperiosa se faz a aplicaç?o da Súmula 284 da Corte Suprema, aplicada analogicamente ao apelo excepcional.
Vale ressaltar que o STJ tem firmado entendimento no sentido de que a via estreita do recurso especial exige a
demonstraç?o inequívoca da ofensa ao dispositivo inquinado como vulnerado, bem como a sua particularizaç?o, a fim de possibilitar o seu exame
em conjunto com o decidido nos autos, sendo que sua ausência caracteriza deficiência de fundamentaç?o . Nesse sentido, colaciono os julgados:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME CONTRA
A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, I E II, DA LEI N. 8.137/1990. ALEGAÇ?O DE OFENSA AOS ARTS. 619 DO CPP E 535
DO CPC. N?O OCORRÊNCIA. ACÓRD?O FUNDAMENTADO. ART. 203 DO CPP. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇ?
O. SÚMULA 284/STF . NULIDADE DO FEITO. IRREGULARIDADE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-FISCAL.
ESGOTAMENTO DA ESFERA ADMINISTRATIVA. CRÉDITO REGULARMENTE CONSTITUÍDO. INEXISTÊNCIA DE
NULIDADE. FUNDAMENTOS N?O REBATIDOS. SÚMULA 283/STF. (...)
1. O agravo regimental n?o merece prosperar, porquanto as raz?es reunidas na insurgência s?o incapazes de infirmar
o entendimento assentado na decis?o agravada.
2. N?o há falar em ofensa ao art. 619 do Código de Processo Penal quando a Corte de origem analisa e decide, de forma
fundamentada, todas as quest?es necessárias ao deslinde da controvérsia, ainda que de forma contrária à pretens?o
do recorrente.
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3. Incide a Súmula 284/STF no ponto em que a parte se limita a tecer alegaç?es genéricas, sem, contudo, apontar
especificamente de que forma a legislaç?o federal mencionada foi contrariada pelo Tribunal de origem.
(...)
8. Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 560.405/RS, Rel. Ministro SEBASTI?O REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/2016, DJe
17/02/2016)(grifei)
(...) 1. Verifica-se da leitura atenta da petiç?o do recurso especial que, de fato, o agravante n?o individualizou o
artigo de lei federal considerado, por ele, como inobservado pelo acórd?o estadual, em patente desobediência
à jurisprudência desta Corte Superior de Justiça , cristalizada no sentido de que tal omiss?o implica intransponível
deficiência de fundamentaç?o, nos termos da já citada Súmula 284. (...)
(AgRg no AREsp 675.731/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
02/06/2015, DJe 09/06/2015) (grifei)
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PROCESSO Nº2010.3.023287-5
RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE: MISAEL CARDOSO CASTRO
ADVOGADO:FRANCIONE COSTA DE FRANCA, OAB/PA 9.736
RE CORR ID O : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
" EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇ?O. ART. 33 DA LEI N° 11.343/2006. CONTRADIÇ?O E OBSCURIDADE. CONFISS?
O INFORMAL. OMISS?O DE FUNDAMENTO JURÍDICO A PERMITIR A PREPONDERÂNCIA DOS DEPOIMENTOS POLICIAIS
EM RELAÇ?O ÀS DECLARAÇ?ES DAS TESTEMUNHAS DE DEFESA. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS APONTADOS.
EMBARGOS REJEITADOS. DECIS?O UNÂNIME. 1. O recorrente n?o conseguiu demonstrar em que hipótese a decis?o
embargada teria violado os dispositivos do Código de Processo Penal, pois inexistente qualquer contradiç?o e/ou obscuridade a
ser esclarecida, bem como omiss?o a ser sanada. Intenciona apenas rediscutir a decis?o objeto do acórd?o embargado, o que n?
o se mostra possível em sede de embargos de declaraç?o. 2. Ademais, vale a pena salientar que o Acórd?o embargado baseou-
se em elementos colhidos dos autos durante a instruç?o criminal, aptos a sustentar a decis?o condenatória, n?o se observando
qualquer contrariedade, obscuridade e/ou omiss?o. 3. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS à unanimidade, nos termos
do voto da Desembargadora Relatora" (2015.02927895-65, 149.558, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órg?o
Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-08-11, Publicado em 2015-08-14) .
Defende que os julgados vergastados negaram vigência aos arts. 155, 157 e 386, VII, do CPP. Reitera tese deinsuficiência de
provas para a condenaç?o, pontuando que a fundamentaç?o da decis?o colegiada seria genérica, omissa,e, em consequência,pugna por sua
absolviç?o.
Contrarraz?espresentes às fls.269/271.
É o relato do necessário.
Decido acerca da admissibilidade recursal.
Verifico,in casu, que o insurgente satisfezos pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, à regularidade de representaç?
o(fl.171), à tempestividade e ao interesse recursal. Despiciendo o preparo, nos termos do art. 3º, II, da Resoluç?o n.º 03/ STJ, de 05/02/2015.
Desta feita, inexistem fatos impeditivos ou extintivos ao direito de recorrer.
N?o obstante o atendimento dos pressupostos assinalados, o apelo nobredesmerece ascens?o, a teor da exposiç?o infra.
Como aludido ao norte, o recurso visa à absolviç?o do insurgente, soba alegaç?o de negativa de vigência dosarts. 155, 157e
386, VII, do CPP.Embora nas raz?es recursais sustente que o acórd?o julgador dos embargospadece de omiss?es (fl. 260),n?o invoca violaç?
o do art. 619/CPP.
Lado outro,ainda que assim o fizesse , o recurso n?o teria trânsito, posto que para a instância especial o mero
inconformismo da parte com a soluç?o dada pelos julgadores n?o configura violaç?o ao disposto no 619/CPP. Vejamos .
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO
DUPLAMENTE QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, II E IV, DO CP). SUPOSTA NULIDADE DA DECIS?O AGRAVADA POR OMISS?O.
SEDE IMPRÓPRIA. VIOLAÇ?O DO ART. 619 DO CPP. INEXISTÊNCIA. PRETENS?O DE N?O CONHECIMENTO DO RECURSO
DO MP POR AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇ?ODOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA, COM PEDIDO DE APLICAÇ?O DA SÚMULA
182/STJ.
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Ademais,a tese defensiva é de insuficiên cia de provas para a condenaç?o, o que foi combatido pelo TJPA, utilizando-se
de todo o acervo probatório, como se observa dos fundamentos lançados às fls. 239/241v e 252/253v.
Revisar esse entendimento, reclamanovo esquadrinhamento de toda a moldura fático-probatória, o que é vedado à
instância especial, consoante os termos daSúmula 7/STJ.Apropósito do tema, transcrevo arestosdaquela Corte:
"PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇ?O PARA O
TRÁFICO. VIOLAÇ?O DO ART. 155 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
INCIDÊNCIA DOS VERBETES N. 282 E 356 DA SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF.CRIME DE ASSOCIAÇ?
O PARA O TRÁFICO. DESCONSTITUIÇ?O. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INVIÁVEL. APLICAÇ?O DO
ENUNCIADO N. 7 DA SÚMULA DO STJ. REGIME FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS DO CRIME.PRECEDENTES.
AGRAVO DESPROVIDO.
- Inafastável a incidência dos Verbetes n. 282 e 356 da Súmula do STF, pois o Tribunal de origem n?o debateu sobre o tema
inserto no art. 155 do Código de Processo Penal, carecendo, assim, o recurso especial do indispensável prequestionamento
viabilizador do apelo nobre.
- O Tribunal de origem entendeu que a agravante integrava uma associaç?o, entender de forma diversa, no sentido de
que n?o está comprovado o delito de associaç?o para o tráfico, é imprescindível o reexame do conjunto fático-probatório
dos autos, providência inadmissível em recurso especial em face do Enunciado n. 7 da Súmula deste Tribunal.
- Firme nesta Corte o entendimento de que as circunstâncias judiciais do crime, aliadas à natureza e quantidade da droga
apreendida, no caso 5 Kg de cocaína, justificam a fixaç?o do regime mais gravoso. Precedentes.
Agravo regimental desprovido " (AgRg no AREsp 558.075/SC, Rel. Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 03/12/2015, DJe 17/12/2015)
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RECORRIDO:MINISTÉRIO PÚBLICO
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO:LUCIANA MELLO DA FONSECA
ALEIXO(ADVOGADO: GUSTAVO PASTOR PINHEIRO)
MARCIO JOSE DOS SANTOS AMARAL, por intermédio de seu Procurador Judicial, com fundamento no artigo 105, III,"a", da Carta
Magna, interpôso RECURSO ESPECIALde fls.312/319,em face doacórd?oproferido por este Tribunal de Justiça, assim ementado:
EMENTA: APELAÇ?O CRIMINAL. ARTS. 330 E 129, §9º DO CPB. PRELIMINAR DE PRESCRIÇ?O RETROATIVA SUSCITADA
PELO APELANTE EM RELAÇ?O AO CRIME DO ART. 330 DO CPB. ACOLHIMENTO. EXTINÇ?O DA PUNIBILIDADE DO
RÉU. MÉRITO. ALMEJADA ABSOLVIÇ?O. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA RELATIVA À AUTORIA. NEGATIVA DE AUTORIA.
IMPROCEDÊNCIA. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA PROBATÓRIA. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. PENA. INJUSTA
EXACERBAÇ?O PELA INDEVIDA ANÁLISE DE ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. REDUÇ?O DA REPRIMENDA AO
PATAMAR MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PERSISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECIS?O UNÂNIME.
1. Preenchidos os pressupostos do art. 110, §1º c/c o art. 109, inciso VI do Código Penal, visualiza-se a ocorrência da prescriç?o
retroativa, motivo pelo qual deve ser extinta a punibilidade do apelante, em relaç?o ao delito ínsito no art. 330 do CPB.
2. Em se tratando de delitos que envolvem quest?es domésticas, que geralmente ocorrem às ocultas, longe dos olhares de terceiros,
a palavra da vítima se apresenta como importante elemento constitutivo da prova, mormente quando a vers?o apresentada por ela
se encontra harmoniosa com o contexto probatório do processo e a negativa de autoria por parte do autor se encontra totalmente
isolada nos autos, de modo que n?o há que se falar em insuficiência de provas para a condenaç?o.
3. Em que pese a ausência de justificaç?o adequada por ocasi?o da análise de alguns critérios do art. 59 do CPB, a persistência de
circunstâncias judiciais desfavoráveis, após nova análise, n?o autoriza a reduç?o da pena-base, que se revela justa e suficiente para
a reprovaç?o e prevenç?o do crime em tela.
4. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora. Acórd?o
(2014.04641877-41, 140.046, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órg?o Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA,
Julgado em 2014-11-07, Publicado em 2014-11-10).
Em recurso especial, sustenta o recorrenteque a decis?oimpugnada violouo artigo129, § 9º,do Código Penal.
Contrarraz?es às fls.323/328.
Verifico,in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade,regularidade de representaç?
o,tempestividade(Defensoria Pública), interesse recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer.
Todavia, oespecialn?o reúne condiç?es de seguimento, tendo em vista que o recurso é considerado inexistente,porquetanto a petiç?o
de interposiç?o, quanto as raz?es recursais (fls. 313 e 319) possuemassinaturasdigitalizadas,n?otendo estasnenhum valor,em raz?o da falta deprevis?
olegal eda impossibilidade de aferiç?o de sua autenticidade, consoante entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça:
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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO (ARTIGO 544 DO CPC) - AÇ?O RENOVATÓRIA DE LOCAÇ?O - DECIS?O MONOCRÁTICA
NEGANDO PROVIMENTO AO RECLAMO, MANTIDA A INADMISS?O DO RECURSO ESPECIAL CONSIDERADO INEXISTENTE.
1. Hipótese em que consta a assinatura digitalizada, a qual n?o se confunde com a firma digital ou eletrônica, por
consubstanciar mera cópia do documento original. Recurso inexistente. Vício n?o sanável por juntada posterior de mandato
ou substabelecimento, uma vez inaplicável o disposto no artigo 13 do CPC na instância extraordinária. Precedente da Corte
Especial.
2. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 626.680/SP, Rel.Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 02/06/2015, DJe 11/06/2015).
Mesmo que fosse ultrapassado tal óbice, acausa de pedir do Recorrente diz respeitoaoexame aprofundado do material fático-
probatório, inviável nesta oportunidade, a teor daSúmula nº 7 do STJ.Ilustrativamente,
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO MAJORADO. AUTORIA.
REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO N?O PROVIDO.
1. Tendo o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenaç?o do agravante, rever esse
entendimento demandaria, necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela
Súmula 7/STJ, que disp?e: "a pretens?o de simples reexame de prova n?o enseja recurso especial."2. Agravo regimental n?
o provido.
(AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel.Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015).
Belém,22/02/2016
Edital de Intimação
Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada
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Apelação Penal nº. 00018356620138140401- Apelantes: Nelito Almeida (Advogada Dra. Antônia de Fátima da Cruz Melo OAB/PA nº. 5.398)
e outro - Apelada: A Justiça Pública - Relator: Dr. Paulo Gomes Jussara Junior - Juiz Convocado. O Secretário da 1ª Câmara Criminal Isolada
do TJE/Pa., faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria com
vista à Advogada Dra. Advogada Dra. Antônia de Fátima da Cruz Melo OAB/PA nº. 5.398, a fim de que apresente as razões recursais do
apelante Nelito Almeida no prazo legal.
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PROCESSO Nº0024240-62.2014.8.14.0401
RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE: RAFAEL AUGUSTO DOS SANTOS MAGALHAES
ADVOGADO:RAFAEL AUGUSTO DOS SANTOS MAGALHAES, OAB/PA 16.364
RECORRIDA: A JUSTIÇA PÚBLICA
Acórd?o n.º152.548(fl.95):
RESTITUIÇ?O DE ARMA DE FOGO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 118 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. ANTES DE
TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA FINAL, AS COISAS APREENDIDAS N?O PODER?O SER RESTITUÍDAS
ENQUANTO INTERESSAREM AO PROCESSO. O PERDIMENTO DA ARMA DE FOGO APREENDIDA NA PRÁTICA DO CRIME
PREVISTO NO ART. 14 DA LEI 10.826/2003 CONSTITUI EFEITO DA CONDENAÇ?O. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO.
UNANIMIDADE.(2015.03995939-37, 152.548, Rel. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO, Órg?o Julgador 1ª CÂMARA
CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-10-13, Publicado em 2015-10-22)
N?o indica o permissivo constitucional em que fundamenta a interposiç?o do recurso especial. Contudo, das raz?es recursais,
colhem-se argumentos relativos à violaç?o da Súmula 487 STF e dos incisos XXII (direito de propriedade), LIV (impossibilidade de privaç?o de
bens sem o devido processo legal) e LVII (inocência presumida) do art. 5º da CRFB.
Contrarraz?esministeriaisàs fls.111/116.
É o relato do necessário.Decido acerca da admissibilidade recursal.
Preliminarmente,realço que na forma disposta no art. 6º, §1º, da Lei de Introduç?o às Normas do Direito Brasileiro,reputa-se
ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
Além disso, como se colhe da ementa do REsp 1404796/SP, para o STJ, ao ponderar ateoria do atos processuais isolados
e o princípio tempus regit actum,
cadaato deve ser considerado separadamente dos demais para o fim de determinar qual lei o rege, recaindo sobre ele a preclus?
o consumativa, ou seja, a lei que rege o ato processual é aquela em vigor no momento em que ele é praticado.
alei processual atinge o processo no estágio em que ele se encontra, onde a incidência da lei nova n?o gera prejuízo algum às
partes, respeitando-se a eficácia do ato processual já praticado. Dessa forma, a publicaç?o e entrada em vigor de nova lei só
atingem os atos ainda por praticar, no caso, os processos futuros, n?o sendo possível falar em retroatividade da nova norma,
visto que os atos anteriores de processos em curso n?o ser?o atingidos".
Eis a ementa do julgado em relevo, destacada nas partes que interessam a corroborar a exposiç?o feita:
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇ?O FISCAL. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC.
CONSELHO DE FISCALIZAÇ?O PROFISSIONAL. ART. 8º DA LEI 12.514/2011. INAPLICABILIDADE ÀS AÇ?ES EM TRÂMITE.
NORMA PROCESSUAL. ART. 1.211 DO CPC. "TEORIA DOS ATOS PROCESSUAIS ISOLADOS". PRINCÍPIO TEMPUS REGIT
ACTUM.
1. Os órg?os julgadores n?o est?o obrigados a examinar todas as teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo
judicial, bastando que as decis?es proferidas estejam devida e coerentemente fundamentadas, em obediência ao que determina
o art. 93, inc. IX, da Constituiç?o da República vigente. Isto n?o caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC.
2. É inaplicável o art. 8º da Lei nº 12.514/11 ("Os Conselhos n?o executar?o judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores
a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente") às execuç?es propostas antes de sua
entrada em vigor.
3. O Art. 1.211 do CPC disp?e: "Este Código regerá o processo civil em todo o território brasileiro. Ao entrar em vigor, suas
disposiç?es aplicar-se-?o desde logo aos processos pendentes". Pela leitura do referido dispositivo conclui-se que, em regra, a
norma de natureza processual tem aplicaç?o imediata aos processos em curso.
4. Ocorre que, por mais que a lei processual seja aplicada imediatamente aos processos pendentes, deve-se ter
conhecimento que o processo é constituído por inúmeros atos. Tal entendimento nos leva à chamada "Teoria dos Atos
Processuais Isolados", em que cada ato deve ser considerado separadamente dos demais para o fim de se determinar
qual a lei que o rege, recaindo sobre ele a preclus?o consumativa, ou seja, a lei que rege o ato processual é aquela em
vigor no momento em que ele é praticado. Seria a aplicaç?o do Princípio tempus regit actum. Com base neste princípio,
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temos que a lei processual atinge o processo no estágio em que ele se encontra, onde a incidência da lei nova n?o gera
prejuízo algum às parte, respeitando-se a eficácia do ato processual já praticado. Dessa forma, a publicaç?o e entrada
em vigor de nova lei só atingem os atos ainda por praticar, no caso, os processos futuros, n?o sendo possível falar em
retroatividade da nova norma, visto que os atos anteriores de processos em curso n?o ser?o atingidos.
5. Para que a nova lei produza efeitos retroativos é necessária a previs?o expressa nesse sentido. O art. 8º da Lei nº 12.514/11, que
trata das contribuiç?es devidas aos conselhos profissionais em geral, determina que "Os Conselhos n?o executar?o judicialmente
dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente".
O referido dispositivo legal somente faz referência às execuç?es que ser?o propostas no futuro pelos conselhos profissionais, n?o
estabelecendo critérios acerca das execuç?es já em curso no momento de entrada em vigor da nova lei. Dessa forma, como a Lei
nº. 12.514/11 entrou em vigor na data de sua publicaç?o (31.10.2011), e a execuç?o fiscal em análise foi ajuizada em 15.9.2010,
este ato processual (de propositura da demanda) n?o pode ser atingido por nova lei que imp?e limitaç?o de anuidades para o
ajuizamento da execuç?o fiscal.
6. Recurso especial parcialmente provido. Acórd?o submetido ao regime do art. 543-C do C P C e da Resoluç?o 8/2008 do
STJ ( REsp 1404796/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇ?O, julgado em 26/03/2014, DJe
09/04/2014) (negritei).
Nesse passo,considerando que o tempo desempenha papel fundamental na concretizaç?o e resoluç?o dos direitos, observo que
na hipótese vertente os acórd?os vergastados foram publicados quando ainda vigente o CPC/73. O mesmo se dá quanto ao códex em vigor
à data da interposiç?o do apelo raro, n?o havendo dúvidas quanto ao regramento jurídico a ser utilizado por ocasi?o deste juízo primário de
admissibilidade, qual seja, o CPC revogado pela Lei Federal n.º 13.105/2015.
Pois bem, feitos os esclarecimentos preliminares, passo ao juízo regular de admissibilidade.
A decis?ojudicialimpugnadaé de última instância, bem como a parte é legítima, interessada em recorrer eatua em causa própria.A
insurgência prescinde de preparo, por força do disposto no art. 3º,II,da Resoluç?o STJ/GPnº 03, de05/02/2015.Outrossim,é tempestiva,como se
afere ao cotejo da publicaç?o do acórd?o eo protocolo da petiç?orecursal.
No que pese o atendimento dos pressupostos supramencionados, o recurso desmerece trânsito à instância especial,haja vista
abordar tema estranho à competência do Superior Tribunal de Justiça.
Como dito ao norte, colhem-sedas raz?es recursaisargumentos relativos à violaç?o da Súmula 487 STF e dos incisos XXII (direito
de propriedade), LIV (impossibilidade de privaç?o de bens sem o devido processo legal) e LVII (inocência presumida) do art. 5º da CRFB.
Ora, na forma do art. 102, III, da Carta Magna, o pedido de análise de possíveis violaç?es a dispositivos constitucionais deve ser
endereçado ao Supremo Tribunal Federal através de recurso extraordinário.
Se acaso fosse admitido o seguimento do recurso de fls. 99/103, estar-se-ia cometendo grave equívoco, porquanto descabe
ao Superior Tribunal de Justiça pronunciar-se sobre eventual violaç?o daLex Mater, sob pena de indevida usurpaç?o de competência.
Exemplificativamente:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
FORNECIMENTO DE PRODUTOS. INDENIZAÇ?O. ALEGAÇ?O DE VIOLAÇ?O AO ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇ?O FEDERAL.
EXAME, EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇ?O DE CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA
DE INDICAÇ?O DE DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO. SÚMULA 284 DO STF. ALEGAÇ?O DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.
REEXAME. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇ?O, NOS MOLDES LEGAIS
E REGIMENTAIS. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. A discuss?o em torno de quest?o de índole constitucional deve ser realizada na via apropriada, descabendo ao STJ,
em sede de Recurso Especial, pronunciar-se sobre alegada violaç?o a dispositivos da Constituiç?o Federal, sob pena
de usurpaç?o da competência reservada à Suprema Corte (art. 102, III, da CF/88).
II. No que se refere à alegaç?o de cerceamento de defesa, bem como ao pleito de reduç?o do valor da respectiva indenizaç?o, n?
o há como afastar a incidência da Súmula 284 do STF, porquanto a parte recorrente n?o indicou, com precis?o, o dispositivo de lei
federal supostamente violado pelo acórd?o recorrido. Nesse sentido: STJ, AgRg no AREsp 592.734/PR, Rel. Ministro BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe de 11/12/2014.
III. Tendo o Tribunal de origem decidido que, no caso, "a presunç?o da boa-fé, diante do pedido das funcionárias apontadas, n?o
é suficiente para caracterizá-la, mormente pela evidência de irregularidade, ao se entregar notas fiscais de bens que n?o foram
fornecidos e nem ao menos indicados pelo órg?o público competente", entender de forma contrária demandaria o reexame do
conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado em Recurso Especial, nos termos da Súmula 7/STJ.
IV. Para a caracterizaç?o da divergência, nos termos do art. 541, parágrafo único, do CPC e do art. 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ,
exige-se, além da transcriç?o de acórd?os tidos por discordantes, a realizaç?o do cotejo analítico do dissídio jurisprudencial
invocado, com a necessária demonstraç?o de similitude fática entre o aresto impugnado e os acórd?os paradigmas, assim como
a presença de soluç?es jurídicas diversas para a situaç?o, exigência n?o atendida, no caso, porquanto n?o se comprovou a
similitude fática entre os casos confrontados.
V. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 785.067/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALH?ES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/02/2016, DJe
29/02/2016) ( negritei).
Ademais, ainda que assim n?o fosse,o recurso n?o ascenderia, por ausência de prequestionamento. É que o colegiado ordinário
fixou premissas com base nos arts. 118 e251, do CPP, como se dessume dos trechos seguintes:
"(...)Ressalta-se que, a princípio, n?o restam dúvidas quanto a origem lícita da arma apreendida, entretanto, tal comprovaç?o
n?o garante, de forma automática, a restituiç?o do bem, inclusive, por tratar-se do próprio objeto do crime em apuraç?o, sendo
necessário o trânsito em julgado da aç?o penal.
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Nesse sentido, nos termos delineados pelo art. 118 do Código de Processo Penal, sabe-se que, "antes de transitar em julgado a
sentença final, as coisas apreendidas n?o poder?o ser restituídas enquanto interessarem ao processo".
Incumbe ao juiz, como é sabido, conduzir o processo, provendo a sua regularidade, conforme disp?e o art. 251 do CPP,
competindo-lhe portanto, decidir sobre a oportunidade e conveniência da restituiç?o das coisas apreendidas, antes do trânsito
em julgado da decis?o terminativa do feito, a que se refere o art. 118 do referido diploma (RT 683/320).
T rago a colaç?o recente decis?o jurisprudencial sobre o assunto, verbis:
TJPR "... conforme previs?o legal, o perdimento da arma de fogo apreendida na prática do crime previsto no art. 14 da Lei
10.826/2003 constitui efeito da condenaç?o... (2ª C. Crim. - AC - 1299407-7. Campo Largo - Rel. José Maurício Pinto de Almeida
- Unanime. J. 23.04.2015). (...)". (fl. 95-v).
Desse modo, incidem, por simetria, os óbices das Súmulas 282 e 356/STF. Vejamos:
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇ?O AOS ARTS. 25
DO CP E 14 DA LEI N. 10.826/03.RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA DEFESA EM RELAÇ?O AO DELITO DE PORTE ILEGAL
DE ARMA DE FOGO (I) - CRIME DE PERIGO ABSTRATO E DE MERA CONDUTA. TESE JURÍDICA N?O PREQUESTIONADA.
SÚMULAS 282 E 356/STF.(II) - REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. VEDAÇ?O. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE
SE NEGA PROVIMENTO.
1. É condiç?o sine qua non ao conhecimento do especial que tenham sido ventiladas, no contexto do acórd?o objurgado,
as teses jurídicas indicadas na formulaç?o recursal, emitindo-se, sobre elas, juízo de valor, interpretando-se-lhes o
sentido e a compreens?o.Inteligência dos enunciados 211/STJ, 282 e 356/STF.
(...)
3. Agravo regimental a que se nega provimento(AgRg no AREsp 830.346/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA,
SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2016, DJe 02/03/2016)(negritei).
PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ART. 384, § 4º, DO
CPP. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS N. 282 E 356 DO STF. ART. 16 DA LEI N. 10.826/2003.
POTENCIAL LESIVO. PERÍCIA. DESNECESSIDADE. CRIME DE MERA CONDUTA. PERIGO ABSTRATO. ART. 386, VII,
DO CPP. ABSOLVIÇ?O. REEXAME DE PROVAS. NECESSIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. ART. 129 DO CP. PRESCRIÇ?O.
RECONHECIMENTO. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO.
1. N?o houve prévio debate acerca da aplicabilidade do art. 384, § 4º do Código Penal à demanda e nem sequer foram
opostos embargos de declaraç?o na origem para ventilar a matéria. Aplicaç?o das Súmulas 282 e 356 do STF, em raz?
o da falta de prequestionamento.
2. O requisito do prequestionamento pressup?e prévio debate da quest?o pelo Tribunal de origem, à luz da legislaç?o
federal indicada, com emiss?o de juízo de valor acerca dos dispositivos legais apontados como violados.
(...)" (AgRg no AREsp 376.403/PI, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 05/02/2015, DJe
20/02/2015) (destaquei).
Além disso, para a análise do eventual acerto ou desacerto da impugnaç?o é imprescindível o revolvimento ao contexto fático
probatório, notadamente porque o acórd?o objurgado negou provimento ao pedido de restituiç?o da arma de fogo, considerando a revogaç?o do
porte de arma, conforme o documento de fl. 43, da lavra do Departamento da Polícia Federal - Delegacia de Controle de Armas e de Produtos
Químicos.
Incidente, pois, o obstáculo da Súmula 7/STJ.Ilustrativamente:
(...) 2. É assente que cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a
ocorrência de causas que excluem a ilicitude da conduta, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas.
Incidência do enunciado n. 7 da Súmula do STJ.
3. Agravo regi mental a que se nega provimento (AgRg no AREsp 830.346/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2016, DJe 02/03/2016) (negritei).
(...) 4. Quanto ao pleito de absolviç?o, rever o entendimento consignado na instância ordinária demanda imprescindível
revolvimento do acervo fático-probatório delineado nos autos, procedimento vedado em sede de recurso especial, a teor
do Enunciado Sumular n. 07 do Superior Tribunal de Justiça.
(...)" (AgRg no AREsp 376.403/PI, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 05/02/2015, DJe
20/02/2015) (destaquei).
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PENA
PECUNIÁRIA. REDUÇ?O. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DOS FATOS DA CAUSA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO
REGIMENTAL N?O PROVIDO.
1. A alteraç?o das conclus?es do acórd?o recorrido exige reapreciaç?o do acervo fático-probatório da demanda, o que faz incidir
o óbice da Súmula 7, STJ.
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2 . Agravo regimental n?o provido (AgRg no REsp 1450173/PI, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, QUINTA TURMA, julgado em
18/06/2014, DJe 27/06/2014) (negritei).
O Secretário da 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA faz saber que foi designado o dia 29 de março de 2016 , às 09h00 , para realização da
9ª Sessão Ordinária de 2016 , com julgamento dos seguintes feitos:
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Apelante: Paulo Cleison Bararua Pantoja (Advª. Dra. Eliane de Almeida Gregório - OAB/PA 15.227)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
Revisor: Dr. Paulo Gomes Jussara Junior - Juiz Convocado
Obs.: Adiado, em razão de ausência justificada do Magistrado Revisor
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Apelantes: Dione Pires dos Santos (Advª. Dra. Ghislainy Alves Almeida Xavier) e Maicon dos Santos Silva (Defensora Pública Dra. Marina
Gomes Noronha)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Geraldo de Mendonça Rocha
Relator: Dr. Paulo Gomes Jussara Junior - Juiz Convocado
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Obs.: Adiado, em razão de ausência justificada do Magistrado Relator
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Apelante: Antônio Ferreira da Silva (Defensora Pública Dra. Danielle Santos Maués Carvalho)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça: Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 1 - Apelação Penal - 0011771-17.2007.814.0006 - 1ª Vara Criminal de Ananindeua
Apelante: Jadson Cardoso Braga (Defensor Público Dr. Alessandro Oliveira da Silva)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Francisco Barbosa de Oliveira
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 2 - Apelação Penal - 0003299-51.2013.814.0070 - Vara Criminal de Abaetetuba
Apelantes: Fábio Magalhães dos Reis ou Flávio Sales de Azevedo (Defensor Público Dr. Alan Ferreira Damasceno)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça: Dra. Dulcelinda Lobato Pantoja
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 3 - Apelação Penal - 0003251-63.2014.814.0133 - Vara Criminal de Marituba
Apelante: Roberto da Costa Nunes (Adv. Dr. Armando Aquino Araújo Junior - OAB/PA 14.403)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Almerindo José Cardoso Leitão
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 4 - Apelação Penal - 0002186-27.2008.814.0024 - Vara Criminal de Itaituba
Apelante: Domingos Ferreira Lima (Defensor Público Dr. Marcos Antônio dos Santos Vieira)
Apelada: A Justiça Pública
Promotor de Justiça convocado: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 5 - Apelação Penal - 0004895-36.2013.814.0049 - Vara Criminal de Santa Isabel
Apelante: J. A. S. (Defensora Pública Dra. Paula Michelly Melo de Brito)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Francisco Barbosa de Oliveira
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
4 6 - Agravo de Execução Penal - 0004763-19.2015.814.0401 - 2ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Capital
Agravante: Ministério Público do Estado
Agravado: Thiago Luis da Paixão Cabral (Defensor Público Dr. Caio Favero Ferreira)
Procuradora de Justiça: Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
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" Embargos de declaraç?o em apelaç?o penal. Insatisfaç?o com a decis?o proferida. N?o apontamento de nenhum dos requisitos
do art. 619, do CPP. Pretens?o do embargante de prequestionar matéria. Embargo n?o conhecido. Decis?o Unânime. Tendo
sido devidamente analisadas todas as alegaç?es trazidas no recurso n?o há omiss?o, contradiç?o ou obscuridade a ser sanada
quanto a fundamentaç?o de ter se baseado a condenaç?o nos depoimentos dos milicianos, n?o tendo sido trazido prova contrária
pela defesa, que pudesse ser apreciada, logo n?o houve a alegada omiss?o. Se n?o levantada a ocorrência de ambiguidade,
obscuridade, contradiç?o ou omiss?o, e inexistindo interesse e utilidade na interposiç?o do recurso, os embargos n?o devem ser
conhecidos. É clara a intenç?o do embargante em prequestionar matéria para recurso ao Tribunal Superior. Embargos n?o conhe
cidos" (2015.03560931-23, 151.361, Rel. NADJA NARA COBRA MEDA - JUIZA CONVOCADA, Órg?o Julgador 1ª CÂMARA
CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-09-22, Publicado em 2015-09-24) .
Sustentaofensa doart.14, I, do CP e dos arts. 155 e386, VII, do CPP, reiterandoa tesede insuficiência de provas para a condenaç?
oe, em consequência,pugna pela reforma dosacórd?osobjurgados,impondo-se o decreto absolutório.
Contrarraz?espresentes às fls.196/199.
É o relato do necessário.
Decido acerca da admissibilidade recursal.
Verifico,in casu, que o insurgente satisfezos pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, à regularidade de representaç?
o(fl.45), à tempestividade e ao interesse recursal. Despiciendo o preparo, nos termos do art. 3º, II, da Resoluç?o n.º 03/ STJ, de 05/02/2015.
Desta feita, inexistem fatos impeditivos ou extintivos ao direito de recorrer.
N?o obstante o atendimento dos pressupostos assinalados, o apelo nobredesmerece ascens?o, a teor da exposiç?o infra.
Como aludido ao norte, o recurso visa à absolviç?o do insurgente, sob o fundamento de infringência do art. 14, I, do CP; e dos
arts. 155 e 386, VII, do CPP.
A tese defensiva é de insuficiência de provas para a condenaç?o.
Pois bem, neste contexto, importante trazer à baila trechos fundamentais do voto condutor, lançados àsfls. 148/150, in verbis:
" (...) A defesa inconformada com a decis?o recorre, para que, com fundamento de insuficiência de provas, o Magistrado teria
condenado o Apelante, n?o tendo indícios para tal, pois a sentença havia sido embasada somente pelos depoimentos dos policiais
militares, colhidos nos autos.
Porém, após análise meticulosa dos autos, verifica-se de fato n?o haver fundamento fático-jurídico para a reforma do decisum.
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O argumento da defesa é inócuo, entendendo o juízo ad quem como suficiente as provas atestadas, quais sejam o Auto de
Apresentaç?o e Apreens?o (fl.07), o Laudo de Toxicológico de Constataç?o (fl. 08) e Laudo Toxicológico Definitivo (fl. 54/55), bem
como os depoimentos das testemunhas (fl.50/51), motivos pelos quais levam a concluir a autoria do Apelante na atividade delitiva.
Insta citar que, os depoimentos dos policiais que participam da pris?o do acusado têm valor probatório como de qualquer outra
testemunha, salvo quando restar comprovado seu interesse no deslinde da causa.
Ouvido em Juízo, a testemunha de acusaç?o DILSON ALVES DE OLIVEIRA, policial militar, confirmou as informaç?es contidas
no auto de pris?o em flagrante:
" (...) Que receberam uma denúncia anônima por telefone, informando que o acusado estava no Bar Beija-Flor vendendo drogas;
(...) Que quando chegaram ao local encontraram o acusado sentado em uma cadeira fora do bar; Que foi o próprio depoente
que revistou e encontrou a droga e dinheiro (notas pequenas e moedas) no bolso do acusado; Que encontravam o valor de R
$200,00 (duzentos reais); Que a droga era maconha (...) " (fl.59)
Bem como a testemunha JONILSON ANDRADE LOPES, convalida a vers?o apresentada:
"(...) Que havia denúncia de que alguém com as características e o apelido do acusado vendia drogas; Que n?o se recorda do
apelido do acusado; Que viu a droga ainda no local da abordagem no bar; Que viu a droga a uma distância de mais ou menos
dois metros; Que viu um 'embrulho de coisas', sendo retirado do bolso do acusado; Que o mesmo embrulho foi levado para a
delegacia e lá constatou que se tratava de dinheiro, saquinhos e supostamente drogas (...)" (fl.60)
Nesse entendimento, trago à colaç?o:
"APELAÇ?O CRIME. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 12 CAPUT DA LEI 6368/76. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS.
DEPOIMENTO DE POLICIAIS ENVOLVIDOS NO FLAGRANTE. VALIDADE COMO MEIO PROBATÓRIO. O DEPOIMENTO
DE POLICIAIS PODE SERVIR DE REFERÊNCIA AO JUIZ NA VERIFICAÇ?O DA MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS,
PODENDO FUNCIONAR COMO MEIO PROBATÓRIO VÁLIDO PARA FUNDAMENTAR A CONDENAÇ?O, MORMENTE
QUANDO COLHIDO EM JUÍZO, COM A OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO, E EM HARMONIA COM OS DEMAIS
ELEMENTOS DE PROVA .AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. TRATA-SE DE CIRCUNSTÂNCIA EXPRESSAMENTE PREVISTA
NO ART. 61, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL QUE N?O FERE A CONSTITUIÇ?O FEDERAL, NEM CONSISTE EM BIS IN
IDEM, POIS N?O SE CUIDA DE PUNIR DUAS VEZES PELO MESMO FATO, MAS SIM DE TRATAR DE FORMA MAIS
SEVERA AQUELA PESSOA QUE APÓS TER RECEBIDO UMA SANÇ?O PENAL PELA PRÁTICA DE ILÍCITO, VOLTA
A DELINQÜIR.AFASTAMENTO DA PENA PECUNIÁRIA. APLICAÇ?O CUMULATIVA À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
FIXADA AQUELE QUE COMETE O DELITO. INDEFERIMENTO.DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO APELO." (TJ-RS - ACR:
70029204146 RS , Relator: Marcel Esquivel Hoppe, Data de Julgamento: 19/06/2009, Terceira Câmara Criminal, Data de
Publicaç?o: Diário da Justiça do dia 26/06/2009)
"TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTE. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRIS?O EM FLAGRANTE.
VALIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. ABSOLVIÇ?O. IMPOSSIBILIDADE.- O depoimento dos policiais
que prenderam em flagrante o réu gozam, em princípio, da mesma credibilidade, em geral, dos demais testemunhos.
É que por serem policiais n?o est?o impedidos de depor, tampouco possuem tais depoimentos menos valor, salvo se
existirem sérias dúvidas sobre sua lisura, o que é ônus da defesa.- Comprovadas devidamente a autoria e a existência
do delito de tráfico ilícito de drogas, praticado pelo acusado e ausentes quaisquer circunstâncias que afastem a sua
responsabilidade penal, imperiosa a manutenç?o do édito condenatório ." (TJMG - AP. 1478345-37.2010.8.13.0024; Rel.
Des. Duarte de Paula, Pub. 21/10/2011).
Ademais, a conduta da Apelante restou plenamente evidenciada nos autos, porquanto foram encontradas com o mesmo
aproximadamente 118g (cento e dezoito) gramas da substância conhecida como "maconha", sacos plásticos que serviriam de
embalagem para acomercializaç?o da droga, e a quantia de R$ 237,85 (duzentos e trinta e sete reais e oitenta e cinco centavos).
Havendo comprovaç?o da materialidade e da autoria do crime de tráfico de drogas, n?o há como acolher a pretens?o defensiva
de absolviç?o do apelante por insuficiência de provas.
Assim, percebe-se que a decis?o proferida pelo MM. Juízo a quo guarda estrita consonância com o acervo probatório presente
nos autos, mantendo incólumes os demais fundam entos da r. sentença vergastada (...)".
Dos trechos reproduzidos, observa-se que os julgadores utilizaram-se das provas colhidas no bojo dos autos, para
confirmar acondenaç?ocontra aqualse insurge orecorrente.
Revisar esse entendimento, reclama o esquadrinhamento de toda a moldura fático-probatória, o que é vedado à instância
especial, consoante os termos daSúmula 7/STJ.Apropósito do tema, transcrevo arestosdaquela Corte:
"PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇ?O PARA O
TRÁFICO. VIOLAÇ?O DO ART. 155 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
INCIDÊNCIA DOS VERBETES N. 282 E 356 DA SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF.CRIME DE ASSOCIAÇ?
O PARA O TRÁFICO. DESCONSTITUIÇ?O. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INVIÁVEL. APLICAÇ?O DO
ENUNCIADO N. 7 DA SÚMULA DO STJ. REGIME FECHADO. CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS DO CRIME.PRECEDENTES.
AGRAVO DESPROVIDO.
- Inafastável a incidência dos Verbetes n. 282 e 356 da Súmula do STF, pois o Tribunal de origem n?o debateu sobre o tema
inserto no art. 155 do Código de Processo Penal, carecendo, assim, o recurso especial do indispensável prequestionamento
viabilizador do apelo nobre.
- O Tribunal de origem entendeu que a agravante integrava uma associaç?o, entender de forma diversa, no sentido de
que n?o está comprovado o delito de associaç?o para o tráfico, é imprescindível o reexame do conjunto fático-probatório
dos autos, providência inadmissível em recurso especial em face do Enunciado n. 7 da Súmula deste Tribunal.
- Firme nesta Corte o entendimento de que as circunstâncias judiciais do crime, aliadas à natureza e quantidade da droga
apreendida, no caso 5 Kg de cocaína, justificam a fixaç?o do regime mais gravoso. Precedentes.
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Agravo regimental desprovido " (AgRg no AREsp 558.075/SC, Rel. Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 03/12/2015, DJe 17/12/2015)
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PROCESSO Nº0003785-42.2015.8.14.0401
RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE:RUYVAN CEREJA MONTEIRO
RECORRIDO:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADODO PARÁ
RUYVAN CEREJA MONTEIRO,por intermédio da Defensoria Pública,escudadonoart. 105, III,a ec ,da CF/88,interpôsoRECURSO
ESPECIAL(fls.47/64)contraoacórd?o nº149.491, deste Tribunal, assim ementadoà fl. 36:
" AGRAVO EM EXECUÇ?O PENAL. FALTA GRAVE. FUGA DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. DECIS?O A QUO
QUE ENTENDEU PELA PRESCRIÇ?O DO DIREITO DO ESTADO DE PUNIR A FALTA GRAVE. DECIS?O BASEADA
NO REGIMENTO INTERNO PADR?O DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS DO ESTADO DO PARÁ. IRRESIGNAÇ?O
MINISTERIAL. REGRA DO CÓDIGO PENAL. MATÉRIA DE COMPETÊNCIA DA UNI?O. APURAÇ?O DA FALTA GRAVE.
IMPRESCINDIBILIDADE DE INSTAURAÇ?O DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. 1. Diante de ausência de norma específica quanto à prescriç?o de infraç?o disciplinar utiliza-se, por analogia, o prazo
prescricional do art. 109, inciso VI do Código Penal tendo em vista a competência privativa da uni?o para legislar sobre direito
penal (CR/88, ART. 22, I), conforme precedentes jurisprudenciais do STF e do STJ. 2, Portanto, considerando que o agravado
empreendeu fuga em 13/10/2013, com recaptura no dia 14/10/2013, n?o há que se falar em prescriç?o para apuraç?o da falta
grave cometida pelo apenado, merecendo, portanto, reforma a decis?o agravada, já que n?o transcorreu o período de 03 (três)
anos" (2015.02920845-69, 149.491, Rel. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO, Órg?o Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA, Julgado em 2015-08-11, Publicado em 2015-08-13)
Alega contrariedade aosarts.47 e59da Lei de Execuç?es Penais, haja vista a existência de regulamento penitenciário próprio,
qual seja, o art. 45 do Regimento Interno das Casas Penais do Estado do Pará, que prevê o prazo máximo de 90 (noventa) dias paraaprescriç?
o da pretens?o estatal inerente à apuraç?o de suposta falta grave, prazo prescricional este mais benéfico que o previsto no art. 109, VI, do CP
(três anos), aplicado pelo julgador ordinário colegiado.Alega, também, que houve interpretaç?o divergente daatribuída pelo Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Sul (fls.48).Nesse remate,pugna pelo provimento do apelo especial e aconsequente declaraç?o da extinç?o da punibilidade.
Contrarraz?esministeriaisàs fls.97/111.
É o relato do necessário.Decido acerca da admissibilidade recursal.
A decis?ojudicial é de última instância.A insurgência prescinde de preparo, por força do disposto no art. 3º, II,da Resoluç?o STJ/
GPnº 03, de 05/02/2015, bem como a parte é legítima e interessada em recorrer. Outrossim,é tempestiva, eis que interposta notrintídio legal.
Todavia, o recurso especial n?o está em condiç?es de ser admitido, conforme os fundamentos seguintes.
Dacogitada violaç?o aosarts.47 e59da LEPe dissenso pretoriano em torno da matéria debatida:
O colegiado paraense, conforme se extrai dos fundamentos do voto condutor, entendeu que disciplinar matéria penal é
competência exclusiva da Uni?o Federal, nos exatos termos do art. 22, I, daLex Legum ,e considerou que, no caso em comento, consoante
jurisprudência das Cortes Superiores, deve ser aplicada a prescriç?o delimitada no art. 109, VI, do CP, qual seja, o menor prazo prescricional que
é o equivalente a 3 (três) anos, já que a suposta falta grave é posterior à reforma introduzida pela Lei Federal n.º 12.234/2010.
O insurgenteafirma contrariedade aosarts.47 e59 da Lei de Execuç?es Penais ("opoder disciplinar, na execuç?o da pena privativa
de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposiç?es regulamentares" e "praticada a falta disciplinar, deverá ser
instaurado o procedimento para sua apuraç?o, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa").Sustenta ser indevida a aplicaç?o do
prazoprescricional de 3 (três)anos,previsto no art. 109, VI, do CP,ante a existência de regulamento penitenciário próprio, qual seja, o art. 45 do
Regimento Interno das CasasPenais do Estado do Pará,cujo prazo máximo ali estabelecido é o de90 (noventa) dias paraaprescriç?o da pretens?
o estatal inerente à apuraç?o de suposta falta grave.
Com efeito, o recurso desmerece ascens?o, porquantoo entendimento do colegiado paraense caminha no mesmo passo
que o do Colendo Superior Tribunal de Justiça,como se denota dos arestos ao sul destacados:
"EXECUÇ?O PENAL. HABEAS CORPUS. (1) FALTA GRAVE. HOMOLOGAÇ?O FUNDAMENTADA APÓS REGULAR
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INCABÍVEL REEXAME. ANÁLISE APROFUNDADA DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO. VIA INADEQUADA. (2) FALTA GRAVE. PRAZO DE PRESCRIÇ?O. APLICAÇ?O ANALÓGICA DO
ART. 109, INCISO VI, DO CÓDIGO PENAL. PRECEDENTES. ILEGALIDADE N?O EVIDENCIADA . (3) FALTA GRAVE.
CARACTERIZAÇ?O. REGRESS?O DE REGIME. INTERRUPÇ?O DO LAPSO TEMPORAL PARA OBTENÇ?O DE BENEFÍCIOS,
EXCETO LIVRAMENTO CONDICIONAL, COMUTAÇ?O E INDULTO. PERDA DOS DIAS REMIDOS. POSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE. (4) PERDA DE 1/5 DOS DIAS REMIDOS. EFETIVA FUNDAMENTAÇ?O. (5) WRIT
N?O CONHECIDO.
...
2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, o prazo prescricional para aplicaç?o de sanç?o administrativa disciplinar
decorrente do cometimento de falta grave é de três anos, consoante o disposto no art. 109, inciso VI, do Código Penal,
com a redaç?o dada pela Lei nº 12.234/2010, contados entre o cometimento da falta e a decis?o judicial que homologou
o procedimento administrativo instaurado para sua apuraç?o. Precedentes.
...
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5. Habeas corpus n?o conhecido". (HC 312.180/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado
em 09/06/2015, DJe 18/06/2015).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇ?O DO DISPOSITIVO LEGAL TIDO POR
VIOLADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 284 DO STF. FALTA GRAVE. PRESCRIÇ?O CONSUMADA. AGRAVO REGIMENTAL
N?O PROVIDO.
...
2. Quanto ao prazo prescricional específico para a apuraç?o da falta disciplinar no curso da execuç?o da pena, esta
Corte Superior firmou o entendimento de que, diante da ausência de previs?o específica no nosso ordenamento jurídico
acerca de qual seria esse prazo, deve-se adotar o menor lapso estabelecido no art. 109 do Código Penal.
...
4. Agravo regimental n?o provido". (AgRg no REsp 1305999/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 09/06/2015, DJe 22/06/2015).
"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇ?O PENAL. FALTA GRAVE.PRESCRIÇ?O. PRAZO. APLICAÇ?O
ANALÓGICA DO ART. 109, VI, DO CP. N?O IMPLEMENTO.
1. A jurisprudência do STJ sedimentou-se no sentido de que, à míngua de previs?o específica na Lei n. 7210/1984, o
prazo de prescriç?o para apuraç?o de falta disciplinargrave praticada no curso da execuç?o penal é o regulado no art.
109, inciso VI, do Código Penal, qual seja, 3 anos, se verificada após a ediç?o da Lei n.
12.234/2010.
2. Logo, inviável é o reconhecimento da prescriç?o na espécie, pois as faltas ocorreram em 24-1-2012 e 22-5-2012.
3. Agravo regimental a que se nega provimento". (AgRg no REsp 1496703/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA,
julgado em 03/03/2015, DJe 11/03/2015).
"EXECUÇ?O PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. N?O CABIMENTO. FALTA GRAVE.
PRESCRIÇ?O. ILEGALIDADE. HABEAS CORPUS N?O CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
( ... ) III - A jurisprudência deste eg. Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que o prazo prescricional
para apuraç?o de falta disciplinar grave praticada no curso da execuç?o penal é o previsto no art. 109, inciso VI, do
Código Penal, com a redaç?o dada pela Lei nº 12.234/2010, tendo em vista a inexistência de dispositivo legal específico
sobre a matéria. Desse modo, tem-se que o prazo prescricional para apuraç?o de falta disciplinar é de 3 (três) anos para
fatos ocorridos após a alteraç?o dada pela Lei n. 12.234, de 5 de maio de 2010, ou 2 (dois) anos se a falta tiver ocorrido
antes desta data.
(...)Habeas Corpus n?o conhecido. Ordem concedida de ofício para reconhecer a prescriç?o da falta disciplinar praticada em
25/11/2009 e determinar a exclus?o da anotaç?o da referida falta do prontuário do apenado, devendo ser restabelecido o tempo
remido anteriormente obtido pelo paciente e afastada a interrupç?o do prazo para obtenç?o de benefícios prisionais em raz?
o da mencionada falta grave". (HC 295.974/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe
04/02/2015).
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Desta feita, incidente à espécie o óbice da Súmula 83/STJ ("n?o se conhece o recurso especial pela divergência, quando a
orientaç?o do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decis?o recorrida"), aplicáveltanto àsinsurgências escudadas na alínea "a"quanto nas
arrimadas na alínea "c"do permissivo constitucional, como demonstram os julgados recentes daquela Corte:
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇ?O DE REPETIÇ?O DE INDÉBITO CUMULADA COM
INDENIZAÇ?O POR DANOS MORAIS. PRETENS?O QUE PERPASSA PELA ANÁLISE FÁTICA DA CAUSA. INCIDÊNCIA DA
SÚM. 7/STJ.DECIS?O EM HARMONIA COM JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚM. 83 DESTA CORTE, APLICÁVEL INCLUSIVE
EM RECURSO FUNDADO NA ALÍNEA "A" DA NORMA CONSTITUCIONAL. SÚMULA 284 DO STF E INVIABILIDADE DE
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AGRAVO N?O PROVIDO.
1. No presente caso, para se chegar a conclus?o diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, quanto a n?o ocorrência
de dano moral, seria imprescindível o reexame de prova, sendo inviável nesta instância especial (Súmula 7/STJ).
2. N?o se conhece de recurso em consonância com a orientaç?o jurisprudencial predominante neste Tribunal, pelo que
incide na espécie a Súmula 83/STJ, enunciado sumular aplicável inclusive quando fundado o recurso especial na alínea
"a" do inciso III do art. 105 da Constituiç?o Federal.
3. A ausência de indicaç?o do dispositivo legal a que se tenha dado interpretaç?o divergente pelo acórd?o recorrido atrai o óbice
previsto no enunciado da Súmula 284 do STF.
4. Agravo regimental n?o provido". (AgRg no AREsp 685.255/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM?O, QUARTA TURMA,
julgado em 18/06/2015, DJe 26/06/2015).
"(...)3. A impugnaç?o da Súmula nº 83/STJ se dá com a indicaç?o de precedentes contemporâneos ou supervenientes aos
referidos na decis?o agravada, de forma a demonstrar que outra é a orientaç?o jurisprudencial nesta Corte Superior.
4. A jurisprudência do STJ entende que a Súmula 83 n?o se restringe aos recursos especiais interpostos com fundamento
na alínea "c" do permissivo constitucional, sendo também aplicável nos recursos fundados na alínea "a".
5. Agravo regimental n?o provido". (AgRg no AREsp 584.144/SC, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 15/06/2015).
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RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 6. RECURSO DOS RECORRENTES JAMILSON
GAMA DOS SANTOS, MAURO AUGUSTO NASCIMENTO, EDINALDO DA SILVA PINHEIRO, EDNALDO DA SILVA PINHEIRO, MAX ANDRÉ
DA CONCEIÇÃO BENTES, ROSEVAN MORAES ALMEIDA E RUI DIAS PEREIRA (FLS. 1030/1037): ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO.A PRONÚNCIA É UM MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, DE MODO QUE O FEITO
DEVE SER REMETIDO A JULGAMENTO PELO CONSELHO DE SENTENÇA QUANDO ESTIVER COMPROVADA A MATERIALIDADE DO
CRIME E HOUVER INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. REQUISITOS PREENCHIDOS. É VÁLIDO O DEPOIMENTO PRESTADO POR
PARENTE DA VÍTIMA EM FACE DE INEXISTÊNCIA DE ÓBICE LEGAL NO ORDENAMENTO PROCESSUAL PENAL PÁTRIO. 7. RECURSO
DO RECORRENTE JORGE ALEX MEDEIROS (FLS. 1064/1073): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA
E DA PARTICIPAÇÃO DO RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA
DA MATERIALIDADE E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE,
NESTA FASE PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 8. RECURSO DO RECORRENTE
CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA (FLS. 1074/1079): ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PARA A PRONÚNCIA, QUE ENCERRA SIMPLES JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, EXIGE O ORDENAMENTO
JURÍDICO SOMENTE O EXAME DA OCORRÊNCIA DO CRIME E DE INDÍCIOS DE SUA AUTORIA, NÃO SE DEMANDANDO AQUELES
REQUISITOS DE CERTEZA NECESSÁRIOS À PROLAÇÃO DE UM ÉDITO CONDENATÓRIO, SENDO QUE AS DÚVIDAS, NESSA FASE
PROCESSUAL, RESOLVEM-SE CONTRA O RÉU, OU PELA SOCIEDADE. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
(2015.02624488-38, 148.870, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-07-21,
Publicado em 2015-07-23). Em recurso especial, sustenta o recorrente que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 76, I, II e III
e 155 do Código de Processo Penal eartigos 13 e 29 do Código Penal. Contrarrazões às fls. 1.252/1.276. Decido sobre a admissibilidade do
recurso especial. Verifico, in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação
(fl. 764; HC 160.524/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2011, DJe 17/08/2011)1, tempestividade, interesse
recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Todavia, apesar de preencher os pressupostos recursais, o recurso não
reúne condições de seguimento. A causa de pedir do Recorrente diz respeito da falta de especificação da conduta amoldada ao fato típico,
assim como a ausência de indícios de participação nos delitos e do liame subjetivo necessário para configurar a conexão entre os mesmos e,
por fim, incompetência em razão da matéria. Segundo o recorrente, este não teve nenhum envolvimento com os crimes de homicídio narrados
na denúncia, não tendo o Tribunal do Júri competência para julgá-lo. Como se depreende da leitura do acórdão supracitado, a sentença de
primeiro grau foi mantida à unanimidade em sede de apelação, tendo a Câmara julgadora se pronunciado sobre todos os pontos recorridos,
com base em elementos concretos dos autos (fls. 1.145/1.160). Assim, com relação aos artigos 76, I, II e III e 155 do Código de Processo
Penal, entendeu o acórdão guerreado que ¿conforme indica a denúncia estaria evidenciada a correlação entre os delitos e o crime de homicídio
narrado nos autos. Há, então, indícios de conexão dos delitos, o que demonstra a necessidade de processamento pelo Júri no presente feito,
nos termos do art. 78, inciso I, do CPP, o qual dispõe que ¿no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum,
prevalecerá à competência do júri¿. (...)¿. Nesse contexto, além do acórdão está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça abaixo transcrita, o que chama àaplicação da Súmula n.º 83/STJ, a revisão do julgado implicaria, necessariamente, o reexame do
conjunto fático-probatório amealhado na investigação criminal, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbice da Súmula n.º 07/STJ.
Nesse sentido, ¿(...) A análise da configuração ou não de conexão entre o delito de roubo e o crime de homicídio praticado para assegurar
a impunidade daquele demandaria um estudo aprofundado de provas, o que é inviável na via estreita do habeas corpus. - Havendo indícios,
trazidos pela denúncia, de conexão dos delitos, necessária se faz a produção da prova sob o rito do contraditório, para que, após, o juiz singular
se manifeste quanto à competência do Júri para processar o feito, nos termos do art. 78, inciso I, do CPP. (...)¿ (HC 250.321/SP, Rel. Ministra
MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 02/05/2013). ¿(...) Tendo
o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenação do agravante, rever esse entendimento demandaria,
necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ, que dispõe: "a pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial." (...)¿ (AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015). Da mesma forma, quanto aos artigos 13 e 29 do Código Penal, para prevalecer a conclusão em sentido
contrário ao decidido no acordão recorrido, necessária se faz a revisão do acervo fático-probatório dos autos, a fim de analisar o elo de ligação
subjetivo entre os agentes, o que, como já mencionado, encontra-se inviabilizada pela Súmula n.º 7/STJ. ¿(...) O Tribunal de origem entendeu
que os três acusados atuaram com evidente liame subjetivo e que a conduta do réu Manuel foi imprescindível para o sucesso da empreitada
delituosa, não podendo ser considerada de menor importância, sendo assim, para rever tal conclusão, seria necessário o reexamede matéria
fático-probatória, o que é inviável em sede de recurso especial, por força da Súmula 7/STJ. 3. Valorar juridicamente a prova é aferir se, diante da
legislação pertinente, um determinado meio probatório é apto para provar algum fato, ato, negócio ou relação jurídica. 4. No caso concreto, não
se debate se determinado tipo de prova pode ser juridicamente utilizado como meio probatório para dar suporte a uma condenação criminal. O
que se pretende é que esta Corte verifique se o conteúdo do conjunto probatório seria capaz de configurar a participação de menor importância
do agravante. Isso não é valoração jurídica da prova, mas reexame do acervo de provas, vedado pela Súmula 7/STJ. (...)¿ (AgRg no REsp
1536939/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe 05/11/2015). ¿(...) É assente que cabe ao
aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto
condenatório, ou a ensejar a absolvição, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas. Súmula nº 7/STJ. (...)¿ (AgRg no AREsp
734.367/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 01/10/2015). Diante do exposto,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém, 25/02/2016 Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 II. O artigo 266 do Código de Processo Penal dispõe ser possível
ao acusado constituir advogado por ocasião do interrogatório, sendo desnecessária a juntada aos autos de instrumento de mandato. Página de
6 SMPA Resp. José Djalma Ferreira Júnior. Proc. N.º 0001446-58.2008.814.0201
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PROCESSO: 0001446.58.200.881.40201 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE
DOTRIBUNAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: 01/03/2016---RECORRENTE:JOSE PERCIVAL DA CONCEICAO MORAES
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMULO CRUZ DA LUZ Representante(s):
OAB 7982 - HELIO PESSOA OLIVEIRA (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMERO GUEDES LIMA Representante(s): OAB 13052 - OMAR
ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:JAMILSON GAMA DOS SANTOS RECORRENTE:MAURO AUGUSTO NASCIMENTO
RECORRENTE:EDINALDO DA SILVA PINHEIRO RECORRENTE:MAX ANDRE DA CONCEICAO BENTES Representante(s): OAB 16915 -
FABRICIO BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:ROSEVAN MORAES ALMEIDA Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO
VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) RECORRENTE:RUI DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 16915 - FABRICIO
BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:PAULO CESAR ALVES PEREIRA RECORRENTE:JOSE DJALMA FERREIRA LIMA
JUNIOR Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:CLAUDIO MARCIO MORAES ALMEIDA
Representante(s): OAB 6296 - AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PUBLICA
RECORRENTE:JORGE ALEX MEDEIROS ALVES Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) . PODER
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA (FLS. 1074/1079): ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PARA A PRONÚNCIA, QUE ENCERRA SIMPLES JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, EXIGE O ORDENAMENTO
JURÍDICO SOMENTE O EXAME DA OCORRÊNCIA DO CRIME E DE INDÍCIOS DE SUA AUTORIA, NÃO SE DEMANDANDO AQUELES
REQUISITOS DE CERTEZA NECESSÁRIOS À PROLAÇÃO DE UM ÉDITO CONDENATÓRIO, SENDO QUE AS DÚVIDAS, NESSA FASE
PROCESSUAL, RESOLVEM-SE CONTRA O RÉU, OU PELA SOCIEDADE. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
(2015.02624488-38, 148.870, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-07-21,
Publicado em 2015-07-23). Em recurso especial, sustenta o recorrente que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 76, I, II e III e
155 do Código de Processo Penal e artigos 13 e 29 do Código Penal. Contrarrazões às fls. 1.252/1.276. Decido sobre a admissibilidade do
recurso especial. Verifico, in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos decabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação
(fl. 764; HC 160.524/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2011, DJe 17/08/2011)1, tempestividade, interesse
recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Todavia, apesar de preencher os pressupostos recursais, o recurso não
reúne condições de seguimento. A causa de pedir do Recorrente diz respeito da falta de especificação da conduta amoldada ao fato típico,
assim como a ausência de indícios de participação nos delitos e do liame subjetivo necessário para configurar a conexão entre os mesmos e,
por fim, incompetência em razão da matéria. Segundo o recorrente, este não teve nenhum envolvimento com os crimes de homicídio narrados
na denúncia, não tendo o Tribunal do Júri competência para julgá-lo. Como se depreende da leitura do acórdão supracitado, a sentença de
primeiro grau foi mantida à unanimidade em sede de apelação, tendo a Câmara julgadora se pronunciado sobre todos os pontos recorridos,
com base em elementos concretos dos autos (fls. 1.145/1.160). Assim, com relação aos artigos 76, I, II e III e 155 do Código de Processo
Penal, entendeu o acórdão guerreado que ¿conforme indica a denúncia estaria evidenciada a correlação entre os delitos e o crime de homicídio
narrado nos autos. Há, então, indícios de conexão dos delitos, o que demonstra a necessidade de processamento pelo Júri no presente feito,
nos termos do art. 78, inciso I, do CPP, o qual dispõe que ¿no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum,
prevalecerá à competência do júri¿. (...)¿. Nesse contexto, além do acórdão está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça abaixo transcrita, o que chama à aplicação da Súmula n.º 83/STJ, a revisão do julgado implicaria, necessariamente, o reexame do
conjunto fático-probatório amealhado na investigação criminal, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbiceda Súmula n.º 07/STJ.
Nesse sentido, ¿(...) A análise da configuração ou não de conexão entre o delito de roubo e o crime de homicídio praticado para assegurar
a impunidade daquele demandaria um estudo aprofundado de provas, o que é inviável na via estreita do habeas corpus. - Havendo indícios,
trazidos pela denúncia, de conexão dos delitos, necessária se faz a produção da prova sob o rito do contraditório, para que, após, o juiz singular
se manifeste quanto à competência do Júri para processar o feito, nos termos do art. 78, inciso I, do CPP. (...)¿ (HC 250.321/SP, Rel. Ministra
MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 02/05/2013). ¿(...) Tendo
o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenação do agravante, rever esse entendimento demandaria,
necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ, que dispõe: "a pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial." (...)¿ (AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015). Da mesma forma, quanto aos artigos 13 e 29 do Código Penal, para prevalecer a conclusão em sentido
contrário ao decidido no acordão recorrido, necessária se faz a revisão do acervo fático-probatório dos autos, a fim de analisar o elo de ligação
subjetivo entre os agentes, o que, como já mencionado, encontra-se inviabilizada pela Súmula n.º 7/STJ. ¿(...) O Tribunal de origem entendeu
que os três acusados atuaram com evidente liame subjetivo e que a conduta do réu Manuel foi imprescindível para o sucesso da empreitada
delituosa, não podendo ser considerada de menor importância, sendo assim, para rever tal conclusão, seria necessário o reexame de matéria
fático-probatória, o que é inviável em sede de recurso especial, por força da Súmula 7/STJ. 3. Valorar juridicamente a prova é aferir se, diante da
legislação pertinente, um determinado meio probatório é apto para provaralgum fato, ato, negócio ou relação jurídica. 4. No caso concreto, não
se debate se determinado tipo de prova pode ser juridicamente utilizado como meio probatório para dar suporte a uma condenação criminal. O
que se pretende é que esta Corte verifique se o conteúdo do conjunto probatório seria capaz de configurar a participação de menor importância
do agravante. Isso não é valoração jurídica da prova, mas reexame do acervo de provas, vedado pela Súmula 7/STJ. (...)¿ (AgRg no REsp
1536939/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe 05/11/2015). ¿(...) É assente que cabe ao
aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto
condenatório, ou a ensejar a absolvição, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas. Súmula nº 7/STJ. (...)¿ (AgRg no AREsp
734.367/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 01/10/2015). Diante do exposto,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém, 25/02/2016 Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 II. O artigo 266 do Código de Processo Penal dispõe ser possível
ao acusado constituir advogado por ocasião do interrogatório, sendo desnecessária a juntada aos autos de instrumento de mandato. Página de
6 SMPA Resp. Romero Guedes Lima. Proc. N.º 0001446-58.2008.814.0201
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PROCESSO: 0001446.58.2008.814.0201 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE
DOTRIBUNAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: 01/03/2016---RECORRENTE:JOSE PERCIVAL DA CONCEICAO MORAES
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMULO CRUZ DA LUZ Representante(s):
OAB 7982 - HELIO PESSOA OLIVEIRA (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMERO GUEDES LIMA Representante(s): OAB 13052 - OMAR
ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:JAMILSON GAMA DOS SANTOS RECORRENTE:MAURO AUGUSTO NASCIMENTO
RECORRENTE:EDINALDO DA SILVA PINHEIRO RECORRENTE:MAX ANDRE DA CONCEICAO BENTES Representante(s): OAB 16915 -
FABRICIO BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:ROSEVAN MORAES ALMEIDA Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO
VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) RECORRENTE:RUI DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 16915 - FABRICIO
BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:PAULO CESAR ALVES PEREIRA RECORRENTE:JOSE DJALMA FERREIRA
LIMA JUNIOR Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:CLAUDIO MARCIO MORAES
ALMEIDA Representante(s): OAB 6296 - AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA
PUBLICA RECORRENTE:JORGE ALEX MEDEIROS ALVES Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E
ESPECIAIS _________________________ PROCESSO N.º: 0001446-58.2008.814.0201 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE: JORGE ALEX
MENDEIROS RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO JORGE ALEX MENDEIROS, por intermédio de seu Procurador Judicial, com fundamento
no artigo 105, III, ¿a¿, da Carta Magna, interpôs o RECURSO ESPECIAL de fls. 1.197/1.212, em face do acórdão proferido por este Tribunal
de Justiça, assim ementado: Acórdão n.º 148.870: EMENTA:RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRELIMINARES: 1.PRELIMINAR ALEGADA
PELOS RECORRENTES ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMAFERREIRA JÚNIOR E JORGE ALEX
MEDEIROS DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA APRESENTAÇÃO INTEMPESTIVA DOS MEMORIAIS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. NÃO
ACOLHIMENTO. EM RELAÇÃO À INTEMPESTIVIDADE DAS ALEGAÇÕES FINAIS INTERPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, CEDIÇO
SER O PRAZO IMPRÓPRIO, BEM COMO QUE EM TEMA DE NULIDADES PROCESSUAIS O NOSSO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ACOLHEU O PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF, DO QUAL SE DESSUME QUE SOMENTE HÁ DE SE DECLARAR A NULIDADE
DO FEITO, QUANDO, ALÉM DE ALEGADA OPPORTUNO TEMPORE, RESTE COMPROVADO O EFETIVO PREJUÍZO DELA DECORRENTE.
PREJUÍZO NÃO COMPROVADO. PRELIMINAR REJEITADA. 2. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO ARGUÍDA PELOS RECORRENTES
ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR, JORGE ALEX MEDEIROS ALVES.
NÃO ACOLHIMENTO. O RECEBIMENTO DO ADITAMENTO DA DENÚNCIA, PARA FINS DE INCLUSÃO DE CORRÉU ANTERIORMENTE
NÃO MENCIONADO NA INICIAL ACUSATÓRIA, É CONSIDERADO CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO
117, I DO CÓDIGO PENAL. NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM PRESCRIÇÃO PARA OS CRIMES EM ANÁLISE, UMA VEZ QUE AINDA NÃO
DECORREU O LAPSO TEMPORAL PREVISTO NO ART. 109 DO CP. PRELIMINAR REJEITADA. 3.DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA
EM RAZÃO DA MATÉRIA, FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE E AUSÊNCIA DE CONEXÃO ALEGADA PELOS RECORRENTES ROMERO
GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR E JORGE ALEX MEDEIROS ALVES. NÃO
ACOLHIMENTO. A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI É CONSTITUCIONAL, CONSOANTE PREVISTO NO ART. 5º, XXXVIII, DA CF,
E ESTÁ RELACIONADA, CONFORME A ALÍNEA "D" DO CITADO DISPOSITIVO, AOS CRIMES DOLOSOSCONTRA A VIDA. A REGRA DA
COMPETÊNCIA É REPETIDA PELO ART. 74, § 1º, DO CPP. ESSA COMPETÊNCIA NÃO AFASTA A POSSIBILIDADE DE O PROCEDIMENTO
DO JÚRI SER ESTENDIDO A OUTRAS ESPÉCIES DE DELITO, ATRAINDO, DESSE MODO, AQUELES DELITOS DE ALGUM MODO
RELACIONADOS AO CRIME CONTRA A VIDA, PROPRIAMENTE DITO, SE EXISTENTE ENTRE ELES UMA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO,
ISTO É, QUANDO UM É COMETIDO DURANTE A OU LOGO APÓS A EXECUÇÃO DO OUTRO. EM RELAÇÃO AOS CRIMES CONEXOS
E CONSIDERANDO A REGRA DA COMPETÊNCIA, PREVISTA NO ART. 78, INCISO I, DO CPP, QUE ESTABELECE A PREVALÊNCIA DA
COMPETÊNCIA DO JÚRI SOBRE A COMPETÊNCIA DO JUÍZO SINGULAR, EM FACE DA APRECIAÇÃO DA VIABILIDADE DA ACUSAÇÃO
EM RELAÇÃO A CRIMES CONEXOS, OS DEMAIS ACUSADOS DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, POR CONEXÃO, TER À APRECIAÇÃO DAS
DEMANDAS PERANTE O JUÍZO DO TRIBUNAL DO JÚRI. A CONEXÃO IMPORTA EM UNIDADE DE PROCESSO E JULGAMENTO (ART. 79
DO CPP), NO CASO, PELO JUÍZO PREVALENTE, QUE É O TRIBUNAL DO JÚRI, ESTE COM COMPETÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE
PREVISTA PARA JULGAR OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA, BEM COMO OS CRIMES CONEXOS. PRELIMINAR REJEITADA.
MÉRITO: 1.RECURSO DO RECORRENTE RÔMULO CRUZ DA LUZ (FLS. 973/979): PRONÚNCIA. INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DA
MATERIALIDADE DO CRIME. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. EXISTÊNCIA DE UM CONJUNTO PROBATÓRIO MÍNIMO AMPARADO
NA PROVA TESTEMUNHAL QUE RATIFICA OS TERMOS DA EXORDIAL ACUSATÓRIA. NECESSIDADE DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL
DO JÚRI. PRINCÍPIO IN DÚBIO PRO SOCIETATE. NÃO ACOLHIMENTO DO PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA POR INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. 2. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ PERCIVAL DA CONCEIÇÃO MORAES (FLS. 980/986): ALEGAÇÃO DE FALTA DE INDÍCIOS
DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO, BEM COMO INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIASÃO
UNÍSSONAS EM AFIRMAR QUE A DECISÃO DE PRONÚNCIA É MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, FUNDADA EM
SUSPEITA, E NÃO EM CERTEZA, SENDO SUFICIENTE O CONVENCIMENTO DO JUIZ ACERCA DA EXISTÊNCIA DO CRIME E DOS
INDÍCIOS DE QUE O RÉU SEJA O AUTOR DO MESMO. RESTA CLARO QUE NA FASE DA PRONÚNCIA VIGORA O PRINCÍPIO DO
IN DUBIO PRO SOCIETATE, UMA VEZ QUE HÁ MERO JUÍZO DE SUSPEITA, NÃO DE CERTEZA. O JUIZ VERIFICA APENAS SE A
ACUSAÇÃO É VIÁVEL, DEIXANDO O EXAME MAIS ACURADO PARA OS JURADOS. SOMENTE NÃO SERÃO ADMITIDAS ACUSAÇÕES
MANIFESTAMENTE INFUNDADAS, POIS HÁ JUÍZO DE MERA PRELIBAÇÃO. SUSTENTAR QUE A APLICAÇÃO DE TAL PRINCÍPIO PODE
ENCERRAR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NÃO ENCONTRA GUARIDA NOS AUTOS, TAMPOUCO NO
DIREITO PROCESSUAL PENAL, TENDO EM VISTA QUE O FATO DE SER LEVADO O RÉU A JÚRI POPULAR NÃO É SINÔNIMO DE
CONDENAÇÃO, UMA VEZ QUE SERÁ O MESMO JULGADO POR SEUS PARES, DE ACORDO COM O QUE PRECEITUA A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988. DESTA FEITA, RECONHECENDO-SE QUE A PRONÚNCIA CONSUBSTANCIA MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
DA ACUSAÇÃO, RESTRINGINDO-SE O MAGISTRADO DE 1º GRAU À VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO FUMUS COMISSI DELICTI,
A MATÉRIA DEVE SER SUBMETIDA, EM SUA AMPLITUDE, À APRECIAÇÃO DO JUÍZO CONSTITUCIONALMENTE ESTABELECIDO,
QUAL SEJA, O TRIBUNAL DO JÚRI, OPORTUNIDADE EM QUE, DE FORMA SOBERANA, DECIDIRÁ O CONSELHO DE SENTENÇA
APÓS O CONFRONTO EXAUSTIVO DAS VERSÕES SOBRE OS FATOS EM APURAÇÃO. 3. RECURSO DO RECORRENTE ROMERO
GUEDES LIMA (FLS. 989/998): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMAPLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 4. RECURSO DO RECORRENTE PAULO CÉSAR
ALVES PEREIRA (FLS. 1000/1009): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE E DE
INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE PROCESSUAL
(JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 5. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ DJALMA FERREIRA
LIMA JÚNIOR (FLS. 1010/1019): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 6. RECURSO DOS RECORRENTES JAMILSON
GAMA DOS SANTOS, MAURO AUGUSTO NASCIMENTO, EDINALDO DA SILVA PINHEIRO, EDNALDO DA SILVA PINHEIRO, MAX ANDRÉ
DA CONCEIÇÃO BENTES, ROSEVAN MORAES ALMEIDA E RUI DIAS PEREIRA (FLS. 1030/1037): ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. A PRONÚNCIA É UM MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, DE MODO QUE O FEITO
DEVE SER REMETIDO A JULGAMENTO PELO CONSELHO DE SENTENÇA QUANDO ESTIVER COMPROVADA A MATERIALIDADE DO
CRIME EHOUVER INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. REQUISITOS PREENCHIDOS. É VÁLIDO O DEPOIMENTO PRESTADO POR
PARENTE DA VÍTIMA EM FACE DE INEXISTÊNCIA DE ÓBICE LEGAL NO ORDENAMENTO PROCESSUAL PENAL PÁTRIO. 7. RECURSO
DO RECORRENTE JORGE ALEX MEDEIROS (FLS. 1064/1073): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA
E DA PARTICIPAÇÃO DO RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA
DA MATERIALIDADE E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE,
NESTA FASE PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 8. RECURSO DO RECORRENTE
CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA (FLS. 1074/1079): ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PARA A PRONÚNCIA, QUE ENCERRA SIMPLES JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, EXIGE O ORDENAMENTO
JURÍDICO SOMENTE O EXAME DA OCORRÊNCIA DO CRIME E DE INDÍCIOS DE SUA AUTORIA, NÃO SE DEMANDANDO AQUELES
REQUISITOS DE CERTEZA NECESSÁRIOS À PROLAÇÃO DE UM ÉDITO CONDENATÓRIO, SENDO QUE AS DÚVIDAS, NESSA FASE
PROCESSUAL, RESOLVEM-SE CONTRA O RÉU, OU PELA SOCIEDADE. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
(2015.02624488-38, 148.870, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-07-21,
Publicado em 2015-07-23). Em recurso especial, sustenta o recorrente que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 76, I, II e III e
155 do Código de Processo Penal e artigos 13 e 29 do Código Penal. Contrarrazões às fls. 1.252/1.276. Decido sobre a admissibilidade do
recurso especial. Verifico, in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos decabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
(fl. 764; HC 160.524/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2011, DJe 17/08/2011)1, tempestividade, interesse
recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Todavia, apesar de preencher os pressupostos recursais, o recurso não
reúne condições de seguimento. A causa de pedir do Recorrente diz respeito da falta de especificação da conduta amoldada ao fato típico,
assim como a ausência de indícios de participação nos delitos e do liame subjetivo necessário para configurar a conexão entre os mesmos e,
por fim, incompetência em razão da matéria. Segundo o recorrente, este não teve nenhum envolvimento com os crimes de homicídio narrados
na denúncia, não tendo o Tribunal do Júri competência para julgá-lo. Como se depreende da leitura do acórdão supracitado, a sentença de
primeiro grau foi mantida à unanimidade em sede de apelação, tendo a Câmara julgadora se pronunciado sobre todos os pontos recorridos,
com base em elementos concretos dos autos (fls. 1.145/1.160). Assim, com relação aos artigos 76, I, II e III e 155 do Código de Processo
Penal, entendeu o acórdão guerreado que ¿conforme indica a denúncia estaria evidenciada a correlação entre os delitos e o crime de homicídio
narrado nos autos. Há, então, indícios de conexão dos delitos, o que demonstra a necessidade de processamento pelo Júri no presente feito,
nos termos do art. 78, inciso I, do CPP, o qual dispõe que ¿no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum,
prevalecerá à competência do júri¿. (...)¿. Nesse contexto, além do acórdão está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça abaixo transcrita, o que chama à aplicação da Súmula n.º 83/STJ, a revisão do julgado implicaria, necessariamente, o reexame do
conjunto fático-probatório amealhado na investigação criminal, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbiceda Súmula n.º 07/STJ.
Nesse sentido, ¿(...) A análise da configuração ou não de conexão entre o delito de roubo e o crime de homicídio praticado para assegurar
a impunidade daquele demandaria um estudo aprofundado de provas, o que é inviável na via estreita do habeas corpus. - Havendo indícios,
trazidos pela denúncia, de conexão dos delitos, necessária se faz a produção da prova sob o rito do contraditório, para que, após, o juiz singular
se manifeste quanto à competência do Júri para processar o feito, nos termos do art. 78, inciso I, do CPP. (...)¿ (HC 250.321/SP, Rel. Ministra
MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 02/05/2013). ¿(...) Tendo
o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenação do agravante, rever esse entendimento demandaria,
necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ, que dispõe: "a pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial." (...)¿ (AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015). Da mesma forma, quanto aos artigos 13 e 29 do Código Penal, para prevalecer a conclusão em sentido
contrário ao decidido no acordão recorrido, necessária se faz a revisão do acervo fático-probatório dos autos, a fim de analisar o elo de ligação
subjetivo entre os agentes, o que, como já mencionado, encontra-se inviabilizada pela Súmula n.º 7/STJ. ¿(...) O Tribunal de origem entendeu
que os três acusados atuaram com evidente liame subjetivo e que a conduta do réu Manuel foi imprescindível para o sucesso da empreitada
delituosa, não podendo ser considerada de menor importância, sendo assim, para rever tal conclusão, seria necessário o reexame de matéria
fático-probatória, o que é inviável em sede de recurso especial, por força da Súmula 7/STJ. 3. Valorar juridicamente a prova é aferir se, diante da
legislação pertinente, um determinado meio probatório é apto para provaralgum fato, ato, negócio ou relação jurídica. 4. No caso concreto, não
se debate se determinado tipo de prova pode ser juridicamente utilizado como meio probatório para dar suporte a uma condenação criminal. O
que se pretende é que esta Corte verifique se o conteúdo do conjunto probatório seria capaz de configurar a participação de menor importância
do agravante. Isso não é valoração jurídica da prova, mas reexame do acervo de provas, vedado pela Súmula 7/STJ. (...)¿ (AgRg no REsp
1536939/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe 05/11/2015). ¿(...) É assente que cabe ao
aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto
condenatório, ou a ensejar a absolvição, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas. Súmula nº 7/STJ. (...)¿ (AgRg no AREsp
734.367/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 01/10/2015). Diante do exposto,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém, 25/02/2016 Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 II. O artigo 266 do Código de Processo Penal dispõe ser possível
ao acusado constituir advogado por ocasião do interrogatório, sendo desnecessária a juntada aos autos de instrumento de mandato. Página de
6 SMPA Resp. Jorge Alex Medeiros. Proc. N.º 0001446-58.2008.814.0201
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PROCESSO: 0001446.58.2008.814.0201 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE
DOTRIBUNAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: 01/03/2016---RECORRENTE:JOSE PERCIVAL DA CONCEICAO MORAES
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMULO CRUZ DA LUZ Representante(s):
OAB 7982 - HELIO PESSOA OLIVEIRA (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMERO GUEDES LIMA Representante(s): OAB 13052 - OMAR
ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:JAMILSON GAMA DOS SANTOS RECORRENTE:MAURO AUGUSTO NASCIMENTO
RECORRENTE:EDINALDO DA SILVA PINHEIRO RECORRENTE:MAX ANDRE DA CONCEICAO BENTES Representante(s): OAB 16915 -
FABRICIO BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:ROSEVAN MORAES ALMEIDA Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO
VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) RECORRENTE:RUI DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 16915 - FABRICIO
BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:PAULO CESAR ALVES PEREIRA RECORRENTE:JOSE DJALMA FERREIRA LIMA
JUNIOR Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:CLAUDIO MARCIO MORAES ALMEIDA
Representante(s): OAB 6296 - AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PUBLICA
RECORRENTE:JORGE ALEX MEDEIROS ALVES Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
_________________________ PROCESSO N.º: 0001446-58.2008.814.0201 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE: PAULO CESAR ALVES
PEREIRA RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO PAULO CESAR ALVES PEREIRA, por intermédio de seu Procurador Judicial, com fundamento
no artigo 105, III, ¿a¿, da Carta Magna, interpôs o RECURSO ESPECIAL de fls. 1.213/1.228, em face do acórdão proferido por este Tribunal
de Justiça, assim ementado: Acórdão n.º 148.870: EMENTA:RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRELIMINARES: 1.PRELIMINAR ALEGADA
PELOS RECORRENTES ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMAFERREIRA JÚNIOR E JORGE ALEX
MEDEIROS DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA APRESENTAÇÃO INTEMPESTIVA DOS MEMORIAIS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. NÃO
ACOLHIMENTO. EM RELAÇÃO À INTEMPESTIVIDADE DAS ALEGAÇÕES FINAIS INTERPOSTAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, CEDIÇO
SER O PRAZO IMPRÓPRIO, BEM COMO QUE EM TEMA DE NULIDADES PROCESSUAIS O NOSSO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
ACOLHEU O PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF, DO QUAL SE DESSUME QUE SOMENTE HÁ DE SE DECLARAR A NULIDADE
DO FEITO, QUANDO, ALÉM DE ALEGADA OPPORTUNO TEMPORE, RESTE COMPROVADO O EFETIVO PREJUÍZO DELA DECORRENTE.
PREJUÍZO NÃO COMPROVADO. PRELIMINAR REJEITADA. 2. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO ARGUÍDA PELOS RECORRENTES
ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR, JORGE ALEX MEDEIROS ALVES.
NÃO ACOLHIMENTO. O RECEBIMENTO DO ADITAMENTO DA DENÚNCIA, PARA FINS DE INCLUSÃO DE CORRÉU ANTERIORMENTE
NÃO MENCIONADO NA INICIAL ACUSATÓRIA, É CONSIDERADO CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO
117, I DO CÓDIGO PENAL. NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM PRESCRIÇÃO PARA OS CRIMES EM ANÁLISE, UMA VEZ QUE AINDA NÃO
DECORREU O LAPSO TEMPORAL PREVISTO NO ART. 109 DO CP. PRELIMINAR REJEITADA. 3.DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA
EM RAZÃO DA MATÉRIA, FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE E AUSÊNCIA DE CONEXÃO ALEGADA PELOS RECORRENTES ROMERO
260
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR E JORGE ALEX MEDEIROS ALVES. NÃO
ACOLHIMENTO. A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI É CONSTITUCIONAL, CONSOANTE PREVISTO NO ART. 5º, XXXVIII, DA CF,
E ESTÁ RELACIONADA, CONFORME A ALÍNEA "D" DO CITADO DISPOSITIVO, AOS CRIMES DOLOSOSCONTRA A VIDA. A REGRA DA
COMPETÊNCIA É REPETIDA PELO ART. 74, § 1º, DO CPP. ESSA COMPETÊNCIA NÃO AFASTA A POSSIBILIDADE DE O PROCEDIMENTO
DO JÚRI SER ESTENDIDO A OUTRAS ESPÉCIES DE DELITO, ATRAINDO, DESSE MODO, AQUELES DELITOS DE ALGUM MODO
RELACIONADOS AO CRIME CONTRA A VIDA, PROPRIAMENTE DITO, SE EXISTENTE ENTRE ELES UMA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO,
ISTO É, QUANDO UM É COMETIDO DURANTE A OU LOGO APÓS A EXECUÇÃO DO OUTRO. EM RELAÇÃO AOS CRIMES CONEXOS
E CONSIDERANDO A REGRA DA COMPETÊNCIA, PREVISTA NO ART. 78, INCISO I, DO CPP, QUE ESTABELECE A PREVALÊNCIA DA
COMPETÊNCIA DO JÚRI SOBRE A COMPETÊNCIA DO JUÍZO SINGULAR, EM FACE DA APRECIAÇÃO DA VIABILIDADE DA ACUSAÇÃO
EM RELAÇÃO A CRIMES CONEXOS, OS DEMAIS ACUSADOS DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, POR CONEXÃO, TER À APRECIAÇÃO DAS
DEMANDAS PERANTE O JUÍZO DO TRIBUNAL DO JÚRI. A CONEXÃO IMPORTA EM UNIDADE DE PROCESSO E JULGAMENTO (ART. 79
DO CPP), NO CASO, PELO JUÍZO PREVALENTE, QUE É O TRIBUNAL DO JÚRI, ESTE COM COMPETÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE
PREVISTA PARA JULGAR OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA, BEM COMO OS CRIMES CONEXOS. PRELIMINAR REJEITADA.
MÉRITO: 1.RECURSO DO RECORRENTE RÔMULO CRUZ DA LUZ (FLS. 973/979): PRONÚNCIA. INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DA
MATERIALIDADE DO CRIME. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. EXISTÊNCIA DE UM CONJUNTO PROBATÓRIO MÍNIMO AMPARADO
NA PROVA TESTEMUNHAL QUE RATIFICA OS TERMOS DA EXORDIAL ACUSATÓRIA. NECESSIDADE DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL
DO JÚRI. PRINCÍPIO IN DÚBIO PRO SOCIETATE. NÃO ACOLHIMENTO DO PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA POR INSUFICIÊNCIA DE
PROVAS. 2. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ PERCIVAL DA CONCEIÇÃO MORAES (FLS. 980/986): ALEGAÇÃO DE FALTA DE INDÍCIOS
DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO, BEM COMO INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIASÃO
UNÍSSONAS EM AFIRMAR QUE A DECISÃO DE PRONÚNCIA É MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, FUNDADA EM
SUSPEITA, E NÃO EM CERTEZA, SENDO SUFICIENTE O CONVENCIMENTO DO JUIZ ACERCA DA EXISTÊNCIA DO CRIME E DOS
INDÍCIOS DE QUE O RÉU SEJA O AUTOR DO MESMO. RESTA CLARO QUE NA FASE DA PRONÚNCIA VIGORA O PRINCÍPIO DO
IN DUBIO PRO SOCIETATE, UMA VEZ QUE HÁ MERO JUÍZO DE SUSPEITA, NÃO DE CERTEZA. O JUIZ VERIFICA APENAS SE A
ACUSAÇÃO É VIÁVEL, DEIXANDO O EXAME MAIS ACURADO PARA OS JURADOS. SOMENTE NÃO SERÃO ADMITIDAS ACUSAÇÕES
MANIFESTAMENTE INFUNDADAS, POIS HÁ JUÍZO DE MERA PRELIBAÇÃO. SUSTENTAR QUE A APLICAÇÃO DE TAL PRINCÍPIO PODE
ENCERRAR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NÃO ENCONTRA GUARIDA NOS AUTOS, TAMPOUCO NO
DIREITO PROCESSUAL PENAL, TENDO EM VISTA QUE O FATO DE SER LEVADO O RÉU A JÚRI POPULAR NÃO É SINÔNIMO DE
CONDENAÇÃO, UMA VEZ QUE SERÁ O MESMO JULGADO POR SEUS PARES, DE ACORDO COM O QUE PRECEITUA A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988. DESTA FEITA, RECONHECENDO-SE QUE A PRONÚNCIA CONSUBSTANCIA MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
DA ACUSAÇÃO, RESTRINGINDO-SE O MAGISTRADO DE 1º GRAU À VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO FUMUS COMISSI DELICTI,
A MATÉRIA DEVE SER SUBMETIDA, EM SUA AMPLITUDE, À APRECIAÇÃO DO JUÍZO CONSTITUCIONALMENTE ESTABELECIDO,
QUAL SEJA, O TRIBUNAL DO JÚRI, OPORTUNIDADE EM QUE, DE FORMA SOBERANA, DECIDIRÁ O CONSELHO DE SENTENÇA
APÓS O CONFRONTO EXAUSTIVO DAS VERSÕES SOBRE OS FATOS EM APURAÇÃO. 3. RECURSO DO RECORRENTE ROMERO
GUEDES LIMA (FLS. 989/998): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMAPLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 4. RECURSO DO RECORRENTE PAULO CÉSAR
ALVES PEREIRA (FLS. 1000/1009): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE E DE
INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE PROCESSUAL
(JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 5. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ DJALMA FERREIRA
LIMA JÚNIOR (FLS. 1010/1019): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 6. RECURSO DOS RECORRENTES JAMILSON
GAMA DOS SANTOS, MAURO AUGUSTO NASCIMENTO, EDINALDO DA SILVA PINHEIRO, EDNALDO DA SILVA PINHEIRO, MAX ANDRÉ
DA CONCEIÇÃO BENTES, ROSEVAN MORAES ALMEIDA E RUI DIAS PEREIRA (FLS. 1030/1037): ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. A PRONÚNCIA É UM MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, DE MODO QUE O FEITO
DEVE SER REMETIDO A JULGAMENTO PELO CONSELHO DE SENTENÇA QUANDO ESTIVER COMPROVADA A MATERIALIDADE DO
CRIME EHOUVER INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. REQUISITOS PREENCHIDOS. É VÁLIDO O DEPOIMENTO PRESTADO POR
PARENTE DA VÍTIMA EM FACE DE INEXISTÊNCIA DE ÓBICE LEGAL NO ORDENAMENTO PROCESSUAL PENAL PÁTRIO. 7. RECURSO
DO RECORRENTE JORGE ALEX MEDEIROS (FLS. 1064/1073): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA
E DA PARTICIPAÇÃO DO RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA
DA MATERIALIDADE E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE,
NESTA FASE PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 8. RECURSO DO RECORRENTE
CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA (FLS. 1074/1079): ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PARA A PRONÚNCIA, QUE ENCERRA SIMPLES JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, EXIGE O ORDENAMENTO
JURÍDICO SOMENTE O EXAME DA OCORRÊNCIA DO CRIME E DE INDÍCIOS DE SUA AUTORIA, NÃO SE DEMANDANDO AQUELES
REQUISITOS DE CERTEZA NECESSÁRIOS À PROLAÇÃO DE UM ÉDITO CONDENATÓRIO, SENDO QUE AS DÚVIDAS, NESSA FASE
PROCESSUAL, RESOLVEM-SE CONTRA O RÉU, OU PELA SOCIEDADE. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
(2015.02624488-38, 148.870, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-07-21,
Publicado em 2015-07-23). Em recurso especial, sustenta o recorrente que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 76, I, II e III e
155 do Código de Processo Penal e artigos 13 e 29 do Código Penal. Contrarrazões às fls. 1.252/1.276. Decido sobre a admissibilidade do
recurso especial. Verifico, in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos decabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação
(fl. 764; HC 160.524/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2011, DJe 17/08/2011)1, tempestividade, interesse
recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Todavia, apesar de preencher os pressupostos recursais, o recurso não
reúne condições de seguimento. A causa de pedir do Recorrente diz respeito da falta de especificação da conduta amoldada ao fato típico,
assim como a ausência de indícios de participação nos delitos e do liame subjetivo necessário para configurar a conexão entre os mesmos e,
por fim, incompetência em razão da matéria. Segundo o recorrente, este não teve nenhum envolvimento com os crimes de homicídio narrados
na denúncia, não tendo o Tribunal do Júri competência para julgá-lo. Como se depreende da leitura do acórdão supracitado, a sentença de
primeiro grau foi mantida à unanimidade em sede de apelação, tendo a Câmara julgadora se pronunciado sobre todos os pontos recorridos,
com base em elementos concretos dos autos (fls. 1.145/1.160). Assim, com relação aos artigos 76, I, II e III e 155 do Código de Processo
Penal, entendeu o acórdão guerreado que ¿conforme indica a denúncia estaria evidenciada a correlação entre os delitos e o crime de homicídio
261
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
narrado nos autos. Há, então, indícios de conexão dos delitos, o que demonstra a necessidade de processamento pelo Júri no presente feito,
nos termos do art. 78, inciso I, do CPP, o qual dispõe que ¿no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum,
prevalecerá à competência do júri¿. (...)¿. Nesse contexto, além do acórdão está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça abaixo transcrita, o que chama à aplicação da Súmula n.º 83/STJ, a revisão do julgado implicaria, necessariamente, o reexame do
conjunto fático-probatório amealhado na investigação criminal, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbiceda Súmula n.º 07/STJ.
Nesse sentido, ¿(...) A análise da configuração ou não de conexão entre o delito de roubo e o crime de homicídio praticado para assegurar
a impunidade daquele demandaria um estudo aprofundado de provas, o que é inviável na via estreita do habeas corpus. - Havendo indícios,
trazidos pela denúncia, de conexão dos delitos, necessária se faz a produção da prova sob o rito do contraditório, para que, após, o juiz singular
se manifeste quanto à competência do Júri para processar o feito, nos termos do art. 78, inciso I, do CPP. (...)¿ (HC 250.321/SP, Rel. Ministra
MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 02/05/2013). ¿(...) Tendo
o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenação do agravante, rever esse entendimento demandaria,
necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ, que dispõe: "a pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial." (...)¿ (AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015). Da mesma forma, quanto aos artigos 13 e 29 do Código Penal, para prevalecer a conclusão em sentido
contrário ao decidido no acordão recorrido, necessária se faz a revisão do acervo fático-probatório dos autos, a fim de analisar o elo de ligação
subjetivo entre os agentes, o que, como já mencionado, encontra-se inviabilizada pela Súmula n.º 7/STJ. ¿(...) O Tribunal de origem entendeu
que os três acusados atuaram com evidente liame subjetivo e que a conduta do réu Manuel foi imprescindível para o sucesso da empreitada
delituosa, não podendo ser considerada de menor importância, sendo assim, para rever tal conclusão, seria necessário o reexame de matéria
fático-probatória, o que é inviável em sede de recurso especial, por força da Súmula 7/STJ. 3. Valorar juridicamente a prova é aferir se, diante da
legislação pertinente, um determinado meio probatório é apto para provaralgum fato, ato, negócio ou relação jurídica. 4. No caso concreto, não
se debate se determinado tipo de prova pode ser juridicamente utilizado como meio probatório para dar suporte a uma condenação criminal. O
que se pretende é que esta Corte verifique se o conteúdo do conjunto probatório seria capaz de configurar a participação de menor importância
do agravante. Isso não é valoração jurídica da prova, mas reexame do acervo de provas, vedado pela Súmula 7/STJ. (...)¿ (AgRg no REsp
1536939/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe 05/11/2015). ¿(...) É assente que cabe ao
aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto
condenatório, ou a ensejar a absolvição, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas. Súmula nº 7/STJ. (...)¿ (AgRg no AREsp
734.367/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 01/10/2015). Diante do exposto,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém, 25/02/2016 Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 II. O artigo 266 do Código de Processo Penal dispõe ser possível
ao acusado constituir advogado por ocasião do interrogatório, sendo desnecessária a juntada aos autos de instrumento de mandato. Página de
6 SMPA Resp. Paulo Cesar Alves Pereira. Proc. N.º 0001446-58.2008.814.0201
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PROCESSO: 0001446 . 58 . 2008 . 814 . 0201 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-
PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: 01/03/2016---RECORRENTE:JOSE PERCIVAL DA CONCEICAO MORAES
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMULO CRUZ DA LUZ Representante(s):
OAB 7982 - HELIO PESSOA OLIVEIRA (ADVOGADO) RECORRENTE:ROMERO GUEDES LIMA Representante(s): OAB 13052 - OMAR
ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:JAMILSON GAMA DOS SANTOS RECORRENTE:MAURO AUGUSTO NASCIMENTO
RECORRENTE:EDINALDO DA SILVA PINHEIRO RECORRENTE:MAX ANDRE DA CONCEICAO BENTES Representante(s): OAB 16915 -
FABRICIO BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:ROSEVAN MORAES ALMEIDA Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO
VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) RECORRENTE:RUI DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 16915 - FABRICIO
BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRENTE:PAULO CESAR ALVES PEREIRA RECORRENTE:JOSE DJALMA FERREIRA LIMA
JUNIOR Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) RECORRENTE:CLAUDIO MARCIO MORAES ALMEIDA
Representante(s): OAB 6296 - AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PUBLICA
RECORRENTE:JORGE ALEX MEDEIROS ALVES Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
_________________________ PROCESSO N.º: 0001446-58.2008.814.0201 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE: JOSÉ PERCIVAL DA
CONCEIÇÃO MORAES RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO JOSÉ PERCIVAL DA CONCEIÇÃO MORAES, por intermédio de seu Procurador
Judicial, com fundamento no artigo 105, III, ¿a¿, da Carta Magna, interpôs o RECURSO ESPECIAL de fls. 1.229/1.244, em face do acórdão
proferido por este Tribunal de Justiça, assim ementado: Acórdão n.º 148.870: EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRELIMINARES:
1. PRELIMINAR ALEGADA PELOS RECORRENTES ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMAFERREIRA
JÚNIOR E JORGE ALEX MEDEIROS DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA APRESENTAÇÃO INTEMPESTIVA DOS MEMORIAIS PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO. NÃO ACOLHIMENTO. EM RELAÇÃO À INTEMPESTIVIDADE DAS ALEGAÇÕES FINAIS INTERPOSTAS PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO, CEDIÇO SER O PRAZO IMPRÓPRIO, BEM COMO QUE EM TEMA DE NULIDADES PROCESSUAIS O NOSSO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ACOLHEU O PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF, DO QUAL SE DESSUME QUE SOMENTE HÁ
DE SE DECLARAR A NULIDADE DO FEITO, QUANDO, ALÉM DE ALEGADA OPPORTUNO TEMPORE, RESTE COMPROVADO O EFETIVO
PREJUÍZO DELA DECORRENTE. PREJUÍZO NÃO COMPROVADO. PRELIMINAR REJEITADA. 2. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO
ARGUÍDA PELOS RECORRENTES ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR,
JORGE ALEX MEDEIROS ALVES. NÃO ACOLHIMENTO. O RECEBIMENTO DO ADITAMENTO DA DENÚNCIA, PARA FINS DE INCLUSÃO DE
CORRÉU ANTERIORMENTE NÃO MENCIONADO NA INICIAL ACUSATÓRIA, É CONSIDERADO CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO,
NOS TERMOS DO ARTIGO 117, I DO CÓDIGO PENAL. NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM PRESCRIÇÃO PARA OS CRIMES EM ANÁLISE, UMA
VEZ QUE AINDA NÃO DECORREU O LAPSO TEMPORAL PREVISTO NO ART. 109 DO CP. PRELIMINAR REJEITADA. 3.DA PRELIMINAR
DE INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA, FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE E AUSÊNCIA DE CONEXÃO ALEGADA PELOS
RECORRENTES ROMERO GUEDES LIMA, PAULO CÉSAR ALVES PEREIRA, JOSÉ DJALMA FERREIRA LIMA JÚNIOR E JORGE ALEX
MEDEIROS ALVES. NÃO ACOLHIMENTO. A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI É CONSTITUCIONAL, CONSOANTE PREVISTO
NO ART. 5º, XXXVIII, DA CF, E ESTÁ RELACIONADA, CONFORME A ALÍNEA "D" DO CITADO DISPOSITIVO, AOS CRIMES DOLOSOS
CONTRA A VIDA. A REGRA DA COMPETÊNCIA É REPETIDA PELO ART. 74, § 1º, DO CPP. ESSA COMPETÊNCIA NÃO AFASTA A
POSSIBILIDADE DE O PROCEDIMENTO DO JÚRI SER ESTENDIDO A OUTRAS ESPÉCIES DE DELITO, ATRAINDO, DESSE MODO,
AQUELES DELITOS DE ALGUM MODO RELACIONADOS AO CRIME CONTRA A VIDA, PROPRIAMENTE DITO, SE EXISTENTE ENTRE
ELES UMA RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO, ISTO É, QUANDO UM É COMETIDO DURANTE A OU LOGO APÓS A EXECUÇÃO DO OUTRO.
EM RELAÇÃO AOS CRIMES CONEXOS E CONSIDERANDO A REGRA DA COMPETÊNCIA, PREVISTA NO ART. 78, INCISO I, DO CPP, QUE
ESTABELECE A PREVALÊNCIA DA COMPETÊNCIA DO JÚRI SOBRE A COMPETÊNCIA DO JUÍZO SINGULAR, EM FACE DA APRECIAÇÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DA VIABILIDADE DA ACUSAÇÃO EM RELAÇÃO A CRIMES CONEXOS, OS DEMAIS ACUSADOS DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, POR
CONEXÃO, TER À APRECIAÇÃO DAS DEMANDAS PERANTE O JUÍZO DO TRIBUNAL DO JÚRI. A CONEXÃO IMPORTA EM UNIDADE
DE PROCESSO E JULGAMENTO (ART. 79 DO CPP), NO CASO, PELO JUÍZO PREVALENTE, QUE É O TRIBUNAL DO JÚRI, ESTE COM
COMPETÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE PREVISTA PARA JULGAR OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA, BEM COMO OS CRIMES
CONEXOS. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO: 1.RECURSO DO RECORRENTE RÔMULO CRUZ DA LUZ (FLS. 973/979): PRONÚNCIA.
INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DA MATERIALIDADE DO CRIME. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. EXISTÊNCIA DE UM CONJUNTO
PROBATÓRIO MÍNIMO AMPARADO NA PROVA TESTEMUNHAL QUE RATIFICA OS TERMOS DA EXORDIAL ACUSATÓRIA. NECESSIDADE
DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. PRINCÍPIO IN DÚBIO PRO SOCIETATE. NÃO ACOLHIMENTO DO PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. 2. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ PERCIVAL DA CONCEIÇÃO MORAES (FLS. 980/986):
ALEGAÇÃO DE FALTA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO, BEM COMO INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO.
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA SÃO UNÍSSONAS EM AFIRMAR QUE A DECISÃO DE PRONÚNCIA É MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
DA ACUSAÇÃO, FUNDADA EM SUSPEITA, E NÃO EM CERTEZA, SENDO SUFICIENTE O CONVENCIMENTO DO JUIZ ACERCA DA
EXISTÊNCIA DO CRIME E DOS INDÍCIOS DE QUE O RÉU SEJA O AUTOR DO MESMO. RESTA CLARO QUE NA FASE DA PRONÚNCIA
VIGORA O PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE, UMA VEZ QUE HÁ MERO JUÍZO DE SUSPEITA, NÃO DE CERTEZA. O JUIZ
VERIFICA APENAS SE A ACUSAÇÃO É VIÁVEL, DEIXANDO O EXAME MAIS ACURADO PARA OS JURADOS. SOMENTE NÃO SERÃO
ADMITIDAS ACUSAÇÕES MANIFESTAMENTE INFUNDADAS, POIS HÁ JUÍZO DE MERA PRELIBAÇÃO. SUSTENTAR QUE A APLICAÇÃO
DE TAL PRINCÍPIO PODE ENCERRAR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NÃO ENCONTRA GUARIDA NOS
AUTOS, TAMPOUCO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL, TENDO EM VISTA QUE O FATO DE SER LEVADO O RÉU A JÚRI POPULAR NÃO
É SINÔNIMO DE CONDENAÇÃO, UMA VEZ QUE SERÁ O MESMO JULGADO POR SEUS PARES, DE ACORDO COM O QUE PRECEITUA
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. DESTA FEITA, RECONHECENDO-SE QUE A PRONÚNCIA CONSUBSTANCIA MERO JUÍZO DE
ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, RESTRINGINDO-SE O MAGISTRADO DE 1º GRAU À VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO FUMUS
COMISSI DELICTI, A MATÉRIA DEVE SER SUBMETIDA, EM SUA AMPLITUDE, À APRECIAÇÃO DO JUÍZO CONSTITUCIONALMENTE
ESTABELECIDO, QUAL SEJA, O TRIBUNAL DO JÚRI, OPORTUNIDADE EM QUE, DE FORMA SOBERANA, DECIDIRÁ O CONSELHO DE
SENTENÇA APÓS O CONFRONTO EXAUSTIVO DAS VERSÕES SOBRE OS FATOS EM APURAÇÃO. 3. RECURSO DO RECORRENTE
ROMERO GUEDES LIMA (FLS. 989/998): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA
DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 4. RECURSO DO RECORRENTE PAULO CÉSAR
ALVES PEREIRA (FLS. 1000/1009): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE E DE
INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE PROCESSUAL
(JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 5. RECURSO DO RECORRENTE JOSÉ DJALMA FERREIRA
LIMA JÚNIOR (FLS. 1010/1019): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA E DA PARTICIPAÇÃO DO
RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE
E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE, NESTA FASE
PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 6. RECURSO DOS RECORRENTES JAMILSON
GAMA DOS SANTOS, MAURO AUGUSTO NASCIMENTO, EDINALDO DA SILVA PINHEIRO, EDNALDO DA SILVA PINHEIRO, MAX ANDRÉ
DA CONCEIÇÃO BENTES, ROSEVAN MORAES ALMEIDA E RUI DIAS PEREIRA (FLS. 1030/1037): ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. NÃO ACOLHIMENTO. A PRONÚNCIA É UM MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, DE MODO QUE O FEITO
DEVE SER REMETIDO A JULGAMENTO PELO CONSELHO DE SENTENÇA QUANDO ESTIVER COMPROVADA A MATERIALIDADE DO
CRIME E HOUVER INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. REQUISITOS PREENCHIDOS. É VÁLIDO O DEPOIMENTO PRESTADO POR
PARENTE DA VÍTIMA EM FACE DE INEXISTÊNCIA DE ÓBICE LEGAL NO ORDENAMENTO PROCESSUAL PENAL PÁTRIO. 7. RECURSO
DO RECORRENTE JORGE ALEX MEDEIROS (FLS. 1064/1073): IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA QUANTO À DECISÃO DE PRONÚNCIA.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. ARGUIÇÕES DE NEGATIVA DE AUTORIA
E DA PARTICIPAÇÃO DO RECORRENTE NOS FATOS DELITUOSOS, NÃO DEMONSTRADAS DE FORMA PLENA. EXISTÊNCIA DE PROVA
DA MATERIALIDADE E DE INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA RECAINDO SOBRE A PESSOA DO ORA RECORRENTE. DÚVIDAS QUE,
NESTA FASE PROCESSUAL (JUDICIUM ACCUSATIONIS), RESOLVEM-SE EM FAVOR DA SOCIEDADE. 8. RECURSO DO RECORRENTE
CLÁUDIO MÁRCIO MORAES ALMEIDA (FLS. 1074/1079): ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PARA A PRONÚNCIA, QUE ENCERRA SIMPLES JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, EXIGE O ORDENAMENTO
JURÍDICO SOMENTE O EXAME DA OCORRÊNCIA DO CRIME E DE INDÍCIOS DE SUA AUTORIA, NÃO SE DEMANDANDO AQUELES
REQUISITOS DE CERTEZA NECESSÁRIOS À PROLAÇÃO DE UM ÉDITO CONDENATÓRIO, SENDO QUE AS DÚVIDAS, NESSA FASE
PROCESSUAL, RESOLVEM-SE CONTRA O RÉU, OU PELA SOCIEDADE. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
(2015.02624488-38, 148.870, Rel. VERA ARAUJO DE SOUZA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2015-07-21,
Publicado em 2015-07-23). Em recurso especial, sustenta o recorrente que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 76, I, II e III e
155 do Código de Processo Penal e artigos 13 e 29 do Código Penal. Contrarrazões às fls. 1.252/1.276. Decido sobre a admissibilidade do
recurso especial. Verifico, in casu, que o insurgente satisfaz os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação
(fl. 764; HC 160.524/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2011, DJe 17/08/2011)1, tempestividade, interesse
recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Todavia, apesar de preencher os pressupostos recursais, o recurso não
reúne condições de seguimento. A causa de pedir do Recorrente diz respeito da falta de especificação da conduta amoldada ao fato típico,
assim como a ausência de indícios de participação nos delitos e do liame subjetivo necessário para configurar a conexão entre os mesmos e,
por fim, incompetência em razão da matéria. Segundo o recorrente, este não teve nenhum envolvimento com os crimes de homicídio narrados
na denúncia, não tendo o Tribunal do Júri competência para julgá-lo. Como se depreende da leitura do acórdão supracitado, a sentença de
primeiro grau foi mantida à unanimidade em sede de apelação, tendo a Câmara julgadora se pronunciado sobre todos os pontos recorridos,
com base em elementos concretos dos autos (fls. 1.145/1.160). Assim, com relação aos artigos 76, I, II e III e 155 do Código de Processo
Penal, entendeu o acórdão guerreado que ¿conforme indica a denúncia estaria evidenciada a correlação entre os delitos e o crime de homicídio
narrado nos autos. Há, então, indícios de conexão dos delitos, o que demonstra a necessidade de processamento pelo Júri no presente feito,
nos termos do art. 78, inciso I, do CPP, o qual dispõe que ¿no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum,
prevalecerá à competência do júri¿. (...)¿. Nesse contexto, além do acórdão está em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça abaixo transcrita, o que chama à aplicação da Súmula n.º 83/STJ, a revisão do julgado implicaria, necessariamente, o reexame do
conjunto fático-probatório amealhado na investigação criminal, o que não se coaduna com a via eleita, em face do óbice da Súmula n.º 07/STJ.
Nesse sentido, ¿(...) A análise da configuração ou não de conexão entre o delito de roubo e o crime de homicídio praticado para assegurar
a impunidade daquele demandaria um estudo aprofundado de provas, o que é inviável na via estreita do habeas corpus. - Havendo indícios,
trazidos pela denúncia, de conexão dos delitos, necessária se faz a produção da prova sob o rito do contraditório, para que, após, o juiz singular
se manifeste quanto à competência do Júri para processar o feito, nos termos do art. 78, inciso I, do CPP. (...)¿ (HC 250.321/SP, Rel. Ministra
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MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 02/05/2013). ¿(...) Tendo
o Tribunal a quo entendido que existem elementos de prova suficientes para a condenação do agravante, rever esse entendimento demandaria,
necessariamente, o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ, que dispõe: "a pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial." (...)¿ (AgRg no AREsp 453.061/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015). Da mesma forma, quanto aos artigos 13 e 29 do Código Penal, para prevalecer a conclusão em sentido
contrário ao decidido no acordão recorrido, necessária se faz a revisão do acervo fático-probatório dos autos, a fim de analisar o elo de ligação
subjetivo entre os agentes, o que, como já mencionado, encontra-se inviabilizada pela Súmula n.º 7/STJ. ¿(...) O Tribunal de origem entendeu
que os três acusados atuaram com evidente liame subjetivo e que a conduta do réu Manuel foi imprescindível para o sucesso da empreitada
delituosa, não podendo ser considerada de menor importância, sendo assim, para rever tal conclusão, seria necessário o reexame de matéria
fático-probatória, o que é inviável em sede de recurso especial, por força da Súmula 7/STJ. 3. Valorar juridicamente a prova é aferir se, diante da
legislação pertinente, um determinado meio probatório é apto para provar algum fato, ato, negócio ou relação jurídica. 4. No caso concreto, não
se debate se determinado tipo de prova pode ser juridicamente utilizado como meio probatório para dar suporte a uma condenação criminal. O
que se pretende é que esta Corte verifique se o conteúdo do conjunto probatório seria capaz de configurar a participação de menor importância
do agravante. Isso não é valoração jurídica da prova, mas reexame do acervo de provas, vedado pela Súmula 7/STJ. (...)¿ (AgRg no REsp
1536939/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe 05/11/2015). ¿(...) É assente que cabe ao
aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto
condenatório, ou a ensejar a absolvição, porquanto é vedado na via eleita o reexame de fatos e provas. Súmula nº 7/STJ. (...)¿ (AgRg no AREsp
734.367/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 01/10/2015). Diante do exposto,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Belém, 25/02/2016 Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará 1 II. O artigo 266 do Código de Processo Penal dispõe ser possível
ao acusado constituir advogado por ocasião do interrogatório, sendo desnecessária a juntada aos autos de instrumento de mandato. Página de
6 SMPA Resp. José Percival da Conceição Moraes. Proc. N.º 0001446-58.2008.814.0201
Edital de Intimação
Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada
Apelação Penal nº. 00045067120138140010- Apelante: Edineuza Pereira Leão (Advogado Dr. Arnaldo Lopes de Paula OAB/PA nº. 14.042) -
Apelada: A Justiça Pública - Relator: Dr. Paulo Gomes Jussara Junior - Juiz Convocado. O Secretário da 1ª Câmara Criminal Isolada do TJE/
Pa., faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria com vista ao
Advogado Dr. Arnaldo Lopes de Paula OAB/PA nº. 14.042, a fim de que apresente as razões recursais do apelante no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA
7ª Sessão Ordinária de 2016 da 1ª Câmara Criminal Isolada , realizada em 15 de março de 2016 , sob a Presidência, em exercício, da Exma.
Desembargadora Vânia Lúcia Silveira . Presentes a Exma. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato e o Exmo. Sr. Dr. Paulo Gomes
Jussara Junior - Juiz Convocado. Presente, ainda, a Exma. Procuradora de Justiça Dra. Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento Sessão iniciada
às 10h22 . Lida e aprovada a Ata/Resenha da Sessão anterior, deram início aos trabalhos na seguinte ordem:
JULGAMENTOS - EXTRA-PAUTA
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Turma Julgadora: Desa. Vânia Lúcia Silveira, Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato e Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Decisão: Por unanimidade, os Embargos foram conhecidos, mas rejeitados, mantido na íntegra o V. Acórdão, nos termos do voto da E. Relatora.
03 - Embargos de Declaração - 0000274-74.2011.8.14.0094 (Processo antigo: 201430123898) - Comarca de Santo Antônio do Tauá -
Vara Única
Embargante: Ednardo Moura da Silva (Adva. Dra. Lygia Barreto do Amaral Cypriano OAB/PA nº 10.318)
Embargado: O V. Acórdão nº 154.457 - DJ 10.12.2015
Procurador de Justiça: Dr. Cláudio Bezerra de Melo
Relatora: Desa . Maria Edwiges de Miranda Lobato
Turma Julgadora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato, Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior e Desa. Vânia Lúcia Silveira.
Decisão: Por unanimidade, os Embargos foram conhecidos, mas rejeitados, mantido na íntegra o V. Acórdão, nos termos do voto da E. Relatora.
JULGAMENTO S DA PAUTA
5 - Recurso Penal em Sentido Estrito - 0009078-10.2014.8.14.0051 - Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca
de Santarém
Recorrente: Remisson Ronaldo Bernardo Gomes (Defensora Pública Dra. Jane Télvia dos Santos Amorim)
Recorrida: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Hezedequias Mesquita da Costa
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Presidente: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
Turma Julgadora: Desa. Vânia Lúcia Silveira, Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato e Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Decisão: À unanimidade, a Turma Julgadora conheceu do Recurso e negou-lhe provimento, mantendo a decisão a quo , nos termos do voto
da Relatora.
6 - Recurso Penal em Sentido Estrito - 0000081-66.2013.8.14.0053 - Vara Única de São Félix do Xingu
Recorrente: Fernando Pereira da Silva (Adv. Dr. Mario Pinto da Silva - OAB/PA 5.921)
Recorrida: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Luiz César Tavares Bibas
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ANÚNCIO DE JULGAMENTO
A Bela. Tânia Maria da Costa Martins, Secretária da 2ª Câmara Criminal Isolada, faz saber que foi designada a data de 29 DE MARÇO
DE 2016 , às 09h30min , para a realização da 9ª Sessão Ordinária , quando serão levados a julgamento os feitos:
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Processo nº: 0001103-13.2014.8.14.0058 - RECURSO DE APELAÇÃO PENAL - Relator: Des. Mairton Marques Carneiro. Apelante:
MOÍSES VILENA ALVES (Adv. Salomão dos Santos Matos - OAB/PA nº 8.657) e Apelada: JUSTIÇA PÚBLICA . O Secretário da 3ª Câmara
Criminal Isolada, faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados, encontram-se em Secretaria, a
fim de que o advogado Dr. Salomão dos Santos Matos - OAB/PA nº 8.657 apresente as razões do recurso em favor do Apelante, no
prazo legal. Belém, 22 de março de 2016.
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ACÓRDÃO: 26305 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 16/12/2015 00:00 PROCESSO: 00950555220158149001 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAX NEY DO ROSARIO CABRAL CÂMARA: TURMA RECURSAL PERMANENTE
Ação: Recurso Inominado em: RECORRIDO:MARIA DA GUIA DE JESUS DA SILVA Representante(s): OAB 12065 - LUCIO CARLOS VILARINO
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 12065 - JANE DA CUNHA MACHADO RESENDE (ADVOGADO) RECORRENTE:CELPA CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA Representante(s): OAB 10608 - NUBIA VARAO DOS SANTOS (ADVOGADO) EMENTA: . RECURSO INOMINADO. INTERPOSIÇÃO
EM CÓPIA. NÃO APRESENTAÇÃO DE ORIGINAIS NO PRAZO LEGAL. INOBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 2º DA LEI 9.800/99.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
ACÓRDÃO: 26306 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 16/12/2015 00:00 PROCESSO: 00960661920158149001 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAX NEY DO ROSARIO CABRAL CÂMARA: TURMA RECURSAL PERMANENTE
Ação: Recurso Inominado em: RECORRENTE:B. V. S. D. Representante(s): OAB 18255-A - WAYLLON RAFAEL DA SILVA COSTA
(ADVOGADO) EDILEUSA MENEZES SANTOS (REP LEGAL) RECORRIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DEPVAT
Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) EMENTA: . COMPLEMENTAÇÃO DE SEGURO DPVAT.
AÇÃO AJUIZADA POR MENOR. NÃO CABIMENTO. PROCEDIMENTO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. INTELIGÊNCIA DO ART. 8º DA LEI Nº
9099/95. AUSÊNCIA DE LAUDO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. NÃO APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO ESSENCIAL À PRPOSITURA
DA AÇÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL QUE SE IMPÕE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (CPC, ART.
267, I E ART. 51, IV, DA LEI Nº 9.099/95). SENTENÇA REFORMADA DE OFÍCIO. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 26307 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 16/12/2015 00:00 PROCESSO: 00020394420158149001 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAX NEY DO ROSARIO CABRAL CÂMARA: TURMA RECURSAL PERMANENTE
Ação: Recurso Inominado em: RECORRENTE:ANTONIA ELIANA ALVES PEREIRA Representante(s): OAB 10153 - ADRIANA DE OLIVEIRA
SILVA CASTRO (ADVOGADO) RECORRIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SACELPA Representante(s): OAB 18309 - RAISSA LASSANCE
PINTO DUARTE (ADVOGADO) EMENTA: . RECURSO INOMINADO. INSCRIÇÃO EM CADASTRO DE DEVEDORES. DÍVIDA NÃO QUITADA.
PARCELAMENTO REFERENTE A PEÍODO POSTERIOR AO VENCIMENTO DA FATURA QUE DEU ORIGEM À NEGATIVAÇÃO. DANO
MORAL INOCORRENTE. EXCLUSÃO DA RESTRIÇÃO CREDITÍCIA. TEMPO DE PERMANÊNCIA SUPERIOR A CINCO ANOS. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
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INTIMAÇÃO
De ordem da MMA. JUÍZA ANA PATRÍCIA NUNES ALVES FERNANDES INTIMO a parte autora para comparecer a este juízo a fim de agendar
alvará para recebimento dos valores depositados nos autos do processo supra . CUMPRA-SE na forma da Lei. Dado e passado nesta
cidade de Belém. Eu, Analista Judiciário da 1ª Vara do Juizado Especial Cível, o subscrevi, por ordem da MM. Juíza, em 22 de março de 2016 .
Processo: 0002665-76.2006.8.14.0304
Reclamante: Ediane Balbinot
Advogado (a): Mário Américo Barros - OAB/PA 9.765
Reclamado(a): Volvo Administradora de Consórcio Ltda
Advogado (a): Marcos Antonio Zait t er - OAB/P R 8.740
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
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Processo: 0000851-18.2009.8.14.0306
Reclamante: LUIZ ANGELO ROCHA DA GLORIA
Advogado: JOSE MARINHO GEMAQUE JUNIOR - OAB/PA 8955
Reclamado: FORMOSA SUPERMERCADO E MAGAZINE LTDA
Reclamado: NOKIA DO BRASIL
Processo: 0000735-46.2008.8.14.0306
Reclamante: ROSIMARY COSTA GONÇALVES
Advogado: ERLLEN DA COSTA RODRIGUES - OAB/PA 23041
Reclamado: BANCO FINASA S/A
Processo: 0000173-66.2010.8.14.0306
Reclamante: BRUNO DAMASCENO
Reclamado: CLARO S/A
Advogado: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - OAB/PA 19792A
Processo: 0000674-20.2010.8.14.0306
Reclamante: ROSANGELA FREIRE MARTINS
Reclamado: BANCO VOTORANTIN S/A
Advogado: FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO - OAB/BA 25560
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Processo: 0000127-87.2004.8.14.0306
Reclamante: DANIELLE DE VASCONCELOS
Reclamado: UNIMED BELEM - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogada: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO - OAB/PA 5627
Processo: 0001533-41.2007.8.14.0306
Reclamante: CAROLINE SLONGO ASSAD
Reclamado: UNIMED BELEM - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO - OAB/PA 5627
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requereu, tendo a defesa requerido a juntada de documentos (fl. 101), os quais foram juntados às fls. 107/111. Em alegações finais (fls. 112/118),
a acusação requereu a condenação do réu pelo delito tipificado no art. 33 da Lei nº 11.34306, pois vislumbrou o representante do Parquet que,
ao término da instrução processual, restou demonstrada a autoria do delito por parte do acusado, tendo em vista o material probatório acostado
aos autos. A defesa apresentou memoriais finais às fls. 119/122, sustentando que não restou comprovada a comercialização de entorpecentes
pelo acusado, rogando pela absolvição por falta de provas. Em caso de procedência da pretensão acusatória, a defesa requereu a fixação da
pena em seu mínimo legal, bem como a diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, com a conversão para restritiva de direitos. II -
Fundamentação: Cuida-se de denúncia formulada pelo Ministério Público para apurar a prática do crime definido no art. 33 da Lei nº 11.343/06. Ao
caso não se apresentam preliminares. Passo ao exame de mérito da ação penal. Do mérito. DO CRIME DEFINIDO NO 33 DA LEI Nº 11.343/06
Diz o art. 33 da Lei nº 11.343/06: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter
em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA A partir do que se apurou durante toda a instrução
criminal, verifico que não restou comprovado que o denunciado MÁRCIO RENATO DE LIMA CANTÃO FILHO praticou o crime definido no art.
33 da Lei nº 11.343/06. Explico. Narra a denúncia que, no dia 04/11/2015, por volta das 11h50min, os Policiais Militares Amilson Ferreira Lobato,
Diego Dias Martins e Jonathan Paes Ferreira realizavam ronda ostensiva pela circunscrição do bairro do Telégrafo, quando foram abordados por
um cidadão, que não se identificou, que lhes informou sobre um suposto tráfico de drogas ocorrendo na Rua Nena Barreto, nº 30, localizada no
mesmo bairro. Relata a denúncia ainda que os policiais diligenciaram e se dirigiram até o local informado, onde verificaram que o denunciado
estava em frente à casa, portando um cigarro de ¿ maconha ¿. Ato contínuo, os policiais adentraram no imóvel e, durante revista no local,
encontraram na cozinha, ao lado do fogão, um recipiente com 21 (vinte e uma) petecas de substância semelhante ao entorpecente conhecido
popularmente como ¿ pasta de cocaína¿, tendo o denunciado negado a propriedade da droga encontrada e negado que residisse no imóvel,
afirmando, contudo, ser usuário de drogas. As provas produzidas durante a instrução criminal não são suficientes para se afirmar que o acusado
praticou o delito supramencionado. Durante a instrução processual, foram ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação Diego Dias Martins
e Jonathan Paes Ferreira, a testemunha referenciada Márcio Renato de Lima Cantão, bem como foi interrogado o réu Márcio Renato de Lima
Cantão Filho (fls.101/103). A testemunha arrolada pela acusação Diego Dias Martins (PM) declarou em Juízo (mídia de áudio e vídeo de fl. 103):
que, no dia dos fatos, estavam em ronda, momento em um denunciante, na rua, informou que ao Comandante da guarnição; que fizeram a
diligência e foram até à residência, tendo encontrado o acusado dentro da casa, e não na frente dela; que se tratava de uma residência com 2
compartimentos, sendo que o primeiro era um quarto e uma sala juntos; que o acusado estava sentado na porta, do lado de dentro da casa, sendo
que, ao lado dele, havia um cinzeiro com um cigarro de maconha; que o réu autorizou a entrada na residência e os policiais indagaram-no sobre
o cigarro de maconha, tendo ele respondido que era usuário de entorpecente; que o acusado afirmou que a casa não era dele, mas autorizou a
revista, tendo os policiais encontrado um recipiente com a pasta de cocaína; que o réu afirmou que a casa era de seus familiares, mas não indicou
nomes; que somente o acusado estava na casa; que nunca tinha visto o denunciado; que o acusado falou que estava apenas de passagem pela
residência; que, no local, apareceu o pai do denunciado, o qual afirmou que o acusado não morava no local e que a casa era de parentes, sem
citar nomes; que não fizeram novas diligências para saber quem morava na residência; que o depoente não recorda se o cigarro de maconha
encontrado no cinzeiro estava aceso ou apagado; que a droga encontrada estava próxima ao fogão; que não encontraram dinheiro; que não
viram o acusado comercializando entorpecente. A testemunha arrolada pela acusação Jonathan Paes Ferreira (PM) declarou em Juízo (mídia
de áudio e vídeo de fl. 103): que estavam fazendo ronda, momento em que chegou uma pessoa para denunciar; que a equipe de policiais foi até
o local informado e, chegando lá, foi visto o acusado usando entorpecente; que foi pedida autorização e os policiais entraram; que o depoente
ficou fora da casa, fazendo a segurança; que viu que os policiais encontraram droga no local; que não sabe se o acusado confessou ou não a
propriedade da droga; que não recorda se o pai do réu foi ao local. A testemunha referenciada Márcio Renato de Lima Cantão, ouvida como
informante por seu genitor do denunciado, declarou perante esta 8ª Vara (mídia de áudio e vídeo de fl. 103): que, no dia dos fatos, o depoente
estava na casa de um amigo seu, momento em que foi avisado que seu filho (acusado) estava detido; que o depoente prontamente foi ao local e
lá viu 3 policiais, os quais lhe informaram que o acusado foi pego fumando droga; que o réu disse ao depoente que estava sentado, conversando
com a prima dele e fumando cigarro; que os policiais não mostraram ao depoente a droga; que o acusado reside em uma casa de reabilitação e
sai durante o dia para vender adesivos; que os policiais revistaram a residência e encontraram um saco, que disseram que era de drogas; que
o acusado não é traficante, e sim usuário; que o réu foi conduzido à delegacia; que o denunciado usa drogas desde aproximadamente os 17
ou 18 anos; que, na data da audiência, o réu tem 24 anos; que o acusado já fez tratamento de reabilitação por volta de 3 vezes; que, no dia
em que o réu foi preso, ele estava fazendo tratamento de reabilitação, sendo que ele estava na posse dos adesivos; que, antes de fazer esse
tratamento, o denunciado estava morando na rua; que o acusado foi voluntariamente fazer o tratamento; que a residência onde o entorpecente
foi encontrado pertencia ao irmão do depoente, que já faleceu, sendo que, atualmente, moram lá a sua sobrinha Carla, sua cunhada Cristiane
e o outro irmão Cleiton; que o irmão do depoente, cujo nome é Obelízio de Lima Cantão, faleceu em 2015, assassinado por causa de drogas;
que o local em que o acusado fazia tratamento é o Centro Terapêutico ¿ O Vencedor ¿, localizado no Coqueiro; que o denunciado dormia no
Centro todas as noites; que, no momento em que o depoente chegou, a sua cunhada e a sua sobrinha não estavam no local; que foi a sobrinha
do declarante que o avisou que o réu havia sido detido; que, quando o depoente chegou ao local, viu o acusado já algemado na frente da casa.
Em seu interrogatório, o réu Márcio Renato de Lima Cantão Filho declarou em Juízo (mídia de áudio e vídeo de fl. 103): que, quando foi preso,
residia no Centro de Recuperação ¿ O Vencedor ¿; que não é verdadeira a acusação; que o depoente estava na residência onde a droga foi
encontrada apenas de passagem, para conversar com sua prima e para lhe dar um informativo do Centro; que o depoente comprou um cigarro
e ficou na porta mostrando os informativos para a sua prima; que os policiais encostaram e informaram que havia uma denúncia; que a mãe da
prima do depoente também estava na frente da casa; que os policiais revistaram a casa; que o cigarro de maconha não foi encontrado com o
depoente, e sim encontrado dentro da casa; que as drogas também foram encontradas dentro da casa, não tendo sido encontrado nada com o
depoente; que o pai do depoente foi ao local; que a droga encontrada não é do depoente; que quem morava na casa era a prima do depoente
e a mãe dela; que acredita que a droga era da sua prima; que a prima do depoente não respondeu a processo por tráfico; que o depoente foi
falar com a filha de sua prima, de aproximadamente 4 anos; que a prima do depoente, que tem aproximadamente 23 anos, estava na casa ao
lado e saiu quando viu os policiais encostando; que não havia outra pessoa dentro da casa; que o depoente nunca foi preso por tráfico; que
responde a outros processos pela prática de crimes previstos nos arts. 155 e 157 do CP; que os policiais não viram a prima do depoente e a
mãe desta, porque elas foram embora quando viram os policiais; que o depoente estava internado no Centro de Recuperação ¿ O Vencedor¿,
mas saía durante o dia para vender informativos para ajudar a manter a casa; que o responsável pelo Centro é o Everton; que o depoente
começou a usar drogas por volta dos 14 ou 15 anos; que cometeu os crimes previstos nos arts. 155 e 157 do CP para comprar drogas; que o
tio do depoente foi assassinado há aproximadamente 1 ano, por dívida de tráfico. Verifico ainda que consta nos autos o auto de apresentação
e apreensão de fl. 52, bem como o laudo definitivo nº 2015.01.004454-QUI (fls. 82/82-v), que informam que foram apreendidas 21 embalagens
do tipo ¿peteca¿, contendo substância pastosa esbranquiçada (cocaína), pesando no total 23,090 g (vinte e três gramas e noventa miligramas),
e um embrulho em forma de cigarro, contendo erva seca (maconha), pesando 0,990g (novecentos e noventa miligramas). A bem da verdade,
em que pese o entendimento de que a pequena a quantidade de petecas ou substância que cause dependência química ou psíquica não é, por
si só, preponderante, para desclassificar o delito, em análise do que consta nos autos, em especial a prova documental e os depoimentos das
testemunhas e do acusado, observo que não restou comprovado que o réu residia no endereço onde o entorpecente foi encontrado, tampouco que
a droga fosse da propriedade dele. Com efeito, os depoimentos das testemunhas ouvidas em Juízo, assim como o interrogatório do denunciado
foram unânimes quanto ao fato de que a droga foi encontrada dentro da residência, não tendo sido constatado nada que indicasse que o réu
estivesse comercializando entorpecente ou que este fosse de sua propriedade. Desta feita, conforme alhures expresso, não extraio dos autos
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circunstâncias ou elementos probatórios que conduzam à certeza da comercialização ilícita de entorpecentes ou da propriedade das drogas pelo
acusado. Por outro lado, restou devidamente comprovado, pelos depoimentos da testemunha referenciada e do próprio acusado, que este é
usuário de entorpecentes. Com isso, a desclassificação do delito de tráfico ilícito (art. 33 da Lei nº 11.343/2006) para o de portar drogas para
o consumo próprio, capitulado no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006, é providência impositiva, nos termos do que determina o artigo 383 do CPP
( emendatio libelli ), tendo em vista que o réu se defende dos fatos, sendo que, no presente caso, as circunstâncias do delito previsto no art.
28 da Lei de Drogas foram devidamente expressas na peça acusatória e no bojo dos autos. Sobre o tema, afirma a jurisprudência: APELAÇÃO
CRIMINAL - ROUBO QUALIFICADO - DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO - POSSIBILIDADE - EMENDATIO LIBELLI - ARTIGO 383
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Não há óbice à classificação jurídica diversa da atribuída aos
fatos imputados na denúncia, se o crime de receptação restou configurado diante do conjunto probatório que lastreia os autos, tratando-se, assim,
da emendatio libelli prevista no art. 383 do Código de Processo Penal, tendo em vista que o réu defende-se dos fatos e não de sua capitulação.
(TJ-AM - APL: 02133226420138040001 AM 0213322-64.2013.8.04.0001, Relator: Djalma Martins da Costa, Data de Julgamento: 09/03/2015,
Segunda Câmara Criminal, Data de Publicação: 09/03/2015) (grifo não autêntico). Confirmando-se a materialidade e autoria do delito previsto
no artigo 28 da lei antidrogas, deve o infrator ser submetido às sanções da referida norma, que as enumera: Art. 28. Quem adquirir, guardar,
tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida
educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Com isso, verifico que o delito tipificado no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 se trata
de crime de menor potencial ofensivo, nos termos do art. 61 da Lei nº 9.099/95 c/c o art. 48, § 1º, da Lei nº 11.343/06, impondo-se a remessa
do feito ao Juizado Especial Criminal, em consonância com o disposto no art. 383, § 2º, do CPP, que afirma: Art. 383 (...) § 2º Tratando-se de
infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os autos. Sobre a necessidade de remessa do feito ao Juizado Especial
Criminal, afirma a jurisprudência majoritária: APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES - AUTORIA E MATERIALIDADE -
DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO - APLICAÇÃO DA PENA - REFORMA DA SENTENÇA DE OFÍCIO - COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL - ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E ART. 40, III, DA LEI N. 11.343/06 - AUSÊNCIA DE PROVAS. - Ao afastar a hipótese de tráfico
de entorpecentes e entender que as provas existentes nos autos indicam que a droga era destinada a consumo pessoal, está-se reconhecendo
que o fato narrado na denúncia encontra adequação a um tipo penal de menor potencial ofensivo (art. 28 da Lei 11.343/06), cujo julgamento é
da competência do Juizado Especial Criminal, inclusive porque o acusado passa a ter direito aos benefícios previstos na Lei 9.099/95, como, por
exemplo, a suspensão do processo e a transação penal. - Havendo dúvida quanto ao envolvimento no tráfico de drogas, aplica-se o brocardo
'in dúbio pro reo' aos réus que não tiveram a conduta demonstrada. - Se não restou demonstrado nos autos, de forma inequívoca, que a droga
apreendida na posse do apelante era destinada ao tráfico, mantêm-se a desclassificação do delito de delito de tráfico para a conduta prevista no
art. 28, da Lei nº 11.343/06. (TJ-MG - APR: 10024131020026001 MG, Relator: Silas Vieira, Data de Julgamento: 03/12/2013, Câmaras Criminais /
1ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 07/01/2014) (grifo não autêntico). APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ARTIGO 33,
CAPUT, DA LEI 11.343/2006. APREENSÃO DE 333,13G (TREZENTAS E TRINTA E TRÊS GRAMAS) DE MACONHA. DESCLASSIFICAÇÃO
PARA O CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA USO PRÓPRIO. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PEDIDO DE CONDENAÇÃO
PELO CRIME DE TRÁFICO. INVIABILIDADE. PROVA INSUFICIENTE PARA SE CONCLUIR QUE A DROGA TINHA COMO DESTINAÇÃO O
COMÉRCIO ILÍCITO DE ENTORPECENTE. IN DUBIO PRO REO. NULIDADE PARCIAL DA SENTENÇA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CRIME
DE COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. NECESSIDADE DE REMESSA DOS AUTOS PARA O JUÍZO
COMPETENTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE ANULADA, DE OFÍCIO. 1. Inexistindo elementos
probatórios suficientes que demonstrem que a droga apreendida seria destinada à difusão ilícita, a desclassificação para o crime de posse
de droga para uso próprio deve ser mantida. 2. A competência dos Juizados Especiais Criminais para processar e julgar as infrações de
menor potencial ofensivo tem base constitucional, ex vi do artigo 98, inciso I, da Constituição Federal, e, por ser de ordem material, trata-se
de competência absoluta. 3. Desclassificada a conduta imputada aos réus para a tipificada no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006, considerada
como de menor potencial ofensivo, os autos devem ser remetidos ao Juizado Especial Criminal competente, nos termos dos artigos 74, § 2º,
e 383, § 2º, ambos do Código de Processo Penal, sendo nula a condenação proferida por Juízo absolutamente incompetente. 4. Recurso
conhecido e não provido, mantendo-se a sentença na parte em que desclassificou a conduta atribuída aos recorridos para o tipo penal previsto
no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006. De ofício, anulada parcialmente a sentença, na parte em que condenou os réus nas penas do artigo 28
da Lei nº 11.343/2006, remetendo-se os autos ao Juizado Especial Criminal competente para o processamento e julgamento do feito. (TJ
DF - Processo: APR 20140110534263; Relator(a): Roberval Casemiro Belinati; Julgamento: 23/04/2015; Órgão Julgador: 2ª Turma Criminal;
Publicação: Publicado no DJE : 04/05/2015 . Pág.: 115) (grifo não autêntico). EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EXISTÊNCIA DE OMISSÃO.
ACOLHIMENTO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL.
1. EXISTINDO OMISSÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO, DEVEM SER ACOLHIDOS OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS OPOSTOS PARA
JULGAR A QUESTÃO SUSCITADA. 2. OPERANDO-SE A DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES PARA O
CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 28, DA LEI 11.343/2006, CUMPRE REMETER OS AUTOS AO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL, EM VIRTUDE
DO DISPOSTO NO ART. 48, § 1º, DA LEI 11.343/2006, POR SE TRATAR DE CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO. 3. EMBARGOS
ACOLHIDOS PARA COMPLEMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO, COM EFEITOS INFRINGENTES. (TJ DF - Processo: EMD1 20120111672479 DF
0045898-47.2012.8.07.0001; Relator(a): Jesuíno Rissato; Julgamento: 08/08/2013; Órgão Julgador: 3ª Turma Criminal; Publicação: Publicado
no DJE : 14/08/2013 . Pág.: 201) (grifo não autêntico). III - Conclusão: Pelo exposto: JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA
formulada contra o réu MÁRCIO RENATO DE LIMA CANTÃO FILHO, brasileiro, nascido em 08/08/1992, filho de Márcio Renato de Lima
Cantão e Lucinete do Socorro de Oliveira Ribeiro, residente na Av. Marques de Herval, Pass. Cuia Preta, nº 31, bairro Pedreira, Belém/PA,
DESCLASSIFICANDO o tipo penal de TRÁFICO DE DROGAS, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, PARA O DELITO PREVISTO NO
ARTIGO 28 DA LEI Nº 11.343/2006. Em face da incompetência deste Juízo da 8ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA para julgar o feito,
tendo em vista que o delito previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 é de menor potencial ofensivo, nos termos do art. 61 da Lei nº 9.099/95 c/c
o art. 48, § 1º, da Lei nº 11.343/06, declaro a competência do Juizado Especial Criminal, determinando a remessa do feito ao Juízo competente.
Ademais, tendo em vista que o delito previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 não prevê a pena restritiva de liberdade, bem como porque o
réu se encontra preso desde a data do flagrante (posteriormente convertido em prisão preventiva), qual seja, 04/11/2015, para que o réu não
permaneça preventivamente em regime mais gravoso do que o que possa ser fixado na sentença, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DO
ACUSADO MÁRCIO RENATO DE LIMA CANTÃO FILHO. Expeça-se Alvará de Soltura para que de forma incontinenti seja posto em liberdade,
se por outro fato não estiver preso. Adotem-se todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza. Sem custas. Publique-se, registre-se,
intime-se e cumpra-se. Belém, 10 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00617654420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 10/03/2016 AUTOR DO FATO:LIDIANE MOREIRA DE SOUZA VITIMA:J. C. M. S.
VITIMA:J. S. F. . ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM - 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Processo Nº 0061765-44.2015.814.0401 Autor do fato: LIDIANE MOREIRA DE SOUZA Vítima: JANE CRISTINA MENDES DA
SILVA Vítima: JOYCE DA SILVA FERREIRA CAPITULAÇÃO: art. 140 e 147, ambos, do CPB LOCAL: Sala de audiências da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal. DATA:. 10/03/2016. HORÁRIO: 10:30. PRESENTES Juíza: Dra. Eliana Pacheco de Oliveira Côrtes. Promotor: Dr. Luiz Cláudio
Pinho. Autor do fato: Lidiane Moreira de Souza. Vítima: Jane Cristina Mendes da Silva. Vítima: Joyce da Silva Ferreira. INICIADA AUDIÊNCIA:
Feito o pregão, a ele responderam a autora do fato e as vítimas. Concedida a palavra às partes, houve expressamente um ajuste entre autora
e as vítimas, de forma que se comprometeram a respeitar a integridade física, moral e psicológica umas das outras, bem como não mais se
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importunarem e que doravante procurarão viver suas vidas sem qualquer desavença. As vítimas renunciaram expressamente ao direito de
prosseguir na respectiva ação. As partes concordaram perante o Juízo que doravante não darão causa para a reabertura de processo judicial
neste mesmo sentido, sob as penas da lei. Considerando o ajuste das partes acima, o MP requer a extinção da punibilidade da autora do fato.
DELIBERAÇÃO DO JUÍZO: Vistos, etc. Homologo por sentença irrecorrível os termos do acordo supra, consoante dispõe o artigo 74 da Lei nº
9.099/95, para que se produzam seus efeitos legais, o termo do acordo livremente firmado. Nos termos do §4º do artigo 74 da Lei nº 9.099/95. O
acordo firmado entre as partes acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação em relação aos fatos narrados na peça policial, julgo,
portanto, extinta a punibilidade da autora do fato. Após as anotações de praxe, ARQUIVEM-SE. Nada mais havendo, foi encerrado este termo de
audiência, que depois de lido e achado conforme, vai por todos assinados. Eu __________, Fábio Marques Viegas, Analista Judiciário, digitei.
Juíza: Promotor: Autora do fato: Vítima: Vítima: /2
PROCESSO: 00020800920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:ANA CARLA RIBEIRO LACERDA Representante(s):
OAB 21630 - THYAGO ALBERTO BARRA VELOSO (ADVOGADO) OAB 22932 - WANDER CLEYDSON MIRANDA MENEZES (ADVOGADO)
VITIMA:Z. A. S. Representante(s): OAB 10551 - BRUNO DOS SANTOS ANTUNES (ADVOGADO) VITIMA:T. S. S. R. Representante(s): OAB
10551 - BRUNO DOS SANTOS ANTUNES (ADVOGADO) VITIMA:C. S. C. P. S. Representante(s): OAB 10551 - BRUNO DOS SANTOS
ANTUNES (ADVOGADO) . R.H. O pedido do nobre causídico será apreciado em audiência. Acautelem-se os autos na secretaria da Vara no
aguardo da audiência já designada nos autos fl.47 dos autos. CUMPRA-SE. Belém-Pa, 11 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00048865120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 11/03/2016 VITIMA:M. M. D. S. AUTORIDADE POLICIAL:DPC -
GLAUCO NASCIMENTO DA SILVA DENUNCIADO:ELOI DA ROCHA VELIZ. Processo n.º 0004886-51.2014.8.14.0401 Autor: ELOY DA ROCHA
VELIZ. Vítima: M.M.D.S. Fundamento: Artigo 129 do CPB. SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º
da Lei nº 9099/95. Em manifestação nos autos à fl. 41, o ilustre Promotor de Justiça manifestou-se pelo arquivamento do feito onde figura como
autor do fato ELOY DA ROCHA VELIZ, já suficientemente qualificado nos autos, caso a vítima não se manifestasse no prazo de 05 (cinco) dias
para justificar sua ausência na audiência. Consta na certidão de fl. 42 que a vítima não compareceu nem justificou sua ausência na audiência no
prazo estipulado em juízo, o que ocasionou a renúncia tácita em relação ao seguimento do feito. Ante o exposto e pelo que consta dos autos,
acolho e adoto a manifestação ministerial, e determino o ARQUIVAMENTO do feito, com fundamento no artigo 28 do CPP e Enunciado nº 99
do FONAJE Arquivem-se os autos, observadas as cautelas de praxe. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00066019420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:ANA FABIANA DA CONCEICAO MONTEIRO AUTOR
DO FATO:ANA ROSA SOUZA BORGES VITIMA:M. P. F. . Processo n.º 0006601-94.2015.8.14.0401 Autoras: ANA FABIANA DA CONCEIÇÃO
MONTEIRO e ANA ROSA SOUSA BORGES Vítima: M.P.F. Fundamento: Artigo 129 do CPB. SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório
na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Em manifestação nos autos à fl. 32 o ilustre Promotor de Justiça manifestou-se
pelo arquivamento do feito, onde figura como autoras do fato ANA FABIANA DA CONCEIÇÃO MONTEIRO e ANA ROSA SOUSA BORGES
já suficientemente qualificadas nos autos, haja vista que a partes embora intimadas da audiência preliminar não compareceram à mesma nem
tampouco justificaram sua ausência conforme certificado à fl.31. Resta demonstrando o desinteresse no seguimento do feito, ocorrendo portanto,
a renúncia tácita à Representação ofertada à fl. 20. Decido. Ante o exposto e pelo que consta dos autos, acolho e adoto a manifestação ministerial,
e determino o ARQUIVAMENTO do feito, com fundamento no artigo 28 do CPP e Enunciado nº 99 e 117 do FONAJE . Feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00079867720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:SHIRLEY ARAUJO DA COSTA VITIMA:H. S. M. . Processo
n.º 0007986-77.2015.8.14.0401. Autora: SHIRLEY ARAÚJO DA COSTA. Vítima: H.D.S.M. Fundamento: Artigo 147 do CPB. SENTENÇA VISTOS
ETC... Trata-se de termo circunstanciado que atribui à autora do fato SHIRLEY ARAÚJO DA COSTA a possível prática do ilícito previsto no
artigo 147 do CPB. . No presente caso, a ação penal relativa ao ilícito descrito no artigo 147 do CPB é penal pública condicionada, sendo
o Ministério Público o titular da ação penal correlata. A vítima compareceu na secretaria da vara para subscrever Termo de Renúncia (fl. 26)
manifestando portanto desinteresse em prosseguir na ação penal. Manifestação do Ministério Público à fl. 31, aduzindo que os autos devem
ser arquivados pela expressa manifestação da ofendida, não havendo justa causa para o seguimento feito. DECIDO. O livre convencimento é
uma prerrogativa constitucional, que objetiva propiciar liberdade de atuação para o órgão ministerial, e uma vez entendendo o titular da ação
penal ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório
constitucionalmente configurado, de modo que imperioso é o acatamento do pleito ministerial, especialmente porque não há motivos suficientes
para justificar a remessa ex officio dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, na forma da lei. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério
Público relativamente ao delito previsto no artigo 147 do CPB em desfavor de SHIRLEY ARAÚJO DA COSTA, já qualificada nos autos e, tendo
em vista que o Dominus Litis manifestou-se pela inexistência de justa causa para o seguimento do feito, determino o ARQUIVAMENTO dos
autos, com fundamento no artigo 28 do CPP, e Enunciados 99 do FONAJE.. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se
com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de Março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do
Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00081824720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:MARCELO DE MELO LIMA VITIMA:C. N. C. G. . Processo
n.º0008182-47.2015.8.14.0401 Autor: MARCELO DE MELO LIMA. Vítima: C.D.N.D.C.G. Fundamento: Artigo 129 do CPB. SENTENÇA Vistos,
etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Em manifestação nos autos à fl. 28 o ilustre Promotor de
Justiça manifestou-se pelo arquivamento do feito, onde figura como autor do fato MARCELO DE MELO LIMA já suficientemente qualificado nos
autos, haja vista que a partes embora intimadas da audiência preliminar não compareceram à mesma nem tampouco justificaram sua ausência
conforme certificado à fl.27. Resta demonstrando o desinteresse no seguimento do feito, ocorrendo portanto, a renúncia tácita à Representação
ofertada à fl. 21. Decido. Ante o exposto e pelo que consta dos autos, acolho e adoto a manifestação ministerial, e determino o ARQUIVAMENTO
do feito, com fundamento no artigo 28 do CPP e Enunciado nº 99 e 117 do FONAJE . Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-
se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da
3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00090470720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:GILBERTO LUIZ ARAUJO DA SILVA Representante(s):
OAB 12815 - RAPHAEL AUGUSTO CORREA (ADVOGADO) OAB 9967 - FIRMINO GOUVEIA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 15563 - SAULO
CESAR OLIVEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:N. F. O. . R.H. 1. Conforme requer o Ministério Público, à fl. 61 dos autos, reitere-se
os termos do ofício de fl. 59, ratificando o pedido de informações sobre as imagens ou vídeos que porventura tenham relação com o objeto do
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
delito. 2. Deverá ser assinalado o prazo 15 (quinze) dias para cumprimento do quanto determinado 3. Esgotado o prazo supra sigam os autos
ao Ministério Público para manifestação. CUMPRA-SE. Belém, Pa 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza
Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00141168820128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 11/03/2016 QUERELANTE:HUMBERTO DELGADO DA SILVA PEREIRA
Representante(s): OAB 2139 - MANUEL FIGUEIREDO NETO (DEFENSOR) QUERELADO:RITA CELENY DO COUTO EVANGELISTA. Processo
nº 0014116-88.2012.814.0401 Querelado: RITA CELENY DO COUTO EVANGELISTA . Querelante: HUMBERTO DELGADO DA SILVA PEREIRA
Fundamento: Artigos 138 e 140 ambos do CPB SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº
9099/95. Consta nos autos à fl. 103 decisão na qual consta que RITA CELENY DO COUTO EVANGELISTA cumpriu com as condições impostas
por este Juízo em audiência instrutória (fl. 47), em decorrência da possível prática do ilícito capitulado nos artigos 138 e 140 ambos do CPB.
Ao manifestar-se nos autos (fl. 109) o Ministério Público aduziu sobre a necessidade de que seja declarada extinta a punibilidade da querelada
em virtude do cumprimento dos termos da transação penal. Decido. Considerando que a autora do fato/querelada RITA CELENY DO COUTO
EVANGELISTA, já suficientemente qualificada nos autos, cumpriu com os termos da transação penal, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE da
mesma, na forma do artigo 89, §5º, da Lei nº 9.099/95. Deve a secretaria da Vara retificar o sobrenome da querelada a fim de que o mesmo esteja
de acordo com o documento de identificação da mesma à fl. 23 dos autos ARQUIVE-SE, consequentemente na forma da lei. P.R.I.C. Belém-Pa,
10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00205941020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:ROGER NONATO DA SILVEIRA SANTOS VITIMA:A. J. B.
G. . Processo nº 00205894-10.2015.8.14.0401 Autor: ROGER NONATO DA SILVEIRA SANTOS Vítima: A.D.J.B.G. Fundamento: Artigo 180 § 3º
do CPB . SENTENÇA VISTOS ETC... Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência que atribui ao autor do fato ROGER NONATO DA SILVEIRA
SANTOS a possível prática do ilícito descrito no artigo 180 § 3º do CPB. No presente caso, a ação penal relativa ao delito é de natureza pública
incondicionada, sendo, portanto, o Ministério Público, o seu titular, a quem compete promover a persecutio criminis in judicio. Em manifestação
nos autos à fl. 29 dos autos, o Ministério Público manifestou-se pelo arquivamento do feito, haja vista que a vítima não atualizou seu endereço
para fins de intimação dos atos processuais, demonstrando desinteresse no seguimento do feito. Decido. Para não afrontar a lei, torno parte
integrante desta breve decisão a manifestação do representante do Parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal ser caso de
arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente
configurado, de modo que imperioso é o acatamento do pleito. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público relativamente ao delito
previsto no artigo 180 § 3º do CPB e determino com fulcro no artigo 28 do CPP e Enunciado nº 99 do FONAGE o arquivamento destes autos
onde figura como autor do fato ROGER NONATO DA SILVEIRA SANTOS . Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os
autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de Março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara
do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00257446920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:DALVANETE DOS SANTOS ABREU VITIMA:M. E. A. B. .
Processo nº 0025744-69.2015.8.14.0401 Autora: DALVANETE DOS SANTOS ABREU Vítima: M.E.D.A.B. Fundamento: Artigos 140 e 147 ambos
do CPB . SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl.
24, o digno representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de DALVANETE DOS SANTOS ABREU, já suficientemente
qualificada nos autos em relação aos crimes previstos nos artigos 140 e 147 ambos do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Queixa-Crime e
Representação no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.23, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido.
Acolho o parecer ministerial à fl. 24, uma vez que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Queixa-
Crime e Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de DALVANETE DOS SANTOS ABREU com fundamento
nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei.
P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00257629020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:VITOR DO NASCIMENTO CORREA VITIMA:G. G. O. .
Processo nº 0025762-90.2015.8.14.0401 Autor: VITOR DO NASCIMENTO CORRÊA Vítima: G.G.D.O. Fundamento: Artigos 140 caput do CPB
e artigo 21 da LCP. SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se
nos autos à fl. 23, o digno representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de VITOR DO NASCIMENTO CORRÊA, já
suficientemente qualificado nos autos em relação aos crimes previstos nos artigos 140 caput do CPB e artigo 21 da LCP, haja vista que a vítima,
não ofereceu Queixa-Crime e Representação no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.22, condição indispensável para a persecução
criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 23, uma vez que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38
do CPP para o oferecimento de Queixa-Crime e Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de VITOR DO
NASCIMENTO CORRÊA com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza
Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00259698920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:BENILTON OLIVEIRA FONSECA VITIMA:J. N. O. .
Processo nº 0025969-89.2015.8.14.0401 Autor: BENILTON OLIVEIRA FONSECA Vítima: J.N.O. Fundamento: Artigos 140 e 147 ambos do CPB .
SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 21, o digno
representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de BENILTON OLIVEIRA FONSECA, já suficientemente qualificado nos
autos em relação aos crimes previstos nos artigos 140 e 147 ambos do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Queixa-Crime e Representação
no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.20, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o
parecer ministerial à fl. 21, uma vez que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Queixa-Crime e
Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de BENILTON OLIVEIRA FONSECA com fundamento nos artigos
107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C.
Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00336432120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:LUIS FRANCISCO NEVES VITIMA:M. J. M. M. . Processo
nº 0033643-21.2015.8.14.0401 Autor: LUIS FRANCISCO NEVES Vítima: M.J.M.D.M. Fundamento: Artigos 129 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc.
Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 23, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de LUIS FRANCISCO NEVES, já suficientemente qualificado nos autos em relação ao
crime previsto no artigo 129 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.22,
condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 23, uma vez que resta ultrapassado o
prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
LUIS FRANCISCO NEVES com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza
Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00347786820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR:ROSALIA DE SOUSA ALMEIDA VITIMA:J. P. Q. S. F. D. . Processo
nº 0034778-68.2015.8.14.0401 Autora: ROSALIA DE SOUSA ALMEIDA Vítima: J.P.Q.D.S.F.D. Fundamento: Artigos 140 e 147 ambos do CPB .
SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 22, o digno
representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de ROSALIA DE SOUSA ALMEIDA , já suficientemente qualificada nos
autos em relação aos crimes previstos nos artigos 140 e 147 ambos do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Queixa-Crime e Representação
no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.22, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o
parecer ministerial à fl. 22, uma vez que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Queixa-Crime e
Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de ROSALIA DE SOUSA ALMEIDA com fundamento nos artigos
107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C.
Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00368676420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:MARCILENE FERREIRA DE LIRA AUTOR DO
FATO:ATHANAGILDO RODRIGUES MELO NETO Representante(s): OAB 16655 - WILLIAM JAN DA SILVA ROCHA (ADVOGADO) VITIMA:M. .
ESTADO DO PARÁ Processo nº 0036867-64.2015.8.14.0401 Autores MARCILENE FERREIRA DE LIRA e ATHANAGILDO RODRIGUES MELO
NETO. Vítima: Os mesmos Fundamento: Artigo 140 do CPB. SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81,
§ 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 27, o digno representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de
ATHANAGILDO RODRIGUES MELO NETO, já suficientemente qualificado nos autos em relação ao crime previsto no artigo 140 do CPB, haja
vista que a vítima, não ofereceu Queixa-Crime no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.26, condição indispensável para a persecução
criminal, na forma da lei. Decido. Consta nos autos à fl. 25 dos autos sentença prolatada em audiência extinguindo a punibilidade da autora/vítima
MARCILENE FERREIRA DE LIRA, visto que o autor/ vítima ATHANAGILDO RODRIGUES MELO NETO renunciou ao direito de oferecer Queixa-
Crime contra a mesma. Por conseguinte, acolho o parecer ministerial à fl. 27,com relação à ATHANAGILDO RODRIGUES MELO NETO uma vez
que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Queixa-Crime contra o mesmo. Dessarte, devido a
decadência, declaro extinta a punibilidade de ATHANAGILDO RODRIGUES MELO NETO com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo
38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de março de
2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00425759520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:INAVALDO COSTA PINTO VITIMA:P. C. S. . Processo
nº 0042575-95.2015.8.14.0401 Autor: INAVALDO COSTA PINTO Vítima:P.C.D.S . Fundamento: Artigos 147 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc.
Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 22, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de INAVALDO COSTA PINTO, já suficientemente qualificado nos autos em relação ao
crime previsto no artigo 147 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.21,
condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 22, uma vez que resta ultrapassado o
prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de
INAVALDO COSTA PINTO com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza
Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00475774620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/03/2016 AUTOR DO FATO:JURCIELE FLEXA BARBOSA VITIMA:T. S. A. . Processo
n.º 0047577-46.2015.8.14.0401 Autora: JURCIELE FLEXA BARBOSA. Vítima: T.D.S.A. Fundamento: Artigo 140 do CPB e artigo 65 da LCP .
SENTENÇA VISTOS ETC... Trata-se da possível prática do crime previsto nos artigos 140 do CPB e artigo 65 da LCP atribuída à autora do fato
JURCIELE FLEXA BARBOSA. Manifestação do Ministério Público à fl. 23, aduzindo que o manifesto desinteresse da vítima em não comparecer
ao ato processual para o qual foi intimada, configura o permisso de arquivamento contido no Enunciado 99 do FONAJE, ou seja, deixa de existir
justa causa para o seguimento do feito penal. Decido. Ante o exposto, acolho o parecer ministerial e determino o arquivamento dos autos com
fundamento no artigo 28 do CPP e Enunciado 99 do FONAJE , onde figura como autora do fato JURCIELE FLEXA BARBOSA já suficientemente
qualificada nos autos. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se com as cautelas de lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de março de
2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00013708620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:ANTONIO CHAVES LOPES AUTOR DO FATO:OTAVIO
MUNIZ DE ANDRADE VITIMA:M. . R.H. Intime-se a vítima para que a mesma no prazo de 15 (quinze) dias compareça na secretaria da Vara
para prestar informações nos termos requeridos pelo Parquet à fl.60 dos autos. Int.Cumpra-se. Belém-Pa, 09 de março de 2016 Dra. ELIANA
PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00014808520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA DO SOCORRO DO ESPIRITO SANTO SILVA
VITIMA:I. F. A. . R.H. Conforme requer o Ministério Público à fl. 49 dos autos, intime-se a vítima a fim de que a mesma no prazo de 10 (dez) dias
compareça na secretaria da Vara para prestar as informações requeridas. Após certifique-se e retornem os autos ao Parquet para manifestação.
Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 09 de março de 2016 Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial
Criminal
PROCESSO: 00048203720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:PAULO UBIRATAN LOPES CASSEB AUTOR DO
FATO:JEAN DOS PASSOS LIMA VITIMA:M. . R.H. Conforme requer o representante do Ministério Público à fl. 48 dos autos, reitere-se os termos
do ofício de fl. 42. Após, sigam os autos ao Parquet para manifestação Cumpra-se. Belém-Pa, 09 de março de 2016 Dra. ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00058313820148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Inquérito Policial em: 14/03/2016 AUTORIDADE POLICIAL:DPC MIGUEL CUNHA FILHO INDICIADO:DENIS
PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . R.H. 1.Defiro o requerimento
ministerial de fl. 124. 2.Com lastro no artigo 66, parágrafo único da Lei nº 9.099/95 declaro a incompetência deste Juizado e determino a
redistribuição do presente feito a uma das Varas do Juízo Penal Comum. Cumpra-se. Belém, Pa 07 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
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Juizado e determino a redistribuição do presente feito a uma das Varas do Juízo Penal Comum. Cumpra-se. Belém, Pa 07 de março de 2016.
Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00161722620148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Inquérito Policial em: 14/03/2016 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. R. S. R. Representante(s): OAB
8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) AUTORIDADE POLICIAL:DPC MONICA FREIRE DA MOTA CAMPOS. Processo nº
0016172-26.2014.8.14.0401 Autora: TEREZA CRISTINA DOS SANTOS RIBEIRO Vítima: ANDREZA REGINA DOS SANTOS RIBEIRO.
Fundamento: Artigo 147 do CPB . SENTENÇA VISTOS ETC... Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência que atribui à autora do fato a
possível prática do ilícito descrito no artigo 147 do CPB. No presente caso, a ação penal relativa ao delito é de natureza pública condicionada
a representação da ofendida, sendo, portanto, o Ministério Público, o seu titular, a quem compete promover a persecutio criminis in judicio. Em
manifestação à fl. 113 dos autos, o Ministério Público, não dispondo de elementos mínimos suficientes e necessários para a persecução criminal,
consubstanciado na falta de rol de testemunhas requereu o arquivamento dos autos. Decido. Para não afrontar a lei, torno parte integrante desta
breve decisão a manifestação do representante do Parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal ser caso de arquivamento dos
autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de
modo que imperioso é o acatamento do pleito, pois não se vislumbra ser o caso nos autos da remessa ex officio ao Procurador Geral de Justiça,
na forma da lei. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público relativamente ao delito previsto no artigo 147 do CPB e determino
com fulcro no artigo 28 CPP autos e Enunciado nº 99 do FONAJE o arquivamento destes onde figura como autora do fato TEREZA CRISTINA
DOS SANTOS RIBEIRO . Defiro o requerimento ministerial quanto a retificação do nome das partes à fl.116. Feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA
CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00208773820128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Inquérito Policial em: 14/03/2016 INDICIADO:GERSON AUGUSTO DE ALMEIDA BARROS Representante(s): OAB
11302 - JORGE MOTA LIMA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . R.H. 1.Defiro o requerimento ministerial às fls.02/03 dos autos. 2.Designo a audiência
de instrução e julgamento para o vindouro dia 20 de Junho de 2016 às 09:00 horas. 3. Cite-se o denunciado para o ato, devendo fazer constar no
mandado a advertência de que o mesmo deverá comparecer à audiência acompanhado de advogado, e que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado
defensor público. Remeta-se também à denunciado, cópia da denúncia oferecida pelo Ministério Público. 4. Conste do mandado que o denunciado
deverá trazer à audiência suas testemunhas, ou apresentar requerimento para intimação até 05 (cinco) dias antes da audiência, nos termos do
artigo 78, parágrafo 1º, da lei 9.099/95. Conste também, que, aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após
o que o juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa (artigo 81, lei 9.099/95). Na resposta, o autor do fato/denunciado poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações. 5. Intimem-se o Representante do Ministério Público e da
Defensoria Pública. 6. Junte a Secretaria da Vara as certidões de estilo. Cumpra-se. Belém, Pa 07 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00221143920148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 14/03/2016 REQUERENTE:MARIHILDA MORAES DE
SOUZA REQUERIDO:SILVIA HILDA MORAES DE SOUZA AUTORIDADE POLICIAL:ROSANGELA DA COSTA GOUVEA - DPC. Processo nº
0022114-39.2014.8.14.0401 Autora: SILVIA HILDA MORAES DE SOUZA Vítima: M.M.D.S. Fundamento: Artigo 129 do CPB . SENTENÇA VISTOS
ETC... Trata-se da possível prática do crime previsto no artigo 129 do CPB atribuído à autora do fato SILVIA HILDA MORAES DE SOUZA . No
presente caso, a ação penal relativa ao delito é de natureza pública condicionada a representação da ofendida, sendo, o Ministério Público, o
seu titular, a quem compete promover a persecutio criminis in judicio. Em manifestação à fl. 41 dos autos, o Ministério Público, não dispondo
de elementos mínimos suficientes e necessários para a persecução criminal, consubstanciado na falta de rol de testemunhas e documentos
requereu o arquivamento dos autos. Decido. Para não afrontar a lei, torno parte integrante desta breve decisão a manifestação do representante
do Parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se
em seu juízo valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que imperioso é o acatamento do
pleito, pois não se vislumbra ser o caso nos autos da remessa ex officio ao Procurador Geral de Justiça, na forma da lei. Pelo exposto, acolho a
manifestação do Ministério Público relativamente ao delito previsto no 129 do CPB e determino o arquivamento destes autos com fulcro no artigo
28 CPP e Enunciado nº 99 do FONAJE onde figura como autora do fato SILVIA HILDA MORAES DE SOUZA. Feitas as necessárias anotações
e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA
CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00225197520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:MAURO ROBERTO BARROS ALEM AUTOR DO
FATO:MARLON VINICIUS MARTINS ALEM VITIMA:C. E. A. C. . R.H. Intime-se pessoalmente a vítima para que no prazo de 15 (quinze) dias
compareça na secretaria da Vara para informar se foi submetida a Exame Complementar conforme requer o Ministério Público à fl. 43 dos autos.
Após, certifique-se e retornem os autos ao Parquet para manifestação. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 09 de março de 2016 Dra. ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00231363520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:REGINALDO CORREA DOS SANTOS AUTOR DO
FATO:DAMARIS AMORIM DO NASCIMENTO VITIMA:E. B. L. Representante(s): OAB 13748 - RODRIGO BARROS DE SOUZA (ADVOGADO) .
R.H. 1.Defiro o requerimento ministerial de fl.54. 2.Redesigno a realização da audiência de instrução e julgamento para o vindouro dia 15 de
junho de 2016 às 10:30 horas. 3. Citem-se os denunciados para o ato, devendo fazer constar no mandado a advertência de que os mesmos
deverão comparecer à audiência acompanhados de advogado, e que, na falta deste, ser-lhes-á nomeado defensor público. 4.Remeta-se aos
denunciados, cópia da denúncia oferecida pelo Ministério Público. 5. Conste do mandado que os denunciados deverão trazer à audiência suas
testemunhas, ou apresentar requerimento para intimação até 05 (cinco) dias antes da audiência, nos termos do artigo 78, parágrafo 1º e 3º, da
lei 9.099/95. Conste também, que, aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o juiz receberá,
ou não, a denúncia ou queixa (artigo 81, lei 9.099/95). Na resposta, os autores do fato/denunciados poderão arguir preliminares e alegar tudo o
que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações. 6. Intimem-se os representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública.
7.Intimem-se a vítima, bem como suas testemunhas nos endereços apresentados nos autos à fl. 30. 8. Junte a Secretaria da Vara as certidões
de estilo. CUMPRA-SE. Belém-Pa, 07 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal
PROCESSO: 00239199020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:JONATA DIEGO MARTINS GEMAQUE VITIMA:O. E. .
Processo nº 0023919-90.2015.8.14.0401 Autor: JONATA DIEGO MARTINS GEMAQUE Vítima: O Estado. Fundamento: Artigo 331 caput do
CPB . SENTENÇA VISTOS ETC... Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência que atribui ao autor do fato JONATA DIEGO MARTINS
GEMAQUE a possível prática do ilícito descrito no artigo 331 caput do CPB. No presente caso, a ação penal relativa ao delito é de natureza pública
incondicionada, sendo, portanto, o Ministério Público, o seu titular, a quem compete promover a persecutio criminis in judicio. Em manifestação
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de fl. 25 dos autos, o Ministério Público, não dispondo de elementos mínimos suficientes e necessários para a persecução criminal, requereu o
arquivamento dos autos. Decido. Para não afrontar a lei, torno parte integrante desta breve decisão a manifestação do representante do Parquet.
Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo
valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que imperioso é o acatamento do pleito, pois não
se vislumbra ser o caso nos autos da remessa ex officio ao Procurador Geral de Justiça, na forma da lei. Pelo exposto, acolho a manifestação
do Ministério Público relativamente ao delito previsto no 331 caput do CPB e determino com fulcro no artigo 28 CPP o arquivamento destes
autos onde figura como autor do fato JONATA DIEGO MARTINS GEMAQUE. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se
os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de Março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª
Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00375881620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Inquérito Policial em: 14/03/2016 AUTORIDADE POLICIAL:CRISTIANO SANCHES DE BRITO JUNIOR
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:O. E. . R.H. Oficie-se à Corregedoria da Polícia Civil requisitando no prazo de 15 (quinze) dias o
relatório de cumprimento ou não da diligência requerida a fl. 68 dos autos. Esgotado o prazo supra, retornem os autos ao Ministério Público
para manifestação. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 09 de março de 2016 Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara
do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00425456020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:ANDREA FERREIRA VITIMA:M. T. M. S. . Processo
nº 0042545-60.2015.8.14.0401 Autora: ANDREA FERREIRA Vítima: M.T.D.M.S. Fundamento: Artigos 129 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc.
Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 21, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de ANDREA FERREIRA, já suficientemente qualificada nos autos em relação ao crime
previsto no artigo 129 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no prazo legal, conforme consta na certidão de fl.20, condição
indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 21, uma vez que resta ultrapassado o prazo
legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de
ANDREA FERREIRA com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza
Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00436819220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:BERNARDO PEREIRA GOMES VITIMA:C. C. F. . Processo
nº 0043681-92.2015.8.14.0401 Autor: BERNARDO PEREIRA GOMES Vítima: C.G.F. Fundamento: Artigo 139 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc.
Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 22, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de BERNARDO PEREIRA GOMES, já suficientemente qualificado nos autos em relação
ao crime previsto no artigo 139 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Queixa-Crime no prazo legal, conforme consta na certidão de
fl.20, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 22, uma vez que resta
ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Queixa-Crime. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta
a punibilidade de BERNARDO PEREIRA GOMES com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00475852320158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:ROSALVA LIMA AZEVEDO VITIMA:A. V. C. L. . Processo
nº 0047585-23.2015.814.0401 Autora: ROSALVA LIMA DE AZEVEDO Vítima: A.V.D.C.L. Fundamento: Artigos 129 do CPB . SENTENÇA Vistos,
etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 23, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de ROSALVA LIMA DE AZEVEDO, já suficientemente qualificada nos autos em relação
ao crime previsto no artigo 129 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no prazo legal, conforme consta na certidão
de fl.22, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 23, uma vez que resta
ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a
punibilidade de ROSALVA LIMA DE AZEVEDO com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações
e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA
CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00475921520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:JORGEANE TEIXEIRA MATNI VITIMA:V. S. M. . Processo
nº 0047592-15.2015.8.14.0401 Autor: JORGEANE TEIXEIRA MATNI Vítimas: V.D.S.M Fundamento: Artigo 147 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc.
Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos autos à fl. 20, o digno representante do
Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de JORGEANE TEIXEIRA MATNI, já suficientemente qualificada nos autos em relação
ao crime previsto no artigo 147 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no prazo legal, conforme consta na certidão
de fl.19, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer ministerial à fl. 20, uma vez que resta
ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte, devido a decadência, declaro extinta a
punibilidade de JORGEANE TEIXEIRA MATNI com fundamento nos artigos 107 IV do CPB c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações
e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA
CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00516246320158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:DARLENE CRISTINA CARVALHO MORAIS VITIMA:M. M.
C. L. . Processo nº 0051624-63.2015.8.14.00401 Autora: DARLENE CRISTINA CARVALHO MORAIS Vítima: M.M.C.D.L. Fundamento: Artigo
129 do CPB . SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório na forma estabelecida no artigo 81, § 3º da Lei nº 9099/95. Ao manifestar-se nos
autos à fl. 21, o digno representante do Ministério Público, requereu a extinção da punibilidade de DARLENE CRISTINA CARVALHO MORAIS, já
suficientemente qualificada nos autos em relação ao crime previsto no artigo 129 do CPB, haja vista que a vítima, não ofereceu Representação no
prazo legal, conforme consta na certidão de fl.20, condição indispensável para a persecução criminal, na forma da lei. Decido. Acolho o parecer
ministerial à fl. 21, uma vez que resta ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 38 do CPP para o oferecimento de Representação. Dessarte,
devido a decadência, declaro extinta a punibilidade de DARLENE CRISTINA CARVALHO MORAIS com fundamento nos artigos 107 IV do CPB
c/c artigo 38 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 10 de
março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00516428420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:WALDENISSE NASCIMENTO MARTINS VITIMA:C. C. S. .
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ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM - 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL AUDIÊNCIA PRELIMINAR
Processo Nº 0051642-84.2015.814.0401 Autor do fato: WALDENISSE NASCIMENTO MARTINS Vítima: CELSO CARDOSO DE SOUZA
CAPITULAÇÃO: art. 331 do CPB LOCAL: Sala de audiências da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal. DATA:. 14/03/2016. HORÁRIO: 09:00.
PRESENTES Juíza: Dra. Eliana Pacheco de Oliveira Côrtes. Promotor: Dr. Luiz Cláudio Pinho. Advogado do autor do fato (Ad hoc): Dr. Marcelo
Rodrigo Coriolano de Oliveira, OAB/PA 16.668. Autor do fato: Waldenisse Nascimento Martins. Representante do Estado: Celso Cardoso de
Souza. INICIADA AUDIÊNCIA: Feito o pregão, a ele responderam o autor do fato e o Representante do Estado. Ausente a Defensoria Pública.
Pelo Juízo foi nomeado o advogado acima, para defender o autor do fato. Foram feitos esclarecimentos sobre os benefícios da transação penal,
que foi proposta pelo Ministério Público, nos seguintes termos: prestação de serviços à comunidade, durante 2 meses, com carga horária de
7 horas semanais. O autor do fato e seu advogado aceitaram a proposta de transação penal. DELIBERAÇÃO DO JUÍZO: Vistos, etc. Defiro e
homologo, por sentença, o requerimento retro, feito pelo Órgão do Ministério Público e aceito pelo autor do fato e seu advogado. Esta sanção
não importará, caso fielmente cumprida, em reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada apenas
para impedir que o autor do fato venha a ser novamente beneficiado com o mesmo instituto pelo prazo de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo
76, § 4º da Lei nº 9.099/95. Encaminhe-se o autor do fato à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas, para cumprimento da transação
penal. Fica o autor advertido de que em caso de descumprimento da transação, o presente procedimento criminal prosseguirá, nos termos do
Enunciado n° 79 do FONAJE. Arquivem-se. Nada mais havendo, foi encerrado este termo de audiência, que depois de lido e achado conforme,
vai por todos assinados. Eu ______, Fábio Marques Viegas, Analista Judiciário, digitei. Juíza: Promotor: Advogado do autor do fato: Autor do
fato: Rep. do Estado: /2
PROCESSO: 00018546720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:EDIR CARLOS PANTOJA DO ESPIRITO SANTO VITIMA:S.
M. C. A. . R.H. 1.Defiro o requerimento ministerial de fl.17 . 2.Designo para o dia 21 de junho de 2016 às 11:30 horas a realização de audiência
preliminar. 3.Intimem-se as partes, e dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e da Defensoria Pública. 4.Advirta-se ao autor do
fato que o mesmo deverá estar acompanhado de advogado e que na falta deste ser-lhe-á nomeado Defensor Público para o patrocínio da
defesa judicial. 4.Informe-se ao autor do fato e à vítima que os mesmos deverão comparecer à referida audiência com os seguintes documentos:
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, RG e CPF. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES
Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00029926920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ISRAO PINTO DA SILVA VITIMA:N. F. C. . R.H. 1.Defiro o
requerimento ministerial de fl.15. 2.Designo para o dia 06 de julho de 2016 às 09:30 horas a realização de audiência preliminar. 3.Intimem-se as
partes, e dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e da Defensoria Pública. 4.Advirta-se ao autor do fato que o mesmo deverá estar
acompanhado de advogado e que na falta deste ser-lhe-á nomeado Defensor Público para o patrocínio da defesa judicial. 4.Informe-se ao autor
do fato e à vítima que os mesmos deverão comparecer à referida audiência com os seguintes documentos: COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA,
RG e CPF. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal
PROCESSO: 00030951820128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 15/03/2016 DENUNCIADO:THIAGO DE SOUZA MIRANDA
CARVALHO Representante(s): OAB 111111111111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) PROMOTOR:SEGUNDA (02)
PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. Processo nº 0003095-18.2012.8.14.0401 Autor: THIAGO DE SOUZA MIRANDA CARVALHO
Vítima: O Estado Fundamento: Artigo 28 da Lei nº 11.343/06. SENTENÇA Vistos etc... Versam os presentes autos sobre a suposta prática do crime
capitulado no artigo 28 da Lei nº 11.343/06, em que figura como autor do fato THIAGO DE SOUZA MIRANDA CARVALHO, já suficientemente
qualificado nos autos. Denota-se dos autos que o suposto fato delituoso ocorrera em data de 25/02/2012. À fl. 169 dos autos o Ministério Público
manifestou-se requerendo a extinção da punibilidade do autor do fato em decorrência da prescrição. É o necessário a relatar, nos termos do §
3º do artigo 81 da lei nº 9.099/95, pelo que passo a decidir. O ilícito penal atribuído ao autor do fato prevê o prazo prescricional máximo de 02
(dois) anos (artigo 30 da Lei nº 11.343/06). Manuseando os autos, verifica-se que da data do fato delituoso até a presente data já transcorreram
mais de 03 (três) anos, sem que tenha ocorrido, durante a regular marcha processual, nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade do autor do fato, THIAGO DE SOUZA MIRANDA CARVALHO em razão da prescrição da pretensão
punitiva estatal, com base nos artigos 107, IV, do CPB e artigo 30 da Lei nº 11.343/06. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos
com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 09 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do
Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00031883920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:LUCIANO CASTRO DE FIGUEIREDO VITIMA:E. S. N.
VITIMA:O. E. . R.H. 1.Defiro o requerimento ministerial de fl.16. 2.Designo para o dia 06 de julho de 2016 às 10:00 horas a realização de audiência
preliminar. 3.Intimem-se as partes, e dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e da Defensoria Pública. 4.Advirta-se ao autor do fato
que o mesmo deverá estar acompanhado de advogado e que na falta deste ser-lhe-á nomeado Defensor Público para o patrocínio da defesa
judicial. 4.Informe-se ao autor do fato e às vítimas que os mesmos deverão comparecer à referida audiência com os seguintes documentos:
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, RG e CPF. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES
Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00034412720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:DIEGO DA SILVA FURTADO VITIMA:O. E. . R.H. 1.Defiro o
requerimento ministerial de fl.15 . 2.Designo para o dia 06 de julho de 2016 às 09:00 horas a realização de audiência preliminar. 3.Intimem-se as
partes, e dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e da Defensoria Pública. 4.Advirta-se ao autor do fato que o mesmo deverá estar
acompanhado de advogado e que na falta deste ser-lhe-á nomeado Defensor Público para o patrocínio da defesa judicial. 4.Informe-se ao autor
do fato e à vítima que os mesmos deverão comparecer à referida audiência com os seguintes documentos: COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA,
RG e CPF. Int. Cumpra-se. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal
PROCESSO: 00034940820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:SEBASTIAO RIBEIRO TRINDADE AUTOR DO
FATO:WILLIAN COSTA DA COSTA VITIMA:O. E. . CRIMINAL R.H. 1.Defiro o requerimento ministerial de fl.17. 2.Designo para o dia 06 de julho
de 2016 às 10: 15 horas a realização de audiência preliminar. 3.Intimem-se as partes, e dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e
da Defensoria Pública. 4.Advirta-se aos autores do fato /querelados que os mesmos deverão estar acompanhados de advogado e que na falta
deste ser-lhes-á nomeado Defensor Público para o patrocínio da defesa judicial. 4.Informe-se aos autores do fato/querelados e à vítima que os
mesmos deverão comparecer à referida audiência com os seguintes documentos: COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, RG e CPF. Int. Cumpra-
se. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
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comunicações, arquivem-se com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa, 15 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES
Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00026076320128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO
DE OLIVEIRA CORTES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 16/03/2016 DENUNCIADO:AGNALDO JORGE DA SILVA REIS
VITIMA:P. H. C. S. . Processo n.º 0002607-63.2012.814.0401 Autor: AGNALDO JORGE DA SILVA REIS. Vítima: P.H.C.D.S. Fundamento: Art.
129 caput, do CPB. SENTENÇA Vistos etc... Versam os presentes autos sobre a suposta prática do crime capitulado no artigo 129, caput, do
CPB, em que figura como autor do fato AGNALDO JORGE DA SILVA REIS, já qualificado nos autos. À fls. 157 dos autos o Ministério Público
requereu fosse declarada extinta a punibilidade do autor do fato em decorrência da prescrição. É o necessário a relatar, nos termos do § 3º do
artigo 81 da lei nº 9.099/95, pelo que passo a decidir. O ilícito penal atribuído ao autor do fato prevê o prazo prescricional de 04 (quatro) anos
(artigo 109, V do Código Penal) para os crimes cuja pena máxima, em abstrato, é igual a 01 (um) ano e não superior a 02 (dois) anos. Manuseando
os autos, verifica-se que da data do fato delituoso, dia 24/12/2011, até a presente data já transcorreram mais de 04 (quatro) anos, sem que tenha
ocorrido, durante a regular marcha processual, nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. Constata-se então, no presente caso, a
ocorrência da prescrição, pois em conformidade com o disposto na redação atual do artigo 109, V do Código Penal Brasileiro, a prescrição ocorre
em 04 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a 01 (um) ano e não sendo superior a 02 (dois) anos, sendo esta a situação em apreço, pois
a pena máxima prevista para o crime capitulado no artigo 129, caput, do CPB é de detenção de 03 (três) meses a 01 (um) ano. Ante o exposto,
julgo extinta a punibilidade do autor do fato AGNALDO JORGE DA SILVA REIS, em razão da prescrição da pretensão punitiva estatal, com base
nos artigos 109, V, e artigo 107, IV, todos do Código Penal Brasileiro, determinando que após o trânsito em julgado desta decisão, sejam os autos
arquivados. Proceda a secretaria da Vara a retificação da capitulação penal contida na capa dos autos a fim de que conste o crime previsto no
artigo 129 caput do CPB de acordo com a desclassificação criminal já operacionalizada nos autos à fl. 124. Feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se os autos com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pa,16 de março de 2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA
CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00148304320158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ANGELICA CRISTINA MONTEIRO VILAR VITIMA:A. S.
A. C. J. VITIMA:A. S. A. C. . ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM - 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Processo Nº 0014830-43.2015.814.0401 Autor do fato: ANGÉLICA CRISTINA MONTEIRO VILAR Vítima: ANTONIO
SERGIO ALVES CAMELO Vítima: ANTONIO SERGIO ALVES CAMELO JÚNIOR CAPITULAÇÃO: art. 147 do CPB e art. 42 da LCP LOCAL:
Sala de audiências da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal. DATA:. 16/03/2016. HORÁRIO: 10:15. PRESENTES Juíza: Dra. Eliana Pacheco de
Oliveira Côrtes. Promotor: Dr. Luiz Cláudio Pinho. Vítima: Antônio Sérgio Alves Camelo. Vítima: Antônio Sérgio Alves Camelo Júnior. INICIADA
AUDIÊNCIA: Feito o pregão, a ele responderam as vítimas. Ausente a autora do fato, conforme certidão de fl. 36-v. As vítimas afirmaram que
não têm mais interesse no prosseguimento do feito, renunciando ao seu direito de representação; em seguida o Ministério Público requereu a
extinção de punibilidade da autora do fato, por ausência de justa causa, em face de ausência de condição de procedibilidade. DELIBERAÇÃO
DO JUÍZO: Vistos, etc. Ante a renúncia expressa do direito de representação, este Juízo declara extinta a punibilidade da autora do fato, com
fundamento no Enunciado nº 113 do FONAJE e determina o arquivamento dos autos, observadas as formalidades legais. Nada mais havendo,
foi encerrado este termo de audiência, que depois de lido e achado conforme, vai por todos assinados. Eu _______, Fábio Marques Viegas,
Analista Judiciário, digitei. Juíza: Promotor: Vítima: Vítima: /1
PROCESSO: 00528267520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANA PACHECO DE
OLIVEIRA CORTES Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE EDUARDO ABREU MARTINS Representante(s):
OAB 20795 - RUBIA CAMILA MACIEL DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . R.H. Conforme requer o Representante do Ministério Público à
fl. 43 dos autos, expeça-se Carta Precatória ao Juízo da Comarca do Rio de Janeiro/RJ afim de que naquela comarca seja realizada a audiência
preliminar para apresentação da proposta de transação penal, nos termos propostos pelo Parquet. CUMPRA-SE. Belém-Pa, 16 de março de
2016. Dra. ELIANA PACHECO DE OLIVEIRA CÔRTES Juíza Titular da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00024334920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo
Circunstanciado em: AUTOR DO FATO: P. A. C. C.
Representante(s):
OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
VITIMA: B. R. C. S.
Representante(s):
OAB 15304 - DANIELA DE SA SALVIANO (ADVOGADO)
VITIMA: V. M. I.
PROCESSO: 00035212520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo
Circunstanciado em: AUTOR DO FATO: L. G. D.
AUTOR DO FATO: A. S. T.
VITIMA: S. B. T.
e outros...
PROCESSO: 00375691020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo
Circunstanciado em: AUTOR DO FATO: E. F. C.
VITIMA: J. I. F. T.
VITIMA: M. I.
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Varas do Juizado Especial Criminal, após o registro no LIBRA. Int. Belém (PA), 16 de março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de
Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00087688420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Sumaríssimo em: AUTOR: B. M.
VITIMA: A. C. O. E.
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao Despacho de fl.128, fica o Banco Executado intimado, na pessoa de sua Patrona, para, no prazo de
15 (quinze) dias, pagar voluntariamente a condenação lhe imposta por meio de sentença trânsita em julgado, sob pena de incidência da multa
de 10% (dez por cento) prevista no art. 523, § 1º, do CPC.
Icoaraci (PA), 22 de março de 2016.
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veículos em nome dos executados; 2. À secretaria para expedição do mandado de penhora e avaliação, no endereço indicado; 3. Cumpra-se.
Ananindeua, 21 de março de 2016. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de Ananindeua
PROCESSO: 00012852820128140944 PROCESSO ANTIGO: 201210002212 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Ação: Procedimento do Juizado Especial Cível em: 21/03/2016 RECLAMADO:MARIA EUNICE SOUZA
RODRIGUES RECLAMANTE:NADJA SARRAF SILVA Representante(s): OAB 12094 - KATIA CILENA OLIVEIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) .
DESPACHO 1. Considerando que apesar de devidamente intimada a executada deixou de adimplir o débito remanescente da dívida e, levando
em consideração a vigência da Lei 13.105/2015 (NCPC), determino que seja realizado a penhora via BACENJUD, nos termos do art. 523, § 1º
da lei em referência. Ananindeua, 21 de março de 2016. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 1ª Vara do Juizado Especial
Cível de Ananindeua
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a falta de condição de procedibilidade, requereu o arquivamento dos autos. Em seguida, a MM. Juíza que proferiu decisão nos seguintes termos:
¿Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal nº 9099, de 1995. A vítima,
instada a se manifestar em audiência, afirmou não ter interesse no prosseguimento do feito em função do termo de bom viver feito entre as
partes, inclusive renunciando ao direito de representação. Ante o exposto, diante da renúncia da vítima, julgo extinta a punibilidade de Lucélia
Freitas dos Santos, com base no artigo 107, V, do CPB. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Registre-se.
Procedam-se às anotações e comunicações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ____________________________________________
Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO: ___________________________________ DEFENSOR
PÚBLICO: ____________________________________ VÍTIMA: ________________________________________________ AUTORA DO
FATO: ________________________________________
PROCESSO: 00584760220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:NEUMA DE JESUS SILVA DA SILVA VITIMA:A. C. R.
M. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0058476-02.2015.814.0952 Autora do fato: Neuma de Jesus Silva da Silva RG 4260556 SSP-PA Advogado: Dr. Leonardo alexandre da Luz
Pimentel OAB-PA 17684 Vítima: Abiliane Cristina Ramos Marinho5103952 SSP-PA AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quatorze (14) dias do mês de
março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 10h25 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava
presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE
MIRANDA. Presentes as acadêmicas de Direito da UNAMA, Ana Paula Reis Miranda e Nicoli Anaissi Martins Oliveira. Presentes a vítima e a
autora (acompanhado de advogado), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 21 da LCP. Aberta a audiência, a autora do fato
se comprometeu em não mais ameaçar nem perturbar a vítima e, em seguida, as partes realizaram um pacto de bom viver, comprometendo-
se a viverem pacificamente, sem mais ofensas quer físicas quer morais motivo pelo qual a vítima afirmou que não deseja dar prosseguimento
no feito, renunciando ao direito de representação e requereu o arquivamento dos presentes autos. Em seguida foi dada a palavra ao MP que,
considerando a renúncia da vítima e a falta de condição de procedibilidade, requereu o arquivamento dos autos. Em seguida, a MM. Juíza
que proferiu decisão nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base no permissivo legal do art.
81, § 3º, da Lei Federal nº 9099, de 1995. A vítima, instada a se manifestar em audiência, afirmou não ter interesse no prosseguimento do
feito em função do termo de bom viver feito entre as partes, inclusive renunciando ao direito de representação. Ante o exposto, diante da
renúncia da vítima, julgo extinta a punibilidade de Neuma de Jesus Silva da Silva, com base no artigo 107, V, do CPB. Sem custas. Dou a
presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Registre-se. Procedam-se às anotações e comunicações necessárias. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO
PÚBLICO: ___________________________________ ADVOGADO: ____________________________________________ AUTORA DO
FATO: ________________________________________ VÍTIMA: ________________________________________________
PROCESSO: 00834890320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:DONATO DE JESUS DA SILVA AUTOR DO FATO:ELIO PANTOJA
VITIMA:R. P. P. . PROCESSO: 0083489-03.2015.8.14.0952 AUTOR(ES) DO FATO: DONATO DE JESUS DA SILVA ELIO PANTOJA ADVOGADA:
VIANA MEIRELES, OAB-PA 11041 VÍTIMA: REINILDE PIMENTEL PAIXÃO TIPIFICAÇÃO PENAL: ART.161, DO CÓDIGO PENAL SENTENÇA
Dispensado o relatório nos termos do § 3º do art. 81 da Lei 9.099/95. DECIDO. Analisando os autos observo que as partes resolveram realizar
acordo de compra e venda da posse do imóvel esbulhado localizado na Trav. Guamá, esq. Com Rua QD: F, Lote 3, Bairro Icuí-Guajará, atualmente
denominada Rua Tancredo Neves, no. 2015, Ananindeua-PA, medindo 15X19 m, nos seguintes termos: ¿1 - Os autores se comprometem em
pagar a título de compra do terreno (onde ocorreu o suposto esbulho) o valor de R$10.000,00 (dez mil reais) divididos em 10 (dez) parcelas
iguais de 1.000,00 (hum mil reais); inclusive com contrato de compra e venda do terreno tendo como compradores os referidos autores do fato
e como vendedora a vítima; o referido contrato será expedido pela advogada dos autores no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de hoje; 2
- O pagamento das parcelas deverá ser efetuado com depósito na conta bancária do filho da vítima (a pedido dela): Banco Bradesco Ag. 3109,
poupança no. 3109323-2 a ser comprovado mediante recibo, com vencimento da 1ª. parcela no dia 28/03/2016 e as demais sempre com trinta
dias da parcela anterior; o inadimplemento da dívida poderá ser executada no juízo competente. ¿ A vítima, considerando o acordo em audiência
renunciou ao direito de queixa crime. O Ministério Público não se opôs ao acordo e requereu o arquivamento do feito por ausência de condição de
procedibilidade. Diante do exposto, nos termos do art. 74, da Lei 9.099/95, homologo o acordo realizado pelas partes em audiência de 29.02.2016
(acima transcrito), relacionado à compra e venda da posse do imóvel e, considerando a renúncia da vítima ao direito de queixa crime (art. 161, do
Código Penal), com fundamento no art. 107, inciso IV, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade dos autores do fato: DONATO DE JESUS
DA SILVA e ELIO PANTOJA. P.R.I. Ciência pessoal ao Ministério Público. Após, observadas as formalidades da lei, arquivem-se. Ananindeua,
14 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza Substituta
PROCESSO: 00934731120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 14/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA DE NAZARE ARAUJO GONCALVES VITIMA:F. C. G.
O. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0093473-11.2015.814.0952 Autora do fato: Maria de Nazaré Araújo Gonçalves Vítima: Fabiano Celestino Gomes de Oliveira RG 1949338 SSP-
PA AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quatorze (14) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 11h40 na sala de audiência
da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD
e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA e o Defensor Público, Dr. ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS.
Presentes as acadêmicas de Direito da UNAMA, Ana Paula Reis Miranda e Nicoli Anaissi Martins Oliveira. Presentes a vítima e a autora do
fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 140 do CPB e 65 da LCP. Aberta a audiência, a autora do fato se comprometeu em
não mais perturbar a vítima e, em seguida, as partes realizaram um pacto de bom viver, comprometendo-se a viverem pacificamente, sem mais
ofensas quer físicas quer morais inclusive a autora se compromete em não mais perturbar a vítima, motivo pelo qual a vítima afirmou que não
deseja dar prosseguimento no feito inclusive renunciando ao direito de queixa e requereu o arquivamento dos presentes autos. Em seguida foi
dada a palavra ao MP que, nada teve a opor e requereu o arquivamento dos autos. Em seguida, a MM. Juíza que proferiu decisão nos seguintes
termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal nº 9099, de 1995.
A vítima, instada a se manifestar em audiência, afirmou não ter interesse no prosseguimento do feito em função do termo de bom viver feito entre
as partes, inclusive do compromisso de a autora não mais perturbar a vítima. Ante o exposto, diante do acordo entre as partes e do pedido do MP,
Ante o exposto, diante da renúncia da vítima, julgo extinta a punibilidade de Maria de Nazaré Araújo Gonçalves, com base no artigo 107, V, do
CPB, e determino o arquivamento dos presentes autos. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Registre-se.
Procedam-se às anotações e comunicações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ____________________________________________
Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO: ___________________________________ DEFENSOR
PÚBLICO: ____________________________________ VÍTIMA: ________________________________________________ AUTORA DO
FATO: ______________________________________
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da
infração. Analisando os autos, verifico que as vítimas não ingressaram com a representação no prazo legal, decaindo seu direito em 20/06/2014.
Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade dos autores do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em
qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade
de SANTANA MARQUES DE SOUZA e RODRIGO DA CRUZ SILVA, em relação ao crime disposto no artigo 129, caput, do Código Penal Brasileiro;
tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00004835620148140945 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:PEDRO PAULO BARRADAS CALDAS AUTOR/VITIMA:ROSIVALDO
MOREIRA DE MIRANDA. Processo nº: 0000483-56.2014.814.0945 Autores do fato: PEDRO PAULO BARRADAS CALDAS e ROSIVALDO
MOREIRA DE MIRANDA Vítimas: PEDRO PAULO BARRADAS CALDAS e ROSIVALDO MOREIRA DE MIRANDA Artigos 129, §5º, do Código
Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no artigo
129, §5º, do Código Penal, praticado pelos autores do fato ao norte descritos. A suposta prática delituosa ocorreu em 12/01/2014. Às fls. 31/32,
o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do
CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no
prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimadas a comparecerem
perante este Juízo para se manifestarem sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, as vítimas não o fizeam,
permanecendo inertes até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em
11/07/2014. Imperioso, portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade dos autores do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção:
¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a
punibilidade de PEDRO PAULO BARRADAS CALDAS e ROSIVALDO MOREIRA DE MIRANDA, em relação ao crime disposto no artigo 129, §5º,
Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março
de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00005471120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Procedimentos Investigatórios em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:PATRICIA DA SILVA VITIMA:S. R. T. S. . Processo nº:
0000547-11.2015.814.0952 Autora do fato: PATRÍCIA SILVA Vítima: SÔNIA REGINA TORRES Artigos 129, 140 e 147, do Código Penal Brasileiro
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados nos artigos 129, 140
e 147, do Código Penal, praticados pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 23/01/2015. Às fls. 27/28, o
Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de queixa e de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do
art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de
procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima
não ingressou com a representação ou com a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 22/07/2015. Assim, incidindo a decadência,
torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer
fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de
PATRÍCIA SILVA, em relação aos crimes dispostos nos artigos 129, 140 e 147, do Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe
os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006289120148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE REGINALDO BARROS DE OLIVEIRA AUTOR DO
FATO:RAILSON DOS SANTOS MATOS VITIMA:L. P. S. . Processo nº: 0000628-91.2014.814.0952 Autores do fato: JOSÉ REGINALDO BARROS
DE OLIVERA e RAILSON DOS SANTOS MATOS Vítima: LUCINEI POMPEU DOS SANTOS Artigos 129, caput, do Código Penal Brasileiro
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no artigo 129, caput, do
Código Penal, praticado pelos autores do fato ao norte descritos. A suposta prática delituosa ocorreu em 17/08/2014. Às fls. 38/39, o Ministério
Público pleiteia a extinção de punibilidade dos autores do fato. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre
a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses
a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se
manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente
data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 16/02/2015. Imperioso, portanto, o
reconhecimento da extinção de punibilidade dos autores do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo,
o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de JOSÉ REGINALDO
BARROS DE OLIVERA e RAILSON DOS SANTOS MATOS, em relação ao crime disposto no artigo 129, caput, do Código Penal Brasileiro; tudo
de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006308720118140945 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR:LUCIVAL GALDINO CAMARA VITIMA:F. A. P. . Processo nº
0000630-87.2011.814.0945 Denunciado: LUCIVAL GALDINO CÂMARA Artigos 139 e 147, ambos do Código Penal SENTENÇA Dispensado o
relatório com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099, de 1995. A persecutio criminis in juditio é atribuição do Estado como uma das
manifestações máximas de sua soberania. Entretanto, a possibilidade jurídica de aplicação da sanção penal está condicionada à rigorosíssima
observância dos prazos determinados pelo direito penal. Por essa razão, é imprescindível o máximo de empenho do aparelho estatal para evitar
que a ação do tempo venha a obstruir os objetivos do processo penal decorrente da declaração da extinção de punibilidade do infrator pela
ocorrência da prescrição. Ao versar sobre o assunto, o Código Penal Brasileiro, em seu art. 109, incisos V e VI, estabelece que, antes de transitar
em julgado a sentença final, verifica-se a prescrição em 04 (quatro) anos se o máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime é igual
ou superior a 01 (um) ano, não ultrapassando dois anos. E incidirá a prescrição em 03 (três) anos, se o delito possuir pena máxima, em abstrato,
inferior a 01 (um) ano. No caso em apreço, as supostas práticas delituosas, previstas nos artigos 139 e 147 do Código Penal, ocorreram no dia
13/08/2011; sendo cominada a pena máxima de 01 (um) ano de detenção, quanto ao delito previsto no art. 139 do Código Penal Brasileiro e
de 06 (seis) meses de detenção em relação ao crime disposto no art. 147 do CPB. Desta feita, conclui-se que, na presente data, o jus puniendi
estatal se encontra extinto pela prescrição, visto já ter decorrido mais de quatro anos da data do fato sem que se tenham verificado quaisquer das
causas de interrupção do curso do lapso prescricional previstas no art. 117 do referido diploma legal. Por tais razões, RECONHEÇO a prescrição
da pretensão punitiva do Estado e declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de LUCIVAL GALDINO CÂMARA, quanto aos delitos previstos nos artigos
139 e 147 do Código Penal, com fundamento nos arts. 61 e 107, IV, 1ª figura, do Código de Processo Penal e do Código Penal brasileiros,
respectivamente. P.R.I.C. Preclusa a via recursal, o que se certificará neste processo, arquive-se. Ananindeua-PA, 09 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009219020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:RAYLON DE ALMEIDA DA SILVA VITIMA:A. S. N. . TRIBUNAL DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009227520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:RAYSSA NASCIMENTO FERRAZ VITIMA:W. S. M. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009236020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:RAIMUNDO OCIMAR TEIXEIRA LIMA AUTOR/VITIMA:LUCIO ADELINO
GODINHO CARDIAS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA
R.h. I - Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo
à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo
interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta
não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial.
IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009244520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:LEDINA PEREIRA DE AGUIAR VITIMA:M. J. S. C. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009253020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA JOSIANE SOUZA DA COSTA VITIMA:L. P. A. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009261520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:MAURO DOS ANJOS SILVA AUTOR/VITIMA:RAUL VICTOR GONZAGA
BARBOSA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I
- Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à
Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo
interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta
não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial.
IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009279720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:WILSON FERNANDO MARTINS SALGADO VITIMA:A. S. C. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009305220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:CARLOS ANTONIO DOS PASSOS CARDOSO VITIMA:C. F. T. F. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009415220148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ADRIANA DA CONCEICAO RODRIGUES VITIMA:I. R. D. . Processo
nº: 0000941-52.2014.814.0952 Autora do fato: ADRIANA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES Vítima: IVANILDE DE RODRIGUES DIAS Artigos 129
e 163, ambos do Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos
crimes tipificados nos artigos 129 e 163, ambos do Código Penal, praticados pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa
ocorreu em 07/09/2014. À fl. 17, o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de queixa e de representação. É o relatório
sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de
oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os
autos, verifico que a vítima não ingressou com a representação ou a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 06/03/2015. Assim,
incidindo a decadência, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte
dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta
a punibilidade de ADRIANA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES, em relação aos crimes dispostos nos artigos 147 e 163, ambos do Código Penal
Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009418120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:CLAYTON BARRADAS DA SILVA VITIMA:J. C. C. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009426620168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:WELLINGTON DOS SANTOS PONTES VITIMA:L. D. F. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009435120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOABE DA CONCEICAO FERREIRA VITIMA:W. G. P. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009443620168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JONATHAN WESLEY PAIXAO DA COSTA VITIMA:L. M. S. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009452120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:CINDY MAYARA DE OLIVEIRA GAUDINO VITIMA:M. A. M. Q. VITIMA:J.
C. Q. C. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I -
Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à
Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo
interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta
não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial.
IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009458920148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: PROCESSO CRIMINAL em: 15/03/2016 SUSCITANTE:JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA PENAL DE ANANINDEUA
310
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
SUSCITADO:JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
COMARCA DE ANANINDEUA Processo n°. 0000945-89.2014.814.0952 DESPACHO I - Designo a audiência preliminar para o dia _07_/_6_/
_2016, às _14_h_20 nesta Vara de Juizado Especial Criminal. II - Em se tratando de ação penal pública incondicionada, intime somente o autor
do fato, por meio de correspondência com AR, para estar presente nessa data, com todas as advertências legais. III - Ciência ao Ministério
Público do Pará. IV - Expeça-se o necessário. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela
VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009651220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA DOMINGAS TAVARES DE SOUZA VITIMA:M. E. S. M. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009669420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:KLEUTON ROMAO DE LIMA VITIMA:M. J. S. L. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009677920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ROSILENE COSME ALBERNAS VITIMA:P. R. C. C. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009694920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ALLEISON CORREIA SALES VITIMA:J. C. P. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de carta,
para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro:
Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no
prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do
feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da
Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a
intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009703420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ALVARO JORGE DOS SANTOS NASCIMENTO VITIMA:S. S. O. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009877020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:SHIRLEY PONTES TAVEIRA VITIMA:O. P. S. C. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009885520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:FRANKES TEIXEIRA DE MESQUITA VITIMA:P. S. F. T. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
311
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009894020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSELI BARATA DE SOUSA AUTOR DO FATO:IZABELE DOS
SANTOS LIRA VITIMA:E. M. R. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE
ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira,
nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no
prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação
desta pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima
e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo
decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009902520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:WALMIR NATALINO ARAUJO DA CONCEICAO VITIMA:C. A. L. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009911020168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:CLEITON MARCELO NUNES DA SILVA VITIMA:H. S. L. N. VITIMA:G.
S. A. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime
a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00011066520158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Procedimentos Investigatórios em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:SANDRO GLAUCIO DOS SANTOS SILVA VITIMA:I. G. C. .
Processo nº: 0001106-65.2015.814.0952 Autor do fato: SANDRO GLÁUCIO DOS SANTOS SILVA Vítima: IRINEU GONÇALVES CORREA Art.
129, caput, do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado
no art. 129, caput, do Código Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 01/01/2015. Às fls.
24/25, o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103
do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade
no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo
legal, incidiu a decadência de tal direito em 30/06/2015. Imperioso, portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art.
61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿.
Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de SANDRO GLÁUCIO DOS SANTOS SILVA, em relação ao crime disposto no art. 129, caput, do
Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de
2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00011516920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:GLAUDENIR DO LAGO AMADOR VITIMA:M. F. N. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº:
0001151-69.2015.814.0952 D E S P A C H O I - Intime a vítima para que compareça à secretaria desta Vara de Juizado Criminal em 10
(dez) dias, a fim de informar se realizou exame de corpo de delito complementar. Apresentando, em caso positivo, cópia do referido laudo. Em
caso negativo, encaminhe-a para fazê-lo. II - Reitere-se Ofício ao CPC Renato Chaves para informar acerca da realização do exame de lesão
corporal complementar da vítima. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim.
de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012215220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:JACKELINE OLIVEIRA PANTOJA AUTOR/VITIMA:MARILIA MENEZES
CECIM. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I -
Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à
Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo
interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta
não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial.
IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012223720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:JOYCE DE CASSIA SOUZA DE CARVALHO AUTOR/VITIMA:NEUSA
RODRIGUES. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h.
I - Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo
à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo
interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta
312
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial.
IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012267420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:FERNANDO MODESTO DA COSTA VITIMA:D. C. M. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012275920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:DANIELE AMARAL SARMENTO DOS SANTOS VITIMA:M. S. S. B. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012284420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA DE LOURDES MENDES FERREIRA VITIMA:C. S. S. G. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012414320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA NAILCE NEVES SOARES DE SOUZA AUTOR DO FATO:MARIA
DO CARMO PEREIRA DE SOUZA VITIMA:H. C. F. V. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial
Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone:
(91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação
da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III -
Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012422820168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MANOEL VALNEILSON LIMA DE CARVALHO VITIMA:I. O. M. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça
à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012431320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MAURICIO RIBEIRO DA COSTA VITIMA:L. M. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00012449520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:LINDOMAR SERANTES MARTINS VITIMA:M. W. G. C. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de carta, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento
do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria
da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00013464920138140944 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:GISELE CASTRO DE SOUZA AUTOR DO FATO:MARIA TRINDADE
SILVA BRAGA AUTOR DO FATO:SUZY CARNEIRO SOARES VITIMA:O. E. AUTOR DO FATO:ROSIANE ARAUJO DE JESUS. Processo:
0001346-49.2013.814.0944 Autoras do Fato: GISELE CASTRO DE SOUZA MARIA TRINDADE SILVA BRAGA SUZY CARNEIRO SOARES
ROSIANE ARAÚJODE JESUS Art. 349-A do Código Penal. SENTENÇA Trata-se de TCO interposto em face das autoras do fato ao norte
descritas. Com vista ao Ministério Público, em Parecer às fls. 35/36 , manifestou-se pelo arquivamento dos autos, considerando atípica a conduta
descrita pela autoridade policial. Ante o exposto, diante da ausência de materialidade delitiva para o prosseguimento da ação e, com a finalidade
de evitar o dispêndio de tempo e o desgaste da Justiça Pública com um processo, acolho o Parecer Ministerial, como parte integrante desta
decisão, com fulcro no art. 395, II, do CPP, determinando, por consequência, o arquivamento do presente feito P.R.I.C. Escoada a via recursal,
o que se certificará neste processo, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00013652620168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:DIOGO PEREIRA DA SILVA VITIMA:F. L. S. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de carta,
para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro:
Maguari, Ananindeua-PA, CEP : 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no
prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do
feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da
Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a
intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00013851720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JAMESON BASTOS DE OLIVEIRA VITIMA:R. C. S. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº:
0001385-17.2016.814.0952 R.h. I - Considerando a manifestação da vítima e a designação da audiência preliminar à fl. 22, acautelem-se os
autos em secretaria até a data aprazada para a referida solenidade. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00014118320148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:SALVIO DO NASCIMENTO GUEDES VITIMA:R. N. G. . Processo nº:
0001411-83.2014.814.0952 Autor do fato: SÁLVIO DO NASCIMENTO GUEDES Vítima: RONALDO DO NASCIMENTO GUEDES Art. 129, caput,
do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art.
129, caput, do Código Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 13/09/2014. Às fls. 28/29, o
Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB
preceitua que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo
de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante
este Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte
até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 12/03/2015. Imperioso,
portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de SÁLVIO
DO NASCIMENTO GUEDES, em relação ao crime disposto no art. 129, caput, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103
e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00014496120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ADRIANA DA SILVA FERREIRA VITIMA:V. S. N. . Processo nº:
0001449-61.2015.814.0952 Autora do fato: ADRIANA DA SILVA FERREIRA Vítima: VALDENICE SILVA NEVES Artigos 129 e 140, ambos do
Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados
nos artigos 129 e 140, ambos do Código Penal, praticados pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 23/03/2015.
Às fls. 26/27, o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de queixa e de representação. É o relatório sucinto. Decido.
A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa
condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico
que a vítima não ingressou com a representação ou com a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 22/09/2015. Assim, incidindo
a decadência, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção:
¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a
punibilidade de ADRIANA DA SILVA FERREIRA, em relação aos crimes dispostos nos artigos 129 e 140, ambos do Código Penal Brasileiro; tudo
de acordo com o que dispõe os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00014760520148140944 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR:JORGE ADMAR ALMEIDA FREITAS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº: 0001476-05.2014.814.0944 R.h. I - Expeça-se
Ofício ao Juízo deprecado para que informe acerca do cumprimento da carta precatória. Na oportunidade, informe o código de rastreabilidade,
constante à fl. 40. II - Após, conclusos. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim.
de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00016681120148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:EVILAZIO RANUFO SALES AUTOR/VITIMA:MARIA JOSE DE ANDRADE
AUTOR DO FATO:JOAO OSVALDO DE ANDRADE. Processo: 0001668-11.2014.814.0952 Autores do Fato: EVILÁZIO RANUFO SALES (art.
140 CPB) JOÃO OSVALDO DE ANDRADE (art. 147 e 163 do CPB e art. 21 DL 3688/41) MARIA JOSÉ DE ANDRADE SOBRINHO (art. 140 do
CPB) Vítimas: EVILÁZIO RANUFO SALES (art. 147 e 163 do CPB e art. 21 DL 3688/41) MARIA JOSÉ DE ANDRADE SOBRINHO (art. 140 do
CPB) Art. 21 do DL 3.688/41 em análise. SENTENÇA Trata-se de TCO interposto em face dos autores do fato ao norte descritos. Ao compulsar
os autos, verifica-se, à fl. 29, sentença de extinção de punibilidade em relação aos crimes previstos nos artigos 140, 147 e 163 do Código Penal,
prosseguindo o feito, até a presente data, apenas em relação à contravenção penal disposto no art. 21 do DL 3.688/41. Com vista ao Ministério
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Público, em Parecer às fls. 35/37, manifestou-se pelo arquivamento dos autos por ausência de justa causa, uma vez que inexiste materialidade
delitiva quanto à prática da contravenção penal. Ante o exposto, diante da ausência de justa causa para o prosseguimento da ação, um dos
elementos do interesse de agir e, com a finalidade de evitar o dispêndio de tempo e o desgaste da Justiça Pública com um processo, acolho o
Parecer Ministerial, como parte integrante desta decisão, com fulcro no art. 395, II, do CPP, determinando, por consequência, o arquivamento do
presente feito P.R.I.C. Escoada a via recursal, o que se certificará neste processo, arquive-se. Ananindeua-PA, 09 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00024836920138140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR:SUELLEN COSTA PINHEIRO VITIMA:O. E. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº: 0002483-69.2013.814.0943 R.H. I
- Considerando que a denunciada fora citada, conforme Certidão à fl. 31/v, e não comparecera, na data aprazada, DECRETO A REVELIA DA
ACUSADA e redesigno a Audiência de Instrução e Julgamento para o dia __25_/_05/_2016_, às _09 h_20, neste Juizado Especial Criminal. Nesta
oportunidade, deverá ser ofertada resposta à acusação, nos termos do art. 81 da Lei 9.099/95. II - Por se tratar de revel, não mais será intimada a
denunciada dos atos processuais até que se manifeste nos autos. III - Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando a realização da referida
solenidade. Ananindeua-PA, 09 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00029224620148140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ROBSON ALEX CRUZ DE ASSUNCAO VITIMA:O. E. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº:
0002922-46.2014.814.0943 R.h. I - Expeça-se Ofício ao Juízo deprecado para que informe acerca do cumprimento da carta precatória. Na
oportunidade, informe o código de rastreabilidade, constante à fl. 29. II - Após, conclusos. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00033124720138140944 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR:MAINAM RIBEIRO FARIAS VITIMA:C. J. F. F. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº: 0003312-47.2013.814.0944 R.h.
I - Reitere-se Ofício ao Juízo deprecado para que informe acerca do cumprimento da carta precatória. Na oportunidade, informe o código de
rastreabilidade, constante à fl. 28. II - Após, conclusos. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00036415620138140945 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MOISES DA SILVA OLIVEIRA VITIMA:J. W. A. S. . Processo nº:
0003641-56.2013.814.0945 Autor do fato: MOISÉS DA SILVA OLIVEIRA Vítima: JOSÉ WILLHAMS ARAÚJO SILVA Art. 129, caput, do Código
Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 129, caput,
do Código Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 19/07/2013. Às fls. 21/22, o Ministério
Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua
que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis)
meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo
para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a
presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 18/01/2014. Imperioso, portanto,
o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz,
se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de MOISÉS DA SILVA OLIVEIRA,
em relação ao crime disposto no art. 129, caput, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I.
Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00064676320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE BARBOSA DA TRINDADE VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0006467-63.2015.814.0952 Autor do fato: José Barbosa da Trindade RG 2709967 SSP-PA Advogada: Drª. Andrea Carla da Silva Marques
Paiva OAB-PA 9208 Vítima: A Coletividade AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quinze (15) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis
(2016), às 9h20 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício,
Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presente o autor (acompanhado
de sua advogada e seu estagiário Iverson Sandro Espírito Santo Paiva OAB-PA 7670-E), a quem se imputa a prática do crime previsto no
artigo 29 Da Lei 9.605/98. Aberta a audiência, o autor informou que seu atual endereço é: Alameda Alda Celi casa nº 531, Bairro do Nova
Estrela, Castanhal-PA fone 988570259. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao autor do fato, José Barbosa da Trindade, a
aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade de Prestação Pecuniária, no valor de R$ 440,00
(quatrocentos e quarenta reais), tudo com base no art. 43, inciso I, do CPB, concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu
DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da
Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima
qualificado, e o Ministério Público, nos termos especificados no presente ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, José Barbosa da Trindade,
Transação Penal, na modalidade de Prestação Pecuniária, no valor de R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), tudo com base no art. 43,
inciso I, do CPB. O que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada, importará em
prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo
ser registrada apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no prazo de 05 (cinco) anos,
tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas. Dou a presente
por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ ADVOGADA: ________________________________________________ AUTOR DO FATO:
___________________________________________
PROCESSO: 00084518220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOAO CARLOS MORAES MOURA VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0008451-82.2015.814.0952 Autor do fato: João Carlos Moraes Moura RG 1475860 4ª VIA SSP-PA Advogado nomeado ad hoc: Dr. Diego
Queiroz Gomes OAB-PA 018555 Vítima: O Estado AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quinze (15) dias do mês de março do ano de dois mil e
dezesseis (2016), às 10h10 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de
Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presente
o autor (acompanhado de seu advogado nomeado ad hoc em função da ausência justificada da Defensoria Pública), a quem se imputa a
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
prática do crime previsto no artigo 47 da LCP. Aberta a audiência, o autor informou que seu atual endereço é: Rua Castelo Branco, casa
141, Paracuri, Icoaraci, Belém-PA, fone 981202813. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao autor do fato, João Carlos
Moraes Moura, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade de Prestação de Serviços à
Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43, inciso IV, do CPB,
concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório o que dos
autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus efeitos jurídicos e
legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima qualificada, e o Ministério Público, nos termos especificados no presente
ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, João Carlos Moraes Moura, Transação Penal, na modalidade de Prestação de Serviços à
Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43, inciso IV, do CPB. O
que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada, importará em prosseguimento
do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada
apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no prazo de 05 (cinco) anos, tudo
de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas. Dou a presente por
publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ ADVOGADO: ________________________________________________ AUTOR DO FATO:
___________________________________________
PROCESSO: 00244888720158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:ANTONIA DO SOCORRO GUEDES DA SILVA AUTOR/VITIMA:ODINEIA
DA SILVA MELO. Processo nº: 0024488-87.2015.814.0952 Autoras do fato: ANTÔNIA DO SOCORRO GUEDES DA SILVA e ODINÉIA DA SILVA
MELO Vítimas: ANTÔNIA DO SOCORRO GUEDES DA SILVA e ODINÉIA DA SILVA MELO Artigos 140 e 147, ambos do Código Penal Brasileiro
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados nos artigos 140 e 147,
ambos do Código Penal, praticados pelas autoras do fato ao norte descritas. A suposta prática delituosa ocorreu em 06/06/2015. À fl. 23, o
Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de queixa e de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do
art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de
procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que as vítimas
não ingressaram com a representação ou a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 05/12/2015. Assim, incidindo a decadência,
torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade das autoras do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer
fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de
ANTÔNIA DO SOCORRO GUEDES DA SILVA e ODINÉIA DA SILVA MELO, em relação aos crimes dispostos nos artigos 140 e 147, ambos do
Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de
março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00294851620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:RONISE SANTOS DOS SANTOS AUTOR DO FATO:NOEL RODRIGO
GUIMARAES DE PAULA VITIMA:F. A. S. G. . Processo nº: 0029485-16.2015.814.0952 Autores do fato: ROSIANE SANTOS DOS SANTOS e
NOEL RODRIGO GUIMARÃES Vítima: FABRÍCIO ANDRÉ DA SILVA GONÇALVES Artigos 129, caput, do Código Penal Brasileiro SENTENÇA
Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no artigo 129, caput, do Código Penal,
praticado pelos autores do fato ao norte descritos. A suposta prática delituosa ocorreu em 23/04/2014. Às fls. 30/31, o Ministério Público pleiteia
o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre
a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses
a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se
manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente
data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 22/10/2014. Imperioso, portanto, o
reconhecimento da extinção de punibilidade dos autores do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo,
o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de ROSIANE SANTOS
DOS SANTOS e NOEL RODRIGO GUIMARÃES, em relação ao crime disposto no artigo 129, Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que
dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00354792520158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:MARIA ALCIONE BARRAL MONTEIRO AUTOR/VITIMA:CLAUDIA
REGINA OLIVEIRA FERNANDES. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA
DE ANANINDEUA Processo nº: 0035479-25.2015.814.0952 R.h. I - Considerando os documentos acostados às fls. 29/35, encaminhem-se os
autos ao Ministério Público para manifestação. Ananindeua-PA, 15 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela
VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00444803420158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:RAFAEL DE LIMA GARCIA VITIMA:M. J. R. A. . Processo nº:
0044480-34.2015.814.0952 Autor do fato: RAFAEL DE LIMA GARCIA Vítima: MARCEL JUNIOR RIBEIRO ALBERNAZ Artigos 140 e 147, ambos
do Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados
nos artigos 140 e 147, ambos do Código Penal, praticados pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 06/06/2015.
À fl. 19, o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de queixa e de representação. É o relatório sucinto. Decido.
A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa
condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora
intimada a comparecer perante este Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima
não o fez, permanecendo inerte até a presente data. Assim, seu direito de queixa e de representação decaiu em 05/12/2015. Desta feita, torna-
se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de RAFAEL
DE LIMA GARCIA, em relação aos crimes dispostos nos artigos 140 e 147, ambos do Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe
os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00484954620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:BRENDA LORENA DAS CHAGAS VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0048495-46.2015.814.0952 Autora do fato: Brenda Lorena das Chagas RG 7368151 SSP-PA Advogada nomeada ad hoc: Drª. Andrea Carla
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
da Silva Marques Paiva OAB-PA 9208 Vítima: O Estado AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quinze (15) dias do mês de março do ano de dois mil e
dezesseis (2016), às 9h30 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito,
em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presente a autora
(acompanhada de sua advogada nomeada ad hoc em função da ausência justificada da Defensoria Pública e seu estagiário Iverson Sandro
Espírito Santo Paiva OAB-PA 7670-E), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 351 do CPB. Aberta a audiência, a autora informou
que seu atual endereço é o mesmo que consta nos autos em fl. 4, fone 998276844. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs à
autora do fato, Brenda Lorena das Chagas, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade de
Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43,
inciso IV, do CPB, concordando a autora do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como
relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus
efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre a autora do fato, acima qualificada, e o Ministério Público, nos termos especificados
no presente ato. Em consequência, aplico à autora do fato, Brenda Lorena das Chagas, Transação Penal, na modalidade de Prestação de
Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43, inciso IV,
do CPB. O que foi aceito pela autora do fato. O não-cumprimento pela autora do fato, da pena restritiva de direito aplicada, importará em
prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo
ser registrada apenas para impedir que a autora do fato venha a ser novamente contemplada com o mesmo benefício no prazo de 05 (cinco)
anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas. Dou a presente
por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ ADVOGADA: ________________________________________________ AUTORA DO FATO:
___________________________________________
PROCESSO: 00484963120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA JANETE FERNANDES MESCOUTO VITIMA:A. C. O.
E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0048496-31.2015.814.0952 Autora do fato: Maria Janete Fernandes Mescouto RG 3362616 2ª VIA SSP-PA Advogado: Dr. José Itamar de Souza
OAB-PA 019763 Vítima: O Estado AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos quinze (15) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016),
às 10h na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª.
CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presente a autora (acompanhada
de seu advogado), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 348 do CPB. Aberta a audiência, a autora informou que seu atual
endereço é o mesmo que consta nos autos em fl. 4, fone 982190943. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs à autora do fato,
Maria Janete Fernandes Mescouto, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade de Prestação
de Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43, inciso IV,
do CPB, concordando a autora do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório
o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus efeitos
jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre a autora do fato, acima qualificada, e o Ministério Público, nos termos especificados no
presente ato. Em consequência, aplico à autora do fato, Maria Janete Fernandes Mescouto, Transação Penal, na modalidade de Prestação
de Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com base no art. 43, inciso
IV, do CPB. O que foi aceito pela autora do fato. O não-cumprimento pela autora do fato, da pena restritiva de direito aplicada, importará em
prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo
ser registrada apenas para impedir que a autora do fato venha a ser novamente contemplada com o mesmo benefício no prazo de 05 (cinco)
anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas. Dou a presente
por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ ADVOGADO: ________________________________________________ AUTORA DO FATO:
___________________________________________
PROCESSO: 00535162820158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: PROCESSO CRIMINAL em: 15/03/2016 INDICIADO:ELAINE LEILA RIBEIRO NUNES VITIMA:V. P. M. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº: 0053516-28.2015.814.0006 R.h.
I - Considerando os documentos acostados às fls. 34/35, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. Ananindeua-PA, 15
de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00624747520158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MARCELE DA SILVA DO ESPIRITO SANTO VITIMA:K. F. S. F. .
Processo nº: 0062474-75.2015.814.0952 Autora do fato: MARCELE DA SILVA DO ESPÍRITO SANTO Vítima: KARINA FAINE DA SILVA FREITAS
Art. 147, do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado
no art. 147, do Código Penal, praticado pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 31/08/2015. À fl. 18, consta
Certidão, atestando não ter a vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua
que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06
(seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este
Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte
até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 30/02/2016. Imperioso,
portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de MARCELE
DA SILVA DO ESPÍRITO SANTO, em relação ao crime disposto no art. 147, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103
e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00624842220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ZENAIDE DOS SANTOS TENORIO VITIMA:A. L. M. C. . Processo nº:
0062484-22.2015.814.0952 Autora do fato: ZENAIDE DOS SANTOS TENÓRIO Vítima: ANA LÚCIA MODESTO COSTA Art. 140 CP SENTENÇA
Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 140 do Código Penal, praticado
pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 30/08/2015. À fl. 18, Certidão atestando não ter a vítima ofertado
queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de queixa
quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo previsto em lei, decaindo seu direito em 29/02/2016.
Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. Nessa linha, dispõe o art. 61 do CPP: ¿Em qualquer
fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade da
autora do fato ZENAIDE DOS SANTOS TENÓRIO, em relação ao crime disposto no art. 140, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe
os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza
de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00684749120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:EVA CRISTINA SILVA DE SOUSA VITIMA:M. N. C. S. N. . Processo nº:
0068474-91.2015.814.0952 Autora do fato: EVA CRISTINA SILVA DE SOUSA Vítima: MARIA DE NAZARÉ CHAVES DA SILVA NETA Art. 140
CP SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 140 do Código
Penal, praticado pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 03/09/2015. À fl. 18, Certidão atestando não ter
a vítima ofertado queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do
direito de queixa quando o agente deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem
foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito
em 02/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte
dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta
a punibilidade da autora do fato EVA CRISTINA SILVA DE SOUSA, em relação ao crime disposto no art. 140, do CP; tudo de acordo com o que
dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00684757620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:PAULO BENIGNO SILVA CARDOSO VITIMA:P. A. R. P. . Processo
nº: 0068475-76.2015.814.0952 Autor do fato: PAULO BENIGNO SILVA CARDOSO Vítima: PRISCILA ANDRESS RAMOS PARAENSE Art. 139
CP SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 139 do Código
Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 30/08/2015. À fl. 14, Certidão atestando não ter a
vítima ofertado queixa-crime no prazo previsto em lei. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência
de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo legal, decaindo seu
direito em 29/02/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. Oportuno expor o previsto no
art. 61 do CPP: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto,
julgo extinta a punibilidade de PAULO BENIGNO SILVA CARDOSO em relação ao crime disposto no art. 139, do CP; tudo de acordo com o que
dispõe os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00694769620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ROBERTO SANTOS DA SILVA VITIMA:J. C. B. . Processo nº:
0069476-96.2015.814.0952 Autor do fato: ROBERTO SANTOS DA SILVA Vítima: JUCELI COSTA BRAGA Art. 21 do Decreto-Lei 3.688/41 (Vias
de fato) SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática da contravenção penal tipificada no
art. 21 do Decreto-Lei 3.688/41, praticada pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 01/09/2015. À fl. 15,
Certidão atestando não ter a vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. Impende destacar que o art. 88, da
Lei 9.099/95 dispõe que a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas dependerá de representação do ofendido.
Em consonância com a tese supramencionada, prevê o art. 103 do CPB que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido
deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. No
caso em apreço, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo
de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu
a decadência de tal direito em 29/02/2016. Imperioso, portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do
CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante
do exposto, julgo extinta a punibilidade de ROBERTO SANTOS DA SILVA, em relação à contravenção penal descrita no art. 21 do Decreto-Lei
3.688/41; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00704737920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR/VITIMA:SAMYA NAYARA FRANCO DA LUZ AUTOR/VITIMA:JENIFER GATINHO
BARRA AUTOR/VITIMA:ELIEUZA DE JESUS GATINHO FERREIRA. Processo nº: 0070473-79.2015.814.0952 Autores do fato: SAMYA NAYARA
FRANCO DA LUZ, JENIFER GATINHO BARRA e ELIEUZA DE JESUS GATINHO FERREIRA Vítimas: SAMYA NAYARA FRANCO DA LUZ,
JENIFER GATINHO BARRA e ELIEUZA DE JESUS GATINHO FERREIRA Artigos 139, 140 e 147, do Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam
os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados nos artigos 139, 140 e 147, do Código Penal,
praticados pelas autoras do fato ao norte descritas. A suposta prática delituosa ocorreu em 02/09/2015. À fl. 26, Certidão atestando não terem
as vítimas ofertado representação ou queixa-crime no prazo previsto em lei. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua
que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de
06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que as vítimas não ingressaram com a
representação ou a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 1º/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção
de punibilidade das autoras do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta
a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de SAMYA NAYARA FRANCO DA LUZ, JENIFER
GATINHO BARRA e ELIEUZA DE JESUS GATINHO FERREIRA, em relação aos crimes dispostos nos artigos 139, 140 e 147, do Código Penal
Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00704746420158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:MANOEL DE OLIVEIRA CARVALHO VITIMA:D. N. F. . Processo nº:
0070474-64.2015.814.0952 Autor do fato: MANOEL DE OLIVEIRA CARVALHO Vítima: DAVI NAVEGANTE FARIAS Art. 147, do Código Penal
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 147, do Código
Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 03/09/2015. À fl. 16, Certidão atestando não ter a
vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do
direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência
de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se manifestar sobre seu
interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente data. Assim, não sendo
ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 02/03/2016. Imperioso, portanto, o reconhecimento da extinção
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a
punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade MANOEL DE OLIVEIRA CARVALHO, em relação ao
crime disposto no art. 147, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se.
Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00704754920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:CARITA DE FATIMA SOUZA DOS SANTOS VITIMA:E. S. S. M. .
Processo nº: 0070475-49.2015.814.0952 Autora do fato: CARITA DE FÁTIMA SOUZA DOS SANTOS Vítima: ELISÂNGELA DO SOCORRO
SILVA MONTEIRO Art. 147 do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do
crime tipificado no art. 147 do Código Penal, praticado pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 30/08/2015. À
fl. 15, o Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103
do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no
prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante
este Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte
até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 24/02/2016. Imperioso,
portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de CARITA
DE FÁTIMA SOUZA DOS SANTOS, em relação ao crime disposto no art. 147 do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103
e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00734998520158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:BRUNA DO CEU MENINEA SARAIVA VITIMA:E. C. S. . Processo
nº: 0073499-85.2015.814.0952 Autora do fato: BRUNA DO CÉU MENINEA SARAIVA Vítima: EDINALVA COSTA SEMPLÍCIO Art. 139 CP
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 139 do Código Penal,
praticado pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 02/09/2015. À fl. 18, Certidão atestando não ter a vítima
ofertado queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de
queixa quando o agente deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a)
autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo previsto em lei, decaindo seu direito
em 1º/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. Oportuno destacar o disposto no art.
61 do CPP: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício¿. Diante do exposto, julgo
extinta a punibilidade da autora do fato BRUNA DO CÉU MENINEA SARAIVA, em relação ao crime disposto no art. 139, do Código Penal; tudo
de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00804734120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 VITIMA:A. P. L. S. VITIMA:A. S. C. AUTOR DO FATO:JAIR COSTA DA SILVA. Processo
nº: 0080473-41.2015.814.0952 Autor do fato: JAIR COSTA DA SILVA Vítimas: ALLAN PRINCE LISBOA DA SILVA e ALEX DA SILVA COSTA Art.
147, do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no
art. 147, do Código Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 30/08/2015. À fl. 23, Certidão
atestando não ter a vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que
ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis)
meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimadas a comparecerem perante este Juízo
para se manifestarem sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, as vítimas não o fizeram, permanecendo inertes
até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 29/02/2016. Imperioso,
portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de JAIR COSTA
DA SILVA, em relação ao crime disposto no art. 147, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I.
Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00814789820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE ANTONIO CORREA DA SILVA VITIMA:J. L. C. S. . Processo
nº: 0081478-98.2015.814.0952 Autor do fato: JOSÉ ANTÔNIO CORREA DA SILVA Vítima: JOSÉ LEONARDO CORREA DA SILVA Art. 147, do
Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 147, do
Código Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 02/09/2015. À fl. 17, Certidão atestando não
ter a vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da
ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se manifestar
sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente data. Assim,
não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 1º/03/2016. Imperioso, portanto, o reconhecimento da
extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta
a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de JOSÉ ANTÔNIO CORREA DA SILVA, em relação
ao crime disposto no art. 147, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se.
Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00854732220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 15/03/2016 AUTOR DO FATO:ROSA DIAS PINHEIRO VITIMA:P. O. C. C. . Processo nº:
0085473-22.2015.814.0952 Autora do fato: ROSA DIAS PINHEIRO Vítima: PAULO OTÁVIO CAARVALHO CASTELO Art. 138 CP SENTENÇA
Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 138, do Código Penal, praticado
pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 02/09/2015. À fl. 15, Certidão atestando não ter a vítima ofertado
queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de queixa
quando o agente deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da
infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo previsto em lei, decaindo seu direito em 1º/03/2016.
Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. Oportuno destacar o disposto no art. 61 do CPP:
¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a
punibilidade da autora do fato ROSA DIAS PINHEIRO, em relação ao crime disposto no art. 138, do Código Penal; tudo de acordo com o que
dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 10 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00000757320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ADIEL DE MIRANDA SOUSA VITIMA:H. H. P. P. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00000765820168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:IGNACIO EUGENIO VALLESPIN RODRIGUEZ VITIMA:A. V. C. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00000774320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:LAURILENE COELHO PEREIRA VITIMA:V. A. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001017120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:TELMO JOAQUIM GONCALVES MOREIRA VITIMA:J. R. G. M. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001025620168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:MAXSON JOCKMAN COSTA CUNHA VITIMA:S. M. R. L. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001034120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:RENATO DE ASSIS TRINDADE VITIMA:E. T. A. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001042620168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:MARIA DE JESUS ALMEIDA ARANHA VITIMA:M. B. C. S. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001051120168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE MARIA SOUZA BARROS VITIMA:A. C. S. L. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001069320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:TEREZINHA DA ROCHA MINEIRO VITIMA:A. M. V. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001094820168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ETEVALDO FRANCISCO DOS SANTOS VITIMA:C. A. M. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001111820168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:MARGARETH DOS SANTOS LOBATO VITIMA:J. M. B. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001120320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:DJALMA SOARES VALADARES JUNIOR VITIMA:L. M. C. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001138520168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:FERNANDO DAMASCENO E SILVA NETO VITIMA:F. B. S. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001216220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:RIZIA DE NAZARE OLIVEIRA CORREA AUTOR DO FATO:RENATA
LIMA CORREA POLICARPO VITIMA:C. M. M. C. VITIMA:J. F. C. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta
Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP:
67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso
seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar
por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à
secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad
Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001224720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:DELBERT SANTOS RABELO VITIMA:I. G. A. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001250220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:FLAVIA SILVA DE MATOS VITIMA:B. B. P. A. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001268420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:AGOSTINHO CARLOS DA SILVA MESQUITA VITIMA:E. C. S. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001276920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ADRIELE DOS SANTOS DE MELLO VITIMA:C. C. R. C. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001285420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ALNA CAROLINA MENDES PARANHOS VITIMA:A. K. F. C. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001293920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:WLADIMIR LIMA DA COSTA JUNIOR VITIMA:L. F. N. F. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00001310920168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:LUCIA ANDREZA COELHO DE AZEVEDO VITIMA:D. N. R. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006091720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ALAN RIBEIRO DOS SANTOS VITIMA:A. L. A. N. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006100220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:PRISCILA MARTINS FONSECA VITIMA:E. F. B. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006118420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:PABLO DA SILVA DOS SANTOS VITIMA:I. F. S. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006248320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:SUELLEN MARCELA CARDOSO DE OLIVEIRA CORREA VITIMA:M.
V. L. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime
a vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006265320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:MANOEL NAZARENO BRAGA AMARAL VITIMA:A. S. T. VITIMA:D. S.
C. VITIMA:M. R. T. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA
R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na
rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se
manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo
a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e
o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado
no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos
para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006611320168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:CLISMONE DA SILVA TEIXEIRA VITIMA:C. G. R. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006724220168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ALMIR IMBIRIBA VIEIRA DE MIRANDA VITIMA:C. A. T. O. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006732720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:CONCEICAO DE MARIA CORREA VITIMA:I. P. B. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00006810420168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:RUI ARAUJO JUCA VITIMA:M. A. C. F. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência
com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do
feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação
da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo
prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março
de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00009313720168140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:ALCINEY PAES BARRETO VITIMA:L. S. P. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00854775920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 16/03/2016 QUERELANTE:MAURINO DOS SANTOS DA SILVA Representante(s):
OAB 21486 - CAMILO RAMOS CAVALCANTE (ADVOGADO) QUERELADO:WILLIAM AUGUSTO SOUZA FERREIRA. PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n°:0085477-59.2015.814.0952 Querelado:
William Augusto Souza Ferreira RG 2620440 SSP-PA Advogado nomeado ad hoc: Dr. Cássio Luiz Andrade dos Santos OAB-PA 23248
Querelante: Maurino dos Santos da Silva RG 7082938 2ª VIA SSP-PA Advogado: Dr. Camilo Ramos Cavalcante OAB-PA 21486 AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos dez (10) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 8h55 na sala de audiência da Vara do Juizado
Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora
de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presentes os acedêmicos de direito Anderson Fernandes Primo (da ESMAC) e
Camila Emanuelle Andrade dos Santos (da UNAMA). Presentes o querelante (acompanhado de advogado) e o querelado (acompanhado de
advogado nomeado ad hoc, considerando a ausência justificada da Defensoria Pública), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo
140 do CPB. Aberta a audiência, tentada a composição civil esta restou infrutífera. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao
autor do fato, William Augusto Souza Ferreira, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade
de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 2 (dois) meses, com carga horária de 4 (quatro) horas semanais, tudo com base
no art. 43, inciso IV, do CPB, concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc.
Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que
surta seus efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima qualificado, e o Ministério Público, nos termos
especificados no presente ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, William Augusto Souza Ferreira, Transação Penal, na modalidade
de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 2 (dois) meses, com carga horária de 4 (quatro) horas semanais, tudo com base no
art. 43, inciso IV, do CPB. O que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada,
importará em prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes
criminais, devendo ser registrada apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no
prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem
custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ QUERELANTE: _____________________________________________ ADVOGADO:
_______________________________________________ QUERELADO: ______________________________________________
ADVOGADO: _______________________________________________
PROCESSO: 01014903620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:SANDRA MARIA DO REGO MENEZES VITIMA:M. J. M. V. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014912120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:LUCINEIDE DE SOUSA CARNEIRO VITIMA:L. F. M. . TRIBUNAL DE
328
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014920620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:FRANCISCO PINHEIRO DAS NEVES VITIMA:A. G. A. N. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014938820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR/VITIMA:DARLENE DO SOCORRO OLIVEIRA VIEIRA AUTOR/VITIMA:JOSE
ALFREDO RABELO DA COSTA AUTOR DO FATO:BIANOR HABNER DE OLIVEIRA VIEIRA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência com AR,
para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro:
Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no
prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do
feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação
da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo
prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março
de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014947320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:SONIA DO SOCORRO SOUSA MAUES VITIMA:E. P. G. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014955820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:CARLOS JOSE SILVA MEGUY AUTOR DO FATO:MARTA GOMES
SOUZA VITIMA:M. R. S. B. VITIMA:I. S. B. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial
Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91)
3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da
vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-
se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado
Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima,
retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela
VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014972820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:CAROLINE LAILA SEGUNDO SANTOS NASCIMENTO VITIMA:T. L. R.
O. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a
vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014981320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:SILVIA RAQUEL SILVA DE CASTRO VITIMA:D. T. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01024837920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:RENAN RONNEY FERREIRA DA SILVA VITIMA:B. R. B. N. VITIMA:M.
329
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
N. N. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime
a vítima, por meio de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989,
próximo à Avenida Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de
10 (dez) dias, acerca de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta
pelo interesse no prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato.
III - Caso seja positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-
se os autos em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01024846420158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:LUCICLEIA FARO MONTEIRO VITIMA:L. S. C. . TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de
correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01024854920158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:IGOR LEITAO DA SILVA VITIMA:C. P. C. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio de correspondência
com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida Cláudio Sanders,
bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca de seu interesse
no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no prosseguimento do
feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja positiva a intimação
da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos em secretaria pelo
prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-PA, 16 de março
de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01024863420158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 16/03/2016 AUTOR DO FATO:BRENDA REGINA DE SOUZA BORDALO AUTOR DO FATO:REGINA
DO SOCORRO DE SOUZA BORDALO AUTOR DO FATO:ANNE CAROLINA CHAVES DE SOUZA VITIMA:I. S. P. VITIMA:M. B. R. S. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA R.h. I - Intime a vítima, por meio
de correspondência com AR, para que compareça nesta Vara de Juizado Especial Criminal (localizada na rua Itabira, nº 1989, próximo à Avenida
Cláudio Sanders, bairro: Maguari, Ananindeua-PA, CEP: 67.030-390, telefone: (91) 3255-14-85) e se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca
de seu interesse no prosseguimento do feito. II - Caso seja positiva a intimação da vítima e havendo a manifestação desta pelo interesse no
prosseguimento do feito, designe-se audiência preliminar por ato ordinatório. Intimem-se a(s) vítima(s) e o(s) autor(es) do fato. III - Caso seja
positiva a intimação da vítima e esta não compareça à secretaria da Vara do Juizado Criminal, no prazo fixado no item I, acautelem-se os autos
em secretaria pelo prazo decadencial. IV - Caso seja negativa a intimação da vítima, retornem conclusos os autos para deliberação. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00008679020128140944 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR:JOAO LOURENCO GARCIA DE SOUZA VITIMA:A. C. O. E. . TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº:
0000867-90.2012.814.0944 R.h. I - Considerando a existência de mandado de citação à fl. 31 sem qualquer resposta acerca da localização e
intimação do autor do fato, junte-se comprovante de citação do referido autor. II - Após, conclusos. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline
Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00023523320148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Procedimentos Investigatórios em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:ADEMIR DOS SANTOS REIS JUNIOR AUTOR DO
FATO:RENATO MAGNO RODRIGUES BARRIGA VITIMA:A. C. O. E. . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo n°. 0002352-33.2014.814.0952 DESPACHO I- Considerando que a audiência
designada para 29/10/2015 não ocorreu por razões afetas ao Poder Judiciário, redesigno a audiência preliminar para o dia 10/06/2016, às
_10_h_00 nesta Vara de Juizado Especial Criminal. II - Intime os autores do fato, por correspondência com AR, para estarem presentes nessa
data, com todas as advertências legais. III - Ciência ao Ministério Público do Pará. IV - Expeça-se o necessário. Ananindeua-PA, 16 de março de
2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00062857520138140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR:RODRIGO DA SILVA MACIEL Representante(s): OAB 19770 - DOMINGOS
DA SILVA NETO (ADVOGADO) AUTOR:NILSON ROBERTO SALIM MACIEL Representante(s): OAB 19770 - DOMINGOS DA SILVA NETO
(ADVOGADO) VITIMA:L. F. T. A. Representante(s): OAB 8009 - FERNANDO ANTONIO DA SILVA NUNES FILHO (ADVOGADO) . PROCESSO
0006285-75.2013.8.14.0943 VÍTIMA: LUIZ FERNANDO TELES AMADOR AUTORES DO FATO: NILSON DA SILVA MACIEL RODRIGO DA
SILVA MACIEL Tipificação Penal: art. 147, do Código Penal SENTENÇA Dispensado o relatório nos termos do § 3º do art. 81 da Lei 9.099/95.
Decido. O Código Penal, assim dispõe: Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-
lhe mal injusto e grave: Pena - detenção de 1(um) a 6 (seis) meses ou multa. Parágrafo único. Somente se procede mediante representação. O
crime de ameaça é de ação penal pública condicionada a representação, portanto, deve a vítima representar contra o autor do fato no prazo de
6(seis) meses a contar da data em que a vítima toma conhecimento de quem é o autor do fato. Nesse sentido o art. 38, do Código de Processo
Penal: Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer
dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se
esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. O art. 107, inciso IV, do Código Penal estabelece a prescrição, decadência ou perempção
como causas de extinção da punibilidade. E de acordo com o art. 61, do Código de Processo Penal, cabe ao juiz declarar, de ofício, a extinção
da punibilidade. Verifico que houve representação da vítima contra o autor do fato na audiência realizada em 06/05/2014 e existe denúncia
oferecida pelo Representante do Ministério Público. Porém, na data em que houve representação contra os autores do fato já havia ocorrido a
decadência do direito de representação já que o prazo para representar finalizou em 05/05/2014. Ressalte-se que na procuração de fl. 25 não
consta poderes especiais ao advogado para representar contra os autores do fato pelo crime previsto no art. 147, do Código Penal, nos termos
do art. 39, do Código Penal, portanto qualquer referência ao crime de ameaça existente no documento de fls. 22/24, não pode ser considerado.
Evidencie-se que após a ocorrência do suposto fato em 06/11/2013 até 05/05/2014 não houve qualquer regularização da procuração de fl. 25,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pelo representante da vítima. Desta forma, a denúncia deve ser rejeitada por ausência de condição de procedibilidade já que no período de
06/11/2013 a 05/05/2014 não houve representação da vítima contra os autores do fato tendo ocorrido a decadência do direito de representar
contra os autores do fato. Posto isto, com fulcro no art. 395 II, do Código de Processo Penal, rejeito a denúncia apresentada às fls.01/03, e, com
fundamento no art. 107, inciso IV, do Código Penal, declaro extinta a punibilidade dos autores do fato: NILSON ROBERTO SALIM MACIEL e
RODRIGO DA SILVA MACIEL. P.R.I. Ciência pessoal ao Ministério Público Após, observadas as formalidades da lei, arquivem-se. Ananindeua,
17 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza Substituta
PROCESSO: 00064632620158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:ANTONIO ALESSANDRO DA SILVA COSTA VITIMA:W. R. M. L. .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA Processo nº:
0006463-26.2015.814.0952 R.h. I - Considerando o pedido formulado à fl. 27, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação.
Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00704867820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:EDSON NONATO SOEIRO DA SILVA VITIMA:W. V. C. . Processo nº:
0070486-78.2015.814.0952 Autor do fato: EDSON NONATO SOEIRO DA SILVA Vítima: WALDSON VERÍSSIMO COSTA Art. 176, do Código
Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 176, do Código
Penal, praticado supostamente pelo autor do fato ao norte descrito. A prática delituosa ocorreu em 15/09/2015. À fl. 14, Certidão atestando não ter
a vítima apresentado representação no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da
ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo para se manifestar
sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a presente data. Assim,
não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 14/03/2016. Imperioso, portanto, o reconhecimento
da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer
extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de EDSON NONATO SOEIRO DA SILVA, em
relação ao crime disposto no art. 176, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após,
arquive-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00734963320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:ELIZANA NASCIMENTO DA SILVA VITIMA:H. C. S. A. . Processo nº:
0073496-33.2015.814.0952 Autora do fato: ELIZANA NASCIMENTO DA SILVA Vítima: HELLEN CRISTINA DA SILVA ALMEIDA Art. 147 do
Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 147
do Código Penal, praticado pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 12/09/2015. À fl. 17, o Ministério Público
pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que
ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis)
meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante este Juízo
para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte até a
presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 11/03/2016. Imperioso, portanto,
o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o
juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de ELIZANA NASCIMENTO
DA SILVA, em relação ao crime disposto no art. 147 do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103 e 107, item IV do CPB. P. R. I.
Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00814840820158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:MARCOS CHRISTIAN CABRAL GARCIA VITIMA:I. C. A. F. . Processo
nº: 0081484-08.2015.814.0952 Autor do fato: MARCOS CHRISTIAN CABRAL GARCIA Vítima: ISOLDA CRISTINA ALMEIDA FRANCK Art. 140
CP SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 140, do Código
Penal, praticado pelo autor do fato ao norte descrito. A suposta prática delituosa ocorreu em 26/08/2015. À fl. 16, Certidão atestando não ter a
vítima ofertado queixa-crime no prazo previsto em lei. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência
de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo legal, decaindo seu
direito em 25/02/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. Oportuno expor o previsto no
art. 61 do CPP: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto,
julgo extinta a punibilidade de MARCOS CHRISTIAN CABRAL GARCIA em relação ao crime disposto no art. 140, do CP; tudo de acordo com
o que dispõe os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de
Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00854862120158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:DAYSE TATIANE LARANJEIRA DA SILVA VITIMA:M. F. S. S. . Processo
nº: 0085486-21.2015.814.0952 Autora do fato: DAYSE TATIANE LARANJEIRA DA SILVA Vítima: MÁRCIA FERNANDA DA SILVA DE SOUSA
Art. 147 do Código Penal SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado
no art. 147 do Código Penal, praticado supostamente pela autora do fato ao norte descrita. A prática delituosa ocorreu em 13/09/2015. À fl. 18, o
Ministério Público pleiteia o reconhecimento da decadência do direito de representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB
preceitua que ocorre a decadência do direito de representação quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo
de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o (a) autor(a) da infração. Há de se observar que, embora intimada a comparecer perante
este Juízo para se manifestar sobre seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, a vítima não o fez, permanecendo inerte
até a presente data. Assim, não sendo ofertada a representação no prazo legal, incidiu a decadência de tal direito em 12/03/2016. Imperioso,
portanto, o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de DAYSE
TATIANE LARANJEIRA DA SILVA, em relação ao crime disposto no art. 147 do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103
e 107, item IV do CPB. P. R. I. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00924798020158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:MAURICIO GONCALVES DE SOUZA VITIMA:R. M. G. S. . Processo nº:
0092479-80.2015.814.0952 Autor do fato: MAURÍCIO GONÇALVES DE SOUZA Vítima: RENATA MARIA GONÇALVES DE SOUZA Artigos 139
e 147, ambos do Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos
crimes tipificados nos artigos 139 e 147, ambos do Código Penal, praticados supostamente pelo autor do fato ao norte descrito. A prática delituosa
ocorreu em 12/09/2015. À fl. 13, Certidão atestando não ter a vítima apresentado queixa-crime ou representação. É o relatório sucinto. Decido.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa
condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico
que a vítima não ingressou com a representação ou com a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 11/03/2016. Assim, incidindo a
decadência, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade do autor do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em
qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade
de MAURÍCIO GONÇALVES DE SOUZA, em relação aos crimes dispostos nos artigos 139 e 147, ambos do Código Penal Brasileiro; tudo de
acordo com o que dispõe os arts. 103, 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo
Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00934827020158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:EDVALDO OLIVEIRA SOUSA AUTOR DO FATO:CARMEM LUCIA
OLIVEIRA MELO VITIMA:M. S. S. S. VITIMA:A. O. C. . Processo nº: 0093482-70.2015.814.0952 Autores do fato: EDVALDO OLIVEIRA SOUSA
e CARMEM LÚCIA OLIVEIRA MELO Vítimas: ARMANDO OLIVEIRA CABRAL e MARIA DO SOCORRO SARDINHA DOS SANTOS Art. 139 CP
SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 139 do Código Penal,
praticado supostamente pelos autores do fato ao norte descritos. A prática delituosa ocorreu em 12/09/2015. À fl. 30, Certidão atestando não
terem as vítimas ofertado queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência
de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que as vítimas não ingressaram com queixa-crime no prazo previsto em lei,
decaindo seu direito em 11/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade dos autores do fato. Nessa linha,
dispõe o art. 61 do CPP: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do
exposto, julgo extinta a punibilidade de EDVALDO OLIVEIRA SOUSA e CARMEM LÚCIA OLIVEIRA MELO, em relação ao crime disposto no art.
139, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Após, arquive-se. Ananindeua-
PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014834420158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:NELMA CRISTINA COSTA TEIXEIRA VITIMA:C. A. F. L. . Processo
nº: 0101483-44.2015.814.0952 Autora do fato: NELMA CRISTINA COSTA TEIXEIRA Vítima: CARLOS ALBERTO FERREIRA DE LIMA Art. 138
CP SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 138 do Código
Penal, praticado supostamente pela autora do fato ao norte descrita. A prática delituosa ocorreu em 09/09/2015. À fl. 16, Certidão atestando não
ter a vítima ofertado queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência
do direito de queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de
quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo previsto em lei, decaindo
seu direito em 08/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. Nessa linha, dispõe o art.
61 do CPP: ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo
extinta a punibilidade da autora do fato NELMA CRISTINA COSTA TEIXEIRA, em relação ao crime disposto no art. 138, do Código Penal; tudo
de acordo com o que dispõe os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01014964320158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:MARLENE DA SILVA REIS VITIMA:J. M. C. . Processo nº:
0101496-43.2015.814.0952 Autora do fato: MARLENE DA SILVA REIS Vítima: JOSEANE MORAES DA CUNHA Artigos 139, 140 e 147, do
Código Penal Brasileiro SENTENÇA Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática dos crimes tipificados
nos artigos 139, 140 e 147, do Código Penal, praticados pela autora do fato ao norte descrita. A suposta prática delituosa ocorreu em 15/09/2015.
À fl. 16, Certidão atestando não ter a vítima apresentado queixa-crime ou representação. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB
preceitua que ocorre a decadência do direito de representação/queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no
prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a) autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com
a representação ou com a queixa-crime no prazo legal, decaindo seu direito em 14/03/2016. Assim, incidindo a decadência, torna-se imperioso
o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. O art. 61 do CPP possui a seguinte dicção: ¿Em qualquer fase do processo, o
juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a punibilidade de MARLENE DA SILVA
REIS, em relação aos crimes dispostos nos artigos 139, 140 e 147, do Código Penal Brasileiro; tudo de acordo com o que dispõe os arts. 103,
104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza de Direito respondendo
pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 01024777220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 17/03/2016 AUTOR DO FATO:MARILENE PEREIRA SOUSA VITIMA:L. F. S. . Processo nº:
0102477-72.2015.814.0952 Autora do fato: MARILENE PEREIRA SOUSA Vítima: LEIDIANE FEITOZA DA SILVA Art. 138 CP SENTENÇA
Tratam os presentes autos de procedimento criminal instaurado para apurar a prática do crime tipificado no art. 138 do Código Penal, praticado
supostamente pela autora do fato ao norte descrita. A prática delituosa ocorreu em 09/09/2015. À fl. 16, Certidão atestando não ter a vítima
ofertado queixa-crime no prazo legal. É o relatório sucinto. Decido. A regra do art. 103 do CPB preceitua que ocorre a decadência do direito de
queixa quando o ofendido deixa de oferecer essa condição de procedibilidade no prazo de 06 (seis) meses a contar da ciência de quem foi o(a)
autor(a) da infração. Analisando os autos, verifico que a vítima não ingressou com queixa-crime no prazo previsto em lei, decaindo seu direito
em 08/03/2016. Assim, torna-se imperioso o reconhecimento da extinção de punibilidade da autora do fato. Nessa linha, dispõe o art. 61 do CPP:
¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿. Diante do exposto, julgo extinta a
punibilidade de MARILENE PEREIRA SOUSA, em relação ao crime disposto no art. 138, do Código Penal; tudo de acordo com o que dispõe
os arts. 104 e 107, item IV do CPB. P. R. I. Cumpra-se. Após, arquive-se. Ananindeua-PA, 16 de março de 2016. Caroline Slongo Assad Juíza
de Direito respondendo pela VJECrim. de Ananindeua-PA
PROCESSO: 00004114620128140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 18/03/2016 AUTOR:ALDAIR DOS SANTOS FREITAS VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n°:0000411-46.2012.814.0943 Autor do
fato: Aldair dos Santos Freitas MD 781271 Vítima: O Estado AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos dezesseis (16) dias do
mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 9h30 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua,
onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD, a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA
BARBOSA DE MIRANDA e o Defensor Público, Dr. ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS. Presente o autor, a quem se imputa a prática do
crime previsto no artigo 50 da LCP. Aberta a audiência, o autor informou que seu atual endereço é o mesmo que consta nos presentes autos
(fl. 29) informando seu número de telefone: (91)988014610. Em seguida foi dada a palavra ao MP que se pronunciou nos seguintes termos:
¿Mm. juíza, o MP vem oferecer proposta de Suspensão Condicional do processo pelo prazo de dois anos comprometendo-se o acusado,
Aldair dos Santos Freitas, a cumprir todos os termos dos incisos III a IV, do artigo 89 da Lei 9.099/95, ficando submetida a período de prova,
sob as seguintes condições: III) Fica proibido de ausentar-se da região metropolitana de Belém, onde reside, por mais de quinze dias, sem
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autorização da juíza; IV) Fica obrigado a comparecer a juízo (VEPMA), bimestralmente, para informar e justificar suas atividades. Ciente de
que a suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por contravenção ou descumprir qualquer outra
condição imposta.¿. O que foi aceito pelo denunciado. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto
como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Recebo a presente denúncia
e, por ser conveniente e legal a adoção da presente medida proposta pelo Ministério Público, homologo a proposta de suspensão condicional
do processo pelo prazo de dois anos, comprometendo-se o acusado, Aldair dos Santos Freitas, a cumprir todos os termos dos incisos III a IV,
do artigo 89 da Lei 9.099/95, ficando submetido a período de prova, sob as seguintes condições: III) Fica proibido de ausentar-se da região
metropolitana de Belém, onde reside, por mais de quinze dias, sem autorização da juíza; IV)Fica obrigado a comparecer a juízo (VEPMA),
bimestralmente, para informar e justificar suas atividades. Ciente de que a suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário
vier a ser processado por contravenção ou descumprir qualquer outra condição imposta. O que foi aceito pelo denunciado, aceitando-a em
todos os seus termos. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os presentes autos, observadas as formalidades legais. Expeça-se Guia de Execução.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ___________________________________________ Juíza
de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PUBLICO: _______________________________________ AUTOR DO FATO:
____________________________________________ DEFENSOR PÚBLICO: _________________________________________ Aberta a
audiência, o autor informou que seu atual endereço é: Rua Castelo Branco, casa 141, Paracuri, Icoaraci, Belém-PA, fone 981202813. Em seguida,
foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao autor do fato, João Carlos Moraes Moura, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja,
Transação Penal, na modalidade de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas
semanais, tudo com base no art. 43, inciso IV, do CPB, concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes
termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995.
Homologo, para que surta seus efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima qualificada, e o Ministério
Público, nos termos especificados no presente ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, João Carlos Moraes Moura, Transação Penal, na
modalidade de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 03 (três) meses com carga horária de 03 (três) horas semanais, tudo com
base no art. 43, inciso IV, do CPB. O que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada,
importará em prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes
criminais, devendo ser registrada apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no prazo
de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas.
Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente,
observadas as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO
PÚBLICO: ______________________________________ ADVOGADO: ________________________________________________ AUTOR
DO FATO: ___________________________________________
PROCESSO: 00013257620138140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 18/03/2016 AUTOR:GISELE MARINA MORAES COSTA VITIMA:J. R. V. . PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n°:0001325-76.2013.814.0943 Autora do
fato: Gisele Marina Moraes Costa Vítima: Jaciane Ribeiro Vieigas AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos dez (10) dias do mês de março do ano de dois
mil e dezesseis (2016), às 8h35 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de
Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Ausentes
a vítima e a autora do fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 147 do CPB. Aberta a audiência, a tentativa de conciliação
ficou prejudicada em função da ausência da vítima e da autora do fato que não foi intimada pelas razões expostas na certidão de fl. 34. Em
seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos:¿vistos, etc. adoto como relatório que dos autos consta, com base no permissivo
legal do art. 81, § 3º, da lei federal nº 9099, de 1995. Os autos versam sobre crime de ameaça (artigo 147 do CPB), em tese. Considerando que
o fato ocorreu no dia 17/01/2013 (fl. 03) e que a vítima intentou a representação contra a autora somente no dia 01/08/2013 (conforme termo de
audiência de fl. 16), o que deveria fazê-la no prazo de seis meses do dia em que veio a saber que é o autor do fato (artigo 103 do CP e artigo
38 do CPP), mas assim não procedeu, declaro extinta a punibilidade de Gisele Marina Moraes Costa, pela ocorrência da decadência do direito
de ação por parte da vítima, com fulcro no artigo 107, IV, do Código Penal, bem como o consequente arquivamento dos presentes autos. Sem
custas. Dou a presente por publicada em audiência. Intimem-se as partes. Ciente o MP. registre-se. procedam-se às anotações e comunicações
necessárias. transitada em julgado, arquivem-se os autos. Junte-se o requerido pela advogada.¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro,Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ____________________________________________ Juíza de
Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO: ______________________________________
PROCESSO: 00013331920148140943 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 18/03/2016 AUTOR DO FATO:JOELTON DOS SANTOS MOTA VITIMA:A. A. P. E. AUTOR DO
FATO:JOAO GUILHERME RIBEIRO PINTO GURSEN DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA
VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n°:0001333-19.2014.814.0943 Autor do fato: Joelton dos Santos Mota RG 6696209 SSP-PA
Advogado: Dr. Sharles Shanches Ribeiro Ferreira OAB-PA 10870 Vítima: o Estado AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos dezesseis
(16) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 8h50 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA
MOURA BARBOSA DE MIRANDA. Presente o autor (acompanhado de advogado), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 331 do
CPB. Aberta a audiência, o advogado do autor do fato passou a apresentar defesa prévia nos seguintes termos: ¿Mm. Juíza, o suposto autor do fato
protesta pela improcedência da denúncia reservando-se ao direito de nas alegações derradeiras tratar sobre os fatos.¿ Em seguida a MM. Juíza
proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º,
da Lei Federal 9.099/1995. Compulsando os autos, verifica-se que o fato delituoso ocorreu em 04/03/2014 (fl. 06). O referido delito, nos termos do
digesto penal artigo 109, V, prescreve em 04 (quatro) anos, pela pena em abstrato, sendo reduzida pela metade, considerando que, no dia do fato,
o acusado tinha menos de 21 anos (com base no artigo 115 do Código Penal). Assim, na conformidade do artigo 10 do estatuto repressivo tem-se
o jus punienti do estado ter alcançado pela prescrição exatamente no dia 03/03/2016. Posto isto, é de ofício reconhecer a ocorrência da prescrição
da pretensão punitiva do estado, motivo pelo qual declaro extinta a punibilidade de Joelton dos Santos Mota, nos termos do código penal,
artigo 107, IV, considerando a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do estado, e determino o arquivamento dos presentes autos. Sem
custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei
e subscrevi. ___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
___________________________________________ ADVOGADO: ____________________________________________________ AUTOR
DO FATO: ________________________________________________
PROCESSO: 00036822620138140944 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 18/03/2016 AUTOR:MARCOS CORREA BORGES VITIMA:C. A. M. S. . PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n°:0003682-26.2013.814.0944 Autora do
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
fato: Carla Alessandra Marques da Silva RG 5233508 SSP-PA Vítima: O Estado AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos dezesseis
(16) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 9h30 na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD, a Promotora de Justiça, Drª. LORENA
MOURA BARBOSA DE MIRANDA e o Defensor Público, Dr. ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS. Presente a autora, a quem se imputa a
prática do crime previsto no artigo 331 do CPB. Aberta a audiência, o autor informou que seu atual endereço é o mesmo que consta nos
presentes autos (fl. 35) informando seu número de telefone: (91)989024059. Em seguida foi dada a palavra ao MP que se pronunciou nos
seguintes termos: ¿Mm. juíza, o MP vem oferecer proposta de Suspensão Condicional do processo pelo prazo de dois anos comprometendo-se
a acusada, Carla Alessandra Marques da Silva, a cumprir todos os termos dos incisos II a IV, do artigo 89 da Lei 9.099/95, ficando submetida
a período de prova, sob as seguintes condições: II) Fica proibida de frequentar bares e similares, em que haja venda de comercialização de
bebidas alcoolicas após às 22h III) Fica proibida de ausentar-se da região metropolitana de Belém, onde reside, por mais de quinze dias,
sem autorização da juíza; IV) Fica obrigada a comparecer a juízo (VEPMA), bimestralmente, para informar e justificar suas atividades. Ciente
de que a suspensão será revogada se, no curso do prazo, a beneficiária vier a ser processada por contravenção ou descumprir qualquer
outra condição imposta.¿. O que foi aceito pela denunciada. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc.
Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Recebo a presente
denúncia e, por ser conveniente e legal a adoção da presente medida proposta pelo Ministério Público, homologo a proposta de suspensão
condicional do processo pelo prazo de dois anos, comprometendo-se a acusada, Carla Alessandra Marques da Silva, a cumprir todos os
termos dos incisos II a IV, do artigo 89 da Lei 9.099/95, ficando submetido a período de prova, sob as seguintes condições: II) Fica proibida
de frequentar bares e similares, em que haja venda de comercialização de bebidas alcóolicas após às 22h III) Fica proibida de ausentar-
se da região metropolitana de Belém, onde reside, por mais de quinze dias, sem autorização da juíza; IV) Fica obrigada a comparecer a
juízo (VEPMA), bimestralmente, para informar e justificar suas atividades. Ciente de que a suspensão será revogada se, no curso do prazo,
a beneficiária vier a ser processada por contravenção ou descumprir qualquer outra condição imposta. O que foi aceito pela denunciada,
aceitando-a em todos os seus termos. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os presentes autos, observadas as formalidades legais. Expeça-se Guia de Execução.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. __________________________________________
Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PUBLICO: _______________________________________ AUTORA DO FATO:
____________________________________________ DEFENSOR PÚBLICO: _________________________________________
PROCESSO: 00042409220138140945 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016 AUTOR DO FATO:JOSE AUGUSTO VAZ VITIMA:S. G. P. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0004240-923.2013.814.0945 Autor do fato: José Augusto Vaz RG 7216112 2ª VIA SSP-PA Vítima: Suely Garcia Piedade AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos dezesseis (16) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 12h na sala de audiência
da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD
e a Promotora de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA e o Defensor Público, Dr. ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS.
Presente o autor, a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 331 do CPB. Aberta a audiência, o autor informou que seu atual
endereço é: Trav. Genipaúba, casa 127, Bairro: Alegria, Acará-PA, fone (91)996043564. Em seguida, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao
autor do fato, José Augusto Vaz, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade de Prestação
Pecuniária, no valor de R$300,00 (trezentos reais) divididos em três parcelas iguais e mensais de R$100,00 (cem reais), tudo com base no art.
43, inciso I, do CPB, concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc. Adoto como
relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus
efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima qualificada, e o Ministério Público, nos termos especificados
no presente ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, José Augusto Vaz, Transação Penal, na modalidade de Prestação Pecuniária, no
valor de R$300,00 (trezentos reais) divididos em três parcelas iguais e mensais de R$100,00 (cem reais), tudo com base no art. 43, inciso
I, do CPB. O que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada, importará em
prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo
ser registrada apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no prazo de 05 (cinco)
anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem custas. Dou a
presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos para o autor presente,
observadas as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO
PÚBLICO: ______________________________________ DEFENSOR PÚBLICO: _______________________________________ AUTOR DO
FATO: ___________________________________________
PROCESSO: 00144987220158140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CAROLINE SLONGO
ASSAD Ação: Termo Circunstanciado em: 18/03/2016 AUTOR DO FATO:ALEX FERNANDO FERREIRA DE SOUZA VITIMA:A. C. O.
E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL TCO n
°:0014498-72.2015.814.0952 Autor do fato: Alex Fernando Ferreira de Souza RG 5068618 2ª VIA SSP-PA Vítima: O Estado AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos dezessete (17) dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), às 11h10 na sala de audiência da Vara do
Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estava presente a Juíza de Direito, em exercício, Drª. CAROLINE SLONGO ASSAD, a Promotora
de Justiça, Drª. LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA e o Defensor Público ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS. Presente o autor, a
quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 330 e 331, ambos do CPB. Aberta a audiência, foi dada a palavra ao R.M.P que propôs ao
autor do fato, Alex Fernando Ferreira de Souza, a aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, Transação Penal, na modalidade
de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 3 (três) meses, com carga horária de 4 (quatro) horas semanais, tudo com base
no art. 43, inciso IV, do CPB, concordando o autor do fato. Em seguida a MM. Juíza proferiu DECISÃO nos seguintes termos: ¿Vistos, etc.
Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que
surta seus efeitos jurídicos e legais, a Transação Penal celebrada entre o autor do fato, acima qualificado, e o Ministério Público, nos termos
especificados no presente ato. Em consequência, aplico ao autor do fato, Alex Fernando Ferreira de Souza, Transação Penal, na modalidade
de Prestação de Serviços à Comunidade, no período de 3 (três) meses, com carga horária de 4 (quatro) horas semanais, tudo com base no
art. 43, inciso IV, do CPB. O que foi aceito pelo autor do fato. O não-cumprimento pelo autor do fato, da pena restritiva de direito aplicada,
importará em prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes
criminais, devendo ser registrada apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no
prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Ciente o MP. Expeça-se Guia de Execução. Sem
custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observadas
as formalidades legais.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ____________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINISTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ DEFENSOR PÚBLICO: _________________________________________ AUTOR DO FATO:
_____________________________________________
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Processo 0003346-64.2009.814.0943
Embargante: B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO
Advogado: Chedid Georges Abdulmassih, OAB/PA 9.678
Embargado: SPACE TECH
Advogada: Carice Miranda de Oliveira, OAB/PA 13.207
Embargado: JOSÉ ALVES DA SILVA
Advogada: Lívia Vieira Santos, OAB/PA 15.366
Advogada: Elenice dos Prazeres Silva, OAB/PA 16.753
Vistos etc.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ACÓRDÃO: 157311 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 01257182120158140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:ANDREA
ALICE BRANCHES NAPOLEAO PROMOTOR:JOAO GUALBERTO DOS SANTOS SILVA PROMOTOR:AGAR DA COSTA JUREMA
AGRAVANTE:FERNANDO DE CASTRO RIBEIRO Representante(s): OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (ADVOGADO) OAB
2469 - ANGELA SERRA SALES (ADVOGADO) EMENTA: . ACÓRDÃO Nº AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO: Proc. N°.
0125718-21.2015.814.0000 AGRAVANTE: FERNANDO DE CASTRO RIBEIRO ADVOGADO: JOSÉ RUBENS BARREIROS DE LEÃO (OAB/
PA 5962) ANGÊLA SERRA SALES (OAB/PA 2469) WAGNER LEÃO SERRÃO (OAB/PA 17.314), KELEN NUNES LEÃO (OAB/PA 17.973),
KELEN NUNES LEÃO (OAB/PA17.973), RAFAELA AZEVEDO LEÃO (OAB/PA 16.761), JÉSSICA FERNANDES LEÃO (OAB/PA 22.346)
AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ PROMOTOR: ANDRÉA ALICE BRANCHES NAPOLEÃO PROMOTOR: JOÃO
GUALBERTO DOS SANTOS SILVA PROMOTOR: AGAR DA COSTA JUREMA RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
EXPEDIENTE: SECRETARIA DA 4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA EMENTA AGRAVO INTERNO ? DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO PELA INTEMPESTIVIDADE ? PROCURADORES DIVERSOS ? BENEFICIÁRIOS DO PRAZO
EM DOBRO ? ARTIGO 191 DO CPC ? RECURSO TEMPESTIVO ? REGULAR PROCESSAMENTO DO FEITO ? RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Decisão monocrática que negou seguimento a agravo de instrumento pela intempestividade. Previsão legal
para a interposição de Agravo Interno. Art. 557 §1º do Código de Processo Civil. 2. Contagem do prazo a partir da data da publicação da decisão
interlocutória. Liminar. Inaudita altera pars. Equívoco configurado. 3. Entendimento jurisprudencial pacífico. Contagem que deve ser feita a partir da
ciência inequívoca da decisão agravada. 4. Caso em que há vários reús com patronos diversos. Aplicabilidade do art. 191 do Código de Processo
Civil. 5. Tempestividade. Recurso interposto dentro do prazo de 20 (vinte) dias. 6. Recurso conhecido e provido. À unanimidade. Vistos, relatados
e discutidos estes autos de AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO, contra a decisão monocrática que negou seguimento ao
recurso, nos termos do art. 557, caput do CPC, tendo como agravante FERNANDO DE CASTRO RIBEIRO e agravada MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PARÁ. Acordam os Exmos. Senhores Desembargadores membros da 4ª Câmara Cível Isolada deste E. Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, em turma, à unanimidade, conhecer do recurso e dá-lhe provimento, nos termos do voto da Exma. Desembargadora ? Relatora
Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Turma Julgadora: Desa. Relª. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Des. José Maria Teixeira do Rosário
e Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira. O julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Des. José Maria Teixeira do Rosário. Belém, 17 de Março de
2016. Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Relatora
ACÓRDÃO: 157312 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00021307420158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:EIDAI DO BRASIL MADEIRAS S.A. Representante(s): RAIMUNDO NONATO DA SILVA
GOMES (ADVOGADO) TSUGUO KOYAMA (ADVOGADO) AGRAVANTE:CELPA - CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. Representante(s):
PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ? AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
- DECISÃO DE SEGUNDA INSTÂNCIA QUE DEFERIU O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO - OMISSÃO A RESPEITO DO PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA ? DECISÃO PROFERIDA PELA RELATORIA ORIGINÁRIA CLARA E BEM FUNDAMENTADA ? RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. À UNANIMIDADE. Embargos de Declaração em Embargos de Declaração em Agravo de Instrumento. 1. Decisão. Efeito
Suspensivo: Embargos de Declaração apontando omissão a despeito da tutela antecipada. 2. A omissão condiz à ausência de fundamentação,
o que não vislumbra no presente caso: Decisão que entendeu pela plausibilidade do Direito Material invocado. Suspensão da decisão tão
somente no ponto que versa sobre a liberação de valores penhorados. 3. Se o julgamento ainda está em fase prematura, cabe à parte aguardar
o pronunciamento final do recurso, pois os Embargos de Declaração se destinam estritamente às hipóteses previstas no 535 do Código de
Processo Civil. 4. Decisão de segundo grau fundamentada. Omissão não verificada. Pretensão recursal que não denota compatibilidade com a
natureza dos embargos de declaração. 5. Recurso conhecido e Improvido. Fundamentos constantes do voto. À unanimidade. Vistos, relatados e
discutidos estes autos de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO, tendo como
ora embargante CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ e embargado EIDAI DO BRASIL MADEIRAS S.A. Acordam os Excelentíssimos
Senhores Desembargadores Membros da 4ª Câmara Cível Isolada deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade, CONHECER
DOS EMBARGOS, E NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto relator da Excelentíssima Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães. Turma julgadora: Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, desembargador José Maria Teixeira do Rosário e Desa.
Maria Elvina Gemaque Taveira. Julgamento presidido pelo Desembargador José Maria Teixeira do Rosário. Belém, 17 de Março de 2016.
ACÓRDÃO: 157313 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00021324420158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:JOSE FERREIRA Representante(s): OAB 16026 - UBIRATAN FERNANDES
DE CASTRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11777-A - JOEL CARVALHO LOBATO (ADVOGADO) OAB 16535 - ANTONIO AURELIO
PALMEIRA PACHECO (ADVOGADO) OAB 33891 - ICARO BARBOSA GUIMARAES CARNEIRO (ADVOGADO) AGRAVADO:JOAQUIM
HORACIO DA SILVA AGRAVADO:LUIS DENIVAL NETO Representante(s): OAB 13475 - LUIS DENIVAL NETO (ADVOGADO) OAB 17765
- GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (ADVOGADO) EMENTA: . ACÓRDÃO AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
N°. 0002132-44.2015.814.0000 AGRAVANTE: JOSÉ FERREIRA ADVOGADO: JOEL CARVALHO LOBATO (OAB/PA 11.777-A) AGRAVADO:
JOAQUIM HORÁCIO DA SILVA E LUIS DENIVAL NETO AGRAVADO/ADVOGADO: LUIS DENIVAL NETO (OAB/PA 13.475) RELATORA:
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: SECRETARIA DA 4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA EMENTA AGRAVO
REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ?? AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO JURÍDICA QUE
ENSEJE A MODIFICAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA - MANUTENÇÃO DA DECISÃO GUERREADA. Agravo Regimental recebido como
Agravo Interno. 1. Previsão legal para a interposição de Agravo Interno. Art. 557§1 do Código de Processo Civil. 2. Ação de Evicção c/c Perdas
e Danos. Feito extinto sem resolução do mérito nos termos do art. 267, VI, terceira figura do CPC. Inobservância dos requisitos necessários
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para a ocorrência da evicção. Anotação do ônus de sucumbência a ser arcada pelo réu que não figura como parte vencida no caso. Equívoco.
Erro material reconhecido pela instância a quo. 3. Decisão monocrática que entendeu por negar seguimento ao Agravo de Instrumento pela
improcedência. Art. 557, caput do CPC. 4. Ausência de motivação jurídica para modificar o entendimento firmado na decisão monocrática. 5.
Agravo Regimental Conhecido e recebido como Agravo Interno, porém, Improvido. Negativa de seguimento mantida. À UNANIMIDADE. Vistos,
relatados e discutidos estes autos de AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO, contra
a decisão monocrática que negou seguimento ao recurso, por manifesta improcedência, tendo como agravante JOSÉ FERREIRA e agravados
JOAQUIM HORÁCIO DA SILVA E LUIS DENIVAL NETO. Acordam os Exmos. Senhores Desembargadores membros da 4ª Câmara Cível Isolada
deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em turma, à unanimidade, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto da
Exma. Desembargadora ? Relatora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Turma Julgadora: Desa. Relª. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães,
Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira. O julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Des. José Maria Teixeira
do Rosário. Belém, 17 de Março de 2016. Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Relatora
ACÓRDÃO: 157314 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00570030220098140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330296084 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO FERREIRA NUNES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): MARGARIDA MARIA R. FERREIRA DE CARVALHO -
PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELANTE:CLEIA DO SOCORRO MARTINS Representante(s): DAVI COSTA LIMA (ADVOGADO) EMENTA: .
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO HÁBIL A MODIFICAR O JULGAMENTO
PROFERIDO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157315 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00235960820008140301 PROCESSO
ANTIGO: 201430298609 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO FERREIRA NUNES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): PAULA PINHEIRO
TRINDADE - PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELADO:W. S. PRESENTES LTDA EMENTA: . EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO
CÍVEL. AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO HÁBIL A MODIFICAR O JULGAMENTO PROFERIDO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157316 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00542860720098140301 PROCESSO
ANTIGO: 201430260286 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO FERREIRA NUNES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): JOSE HENRIQUE
MOUTA ARAUJO - PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL SENTENCIADO / APELADO:CELIA MARIA
GOMES DOS SANTOS ANDRADE Representante(s): ANACELY DE JESUS RODRIGUES E OUTRA (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO
DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL PROMOTORA:OIRAMA BRABO EMENTA: . EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL/
REEXAME DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO HÁBIL A MODIFICAR O JULGAMENTO PROFERIDO. DECISÃO
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157317 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00239521120118140301 PROCESSO
ANTIGO: 201430260997 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO FERREIRA NUNES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): JOSE HENRIQUE
MOUTA ARAUJO - PROC. ESTADO (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL SENTENCIADO /
APELADO:SIMONE ALVES RODRIGUES Representante(s): RAIMUNDO KULKAMP (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: AGRAVO INTERNO
EM APELAÇÃO CÍVEL/REEXAME DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO HÁBIL A MODIFICAR O JULGAMENTO
PROFERIDO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157318 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00071944820098140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330226023 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO FERREIRA NUNES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS -
PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO) APELADO:WALDOMIRA DE JESUS S/A EMENTA: . EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL.
AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO HÁBIL A MODIFICAR O JULGAMENTO PROFERIDO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO, À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157319 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00857290820158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:RAIMUNDA ROSIANE SANTOS VASCONCELOS Representante(s): OAB 18456 -
GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS (ADVOGADO) AGRAVADO:FRANCISCO SABINO VASCONCELOS DA COSTA JUNIOR Representante(s):
OAB 18456 - GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS (ADVOGADO) AGRAVANTE:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB
21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ? DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO ? DECISÃO DE 1ª GRAU QUE DETERMINOU OBRIGAÇÃO DE PAGAR ? LUCROS CESSANTES EM RAZÃO DO ATRASO
NA ENTREGA DE IMÓVEL ? VALOR FIXADO EM CONFORMIDADE COM OS PARÂMETROS DE MERCADO ? RESTABELECIMENTO
DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO ? EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE MULTA IMPOSTA EM CASO DE
DESCUMPRIMENTO ? CABÍVEL SOMENTE EM CASOS DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA E OBRIGAÇÃO DE FAZER - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO ? MANUTENÇÃO DE TODAS AS DISPOSIÇÕES DA DECISÃO GUERREADA. À UNANIMIDADE
ACÓRDÃO: 157320 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00807812320158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
18747 - VINICIUS NEIMAR MELO MENDES (ADVOGADO) OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA BONNA (ADVOGADO) AGRAVADO:PAULA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
REGINA ARRUDA DE AZEVEDO AGRAVADO:ALEXANDRE GUERRA CALANDRINI DE AZEVEDO Representante(s): OAB 8265 - DENNIS
VERBICARO SOARES (ADVOGADO) OAB 20198 - FELIPE GUIMARAES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) AGRAVANTE:CYRELA BRAZIL REALTY
SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES EMENTA: . AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO EM AGRAVO
DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ? DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO ?
DECISÃO DE 1ª GRAU QUE DETERMINOU OBRIGAÇÃO DE PAGAR ? LUCROS CESSANTES EM RAZÃO DO ATRASO NA ENTREGA
DE IMÓVEL ? PERCENTUAL DE 1% DO VALOR DO CONTRATO EM CONFORMIDADE COM OS PARÂMETROS DE MERCADO ?
RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO ? EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE MULTA IMPOSTA EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO ? CABÍVEL SOMENTE EM CASOS DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA E OBRIGAÇÃO DE FAZER ?
PRECEDENTES RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? MANUTENÇÃO DE TODAS AS DISPOSIÇÕES DA DECISÃO GUERREADA. Á
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157321 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 01147416720158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO
DE BELEM DO PARA Representante(s): OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR) AGRAVADO:LIANE
NAZARETH LISBOA LAGO Representante(s): OAB 22396 - NAYANA DINIZ TULIO (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM
AGRAVO DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC - DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AGRAVO DE INSTRUMENTO
INTERPOSTO PELO ORA AGRAVANTE ? MANIFESTO CONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE - DESCONTOS REFERENTES
A PLANO DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE ? AUSÊNCIA DE CARÁTER COMPULSÓRIO ? MANUTENÇÃO DA DECISÃO GUERREADA ? À
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157322 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 01107187820158140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:BANCO VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB 15504 - JULIANA
FRANCO MARQUES (ADVOGADO) AGRAVADO:MANOEL BRAGA BRIOZO EMENTA: . AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO
INTERNO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ? JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTA EGRÉGIA CORTE E DOS TRIBUNAIS
SUPERIORES ? IMPRESCINDÍVEL JUNTADA DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL ? PREVISÃO LEGAL ? NEGATIVA DE
SEGUIMENTO ? MANUTENÇÃO DA DECISÃO GUERREADA. À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157323 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00237764320158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ROBERTO LUIZ CASTELO BRANCO COELHO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 8624 - JOELIO ALBERTO DANTAS (ADVOGADO) AGRAVADO:ESPOLIO DE ANTONIO COELHO DOS SANTOS Representante(s): OAB
3766 - JOCELIO NOBRE DA SILVA (ADVOGADO) EMENTA: . ACÓRDÃO: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N.
0023776-43.2015.814.0000 AGRAVANTE: ROBERTO LUIZ CASTELO BRANCO COELHO ADVOGADO: JOÉLIO ALBERTO DANTAS (OAB/PA
8624) AGRAVADO: ESPÓLIO DE ANTÔNIO COELHO DOS SANTOS ADVOGADO: JOCÉLIO NOBRE DA SILVA (OAB/TO 3.766) AGRAVADA:
DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 45/46v. RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: SECRETARIA
DA 4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA EMENTA AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1
DO CPC ?? AUSÊNCIA DE PROVAS QUE ENSEJEM A MODIFICAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA - MANUTENÇÃO DA DECISÃO
GUERREADA. Agravo Regimental recebido como Agravo Interno. 1. Previsão legal para a interposição de Agravo Interno. Art. 557§1 do Código
de Processo Civil. 2. Decisão monocrática que entendeu pela superveniente perda do objeto, tendo em vista que houve acordo entre os herdeiros
para que todos os bens façam parte da partilha a ser apresentada perante o juízo de piso. 3. Ausência de novas provas que venham a ensejar a
modificação do decisum. 4. Agravo Regimental Conhecido e recebido como Agravo Interno, porém, Improvido. Negativa de seguimento mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO,
contra a decisão monocrática que negou seguimento ao recurso, por superveniente perda de objeto, tendo como agravante ROBERTO LUIZ
CASTELO BRANCO COELHO DOS SANTOS e agravado ESPÓLIO DE ANTÔNIO COELHO DOS SANTOS. Acordam os Exmos. Senhores
Desembargadores membros da 4ª Câmara Cível Isolada deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em turma, à unanimidade, conhecer
do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto da Exma. Desembargadora ? Relatora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Turma
Julgadora: Desa. Relª. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira. O
julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Des. José Maria Teixeira do Rosário. Belém, 17 de Março de 2016. Desa. Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães. Relatora
ACÓRDÃO: 157324 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 01147381520158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB
16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) AGRAVANTE:SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 16956 -
LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) AGRAVADO:FABIO GOES DE MELO Representante(s): OAB 11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA
(DEFENSOR) EMENTA: . AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO
NO ART. 557 §1 DO CPC ? DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO ? DECISÃO DE 1ª GRAU QUE
DETERMINOU OBRIGAÇÃO DE PAGAR ? LUCROS CESSANTES EM RAZÃO DO ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL ? VALOR FIXADO
EM CONFORMIDADE COM OS PARÂMETROS DE MERCADO ? RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO
CONTRATO ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? MANUTENÇÃO DE TODAS AS DISPOSIÇÕES DA DECISÃO GUERREADA. Á
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157325 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00837414920158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:J. V. R. L. Representante(s): OAB 12129-B - ETELVINO QUINTINO MIRANDA DE
AZEVEDO (DEFENSOR) AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA EMENTA: . AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ? DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO
AGRAVO DE INSTRUMENTO POR ESTAR EM MANIFESTO CONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE - ESTATUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - ATO INFRACIONAL - MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO SEM POSSIBILIDADE DE ATIVIDADES
339
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
EXTERNAS ? PROGRESSÃO ? DESCABIMENTO ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO MANTIDA EM TODOS OS SEUS
TERMOS. À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157326 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00787364620158140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 17213
- DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) AGRAVANTE:ESPERANCA INCORPORADORA LTDA AGRAVADO:ROGERIO ARTHUR
FRIZA CHAVES AGRAVADO:FERNANDA HASSELMANN GALVAO CHAVES Representante(s): OAB 15556 - CARLOS AUGUSTO BAHIA
DE REZENDE JUNIOR (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ? PREVISÃO NO ART. 557
§1 DO CPC ? DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO ? DECISÃO DE 1ª GRAU QUE DEFERIU O
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA NA AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS ? ATRASO NA ENTREGA DE
IMÓVEL ? LEGITIMIDADE DA EMPRESA AGRAVANTE ? RECEBIMENTO DO VALOR PAGO A TÍTULO DE ALUGUEIS ? POSSIBILIDADE ?
EXCLUSÃO DE OFÍCIO DE MULTA IMPOSTA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO ? CABÍVEL SOMENTE EM CASOS DE OBRIGAÇÃO DE
ENTREGAR COISA E OBRIGAÇÃO DE FAZER ? PRECEDENTES - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? MANUTENÇÃO DE TODAS AS
DISPOSIÇÕES DA DECISÃO GUERREADA. À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157327 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00064675320098140051 PROCESSO
ANTIGO: 201130055234 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA CONCEICAO GOMES DE SOUZA APELANTE/
APELADO:ESTADO DO PARA - SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO - SEDUC Representante(s): RAFAEL FELGUEIRAS ROLO -
PROC DO ESTADO (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:MARIA IDE COSTA BEZERRA Representante(s): MANOEL JOSE MONTEIRO
SIQUEIRA E OUTRO (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
SEGUIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA
LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE -
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. Á UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157328 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00052911620098140051 PROCESSO
ANTIGO: 201030229476 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO/APELANTE:ESTADO DO PARA - SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO
- SEDUC Representante(s): GUSTAVO DA SILVA LYNCH - PROC ESTADO (ADVOGADO) APELANTE/APELADO:MARIA DO SOCORRO
GUIMARAES Representante(s): RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE E OUTROS (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM
APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS ? FGTS - SERVIDOR
PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA
PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO
MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. Á UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157329 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00051445120088140051 PROCESSO
ANTIGO: 201130061744 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO/APELANTE:ESTADO DO PARA - SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO
(SEDUC) Representante(s): RAFAEL FELGUEIRAS ROLO - PROC ESTADO (ADVOGADO) JOAO OLEGARIO PALACIOS - PROC ESTADO
(ADVOGADO) APELANTE/APELADO:MARIA DE FATIMA PEREIRA ALMEIDA / MARIA DE FATIMA PEREIRA DA SILVA Representante(s):
MARCOS ANTONIO SANTOS VIEIRA (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO -
CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS
- PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM
TODOS OS SEUS TERMOS. À Unanimidade.
ACÓRDÃO: 157330 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00003824620118140000 PROCESSO ANTIGO:
201130130309 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE/APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): RAFAEL FELGUEIRAS ROLO - PROC
DO ESTADO (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:ANA PORTELA ARAGAO Representante(s): MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA
(ADVOGADO) ANDERSON DE OLIVEIRA SAMPAIO E OUTROS (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL
CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO
TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA
PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO
MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. Á UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157331 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00537563520158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:JOSE MAZONE NOGUEIRA RAULINO Representante(s): OAB 15348 - ANA CAROLINA
VIEIRA BEZERRA (ADVOGADO) OAB 12501 - CARLOS ANDRE DA FONSECA GOMES (ADVOGADO) AGRAVANTE:COMPANHIA DE
SANEAMENTO DO ESTADO DO PARA COSANPA Representante(s): OAB 16345 - RAFAELLE ROCHA LEAL (ADVOGADO) EMENTA: .
ACÓRDÃO Nº AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO: Proc. N°. 0053756-35.2015.814.0000 AGRAVANTE: COMPANHIA
DE SANEAMENTO DO ESTADO DO PARÁ - COSANPA ADVOGADOS: GILBERTO JÚLIO ROCHA SOARES VASCO (OAB/PA 5638); FELIPE
KAUFFMANN CARMONA DE ALMEIDA (OAB/PA 17.079); ORLANDO TEIXEIRA DE CAMPOS (OAB/PA 1.022); PRISCILLA RAYSE ZAGALO DE
ALMEIDA (OAB/PA 17.639); RAFAELLE ROCHA LEAL (OAB/PA 16.345); SALIM BRITO ZAHLUTH (OAB/PA 6099) AGRAVADO: JOSÉ MAZONE
NOGUEIRA RAULINO ADVOGADO: CARLOS ANDRÉ DA FONSECA GOMES (OAB/PA 12.051; ANA CAROLINA VIEIRA BEZERRA (OAB/
PA 15.348) RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: SECRETARIA DA 4ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
EMENTA AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO ? PREVISÃO NO ART. 557 §1 DO CPC ?? AUSÊNCIA DE PROVAS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
QUE ENSEJEM A MODIFICAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA - MANUTENÇÃO DA DECISÃO GUERREADA. Agravo Regimental recebido
como Agravo Interno. 1. Previsão legal para a interposição de Agravo Interno. Art. 557 §1 do Código de Processo Civil. 2. Ação de obrigação de
fazer c/c Indenização por Danos Morais e Materiais com Pedido de Tutela Antecipada. Leilão de Veículos de propriedade da COSANPA. Ação
movida pelo arrematante. 3. Agravo de Instrumento interposto pela COSANPA. Pleito para redução da multa diária e limitação do valor máximo
das astreintes. Decisão monocrática que negou seguimento ao recurso por entender ser o mesmo manifestamente improcedente, anotando-
se como escorreito o valor arbitrado a título de multa diária por descumprimento. Valor de R$ 200,00 (duzentos reais) não entendido como
justificável a sofrer redução ou limitação. 4. Agravo Regimental. Ausência de novas provas que venham a ensejar a modificação do decisum:
Leilão que se realizou no dia 07.01.2015. Termo de arrematação com previsão do prazo de 30 (trinta) dias úteis para entrega de documentos
do veículo ao arrematante. CRLV/CRV. Prazo não cumprido. Multa em valor razoável. R$ 200,00 (duzentos reais) por dia de descumprimento.
Valor que não recomenda redução ou limitação. 5. No caso concreto, ao se impor limite ou redução da multa diária fixada pela instância a quo
para cumprimento da obrigação, vislumbra-se possibilidade de se incorrer em estímulo ao descumprimento da ordem judicial: O que se espera
é o cumprimento da ordem judicial e, em via oblíqua, a não incidência da multa e, caso incida, que o seja até o montante suficiente para coagir
o cumprimento do mandamento exarado pelo julgador. 4. Agravo Regimental Conhecido e recebido como Agravo Interno, porém, Improvido.
Negativa de seguimento mantida. Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO, contra a decisão monocrática que negou seguimento ao recurso, por manifesta improcedência, tendo como
agravante COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DO PARÁ ? COSANPA e agravado JOSÉ MAZONE NOGUEIRA RAULINO. Acordam
os Exmos. Senhores Desembargadores membros da 4ª Câmara Cível Isolada deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em turma, à
unanimidade, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto da Exma. Desembargadora ? Relatora Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães. Turma Julgadora: Desa. Relª. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Maria Elvina
Gemaque Taveira. O julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Des. José Maria Teixeira do Rosário. Belém, 17 de Março de 2016. Desa. Maria
de Nazaré Saavedra Guimarães. Relatora
ACÓRDÃO: 157332 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00004810720098140054 PROCESSO
ANTIGO: 201130086065 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE:RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA Representante(s): ELIANE DE FATIMA CHAVES
MOUSSALLEM E OUTRO (ADVOGADO) APELADO:MUNICIPIO DE PALESTINA DO PARA PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB
2797 - JOSE GERALDO DE JESUS PAIXAO (ADVOGADO) OAB 20351 - ULISSES VIANA DA SILVA DE MATOS MAIA (ADVOGADO) EMENTA: .
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO MONOCRÁTICO AO RECURSO
INTERPOSTO PELO AUTOR ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990
- NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. Á UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157333 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00074792320118140301 PROCESSO
ANTIGO: 201130243433 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): JOSE HENRIQUE MOUTA ARAUJO -
PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELANTE:MARIA EDUARDA LEITAO AGUIAR DA SILVA Representante(s): JOSE ACREANO BRASIL E
OUTROS (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO
MONOCRÁTICO AO RECURSO INTERPOSTO PELO AUTOR ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E
DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS.
À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157334 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00000266020118140087 PROCESSO ANTIGO:
201130269455 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): DANIEL CORDEIRO PERACCHI - PROC. ESTADO
(ADVOGADO) APELANTE:JOSE DOS SANTOS COELHO Representante(s): BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO (ADVOGADO) EMENTA: .
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO MONOCRÁTICO AO RECURSO
INTERPOSTO PELO AUTOR ? FGTS - SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990
- NULIDADE DA CONTRATAÇÃO - CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157335 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00209342420098140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: SENTENCIADO / APELADO:JOAO LUIS MARTINS DA SILVA
Representante(s): MARCELO VALERIO VALENTE DOS SANTOS (ADVOGADO) PABLO DE SOUZA MELO (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11260 - MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE (PROCURADOR)
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DA CAPITAL EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL
E REEXAME DE SENTENÇA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AOS RECURSOS INTERPOSTOS ? FGTS
- SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI N° 8.036/1990 - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO
- CABIMENTO DA PERCEPÇÃO DE FGTS - PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA EM TODOS OS SEUS TERMOS. Á UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157336 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00026283920168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:E. F. S. IMPETRANTE:OLAVO PERES HENDERSON E SILVA JUNIOR PROCURADORA DE
JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA QUARTA VARA PENAL DE ANANINDEUA EMENTA: .
EMENTA: HABEAS CORPUS ? ESTUPRO DE VULNERÁVEL ? CONTINUIDADE DELITIVA ? PRISÃO PREVENTIVA ? ALEGAÇÃO DE
AUSENCIA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP ? PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ?
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA - CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO COMPROVADO ? ORDEM DENEGADA ? UNANIMIDADE.
341
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ACÓRDÃO: 157337 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00027270920168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: IMPETRANTE:ROMULO CESAR PEREIRA DE CARVALHO DINIZ PACIENTE:EDILZO VICENTE DA SILVA
PROCURADORA DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA DE COMBATE AO CRIME
ORGANIZADO DA CAPITAL EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR ? ARTIGO 157, § 2º, INCISOS
I, II E II DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO C/C. ART. 2º DA LEI 12.850/13 E ART. 16 DA LEI 10.826/03 ? CONSTRANGIMENTO ILEGAL
SUSCITADO PELO PACIENTE PELO EXCESSO DE PRAZO NA INSTRUÇÃO CRIMINAL ? RAZOABILIDADE - CONSTRANGIMENTO NÃO
EVIDENCIADO - ORDEM DENEGADA ? UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157338 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00023019420168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA: CÂMARAS
CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ROSIVAN PIRES SANTOS IMPETRANTE:MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO
PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE ABAETETUBA EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR ? ARTIGO 157, §2º
DO CÓDIGO PENAL -? CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONSUBSTANCIADO NA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA
CUSTÓDIA CAUTELAR. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDONEA- POSSIBILIDADE DE APLICAR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA
PRISÃO. ORDEM CONCEDIDA. É cediço que a prisão preventiva é medida excepcional, devendo somente ser decretada quando devidamente
fundamentada nos seus requisitos autorizadores, em observância ao princípio constitucional da não culpabilidade, sob pena de antecipar eventual
reprimenda a ser cumprida. Constata-se que o magistrado singular fundamentou unicamente a custódia cautelar do paciente na gravidade
do delito, justificando como necessária para assegurar a aplicação da lei penal. Da análise da referida decisão, não vislumbra esta relatora
fundamentos concretos da necessidade da custódia cautelar do paciente, não tendo apresentado o magistrado elementos que evidenciem a
necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, não contextualizando, em dados concretos e identificáveis. O paciente é primário e não
vislumbro evidenciado fundamento na decisão do juízo singular que decretou a custódia cautelar, sobretudo ante a possibilidade de aplicação
das medidas diversas da prisão. ORDEM CONCEDIDA. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 157339 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00010816120168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA: CÂMARAS
CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:MARCIO ALMEIDA BRANDAO IMPETRANTE:SIMONE DE SOUZA SANTANA
PROCURADORA DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE BARCARENA
EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR ? ARTIGO 180, §1º DO CÓDIGO PENAL ? AUSÊNCIA DE
PRESSUPOSTOS DA PRISÃO CAUTELAR- NÃO CONHECIMENTO DO WRIT? A referida matéria já foi expressamente analisada e decidida
por este Egrégio Tribunal. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
ACÓRDÃO: 157340 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00017935120168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA: CÂMARAS
CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ADNANCY ROSA DE MIRANDA PACIENTE:GILSON DIAS CARDOSO
PACIENTE:NAGIB MUTRAN NETO PACIENTE:NOE CARLOS BARBOSA VON ATZINGEN PACIENTE:PEDRO RIBEIRO DE SOUZA
PACIENTE:PEDRO RODRIGUES LIMA IMPETRANTE:ODILON VIEIRA NETO PROCURADORA DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL
IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DE MARABA EMENTA: . EMENTA HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM
PEDIDO DE SALVO CONDUTO- INEXISTÊNCIA DE NOTÍCIA DA EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO PARA TAL FINALIDADE- AUSÊNCIA
DE AMEAÇA CONCRETA AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO ? ORDEM NÃO CONHECIDA. I- Constato que não há nenhuma ordem de prisão
preventiva expedida em desfavor dos ora pacientes, e nem pedido pelo Ministério Público nesse sentido, incabível a utilização do habeas corpus
por inexistir qualquer circunstância concreta que venha colocar em risco a liberdade de ir e vir dos pacientes, sendo injustificável o pedido, ante
a ausência de ameaça de prisão. II- Ordem não conhecida. Unânime.
ACÓRDÃO: 157341 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00022611520168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:PABLO VIEIRA LEAL IMPETRANTE:MARIO IGOR GOMES MOURA PROCURADORA DE JUSTICA:CANDIDA
DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DE SANTAREM EMENTA: .
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICÍDIO. ROUBO E PORTE ILEGAL DE ARMA. EXCESSO DE PRAZO PARA O ENCERRAMENTO
DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. NÃO OCORRÊNCIA. REVOGAÇÃO DE PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS
PARA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR DO PACIENTE. IMPROCEDÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. NÃO OCORRÊNCIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO RECONHECIDO. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA. PRESSUPOSTOS CAUTELARES PRESENTES. 1. Não há que se falar em constrangimento ilegal decorrente de excesso de prazo,
quando a ação penal vem sendo impulsionada, estando os autos com vistas para o Ministério Público para o fim de se manifestar sobre novo
pedido de revogação de prisão preventiva. 2. O prazo para a efetivação da instrução processual não é fatal nem improrrogável, e deve ser
analisado caso a caso à luz do princípio da proporcionalidade. O constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando
a demora for injustificada. Na hipótese, a ação penal tramita dentro da normalidade, onde o paciente apresentou sua defesa escrita, inexistindo
constrangimento ilegal a ser reconhecido. 3. O fato de ser o paciente primário, possuidor de bons antecedentes, ter residência fixa e trabalho
lícito não obsta a manutenção de sua segregação cautelar, quando esta se dá em observância às hipóteses autorizadoras da prisão preventiva a
que se refere o art. 312 do Código de Processo Penal. 4. A prisão cautelar não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, nem
configura cumprimento antecipado de pena quando sua imposição se der no decorrer da apuração processual e a decisão estiver suficientemente
justificada, configurando-se medida excepcional, como é o caso dos autos. 5. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157342 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00019286320168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:MARCOS DIEGO DOS SANTOS REIS PACIENTE:FELIPE ANDRADE VELOSO IMPETRANTE:REINALDO
MARTINS JUNIOR - DEFENSOR PUBLICO PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO
DA PRIMEIRA VARA PENAL DE ANANINDEUA EMENTA: . HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ART. 157, §2º, I E II DO CP. INDEFERIMENTO
DO PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE.
VIOLAÇÃO AO ART. 1º DA RESOLUÇÃO Nº 007/2012-GP. NÃO CONHECIMENTO. 1. O impetrante inicia em suas razões informando que ?
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o CPF?s dos coactos não se encontram ao seu alcance e tampouco foi fornecido por quem de direito?, o que torna, a toda evidência, inócua
a determinação de diligência autorizada pelo art. 662 c/c art. 654, §1º do CPP. 2. Constitui ônus do impetrante instruir adequadamente o writ
com os documentos necessários ao exame da pretensão posta em juízo, não cabendo aqui alegar as deficiências estruturais da Defensoria
Pública, vez que o impetrante sequer se deu ao trabalho de qualificar minimamente os pacientes. 3. Na esteira do parecer ministerial, habeas
corpus não conhecido
ACÓRDÃO: 157343 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00026648120168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:IRANILSON LEAL DA COSTA IMPETRANTE:VLADIMIR KOENIG PROCURADORA DE JUSTICA:DULCELINDA
LOBATO PANTOJA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA DECIMA VARA CRIMINAL DE BELEM EMENTA: . HABEAS CORPUS. ROUBO.
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. NULIDADE: OBRIGATORIEDADE DE MANIFESTAÇÃO SOBRE MEDIDAS CAUTELARES
DIVERSAS DA PRISÃO ANTES DA DECRETAR A ULTIMA RATIO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
INEXISTENTE. PERICULOSIDADE CONCRETA - DECISÃO FUNDAMENTADA: SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA E BANALIZAÇÃO DA
PRISÃO PREVENTIVA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES. 1. A tese sustentada pelo impetrante atinente a nulidade possui alicerce no Projeto
de Lei nº 7863/2014 (Dep. Paulo Teixeira PT/SP), que acrescentaria o §7º ao art. 282 do CPP para tornar obrigatória a manifestação do juiz,
antes de decretar a preventiva, sobre a possibilidade de aplicação das medidas cautelares do art. 319 CPP. Entretanto, esse projeto está em
tramitação, inexistindo alteração legislativa neste aspecto, situação que demonstra não existir ilegalidade alguma. 2. Em que pese sucinta, a
decisão guerreada está satisfatoriamente fundamentada com fulcro no art. 312 do CPP, tendo o magistrado destacado a necessidade de acautelar
a ordem pública, com alicerce na gravidade concreta do delito, não havendo que se falar em carência de fundamentação ou ausência dos
requisitos da custódia preventiva. 3. Decerto, restou evidenciada a gravidade concreta do delito imputado ao paciente - praticado mediante ameaça
exercida com simulação do porte de arma de fogo, em via pública, durante o dia e com subtração de bens - e a real possibilidade de reiteração
delitiva, considerando-se seus antecedentes criminais e o fato de que está em gozo de livramento condicional, oriundo de condenação por crime
de furto qualificado. 4. A tese de superlotação carcerária não implica, obrigatoriamente, a concessão da ordem impetrada. De outro lado, uma
vez presentes os requisitos legitimadores da prisão preventiva não há que se falar em sua banalização, restando imperiosa a manutenção da
segregação cautelar do paciente. 5. Deve-se, por último, prestar reverência ao Princípio da Confiança no Juiz da Causa, já que o Magistrado
encontra-se mais próximo das partes, e, portanto, tem melhores condições de valorar a subsistência dos motivos que determinaram a constrição
cautelar do paciente. 6. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 157344 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00025236220168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ALEXSANDRO CARDOSO BARBOSA IMPETRANTE:ADEMIR FERREIRA SANTANA JUNIOR
PROCURADORA DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE
BARCARENA EMENTA: . HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE MENOR. . DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA.
DECISÃO FUNDAMENTADA. PERICULOSIDADE CONCRETA DO AGENTE. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. OFENSA. IMPROCEDÊNCIA. INSTRUÇÃO CRIMINAL. EXCESSO DE PRAZO.
NÃO OCORRÊNCIA. ILEGALIDADE DO FLAGRANTE. SUPERADO. ORDEM DENEGADA. 1. Uma vez que o juízo coator fundamentou, de forma
escorreita, a decisão que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, bem como a decisão que indeferiu o pleito de sua revogação,
lastreando-se no art. 312 do CPP e ressaltando a necessidade de acautelar a ordem pública com base na gravidade concreta do delito, não há
que se reconhecer nenhum constrangimento ilegal a ser sanável na presente via. 1. 2. É firme a jurisprudência desta Colenda Câmaras Criminais
Reunidas no sentido de que primariedade, bons antecedentes, endereço certo e trabalho lícito não constituem axiomas em favor da liberdade,
desde que presentes os requisitos permissivos da custódia cautelar estampados no artigo 312, do Código de Processo Penal (Súmula n.º 08
deste Tribunal). 3. A prisão cautelar não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, quando sua imposição se der no decorrer
da apuração processual e a decisão estiver suficientemente justificada, configurando-se medida excepcional, como é o caso dos autos. 4. Tendo
o Juízo a quo homologado o flagrante e decretado a prisão preventiva do paciente, tornam-se inócuas, nesse momento, as alegações de suposta
ilegalidade da prisão em flagrante. 5. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157345 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00023426120168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:E. P. S. IMPETRANTE:ANTONIO JOAO TEIXEIRA CAMPOS SILVA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA
VARA UNICA DA COMARCA DE JURUTI PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO):SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA EMENTA: .
HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. NEGATIVA DE AUTORIA. MATÉRIA PROBATÓRIA. EXAME. INVIABILIDADE. REVOGAÇÃO
DE PREVENTIVA. IMPROCEDÊNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO RECONHECIDO. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA. IRRELEVÂNCIA. 1. Como é cediço, a análise dos fatos e da culpabilidade do paciente
transborda os limites da via estreita do habeas corpus, cabendo ao magistrado a quo sua apuração. 2. O juízo de primeiro grau fundamentou,
de forma escorreita, a decisão que converteu o flagrante em prisão preventiva, bem como a decisão que indeferiu o pleito de sua revogação,
lastreando-se no art. 312 do CPP, ressaltando a necessidade de acautelar a ordem pública e aplicação da lei penal. 3. O fato de ser o
paciente primário, possuidor de bons antecedentes e residência fixa, não obsta a decretação da sua segregação cautelar, quando esta se dá
em observância às hipóteses autorizadoras da prisão preventiva a que se refere o art. 312 do Código de Processo Penal. 4. A apresentação
espontânea, por si só, não representa óbice à prisão preventiva do paciente. 5. A prisão cautelar não ofende o princípio constitucional da presunção
de inocência, nem configura cumprimento antecipado de pena quando sua imposição se der no decorrer da apuração processual e a decisão
estiver suficientemente justificada, configurando-se medida excepcional, como é o caso dos autos. 6. ORDEM DENEGADA.
ACÓRDÃO: 157346 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00025426820168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ELIETE DO SOCORRO DE CASTRO MORAES IMPETRANTE:CARLOS DE SOUZA GONCALVES
NETO PROCURADORA DE JUSTICA:ALMERINDO JOSE CARDOSO LEITAO IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DE
SOURE EMENTA: . HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA.
INVIABILIDADE - ANÁLISE INCABÍVEL NOS ANGUSTOS LIMITES DO REMÉDIO HERÓICO. NÃO CONHECIMENTO. VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INOCORRÊNCIA. DECISÃO FUNDAMENTADA: CUSTÓDIA NECESSÁRIA À GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. 01. O revolvimento de matéria de prova não se comporta nas balizas do remédio heroico, devendo, senão, emergir da instrução
probatória no bojo da ação penal. Para a decretação da prisão processual não se exige prova concludente da autoria delitiva, matéria afeta à
condenação criminal, mas apenas indícios suficientes desta, vedada a sua análise na via sumária eleita, não cabível o conhecimento quanto a
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
este tópico. 02. Restando preenchidos os requisitos autorizadores da segregação cautelar previstos no art. 312 do CPP, não há falar em ofensa
ao princípio da presunção da inocência, uma vez que se trata de prisão de natureza acautelatória, não possuindo caráter de antecipação de pena.
Sua manutenção, portanto, resta justificada pela garantia da ordem pública, sem ilegalidade no caso 03. Constata-se que a decisão que decretou
a prisão preventiva da paciente está adequadamente fundamentada, em observância ao art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, havendo prova
da materialidade e indícios suficientes da autoria delitiva, e afigurando-se presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar como
forma de garantir a ordem pública, na medida em que a droga apreendida no momento do flagrante estava localizada próximo aos acusados
(um saco com 10 papelotes de droga do tipo OXI), na própria sala onde era comercializado o entorpecente, além do que, os Policiais Militares
presenciaram a grande movimentação de pessoas na residência, o que faz cair por terra a suposta ausência de conhecimento da paciente acerca
dos delitos que ocorriam na sua própria residência. 04. Deve-se, por último, prestar reverência ao Princípio da Confiança no Juiz da Causa, já que
o Magistrado encontra-se mais próximo das partes, e, portanto, tem melhores condições de valorar a subsistência dos motivos que determinaram
a constrição cautelar do paciente. 04. Ordem denegada.
ACÓRDÃO: 157347 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00022031220168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:RONILDO ARAUJO SILVA MELO IMPETRANTE:ODILON VIEIRA NETO PROMOTOR DE JUSTICA
(CONVOCADO):SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DE SAO DOMINGOS DO
ARAGUAIA EMENTA: . HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR. LESÃO CORPORAL E AMEAÇA. PRISÃO
PREVENTIVA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS. INSUBSISTÊNCIA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM
DENEGADA. 1. Ao contrário do que afirma a defesa, transbordam dos autos requisitos aptos a embasar o decreto constritivo, entre eles a
periculosidade concreta do paciente que é contumaz na prática de delitos de violência doméstica e familiar. Conforme informou a magistrada
de piso, o paciente responde a outros procedimentos criminais perante aquele juízo, comprovados pela sua vasta certidão de antecedentes
criminais, já tendo sido preso outras vezes, evidenciando que, em liberdade, encontrará os mesmo estímulos para reiterar na prática criminosa,
além de externar seu total desprezo pelas Leis, pela Justiça e pela integridade física de terceiros. Ressalte-se, por oportuno, que o paciente é
Policial Militar reformado, portanto deveria conhecer as Leis e respeitá-las, mas, ao que parece, insiste em infringi-las. 2. Presentes os requisitos
da prisão preventiva, as qualidades subjetivas não impõem a revogação da medida (vide Súmula n.º 08 deste Tribunal). 3. ORDEM CONHECIDA
E DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157348 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00025219220168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:ALEXSANDRO DE SOUZA RODRIGUES IMPETRANTE:VICTOR AZEVEDO COSTA IMPETRADO:JUIZ DE
DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA PROCURADORA DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA
EMENTA: . HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PORTE E DISPARO DE ARMA DE FOGO E LESÃO CORPORAL. CULPABILIDADE. ANÁLISE
INCABÍVEL. PRISÃO PREVENTIVA. PRESSUPOSTOS PRESENTES. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM
DENEGADA. 1. O paciente foi preso em flagrante devido estar, supostamente, portando uma arma de fogo, calibre 38, marca rossi, n.º E129734,
e ter efetuado disparos de arma de fogo no meio da multidão que se encontrava festejando o carnaval em via pública, vindo a lesionar três
vítimas. 2. A análise da sua culpabilidade é incabível na via eleita, tanto pela sua estreiteza como porque não há elementos nos autos que
permitam sua adequada apreciação. 3. A decisão que homologou a prisão em flagrante do paciente e decretou sua prisão preventiva encontra-se
satisfatoriamente fundamentada, lastreada no art. 312 do CPP, tendo o magistrado de piso ressaltado a necessidade de garantir a ordem pública, a
instrução criminal e a aplicação da lei penal, diante de sua concreta periculosidade, revelada pelo modo como supostamente executou as infrações.
4. Repise-se que as circunstâncias do delito ainda estão sendo apuradas pela autoridade policial, tendo sido feitas as comunicações necessárias
ao juízo, o qual, estando mais perto dos fatos, entendeu pela necessidade da segregação cautelar, decidindo de maneira fundamentada, incidindo
ao caso o princípio da confiança no juiz da causa. 5. Presentes os requisitos da prisão preventiva, as qualidades subjetivas não impõem a
revogação da medida (Súmula n.º 08 deste Tribunal). 6. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157349 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00032857820168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: IMPETRANTE:PAULO SERGIO SANTIGO PACIENTE:PAULO SERGIO SANTIGO IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA
PRIMEIRA VARA DE EXECUCOES PENAIS DE BELEM EMENTA: . HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. PRESO TRANSFERIDO PARA
PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM NÃO INSTRUÍDA. NÃO CONHECIMENTO.
1. O impetrante não apresentou nenhum documento para instruir a ordem, que se apresenta apenas com a petição inicial, onde sequer consta
o número da ação penal originária ou da decisão objurgada, inviabilizando, dessa maneira, o confronto entre o ato atacado e os argumentos
apresentados na inicial do writ. 2. É inadmissível o conhecimento de habeas corpus quando os autos não foram instruídos com as peças
necessárias à confirmação da efetiva ocorrência do constrangimento ilegal. 3. Constitui ônus do impetrante instruir adequadamente o writ com
os documentos necessários ao exame da pretensão posta em juízo. 4. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157350 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 14/03/2016 00:00 PROCESSO: 00008962320168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS
REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:GERSON FRANCO BUENO JUNIOR IMPETRANTE:ALEXANDRE SINIGALLIA PINTO
IMPETRANTE:THAIS PIRES DE CAMARGO REGO MONTEIRO PROCURADORA DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA
IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA PENAL DE ANANINDEUA PA EMENTA: . Habeas corpus. Comercio Ilegal de Arma de
Fogo. Recebimento da denúncia. Ausência de apreciação da defesa preliminar. Nulidade do feito. Inobservância dos ditames dos artigos 396 e
seguintes do CPP. Violação dos princípios do devido processo legal e da ampla defesa. Artigo 93, inciso IX da CF/88. Ordem concedida para
determinar anulação do feito desde a decisão que designou a audiência de instrução e julgamento.
ACÓRDÃO: 157351 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00024031920168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:ADRIANO DOS SANTOS BATISTA IMPETRANTE:ALESSANDRO BERNARDES PINTO IMPETRADO:JUIZ DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE JURUTI PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO):SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA
EMENTA: . HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DA PRISÃO CAUTELAR. INSUBSISTÊNCIA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA. 1. A decisão que decretou a prisão preventiva do paciente encontra-se satisfatoriamente fundamentada,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
lastreada no art. 312 do CPP, tendo o magistrado de piso ressaltado a necessidade de acautelar a ordem pública, com base na gravidade concreta
do delito e no periculum libertatis do paciente, com o qual foram encontradas 15 petecas de substância conhecida como ?óxi?, prontas para o
comércio, além de material para preparo de droga e outros objetos, permitindo concluir que não se trata de traficante eventual, mas de alguém
que faz do comércio de entorpecentes, ou seja, da desgraça alheia, seu meio de vida, portanto pessoa nociva à sociedade, destemida e audaz,
não havendo que se falar em carência de fundamentação idônea e/ou ausência dos requisitos da custódia preventiva. 2. As qualidades subjetivas,
por si sós, não impõem a revogação da medida (Súmula n.º 08 deste Tribunal). 3. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157352 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00024067120168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:LUCIO DE ASSUNCAO OLIVEIRA IMPETRANTE:WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO
PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL
DE PARAUAPEBAS EMENTA: . HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. EXTORSÃO CONTINUADA E ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DOS MOTIVOS AUTORIZADORES. NÃO OCORRÊNCIA. MANUTENÇÃO
DA MEDIDA. REQUISITOS DE CUNHO SUBJETIVOS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. EXTENSÃO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO AO
CORRÉU. INVIABILIDADE. DIVERSIDADE DE SITUAÇÃO. 1. Não há que se falar em ausência dos motivos autorizadores da custódia preventiva
se demonstrado de forma clara e incontroversa que o juízo a quo o alicerçou nos requisitos balizadores do art. 312 do CPP. Nesse viés, os
requisitos de cunho subjetivos favoráveis, por si sós não são suficientes assegurar a revogação da medida excepcional. 2. Inviável a extensão
do benefício concedido ao corréu do paciente quando verificada a diversidade de situações. 4. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
ACÓRDÃO: 157353 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00025322420168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:JOSE LEANDRO COSTA FEITOSA IMPETRANTE:ARNALDO RAMOS DE BARROS JUNIOR
IMPETRANTE:WANDERGLEISSON FERNANDES SILVA PROCURADORA DE JUSTICA:CANDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO
IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DE RIO MARIA EMENTA: . HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO
PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RÉU FORAGIDO. DECRETO CAUTELAR JUSTIFICADO. CONDIÇÕES DE CUNHO
SUBJETIVO FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. NEGATIVA DE AUTORIA. APRECIAÇÃO INVIABILIDADE. ORDEM DENAGADA. 1. Justificado
resta o decreto preventivo, quando há razões de ordem pública que aconselham a manutenção da medida constritiva, dentre as quais a gravidade
da conduta imputada ao paciente, aliado ao fato deste encontrar-se foragido do distrito da culpa, restando evidenciada a necessidade da imposição
da prisão preventiva nos exatos termos do art. 312 do CPP. 2. Nesse viés, as condições pessoais, tais como primariedade, residência fixa e
ocupação lícita, por si sós, não se mostram como impedientes para a decretação e manutenção da segregação cautelar consoante orienta o
enunciado contido na Súmula nº 08 deste TJPA. 3. É certo que a negativa de autoria esboçada na impetração trata-se de questão complexa,
envolvendo matéria concernente ao mérito, que está a exigir, necessariamente, interferência aprofundada no conjunto fático probatório, o que
não é possível na via estreita do writ. 4. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157354 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00032640520168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:JOAO DOMINGOS CONCEICAO MACIEL IMPETRANTE:LUANA OLIVIA SA FRANCA IMPETRANTE:JOSE
OCTAVIO FERREIRA FRANCA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE BUJARU EMENTA: . HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO.
ESTUPRO. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES. NEGATIVA DE AUTORIA E EXCESSO DE PRAZO DA
CONSTRIÇÃO. ORDEM NÃO INSTRUÍDA. NÃO CONHECIMENTO. 1. O habeas corpus é uma ação mandamental de cognição sumária, que
exige a prova pré-constituída dos fatos alegados, a demonstrar, de plano, a ilegalidade ventilada no pedido, sem o que se torna inviável o seu
conhecimento. 2. Nesse viés, não tendo o impetrante não instruído o seu pedido com os documentos indispensáveis a comprovar a assertiva feita
na inicial, não há como dar conhecer e dar prosseguimento a ação mandamental. 4. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157355 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00022638220168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:M. S. A. IMPETRANTE:SANDRO DE OLIVEIRA RIBEIRO PROCURADORA DE JUSTICA:LUIZ CESAR
TAVARES BIBAS IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DE SANTAREM EMENTA: . HABEAS CORPUS. ESTUPRO.
PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. CONDIÇÕES SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS
DA PRISÃO. REITERAÇÃO DE PEDIDO. NÃO CONHECIMENTO. 1. Constatado que as postulações contidas no bojo da ação mandamental, já
foram apreciadas e decidida por esta Egrégia Corte de Justiça, no bojo de outro habeas corpus, inviável se torna o conhecimento e apreciação
da matéria, por se tratar de mera reiteração. 2. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: 157356 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00987323020158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:DENISON SOUZA DA SILVA PACIENTE:RONALDO CORREA DE SOUZA IMPETRANTE:RAIMUNDO
HERMOGENES DA SILVA E SOUZA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DO TERMO JUDICIARIO DE BAGRE PROCURADORA DE
JUSTICA:ALMERINDO JOSE CARDOSO LEITAO EMENTA: . EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. AUSÊNCIA DE
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO EXCESSO DE PRAZO. OMISSÃO CONFIGURADA. EMBARGOS CONHECIDOS E PROVIDOS. 1. Constatado,
que o colegiado deixou de se manifestar acerca do pedido alternativo de excesso de prazo da prisão dos embargantes corrige-se a omissão, a
fim de que seja examinada a matéria faltante. 2. Entretanto, constatado que a demora em submeter os embargantes a julgamento pelo Júri, se
deve a interposição de recurso em sentido aviado por sua defesa, o qual obsta a realização do julgamento, nos termos do art. 584, §2º, do CPP,
não há que se falar em constrangimento ilegal por excesso de prazo da prisão. 3. Embargos conhecidos e providos para sanar a omissão do
acórdão embargado, mas sem alteração no resultado do julgamento que manteve a prisão cautelar dos embargantes.
ACÓRDÃO: 157357 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00020610820168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA: CÂMARAS
CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ELINEY EVANGELISTA BAIA IMPETRANTE:PAULA MICHELLY MELO DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
BRITO PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE
SANTA IZABEL DO PARA PA EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATORIO ? HOMICIDIO QUALIFICADO ? EXCESSO DE PRAZO
PARA SESSAO DE JULGAMENTO DO TRIBUNAL DO JURI ? PREJUDICADO. NULIDADE ABSOLUTA - USO DE ALGEMAS DURANTE
AUDIENCIA DE INSTRUÇAO ? OFENSA À SÚMULA VINCULANTE Nº 11 DO STF ? IMPROCEDENCIA. AUSENCIA DE FUNDAMENTAÇAO
PARA MANUTENÇAO DA PRISAO PREVENTIVA ? CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO ? ORDEM DENEGADA. 1. Quanto
ao alegado excesso de prazo para sessão de julgamento perante o Tribunal do Júri, vê se dos autos que a sentença condenatória já foi prolatada
condenando o paciente a pena de 18 (dezoito) anos e 9 (nove) meses de reclusão.. Arguição de excesso de prazo prejudicada. 2. Quanto a
alegação de que o paciente esteve algemado durante a audiência de instrução e julgamento, o que acarreta a nulidade absoluta, sabe-se que
no direito penal não prescinde da demonstração do efetivo prejuízo para a defesa, consoante dispõe o artigo 563 do Código de Processo Penal,
o que importa dizer que a desobediência às formalidades estabelecidas na legislação processual somente poderá implicar o reconhecimento
da invalidade do ato quando a sua finalidade estiver comprometida em virtude do vício verificado. Ausência de comprovação de tais alegações.
Rito da ação constitucional que demanda prova pré-constituída da ilegalidade aduzida 3. Por outro lado, denota-se que a prisão do paciente fora
decretada para garantia da ordem pública, diante da gravidade do delito e periculosidade do paciente e pela repercussão social dos fatos, sendo
mantida em sede de pronuncia e por ocasião da sentença condenatória, sendo ilegal a alegação de que o paciente foi preso cautelarmente sem
a observância dos seus direitos constitucionais.
ACÓRDÃO: 157358 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00021433920168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA:
CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:IVANILSON GASPAR DE CARVALHO IMPETRANTE:BRUNO
SILVA NUNES DE MORAES IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA PENAL DISTRITAL DE ICOARACI PROCURADORA DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATORIO ? HOMICIDIO QUALIFICADO ?
AUSENCIA DE FUNDAMENTAÇAO NA DECISAO QUE DECRETOU A PRISAO PREVENTIVA ANTE A AUSENCIA DOS REQUISITOS
ENSEJADORES ? CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO ? ORDEM DENEGADA. 1. Segundo consta das informações obtidas
nos autos trata-se de crime de homicídio em que o paciente ceifou a vida da vitima Maria Eunice Ewerton, sua companheira, com 34 (trinta e
quatro) perfurações de instrumento perfuro inciso. Em 19.09.2014 o paciente teve sua prisão preventiva decretada sendo posteriormente liberado
após João Cezar (terceira pessoa) confessar o crime, no entanto, durante as investigações, este prestou novas declarações afirmando que na
verdade em razão de ter sido subornado pelo paciente assumiu indevidamente o delito, motivo pelo qual o paciente teve sua prisão preventiva
novamente decretada em 11.01.2016. Assim, o que se denota é que o juízo decretou a prisão preventiva do paciente ressaltando a sua importância
para garantia da ordem pública e para garantir a conveniência da instrução processual e aplicação da lei penal, diante de indícios veementes de
autoria e materialidade, pela gravidade do delito e consequentemente a periculosidade do paciente, tendo em vista que esse tentou comprometer
o andamento das investigações ao subornar terceiro para assumir o crime que teria cometido. Desta forma, a decretação da custódia cautelar,
encontra-se suficientemente fundamentada, em face das circunstâncias do caso que, pelas características delineadas, retratam, in concreto, a
necessidade da medida para a garantia da ordem pública, conveniência da instrução processual e para aplicação da lei penal. Denota-se ainda
que o processo tramita normalmente com denuncia recebida em 26.01.2016 e designada audiência de instrução para o dia 25.04.2016.
ACÓRDÃO: 157359 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 21/03/2016 00:00 PROCESSO: 00017813720168140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS CÂMARA: CÂMARAS
CRIMINAIS REUNIDAS Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:RENATA SANTOS DO AMARAL IMPETRANTE:LYGIA BARRETO DO AMARAL
CYPRIANO PROCURADORA DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA IMPETRADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DE
SANTO ANTONIO DO TAUA EMENTA: . EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATORIO ? TRAFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO ? EXCESSO DE PRAZO NA REMESSA DO RECURSO DE APELAÇÃO E AUSENCIA DE FUNDAMENTAÇAO NA SENTENÇA
QUE MANTEVE A CUSTODIA PREVENTIVA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO ? ORDEM DENEGADA. 1. Vê se das
informações da autoridade coatora que de fato, após a interposição do recurso de apelação, em 21.07.2015, o processo criminal retornou a Vara
de Origem em 07.01.2016 para fins de intimação do apenado Adenilson para constituir novo advogado e apresentar razoes recursais, assim, após
devida intimação, os autos retornaram a esta instancia superior em 24.02.2016. Desta forma, não há que se falar em excesso de prazo se pelos
documentos acostados pelo juízo a quo restou evidenciado que o processo criminal retornou a esse Egrégio Tribunal de Justiça dentro de prazo
razoável. 2. Quanto a ausência de fundamentação na sentença que manteve a custodia cautelar da paciente, verifica-se dos autos que após ser
presa em flagrante, a mesma fora convertida em prisão preventiva, permanecendo em cárcere durante toda a instrução criminal, sendo que após
sentença condenatória, o juízo manteve a prisão cautelar, nos termos do art. 387, parágrafo único do CPP, uma vez que a paciente vinha atuando,
juntamente com o correu de forma organizada e com notas de habitualidade, na difusão de substancia entorpecente. Desta forma, verifica-se
que a decisão do juízo fora devidamente fundamentada e mantida pela necessidade da garantia da ordem pública. Assim, estão presentes os
requisitos ensejadores da medida cautelar constritiva de liberdade, fumus comissi delicti e periculum libertatis, sendo necessária a manutenção
da custódia para se resguardar a ordem pública diante da gravidade do delito praticado.
ACÓRDÃO: 157360 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 14/03/2016 00:00 PROCESSO: 00227207220158140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA CÂMARA: 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Processo Cautelar em: REQUERENTE:ROSEMARY XERFAN CORDEIRO Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ROBERTO TULIO PINTO DE MACEDO Representante(s): OAB 10367 - ANDRE BECKMANN DE CASTRO
MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ROSEANE XERFAN CORDEIRO DE
MACEDO Representante(s): OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBRAGOS
DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I- A relatora com as cautelas necessárias observou a necessidade de conferir o efeito almejado, tendo
em vista a presença dos requisitos necessários para tanto, ocasião em que fundamentou amplamente sua decisão. Nesses termos, dsnecessária
qualquer preocupação acerca do que essa decisão ensajaria para os recorridos, ora embargantes, pois a atuação judicante tem como parâmetro o
ordenamento jurídico vigente, e a prestação jurisdicional inevitavelmente implica em estabelecer vencidos e vencedores, ensejando quase sempre
em insatisfação de uma das partes. II- No que se refere a imparcialidade da perita judicial e consequentemente a invalidade do laudo por ela
emitido, verifica-se que a questão foi amplamente debatida pela decisão embargada, de modo que esta magistrada concluiu pela inexistência de
prova capaz de comprovar as alegações e mais, de que os próprios embargantes afirmaram terem oposto exceção de suspeição contra a perita,
demonstrando, portanto, que a juíza responsável por este incidente é que se contra apta para averiguar todas as alegações e, consequentemente
concluir pela procedência ou não dela. III- Os presentes Embargos visam apenas rediscutir a matéria já decidida no julgado atacado, uma vez
que os Embargantes em nenhum momento apontaram de fato qualquer omissão, obscuridade ou contradição, na decisão, portanto a pretensão
do recorrente não coaduna a nenhuma hipótese do cabimento dos embargos de declaração disposto no art. 535 e incisos do CPC. II- Ausentes
as hipóteses legais do art. 535 do CPC, encaminho voto pelo DESPROVIMENTO dos presentes embargos de declaração.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ACÓRDÃO: 157361 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: 14/03/2016 00:00 PROCESSO: 00031833820148140061 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA CÂMARA: 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Reexame Necessário em: SENTENCIADO:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL - PARA PROMOTORA:AMANDA LUCIANA SALES
LOBATO SENTENCIADO:MUNICIPIO TUCURUI-PREFEITURA MUNICIPAL SENTENCIADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 16433
- RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE TUCURUI/
PA EMENTA: . EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PACIENTE COM DOENÇA GRAVE. TUMOR ALOCADO NA
FACE. NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA E TRATAMENTO PÓS-OPERATÓRIO ADEQUADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS
ENTES FEDERATIVOS. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA. IRRELEVANTE PARA O CASO DOS AUTOS. DIREITO
À SAÚDE. DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. REEXAME CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA, POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. I- O Estado do Pará não poder se eximir da responsabilidade em decorrência da obrigação concorrente e solidaria
entre as três esferas do Poder Público, bem como não pode ele deixar de fornecer o tratamento sob alegação de previsão orçamentária, primeiro
porque a família não possui condições de custear, depois, porque o direito à saúde é tutelado, de maneira que a dignidade da ora representada
encontrar-se-ia ferida caso não fosse realizada a cirugia e o tratamento pós-operatório segundo as recomendações médicas. II- Conheço do
Reexame Necessário, porém nego-lhe provimento, para confirmar a sentença por seus próprios fundamentos.
ACÓRDÃO: 157362 COMARCA: CASTANHAL DATA DE JULGAMENTO: 14/03/2016 00:00 PROCESSO: 00034242420128140015 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA CÂMARA: 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Apelação em: APELANTE:ITAU UNIBANCO S/A Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) APELADO:CICERO
MARCIO MACEDO DE SOUZA Representante(s): OAB 12201 - SANDRA CLAUDIA MORAES MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 19845 -
BRANDON SOUZA DA PIEDADE (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. RECUSA INJUSTIFICADA DO RECEBIMENTO DOS VALORES. VALOR CONSIGNADO EM CONSONÂNCIA COM
O CONTRATO ESTABULADO ENTRE AS PARTES. APELANTE QUE NÃO IMPUGNOU OS VALORES. CONTESTAÇÃO GENÉRICA E EM
DESCOMPASSO COM O PEDIDO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APLICAÇÃO DO ART. 20 § 4º. MINORAÇÃO. NECESSIDADE. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. I- Existem provas de que o banco se recusou injustificadamente a receber as quantias em atraso,
tendo inclusive agido em dissonância com o princípio da boa-fé, na medida em que condicionou o recebimento do pagamento das parcelas
em atraso, mediante a desistência de uma ação contra ele proposta. II- Os valores consignados estão de acordo com o estipulado no contrato
entabulado entre as partes, não havendo que se falar em tentativa de revisão contratual. Além do mais, quando intimado para contestar, o banco
o fez de forma genérica e em descompasso com o pedido, motivo pelo qual o magistrado de primeiro grau aplicou o art. 302 do CPC, dando
como verdadeiros os fatos narrados na inicial, o que demonstra que sequer houve impugnação quanto aos valores consignados. III- A causa
posta em análise não depreendeu um grande grau de complexidade e zelo, de modo que o apelante não pode ser condenado valor estabelecido
em sentença, nos termos do art. 20 § 4º do CPC. IV- Diante do exposto, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento, a fim de que sejam
minorados os honorários advocatícios de 3.000,00 (Três mil reais) para R$ 2.000,00 (dois mil reais), mantendo nos demais termos a sentença
atacada.
ACÓRDÃO: 157363 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 14/03/2016 00:00 PROCESSO: 00367897920158140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA CÂMARA: 1ª CÂMARA CÍVEL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE:BANCO ITAULEASING SA Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO)
APELADO:JORGE ANTONIO G AZEVEDO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE
LIMINAR. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE INTERESSE-ADEQUAÇÃO PROCESSUAL.
EQUIVOCADA. APLICAÇÃO DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DA
INTEGRALIDADE DA DÍVIDA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I- A medida requerida pelo apelante mostra-se plenamente cabível, pois
visa reintegrar bem móvel em decorrência do inadimplemento do apelado. II- A teoria do adimplemento substancial aplicada pelo Juízo de Primeiro
Grau não merece guarida, eis que para reaver o bem, o apelado deveria pagar a integralidade da dívida no prazo de 05 (cinco) dias. III- Conheço
do recurso e DOU-LHE PROVIMENTO, para anular a sentença atacada; outrossim, determino o retorno dos autos ao Juízo de origem para o
devido prosseguimento do feito.
ACÓRDÃO: 157364 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00548861420098140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE CÂMARA: 3ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA Ação: Apelação / Reexame Necessário em: SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:JOSE MORAES TEIXEIRA
Representante(s): OAB 14550-A - ANA CAROLINA CARVALHO DIAS (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR) SENTENCIANTE:JUIZO DA SEGUNDA
VARA DE FAZENDA DE BELEM EMENTA: . AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. FGTS. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO DE
FORMA TEMPORÁRIA. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DOS DEPÓSITOS DE FGTS. JULGAMENTO ADI 3127/DF.
CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 19-A DA LEI Nº 8.036/90. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. - A discussão de mérito cinge-se à
possibilidade de condenação ao pagamento dos depósitos de FGTS a servidor público contratado de forma temporária. - O STF assentou a
constitucionalidade do art. 19-A da Lei n° 8.036/1990, com a redação dada pela Medida Provisória (MP) 2.164-41/2001, que prevê o referido
pagamento. - Agravo Interno conhecido e improvido.
ACÓRDÃO: 157365 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 25/01/2016 00:00 PROCESSO: 00066853720158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA
Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA Representante(s): OAB 19047 - RAUL YUSSEF CRUZ
FRAIHA (ADVOGADO) AGRAVADO:HENRIQUE SILVA DOELL Representante(s): OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA BONNA (ADVOGADO)
EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. CONSUMIDOR. PROCESSUAL CIVIL. TUTELA ANTECIPADA. PROVA INEQUÍVOCA.
ATRASO DE OBRA COMPROVADO. LUCROS CESSANTES À RAZÃO DE 1% DO VALOR DO CONTRATO ATUALIZADO. PRESUNÇÃO DE
PREJUÍZO DO PROMITENTE-COMPRADOR. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA 1- A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que
descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes, havendo
presunção de prejuízo do promitente-comprador. Precedentes. 2- Indenização a título de lucros cessantes, em sede de tutela antecipada, fixada
em R$ 600,00 (seiscentos reais) se mostra razoável. 3 ? Recurso a que se conhece e nega provimento.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ACÓRDÃO: 157366 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 15/03/2016 00:00 PROCESSO: 00107407820148140028 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELANTE:JOSE FRANCISCO SOARES DA SILVA APELANTE:MOISES SOARES DA SILVA Representante(s):
OAB 12056 - FRANCISCO DE ASSIS SANTANA DUARTE (ADVOGADO) APELADO:JUSTICA PUBLICA EMENTA: . EMENTA. APELAÇÃO
PENAL. ART. 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/2006. RECURSO DE JOSÉ FRANCISCO SOARES DA SILVA. PLEITO ABSOLUTÓRIO.
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ALEGADA CONDIÇÃO DE USUÁRIO. TESE RECHAÇADA. QUANTIDADE E QUALIDADE DA DROGA
APREENDIDA. INCOMPATIBILIDADE COM A ALEGAÇÃO DE USO PRÓPRIO. PENA. EXACERBAÇÃO DA REPRIMENDA INICIAL.
FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA DOS CRITÉRIOS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CPB. PROCEDÊNCIA. PENA REFORMADA. CONDUÇÃO AO
MÍNIMO LEGAL. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DO § 4º DO ART. 33 DA LAD. REDUÇÃO EM 2/3. ACOLHIMENTO EM PARTE. QUALIDADE DA
DROGA NÃO ADMITE A APLICAÇÃO DA FRAÇÃO MAIS BENÉFICA, MAS EM UMA MAIS INTERMEDIÁRIA, 1/3. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Apresentando-se autoria delitiva incontroversa, diante de tudo que foi produzidos nos autos,
em especial, pela prova oral construída, e pelas quantidade e qualidade da substância entorpecente apreendida, não há falar em absolvição. 2.
No caso, a quantidade do material ilícito encontrado, isto é, 09 (nove) papelotes de ?cocaína?, revela-se, absolutamente, incompatível, com a tese
de uso pessoal. Ademais, todo o contexto probatório é consistente no sentido de que a droga apreendida destinava-se à comercialização, quando
se observa, principalmente, a quantidade e qualidade da droga apreendida, 2,963g de cocaína, devidamente embaladas, em porções pequenas
e individuais, característica indubitável de venda. 3. Relativamente à pena base, não constituindo, na espécie, o decisum objurgado, elementos
adequados e concretos à avaliação das consequências e comportamento da vítima, tona-se imprescindível o decote da formação sancionatória.
4. A natureza da substância, no caso, cocaína, de potencial extremamente nocivo, por seu alto poder de dependência química, recomendam uma
resposta penal mais rigorosa, sendo mais pertinente atribuir ao apelante fração de 1/3 (um terço) pelo reconhecimento do tráfico privilegiado. 5.
Recurso conhecido e parcialmente provido para reformar a pena aplicada ao réu José Francisco Soares da Silva, condenando-o às penas de 03
(três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto, e 333 (trezentos e trinta e três) dias-multa, no valor unitário
de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do delito, convertendo-se a pena corporal em restritivas de direito consistentes na
prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana, a serem regulamentadas pelo Juízo da Execução. RECURSO DE MOISÉS
SOARES DA SILVA. ABSOLVIÇÃO. FRAGILIDADE PROBATÓRIA. PROCEDÊNCIA. CULPABILIDADE NÃO EVIDENCIADA. MEROS INDÍCIOS.
IN DUBIO PRO REO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. No caso, a autoria delitiva não restou demonstrada de forma
inequívoca, mormente pela negativa firme deste apelante que, corroborada pelos demais meios de prova carreadas ao feito, demonstrou não
existir um caderno probatório suficiente a ensejar um decreto condenatório pelo crime denunciado. 2. Ainda que existam indícios do envolvimento
citado recorrente na conduta delitiva, estes não foram ratificados na instrução processual, eis que não existem elementos capazes de comprovar
sua ligação com a substância encontrada, senão meras suposições partidas do órgão da acusação. 3. Definitivamente, em um Estado que se
diz Democrático de Direito e estampou em sua Constituição o princípio da presunção de inocência, não se pode alicerçar uma condenação de
natureza penal baseada apenas em conjecturas e em indícios que não se viram confirmados pelo arcabouço probatório. 4. Recurso conhecido
e provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 157367 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 22/03/2016 00:00 PROCESSO: 00067838020158140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA Ação: Agravo de Execução Penal em: AGRAVANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO AGRAVADO:ALBERTO CARLOS
DE SOUZA PINTO OU ALBERTO CARLOS DE SOUZA PINHO Representante(s): OAB 11465 - ARTHUR CORREA DA SILVA NETO
(DEFENSOR) EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE. FUGA DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. DECISÃO ?A
QUO? QUE ENTENDEU PELA PRESCRIÇÃO DO DIREITO DO ESTADO DE PUNIR A FALTA GRAVE. DECISÃO BASEADA NO REGIMENTO
INTERNO PADRÃO DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS DO ESTADO DO PARÁ. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL. REGRA DO CÓDIGO
PENAL. MATÉRIA DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. SÚMULA Nº 15 E. TJPA. APURAÇÃO DA FALTA GRAVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE
INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Conforme Súmula nº 15 no nosso
Egrégio Tribunal de Justiça: ?O prazo prescricional para apuração de faltas graves cometidas durante a execução da pena não é matéria de
direito penitenciário e, por isso, não pode ser regulamentada por norma estadual, devendo, portanto, ser utilizado analogicamente o menor prazo
prescricional previsto no Código Penal, em face da ausência de norma específica existente sobre o tema, sempre após prévia instauração do
processo administrativo disciplinar?. 2. Assim, diante de ausência de norma específica quanto à prescrição de infração disciplinar utiliza-se, por
analogia, o prazo prescricional do art. 109, inciso VI do Código Penal tendo em vista a competência privativa da união para legislar sobre direito
penal (CR/88, ART. 22, I), conforme precedentes jurisprudenciais do STF e do STJ. 3. Portanto, considerando que o agravado empreendeu
fuga em 23/10/2013, com recaptura em 01/03/2014, não há que se falar em prescrição para apuração da falta grave cometida pelo apenado,
merecendo, portanto, reforma a decisão agravada, já que não transcorreu o período de 03 (três) anos.
ACÓRDÃO: 157368 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 22/03/2016 00:00 PROCESSO: 00041916320158140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA Ação: Agravo de Execução Penal em: AGRAVANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO AGRAVADO:WANDERLEY BRASIL DOS SANTOS
Representante(s): OAB 16369 - CAIO FAVERO FERREIRA (DEFENSOR) EMENTA: . AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE.
DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES DO REGIME ABERTO. FUGA DO APENADO. DECISÃO ?A QUO? QUE ENTENDEU PELA
PRESCRIÇÃO DO DIREITO DO ESTADO DE PUNIR A FALTA DISCIPLINAR. DECISÃO BASEADA NO REGIMENTO INTERNO PADRÃO
DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS DO ESTADO DO PARÁ. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL. REGRA DO CÓDIGO PENAL. MATÉRIA
DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. SÚMULA Nº 15 E. TJPA. APURAÇÃO DA FALTA GRAVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE INSTAURAÇÃO DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Conforme Súmula nº 15 no nosso Egrégio Tribunal
de Justiça: ?O prazo prescricional para apuração de faltas graves cometidas durante a execução da pena não é matéria de direito penitenciário
e, por isso, não pode ser regulamentada por norma estadual, devendo, portanto, ser utilizado analogicamente o menor prazo prescricional
previsto no Código Penal, em face da ausência de norma específica existente sobre o tema, sempre após prévia instauração do processo
administrativo disciplinar?. 2. Assim, diante de ausência de norma específica quanto à prescrição de infração disciplinar utiliza-se, por analogia, o
prazo prescricional do art. 109, inciso VI do Código Penal tendo em vista a competência privativa da união para legislar sobre direito penal (CR/88,
ART. 22, I), conforme precedentes jurisprudenciais do STF e do STJ. 3. Portanto, considerando que o agravado descumpriu as condições de
regime aberto, não recolhimento diário (evasão) em 21/06/2014, com recaptura em 22/10/2015, não há que se falar em prescrição para apuração
da falta grave cometida pelo apenado, merecendo, portanto, reforma a decisão agravada, já que não transcorreu o período de 03 (três) anos.
ACÓRDÃO: 157369 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 15/03/2016 00:00 PROCESSO: 00135028320128140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:IRENE DOS SANTOS FARIAS Representante(s): OAB 13661 - JOAO VELOSO
DE CARVALHO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTICA PUBLICA EMENTA: . EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. 1. PRELIMINARES
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ARGUIDAS EM CONTRARRAZÕES PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1.2. INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. Em consulta processual no site
deste E. Tribunal, dos autos em epígrafe, consta certidão, na qual atesta a tempestividade do Recurso em Sentido Estrito, posto que a decisão
recorrida de fls. 148/149, foi publicada na data de 21/10/2014 (terça-feira), e o recurso foi protocolado no dia 28/10/2014 (terça-feira), ressaltando
que no dia 27/10/2014, não houve expediente forense, em virtude do feriado do recírio. Logo, respeitado o quinquídio legal, o recurso se encontra
tempestivo, motivo pelo qual rejeito a referida preliminar. 1.2. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. O fato de a defesa ter manifestado ciência da
decisão de primeiro grau, apresentando interesse em recorrer, não demonstra a incompatibilidade de seus atos, restando, portanto, afastada a
preclusão. Assim, estando a decisão impugnada entre as hipóteses de apreciação pelo 2º grau, por meio de Recurso em sentido estrito, art.
581, XI do CPP, por aplicação analógica, não há que se falar, neste momento de preclusão consumativa. Logo, rejeito a preliminar. 2. MÉRITO
DEFENSIVO. 2.1. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA PRERROGATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. O recorrente aduz que o magistrado a quo feriu
de morte a prerrogativa do Ministério Público, pois extrapolou sua atribuição ao mudar a capitulação indicada pelo mesmo, sem que houvesse
aditamento da denúncia. Ao contrário do alegado pela defesa, o magistrado pode alterar a capitulação legal diversa da apresentada pelo Órgão
acusador, conforme ensina o art. 383 do Código de Processo Penal: ?O Juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa,
pode atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.? Foi o que ocorreu no caso em exame.
O juiz entendeu que os fatos relatados na denúncia, se tratavam do crime de falsificação de documento público e não particular, apresentando
justificativa de que o diploma de ensino médio falsificado é documento público, incidindo a ré, nas sanções do art. 297 do CPB. 2.2. PLEITO DE
CONCESSÃO DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 297 DO CPB. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO
PÚBLICO. PENA MÍNIMA DE 02 ANOS DE RECLUSÃO. Para a ré ser beneficiada com suspensão condicional do processo, o que vale é o
critério da pena mínima cominada, e não o da pena máxima. Não se pode confundir a suspensão do processo (pena mínima) com infração de
menor potencial ofensivo (pena máxima). Portanto, o benefício da suspensão condicional do processo permanece tal como fixado no art. 89 da
Lei 9.099/95, ou seja, deve ser concedido apenas nos crimes para os quais a pena mínima não seja superior a 1 ano de privação de liberdade,
não havendo que se falar em alteração de tal limite ante as inovações da Lei 10.259/01. In casu, ausente o requisito objetivo, o MM. Juiz a quo
indeferiu o pedido, por entender que não se aplica ao caso em concreto a suspensão condicional do processo, posto que o documento falsificado ?
diploma de ensino médio - é público e não particular, sendo a pena mínima da infração 02 (dois) anos de reclusão. Assim sendo, considerando a
pena mínima cominada aos delitos previstos nos art. 297 e 304 do CP são superiores a um ano, não se aplica a suspensão condicional da pena,
nos termo do art. 89 da Lei 9.099/95. 3. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 157370 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 15/03/2016 00:00 PROCESSO: 00000711720058140070
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA
CRIMINAL ISOLADA Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:FERNANDO SANTOS DA COSTA Representante(s): OAB 13087
- RAIMUNDO CELIO VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PUBLICA EMENTA: . EMENTA: RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PRONÚNCIA. 1. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. ALEGAÇÃO
DE LEGÍTIMA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. Presentes nos autos indícios suficientes de autoria, prova da materialidade delitiva, evidências
de animus necandi que sustentam a versão de homicídio consumado e homicídio tentado, impõe-se a decisão de pronúncia em homenagem
ao princípio do juiz natural, o Júri Popular. Na hipótese sub examine não restou clara a agressão injusta por parte das vítimas, muito ao
contrário, o recorrente atirou pelas costas, quando as mesmas caminhavam em via pública, sem motivação aparente. Tais meios empregados
não caracterizam legítima defesa, até mesmo porque a descriminante invocada exige agressão atual ou iminente, o que não ficou comprovada
neste momento, eis que consta nos autos a versão das testemunhas Jackson Costa e Cláudio Junior, de que o recorrente atirou contra as vítimas,
pelas costas quando caminhavam em via pública, sem que houvesse qualquer desentendimento anterior. 2. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO
PARA O CRIME DE LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE. Por constituir questão diretamente ligada ao mérito da causa, não pode ser
realizada em sede de pronúncia, mero juízo de admissibilidade, a não ser que exista prova cabal nesse sentido, o que não ocorre no caso em
exame. 3. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 157371 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 15/03/2016 00:00 PROCESSO: 00000711720058140070
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA
CRIMINAL ISOLADA Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:FERNANDO SANTOS DA COSTA Representante(s): OAB 13087
- RAIMUNDO CELIO VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PUBLICA EMENTA: . APELAÇÃO PENAL. ART. 129,
§9º CPB. SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO PARA A ACUSAÇÃO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA
SUPERVENIENTE. OCORRÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE RECONHECIDA DE OFÍCIO. Constata-
se que a prescrição efetiva-se no prazo de 04 (quatro) anos, conforme art. 109, inciso V, do Código Penal, haja vista que a pena aplicada foi de 01
(um) ano de detenção, e que tem o seu quantum usado como parâmetro para a aferição do prazo prescricional, consoante leciona art. 110, §1º
do Código Penal. Transitada em julgado a sentença condenatória para a acusação, que foi publicada em cartório no dia 10/01/2012, fls. 106, este
é o último marco interruptivo ocorrido da prescrição, nos termos do Art. 117, inciso IV, do Código Penal. Nesse contexto, cabe o reconhecimento
da prescrição da pretensão punitiva superveniente em relação ao tipo contido no Art. 129, § 9º do CPB, pois transcorrido lapso temporal superior
aos 04 (quatro) anos exigidos, contado da última causa interruptiva. Ressalva-se que transcorreu um período superior a 4 (quatro) anos entre
a publicação da sentença condenatória, e a inclusão do feito na pauta para julgamento pela 1ª Câmara Criminal Isolada deste Egrégio Tribunal
de Justiça, em 15/03/2016, tempo mais que necessário à prescrição.
ACÓRDÃO: 157372 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 15/03/2016 00:00 PROCESSO: 00178357820128140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª CÂMARA CRIMINAL
ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO/APELANTE:CASSIO RODRIGUES DA COSTA APELADO/APELANTE:CARLOS ALBERTO SOUZA
CORREA Representante(s): OAB 10938 - BRENO LUZ MORAIS (DEFENSOR) APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ROUBO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE PESSOAS. 1. RECURSO
MINISTÉRIO PÚBLICO. 1.1. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA QUALIFICADORA PELO EMPREGO DE ARMA. PROCEDÊNCIA. Em que
pese o magistrado sentenciante declarar a exclusão da qualificadora pelo uso de arma prevista no inciso I, § 2º do art. 157 do CPB entendo, como
podemos depreender dos depoimentos transcritos, que os apelados Cassio e Carlos praticaram o crime em comunhão de esforços, constrangendo
fisicamente a vítima, sob a ameaça de uma faca, de forma que restou caracterizado a ação descrita do art. 157 do CPB, em sua forma qualificada
pelo uso de arma e concurso de agentes, não procedendo data vênia a fundamentação da sentença de que não se pode aplicar a majorante
pelo uso de arma, eis que a mesma não foi apreendida e nem periciada. É sabido que à apreensão da arma e apuração de sua lesividade
para a implementação da causa de aumento a ela relativa é totalmente descabida, visto que é entendimento consolidado por nossas Cortes
Superiores que é dispensável a apreensão da arma ou a realização de perícia para a caracterização da supracitada causa de aumento prevista
no art. 157, §2º, inciso I, do CP, quando existem, nos autos, outros elementos de prova que demonstrem sua efetiva utilização no crime. Pelas
razões expostas dou provimento ao recurso ministerial para condenar os réus Carlos Alberto Souza Correa e Cassio Rodrigues da Costa nas
sanções punitivas do art. 157, §2º, incisos I e II do Código Penal Brasileiro (Roubo qualificado pelo uso de arma e concurso de agentes). 2.
349
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
APELAÇÃO CARLOS ALBERTO SOUZA CORRÊA. 2.1. PLEITO DE DIMINUIÇÃO DA PENA BASE PARA O MÍNIMO LEGAL. EXISTÊNCIA DE
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. Diante do reconhecimento de que somente duas circunstâncias judiciais militam em desfavor do
réu, faz necessário o redimensionamento da pena base para 05 (cinco) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa. 2.2. PLEITO DE REDUÇÃO
EM 1/6 DA ATENUANTE DE MENORIDADE RELATIVA. Na segunda fase de dosimetria verificou-se a ausência de circunstâncias agravantes,
havendo presença da atenuante da menoridade relativa, prevista no art. 65, I, do CPB, eis que possuía menos de 21 anos à época do fato, razão
pela qual o juízo atenuou a pena em 03 meses. Pleiteia o apelante a redução seja na fração de 1/6. No entanto, entendo que a redução pela
referida atenuante deve ser em 06 meses de reclusão, posto que fica a critério do julgador a definição da atenuante. Assim, nesta fase perfaz a
pena em 4 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 10 (dez) dias multa. Na terceira fase, verifico não haver causa de diminuição passando
a considerar as causas de aumento dos incisos I e II, § 2º, do art. 157 do CPB (uso de arma concurso de pessoas), aplico o aumento em 2/5,
para cada qualificadora, ficando a pena definitiva em 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão e 14 (quatorze) dias-multa. O regime inicial
para cumprimento de pena permanecerá o regime fechado, conforme o disposto no art. 33, §2º, ?a? do CPB, em razão do réu ser reincidente.
3. APELAÇÃO CASSIO RODRIGUES DA COSTA. PLEITO DE DIMINUIÇÃO DA PENA BASE PARA O MÍNIMO LEGAL. EXISTÊNCIAS DE
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. Diante do reconhecimento de que somente duas circunstâncias judiciais militam em desfavor do
réu, faz necessário o redimensionamento da pena base para 04 (quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 10 (dez) dias multa. Na segunda
fase de dosimetria verifica-se a ausência de circunstâncias agravantes e atenuantes. Na terceira fase, verifico não haver causa de diminuição
passando a considerar as causas de aumento dos incisos I e II, § 2º, do art. 157 do CPB (uso de arma concurso de pessoas), aplico o aumento
em 2/5, para cada qualificadora, ficando a pena definitiva em 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão e 14 (quatorze) dias-multa. O regime
inicial para cumprimento de pena permanecerá o regime semiaberto, conforme o disposto no art. 33, §2º, ?b? do CPB.
ACÓRDÃO: 157373 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00024225920158140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR - JUIZ
CONVOCADO CÂMARA: 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
AGRAVANTE:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
AGRAVADO:ODIR DA SILVA AVELAR AGRAVADO:CYNARA JAMAINA SOUSA AVELAR Representante(s): OAB 15786-B - ELIDA APARECIDA
PIVETA BORGES (ADVOGADO) EMENTA: . Ementa: Agravo Regimental em Agravo de Instrumento. Conversão em Agravo Interno. Recurso
manifestamente improcedente. Ausência de fato novo. Aplicação do IPCA como índice de correção monetária. Possibilidade. Precedentes do C.
STJ e desta Egrégia Corte de Justiça. Aplicação do Artigo 557, caput, do CPC. Agravo Interno conhecido e desprovido.
ACÓRDÃO: 157374 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00657860520158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO CÂMARA: 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação:
Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:HELDER ZAHLUTH BARBALHO Representante(s): OAB 15042 - ALEX PINHEIRO CENTENO
(ADVOGADO) OAB 17657 - ARTHUR SISO PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 18940 - BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA (ADVOGADO)
AGRAVADO:DELTA PUBLICIDADE S/A Representante(s): OAB 2741 - JORGE LUIZ BORBA COSTA (ADVOGADO) EMENTA: . PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PO DANOS MORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER, AMBOS EM SEDE DE
TUTELA ANTECIPADA. DECISÃO MANTIDA. PUBLICAÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA. DANO MORAL NÃO EVIDENCIADO. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. UNANIMIDADE. 1. Não se visualizando a verossimilhança da alegação, não tem lugar a antecipação dos efeitos da
tutela, pois a vida privada, a intimidade e a imagem da pessoa que ocupa cargo público, sofrem natural mitigação frente à liberdade de informação
e suas prerrogativas inerentes de opinar e criticar quando reproduzidas pelo meio de comunicação. 2. Ausentes, nessa fase processual, os
requisitos do art. 273 do Código de Processo Civil necessários ao deferimento da medida de urgência, esta deve ser indeferida. 3. Agravo
conhecido e improvido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 157375 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/03/2016 00:00 PROCESSO: 00146861120158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO CÂMARA: 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação:
Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:CLEAN GESTAO AMBIENTAL SERVICOS GERAIS LTDA Representante(s): OAB 16373 - ANTONIO
RUBENS DE FRANCA LINHARES (ADVOGADO) OAB 18548 - DANIELE BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:PAULO SANTOS
BATISTA MACEDO Representante(s): OAB 4136-B - JOSE OLIVAR DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 18216 - CHARLENE VENDRUSCOLO
BARBOSA (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO
SUSPENSIVO. AÇÃO MONITÓRIA. CONVERSÃO EM MANDADO EXECUTIVO. 475-J DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INSURGENCIA
QUANTO AO PROCEDIMENTO ADOTADO PELO JUIZ A QUO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
INCLUSÃO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NO POLO PASSIVO DA DEMANDA E MANTEVE O BLOQUEIO DO CRÉDITO DA AGRAVANTE.
IMPROCEDENTE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Não procede a alegação da empresa agravante de que não houve intimação
para o cumprimento da obrigação espontânea, inexistindo nulidade no procedimento adotado pelo juízo a quo, uma vez que frustradas as tentativas
de cumprimento do mandado executivo, diante da não localização de bens para cobrir o valor da dívida, o recorrido indicou crédito oriundo de
contrato firmado pela empresa agravante com o Município de Ananindeu. 2. No que tange ao pedido de substituição do bloqueio de valores,
também não merece prosperar o aludido pleito, vez que a empresa agravante não demonstrou a ocorrência das situações elencadas nos incisos
do artigo 656 do Código Processual Civil, autorizadoras da substituição da penhora, nem houve a concordância do recorrido, ora exequente. 3.
Recurso conhecido e desprovido, à unanimidade.
350
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO E FINANÇAS
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento do selo de segurança abaixo descrito. Requerido pelo
Cartório do Único Oficio da Comarca de Irituia. (Protocolo 2015001001828)
GRATUITO 115556 H
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento do selo de segurança abaixo descrito. Requerido pelo
Cartório do Único Oficio da Comarca de Chaves. (Protocolo 2015001001992)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança abaixo descrito. Requerido pelo
Cartório do II Oficio de Registro Civil da Comarca de Belém (Protocolo 2015001001716)
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança abaixo descrito. Requerido pelo
Cartório do II Oficio de Registro Civil da Comarca de Belém (Protocolo 2015001001661)
353
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
FÓRUM CÍVEL
DIRETORIA DO FÓRUM CÍVEL
O Doutor Sílvio César dos Santos Maria, Juiz de Direito e Diretor do Fórum Cível da Capital do Estado do Pará , República Federativa do Brasil,
no uso de suas atribuições legais, etc...
RESOLVE:
355
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a compra com cheque ou cartão de crédito/financiamento, simplesmente porque agora não concorda com o que consta no contrato, é querer
dar um calote nas instituições financeiras. Reitero que o autor agiu livremente quando adquiriu os empréstimos ou realizou as compras em seu
cartão de crédito ou cheque junto ao banco réu, e se comprometeu em pagar valores conforme previamente estipulado. Ora, não pode haver
nada mais claro do que isso. O consumidor tinha toda a liberdade para não realizar a compra ou fazer uso do crédito que lhe foi colocado a
disposição, poupar suas parcelas, receber juros ao invés de pagá-los. Entretanto, a seu critério, o Autor optou por ter os valores para aquisição
de bens de consumo ou para fazer o que bem entendesse e, agora, deve arcar com as consequências. Assim, não pode o juiz, agora, diminuir
aleatoriamente o valor das prestações, sua periodicidade, os juros previamente pactuados, sem desrespeitar o ato jurídico perfeito; sem premiar
a imprevidência do Autor - não pude pagar e agora não quero pagar os juros pré-fixados, ou, estou pagamento muito por mês e agora quero
pagar menos. Acrescento que não se mostra razoável e nem escorreito querer, por capricho ou por comodidade, obrigar judicialmente o banco
a reduzir o valor do débito que se comprometeu a cumprir. Dessa forma, julgo improcedente o pedido para revisar o valor devido que, em outras
palavras, significaria simplesmente reduzi-las ou mesmo torná-lo inexigível. Condeno o autor ao pagamento das custas do processo e honorários
advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da causa, porém fica suspensa a sua cobrança em decorrência da gratuidade. P.R.I.C. Belém,
14 de março de 2016. Amilcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00474701620128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Monitória em: 14/03/2016---AUTOR:BANCO FIAT S/A Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA
BARBOSA (ADVOGADO) REU:AGENOR DINELLY RIBEIRO Representante(s): OAB 8570 - JOSE AUGUSTO DIAS DA SILVA (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Belém Manifestem-se as partes sobre seu interesse no
prosseguimento do feito, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no artigo
267, § 1º do CPC. Caso demonstrem interesse no prosseguimento do feito, digam o que pretendem, cumpram as determinações deste juízo
e providenciem o que for necessário ao bom andamento processual, também sob pena de extinção do processo. Certifique-se o cumprimento
das determinações e voltem conclusos na tramitação diária. Belém-PA, 16 de março de 2016. Amilcar Guimarães Juiz de Direito da 1ª Vara
Cível e Empresarial
PROCESSO: 00660052220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento ordinário em: 14/03/2016---REQUERIDO:BANCO FIAT SA Representante(s): OAB 12306 - ANA
PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 10990 - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERENTE:CATARINA MONTEIRO
SOARES Representante(s): OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) . CATARINA MONTEIRO SOARES propôs ação
revisional de contrato contra BANCO FIAT, ambos qualificados nos autos, alegando em resumo que financiou um automóvel; que as parcelas
estavam incluídos juros abusivos. Requereu ao juízo, além da consignação em pagamento, a limitação dos juros aplicados às parcelas em 12%
ao ano; que seja declarada abusiva a cobrança de comissão de permanência; vedação a capitalização mensal dos juros; nulas as cláusulas que
preveem a cobrança de taxa para emissão de boletos ou abertura de crédito. Citada, a ré apresentou contestação onde, também em resumo,
que o contrato foi transparente e legal; que o consumidor é livre para assumir obrigações e deve pagar por elas; que as tarifas são legais e que
não houve capitação de juros ilegal e que a comissão de permanência é legal. É o relatório. A lide foi devidamente instruída com documentos
e, por se tratar de matéria unicamente de direito e não exigir a produção de provas, o juízo passa a julgar antecipadamente a lide (Art. 330,
I do CPC). No passado, quando os juros e a correção monetária eram pós-fixados, o mutuário assinava quase um título em branco para as
instituições financeiras. No final do mês era sempre um sobressalto; uma surpresa: podia ser 7%, mas podia ser também 15%. Nunca se sabia
quanto se iria pagar ao final de um ano e muito menos ao final de uma década. Instalou-se um caos financeiro nessa área e os advogados fizeram
a festa. Com o fim da inflação a situação se aclarou um pouco e lá se vão 20 anos de plano real. Mesmo assim os advogados continuam com
as mesmas, velhas, insossas, manjadas e chatas teses de antes de 1994 (juros de 12%, capitalização mensal, comissão de permanência etc.) É
muita inocência. Os juros agora são PRÉ-fixados, isto é, fixados antes e, melhor, IMUTÁVEIS. Essa foi uma grande conquista para o consumidor.
As parcelas são fixas e uma vez que o devedor sabe de antemão o valor da primeira e da ultima, não pode vir depois em juízo dizer que foi
enganado; que a cláusula era abusiva e toda essa ladainha de quem quer pagar menos do que foi combinado ou, quem sabe com um pouco de
sorte e a ajuda de um juiz incauto, não pagar nada. No caso dos autos o valor financiado foi dividido em 48 parcelas de R$- 686,51. Não pode
haver nada mais claro do que isso. A consumidora tinha toda a liberdade para recusar o financiamento, poupar suas parcelas, receber juros ao
invés de pagá-los, e ter seu veículo na ocasião mais apropriada. A seu critério, optou por ter o automóvel antecipadamente e deve arcar com as
consequências. Não pode o juiz, agora, diminuir aleatoriamente o valor das prestações sem desrespeitar o ato jurídico perfeito; sem premiar a
imprevidência da ré. São estas as razões pelas quais julgo improcedente o pedido para revisar o valor das prestações que, em outras palavras,
significaria simplesmente reduzi-las. Julgo também improcedente a consignação, pois não há notícia de recusa da ré em receber as prestações.
Condeno a autora ao pagamento das custas do processo e honorários advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da causa. Para o caso
da Autora ter consignado valores em juízo, autorizo expedição de alvará em nome da parte requerente para levantamento do total depositado.
P.R.I.C. Belém, 14 de março de 2016. Amilcar Guimarães Juiz de Direito
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo:
I ¿ o descumprimento do mútuo acordo (art. 9, inciso I), celebrado por escrito e assinado pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha
sido ajustado o prazo mínimo de seus meses para desocupação, contado da assinatura do instrumento; II ¿ o disposto no inciso II do art. 47,
havendo prova escrita da rescisão do contrato de trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia; III ¿ o término do prazo da locação para
temporada, tendo sido proposta a ação de despejo em até trinta dias após o vencimento do contrato; IV ¿ a morte do locatário sem deixar sucesso
legítimo na locação, de acordo como referido no inciso I do art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei; V ¿ a permanência
do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário; VI ¿ o disposto no inciso IV do art. 9o, havendo a necessidade de se
produzir reparações urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do
locatário, ou, podendo, ele se recuse a consenti-las; VII ¿ o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art. 40, sem apresentação
de nova garantia apta a manter a segurança inaugural do contrato; VIII ¿ o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta
a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de notificação comunicando o intento de retomada; IX ¿ a falta de pagamento de
aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido
contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente de motivo. § 2º Qualquer que seja o fundamento da ação
dar-se-á ciência do pedido aos sublocatários, que poderão intervir no processo como assistentes. § 3º No caso do inciso IX do § 1º deste artigo,
poderá o locatário evitar a rescisão da locação e elidir a liminar de desocupação se, dentro de 15 (quinze) dias concedidos para a desocupação
do imóvel e independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, na forma prevista no inciso
II do art 62.¿ Ocorre que, não se verifica nos autos nenhuma das condições previstas em lei que autorizem a concessão da liminar requerida,
na medida em que o contrato de locação encontra-se garantido por fiança. Assim sendo, indefiro o pedido de liminar requerido pela autora, haja
vista que o pedido formulado não tem por fundamento nenhuma das causas legais que autorizem a desocupação liminar, previstas no art. 59 da
Lei 8.245/91. Cite-se o locatário para, querendo, responder ao pedido de rescisão e ao pedido de cobrança e/ou purgar a mora (art. 62, inciso II
da lei n.º 8.245/91), no prazo de 15 (quinze) dias contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia, presumindo-se como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Arbitro os honorários advocatícios, para o caso
de purgação da mora, em 10% (dez por cento) sobre o montante devido (art. 62, inciso II, alínea ¿d¿ da lei n.º 8.245/91). Servirá o presente,
por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma
Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00117615020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REU:CONST. VILLA DEL REI LTDA AUTOR:LUCILENE BARBOSA
AFONSO Representante(s): OAB 15912 - JOSE FERNANDO OLIVEIRA DE FREITAS (ADVOGADO) OAB 12288 - ROSILENE FREIRE
MONTEIRO (ADVOGADO) . CERTIDÃO CERTIFICO que a sentença de fl. 189/190, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo
interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é verdade e dou fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA
FERNANDES Analista Judiciário.
PROCESSO: 00122071520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:MARCIO ANDREY AMORIM OLIVEIRA Representante(s):
OAB 20433-B - BEATRIZ CAROLINA LUIZ DE MENDONÇA OLIVEIRA BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:B V FINANCEIRA S A CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza',
localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala
n. 260. Processo n. 0012207-15.2015.8.14.0301 Requerente(s): MÁRCIO ANDREY AMORIM OLIVEIRA. Requerido(s): BANCO BV FINANCEIRA
S/A.. DESPACHO-MANDADO/CARTA Tendo em vista a petição juntada à(s) folha(s) 47, por meio do qual o(a) único(a) patrono(a) habilitado(a)
no feito, até então mandatário(a) da parte Autora (vide instrumento de procuração à fl. 35), comparece aos autos informando a sua RENÚNCIA
aos poderes ad judicia et extra outrora outorgados, resolvo: 1. Verifico que o(a) referido(a) causídico(a) não comprovou que deu ciência ao/
à mandante, a fim de que este(a) nomeasse substituto(a), nos termos do artigo 45, do atual CPC; 2. SUSPENDER a ação em epígrafe,
com fulcro no artigo 13, inciso I, do CPC, até que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 3. INTIME-
SE a(o) Autor(a), pessoalmente, mediante carta postal com aviso de recebimento (AR-MP), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo,
demonstrando interesse no prosseguimento do feito, constitua novo(a) advogado(a) particular (ou Defensor/a público/a), seja para ratificar tudo
quanto constante à peça exordial, seja para requerer o que entender cabível para a regular tramitação processual, sob pena de extinção sem
julgamento de mérito, nos termos do artigo 238, parágrafo único c.c. o artigo 267, inciso IV, ambos do C¿digo Processo Civil; e, por conseguinte, o
arquivamento dos autos; posto que, após a renúncia do(a) anterior nomeado(a), deixando o(a) Autor(a) de habilitar novo(a) advogado(a), apesar
de devidamente intimado(a), configurar-se-á superveniente vício de capacidade postulatória (art. 36, do CPC); 4. Decorrido o período acima,
com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, refaçam-me conclusos; 5. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
carta de intimação, nos termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM
TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016
e publicada no DJE no dia ___/____/2016 para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou
fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00144529620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MARIA DAS NEVES MIRANDA DE SOUZA Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD S/A.
Processo n. 0014452-96.2015.8.14.0301 Ação de Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento Requerente(s): MARIA DAS NEVES
MIRANDA DE SOUZA. Requerido(s): BANCO ITAUCARD S/A. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para
apreciar o pedido de tutela antecipada após a contestação. CITE-SE o Requerido, via carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do
CPC), em sua própria pessoa, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR-MP aos autos, querendo, ofereça defesa à
ação em epígrafe (art. 297, do CPC); anotando-se que, não sendo apresentada qualquer resposta, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os
fatos articulados pela parte demandante na peça vestibular (arts. 285 e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a
despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo
réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados
pelo autor."); Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB.
P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da
Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de
intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00167549820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:POSTO NILTON JUNIOR Representante(s): OAB 1574 -
DANIELLE XAVIER RIBEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO SA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo n. 0016754-98.2015.8.14.0301 Ação Declaratória de Extinção
de Débito c.c. Reparação por Danos Morais Requerente(s): POSTO NILSON JUNIOR. Requerido(s): ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA BRADESCO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
S/A.. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. À vista do esclarecimento prestado à(s) folha(s) 32, dando-se continuidade ao feito (art. 262, do
CPC), resolvo: 1. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s) pelos Correios, via carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), em sua(s)
própria(s) pessoa(s) ou, alternativamente, na(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s) legal(is) ou procurador(es) legalmente autorizado(s),
quando for o caso (art. 215, do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR, querendo, ofereça(m) Defesa à ação
em epígrafe (art. 297, do CPC); anotando-se naquele instrumento que, não sendo apresentada qualquer resposta, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo(s) Requerente(s) na peça vestibular (arts. 285 e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em termos a petição
inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão
aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os
fatos afirmados pelo autor."); 2. Na mesma oportunidade e pelo mesmo período, tratando-se de documento fundamental para a resolução da lide;
aliás, de inegável direito de acesso pelo(a) Autor(a), INTIME-SE o(a) Requerido(a) para que EXIBA nos autos o(s) respectivo(s) contrato(s) de
financiamento, firmado(s) entre as partes, considerando os veículos discriminados à exordial; 3. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
missiva de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido
é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00171175620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016 AUTOR:BANCO FINASA BMC SA Representante(s):
OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) REU:MARINEIDE DO SOCORRO SILVA. CERTIDÃO CERTIFICO que a sentença
de fl. 25, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é verdade e
dou fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA FERNANDES Analista Judiciário.
PROCESSO: 00190757220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:SERGIO RICARDO RAMOS FIGUEIREDO Representante(s):
OAB 20050-B - SERGIO RICARDO RAMOS FIGUEIREDO (ADVOGADO) REU:WELBER NEY FERNANDES DANTAS REU:NILCELI R DO
SOCORRO REIS DANTAS. Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer, em que o autor requer o benefício da justiça gratuita. Contudo, inexiste
nos autos demonstração efetiva da necessidade. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que a declaração
de hipossuficiência, almejando a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, possui presunção legal juris tantum, ou seja, apenas
relativa (AgRg no Ag 1242996/SP). Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita requerido nos autos. Intime-se o autor para recolherem as
custas do processo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento da presente ação. Belém, 17 de março
de 2016 Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00199492820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Arresto em: 21/03/2016 REU:VINICIUS MAGNO GOMIDE AUTOR:DENIS OLIVEIRA GOMES CAVALCANTE
Representante(s): OAB 15457 - TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS (ADVOGADO) . CERTIDÃO CERTIFICO que a sentença de fl. 22 e 22-
verso, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é verdade e dou
fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA FERNANDES Analista Judiciário.
PROCESSO: 00204342820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:EDSON DE ALMEIDA Representante(s): OAB 17570 - ARIADNE
OLIVEIRA MOTA DURANS (ADVOGADO) REU:B. V. FINANCEIRA S.A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO. Processo
n. 0020434-28.2014.8.14.0301 Ação de Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento Requerente(s): EDSON DE ALMEIDA.
Requerido(s): BV FINANCEIRA S/A. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o pedido de tutela
antecipada após a contestação. Cite-se a requerida BV FINANCEIRA S/A, por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responderem
à presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia, presumindo-se como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA
FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi
resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos.
O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00247634920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:KARINA FERREIRA CASTRO MESQUITA AUTOR:JOEL DE
SOUSA MESQUITA Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:ANCORA
CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA
CAPITAL, localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', sala n. 260, bairro Cidade Velha,
CEP 66.015-260. Processo n. 0024763-49.2015.8.14.0301 Ação de Rescisão Contratual c.c. Restituição de Valores Pagos e Indenização por
Danos Morais com Pedido de Tutela Antecipada Requerente(s): KARINA FERREIRA CASTRO MESQUITA e JOEL DE SOUSA MESQUITA.
Requerida(s): ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rodovia BR-316, Km
0, n. 500, sala 607, bairro Castanheira, CEP 66.645-000, Belém-PA. I - Em atenção ao requerimento formulado à(s) folha(s) 24, DEFIRO a
GRATUIDADE PROCESSUAL à parte Autora, com base no Enunciado n. 06 da Súmula do E. TJE-PA (Res. n. 003-2012, DJ. n. 5014/2012, de
24/04/2012), que dispõe: "Para a concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder
arcar com as custas processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria.";
por conseguinte, proceda a Secretaria à anotação de tal condição na capa dos autos; II - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Na peça exordial,
narra(m) o(s) Autor(es) que, em 15/02/2008, firmara(m) com a(s) Requerida(s) um 'contrato particular de promessa de compra e venda', tendo
por objeto 01 (uma) unidade imobiliária do empreendimento 'Costa Dourada Residence', a ser edificado em terreno sito à Rua Hélio Pinheiro, n.
300, bairro Nova Marambaia, nesta Capital, pelo valor total de R$ 109.000,00 (cento e nove mil reais), se PAGO À VISTA, ou, alternativamente,
A PRAZO, nos moldes pactuados, mediante prestações sujeitas a juros e correção monetária (vide fls. 33/45). Alegou/Alegaram que o prazo
estipulado para o término das obras esgotou-se em fevereiro/2013. Que, das mais diversas formas, vêm tentando rescindir amigavelmente com
a(s) Requerida(s), solicitando a devolução dos valores pagos, no entanto, sem sucesso (cf. fl. 03). À(s) folha(s) 50, mediante documento elaborado
pela(s) própria(s) Requerida(s) em 08/05/2015, lê-se que, em relação às obrigações pecuniárias estipuladas no suprarreferido negócio, o(s)
Autor(es), no período entre abril/2008 e abril/2015, quitaram 92 parcelas, perfazendo um montante de R$ 39.637,60 (trinta e nove mil, seiscentos
e trinta e sete reais, e sessenta centavos). Por fim, formulou/formularam à(s) folha(s) 24/25, afora o requerimento de gratuidade processual,
em sede de tutela antecipada inaudita altera pars, o(s) seguinte(s) pedido(s): [a] Que a(s) Requerida(s) paguem, todo dia 05 de cada mês, o
valor de R$ 2.000,00 como compensação pelos lucros cessantes suportados; [b] Que a(s) Requerida(s) paguem, também a título de lucros
cessantes, dada a quantia mensal solicitada acima, o montante relativo aos aluguéis pretéritos, no que tange ao período compreendido entre
15 de fevereiro de 2013 (prazo final para a conclusão das obras), até os presentes dias, ou até a rescisão contratual com a devolução dos
valores pagos, devidamente corrigidos; [c] Que a(s) Requerida(s), a partir de fevereiro de 2013, quando a unidade deveria ter sido entregue,
não mais atualize o saldo devedor pelo INCC, mas pelo IGP-M, salvo se o INCC for menor; [d] A inversão do ônus da prova: determinando
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que a(s) Requerida(s) apresente(m) nos autos a planilha de evolução da obra, a data prevista para conclusão das obras, planilha contendo os
valores pagos pelo(s) Autor(es), informando a taxa de juros adotada e o saldo devedor, e outros documentos pertinentes ao contrato. Juntou/
juntaram outros documentos à(s) folha(s) 31/32 e 46/49. É o Relatório. Passo a FUNDAMENTAR E DECIDIR. O direito à tutela antecipada
está compreendido no direito fundamental à prestação jurisdicional (art. 5º, XXXV, da CF/88), que não se cinge ao exercício da jurisdição por
quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz, mas, necessariamente, alcança o direito do jurisdicionado a uma prestação
também adequada e efetiva. Logo, antecipando-se os efeitos da tutela final, procura-se evitar que a ação deletéria do tempo cause ao valor/
bem jurídico protegido pelo ordenamento, danos de difícil ou incerta reparação, que, por notórios motivos, estaria sujeito caso se aguardasse
a tramitação regular do processo. Nesse diapasão, o artigo 273 do Código Processual Civil prevê a possibilidade de antecipação dos efeitos
da tutela, desde que haja prova inequívoca ou fundamento relevante que conduza o juízo a um entendimento de verossimilhança acerca das
alegações apresentadas pelo postulante (fumus bonis iuris). A par disto, o deferimento da tutela de urgência apenas se justifica pelo fundado
receio, como já delineado acima, de que a demora do processo possa causar à parte um dano irreparável ou de difícil refazimento (periculum
in mora), bem como, a ineficácia do provimento final. Feito esse intróito, reproduzo abaixo citado dispositivo, in verbis: Art. 273. O juiz poderá, a
requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca,
se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; (...) Omissis (grifos nossos)
Em primeiro lugar, antes de adentrar de modo direto na apreciação do(s) pleito(s) antecipatório(s), observo, a partir do 'contrato particular de
promessa de compra e venda', em sua CLÁUSULA SÉTIMA, celebrado em 15/02/2008, juntado à(s) folha(s) 33/45, que o PRAZO TOTAL para
a conclusão do empreendimento foi pactuado para o período de 60 (SESSENTA) MESES a contar da data de pagamento da primeira parcela do
financiamento. Logo, conforme mostra o documento de folha(s) 50, como o(s) Requerente(s) o fez/fizeram em 04/2008, o termo final para a entrega
das obras encontra-se superado desde ABRIL/2013. À vista disso, passo agora, propriamente, à verificação do(s) pedido(s) de tutela antecipada:
1) QUANTO À PRETENSÃO ANTECIPATÓRIA DESCRITA ACIMA NAS ALÍNEAS [a] e [b], COMO FORMA DE COMPENSAR RECLAMADOS
LUCROS CESSANTES, entendo o seguinte: Vejo que, em análise a essa formulação, no que tange ao requisito do fumus boni iuris, a partir do(s)
documento(s) carreado(s) pelo(s) Autor(es) à(s) folha(s) 50, que, com efeito, em relação às obrigações de pagamento constantes do contrato de
compra e venda (vide fls. 34), o(s) mesmo(s) se encontra(m), SIM, até a data de ajuizamento desta demanda, em situação de ADIMPLÊNCIA;
observando-se, portanto, confirmadas as alegações neste sentido suscitadas à(s) folha(s) 03. A par da aparência do bom direito explicitada
anteriormente, em relação ao outro pressuposto de dano irreparável ou de difícil reparação (art. 273, I, do CPC), este, in casu, evidencia-se
pelas consequências advindas do indigitado atraso na entrega do bem, visto que a parte Autora, mesmo arcando com todas as obrigações
contratuais que lhe cabiam até os dias atuais, fato que resta comprovado pela juntada aos autos do(s) documento(s) de folha(s) 50, encontra-se
impedida de usufruir o imóvel adquirido, seja para uso pessoal ou não, deixando inclusive, nesta última hipótese, de receber eventuais frutos de
aluguéis, a que faria jus caso a(s) Requerida(s) tivesse(m) cumprido com a sua contrapartida, entregando a(s) unidade(s) imobiliária(s) no prazo
contratualmente ajustado (ver fl. 36). Nessa esteira, colaciono precedente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a cuja posição me filio: CIVIL.
AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM LUCROS CESSANTES. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL NA PLANTA. O credor de coisa certa não está obrigado a receber outra prestação, ainda que mais valiosa (art. 863 do Código Civil).
Logo, tem o adquirente de imóvel na planta o direito de exigir a entrega do bem, sob a cominação de pena. Não se confunde a cominação de
pena, cuja finalidade é compelir o devedor a fazer a entrega da coisa prometida, com os lucros cessantes ou frutos civis que o apelado deixou
de colher em face do inadimplemento da contratante (art. 864 do Código Civil). A multa para compelir a parte ré a liberar imóvel do gravame
hipotecário não deve ser mais do dobro do possível valor de locação encontrável no mercado, para que a penalidade não esteja divorciada
da sua finalidade. (...) Tal cláusula estabelece apenas relação de mora, e tem natureza diversa dos lucros cessantes, que correspondem ao
que o autor deixou de ganhar com a locação do imóvel ante o atraso na entrega da obra, possuindo portanto natureza compensatória. Assim,
tenho por correta a incidência de ambas, eis que possuem naturezas diversas. Além disso, a cláusula penal que tem caráter moratório, não
exclui de pronto quaisquer outros danos que venha ter o adquirente, que no caso consubstanciam-se nos lucros cessantes. Apelo parcialmente
provido. (TJDF, APC 48.961/98, Quinta Turma Cível, Relator: Des. Romão C. Oliveira) (grifos nossos) Complementarmente, no que se concerne
à possibilidade do deferimento do pedido de aluguéis em sede de tutela antecipada, importa transcrever posicionamento jurisprudencial sobre o
assunto; o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, por exemplo, já decidiu: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE PROMESSA
DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA UNIDADE. PAGAMENTO DO ALUGUEL À PROMITENTE
COMPRADORA. CONCESSÃO EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. ARTIGO 273, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
RECURSO PROVIDO. É cabível a antecipação de tutela quando se encontrarem presentes os requisitos previstos no artigo 273, do Código de
Processo Civil, imprescindíveis à sua concessão. Comprovado nos autos que a responsável pelo descumprimento do contrato de promessa de
compra e venda, em razão do atraso na construção e entrega do imóvel, objeto do contrato, foi a própria construtora, deve ser reconhecido o
direito da adquirente ao recebimento da quantia que equivale a 0,5 (meio por cento) do preço da unidade à vista, por mês ou por fração de mês
de atraso, sendo este valor exigível desde o 1º dia de atraso até a data da entrega do apartamento, conforme descrito na Cláusula 9ª, parágrafo
2º da referida avença. Recurso provido. (TJMG, AI n. 0365604-12.2011.8.13.0000, 10ª Câmara Cível, Rel. Des. Veiga de Oliveira, j. 28.02.2012,
unânime, Publ. 09.03.2012) (grifos nossos) E ainda: INDENIZAÇÃO - APARTAMENTO - ENTREGA - ATRASO - ALUGUEL - CONSTRUTORA -
PAGAMENTO - VALOR - TUTELA ANTECIPADA. Confirma-se a decisão que, em sede de tutela antecipada, obriga a construtora, atrasada na
entrega do apartamento vendido ao autor, ao pagamento de aluguel no percentual de 0,6% do valor do negócio de compra e venda. (TJMG, AI
n. 0810798-67.2011.8.13.0000, 18ª Câmara Cível, Rel. Des. Guilherme Luciano Baeta Nunes, j. 24.01.2012, unânime, Publ. 27.01.2012) (grifos
nossos) No SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, quanto à presunção de lucros cessantes no caso de eventual inadimplemento contratual por
parte da(s) promitente(s)-vendedora(s), tornou-se pacífico o entendimento de que: REGIMENTAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. PRECEDENTES. Não entregue pela vendedora o imóvel residencial na data contratualmente ajustada,
o comprador faz jus ao recebimento, a título de lucros cessantes, dos aluguéis que poderia ter recebido e se viu privado pelo atraso. (STJ, 3ª
Turma, AgRg no AI n. 692543, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJ 27.08.2007) (grifos nossos) Isso posto, vejo que o pagamento de valores
correspondentes a aluguéis mensais, a título de lucros cessantes, é DEVIDO, todavia, observando-se o patamar de 0,6% (zero vírgula seis por
cento), percentual este a incidir SOBRE O VALOR DA UNIDADE AUTÔNOMA CONTRATADA, constante do instrumento particular de compra
e venda de imóvel celebrado entre as partes (cf. fl. 39); sendo tal compatível com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, haja vista
a média geral dos preços de locação praticados no mercado. Portanto, comprovada a situação de adimplência do(s) Autor(es), no que tange
às prestações vencidas até o ajuizamento desta ação (vide fl. 50), a mora da(s) Requerida(s) quanto ao prazo contratualmente previsto para a
entrega do imóvel (cf. fl. 36), e, concomitantemente, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, caso se postergue, para o final
do processo, o pleito que ora se pretende antecipar, resolvo, por bem, DEFERIR in initio litis et inaudita altera pars, a título de lucros cessantes,
como aluguéis mensais, considerado o percentual de 0,6% (zero vírgula seis por cento) sobre o valor total da unidade habitacional ajustada
(vide fl. 34), em prol do(s) Requerente(s), o pagamento pela(s) Requerida(s), mês a mês, como compensação pelo dano material suportado,
do valor de R$ 654,00 (seiscentos e cinquenta e quatro reais), a ser depositado até todo o 5º (quinto) dia útil, a contar do mês subsequente ao
de intimação desta interlocutória, em subconta judicial vinculada ao processo, enquanto não houver ulterior deliberação de direito ou a efetiva
entrega da unidade imobiliária, objeto do contrato de compra e venda. Bem assim, no que se refere a valores retroativos, determino que a(s)
Requerida(s) efetue(m) o pagamento destes até o último dia do prazo que dispõem para a Defesa, tendo por base a quantia fixada acima (R$
654,00 - seiscentos e cinquenta e quatro reais) e os meses posteriores a ABRIL DE 2013 - período máximo para a entrega do imóvel (vide fl.
36) -; ou seja, que a(s) Requerida(s) deposite(m) em juízo (em subconta vinculada ao processo) a soma equivalente a R$ 654,00 (seiscentos
e cinquenta e quatro reais) MULTIPLICADA pelo número de meses subsequentes a ABRIL DE 2013, constituindo o último deste interregno,
aquele mês em que for devidamente efetivado o derradeiro ato de citação/intimação; 2) QUANTO AO PLEITO ANTECIPATÓRIO REPRODUZIDO
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NA ALÍNEA [c], a fim de que a(s) Requerida(s), a partir de fevereiro de 2013, não mais atualize(m) o saldo devedor pelo INCC, mas pelo IGP-
M, salvo se o INCC for menor, tenho que: Face ao hodierno entendimento esposado no âmbito da Egrégia Corte Superior de nosso País,
assiste razão parcial ao(s) Requerente(s), senão vejamos: RECURSO ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL PACTUADA
COM A CONSTRUTORA. PREVISÃO DE PAGAMENTO EM PARCELAS MENSAIS, LIMITADAS AO VALOR DE 1 (UM) SALÁRIO MÍNIMO,
INCIDINDO SOBRE O SALDO DEVEDOR O ÍNDICE INCC DURANTE A CONSTRUÇÃO E, AO FINAL, COM A ENTREGA, PAGAMENTO DO
SALDO RESIDUAL, TAMBÉM LIMITADO A 1 (UM) SALÁRIO MÍNIMO, CORRIGIDO POR ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. CORREÇÃO
MONETÁRIA. APENAS RECOMPÕE O VALOR DA MOEDA, SEM CONSTITUIR UM PLUS. SALÁRIO MÍNIMO. UTILIZAÇÃO TÃO SOMENTE
COMO TETO DAS PRESTAÇÕES, E NÃO COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. LEGALIDADE. A LEI Nº 9.069/1995 NÃO VEDA A
COBRANÇA DE RESÍDUO, AO FINAL DO PERÍODO DE FINANCIAMENTO FEITO PELA PRÓPRIA CONSTRUTORA DO IMÓVEL, CONTANTO
QUE A CORREÇÃO SEJA ANUAL E HAJA EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. 1. A simples correção monetária plena é mecanismo
mediante o qual se empreende a recomposição da efetiva desvalorização da moeda, com o escopo de preservar o poder aquisitivo original,
não constituindo um plus que se acrescenta ao crédito, mas um minus que se evita. 2. A vedação à cobrança de resíduo inflacionário implicaria
reconhecer o enriquecimento sem justa causa do comprador do imóvel, pois, na hipótese, não poderia a incorporadora (ou construtora) repassar
ao consumidor a majoração dos preços de insumos utilizados na construção civil. Em conclusão, a previsão contratual que outorga ao vendedor
o direito de exigir o resíduo inflacionário não constitui manobra ilícita e nem frustra os fins da Lei nº 9.069/1995, mas, ao contrário, visa manter
o equilíbrio econômico-financeiro das partes contratantes, como expressamente prevê o § 6º do art. 28 da referida Lei. (REsp 402.056/SP, Rel.
Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 30.08.2002, DJ 07.10.2002 p. 252) 3. Com efeito, não é razoável o entendimento
perfilhado pelas instâncias ordinárias no sentido de que a cobrança do valor residual decorrente da correção monetária - que visa apenas recompor
o poder aquisitivo da moeda -, previsto no contrato celebrado entre as partes, precisaria de qualquer outro demonstrativo de prejuízo para que
não fosse considerada iníqua e abusiva. 4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp n. 1.142.348/MS (2009/0178610-3), 4ª Turma do STJ,
Rel. Luis Felipe Salomão. j. 02.10.2014, unânime, DJe 30.10.2014) (grifos nossos) CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA
DE EQUIVALÊNCIA ECONÔMICA DAS OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI
Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. 1. Agravo de instrumento interposto em 01.04.2013. Recurso especial concluso ao gabinete da Relatora
em 12.03.2014. 2. Recurso especial em que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao
comprador, suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor
o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrínseco às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395
e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o prejuízo suportado pela
outra parte, sob pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese
de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo
devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do saldo devedor, sem
prejuízo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por
conseguinte, restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário não
pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas
a recompor o valor da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso
na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos
dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da
população) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo
de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da
data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial
provido. (REsp n. 1.454.139/RJ (2014/0044528-1), 3ª Turma do STJ, Rel. Nancy Andrighi. j. 03.06.2014, unânime, DJe 17.06.2014) (grifos nossos)
Dessa feita, em função dos motivos desenvolvidos nos citados precedentes, decido DEFERIR parcialmente a postulação antecipatória pugnada
pelo(s) Autor(es), para determinar que, após o término do prazo limite estipulado na avença para a entrega das obras, isto é, depois do mês de
ABRIL DE 2013 (vide fl. 36), o índice que até então vinha corrigindo as obrigações de pagamento, qual seja, o INCC (cuja variação em geral
supera a do custo de vida médio da população), seja SUBSTITUÍDO, pois, a partir do mês imediatamente subsequente em diante, até a efetiva
entrega do imóvel, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE, que reflete a variação
do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se aquele, o Índice Nacional de Custo de Construção
(INCC), ao contrário do que sói ocorrer, for mesmo menor. Em outras palavras: Incidência do INCC sobre a parcela de financiamento até o
mês de ABRIL DE 2013; após, atualização pelo IPCA enquanto não entregue efetivamente o imóvel ajustado; salvo, neste último período, se a
variação do INCC, em comparação com o IPCA, apresentar-se menor. É como decido neste ponto. 3) QUANTO AO PEDIDO ANTECIPATÓRIO
TRANSCRITO NA ALÍNEA [c], para que seja determinada a inversão do ônus da prova, ordenando que a(s) Requerida(s) apresente(m) nos
autos planilha de evolução da obra, a data prevista para conclusão das obras, planilha contendo os valores pagos pelo(s) Autor(es), informando
a taxa de juros adotada e o saldo devedor, e outros documentos pertinentes ao contrato, vejo que: Na espécie, não há qualquer dúvida acerca
da natureza da relação havida entre as partes, qual seja, de consumo; pois, de acordo com o definido na própria legislação especial que rege
pertinente tema, a Lei n. 8.078/90, o(s) Autor(es) desta lide identifica(m)-se manifestamente com a definição prevista no caput do artigo 2º do
CDC, ou seja, é pessoa física que adquiriu produto como destinatário final, um consumidor; e, a(s) Requerida(s), por sua vez, bem amoldam-se
ao conceito disposto no caput do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor, isto é, trata(m)-se de pessoa(s) jurídica(s), privada(s) e nacional/
nacionais, que desenvolve(m) atividades de criação, construção e comercialização de produtos, logo, fornecedores. Dito isso, no que toca ao
pedido liminar de inversão do ônus da prova constante à(s) folha(s) 24-verso, Fredie Didier Júnior, por exemplo, em prestigiada Doutrina, ensina
que: [...] deve o magistrado anunciar a inversão antes de sentenciar e em tempo do sujeito onerado se desincumbir do encargo probatório, não se
justificando o posicionamento que defende a possibilidade de a inversão se dar no momento do julgamento. [...] Reservar a inversão do ônus da
prova ao momento da sentença representa uma ruptura com o sistema do devido processo legal, ofendendo a garantia do contraditório. (DIDIER
JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito Processual Civil. Vol. II. 2. ed. Bahia: Editora Jus Podivm, 2008.)
(grifos nossos) Também considerando a inversão do ônus probatório prevista no CDC como uma regra de procedimento, e NÃO de julgamento,
Luiz Antônio Rizzatto Nunes leciona que: [¿] o momento processual mais adequado para a decisão sobre a inversão do ônus da prova é o
situado entre o pedido inicial e o saneador. Na maior parte dos casos a fase processual posterior à contestação e na qual se prepara a fase
instrutória, indo até o saneador, ou neste, será o melhor momento. Não vemos qualquer sentido, diante da norma do CDC, que não gera inversão
automática (à exceção do art. 38), que o magistrado venha a decidir apenas na sentença a respeito da inversão, como se fosse uma surpresa
a ser revelada para as partes. Há, também, a importante questão do destinatário da norma estatuída no inciso VIII do art. 6º. Entendemos que,
muito embora essa norma trate da distribuição do ônus processual de provar dirigido às partes, ela é mista no sentido de determinar que o juiz
expressamente decida e declare de qual das partes é o ônus. Como a lei não estipula a priori quem está obrigado a se desonerar e a fixação
do ônus depende da constatação da verossimilhança ou hipossuficiência, o magistrado está obrigado a se manifestar antes da verificação da
desincumbência, porquanto é ele que dirá se é ou não caso de inversão. (NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa
do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2000.) (grifos nossos) Por sua vez, o STJ também já entendeu que a inversão prevista no CDC configura
regra de procedimento, devendo, portanto, ser decretada antes da fase em que ocorrerá o julgamento da demanda: [...] A inversão do ônus
da prova, prevista no artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, como exceção à regra do artigo 333 do Código de Processo
Civil, sempre deve vir acompanhada de decisão devidamente fundamentada, e o momento apropriado para tal reconhecimento se dá antes do
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término da instrução processual, inadmitida a aplicação da regra só quando da sentença proferida. (STJ, REsp 881651/BA, Relator: Ministro
Hélio Quaglia Barbosa, Data do Julgamento: 10.04.2007, Votação Unânime) (grifos nossos) [...] Há muito se consolidou nesta Corte Superior
o entendimento quanto à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor às instituições financeiras (enunciado n. 297 da Súmula do STJ)
e, por conseguinte, da possibilidade de inversão do ônus da prova, nos termos do inciso VIII do artigo 6º da lei consumerista. [...] Mesmo que
controverso o tema, dúvida não há quanto ao cabimento da inversão do ônus da prova ainda na fase instrutória - momento, aliás, logicamente mais
adequado do que na sentença, na medida em que não impõe qualquer surpresa às partes litigantes, posicionamento que vem sendo adotado por
este Superior Tribunal, conforme precedentes. 4. Recurso especial parcialmente conhecido e, no ponto, provido. (STJ, REsp 662608/SP, Ministro
HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, QUARTA TURMA, Julgamento: 12/12/2006, DJ 05/02/2007, p. 242) (grifos nossos) Assim sendo, nos termos do
artigo 6º, inciso VIII, do Diploma Consumerista, este Juízo vislumbra conveniente que o pedido de inversão do ônus da prova seja apreciado em
fase processual ulterior; de maneira que, ao contrário do que dispõe o artigo 333 do Código de Processo Civil e não se configurando na espécie a
hipótese prevista no artigo 38 do Código de Defesa do Consumidor, melhor se certifique acerca da sua necessidade nos presentes autos; cuidando
para que a distribuição dinâmica do ônus probatório, sendo o caso, não venha a surpreender as partes, em frontal desrespeito ao contraditório. É
como entendo neste ponto. Por outro lado, considerando que o negócio jurídico em causa envolve direito consumerista, bem como, a relevância
para o deslinde deste feito dos documentos solicitados pelo(s) Requerente(s) à exordial, determino que a(s) Requerida(s) apresente(m)-os neste
caderno, no prazo que possuem para a Defesa. III - No caso de desrespeito a quaisquer das determinações CONCEDIDAS precedentemente, fixo
MULTA no patamar de R$ 200,00 (duzentos reais) por cada dia de descumprimento, com o limite máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a ser
revertida em favor do(s) Requerente(s), nos termos dos artigos 273, inciso I e § 3º e 461, § 4º, ambos do Código de Processo Civil; IV - Finalmente,
reitero que as tutelas antecipadas, se necessário, poderão ser revogadas ou modificadas no decorrer do processo, conforme previsão do artigo
273, § 4º, do mesmo Código de Ritos; V - CITE(M)-SE/INTIME(M)-SE o(s) Requerido(s), via correios (art. 221, I, do CPC), na pessoa de seu(s)
respectivo(s) representante(s) legal/legais, para que, querendo, apresente(m) Defesa no prazo de 15 (quinze) dias, com as advertências dos
artigos 285 e 319, do Diploma Processual Civil; VI - Servirá o presente, por cópia digitada, como carta postal de citação/intimação (Provimentos
ns. 03 e 11/2009-CJRMB). CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. P. R. I. C. Belém-PA, 24 de agosto de 2015. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 4ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00289088520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Embargos de Terceiro em: 21/03/2016 EMBARGADO:ALMENDRO PANTOJA FERREIRA EMBARGANTE:MONA
LUCY DO AMARAL PANTOJA Representante(s): OAB 20559 - JAIRO FARIAS DA SILVA (ADVOGADO) . Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da
Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0028908-85.2014.814.0301
AÇÃO: EMBARGOS DE TERCEIRO EMBARGANTE: MONA LUCY DO AMARAL PANTOJA EMBARGADO: ALMENDRO PANTOJA FERREIRA
DESPACHO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Recebo os Embargos de Terceiros para discussão. Certifique-se nos
autos principais; Cite-se o Exequente/Embargado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 10(dez) dias. Conste do mandado as
advertências dos artigos 285 e 319 do CPC. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003
e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00300591820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:CARLOS DIEGO DA SILVA SERRA Representante(s): OAB 20091 -
CAMILA SILVA CORREA (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Processo n. 0030059-18.2016.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a conferir maior celeridade ao
processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no artigo 129, parágrafo único, da
Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos autos elementos suficientes para
a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273, do CPC), INDEFIRO, por enquanto, o pedido liminar formulado à(s) folha(s) 13; 3. Dito
isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica (art. 130, do CPC), nomeio, na
qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a) do trabalho, com consultório
na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital, telefones: (91) 3249-0736,
4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso
(art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão ser pagos e depositados pelo
Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para a realização do exame médico-
pericial, designo o dia 22 DE ABRIL DE 2016, SEXTA-FEIRA, A PARTIR DAS 10 (DEZ) HORAS; 6. Deve o(a) Sr(a). Perito(a) responder se o(a)
Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho de atividades profissionais que
assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza da(s) moléstia(s) (se decorrente/s
de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a) incapacita(m) para o desenvolvimento de
outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações complementares que o(a) nobre Perito(a)
entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento
que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7. Igualmente, observando-se o rito sumário
(art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 15 DE JUNHO DE 2016,
QUARTA-FEIRA, ÀS 10 (DEZ) HORAS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO/INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos
a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que, representando referida Autarquia previdenciária, compareça à
audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente,
ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05
(cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização
da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente
deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00,
fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A)
desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no
item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e
atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à
SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "7"; 10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/
sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a), desde já, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE
o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de interesse
do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à)
Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM
TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016
e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou
fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00301094420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:EDILSON RAIMUNDO FERREIRA DO ROSARIO Representante(s):
OAB 17704 - MARCUS TOBIAS FREITAS DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Processo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
n. 0030109-44.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de tal
maneira a conferir uma maior celeridade ao processamento das ações acidentárias, resolvo: 1. Conceder a gratuidade processual à parte Autora,
com arrimo no artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. Para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie,
a produção de perícia técnica (art. 130, do CPC), nomear, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO
REBELLO, brasileiro(a), médico(a) do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São
Pedro, bairro Marco, nesta Capital, telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe
foi cometido, independentemente de termo de compromisso (art. 422, CPC); 3. Arbitrar os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos
e cinquenta reais), que deverão ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, §
1º, da Lei n. 10.259/2001; 4. Para a realização do exame médico-pericial, designar o dia 22 DE ABRIL DE 2016, SEXTA-FEIRA, A PARTIR DAS
12 (DOZE) HORAS; 5. Devendo o(a) Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou
temporariamente, para o desempenho de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas
conclusões, especifique a natureza da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras
causas); bem como, se tal/tais o(a) incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe
causa limitações); além de informações complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumprindo-lhe esclarecer, ainda, a data
de início da incapacidade, inclusive, se o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua
subsistência. Comunique-se; 6. Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marcar AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO,
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 15 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 11 (ONZE) HORAS; 7. Determinar que a secretaria
proceda à CITAÇÃO/INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n.
10.910/2004), para que, representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá
oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da
entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente
técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii)
efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência
n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 8. Quanto ao/à
Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico
(art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "4": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA,
munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais;
também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados
no item "6"; 9. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), admitir desde já INTIMADO(A)
o(a) Autor(a), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/
ou INDIQUE assistente técnico; 10. Determinar que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS
e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R.
I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00310673020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:ARILSON DA SILVA MENEZES Representante(s): OAB 21763 -
PAULO DA SILVA (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo n. 0031067-30.2016.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de tal maneira a conferir uma maior
celeridade ao processamento das ações acidentárias, resolvo: 1. Conceder a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no artigo 129,
parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. Para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica
(art. 130, do CPC), nomear, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a)
do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital,
telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente
de termo de compromisso (art. 422, CPC); 3. Arbitrar os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão
ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 4. Para a
realização do exame médico-pericial, designar o dia 22 DE ABRIL DE 2016, SEXTA-FEIRA, A PARTIR DAS 11 (ONZE) HORAS; 5. Devendo o(a)
Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho
de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza
da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a)
incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações
complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumprindo-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive,
se o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 6.
Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marcar AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
para o dia 15 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 10 (DEZ) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS; 7. Determinar que a secretaria proceda à
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004),
para que, representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa
e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste
caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico;
(ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o
pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5,
conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 8. Quanto ao/à Autor(a),
porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art.
236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "4": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a)
de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também,
para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no
item "6"; 9. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), admitir desde já INTIMADO(A) o(a)
Autor(a), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou
INDIQUE assistente técnico; 10. Determinar que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e
os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R.
I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00321049220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:RAIMUNDO BARBOSA MORAES Representante(s): OAB 16690 -
ANDRE RENATO NASCIMENTO BECKMAN (ADVOGADO) REU:BANCO VOTORANTIM. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0032104-92.2016.814.0301 AÇÃO: INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS REQUERENTE: RAIMUNDO BARBOSA MORAES REQUERIDO: BANCO VOTORANTIM DECISÃO-
MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se o réu por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-se
como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar o pedido de
antecipação dos efeitos da tutela após a resposta do réu. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos
dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00376280720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:KENWOOD AUTOCENTER SERVIOS LTDA
Representante(s): OAB 7960 - HILDEMAN ANTONIO ROMERO COLMENARES JR. (ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIANA ANDREA DANTAS
RODRIGUES. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio,
Belém-PA PROCESSO: 0037628-07.2015.814.0301 AÇÃO: ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS REQUERENTE: KENWOOD AUTOCENTER SERVIÇOS LTDA REQUERIDO: LUCIANA ANDREA DANTAS RODRIGUES DESPACHO-
MANDADO/CARTA Cite-se a ré por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze)
dias, contados da juntada do AR, advertindo-o de que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial
(artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após a resposta da ré.
Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março
de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00383547820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MANOEL ALTAIR RISUENHO DA SILVA AUTOR:MARIA DAS
GRACAS QUADROS MARTINS DA SILVA Representante(s): OAB 8346 - ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:BOLONHA
INCORPORADORA LTDA REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES. Processo
nº 0038354-78.2015.814.0301. Trata-se de Ação de Nulidade de Cláusula Contratual c/c Lucros Cessantes em que os autores MANOEL
ALTAIR RISUENHO DA SILVA e MARIA DAS GRAÇAS QUADROS MARTINS DA SILVA requerem a concessão dos benefícios da justiça
gratuita. Contudo, verifico que os demandantes não demonstraram qualquer elementos indicativo da sua hipossuficiência, de modo que não está
demonstrada a efetiva da necessidade do benefício. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que a declaração
de hipossuficiência, almejando a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, possui presunção legal juris tantum, ou seja, apenas
relativa (AgRg no Ag 1242996/SP). Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita requerido nos autos. Intimem-se os autores para recolherem
as custas do processo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento da presente ação. Belém, 17 de
março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00405520320158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:ROSINETE LIMA DAMASCENO Representante(s): OAB
21639 - DENIS REINALDO DA CRUZ DE ARAUJO (ADVOGADO) REQUERIDO:TELEMAR NORTE LESTE SA. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível
da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0040552-03.2015.814.0301
AÇÃO:INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS REQUERENTE: ROSINETE LIMA DAMASCENO REQUERIDO: TELEMAR NORTE
LESTE S/A DECISÃO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Designo o dia 21de junho de 2016, às 10h30min para a audiência
de conciliação, prevista no art. 277 do CPC. Cite-se o réu com antecedência mínima de 10 (dez) dias, advertindo-o do disposto no art. 277, §2º do
Código de Processo Civil, ou seja, de que caso deixe injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados
na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela após a resposta do réu. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e
011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00411389120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:CONDOMINIO ILHA DE MAUI Representante(s): OAB 14581
- ADEMIR ANTONIO SILVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA FREIRE MELO LTDA REQUERIDO:AMG CONSERP
MANUTENCAO DE ELEVADORES LTDA. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do
Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0041138-91.2016.814.0301 AÇÃO: OBRIGAÇÃO DE FAZER COM INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS REQUERENTE: CONDOMINIO ILHA DE MAUI REQUERIDO: CONSTRUTORA FREIRE MELO LTDA E AMG CONSERP
MANUTENCAO DE ELEVADORES LTDA DECISÃO-MANDADO/CARTA Citem-se os réus por via postal com aviso de recebimento, para,
querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar
o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após a resposta do réu. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação,
nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00418289120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016 REQUERENTE:CIA DE CRDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO RCI DO BRASIL Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO
CARLOS DA COSTA AZEVEDO. CERTIDÃO CERTIFICO que a sentença de fl. 21/22, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo
interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é verdade e dou fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA
FERNANDES Analista Judiciário.
PROCESSO: 00440619020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Sumário em: 21/03/2016 REQUERENTE:EMPRESA LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JORGE AUGUSTO S A
CARVALHO. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe
Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo n.
0044061-90.2016.8.14.0301 Requerente(s): LIDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.. Requerido(s): JORGE AUGUSTO SERÁFICO DE ASSIS
CARVALHO. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Tratam-se os autos em epígrafe de Ação de Cobrança, por meio da qual se reclama a quantia
total de R$ 4.017,84. E, neste caso, segundo o artigo 275, inciso I, do atual Código de Processo Civil, o rito a ser observado é o sumário. Dito
isso, dando-se impulso ao feito (art. 262, do CPC), resolvo: 1. Nos termos do artigo 277, do Código de Processo Civil, designo Audiência de
Conciliação, Instrução e Julgamento para o dia 21 DE JUNHO DE 2016, ÀS 09 (NOVE) HORAS; 2. Com antecedência mínima de 10 (dez) dias,
CITE-SE/INTIME-SE o(a) Requerido(a) pelos Correios, mediante carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), para comparecer
ao ato agendado acima, oportunidade na qual poderá defender-se, desde que por meio de advogado; anotando-se, ainda, naquele instrumento o
disposto no § 2º, do artigo 277, do CPC, ou seja: de que caso, por motivo injustificável, não compareça pessoalmente com seu/sua patrono(a) ou
não se faça representar por causídico(a) com poderes para transigir, reputar-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos narrados na inicial, salvo
se o contrário resultar da prova dos autos; 3. Não sendo obtida a conciliação, deverá o(a) Requerido(a), de acordo com o artigo 278 do Código
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de Processo Civil, oferecer, na própria audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e rol de testemunhas; e, se requerer
perícia, formulará seus quesitos desde logo, podendo indicar assistente técnico; 4. Caso haja acordo, será este reduzido a termo e homologado
por sentença; 5. Porque patrocinado(a) por advogado(a) particular, fica desde já INTIMADO(A) o(a) Requerente, na forma do artigo 236, do
Código de Processo Civil, para que também compareça ao suprarreferido ato; 6. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de
citação/intimação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016 para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é
verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00449380620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MARIA IVANILDE PEREIRA AUTOR:MARCELO COUTINHO
CAETANO AUTOR:RUY PIMENTEL DE OLIVEIRA E OUTROS Representante(s): OAB 13693 - HAYDEE FERNANDA CARDOSO VAZ
(ADVOGADO) REU:COHAB COMPANHIA DE HABITACAO DO ESTADO DO PARA. Defiro o pedido de justiça gratuita. Trata-se de Ação
de Revisional de Contrato com pedido de tutela antecipada ajuizada por MARIA IVANILDE PEREIRA E OUTROS em desfavor de COHAB
COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DO PARA, em que os autores questionam o valor devido e discute as cláusulas contratuais abusivas.
A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B, ao estabelecer que
nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar
na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já havia dispositivo
similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: ¿Nas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente de empréstimo,
financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende
controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo
contratados. §2º ¿ A exibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente, no tempo e modo
contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor, cabe ao juiz
determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia. Destarte,
é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu valor
incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual adequado, pois, neste
caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intimem-se os autores para
emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando na
petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida, bem como, juntando
o contrato integral firmado entre as partes. Belém, 17 de março de 2016 Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00450665020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:JOSE FRANCISCO DA SILVA FILHO Representante(s): OAB 6643
- RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo n.
0045066-50.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a
conferir maior celeridade ao processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no
artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos
autos elementos suficientes para a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273, do CPC), INDEFIRO, por enquanto, o pedido liminar
formulado à(s) folha(s) 04; 3. Dito isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica
(art. 130, do CPC), nomeio, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a)
do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital,
telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente
de termo de compromisso (art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão
ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para
a realização do exame médico-pericial, designo o dia 22 DE ABRIL DE 2016, SEXTA-FEIRA, A PARTIR DAS 09 (NOVE) HORAS; 6. Deve o(a)
Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho
de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza
da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a)
incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações
complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se
o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7.
Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
para o dia 15 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 09 (NOVE) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO/
INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que,
representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não
havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno,
ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar
ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento
dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta
corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à Autor(a), porque
patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do
CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de
documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para
que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "7";
10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a), desde já,
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE
assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados
imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-
PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO
Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados
habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00470732020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Prestação de Contas em: 21/03/2016 REQUERENTE:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL REQUERIDO:CONG
SANTA DOROTEA DO BRASIL CASA PROVINCIAL PROMOTOR:JOAO GUALBERTO DOS SANTOS SILVA. CERTIDÃO CERTIFICO que a
sentença de fl. 15, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é
verdade e dou fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA FERNANDES Analista Judiciário.
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técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii)
efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência
n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 8. Quanto ao/à
Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico
(art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "4": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA,
munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais;
também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados
no item "6"; 9. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), admitir desde já INTIMADO(A)
o(a) Autor(a), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/
ou INDIQUE assistente técnico; 10. Determinar que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS
e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R.
I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00514737220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:LOCOMOTIVA MOTEL LTDA Representante(s): OAB
20307-A - JOSE ALVARO VARELLA (ADVOGADO) REQUERIDO:B V FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe
Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo
n. 0051473-72.2016.8.14.0301 Ação de Obrigação de Fazer c.c. Indenização por Danos Morais com Pedido de Tutela Antecipada
Requerente(s): LOCOMOTIVA RESTAURANTES E SERVIÇOS LTDA.-EPP. Requerido(s): B. V. FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. 1. OFICIE a secretaria do Juízo ao DETRAN/PA, para que referida autarquia estadual,
no menor período possível, esclareça-nos acerca do Gravame n. 794405, UF TO, que incide atualmente sobre o veículo de Placa OCA 6219
e Chassi 93XHNK740CCB83998; uma vez que, na peça exordial, o(a) Autor(a), dizendo-se ainda proprietário do automóvel, objeto da lide,
alega desconhecer a pessoa de VERA HELEN SOARES DE SOUSA ARANTES (CPF 00035044055115), em nome de quem encontra-se aquele
registrado (vide fl. 37); 2. Reservo-me o exame do pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para após o término do prazo de Defesa; 3. Dito
isso, dando-se continuidade ao feito, CITE(M)-SE o(s) Requerido(s) pelos Correios, via carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do
CPC), em sua(s) própria(s) pessoa(s) ou, alternativamente, na(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s) legal(is) ou procurador(es) legalmente
autorizado(s), quando for o caso (art. 215, do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR, querendo, ofereça(m)
Defesa à ação em epígrafe (art. 297, do CPC); anotando-se naquele instrumento que, não sendo apresentada qualquer resposta, presumir-se-
ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(s) Requerente(s) na peça vestibular (arts. 285 e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em
termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a
ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão
verdadeiros os fatos afirmados pelo autor."); 4. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de citação, nos termos dos Provimentos
ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo
pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016,
para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00521024620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 21/03/2016 REQUERENTE:MATISSE
PARTICIPACOES SA Representante(s): OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE
AZEVEDO REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:Q COMERCIAL DE ROUPAS SA REQUERIDO:ALVARO JABOUR MALUF JUNIOR. Juízo de
Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO:
0052102-46.2016.814.0301 AÇÃO: DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO REQUERENTE: MATISSE PARTICIPAÇÕES S/A REQUERIDOS:
Q COMERCIAL DE ROUPAS S/A E ALVARO JABOR MALUF JUNIOR DESPACHO-MANDADO/CARTA Cite-se o locatário para, querendo,
responder ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores para, querendo, responderem ao pedido de cobrança, no prazo de 15 (quinze)
dias, advertindo-os do disposto no art. 319 do Código de Processo Civil, e/ou purgarem a mora (art. 62, inciso II da lei n.º 8.245/91). Arbitro os
honorários advocatícios, para o caso de purgação da mora, em 10% (dez por cento) sobre o montante devido (art. 62, inciso II, alínea ¿d¿ da lei
n.º 8.245/91). Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém,
17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00522618620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:ANA PAULA DE SOUZA CASTRO Representante(s): OAB 7613 -
TANIA LAURA DA SILVA MACIEL (ADVOGADO) REU:BV FINANCEIRA SA REU:HENRICAR VEICULO. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260,
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo n. 0052261-86.2016.8.14.0301 Ação Anulatória c.c.
Indenização por Danos Morais e Materiais Requerente(s): ANA PAULA DE SOUZA CASTRO. Requerido(s): B. V. FINANCEIRA S/A CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO e HENRICAR VEÍCULO. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. 1. Em apreciação ao requerimento
formulado à(s) folha(s) 07, à falta de indícios que ilidam ou, mesmo, já elidam in status assertionis a pretextada hipossuficiência, DEFIRO à parte
Autora a gratuidade processual, com base no Enunciado n. 06 da Súmula do E. TJE-PA (Res. n. 003-2012, DJ. n. 5014/2012, de 24/04/2012),
o qual dispõe: "Para a concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com
as custas processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria."; 2.
CITE(M)-SE o(s) Requerido(s) pelos Correios, via carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), em sua(s) própria(s) pessoa(s)
ou, alternativamente, na(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s) legal(is) ou procurador(es) legalmente autorizado(s), quando for o caso (art.
215, do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR, querendo, ofereça(m) Defesa à ação em epígrafe (art. 297,
do CPC); anotando-se naquele instrumento que, não sendo apresentada qualquer resposta, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(s) Requerente(s) na peça vestibular (arts. 285 e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará,
ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como
verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.");
3. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-
PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO
Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados
habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00527249620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Consignação em Pagamento em: 21/03/2016 AUTOR:DJALMA ARTUR DE ANDRADE BACELAR Representante(s):
OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:BANCO GMAC S A. Processo n. 0052724-96.2014.8.14.0301 DESPACHO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
R. H. 1. Em apreciação ao requerimento formulado à(s) folha(s) 24, à falta de indícios que ilidam ou, mesmo, já elidam in status assertionis a
pretextada hipossuficiência, DEFIRO à parte Autora a gratuidade processual, com base no Enunciado n. 06 da Súmula do E. TJE-PA (Res. n.
003-2012, DJ. n. 5014/2012, de 24/04/2012), o qual dispõe: "Para a concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação
da parte declarando não poder arcar com as custas processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria
legislação que trata da matéria."; 2. Outrossim, tratam-se os autos em epígrafe de Ação Revisional de Contrato c.c. Consignação em Pagamento,
com Pedido de Tutela Antecipada, promovida por DJALMA ARTUR DE ANDRADE BACELAR, em desfavor de BANCO GMAC S/A., por meio
da qual o(a) Autor(a) questiona o valor devido e discute as cláusulas contratuais abusivas. A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o atual
Código de Processo Civil (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B, ao estabelecer que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de
empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que
pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: "Nas
ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar
na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia;
§1º - O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo contratados. §2º - A exibilidade do valor controvertido poderá ser
suspensa mediante depósito do montante correspondente, no tempo e modo contratados" Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida,
é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor, cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição
inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia. Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito
nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus
valores sofram alteração posterior em momento processual adequado, pois, neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do
pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, fica INTIMADO(A) o(a) Requerente, na pessoa de seu/sua patrono/patrona no feito, via
publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do CPC), para EMENDAR a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da
mesma (art. 284, parágrafo único do CPC); discriminando as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a
cada cláusula discutida; bem como, juntando aos autos o contrato integral firmado entre as partes. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016.
MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima
foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016 para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes
autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00550834820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:LUCILEIA FONSECA DA COSTA Representante(s): OAB 18004
- HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:CREDICARD SA
ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO. Processo nº 0055083-48.2016.814.0301. Defiro o pedido de justiça gratuita. Trata-se de Ação
de Revisional de Contrato Bancário cumulado com pedido de tutela antecipada ajuizada por LUCILEIA FONSECA DA COSTA em desfavor de
CREDICARD S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO, em que a autora discute as cláusulas contratuais, reputando-as abusivas.
Ocorre que a Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B, que
estabelece que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor
deve discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já
havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: *gNas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente
de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no
tempo e modo contratados. §2º ¿ A exigibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente, no
tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor,
cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia.
Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu
valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual adequado, pois,
neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intime-se a autora
para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando
na petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida. Belém, 17 de
março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00567496020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 21/03/2016 EXEQUENTE:MARIA DO SOCORRO NOBREGA COELHO
DE CARVALHO Representante(s): OAB 15255 - JOAO ROGERIO DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18732 - GIOVANNI BEZERRA
BITENCOURT (ADVOGADO) EXECUTADO:RAIMUNDO BIANOR GOMES. CERTIDÃO CERTIFICO que a sentença de fl. 18 e 18-verso, transitou
livremente em julgado para as partes, não sendo interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido é verdade e dou fé. Belém-PA,
21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA FERNANDES Analista Judiciário.
PROCESSO: 00591080720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 21/03/2016 REPRESENTANTE:ANTONIO PEDRO
VIANA GOUVEIA Representante(s): OAB 4686 - MARIA DE LOURDES DA SILVA PINTO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARTA DE FÁTIMA
PINTO REQUERIDO:ILCILENE NASCIMENTO DO ROSÁRIO REQUERIDO:WALLACE MICHEL PINTO LIRA REQUERIDO:BENEDITO PAIXÃO
FERREIRA REQUERIDO:WAGNER DE SOUZA LIRA REQUERENTE:ANTONIO MENDES GOUVEIA. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da
Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0059108-07.2016.814.0301
AÇÃO: DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO REQUERENTE: ANTONIO MENDES GOUVEIA PROCURADOR: ANTONIO PEDRO VIANA
GOUVEIA REQUERIDOS: MARTA DE FATIMA PINTO, ILCILENE NASCIMENTO DO ROSARIO, WALLACE MICHEL PINTO LIRA, BENEDITO
PAIXAO FERREIRA E WAGNER DE SOUZA LIRA DESPACHO-MANDADO/CARTA Citem-se as locatárias MARTA DE FATIMA PINTO e
ILCILENE NASCIMENTO DO ROSARIO para, querendo, responder ao pedido de rescisão e o locatário e os fiadores WALLACE MICHEL PINTO
LIRA, BENEDITO PAIXAO FERREIRA E WAGNER DE SOUZA LIRA para, querendo, purgar a mora (art. 62, inciso II da lei n.º 8.245/91) e/ou
responder ao pedido de cobrança, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Arbitro os honorários
advocatícios, para o caso de purgação da mora, em 10% (dez por cento) sobre o montante devido (art. 62, inciso II, alínea ¿d¿ da lei n.º 8.245/91).
Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março
de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00603596520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOÃO BOSCO
SANTANA FERNANDES Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016 AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s):
OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) REU:MARCUS VENICIUS V DOS SANTOS. CERTIDÃO CERTIFICO
que a sentença de fl. 35, transitou livremente em julgado para as partes, não sendo interposto qualquer tipo de recurso pelas mesmas. O referido
é verdade e dou fé. Belém-PA, 21 de março de 2016. JOÃO BOSCO SANTANA FERNANDES Analista Judiciário.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
efeitos da tutela após a resposta das rés. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e
011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00647457020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:WILSON CARLOS PINTO BENTES Representante(s):
OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES (ADVOGADO) REQUERIDO:RIBEIRO CORDEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe
Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo
n. 0064745-70.2015.8.14.0301 Ação para Arbitramento de Honorários Advocatícios Requerente(s): WILSON CARLOS PINTO BENTES.
Requerido(s): RIBEIRO, CORDEIRO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A.. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. 1. Em reexame ao requerimento
formulado à(s) folha(s) 11, embora atuando nos autos em causa própria, à vista dos documentos comprobatórios juntado(s) ulteriormente à(s)
folha(s) 155/160, DEFIRO à parte Autora os benefícios da justiça gratuita; 2. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s) pelos Correios, via carta postal com
aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), em sua(s) própria(s) pessoa(s) ou, alternativamente, na(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s)
legal(is) ou procurador(es) legalmente autorizado(s), quando for o caso (art. 215, do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da juntada do AR, querendo, ofereça(m) Defesa à ação em epígrafe (art. 297, do CPC); anotando-se naquele instrumento que, não sendo
apresentada qualquer resposta, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(s) Requerente(s) na peça vestibular (arts. 285
e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado
constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o
réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor."); 3. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de
citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM
TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016
e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou
fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00661414820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:GILLENY DOS SANTOS ALMEIDA Representante(s): OAB 12673 -
GIOVANNI MESQUITA PANTOJA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Processo nº 0066141-48.2016.814.0301. Defiro o
pedido de justiça gratuita. Trata-se de Ação de Revisional de Contrato Bancário cumulado com pedido de tutela antecipada ajuizada por GILLENY
DOS SANTOS ALMEIDA em desfavor de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, em que a autora questiona o valor devido e discute as cláusulas
contratuais abusivas. A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B,
que estabelece que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor
deve discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já
havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: *gNas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente
de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no
tempo e modo contratados. §2º ¿ A exigibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente, no
tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor,
cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia.
Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu
valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual adequado, pois,
neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intime-se a autora
para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando
na petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida. Belém, 17 de
março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00662668420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:JOELY PATRICIA MACHADO DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 14268 - ALESSANDRA LIMA DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA REU:ASACORP
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES SA REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTO E PARTICIPACOES. Processo n.
0066266-84.2014.8.14.0301 Ação de Indenização por Perdas e Danos c/c Repetição de Indébito. Requerente(s): JOELY PATRÍCIA MACHADO
DE OLIVEIRA. Requerido(s): SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA; ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A; e PDG
REALITY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para
apreciar o pedido de antecipação de tutela após a contestação. Citem-se as requeridas SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA, ASACORP
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A e PDG REALITY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, por via postal com aviso de
recebimento, para, querendo, responderem à presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de
ser decretada a revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I.
C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00666496220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:EDIVANILSON RIBEIRO LOUZEIRO Representante(s): OAB
11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:EMBRACOM ADMINISTRADORA DE CONSIORCIO LTDA. Processo n.
0066649-62.2014.8.14.0301 Ação de Rescisão Contratual c/c Consignação em Pagamento. Requerente(s): EDIVANILSON RIBEIRO LOUZEIRO.
Requerido(s): EMBRACOM ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Cite-
se a requerida EMBRACOM ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-se como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA
FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi
resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos.
O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00667125320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:RAIMUNDO RAMOS FERREIRA JUNIOR Representante(s):
OAB 19209 - SILVANA CORREA BORGES PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCCO ITAUCARD SA. Processo n.
0066712-53.2015.8.14.0301 Ação de Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento Requerente(s): RAIMUNDO RAMOS FERREIRA
JUNIOR. Requerido(s): BANCO ITAUCARD S/A. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pedido de tutela antecipada após a contestação. Cite-se BANCO ITAUCARD S/A por via postal com aviso de recebimento, para, querendo,
responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-
se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA
FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi
resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos.
O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00695714220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:FRANCISCO MOREIRA DE AMORIM FILHO
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BANPARA SA REQUERIDO:BANCO BMG SA. Processo n. 0069571-42.2015.8.14.0301 Ação de Redefinição de Desconto
em Margem Consignável c/c Indenização por Danos Morais. Requerente(s): FRANCISCO MOREIRA DE AMORIM FILHO. Requerido(s): BANCO
BANPARÁ S/A; BANCO BMG S/A. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o pedido de
antecipação de tutela após a contestação. Citem-se os requeridos BANCO BANPARÁ S/A e BANCO BMG S/A, por via postal com aviso de
recebimento, para, querendo, responderem à presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de
ser decretada a revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I.
C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00767814720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:MERCADAO BR COMERCIO E DISTRIBUIDORA LTDA ME
Representante(s): OAB 1643 - HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTADER BRASIL SA. Processo
n. 0076781-47.2015.8.14.0301 Ação de Revisão de Cláusula Contratual. Requerente(s): MERCDÃO BR COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA LTDA
ME. Requerido(s): BANCO SANTANDER BRASIL S/A. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Cite-se a requerida BANCO SANTANDER BRASIL
S/A por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do
AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319
do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e
011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela
4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016,
para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00820641720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:FIDEL MAIA FERREIRA PLATILHA Representante(s): OAB 14245-
A - THAISA CRISTINA CANTONI FRANCA (ADVOGADO) REU:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT. Juízo de
Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO:
0082064-17.2016.814.0301 AÇÃO: COBRANÇA REQUERENTE: FIDEL MAIA FERREIRA PLATILHA REQUERIDO: SEGURADORA LIDER
DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT DECISÃO-MANDADO/CARTA Designo o dia 21 de junho de 2016, às 11h para a audiência de
conciliação, prevista no art. 277 do CPC. Cite-se o réu com antecedência mínima de 10 (dez) dias, advertindo-o do disposto no art. 277, §2º do
Código de Processo Civil, ou seja, de que caso deixe injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados
na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação,
nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00839100620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:CONDOMINIO EDIFICIO JOSE BONIFACIO II Representante(s):
OAB 17470 - SIGLIA BETANIA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20564 - RUAN PATRICK TEIXEIRA DA COSTA (ADVOGADO) REU:CARLOS
LACERDA CARVALHO. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro
Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0083910-06.2015.814.0301 AÇÃO: COBRANÇA REQUERENTE: CONDOMINIO DO ED. JOSE BONIFACIO
II REQUERIDO: CARLOS LACERDA CARVALHO DESPACHO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Designo o dia 21 de junho
de 2016, às 10h para a audiência de conciliação, prevista no art. 277 do CPC. Cite-se o réu com antecedência mínima de 10 (dez) dias, advertindo-
o do disposto no art. 277, §2º do Código de Processo Civil, ou seja, de que caso deixe injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos. Intime-se. Servirá o presente,
por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma
Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00850910820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA
FERREIRA BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:JOSIETE FREITAS RODRIGUES
Representante(s): OAB 22486 - ALUIZIO LOPES DE FARIAS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22936 - NEYDSON REIS FERREIRA
(ADVOGADO) REQUERENTE:ROSINALDO DE OLIVEIRA RODRIGUES REQUERIDO:BERLIM INCORPORADORA LTDA. Processo nº
0085091-08.2016.814.0301. Trata-se de Ação de Rescisão Contratual c/c Indenização por Danos Materiais e Morais, em que os autores JOSIETE
FREITAS RODRIGUES e ROSINALDO DE OLIVEIRA RODRIGUES requerem a concessão dos benefícios da justiça gratuita. Contudo, verifico
que os demandantes celebraram contrato de aluguel com o valor mensal de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), de modo que não está
demonstrada a efetiva da necessidade do benefício. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que a declaração
de hipossuficiência, almejando a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, possui presunção legal juris tantum, ou seja, apenas
relativa (AgRg no Ag 1242996/SP). Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita requerido nos autos. Intimem-se os autores para recolherem
as custas do processo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento da presente ação. Belém, 17 de
março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00851067420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:FABRICIO FURTADO NASCIMENTO Representante(s): OAB 16765-
B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:UNIVERSIDADE NORTE DO PARANA REU:CENTRO DE ENSINO MAC LTDA
FAMAC. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe
Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo n.
0085106-74.2016.8.14.0301 Ação de Obrigação de Fazer c.c. Indenização por Danos Morais com Pedido de Tutela Antecipada Requerente(s):
FABRICIO FURTADO NASCIMENTO. Requerido(s): UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ, mantida pela UNIÃO DO NORTE DO PARANÁ DE
ENSINO e CENTRO DE ENSINO MAC LTDA.-ME (FAMAC). DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. 1. Em apreciação ao requerimento formulado
à(s) folha(s) 37, à falta de indícios que ilidam ou, mesmo, já elidam in status assertionis a pretextada hipossuficiência, DEFIRO à parte Autora
374
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a gratuidade processual, com base no Enunciado n. 06 da Súmula do E. TJE-PA (Res. n. 003-2012, DJ. n. 5014/2012, de 24/04/2012), o qual
dispõe: "Para a concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com as custas
processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria."; 2. Reservo-me
o exame do pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para após o término do prazo de Defesa; 3. Dito isso, dando-se continuidade ao feito,
CITE(M)-SE o(s) Requerido(s) pelos Correios, via carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), em sua(s) própria(s) pessoa(s)
ou, alternativamente, na(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s) legal(is) ou procurador(es) legalmente autorizado(s), quando for o caso (art.
215, do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR-MP, querendo, ofereça(m) Defesa à ação em epígrafe (art.
297, do CPC); anotando-se naquele instrumento que, não sendo apresentada qualquer resposta, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os
fatos articulados pelo(s) Requerente(s) na peça vestibular (arts. 285 e 319, do CPC) ("Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a
despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo
réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor." / "Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados
pelo autor."); 4. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009-CJRMB. P.
R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00869587020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MAX DANIELTON SILVA LUZ AUTOR:MICHELLE PENA NERY LUZ
Representante(s): OAB 17847 - ANDRE ARAUJO FERREIRA (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA REU:CONSTRUTORA
LEAL MOREIRA. Processo n. 0086958-70.2015.8.14.0301 Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais. R(s): MAX DANIELTON SILVA
LUZ e MICHELLE PENA NERY LUZ. Requerido(s): BERLIM INCORPORADORA LTDA e CONSTRUTORA LEAL MOREIRA. DESPACHO-
MANDADO/CARTA R. H. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a contestação. Citem-se as requeridas BERLIM
INCORPORADORA LTDA e CONSTRUTORA LEAL MOREIRA, por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responderem à
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia, presumindo-se como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA
FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi
resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos.
O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00876065020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:MANOEL CARLOS ANTUNES Representante(s): OAB 15984 -
ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO (ADVOGADO) REQUERIDO:REDE BRASIL
AMAZONIA DE TELEVISAO LTDA REQUERIDO:JEFFERSON ELY VALE DE LIMA. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado
na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0087606-50.2015.814.0301 AÇÃO: DIREITO DE
RESPOSTA REQUERENTE: MANOEL CARLOS ANTUNES REQUERIDOS: REDE BRASIL AMAZONIA DE TELEVISÃO LTDA E JEFFERSON
ELY VALE DE LIMA DESPACHO-MANDADO/CARTA Citem-se os réus por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a
presente ação, nos prazos previstos nos incisos I e II do art. 6º da Lei 13.188/2015, contados da juntada do AR, advertindo-os de que não o
fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o
presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016.
Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00880825420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:IONA NETO PARAENSE REQUERIDO:INSS - INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza',
localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM,
sala n. 260. Processo n. 0088082-54.2016.8.14.0301 Ação para Concessão de Auxílio-Doença por Acidente do Trabalho ou Aposentadoria por
Invalidez, decorrente de Acidente do Trabalho Autor(a): IONA NETO PARAENSE. Requerido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
(INSS). DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. A 11ª Vara do Juizado Especial Federal Cível, Seção Judiciária do Estado do Pará, em decisão
constante à(s) folha(s) 43/43-verso, decidiu nos termos do artigo 109 da Constituição Federal que, em função da causa de pedir e do pedido, era
absolutamente incompetente para processar e julgar o feito em epígrafe; remetendo-o, ato contínuo, a esta Justiça Estadual. Pois bem, recebido
no gabinete deste Juízo, ao examinar o presente caderno processual, verificou-se que o(a) Requerente havia postulado por conta própria naquele
Juizado Especial, ou seja, sem o patrocínio de advogado particular ou da Defensoria Pública. Dito isso, resolvo: 1. INTIME-SE pessoalmente o(a)
Autor(a), via Correios, por carta postal com aviso de recebimento (AR-MP), a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, constitua causídico ou Defensor
Público nos autos, ratificando, se for o caso, a peça vestibular, nos termos da legislação processual em vigor; vez que não vigora na Justiça
Comum a figura do Jus Postulandi, salvo se a parte possuir a capacidade postulatória, atuando em causa própria, sob pena de indeferimento da
inicial e, consequentemente, extinção do processo sem resolução de mérito e arquivamento dos autos, a teor do artigo 284, parágrafo único c.c.
o artigo 267, inciso I, ambos do Código de Processo Civil; 2. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente
certificado, voltem-me conclusos; 3. Servirá o presente, por cópia digitada, como missiva de intimação, nos termos do Provimento n. 003/2009-
CJRMB; P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível
da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de
intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00911302120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:EDINALDO PAIXAO DA SILVA Representante(s): OAB
15471 - ARNALDO CONCEICAO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Processo n.
0091130-21.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a
conferir maior celeridade ao processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no
artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos
autos elementos suficientes para a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273, do CPC), INDEFIRO, por enquanto, o pedido liminar
formulado à(s) folha(s) 06; 3. Dito isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica
(art. 130, do CPC), nomeio, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a)
do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital,
telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente
de termo de compromisso (art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão
ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para
a realização do exame médico-pericial, designo o dia 21 DE ABRIL DE 2016, QUINTA-FEIRA, A PARTIR DAS 11 (ONZE) HORAS; 6. Deve o(a)
Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho
375
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza
da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a)
incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações
complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se
o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7.
Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
para o dia 08 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 11 (ONZE) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO/
INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que,
representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não
havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno,
ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar
ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento
dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta
corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à Autor(a), porque
patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do
CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de
documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para
que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "7";
10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a), desde já,
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE
assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados
imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-
PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO
Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados
habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00916042620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:JOSILENE ALVES GOMES Representante(s): OAB 11554 -
ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado
na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0091604-26.2015.814.0301 AÇÃO: OBRIGAÇÃO
DE FAZER COM DANOS MORAIS REQUERENTE: JOSILENE ALVES GOMES REQUERIDO: UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP DECISÃO-
MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se o réu por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR, advertindo-o de que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros
os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação dos
efeitos da tutela após a resposta do réu. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e
011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00955760420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MARIA MIRIAN MESCOUTO DOS SANTOS Representante(s): OAB
17833 - ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20557 - THAIA MARTINS DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 21175
- MAURICIO SANTOS MONTEIRO (ADVOGADO) REU:HOSPITAL NOSSA SENHORA DE NAZARE REU:ODIR RIBEIRO DOS SANTOS.
Processo n. 0095576-04.2015.8.14.0301 Ação de Reparação por Danos Morais e Materiais em decorrência de Erro Médico. Requerente(s):
MARIA MIRIAM MESCOUTO DOS SANTOS. Requerido(s): HOSPITAL NOSSA SENHORA DE NAZARÉ e ODRI RIBEIRO DOS SANTOS.
DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Citem-se os requeridos HOSPITAL NOSSA SENHORA DE NAZARÉ e ODRI
RIBEIRO DOS SANTOS, por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responderem à presente ação, no prazo de 15 (quinze)
dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição
inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos
dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza
de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada
no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém
(PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 00981133620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:ANTONIO CORREA DA SILVA Representante(s): OAB 14462
- LUCIANA DE KACCIA DIAS GOMES (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo n.
0098113-36.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a
conferir maior celeridade ao processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no
artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos
autos elementos suficientes para a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273, do CPC), INDEFIRO, por enquanto, o pedido liminar
formulado à(s) folha(s) 08; 3. Dito isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica
(art. 130, do CPC), nomeio, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a)
do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital,
telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente
de termo de compromisso (art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão
ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para
a realização do exame médico-pericial, designo o dia 21 DE ABRIL DE 2016, QUINTA-FEIRA, A PARTIR DAS 10 (DEZ) HORAS; 6. Deve o(a)
Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho
de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza
da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a)
incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações
complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se o(a)
Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7. Igualmente,
observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o
dia 08 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 11 (ONZE) HORAS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se
vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que, representando referida Autarquia previdenciária,
compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e,
possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar,
no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente
na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n.
023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular,
fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário
designados no item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos,
receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se
presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "7"; 10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na
pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a), desde já, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo,
APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de
interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti
ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido
é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01001714620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:LUIZ PANTOJA DA SILVA Representante(s): OAB 7568
- EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIA ALVES MARTINS REQUERIDO:COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRACAO DA AREA METROPOLITANA DE BELEM CODEM. Processo n. 0100171-46.2015.8.14.0301 Ação
de Anulação de Compra e Venda c/c Indenização por Perdas e Danos. Requerente(s): LUIZ PANTOJA DA SILVA. Requerido(s): ANTÔNIA ALVES
MARTINS; e COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE BELÉM - CODEM. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro
a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a contestação. Citem-se as requeridas ANTÔNIA ALVES
MARTINS; e COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE BELÉM - CODEM, por via postal com aviso de recebimento, para,
querendo, responderem à presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por
cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março
de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a
decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados
nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01007829620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:TOMAZ FEIO FERREIRA Representante(s): OAB 16765-
B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:BANCO BMG SA REU:BANCO ITAU BMG CONSIGNADO SA. Processo nº
0100782-96.2015.814.0301. Defiro o pedido de justiça gratuita. Registre-se na capa dos autos o direito da Autora, pessoa idosa, à tramitação
processual prioritária, com fulcro no art. 1211-A do CPC. Trata-se de Ação de Revisional de Contrato Bancário cumulado com pedido de tutela
antecipada ajuizada por TOMAZ FEIO FERREIRA, por meio da Defensoria Pública, em desfavor de BANCO BMG S/A e BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S/A, em que a autora discute as cláusulas contratuais, reputando-as abusivas, e questiona os valores decorrentes do contrato.
Ocorre que a Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B, que
estabelece que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor
deve discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já
havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: *gNas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente
de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago
no tempo e modo contratados. §2º ¿ A exigibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente,
no tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este
valor, cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida
por inépcia. Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao
menos, do seu valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual
adequado, pois, neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo,
intime-se a autora, por meio da intimação pessoal da Defensoria Pública, com remessa dos autos, para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez)
dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando na petição inicial, as cláusulas contratuais
que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida, bem como, juntando o contrato integral firmado entre as
partes. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01011021520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MARCOS ALEX SARMENTO VALOIS Representante(s): OAB 19841
- RODRIGO BARROS DE MORAES (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe Patroni, s/n, bairro Cidade Velha,
CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo n. 0101102-15.2016.8.14.0301 Ação para
Concessão de Auxílio-Acidente por Acidente do Trabalho, com Pedido de Tutela Antecipada Autor(a): MARCOS ALEX SARMENTO VALOIS.
Requerido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO/CARTA R. H. Impulsionando-se o
desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a conferir maior celeridade ao processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo
a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial
e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos autos elementos suficientes para a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273,
do CPC), INDEFIRO o pedido liminar formulado à(s) folha(s) 08; 3. Dito isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental,
na espécie, a produção de perícia técnica (art. 130, do CPC), nomeio, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO
BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a) do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e
a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital, telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o
encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso (art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$
750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do
CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para a realização do exame médico-pericial, designo o dia 21 DE ABRIL DE 2016, QUINTA-
FEIRA, A PARTIR DAS 09 (NOVE) HORAS; 6. Deve o(a) Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente,
permanente ou temporariamente, para o desempenho de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e,
a depender destas conclusões, especifique a natureza da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo,
ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a) incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade
laborativa (se lhe causa limitações); além de informações complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer,
ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral
garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7. Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 08 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 10 (DEZ) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da
Lei n. 10.910/2004), para que, representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá
oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da
entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente
técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii)
efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência
n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à
Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico
(art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA,
munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais;
também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados
no item "7"; 10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a),
desde já, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou
INDIQUE assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e
os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R.
I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital.
CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação
dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01036739020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:CONSTRUTORA MAKRONORTE LTDA Representante(s): OAB
10382 - JOSE ALIRIO PALHETA ALVES (ADVOGADO) OAB 10454 - MARCIA NOGUEIRA BENTES CORREA (ADVOGADO) REU:BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A.. Trata-se de Ação de Revisão de Contrato Bancário c/c pedido de antecipação de tutela, em que a autora
CONSTRUTORA MAKRONORTE LTDA requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita. Contudo, verifico que a parte autora é pessoa
jurídica com um capital social de R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), de modo que não está demonstrada a efetiva da
necessidade do benefício. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que a declaração de hipossuficiência,
almejando a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, possui presunção legal juris tantum, ou seja, apenas relativa (AgRg no Ag
1242996/SP). Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita requerido nos autos. Intime-se a autora para recolher as custas do processo no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento da presente ação. Belém, 17 de março de 2016. Marielma
Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01037319320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:PAMELA COSTA DA SILVA Representante(s): OAB 12986 -
MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA (DEFENSOR) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A.. Processo n. 0103731-93.2015.8.14.0301
Ação de Obrigação de Não Fazer c;c Indenização por Danos Materiais. Requerente(s): PÂMELA COSTA DA SILVA. Requerido(s): BANCO DO
ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o pedido de
antecipação de tutela após a contestação. Cite-se o réu BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ, por via postal com aviso de recebimento,
para, querendo, responder à presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a
revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente,
por cópia digitalizada, como mandado/carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de
março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que
a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados
nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01040866920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:EDSON DE LIMA DE ABREU Representante(s): OAB
14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ, Prédio do Fórum Cível 'Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza', localizado na Praça Felipe
Patroni, s/n, bairro Cidade Velha, CEP 66.015-260, 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, sala n. 260. Processo
n. 0104086-69.2016.8.14.0301 Requerente(s): EDSON DE LIMA DE ABREU. Requerido(s): SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO
SEGURO DPVAT S/A.. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Tratam-se os autos em epígrafe de Ação de Cobrança de Diferença de Seguro,
relativamente aos Danos Causados em Acidente de Veículo. E, neste caso, segundo o artigo 275, inciso II, alínea "e", do atual Código de Processo
Civil, o rito a ser observado é o sumário. Dito isso, dando-se impulso ao feito (art. 262, do CPC), resolvo: 1. Em apreciação ao requerimento
formulado à(s) folha(s) 04-verso, à falta de indícios que ilidam ou, mesmo, já elidam in status assertionis a pretextada hipossuficiência, DEFIRO à
parte Autora a gratuidade processual, com base no Enunciado n. 06 da Súmula do E. TJE-PA (Res. n. 003-2012, DJ. n. 5014/2012, de 24/04/2012),
o qual dispõe: "Para a concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com
as custas processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria."; 2. Nos
termos do artigo 277, do Código de Processo Civil, designo Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento para o dia 21 DE JUNHO DE 2016,
ÀS 09 (NOVE) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS; 3. Com antecedência mínima de 10 (dez) dias, CITE-SE/INTIME-SE o(a) Requerido(a) pelos
Correios, mediante carta postal com aviso de recebimento (art. 221, I, do CPC), para comparecer ao ato agendado acima, oportunidade na qual
poderá defender-se, desde que por meio de advogado; anotando-se, ainda, naquele instrumento o disposto no § 2º, do artigo 277, do CPC, ou
seja: de que caso, por motivo injustificável, não compareça pessoalmente com seu/sua patrono(a) ou não se faça representar por causídico(a)
com poderes para transigir, reputar-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos narrados na inicial, salvo se o contrário resultar da prova dos autos;
4. Não sendo obtida a conciliação, deverá o(a) Requerido(a), de acordo com o artigo 278 do Código de Processo Civil, oferecer, na própria
audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e rol de testemunhas; e, se requerer perícia, formulará seus quesitos desde
logo, podendo indicar assistente técnico; 5. Caso haja acordo, será este reduzido a termo e homologado por sentença; 6. Porque patrocinado(a)
por advogado(a) particular, fica desde já INTIMADO(A) o(a) Requerente, na forma do artigo 236, do Código de Processo Civil, para que também
compareça ao suprarreferido ato; 7. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como missiva de citação/intimação, nos termos dos Provimentos ns.
003 e 011/2009-CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo
pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016
para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01040883920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:ISMAEL PINHEIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 22737
- TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo n.
0104088-39.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de modo a
conferir maior celeridade ao processamento das ações acidentária, resolvo: 1. Concedo a gratuidade processual à parte Autora, com arrimo no
378
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. A despeito do narrado à peça exordial e de tudo quanto a acompanhou, não vislumbrando nos
autos elementos suficientes para a concessão antecipada dos efeitos da tutela (art. 273, do CPC), INDEFIRO, por enquanto, o pedido liminar
formulado à(s) folha(s) 08; 3. Dito isso, para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie, a produção de perícia técnica
(art. 130, do CPC), nomeio, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileiro(a), médico(a)
do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São Pedro, bairro Marco, nesta Capital,
telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe foi cometido, independentemente
de termo de compromisso (art. 422, CPC); 4. Arbitro os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), que deverão
ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12, § 1º, da Lei n. 10.259/2001; 5. Para
a realização do exame médico-pericial, designo o dia 21 DE ABRIL DE 2016, QUINTA-FEIRA, A PARTIR DAS 12 (DOZE) HORAS; 6. Deve o(a)
Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente ou temporariamente, para o desempenho
de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender destas conclusões, especifique a natureza
da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo outras causas); bem como, se tal/tais o(a)
incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa (se lhe causa limitações); além de informações
complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumpre-lhe esclarecer, ainda, a data de início da incapacidade, inclusive, se o(a)
Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora de sua subsistência. Comunique-se; 7. Igualmente,
observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marco AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o
dia 15 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 09 (NOVE) HORAS; 8. Proceda a secretaria à CITAÇÃO/INTIMAÇÃO do Requerido INSS,
concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que, representando referida Autarquia
previdenciária, compareça à audiência designada acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à
instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda
a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no
item anterior para realização da perícia médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a),
diretamente na conta corrente deste(a), a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463,
CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a devida comprovação nos autos; 9. Quanto ao/à Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a)
particular, fica INTIMADO(A) desde já, mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local,
dia e horário designados no item "5": a fim de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames,
laudos, receituários e atestados médicos relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a),
façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "7"; 10. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja,
na pessoa de seu/sua patrono(a) (art. 236, do CPC), fica INTIMADO(A) o(a) Autor(a), desde já, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo,
APRESENTE o(s) quesito(s) a ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE assistente técnico; 11. Determino que os quesitos de
interesse do(a) Requerente, os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti
ao(à) Sr(a). Perito(a), por e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido
é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01040996820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 21/03/2016 AUTOR:JOSE DOS SANTOS PUREZA
Representante(s): OAB 22332 - CIBELLE RIBEIRO DE NAZARE DOS SANTOS PUREZA (ADVOGADO) REU:JOAO MARQUES MACEDO.
Emende o autor a inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição, nos termos do art. 284, parágrafo único do Código
de Processo Civil, atribuindo valor correto à causa, como dispõe o inciso III do art. 58 da Lei 8.245/91. Belém, 17 de março de 2016 Marielma
Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01061964120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:JOSE DO SOCORRO MARTINS COELHO Representante(s): OAB
17704 - MARCUS TOBIAS FREITAS DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo
n. 0106196-41.2016.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R. H. Impulsionando-se o desenvolvimento do feito (art. 262, do CPC), de tal
maneira a conferir uma maior celeridade ao processamento das ações acidentárias, resolvo: 1. Conceder a gratuidade processual à parte Autora,
com arrimo no artigo 129, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; 2. Para o exercício de cognição exauriente, tendo por fundamental, na espécie,
a produção de perícia técnica (art. 130, do CPC), nomear, na qualidade de Perito(a) do Juízo, o(a) Dr(a). FILOMENA BRANDÃO BARROSO
REBELLO, brasileiro(a), médico(a) do trabalho, com consultório na Travessa Lomas Valentina, n. 2708, entre a Av. João Paulo II e a Pass. São
Pedro, bairro Marco, nesta Capital, telefones: (91) 3249-0736, 4009-6022 e 98278-0034, o(a) qual cumprirá, escrupulosamente, o encargo que lhe
foi cometido, independentemente de termo de compromisso (art. 422, CPC); 3. Arbitrar os honorários periciais no valor de R$ 750,00 (setecentos
e cinquenta reais), que deverão ser pagos e depositados pelo Requerido INSS, nos termos da Resolução n. 281/2002, do CJF e do artigo 12,
§ 1º, da Lei n. 10.259/2001; 4. Para a realização do exame médico-pericial, designar o dia 28 DE ABRIL DE 2016, SEXTA-FEIRA, A PARTIR
DAS 09 (NOVE) HORAS; 5. Devendo o(a) Sr(a). Perito(a) responder se o(a) Requerente está incapacitado(a) total ou parcialmente, permanente
ou temporariamente, para o desempenho de atividades profissionais que assegurem o próprio sustento e/ou de seus familiares; e, a depender
destas conclusões, especifique a natureza da(s) moléstia(s) (se decorrente/s de acidente de trabalho ou de caráter degenerativo, ou mesmo
outras causas); bem como, se tal/tais o(a) incapacita(m) para o desenvolvimento de outras atividades ou reduz(em) sua capacidade laborativa
(se lhe causa limitações); além de informações complementares que o(a) nobre Perito(a) entenda necessárias. Cumprindo-lhe esclarecer, ainda,
a data de início da incapacidade, inclusive, se o(a) Autor(a) é suscetível de tratamento que lhe permita o exercício de atividade laboral garantidora
de sua subsistência. Comunique-se; 6. Igualmente, observando-se o rito sumário (art. 129, II, da Lei n. 8.213/91), marcar AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 15 DE JUNHO DE 2016, QUARTA-FEIRA, ÀS 11 (ONZE) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS; 7. Determinar que a secretaria proceda à CITAÇÃO/INTIMAÇÃO do Requerido INSS, concedendo-se vista dos autos a um de seus
ilustres procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que, representando referida Autarquia previdenciária, compareça à audiência designada
acima, ocasião em que poderá oferecer Defesa e, em não havendo conciliação, passar-se-á à instrução e, possivelmente, ao julgamento; nesta
mesma oportunidade, a partir da entrega deste caderno, ficará o Requerido INSS intimado ainda a: (i) indicar, no prazo de 05 (cinco) dias,
apresentar quesitos e/ou indicar assistente técnico; (ii) tomar ciência do local, dia e hora designados no item anterior para realização da perícia
médica na pessoa do(a) Requerente; e, (iii) efetuar o pagamento dos honorários do(a) Sr(a). Perito(a), diretamente na conta corrente deste(a),
a saber: Banco do Brasil (código 001), agência n. 5752-5, conta corrente n. 20.818-3, RG n. 2147463, CPF/MF n. 023.845.902-00, fazendo a
devida comprovação nos autos; 8. Quanto ao/à Autor(a), porque patrocinado(a) no feito por advogado(a) particular, fica INTIMADO(A) desde já,
mediante publicação no diário de justiça eletrônico (art. 236, do CPC), para que COMPAREÇA no local, dia e horário designados no item "4": a fim
de ser submetido(a) à PERÍCIA TÉCNICA, munido(a) de documentos pessoais e de todos os exames, laudos, receituários e atestados médicos
relacionados ao(s) pedido(s) inicial/iniciais; também, para que, juntamente com seu/sua patrono(a), façam-se presentes à SALA DE AUDIÊNCIAS
deste Juízo, no dia e hora antes aprazados no item "6"; 9. Outrossim, nos mesmos moldes, ou seja, na pessoa de seu/sua patrono(a) (art.
236, do CPC), admitir desde já INTIMADO(A) o(a) Autor(a), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, APRESENTE o(s) quesito(s) a
ser(em) respondido(s) pelo(a) Sr(a). Perito(a) e/ou INDIQUE assistente técnico; 10. Determinar que os quesitos de interesse do(a) Requerente,
os porventura formulados pelo Requerido INSS e os declinados imediatamente abaixo sejam remetidos incontinenti ao(à) Sr(a). Perito(a), por
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
e-mail (filomenarebello@hotmail.com) ou fax. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES, Juíza
de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em ___/___/2016 e publicada
no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém
(PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01076188520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:ABRASPFE ASSOCIACAO BRASILEIRA DE ASSISTENCIA
AOS SERVIDORES PUBLICOS Representante(s): OAB 15.935 - SULPICIO MOREIRA PIMENTEL NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:SABEMI
PREVIDENCIA PRIVADA SA INTERESSADO:LUCIDEA FREITAS AMARAL. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado na Praça
Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0107618-85.2015.814.0301 AÇÃO: OBRIGAÇÃO DE FAZER
COM DANOS MORAIS REQUERENTE: ABRASPFE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSISTENCIA AOS SERVIDORES PUBLICOS, COMO
SUBSTITUTO PROCESSUAL DE LUCIDEA FREITAS AMARAL REQUERIDO: SABEMI PREVIDENCIA PRIVADA S/A DESPACHO-MANDADO/
CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se o réu por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder a presente ação, no
prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada do AR, advertindo-o de que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados
na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após
a resposta do réu. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB.
Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01095856820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:SILVANA DE JESUS BRITO REIS Representante(s): OAB 4905 -
ANTONIO FLAVIO PEREIRA AMERICO (ADVOGADO) REU:MARIA DE FATIMA CERQUEIRA CONTE. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da
Capital, localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0109585-68.2015.814.0301
AÇÃO:INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS REQUERENTE: SILVANA DE JESUS BRITO REIS REQUERIDO: MARIA DE
FATIMA CERQUEIRA CONTE DECISÃO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a ré por via postal com aviso de
recebimento, para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser
decretada sua revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil).
Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17
de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01118556520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:JUCILENE RAIOL ALENCAR Representante(s): OAB 11554 -
ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:CONDOMINIO EDIFICIO XAVIER. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, localizado
na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0111855-65.2015.814.0301 AÇÃO:INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS REQUERENTE:JUCILENE RAIOL ALENCAR REQUERIDO: CONDOMINIO DO EDIFICIO XAVIER
DECISÃO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se o réu por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder
a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-se
como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Intime-se. Servirá o presente, por cópia
digitada, como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira
Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01140793920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:IDARLEIDE RODRIGUES SILVA Representante(s): OAB 12399 -
MAXIELY SCARAMUSSA BERGAMIN (ADVOGADO) REU:QUANTA ENGENHARIA LTDA. Processo n. 0114079-39.2016.8.14.0301 Ação de
Rescisão de Contrato c/c Devolução de Quantias Pagas. Requerente(s): IDARLEIDE RODRIGUES SILVA. Requerido(s): QUANTA ENGENHARIA
LTDA. DESPACHO-MANDADO/CARTA R. H. Defiro a justiça gratuita. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a
contestação. Cite-se a requerida QUANTA ENGENHARIA LTDA, por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder à presente
ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada a revelia, presumindo-se como verdadeiros
os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado/
carta de citação, nos termos dos Provimentos ns. 003 e 011/2009¿CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 17 de março de 2016. MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES, Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível da Capital. CERTIDÃO Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2016 e publicada no DJE no dia ___/____/2016, para efeito de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido
é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2016.
PROCESSO: 01206202520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MARIZA CARDOSO Representante(s): OAB 6480 - SAMMY
HENDERSON DOS SANTOS GENTIL (ADVOGADO) REU:BENEDITO DOS SANTOS LOBO. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital,
localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0120620-25.2015.814.0301 AÇÃO:
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS REQUERENTE: MARIZA CARDOSO REQUERIDO: BENEDITO DOS SANTOS LOBO
DECISÃO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se o réu por via postal com aviso de recebimento, para, querendo, responder
a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia, presumindo-se
como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil). Reservo-me para apreciar o pedido de
antecipação dos efeitos da tutela após a resposta do réu. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação, nos termos
dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01206470820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:MIZUKO KIKUCHI Representante(s): OAB 18729 - FLAVIO ELOI
SEPEDA RIBEIRO (ADVOGADO) REU:NATALINA DO SOCORRO NASCIMENTO KIKUCHI. Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital,
localizado na Praça Felipe Patroni s/n, Prédio do Fórum Cível, bairro Comércio, Belém-PA PROCESSO: 0120647-08.2015.814.0301 AÇÃO:
INVALIDAÇÃO DE NEGOCIO JURIDICO COM OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER REQUERENTE:MIZUKO KIKUCHI REQUERIDO: NATALINA DO
SOCORRO NASCIMENTO KIKUCHI DECISÃO-MANDADO/CARTA Defiro o pedido de justiça gratuita. Cite-se a ré por via postal com aviso de
recebimento, para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada do AR aos autos, sob pena de ser
decretada sua revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (artigos 285 e 319 do Código de Processo Civil).
Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após a resposta da ré. Intime-se. Servirá o presente, por cópia digitada,
como carta de citação, nos termos dos Provimentos nºs. 003 e 011/2009 ¿ CJRMB. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim
Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01255940820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:SILVIA DOMINGAS FERREIRA LIMA DA COSTA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO DO
380
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ESTADO DO PARA S/A REU:BANCO BMG S.A REU:BANCO BONSUCESSO SA. Defiro o pedido de justiça gratuita. Trata-se de Ação de
Revisional de Contrato com pedido de tutela antecipada ajuizada por SILVIA DOMINGAS FERREIRA LIMA DA COSTA em desfavor de BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A, BANCO BMG S/A E BANCO BONSUCESSO S/A, em que a autora questiona o valor devido e discute as cláusulas
contratuais abusivas. A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art. 285-B,
ao estabelecer que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor
deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso. Já
havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: ¿Nas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente
de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no
tempo e modo contratados. §2º ¿ A exibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente, no
tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor,
cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia.
Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu
valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual adequado, pois,
neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intime-se a autora para
emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando na
petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida, bem como, juntando
o contrato integral firmado entre as partes. Belém, 17 de março de 2016 Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01356604720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:FERNANDO SERGIO Representante(s): OAB 6012 - JOSE
ALYRIO WANZELER SABBA (ADVOGADO) OAB 22831 - DANIEL BENAYON OLIVEIRA SABBA (ADVOGADO) REQUERIDO:EMBRACRED
PROMOTORAS DE VENDAS LTDA. Trata-se de Ação de Revisional de Contrato com pedido de tutela antecipada ajuizada por FERNANSO
SERGIO VALENTE PINHEIRO em desfavor de EMBRACRED PROMOTORAS DE VENDAS LTDA, em que a parte autora questiona o valor
devido e discute as cláusulas contratuais abusivas. A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei
5.869/73), criando o art. 285-B, ao estabelecer que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento
ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar,
quantificando o valor incontroverso. Já havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: ¿Nas ações judiciais
que tenham por objeto obrigação decorrente de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição
inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O
valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo contratados. §2º ¿ A exibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa
mediante depósito do montante correspondente, no tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso
especificar o que se discute. Não discriminado este valor, cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não
retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia. Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou
cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do seu valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram
alteração posterior em momento processual adequado, pois, neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não
situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento
da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC), discriminando na petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor
incontroverso referente a cada cláusula discutida, bem como, juntando o contrato integral firmado entre as partes. Belém, 17 de março de 2016
Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 01366114120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REQUERENTE:RODRIGO DA SILVA CARDOSO Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU
UNIBANCO SA. Defiro o pedido de justiça gratuita. Trata-se de Ação de Revisional de Contrato com pedido de tutela antecipada ajuizada por
RODRIGO DA SILVA CARDOSO em desfavor de BANCO ITAU UNIBANCO S/A, em que a parte autora questiona o valor devido e discute as
cláusulas contratuais abusivas. A Lei 12.810/2013, em seu art. 21, alterou o Código de Processo Civil brasileiro atual (Lei 5.869/73), criando o art.
285-B, ao estabelecer que nos litígios que tenham por objeto prestações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o
autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende questionar, quantificando o valor incontroverso.
Já havia dispositivo similar, porém, de maior alcance, no art. 50 da Lei 10.931/04: ¿Nas ações judiciais que tenham por objeto obrigação decorrente
de empréstimo, financiamento ou alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, sob pena de inépcia; §1º ¿ O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no
tempo e modo contratados. §2º ¿ A exibilidade do valor controvertido poderá ser suspensa mediante depósito do montante correspondente, no
tempo e modo contratados¿ Portanto, não basta o pedido de revisão de dívida, é preciso especificar o que se discute. Não discriminado este valor,
cabe ao juiz determinar a intimação da parte para que emende a petição inicial; não retificado o defeito, a petição há de ser indeferida por inépcia.
Destarte, é imprescindível que o autor exponha a questão de direito nela contida ou cumpra este ônus processual de indicação, ao menos, do
seu valor incontroverso, sob pena de indeferimento, ainda que os seus valores sofram alteração posterior em momento processual adequado,
pois, neste caso, será, conforme a hipótese, caso de improcedência do pedido e não situação de inépcia da inicial. Assim sendo, intime-se a
parte autora para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art. 284, parágrafo único do CPC),
discriminando na petição inicial, as cláusulas contratuais que pretende questionar e o valor incontroverso referente a cada cláusula discutida,
bem como, juntando o contrato integral firmado entre as partes. Belém, 17 de março de 2016 Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
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Sebastião Pereira Nunes. Que os Executados Armando e Sebastião não foram citados. Que em 11/08/2009, o Banco exeqüente protocolizou
pedido de desistência da ação de execução em relação a Armando, Clovis e Sebastião, considerando suas participações nas operações ajuizadas
ocorreram apenas na condição de representantes da empresa e não como coobrigados. Que na mesma data foram ajuizados os Embargos a
Execução alegando questão prejudicial a existência de conexão entre a ação de execução embargada e a ação ordinária de acertamento de
dívida, processo nº 001901706.814.0301. Os Embargos foram recebidos com a suspensão do processo de execução, principalmente em razão
da conexão. O Banco apresentou impugnação aos embargos a execução. Os embargos foram julgados procedentes. Alegou o Embargante que
existem contradição e omissão na sentença dos embargos. Que não houve analise do pedido de rejeição liminar dos Embargos a execução.
Que não houve discussão do quanto da dívida, bem como não foi juntada planilha de cálculo para demonstrar o excesso da execução. Que ao
julgar os Embargos a Execução, considerou prejudicial a ação de acertamento de contas, nos autos nº 0019017-068140301. Que resta nítida a
contradição, pois para extinguir a Execução fora considerado apenas a sentença proferida na ação ordinária que reconheceu a inexistência de
débito, sem certificar o trânsito em julgado do processo. Assim, alegou que diante da existência da prestação de contas ainda em tramitação que
seja considerada inviável a extinção do processo de execução, considerando a questão prejudicial que determina a suspensão do processo até o
julgamento definitivo. Por fim, requereu o provimento dos Embargos. Nos Embargos apresentados por BRASILTON BELÉM HOTÉIS E TURISMO
S/A alegou-se: Que houve contradição, pois a condenação em honorários advocatícios não considerou o grau de complexidade da demanda. Por
fim, requereu a condenação em honorários advocatícios com fulcro no art. 20, §3º do CPC. As fls. 548, BRASILTON BELÉM HOTÉIS E TURISMO
S/A veio dar ciência da nova denominação empresarial, passando a se chamar BELÉM HOTÉIS E TURISMO S/A (PRINCESA LOUÇÃ). Os
autos vieram, a este Gabinete, conclusos. É o Relatório. DECIDO: Tratam-se de 02 (dois) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face a decisão
de fls. 532/535, que figuram como Embargantes BANCO DA AMAZÔNIA- BASA/SA e BELÉM HOTÉIS E TURISMO S/A (PRINCESA LOUÇÃ),
nova denominação de BRASILTON BELÉM HOTÉIS E TURISMO S/A e embargados os mesmos BANCO DA AMAZÔNIA- BASA/SA e BELÉM
HOTÉIS E TURISMO S/A (PRINCESA LOUÇÃ). No mérito, quanto aos Declaratórios tenho que a finalidade é de completar a decisão omissa,
ou ainda, dissipar obscuridades ou contradições, é um meio idôneo a ensejar o esclarecimento da obscuridade, a solução da contradição ou o
suprimento da omissão. O art. 535 do CPC elenca os defeitos do ato judicial que ensejam o cabimento dos Embargos de Declaração. Caberá ao
Juízo, ao julgar o recurso, a análise das hipóteses de omissão, contradição e obscuridade, caso estejam presentes na decisão judicial, vejamos a
epígrafe legal (Código de Processo Civil): ¿Art. 535. Cabem embargos de declaração quando: I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade
ou contradição; II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o Juiz ou tribunal¿; Passo a fazer uma dissertação sobre os defeitos de
ato judicial: A Contradição ocorre quando a sentença apresenta proposições entre si inconciliáveis, é a afirmação conflitante, que pode ocorrer
entre proposições contidas na motivação, na parte decisória, ou, entre alguma proposição enunciada nas razões de decidir e o dispositivo.
A Obscuridade, deriva do latim obscuritate, que significa falta de clareza, é a falta de luz, é a escuridão e ocorre quando há o ambíguo, de
entendimento impossível, ante os termos e enunciados equívocos que contém, seria a falta de clareza da sentença, dificultando-se, sua exata
interpretação. Pode se situar também, na fundamentação ou no decisum do julgado, ou seja, pode faltar clareza nas razões de decidir ou na
própria parte decisória. A Omissão ocorre quando há falta de pronunciamento do Juízo sobre algum ponto ou questão suscitada pelas partes, ou
ainda quando o Juiz deveria se pronunciar de ofício, se caracteriza pela falta de atendimento aos requisitos previstos no artigo 458, do CPC, que
trata dos requisitos essenciais da sentença, como se pode verificar com a transcrição abaixo: ¿Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: I -
o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no
andamento do processo; II - os fundamentos, em que o Juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o Juiz resolverá
as questões, que as partes lhe submeterem¿. Negritei e sublinhei. Nesse mister, no que se refere as alegações do Embargante Banco BASA S/
A, quanto a supostas obscuridades e omissões na decisão, primeiramente, tenho que quanto a alegação de que não houve analise do pedido
de rejeição liminar dos Embargos a execução. Quanto a este ponto, tenho que não existiu a necessidade de análise, pois na ação de prestação
de contas fora reconhecida a inexistência de débito por parte da Embargada Brasilton Belém Hoteis (vide fls. 534 da sentença), logo, o débito
executado não existiria. Alegou contradição no julgamento dos Embargos a Execução, pois quando houve o julgamento dos mesmos, considerou
prejudicial a ação de acertamento de contas, nos autos nº 0019017-068140301. Nesse ponto, tenho que a parte Embargante tenta discutir o mérito
da sentença, o que não resta plausível pela via dos Embargos de Declaração. Logo, recebo os embargos de Basa S/A, porém não os acolho.
Quanto aos embargos interpostos por BELÉM HOTÉIS E TURISMO S/A em fora alegado que houve contradição na condenação em honorários
advocatícios, pois não teria considerando o grau de complexidade da demanda, tenho que a parte Embargante não assiste razão, pois tenta
discutir o mérito da sentença, o que não resta plausível pela via dos Embargos de Declaração. ISTO POSTO e mais o que dos autos constam,
recebo os Embargos de Declaração, para não acolher nenhum dos Recursos, nos termos da fundamentação. Sem custas e honorários. P.R.I.
Cumpra-se. Belém, 22 de fevereiro de 2016. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Juiz de Direito Titular da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital. 5
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parte decisória, ou, entre alguma proposição enunciada nas razões de decidir e o dispositivo. A Obscuridade, deriva do latim obscuritate, que
significa falta de clareza, é a falta de luz, é a escuridão e ocorre quando há o ambíguo, de entendimento impossível, ante os termos e enunciados
equívocos que contém, seria a falta de clareza da sentença, dificultando-se, sua exata interpretação. Pode se situar também, na fundamentação
ou no decisum do julgado, ou seja, pode faltar clareza nas razões de decidir ou na própria parte decisória. A Omissão ocorre quando há falta
de pronunciamento do Juízo sobre algum ponto ou questão suscitada pelas partes, ou ainda quando o Juiz deveria se pronunciar de ofício, se
caracteriza pela falta de atendimento aos requisitos previstos no artigo 458, do CPC, que trata dos requisitos essenciais da sentença, como se
pode verificar com a transcrição abaixo: ¿Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a
suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos,
em que o Juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o Juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem¿.
Negritei e sublinhei. Nesse mister, no que se refere as alegações do Embargante Banco BASA S/A, que enuncia ser a única matéria de mérito
alegada pelo embargante a sua ilegitimidade passiva, tenho que essa alegação não há qualquer contrariedade, omissão ou obscuridade, eis que
a ilegitimidade não foi a única matéria tratada nos Embargos, mas também houve um pedido de indenização por danos morais e a repetição de
indébito pela cobrança indevida. Logo, não há falar em possibilidade de desistência sem anuência do Executado/Embargante. Assim, recebo os
Declaratórios, mas não os acolho. Quanto ao Recurso de CLOVIS ARMANDO LEMOS CARNEIRO, em que alegou que houve omissão quanto a
valoração do pedido de indenização por danos morais, tenho que não houve omissão, posto que rejeito, eis que a sentença negou o pedido, não
se omitindo quanto a matéria. Alegou também, o Embargante, que houve contradição no arbitramento dos honorários advocatícios em 15% sobre
o valor da causa, nos termos do art. 20, §4º do CPC, posto que o Juízo não considerou a complexidade da demanda. Quanto a este ponto, rejeito
também, pois a avaliação do percentual a ser arbitrado é do Juiz e não da parte. O que pretende com os declaratórios é reformar a sentença,
o que resta proibido por meio de Embargos Declaratórios. Por fim, em seus embargos, alegou que existem erros materiais na fundamentação,
tais quais: a) ¿(...) que o Embargado fora cobrado de forma indevida, pois a divida já havia sido paga¿, quando na verdade seria o Embargante
a expressão correta e b) ¿a principal demonstração de má-fé repousa no fato do Banco exeqüente/embargado ter ingressado com a ação de
execução em data posterior a ação principal tendo em vista que a ação principal foi intentada em data de 08/04/2009 e a execução foi autuada em
data de 12/07/2010.¿ Afirmou que a execução foi proposta em 15/06/2009, enquanto que a Ação Declaratória de acertamento de saldo contratual
havia sido autuada em 08/04/2009. Por se tratarem de erros materiais, este Juízo os corrige e implementa: onde lê-se: ¿(...) que o Embargado,
leia-se:¿(...) que o Embargante¿. Quanto a alegação de que a execução não fora intentda em data de 12/07/2010, tenho que não houve erro
material, basta nos voltarmos a primeira folha desse montante. La encontraremos data da autuação em 12/07/2010. Logo, ao Embargante, não
assiste razão. ISTO POSTO e mais o que dos autos constam, recebo ambos os Embargos de Declaração, para: a) Quanto aos embargos de
BASA S/A negar-lhes acolhimento, eis que a parte deseja simplesmente modificar substancialmente o mérito da decisão, por via de Embargos b)
Quanto aos Embargos de CLOVIS ARMANDO LEMOS CARNEIRO, dou-lhe parcial provimento para rejeitar as omissões alegadas, nos termos
da fundamentação, porém colher o erro material apontado passando o trecho da fundamentação assim ser redacionado: ¿¿(...) que o Embargante
fora cobrado de forma indevida, pois a divida já havia sido paga¿, quando na verdade seria o Embargante a expressão correta¿. Sem custas
e honorários. P.R.I. Cumpra-se. Belém, 22 de fevereiro de 2016. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Juiz de Direito Titular da 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. 5
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presente processo perpassa necessariamente pela perícia contábil afim de que se verifique no contrato estabelecido entre as partes se verifique a
forma de cobrança de juros e somente após este Juízo poderá verificar se tal cobrança vai ao encontro do previsto contratualmente, na legislação
correlata e nos ensinamentos da jurisprudência pátria. 2) Acautelem-se os autos em gabinete para que este Juízo tome todas as providências
acerca da realização da perícia. Cientes os presentes. Do que para constar, lavrei o presente termo que vai ao final assinado. Eu, ___________,
Bruna Helena Monteiro Nunes, Servidora, digitei. JUIZ DE DIREITO: AUTOR: AUTORA: ADVOGADO: REQUERIDO: ADVOGADO:
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OAB 14974 - CARLA RENATA DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:TANIA MARGARIDA O FERNANDES. Processo nº
0045387-90.2013.814.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR proposta pelo
BANCO ITAUCARD, qualificado, em desfavor de TANIA MARGARIDA O FERNANDES, qualificada. As partes vieram aos autos requerer a
homologação de acordo firmado, conforme se verifica no pedido de fls. 51/55. É a síntese do necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre
as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes,
conforme se verifica no documento juntado e devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento
no inciso III, alínea ¿b¿, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea ¿b¿, do CPC,
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A EXTINÇ¿O do processo COM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO.
Custas, pela Lei. Transitado em julgado, arquive-se. Dê-se as baixas necessárias. P.R.I.C. Belém, 21 de Março de 2016. ANDRÉ MONTEIRO
GOMES Juiz de Direito substituto
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nº 911/69. No caso dos autos, observo a comprovação das razões relatadas pelo Requerente em sua Exordial, merecendo acolhida o pedido
urgente. Com a petição inicial vieram o demonstrativo do débito (fls. 09), o instrumento de notificação para efeitos de constituição em mora dos
devedores (fls. 17). A notificação foi dirigida pelo Cartório de Registro de Títulos e Documentos. Vejamos a jurisprudência: (STJ-269248) AGRAVO
REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
IRREGULARIDADE.1. A concessão de medida liminar em ação de busca e apreensão decorrente do inadimplemento de contrato com garantia
de alienação fiduciária está condicionada, exclusivamente, à mora do devedor, que, nos termos do art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº911/69,
poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio Cartório de T´tulos e Documentos ou pelo protesto do título a critério
do credor.2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no Agravo de Instrumento nº 1299788/RS (2010/0067273-2), 4ªTurma do
STJ, Rel. Honildo Amaral de Mello Castro. j. 01.06.2010, unâ, DJe 11.06.2010) Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada
a mora dos devedores, como na hipótese vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é de se deferir liminarmente a medida de busca e apreensão do(s) seguinte(s) bem(ns):
VEÍCULO: MOTO, MARCA: Moto/HONDA CG 150 FAN ESDI, ANO/MODELO: 2015/2015, COR: PRATA, CHASSI: 9C2KC1680FR307248,
PLACA: QDI5138-1066123214. Por ora, nomeio depositário fiel dos bens o requerente, na pessoa indicada do representante legal da Requerente,
subscritor da inicial. Ressalto que, a constrição do veículo no sistema RENAJUD se torna inócua diante do impedimento legal de transferência
do bem alienado, senão vejamos: AGRAVO DE INSTRUMENTO - BUSCA E APREENSÃO - MEDIDA LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO
CONCEDIDA - IMPEDIMENTO JUDICIAL DE CIRCULAÇÃO DO VEÍCULO - RENAJUD - IMPOSSIBILIDADE. V.V.: AGRAVO DE INSTRUMENTO
- AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - CLÁUSULA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - LANÇAMENTO DE IMPEDIMENTO DE TRANSFERÊNCIA VIA
RENAJUD - DESNECESSIDADE - IMPEDIMENTO DE CIRCULAÇÃO - POSSIBILIDADE. 1. O sistema RENAJUD é uma ferramenta eletrônica
criada para interligar o Poder Judiciário e o DENATRAN. Departamento Nacional de Trânsito, com a finalidade de agilizar as consultas e o envio de
ordens judiciais de restrição de veículos. 2. Embora a restrição judicial de transferência de veículo seja medida permitida por lei, a jurisprudência
vem se posicionando no sentido de que é desnecessária a constrição via sistema RENAJUD quando o veículo possui gravame de alienação
fiduciária, porquanto o impedimento de transferência judicial resta inócuo, haja vista que o gravame da alienação fiduciária, por si só, impede a
transferência do veículo a terceiros sem o consentimento do credor fiduciário. 3. Entretanto, quanto ao pedido de lançamento de impedimento
de circulação no prontuário do veículo pelo sistema RENAJUD, diante da recente alteração do Decreto-Lei nº 911/69 e sua expressa previsão
no § 9º do art. 3º, deve ser inserido o impedimento de circulação, haja vista se tratar de ordem judicial de busca e apreensão de veículo de
difícil localização em razão da grande extensão do território brasileiro. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido. (Agravo de Instrumento nº
0251107-43.2015.8.13.0000 (1), 11ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Mariza Porto. j. 19.08.2015, Publ. 27.08.2015). ¿ Na ocasião do cumprimento
da liminar, INTIME-SE o requerido para, querendo, em 5 (cinco) dias, pague a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário (Decreto-Lei nº911/69, art. 3º, §2ºe §3º). Levando em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base
no artigo 334 do Novo Código de Processo Civil, DESIGNO audiência de conciliação ou mediação para o dia 21/03/2017 às 09:00h. INTIME-SE
o Requerente, devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhada do advogado legalmente constituído (parágrafo 3º artigo 334 do Novo
Código de Processo Civil). CITE-SE1 e INTIME-SE o Requerido para comparecer na audiência designada, acompanhado obrigatoriamente de
advogado particular ou de defensor público, advertindo-o que, a partir da desta data, começará a escoar o prazo de 15 dias para apresentação de
contestação. Fica o réu também advertido que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência
da audiência designada (artigo 334, parágrafo 5, NCPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar começará a escoar da data em que foi
protocolizado o pedido de cancelamento da audiência (artigo 335, inciso II, NCPC). A ausência de contestação implicará revelia e presunção de
veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não comparecimento à audiência
é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida
ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC). Acaso o Requerido informe desinteresse na conciliação, deve a secretaria deste Juízo
retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação.2 Servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 22 de Maço de 2016. ANDRÉ
MONTEIRO GOMES Juiz de Direito Substituto 1 A secretaria deste Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos 20
dias de antecedência. 2 Este Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as partes, nos termos do artigo 139, inciso
V, do Código de Processo Civil.
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EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 30 DIAS
DR SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA, Juiz de Direito, em exercício da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém, na forma da Lei.
F AZ SABER a todos quantos o presente edital de Citação virem, ou dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo, expediente do Cartório
Sampaio, a AÇÃO DE USUCAPIÃO - PROC. 00440795320128140301 , proposta por DENYSE NAZARE RIBEIRO MAIA, CPF 269098042-87;
MAURA ANGELITA RIBEIRO, CPF 166668872-04 e PATRÍCIA SIMONI RIBEIRO, CPF 189307602-44, - tendo como objeto o seguinte bem:
(IMOVEL SITUADO À AV. CONSELHEIRO FURTADO, 2078, BAIRRO CREMAÇÃO, CEP 66040105) , fica(m) desde logo, CITADA a SRA. ROSA
HIROCO YAGGI, confinante do lado esquerdo do imóvel localizado no endereço acima mencionado, para apresentar contestação no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de revelia e de serem aceitos como verdadeiros os fatos narrados pelo autor na Exordial, observando-se os requisitos
exigidos pelo artigo 257 do CPC. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado na forma da lei
afixado no local publico de costume. CUMPRA-SE. Eu, ____________________________, (EDMILTON PINTO SAMPAIO), Diretor de Secretaria,
digitei e subscrevi.
BELÉM-PA, 22/03/2016.
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que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinado o
encaminhamento dos autos ao Ministério Público. BELÉM PA, 21/03/2016. EDMILTON PINTO SAMPAIO Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 01521050920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO Ação: Regularização de Registro Civil em: 21/03/2016---REQUERENTE:CLEIVA MARIA DOS SANTOS LAGO Representante(s): OAB
17480 - LEANDRO MORAES DO ESPIRITO SANTO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO - PROC. 0152105-09.2016.814 0301 Considerando
o Provimento nº 006/2006, artigo 1º, parágrafo 2º, inciso X - Corregedoria da Justiça da Região Metropolitana de Belém, datado de 05.10.2006,
que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinado o
encaminhamento dos autos ao Ministério Público. BELÉM PA, 21/03/2016. EDMILTON PINTO SAMPAIO Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 01530777620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 21/03/2016---AUTOR:JOAO NONATO DE OLIVEIRA MORAES
Representante(s): OAB 3537 - RAIMUNDO ELIAS DE SOUZA MENDES (DEFENSOR) . ATO ORDINATÓRIO - PROC. 0153077-76.2016.814
0301 Considerando o Provimento nº 006/2006, artigo 1º, parágrafo 2º, inciso X - Corregedoria da Justiça da Região Metropolitana de Belém,
datado de 05.10.2006, que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório,
fica determinado o encaminhamento dos autos ao Ministério Público. BELÉM PA, 21/03/2016. EDMILTON PINTO SAMPAIO Diretor de Secretaria.
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(ADVOGADO) REQUERIDO:FABIO JOSE F B DE ALMEIDA. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito
ou, no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento
dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00186447020118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:A. L. S. S. REPRESENTANTE:SILVIA VASCONCELOS DA SILVA
REPRESENTANTE:ERNESTO LUIZ DOS SANTOS Representante(s): OAB 12572 - SERGIO AUGUSTO DE CASTRO BARATA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) REU:KATIA ALMEIDA RECLAMADO:KATIA CRISTINA DE ALMEIDA
PINHO Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 5618 - PAULO FERNANDO DE MORAES
BARRADAS (ADVOGADO) OAB 233662 - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) . C E R T I D Ã O Certifico, que a audiência
designada para a data de hoje, não será realizada, em razão de que o Gabinete está se readequando as normas do novo CPC que entrou em
vigor em 18/03/2016. O MM. Juiz Titular determina que a audiência seja remarcada para o dia 11 DE MAIO DE 2016, ÀS 10.30. Ficando ciente
os presentes, e devendo ser publicada a presente certidão no DJE. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00194868620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Alvará Judicial em: 23/03/2016---REPRESENTANTE:WILLIAMS NASCIMENTO SILVA Representante(s): OAB 9166
- BRUNO MOTA VASCONCELOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no
mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos
autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00206652120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Alvará Judicial em: 23/03/2016---REQUERENTE:CLAUDIO CICERO DA SILVA BAIA Representante(s): OAB 15875 -
MARCOS VINICIUS COROA SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no
mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos
autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00223535220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---REQUERENTE:NATALIA MARAMAQUE ANDRADE DA SILVA
REQUERENTE:ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA Representante(s): OAB 12202 - LUIZ RONALDO ALVES CUNHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:GUNDEL INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:PDG REALITY SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 12791 - RENATA
MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 17012 - VANESSA DOS SANTOS
BORGES (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA
SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 14637 - DOUGLAS MOTA DOURADO (ADVOGADO) . C E R T I D Ã O Certifico, que a audiência designada
para a data de hoje, não será realizada, em razão de que o Gabinete está se readequando as normas do novo CPC que entrou em vigor em
18/03/2016. O MM. Juiz Titular determina que a audiência seja remarcada para o dia 11 DE MAIO DE 2016, ÀS 09.30. Ficando ciente os presentes,
e devendo ser publicada a presente certidão no DJE. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00225800820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---REQUERENTE:DANIELLE CABRAL DA SILVA COSTA
REQUERENTE:RAFAEL MARTINS DA COSTA Representante(s): OAB 965-b - FLAVIA PEREIRA BONNA (ADVOGADO) REQUERIDO:CYRELA
MARESIAS - EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse no
prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00239202120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Monitória em: 23/03/2016---REQUERENTE:HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
151056-S - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 11831 - VANESSA SANTOS LAMARAO (ADVOGADO)
REQUERIDO:DELCIRALDO DA SILVA ARAUJO. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no
mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos
autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00278069120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:DRIELY TATYAYA COSTA DA FONSECA SOARES
Representante(s): OAB 17446 - DRIELY TATYAYA COSTA DA FONSECA (ADVOGADO) REU:LOJAS AMERICANAS S/A Representante(s): OAB
1410 - THADEU DE JESUS E SILVA (ADVOGADO) OAB 1648 - MARIA ROSANGELA DA SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo
de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra
Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00288326120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 151056-S -
MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M SILVA COM CARN TRAN LTDA. ATO ORDINATÓRIO Intime-
se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e
oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora
de Secretaria
PROCESSO: 00292186220128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:IRAN DOS ANJOS PENCO Representante(s): OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO FINASA SA Representante(s):
OAB 84.314 - JOSE MARTINS (ADVOGADO) OAB 17465 - FLAVIA MUNIZ VASCO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem, informo ao
Réu Banco Bradesco Financiamentos S/A, que não existem valores vinculados ao Processo a serem liberados. Os valores que foram depositados
em conta externa no Banco do Brasil, foi liberado pela advogada ARIANE ALENCAR DE LEMOS, conforme o alvará de fls. 205. Intime-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00326716020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:ESTHER BEATRIZ SILVA CASTANEIRA Representante(s): OAB
18898 - NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE (ADVOGADO) REU:OI MOVEL SA Representante(s): OAB 86235 - ELADIO MIRANDA LIMA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse no
prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00358737420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711107589 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA
JULIETA BARRA VALENTE Ação: Monitória em: 23/03/2016---REU:JOSE ANTONIO RIBEIRO AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO
MULTIPLO Representante(s): OAB 12599 - VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO (ADVOGADO) DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse no
prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00373980420118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:TANGARÁ IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A
Representante(s): OAB 13207 - CARICE MIRANDA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 98.714 - GUILHERME ROCHA CAPURUCO
(ADVOGADO) OAB 90.457 - FELIPE FERNANDES RIBEIRO MAIA (ADVOGADO) REU:VITÓRIA COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA - ME. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse
no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00379018320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:AUDIO LUZ ENTRETENIMENTO Representante(s): OAB 21313 -
GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) REU:ARROCHA PROMOCOES ARTISTICAS LTDA REU:ISRAEL EVE SALES
DE NOVAES REU:JF EVENTOS E SERVICOS LTDA ME. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou,
no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento
dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00416215820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:FABIO AUGUSTO DA SILVA BASTOS AUTOR:ADRIANA DO
SOCORRO MONTEIRO DA SILVA BASTOS Representante(s): OAB 14468 - RAFAEL ROLLA SIQUEIRA (ADVOGADO) REU:SPE PROGRESSO
INCORPORADORA LTDA. ATO ORDINATÓRIO Ao autor para se manifestar sobre a certidão retro. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra
Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00419593220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:MARIA DA GRACA AMARAL DA SILVA Representante(s): OAB
17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:B F B LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s):
OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou,
no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento
dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00498631120128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 23/03/2016---AUTOR:JOÃO BOSCO BATISTA LEITE
Representante(s): OAB 9209 - JOAO BOSCO BATISTA LEITE (ADVOGADO) OAB 17379 - YASMIM REGINA FEIO COELHO (ADVOGADO)
REU:LEONARDO SILVA AMORIM REU:MARIA HELENA FERREIRA MELO. ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Juiz, recolha o AUTOR
as custas para cumprimento da decisão RETRO, haja vista não ser protegido pela gratuidade. Intime-se. Belém, 22/03/2016. MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00539137520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 23/03/2016---REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO
NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO) REQUERIDO:CLEILSON DE ASSIS
DE PAULA_363705. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito ou, no mínimo, demonstrar interesse
no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. Cumpra-se. Belém,
22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00583249820148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 23/03/2016---REQUERENTE:BANCO PANAMERICANO SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 18629-A - ROSANGELA DA ROSA CORREA
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCILENE ALVES DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Intime-se a parte autora, para promover o andamento do feito
ou, no mínimo, demonstrar interesse no prosseguimento, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do processo e arquivamento
dos autos. Cumpra-se. Belém, 22/03/2016. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00867915320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:JOSE EMANOEL DOS SANTOS Representante(s): OAB 13953
- IVAN MORAES FURTADO JUNIOR (ADVOGADO) REU:JOAO PAULO SOUZA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 13925 - PEDRO
HENRIQUE BARATA (ADVOGADO) OAB 21441 - LEONEL VINHAS COSTA SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM.
Juiz, intime-se o(a) advogado (a) IVAN MORAES FURTADO JUNIOR a devolver os autos à Secretaria no prazo de 24 horas. Belém, 22/03/2016..
Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00894085420138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Ordinário em: 23/03/2016---AUTOR:ITAU UNIBANCO SA Representante(s): OAB 16814-A - MAURICIO
COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REU:ELIOMAR EVARISTO NETO. ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Juiz, recolha o
AUTOR as custas para cumprimento da decisão RETRO, haja vista não ser protegido pela gratuidade. Intime-se. Belém, 22/03/2016. MARIA
JULIETA BARRA VALENTE Diretora de Secretaria
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conservar e manter os bens deixados. Ante o exposto, julgo extinto o presente processo sem resolução de mérito, na forma do art. 267, inciso VI
do Código de Processo Civil, haja vista a perda do objeto da presente ação cautelar. Arquive-se após o trânsito em julgado. Deixo de condenar os
autores ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como, dos honorários advocatícios, por serem beneficiários da justiça gratuita.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 14 de julho de 2014. Marielma Ferreira Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00286479120018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110346524 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES
Ação: Inventário em: 21/03/2016---ADVOGADO:NAZARE GONCALVES DOS SANTOS INVENTARIADO:TEOFILO MARCOS DE ATAIDE
ENVOLVIDO:BENEDITA DA CUNHA LEAL ATAIDE Representante(s): OAB 4705 - RAIMUNDO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) OAB
12246 - SILVIA GOMES NORONHA (ADVOGADO) . Trata-se de Ação de Arrolamento dos bens deixados por Teófilo Marco de Ataíde, em que
a sentença proferida às fls. 088/089 homologou a partilha amigável celebrada entre os herdeiros maiores e capazes do de cujus. Por outro lado,
depois de transitada em julgado a referida sentença, os herdeiros do falecido informaram a existência de valores em nome do inventariado junto
ao Banpará, relativos à transferência de saldo da conta poupança da Vivenda para o Banco do Estado do Pará, realizada em 31/10/1985 e
requereram a sobrepartilha do referido montante, na forma do art. 1.040 do CPC. Ora, sabe-se que ficam sujeitos à sobrepartilha os bens do
espólio que foram descobertos depois da partilha, cujo pedido deve ser formulado nos próprios autos do inventário do autor da herança, a teor
dos artigos 1.040 e 1.041 do CPC. Ocorre que, realizada a pesquisa de valores via Bacenjud, não foram localizadas contas bancárias em nome
no falecido (fls. 0111/0112) e o Banco do Estado do Pará, também, negou a existência em seus registros de conta corrente ou de poupança em
nome do de cujus, conforme ofício de fls. 0114. Ante o exposto, arquivem-se os presentes autos com as formalidades legais, dando baixa na
distribuição, haja vista que inexistem valores a serem levantados e partilhados entre os herdeiros do falecido. Anotando-se que a negativa do
banco acerca da existência dos valores deverá ser discutida nas vias ordinárias. Intime-se. Belém, 16 de fevereiro de 2016. Marielma Ferreira
Bonfim Tavares Juíza de Direito
PROCESSO: 00346442120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 21/03/2016---EXEQUENTE:PETROBRAS DISTRIBUIDORA LTDA
Representante(s): OAB 14360 - NAPOLEAO NICOLAU DA COSTA NETO (ADVOGADO) EXECUTADO:W J D LIMA ME. Intime-se o exequente
para, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar bens do devedor passíveis de penhora. Belém, 17 de março de 2016. Marielma Ferreira Bonfim Tavares
Juíza de Direito CERTIDÃO Certifico que o despacho foi resenhado em ___/___/2016 e publicado no Dje no dia ___/___/2016 para efeitos de
intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém, ___/___/2016.
PROCESSO: 00483642120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTOR:LUCIANA DE MORAES PEREIRA REPRESENTANTE:MARIA
DILENE DE SOUSA CORREA Representante(s): OAB 5396 - ALBERTO RUY DIAS DA SILVA (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) . Deliberação em audiência:
Voltem conclusos para sentença. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o
presente termo que, depois de lido, vai devidamente assinado.
PROCESSO: 00502158920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911162169 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALEXANDRE DIGER DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 21/03/2016---EXECUTADO:ACAI PURA POLPA
AGROINDUSTRIA LTDA ME EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL
(ADVOGADO) MARIA DEUSA ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:ALBERTO EDUARDO ACOSTA EXECUTADO:ALONSO
MORAES MARTINS EXECUTADO:DENISE MARTINS ACOSTA EXECUTADO:DILMA NAZARE DA COSTA MARTINS. Ato Ordinatório do sr.
Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos
da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando que as partes não são beneficiárias da Justiça Gratuita, ficam as mesmas intimadas a
recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho de fls. 65. Belém, 21 de março de 2016. Alexandre Diger de
Oliveira. Analista Judiciário ¿ Diretor de Secretaria da 10ª Vara Cível da Capital. -
PROCESSO: 00565096620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTOR:ANNA CAROLINA BORIN MACIEL DE BRITO Representante(s):
OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) OAB 14120 - RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO (ADVOGADO)
AUTOR:FLORISVALDO CARVALHO DE BRITO Representante(s): OAB 17833 - ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO)
REU:JUREMA MARTINS BASTOS Representante(s): OAB 16829 - KATIUSSYA CAROLINE PEREIRA SILVA (ADVOGADO) . Deliberação em
audiência: Voltem conclusos para sentença. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi
lavrado o presente termo que, depois de lido, vai devidamente assinado.
PROCESSO: 00579221720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Sumário em: 21/03/2016---REQUERENTE:PAULO ALEXANDRE AQUINO DA COSTA Representante(s):
OAB 18449 - FERNANDO JORGE DE SOUZA QUARESMA (ADVOGADO) OAB 19841 - RODRIGO BARROS DE MORAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:PLANALTO COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E TRANSPORTE LTDA REQUERIDO:VALDOMIRO LOPES DE
SOUSA REQUERIDO:ESTANCIA VIMAD LTDA REQUERIDO:OTAVIO BORGES DOS SANTOS Representante(s): OAB 14220 - FABIO
ROGERIO MOURA (ADVOGADO) . Deliberação em audiência: Remarco a presente audiência para o dia 7 de junho de 2016 às 9h. Cientes
os presentes. Cite-se o réu na pessoa de seus sócios no endereço descrito às fls. 087 por mandado a ser cumprido pelo Sr. Oficial de Justiça
com antecedência mínima de 10 (dez) dias, advertindo-o do disposto no art. 277, §2º do Código de Processo Civil, ou seja, de que caso deixe
injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319 CPC), salvo se o contrário
resultar da prova dos autos. Anote-se que, não obtida a conciliação, o réu oferecerá resposta na própria audiência, acompanhada de documentos
e rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará desde logo seus quesitos, podendo indicar assistente técnico (art. 278, CPC). E como nada
mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que, depois de lido, vai devidamente
assinado.
PROCESSO: 00631282920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911420773 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALEXANDRE DIGER DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 21/03/2016---EXECUTADO:A C DE J PASCOA VIEGAS ME
EXEQUENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): MARCIO ANDRE AFFONSO MIRANDA (ADVOGADO) MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:ANA CRISTINA DE J PASCOA VIEGAS EXECUTADO:ALESSANDRA GUIMARAES QUEIROZ. Ato
Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002,
artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando que as partes não são beneficiárias da Justiça Gratuita, ficam as mesmas
intimadas a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho de fls. 57. Belém, 21 de março de 2016. Alexandre
Diger de Oliveira. Analista Judiciário ¿ Diretor de Secretaria da 10ª Vara Cível da Capital. -
PROCESSO: 00777809720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Sumário em: 21/03/2016---REQUERENTE:LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. Representante(s):
OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:TEREZINHA BORDO RODRIGUES. Deliberação em
audiência: Vistos, etc. Trata-se de Ação Sumária de Cobrança, em que as partes firmaram o acordo acima. Assim sendo, homologo o presente
acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos e julgo extinto o presente processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 487,
inciso III, alínea ?b? do CPC, haja vista que as partes transigiram. Condeno as partes no pagamento das custas e despesas processuais na forma
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acordada. Por outro lado, defiro o pedido de dispensa do prazo recursal. Arquive-se após as formalidades legais. P.R.I. E como nada mais ocorreu,
deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que, depois de lido, vai devidamente assinado.
PROCESSO: 00777809720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES Ação: Procedimento Sumário em: 21/03/2016---REQUERENTE:LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. Representante(s):
OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:TEREZINHA BORDO RODRIGUES. Deliberação em
audiência: Vistos, etc. Trata-se de Ação Sumária de Cobrança, em que as partes firmaram o acordo acima. Assim sendo, homologo o presente
acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos e julgo extinto o presente processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 487,
inciso III, alínea ¿b¿ do CPC, haja vista que as partes transigiram. Condeno as partes no pagamento das custas e despesas processuais na forma
acordada. Por outro lado, defiro o pedido de dispensa do prazo recursal. Arquive-se após as formalidades legais. P.R.I. E como nada mais ocorreu,
deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que, depois de lido, vai devidamente assinado.
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propósito de reexame de provas. Incidência da Súmula 7. 3. Podem as partes, em qualquer fase processual, estabelecer acordo quanto aos
termos do litígio, inexistindo, por conseguinte, qualquer nulidade no fato de não se realizar a audiência de conciliação a que se refere o art. 331
do CPC. 4. Inviável agravo regimental que não impugna especificamente os fundamentos da decisão agravada. Súmula n.º 182/STF. 5. Agravo
regimental improvido''. Neste sentido, também a doutrina ensina: ''2. Facultatividade. O juiz pode decidir a forma pela qual organizará o feito, se
por escrito (art. 327, CPC) ou oralmente (art.331,CPC). A designação de audiência preliminar, portanto, é uma faculdade do magistrado e a sua
não realização não gera qualquer invalidade no feito (STJ, 1aTurma, REsp 790.090/RR, rel. Min. Denise Arruda, j. em 02.08.2007, DJ 10.09.2007,
p. 192). Com efeito, se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias da causa evidenciarem ser improvável sua obtenção,
o juiz poderá, desde logo e por escrito, sanear o processo e ordenar a produção
da prova (art. 331, § 3o, CPC). O ideal é que o juízo consulte as partes, por escrito e previamente, a propósito da possibilidade de conciliação e,
assim, aquilate com maior segurança a conveniência da designação de audiência preliminar (MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel.
Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo. 2 ed. São Paulo: Revista dosTribunais, 2014, p.330)''. ''A designação da audiência preliminar
não é obrigatória, destarte. Ela depende do exame de cada caso concreto pelo magistrado. Ela só será realizada se o direito reclamado pelo
autor e pelo réu aceitarem transação e, mesmo assim, se, na análise do magistrado, o caso, pelas suas peculiaridades, render ensejo a que as
partes sentem-se uma na frente da outra para conversar sobre o assunto buscando a autocomposição. Não há como sustentar que a audiência
preliminar, por mais louváveis que possam ser os propósitos de sua realização, forte na concretização oral do princípio do contraditório (v. n.
4, supra), seja um ato obrigatório no procedimento ordinário. A atividade nela desempenhada pode ser dispensada ou substituída à luz das
vicissitudes de cada caso concreto por atos que não serão realizados em audiência, isto é, pelo magistrado na frente das partes e de seus
procuradores, bem assim de eventuais terceiros. Não há, assim, como sustentar que a não designação da audiência preliminar acarrete qualquer
nulidade ao processo. A grande crítica que às considerações dos parágrafos anteriores pode ser feita é que a audiência preliminar não se volta
- e nunca se voltou - à realização de um acordo e que, por isso mesmo, ainda que não haja, por qualquer razão, espaço para a transação, a
audiência deveria ser designada para as deliberações a que faz referência o § 2º do art. 331. As considerações são corretas mas não podem ser
aceitas porque a Lei n. 10.444/2002, ao dar a atual redação ao caput do art. 331 e ao introduzir um § 3º no dispositivo, fez nítida opção quanto
à realização ou não da referida audiência. Fosse esta opção contrária ao ¿modelo constitucional do direito processual civil¿ e, certamente, ela
deveria ser revista e corrigida pelo intérprete e pelo aplicador do direito. Não é o caso, contudo, pelo que não há, destarte, espaço para sustentar
a obrigatoriedade daquele ato, em nome de outros princípios regentes, desde a Constituição Federal e, também, no plano infraconstitucional, do
processo civil brasileiro (BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. 7 ed. São Paulo: Saraiva, edição digital)''.
A título de preliminares, desacolho a articulação de prescrição trienal levantada pelo Requerido na contestação, uma vez que a presente demanda
não é ação de ressarcimento de enriquecimento sem causa, mas ação revisional, não se aplicando o estatuído no art. 206, §3°, IV, do CC/2002.
Desacolho a preliminar de falta de interesse de agir, uma vez que, ainda que o contrato tenha sido quitado, isto não impede que cláusulas
eventualmente abusivas sejam reputadas como tal e, por via de consequência, isto propicie a parte Requerente um provimento jurisdicional
de mérito consistente em repetir a esta o indébito em dobro, acrescentando-se, ainda, que o interesse do Autor pode restringir-se a pretensão
meramente declaratória, tal como se depreende da inteligência do art. 4°, do CPC/1973. Rejeito a preliminar de inépcia da inicial, uma vez que
a parte Requerente discrimina as cláusulas contratuais que pretende discutir na presente ação, bem como a exigência do art. 285-B, do CPC
está satisfeita com a apresentação das planilhas de fls. 22/32. Ante a rejeição das preliminares articuladas na contestação, pelo que declaro o
processo saneado. A título de pontos controvertidos, a pretensão de revisão de contrato c/c proibição tácita de reintegração de posse c/c depósito
das parcelas incontroversas; a parte Requerente articula a abusividade de juros, visto que os mesmos foram cobrados acima de 12 por cento
ao ano contrariando a função social do contratual do contrato e o equilíbrio entre as partes, pelo que a Requerida deveria ter aplicado a lei de
usura, apontando também a abusividade de incidência de comissão de permanência e tarifas bancárias, pelo que pugna pela procedência da
ação. A Requerida contesta a ação articulando que as cláusulas contratuais foram pactuadas de livre e espontânea vontade entre as partes
não havendo desequilíbrio em razão da boa-fé e que os juros questionados não são abusivos visto a inaplicabilidade da lei de usura, devendo
preponderar o princípio do pacta sunt servanda, visto que prestado como plena liberdade; quanto as demais cobranças, estas são todas legais
estando em consonância com a jurisprudência dos nossos tribunais. 2- Entendo que o deslinde da presente demanda depende da análise do
contrato de financiamento, o qual já se encontra acostado aos presentes autos, entretanto, intime-se as partes, por meio de seus Procuradores,
para, no prazo de 5 dias, dizer do seu interesse em conciliar, bem como especificar as provas que pretendem produzir, sem prejuízo de eventual
julgamento antecipado da lide. Intime-se. Belém, 16 de março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da
12ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00412904720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTOR:HORDENIS ELEUTERIO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 5627 - SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO (ADVOGADO) OAB 7608 - EDUARDO SUZUKI SIZO (ADVOGADO) OAB
16323 - AMAURI DE MACEDO CATIVO (ADVOGADO) REU:PETROLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS Representante(s): OAB 14935 -
ERIKA MONIQUE PARAENSE DE OLIVEIRA SERRA (ADVOGADO) REU:PETROS FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL
Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . 1- Analisando as peças de Contestação juntadas
aos autos, observa-se que as Requeridas articularam a prescrição do direito de ação, mencionando que a ação de cobrança de parcelas de
complementação de aposentadoria pela previdência privada prescreve em cinco anos, portanto, entende estar prescrita a pretensão relativa a
todas as parcelas anteriores a março de 2008, uma vez que as alterações reputadas como prejudiciais se deram inicialmente em 2007 e a presente
Ação somente fora intentada em 2013. Por outro lado, a Requerente diz não estar prescrita sua pretensão em razão do protesto judicial ajuizado
perante a Justiça do Trabalho, no ano de 2012, que entende haver interrompido o prazo prescricional. Sendo a matéria prescricional de ordem
pública, deve o juiz conhece-la a qualquer tempo, inclusive de ofício. Importante, pois mencionar que a notificação de protesto judicialmente feita,
na forma dos arts. 867 e s. do Código de Processo Civil, tem por efeito, também, a interrupção da prescrição (CC, art. 172, II) e a constituição do
devedor em mora nas obrigações sem prazo assinado (CC, art. 960, segunda parte). Dessa maneira, havendo sido interposto Protesto Judicial
em 03/02/2012, perante a Justiça Trabalhista, conforme peças juntadas às fls.35/95, interrompeu-se a prescrição, naquela data, para o exercício
do direito de ação para cobrança de eventuais diferenças de pensão desde janeiro de 2007, uma vez que intentada dentro do prazo quinquenal,
na forma da Súmula 327 do TST Assim, deixo de acolher a prejudicial de prescrição suscitada; 2- Designo audiência preliminar para o dia
07/07/2016, às 9h, devendo as Partes serem regulamente intimadas por meio de seus respectivos procuradores, podendo fazerem-se representar
por procurador ou preposto com poderes para transigir. Int. Belém, 17 de março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de
Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00454756520128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAULO ANDRE MATOS
MELO Ação: Execução de Título Judicial em: 21/03/2016---EXEQUENTE:DISTRIBUIDORA ALBANO LTDA Representante(s): OAB 1011 -
CARLOS BALBINO TORRES POTIGUAR (ADVOGADO) OAB 4843 - MANOEL MARQUES DA SILVA NETO (ADVOGADO) OAB 11991 -
FABIO DAYWE FREIRE ZAMORIM (ADVOGADO) OAB 19029 - CAMILA VASCONCELOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:CERPA
CERVEJARIA PARAENSE S/A Representante(s): OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) OAB 7971 - LUIS GALENO ARAUJO
BRASIL (ADVOGADO) OAB 17517 - JOANA BARROS DE ASSIS (ADVOGADO) OAB 7009 - FERNANDA GUIMARAES HERNANDEZ
(ADVOGADO) . Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/
c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é
beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão
interlocutória/sentença de fl. 283. Belém, 21 de março de 2016. PAULO ANDRÉ MATOS MELOS. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
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Relatados. Decido. Analisando o pedido, observa-se que a parte Requerida, regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe
aplicada a pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, tudo dentro da conformidade disposta no art. 319 do CPC. Na extensão da
aplicação normativa o art. 330, II do CPC, assim anuncia: rt. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados
pelo autor. Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença I - (...) II - quando ocorrer a revelia (art. 319). Desta maneira,
bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos articulados na inicial devem ser integralmente acolhidos e tendo sido deferida a liminar de
busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido, ficando como fiel depositário o representante legal do Requerente. Ante o exposto, julgo
procedente o pedido nos termos do artigo 1°, parágrafos 4°, 5° e 6°, c/c os artigos 2° e 3°, parágrafo 5° todos do Decreto-Lei n. 911/69 na Ação
intentada e consequentemente declaro consolidada a propriedade e a posse plena e exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do
Requerente e proprietário fiduciário. Custas processuais e honorários que fixo em 10 % (dez por cento) do valor da causa pela parte Requerida.
P.R.I.C. Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00893920320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAULO ANDRE MATOS
MELO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 21/03/2016---REQUERENTE:ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA - ACEPA
Representante(s): OAB 3967 - MILENE SOARES BENTES (ADVOGADO) REQUERIDO:ALDA LEILA SOARES PALHETA.
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002,
artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita,
fica a mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão interlocutória/sentença de fl.
30, item 1. Belém, 21 de março de 2016. PAULO ANDRÉ MATOS MELOS. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00957389620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016---REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s):
OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ALBERTY RIVERSON RENDEIRO SOARES. Respaldado no que preceitua o art. 267, VIII do CPC,
homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo autor às fls. 56 nos autos.
Transitada esta em julgado, proceda-se o arquivamento dos autos, desentranhe-se a documentação que instrui o pedido e restitua-se ao
mesmo, dando-se a posteriori a devida baixa junto à Distribuidora do Juízo. P.R.I.C. Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE
VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01181075020168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE
NORAT DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016---REQUERENTE:BANCO HONDA S.A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 -
ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ANDERSON JOSE GONCALVES MARTINS . Respaldado no que preceitua o art. 267,
VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo autor às fls. 22
nos autos. Transitada esta em julgado, proceda-se o arquivamento dos autos, desentranhe-se a documentação que instrui o pedido e restitua-
se ao mesmo, dando-se a posteriori a devida baixa junto à Distribuidora do Juízo. P.R.I.C. Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT
DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01346619420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTOR:JOSE MARIA PEREIRA Representante(s): OAB 18739 - ANNA
CLAUDIA COUTO CARNEIRO (ADVOGADO) REU:CONSORCIO NACIONAL HONDA CONCESSIONARIA REVEMAR Representante(s): OAB
8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Respaldado no que preceitua o art. 269, III do CPC, homologo por sentença,
para que produza seus jurídicos e legais efeitos o Acordo formulado pelas Partes às fls. 61/64 dos autos e julgo extinto o feito com resolução do
mérito. Considerando o caráter consensual celebrado, este juízo dispensa o prazo do trânsito em julgado desta decisão. Arquivem-se os autos.
P.R.I.C. Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01356336420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAULO ANDRE MATOS
MELO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/03/2016---REQUERENTE:B V FINANCEIRA S A Representante(s): OAB 15187-
A - EDNEY MARTINS GUILHERME (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES BATISTA
DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCIO ALEXANDRE PINHEIRO DE NAZARE. Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com
fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma intimada a recolher as custas
judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão interlocutória/sentença de fl. 21. Belém, 21 de março de 2016. PAULO
ANDRÉ MATOS MELOS. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01431577820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016---REQUERENTE:ANDREA CRISTINA CORREA RIBEIRO Representante(s):
OAB 9167 - DANIEL KONSTADINIDIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JORNAL O LIBERAL Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET
OLIVA (ADVOGADO) . Nos termos do que dispõe o art. 475-J do CPC, intime-se o Executado, por meio de seu procurador, para no prazo de 15
(quinze) dias, pagar o montante da condenação, cujo valor está disposto às fls. 05 nos autos, advertindo-os de que caso a obrigação não seja
cumprida no prazo determinado, o valor será acrescido de multa na ordem de 10% sobre o débito, procedendo-se à seguir, na conformidade
do que dispõe o art. 614, II do CPC. Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª
Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01440861420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTOR:HONORATO SILVA SANTIAGO JUNIOR Representante(s): OAB
11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA SPE LTDA. Cite-se o Requerido, para
que no prazo de 15 (quinze) dias, conteste a presente Ação, mencionando-se as advertências dos art. 285 e 319, do Código de Processo Civil.
Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01441441720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Monitória em: 21/03/2016---AUTOR:AMAZON ELETRON COMERCIO LTDA ME Representante(s): OAB 18983 -
ANDERSON LUIS FERRAZ SANTOS (ADVOGADO) REU:SINETEL ENGENHARIA E COMERCIO LTDA. Prescreve a Lei nº 1.060/50, que
a assistência judiciária abrange as isenções constantes no art. 3º, que incluem taxa judiciária, emolumentos, custas judiciais, honorários de
advogados, de peritos, etc., estando previsto no art. 4º que a simples afirmação da parte sobre a necessidade do benefício será suficiente para
sua concessão, até prova em contrário. Contudo, com o advento da Constituição Federal em 1988, tal dispositivo foi revogado pelo art. 5º,
LXXIV, que passou a exigir a comprovação de insuficiência de recursos para que o Estado possa prestar assistência judiciária integral e gratuita.
No caso dos autos, observa-se que o Autor é pessoa jurídica com fins lucrativos, pelo que deveria ter demonstrado de forma incontroversa
a sua condição de miserabilidade, nos termos da jurisprudência do STJ: AgRg nos EDcl na Rcl 1037 / SP AGRAVO REGIMENTAL NOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO 2001/0141539-4 Relator(a): Ministra LAURITA VAZ (1120); Órgão Julgador: S1 - PRIMEIRA
SEÇÃO; Data do Julgamento: 27/02/2002; Data da Publicação/Fonte: DJ 08/04/2002 p. 111, RSTJ vol. 153 p. 65 Ementa AGRAVO REGIMENTAL
NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. JUSTIÇA GRATUITA INDEFERIDA PELO TRIBUNAL A QUO.
RECURSO ESPECIAL E AGRAVO DE INSTRUMENTO INADMITIDOS NA ORIGEM POR DESERÇÃO. PEDIDO DE LIMINAR PARA SUBIDA
DO AGRAVO. AUSÊNCIA DO PERICULUM IN MORA. REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA PARA A PESSOA JURÍDICA.
CONDIÇÃO DE MISERABILIDADE NÃO DEMONSTRADA. (¿) 3. Quanto ao indeferimento do benefício da justiça gratuita à pessoa jurídica, ao
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contrário do que sustenta o Agravante, é pacífico o entendimento desta Corte, no sentido de que somente é concedido a empresas com fins
lucrativos em circunstâncias especialíssimas, e quando devidamente demonstrada a situação de impossibilidade de arcar com as despesas,
o que não ocorre in casu. 4. Agravo regimental improvido. Processo AgRg no REsp 850145 / DF AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL 2006/0100267-4 Relator(a): Ministro FRANCISCO FALCÃO (1116) Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA Data do Julgamento:
19/09/2006 Data da Publicação/Fonte: DJ 23/10/2006 p. 277 Ementa PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL.
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. ATIVIDADES DE FINS FILANTRÓPICOS OU DE CARÁTER BENEFICENTE.
POSSIBILIDADE. COMPROVAÇÃO DA SITUAÇÃO DE NECESSIDADE. I - "A ampliação do benefício às pessoas jurídicas deve limitar-se
àquelas que não perseguem fins lucrativos e se dedicam a atividades beneficentes, filantrópicas, pias, ou morais, bem como às microempresas
nitidamente familiares ou artesanais. Em todos as hipóteses é indispensável a comprovação da situação de necessidade" (REsp nº 690.482/RS,
Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 07/03/2005, p. 169). II - Segundo registrado no acórdão recorrido em conclusões que não podem
ser revistas em recurso especial (Súmula n.º 7/STJ), a agravante não possui condição econômica precária a ponto de inviabilizar o pagamento
das custas processuais. Não comprovada sua situação de necessidade, nos termos do que exigido pela jurisprudência desta Corte em casos
tais, não se defere o benefício da assistência judiciária à pessoa jurídica. III - Agravo regimental improvido. Por assim entender, indefiro o pedido
de Justiça Gratuita. Intime-se o Autor, através de seu advogado, para que, no prazo de 10 (dez) dias, recolha as custas inerentes ao feito, sob
pena de indeferimento (art. 284, parágrafo único do CPC). Belém, 17 de Março de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de
Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
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à época e outro imóvel no qual sua filha reside atualmente; que perguntado à depoente que se o imóvel tivesse sido vendido para qualquer outra
pessoa se o resgate da enfiteuse seria um impedimento para o financiamento a mesma respondeu que não sabe, porém ouviu na CODEM a
informação de que o resgate da enfiteuse somente era necessária para o caso de venda com financiamento e que não seria necessária se fosse
uma venda à vista, porém a depoente informa que não sabe precisar se tal informação é procedente ou não. Em seguida passou o MM. Juiz a
oitiva da requerida RAFAELA CARVALHO DOS SANTOS LEITE: que a depoente descobriu o imóvel descrito na inicial em um anúncio, quando
o mesmo foi posto à venda; que o anuncio se referia ao imóvel apto ao financiamento; que durante a negociação com a requerente a mesma
informou que havia algumas pendências, tais como: contas de energia, IPTU, condomínio e o registro de uma alienação fiduciária junta a CEF em
um valor que a depoente acha que é em torno de R$ 75.000,00; que a depoente pretendia financiar integralmente o valor do imóvel, no entanto
em razão dessas pendências, resolveu pagar uma entrada de R$ 90.000,00 afim de que a requerente pudesse regularizar o imóvel para deixa-
lo apto a ser financiado nessa época; que a requerente informou dessas pendências durante a negociação, antes da assinatura do contrato; que
durante a negociação a requerente não informou que haveria pendências relativas a resgate de enfiteuse relativo ao imóvel; que a depoente
tomou posse do imóvel no ato da assinatura do contrato e contratou um despachante para tratar da burocracia relativa ao financiamento; que
ainda no mês de abril o despachante informou a depoente que havia sido informado no cartório que estava pendente o resgate da enfiteuse
do imóvel; que a depoente contactou com a requerente para que a pendência fosse resolvida, tendo a requerente dito que aquela providência
seria de obrigação dos compradores, já que se tratava de uma exigência da CEF; que a depoente esclareceu a requerente que se tratava de
uma dívida que acompanhava o imóvel e que não era de responsabilidade dos compradores; que esse impasse perdurou por algum tempo,
não sabendo a depoente precisar quanto tempo, porém tomou conhecimento através do despachante, que a requerente havia dado entrada no
procedimento junto a CODEM; que o procedimento durou aproximadamente 03 meses; que após ter resolvido a situação a depoente através do
despachante resolveu em menos de 20 dias a finalização do financiamento; que a respeito das taxas condominiais que estavam inadimplentes e
que se referiam a período anterior a imissão dos requeridos na pose do imóvel, a requerente havia proposto que a depoente pagasse tais taxas e
descontasse do valor do aluguel do imóvel, no entanto a depoente se posicionou no sentido de que uma dívida não tinha nada a ver com a outra,
até porque a depoente entendia que não estava obrigada a pagar o aluguel tendo em vista que o motivo do atraso do financiamento era o resgate
da enfiteuse, d responsabilidade da requerente; que a situação no condomínio foi ficando constrangedora, até que em determinado momento a
depoente e seu esposo acabaram fazendo um acordo com a administração do condomínio para realizar o pagamento, tendo em vista que tal
situação impedia uma convivência normal com os demais condôminos; que não sabe informar quanto tempo decorreu desde a finalização do
procedimento na CODEM e a liberação do dinheiro do financiamento pela CEF, porém a depoente se lembra que desde a data em que recebeu
a certidão regularizada do imóvel até a finalização do financiamento decorreu menos de 20 dias. O advogado dos requeridos nada perguntou.
As perguntas do advogado da requerente respondeu: que quem elaborou o contrato firmado entre as partes foi a depoente em conjunto com a
requerente através da troca e-mails; que tem ciência da clausula 2ª,§ 2º do contrato que prevê o pagamento de aluguel no valor de R$ 2.000,00
para a hipótese de atraso do financiamento, porém esclarece que nunca passou pela sua cabeça a existência de impedimento relativo ao resgate
da enfiteuse do imóvel, motivo que obstou a finalização do financiamento; que os requerentes assumiram a obrigação de arcar com as custas para
a documentação necessária ao financiamento, inclusive contrataram um despachante para justamente tratar disso; que a depoente esclarece
que as custas a que se refere alcançam as obrigações de praxe, sendo que a requerente não contava que poderia haver pendências tais como
resgate da enfiteuse; que o valor do imóvel que inicialmente era de R$ 300.000,00 terminou por baixar para R$ 290.000,00 em razão de que
os requerentes pagaram entrada de R$ 90.000,00, já que o imóvel não estava apto a ser financiado integralmente, porém o abatimento não
se deu como uma espécie de compensação para que os compradores assumissem a obrigação de cuidar da burocracia de transferência do
imóvel, sendo que a depoente assumiu essa obrigação por entender que realmente se tratava de uma obrigação inerente aos compradores; que
a depoente teve ciência das pendencias relativas ao condomínio durante a negociação já que a requerente pareceu ser clara com a existência
de tais débitos, sendo que a requerente assumiu que pagaria tais débitos tão logo recebesse o valor da entrada do pagamento; que a depoente
tem conhecimento do que se trata obrigação propter rem, no entanto no caso em questão as pendências seriam referentes a período anterior
à posse dos depoentes em relação ao imóvel, portanto não se aplicaria a esse caso. Nada mais foi perguntado. Em seguida o advogado da
requerente desistiu da oitiva do requerido DERALDO DE OLIVEIRA LEITE JUNIOR por entender desnecessária tendo em vista os termos do
depoimento anterior. Em seguida o advogado dos requeridos desistiu da oitiva testemunha ROMULO LEANDRO DE SOUZA. Em seguida o
advogado dos requeridos requereu a juntada de documentos novos consubstanciados na negociação que mantiveram com a administração do
condomínio em relação ao parcelamento das taxas condominiais em atraso, fato ocorrido após a autuação deste feito. Pugnam os requeridos para
a concessão de prazo para apresentação de tais documentos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ?Defiro o prazo de 05 dias para que os requeridos
apresentem os documentos indicados nesta audiência. Decorrido esse prazo e apresentados os documentos, manifeste-se a requerente também
em 05 dias. Havendo discordância relativa a juntada de tais documentos, venham-me os autos conclusos para apreciação. Decorrido o prazo
da requerente, havendo concordância ou se esgotado sem manifestação, dar-se-á por deferida a respectiva juntada e encerrada a instrução
do processo. Neste caso fica desde já concedidas asa partes, sucessivamente, o prazo de 10 dias para a apresentação de memoriais finais a
começar pela requerente. Publique-se?. Cumpra-se. Sem mais, encerrou-se o presente termo. Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00131892920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABRÍCIO GOMES
DA SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---AUTOR:ROCHELI SIMONE CELESTINO Representante(s): CAMILO RAMOS
CAVALCANTE (ADVOGADO) VICTOR SOUZA DE MORAES (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s): ERON
CAMPOS SILVA (ADVOGADO) . CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria nº 02/2009-
GAB/JUIZ, de 12 de maro de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado o autor a manifestar-se sobre a contestação no prazo de
10 dias. Belém, 07 de março de 2016. ___ Fabrício Gomes da Silva Auxiliar Judiciário Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00172901220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---REQUERENTE:ADRIANA PARENTE ANAISSE Representante(s): LUIS
ANDRE BARRAL PINHEIRO (ADVOGADO) MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO: CYRELA MOINHO
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Cls. Após
consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante disso,
determino que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES E SILVA
Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00192867920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---AUTOR:MAYARA MARTIRES REDIG Representante(s): PEDRO ALVES CHAGAS
FILHO (ADVOGADO) REU:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA Representante(s): MARILIA GABRIELA DE FATIMA DO
AMARAL MACHADO (ADVOGADO) LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) ELIELTON JOSE ROCHA SOUSA
(ADVOGADO) CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) . Cls. Tendo em vista os argumentos das petições de fls. 257/386, certifique-
se a tempestividade da defesa acostada aos autos. Cumpra-se. Belém, 07 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª
Vara Cível
PROCESSO: 00193461820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---REQUERENTE:CAMILA RAIOL BARBOSA Representante(s): ROSSANA PARENTE
SOUZA (DEFENSOR) JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REQUERIDO:UNAMA - UNESPA UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR
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DO PARA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) REQUERIDO:SER EDUCACIONAL SA Representante(s): LEILA
MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . Cls. 1) Determino a intimação das partes para, no prazo de dez dias, informarem se pretendem produzir
provas em audiência, especificando-as e justificando-as. 2) Decorrido o prazo assinalado, retornem conclusos. Belém, 07 de março de 2016.
Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00228050220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010342553 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---REU:BANCO BRASIL SA Representante(s): KARINA DE
ALMEIDA BATISTUCI (ADVOGADO) JOSE EVILASIO MESQUITA VALENTE (ADVOGADO) CELIO ROBERTO DA SILVA LEAO (ADVOGADO)
AUTOR:JOSE MARIA FERREIRA JUNIOR Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO) AUTOR:EDMILSON MARQUES
COELHO Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO) AUTOR:ELISSIO COSTA DE MELO Representante(s): MARIA
ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) AUTOR:ALCINDO DE OLIVEIRA DE ALMEIDA Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL
(ADVOGADO) AUTOR:JOSE MARIA SILVA Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO) AUTOR:EMILIANO GAIA DOS
SANTOS Representante(s): RODINILSON DOS SANTOS NOGUEIRA FILHO (ADVOGADO) AUTOR:ELSAMO NICINO ANDRADE LOBATO
Representante(s): MARIA ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) AUTOR:JOSE CARLOS BRITO LOPES Representante(s): ARMANDO
GRELLO CABRAL (ADVOGADO) AUTOR:JOAO BATISTA DA CRUZ MATOS Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO)
AUTOR:JULIO CORDEIRO DOS SANTOS Representante(s): ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO) RODINILSON DOS SANTOS
NOGUEIRA FILHO (ADVOGADO) . Cls. Manifestem-se as partes do laudo pericial de fls. 468/523. Belém, 07 de março de 2016. Cristiano Arantes
e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00364932820138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA Representante(s):
GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) REQUERIDO:A PONTUAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA REQUERIDO:EDSON QUEIROZ
CARNEIRO REQUERIDO:FRANCINETE SOUZA CARNEIRO REQUERIDO:MARIA REGINA LOBATO CARNEIRO REQUERIDO:JOSE LUIZ
QUEIROZ CARNEIRO REQUERIDO:DULCELY DE LOURDES DA SILVA CARNEIRO REQUERIDO:ADEMAR QUEIROZ CARNEIRO. Cls. 1)
Defiro o pedido de expedição de novos mandados de citação de fls. 162. 2) Custas pelo requerente. 3) Cumpra-se. Belém, 07 de março de 2016.
Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00378004620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 07/03/2016---REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL
HONDA LTDA Representante(s): FERNANDA HELLEN PENA RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FABIO MIRANDA SANTOS_368149.
ATO ORDINATÓRIO DE JUNTADA Por este ato, nesta data, procedo a JUNTADA nos autos do processo nº 0037800-46.2015.814.0301, do
MANDADO nº 2015.04454024-78, que segue. Belém, 07 de março de 2016. Belª Fabiana G. Ribeiro Diretora de Secretaria da 13ª Vara Cível
da Capital
PROCESSO: 00487112020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 07/03/2016---EXEQUENTE:WINNERS BRASIL PRODUTOS ESPORTIVOS LTDA
Representante(s): MIGUEL MARQUES VIEIRA (ADVOGADO) JULIANA WITT (ADVOGADO) EXECUTADO:MAXCORPORE EIRELE ME. ATO
ORDINATÓRIO DE JUNTADA Por este ato, nesta data, procedo a JUNTADA nos autos do processo nº 0048711-20.2015.814.0301, do MANDADO
nº 2015.04287009-21, que segue. Fica intimado o autor a se manifestar nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, tendo em vista a certidão do
oficial de justiça; (art. 1º, inciso V); Belém, 07 de março de 2016. Belª Fabiana G. Ribeiro Diretora de Secretaria da 13ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00550954120008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010310232 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 07/03/2016--MARLENE DE NAZARE AMARAL LOPES
-(ADVOGADO) AUTOR: BANCO AMAZONIA SA BASA Representante(s): RUI FRAZAO SOUSA (ADVOGADO) BRAHIM BITAR DE SOUSA
(ADVOGADO) REU:AUGUSTO BARREIRA PEREIRA Representante(s): SABRINA DO CARMO OLIVEIRA (ADVOGADO) . Cls. Manifeste-se o
exequente da indicação de bem à penhora de fls. 277/282. Belém, 07 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00567590220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---REQUERIDO:INFINITY CORPORATE CENTER EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): ALBANO HENRIQUES MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
REQUERENTE:CHARLES ALBERTO VILLACORTA DE BARROS Representante(s): ALINE CRISTIANE ANAISSI DE MORAES BRAGA
(ADVOGADO) TATYANA CRISTINA MOURÃO JATAHY (ADVOGADO). Vistos etc. Designo audiência preliminar para o dia 24/05/2016, às 10:00H.
Intimem-se as partes ou seus procuradores habilitados a transigir. Não havendo acordo ou sendo prejudicada a conciliação entre as partes, este
Juízo fixará os pontos controvertidos e definirá as provas requeridas pelas partes, na forma do art. 331 do CPC. Belém, 07 de março de 2016.
CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00586468420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 07/03/2016---AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): LAYSA
AGENOR LEITE (ADVOGADO) REU: MARIA DE FATIMA ATAIDE DE LIMA. ATO ORDINATÓRIO DE JUNTADA Por este ato, nesta data, procedo
a JUNTADA nos autos do processo nº 0058646-84.2015.814.0301, do MANDADO nº 2016.00076340-57, que segue. Fica intimado o autor a se
manifestar nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, tendo em vista a certidão do oficial de justiça; (art. 1º, inciso V); Belém, 07 de março de 2016.
Belª Fabiana G. Ribeiro Diretora de Secretaria da 13ª Vara Cível da Capital
ROCESSO: 00640071920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---AUTOR:ROSE MARY CELIA SANTOS DE OLIVEIRA Representante(s): ONEIDE
MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO) REU:EMPRESA TOP NORTE COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA Representante(s): LILIAN CRISTINA
CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) . Cls. Após consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem
Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante disso, determino que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após,
conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00646715020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Habilitação de Crédito em: 07/03/2016---EXEQUENTE:IVANILDO ALVES DOS SANTOS Representante(s): IVANILDO ALVES DOS
SANTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
(ENCARREGADO) ROGERIO ZAMPIER NICOLA (ADVOGADO) JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) KARINE MARIA RODRIGUES
PEREIRA (ADVOGADO) ARMANDO DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) . Cls. Após consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei
a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante disso, determino que a Secretaria deste Juízo proceda
respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00767364320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---AUTOR:VANESSA HO TRAM FOO Representante(s): HAROLDO FERNANDES
(ADVOGADO) REU:FABIO AUGUSTO DE MIRANDA GUARA Representante(s): EVELIN NAZARE SOUZA DE SOUZA (ADVOGADO)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
REQUERIDO:RAFAELA PAMPOLHA DE MIRANDA QUARA Representante(s): EVELIN NAZARE SOUZA DE SOUZA (ADVOGADO) . Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório:
Certifico pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a contestação e a reconvenção são tempestivas. Fica intimada a parte autora a se
manifestar quanto as peças apresentadas, no prazo de 10 (dez) dias; (art. 1º, inciso VIII) Belém, 07 de março de 2016. Belª Fabiana Gouveia
Ribeiro Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00867707720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABRÍCIO GOMES DA
SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 07/03/2016---AUTOR:RAIMUNDO FERREIRA Representante(s): MARIA DO SOCORRO GUIMARAES
(ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de maro de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório:
Fica intimado o autor a manifestar-se sobre a contestação no prazo de 10 dias. Belém, 07 de março de 2016. ___ Fabrício Gomes da Silva
Auxiliar Judiciário Diretora de Secretaria
PROCESSO: 01230854120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Restituição de Coisa ou Dinheiro na Falência do Devedor em: 07/03/2016---REQUERENTE:BANK OF UTAH Representante(s):
SABRINA DO CARMO OLIVEIRA (ADVOGADO) LEONARDO ARARIPE FRAGOSO BAUCH (ADVOGADO) REQUERIDO:MASSA FALIDA
DE PUMA AIR LINHAS AEREAS LTDA Representante(s): KAY DIONE CARRILHO BENTES DONIS ROMERO (ADVOGADO) . CERTIFICO
pelas atribuições que me são conferidas por lei, em cumprimento a decisão proferida nos autos da Ação Falimentar em 14/12/2015, que após
desentranhar todas as petições, manifestações e expedientes relativos a o pedido de restituição da aeronave Boeing Modelo 737-322, número
de série do fabricante 24247, foi criado o presente incidente, autuado como Pedido de Restituição. Certifico que não há manifestações da falida,
nem da Administradora Judicial e do Comitê de Credores, razão pela qual INTIMO a Administradora Kay Dione Carrilho Bentes Donis Romero a
se manifestar nos autos sobre a aeronave acima descrita, bem como fornecer a relação dos integrantes do Comitê de Credores, acompanhado
de seus endereços de contato, para que sejam intimados posteriormente. Belém, 07 de março de 2016. Belª Fabiana Gouveia Ribeiro Diretora
de Secretaria da 13ª Vara Cível
RESENHA: 08/03/2016 A 08/03/2016 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00001099520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 08/03/2016---REQUERENTE:BANCO FIBRA SA Representante(s): ISANA SILVA
GUEDES (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO EDUARDO VAZ BENTES Representante(s): BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) .
Cls. Tendo em vista as informações de fls. 37/45, determino o apensamento dos presentes autos à ação revisional nº 0068855-83.2013.8.14.0301.
Após, conclusos. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00060613220118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:GISELE BARATA DA SILVA AUTOR:SIMONE BARATA DA SILVA
Representante(s): BEATRIZ PEREIRA LEITAO (ADVOGADO) REU:LOTUS NEGOCIOS IMOBILIÁRIOS Representante(s): BERNARDO DE
SOUZA MENDES (ADVOGADO) . Cls. Intime-se o exequente para atualizar o débito. Após, conclusos. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano
Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00067474720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Consignação em Pagamento em: 08/03/2016---AUTOR:MARIA DE LOURDES SOUZA DE SOUSA Representante(s):
BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO GMAC S.A Representante(s): CARLOS EDUARDO MENDES ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) . Cls. Certifique-se acerca da tempestividade da contestação, à luz do que dispõe a Resolução nº 012/2015 do TJPA. Belém, 08
de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00071557220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 08/03/2016---AUTOR:CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s):
AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) REU:NILZA ALVES PAIXAO_332074. Cls. Certifique-se acerca do oferecimento de
defesa no prazo legal. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00100126520118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:JOSE DUARTE LISBOA Representante(s): MARCOS VINICIUS COROA
SOUZA (ADVOGADO) CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) REU:CENTRO OCULAR Representante(s): ANA CARMEN
CALANDRINI CHAVES (ADVOGADO) REU:LUIZ FERNANDO SIQUEIRA CRUZ Representante(s): MARCELO GONCALVES CHAVES
(ADVOGADO) . Cls. Tendo em vista que o requerente não realizou o recolhimento das custas judiciais para produção de prova pericial, determino
o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330, I do CPC. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª
Vara Cível
PROCESSO: 00100632219988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810167225 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 08/03/2016---REU :MADEIRAS MAINARDI LTDA AUTOR: BANCO
BAMERINDUS DO BRASIL S/A Representante(s) MAURO CRUZ (ADVOGADO) MÁRCIO MARQUES GUILHON 9ADVOGADO) Reu: VILSON
FERNANDES MAINARDI. Cls. Considerando o lapso temporal de tramitação do presente feito, datado desde 05/08/1998, determino a intimação
do autor via DJE para dar prosseguimento ao feito, no prazo de 48 horas, devendo especificar as diligências que entender devidas sob pena de
arquivamento. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00129875220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABRÍCIO GOMES DA
SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:MARIA MARTA DOS SANTOS WANZELER Representante(s): RUI ROGERIO
DE SOUZA PEREIRA (ADVOGADO) REU: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Representante(s): STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA
(ADVOGADO) . CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ, de 12
de maro de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado o autor a manifestar-se sobre a contestação no prazo de 10 dias. Belém, 08
de março de 2016. ___ Fabrício Gomes da Silva Auxiliar Judiciário Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00150716020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 08/03/2016---EXEQUENTE:COMPAR- COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES
Representante(s): TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:SANDRA MARIA ARAUJO DO VALE. Cls. Após consulta ao
Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante disso, determino
que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de
Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00158741420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:JOSÉ MARIA SOUZA VIEIRA Representante(s): RODOLFO DE SOUZA
AFONSO (ADVOGADO) ERIVANE AFONSO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:MEGA COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA Representante(s):
409
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
VITOR CABRAL VIEIRA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD Representante(s): CELSO MARCON (ADVOGADO) . Cls. Após consulta ao
Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante disso, determino
que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de
Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00161539220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDEILMA COSTA
MAFRA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:THAYS FIGUEIREDO SOUSA Representante(s): NILZA MARIA PAES DA
CRUZ (DEFENSOR) REU:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARA UNESPA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT
(ADVOGADO) REU:SER EDUCACIONAL Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu, Edeilma Costa Mafra,
analista judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a audiência
designada para o dia 08 de março de 2016, às 09h30min não se realizou em virtude da requerente, através da Defensoria Pública, ter protocolizado
petição nº 20160026961113 no qual informou não haver interesse em conciliar, requerendo o julgamento antecipado da lide. O referido é verdade
e dou fé. Belém, 08 de março de 2016. Edeilma Costa Mafra Analista Judiciário
PROCESSO: 00162896620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910356127 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 08/03/2016---EXEQUENTE:DEUCE PINHEIRO GONÇALVES
Representante(s): ANA CLAUDIA MAIA FERREIRA (ADVOGADO) ANTONIO CARLOS DE SOUSA FERREIRA (ADVOGADO) ANA CLAUDIA
MAIA FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA CELESTE MARINHO DA SILVA Representante(s): EDUARDO NEVES LIMA FILHO
(ADVOGADO) ADELVAN OLIVERIO SILVA (ADVOGADO) GRACA DE JESUS REALE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO: COMERCIAL
ESMALTE C LTDA Representante(s): GRACA DE JESUS REALE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Cls. 1) Suspendo a execução, com base no
artigo 791, III, CPC. 2) Intime-se. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00163781520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDEILMA COSTA
MAFRA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:ADRYANNE DINIZ RODRIGUES Representante(s): JOHNY FERNANDES
GIFFONI (DEFENSOR) REU:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARA UNESPA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT
(ADVOGADO) REU:SER EDUCACIONAL Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu, Edeilma Costa Mafra,
analista judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a audiência
designada para o dia 08 de março de 2016, às 10h30min não se realizou em virtude da requerente, através da Defensoria Pública, ter protocolizado
petição nº 20160026998167, na qual informou não haver interesse em conciliar, requerendo o julgamento antecipado da lide. O referido é verdade
e dou fé. Belém, 08 de março de 2016. Edeilma Costa Mafra Analista Judiciário
PROCESSO: 00168553820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDEILMA COSTA
MAFRA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:BEATRIZ SOUZA DA COSTA Representante(s): JOHNY FERNANDES
GIFFONI (DEFENSOR) REU:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARA UNESPA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT
(ADVOGADO) REU:SER EDUCACIONAL Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu, Edeilma Costa Mafra,
analista judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a audiência
designada para o dia 08 de março de 2016, às 11h00min, não se realizou em virtude da requerente, através da Defensoria Pública, ter protocolizado
petição nº 20160026967612, na qual informou não haver interesse em conciliar, requerendo o julgamento antecipado da lide. O referido é verdade
e dou fé. Belém, 08 de março de 2016. Edeilma Costa Mafra Analista Judiciário
PROCESSO: 00173701020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 08/03/2016---REQUERENTE: BRADESCO LEASING SA ARRENDAMENTO
MERCANTIL SA Representante(s): TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) MAURO PAULO GALERA MARI (ADVOGADO)
REQUERIDO:G. E. DISTRIBUIDORA E REPRESENTACAO LTDA - EPP. Cls. 1) Expeça-se novo mandato de busca e apreensão consignando
o endereço referido à fl. 57. 2) Custas pelo requerente. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00193193520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDEILMA COSTA
MAFRA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---REQUERENTE:JESSICA DI PAULA DA SILVA CORDEIRO Representante(s): JOHNY
FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REQUERIDO:UNAMA - UNESPA UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s):
LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) REQUERIDO:SER EDUCACIONAL Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) .
CERTIDÃO Eu, Edeilma Costa Mafra, analista judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são
conferidas por lei, que a audiência designada para o dia 08 de março de 2016, às 11h30min, não se realizou em virtude da requerente, através da
Defensoria Pública, ter protocolizado petição nº 20160026936669, na qual informou não haver interesse em conciliar, requerendo o julgamento
antecipado da lide. O referido é verdade e dou fé. Belém, 08 de março de 2016. Edeilma Costa Mafra Analista Judiciário
PROCESSO: 00218032820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Monitória em: 08/03/2016---AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): MARCAL MARCELLINO DA SILVA NETO
(ADVOGADO) LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PORTO (ADVOGADO) REU:NORTE GERADORES IMP E E XP E LOCACAO DE MAQUINAS
LTDA Representante(s): SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) TANIA CRISTINA FREITAS DE OLIVEIRA LABAD
(ADVOGADO) . Cls. Após consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada
neste Processo¿. Diante disso, determino que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____.
CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00222802920118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 08/03/2016---AUTOR:BANCO FINASA BMC SA Representante(s): ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) CELSO MARCON (ADVOGADO) REU: ANA CLAUDIA CRAVEIRO DA COSTA. Cls. 1) Defiro
o requerido às fls. 102. 2) Acautelem-se os autos em secretaria. Cumpra-se. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de
Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00232889220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:THALES GARCIA TREPTOW Representante(s): SUELEN SABINA DE
ALMEIDA COUTO (ADVOGADO) SERGIO AUGUSTO DE CASTRO BARATA JUNIOR (ADVOGADO) REU:BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA
S/A Representante(s): RAFAELA LAUANDE MONTEIRO (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): RUBENS GASPAR
SERRA (ADVOGADO) . Cls. Após consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de
juntada neste Processo¿. Diante disso, determino que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ /
_____. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00251861420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 08/03/2016---AUTOR:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
Representante(s): SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) REU:PRISCILA REIS WARISS. Cls. Intime-se o requerente para se manifestar, sob pena
de extinção. Cumpra-se. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
prova pericial (?) tem por objetivo resguardar o ¿potencial direito dos Requerentes em buscar os valores que provarão terem sido desviados pelo
requeridos sem consentimento¿; e - a exposição de que o fumus boni iuris decorre do ¿direito dos proprietários de imóveis e moradores das áreas
afetadas por futura obra pública, com execução delegada ou não a terreiros, conhecer das condições técnicas adotadas para a realização das
mesmas¿, por isso, continuam os Requerentes, a antecipação das provas é necessária para ¿viabilizar a veracidade dos fatos que irão alegar em
ação penal principal de Estelionato (...) sem prejuízo da ação cível cabível¿ contra os Requeridos. A exordial veio instruída, além das procurações,
com dois Boletins de Ocorrência Policial e comprovante de recolhimento das custas processuais. Inicialmente distribuída para a 11ª Vara Cível
e Empresarial da Capital, os Requerentes foram intimados a emendar a inicial, ao que atenderam corrigindo a fundamentação legal do pedido
e informando da existência outra demanda cautelar em tramitação nesta 13ª Vara Cível e Empresarial, também da Capital, circunstância que
alteraria a competência pela prevenção (fls. 20/22). Em seguida, foi proferida decisão determinando a remessa do feito para este Juízo, em razão
da prevenção afirmada, e, aqui, foi determinada nova emenda, oportunidade em que os Requerentes retificaram o polo passivo da cautelar, para
substituir os Requeridos pela empresa YMPACTUS COMERCIAL LTDA 9FLS. 28/29). É a síntese do necessário. DECIDO. Entendo ser o caso
de indeferimento do processamento desta cautelar, pelos seguintes motivos: a) Inépcia da exordial. Da narração dos fatos pelos Requerentes
não decorre logicamente uma conclusão. Mesmo após 2 emendas, não se antevê conclusão lógica em razão dos fatos narrados. Sequer se
entende qual é a relação jurídica existente (se é que existiu) entre os Requerentes e os Requeridos, ou entre aqueles e a empresa Telexfree, ou
o que tem a ver alguns logs in que cujos nomes não possuem relação com nenhuma das partes: IMORAES, OMUNIZ, LUNASILVA, GBACELAR,
EDINAPAIVA50, SONIAPAIVA, HELENILPAIVA50. Isso para não questionar por que a 1ª Requerente possui tantos logs in? Pelo menos 12. E o 2º
Requerido? Possui 10 variações (anote-se que, neste caso, o pedido também já foi deduzido noutra cautelar, a de n. 0085422-92.2013.8.14.0301).
O que proprietários de imóveis e moradores de áreas afetadas por futura obra pública, com execução delegada ou não a terceiros, tem a ver
com isso tudo? b) Inadequação da via eleita. O artigo 846 do CPC estabelece que a produção antecipada de prova consiste em interrogatório
da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial. Não é o caso dos autos, já que os Requerentes pleiteiam o fornecimento de ¿LOGS dos
dados das operações relacionadas¿ na exordial, apesar de que, lá pelo item 4 da exordial, referem-se a ¿prova pericial ora alvitrada¿. Perícia
nos relatórios dos dados pretendidos? Ou nos arquivos de informática da empresa Telexfree? No pedido, os requerentes se esquecem da tal
¿perícia¿ e pedem o fornecimento dos ¿LOGS dos dados das operações relacionadas acima¿. c) Fungibilidade das Cautelares. Ainda que se
aplique o princípio da fungibilidade da tutela cautelar, melhor sorte não assiste aos Requerentes. Considerando que tais ¿LOGS dos dados das
operações relacionadas¿ constituem-se em relatórios emitidos e impressos por quem os detenha, poder-se-ia utilizar como via a cautelar de
exibição, prevista no art. 844 do CPC. Acontece que, qualquer que seja a cautelar, a pretensão sujeita aos pressupostos das cautelares em geral
que podem ser expressados na necessidade de se antecipar a prova para evitar eventual impossibilidade de sua produção futura. d) Pressupostos
das Cautelares. Para obter a tutela cautelar, o interessado tem que demonstrar o fumus boni iuris e o periculum in mora. O primeiro aspecto,
implica na indicação da lide e os seus fundamentos (artigo 801, III, do CPC), em outras palavras, o que se pretende pedir e o por que pedir
no processo principal. No caso em comento, do texto que forma a exordial, não se vislumbra satisfeito tal pressuposto. Ora, os requerentes
informam, logo no início, que irão propor ação contra os requeridos e, depois, referem-se a ação penal de estelionato, sem prejuízo da ação civil
cabível. Dizem, ainda, que, pretendem buscar indenização por valores desviados. No entanto, inexiste qualquer fundamentação que constitua elo
entre os requerentes, os requeridos, a empresa Ympactus, diversos logs in, etc. A própria exordial invoca alegação completamente alheia sobre
o fumus boni iuris, referindo-se a ¿direito dos proprietários de imóveis e moradores das áreas afetadas por futura obra pública, com execução
delegada ou não a terreiros, conhecer das condições técnicas adotadas para a realização das mesmas¿ (?). Mas, fazendo um exercício de boa
vontade, considerando que a empresa Ympactus Comercial Ltda., com nome fantasia de Telexfree, encontra-se em processo de Recuperação
Judicial: por que os Requerentes não conseguem obter tais relatórios diretamente com a administração da empresa? Ou com o Administrador
Judicial? Ou perante o juízo universal da Recuperação Judicial? Houve, pelo menos, tentativa? Os requerentes afirmam que tentaram através
da Delegacia Virtual do Estado... Do Acre ou do Pará? Mas não há nos autos o tal ¿documento em anexo¿ que comprovaria tal diligência. E os
Boletins de Ocorrência Policial, de fls. 15/16, que, a bem da verdade, nada comprovam, foram expedidos em 24.07.2013, enquanto esta cautelar
foi interposta mais de um ano depois (03.10.2014). Essa argumentação termina para atrair o segundo aspecto a ser analisado, o periculum in
mora. Ainda que não houvesse dúvidas sobre o bom direito, a cautelar pretendida pelos Requerentes imprescinde da verificação do risco real de
que a parte não possua condições de, no momento processual adequado, produzir a prova, ou porque o fato seria passageiro, ou porque a coisa
ou a pessoa pudesse perecer ou desaparecer, por exemplo. Sem isso, se não houver esse risco, a medida não tem cabimento. No caso concreto,
os Requerentes invocam o suposto direito de comprovar os valores que alegam ter sido desviados pelos requeridos sem os seus consentimentos.
Sinceramente, não entendi sequer que valores são esses. Mas, vá lá, não é isso que configura o periculum in mora. Talvez, poder-se-ia argumentar
que a alegação configuraria, por exemplo, o próprio fundamento da pretensão que os Requerentes pretendem deduzir contra os Requeridos numa
ação ordinária, e, não, perigo de perecimento da prova como fundamento para a sua preservação ou asseguração (expressão usada no sentido
de assegurar a sua futura produção). Enfim, entendo ser o caso de INDEFERIMENTO DA EXORDIAL, com fundamento no art. 267, I, art. 295,
§ Único, II, ambos combinado com art. 801, IV, todos do CPC. 2. Comandos processuais. Indefiro a exordial, conforme fundamentos lançados
no item anterior. Não há condenação em honorários de sucumbência, visto não ter havido a triangulação processual. Condeno os Requerentes
nas custas processuais antecipadas e as eventualmente pendentes, razão pela qual o feito deve ser encaminhado à UNAJ para as providências
de praxe. Intime-se os Requerentes, via publicação no DJe. Autorizo o desentranhamento de documentos acostados na exordial, se for o caso,
mediante substituição por cópia, com ônus para os Requerentes. Transitada em julgado, arquivem-se, cumpridas as cautelas legais. Publique-
se, registre-se e cumpra-se. Belém, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00562905320148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Monitória em: 08/03/2016---AUTOR:ANA RAQUEL NASCIMENTO GOMES Representante(s): DANIELLA DA SILVA LUCAS
(ADVOGADO) REU:T W M SILVA LTDA. Cls. Defiro o pedido de carga (fl.37), devendo a requerente manifestar interesse no prosseguimento do
feito, fornecendo novo endereço para expedição de mandado para pagamento, sob pena de extinção. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano
Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00568315220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABRÍCIO GOMES DA
SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:SELMA MARIA BARBOSA Representante(s): HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAU VEICULOS SA Representante(s): ANA PAULA BARBOSA DA
ROCHA GOMES (ADVOGADO) CELSO MARCON (ADVOGADO) CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de maro de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado o autor a manifestar-se
sobre a contestação no prazo de 10 dias. Belém, 08 de março de 2016. ___ Fabrício Gomes da Silva Auxiliar Judiciário Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00631584720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARLES SOUZA DE
LIMA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---AUTOR:PATRICK JULIO CAXIAS CAVALCANTE Representante(s): WADIH BRAZAO E
SILVA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S.A - BANPARA Representante(s): MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS
SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO SANTANDER Representante(s): MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO) CARLOS
MAXIMIANO MAFRA DE LAET (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu Charles Augusto Sousa de Lima, auxiliar judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial
de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são conferidas por lei, que o requerido Banco Banpará manifestou- se acerca do despacho
de fls. 250, conforme petição de nº 20160074599171. Certifico, ainda, que o requerido Banco Santander, devidamente intimado pelo Diário da
Justiça de 23 de fevereiro de 2016, não se manifestou sobre o despacho acima mencionado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 08 de março
de 2016. Charles Augusto Sousa de lima. Assistente Judiciário. Mat. 88749
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tais dados virtuais. c) Fungibilidade das Cautelares. Ainda que se aplique o princípio da fungibilidade da tutela cautelar, melhor sorte não assiste
aos Requerentes. Considerando que tais movimentos virtuais se constituem em relatórios emitidos e impressos por quem os detenha, poder-
se-ia utilizar como via a cautelar de exibição, prevista no art. 844 do CPC. Acontece que, qualquer que seja a cautelar, a pretensão sujeita aos
pressupostos das cautelares em geral que podem ser expressados na necessidade de se antecipar a prova para evitar eventual impossibilidade
de sua produção futura. d) Pressupostos das Cautelares. Para obter a tutela cautelar, o interessado tem que demonstrar o fumus boni iuris e
o periculum in mora. O primeiro aspecto, implica na indicação da lide e os seus fundamentos (artigo 801, III, do CPC), em outras palavras, o
que se pretende pedir e o por que pedir no processo principal. No caso em comento, do texto que forma a exordial, não se vislumbra satisfeito
tal pressuposto. Ora, os requerentes informam, logo no início, que irão propor ação contra os requeridos e, depois, referem-se a ação penal
de estelionato (?). Emprestando argumentação minha no julgamento de outra cautelar, quase idêntica a essa (0049521-29.2014.8.14.0301), lá
considerei que se a ¿empresa Ympactus Comercial Ltda., com nome fantasia de Telexfree, encontra-se em processo de Recuperação Judicial:
por que os Requerentes não conseguem obter tais relatórios diretamente com a administração da empresa? Ou com o Administrador Judicial? Ou
perante o juízo universal da Recuperação Judicial? Houve, pelo menos, tentativa? Os requerentes afirmam que tentaram através da Delegacia
Virtual do Estado... Do Acre ou do Pará? Mas não há nos autos o tal ¿documento em anexo¿ que comprovaria tal diligência¿. Não vislumbro,
pois, a fumaça do bom direito em favor dos Requerentes, ou melhor, pelo menos a sua demonstração em nível satisfatório para o acolhimento da
pretensão. De outro lado, mesmo já sendo desnecessário mencionar, no que tange ao periculum in mora, a cautelar pretendida pelos Requerentes
imprescinde da verificação do risco real de que a parte não possua condições de, no momento processual adequado, produzir a prova, ou porque
o fato seria passageiro, ou porque a coisa ou a pessoa pudesse perecer ou desaparecer, por exemplo. Sem isso, se não houver esse risco, a
medida não tem cabimento. No caso concreto, os Requerentes invocam a necessidade de ¿viabilizar a veracidade dos fatos que irão alegar
em ação penal principal de Estelionato¿ a ser interposta contra os Requeridos. Sinceramente, não entendi sequer que fatos são esses. Ora,
conforme o dispositivo processual usado para fundamentar a própria inicial, art. 848 do CPC, é necessário que os Requerentes justifiquem, ainda
que sumariamente, mencionando com precisão os fatos sobre o qual há de recair a prova que pretende antecipar, o que não foi feito. Aliás, anote-
se que os Requerentes não se manifestaram sobre os documentos apresentados pela empresa Ympactus Comercial Ltda., o que nos leva a
corroborar a ausência da necessidade da concessão da medida cautelar pretendida. Conclusão: Assim sendo, e com fundamento no art. 269, I,
segunda parte, do CPC, julgo IMPROCEDENTE o pedido inicial, não entender os Requerentes carentes dos pressupostos inerentes à concessão
da tutela cautelar. Deixo de condenar os Requerentes em honorários sucumbenciais por não ter sido apresentada contestação propriamente dita.
Condeno os Requerentes nas custas processuais antecipadas e as eventualmente pendentes, razão pela qual o feito deve ser encaminhado à
UNAJ para as providências de praxe. Em razão da improcedência do pedido, torno sem efeito a liminar anteriormente deferida (fls. 11). Intime-
se as partes, via publicação no DJe. Transitada em julgado, arquivem-se, cumpridas as cautelas legais. Publique-se, registre-se e cumpra-se.
Belém, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00967028920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Arresto em: 08/03/2016---AUTOR:AGA FACTORING FOMENTO LTDA Representante(s): THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
REU:JOSUE MAESTRI Representante(s): TELMO LIMA MARINHO (ADVOGADO) . Cls. Manifeste-se a demandante da petição de fls. 223/224
e 235/237. Belém, 08 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 01007161920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 08/03/2016---REQUERENTE:MICHEL DE OLIVEIRA PINTO Representante(s): ROSSANA PARENTE
SOUZA (DEFENSOR) REQUERIDO:UNESPA- UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA REQUERIDO:SER EDUCACIONAL SA. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Requerente: MICHEL DE OLEIVEIRA PINTO, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 680.782.772-53,
residente e domiciliado na Rodovia BR 316, 1865, bloco E, apartamento 102, Centro, Ananindeua-PA, CEP: 67.013-770. Requerido: (1) UNIÃO
DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ - UNESPA, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ sob o nº 15.752.686/0001-44,
mantenedora da (2) UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA, localizada na Av. Alcindo Cancela, nº 287, bairro: UMARIZAL, CEP: 66.060-902,
Belém - PA; (3) SER EDUCACIONAL S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CPNJ/MF nº 04.986.320/0001-13, localizada na Rua
Fernando Lopes, nº 788, Graças, CEP: 52.011-220, Recife/PE. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 09/08/2016, às
10h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência,
o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação.
3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer
defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia
e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES
E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
RESENHA: 09/03/2016 A 09/03/2016 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00011852820138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---AUTOR:RODRIGO SILVA REIS Representante(s): MARCUS JOSE PAES BARRETO
MARQUES LOURENCO (ADVOGADO) ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA (ADVOGADO) REU:EMPRESA NOVA MARAMBAIA LTDA
Representante(s): ANDRE LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) LITISDENUNCIADO:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL
SA Representante(s): MARIA APARECIDA VIDIGAL DE SOUZA (ADVOGADO) LUCINEIDE MARIA DE ALMEIDA ALBURQUERQUE
(ADVOGADO) . Vistos etc. 1) Recebo o recurso de Apelação nos efeitos devolutivo e suspensivo (art. 520, ¿caput¿, do CPC); 2) Intime-se a
parte apelada, na forma do art. 236 CPC, para, no prazo legal, apresentar suas contrarrazões ao Recurso de fls. 260/275; 3) Decorrido o prazo
para contrarrazões, certifique-se e remetam-se os autos ao E. TJE/PA, com os cumprimentos deste Juízo, em tudo observadas as cautelas de
lei; 4) Publique-se. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível cs
PROCESSO: 00024578620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 09/03/2016---EXEQUENTE:TAGIDE ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Representante(s): MARIANA DE LOURDES FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:SILVIA DO SOCORRO BARBOSA DA COSTA.
Cls. De acordo com os artigos 282 e 283 do CPC, é ônus da parte autora da ação indicar o endereço do requerido, razão pela qual, indefiro o
pedido de diligência junto aos sistemas INFOJUD, INFOSEG e SIEL para fins de se obter tal informação. Por conseguinte, determino a intimação
da parte requerente para que no prazo de dez dias informe endereço válido para citação, sob pena de extinção e arquivamento do feito. Belém/
PA, 07 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00034469220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ZELIR ARAUJO FERREIRA Representante(s): CARLOS ALBERTO
CAETANO (ADVOGADO) REU:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A REU:RAPIDO ACAILANDIA LTDA. De: Juízo de Direito da 13ª Vara
Cível e Empresarial de Belém Para: RAPIDO AÇAILANDIA, com sede na Praça do Operário, 1, São Bras, Belém/PA , CEP: 66090500. Tramita
por este Juízo, expediente da Secretaria da 13ª Vara Cível, a Ação de Indenização por Danos Materias e Morais Cumulado Com Pedido
Liminar e Julgamento Antecipado da Lide, processo nº 00034469220158140301, proposta por ZELIR ARAUJO FERREIRA em face de NOBRE
SEGURADORA DO BRASIL S.A. e RAPIDO AÇAILANDIA , da qual foi expedida a presente CARTA, com a finalidade de CITAR A REQUERIDA,
por seu representante legal, do inteiro teor da petição inicial, cuja cópia segue em anexo, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente defesa,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pela autora na inicial, nos termos do art. 285 e 319 do CPC e INTIMÁ-LA a comparecer a
audiência preliminar designada para o dia 17 (DEZESSETE) DE MAIO DE 2016, ÀS 09:30 HORAS, devidamente acompanhada de advogado.
Dado e passado nesta cidade de Belém (PA), aos oito dias do mês de março de 2016. Eu,Edeilma Costa Mafra, digitei e Fabiana Gouveia Ribeiro,
Diretora de Secretaria, assina de ordem do MM. Juiz da 13ª Vara Cível da Capital, com base na Portaria nº 02/2008 ¿ GAB/JUIZ, art.1º, § 3º, de
20 de outubro de 2008./////////////////// Belª Fabiana Gouveia Ribeiro Diretora de Secretaria da 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00034469220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ZELIR ARAUJO FERREIRA Representante(s): CARLOS ALBERTO
CAETANO (ADVOGADO) REU:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A REU:RAPIDO ACAILANDIA LTDA. De: Juízo de Direito da 13ª Vara
Cível e Empresarial de Belém Para: NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A, CNPJ nº 85031334/000185 , com sede na Rua Vergueiro, nº 7.123,
Bairro Ipiranga, São Paulo/SP, CEP: 04273200. Tramita por este Juízo, expediente da Secretaria da 13ª Vara Cível, a Ação de Indenização por
Danos Materias e Morais cumulado com Pedido de Liminar e Julgamento Antecipado da Lide, processo nº 00034469220158140301, proposta
por ZELIR ARAUJO FERREIRA em face de NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. e RAPIDO AÇAILANDIA da qual foi expedida a presente
CARTA, com a finalidade de CITAR A REQUERIDA, através de seu representante legal, do inteiro teor da petição inicial, cuja cópia segue em
anexo, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente defesa, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pela autora na inicial,
nos termos do art. 285 e 319 do CPC e INTIMÁ-LA a comparecer a audiência preliminar designada para o dia 17 (DEZESSETE) DE MAIO DE
2016, ÀS 09:30 HORAS, devidamente acompanhada de advogado. Dado e passado nesta cidade de Belém (PA), aos nove dias do mês de
março de 2016.Eu, Edeilma Costa Mafra, digitei e Fabiana Gouveia Ribeiro, Diretora de Secretaria, assina de ordem do MM. Juiz da 13ª Vara
Cível da Capital, com base na Portaria nº 02/2008 ¿ GAB/JUIZ, art.1º, § 3º, de 20 de outubro de 2008. Belª Fabiana Gouveia Ribeiro Diretora
de Secretaria da 13ª Vara Cível
ROCESSO: 00098081820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES E
SILVA Ação: Impugnação ao Valor da Causa em: 09/03/2016---IMPUGNANTE:LUIZ FERNANDO SIQUEIRA CRUZ Representante(s): MARCELO
GONCALVES CHAVES (ADVOGADO) IMPUGNADO:JOSE DUARTE LISBOA Representante(s): CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
(ADVOGADO) . Cls. Cumpra-se o despacho constante dos autos nº 0010012-65.2011.8.14.0301. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes
e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00120556420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:GUILHERME CHAVES COELHO Representante(s): ABRAHAM ASSAYAG
(ADVOGADO) MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s): EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) REU:AGRE REQUERIDO: PDG CONSTRUTORA LTDA Representante(s): LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 10h30 horas, na sala de audiências
da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência.
Feito o pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: GUILHERME CHAVES COELHO, acompanhado do advogado, Dr. MARCOS JAYME
ASSAYAG, OAB/PA nº. 12172. PRESENTES os Requeridos(a): CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e BERLIM INCORPORADORA, representados
pelo preposto THIAGO AUGUSTO DE SOUZA BRAGA, acompanhado da advogada, Dra. DAYANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO, OAB/
PA nº 21802, que junta neste ato carta de preposição. PRESENTES os Requeridos(a): PDG CONSTRUTORA LTDA e AGRE, representadas
pela preposta BARBARA MIRELLY TAVARES BASILIO, acompanhada da advogada, Dra. MHONYSE MARIA SEABRA NEGRÃO MOREIRA,
OAB/PA nº 21974, que junta neste ato carta de preposição. Se houver estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade
de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes
pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências. Composição da lide: Infrutífera a tentativa de conciliação. Fixação dos
PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da ação os fatos e argumentos deduzidos na exordial e que foram contrapostos
na contestação. PRELIMINARES: ( ) Não há preliminares. (X ) As preliminares serão apreciadas na sentença, quando do julgamento definitivo do
feito. PROVAS: Requerente: Não requereu a produção de outras provas além das que acompanham a inicial. Pugnou pelo julgamento antecipado
da lide. Requeridos: ?As requeridas requerem a oitiva da parte autora para descaracterização do dano moral pleiteado, tendo em vista que
este não é presumido?. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ? No que tange a prova pleiteada pelas requeridas, hei por bem de indeferir a prova
por entende-la desnecessária. Em razão do princípio do livre convencimento racional do magistrado entendo que a oitiva do autor configura
providencia inútil já que a própria inicial indica que o imóvel objeto deste litígio foi adquirido com a finalidade de moradia. Analisando o conteúdo
probatório já carreado nos autos, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral para seu deslinde, razão pela qual determino que estes
autos venham-me conclusos para sentença? AGRAVO INTERPOSTO PELAS REQUERIDAS: ?As requeridas interpõe agravo retido em face da
decisão, tendo em vista que o dano moral em caso análogo não é presumido, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, torna-se necessário
a oitiva da parte autora afim de descaracterizar o abalo moral alegado a título de indenização. Servirá ainda este Agravo como matéria preliminar
de apelação.? CONTRARRAZÕES PELO REQUERENTE: ?A decisão não merece ser reformada por próprios fundamentos?. O Juiz manteve a
decisão agravada e determinou o prosseguimento do feito. Sem mais, encerrou-se o presente termo. Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00120556420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:GUILHERME CHAVES COELHO Representante(s): ABRAHAM ASSAYAG
(ADVOGADO) MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s): EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) REU:AGRE REQUERIDO: PDG CONSTRUTORA LTDA Representante(s): LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 10h30 horas, na sala de audiências
da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência.
Feito o pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: GUILHERME CHAVES COELHO, acompanhado do advogado, Dr. MARCOS JAYME
ASSAYAG, OAB/PA nº. 12172. PRESENTES os Requeridos(a): CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e BERLIM INCORPORADORA, representados
pelo preposto THIAGO AUGUSTO DE SOUZA BRAGA, acompanhado da advogada, Dra. DAYANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO, OAB/
PA nº 21802, que junta neste ato carta de preposição. PRESENTES os Requeridos(a): PDG CONSTRUTORA LTDA e AGRE, representadas
pela preposta BARBARA MIRELLY TAVARES BASILIO, acompanhada da advogada, Dra. MHONYSE MARIA SEABRA NEGRÃO MOREIRA,
OAB/PA nº 21974, que junta neste ato carta de preposição. Se houver estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade
de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes
pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências. Composição da lide: Infrutífera a tentativa de conciliação. Fixação dos
PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da ação os fatos e argumentos deduzidos na exordial e que foram contrapostos
na contestação. PRELIMINARES: ( ) Não há preliminares. (X ) As preliminares serão apreciadas na sentença, quando do julgamento definitivo do
feito. PROVAS: Requerente: Não requereu a produção de outras provas além das que acompanham a inicial. Pugnou pelo julgamento antecipado
da lide. Requeridos: ¿As requeridas requerem a oitiva da parte autora para descaracterização do dano moral pleiteado, tendo em vista que
este não é presumido¿. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ¿ No que tange a prova pleiteada pelas requeridas, hei por bem de indeferir a prova
por entende-la desnecessária. Em razão do princípio do livre convencimento racional do magistrado entendo que a oitiva do autor configura
providencia inútil já que a própria inicial indica que o imóvel objeto deste litígio foi adquirido com a finalidade de moradia. Analisando o conteúdo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
probatório já carreado nos autos, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral para seu deslinde, razão pela qual determino que estes
autos venham-me conclusos para sentença¿ AGRAVO INTERPOSTO PELAS REQUERIDAS: ¿As requeridas interpõe agravo retido em face da
decisão, tendo em vista que o dano moral em caso análogo não é presumido, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, torna-se necessário
a oitiva da parte autora afim de descaracterizar o abalo moral alegado a título de indenização. Servirá ainda este Agravo como matéria preliminar
de apelação.¿ CONTRARRAZÕES PELO REQUERENTE: ¿A decisão não merece ser reformada por próprios fundamentos¿. O Juiz manteve a
decisão agravada e determinou o prosseguimento do feito. Sem mais, encerrou-se o presente termo. Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00156787320148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Despejo por Falta de Pagamento em: 09/03/2016---REQUERENTE:LOURDES DE FATIMA BARALHA PANTOJA PIMENTEL
Representante(s): ANNE VITORIA SANTIAGO M. DO NASCIMENTO (ADVOGADO) ANA CAROLINA PANTOJA ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:FORTALEZA CURSO ESPECIALIZADO EM FORMACAO DE VIGILANTES LTDA REQUERIDO: MANOEL ORLANDO FERREIRA
ARAUJO. Cls. Renovem-se as diligências via oficial de justiça Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00161938220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010242472 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA
SA Representante(s): JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) KARINE MARIA RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) ROGÉRIO
ZAMPIER NICOLA (ADVOGADO) MAURO CESAR LISBOA SANTOS ( ENCARREGADO) AUTOR:HOSPITAL PORTO DIAS S/C LTDA
REPRESENTANTE:ADRIANA BARBARA PORTO DIAS Representante(s): EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) FREDERICO
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) ANDRESA DA CUNHA MENDES (ADVOGADO) . Vistos etc. 1) Recebo o recurso de Apelação nos efeitos
devolutivo e suspensivo (art. 520, ¿caput¿, do CPC); 2) Intime-se a parte apelada, na forma do art. 236 CPC, para, no prazo legal, apresentar
suas contrarrazões ao Recurso de fls. 509/523; 3) Decorrido o prazo para contrarrazões, certifique-se e remetam-se os autos ao E. TJE/PA, com
os cumprimentos deste Juízo, em tudo observadas as cautelas de lei; 4) Publique-se. Belém, 07 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva
Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00191306520118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:SOCORRO AURELINA DE OLIVEIRA CARNEIRO Representante(s): ADRIANA
MIRANDA DA COSTA (ADVOGADO) AUTOR:ABDON PAULO PEREIRA DA COSTA REU:ELMA MARIA DA SILVA FERREIRA Representante(s):
DANILO EWERTON COSTA FORTES (ADVOGADO) . Cls. Manifeste-se a requerente da petição de fls. 77/92. Belém, 09 de março de 2016.
Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00215647520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910468998 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 09/03/2016---EXEQUENTE:COMERCIO DE ALIMENTOS
SILVA FERREIRA LTDA EPP Representante(s): KARIN DE ANDRADE BARBOSA (ADVOGADO) ISRAEL BARBOSA (ADVOGADO)
EXECUTADO:SOCORRO AURELINA DE OLIVEIRA CARNEIRO. Cls. 1) Intime-se o exequente para que diga no prazo de 48h, se tem interesse
no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. 2) Intimar e cumprir. Belém, 09 de março de 2016.
Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00230518720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REU:VICTOR RAFAEL SILVA COUTINHO PEREIRA AUTOR: PORTO SEGURO CIA
DE SEGUROS GERAIS Representante(s): EVERSON PINTO DA COSTA (ADVOGADO) REU:PAULO SHIGUENOBU UMEMURA. Cls. Intime-
se a parte autora para realizar o comprovante de pagamento das custas judiciais no prazo de 10 dias, sob pena de cancelamento da distribuição.
Intimar e cumprir. Belém, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00246757920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Judicial em: 09/03/2016---EXEQUENTE:ALESSANDRO CRISTIANO DA COSTA RIBEIRO Representante(s):
ALESSANDRO CRISTIANO DA COSTA RIBEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO PANAMERICANO Representante(s): FLAVIA DE
ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO). Cls. Cumpra-se o despacho constante dos autos nº
0025280-59.2012.8.14.0301. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00257205020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em: 09/03/2016---REQUERENTE: LOC ENGENHARIA LTDA Representante(s): HERMENEGILDO ANTONIO
CRISPINO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCON PROTENSOES LTDA. S E N T E N Ç A Somente hoje, face ao acúmulo de serviço existente
neste Juízo. Vistos, etc. 1. Admissibilidade da petição inicial. LOC ENGENHARIA LTDA. interpõe AÇÃO CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO
DE BENS MÓVEIS com pedido de liminar em desfavor de MARCON PROTENÇÕES LTDA. Consta da exordial: - Que a requerente trabalha
com aluguel de equipamentos para obras e shows, tais como ¿andaimes, bases, sapatas, quadro de escoramento, tira de compensado, vigas
metálicas, contraventamento, braçadeiras, plataformas, peças de madeiras etc.¿, e que determinada quantidade de equipamentos foi locada para
a construção do Shopping Boulevard, no entanto, após a finalização da obra, os mesmos foram extraviados. - Informa que os equipamentos são
de fabricação própria e nunca foram vendidos, e que, algum tempo depois, descobriu-se que os mesmos estariam na posse da empresa requerida,
tendo, inclusive, lavrado boletim de ocorrência policial em 02.12.2010. - Relaciona a triagem realizada para a localização dos equipamentos,
inclusive, os procedimentos policiais adotados em sede de investigação policial, dentre eles, a realização de perícia técnica, realizada pelo Instituto
de Perícias Renato Chaves, que concluiu que ¿todos os equipamentos encontrados no local eram mesmo da empresa autora¿. - Entende que
o fumus boni juris está presente, consubstanciado no fato de que a apropriação indevida dos equipamentos pela requerida, e, o periculum in
mora, na ¿franca depreciação¿ que tais materiais vêm sofrendo. - Ao final, requer a concessão de liminar de busca e apreensão dos bens
relacionados. A exordial informa que a cautelar é preparatória e que a ação de Perdas e Danos será apresentada no prazo legal. A peça veio
instruída, além da procuração e comprovante de recolhimento das custas processuais, com Relações de Equipamentos Faltantes Extraviados em
Obras, cópias de laudos periciais, de expedientes extraídos dos autos de investigação policial, de desenhos de engenharia e de um documento
auxiliar de nota fiscal eletrônica. É a síntese do necessário. DECIDO. Entendo ser o caso de indeferimento do processamento desta cautelar. O
procedimento cautelar da busca e apreensão, muito embora omisso na exordial, tem seu fundamento no art. 839 do CPC e autoriza que, de fato,
seja decretada a busca e apreensão de pessoas ou de coisas, mediante as respectivas razões que justificam a medida. Obviamente que, para
obter a tutela cautelar, o interessado tem que demonstrar o fumus boni iuris e o periculum in mora como pressupostos gerais. No caso em comento,
do texto que forma a exordial, a requerente esclarece que irá demandar com a requerida buscando indenização por perdas e danos. Analisando a
existência de fumus boni iuris, à luz da pretensão principal, não antevejo razão à requerente. Em primeiro lugar, não restou esclarecida qualquer
relação comercial entre as partes e, se o caso é de suposta apropriação indébita, tal circunstância não está satisfatoriamente demonstrada e,
ainda que se tivesse indícios, a comprovação não seria através da instrução em sede de tutela cautelar, cujo escopo limita-se à adequação e
necessidade da medida. As cópias dos laudos periciais não socorrem a requerente porque não constituem ou demonstram propriedade, tal como
entende a requerente, mas apenas apontam para a conclusão de que os equipamentos periciados apresentam as mesmas ¿características e
dimensões¿ dos projetados pela requerente. A premissa de que os equipamentos pertencem à requerente sob o argumento de que nunca foram
vendidos não pode ser acolhida em sede de medida cautelar, tendo em vista que a alegação por si só não desconstitui os efeitos gerados pela
posse do material em favor da requerida. É que, em se tratando de bens móveis, a transmissão da propriedade se opera pela tradição da coisa,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
portanto, imperativo se apresenta a discussão sobre a que título tal posse foi adquirida. No que tange ao pressuposto periculum in mora, melhor
sorte não assiste à requerente. Veja: a notícia de que os equipamentos foram extraviados data de, pelo menos, 02.10.2010 - há mais de 05
anos. Ou seja, o lapso temporal decorrido desde o extravio do material enfraquece a urgência manifestada pela requerente. Despiciendo maior
aprofundamento a esse respeito. Enfim, o direito perseguido pela requerente até possui viabilidade de apreciação pelo Poder Judiciário, mas
em procedimento que permite ampla dilação probatória, em outras palavras, a requerente não possui interesse processual para pleitear a tutela
cautelar de busca e apreensão. Isto posto, INDEFIRO DA EXORDIAL, com fundamento no art. 267, I, combinado com art. 295, II, ambos do
CPC. 2. Comandos processuais. Indeferida a exordial, conforme fundamentos lançados no item anterior, deixo de condenar a requerente em
honorários de sucumbência, visto não ter havido a triangulação processual. No entanto, a condeno nas custas processuais antecipadas e as
eventualmente pendentes, razão pela qual o feito deve ser encaminhado à UNAJ para as providências de praxe. Autorizo o desentranhamento
de documentos acostados na exordial, se for o caso, mediante substituição por cópia, com ônus para a requerente. Intime-se a requerente, via
DJe. Transitada em julgado, arquivem-se, cumpridas as cautelas legais. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Belém, 09 de março de 2016.
CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00257906720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDEILMA COSTA
MAFRA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:VIVIAN FERREIRA BARROS Representante(s): JOHNY FERNANDES
GIFFONI (DEFENSOR) REQUERIDO:UNESPA UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT
(ADVOGADO) REQUERIDO:SER EDUCACIONAL SA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu, Edeilma
Costa Mafra, analista judiciário da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém. CERTIFICO pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a
audiência designada para o dia 09 de março de 2016, às 09h30min, não se realizou em virtude da requerente, através da Defensoria Pública,
ter protocolizado petição nº 20160026975566, na qual informou não haver interesse em conciliar, requerendo o julgamento antecipado da lide. O
referido é verdade e dou fé. Belém, 09 de março de 2016. Edeilma Costa Mafra Analista Judiciário
PROCESSO: 00271024420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:WALDEMIR GONCALVES BISPO Representante(s): THAISA
CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT LTDA. AÇÃO DE
COBRANÇA - DPVAT Requerente: WALDEMIR GONÇALVES BISPO, inscrito no CPF sob o nº 175.495.232-15, com endereço na Rua PS Vitória,
Rua D. Marreiros, 85, Fátima, Belém-Pa, CEP: 66.060-620; Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A, pessoa jurídica
de direito privado, com endereço na Rua Senador Dantas, 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20.031-205. 1. Defiro gratuidade. 2.
Designo audiência de conciliação para o dia 10/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a
partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo
ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de
não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00277607320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABIANA GOUVEIA
RIBEIRO Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:JOAO DE FREITAS RODRIGUES Representante(s): CLAUDIOMAR DE
JESUS DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:B V FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): MAURICIO
COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) . Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12
de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado o advogado CLAUDIOMAR DE JESUS DOS SANTOS ¿ OAB/PA 17.083, a
devolver em 24 (vinte e quatro) horas, os autos do processo em epígrafe, tendo em vista a retirada em carga em 16 (dezesseis) de abril de 2014,
sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não-atendimento o fato será levado ao conhecimento do Juiz, com a possível perda
do direito à vista fora de Secretaria; (art. 1º, inciso XVI). Belém, 09 de março de 2015. Belª Fabiana Gouveia Ribeiro Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00285095620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 09/03/2016---REQUERENTE:BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA
Representante(s): MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:AILSON DE SOUZA. Cls. 1) Tendo em vista o teor da certidão
de fl. 29, expeça-se novo mandado de busca e apreensão, consignando o endereço mencionado à fl. 26. 2) Intime-se previamente o autor para
que recolha as respectivas custas. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00296432120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:HAMILTON JOSE MORAES DE ALBUQUERQUE Representante(s): JOSE
MARIA MARQUES MAUES FILHO (ADVOGADO) HORACIO FARIAS COELHO NETO (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
Representante(s): GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s): GUSTAVO
FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital
do Estado do Pará, as 10h00 horas, na sala de audiências da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste
Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência. Feito o pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: HAMILTON JOSE
MORAES DE ALBUQUERQUE, acompanhado do advogado, Dr. HORACIO FARIAS COELHO NETO, OAB/PA nº. 20878, que junta neste
ato substabelecimento. PRESENTES os Requeridos: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e BERLIM INCORPORADORA LTDA, representados
pelo preposto THIAGO AUGUSTO DE SOUZA BRAGA, acompanhado da advogada DAIANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO, OAB/PA nº
21802, que junta carta de preposição e solicita prazo para juntada de substabelecimento. Se houver estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou
iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu
oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências. Composição da lide: Infrutífera a
tentativa de conciliação. Fixação dos PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da ação os fatos e argumentos deduzidos
na exordial e que foram contrapostos na contestação. PRELIMINARES: ( ) Não há preliminares. (X ) As preliminares serão apreciadas na
sentença, quando do julgamento definitivo do feito. PROVAS: Requerente: Não requereu a produção de outras provas além das que acompanham
a inicial. Pugnou pelo julgamento antecipado da lide. Requeridos: ?As requeridas requerem a oitiva da parte autora para descaracterização
do dano moral pleiteado, tendo em vista que este não é presumido?. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ?Defiro o prazo legal para juntada
de substabelecimento. No que tange a prova pleiteada pelas requeridas, hei por bem de indeferir a prova por entende-la desnecessária. Em
razão do princípio do livre convencimento racional do magistrado entendo que a oitiva do autor configura providencia inútil já que a própria
inicial indica que o imóvel objeto deste litígio foi adquirido com a finalidade de moradia. Analisando o conteúdo probatório já carreado nos
autos, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral para seu deslinde, razão pela qual determino que estes autos venham-me
conclusos para sentença? AGRAVO INTERPOSTO PELAS REQUERIDAS: ?As requeridas interpõe agravo retido em face da decisão, tendo
em vista que o dano moral em caso análogo não é presumido, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, torna-se necessário a oitiva
da parte autora afim de descaracterizar o abalo moral alegado a título de indenização. Servirá ainda este Agravo como matéria preliminar de
apelação.? CONTRARRAZÕES PELO REQUERENTE: ?A decisão não merece ser reformada por próprios fundamentos?. O Juiz manteve a
decisão agravada e determinou o prosseguimento do feito. Sem mais, encerrou-se o presente termo. Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00296432120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:HAMILTON JOSE MORAES DE ALBUQUERQUE Representante(s): JOSE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
MARIA MARQUES MAUES FILHO (ADVOGADO) HORACIO FARIAS COELHO NETO (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
Representante(s): GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s): GUSTAVO
FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital
do Estado do Pará, as 10h00 horas, na sala de audiências da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste
Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência. Feito o pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: HAMILTON JOSE
MORAES DE ALBUQUERQUE, acompanhado do advogado, Dr. HORACIO FARIAS COELHO NETO, OAB/PA nº. 20878, que junta neste
ato substabelecimento. PRESENTES os Requeridos: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e BERLIM INCORPORADORA LTDA, representados
pelo preposto THIAGO AUGUSTO DE SOUZA BRAGA, acompanhado da advogada DAIANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO, OAB/PA nº
21802, que junta carta de preposição e solicita prazo para juntada de substabelecimento. Se houver estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou
iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu
oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências. Composição da lide: Infrutífera a
tentativa de conciliação. Fixação dos PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da ação os fatos e argumentos deduzidos
na exordial e que foram contrapostos na contestação. PRELIMINARES: ( ) Não há preliminares. (X ) As preliminares serão apreciadas na
sentença, quando do julgamento definitivo do feito. PROVAS: Requerente: Não requereu a produção de outras provas além das que acompanham
a inicial. Pugnou pelo julgamento antecipado da lide. Requeridos: ¿As requeridas requerem a oitiva da parte autora para descaracterização
do dano moral pleiteado, tendo em vista que este não é presumido¿. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ¿Defiro o prazo legal para juntada
de substabelecimento. No que tange a prova pleiteada pelas requeridas, hei por bem de indeferir a prova por entende-la desnecessária. Em
razão do princípio do livre convencimento racional do magistrado entendo que a oitiva do autor configura providencia inútil já que a própria
inicial indica que o imóvel objeto deste litígio foi adquirido com a finalidade de moradia. Analisando o conteúdo probatório já carreado nos
autos, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral para seu deslinde, razão pela qual determino que estes autos venham-me
conclusos para sentença¿ AGRAVO INTERPOSTO PELAS REQUERIDAS: ¿As requeridas interpõe agravo retido em face da decisão, tendo
em vista que o dano moral em caso análogo não é presumido, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, torna-se necessário a oitiva
da parte autora afim de descaracterizar o abalo moral alegado a título de indenização. Servirá ainda este Agravo como matéria preliminar de
apelação.¿ CONTRARRAZÕES PELO REQUERENTE: ¿A decisão não merece ser reformada por próprios fundamentos¿. O Juiz manteve a
decisão agravada e determinou o prosseguimento do feito. Sem mais, encerrou-se o presente termo. Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00314663020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 09/03/2016---REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): ANA
PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO DA COSTA BRAGA Representante(s): LINDALVA NAZARE
VASCONCELOS MAGALHAES (ADVOGADO). Vistos etc. Analisando os autos, determino o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 330,
I do CPC. Após o decurso do prazo recursal, retornem os autos conclusos para sentença. Intimem-se. Belém, 09 de março de 2016. CRISTIANO
ARANTES E SILVA Juiz de Direito Titular da 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00315223420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 09/03/2016---AUTOR:VERA LUCIA FERREIRA CORREA
DE MELO Representante(s): LILIANE MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) VERA LUCIA FERREIRA CORREA DE MELO (ADVOGADO)
REU:FATIMA NEPONUCENO COSTA. 1. Tendo em vista terem sido frustradas as tentativas de citação real da ré Fátima Nepomuceno Costa,
defiro o pedido de citação por edital, com prazo de 20 dias, devendo ser observadas as prescrições dos artigos 231 e 232 do CPC. 2. Indefiro
o pedido de inclusão de Eurídes Nepomuceno da Costa no polo passivo (fl. 71 e ss.), por duas razões: 1) embora a referida senhora seja irmã
da requerida/locatária, não figura como parte no contrato de locação firmado com a requerente; 2) a assinatura aposta no documento de fl. 74,
apontado pela requerente como um ¿termo de confissão de dívida¿ supostamente firmado pela senhora Eurides, difere totalmente da assinatura
constante no aviso de recebimento juntado à fl. 32, também por ela assinado. Belém/PA, 02 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA
Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00322552920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:SANDOVAL DA SILVA GEMAQUE Representante(s): ROSSANA PARENTE
SOUZA (DEFENSOR) DIEGO LOBATO MATOS (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA. Cls. 1) Decreto a revelia da requerida. 2) Intimem-se as
partes para indicarem as provas que pretendem produzir, no prazo de dez dias, não havendo, venham os autos conclusos para sentença. Belém,
09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00326744920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:PATRICIA BITTENCOURT TAVARES DAS NEVES Representante(s): NELSON
FRANCISCO MARZULLO MAIA (ADVOGADO) REU:FRANCO BRANCATO REU: ELK BRASIL COMERCIO DE CASA ECOLOGICA LTDA. Cls.
1) Trono sem efeito o item 1 da decisão de fls. 81. 2) Cumpra-se o item 2 da decisão de fls. 81. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes
e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00327746720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ODONALDO LOBATO DE SOUZA Representante(s): ROSA FERNANDA
SOUZA COHEN DE BRITO (ADVOGADO) REU:EMPRESA TELEMAR NORTE LESTE Representante(s): ELADIO MIRANDA LIMA
(ADVOGADO) REU:CLARO CELULAR SA Representante(s): RAFAEL GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09
de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 11h00 horas, na sala de audiências da 13ª Vara
Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência. Feito o
pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: ODONALDO LOBATO DE SOUZA, acompanhado de sua advogada, Dra. ROSA FERNANDA
SOUZA COHEN DE BRITO, OAB/PA nº 3883. PRESENTE o Requerido(a): TELEMAR NORTE LESTE, representado pela preposta ANGELA
DO SOCORRO AVILA ALCANTARA, acompanhado da advogada, Dra. FLAVIA GUEDES PINTO, OAB/PA nº 15132, que junta neste ato carta
de preposição. Se houver estagiários: Não O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre
os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal
acerca das divergências. Composição da lide: As partes conciliaram no sentido de que a empresa requerida se compromete em realizar visita
técnica pessoal no imóvel do requerente a fim de diagnosticar a regularidade da ligação do terminal de telefonia fixa de número 91 32633363, bem
como, em caso de eventual inadequação das instalações telefônicas internas, de responsabilidade do requerente, fornecer o respectivo laudo
técnico. Essa diligência será realizada em até 30 dias corridos, a contar desta audiência. A requerida poderá manter contato com o requerente
através do telefone celular nº 91 982204073, em caso de eventual necessidade. O requerente informa desde já que em dias de quinta feira no
período matutino, não se encontra na sua residência. A requerida pagará, ainda, por liberalidade a fim de finalizar o litígio com a anuência do
requerente, o valor de R$ 2.000,00 através de depósito judicial em até 15 dias úteis, concordando desde já com o imediato levantamento da
quantia pelo requerente. As custas finais, se houver, serão de responsabilidade da parte requerente. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc.
As partes compuseram a lide em audiência, conforme o pacto reproduzido neste termo. Prescreve o caput do artigo 158 do Código de Processo
Civil: ?Art. 158 ? Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a
modificação ou a extinção de direitos processuais.? Dispõe o artigo 840 do Código Civil/2002 que: ?Art. 840 ? É lícito aos interessados prevenirem
ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.? As partes são pessoas capazes e o objeto é lícito. As formalidades legais na lavratura da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses foram preservados. Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo
celebrado pelas partes, materializado na manifestação de vontade constantes do termo de acordo firmado nesta audiência, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 158 c/c art. 840 do cc/ art. 2002 em consequência, tendo a transação efeito de sentença
entre as partes, extingo o processo com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 269, inciso III DO CPC. Sem honorários advocatícios
e custas processuais pelo requerente, ratificando a concessão de assistência judiciária em seu favor. Em seguida as partes renunciaram ao
prazo recursal. Foram os termos. Publique-se. Do que para constar lavrei o presente termo, que ao final vai assinado. Eu, Edeilma Costa Mafra,
Analista judiciário //////
PROCESSO: 00327746720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ODONALDO LOBATO DE SOUZA Representante(s): ROSA FERNANDA
SOUZA COHEN DE BRITO (ADVOGADO) REU:EMPRESA TELEMAR NORTE LESTE Representante(s): ELADIO MIRANDA LIMA
(ADVOGADO) REU:CLARO CELULAR SA Representante(s): RAFAEL GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09
de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 11h00 horas, na sala de audiências da 13ª Vara
Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram disponibilizados para audiência. Feito o
pregão, foi verificado: PRESENTE o Requerente: ODONALDO LOBATO DE SOUZA, acompanhado de sua advogada, Dra. ROSA FERNANDA
SOUZA COHEN DE BRITO, OAB/PA nº 3883. PRESENTE o Requerido(a): TELEMAR NORTE LESTE, representado pela preposta ANGELA
DO SOCORRO AVILA ALCANTARA, acompanhado da advogada, Dra. FLAVIA GUEDES PINTO, OAB/PA nº 15132, que junta neste ato carta
de preposição. Se houver estagiários: Não O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre
os benefícios advindos da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal
acerca das divergências. Composição da lide: As partes conciliaram no sentido de que a empresa requerida se compromete em realizar visita
técnica pessoal no imóvel do requerente a fim de diagnosticar a regularidade da ligação do terminal de telefonia fixa de número 91 32633363, bem
como, em caso de eventual inadequação das instalações telefônicas internas, de responsabilidade do requerente, fornecer o respectivo laudo
técnico. Essa diligência será realizada em até 30 dias corridos, a contar desta audiência. A requerida poderá manter contato com o requerente
através do telefone celular nº 91 982204073, em caso de eventual necessidade. O requerente informa desde já que em dias de quinta feira no
período matutino, não se encontra na sua residência. A requerida pagará, ainda, por liberalidade a fim de finalizar o litígio com a anuência do
requerente, o valor de R$ 2.000,00 através de depósito judicial em até 15 dias úteis, concordando desde já com o imediato levantamento da
quantia pelo requerente. As custas finais, se houver, serão de responsabilidade da parte requerente. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc.
As partes compuseram a lide em audiência, conforme o pacto reproduzido neste termo. Prescreve o caput do artigo 158 do Código de Processo
Civil: ¿Art. 158 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a
modificação ou a extinção de direitos processuais.¿ Dispõe o artigo 840 do Código Civil/2002 que: ¿Art. 840 - É lícito aos interessados prevenirem
ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.¿ As partes são pessoas capazes e o objeto é lícito. As formalidades legais na lavratura da
avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses foram preservados. Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo
celebrado pelas partes, materializado na manifestação de vontade constantes do termo de acordo firmado nesta audiência, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 158 c/c art. 840 do cc/ art. 2002 em consequência, tendo a transação efeito de sentença
entre as partes, extingo o processo com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 269, inciso III DO CPC. Sem honorários advocatícios
e custas processuais pelo requerente, ratificando a concessão de assistência judiciária em seu favor. Em seguida as partes renunciaram ao
prazo recursal. Foram os termos. Publique-se. Do que para constar lavrei o presente termo, que ao final vai assinado. Eu, Edeilma Costa Mafra,
Analista judiciário //////
PROCESSO: 00359768620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:EDNEI SOARES GONÇALVES Representante(s): NILZA MARIA PAES DA
CRUZ (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS SA. Cls. 1) Defiro o requerido de fls. 53. 2) Cite-se nos
termos da decisão de fls. 48. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00403759520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:I. S. S. AUTOR:I. S. S. REPRESENTANTE: MARIA FRANCISCA BATISTA
SANTOS Representante(s): FUAD DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) REU:IMETAMI METAL MECANICA LTDA Representante(s): BRUNO
CARLESSO DOS REIS (ADVOGADO) . Cls. Certifique-se a intimação dos patronos da requerida IMETAMI METAL MECÂNICA LTDA da decisão
de fls. 182. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00411483820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---REQUERENTE:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Representante(s): PAULA
AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:CRISTOVAO DIAS DE SOUZA. AÇÃO DE COBRANÇA
Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço na Rua dos Pariquis, 1056,
Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerido: CRISTOVÃO DIAS DE SOUZA, inscrito no CPF sob o nº 066.400.442-34, com endereço na
Tv. N-5, Cj. Cohab, 357, Campina de Icoaraci, Belém-Pa, CEP: 66.813-750. 1. Custas recolhidas. 2. Designo audiência de conciliação para o dia
17/08/2016, às 9h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes
à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a
sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo,
poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será
decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de 2016.
CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00500654620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:MARIA
FRANCINETE BARBOSA COSTA Representante(s): VERENA GRACE FERREIRA CORREA DE MELO (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM
COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO. AUTOS Nº: 0050065-46.2016.814.0301 REQUERENTE: MARIA FRANCINETE BARBOSA COSTA
REQUERIDO: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, com endereço na Travessa Curuzú, nº 2212, bairro: Marco, CEP:
66-093-540, Belém, Pará. AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, CUMULADA COM PEDIDO DE DANOS MORAIS E PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. Defiro gratuidade. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a apresentação
da resposta. Cite-se o requerido para responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos
alegados pelo autor na inicial, nos termos do art. 285 e 319 do CPC. Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o
oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua tempestividade. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de Citação/
Intimação conforme Provimento 03/2009 - CJRM. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 07 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES
E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00521587920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---REQUERENTE:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Representante(s): PAULA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:RUTH HELENA SANTOS DA CRUZ. AÇÃO DE COBRANÇA
Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço na Rua dos Pariquis, 1056,
Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerida: RUTH HELENA SANTOS DA CRUZ, inscrita no CPF sob o nº 246.733.822-34, com endereço
na Tv. Vileta, 1534, Pedreira, Belém-Pa, CEP: 66.087-423. 1. Custas recolhidas. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 17/08/2016, às
9:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência,
o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação.
3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer
defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia
e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES
E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00579317620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 09/03/2016---AUTOR:BANCO HONDA SA Representante(s): MAURICIO
PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REU: FLAVIO DAMASCENO CARNEIRO. Cls. 1) Indefiro o pedido de desentranhamento do mandado.
2) Intime-se o requerente para que recolha as custas necessárias para expedição de novo mandado. 3) Havendo recolhimento, expeça-se,
consignando o endereço fl. 28. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00643934920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:LUCILA DOS SANTOS COSTA Representante(s): DANIEL PANTOJA
RAMALHO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ANA DO SOCORRO ROSA MATA Representante(s): ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:V. R. C. Representante(s): ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 11h30
horas, na sala de audiências da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram
disponibilizados para audiência. Feito o pregão, foi verificado: AUSENTE a Requerente: LUCILA DOS SANTOS COSTA PRESENTE a advogada
da Requerente, Dra. JULIANA SANTA BRIGIDA BITTENCOURT, OAB/PA nº 14373 . AUSENTES os Requeridos(a): ANA DO SOCORRO ROSA
MATA e VITORIA ROSA COSTA. PRESENTE o advogado dos requeridos: Dr. ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL, OAB/PA nº 7009. Se houver
estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos
da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências.
Composição da lide: Infrutífera a tentativa de conciliação. Fixação dos PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da
ação os fatos e argumentos deduzidos na exordial e que foram contrapostos na contestação. PRELIMINARES: ( x ) Não há preliminares. ( )
As preliminares serão apreciadas na sentença, quando do julgamento definitivo do feito. PROVAS: Requerente: Pugna pela oitiva da primeira
requerida e juntada de documentos novos. Requerido: Pugna pela oitiva da requerente e juntada de documentos novos. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: ¿Defiro a produção da prova oral requerida pelas partes, designando o dia 12 de maio de 2016, às 09h30min para audiência de
instrução e Julgamento. Diligencie-se o que for necessário, com o recolhimento das custas, se a parte não estiver assistida pela justiça gratuita.
Após venham-me os autos conclusos para análise do pedido de antecipação de tutela.¿ Cumpra-se. Sem mais, encerrou-se o presente termo.
Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00643934920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:LUCILA DOS SANTOS COSTA Representante(s): DANIEL PANTOJA
RAMALHO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ANA DO SOCORRO ROSA MATA Representante(s): ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:V. R. C. Representante(s): ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Em 09 de março do corrente ano (2016), nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, as 11h30
horas, na sala de audiências da 13ª Vara Cível, presentes o juiz CRISTIANO ARANTES E SILVA, titular deste Juízo, os presentes autos foram
disponibilizados para audiência. Feito o pregão, foi verificado: AUSENTE a Requerente: LUCILA DOS SANTOS COSTA PRESENTE a advogada
da Requerente, Dra. JULIANA SANTA BRIGIDA BITTENCOURT, OAB/PA nº 14373 . AUSENTES os Requeridos(a): ANA DO SOCORRO ROSA
MATA e VITORIA ROSA COSTA. PRESENTE o advogado dos requeridos: Dr. ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL, OAB/PA nº 7009. Se houver
estagiários: NÃO. O MM. Juiz declarou iniciada a audiência. Oportunidade de conciliação: O MM. Juiz esclareceu sobre os benefícios advindos
da composição amigável da lide e deu oportunidade para que as partes pudessem manter um diálogo aberto e informal acerca das divergências.
Composição da lide: Infrutífera a tentativa de conciliação. Fixação dos PONTOS CONTROVERTIDOS: Restou fixado como controvérsia da
ação os fatos e argumentos deduzidos na exordial e que foram contrapostos na contestação. PRELIMINARES: ( x ) Não há preliminares. ( )
As preliminares serão apreciadas na sentença, quando do julgamento definitivo do feito. PROVAS: Requerente: Pugna pela oitiva da primeira
requerida e juntada de documentos novos. Requerido: Pugna pela oitiva da requerente e juntada de documentos novos. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: ?Defiro a produção da prova oral requerida pelas partes, designando o dia 12 de maio de 2016, às 09h30min para audiência de
instrução e Julgamento. Diligencie-se o que for necessário, com o recolhimento das custas, se a parte não estiver assistida pela justiça gratuita.
Após venham-me os autos conclusos para análise do pedido de antecipação de tutela.? Cumpra-se. Sem mais, encerrou-se o presente termo.
Analista Judiciário: Edeilma Costa Mafra.
PROCESSO: 00667076520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 09/03/2016---REQUERENTE:MARIA DE NAZARÉ MAUÉS HANNA Representante(s):
KARINA TUMA MAUES (ADVOGADO) REQUERIDO:G.F.A. DE CASTRO COMÉRCIO - ME REPRESENTANTE:GILMARA FERREIRA
ANDRADE DE CASTRO REQUERIDO:RITA DE CASSIA MOREIRA CORREIA REQUERIDO: MARCELO OLIVEIRA CORREIA. Cls. 1) Junte-se
o mandado expedido à fl. 78, com a respectiva certidão. 2) Expeça-se novo mandado para citação da requerida G.F.A DE CASTRO COMÉRCIO
- ME, no endereço mencionado à fl. 83. 3) Custas pelo requerente. 4) Intime-se. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz
de Direito - 13ª Vara Cível
ROCESSO: 00721693720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Monitória em: 09/03/2016---EXEQUENTE:COOPERFORTE- COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO
Representante(s): PEDRO JOSE COELHO PINTO (ADVOGADO) EXECUTADO: FERNANDO MAUES DE FARIA JUNIOR. Cls. Oficie-se
conforme requerido às fls. 59. Belém, 09 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00770877920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR: ROBERTO TADEU RODRIGUES DA SILVA Representante(s): THAISA
CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) REU: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA
- DPVAT Requerente: ROBERTO TADEU RODRIGUES DA SILVA, inscrito no CPF sob o nº 137.657.282-68, com endereço na Rua Al São
Francisco RD-A Bernardes, 58, CA B, Belém-Pa, CEP: 66.000-000; Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A, pessoa
jurídica de direito privado, com endereço na Avenida do Estado, 900, térreo, Bom Retiro, São Paulo-SP, CEP: 01.108-000. 1. Defiro gratuidade.
2. Designo audiência de conciliação para o dia 10/08/2016, às 9h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a
partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de
não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00807844520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ALESSANDRA PAIXAO HUNGRIA DA SILVA AUTOR: CARLOS JOSÉ
FERNANDES DA SILVA Representante(s): KESSIA SILVA MORAES (ADVOGADO) REU: DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA REU:AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMOVEIS LTDA. 1. Defiro o pedido de justiça gratuita. 2. Cumpra-se com
urgência o despacho de fl. 63. 3. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular
da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00810811820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ROMULO DA SILVA LOPES Representante(s): THAISA CRISTINA CANTONI
FRANCA (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA. AÇÃO DE COBRANÇA - DPVAT Requerente:
ROMULO DA SILVA LOPES, inscrito no CPF sob o nº 443.280.102-63, com endereço na Rua Passagem Cristal, 38-A, Sacramenta, Belém-
Pa, CEP: 66.120-260; Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito privado, com endereço
na Rua Senador Dantas, 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20.031-205. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação
para o dia 10/08/2016, às 9:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10
dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido
apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja
acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação,
será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de
2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00870874120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:JOAO DA SILVA COSTA Representante(s): RAYMUNDO NONATO
MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REQUERIDO:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM. AUTOS Nº:
0087087-41.2016.814.0301 REQUERENTE: JOÃO DA SILVA COSTA REQUERIDO: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO, com endereço na Travessa Curuzú, nº 2212, bairro: Marco, CEP: 66-093-540, Belém, Pará. AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER, CUMULADA COM PEDIDO DE DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. Defiro gratuidade.
Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a apresentação da resposta. Cite-se o requerido para responder a presente
ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pelo autor na inicial, nos termos do art. 285 e 319
do CPC. Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua
tempestividade. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de Citação/Intimação conforme Provimento 03/2009 - CJRM. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Belém, 07 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00890733020168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:IURI CERBINO MARTINS Representante(s): PATRICIA PASTOR DA
SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:LIVING PANAMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Cls. No caso dos autos, indefiro
os Benefícios da Justiça Gratuita, tendo em vista o valor do bem objeto da demanda, qual seja, R$ 151.552,53, bem como por ser o demandante
profissional liberal, conforme noticiado nos autos, fatos estes que demonstram sua capacidade de satisfazer a taxa judiciária. Intime-se para
pagamento das custas inicias, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento da distribuição. Belém, 08 de março de 2016. CRISTIANO
ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00950734620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): LEONARDO SOUSA
FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:LIFETEC LTDA REQUERIDO:VITOR ALMEIDA DE OLIVEIRA REQUERIDO:CARLOS
EDUARDO GADELHA DA COSTA REQUERIDO:GIORDANA MENDONCA DE OLIVEIRA. AÇÃO DE COBRANÇA Requerente: BANCO DO
BRASIL, inscrito no CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-91, com endereço na Av. Almirante Barroso, 1699, Marco, Belém-Pa, CEP: 66.093-020;
Requeridos: (1) LIFETEC COM. E SERVIÇOS DE MATERIAIS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no
CNPJ sob o nº 07.078.639/0001-39, com endereço na Travessa Barão do Triunfo, 3271, Altos, Marco,Belém-Pa, CEP: 20.031-205; (2) GIORDANA
MENDONÇA DE OLIVEIRA, brasileira, inscrita no CPF sob o nº 882.746.162-00, com endereço no Cj. Cypress Garden, 16, 40 horas, Ananindeua-
Pa, CEP: 67.120-370; (3) VITOR ALMEIDA DE OLIVEIRA, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 661.963.102-91, com endereço na Tv. Apinagés,
989, apto. 104, Condor, Belém-Pa, CEP: 66.045-110; (4) CARLOS EDUARDO GADELHA DA COSTA, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº
746.031.912-00, com endereço na Tv. Pirajá, 1292, Marco, Belém-Pa, CEP: 66.093-050. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação
para o dia 23/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10
dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido
apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja
acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação,
será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de
2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00956063920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:JOSE CARLOS ARAUJO BARBOSA Representante(s): MANOEL
JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:GLOBAL HOUSING INTERNATIONAL DO BRASIL LTDA. AÇÃO ORDINÁRIAS
DE RESCISÃO DE CONTRATO C/CINDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS Requerente: JOSÉ CARLOS ARAÚJO BARBOSA,
brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 296.346.602-15, residente e domiciliado na Rodovia Augusto Montenegro, 5000, quadra 02, casa 04,
Parque Verde, Belém-PA, CEP: 66.635-110. Requerido: GLOBAL HOUSING INTERNATIONAL DO BRASIL LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº
09.028.547-0001.70, com endereço na Rua Vereador Edson Luis Braga, 49, Porto Grande, Araquari-SC, CEP: 89.245-000. 1. Custas recolhidas.
2. Designo audiência de conciliação para o dia 09/08/2016, às 9:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a
partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo
ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de
não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00957328920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---REQUERENTE:EMPRESA LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO DA CRUZ DAVID. AÇÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DE COBRANÇA Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço na Rua
dos Pariquis, 1056, Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerido: FRANCISCO DA CRUZ DAVID, inscrita no CPF sob o nº 003.727.652-20,
com endereço na Av. Governador José Malcher, 543, apto. 701, Nazaré, Belém-Pa, CEP: 66.035-065. 1. Custas recolhidas. 2. Designo audiência
de conciliação para o dia 16/08/2016, às 10h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de
março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00966214320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---REQUERENTE:EMPRESA LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:GEORGEANE MARIA DE ARAUJO.
AÇÃO DE COBRANÇA Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço
na Rua dos Pariquis, 1056, Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerida: GEORGEANE MARIA DE ARAÚJO, inscrita no CPF sob o nº
166.148.102-78, com endereço na Rua E, Cj. Euclides Figueiredo, Casa 05, Marambaia, Belém-Pa, CEP: 66.620-760. 1. Custas recolhidas. 2.
Designo audiência de conciliação para o dia 16/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a
partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo
ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de
não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00967877520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:PAULO HENRIQUE REZENDE DA PIEDADE Representante(s): THAISA
CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) REU:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA
- DPVAT Requerente: PAULO HENRIQUE REZENDE DA PIEDADE, inscrito no CPF sob o nº 009.387.722-60, com endereço na Tv. Angustura,
71, Sacramenta, Belém-Pa, CEP: 66.120-230; Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito
privado, com endereço na Rua Senador Dantas, 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20.031-205. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo
audiência de conciliação para o dia 10/08/2016, às 11h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição
consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir
da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser
cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de
não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00968223520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:NILTON DOS SANTOS DO CARMO AUTOR:EDER LIMA FERREIRA
Representante(s): DANIELLE XAVIER RIBEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:ROLANDO GEORGE DA SILVA VILHENA. AÇÃO DE
COBRANÇA POR ACIDENTE DE TRÂNSITO COM REPARAÇÃO POR PEDIDO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS Requerentes: (1) NILTON
DOS SANTOS DO CARMO, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 687.360.532-87, residente e domiciliado na Rodovia Duque de Caxias, km
09, Macapá-AP, CEP: 68.900-000. (2) EDER LIMA FERREIRA, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 681.034.332-68, residente e domiciliado na
Rua Rio Grande do Sul, 92, Marabá-PA, CEP: 68.503-330. Requerido: ROLANDO GEORGE DA SILVA VILHENA, brasileiro, com endereço na
Avenida Almirante Barroso, 2010, apto 303 bloco C, do Edifício Iasmine, Belém-PA, CEP: 66.093-907. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência
de conciliação para o dia 09/08/2016, às 9h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de
março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01001662420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 09/03/2016---REQUERENTE:FAMAZ FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZONIA
Representante(s): MIRELLA PARADA NOGUEIRA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:DAYSE NAZARE HENRIQUE DOS SANTOS. AÇÃO
DE COBRANÇA Requerente: FAMAZ - FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNJPJ
sob o nº 37.174.034/003-74, com sede na Av. Visconde de Souza Franco, nº 72, Re duto, Belém/PA. Requerido: DAYSE NAZARÉ HENRIQUE
DOS SANTOS, brasileira, inscrita no CPF sob o nº 451.033.212-20, residente e domiciliada na Av. Cacela, 995, Edifício Estoril, Apartamento 902,
Nazaré, Belém/PA - CEP: 66.040-020. 1. Designo audiência de conciliação para o dia 02/08/2016, às 11h. Na hipótese de as partes manifestarem,
expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o
curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 2. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que
compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados
da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos
alegados pelo autor. 3. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito
titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01002511020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:FAMAZ FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZONIA
Representante(s): MIRELLA PARADA NOGUEIRA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:INGRID NASCIMENTO NOGUEIRA. AÇÃO DE
COBRANÇA Requerente: FAMAZ - FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNJPJ sob o
nº 37.174.034/003-74, com sede na Av. Visconde de Souza Franco, nº 72, Re duto, Belém/PA. Requerido: INGRID NASCIMENTO NOGUEIRA,
brasileira, inscrita no CPF sob o nº 221.222-65, residente e domiciliada na Av. Magalhães Barata, nº 979, apartamento 214 São Braz, Belém/PA
- CEP: 66.063-240. 1. Designo audiência de conciliação para o dia 02/08/2016, às 10h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente,
desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo
para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 2. Cite(m)-se o(a)(s) requerido(a)(s) para que compareça(m)
a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do
ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo
autor. 3. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da
Comarca da Capital
422
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
423
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
424
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
KAWAI COSTA, brasileira, inscrita no CPF sob o nº 396.957.272-04, residente e domiciliada na Tv. Perebebuí, 2968, Marco, fundos, Belém-Pa,
CEP: 66.095-450; (3) MARIA NILZA SOUSZA SARMENTO, brasileira, inscrita no CPF sob o nº 269.089.802-00, residente e domiciliada na Tv.
Ferreira Pena, vila Leonor Fernando, 31, Umarizal, Belém-Pa, CEP: 66.055-740. Requerida: MAQUISUL COMERCIAL LTDA, pessoa jurídica de
direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 69.427.219/0001-78, com endereço na Avenida Dorgival Pinheiro de Souza, 1521, Centro, Imperatriz-
Ma, CEP: 65.903-270, com filial localizada na Rodovia BR-316, km 05, n 4800, sala 05, Águas Lindas, Ananindeua-Pa, CEP: 67.015-220. 1.
Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 09/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente,
desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo
para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m)
a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do
ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo
autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da
Comarca da Capital
PROCESSO: 01190800520168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:OTACILIO DOS SANTOS RUIZ Representante(s): THAISA CRISTINA
CANTONI MANHAS (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LÍDER DE CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.. AÇÃO DE COBRANÇA
Requerente: OTACÍLIO DOS SANTOS RUIZ, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 141.216.542-34, residente e domiciliado na Rua do
Arrebatamento, nº 432, Qd. 8 R Doce, Guamá, Belém/PA, CEP: 66.079-100. Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO
SEGURO DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito privado, com endereço na Rua Senador Dantas, nº 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro, CEP:
20.031-205. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 02/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem,
expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o
curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que
compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados
da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos
alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª
Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01276363020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---REQUERENTE:MANOEL DOS REIS MONTEIRO Representante(s): THAISA CRISTINA
CANTONI FRANCA (ADVOGADO) REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA -
DPVAT Requerente: MANOEL DOS REIS MONTEIRO, inscrito no CPF sob o nº 297.207.292-87, com endereço na Tv. Eneas Pinheiro, 639, Casa
A, Pedreira, Belém-Pa, CEP: 66.080-290; Requerida: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito privado,
com endereço na Rua Senador Dantas, 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP: 20.031-205. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência
de conciliação para o dia 10/08/2016, às 10h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de
março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01315933920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:REGINALDO BRAGA CARNEIRO Representante(s): RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REU:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM. AUTOS
Nº: 0131593-39.2015.814.0301 REQUERENTE: REGINALDO BRAGA CARNEIRO REQUERIDO: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO, com endereço na Travessa Curuzú, nº 2212, bairro: Marco, CEP: 66-093-540, Belém, Pará. AÇÃO COMINATÓRIA DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER, CUMULADA COM PEDIDO DE DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. Defiro
gratuidade. Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a apresentação da resposta. Cite-se o requerido para responder a
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pelo autor na inicial, nos termos do art. 285 e
319 do CPC. Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua
tempestividade. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de Citação/Intimação conforme Provimento 03/2009 - CJRM. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Belém, 07 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível
PROCESSO: 01365776620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ANDERSON COELHO DA SILVA Representante(s): RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO. AUTOS Nº:
0136577-66.2015.814.0301 REQUERENTE: ANDERSON COELHO DA SILVA REQUERIDO: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO, com endereço na Travessa Curuzú, nº 2212, bairro: Marco, CEP: 66-093-540, Belém, Pará. AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER, CUMULADA COM PEDIDO DE DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. Defiro gratuidade.
Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a apresentação da resposta. Cite-se o requerido para responder a presente
ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pelo autor na inicial, nos termos do art. 285 e 319
do CPC. Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua
tempestividade. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de Citação/Intimação conforme Provimento 03/2009 - CJRM. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Belém, 07 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível
PROCESSO: 01366616720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 09/03/2016---AUTOR:ARIOSVALDO PEREIRA DA SILVA Representante(s): MARIA DO SOCORRO
GUIMARAES (ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL SA. AÇÃO DE COBRANÇA Requerente: ARIOSVALDO PEREIRA DA SILVA, brasileiro,
inscrito no CPF sob o nº 488.191.404-97, residente e domiciliado na Rodovia Augusto Montenegro, Residencial Bosque Felicidade, Rua C,
Mangueirão, Belém-Pa, CEP: 66.640-000. Requerida: BANCO DO BRASIL S/A, com endereço na Rua Nove de Janeiro, Belém-Pa, CEP:
66.060-020. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 03/08/2016, às 9h. Na hipótese de as partes manifestarem,
expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o
curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que
compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados
da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos
alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª
Vara Cível da Comarca da Capital
RESENHA: 10/03/2016 A 10/03/2016 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DE JESUS MACHADO COUTINHO AUTOR:ELOANA NAYARA MACHADO COUTINHO Representante(s): ELIDA APARECIDA PIVETA
BORGES (ADVOGADO) ROSIENE OZORIO DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:MOTO HONDA DA AMAZONIA LTDA Representante(s):
HIDALGO APOENA BARREIROS DA SILVA (ADVOGADO) MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Ficam
intimadas as partes a se manifestarem em Alegações Finais no prazo de 15 (quinze) dias; (art. 1º, inciso I); Belém, 10 de março de 2016 ANGELINA
MOURA DA ROCHA Analista Judiciário da 13ª Vara Cível da Capital FABIANA GOUVEIA RIBEIRO Diretora de Secretaria da 13ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 00272002920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO
ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---AUTOR:THAIS MALENA DE ARAUJO FRANCO Representante(s): BEATRIZ
PEREIRA LEITAO (ADVOGADO) REU:CHERY BRASIL IMPORTACAO FABRICACAO E DISTRIBUICAO DE VEICULOS LTDA. 1. Defiro os
benefícios da justiça gratuita¸ advertindo desde logo a requerente do disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50. 2. Tendo em vista que o valor dado
a causa não serve apenas como base de cálculo para as custas processuais, tendo outras implicações, inclusive para a parte requerida, corrijo
de ofício o valor atribuído nesta ação para R$19.990,00, que corresponde exatamente a quantia que a autora pagou pelo veículo e que pretende
reaver, conforme se constata dos pedidos formulados. 3. Designo audiência de conciliação para o dia 16/08/2016, às 11h. Na hipótese de as
partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de
pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação. 4. Cite(m)-se o(s)
requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(¿o) oferecer defesa no prazo
de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia e se presumir¿o
verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 5. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de
Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00278183920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910603982 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A
(FILIAL) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO)
DIO GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO) JOAO FABIO MADORRA FRANCO (ADVOGADO) FERNANDO CUNHA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (FILIAL) AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (FILIAL) Representante(s):
JOSE A. MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO) FRANCINALDO OLIVEIRA (ADVOGADO) BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
(ADVOGADO) AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (MATRIZ). DESPACHO 1. Em razão de visita a este juízo de um dos
advogados que militam neste feito, constatei que o despacho de fls. 451 não está cadastrado no sistema LIBRA e que, outro, com texto
completamente estranho, está disponível para consulta. Na verdade, o que está disponível para consulta não é o despacho que foi realmente
lançado nos autos. Assim sendo, manifestando as escusas deste juízo em relação ao equívoco, e com a finalidade de regularizá-lo, determino:
a) Seja excluído do sistema o despacho cadastrado sob o número 20160066658848; b) Seja cadastrado no sistema o despacho lançado nos
autos às fls. 451; e c) Apesar da certidão de publicação às fls. 451, que seja republicado o despacho correto. 2. Tendo em vista a certidão de fls.
452/453, determino o seguinte: a) Proceda-se a transferência do valor de R$18.674,90, com os respectivos acréscimos, conforme solicitado no
expediente de fls. 443, por não guardar vinculação com este feito. b) Tendo em vista o Relatório de Extrato da Subconta (fls. 453), constata-se
a existência de um depósito de R$2.130,07 e mais seis depósitos de R$894,70. Pressuponho tratar-se do pagamento do débito. Portanto, torno
sem efeito o item ¿1¿ do despacho de fls. 451, e determino que a exequente manifeste o que lhe convier. 3. Publique-se e cumpra-se. Belém,
10 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00311140720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710970698 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---REU:BRASIL TELECOM S/A Representante(s): ELADIO
MIRANDA LIMA (ADVOGADO) RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO)
EXEQUENTE:FABRICIO PEIXOTO DO NASCIMENTO Representante(s): WALTER SILVEIRA FRANCO (ADVOGADO) . DESPACHO 1. A parte
dispositiva da sentença de fls. 152/163 foi cumprida nestes autos, através do depósito e levantamento de valores; a parte relativa ao deferimento
de antecipação da tutela, determinada também na referida sentença, está sendo cumprida nos autos n. 0064716-43.20098140301, em apenso,
de modo que, aqui, não há mais o que decidir. 2. A Impugnação de fls. 460/479, juntada nestes autos, refere-se à penhora de dinheiro levada a
efeito naqueles autos: 0064716-43.20098140301, o seja, foi equivocadamente juntada aqui. Determino o seguinte: 3. Desentranhe-se a petição
de Impugnação de fls. 460/479 destes autos para a consequente juntada nos de n. 0064716-43.20098140301, sendo ali certificada a sua
tempestividade ou não. 4. Arquivem-se estes autos, com as cautelas de estilo, inclusive, caso haja custas processuais pendentes. 5. Proceda-
se o desapensamento dos autos n. 0064716-43.20098140301. Publique-se. Belém, 26 de fevereiro de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de
Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00387664320148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Despejo em: 10/03/2016---REQUERENTE:SUELY SERFATY MARQUES Representante(s): SERGIO GUIMARAES MARTINS
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES LEÃO Representante(s): JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:RUI LIMA LEÃO Representante(s): JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
G. R. LEÃO IND. COM. E REP.. Cls. Defiro o pedido de fls. 63/65. Redesigno a audiência para o dia 12/04/2016, às 11h. Intimem-se. Belém, 10
de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00401299420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---AUTOR:SANDRO NAZARENO SILVEIRA QUEIROS DA SILVA Representante(s):
LEANDRO NEY NEGRÃO DO AMARAL (ADVOGADO) REU:CONSORCIO MONTADORA E DISTRIBUIDORES HYUNDAI. AÇÃO ORDINÁRIA
DE RESTITUIÇÃO DE QUOTAS DE CONSÓRCIO Requerente: SANDRO NAZARENO SILVEIRA QUEIROS DA SILVA, inscrito no CPF sob
o nº 904.113.072-15, com endereço na Tv. Chaco, 1146, Pedreira, Belém-Pa, CEP: 66.085-451. Requerido: CONSÓRCIO MONTADORA E
DISTRIBUIDORES HYUNDAI, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº 58.919.903/0001-50, com endereço na Rua Porto
Carneiro, 246, Campestre, Santo André-SP, CEP: 09.070-240. 1. Defiro gratuidade. 2. Designo audiência de conciliação para o dia 24/08/2016, às
11h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias precedentes à audiência,
o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido apresentar a sua manifestação.
3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer
defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação, será decretada sua revelia
e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 10 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES
E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 00408496620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---REQUERENTE:FLAVIA SANTOS DO NASCIMENTO REQUERENTE:JOAO PABLO
PINHEIRO DA SILVA Representante(s): OSNILDO DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA. Cls.
Após consulta ao Sistema LIBRA deste TJPA, constatei a informação de que ¿Existem Petições pendentes de juntada neste Processo¿. Diante
disso, determino que a Secretaria deste Juízo proceda respectiva juntada. Após, conclusos. Belém, ___ / ___ / _____. CRISTIANO ARANTES
E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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vínculo trabalhista, por tanto, que lhe compete processar e julgar ação de indenização por danos morais cuja causa de pedir decorre da relação
de subordinação existente entre as partes, típica de um contrato de trabalho (CC 108564, CC 110924, CC 46746, CC 111142 etc.). Entendo
tratar-se da hipótese trazida a este Juízo. 3. Comandos processuais. Tendo em vista a fundamentação lançada no item anterior, DECLINO DA
COMPETÊNCIA deste Juízo para processar e julgar a presente demanda e, por conseguinte, determino a remessa deste feito à unidade judiciária
que couber da Justiça do Trabalho da Comarca de Belém. Publique-se e cumpra-se. Belém, 10 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E
SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00911310620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---AUTOR:MARIA DAS GRACAS DA SILVA OLIVEIRA Representante(s): MOACIR
NEPOMUCENO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) REU:HOSPITAL SAUDE DA MULHER. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO Requerente: MARIA DAS
GRAÇAS DA SILVA OLIVEIRA, brasileira, casada, dona de casa, portadora do RG nº 6119590/SSP/PA, inscrita no CPF sob o nº 118.823.442-00,
residente e domiciliada na Passagem Bandeirantes, 271, Sacramento, Belém/PA - CEP: 66.120.380. Requerido: HOSPITAL SAÚDE DA MULHER,
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 63.879.381/0001-40, com sede na Travessa Humaitá, 1598, Marco, Belém/PA - CEP:
66.013-090. 1. Defiro a justiça gratuita, advertindo desde logo a requerente do disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50. 2. Designo audiência de
conciliação para o dia 30.08.2016, às 09h30. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se, observado a
prioridade na tramitação deste feito. Belém/PA, 10 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível
da Comarca da Capital
PROCESSO: 01101676820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 10/03/2016---REQUERENTE:GRUPO LIDER SUPERMERCADO E MAGAZINE LTDA
Representante(s): ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REQUERIDO:SUELEN CRISTINE MARTINS OLIVEIRA ROCHA. AÇÃO
DE COBRANÇA Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço na Rua dos
Pariquis, 1056, Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerida: SUELEN CRISTINA MARTINS OLIVERIA ROCHA, inscrita no CPF sob o nº
589.146.922-72, com endereço na Tv. Teófilo Conduru, 336, Canudos, Belém-Pa, CEP: 66.66.070-530. 1. Custas recolhidas. 2. Designo audiência
de conciliação para o dia 17/08/2016, às 11h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de
março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01103001320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Sumário em: 10/03/2016---REQUERENTE:EMPRESA LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REQUERIDO:IRYS DELMAS DOS SANTOS BARBOSA. AÇÃO DE
COBRANÇA Requerente: LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº 05.054.671/0001-59, com endereço na Rua
dos Pariquis, 1056, Jurunas, Belém-Pa, CEP: 66.033-590; Requerida: IRYS DELMAS DOS SANTOS BARBOSA, inscrita no CPF sob o nº
396.766.412-00, com endereço na Tv. Mariz e Barros, 373, Pedreira, Belém-Pa, CEP: 66.083-280. 1. Custas recolhidas. 2. Designo audiência de
conciliação para o dia 17/08/2016, às 10:30h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual
em até 10 dias precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que
o requerido apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que
caso não haja acordo, poderá(ão) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada
contestação, será decretada sua revelia e se presumirão verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de
março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital
PROCESSO: 01303575220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 10/03/2016---AUTOR:LILIAN GOMES DA ROCHA Representante(s): MAURO PINTO BARBALHO
(ADVOGADO) GUILHERMO AITA (ADVOGADO) REU:ROBERTO DA ROCHA JASSE REU:LEA DE NAZARE DA ROCHA JASSE. AÇ¿O DE
INDENIZAÇ¿O Requerente: LILIAN GOMES DA ROCHA, brasileira, corretora, portadora do RG nº 1749470/SSP/PA, inscrita no CPF sob o nº
123.310.404-78, residente e domiciliada na Rua Acipreste Manoel Teodoro, 923, Apartamento 101, Batista Campos, Belém/PA - CEP: 66.615-140
(conforme fl. 118). Requerido: ROBERTO DA ROCHA JASSE, brasileiro, casado, contador, portador do RG nº 5916350-SSP/PA, inscrito no CPF
sob o nº 056.271.252-68 e LEÁ DE NAZARÉ DA ROCHA JASSE, brasileira, divorciada, portadora do RG nº 3036027-SSP/PA, inscrita no CPF
sob o nº 080.531.972-72, ambos residentes e domiciliados na Av. Gentil Bittencourt, 2157, São Brás, Belém/PA - CEP: 66.063-18. 1. Defiro os
benefícios da justiça gratuita¸ advertindo desde logo a requerente do disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50. 2. Designo audiência de conciliação
para o dia 24.08.2016, às 10h. Na hipótese de as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual em até 10 dias
precedentes à audiência, o feito será retirado de pauta, iniciando-se o curso do prazo para contestação a partir da data em que o requerido
apresentar a sua manifestação. 3. Cite(m)-se o(s) requerido(s) para que compareça(m) a audiência, devendo ser cientificado(s) que caso não haja
acordo, poderá(¿o) oferecer defesa no prazo de 15 dias, contados da realização do ato, e que na hipótese de não ser apresentada contestação,
será decretada sua revelia e se presumir¿o verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 4. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 10 de março de
2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca da Capital.
RESENHA: 11/03/2016 A 11/03/2016 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00109895420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 11/03/2016---AUTOR:CESAR CORECHA BASTOS Representante(s): RAMON FARIAS
BENTES (ADVOGADO) REU:GAFISA SPE-46 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): ALESSANDRO PUGET OLIVA
(ADVOGADO) . REQUERENTE: CESAR CORECHA BASTOS REQUERIDO(A): GAFISA SPE-46 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁROS LTDA.
Vistos, etc. Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais proposta por CESAR CORECHA BASTOS em face de GAFISA
SPE-46 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁROS LTDA. Após regular trâmite processual, inclusive com sentença proferida às fls. 123-128 e apelação
interposta à fl. 129, as partes requerem a homologação de acordo, nos termos entabulados às fls. 143-144, e consequente extinção e arquivamento
do feito. Relatei no essencial. DECIDO. Pretendem as partes a homologação do acordo firmado nos termos descritos na petição de fls. 143-144,
subscrito pelos advogados de ambas as partes, com poderes específicos para tanto. Encontrando-se plenamente formalizado, homologo por
sentença o acordo, para que produza seus efeitos legais, na forma do disposto no art. 158 c/c o art. 449, do Código de Processo Civil. Posto
isto, julgo extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 269, III, do Código de Processo Civil. Honorários na forma pactuada.
Custas pro rata. À UNAJ para apuração, se necessário. Após o pagamento das custas ou informação de que nada há a ser recolhido, arquivem-
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se os presentes autos, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém/PA, 11 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E
SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00111190920048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410371542 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 11/03/2016---REQUERENTE: MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA SILVA
REQUERENTE: JOSE DE OLIVEIRA SILVA Representante(s): ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA (ADVOGADO) MARIO AMERICO BARROS
(ADVOGADO) REQUERIDO: UNIMED BELEMCOOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO
NETO (ADVOGADO) IARA FERREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Ciente do agravo (fls.737/762) mantenho a decisão agravada pelos
argumentos nela contidos. Belém, 11 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juíz de Direito - 13ª Vara Cível.
PROCESSO: 00226863620118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 11/03/2016---AUTOR:SILVIA KELLY MONTEIRO NAGAI Representante(s): JAIME CARNEIRO
COSTA (ADVOGADO) CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILLAS BOAS
(ADVOGADO) REU:CLINICA ONODERA BATISTA E PINHEIRO COMERCIO Representante(s): NATASCHA RAMOS RODRIGUES
DAMASCENO (ADVOGADO) . AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS REQUERENTES: SÍLVIA KELLY MONTEIRO
NAGAI REQUERIDA: CLÍNICA ONODERA - BATISTA E PINHEIRO COMÉRCIO LTDA. SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Ação proposta
por SÍLVIA KELLY MONTEIRO NAGAI em face da CLÍNICA ONODERA - BATISTA E PINHEIRO COMÉRCIO LTDA, visando indenização por
danos materiais e morais. Narra a requerente que em novembro de 2010 procurou a clínica requerida para fazer depilação a laser na região
da virilha e após avaliação com a médica do estabelecimento lhe foram indicadas quatro sessões, com intervalo de 30 dias cada, ao custo de
R$1.269,40, parcelados em 04 vezes, tendo havido o pagamento imediato da primeira parcela e a emissão de notas promissórias das outras
quatro. Após primeira sessão, em 11.11.2010, diz que surgiram vários cascões em sua virilha e em seguida sua pele ficou com manchas brancas,
contudo, ao consultar a médica da requerida, foi informada que a reação da pele era normal e que as manchas sumiriam em pouco tempo.
Diz ainda que a segunda sessão, em dezembro de 2010, apesar de menos dolorosa que a primeira, deixou sua pele muito sensibilizada e
provocou o escurecimento da virilha. Em razão disso, a requerente afirma que voltou à clínica e indagou novamente a médica acerca das manchas
escuras, ocasião em que a profissional apenas prescreveu uma pomada para ajudar na cicatrização e melhorar as manchas. Já em janeiro
de 2011, dias antes da terceira sessão, a requerente, temendo agravar ainda mais as lesões, decidiu interromper o tratamento, com o que
concordou a requerida, que cancelou o contrato e se comprometeu a fornecer a medicação necessária à recuperação da cliente. No mês seguinte,
porém, a requerente percebeu que mesmo após 30 dias de medicação, as manchas não haviam regredido, então, procurou a Clínica comSaúde
onde foi avaliada pelo Dr. Tarcísio Alexandre A. de Carvalho, que emitiu um laudo médico mencionando a presença de manchas hipocrônicas
arredondadas e bem delimitadas na região do púbis, há três meses, e lesões com hipercormia há dois meses, ambas resultantes da depilação a
laser. Acrescenta que um Laudo emitido pelo Instituto Renato Chaves descreveu múltiplas manchas hipocrômicas circulares, na região pública,
além de manchas hipocrômicas nas regiões anterior e medial das coxas, próxima ao púbis. Ao final, a requerente alega que desde o ocorrido
enfrenta intenso sofrimento e apresenta um quadro depressivo, pois apesar do tempo decorrido e da medicação indicada pela requerida, as lesões
não desapareceram. Afirma que a requerida procedeu com desleixo, negligência, imprudência e imperícia, deixando de dar a devida atenção ao
seu estado clínico e prescrevendo medicamentos que não surtiram qualquer efeito. Assim, requer indenização por danos materiais no valor de
R$ 634,35, referentes a duas parcelas pagas à requerida, bem ainda, por danos morais em valor correspondente a cento e cinquenta salários
mínimos. Junta os documentos de fls. 14-34. Citada, a requerida contesta o pedido alegando que não concorreu para as lesões referidas pela
requerente. Afirma que as machas decorrem de efeitos adversos do método de depilação a laser, que ocorre em aproximadamente 10% dos
pacientes fototipo IV, V, e VI e são causadas pelos efeitos térmicos sobre a célula que produz a melanina. Explica que quanto mais escura a
pele do paciente, maior é a presença de melanina e, consequentemente, a probabilidade de efeitos adversos. Diz que antes do procedimento, as
pacientes são advertidas dos prós e contras, dentre os quais, manchas na pele (fls. 59-73). Junta documentos - fls. 74-81. Em réplica (fls. 74-81),
a requerente destaca que não foi advertida pela requerida sobre os riscos da depilação a laser em pele morena, quer quando da contratação
do serviço ou ainda no momento da avaliação médica. Por outro lado, afirma que o site da requerida continha propaganda afirmando que esse
método de depilação era seguro para pessoas com pele morena, negra, bronzeada, sendo recomendado até para depilação facial. Também
destaca que só realizou a segunda sessão do procedimento porque a médica da clínica requerida afirmou que as lesões produzidas na pele
eram normais e desapareceriam em pouco tempo. Reitera, então, o pedido de condenação da requerida ao pagamento de indenização. Às fls.
98-101 juntada de Laudo de Exame de Corpo de Delito Complementar. Em audiência de conciliação a tentativa de acordo restou frustrada, tendo
o Juízo determinado a produção de prova pericial a requerimento da ré (fls. 102-104). Quesitos da requerida às fls. 105-106 e da requerente às
fls. 109-111. Laudo pericial acostado às fls. 137-141 e fotografias em anexo (fls. 142-145). À fl. 150 consta certidão informando que as partes,
apesar de intimadas, não se manifestaram quanto ao laudo pericial. É o relatório. DECIDO. Cuida-se de ação de indenização por dano material
e moral na qual a autora alega que sofreu lesões na pele após se submeter a duas sessões de depilação a laser na Clínica requerida. Pois
bem. Em se tratando de relação de consumo, a responsabilidade da requerida é objetiva, nos termos do art. 14 do CDC, de modo que cumpre
determinar a existência do dano e o nexo de causalidade entre este a conduta da Clínica Onodera. Quanto às lesões alegadas pela requerente,
observo que o Laudo Pericial de fl. 30, datado de 21.02.2015, isto é, cerca de dois meses após a interrupção do tratamento estético, ocorrida
em dezembro de 2010, revela a presença de ¿múltiplas manchas hipocrômicas¿ [mais claras que a pele], ¿circulares localizadas na região do
púbis; múltiplas machas hipercrômicas [mais escuras que a pele], circulares, localizadas nas regiões anteriores e mediais das coxas no seu terço
superior próximas ao púbis¿. Observo, ainda, que aos quesitos o perito respondeu que houve sim ofensa à integridade física da pericianda,
decorrente de meio físico (calor). Afora isso, outro Laudo (fls. 137-145), elaborado mais de quatro anos após a interrupção do tratamento, também
atestou a presença de manchas na região pubiana da requerente. Em resposta ao item 13 dos quesitos da requerente, o perito confirma que
tais lesões foram provocadas por aplicação de laser. Senão vejamos: ¿13 - Em caso de ainda existir alguma mancha, é possível determinar com
exata precisão quais fatores a teriam provocado? Resposta = Pela evolução das manchas, através de avaliações do dermatologista e exames
de lesão corporal, não há dúvidas quando a sua etiologia, ou seja, alterações pigmentares pós aplicação de laser¿. (sic). Em resposta ao item 01
dos mesmos quesitos, o Laudo também demonstra a existência de dano de natureza permanente. ¿1- Há dano de natureza permanente na pele
da pericianda? Resposta= Sim. Identificamos 3 pequenas manchas hipocrômicas na região pubiana¿. O item 05 aponta o caráter definitivo das
manchas. Vejamos: ¿05- Em caso de haver manchas na pele, estas possuem caráter definitivo ou transitório? Resposta = Pelo tempo decorrido
da aplicação do laser (mais de 3 anos), as pequenas manchas hipocrômicas residuais, possuem caráter definitivo¿. Nesse passo, não há como
ignorar que houve falha na prestação do serviço por parte da clínica requerida, na medida em que os exames periciais a que se submeteu a
autora da ação deixam claro a existência de manchas na pele e a relação destas com o uso do laser. Ademais, a justificativa apresentada pela
requerida de que as lesões foram causadas em razão da cor da pele da requerente por duas razões não pode ser acolhida, pois a paciente sequer
foi advertida sobre esse risco, ao contrário, o próprio site da clínica informava que o procedimento era seguro, inclusive para pele negra. Eis o teor
dessas informações: ¿Sistema tecnologicamente mais avançado para remoção de pelos. Não se trata de depilação definitiva (...) Recentemente,
o aparelho utilizado pela Onodera foi aperfeiçoado para permitir a depilação de pessoas de pele negra com segurança¿. (fl. 76) Não há nos autos
qualquer prova de que a paciente foi informada sobre os riscos da depilação a laser. Em verdade, no que tange ao seu dever de informação para
com o consumidor, a requerida limitou-se a alegar que advertiu sim a requerente sobre os prós e contras do procedimento. Todavia, em que pese
tal afirmação, observa-se que o contrato de fls.18-18-v não faz qualquer menção nesse sentido e a ficha de avaliação de fls. 75, apesar de referir
que a paciente foi ¿orientada sobre o tratamento e as complicações que podem ocorrer¿, não pode ser admitida como prova desse fato, pois
contém várias rasuras e sequer foi assinada pela requerente. Não bastasse a ausência de prova daquilo que alega, a requerida ainda afirma
que ¿a partir de uma simples consulta sobre o tema 'depilação a laser' nos sites de busca da internet, é possível perceber que é normal que
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exista tal reação (...), que chega a afetar 10% dos pacientes¿. (fl. 61). Em verdade, a Clínica Onodera acostou aos autos (fls. 77-81) pesquisas
impressas de sites da internet, certamente visando demonstrar como é simples se informar sobre saúde e medicina estética sem auxílio de um
profissional. Ao que tudo indica, a requerida não só se esquiva de seu dever de informar aos pacientes os riscos dos serviços que oferece - pois,
se o faz, neste caso nada comprovou - como acredita que o próprio consumidor é quem deve se informar, e na internet! Em outras palavras,
por esse raciocínio, a requerida acredita que se alguém decide fazer um tratamento estético, deve pesquisar, por exemplo, no Google, se há
risco ou não à sua integridade física. Dessa forma, ao se submeter à depilação a laser e acabar tendo a pele manchada, a requerente foi, a meu
sentir, vítima de uma falha na prestação do serviço, que enseja direito à indenização. Assim, é inegável o nexo entre a conduta da requerida e as
lesões sofridas pela requerente, pois além das manchas na pele da requerente terem sido causadas pelo uso do laser, como apontam os laudos
médicos, a paciente sequer foi advertida acerca da possibilidade de reações adversas. Nesse passo, constatada a responsabilidade da requerida
pelos danos causados à requerente, há que se impor o dever de indenizar. Em relação aos danos materiais, creio que cabe a devolução das duas
parcelas pagas pela requerente, mormente pelo fato de que houve falha na prestação do serviço. A despeito de não haver prova documental nos
autos, na contestação a requerida - muito embora alegue que a devolução é indevida porque o serviço não foi prestado - reconhece que a cliente
pagou R$634,35 referentes a duas sessões de depilação a laser (fl. 70). Portanto, cabível o ressarcimento. No que toca ao dano moral, sabe-
se que este é lesão de caráter não patrimonial capaz de abalar tanto a honra subjetiva do indivíduo, isto é, seu bom nome, sua imagem perante
terceiros, boa fama, quanto sua honra subjetiva, ou seja, sua autoestima, dignidade, causando-lhe tristeza, desgosto, depressão. Nesse contexto,
o dano estético que provoca a modificação permanente de atributos físicos de uma pessoa e que lhe traz angústia, vergonha, tristeza, afigura-
se como dano moral que afeta a honra subjetiva do indivíduo. No caso dos autos, ao se submeter a depilação a laser na virilha, a requerente
certamente imaginava melhorar a pele, jamais vê-la com manchas. Aliás, qualquer pessoa que busca um tratamento estético, tal como o caso
em análise, pretende melhorar a aparência ou, no mínimo, experimentar uma sensação de bem estar e elevação da autoestima. Em resumo,
o indivíduo pretende, digamos, ao menos sair melhor do que entrou. Em verdade, para uma mulher, ter a região da virilha manchada por um
procedimento que deveria deixa-la mais bonita, por certo é mais do que decepcionante, é na verdade algo que traz muita frustração, vergonha,
angústia. Na hipótese dos autos, devo anotar que a aplicação do laser foi precedida de uma avaliação médica feita na própria clínica contratada,
fato que obviamente reforçou a expectativa quanto ao bom resultado do tratamento ou, no mínimo, quanto à inexistência de qualquer risco à
integridade física. Desta feita, inconteste é o dano moral sofrido pela requerente decorrente das lesões demonstradas não somente pelos laudos
havidos nos autos, mas pelas fotografias que os acompanham, as quais falam por si. Diga-se, por oportuno, que o simples fato de precisar se
submeter a duas pericias - pois de outro modo não se poderia comprovar qualquer lesão - tendo as partes íntimas fotografadas, já demonstra, por
si só, o constrangimento pelo qual passou a requerente em razão da mal sucedida depilação a laser. Assim, perfeitamente plausível o pedido de
indenização, que deve ser acolhido à luz do art. 186 da Constituição Federal, que prevê: ¿São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação¿. No que pertine a quantificação
do dano moral, além de todas as considerações feitas até aqui, cabe avaliar também a extensão do dano e a capacidade econômica das partes.
Nesse sentido, os autos evidenciam que mesmo decorridos quatro anos da aplicação do laser, a requerida ainda apresenta manchas na região
pubiana, as quais foram classificadas pelo laudo pericial como de caráter definitivo; devo considerar ainda não só a lesão em si, mas o fato de a
requerente ter necessitado de tratamento posterior para tentar amenizar as manchas, o que demanda, além de disponibilidade financeira, tempo
e disposição física e psicológica. Em relação à situação econômica da requerida, a própria contestação, à fl. 60-61, informa que se trata de uma
clínica de renome nacional, certificada nacional e internacionalmente, logo, não se está a falar de um estabelecimento incipiente, com capacidade
econômica reduzida e sim de uma empresa sólida, por certo detentora de liquidez. Por outro lado, quanto à autora, observo que se trata de uma
servidora pública estadual (fl. 02), com capacidade econômica suficiente para pagar por um tratamento estético numa clínica renomada. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido para condenar a requerida CLÍNICA ONODERA - BATISTA E PINHEIRO COMÉRCIO LTDA. a indenizar a
requerente SILVIA KELLY MONTEIRO NAGAI pelos danos materiais sofridos no importe de R$634,35, corrigidos monetariamente pelo INPC e
acrescidos de juros de mora de 1% a.m, desde a data do desembolso, bem ainda, a indenizá-la por danos morais, que arbitro em R$30.000,00,
quantia que também deverá ser corrigida monetariamente pelo INPC, a partir desta data, nos termos da Súmula 362 do STJ e acrescida de juros
de mora de 1% a.m. Em face da sucumbência, condeno ainda a requerida ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios de
20% do valor da condenação, nos termos do art. 20, § 3º, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 04 de novembro
de 2015. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível
PROCESSO: 00278183920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910603982 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 11/03/2016---AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A
(FILIAL) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO)
DIO GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO) JOAO FABIO MADORRA FRANCO (ADVOGADO) FERNANDO CUNHA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (FILIAL) AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (FILIAL) Representante(s):
JOSE A. MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO) FRANCINALDO OLIVEIRA (ADVOGADO) BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO
(ADVOGADO) AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A (MATRIZ). 1. O Executado propôs pagar o débito na forma do art. 745-
A do CPC. Todavia, embora tenha depositado 30% do valor da condenação, não adimpliu todas as seis parcelas, razão pela reputo vencida
antecipadamente a dívida, nos termos do parágrafo segundo do referido dispositivo e determino a intimação do exequente para que no prazo
legal requeira o que entender de direito. 2. Em atenção ao ofício de fl. 443, certifique-se se em subconta vinculada este feito, além dos depósitos
realizados pela parte executada, existem outros estranhos a esta lide, especificando neste caso, se possível, quem os realizou e a que processo
de fato se referem. 3. Após, conclusos. Belém, 25 de fevereiro de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível
da Capital
PROCESSO: 00506235720128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Procedimento Ordinário em: 11/03/2016---AUTOR:F. R. R. A. REPRESENTANTE:DENISE FONSECA DO ROSARIO
Representante(s): DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) REU:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM
Representante(s): ALEXANDRE SALES SANTOS (ADVOGADO) JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) IARA FERREIRA DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO 1. Petição de fls. 274/294. Trata-se de petição de apelação contra decisão que julgou os embargos à
execução da tutela antecipada e multa. Consultando o sistema LIBRA, constatei que existe procedimentos (execução e embargos) a este respeito,
já que, às fls. 323, o magistrado que respondia por esta Vara determinou a formação de autos apartados. Imagino que esta petição de apelo diz
respeito ao debate travado naqueles autos suplementares. Assim sendo, determino o seu desentranhamento daqui e conseguinte juntada ali,
para as providências ulteriores. 2. Petição de fls. 329/330. Não assiste razão à requerente, no que tange à desconsideração da produção da prova
pericial, tendo em vista que a requerida cumpriu a determinação laçada em audiência (fls. 238/239), relativa ao pagamento de honorários periciais
e custas de intimação do perito, em 24.01.2014, conforme petição e comprovantes de fls. 250/255. O ato ordinatório de fls. 327, de 20.05.2015,
refere-se ao cumprimento de outro comando judicial, o despacho de fls. 323, de 1º.12.2014. Anote-se que as custas recolhidas em 24.01.2014 foi
usada para o mandado de fls. 295, expedido em 30.01.2014. Veja o AR às fls. 301. Acontece que, não sei o motivo, não há notícia da realização
da perícia, muito embora o material solicitado foi entregue pelo Hospital Metropolitano (fls. 303) e, à fls. 323, o então magistrado responsável por
esta Vara, determinou nova intimação para que a requerida promovesse o recolhimento das custas de intimação do perito (item 3). Muito embora o
despacho tenha sido publicado em 12.12.2014, a certidão de fls. 326 relata a irregularidade da intimação por falta de inclusão no sistema do nome
do advogado da requerida e, por tanto, foi expedido o ato ordinatório de fls. 327, implicando em nova intimação, cujo cumprimento pela requerida
se deu às fls. 332/334. Indefiro, pois, o pedido. 3. Petição de fls. 336. O perito anteriormente indicado solicita sua destituição do múnus público,
alegando ter sido nomeado assistente técnico da requerida. Defiro o pedido e nomeio novo perito: Dr. Carlos Fábio Ferreira de Almeida, CRM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
5850/PA. Mantenho a fixação anterior como o parâmetro para os honorários periciais. Intime-se o perito, sendo desnecessário novo recolhimento
de custas processuais, considerando que a de fls. 332/334 não foi utilizada. Aceitando a nomeação, fica desde já autorizado o levantamento pelo
perito de 50% dos honorários periciais, por meio de alvará, bem como, fixado o prazo de 45 dias para a finalização dos trabalhos e apresentação
do respectivo laudo. 4. Petição de fls. 338/339. Proceda-se as anotações. 5. Petição de fls. 340. Indefiro o pedido. O material deverá ser entregue
ao perito oficial quando do início dos trabalhos periciais, oportunidade em que os assistentes técnicos terão acesso em conjunto. 6. Publique-se
e cumpra-se. Belém, 10 de março de 2016. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito - 13ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00577703220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FABRÍCIO GOMES DA
SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 11/03/2016---EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): HERMOM DIAS
MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) EXECUTADO:GONCALVES TINTAS LTDA
EXECUTADO:WALKER GOMES GONCALVES EXECUTADO:JUCILEIDE DE LUNA GONALVES. ATO ORDINATÓRIO DE JUNTADA Por este
ato, nesta data, procedo a JUNTADA nos autos do MANDADO nº 20150318787117 que segue. E em conformidade com as diretrizes instituídas
pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, fica intimado o autor a se manifestar nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias,
tendo em vista o retorno do mandado sem cumprimento; (art. 1º, inciso VI); Belém, 11 de março de 2016 FABRÍCIO GOMES DA SILVA Auxiliar
Judiciário da 13ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01316713320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 11/03/2016---AUTOR:VICENTE DE SOUZA PINTO Representante(s): CRISTIANO
COELHO DE MORAES (ADVOGADO) REU:BRIGIDA RIBEIRO VIEIRA LIMA . AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: VICENTE DE SOUZA PINTO EXECUTADA: BRÍGIDA RIBEIRO VIEIRA LIMA, brasileira, servidora aposentada,
inscrita no RG sob o nº 1351741, com endereço na Rua Américo Santa Rosa, 904-B, Canudos, Belém/PA - CEP: 66.070-131. 1. Defiro Gratuidade.
2. Cite-se o(a) executado(a), nos termos do art. 652 e seguintes do CPC/art. 829, NCPC, para, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação,
efetuar o pagamento da dívida, acrescida de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, ficando advertido que, caso efetue o pagamento
integral do débito no prazo legal, tal percentual será reduzido pela metade, conforme estabelece o parágrafo único do art. 652-A/art. 827, NCPC.
3. Caso não seja efetuado o pagamento, deve o Sr. Oficial de Justiça, em atenção ao §1º do art. 652/art. 829, § 1º, NCPC, munido da segunda via
do mandado, proceder de imediato à penhora de bem e a respectiva avaliação, lavrando o respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma
oportunidade, o executado, ou se não o encontrar, certificando-se como estabelece o §5º do mesmo artigo 4. Conste do mandado que poderá o
executado, independente de penhora, depósito ou caução, opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da juntada aos autos do mandado de citação (arts. 736 e 738, do CPC/914 e 915, NCPC), ficando também ciente que poderá, no mesmo prazo,
fazer uso da prerrogativa prevista no art. 745-A, do CPC/art. 916, NCPC; 5. Não sendo encontrado o devedor, proceda o Sr. Oficial de Justiça
conforme o art. 653 do CPC/art. 830, NPC. 6. Autorizo, excepcionalmente e se necessário, o cumprimento das diligências nos termos do art. 172,
§ 2º, do CPC/ art. 212, §2º, NCPC. 7. Cumpra-se observando a prioridade na tramitação deste feito. 8. Servirá o presente, por cópia digitalizada
como mandado. Cumpra-se na forma e sob pena da Lei. Intime-se. Belém/PA, 11 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de
Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca
PROCESSO: 01336234720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES
E SILVA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 11/03/2016---EXEQUENTE:SISTEMA EDUCACIONAL ACROPOLE BELEM LTDA
Representante(s): LUCIANO SANTOS DE OLIVEIRA GOES (ADVOGADO) EXECUTADO:MARCIA MARIA NUNES AIRES DE SA. AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: SISTEMA EDUCACIONAL ACRÓPOLE BELÉM LTDA EXECUTADA:
MÁRCIA MARIA NUNES AIRES DE SÁ, brasileira, inscrita no CPF sob o nº 341.580.062-87, com endereço na Rodovia Augusto Montenegro,
5955, Condomínio Cidade Jardim, Rua Begônia 3, 57, Parque Verde, Belém/PA - CEP: 66.635-110. 1. Custas recolhidas. 2. Cite-se o(a)
executado(a), nos termos do art. 652 e seguintes do CPC/art. 829, NCPC, para, no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, efetuar o pagamento
da dívida, acrescida de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, ficando advertido que, caso efetue o pagamento integral do débito no
prazo legal, tal percentual será reduzido pela metade, conforme estabelece o parágrafo único do art. 652-A/art. 827, NCPC. 3. Caso não seja
efetuado o pagamento, deve o Sr. Oficial de Justiça, em atenção ao §1º do art. 652/art. 829, § 1º, NCPC, munido da segunda via do mandado,
proceder de imediato à penhora de bem e a respectiva avaliação, lavrando o respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade,
o executado, ou se não o encontrar, certificando-se como estabelece o §5º do mesmo artigo 4. Conste do mandado que poderá o executado,
independente de penhora, depósito ou caução, opor-se à execução por meio de embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada
aos autos do mandado de citação (arts. 736 e 738, do CPC/914 e 915, NCPC), ficando também ciente que poderá, no mesmo prazo, fazer uso da
prerrogativa prevista no art. 745-A, do CPC/art. 916, NCPC; 5. Não sendo encontrado o devedor, proceda o Sr. Oficial de Justiça conforme o art.
653 do CPC/art. 830, NPC. 6. Autorizo, excepcionalmente e se necessário, o cumprimento das diligências nos termos do art. 172, § 2º, do CPC/
art. 212, §2º, NCPC. 7. Servirá o presente, por cópia digitalizada como mandado. Cumpra-se na forma e sob pena da Lei. Intime-se. Belém/PA,
11 de março de 2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Comarca
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dissolução da sociedade conjugal. DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO Não há, eis a ausência de prole, púbere e impúbere.
DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR Tema decidido nos autos do processo 0015373-55.2015.814.001, cujo trâmite ocorreu pela 4ª Vara de
Família da Capital. DA PARTILHA DE BENS A divisão dos bens eleitos às fls. 05 dar-se-á segundo os moldes delineados às fls. 05/07. DO NOME
A divorcianda voltará ao uso de seu nome de solteira. Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o
pedido inicial em seus termos integrais. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código Civil ,
c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE
O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre WALTER LUIZ FERRAZ CARVALHO e SIMONE SILVEIRA DE SOUZA CARVALHO diante de
sua admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito. Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, eis a
ausência de prole, púbere e impúbere, advindo pelo casamento. A divisão dos bens eleitos às fls. 05 dar-se-á segundo os moldes delineados às
fls. 05/07. Quanto aos alimentos de cunho assistencial, tema decidido nos autos do processo 0015373-55.2015.814.001, cujo trâmite ocorreu pela
4ª Vara de Família da Capital. A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório, observando-se os seguintes
dados: Cartório de Registro Civil de Casamento da Comarca de Itapetinga-Bahia, certidão de assento de casamento nº 1.901, fls. 018 e livro B-23.
A sentença, após cadastrada no sistema eletrônico como mandado de averbação/ carta precatória averbatória, servirá para tal finalidade junto
ao Cartório de Registro correspondente, não bastando a mera autenticação da decisão. Tenho a dizer, ainda, que a simples emissão de cópia
autenticada desta sentença NÃO DETERÁ os efeitos de mandado de averbação/ carta precatória averbatória, ante a obrigação de a sentença ser
cadastrada no Sistema Libra-TJE/PA como, repito, mandado de averbação/ carta precatória averbatória, condicionado a expedição através do
pagamento de custas processuais correspondentes, em atenção à adjetivação acima exposta. À Secretaria da Vara e os Interessados adotarem as
medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que os Divorciandos não estão com o manto da gratuidade processual. Esta sentença serve como
mandado e ofício, este último se necessário for a expedição. Certifique-se. À UNAJ para verificação de a existência de custas remanescentes
pendentes de pagamento, observando-se as emissões acima delineadas. Em seguida, o pagamento das custas finais ficará ao encargo dos
Divorciandos, em sua metade percentual(50%) cujo adimplemento deverá ser efetivado em até 30(trinta) dias, contados da data emitida no boleto
bancário, sob pena de inserir os dados dos mesmos no campo da dívida ativa estatal. Explico melhor para que não haja qualquer dúvida: (i0 Como
o Autor não está com a gratuidade processual, o mesmo deverá pagar 50%(cinquenta por cento) do valor das custas finais a serem calculadas
pela UNAJ, no prazo acima assinalado, sob pena de ter seus dados inseridos no campo de a dívida ativa estatal. (ii0 Por outro lado, no tocante a
outra metade, a mesma se destina à Divorcianda que, por sua vez, NÃO está isenta de pagamento. Logo, a mesma deverá pagar 50%(cinquenta
por cento) do valor das custas finais com cálculo pela UNAJ, no prazo acima assinalado, sob pena de ter seus dados inseridos no campo de a
dívida ativa estatal. (iii0 Os divorciandos arcarão com o pagamento da verba honorária de seus respectivo patrono, na qual arbitro em 10%(dez
por cento) do valor atribuído à causa. P.R.I e pagas as custas, expeçam-se ofício, mandado e/ou carta precatória, ou outro expediente almejado
pelos Interessados(tais não são cumulativos, serão calculados conforme pedido dos Interessados, frisa-se) à finalidade de direito. Em seguida,
determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais após o decurso de o prazo recursal. Belém-Pará, 22 de março de 2016
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
RESENHA: 22/03/2016 A 22/03/2016 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00028371220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016 AUTOR:A. A. F. Representante(s): OAB 10578 - LYGIA AZEVEDO FERREIRA
(ADVOGADO) REU:R. P. T. . Processo 42/15 R. Hoje 1. Apresente o Exequente a planilha da dívida atualizada com sua respectiva evolução
mensal. 2. Após, conclusos para prosseguimento à luz do artigo 523 e seguintes do CPC. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00091335020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016 REQUERENTE:J. L. B. C. F. Representante(s): OAB 19518 - JAMILLE SARATY
MALVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:L. L. C. Representante(s): OAB 15540 - ELTONIO ARAUJO GONCALVES (ADVOGADO) OAB 20381
- ADRIANO LOURENCO IZIDIO (ADVOGADO) . Processo 164/15 R.Hoje 1. À Secretaria da Vara encaminhar os autos do processo ao Setor
Social para elaboração do estudo psicossocial, no prazo de 60(sessenta) dias. 2. Encaminhem-se. 3. Antes, porém, diligencie-se junto ao IML
Renato Chaves e CREAS Icoaraci para que, no prazo de 10(dez) dias, façam encaminhar ao Juízo as respostas inerentes aos expedientes de fls.
51 e 503. 4. Ao conhecimento dos envolvidos quanto ao texto de fls. 502, suprindo-se a omissão ora anunciada. 5. Ultimada a primeira diligência,
conclusos. 6. Diante do tempo decorrido, Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00092086020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:B. S. S. REPRESENTANTE:L. C. E. S. L. Representante(s):
OAB 2951 - JOSE MARIA PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:J. P. S. . Processo 131/13 R. Hoje 1. Ao Ministério Público para
conhecimento e parecer acerca do pedido de prisão civil. 2. Remetam-se. 3. Após, conclusos. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00133957720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:M. S. A. REPRESENTANTE:M. N. C. S. Representante(s):
OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) REU:B. R. M. A. Representante(s): OAB 13173 - NORMA SUELY MOTA DA
ROSA (ADVOGADO) . Processo 258/14 R. Hoje 1. Ao conhecimento da Defensoria Pública quanto ao texto de fls. 31. 2. Encaminhem-se. 3.
Suprida a omissão, oficie-se. 4. Após, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00195081320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Justificação em: 22/03/2016 REQUERENTE:M. C. S. Representante(s): OAB 10329 - DJALMA DE ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 20971 - JESSICA RAIRA DE JESUS CAMPOS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:A. A. P. J. . Processo 327/15 R.Hoje · Com base
no artigo 231, c/c o dispositivo 330 ambos do CPC, complete/emende o Autor a inicial para que, em 15(quinze) dias, diga o novo e acertado
endereço da parte contrária, eis o texto de fls. 51, sob pena de indeferimento. · Após, voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará,
22 de Março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00231093220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:C. A. S. B. EXEQUENTE:J. H. S. B. REPRESENTANTE:C. S.
S. Representante(s): OAB 3930 - MARIA CANDIDA COSTA FEITOSA (DEFENSOR) EXECUTADO:D. J. B. B. Representante(s): OAB 17480
- LEANDRO MORAES DO ESPIRITO SANTO (ADVOGADO) . Processo 405/12 R.Hoje 1. Inacolho os termos de fls. 163/198 diante de sua
clara preclusão, mantendo-se a ordem de prisão válida em todos os seus moldes, não havendo falar em revogação ante a existência clara de
dívida alimentar pendente. 2. Diga o Executado, afinal de contas, qual o advogado que lhe patrocina: Se do Núcleo de Prática Jurídica da Fibra -
Faculdade Integrada Brasil Amazônia; se Rosa Couto * OAB/PA 16.481. 3. Por fim, deixem os autos do processo conclusos na Secretaria da Vara
no aguardo do cumprimento da ordem de prisão. Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00237233220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 REQUERENTE:P. A. B. R. Representante(s): OAB 17402 - YURI
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DE BORGONHA MONTEIRO RAIOL (ADVOGADO) REQUERIDO:B. M. R. REQUERIDO:J. M. R. Representante(s): OAB 19745 - MARCOS
HENRIQUE MACHADO BISPO (ADVOGADO) REQUERIDO:P. H. M. R. REPRESENTANTE:E. M. R. Representante(s): OAB 19745 - MARCOS
HENRIQUE MACHADO BISPO (ADVOGADO) . Processo 372/15 R.Hoje 1. Ao conhecimento da parte contrária quanto ao cumprimento da
diligência constante às fls. 206, com documentação acostada às fls. 207/247. 2. Em seguida, ao Ministério Público para ciência de seu inteiro
teor. 3. Remetam-se. 4. Após, conclusos. Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00256862920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910556917 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:L. A. C. S. REU:J. A. C. S. REPRESENTANTE:J.
S. A. Representante(s): OAB 14536 - CHRISTIANE BORGES BRUNO (ADVOGADO) . REPUBLICAÇÃO. Processo 382/09 R.Hoje. À Secretaria
da Vara desentranhar a petição de fls. 38/41, entregando-a ao advogado subscritor para que o mesmo proponha a ação judicial correspondente.
Certifique-se. Em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 15 de março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO. REPUBLICAÇÃO.
PROCESSO: 00264757420058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510857616 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Processo de Execução em: 22/03/2016 EXEQUENTE:E. C. L. Representante(s): OAB 8715 - LENICE PINHEIRO
MENDES (ADVOGADO) ANTONIO VILLAR PANTOJA JUNIOR (ADVOGADO) LENICE PINHEIRO MENDES (ADVOGADO) EXECUTADO:M.
C. L. Representante(s): OAB 1395 - HAROLDO GUILHERME PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15643 - LORENNA DO AMARAL
SILVA (ADVOGADO) KAREN RICHARDSON ROCHA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:MUNICIPIO DE MUANA Representante(s): OAB 6459 - ALEX
ANDREY LOURENCO SOARES (ADVOGADO) . Processo 070/08 R.Hoje 1. Abro o prazo de 10(dez)dias, sucessivo, de impugnação ao texto
de fls. 689/702. 2. Após, ao Ministério Público para conhecimento de seu inteiro teor. 3. Remetam-se. 4. Após, conclusos para prosseguimento.
Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00266414320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:L. L. G. AUTOR:N. T. L. G. REPRESENTANTE:D. C. L.
G. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:N. C. G. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO:
ALIMENTOS Processo: 0026641-43.2014.8.14.0301 Autores: L.L.G e N.T.L.G, menores, representados por sua genitora D.C.L.G, RG: 4879031,
2ª via - PC/PA. Defensor Público: ANIBAL FERNANDES QUINTELLA JR. Requerido: N.C.G Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de março do ano
de 2016, as 11h30m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Exma. Sra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER
MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença da representante legal dos Autores, acompanhada da
Defensoria Pública. Ausente o requerido, que não foi citado conforme certidão de fls. 56 dos autos. Iniciada a audiência a tentativa de conciliação
restou infrutífera em virtude da ausência do requerido. Em seguida a Defensoria Pública pede a palavra para fazer o seguinte requerimento, MM
Juíza, a autora requer, a remarcação do presente ato e que seja renovada a citação/intimação do requerido e havendo suspeita de ocultação, que
sejam aplicados os termos do artigo 252 do novo CPC, prosseguindo-se o feito até final decisão. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: (i) Defiro o
pedido da defensoria Pública, cite-se/intime-se o requerido, por carta precatória, à comarca de Cametá/PA, e havendo suspeita de ocultação, que
sejam aplicados os termos do artigo 252 do novo CPC; (ii) redesigno a data de 05 de maio de 2016, às 09h00m, para audiência de conciliação,
instrução e julgamento. (iii) Ficam intimados os presentes; Nada mais havendo, mandou a M.M. Juíza lavrar o presente termo que, lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Promotor: Rep. legal dos autores: Defensor Público:
PROCESSO: 00276492120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016 REQUERENTE:N. J. F. S. Representante(s): OAB 5041 - FERNANDO FLAVIO
LOPES SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:L. Q. R. . Processo 415/15 R.Hoje · Com base no artigo 231, c/c o dispositivo 330 ambos do CPC,
complete/emende o Autor a inicial para que, em 15(quinze) dias, diga o novo e acertado endereço da parte contrária, eis o texto de fls. 63, sob pena
de indeferimento. · Após, voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00328754620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Conversão de Separação Judicial em Divórcio em: 22/03/2016 REQUERENTE:B. R. S. J. Representante(s): OAB 12753
- LUZELY BATISTA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:K. C. S. S. S. Representante(s): OAB 8165 - RONALDO FELIPE SIQUEIRA SOARES
(ADVOGADO) . Processo 158/14 R. Hoje 1. Defiro o pedido de fls. 93 nos termos ora postulados. 2. À Secretaria da Vara adotar as medidas
necessárias para cumprimento da sentença prolatada às fls. 85/86. 3. Expeça-se. 4. Após, arquivem-se os autos do processo com as cautelas
legais. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00330801620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910714169 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016 REU:R. C. G. L. REU:M. G. G. L. AUTOR:E. N. S. Representante(s):
MARIA CANDIDA COSTA FEITOSA - DEF. PUBLICA (ADVOGADO) . Processo 542/09 R. Hoje 1. Às fls. 233, consta anúncio de falecimento do
Requerido Ivan Gadelha Leão. 2. Diante disto, hei por bem suspender a tramitação dos autos do processo, com base no artigo 313 e seguintes
do CPC, pelo prazo mínimo de 02(dois) meses, a fim de que o Autor identifique quais os componentes para sucessão do polo passivo, para fins
de cumprimento do texto do inciso I, §2º, da disposição acima mencionada. 3. Encaminhem-se. 4. Após, conclusos. Belém-Pará, 22 de Março
de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00335088620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 REPRESENTANTE:E. S. A. Representante(s): OAB 18888 - CELYCE DE
CARVALHO CARNEIRO (ADVOGADO) EXEQUENTE:W. E. A. C. EXECUTADO:F. R. G. Representante(s): OAB APAP - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO AMAPA (DEFENSOR) . Processo 614/13 R.Hoje 1. À Secretaria da Vara encaminhar os dados que obtiver à Caixa Econômica
Federal para fins de cumprimento do texto de fls. 127, materializado pelo expediente de fls. 131. 2. Caso não os tenha, então, nos campos
inerentes ao ¿Nome da Empresa¿ e ¿CNPJ¿, deve ser colocado como resposta: ¿todos¿. 3. Oficie-se(encaminhamento de e-mail), de forma
urgente. 4. Simultaneamente, apresente a Autora os dados complementares( PIS/PASEP, CTPS, data de admissão e demissão), se assim os
tiver, caso necessário seja para fins de pesquisa de valores junto à Instituição Bancária em comento. 5. Após, conclusos. Belém-Pará, 22 de
março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00361283720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016 AUTOR:S. B. C. Representante(s): OAB 11850 - ALANA DA SILVA FERNANDES
(DEFENSOR) REU:A. M. F. P. REU:C. W. P. C. REU:W. N. C. C. REU:W. P. C. REU:L. C. C. C. . Processo 708/14 R.Hoje · Com base no artigo
231, c/c o dispositivo 330 ambos do CPC, complete/emende a Autora a inicial para que, em 15(quinze) dias, apresentar o endereço atual e
completo acertadamente para fins de citação, eis o teor de fls. 48, sob pena de indeferimento. · Encaminhem-se. · Após, voltem-me conclusos
para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00372127320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:T. S. S. S. REPRESENTANTE:P. F. S. Representante(s): OAB 6066-
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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do Requerido. 4. Após, conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO 1
PROCESSO: 00958956920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016 AUTOR:E. H. F. AUTOR:K. C. V. F. Representante(s): OAB 22678 - KELLEN
CELESTE CAJUEIRO DE VASCONCELOS (ADVOGADO) . Processo 772/15 R. Hoje 1. Ao Ministério Público para conhecimento e parecer. 2.
Remetam-se. 3. Após, conclusos. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 01005793720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 REQUERENTE:P. S. N. A. Representante(s): OAB 14955 - VITOR
ANTONIO OLIVEIRA BAIA (ADVOGADO) REQUERIDO:R. G. A. . Processo 778/15 R.Hoje · Com base no artigo 231, c/c o dispositivo 330 ambos
do CPC, complete/emende o Autor a inicial para que, em 15(quinze) dias, diga o novo e acertado endereço da parte contrária, eis o texto de fls.
31, sob pena de indeferimento. · Após, voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 01102187920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:F. A. L. A. Representante(s): OAB 16124 - IGOR COSME
QUEIROZ MARTINS (ADVOGADO) REU:W. L. A. REU:W. L. A. REU:I. W. L. A. . Processo 844/15 R.Hoje · Com base no artigo 231, c/c o
dispositivo 330 ambos do CPC, complete/emende o Autor a inicial para que, em 15(quinze) dias, diga o novo e acertado endereço da parte
contrária, eis o texto de fls. 33, sob pena de indeferimento. · Após, voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 01347614920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 22/03/2016 REQUERENTE:L. I. M. P. REQUERENTE:M. S. P. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA
COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) ENVOLVIDO:G. H. M. P. REQUERIDO:A. L. M. P. . Processo 901/15 R.Hoje · Com base no artigo 231, c/
c o dispositivo 330 ambos do CPC, complete/emende o Autor a inicial para que, em 15(quinze) dias, incluir no campo passivo da demanda a
materna, qualificando-a acertadamente para fins de citação, eis o teor de fls.45/46, sob pena de indeferimento. · Encaminhem-se. · Após, voltem-
me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 22 de Março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 01590848420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016 REQUERENTE:A. L. S. M. REQUERENTE:V. S. L. M. Representante(s): OAB
3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . Processo 216/16 R. Hoje 1.Por estarem presentes os ditames do artigo
82, incisos I e II, do CPC, entendo por bem determinar a remessa dos autos do processo ao Ministério Público para conhecimento e parecer.
2.Em seguida, voltem-me conclusos. 3.Observe-se que os Autores ESTÃO com os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida
honorários advocatícios. Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 01590856920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016 REQUERENTE:I. S. S. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA
CASTRO (DEFENSOR) REQUERIDO:M. A. S. . Processo 217/14 R.Hoje 1. Observe a Secretaria da Vara que o Autor SE ENCONTRA COM os
benefícios da justiça gratuita, nesta compreendida honorários advocatícios. 2. Deixo de designar audiência de mediação e conciliação ante a parte
contrária se encontrar em local incerto e não sabido. 3. Cite-se o Requerido por edital, com prazo de 20(vinte) dias. 4. Acoste-se a publicação do
edital no DJE. 5. Certifique-se o decurso do prazo da defesa. 6. Após, ao curador especial à finalidade de direito. 7. Remetam-se. 8. Em seguida,
conclusos. Belém-Pará, 22 de março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
RESENHA: 20/03/2016 A 20/03/2016 - GABINETE DO PLANTÃO CÍVEL DE BELÉM
PROCESSO: 01521649420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Mandado de Segurança em: 20/03/2016 REQUERENTE:MATEUS BECKMAN CUNHA Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:MUNICIPIO DE BELEM - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE - SESMA.
PROCESSO 0152164-94.2016.814.0301 SENTENÇA M.B.C., representada por sua materna JHENIFE KETLEN CARDOSO BECKMAN, interpôs
Mandado de Segurança em desfavor de o Município de Belém-Pará, expondo argumentos de fls. 03/07, bem como acostando documentos de
fls. 09/11. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.14 consta anúncio expresso de desistência da Impetrante pelos motivos na petição ora
exarados. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO A desistência da ação é um direito do Litigante , o qual, oportunamente, anuncia seu
desisteresse em prosseguir com o feito, sendo tal postura, portanto, causa de extinção processual. Diz o artigo 485, inciso VIII, CPC: Art.485. O
juiz não resolverá o mérito quando: VIII-homologar a desistência da ação. No caso em tela, a Impetrante requer a desistência de sua pretensão
eis não ter mais interesse no prosseguimento do feito, não havendo nenhum óbice ao pedido formulado,eis que o comportamento desistente,
como é cediço, pode ocorrer a qualquer momento sem que haja aquiescência de a Autoridade Coatora. Isto posto, com base e fundamento
no artigo 354, c/c o dispositivo 485, inciso VII, ambos do Código de Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito eis o pedido
de desistência ora formulado. Autorizo o desentranhamento das peças, se houver, pelo mesmo ou seu patrono(Defensoria Pública), em tudo
certificado pela Secretaria da Vara. Deixo de condenar o desistente em custas processuais eis ter litigado sob o manto da justiça gratuita, nesta
compreendida honorários advocatícios. À Secretaria da Vara Plantonista adotar as medidas legais cabíveis à cientificação da decisão. Por outro
lado, nas primeiras horas úteis do dia útil das atividades do Judiciário, determino que os autos do processo sejam distribuídos para uma das
Varas da Fazenda Pública competente para a tramitação e a execução do arquivamento dos autos do processo, com todas as cautelas legais.
P.R.I.Cumpra-se.Acautelem-se. Distribuam-se. Belém-Pará, 20 de março de 2016 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
(sentenciado no plantão judiciário:: período de 18-20/03/2016)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
faculdade do art. 125, II, do CPC, designo o dia 31/08/2015 às 10:40h para tentativa de conciliação. P.R.Intimem-se. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Intimem-se.
PROCESSO: 00119858120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---REPRESENTANTE:E. S. S. M. R. Representante(s): OAB 13220 - LUDMILA
CARDOSO LOBAO (DEFENSOR) EXECUTADO:D. R. R. EXEQUENTE:D. W. S. M. R. . R.H. 1? Encaminhem-se os autos ao RMP para
manifestação; 2 ? Após, conclusos.
PROCESSO: 00131185520118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Averiguação de Paternidade em: 17/03/2016---AUTOR:L. E. S. R. REPRESENTANTE:C. N. S. R. Representante(s): OAB 10062 -
RENILDE DA SILVA OLIVEIRA OLIVEIRA COSTA (ADVOGADO) OAB 10249 - WILCINELY NAZARE SANTOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
15553 - ADELIO MENDES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) REU:I. M. L. Representante(s): OAB 8677 - FRANCISCO HELDER FERREIRA
DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 15684 - JOSE MARIA DA CONSOLACAO NETO (ADVOGADO) . RH. Compulsando os autos, observo que
inexistem parâmetros para se aferir o valor da dívida, eis que não há informação nos presentes sobre os rendimentos do executado durante o
período de atraso no pagamento. Sendo assim, oficie-se à fonte pagadora do requerido para que, no prazo de 10 dias, a contar do recebimento
do expediente, encaminhe cópia de documento que evidencie os rendimentos do executado nos meses de outubro/2011 a maio/2013, ficando
discriminado seu rendimentos bruto e os descontos efetuados. Cumpra-se por Oficial de Justiça. Decorrido o prazo, cls.
PROCESSO: 00172425820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 17/03/2016---AUTOR:A. G. A. S. S. REPRESENTANTE:S. A. S. Representante(s): OAB
5888 - JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS (ADVOGADO) OAB 15608-B - PRISCILA ALENCAR DE SOUZA VIEIRA (ADVOGADO) OAB
16979 - MAHIRU PINHEIRO (ADVOGADO) REU:M. M. S. . Vistos etc., (...) Ante o exposto, pelas razões postas ao norte, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido da Autora A.G.A.S.D.S., representada por S.A.S., para condenar o requerido M.M.D.S. a pagar pensão alimentícia ao
mesmo no montante de 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, quando empregado e; 20% (vinte por cento) do valor do salário
mínimo vigente, quando desempregado. Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito (art. 269, I do CPC). Expeça-se ofício
à fonte pagadora do Demandado, encaminhando, juntamente, cópia desta decisão. Sem custas, face a justiça gratuita deferida à parte autora e
que defiro também ao requerido. Do mesmo modo, sem honorários. Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de
praxe, arquive-se observadas as formalidades legais. Ciente o RMP. P.R.I.C.
PROCESSO: 00182478120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---EXEQUENTE:V. D. N. O. REPRESENTANTE:S. B. N. Representante(s): OAB 3279
- ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) EXECUTADO:J. M. S. O. J. . R.H. 1? Encaminhem-se os autos ao RMP para
manifestação; 2 ? Após, conclusos.
PROCESSO: 00325361920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Guarda em: 17/03/2016---AUTOR:S. N. G. S. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO
(DEFENSOR) REU:V. A. L. ENVOLVIDO:E. J. S. L. ENVOLVIDO:E. D. S. L. . R.H. 1- Encaminhem-se os autos ao RMP para manifestação; 2-
Após, conclusos.
PROCESSO: 00349098620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 17/03/2016---AUTOR:G. M. G. Representante(s): OAB 11850 - ALANA DA SILVA
FERNANDES (DEFENSOR) REU:J. M. G. . R.H. 1? Encaminhem-se os autos ao RMP para manifestação; 2 ? Após, conclusos.
PROCESSO: 00356558520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Averiguação de Paternidade em: 17/03/2016---REQUERENTE:M. A. P. S. Representante(s): OAB 12433 - IRINA MARTINS
CARNEIRO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:E. A. M. G. Representante(s): OAB 13682 - LEANDRO ARAUJO FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:M. E. G. S. Representante(s): OAB 13220 - LUDMILA CARDOSO LOBAO (DEFENSOR) . R.H. Intime-se o autor para se manifestar
sobre o estudo social em 10 dias e em seguida a requerida, no prazo de 20 dias, já contados em dobro. Após, encaminhem-se os autos ao
MP. Cumpra-se.
PROCESSO: 00361535020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Divórcio Litigioso em: 17/03/2016---AUTOR:G. A. S. Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO CARLOS DE ANDRADE
MONTEIRO (DEFENSOR) REU:M. J. M. S. Representante(s): OAB 5664 - PAULA ANDREA CASTRO PEIXOTO (ADVOGADO) . Vistos em
saneador. A ação atende as suas condições bem como os pressupostos processuais sendo as partes maiores e devidamente representadas.
A requerida, embora citada, deixou de contestar a inicial, pelo que decreto da revelia, com ocorrência dos seus efeitos. Inexistem pontos
controvertidos. Defiro como provas a oitiva de testemunhas, porventura arroladas. Não havendo preliminar arguida e tampouco pendência judicial
a ser dirimida, dou o processo por saneado e, entendendo necessário, marco audiência de instrução e julgamento para o dia 08/06/2016 as
10:40 horas. As partes têm o prazo de até 15 dias antes da audiência para apresentar rol de testemunhas, caso queiram fazer uso deste tipo
de prova. Int. Cumpra-se.
PROCESSO: 00396980220128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Procedimento Ordinário em: 17/03/2016---AUTOR:A. K. S. S. Representante(s): OAB 7782 - ROSEMARY DOS REIS SILVA
(DEFENSOR) REU:J. T. S. Representante(s): OAB 10794 - EDNEY WILSON DA SILVA CALDERARO (ADVOGADO) OAB 10435 - ROSANA
CALDERARO ALVAREZ (ADVOGADO) . Vistos etc., (...) Pelo exposto, com arrimo no artigo 267, inciso III, c/c § 1º, ambos do CPC, JULGO extinto
o processo sem resolução de mérito. Sem custas, face a justiça gratuita concedida. Sem honorários. Passado o prazo do recurso voluntário e
após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Ciente o representante do MP. P.R.I.C.
PROCESSO: 00505418920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Título Judicial em: 17/03/2016---EXECUTADO:R. C. S. EXEQUENTE:W. S. S. Representante(s): OAB 3956 - MARIA
DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSOR) . R.H. Intime-se o exequente, pessoalmente, para, no prazo de 48 horas, dizer sobre o interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito; caso positivo, apresente endereço atualizado da executada
para a citação; Transcorrido o prazo, com as certidões de praxe, cls. Cumpra-se.
PROCESSO: 00505975920128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---EXEQUENTE:A. C. P. L. REPRESENTANTE:C. C. S. P. Representante(s): OAB 6762
- LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) EXECUTADO:A. P. L. Representante(s): OAB xxxx - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) .
R.H. 1 ? Diga o executado sobre a petição de fls. 64/67 ou pagar o valor apontado, devendo se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, já contados
em dobro; 2 ? Intime-se e cumpra-se. Após, conclusos.
PROCESSO: 00555278620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Procedimento Ordinário em: 17/03/2016---AUTOR:H. C. M. G. O. Representante(s): OAB 20372 - FERNANDA CASTRO
440
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
SEGTOWICH (ADVOGADO) OAB 130702 - JOAO ROBERTO SAVI VARGENS (ADVOGADO) OAB 21610 - SAULO DOMINGOS DE MELO
PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 69673 - GABRIEL YOUSSEF PERES (ADVOGADO) REU:M. F. C. Representante(s): OAB 16503 - ANDREA
OYAMA NAKANOME (ADVOGADO) . R.H. Intime-se a requerente, por meio do patrono subscrevente da petição de fls. 240/242 e do subscrevente
da petição fls. 265/266, para que em 10 dias acoste instrumento de procuração e substabelecimento de fls.260/261 em seus originais. Decorrido
o prazo, cls.
PROCESSO: 00576433120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Procedimento Ordinário em: 17/03/2016---AUTOR:R. C. S. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA
DA SILVA (DEFENSOR) REU:A. R. L. S. REPRESENTANTE:A. L. L. . R.H. 1? Decreto a revelia do requerido, sem, contudo, aplicar os efeitos
face a natureza da lide; 2 ? Considerando o exame de fls. 13, e a ausência de oposição por parte do autor, encaminhem-se os autos ao RMP.
PROCESSO: 00662806820148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---EXEQUENTE:I. V. M. M. REPRESENTANTE:G. M. M. Representante(s): OAB 13220 -
LUDMILA CARDOSO LOBAO (DEFENSOR) EXECUTADO:I. T. M. Representante(s): OAB 10690 - ANIBAL FERNANDES QUINTELLA JUNIOR
(DEFENSOR) . R.H. 1 ? Diga o exequente, por sua representante legal sobre a petição de fls. 21/22, devendo se manifestar no prazo de 10 (dez)
dias, já contados em dobro; 2 ? Intime-se e cumpra-se. Após, conclusos.
PROCESSO: 00725870420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Guarda em: 17/03/2016---REQUERENTE:J. S. S. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI
(DEFENSOR) REQUERIDO:A. N. L. Representante(s): OAB 9742 - GUSTAVO AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 1395 -
HAROLDO GUILHERME PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 10159 - ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA (ADVOGADO) OAB
16731 - ANA CLARA BRASIL TEIXEIRA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. L. S. L. . R.H. Determino o apensamento dos presentes aos autos dos
Processos nº 0024761-79.2015 e 0062607-33.2015, que tramitam perante esta Vara de Família. Cumpra-se.
PROCESSO: 00851041220138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---EXEQUENTE:A. N. M. C. REPRESENTANTE:D. S. M. M. Representante(s): OAB
3956 - MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSOR) EXECUTADO:A. C. J. . R.H. 1) Tendo em vista a certidão de fls. 21, renovem-se as
diligências e determino a citação do requerido, no endereço constante às fls. 23, para querendo, contestar no prazo legal, sob pena do art. 285,
segunda parte, c/c art. 319, ambos do CPC; 2) Após, voltem-me os autos conclusos. Int e cumpra-se.
PROCESSO: 00860671520168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Procedimento Ordinário em: 17/03/2016---AUTOR:F. R. S. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA
CASTRO (DEFENSOR) REU:S. C. V. S. . R.H. 1. Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições dos arts. 11 e 12 da Lei 1.060/50; 2. Designo audiência de conciliação para o dia 01/06/2016, às 11:00 horas. Cite-
se a parte requerida, para comparecer à audiência, devidamente acompanhada de advogado, ciente, também, que o prazo para contestação
será de 15 (quinze) dias, contados da audiência, sob pena de revelia; 3. Após, intime-se a parte autora para réplica, no prazo de 10 (dez) dias;
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Intime-se; Ciente o representante do
MP. Int. e Cumpra-se.
PROCESSO: 00875672420138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 17/03/2016---EXEQUENTE:D. G. G. REPRESENTANTE:R. B. G. Representante(s): OAB 3956 -
MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSOR) EXECUTADO:D. L. N. G. . Vistos etc, Tendo em vista documento acostado na fls 35/37,
referente ao pagamento da dívida alimentar exigida na presente ação, é cabível a suspensão do decreto prisional emanado deste Juízo nos
moldes previstos no art. 733 §3º do CPC. Posto isto, com fulcro no referido dispositivo legal, revogo a prisão civil do Executado. Expeça-se alvará
de soltura em benefício do Executado D. L. DE N. G., filho de O. J.G. e I. DE N. G.. Vistas ao Ministério Publico. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como ALVARÁ DE SOLTURA. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Intime-se.
PROCESSO: 01096255020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Divórcio Consensual em: 17/03/2016---AUTOR:P. S. T. AUTOR:A. F. S. T. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA
COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) . Vistos etc., Face o erro material constatado na sentença de fls. 20/21, que permite correção de ofício pelo
juiz, fica a parte dispositiva da decisão alterada da seguinte forma: ?ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no
artigo 226 da Constituiç?o Federal, DECRETO O DIVÓRCIO de P.D.S.T. e A.F.D.S.T., e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do
acordo, nos termos do art. 269, inciso III e para os fins do art. 475-N, inciso V, ambos do Código de Processo Civil, e, por consequência, extingo
o processo com resoluç?o de mérito nos termos do art.269, inciso I do CPC.? Permanecem inalterados os demais itens do decisum. P.R.I.C.
PROCESSO: 01356258720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 17/03/2016---AUTOR:E. S. P. Representante(s): OAB 22897 - CARLOS BENJAMIN DE
SOUZA GONCALVES (ADVOGADO) REU:E. S. P. REU:D. R. P. . RH. Defiro a gratuidade processual. Defiro o pedido de emenda disposta às
fls. 44. Designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 30/03/16 às 10:40 h. Nos termos da Súmula nº 358 do Colendo STJ deixo para
apreciar pedido de tutela antecipada após a formação do contraditório. Intime-se o requerente e citem-se os requeridos para comparecerem a
audiência, cientificando-os de que o prazo para contestar passará a fluir a partir da audiência, ainda que não tenha comparecido, consignando-
se as advertências do CPC, 285 e 319. Ciência ao Ministério Público. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado. Cumpra-se
como medida de urgência.
PROCESSO: 00158403420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DEUSARINA LOBATO
CORRÊA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 18/03/2016---AUTOR:A. M. S. O. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE
FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) REU:A. M. A. O. REPRESENTANTE:C. M. A. . Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §2º, I e XX, do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, intimo a parte autora, por seu Defensor(a) Público(a), para se manifestar sobre a certidão negativa do(a) Sr(a).
Oficial(a) de Justiça conforme certidão de fls. 23 no prazo de 10 (dez) dias, já em dobro.
PROCESSO: 00204282120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---AUTOR:J. L. M. Representante(s): OAB 7011 - MARIA DE FATIMA MOURAO DE
CARVALHO (ADVOGADO) REU:A. F. M. . R.H. Compulsando os autos, observo que constam informações conflitantes, uma vez que às fls. 56
a Secretária de Estado de Obras do Rio de Janeiro, fonte pagadora do demandado e único endereço informado pela autora para localização
do requerido, solicitou, em 14/10/14, providências à requerente para implementação do desconto referente aos alimentos provisórios, ao passo
que em 06/11/14 o meirinho certificou que o requerido era cedido à Secretaria de Obras e havia sido exonerado, encontrando-se na reserva da
Polícia Militar (certidão fls. 70). Tendo em vista o pequeno espaço de tempo transcorrido entre uma e outra informação, bem como a possibilidade
do juiz requerer diligências necessárias à obtenção do endereço da parte adversa, nos moldes do art. 319, § 1º do Novo CPC, determino a
expedição de ofício à Secretaria supramencionada, a fim de que esclareça se o requerido ainda faz parte de seu quadro funcional, demonstrando
documentalmente seu desligamento em caso de resposta negativa. Intime-se a requerente, por seu patrono, para em 10 dias informar se ainda
continua cursando Bacharelado em Psicologia, comprovando através de documentos. Decorrido o prazo, cls.
441
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
442
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ressalvadas as disposições do art. 98, parágrafos 2º a 4º do Código de Processo Civil; 2) Remetam-se os autos ao Ministério Público. Após,
conclusos. Cumpra-se.
PROCESSO: 01170846920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 21/03/2016---REQUERENTE:J. L. E. S. F. REQUERENTE:C. A. S.
Representante(s): OAB 10677 - VERENA MAUES FIDALGO BARROS (DEFENSOR) . R.H. 1) Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob
compromisso de quem assina a inicial. Ficam ressalvadas as disposições do art. 98, parágrafos 2º a 4º do Código de Processo Civil; 2) Remetam-
se os autos ao Ministério Público. Após, conclusos. Cumpra-se.
PROCESSO: 01171132220168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 21/03/2016---AUTOR:R. C. F. AUTOR:D. S. S. Representante(s): OAB 6762 - LUIZ
HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . R.H. 1) Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições do art. 98, parágrafos 2º a 4º do Código de Processo Civil; 2) Remetam-se os autos ao Ministério Público. Após,
conclusos. Cumpra-se.
PROCESSO: 01180668320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016---AUTOR:A. P. C. O. M. AUTOR:A. M. M. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI
RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . R.H. 1) Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial.
Ficam ressalvadas as disposições do art. 98, parágrafos 2º a 4º do Código de Processo Civil; 2) Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Após, conclusos. Cumpra-se.
PROCESSO: 01285872420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Ação de Alimentos em: 21/03/2016---REQUERENTE:L. M. R. N. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA
GOMES (DEFENSOR) REQUERENTE:E. R. N. REPRESENTANTE:E. L. S. R. N. REQUERIDO:M. L. N. . Declaro prejudicada a audiência em
face da ausência do requerido. Defiro o pedido da defensoria pública. Remarco o ato para o dia 08/06/2016 às 11h00. Renovem-se as diligências
para citação do requerido no endereço informado. Oficie-se a fonte pagadora para desconto da pensão no importe de 24% dos vencimentos e
vantagens do requerido, excluídos os descontos obrigatórios. Intimados os presentes.
PROCESSO: 01421557320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016---EXEQUENTE:G. M. B. REPRESENTANTE:N. L. M. Representante(s): OAB 19112 -
MURILO DA SILVA MARQUES (ADVOGADO) EXECUTADO:L. A. B. . R.H. 1. Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem
assina a inicial. Ficam ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC; 2. Cite-se o devedor para que, em três dias, efetue o
pagamento do débito executado, que corresponde aos três meses anteriores ao ajuizamento da presente ação e mais aqueles que se vencerem
no curso do processo, até do dia do efetivo pagamento; apresente provas caso o mesmo já tenha sido efetuado ou justifique a impossibilidade de
efetuá-lo, sob pena de lhe ser decretada prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses, conforme disposto no art. 528, § 3º, do CPC; 3. Decorrido
o prazo, com as certidões de praxe, conclusos. Int. e Cumpra-se.
PROCESSO: 01421739420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016---EXEQUENTE:G. J. S. F. EXECUTADO:J. Z. R. F. REPRESENTANTE:N. N. S. N.
Representante(s): OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) . R.H. 1. Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob
compromisso de quem assina a inicial. Ficam ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC; 2. Cite-se o devedor para que, em
três dias, efetue o pagamento do débito executado, que corresponde aos três meses anteriores ao ajuizamento da presente ação e mais aqueles
que se vencerem no curso do processo, até do dia do efetivo pagamento; apresente provas caso o mesmo já tenha sido efetuado ou justifique
a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de lhe ser decretada prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses, conforme disposto no art. 528, § 3º,
do CPC; 3. Decorrido o prazo, com as certidões de praxe, conclusos. Int. e Cumpra-se.
PROCESSO: 01421764920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Averiguação de Paternidade em: 21/03/2016---EXEQUENTE:S. P. M. Representante(s): OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE
SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:W. G. P. REPRESENTANTE:I. I. P. M. . R.H. 1. Defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob
compromisso de quem assina a inicial. Ficam ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC; 2. Cite-se o devedor para que, em
três dias, efetue o pagamento do débito executado, que corresponde aos três meses anteriores ao ajuizamento da presente ação e mais aqueles
que se vencerem no curso do processo, até do dia do efetivo pagamento; apresente provas caso o mesmo já tenha sido efetuado ou justifique
a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de lhe ser decretada prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses, conforme disposto no art. 528, § 3º,
do CPC; 3. Decorrido o prazo, com as certidões de praxe, conclusos. Int. e Cumpra-se.
PROCESSO: 01430997520168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016---AUTOR:F. M. C. S. Representante(s): OAB 13960 - BRUNNO PEIXOTO
JUCA (ADVOGADO) REU:F. L. S. REU:D. L. S. REPRESENTANTE:J. L. S. . R.H. Consultando o Sistema de Acompanhamento Processual (Libra),
observo que consta Ação de Execução de Alimentos, Proc. nº 0105799-16.2015, em trâmite nesta Vara de Família. Senso assim, apensem-se
os presentes aos autos acima referidos. Após, cls.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
445
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
da requerente; 3) Os filhos ficarão sob a guarda unilateral da requerente, podendo os pais visitá-los em finais de semanas alternados; 4) Fixo os
alimentos definitivos em 30% do salário mínimo; 5) Condeno ainda o requerido nas custas processuais e honorários advocatícios no valor de 20%
do proveito econômico da lide, em favor do FUNDEP, Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Pará; 6) Sem determinação
de Alimentos entre os ex-companheiros. P. R. I. Expeça-se o necessário.Transitado em julgado, arquive-se. Nada mais havendo, para constar,
mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara
Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTORA: DEFENSORA PÚBLICA:
PROCESSO: 00229392620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016 AUTOR:W. P. C. AUTOR:A. C. R. Representante(s): OAB
4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) ENVOLVIDO:A. R. C. ENVOLVIDO:A. R. C. ENVOLVIDO:A. R. R. C. . R.H
Intime-se pessoalmente a parte autora para que informe a nova fonte pagadora do alimentante, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção.
Belém, 22 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 00241092820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Averiguação de Paternidade em: 22/03/2016 REQUERENTE:I. H. F. C. REPRESENTANTE:N. V. F. C.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REQUERIDO:E. S. R. . Vistos e etc 01. Considerando
a ausência de contestação, com base no art. 344 do CPC/2015, decreto a revelia do suplicado, todavia deixo de aplicar seus efeitos e prossigo a
instrução. 02. Defiro a prova testemunhal, bem como a realização de exame de DNA, todavia, aquela ficará condicionada a não realização desta.
O material genético será colhido em audiência a qual designo para o dia 05 de Maio de 2016, às 10h00min, devendo a secretaria comunicar
previamente ao setor social do fórum civil para providências pertinentes. 03. Intimem-se as partes, para se fazerem presentes a audiência,
acompanhadas de seus advogados e testemunhas, as quais deverão comparecer independente de intimação, oportunidade na qual havendo
expresso consentimento das partes será realizada a coleta de sangue do(a) investigante, de sua mãe e do requerido para fins de exame de
DNA. Ciência pessoal ao Ministério Público e se houver assistência da Defensoria, intime-se na forma da lei. 04. Deverá constar no mandado
de intimação que se o investigado recalcitrar na realização do exame de DNA pelo seu não comparecimento, aplicar-se-ão as disposições nos
artigos 231 e 232, ambos do Código Civil e Súmula 301 do Superior Tribunal de Justiça, induzindo-se à presunção juris tantum da paternidade,
além da colheita de outras provas julgadas úteis. Conste ainda do mandado a informação de que os envolvidos não necessitam está em jejum
no ato da coleta de sangue. 05. Apresentado o laudo do exame de DNA, junte-se e em seguida, abra-se vistas as partes pelo prazo de cinco dias
para se manifestarem sobre o laudo. Após, ao Ministério Público (ex vi do art. 698, do CPC/2015). Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo
Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00316473120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Averiguação de Paternidade em: 22/03/2016 AUTOR:K. V. S. M. REPRESENTANTE:A. S. S. M. Representante(s):
OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) REU:R. D. M. D. REU:S. R. C. . R.H 1. Considerando a contestação de fls.
22/23 e o requerimento para a realização do Exame de DNA, designo o dia 05 de maio de 2016, às 11:00h para audiência de realização de
Exame de DNA. O material genético será colhido, devendo a secretaria comunicar previamente ao setor social do fórum civil para providencias
pertinentes. 2. Intimem-se as partes para se fazerem presentes a audiência acompanhadas de seus advogados e testemunhas, as quais deverão
comparecer independente de intimação, oportunidade na qual havendo expresso consentimento das partes será realizada a coleta de sangue
do(a) investigante, de sua mãe e do requerido para fins de exame de DNA. Ciência pessoal ao Ministério Público e se houver assistência da
Defensoria, intime-se na forma da lei. 3. Deverá constar no mandado de intimação que se o investigado recalcitrar na realização do exame de DNA
pelo seu não comparecimento, aplicar-se-ão as disposições nos artigos 231 e 232, ambos do Código Civil e Sumula 301 do Superior Tribunal de
Justiça, induzindo-se à presunção juris tantum da paternidade, além da colheita de outras provas julgadas úteis. Conste ainda no mandado que
os envolvidos não necessitam estar em jejum no ato da coleta de sangue. 4. Apresentado o laudo do exame de DNA, junte-se e em seguida, abra-
se vistas as partes pelo prazo de cinco dias para se manifestarem sobre o laudo. Após, ao Ministério Público (ex vi do art. 698, do CPC/2015).
Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00326967320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO DE
PAULA ALMEIDA MOREIRA Ação: Alimentos - Provisionais em: 22/03/2016 REQUERENTE:A. C. S. L. Representante(s): OAB 6651 - ANA
CRISTINA DA SILVA BEZERRA (ADVOGADO) OAB 15413 - ANDRE LUIZ MORAES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 21638 - THAMIRIS DE
PINHO MORAES MAGALHAES (ADVOGADO) REQUERIDO:P. E. C. B. . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Artigo 1º, § 2º, XXIV, do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, uso do presente para INTIMAR a(s) parte(s) requerente(s)/exequente(s)/Terceiro(a) Interessado(a), por meio de
seu (sua) advogado (a) habilitado (a) nos autos, a providenciar a(s) diligência(s) requerida(s) pelo Ministério Público, de fls. 50 dos autos, dentro
do prazo legal de 10(dez) dias. Belém, 22.03.2016. Francisco de Paula Almeida Moreira Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00417896020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Processo de Execução em: 22/03/2016 AUTOR:A. S. S. REPRESENTANTE:V. L. A. S. Representante(s): OAB 1428
- SOTER OLIVEIRA SARQUIS (ADVOGADO) REU:F. M. S. S. REU:C. C. M. S. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO DE ALIMENTOS Processo nº
0041789-60.2015.814.0301 Requerente: A. S. S, menor, representada por VERENA LÚCIA DE ANDRADE SOARES, RG nº 3559620-SSP/PA
Advogado: SOTER OLIVEIRA SARQUIS, OAB/PA nº 1428 Requerido: CAIO CESAR MOREIRA DOS SANTOS Aos 22 (vinte e dois) dias do mês
de março do ano de 2016, as 09h30m, na sala de audiências, onde presente se achava o Exmo. Sr. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES, Juiz
de Direito, que responde por esta 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, comigo, Analista Judiciário adiante nomeado, foi ABERTA A
AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo(a) Dr(a). MARIA DE BELÉM SANTOS, ilustre Promotor(a) de Justiça. Feito
o pregão, verificou-se a presença da representante legal da requerente, acompanhada de advogado. Ausente o requerido, o qual foi devidamente
citado, conforme certidão as fls. 29 dos autos. Na oportunidade, o advogado da requerente apresenta título executivo judicial, no qual fixada
pensão alimentícia no valor correspondente a 56% (cinquenta e seis por cento) do salário mínimo, sentença proferida pela 6ª Vara de Família da
Capital, nos autos do processo nº 0061593-82.2013.814.0301, requerendo ainda a juntada aos autos do referido documento. Portanto, requer,
na forma do artigo 139, inciso IV e VI do novo CPC, a conversão da ação de conhecimento para ação de Execução de Alimentos pela forma
coercitiva, com base no artigo 528 e seguintes do NOVO CPC, determinando-se a citação do alimentante, para, no prazo de 03 dias, pagar as
03 últimas parcelas vencidas anteriores a este requerimento e as que se vencerem doravante no decorrer do processo, provar que pagou ou
justificar a impossibilidade absoluta de pagar, pena de prisão de 01 a 03 meses. Requer-se ainda a retificação do registro da Ação para Execução
de Alimentos. Instado o MP, a ilustre Promotora de Justiça manifestou-se nos seguintes termos: ¿MM. Juiz, de acordo com o pedido de conversão
do rito, considerando a faculdade contida no artigo 139, inciso IV e VI, do novo CPC. São os termos¿. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro
o pedido e determino a conversão da ação para EXECUÇÃO DE ALIMENTOS, proceda-se as retificações necessárias. Junte-se ao autos o
título executivo apresentado nesta audiência. Cite-se o alimentante POR CARTA PRECATÓRIA, para, no prazo de 03 dias, pagar as 03 últimas
parcelas vencidas anteriores a este requerimento e as que se vencerem doravante no decorrer do processo, provar que pagou ou justificar a
impossibilidade absoluta de pagar, pena de prisão de 01 a 03 meses, devendo a Secretaria certificar o valor dos alimentos das 03 últimas vencidas,
o qual deverá constar no mandado de citação, inclusive diligenciar junto ao juízo deprecante sobre a data da realização do ato, independentemente
de devolução CUMPRA-SE. Nada mais havendo, para constar, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: REP. DA AUTORA: ADVOGADO:
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi.
JUIZ DE DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA: DEFENSORA PÚBLICA: REQUERIDO:
PROCESSO: 00741312720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Averiguação de Paternidade em: 22/03/2016 AUTOR:R. G. M. REPRESENTANTE:C. G. M. Representante(s): OAB
3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:R. C. D. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA
GOMES (DEFENSOR) . R.H 1. Considerando a contestação de fls. 22/23 e o requerimento para a realização do Exame de DNA, designo o
dia 05 de maio de 2016, às 10:30h para audiência de realização de Exame de DNA. O material genético será colhido, devendo a secretaria
comunicar previamente ao setor social do fórum civil para providencias pertinentes. 2. Intimem-se as partes para se fazerem presentes a audiência
acompanhadas de seus advogados e testemunhas, as quais deverão comparecer independente de intimação, oportunidade na qual havendo
expresso consentimento das partes será realizada a coleta de sangue do(a) investigante, de sua mãe e do requerido para fins de exame de
DNA. Ciência pessoal ao Ministério Público e se houver assistência da Defensoria, intime-se na forma da lei. 3. Deverá constar no mandado
de intimação que se o investigado recalcitrar na realização do exame de DNA pelo seu não comparecimento, aplicar-se-ão as disposições nos
artigos 231 e 232, ambos do Código Civil e Sumula 301 do Superior Tribunal de Justiça, induzindo-se à presunção juris tantum da paternidade,
além da colheita de outras provas julgadas úteis. Conste ainda no mandado que os envolvidos não necessitam estar em jejum no ato da coleta de
sangue. 4. Apresentado o laudo do exame de DNA, junte-se e em seguida, abra-se vistas as partes pelo prazo de cinco dias para se manifestarem
sobre o laudo. Após, ao Ministério Público (ex vi do art. 698, do CPC/2015). Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz
de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00781256320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016 REQUERENTE:A. L. L. B. P. B. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI
RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REQUERIDO:J. A. C. P. B. J. . TERMO DE AUDIÊNCIA DIVÓRCIO LITIGIOSO CONVERTIDO
EM CONSENSUAL Aos vinte e dois dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis, nesta cidade de Belém, capital do estado do Pará,
na sala de audiência do juízo de direito da 4ª vara de família desta comarca, nela presente o Doutor ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES¿
Juiz Titular da Comarca de Peixe-Boi/PA, respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-PA, comigo Analista Judiciário, a seu
cargo, em hora designada, deu início à audiência, realizado o pregão de praxe, verificou-se a presença da autora, Senhora ANA LARISSA
LIMA BASTOS PAES BARRETO, RG 5520338 PC/PA e CPF 969.536.082-34, acompanhado de sua defensora pública Dra. ALESSANDRA
DAMASCENO GUEDES. Presente o requerido, Senhor JOÃO AUGUSTO DA CONCEIÇÃO PAES BARRETO JÚNIOR, acompanhado de seu
advogado Dr. DÁRIO RAMOS PEREIRA, OAB/PA 19024, que requer prazo para juntada de instrumento procuratório, sendo deferido prazo de
cinco dias. Presente a Promotora de Justiça MARIA DE BELÉM SANTOS. Aberta a audiência, lançada a proposta de reconciliação entre o casal,
a mesma foi infrutífera. Entretanto, lançada a proposta de conciliação, a mesma foi possível, sendo neste ato convertido a Ação de Divórcio
Litigioso em Consensual, devendo haver a competente modificação no registro da Ação, tendo os interessados celebrado acordo nos seguintes
termos: 1- Os divorciandos contraíram matrimônio em 23 de março de 2014 estando separados de fato, não havendo, portanto, possibilidade
de reconciliação, razão pela qual estão de comum acordo acerca da decretação do divórcio; 2- Da união adveio o nascimento do filho menor,
JOÃO VITOR BASTOS PAES BARRETO que ficará sob a guarda compartilhada dos Divorciandos, ficando como referência a residência materna.
O pai terá o direito de convivência com o filho, nos três primeiros finais de semana do mês, apanhando a criança entre 16 às 17 horas da
sexta-feira e devolvendo-a entre 08 e 09 horas da segunda-feira; 3- O Divorciando pagará a título de pensão alimentícia em favor do seu
filho, o percentual de 35% (trinta e cinco por cento) do salário mínimo, mediante depósito na conta corrente 14785-0, agência 011, Banco do
Estado do Pará, de titularidade da divorcianda, até o dia 10 (dez) de cada mês subsequente ao vencido; 4- Os Divorciandos se dispensam
reciprocamente do direito à pensão alimentícia, por possuírem condições de subsistência; 5- O casal, na constância da união, não adquiriu bens
móveis ou imóveis sujeitos a partilha; 6- A divorcianda voltará a usar seu nome de solteira, a saber: ANA LARISSA LIMA BASTOS. 7- Requerem
a dispensa do prazo recursal. Em nome da celeridade processual a Representante do Parquet, assim se manifestou em parecer conclusivo:
¿MM. Juiz. considerando os termos do acordo livremente firmado entre os divorciandos, bem como encontrando-se preenchidos os requisitos
legais para a decretação do divórcio do casal, esta representante do Ministério Público posiciona-se pela homologação do referido divórcio, com
fundamento no art. 1571, IV, do Código Civil, e 226 § 6º da CF/88, com a conseqüente averbação do divórcio, observadas as formalidades
legais, é o parecer.¿ SENTENÇA - Vistos etc. Este juízo adota como relatório tudo o que dos autos consta, bem como o termo da presente
audiência. Passo a decidir: Tratam-se os autos de divórcio litigioso convertido em consensual na presente audiência, em que são divorciandos
ANA LARISSA LIMA BASTOS PAES BARRETO e JOÃO AUGUSTO DA CONCEIÇÃO PAES BARRETO JÚNIOR, ambos qualificados e assistidos
por seus respectivos procuradores. As exigências legais foram devidamente cumpridas e as disposições referentes à matéria foram devidamente
acordadas na peça vestibular. A rep. do M.P manifestou-se favorável ao pedido. Assim sendo, com fundamento nas disposições da lei 6.515/77,
que regula a matéria, bem como pelo art. 226, parágrafo 6º da CF/88, homologo o acordo celebrado entre as partes, e decreto o divórcio de ANA
LARISSA LIMA BASTOS PAES BARRETO e JOÃO AUGUSTO DA CONCEIÇÃO PAES BARRETO JÚNIOR, que se regulará pelo constante
do termo da presente audiência. Defiro a dispensa do prazo recursal, sem oposição do órgão ministerial. A divorcianda voltará a usar seu
nome de solteira, ANA LARISSA LIMA BASTOS. Sem custas face o deferimento de gratuidade processual, que ora estendo ao requerido. Em
homenagem aos princípios da celeridade e economia processuais confiro a esta sentença força de mandado de averbação, o que dispensa
quaisquer diligências. Expeça-se o que for necessário. Publicada em audiência. Como mais nada houve deu o MM. Juiz por encerrada esta
audiência. Eu, ...................... , Analista Judiciário, o digitei e subscrevi. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito respondendo
na 4ª Vara de Família MARIA DE BELÉM SANTOS Promotora de Justiça Divorcianda: _______________________________________
Defensora Pública: ___________________________________ Divorciando: _________________________________________ Advogado:
__________________________________________
PROCESSO: 00830888020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Conversão de Separação Judicial em Divórcio em: 22/03/2016 AUTOR:A. P. S. C. AUTOR:F. R. B. Representante(s):
OAB 15821 - HELENI CASTRO LAVAREDA CORREA (ADVOGADO) . Vistos etc... Tratam-se os presentes autos da Ação de CONVERSÃO DE
SEPARAÇÃO JUDICIAL EM DIVÓRCIO CONSENSUAL, em que são Partes ANA PAULA DA SILVA CORRÊA e FÁBIO RODRIGUES BARBOZA
estando ambos devidamente qualificados na exordial. Os requerentes relatam as fls. 03/07, que em ação de separação de separação judicial
que tramitou nesta vara sob o n° 0017492-44.2008.8.14.0301, acordaram acerca da regulamentação da guarda, visitas e alimentos referentes à
infante JULIA CORRÊA BARBOZA advinda do casamento. O casal não tem bens a partilhar. Por fim, informam que dispensam a prestação dos
alimentos entre si. Instado a se manifestar, o Ministério Público posiciona-se no sentido de que seja homologado o divórcio entre as partes. É o
sucinto relatório, decido. Nos autos da Ação, verifica-se que o ajuste entabulado preenche as formalidades legais. A filha menor do casal ficará
sob a guarda da materna, e as demais cláusulas seguirão o fixado nos autos da separação judicial, no que concerne aos direitos indisponíveis
da criança, conforme cópia da decisão de fls. 17/19. A doutrina e a jurisprudência entendem que com a nova redação dada pela Emenda n°
66 ao art. 226, §6º da Constituição Federal, tem-se desnecessário a comprovação do lapso temporal de separação do casal para a decretação
do divórcio, posto que o artigo 1.580 do Código Civil e o art. 40 da lei nº 6.515/77 não foram recepcionados pela Constituição Federal, sendo a
vontade das partes o único requisito necessário para a decretação do divórcio do casal. Ao analisarmos o pedido, observamos que nos autos, as
partes apresentaram elementos necessários para a comprovação da união havida entre estas, preenchendo assim os requisitos legais exigidos à
caracterização do casamento. Posto isso, considerando que o acordo resguarda os interesses de todas as partes, com fulcro no art. 226, §6º da
Constituição Federal c/c o art. 40, §2°, da lei n° 6.515/77, corroborando com o parecer ministerial, HOMOLOGO POR SENTENÇA, decretando
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
o divorcio do casal ANA PAULA DA SILVA CORRÊA e FÁBIO RODRIGUES BARBOZA, extinguindo a presente ação com resolução de mérito,
com base no art. 487, III, b, do CPC/2015. Em homenagem aos princípios da celeridade e economia processuais, confiro a esta Sentença força
de Mandado de Averbação, o que, em cópia autenticada, dispensa a expedição de qualquer outro documento. Sem custas, devido a gratuidade
deferida às fls. 22. Publique-se, registre-se, intime-se, cumpra-se. Belém, 22 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de
Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 00846852120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:E. K. L. R. REPRESENTANTE:S. C. C. L. Representante(s):
OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) EXECUTADO:K. N. C. R. . R.H. Intime-se a parte autora para indicar bens
a penhora no prazo de 10 dias, sob pena de extinção. Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo
pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00889105520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016 REPRESENTANTE:E. P. C. Representante(s): OAB 10959
- FABIO RANGEL PEREIRA DE SOUZA (DEFENSOR) REQUERENTE:T. C. C. REQUERENTE:C. C. C. REQUERENTE:M. P. C. C. . R.H. Intime-
se a parte autora para indicar bens a penhora no prazo de 10 dias, sob pena de extinção. Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos
Meireles Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00927388820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO DE
PAULA ALMEIDA MOREIRA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 REQUERENTE:M. F. F. P. REPRESENTANTE:A. F. F.
M. Representante(s): OAB 16924 - FELIPE JOSE DA PALMA DE ALMEIDA MAIA (ADVOGADO) REQUERIDO:J. S. P. . ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao Artigo 1º, § 2º, XXIV, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, uso do presente para INTIMAR a parte requerente, através do
seu (sua) advogado(a) habilitado(a) nos autos, que deverá INFORMAR sua CONTA BANCÁRIA PARA DEPÓSITO diretamente à fonte pagadora
do requerido(PMPA), pois o ofício determinando o desconto já foi expedido e recebido naquele órgão. Belém, 22.03.2016. Francisco de Paula
Almeida Moreira Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00967929720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:J. V. S. S. REPRESENTANTE:L. P. S.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:R. F. F. S. . AÇÃO DE ALIMENTOS Processo
nº 0096792-97.2015.814.0301 Requerente: J. V. S. S, menor, representado por LILIA PANTOJA SOARES, RG nº 6465293-SSP/PA , CELULAR
Nº 983925138 (TIM) Defensor(a) Público(a): ALESSANDRA DAMASCENO GUEDES, Matrícula nº 555891-66/DF/PA. Requerido: RAIMUNDO
FÁBIO FREITAS DA SILVA Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de março do ano de 2016, as 10h00m, na sala de audiências, onde presente se
achava o Exmo. Sr. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES, Juiz de Direito, que responde por esta 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-
Pará, comigo, Analista Judiciário adiante nomeado, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo(a)
Dr(a). MARIA DE BELÉM SANTOS, ilustre Promotor(a) de Justiça. Feito o pregão verificou-se a presença da representante legal do requerente,
acompanhada de defensora pública. Ausente o requerido, o qual não foi citado, conforme certidão as fls. 28 dos autos. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Face a ausência de citação do requerido, julgo prejudicada a audiência e determino: 1) Reitere-se ofício ao INSS para fins de
desconto da pensão alimentícia, no valor de 30% do benefício previdenciário recebido pelo alimentante, informando no ofício o nome do requerido
Raimundo Fábio Freitas da Silva, filho de Manoel Pedro da Silva e Francisca Maria de Nazaré Freitas da Silva, portador da Carteira de Identidade
RG nº 7451220-PC/PA e do CPF nº 785.418.402-04; 2) Vista à Defensoria Pública para se manifestar sobre a certidão de fls. 28 no prazo de
20 dias. Após, conclusos. Nada mais havendo, para constar, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: REP. DO AUTOR: DEFENSORA PÚBLICA:
PROCESSO: 01001203520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Ação de Alimentos em: 22/03/2016 REQUERENTE:N. S. C. Representante(s): OAB 18710 - PEDRO HENRIQUE
GOMES DE FREITAS (ADVOGADO) REPRESENTANTE:M. G. S. REQUERIDO:I. S. C. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO DE ALIMENTOS
Processo nº 0100120-35.2015.814.0301 Requerente: N. S. C, menor, representado por MARIANE GOMES DA SILVA, RG nº 6648865-SSP/PA
Advogado: FELIPE JOSE DE PALMA DE ALMEIDA MAIA, OAB/PA Nº 16924 Requerido: IRONALDO SOUSA DA COSTA Aos 22 (vinte e dois)
dias do mês de março do ano de 2016, as 10h30m, na sala de audiências, onde presente se achava o Exmo. Sr. ALAN RODRIGO CAMPOS
MEIRELES, Juiz de Direito, que responde por esta 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, comigo, Analista Judiciário adiante nomeado,
foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo(a) Dr(a). MARIA DE BELÉM SANTOS, ilustre Promotor(a)
de Justiça. Feito o pregão verificou-se a presença da representante legal do requerente, acompanhada de advogado. Ausente o requerido, cuja
carta precatória expedida para citação, não foi devolvida pelo juízo deprecado, conforme certidão as fls. 21. Na oportunidade, o advogado do autor
requer que seja oficiado à empresa que o requerido trabalha indicada à folha 18, para efetivação do desconto da pensão em folha de pagamento.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Face a ausência de citação do requerido, julgo prejudicada a audiência e determino: 1) Expedições de ofícios
à empresa que o requerido trabalha indicada à folha 18, para efetivação do desconto da pensão em folha de pagamento, informando, inclusive, a
conta bancária para depósito constante as fls. 06, e ao juízo da Comarca de Manaus-Amazonas solicitando a devolução, com a devida urgência, da
carta precatória expedida para citação do réu, eis tratar-se de alimentos. Com a resposta nos autos, conclusos. Nada mais havendo, para constar,
mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara
Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA: REP. DO AUTOR: ADVOGADO:
PROCESSO: 01030716520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alvará Judicial em: 22/03/2016 AUTOR:M. K. C. REPRESENTANTE:A. Y. K. Representante(s): OAB 11240 - PAULA
CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . R.H Acolho o parecer ministerial de fls. 24/25. Oficie-se a Caixa Econômica Federal como requerido
pelo Parquet. Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 01051095020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016 AUTOR:N. S. B. AUTOR:R. D. B. C. Representante(s): OAB
4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) . R.H. Acolho o Parecer Ministerial de fls. 16/17. Intime-se os requerentes
para que Cumpram-se as diligências requeridas às fls. 17, para que esclareçam como será dado o desconto da pensão alimentícia, no prazo de
10 (dez) dias, já contados em dobro. Belém, 22 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família
da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01160635820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO DE
PAULA ALMEIDA MOREIRA Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 REQUERENTE:V. H. N. R. Representante(s): OAB 6066-A -
RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REQUERENTE:V. N. R. REPRESENTANTE:M. S. N. REQUERIDO:J. S.
R. Representante(s): OAB 15519 - PEDRO SARRAFF NUNES DE MORAES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Artigo 1º,
§ 2º, XXIV, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, uso do presente para INTIMAR a parte autora/exequente, através do(a) advogado(a) habilitado(a)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
nos autos, a apresentar MANIFESTAÇÃO, dentro do prazo legal de 10(dez) dias, sobre a JUSTIFICATIVA / DEFESA / PEDIDO / IMPUGNAÇÃO
de fls. 25/26, dos autos. Belém, 22.03.2016. Francisco de Paula Almeida Moreira Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 01230951720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alvará Judicial em: 22/03/2016 AUTOR:T. V. C. C. REPRESENTANTE:E. C. M. Representante(s): OAB 3279 -
ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . R.H Acolho o parecer ministerial de fls. 16/17. Oficie-se a Caixa Econômica Federal
como requerido pelo Parquet. Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família
da Capital
PROCESSO: 01367257720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016 AUTOR:F. S. S. C. AUTOR:T. S. G. B. R. Representante(s):
OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:J. M. O. S. S. Representante(s): OAB 14946 - ARTHUR
LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) . R.H Intime-se o Sr. FABRICIO SABAA SRUR CORREA, para se manifestar acerca do
petitório de fls. 36/37, no prazo de dez dias. Após, cls. Belém, 22 de Março de 2016 Alan Rodrigo Campos Meireles Juiz de Direito, respondendo
pela 4ª Vara de Família da Capital
RESENHA: 21/03/2016 A 21/03/2016 - SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00044916820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTOR:E. A. P. A. Representante(s): OAB 5607 - MARILENE PINHEIRO
DA COSTA ARAUJO (ADVOGADO) REU:R. M. P. . R.H Considerando o petitório de fls.159, redesigno Audiência de fls. 155 para o dia 11 de
Maio de 2016 às 10h00min para oitiva das Testemunhas arroladas pela parte autora: FLAVIA SEABRA PEREIRA COSTA e LEOPOLDO PUEYO
ARNILLAS JUNIOR (fls. 153). Intimem-se. Belém, 17 de Março de 2016. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito, respondendo
pela 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura S/N (Praça
Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00057039020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:M. C. F. F. REPRESENTANTE:R. F. M.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:R. C. F. . R.H Intime-se pessoalmente a parte
autora para que se manifeste acerca do petitório de fls. 45, no prazo de dez dias, sob pena de extinção. Belém, 15 de Março de 2016. ALAN
RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email:
4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260
Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00069605320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXECUTADO:A. C. R. EXEQUENTE:E. A. R. REPRESENTANTE:A. F. A.
Representante(s): OAB 20438 - CARLA CRISTINA DOS SANTOS FREIRE SOUZA (ADVOGADO) . Vistos, etc... Tratam-se os presentes autos
de Ação de Execução de Alimentos, movida por EDUARDO ARAGÃO RODRIGUES, representado por sua genitora ALESSANDRA FERREIRA
DE ARAGÃO em desfavor de ALEX DA CONCEIÇÃO RODRIGUES ambos devidamente qualificados na exordial, com fundamento no artigo
733 do Código de Processo Civil, nos autos do Processo nº 00069605320158140301 O exequente, representados por sua genitora, requere a
execução dos alimentos, proferidos nos autos do processo nº 001900656720128140301, onde o Executado comprometeu-se em pensionar seu
filho, com um valor correspondente a 64,4% do salário mínimo. Ressalta que o executado, deixou de cumprir sua obrigação alimentar, deixando
um débito no montante de R$1.439,97 (um mil, quatrocentos e trinta e nove reais e noventa e sete centavos) não restando outra opção, a não
ser a propositura da presente ação, para que o executado cumpra com sua obrigação ou justifique a impossibilidade de fazê-la, sob pena de
sua prisão. Devidamente citado, conforme certidão de fls. 61, o executado não apresentou manifestação/justificativa conforme certidão de fls.62
Instado a se manifestar, o Ministério Público posiciona-se favorável do Decreto de Prisão do Executado. É o relatório. Decido. Considerando que
a obrigação alimentar exequenda tem caráter emergencial, uma vez destinada à subsistência do Exequente, o Executado, regularmente citado,
não apresentou manifestação/justificativa para o seu inadimplemento alimentar. Este possui conhecimento de sua obrigação e não a cumpre
voluntariamente, demonstrando dessa forma que não tem interesse em resolver a lide. Pois bem, reza o art. 227 da Constituição Federal que
é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, dentre outros direitos, o direito
à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura e à dignidade. Logo, quando o Requerido não cumpre com a sua
obrigação alimentar está indo frontalmente contra a disposição constitucional, eis que está negando o exercício de tais direitos de sua filha.
Assim, é cabível a imediata decretação da sua prisão, como preconiza o art. 733,§ 1º do Código de Ritos. A decretação de prisão civil ao devedor
de alimentos é o meio coercitivo permitido pela Constituição Federal art. 5º LXVII.Posto isso, considerando o longo descaso do Executado e o
não pagamento injustificado, com fulcro no art. 19 da lei nº 5478/68, decreto a prisão civil do Executado ALEX DA CONCEIÇÃO RODRIGUES ,
pelo prazo de 60 dias, ou até o efetivo pagamento do débito, caso isto ocorra antes do referido prazo, o qual, está na ordem de R$3.998,86(três
mil, novecentos e noventa e oito reais e oitenta e seis centavos) e mais os que venceram no curso da ação. (planilha as fls. 67) Expeça-se o
competente mandado de prisão, devendo constar que a autoridade que efetuar a referida prisão deve dar cumprimento ao art. 5º, LXII da CF, com
imediata comunicação da família do preso ou a pessoa por ele indicada e ainda a Defensoria Pública. Oficie-se à Delegacia Especial. Publique-
se, Registre-se, Intime-se Ciente o Ministério Público. Cumpra-se Belém, 15 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de
Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício. Página de 3 Fórum de: BELÉM Email: 4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel.
Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00129514420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REU:M. S. Q. S. AUTOR:I. L. O. T. Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO
CARLOS DE ANDRADE MONTEIRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM
C/C ALVARÁ JUDICIAL Processo nº 0012951-44.2014.814.0301 Requerentes: INGRID LUANA DE OLIVEIRA TEIXEIRA, RG nº 6469665-PC/
PA Defensor(a) Público(a): ALESSANDRA DAMASCENO GUEDES, matrícula nº 555891-66/DF/PA. Requerido: MARIA SANTANA QUARESMA
SEPEDA, (revel), herdeira de JONELSON QUARESMA DA SILVA (falecido). Presentes os estudantes do curso de Direito: FRANCISCO RÉGIO
CAVALCANTE DE FREITAS, RG nº 3175892-PC/PA e ADRIELLE FERREIRA PIMENTA, RG nº 4150382-PC/PA. Matrícula nº 13211001487-
FACI. Aos 21 (vinte e um) dias do mês de março do ano de 2016, as 09h00m, na sala de audiências, onde presente se achava o Exmo. Sr.
ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES, Juiz de Direito, que responde por esta 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, comigo, Analista
Judiciário adiante nomeado, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo(a) Dr(a). MARIA DE BELÉM
SANTOS, ilustre Promotor(a) de Justiça. Feito o pregão, verificou-se a presença da requerente, acompanhada de defensora pública. Presente
a requerida, desacompanhada de advogado. Em seguida, o MM. Juiz passou a ouvir o depoimento pessoal da requerida MARIA SANTANA
QUARESMA SEPEDA, brasileira, viúva, do lar, filha de Ângela Quaresma Macedo, com RG nº 1449784-PC/PA, residente na Passagem Bom
Jesus, nº 182, Bairro Guamá, Belém-Pará, a qual, às perguntas RESPONDEU: Que é mãe de Jonelson Quaresma da Silva, falecido em 09 de
junho de 2013; Que confirma os fatos relatados na inicial; Que seu filho conviveu durante 04 anos em união estável com a requerente; Que o
casal tem um filho; Que a criança não foi registrada em nome do pai porque Jonelson morreu no dia do nascimento do filho; Que existe ação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de reconhecimento de paternidade em trâmite; Que Jonelson não tinha outros filho; Que sabe que a requerente está recebendo pensão por
morte. Às perguntas da defensora pública, RESPONDEU: Que Jonelson deixou 03 irmãos; Que Jonelson nunca foi casado; Que Jonelson sempre
apresentava a requerente como sua esposa e que a relação do casal era pública e notória. Às perguntas da representante do Ministério Público,
RESPONDEU: Que o pai de Jonelson já é falecido; Que o casal residia na casa da depoente; Que a requerente e o filho continuam morando
na residência da depoente; Que a requerente começou a receber pensão este ano. Não foram apresentadas testemunhas. Tendo em vista o
depoimento pessoal da requerida, que admite a veracidade dos fatos alegados na inicial, julgo desnecessária a produção de outras provas e dou
por encerrada a instrução processual. Ato contínuo, a defensora pública passou a produzir suas ALEGAÇÕES FINAIS nos seguintes termos:
MM. Juiz, considerando os documentos acostados na inicial, bem como os fatos narrados na mesma, através dos quais restou devidamente
comprovado que a requerente viveu em união estável durante 04 anos com o falecido, sr. Jonelson Quaresma da Silva, do qual adveio o
nascimento de 01 filho, preenchendo os requisitos legais caracterizadores da união estável, ratifica-se integralmente os termos da inicial, no
sentido de que a presente seja julgada totalmente procedente e assim, seja declarada por sentença a união estável da requerente com o sr.
Jonelson Quaresma da Silva no período de agosto de 2009 a junho de 2013, para todos os fins de direito. Pede e espera deferimento. Em
seguida, a ilustre Promotora de Justiça, passou a produzir seu parecer nos seguintes termos: ¿MM. Juiz, analisando-se os presentes autos, bem
como o depoimento pessoal da requerida colhido no presente ato, restou comprovado ao Ministério Público que houve a convivência entre o
casal durante 04 anos e dessa união nasceu um filho, cujo reconhecimento da paternidade encontra-se sendo requerido em ação própria, que
ora tramita perante a 3ª Vara de Família da Capital. Constou, inclusive que a requerente já vem recebendo pensão por morte de seu falecido
companheiro junto ao INSS. Em sendo assim, o Ministério Público posiciona-se favorável ao pedido da autora, para que seja reconhecida a união
estável havida entre Ingrid Luana de Oliveira Teixeira e Jonelson Quaresma da Silva, a teor do artigo 269, Inciso I, c/c o artigo 4º, inciso I, ambos
do CPC, bem como que ao final seja decretada a dissolução da referida união. É o parecer¿. Passo a decidir. SENTENÇA. Vistos e etc. Adoto
como relatório o que dos autos consta. A União Estável é a convivência não adulterina nem incestuosa, duradoura, pública e contínua, de um
homem e de uma mulher, sem vínculo matrimonial, convivendo como se casados fossem, sob o mesmo teto ou não, constituindo, assim, sua
família de fato. Para se caracterizar a união estável, não pode haver impedimentos à realização do casamento, tais como os previstos no artigo
1.521 do Código Civil. Nesse entendimento, corroboramos com o mestre Jorge Shiguemitsu Fujita ¿ Curso de Direito Civil Direito de Família,
São Paulo: Juarez de Oliveira, 2000, que conceitua a união estável como sendo a união entre pessoas de sexo diferente, que, sem haverem
celebrado casamento, vivem como se casadas fossem, de forma contínua e duradoura. Desta maneira, reforça a tese de que, neste tipo de união
o que importa, para sua caracterização, é a intenção dos conviventes de, efetivamente, constituírem uma família. Trata-se de instituto equiparado
a entidade familiar que recebe a proteção do Estado, como consagra o art. 226 § 3º do texto constitucional, aí residindo o legítimo interesse da
Autora, em ver assegurados direitos dela resultantes. Art. 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3º - Para efeito
da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão
em casamento (Constituição Federal). Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada
na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família (Código Civil). No caso dos autos, o Autor
requer o reconhecimento da existência e dissolução da união estável com a sra. Ivaneide da Conceição Gonçalves, pois conviveu com o mesmo
por cerca de 20 anos, como se casados fossem, constituindo, assim, uma família, inclusive, advindo dessa união os nascimentos de quatro filhos,
sendo atualmente dois maiores e dois menores de idade, o que corrobora a existência da união. A suplicada Maria Santana Quaresma Sepeda
foi devidamente citada, mas não apresentou qualquer manifestação nos autos, não obstante, a requerida compareceu espontaneamente a esta
audiência de instrução e julgamento e foi ouvida por este juízo, corroborando as declarações da autora constante na inicial. Outrossim, pelo
que se observa dos autos e o depoimento da requerida, fica patenteado que houve a convivência entre o casal durante 04 anos, no período de
agosto de 2009 a junho de 2013, e dessa união nasceu um filho, cujo reconhecimento da paternidade encontra-se sendo requerido em ação
própria, que ora tramita perante a 3ª Vara de Família da Capital, o que bem demonstra a veracidade dos fatos alegados na inicial, preenchendo,
dessa forma, os requisitos legais caracterizadores da união estável, tornando desnecessária a oitiva da autora. Não há bens a partilhar. Assim
sendo, julgo procedente a presente ação, com base no artigo 269, I, do CPC c/c artigo 226, §3º da Constituição Federal e 1723 do Código
Civil, com o parecer favorável da ilustre representante do Ministério Público, para declarar a existência da união estável entre Ingrid Luana de
Oliveira Teixeira e Jonelson Quaresma da Silva, pelo tempo de 04 anos, no período de agosto de 2009 a junho de 2013. Não havendo bens a
partilhar. Sem custas para a parte autora, face o deferimento da justiça gratuita, que estendo também à requerida. Publicada em audiência e
Intimados os presentes. Registre-se. Após o trânsito em julgado, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com as formalidades legais.
Nada mais havendo, para constar, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
______________ Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA:
REQUERENTE: DEFENSORA PÚBLICA: REQUERIDA:
PROCESSO: 00150570820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016 AUTOR:S. M. S. AUTOR:M. E. C. C. Representante(s): OAB 11540 - THIAGO
COSTA LOPES (ADVOGADO) OAB 17147 - ROUMIEE HALAN DA SILVA SOUSA (ADVOGADO) . Vistos etc... Tratam-se os presentes autos
da Ação de DIVÓRCIO CONSENSUAL, em que são Partes SUSETTE MATOS DA SILVA e MARCOS EDWIN DE CARVALHO COSTA estando
ambos devidamente qualificados na exordial. Os requerentes relatam as fls. 03/13, onde convencionam acerca da guarda, direito de visitas e
alimentos referentes ao filho menor HEITOR AUGUSTO MATOS DE CARVALHO COSTA advindo do casamento, bem como, informam acerca
partilha dos bens adquiridos na constância do casamento. Por fim, informam que dispensam a prestação dos alimentos entre si. Instado a se
manifestar, o Ministério Público posiciona-se no sentido de que seja homologado o divórcio entre as partes. É o sucinto relatório, decido. Nos autos
da Ação, verifica-se que o ajuste entabulado preenche as formalidades legais. O filho menor do casal ficará sob a égide da guarda compartilhada,
tendo como referência o lar materno e nos termos convencionados às fls. 05/08 no que tange a supervisão dos interesses do menor, direito de
visitas e descumprimento das cláusulas do presente acordo. O genitor pensionará seu filho com o valor correspondente a um salário mínimo,
devendo depositar o montante na conta bancária da representante legal da criança, até o dia 10 de cada mês na conta bancária da materna, sob
as penas da lei. A genitora arcará com os custos relativos ao plano de saúde, escola, despesas com alimentação/supermercado, material escolar,
vestuário, uniforme escolar anual, brinquedos e entretenimento do menor, além das despesas com medicamentos, produtos farmacêuticos e
empregada doméstica. Por fim, que os bens do casal sejam devidamente partilhados, conforme a vontade das partes, expressa nos termos da
petição de fls. 40/41, não haverá prestação de alimentos entre o casal. A doutrina e a jurisprudência entendem que com a nova redação dada pela
Emenda n° 66 ao art. 226, §6º da Constituição Federal, tem-se desnecessário a comprovação do lapso temporal de separação do casal para a
decretação do divórcio, posto que o artigo 1.580 do Código Civil e o art. 40 da lei nº 6.515/77 não foram recepcionados pela Constituição Federal,
sendo a vontade das partes o único requisito necessário para a decretação do divórcio do casal. Ao analisarmos o pedido, observamos que nos
autos, as partes apresentaram elementos necessários para a comprovação da união havida entre estas, preenchendo assim os requisitos legais
exigidos à caracterização do casamento. Posto isso, considerando que o acordo resguarda os interesses de todas as partes, com fulcro no art.
226, §6º da Constituição Federal c/c o art. 40, §2°, da lei n° 6.515/77, corroborando com o parecer ministerial, HOMOLOGO POR SENTENÇA,
decretando o divorcio do casal FRANCINETH DE SOUZA CUNHA e JOÃO BATISTA DOS SANTOS CUNHA devendo a divorcianda retornar ao
uso do seu nome de solteira, qual seja FRANCINETH SANTOS DE SOUZA , extinguindo a presente ação com resolução de mérito, com base
no art. 487, III do CPC. Em homenagem aos princípios da celeridade e economia processuais, confiro a esta Sentença força de Mandado de
Averbação, o que, em cópia autenticada, dispensa a expedição de qualquer outro documento. Sem custas, devido a gratuidade deferida às fls.
29. Publique-se, registre-se, intime-se, cumpra-se. Belém, 21 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª
Vara de Família da Capital, em Exercício.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Atente - se que continência é causa de modificação de competência, não de suspensão do processo posterior; e estando ambas as ações no
mesmo juízo e em fase postulatória, o recomendável à luz dos princípios da economia processual e instrumentalidade das formas é que a lide seja
resolvida na ação continente, ainda que proposta posteriormente à ação contida. Neste sentido a jurisprudência do STJ: ADMINISTRATIVO E
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. ANISTIA POLÍTICA. PROMOÇÃO.
AÇÃO ANTERIORMENTE PROPOSTA. PEDIDO MENOS ABRANGENTE. LITISPENDÊNCIA NÃO CONFIGURADA. CONTINÊNCIA. 1. Não
havendo a configuração de pedidos idênticos entre as ações, uma vez que o pedido anterior é menos abrangente que o ora apresentado, não
há falar em litispendência, mas em continência, consoante bem asseverou o acórdão atacado, o que importa na reunião dos processos, para se
evitar o risco de decisões inconciliáveis. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1197833/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 17/11/2010). No mais, a embargante já formulou acordo nos autos da ação posterior/continente,
pelo que se mostra contraditório nesta quadra requerer a suspensão do processo na qual conciliou. Indefiro, portanto, a suspensão do processo
continente. Quanto à ausência de citação, assiste razão à embargante. De fato, pelo despacho de fls. 318 dos autos, proferido com base no
art. 125, inciso IV, do CPC/73, determinou - se a intimação da requerida para comparecimento à audiência de tentativa de conciliação. Não
houve, destarte, citação da requerida para apresentar contestação caso infrutífera a conciliação, pelo que inaplicável a norma contida no art.
214, § 1º, do CPC/1973. De fato, o comparecimento espontâneo do réu supre a ausência de citação quando esta, sendo determinada, não
se concretiza por qualquer motivo ou apresenta nulidade insanável. No caso, sequer determinou - se a citação da requerida. Isto posto, julgo
parcialmente procedente os embargos e determino: a) O processo e julgamento simultâneo de ambas as demandas nos autos do processo
continente (Processo nº 0017008-71,2015,8,14,0301); b) A citação da requerida para, no prazo de 15 dias, apresentar contestação aos termos
da ação, pena de confissão e revelia; c) Se a ré alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, intime - se ele para réplica no
prazo de 15 (quinze); d) A suspensão do processo contido (Processo nº 0017460-81.2015.8.14.0301). P.R.I. Belém, 18 de março de 2016. Alan
Rodrigo Campos Meireles, Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital.
PROCESSO: 00225974420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:L. C. F. B. REPRESENTANTE:E. C. F. Representante(s):
OAB 21997 - MARCELO SEABRA DOS REIS ESTAVES (ADVOGADO) REU:C. R. B. R. N. . R.H Intime-se pessoalmente a parte autora para se
manifestar acerca do interesse no prosseguimento do feito, devendo informar o endereço atualizado do requerido, no prazo de 10 dias, sob pena
de extinção. Belém, 18 de Fevereiro de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 00278337420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXEQUENTE:A. R. S. A. EXEQUENTE:K. A. S. A. EXECUTADO:R. N. A.
F. REPRESENTANTE:S. C. S. Representante(s): OAB 8825 - DANYELLE SANTOS GARCES LEONARDI (ADVOGADO) . R.H Considerando
o petitório de fls. 60/62, no qual a parte autora ratifica o endereço do Executado declinado na exordial, renovem-se as diligências citatórias,
por meio de carta precatória, ficando autorizada o cumprimento da medida nos termos do art. 172, §2º do CPC. Belém, 17 de Março de 2016.
ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email:
4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260
Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00297116820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:R. S. S. Representante(s): OAB 15305 - ASSIMA
MARIA DA SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 18275 - RODRIGO DE FIGUEIREDO BRANDAO (ADVOGADO) OAB 15929 - CILENE RAIMUNDA
DE MELO SANTOS (ADVOGADO) REU:N. A. S. Representante(s): OAB 6605 - MARIA SUELY SPINDOLA TILLMAN (ADVOGADO) . Vistos
e etc. Tratam-se os presentes autos de AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS movida por RUI SOUZA DA SILVA em desfavor de NEIDE
ARRUDA DA SILVA, ambos devidamente qualificados na inicial. O autor informa que nos autos da Ação de Divórcio Litigioso (processo
nº00452839820138140301) que tramitou perante a 2ª Vara de Família da Capital, foi fixada pensão alimentícia em favor da requerida no percentual
de 20% (vinte por cento) dos proventos do requerente. Esclarece que desde a separação judicial, prestava alimentos à requerida no valor de
20% (vinte por cento) sobre seu soldo. Aduz ainda que o valor descontado a título de pensão alimentícia junto a sua fonte pagadora, sempre
aproximou-se ao montante de R$ 173,06 (Cento e Setenta e Três Reais e Seis Centavos). Não obstante, assevera que no mês de abril/2014, foi
surpreendido com o desconto de alimentos na ordem de R$ 1.115,25 (Um Mil, Cento e Quinze Reais e Vinte e Cinco Centavos). Dessa forma,
alega que em razão da troca equivocada do termo ¿soldo¿ por ¿proventos¿ pelas partes quando por ocasião do divórcio, o requerente está sendo
demasiadamente lesionado com o atual desconto dos alimentos, comprometendo seu sustento e de sua família, razão pela qual move a presente
demanda, pugnando pela correção a fim de que a pensão seja fixada em 20% (vinte por cento) de seu soldo, e não mais de seus proventos. Juntou
documentos e fls. 13/97. Em despacho inaugural (fls. 99), o feito foi incluído em pauta de audiências da Semana Nacional da Conciliação. Não
obstante, a tentativa de conciliação restou prejudicada, tendo em vista que no dia designado para audiência, somente a parte autora compareceu.
Na ocasião, foi designada audiência de Tentativa de Conciliação, Instrução e Julgamento. A requerida foi devidamente citada às fls. 118. Na
data e hora e designada (fls. 127), as partes compareceram e não conciliaram. Na ocasião, foi apresentada contestação pela suplicada, às fls.
128/130, na qual rechaça a alegação autoral de que houvera troca equivocada do termo ¿soldo¿ por ¿proventos¿ quando da decretação do
divórcio e aduz que o requerente não comprova nos autos o declínio em seu poder aquisitivo ou econômico de modo a ensejar a redução da verba
alimentar. Ademais afirma, a suplicada, que o percentual que era descontado tendo por base o soldo do autor a título de alimentos provisórios ¿
e que recebeu por 14 anos ¿ não atendia suas necessidades básicas, uma vez que ficou impossibilitada de trabalhar, em razão de uma ¿facada
deferida¿ (sic) pelo autor durante a convivência do casal. Desse modo, requer a improcedência da ação. Juntou documentos de fls. 131/137. Em
prosseguimento à audiência de instrução (termo de fls. 161/161 v.), foi tomado o depoimento pessoal do autor. E embora devidamente intimada, a
requerida não compareceu à audiência. O autor replicou às fls. 139/143 e apresentou memoriais às fls. 163/168, ratificando os termos da exordial,
bem como o pedido alternativo de redução da pensão alimentícia para o patamar de 10% (dez por cento) de seus proventos . A requerida, por sua
vez, apresentou memorias às fls. 170/173, ratificando os termos da contestação. Instada a se manifestar, a representante do Ministério Público
pugna pela procedência parcial da ação, de modo que os alimentos pagos pelo requerente em favor da requerida sejam reduzidos de 20% (vinte
por cento) para 10% (dez por cento) dos proventos do alimentante, mediante desconto junto à fonte pagadora deste, como já vem ocorrendo. É O
RELATÓRIO. DECIDO. O autor pleiteia a revisão do valor dos alimentos prestados em favor da ex-esposa, alegando que por ocasião do divórcio
do casal, a pensão alimentícia foi fixada tomando-se por base seus proventos, e não mais seu soldo como era baseada à época da separação
judicial. Assevera que o valor de 20% sobre seus proventos revelam-se demasiadamente alto, comprometendo seu sustento e de sua família.
Desse modo, pugna pela fixação da verba alimentar no patamar de 20% sobre deu soldo ou de modo alternativo que seja reduzida para 10%
de seus proventos. Pois bem, é cediço que as decisões que fixam alimentos não são definitivas, consoante o disposto no artigo 15 de Lei n.°
5.478/68 c/c o artigo 28 de Lei n.° 6.515/77. Por essa razão é que na lição de Lourenço Mário Prunes, in "Ações de Alimentos", o Juiz, ao decidir a
revisional, não renova o julgamento sobre os pressupostos básicos, mas tão-somente reexamina os dados econômicos, proferindo a sentença de
conformidade com os fatos supervenientes (Ed. Sugestões Literárias, 2ª edição, 1978, p. 198). Neste compasso, o artigo 1.694, §1º, do Código
Civil dispõe que os alimentos devem ser fixados de acordo com a necessidade do reclamante e as condições de quem está obrigado a prestá-
los. A pensão alimentícia constitui obrigação legal e no caso de cônjuges ou ex-cônjuges está calcada no dever de mútua assistência previsto
no art. 1566, inciso III do CC. Com relação ao dispositivo legal citado, a professora Maria Helena Diniz, em breve comentário, no Código Civil
Anotado, 10ª Edição. pág. 1.258, diz que é : ¿Imprescindível será que haja proporcionalidade na fixação dos alimentos entre as necessidades do
alimentando e os recursos econômico-financeiros do alimentante, sendo que a equação desses dois fatores deverá ser feita, em caso concreto,
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levando-se em conta que a pensão alimentícia será sempre ad necessitarem¿. A finalidade essencial da atribuição de direito à percepção de
alimentos é a garantia de assistência à pessoa necessitada de recursos para sua manutenção, assistência esta a que estão obrigados aqueles
que ostentam vínculo familiar próximo ao alimentando ou estejam sob a égide dos deveres do matrimônio ou união marital. Ressalte-se que
conforme preceitua o art. 1.699 do Código Civil, só cabe revisão do quantum da obrigação alimentar, caso haja alteração na situação financeira
do alimentante ou na do alimentado. Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de
quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. No caso em
análise, vislumbra-se que de fato as partes se equivocaram no concernente à incidência da pensão alimentícia. Com a exordial foram carreadas
aos presentes autos: cópia da inicial da ação de divórcio juntamente com a contestação outrora apresentada naquela ação, em que se verifica
que os litigantes asseveram que os alimentos devidos à suplicada estavam fixados na ordem de 20% dos proventos do autor, quando na verdade
eram 20% sobre o soldo do alimentante. Ademais, vislumbra-se que a suplicada na referida peça contestatória, manifestou-se que nada tinha a
opôr ao pedido de divórcio e que gostaria de continuar a receber o pensionamento anteriormente acordado na separação (fls. 43). Outrossim,
verifica-se que com a incidência dos alimentos sobre os proventos do alimentante, este sofreu mudança/redução significativa em sua renda. De
outro lado, tem-se que levar em conta que a requerida sempre foi dona de casa e nunca trabalhou durante o matrimônio, conforme inclusive
foi asseverado pelo próprio autor em seu depoimento pessoal (termo de fls. 161), bem como possui mais de 70 anos de idade, o que dificulta
eventual inserção no mercado de trabalho Assim sendo, tendo em vista o pedido alternativo formulado pelo autor e ante as peculiaridades do caso
concreto, acompanho o parecer ministerial e entendo razoável, observado o binômio necessidade-possibilidade, a redução da pensão alimentícia
para o patamar de 10%dos proventos do autor. Isto posto, pelas considerações acima alinhadas e na esteira do parecer ministerial, com fulcro
no art. 487, inc. I, do CPC/2015, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO, para reduzir o encargo alimentar devido pelo autor de 20%
(vinte por cento) de seus proventos para 10% (dez por cento) de seus proventos em favor de sua ex-esposa, ora requerida, NEIDE ARRUDA
DA SILVA, mediante desconto junto a fonte pagadora do alimentante. Oficiar a fonte pagadora.. Defiro o pedido de justiça gratuita formulado na
inicial, em observância ao disposto art. 5º, inciso LXXIV c/c o art. 98, caput, do CPC/2015. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 21 de março de 2016. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito
da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 00354396120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Litigioso em: 21/03/2016 AUTOR:A. S. S. B. P. Representante(s): OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO
FILHO (ADVOGADO) REU:C. S. P. Representante(s): OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO (ADVOGADO) OAB 13726 - CINTHIA
MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) OAB 8002 - JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 19655 - DICKSON XAVIER PIRES
PEREIRA (ADVOGADO) . R.H Acolho o parecer ministerial de fls. 454/455. Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca do interesse
no prosseguimento do feito, devendo juntar aos autos cópia da avença celebrada nos autos da Ação de Execução de Alimentos (processo nº
0095881-85.2015.814.0301), bem como informar se as cláusulas do acordo objeto de execução foram cumpridas em sua integralidade pela
executada, no prazo de dez dias, sob pena de extinção. Belém, 17 de Março de 2016. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito,
respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura
S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00376540520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 21/03/2016 AUTOR:A. O. R. AUTOR:J. G. F. D. Representante(s):
OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . Vistos etc... Tratam-se os presentes autos da Ação de HOMOLOGAÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em que são Partes ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROQUE e JOYSSE GAMA DA FONSECA DIAS estando ambos
devidamente qualificados na exordial. Os requerentes relatam no acordo de fls. 03/05, que do relacionamento adveio o nascimento dos menores
I.V.D.R e A.I.D.R, e na oportunidade, acordaram quanto a guarda, direito de visitas e pensão referentes aos infantes. Instado a se manifestar, o
Ministério Público posiciona-se favoravelmente à homologação do acordo formulado entre as partes. É o sucinto relatório, decido. Compulsando
os autos, verifica-se que o ajuste entabulado preenche as formalidades legais. A Guarda dos menores será da genitora, devendo o genitor exercer
o seu direito de visitas, como nos termos pactuados no acordo. Sendo assim devidamente resguardados os interesses de todas as partes. O
genitor pensionará os filhos com o percentual de 31,5% (trinta e um e meio por cento) do salário mínimo, a ser depositado em conta bancária
informada às fls. 05, em nome da genitora dos menores, aos 10 dias de cada mês, e na ocasião de emprego com carteira assinada, passe este
a pagar 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens. Dessa feita, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza seus efeitos
jurídicos, o ACORDO celebrado entre as partes, considerando que este não prejudicará ambos os acordantes. E em face ao referido acordo
e com fulcro no art. 487, inc. III, a, da Lei de Ritos, julgo procedente o pedido com julgamento de mérito. Expeça-se o que for necessário, na
conformidade da lei. Sem custas, devido a gratuidade deferida às fls. 14. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 21 de Março
de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 00381321320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Guarda em: 21/03/2016 AUTOR:D. S. S. AUTOR:E. C. M. S. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE
ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REU:R. S. S. ENVOLVIDO:M. V. S. S. . TERMO DE AUDIÊNCIA Ação: GUARDA Processo nº
0038132-13.2015.814.0301 Requerentes: DENISE SANTOS DE SOUZA, RG nº 2497430-SS/PA e ÉRCIO CARLOS MEDEIROS DE SOUZA,
RG nº 1820179-PC/PA Defensor(a) Público(a): ALESSANDRA DAMASCENO GUEDES, matrícula nº 555891-66/DF/PA. Requerido: ROBERTO
SILVA DOS SANTOS. Presentes os estudantes do curso de Direito: FRANCISCO RÉGIO CAVALCANTE DE FREITAS, RG nº 3175892-PC/PA
e SAVYO JOSÉ FERREIRA NUNES, RG nº 4252469-PC/PA. Aos 21 (vinte e um) dias do mês de março do ano de 2016, as 10h00m, na sala
de audiências, onde presente se achava o Exmo. Sr. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES, Juiz de Direito, que responde por esta 4ª Vara
de Família da Comarca de Belém-Pará, comigo, Analista Judiciário adiante nomeado, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério
Público, representado pelo(a) Dr(a). MARIA DE BELÉM SANTOS, ilustre Promotor(a) de Justiça. Feito o pregão, verificou-se a presença dos
requerentes acompanhados de defensora pública e das testemunhas LIDIA DE FÁTIMA VALENTE DA SILVA CARVALHO e MARIA MARGARETE
DA SILVA BRITO ROCHA. Ausente o requerido. Em seguida, o MM. Juiz passou a inquirir a testemunha LIDIA DE FÁTIMA VALENTE DA SILVA
CARVALHO, brasileira, solteira, médica, filha de Alcino Carvalho e Lizete Valente da Silva Carvalho, com RG Nº 3115846-PC/PA, residente na
Rua Ó de Almeida, nº 387, Bairro Campina, Belém-Pará, a qual, às perguntas respondeu: Que não tem parentesco com nenhuma da partes; Que
presta o compromisso legal de dizer a verdade; Que conhece os requerentes há mais de 20 anos; Que a criança tem dois anos; Que é médica e
que já fez vários atendimentos à criança Mileyde Vitória; Que quem leva a criança para as consultas é a requerente; Que viu apenas uma vez o
pai da criança e a mãe quando estava na UTI; Que a mãe feio a falecer; Que os requerentes cuidam bem da criança. Às perguntas da defensora
Pública, RESPONDEU: Que a criança passou a morar com os requerentes, quando a mãe foi internada; Que a criança é bem cuidada; Que não
sabe se a criança está estudando; Que a criança é saudável; Que não sabe se o pai tem contato com a filha; Que o pai nunca levou a filha a uma
consulta; Que nunca buscou notícias sobre o estado de saúde da criança; Que não sabe se a criança tem irmãos. Às perguntas da representante
do Ministério Público, RESPONDEU: Que é clínica geral e pediatra. Este juízo entende ser desnecessária a inquirição da testemunha Maria
Margarete da Silva Brito Rocha, com a concordância da parte autora e do Ministério Público. Ato contínuo, a defensora pública produziu suas
ALEGAÇÕES FINAIS nos seguintes termos: ¿MM. Juiz, considerando os documentos acostados na inicial, os fatos narrados na mesma e, ainda,
a instrução processual, com a oitiva da testemunha, bem como o teor do estudo social, através dos quais restou devidamente comprovado que
os requerentes são os guardiões de fato da menor Mileyde Vitória Souza dos Santos, prestando a mesma toda a assistência material, moral
e educacional, gozando de conceitos morais e éticos, preenchendo, assim, os requisitos legais autorizadores da concessão da guarda judicial
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definitiva da menor, ratifica-se integralmente os termos da inicial, no sentido de que a presente seja julgada totalmente procedente e assim,
seja concedida a guarda definitiva da menor em favor dos requerentes, bem como seja regulamentado o direito de visita do pai. Pede e espera
deferimento¿. Em seguida, a ilustre representante do Ministério Público manifestou-se em parecer final nos seguintes termos: ¿MM. Juiz, na
presente ação os autores requerem a concessão da guarda de sua sobrinha paterna, em razão de que a menor está mais adaptada aos tios, ora
requerentes, do que com seu pai biológico, pois a mesma reside em companhia de seus tios desde tenra idade, a partir do momento em que sua
genitora foi internada gravemente doente. E, após o óbito da mãe, a criança permaneceu sob os cuidados de seus tios paternos. O pai biológico
da infante foi citado, todavia não apresentou contestação, mesmo porque já havia manifestado nos autos a sua concordância com a guarda em
questão, conforme se observa da declaração de fls. 17. O estudo social do caso de fls. 43/48, concluiu de que não existem indicativos, do ponto
de vista psicossocial, que impeça a menor Mileyde, no momento, de permanecer sob os cuidados dos requerentes. A testemunha ouvida em juízo
ratificou as alegações dos requerentes de que são estes que detêm a guarda de fato da criança envolvida. Constata-se assim, que se encontra
caracterizada a situação excepcional prevista no ECA, artigo 33, no que se aplica ainda a teoria da proteção integral de que deve ser levado
em consideração os interesses da criança e adolescente. Em sendo concedida a guarda em favor dos requerentes, necessita ser resguardado o
direito de visita do genitor, que ora entendemos possa ser exercido de forma livre, considerando que o mesmo reside em uma casa aos fundos
da residência dos requerentes e, para que a criança possa ter pleno convívio com o pai biológico. Assim, posicionamo-nos favoravelmente ao
pedido de regulamentação de guarda em favor dos tios paternos, resguardado o direito de visita do genitor, devendo-se expedir o competente
termo de guarda, em tudo observadas as formalidades legais. É o parecer¿ . Em seguida, este juízo passa a decidir. SENTENÇA. Vistos, etc.
Adoto como relatório o que dos autos constam. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que toda criança e adolescente, tem direito
a ser criada e educada no seio de sua família, e excepcionalmente, em família substituta. A colocação em família substituta far-se-á mediante
guarda, tutela ou adoção, independente da situação jurídica da criança. No caso in examem, os requerentes são tios paternos da criança Mileyde
Vitória Souza dos Santos, pretendendo que a infante fique sob sua guarda judicial, eis que já detêm a guarda de fato da menor, desde antes do
falecimento da genitora desta. O pai biológico não contestou a ação e não compareceu ao presente ato, no entanto, firmou a declaração de fls.
17, concordando em ceder a guarda de sua filha aos requerentes. Ao ser ouvida a testemunha arrolada pelos requerentes, a mesma ratificou
as alegações dos autores constantes da inicial. Ante ao exposto, por considerar perfeitamente cabível o pedido e presente a excepcionalidade
prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e, diante do parecer favorável da Representante do Ministério Público, concedo a GUARDA
JUDICIAL da menor Mileyde Vitória Souza dos Santos aos requerentes Denise Santos de Souza e Ércio Carlos Medeiros de Souza, com fulcro
no arts., 19/22, 28 e 33 §§ 1º e 2º, da Lei nº 8.069/90, deferindo-lhe o direito de bem representá-la, criando-a e educando-a. Lavre-se o TERMO
DE GUARDA DEFINITIVA sob o compromisso dos requerentes, de bem e fielmente, desempenharem o encargo. Por outro lado, regulamento
em favor do pai biológico, o exercício do direito de visita à filha de forma livre, considerando que o mesmo reside em uma casa nos fundos do
terreno dos requerentes e para que possa conviver plenamente com a criança. Sem custas e honorários advocatícios, face o deferimento da
justiça gratuita. Cientes os presentes. Intime-se pessoalmente o requerido da presente sentença. Cumpra-se. Transitado em julgado, arquivem-
se os autos com as formalidades legais. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara Albernaz Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE
DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA: REQUERENTES: TESTEMUNHA: DEFENSORA PÚBLICA:
PROCESSO: 00401756420108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 REPRESENTANTE:W. A. R. S. Representante(s): OAB 6943 - MARIA
DAS GRACAS BARBOSA PENELVA (ADVOGADO) OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO)
EXEQUENTE:W. W. R. S. EXECUTADO:C. R. X. Representante(s): OAB 6943 - MARIA DAS GRACAS BARBOSA PENELVA (ADVOGADO)
OAB 12387 - RONE MIRANDA PIRES (ADVOGADO) . R.H Acolho o parecer ministerial de fls. 72/73. Desentranha-se os documentos de 67/70,
devendo ser autuado em separado, e certificado nos autos. Após, intime-se os requerentes para que cumpram as diligências requeridas no item
2 do referido parecer, no prazo de dez dias sob pena de extinção. Belém, 15 de Março de 2016. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz
de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel.
Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00433257720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 REQUERENTE:M. L. A. S. REPRESENTANTE:J. R. A.
Representante(s): OAB 6337 - PEDRO SERGIO VINENTE DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 9017 - WALTER JOSE DE SOUZA PINHEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:F. A. S. S. . R.H Intime-se pessoalmente a parte autora para que se manifeste acerca do interesse no prosseguimento
do feito, devendo juntar aos autos planilha atualizada do débito, incluindo as demais parcelas que se venceram no longo do processo e incluindo
os valores eventualmente pagos pelo executado, observado o valor dos alimentos fixados em 30% do salário mínimo, no praz de dez dias, sob
pena de extinção. Belém, 18 de Fevereiro de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital,
em Exercício.
PROCESSO: 00667956920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Regulamentação de Visitas em: 21/03/2016 REQUERENTE:M. N. P. V. Representante(s): OAB 8165 - RONALDO
FELIPE SIQUEIRA SOARES (ADVOGADO) REQUERIDO:L. F. V. S. C. Representante(s): OAB 20170 - LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE DIREITO DA VISITA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Processo nº 0066795-69.2015.814.0301 Requerente: MANOEL NATALINO PIMENTEL VIEIRA, RG nº 3365429-SS/PA Advogado: RONALDO
FELIPE SIQUEIRA SOARES, OAB/PA nº 8165 Requerida: LIDIA DE FÁTIMA VALENTE DA SILVA CARVALHO, RG Nº 3115846-PC/PA Advogada:
LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS, OAB/PA nº 20170 Presente o estudante do curso de Direito: FRANCISCO RÉGIO CAVALCANTE DE
FREITAS, RG nº 3175892-PC/PA Aos 21 (vinte e um) dias do mês de março do ano de 2016, as 10h00m, na sala de audiências, onde presente
se achava o Exmo. Sr. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES, Juiz de Direito, que responde por esta 4ª Vara de Família da Comarca de Belém-
Pará, comigo, Analista Judiciário adiante nomeado, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pela Dra.
MARIA DE BELÉM SANTOS, ilustre Promotora de Justiça. Feito o pregão, verificou-se a presença do requerente, acompanhado de advogado.
Presente a requerida, acompanhada de advogada. Em seguida, foi proposta a conciliação, as proposta de acordo foram recusadas pelas partes.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Suspendo o presente ato e determino a realização do estudo psicossocial no prazo de 30 dias. As partes
disponibilizam seus telefones celulares para contato: Autor 981984664 (TIM). Ré: 983152070 (TIM). Intime-se o Setor Social do Fórum Cível para
realização do mesmo no prazo estabelecido por este juízo. Com o relatório nos autos, conclusos. Nada mais havendo, para constar, mandou
o MM. Juiz lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________ Carlos Ubirajara Albernaz
Esquerdo, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: PROMOTORA DE JUSTIÇA: REQUERENTE: ADVOGADO: REQUERIDA:
ADVOGADA:
PROCESSO: 00766870220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXEQUENTE:L. S. P. REPRESENTANTE:J. E. S. Representante(s):
OAB 11734 - ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20221 - THIAGO AUGUSTO TROMPS RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:L. M. P. . R.H Ao Sr. Diretor de Secretárias para certificar acerca do escoamento do prazo presente no item 4 do despacho de
fls. 39 e se houve manifestação do Executado. Belém, 18 de Fevereiro de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª
Vara de Família da Capital, em Exercício.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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lapso temporal de separação do casal para a decretação do divórcio, posto que o artigo 1.580 do Código Civil e o art. 40 da lei nº 6.515/77 não
foram recepcionados pela Constituição Federal, sendo a vontade das partes o único requisito necessário para a decretação do divórcio do casal.
Ao analisarmos o pedido, observamos que nos autos, as partes apresentaram elementos necessários para a comprovação da união havida entre
estas, preenchendo assim os requisitos legais exigidos à caracterização do casamento. Posto isso, considerando que o acordo resguarda os
interesses de todas as partes, com fulcro no art. 226, §6º da Constituição Federal c/c o art. 40, §2°, da lei n° 6.515/77, corroborando com o parecer
ministerial, HOMOLOGO POR SENTENÇA, decretando o divorcio do casal, MIGUEL DO CARMO LAMEIRA e CLAUDIANE DA SILVA COSTA
LAMEIRA, devendo a divorcianda retornar ao uso do seu nome de solteira, qual seja: CLAUDIANE DA SILVA COSTA extinguindo a presente
ação com resolução de mérito, com base no art. 487,III do CPC/2015. Em homenagem aos princípios da celeridade e economia processuais,
confiro a esta Sentença força de Mandado de Averbação, o que, em cópia autenticada, dispensa a expedição de qualquer outro documento.
Publique-se, registre-se, intime-se, cumpra-se. Belém, 17 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara
de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01101145320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Conversão de Separação Judicial em Divórcio em: 21/03/2016 REQUERENTE:C. F. P. Representante(s): CARLOS
ALBERTO DE MORAES SA (ADVOGADO) REQUERENTE:M. L. P. P. . R.H. Acolho o Parecer Ministerial de fls. 14/15. Intime-se os Requerentes
para que cumpram as diligências requeridas pelo Ministério Público às fls. 15, juntando os documentos de identificação, bem como os
comprovantes de residência. Belém, 21 de Março de 2016. ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da
Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01236567520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016 AUTOR:E. C. S. AUTOR:E. V. C. S. Representante(s): OAB 6762 - LUIZ
HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . R.H Intime-se pessoalmente os requerentes para se manifestarem acerca do prosseguimento do
feito, devendo cumprir as diligências requeridas pelo Ministério Público no parecer de fls. 22/24, no prazo de 10 dias. Após, cls. Belém, 18 de
Fevereiro de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01421046220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016 AUTOR:C. M. O. L. AUTOR:V. P. A. L. Representante(s): OAB 19609 - RAFAELA
MATTOS PESSOA (ADVOGADO) . R.H 01.Concedo os benefícios da justiça gratuita, consoante o estatuído no Art. 5°, inc. LXXIV da Constituição
Federal c/c art. 98 do CPC/2015. 02. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC/2015). 03. Vistas ao Ministério Público (art. 698
CPC/2015). 04. Após, conclusos. Belém, 21 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família
da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01441589820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016 AUTOR:J. S. S. AUTOR:R. S. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) . R.H 01. Concedo os benefícios de Justiça Gratuita. 02. Vistas ao Ministério Público.
03. Após, conclusos. Belém, 17 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em
Exercício. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível,
1º Andar, Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 01511480820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 21/03/2016 AUTOR:M. B. F. AUTOR:P. S. F. Representante(s): OAB
18710 - PEDRO HENRIQUE GOMES DE FREITAS (ADVOGADO) . R.H 01.Concedo os benefícios da justiça gratuita, consoante o estatuído no
Art. 5°, inc. LXXIV da Constituição Federal c/c art. 98 do CPC/2015. 02. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC/2015). 03. Vistas
ao Ministério Público (art. 698 CPC/2015). 04. Após, conclusos. Belém, 21 de Março de 2016 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de
Direito da 4ª Vara de Família da Capital, em Exercício.
PROCESSO: 01531297220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Ação: Divórcio Consensual em: 21/03/2016 REQUERENTE:O. B. M. J. REQUERENTE:K. S. C. L. Representante(s): OAB
10677 - VERENA MAUES FIDALGO BARROS (DEFENSOR) . R.H 01.Concedo os benefícios de Justiça Gratuita. 02.Processe-se em segredo
de justiça (art. 189, inciso II, do CPC/2015) 03.Vistas ao Ministério Público. 04.Após, conclusos. Belém, 21 de Março de 2016. ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara de Família da Capital
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado
de citação juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém, 21 de março de 2016. THAYANNE VIANNA DA SILVA
BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital
PROCESSO: 00190367520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 REQUERENTE:E. N. R. B. REPRESENTANTE:S. R. E.
Representante(s): OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) REQUERIDO:V. D. M. B. . I) Defiro o pedido formulado pelo
patrono do requerido e concedo prazo de 05 dias para que junte a sua procuração bem como apresente a justificativa de ausência do réu. II) Sem
prejuízo redesigno audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/06/2016, às 09 horas, determinando a citação/intimação do réu
por oficial de justiça no endereço constante da exordial, para se fazer presente à audiência, acompanhado de seu advogado e testemunha, estas
que deverão comparecer independentemente de prévio depósito de rol e intimação, importando a ausência do requerido em revelia e confissão
quanto à matéria de fato. Não havendo conciliação na audiência, poderá o réu contestar a presente ação, desde que o faça por intermédio
de advogado, passando-se em seguida à oitiva das testemunhas e à prolação da sentença. Ciente a representante legal do autor que deverá
comparecer à audiência, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, acompanhada de suas testemunhas. Servirá o presente,
por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
PROCESSO: 00198034520048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410669971 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REPRESENTANTE:K. C. V. S. Representante(s): OAB 977 -
ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 15234 - SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO FERREIRA
(ADVOGADO) SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO FERREIRA (ADVOGADO) AUTOR:Y. G. V. S. REU:R. M. C. Representante(s): OAB
4084 - RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE (ADVOGADO) . R. hoje. Tendo em vista que o executado não comprovou seu estado de
hipossuficiência, mantenho a condenação quanto ao pagamento das custas judiciais, devendo ser intimado para o recolhimento e, caso não
recolhidas, atualize-se o débito através da UNAJ, seguindo-se a extração de certidão para fins de inscrição em dívida ativa e encaminhe-se para
a Procuradoria Estadual (art. 11 do Provimento n. 05/2002 - CGJ).
PROCESSO: 00202848120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXECUTADO:S. W. P. J. REPRESENTANTE:M. C. F. S. J. Representante(s):
OAB 6112 - REGIA TELMA DA COSTA MARQUES DE AZEVEDO (ADVOGADO) EXEQUENTE:S. F. S. J. EXEQUENTE:M. W. F. S. J. . R. hoje.
Renove-se a diligência de citação do executado, por carta precatória (CANOAS/RS), no endereço informado à fl. 74. Int.
PROCESSO: 00230950920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:C. R. O. R. REPRESENTANTE:C. S. B. O. Representante(s):
OAB 13250 - RAMSES SOUSA DA COSTA (ADVOGADO) REU:M. V. P. R. . Vistos etc. C. R. D. O. R., menor representada por sua genitora C.
S. B. D. O. ingressou com Ação de Alimentos contra M. V. P. R. Em despacho de fl. 16 foi determinado a intimação da autora, por intermédio
de seu advogado, para emendar a inicial, a fim de corrigir o valor da causa, sob pena de indeferimento. À fl. 16-v, consta certidão de que não
houve manifestação da parte, apesar de intimada. II - FUNDAMENTAÇÃO. Dispõe o art. 284 do Código de Processo Civil o seguinte: Art. 284.
Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de dez (10) dias. Parágrafo único. Se
o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. A intimação da parte para emendar a petição inicial é feita na pessoa de seu
advogado e, no caso dos autos, o autor foi devidamente intimado do despacho de fl. 16, por seu patrono, através de publicação no Diário da
Justiça, conforme consta certificado à fl. 16-v, prescindindo-se, portanto, da intimação pessoal. É este o entendimento do STJ para o caso, senão
vejamos: ¿A determinação de que se emende a inicial em dez dias far-se-á ao autor, por seu advogado, não incidindo o disposto no art. 267, §
1º, do CPC¿ (STJ-3ª T., Resp 80.500, Min. Eduardo Ribeiro, j. 21.11.97, DJU 16.2.97), ¿sendo desnecessária a intimação pessoal, só aplicável
às hipóteses dos incisos II e III do art. 267 do CPC¿ (STJ-5ª T., Resp. 392.519, Min. Edson Vidigal, j. 19.3.02, DJU 22.4.02). ¿Na hipótese de
extinção do processo, sem julgamento do mérito, com base no art. 267, I - indeferimento da petição inicial - não se exige a intimação pessoal da
parte na forma preconizada no § 1º do referido preceito legal¿ (STJ-6ª T., Resp. 200.087, Min. Vicente Leal, j. 17.08.2000, DJU 09.10.2000). A
falta de emenda da petição inicial acarreta o seu indeferimento, que tem como corolário a extinção do processo. Ante o exposto, JULGO EXTINTO
O PROCESSO, sem resolução do mérito, o que faço com espeque no art. 267, III, do Código de Processo Civil. Sem custas, por se encontrar o
feito sob o pálio da AJG. Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa nos registros. P.R.I.
PROCESSO: 00247269720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010375380 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Processo de Execução em: 21/03/2016 EXEQUENTE:L. H. P. E. EXECUTADO:J. R. E. S. EXEQUENTE:R. H. P.
E. REPRESENTANTE:L. N. B. P. E. Representante(s): OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO) JORGE RODRIGUES GONCALVES
(ADVOGADO) . R. hoje. Renove-se a diligência de citação do executado, no endereço informado à fl. 36. Int.
PROCESSO: 00263533220138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXEQUENTE:F. G. A. EXEQUENTE:F. G. A. REPRESENTANTE:J. G. A.
Representante(s): OAB 5496 - SERGIO SENA GONCALVES (ADVOGADO) EXECUTADO:A. L. A. Representante(s): OAB 7158 - AMIRALDO
NUNES PARDAUIL (DEFENSOR) . I) Defiro o pedido formulado pelo patrono da exequente e determino a expedição de ofícios nos termos acima
consignados. II) Concedo prazo de 15 dias para que a parte exequente apresente planilha do débito atualizada, devendo em igual prazo requer
o que entender necessário para satisfação da divida. CUMPRA-SE.
PROCESSO: 00353682220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910775806 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
THAYANNE VIANNA DA SILVA Ação: Execução de Título Judicial em: 21/03/2016 REPRESENTANTE:K. R. M. C. Representante(s): OAB 12370
- FRANCISCO DE ASSIS ALVES DE CASTRO (ADVOGADO) EXEQUENTE:G. R. M. C. R. EXECUTADO:W. B. R. EXECUTADO:M. M. R.
EXECUTADO:M. M. R. EXECUTADO:T. S. M. R. . ATO ORDINATÓRIO A Diretora de Secretaria intima a parte autora, na pessoa de seu (sua)
Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a
certidão que acompanha o mandado de penhora juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém, 21 de março de
2016. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital
PROCESSO: 00384153620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:M. L. G. F. A. Representante(s): OAB 11508 - ALINA
PINHEIRO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 11857 - SEVERINO ANTONIO ALVES (ADVOGADO) REU:H. A. D. A. . R. h. I. Uma vez noticiado que
o requerido encontra-se em lugar incerto e não sabido e, consequentemente, requerido sua citação por EDITAL, determino que seja realizado
consulta junto ao TRE/PA (com os dados do documento de fl. 34), a fim de se tentar localizar o atual endereço do mesmo para fim de sua citação.
Em havendo êxito na consulta, cite-o, nos termos da decisão de fl. 45, inclusive, por carta precatória, se necessário. Caso reste infrutífera a
diligência, cite-se por EDITAL, com prazo dilatório de 20 (vinte) dias, com as advertências do art. 285 e 319 do CPC.
PROCESSO: 00408923720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 21/03/2016 AUTOR:M. E. C. M. REPRESENTANTE:L. S. C. AUTOR:J. S. R.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 12246 - SILVIA GOMES NORONHA (DEFENSOR) REU:D. M. M. Representante(s): OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS
DO VALE (DEFENSOR) REQUERIDO:JAIRO SOUZA RIBEIRO. R. hoje. I. Defiro o pedido do RMP de fls. 73/75 e designo audiência para o dia
11/05/2016 às 10h para oitiva das partes. II. Intimem-se a requerente, na pessoa de sua genitora, e os requeridos para se fazerem presentes à
audiência, acompanhados de seus Defensores, oportunidade na qual, poderá ser realizada nova coleta de material genético da autora, de sua
genitora e dos requerido, para a realização do exame de DNA, os quais não necessitam estar em jejum para se submeterem ao referido exame.
III. Cientifique-se o digno RMP e a DP. IV. Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO das partes, e OFÍCIO Nº
16/2016 dirigido à Divisão de Serviço Social - Varas de Família, com o fim de agendamento do(a) técnica do laboratório conveniado para realizar
a coleta do material genético para o exame de DNA . Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimento n.º 011/2009 - CJRMB).
PROCESSO: 00488341820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THAYANNE VIANNA
DA SILVA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:S. S. C. T. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE
FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) REU:S. T. R. T. REU:S. S. M. T. . ATO ORDINATÓRIO A Diretora de Secretaria intima a parte autora, na
pessoa de seu (sua) Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado de citação juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito.
Belém, 21 de março de 2016. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital
PROCESSO: 00999185820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:E. J. A. S. AUTOR:M. L. A. S. REPRESENTANTE:E.
S. A. P. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:M. P. S. Representante(s): OAB 4346 -
ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (DEFENSOR) . Ante a informação do que as partes já realizaram acordo nos autos do processo
010579054-2015.8140301 recentemente, sobre o objeto da presente demanda, julgo extinto o processo sem resolução do mérito nos termos do
art 485, V do CPC. Revogo os alimentos provisórios fixados as fls.19, devendo expedir oficio a fonte pagadora. Sem custas. Após o transito,
arquivem-se os autos. Publicada em audiencia.
PROCESSO: 01001888220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 21/03/2016 EXEQUENTE:L. A. C. C. REPRESENTANTE:R. S. S. C. Representante(s): OAB
6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) EXECUTADO:R. A. M. C. . R. hoje. I. Cite-se o executado, por CARTA PRECATÓRIA,
para, em 03 (três) dias, efetuar o pagamento das três últimas parcelas da pensão alimentícia em atraso, anteriores ao ajuizamento da presente
ação, referentes aos meses de SETEMBRO, OUTUBRO e NOVEMBRO/2015, cujo montante é de R$-709,20 (setecentos e nove reais e vinte
centavos), acrescido de honorários advocatícios, abaixo fixados, e as demais parcelas que se vencerem ao longo da demanda, até a data de
seu efetivo pagamento, provar que já o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de ser decretada sua prisão civil (art. 733, § 1º
do CPC). II. Com fulcro no artigo 20, § 4º do CPC, fixo honorários advocatícios no valor de R$-100,00 (cem reais), dos quais o executado ficará
isento no caso do pagamento integral da dívida (Súmula 517 do STJ).
PROCESSO: 01007924320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:P. S. S. REPRESENTANTE:A. G. S. Representante(s):
OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) REU:R. C. S. . Vistos etc. Tendo em vista o acordo entabulado entre as partes,
HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO FIRMADO ENTRE OS MESMOS para que surta seus jurídicos e legais efeitos, em conseqüência,
JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, III,b do CPC. Homologo ainda o pedido de
dispensa do prazo recursal. Custas e honorários na forma da Lei nº 1.060/50. Publicada em audiência. Registre-se. CUMPRA-SE.
PROCESSO: 01336970420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 21/03/2016 AUTOR:E. V. R. P. M. REPRESENTANTE:L. P. R. Representante(s):
OAB 19280 - PRISCILA COSTA CAMPELO (ADVOGADO) REU:J. L. P. M. N. Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE
FIGUEIREDO (DEFENSOR) . Adoto como relatório o que consta dos autos. O direito do autor à percepção da verba alimentar é inconteste em
face do estado de filiação. A necessidade, nesse caso, é presumida e a possibilidade do alimentante existe em face de possuir emprego fixo.
Sendo assim, considerando ainda o parecer o MP, julgo parcialmente procedente o pedido e, levando-se em consideração o trinômio necessidade
x possibilidade x proporcionalidade, fixo o valor dos alimentos no percentual de 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do requerido,
tal como arbitrado provisoriamente, excluídos apenas os descontos obrigatórios (imposto de renda e previdência social) a ser descontado pela
fonte pagadora e depositado em conta bancária em nome da representante legal do autor. Assim, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, I do CPC. Custas e honorários na forma da Lei nº 1.060/50. Publicada em audiência.
Expeça-se oficio a fonte pagadora. Após o transito em julgado, arquivem-se os autos. Registre-se. CUMPRA-SE.
RESENHA: 22/03/2016 A 22/03/2016 - SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00120925720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016 AUTOR:S. N. S. S. Representante(s): OAB 1428 - SOTER OLIVEIRA
SARQUIS (ADVOGADO) REU:J. A. M. S. . Vistos etc. Infere-se da leitura dos autos, em especial da certidão de fl. 18-verso, que o requerente,
não efetuou o pagamento das custas processuais, no prazo concedido na decisão de fl. 18, situação que acarreta o cancelamento da distribuição
da aludida demanda, em obediência ao que prescreve o art. 290 do Código de Processo Civil. Isto posto, determino o cancelamento da
distribuição desta ação e, consequentemente, o arquivamento dos autos, com a necessária baixa no registro, ficando, desde logo, autorizado o
desentranhamento dos documentos que instruem a inicial, uma vez requerido, em tudo certificado nos autos. Intime-se e cumpra-se.
PROCESSO: 00122906520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:M. J. S. S. Representante(s): OAB 19517 - ERICA BRAGA CUNHA
DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. C. A. S. Representante(s): OAB 11225 - BENEDITA PEREIRA COSTA (ADVOGADO) . R. hoje.
Certifique-se acerca do cumprimento da parte final da decisão de fl. 80, no que se refere a intimação do executado e se houve manifestação.
Após, conclusos.
PROCESSO: 00126574219938140301 PROCESSO ANTIGO: 198910111331 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Separação Litigiosa em: 22/03/2016 ADVOGADO:ORLANDO WALLACE DA SILVA E MOTA ADVOGADO:IONE
ARRAIS RODRIGUES AUTOR:EDILIA BEGOTTO ROSA Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO)
REU:MODESTO ROSA Representante(s): OAB 11960 - ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA
LIMA JUNIOR (ADVOGADO) . I) Defiro o pedido formulado pelas partes e determino a expedição de mandado de avaliação dos imóveis
identificados as fls.60/61 e fls.62, devendo o Sr. oficial de justiça a quem for distribuído o mandado, informar os custos de seu deslocamento,
os quais serão pagos pela parte autora, e apresentar os laudos no prazo de 30 dias. II) Faculto as partes a indicação de assistentes técnicos
para acompanharem o oficial de justiça avaliador nas diligências no prazo de 15 dias, podendo apresentarem também quesitos no mesmo prazo.
III) Com a juntada dos laudos de avaliação, os quais deverão ser efetuados individualmente, este juízo redesignará a audiência de instrução e
julgamento. CUMPRA-SE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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pela jurisprudência e doutrina como sendo o conjunto de relações jurídicas que existe entre uma pessoa e o menor, dimanados do fato de estar
este sob o poder ou a companhia daquela, e da responsabilidade daquela em relação a este, quanto à vigilância, direção e educação. Ressalte-
se, que a guarda não é só poder, pela similitude que mantém com a autoridade paternal, mas, sobretudo, um dever imposto por dispositivo legal
de ordem pública, razão pela qual se pode conceber esse exercício como um poder-dever que, se violado injustificadamente, acarreta ao titular
providências administrativa, cível e, até mesmo, penal. É sabido que, a guarda pressupõe assistência material, moral e educacional, e tem como
objetivo regularizar uma situação de fato. O conceito de guarda é derivado do antigo alemão warten (guarda, espera), de que proveio também
o inglês warden (guarda), de que se formou o francês garde, pela substituição do wem g, é empregado, sem sentido genérico, para exprimir
proteção, observação, vigilância ou administração. Ao conceito de guarda se alia o de responsabilidade, vindo do vocábulo respondere, tomado
na significação de responsabilizar-se, vir garantindo, assegurar, assumir o pagamento do que se obrigou ou do ato praticou. Com a instrução
processual, comprovou-se que a requerente, N. DE O. S., reúne condições para criar e educar o filho J. G. M. C. e melhor atende aos interesses
da criança, e em sendo ela, quem vem exercendo a autoridade parental desde que a união estável entre seus genitores findou (julho/2011),
não há motivo para que seja alterada, mesmo porque o requerido, aquando da apresentação de sua peça de defesa, não contestou o pedido
de guarda em favor da mãe/requerente. Com efeito, em sendo, pela presente decisão, atribuída a guarda do referido menor, unilateralmente, a
mãe/requerente, deve ser assegurado ao pai/requerido o correlato direito à visita, o qual entendo por bem em estabelecê-lo, uma vez que ele
reside em cidade de outro estado da Federação (Imperatriz/MA), da forma, usualmente, adotada por este juízo em casos análogos, nos seguintes
termos: 1) Nas férias escolares, tanto no meio do ano (julho), como no início de cada ano letivo (janeiro), o menor as desfrutará uma metade
com um dos pais e a subsequente com o outro, com início alternado de ano a ano, a começar em julho/2015 sendo os últimos 15 (quinze) dias
com o pai/requerido, ou mediante entendimento direto entre os genitores; 2) O menor passará o Dia dos Pais e o aniversário de seu genitor na
companhia do pai/requerido. Acerca do pedido de ALIMENTOS, assim dispõe o artigo 1.696 do Código Civil: Art. 1.696. O direito à prestação de
alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de
outros. Considerando que o menor J. G. M. C. ficará sob a guarda, unilateral, da mãe/requerente, e que a obrigação alimentar para com ele deve
ser suportada por ambos os pais, entendo, por justo e razoável, tendo em vista que o requerido constituiu nova família, composta de mulher e
filha menor sob sua dependência, sua renda declarada e a média dos valores por ele, espontaneamente, depositados, em arbitrar, em definitivo,
alimentos em favor do referido menor, na ordem de ½ (meio) salário mínimo, valor que deverá ser depositado, até o 5º (quinto) dia útil de cada
mês subsequente ao vencido, em nome de sua representante legal e ora requerente, N. DE O. S., na conta bancária informada na fl. 79 dos
autos. III. DISPOSITIVO Isto posto, considerando tudo o mais que consta dos autos e o parecer do representante do Ministério Público, JULGO
PROCEDENTES, em parte, OS PEDIDOS de guarda e alimentos, concedendo à requerente a guarda de seu filho J. G. M. C., devendo a guardiã
prestar o compromisso de bem e fielmente desempenhar seu encargo de assistência material, moral e educacional à criança, conferindo a sua
detentora o direito de se opor a terceiros, inclusive ao pai/requerido, tendo este, porém, o direito de ver, visitar e ter em sua companhia seu filho,
sem impedimento por parte de sua guardiã, nos termos acima regulamentados e, por fim, obrigado a lhe prestar os alimentos, ora fixados, de que
necessita para sua subsistência. Lavre-se o competente termo de guarda e responsabilidade. Condeno o requerido ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, estes últimos que, com amparo no artigo 85, § 2º, do CPC, arbitro no percentual de 10% (dez por cento)
sobre a soma de 12 (doze) prestações alimentícias a que foi condenado o alimentante, contudo suspendo a exigibilidade da sucumbência, vez
que ele milita sob o pálio da AJG (artigo 12 da Lei n.º 1.060/50). Transitada em julgado, arquive-se os autos com as cautelas legais, dando-se
baixa no registro. P. R. I.
PROCESSO: 00208773920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010312051 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016 AUTOR:E. M. C. O. Representante(s): TELMA SUELI LEAO RODRIGUES
(ADVOGADO) AUTOR:A. J. L. O. . R. h. I - Em relação a petição de fls. 33/37, trata-se, em verdade, de nova ação, in casu, AÇÃO DE ALVARÁ
JUDICIAL, determino que a mesma seja desentranhada com os documentos que a acompanham e entregue ao advogado subscritor da referida
peça para que proceda ao seu correto protocolo, junto à Central de Distribuição, em tudo certificado nos autos. Advirto, desde logo, que não se
configura nenhuma das hipóteses previstas no art. 286 do CPC, não devendo portanto, ser distribuída por dependência e estes autos. Int.
PROCESSO: 00398707020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXECUTADO:M. A. G. E. REPRESENTANTE:A. F. G. Representante(s): OAB
13260 - ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS (DEFENSOR) EXEQUENTE:A. G. E. EXEQUENTE:A. G. E. EXEQUENTE:A. G. E. . R. hoje.
Renove-se a diligência de citação do executado, no endereço informado à fl. 26. Int.
PROCESSO: 00480204020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXECUTADO:M. A. G. E. REPRESENTANTE:A. F. G. Representante(s): OAB
13260 - ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS (DEFENSOR) EXEQUENTE:A. G. E. EXEQUENTE:A. G. E. EXEQUENTE:A. G. E. . R. hoje. I.
Tendo em vista que não é possível o cumprimento do mandado de penhora e avaliação no endereço indicado à fl. 29, vez que se trata de
local de trabalho do executado, intimem-se os exequentes, na pessoa do Defensor que os assiste, para requer o que entender necessário ao
prosseguimento do feito. Após, voltem-me conclusos. Int.
PROCESSO: 00529319520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016 AUTOR:J. V. S. O. Representante(s): OAB 19761 - TAISSA ELIZABETH NEVES
COUTINHO CABRAL (ADVOGADO) REU:S. M. O. B. O. . R. hoje. Intimem-se os requerentes, na pessoa de seus advogados, para cumprirem
a diligência requerida pelo digno RMP, constante no parecer de fls. 40/41. Cumprida a determinação supra, retornem os autos ao RMP, para
ofertar seu parecer conclusivo. Após, conclusos.
PROCESSO: 00567085420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alvará Judicial em: 22/03/2016 REQUERENTE:P. M. B. O. REQUERENTE:L. M. B. O. REPRESENTANTE:M. S. E. B.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . I. RELATÓRIO P. M. B. DE O. e L. M. B. O., menores
impúberes, representados por sua genitora, M. DO S. E. B., qualificados nos autos, assistidos pela Defensoria Pública, requereram ALVARÁ
JUDICIAL para autorizá-los a receber o saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, J. M. DE S., que se encontra bloqueado,
a título de pensão alimentícia, em favor dos requerentes, junto à Caixa Econômica Federal. Instruíram o pedido com os documentos de fls. 3/15.
O digno representante do Ministério Público, opinou favorável ao pedido (fl. 21). II. DISPOSITIVO Isto posto, considerando a documentação
apresentada, principalmente a declaração de anuência ao pedido, com firma reconhecida, assinada pelo genitor dos requerentes de fl. 09, bem
como o parecer favorável do digno representante do Ministério Público, defiro o pretendido, e, em consequência, determino a expedição do
competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de P. M. B. DE O. e L. M. B. O., para que procedam, por intermédio de sua representante legal, ao
levantamento do valor de 30% (trinta por cento) da conta vinculada do FGTS de seu genitor, J. M. DE S., que se encontra bloqueado, a título de
pensão alimentícia, em favor deles, junto à Caixa Econômica Federal, com as cautelas legais. Sem custas, por serem os requerentes beneficiários
da AJG (Lei n.º 1.060/50). Intimem-se os requerentes, na pessoa de sua Defensora Pública, e, pessoalmente, o digno representante do Ministério
Público. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. P. R. I.
PROCESSO: 00655927220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016 AUTOR:T. F. S. E. S. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE
FRANCO (DEFENSOR) REU:J. G. E. S. . R. hoje. I. Ante os termos da certidão de fl. 22-verso, decreto a revelia da requerida, sem, contudo, os
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efeitos do artigo 344 do CPC, por versar sobre direito indisponível. II. Intime-se o autor, na pessoa do Defensor que o assiste, para especificar as
provas que pretende produzir. III. Após, dê-se vista ao MP para requer o que entender necessário. Em seguida conclusos. Int.
PROCESSO: 00671524920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Regulamentação de Visitas em: 22/03/2016 REQUERENTE:L. E. V. C. REPRESENTANTE:S. E. C. E. V. Representante(s):
OAB 20240 - KAMILLA DE QUADROS CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:R. M. C. Q. . R. hoje, Dê-se vista ao digno RMP. Após, voltem-
me conclusos.
PROCESSO: 00816427620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alvará Judicial em: 22/03/2016 REQUERENTE:A. L. S. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA
DA SILVA (DEFENSOR) REQUERENTE:A. L. S. REPRESENTANTE:A. S. L. REQUERIDO:B. J. S. S. . I. RELATÓRIO A. L. DA S. e A. L. DA S.,
menores, representados por sua genitora, A. S. L., qualificados nos autos, assistidos pela Defensoria Pública, requereram ALVARÁ JUDICIAL
para autorizá-los a receber o saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, B. DE J. S., que se encontra bloqueado, a título
de pensão alimentícia, em favor dos requerentes, junto à Caixa Econômica Federal. Instruíram o pedido com os documentos de fls. 3/19, e,
posteriormente, com o documento de fl. 22. O digno representante do Ministério Público, opinou favorável ao pedido (fl. 24). II. DISPOSITIVO
Isto posto, considerando a documentação apresentada, principalmente a declaração de anuência ao pedido, com firma reconhecida, assinada
pelo genitor dos requerentes de fl. 22, bem como o parecer favorável do digno representante do Ministério Público, defiro o pretendido, e, em
consequência, determino a expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de A. L. DA S. e A. L. DA S., para que procedam, por intermédio
de sua representante legal, ao levantamento do saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, B. DE J. S., que se encontra
bloqueado, a título de pensão alimentícia, em favor deles, junto à Caixa Econômica Federal, com as cautelas legais. Sem custas, por serem os
requerentes beneficiários da AJG (Lei n.º 1.060/50). Intimem-se os requerentes, na pessoa de seu Defensor Público, e, pessoalmente, o digno
representante do Ministério Público. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. P. R. I.
PROCESSO: 00821049620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016 AUTOR:E. A. G. S. AUTOR:O. S. B. Representante(s): OAB 11077 - RODRIGO
CERQUEIRA DE MIRANDA (DEFENSOR) . I. Relatório E. A. G. DA S. e Ó. S. B., devidamente qualificados, assistidos pela Defensoria Pública do
Estado, ajuizaram a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, com fulcro no artigo 226, § 6º da CF, alterado pela EC n.º 66/2010. Alegam
que contraíram matrimônio em 09/05/2013, e que, de comum acordo, ajustaram a dissolução da sociedade conjugal nos seguintes termos: 1.
Da partilha de bens. Não há bens a serem partilhados. 2. Da pensão entre os divorciandos. Dispensaram, reciprocamente, o pagamento; 3. Do
nome da divorcianda. A divorcianda continuará a usar o nome de casada, qual seja, E. A. G. DA S. Encaminhados os autos ao Ministério Público,
este, através de seu digno representante, em judicioso parecer de fls. 13/14, opinou favorável ao pedido. II. Fundamentação Considerando que
o divórcio consensual hoje pode ser feito nos cartórios extrajudiciais, mediante simples escritura pública, em apenas um único ato, consoante
a nova redação do art. art. 1.124 - A, do Código de Processo Civil, que assim dispõe: "a separação consensual e o divórcio consensual, não
havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, poderão ser realizados por escritura pública,
da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à
retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. § 1º A escritura não depende
de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis.", não vejo necessidade na realização de audiência
de ratificação para processos judiciais de divórcio na forma consensual, nem mesmo quando o casal possuir filhos menores ou incapazes. A
manutenção da audiência de ratificação nestes casos importaria em uma burocratização desproporcional do procedimento judicial em relação ao
extrajudicial, indo de encontro ao objetivo de celeridade traçado pelas mudanças legislativas mencionadas. A audiência de ratificação não pode ter
por objetivo inquirir dos cônjuges as causas do fim do relacionamento, pois se a lei não exige nenhum motivo além da vontade de se separar, não
é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em Juízo. Considerando o atual estágio de Constitucionalização do Direito
Privado, em especial, do Direito de Família, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana faz surgir o direito de não permanecer casado. Trata-
se, segundo Cristiano Chaves de Farias ("Redesenhando os Contornos da Dissolução do Casamento". Del Rey, 2004), de um direito potestativo
extintivo, que deriva do direito de se casar, de constituir família. Conforme explica Luiz Edson Fachin, in "Direito de Família: Elementos Críticos
à Luz do Novo Código Civil Brasileiro". Renovar, 2003: "a liberdade de casar convive com o espelho invertido da mesma liberdade, a de não
permanecer casado". Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes, não é admissível
a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do matrimônio. Desta forma, a interpretação sistemática dos
dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de separação e divórcio consensuais judiciais e extrajudiciais, revistos pelo filtro dos Princípios
Constitucionais da Proporcionalidade e da Dignidade da Pessoa Humana, nos leva à conclusão da impertinência da realização de audiência de
ratificação para homologar acordos de separação, bem como de divórcio. III. Dispositivo Isto posto, interpretando conforme a Constituição os
artigos 1.122, do CPC, e 1.574, do Código Civil, HOMOLOGO o acordo celebrado entre os requerentes, que contou com a anuência do Ministério
Público, para que produza os seus legais e jurídicos efeitos, com resolução de mérito, na forma do art. 269, III, do CPC. Em consequência,
DECRETO O DIVÓRCIO do casal postulante, com fulcro no art. 1.571, IV, salientando que o cônjuge mulher continuará a usar o nome de casada,
E. A. G. DA S. Sem custas e honorários, por se encontrarem os interessados sob o manto da gratuidade processual (Lei n° 1.060/50). Intimem-se
os divorciandos, na pessoa de seu Defensor Público e, pessoalmente, o Ministério Público. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas
legais, dando-se baixa no registro. P. R. I.
PROCESSO: 01201080820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 22/03/2016 EXEQUENTE:L. C. S. S. Representante(s): OAB 14264 - DENIS JORGE
MODESTO SAUL (ADVOGADO) OAB 19079 - CAMILA SEABRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:L. C. S. C. . R. hoje. I. Concedo os
benefícios da AJG (Lei n. 1.060/50). II. Processe-se em segredo de justiça (art. 155, II do CPC). III. Considerando o valor do débito exequendo
- o qual corresponde aos meses de DEZEMBRO/2015, JANEIRO e FEVEREIRO/2016, anteriores ao ajuizamento da presente ação, fixo, ex
officio, o valor da causa em R$-5.838,35 (cinco mil, oitocentos e trinta e oito reais e trinta e cinco centavos), excluindo-se a multa e os honorários
advocatícios, pois se trata de matéria de ordem pública, haja vista que se não for tomada decisão neste sentido, o erário público poderá vir a
sofrer irreversível prejuízo, na hipótese do executado ser, ao final, condenado ao pagamento das custas e despesas do processo, por não estar
sob o pálio da justiça gratuita, devendo a Secretaria proceder às anotações necessárias. IV. Cite-se o executado para, em 03 (três) dias, efetuar
o pagamento das 03 (três) parcelas da pensão alimentícia em atraso, anteriores ao ajuizamento da presente ação, que compreendem os meses
de dezembro/2015, janeiro e fevereiro/2016, cujo montante é de R$-5.838,35 (cinco mil, oitocentos e trinta e oito reais e trinta e cinco centavos),
acrescido de honorários advocatícios, abaixo fixados, e as demais parcelas que se vencerem ao longo da demanda, até a data de seu efetivo
pagamento, provar que já o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de ser decretada sua prisão civil, além de protesto da dívida.
(art. 528, § 1º e 3º do CPC). V. Com fulcro no artigo 85, § 8º do CPC, fixo honorários advocatícios no valor de R$-500,00 (quinhentos reais), dos
quais o executado ficará isento no caso do pagamento integral da dívida (Súmula 517 do STJ). VI. Servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimento n. 003/2009 - CJRMB).
PROCESSO: 01310734520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016 REQUERENTE:LUIS SOBREIRA LOPES Representante(s): OAB 1601 - SONIA
HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:JESSICA MARIA DA SILVA LIMA. Vistos etc. Adoto como relatório o que consta dos
autos. Uma vez requerida a desistência da continuidade do processo pelo requerente (fl. 15), e em não tendo havido, ainda, a citação da parte
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contrária, cabe a este Juízo, com base na lei processual civil, determinar a extinção da ação e arquivamento do processo, sem resolução do
mérito. Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil: ¿Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: ... VIII - homologar a desistência
da ação;¿ Isto posto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, o que o faço com fulcro no art. 485, inciso VIII do CPC. Custas pelo
desistente. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. P. R. I.
PROCESSO: 01344661220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alvará Judicial em: 22/03/2016 REQUERENTE:M. E. R. S. REPRESENTANTE:R. R. Representante(s): OAB 11240
- PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . I. RELATÓRIO M. E. R. S., menor impúbere, representada por sua genitora, R. R.,
qualificada nos autos, assistida pela Defensoria Pública, requer ALVARÁ JUDICIAL para autorizá-la a receber o saldo remanescente da conta
vinculada do FGTS de seu genitor, E. M. S., que se encontra bloqueado, a título de pensão alimentícia, em favor da requerente, junto à Caixa
Econômica Federal. Instruiu o pedido com os documentos de fls. 3/19. O digno representante do Ministério Público, opinou favorável ao pedido
(fl. 21). II. DISPOSITIVO Isto posto, considerando a documentação apresentada, principalmente a declaração de anuência ao pedido, com firma
reconhecida, assinada pelo genitor da requerente de fl. 19, bem como o parecer favorável do digno representante do Ministério Público, defiro
o pretendido, e, em consequência, determino a expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de M. E. R. S., para que proceda, por
intermédio de sua representante legal, ao levantamento do saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, E. M. S., que se
encontra bloqueado, a título de pensão alimentícia, em favor dela, junto à Caixa Econômica Federal, com as cautelas legais. Sem custas, por
ser a requerente beneficiária da AJG (Lei n.º 1.060/50). Intime-se a requerente, na pessoa de sua Defensora Pública, e, pessoalmente, o digno
representante do Ministério Público. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. P. R. I.
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Condeno a parte autora ao pagamento de custas, porém, nos termos do artigo 98, §3º do CPC, suspendo sua exigibilidade, eis que beneficiária de
gratuidade processual. Quanto aos honorários advocatícios, deixo de condenar, em razão da inexistência de sucumbência. Publique-se, registre-
se e intimem-se. Após, dê-se baixa e arquivem-se. Belém, 22 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00157736920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO em: 22/03/2016---REQUERENTE:J. S. B. Representante(s): OAB 2746 -
HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 20703 - GIULIANNA NEVES SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:F. S. B. .
Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas
constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação, o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação
judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO. Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em
consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe
o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação
espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e
legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do
CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da
causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer
órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário
ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00159041520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Ação de Alimentos em: 22/03/2016---AUTOR:L. C. P. Representante(s): OAB 11749 - ISMAEL LIMA LEITE
(ADVOGADO) REU:M. S. P. . DECISÃO. Vistos os autos. Diante da alegação de nulidade da citação por edital, converto o julgamento em diligência
e determino à Secretaria que renove o ato, cumprindo os ditames legais quanto à sua formalização, devendo publicar novo edital, pelo prazo de
20 (vinte) dias. Após, retornem os autos à curadoria especial para manifestação em 10 (dez) dias e, por fim, conclusos. Belém, 16 de março de
2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00170699720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Litigioso em: 22/03/2016---AUTOR:M. D. A. Representante(s): OAB 11749 - ISMAEL LIMA LEITE
(ADVOGADO) REU:V. F. A. . PROCESSO Nº 00170699720138140301 AÇÃO - DIVÓRCIO LITIGIOSO REQUERENTE: MERCICLEIDE DUARTE
ARAÚJO - RG nº ADVOGADO(A): REQUERIDO: VALDEMIR FERREIRA DE ARAÚJO CURADORIA ESPECIAL: DRA. GERMANA BARROS
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e dois dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis, na sala de audiências8a. Vara de Família
da Capital, Palácio da Justiça, às 10hs, presente a Exma. Sra. Juíza LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS - Juíza de Direito, Titular da
8ª Vara de Família da Capital, juntamente comigo Amanda Maroja de Souza Ferraz - Analista Judiciária designada para os autos da presente
ação DIVÓRCIO LITIGIOSO. Presente a ilustre representante do Ministério Público Dra Ivelise Pinheiro Pinto. Aberta a audiência constatou-se
a ausência da requerente. Ausente seu advogado. Ausente o requerido, revel. Presente a defensora pública, na condição de curadora especial.
Iniciada a audiência, ESTE JUÍZO PROFERIU A SEGUINTE DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Intime-se a autora, pessoalmente, para manifestar
interesse no prosseguimento do presente feito, no prazo de 05 dias, nos termos do artigo 485, §1º do NCPC, sob pena de extinção e arquivamento
do presente feito. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que
após lido vai devidamente assinado. EU, Amanda Maroja de Souza Ferraz - Analista Judiciária, digitei e subscrevi. MMª. JUÍZA: MINISTÉRIO
PÚBLICO: CURADORIA ESPECIAL:
PROCESSO: 00175011920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016---AUTOR:L. F. R. L. AUTOR:A. C. M. L. Representante(s): OAB 6762 - LUIZ
HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . DESPACHO. Como requerem as partes à fl. 36. Acautelem-se os autos em Secretaria pelo prazo
de 1 (um) ano. Após esse prazo, conclusos. Belém, 21 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS Juíza de Direito
PROCESSO: 00187711020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:H. P. F. AUTOR:C. M. R. Representante(s): OAB
6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem HOMOLOGAÇÃO DE
ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação, o digno representante do
Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO. Considerando que o acordo
firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se extinção do processo,
com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o acordo celebrado pelos
requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer favorável do Ministério
Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487, III, b, do Código de
Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios ora fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa pela(s) parte(s)
assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC. Certificado o trânsito
em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos, com as cautelas
legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00192495220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Averiguação de Paternidade em: 22/03/2016---AUTOR:G. F. S. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA
COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) REU:W. M. F. S. REPRESENTANTE:H. M. F. . SENTENÇA Vistos etc. Inicialmente, chamo o feito à ordem
para tornar sem efeito o despacho anterior vez que, por equívoco, foi proferido nos presentes autos. Dispõe o art. 267, inciso III do Código
de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando a parte autora não promover os atos e diligências que lhe
competir e abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia daparte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação
do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, condição para o
regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constata-se que a parte autora deixou de promover a diligência que lhe incumbia eis que,
de forma reiterada ratificou o mesmo endereço de citação do requerido, para onde já havia sido expedido mandado de citação não cumprido
pelo Oficial de Justiça, tendo este certificado e dado fé que a parte requerida não reside no endereço informado pelo autor. Assim sendo, hei por
bem julgar extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 267, inciso III, do Código de Processo Civil, revogando eventual
provimento liminar exarado nos autos. Isento de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da assistência judiciária
gratuita deferida. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, dê-se baixa e arquivem-se. Belém, 17 de março de 2016. Luzia do Socorro Silva
dos Santos Juíza de Direito
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exequendo, cujo montante é de R$4.919,80 (quatro mil, novecentos e dezenove reais e oitenta centavos), advertindo-o de que em caso de não
cumprimento da obrigação, ao montante do débito será acrescida multa de 10% (dez por cento) e expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimento n. 011/2009 - CJRMB). Belém,
17 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00470949320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:L. N. S. AUTOR:M. V. B. Representante(s): OAB
6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . DESPACHO. À parte credora, para apresentar planilha atualizada do débito, no prazo
de 10 (dez) dias, sob pena de extinção. Belém, 17 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00519044320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO em: 22/03/2016---REQUERENTE:S. M. D. J. Representante(s): OAB 12387
- RONE MIRANDA PIRES (ADVOGADO) REQUERIDO:G. N. P. . DESPACHO Diga a parte autora acerca da contestação, no prazo de 10 (dez)
dias. Após, ao MinistérioPúblico. Belém, 17 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00562195120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Guarda em: 22/03/2016---AUTOR:M. C. S. S. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI
(DEFENSOR) REU:W. S. S. ENVOLVIDO:K. N. S. S. . PROCESSO Nº 00562195120148140301 AÇÃO - GUARDA REQUERENTE: MARIA DA
CONCEIÇÃO SILVA DA SILVA - RG nº PC/Pa DEFENSORA PÚBLICA: DRA GERMANA BARROS REQUERIDA: WANESSA SILVA DA SILVA
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e dois dias do mês de março do ano de dois mil e dezesseis, na sala de da 8a. Vara de Família da Capital,
Palácio da Justiça, às 11hs, presente a Exma. Sra. Juíza LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS - Juíza de Direito, Titular da 8ª Vara de
Família da Capital, juntamente comigo Amanda Maroja de Souza Ferraz - Analista Judiciária designada para os autos da presente ação GUARDA.
Presente a Representante do Ministério Público - Dra. Ivelise Pinheiro Pinto. Aberta a audiência constatou-se a ausência da autora. Presente a
defensora pública. Ausente a requerida. Iniciada a audiência, ESTE JUÍZO PROFERIU A SEGUINTE DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Intime-
se a autora, pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do presente feito, no prazo de 05 dias, nos termos do artigo 485, §1º do
NCPC, sob pena de extinção e arquivamento do presente feito. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que
para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai devidamente assinado. EU, Amanda Maroja de Souza Ferraz - Analista Judiciária,
digitei e subscrevi. MMª. JUÍZA: MINISTÉRIO PÚBLICO: DEFENSORA PÚBLICA:
PROCESSO: 00567682720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:H. L. N. S. AUTOR:A. S. N. Representante(s):
OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00568364520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 22/03/2016---AUTOR:M. S. S. Representante(s): OAB 8311 - MARIA CELIA
NENA SALES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 19684 - HILTON CESAR REIS DA SILVA (ADVOGADO) REU:C. R. X. G. . DECISÃO Vistos etc.
Por motivo de foro íntimo, com fundamento no artigo 145, §1º do Código de Processo Civil, declaro-me suspeita para funcionar no presente feito,
devendo ser remetido ao substituto automático. Providenciem-se as comunicações devidas. Cumpra-se. Belém, 18 de março de 2016. LUZIA
DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00575243620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:C. L. C. L. AUTOR:M. A. A. B. Representante(s):
OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00588820720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:F. G. C. M. AUTOR:M. C. J. G. Representante(s):
OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) . SENTENÇA Vistos etc. Dispõe o art. 485, inciso III do Código de
Processo Civil, que o juiz não resolverá o mérito quando a parte autora não promover os atos e diligências que lhe competir e abandonar a causa
por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de
ação. No caso vertente, constata-se que a parte autora não mais teve qualquer interesse no andamento do feito, conforme certificado/ peticionado
nos autos. Assim sendo, hei por bem julgar extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil, revogando eventual provimento liminar exarado nos autos. Eventuais custas e despesas processuais, bem como os honorários de
sucumbência, ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, serão rateados entre as partes, com fundamento no artigo
88 do CPC, ficando suspensa a sua exigibilidade, a teor do que dispõe o artigo 98 da mesma lei, em razão de os postulantes serem beneficiários
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de assistência judiciária gratuita. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, dê-se baixa e arquivem-se. Belém, de de 20 . Luzia do Socorro
Silva dos Santos Juíza de Direito
PROCESSO: 00612071820148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCELI MARA
VIEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Ordinário em: 22/03/2016---AUTOR:R. C. F. Representante(s): OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO
PINGARILHO (ADVOGADO) REU:A. R. V. REU:A. R. V. P. S. REU:A. R. V. REU:R. C. F. V. . DESPACHO ORDINATÓRIO PROC. nº
00612071820148140301 Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, para a Advogada -
Dra. SONIAHAGE AMARO PINGARILHO - OAB /PA Nº 1601, manifestar-se no prazo de cinco (05) dias acerca da certidão de fls. 37-V. Belém,
22 de março de 2016. EU, Nathália Cavalcante Fernandes - Analista Judiciária da Secretaria da 8ª Vara de Família digitei e assino ________.
PROCESSO: 00639742920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---REQUERENTE:A. M. D. R. REQUERENTE:K. A. M. R.
REQUERENTE:A. M. D. R. REPRESENTANTE:K. P. M. R. Representante(s): OAB 15305 - ASSIMA MARIA DA SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 16998 - CARLA LORENA NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18275 - RODRIGO DE FIGUEIREDO BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 15929 - CILENE RAIMUNDA DE MELO SANTOS (ADVOGADO) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00647997020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016---REQUERENTE:R. C. M. L. Representante(s): OAB 3024 - ONEIDE MARIA
BARROS DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:R. R. S. L. . DESPACHO. Intimem-se as partes autoras pessoalmente para que, no prazo de
5 (cinco) dias, manifestem seu interesse quanto ao prosseguimento do feito, sob pena de não se resolver o mérito (art. 485, §1º, NCPC). Belém,
18 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00648732720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:O. M. N. AUTOR:B. A. S. Representante(s):
OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) . SENTENÇA. Vistos os autos. Trata-se de ação para homologação de
acordo extrajudicial realizado perante a Defensoria Pública em que foi designada audiência de conciliação junto ao CEJUSC, com a ausência da
requerente BRUNA ARAÚJO SILVEIRA. Neste ato o requerente OSVALDO MACIEL NETO informou não ter mais interesse quanto à homologação
do acordo pois não concorda com as cláusulas ali constantes. Desta forma, verifico que a extinção do feito sem mérito se impõe, em razão da
falta de interesse processual superveniente ao ajuizamento da ação, de forma que, com fundamento no artigo 267, VI do Código de Processo
Civil, extingo o presente feito sem resolução de mérito. Ante à gratuidade processual, deixo de condenar ao pagamento de custas e deixo de
condenar em honorários advocatícios, em razão da inexistência de sucumbência. Certificado otrânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I.C.
Belém, 17 de março de 2016 . LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00670355820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:L. H. S. Q. AUTOR:F. L. A. Q. Representante(s):
OAB 10758 - FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00709672520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---REQUERENTE:S. M. M. Representante(s): OAB 4676
- LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REQUERENTE:P. A. L. R. . SENTENÇA Vistos etc. Dispõe o art. 485, inciso III
do Código de Processo Civil, que o juiz não resolverá o mérito quando a parte autora não promover os atos e diligências que lhe competir e
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo,
faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, condição para o regular exercício
do direito de ação. No caso vertente, constata-se que a parte autora não mais teve qualquer interesse no andamento do feito, conforme certificado/
peticionado nos autos. Assim sendo, hei por bem julgar extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso III,
do Código de Processo Civil, revogando eventual provimento liminar exarado nos autos. Eventuais custas e despesas processuais, bem como
os honorários de sucumbência, ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, serão rateados entre as partes, com
fundamento no artigo 88 do CPC, ficando suspensa a sua exigibilidade, a teor do que dispõe o artigo 98 da mesma lei, em razão de os postulantes
serem beneficiários de assistência judiciária gratuita. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após, dê-se baixa e arquivem-se. Belém, de de 20 .
Luzia do Socorro Silva dos Santos Juíza de Direito
PROCESSO: 00718405420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:W. M. S. AUTOR:R. M. S. R. Representante(s):
OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
o dignorepresentante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00765891720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---REQUERENTE:F. P. B. REQUERENTE:W. M. O. S.
Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de
ingresso, requerem HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos.
Em manifestação, o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais
efeitos. DECIDO. Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser
homologado, impondo-se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto,
homologo por sentença o acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial,
que conta com parecer favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo,
com fulcro no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e
honorários advocatícios ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando
a exigibilidade suspensa pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos
do artigo 98, §3º do CPC. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em
seguida os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 .
LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00767883920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:H. H. S. R. AUTOR:E. N. S. Representante(s):
OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teordo que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00779065020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:D. S. C. C. AUTOR:P. A. N. N. Representante(s):
OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00869578520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:S. C. V. AUTOR:V. S. S. Representante(s):
OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,III,
b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00895730420138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCELI MARA
VIEIRA MONTEIRO Ação: Justificação em: 22/03/2016---AUTOR:C. C. A. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES
DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REQUERIDO:CAROLYNE ALEIXO DA SILVA REQUERIDO:ALBERT RODRIGUES DA SILVA ALEIXO
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Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 01366512320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:M. A. C. S. AUTOR:M. C. P. R. Representante(s):
OAB 10959 - FABIO RANGEL PEREIRA DE SOUZA (DEFENSOR) . Vistos, etc. As partes qualificadas na peça de ingresso, requerem
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL, segundo as cláusulas constantes do termo de acordo juntado aos autos. Em manifestação,
o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO.
Considerando que o acordo firmado entre os requerentes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo porsentença o
acordo celebrado pelos requerentes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da exordial, que conta com parecer
favorável do Ministério Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487,
III, b, do Código de Processo Civil. Nos termos do artigo 90, §2º do CPC, condeno as partes ao pagamento de custas e honorários advocatícios
ora fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, sendo ambos rateados entre as partes, ficando a exigibilidade suspensa
pela(s) parte(s) assistida(s) pela Defensoria Pública ou qualquer órgão de assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 98, §3º do CPC.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, de de 20 . LUZIA DO SOCORRO SILVA
DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 01370623220168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:G. S. P. AUTOR:J. R. S. S. Representante(s):
OAB 9162 - CELIA SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita
(Lei n° 1.60/1950). 2- Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de
março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
PROCESSO: 01370700920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016---AUTOR:O. Q. M. AUTOR:J. C. M. Representante(s): OAB 9162 - CELIA
SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei n° 1.60/1950).
2- Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de março de 2016. LUZIA
DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
PROCESSO: 01371255720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:R. H. A. B. AUTOR:A. D. S. B. Representante(s):
OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (DEFENSOR) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita
(Lei n° 1.60/1950). 2- Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de
março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
PROCESSO: 01440749720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016---AUTOR:A. L. V. A. AUTOR:L. M. L. A. Representante(s): OAB 9685 - DENNIS
VERBICARO SOARES (ADVOGADO) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei n° 1.60/1950). 2- Processando-
se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de março de 2016. LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
PROCESSO: 01441078720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 22/03/2016---AUTOR:O. B. F. J. AUTOR:M. R. L. S. Representante(s):
OAB 9162 - CELIA SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita
(Lei n° 1.60/1950). 2- Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de
março de 2016. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
PROCESSO: 01481151020168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Divórcio Consensual em: 22/03/2016---AUTOR:A. M. S. S. AUTOR:W. C. P. S. Representante(s): OAB 15391
- AMANDA LOPES GANTUSS (ADVOGADO) . DESPACHO 1- Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei n° 1.60/1950). 2-
Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3- Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 22 de março de 2016. LUZIA
DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO TITULAR
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for ré a União
Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que normalmente
processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário e especial são
processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o regime jurídico que
permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve ser estabelecido
por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público. No caso em apreço, amparado
no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro de 1991, para
dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional de interesse público.
Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e o Estado do Pará.
E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse vínculo contratual temporário, conforme
redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regimejurídico dos servidores contratados é de natureza administrativa, regendo-se
por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização do serviço, naquilo que for compatível com
a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários Públicos, contando-se o tempo da prestação
de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC
77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do contrato administrativo, contribuirá para o
Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição Federal. Ora, além da definição da natureza
administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar a aplicação subsidiária do Estatuto dos
Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse quadro, resta juridicamente inviável
a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente trabalhistas como aviso prévio e
FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não previu a concessão desses direitos.
Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente firmado pelo Supremo Tribunal
Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento que este MM Juízo vinha adotando
ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88. Outro não é o posicionamento da
jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO
- REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO
ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS
FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º,
XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II,
DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento,consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR
MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES
SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA
REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA
DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS -
INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº
11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1.
Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais
inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII,
ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, queassegura o recolhimento
de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários
firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço
constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes.
4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art.
478
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas
do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos monetariamente pela tabela da
CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma
única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença
reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a):
Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido
caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA.
SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME
DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1. A desconstituição da premissa fática segundo
a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime jurídico-administrativo, ensejaria o reexame
da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O conceito de trabalhador extraído do
regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão
pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/
MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1534812/MG,
Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO
TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CELETISTA. FGTS.
PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO STJ. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A Emenda
Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo Tribunal
Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder
Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN LÚCIA, STF,
Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador
cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal,quando mantido o direito
ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os litigantes
não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso público
insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5. A tese
segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada na presente
via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da Constituição da
República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER JURÍDICO-
ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL
DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista não
se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art.
19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisãoagravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar ventilada e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito
com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento
do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016.
Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00006079420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Desapropriação em: 02/03/2016---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 8855
- DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (PROCURADOR) OAB 9675 - HELOISA HELENA DA SILVA IZOLA (PROCURADOR) OAB 11902 -
LUCIANO SANTOS DE OLIVEIRA GOES (PROCURADOR) REQUERIDO:MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS MONTEIRO. R.h. Defiro o
petitório de fl. 75. Acautelem-se os autos em Secretaria pelo período solicitado. Escoado o prazo concedido, voltem conclusos. Belém (PA), 02
de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00011428020118140501 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REQUERENTE:CLIMI CLEBER PINHEIRO SOARES
Representante(s): OAB 16015 - INES RAPHAELA BEZERRA MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 16977 - THAIS DE CASSIA DE SOUZA DONZA (ADVOGADO) REQUERIDO:O ESTADO Representante(s): OAB
9917 - RENATA DE CASSIA CARDOSO DE MAGALHAES (PROCURADOR) . R.h. À UNAJ, para certificar sobre a existência de custas
pendentes. Sendo positiva a certidão, determino que a Secretaria adote as providências de praxe, intimando-se a parte devedora para efetuar
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
o recolhimento. Sendo negativa, arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa
Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00019679020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910046984 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:EUJACIO ANTONIO LUZ LOPES Representante(s):
OAB 13009 - THAIS GUTPARAKIS DE MIRANDA (ADVOGADO) REU:SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ - SEAD
Representante(s): OAB 8230 - SERGIO OLIVA REIS (PROCURADOR) REU:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 8230 - SERGIO
OLIVA REIS (PROCURADOR) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0001967-90.2009.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): Eujacio
Antonio Lopes Ré(u): Estado do Pará. Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por EUJACIO ANTONIO LOPES tendo por objeto
o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com o ESTADO DO PARÁ. O feito foi inicialmente
distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão definitiva, declinou da competênciapara processar o pedido. Na inicial de fl. 01, narra
o autor que teria sido contratado para a prestação de serviços temporários de Auxiliar Técnico junto ao Requerido, tendo laborado do
período de 01.06.92 a 30.12.07. Em razão da extinção do vinculo e da prestação dos serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$
20.183,41 (vinte mil, cento e oitenta e três reais e quarenta e um centavos) a título de FGTS. Com a inicial, vieram os documentos de fls.
08-16. Devidamente citado à fl. 272, o requerido apresentou contestação às fls. 277-311 pugnando pela improcedência dos pedidos constantes
da inicial. Preliminarmente, sustentou a impossibilidade jurídica do pedido, alegando que os temporários submetem-se a legislação que não
prevê o direito ao pagamento da verba pleiteada, bem como a ausência de interesse processual, alegando, nesse ponto, que no momento da
contratação o Requerente tinha plena ciência que seria submetido a regime jurídico que não prevê o pagamento das parcelas reclamadas.
Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da
Constituiç¿o Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02
e 47/04. Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 335-337, opinou pela procedência
parcial do pedido para pagamento dos depósitos fundiários não atingidos pela prescrição. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Antes de
adentrar no mérito, passo a analisar as preliminares levantadas pelo Estado do Pará. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. Entendo
que a preliminar ventilada confunde-se com o próprio mérito da ação, razão pela qual com este será analisado. DA CARENCIA DE AÇÃO POR
AUSENCIA DE INTERESSE. A preliminar em foco foi ventilada pelo Estado do Pará, alegando que o requerente tinha plena ciência, desde
a contratação, que estava submetido a regime jurídico que não previa o pagamento da parcela reclamada. A argumentação, no entanto, não
merece acolhimento porque, sob a analise do binômio necessidade-adequação, o pressuposto encontra-se claramente preenchido. Com efeito,
diante do não atendimento administrativo do pagamento, a via judicial revelou-se mais do que necessária na busca do bem da vida, além do
que o instrumento processual manejado encontra-se claramente adequado ao resultado útil do quanto pretendido. Isto posto, conheço, mas
REJEITO a preliminar ventilada. Do mérito. Entendo ser desnecessário o alargamento da marcha processual para incursão probatória, uma vez
que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual
Civil. Compulsando os autos, verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou
em 1992 e findou no ano 2007. Tal fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo
maiores considerações. O pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime
jurídico a que se submete, pois é partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte
autora teria direito a perceber em razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo
além daquilo que fora pactuado. Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço
público, o Constituinte de 1988 procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra
ou o princípio do concursopúblico, conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte,
visando garantir efetividade a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica
ou qualificada para a hipótese de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e
III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto,
nunca constituiu óbice à atuação indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas
entreabertas pela Constituição. Aliás, nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas
à esfera jurídica do malfeitor público, foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior
reverência à observância da regra do concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional
acabou por transformar, na prática, aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou
se prolongado quase que indefinidamente ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário
de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a
solução desse problema até chegar num ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É
nesse exato contexto, portanto, que surge o conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do
período que prestava serviços temporários ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem
basicamente três tipos de regimes entre a Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional
dos servidores públicos titulares de cargos efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que
rege o vínculo funcional dos ocupantes de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes
públicos temporários contratados pela Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação
excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um
contrato com o Poder Público, não se trata e 'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Aliás, ao pessoal temporário da administração pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis
eventuais disposições da CLT nos termos em que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação
e o regime jurídico dos seus agentes públicos temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime
jurídico dos agentes públicos contratados por tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm
emprego público. Todavia, não podem tais agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles
também não têmcargo público), embora estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza
jurídico-administrativa. Podemos dizer que os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada
temporária, tendo o seu vínculo funcional com a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato
com a administração pública, mas se trata de um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na
CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa
da inaplicabilidade do regime celetista ao agente temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o
relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim
dizendo, só se pode entender que o Constituinte pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato,
de verdadeiro contrato administrativo de caráter funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo
de trabalho subordinado entre a Administração e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
incluir algumas normas que mais se aproximem do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não
poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito
de competência, que esse tipo de contratação "não revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal
a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime,
portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em
suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual),
e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração
pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e
deveres do agente temporário e do ente público. No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado
do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado
para atender à necessidade temporária de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência
da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e o Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da
natureza administrativa desse vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico
dos servidores contratados é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da
função ou a realização do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto
dos Funcionários Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do
Pará. Redação dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante
a vigência do contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da
Constituição Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadualfoi expresso e suficientemente claro
em autorizar a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário.
Diante desse quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas
tipicamente trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as
partes não previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que
o precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do
posicionamento que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37,
IX, da CF/88. Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA:
DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO
TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS
NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA
PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO
ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS
DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos
contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional,
sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2.
Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores
cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37,
IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC- PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/
c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o
recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos
temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as
partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante
o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias
acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidosmonetariamente pela tabela
da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção,
uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6.
Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001,
Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) No
mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA ADMINISTRATIVA. NULIDADE.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1. A desconstituição da premissa fática
segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime jurídico-administrativo, ensejaria o
reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O conceito de trabalhador extraído
do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão
pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/
MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1534812/MG,
Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO
TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CELETISTA. FGTS.
PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO STJ. MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A Emenda
Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo Tribunal
Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder
Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN LÚCIA, STF,
Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador
cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido o direito
ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os litigantes
não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso público
insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5. A tese
segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada na presente
via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da Constituição da
República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDOESTEVES LIMA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER JURÍDICO-
ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL
DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista não
se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art.
19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto as preliminares ventiladas e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo
o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios,
que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valorda causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o
deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de
março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00023111619958140301 PROCESSO ANTIGO: 198710005198 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Processo de Execução em: 02/03/2016---AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s):
OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR
(ADVOGADO) ANA CRISTINA SOARES. (ADVOGADO) REU:JOSE WALDEMIR APOLINARIO. REU:MIRIAN ALMEIDA APOLINARIO.
REU:RAPIDO INTER-PRAISE LTDA.. DESPACHO - MANDADO Processo n. 0002311-16.1995.814.0301 Exequente/Apelante: Banpará
Executado/Apelado: RÁPIDO INTERPRAISE LTDA, representado por JOSÉ WALDEMIR APOLINÁRIO e MIRIAN ALMEIDA APOLINÁRIO
(Av. Dr. Freitas, 764). R.h. Defiro o pedido de fl. 123. Intime-se o executado, no endereço ao norte indicado, para, querendo, apresentar
contrarrazões ao recurso de apelação manejado pelo BANPARÁ. Cumpra-se, servindo o presente como MANDADO. Belém (PA), 02 de março
de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstanteessa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre
o(a) Requerente e o Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBAREMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal sedesvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX
da CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-
se imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental
do Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 05/02/2013, DJe21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, julgo improcedentes os pedidos, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269,
I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos
os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00111829020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910251947 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REU:ESTADO DO PARA - SECRETARIA EXECUTIVA
DE SAUDE PUBLICA Representante(s): OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR) AUTOR:ANA TELMA
CARVALHO DE FARIAS Representante(s): OAB 16489 - MARCIO DE FARIAS FIGUEIRA (ADVOGADO) MARCO ANTONIO GOMES DE
CARVALHO (ADVOGADO) JORGE RODRIGUES GONCALVES (ADVOGADO) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0011182-90.2009.814.0301
e 0010902-30.2014.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): Ana Telma Carvalho de Farias Ré(u): Estado do Pará. Vistos, etc. Cuida-se
de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por ANA TELMA CARVALHO DE FARIAS tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes
do vinculo temporário que manteve com o ESTADO DO PARÁ. O feito foi inicialmente distribuído naJustiça do Trabalho, que, por decisão
definitiva, declinou da competência para processar o pedido. Após determinação judicial (fl. 240), o Requerente adequou a peça inaugural
aos termos do art. 284 do CPC. Na inicial de fls. 01-06, narra o autor que teria sido contratado para a prestação de serviços temporários
de enfermeira junto ao Requerido, tendo laborado do período de 01.11.93 a 19.05.08. Em razão da extinção do vinculo e da prestação dos
serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 58.913,58 (cinquenta e oito mil, novecentos e treze reais e cinquenta e oito centavos)
a título de verbas rescisórias. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 09-78. Devidamente citado à fl. 247, o requerido apresentou
contestação às fls. 249-272 pugnando pela improcedência dos pedidos constantes da inicial. Preliminarmente, sustentou a impossibilidade
jurídica do pedido, alegando que os temporários submetem-se a legislação que não prevê o direito ao pagamento da verba pleiteada, bem
como a ocorrência de litispendência com o processo n. 0010902-30.2014.814.0301, no bojo do qual o Requerente pleiteia o pagamento de
parte das verbas perseguidas nestes autos. Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido
realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais
nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado
às fls. 325-328, opinou pela procedência da ação para pagamento dos valores não alcançados pela prescrição quinquenal. Autos conclusos.
É o relatório. DECIDO. Antes de adentrar no mérito, passo a analisar as preliminares levantadas pelo Estado do Pará. LITISPENDÊNCIA.
Não merece prosperar a tese invocada pelo réu, pois para a configuração da litispendência é necessária a identidade de partes, pedido e
causa de pedir, o que não ocorre no caso dos autos 0010902-30.2014.814.0201. É que, embora possua identidade de partes e causa de
pedir, o pedido formulado no bojo da referida ação é menor do aquele perseguido nos presentes autos, o que configura mais uma relação
de continência. Ora, é cediço que o instituto da continência (art. 105 do CPC) não se destina à extinção processual, mas ao julgamento
conjunto dos feitos, em prestigio ao princípio da segurança jurídica, visando evitar a prolação de decisões contraditórias. Isto posto, conheço,
mas REJEITO a preliminar ventilada. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. Entendo que a preliminar ventilada confunde-se com
o próprio mérito da ação, razão pela qual com este será analisado. Do mérito. Ab initio, destaco ser desnecessário o alargamento da
marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito, cabendo o julgamento
antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Considerando a relação de continência entre estes autos e os autos do processo
0010902-30.2014.814.0301, passo ao julgamento conjunto do feito, na forma do disposto no art. 105 do CPC. Compulsando os autos, verifico
que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 1993 e findou no ano 2008. Tal
fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de
fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é
partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em
razão da extinção dovínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab
initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988
procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso
público, conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade
a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese
de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e
a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamentedeterminar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre
o(a) Requerente e o Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art.4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIOFIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços peloservidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional".
5. A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto as preliminares ventiladas e, no mérito, julgo improcedente os pedidos formulados
nestes e nos autos do processo n. 0010902-30.2014.814.0301, extinguindo ambos os feitos com resolução de mérito (CPC, art. 269, I).
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos
os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00121312520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Embargos à Execução em: 02/03/2016---EMBARGANTE:IGEPREV Representante(s): OAB 10161 - MARTA
NASSAR CRUZ (PROCURADOR) OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR) EMBARGADO:JOSE FERREIRA DANTAS
Representante(s): MARIA DA GRACA SEQUEIRA MELO (ADVOGADO) . DESPACHO R.h. Com o fito de auxiliar os questionamentos
formulados pela Contadoria do Juízo, determino a intimação da parte Embargante para, no prazo de 10 (dez) dias, trazer aos autos cópia do
ato administrativo que procedeu à fixação do valor do pecúlio vigente na data do óbito da servidora Beatriz do Nascimento Dantas (07.07.98).
Cumpra-se e, após, voltem conclusos para impulso oficial. Gabinete do Juiz em Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Fazenda de Belém
PROCESSO: 00148173819998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910217787 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Mandado de Segurança em: 02/03/2016---ADVOGADO:ANA CLAUDIA C. DE ABDORAL LOPES
REU:PRESIDENTE DO I PA S E P Representante(s): MARLON JOSE FERREIRA DE BRITO (ADVOGADO) AUTOR:ROSILDA AVELINA DE
SOUZA REU:IGEPREV Representante(s): OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR) . DESPACHO Considerando
que o autor não atendeu ao contido no despacho de fls. 164, conforme certidão de fls. 164 V., determino o arquivamento dos autos e baixa no
sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 02 de Março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito,
Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00152790920068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610500537 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:NONATA SALES DRESSLER Representante(s):
EDILENE SANDRA LUZ DE LIMA (ADVOGADO) REU:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PRA Representante(s):
DEIVISON CAVALCANTE PEREIRA (ADVOGADO) OAB 9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR) OAB 10161 - MARTA
NASSAR CRUZ (PROCURADOR) OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR) DEIVISON CAVALCANTE PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR) OAB 10161 - MARTA NASSAR CRUZ (PROCURADOR) OAB
11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR) . R.h. Tendo em vista a juntada de apelação tardia, entendo que o petitório de fls.
36-47 deve ser autuado em autos apartados, ante e necessidade de subida dos presentes ao E. Tribunal de Justiça para processamento da
irresignação recursal. Cumpra-se o disposto na decisão de fl. 69. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00176575820118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:WARLEI DA SILVA ALVES Representante(s): OAB 6503
- JADER KAHWAGE DAVID (ADVOGADO) OAB 11254 - WALDIR SILVA DE ALMEIDA (ADVOGADO) REU:ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
DO PARA REU:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 3364 - VERA LUCIA BECHARA PARDAUIL (PROCURADOR) . SENTENÇA DE
MÉRITO Autos n. 0017657-58.2011.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): Warlei da Silva Alves Ré(u): Estado do Pará. Vistos, etc.
Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por WARLEI DA SILVA ALVES tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes
do vinculo temporário que manteve com o ESTADO DO PARÁ. O feito foi inicialmente distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão
definitiva, declinou da competência para processar o pedido. Após determinação judicial (fl. 195), o Requerente adequou a peça inaugural
aos termos do art. 284 do CPC. Na inicial de fls. 189-194, narra o autor que teria sido contratado para a prestação de serviços temporários
de assessor junto ao Requerido, tendo laborado do período de 01.02.02 a 30.03.07. Em razão da extinção do vinculo e da prestação dos
serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 3.270,04 (três mil, duzentos e setenta reais e quatro centavos) a título de FGTS. Com a
inicial, vieram os documentos de fls. 04-71. Devidamente citado à fl. 199, o requerido apresentou contestação às fls. 201-216 pugnando pela
improcedência dos pedidos constantes da inicial. Preliminarmente, sustentou a impossibilidade jurídica do pedido, alegando que os temporários
submetem-se a legislação que não prevê o direito ao pagamento da verba pleiteada. Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e
legalidade da contratação, que teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e
nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Os autos foram encaminhados ao Ministério Público,
que em judicioso parecer acostado às fls. 231-237, opinou pela procedência da ação para pagamento dos depósitos fundiários sem a multa..
Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 157-164, opinou pela procedência parcial do
pedido, apenas para pagamento dos depósitos fundiários não alcançados pela prescrição quinquenal. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Ab initio, destaco ser desnecessário o alargamento da marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é
eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico
que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 2002 e findou no ano 2007. Tal
fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de
fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é
partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão
da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio,
destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou
limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concursopúblico,
conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse
regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de
sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 05 (cinco) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
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ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicosestatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre
o(a) Requerente e o Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, alémda definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar a
aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUSDA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
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vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado
ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valorespretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental nãoprovido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
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jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, julgo improcedentes os pedidos, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269,
I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento)sobre o valor da
causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos
os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00205182920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:ESTER DE SOUZA Representante(s): OAB 7660 - TEREZA
VANIA BASTOS MONTEIRO (ADVOGADO) REU:FUNDAÇÃO CURRO VELHO Representante(s): OAB 13984 - RODRIGO MENDES
CERQUEIRA (PROCURADOR) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0020518-29.2014.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): ESTER
DE SOUZA Ré(u): FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DO PARÁ. Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por ESTER
DE SOUZA tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO
CURRO VELHO. Na inicial de fl. 03-15, narra a autora que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de Assistente
Administrativo junto ao Requerido, tendo laborado do período de 01.07.04 a 01.05.12. Em razão da extinção do vinculo e da prestação dos
serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 12.248,46 (doze mil, duzentos e quarenta e oito reais e quarenta e seis centavos) a título
de FGTS e verbas rescisórias Com a inicial, vieram os documentos de fls. 17-51. Devidamente citado, o requerido apresentou contestação
às fls. 55-74 pugnando pela improcedência dos pedidos constantes da inicial. Preliminarmente, sustentou ser parte ilegítima para figurar
no polo passivo da relação processual, alegando que a responsabilidade pelo pagamento dos encargos sociais dos órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta é da Secretaria Estadual de Administração. Em sede se prejudicial, ventilou a ocorrência da prescrição bienal
constitucional fixada pelo art. 7º, XXIX. Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido
realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituição Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº
07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às
fls. 79-82, opinou pela improcedência do pedido. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO. DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Ab
initio, verifico que a preliminar de ilegitimidade passiva deve ser rechaçada, uma vez que a Fundação Cultural do Estado do Pará é entidade
estatal que dispõe de personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, operacional e financeira. Logo, possui legitimidade passiva
para responder aos termos da demanda e sofrer os efeitos de eventual condenação judicial. DA PRESCRIÇÃO. Sustenta o requerente que a
pretensão veiculada pelo requerente prescreveria no prazo de 2 anos fixado pelo art. 7º, XXIX, da CF. A alegativa não prospera, uma vez que
as dividas passivas da Fazenda Pública, independente de sua natureza, prescrevem no prazo quinquenal discriminado pelo Decreto 20.910/32,
conforme os termos de seu art. 1º, que segue: Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer
direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do
ato ou fato do qual se originarem. A jurisprudência do TJ/PA caminha nesse mesmo sentido, senão vejamos: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME
NECESSÁRIO ? AÇÃO ORDINÁRIA DE PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM PEDIDO DEVALORES RETROATIVOS ?
PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO BIENAL REJEITADA - MÉRITO: POSSIBILIDADE DE PERCEPÇÃO SIMULTÂNEA DO
ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO E GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL ? AUSÊNCIA DE COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS ? RECURSO CONHECIDO IMPROVIDO ? EM REEXAME NECESSÁRIO SENTENÇA CONFIRMADA EM TODOS OS SEUS
TERMOS ? A UNANIMIDADE. Ação Ordinária de Pagamento do Adicional de Interiorização com pedido de Valores Retroativos: 1. Prejudicial
de mérito: Prescrição bienal, rejeitada. Prazo quinquenal. 2. Mérito. 2.1. Concessão simultânea do adicional e gratificação de localidade
especial. Possibilidade. Naturezas distintas. 2.2. Fixação de honorários advocatícios em conformidade com os ditames legais. Inviabilidade do
pedido de compensação de honorários. 3. Recurso Conhecido e Improvido. Reexame necessário que confirma todos os termos da sentença
de 1ª grau. Decisão unânime. (2015.04244080-89, 153.176, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 2015-11-09, Publicado em 2015-11-11). EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO
ORDINÁRIA DE PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM PEDIDO DE VALORES RETROATIVOS. PREJUDICIAL DE
MÉRITO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. O PRAZO PARA COBRAR TODO E QUALQUER DIREITO PERANTE A FAZENDA PÚBLICA
FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL É DE 05 (CINCO) ANOS, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA. ART. 1º DO DECRETO-LEI
Nº 20.910/1932. MÉRITO. O ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO NÃO SE CONFUNDE COM A GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL.
FATOS GERADORES DIVERSOS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO SEM OFENSA À LEI OU A CONSTITUIÇÃO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS MANTIDOS NA FORMA FIXADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. EM SEDE DE REEXAME, SENTENÇA
CONFIRMADA, À UNANIMIDADE. (2015.03811326-06, 152.012, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA, Julgado em 2015-10-05, Publicado em 2015-10-09). Portanto, REJEITO a prejudicial prescricional. DO MÉRITO. Entendo ser
desnecessário o alargamento da marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é eminentemente
de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico que autor(a)
e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 2004 e findou no ano 2012. Tal fato, que
respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de fundo de
discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é partindo
do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão da
extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio,
destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou
limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso público,
conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse
regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, aaplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de sua
desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
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ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 07 (sete) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário,assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal
deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público. No caso em
apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro
de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional de
interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e
a Fundação Cultural do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do RecursoExtraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
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ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aostrabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSOESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não seaplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores
que sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a
natureza jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn.
Meneses Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar e a prejudicial ventiladas e, no mérito, julgo improcedente os
pedidos, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários
advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11
e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C.
Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00205978120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010308282 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELDER LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Mandado de Segurança em: 02/03/2016---IMPETRANTE:KIRKPATRIK VAZ MONTEIRO
Representante(s): OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) OAB 16932 - JOSE AUGUSTO COLARES BARATA (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) MARIA CLAUDIA SILVA COSTA (ADVOGADO) IMPETRADO:PRESIDENTE DO
IPASEP - INSTITUTO DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS SERVIDORES DO ESTADO. R.h. À UNAJ, para certificar sobre a existência de
custas pendentes. Sendo positiva a certidão, determino que a Secretaria adote as providências de praxe, intimando-se a parte devedora para
efetuar o recolhimento. Sendo negativa, arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder
Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00274120320038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310645716 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Petição em: 02/03/2016---REU:FLORENCIO DIAS ARAUJO AUTOR:MUNICIPIO DE VITORIA DO
XINGU Representante(s): MANOEL DO NASCIMENTO FREITAS (ADVOGADO) OAB 9205 - ARNALDO SANTOS DA CRUZ (ADVOGADO)
MANOEL DO NASCIMENTO FREITAS (ADVOGADO) OAB 9205 - ARNALDO SANTOS DA CRUZ (ADVOGADO) . R.h. Sobre a certidão de fl.
15, manifeste-se a parte autora, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito,
Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00274808020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910596806 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REQUERIDO:FUNDACAO SANTA CASA MISERICORDIA
DO PARA Representante(s): OAB 1702 - PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZA (PROCURADOR) REQUERENTE:MARIA DA CONCEICAO
DA SILVA CORREA Representante(s): OAB 11207 - DENIS DA SILVA FARIAS (ADVOGADO) OAB 14371 - KEZIA CAVALCANTE
GONCALVES FARIAS (ADVOGADO) DENIS DA SILVA FARIAS (ADVOGADO) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0027480-80.2009.814.0301
Autos de Ação de Ordinária Autor(a): MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA CORREA Ré(u): Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado
do Pará. Vistos, etc. Cuida-se de Ação Ordinária proposta por MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA CORREA tendo por objeto o pagamento de
parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO ESTADO DO
PARÁ. O feito foi inicialmente distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão definitiva, declinou da competência para processar o pedido.
Em sua inicial, narra a autora que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de Agente de Saúde junto à Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Estado do Pará, tendo laborado do período de 01.02.98 a 02.01.09. Em razão da extinção do vinculo e da prestação
dos serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 14.672,00 (catorze mil, seiscentos e setenta e dois reais) a título de FGTS. Juntou
documentos (fls. 08-15). Devidamente citado, o Requerido apresentou contestação às fls. 40-71 pugnando pela improcedência dos pedidos
constantes da inicial. Preliminarmente, sustentou ausência de interesse processual, alegando, nesse ponto, que no momento da contratação
o Requerente tinha plena ciência que seria submetido a regime jurídico que não prevê o pagamento das parcelas reclamadas. Pertinente
ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o
Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Juntou
documentos (fls. 73-104). Houve réplica (fls. 106-114). Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado
às fls. 116-118, opinou pela parcial procedência do pedido para pagamento dos valores não alcançados pela prescrição quinquenal. Autos
conclusos. É orelatório. DECIDO. Antes de adentrar no mérito, necessário o enfrentamento da preliminar de carência de ação por ausência
de interesse ventilada pelo Requerido, que argumentou que o requerente tinha plena ciência, desde a contratação, que estava submetido
a regime jurídico que não previa o pagamento da parcela reclamada. A argumentação, no entanto, não merece acolhimento porque, sob
a analise do binômio necessidade-adequação, o pressuposto encontra-se claramente preenchido. Com efeito, diante do não atendimento
administrativo do pagamento, a via judicial revelou-se mais do que necessária na busca do bem da vida, além do que o instrumento processual
manejado encontra-se claramente adequado ao resultado útil do quanto pretendido. Isto posto, conheço, mas REJEITO a preliminar ventilada.
Destaco ser desnecessário o alargamento da marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é
eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico
que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 1998 e findou no ano 2009. Tal
fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de
fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é
partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em
razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado.
Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988
procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso
público, conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade
a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese
de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e
a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
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aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, acompetência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de
excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a)
Requerente e a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da
natureza administrativa desse vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico
dos servidores contratados é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da
função ou a realização do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto
dos Funcionários Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do
Pará. Redação dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante
a vigência do contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da
Constituição Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro
em autorizar a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário.
Diante desse quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas
tipicamente trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as
partes não previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que
o precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do
posicionamento que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37,
IX, da CF/88. Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA:
DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO
TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS
NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA
PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO
ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS
DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos
contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, sãodevidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional,
sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2.
Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores
cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37,
IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recursovoluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
DECOBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES
DO STF E DO STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO
PROVIDO. 1. "A Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste
ponto, pelo Supremo Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC
100.271/PE, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da
Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange
as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel.
p/ Ac. Min. CÁRMEN LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS
na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição
Federal, quando mantido o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho
que existiu entre os litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do
princípio do concurso público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação
excepcional". 5. A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser
apreciada na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III,
da Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZOEXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
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jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar ventilada e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito
com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento
do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016.
Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00292300820148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REQUERENTE:INTERMEDFARMA - PINHEIRO COMÉRCIO
DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS LTDA Representante(s): OAB 18701 - FRANCISCO MIRANDA PINHEIRO NETO (ADVOGADO)
REQUERIDO:HOSPITAL OFIR LOYOLA Representante(s): OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (PROCURADOR) .
DESPACHO Defiro o pedido de fls. 206/207. Após, com ou sem resposta, conclusos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém,
02 de Março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00313056420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910677010 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REU:FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO
PARA Representante(s): OAB 1702 - PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZA (PROCURADOR) OAB 10004 - CESAR AUGUSTO CARNEIRO
LOPES JUNIOR (PROCURADOR) AUTOR:MARIA EURIDES SOUSA NASCIMENTO Representante(s): OAB 14887 - ERIVANE FERNANDES
BARROSO (ADVOGADO) DENISE CONCEICAO XAVIER (ADVOGADO) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0031305-64.2009.814.0301
Autos de Ação de Ordinária Autor(a): MARIA EURIDES SOUSA NASCIMENTO Ré(u):Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado
do Pará. Vistos, etc. Cuida-se de Ação Ordinária proposta por MARIA EURIDES SOUSA NASCIMENTO tendo por objeto o pagamento de
parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO ESTADO DO
PARÁ. O feito foi inicialmente distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão definitiva, declinou da competência para processar o pedido.
Em sua inicial, narra a autora que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de Agente de Saúde junto à Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Estado do Pará, tendo laborado do período de 01.10.00 a 02.04.08. Em razão da extinção do vinculo e da prestação
dos serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 12.598,12 (doze mil, quinhentos e noventa e oito reais e doze centavos) a título de
FGTS. Juntou documentos (fls. 14-19). Devidamente citado, o requerido apresentou contestação às fls. 146-168 pugnando pela improcedência
dos pedidos constantes da inicial. Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido realizada
com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91,
11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Juntou documentos (fls. 169-214). Não houve réplica (fls. 214-v). Os autos foram encaminhados
ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 216-220, opinou pela parcial procedência do pedido para pagamento dos
valores não alcançados pela prescrição quinquenal. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Destaco ser desnecessário o alargamento da
marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito, cabendo o julgamento
antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos,
uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 2000 e findou no ano 2008. Tal fato, que respeita à existência da própria relação
jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à
definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é partindo do esclarecimento desses pontos que
se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão da extinção do vínculo que a ligava ao
ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio, destaco que, com o fito de impor um
padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou limitar o acesso indiscriminado aos
cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso público, conforme redação que segue: Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação
e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse regramento, culminou, no próprio
corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de sua desobediência, conforme art. 37, §
2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridaderesponsável, nos
termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação indiscriminada do administrador público
na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás, nem mesmo o advento da legislação de
improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público, foi capaz de coibir, em seus mais de 20
(vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do concurso público e de seus princípios
inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática, aquilo que era exceção em regra,
afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente ao longo dos anos. O caso
retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por mais de 07 (sete) anos. Vê-
se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num ponto em que a situação dos
¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o conflito em análise, em que o(a)
Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários ao Estado. Pois bem, de acordo com
a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a Administração Pública e seus servidores:
o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos efetivos e os servidores públicos ocupantes
de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes de emprego público; e o de natureza jurídico-
administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela Administração Pública na forma do art. 37, IX,
da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que:
Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e 'contrato de trabalho' propriamente dito,
previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração pública, de que trata o inciso IX do art.
37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em que a lei própria de regência - cada ente
federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos temporários - expressamente determinar,
caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por tempo determinado não é o trabalhista, isto
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é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente
como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora estejam vinculados à administração pública por um regime
funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que os agentes públicos contratados por tempo determinado
exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com a administração pública caráter jurídico-administrativo,
e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de um contrato de direito público, e não de 'contrato de
trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São
Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente temporário, assevera José dos Santos Carvalho
Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz a Constituição que a lei estabelecerá os casos de
contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte pretendeu caracterizaressa relação funcional como
de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter funcional, diverso dos contratos administrativos
em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração e o servidor. Não obstante essa qualificação,
a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem do regime estatutário, que, inclusive, tem
aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que não a contratual. O ST], aliás, já teve
a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não revela qualquer vínculo trabalhista
disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for ré a União
Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que normalmente
processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário e especial são
processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o regime jurídico que
permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve ser estabelecido
por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público. No caso em apreço, amparado
no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro de 1991, para
dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional de interesse público.
Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e a Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume dasementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terçoconstitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporáriocelebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária deServidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269,
I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 03 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00339948120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810958990 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REU:FUNDACAO CULTURAL DO PARA TANCREDO
NEVES Representante(s): OAB 13984 - RODRIGO MENDES CERQUEIRA (ADVOGADO) REU:O ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 12337 - LORENA DE PAULA REGO SALMAN (PROCURADOR) AUTOR:SANDRA ARRIFANO ARAUJO DIAS Representante(s):
OAB 3740 - IVAN MORAES FURTADO (ADVOGADO) DAILSON MARINHO NOGUEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n.
0033994-81.2008.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): SANDRAARRIFANO ARAUJO DIAS Ré(u): FUNDAÇÃO CULTURAL DO
ESTADO DO PARÁ e ESTADO DO PARÁ Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por SANDRA ARRIFANO ARAUJO DIAS
tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO CULTURAL DO
ESTADO DO PARÁ. Na inicial de fl. 03-07, narra o autor que teria sido contratado para a prestação de serviços temporários de Técnico de
Nível Superior junto à antiga Fundação Cultural do Pará ¿Tancredo Neves¿, tendo laborado do período de 01.03.93 a 31.12.07. Em razão da
extinção do vinculo e da prestação dos serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 54.938,76 (cinquenta e quatro mil, novecentos
e trinta e oito reais e setenta e seis centavos) a título de FGTS e verbas rescisórias. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 08-136.
Devidamente citado, o Estado do Pará apresentou contestação às fls. 143-160 pugnando pela improcedência dos pedidos constantes da
inicial. Preliminarmente, sustentou a impossibilidade jurídica do pedido, alegando que os temporários submetem-se a legislação que não
prevê o direito ao pagamento da verba pleiteada. Pertinente ao mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que
teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituição Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares
Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Juntou documentos (fls. 161-238). Houve réplica (fls. 241-250). Às fls. 257-274
consta a contestação apresentada pela Fundação Cultural do Pará pugnando pela improcedência da demanda, nos mesmos moldes da
defesa apresentada pelo primeiro requerido. Juntou documentos (fls. 276-325). Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em
judicioso parecer acostado às fls. 340-342, opinou pela procedência do pedido. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Ab initio, reconheço
de ofício a ilegitimidade passiva do Estado do Pará, uma vez que a Fundação Cultural do Estado do Pará é entidade estatal que dispõe de
personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, operacional e financeira. Logo e possui legitimidade passiva para responder aos
termos da demanda e sofrer os efeitos de eventual condenação judicial. Entendo ser desnecessário o alargamento da marcha processual
para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos
termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação
jurídica de trabalho temporário que iniciou em 1993 e findou no ano 2007. Tal fato, que respeita à existência da própria relação jurídica
material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição
da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá
chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público
ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de
moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos
e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso público, conforme redação que segue: Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego
público depende deaprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse regramento, culminou, no próprio corpo
do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º,
que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos
termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação indiscriminada do administrador público
na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás, nem mesmo o advento da legislação de
improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público, foi capaz de coibir, em seus mais de 20
(vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do concurso público e de seus princípios
inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática, aquilo que era exceção em regra,
afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente ao longo dos anos. O caso
retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por mais de 10 (dez) anos. Vê-
se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num ponto em que a situação dos
¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o conflito em análise, em que o(a)
Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários ao Estado. Pois bem, de acordo com
a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a Administração Pública e seus servidores:
o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos efetivos e os servidores públicos ocupantes
de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes de emprego público; e o de natureza jurídico-
administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela Administração Pública na forma do art. 37, IX,
da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que:
Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e 'contrato de trabalho' propriamente dito,
previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração pública, de que trata o inciso IX do art.
37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em que a lei própria de regência - cada ente
federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos temporários - expressamente determinar,
caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por tempo determinado não é o trabalhista, isto
é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente
como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora estejam vinculados à administração pública por um regime
funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que os agentes públicos contratados por tempo determinado
exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com a administração pública caráter jurídico-administrativo,
e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de um contrato de direito público, e não de 'contrato de
trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed.
São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente temporário, assevera José dos Santos
Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz a Constituição que a lei estabelecerá
os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte pretendeu caracterizar essa relação
funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter funcional, diverso dos contratos
administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração e o servidor. Não obstante essa
qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem do regime estatutário, que,
inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que não a contratual. O ST],
aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não revela qualquer vínculo
trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que
normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário
e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o
regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve
ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público. No caso em
apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro
de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional de
interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e
a Fundação Cultural do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lheconceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante anulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
503
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos
da Leinº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀSREGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, reconheço a ilegitimidade passiva do Estado do Pará, em relação ao qual determino a
extinção do processo sem julgamento do mérito (CPC, art. 267, VI). Em relação à Fundação Cultural do Pará - FCP, julgo improcedente os
pedidos, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários
advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11
e 12), dado o deferimento do pedido de justiçagratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C.
Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00349002720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:FUNDACAO HOSPITAL DE CLINICAS GASPAR VIANA
Representante(s): OAB 11377 - TARCILA DE JESUS DO COUTO ABREU SARMENTO (PROCURADOR) OAB 15454 - BRENO MONTEIRO
GUEDES DE OLIVEIRA (PROCURADOR) OAB 14802-B - LUIZ FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:EMPRESA BAHIANA
DISTRIBUIDORA DE GAS LTDA Representante(s): OAB 16080 - CESAR AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 13605
- MARCOS VILA COSTA (ADVOGADO) . SENTENÇA AUTOS n. 0034900-27.2014.814.0301 REQUERENTE: FUNDAÇÃO HOSPITAL
DE CLÍNICAS GASPAR VIANA REQUERIDO: EMPRESA BAHIANA DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE
CONHECIMENTO, sob o rito ordinário, ajuizada pela FUNDAÇÃO HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA, tendo por objeto a concessão
de tutela judicial que determinasse que a EMPRESA BAHIANA DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA, requerida retirasse os equipamentos de GLP-
GÁS liquefeito de petróleo a granel e botijão, localizados no pátio interno da requerente. O pedido liminar foi deferido à fl. 63. Instado, o RMP
opinou pela extinção do feito, ante a perda do objeto (fls. 114-115). É o relatório. Fundamentação O Código de Processo Civil determina, em
seu art. 3° que "para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade". Aqui, especificamente quanto à condição da ação:
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interesse; é o interesse de agir do titular de direitos. Este interesse processual é composto do binômio necessidade e utilidade ou necessidade-
adequação e, sem eles, não haverá tutela jurisdicional do Estado de Direito. Assim, o interesse resume-se ao que doutrinariamente costuma-
se chamar de binômio necessidade-utilidade: há interesse processual somente quando é necessário exercer o direito postulatório para se
alcançar determinado resultado e, quando o que se pede seja útil para o sujeito que o requer. Segundo Wambier o ¿interesse processual
nasce, portanto, da necessidade da tutela jurisdicional do Estado, invocada pelo meio adequado, que determinará o resultado útil pretendido,
do ponto de vista processual¿. Caso haja carência de um ou mais das condições da ação então o juiz ficará impedido de julgar o próprio mérito
da ação, pois, se não preenchidos, impedem a condução do processo para a avaliação final. O interesse processual não persiste no caso
em apreço, uma vez que o requerido já obteve, com a concessão de tutela antecipada, o bem da vida que lhe seria entregue por ocasião da
sentença de mérito. Resta patente, portanto, a perda do objeto discutido nos autos, devendo ser extinto o feito pela ausência superveniente de
interesse processual, senão vejamos: Art. 267 - Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (...) VI - quando não concorrer qualquer das
condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Posto isto, concluo. JULGO EXTINTO
o processo sem julgamento do mérito na forma do art. 267, VI do CPC, proclamando a perda de seu objeto. Sem custas nem honorários.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém(PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara de Fazenda da Capital
PROCESSO: 00353056720108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:MARIA DO SOCORRO GALVAO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO(ADVOGADO) OAB 17862 - JORGEANA DANIELLY RIOS BRITO RIBEIRO
(ADVOGADO) REU:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR) .
SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0035305-67.2010.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): MARIA DO SOCORRO GALVÃO
NASCIMENTO Ré(u): Estado do Pará. Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por MARIA DO SOCORRO GALVÃO
NASCIMENTO tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com o ESTADO DO
PARÁ. O feito foi inicialmente distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão definitiva, declinou da competência para processar o pedido.
Na inicial de fls. 01-04, narra a autora que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de Escrevente e Datilógrafa junto
à Secretaria de Estado de Educação, tendo laborado do período de 01.03.93 a 01.04.09. Em razão da extinção do vinculo e da prestação
dos serviços contratados, pugna pelo pagamento de R$ 12.237,70 (doze mil, duzentos e trinta e sete reais e setenta centavos) a título de
FGTS. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 05-15. Devidamente citado à fl. 110, o requerido apresentou contestação às fls. 112-133
pugnando pela improcedência dos pedidos constantes da inicial. Preliminarmente, sustentou a impossibilidade jurídica do pedido, alegando
que os temporários submetem-se a legislação que não prevê o direito ao pagamento da verba pleiteada. Pertinente ao mérito, sustentou
a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal, no art. 36,
da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04. Houve réplica (fls.
134-142). Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 143-149, opinou pela procedência
do pedido. Autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Ab initio, verifico que a preliminar de impossibilidade jurídica do pedido confunde-se com
o próprio mérito da ação, razão pela qual com este será analisada. Entendo ser desnecessário o alargamento da marcha processual para
incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do
art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos, verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de
trabalho temporário que iniciou em 1993 e findou no ano 2009. Tal fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se
incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica
dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão
de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria
direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade
no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no
seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso público, conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ouemprego, na forma prevista
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções,
o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de
uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do
disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao
assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que
foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás, nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções
gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público, foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa
de maior reverência à observância da regra do concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando
constitucional acabou por transformar, na prática, aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro,
acabou se prolongado quase que indefinidamente ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o
temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que
pode a solução desse problema até chegar num ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente.
É nesse exato contexto, portanto, que surge o conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do
período que prestava serviços temporários ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem
basicamente três tipos de regimes entre a Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional
dos servidores públicos titulares de cargos efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que
rege o vínculo funcional dos ocupantes de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes
públicos temporários contratados pela Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação
excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um
contrato com o Poder Público, não se trata e 'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Aliás, ao pessoal temporário da administração pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis
eventuais disposições da CLT nos termos em que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação
e o regime jurídico dos seus agentes públicos temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime
jurídico dos agentes públicos contratados por tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm
emprego público. Todavia, não podem tais agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles
também não têm cargo público), embora estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza
jurídico-administrativa. Podemos dizer que os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada
temporária, tendo o seu vínculo funcional com a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato
com a administração pública, mas se trata de um contrato de direito público, enão de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na
CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa
da inaplicabilidade do regime celetista ao agente temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o
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relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim
dizendo, só se pode entender que o Constituinte pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato,
de verdadeiro contrato administrativo de caráter funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo
de trabalho subordinado entre a Administração e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá
incluir algumas normas que mais se aproximem do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não
poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito
de competência, que esse tipo de contratação "não revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal
a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime,
portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em
suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual),
e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração
pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e
deveres do agente temporário e do ente público. No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado
do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado
para atender à necessidade temporária de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência
da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e o Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da
natureza administrativa desse vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico
dos servidores contratados é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da
função ou a realização do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto
dos Funcionários Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do
Pará. Redação dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante
a vigência do contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da
Constituição Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro
em autorizar a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário.
Diante desse quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas
tipicamente trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as
partes não previu a concessão dessesdireitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que
o precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do
posicionamento que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37,
IX, da CF/88. Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA:
DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO
TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS
NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA
PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO
ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS
DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos
contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional,
sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2.
Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores
cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37,
IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente
renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da
administraçãocontratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o
FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por
ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes.
3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante
da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo MessiasJúnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regimeceletista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar ventilada e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito
com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento
do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016.
Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00380414320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910848992 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELDER LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Mandado de Segurança em: 02/03/2016---IMPETRANTE:FABIO DA SILVA BARROS
IMPETRANTE:IVANILDO DA LUZ GAMA IMPETRANTE:EDINELSON DOS SANTOS PONTES IMPETRADO:COMANDANTE GERAL
DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO PARA IMPETRANTE:VALDIR GUIMARAES PAZ Representante(s): OAB 8459 - JOSELMA DE
SOUZA MACIEL (ADVOGADO) OAB 14544 - DIANA IRENE MOURA TAKETOMI (ADVOGADO) IMPETRANTE:EDSON CARLOS DE
LIMA FREITAS IMPETRANTE:ELIEL LIMA PAIVA IMPETRANTE:JAIR ALEXANDRE MIRANDA DE JESUS Representante(s): OAB 19345
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
- FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES (ADVOGADO) IMPETRANTE:EDNEY SILVA OLIVEIRA IMPETRANTE:MARIA ALVES SILVA
IMPETRADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 5717 - ANTONIO CARLOS BERNARDES FILHO (PROCURADOR) . R.h. Sigam os
autos ao RMP. Após, voltem conclusos. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da
Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00391647520108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:CHRISTIANE CAVALCANTE LISBOA Representante(s): OAB
8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) OAB 12374 - DAVI COSTA LIMA (ADVOGADO) OAB 18113 - WINNIE DE FATIMA
OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO) REU:FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 1702 -
PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZA (PROCURADOR) . SENTENÇA DE MÉRITO Autos n. 0039164-75.2010.814.0301 Autos de Ação de
Ordinária Autor(a): CHRISTIANE CAVALCANTE LISBOA Ré(u): Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. Vistos, etc. Cuida-
se de Ação Ordinária proposta por CHRISTIANE CAVALCANTE LISBOA tendo por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes
do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO ESTADO DO PARÁ. O feito foi inicialmente
distribuído na Justiça do Trabalho, que, por decisão definitiva, declinou da competência para processar o pedido. Em sua inicial, narra a autora
que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de Agente de Saúde junto à Fundação Santa Casa de Misericórdia do
Estado do Pará, tendo laborado do período de 01.03.02 a 28.02.08. Em razão da extinção do vinculo e da prestação dos serviços contratados,
pugna pelo pagamento de R$ 5.224,60 (cinco mil, duzentos e vinte e quatro reais e sessenta centavos) a título de FGTS. Juntou documentos
(fls. 08-18). Devidamente citado, o requerido apresentou contestação às fls. 150-188 pugnando pela improcedência dos pedidos constantes
da inicial. Preliminarmente, sustentou a ausência de interesse processual, alegando, nesse ponto, que no momento da contratação o
Requerente tinha plena ciência que seria submetido a regime jurídico que não prevê o pagamento das parcelas reclamadas. Pertinente ao
mérito, sustentou a constitucionalidade e legalidade da contratação, que teria sido realizada com espeque no art. 37, IX, da Constituiç¿o
Federal, no art. 36, da Constituição Estadual e nas Leis Complementares Estaduais nº 07/91, 11/93, 19/94, 30/95, 36/98, 43/02 e 47/04.
Houve réplica (fls. 190-202). Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 203-206, opinou
pela parcial procedência do pedido para pagamento dos valores não alcançados pela prescrição quinquenal. Autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Antes de adentrar no mérito, passo a analisar a preliminar levantada pelo Requerido. DA CARENCIA DE AÇÃO POR AUSENCIA
DE INTERESSE. A preliminar em foco foi ventilada pelo Réu, alegando que o requerente tinha plena ciência, desde a contratação, queestava
submetido a regime jurídico que não previa o pagamento da parcela reclamada. A argumentação, no entanto, não merece acolhimento porque,
sob a analise do binômio necessidade-adequação, o pressuposto encontra-se claramente preenchido. Com efeito, diante do não atendimento
administrativo do pagamento, a via judicial revelou-se mais do que necessária na busca do bem da vida, além do que o instrumento processual
manejado encontra-se claramente adequado ao resultado útil do quanto pretendido. Isto posto, conheço, mas REJEITO a preliminar ventilada.
MÉRITO. Destaco ser desnecessário o alargamento da marcha processual para incursão probatória, uma vez que a matéria tratada nos autos
é eminentemente de direito, cabendo o julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, da Lei Processual Civil. Compulsando os autos,
verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de trabalho temporário que iniciou em 2002 e findou no ano
2008. Tal fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-se incontroverso, descabendo maiores considerações. O
pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete,
pois é partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber
em razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado.
Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988
procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso
público, conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade
a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese
de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e
a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 05 (cinco) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentáveljuridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
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e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial sãoprocessados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de
excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a)
Requerente e a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da
natureza administrativa desse vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico
dos servidores contratados é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da
função ou a realização do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto
dos Funcionários Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do
Pará. Redação dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante
a vigência do contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da
Constituição Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro
em autorizar a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário.
Diante desse quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas
tipicamente trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as
partes não previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que
o precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do
posicionamento que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37,
IX, da CF/88. Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA:
DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO
TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS
NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA
PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO
ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS
DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos
contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional,
sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2.
Todavia, talentendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores
cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37,
IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITOADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola oregime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar ventilada e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito
com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento
do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016.
Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00423731420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910959848 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:ANA LUCIA SOUZA BRAGA Representante(s):
OAB 7255 - ANA LUCIA SOUZA BRAGA (ADVOGADO) RAFIZA DAMOUS (ADVOGADO) REU:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s):
MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE OAB/PA 11.260 (ADVOGADO) . Processo: 0042373-14.2009.814.0301. Autos de Ação
Ordinária. Autor/Embargado: Ana Lúcia Souza Braga Réu/Embargante: Município de Belém Vistos, etc., Inconformado com a sentença de fls.
108-112, o autor interpôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO alegando que a decisão padece do vício da omissão, pois não teria apresentado
manifestação expressa acerca da impossibilidade de incorporação das vantagens salariais perseguidas. Em suas razões recursais, insurge-
se o embargante contra a ordem de incorporação das parcelas de gratificação de representação e gratificação de dedicação exclusiva,
vantagens que teriam natureza propter laborem e que, portanto, seriam incorporáveis. Intimado, o Embargado apresentou contrarrazões
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pugnando pelo improvimento da pretensão recursal. É o relatório. Passo a decidir. Decido. Fundamentação. De acordo com os ensinamentos
do respeitável doutrinador Alexandre Freitas Câmara em Lições de Direito Processual Civil, os Embargos de Declaração buscam, de acordo
com o disposto no art. 535 do Código de Ritos Processuais, impugnar decisão judicial eivada de obscuridade, contradição e omissão, sendo
que as duas primeiras hipóteses, previstas no art. 535, inciso I doCPC são destinadas a permitir o esclarecimento da decisão judicial e a
terceira hipótese (omissão), regulada no respectivo artigo no inciso II tem por fim a integração da decisão. Vejamos: Art. 535. Cabem embargos
de declaração quando: I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-
se o juiz ou tribunal. Nessa linha de raciocínio leciona SÔNIA MÁRCIA HASE DE ALMEIDA BAPTISTA: Para os embargos de declaração
o recorrente deve indicar os motivos pelos quais impugna a decisão, ou, em outras palavras, o vício ou os vícios que a seu ver contém.
Fundamentar um recurso, diz Barbosa Moreira, nada mais é, em regra, que criticar a decisão recorrida. Estabelece-se a distinção entre
recursos de 'fundamentação livre' e recursos de 'fundamentação vinculada'. Os embargos de declaração, nessa classificação, são recursos de
fundamentação vinculada, pois o recorrente precisa invocar o vício da decisão (omissão, contradição e obscuridade), para que o recurso caiba;
e precisa demonstrar-lhe a efetiva ocorrência na espécie, para que o recurso proceda. Nesse sentido, a tipicidade do vício é, pois, pressuposto
do cabimento do recurso; se o vício for atípico, o juiz não conhecerá daquele. A existência real do vício é pressuposto de procedência do
recurso, se o vício, típico embora, não existir, o juiz ou o tribunal conhecerá do pedido, mas lhe negará provimento. Nesse sentido, já concluiu
o colendo Supremo Tribunal Federal: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE
OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. - Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente
situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido
reexame da causa. Precedentes. (Supremo Tribunal Federal, Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n
°472.605, Relator Ministro Celso de Mello, DJ 19/02/2008). Em princípio, cumpre esclarecer, que a existência de omissão, apenas se presta
para integrar a decisão embargada. Sobre o tema, a esclarecedora lição de JOSÉ FREDERICO MARQUES, ("Manual de Direito Processual
Civil, Saraiva, vol. III, p. 161): O acórdão conterá obscuridade quando ambíguo e de entendimento impossível, ante os termos e enunciados
equívocos, que contém... A contradição se configura quando inconciliáveis entre si, no todo ou em parte, proposições ou segmentos do
acórdão. Por fim, ocorre a omissão, quando o acórdão deixa de pronunciar-se sobre questão concernente ao litígio, que deveria ser decidida.
De tal modo, ao meu sentir não há existência de omissão, obscuridade ou contradição na decisão guerreada, outrossim, toda a matéria foi
devidamente analisada quando da prolação da decisão. Ressalto que o acolhimento dos Embargos de declaração, inclusive para efeito de pré-
questionamento, está condicionado a demonstração de forma específica dos pontos omissos, obscuros ou contraditórios. Destarte, o que se
pretende nos presentes Embargos não é o provimento para modificação do decisum, e sim, rediscutir a matéria apreciada, o que não cabe,
havendo para tanto, recurso específico: EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS - PRETENSÃO MODIFICATIVA - VÍCIOS INEXISTENTES -
REEXAME DA MATÉRIA - EFEITO INFRINGENCIAL - PREQUESTIONAMENTO - IMPOSSIBILIDADE.- A oposição de embargos declaratórios
pressupõe a existência de obscuridade, contradição ou omissão, não sendo o meio legal para reexaminar as questões decididas e o acerto do
julgado. Inexistentes os vícios apontados e, demonstrando a embargante, com as razões deduzidas, seu inconformismo com o desfecho do
julgado, impõe-se a rejeição dos embargos declaratórios, porquanto a via eleita não é a adequada para rever o "decisum" ainda que para fins
de prequestionamento.- O aresto embargado contém a devida fundamentação,suficiente para afastar o vício apontado pela embargante, tanto
em relação às razões que levaram ao não provimento do agravo retido, quanto ao fato de ter havido a preclusão em relação à produção da
prova pericial, cujos pontos foram considerados omissos e são a razão do manejo dos presentes embargos. (TJMG- Embargos de Declaração
Cível n° 1.0024.00.128550-1/002 em apelação cível - Comarca de Belo Horizonte - Embargante(S): NO NOISE - IMPORTAÇÃO, INDÚSTRIA,
COMÉRCIO, SERVIÇOS, PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA. - Embargado(A)(S): OFF LIMITS MOTORSPORTS LTDA - Relator: Exmo. Sr.
Des. OSMANDO ALMEIDA, julgado em 30/06/2009). EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - ACÓRDÃO - PREQUESTIONAMENTO - REQUISITOS
DO ART. 535 DO CPC - INDISPENSABILIDADE - REJEIÇÃO. Ainda que voltados ao prequestionamento, para fins de interposição de
recurso especial ou extraordinário, devem os Embargos observar os requisitos traçados no art. 535 do CPC. Embargos rejeitados. (TJMG -
Embargos de Declaração n° 1.0024.02.853790-0/002 na Apelação Cível de nº 1.0024.02.853790- 0/001, Rel. Des. Kildare Carvalho, julgado
em 29/11/2007). Os embargos de declaração, como dito antes, têm a finalidade de esclarecer, tornar claro o acórdão, sem modificar-lhe, em
princípio, sua substância, por isso não se os admitem, por serem impróprios, aqueles em que, ao invés de reclamar o deslinde de contradição,
o preenchimento de omissão ou explicação de parte obscura ou ambígua do julgado, se pretende rediscutir questão que nele ficou claramente
decidida, para modificá-lo em sua essência ou substância. Destarte, a decisão embargada não se ressente de qualquer dos vícios a que alude
o art. 535 do CPC. Nesse sentido: inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição, contrariedade ou erro material, não há como prosperar
o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão de prequestionar matéria, o que resta inviável em sede de embargos de declaração, mercê
dos estreitos limites previstos no artigo 535 do CPC. Desta feita, indene de dúvidas, concluo. Dispositivo. Posto isto, não havendo qualquer
omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada na decisão guerreada, conheço dos Embargos de Declaração, porém LHES NEGO
PROVIMENTO. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Gabinete do Juiz em Belém, aos 02 de março de 2016. ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital
PROCESSO: 00477673120108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:ENILDA PROGENIO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 14887 - ERIVANE FERNANDES BARROSO (ADVOGADO) REU:FUNDAÇÃO CURRO VELHO Representante(s): OAB 5962 - JOSE
RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR) OAB 13984 - RODRIGO MENDES CERQUEIRA (PROCURADOR) . SENTENÇA DE
MÉRITO Autos n. 0047767-31.2010.814.0301 Autos de Ação de Ordinária Autor(a): ENILDA PROGENIO DOS SANTOS Ré(u): FUNDAÇÃO
CULTURAL DO ESTADO DO PARÁ. Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA proposta por ENILDA PROGENIO DOS SANTOS tendo
por objeto o pagamento de parcelas trabalhistas decorrentes do vinculo temporário que manteve com a FUNDAÇÃO CULTURAL DO PARÁ
TANCREDO NEVES - CENTUR. Na inicial de fl. 03-16, narra a autora que teria sido contratada para a prestação de serviços temporários de
Auxiliar Administrativo junto ao Requerido, tendo laborado do período de 15.03.94 a 31.12.08. Em razão da extinção do vinculo e da prestação
dos serviços contratados, pugna pelo pagamento dos valores fundiários que deixaram de ser recolhidos no período da contratação, bem
como indenização por danos morais. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 17-35. À fl. 36, foi determinada a citação do Estado do Pará,
que apresentou contestação às fls. 39-54 sustentando ser parte ilegítima para figurar no polo passivo dademanda. Em réplica, asseverou a
Requerente que não propôs a demanda contra o Estado do Pará, mas contra a Fundação Curro Velho. Os autos foram encaminhados ao
Ministério Público, que em judicioso parecer acostado às fls. 58-65, opinou pela procedência parcial do pedido. Autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Da ilegitimidade passiva do Estado do Pará e da nulidade da citação. Ab initio, verifico que a preliminar de ilegitimidade passiva deve
ser acolhida, uma vez que a Fundação Cultural do Estado do Pará é entidade estatal que dispõe de personalidade jurídica própria e autonomia
administrativa, operacional e financeira. Logo, possui legitimidade passiva para responder aos termos da demanda e sofrer os efeitos de
eventual condenação judicial. Por essa razão, torno em vista que o ato citatório ocorreu em pessoa diversa da apontada na inicial, tenho que a
mesma deve ser declarada nula porque feita sem a observância das prescrições legais do art. 213 e ss. Do CPC. Deixo, todavia, de determinar
a citação da Fundação Curro Velho, que atualmente encontra-se incorporada à estrutura da Fundação Cultural do Estado do Pará - FCP
por força da Lei n. 8.096/15, e, com base no permissivo do art. 285-A do CPC passo a proferir julgamento liminar da demanda. Precedentes
desta vara, que justificam a dispensa de citação e a prolatarção da sentença liminar: 0034327-10.2010.814.0301, 0025669-17.2009.814.0301,
0022359-54.2010.814.0301, 0028801-71.2009.814.0301, 0043298-48.2009.814.0301, 0022609-88.2009.814.0301, 0008135-20.2010.814.0301
e 0037802-95.2010.814.0301. Compulsando os autos, verifico que autor(a) e réu mantiveram, por longos anos, uma relação jurídica de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
trabalho temporário que iniciou em 1994 e findou no ano 2008. Tal fato, que respeita à existência da própria relação jurídica material, releva-
se incontroverso, descabendo maiores considerações. O pano de fundo de discussão, em verdade, diz respeito à definição da natureza
jurídica dessa relação e do regime jurídico a que se submete, pois é partindo do esclarecimento desses pontos que se poderá chegar à
conclusão de quais parcelas a parte autora teria direito a perceber em razão da extinção do vínculo que a ligava ao ente público ou mesmo
se ela teria direito a perceber algo além daquilo que fora pactuado. Ab initio, destaco que, com o fito de impor um padrão de moralidade
e impessoalidade no âmbito do serviço público, o Constituinte de 1988 procurou limitar o acesso indiscriminado aos cargos e empregos
públicos, instituindo, no seu art. 37, II, a regra ou o princípio do concurso público, conforme redação que segue: Art. 37. A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse regramento, culminou, no próprio corpo do texto
constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue:
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação indiscriminada do administrador público na admissão
de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás, nem mesmo o advento da legislação deimprobidade
(lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público, foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de
vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse
absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática, aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para
ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete
com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado
procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou
insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento
de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto
Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que
rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o
de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para
reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela Administração Pública na forma do art. 37, IX, da CF. Discorrendo sobre o
regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos
temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e 'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição
Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em que a lei própria de regência - cada ente federado deve
regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos temporários - expressamente determinar, caso tal lei o
faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são
eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como
servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora estejam vinculados à administração pública por um regime
funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que os agentes públicos contratados por tempo determinado
exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com a administração pública caráter jurídico-administrativo,
e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de um contrato de direito público, e não de 'contrato de
trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed.
São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente temporário, assevera José dos Santos
Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz a Constituição que a lei estabelecerá
os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte pretendeu caracterizar essa relação
funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter funcional, diverso dos contratos
administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração e o servidor. Não obstanteessa
qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem do regime estatutário, que,
inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que não a contratual. O ST],
aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não revela qualquer vínculo
trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento de verbas quando for
ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários, os mesmos que
normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes estatutário
e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto, que o
regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição Federal deve
ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público. No caso em
apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de 25 de setembro
de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional de
interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre o(a) Requerente e
a Fundação Cultural do Estado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AORECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
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CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante oart. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles quemantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. MinistroNAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dos Danos Morais. No que concerne aos danos morais, vale lembrar a definição de Yussef Said Cahali: "Dano moral,
portanto, é a dor resultante da violação de um bem juridicamente tutelado, sem repercussão patrimonial. Seja dor física -- dor-sensação,
como a denomina Carpenter -- nascida de uma lesão material; seja a dor moral -- dor-sentimento, de causa imaterial" (Dano e Indenização.
São Paulo: RT, 1980, p. 7). Nos dias atuais, segundo Elcio Trujillo ¿o Estado se submete ao mesmo ordenamento jurídico imposto aos
particulares que é regido pelo regime democrático de direito, cujo ideário de justiça social constitui a base, tendo a legalidade como regra, e
a igualdade por princípio¿ (TRUJILLO, E. Responsabilidade do estado por ato lícito. São Paulo: Editora de Direito, 1996. p. 15.) No caso, a
Administração cumpriu um dever ao dispensar o funcionário contratado irregularmente. Praticou um ato lícito. Não houve violação de direitos,
sendo assim, não há como responsabilizá-la por isso. A prova quanto à licitude ou ilicitude do ato praticado restringe-se ao campo do direito,
por isso dispensável a dilação probatória e desnecessário analisar as consequências pelas quais teria passado o funcionário após a dispensa.
Embora se lamente a perda do emprego, uma situação irregular não pode perdurar na Administração Pública. Dessa forma sendo o ato lícito,
o dano moral não resta caracterizado pelo mesmo motivo que deu azo ao afastamento da multa do FGTS, qual seja a dispensa não é injusta.
Dispositivo. POSTO ISSO, julgoimprocedente o pedido inicial, extinguindo o feito com resolução de mérito (CPC, art. 269, I c/c art. 285-A).
CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento do pedido de justiça gratuita. Decorridos
os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00516142820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Mandado de Segurança em: 02/03/2016---IMPETRANTE:ANA CLICIA SANTANA BALHE DE SOUZA
Representante(s): OAB 4587 - IVANETE SOCORRO FREIRE DAS CHAGAS MACEDO (ADVOGADO) IMPETRADO:PRESIDENTE
DO INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM DO PARA Representante(s): OAB 21390-A - CARLA
TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR) INTERESSADO:INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSSISTENCIA DO MUNICIPIO DE
BELEM - IPAMB. SENTENÇA - MANDADO - OFÍCIO N.º AUTOS Nº: 0051614-28.2015.814.0301 IMPETRANTE: ANA CLÍCIA SANTANA
BALHE DE SOUZA IMPETRADO: PRESIDENTE DO IPAMB. INTERESSADO: IPAMB. Vistos etc. ANA CLÍCIA SANTANA BALHE DE
SOUZA, já qualificado(a)(s) nos autos impetraram Mandado de Segurança com pedido de liminar em face do PRESIDENTE DO INSTITUTO
DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM - IPAMB, aduzindo, em síntese, o que segue: Que é servidor público
municipal e que contribui compulsoriamente para o plano de assistência à saúde oferecido pelo IPAMB, sob o nome PABSS, nos moldes
da Lei Municipal nº 7.984/99. Aduz que jamais optou pela assistência à saúde fornecida pela Autarquia, e que por força da referida Lei é
considerado contribuinte obrigatório do Plano de Assistência Básica à Saúde do Servidor - PABSS, o que seria inconstitucional. Em sede de
liminar, requereu a suspensão imediata do desconto da contribuição do PABSS, e, no mérito, a cessação definitiva da contribuição. Às fls.
26-28 foi concedida a liminar requerida na inicial. Regularmente notificada, a autoridade coatora prestou informações às fls. 37-50, alegando,
preliminarmente, a impossibilidade jurídica do pedido em razão do não cabimento de mandado de segurança contra lei em tese. Sustentou,
ainda, que o mandamus é decadente porque ajuizado fora do prazo de 120 (vento e vinte) dias fixado pela Lei 12.016/09. No mérito pugnou
pela denegação da ordem. Encaminhados os autos ao Ministério Público, este opinou pela concessão da segurança. Contados e preparados,
vieram os autos conclusos para sentença. É o relatório. DECIDO. Preliminares. Da impossibilidade jurídica do pedido. Não merece prosperar
a tese invocada pelo instituto previdenciário, uma vez que o mandado de segurança manejado não tem por objeto principal o ataque da
Lei municipal 7.984/99, mas a impugnação da ilegalidade e inconstitucionalidade da exigência administrativa de contribuição obrigatória
para o plano de saúde dos servidores públicos municipais. O ataque, portanto, é direcionado para ato de efeitos concretos constituídos e
praticados após a incidência da lei, e não sobre a lei no plano abstrato. Da decadência A prejudicial ventilada também não merece prospero,
uma vez que a relação jurídica material que envolve as partes reflete uma prestação jurídica de trato sucessivo, renovando-se a ilegalidade
combatida no tempo, a cada mês que o Impetrado recebe seus vencimentos com o desconto questionado. Mérito Cuida-se de Mandado
de Segurança em que pretende o impetrante a suspensão do desconto de contribuição para oPABSS. Pois bem, a Seguridade Social, nos
termos da Constituição Federal, é voltada a garantir uma tríade de direitos: à saúde, à previdência e à assistência social (art. 194, CF/88).
Em relação à saúde, esta é direito de todos e dever do Estado, e será implementada através de ações e serviços públicos, que integram
uma rede regionalizada e hierarquizada, e constituem um sistema único, o SUS, que é financiado na forma estabelecida no §1º, do artigo
198, da Constituição, in verbis: § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. Dessa forma, observa-se que a questão
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da saúde que diz respeito à Seguridade Social é custeada pelos recursos desta. Ou seja, se há cobrança de uma contribuição para garantir
a assistência de saúde em relação à seguridade social, instituir a obrigatoriedade para os autores seria uma espécie de bitributação, o que
é vedado no nosso ordenamento jurídico. Se o Município de Belém instituiu um plano de assistência à saúde para os servidores públicos,
este não diz respeito à Seguridade Social, sob pena de bitributação como dito alhures, mas sim a um fundo de participação que depende da
iniciativa de livre associação do servidor, nos moldes do artigo 5º, XX, CF, razão pela qual a sua exigência, ainda que mediante lei ordinária,
é eivada de inconstitucionalidade. Especificamente, sobre a Lei nº 7.984/99 e a obrigatoriedade de contribuição para o PABSS, o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado confirmou liminar deferida por este Juízo em outra causa semelhante a esta. Segue ementa: EMENTA: AGRAVO
DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINARES. DECADÊNCIA E CARÊNCIA DE AÇÃO. REJEITADAS. MÉRITO.
CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA PARA O CUSTEIO DO PLANO DE ASSITÊNCIA À SAÚDE PABSS. TUTELA ANTECIPADA CONTRA
FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA. 1. O desconto realizado em decorrência da contribuição para o custeio da
assistência à saúde dos servidores municipais, instituída pela Lei Municipal n.º 7.984, de 30 de dezembro de 1999, trata-se de prestação
de trato sucessivo, logo não é possível falar em decadência na impetração do mandamus. 2. O agravante é parte legitima para figurar no
pólo passivo da ação mandamental, porquanto responsável pelo recolhimento das contribuições para o custeio do Plano de Assistência
Básica à Saúde dos servidores públicos municipais, conforme dispõe o art. 53, da Lei Municipal nº. 7.984/99. 3. É possível a concessão
de tutela antecipada contra a Fazenda Pública, desde que estejam demonstrados os respectivos pressupostos legais, pois os artigos 1º
e 2º-B, da Lei n.º 9.494/97, devem ser interpretados restritivamente. Precedentes. 4. Recurso conhecido e improvido a unanimidade. (Nº
DO ACORDÃO: 74821/Nº DO PROCESSO: 200830043961/RAMO: CIVEL/RECURSO/AÇÃO: AGRAVO DE INSTRUMENTO/ÓRGÃO
JULGADOR: 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA/COMARCA: BELÉM/PUBLICAÇÃO: Data:05/12/2008 Cad.1 Pág.10/RELATOR: DAHIL PARAENSE
DE SOUZA) Nesses fundamentos, entendo que age o impetrado com ilegalidade, eis que não devem os servidores públicos municipais
serem obrigados a contribuir com um Plano de Saúde no qual não se filiaram, nem se trata de assistência à saúde prevista para a Seguridade
Social. Inclusive, no julgamento da ADIN 3106, analisando situação semelhante ao caso aqui discutido, o Supremo Tribunal Federal declarou
inconstitucional cobrança realizada, senão vejamos: EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 79 e 85 DA LEI
COMPLEMENTAR N. 64, DE 25 DE MARÇO DE 2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. IMPUGNAÇÃO DA REDAÇÃO ORIGINAL E DA
REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI COMPLEMENTAR N. 70, DE 30 DE JULHO DE 2003, AOS PRECEITOS. IPSEMG. REGIME PRÓPRIO
DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. BENEFÍCIIOS PREVIDENCIÁRIOS E
APOSENTADORIA ASSEGURADOS A SERVIDORES NÃO-TITULARES DE CARGO EFETIVO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO
NO § 13 DOARTIGO 40 E NO § 1º DO ARTIGO 149 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AÇÃO DIRETA JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE. 1. Artigo 85, caput, da LC n. 64 estabelece que "o IPSEMG prestará assistência médica, hospitalar e odontológica, bem como
social, farmacêutica e complementar aos segurados referidos no art. 3º e aos servidores não titulares de cargo efetivo definidos no art. 79,
extensiva a seus dependentes". A Constituição de 1988 --- art. 149, § 1º --- define que "os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefícios destes, de sistemas de previdência e assistência social". O
preceito viola o texto da Constituição de 1988 ao instituir contribuição compulsória. Apenas os servidores públicos titulares de cargos efetivos
podem estar compulsoriamente filiados aos regimes próprios de previdência. Inconstitucionalidade da expressão "definidos no art. 79" contida
no artigo 85, caput, da LC 64/02. 2. Os Estados-membros não podem contemplar de modo obrigatório em relação aos seus servidores, sob
pena de mácula à Constituição do Brasil, como benefícios, serviços de assistência médica, hospitalar, odontológica, social, e farmacêutica. O
benefício será custeado mediante o pagamento de contribuição facultativa aos que se dispuserem a dele fruir. 3. O artigo 85 da lei impugnada
institui modalidade complementar do sistema único de saúde --- "plano de saúde complementar". Contribuição voluntária. Inconstitucionalidade
do vocábulo "compulsoriamente" contido no § 4º e no § 5º do artigo 85 da LC 64/02, referente à contribuição para o custeio da assistência
médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica. 4. Reconhecida a perda de objeto superveniente em relação ao artigo 79 da LC 64/02, na
redação conferida LC 70/03, ambas do Estado de Minas Gerais. A Lei Complementar 100, de 5 de novembro de 2007, do Estado de Minas
Gerais --- "Art. 14. Fica revogado o art. 79 da Lei Complementar nº 64, de 2002". 5. Pedido julgado parcialmente procedente para declarar
a inconstitucionalidade: [i] da expressão "definidos no art. 79" --- artigo 85, caput, da LC 64/02 [tanto na redação original quanto na redação
conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. [ii] do vocábulo "compulsoriamente" --- §§ 4º e 5º do artigo 85 [tanto na redação
original quanto na redação conferida pela LC 70/03], ambas do Estado de Minas Gerais. (ADI 3106, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal
Pleno, julgado em 14/04/2010, DJe-179 DIVULG 23-09-2010 PUBLIC 24-09-2010 EMENT VOL-02416-01 PP-00159 REVJMG v. 61, n. 193,
2010, p. 345-364) Com efeito, a expressão ¿obrigatória¿ inserida no art. 46 da Lei Municipal nº 7.984/1999 é inconstitucional. O dispositivo
legal em análise não observou os comandos dos artigos 195 e 198, parágrafo 1º, da Carta Magna, segundo os quais somente a União tem
competência para instituir qualquer nova espécie de contribuição. Desses dispositivos, extrai-se que a Administração pública municipal não
pode impor aos servidores públicos a adesão compulsória a um plano de saúde complementar, custeado pelos descontos de 6% sobre seus
vencimentos. No sistema jurídico brasileiro, o poder de tributar é partilhado entre os entes da federação, a saber, a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, porem, com limitação dessa competência, cujos parâmetros são firmados pela Constituição da República
Federativa do Brasil. Nesse sentido, doutrina Hugo de Brito Machado que o princípio da competência ¿obriga a que cada entidade tributante
se comporte nos limites da parcela de poder impositivo que lhe foi atribuída. Temos um sistema tributário rígido, no qual as entidades dotadas
de competência tributária têm, definido pela Constituição, o âmbito de cada tributo, vale dizer, a matéria de fato que pode ser tributada¿ (Curso
de Direito Tributário, 18ª ed., Malheiros, 2000, p. 38). Assim, é dizer que o sistema tributário brasileiro há competência privativa, tanto para
os impostos como para os demaistributos, vinculados, como é o caso da contribuição social. Neste sentido, há diversos precedentes nas
Cortes Superiores do Brasil, inclusive do próprio STF, o qual reputa inconstitucional a cobrança compulsória de contribuição de plano de
assistência à saúde. Vejamos: APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL APOSENTADO DE CAMPO BOM. CONTRIBUIÇÃO
AO PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. INCONSTITUCIONALIDADE DA CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA. Detendo a saúde disciplina
própria no plano constitucional, não estando abrangida pela assistência social, a instituição da obrigatoriedade da contribuição compulsória
do servidor para o Fundo de Assistência à Saúde não se sustenta por afronta à constituição Federal, como ocorre em relação à lei municipal
ora questionada. Direito do servidor à desvinculação do plano admitido, cessando as contribuições... constituição Federal (70046429502
RS, Relator: Angela Maria Silveira, Data de Julgamento: 13/03/2012, Terceira Câmara Especial Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 23/03/2012). CONTRIBUIÇÃO. Assistência à saúde. Município de Ribeirão Preto. Inadmissibilidade da contribuição compulsória a
título de assistência à saúde, que não se enquadra no disposto no artigo 149 da Constituição Federal. Sentença de procedência mantida.
Recursos desprovidos. (1566520720078260000 SP 0156652-07.2007.8.26.0000, Relator: Carvalho Viana, Data de Julgamento: 26/10/2011, 8ª
Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 27/10/2011). APELAÇÃO CÍVEL POLICIAL MILITAR - CRUZ AZUL CUSTEIO DE SISTEMA
DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Contribuição compulsória dos policiais militares para a manutenção de sistema médico-hospitalar e odontológico.
Custeio de sistema de saúde Pedido de desligamento Admissibilidade. A cobrança compulsória de contribuição para custeio de sistema
de saúde não encontra guarida no artigo 149, § 1.º, da Constituição Federal, na redação original ou naquela atribuída pela Emenda n.º
41/03 Artigo 32 da Lei Estadual n.º 452/74 não foi recepcionado pelo aludido dispositivo constitucional. Vinculação ao sistema que não
pode ser compulsória, mas facultativa. Precedentes. Restituição dos valores pagos a partir da citação Juros de mora e correção monetária.
Superveniência da Lei Federal nº. 11.960, de 29/junho/2009, que modificou o artigo 1º-F da Lei Federal nº. 9.494/97. Nova fórmula de cálculo
que não incide relativamente às ações judiciais ajuizadas anteriormente à data de sua vigência no tempo. Recurso provido. (TJ-SP - APL:
2576779220098260000 SP 0257677-92.2009.8.26.0000, Relator: Osvaldo de Oliveira, Data de Julgamento: 14/09/2011, 12ª Câmara de Direito
Público, Data de Publicação: 16/09/2011). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA
DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. COBRANÇA COMPULSÓRIA DE CONTRIBUIÇÃO PARA ASSISTÊNCIA À SAÚDE:
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conforme redação que segue: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Apesar de admitir exceções, o legislador constituinte, visando garantir efetividade a esse
regramento, culminou, no próprio corpo do texto constitucional, a aplicação de uma sanção específica ou qualificada para a hipótese de
sua desobediência, conforme art. 37, § 2º, que segue: § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei. A seriedade que se impôs ao assunto, no entanto, nunca constituiu óbice à atuação
indiscriminada do administrador público na admissão de pessoal pelas ¿janelas¿ que foram deixadas entreabertas pela Constituição. Aliás,
nem mesmo o advento da legislação de improbidade (lei n. 8.429/92), impondo sanções gravíssimas à esfera jurídica do malfeitor público,
foi capaz de coibir, em seus mais de 20 (vinte) anos de vigência, uma atuação administrativa de maior reverência à observância da regra do
concurso público e de seus princípios inspiradores. Esse absurdo desrespeito ao comando constitucional acabou por transformar, na prática,
aquilo que era exceção em regra, afinal, o que era para ser temporário, portanto, passageiro, acabou se prolongado quase que indefinidamente
ao longo dos anos. O caso retratado nos autos reflete com exatidão essa situação: o temporário de 06 (seis) meses ¿perpetuou-se¿ por
mais de 10 (dez) anos. Vê-se, de forma nítida, que o Estado procrastinou o máximo que pode a solução desse problema até chegar num
ponto em que a situação dos ¿temporários-permanentes¿ ficou insustentável juridicamente. É nesse exato contexto, portanto, que surge o
conflito em análise, em que o(a) Requerente, reclama o pagamento de verbas decorrentes do período que prestava serviços temporários
ao Estado. Pois bem, de acordo com a sistemática adotada pelo Texto Constitucional, existem basicamente três tipos de regimes entre a
Administração Pública e seus servidores: o de natureza estatutária, que rege o vínculo funcional dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos e os servidores públicos ocupantes de cargos em comissão; o de natureza celetista, que rege o vínculo funcional dos ocupantes
de emprego público; e o de natureza jurídico-administrativa, fixado para reger o vínculo dos agentes públicos temporários contratados pela
Administração Pública na forma do art. 37,IX, da CF. Discorrendo sobre o regime da contratação excepcional do art. 37, IX, da CF, esclarecem
Marcelo Alexandrino e Paulo Vicente, que: Embora os agentes públicos temporários tenham um contrato com o Poder Público, não se trata e
'contrato de trabalho' propriamente dito, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aliás, ao pessoal temporário da administração
pública, de que trata o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, somente serão aplicáveis eventuais disposições da CLT nos termos em
que a lei própria de regência - cada ente federado deve regulamentar em lei sua a contratação e o regime jurídico dos seus agentes públicos
temporários - expressamente determinar, caso tal lei o faça. De toda sorte, frise-se, o regime jurídico dos agentes públicos contratados por
tempo determinado não é o trabalhista, isto é, não são eles empregados celetistas, não têm emprego público. Todavia, não podem tais
agentes, tampouco, ser enquadrados propriamente como servidores públicos estatutários (eles também não têm cargo público), embora
estejam vinculados à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa. Podemos dizer que
os agentes públicos contratados por tempo determinado exercem função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com
a administração pública caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles têm um contrato com a administração pública, mas se trata de
um contrato de direito público, e não de 'contrato de trabalho' em sentido próprio, previsto na CLT. (ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente.
Direito Administrativo Descomplicado. 23.ed. São Paulo: Método, 2015) Também em defesa da inaplicabilidade do regime celetista ao agente
temporário, assevera José dos Santos Carvalho Filho: Outro ponto a ser examinado é o relativo à natureza da relação jurídica funcional. Diz
a Constituição que a lei estabelecerá os casos de contratação desses servidores. Assim dizendo, só se pode entender que o Constituinte
pretendeu caracterizar essa relação funcional como de natureza contratual. Cuida-se, de fato, de verdadeiro contrato administrativo de caráter
funcional, diverso dos contratos administrativos em geral pelo fato de expressar um vínculo de trabalho subordinado entre a Administração
e o servidor. Não obstante essa qualificação, a lei instituidora do regime certamente poderá incluir algumas normas que mais se aproximem
do regime estatutário, que, inclusive, tem aplicação subsidiária no que couber. O que não poderá, obviamente, é fixar outra qualificação que
não a contratual. O ST], aliás, já teve a oportunidade de decidir, em processo de conflito de competência, que esse tipo de contratação "não
revela qualquer vínculo trabalhista disciplinado pela CLT", sendo, pois, da Justiça Federal a competência para dirimir questão de pagamento
de verbas quando for ré a União Federal. Nos Estados que adotarem semelhante regime, portanto, a competência será dos juízos fazendários,
os mesmos que normalmente processam e julgam litígios de servidores estatutários. Em suma: litígios de servidores sob a égide dos regimes
estatutário e especial são processados e julgados na justiça comum (federal ou estadual), e não na trabalhista. Podemos perceber, portanto,
que o regime jurídico que permeia e rege as contratações firmadas pela administração pública com base no art. 37, IX, da Constituição
Federal deve ser estabelecido por lei própria de cada ente federado, fixando os direitos e deveres do agente temporário e do ente público.
No caso em apreço, amparado no permissivo constitucional ao norte mencionado, o Estado do Pará editou a Lei Complementar n. 07, de
25 de setembro de 1991, para dispor sobre as hipóteses de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional de interesse público. Esse, portanto, foi o diploma infraconstitucional básico de regência da relação funcional mantida entre
o(a) Requerente e oEstado do Pará. E nele, o legislador ordinário estadual foi expresso na definição da natureza administrativa desse
vínculo contratual temporário, conforme redação conferida ao seu art. 4º, que segue: Art. 4º O regime jurídico dos servidores contratados
é de natureza administrativa, regendo-se por princípios de direito público, aplicando-se-lhes, durante o exercício da função ou a realização
do serviço, naquilo que for compatível com a transitoriedade da contratação, os direitos e deveres referidos no Estatuto dos Funcionários
Públicos, contando-se o tempo da prestação de serviço para o fim do disposto no art. 33, § 3º, da Constituição do Estado do Pará. Redação
dada ao parágrafo único do art. 4º pela LC 77/11, efeitos a partir de 29.12.11. Parágrafo único. O servidor temporário, durante a vigência do
contrato administrativo, contribuirá para o Regime Geral de Previdência Social, tendo em vista o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição
Federal. Ora, além da definição da natureza administrativa do vínculo, o legislador estadual foi expresso e suficientemente claro em autorizar
a aplicação subsidiária do Estatuto dos Servidores Públicos durante o exercício da função ou a realização do serviço temporário. Diante desse
quadro, resta juridicamente inviável a pretensão autoral de obter tutela jurisdicional que lhe conceda o pagamento de parcelas tipicamente
trabalhistas como aviso prévio e FGTS acrescido de multa, uma vez que a legislação de regência do vínculo mantido entre as partes não
previu a concessão desses direitos. Saliento, especificamente quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, que o precedente
firmado pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário 596.478/RR, ao contrário do posicionamento
que este MM Juízo vinha adotando ao longo dos anos, não se aplica ao caso das contratações firmadas com base no art. 37, IX, da CF/88.
Outro não é o posicionamento da jurisprudência pátria, conforme se dessume das ementas que seguem colacionadas: EMENTA: DIREITO
ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO
FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO
AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º,
DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO
CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES
CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos
temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob
pena de enriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia,
tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos
contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX,
da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de
serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que,
não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5.
Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser co rrigidosmonetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando
eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo
pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame
necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo
Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO
- APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE
NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO
DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART.
7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333,
II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA
ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME
NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados,
uma vez prestado o serviço, são devidos os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena de enriquecimento ilícito da administração
contratante, consoante o art. 39, § 3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma
vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa
ao art. 37, II, da CF, não se aplica aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3.
Impossibilidade de pagamento das férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da
natureza administrativa do vínculo estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder
Público o ônus da prova de ter feito o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado
de tal ônus, deve ser condenado ao pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo
terceiro salário deverão ser co rrigidos monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição
quinquenal, até 29/06/2009, quando então incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da
caderneta de poupança, nos termos da Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário.
(TJMG - Ap Cível/Reex Necessário 1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 20/10/2015, publicação da súmula em 29/10/2015) EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - APELAÇÃO - REEXAME NECESSÁRIO -
AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR MUNICIPAL - CONTRATO TEMPORÁRIO FIRMADO COM BASE NO ART. 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - RENOVAÇÕES SUCESSIVAS - CONTRATOS NULOS - DIREITO AO RECEBIMENTO DAS FÉRIAS, ACRESCIDAS DO TERÇO
CONSTITUCIONAL - VERBA REMUNERATÓRIA PREVISTA NO § 3º, DO ART. 39 C/C O ART. 7º, XVII, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL - ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO DO ENTE PÚBLICO CONTRATANTE - ART. 333, II, DO CPC - PAGAMENTO EM DOBRO
DAS FÉRIAS E DO FGTS - INAPLICABILIDADE DAS DISPOSIÇÕES CELETISTAS - NATUREZA ADMINISTRATIVA DO VÍNCULO - JUROS
E CORREÇÃO - LEI Nº 11.960/2009 - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA NO REEXAME NECESSÁRIO - RECURSO VOLUNTÁRIO
PREJUDICADO. 1. Não obstante a nulidade dos contratos temporários sucessivamente renovados, uma vez prestado o serviço, são devidos
os direitos sociais inerentes ao vínculo funcional, sob pena deenriquecimento ilícito da administração contratante, consoante o art. 39, §
3º, c/c o art. 7º, XVII, ambos da Carta Magna. 2. Todavia, tal entendimento não abarca o FGTS, uma vez art. 19-A da Lei 8.036/90, que
assegura o recolhimento de FGTS aos trabalhadores cujos contratos forem declarados nulos por ofensa ao art. 37, II, da CF, não se aplica
aos contratos temporários firmados com fulcro no art. 37, IX, da Constituição Federal. Precedentes. 3. Impossibilidade de pagamento das
férias do respectivo terço constitucional na forma preconizada pelo art. 134 c/c art. 137 da CLT, diante da natureza administrativa do vínculo
estabelecido entre as partes. 4. Comprovada a prestação de serviços pelo servidor, recai sobre o Poder Público o ônus da prova de ter feito
o pagamento, consoante o art. 333, II, do CPC, de sorte que, não tendo o Ente Estatal se desvencilhado de tal ônus, deve ser condenado ao
pagamento das férias acrescidas do terço constitucional. 5. Os valores pretéritos, a título de décimo terceiro salário deverão ser corrigidos
monetariamente pela tabela da CGJ/TJMG, desde quando eram devidos, respeitada a prescrição quinquenal, até 29/06/2009, quando então
incidirão juros e correção, uma única vez, até o efetivo pagamento, consoante os índices oficiais da caderneta de poupança, nos termos da
Lei nº 11.960/2009. 6. Sentença reformada no reexame necessário, prejudicado o recurso voluntário. (TJMG - Ap Cível/Reex Necessário
1.0685.13.000971-3/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/10/2015, publicação da
súmula em 29/10/2015) No mesmo sentido caminha a jurisprudência do STJ, conforme arestos que seguem: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. CONTRATAÇÃO REGULAR E PROVISÓRIA. RELAÇÃO JURÍDICA
ADMINISTRATIVA. NULIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DEPÓSITO DE FGTS. PRECEDENTES DO STJ. 1.
A desconstituição da premissa fática segundo a qual o contrato temporário celebrado é regular e que a autora foi contratada sob o regime
jurídico-administrativo, ensejaria o reexame da matéria de prova, procedimento que em sede especial, encontra empeço na Súmula 7/STJ. 2. O
conceito de trabalhador extraído do regime celetista não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter
jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos
(AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no REsp 1534812/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe 04/08/2015) ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
COBRANÇA. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CELETISTA. FGTS. PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 19-A DA LEI N.º 8.036/90. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA SUPREMA CORTE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A
Emenda Constitucional 19/98, que permitia a pluralidade de regimes jurídicos pela administração, foi suspensa, neste ponto, pelo Supremo
Tribunal Federal, impossibilitando a contratação de servidor público pelo regime trabalhista (ADI 2.135-MC/DF)" (CC 100.271/PE, Rel. Min.
ARNALDO ESTEVES LIMA, Terceira Seção, DJe 6/4/09). 2. "O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na
Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que 'o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária'" (AgRg na Rcl nº 8.107, Rel. p/ Ac. Min. CÁRMEN
LÚCIA, STF, Tribunal Pleno, DJe 26/11/09). 3. Nostermos do art. 19-A da Lei 8.036/90, é "devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido
o direito ao salário. 4. Caso concreto que diverge da hipótese do art. 19-A da Lei 8.036/90, pois o vínculo de trabalho que existiu entre os
litigantes não era oriundo de investidura em cargo ou emprego público posteriormente anulada por descumprimento do princípio do concurso
público insculpido no art. 37, § 2º, da CRFB/88, mas de contratação de servidor temporário sob o regime de "contratação excepcional". 5.
A tese segundo a qual o art. 19-A da Lei 8.036/90 deveria ser interpretado à luz do art. 7º, III, da CF/88 não é passível de ser apreciada
na presente via recursal, por se tratar de matéria reservada à competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, III, da
Constituição da República. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no AREsp 45.467/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES
LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/03/2013, DJe 15/03/2013) ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO DE CARÁTER
JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. SUJEIÇÃO ÀS REGRAS DE DIREITO PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA CLT. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL DO ALEGADO DIREITO AO FGTS. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O conceito de trabalhador extraído do regime celetista
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não se estende àqueles que mantêm com a Administração Pública uma relação de caráter jurídico-administrativo, razão pela qual a regra do
art. 19-A da Lei 8.036/90, quanto ao pagamento do FGTS, não se aplicaria a estes últimos (AgRg no AREsp 96.557/MG, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 27.6.2012). 2. A controvérsia foi solvida pelo acórdão recorrido com esteio em fundamento constitucional (art. 37, IX da
CF/88) à luz da excepcional possibilidade de contratação temporária de Servidores para atender o interesse público; no contexto, revela-se
imprópria a insurgência veiculada em Recurso Especial, nos termos do art. 105, inciso III da Constituição Federal. 3. Agravo Regimental do
Servidor Público desprovido. (AgRg no AREsp 66.285/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
05/02/2013, DJe 21/02/2013) Em razão de todo o exposto, resta lógica a conclusão pela nulidade do ajuste firmado entre as partes após o
decurso do prazo inicialmente determinado para suprir às necessidades temporárias do ente público. Mas o reconhecimento dessa nulidade
não importa, com pretende a parte autora, na alteração da natureza do vínculo jurídico-administrativo mantido entre as partes ao longo dos
anos ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR TEMPORÁRIO. MUNICÍPIO DE IPATINGA. CONTRATAÇÃO PRORROGADA.
LEI LOCAL. PRAZO EXTRAPOLADO. CONTRATO NULO. SUPERVENIÊNCIA DO RE Nº 705.140, DA SUPREMA CORTE. NÃO INCIDÊNCIA
DO ART. 39, § 3º, CF AO SERVIDOR TEMPORÁRIO. FGTS NÃO DEVIDO. - A nulidade da contratação temporária não convola o regime
jurídico-administrativo em celetista, e, por conseguinte, não é devido o FGTS. - O julgamento realizado pelo STF no RE nº 705.140 não é
aplicável ao servidor temporário quando está provado que a contratação deu-se pelas regras do regime jurídico-administrativo. (TJ-MG -
AGT: 10313130094524002 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 24/05/0015, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/06/2015) Agravo regimental. Contrato temporário. Competência. Regime jurídico administrativo. Agravo regimental não provido.
1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e os servidores a ele vinculados por relação
jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo
que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimentaldesprovido. (AgRg na Rcl 4824, rel. MIn. Meneses Direito, DJe 29/4/2009). Agravo
regimental. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Ausência de argumentos capazes de modificar a decisão agravada. Agravo
regimental não provido. 1. Competência da Justiça comum para processar e julgar as causas envolvendo o Poder Público e servidores que
sejam vinculados a ele por relação jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza
jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental desprovido."- (AgRg na Rcl nº 7109, rel. MIn. Meneses
Direito, DJe 6/8/2009). Dispositivo. POSTO ISSO, afasto a preliminar ventilada e, no mérito, julgo improcedente os pedidos, extinguindo o feito
com resolução de mérito (CPC, art. 269, I). CONDENO a parte autora a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando com a exigibilidade suspensa (Lei nº 1.060/1950, arts. 11 e 12), dado o deferimento
do pedido de justiça gratuita. Decorridos os prazos legais, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I.C. Belém, 02 de março de 2016.
Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00539240720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---AUTOR:MOISES MARTINS VIANA Representante(s): OAB 14426
- JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO (ADVOGADO) OAB 17201 - MARCELO NORONHA CASSIMIRO (ADVOGADO) REU:COMANDANTE
GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO PARA REU:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 6928 - FABIOLA DE MELO SIEMS
(PROCURADOR) . DESPACHO R.h. Sobre o pedido de desistência formulado pela parte autora, diga o Requerido. Intime-se. Belém, 02 de
março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital.
PROCESSO: 00566626520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Embargos à Execução em: 02/03/2016---EMBARGADO:DILSON BARBOSA SOARES JUNIOR
Representante(s): OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) OAB 20489 - CARLOS DELBEN COELHO FILHO (ADVOGADO)
EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 8160 - ALEXANDRE AUGUSTO LOBATO BELLO (PROCURADOR) . R.h. Sobre
o petitório de fl. 24, manifeste-se o embargado. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª
Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00605663020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REPRESENTANTE:MARIA DO SOCORRO BARBOSA DUARTE
Representante(s): OAB 14408 - VERENA DE NOVOA MERGULHAO (ADVOGADO) OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) OAB 20378 - DANIELA PUGET FREITAS (ADVOGADO) OAB 22339 - JOSE DE LIMA MENDES JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 14990 - RAFAEL FELGUEIRAS ROLO (PROCURADOR) REQUERENTE:W. F. D.
V. REU:SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA PENITENCIARIO DO ESTADO DO PARA SUSIPE Representante(s): OAB 13163 - MARCELA
ALVES TOSTES (PROCURADOR) . R.h. Sigam os autos ao RMP. Após, voltem conclusos. Belém (PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa
Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara da Fazenda da Capital.
PROCESSO: 00777108020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER LISBOA
FERREIRA DA COSTAAção: Procedimento Ordinário em: 02/03/2016---REQUERENTE:GILSON CARLOS MARINHO DE SOUZA
Representante(s): OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) REQUERIDO:ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 6914 - TATIANA CHAMON SELIGMANN LEDO (PROCURADOR) OAB 9917 - RENATA DE CASSIA CARDOSO DE MAGALHAES
(PROCURADOR) . SENTENÇA AUTOS n. 0077710-80.2015.814.0301 REQUERENTE: GILSON CARLOS MARINHO DE SOUZA
REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE CONHECIMENTO, sob o rito ordinário, ajuizada por GILSON CARLOS
MARINHO DE SOUZA em face do ESTADO DO PARÁ, tendo por objeto a obtenção de provimento judicial que lhe assegurasse a internação
em hospital especializado em oncologia, para tratamento cirúrgico de neoplasia maligna de estomago. A liminar perseguida foi deferida à fl.
34-36. À fl. 38, o Estado do Pará informou que o requerente já havia obtido o tratamento pleiteado, pugnando pela extinção do feito pela perda
do objeto. Instado, o RMP opinou pela extinção do feito, conforme requerido pelo réu. É o relatório. Fundamentação O Código de Processo
Civil determina, em seu art. 3° que "para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade". Aqui, especificamente quanto
à condição da ação: interesse; é o interesse de agir do titular de direitos. Este interesse processual é composto do binômio necessidade e
utilidade ou necessidade-adequação e, sem eles, não haverá tutela jurisdicional do Estado de Direito. Assim, o interesse resume-se ao que
doutrinariamente costuma-se chamar de binômio necessidade-utilidade: há interesse processual somente quando é necessário exercer o
direito postulatório para se alcançar determinado resultado e, quando o que se pede seja útil para o sujeito que o requer. Segundo Wambier
o ¿interesse processual nasce, portanto, da necessidade da tutela jurisdicional do Estado, invocada pelo meio adequado, que determinará o
resultado útil pretendido, do ponto de vista processual¿. Caso haja carência de um ou mais das condições da ação então o juiz ficará impedido
de julgar o próprio mérito da ação, pois, se não preenchidos, impedem a condução do processo para a avaliação final. O interesse processual
não persiste no caso em apreço, uma vez que o requerido já obteve, na seara administrativa, o bem da vida perseguido pela via judicial. Resta
patente, portanto, a perda do objeto discutido nos autos, devendo ser extinto o feito pela ausência superveniente de interesse processual,
senão vejamos: Art. 267 - Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (...) VI - quando não concorrer qualquer das condições da ação,
como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Posto isto, concluo. JULGO EXTINTO o processo sem
julgamento do mérito na forma do art. 267, VI do CPC, proclamando a perda de seu objeto. Sem custas nem honorários. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se. Belém(PA), 02 de março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da
Capital
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os motivos pelos quais impugna a decisão, ou, em outras palavras, o vício ou os vícios que a seu ver contém. Fundamentar um recurso,
diz Barbosa Moreira, nada mais é, em regra, que criticar a decisão recorrida. Estabelece-se a distinção entre recursos de 'fundamentação
livre' e recursos de 'fundamentação vinculada'. Assiste razão a embargante, oportunidade na qual este juízo, em respeito ao princípio da
economia processual, oportuniza que a embargante corrija o valor da causa, como requer. Dispositivo. Posto isso, conheço dos EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO e, reconhecendo o equívoco em que laborou a decisão embargada, dou-lhes PROVIMENTO, para deferir a embargante
a oportunidade de corrigir o valor da causa. Desta forma, dando prosseguimento ao feito, passo a apreciar o pedido de antecipação de tutela
requerido na peça vestibular. Primordialmente, indefiro o pedido de tutela antecipada, considerando a vedação legal contida no art. 7º, §2º c/
c o § 5ª do mesmo artigo, da Lei 12.016/09, aplicáveis à Fazenda Pública no que concerne à tutela antecipada e em observância ao art. 2-B,
da Lei nº 9.494/1997. Cite-se o MUNICÍPIO DE BELÉM, para, querendo, apresentar defesa no prazo legal. Vindo aos autos resposta, se o réu
alegar qualquer das matérias do art. 301 do CPC, dê-se vista a parte autora para se manifestar no prazo legal. Defiro os benefícios da Justiça
Gratuita. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB -
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 02 de Março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara de Fazenda
da Capital.
PROCESSO: 01121307720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Ação Civil Pública em: 02/03/2016---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA PROMOTOR:LILIAM PATRICIA DUARTE DE SOUZA GOMES REU:MUNICIPIO DE BELEM REU:ESTADO DO PARA
INTERESSADO:SEBASTIAO DOS SANTOS. 1ª ÁREA e 2ª ÁREA REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
REQUERIDO: MUNICÍPIO DE BELÉM, com endereço sito à Travessa 1º de Março, 424 -Campina, CEP 66017-120, nesta cidade.
REQUERIDO: ESTADO DO PARA, com endereço sito a Rua dos Tamoios, 1671, Bairro Batista Campos, CEP: 66.025-540, nesta cidade.
Vistos etc. Versam os presentes autos sobre AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR ajuizada por MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ, que visa à prestação de tutela jurisdicional efetiva ao senhor SEBASTIÃO DOS SANTOS, que necessita com urgência de
leito cirúrgico especializado em oncologia em uma instituição pública ou privada conveniada/subsidiada com o Poder Público e às expensas
deste, adequada para garantir-lhe o tratamento médico do qual necessita, conforme prescrição médica, uma vez que está acometido de
câncer. Passo a analisar o pedido liminar. O art. 273 do CPC c/c art. 12 da Lei nº 7.347/85 permitem ao juiz, em qualquer fase do processo,
a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida na inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação, havendo fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação em decorrência na demora
na prestação jurisdicional. Todos os requisitos à antecipação da tutela estão presentes no caso concreto. Pela documentação acostada aos
autos, não há dúvidas quanto ao estado de saúde do paciente, bem como da necessidade de utilização do tratamento prescrito, a fim de lhe
garantir melhoras a sua saúde. O direito à saúde está inserto no rol dos direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal de 1988,
expresso no art. 6º do diploma referido, que trata dos direito sociais. Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. (Grifei) Adiante, a Carta Constitucional, disciplina a Saúde no art. 196, dispondo o seguinte: Art. 196. A saúde é direito de todos
e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Os direitos socais consistem, em verdadeiros
poderes de se exigir perante o Estado, responsável por atender a esses direitos, a contraprestaç¿o sob forma de prestaç¿o dos serviços de
natureza social (FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 10ª ed. S¿o Paulo: Saraiva, 2008, p. 49-51), dentre
os quais se insere o direito à saúde, conforme se constata dos artigos supramencionados. Portanto, convém concluir que, os direitos sociais,
enquanto dimens¿o dos dirietos fundamentais, s¿o prestaç¿es positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas
em normas constitucionais, que possibilitam melhores condiç¿es de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualizaç¿o de
situaç¿es sociais desiguais. (SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 29 ed. S¿o Paulo: Malheiros, 2007, p. 286) Como
se observa, o litígio em quest¿o gira em torno de um bem tutelado pelo ente público de notória importância: a saúde, que, enquanto direito
social, cumpre ao Estado proteger, recuperar e promover aç¿es que viabilizem o livre acesso dos cidad¿os de forma universal e igualitária,
de modo a dá efetividade à norma constitucional. N¿o se pode deixar de notar ainda que a saúde é indissociável do direito à vida, eis que
este direito, esculpido no art. 5º da Constituiç¿o Federal, transcende o direito de n¿o ser morto, de permanecer vivo, mas também refere-
se ao direito de ter uma vida digna (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 14 ed. S¿o Paulo: Saraiva, 2010, p. 748). Por
conseguinte, a Constituiç¿o, ao assegurar a inviolabilidade do direito à vida, n¿o quis proteger somente seu aspecto material, a integridade
física, mas também os aspectos espirituais que envolvem a vida de uma pessoa. Na ocasião, faz-se oportuno o comentário de JOSÉ LUIZ
QUADROS DE MAGALH¿ES: Acreditamos, no entanto, que o direito à vida vai além da simples existência física. (...) O direito à vida que
se busca através dos Direitos Humanos é a vida com dignidade, e não apenas sobrevivência. Por esse motivo, o direito à vida se projeta
de um plano individual para ganhar a dimensão maior de direito (...), sendo, portanto, a própria razão de ser dos Direitos Humanos A parte
autora roga ao judiciário, pois necessita do tratamento pleiteado, pois a enfermidade que a consome só piora a cada dia que passa, e esta
tutela pretendida representa, em consequência, a afirmaç¿o de sua propria dignidade com a melhoria de sua qualidade de vida. Ocorre
que, embora tenha buscado a assistência gratuita do Município, isso n¿o lhe foi garantido. N¿o pode este juízo permitir que essa situaç¿o
permaneça, eis que seria ilegal e sobremaneira desumano. A Dignidade Humana é princípio basilar proclamado pela Carta Magna: Art. 1º.
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...] III - a dignidade da pessoa humana; Em comentário a norma constitucional em epígrafe,
ALEXANDRE DE MORAIS consigna que o direito à vida e à saúde, entre outros, aparecem como conseqüência imediata da dignidade da
pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil. A Dignidade da Pessoa Humana corresponde ao fundamento do
princípio do Estado de Direito e vincula não apenas o administrador e o legislador, mas também o julgador e o operador do direito. Neste
sentido, o princípio da dignidade da pessoa humana impõe limites à atuação estatal, objetivando impedir que o poder público venha a violar
a dignidade pessoal, mas também implica (numa perspectiva que se poderia designar de programática ou impositiva, mas nem por isso
destituída de plena eficácia) que o Estado deverá ter como meta permanente, promoção, proteção e realização concreta de uma vida com
dignidade para todos (¿). (grifei) (SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na constituição federal de
1988. 3 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004, p. 110) A dignidade é essencialmente um atributo da pessoa humana: pelo simples fato
de "ser" humana, a pessoa merece todo o respeito, independentemente de sua origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição social e
econômica. O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência assentada sobre o assunto: E M E N T A: PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA
PARANÓIDE E DOENÇA MANÍACO-DEPRESSIVA CRÔNICA, COM EPISÓDIOS DE TENTATIVA DE SUICÍDIO - PESSOAS DESTITUÍDAS
DE RECURSOS FINANCEIROS - DIREITO À VIDA E À SAÚDE - NECESSIDADE IMPERIOSA DE SE PRESERVAR, POR RAZ¿ES DE
CARÁTER ÉTICO-JURÍDICO, A INTEGRIDADE DESSE DIREITO ESSENCIAL - FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS
INDISPENSÁVEIS EM FAVOR DE PESSOAS CARENTES - DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO (CF, ARTS. 5º, "CAPUT", E 196)
- PRECEDENTES (STF) - ABUSO DO DIREITO DE RECORRER - IMPOSIÇ¿O DE MULTA - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. O
DIREITO À SAÚDE REPRESENTA CONSEQÜÊNCIA CONSTITUCIONAL INDISSOCIÁVEL DO DIREITO À VIDA. - O direito público subjetivo
à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art.
196). Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem
incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos cidadãos, o acesso universal e igualitário
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à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as
pessoas - representa conseqüência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de
sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de
incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. A INTERPRETAÇ¿O DA NORMA PROGRAMÁTICA N¿O
PODE TRANSFORMÁ-LA EM PROMESSA CONSTITUCIONAL INCONSEQÜENTE. - O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da
Carta Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a organização federativa do Estado
brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas
nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto irresponsável de
infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado. DISTRIBUIÇ¿O GRATUITA, A PESSOAS CARENTES, DE
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS À PRESERVAÇ¿O DE SUA VIDA E/OU DE SUA SAÚDE: UM DEVER CONSTITUCIONAL QUE O ESTADO
N¿O PODE DEIXAR DE CUMPRIR. - O reconhecimento judicial da validade jurídica de programas de distribuição gratuita de medicamentos a
pessoas carentes dá efetividade a preceitos fundamentais da Constituição da República (arts. 5º, "caput", e 196) e representa, na concreção do
seu alcance, um gesto reverente e solidário de apreço à vida e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que nada têm e nada possuem,
a não ser a consciência de sua própria humanidade e de sua essencial dignidade. Precedentes do STF. MULTA E EXERCÍCIO ABUSIVO
DO DIREITO DE RECORRER. - O abuso do direito de recorrer - por qualificar-se como prática incompatível com o postulado ético-jurídico
da lealdade processual - constitui ato de litigância maliciosa repelido pelo ordenamento positivo, especialmente nos casos em que a parte
interpõe recurso com intuito evidentemente protelatório, hipótese em que se legitima a imposição de multa. A multa a que se refere o art.
557, § 2º, do CPC possui função inibitória, pois visa a impedir o exercício abusivo do direito de recorrer e a obstar a indevida utilização do
processo como instrumento de retardamento da solução jurisdicional do conflito de interesses. Precedentes. (RE 393175 AgR, Relator(a):
Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 12/12/2006, DJ 02-02-2007 PP-00140 EMENT VOL-02262-08 PP-01524) Assim, não
garantir a assistência médica pleiteada é uma forma de desrespeito à vida do envolvida. Não seria ético tampouco legal permitir a convivência
do paciente sem o tratamento adequado a sua enfermidade, capaz de minimizar seu sofrimento. Assim, com lastro no art. 273 c/c art. 12 da
Lei nº 7.347/85, defiro os efeitos da liminar requerida na inicial, para determinar aos requeridos que promovam a internação hospitalar em leito
cirúrgico especializado em oncologia do Sr. Sebastião dos Santos em uma instituição pública ou privada conveniada/subsidiada com o Poder
Público e às expensas deste, adequada para garantir-lhe o tratamento médico do qual necessita, no prazo de 48h (quarenta e oito horas),
sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por cada dia de atraso, até o limite de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). CITEM-SE os
Requeridos, para, querendo, no prazo legal de 60 (sessenta) dias, apresentar resposta à ação. Servirá o presente, por cópia digitada, como
MANDADO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009. Cumpra-se como medidas
urgentes. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 02 de Março de 2016. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular
da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
RESENHA: 19/09/2014 A 19/09/2014 - SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00018444320138140105
REPUBLICAÇÃO MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Inventário
em: 19/09/2014 REQUERENTE:D. P. S. REPRESENTANTE: JESIEL ROBERTO DE FREITAS (ADVOGADO) REQUERENTE:D. P. S.
REQUERENTE:D. P. S. REPRESENTANTE:IVANEIDE FAVACHO DA PAIXAO ENVOLVIDO:FRANCINALDO CIRILO DA SILVA. DESPACHO
1 . Junte a inventariante as certidões negativas da Fazenda Pública Federal, Estadual e Municipal em relação ao falecido. 2 . Após, retornem
conclusos. Intime-se e cumpra-se Belém, 11 de setembro de 2014 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª
Vara Cível
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crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de
penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-
se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março
de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00305941520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIO R DAMASCENO. Vistos, etc. Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00313624920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810902252 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:JOEL ALVES BARBOSA EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (ADVOGADO) . Vistos, etc. Face o parcelamento do
débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do
crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de
penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-
se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março
de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00322013420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BELÉM Representante(s):
OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO BOSCO SANTOS SILVA ME. Vistos, etc. Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00328621820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810934809 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:BENEDITA ALVES SILVA EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Face o parcelamento
do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do
crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de
penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-
se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março
de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00346335820028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210411130 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---AUTOR:MUNICIPIO DE BELEM ADVOGADO:PATRICIA SIMONE DOS
S LIBOANTI REU:COND DO ED MURUBIRA. Vistos, etc. O Município de Belém requer a suspensão do processo executivo fiscal, em virtude
de medidas administrativas junto ao processo que tramita perante à SEFIN. Destarte, para fins de conclusão do procedimento administrativo em
trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo, pelo prazo requerido pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de
mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão,
manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA,
14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00356243120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:MIRIA AUGUSTA DE OLIVEIRA. Vistos,
etc. Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00376864420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:CANDIDO T DOS SANTOS
Representante(s): OAB 13610-B - ANDREA BARRETO RICARTE DE OLIVEIRA (DEFENSOR) . Vistos, etc. Face o parcelamento do débito
fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito
tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de penhora
e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o
exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de
2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00391076920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:ENEDINA S DOS SANTOS. Vistos, etc.
O Município de Belém requer a suspensão do processo executivo fiscal, em virtude de medidas administrativas junto ao processo que tramita
perante à SEFIN. Destarte, para fins de conclusão do procedimento administrativo em trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do
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processo, pelo prazo requerido pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria
o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca
do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim
Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00403418620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910905057 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): CLEBIA KAANINA SANTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:LUIZA HELENA CORDEIRO. R. Hoje. I - Como já expirou o prazo de
suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido
o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de
março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00404085120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:MELCHESEDECH LEAL SARMENTO.
Vistos, etc. Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido
pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00411732720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR) EXECUTADO:SUELY SANTOS
GUIMARAES. Vistos, etc. Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo
prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como
o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional,
caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o
decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender
de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00411994320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811113618 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:AMARO PAMPOLHA DE MORAES EXEQUENTE:A
FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (ADVOGADO) . R. Hoje. I - Como já expirou o
prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. II -
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e Dil. Belém/
PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00427171920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811152864 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:AGUILAR GOMES DIAS EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (ADVOGADO) . R. Hoje. I - Como já expirou o prazo de
suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido
o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de
março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00447259720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:LAERCIO B TAVARES. Vistos, etc. Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00458059620118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:JOSE MACEDO MARTINS. Vistos, etc. Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00459471320108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB 9750 -
BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:GUILHERME FERREIRA MAGNO. Vistos, etc. O Município de Belém requer a
suspensão do processo executivo fiscal, em virtude de medidas administrativas junto ao processo que tramita perante à SEFIN. Destarte, para
fins de conclusão do procedimento administrativo em trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo, pelo prazo requerido
pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central
de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara
de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00459687620118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:SULAMITA CHAGAS DE LIMA. Vistos, etc.
Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00462058120108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB 9750 -
BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DO SOCORRO DIAS DA SILVA. Vistos, etc. Face o parcelamento do
débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do
crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de
penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-
se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março
de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00464423920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911068367 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:ONORINA PINTO DA PAIXAO EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos, etc. Face o parcelamento do
débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do
crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de
penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-
se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março
de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00500703820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911159273 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXECUTADO:ALZENITA DA SILVA PORTO EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): GISELE MARIA DE A NEVES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Face o parcelamento do débito
fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito
tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido expedição de mandado de penhora
e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o
exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de
2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00507242620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:JOSE TENORIO GOMES. R. Hoje. I - Como
já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10
(dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito.
Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00521914520118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO RODRIGUES FILHO. Vistos, etc.
O Município de Belém requer a suspensão do processo executivo fiscal, em virtude de medidas administrativas junto ao processo que tramita
perante à SEFIN. Destarte, para fins de conclusão do procedimento administrativo em trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do
processo, pelo prazo requerido pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria
o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca
do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim
Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00534824620128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:ANTONIO PACHECO RIBEIRO. Vistos,
etc. Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo executivo fiscal pelo prazo requerido pela
Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 792 do CPC. Como o parcelamento
suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha havido
expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo
de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00541461420118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:JOSE TENORIO GOMES. R. Hoje. I - Como já
expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez)
dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e
Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00549691720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 1185 - SIDNEY FLORACY SANT'ANA DA SILVA (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DO SOCORRO P VIEGAS.
Vistos, etc. O Município de Belém requer a suspensão do processo executivo fiscal, em virtude de medidas administrativas junto ao processo
que tramita perante à SEFIN. Destarte, para fins de conclusão do procedimento administrativo em trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de
suspensão do processo, pelo prazo requerido pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie
a Secretaria o recolhimento junto a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10
dias, a cerca do prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016 . Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00720951220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:IGNACIO DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00720977920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:INACIA DA SILVA LIMA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00720994920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:INEZILA DOS SANTOS AMARAL. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721011920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:IOLANDA DE SOUZA PESSOA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721038620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:IRACEMA MONTEIRO DA SILVA. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721055620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:IRACEMA P DE SOVIA LOPES. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721072620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:IRAILDE DA CONCEICAO ALEIXO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
529
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721099320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:IRENE RODRIGUES ALVES. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721116320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:IRILENE SANTOS NOGUEIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721133320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:ISA TAVARES FAVACHO. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721150320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:ISAIAS CARDOSO. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721211020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:ISAURA TRINDADE NOGUEIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721237720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:ITAIR PEDRO S DE MEDEIROS. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
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embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721254720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:IVAN LITO CASTRO MORAES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721271720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:IVONEIDE NENDONCA DOS SANTOS. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721298420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:IZABEL DO VALE ALVES. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721315420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:JACI JUCA BARATA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721332420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:JAIME DE M PEREIRA E OUTR. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721359120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:JAIME ZAMPOLLO. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721376120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:JAIR SILVA BARROS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00721393120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:JANETE DA SILVA FURTADO. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737822420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:JANUARIO A DA SILVA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737849120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:JEREMIAS AGUIAR
FERREIRA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737866120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOANA LUCIA MARGALHO RODRIGUES.
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737883120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO ANTONIO DE MIRANDA. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737909820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO BATISTA DE SOUZA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00737987520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO DA CUNHA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00738004520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO DE DEUS FIGUEIREDO DA SILVA. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00738021520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO FAUSTO RAIOL. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00738048220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:JOAO FELIX DIAS DA SILVA. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00928315120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:ALBERTO DOS SANTOS MELLO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00928332120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:ALBERTO DOS SANTOS MELLO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00928358820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:ALBERTO DOS SANTOS MELLO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00934585520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA CELINA RODRIGUES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00934602520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA FARIAS DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00934629220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA ROSA DOS SANTOS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00940812220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO PAULO CARMO DA SILVA. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00940838920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:PLAVEN. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00940855920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR) EXECUTADO:PLAVEN. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00940872920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA B DE ARAUJO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00995695520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:CAMILA SOARES BANDEIRA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00995712520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:CANDIDO JAIR GOMES JUNIOR. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00995739220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
540
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:CARLOS ALBERTO BRAGA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00995756220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:CARLOS ALBERTO DAS D REIS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00995833920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:CARLOS JOSE. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996856120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
541
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996873120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996908320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE
BELEM. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996925320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE
BELEM. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996942320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996969020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996986020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997003020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997029720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997046720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997063720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997141420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE
BELEM. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997168120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:COOPERTIVA HABITACIONAL DE BELEM. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997185120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:DAGUIMAR BARROS DO NASCIMENTO. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997202120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DALZIRA SILVA SANTOS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997228820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DANIEL JACO GOMES DE ARAUJO. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997254320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DANIELLE OLIVEIRA DA SILVA. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997271320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DARCIO MARCIEL C DE SOUZA. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997298020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:DEBORA PAIVA DA SILVA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00997340520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 15/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DEUZARINA GOMES SANTOS. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 14 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
RESENHA: 16/03/2016 A 16/03/2016 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
548
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2011, comprovado pelo(s) documento(s) de fls.
20 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art.
794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por
ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 20 dos
autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas
dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a
intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento
no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento
das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades
legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à
Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas
judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado
da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00098914620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910223615 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:CARLOS S EMNDES EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA
DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0009891-46.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra CARLOS S EMNDES, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 19 dos autos, o Município de Belém requer a extinção
do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2004 a 2008, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU, porém somente
foram pagos os honorários advocatícios concernentes aos exercícios de 2004 a 2006, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos
conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2004 a 2008, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 20/27 dos autos, julgo extinto o
crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código
de Processo Civil. Concernentes aos exercícios de 2004 a 2006, deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município
que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às
fls. 25 dos autos. Noutra senda, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de honorários advocatícios referente aos exercícios 2007 e 2008,
arbitrados em 10% sobre o valor do débito efetivamente pago, com supedâneo no art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil. Por força do princípio
da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a)
para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito
de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento
voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento
das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das
custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará,
para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência
e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o
Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado
pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/
PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00118265020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810354297 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA
MENDES DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIVALDO SIQUEIRA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo: 2008103542975 Vistos, etc. Tratam
os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra MARIVALDO SIQUEIRA, com fundamento
na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 38 dos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s)
de 2003 a 2006, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do
CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário
Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2003 a 2006, comprovado pelo(s) documento(s) de fls.
39/40 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art.
794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por
ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 40 dos
autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas
dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a
intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento
no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento
das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades
legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à
Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas
judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado
da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00139367620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR) EXECUTADO:JAIME FORBINO N.DA
SILVA. Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra JAIME FORBINO
N. DA SILVA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 06 dos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo
550
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2011 a 2013 em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU E TAXAS MUNICIPAIS e dos
honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2011 a
2013, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 08/09 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 10 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em
seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo (a) executado
(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão
ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser
efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público,
para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as
cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 10 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim
Juiz Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00139602120028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210164738 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---AUTOR:PMB ADVOGADO:GLEBIA SANTOS REU:BENILTON LOPES
DE CASTRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe:
EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo: 0013960-21.2002.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra BENILTON LOPES DE CASTRO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório
de fls. 21 dos autos, o Município requer a extinção da ação de execução fiscal em virtude do pagamento integral do débito de IPTU, referente ao(s)
exercício(s) de 1996 a 1999, com a condenação do(a) executado(a) ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Vieram-
me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em
virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 1996 a 1999, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 22/25 dos autos,
julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c
269, III, do Código de Processo Civil. Condeno o(a) executado(a) ao pagamento de honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor
do débito efetivamente pago, com supedâneo no art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil. Por força do princípio da causalidade, segundo o
qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento
de custas processuais, com fulcro no art. 26 do CPC, Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das
custas e honorários de sucumbência, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal, e os honorários advocatícios
sofrerão acréscimo de multa, no percentual de 10% (dez por cento), ficando sujeitos à execução de sentença. Após o pagamento das custas e
honorários advocatícios pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades
legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício,
à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral
de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva somente após o pagamento das
custas e honorários advocatícios, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito
em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Custas ex-lege. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00150120720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710467885 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): ANA LUCIA F.
DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:AUGUSTA E RESPEIT LOJA SIMB LAURO SODRE III. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo: 2007104678850
Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra AUGUSTA E RESPEIT
LOJA SIMB LAURO SODRE III, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 27 dos autos, o Município de Belém requer a
extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2001 a 2002, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos
honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2001 a
2002, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 28/32 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 33 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos,
e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa
deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário
Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00179595820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910392783 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:ANTONIO B. C. SANTOS E OUTROS
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (ADVOGADO) . PODER
551
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL -
MUNICÍPIO Processo: 2009103927830 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE
BELÉM contra ANTONIO B C SANTOS E OUTROS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 50 dos autos, o Município
de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2004/2008, em virtude do pagamento integral do crédito tributário
de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório.
DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) de 2004 a 2008, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 51/52 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência,
declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar
honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de
sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 53 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas
judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de
30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida
ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-
se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado,
certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes
de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso
haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00195848120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910425659 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:GILMAR LUIZ LEAO DOS SANTOS
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL -
MUNICÍPIO Processo: 00195484-81.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra GILMAR LUIZ LEAO DOS SANTOS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 19 dos autos,
o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2004 a 2008, em virtude do pagamento integral do
crédito tributário de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o
sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito
referente ao(s) exercício(s) de 2004 a 2008, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 20/23 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em
conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os
honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 23 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o
qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento
de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no
prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo
assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição
em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro.
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00211871920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:CLINICA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA S/S
LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO
FISCAL - MUNICÍPIO Processo: 0021187-19.2013.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra CLINICA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA S/S LTDA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório
de fls. 10 dos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal em virtude do pagamento integral do débito de TAXA
DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO (TLPL), referente ao(s) exercício(s) de 2010 a 2011, bem como dos honorários advocatícios, com fulcro no
art. 794, inciso I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I,
do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito de TLPL, referente ao(s) exercício(s) de 2010 a 2011, comprovado
pelo(s) documento(s) de fls. 11/14 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de
mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado
pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito
acostado às fls. 14 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve
arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a
Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em
caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal.
Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as
formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria
as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de
certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento,
via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria
Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento
das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em
julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema
Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2007, comprovado
pelo(s) documento(s) de fls. 18/20 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de
mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado
pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito
acostado às fls. 20 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve
arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a
Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em
caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal.
Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as
formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria
as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de
certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento,
via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria
Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento
das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em
julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema
Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 03 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00375261920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:DOMINGOS DA LOPES. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL
- MUNICÍPIO Processo: 0037526-19.2014.8.140301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra DOMINGOS DA LOPES, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 11 dos autos, o Município
de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2010 a 2011, em virtude do pagamento integral do crédito tributário
de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório.
DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) de 2010 a 2011, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 12/15 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência,
declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar
honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de
sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 15 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas
judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de
30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida
ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-
se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado,
certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes
de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso
haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00390115420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:CARLOTA ELVIRA PACHECO. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL
- MUNICÍPIO Processo: 0039011-54.2014.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra CARLOTA ELVIRA PACHECO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 09 dos autos,
o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2010, em virtude do pagamento integral do crédito
tributário de IPTU e TAXAS MUNICIPAIS, além dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para
decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral
do débito referente ao(s) exercício(s) de 2010, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 10/13 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em
conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os
honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 13 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o
qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento
de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no
prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo
assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição
em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro.
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00397107420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIO DE NAZARETH CHAVES FASCIO. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - Cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à
penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
e IV, da LEF. III - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal; b)
penhora de tantos bens quantos bastem para garantir o pagamento do débito, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos
arts. 7º, II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, reservando-se este juízo para realização de penhora ¿on line¿ de dinheiro, caso reste infrutífera a penhora
de outros bens, em virtude do caráter relativo da gradação estabelecida nos arts. 655 do CPC e 11 da Lei nº 6.830, por força da regra prevista no
art. 620 do CPC, de conformidade com a Súmula nº 417, de 03/03/2010, do STJ; c) arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar,
na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) na hipótese de bem imóvel, registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento
de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem
se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, caso recaia sobre imóvel (art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80); e) em caso de
penhora de veículo, entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, com a ordem de registro na repartição competente para emissão
do certificado de registro, requisitando a mesma informar sobre quaisquer restrições que recaiam sobre o veículo (art. 7º, IV, e 14, II, da LEF); f)
em caso de penhora sobre ações, debêntures, quota ou qualquer outro título, crédito ou direito societário nominativo, a entrega da contrafé na
Junta Comercial, na Bolsa de Valores ou na sociedade comercial (LEF, art. 14, III); g) avaliação dos bens penhorados ou arrestados, nos termos
do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; h) nomeação de depositário e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do
juízo, sob pena de prisão; i) intimação da penhora ao executado ou seu representante legal, bem como ao cônjuge do executado, se casado for,
cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16
da Lei de Execução Fiscal. IV - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito.
V - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA,
15 de março de 2016 Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00401267320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811090535 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:AFONSO C PINTO ALVES EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
2008110905350 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra AFONSO
C PINTO ALVES, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 18/20 dos autos, o Município requer a extinção da ação de
execução fiscal em virtude do pagamento integral do débito de IPTU, referente ao(s) exercício(s) de 2003 a 2006, com a condenação do(a)
executado(a) ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório.
DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) de 2003 a 2006, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 19/20 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência,
declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor do débito efetivamente pago, com supedâneo no art.
20, § 3º, do Código de Processo Civil. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo
deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas processuais, com fulcro no art. 26 do CPC,
Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas e honorários de sucumbência, no prazo de 30 (trinta)
dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para
cobrança judicial através de execução fiscal, e os honorários advocatícios sofrerão acréscimo de multa, no percentual de 10% (dez por cento),
ficando sujeitos à execução de sentença. Após o pagamento das custas e honorários advocatícios pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado,
certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes
de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja
penhora, proceda-se a baixa respectiva somente após o pagamento das custas e honorários advocatícios, notificando-se o Cartório de Registro
de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ex-lege. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano
Gustavo Veiga Seduvim Juíz Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00404017720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910906500 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:JOSE VICTOR M DOS SANTOS EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): IRLANDA RITA DE C. C. RODRIGUES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0040401-77.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra JOSE VICTOR M DOS SANTOS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 10 dos autos, o Município de Belém requer
a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2005 a 2007, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos
honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2005 a
2007, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 11/14 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 14 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos,
e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa
deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário
Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00426577720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:CENTRO ESPIRITA EMISSARIO DA LUZ E
VERDADE Representante(s): OAB 17024 - NIZOMAR DE MORAES PEREIRA PORTO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0042657-77.2011.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra CENTRO ESPÍRITA EMISSARIO DA LUZA E VERDADE, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 79 dos autos,
o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2007 a 2009, em virtude do pagamento integral do
crédito tributário de TAXAS MUNICIPAIS e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para
decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito referente ao(s) exercício(s) de 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 81/83 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e,
em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os
honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 83 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o
qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento
de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no
prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo
assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição
em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro.
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00430742520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:ORLANDO FONSECA DA SILVA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL
- MUNICÍPIO Processo: 0043074-25.2014.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra ORLANDO FONSECA DA SILVA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 13 dos autos,
o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2010 a 2012, em virtude do pagamento integral do
crédito tributário de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o
sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito
referente ao(s) exercício(s) de 2010 a 2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 14/17 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em
conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os
honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 17 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o
qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento
de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no
prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo
assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição
em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro.
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-
se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00480866420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911109715 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:JOSE FELIX DA S RISCADO EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): GISELE MARIA DE A NEVES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0048086-64.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra JOSE FELIX DA S RISCADO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 20 dos autos, o Município de Belém requer a
extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2007, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos honorários
advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento
no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2007, comprovado
pelo(s) documento(s) de fls. 21/24 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de
mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado
pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito
acostado às fls. 24 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve
arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a
Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em
caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal.
Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as
formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria
as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de
certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento,
via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria
Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento
das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em
julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema
Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
556
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
557
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de
2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 15/18 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta
a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência,
conforme comprovante de depósito acostado às fls. 18 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa
à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com
fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta)
dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para
cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo
comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos
autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto
nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa
deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário
Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00540673520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911242458 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:DOMINGOS DA LOPES EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA
DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0054067-35.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra DOMINGOS DA LOPES, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 16 dos autos, o Município de Belém requer a
extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2005 a 2006, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos
honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2005 a
2006, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 17/20 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 20 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos,
e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa
deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário
Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00553198020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911264098 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXECUTADO:JOAO M PACHECO EXEQUENTE:MUNICIPIO DE
BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo:
0055319-80.2009.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra JOÃO M PACHECO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 16 dos autos, o Município de Belém requer a extinção
do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2006 a 2007, em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos honorários
advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento
no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2006 a 2007,
comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 17/20 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 20 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos,
e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa
deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário
Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00553526320118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:LUIZ CLAUDIO DE A FREITAS. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL
- MUNICÍPIO Processo: 0055352-63.2011.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
558
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
MUNICÍPIO DE BELÉM contra LUIZ CLAUDIO DE A FREITAS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 18 dos autos, o
Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2007 a 2009, em virtude do pagamento integral do crédito
tributário de IPTU e TAXAS MUNICIPAIS, além dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos
para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 19/20 dos autos, julgo extinto o crédito
tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código
de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida,
já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 20 dos autos. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a)
para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito
de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento
voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento
das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das
custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará,
para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência
e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o
Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado
pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/
PA, 03 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00636934420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARCILENE MELO DE
SOUZA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe:
EXECUÇÃO FISCAL - MUNICÍPIO Processo: 0063693-44.2012.8.140301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra MARCILENE MELO DE SOUZA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório
de fls. 09 dos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2008 a 2010, em virtude do
pagamento integral do crédito tributário de IPTU e dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos
para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2008 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 10/13 dos autos, julgo extinto o crédito
tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código
de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida,
já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 13 dos autos. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a)
para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito
de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento
voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento
das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das
custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará,
para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência
e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o
Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado
pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/
PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00658355020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:VALDEMIR GOMES DA SILVA. Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra VALDEMIR GOMES DA SILVA,
com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 06 dos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo
fiscal do(s) exercício(s) de 2010 a 2012 em virtude do pagamento integral do crédito tributário de IPTU E TAXAS MUNICIPAIS e dos honorários
advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento
no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2010 a 2012,
comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 08/09 dos autos, julgo extinto o crédito tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios,
face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme
comprovante de depósito acostado às fls. 10 dos autos. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art.
26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-
se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante
de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em
seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo (a) executado
(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão
ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser
efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público,
para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as
cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 10 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim
Juiz Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00722865720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DE FATIMA R BRITO. R. H. I - Sem custas,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00722882720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DE L MATOS CERCASIN. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00722909420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DE LOURDES DO ROSARIO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739052220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:OTONIEL FARIAS CORDEIRO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739095920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:PAULO DE SOUZA LIMA. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739112920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO A. DA COSTA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739139620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO COSMO SIQUEIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
561
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739156620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO FIRMINO DIOSESANO. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739173620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO GOMES DO VALE. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739190620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO RODRIGUES DE SOUZA. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739217320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA DA SILVA AMORAS
NEVES. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739234320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA DE SOUZA COELHO. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739251320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA GONCALVES MELO. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739278020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA NONATA LOUREIRO PARENTE. R.
563
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739295020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA V. DE SOUZA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739312020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO A.FERNANDO. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739338720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO BENTES PEREIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739355720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO CAMANHO LOPES. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739372720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO CRUZ
FERREIRA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739399420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO DA SILVA PEREIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739416420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO DE FREITAS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739433420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO DO SOCORRO A DOS
PASSOS. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739450420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO ESTUMANO FARIAS. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739477120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO FELIX DA COSTA. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739494120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO JOSE PEREIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739494120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO JOSE PEREIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739511120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO LIMA DOS SANTOS. R.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739537820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO MENDES LEAL. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739554820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO N L MORAES. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739571820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO DE SOUZA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
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de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739598520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO
FERNANDES DO ROSARIO. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se
que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção,
juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um
tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/
RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se
o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos
legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou
pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação
do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional;
b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que
a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver
domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento
de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem
se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel
penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir
mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que
tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução
Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese
de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de
2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739615520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO PEREIRA NETO. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739641020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO PEREIRA DE MELO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739667720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO RODRIGUES. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739684720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO SILVA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739701720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO W T MARINHO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739728420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RAQUEL BRAGA DOS REIS. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739745420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RAUL MIRANDA GONCALVES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739762420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RIBAMAR CORRE DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739789120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:RISOLEIDE DE CASTRO DE SOUZA.
571
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739806120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:ROBERTO ELIAS MACEDO. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00739823120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:RONALDO MENDES PAIVA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740048920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:RUTH NAZARE O P BARROS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
572
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740065920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:SALICE DO NASCIMENTO AMINTAS. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740082920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:SAMUEL FARIAS CORDEIRO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740187320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:SERGIO DE CASTRO. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740204320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:SEVERINO LOPES CHINA. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740221320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:SHERIDAN VIEIRA DOS REIS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740248020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:SIDNEY RONILDO P MONTEIRO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
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embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740265020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) EXECUTADO:SILVANA DE NAZARE PONTES DAS COSTA. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740282020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:SILVIA MARIA SANTOS FERREIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740308720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:SOCILAR CRED IMOB S/A EM LIQ
ORDINARIA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito
engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em
cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740325720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:SUELI FARIAS REIS. R. H. I - Sem custas,
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devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740342720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:TELMA CARDOSO SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740369420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:TELMA DOS SANTOS MONTE. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740386420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:TEREZA CARDOSO DE FREITAS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740403420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:TEREZA DO MENINO JESUS SANTOS GUEDES.
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740420420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:THOMAZ AQUINO DE OLIVEIRA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00740447120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:VALDEMAR M. CARDOSO. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00884151120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:LINDINALVA BRASIL MONTE. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém Classe: EXECUÇÃO FISCAL
- MUNICÍPIO Processo: 0088415-11.2013.8.14.0301 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra LINDALVA BRASIL MONTE, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF). Em petitório de fls. 14 dos autos, o
Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal do(s) exercício(s) de 2009 a 2012, em virtude do pagamento integral do crédito
tributário de IPTU e TAXAS MUNICIPAIS, além dos honorários advocatícios, com fulcro no art. 794, I, do CPC. Vieram-me os autos conclusos
para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2009 a 2012 comprovado pelo(s) documento(s) de fls. 15/16 dos autos, julgo extinto o crédito
tributário, e, em conseqüência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 794, inciso I, c/c 269, III, do Código
de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida,
já foram incluídos os honorários de sucumbência, conforme comprovante de depósito acostado às fls. 16 dos autos. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 26 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a)
para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito
de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento
voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento
das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das
custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará,
para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência
e controle financeiro. Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o
Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado
pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/
PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996232120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996258820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996258820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996258820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01103971320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL
GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) EXECUTADO:TEREZINHA DE JESUS G DE OLIVEIRA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
579
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
580
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01339473720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:EDUARDO PEREIRA RODRIGUES. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01339490720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ELIANA. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01339517420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ELIAS. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01339534420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 16/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ELIZABETE. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
RESENHA: 17/03/2016 A 17/03/2016 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PROCESSO: 00037633420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910087285 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:MATSUMI KAWASKI Representante(s): OAB 16923 -
AYANA SANTOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MIGUEL
GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de
Execução Fiscal Comarca de Belém Processo nº 001.2009.1.008728-5 I- Tendo em vista que a petição de fls. 25/30 está apócrifa, faculto ao
advogado do peticionante, no prazo de 5 (cinco) dias, proceder à assinatura de tal documento, sob pena de não conhecimento, bem como a
juntada de provas que comprovem a sua condição de miserabilidade. II- Após, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos. Belém/PA, 15
de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal. DBA
PROCESSO: 00042143620018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110052065 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---AUTOR:P.M.B. ADVOGADO:VERA L. P. CRUZ REU:PLACON LTDA
Representante(s): ARACI FEIO SOBRINHA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém Autos nº 001.2001.1.005206-5 Certifique-se acerca do recolhimento das custas judiciais. Inexistindo
pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto
nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia
da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Insta salientar que a baixa da
penhora somente deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis
e o Depositário Público, para os fins de direito. Em seguida, arquivem-se os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no sistema LIBRA.
Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital dba
PROCESSO: 00109927020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910248241 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:VESPASIANO DE JESUS EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (ADVOGADO) . Vistos, etc. O Município de Belém
requer a suspensão do processo executivo fiscal, em virtude de medidas administrativas junto ao processo que tramita perante à SEFIN. Destarte,
para fins de conclusão do procedimento administrativo em trâmite perante à SEFIN, defiro o pedido de suspensão do processo, pelo prazo
requerido pela Municipalidade. Caso tenha havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto
a Central de Mandados. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exeqüente, no prazo de 10 dias, a cerca do prosseguimento
do feito, requerendo o que entender de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da
2ª Vara de Execução Fiscal.
PROCESSO: 00113552220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010172546 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:RAIMUNDO DE FREITAS EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . R. Hoje. I - Como já expirou o prazo de
suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido
o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de
março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00129272420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110159530 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---AUTOR:PREFEITURA MUNICIPAL DE BELEM ADVOGADO:RUTH
HELENA C BENASSULY EXECUTADO:EMPRESA DE TRANSP TRANSBEL RIO LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Belém Autos nº 00129272420018140301 Considerando o longo lapso temporal transcorrido desde a rejeição da exceção de pré-executividade,
manifeste-se o exequente, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito,
sob pena de suspensão do processo, nos termos do art. 40 da Lei nº 6.830/80. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim
Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital dba
PROCESSO: 00221163620008140301 PROCESSO ANTIGO: 199910325919 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---AUTOR:P.M.B. ADVOGADO:VERA LUCIA P. CRUZ REU:PEDRO
BARREIROS DA ROCHA INTERESSADO:CONSTRUTORA VILA DEL REY Representante(s): OAB 9333 - VIVIANE COSTA COELHO
PASSARINHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca
de Belém Autos nº 001.1999.1.032591-9 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de EXECUÇÃO FISCAL, proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
em face de PEDRO BARREIROS DA ROCHA, objetivando a cobrança do montante de R$1.188,52 (um mil, cento e oitenta e oito reais e cinquenta
e dois centavos), relativo ao débito de IPTU do imóvel com inscrição nº 14/015/0075/086-83 concernente ao exercício de 1994. A demanda
foi proposta em 22/12/1999 e a citação realizada em 14/12/2000. Houve o acolhimento de exceção de pré-executividade arguida pela então
executada CONSTRUTORA V DEL REY, sendo determinada a alteração do polo passivo da execução para constar PEDRO BARREIROS DA
ROCHA. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. DECIDO. Há matéria a ser conhecida de ofício, com fulcro no art.
219, §5º do CPC. A prescrição do crédito tributário, nos termos do art. 174 do CTN, ocorre quando a Fazenda Pública deixa de propor a ação
de execução fiscal no prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva. Contudo, o mesmo dispositivo legal prevê as
causas interruptivas do lapso prescricional, uma vez demonstrarem que o credor está diligenciando no sentido de ver satisfeito o seu direito, não
podendo ser onerado pelo mero decurso do tempo. Desse modo, estabelecia o art. 174, I, do CTN, com a redação anterior à Lei Complementar nº
118/2005, que a citação pessoal feita ao devedor interrompe a prescrição. Insta salientar que tal redação é aplicável aos processos cujo despacho
inicial foi proferido antes da vigência de tal lei complementar, o que é o caso dos autos. Na ação vertente, a constituição definitiva do crédito deu-
se em 05/02/1994 (data do vencimento da obrigação, considerando a cobrança em cota única), escoando-se o prazo para ser efetuada a citação
em 05/02/1999. Todavia, a citação só veio a ocorrer em 14/12/2000, após o transcurso do quinquênio legal. Até mesmo a propositura da ação
foi realizada após o decurso do prazo prescricional, em 22/12/1999. Portanto, fulminada pela prescrição a pretensão executória do exequente.
ANTE O EXPOSTO, julgo extinto, de ofício, o crédito tributário referente ao exercício de 1994, nos termos do art. 156, V c/c art. 219, §5º do CPC,
declarando, assim, extinto o processo com resolução de mérito, com fulcro no art. 269, IV, do Código de Processo Civil. Caso exista, proceda-
se a baixa da penhora, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito. Isenta de custas. Deixo
de remeter os autos em reexame necessário, por força do art. 475, §2º do CPC. Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado
pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de
2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém DBA
PROCESSO: 00270476920118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB 5634 -
EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:MILSON CARLOS LAGO MIRANDA. R. Hoje. I - Como já expirou o prazo de
suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido
o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de
março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00281325620128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:LEONICE TRINDADE DA SILVA
INTERESSADO:CLEBER LUIS DO NASCIMENTO DA FONSECA Representante(s): OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital Processo nº:
00281325620128140301 R.h. Considerando o pedido do executado para deferimento da justiça gratuita, bem como que a parte alegou
impossibilidade de arcar com as custas judiciais, juntando documentos para fins de comprovação e, por fim, diante do patrocínio da causa pela
Defensoria Pública, DEFIRO o pedido, concedendo a isenção, nos termos da Lei 1060/50. Ante o deferimento do benefício, caso exista registro
de penhora, oficie-se ao cartório respectivo para realizar a sua desconstituição. Em seguida, sejam arquivados os autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa no sistema LIBRA. Int. e Dil. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim. Juiz da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital. DBA
PROCESSO: 00357557420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (PROCURADOR) EXECUTADO:E F PINHEIRO COMUNICACAO LTDA ME. R.
Hoje. I - Como já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no
prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores
de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00389936720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:BENEDITO MUTRAN E COMPANHIA LTDA.
R. Hoje. I - Como já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito,
no prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores
de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00413854820118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:IDEMAR LIVIO GONCALVES
Representante(s): OAB 9359 - FABIO GUIMARAES LIMA (DEFENSOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª Vara de Execução Fiscal da Capital Processo nº: 00413854820118140301 R.h. Considerando o pedido do executado para deferimento da
justiça gratuita, bem como que a parte alegou impossibilidade de arcar com as custas judiciais, juntando documentos para fins de comprovação
e, por fim, diante do patrocínio da causa pela Defensoria Pública, DEFIRO o pedido, concedendo a isenção, nos termos da Lei 1060/50. Ante o
deferimento do benefício, caso exista registro de penhora, oficie-se ao cartório respectivo para realizar a sua desconstituição. Em seguida, sejam
arquivados os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no sistema LIBRA. Int. e Dil. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim. Juiz da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital. DBA
PROCESSO: 00426325620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811150983 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:BERNADINO DO CARMO E SILVA EXEQUENTE:A
FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARINA ROCHA PONTES DE SOUZA (ADVOGADO) . R. Hoje. I - Como
já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
(dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito.
Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00431215720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910979028 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Embargos à Execução em: 17/03/2016---EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): FABIO T. F.
GOES (ADVOGADO) EMBARGADO:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém Autos nº 001.2009.1.097902-8 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de EMBARGOS
À EXECUÇÃO FISCAL, proposta por ESTADO DO PARÁ em face do MUNICÍPIO DE BELÉM. Alega o embargante na inicial que é executado
em ação movida pelo embargado, na qual se cobra a quantia de R$17.603,30, referente ao IPTU dos exercícios de 2004 a 2006, incidentes
sobre o imóvel localizado na Rua dos Tamoios, nº 1629, nesta Capital. Sustenta gozar a executada de imunidade tributária em relação ao IPTU,
prevista no art. 150, VI, ¿a¿, por se tratar de imóvel pertencente ao Estado do Pará desde 2001, quando foi desapropriado por meio do Decreto
nº 0229 de 03 de julho de 2001. Requer, por fim, o provimento dos embargos para reconhecimento da imunidade tributária, com a improcedência
da execução fiscal. Recebidos os embargos, o embargado apresentou impugnação, na qual aduziu que na execução fiscal, além do IPTU,
também estariam sendo cobradas taxas, estas não alcançadas pela imunidade tributária. Além disso, afirma que o embargante não teria cumprido
a obrigação acessória de informar à Administração Municipal qual a destinação do imóvel de sua propriedade que deu margem à tributação.
Assim, mesmo que houvesse imunidade, o ajuizamento da execução ter-se-ia dado de modo correto, motivo pelo qual em caso de eventual
sucumbência à Municipalidade não deveria ser atribuído o respectivo ônus. Requer, ainda, a concessão de prazo para juntada de nova CDA,
apenas com a cobrança das taxas. Pede a improcedência dos embargos. Vieram-me os autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório.
DECIDO. Considerando que trata-se de matéria unicamente de direito, passo ao julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 330, I, do CPC.
A imunidade tributária corresponde a uma das formas de limitação ao poder de tributar, a qual impede que nas hipóteses constitucionalmente
previstas incida a cobrança de imposto sobre os bens ou sobre as pessoas listadas. Ou seja, exclui de plano a hipótese de incidência tributária, não
permitindo o surgimento da obrigação por retirar o exercício da competência tributária pelo ente público. Assim, existem dois tipos de imunidade:
a imunidade tributária subjetiva e a objetiva. No caso em apreço, junge-se à questão à imunidade subjetiva. Por sua vez, esta é concedida em
benefício das pessoas às quais a Constituição pretende dar tratamento especial, seja como consagração do pacto federativo, seja para proteção
de outros valores constitucionais de interesse coletivo ou em atendimento a direitos fundamentais. A imunidade tributária prevista no art. 150, VI,
¿a¿ da Constituição Federal, retromencionado, é imunidade de natureza subjetiva. Com efeito, prevê o inciso a vedação, à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios, de instituição de impostos sobre patrimônio, rendas ou serviços uns dos outros. Não faz a Constituição
qualquer limitação a essa hipótese de não-incidência tributária, ou seja, existe independentemente da destinação conferida ao patrimônio, à renda
ou aos serviços, pela própria natureza da entidade. No presente caso, é patente a imunidade de que goza o embargante, tendo em vista se tratar
de ente federativo. Assim, não pode incidir a cobrança de IPTU sobre os imóveis de sua propriedade, abrangidos estes pela regra imunizante
constitucional. Portanto, é nula a execução judicial baseada na CDA de nº 166.013/2008, na medida em que indica como natureza da dívida
o IPTU, com fundamento no art. 4º da Lei nº 7.056/1977, não discriminando qualquer taxa que estivesse sendo cobrada conjuntamente. Insta
salientar, ademais, que não foi o Estado do Pará quem deu causa à instauração do executivo fiscal, tendo em vista que a imunidade tributária
recíproca é incondicionada, ou seja, independe da finalidade conferida ao bem. Desse modo, eventual falta de informação ao Município acerca
do uso ou finalidade do imóvel tributado não seria apta a afastar a imunidade gozada. Ora, é de conhecimento notório, decorrente diretamente da
norma constitucional, que o bem, estando circunscrito à propriedade do ente político, não pode ser objeto de qualquer imposto, muito menos, por
consequência, ser vertida execução fiscal com esse fundamento em detrimento do Estado do Pará. Viável, assim, a condenação do Município
nos ônus sucumbenciais, em atenção ao princípio da causalidade, pois em razão de sua conduta foi indevidamente instaurada execução fiscal,
com lastro em título executivo nulo. De outro lado, o reconhecimento da nulidade da CDA, por inexistir a hipótese de incidência tributária do
IPTU, não possibilita a sua substituição para o prosseguimento da execução em relação às taxas que estariam sendo cobradas em conjunto.
Pois bem. Nos termos do art. 2º, §8º da Lei nº 6.830/80, a certidão de dívida ativa poderá ser emendada ou substituída até a decisão de primeira
instância, sendo devolvido o prazo para oferecimento de embargos pelo executado. Ocorre que quando há equívocos no próprio lançamento
ou na inscrição em dívida, fazendo-se necessária alteração de fundamento legal ou do sujeito passivo, nova apuração do tributo com aferição
de base de cálculo por outros critérios, imputação de pagamento anterior à inscrição etc., será indispensável que o próprio lançamento seja
revisado, se ainda viável em face do prazo decadencial, oportunizando-se ao contribuinte o direito à impugnação, e que seja revisada a inscrição,
de modo que não se viabilizará a correção do vício apenas na certidão de dívida. Isso porque a certidão é um espelho da inscrição que, por
sua vez, reproduz os termos do lançamento. Não é possível corrigir, na certidão, vícios do lançamento e/ou da inscrição. Nestes casos, será
inviável simplesmente substituir-se a CDA." (Leandro Paulsen, René Bergmann Ávila e Ingrid Schroder Sliwka, in "Direito Processual Tributário:
Processo Administrativo Fiscal e Execução Fiscal à luz da Doutrina e da Jurisprudência", Livraria do Advogado, 5ª ed., Porto Alegre, 2009, pág.
205). Nesse mesmo sentido, já se manifestaram os Tribunais: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. SUBSTITUIÇÃO
OU EMENDA DA CDA. IMPOSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte é assente no sentido da possibilidade de se emendar ou substituir
a CDA por erro material ou formal do título, até a prolação da sentença de embargos, desde que não implique modificação do sujeito passivo
da execução, nos termos da Súmula 392 do STJ. Tal substituição também não é possível quando os vícios decorrem do próprio lançamento e/
ou da inscrição. 2. Entendimento ratificado pela Primeira Seção, ao julgar o REsp 1.045.472/BA, sob o regime do artigo 543-C do CPC. 3. Na
hipótese dos autos, não se poderia simplesmente permitir a substituição da CDA, ao fundamento da existência de mero erro material no título,
pois a aplicação de fundamentação legal equivocada gera a modificação substancial do próprio lançamento tributário. 4. Recurso especial não
provido. (STJ - RECURSO ESPECIAL : REsp 1225978 RJ 2010/0226588-5) DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO PREDIAL.
SUBSTITUIÇÃO DA CDA. INCLUSÃO DA TAXA DE LIXO. ALTERAÇÃO NA CAUSA DE PEDIR. IMPOSSIBILIDADE. A substituição da CDA até
a decisão de primeira instância, nos termos do art. 203 do CTN e do art. 8º, § 2º, da Lei nº 6.830/80, somente é facultada na hipótese de erro formal
ou material no título executivo. Impossibilidade de modificação no caso concreto, em que a Municipalidade moveu execução fiscal objetivando
inicialmente a cobrança de imposto predial, com posterior pedido de substituição da certidão original por outra, incluindo a cobrança de taxa
de coleta de lixo, tributo de natureza diversa, alterando a causa de pedir. Precedentes do TJRGS e STJ. Apelação a que se nega seguimento.
(Apelação Cível Nº 70022334767, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Eduardo Zietlow Duro, Julgado
em 28/11/2007) AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. SUBSTITUIÇÃO DA CERTIDÃO DE DÍVIDA
ATIVA. IMPOSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO DA CAUSA DE PEDIR. AGRAVO PROVIDO LIMINARMENTE. É Inadmissível a substituição de CDA
referente à cobrança de IPTU por outra em que o Município exclui a cobrança originária e inclui àquela relativa à Taxa de Coleta de Lixo, porquanto
isso não configura simples correção de erro material ou formal do título executivo, mas sim modificação substancial da causa de pedir, ou seja,
do próprio lançamento tributário. Circunstância não albergada pelo CTN, LEF e CPC. AGRAVO PROVIDO LIMINARMENTE, NA FORMA DO
ART. 557, § 1º, A, DO CPC. (Agravo de Instrumento Nº 70011401379, Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Des. Henrique
Osvaldo Poeta Roenick, Julgado em 14/04/2005) A inclusão de taxas que não estavam discriminadas na CDA originária não se trata de simples
alteração por irregularidade do título executivo, passível de correção, porquanto há substancial modificação da causa de pedir e do pedido, quando
substituída a própria espécie de tributo executada. Portanto, é inviável a substituição da CDA para trocar a fundamentação legal da cobrança
de imposto para taxas diversas, por implicar a nulidade da CDA em vício no próprio lançamento tributário, incorrigível pela via proposta. Nulo
o título executivo extrajudicial que instrui a inicial, e face a impossibilidade de sua substituição, o feito não deve ter prosseguimento. ANTE O
EXPOSTO, julgo procedentes os embargos à execução, e declaro extinto o processo, com resolução de mérito, com fulcro no art. 269, I, do Código
de Processo Civil. Em consequência, julgo nula a execução nº 001.2008.1.020446-8, em virtude da nulidade do título executivo extrajudicial
que a instrui, extinguindo-se aquele processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC c/c art. 618, I, do CPC. Condeno o
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embargado em honorários advocatícios, fixados em 5% do valor da causa, com fulcro no art. 20, §4º do CPC. Isenta de custas. Traslade-se cópia
destes autos ao processo principal, anotando-se a sua extinção. Desapensem-se os autos nº 001.2010.1.027523-3, por combaterem certidão de
dívida ativa diversa daquela constante da execução fiscal nº 001.2008.1.020446-8, dizendo respeito, inclusive, a imóvel diferente do descrito na
inicial desta execução. Se possível, junte-se à execução respectiva, que venha acompanha da CDA nº 213.962/2009. Caso contrário, retornem
aqueles autos conclusos. Deixo de remeter os autos em reexame necessário, por força do art. 475, §2º do CPC. Em seguida, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. P.R.I.C. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém DBA
PROCESSO: 00436952720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:RUTE CLEIDE M DO E SANTO. R. Hoje. I - Como
já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10
(dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito.
Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00441944020138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA MACHADO DA COSTA. R. Hoje. I - Como
já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de 10
(dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito.
Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00466354420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911073358 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:RAIMUNDO N N DA SILVA EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): KHAREN DO SOCORRO HUET DE BACELAR LOBATO (ADVOGADO) . R. Hoje. I -
Como já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no prazo de
10 (dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores de direito.
Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00468360920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911078027 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:MONALISA A RAIOL Representante(s): OAB 17549 -
PAULO HENRIQUE RAIOL NASCIMENTO (ADVOGADO) EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s):
OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital Processo nº: 001.2009.1.107802-7 R.h. Considerando o pedido do executado para deferimento da justiça
gratuita, bem como que a parte alegou impossibilidade de arcar com as custas judiciais, juntando documentos para fins de comprovação, DEFIRO
o pedido, concedendo a isenção, nos termos da Lei 1060/50. Ante o deferimento do benefício, caso exista registro de penhora, oficie-se ao cartório
respectivo para realizar a sua desconstituição. Em seguida, sejam arquivados os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no sistema LIBRA.
Int. e Dil. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim. Juiz da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital. DBA
PROCESSO: 00473165520108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB 5634 -
EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) EXECUTADO:JOANA FELICIDADE RIBEIRO FAVACHO Representante(s): OAB 21517 -
ANDRE RICARDO FERREIRA GOETHEN (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém Autos nº 00473165520108140301 Indefiro o pedido de isenção formulado pela executada, considerando
que não juntou qualquer prova apta a demonstrar a sua hipossuficiência, bem como a localização do imóvel objeto de tributação é incompatível
com situação de miserabilidade. Certifique-se o não recolhimento das custas nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício,
à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral
de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa
no Sistema Libra. Int. dil. Belém/PA, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Comarca de Belém DBA
PROCESSO: 00485557120118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR) EXECUTADO:ERNESTO MORAES. R.
Hoje. I - Como já expirou o prazo de suspensão requerido no petitório retro, manifeste-se a Fazenda Pública sobre o prosseguimento do feito, no
prazo de 10 (dez) dias. II - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado nos autos, retornem conclusos para ulteriores
de direito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016 . Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juíz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém
PROCESSO: 00489237120108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s): OAB
13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR) EXECUTADO:SOCORRO MARIA BARRETO CABRAL Representante(s): OAB
14268 - ALESSANDRA LIMA DOS SANTOS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital Processo nº: 00489237120108140301 R.h. Considerando o pedido do executado para deferimento da justiça gratuita,
bem como que a parte alegou impossibilidade de arcar com as custas judiciais, juntando documentos para fins de comprovação, DEFIRO o
pedido, concedendo a isenção, nos termos da Lei 1060/50. Ante o deferimento do benefício, caso exista registro de penhora, oficie-se ao cartório
respectivo para realizar a sua desconstituição. Em seguida, sejam arquivados os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no sistema LIBRA.
Int. e Dil. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim. Juiz da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital. DBA
PROCESSO: 00490471720008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010242413 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXECUTADO:TRANSBCAMPOS LTDA Representante(s): OAB 8770
- BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:P.M.B. Representante(s): LIVIO C. C. PONTES (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém Autos nº 001.2000.1.024241-3
Considerando o longo lapso temporal transcorrido desde o pedido de prosseguimento da execução, pelo exequente (fls. 13/16), manifeste-se,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de suspensão
do processo, nos termos do art. 40 da Lei nº 6.830/80. Belém, 15 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara
de Execução Fiscal da Capital dba
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execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996171420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996198120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996215120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 00996258820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) EXECUTADO:COHAB PARA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100221220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:OLIVIA SANTANA DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100247920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ONEIDES C DO R MORAES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100342620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100369320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PAULO REIS DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100386320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PAULO ROBERTO F BATISTA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100403320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO DA COSTA LIMA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100420320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO P S CORREIA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100447020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PEDRO SOARES DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100464020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PETRONILA COSTA VALE. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100481020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:PLAVEN. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100507720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDA DO S B DA SILVA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100602420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO FERREIRA ROCHA. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100629120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO CARVALHO DO
NASCIMENTO. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do
débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa),
em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100646120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO RIBEIRO CARDOSO. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
595
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100663120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO SILVA VELOSO. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100689820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO DA VEIGA TAVARES. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100801520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RINALDO J MASQUERPA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100828220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:ROBERTA GILET BRASIL DE BRITO. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100845220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ROBERTO MARQUES DE SOUZA
RODRIGUES. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do
débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa),
em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo
título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível,
Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a)
ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir
a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas
modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a)
ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não
for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária
real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se
ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras
despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da
contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou
arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito,
sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30
(trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não
haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de
não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo
Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01100862220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ROBERTS FRANCES LEE DOS SANTOS.
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
597
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
598
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01101287120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:TEREZINHA DE JESUS DE LIMA PEREIRA.
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01101304120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:TEREZINHA TRINDADE DAS NEVES. R.
H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01101321120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:VALDA DA SILVA LOPES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01101347820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:VALDIR MONTEIRO DA COSTA. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01101364820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:VALFIM DAS CHAGAS LIMA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01103954320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES
DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MARIA DO S DA SILVA LOPES. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei
nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na
CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80,
sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência
pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos
requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita
na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita
pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho
inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal
c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11
da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art.
130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora
ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente,
para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV,
e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação
de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado
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e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da
penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os
autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10%
do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01116390720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA
MANDELSTAM LEMOS. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o
valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros
e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo
no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª
Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a)
executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais,
ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas
sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a)
executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b)
penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a
obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver
domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento
de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem
se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel
penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir
mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que
tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução
Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese
de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de
2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01116417420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:CARMEN SANDRA A DANIN. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01116434420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:CELESTINA DIAS RAMOS. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
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que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01127043720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES
DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:SOLIDOS EMPREENDIMENTOS LTDA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da
Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na
CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80,
sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência
pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos
requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita
na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita
pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho
inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal
c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11
da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art.
130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora
ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente,
para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV,
e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação
de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado
e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da
penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os
autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10%
do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01127165120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES
DE FREITAS (PROCURADOR) EXECUTADO:MANOEL M AMARAL BORGES. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei
nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na
CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80,
sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência
pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos
requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita
na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita
pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho
inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal
c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11
da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art.
130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora
ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente,
para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV,
e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação
de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado
e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da
penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os
autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10%
do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01296152720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11599 - MARCIA
DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR) REQUERIDO:CIA DE HAB DO ESTADO DO PARA- COHAB. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
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Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01316159720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 9782 - JOBER
NUNES DE FREITAS (PROCURADOR) REQUERIDO:CELIA MARIA SILVA DE SOUZA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da
Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na
CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80,
sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência
pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos
requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita
na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita
pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho
inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal
c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11
da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art.
130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora
ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente,
para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV,
e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação
de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado
e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da
penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os
autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10%
do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01316210720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL
MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR) . R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos,
constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências
(correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais
de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441,
TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-
se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos
legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou
pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação
do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional;
b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que
a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver
domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento
de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem
se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel
penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir
mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que
tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução
Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese
de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de
2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01316254420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 5634 - EDILENE
BRITO RODRIGUES (PROCURADOR) REQUERIDO:AGROPECUARIA E IND SITUACAO LTDA. R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista
no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS), devidamente
discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, §
5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente discriminados,
conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007). III - Assim, face
a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo de 05 dias, pagar
a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo
a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos III e IV, da LEF. IV - O
presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei de
Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, na forma dos arts. 7º.
II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre o imóvel objeto da execução (CTN,
art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora
ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial de Registro de Imóveis competente,
para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV,
e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação
de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g) intimação da penhora ao executado
e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à execução, contados da intimação da
penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos, certifique a Secretaria, retornando os
autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos, fixo os honorários advocatícios em 10%
do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
604
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
605
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01339595120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ELNA ANDERSEN TRINDADE. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01342721220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:OLGARINA. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01342747920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ORLANDINO. R. H. I - Sem custas, devido
isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
606
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01343163120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO DA CUNHA DIAS PINHEIRO.
R. H. I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01343189820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO M. GONCALVES. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01343206820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO FERNANDES. R. H.
I - Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346133820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:NILSON LUSTOSA DA ROCHA. R. H. I -
Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346150820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9135 - DENISE COLARES DE SOUZA (PROCURADOR) EXECUTADO:NOEME M DE SOUZA. R. H. I - Sem custas,
devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e
TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202
do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346177520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ODACY PEREIRA DA FONSECA. R. H. I
- Sem custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos
tributos (IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao
disposto no art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde
que devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani,
j. em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346194520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ODALEA DA SILVA SOUZA. R. H. I - Sem
custas, devido isenção prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos
(IPTU e TAXAS), devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no
art. 202 do CTN e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que
devidamente discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j.
em 27.06.2007). III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal,
para no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento
de bens à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos
do art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida
a execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo
sobre o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º,
III, da Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação
do Oficial de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo
ou do auto de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art.
7º, inciso V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização
do juízo; g) intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor
embargos à execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de
embargos, certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de
embargos, fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz
de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346211520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ODETE. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346238220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:ODETH. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
PROCESSO: 01346255220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Ação: Execução Fiscal em: 17/03/2016---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR) EXECUTADO:OLGA. R. H. I - Sem custas, devido isenção
prevista no art. 39 da Lei nº 6.830/80. II - No caso dos autos, constata-se que o valor do débito engloba diversos tributos (IPTU e TAXAS),
devidamente discriminados na CDA, com as respectivas incidências (correção, juros e multa), em cumprimento ao disposto no art. 202 do CTN
e art. 2º, § 5º, da Lei nº 6.830/80, sendo admissível a cobrança de mais de um tributo no mesmo título executivo, desde que devidamente
discriminados, conforme jurisprudência pátria (Apelação Cível nº 70019753441, TJ/RS, 1ª Câm. Cível, Rel. Des. Irineu Mariani, j. em 27.06.2007).
III - Assim, face a presença dos requisitos de admissibilidade da exordial, cite-se o(a) executado(a) ou seu representante legal, para no prazo
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de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens
à penhora, devendo a citação ser feita pelo Correio através de Carta de Citação ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º, incisos
III e IV, da LEF. IV - O presente despacho inicial importa em ordem para: a) citação do(a) executado(a) ou ocupante do imóvel, nos termos do
art. 7º, inciso I, da Lei de Execução Fiscal c/c o art. 34 do Código Tributário Nacional; b) penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a
execução, na forma dos arts. 7º. II, 10 e 11 da Lei 6.830/80, devendo ser observado que a obrigação tributária real é propter rem, incidindo sobre
o imóvel objeto da execução (CTN, art. 130); c) arresto, se o(a) executado(a) não tiver domicílio ou dele se ocultar, na forma do art. 7º, III, da
Lei nº 6.830/80; d) registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas, com intimação do Oficial
de Registro de Imóveis competente, para que proceda ao registro da penhora, a quem se fará entrega da contrafé e cópia do termo ou do auto
de penhora, na forma do art. 7º, IV, e 14, I, da Lei 6.830/80; e) avaliação do bem imóvel penhorado ou arrestado, nos termos do art. 7º, inciso
V, da Lei nº 6.830/80; f) nomeação de depositário público e sua intimação para não abrir mão do depósito, sem prévia autorização do juízo; g)
intimação da penhora ao executado e seu cônjuge, se casado for, cientificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para opor embargos à
execução, contados da intimação da penhora, nos termos do art. 16 da Lei de Execução Fiscal. V - Caso não haja interposição de embargos,
certifique a Secretaria, retornando os autos para ulteriores de direito. VI - Para a hipótese de pagamento ou de não oferecimento de embargos,
fixo os honorários advocatícios em 10% do débito. Int. e Dil. Belém/PA, 16 de março de 2016. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito
da 2ª Vara de Execução Fiscal
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RESENHA: 22/03/2016 A 22/03/2016 - SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM - ATO ORDINATÓRIO
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FÓRUM CRIMINAL
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL
FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM
O Excelentíssimo Doutor RAIMUNDO MOISÉS ALVES FLEXA , Juiz Diretor do Fórum Criminal da Capital, no uso de suas atribuições legais etc.
RESOLVE:
PORTARIA nº 135/2016-DFCrim
CONSIDERANDO o requerimento protocolado sob n.º PA-MEM-2016/06090.
DESIGNAR a servidora HELIANA FREIRE DA SILVA FERREIRA, Analista Judiciário, matrícula nº 1580-6, para responder pelo Cargo de
Diretora de Secretaria da 2ª Vara de Execução Penais da Capital, no período de 28/03 a 11/04/16. Belém, 22 de março de 2016 .
PORTARIA nº 136/2016-DFCri
CONSIDERANDO o requerimento protocolado sob n.º PA-OFI-2016/03110.
DESIGNAR o servidor EDUARDO LUIS DUARTE, Analista Judiciário, matrícula nº 124711, para responder pelo Cargo de Diretor de Secretaria
da 6ª Vara Penal da Capital, no período de 15/03 a 29/03/16. Belém, 22 de março de 2016.
PORTARIA Nº 019/2016-DFCri
O Exmº Sr. Dr. Raimundo Moisés Alves Flexa , Juiz de Direito e Diretor do Fórum Criminal da Capital, no uso de suas atribuições,
etc.
Considerando o disposto na Resolução nº. 013/2009-GP, publicada no DJ 4363, de 25/06/2009, e na Resolução 022/2009-GP,
publicada no DJE 4416, de 10/09/2009, que tratam do serviço de Plantão no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Resolve:
Art. 1º Divulgar a escala de PLANTÃO DO FÓRUM CRIMINAL, para o mês de MARÇO/2016:
DIAS HORÁRIO MAGISTRADO SERVIDORES
28, 29, 30 e Dias: 28, 29, 30 e 31 1ª Vara Penal de Diretora de Secretaria ou substituto: Lourdes de Fátima
31 - 14h às 17h Inquéritos Policiais e Rodrigues
Medidas Cautelares Assessor de Juiz
Dr. Rafael da Silva Luis Carlos Lopes
Maia, Juiz de Direito, ou Distribuição:
substituto Dalceane Belém Pinheiro
Oficiais de Justiça:
Edmar Guimarães (28/03)
José Luiz Santos (28/03 - Sobreaviso)
Rosangela Santos (29/03)
Exied Cinara Cristo (29/03 - Sobreaviso)
Aldo Santos (30/03)
Paulo Tavares (30/03 - Sobreaviso)
Rafael Vale (31/03)
Jorge Moreira (31/03 - Sobreaviso)
Operadores Sociais (sobreaviso):
Aline Bastos de Carvalho Martins: Pedagoga/VEPMA
Kátia Cilene de Araújo Sasaki: Serviço Social/3ª Mulher
Mauro Fernando Schmidt: Psicólogo/VEPMA
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Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se adequar ao que determina
o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
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COUTINHO DA CONCEICAO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Ao(s) 21 dia(s) do mês de março do ano de
dois mil e dezesseis (2016), nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, na Sala de Audiências da 2ª Vara Penal do Juízo Singular, onde se
achavam presentes, a Excelentíssima Senhora Doutora SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS¿ Juíza de Direito, respondendo
pela 2ª VPJS, o Dra. REGINA FÁTIMA S. ABBADE ¿ Promotora de Justiça e o Dr. EDGAR ALAMAR¿ Defensor Público. Presentes: o réu Renan
Coutinho da Conceição e a testemunha de acusação João Quirino Lima da Silva. Presente as academicas de Direito Maria Justina Reimãso
Pantoja e Lilian de Nazaré Frreira Mendonça. Comigo, André Santana¿ Analista Judiciário. Em seguida foi ouvida a testemunha Renan Coutinho
da Conceição, figura como testemunha arrolada pelo Ministério Público. Prestou depoimento nos termos do Art. 400 do Código de Processo
Penal. Depoimento colhido através de recurso áudio visual conforme CD que passa a constar nos autos, na forma do Artigo 405 do Código de
Processo Penal. QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO Em seguida passou a interrogar o réu abaixo qualificado, na forma do Art. 187, §§1º
e 2º e seguintes do CPPB, já alterados pela lei: Qual o seu nome? Respondeu chamar-se Renan Coutinho da Conceição. É natural de onde?
Respondeu que é de Belém/PA Qual o seu estado civil? Respondeu ser convivente. Qual a sua data de nascimento? 30/04/1994. Qual a sua
filiação? Respondeu ser filho de Rangel da Conceição e Ana Crsitina Quaresma Coutinho Qual a sua residência? Respondeu Rua nova, n° 134,
Bairro Pedreira. Sabe ler e escrever? Respondeu que não. Qual o seu grau de escolaridade? Respondeu que estudou ate a 03° série. Quais são
os seus meios de vida? Respondeu que era marceneiro Onde exerce a sua atividade ou local de trabalho? Com o pai. E eleitor? Respondeu que
não. Possui Carteira de Trabalho? Respondeu que não. Já foi preso alguma vez? Respondeu que sim. Já foi processado alguma vez? Respondeu
que sim. Qual o Juízo? Não sabe Houve suspensão condicional ou condenação? Qual a pena imposta? Já cumpriu? Esta respondendo. Se possui
advogado? Defensoria Pública. Em seguida, após a leitura da denúncia, passa o MM Juiz, à segunda parte do interrogatório, neste momento o
denunciado preferiu exercer o seu direito de permanecer em silencio. Sem diligencia pela defesa. Dada a palavra ao Ministério Público: requer
vista para a juntada do laudo definitivo. Em seguida o juiz passou a proferir a seguinte deliberação: ¿1. Vista ao Ministério Público para que
faça juntada do laudo definitivo, no prazo de 10 dias; 2. Em seguida sucessivamente vista as partes para apresentação de Memoriais Finais no
prazo legal; 3. Após, conclusos para sentença¿. Nada mais havendo, deu-se este termo por findo, que lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por mim, ______________Estagiária. Dra. SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS ¿ Juíza de Direito: ___ Dra. REGINA
FÁTIMAS. SADALLA¿ Promotora de Justiça: __________________ Dr. EDGAR ALAMAR- Defensor Público:___________________________
PROCESSO: 00053032820068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620130853 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 21/03/2016 VITIMA:L. A. INDICIADO:BRUNO VALIN
PINHEIRO. DESPACHO/DECISÃO/MANDADO (Provimento n° 011/2009 - CJRMB) 1. Reitere-se o ofício datado de 13/06/2013, fazendo constar
que o seu não cumprimento acarretará a prática do crime de Desobediência previsto no art.330 do CP. Prazo: 30 dias. 2. Cumpra-se Belém, 21
de Março de 2016. Sara Augusta Pereira de Oliveira Medeiros Juíza de Direito
PROCESSO: 00075949520058140401 PROCESSO ANTIGO: 200520183283 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 REPRESENTANTE:L. C. S.
VITIMA:N. C. A. E. M. L. S. N. ADVOGADO:ARLINDO DINIZ MELO REU:SALATIEL DE JESUS ACIOLI Representante(s): ARLINDO DINIZ
MELO (ADVOGADO) . DESPACHO/DECISÃO/MANDADO (Provimento n° 011/2009 - CJRMB) 1. Considerando a certidão de fl.150, intime-se o
advogado Arlindo Diniz Melo, OAB/PA N° 5745, para que providencie a extração de cópias dos autos, conforme requerido à fl.144. Prazo: 10 dias.
2. Transcorrido o prazo sem a manifestação do causídico, encaminhe-se o processo ao setor de Arquivo. 3. Cumpra-se. Belém, 21 de Março de
2016. Sara Augusta Pereira de Oliveira Medeiros Juíza de Direito
PROCESSO: 00081286520068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620197788 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:M. P. S. M.
DENUNCIADO:ELINALDO TEIXEIRA Representante(s): JEFF LAUDER (ADVOGADO) . Vistos 1) O Ministério Público Estadual, com base no
incluso inquérito policial, ofereceu denúncia contra o acusado Elinaldo Teixeira, imputando ao mesmo o delito tipificado no art. 157, §2°, I do CPB.
2) A denúncia foi oferecida em 24/04/2006 e recebida em 02/05/2006. 3) O réu foi condenado a 6(seis) anos e 8(oito) meses de Reclusão em
20/10/2015 4) São os fatos que merecem relato para a presente decisão, já que não adentraremos no mérito da causa. É o Relatório. Passo a
decidir. 5) Através da análise dos autos, constato a caracterização da Prescrição Penal Retroativa, representada esta pela perda do poder de
punir do Estado. Devendo, desta forma, ser declarada extinta a punibilidade do acusado Elinaldo Teixeira, devido a pena que lhe foi aplicada estar
prescrita. 6) O réu teve a pena privativa de liberdade concretizada em 6(seis) anos e 8(oito) meses de Reclusão em 20/10/2015, com trânsito
em julgado para o Ministério Público em 11/11/2015, e, em consonância com o que dispõe o artigo 109, inciso III do Código Penal, a prescrição
da referida pena opera-se em 12( doze) anos. Dessa forma, levando-se em consideração a data do recebimento da denúncia (02/05/2006) e a
prolatação da sentença ( 20/10/2015) se passaram mais de 09(nove) anos, não prescrevendo o crime em questão. 7) Entretanto, o réu era ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos de idade, conforme fls.52, reduzindo-se assim o prazo prescricional pela metade, na forma que
dispõe o art.115 do CPB, prescrevendo o crime praticado pelo denunciado em 06 ( seis ) anos. 8) ISTO POSTO, de acordo com disposição do
art. 61 do Código de Processo Penal, considerando tudo que mais consta dos autos, reconheço a Prescrição da Pretensão Punitiva do Estado,
declarando extinta a punibilidade de Elinaldo Teixeira, o que faço com fulcro no art.107, IV c/c art.109, III e Art.115 do Código Penal Brasileiro.
Sem custas. 9) Determino o arquivamento dos autos, com baixa na distribuição, observando-se as demais cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 21 de
Março de 2016. Sara Augusta Pereira de Oliveira Medeiros Juíza de Direito
PROCESSO: 00145508320078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720445699 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:A.B.M.
EXPORTACAO E SERVICOS LTDA Representante(s): OAB 14931 - MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS (ADVOGADO) OAB
7118-E - TALISMAN JOSE DA SILVA MORAES (ADVOGADO) DENUNCIADO:ADALBERTO BARROS MIRANDA Representante(s): OAB
14931 - MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS (ADVOGADO) OAB 7118-E - TALISMAN JOSE DA SILVA MORAES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DENISE FERREIRA MACEDO DENUNCIADO:MARILDA DA ANUNCIACAO MONTEIRO Representante(s): OAB 14931 -
MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS (ADVOGADO) OAB 7118-E - TALISMAN JOSE DA SILVA MORAES (ADVOGADO) . DESPACHO/
DECISÃO/MANDADO (Provimento n° 011/2009 - CJRMB) 1. Considerando que a denunciada Denise Ferreira Macedo foi citada por edital e que
transcorreu o prazo legal sem apresentação de resposta a acusação, tampouco a constituição de advogado (fls. 118), suspendo o processo e o
limite do prazo prescricional para a ré nos termos do art. 366 do CPP, pelo período de 08(oito) anos aplicando-se os módulos temporais previstos
no artigo 109, inciso IV, do CPB. 2. Desta feita, determino o desmembramento dos autos em relação a acusada e a remessa para o setor de
distribuição a fim de que seja providenciada uma nova numeração para o processo. 3. Em seguida, acautele-se o novo processo em secretaria
pelo prazo determinado. 4. Quanto a intimação da testemunha Rejane do Socorro Nascimento Barros para audiência do dia 11/04/2016 às 12h00,
determino que seja cumprido COM URGÊNCIA, visto o prazo exíguo para sua realização. 5. Cumpra-se. Belém, 21 de Março de 2016. Sara
Augusta Pereira de Oliveira Medeiros Juíza de Direito
PROCESSO: 00154054220108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020575095 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 DENUNCIADO:CRISTIANO XAVIER
SILVA VITIMA:M. C. R. . EDITAL DE CITAÇÃO (15 DIAS) A DRA. SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS - JUÍZA DE DIREITO,
RESPONDENDO PELA 2ª VARA PENAL DA CAPITAL, ETC... Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, em 24 de Agosto
de 2015, pelo(a) Dr(a). Ociralva de Souza Farias Tabosa - 5ª Promotora de Justiça, foi denunciado(a): CRISTIANO XAVIER SILVA, brasileiro,
carioca, solteiro, nascido em 28/12/1974, filho de José Ribamar Silva e Elizabete Xavier Ribamar, residente no Conjunto PROMORAR, Qd. 77,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
Rua 26, nº 41, Bairro de Val-de-Cães - Belém/PA, como incurso no Art. 129, §1º, I do CPB. E como esteja o mesmo em lugar incerto e não sabido
(ou outro motivo), não sendo possível citá-lo pessoalmente, cita-o pelo presente edital, com prazo de quinze (15) dias a contar da publicação,
para que apresente resposta à acusação, no prazo de 10 (dias), nos termos do processo n.º 00154054220108140401. Para conhecimento de
todos é passado o presente edital, cuja 2ª via fica afixada no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, em 21 de Março de
2016. Eu, Dilton José Dias Flexa, Serventuário da Justiça, o digitei e o subscrevi. C U M P R A - S E. SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA
MEDEIROS Juíza de Direito, respondendo p/2ª VCB.
PROCESSO: 00169102020078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720527562 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 21/03/2016 VITIMA:E. R. P. INDICIADO:LUIZ GONZAGA
SOUZA COELHO. DESPACHO/DECISÃO/MANDADO (Provimento n° 011/2009 - CJRMB) 1. Reitere-se o ofício de fl. retro, fazendo constar que
o seu não cumprimento acarretará a prática do crime de Desobediência previsto no art.330 do CP. Prazo: 30 dias. 2. Cumpra-se Belém, 21 de
Março de 2016. Sara Augusta Pereira de Oliveira Medeiros Juíza de Direito
PROCESSO: 00193964820098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920728902 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA
AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 NAO INFORMADO:MARCO
ANTONIO DUARTE DA FONSECA - DELEGADO PC DENUNCIADO:DENIS WILSON DOS SANTOS VITIMA:B. O. C. VITIMA:A. C. F. VITIMA:C.
A. P. M. VITIMA:A. R. C. F. . DESPACHO/DECISÃO/MANDADO (Provimento n° 011/2009 - CJRMB) 1) Dê-se vista ao Ministério Público para
que se manifeste acerca da certidão de fl. 225. 2) Após, conclusos. Belém, 21 de Março de 2016. Sara Augusta Pereira de Oliveira Medeiros
Juíza de Direito
PROCESSO: 00228058720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARA AUGUSTA
PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 DENUNCIADO:JEVSON NEVES DE FREITAS
Representante(s): OAB 14870 - MARCOS JOSE SIQUEIRA DAS DORES (ADVOGADO) DENUNCIADO:ROBERTO ADRIANO AMARAL DO
ROSARIO VITIMA:R. C. P. VITIMA:A. C. C. P. . Ao(s) 21 dia(s) do mês de março do ano de dois mil e dezesseis (2016), nesta Cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, na Sala de Audiências da 2ª Vara Penal do Juízo Singular, onde se achavam presentes, a Excelentíssima
Senhora Doutora SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS- Juíza de Direito, respondendo pela 2ª VPJS, o Dra. REGINA FÁTIMA
S. ABBADE - Promotora de Justiça e o Dr. EDGAR ALAMAR- Defensor Público. Presentes: os denunciados Roberto Adriano Amaral do
Rosário e Jevson Neves de Freitas. Ausentes: o advogado Marcos José Siqueira das Dores- OAB/PA n° 14870, as testemunhas arroladas
pelo Ministério Público Raquel Carvalho Patrício, Ana Claudia Carvalho Patrício, Manoel Maria Amaral Borges (policial civil). Comigo, Klara
Maria Piedade- Estagiário. Aberta a audiência na forma do art. 400 do CPPB. Dada a palavra à Representante do Ministério Público,
esta se manifestou nos seguintes termos: INSISTE NA OITIVA DAS TESTEMUNHAS AUSENTES, requerendo a condução coercitiva das
testemunhas Raquel Carvalho Patrício e Ana Claudia Carvalho Patrício. Em seguida o juiz passou a proferir a seguinte deliberação: ¿1.
Designo audiência para o dia 15 DE ABRIL DE 2016 ÀS 09H00MIN; 2. Expeça-se mandado de condução coercitiva para as testemunhas
Raquel Carvalho Patrício e Ana Claudia Carvalho Patrício; 3. Oficie-se o Delegado Geral da Policia Civil Manoel Maria Amaral Borges para
audiência designada; 4. Requisitem-se os presos; 5. Intimados neste ato o Ministério Público, a Defensoria Pública e os denunciados; 6.
Intime-se o advogado Marcos José Siqueira das Dores- OAB/PA n° 14870¿. Nada mais havendo, deu-se este termo por findo, que lido e
achado conforme, vai devidamente assinado por mim, ______________Estagiário. Dra. SARA AUGUSTA PEREIRA DE OLIVEIRA MEDEIROS
- Juíza de Direito: ___ Dra. REGINA FÁTIMA S. ABBADE - Promotor de Justiça: ____________________ Dr. EDGAR ALAMAR- Defensor
Público:___________________________________ Jevson Neves de Freitas- denunciado:________________________________________
Roberto Adriano Amaral do Rosário- denunciado :______________________________
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escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência,
deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00001031920108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020004416 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA
DO AMARAL COELHO Ação: Petição em: 18/03/2016---VITIMA:O. E. NAO INFORMADO:MARIA LUCIA COSTA DOS
SANTOS DENUNCIADO:ROSIANE FERREIRA MENDES Representante(s): OAB XRL8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:HERACLITO SALES CAMPOS Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:LUIZ
ALBERTO MATOS DA SILVA Representante(s): OAB XRL8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . DESPACHO Dê-se vista ao Dr. Sérgio
Paulo Nascimento da Silva OAB/PA 5.654, para que no prazo de 05 (cinco) dias se manifeste quanto à oitiva das testemunhas arroladas na
defesa da ré ROSIANE FERREIRA MENDES, ausentes em audiência de instrução e julgamento, conforme certidão de fl. 246 dos autos. Sendo
encarado o silêncio como desistência da oitiva das referidas testemunhas. Com a manifestação, conclusos. Belém - PA, 17 de março de 2016.
EVA DO AMARAL COELHO Juiz de Direito Titular da 3.ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA. DA
PROCESSO: 00005823820168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---DENUNCIADO:VITOR DA SILVA ARAUJO VITIMA:A. N. F. VITIMA:J.
M. S. . ANÁLISE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA Processo nº. 0000582-38.2016.8.14.0401 Ação Penal Pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara
Penal do Juízo Singular Autor: Ministério Público do Estado do Pará Denunciado: Vitor da Silva Araújo Imputação penal: Art. 157, caput, do CP
Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho D E C I S Ã O O acusado VITOR DA SILVA ARAÚJO, por Defensor Público, apresentou às fls.09/11,
resposta à acusação prevista nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, e após detida análise, este Juízo não verificou das alegações
apresentadas como absolvê-lo sumariamente. Em consonância com o art. 397 do Código de Processo Penal, apresentada a resposta, o Juiz
deve absolver sumariamente o acusado, desde que verifique uma das seguintes circunstâncias: a) a existência manifesta de causa excludente da
ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente
não constituir crime; ou d) extinta a punibilidade do agente. Como se observa, salvo a hipótese de extinção da punibilidade do agente, que se
trata de questão de ordem objetiva, nas demais, para que o Juiz, nessa fase, prolate sentença absolvendo, sumariamente, o acusado, é preciso
que a decisão seja calcada em um juízo de certeza, tal como se lhe é exigido para exarar, no final do processo, sentença condenatória. Vejam-
se as expressões usadas, corretamente, pelo legislador, que foram grifadas acima: existência manifesta e fato narrado evidentemente. É que,
aqui, não vigora o princípio do in dubio pro reo, mas sim o do in dubio pro societate, de modo que, na dúvida, o Juiz deve deixar para analisar
essa questão no momento natural, que é quando do final do processo. Por conseguinte, ela somente é admissível quando o Juiz tiver certeza
da inculpabilidade, da inimputabilidade ou de que, efetivamente, o fato imputado ao acusado não é crime. Aqui, inverte-se a lógica do processo:
para absolver, sumariamente, a decisão do Juiz, na sua motivação, tem de estar acompanhada de prova robusta em prol do acusado - prova
material. Isso porque, em rigor, ela é uma decisão de exceção, que somente deve ser dada nas hipóteses em que o Juiz está seguro, com base na
robustez da prova, de que o acusado deve ser, independentemente da instrução do processo, desde logo, absolvido. Por oportuno ressalto, que a
defesa requer a rejeição da denúncia por entender que não foram preenchidos os requisitos do artigo 41 do CPP. Entendo, contudo, ultrapassado
o momento processual para analisar se a denúncia atende ou não aos requisitos formais para seu recebimento, visto que a mesma já foi recebida
às fls. 05/05v. Destaco ainda que eventual vício formal da denúncia não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no artigo 397 do
CPP, a ensejar absolvição sumária. Ademais disso, e uma vez transposto o momento processual para análise da conformação da denúncia aos
requisitos do artigo 41 do CPP, e havendo a pretensão da defesa em alegar inépcia, falta de pressuposto processual, de condições ou de justa
causa para o exercício da ação penal, previsto no artigo 395, do referido Estatuto Processual, a via adequada será a do habeas corpus impetrado
no Tribunal de Justiça, que poderá conduzir, se for o caso, ao trancamento da ação penal. CONCLUSÃO Diante do exposto, rejeito os argumentos
trazidos pela resposta à acusação do réu VITOR DA SILVA ARAÚJO de fls. 09/11, e como consequência determino o prosseguimento do feito, nos
termos do artigo 399 e seguintes do Código de Processo Penal, designando audiência de instrução e julgamento para o dia 10/05/2016, às 11:30
horas, sendo promovidas as seguintes medidas: 01-Intimação das testemunhas arroladas pela acusação e defesa, bem como, se houverem,
pelo assistente acusatório, para fazerem-se presentes a audiência acima designada. Se as testemunhas arroladas pela acusação, defesa e
o assistente acusatório residem foram da jurisdição do Juízo, por medida de economia processual e tendo em vista o princípio constitucional
da razoável duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias, intimando-
se acusação e defesa; 02-Intimação também do acusado e seu defensor, se necessário expeça-se carta precatória, com prazo de 30 (trinta)
dias, para ciência da audiência de instrução e julgamento; 03-Juntada das certidões de antecedentes criminais e de primariedade atualizadas
do acusado, caso ainda não tenham sido providenciadas; 04-Recepciono, pelo princípio da fungibilidade, o pedido de relaxamento de prisão
como de revogação de prisão preventiva, formulado pela Defensoria Pública no bojo da resposta à acusação de fls. 09/10, devendo o feito ser
encaminhado imediatamente ao Ministério Público para parecer. Com a manifestação Ministerial, conclusos. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém -
PA., 16 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00012355220128140701 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Crimes Ambientais em: 18/03/2016---AUTOR:DANIEL COSTA DA SILVA VITIMA:A. C. . DESPACHO Em face da manifestação
ministerial de fls. 42 dos autos, determino a senhora diretora de secretaria que proceda a intimação do réu DANIEL COSTA DA SILVA via edital,
com prazo de 90 (noventa) dias, nos moldes do art. 361 do CPP. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 15 de março de 2016. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA. DA
PROCESSO: 00030313720148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:DPC - JERONIMO FRANCISCO COELHO DOS
SANTOS VITIMA:O. E. DENUNCIADO:THIAGO CORREA MARTINS Representante(s): OAB 4472 - LUIZ CARLOS CORREIA (ADVOGADO)
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . SENTENÇA Processo criminal nº. 0003031-37.2014.8.14.0401 Ação penal pública Comarca
de Belém - 3ª Vara Penal do Juízo Singular Imputação penal: art. 16, parágrafo único, IV, da Lei nº. 10.826/2003 Autor: Ministério Público do
Estado do Pará Réu(s): Thiago Correa Martins Juíza prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de
seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou THIAGO CORREA MARTINS, já devidamente qualificado no presente processo, como
incurso nas sanções punitivas do artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/2003. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes
termos, verbis: (...)(...) no dia 18 de fevereiro de 2014, por volta das 17hs, policiais militares realizavam ronda ostensiva pelo complexo do Jurunas,
quando perceberam um grupo de indivíduos se evadindo ao constatarem a presença de policiais. Diante disso, foi iniciada perseguição ao bando
por dentro das barracas da feira do complexo, tendo então os policiais abordado o denunciado, que foi encontrado portando uma arma de fogo tipo
pistola, marca Taurus, calibre 0,40 mm, com a numeração suprimida, municiada com onze projéteis do mesmo calibre. Encaminhado à autoridade
policial, o denunciado confessou a autoria do delito, alegando que um dos agentes que se evadiu do local deixou a arma cair no chão, ocasião
em que o agente a tomou para si. Diante dos fatos, o denunciado foi autuado em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.(...)(...) A persecução
criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 18/02/2014. Denúncia formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06.
Citação do denunciado à fl. 23. Resposta à acusação apresentada pela defesa do denunciado às fls. 43/46. Análise de absolvição sumária do
acusado não foi acolhida, conforme se vê da decisão de fls. 47/49, sendo designada audiência de instrução e julgamento. O réu foi declarado revel
às fls. 61/62. Na instrução criminal foram ouvidas 03 (três) testemunhas, conforme se vê da ata de audiência de fls. 61/62 e da mídia de fl. 63 dos
autos. O réu deixou de ser qualificado e interrogado, ante a declaração de sua revelia às fls. 61/62. Encerrada a instrução às partes não requereram
diligências. Por memoriais escritos o Ministério Público às fls. 64/66, ratifica os termos da denúncia e requer a condenação do réu nas sanções
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penais prevista no artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº. 10.826 de 2003. A defesa em contrapartida pugnou às fls. 67/69, pela absolvição
e, no caso de condenação, a desclassificação do crime do artigo 16 para o artigo 14 do Estatuto do desarmamento, bem como o reconhecimento
da atenuante da confissão da autoria do crime prevista no artigo 65 do Código penal, quando do inquérito policial. Foi juntada à fl. 70, certidão de
antecedentes criminais do réu. Não há juntada de certidão de primariedade do acusado. Em síntese, é o relatório. Decido. Trata a hipótese dos
autos de crime de posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida, previsto no artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº. 10.826/2003,
a seguir transcrita: (...)(...)Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas
penas incorre quem: I - suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II - modificar as
características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; III - possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV - portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V - vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma
de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI - produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar,
de qualquer forma, munição ou explosivo.(...)(...) (grifos meus) Com efeito, pela interpretação sistemática do dispositivo, conclui-se que o inciso
IV classificado como de ação múltipla, pune entre outras, a conduta de portar arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de
identificação raspado suprimido ou adulterado, independentemente do agente ter sido ou não o autor da referida raspagem ou adulteração, pois
tais condutas são punidas pelo inciso I do mencionado dispositivo legal. Neste sentido colhe-se a doutrina de GILBERTO THUMS, ao tratar do
inciso IV, do referido dispositivo: (...) As formas típicas consistem em portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo raspada. Os
referidos verbos já foram objeto de exame no art. 14. Resta esclarecer que as formas típicas envolvem armas de fogo que tiveram sua numeração
ou sinal identificador raspado, suprimido ou adulterado. As formas típicas estão relacionadas aos incisos I do parágrafo único do art. 16. Assim,
alguém suprime, raspa ou adultera a numeração ou sinal que identifica a arma e outra pessoa porta, possui, adquire, transporta ou fornece essa
arma.(...) (THUMS, Gilberto. Estatuto do Desarmamento, Rio de Janeiro, Ed. Lumen Juris, 2005, p.143.) Na espécie, o réu THIAGO CORREA
MARTINS quando ouvido perante a autoridade policial às fls. 05 do IPL, admitiu que estava portando a arma de fogo no momento da prisão em
flagrante, ressaltando que o revólver foi adquirido quando um desconhecido o deixou cair no chão e o pegou para si, colocando em sua cintura,
sendo posteriormente preso por policiais militares de posse do artefato bélico. As testemunhas JOSIAS PIEDADE GURJÃO, JAYSON MONTEIRO
SOUZA e JOÃO JOSÉ BOTELHO, policiais militares, ouvidas em sede de direitos e garantias constitucionais, mídia fl. 63, foram uníssonos em
afirmarem que o acusado foi preso devido estar portando uma arma de fogo sem autorização legal. Soma-se a isto o laudo pericial constante às fls.
25, atestando que arma apreendida às fls. 07 do IPL, em poder do acusado, estava com o número de série desbastado por ação de força mecânica.
Dessa forma, tendo o réu sido detido portando uma arma de fogo com numeração raspada, sua conduta amolda-se perfeitamente ao tipo penal
do artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei 10.826/2003, pois para que haja a configuração deste delito, não é necessário que o agente tenha
procedido à adulteração. A propósito, verifica-se o que diz a Jurisprudência sobre o tema: APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE
FOGO COM NUMERAÇÃO SUPRIMIDA - INCREPADO AUTOR DA SUPRESSÃO - IRRELEVÂNCIA - FATO TIPIFICADO NO ARTIGO 16, IV,
DA LEI 10.826/03 - CONDENAÇÃO MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. "Estando devidamente comprovado que o acusado portava arma de
fogo com numeração suprimida, não há que se falar em desclassificação do delito, havendo perfeita subsunção ao tipo estatuído no art. 16, IV, da
Lei 10.826/03, sendo despiciendo aferir a autoria da raspagem, supressão ou adulteração por parte dele, bastando apenas o simples porte para
se configurar o mencionado crime." (TJMG, 1.ª C. Crim., Ap. 1.0024.05.773014-5/001, Rel. Des. Eduardo Brum, v.u., j. 04.09.2007; pub. DOMG
de 12.09.2007.) "APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE DE ARMA DE FOGO COM NUMERAÇÃO RASPADA - ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INC.
IV, DA LEI 10.826/03 - AUTORIA E MATERIALIDADE SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADAS - DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA
A DO ART. 14 DA LEI 10.826/03 - IMPOSSIBILIDADE - ARMA DE USO PERMITIDO - IRRELEVÂNCIA - CONDENAÇÃO MANTIDA. Para a
configuração do delito previsto no art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei 10.826/03, basta o simples porte da arma de fogo, com a numeração
suprimida, sendo irrelevante que a arma seja de uso permitido." (TJMG, 1.ª C. Crim., Ap. 1.0479.05.098240-0/001, Rel.ª Des.ª Márcia Milanez,
v.u., j. 21.11.2006; pub. DOMG de 24.11.2006.) Sendo assim, no caso em análise, materialidade e a autoria do delito se encontram plenamente
configuradas por meio dos autos de apresentação e apreensão de fl. 07 do IPL e do laudo de exame de fls. 25 do feito, pela confissão do acusado
na esfera policial, fl. 05 IPL, além dos depoimentos das testemunhas ouvidas durante a instrução processual, cujas declarações encontram-se
acostadas na mídia de fl. 63 do feito. Portanto, há provas robustas e insofismáveis de que o acusado realmente foi preso portando arma de fogo
com numeração raspada, impõe-se acolher o pleito ministerial, para condenar o mesmo nas sanções punitivas do artigo 16, parágrafo único,
inciso IV, da Lei 10.826/2003, pois o núcleo do tipo não exige que o seu portador seja o autor da adulteração. CONCLUSÃO Diante do exposto,
julgo procedente a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/04, e CONDENO o réu THIAGO CORREA MARTINS, já qualificado, pela
prática do crime de porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada, previsto no artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº.10.826/2003
(Estatuto do Desarmamento). DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo
68 do Código Penal Brasileiro e às circunstanciais judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a
serem impostas ao réu ELITON NAEL SILVA MOREIRA. Culpabilidade do réu comprovada, sendo médio o grau de censura de sua conduta, pois
é plenamente imputável, agiu livre de influência que pudessem alterar a potencial capacidade de conhecer a ilicitude de sua ação e de determinar-
se de acordo com ela; Antecedentes do acusado maculados, registrando outro evento criminoso além do caso dos autos, demonstrando que o
crime não é um fato isolado em sua vida; Conduta social nebulosa, não demonstrando nos autos que possui ocupação lícita bem como profissão
definida, ou seja, que é trabalhador, voltado para a família e a comunidade onde vive; Personalidade do homem comum, mas voltada a delinquir,
em total desapego com o justo, os bens costumes, estando no limiar da vida criminosa; Motivos do crime não favorecem ao réu, eis que portar
arma de fogo, sem qualquer identificação, é no mínimo suspeito, e merece que o Estado lhe repreenda penalmente; Circunstancias do fato
criminoso não são favoráveis ao acusado, isto porque ter arma ilegalmente induz ao Juízo e a qualquer pessoa que o visse o revólver apreendido
consigo que estava com maléficas intenções, ou seja, disposto a roubar ou até mesma tirar a vida de outra pessoa, além do que no vejo dos
autos que o réu esteja arrependido do que fez; Consequências extrapenais relativamente expressivas, haja vista que a atitude do réu de possuir
ilegalmente arma de fogo afronta a autoridade da Lei e da Justiça, acarretando desprestígio para do Estado, o qual deve proteger a sociedade de
pessoas nocivas como demonstra ser o réu e promover a tranquilidade social; Comportamento da vítima (o Estado) não facilitou e nem incentivou
a ação criminosa do réu, eis que promoveu debates na sociedade, bem como oportunizou os cidadãos a entregarem os armamentos (ilegais)
sem qualquer reprimenda do Estado, sendo que o réu tendo essa oportunidade não o fez, desrespeitando assim o ordenamento jurídico pátrio
sem justificativa; Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em condições econômicas
precárias, bem como não possui família estruturada que possa assisti-lo no momento, muito menos qualquer meio de obtenção de renda para
suportar os ônus das despesas processuais. Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas, ou seja, culpabilidade,
antecedentes, conduta social, motivo do crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima e situação econômica do réu, fixo a
pena base privativa de liberdade do em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 40 (quarenta) dias-multa, calculada
em 1/30(um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias atenuantes que militem em
favor do acusado, mantenho a pena privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em 40 (quarenta) dias-
multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes
que militem em desfavor do acusado, mantenho a pena privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em
40 (quarenta) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando por fim a inexistência
de causas de aumento de pena que militem em desfavor do acusado, fixo em definitivo a pena privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de
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reclusão e a de pagamento de multa em 40 (quarenta) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos.
Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos do III do artigo 44 do CPB ou seja, possui antecedentes criminais e a sua conduta
social demonstra que é propenso a viver a margem da sociedade, deixo de promover a substituição da pena imposta. Examinando também os
requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, eis que a pena aplicada ter sido acima
de 02 (dois) anos, bem como os antecedentes e a conduta social do réu não lhe autorizam a concessão do referido benefício. Em atenção ao
disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória (18/02/2014 a 16/04/2014), totalizando
01 (um) mês e 28 (vinte e oito) dias, remanescendo 03 (três) anos, 10 (dez) meses e 02 (dois) dias de reclusão a serem executados. A pena
imposta ao réu deve ser cumprida em regime ABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨c¨, c/c o §2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal
competente. DISPOSIÇÕES FINAIS O réu respondeu ao processo solto. O regime de pena fixado foi o aberto, que não comporta segregação
social. Assim, não vejo necessidade da decretação de sua prisão, e em caso de recurso interposto contra a presente sentença, concedo-lhe o
direito de recorrer em liberdade. Não há danos materiais a reparar, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. Promovo o confisco e para tanto declaro
a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte
ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB, devendo as armas brancas
serem destinadas a destruição e as arma de fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao Exército Brasileiro, conforme
dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos,
se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor
arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de
terceiros de boa-fé. Caso haja fiança depositada, após o abatimento das custas e despesas processuais e, eventualmente, alguma indenização
fixada ao ofendido, restitua-se o saldo remanescente ao réu ou ao defensor constituído. Na ausência de ambos o valor deve ser recolhido ao
fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal, conforme a norma
prevista no artigo 105 da Lei de Execuções Penais. Comunique-se, por correio eletrônico, a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos
políticos do réu, de acordo com o previsto no inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística
criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se, na íntegra, a presente sentença no Diário de Justiça
do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Não se há falar em necessidade de intimar
a vítima, nos termos do artigo 201, §2º, do CPP, visto que este crime apenas apresenta vítima formal (o Estado). Intime-se o réu e seu defensor
da presente sentença. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional. Após as providências legais necessárias e demais
comunicações de estilo, e em não havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Custas pelo réu, do qual
o isento, eis que defendido pela Defensoria Pública. P. R e I. Belém do Pará, 17 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00040025120168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 18/03/2016---INDICIADO:ARNALDO DE JESUS BRAGA VITIMA:D. F. S. E. S. . DESPACHO Considerando
a Resolução nº.002/2014-GP, publicada na Edição nº.5431/2014, do Diário de Justiça do Estado do Pará de 30/01/2014, que aprovou a súmula
nº12 com a seguinte redação: (...) Perdura a competência da Vara de Inquérito Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha
sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo Órgão ministerial. (...); Considerando o requerimento de diligências da
Promotoria Pública; Considerando o não oferecimento de denúncia; Devolvam-se novamente os autos à Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares
da Comarca de Belém - PA., para que lá sejam adotadas as medidas cabíveis para o cumprimento do requerido pela Promotoria Pública.
Cumpridas as diligências, retornem os autos a este Juízo. Cumpra-se. Belém - PA, 17 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de
Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA DA
PROCESSO: 00064572320158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:ADRIANA CARLA MAGNO BARBOSA DPC VITIMA:E. C. C.
INDICIADO:EM APURACAO. DESPACHO Determino à senhora diretora de secretaria, que proceda com o acostamento do pedido ministerial de
arquivamento, que encontra-se apensa aos autos, aos autos principais, para que possa ser apreciada pelo juízo. Após juntada dos documentos,
concluso. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém-PA, 15 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da
Comarca de Belém - PA DA
PROCESSO: 00065696319958140401 PROCESSO ANTIGO: 199520105515 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Procedimento Comum em: 18/03/2016---VITIMA:M. S. Q. REU:GREGORIO DOS SANTOS SOUZA Representante(s):
DRA. REGINA PAULA PASSOS GAMA- DEFENSORA PUBLICA (ADVOGADO) DRA. REGINA PAULA PASSOS GAMA- DEFENSORA PUBLICA
(ADVOGADO) COATOR:IPN. 420/95 - SU/CREMACAO. DESPACHO RENOVE-SE A ORDEM DE PRISÃO contra o condenado GREGÓRIO
DOS SANTOS SOUZA, acautelando-se o feito na secretaria do Juízo, no aguardo da captura do mesmo para que possibilite a expedição de
guia de recolhimento ao Juízo da Execução Penal. Determino ainda à senhora diretora de secretaria que semestralmente requeira informações a
autoridade policial competente acerca do cumprimento do Mandado de Prisão expedido em desfavor do condenado supra, bem como ao Sistema
Penal, com o objetivo de sabemos se aquele faz parte da população carcerária do Estado. P.R e I. Belém - PA., 15 de março de 2016. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00073127020138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---VITIMA:F. G. N. AUTORIDADE POLICIAL:LAURO MARTINS VIANA
NETODPC DENUNCIADO:JOAO BOSCO ALVES DE SOUZA Representante(s): OAB 11173 - MARCIA CRISTINA VERDEROSA MONTEIRO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:SAMYRA GONCALVES DE SOUSA Representante(s): OAB 11173 - MARCIA CRISTINA VERDEROSA
MONTEIRO (ADVOGADO) . Processo: 00073127020138140401 Denunciado: joão bosco alves de souza AUDIENCIA: suspensao condicional
do processo DATA/HORARIO: 18/03/2016 as 09:30 DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro a proposta do Ministério Público. Considerando que
o denunciado João Bosco Alves de Souza aceitou a proposta feita pelo Parquet, homologo os termos da suspensao condicional do processo.
As partes abrem mao do prazo recursal neste ato. Expeça-se a guia necessaria e encaminh-se à Vara de Penas e Medidas Alternativas. Nada
mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00110708620158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIE EUGENIA KONNO
SAMPAIO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/03/2016---DENUNCIADO:ROBERTO SANTOS REIS Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. F. A. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - CELIO DE ASSIS PICANCO . De ordem da MMa. Juíza
Titular da 3ª Vara Criminal e de conformidade com o provimento n.º 006/2006, art. 1º, § 1º, inc. I, procedo a remessa dos presentes autos ao
Ministério Público para manifestação acerca da diligêncis de intimação frustrada. Belém, 18/03/2016. Lie Eugenia Konno Sampaio Diretora de
Secretaria da 3ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00116667520128140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO MARIA MARCAL AMERICO - DPC
DENUNCIADO:LUCAS PANTOJA BONIFACIO Representante(s): OAB XRL8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. C. R. M. .
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
SENTENÇA Processo Criminal n.º 0011666-75.2012.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Penal do Juízo Singular
Imputação Penal: Art. 157, caput, do CP Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu(s): Lucas Pantoja Bonifacio Juíza Prolatora: Eva
do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou LUCAS
PANTOJA BONIFACIO, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro. A peça
inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...) No dia 03 de julho de 2012, por volta das 18h31min, à vítima, Anderson Cesar
Rodrigues Maues, quando trafegava com seu carro pela Passagem Santo Amaro, no bairro da Sacramenta, próximo ao Canal São Joaquim,
precisou diminuir a velocidade do veículo em decorrência de uma grande poça de água na referida pista, momento em que quatro indivíduos,
portando objetos semelhantes a armas de fogo, subtraíram sua carteira, contendo vários cartões e a quantia de R$ 100,00 (cem reais), bem
como o documentos do veículo e seu celular. Os policias José Augusto Alves Santana e Klésio Souto da Silva, que estavam de serviço, fazendo
ronda ostensiva no bairro da Sacramenta, foram informados via CIOP do referido assalto. Incontinente, se dirigiram ao local do fato e durante o
percurso encontraram a vítima, na oportunidade, Anderson Cesar Rodrigues Maues, relatou o ocorrido e informou a direção que os assaltantes
seguiram. Os policiais saíram em perseguição dos assaltantes e posteriormente conseguiram detê-lo ainda em flagrante, pois constataram que
portava arma de brinquedo e estava em poder da res furtiva. Após identificação dos indivíduos observou-se que três eram menores e foram
devidamente encaminhados a DATA/PC/PA para a adoção das providências cabíveis. O quarto indivíduo, o ora acusado, Lucas Pantoja Bonifácio,
foi interrogado e se encontra a disposição da justiça.(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante no dia 03/07/2012. Denúncia
formalizada às fls. 02/4. Recebimento da denúncia às fls. 06/07. O réu foi citado pessoalmente à fl. 17. Resposta à acusação foi apresentada
pela defesa do réu à fl. 19. O pleito de absolvição sumária do réu não foi acolhido, como se vê às fls. 20/21, sendo designada audiência de
instrução e julgamento. Durante a instrução criminal foram ouvidas 04 (quatro) testemunhas, sendo o réu qualificado e interrogado, conforme se
vê da ata juntada às fls. 28/30 e da mídia de fl. 31dos autos. Encerrada a instrução, foi solicitada pela defesa diligências, sendo que a acusação
nada requereu. Em memoriais escritos de fls. 46/50 e 51/58, o Ministério Público retificou a denúncia e requereu a condenação do réu nas penas
do crime do artigo 157, §2º, inciso II, do Código Repressivo Pátrio, enquanto a defesa pugnou pela absolvição de seu constituinte. Certidão de
antecedentes criminais à fl. 59. Não há juntada de certidão de primariedade. Em síntese, é o relatório. Decido. Preliminarmente. Do emendatio
libelli (art. 383 do CPP) O representante do Ministério Público denunciou o acusado, visando ter reconhecido a pretensão punitiva estatal, em
face da conduta da agente caracterizar o tipo descrito no artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro. Deflui do exame minucioso dos autos que
procede o pedido de correção do enquadramento legal feito pelo Órgão denunciante, quando requer em seus arrazoados finais, a condenação do
réu nas penas do artigo 157, §2º, inciso II, do Código Penal Pátrio. Entretanto no caso em análise necessário se faz a aplicação do artigo 383 do
Código de Processo Penal Brasileiro, o que não configura surpresa para a defesa, pois o acusado se defende do fato delituoso narrado e não da
classificação jurídico-penal constante na denúncia, ou até mesmo constante das alegações finais. Houve apenas um equívoco, um erro quando
do enquadramento legal, podendo o Juízo, na sentença, corrigir a falha, não havendo mudança no conteúdo da acusação. A narrativa dos fatos
feita pelo Ministério Público na peça prefacial configura o crime de roubo majorado, cabendo a aplicação do artigo 157, §2º, inciso II, do Código
Repressivo Brasileiro. Mérito. Trata a hipótese dos autos do crime de roubo majorado, previsto no artigo 157, §2º, inciso II, do Código Penal
Brasileiro. Verifica-se pelas provas carreadas ao mundo dos autos, que a denúncia, não merece guarida, uma vez que a acusação a cargo do
Representante do Parquet, em que pese o esforço na busca da verdade, não se desincumbiu de provar o alegado, ônus que lhe competia, sendo
que o trabalho investigatório não logrou êxito para firmar o convencimento desta Julgadora para condenação do réu nas penas do artigo ao norte
mencionado. Com efeito, a prova testemunhal colhida durante a instrução processual apresentou-se de forma bastante frágil. Em que pese ter a
sociedade o direito de punir quem feriu um bem protegido, exige-se, no entanto, a certeza do evento e de sua autoria, cabendo aqui transcrever
os ensinamentos de Malatesta, na obra ¨A Lógica das Provas em Matéria Criminal¨, ed. Conam: (...) E, em verdade, tendo a sociedade ofendida o
direito de punir o réu, não tem, contudo, o direito de ver sacrificada uma vítima em seu altar, qualquer que seja, culpada ou inocente; não: o direito
da sociedade só se afirma racionalmente como direito de punir o verdadeiro réu; e, para o espírito humano, só é verdadeiro o que é certo. Por isso,
absolvendo em caso de dúvida razoável, presta-se homenagem ao direito do acusado e não se oprime o direito da sociedade.(...) (p. 14) Apesar
da materialidade está devidamente provada através do inquérito policial de fls. 02/32 do IPL apenso, principalmente pelo depoimento do ofendido,
da testemunhas e dos autos de apreensão e de entrega de objetos, a autoria não teve a mesma sorte, haja vista a inconsistência da prova
testemunhal realizada durante a instrução processual, não sendo esta suficiente para ensejar um decreto condenatório. A vítima ANDERSON
CESAR RODRIGUES MAUES, ao ser ouvida em Juízo, mídia fl. 31, disse que o réu é muito parecido com um dos bandidos que lhe assaltaram,
mas não tem certeza. Os policias militares JOSÉ AUGUSTO ALVES SANTANA e KLÉSIO SANTOS DA SILVA, também ouvidos na instrução
processual, mídia fl. 31, não tem certeza se o réu participou do crime, lembrando apenas que prenderam alguns indivíduos em um terreno baldio,
acusados de roubo, sendo alguns deles menores de idade e somente um adulto. O réu LUCAS PANTOJA BONIFACIO, em sede de direitos e
garantias constitucionais, mídia fl. 31, negou o crime, afiançando que foi confundido pela polícia, sendo preso e acusado de assalto, quando
estava na porta da casa de sua namorada. A testemunha de defesa ROSILDA FREITAS DOS SANTOS, ouvida em Juízo, mídia fl. 31, corrobora
o depoimento do réu, disse que estava na frente da sua casa e viu o réu ser abordado pela polícia quando estava em frente da residência de
sua namorada. Apesar das provas coletadas na fase administrativa servirem, a princípio, para embasar a denúncia contra o réu, tais provas
em sede de direitos e garantias constitucionais, não se prestaram a arrimar um decreto condenatório contra aquele, eis que esta Magistrada
teve sua convicção de que ele é um dos autores do crime corroída pelo germe da dúvida. As argumentações da defesa do acusado encontram
eco no mundo dos autos, haja vista a fragilidade da prova apurada na instrução do feito para embasar uma decisão sancionatória, sendo que
neste feito são encontradas mais dúvidas que certezas, sendo o melhor caminho a trilhar o da absolvição. CONCLUSÃO Diante do exposto,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/04, ABSOLVENDO o réu LUCAS PANTOJA BONIFACIO, com
arrimo legal no artigo 386, incisos VI e VII, do CPPB. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu encontrar-se preso pelo presente processo, determino
a expedição, se necessário, de competente alvará de soltura, ou se estiver solto e com prisão preventiva decretada, o recolhimento da ordem
de prisão, para tanto se oficie a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do
lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o
estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente apreendidas serem destinadas
ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte
ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em
leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123,
do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente, o réu, quando condenado,
pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra esta obrigatoriedade.
Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma seja reavida pelo réu, com
correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça
em Juízo, intime o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o
réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da
lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de
Processo Penal Brasileiro. Publique-se, na íntegra, a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do
artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada
pela Lei nº. 11.690/2008, determino que a vítima seja cientificada da presente sentença pela via postal. Dê-se conhecimento ao réu, bem como ao
seu patrono da presente decisão. Ciente o douto representante do Ministério Público. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da
secretaria com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam
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a matéria. Promovidas às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 17 de março de
2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00157135820138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---DENUNCIADO:LILIANE MARTINS BASTOS Representante(s): OAB
3555 - DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) OAB 15873 - MICHELE ANDREA TAVARES BELEM (ADVOGADO) OAB 14469 -
DANILO CORREA BELEM (ADVOGADO) OAB 18280 - RODRIGO DE OLIVEIRA CORREA (ADVOGADO) OAB 19041 - BRUNO RAFAEL
LIMA BRASIL (ADVOGADO) VITIMA:M. R. C. P. Representante(s): OAB 16776 - FERNANDO RAFAEL SOUZA DOS REIS (ADVOGADO) .
Processo: 00157135820138140401 Denunciado: LILIANE MARTINS BASTOS AUDIENCIA: suspensao condicional do processo DATA/
HORARIO: 18/03/2016 as 09:00 DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro a proposta do Ministério Público. Considerando que a denunciada
Liliane Martins Bastos aceitou a proposta feita pelo Parquet, homologo os termos da suspensao condicional do processo. As partes abrem mao
do prazo recursal neste ato. Expeça-se a guia necessaria e encaminh-se à Vara de Penas e Medidas Alternativas. Nada mais havendo a declarar
mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00193979020028140401 PROCESSO ANTIGO: 200220246737 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Crimes Ambientais em: 18/03/2016---VITIMA:A. C. DENUNCIADO:JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS.
SENTENÇA Processo n.º 0019397-90.2002.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Penal do Juízo Singular Imputação
penal: Art. 54, §1º da Lei nº. 9.605/98 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Reu(s): Jorge Marcelo Garcia de Campos Juíza Prolatora: Eva
do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural,
Habitação e Urbanismo de Belém, denunciou JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS, já qualificada nos autos, como incurso nas sanções
punitivas do artigo 54, §1º da Lei nº. 9.605/98. A denúncia ofertada contra o acusado foi recebida em 29/09/2006, conforme se pode verificar
à fl. 44 dos autos. O processo foi suspenso, bem como o curso do prazo prescricional em 15/06/2007, de acordo com a decisão de fl. 59 do
feito. O Ministério Público exarou parecer à fl. 62-v, no qual requereu que o processo ficasse suspenso até 15/06/2011 e após, decorrido 04
(quatro) anos deste marco, ou seja, 15/06/2015, o Juízo declarasse extinta a punibilidade do réu pela prescrição. Os autos foram encaminhados
ao Ministério Público em 27/11/2015, para que se manifestasse quanto à extinção da punibilidade pela prescrição, tendo o mesmo juntado parecer
às fls. 65/66 requerendo a manutenção da suspensão e do prazo prescricional por prazo indeterminado até que o acusado seja encontrado para
responder a presente ação penal. É o relatório. Decido. Após longos anos sem solução, realmente deve ser declarada extinta a punibilidade, EX
OFFICIO, do acusado JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS, eis que a pena do crime praticado pelo mesmo, crime este que se encontra
capitulado no artigo 54, §1º da Lei nº. 9.605/98, foi atingida pela prescrição. Dispõe o artigo 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro: (...)Art.
107. Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou perempção;(...). (grifos meus) O crime previsto no artigo 54, §1º da Lei
nº. 9.605/98, em tese, praticado pelo réu, tem pena máxima privativa de liberdade de 01 (um) ano de detenção e, nos termos do artigo 109,
inciso V, do CPB, a prescrição da referida pena opera-se em 04 (quatro) anos. Vejamos o que diz o artigo 109, do Código Penal Pátrio: (...)Art.
109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da
pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em 20 (vinte) anos, se o máximo da pena é superior a 12 (doze); II - em 16
(dezesseis) anos, se o máximo da pena é superior a 8 (oito) anos e não excede a 12 (doze); III - em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é
superior a 4 (quatro) anos e não excede a 8 (oito); IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não excede a 4
(quatro); V - em 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois); VI - em 3 (três) anos,
se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.(...) (grifos meus) Ora, se a denúncia constante do presente processo foi recebida em 29/09/2006,
ficando o processo suspenso até 15/06/2011, após este marco passou o prazo prescricional a fluir novamente até 15/06/215, ocorrendo por
consequência, a extinção da pretensão punitiva Estatal pela prescrição, nos termos do artigo 107, inciso IV, primeira figura, do CP e da SÚMULA
N. 415/ STJ, que pacificou o tema asseverando que 'O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada.'
Portanto, a extinção do processo torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição obrigatória, podendo inclusive ser decretada
de ofício, como se observa do artigo 61 do Código de Processo penal, que assim determina: (...) Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz,
se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.(...) (grifos meus) Assim, reconheço a prescrição da pretensão punitiva estatal,
pela pena máxima abstrata com declaração da extinção da punibilidade em relação ao acusado JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS.
CONCLUSÃO Posto isto, reconheço EX OFFICIO a perda do direito de punir do Estado, e com sustentáculo legal nos artigos 107, inciso IV, c/
c 109, inciso V, do Código Penal Pátrio, 61 do Caderno Processual Penal Brasileiro e SÚMULA N. 415/ STJ, declaro a extinção da pretensão
punitiva Estatal em relação ao acusado JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS. DISPOSIÇÕES FINAIS A fiança é agregada ao processo a
fim de, eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e as despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em
caso de extinção da punibilidade pela prescrição, não há condenação, cessando o poder de processar do Estado. Deve, pois, ser restituído o
valor da fiança. Em sendo assim, determino que a fiança, caso exista, deve ser reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição
da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime o causídico que o defende,
se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o réu e seu patrono constituído em juízo com a
finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os Artigos 336 e 345 do CPP. Promovo
o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo
fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB,
devendo as armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao
Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte
ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em
leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123,
do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. Publique-se, na íntegra, a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará,
conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Intime-se o réu e seu defensor da presente sentença. Intime-se
o Promotor de Justiça. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não havendo interposição de recursos
voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Sem custa. P. R e I. Belém do Pará, 16 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza
de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00200838020138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:CIAL PAULO GUILHERME BARRETO
TRINDADE - DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:VALMIR DOS SANTOS Representante(s): OAB 6428 - VANDA REGINA DE OLIVEIRA
FERREIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA Processo Criminal n.º 0020083-80.2013.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara
Penal do Juízo Singular Imputação Penal: arts. 306 e 309, ambos da Lei nº. 9.503/97 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu(s): Valmir
dos Santos Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo
Singular denunciou VALMIR DOS SANTOS, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas dos artigos 306 e 309, ambos do Código
de Trânsito Brasileiro (Lei nº. 9.503/1997). A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...) que no dia 26/11/2010,
por volta das 16:40 min, o denunciado acima qualificado na companhia de outro meliante, agindo com desígnios de condutas, tentaram assaltar
a vítimas Ruberval Oliveira de Moura, policial militar que ao sair de sua casa com destino ao local de trabalho foi surpreendido pelo denunciado
e outro comparsa, os quais mediante ameaça tentaram subtrair os pertences da vítima, momento em que esta sacou sua arma, porém os
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indivíduos conseguiram fugir. A vítima acionou policiais militares noticiando o fato que em diligências saíram em perseguição aos assaltantes,
tendo localizado e efetuado a prisão em flagrante do ora denunciado. A vítima reconheceu sem sobra de dúvidas, o nacional VALDECI SILVA E
SILVA, como sendo um dos que tentaram praticar o assalto. O denunciado ao ser inquirido pela autoridade policial confessou na autoria do delito,
mas não quis dar explicações quanto ao seu comparsa. Afirmou também já ter sido preso pela prática de outros crimes.(...)(...) A persecução
criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 08/09/2013. Denúncia formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06.
O acusado foi citado pessoalmente a fl. 08. Resposta à acusação do réu às fls. 09/16. O pleito de absolvição sumária do réu não foi acolhido,
como se vê às fls. 19/20, sendo dado prosseguimento ao feito com designação de audiência de instrução e julgamento. O réu foi declarado revel
à fl. 26. Durante a instrução criminal foi ouvida 01 (uma) testemunha, conforme se vê da ata de fls. 32/33 e da mídia de fl. 34 dos autos. O réu
deixou de ser qualificado e interrogado, ante a declaração de sua revelia à fl. 26, dos autos. Encerrada a instrução, as partes não requerem
diligências. Por memoriais escritos às fls. 35/38 e 39/43, Ministério Público ratificou a denúncia e requereu a condenação do réu nas sanções
penais previstas nos artigos 306 e 309, ambos do CT (lei nº. 9.503/97), enquanto a defesa pugnou pela absolvição e em caso de condenação
fixação das penas no mínimo legal. A certidão de antecedentes criminais do réu foi juntada à fl. 44. Não há juntada de certidão de primariedade.
Em síntese, é o relatório. Decido. Tratam as hipóteses dos autos dos crimes de embriaguez ao volante, artigo 306 do Código de Transito, e de
dirigir veículo automotor sem habilitação, artigo 309, do mesmo Diploma Legal. Verifica-se pelas provas carreadas ao mundo dos autos, que a
denúncia, não merece guarida, uma vez que a acusação a cargo do Representante do Parquet, em que pese o esforço na busca da verdade, não
se desincumbiu de provar o alegado, ônus que lhe competia, sendo que o trabalho investigatório não logrou êxito para firmar o convencimento
desta Julgadora para condenação do réu nas penas dos artigos ao norte mencionados. Com efeito, a prova testemunhal colhida durante a
instrução processual apresentou-se de forma bastante frágil. Em que pese ter a sociedade o direito de punir quem feriu um bem protegido, exige-
se, no entanto, a certeza do evento e de sua autoria, cabendo aqui transcrever os ensinamentos de Malatesta, na obra ¨A Lógica das Provas
em Matéria Criminal¨, ed. Conam: (...) E, em verdade, tendo a sociedade ofendida o direito de punir o réu, não tem, contudo, o direito de ver
sacrificada uma vítima em seu altar, qualquer que seja, culpada ou inocente; não: o direito da sociedade só se afirma racionalmente como direito
de punir o verdadeiro réu; e, para o espírito humano, só é verdadeiro o que é certo. Por isso, absolvendo em caso de dúvida razoável, presta-se
homenagem ao direito do acusado e não se oprime o direito da sociedade.(...) (p. 14) Apesar da materialidade está devidamente provada através
do inquérito policial de fls. 01/27 do IPL apenso, principalmente pelo depoimento das testemunhas, dos laudos de fls. 56 e 57 dos autos, a autoria
não teve a mesma sorte, haja vista a inconsistência da prova testemunhal realizada durante a instrução processual, não sendo esta suficiente
para ensejar um decreto condenatório. A única testemunha ouvida na fase judicial foi ISMAELINO RIBEIRO CANTÃO, conforme se vê da mídia
de fl. 34, onde disse que não se recordava dos fatos. O réu VALMIR DOS SANTOS, ante a declaração de sua revelia à fl. 26, não foi interrogado.
Apesar das provas coletadas na fase administrativa servirem para embasar a denúncia contra o réu, tais provas em sede de direitos e garantias
constitucionais, não se prestaram a arrimar um decreto condenatório contra aquele. As argumentações da defesa do acusado encontram eco
no mundo dos autos, haja vista a fragilidade da prova apurada na instrução do feito para embasar uma decisão sancionatória, sendo que neste
feito são encontradas mais dúvidas que certezas, sendo o melhor caminho a trilhar o da absolvição dos crimes previstos nos artigos 306 e 309,
ambos da Lei nº. 9.503/1997. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de
fls. 04/04, ABSOLVENDO o réu VALMIR DOS SANTOS, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do CPPB. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu
encontrar-se preso pelo presente processo, determino a expedição, se necessário, de competente alvará de soltura, ou se estiver solto e com
prisão preventiva decretada, o recolhimento da ordem de prisão, para tanto se oficie a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro
a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte
ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB, devendo as armas ou munições
eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas
apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito
em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes,
nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de,
eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de
absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino
que a mesma seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado
para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título
de fiança. Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao
fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Dê-se conhecimento ao réu, bem como ao seu patrono da presente
decisão. Ciente o douto representante do Ministério Público. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo
de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas
às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 17 de março de 2016. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00217068220138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:DPC - OCIONE MARIA FERREIRA GUIDAO
DA SILVA DENUNCIADO:ARIOSVALDO OLIVEIRA BARROS Representante(s): OAB 17533 - ANGELICA VARELA DE LIMA (ADVOGADO)
VITIMA:A. B. P. VITIMA:T. C. V. S. . SENTENÇA Autos da ação penal nº. 0021706-82.2013.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém -
PA - 3ª Vara Penal do Juízo Singular Imputação Penal: art. 303, caput, e 306, §1º, ambos do CT (Lei nº.9.503/97) Autor: Ministério Público do
Estado do Pará Réu(s): Ariosvaldo Oliveira Barros Juíza prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um
dos Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou ARIOSVALDO OLIVEIRA BARROS, já devidamente identificado no presente processo,
como incurso nas sanções punitivas dos artigos 303, caput, e 306, §1º, ambos do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº. 9.503/1997). A peça
inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...) que, no dia 28/09/2013, por volta das 03h40min, o denunciado, na condução
do veículo automotor FORD ECOSPORT XL 1.6, FLEX DE PLACAS JVK 6941, colidiu com a residência de Ana dos Santos Lima, ocasionando
danos materiais no imóvel e lesão corporal nas vítimas Alessandra Barros Pinheiro e Tereza Cristina Vaz Sarmento, que se encontravam dentro
do referido veículo na condição de passageiras. As vítimas foram socorridas pelo serviço de Resgate do corpo de Bombeiros, tendo o veículo
permanecido no local por não ter condições de trafegabilidade. Diante do ocorrido, a polícia foi acionada, tendo os policias comparecido ao
local e constatado que o denunciado apresentava sinais visíveis de embriaguez alcoólica. Desse modo, foi efetuada a prisão do denunciado,
tendo este sido encaminhado à Central de flagrantes de São Brás. Na ocasião, o agente confirmou a ocorrência do dano em uma residência e
lesão nas vítimas, informando que o acidente ocorreu em virtude de ter perdido o controle do veículo ao tentar desviar de um buraco na via. O
denunciado foi submetido ao teste de alcoolemia que comprovou 0,74 de álcool por litro de sangue (fls. 21). Arbitrada a fiança, o denunciado foi
posto em liberdade. A materialidade e a autoria do delito são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos do inquérito policial
pelos depoimentos das vítimas, das testemunhas e do próprio denunciado (fls. 05 a 05), assim como pelo auto de prisão em flagrante e pelos
demais elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 28/09/2013. Denúncia
formalizada às fls. 02/05. Recebimento da denúncia às fls. 06/07. O réu foi citado à fl. 8a. Resposta à acusação apresentada pela defesa do réu
às fls. 11/18. O pleito de absolvição sumário do denunciado não foi acolhido, como se vê da decisão de fls. 38/39, sendo designada audiência de
instrução e julgamento. Durante a instrução criminal foram ouvidas 02 (duas) testemunhas, sendo o réu qualificado e interrogado, conforme se vê
da ata de audiência de fls. 50/52 e da mídia de fl. 53 dos autos. Encerrada a instrução, a defesa requereu diligências, enquanto a acusação nada
pugnou. Em memoriais escritos de fls. 79/82 e 83/91, o Ministério Público retificou a denúncia e requereu a absolvição do réu do crime previsto
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no artigo 303 do CTB, e a condenação do mesmo nas sanções punitivas do crime constante do artigo 306, §1º, já ferido Código de Trânsito
Pátrio, enquanto a defesa pugnou pela absolvição de seu constituinte de ambas as condutas criminosas. A certidão de antecedentes criminais
foi juntada às fls. 92. Não há juntada de certidão de primariedade. Em síntese, é o relatório. Decido. Tratam as hipóteses dos autos de crime de
lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, artigo 303 do Código de Trânsito Brasileiro, e embriaguez ao volante, artigo 306, caput,
do mesmo Diploma Legal. Em primeiro lugar será analisado o delito previsto no artigo 303, do CT, depois o crime constante do artigo 306, caput,
da mesma Codificação de Trânsito. Do crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (Art. 303 do CT (Lei nº. 9.503/97) O
Ministério Público em alegações finais pugnou pela absolvição do réu, em relação a conduta de lesão corporal na direção de veículo automotor,
prevista no artigo 303, da Lei nº. 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro). Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito
da administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo
129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar
a condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada
um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa
para compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se
exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério
Público ao longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um
réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição
de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante
(Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de
um único órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá
ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão
punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe
de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão
Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição
do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer
qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a
insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão
punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura
e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento
de que tanto o ¿ius persequendi¿ e o ¿ius puniendi¿ pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da
Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o ¿ius puniendi¿ não é função do Poder Judiciário, eis
que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito
policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e
assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito processual penal
moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa
fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos
transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético
entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência
(no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa ¿judicialização da acusação¿ (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial,
que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório
pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de ¿eficiência repressiva¿, em prejuízo da política
de ¿eficiência inclusiva¿. Resumindo: é o axioma invertido ¿direito penal máximo, direito social mínimo¿ expandindo-se nas regiões marginais.
Quanto ao alcance da expressão ¿regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade
do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o
Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento
da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador,
e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico
Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa
do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja porque o
fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de
desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu
em alegações finais a absolvição do acusado, estar provava a inexistência do fato criminoso. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro
nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. Do crime de embriaguez ao volante
(Art. 306, caput, do CT (Lei nº. 9.503/97) O réu ARIOSVALDO foi também denunciado nas sanções do artigo 306 da lei 9503/97, cujo objeto
jurídico da tutela penal é a ¨segurança no trânsito, que irá proporcionar a preservação da incolumidade pública¨ e cuja autoria e materialidade
estão devidamente comprovadas nos autos, conforme se vê: O tipo penal acima citado de acordo com a doutrina é de perigo abstrato, pois não é
exigido um conduzir com manobras perigosas que venham a expor a dano efetivo (Marcão, Renato. Crimes de Trânsito. SP: Saraiva, 2013, p.168)
a incolumidade de outrem. Exige-se também para a configuração do crime de embriaguez no volante a comprovação que o acusado conduzia
veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, na concentração igual ou superior a 6 decigramas por
litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama por litro de ar, ou de outra substância psicoativa que determine dependência. No presente
caso, o acusado ARIOSVALDO foi preso em flagrante delito e naquela ocasião declarou que: (...) na madrugada de hoje, entre 03h e 04h, saiu do
estabelecimento denominado ¨LOBO'S BAR¨...adentrou no veículo FORD ECOSPORT...passou a conduzir o veículo...que, transitava com aquele
veículo pela Av. Fernando Guillon...veio a perder o controle e veio a colidir com a parede de uma residência...uma guarnição da polícia militar
compareceu ao local e conduziu o depoente para essa delegacia..(fl. 05 IPL). Perante seu interrogatório o réu ARIOSVALDO, em Juízo, mídia
fl. 53, declarou que no dia ingeriu bebida alcoólica até às 12:00 horas e depois foi dormir lá pelas 16:00. Às 03:00 da manhã pegou o carro e foi
buscar sua noiva no ¨LOBO'S BAR¿, na volta após desviar de um buraco e das luzes altas de um outro veículo, perdeu o controle e se chocou com
a parede de uma casa. A testemunha TEREZA CRISTINA SARMENTO BARROS, ouvida na instrução do feito, mídia fl. 53, disse que no dia do
acidente aconteceu um almoço em que estavam participando a família e amigos e que o réu bebeu porque era um dia especial. Disse que estava
dentro do carro dirigido por ARIOSVALDO e que este, após desviar de um outro veículo que vinha em sentido contrário e com luz forte, bem como
de um buraco na pista, colidiu com um muro. Outra testemunha ouvida em Juízo, mídia fl. 53, foi ANA MARIA DOS SANTOS DE LIMA, que afirmou
no dia do acidente acordou com o barulho do carro em sua parede e apontou o réu como o responsável pela acidente. Em sede inquisitorial,
fls. 02 e 03 do IPL, prestaram depoimentos os policiais militares JOÃO KLEBER CARDOSO NORAT e JEAN FRANCISCO LOBÃO FERREIRA,
afiançando que foram ao local do acidente e constataram que o veículo conduzido pelo réu ARIOSVALDO colidiu com a parede de uma residência
e que este apresentava sinais visíveis de embriaguez alcoólica. Quanto a comprovação da embriaguez objetivamente indicada no artigo 306
da lei 9503/97, poderá ser obtida nos termos do §2º, que demanda além da prova técnica, teste do bafômetro ou exame de sangue, também
pode ser deduzida por exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou qualquer outro meios de prova em direito admitidos. O denunciado
realizou o exame de etilômetro - dosagem alcoólica, fl. 21 IPL, ficando comprovado que naquele momento estava com 0,74 decigramas de álcool
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por litro de ar expelido. Diante de tais fatos não resta a este Juízo outra opção a não ser condenar o acusado nas sanções do artigo 306 da lei
9503/97. CONCLUSÃO Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, julgando parcialmente procedente a denúncia de fls. 02/05, para
ABSOLVER o réu ARIOSVALDO OLIVEIRA BARROS, já qualificado, das imputações previstas no artigo 303, caput, da Lei nº. 9.503/1997, com
arrimo legal no artigo 386, inciso I, do CPP, e para CONDENAR o mesmo nas sanções punitivas do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
(Lei nº. 9.503/97). DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo 68 do
Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a serem
impostas ao réu ARIOSVALDO OLIVEIRA BARROS. Culpabilidade comprovada, sendo o grau do dolo mínimo, tendo o réu plena capacidade de
entender o caráter ilícito do fato que praticou; Antecedentes criminais maculados, registrando outros eventos criminosos além do caso dos autos,
demonstrando que o crime não é um fato isolado em sua vida; Conduta social aparentemente boa, eis que é trabalhador, com profissão definida,
tem família estruturada e integrado a sociedade em que vive; Personalidade do homem comum, não voltada ao crime; Motivos do crime não
favorecem ao réu, eis que sua desídia e falta de cuidados com a lei provocaram danos a incolumidade pública; As circunstancias do fato criminoso
não são favoráveis ao acusado, pois ainda sobre efeito de álcool e sem condições de dirigir, demonstrando extrema frieza, pegou seu carro e
foi para rua; Consequências extrapenais sem gravidade, pois os danos materiais provocados pela direção perigosa do réu foram ressarcidas;
Comportamento da vítima não facilitou nem incentivou a ação criminosa do réu, portanto não se pode afirmar que a mesma foi ¨colaboradora do
ato criminoso¨; Situação econômica do réu aparentemente é boa, havendo condições de suportar as custas e despesas processuais. Portanto,
levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes, conduta social, motivos, circunstâncias,
consequências do crime, comportamento da vítima e a situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de liberdade do acusado em 06
(seis) meses de detenção, pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época do
fato, bem como a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo período de 06 (seis) meses, nos termos do artigo
293, da Lei nº.9.503/97. Considerando a inexistência de circunstâncias atenuantes que militem em favor do acusado, mantenho a pena privativa
de liberdade em 06 (seis) meses de detenção, pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo
vigente à época do fato, bem como a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo período de 06 (seis) meses,
nos termos do artigo 293, da Lei nº.9.503/97. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor do acusado,
mantenho a pena privativa de liberdade em 06 (seis) meses de detenção, pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um
trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época do fato, bem como a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo
período de 06 (seis) meses, nos termos do artigo 293, da Lei nº.9.503/97. Considerando a inexistência de causas de diminuição de pena que
militem em favor do acusado, mantenho a pena privativa de liberdade em 06 (seis) meses de detenção, pagamento de multa de 10 (dez) dias-
multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época do fato, bem como a penalidade de suspensão da habilitação para
dirigir veículo automotor pelo período de 06 (seis) meses, nos termos do artigo 293, da Lei nº.9.503/97. Considerando a inexistência de causas
de aumento de pena que militem em desfavor do acusado, fixo em definitivo a pena privativa de liberdade em 06 (seis) meses de detenção,
pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época do fato, bem como a penalidade
de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo período de 06 (seis) meses, nos termos do artigo 293, da Lei nº.9.503/97. A pena
imposta ao réu deve ser cumprida em regime aberto, em estabelecimento penal competente. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA IMPOSTA Contudo,
verifico que o acusado faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois que: a) a pena privativa de liberdade não
é superior a 04 (quatro) anos; b) o acusado não é reincidente; c) o crime não foi praticado com violência ou grave ameaça contra à pessoa; e d)
as circunstâncias judiciais do artigo 59 do CP lhe são favoráveis. Assim sendo, substituo a pena privativa de liberdade por 02 (duas) restritivas de
direitos previstas no artigo 43, incisos I e IV, do Código Repressivo, tais sejam: Primeira: prestação pecuniária a entidade pública ou privada com
destinação social na importância do valor depositado a título de fiança em Juízo, na forma do artigo 45, §1º, do mesmo Estatuto Penal. Segunda:
prestação de serviços à comunidade, pelo tempo de duração da pena, na forma do artigo 46 do referido Diploma Penal, em entidade assistencial
cujo programa deverá ser definido no Juízo da Execução, conforme previsão legal do artigo 149, inciso I, da LEP. DISPOSIÇÕES FINAIS Não
vejo necessidade da decretação da prisão do réu pelo presente processo, eis que respondeu o feito solto, e diante da natureza do regime da pena
privativa de liberdade imposta que foi o aberto, que devemos ressaltar não comporta segregação social, além do que a mesma foi substituída
por restritivas de direito, concedo ao mesmo o benefício, em caso de interposição de recurso contra a decisão, de recorrer em liberdade. Não há
danos materiais a reparar, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado
o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo
com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB, devendo as armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de
fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se
for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa)
dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do
Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. Transitada em julgado
a presente decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira, bem como
se proceda a intimação do mesmo para que faça a entrega, em 48 (quarenta e oito) horas, da sua carteira de habilitação (art.293, §1º, do CTB).
Determino ainda, a comunicação da apreensão do referido documento ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAM) e ao Órgão de Trânsito do
Estado em que o acusado for domiciliado ou residente (art.295, do CTB), encaminhando-se, a este ultimo, a CNH apreendida para adoção das
medidas pertinentes no tocante a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo período de 06 (seis) meses, nos
termos do artigo 293, da Lei nº. 9.503/97. Expeçam-se guias à execução penal, conforme a norma prevista no artigo 105 da Lei de Execuções
Penais. Comunique-se, por correio eletrônico, a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no
inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código
de Processo Penal Brasileiro. Publique-se, na íntegra, a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal
do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Intime-se o réu e seu defensor da presente sentença. Intime-se o Promotor de Justiça da
entrega da prestação jurisdicional. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não havendo interposição de
recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Custas pela réu. P. R e I. Belém do Pará, 16 de março de 2016. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00237109220138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:DPC - GLAUCO NASCIMENTO DA SILVA
DENUNCIADO:ADRIANA SILVA CORREA VITIMA:M. O. F. C. . SENTENÇA Processo n.º 0023710-92.2013.8.14.0401 Ação penal pública
Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Penal do Juízo Singular Imputação penal: Art. 155, caput, do CP Autor: Ministério Público do Estado do Pará Ré:
Adriana Silva Correa Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça
do Juízo Singular denunciou ADRIANA SILVA CORREA, já qualificada nos autos, como incursa nas sanções punitivas do artigo 155, caput, do
Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...) que no dia 25 de outubro de 2013, por volta
das 13h, à vítima Misael Odinal Ferreira Campos, ao chegar a sua residência, localizada à Rua Nova, nº. 589, no bairro da Pedreira, encostou sua
bicicleta da marca Monark, em um poste que fica em frente à residência e adentrou na mesma. Após alguns minutos, quando conversava com
seu irmão Jacó Ferreira Campos no interior do imóvel, visualizou a ora denunciada aproximando-se da bicicleta, bem como subtraí-la e evadir-se
do local, tomando rumo ignorado. Incontinente, à vítima acionou a policia militar, que por sua vez passou a diligenciar as proximidades do local
do fato, no sentido de localizar a denunciada, bem como a res furtiva. Policiais militares, ao ser aproximarem do canal São Joaquim, no bairro da
Sacramenta, avistaram a denunciada trafegando com a bicicleta furtada. Imediatamente procederam sua detenção, bem como conduziram-na a
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Seccional da Pedreira para a adoção dos procedimentos de estilo. A denunciado Adriana Silva Correa ao ser inquirida pela Autoridade Policial
Confessou a autoria delitiva, e na oportunidade, informou que sua intenção era trocar a res furtiva por entorpecentes.(...)(...) A persecução criminal
teve início por prisão em flagrante delito no dia 25/10/2013. Denúncia formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06. Citação
da ré às fl. 12 e 15. Resposta à acusação apresentada pela defesa da ré às fls. 13/14. Pedido de absolvição sumária indeferido, sendo designada
audiência de instrução e julgamento, conforme decisão de fls. 16/18. A ré foi declarada revel à fl. 30. Na instrução criminal foram ouvidas apenas
01 (uma) testemunha, conforme se vê da mídia de fl. 39 dos autos. A ré deixou de ser qualificada e interrogada, ante a declaração de sua revelia
à fl. 30 do feito. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Por memoriais escritos constante das fls. 39/43 e 44/46, o Ministério
Público ratificou a denúncia e requereu a condenação da ré nas penas do artigo 155, caput, do CPB, enquanto a defesa pugnou pela absolvição
de sua constituinte. Foi juntada à fl. 47, certidão de antecedentes criminais da réu. Não há juntada de certidão de primariedade. Em síntese, é o
relatório. Decido. Trata a hipótese dos autos de crime furto simples, previsto no artigo 155, caput, do Código Penal Brasileiro, abaixo transcrito:
(...)(...)Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.(...)(...) As provas trazidas ao
álbum processual corroboram a existência do crime de furto e de que a ré é a sua autora. A materialidade não há que ser questionada, sobretudo
porque suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 01/36, em especial destaque pelas declarações da vítima, dando conta
do bem que foi subtraído, além da confissão da ré e depoimento das demais testemunhas. A autoria, induvidosa. O ofendido MISAEL ORDINAL
FERREIRA CAMPOS, ouvido em Juízo, mídia de fl. 39, disse que a acusada ADRIANA no momento de descuido pegou sua bicicleta e fugiu.
Logo após, chamou a polícia que, depois de 40 (quarenta minutos), prendeu a acusada e recuperou a bicicleta furtada. Na fase investigativa
foram ouvidos os policiais militares EDIVAN CHARLES BARROS DIAS e MANOEL GOMES DA SILVA filho, fls. 02 e 04, sendo estes uníssonos
em afirmarem que a ré ADRIANA foi presa de posse da bicicleta da vítima e que o ofendido a reconheceu como a autora da conduta. A ré
ADRIANA SILVA CORREA, não foi inquirida em sede de direitos e garantias constitucionais, ante a declaração de sua revelia à fl. 30, mas na
fase inquisitiva, fl. 06, confessa o crime, afirmando que pegou a bicicleta na frente de uma casa para troca-la por drogas. Disse ainda, que foi
presa por policias militares no Canal da São Joaquim, onde tentava trocar a bicicleta furtada. Não vejo como absolver a ré por falta de provas
pois suficiente demonstrado pelo conjunto fático e probatório dos autos que o crime existiu e que ela é efetivamente o seu autor. Por fim, o crime
é consumado, eis que o agente após a conduta delitiva teve a posse mansa e pacífica do bem, ficando este fora da esfera de vigilância da vítima,
além do que a acusada foi procurada e achada e o bem foi devolvido ao seu legítimo dono. Com efeito, o crime é de furto simples na sua forma
consumada, nos termos do artigo 155, caput, do CPB. CONCLUSÃO Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos consta, julgo procedente
a pretensão punitiva do Estado para CONDENAR a ré ADRIANA SILVA CORREA, já qualificada nas sanções punitivas do artigo 155, caput, do
Código Penal Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo 68
do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a
serem impostas a ré ADRIANA SILVA CORREA. Culpabilidade evidenciada em grau médio, pois tinha pleno conhecimento que sua conduta era
criminosa e se desviou de reto agir; Antecedentes imaculados, demonstrando que o crime é um fato isolado em sua vida; Conduta social não é
boa, pois não estuda, trabalha, não sendo benquista na sociedade em que vive; Personalidade do homem comum, mas voltada ao crime; Motivos
do crime a cobiça e o lucro fácil; Circunstancias do crime não a favorecem, pois agiu em plena luz do dia, sendo ousada ao subtrair o bem de
frente da casa da vítima; Consequências extrapenais no sentido patrimonial sem repercussão; Comportamento da vítima facilitou e incentivou o
ato criminoso; situação econômica da ré não é boa. Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas, fixo a pena base
privativa de liberdade em 01 (um) ano de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias atenuantes que militem em favor da acusada, mantenho
a pena privativa de liberdade em 01 (um) ano de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um
trigésimo) do salário mínimo à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor da acusada,
mantenho a pena privativa de liberdade em 01 (um) ano de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em
1/30 (um trigésimo) do salário mínimo à época dos fatos. Considerando a inexistência de causas de diminuição de pena que militem em favor
da acusada, mantenho a pena privativa de liberdade em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de reclusão, bem como ao pagamento de multa de
10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo à época dos fatos. Considerando, por fim, a inexistência de causas
de aumento de pena que militem em desfavor da acusada, fixo em definitivo a pena privativa de liberdade em 01 (um) ano de reclusão, bem
como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo à época dos fatos. A pena privativa
de liberdade imposta a ré deve ser cumprida eventualmente em regime aberto, em estabelecimento penal competente. DA SUBSTITUIÇÃO DA
PENA IMPOSTA No entanto, verifico que no presente caso, torna-se cabível a aplicabilidade da substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos, uma vez que a ré preenche os requisitos alinhados no artigo 44, do CPB, revelando ser a substituição suficiente à repressão
do delito. Assim sendo, observado o disposto pelo artigo 44, §2º, 1ª parte, e na forma do artigo 48, ambos do Código Penal, SUBSTITUO a pena
privativa de liberdade por uma restritiva de direitos, qual seja, LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA, devendo a ré recolher-se à casa do albergado ou
outro estabelecimento similar, aos sábados e domingos, por 05 (cinco) horas diárias, em horário a ser estabelecido pela Vara da Execução Penal.
DISPOSIÇÕES FINAIS Não veja necessidade da decretação da prisão cautelar da ré pelo presente processo, eis que respondeu o feito solta, e
diante da natureza do regime da pena privativa de liberdade imposta que foi o aberto, que devemos ressaltar não comporta segregação social,
além do que a mesma foi substituída por restritiva de direito, concedo ao mesmo o benefício, em caso de interposição de recurso contra a decisão,
de recorrer em liberdade. Não há danos materiais a reparar à vítima, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. Promovo o confisco e para tanto
declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso,
porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra ¿a¿ e ¿b¿, do CPB, devendo as armas brancas
ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao Exército Brasileiro, conforme
dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos,
se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor
arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de
terceiros de boa-fé. Caso haja fiança depositada, após o abatimento das custas e despesas processuais e, eventualmente, alguma indenização
fixada ao ofendido, restitua-se o saldo remanescente a ré ou ao defensor constituído. Na ausência de ambos o valor deve ser recolhido ao
fundo penitenciário na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome da ré
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal, conforme a norma
prevista no artigo 105 da Lei de Execuções Penais. Comunique-se, por correio eletrônico, a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos
políticos da ré, de acordo com o previsto no inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística
criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se, na íntegra, a presente sentença no Diário de Justiça
do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo
201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, determino que a vítima seja cientificada da presente sentença
pela via postal. Intimem-se a ré e seu defensor da presente sentença. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional.
Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não havendo interposição de recursos voluntários pelas partes,
ARQUIVEM-SE os autos. Sem custas. P. R e I. Belém do Pará, 15 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da
3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00242111220148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 18/03/2016---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:M. A. B. L. AUTORIDADE POLICIAL:DPC MIGUEL
CUNHA FILHO. DESARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL Inquérito n.º 0024211-12.2014.8.14.0401 Inquérito policial tombo n.º
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239/2014.000563-0 Origem: Delegacia da Sacramenta Imputação penal: Art. 302 do CTB. DECISÃO O Representante do Órgão Ministerial ao
receber o presente inquérito, deixou de oferecer a competente denúncia pois não foi possível à autoridade policial identificar o autor do fato, motivo
pelo qual requereu o ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. Em petição juntada às fls. 31/32 por advogado constituído por DINALDO VASCONCELOS
LOPES e RAIMUNDA NONATA DE BRITO, genitores da vítima, requerem o DESARQUIVAMENTO do inquérito policial que apurou a conduta
delitiva prevista no Art. 302 do CTB que resultou na morte de seu filho MARCOS ANTONIO DE BRITO LOPES, apresentando como fato novo o
nome e endereço do suposto autor do crime. Instado a se manifestar, o Ministério Público em parecer às fls. 33/36 requereu o desarquivamento
para apuração das provas apresentadas. É o relatório. Decido. A legislação Processual Penal Brasileira faculta ao Representante do Ministério
Público a prerrogativa de requerer o arquivamento do inquérito Policial, desde que a peça informativa careça de elementos suficientes ao
oferecimento da denúncia, a qual, uma vez recebida, inicia a Ação Penal. Da mesma forma, o Art. 18 do Código de Processo Penal assegura
a possibilidade de se proceder ao desarquivamento de inquérito policial na ocorrência de novas provas de autoria ou materialidade delitiva,
faculdade essa estendida ao Ministério Público, em tributo a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal Brasileira. No
caso ora em comendo, apresenta-se indícios de prova de autoria, o que se perfaz suficiente para proceder ao desarquivamento do inquérito e
imediata investigação das alegações ora apresentadas. CONCLUSÃO Em face do exposto, julgo procedente o requerimento proposto pelo Órgão
Ministerial, acolhendo de plano as suas razões exaradas nos autos, e determino o DESARQUIVAMENTO do presente procedimento policial e
como consequência determino a devolução dos autos à Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares, para que proceda a remessa à delegacia
de origem, onde os fatos deverão ser apurados, asseverando à autoridade policial que proceda a solicitação dos laudos pertinentes ainda não
juntados aos autos. Após o cumprimento das diligências requeridas que os autos sejam novamente encaminhados a este Juízo Singular. P.R e
I. Belém - PA., 15 de março de 2016. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00009533620158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---DENUNCIADO:ALINE LUCIANA VIANA DA COSTA BENTES VITIMA:R.
D. V. M. AUTORIDADE POLICIAL:ANA DO SOCORRO DE ARRUDA BASTOS - DPC. Processo: 00009533620158140401 Denunciado:
ALINE LUCIANA VIANA DA COSTA BENTES AUDIENCIA: instrução e julgamento DATA/HORARIO: 21/03/2016 as 10:00 DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Encerrada a instrução processual, façam os autos com vista ao MP e posteriormente à Defensoria Pública para apresentação
dos memoriais por escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a
presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan,
o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00009533620158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---DENUNCIADO:ALINE LUCIANA VIANA DA COSTA BENTES VITIMA:R.
D. V. M. AUTORIDADE POLICIAL:ANA DO SOCORRO DE ARRUDA BASTOS - DPC. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Encerrada a instrução
processual, façam os autos com vista ao MP e posteriormente à Defensoria Pública para apresentação dos memoriais por escrito, no prazo legal.
Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por
findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00153426620108140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---NAO INFORMADO:ANTONIO MARIA MARCAL AMERICO - DPC
DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS SANTOS DA CUNHA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:L. A. S. . Processo:
00153426620108140401 Denunciado: antonio marcos santos da cunha AUDIENCIA: instrução e julgamento DATA/HORARIO: 21/03/2016 as
10:30 DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Encerrada a instrução processual, façam os autos com vista ao MP e posteriormente à Defensoria Pública
para apresentação dos memoriais por escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM.
Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia
Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00153426620108140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---NAO INFORMADO:ANTONIO MARIA MARCAL AMERICO - DPC
DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS SANTOS DA CUNHA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:L. A. S. .
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Encerrada a instrução processual, façam os autos com vista ao MP e posteriormente à Defensoria Pública
para apresentação dos memoriais por escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM.
Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia
Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00153772020148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:JURANDIR JESUS DE FIGUEIREDO -
DPC DENUNCIADO:WILLIAMIS PATRICK DOS SANTOS COUTO Representante(s): OAB 18361 - CYNTHIA LORENA BRABO DE LEAO
(ADVOGADO) DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUEVERTON SILVA SARDINHA Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:J. R. C. C. . Processo: 00153772020148140401 Denunciado: WILLAMIS PATRICK DOS SANTOS COUTO E
HUEVERTON SILVA SARDINHA AUDIENCIA: instrução e julgamento DATA/HORARIO: 21/03/2016 as 09:30 DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Encerrada a instrução processual, façam os autos com vista ao MP e posteriormente à Defensoria Pública para apresentação dos memoriais por
escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência,
deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00153772020148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:JURANDIR JESUS DE FIGUEIREDO -
DPC DENUNCIADO:WILLIAMIS PATRICK DOS SANTOS COUTO Representante(s): OAB 18361 - CYNTHIA LORENA BRABO DE LEAO
(ADVOGADO) DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUEVERTON SILVA SARDINHA Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:J. R. C. C. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Encerrada a instrução processual, façam os autos com vista ao
MP e posteriormente à Defensoria Pública para apresentação dos memoriais por escrito, no prazo legal. Após, conclusos para sentença. Nada
mais havendo a declarar mandou o(a) MM. Juiz(a) encerrar a presente audiência, deu-se este termo por findo e que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, .............. Cynthia Mourão Ayan, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00193979020028140401 PROCESSO ANTIGO: 200220246737 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Crimes Ambientais em: 21/03/2016---VITIMA:A. C. DENUNCIADO:JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS. EDITAL
DE INTIMAÇÃO PRAZO 90 DIAS A Dra. EVA DO AMARAL COELHO, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara Penal da Capital FAZ SABER a(o)
nacional JORGE MARCELO GARCIA DE CAMPOS, brasileiro, portador do RG 1781993, tendo residido à época do fato à Travessa Dr. Eneas
Pinheiro, nº 1289, e não sendo encontrado para ser intimado, expede-se o presente Edital, INTIMANDO-O para que compareça neste Juízo, no
prazo de 90 (noventa) dias, a fim de tomar ciência da sentença prolatada em audiência nos autos do Processo nº 00193979020028140401, em
16.03.2016, a qual RECONHECEU EX OFFICIO A PERDA DO DIREITO DE PUNIR DO ESTADO em relação ao réu com fundamento no art. 107,
IV, c/c 109, V do CPB c/c , 61 do CPP e Súmula nº 415 do STJ. Ficando ciente também que poderá interpor apelação da decisão retro mencionada
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no prazo de 05 (cinco) dias após findo o prazo supra mencionado. Belém (PA), 21 de março de 2016. Eu, Lie Eugenia Konno Sampaio, Diretora de
Secretaria da 3ª Vara Criminal, em exercício, o digitei. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca da Capital.
PROCESSO: 00200838020138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 21/03/2016---AUTORIDADE POLICIAL:CIAL PAULO GUILHERME BARRETO
TRINDADE - DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:VALMIR DOS SANTOS Representante(s): OAB 6428 - VANDA REGINA DE OLIVEIRA
FERREIRA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO 90 DIAS A Dra. EVA DO AMARAL COELHO, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara
Penal da Capital FAZ SABER a(o) nacional VALMIR DOS SANTOS, brasileiro, paraense, nascido em 24.03.1987, filho de João Vieira dos Santos
e Sebastiana dos Santos e tendo residido à época do fato Passagem Maria Aguiar, nº 1008, Bairro do Marco, nesta cidade e não sendo encontrado
para ser intimado, expede-se o presente Edital, INTIMANDO-O para que compareça a este Juízo no prazo de 90 (noventa) dias, a fim de tomar
ciência da sentença prolatada em audiência nos autos do Processo nº 00200838020138140401, em 17.03.2016, a qual ABSOLVEU O RÉU, com
fundamento no art. 386, VII do CPP. Ficando ciente também que poderá interpor apelação da decisão retro mencionada no prazo de 05 (cinco)
dias após findo o prazo supra mencionado. Belém (PA), 23 de março de 2016. Eu, Lie Eugenia Konno Sampaio, Diretora de Secretaria da 3ª Vara
Criminal, em exercício, o digitei. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Penal da Comarca da Capital.
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PROCESSO: 00074601320158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
AUTORIDADE POLICIAL: F. V. C.
DENUNCIADO: R. A. S.
VITIMA: W. S. M.
e outros...
PROCESSO: 01125752320158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: P. H. S. S.
Representante(s):
OAB 2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO: H. L. M.
Representante(s):
OAB 2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO: R. Y. S. A.
Representante(s):
OAB 4472 - LUIZ CARLOS CORREIA (ADVOGADO)
e outros...
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(ADVOGADO) DENUNCIADO:WENDEL SOUZA VIEIRA Representante(s): CASSIO DE SOUZA LOPES (ADVOGADO) ANTONIO QUARESMA
- DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) . R.H. Considerando tratar-se de processo em que figura réu preso, redesigno o ato de fls. 129 para o
dia 12 de abril de 2016 às 11:30 horas para realização da audiência de instrução e julgamento e demais atos processuais, nos termos do art.
400 do CPP. Intimem-se, devendo a central cumprir os mandados em regime de plantão. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA
SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª. Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00063723720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTORIDADE POLICIAL:MARCIA CRISTINA MELLO DANTAS RIBEIRO
DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:AGEU ALVES DA ROCHA PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. Vistos, etc. 1 -
Considerando o teor das certidões de fls. 100 e 102, bem como a comunicação da Defensoria Pública acerca da impossibilidade de atuar na
presente vara por carência de Defensores Públicos, segundo consta por questões orçamentárias, nomeio como defensora dativa do acusado
Ageu Alves da Rocha, a Dra. Desiree Ferreira Leray, OAB/PA n° 23407, a qual deverá ser intimada pessoalmente para todos os atos processuais,
conforme art. 370, § 4º, do CPP. 2 - Intime-se a defensora dativa supramencionada acerca do ato deliberado às fls. 94, bem como informar nos
autos seu endereço profissional e contato telefônico, a fim de que o(a) réu(a) possa contatar com a mesma caso entenda necessário. 3 - Nos termos
do art. 22, § 1º, da lei 8.906/94, arbitro honorários advocatícios à referida causídica no valor de R$ 3.450,00 (três mil, quatrocentos e cinquenta
reais), à serem homologados ao fim da atuação desta, proporcionalmente à tabela constante na Resolução nº. 19/2015 da OAB/Pa em seu item
XXIII.5, por já se encontrar com a instrução do processo em andamento, pagos pelo Estado do Pará. Vale ressaltar que, o pagamento do que é
devido à causídica deve ser efetuado pelo Estado e fixado conforme estipulado pela tabela da OAB, constante na resolução de nº 19, de 31-03-15,
que, no item XXIII, a que se refere a serviços advocatícios na esfera criminal, conforme jurisprudência que segue: ¿APELAÇAO CRIMINAL.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSOR DATIVO. POSSIBILIDADE. - O advogado nomeado defensor dativo, em processos em que figure
como parte pessoa economicamente necessitada, faz jus a honorários, ainda que exista, no Estado, Defensoria Pública, cabendo à Fazenda
Pública o pagamento devido. Tendo a fixação dos honorários obedecido aos critérios estabelecidos no § 1º, do art. 22, da Lei 8.906/94, sobretudo
no que diz respeito ao trabalho realizado pelo advogado, não há que se falar em quantum exacerbado, devendo manter-se incólume a verba
estabelecida. RECURSO DE APELAÇAO INTERPOSTO PELO ESTADO DE SERGIPE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISAO
UNÂNIME.¿ Cumpra-se. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª. Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00070470920008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020078751 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE
LUIS LISBOA SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:P. F. C. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA
DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:EDSON ROBERTO DA COSTA Representante(s): OAB 00000 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) COATOR:IPN. 144/2000 - SU/MARAMBAIA. Vistos, etc. Em a presente ação penal, a qual tramita perante esta 8a Vara Criminal
sob o número 0007047-09.2000.8.14.0401, instaurada visando apurar o delito previsto no art. 302, §único, I e II do CTB (Homicídio Culposo
na direção de veículo automotor, qualificado pelo condutor não possuir Carteira de Habilitação e praticado na calçada), a pretensão punitiva
do Estado, o Jus puniendi, foi fulminado pela prescrição, por motivo de arrastar-se o feito por mais de 09 (nove) anos entre a data do fato
criminoso (05/03/2000) e o recebimento da denúncia (10/03/2009). Pelo que se infere dos autos, a pretensão punitiva do Estado, o jus puniendi, foi
fulminado pela denominada prescrição retroativa. Acerca do tema, segue lição de doutos doutrinadores: Prescrição retroativa: com a prescrição
da pretensão punitiva com base na pena aplicada, sem recurso da acusação, ou improvido este, levando-se em conta prazos anteriores à
própria sentença. Trata-se do prazo prescricional que se faz de frente para trás, ou seja, proferida a sentença condenatória, com trânsito em
julgado, a pena torna-se concreta. A partir daí, o juiz deve verificar se o prazo prescricional não ocorreu entre a data do fato e a do recebimento
da denúncia ou entre esta c a sentença condenatória(...) Tanto o juiz da condenação, quanto o da execução, podem reconhecer a ocorrência
da prescrição retroativa (Guilherme de Souza Nucci in Código Penal Comentado, São Paulo: Ed. RT, 2007, p. 519/520) A possibilidade do
reconhecimento da prescrição intercorrente significa que não é necessário aguardar-se o julgamento do mérito do recurso da defesa, quando,
após a sentença condenatória recorrível, já houver transcorrido período de tempo suficiente para reconhecer a prescrição com base na pena
aplicada" (Fernando Galvão. Direito Penal - Parte Geral. Rio de Janeiro: Impctus, 2004. p. 995/996). Assim, aplicada a pena na sentença e
não havendo recurso da acusação, a partir da data da publicação da sentença começa a correr o prazo da prescrição intercorrente, com prazo
calculado sobre a pena concretizada. Opera-se a prescrição da pretensão punitiva, ou da prescrição intercorrente, ao escoar-se esse prazo antes
do trânsito cm julgado para a defesa ou julgamento de eventual recurso interposto pelo réu." (M1RABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito
Penal - Parte Geral, T ed., São Paulo, Ed. Atlas, 1993, p. 394) No mesmo sentido, confira-se a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de
Justiça: "CRIMINAL. RESP. FURTO PRIVILEGIADO. PENA DE MULTA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
DECRETAÇÃO EM PRELIMINAR. RECURSO JULGADO PREJUDICADO. Transcorridos mais de 2 anos desde o acórdão que condenou a
recorrida por furto privilegiado, exclusivamente à pena de multa, até a presente data, declara-se extinta sua punibilidade, pela ocorrência da
prescrição intercorrente ou superveniente. Declarada a extinção da punibilidade da recorrida e recurso especial julgado prejudicado." (STJ, 5."
Turma, REsp n.° 328661/SP, Rei. Min. Gilson Dipp. v.u.. j. 4/2/2003; DJU de 17/3/2003) "PENAL. CONTRAVENÇÃO. PRESCRIÇÃO. ACÓRDÃO
CONFIRMATÓRIO DA SENTENÇA DE 1° GRAU. INTERRUPÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL PELA
PENA APLICADA. 1. Consoante entendimento da Corte, o acórdão que confirma a sentença condenatória, sem agravar a reprimenda imposta ao
acusado, não tem o condão de interromper a fluência do prazo prescricional. Precedentes. 2. Ocorrido o trânsito cm julgado para a acusação da
sentença condenatória, a prescrição regula-se pela pena aplicada. 3. Na espécie, transcorridos mais de dois anos desde a sentença condenatória.
forçoso reconhecer a extinção da punibilidade pela prescrição intercorrente. 4. Recurso especial prejudicado." (STJ. 6.a Turma, REsp n.° 307006/
SP, Rei. Min. Fernando Gonçalves, v.u.. j. 5/9/2002; DJU de 30/9/2002) ¿PENAL. LESÕES CORPORAIS LEVES. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO.
ACÓRDÃO SENTENÇA DE 1o GRAU. NÀO-OCORRÊNCIA. CONTAGEM DO PRAZO NA APLICADA. 1. Consoante entendimento esposado
por esta Corte, o acórdão que confirma sentença condenatória, sem agravamento da reprimenda imposta ao acusado, não tem o condão de
interromper a fluência do prazo prescricional. Precedentes. 2. Transitada cm julgado a sentença condenatória para a acusação, a prescrição
regula-se pela pena aplicada (art. 110, § Io, 109, VI, c 114, II, todos do CP). 3. Na espécie, transcorridos mais de dois anos desde a sentença
condenatória, publicada em 26/11/1995, com o devido decréscimo do período de suspensão do processo (8/11/1996 a 30/7/1997), durante o
qual não flui a prescrição, a teor do art. 89, § 6o, da Lei n.° 9.099/95, impõe-se o reconhecimento da extinção da punibilidade pela prescrição
intercorrente. 4. Recurso especial conhecido." (STJ, 6." Turma, REsp n.° 211835/SP, Rei. Min. Fernando Gonçalves, v.u., j. 26/3/2001; DJU de
16/4/2001) Ressalte-se que, por ser questão de direito material, as normas aplicáveis à prescrição são aquelas em que estavam em vigor na
data do fato criminoso, quais sejam as seguintes redações previstas nos §§ Io e 2o do art. 110 do Código Penal: §1° - A prescrição depois da
sentença condenatória com trânsito cm julgado para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. §2° - A
prescrição, de que trata o parágrafo anterior, pode ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia ou da queixa. É sabido que a
prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada (art. 110, §1°, do CP). Pois
bem, o réu foi condenado a cumprir uma pena de 03(três) anos e 03(três) meses de detenção, sendo a denúncia recebida em 10.03.2009 (fls. 61).
Portanto, em respeito ao art. 109, IV, do Código Penal, a prescrição opera-se em 08 (oito) anos. Logo, o presente feito encontra-se prescrito, por
motivo de arrastar-se por mais de 09 (nove) anos entre a data do fato criminoso (05/03/2000) e o recebimento da denúncia (10/03/2009). Neste
sentido, segue julgado: APELAÇÃO CRIMINAL - RÉU CONDENADO A PENA DE 03 (TRÊS) ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO,
EM REGIME SEMI-ABERTO - PRAZO PRESCRICIONAL DE 08 (OITO) ANOS -DECORRIDOS MAIS DE 10 (DEZ) ANOS ENTRE A DATA
DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA - ARTS. , INCISO , E , , AMBOS DO - PRESCRIÇÃO RETROATIVA -
OCORRÊNCIA - PRAZO PRESCRICIONAL QUE ESTEVE SUSPENSO - INAPLICABILIDADE DO ARTIGO DO - NORMA QUE INGRESSOU NO
ORDENAMENTO JURÍDICO EM JULHO/1996 -FATOS QUE OCORRERAM EM 1993 - DENÚNCIA OFERECIDA EM 1995 - IMPOSSIBILIDADE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
DE RETROAGIR SOB PENA DE PREJUDICAR O ACUSADO - RECONHECIDA A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - ANÁLISE DO MÉRITO
PREJUDICADO.A prescrição penal retroativa é regulada pelo 'quantum' da pena fixada na sentença condenatória recorrível, transitada cm julgado
para a acusação, c ocorre com o decurso do prazo entre a data da consumação do delito e a do recebimento da denúncia, ou entre esta e
a da sentença condenatória" (STJ - HC 8.446 - Rei. Vicente Leal - DJU 10.04.00, p. 128). "O art. do , com redação dada pela Lei n° /96, c
uma disposição complexa, ou de natureza mista, porque traz norma de natureza processual, a suspensão do processo, que seria, cm princípio,
de aplicação imediata, e também norma de natureza material, suspensão da prescrição, que só pode ser aplicada aos atos praticados após a
sua vigência, formando, assim, um todo indecomponível, sendo impossível criar um terceiro sistema, cm que se suspende o processo sem se
suspender o curso do prazo prescricional" (STF, RT 762/493). (TJ PR - Processo: ACR 35361 16 PR 0353611-6; Relator(a): Eduardo Fagundes;
Julgamento: 28/09/2006; Órgão Julgador: 5a Câmara Criminal; Publicação: DJ: 7227). Assim, pelas considerações apresentadas, conclui este
Magistrado que a punibilidade do acusado foi extinta pela prescrição, de conformidade com os preceptivos legais supra mencionados. Diante do
exposto, Julgo extinta a punibilidade do acusado EDSON ROBERTO DA COSTA, pela prescrição, de conformidade com os artigos arts. 107, IV;
109, IV; 110, §1° do Código Penal Brasileiro. Transitada esta em julgado, arquive-se, dando-se baixa na culpa, com expedição de ofício ao órgão
competente deste Fórum Criminal e da SEGUP, para fins de exclusão na folha de Antecedentes. P. R. I. C. Belém, 21 de março de 2016. Dr.
JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8a Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00086683220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 AUTORIDADE POLICIAL:DPC MARIA DO SOCORRO RODRIGUES
BEZERRA SILVA DENUNCIADO:WESLEY CANDIDO DA ROCHA VITIMA:L. M. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO
SINGULAR. R.H. Dê-se vistas às partes para manifestação acerca do Laudo Psiquiátrico-Legal acostado às fls. 60/73 dos presentes autos, no
prazo de 05(cinco) dias. Após, conclusos. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª. Vara
Penal da Capital
PROCESSO: 00132163720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 21/03/2016 AUTORIDADE POLICIAL:DPC MARIA DO SOCORRO RODRIGUES
BEZERRA DA SILVA DENUNCIADO:WALMOM RODRIGO DE ALMEIDA CAVALCANTE JUNIOR VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FABIO PEREIRA
DA SILVA Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) . Vistos, etc. 1 - Considerando o teor das certidões de fls. 225 e
227, bem como a comunicação da Defensoria Pública acerca da impossibilidade de atuar na presente vara por carência de Defensores Públicos,
segundo consta por questões orçamentárias, nomeio como defensor dativo do acusado Walmom Rodrigo de Almeida Cavalcante Junior, o Dr.
Jober Santa Rosa Farias Veiga, OAB/PA n° 13676, o qual deverá ser intimada pessoalmente para todos os atos processuais, conforme art.
370, § 4º, do CPP. 2 - Intime-se o defensor dativo supramencionado para apresentar manifestação acerca da deliberação de fls. 223, bem
como informar nos autos seu endereço profissional e contato telefônico, a fim de que o(a) réu(a) possa contatar com a mesma caso entenda
necessário. 3 - Nos termos do art. 22, § 1º, da lei 8.906/94, arbitro honorários advocatícios ao referido causídico no valor de R$ 3.450,00 (três mil,
quatrocentos e cinquenta reais), à serem homologados ao fim da atuação deste, proporcionalmente à tabela constante na Resolução nº. 19/2015
da OAB/Pa em seu item XXIII.5, por já se encontrar com a instrução do processo em andamento, pagos pelo Estado do Pará. Vale ressaltar
que, o pagamento do que é devido ao causídico deve ser efetuado pelo Estado e fixado conforme estipulado pela tabela da OAB, constante na
resolução de nº 19, de 31-03-15, que, no item XXIII, a que se refere a serviços advocatícios na esfera criminal, conforme jurisprudência que segue:
¿APELAÇAO CRIMINAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSOR DATIVO. POSSIBILIDADE. - O advogado nomeado defensor dativo,
em processos em que figure como parte pessoa economicamente necessitada, faz jus a honorários, ainda que exista, no Estado, Defensoria
Pública, cabendo à Fazenda Pública o pagamento devido. Tendo a fixação dos honorários obedecido aos critérios estabelecidos no § 1º, do art.
22, da Lei 8.906/94, sobretudo no que diz respeito ao trabalho realizado pelo advogado, não há que se falar em quantum exacerbado, devendo
manter-se incólume a verba estabelecida. RECURSO DE APELAÇAO INTERPOSTO PELO ESTADO DE SERGIPE. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. DECISAO UNÂNIME.¿ Cumpra-se. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular
da 8ª. Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00246600420138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:PAULO CEZAR MELO DA
SILVA DPC DENUNCIADO:EDERVALDO GODINHO QUINTELA Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO
(ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO
JUNIOR (ADVOGADO) DENUNCIADO:JORGE ANTONIO CALICE AUAD Representante(s): OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE AUAD
(ADVOGADO) OAB 21626 - YAN MAIA AUAD (ADVOGADO) PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. R.
H. Intime-se a defesa do acusado EDERVALDO GODINHO QUINTELA para apresentação de alegações finais, em forma de memoriais, nos
moldes do art. 403, §3° do CPP. Após, conclusos. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da
8ª. Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00905398420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 DENUNCIADO:JORGE LUIZ VALENTE DOS SANTOS VITIMA:D. N.
C. VITIMA:A. N. C. G. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. R. H. Considerando a certidão de fls. 62,
determino a expedição de Carta Precatória à Comarca de Santa Izabel/PA com a finalidade de realização de audiência de proposta de suspensão
condicional do processo em favor do acusado JORGE LUIZ VALENTE DOS SANTOS. Belém, 21 de março de 2016. Dr. JORGE LUIZ LISBOA
SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª. Vara Criminal da Capital
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
pelo correio, solicitando-se o seu cumprimento. Oportunamente, retornem conclusos. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus Alan de Melo
Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00178158720128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 17/03/2016 DENUNCIADO:GEORGIA KELLY DE OLIVEIRA NAKAMURA
VITIMA:A. M. F. L. PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. Despacho Citada por edital (fl. 24), a acusada Georgia Kelly de Oliveira
Nakamura não ofereceu resposta a acusação nem constituiu advogado (certidão de fl. 26). Com fulcro no art. 366, caput, do Código de Processo
Penal, determino a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. Certifique-se. Os autos deverão aguardar em secretaria até
17/03/2024, período da suspensão do processo, que ora estabeleço levando em conta o prazo de prescrição estabelecido para o crime capitulado
na denúncia, de acordo com a orientação firmada na Súmula 415 do STJ. Determino à secretaria que oficie, a cada 90 (noventa) dias, aos órgãos
e repartições cujas informações podem viabilizar a localização do réu. A secretaria deverá, também, a cada 180(cento e oitenta) dias remeter
os autos ao Ministério Público com o mesmo fim. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus Alan de Melo
Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00217454520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN
DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/03/2016 DENUNCIADO:GABRIEL SANTOS DA SILVA
DENUNCIADO:ANTONIO WILSON SILVA VITIMA:J. F. S. R. PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO DENUNCIADO:MARCIO
RENATO DE LIMA CANTAO FILHO. Despacho 1) Recebo o aditamento de fl. 62 e determino a retificação no sistema LIBRA do nome denunciado
Alex Douglas Oliveira Ribeiro, que será identificado como Marcio Renato de Lima Cantão Filho. 2) Não tendo sido alegada pela defesa do réu
nenhuma tese que autorize a absolvição sumária (fl. 11), nos termos do art. 397 do CPP, designo o dia 29.09.2016, às 10hs, para realização
de audiência de instrução e julgamento. O ato será realizado segundo a disciplina dos arts. 400 a 404 do CPP. 3) Efetuem-se as intimações e
requisições necessárias. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00239204220058140401 PROCESSO ANTIGO: 200520589407 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS
ALAN DE MELO GOMES Ação: Inquérito Policial em: 17/03/2016 VITIMA:P. Q. L. INDICIADO:MAURICIO SOUZA INDICIADO:JOAO BATISTA
SOUZA. Despacho 1) Reiterem-se os termos do ofício de fl. . Os autos deverão aguardar a resposta em secretaria pelo o prazo de 30 (trinta)
dias. 2) Não atendida a solicitação no prazo fixado, remetam-se os autos à 1ª Vara Penal de Inquéritos Policiais de Belém, a fim de que sejam
encaminhados à Polícia Judiciária para cumprimento da diligência requerida pelo Ministério Público. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus
Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00405337320158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/03/2016 DENUNCIADO:JEAN MAGNO LEITE DOS SANTOS VITIMA:M. G.
G. DENUNCIADO:CLEA LETICIA AMARAL FARIAS VITIMA:N. M. G. B. . Despacho Citada por edital (fl. 28), a acusada Clea Letícia Amaral Farias
não ofereceu resposta a acusação nem constituiu advogado (certidão de fl. 30). Com fulcro no art. 366, caput, do Código de Processo Penal,
determino a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional em relação a esta acusada. Certifique-se. Os autos deverão aguardar
em secretaria até 17/03/2036, período da suspensão do processo, que ora estabeleço levando em conta o prazo de prescrição estabelecido
para o crime capitulado na denúncia, de acordo com a orientação firmada na Súmula 415 do STJ. Determino à secretaria que oficie, a cada 90
(noventa) dias, aos órgãos e repartições cujas informações podem viabilizar a localização do réu. A secretaria deverá, também, a cada 180(cento
e oitenta) dias remeter os autos ao Ministério Público com o mesmo fim. Dê-se ciência ao Ministério Público. Em relação ao acusado Jean Magno
Leite dos Santos, não tendo sido alegada pela defesa do réu nenhuma tese que autorize a absolvição sumária, nos termos do art. 397 do CPP,
designo o dia 29.09.2016, às 10:30hs, para realização de audiência de instrução e julgamento. O ato será realizado segundo a disciplina dos
arts. 400 a 404 do CPP. Efetuem-se as intimações e requisições necessárias. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes
Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00526214620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/03/2016 DENUNCIADO:THIAGO RIBEIRO DE SOUZA Representante(s):
OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO) VITIMA:M. R. B. R. VITIMA:L. E. S. M. PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS
DE PINHO. Despacho 1) A denúncia de fls. 02/04 preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se
possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395
do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando poderá
argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir
e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. 2) Para a hipótese de o denunciado, citado pessoalmente, não apresentar
resposta no prazo legal, nem constituir advogado, fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação na vara, que deverá ser intimado,
mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). 3) Oportunamente, retornem conclusos. Belém (PA),
17 de Março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00529939220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Inquérito Policial em: 17/03/2016 INDICIADO:ISAAC CARVALHO AZULAY Representante(s): OAB 3271 - JOSE MARIA DE
LIMA COSTA (ADVOGADO) OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . Despacho O Tribunal de
Justiça do Estado já sumulou o entendimento de que é competência da 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém decidir os pedidos de diligência
em inquéritos apresentados pelo Ministério Público, a despeito de os autos correspondentes já haverem sido distribuídos à Vara competente
para ação penal. Transcrevo, a esse respeito, o teor da Súmula n° 12 publicada pela resolução n° 0002/2014-GP: Perdura a competência da
Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências
requeridas pelo órgão ministerial. Desta forma, determino que os presentes autos sejam encaminhados à 1ª Vara de Inquéritos Policiais, para
que lá se decida sobre o requerimento de diligências do parquet. Intimem-se. Belém (PA), 17 de Março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes
Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00626332220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Inquérito Policial em: 17/03/2016 INDICIADO:PEDRO NOLASCO COHEN VITIMA:C. C. E. P. . Despacho 1) Reiterem-se
os termos do ofício de fl. . Os autos deverão aguardar a resposta em secretaria pelo o prazo de 30 (trinta) dias. 2) Não atendida a solicitação
no prazo fixado, remetam-se os autos à 1ª Vara Penal de Inquéritos Policiais de Belém, a fim de que sejam encaminhados à Polícia Judiciária
para cumprimento da diligência requerida pelo Ministério Público. Belém (PA), 17 de março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito
da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00068029120128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN
DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016 DENUNCIADO:DIEGO WALLACE XAVIER LOBATO
Representante(s): OAB 6337 - PEDRO SERGIO VINENTE DE SOUSA (ADVOGADO) DENUNCIADO:CLEISON DE SOUZA LIRA
Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO RODRIGUES SERRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:HILTON DE JESUS OLIVEIRA VITIMA:E. E. I. E. C.
L. PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. DELIBERAÇ¿O: Considerando que o acusado HILTON DE JESUS OLIVEIRA foi citado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 5935/2016 - Quarta-Feira, 23 de Março de 2016
por edital e não compareceu ao processo, nem constituiu defensor, determino em relação a ele a SUSPENSAO DO PROCESSO E DO CURSO
DO PRAZO PRESCRICIONAL. A Secretaria deverá diligenciar, a cada noventa dias, a obtenção de informações sobre a localização do referido
acusado. Para prosseguimento da instrução em relação a CLEISON DE SOUZA LIRA, designo dia 13/09/2016 às 11H. Sem prejuízo da expedição
do necessário, dê-se vistas dos autos ao MP para que se manifeste sobre a oitiva de MARGARETE PINHEIRO DOS SANTOS. CIENTES OS
PRESENTES.
PROCESSO: 00127013620138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016 DENUNCIADO:JESSICA JOANE DA SILVA LALOR VITIMA:C. C. C.
F. PROMOTOR:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. DELIBERAÇ¿O: Para prosseguimento da instrução, designo o dia 29/09/2016, às 11h00.
Requisite-se a apresentação do Policial Militar MAURO ANTONIO DE SOUZA DAS NEVES. Sem prejuízo da expedição do necessário, remetam-
se os autos ao MP para manifestação sobre a oitiva do ofendido. Cientes os presentes.
PROCESSO: 00168605120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/03/2016 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:LILIANE DOS SANTOS CANELAS
Representante(s): OAB 7165 - JOAO BATISTA FERREIRA MASCARENHAS (ADVOGADO) PROMOTORA:ALDIR JORGE VIANA DA SILVA.
DELIBERAÇ¿O: para prosseguimento da instrução, designo dia 29/09/2016, ÀS 11H30 a testemunha CRISTIANO CLEYTON MIRANDA será
apresentada em juízo por iniciativa da defesa, dispensada sua intimação. Cientes os presentes.
PROCESSO: 00198805520128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/03/2016 DENUNCIADO:RODRIGO NASCIMENTO VITIMA:D. C. L.
PROMOTOR:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO DENUNCIADO:JULIO PEDRO ALEGRE MATOS MIRANDA. O juiz proferiu sentença: ¿Vistos,
etc. RODRIGO NASCIMENTO e RICARDO APARECIDO EVANGELISTA DOS SANTOS, cuja identificação foi posteriormente RETIFICADA para
JULIO PEDRO ALEGRE MATOS MIRANDA, foram denunciados como incursos nas penas cominadas ao art. 157, §2º, II, do CPB. O réu JÚLIO
PEDRO foi citado e ofereceu defesa prévia, designando-se data para a instrução, ocasião em que a RMP, após desistir da prova oral, requereu
a absolvição de ambos os acusados. O denunciado RODRIGO NASCIMENTO fora citado por edital, havendo em relação a ele a suspensão do
processo do art. 366 do CPP. Pedido de absolvição secundado pela defesa. É o relatório. Fundamento e decido. O órgão ministerial requereu
a absolvição dos acusados com fundamento do art. 386, II, do CPPB, por entender que não há prova da existência do fato que autorize a
condenação. Com efeito, as testemunhas que compareceram à instrução criminal não se lembraram dos fatos, nem mesmo do acusado JULIO
PEDRO, presente a audiência, portanto não há elementos que permitam revelar autoria e materialidade do fato imputado. A própria vítima não
foi localizada no endereço conhecido nos autos, o que inviabilizou o seu depoimento em juízo. Sabe-se que tão somente as fontes de prova
levantadas em investigação policial não bastam para autorizar decreto condenatório. Além disso, venho sustentando a convicção de que o
processo penal de modelo acusatório não se pode admitir condenação quando o pedido do titular da ação penal é de absolvição, e isso pela
simples razão de que aquele pedido retira a pretensão acusatória dos limites do conhecimento do juiz. Nesse sentido, o art. 385, do CPPB é
de questionável acomodação constitucional. Diante do exposto, e com fundamento no art. 386, II, do CPPB, julgo improcedente a pretensão
acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/04, e pelo que absolvo RODRIGO NASCIMENTO E JULIO PEDRO ALEGRE MATOS MIRANDA.
Sem custas. Registre-se a sentença no Libra e após as comunicações de estilo, arquivem-se os autos.¿ O RMP e a defesa renunciaram ao prazo
recursal. A renúncia foi homologada pelo juiz que determinou o imediato arquivamento dos autos. Cientes os presentes
PROCESSO: 00002596720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:E. B. R. T. L. DENUNCIADO:EWERTON GARCIA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 18052 - AMAURY PENA FERREIRA (ADVOGADO) PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO.
DESPACHO ORDINATÓRIO: Para fins de intimação, faço a publicação do despacho abaixo. Belém, 21 de março de 2016 Heliomar Mendes
de Oliveira Diretor de Secretaria DELIBERAÇÃO: ¿Diante da não localização das testemunhas de Defesa, intime-se o advogado para que no
prazo de 10 (dez) dias se manifeste acerca da substituição, desistência ou apresentação de endereço atualizado das testemunhas caso insista
na oitiva.¿. Belém (PA), 09 de julho de 2015. Dra. HELOISA HELENA DA SILVA GATO, Juíza de Direito do Estado do Pará, no exercício da
9ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00007974820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 VITIMA:E. S. B. VITIMA:J. C. S. C. DENUNCIADO:JAIRO DE FARIAS
FERNANDES Representante(s): OAB 20743 - KARLA REGINA ARAUJO MONTEIRO GALVAO (ADVOGADO) PROMOTORA:ANA CLAUDIA
BASTOS DE PINHO. DESPACHO ORDINATÓRIO: Para fins de intimação da defesa, faço a publicação do despacho abaixo. Belém, 21 de março
de 2016 Heliomar Mendes de Oliveira Diretor de Secretaria Despacho 1) Omissis ..... 2) Intime-se o defensor constituído pelo réu para que
confirme o endereço em que o mesmo possa ser intimado pessoalmente, tendo em vista a certidão de fls. 60. Prazo: dois dias. 3) Em seguida,
retornem conclusos. Belém (PA), 10 de Março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00015759320128140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 21/03/2016 AUTOR:ADEMILTON CARLOS ALMEIDA RODRIGUES VITIMA:A. C. . DESPACHO
ORDINATÓRIO: Conforme determina o art. 1º, § 1º, I, do Provimento 006/2006 da Corregedoria da RMB do TJ/PA, e após decisão que decidiu
que a competência do feito é um dos Juízes das Varas Criminais de Belém, remeto os presentes autos à Secretaria do MP, para redistribuição
ao Promotor de Justiça competente para atuar no feito. Belém, 21/03/2016 Heliomar Mendes de Oliveira Diretor de Secretaria da 9ª Vara Penal
da Capital.
PROCESSO: 00020377220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 DENUNCIADO:GISELLE DE NAZARETH DA CUNHA DIAS LOBATO
Representante(s): OAB 131.597 - GUILHERME PIERAZZOLI DIAS (ADVOGADO) VITIMA:P. T. S. PROMOTORA:ANA CLAUDIA BASTOS DE
PINHO. Despacho 1) Tendo em vista que a acusada mudou de endereço sem comunicar ao juízo (certidão de fl. 52), decreto sua revelia, nos
termos do art. 367 do CPP. 2) Os autos deverão aguardar em secretaria a realização da audiência já designada. Belém (PA), 21 de março de
2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00022646720128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/03/2016 DENUNCIADO:FRANCISCO DAS CHAGAS TEIXEIRA LOPES
VITIMA:E. A. A. R. VITIMA:R. A. F. PROMOTOR:ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. Despacho 1) Tendo em vista a impossibilidade de citação
pessoal do acusado Francisco das Chagas Teixeira Lopes, cite-se por edital, nos termos do art. 361 do CPP. 2) Oportunamente, retornem
conclusos. Belém (PA), 21 de março de 2016. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00022670920138140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Inquérito Policial em: 21/03/2016 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. O. D. . DESPACHO ORDINATÓRIO:
Conforme determina o art. 1º, § 1º, I, do Provimento 006/2006 da Corregedoria da RMB do TJ/PA, e após decisão que decidiu que a competência
do feito é um dos Juízes das Varas Criminais de Belém, remeto os presentes autos à Secretaria do MP, para redistribuição ao Promotor de
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