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Processo nº 0002424-59.2012.8.14.0024
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ingressou com Ação Penal em face de JÚNIOR
RODRIGUES FERNANDES e ELIEZER COSTA FREITAS, imputando a conduta descrita
na Lei no art. 33, da lei 11.343/2006.
Segundo narra a denúncia (p. 02/04), no dia 28.06.2012, por os acusados foram presas em
flagrante delito possuindo e portando aproximadamente 10 (dez) papelotes de crack.
A denúncia foi recebida em 22 de outubro de 2012 (fl. 54), sendo os denunciados citados
para apresentação de defesa preliminar (fl. 58/67), sendo apresentada resposta à acusação.
Não houve absolvição sumária, oportunidade em que se determinou a abertura de vista ao
MP e designou-se audiência de instrução e julgamento (fl. 69).
Laudo toxicológico definitivo apresentado (pag. 56), atestando POSITIVO para a substância
BENZOILMETILECGONINA.
Na audiência de instrução foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e
pela Defesa, sendo, ato contínuo, as acusadas interrogadas, nos termos do art. 185, do CPP.
O Ministério Público, em alegações finais argumenta restarem provadas materialidade e
autoria do crime de tráfico ilícito de entorpecente, requerendo, por isso a condenação das
acusadas nas penas do artigo 33 da Lei 11.343/2006, nos exatos termos da denúncia.
A defesa, por sua vez, em judiciosas conclusões, pugna pela absolvição fundamentando na
insuficiência de provas da traficância, requerendo a desclassificação para o delito de uso e
subsidiariamente o reconhecimento do tráfico privilegiado.
É o relatório do necessário.
FUNDAMENTO e DECIDO.
Cuida-se de ação penal pública incondicionada em que o representante do Parquet busca a
condenação de JÚNIOR RODRIGUES FERNANDES e ELIEZER COSTA FREITAS, pela
prática do crime de tráfico ilícito de entorpecentes.
Não há preliminares ou outras questões de ordem pública a serem apreciadas. Passo, pois, à
análise do mérito.
A princípio, mister ressaltar que o tráfico ilícito de entorpecentes, com sua conduta
tipificada no artigo 33 da Lei 11.343/2006, de redação abrangente, pune quem, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, ofende um ou mais
dos 18 verbos constantes do tipo, consumando-se este crime com a prática efetiva de
qualquer das condutas. Configura-se o delito, inclusive, ainda que não haja a venda do
tóxico, mas evidenciada a posse ou transporte do produto destinado a consumo de outrem.
Feitas essas considerações, cumpre observar que, no tocante à existência da
MATERIALIDADE do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, restou configurada no
presente feito com o objeto material do crime (substância entorpecente), nos seguintes
documentos: Auto de Apreensão; Auto Preliminar de Constatação; e Laudo Pericial Definitivo de
substância entorpecente.
Nos documentos mencionados, está tecnicamente explicitada a caracterização e
comprovação da ilicitude da substância apreendida como causadora de dependência física e
psíquica, conforme considerações exaradas no laudo definitivo citado. Foi confirmada que a
substância encontrada revela a presença de crack, de porte e uso vedado pela
regulamentação pertinente.
Portanto, patente restou a MATERIALIDADE do delito previsto no art. 33 da Lei nº
11.343/2006, não necessitando de mais delongas a esse respeito.
Outrossim, no tocante à AUTORIA do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, cogente se
mostra analisar todo arcabouço probatório e circunstâncias fáticas para eventual imputação
segura dos agentes ao delito em comento.
De acordo com a prova colhida nos autos constata-se que os acusados portavam substância
entorpecente, quando foram surpreendidos pelos policiais, que tomaram conhecimento que
os acusados realizavam a atividade de avião, comercializavam entorpecentes e fazendo
entregas para usuários da região, o que foi corroborado pelos depoimentos prestados em
juízo, considerando ainda a quantidade de substância apreendida e o modo como estava
acondicionada e as circunstâncias da apreensão.
Na sede inquisitiva e no interrogatório em juízo, as acusadas negaram a prática delitiva.
Todavia, tais fatos foram comprovados em juízo, corroborando integralmente os
depoimentos por todos prestados na fase inquisitiva, bem como a substância apreendida e
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liberdade, tendo em vista o que preceitua o artigo 33, § 2º, alínea c, do Código Penal.
Considerando a pena em concreto, se faz necessário uma análise da prescrição, uma vez que
o Juiz, a qualquer tempo, pode declarar de ofício, findando definitivamente o assunto.
Conforme o quantum de pena aplicado, qual seja, 1 (hum) ano e 08 (oito) meses de reclusão
e 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa, considerando os termos do art. 109, inciso V, do
CPB, verifico que entre o recebimento da denúncia (10 de dezembro de 2012) e a data da
sentença já se passaram mais de 4 (quatro anos), o que impõe o reconhecimento da
prescrição da pretensão executória, observando o art. 110, do CPB, o qual dispõe que A
prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena
aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um
terço, se o condenado é reincidente.
Considerando haver transcorrido tempo superior ao lapso prescricional entre o recebimento
da denúncia até o presente momento, com fulcro no art. 107, V, CPB c/c art. 110, do CPP,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de JÚNIOR RODRIGUES FERNANDES e
ELIEZER COSTA FREITAS, qualificados nos autos, relativamente ao presente caso.
Com relação aos demais bens apreendidos, descritos no termo de recebimento constante no
IPL, por serem de baixo valor econômico e como não foram requeridos por nenhum
interessado ao longo da instrução e nem se sabe de quem seriam, determino a sua doação
para Projetos Sociais cadastrados junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, nos termos
do art. 14, III, do Provimento n. 10/2008-CJRMB ou sua imediata destruição, caso não sejam passíveis de
qualquer aproveitamento econômico.
Feitas as necessárias anotações e comunicações, após o trânsito em julgado, arquivem-se e
baixem-se na distribuição os autos.
Ciência ao Ministério Público e à d. Defesa.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Itaituba/Pa, 7 de dezembro de 2019.
FRANCISCO GILSON DUARTE KUMAMOTO SEGUNDO
Juiz de Direito Substituto
O Exmo. Sr. Dr. FRANCISCO GILSON DUARTE KUMAMOTO SEGUNDO, MM. Juiz de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Itaituba, Estado do Pará, República Federativa do Brasil,
na forma da Lei, etc...
Portaria nº 4432/2018 GP
COMARCA DE TAILÂNDIA
conseguinte, designo a data de 26 DE MARÇO DE 2020, ÀS 10:00 HORAS para realização de audiência
de conciliação. Intimem-se os seguintes herdeiros Antônio Carlos da Silva Amorim, Odaleia da Silva
Amorim, Simone Amorim Drews, Francisca da Silva Amorim, Nilcicleia Amorim da Silva, Klebio Amorim da
Silva e Nilcicleide Amorim da Silva, por meio de seus respectivos patronos, através do Diário de Justiça,
conforme pleiteado às fls. supra. Intimem-se os demais herdeiros, quais sejam, Alailson da Silva Amorim e
Raimundo Edson da Silva Amorim, pessoalmente para comparecimento na referida audiência.
Expedientes de praxe e diligências necessárias. SERVIRÁ A PRESENTE COMO MANDADO. Cumpra-se.
Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª
Vara da Comarca de Tailândia-PA. PROCESSO: 00018061720198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Guarda
em: 03/12/2019 REQUERENTE:M. L. C. Representante(s): OAB 24285 - DELMA TRINDADE SENA
(ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. C. S. C. REQUERIDO:N. A. S. . **** R.H. Intime-se pessoalmente a parte
ré, para que promova o depósito/transferência dos valores referentes à pensão alimentícia de Maria
Cecília da Silva Cunha na Conta Corrente nº. 39589-7, Agência 1527-x, de titularidade do autor. A
requerida deverá se abster de comparecer ao local de trabalho do requerente e da companheira do
mesmo, com o intento de efetuar o pagamento dos referidos alimentos, sob pena de aplicação de multa
que arbitro no valor R$100,00 (cem reais), por ato de descumprimento. Intime-se a assistente social lotada
no Setor Social da Comarca de Tailândia para que se manifeste sobre a impugnação ao relatório de
estudo social apresentada às fls. 39/46, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, encaminhem-se os autos ao
Ministério Público. Servirá a presente decisão como mandado. Tailândia/PA, 22 de novembro de 2019.
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-PA.
PROCESSO: 00018080320078140074 PROCESSO ANTIGO: 200710014339
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2019 REQUERENTE:WARLISON SILVA DA SILVA
Representante(s): CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REP LEGAL:ADRIANA DE JESUS
SILVA Representante(s): CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REQUERIDO:CIA SEGUROS
EXCELSIOR SA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 114089 - FABIO JOAO SOITO (ADVOGADO) TERCEIRO:SEGURADORA LIDER
DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA. Processo: 0001808-03.2007.8.14.0074 R.H. Ante a
juntada de contrato de prestação de serviços, às fls. 197/198/, expeça-se Alvará Judicial em favor do
patrono do requerente, a título de honorários advocatícios, quais sejam, honorários contratuais e
sucumbenciais, nos dados bancários apresentados pela patrona. Quanto ao pleito referente a expedição
de alvará judicial pertinente a débitos funerários para com a parte autora, indefiro, visto tratar-se de
situação que não guarda qualquer relação com a prestação de serviços em questão, devendo o patrono
manejar a ação cabível para obtenção dos referidos valores. Cumpra-se o item I e II do despacho de fls.
170 Em seguida, ante o recolhimento de custas finais, determino o arquivamento do presente feito, com as
cautelas legais. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito,
Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-Pa. PROCESSO: 00018424820088140074 PROCESSO
ANTIGO: 200810014354 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S/A - CELPA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES
(ADVOGADO) REQUERIDO:IMAFORT - IND. E COM. DE MAD. FORTALEZA LTDA. Processo: 0001842-
48.2008.8.14.0074 R.H. Ao compulsar os autos, vislumbra-se que não fora realizada a juntada de
elementos essenciais para o prosseguimento do feito, limitando-se a carrear apenas o boleto bancário e
comprovante de pagamento de boleto bancário de fls. 139/v e 140. Todavia, não fora juntado o relatório
das custas processuais. Cumpre destacar, que a Lei de nº. 8.328/15, a qual dispõe sobre o regimento de
custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará estabelece em
seu art. 9º, §1º, que a comprovação do pagamento de custas e despesas processuais somente dará
mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo. Desta feita,
intime-se o requerido para que proceda a juntada do relatório de conta do processo supracitado, no prazo
de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. Tailândia-PA, 28 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de Tailândia. PROCESSO: 00018694220198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCO DE ASSIS
COSTA GOMES Representante(s): OAB 10284 - GIOVANA CARLA ALMEIDA NICOLETTI (ADVOGADO)
REQUERIDO:COMPANHIA SIDERURGICA NACINAL Representante(s): OAB 13.463 - JULIANA DE
ABREU TEIXEIRA (ADVOGADO) . Processo nº 0001869-42.2019.8.14.0074 Recebido Hoje, I- Intimem-se
as partes para que especifiquem as provas que pretendem produzir, indicando suas finalidades, no prazo
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comum de quinze dias. II- Após, com ou sem manifestação das partes, neste último caso devidamente
certificado, façam-se os autos conclusos. Tailândia, 22 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia. PROCESSO: 00021410720178140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:MADEIREIRA SEGREDO LTDA
Representante(s): OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO) REQUERIDO:ANAEL
ANTONIO MOREIRA REQUERIDO:BANCO REAL SA Representante(s): OAB 62192 - JOAO THOMAZ P
GONDIM (ADVOGADO) TERCEIRO:GONDIM ADVOGADOS ASSOCIADOS. **** R.H. Após compulsar
detidamente os autos, verifiquei que não fora efetivado qualquer bloqueio no bem objeto da demanda junto
ao Sistema Renajud. Ademais, cumpre ressaltar que o presente feito teve por objetivo a declaração de
inexistência do débito imputado à requerente pelo banco requerido e à exclusão do gravame sobre o
veículo apontado nos autos, não fazendo referência à nenhuma outra espécie de restrição que porventura
tenha sido imposta ao veículo em comento. Nesse sentido, intime-se a parte demandante para que, no
prazo de 15 (quinze) dias, demonstre que a restrição judicial indicada no petitório de fl. 103 possui relação
com a situação apreciada no bojo da presente demanda. Exaurido o prazo retro sem o cumprimento da
determinação, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Tailândia/PA, 28 de novembro de 2019.
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia/PA PROCESSO:
00025363820138140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:R PEREIRA DA SILVA E CIA LTDA Representante(s): OAB 1770 - ROMERO
MAGALHAES OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ROGERIO PEREIRA DA SILVA
REQUERIDO:JOILMA TEODORA DE ARAÚJO SILVA. Processo nº 0002536-38.2013.8.14.0074 R.H.
Certifique, a Secretaria judicial, quanto a tempestividade da Contestação apresentada por intermédio da
Carta Precatória de fls. 129. Após, conclusos. Tailândia, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia
Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia-Pa. PROCESSO: 00026099720198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2019 EXEQUENTE:A. S. D.
REPRESENTANTE:MARIA EDILENE VIEIRA DA SILVA EXEQUENTE:A. S. D. EXECUTADO:A. B. P. D. .
R.H. Anote-se o segredo de Justiça. Defiro os benefícios da gratuidade da justiça. Cite-se a parte
executada para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o correspondente às 03 (três) parcelas do débito
alimentar anteriores a propositura da ação, assim como as que vencerem no curso do processo, provar
que já o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de ter decretada a sua prisão civil pelo
prazo de 1 (um) a 3 (três) meses, independente de nova ordem judicial, ser levado a protesto o
pronunciamento judicial (art. 528, §3º, do CPC/2015), bem como ter incluído seu nome no cadastro de
inadimplentes (art. 782, §3º, CPC/2015). Na hipótese de exaurimento do prazo acima fixado, sem
pagamento das parcelas mencionadas ou sem apresentação de justificativa pelo executado, passo a
analisar, desde já, o pedido de prisão civil. Depreende-se da análise do caso em comento que o executado
não vem cumprindo com as suas obrigações paternas, agindo, dessa maneira, irresponsavelmente com
relação à parte exequente. Reza o artigo 227 da Constituição Federal que é dever da família, da
sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, dentre outros
direitos, o direito à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura e à
dignidade. Logo, quando o executado não cumpre com a sua obrigação alimentar está indo frontalmente
contra a disposição constitucional, eis que está negando o exercício de tais direitos à parte exequente. A
prisão do devedor por inadimplemento de obrigação alimentar está prevista em nosso ordenamento
jurídico, compreendendo esta a única hipótese de prisão civil autorizada pelo Pacto de São José da Costa
Rica, do qual o Brasil é signatário, senão vejamos: Artigo 7º - Direito à liberdade pessoal (...) Ninguém
deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandatos de autoridade judiciária competente
expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar. Dispõe o § 3º, do artigo 528 do Código
de Processo Civil que se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo
de 01 (um) a 03 (três) meses. Diante do exposto, não resta alternativa a este magistrado se não a
decretação da prisão do executado, visto que resta sobejamente comprovado nos autos a sua inércia no
cumprimento de sua obrigação. Quanto ao valor do débito, entendo que são devidas as três prestações
anteriores ao ajuizamento da ação e mais as que se venceram no curso da demanda. Isso posto, decreto
a prisão do executado, pelo período de 03 (três) meses, a qual deverá ser cumprida em seção especial da
Cadeia Pública ou outro estabelecimento compatível, conforme estabelece o art.201, do LEP, o qual
deverá ser posto em liberdade se adimplir o débito alimentar. Em caso de apresentação de justificativa
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pelo executado, colha-se a manifestação do Ministério Público. Expeça-se carta precatória à Comarca de
Governador Nunes Freire/MA, devendo ser enviado primeiramente o mandado de citação do executado.
Devolvida a deprecata com a diligência citatória cumprida e sem apresentação de justificativa pelo
executado ou sem adimplemento do débito, expeça-se mandado de prisão civil a ser encaminhado, via
carta precatória, à Comarca de Governador Nunes Freire/MA. Cumpra-se. Tailândia (PA), 29 de outubro
de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito PROCESSO: 00026410520198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 03/12/2019 REQUERENTE:A. R. F. P.
REPRESENTANTE:L. I. F. REQUERENTE:L. H. F. P. REQUERIDO:R. S. P. . Vistos etc. ANA RITA
FURTADO PEREIRA e LUIS HENRIQUE FURTADO PEREIRA, representados por LINDALVA IPINOZA
FURTADO ingressou com a presente AÇ"O DE ALIMENTOS em face de RAIMUNDO DA SILVA
PEREIRA, todos qualificados nos autos do processo. No decorrer da lide, a parte demandante requereu
desistência da ação. É o breve relatório. Decido. Como cediço, a desistência da ação é apontada pelo
Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso VIII, como uma das causas de extinção do processo sem
resolução do mérito, já que a abdicação do direito de ação se dá quando o autor abre mão do processo e
não do direito material que eventualmente possa ter perante o demandado. Destarte, sendo faculdade
processual, deve o processo ser extinto sem resolução do mérito, consoante artigo acima referido,
malgrado a demanda possa ser novamente proposta em Juízo, vez que não se encontra presente o óbice
do § 4º, do referido artigo. Ex positis, extingo o presente processo sem julgamento de mérito, nos termos
do art. 200 c/c o art. 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil. Sem custas. Publique-se, registre-se e
intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Tailândia-PA, 29 de
novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia
Página de 2 Fórum de: TAILÂNDIA Email: 2tailandia@tjpa.jus.br Endereço: Av. Belém nº 08 CEP: 68.695-
000 Bairro: CENTRO Fone: (91)3752-1311 PROCESSO: 00027003720128140074 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:JANILTON DE ALMEIDA COSTA
Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO) REQUERIDO:LOJAS
OTOCH Representante(s): OAB 6479 - JOSE ARTUR DE OLIVEIRA MOREIRA (ADVOGADO) OAB
13371-A - RAUL AMARAL JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCARD SA
Representante(s): OAB 15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB
19177-A - REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI (ADVOGADO) . **** R.H. Defiro o pedido de fl.
172, com a advertência de que o não cumprimento da determinação judicial de fl. 170, ensejará a adoção
das medidas criminais cabíveis quanto à configuração do crime de desobediência. Após, certifique-se
conclusos. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara de Tailândia/PA PROCESSO: 00030351720168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2019 EXEQUENTE:GIOVANA CARLA ALMEIDA NICOLETTI
Representante(s): OAB 10284 - GIOVANA CARLA ALMEIDA NICOLETTI (ADVOGADO)
EXECUTADO:ALVES LEITE COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP EXECUTADO:MARIA VANIA ALVES
LEITE. **** R.H. Indefiro o pedido de citação editalícia da executada Karina Dulce Alves Leite, uma vez
que a citação ficta é medida incompatível com o rito dos Juizados Especiais, conforme previsão expressa
do §2º, art. 18, da Lei nº. 9.099/95. Intime-se a parte exequente para que adote as providências que
entender cabíveis ao caso, no prazo de 15 (quinze) dias. Exaurido o prazo retro sem manifestação, intime-
se pessoalmente a parte exequente para que informe se possui interesse no prosseguimento do presente
processo, devendo cumprir o que foi determinado por este juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos
do §1º do art. 485 do CPC, sob pena de extinção do processo sem análise do mérito. Tailândia/PA, 27 de
novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de
Tailândia/PA PROCESSO: 00030427720148140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:WALLESON FERREIRA ROCHA
Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REQUERIDO:LIDER
SEGURADORA S A Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 13620 - NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI (ADVOGADO) REQUERIDO:BRADESCO
AUTORE CIA DE SEGUROS Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 13620 - NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara da Comarca de Tailândia Processo nº 0003042-
77.2014.8.14.0301 R.H. Tendo em vista a certidão de fls. 226, intime-se a parte autora para que informe a
este juízo se foi submetida à perícia médica, assim como apresente manifestação, acerca do interesse no
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prosseguimento no feito. Intime-se o autor, para que realize as diligências que entender cabíveis, no prazo
de 10 (dez) dias. Por conseguinte, caso não haja manifestação da requerente, intime-se pessoalmente a
parte autora para que realize as diligências necessárias, bem como, manifeste seu interesse no
prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de
mérito, nos termos do art. 485, III, §1º do Código de Processo Civil. Advirto, ainda, à parte autora que a
juntada de petição com intuito meramente protelatório, sem o cumprimento da diligência determinada por
este juízo, ensejará a extinção do processo. Cumpra-se. O presente servirá como mandado. Tailândia-Pa,
22 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de
Tailândia-Pa Fórum Desembargador Sadi Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP:
68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO: 00035522720138140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:MARCOS ANTONIO FERNANDES DA SILVA
Representante(s): OAB 13116 - MARINA GOMES NORONHA (DEFENSOR) REQUERIDO:EDERILTON
BISPO DE SOUSA. Processo nº 0003552-27.2013.8.14.0074 R.H. Tendo em vista a certidão de fls. 29,
bem como, em cumprimento ao que dispõe a Lei n. 5.738/93, §§1º ao 5º do art. 17, retornem os autos à
secretaria para emissão de certidão para fins de inscrição na dívida ativa, a qual deverá conter o valor das
custas, devendo esta ser encaminhada através de ofício à Secretaria de Planejamento/Coordenadoria
Geral de Arrecadação do TJPA, contendo a qualificação completa da parte condenada e os dados do
processo, nos termos do Ofício Circular n.010/2016-GP. Em seguida, ante a impossibilidade de a
Defensoria Pública designar Defensor Público para atuar no presente feito, assim como a impossibilidade
da parte autora em constituir advogado particular, suspendo o presente processo até a designação de
Defensor Público para esta Comarca. Cumpra-se. Tailândia, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia
Martins Juíza de Direito, titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00037245620198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:MARINALVA PEREIRA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 17075 - RAFAEL FERREIRA DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BADESCO SA. **** R.H. Intime-se pessoalmente a parte ré, para que, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas, cumpra a determinação exarada na decisão de fl. 22, deixando de realizar os
descontos junto ao benefício de nº. 1049442439, no que tange ao contrato de empréstimo de nº.
809055620, sob pena de multa diária de R$1.000,00 (hum mil reais). Ademais, considerando que a
instrução processual se encontra finda, o pedido de levantamento do valor da multa será analisado por
ocasião da prolação da sentença. Após, conclusos para sentença. Servirá a presente decisão como
mandado. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-PA. PROCESSO: 00038158320188140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 03/12/2019 REQUERENTE:VALLE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 10652-A - ROSEVAL RODRIGUES
DA CUNHA FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MANOEL FAUSTINO ALMEIDA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara da Comarca de Tailândia Processo nº 0003815-
83.2018.8.14.0074 R.H. Intime-se a parte autora para que manifeste-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o
prosseguimento do feito, bem como a realização de diligências cabíveis, uma vez que o endereço
apresentado às fls. 125/126 para diligência do oficial de justiça, já fora apontado na inicial, inclusive com
diligência infrutífera, conforme certidão de fls. 123/v. Caso não haja manifestação do autor, intime-se este,
pessoalmente, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do presente processo sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, III, §1º, do Código de Processo Civil. O presente servirá como mandado.
Tailândia-Pa, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da
Comarca de Tailândia-Pa Fórum Desembargador Sadi Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro
Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO: 00040207820198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Curatela em: 03/12/2019 INTERDITANDO:ROSALINA GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB
23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) INTERDITO:M. V. G. S. . Processo nº
0004020-78.2019.8.14.0074 R.H. Intime-se a parte autora para que complemente a petição inicial,
apresentando elementos probatórios do alegado às fls. 17, no prazo de 15 (quinze) dias. Da mesma forma,
importante destacar, no caso concreto, que se faz necessário manejar ação de guarda para o pleito de
interdição, visto que a genitora do infante é a legitimada para ingressar com o presente feito. Ressalte-se
que, não atendido o referido despacho no prazo em questão, ocorrerá o indeferimento da petição inicial,
nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC. Após, devidamente certificado, conclusos. Tailândia, 27
de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de
2210
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Designo o dia 19 DE MARÇO DE 2020 ÀS 09:00 h para realização de coleta de material genético para
exame de DNA. II- Intimem-se pessoalmente as partes, por meio de mandado ou carta precatória, o que
for o caso, devendo constar advertência ao requerido que a recusa da realização do exame de DNA
poderá vir a gerar a presunção de paternidade. III- Oficie-se ao AME, solicitando-se a designação de um
profissional para realização de coleta do material genético. IV- A presente decisão servira como mandado.
V- Cumpra-se. Tailândia, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da
2ª Vara de Tailândia. PROCESSO: 00065895720168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2019 REQUERENTE:PORTOBENS ADMINISTRADORA
DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB 24037-A - LEANDRO GARCIA (ADVOGADO) OAB
236655 - JEFERSON ALEX SALVIATO (ADVOGADO) REQUERIDO:GUAJARA COMERCIO DE
MADEIRAS E MATERIAIS PARA CONSTRUCAO LTDA ME. Processo nº 0006589-57.2016.8.14.0074
R.H. Intime-se a requerida, para que apresente nos autos cópia legível do acordo realizado com a autora,
no prazo de 15 (quinze) dias, com o fito de homologação do referido acordo. Com ou sem manifestação,
devidamente certificado os autos, voltem conclusos. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE
CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia-Pa. PROCESSO:
00068830720198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 03/12/2019
REQUERENTE:D. V. S. REPRESENTANTE:C. C. S. REQUERENTE:D. S. E. S. REQUERIDO:M. S. E. S.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL TAILANDIA. Vistos etc. DAILA VITORIA SILVA e DANILO
SILVA E SILVA, representados por CLEONICE DA CONCEIÇÃO SILVA ingressou com a presente AÇ"O
DE ALIMENTOS em face de MIZAEL SILVA E SILVA, todos qualificados nos autos do processo. No
decorrer da lide, a parte demandante requereu desistência da ação. É o breve relatório. Decido. Como
cediço, a desistência da ação é apontada pelo Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso VIII, como
uma das causas de extinção do processo sem resolução do mérito, já que a abdicação do direito de ação
se dá quando o autor abre mão do processo e não do direito material que eventualmente possa ter perante
o demandado. Destarte, sendo faculdade processual, deve o processo ser extinto sem resolução do
mérito, consoante artigo acima referido, malgrado a demanda possa ser novamente proposta em Juízo,
vez que não se encontra presente o óbice do § 4º, do referido artigo. Ex positis, extingo o presente
processo sem julgamento de mérito, nos termos do art. 200 c/c o art. 485, VIII, ambos do Código de
Processo Civil. Sem custas. Publique-se, registre-se e intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos com as cautelas legais. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia Página de 2 Fórum de: TAILÂNDIA Email:
2tailandia@tjpa.jus.br Endereço: Av. Belém nº 08 CEP: 68.695-000 Bairro: CENTRO Fone: (91)3752-1311
PROCESSO: 00072368120188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 AUTOR:MARIZETE PEREIRA SILVAME Representante(s):
OAB 26352 - THAIS DANTAS ALVES (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 14665 -
PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA NAZARE
CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 10653-B - WEILLIA FREIRE DE ABREU (ADVOGADO) . **** R.H.
Após compulsar os autos, verifiquei que o presente processo foi devidamente convertido do suporte físico
para o eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE), conforme
certidão de encerramento de trâmite físico de processo, colacionada à fl. 169. Ademais, observei que o
feito se encontra em grau de recurso, tendo sido remetido à Turma Recursal em 31/05/2019, conforme
demonstrado à fl. 167. Nesse sentido, determino o arquivamento dos presentes autos físicos, devendo os
requerimentos das partes serem direcionados ao juízo competente. Tailândia/PA, 27 de novembro de
2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito PROCESSO: 00074767020188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:ANTONIO MARTINS E
SILVA Representante(s): OAB 26352 - THAIS DANTAS ALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS
ELETRICA DO PARA CELPA Representante(s): OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 14665 - PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO (ADVOGADO) OAB
12436 - ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 16818 - LEONARDO MARTINS
MAIA (ADVOGADO) . **** R.H. Após compulsar os autos, verifiquei que o presente processo foi
devidamente convertido do suporte físico para o eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo
Judicial Eletrônico (PJE), conforme certidão de encerramento de trâmite físico de processo, colacionada à
fl. 188. Ademais, observei que o feito se encontra em grau de recurso, tendo sido remetido à Turma
2212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Recursal em 31/05/2019, conforme demonstrado à fl. 186. Nesse sentido, determino o arquivamento dos
presentes autos físicos, devendo os requerimentos das partes serem direcionados ao juízo competente.
Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito PROCESSO:
00075722220178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Cumprimento de sentença em: 03/12/2019
REQUERENTE:BANCO RODOBENS S/A Representante(s): OAB 236655 - JEFERSON ALEX SALVIATO
(ADVOGADO) REQUERIDO:JOSINALDO SOARES DE SOUSA. Processo: 0007572-22.2017.8.14.0074
Recebido Hoje, Em análise dos autos, observo, que o autor recolheu, novamente, custas de diligências do
oficial de justiça (fls. 107), todavia, não é possível realizar a diligência pleiteada, sem o pagamento das
custas de expedição do mandado de intimação. Ademais, este juízo esclarece a questão de maneira
pormenorizada às fls. 99. Assim, determino que o requerente cumpra, integralmente, o despacho de fls.
99, no prazo de 15 (quinze) dias. Advirto ainda, veementemente, ao autor que a juntada de petição com o
intuito meramente protelatório, sem o cumprimento da diligência determinada por esse juízo, ensejará a
extinção do processo. Após, com ou sem manifestação, devidamente certificado, conclusos. Tailândia, 29
de novembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de Tailândia.
PROCESSO: 00076227720198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:JOAO PAULO VIANA DA SILVA
Representante(s): OAB 24430 - ROFRAN PEIXOTO COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
SANTANDER BRASIL SA. Processo nº 0007622-77.2019.8.14.0074 Vistos os autos. Defiro a gratuidade
processual. Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c indenização por danos morais
com pedido de tutela de urgência promovida por JOÃO PAULO VIANA DA SILVA em face de
SANTANDER FINANCIAMENTOS - EMPRESA DO CONGLOMERADO DO BANCO SANTANDER
BRASIL S/A, ambos qualificados nos autos do processo em referência. Em síntese, alega a autora que no
dia 12/03/2019, ao tentar abrir um crediário em loja de departamento, neste Município, foi impedido de
realizá-lo, vez que seu nome se encontrava negativado, junto ao órgão de proteção ao crédito SPC,
decorrente de um suposto débito com o banco requerido. Narra também que, jamais formalizou qualquer
contrato com a requerida que pudesse originar tal débito. Destaca que entrou em contato com o banco
réu, através do teleatendimento para solicitar explicações acerca do referido débito. Informa que
surpreendeu-se ao ser informada, pelo requerido, que a negativação decorrera de débitos oriundo do
cartão de crédito do banco Santander, no valor de R$ 11.120,00 (onze mil, cento e vinte reais). Aduz que,
além de ter seu nome negativado, decorrente de um débito de cartão de crédito que não solicitou, contraiu
ou utilizou, pelo banco requerido, alega que não recebera nenhuma comunicação formal sobre a inclusão
de seu nome no SPC ou acerca da existência do suposto débito. Pontua que, a inscrição do nome da
parte autora no cadastro de inadimplentes, inclusive sem prévia comunicação, lhe causou prejuízos nas
suas relações negociais. Relata o autor que passou por situação vexatória e constrangedora, sendo
ridicularizado diante de um amigo que o acompanhava e do próprio atendente, em sua agência bancária.
Por fim, postula, em sede de tutela provisória de urgência, a exclusão de seu nome dos órgãos de
proteção ao crédito, quais sejam, SPC e SERASA. No mérito, pleiteia a declaração de inexistência do
débito, assim como indenização por dano morais. Acostou à inicial os documentos de fls. 08/17 e 22/27. É
o breve relatório. Passo a análise do pedido de tutela antecipada. A tutela antecipada tem como escopo
antecipar total ou parcialmente os efeitos do provimento jurisdicional. O que se pretende com a tutela
antecipada é entregar ao autor a própria pretensão deduzida em juízo ou seus efeitos. Para o deferimento
da antecipação dos efeitos da tutela, segundo orientação do art. 300, do Código de Processo Civil, o
magistrado deverá perquirir acerca da existência de seus requisitos autorizadores, quais sejam: a
existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, bem como a reversibilidade dos efeitos do provimento, devendo-se observar
que tais requisitos são concorrentes. Nesse sentido, compulsando os autos, observo que o requerente,
mediante o extrato de consulta do SPC (fls. 10) trouxe elementos suficientes a possibilitar a constatação,
em sede de cognição sumária, da probabilidade de seu direito. Ademais, verifico que a medida não tem
caráter irreversível, em que pese esta circunstância não representar óbice intransponível, já que muitas
vezes o prejuízo irreparável afirmado por quem pleiteia a tutela de urgência, o que no caso em tela é
consumidor hipossuficiente, opõe-se a impossibilidade de a situação retornar ao "status quo" em caso de
improcedência da demanda. Isso posto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, e
determino que a requerida, Banco Santander Brasil S/A, proceda a exclusão do nome do requerente, no
prazo de 02 (dois) dias, de qualquer cadastro restritivo de crédito (SPC, SERASA etc.), em razão do débito
objeto do presente feito. Destaco que, a adoção de multa se faz necessária em vista da possível
recalcitrância, pois tem como escopo obrigar o requerido e terceiros a dar eficácia à decisão. Assim, para
2213
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
o caso de descumprimento da presente decisão, fixo multa de R$ 200,00 (duzentos reais) por desconto
indevido até o limite de R$ 20.000 (vinte mil reais). Por se tratar de relação de consumo, inverto o ônus da
prova, para que a Requerida demonstre que a parte autora é devedora do débito impugnado, tudo nos
termos do artigo 6º, VIII do CDC. Cite-se a parte requerida, com antecedência de pelo menos 20 (vinte)
dias, para que compareça à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, QUE DESIGNO PARA O DIA 26 DE
MARÇO DE 2020, ÀS 12:00 HORAS. Intimem-se a parte autora. O não comparecimento injustificado das
partes a referido ato processual é considerado ato atentatório à dignidade da justiça, sujeito à penalidade
de multa, nos termos do art. 334, § 8º, do Código de Processo Civil. SERVIRÁ O PRESENTE COMO
MANDADO. Cumpra-se. Tailândia-PA, 29 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia. AV. BELÉM N.º 08 - BAIRRO SANTA MARIA
- TAILÂNDIA - PARÁ PROCESSO: 00077275420198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:EDIELSON FONTEL DE AVIZ
Representante(s): OAB 17075 - RAFAEL FERREIRA DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA. Processo nº 0007727-54.2019.8.14.0074
Vistos os autos. Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ajuizada por EDIELSON FONTES DE
AVIZ, em desfavor de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A - CELPA, todos qualificados nos autos do
processo em epígrafe. O Autor realizou o protocolo da petição inicial, bem como documentos que instruem
o processo, sendo que ao realizar a juntada de procuração nos autos, apresentou tão somente procuração
digitalizada, ou seja, não original. Este juízo, às fls. 19, determinou que o autor procedesse a devida
regularização da representação processual, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da
inicial. A despeito da determinação, a parte autora deixou transcorrer o prazo em questão sem qualquer
providência, conforme se verifica às fls. 20/v. Vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. A
situação dos autos demonstra a inércia da parte autora, no que se refere à emenda do petitório inicial. A
parte autora, embora devidamente advertida das consequências de sua inércia, não cumpriu a diligência
determinada às fls. 19, restando, desse modo, configurada a hipótese que autoriza o indeferimento da
exordial e, consequentemente, a extinção do processo sem resolução do mérito, conforme preceitua o art.
321, parágrafo único c/c 485, I, ambos do Código de Processo Civil. Isso posto, julgo extinto o processo
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do CPC. Transitado em julgado, arquivem-se os
autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intime-se. Tailândia-Pa, 22 de novembro de 2019.
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia.
PROCESSO: 00080379420188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:ACJ COMERCIO DE DOCES BOMBONS E
SEMELHANTES EIRELI Representante(s): OAB 26352 - THAIS DANTAS ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 4670 - LUIS OTAVIO
LOBO PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO
(ADVOGADO) . **** R.H. Após compulsar os autos, verifiquei que o presente processo foi devidamente
convertido do suporte físico para o eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo Judicial
Eletrônico (PJE), conforme certidão de encerramento de trâmite físico de processo, colacionada à fl. 141.
Ademais, observei que o feito se encontra em grau de recurso, tendo sido remetido à Turma Recursal em
31/05/2019, conforme demonstrado à fl. 140. Nesse sentido, determino o arquivamento dos presentes
autos físicos, devendo as partes direcionarem seus requerimentos ao juízo competente. Tailândia/PA, 27
de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito PROCESSO:
00085027420168140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Cumprimento de sentença em: 03/12/2019
REQUERENTE:OSMAR PELISER Representante(s): OAB 21832 - GIRLANE CAMPOS SOUTO PELISER
(ADVOGADO) REQUERIDO:ALEXANDRO VALADARES ALVES. Processo nº 0008502-
74.2016.8.14.0074 Vistos os autos. Ante certidão de fls. 57, intime-se a parte autora para que proceda o
recolhimento das custas complementares à diligência pleiteada às fls. 43, no prazo de 15 (quinze) dias,
tendo em vista tratar-se de dois endereços diferentes, por conseguinte, mais de uma diligência. Nesse
sentido, ultrapassado o prazo supra, sem que haja qualquer manifestação nos autos, intime-se
pessoalmente a parte autora para que se manifeste sobre seu interesse no prosseguimento do feito,
devendo cumprir o que foi determinado por este juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do §1º do
art. 485 do CPC, sob pena de extinção do processo sem análise do mérito. Tailândia-Pa, 27 de novembro
de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de Tailândia/PA.
PROCESSO: 00092803920198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
2214
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
cautelas legais. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de
Direito PROCESSO: 00094431920198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Processo de Execução em: 03/12/2019 REQUERENTE:STATUS BIKE INDUSTRIA E COMERCIO DE
BICICLETAS LTDA EPP Representante(s): OAB 14826 - DANTE AGUIAR AREND (ADVOGADO)
REQUERIDO:A J DA SILVA TRAVASSO MOVEIS EIRELI. Processo: 0009443-19.2019.8.14.0074 R.H. 1.
Cuida-se de execução de título extrajudicial nos termos do art. 824 e seguintes do CPC/2015 uma vez que
intentada como execução de quantia certa. Presentes os requisitos específicos necessários ao
processamento da execução forçada. 2. Para o caso de pagamento, fixo os honorários de advogado a
serem pagos pelo executado em 10% do valor da causa (art. 827, CPC/2015), devendo constar do
mandado que caso o débito seja integralmente pago, no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será
reduzida pela metade (art. 827, § 1º, do CPC/2015). 3. Cite-se a executada para que, no prazo de 3 (três)
dias, efetue o pagamento da dívida (art. 829, CPC/2015), custas judiciais (cujo valor deverá ser informado
no mandado) e honorários advocatícios e para que, querendo, oponha-se à execução por meio de
embargos (instruídos com cópias das peças processuais relevantes), independentemente de penhora,
depósito ou caução (art. 914, CPC/2015), no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos
autos do mandado de citação (art. 915, CPC/2015). Alertando-se, desde já, que no caso de embargos
manifestamente protelatórios, considerar-se-á conduta atentatória à dignidade da justiça e o devedor
poderá sujeitar-se ao pagamento de multa de até 20% sobre o valor em execução (arts. 918, Parágrafo
Único e 774, Parágrafo Único, ambos do CPC/2015). 4. Apresentados embargos, certifique-se acerca da
tempestividade e do recolhimento das custas correspondentes. Após, promova-se a conclusão dos autos.
5. O reconhecimento do crédito do exequente e o depósito de 30% do valor em execução (incluindo custas
e honorários de advogado), no prazo para oferta de embargos, permitirá à executada requerer seja
admitido o pagamento do saldo remanescente em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção
monetária e juros de 1% ao mês (art. 916, CPC/2015). 6. Se a parte executada, regularmente citada, não
efetuar o pagamento, proceda o Sr. Oficial de Justiça de imediato à penhora de bens e à sua avaliação,
lavrando-se o respectivo auto, devendo a constrição recair preferencialmente sobre os bens indicados pelo
credor na inicial da execução (art. 829, §§ 1º e 2º, CPC/2015) e incidindo sobre tantos bens quantos
bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios (art. 831,
CPC/2015). 7. Intimem-se da penhora o exequente e a executada, esta na pessoa de seu advogado e não
o tendo, pessoalmente (art. 841, §§ 1º e 2º, CPC/2015). Recaindo a penhora sobre bens imóveis, o
cônjuge do devedor também deverá ser intimado (art. 842, CPC/2015). 8. Caso a devedora não seja
localizada para ser intimada da penhora, deverá o Sr. Oficial de Justiça certificar detalhadamente as
diligências que realizou para fins de análise do disposto no artigo 841, §§ 3º e 4º, do CPC/2015). 9.
Cumpra-se. Tailândia/Pa, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito,
titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO
COMO MANDADO, conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo a Sra. Diretora
observar o disposto nos artigos 3º e 4º de referida normativa. PROCESSO: 00094614020198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Processo de Execução em: 03/12/2019 REQUERENTE:FREE ACTION MONTADORA
DE BICICLETAS LTDA Representante(s): OAB 14826 - DANTE AGUIAR AREND (ADVOGADO)
REQUERIDO:A J DA SILVA TRAVASSO MOVEIS EIRELI. **** R.H. 1. Cuida-se de execução de título
judicial nos termos do art. 824 e seguintes do CPC/2015 uma vez que intentada como execução de
quantia certa. Presentes os requisitos específicos necessários ao processamento da execução forçada. 2.
Para o caso de pagamento, fixo os honorários de advogado a serem pagos pelo executado em 10% do
valor da causa (art. 827, CPC/2015), devendo constar do mandado que caso o débito seja integralmente
pago, no prazo de 03 dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, § 1º, do CPC/2015). 3.
Cite-se a parte executada para que, no prazo de 3 (três) dias, efetue o pagamento da dívida (art. 829,
CPC/2015), custas judiciais (cujo valor deverá ser informado no mandado) e honorários advocatícios e
para que, querendo, oponha-se à execução por meio de embargos (instruídos com cópias das peças
processuais relevantes), independentemente de penhora, depósito ou caução (art. 914, CPC/2015), no
prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação (art. 915,
CPC/2015). Alertando-se, desde já, que no caso de embargos manifestamente protelatórios, considerar-
se-á conduta atentatória à dignidade da justiça e os devedores poderão sujeitar-se ao pagamento de multa
de até 20% sobre o valor em execução (arts. 918, Parágrafo Único e 774, Parágrafo Único, ambos do
CPC/2015). 4. Apresentados embargos, certifique-se acerca da tempestividade e do recolhimento das
custas correspondentes. Após, promova-se a conclusão dos autos. 5. O reconhecimento do crédito do
exequente e o depósito de 30% do valor em execução (incluindo custas e honorários de advogado), no
2216
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
prazo para oferta de embargos, permitirá à parte executada requerer seja admitido o pagamento do saldo
remanescente em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% ao mês
(art. 916, CPC/2015). 6. Se a parte executada, regularmente citada, não efetuar o pagamento, proceda o
Sr. Oficial de Justiça de imediato à penhora de bens e à sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto,
devendo a constrição recair preferencialmente sobre os bens indicados pelo credor na inicial da execução
(art. 829, §§ 1º e 2º, CPC/2015) e incidindo sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do
principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios (art. 831, CPC/2015). 7. Intimem-se da
penhora o exequente e a executada, esta na pessoa de seu advogado e não o tendo, pessoalmente (art.
841, §§ 1º e 2º, CPC/2015). Recaindo a penhora sobre bens imóveis, o cônjuge do devedor também
deverá ser intimado (art. 842, CPC/2015). 8. Caso o devedor não seja localizado para ser intimado da
penhora, deverá o Sr. Oficial de Justiça certificar detalhadamente as diligências que realizou para fins de
análise do disposto no artigo 841, §§ 3º e 4º, do CPC/2015). Tailândia/PA, 22 de novembro de 2019.
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia/PA PROCESSO:
00094781320188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2019
EXEQUENTE:M. E. C. S. EXEQUENTE:M. V. C. S. REPRESENTANTE:J. S. S. C. EXECUTADO:F. M. S. .
DEMANDANTE (S): NÃO INFORMADO DEMANDADO (A-S): NÃO INFORMADO Visto os autos. O
presente feito encontra-se paralisado há mais de um mês, em razão da não localização da parte autora no
endereço declinado nos autos, não tendo a demandante informado a este Juízo qualquer outro endereço
em que pudesse receber as comunicações dos atos judiciais do presente feito. Vieram-me os autos
conclusos. É o breve relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que
processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de
sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora, a despeito de não
encontrada em seu endereço, não informou a este Juízo a mudança deste, deixando de cumprir com seu
dever processual, de acordo com o que estabelece o art. 77, inciso IV, do CPC. Ademais, o processo foi
abandonado pela parte autora, a qual não interpôs qualquer manifestação nos autos até a presente data.
Isso posto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Sem custas, em razão da gratuidade deferida. Publique-se, registre-se e intime-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais. Tailândia, 22 de novembro de 2019. ALINE
CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ªVara da Comarca de Tailândia. PROCESSO:
00095255020198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e Apreensão em: 03/12/2019 REQUERENTE:BAANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ANDERSON LENO MONTEIRO. ***** R.H. Após compulsar os autos,
verifiquei que a procuração apresentada às fls. 56/64 consiste em uma cópia reprográfica. Desta feita,
intime-se a parte autora para emendar à nos exatos moldes da determinação de fls. 53, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial, conforme orientação do art. 321, parágrafo
único, do Código de Processo Civil. Ultrapassado o prazo, com ou sem a emenda, voltem os autos
conclusos. Cumpra-se. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza
de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-Pa PROCESSO: 00095928320178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:REGINA LUCIA ALVES DA
COSTA Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:FACULDADE CENTRO EDUCACIONAL ELIA Representante(s): OAB 21934 - VANDER
CHRISTIAN NAZARE SILVA (ADVOGADO) . **** R.H. Intime-se a parte requerente para que se manifeste
acerca do conteúdo da certidão de fl. 133-verso, no prazo de 15 (quinze) dias, adotando as providências
cabíveis ao prosseguimento do feito. Não havendo requerimento no prazo estabelecido, arquivem-se os
autos com as cautelas legais. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA. Fórum Desembargador Sadi Montenegro
Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO:
00095936820178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Sumário em: 03/12/2019
REQUERENTE:ENDSON COSTA RODRIGUES Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E
SILVA (ADVOGADO) OAB 14033 - ALYSSON VINICIUS MELLO SLONGO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FACULDADE CENTRO EDUCACIONAL ELIA Representante(s): OAB 21934 - VANDER
CHRISTIAN NAZARE SILVA (ADVOGADO) . **** R.H. Intime-se a parte requerente para que se manifeste
acerca do conteúdo da certidão de fl. 135, no prazo de 15 (quinze) dias, adotando as providências cabíveis
ao prosseguimento do feito. Não havendo requerimento no prazo estabelecido, arquivem-se os autos com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
as cautelas legais. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA. Fórum Desembargador Sadi Montenegro Duarte -
Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO:
00096135920178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Sumário em: 03/12/2019
REQUERENTE:DARLENE RANGEL DE AGUIAR BARBOSA Representante(s): OAB 20583 - HERBERT
JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:FACULDADE CENTRO EDUCACIONAL ELIA
Representante(s): OAB 21934 - VANDER CHRISTIAN NAZARE SILVA (ADVOGADO) . **** R.H. Intime-se
a parte requerente para que se manifeste acerca do conteúdo da certidão de fl. 125, no prazo de 15
(quinze) dias, adotando as providências cabíveis ao prosseguimento do feito. Não havendo requerimento
no prazo estabelecido, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Tailândia/PA, 18 de novembro de
2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA.
Fórum Desembargador Sadi Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 -
Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO: 00098210920188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e
Apreensão em: 03/12/2019 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD S.A Representante(s): OAB 27117-A -
FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSY NATALIA PEREIRA FURTADO.
Processo nº 0009821-09.2018.8.14.0074 R.H. Encaminhe-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça,
conforme dispõe art. 1.010 §3º do Código de Processo Civil. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. Aline
Cristina Breia Martins Juíza de Direito, titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia PROCESSO:
00099022120198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019
REQUERENTE:MARIA DE NAZARE SOUZA Representante(s): OAB 18503-A - SILVINHA DA SILVA
LEAO MOREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:EMPRESA TELEMAR NORTE LESTE SA. Processo nº
0009902-21.2019.8.14.0074 Vistos os autos. Defiro a gratuidade processual. Trata-se de Ação
Declaratória de Inexistência de Débito c/c indenização por danos morais com pedido de tutela de urgência
promovida por MARIA DE NAZARÉ SOUZA em face de TELEMAR NORTE LESTE S/A, ambos
qualificados nos autos do processo em referência. Em síntese, alega a autora que compareceu na
Delegacia de Polícia Civil de Castanhal - PA, no dia 25/11/2014 e, na oportunidade registrou Boletim de
Ocorrência nº 00280/2014.008807-1, informando que fora assaltada por dois bandidos que estavam em
uma moto, Honda Biz preta, sendo que os assaltantes subtraíram sua bolsa, a qual continha todos os seus
documentos pessoais: RG, CPF, CTPS e Título de eleitor. Narra também que, no dia 28/03/2019, procurou
o PROCON, do município de Castanhal-PA, com o fito de apresentar reclamação em face da requerida,
pois seu nome encontrava-se com restrição junto ao SPC/SERASA, referente a um Plano Oi fixo, de
número (91) 37113215, assim como Oi Velox e Oi TV. Destaca que jamais possuiu nenhum contrato de
prestação de serviços com a requerida e, por esta razão, contestou todas as cobranças em seu nome no
PROCON, mas não obteve nenhuma resposta. Por fim, postula, em sede de tutela provisória de urgência,
a retirada de seu nome dos cadastros de restrição de crédito, quais sejam, SPC e SERASA. Acostou à
inicial os documentos de fls. 08/17 e 22/27. É o breve relatório. Passo a análise do pedido de tutela
antecipada. A tutela antecipada tem como escopo antecipar total ou parcialmente os efeitos do provimento
jurisdicional. O que se pretende com a tutela antecipada é entregar ao autor a própria pretensão deduzida
em juízo ou seus efeitos. Para o deferimento da antecipação dos efeitos da tutela, segundo orientação do
art. 300, do Código de Processo Civil, o magistrado deverá perquirir acerca da existência de seus
requisitos autorizadores, quais sejam: a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, bem como a reversibilidade dos efeitos
do provimento, devendo-se observar que tais requisitos são concorrentes. Nesse sentido, compulsando os
autos, observo que a requerente, mediante a juntada de reclamação junto ao PROCON (fls. 12), Boletim
de Ocorrência (fls. 13) e extrato de consulta do SPC (fls. 14) trouxe elementos suficientes a possibilitar a
constatação, em sede de cognição sumária, da probabilidade de seu direito. Ademais, verifico que a
medida não tem caráter irreversível, em que pese esta circunstância não representar óbice intransponível,
já que muitas vezes o prejuízo irreparável afirmado por quem pleiteia a tutela de urgência, o que no caso
em tela é consumidor hipossuficiente, opõe-se a impossibilidade de a situação retornar ao "status quo" em
caso de improcedência da demanda. Isso posto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA,
e determino que a requerida, Telemar Norte Leste S/A, proceda a exclusão do nome da requerente, no
prazo de 02 (dois) dias, de qualquer cadastro restritivo de crédito (SPC, SERASA etc.), em razão do débito
objeto do presente feito. Destaco que, a adoção de multa se faz necessária em vista da possível
recalcitrância, pois tem como escopo obrigar o requerido e terceiros a dar eficácia à decisão. Assim, para
o caso de descumprimento da presente decisão, fixo multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por dia de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
descumprimento, até o limite de R$ 20.000 (vinte mil reais). Por se tratar de relação de consumo, inverto o
ônus da prova, para que a Requerida demonstre que a parte autora é devedora do débito impugnado, tudo
nos termos do artigo 6º, VIII do CDC. Cite-se a parte requerida, com antecedência de pelo menos 20
(vinte) dias, para que compareça à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, QUE DESIGNO PARA O DIA 26 DE
MARÇO DE 2020, ÀS 11:00 HORAS. Intimem-se a parte autora. O não comparecimento injustificado das
partes a referido ato processual é considerado ato atentatório à dignidade da justiça, sujeito à penalidade
de multa, nos termos do art. 334, § 8º, do Código de Processo Civil. SERVIRÁ O PRESENTE COMO
MANDADO. Cumpra-se. Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia. AV. BELÉM N.º 08 - BAIRRO SANTA MARIA
- TAILÂNDIA - PARÁ PROCESSO: 00105197820198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 03/12/2019 REQUERENTE:A. S. P. REPRESENTANTE:E. S. S.
REQUERIDO:J. F. P. . **** R.H. Chamo o processo à ordem para tornar sem efeito decisão de fl. 07, em
virtude de a parte autora residir na cidade de Tailândia/PA e não na cidade do Moju/PA, conforme
informação prestada à fl. 09. Defiro os benefícios da gratuidade da justiça. Anote-se como segredo de
Justiça. Cuida-se de ação de alimentos processada nos termos da Lei nº. 5.478/68 cumulada com os
artigos 1.695 e 1.696 do Código Civil. Em face da prova documental da relação de parentesco e do
reclamo deduzido na inicial, denoto que persiste a presunção da necessidade dos alimentos. Porém, uma
vez que não está comprovada a renda mensal efetiva do réu, arbitro os alimentos provisórios em favor de
sua filha, que serão devidos a partir da citação, no valor de 20% (vinte por cento) dos seus vencimentos e
vantagens (13º salário, férias, adicional noturno, horas extras, produtividade e outras vantagens, etc.),
excetuando-se tão somente os descontos obrigatórios (INSS e IRPF), a ser depositado em conta bancária
que a representante legal dos menores indicar. Designo o dia 18 DE MARÇO DE 2020, ÀS 11H00MIN,
para realização de audiência de conciliação, instrução e julgamento. Cite-se e intime-se o réu (com cópia
deste despacho e da inicial, advertindo-o que deverá trazer à audiência cópia do contracheque referente
ao último salário recebido ou outro comprovante de renda, importando a sua ausência em confissão e
revelia. Intime-se a parte autora a fim de que compareça à audiência, acompanhada de testemunhas,
independente de prévio depósito de rol, importando a sua ausência em extinção e arquivamento do feito.
Não havendo acordo, o réu poderá contestar, por intermédio de advogado ou defensor público, passando-
se, em seguida à oitiva das testemunhas (no máximo duas por cada parte). Por conseguinte, cientifique-se
o Ministério Público e intime-se, com fito de assumir a titularidade da presente ação, em decorrência do
disposto em enunciado da Súmula 594 do STJ, ipsi litteris: O Ministério Público tem legitimidade ativa para
ajuizar ação de alimentos em proveito de crianças e adolescentes independentemente do exercício do
poder familiar dos pais ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no artigo 98 do
ECA ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou eficiência da Defensoria Pública na
comarca. Após a devida ciência do Órgão Ministerial, encaminhem-se os autos à Distribuição desta
Comarca para que regularize o polo ativo da presente ação, figurando o Ministério Público, como autor, em
decorrência da substituição processual ora determinada. Oficie-se à Empresa Biopalma, para que
promova os descontos arbitrados nesta decisão diretamente na folha de pagamento do requerido, bem
como para que proceda ao depósito dos valores em conta bancária de titularidade da representante legal
dos menores. A CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO MANDADO, conforme autorizado pelo
PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo a Sra. Diretora observar o disposto nos artigos 3º e 4º de
referida normativa. Tailândia/PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de
Direito Titular da 2ª vara da Comarca de Tailândia/PA. PROCESSO: 00106318620158140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Cumprimento de sentença em: 03/12/2019 REQUERIDO:JHONATHAN MONTEIRO
OLIVEIRA REQUERENTE:DAMIAO RODRIGUES DE SOUSA Representante(s): OAB 17370 - ANA
MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO) . Processo nº 0010631-86.2015.8.14.0074 R.H. Tendo
em vista a certidão de fls. 65, bem como, em cumprimento ao que dispõe a Lei n. 5.738/93, §§1º ao 5º do
art. 17, retornem os autos à secretaria para emissão de certidão para fins de inscrição na dívida ativa, a
qual deverá conter o valor das custas, devendo esta ser encaminhada através de ofício à Secretaria de
Planejamento/Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJPA, contendo a qualificação completa da parte
condenada e os dados do processo, nos termos do Ofício Circular n.010/2016-GP. Cumpra-se. Em
seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Tailândia, 27 de novembro de 2019. Aline Cristina
Breia Martins Juíza de Direito, titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00108396520188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2019 EXEQUENTE:R. B. C. J.
REPRESENTANTE:C. S. C. EXEQUENTE:R. L. C. J. EXECUTADO:G. M. J. . Vistos etc., RICARDO
2219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
esta, para que realize as diligências necessárias, bem como, manifeste seu interesse no prosseguimento
do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito, nos
termos do art. 485, III, §1º do Código de Processo Civil. Advirto, ainda, à parte autora que a juntada de
petição com intuito meramente protelatório, sem o cumprimento da diligência determinada por este juízo,
ensejará a extinção do processo. Cumpra-se. O presente servirá como mandado. Após, conclusos.
Tailândia-PA, 27 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito, Titular da 2ª
Vara de Tailândia. PROCESSO: 00316479620158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:GUAJARA COMERCIO DE MADEIRAS E
MATERIAIS PARA CONSTRUCAO LTDA ME Representante(s): OAB 10284 - GIOVANA CARLA
ALMEIDA NICOLETTI (ADVOGADO) REQUERIDO:MARTINS COMERCIO E SERVICOS DE
DISTRIBUICAO SA Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) OAB
52995 - LUIZ EDUARDO DA NOVA BAHIA BRITTO (ADVOGADO) OAB 36022 - MARCIO ALBAN
SALUSTINO (ADVOGADO) OAB 21278 - PATRICIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI (ADVOGADO) .
Processo nº 0031647-96.2015.8.14.0074 R.H, Intime-se a parte autora para se manifestar sobre
fls.167/169, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. Tailândia-Pa, 28 de novembro de 2019. Aline
Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO:
01456471220158140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 03/12/2019
REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S A Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) REQUERENTE:VALDECI ALVES DE SOUSA Representante(s): OAB 14558-A -
CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) . **** R.H. Considerando que a parte autora não
compareceu ao exame pericial designado para o dia 09/11/2016, a despeito de ter sido devidamente
cientificada para tanto, promova-se a sua intimação pessoal para que informe, no prazo de 05 (cinco) dias,
se ainda possui interesse no prosseguimento do feito, nos termos do §1º do art. 485 do CPC, sob pena de
extinção do processo sem análise do mérito. Servirá o presente como mandado. Tailândia (PA), 29 de
novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Fórum Desembargador Sadi
Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311
PROCESSO: 01626576920158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Sumário em: 03/12/2019 REQUERENTE:G. N. R. J. Representante(s): OAB 14558-A -
CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:GUILHERME NUNES REDIVO
REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S.A. Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº 0162657-
69.2015.8.14.0074 R.H, Considerando a certidão de fls. 135, determino a intimação do patrono da parte
autora para que indique o endereço atualizado da parte, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
extinção do processo, sem resolução do mérito. Tailândia-Pa, 22 de novembro de 2019. Aline Cristina
Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00039185620198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADER CRISTINO DO
CARMO BATISTA Ação: Averiguação de Paternidade em: 04/12/2019 REQUERENTE:K. N.
Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:E. D. S. Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:L. S. N. Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE
MORAIS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MAX TRINDADE ASSUNCAO. ESTADO DO PARÁ PODER
JUDICIARIO COMARCA DE TAILANDIA/PA Av. Belém, nº 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 -
Fone/fax: (91) 3752-1311 TERMO DE ENTREGA Aos três (03) dias do mês de dezembro do ano de dois
mil e dezenove (2019), nesta Cidade e Comarca de Tailândia, Estado do Pará, na sala onde funciona a
Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível desta Comarca, e sendo aí, compareceu o Sr. ANDREW WILLIAN DE
MORAIS SILVA ocasiões em que consta como Advogado das partes , ao que consta nos autos do
Processo nº 0003918.56.2019.814.0074 - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE , foi entregue
ao referido Senhor, por esta Secretaria, a Certidão de Nascimento averbada (original) , de (KALLEBE
NASCIMENTO ASSUNÇÃO), feita sob a matrícula 161299.0155.2019 1.00001.279.0000279.28 do
Cartório de Registro Civil de Tailândia /PA. E nada mais havendo, deu-se este termo por findo que lido e
achado conforme, vai devidamente assinado, pelo recebedor do referido documento
............................................. ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA OAB.23.266 PROCESSO:
00039791420198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação: Divórcio Consensual em: 04/12/2019
REQUERENTE:ELIONILTON SANTANA DA COSTA Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN
2222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado.
Eu, .............................., Raquel Platilha (Auxiliar Judiciário), subscrevi. JUÍZA DE DIREITO:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
REQUERENTE:____________________________________________ ADVOGADA:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
PREPOSTA:_______________________________________________ ADVOGADO:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
TESTEMUNHA:_____________________________________________ PROCESSO:
00026125220198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/12/2019
REQUERENTE:SOLANGE FONTELES ALVES Representante(s): OAB 17075 - RAFAEL FERREIRA DE
VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ABIECE CRISTOVAO GOES ALMEIDA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS PROCESSO N.° 0002612-
52.2019.8.14.0074 JUÍZA DE DIREITO: ALINE CRISTINA BREIA MARTINS REQUERENTE: SOLANGE
FONTELES ALVES ADVOGADO: DR. RAFAEL FERREIRA DE VASCONCELOS, OAB/PA Nº. 17.075
REQUERIDO: ABIECE CRISTOVÃO GOES ALMEIDA ADVOGADA: DRA ARLINE BRIANNE ROCHA DE
LIMA, OAB/PA 21464 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 03 (três) dias do mês de dezembro do ano de dois mil
e dezenove (2019), às 12:00 h (doze horas), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente a MMª
JUÍZA DE DIREITO ALINE CRISTINA BREIA MARTINS, para a presente audiência de conciliação,
instrução e julgamento. Aberta a audiência, verificou-se a presença da parte requerente, acompanhada de
seu advogado DR. RAFAEL FERREIRA DE VASCONCELOS, OAB/PA Nº. 17.075, bem como a presença
do requerido, acompanhado de sua advogada DRA ARLINE BRIANNE ROCHA DE LIMA, OAB/PA 21464.
Instada a conciliação, esta resultou infrutífera, em virtude da ausência de proposta de acordo. Em seguida,
a parte ré apresentou contestação e documentos em 15 (quinze) laudas. Ato continuo, o patrono da
requerente se manifestou nos seguintes termos: " Quanto aos documentos apresentados juntos a defesa
ora protocolada tratam de matéria não relevante ao processo, portanto desnecessária a impugnação,
todavia, insta observar que o requerido junta documentos de liquidação do contrato de financiamento do
veículo que é objeto da presente lide e comprova que o pagamento do mesmo veículo somente ocorrera
posterior a data dos fatos que fundamentam a presente ação. Quanto a alegação preliminar de
ilegitimidade passiva basta a simples observação dos fatos inclusive aqueles narrados na pela de defesa
que demonstram o nexo causal entre os pedidos da peça exordial e a relação entre as partes. Sobretudo,
forçoso salientar mais uma vez que as provas produzidas e anexadas a exordial junto a delegacia de
polícia local e o quartel da polícia militar do município, comprovam a relação existente, em especial o uso
da estrutura policial militar pelo requerido a fim de obter vantagem naquele momento, retomando o veículo
sem as buscas das vias judiciais como deveria ser, portanto a preliminar trata-se de mera hermenêutica
que se combate apenas por zelo. No mais a peça contestatória busca apenas alterar a narrativa dos fatos
o que será comprovadamente demonstrado não se tratar da realidade do que ocorreu, nestes termos
reitera-se os pedidos iniciais." Dando prosseguimento a MMª juíza passou a se manifestar nos seguintes
termos: " Rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva do requerido tendo em vista que o requerimento de
danos morais e materiais pleiteados pela autora tem direta relação com a conduta realizada pelo
requerido, sendo a qual teria lhe causado constrangimento em sua abordagem e na recuperação do
veículo. " Em provas, a parte requerente requer a oitiva de testemunhas e o depoimento pessoal da parte
ré. A parte ré nada requereu. Em seguida a MMª juíza passou a colher o depoimento pessoal da
requerente, que as perguntas do juízo respondeu: que quando comprou o veículo sabia que tinham duas
parcelas atrasadas, que verificou isto no banco, que comprou em fevereiro de 2018, que toda a situação
com o réu ocorreu em 18-08, que o seu irmão intermediou a compra do carro, que ele viu o anunciou no
Facebook, que ele disse que comprou de uma pessoa chamada Leandro, que pagou 10 mil para o seu
irmão repassar para o Leandro, que estava gravida e não procurou o Banco para quitar as parcelas
atrasadas, que planejava deixar para quitar o veículo no final do ano, que sabe que o banco dá um
desconto no final do ano, que ficou guardando dinheiro para quitar em dezembro, que o estava com sua
família em uma padaria, que foram abordados pelo requerido, que ele falou que o carro era "pipoca", que
disse que o carro era seu, que seu objetivo sempre foi quitar o veículo, que informou tal situação ao
requerido que o requerido pediu a documentação do carro, que a documentação estava em sua
residência, que o requerido de pronto acionou uma viatura da PM e a viatura se deslocou para a padaria,
que ele estava acompanhado pelo tenente Delson, que ele viu toda a situação, que lhe informaram que o
carro era todo errado, que foram até a casa da requerente, que ele entrou até a área de sua casa, que
pegou todos os documentos e chave reserva do carro, que falou que comprou o carro de forma correta,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
que depois ele exigiu que fosse entregue o DUTI, que o policial pegou de sua mão, que o requerido falou
que queria que a requerente quitasse o carro e tirasse este do seu nome, que ficou acordado que na
segunda feira a requerente iria procurar o banco para realizar a quitação do veículo e já fazer a
transferência para o seu nome, que ele disse que ia levar o carro para o quartel como garantia, que falou
que ficaria na cidade até o dia 30 de agosto, que ela teria este prazo para resolver a situação, que por este
motivo a depoente e seu marido acreditaram nas propostas e levara o veículo até o quarte, que foi
dirigindo o carro, que quando chegaram tinham vários policiais inclusive o tenente, que ele quis a chave,
que falou que não ia deixar a chave, que falou que então iam para delegacia, que seu marido falou para a
depoente para entregar a chave que deixou a chave no volante e ele colocou a chave para dentro do
quartel, que ele falou depois para o seu marido que tinha que lhe convencer a entregar a documentação
do carro, que na segunda foi de manhã negociar para quitar o carro, que ficaram de lhe dar uma resposta
no dia seguinte, que inclusive no dia em que entregou o veículo o tenente Delson lhe disse para não
entregar o documento que era para procurar o Banco e negociar o debito e na segunda feira retornar para
recuperar seu veículo, que fez isto, que chegou a negociar com o Banco o pagamento do débito em 5 mil
reais, que na segunda mesmo foi ao quartel e falou com o tenente Delson e este falou que o requerido
estava em missão e iria chegar a tarde, que voltou a tarde e o discurso do requerido mudou
completamente, que falou para a requerente que o carro era dele que já tinha tirado do quartel, que falou
que não tinha nada para resolver com a depoente, que mandou a depoente procurar seus direito, que o
requerido ainda lhe ofendeu e disse que mulher dele só servia para lavar roupa e cuidar de menino, que
era para o marido da depoente assumir a negociação e pegar os documentos do carro e entregar para ele,
que caso contrário iria entrar com uma ação contra a depoente, que tem medo que fora isso ele tente fazer
algo com a depoente, que ele nunca quis ir para a delegacia apesar de chamar por ele, que ele não lhe
ameaçou de prisão, que a depoente foi para DEPOL, que ele não compareceu, que ele compareceu
apenas no MP. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Franqueada a palavra a advogada do réu esta
respondeu: que tem o recibo do valor inicial que pagou no carro. Nada mais disse nem lhe foi perguntado.
Em seguida a MMª juíza passou a colher o depoimento pessoal do requerido, que as perguntas do juízo
respondeu: que passou o carro financiado, que não tinha condição de pagar, que passou para um homem
chamado Daniel em Ananindeua, que ele tinha lhe dado 5 mil reais que depois sumiu com o carro, que ele
se comprometeu a pagar o restante das parcelas e depois passar para o seu nome, que não fez um
contrato, que foi uma negociação somente verbal, que Daniel foi indicado por uma amigo seu, que por isso
confiou, que a venda foi no ano de 2016, que entre 2016 e 2018 não sabia onde estava o carro, que
verificou nos sistemas que o carro foi transferido para Barcarena, que nunca fez tal transferência, que veio
em Tailândia para uma missão juntamente com o IBAMA e acabou localizando o carro na cidade, que
procurou ver quem era o dono do carro, que nunca tinha vindo em Tailândia, que nem imaginava que iria
encontrar o carro aqui, que chamou uma viatura, que foram até a casa da requerente para ver os
documentos, que chamou a requerente para ir até o quartel, que sabe que o certo era ir até a delegacia,
que ela estava com um bebe e se exaltou muito por isso quis evitar constrangimento, que queria negociar,
que seu objetivo era que o casal quitasse o veículo e transferisse para o seu nome, que o marido da
requerente falou para o depoente que o irmão da requerente realizou a venda do veículo que este já
estaria acostumado a vender veículo neste tipo de situação, que estava devendo um valor para o marido
da requerente, que o carro ficou no quartel, que falou que eles tinham até uma segunda feira para quitar o
carro, que o marido da requerente falou que não tinha dinheiro e pediria emprestado, que iria arrumar 8 mil
para quitar o carro, que ainda lhe disse que lhe daria 2 mil por fora, que não aceitou, que entendeu que
isso seria uma propina e nunca aceitou propina, que eles não quiseram ir para a delegacia, que chamou
ele para ir a delegacia, que soube que tinha uma intimação para ser ouvido no Ministério Público, que
depois prestou esclarecimento no MP, que ficou até 30 de agosto em Tailândia, que ficou preocupado com
o irmão da requerente, que achou que ele poderia ir no quartel pegar o carro, que a polícia falou que ele
era de má índole, que por isso achou melhor mandar o carro embora para Belém, que já vendeu o carro,
que teve que pagar o empréstimo, que vendeu o carro por 14 mil reais, que na casa da requerente estava
ela e seu marido, que não destratou a dona Solange, que nunca falou para ela que lugar de mulher é em
casa cuidando de menino, que tem esposa que é evangélico, que não tem nenhum processo, que sempre
teve boa conduta, que não responde e nem nunca respondeu a nada administrativamente na polícia, que
na cidade tinham muitos rumores a respeito da conduta do irmão de Solange. Nada mais disse nem lhe foi
perguntado. Franqueada a palavra ao advogado da requerente esta respondeu: que seu erro foi não ter
levado para a DEPOL pois este era o correto, acionou a viatura da PM pois não conhecia a cidade,
chamou a PM pois estava apaisana e achou que seria o adequado pela sua segurança, que tinham 3
policias na viatura e mais um tenente, que a guarnição só ficou acompanhando a situação, que o motorista
ficou dentro da viatura e os demais policias do lado de fora, que nunca fez a ocorrência de furto ou roubo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
pois não foi roubado, que nunca entrou com nenhum processo pois não tem conhecimento deste tipo de
processo, que levou o carro para Belém na segunda pela manhã, que o fato ocorreu no sábado, que
acredita que este prazo não era o suficiente para que eles resolvessem a situação com o Banco, que foi
no sábado na DEPOL e não tinha delegado, que na segunda estava em missão com o IBAMA, que estava
fazendo segurança do IBAMA, que ficou apenas alojado no quartel, que chegou a ir na DEPOL mas foi
informado pela escrivã que tal problema seria cível e que não fizeram mais nada, que não se recorda o dia
em que procurou a DEPOL, que foi a primeira vez que teve carro, que por esse motivo acabou entregando
o DUT do veículo sem este estar quitado. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Ato continuo, a MMª
juíza passou a colher o depoimento da 1° testemunha da parte autora sra. SILVANETE MIRANDA
SOUSA, RG 8020916PC/PA, nascida em 12/04/1982, natural de Bom Jardim/MA, residente e domiciliada
na Av. Florianópolis, n° 271, Bairro Novo Horizonte, neste município, testemunha advertida e
compromissada nos termos da lei, quanto aos costumes nada declarou, que as perguntas do juízo
respondeu: que estava na frente de sua casa na hora que a atora chegou, que ela chegou dirigindo o
carro, que tinha uma viatura atrás dela, que no momento não sabia o que ocorria, que a requerente pediu
para a depoente segurar seu bebe, que ficou com o bebe em sua casa, que não presenciou as tratativas,
que não sabe o que ocorreu dentro da casa, que depois quando ela foi buscar a bebê ela lhe contou o que
tinha acontecido, que voltou já sem o carro, que disse que deixou o carro no quartel, que ela estava muito
nervosa, que ela disse que o carro que ela tinha comprado era de um rapaz, que não chegou a lhe contar
os detalhes. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Franqueada a palavra ao advogado da requerente
esta respondeu: que viu uns 5 policiais em frente a casa da requerente, que escutou os barulhos e por isso
foi para frente de casa, que escutou um falatório mais alto do que de costume, que ouviu o bebê de
Solange chorando muito, que tal situação chamou a sua atenção e saiu para ver o que estava
acontecendo, que o giroflex não estava ligado, que não se recorda do requerido presente em audiência,
que estava de noite, que todos os vizinhos ficaram curiosos e saíram para ver a situação, que ficou
assustada com a cena. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Franqueada a palavra a advogada do
requerido esta respondeu: que não está lembrada de quando assinou o contrato de compra e venda, que
acha que foi ano retrasado, que não sabe, que não leu o que assinou, que sabe que se trata de contrato
do carro mas que não leu o seu teor, que assinou o contrato a pedido da autora, que é sua vizinha, que
não sabe o valo a compra do carro e nem de quem ela comprou. Nada mais disse nem lhe foi perguntado.
Dando prosseguimento, a MMª juíza passou a colher o depoimento da 2° testemunha da parte autora sr.
GLEISSON FONTELIS ALVES, RG 5169933PC/PA, nascido em 05/06/1983, natural de Tailândia/PA,
residente e domiciliado na Rua 19, Casa 22, Bairro Jardim Primavera, neste município, quanto aos
costumes declarou ser irmão da parte autora motivo pelo qual não lhe foi deferido compromisso, que as
perguntas do juízo respondeu: que intermediou a compra e venda do veículo objeto da ação, que comprou
o veículo de Leandro, que ele tinha um restaurante perto do Posto Nando, que ele postou no Face, que viu
a postagem, que dizia que estava financiado, que foram verificar a situação do carro, que verificaram que
só tinha pago uma parcela, que estavam duas parcelas em atraso, que o carro era semi novo, que era
financiado já usado, que tinha 28 mil ainda para quitar tudo, que Leandro falou para a autora para
aguardar e não pagar o que estava atrasado, que era para esperar até dezembro e fazer uma proposta
menor ao Banco para quitar o carro, que o carro estava com documentos, chave reserva e manual, que
estava tudo certo, que o contrato saiu em seu nome pois foi o depoente que comprou o carro para a
autora, que ela pagou 10 mil de entrada, que ligaram para o banco e foi informado que se quisesse quitar
no dia o valor seria de aproximadamente R$ 11.700,00 reais, que só ficou sabendo depois da abordagem
do requerido, que falou que ela não deveria ter entregado o carro, que falou que ele não poderia ter feito
isso, que o carro não foi roubado, que ela lhe falou que ele só deixou o carro guardado no quartel e que
resolveria a situação na segunda, que no domingo de manhã passaram no quartel e o quarto já não estava
lá, que falou com o escrivão que este lhe informou que o certo seria ter deixado o carro na DEPOL, que
informou que o carro já não estava mais no quartel, que este lhe disse que então com certeza o requerido
já tinha levado o carro, que trabalha com venda de carro. Nada mais disse nem lhe foi perguntado.
Franqueada a palavra ao advogado da requerente esta respondeu: que não tem passagem pela polícia.
Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Franqueada a palavra a advogada do requerido: que não chegou
a perguntar do carnê das parcelas, que a requerente queria um carro mais novo, que ela teve um bebê e
por isso vender a sua moto para comprar um carro, que não chegou a entrar em contato com o proprietário
do veículo para saber a real situação do carro. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. O patrono da
parte requerente desiste da oitiva da testemunha AYAN ALVES SAMPAIO, o que foi homologado pelo
juízo. As partes dispensam a produção de alegações finais. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
"Considerando que não há necessidade de produção de mais nenhuma prova dou por encerrada a
instrução processual. Façam-se os autos conclusos para sentença. Cientes os presentes." Nada mais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
havendo mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, .............................., Raquel Platilha (Auxiliar Judiciário), subscrevi. JUÍZA DE DIREITO:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
REQUERENTE:______________________________________________ ADVOGADO:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
REQUERIDO:_______________________________________________ ADVOGADA:
_______________________________________________ 1° TESTEMUNHA:
___________________________________________ 2° TESTEMUNHA:
___________________________________________ PROCESSO: 00031425620198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADER CRISTINO DO CARMO
BATISTA Ação: Averiguação de Paternidade em: 05/12/2019 REQUERENTE:A. G. R. Representante(s):
OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ARTENIZIA
GOMES RODRIGUES Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:GELBSON DA COSTA ALVES Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO
DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO) . ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIARIO COMARCA DE
TAILANDIA/PA Av. Belém, nº 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 TERMO DE
ENTREGA Aos quatro (04) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove (2019), nesta Cidade
e Comarca de Tailândia, Estado do Pará, na sala onde funciona a Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível
desta Comarca, e sendo aí, compareceu a Sra. ARTENIZIA GOMES RODRIGUES ocasiões em que
consta , ao que consta nos autos do Processo nº 0003142.56.2019.814.0074 - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO
DE PATERNIDADE , foi entregue a referida Senhora, por esta Secretaria, a Certidão de Nascimento
averbada (original) , de (ALICE RODRIGUES ALVES), feita sob a matrícula 068510.0155.2007
1.00043.293.0023781.12 do Cartório de Registro Civil de Tailândia /PA. E nada mais havendo, deu-se este
termo por findo que lido e achado conforme, vai devidamente assinado, pelo recebedor do referido
documento ............................................. ARTENIZIA GOMES RODRIGUES RG.5610454 PROCESSO:
00038908820198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 05/12/2019
REQUERENTE:L. S. S. M. REPRESENTANTE:THAYLENE POLLYANNE LICAR DE SOUZA
REQUERIDO:E. M. E. M. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE TAILANDIA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA
AÇÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º 0003890-88.2019.8.14.0074 JUÍZA DE DIREITO: DRA. ALINE
CRISTINA BREIA MARTINS PROMOTORA DE JUSTIÇA: DRA. ELY SORAYA SILVA CEZAR
REQUERENTE: LAURA SOPHIA SOUZA MORAES REPRESENTANTE LEGAL: THAYLENE
POLLYANNE LICAR DE SOUZA REQUERIDO: EDUARDO MORAES E MORAES TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos 04 (quatro) dias do mês de dezembro de 2019 (dois mil e dezenove), às 10h30 (dez
horas e trinta minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presentes para esta audiência UNA
a MMª Juíza de Direito, DRA. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS, bem como a Promotora de Justiça
DRA. ELY SORAYA SILVA CEZAR. ABERTA A AUDIÊNCIA, verificou-se a presença da representante
legal da parte autora. Ausente a parte requerida, a qual não foi citada para comparecer ao presente ato
processual. Pela ordem, a parte autora informou que o requerido reside no mesmo endereço informado na
inicial, todavia, ressaltou que o requerido trabalha como Mototaxi, que é o único que usa camisa de manga
longa azul e vermelha e trabalha no ponto que fica ao lado da Praça do Cristo, em Abaetetuba/PA,
requerendo que este seja citado em seu endereço profissional. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: "Expeça-
se carta precatória à Comarca de Abaetetuba/PA, para que seja feita a citação e intimação do requerido,
no seu endereço profissional declinado nesta assentada para audiência de conciliação, instrução e
julgamento, a qual designo para o dia 18 de Março de 2020, às 11h00min. Ciente, a requerente, acerca da
data da audiência acima disposta". Nada mais havendo mandou a MMª. Juíza encerrar o presente termo
que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _____________, Raquel Platilha (Auxiliar
Judiciário), digitei e subscrevi. JUIZA DE DIREITO: ________________________________________
PROMOTORA DE JUSTIÇA: _________________________________ REPRESENTANTE LEGAL:
__________________________________ PROCESSO: 00045488320178140074 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação:
Recurso Inominado Cível em: 05/12/2019 REQUERENTE:ALBA VALERIA PARREIRA DE FREITAS
Representante(s): OAB 11581 - JOSE FERNANDES JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:SARAIVA E
SICILIANO SA Representante(s): OAB 22554-A - DANILO ANDRADE MAIA (ADVOGADO) . C E R T I D Ã
O Em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, e em cumprimento a Ordem de Serviço nº
003/2019-2ª Vara Cível da Comarca de Tailândia, Art.3º, datado de 02/12/2019, certifico o transito em
julgado nos autos físicos, com o objetivo de promover seu encerramento no sistema Libra, onde o referido
2227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
processo foi convertido em suporte eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo Judicial
Eletrônico (PJE), ficando encerrada a tramitação fisicamente, buscando-se evitar a duplicidade de
processo em trâmite, para então, ter à sua continuidade somente pelo sistema eletrônico PJE. O referido é
verdade e dou fé. Tailândia, 04 de dezembro de 2019. .................................... Nader Cristino do Carmo
Batista Auxiliar Judiciário - 2ª Vara Civel Mat. 160.857 PROCESSO: 00053172320198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Averiguação de Paternidade em: 05/12/2019 REQUERENTE:R. L. A. Representante(s): OAB 23266
- ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:Z. S. A. Representante(s):
OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ENIVONALDO
AMORIM DA SILVA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA
COMARCA DE TAILÂNDIA AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE PROCESSO N. º 0005317-
23.2019.8.14.0074 JUÍZA DE DIREITO: DRA. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS REQUERENTE:
RAYZA LORRANE SILVA DE ARAUJO REPRESENTANTE LEGAL: ZILMA SILVA DE ARAUJO
ADVOGADO: DR. ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA, OAB-PA 23.266 REQUERIDO: ENIVONALDO
AMORI DA SILVA TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 04 (quatro) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e
dezenove (2019), às 10h00 (dez horas), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente para esta
audiência de conciliação a MMª Juíza de Direito, DRA. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS, Ausente a
representante do Ministério Público. ABERTA A AUDIÊNCIA, verificou-se a presença da parte requerente,
acompanhada de seu advogado DR. ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA, OAB-PA 23.266, bem como
a ausência da parte requerida, o qual não foi regularmente citado em virtude de atualmente estar viajando,
conforme certidão nos autos. A parte requerente informa que o requerido continua residindo no mesmo
endereço já informado anteriormente, contudo, acredita que este está se ocultando com o objetivo de não
receber as comunicações judiciais, tendo em vista que já sabe de forma informal a respeito deste
processo. Informa ainda o seu telefone de contato, qual seja (91) 9.9211-9639 (ZILMA) DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: "Renovem-se as diligências para o dia 18 DE MARÇO DE 2020, ÀS 11H30MIN. Cite-se a
parte requerida no endereço já informado, devendo o Oficial de Justiça atentar para que, caso verifique
que o requerido está se ocultando visando não receber as comunicações deste juízo, proceda a citação
por hora certa. O presente termo de audiência servirá como mandado. Cientes os presentes". Nada mais
havendo mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _____________, Raquel Platilha (Auxiliar Judiciário), digitei e subscrevi. JUIZA DE
DIREITO: ________________________________________ REQUERENTE:
____________________________________________ ADVOGADO:
______________________________________________ PROCESSO: 00062621020198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento de Conhecimento em: 05/12/2019 REQUERENTE:MEGA COMUNICAÇÃO
VISUAL LTDA ME Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DOUGLAS DA SILVA COELHO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE DO ESTADO DO
PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA AÇÃO DE SUPRIMENTO JUDICIAL DO
CONSENTIMENTO PROCESSO N.º 0006262-10.2019.8.14.0074 JUÍZA DE DIREITO: DRA. ALINE
CRISTINA BREIA MARTINS REQUERENTE: MEGA COMUNICAÇÃO VISUAL LTDA ADVOGADO: DR.
NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI OAB/PA 13.620 REQUERIDO: DOUGLAS DA SILVA COELHO
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 04 (quatro) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove (2019),
às 10h00 (dez horas), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente para esta audiência de
conciliação, a MMª Juíza de Direito, DRA. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS. Aberta a audiência,
verificou-se a presença da parte requerente, acompanhada de seu advogado, DR. NAOKI DE QUEIROZ
SAKAGUCHI OAB/PA 13.620, o qual requer a juntada de substabelecimento, bem como a ausência do
requerido, apesar de devidamente citado, conforme certidão de fls. 67. Instada a conciliação, esta resultou
infrutífera, em virtude da ausência do requerido. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: "Considerando a
ausência injustificada da parte ré, o que configura ato atentatório à dignidade da justiça, condeno-a ao
pagamento de 1% sobre o valor da causa, com fundamento no §8º, do art. 334, do NCPC. Tendo em vista
que a conciliação resultou infrutífera, deverá a parte ré apresentar contestação, nos termos do art. 335,
inciso I do NCPC. Apresentada resposta em tempo hábil, na qual o Réu suscite qualquer das questões
prévias previstas no art. 337 do Código de Processo Civil, abra-se vista a parte autora para que se
manifeste, tudo nos moldes do art. 351 do referido diploma legal. Após, com ou sem manifestação, neste
último caso devidamente certificado, voltem-me os autos conclusos. Cientes os presentes." Nada mais
havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, __________________, Raquel Platilha (auxiliar judiciário) digitei e subscrevi. JUIZA DE
DIREITO: _______________________________________________ REQUERENTE:
2228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
ADVOGADO______________________________________________________ PROCESSO:
00071819620198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/12/2019
REQUERENTE:FRANCISCA DE ANDRADE CUNHA Representante(s): OAB 26352 - THAIS DANTAS
ALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SAFRA S/A. 1 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA AÇÃO ANULATÓRIA DE
NEGOCIO JURIDICO C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES, REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS PROCESSO: 0007181-96.2019.14.0074 JUÍZA DE DIREITO: DRA. ALINE
CRISTINA BREIA MARTINS REQUERENTE: FRANCISCA DE ANDRADE CUNHA ADVOGADA: DRA
THAIS DANTAS ALVES OAB-PA 26.352 REQUERIDO: BANCO SAFRA S/A PREPOSTO: YANCA DE
OLIVEIRA OZAKI ADVOGADO: DR. MARCOS VENICIUS LISBOA RODRIGUES JUNIOR, OAB/PA23016
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 03 (três) dias do mês de dezembro de 2019 (dois mil e dezenove), às 11:00h
(onze horas), na sala de audiência da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA, onde se encontrava presente
a MMª Juíza de Direito, DRA. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS, para a presente audiência de UNA.
Aberta a audiência, verificou-se a presença da requerente, acompanhada de sua advogada DRA THAIS
DANTAS ALVES OAB-PA 26.352. Presente o requerido, por meio de sua preposta Sra. YANCA DE
OLIVEIRA OZAKI, portadora do RG N° 6894684 SSP/PA, acompanhada de seu advogado DR. MARCOS
VENICIUS LISBOA RODRIGUES JUNIOR, OAB/PA23016. Instada a conciliação, esta resultou infrutífera,
em virtude da ausência de proposta de acordo do banco réu. Em seguida, a parte ré apresentou
contestação e documentos em 44 (quarenta e quatro) laudas. Ato continuo, a patrona da requerente se
manifestou nos seguintes termos: "A autora impugna a contestação, bem ainda os contratos colacionados
pelas seguintes razões: de fato a autora anuiu com o contrato de empréstimo n° 3557728, todavia não
anuiu com qualquer contrato de refinanciamento como aduz a requerida de modo que nunca assinou
nenhum destes contratos trazidos pela requerida. A requerida tem por habito fazer envio de contratos via
correio depois de já ter efetuado a transação, prova disso informa que o contrato de n° 9816817 trata-se
de um refinanciamento do contrato n° 3616305, ora discutido ocorre excelência que este contrato se
encontra a sua disposição neste ato para observar que a requerente nunca assinou, tanto que o recebeu
pelo correio e o apresentou a sua causídica, oportunidade em que requer a juntada do contrato recebido
via correio. O que demonstra que tais contratos de refinanciamento são fraudulentos, ou seja, não teve
qualquer anuência da requerente, desta feita não se pode permitir que Bancos com o porte da requerida
façam aleatoriamente transações sem permissões, tão pouco absurdamente fazer envios posteriores via
correios. Logo reitera-se os pedidos elencados a peça exordial, bem como diante do contrato ora
apresentado pela requerida, diga-se falso, requer a inspeção judicial nos termos da lei 9.099/95. Nada
mais ". Ato continuo a MMª juíza passou a colher o depoimento pessoal da parte autora: Que nunca fez
um empréstimo com o Banco do Rio Grande do Sul, que não se recorda de ter feito nenhum empréstimo
anterior ao que fez com o Banco SAFRA. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Franqueada a palavra
ao advogado da ré este nada perguntou. Em provas, a parte requerente requer a juntada de contrato
enviado pelos correios a requerida, o qual esta sem sua assinatura. A parte ré nada requereu.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: "Converto o julgamento em diligencia e passo a deliberar nos seguintes
termos: 1- Defiro a realização de inspeção grafotécnica no contrato realizado com a parte autora por meio
do CPC Renato Chaves, por entender que não se trata de Pericia complexa, podendo ser realizada no
âmbito dos juizados especiais. 2- Intime-se o Banco demandado para que apresente o contrato original no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não realização do ato postulado. Neste momento, a parte autora
procedeu a assinatura do auto de tomada de padrões gráficos para a realização da perícia. Com o
contrato original juntado aos autos, encaminhe-se a documentação ao CPC Renato Chaves para a
realização da Perícia. Cientes os presentes." Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza mandou encerrar
o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, ____________________,
Raquel Platilha (Auxiliar judiciário), digitei e subscrevi. JUIZA DE
DIREITO:______________________________________________
REQUERENTE:_________________________________________________
ADVOGADA:____________________________________________________ PREPOSTA:
___________________________________________________ ADVOGADO:
_____________________________________________________ 1 PROCESSO:
00072018720198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 05/12/2019
REQUERENTE:R. N. B. REQUERENTE:V. N. B. REPRESENTANTE:A. L. N. REQUERIDO:G. F. L. B.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE TAILANDIA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
a presença do requerido acompanhado de seu advogado DR. ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA,
OAB-PA 23.266, o qual requer a juntada de procuração. Ato seguinte após dialogarem, as partes acharam
por bem pactuar acordo nos termos seguintes: I-DA GUARDA: As partes acordam que a guarda será
exercida unilateralmente pelo genitor; II- DIREITO DE CONVIVÊNCIA DA REQUERENTE: A) DOS FINAIS
DE SEMANA: A requerente terá direito de ficar com a criança em um final de semana por mês,
preferencialmente no primeiro final de semana, podendo a requerente pegar a criança na sexta-feira a
noite, devendo devolvê-la no domingo a noite, na casa do genitor. B) DAS FÉRIAS ESCOLARES: I-O
período de férias escolares de dezembro será dividido em dois períodos iguais, sendo a primeira metade
com o genitor e a outra metade com a genitora; II- Durante as férias de julho a criança ficará na residência
da genitora; III- A criança passará o natal na companhia do genitor e o ano novo com a genitora; C)- DO
PRAZO RECURSAL: As partes renunciam ao prazo recursal. DANDO PROSSEGUIMENTO PASSOU
ESTE MM. JUÍZO A DECIDIR O FEITO "Homologo o acordo entabulado pelas partes nesta audiência,
mandando que se obedeça fielmente ao pactuado. No mesmo diapasão, verifico que o pleito não encontra
óbice legal, ao passo que as partes são capazes, inexistindo, nesses casos, vícios ou nulidades a sanar.
Assim, diante do exposto, homologo o acordo e julgo extinto o processo com resolução de mérito, nos
termos do art. 487, inciso III do CPC. Sem custas, posto que defiro o benefício da gratuidade da justiça.
Homologo a renúncia ao prazo recursal. Cientes os presentes. Nada mais havendo mandou a MMª Juíza
encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, ...............................,
Raquel Platilha (Auxiliar Judiciário), digitei e subscrevi. JUÍZA DE DIREITO:
.......................................................................................... PROMOTORA DE
JUSTIÇA:............................................................................... REQUERENTE:
..................................................................................................
ADVOGADO:....................................................................................................... REQUERIDO:
..................................................................................................
ADVOGADO:....................................................................................................... Av. Belém n.º 08 - Bairro
Santa Maria - Tailândia - Pará PROCESSO: 00123032720188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Execução de Alimentos em: 05/12/2019 REPRESENTANTE:S. S. S. EXEQUENTE:S. E. S. S.
EXECUTADO:G. G. S. Representante(s): OAB 8657 - SALOMAO DOS SANTOS MATOS (ADVOGADO) .
Recebido Hoje, Defiro o pedido de fls.30/32. Expeça-se boleto para pagamento do valor indicado.
Tailândia-PA, 04 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de
Tailândia PROCESSO: 00000189720018140074 PROCESSO ANTIGO: 200110000673
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2019 EXECUTADO:ANTONIO SOARES DE AMORIN NETO
EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS
BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) . ****
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Exequente: BANCO DA AMAZÔNIA S/A Executado:
ANTONIO SOARES DE AMORIM DESPACHO Vistos os autos. Trata-se de ação executiva promovida
pelo Banco da Amazônia S/A em face de ANTONIO SOARES DE AMORIM NETO, ambos qualificados
nos autos do processo em referência. À fl. 22, sobreveio aos autos a notícia do falecimento da parte
executada, a qual foi corroborada pela certidão de óbito de fl. 24. Ato contínuo, a parte exequente
requereu o prosseguimento do feito contra o espólio de Antônio Soares de Amorim Neto, bem como a
citação da esposa do executado, Sra. Rita da Silva Amorim (fl. 26). Citada (fl. 28-verso), a Sra. Rita da
Silva Amorim, na qualidade de representante do espólio, indicou à penhora o imóvel rural, situado na
Vicinal 18, Vila Bom Jesus, local onde se encontraria instalado o Projeto Coco, Zona Rural de Tailândia/PA
(fls. 30/31). Após requerimento da parte exequente (fl. 34), em 04/02/2004, foi procedida à penhora do
imóvel rural constituído de lotes contíguos denominados "Sítio Santo Antônio" e "Sítio Santa Rita",
localizados na Gleba 18 (Lotes nº. 04 e 09), neste município, o qual foi dado em garantia por ocasião da
assinatura da cédula rural hipotecária e pignoratícia FIR-078-96-0206/7 (fls. 38/51). Efetivada a
supracitada penhora, o feito tramitou por dez anos com a parte exequente tentando localizar os demais
bens dados em garantia pelo executado, bem como realizar a avaliação do bem já constrito no bojo da
presente demanda, conforme se observa nas petições de fl. 53 (protocolo em 25/042007), de fl. 56
(protocolo em 28/11/2007), de fl. 60 (protocolo em 19/08/2008), de fl. 67 (protocolo em 15/09/2014), de fls.
76/77 (protocolo em 29/09/2014), de fl. 113 (protocolo em 24/02/2015), de fl. 121 (protocolo em
24/08/2016), de fls. 132/135 (protocolo em 22/08/2018), fls. 139/142 ( protocolo em 28/02/2018). Em
23//07/2019, foi realizada a avaliação dos lotes contíguos denominados originalmente de "Sítio Santo
Antônio" e "Sítio Santa Rita", tendo o oficial de justiça atribuído ao imóvel o valor de R$436.076,00
(quatrocentos e trinta e seis mil e setenta e seis centavos) (fls.151/152). Vieram-me os autos conclusos.
2231
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Pois bem. Após detida análise do presente feito e de realização de consulta no Sistema Libra em nome de
Antônio Soares de Amorim Neto, constatei a existência de Ação de Inventário dos bens deixados pelo
executado, ajuizada em 20/07/2011 e em tramitação perante este juízo sob o nº. 0001667-
16.2011.8.14.0074. Ocorre que, compulsando os autos da ação supra, constatei que Rita da Silva Amorim
também já é falecida, sendo o espólio do executado representado por NILSA DA SILVA AMORIM. Desta
feita, intime-se a inventariante do espólio de Antônio Soares de Amorim Neto, no endereço constante dos
autos de nº. 0001667-16.2011.8.14.0074, para que se manifeste acerca do Auto de Avaliação colacionado
às fls. fls.151/152, bem como para que indique a localização dos demais bens relacionados à fl. 12 dos
presentes autos. Promova a Secretaria a alteração do nome da parte executada na capa dos autos.
Exaurido o prazo retro, com ou sem manifestação nos autos, voltem-me os autos conclusos. Tailândia/PA,
04 de dezembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da
Comarca de Tailândia/PA. PROCESSO: 00001115419988140074 PROCESSO ANTIGO: 199810000241
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Consignação em Pagamento em: 06/12/2019 AUTOR:CAMILO E BOIBA LTDA Representante(s):
ADAUTO GONCALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) GIOVANA CARLA A. NICOLETTI (ADVOGADO)
REU:SERMITAB - SINDICATO DOS EMPREGADOS RURAIS DE MOJU/PA REP LEGAL:PEDRO
MERCIDES DA COSTA REU:STRT - SINDICADO DOS TRAB. RURAIS DE TAILANDIA REP
LEGAL:JOSE DA PIEDADE FARIAS. Processo nº 0000111-54.1998.8.14.0074 Vistos os autos, Tendo em
vista as informações prestadas pelo Banpará, às fls. 122, bem como a planilha atualizada dos valores
depositados em juízo, de fls. 119/120, reitere-se, por derradeiro, ofício de fls. 115, devendo o Banpará
promover seu cumprimento em 15 (quinze) dias, advertindo-se que a omissão em responder ao
expediente judicial poderá configurar crime de desobediência, assim como a omissão em proceder o
devido cumprimento, em bloqueio Bacenjud dos ativos deste banco. Tailândia, 03 de dezembro de 2019.
Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia PROCESSO:
00002705120088140074 PROCESSO ANTIGO: 200810001715
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCA LUCILEIDE MAGALHAES
ROCHA Representante(s): CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REQUERIDO:CIA EXCELSIOR
DE SEGUROS Representante(s): ROBERTA MENZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
TERCEIRO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA. Processo nº 0000270-
51.2008.8.14.0074 R.H. Ante a certidão de fls. 181, indefiro o pedido da parte autora, realizado às fls.
187/190. Cumpra, a Secretaria judicial, o item II do despacho de fls. 180, devendo, todavia, expedir Alvará
Judicial em favor do patrono da requerente, tão somente, a título de honorários advocatícios, in casu,
honorários sucumbenciais. No que tange ao requerente, determino a expedição de alvará judicial em seu
favor. Assim, intime-se pessoalmente o requerente. Após, ante o pagamento das custas finais pelo
requerido e sem qualquer pendência para o deslinde do feito, arquive-se, com as cautelas legais. Servira a
presente como mandado. Tailândia, 04 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara de Tailândia-Pa. PROCESSO: 00004508920168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019 REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) REQUERENTE:IRANILDO MARTINS FONSECA Representante(s): OAB 14245-A -
THAISA CRISTINA CANTONI FRANCA (ADVOGADO) OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA
MAJCHSZAK (ADVOGADO) . Processo: 0000450-89.2016.8.14.0074 R.H. Reitere-se ofício de fls.159,
com a determinação de cumprimento, no prazo de 10 (dez) dias. Ressalto que o ofício em comento, já fora
reiterado para devido cumprimento, sendo que, até o presente momento não fora cumprida a
determinação judicial. Após, devidamente certificado, conclusos. Tailândia-PA, 04 de dezembro de 2019
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito, titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia
PROCESSO: 00005001820168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2019 REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) REQUERENTE:EDIMILSON COELHO DE ARAUJO Representante(s): OAB 14245-A -
THAISA CRISTINA CANTONI FRANCA (ADVOGADO) . Processo nº 0000500-18.2016.8.14.0074 R.H,
Considerando a certidão de fls. 167/v, determino a intimação do patrono da parte autora para que forneça
seus dados bancário, no prazo de 15 (quinze) dias, para expedição de alvará judicial referente a
honorários sucumbenciais. Cumpra-se. Tailândia-Pa, 04 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia
Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00006733920118140074
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ter celebrado um acordo com a parte requerida sobre a questão versada nos autos, pleiteando, em
seguida, a desistência da ação. Nesse sentido, a sentença de fls. 104 teve como fundamento o pedido de
desistência do feito, conforme petição de fls. 102, e não a homologação de transação realizada pelas
partes, até porque não foi juntado aos autos qualquer Termo de Acordo, especificando as obrigações
pactuadas pelos litigantes. Logo, ao contrário do que sustentado pela demandante, a situação em questão
não se enquadra do §3º, do art. 90, do CPC, de modo que não há que se falar em dispensa do pagamento
das custas processuais remanescentes. Diante do exposto, deverá a parte autora promover o
recolhimento das custas finais, se ainda pendentes, no prazo de 15 (dias), sob pena de inscrição em
dívida ativa. Tailândia/PA, 02 de dezembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito,
titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00037184920198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019 REQUERENTE:LENO ALMEIDA GONCALVES
Representante(s): OAB 7821 - LENO ALMEIDA GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ
PEREIRA ARAUJO. R.H. I- Compulsando os autos, percebe-se que realizadas as consultas nos sistemas
de informação RENAJUD e INFOJUD não foram localizados novos endereços. II- As consultas realizadas
nos sistemas BACENJUD e SIEL retornaram endereços distintos do endereço declinado na petição inicial.
III- Expeça-se novo mandado a ser cumprido, por meio de Oficial de Justiça, no endereço constante da
informação obtida nestes sistemas, primeiro para o endereço informado pelo Banco da Amazônia, sendo
esta infrutífera, expeça-se mandado, no endereço informado pelo SIEL. IV- A presente decisão servirá
como mandado. Tailândia-PA, 04 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara. PROCESSO: 00039376220198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Carta
Precatória Cível em: 06/12/2019 DEPRECANTE:COMARCA DE ULIANOPOLIS ESTADO DO PARA
REQUERENTE:A. K. D. V. REPRESENTANTE:V. D. V. REQUERIDO:A. L. S. N. . **** CARTA
PRECATÓRIA CÍVEL Nº. 0003937-62.2019.8.14.0074 Deprecante: VARA ÚNICA DE ULIANÓPOLIS/PA
Requerente: ANA KAROLINA DANTAS DO VALE Representante Legal: VALÉRIA DANTAS DO VALE
Requerido: ANTONIO LIDEFONSO DA SILVA NETO Endereço: HARAS PARQUE PINDORAMA, TV.
PINHEIRO (ENTRE AS AVENIDAS CAMARU E PINHEIRO), BAIRRO VILA MACARRÃO, TAILÂNDIA/PA.
DESPACHO R.H. Intime-se o requerido para que compareça à audiência conciliatória a ser realizada no
Fórum da Comarca de Ulianópolis/PA, no dia 28 DE JANEIRO DE 2020, ÀS 13H45MIN. Após, informe-se
ao juízo deprecante o resultado da diligência realizada e arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Servirá o presente despacho como mandado. Tailândia/PA, 29 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA
BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA PROCESSO:
00042665020148140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019
REQUERENTE:EDNA NUNES DA SILVA Representante(s): OAB 13620 - NAOKI DE QUEIROZ
SAKAGUCHI (ADVOGADO) REQUERENTE:S. S. F. REQUERIDO:MEDEFIL TRANSPORTES LTDA
Representante(s): OAB 14400 - PATRICK LIMA DE MATTOS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara da Comarca de Tailândia Processo nº 0004266-
50.2014.8.14.0301 R.H. Tendo em vista a certidão de fls. 254/v, intime-se a parte autora para que realize
as diligências que entender cabíveis, no prazo de 15 (quinze) dias. Por conseguinte, caso não haja
manifestação da requerente, intime-se pessoalmente a parte autora para que realize as diligências
necessárias, bem como, manifeste seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, III, §1º do Código de
Processo Civil. Advirto, ainda, à parte autora que a juntada de petição com intuito meramente protelatório,
sem o cumprimento da diligência determinada por este juízo, ensejará a extinção do processo. Cumpra-se.
O presente servirá como mandado. Tailândia-Pa, 03 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins
Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-Pa Fórum Desembargador Sadi Montenegro
Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO:
00046694820168140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2019
REQUERENTE:TIM REQUERENTE:TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 255427 - GUSTAVO
BARBOSA VINHAS (ADVOGADO) OAB 12903 - CELSON SIMOES VINHAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:INDUSTRIA DE MADEIRAS QUARIQUARA LTDA. Processo: 0004669-48.2016.8.14.0074
Recebido Hoje, Em análise dos autos, observo, que o autor juntou às fls. 150 extrato de consulta
processual, todavia tal consulta não possui o condão de comprovar a quantidade de diligências
efetivamente recolhidas aferir visualmente a autenticação bancária que comprove o pagamento das custas
em questão (fls. 97). Assim, determino que o requerente cumpra, integralmente, o despacho de fls. 94, no
2235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
prazo de 15 (quinze) dias. Advirto ainda, veementemente, ao autor que a juntada de petição com o intuito
meramente protelatório, sem o cumprimento da diligência determinada por esse juízo, ensejará a extinção
do processo. Após, com ou sem manifestação, devidamente certificado, conclusos. Tailândia, 02 de
dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de Tailândia.
PROCESSO: 00051215820168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2019 REQUERENTE:ADMINISTRADORA CONSORCIO
NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:RAIMUNDO NONATO OLIVEIRA DE LIMA REQUERIDO:MARIA OLIVEIRA DE LIMA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara da Comarca de Tailândia
Processo nº 0005121-58.2016.8.14.0074 R.H. Considerando que o referido processo encontrava-se
sentenciado às fls. 25 e que, este juízo proferiu retratação tácita desta, através do despacho de fls. 39 e
que, por tal quaestio a apelação impetrada pela parte autora não foi conhecida (fls. 52/v e 53). Chamo o
feito à ordem para tornar sem efeito a sentença de fls. supra. Do mesmo modo, Intime-se a parte autora
para que manifeste-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o prosseguimento do feito, bem como a
realização de diligências cabíveis. Caso não haja manifestação do autor, intime-se este, pessoalmente, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do presente processo sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, III, §1º, do Código de Processo Civil. O presente servirá como mandado. Tailândia-Pa, 04 de
dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara da Comarca de
Tailândia-Pa Fórum Desembargador Sadi Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP:
68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO: 00051801720148140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2019 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE
ANONIMA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) EXECUTADO:L SOAVE NETO ME
EXECUTADO:CINTIA MARKERLY SUAVE. R.H. I- As consultas realizadas nos sistemas SIEL, RENAJUD
e BACENJUD retornaram o mesmo endereço declinado na inicial. II- Dessa maneira, intime-se a parte
autora para que adote as providencias que entender cabíveis, visando o regular processamento do feito,
no prazo de 15 (quinze) dias. III- Não havendo manifestação, certifique-se. Tailândia-PA, 03 de dezembro
de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-PA.
PROCESSO: 00053447920148140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019 REQUERENTE:JAILSON MORAES E MORAES
Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO) REQUERENTE:ESTER
NASCIMENTO DA SILVA Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO CAETANO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CAMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL REQUERIDO:BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . Processo nº 0005344-79.2014.8.14.0074
R.H. Ante ausência de citação da requerida, Companhia de Seguro Aliança do Brasil, conforme fls. 56,
assim como, manifestação de fls. 121 informando endereço da parte em questão, nos autos, cite-se a
requerida para que, querendo, apresente contestação à presente demanda, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos alegados pela parte autora na inicial. Transcorrido o
prazo supracitado, com ou sem resposta, neste último caso, devidamente certificado, façam-se conclusos.
Servirá o presente como mandado. Cumpra-se. Tailândia-PA, 12 de novembro de 2019. Aline Cristina
Breia Martins Juíza de Direito, titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia PROCESSO:
00056784020198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e Apreensão em: 06/12/2019 REQUERENTE:ADM DE
CON NAC HONDA LTDA Representante(s): OAB 84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEBASTIAO BARBOSA DA SILVA. Processo nº 0005678-48.2019.8.14.0074 Vistos etc.
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA ingressou com a presente AÇÃO DE BUSCA
E APREENSÃO, em face de SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA, ambos qualificados nos autos do
processo em referência. No decorrer da lide, a parte demandante carreou petição requerendo a extinção
da demanda e, por conseguinte, arquivamento definitivo do feito, alegando a realização de transação
verbal e extrajudicial, bem como perda do objeto. É o breve relatório. Decido. In casu, a parte autora,
efetivamente pleiteou desistência, conforme se verifica no teor das fls. 41 e 41/v dos autos. Como cediço,
a desistência da ação é apontada pelo Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso VIII, como uma
das causas de extinção do processo sem resolução do mérito, já que a abdicação do direito de ação se dá
quando o autor abre mão do processo e não do direito material que eventualmente possa ter perante o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
demandado. Destarte, sendo faculdade processual, deve o processo ser extinto sem resolução do mérito,
consoante artigo acima referido, malgrado a demanda possa ser novamente proposta em Juízo, vez que
não se encontra presente o óbice do § 4º, do referido artigo. Quanto ao pleito de baixa de restrição judicial
no DETRAN, indefiro, visto que não há nos autos restrição judicial do bem em comento. Quanto ao pleito
de dispensa do pagamento de custas processuais remanescentes, antes a transação ter ocorrido antes da
prolação da sentença, indefiro. Ora, no caso em apreço, a demandante informou que não possuía mais
interesse no prosseguimento do feito, em razão de ter celebrado um acordo com a parte requerida sobre a
questão versada nos autos, pleiteando, em seguida, a extinção da ação, ou seja, desistência. Nesse
sentido, não se pode fundamentar este decisum na extinção por homologação de acordo até porque não
foi juntado aos autos qualquer Termo de Acordo, especificando as obrigações pactuadas pelos litigantes.
Logo, ao contrário do que sustentado pela demandante, a situação em questão não se enquadra do §3º,
do art. 90, do CPC, de modo que não há que se falar em dispensa do pagamento das custas processuais
remanescentes. Ex positis, extingo o presente processo sem julgamento de mérito, nos termos do art. 200
c/c o art. 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil. Custas, se ainda pendentes, pelo autor. Publique-
se, registre-se e intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Tailândia/PA, 03 de dezembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS JUÍZA DE DIREITO,
TITULAR DA 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA PROCESSO: 00063236520198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
M A R TINS Ação: A veriguação de P a t e rn id a d e e m: 0 6 / 1 2 / 2 0 1 9 RE Q UE RE NT E :I . A . C .
REPRESENTANTE:DANIELE DE ALMEIDA COSTA Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN
DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:R. C. B. . Recebido Hoje, I- Designo o dia 12 DE MARÇO
DE 2020 ÀS 09:30 h para realização de coleta de material genético para exame de DNA. II- Intimem-se
pessoalmente as partes, por meio de mandado ou carta precatória, o que for o caso, devendo constar
advertência ao requerido que a recusa da realização do exame de DNA poderá vir a gerar a presunção de
paternidade. III- Oficie-se ao AME, solicitando-se a designação de um profissional para realização de
coleta do material genético. IV- A presente decisão servira como mandado/oficio. V- Cumpra-se. Tailândia,
02 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia.
PROCESSO: 00064299520178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Sumário em: 06/12/2019 REQUERENTE:FABRICIO ARAUJO DE CARVALHO
Representante(s): OAB 13620 - NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI (ADVOGADO) REQUERIDO:SIEM
OFFSHORE DO BRASIL SA Representante(s): OAB 24205 - BIANCA ROSAS DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 127.481 - LUIZ DE ANDRADE MENDES (ADVOGADO) OAB 46.072 - EDUARDO
HEITOR DA FONSECA MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTADER SA
Representante(s): OAB 15208 - EDUARDO HENRIQUE ANGELIM MENDES SEGUNDO (ADVOGADO)
OAB 62192 - JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM (ADVOGADO) OAB 152229 - MARCELLE PADINHA
(ADVOGADO) . Vistos etc. Remetam-se os autos a Turma Recursal Tailândia/PA, 02 de dezembro de
2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Página de 1 Fórum de: TAILÂNDIA Email:
2tailandia@tjpa.jus.br Endereço: Av. Belém nº 08 CEP: 68.695-000 Bairro: CENTRO Fone: (91)3752-1311
PROCESSO: 00066392020158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCISCA DOS SANTOS CONCEICAO. Processo nº 0006639-20.2015.8.14.0074 R.H,
Intime-se a parte autora para se manifestar sobre certidão de fls.79, no prazo de 15 (quinze) dias. Após,
devidamente certificado, conclusos. Tailândia-Pa, 03 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins
Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 00071106520178140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Usucapião em: 06/12/2019 REQUERENTE:JOSE RODRIGUES CARNEIRO MARTINS
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:JAZIVA PEREIRA
PINHEIRO REQUERIDO:MINERVINA PEREIRA DE ARAUJO REQUERIDO:RAIMUNDO WILSON
RODRIGUES DOS SANTOS REQUERIDO:AGENILSON OLIVEIRA DA SILVA REQUERIDO:ARLINDO
JOSE DOS SANTOS JUNIOR REQUERIDO:MARCELO DEMETRIOS DOS SANTOS. Processo:
0007110-65.2017.8.14.0074 R.H. Reitere-se ofício de fls. 59, com a determinação de cumprimento, no
prazo de 15 (quinze) dias, inclusive com a advertência de que o não cumprimento, da presente
determinação judicial, ensejará a adoção das medidas criminais cabíveis quanto à configuração do crime
de desobediência. Cumpra-se. Tailândia-PA, 02 de dezembro de 2019 ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Juíza de Direito, titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia PROCESSO: 00082827120198140074
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monetária e juros de 1% ao mês (art. 916, CPC/2015). 6. Se a parte executada, regularmente citada, não
efetuar o pagamento, proceda o Sr. Oficial de Justiça de imediato à penhora de bens e à sua avaliação,
lavrando-se o respectivo auto, devendo a constrição recair preferencialmente sobre os bens indicados pelo
credor na inicial da execução (art. 829, §§ 1º e 2º, CPC/2015) e incidindo sobre tantos bens quantos
bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios (art. 831,
CPC/2015). 7. Intimem-se da penhora o exequente e a executada, esta na pessoa de seu advogado e não
o tendo, pessoalmente (art. 841, §§ 1º e 2º, CPC/2015). Recaindo a penhora sobre bens imóveis, o
cônjuge do devedor também deverá ser intimado (art. 842, CPC/2015). 8. Caso o devedor não seja
localizado para ser intimado da penhora, deverá o Sr. Oficial de Justiça certificar detalhadamente as
diligências que realizou para fins de análise do disposto no artigo 841, §§ 3º e 4º, do CPC/2015).
Tailândia/PA, 02 de dezembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito Titular da 2ª
Vara de Tailândia/PA PROCESSO: 00092650720188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2019 REQUERENTE:MARIA JOSE ALVES DA SILVA
Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) . Processo: 0009265-
07.2018.8.14.0074 R.H. Considerando o ofício do INSS, de fls. 16, o qual informa que o de cujus não
possui dependentes habilitados, bem como, certidão de óbito de fls. 11, a qual informa possuir, o falecido,
filhos, os quais não são parte no processo, intime-se a parte autora para que esclareça a questão, no
prazo de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. Tailândia-PA, 03 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia
Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia-Pa. PROCESSO:
00095272020198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Carta Precatória Cível em: 06/12/2019
DEPRECANTE:VIGEZIMA QUINTA VARA FORO CENTRAL CURITIBA PA REQUERENTE:CONSEG
ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA REQUERIDO:ALAN PAULO RODRIGUES. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA
CARTA PRECATÓRIA Nº. 0009527-20.2019.8.14.0074 Deprecante: 25ª VARA CÍVEL DE CURITIBA/PR
Requerente: CONSEG ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA Requerido: ALAN PAULO
RODRIGUES DESPACHO R.H. Cumpra-se a presente deprecata, conforme estabelecido à fl. 02 dos
autos. Após, informe-se ao juízo deprecante o resultado da diligência realizada e arquivem-se os autos
com as cautelas legais. Tailândia/PA, 29 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza
de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA PROCESSO: 00098814520198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA
MARTINS Ação: Procedimento de Conhecimento em: 06/12/2019 REQUERENTE:SERRARIA NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO LTDA Representante(s): OAB 25228 - IARA ANDRESSA DE OLIVEIRA
DAMASCENO (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA - CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S/A. Processo nº
0009881-45.2019.8.14.0074 R.H. Cumpra, a Secretaria judicial, o item II do despacho de fls. 21. Após,
conclusos. Tailândia, 02 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª
Vara de Tailândia-Pa. PROCESSO: 00100417020198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 06/12/2019 REQUERENTE:KATIA DA SILVA E SILVA
Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:NACIONAL DE
ALCUNHA. **** AÇÃO DE REINTREGRAÇÃO DE POSSE Requerente: KATIA DA SILVA E SILVA
Requerido: Nacional de alcunha "DANGO" DESPACHO R.H. A inicial não fornece elementos que
autorizem, "initio littis", a concessão do pleito liminar da autora, razão pela qual entendo imprescindível a
realização de audiência de justificação prévia para possível deferimento da medida liminar. Designo o dia
12 de dezembro de 2019, às 10h00min, para realização de audiência de justificação prévia. Intime-se a
parte autora, a qual deverá comparecer ao ato acompanhada de suas testemunhas, independentemente
de intimação. Cumpra-se como medida de urgência, em virtude da proximidade de realização do ato
processual. Tailândia/PA, 28 de novembro de 2019. ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA PROCESSO: 00102391020198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS
Ação: Execução de Alimentos em: 06/12/2019 EXEQUENTE:G. S. F. Representante(s): OAB 28526 -
JACIARA FONSECA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:R. S. F. Representante(s):
OAB 28526 - JACIARA FONSECA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) EXECUTADO:J. B. T. F. . Processo
nº 0010239-10.2019.8.14.0074 R.H. Ao compulsar os autos, verifico que o acordo extrajudicial, de fls.
12/13 estabelece como pensão alimentícia 02 (dois) salários mínimos acrescido de 16% (dezesseis por
cento) de um salário mínimo, destinado aos dois filhos dos acordantes. Todavia, o pleito de execução de
alimentos refere-se, tão somente, a um filho e no quantum de 01 (um) salário mínimo somados a 16%
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
(dezesseis por cento de um salário mínimo). Da mesma feita, o pedido para que seja oficiado à Prefeitura
de Tailândia, para proceder os descontos pertinentes à pensão não correspondem aos valores
estabelecidos no acordo de fls. supra. Assim, considerando que os valores referentes a pensão alimentícia
e pedido divergem, intime-se a parte autora, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, esclareça a este juízo
as questões acima apontadas. Cumpra-se. Tailândia-Pa, 02 de dezembro de 2019. ALINE CRISTINA
BREIA MARTINS Juíza de Direito, titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia Fórum Desembargador Sadi
Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro - CEP: 68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311
PROCESSO: 00104590820198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Busca e
Apreensão em: 06/12/2019 REQUERENTE:AIMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:DJALMA SALES DE LIMA. Processo: 0010459-08.2019.8.14.0074 Recebido Hoje, Em
análise dos autos, observo que o autor juntou às fls. 40/42, boleto de custas e comprovante de pagamento
deste. Todavia, a determinação de fls. 38 versa sobre a juntada de relatório de conta do processo, assim
como acerca da petição inicial apócrifa. Determinação esta que não fora atendida pela parte autora. Desta
feita, determino que o requerente cumpra, integralmente, o despacho de fls. 38, no prazo de 15 (quinze)
dias. Advirto ainda, veementemente, ao autor que a juntada de petição com o intuito meramente
protelatório, sem o cumprimento da diligência determinada por esse juízo, ensejará a extinção do
processo. Após, com ou sem manifestação, devidamente certificado, conclusos. Tailândia, 02 de
dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito, Titular da 2ª Vara de Tailândia.
PROCESSO: 00120417720188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação: Alvará
Judicial - Lei 6858/80 em: 06/12/2019 REQUERENTE:D. S. C. Representante(s): OAB 20583 - HERBERT
JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:W. D. S. C. Representante(s): OAB 20583 - HERBERT
JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARIA SILVA DOS SANTOS. Processo: 0012041-
77.2018.8.14.0074 R.H. Considerando o ofício do INSS, de fls. 30/39, o qual informa que o de cujus possui
como filho, também, Carlos Eduardo Silva dos Santos, o qual não é parte no processo, intime-se a parte
autora para que esclareça a questão, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. . Tailândia-PA, 02 de
dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de
Tailândia-Pa. PROCESSO: 00121636120168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 06/12/2019 REQUERENTE:I. S. S. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:L. S. S. S. REQUERIDO:A. C. P. S. . Visto os
autos. O presente feito encontra-se paralisado há meses, em virtude da inércia da parte autora em cumprir
os atos e diligências que lhe compete. Intimada pessoalmente para informar acerca de seu interesse no
prosseguimento desta ação, a autora mais uma vez não apresentou qualquer manifestação nos autos.
Vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil estabelece que processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover
atos e diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora, a
despeito de ter sido pessoalmente intimada, não informou a este Juízo seu interesse no prosseguimento
do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos até a presente data. Ora, não podem os autos
permanecer indefinidamente em cartório, sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso
processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuída a todos os
integrantes da relação processual. Isso posto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica
desde já autorizado o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial. Sem custas, em razão
da gratuidade deferida. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-
se, registre-se e intimem-se. Tailândia, 02 de dezembro de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO: 01306476920158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALINE CRISTINA BREIA MARTINS Ação:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2019 REQUERENTE:ARCO IRIS LABORATORIO CONSULTORIO
CLINICO E NUTRICIONAL LTDA ME Representante(s): OAB 10284 - GIOVANA CARLA ALMEIDA
NICOLETTI (ADVOGADO) REQUERIDO:RILDO GONCALVES DE MELO. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE DO ESTADO DO PARÁ 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÂNDIA Cumpra-se a decisão de
fls. 107, no endereço informado na petição de fls. 152158, conforme requerido. Tailândia, 02 de dezembro
de 2019. Aline Cristina Breia Martins Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia. PROCESSO:
00004919020158140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação: Procedimento Comum Cível em: 07/12/2019
2240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Tailândia, Estado do Pará, na sala onde funciona a Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível desta Comarca, e
sendo aí, compareceu o Sr. FRANCISCO RIBEIRO DE OLIVEIRA ocasiões em que consta , ao que
consta nos autos do Processo nº 0004088.96.2017.814.0074 - AÇÃO DE TUTELA E CURATELA , foi
entregue ao referido Senhor, por esta Secretaria, a Certidão de Nascimento averbada (original) E Provisão
Original , de (FERNANDO DE FREITAS DE OLIVEIRA), feita sob a matrícula 068510.0155.1997
1.00007.177.0005153.79 do Cartório de Registro Civil de Tailândia /PA. E nada mais havendo, deu-se este
termo por findo que lido e achado conforme, vai devidamente assinado, pelo recebedor do referido
documento .......................................................................... FRANCISCO RIBEIRO DE OLIVEIRA
RG.1538108 PROCESSO: 00070494420168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 07/12/2019 REQUERENTE:FERNANDA SANTOS RIBEIRO
Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 14665 - PEDRO THAUMATURGO SORIANO
DE MELLO FILHO (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) .
C E R T I D Ã O Em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, e em cumprimento a Ordem de
Serviço nº 003/2019-2ª Vara Cível da Comarca de Tailândia, Art.3º, datado de 02/12/2019, certifico o
transito em julgado nos autos físicos, com o objetivo de promover seu encerramento no sistema Libra,
onde o referido processo foi convertido em suporte eletrônico, migrado e registrado no Sistema de
Processo Judicial Eletrônico (PJE), ficando encerrada a tramitação fisicamente, buscando-se evitar a
duplicidade de processo em trâmite, para então, ter à sua continuidade somente pelo sistema eletrônico
PJE. O referido é verdade e dou fé. Tailândia, 06 de dezembro de 2019. .................................... Nader
Cristino do Carmo Batista Auxiliar Judiciário - 2ª Vara Cível Comarca de Tailândia-PA. Mat. 160.857
PROCESSO: 00806510520158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 07/12/2019 REQUERENTE:FRANCINALDO DOS SANTOS ARAUJO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:CELPA REDE
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 10653-B - WEILLIA FREIRE DE ABREU
(ADVOGADO) OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . C E R T I D Ã O
Em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, e em cumprimento a Ordem de Serviço nº
003/2019-2ª Vara Cível da Comarca de Tailândia, Art.3º, datado de 02/12/2019, certifico o transito em
julgado nos autos físicos, com o objetivo de promover seu encerramento no sistema Libra, onde o referido
processo foi convertido em suporte eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo Judicial
Eletrônico (PJE), ficando encerrada a tramitação fisicamente, buscando-se evitar a duplicidade de
processo em trâmite, para então, ter à sua continuidade somente pelo sistema eletrônico PJE. O referido é
verdade e dou fé. Tailândia, 06 de dezembro de 2019. .................................... Nader Cristino do Carmo
Batista Auxiliar Judiciário - 2ª Vara Cível Comarca de Tailândia-PA. Mat. 160.857 PROCESSO:
01036582620158140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
07/12/2019 REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB 20868-A - HIRAN LEAO
DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:BENEDITO DA SILVA OLIVEIRA. C E R T I D Ã O Em virtude das
atribuições que me são conferidas por Lei, e em cumprimento a Ordem de Serviço nº 003/2019-2ª Vara
Cível da Comarca de Tailândia, Art.3º, datado de 02/12/2019, certifico o transito em julgado nos autos
físicos, com o objetivo de promover seu encerramento no sistema Libra, onde o referido processo foi
convertido em suporte eletrônico, migrado e registrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE),
ficando encerrada a tramitação fisicamente, buscando-se evitar a duplicidade de processo em trâmite,
para então, ter à sua continuidade somente pelo sistema eletrônico PJE. O referido é verdade e dou fé.
Tailândia, 06 de dezembro de 2019. .................................... Nader Cristino do Carmo Batista Auxiliar
Judiciário - 2ª Vara Cível Comarca de Tailândia-PA. Mat. 160.857 PROCESSO: 00008243720188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: E. O. T. REPRESENTANTE: J. P. O. REQUERIDO: E. C. T.
PROCESSO: 00056645620198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Carta Precatória Cível em:
DEPRECANTE: J. D. P. V. C. E. E. A. P. REPRESENTADO: M. O. S. REPRESENTANTE: M. P.
PROCESSO: 00100211620188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de Medida de Proteção em:
AUTOR: C. T. T. MENOR: S. M. E. PROCESSO: 00107198520198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: REPRESENTANTE: M. P. E. T. REPRESENTADO: W. S. M. Representante(s): OAB 13620 - NAOKI
2242
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE RURÓPOLIS
COMARCA DE URUARÁ
da COMARCA DE PEABIRU Estado do Paraná, ou a quem o substituir, que dos autos do processo acima
referido foi extraída a presente Carta Precatória a fim de que Vossa Excelência se digne ordenar a
realização das diligências ora deprecadas, nos termos e de acordo com a peça fielmente transcrita em
duas folhas devidamente autenticadas, que fica fazendo parte integrante desta carta. Encarece ademais a
devolução da presente no prazo marcado, para os fins de direito. Uruará/PA, 09 de dezembro de 2019. Eu,
_____ (Tatiana do Socorro Oliveira Figueiredo) - Auxiliar Judiciário, o digitei. MANOEL CÂNDIDO
RIBEIRO Diretor de Secretaria Provimento 006/2009-CJCI PROCESSO: 00005247020168140066
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Divórcio
Litigioso em: REQUERENTE: F. C. S. S. Representante(s): OAB 17112-A - JANETE MANDRICK
(ADVOGADO) REQUERIDO: L. B. S. Representante(s): OAB 20360 - FERNANDA ALMEIDA DE
ANDRADE NASCIMENTO (CURADOR ESPECIAL) PROCESSO: 00007617020178140066 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de
Ato Infracional em: AUTOR: A. J. P. E. INFRATOR: F. S. S. VITIMA: V. S. P. PROCESSO:
00011811220168140066 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional em: AUTOR: A. J. P. E. INFRATOR: J. S. S. VITIMA:
N. S. F. PROCESSO: 00014246320108140066 PROCESSO ANTIGO: 201010008949
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de Medida de Proteção em:
ENVOLVIDO: D. N. B. REPRESENTANTE: C. J. N. AUTOR: C. T. C. E. A. ACUSADO: J. M. PROCESSO:
00024092220168140066 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Averiguação de Paternidade em: REQUERENTE: M. S. O. Representante(s): OAB 17112-A -
JANETE MANDRICK (ADVOGADO) ENVOLVIDO: M. S. O. REQUERIDO: M. G. S. Representante(s):
OAB 14777 - PRISCILA CAVALCANTE DE MOURA (ADVOGADO) OAB 21975 - ADRIANA DA ROCHA
PELISER (ADVOGADO) OAB 20360 - FERNANDA ALMEIDA DE ANDRADE NASCIMENTO
(ADVOGADO) PROCESSO: 00030631420138140066 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: AUTOR: M. P. E. U. P. REPRESENTADO: E. M. R. J. REPRESENTADO: D. A. A. REPRESENTADO:
A. A. A. PROCESSO: 00046059120188140066 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação de Paternidade em:
REQUERENTE: J. C. M. S. Representante(s): OAB 20360 - FERNANDA ALMEIDA DE ANDRADE
NASCIMENTO (ADVOGADO) ENVOLVIDO: T. D. S. C. REQUERIDO: E. C. S. S. PROCESSO:
00098009120178140066 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Boletim de Ocorrência Circunstanciada em: AUTOR: A. J. P. E. INFRATOR: J. L. S. VITIMA: V.
M. A. PROCESSO: 01067373720158140066 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: AUTOR: A. J. P. E. INFRATOR: P. H. S. A. VITIMA: A. C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE REDENÇÃO
RÉU Nome: LUCIANA ANGEL LIMA GOMESVistos, etc. O processo encontra-se com tramitação regular.
As partes transigiram com a finalidade de encerrar o litígio. Relato. Decido. Inicialmente, impende ressaltar
que a questão tratada nos presentes autos cingiu-se pela autocomposição, propiciando, assim, o fim do
descontentamento entre as partes, as quais transigiram e realizaram acordo.Com efeito, o art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, preconiza ser o presente caso hipótese de extinção do feito com exame do
mérito, litteris:Haverá resolução do mérito quando o juiz:III homologarb) a transação.Diante do exposto,
HOMOLOGO, por sentença, a transação celebrada entre as partes, a qual passa a integrar a presente
decisão e, como consequência, JULGO EXTINTO o processo com exame do mérito, nos termos do art.
487, III, b,do CPC.Eficácia de título executivo judicial, nos termos do artigo 515, II, do NCPC. Custas pelo
requerido, conforme disposição em acordo. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Intime-se.
Redenção/PA, 30 de outubro de 2019. LEONILA MARIA DE MELO MEDEIROSJuíza de direito
VIII, do CPC, HOMOLOGO adesistência.Custas na forma da lei. Sendo caso de gratuidade já deferida,
suspendo a exigibilidade.Publique-se. Intime-se.Redenção/PA, 25 de outubro de 2019.Leonila Maria de
Melo Medeiros Juíza de Direito
juntado às fls. 28/32, onde foi restou atestada incapacidade em decorrência de acidente de trabalho.
Decisão reconhecendo a incompetência da justiça federal e determinação de remessa ao juízo estadual (fl.
34). Reconhecida a competência da justiça comum, mantida a concessão dos benefícios da justiça
gratuita, indeferido o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, determinada a conversão do rito sumário
em ordinário e a citação da requerida (fls 49/51). Citada, a ré não ofereceu contestação, sendo decretada
a sua revelia às fls. 56/57. Laudo de perícia médica por médico neurologista especializado juntado às fls.
65/66, onde foi restou atestada incapacidade definitiva em decorrência de acidente de trabalho, estando o
autor incapacitado permanentemente para o exercício de sua função habitual, devido à sequelas
cognitivas, instabilidade de humor, déficit de memória, lentidão de raciocínio, distúrbio de equilíbrio,
anosmia e hipoacusia. Após alegações finais das partes, seguiram os autos para sentença. É o relatório.
Fundamento e decido. A causa encontra-se em termos para julgamento, pois realizada a competente
perícia médica, bem como trazidos aos autos os documentos necessários ao seu processamento.
Portanto, desnecessária a dilação probatória, havendo elementos suficientes para a cognição deste juízo,
nos termos do artigo 355, inciso I, do CPC. Não se fazem presentes matérias de natureza processual, o
feito encontra-se em ordem e as partes estão devidamente representadas, restando somente a apreciação
do mérito da causa. A antecipação dos efeitos da tutela solicitada foi indeferida às fls. 49/51. A
aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, é devida ao
segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerando incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição (Lei nº 8.213/91). A concessão desse benefício depende de período de
carência de 12 (doze) prestações mensais (Lei nº 8.213/91, art. 25, I), exceto nos casos de acidente de
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurados
que, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência
Social ( Lei n. 8.213/91, art. 26, II e 151). Portanto, são três os requisitos exigidos para a concessão do
benefício: cumprimento da carência; incapacidade total e permanente para o trabalho e qualidade de
segurado. Quanto ao auxílio-doença, exige-se que a incapacidade: (I) se total, seja temporária, fazendo o
segurado jus ao benefício até sua recuperação; (II) e se parcial, seja temporária ou definitiva, quando
então o benefício deve ser concedido até a recuperação ou reabilitação do segurado para o exercício de
outras atividades, conforme o caso. Na conclusão apresentada pelo perito em seu laudo consta que ¿1. O
periciando é portador de sequela de traumatismo cranioencefálico grave. 2. Paciente definitivamente
incapacitado para o desempenho de suas atividades laborativas devido à sequelas cognitivas, labilidade
de humor, déficit de memória, lentidão de raciocínio, distúrbio de equilíbrio, anosmia e hipoacusia¿.
Cumpre acrescentar, no caso do trabalhador rural, com definição prevista no artigo 11, inciso VII, da Lei
8.213/91, basta comprovar atividade rural no período de um ano, ainda que de forma descontínua, através
de documentos mais prova testemunhal, na forma do Artigo 39, I, do mesmo diploma legal. Neste caso,
não é obrigatória a contribuição. O benefício de aposentadoria por invalidez rural será devido estando ou
não o segurado em gozo de auxílio-doença, quando o mesmo for considerado incapaz para o trabalho na
roça. Nessa senda, é o entendimento da jurisprudência: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REQUISITOS DO ART. 42 DA LEI 8213/91. INCAPACIDADE
PARCIAL PARA TODA E QUALQUER FUNÇÃO ATESTADA EM LAUDO PERICIAL. NÃO VINCULAÇÃO.
ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DO SEGURADO. BENEFÍCIO DEVIDO.
ALEGAÇÃO DE QUE A APOSENTADORIA DEVE SER CONTADA A PARTIR DA JUNTADA DO LAUDO
PERICIAL. AFASTADA. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA EM SEDE DE REEXAME NO QUE TANGE AO MARCO INICIAL DO BENEFÍCIO E DOS
JUROS MORATÓRIOS. 1. O STJ, no julgamento do RESP 1.101.727, submetido ao rito dos recursos
repetitivos (tema 16), decidiu que autarquia previdenciária equipara-se à Fazenda Pública em
prerrogativas e privilégios, não sendo exigível do INSS o depósito prévio do preparo como condição de
admissibilidade do recurso, podendo tal pagamento realizar-se no final do processo. A autarquia não está
isenta das custas devidas perante à Justiça Estadual, mas poderá pagá-las ao final da demanda, se
vencido. Súmula 483 do STJ. 2. O apelado é portador de lesão definitiva e deformitante situada na porção
distal do membro inferior direito, com achado clínico de encurtamento do referido membro em relação ao
esquerdo além de marcha claudicante. 3. O laudo judicial aponta incapacidade total para a função
habitualmente exercida pelo apelado (lavrador) e, apesar de sugerir a possibilidade de reabilitação
funcional para atividades compatíveis com as limitações, essa circunstância, por si só, não conduz à
inviabilidade da concessão da aposentadoria por invalidez, pois é necessário, sobretudo, analisar as
condições socioeconômicas e culturais do apelado, de modo que se possa aferir com racionalidade as
suas chances de reinserção no mercado de trabalho. 4. O apelado é trabalhador rural não alfabetizado,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
idoso, contando com 64 anos de idade. As condições físicas apresentadas; a gravidade do acidente e o
laudo expedido pelo médico perito judicial. Todas essas condições caracterizam o direito à aposentadoria
por invalidez acidentária, máxime o quadro fático real, visto com amplitude nas circunstâncias da vida e na
situação do apelado. 5. Ostentando sérias restrições físicas, resta claro que não possui a menor
perspectiva de aceitação do mercado de trabalho porque a utilização de intenso esforço físico é
pressuposto para atividades profissionais braçais ou correlatas, devendo-se concluir que efetivamente
restam preenchidos os requisitos necessários à concessão do benefício de aposentadoria por invalidez
acidentária. Precedentes do STJ e deste egrégio tribunal. 6. Alegação de que o benefício é devido a partir
da juntada do laudo. Afastada. 7. Apelação do INSS conhecida e não provida. 8. Reexame necessário
conhecido. Reforma parcial da sentença para fixar como marco inicial do benefício a data da citação
válida, pois não houve requerimento administrativo de aposentadoria por invalidez (súmula 576 do STJ),
bem como, para estabelecer que os juros incidam a partir da citação válida, conforme Súmula 204 do STJ
e art. 219 do cpc/73, em vigor à época. 9. À unanimidade. (TJPA - AP/RN: 00069517020128140051,
Relator: MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, PRIMEIRA TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Data de
Publicação: 03/04/2018) PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
TRABALHADORA RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL CORROBORADO POR PROVA
TESTEMUNHAL. IDÔNEA. INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE. 1. Concedida a tutela específica
na sentença para implantação do benefício, é cabível o recurso de apelação e imperativo o seu
recebimento apenas no efeito devolutivo. 2. Ao trabalhador rural é expressamente garantido o direito à
percepção de aposentadoria por invalidez ou auxílio doença, no valor de um salário mínimo, desde que
comprove o exercício da atividade rural, ainda que de forma descontínua, por período equivalente ao da
carência exigida por Lei, sendo desnecessária, portanto, a comprovação dos recolhimentos ao RGPS,
bastando o efetivo exercício da atividade campesina por tempo equivalente ao exigido para fins de
carência. 3. Início de prova material do exercício de atividade rural, corroborada por idônea prova
testemunhal. 4. Laudo pericial conclusivo pela existência de incapacidade total e permanente. 5. Presentes
os requisitos, faz jus o autor à percepção do benefício de auxílio doença e à sua conversão em
aposentadoria por invalidez. 6. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as
respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de acordo com o Manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, observando-se a aplicação do IPCA-E
conforme decisão do e. STF, em regime de julgamento de recursos repetitivos no RE 870947, e o decidido
também por aquela Corte quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425. 7. Os juros
de mora incidirão até a data da expedição do precatório/RPV, conforme decidido em 19.04.2017 pelo
Pleno do e. STF quando do julgamento do RE 579431, com repercussão geral reconhecida. A partir de
então deve ser observada a Súmula Vinculante nº 17. 8. Os honorários advocatícios devem observar as
disposições contidas no inciso II, do § 4º, do Art. 85, do CPC, e a Súmula 111, do e. STJ. 9. A autarquia
previdenciária está isenta das custas e emolumentos, nos termos do Art. 4º, I, da Lei 9.289/96, do Art. 24-
A da Lei 9.028/95, com a redação dada pelo Art. 3º da MP 2.180-35/01, e do Art. 8º, § 1º, da Lei 8.620/93.
10. Remessa oficial, havida como submetida, e apelação providas em parte. (TRF03 - AC:
00070451620174039999, Relator: PAULO OCTÁVIO BAPTISTA PEREIRA, DÉCIMA TURMA, Data de
Publicação: 11/03/2019) Denota-se do cotejo dos autos processuais que o autor comprovou a
qualidade de trabalhador rural através de prova documental (fls. 20). Diante do exposto, preenchidos
os requisitos para concessão do benefício pugnado, JULGO PROCEDENTE o pedido, nos termos do
artigo 487, I, do CPC, para CONDENAR a autarquia previdenciária a conceder o benefício de
aposentadoria por invalidez de JOSÉ CARLOS CARNEIRO DE SOUSA, desde o requerimento
administrativo, sendo a renda mensal inicial - RMI no valor de 01(um) salário mínimo, sob pena de multa
diária de R$ 100,00 (cem reais), limitada num primeiro momento ao triplo do valor do benefício.
Defiro o pedido de justiça gratuita formulado pelo autor. Sobre a condenação de natureza
pecuniária incidirá correção monetária e juros de mora. As diferenças vencidas deverão ser apuradas
e corrigidas monetariamente a partir de cada vencimento, segundo o INPC, nos termos do artigo 41-A da
Lei nº 8.213/91, bem como acrescidas de juros de mora mensais a partir da citação (Súmula 204 - STJ),
fixados segundo a remuneração da Caderneta de Poupança, na forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97.
Deixo de condenar o réu no pagamento das custas processuais, considerando-se a isenção legal de
que goza e o fato de ser a parte autora beneficiária da justiça gratuita. Por outro lado, deverá arcar com o
pagamento de honorários advocatícios da parte adversa, os quais fixo em 10%, a teor do artigo 85, § 3º, I,
do CPC, sobre o somatório das prestações vencidas e não pagas, até a sentença, devidamente
atualizadas de conformidade aos índices oficiais, a partir da citação (Súmula 111, STJ). Transitado
em julgado, arquive-se Publique-se. Intime-se. Expeça-se o necessário. Arquive-se. Serve o
presente como MANDADO. Redenção/PA, 27 de novembro de 2019. LEONILA MARIA D EMELO
2255
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo: 0011738-58-2015.814.0045
Aos 13 dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dezenove (13/09/2019) às 09h00min, nesta
cidade e Comarca de Redenç¿o, Estado do Pará, na sala de audiências da Vara Criminal, onde se achava
o MMº. Juiz de Direito, Drº. MARCIO DANIEL COELHO CARUNCHO, foi aberta a audiência de Instruç¿o
e Julgamento e após o preg¿o, verificou-se presente a representante do Ministério Publico, DR.ª
LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA; Presente o Dr. VALDERCI DIAS SIM¿O, Defensor Público,
atuando na defesa de JHON WESLEY. Presente o DR. CARLUCIO FERREIRA, Advogado atuando na
defesa de MATHEUS SENNA, requereu neste ato prazo de 05 dias para juntar substabelecimento.
Presente o réu JHON WESLEY PESSOA MARTINS e ausente MATHEUS SENNA DA SILVA. Presente
às testemunhas arroladas pela acusaç¿o GUSTAVO ELOI JELONSCHEK, MARIA BETANIA PEREIRA
VIANA e ausentes às testemunhas GIBSON PEREIRA VIANA(n¿o intimado, conforme certid¿o de fls.
81), GILSON FERREIRA VIANA (embora intimado às fls. 81), MICHAEL ARAÚJO DE OLIVEIRA (n¿o
intimado, conforme certid¿o de fls. 83), ADRIANA PEREIRA DOS SANTOS (n¿o expedido mandado de
intimaç¿o), CLAUDEMIR GASPARINO DA SILVA (n¿o intimado, conforme certid¿o de fls. 78), RAFAEL
ALVES DA SILVA(n¿o intimado, conforme certid¿o de fls. 85), IPC-ALLISSON DOS SANTOS PEREIRA,
DPC-WASHINGTON SANTOS DE OLIVEIRA, IPC-CARLOS EDUARDO MULLER E SANTOS e DPC-
ALECIO JANUNES NETO (os policiais civis n¿o foram requisitados, nem expedido mandado de
intimaç¿o). Ausente às testemunhas arroladas pela defesa de MATHEUS SENNA BRUNO BRANDALISE
e BRINDILLA PROENÇA ALVES DE ANDRADE. Ausente às testemunhas arroladas pela defesa de
JHON WESLEY, HEVERSON FARIA DE MELO. As testemunhas GUSTAVO VIANA e MARIA BETANIA
ao serem indagadas se tinham constrangimentos de prestar depoimento na presença do acusado
manifestaram que n¿o queriam ser ouvidas na presença dos mesmos, o que foi deferido pelo MM Juiz. Em
seguida passou o MM Juiz a oitiva da vítima GUSTAVO VIANA . A Defensoria Pública, ao verificar os
autos, constatou às fls. 59 do IPL uma procuraç¿o em nome do Dr. LUCAS DE QUEIROZ CLEMENTE
atuando na defesa de JHOM WESLEY, momento em que indagou o referido acusado se desejaria
permanecer com seu advogado habilitado este respondeu que n¿o tinha mais condiç¿es financeiras para
pagá-lo e queria ser assistido pela Defensoria Pública. A defesa em manifestaç¿o ¿MM Juiz a defesa
requer seja reconhecida desde já a nulidade do ato processual uma vez que uma das vítimas n¿o foi
localizada e a informaç¿o mencionada nos autos pelo Sr. Oficial de Justiça é imprecisa. O CPP prevê que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
o depoimento das vítimas deve anteceder o depoimento das testemunhas quer seja se acusaç¿o ou de
defesa, assim sendo solicito, caso seja levado adiante a presente oitiva, que seja declarada a nulidade
processual do referido ato. É o que se requer.¿ O MP n¿o vislumbra qualquer prejuízo pela invers¿o do
ato processual. O MM Juiz ¿Em análise ao requerimento formulado pela Defensoria Pública, verifico n¿o
existir a pretensa nulidade almejada. Explico. Consigno, antes, no entanto, que foi realizada a oitiva da
vítima GUSTAVO VIANA e que a próxima testemunha de acusaç¿o a ser ouvida é a Sra. MARIA
BETANIA VIANA DE OLIVEIRA, m¿e da pessoa retromencionada. É certo que, o CPP disp¿e que a vítima
deve, realmente, ser ouvida antes das demais testemunhas de acusaç¿o. Ocorre que referido dispositivo
n¿o deve ser interpretado literalmente, mas sim sob a lente do que disp¿e a LEX MATER, visto que se
trata o caso em apreço de julgamento de réus presos, devendo, assim, ser sopesada o argumento trazido
pela defesa com a razoável duraç¿o do processo em sua vertente como direito fundamental. Nesse passo,
registro também que a jurisprudência sufragada pelos tribunais superiores é de que n¿o existe a
declaraç¿o de nulidade sem demonstraç¿o do prejuízo efetivo. É o que ocorre, na espécie. Como já foi
dito a testemunha a ser ouvida é m¿e do primeira vítima e também testemunha de acusaç¿o, pelo que, à
luz do parecer ministerial, entendo que n¿o restou demonstrado prejuízo em dar continuidade a presente
instruç¿o com a oitiva da mencionada testemunha, n¿o de olvidando, ainda, o Principio da Economia
Processual. INDEFIRO, portanto, o requerimento da Defensoria Pública.¿ Assim passou o MM Juiz a oitiva
da testemunha MARIA BETANIA. Instado a manifestar acerca das testemunhas ausentes a representante
do MP insistiu na oitivas dos policiais civis requerendo expediç¿o de mandado de intimaç¿o e ofício
requisitório, requereu expediç¿o de mandado de conduç¿o coercitiva para GILSON PEREIRA, nova
intimaç¿o da testemunha MICHAEL ARAUJO no endereço constante nos autos para que a Tia informe o
atual endereço no estado de Goiás, intimar novamente a testemunha CLAUDEMIR no endereço constante
nos autos e com relaç¿o a vítima RAFAEL ALVES DA SILVA o MP requer seja expedida Carta Precatória
no endereço Rua José Eduardo, QD 55, LT 16, Confresa/MT. A defesa de MATHEUS SENNA manifestou,
em relaç¿o às testemunhas ausentes, que na próxima data compareceriam independente de intimaç¿o. A
DPE requereu seja intimada a testemunha HEVERSON no endereço constante às fls. 44. DELIBERAÇ¿O
EM AUDIÊNCIA: ¿Considerando a manifestaç¿o do MP, redesigno audiência de para o dia 14 de janeiro
de 2020, às 10h00. Requisite-se e intimem-se os Policiais Civis. Expeça-se mandado de conduç¿o
coercitiva para a testemunha GILSON PEREIRA. Intime-se a testemunha MICHAEL(oficial informar,
através da tia, o endereço no Goiás) e CLAUDEMIR ambos no endereço constante nos autos. Expeça-se
Carta Precatória no endereço apresentado pelo MP para oitiva da vítima RAFAEL ALVES. Seja intimado a
testemunha de defesa do réu JHON WESLEY, qual seja, HEVERSON no endereço constante às fls. 44.
As testemunhas de defesa de MATHEUS SENNA comparecer¿o independente de intimaç¿o. Requisite-se
novamente os réus nas unidade prisionais em que se encontram custodiados. Intimados os presentes.
Cumpra-se.¿ Os registros desta audiência constar¿o por meio de áudio e vídeo. Nada mais
havendo, encerro o presente termos às 11h52min. Eu, ____ (Samela de Abreu Cavalcante), Auxiliar
Judiciária de gabinete digitei e conferi.
Juiz de Direito
Promotora de Justiça
Defensor Público
CARLUCIO FERREIRA
Advogado
2258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo: 0011738-58-2015.814.0045
Aos 13 dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dezenove (13/09/2019) às 09h00min, nesta
cidade e Comarca de Redenç¿o, Estado do Pará, na sala de audiências da Vara Criminal, onde se achava
o MMº. Juiz de Direito, Drº. MARCIO DANIEL COELHO CARUNCHO, foi aberta a audiência de Instruç¿o
e Julgamento e após o preg¿o, verificou-se presente a representante do Ministério Publico, DR.ª
LORENA MOURA BARBOSA DE MIRANDA; Presente o Dr. VALDERCI DIAS SIM¿O, Defensor Público,
atuando na defesa de JHON WESLEY. Presente o DR. CARLUCIO FERREIRA, Advogado atuando na
defesa de MATHEUS SENNA, requereu neste ato prazo de 05 dias para juntar substabelecimento.
Presente o réu JHON WESLEY PESSOA MARTINS e ausente MATHEUS SENNA DA SILVA. Presente
às testemunhas arroladas pela acusaç¿o GUSTAVO ELOI JELONSCHEK, MARIA BETANIA PEREIRA
VIANA e ausentes às testemunhas GIBSON PEREIRA VIANA(n¿o intimado, conforme certid¿o de fls.
81), GILSON FERREIRA VIANA (embora intimado às fls. 81), MICHAEL ARAÚJO DE OLIVEIRA (n¿o
intimado, conforme certid¿o de fls. 83), ADRIANA PEREIRA DOS SANTOS (n¿o expedido mandado de
intimaç¿o), CLAUDEMIR GASPARINO DA SILVA (n¿o intimado, conforme certid¿o de fls. 78), RAFAEL
ALVES DA SILVA(n¿o intimado, conforme certid¿o de fls. 85), IPC-ALLISSON DOS SANTOS PEREIRA,
DPC-WASHINGTON SANTOS DE OLIVEIRA, IPC-CARLOS EDUARDO MULLER E SANTOS e DPC-
ALECIO JANUNES NETO (os policiais civis n¿o foram requisitados, nem expedido mandado de
intimaç¿o). Ausente às testemunhas arroladas pela defesa de MATHEUS SENNA BRUNO BRANDALISE
e BRINDILLA PROENÇA ALVES DE ANDRADE. Ausente às testemunhas arroladas pela defesa de
JHON WESLEY, HEVERSON FARIA DE MELO. As testemunhas GUSTAVO VIANA e MARIA BETANIA
ao serem indagadas se tinham constrangimentos de prestar depoimento na presença do acusado
manifestaram que n¿o queriam ser ouvidas na presença dos mesmos, o que foi deferido pelo MM Juiz. Em
seguida passou o MM Juiz a oitiva da vítima GUSTAVO VIANA . A Defensoria Pública, ao verificar os
autos, constatou às fls. 59 do IPL uma procuraç¿o em nome do Dr. LUCAS DE QUEIROZ CLEMENTE
atuando na defesa de JHOM WESLEY, momento em que indagou o referido acusado se desejaria
permanecer com seu advogado habilitado este respondeu que n¿o tinha mais condiç¿es financeiras para
pagá-lo e queria ser assistido pela Defensoria Pública. A defesa em manifestaç¿o ¿MM Juiz a defesa
requer seja reconhecida desde já a nulidade do ato processual uma vez que uma das vítimas n¿o foi
localizada e a informaç¿o mencionada nos autos pelo Sr. Oficial de Justiça é imprecisa. O CPP prevê que
o depoimento das vítimas deve anteceder o depoimento das testemunhas quer seja se acusaç¿o ou de
defesa, assim sendo solicito, caso seja levado adiante a presente oitiva, que seja declarada a nulidade
processual do referido ato. É o que se requer.¿ O MP n¿o vislumbra qualquer prejuízo pela invers¿o do
ato processual. O MM Juiz ¿Em análise ao requerimento formulado pela Defensoria Pública, verifico n¿o
existir a pretensa nulidade almejada. Explico. Consigno, antes, no entanto, que foi realizada a oitiva da
vítima GUSTAVO VIANA e que a próxima testemunha de acusaç¿o a ser ouvida é a Sra. MARIA
BETANIA VIANA DE OLIVEIRA, m¿e da pessoa retromencionada. É certo que, o CPP disp¿e que a vítima
deve, realmente, ser ouvida antes das demais testemunhas de acusaç¿o. Ocorre que referido dispositivo
n¿o deve ser interpretado literalmente, mas sim sob a lente do que disp¿e a LEX MATER, visto que se
trata o caso em apreço de julgamento de réus presos, devendo, assim, ser sopesada o argumento trazido
pela defesa com a razoável duraç¿o do processo em sua vertente como direito fundamental. Nesse passo,
registro também que a jurisprudência sufragada pelos tribunais superiores é de que n¿o existe a
declaraç¿o de nulidade sem demonstraç¿o do prejuízo efetivo. É o que ocorre, na espécie. Como já foi
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dito a testemunha a ser ouvida é m¿e do primeira vítima e também testemunha de acusaç¿o, pelo que, à
luz do parecer ministerial, entendo que n¿o restou demonstrado prejuízo em dar continuidade a presente
instruç¿o com a oitiva da mencionada testemunha, n¿o de olvidando, ainda, o Principio da Economia
Processual. INDEFIRO, portanto, o requerimento da Defensoria Pública.¿ Assim passou o MM Juiz a oitiva
da testemunha MARIA BETANIA. Instado a manifestar acerca das testemunhas ausentes a representante
do MP insistiu na oitivas dos policiais civis requerendo expediç¿o de mandado de intimaç¿o e ofício
requisitório, requereu expediç¿o de mandado de conduç¿o coercitiva para GILSON PEREIRA, nova
intimaç¿o da testemunha MICHAEL ARAUJO no endereço constante nos autos para que a Tia informe o
atual endereço no estado de Goiás, intimar novamente a testemunha CLAUDEMIR no endereço constante
nos autos e com relaç¿o a vítima RAFAEL ALVES DA SILVA o MP requer seja expedida Carta Precatória
no endereço Rua José Eduardo, QD 55, LT 16, Confresa/MT. A defesa de MATHEUS SENNA manifestou,
em relaç¿o às testemunhas ausentes, que na próxima data compareceriam independente de intimaç¿o. A
DPE requereu seja intimada a testemunha HEVERSON no endereço constante às fls. 44. DELIBERAÇ¿O
EM AUDIÊNCIA: ¿Considerando a manifestaç¿o do MP, redesigno audiência de para o dia 14 de janeiro
de 2020, às 10h00. Requisite-se e intimem-se os Policiais Civis. Expeça-se mandado de conduç¿o
coercitiva para a testemunha GILSON PEREIRA. Intime-se a testemunha MICHAEL(oficial informar,
através da tia, o endereço no Goiás) e CLAUDEMIR ambos no endereço constante nos autos. Expeça-se
Carta Precatória no endereço apresentado pelo MP para oitiva da vítima RAFAEL ALVES. Seja intimado a
testemunha de defesa do réu JHON WESLEY, qual seja, HEVERSON no endereço constante às fls. 44.
As testemunhas de defesa de MATHEUS SENNA comparecer¿o independente de intimaç¿o. Requisite-se
novamente os réus nas unidade prisionais em que se encontram custodiados. Intimados os presentes.
Cumpra-se.¿ Os registros desta audiência constar¿o por meio de áudio e vídeo. Nada mais
havendo, encerro o presente termos às 11h52min. Eu, ____ (Samela de Abreu Cavalcante), Auxiliar
Judiciária de gabinete digitei e conferi.
Juiz de Direito
Promotora de Justiça
Defensor Público
CARLUCIO FERREIRA
Advogado
vista que esta não foi proferida nos autos.Destarte, ante a ausência de quaisquer das hipóteses previstas
no artigo 1022 do Código de Processo Civil,REJEITOos embargos de declaração opostos.No mais, recebo
a inicial e defiro os benefícios da justiça gratuita, com suspensão de exigibilidade das custas processuais,
podendo ser a medida revertida caso se mostrem outras as condições da parte autora.Com relação ao
pleito liminar, entendo conveniente a realização de justificação prévia do alegado antes de decidir o
referido pedido, razão pela qual designoO DIA 05 DE FEVEREIRO DE 2020, ÀS 10H30MIN, para
audiência de justificação prévia, em conformidade com o art. 300, §2º do CPC.CITE-SE/INTIME-SE a
parte ré, por intermédio de Oficial de Justiça, para comparecer à audiência, em que poderá intervir, desde
que o faça por intermédio de advogado.Ressalto que o prazo para contestar contar-se-á a partir da
intimação da decisão que deferir ou não a medida pleiteada.Intime-se a parte requerente via
DJE/PA.Expeça-se o necessário.Cumpra-se, SERVINDO ESTA DECISÃO COMO MANDADO.
COMARCA DE PARAGOMINAS
origem, não cabendo transferir a este juízo a responsabilidade por uma obrigação que é do advogado.
Prossiga-se com os ulteriores atos, atualizando os valores ainda depositados em juízo e expedindo-se
alvará de levantamento em favor da 4ª transigente, Sra. MARIA CRISTINA VIEIRA BARROS DE LIMA,
referente aos valores integrais ainda depositados em juízo, conforme cláusula 2ª do acordo celebrado
entre as partes. Intime-se ainda o Sr. Dalton Henrique Paes, conforme determinado às fls. 691, in fine.
Paragominas/PA, 02 de dezembro de 2019. FERNANDA AZEVEDO LUCENA Juíza de Direito
PROCESSO: 00029922220118140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Monitória
em: 02/12/2019 REQUERENTE:TAMADIL PEÇAS E SERVIÇOS LTDA EPP Representante(s): OAB
15441-B - DIEGO SAMPAIO SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSÉ PEREIRA PRUDÊNCIO.
DESPACHO: Diante da resposta do endereço do(a) Requerido(a) fornecida pelo BACENJUD, ao Autor
para indique o endereço onde a Citação deverá ser cumprida. Caso todos os endereços fornecidos já
tenham sido diligenciados, providencie o endereço atualizado para fins de Citação ou requeira o que
entender de direito. Cumpra-se. Paragominas (PA), 02/12/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de
Direito. 1 AJ PROCESSO: 00069975120198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2019 REQUERENTE:ANTONIA PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 22167 - JOSÉ ANACLETO FERREIRA GARCIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. DESPACHO: Passo a analisar as Preliminares arguidas pelo Estado.
Litisconsórcio Passivo Necessário do Estado com a SUSIPE e necessidade de Citação dos Herdeiros:
Quando pela natureza da relação jurídica debatida, que geralmente reclama tutela constitutiva, é exigida a
participação de mais de um réu ou mais de um autor no processo, ou seja, de todos que são titulares de
um mesmo direito subjetivo ou ligados por um único vínculo jurídico, sendo a obrigatoriedade do
litisconsórcio definida, não pelo direito processual, mas pelo direito material controvertido (secundum
tenorem rationis), temos, sobrepondo-se à autonomia da vontade dos litigantes, nesses casos, o
litisconsórcio necessário (artigo 114 do Código de Processo Civil). A Responsabilidade entre os entes do
Estado e o próprio nas Ações de Indenização por Danos Morais é Solidária, e Litisconsórcio Facultativo,
entendimento firmado em sede de Repercussão Geral pelo STF, cabendo ao autor da demanda escolher
contra quem quer demandar, se um deles ou todos eles, pelo que devem ser rechaçadas as Preliminares
do Estado. Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a
matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida,
enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
02/12/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00082016720188140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2019 REQUERENTE:ITALO MAGNO
RODRIGUES LOBO Representante(s): OAB 21409 - EMANUEL DE FRANÇA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 21602 - MARCO ANTONIO DE AZEVEDO ALVES MACHADO FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. Processo nº 0008201-67.2018.8.14.0039 Cobrança de Reajuste
Salarial Requerente(s): ITALO MAGNO RODRIGUES LOBO Requerido(s): ESTADO DO PARÁ
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Cobrança de Reajuste Salarial apresentada por ITALO MAGNO
RODRIGUES LOBO em face do ESTADO DO PARÁ, todos devidamente qualificados na exordial. Alega
que desde 2016 deixou de receber o reajuste salarial previsto na Lei n. 6.827/2006, em razão disso seu
soldo encontra-se congelado desde 2016, sendo inferior a um salário mínimo. Sustenta que a Súmula
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Vinculante 4 do Supremo Tribunal Federal e a teoria da reserva do possível não podem ser utilizados para
impedir o legítimo direito da parte autora em ter seu reajuste anual previsto na Constituição Federal. Aduz
que, em razão da omissão estatal, sua remuneração já sofreu uma perda significativa desde 2016. Requer
a condenação do réu à obrigação de fazer consistente em reajustar seu soldo de acordo com a Lei n.
6.827/06 e a pagar à parte autora o valor de R$ 7.742,70. Inicial e documentos às fls. 02/48. DECIDO.
Defiro a Gratuidade requerida. Compulsando-se os autos, verifica-se que, desde 2006, com a entrada em
vigor da Lei n. 6.827/2006, o autor, pertencente à carreira militar do Estado do Pará, vinha recebendo
reajustes anuais em seu soldo vinculados ao salário mínimo, pois assim dispõe a referida lei: Art. 2º O
valor do soldo de soldado não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo. Ainda segundo a narrativa da
inicial e conforme se verifica pelos documentos a ela anexados, a partir de 2016, o réu deixou de aplicar a
referida lei ao argumento de sua inconstitucionalidade reconhecida pela súmula vinculante n. 4 e em razão
da necessidade de adequação das contas públicas à Lei de Responsabilidade Fiscal. Verifica-se pelos
holerites apresentados pelo autor que diversas vantagens estão atreladas ao seu soldo, calculados sobre
ele em percentuais variados. Por essa razão, o aumento do soldo de acordo com o salário mínimo implica
na indexação vedada pelo art. 7º, inc. V, in fine, da Constituição Federal que assim dispõe: V - Salário
mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e
às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim; Segundo a interpretação do Supremo Tribunal Federal, ao editar a súmula
vinculante, não é possível que alguém, seja servidor público ou empregado do setor privado, salvo as
ressalvas previstas no próprio texto constitucional, perceba valores inferiores ao salário mínimo, tendo em
vista a totalidade de sua remuneração/vencimentos, salário, soldo. Assim, verifica-se que o autor está
longe de receber valor inferior ao salário mínimo pelos holerites por ele apresentados, pois, apesar do
soldo inferior ao salário mínimo, as vantagens que sobre ele incidem em percentuais variados fazem com
que o valor líquido que percebe supera o salário mínimo. Sendo forçoso reconhecer a aplicação ao caso
da súmula vinculante n. 4 do STF que dispõe: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo
não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de
empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Neste sentido, tem se posicionado a jurisprudência
do Egrégio TJPA, cuja ementa transcrevo a seguir: PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ TURMA RECURSAL PERMANENTE EXCLUSIVA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
RECURSO INOMINADO N° 0800164-57.2016.8.14.0954 RECORRENTE: DEISE BENJAMIM COUTO
RECORRIDO (A): ESTADO DO PARÁ ORIGEM: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA FAZENDA PÚBLICA DE
BELÉM RELATORA: JUÍZA DANIELLE DE CÁSSIA SILVEIRA BÜHRNHEIM EMENTA: JUIZADO
ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. RECURSO INOMINADO. POLICIAL MILITAR. SOLDO FIXADO EM
VALOR MENOR QUE O SALÁRIO MÍNIMO. POSSIBILIDADE. O TOTAL DA REMUNERAÇÃO NÃO
DEVE SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO. PEDIDO IMPROCEDENTE. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Trata-se de Recurso Inominado do autor interposto contra
sentença proferida pelo Juizado Especial Cível da Fazenda Pública de Belém que julgou improcedente o
pedido do autor na ação ordinária de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada. 2. A autora
informa que é Soldado, foi incluída no efetivo da polícia militar do Estado do Pará e atualmente encontra-
se no 6ª Companhia Independente da Polícia Militar, contudo o valor do soldo que percebeu em
janeiro/2016 - R$788,00 - é inferior ao valor do salário mínimo vigente - R$880,00. Aduz que a Lei
6.827/2006, em seu art. 2º, prevê que o soldo de cabo não poderá ser inferior ao salário mínimo. Desse
modo, requereu que seja determinado ao réu que providencie imediatamente o pagamento das diferenças
não pagas à autora, bem como o pagamento definitivo, assegurando-se o direito da requerente em ter o
soldo reajustado ao valor do salário mínimo do ano corrente, R$880,00 (oitocentos e oitenta reais), bem
como que seja tal reajuste incidido sobre as demais verbas percebidas pelo militar. 3. O juízo de origem,
em sentença, julgou improcedente o pedido do autor, por entender que o que não pode ser menor que o
salário mínimo é a remuneração total e não somente o soldo. 4. A autora interpôs recurso inominado
requerendo os mesmos pedidos da inicial. 5. Não merece reforma a sentença de 1º grau. 6. Inicialmente,
defiro o pedido de justiça gratuita. 7. De acordo com a Lei Estadual nº. 6.827, de 07 de fevereiro de 2006,
em seu art.2º que dispõe sobre o Soldo dos Efetivos das Corporações Militares do Estado do Pará, e
estabelece que o soldado não poderá ter o valor do seu soldo abaixo do salário mínimo. 8. Contudo, de
acordo com o entendimento STF, tal dispositivo deve ser interpretado de acordo com os art. 7º, IV, e 39, §
3º, ambos da Constituição Federal, de onde se extrai que a remuneração total dos servidores não pode
ser inferior ao salário mínimo, mas não o soldo, que corresponde a uma parte de seus vencimentos. Nesse
sentido, jurisprudências a seguir: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. POLICIAL
MILITAR. SOLDO FIXADO EM VALOR INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO. POSSIBILIDADE. A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a garantia do salário mínimo é aplicável à
remuneração global do policial militar e não ao vencimento básico ou soldo. Precedentes. Agravo
regimental a que se nega provimento. (STF - AI 547623 RS - Órgão Julgador: Primeira Turma. Relator
Min. ROBERTO BARROSO Publicação - DJE 25-03-2014. Julgamento 25 de Fevereiro de 2014).
SERVIDOR PÚBLICO. BRIGADA MILITAR. VENCIMENTO BÁSICO. SOLDO INFERIOR AO SALÁRIO
MÍNIMO. POSSIBILIDADE, DESDE QUE O TOTAL DA REMUNERAÇÃO SEJA SUPERIOR. O
vencimento básico do servidor público militar não se vincula ao valor do salário mínimo por expressa
vedação constitucional. Deve-se considerar o total de seus vencimentos para aferir a garantia do valor
mínimo posto no art. 7º, IV, da CF-88. A matéria foi enfrentada pelo Tribunal Pleno do Supremo Tribunal
Federal (RE 198.982), dirimindo a controvérsia sobre o tema. Orientação referendada no verbete nº 16 de
sua Súmula Vinculante. Entendimento pacificado no seio desta Corte. Improcedência mantida.
APELAÇÃO IMPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70043346394, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 28/08/2014). 9. Destarte, pela análise do
comprovante de pagamento apresentado, verifica-se que a autora percebe o valor bruto de R$3.558,39 e o
valor líquido de R$2.169,13, valores que são superiores ao salário mínimo vigente, portanto, não merece
ser acolhido o pedido da recorrente. 10. Ante o exposto, conheço do recurso, porém nego-lhe provimento.
Sentença mantida por seus próprios fundamentos. A súmula de julgamento servirá de acórdão. Condeno o
recorrente no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios no importe de 20% sobre o
valor da causa, ficando suspensa a cobrança, vez que beneficiário da justiça gratuita. Belém, 14 de junho
de 2017. DANIELLE DE CASSIA SILVEIRA BÜHRNHEIM Juíza Relatora - Turma Recursal Permanente
dos Juizados Especiais (120844, Não Informado, Rel. DANIELLE DE CASSIA SILVEIRA BUHRNHEIM,
Órgão Julgador Turma Recursal, Julgado em 2017-06-14, Publicado em 2017-07-03) Portanto, diante do
regime da súmula vinculante previsto na Constituição Federal no art. 103-A e na sua regulamentação
prevista na Lei n. 11.417/2006 e da perfeita adequação do caso concreto ao verbete sumular, impõe-se ao
juízo o reconhecimento da improcedência do pedido do autor, sob pena de sofrer eventual reclamação
perante o Supremo Tribunal Federal, conforme assentado no § 3º do art. 103-A da CF, que transcrevo a
seguir: Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de
dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula
que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) (...); §3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula
aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-
a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que
outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) Porém, deve-se reconhecer que, ao deixar de aplicar o índice previsto na
Lei n. 6.827/2006, sem que tenha sido editada nova lei para prever outro índice, é óbvio que o réu incide
em omissão inconstitucional, na medida que a Constituição Federal prevê em seu art. 37 que a
remuneração dos servidores deverá ter revisão anual a fim de preservar seu poder aquisitivo frente às
perdas inflacionárias, podendo o autor buscar por outros meios judiciais cabíveis a correção dessa
omissão inconstitucional, através de seus órgãos de classe, sob pena de se perpetuar essa grave omissão
estatal, violadora do texto constitucional. DISPOSITIVO Inúmeras demandas já foram ajuizadas sobre a
mesma matéria e Julgadas Improcedentes com fundamento na Súmula Vinculante 4 do Supremo Tribunal
Federal. Diante do exposto, com fulcro na súmula 4 do STF, Rejeito Liminarmente a presente demanda,
julgando improcedente o pedido do autor, extinguindo o processo nos termos do art. 332, I, do CPC.
Condeno o autor ao pagamento de custas, ficando suspensa a exigibilidade em razão da gratuidade de
justiça deferida. Transitada em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se. P.R.I.
Paragominas/PA, 02/12/2019. FERNANDA AZEVEDO LUCENA Juíza de Direito 6 AJ PROCESSO:
00094392420188140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2019
REQUERENTE:IRACILDA FELIZ SOUZA CUNHA Representante(s): LIANE BENCHIMOL DE MATOS
ALBANO (DEFENSOR) REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS DENUNCIADO:LUCIANA VIERIA
BARROS DE LIMA FERRARI. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de ação de indenização na qual a
parte autora alega erro médico no âmbito do atendimento hospitalar mantido pelo réu. DOS PONTOS
CONTROVERTIDOS E DAS PROVAS Passo à fixação dos pontos controvertidos: 1) se houve ou não erro
médico - se foi ou não realizado o procedimento de laqueadura ou se foi realizado corretamente
(imperícia); 2) se a gravidez decorreu do percentual de falha previsto para ocorrer em tais procedimentos;
3) se estão ou não presentes os requisitos da responsabilidade civil, em especial, o nexo causal entre a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
alegada gravidez e a suposta imperícia do agente público; 4) a existência ou não dos danos morais e
materiais alegados e as respectivas extensões. Em face do princípio da colaboração, intimem-se as partes
para indicarem outros pontos controvertidos que não estejam incluídos no rol acima. Outrossim,
considerando o que dispõe o art. 373, § 1º, do CPC/2015, "nos casos previstos em lei ou diante de
peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo
nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o
ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à
parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído", considerando, ainda, que é notória
a hipossuficiência técnica e financeira da autora, cidadã comum, frente ao ente público, inverto o ônus da
prova em favor da parte autora. Ante o exposto, com base nos pontos controvertidos fixados e nos que
vierem a ser indicados pelas partes e ainda a presente decisão invertendo o ônus da prova, intimem-se as
partes para dizerem quais as provas que pretendem produzir. Paragominas/PA, 02 de dezembro de 2019.
FERNANDA AZEVEDO LUCENA Juíza de Direito PROCESSO: 00097464120198140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA
Ação: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2019 REQUERENTE:JOAO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO
Representante(s): OAB 14229-B - ANGELA MARCIA CASSINI LEITE (ADVOGADO) OAB 24504-A -
DINAINA SANDES PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:VOTORANTIM CIMENTOS S A. Decisão
Mantenho a decisão agravada pelos seus próprios fundamentos. Não havendo informação nos autos de
qualquer decisão da segunda instância, prossiga-se em seus ulteriores atos. Paragominas/PA, 02 de
dezembro de 2019. FERNANDA AZEVEDO LUCENA Juíza de Direito PROCESSO:
00003155520088140039 PROCESSO ANTIGO: 200810001690
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Execução
Fiscal em: 30/11/2019 EXEQUENTE:ESTADO DE PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
EXECUTADO:PETROLUB COMERCIO DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICANTE DERIV PETROLEO LTDA
Representante(s): OAB 15326 - MAURICIO ALBUQUERQUE COELHO (ADVOGADO) OAB 11962 -
ADRIANA AFONSO NOBRE (ADVOGADO) EXECUTADO:RONALDO CURSAGE MAFRA
Representante(s): OAB 15326 - MAURICIO ALBUQUERQUE COELHO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ARNALDO CASSIANO MAFRA NETO. DESPACHO: Indefiro o pedido de fls. 80/81. Cabe
ao credor aceitar ou não a indicação dos bens ante a ordem preferencial ditada pelo CPC. Manifestou-se o
Fisco às fls. 78 pela não aceitação. Quanto ao pedido de fls. 74, também indefiro-o, vez que o débito
Fiscal foi inscrito no ano de 2007, época em que ainda era Sócio da empresa, só se retirando no ano de
2017 conforme se verifica às fls. 75. Cumpra-se o despacho de fls. 79. Paragominas (PA), 29/11/2019.
Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00015246020148140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2019 REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 10270 - LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 12501 - CARLOS ANDRE
DA FONSECA GOMES (ADVOGADO) OAB 17640 - MYLLENA BORBUREMA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 17337 - THIAGO DOS SANTOS ALMEIDA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
ALICE FERREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 22167 - JOSÉ ANACLETO FERREIRA GARCIAS
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARIVAN MENDES E SILVA Representante(s): OAB 22167 - JOSÉ
ANACLETO FERREIRA GARCIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE NAZARE NASCIMENTO DA
SILVA. DESPACHO: Intime-se por edital e caso não haja o comparecimento da Sra. Maria de Nazaré
Nascimento da Silva, cumpra-se o despacho de fls. 363. Intime-se o exequente, para que diga se ainda
tem interesse no feito, com as advertências do art. 485, III do CPC. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00017542920198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:MARIA MACHADO DA
SILVA Representante(s): OAB 26338-A - OTÁVIO SOCORRO ALVES SANTA ROSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDENCIA DO SUL PREVISUL Representante(s): OAB
18668 - LAURA AGRIFOGLIO VIANNA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO S A
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) . DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às
partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00028221920168140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Ação Civil Pública Cível em: 30/11/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REQUERIDO:F M INDUSTRIA E COMERCIO DE CARVA LTDA. DESPACHO: Ao autor para
Réplica à Contestação. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de
Direito. 1 AJ PROCESSO: 00032551820198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ANTONIA GEANE DE SOUSA FREITAS
Representante(s): OAB 14229-B - ANGELA MARCIA CASSINI LEITE (ADVOGADO)
REQUERIDO:MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB
18949 - KELY VILHENA DIB TAXI JACOB (ADVOGADO) . DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e
10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00041888820198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ANTHONY ANGELY DEMETERKO FAIOLLA
Representante(s): OAB 8012-B - MIGUEL SZAROAS NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:HERBINORTE
PRODUTOS AGROPECUARIOS LTDA Representante(s): OAB 8599 - LUIS GOMES LIMA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 10861 - ARIANE LARISSA SILVA SALES (ADVOGADO) . DESPACHO: Com
fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez)
dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que
entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que
consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando
nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00043741420198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:JUDITE DAS NEVES SILVA
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00043862820198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:RONNILTON DA SILVA
CHAVES Representante(s): OAB 12541 - DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN (DEFENSOR)
REQUERIDO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARÁ - DETRAN/PA. DESPACHO:
Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10
(dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que
entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que
consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando
nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00043932020198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ROSALBA SUZANY REIS
DE LIMA Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
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da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00043940520198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ESTEFANEA DE ANDRADE GARUZZI
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00043958720198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ROSANGELA CHAVES
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00044105620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:MARTA CARDOSO DA
SILVA Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00044373920198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:CLEBSON SANTOS SOUSA
Representante(s): OAB 26338-A - OTÁVIO SOCORRO ALVES SANTA ROSA (ADVOGADO) OAB 27480-
A - LUIZ OTAVIO SILVA ANGELINI (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL S A
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) .
DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a
matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida,
enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00044729620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:NELMA DE JESUS
EVANGELISTA VIEIRA Representante(s): OAB 24391 - DEUSDETE ALVES PEREIRA FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:INSTITUTO DA PREVIDENCIA MUNICIPAL DE PARAGOMINAS IPMP.
DESPACHO: Ante a Contestação apresentada pelo requerido a designação de audiência de tentativa de
conciliação é desnecessária. Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às
partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00045803320168140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2019 REQUERIDO:DAVI COELHO
SANTANA REQUERENTE:COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ASSOCIADOS DO
NORDESTE DO PARA - SICREDI NORDESTE PA Representante(s): OAB 21888 - BARBARA DA SILVA
RONI LEAL (ADVOGADO) OAB 23211-A - GIANPAOLO ZAMBIAZI BERTOL ROCHA (ADVOGADO) OAB
24402 - AMANDA RODRIGUES MAUÉS MELO (ADVOGADO) OAB 25983 - HEVYLA MOZER ANDRADE
RABELO (ADVOGADO) OAB 27838 - LUCAS DE MELLO LOPES (ADVOGADO) OAB 28133 - REBECA
SILVA BIASI (ADVOGADO) . DESPACHO: Defiro o pedido de fls. 154. Cite-se por edital. Cumpra-se.
Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO:
00054792620198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019
REPRESENTANTE:EDSON RICARDO SOARES PEREIRA REQUERENTE:FABIO AUGUSTO SANTOS
PEREIRA REPRESENTANTE:MARIZETE SANTOS PEREIRA Representante(s): OAB 5201 - ELDELY DA
SILVA HUBNER (ADVOGADO) REQUERIDO:JUPARANA COMERCIAL AGRICOLA LTDA
Representante(s): OAB 1623-A - MARCUS VINICIUS DE CARVALHO REZENDE REIS (ADVOGADO) .
DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a
matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida,
enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00058967620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:MARGARETH SOUSA
COSTA Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00058976120198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:MONICA CARDOSO DE SOUSA
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00059149720198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ROBERTA MACEDO DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
2278
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00059158220198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Ação Civil
Pública Infância e Juventude em: 30/11/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:ESTADO DO PARA INTERESSADO:RAIMUNDA PEREIRA DA SILVA. Processo nº
0005915-82.2019.8.14.0039 Ação Civil Pública Requerente(s): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ Requerido(s): ESTADO DO PARÁ Vistos, etc. Trata-se de Ação Civil Pública intentada pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, em desfavor do ESTADO DO PARÁ. Deferida a Tutela
Antecipada aos 03/07/2019, às fls. 23/25, foi determinada a Intimação do Estado para cumprimento da
decisão. Em seguida o MP comunicou que a tutela não havia sido cumprida pelo Estado e requereu
providências aos 11/07/2019. Novo despacho estipulando prazo para cumprimento da decisão
anteriormente proferida, às fls. 51, datado de 11/07/2019. O Estado foi intimado aos 04/07/2019 da Tutela
deferida e aos 11/07/2019 do despacho que determinou o cumprimento da decisão. Uma terceira decisão
determinando o cumprimento da Tutela deferida foi proferido aos 16/07/2019, às fls. 73/75, sendo o
Secretário de Saúde intimado aos 16/07/2019. Ato contínuo, antes mesmo dos autos serem enviados para
fins de Citação conforme determinação legal, certificou o funcionário do MP que por contato telefônico, lhe
foi informado que após o cumprimento da tutela, a paciente veio a óbito (fls. 92). O MP requereu a
Extinção pela perda do objeto da ação. Vieram-me os autos Conclusos. É O RELATÓRIO. PASSO A
DECIDIR. Verifica-se que após o deferimento da Tutela de Urgência, e, pouco após o seu cumprimento,
que teve uma certa demora, vez que foram proferidas 3 (três) decisões desse Juízo até que o Estado
cumprisse, a paciente veio a Óbito, conforme foi noticiado a esse Juízo pelo MP. Requereu o MP a
Extinção do Processo pela Perda Superveniente do Interesse de Agir. Diante disso, JULGO EXTINTO O
PROCESSO, COM JULGAMENTO DO MÉRITO, com fulcro no art. 485, VIII e VI do CPC. Sem Custas e
Honorários em face da natureza da Ação. P.R.I. Após o Trânsito em Julgado, Certifique-se e Arquivem-se
os autos sem necessidade de nova conclusão. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. homenagens,
p r o c e d e n d o - s e
CERTI________________________________________________________________________________
______________Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito 2 AJ PROCESSO: 00059313620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:ELIANE PEREIRA LOPES
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00059322120198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:NAIR DOS SANTOS SOUZA
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
2279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00059330620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:CONCEICAO PINHEIRO
FILHO Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00059348820198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:MILENA DA SILVA LIMA Representante(s):
OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS.
DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a
matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida,
enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva
e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito, para que
não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00083381520198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2019 REQUERENTE:RONILDO WILHAMES GONCALVES DA
CUNHA Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do
Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar
as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência
ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via
DJE. Não havendo requerimentos de provas, manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o
Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo manifestação das partes, voltem-me Conclusos para
Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00083399720198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação:
Procedimento de Conhecimento em: 30/11/2019 REQUERENTE:IZAIAS DO NASCIMENTO ALMEIDA
Representante(s): OAB 15356 - RAPHAEL REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAGOMINAS. DESPACHO: Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto
às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as
questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato,
deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela
prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico
por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Intimem-se via DJE. Não havendo requerimentos de provas,
manifestem-se ainda sobre a concordância ou não com o Julgamento Antecipado da Lide. Não havendo
manifestação das partes, voltem-me Conclusos para Sentença. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00084196120198140039
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Intimem-se as partes e seus Patronos, devendo conter as advertências dos Parágrafos 1º, 2º e 3º do art.
455 do CPC. Cumpra-se. Paragominas (PA), 29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1
AJ PROCESSO: 00127502320188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 30/11/2019 REQUERENTE:EDCARLOS TORRE MARTINS Representante(s):
OAB 23784-A - GUINTER REINKE (ADVOGADO) REQUERIDO:ALVARO AUGUSTO GONCALVES DA
MOTA FILHO. DESPACHO: Não trazendo nenhuma justificativa para o não pagamento do parcelamento
no prazo assinalado na(s) guia(s), e, vez que a responsabilidade para emissão e pagamento é exclusiva
da parte, e para que não haja prejuízos a parte, Defiro a emissão de nova Guia de Custas, em pagamento
único, ou seja, todas as parcelas remanescentes, com fundamento no art. 7º, §1º da Portaria Conjunta nº
3/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI. Prazo de 15 (quinze) dias para vencimento. Intime-se para pagamento,
devendo conter as Advertências do art. 321, §1º do CPC. Em seguida, a UNAJ para que diga se o
processo encontra-se em ordem quanto ao recolhimento das custas. Cumpra-se. Paragominas (PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucenahomenagens, procedendo-se
CERTI________________________________________________________________________________
______________ Juíza de Direito 1 AJ PROCESSO: 00851149520158140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Execução
de Título Judicial em: 30/11/2019 EXEQUENTE:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB 10219 -
MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB
10423 - ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO) EXECUTADO:EVA DA CONCEICAO SOUZA
Representante(s): OAB 13853 - HESIO MOREIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 16777 - BRUNO SOARES
FIGUEIREDO (ADVOGADO) . DESPACHO: 1. Considerando que já houve o trânsito em julgado da
sentença e que o valor da condenação é líquido, defiro o pedido de cumprimento de sentença de
honorários advocatícios. 2. Intime-se o executado, na pessoa de seu Advogado, ou a ele mesmo se não
tiver Advogado constituído, conforme art. 513, §2º, Inciso I, (e entendimento Jurisprudencial do STJ, cujo
entendimento Majoritário é de que a Intimação é feita preferencialmente na pessoa do Advogado) para que
efetue o pagamento da condenação no prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar do mandado que caso
não o faça voluntariamente o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10%
(dez por cento), devidos a partir do trânsito em julgado da sentença (art. 523 e 523 §1º do Novo CPC). 3.
Para o caso de pagamento, fixo os honorários de advogado a serem pagos pelo executado em 10% do
valor da causa (art. 523, §1º do Novo CPC), devendo constar do mandado que caso o débito seja
integralmente pago a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, §1º do Novo CPC). 4. Caso não
seja pago o débito no prazo assinalado, e considerando que há requerimento do credor defiro a penhora
de bens suficientes para a garantia do Juízo, devendo o credor ser intimado para que exerça o direito de
indicá-lo, no prazo de 48 horas, sob pena de devolução de tal prerrogativa ao devedor. 5. Do mandado de
cumprimento de sentença deverá constar que o devedor poderá apresentar impugnação no prazo legal. 6.
Caso seja requerida a penhora de valor que se encontre em instituição bancária faça conclusão dos autos
para realização da penhora on line. 7. Apresentada Impugnação ao Cumprimento de Sentença,
certifiquem-se a tempestividade e após intimem-se o exequente para que se manifeste em 15 (quinze)
dias. 8. Não sendo encontrado o devedor para ser citado ou havendo suspeita de que se esconde para
não sê-lo, deverá o Sr. Oficial de Justiça proceder ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir
a execução (art. 830, Caput do Novo CPC). 9. Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial
de justiça deverá procurar o devedor duas vezes, em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido (art. 830, §1º do Novo
CPC). Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora
certa (art. 830, §2º do Novo CPC). Aperfeiçoada a citação ou findo o prazo do edital, e transcorrido o prazo
de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo (art. 830, §3º do Novo
CPC). 10. Se o executado, regularmente citado, não efetuar o pagamento, proceda o Sr. Oficial de Justiça
de imediato à penhora de bens e à sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto, devendo a constrição
recair preferencialmente sobre os bens indicados pelo credor na inicial da execução (art. 829, §§ 1º e 2º,
do Novo CPC) e incidindo sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado,
juros, custas e honorários advocatícios (art. 831, do Novo CPC). 11. Cumpra-se. Paragominas(PA),
29/11/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito 2 AJ PROCESSO: 00038329320198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: I. P. A. REPRESENTANTE: V. P. S. Representante(s): OAB
17746-A - REGINA SALLA DALACORT (ADVOGADO) REQUERIDO: E. S. A. Representante(s): OAB
6977 - LUIZ CARLOS DOS ANJOS CEREJA (ADVOGADO) PROCESSO: 00047820520198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Divórcio
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decisão da Tutela Antecipada Suspendendo o processo até decisão final, mantenha-se Suspenso.
Cumpra-se. Paragominas (PA), 04/12/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ
PROCESSO: 00136564020118140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA Ação: Execução
Contra a Fazenda Pública em: 04/12/2019 REQUERENTE:WALDENIR RIBEIRO SOUZA
Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO
PARA. DESPACHO: Ante a existência de Ações Rescisórias em trâmite, e da decisão da Tutela
Antecipada Suspendendo o processo até decisão final, mantenha-se Suspenso. Cumpra-se. Paragominas
(PA), 04/12/2019. Fernanda Azevedo Lucena Juíza de Direito. 1 AJ PROCESSO: 00002667320188140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Guarda em:
REQUERENTE: M. A. S. S. Representante(s): OAB 16088-B - URSULA DINI MASCARENHAS
(DEFENSOR) MENOR: D. S. A. MENOR: E. S. A. REQUERIDO: C. B. A. PROCESSO:
00016925720088140039 PROCESSO ANTIGO: 200810009496
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REP LEGAL: K. O. S. REP LEGAL: F. M. C. S. REQUERENTE: L. A. O. B. REQUERIDO: A. S. B.
PROCESSO: 00039480220198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REQUERENTE: L. F. C. S. REPRESENTANTE: R. N. C. S. Representante(s): OAB 13466
- LUCIANA TARCILA VIEIRA GUEDES (DEFENSOR) REQUERIDO: J. F. S. N. PROCESSO:
00066597720198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: REQUERENTE: H. V. L. R.
REPRESENTANTE: H. K. L. B. Representante(s): OAB 16088-B - URSULA DINI MASCARENHAS
(DEFENSOR) REQUERIDO: G. R. B. PROCESSO: 00071831120188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: I. P. L. Representante(s): OAB 12541 - DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN
(DEFENSOR) REQUERIDO: S. A. S. PROCESSO: 00121945520178140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Cumprimento de sentença em:
REQUERENTE: D. J. G. S. Representante(s): OAB 12399 - MAXIELY SCARAMUSSA BERGAMIN
(ADVOGADO) OAB 25895 - LAIS MOREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: P. L. S.
Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) PROCESSO:
00147924520188140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: D. M. S. Representante(s): OAB
18671 - MAIRA THERESA GOYARA AMORIM MOMONUKI (ADVOGADO) OAB 29168-A - GIULIANA
MOTTA VAN TOL (ADVOGADO) REQUERIDO: J. C. F. S. Representante(s): OAB 5201 - ELDELY DA
SILVA HUBNER (ADVOGADO)
no prosseguimento do feito com arrimo no art. 485, III, do CPC. Paragominas (PA), 06/12/2019. MAGDA
ROSANNE LEITE DE LACERDA Diretora de Secretaria da 1ª Vara da Comarca de Paragominas/PA, em
exercício PROCESSO: 01161185320158140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAGDA ROSANNE LEITE DE LACERDA Ação:
Execução de Título Judicial em: 06/12/2019 REQUERENTE:ATACADÃO SÃO JOÃO LTDA
REQUERENTE:HASSAN YUSUF Representante(s): OAB 15201 - JACK ADIB AL HADDAD (ADVOGADO)
REQUERIDO:DISTRIBUIDORA J E LTDA EPP REQUERIDO:JOAQUIM DE OLINDA CARVALHO
JUNIOR REQUERIDO:MARIA SHEILA MACHADO DE SOUSA. ESTADO DO PARÁ - PODER
JUDICIÁRIO COMARCA DE PARAGOMINAS ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 93 XIV da CF/88 e
cumprindo o disposto no Provimento nº 006/2009-CJCI c/c o art. 1º, § 2º, XI, do Provimento 006/2006-
CJRMB/TJEPA, INTIME-SE a parte AUTORA para o pagamento das CUSTAS INTERMEDIÁRIAS NO
PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS referentes à(s) diligência(s) anteriormente deferida(s), ficando a realização
do ato sobrestada até o ulterior pagamento. Ressalta-se que caso não haja o recolhimento, os autos serão
extintos por falta de interesse no prosseguimento do feito com arrimo no art. 485, III, do CPC.
Paragominas (PA), 06/12/2019. MAGDA ROSANNE LEITE DE LACERDA Diretora de Secretaria da 1ª
Vara da Comarca de Paragominas/PA, em exercício
Sendo arguida em defesa quaisquer matérias no artigo 337 do CPC dê-se vistas réplica no prazo de 15
(quinze) dias de acordo com o artigo 351 do CPC. Serve o presente como mandado. Diligência
necessárias. Intimem-se. Cumpra-se. Paragominas (PA), 23 de setembro de 2019. RACHEL
ROCHA MESQUITA DA COSTA Juíza de direito.
ônus da prova nos termos do artigo 6º, VIII do CDC, inclusive pelo critério de melhor aptidão para a prova,
determinando que o banco traga cópia do contrato, comprovante de depósito do valor do empréstimo ou
qualquer outro documento que comprove a regularidade dos descontos efetuados no benefício
previdenciário do requerente. Observe-se a prioridade de tramitação nos termos do artigo 1.048, I do CPC.
Na oportunidade, esclareço ainda, que podem incorrer em penalidades, as partes que formularem
pretensão ou apresentarem defesa quando cientes de que são destituídos de fundamento; nos termos do
artigo 77, II do CPC. Paragominas/PA, 09 de outubro de 2019 RACHEL ROCHA
Comparecimento mensalmente em juízo, até o 10º dia do mês, sendo prorrogável para o dia útil posterior,
caso termine em sábado, domingo ou feriado, enquanto durar este processo-crime. III - Proibição de
utilizar drogas, portar arma de fogo e cometer novos delitos. IV - Proibição de se ausentar da Comarca de
Paragominas por mais de 30 (trinta) dias, sem comunicar ao juízo, enquanto durar este processo-crime. V
- Comparecer em todos os atos do processo. O descumprimento de qualquer destas medidas poderá
ocasionar a decretação da prisão preventiva! Prestigiando o Provimento 003/2009 - CJ que normatiza o
procedimento que dispensa a elaboração de mandado de citação para o ato de comunicação do réu em
atenção ao princípio constitucional da razoável duração do processo, bem como os princípios da
eficiência, economia e celeridade processual, servirá o presente como mandado, ofício e ALVARÁ DE
SOLTURA, se por outro motivo não estiver presa. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público e a Defensoria
Pública. Cumpra-se. Paragominas, 5 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz
de Direito PROCESSO: 00119964720198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 05/12/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FLAVIO ALBERTO
MARTINS RODRIGUES DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. AÇÃO
PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº. 0011996-47.2019.8.14.0039 RÉU: FLAVIO ALBERTO MARTINS
RODRIGUES LOCAL DE CUMPRIMENTO: CRRP DECISÃO INTERLOCUTÓRIA / MANDADO 1. Recebo
a priori a denúncia, por estar em consonância com o disposto do artigo 41 do Código de Processo Penal e
não se encontrarem presentes quaisquer das hipóteses previstas no artigo 395 do Código de Processo
Penal, conforme redação dada pela Lei 11.719/08. 2. Notifique-se a ré para responder por escrito a
acusação, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP e art. 55, Lei nº 11.343/06). Quando do
cumprimento do mandado de citação, o Sr. Oficial deverá perguntar a ré se possui advogado ou se deseja
que sua defesa seja patrocinada pela Defensoria Pública. 3. Caso a ré informe que não tem advogado e
que deseja ser assistido pela Defensoria Pública, o Oficial de Justiça já deverá certificar na devolução do
mandado e os autos devem ser encaminhados àquela instituição, sem necessidade de conclusão ao
gabinete. 4. Deixo para analisar o pedido de substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, após a
notificação da ré e apresentação da Defesa. Requisite-se o laudo toxicológico definitivo, estabelecendo o
prazo de 10 (dez) dias para a resposta, por se tratar de réu preso. Paragominas, 5 de dezembro de 2019
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00126365020198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO Ação: Carta Precatória Criminal em: 05/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA
REU:ZAFENATE PANEIA PINTO DE OLIVEIRA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA
COMARCA DE IPIXUNA DO PARA TESTEMUNHA:CLEENI PINHEIRO MOTA. CARTA PRECATÓRIA
AUTOS DO PROCESSO Nº 0012636-50.2019.8.14.0039 TESTEMUNHA: CLEENI PINHEIRO MOTA
ENDEREÇO: RUA MARINETE RAMALHO, 25, PROMISSÃO III, PARAGOMINAS/PA
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO Por se tratar de réu solto e em razão da pauta de audiências, designo a
audiência para o dia 18 de fevereiro de 2020, às 10h30min. Comunique-se ao Juízo Deprecante. Intimem-
se. Paragominas, 4 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito
PROCESSO: 00127161420198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Carta Precatória Criminal em: 05/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:HAMILTON FRIRE DE
SOUZA Representante(s): OAB 17383 - ANDRE PEREIRA CLIMACO DE SOUZA (ADVOGADO) JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE IMPERATRIZ MA. AUTOS DO PROCESSO Nº
0012716-14.2019.814.0039 DESPACHO Cumpra-se. Paragominas, 3 de dezembro de 2019 DAVID
GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00128175120198140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Ação: Carta Precatória Criminal em: 05/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA
DENUNCIADO:FRANCINALDO DANIEL PEREIRA VITIMA:C. C. S. VITIMA:M. G. B. JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE IPIXUNA DO PARA. CARTA PRECATÓRIA
AUTOS DO PROCESSO Nº 0012817-51.2019.8.14.0039 RÉU: FRANCINALDO DANIEL PEREIRA
ENDEREÇO: RUA AYRTON SENNA, Nº 03, PARAGOMINAS/PA DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO Por se
tratar de réu solto e em razão da pauta de audiências, designo a audiência para o dia 4 de fevereiro de
2020, às 11h20min. Comunique-se ao Juízo Deprecante. Intimem-se. Paragominas, 4 de dezembro de
2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00128183620198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO Ação: Carta Precatória Criminal em: 05/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA
ACUSADO:ELIAS DE JESUS LOPES JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SAO
MIGUEL DO GUAMA PA TESTEMUNHA:ANTONIA JAQUELINE DOS SANTOS. CARTA PRECATÓRIA
2300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Siqueira, por ocasião de sua prisão em flagrante pela suposta prática do crime de porte ilegal de arma de
fogo de uso proibido. Dessa forma, com o material probatório carreado aos autos constata-se que assiste
direito a requerente, haja vista ser a proprietária da motocicleta. Assim, nos termos do art. 120 do CPP,
determino a restituição a requerente ANDREIA DE MATOS DA SILVA, o uma motocicleta Honda/Pop
1101, ano de fabricação 2016 e modelo 2017, Renavam nº 0110742114-1, chassi nº
9C2JB0100HR238805, placa QEJ- 9831, cor vermelha. Procedam-se as comunicações necessárias.
Ciência ao Ministério Público e ao Advogado do requerente Dr. Maxwell Honorato Silva Souza, OAB/PA Nº
25.406, por meio do Diário de Justiça. P. R. I. C. Paragominas, 6 de dezembro de 2019 DAVID
GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00093498420168140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Ação: Inquérito Policial em: 06/12/2019 INDICIADO:APURACAO VITIMA:M. B. F. VITIMA:R. H.
L. AUTORIDADE POLICIAL:BRUNA PAOLUCCI TARALLO. QUEBRA DE SIGILO DE DADOS
TELEFÔNICOS AUTOS DO PROCESSO Nº 0009349-84.2016.814.0039 SIGILOSO DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA/MANDADO/OFÍCIO Trata-se de REPRESENTAÇÃO DE QUEBRA DE SIGILO DE
DADOS TELEFÔNICOS, formulado pelo Delegado de Polícia Civil, Dr. Eder Silva de Oliveira, nos IMEIS
dos aparelhos celulares indicados às 113/114, em razão de serem objetos subtraídos em 7 de julho de
2016, quando a vítima MANOEL BALBINO, motorista da Empresa Transportadora Atlas Ltda, trafegava
pela BR-010, KM 134, sentindo Uilianópolis/Paragominas, conduzindo o veículo Scania/P 340, placa HIJ-
0285, em nome da Empresa Rodoviário HAMA LTDA-ME e Reboque SR/RANDON, PLACA OZZ-0574, ao
tentar retornar na via, acabou tombando, momento em que teve a carga saqueada pelos populares. A
carga continha diversos itens, como: medicamentos e aparelhos eletrônicos - principalmente aparelhos
celulares. Diante disso, à Autoridade Policial representou pela medida cautelar nos IMEIS indicados. O
Ministério Público se manifestou favoravelmente ao pedido (fls. 118/120). É o relatório. Decido. No
presente caso, verifico que a presente medida cautelar tem por escopo identificar a autoria do fato
criminoso, ora perpetrado contra a vítima. Com efeito, de acordo com o art. 5º, inciso XII, da Constituição
Federal: "é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;" Todavia, tal direito não é
absoluto, permitindo a mitigação da tutela constitucional por meio de um juízo de ponderação de
interesses a ser exercido no caso concreto. Na hipótese versada, verifico que a decretação da medida
restritiva a direito fundamental está justificada, tendo em vista que seria possível identificar quem estaria
na posse dos diversos aparelhos celulares subtraídos. No entanto, tais informações não são protegidas
por reserva constitucional de jurisdição, como anotado pela autoridade policial, visto que o teor das
comunicações efetuadas pelo telefone e os dados transmitidos por via telefônica são abrangidos pela
inviolabilidade do sigilo - artigo 5º, inciso XII, da Constituição Federal, sendo indispensável a prévia
autorização judicial para a sua quebra, o que não ocorre no que tange aos dados cadastrais, externos ao
conteúdo das transmissões telemáticas, pois o direito ao sigilo dos dados telefônicos não está abarcado
pela cláusula de reserva de jurisdição, por falta de previsão para tanto. Nesse sentido, ensina Renato
Brasileiro de Lima1 "Destarte, o objeto da lei n.º 9.296/96 não abrange a quebra do sigilo de dados
telefônicos. Como já se manifestou a jurisprudência, a Lei n.º 9.296/96 é aplicável apenas às
interceptações telefônicas (atuais, presentes), não alcançando os registros telefônicos relacionados a
comunicações passadas. Logo, a quebra do sigilo dos dados telefônicos contendo os dias, os horários, a
duração e os números das linhas chamadas e recebidas, não se submete à disciplina das interceptações
telefônicas regidas pela lei 9.296/96. Em outras palavras, a proteção a que se refere o art. 5º, inciso XII, da
Constituição Federal, é da comunicação de dados, e não dos dados em si mesmos. Portanto,
diversamente da interceptação telefônica, a quebra do sigilo de dados telefônicos não está submetida à
clausula de reserva de jurisdição. Logo, além da autoridade judiciária competente, Comissões
Parlamentares de Inquérito também podem determinar a quebra do sigilo de dados telefônicos com base
em seus poderes de investigação (CF, art. 28, §3º), desde que o ato deliberativo esteja devidamente
fundamentado." Este também é o entendimento do Supremo Tribunal Federal2 EMENTA: PROCESSUAL
PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO. ROUBO, DESCAMINHO E TRÁFICO DE DROGAS.
ALEGADA VIOLAÇÃO AO SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS. INOCORRÊNCIA. 1. A
obtenção direta pela autoridade policial de dados relativos à hora, ao local e à duração das chamadas
realizadas por ocasião da prática criminosa não configura violação ao art. 5º, XII, da CF/88. Precedentes.
2. Habeas Corpus a que se nega seguimento. Diante do exposto, DEFIRO a quebra do sigilo de dados
telefônicos nos IMEIS: a.1) IMEI 1: 353506056760670, IMEI 2: 353506056810707, IMEI 3:
353506056860736; a.2) IMEI 1: 353506056800369; IMEI 2: 35306056850398, IMEI 3: 353506056900425;
a.3) IMEI 1: 353506056804338, IMEI 2: 353506056854366, IMEI 3: 353506056904393; a.4) IMEI 1:
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no artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição sumária, do artigo 397, CPP,
conforme redação dada pela Lei 11.719/08. Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 16 de
janeiro de 2020, às 9h, devendo-se intimar os réus, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem
como aquelas arroladas nas respostas por escrito E OS PRESOS QUE FORAM OUVIDOS DEPOIS DA
DEFESA PRELIMINAR EM CUMPRIMENTO A COTA MINISTERIAL, de acordo com o que dispõe o artigo
400 do Código de Processo Penal. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública.
Paragominas, 6 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito
PROCESSO: 00116361520198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:JOSE MANOEL
DA SILVA SILVA Representante(s): OAB 6977 - LUIZ CARLOS DOS ANJOS CEREJA (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. AÇÃO PENAL AUTOS DO
PROCESSO Nº. 0011636-15.2019.8.14.0039 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/OFÍCIO/
MANDADO/ALVARÁ DE SOLTURA Cadastre-se o nome do advogado da procuração no Sistema LIBRA.
Sem preliminares a analisar (fls. 72/74), recebo a denúncia por estar em consonância com o disposto do
artigo 41 do Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes quaisquer das hipóteses previstas
no artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição sumária, do artigo 397, CPP,
conforme redação dada pela Lei 11.719/08. Designo a audiência de instrução e julgamento para o dia 2 de
abril de 2020, às 9h, devendo-se intimar o réu, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem
como aquelas arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que dispõe o artigo 400 do Código de
Processo Penal. Passo a analisar o pedido de revogação de prisão preventiva (fls. 50/68) e em razão da
visita carcerária realizada nesta semana na qual detectou a superlotação do CRRPA. De acordo com o §6º
do artigo 282 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva é excepcional e será determinada quando
não for cabível a sua substituição por outra medida. No caso em tela, verifico que no momento não há
necessidade da manutenção da prisão preventiva, pois já houve a citação do réu e a apresentação de
defesa preliminar através do seu advogado. Em razão da quantidade de droga apreendida e caso venha a
ser caracterizado o tráfico, a pena a ser aplicada em caso de eventual condenação será em regime aberto
ou semiaberto, não necessitando que o réu fique custodiado cautelarmente atualmente. Há necessidade
das medidas cautelares, para assegurar a instrução criminal e a eventual aplicação da lei penal. Diante
disso REVOGO a prisão preventiva decretada e concedo a liberdade provisória ao réu JOSE MANOEL DA
SILVA SILVA, nos termos do artigo 316 do Código de Processo Penal, aplicando as seguintes medidas
cautelares, nos termos do artigo 319, para assegurar a instrução criminal e a eventual aplicação da lei
penal: I - Apresentar um comprovante de residência atual 3 um número de telefone para contato na
Secretaria da Vara Criminal de Paragominas/PA até o dia 13 de dezembro de 2019. Qualquer alteração de
endereço deverá ser comunicada ao juízo. II - Comparecimento bimestral em juízo, até o 10º dia do mês
(fevereiro, abril, junho, outubro e dezembro), sendo prorrogável para o dia útil posterior, caso termine em
sábado, domingo ou feriado, enquanto durar este processo-crime. Deverá apresentar um documento de
identificação com foto no momento do comparecimento. III - Proibição de utilizar drogas, portar arma de
fogo e cometer qualquer outro delito. IV - Proibição de se ausentar da Comarca de Paragominas por mais
de 30 (trinta) dias, sem comunicar ao juízo, enquanto durar este processo-crime. O descumprimento de
qualquer destas medidas poderá ocasionar a decretação da prisão preventiva! Prestigiando o Provimento
003/2009 - CJ que normatiza o procedimento que dispensa a elaboração de mandado de citação para o
ato de comunicação do réu em atenção ao princípio constitucional da razoável duração do processo, bem
como os princípios da eficiência, economia e celeridade processual, servirá o presente como mandado e
ALVARÁ DE SOLTURA. Requisite-se o laudo toxicológico definitivo, estabelecendo o prazo de 15 (quinze)
dias para a resposta. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público e a Defesa. Paragominas, 6 de dezembro
de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00132168020198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 06/12/2019 FLAGRANTEADO:BENILSON
SANTOS DOS SANTOS VITIMA:F. J. S. M. VITIMA:J. S. M. . AUTOS DO PROCESSO Nº 0013216-
80.2019.814.0039 FLAGRANTEADO: BENILSON SANTOS DOS SANTOS TERMO DE AUDIÊNCIA Ao
seis (6) dia do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove (2019), às 14h56min, nesta Vara
Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam
presentes o MM. Juiz de Direito Dr. DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO, o Ministério Público Dra.
LILIANE CARVALHO RODRIGUES DE OLIVEIRA, o flagranteado BENILSON SANTOS DOS SANTOS,
assistido pelo Defensor Público Dr. DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN, para participarem
da audiência. Aberta a audiência de custódia, o flagranteado desejou ser assistido pelo Defensor Público.
Em seguida, não foi possível o preenchimento do sistema SISTAC em razão da sua inoperância.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Assegurada a entrevista entre o flagranteado e o Defensor Público, foi realizada a oitiva do custodiado que
às perguntas do Juiz respondeu: Que foi agredido por populares, mas também sofreu agressão por parte
de dois policiais de farda verde, só que não consegue identifica-los. O Ministério Público se manifestou
pela homologação do auto de prisão em flagrante e a conversão da prisão em preventiva. A Defesa, por
sua vez, requereu a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão. O MM. Juiz DECIDIU:
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Vistos etc. O Delegado de Polícia Civil do Município de Paragominas, Dr.
Saulo Rezende Ribeiro, informou a este Juízo a prisão em flagrante de BENILSON SANTOS DOS
SANTOS, efetuada no dia 6 de dezembro de 2019, por volta das 00h55min, por infringir, supostamente, o
art. 157 §2º-A, inciso I, do Código Penal, tendo como vítimas Frank Jasson dos Santos Maia e Jasson dos
Santos Maia. A Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do flagranteado. Sabe-se que o
flagrante é a única modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou seja, a
análise da legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz,
de forma que, sendo tipo de segregação em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os
requisitos legais, sob pena de relaxamento. De acordo com os autos, no dia 6 de dezembro de 2019, por
volta das 00h55min, as vítimas estavam caminhando na companhia de mais duas pessoas, na Rua Café
Filho, próximo academia Inova, bairro Uraim, Paragominas/PA, quando foram abordados pelo
flagranteado, que munido com uma arma de fogo, tipo caseira, anunciou o assalto e mandou que todos
deitassem no chão. Nessa oportunidade, a vítima FRANK JASSON, reagiu e passou a travar luta corporal
com o flagranteado, que acabou atingido com uma coronhada a vítima. Diante disso, a segunda vítima,
JASSON, foi ajudar seu irmão, e conseguiu mobilizar o flagranteado, enquanto a Polícia Militar não
chegava. Nada foi subtraído. O flagranteado confessou ter praticado o delito. Auto de exibição e
apreensão de objeto (fl. retro). Certidão de antecedentes criminais (fls. retro). É o relato sucinto. Decido.
Ensina o ilustre Jurista e Desembargador GUILHERME DE SOUZA NUCCI em sua obra PRISÃO E
LIBERDADE - De acordo com a Lei 12.403/2011: Recebendo o referido auto, a primeira providência é
checar a sua legalidade, ou seja, analisar se a prisão foi realizada corretamente, de maneira intrínseca (se
era caso de flagrante delito, conforme o art. 302 do CPP) e de modo extrínseco (se todas as formalidades
legais dos arts. 306 e 307 foram devidamente cumpridas). A falha em qualquer dos requisitos (intrínsecos
ou extrínsecos) provoca a ilegalidade da prisão em flagrante, devendo o magistrado relaxá-la (art. 310,
inciso I). Na prática, significa perder o flagrante a sua força prisional, devendo o juiz expedir o alvará de
soltura, colocando o sujeito em liberdade, sem qualquer condição ou pagamento de fiança. (Ed. Revista
dos Tribunais, 3ª Ed. 2013, páginas 78 e 79) Compulsando os autos, observo que todos os requisitos
formais do auto de prisão em flagrante foram observados pela autoridade policial, tais como nota de culpa,
ciência dos direitos constitucionais, ciência das garantias constitucionais e comunicação da prisão à
família do flagranteado. Com relação ao pressuposto material da prisão em flagrante, vislumbro a sua
presença, eis que o flagranteado foi mobilizado pelas vítimas no momento após ter anunciado o assalto,
havendo o flagrante próprio, previsto no art. 302, inciso I, do CPP. Diante do exposto, homologo o
presente auto de prisão em flagrante de BENILSON SANTOS DOS SANTOS, mantendo a capitulação
penal, por ora. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva,
concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos dos artigos 282, c/c 310 e 319
do CPP. Entendo que presente os dois requisitos para prisão preventiva, o fumus comissi delicti e o
periculum libertatis, nos termos dos artigos 311 e 312 do CPP. A situação em exame diz respeito à
suposta prática do delito de roubo majorado. No caso em tela a concessão da liberdade provisória do
flagranteado poderá vir a estimular condutas de mesma natureza, as quais têm gerado profunda revolta e
indignação da comunidade local, abalando a ordem pública. Além disso, o flagranteado confessou o crime
e narrou. Isto comprova que é necessária a segregação dele para que não atrapalhe a instrução criminal
que ainda não se iniciou e não ameace a vítima e testemunhas. Assim, converto a prisão em flagrante em
prisão preventiva de BENILSON SANTOS DOS SANTOS, nos termos do artigo 310, inciso II, combinado
com o artigo 312, ambos do CPP. A presente decisão serve como mandado de prisão em desfavor do
flagranteado. Transfira-se IMEDIATAMENTE os presos para o Centro de Recuperação Regional de
Paragominas. Oficie-se à autoridade policial dando-lhe ciência desta decisão, a fim de que conclua o
inquérito policial, no prazo legal, sob pena da prisão se tornar ilegal. Intimem-se. COMUNIQUE-SE O
JUÍZO DE CANAÃ DOS CARAJÁS SOBRE A PRISÃO DO FLAGRANTEADO. Cumpra-se. SERVIRÁ O
PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi
tomado este termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________________________ Custodiado:
_______________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
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flagranteado. Enquanto isso, o flagranteado não pode permanecer preso por este fato, pois eventual
desclassificação para uso não impõe pena de prisão e eventual condenação por tráfico poderá ser feita
inclusive em regime aberto. De acordo com o §6º do artigo 282, a prisão preventiva é excepcional e será
determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida. Ante o acima exposto, com base
no artigo 310, inciso III do CPP, não vislumbro a necessidade da custódia cautelar, destarte, concedo a
liberdade provisória a JEFFERSON CARLOS SOUSA FREIRE com vinculação a todos os atos do
processo, bem como, determino a aplicação das seguintes medidas cautelares previstas no artigo 319, do
CPP: I - Comparecimento mensalmente em juízo, até o 10º dia de cada mês, sendo prorrogável para o dia
útil posterior, caso termine em sábado, domingo ou feriado, enquanto durar o Inquérito Policial e eventual
processo-crime; II - Apresentação de comprovante de residência e número de telefone para contato até o
dia de 10 de dezembro de 2019; III - Proibição de frequentar bares e portar arma de fogo; IV - Proibição de
se ausentar da Comarca de Paragominas por mais de 30 (trinta) dias, enquanto durar o Inquérito Policial e
eventual processo-crime, salvo com Autorização Judicial; V - Comparecer a todos os atos do processo; O
autuado deverá comparecer em juízo após o primeiro dia útil da sua soltura, para assinar termo de
compromisso, sob pena de ser revogado o benefício, com a expedição de mandado de prisão contra sua
pessoa. Oficie-se à Autoridade Policial comunicando a presente decisão e para que encaminhe o inquérito
policial no prazo legal, bem como o laudo toxicológico definitivo. Intime-se o flagranteado das medidas
cautelares determinadas, cientificando-o que o não cumprimento acarretará a decretação de sua prisão
preventiva. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO/OFÍCIO/ALVARÁ DE SOLTURA.
SERVIRÁ O PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO. E como nada mais
houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de
Direito: ____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________________________ Custodiado:
_______________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00132367120198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Auto de Prisão em Flagrante em: 06/12/2019 FLAGRANTEADO:JOAO VICTOR MARTINS DA SILVA
VITIMA:F. A. G. VITIMA:M. S. S. . AUTOS DO PROCESSO Nº 0013236-71.2019.8.14.0039
FLAGRANTEADO: JOÃO VICTOR MARTINS DA SILVA TERMO DE AUDIÊNCIA Ao seis (6) dia do mês
de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove (2019), às 14h25min, nesta Vara Criminal de
Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam presentes o
MM. Juiz de Direito Dr. DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO, o Ministério Público Dra. LILIANE
CARVALHO RODRIGUES DE OLIVEIRA, o flagranteado JOÃO VICTOR MARTINS DA SILVA, assistido
pelo Defensor Público Dr. DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN, para participarem da
audiência. Aberta a audiência de custódia, o flagranteado desejou ser assistido pelo Defensor Público. Em
seguida, não foi possível o preenchimento do sistema SISTAC em razão da sua inoperância. Assegurada
a entrevista entre o flagranteado e o Defensor Público, foi realizada a oitiva do custodiado que às
perguntas do Juiz respondeu: Não foi agredido, nem sofreu maus-tratos no momento da prisão. O
Ministério Público se manifestou pela homologação do auto de prisão em flagrante e a manutenção da
fiança arbitrada em sede policial. A Defesa, por sua vez, requereu a dispensa da fiança arbitrada. O MM.
Juiz DECIDIU: DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Vistos etc. O Delegado de Polícia Civil do Município de
Paragominas, Dr. Saulo Ribeiro Rezende, informou a este Juízo a prisão em flagrante de JOÃO VICTOR
MARTINS DA SILVA efetuada no dia 5 de dezembro de 2019, por volta das 08h50min, por infringir,
supostamente, o artigo 155, caput, do CPB. A Autoridade Policial arbitrou fiança no valor de R$ 1.200,00
(Hum mil e duzentos reais), contudo, não foi recolhida. Sabe-se que o flagrante é a única modalidade de
prisão que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou seja, a análise da legalidade ou não da
custódia tem caráter diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz, de forma que, sendo tipo de
segregação em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena
de relaxamento. De acordo com os autos, no dia 5 de dezembro de 2019, por volta das 08h50min, uma
equipe da Polícia Militar foi abordada pelo nacional Matheus dos Santos Silva, o qual informou que havia
sido vítima de furto, tendo sua bicicleta sido subtraída. Matheus informou, ainda, que o autor do furto
estava anunciando a sua bicicleta furtada nas redes sociais, tendo a vítima, inclusive, marcado com ao
autor do furto para "comprar" a bicicleta. Quando chegara, ao autor do furto este foi identificado como
sendo JOÃO VICTOR MARTINS DA SILVA, sendo que este confessou a prática do crime e disse que já
havia vendido a bicicleta para uma mulher identificada como Ana Lúcia Coqueiro Siqueira. Em seguida, a
GU 1903 foi até a residência de Ana Lúcia e apreendeu a bicicleta da vítima (Caloi, cor preta). Além disso,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
quando João Victor foi abordado, ele estava na posse de uma bicicleta HOUSTON Vivid, cor branca com
rosa. Todos foram conduzidos para a delegacia, e ao chegarem na delegacia, identificaram o proprietário
da bicicleta HOUSTON como sendo o nacional Francisco Antônio Gonzaga. Após Francisco compareceu à
delegacia e afirmou que sua bicicleta foi furtada neste dia, pela manhã. Perante a autoridade policial o
flagranteado confessou a prática dos furtos das bicicletas. Certidão de antecedentes criminais (fls. retro). É
o relato sucinto. Decido. Ensina o ilustre Jurista e Desembargador GUILHERME DE SOUZA NUCCI em
sua obra PRISÃO E LIBERDADE - De acordo com a Lei 12.403/2011: Recebendo o referido auto, a
primeira providência é checar a sua legalidade, ou seja, analisar se a prisão foi realizada corretamente, de
maneira intrínseca (se era caso de flagrante delito, conforme o art. 302 do CPP) e de modo extrínseco (se
todas as formalidades legais dos arts. 306 e 307 foram devidamente cumpridas). A falha em qualquer dos
requisitos (intrínsecos ou extrínsecos) provoca a ilegalidade da prisão em flagrante, devendo o magistrado
relaxá-la (art. 310, inciso I). Na prática, significa perder o flagrante a sua força prisional, devendo o juiz
expedir o alvará de soltura, colocando o sujeito em liberdade, sem qualquer condição ou pagamento de
fiança. (Ed. Revista dos Tribunais, 3ª Ed. 2013, páginas 78 e 79). Compulsando os autos, observo que
todos os requisitos formais do auto de prisão em flagrante foram observados pela autoridade policial, tais
como nota de culpa, ciência dos direitos constitucionais, ciência das garantias constitucionais e
comunicação da prisão à família do flagranteado. Com relação ao pressuposto material da prisão em
flagrante, vislumbro a sua presença, eis que o flagranteado teria sido preso após ter supostamente furtado
a bicicleta HOUSTON vivid , cor branca com rosa, pertencente ao nacional Frncisco Antônio Gonzaga, na
manhã do dia 5 de dezembro de 2019. Diante do exposto, homologo o presente auto de prisão em
flagrante JOÃO VICTOR MARTINS DA SILVA, conservando por ora a capitulação penal. Passo a
manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de liberdade ou
imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. Considerando que até
o presente momento não houve o recolhimento da fiança arbitrada pela Autoridade Policial e, em razão da
impossibilidade do custodiado em pagá-la, REDUZO-A a 1/2 (um meio) do salário mínimo vigente, nos
termos do artigo 325, §1º, inciso I, c/c artigo 350, todos do Código de Processo Penal, ficando em R$
499,00 (quatrocentos e noventa e nove reais) mais as taxas da SEFA, além de aplica-lhe, as seguintes
medidas cautelares: I - Comparecimento trimestral em juízo (novembro, fevereiro, maio e agosto), até o
10º dia de cada mês, sendo prorrogável para o dia útil posterior, caso termine em sábado, domingo ou
feriado, enquanto durar o Inquérito Policial e eventual processo-crime. II - Apresentação de comprovante
de residência e número de telefone para contato até o dia de 10 de dezembro de 2019. III - Proibição de
frequentar bares. IV - Proibição de se ausentar da Comarca de Paragominas, enquanto durar o Inquérito
Policial e eventual processo-crime. V - Comparecer a todos os atos do processo. Recolhida a fiança,
ponha imediatamente o custodiado em LIBERDADE, se por outro motivo não se encontrar preso,
independentemente de nova decisão. O descumprimento de qualquer destas medidas poderá ocasionar a
decretação da prisão preventiva! Oficie-se à autoridade policial dando-lhe ciência desta decisão, para o
seu imediato cumprimento. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Cumpra-se.
SERVIRÁ O PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO. E como nada mais
houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de
Direito: ____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________________________ Custodiado:
_______________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00132375620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Auto de Prisão em Flagrante em: 06/12/2019 FLAGRANTEADO:JOSE NILSON FERREIRA NOVAIS
VITIMA:C. G. R. . AUTOS DO PROCESSO Nº 0013237-56.2019.814.0039 FLAGRANTEADO: JOSÉ
NILSON FERREIRA NOVAIS TERMO DE AUDIÊNCIA Ao seis (6) dia do mês de dezembro (12) do ano de
dois mil e dezenove (2019), às 15h40min, nesta Vara Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na
sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam presentes o MM. Juiz de Direito Dr. DAVID
GUILHERME DE PAIVA ALBANO, o Ministério Público Dra. LILIANE CARVALHO RODRIGUES DE
OLIVEIRA, o flagranteado JOSÉ NILSON FERREIRA NOVAIS, assistido pelo Defensor Público Dr.
DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN, para participarem da audiência. Aberta a audiência de
custódia, o flagranteado desejou ser assistido pelo Defensor Público. Em seguida, não foi possível o
preenchimento do sistema SISTAC em razão da sua inoperância. Assegurada a entrevista entre o
flagranteado e o Defensor Público, foi realizada a oitiva do custodiado que às perguntas do Juiz
respondeu: Que não sofreu tortura e nem maus-tratos. O Ministério Público requereu a homologação do
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auto de prisão em flagrante e a conversão da prisão em preventiva. A Defesa por sua, requereu aplicação
de medidas cautelares diversas da prisão. O MM. Juiz DECIDIU: DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Vistos etc.
A Delegada de Polícia do Município de Paragominas, Dra. Amanda Pereira da Costa, informou a este
Juízo a prisão em flagrante de JOSÉ NILSON FERREIRA NOVAIS, efetuada no dia 6 de dezembro 2019,
por infringir, supostamente, o art. 121, §2º-A, inciso II, do Código Penal, tendo como vítima CLAUDIENE
GOMES DOS REIS. A Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do flagranteado. Sabe-se
que o flagrante é a única modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou
seja, a análise da legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo observada posteriormente
pelo juiz, de forma que, sendo tipo de segregação em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra,
todos os requisitos legais, sob pena de relaxamento. Consta nos autos que no dia 3 de dezembro de 2019,
houve um feminicídio em desfavor de Claudiene Gomes dos Reis, ocorrido na Vila do CAIP, zona rural de
Paragominas/PA. Segundo os autos, testemunhas oculares afirmaram que por volta das 2h40min, do dia 3
de dezembro de 2019, José Nilson Ferreira Novais invadiu a casa da sua ex-companheira, localizada na
R. Santa Amaro, 254, CAIP, Paragominas/PA, portando uma espingarda, rendeu a mãe da vítima e seus
dois irmãos que estavam na residência e entrou no quarto de Claudiene. Em seguida, teria colocado a
vítima de costas e atirado na região infraescapular direita da vítima, possivelmente com uma espingarda
calibre 28, em razão disso a vítima teria ido a óbito no local após o disparo. Além da mãe da vítima e dos
dois irmãos, estavam na residência, mais precisamente no quanto da vítima, os três filhos de Claudiene e
José (flagranteado). Após o fato, José Nilson fugiu do local. Após tomarem conhecimento dos fatos, várias
equipes da polícia passaram a empreender diligências, de forma ininterrupta, para localizar José Nilson,
sendo que, no dia 6 de dezembro de 2019, por volta das 21h15min, a polícia recebeu uma denúncia
anônima de que José Nilson estava escondido na Vila Bacaba ou Vila União, mais precisamente na Rua
do Meio, na última casa do lado esquerdo. Imediatamente, policiais foram até o local e encontraram José
Nilson dormindo em uma rede, momento em que o prenderam em flagrante pelo feminicídio cometido
contra Claudiene. Perante à Autoridade Policial, o flagranteado disse que estava sob efeito de álcool e
disse que não se lembra de ter matado a ex-companheira Claudiene e que apareceu na casa de um
homem no dia 5 de dezembro de 2019. Disse, ainda, que não se lembra onde conseguiu a arma e que
soube que havia matado Claudiene na data anterior à prisão. Declarou, também, que o efeito do álcool
durou dois dias para passar e que não se lembra onde abandonou a moto e a arma usada no crime.
Certidão de antecedentes criminais (fl. retro). É o relato sucinto. Decido. Ensina o ilustre Jurista e
Desembargador GUILHERME DE SOUZA NUCCI em sua obra PRISÃO E LIBERDADE - De acordo com a
Lei 12.403/2011: Recebendo o referido auto, a primeira providência é checar a sua legalidade, ou seja,
analisar se a prisão foi realizada corretamente, de maneira intrínseca (se era caso de flagrante delito,
conforme o art. 302 do CPP) e de modo extrínseco (se todas as formalidades legais dos arts. 306 e 307
foram devidamente cumpridas). A falha em qualquer dos requisitos (intrínsecos ou extrínsecos) provoca a
ilegalidade da prisão em flagrante, devendo o magistrado relaxá-la (art. 310, inciso I). Na prática, significa
perder o flagrante a sua força prisional, devendo o juiz expedir o alvará de soltura, colocando o sujeito em
liberdade, sem qualquer condição ou pagamento de fiança. (Ed. Revista dos Tribunais, 3ª Ed. 2013,
páginas 78 e 79) Compulsando os autos, observo que todos os requisitos formais do auto de prisão em
flagrante foram observados pela autoridade policial, tais como nota de culpa, ciência dos direitos
constitucionais e ciência das garantias constitucionais e comunicação da prisão à família do flagranteado.
Com relação ao pressuposto material da prisão em flagrante, vislumbro a sua presença, pois, conforme o
art. 302, incisos I a IV, do Código de Processo Penal veicula rol taxativo de três modalidades de prisão em
flagrante. Os incisos I e II tratam da situação de flagrância em sentido estrito, ou seja, quando o autor do
fato é preso durante o cometimento da infração ou quando acaba de cometê-la. O inciso III, por seu turno,
trata do estado de flagrância denominado pela doutrina como flagrante impróprio ou quase-flagrante, ou
seja, daquele que é perseguido, logo após, em situação que faça presumir seja o autor da infração. Já o
inciso IV, trata do flagrante presumido, retratando a prisão daquele que é encontrado, logo depois, com
instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. No presente caso, o
flagranteado foi perseguido, logo após, supostamente ter praticado a infração penal em exame, após uma
denúncia anônima onde ele estaria, caracterizando o flagrante impróprio, previsto no artigo 302, inciso III,
do CPP. Destaco por fim que desde que ocorreu o crime, a polícia iniciou uma perseguição e investigação
até levar a prisão dos flagranetado. Diante do exposto, homologo o presente auto de prisão em flagrante
de JOSÉ NILSON FERREIRA NOVAIS, conservando por ora a capitulação penal. Passo a manifestar-me
sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de liberdade ou imposição de
outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. Entendo que presentes os dois
requisitos para prisão preventiva, o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, nos termos dos arts. 311
e 312 do CPP. O fumus comissi delicti corresponde aos pressupostos da prisão preventiva flagranteado na
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parte final do art. 312, do CPP, quais sejam, a prova da existência do crime e indícios suficientes de
autoria. A situação em exame diz respeito à suposta prática do delito capitulado no art. 121, §2º-A, II, do
Código Penal. A materialidade do delito está, inicialmente, consubstanciada no auto de prisão em
flagrante, boletim de ocorrência e requisição de perícia - remoção e necropsia da vítima. Relativamente
aos indícios de autoria, em cognição sumária e provisória, tenho como demonstrados, por meio dos
depoimentos das testemunhas. A exigência normativa é a presença de indícios suficientes de autoria para
embasar a prisão preventiva e não certeza irretorquível. E indícios suficientes encontram-se presentes em
virtude dos elementos de cognição reunidos no procedimento policial. Certo é que as provas produzidas
até o momento não afastam os indícios da autoria delitiva do flagranteado. Não se tratando,
evidentemente, da decretação da prisão processual com base em meras conjecturas e suposições. Em
verdade, a situação concreta, existente, nos autos, revela a imperatividade da custódia. Além da prova da
existência do crime e indícios de autoria, o art. 312, do CPP diz, ainda, que a prisão preventiva somente
poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal (é o periculum libertatis). No caso vertente,
reputo que a liberdade do flagranteado representa risco à ordem pública, porque pode vir a estimular
condutas de mesma natureza, ou outras, e essas ações geram profunda revolta e indignação da
comunidade local. Ademais, o crime praticado possui pena máxima superior a 4 (quatro) anos, encontra-
se, portanto, no rol do artigo 313 do Código de Processo Penal (inciso I), restando preenchidas as
condições de admissibilidade da prisão preventiva. Há, ainda, a necessidade de prisão cautelar, para
assegurar a instrução criminal e para eventual aplicação da lei penal, pois em liberdade pode ameaçar
testemunhas. Assim, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva de JOSÉ NILSON FERREIRA
NOVAIS, nos termos do artigo 310, inciso II, combinado com o artigo 312, ambos do CPP, pois prima
facie, há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria. A presente decisão serve como
mandado de prisão em desfavor do flagranteado. Transfira-se o preso para o CRRPA. Prestigiando o
Provimento 003/2009 - CJ que normatiza o procedimento que dispensa a elaboração de mandado de
citação para o ato de comunicação do réu em atenção ao princípio constitucional da razoável duração do
processo, bem como os princípios da eficiência, economia e celeridade processual, servirá o presente
como mandado de prisão/ofício. Cumpra-se. SERVIRÁ O PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO DE
COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e achado
conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________________________ Custodiado:
_______________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00058699320198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Inquérito Policial em: INDICIADO: B. S.
B. INDICIADO: F. I. S. INDICIADO: T. G. F. VITIMA: H. P. A. L. PROCESSO: 00117176120198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Inquérito
Policial em: REPRESENTANTE: E. S. O. REPRESENTADO: A. VITIMA: E. N. C. PROCESSO:
00117176120198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Inquérito Policial em: VITIMA: E. N. C. INDICIADO: A. PROCESSO: 00127976020198140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Carta
Precatória Criminal em: AUTOR: A. J. P. REU: R. A. S. VITIMA: M. L. JUIZO DEPRECANTE: J. D. C. U. P.
PROCESSO: 00130418620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de Prisão Preventiva em:
REPRESENTANTE: P. P. O. M. REPRESENTADO: W. M. C. REPRESENTADO: E. L. M. S. PROCESSO:
00131561020198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: M. S. R. R. AUTOR REU:
R. R. R.
Comentado. 6. ed. Rio de Janeiro: Renovar: 2002, p. 218). A Súmula nº 438 do Superior Tribunal de
Justiça que trata sobre o tema não é vinculante. No caso em tela, em razão da pena abstrata do delito e
do exame das circunstâncias judiciais e legais revela que, na pior das hipóteses, ainda que houvesse
condenação, a pena privativa de liberdade aplicada seria atingida pela prescrição. Além disso, analisando
os autos verifiquei que o suposto acusado não foi encontrado para ser intimado, bem como estava ausente
nas audiências de suspensão. Em virtude disto, o representante do Ministério Público requereu a
aplicação da prescrição em perspectiva, pois além de dispendioso para o Estado, seria um desperdício
temporal submeter alguém a um processo criminal que, ao final, será fulminado pela prescrição real. ISTO
POSTO, de acordo com o que consta nos autos, com fundamento nos artigos 107, IV, do Código Penal e
dos artigos 3º e 61 do Código de Processo Penal, e, considerando a quantidade de eventual pena a ser
aplicada em caso de hipotéticas condenações, declaro, por analogia ao instituto da prescrição da
pretensão punitiva retroativa EXTINTA A PUNIBILIDADE de FRANCISCO MARCOS PARAIBANO e
ANTONIO CLEBSON DA COSTA PFERREIRA, pelos fatos narrados nestes autos. Sem custas. Publique-
se. Registre-se. O Ministério Público e a Defesa saem cientes e informaram que não irão recorrer.
Considerando o trânsito em julgado, arquivem-se. SERVIRÁ O PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO
DE COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e
achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
_________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N, BAIRRO
CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00008991120118140039 PROCESSO ANTIGO: 201120004788
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Ação Penal de Competência do Júri em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA PROMOTOR:BRENDA CORREA LIMA VITIMA:F. P. N. DENUNCIADO:ANTONIO HELIO DA
SILVA FIGUEREDO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA
CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AUTOS DO PROCESSO Nº 0000899-11.2011.8.14.0039
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos cinco (5) dias do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove
(2019), às 9h30min, nesta Vara Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da
Vara Criminal, se encontravam presentes o MM. Juiz de Direito Dr. David Guilherme de Paiva Albano, o
Ministério Público Dr. Carlos Lamarck Magno Barbosa, o réu Antonio Helio da Silva Figueredo, assistido
pelo Defensor Público Dr. Mauricio Pereira dos Santos para participarem da audiência. Os depoimentos
são gravados por áudio e vídeo e a mídia se encontra em anexo a este termo. Aberta o MP requereu a
palavra: "MM. Juiz, após a análise dos autos, nota-se que trata-se de lesão corporal leve, posto que,
conforme documentos - denúncia inclusive -, o réu poderia continuar a realizar as lesões e não o fez por
conta própria. Cabe destacar Exa; que consta apenas boletim médico atestado possível lesão grave,
contudo desde 2011 não foi realizado a imprescindível perícia pública - art. 158, CPP e pedi-la na atual
data seria inócuo, posto que já passados 8 (oito) anos do fato - assim deve entender-se como lesão leve -
art. 5º, LVII, CF/88. O fato teria ocorrido em 11 de fevereiro de 2011. E por tratar-se de lesão leve,
requerer o reconhecimento da prescrição na presente data - art. 109, VI c/c art. 129, caput, todos do CP."
A defesa concordou com a manifestação ministerial. Em seguida, o MM. Juiz SENTENCIOU: Vistos etc.
Relatório dispensado. Analisando os autos, verifico que já ocorreu a prescrição em razão de restar
caracterizado apenas o crime de lesão corporal leve. ISTO POSTO, de acordo com o que consta nos
autos, com fundamento nos artigos 107, IV, do Código Penal e dos artigos 3º e 61 do Código de Processo
Penal, declaro, EXTINTA A PUNIBILIDADE de Antonio Helio da Silva Figueredo, pelos fatos narrados
nestes autos. O Ministério Público, o réu e a Defesa saem cientes e informaram que não irão recorrer.
Considerando o trânsito em julgado, arquivem-se. O PRESENTE TERMO VALERÁ COMO CERTIDÃO DE
COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e achado
conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor
Público:___________________________________________________________ Réu:
____________________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00022866020118140039 PROCESSO ANTIGO: 201120010389
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA VITIMA:A. C. O. E. PROMOTOR:REGINALDO CESAR LIMA ALVARES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
temporal submeter alguém a um processo criminal que, ao final, será fulminado pela prescrição real. ISTO
POSTO, de acordo com o que consta nos autos, com fundamento nos artigos 107, IV, do Código Penal e
dos artigos 3º e 61 do Código de Processo Penal, e, considerando a quantidade de eventual pena a ser
aplicada em caso de hipotéticas condenações, declaro, por analogia ao instituto da prescrição da
pretensão punitiva retroativa EXTINTA A PUNIBILIDADE de FRANCISCO ANTONIO DE SOUSA, pelos
fatos narrados nestes autos. Sem custas. Publique-se. Registre-se. O Ministério Público e a Defesa saem
cientes e informaram que não irão recorrer. Considerando o trânsito em julgado, arquivem-se. SERVIRÁ O
PRESENTE TERMO COMO CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi
tomado este termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ MP:
_____________________________________________________________________ Advogado:
________________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00084796820188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 VITIMA:Y. K. S. O. DENUNCIADO:MARCOS
ANDRE DE JESUS MARTINS DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AUTOS DO PROCESSO Nº 0008479-68.2018.8.14.0039 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos
seis (6) dias do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove (2019), às 13h30min, nesta Vara
Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam
presentes o MM. Juiz de Direito Dr. David Guilherme de Paiva Albano, o Ministério Público Dra. Liliane
Carvalho Rodrigues de Oliveira, o réu Marcos Andre de Jesus Martins, assistido pelo Defensor Público Dr.
Diogo Marcell Silva Nascimento Eluan para participarem da audiência. Os depoimentos são gravados por
áudio e vídeo e a mídia se encontra em anexo a este termo. Aberta a audiência, o MM. Juiz realizou a
oitiva das testemunhas do MP Wendel Silva de Oliveira, que deixou de ser compromissada em razão de
ser amigo do réu, Rafael Sousa de Freitas, devidamente compromissada. O MP requereu a desistência da
oitiva da vítima e das demais testemunhas. Sem testemunhas pela Defesa. O réu em seu interrogatório
exerceu o direito constitucional ao silêncio. Sem diligências e requerimentos pelo MP e pela Defesa. O MP
apresentou alegações finais nos seguintes termos: ""MM. Juiz, consta nos autos que o bem subtraído não
foi recuperado, nem encontrado com o réu, nem com o adolescente que o acompanhava. A única prova
que consta nos autos é um suposto reconhecimento feito pela vítima o que não é suficiente para a
condenação. Assim, requer a absolvição do réu, nos termos do art. 386, VII, CPP e o arquivamento do
feito - art. 414, CPP." A defesa concordou com a manifestação ministerial. Em seguida, o MM. Juiz
SENTENCIOU: Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério Público em face de Marcos Andre de
Jesus Martins ao qual é imputada a conduta prevista no art. 157, §2º, inciso II, do Código Penal e no artigo
244-B, ECA, pelos fatos descritos na denúncia que teriam ocorrido em 16 de julho de 2018. Durante a
audiência de instrução foram ouvidas duas testemunhas. O MP e a Defesa requereram a absolvição em
alegações finais. É o relatório. Decido. No presente caso, ao analisar as provas produzidas durante a
instrução criminal, verifica-se a carência probatória para uma condenação, pois, a prova plena e cabal da
acusação, delimita-se apenas na denúncia. In dubio pro reo. Não há provas contundentes e robustas que
o réu tenha praticado o delito. Assim, assiste razão o MP e a Defesa: impõe-se a absolvição do réu. Ante o
acima exposto, julgo IMPROCEDENTE a ação penal, para ABSOLVER o réu Marcos Andre de Jesus
Martins, já qualificado, da imputação que lhe foi feita, nos termos do artigo 386, inciso VII (não haver
provas suficientes para a condenação), do Código de Processo Penal. As partes saem cientes e
informaram que não irão recorrer. Considerando o trânsito em julgado, arquivem-se. O PRESENTE
TERMO VALERÁ COMO CERTIDÃO DE COMPARECIMENTO. E como nada mais houvesse, foi tomado
este termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________________________ Réu:
____________________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
ausentar da Comarca de Paragominas por mais de 30 (trinta) dias, sem comunicar ao juízo, enquanto
durar este processo-crime. V - Comparecer em todos os atos do processo. O descumprimento de qualquer
destas medidas poderá ocasionar a decretação da prisão preventiva! Prestigiando o Provimento 003/2009
- CJ que normatiza o procedimento que dispensa a elaboração de mandado de citação para o ato de
comunicação do réu em atenção ao princípio constitucional da razoável duração do processo, bem como
os princípios da eficiência, economia e celeridade processual, servirá o presente como mandado, ofício e
ALVARÁ DE SOLTURA, se por outro motivo não estiver presa. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público e
a Defensoria Pública. Cumpra-se. Paragominas, 9 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00088422120198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Carta Precatória Criminal em: 09/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA ACUSADO:FRANCISCO DE
ASSIS DE SOUSA SILVA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAXIAS MA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AUTOS DO PROCESSO Nº 0008842-21.2019.8.14.0039 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos
cinco (5) dias do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove (2019), às 11h30min, nesta Vara
Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam
presentes o MM. Juiz de Direito Dr. David Guilherme de Paiva Albano, o Ministério Público Dr. Carlos
Lamarck Magno Barbosa, o réu Francisco de Assis de Sousa Silva, vulgo "Amarelinho", assistido pelo
Defensor Público Dr. Mauricio Pereira dos Santos porque o réu declarou que desejava ser assistido por
ele. Os depoimentos são gravados por áudio e vídeo e a mídia se encontra em anexo a este termo. Aberta
a audiência, assegurado os direitos legais e constitucionais, foi realizado o interrogatório do réu Francisco
de Assis de Sousa Silva. O MM. Juiz DELIBEROU: Cumprida a Carta Precatória, devolva-se com as
homenagens e cautelas de estilo. Encaminhe-se cópia do presente termo por e-mail/malote digital. Após,
certifiquem-se e arquivem-se. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo, que lido e
achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor
Público:___________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00098035920198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Carta Precatória Criminal em: 09/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:RAFAEL COSTA
BARROSO Representante(s): OAB 44149 - ANTHONNY QUEIROZ CARNEIRO (ADVOGADO) REU:E
OUTROS JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAMACAN BA REU:GILVANA
GOMES GUIMARAES Representante(s): OAB 53671 - SHEYLLA SANTOS SANTANA (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AUTOS DO PROCESSO Nº 0009803-59.2019.8.14.0039 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos
cinco (5) dias do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e dezenove (2019), às 11h30min, nesta Vara
Criminal de Paragominas, no prédio do Fórum, na sala de audiências da Vara Criminal, se encontravam
presentes o MM. Juiz de Direito Dr. David Guilherme de Paiva Albano, o Ministério Público Dr. Carlos
Lamarck Magno Barbosa, o réu Rafael Costa Barroso, acompanhado do seu advogado Dr. Rovicto
Moschen Covre - OAB/PA nº 17.022, que irá apresentar a procuração/substabelecimento no prazo de 5
(cinco) dias e o Defensor Público Dr. Mauricio Pereira dos Santos que assiste aos outros réus, para
participarem da audiência. Os depoimentos são gravados por áudio e vídeo e a mídia se encontra em
anexo a este termo. Aberta a audiência, assegurado os direitos legais e constitucionais, foi realizado o
interrogatório do réu Rafael Costa Barroso. O MM. Juiz DELIBEROU: Cumprida a Carta Precatória,
devolva-se com as homenagens e cautelas de estilo. Encaminhe-se cópia do presente termo por e-
mail/malote digital. Após, certifiquem-se e arquivem-se. E como nada mais houvesse, foi tomado este
termo por findo, que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Juiz de Direito:
____________________________________________________________ Ministério Público:
__________________________________________________________ Defensor
Público:___________________________________________________________ Advogado do réu Rafael
- Dr. Rovicto: _________________________________________ Réu:
____________________________________________________________________ RUA ILHÉUS, S/N,
BAIRRO CÉLIO MIRANDA, CEP. 68.626-060 Telefone: (91) 3729-9700 - 1crimparagominas@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00104167920198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Carta Precatória Criminal em: 09/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:ANTONIO MARCOS FIUZA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
objetivo a garantia da ordem pública, da ordem econômica, a preservação da instrução criminal ou a fiel
execução da pena. Por certo, não vislumbro nenhum dos requisitos apontados, presentes no caso em
análise, uma vez que o representado foi ouvido perante a Autoridade Policial e negou as acusações.
Assim, decretar a prisão do representado neste momento é inverter a razão de ser do instituto da prisão
preventiva, transformando-a em regra, quando deve, obrigatoriamente, ser tratada como exceção. A
liberdade prevalece sempre, só abrindo espaço à restrição da liberdade em casos de comprovada
necessidade, adequação e proporcionalidade, vetores que devem nortear o instituto. A prisão em um
Estado Democrático de Direito deve ter esse cariz. A jurisprudência corrobora o que fora aqui afirmado.
Confira-se. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIOS QUALIFICADOS CONSUMADOS.
INDEFERIMENTO DE PRISÃO PREVENTIVA. INCONFORMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. A peça
recursal, na forma como apresentada, descreveu suficientemente a causa de pedir, razão pela qual é o
caso de conhecimento do recurso do Ministério Público. Vencido o Relator que não o conhecia. No mérito,
contudo, ao contrário do que aduzido nas razões recursais, inexistem nos autos elementos que apontem a
imperiosa necessidade de segregação dos recorridos. Não se nega, aqui, a gravidade do fato e sua
repercussão. Consta que o crime foi cometido em decorrência do tráfico de drogas e seus consectários
comerciais, praticado por meio de recurso que lhe dificultou a defesa e resultou perigo comum. Não se
refuta que esses dados possam configurar abalo à ordem pública, e que em outros processos esta
Relatora tem decretado prisões preventivas em situações semelhantes. Ocorre que a gravidade do delito,
por si só, não é suficiente para o decreto da medida extrema. A prisão fundamentada apenas na gravidade
do crime acaba se transmutando mais em antecipação de pena do que propriamente em provimento
cautelar. Logo, presume-se que a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não
estejam sendo prejudicadas, motivo pelo qual não subsiste, no caso concreto, a necessidade da
segregação com base no art. 312 do CPP. POR MAIORIA, CONHECERAM DO RECURSO VENCIDO O
RELATOR QUE NÃO O CONHECIA E, NO MÉRITO, Á UNANIMIDADE NEGARAM-LHE PROVIMENTO.
(Recurso em Sentido Estrito Nº 70066594003, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Victor Luiz Barcellos Lima, Julgado em 25/08/2016) Diante de tais considerações, INDEFIRO O
PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA formulada pela Autoridade Policial, vez que não existem nos autos
elementos concretos que preencham os pressupostos exigidos para a constrição cautelar da liberdade do
representado RODRIGO PAULINO MEDEIROS, vulgo "RODRIGUINHO". Sem prejuízo, encaminhem-se
os autos ao Ministério Público, para providências cabíveis, uma vez que o inquérito policial foi encerrado.
Dê ciência a Autoridade Policial e ao Ministério Público. Cumpra-se. Paragominas, 9 de dezembro de 2019
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito 1 Paulo Rangel aduz que: "A Lei 12.403/2011,
exige, expressamente, que para que seja decretada a prisão preventiva (bem como qualquer medida
cautelar) haja necessidade e adequação da medida, evitando-se, assim, que seja decretada uma custódia
cautelar sem necessidade. No Brasil a prisão preventiva foi banalizada. Pessoas que deveriam estar soltas
foram presas desnecessariamente. Outras, que deveriam estar presas, permaneceram soltas,
inexplicavelmente, durante o processo. Para tanto, a lei exige a demonstração da necessidade e da
adequação da medida, sob pena de ilegalidade em sua adoção." (Direito Processual Penal. 22ª ed. Atlas,
2014, p.801) PROCESSO: 00113962620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 VITIMA:C. F. S. REU:M. A. B. R. DENUNCIADO:HYGSON
KASSYDY LAMEIRA VIEIRA DENUNCIADO:IVO MONTEIRO PEREIRA DENUNCIADO:ADIEMISON
ARAUJO DE SOUSA Representante(s): OAB 16777 - BRUNO SOARES FIGUEIREDO (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. BUSCA E APREENSÃO
DOMICILIAR AUTOS DO PROCESSO Nº 0011396-26.2019.814.0039 DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO
Vistos etc. O Delegado de Polícia desta Comarca de Paragominas, Dr. Marcellino Kielmanowics
Amazonas, representou pela BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR, no endereço declinado à fl. 67-v, com
fundamento nos artigos 240 e seguintes, do CPP. De acordo com a Representação, a medida cautelar se
faz necessária em razão de se obter as imagens que comprovam o porte de arma de fogo pelo réu
ADIEMISON ARAÚJO DE SOUSA, ocorrido em 21/10/19. O Ministério Público se manifestou
favoravelmente ao pedido (fls. retro). É o relatório. Decido. De acordo com o artigo 240, §1º, alíneas "a",
"b", "d", "e", "h", do CPP, a busca e apreensão domiciliar tem a finalidade de não fazer desaparecer as
provas do crime, de modo a apreender todos os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com
o delito, podendo a medida acautelatória ser tomada anteriormente a qualquer procedimento policial ou
judicial, pela autoridade que tem conhecimento da infração penal. Neste sentido, é o seguinte decisório
judicial: "A teor do art. 6º, II, do CPP, pode a autoridade judicial, ao tomar conhecimento de fato delituoso,
determinar a busca e apreensão de objetos relacionados com o mesmo, ante da instauração do respectivo
inquérito" (RT 665/333). Ante o exposto e com fulcro no artigo 240, §1º, alíneas "a", "b", "d", "e", "h", do
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CPP, havendo indícios do crime porte ilegal de arma de fogo, defiro a busca e apreensão domiciliar a fim
de descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do investigado e colher qualquer
elemento de convicção, no domicílio a seguir discriminado: 1) AVENIDA AYRTON SENNA, Nº 398,
BAIRRO JADERLÂNDIA, PARAGOMINAS/PA. A Autoridade Policial deverá ter o zelo para que, durante o
cumprimento desta ordem, não haja exposição midiática do citado endereço e se atentar para o disposto
no artigo 245 do CPP, em especial o previsto no § 7º, ou seja, a lavratura do auto circunstanciado.
Expeça-se mandado de busca e apreensão ao domicílio acima mencionado, onde deverá ser cumprido,
nos exatos termos do artigo 245 e parágrafos do CPP. Assim como, em casa habitada, a busca será feita
de modo que não moleste os moradores mais do que o indispensável para o êxito da diligência, nos
termos do artigo 248 do CPP. Em Segredo de Justiça, até a comunicação do efetivo cumprimento. Oficie-
se à Autoridade Policial. Publique-se e intime-se. Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Servirá a
presente decisão como MANDADO/OFÍCIO. Paragominas, 9 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME
DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00113962620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 VITIMA:C. F. S. REU:M. A. B. R. DENUNCIADO:HYGSON
KASSYDY LAMEIRA VIEIRA DENUNCIADO:IVO MONTEIRO PEREIRA DENUNCIADO:ADIEMISON
ARAUJO DE SOUSA Representante(s): OAB 16777 - BRUNO SOARES FIGUEIREDO (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. AÇÃO PENAL AUTOS DO
PROCESSO Nº. 0011396-26.2019.8.14.0039 RÉU: ADIEMISON ARAÚJO DE SOUSA LOCAL DE
CUMPRIMENTO: CRRP RÉU: HYGSON KASSYDY LAMEIRA VIEIRA LOCAL DE CUMPRIMENTO: RUA
PORTO ALEGRE, Nº 51, BAIRRO LAÉRCIO CABELINE, PARAGOMINAS/PA, 91-99811-7175 RÉU: IVO
MONTEIRO PEREIRA LOCAL DE CUMPRIMENTO: AVENIDA AGENOR ALVES, Nº 169, BAIRRO
PROMISSÃO I, PARAGOMINAS/PA RÉ: MARIA ALCIONE BARROSO RODRIGUES LOCAL DE
CUMPRIMENTO: QUADRA 03, CASA 22, MORADA DO SOL, PARAGOMINAS/PA, CEP: 68.625-050
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA / MANDADO 1. Recebo a denúncia e o seu aditamento, por estar em
consonância com o disposto do artigo 41 do Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes
quaisquer das hipóteses previstas no artigo 395 do Código de Processo Penal. 2. Citem-se os réus para
responderem por escrito a acusação, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP). Quando do
cumprimento do mandado de citação, o Sr. Oficial deverá perguntar aos réus se possuem advogado ou se
desejam que sua defesa seja patrocinada pela Defensoria Pública. 3. Caso os réus informem que não tem
advogado e que desejam ser assistidos pela Defensoria Pública, o Oficial de Justiça já deverá certificar na
devolução do mandado e os autos devem ser encaminhados àquela instituição, sem necessidade de
conclusão ao gabinete. 4. A defesa do réu ADIEMISON ARAUJO DE SOUSA apresentou resposta antes
do aditamento e do recebimento da denúncia. Ao advogado do réu, para ratificar a já apresentada ou
apresentar nova defesa, no prazo de 10 (dez) dias, para evitar qualquer alegação de nulidade. Assim,
deixo para analisar o pedido de Substituição da Prisão Preventiva após a manifestação da Defesa. 5. Sem
prejuízo, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para se manifestar quanto a representação por
medida sigilosa de fl. 67-v, com relação aos denunciados Ivo e Hygson. 6. Certifique-se a publicação desta
decisão. Paragominas, 9 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito
PROCESSO: 00113962620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 VITIMA:C. F. S. REU:M. A. B. R. DENUNCIADO:HYGSON
KASSYDY LAMEIRA VIEIRA DENUNCIADO:IVO MONTEIRO PEREIRA DENUNCIADO:ADIEMISON
ARAUJO DE SOUSA Representante(s): OAB 16777 - BRUNO SOARES FIGUEIREDO (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. QUEBRA DE SIGILO DE DADOS
TELEFÔNICOS AUTOS DO PROCESSO Nº 0011396-26.2019.814.0039 SIGILOSO DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA/MANDADO/OFÍCIO Trata-se de representação pela quebra do sigilo telefônico dos
dados armazenados nos aparelhos celulares indicados às fls. 134/135, requerido pela Autoridade Policial,
Dr. Marcellino Kielmanowicz Amazonas, no curso de investigação criminal, instaurada para apurar a
prática dos crimes de dano qualificado, incêndio, porte ilegal de arma de fogo. Em síntese, no dia 18 de
outubro de 2019, a vítima CÉSAR FLÁVIO SODRÉ GOMES, teve seu veículo automotor incendiado na Av.
Araruna, próximo ao Hospital São Paulo, por 4 (quatro) homens encapuzados, conforme foi registrado por
câmeras de segurança da rua. Consta nos autos que a ré MARIA ALCIONE BARROS RODRIGUES era
quem dirigia o veículo automotor Gol, placa NSP 9354, sendo ela no primeiro se passado por vítima e,
logo após foi constatada a sua participação no evento delituoso. A vítima CÉSAR FLÁVIO SODRÉ
GOMES apontou o único suspeito do delito como o réu ADIEMISON ARAÚJO DE SOUSA, pois estava
devendo para ele R$ 300,00 (trezentos reais) referente ao pagamento de um celular e sofreu ameaças
com exercício de arma de fogo, para realizar o pagamento. Em diligências, a Polícia Civil apreendeu o
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aparelho celular de Maria Alcione, o filho dela Victor Aparecido Ferreira Campos e de Adiemison Araújo de
Sousa. Dessa maneira, destacou a Autoridade Policial ser clarividente a possibilidade de quebra de sigilo
telefônico por meio de ordem judicial, o que se faz necessário no caso em evidência, tendo em vista a
investigação criminal iniciada e a possibilidade de colheitas de robustas provas nos aparelhos celulares
em evidência que ligue os investigados a autoria do delito. O Ministério Público se manifestou
favoravelmente ao pedido (fls. retro). É o relatório. Decido. Embora a situação retratada nos autos não
esteja protegida pela Lei nº 9.296/1996 nem pela Lei nº 12.965/2014, haja vista não se tratar de quebra
sigilo telefônico por meio de interceptação telefônica, ou seja, embora não se trate violação da garantia de
inviolabilidade das comunicações, prevista no art. 5º, inciso XII, da CF, é necessária a autorização judicial
para a quebra do sigilo dos dados armazenados, haja vista a garantia, igualmente constitucional, à
inviolabilidade da intimidade e da vida privada, prevista no art. 5º, inciso X, da CF. Ante o exposto,
DEFIRO o pedido de quebra do sigilo telefônico dos dados armazenados em aplicativos, mídias móveis e
memória dos aparelhos celulares: · 1 SAMSUNG J4, com IMEIS 353791104856221 e 353792104856229; ·
1 MOTOROLA MOTO G6 PLUS, IMEIS 359540091950990 e 359540091951006; · SAMSUNG NOT 9,
IMEIS 359989090836306 e 35990090836304. Fica expressamente vedada a quebra de dados de outros
números não discriminados nesta decisão. A operacionalização da extração dos dados deverá ser
executada pelo pela Polícia Civil do Estado do Pará. A Autoridade responsável pela investigação e que
terá acesso às informações é o Delegado de Polícia Civil, Dr. Marcellino Kielmanowicz Amazonas,
devendo os dados serem encaminhados ao mesmo e a este Juízo. A tramitação da medida e expedição
dos respectivos ofícios ficarão a cargo da Sra. Diretora de Secretaria, em exercício, Renata Sepeda. Esta
decisão SERVIRÁ DE MANDADO e OFÍCIO de comunicação, no que for necessário conforme autorizado
pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009. Determino que tão logo seja dado cumprimento da presente ordem,
os autos sejam encaminhados ao Ministério Público para imediata ciência, para que o Representante do
Ministério Público, caso queira, intervenha a respeito do procedimento. Paragominas, 9 de dezembro de
2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00122777120178140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO Ação: Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 VITIMA:D. A. F.
DENUNCIADO:IDERLINO CORDEIRO CHAVES Representante(s): OAB 25406 - MAXWELL HONORATO
SILVA SOUZA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:VERA LUCIA AMARAL QUEIROZ. AUTOS DO PROCESSO Nº 0012277-
71.2017.814.0039 DESPACHO Ao MP, para apresentar razões de Apelação. Paragominas, 9 de
dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO:
00132964420198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 09/12/2019
FLAGRANTEADO:VANESSA MENDES VITIMA:T. T. S. . PRISÃO EM FLAGRANTE AUTOS DO
PROCESSO Nº 0013296-44.2019.814.0039 DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Vistos etc. Preliminarmente,
deixo de aplicar o Provimento Conjunto Nº 01/2016 do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que
regulamenta a Audiência de Custódia no Âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, publicado na
Edição nº 5954/2016 - Segunda-Feira, 25 de Abril de 2016, em razão da flagranteada se encontrar em
liberdade após o recolhimento da fiança arbitrada perante Autoridade Policial. O Delegado de Polícia Civil
do Município de Paragominas, Dr. Marcellino Kielmanowicz Amazonas, informou a este Juízo a prisão em
flagrante de VANESSA MENDES, efetuada no dia 8 de dezembro de 2019, por volta das 16h30min, por
infringir, supostamente, os arts. 129, caput c/c 163, inciso I, ambos do Código Penal. A Autoridade Policial
arbitrou fiança no valor de R$ 665,35 (seiscentos e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos), que
foi recolhida. Sabe-se que o flagrante é a única modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja
determinação judicial, ou seja, a análise da legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo
observada posteriormente pelo juiz, de forma que, sendo tipo de segregação em que não há ordem
judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena de relaxamento. Noticiam os autos,
que no dia no dia 8 de dezembro de 2019, por volta das 16h30min, na Arena Society Kick Bola, situada na
Rua Marcos Odilon, sn, bairro JK, Paragominas/PA, após a realização de um torneio de futebol, a vítima
THAIS TENÓRIO DOS SANTOS, que estava na torcida, gritou ao time perdedor que era ruim. Nesse
momento a flagranteada VANESSA MENDES, do time adversário, estava passando e acabou desferindo
um soco no rosto da vítima, que usa óculos de grau e teve o seu objeto quebrado, assim como seu olho
machucado em decorrência da agressão. Após a agressão, a flagranteada foi embora do local e se
apresentou perante à Autoridade Policial, vindo a ser presa em flagrante. A vítima disse que no calor na
emoção disse que o time adversário era ruim e que não xingou a flagranteada. A flagranteada confessou
ter praticado o delito. Termo de fiança (fl. retro). É o relato sucinto. Decido. Ensina o ilustre Jurista e
Desembargador GUILHERME DE SOUZA NUCCI em sua obra PRISÃO E LIBERDADE - De acordo com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Lei 12.403/2011: Recebendo o referido auto, a primeira providência é checar a sua legalidade, ou seja,
analisar se a prisão foi realizada corretamente, de maneira intrínseca (se era caso de flagrante delito,
conforme o art. 302 do CPP) e de modo extrínseco (se todas as formalidades legais dos arts. 306 e 307
foram devidamente cumpridas). A falha em qualquer dos requisitos (intrínsecos ou extrínsecos) provoca a
ilegalidade da prisão em flagrante, devendo o magistrado relaxá-la (art. 310, inciso I). Na prática, significa
perder o flagrante a sua força prisional, devendo o juiz expedir o alvará de soltura, colocando o sujeito em
liberdade, sem qualquer condição ou pagamento de fiança. (Ed. Revista dos Tribunais, 3ª Ed. 2013,
páginas 78 e 79) Compulsando os autos, observo que todos os requisitos formais do auto de prisão em
flagrante foram observados pela autoridade policial, tais como nota de culpa, ciência dos direitos
constitucionais e ciência das garantias constitucionais e houve comunicação da prisão à família da
flagranteada. Com relação ao pressuposto material da prisão em flagrante, vislumbro a sua presença, eis
que a flagranteada foi presa, logo após ter supostamente agredido a vítima e danificado seus óculos,
caracterizando o flagrante próprio, previsto no artigo 302, inciso II, do CPP. Diante do exposto, homologo o
presente auto de prisão em flagrante de VANESSA MENDES, conservando por ora a capitulação penal e
a fiança arbitrada. Aguarde-se a conclusão do Inquérito Policial. Dê-se ciência ao Ministério Público e a
Defensoria Pública. Cumpra-se. Paragominas, 9 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00139056120188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação:
Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 VITIMA:F. C. O. DENUNCIADO:JOSE LUIS PONTES DE
ALMEIDA Representante(s): OAB 22530 - LUANA PEIXOTO TOURINHO (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:CLADENILSON
PEREIRA FERREIRA Representante(s): OAB 6977 - LUIZ CARLOS DOS ANJOS CEREJA (ADVOGADO)
. AUTOS DO PROCESSO Nº 0013905-61.2018.814.0039 DESPACHO Ao MP. Paragominas, 9 de
dezembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO:
00561153520158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019
DENUNCIADO:ELVINO ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 18671 - MAIRA
THERESA GOYARA AMORIM MOMONUKI (ADVOGADO) VITIMA:B. M. N. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÇÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº.
0056115-35.2015.8.14.0039 DECISÃO Defiro. Paragominas, 2 de dezembro de 2019 DAVID GUILHERME
DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito PROCESSO: 00047855720198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Inquérito Policial em: VITIMA: S. S. F.
INDICIADO: S. I. PROCESSO: 00111762820198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de Prisão Preventiva em:
REPRESENTANTE: E. S. O. REPRESENTADO: R. P. M. REPRESENTADO: M. B. M. PROCESSO:
00132384120198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: M. S. A. A. AUTOR REU:
P. R. F. A.
com o réu, 5 (cinco) trouxas de cocaína pesando 1,9 gramas. Na ocasião, os policiais apreenderam a
substância e solicitaram que o réu apresentasse seu documento de identificação, sendo que o réu
informou que seu documento estava em sua residência. Quando chegaram na residência do réu,
após este autorizar a entrada, os policiais encontraram em seu quarto, precisamente em cima da cama,
uma mochila contendo os seguintes objetos: 1 (um) tablete de substância análoga À MACONHA,
PESANDO APROXIMADAMENTE 1,068kg (um quilo e sessenta e oito gramas); 7 (sete) invólucros de
substância análoga ao ¿oxi¿, pesando aproximadamente 329g (trezentos e vinte e nove gramas); 1 (um)
invólucro de substância análoga à cocaína, pesando aproximadamente 100g (cem gramas), 2 (duas)
balanças de precisão; 2 (duas) tesouras; 1 (um) carretel de linha; 1 (um) rolo de fita adesiva; embalagens
plásticas; 1 (um) aparelho celular da marca MOTOROLA e; a quantia em espécie de R$36,00 (trinta e seis
reais), encontrada na carteira do réu. O réu foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia.
Auto de Exibição e Apreensão de Objeto (fl. 25/29) Laudo Provisório de Constatação de
Substância Entorpecente (fl. 30). Laudo Toxicológico Definitivo (fl. 64/65) Decisão
determinando a notificação do réu para apresentar defesa e recebendo, a priori, a denúncia, em 9 de julho
de 2019 (fl. 53). O réu foi devidamente notificado e apresentou defesa (fls. 61/62). A
denúncia foi recebida e designada audiência de instrução e julgamento (fl. 63). Na audiência de
instrução e julgamento no dia 24 de setembro de 2019, as testemunhas não compareceram. O Ministério
Público insistiu na oitiva das testemunhas ausentes. Foi designada nova audiência. Na audiência
de instrução e julgamento no dia foram ouvidas as testemunhas do Ministério Público PAULO GOMES
PEREIRA, WELLYSON FERNANDO VIANA DA SILVA e BRENNO RIBEIRO CARDOSO. Não houve
testemunha de defesa. O réu foi interrogado (fls. 95/96). Em Memoriais Finais, o Ministério
Público requereu a condenação do réu, pelo crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, nos
termos da denúncia (fls. 95/96). A defesa do réu, em Alegações Finais, requereu a absolvição do
réu pelo crime de tráfico, pois este não era o proprietário da droga. Requereu, ainda, a revogação da
prisão preventiva, por não estarem mais presentes os requisitos do art. 312 e pelo decurso do tempo da
instrução do processo. Vieram os autos conclusos para a sentença. É o relatório.
Decido. A pretensão punitiva é PROCEDENTE. 1- MATERIALIDADE: A
materialidade do delito restou demonstrada pelo Laudo Toxicológico Definitivo, com a conclusão que da
análise dos produtos encontrados, obteve-se o resultado positivo para as substâncias químicas
Cannabissativa L., conhecida vulgarmente como ¿MACONHA¿ e benzoilmetilecgonina, princípio ativo da
¿COCAÍNA¿ (fls. 74/77) e pelos depoimentos prestados. 2- AUTORIA: Restou provada a
responsabilidade penal do réu JOSIMAR BALBINO DOS SANTOS pela prática do delito tipificado no artigo
33, caput, da Lei nº 11.343/2006, pelas declarações dos policiais que efetuaram a sua prisão e pela
declaração do réu de que estava de posse das trouxas da substância entorpecente, quando foi abordado
pelos policiais Vejamos os depoimentos prestados em juízo: A testemunha do Ministério
Público, o policial militar PAULO GOMES PEREIRA, disse que estavam fazendo ronda e perceberam que
o réu se desfez de um objeto, próximo ao Terminal Velho. Foi então que foram fazer a revista do réu e
encontraram droga. Os policiais então pediram os documentos do réu e ele disse que estavam na sua
residência. Os policiais se deslocaram até a residência do réu e este permitiu a entrada, foi quando os
policiais encontraram mais drogas em cima da cama do réu. A droga estava dentro da mochila do réu.
Também foram encontradas balanças de precisão no local. A testemunha do Ministério Público, o
policial WELLYSON FERNANDO VIANA DA SILVA, disse que estavam realizando policiamento nas
proximidades do Terminal Velho, quando observaram que o réu estava com um saco na mão e se desfez
do saco. De imediato foram abordar o réu, realizaram a busca pessoal, pegaram o saco e constataram que
tinha droga. Perguntaram onde ele morava e foram buscar os documentos do réu. Chegando na
residência, o réu permitiu a entrada dos policiais e estes encontraram uma bolsa no quarto, com droga
dentro. A testemunha do Ministério Público, o policial militar BRENNO RIBEIRO CARDOSO, disse
que estavam fazendo ronda próximo ao Terminal Velho e avistaram o réu, o qual, ao ver a guarnição,
jogou foram um pacotinho. Abordaram o réu e encontraram o pacote próximo dele, um pacote com drogas.
Após, os policiais indagaram sobre a documentação do réu, o qual informou que estava na casa dele.
Foram até a casa do réu e também encontraram droga lá dentro. A droga foi encontrada dentro de uma
bolsa, em cima da cama. O réu JOSIMAR BALBINO DOS SANTOS, 35 anos, nascido em 22 de
dezembro de 1983, disse que é verdadeira a acusação de que ele estava com droga. Tinha umas 8 (oito),
sendo que pagou R$80,00 pela droga. A casa para a qual levou os policiais era de Taiane, sua namorada
que possui 28 anos, mas ele dormia de vez em quando lá. A casa dele é na Rua da Paz, nº 35, em que
mora com a irmã. Morava há pouco tempo com Taiane, uns três dias. Taiane viajou 1 dia antes e deixou a
chave da casa com ele. Quando os policiais chegaram encontraram a droga embaixo da cama, na
mochila. Taiane nunca comentou que vendia drogas e ele não sabe como a droga foi parar lá.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Entendo cabível a causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, pois o
réu é primário, tem bons antecedentes e não há prova nos autos de que este se dedique às atividades
criminosas e nem integre organização criminosa. Por este motivo, diminuo 1/6 (um sexto) da pena,
passando-a para 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses de reclusão e 416 (quatrocentos e dezesseis) dias-
multa, tornando-a definitiva. O valor do dia-multa é o mínimo legal porquanto não há prova da
capacidade financeira do réu. Assim, cada dia é o equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao
tempo do fato delituoso, observado o disposto pelo artigo 60, do Código Penal. Em consonância
com o disposto pelo artigo 33, §2º, alínea ¿b¿, do Código Penal, o réu deverá iniciar o cumprimento da
pena em regime semiaberto, considerando a quantidade de pena aplicada. Ressaltando ser
incabível a substituição da pena, prevista no artigo 44 do Código Penal, em razão da pena aplicada, bem
como não é possível a aplicação da suspensão condicional da pena, prevista no artigo 77 do Código
Penal. Em decorrência de ainda estarem presentes os motivos da decretação da custódia
preventiva da sentenciada, consubstanciados pelos pressupostos à prisão (fumus comissi delicti), os quais
se encontram relacionados no bojo desta decisão (materialidade e autoria) e, ainda, a vista da presença
de fundamento à reprimenda legal (periculum libertatis), o qual se revela necessidade de se assegurar a
aplicação da lei penal, pois em liberdade o réu poderia fugir em razão da sua condenação, além de servir
de exemplo para não abalar a ordem pública, pois demonstrará a aplicação da lei penal, mantenho a
prisão preventiva e, em consequência, nego-lhe o direito de recorrer em liberdade. Sobre a
possibilidade de manutenção da prisão cautelar e o regime prisional semiaberto, transcrevo:
INFORMATIVO STJ - Nº 540 - QUINTA TURMA DIREITO PROCESSUAL PENAL. COMPATIBILIDADE
ENTRE A PRISÃO CAUTELAR E O REGIME PRISIONAL SEMIABERTO FIXADO NA SENTENÇA. Há
compatibilidade entre a prisão cautelar mantida pela sentença condenatória e o regime inicial semiaberto
fixado nessa decisão, devendo o réu, contudo, cumprir a respectiva pena em estabelecimento prisional
compatível com o regime inicial estabelecido. Precedentes citados: HC 256.535-SP, Quinta Turma, DJe
20/6/2013; e HC 228.010-SP, Quinta Turma, DJe 28/5/2013. HC 289.636-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro,
julgado em 20/5/2014. Oportunamente, após o trânsito em julgado desta sentença, tomem-se as
seguintes providências: 1. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; 2. Proceda-se o recolhimento
do valor atribuído a título de pena pecuniária, em conformidade com o disposto pelos artigos 50, do Código
Penal e 686 do Código de Processo Penal. 3. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará,
comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente
decisão, para cumprimento do disposto nos artigos 71, §2º, do Código Eleitoral c/c artigo 15, III, da
Constituição Federal. 4. Expeça-se guia de recolhimento em desfavor do réu, provisória ou definitiva,
conforme o caso. Deixo de aplicar a regra contida na Lei nº 12.736, de 30 de novembro de 2012,
que deu novas regras ao instituto da detração penal, por ser a mesma, em meu entender, inconstitucional,
em razão da violação do princípio da individualização da pena, do princípio do juiz natural e do princípio da
isonomia. A individualização da pena (artigo 5º, inciso XLVI, CF) desenvolve-se em três etapas: a
legislativa (cabendo à lei determinar de modo proporcional a espécie de pena, inclusive mínima e máxima,
que integrarão o preceito secundário de cada tipo penal, podendo ser aplicadas alternativamente ou
cumulativamente) a judicial (competindo ao juiz realizar a dosimetria da sanção com base no sistema
trifásico, estabelecer o regime inicial de seu cumprimento e deferir eventual substituição por pena
alternativa) e a executória (cujas diretrizes estão previstas no Código Penal e na Lei das Execuções
Penais). A nova lei, no entanto, juntou a etapa judiciária e a etapa de execução da pena, ao
estabelecer que ao proferir sentença poderá o Juiz promover de regime o condenado sem atentar para a
análise do seu mérito, requisito este expressamente previsto no art. 112 da Lei de Execução Penal, que
dispõe: ¿A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da
pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do
estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão¿. Com efeito, a Lei de
Execução Penal, que é especial, contém normas que devem ser observadas para a correta
individualização da pena. O condenado deverá cumprir a pena privativa de liberdade em etapas cada vez
menos rigorosas até obter a liberdade, devendo, para tanto, ser observado seu mérito. Sem essa análise
do merecimento para a progressão de regime, inclusive com a realização do exame criminológico quando
necessário, está sendo violado o disposto no artigo 5º, XLVI, da Constituição Federal, que dispõe sobre a
individualização da pena. A Lei a ser observada por ocasião da progressão de regime é a das
Execuções Penais, que é especial e traz os requisitos necessários, que devem ser analisados pelo Juiz
Natural da causa, que é o das Execuções Penais e não o prolator da sentença. Destarte, somente
com o preenchimento dos requisitos previstos no artigo 112 da Lei de Execução Penal é que poderá ser
deferida a progressão de regime pelo Juiz das Execuções Criminais, observado o princípio do juiz natural
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(art. 5º, LIII, CF), a teor do disposto no artigo 66, inciso III, alínea ¿b¿, da Lei das Execuções Penais.
E se não bastassem esses argumentos, haverá situações em que pessoas condenadas
exatamente às mesmas penas e pelos mesmos crimes terão tratamento totalmente diferente em situações
iguais, com evidente violação ao princípio da isonomia. Assim, v.g, aquela pessoa condenada à pena
privativa de liberdade e que tenha sido presa provisoriamente terá abatido o período pelo próprio Juiz da
Condenação para fins de progressão, podendo ser diretamente promovida de regime sem a observância
do mérito; ao passo que o condenado, que não tenha cumprido prisão provisória, deverá obter a
progressão com o preenchimento dos requisitos do artigo 112 da Lei das Execuções Penais a serem
analisados pelo Juiz das Execuções Criminais. Há, portanto, tratamento desigual, ou seja, pessoas sendo
julgadas de forma totalmente diferente em situações iguais, violando, assim, o princípio constitucional da
isonomia (art. 5º, ¿caput¿, da CF). Ressalto, por fim, que a aplicação da nova lei, em alguns
casos, geraria também a denominada progressão por salto, o que é inadmissível, notadamente diante dos
termos da recente Súmula 491 do E. STJ. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência
ao Ministério Público e a Defesa. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Paragominas,
11 de novembro de 2019 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Juiz de Direito
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nulas cláusulas eivadas de vício e abuso, desvirtuando a função social do contrato, em especial os
contratos sob a égide da legislação consumerista. Sobre a abusividade de tal conduta, já decidiu o E.
Tribunal de Justiça de São Paulo:CONTRATO. CARTÃO DE CRÉDITO COM RMC (RESERVA DE
MARGEM CONSIGNADA). APOSENTADORIA. CLIENTE COM MARGEM DE EMPRÉSTIMOS
CONSIGNADOS ESGOTADA. LIBERAÇÃO DE CRÉDITO DESPROPORCIONAL À CAPACIDADE DE
PAGAMENTO DO APOSENTADO, COM IMPOSIÇÃO DO SAQUE MEDIANTE CARTÃO DE CRÉDITO E
COM EXIGÊNCIA DA TOTALIDADE DO VALOR EMPRESTADO, DE UMA ÚNICA VEZ, NA FATURA
SEGUINTE. BURLA DO TETO DE DESCONTOS MENSAIS PREVISTOS EM LEI. DÍVIDA QUE SE
TORNOU IMPAGÁVEL. ABUSIVIDADE. 1. O autor, um aposentado que recebia do INSS pouco mais de
um salário mínimo, já se encontrava com a margem de 30% comprometida por conta de empréstimos
consignados celebrados com outras instituições financeiras. 2. Por conta disso, foi aberta a linha de
crédito, com celebração de contrato de cartão de crédito com RMC (reserva de margem consignada), cujo
limite era desproporcional à capacidade de pagamento do cliente e cujos valores sacados eram exigidos
de uma única vez, na fatura seguinte do cartão de crédito, imposto como forma de saque dos valores
previamente creditados em conta a título pelo banco. 3.Assim, o cliente se via obrigado ao uso do cartão
de crédito para sacar o dinheiro depositado pelo banco em sua conta, dando brecha para que o credor
lançasse o alto valor sacado na fatura seguinte do cartão de crédito, tornando impagável a dívida (já que a
RMC quitava apenas os encargos e "rolava" o principal para a próxima fatura, para servir de base para a
cobrança de novos encargos, numa ciranda sem fim. 4. A forma de cobrança era nitidamenteabusiva, seja
por escravizar o consumidor a uma dívida que o acompanharia ao túmulo; seja porveicular um
"empréstimo" sem termo final e sem desconto de parcelas (prevista apenas a amortização dos encargos,
mediante RMC). 5. A abusividade foi reconhecida em Ação CivilPública movida pela Defensoria da União
do Maranhão. 6. Cabe reconhecer a ilegalidade do contrato em análise nos autos. Porém, tendo o autor se
valido do dinheiro "emprestado", quantias descontadas a título de RMC devem servir para amortizar o
débito. 7. Não vingam, entretanto, as pretensões de declaração de inexistência do débito, de liberação do
RMC, de repetição do indébito e de reparação por danos morais. Afinal, o autor sacou as mencionadas
importâncias, cabendo arcar com o pagamento do crédito usufruído. 8.Deverá o banco, contudo,recalcular
a forma de pagamento dos valores sacados, de maneira que tenham como limite astaxas de juros
pactuadas, mas que o crédito seja parcelado em tantas parcelas fixas quanto bastem para a quitação da
dívida, respeitado, como valor das parcelas, o percentual de 5% sobre o valor líquido da aposentadoria do
autor. 9. Recurso parcialmente provido.(TJSP; Apelação1042609-09.2017.8.26.0576; Relator (a): Melo
Colombi; Órgão Julgador: 14ª Câmara de DireitoPrivado; Foro de São José do Rio Preto - 2ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 22/03/2018; Data deRegistro: 22/03/2018). Grifos não constam no original. Nem se
alegue que a requerida não agiu com culpa, já que, nos termos do artigo 14, do CDC, sua
responsabilidade é objetiva.O valor sacado, entretanto, foi utilizado pela parte autora. Esta, então, deve
restituir o valor à instituição financeira,mas não com pagamento de encargos rotativos de cartão de crédito,
e sim como pagamento de um empréstimo com taxas médias de mercado.O contrato celebrado entre as
partes deve ser adequado para contrato de empréstimo consignado.Neste sentido:AÇÃO
DECLARATÓRIA CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE
INDÉBITO CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL RMC -
Intenção do autor de contratação de empréstimo consignado, porém houve disponibilização de cartão de
crédito. Liberação do dinheiro com descontos no benefício previdenciário do valor mínimo para
pagamento, sem abatimento do valor principal, causando onerosidade excessiva ao consumidor. Sentença
de improcedência. Pretensão de reforma. ADMISSIBILIDADE: Contrato firmado de forma que torna
impossível o pagamento da dívida. Art. 51, IV do CDC. Contrato nulo.Adequação do contrato para a
modalidade de empréstimo consignado. Dano moral configurado e que deve serreparado. Incabível, por
outro lado, a devolução das parcelas já descontadas. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.(TJSP;
Apelação 1002166-59.2017.8.26.0400; Relator (a): IsraelGóes dos Anjos; Órgão Julgador: 37ª Câmara de
Direito Privado; Foro de Olímpia - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 20/03/2018; Data de Registro:
22/03/2018. Grifos não constam no original. Desta forma, tendo a parte autora recebido o dinheiro oriundo
do empréstimo realizado com o banco requerido, não resta configurada a repetição de indébito.A conduta
ilícita da ré causou danos morais à parte requerente.Esta pretendia celebrar um contrato de empréstimo
como qualquer outro, mas acabou por assinar um contrato que previa pagamentos eternos ao banco.Está
configurado o dano moral puro, independentemente da prova objetiva do abalo à honra e à reputação
sofrida pela parte autora, que se permite, na hipótese, presumir, gerando direito a ressarcimento.Provado
o ato ilícito e o dano moral, resta fixar o valor da indenização.No que se refere à quantificação do valor da
indenização, como assente doutrina e jurisprudência, se justifica, de um lado, pela ideia de punição ao
infrator, e, de outro, como uma compensação pelo dano suportado pela vítima em virtude do
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comportamento daquele.Nesse tema, a indenização não deve ser tal que traduza enriquecimento sem
causa, e nem tão ínfima, que traduza, por via reflexa, despreocupação com eventual reincidência na
prática. Em hipóteses como a dos autos, de resto, e à falta de critério legal objetivo, sobrelevam as
condições econômicas das partes e a intensidade da culpa.Presente essa conjugação de fatores limito a
condenação aR$5.000,00 (cinco mil reais)quantidade que se mostra suficiente para a justa reparação e
que não destoa do padrão usualmente entendido como razoável em casos análogos.Aliás, em casos de
contornos semelhantes:DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C. DE
REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. EMPRÉSTIMO EM CARTÃO DE
CRÉDITO EM VEZ DE EMPRÉSTIMO PESSOAL CONSIGNADO. REFINANCIAMENTO DO SALDO.
POSSIBILIDADE. (...) 2. As parcelas pagas pelo autor não são indevidas, pois o consumidor efetuou a
contratação, fato incontroverso, embora não seja objeto do presente recurso. Incontroverso, da mesma
forma, os descontos em folha de pagamento referente à contratação do consignado, que entendia a parte
consumidora ser de empréstimo pessoal em folha. 3. Como bem fundamentado pelo magistrado singular,o
consumidor acreditou que estava contratando uma variante de empréstimo pessoal, em prestações fixas,
ou seja, pagando o financiamento com as parcelas descontadas mensalmente de sua margem
consignável, sendo a única "compra" o valor de R$ 1.569,00 que o autor realizou pagamento parcelado
(R$ 56,03) durante todos os meses, restando evidente que o consumidor não entendeu o contrato e foi
induzido em erro pensando que se tratava da parcela mensal do financiamento de crédito pessoal.4. No
caso, o magistrado singular entendeu que não procede a pretensão do autor de repetição do que foi pago
em dobro, já que não devolverá o valor do crédito recebido em empréstimo, porque as parcelas pagas não
são indevidas, mas o saldo do valor devedor do contrato é que é indevido, porque não é mais permitido o
refinanciamento (rotativo) do saldo devedor do cartão de crédito além dos 30 (trinta) dias, conforme
orientação do BACEN. 5. Isto porque, o Governo Federal promoveu uma reforma microeconômica
(Resolução 4.549, do Banco Central, de 26/01/2017) que limitou o uso do rotativo pelo prazo máximo de
30 dias, para coibir o uso indiscriminado e obrigar as instituições financeiras a oferecerem uma solução de
parcelamento para o cartão de crédito, mais favorável e vantajosa ao consumidor, para evitar que a dívida
não se acumule, e se torne impagável, como no caso dos autos. 6. Dessa forma, o saldo devedor deverá
ser refinanciado pelo banco ao consumidor, nos termos definidos e determinados na sentença de primeiro
grau. Sentença mantida. (...) NEGARAM PROVIMENTO AO APELO DO RÉU. UNÂNIME. (Apelação Cível
Nº 70073682551, Vigésima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Clademir José
Ceolin Missaggia, Julgado em 29/08/2017) APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE
CRÉDITO.Em consonância, segue a turma recursal dos juizados especiais do TJPA:Processo nº 0800120-
96.2018.8.14.0039Recorrente: ODETE CHAVES DOS REISRecorrido: BANCO CETELEM S.A.Relatora:
GIOVANA DE CASSIA SANTOS DE OLIVEIRAOrigem: VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE
PARAGOMINAS. EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. RECURSO INOMINADO. CARTÃO DE
CRÉDITO COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL. ERRO ESSENCIAL QUANTO AO NEGÓCIO
JURÍDICO. INCIDÊNCIA DA LEI 8.078/90. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO ASSOCIADO A CARTÃO DE
CRÉDITO. CONSUMIDOR QUE IMAGINANDO ESTAR CONTRATANDO UM EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO, COM JUROS MAIS BAIXOS, ADERIU A NEGÓCIO JURÍDICO DIVERSO -
CONSIGNAÇÃO DE DESCONTOS PARA PAGAMENTO DE EMPRÉSTIMO E CARTÃO DE CRÉDITO -
VALOR MÍNIMO DO CARTÃO DESCONTADO TODO MÊS DA FOLHA DE PAGAMENTO.
CRESCIMENTO DESENFREADO DA DÍVIDA. CONDUTA ABUSIVA. VIOLAÇÃO AO DEVER
INFORMACIONAL. NÃO INFORMAÇÃO ACERCA DA TAXA DE JUROS APLICÁVEL NA OPERAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR. DANO MATERIAL NÃO
DEMONSTRADO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
PARCIALMENTE. Em face do exposto e considerando tudo o mais que consta dos autos, com fulcro no
artigo 487, I do NCPC,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido para:a) DECLARAR inexigívela
dívida da forma como pactuada;b) CONDENAR a requerida aconverter o contrato de cartão de crédito
consignado em empréstimo consignadoea aplicar os valores pagos a título de RMC, inclusive juros e
demais encargos, para amortização do débito da parte autora,ficando autorizada a compensação de
valores.c) CONDENAR o banco requerido ao pagamentode indenização por DANO MORAL
correspondente a R$5.000,00 (cinco mil reais)devendo o valor ser corrigido monetariamente pelo INPC e
com juros de mora de 1% ao mês, ambos a partir do evento danoso (Súmula 54 do STJ).d) INDEFIRO o
pedido de repetição de indébito, nos termos acima expostos. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita a
parte autora.Nos termos do artigo 55, da Lei nº 9.099/95, indevida a fixação de honorários advocatícios e
custas processuais em primeiro grau.Eventual recurso deverá ser interposto no prazo dedez dias úteis,
contados da ciência da sentença, acompanhado das razões e do pedido do recorrente, que deverá
efetuar, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, o preparo do recurso, consistente no
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OAB: 17772-B/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO SAMPAIO SOUSA OAB: 15441/PA
Participação: ADVOGADO Nome: TIBERIO CESAR SAMPAIO TEIXEIRA OAB: 16520-A/PA Participação:
ADVOGADO Nome: DANIELLY JESSICA CORDEIRO DE SOUSA OAB: 23249/PA Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 12358/PA Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: SERASA S.A.Processo:0800081-36.2017.8.14.0039Exequente: PAULO GIOVANI
ARZIVENKO NASCIMENTOExecutado: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DESPACHO
Considerando o transito em julgado da sentença condenatória: a) Recebo a petição ID14322914 como
pedido de cumprimento de sentença. b) Intime-se o executado para, no prazo de 15 (quinze) dias, realizar
o adimplemento voluntário da obrigação, conforme demonstrativo discriminado e atualizado juntado aos
autos, sob pena de multa de 10% (dez por cento), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de
Processo Civil. c) Ao realizar o pagamento, a executada deverá atualizar o cálculo até a data do efetivo
depósito; d) O executado poderá oferecer embargos nos termos do art. 52, inc. IX da Lei
9.099/95,mediante garantia do juízo(Enunciado 117 do FONAJE) e no prazo de 15 dias. e) Após
comprovado nos autos o pagamento, expeça-se o respectivo alvará de levantamento. Ato contínuo
proceda-se às respectivas baixas e remetam-se os autos ao arquivo definitivo, restando encerrada a fazer
de cumprimento de sentença. f) Não comprovado o pagamento no prazo legal, venham conclusos para
realização de BACENJUD. Intime-se. Paragominas (PA), 05 de dezembro de 2019. WANDER LUÍS
BERNARDOJuiz de Direito
PROCESSO: 0000870-44.2006.8.14.0046
PROCESSO: 0005109-31.2016.8.14.0046
ADVOGADO(A)(S):
PROCESSO: 0003036-18.2018.8.14.0046
ADVOGADO(A)(S): CLEITON CAMILO DOS SANTOS OAB/PA 18.626-A FERNANDO CESAR SANTOS
SILVEIRA OAB/PA 18.685-B
DESPACHO 1. Ao requerente em 48 horas para o que entender. Rondon do Pará, 12 de outubro 2019
JOSÉ JONAS LACERDA DE SOUSA Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 0002043-09.2017.8.14.0046
SENTENÇA Vistos etc.... A requerente ajuizou ação de busca e apreensão em face do requerido,
alegando a celebração de relação contratual, garantida por alienação fiduciária, sendo que posteriormente
deixou de adimplir as prestações vencidas. Sustentou que foi dado em garantia fiduciária o veículo
descrito na petição inicial. Pleiteou a concessão de medida liminar e requereu, ao final, a procedência do
pedido. O Juízo reconheceu a comprovação da constituição em mora do réu e deferiu a medida liminar. O
bem foi apreendido. A ré, citada, consignou os valores. A requerente pleiteia levantamento. Ação revisional
proposta face a requerente deste autos, julgada improcedente. É o relatório. Decido. O feito comporta
julgamento antecipado da lide. Trata-se de ação de busca e apreensão satisfativa, de bem fiduciariamente
alienado em garantia, de que trata o §8º, art.3º do Decreto-Lei nº 911/69, no qual é disposto que A busca e
apreensão prevista no presente artigo constitui processo autônomo e independente de qualquer
procedimento posterior. . O pedido se acha devidamente instruído, sendo que o réu consignou os valores
supostamente devidos, em petição subsequente a autora peticionou para levantamento destes, contudo
alega rejeição de proposta e que o valor é abaixo de devido, no entanto não junta demonstrativo de
cálculos. Nesse sentido, torna-se contrassenso admitir o levantamento e a continuidade da demanda, com
a permanência das restrições no veículo. O levantamento de valores consignados impõe a resolução do
mérito pelo pagamento, visto que a rejeição total deste ensejaria o objetivo da busca e apreensão, qual
seja a posse do bem, não podendo a requerente utilizar-se de duas beneficies nos mesmos autos . Diante
do exposto, na forma do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil, julgo procedente o pedido inicial,
visto que o instituto do pagamento se consolidou, revogando a liminar deferida, face ao princípio da
causalidade condeno o requerido ao pagamento de honorários advocatícios, que desde já fixo em 10%
sob o valor da causa. Oficie-se ao Detran, para que proceda baixa nas restrições. Proceda-se a entrega do
veículo ao demandado. Expeça-se alvará em nome do requerente para levantamento dos valores
consignados. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Rondon do Pará, 01 de novembro de 2019. JOSÉ
JONAS LACERDA DE SOUSA Juiz de Direito Titular
ADVOGADO(A)(S):
Vistos etc. Tendo em vista o pedido da requerente, suspendo o feito pelo prazo de 120 dias, após intime-
se para manifestação, sob pena de extinção sem resolução do mérito. Rondon do Pará - PA, 03 de junho
de 2019. JOSÉ JONAS LACERDA DE SOUSA Juiz de Direito Titular
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE OURÉM
conduta do agente (culpa ou dolo), bastando a existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o
dano. Entendo que no caso vertente, restou comprovado a falha no serviço prestado pelo réu, mas este
não causou nenhum dano moral a autora, mas sim um mero aborrecimento, pois o valor descontado
mensalmente é ínfimo, menos de dois por cento da renda mensal da aposentada. 11. ISTO POSTO,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com resolução de mérito, condenando o
requerido BANCO BRADESCO S/A a devolução, em dobro, do valor de R$ 199,60 (cento e noventa e
nove reais e sessenta centavos), acrescidos de correção monetária pelo INPC deste a data o desconto e
juros simples de 1% ao mês a partir da citação, bem como proceder ao cancelamento de qualquer débito
fundado no negócio versado nos autos. Faculto ao requerido abater do montante a que foi condenado o
valor que teria sido depositado na conta da autora,desde que demonstre efetivamente que houve o
referido deposito. 12. Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em
virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (artigos 54 e 55, da Lei n.º
9099/95). 13. Certificado o trânsito em julgado, aguarde-se o prazo de quinze dias para cumprimento
voluntário da sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa de
10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC, sendo desnecessária qualquer intimação para cumprimento, a
teor do disposto no art. 52, inciso IV, da Lei n° 9.099/95. 14. Em caso de pagamento do valor da
condenação por meio de deposito judicial, este deverá ser realizado junto ao Banco do Estado do Pará
?BANPARA. 15. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes pelo DJ-E, nos termos do artigo 272 do
CPC. Expeça-se o que for necessário, Cumpra-se. Ourém, 9 de dezembro de 2019. OMAR JOSÉ
MIRANDA CHERPINSKIJuiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ourém
autos, nesse sentido, são as lições de Humberto Theodoro Junior: O analfabeto, como não sabe grafar o
próprio nome, não pode se obrigar por instrumento particular, a não ser mediante representação por
procurador. A chamada "assinatura a rogo", isto é, assinatura de terceiro dada a pedido do analfabeto, não
tem eficácia alguma, a não ser nos casos em que a lei excepcionalmente autoriza o mandato verbal (para
negócios jurídicos em que não se exige forma escrita, o mandato pode ser verbal, conforme dispõe o art.
657, a contrário sensu). De igual forma, não vale como assinatura a aposição de impressão digital em
escritura privada, nas circunstâncias em que a lei exige a assinatura autógrafa. Como o analfabeto (ou
qualquer pessoa que esteja impossibilitada de assinar) somente poderá participar do instrumento particular
mediante procurador, o mandato que a esse outorgar terá de ser lavrado por escritura pública, pois é esta
a única forma de praticar declaração negocial válida sem a assinatura autógrafa da pessoa
interessada."("in" Comentários ao Novo Código Civil, V. III, T. II, 2a ed., Saraiva, pp. 479/480). 10. Igual
entendimento tem o TJMG e TJPI: APELAÇÕES CÍVEIS - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE
NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
ANALFABETO - VÍCIO DE CONSENTIMENTO - INOBSERVÂNCIA DAS FORMALIDADES
NECESSÁRIAS - NULIDADE DO CONTRATO - DESCONTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO -
SALÁRIO MÍNIMO - DANO MORAL CONFIGURADO - OFENSA À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA -
VALOR - RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - SENTENÇA MANTIDA.- Conquanto não se
possa considerar o analfabeto, por si só, incapaz, a formalização do contrato com ele firmado deve
observar determinados pressupostos formais, a fim de assegurar que a declaração de vontade foi
fornecida de forma livre, desembaraçada e consciente.- Diante disso, a jurisprudência majoritária deste
Tribunal tem se manifestado no sentido de exigir que o contrato firmado por pessoa analfabeta seja
formalizado por meio de instrumento público ou assinado a rogo, por terceiro com poderes conferidos
igualmente por instrumento público.- Reconhecida a invalidade do contrato, incumbe ao banco restituir, de
forma simples, os valores indevidamente descontados do benefício previdenciário do consumidor, nos
termos do artigo 876 do Código Civil e artigo 42, parágrafo único do CDC.- O dano moral caracteriza-se,
em regra, pela violação aos direitos da personalidade, sendo a dor, humilhação, angustia ou sofrimento
em si do indivíduo meras consequências da violação a um bem jurídico tutelado.- O desconto indevido,
durante meses, de parte do benefício previdenciário correspondente a um salário mínimo mensal da
autora, prejudica sua subsistência, configurando afronta à dignidade da pessoa humana, devendo ser
arbitrada indenização por danos morais.- O valor arbitrado em primeiro grau em consonância com estes
critérios, bem como adequado às peculiaridades do caso concreto, deve ser mantido o quantum arbitrado
na sentença primeva. (TJMG - Apelação Cível 1.0352.18.004540-8/001, Relator(a): Des.(a) Roberto
Apolinário de Castro (JD Convocado) , 10ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 22/10/2019, publicação da
súmula em 01/11/2019) AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA -
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - CELEBRAÇÃO POR ANALFABETO - REQUISITOS DE VALIDADE -
AUSÊNCIA - RESTITUIÇÃO DOBRADA DOS VALORES DEDUZIDOS - CABIMENTO - ILÍCITO MORAL -
CARACTERIZAÇÃO - EFEITOS O contrato bancário, celebrado por analfabeto, é válido se firmado por
escritura pública ou, quando por instrumento particular, assim o for através de procurador constituído por
instrumento público. Logo, uma vez estabelecido por mero lançamento de digital imputada ao contratante
revela-se nulo de pleno direito. A reparação moral, na hipótese resultante de procedimento irregular da
instituição financeira consistente em desconto operado em benefício previdenciário, decorre do fato em si
e deve ser fixada com coerência, preservando-se os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. A
devolução das parcelas indevidamente debitadas por força de empréstimo consignado irregular está
sujeita ao disposto no artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor. Tratando-se de
ilícito extracontratual, os juros moratórios incidentes sobre a indenização moral contam-se do evento
danoso. (TJMG - Apelação Cível 1.0394.13.006890-8/001, Relator(a): Des.(a) Saldanha da Fonseca , 12ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 08/03/2017, publicação da súmula em 16/03/2017) DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
CONSUMIDORA ANALFABETA E IDOSA. HIPERVULNERABILIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. NECESSIDADE DE CELEBRAÇÃO POR ESCRITURA PÚBLICA OU POR PROCURADOR
CONSTITUÍDO PARA ESSE FIM. NULIDADE DECLARADA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
BANCO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES
DESCONTADOS. APELAÇÃO PROVIDA. SENTENÇA REFORMADA.1. A vulnerabilidade, inerente ao
regime jurídico consumerista, encontra-se potencializada nestes autos, eis que a consumidora apelante é
idosa e analfabeta, enquadrando-se assim, no conceito doutrinário de hipervulnarabilidade.2. Um dos
corolários da incidência das normas consumeristas é a inversão do ônus da prova, providência prevista no
art. 6º, VIII, do CDC como um dos direitos do consumidor, e encetada pelo juiz de piso.3. Cabia à apelada
a demonstração de que, de fato, o negócio jurídico firmado entre as partes se revestia de legalidade.
2339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Entretanto, de tal ônus, não se desincumbiu a contento. A apelante, como já ressaltado, é analfabeta.
Assim, para se revestir de validade, o contrato bancário deveria ter sido concretizado por intermédio de
escritura pública, ou por procurador constituído para esse fim. As exigências ora mencionadas tem por
objetivo compensar a hipossuficiência daquele que sequer pode tomar conhecimento por si mesmo dos
termos obrigacionais a que está aderindo.4. Os descontos no benefício previdenciário da apelante foram
realizados à míngua de qualquer lastro jurídico, impondo-lhe uma arbitrária redução, fato gerador de
angústia e sofrimento, mormente por se tratar de aposentada que percebe parca remuneração,
absolutamente incondizente, como é cediço, com o mínimo necessário para uma existência digna.
Indubitável a caracterização de dano moral.5. Sobre a responsabilidade do banco apelado, o artigo 14 do
Código de Defesa do Consumidor claramente estatui tratar-se de responsabilidade objetiva.6.
Demonstrada a ilegitimidade dos descontos no benefício previdenciário da apelante, decotes oriundos da
conduta negligente do banco apelado, e dada a inexistência de engano justificável para tal atuação,
cabível é a restituição em dobro.7. Apelação conhecida e provida, para reformar a sentença recorrida,
declarando a nulidade do contrato de empréstimo consignado nº 55532171 condenando o banco apelado
a restituir em dobro os valores descontados do benefício previdenciário da apelante; a pagar indenização
por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais); bem como a pagar as custas processuais e os
honorários advocatícios, fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.(TJPI, Processo
AC 00000573720138180082 PI 201400010056132, Órgão Julgador 3ª Câmara Especializada Cível,
Partes FRANCISCA PIRES FERREIRA LIMA (Apelante) e BANCO BONSUCESSO S.A. (Apelado),
Publicação 09/06/2015, Julgamento 20 de Maio de 2015, Relator Des. Ricardo Gentil Eulálio Dantas) 11.
Destarte, sendo o contrato nulo o réu descontou indevidamente do autor R$ 350,00, período de junho a
dezembro de 2019, não havendo demonstração de período anterior. Não existindo suporte legal para tais
descontos, constata-se, pois, que houve desconto indevido, caracterizando cobrança abusiva, a autorizar
a devolução em dobro do valor descontado indevidamente, conforme autoriza as disposições do Código
de Defesa do Consumidor e do Código Civil,ad letteram: CDC - Art. 42 b. Na cobrança de débitos, o
consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de
constrangimento ou ameaça.Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária
e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. CC - Art. 940. Aquele que demandar por dívida já
paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará
obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o
equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. 12. No que tange aos danos morais, na
aplicação da responsabilidade objetiva, comoin casu,para que haja o dever de indenizar é irrelevante a
conduta do agente (culpa ou dolo), bastando a existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o
dano. 13. Entendo, pois, que no caso vertente, restou comprovado a falha no serviço prestado pelo réu, o
qual realizou descontos indevidos, privando-o de parcela de seus vencimentos pelo período de, no
mínimo, seis meses, fato que causa aborrecimentos e dissabores em intensidade suficiente a caracterizar
verdadeiro dano moral. Não é outra a jurisprudência pátria,in verbis: JUIZADOS ESPECIAIS.
CONSUMIDOR. ART. 14 DA LEI N. 8.078/90. FRAUDE NA UTILIZAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO.
COBRANÇA INDEVIDA. PERDAS E DANOS. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. 1. A
instituição financeira administradora do cartão de crédito e o estabelecimento comercial devem responder
solidariamente pelos danos decorrentes da falha de seus serviços no mercado de consumo, a teor do que
dispõem os arts. 7º, parágrafo único e 25, §1º da Lei n. 8.078/90. Preliminar de ilegitimidade passiva ad
causam rejeitada.2. Se o consumidor afirma que seu cartão de crédito foi objeto de fraude e instrui o feito
com documentação adequada, cumpriria aos réus, ora recorrentes, demonstrarem que o cartão foi
efetivamente utilizado pela consumidora, desincumbindo-se de seu ônus probatório, a teor do que dispõem
os arts. 6º, VIII da Lei n. 8.078/90 e 333, II, do Código de Processo Civil.3. O artigo 14, §1º, da Lei n.
8078/90 atribui ao fornecedor responsabilidade objetiva pelos danos que causar decorrentes da prestação
defeituosa dos seus serviços. É manifesta a falha dos serviços diante da utilização de cartão de crédito
mediante fraude, impondo-se a declaração de inexistência de débito, o que revela o acerto da r. sentença
proferida. 4. Se o débito constante da fatura de cartão de crédito refere-se a compras não realizadas pela
consumidora, e há prova nos autos das inúmeras cobranças e tentativas frustradas de solucionar a
controvérsia, evidenciando-se o menosprezo aos claros direitos do consumidor que encontraram guarida
apenas com a demanda deflagrada perante o Judiciário, configura-se um quadro de circunstâncias
especiais com habilidade técnica eficiente para violar a dignidade do consumidor e, assim, um dos
atributos de sua personalidade, rendendo ensejo à configuração do dano moral.5. Observados os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade que informam a fixação da indenização do dano moral,
com inteligência judicial que considera as circunstâncias da lide, a condição socioeconômica das partes,
2340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
bem como o grau de culpa do causador do dano, a gravidade e intensidade da ofensa moral, prolata
sentença que merece ser confirmada.6. Recursos conhecidos e improvidos. Sentença mantida por seus
próprios fundamentos, com súmula de julgamento servindo de acórdão, na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/95. Condeno o recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, fixados
em 10% (dez) sobre o valor da condenação.É como voto.(Acórdão n.440208, 20080110327533ACJ,
Relator: SANDRA REVES VASQUES TONUSSI, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Julgamento: 20/08/2010, Publicado no DJE: 24/08/2010. Pág.: 171) 14. Vale
ressaltar o entendimento jurisprudencial dominante: ?Não há de se falar em prova do dano moral, mas
sim, na prova do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejaram. Provado,
assim, o fato, impõe-se a condenação, sob pena de violação do art. 334 do CPC.(trecho do Acórdão Resp.
86271/SP. Min. Carlos Alberto Menezes, Direito. Pub. 09.12.1997 ? no mesmo sentido Resp. 145297/SP,
Pub. 14.12.1998). 15. Sobre o tema, vale trazer à baila a precisa lição de Clayton Reis: ?Trata-se de uma
lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossas ideologias, a paz íntima, a vida nos seus
múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, enfim, aquela que afeta de forma profunda não os seus
patrimoniais, mas que causa fissuras no âmago de ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós
necessitamos para nos conduzir de forma equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.?(in Avaliação
dos Danos, 1998, ed. Forense). 16. Vale ressaltar que, por se tratar de reparação às perturbações de
estado de espírito, que são contingentes e variáveis em cada caso, dependendo também sua extensão da
própria índole do lesado, não se exige a prova efetiva do dano, mas tão-somente do fato que o originou,
donde se infere e presume a ocorrência do padecimento íntimo. 17. A reparação pecuniária não tem o
condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo lesado, até mesmo porque
impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor infligida, servindo a indenização apenas como lenitivo
ao constrangimento suportado. 18. Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou
compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o
dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição
ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de indenizar. 19. Quanto ao valor devido a título de
indenização por danos morais, este deve ser atribuído segundo o prudente arbítrio do juiz, levando-se em
consideração as condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração
dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente. 20. Neste sentido, observado o
cunho social da Lei 9.099/95, bem como a exigência do bem comum, adotando neste caso decisão que se
apresenta mais justa e equânime para o caso em concreto, nos termos do art. 5º e 6º da referida lei,
decido fixar os danos morais decorrentes do desconto indevido das parcelas, no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), pois além que o valor descontado tenha causado aflição, há também o caráter punitivo ao
réu em não obedecer às normas vigentes em relação a contratos de pessoas analfabetas. 21. ISTO
POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com resolução de mérito,
condenando o requerido SABEMI SEGURADORA S/A a devolução, em dobro, do valor de R$ 350,00
(trezentos e cinquenta reais), acrescidos de correção monetária pelo INPC deste a data o desconto e juros
simples de 1% ao mês a partir da citação. Condeno ainda o réu a pagar indenização ao autor a título de
dano moral no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), bem como proceder ao cancelamento de qualquer
débito fundado no negócio versado nos autos. 22. Isento as partes de custas, despesas processuais e
honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados
Especiais (artigos 54 e 55, da Lei n.º 9099/95). 23. Certificado o trânsito em julgado, aguarde-se o prazo
de quinze dias para cumprimento voluntário da sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a
incidência de pena de multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC. 24. Caso o requerido ao
cumprir a sentença faça o pagamento através de deposito judicial, este deve ser realizado junto ao Banco
do Estado do Para ? BANPARA, em conta vinculada ao presente feito. 25. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se as partes pelo DJ-E, nos termos do artigo 272 do CPC. Expeça-se o que for necessário,
Cumpra-se. Ourém, 7 de dezembro de 2019. OMAR JOSÉ MIRANDA CHERPINSKIJuiz de Direito da Vara
Única da Comarca de Ourém
conclusão quanto na execução do contrato, os princípios da probidade e da boa-fé. 8. Com efeito, nas
disposições finais do Código Civil igualmente consta que nenhuma convenção prevalecerá se contrariar
preceitos de ordem pública, tais como aqueles estabelecidos pelo Códex para o resguardo da função
social da propriedade e da função social dos contratos. Ao intérprete cabe a exegese do negócio jurídico
em consonância com a principiologia do sistema legal. 9. O réu, Banco Daycoval, juntou aos autos o
contrato que daria suporte ao valor cobrado, o qual foi evidentemente assinado por outra pessoa que não
o autor, pois este é analfabeto.O contrato foi realizado de forma escrita e, por ser o autor analfabeto e não
ter condições de ler as suas cláusulas, para a validade do contrato e de qualquer declaração de
recebimento de valores é necessário que o documento seja ratificado por representante legal constituído
por instrumento público, o que não ficou demonstrado nos autos, neste sentido, são as lições de Humberto
Theodoro Junior: O analfabeto, como não sabe grafar o próprio nome, não pode se obrigar por instrumento
particular, a não ser mediante representação por procurador. A chamada "assinatura a rogo", isto é,
assinatura de terceiro dada a pedido do analfabeto, não tem eficácia alguma, a não ser nos casos em que
a lei excepcionalmente autoriza o mandato verbal (para negócios jurídicos em que não se exige forma
escrita, o mandato pode ser verbal, conforme dispõe o art. 657, a contrário sensu). De igual forma, não
vale como assinatura a aposição de impressão digital em escritura privada, nas circunstâncias em que a
lei exige a assinatura autógrafa. Como o analfabeto (ou qualquer pessoa que esteja impossibilitada de
assinar) somente poderá participar do instrumento particular mediante procurador, o mandato que a esse
outorgar terá de ser lavrado por escritura pública, pois é esta a única forma de praticar declaração negocial
válida sem a assinatura autógrafa da pessoa interessada."("in" Comentários ao Novo Código Civil, V. III, T.
II, 2a ed., Saraiva, pp. 479/480). 10. Igual entendimento tem o TJMG e TJPI: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO
ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C REPETIÇÃO
DE INDÉBITO - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - DESCONTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO -
CONTRATO CELEBRADO POR ANALFABETO - INOBSERVÂNCIA DA FORMA PRESCRITA EM LEI -
DESCONTOS INDEVIDOS - DANOS MORAIS - CONFIGURAÇÃO - VALOR - REDUÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE - SENTENÇA MANTIDA:- A mera assinatura a rogo e a aposição da digital do
analfabeto no contrato de empréstimo consignado com descontos em benefício previdenciário não são
suficientes para que o referido negócio jurídico tenha plena validade, pois a prática de determinados atos
negociais pelo analfabeto demanda que o contrato seja formalizado por instrumento público ou, se por
instrumento particular, através de procurador devidamente constituído por instrumento público, o que não
ocorreu no caso dos autos.- Por inobservância da forma prescrita em lei, deve ser reconhecida a nulidade
dos descontos das parcelas de empréstimo consignados supostamente celebrados por analfabeto, sem
que tenha sido formalizado por instrumento público ou por instrumento particular assinado a rogo por
intermédio de procurador constituído por instrumento público - inteligência dos artigos 37, § 1º, da Lei
6.015/73 c/c art. 104, III e art. 166, IV, do Código Civil. - Não comprovado o negócio jurídico válido entre o
banco e o consumidor, os descontos indevidos nos proventos de aposentadoria ensejam reparação por
dano moral. - Se o valor da indenização por dano moral foi fixado em quantia módica, mostra-se descabida
sua redução. (TJMG - Apelação Cível 1.0453.15.001879-5/001, Relator(a): Des.(a) Domingos Coelho, 12ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 10/05/2017, publicação da súmula em 15/05/2017) AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
CELEBRAÇÃO POR ANALFABETO - REQUISITOS DE VALIDADE - AUSÊNCIA - RESTITUIÇÃO
DOBRADA DOS VALORES DEDUZIDOS - CABIMENTO - ILÍCITO MORAL - CARACTERIZAÇÃO -
EFEITOS O contrato bancário, celebrado por analfabeto, é válido se firmado por escritura pública ou,
quando por instrumento particular, assim o for através de procurador constituído por instrumento público.
Logo, uma vez estabelecido por mero lançamento de digital imputada ao contratante revela-se nulo de
pleno direito. A reparação moral, na hipótese resultante de procedimento irregular da instituição financeira
consistente em desconto operado em benefício previdenciário, decorre do fato em si e deve ser fixada com
coerência, preservando-se os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. A devolução das parcelas
indevidamente debitadas por força de empréstimo consignado irregular está sujeita ao disposto no artigo
42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor. Tratando-se de ilícito extracontratual, os juros
moratórios incidentes sobre a indenização moral contam-se do evento danoso. (TJMG - Apelação Cível
1.0394.13.006890-8/001, Relator(a): Des.(a) Saldanha da Fonseca , 12ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
08/03/2017, publicação da súmula em 16/03/2017) DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO.
CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. CONSUMIDORA ANALFABETA E IDOSA.
HIPERVULNERABILIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. NECESSIDADE DE CELEBRAÇÃO POR
ESCRITURA PÚBLICA OU POR PROCURADOR CONSTITUÍDO PARA ESSE FIM. NULIDADE
DECLARADA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO BANCO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS. APELAÇÃO PROVIDA. SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
aos claros direitos do consumidor que encontraram guarida apenas com a demanda deflagrada perante o
Judiciário, configura-se um quadro de circunstâncias especiais com habilidade técnica eficiente para violar
a dignidade do consumidor e, assim, um dos atributos de sua personalidade, rendendo ensejo à
configuração do dano moral.5. Observados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade que
informam a fixação da indenização do dano moral, com inteligência judicial que considera as
circunstâncias da lide, a condição socioeconômica das partes, bem como o grau de culpa do causador do
dano, a gravidade e intensidade da ofensa moral, prolata sentença que merece ser confirmada.6.
Recursos conhecidos e improvidos. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, com súmula de
julgamento servindo de acórdão, na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/95. Condeno o recorrente ao
pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez) sobre o valor da
condenação.É como voto.(Acórdão n.440208, 20080110327533ACJ, Relator: SANDRA REVES
VASQUES TONUSSI, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de
Julgamento: 20/08/2010, Publicado no DJE: 24/08/2010. Pág.: 171) 14. Vale ressaltar o entendimento
jurisprudencial dominante: ?Não há de se falar em prova do dano moral, mas sim, na prova do fato que
gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejaram. Provado, assim, o fato, impõe-se a
condenação, sob pena de violação do art. 334 do CPC.(trecho do Acórdão Resp. 86271/SP. Min. Carlos
Alberto Menezes, Direito. Pub. 09.12.1997 ? no mesmo sentido Resp. 145297/SP, Pub. 14.12.1998). 15.
Sobre o tema, vale trazer à baila a precisa lição de Clayton Reis: ?Trata-se de uma lesão que atinge
valores físicos e espirituais, a honra, nossas ideologias, a paz íntima, a vida nos seus múltiplos aspectos, a
personalidade da pessoa, enfim, aquela que afeta de forma profunda não os seus patrimoniais, mas que
causa fissuras no âmago de ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós necessitamos para nos conduzir
de forma equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.?(in Avaliação dos Danos, 1998, ed. Forense).
16. Vale ressaltar que, por se tratar de reparação às perturbações de estado de espírito, que são
contingentes e variáveis em cada caso, dependendo também sua extensão da própria índole do lesado,
não se exige a prova efetiva do dano, mas tão-somente do fato que o originou, donde se infere e presume
a ocorrência do padecimento íntimo. 17. A reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de
pagar pelo sofrimento experimentado pelo lesado, até mesmo porque impossível ao magistrado fixar qual
o valor da dor infligida, servindo a indenização apenas como lenitivo ao constrangimento suportado. 18.
Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar. 19. Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este
deve ser atribuído segundo o prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais
das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa
e a retratação espontânea do agente. 20. Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem
como a exigência do bem comum, adotando neste caso decisão que se apresenta mais justa e equânime
para o caso em concreto, nos termos do art. 5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais
decorrentes do desconto indevido das parcelas, no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais). 21. ISTO POSTO,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com resolução de mérito, condenando o
requerido Banco DAYCOVAL S/A a devolução, em dobro, do valor de R$ 1.683,36 (um mil, seiscentos e
oitenta e três reais e trinta e seis centavos), acrescidos de correção monetária pelo INPC deste a data o
desconto e juros simples de 1% ao mês a partir da citação. Condeno ainda o réu a pagar indenização ao
autor a título de dano moral no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), bem como proceder ao cancelamento
de qualquer débito fundado no negócio versado nos autos. Faculto ao requerido abater o valor que teria
depositado na conta do autor, conforme o TED já juntado aos autos. Cabendo neste ponto ao autor
demonstrar que o mesmo não foi creditado em sua conta, caso discorde. 22. Isento as partes de custas,
despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de
jurisdição nos Juizados Especiais (artigos 54 e 55, da Lei n.º 9099/95). 23. Certificado o trânsito em
julgado, aguarde-se o prazo de quinze dias para cumprimento voluntário da sentença, findo o qual deverá
o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC,
sendo desnecessária qualquer intimação para cumprimento, a teor do disposto no art. 52, inciso IV, da Lei
n° 9.099/95. 24. Em caso de pagamento do valor da condenação por meio de deposito judicial, este
deverá ser realizado junto ao Banco do Estado do Pará ?BANPARA. 25. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se as partes pelo DJ-E, nos termos do artigo 272 do CPC. Expeça-se o que for necessário,
Cumpra-se. Ourém, 9 de dezembro de 2019. OMAR JOSÉ MIRANDA CHERPINSKI Juiz de Direito da
Vara Única da Comarca de Ourém
2345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
crédito mediante fraude, impondo-se a declaração de inexistência de débito, o que revela o acerto da r.
sentença proferida. 4. Se o débito constante da fatura de cartão de crédito refere-se a compras não
realizadas pela consumidora, e há prova nos autos das inúmeras cobranças e tentativas frustradas de
solucionar a controvérsia, evidenciando-se o menosprezo aos claros direitos do consumidor que
encontraram guarida apenas com a demanda deflagrada perante o Judiciário, configura-se um quadro de
circunstâncias especiais com habilidade técnica eficiente para violar a dignidade do consumidor e, assim,
um dos atributos de sua personalidade, rendendo ensejo à configuração do dano moral.5. Observados os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade que informam a fixação da indenização do dano moral,
com inteligência judicial que considera as circunstâncias da lide, a condição socioeconômica das partes,
bem como o grau de culpa do causador do dano, a gravidade e intensidade da ofensa moral, prolata
sentença que merece ser confirmada.6. Recursos conhecidos e improvidos. Sentença mantida por seus
próprios fundamentos, com súmula de julgamento servindo de acórdão, na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/95. Condeno o recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, fixados
em 10% (dez) sobre o valor da condenação.É como voto.(Acórdão n.440208, 20080110327533ACJ,
Relator: SANDRA REVES VASQUES TONUSSI, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Julgamento: 20/08/2010, Publicado no DJE: 24/08/2010. Pág.: 171) 12. Vale
ressaltar o entendimento jurisprudencial dominante: ?Não há de se falar em prova do dano moral, mas
sim, na prova do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejaram. Provado,
assim, o fato, impõe-se a condenação, sob pena de violação do art. 334 do CPC.(trecho do Acórdão Resp.
86271/SP. Min. Carlos Alberto Menezes, Direito. Pub. 09.12.1997 ? no mesmo sentido Resp. 145297/SP,
Pub. 14.12.1998). 13. Sobre o tema, vale trazer à baila a precisa lição de Clayton Reis: ?Trata-se de uma
lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossas ideologias, a paz íntima, a vida nos seus
múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, enfim, aquela que afeta de forma profunda não os seus
patrimoniais, mas que causa fissuras no âmago de ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós
necessitamos para nos conduzir de forma equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.?(in Avaliação
dos Danos, 1998, ed. Forense). 14. Vale ressaltar que, por se tratar de reparação às perturbações de
estado de espírito, que são contingentes e variáveis em cada caso, dependendo também sua extensão da
própria índole do lesado, não se exige a prova efetiva do dano, mas tão-somente do fato que o originou,
donde se infere e presume a ocorrência do padecimento íntimo. 15. A reparação pecuniária não tem o
condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo lesado, até mesmo porque
impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor infligida, servindo a indenização apenas como lenitivo
ao constrangimento suportado. 16. Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou
compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o
dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição
ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de indenizar. 17. Quanto ao valor devido a título de
indenização por danos morais, este deve ser atribuído segundo o prudente arbítrio do juiz, levando-se em
consideração as condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração
dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente. 18. Neste sentido, observado o
cunho social da Lei 9.099/95, bem como a exigência do bem comum, adotando neste caso decisão que se
apresenta mais justa e equânime para o caso em concreto, nos termos do art. 5º e 6º da referida lei,
decido fixar os danos morais decorrentes do desconto indevido das parcelas, no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais). 19. ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com
resolução de mérito, condenando o requerido BANCO BRADESCO S/A a devolução, em dobro, do valor
de R$ 2.559,79 (dois mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta e nove centavos), acrescidos de
correção monetária pelo INPC deste a data o desconto e juros simples de 1% ao mês a partir da citação.
Condeno ainda o réu a pagar indenização a autora a título de dano moral no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), bem como proceder ao cancelamento de qualquer débito fundado no negócio versado nos
autos. Faculto ao requerido abater o valor que teria depositado na conta da autora, conforme o TED já
juntado aos autos. Cabendo neste ponto a autora demonstrar que o mesmo não foi creditado em sua
conta, caso discorde. 20. Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência,
em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (artigos 54 e 55, da Lei n.º
9099/95). 21. Em caso de pagamento do valor da condenação por meio de deposito judicial, este deverá
ser realizado junto ao Banco do Estado do Pará ?BANPARA. 22. Certificado o trânsito em julgado,
aguarde-se o prazo de quinze dias para cumprimento voluntário da sentença, findo o qual deverá o débito
ser atualizado com a incidência de pena de multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º do CPC, sendo
desnecessária qualquer intimação para cumprimento, a teor do disposto no art. 52, inciso IV, da Lei n°
9.099/95. 23. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes pelo DJ-E, nos termos do artigo 272 do CPC.
Expeça-se o que for necessário, Cumpra-se. Ourém, 9 de dezembro de 2019. OMAR JOSÉ MIRANDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
utilização de todos os comandos atinentes a ela esculpidos no Código Penal, inclusive, o relativo ao
redutor de idade constante do art. 115 do mencionado diploma legal. A concessão de remissão judicial
como forma de suspensão conduz à suspensão do processo e do prazo prescricional executório até final
cumprimento ou descumprimento das medidas socioeducativas, oportunidade em que o magistrado a quo
deverá extinguir ou retormar o curso da representação.(TJ-MS - APL: 00012490920108120007 MS
0001249-09.2010.8.12.0007, Relator: Des. Manoel Mendes Carli, Data de Julgamento: 29/08/2013, 2ª
Câmara Criminal, Data de Publicação: 15/05/2014) 2. Notifique-se a menor, bem como quem os que
tenham o dever legal de assisti-la, entregando a estas cópias da representação. 3. Junte-se aos autos
certidão acerca dos antecedentes infracionais do representado. 4.Designo para o dia 13/02/2020 às 9
horas e 45 minutospara a audiência de apresentação. Intimem-se o representado e os responsáveis legais
da menor. 5. Abra-se vistas ao Ministério Público para ciência. Expeça-se o que for necessário, Cumpra-
se. Ourém, 6 de dezembro de 2019. OMAR JOSÉ MIRANDA CHERPINSKIJuiz de Direito da Vara Única
da Comarca de Ourém
REQUERENTE: M. DA C. S. T.
REQUERIDO: A. T. B.
MENOR: R. B. L.
FAZ SABER a todos quantos virem o presente EDITAL, ou dele tiverem conhecimento, que se processa
por este Juízo Ação Penal, registrada na forma ao norte epigrafada. Diante das normas que norteiam o
procedimento em questão e consoante despacho judicial exarado às fls. 74 dos autos, tem-se que: 1) O
presente Edital tem por objetivo INTIMAR a requerente Sra. MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA TRINDADE,
brasileira, solteira, lavradora, residente na Comunidade Setor 15, PA 254, zona rural de Monte Aelgre- PA,
atualmente em lugar incerto e não sabido, para comparecer à Secretaria Judicial da Vara Única de Monte
Alegre a fim de retirar o Termo de Compromisso de Guarda Definitiva no prazo de 15 (quinze) dias. O
presente edital tem prazo de 60 (sessenta) dias. E para que não alegue ignorância, mandou o MM. Juiz
expedir este Edital que será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado nos átrios do Fórum, nos
termos da lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Monte Alegre, em 09/12/2019. Eu, ___
(Juvenilson Bastos da Silva), Diretor de Secretaria, lavrei e subscrevi.
Diretor de Secretaria
Mat. 109517-TJPA
Nacional de Juizados Especiais, passo à análise do juízo prévio de admissibilidade: I) Considerando o teor
da certidão de ID 14330333, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo
e suspensivo, para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº.
9.099/1995. II) Intime-se o recorrido, ora requerente, através de seus advogados, mediante publicação no
DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões,
remetam-se estes autos à Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I.
C.Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019. THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
o recorrido, ora requerente, através de seus advogados, mediante publicação no DJE, para apresentar
contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões, remetam-se estes
autos à Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I. C. Monte
Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
seus advogados, mediante publicação no DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, e, após, com ou sem contrarrazões, remetam-se estes autos à Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I. C. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO
TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
seus vencimentos e pagar suas contas, razão pela qual tiveram que se deslocar para as agências situadas
em outros municípios ou efetuar transferências para a conta de terceiros. Defendeu que o réu condicionou
a reabertura da agência ao cumprimento de várias exigências e que o banco réu voltou a operar apenas
com os recursos movimentados pela população da cidade, os quais eram insuficientes para atender todos
os cidadãos, por aproximadamente sessenta dias, o que causou diversos prejuízos. O requerido, por sua
vez, alegou que não cometeu nenhum ato ilícito passível de reparação e que foi vítima de um evento
criminoso. Inicialmente, registre-se que o requerido, na qualidade de prestador de serviços, responde
objetivamente pelos danos causados aos consumidores, conforme prevê a legislação consumerista.
Vejamos: Art. 3º- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.(...)§ 2º- Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes
das relações de caráter trabalhista. Dizer que sua responsabilidade é objetiva significa que independe de
aferição de culpa, conforme prevê o artigo 14, caput, do Código de Defesa do Consumidor: Art. 14- O
fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Nesse contexto, para que seja afastada a
responsabilidade do prestador de serviços, este deve comprovar a existência de uma das hipóteses
excludentes previstas no § 3º do artigo supramencionado:(...)§ 3º O fornecedor de serviços só não será
responsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;II - a culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro. Na casuística, verifica-se que o réu limitou-se a alegar que não pode ser
responsabilizado pelos danos suportados pelos consumidores em decorrência do fechamento da agência,
uma vez que tal medida foi necessária para a reconstrução do local, que ficou seriamente danificado em
razão do assalto. Contudo, verifica-se que a agência do banco réu só voltou a funcionar normalmente em
02/04/2018, ou seja, mais de dois meses após o assalto. Com efeito, deveria o requerido ter demonstrado
que os danos causados à agência impossibilitaram a retomada do seu funcionamento normal por este
longo período de tempo, o que não ocorreu. Conforme acima narrado, restou incontroverso que a agência
ficou totalmente fechada do dia 28.01.2018 até o dia 02.02.2018 e, quando reabriu, funcionou
precariamente por mais 60 (sessenta) dias. Ainda que se considere que os danos causados à agência
demandaram seu fechamento por aproximadamente uma semana, o requerido não apresentou qualquer
justificativa plausível para o período em que o banco funcionou apenas com os recursos movimentados
pela população da cidade. Verifica-se que o próprio preposto do requerido, ouvido em juízo, afirmou que
quando o banco reabriu, sua estrutura física já havia sido consertada, entretanto, por entender que tal
medida não era suficiente para coibir outros assaltos, a agência voltou a operar sem numerário, o que
continuou a causar prejuízos aos consumidores, já que a quantia de dinheiro disponibilizada era
insuficiente para atender a população. Nesse contexto, observa-se que a conduta do banco de optar por
funcionar sem numerário, em razão da suposta inexistência de condições seguras de trabalho, acabou por
punir seus consumidores, que não possuem qualquer responsabilidade pelo ocorrido, mas tiveram que
arcar com as consequências da alegada falta de segurança. Portanto, conclui-se que houve falha nos
serviços prestados pelo banco réu, que, na casuística, não logrou êxito em comprovar a ocorrência de
qualquer excludente capaz de afastar sua responsabilidade pelo ocorrido. Quanto à existência de dano,
observa-se que o autor é servidor público, o que evidente tornou impossível receberem seus vencimentos
nesta cidade, bem como a necessidade de deslocamento para as agências localizadas em cidades
vizinhas, pelo período de mais de dois meses, causaram-lhes aborrecimentos e prejuízos que ultrapassam
a esfera do mero dissabor. Destaque-se que a opção de saques disponibilizada pelo requerido, em
agência lotérica ou banco postal, se demonstrou precária e insuficiente, na medida em que os saques
eram limitados e em valores baixos, o que de fato não atendida a necessidade dos consumidores.
Portanto, restaram evidenciados todos os elementos da responsabilidade civil, a saber:(i)conduta do banco
(falha na prestação de serviço adequado);(ii)danos morais;(iii)nexo causal (impossibilidade de o autor
receber seu salário em decorrência da ausência de numerário na agência do banco réu). Definida a
reponsabilidade de indenizar, necessário fixar o quantum indenizatório. No tocante ao valor arbitrado a
título de danos morais, a doutrina esclarece que: [...] o dano que se prefere denominar extrapatrimonial
consubstancia vulneração a direitos da personalidade e reclama fixação indenizatória que represente uma
compensação à vítima, da mesma maneira que, simultaneamente, deve representar um desestímulo ao
ofensor, ainda que, no caso concreto, se pondere o grau de culpabilidade do agente, se afinal não se
arbitra o quantum indenizatório pela extensão de um prejuízo que não é materialmente mensurável.
(PELUSO. Cezar. Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência. 6ª ed. Barueri: Manole, 2012, p. 950).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Igualmente, a jurisprudência aponta que: CIVIL. DANO MORAL. QUANTIFICAÇÃO. [...] Para se estipular o
valor do dano moral devem ser consideradas as condições pessoais dos envolvidos, evitando-se que
sejam desbordados os limites dos bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para
que não importe em um prêmio indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao
desagrado, aos efeitos do gravame suportado. Recurso parcialmente conhecido e nessa parte provido.
(REsp 214.053/SP, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2000, DJ
19/03/2001, p. 113) Portanto, na fixação do quantum indenizatório, é necessário respeitar os princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, bem como a
gravidade e extensão do dano, a fim de evitar o enriquecimento indevido daquele que pleiteia a
indenização. Importante também acentuar que o valor arbitrado a título de indenização deve possuir tanto
caráter compensatório como punitivo. Compensatório porque, ainda que não seja capaz de restabelecer o
status quo ante, pode proporcionar à parte certo conforto material no sentido de lhe minorar o sofrimento.
Punitivo ou educativo porque a condenação objetiva coibir condutas semelhantes, desestimulando assim a
repetição do dano. No caso concreto, constata-se, primeiro, que o requerido, por se tratar de um
renomado banco, possui boa saúde financeira. Ademais, seu grau de culpa é considerado alto, já que
atribuiu aos seus consumidores a responsabilidade de arcar com as consequências da suposta ausência
de condições seguras de trabalho. Segundo, é incontestável que os aborrecimentos enfrentados pelos
autores em decorrência da impossibilidade de movimentar seus salários depositados na agência do réu,
que é a única da cidade, ultrapassam a esfera do mero dissabor. Contudo, não há qualquer prova nos
autos de que o requerente tenha sofrido prejuízos maiores do que os já presumidos pela falha na
prestação do serviço, como, por exemplo, a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito em razão do
inadimplemento decorrente da impossibilidade de pagamento de uma conta vencida. Apesar disso, não se
ignora os transtornos decorrentes do deslocamento forçado para cidades vizinhas e isso tudo por mais de
dois meses. Nesse contexto, considerando as características do presente caso, entendo que deva ser
fixado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se mostra suficiente e proporcional para
ressarcir os ofendidos, bem como para punir a instituição financeira por sua conduta ilícita. Em face do
exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para o exato fim de CONDENAR o réu pagar a parte
autoraindenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com correção monetária pelo
índice INPC e juros de mora, sendo que otermo inicial da fluência dos juros de mora, configurada a relação
contratual existente entre as partes, incide o disposto nos artigos405 e 406 do Código Civil,segundo o qual
os juros moratórios, no percentual de 1% ao mês, devem fluir da citação. Sem custas e honorários, pois
incabíveis pelo rito do juizado especial no 1° grau de jurisdição.Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz
mandou encerrar este termo que lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro,
estagiária, o digitei e subscrevi.JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE:ADVOGADO:ADVOGADA:PREPOSTO:
Depreende-se dos autos que, após sofrer um assalto na data de 27.01.2018, a única agência do banco réu
localizada no Município de Monte Alegre fechou suas portas por aproximadamente uma semana. Após
este período, a agência reabriu, entretanto, sem receber numerário, pelo que funcionou apenas com os
valores provenientes da economia local por aproximadamente 60 (sessenta) dias. A parte autora ajuizou a
presente ação indenizatória, na qual alega que por ser servidor público, recebe seus vencimentos na
agência do banco réu, que é a única do Município de Monte Alegre. Sustentou que em razão do
fechamento da agência, não conseguiu sacar seus vencimentos e pagar suas contas, razão pela qual
tiveram que se deslocar para as agências situadas em outros municípios ou efetuar transferências para a
conta de terceiros. Defendeu que o réu condicionou a reabertura da agência ao cumprimento de várias
exigências e que o banco réu voltou a operar apenas com os recursos movimentados pela população da
cidade, os quais eram insuficientes para atender todos os cidadãos, por aproximadamente sessenta dias,
o que causou diversos prejuízos. O requerido, por sua vez, alegou que não cometeu nenhum ato ilícito
passível de reparação e que foi vítima de um evento criminoso. Inicialmente, registre-se que o requerido,
na qualidade de prestador de serviços, responde objetivamente pelos danos causados aos consumidores,
conforme prevê a legislação consumerista. Vejamos: Art. 3º- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.(...)§ 2º- Serviço é qualquer
atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Dizer que sua
responsabilidade é objetiva significa que independe de aferição de culpa, conforme prevê o artigo 14,
caput, do Código de Defesa do Consumidor: Art. 14- O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos. Nesse contexto, para que seja afastada a responsabilidade do prestador de serviços,
este deve comprovar a existência de uma das hipóteses excludentes previstas no § 3º do artigo
supramencionado:(...)§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:I - que,
tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Na
casuística, verifica-se que o réu limitou-se a alegar que não pode ser responsabilizado pelos danos
suportados pelos consumidores em decorrência do fechamento da agência, uma vez que tal medida foi
necessária para a reconstrução do local, que ficou seriamente danificado em razão do assalto. Contudo,
verifica-se que a agência do banco réu só voltou a funcionar normalmente em 02/04/2018, ou seja, mais
de dois meses após o assalto. Com efeito, deveria o requerido ter demonstrado que os danos causados à
agência impossibilitaram a retomada do seu funcionamento normal por este longo período de tempo, o que
não ocorreu. Conforme acima narrado, restou incontroverso que a agência ficou totalmente fechada do dia
28.01.2018 até o dia 02.02.2018 e, quando reabriu, funcionou precariamente por mais 60 (sessenta) dias.
Ainda que se considere que os danos causados à agência demandaram seu fechamento por
aproximadamente uma semana, o requerido não apresentou qualquer justificativa plausível para o período
em que o banco funcionou apenas com os recursos movimentados pela população da cidade. Verifica-se
que o próprio preposto do requerido, ouvido em juízo, afirmou que quando o banco reabriu, sua estrutura
física já havia sido consertada, entretanto, por entender que tal medida não era suficiente para coibir
outros assaltos, a agência voltou a operar sem numerário, o que continuou a causar prejuízos aos
consumidores, já que a quantia de dinheiro disponibilizada era insuficiente para atender a população.
Nesse contexto, observa-se que a conduta do banco de optar por funcionar sem numerário, em razão da
suposta inexistência de condições seguras de trabalho, acabou por punir seus consumidores, que não
possuem qualquer responsabilidade pelo ocorrido, mas tiveram que arcar com as consequências da
alegada falta de segurança. Portanto, conclui-se que houve falha nos serviços prestados pelo banco réu,
que, na casuística, não logrou êxito em comprovar a ocorrência de qualquer excludente capaz de afastar
sua responsabilidade pelo ocorrido. Quanto à existência de dano, observa-se que o autor é servidor
público, o que evidente tornou impossível receberem seus vencimentos nesta cidade, bem como a
necessidade de deslocamento para as agências localizadas em cidades vizinhas, pelo período de mais de
dois meses, causaram-lhes aborrecimentos e prejuízos que ultrapassam a esfera do mero dissabor.
Destaque-se que a opção de saques disponibilizada pelo requerido, em agência lotérica ou banco postal,
se demonstrou precária e insuficiente, na medida em que os saques eram limitados e em valores baixos, o
que de fato não atendida a necessidade dos consumidores. Portanto, restaram evidenciados todos os
elementos da responsabilidade civil, a saber:(i)conduta do banco (falha na prestação de serviço
adequado);(ii)danos morais;(iii)nexo causal (impossibilidade de o autor receber seu salário em decorrência
da ausência de numerário na agência do banco réu). Definida a reponsabilidade de indenizar, necessário
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fixar o quantum indenizatório. No tocante ao valor arbitrado a título de danos morais, a doutrina esclarece
que: [...] o dano que se prefere denominar extrapatrimonial consubstancia vulneração a direitos da
personalidade e reclama fixação indenizatória que represente uma compensação à vítima, da mesma
maneira que, simultaneamente, deve representar um desestímulo ao ofensor, ainda que, no caso
concreto, se pondere o grau de culpabilidade do agente, se afinal não se arbitra o quantum indenizatório
pela extensão de um prejuízo que não é materialmente mensurável. (PELUSO. Cezar. Código Civil
comentado: doutrina e jurisprudência. 6ª ed. Barueri: Manole, 2012, p. 950). Igualmente, a jurisprudência
aponta que: CIVIL. DANO MORAL. QUANTIFICAÇÃO. [...] Para se estipular o valor do dano moral devem
ser consideradas as condições pessoais dos envolvidos, evitando-se que sejam desbordados os limites
dos bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para que não importe em um prêmio
indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao desagrado, aos efeitos do
gravame suportado. Recurso parcialmente conhecido e nessa parte provido. (REsp 214.053/SP, Rel.
Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2000, DJ 19/03/2001, p. 113)
Portanto, na fixação do quantum indenizatório, é necessário respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, bem como a gravidade e
extensão do dano, a fim de evitar o enriquecimento indevido daquele que pleiteia a indenização.
Importante também acentuar que o valor arbitrado a título de indenização deve possuir tanto caráter
compensatório como punitivo. Compensatório porque, ainda que não seja capaz de restabelecer o status
quo ante, pode proporcionar à parte certo conforto material no sentido de lhe minorar o sofrimento.
Punitivo ou educativo porque a condenação objetiva coibir condutas semelhantes, desestimulando assim a
repetição do dano. No caso concreto, constata-se, primeiro, que o requerido, por se tratar de um
renomado banco, possui boa saúde financeira. Ademais, seu grau de culpa é considerado alto, já que
atribuiu aos seus consumidores a responsabilidade de arcar com as consequências da suposta ausência
de condições seguras de trabalho. Segundo, é incontestável que os aborrecimentos enfrentados pelos
autores em decorrência da impossibilidade de movimentar seus salários depositados na agência do réu,
que é a única da cidade, ultrapassam a esfera do mero dissabor. Contudo, não há qualquer prova nos
autos de que o requerente tenha sofrido prejuízos maiores do que os já presumidos pela falha na
prestação do serviço, como, por exemplo, a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito em razão do
inadimplemento decorrente da impossibilidade de pagamento de uma conta vencida. Apesar disso, não se
ignora os transtornos decorrentes do deslocamento forçado para cidades vizinhas e isso tudo por mais de
dois meses. Nesse contexto, considerando as características do presente caso, entendo que deva ser
fixado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se mostra suficiente e proporcional para
ressarcir os ofendidos, bem como para punir a instituição financeira por sua conduta ilícita. Em face do
exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para o exato fim de CONDENAR o réu pagar a parte
autoraindenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com correção monetária pelo
índice INPC e juros de mora, sendo que otermo inicial da fluência dos juros de mora, configurada a relação
contratual existente entre as partes, incide o disposto nos artigos405 e 406 do Código Civil,segundo o qual
os juros moratórios, no percentual de 1% ao mês, devem fluir da citação. Sem custas e honorários, pois
incabíveis pelo rito do juizado especial no 1° grau de jurisdição. Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz
mandou encerrar este termo que lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro,
estagiária, o digitei e subscrevi.JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE:ADVOGADO:ADVOGADA:PREPOSTO:
público, o que evidente tornou impossível receberem seus vencimentos nesta cidade, bem como a
necessidade de deslocamento para as agências localizadas em cidades vizinhas, pelo período de mais de
dois meses, causaram-lhes aborrecimentos e prejuízos que ultrapassam a esfera do mero dissabor.
Destaque-se que a opção de saques disponibilizada pelo requerido, em agência lotérica ou banco postal,
se demonstrou precária e insuficiente, na medida em que os saques eram limitados e em valores baixos, o
que de fato não atendida a necessidade dos consumidores. Portanto, restaram evidenciados todos os
elementos da responsabilidade civil, a saber:(i)conduta do banco (falha na prestação de serviço
adequado);(ii)danos morais;(iii)nexo causal (impossibilidade de o autor receber seu salário em decorrência
da ausência de numerário na agência do banco réu). Definida a reponsabilidade de indenizar, necessário
fixar o quantum indenizatório. No tocante ao valor arbitrado a título de danos morais, a doutrina esclarece
que: [...] o dano que se prefere denominar extrapatrimonial consubstancia vulneração a direitos da
personalidade e reclama fixação indenizatória que represente uma compensação à vítima, da mesma
maneira que, simultaneamente, deve representar um desestímulo ao ofensor, ainda que, no caso
concreto, se pondere o grau de culpabilidade do agente, se afinal não se arbitra o quantum indenizatório
pela extensão de um prejuízo que não é materialmente mensurável. (PELUSO. Cezar. Código Civil
comentado: doutrina e jurisprudência. 6ª ed. Barueri: Manole, 2012, p. 950). Igualmente, a jurisprudência
aponta que: CIVIL. DANO MORAL. QUANTIFICAÇÃO. [...] Para se estipular o valor do dano moral devem
ser consideradas as condições pessoais dos envolvidos, evitando-se que sejam desbordados os limites
dos bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para que não importe em um prêmio
indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao desagrado, aos efeitos do
gravame suportado. Recurso parcialmente conhecido e nessa parte provido. (REsp 214.053/SP, Rel.
Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2000, DJ 19/03/2001, p. 113)
Portanto, na fixação do quantum indenizatório, é necessário respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, bem como a gravidade e
extensão do dano, a fim de evitar o enriquecimento indevido daquele que pleiteia a indenização.
Importante também acentuar que o valor arbitrado a título de indenização deve possuir tanto caráter
compensatório como punitivo. Compensatório porque, ainda que não seja capaz de restabelecer o status
quo ante, pode proporcionar à parte certo conforto material no sentido de lhe minorar o sofrimento.
Punitivo ou educativo porque a condenação objetiva coibir condutas semelhantes, desestimulando assim a
repetição do dano. No caso concreto, constata-se, primeiro, que o requerido, por se tratar de um
renomado banco, possui boa saúde financeira. Ademais, seu grau de culpa é considerado alto, já que
atribuiu aos seus consumidores a responsabilidade de arcar com as consequências da suposta ausência
de condições seguras de trabalho. Segundo, é incontestável que os aborrecimentos enfrentados pelos
autores em decorrência da impossibilidade de movimentar seus salários depositados na agência do réu,
que é a única da cidade, ultrapassam a esfera do mero dissabor. Contudo, não há qualquer prova nos
autos de que o requerente tenha sofrido prejuízos maiores do que os já presumidos pela falha na
prestação do serviço, como, por exemplo, a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito em razão do
inadimplemento decorrente da impossibilidade de pagamento de uma conta vencida. Apesar disso, não se
ignora os transtornos decorrentes do deslocamento forçado para cidades vizinhas e isso tudo por mais de
dois meses. Nesse contexto, considerando as características do presente caso, entendo que deva ser
fixado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se mostra suficiente e proporcional para
ressarcir os ofendidos, bem como para punir a instituição financeira por sua conduta ilícita. Em face do
exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para o exato fim de CONDENAR o réu pagar a parte
autoraindenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com correção monetária pelo
índice INPC e juros de mora, sendo que otermo inicial da fluência dos juros de mora, configurada a relação
contratual existente entre as partes, incide o disposto nos artigos405 e 406 do Código Civil,segundo o qual
os juros moratórios, no percentual de 1% ao mês, devem fluir da citação. Sem custas e honorários, pois
incabíveis pelo rito do juizado especial no 1° grau de jurisdição. Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz
mandou encerrar este termo que lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro,
estagiária, o digitei e subscrevi.JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE:ADVOGADO:ADVOGADA:PREPOSTO:
continuou a causar prejuízos aos consumidores, já que a quantia de dinheiro disponibilizada era
insuficiente para atender a população. Nesse contexto, observa-se que a conduta do banco de optar por
funcionar sem numerário, em razão da suposta inexistência de condições seguras de trabalho, acabou por
punir seus consumidores, que não possuem qualquer responsabilidade pelo ocorrido, mas tiveram que
arcar com as consequências da alegada falta de segurança. Portanto, conclui-se que houve falha nos
serviços prestados pelo banco réu, que, na casuística, não logrou êxito em comprovar a ocorrência de
qualquer excludente capaz de afastar sua responsabilidade pelo ocorrido. Quanto à existência de dano,
observa-se que o autor é servidor público, o que evidente tornou impossível receberem seus vencimentos
nesta cidade, bem como a necessidade de deslocamento para as agências localizadas em cidades
vizinhas, pelo período de mais de dois meses, causaram-lhes aborrecimentos e prejuízos que ultrapassam
a esfera do mero dissabor. Destaque-se que a opção de saques disponibilizada pelo requerido, em
agência lotérica ou banco postal, se demonstrou precária e insuficiente, na medida em que os saques
eram limitados e em valores baixos, o que de fato não atendida a necessidade dos consumidores.
Portanto, restaram evidenciados todos os elementos da responsabilidade civil, a saber:(i)conduta do banco
(falha na prestação de serviço adequado);(ii)danos morais;(iii)nexo causal (impossibilidade de o autor
receber seu salário em decorrência da ausência de numerário na agência do banco réu). Definida a
reponsabilidade de indenizar, necessário fixar o quantum indenizatório. No tocante ao valor arbitrado a
título de danos morais, a doutrina esclarece que: [...] o dano que se prefere denominar extrapatrimonial
consubstancia vulneração a direitos da personalidade e reclama fixação indenizatória que represente uma
compensação à vítima, da mesma maneira que, simultaneamente, deve representar um desestímulo ao
ofensor, ainda que, no caso concreto, se pondere o grau de culpabilidade do agente, se afinal não se
arbitra o quantum indenizatório pela extensão de um prejuízo que não é materialmente mensurável.
(PELUSO. Cezar. Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência. 6ª ed. Barueri: Manole, 2012, p. 950).
Igualmente, a jurisprudência aponta que: CIVIL. DANO MORAL. QUANTIFICAÇÃO. [...] Para se estipular o
valor do dano moral devem ser consideradas as condições pessoais dos envolvidos, evitando-se que
sejam desbordados os limites dos bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para
que não importe em um prêmio indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao
desagrado, aos efeitos do gravame suportado. Recurso parcialmente conhecido e nessa parte provido.
(REsp 214.053/SP, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2000, DJ
19/03/2001, p. 113) Portanto, na fixação do quantum indenizatório, é necessário respeitar os princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, bem como a
gravidade e extensão do dano, a fim de evitar o enriquecimento indevido daquele que pleiteia a
indenização. Importante também acentuar que o valor arbitrado a título de indenização deve possuir tanto
caráter compensatório como punitivo. Compensatório porque, ainda que não seja capaz de restabelecer o
status quo ante, pode proporcionar à parte certo conforto material no sentido de lhe minorar o sofrimento.
Punitivo ou educativo porque a condenação objetiva coibir condutas semelhantes, desestimulando assim a
repetição do dano. No caso concreto, constata-se, primeiro, que o requerido, por se tratar de um
renomado banco, possui boa saúde financeira. Ademais, seu grau de culpa é considerado alto, já que
atribuiu aos seus consumidores a responsabilidade de arcar com as consequências da suposta ausência
de condições seguras de trabalho. Segundo, é incontestável que os aborrecimentos enfrentados pelos
autores em decorrência da impossibilidade de movimentar seus salários depositados na agência do réu,
que é a única da cidade, ultrapassam a esfera do mero dissabor. Contudo, não há qualquer prova nos
autos de que o requerente tenha sofrido prejuízos maiores do que os já presumidos pela falha na
prestação do serviço, como, por exemplo, a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito em razão do
inadimplemento decorrente da impossibilidade de pagamento de uma conta vencida. Apesar disso, não se
ignora os transtornos decorrentes do deslocamento forçado para cidades vizinhas e isso tudo por mais de
dois meses. Nesse contexto, considerando as características do presente caso, entendo que deva ser
fixado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se mostra suficiente e proporcional para
ressarcir os ofendidos, bem como para punir a instituição financeira por sua conduta ilícita. Em face do
exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para o exato fim de CONDENAR o réu pagar a parte
autoraindenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com correção monetária pelo
índice INPC e juros de mora, sendo que otermo inicial da fluência dos juros de mora, configurada a relação
contratual existente entre as partes, incide o disposto nos artigos405 e 406 do Código Civil,segundo o qual
os juros moratórios, no percentual de 1% ao mês, devem fluir da citação. Sem custas e honorários, pois
incabíveis pelo rito do juizado especial no 1° grau de jurisdição. Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz
mandou encerrar este termo que lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro,
estagiária, o digitei e subscrevi.JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE:ADVOGADO:ADVOGADA:PREPOSTO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
28.01.2018 até o dia 02.02.2018 e, quando reabriu, funcionou precariamente por mais 60 (sessenta) dias.
Ainda que se considere que os danos causados à agência demandaram seu fechamento por
aproximadamente uma semana, o requerido não apresentou qualquer justificativa plausível para o período
em que o banco funcionou apenas com os recursos movimentados pela população da cidade. Verifica-se
que o próprio preposto do requerido, ouvido em juízo, afirmou que quando o banco reabriu, sua estrutura
física já havia sido consertada, entretanto, por entender que tal medida não era suficiente para coibir
outros assaltos, a agência voltou a operar sem numerário, o que continuou a causar prejuízos aos
consumidores, já que a quantia de dinheiro disponibilizada era insuficiente para atender a população.
Nesse contexto, observa-se que a conduta do banco de optar por funcionar sem numerário, em razão da
suposta inexistência de condições seguras de trabalho, acabou por punir seus consumidores, que não
possuem qualquer responsabilidade pelo ocorrido, mas tiveram que arcar com as consequências da
alegada falta de segurança. Portanto, conclui-se que houve falha nos serviços prestados pelo banco réu,
que, na casuística, não logrou êxito em comprovar a ocorrência de qualquer excludente capaz de afastar
sua responsabilidade pelo ocorrido. Quanto à existência de dano, observa-se que o autor é servidor
público, o que evidente tornou impossível receberem seus vencimentos nesta cidade, bem como a
necessidade de deslocamento para as agências localizadas em cidades vizinhas, pelo período de mais de
dois meses, causaram-lhes aborrecimentos e prejuízos que ultrapassam a esfera do mero dissabor.
Destaque-se que a opção de saques disponibilizada pelo requerido, em agência lotérica ou banco postal,
se demonstrou precária e insuficiente, na medida em que os saques eram limitados e em valores baixos, o
que de fato não atendida a necessidade dos consumidores. Portanto, restaram evidenciados todos os
elementos da responsabilidade civil, a saber:(i)conduta do banco (falha na prestação de serviço
adequado);(ii)danos morais;(iii)nexo causal (impossibilidade de o autor receber seu salário em decorrência
da ausência de numerário na agência do banco réu). Definida a reponsabilidade de indenizar, necessário
fixar o quantum indenizatório. No tocante ao valor arbitrado a título de danos morais, a doutrina esclarece
que: [...] o dano que se prefere denominar extrapatrimonial consubstancia vulneração a direitos da
personalidade e reclama fixação indenizatória que represente uma compensação à vítima, da mesma
maneira que, simultaneamente, deve representar um desestímulo ao ofensor, ainda que, no caso
concreto, se pondere o grau de culpabilidade do agente, se afinal não se arbitra o quantum indenizatório
pela extensão de um prejuízo que não é materialmente mensurável. (PELUSO. Cezar. Código Civil
comentado: doutrina e jurisprudência. 6ª ed. Barueri: Manole, 2012, p. 950). Igualmente, a jurisprudência
aponta que: CIVIL. DANO MORAL. QUANTIFICAÇÃO. [...] Para se estipular o valor do dano moral devem
ser consideradas as condições pessoais dos envolvidos, evitando-se que sejam desbordados os limites
dos bons princípios e da igualdade que regem as relações de direito, para que não importe em um prêmio
indevido ao ofendido, indo muito além da recompensa ao desconforto, ao desagrado, aos efeitos do
gravame suportado. Recurso parcialmente conhecido e nessa parte provido. (REsp 214.053/SP, Rel.
Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 05/12/2000, DJ 19/03/2001, p. 113)
Portanto, na fixação do quantum indenizatório, é necessário respeitar os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, bem como a gravidade e
extensão do dano, a fim de evitar o enriquecimento indevido daquele que pleiteia a indenização.
Importante também acentuar que o valor arbitrado a título de indenização deve possuir tanto caráter
compensatório como punitivo. Compensatório porque, ainda que não seja capaz de restabelecer o status
quo ante, pode proporcionar à parte certo conforto material no sentido de lhe minorar o sofrimento.
Punitivo ou educativo porque a condenação objetiva coibir condutas semelhantes, desestimulando assim a
repetição do dano. No caso concreto, constata-se, primeiro, que o requerido, por se tratar de um
renomado banco, possui boa saúde financeira. Ademais, seu grau de culpa é considerado alto, já que
atribuiu aos seus consumidores a responsabilidade de arcar com as consequências da suposta ausência
de condições seguras de trabalho. Segundo, é incontestável que os aborrecimentos enfrentados pelos
autores em decorrência da impossibilidade de movimentar seus salários depositados na agência do réu,
que é a única da cidade, ultrapassam a esfera do mero dissabor. Contudo, não há qualquer prova nos
autos de que o requerente tenha sofrido prejuízos maiores do que os já presumidos pela falha na
prestação do serviço, como, por exemplo, a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito em razão do
inadimplemento decorrente da impossibilidade de pagamento de uma conta vencida. Apesar disso, não se
ignora os transtornos decorrentes do deslocamento forçado para cidades vizinhas e isso tudo por mais de
dois meses. Nesse contexto, considerando as características do presente caso, entendo que deva ser
fixado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se mostra suficiente e proporcional para
ressarcir os ofendidos, bem como para punir a instituição financeira por sua conduta ilícita. Em face do
exposto, JULGO PROCEDENTE a demanda para o exato fim de CONDENAR o réu pagar a parte
autoraindenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com correção monetária pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
índice INPC e juros de mora, sendo que otermo inicial da fluência dos juros de mora, configurada a relação
contratual existente entre as partes, incide o disposto nos artigos405 e 406 do Código Civil,segundo o qual
os juros moratórios, no percentual de 1% ao mês, devem fluir da citação. Sem custas e honorários, pois
incabíveis pelo rito do juizado especial no 1° grau de jurisdição. Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz
mandou encerrar este termo que lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro,
e s t a g i á r i a , o d i g i t e i e s u b s c r e v i . J U I Z D E
DIREITO:REQUERENTE:ADVOGADO:ADVOGADA:PREPOSTO:
exigidos pelo citado dispositivo legal é meramente exemplificativo, e não, taxativo, podendo acolher-se,
portanto, outras provas que sirvam para demonstrar, idônea e suficientemente, os fatos.Ressalte-se que o
início de prova material necessariamente não deve ser produzido em relação a todo o período de atividade
rural, bastando que seja contemporâneo a uma parte de seu exercício. Em face dos elementos trazidos
aos autos, e não impugnados pelo réu, e ainda com apoio nos que foram colhidos em audiência, tenho
como plenamente revestida de seriedade a afirmativa autoral de haver exercido a profissão de
PESCADOR são expressivos e extremamente detalhados os depoimentos prestados pelas testemunhas,
colhidos em audiência de instrução e julgamentoÉ firme a jurisprudência no sentido de que a conjugação
da prova testemunhal com razoável prova material se mostra bastante a comprovar o desempenho de
atividade rural, crendo este Juízo que o Certificado e demais peças que instruem a vestibular
compreendem prova bastante nesse âmbito. Desse modo, merecem transcritos: ?PREVIDENCIÁRIO.
AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL.
EXISTÊNCIA. Entende este sodalício que o caráter assistencial do benefício de aposentadoria por idade
rural, somado à dificuldade de comprovação do exercício de tal labor, autorizam a admissão de
documentos outros que os elencados no art. 106 da Lei 8.213/91. Havendo nos autos início razoável de
prova material, corroborado por prova testemunhal, a comprovar o labor agrícola, mister o reconhecimento
do tempo de serviço para fins previdenciários. Agravo regimental improvido. (Agravo Regimental no
Recurso Especial nº 754862/SP (2005/0076764-9), 6ª Turma do STJ, Rel. Paulo Medina. j. 28.03.2006,
unânime, DJ 02.05.2006)?. ?PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO RURAL. RECONHECIMENTO.
INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL. COMPLEMENTO MEDIANTE PROVA TESTEMUNHAL. 1. É
firme a linha de precedentes nesta Corte e no STJ no sentido de que o início razoável de prova material
pode projetar efeitos para período de tempo anterior ou posterior ao nele retratado, desde que corroborado
por segura prova testemunhal. Ressalva de entendimento em sentido contrário do Relator. 2.
Demonstrado nos autos, mediante início razoável de prova material, complementado por segura prova
testemunhal, o exercício de atividades rurais durante o período de tempo alegado, faz jus o segurado à
contagem do tempo de serviço rural para fins de aposentadoria por tempo de serviço. 3. Impossível a
concessão da aposentadoria por tempo de serviço pleiteada, em face do reconhecimento do tempo de
serviço rural, pois inexistente prova do tempo de serviço urbano. Postulação que deve ser deduzida na
esfera administrativa. 4. Apelação do INSS não provida. 5. Apelação do autor parcialmente provida.
(Apelação Cível nº 96.01.34927-8/MG, 2ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Des. Fed. Carlos Moreira
Alves, Rel. Convocado Juiz Fed. Antônio Cláudio Macedo da Silva. j. 26.04.2006, unânime, DJ
11.05.2006)?. ?PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE. INÍCIO
RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL ASSOCIADA À PROVA TESTEMUNHAL. I. O STJ, em face das
dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores rurais em fazer prova material a seu favor, tem decidido no
sentido de que o rol de documentos hábeis a comprovar atividade rural, inscrito no artigo 106, parágrafo
único da Lei 8.213/91 é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo admissíveis outros documentos
não mencionados no dispositivo, entre eles o assento de óbito onde conste a profissão de agricultor do
cônjuge. II. Dentre os documentos acostados aos autos constam a certidão de óbito do cônjuge,
declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Oricuri - PE, Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural e comprovantes do ITR do local onde a demandante exerce suas atividades. III. As testemunhas
ouvidas em audiência, com a cautela do Juízo, atestam que a autora exerce atividade rural há mais de
vinte anos. IV. Parcelas vencidas corrigidas nos termos da Lei 6.899/91. Juros de mora de 1% ao mês,
desde a citação, excluídas as parcelas vincendas, conforme Súmula 111 do STJ. V. Apelação provida.
(Apelação Cível nº 383401/PE (2004.83.08.000424-0), 4ª Turma do TRF da 5ª Região, Rel. Margarida
Cantarelli. j. 09.05.2006, unânime, DJU 30.05.2006)?. ?PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL.
TRABALHADOR RURAL. APOSENTADORIA POR IDADE. PROVA TESTEMUNHAL ASSOCIADA A
INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA Nº 111/STJ.
JUROS MORATÓRIOS. SÚMULA Nº 204/STJ. 1. A Constituição Federal/88, art. 201, § 7º, II assegura
aposentadoria para o trabalhador rural aos 60 anos para o homem e aos 55 anos para a mulher. 2. As
provas testemunhais, colhidas com as cautelas do juízo, não contraditadas, associadas a início razoável
de prova material, fazem prova da atividade rural. 3. Quanto aos honorários advocatícios, devem ser
excluídas da condenação as parcelas vencidas, assim entendidas as posteriores à prolação da sentença,
nos termos insertos na Súmula nº 111/STJ. 4. Apelação e remessa oficial improvidas. (Apelação Cível nº
376308/PB (2005.05.99.002380-1), 4ª Turma do TRF da 5ª Região, Rel. Marcelo Navarro. j. 07.02.2006,
unânime, DJU 15.03.2006)?. Assim, tem-se como suficientemente comprovado o exercício da condição de
pescadora artesanal, ainda que de forma descontínua, pelo período igual ou até superior ao número de
meses correspondentes à carência do benefício requerido conforme previsão do artigo 143 da Lei n.º
8.213/91). Sobre a necessidade de tal período ser imediatamente anterior ao requerimento do benefício,
2368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
esclareço que essa exigência legal não há de ser tomada literalmente, mas sim temperada com bom
senso e moderação, em face da dura realidade dos trabalhadores rurais, dado o caráter eminentemente
social do benefício previdenciário requerido. Com efeito, é muito comum o abandono de trabalho rural
finda a capacidade laborativa do colono, disso se originando o inevitável lapso temporal entre o término da
atividade rural e o pleito administrativo ou judicial do benefício. Ressalte-se, inclusive, estar
expressamente afastado o quesito da qualidade de segurado para a concessão do benefício em questão,
devido à vigência da Lei n.º 10.666/03, que assim dispõe:?Art. 3o (...) § 1º. Na hipótese de aposentadoria
por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício,
desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para
efeito de carência na data do requerimento do benefício?. Ademais, com relação à Lei nº 10.666/03,
resultante da conversão da MP n.º 83, de 12-12-2002, esclareça-se que, ao afastar a necessidade de
cumprimento simultâneo dos requisitos para a concessão do benefício, inexigindo assim a manutenção da
qualidade de segurado, apenas veio a confirmar o entendimento que já estava sendo adotado pelo
Egrégio Superior Tribunal de Justiça mesmo anteriormente à edição da referida lei, de tal forma que não
se trata de aplicabilidade retroativa. Destarte, restando comprovado o implemento de todos os requisitos
necessários, a parte autora faz jus à percepção do benefício de aposentadoria por idade, no valor de 01
(um) salário mínimo. O termo inicial do benefício é a partir da data do requerimento administrativo,
conforme dispõe o art. 49, I, b, da Lei nº 8.213/91. Ante o exposto, preenchido o requisito de idade e
comprovado nos autos o requisito de exercício de atividade rural,JULGO PROCEDENTEo pedido autoral
para determinar que o INSS implemente em favor da autora o benefício previdenciário de aposentadoria
por idade, no valor de 01 (um) salário mínimo. O termo inicial do benefício é a partir do requerimento
administrativo, qual seja, 19/04/2018. A correção monetária deve ser aplicada desde a data em que cada
parcela se tornou devida (Súmula 19 do TRF 1ª Região), com a utilização dos índices constantes do
Manual de Cálculos da Justiça Federal. Os juros de mora são devidos aplicando-se o contido no art. 1ºF
da Lei 9.494/97, na redação dada pela Lei 11.960/2009. O INSS é isento do pagamento das custas e
despesas processuais. A verba honorária é devida em 10% (dez por cento) sobre as parcelas vencidas até
a data da sentença (Súmula 111/STJ), em conformidade com o artigo 20, § 4o, do CPC, e a jurisprudência
do TRF 1ª Região. Quanto ao pedido de tutela de urgência, a análise da natureza jurídica e do fundamento
de existir da antecipação de tutela encontra seus pilares, segundo a doutrina, na necessidade de prestigiar
o direito provável em detrimento do direito improvável, e na intenção de que aquele que é titular do direito
provável não arque sozinho com todos os ônus decorrentes da privação do seu direito enquanto tramita o
processo. Trata-se de reflexo do princípio da efetividade da jurisdição. Por óbvio, tomando-se a
litigiosidade geral como parâmetro em ações previdenciárias, é cediço que em regra a concessão da
antecipação de tutela é medida excepcional, concessível apenas mediante preenchimento dos requisitos
explícitos elencados em lei: verossimilhança e urgência. Em outras palavras, não é regra, mas exceção, o
trâmite processual precedido da antecipação, o que exige a presença dos requisitos legais. Quanto à
verossimilhança e a prova inequívoca, estão afirmadas na sentença, que atestou os requisitos legais para
a consecução do benefício pleiteado. Assim, a sentença, ao reconhecer a procedência do pedido está
afirmando a existência de verossimilhança, dando por provável existência de direito em favor do segurado.
Sob o ponto de vista da urgência ? requisito explícito definidor da oportunidade de antecipação em favor
daquele que aparenta firmemente deter o melhor direito ? feita a constatação de que será extremamente
difícil à parte suportar o decurso do tempo processual sem a materialização do seu direito, está se diante
da necessidade de antecipação material do pedido, se disso não resultar maior ônus ao réu. Em alguns
casos, devido às circunstâncias fáticas, constata-se que é premente que o direito se exerça já, seja por
sua relevância, seja pela extrema prejudicialidade da demora. A análise da urgência também implica
verificar qual direito é de importância Os princípios constitucionais que permeiam processualmente o
dilema em que se encontra o juiz ao apreciar o pedido de antecipação são de igual envergadura: de um
lado a segurança jurídica e de outro a efetividade da jurisdição. Contudo, na medida em que se percorrem
os níveis de maior concretização dos princípios e normas em conflito e se ingressa na seara dos direitos
de ordem substancial, material, observa-se categórica possibilidade de valoração entre eles. Por certo o
direito à vida digna, a verba alimentar, à sobrevivência, é de maior relevo do que o interesse patrimonial do
INSS. Não é apenas o direito de receber benefício previdenciário que está em jogo, mas o que tal direito
implica ao segurado em termos de diminuição de sofrimento, melhoria de sua expectativa de vida, cura de
doenças e a própria chance de sua sobrevivência, bens jurídicos de maior relevância e urgência do que os
interesses em jogo do INSS, absolutamente respeitáveis também, mas de hierarquia valorativa inferior,
portanto, entendo plausível a concessão da tutela de urgência vindicada, no caso específico. Ante o
exposto,CONCEDO a tutela de urgência vindicada para determinar que o INSS implante o benefício de
pensão por morte, em favor do autor, no prazo de 30 (trinta) dias, independente de transito em julgado da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
sentença, sob pena de aplicação de multa diária em caso de descumprimento, mantendo-se os demais
termos inalterados. Intimem-se.Não havendo recurso voluntário, rematam-se os autos ao Egrégio Tribunal
Regional Federal da 1ª Região para fins de reexame necessário. Sentença publicada em audiência,
ficando os presentes intimados. Nada mais havendo a tratar, o MM. Juiz mandou encerrar este termo, que
lido e achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Milene Ribeiro, estagiária, o digitei e subscrevi.JUIZ
DE DIREITO:ADVOGADO:REQUERENTE:
14353452, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo e suspensivo,
para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº. 9.099/1995. II)
Considerando que o requerente já apresentou contrarrazões nos autos, remetam-se estes autos à Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I. C. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro
de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
FIGUEIRA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO SALIM LIMA SADALA OAB: 58PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁVara Única da Comarca de Monte Alegre[Indenização por Dano Moral] -
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) - 0800769-82.2018.8.14.0032Nome: JOSE
EDUARDO FIGUEIRA DE SOUZAEndereço: KM 11 DA PA 254, S/N, ZONA RURAL, MONTE ALEGRE -
PA - CEP: 68220-000Advogado: RAIMUNDO SALIM LIMA SADALA OAB: 58PA Endereço:
desconhecidoNome: BANCO DO BRASIL SAEndereço: TRAVESSA MAJOR FRANCISCO MARIANO,
310, CIDADE ALTA, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000 ADVOGADO: SÉRVIO TÚLIO DE
BARCELOS ? OAB/PA Nº . 21.148-AADVOGADO: JOSÉ ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA ? OAB/PA
Nº. 21.078-ADECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.1. Em conformidade ao Enunciado 166 do Fórum
Nacional de Juizados Especiais, passo à análise do juízo prévio de admissibilidade: I) Considerando o teor
da certidão de ID 14336665, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo
e suspensivo, para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº.
9.099/1995. II) Intime-se o recorrido, ora requerente, através de seus advogados, mediante publicação no
DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões,
remetam-se estes autos à Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I.
C. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
Cândido Rangel Dinamarco obtempera que o fumus boni iuris (fumaça do bom direito):?É a aparência de
que o demandante tem o direito alegado, suficiente para legitimar a concessão de medidas jurisdicionais
aceleradas ? que de natureza cautelar, que antecipatória. Resolve-se em mera probabilidade, que é
menos que a certeza subjetiva necessária para decidir o mérito, porém mais que a mera verossimilhança.
O art. 273, caput, do Código de Processo Civil dá a impressão de exigir mais que essa probabilidade, ao
condicionar as antecipações tutelares à existência de uma prova inequívoca ? mas pacificamente a
doutrina e todos os tribunais se satisfazem com a probabilidade. Consiste esta na preponderância dos
motivos convergentes à aceitação de determinada proposição, sobre os motivos divergentes. Essa é
menos que a certeza, porque, lá, os motivos divergentes não ficaram afastados, mas apenas suplantados;
e mais que a mera verossimilhança, que se caracteriza pelo equilíbrio entre os motivos convergentes e
motivos divergentes. Na prática, o juiz deve raciocinar mais ou menos assim: se eu fosse julgar agora,
minha vontade seria julgar procedente a demanda.? (Vocabulário do processo civil, Malheiros, páginas
338/339).7. E o periculum in mora ou perigo na demora, segundo também Cândido Rangel
Dinamarco:?Consiste na iminência de um mal ou prejuízo, causado ou favorecido pelo correr do tempo (o
tempo-inimigo, de que falava Carnelutti), a ser evitado mediante as providências que o juiz determinará.
Embora seja inevitável alguma dose de subjetivismo judicial na apreciação do periculum, sugere-se que o
juiz leve em conta o chamado juízo do mal maior, em busca de um legítimo equilíbrio entre as partes ?
indagando, em cada caso, se o autor sofreria mais se nada fosse feito para conter os males do tempo, ou
se sofreria mais o réu em virtude da medida que o autor postula.? (op. cit., páginas 381/382).8. Dessa arte,
em um juízo de cognição sumária (superficial), verifico a existência de elementos de prova que convergem
ao reconhecimento da veracidade dos fatos pertinentes e evidenciam a probabilidade do direito material ?
(fumus boni iuris ou plausibilidade do direito substancial afirmado) e o perigo de dano (perigo na demora
ou periculum in mora), pois, o demandante alega não possuir débitos em aberto perante a concessionária
ré.Trata-se de afirmação de fatos negativos, em virtude dos quais, a evidência, não se poderia exigir do
autor a produção de prova.9. É cediço que, nos termos do art. 175 da Constituição Federal, incumbe ao
Poder Público, na forma da lei, à prestação de serviços públicos, diretamente ou sob regime de
concessão, ou permissão. À lei, consoante o parágrafo único, cabe dispor sobre o regime das empresas
concessionárias e permissionárias, prorrogação do contrato, fiscalização, direitos dos usuários, política
tarifária e obrigação de manter serviço adequado.10. Sob a égide de outra ordem constitucional, Hely
Lopes Meirelles já ensinava que esse mandamento tem a sua razão de ser "porque a concessão é sempre
feita no interesse da coletividade, e, assim sendo, o concessionário fica no dever de prestar o serviço em
condições adequadas para o público. Não o prestando eficientemente, pode e deve a Administração
Pública retomá-lo por insatisfatório. Nessa conformidade, entende-se sempre reservado ao concedente o
poder de regulamentar e controlar a atuação do concessionário, desde a organização da empresa até a
sua situação econômica e financeira, os seus lucros, o modo e a técnica da execução dos serviços, bem
como fixar as tarifas em limites razoáveis e eqüitativos para a empresa e para os usuários" ("Direito
Administrativo Brasileiro", Ed. Revista dos Tribunais, 1979, 7 ed. , pág. 358, verbete
"Regulamentação").11. O art. 22, "caput", do Código de Defesa do Consumidor dispõe, entre outras
coisas, que os serviços prestados por órgãos públicos, concessionárias e permissionárias serão
contínuos.12. Está pacificado o entendimento de que a suspensão do fornecimento de energia elétrica é
vedada quando o débito está sendo discutido em juízo. Isso porque, ausente a exigibilidade e a certeza da
dívida, a qual será apurada no decorrer da instrução processual, a fornecedora do serviço não estará
autorizada a suspender o abastecimento como efeito do inadimplemento.13. A corroborar o exposto, trago
à colação os seguintes arestos:?AGRAVO DE INSTRUMENTO ? AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DO ÉBITO ? INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ?
APURAÇÃO DE DIFERENÇA DE CONSUMO ? FATURA DESPROPORCIONAL À MÉDIA DE
CONSUMO ? INSPEÇÃO UNILATERAL ? VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA
AMPLA DEFESA ? DISCUSSÃO SOBRE A LEGALIDADE ? PROCEDIMENTO SUJEITO A APRECIAÇÃO
JUDICIAL ? RECURSO PROVIDO. A concessionária de energia elétrica não pode interromper o
fornecimento por dívida relativa a consumo controvertido, objeto de discussão judicial. A existência de
adulteração no medidor deve ser analisada sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. O fornecimento
de energia elétrica é serviço de natureza essencial, razão pela qual as empresas concessionárias são
obrigadas a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos. Não se pode atribuir ao
consumidor a responsabilidade pela preservação da higidez técnica do equipamento de medição e a
responsabilidade pelo dano sem evidência material mínima. (TJMT; 1ª Câmara Cível; RAI n. 133251/2011;
Relator Des. Marcos Machado; julgado em 29.02.2012; unânime)ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
ALEGADA OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. CORTE DO SERVIÇO. DISCUSSÃO JUDICIAL DO DÉBITO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
DANO MORAL. REVISÃO SÚMULA N. 7/STJ. (...) 7. Acresça a isso o fato de que o Superior Tribunal de
Justiça entende que o corte de serviços essenciais, como água e energia elétrica, pressupõe o
inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo, sendo inviável, pois, a suspensão do
abastecimento em razão de débitos antigos, questionados em juízo . (...) (STJ; 2ª Turma; AgRg no Ag
1397093 / PB; Ministro Mauro CampbellMarques; julgado em 24.05.11) (sem grifo no original)AGRAVO DE
INSTRUMENTO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA
TUTELA. CAUÇÃO. DESNECESSIDADE.1. Não se vislumbra a necessidade de apresentação de caução
pelo consumidor, diante da evidente abusividade nas cobranças referentes aos meses de janeiro, fevereiro
e março deste ano, na medida em que o consumo aferido neste período está acima do que vinha sendo
apurado. Precedentes do TJRJ.2. Outrossim, não se há de falar em inexistência de contraprestação pelos
serviços prestados, pois a decisão recorrida não impede que a concessionária busque o pagamento das
faturas posteriores e até mesmo daquelas em discussão, bastando refaturá-las em consonância com a
média de consumo normalmente apresentada por este usuário. 3. Além disso, não se mostra legítima a
suspensão do serviço quando há discussão judicial da dívida. Precedente STJ.4 (...) Parcial provimento ao
recurso.? (TJRJ Agravo de Instrumento nº 0033504-12.2011.8.19.0000 - 1ª Ementa ? Des. José Carlos
Paes - Julgamento: 07/07/2011 - DECIMA QUARTA CÂMARA CIVEL)AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO INDENIZATÓRIA. AMPLA. SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA. SUSPENSÃO DO
FORNECIMENTO. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. PRESENÇA DOS REQUISITOS
AUTORIZADORES DA LIMINAR. APLICAÇÃO DA SÚMULA 59 DO TJRJ. DECISÃO MANTIDA. 1.
Admite-se a suspensão do fornecimento de energia elétrica somente em caráter excepcional, por se tratar
de serviço de natureza essencial. 2. É razoável a intervenção judicial para garantir o fornecimento quando
há considerável discrepância entre os valores discutidos judicialmente e a média histórica de consumo, de
modo a ensejar a antecipação dos efeitos da tutela postulada, especialmente se estão presentes os
requisitos essenciais entendidos como a plausibilidade das alegações e a probabilidade de dano. 3.
Reversibilidade da medida de urgência. 4. Inviável a prestação de caução pelo consumidor, diante da
incerteza da quantia devida. 5. Decisão que concede liminarmente a garantia da continuidade do
fornecimento de energia que não se mostra teratológica, contrária à lei ou à evidente prova dos autos. 6.
Aplicação da Súmula 59 do TJRJ. 7. Recurso a que se nega seguimento, nos termos do art. 557, caput, do
CPC. (TJRJ Agravo de Instrumento nº 0025559-71.2011.8.19.0000 - Julgamento: 10/06/2011 - DECIMA
SETIMA CÂMARA CIVEL)14. Registre-se, ainda, que a concessão da medida liminar não ocasionará
qualquer prejuízo à requerida, notadamente, por não haver perigo de irreversibilidade dos efeitos práticos
do provimento antecipado.15. Assim, havendo discussão judicial sobre a existência de dívida, entendo que
não se mostra razoável admitir a interrupção do serviço enquanto não for melhor elucidada a falha
apontada. Também não acho razoável que o nome da parte requerente seja inscrito em cadastros de
proteção ao crédito sob pena de ficar impossibilitada de realizar negócios e de sofrer dano irreparável ou
de difícil reparação até o julgamento da presente demanda, uma vez que nega ter dívida perante à ré, o
que enseja repise-se, em fato de que não pode fazer prova negativa de eventual débito pelo qual contesta
em Juízo. Cabe à ré comprovar a legalidade da inscrição e a existência do débito.16. No mais, enfatizo
que a eficácia da medida fica restrita ao débito invectivado, e se por ventura houver inadimplemento de
outras faturas, nada obsta que a empresa fornecedora promova os meios cabíveis para cobrança do
débito.17. Ante o exposto, com fulcro no artigo 300 do Código de Processo Civil, ANTECIPO inaudita
altera pars os efeitos da tutela jurisdicional de mérito para o exato fim de determinar que a requerida
restabeleça o fornecimento de energia elétrica na UC 3010418533, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
Determino, ainda, que a requerida se abstenha de incluir o nome do requerente em cadastros de
inadimplentes, quanto ao objeto da lide, ou, caso já tenha efetivado a inclusão, retire o nome do
requerente do cadastros de inadimplentes, referente ao débito em discussão nestes autos, no prazo de 15
(quinze) dias. Ressalte-se à ré que havendo descumprimento a presente ordem judicial haverá pagamento
de multa diária que arbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais), limitado a 30 (trinta) dias.18. Atente-se à ré que,
nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever de
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem
prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por
cento (20%) do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.19. Atentem-se às partes que a
efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no
que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e 519).20. P. R. I. C.20. Por não vislumbrar na espécie,
diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de composição consensual, deixo de
designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de Processo Civil.21. Cite-se a ré
para integrar a relação jurídico-processual (CPC, artigo 238) e oferecer contestação, por petição, no prazo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigos 219 e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das
alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344), cujo termo inicial será a data prevista no artigo
231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação (CPC, artigo 335, III).22. Serve a cópia da
presente decisão como mandado de citação/intimação das partes.Monte Alegre/Pará (PA), 6 de dezembro
de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
AMARELA, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000Advogado: AFONSO OTAVIO LINS BRASIL OAB:
628PA Endereço: desconhecidoNome: BANCO DO BRASIL SAEndereço: TRAVESSA MAJOR
FRANCISCO MARIANO, S/N, CIDADE ALTA, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000Advogado:
SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: PA21148-A Endereço: Rua Rio Grande do Sul, 661, 4 andar, Barro
Preto, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30170-110DECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.1. Em
conformidade ao Enunciado 166 do Fórum Nacional de Juizados Especiais, passo à análise do juízo
prévio de admissibilidade: I) Considerando o teor da certidão de ID 14351626, recebo o Recurso
Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo e suspensivo, para fins de evitar dano
irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº. 9.099/1995. II) Intime-se o recorrido, ora
requerente, através de seus advogados, mediante publicação no DJE, para apresentar contrarrazões, no
prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões, remetam-se estes autos à Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I. C. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro
de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
evidenciem aprobabilidade do direitoe operigo de danoou orisco ao resultado útil do processo?. Daniel
Mitidiero leciona que: ?No direito anterior a antecipação da tutela estava condicionada à existência de
?prova inequívoca? capaz de convencer o juiz a respeito da ?verossimilhança da alegação?, expressões
que sempre foram alvo de acirrado debate na doutrina (Luiz Guilherme Marinoni, Antecipação da Tutela
cit.; Daisson Flach, A Verossimilhança no Processo Civil, Ed. RT; o nosso, Antecipação da Tutela ? Da
Tutela Cautelar à Técnica Antecipatória cit.). Com isso, o legislador procurou autorizar o juiz a conceder
?tutelas provisórias? com base em cognição sumária, isto é, ouvindo apenas uma das partes ou então
fundado em quadros probatórios incompletos (vale dizer, sem que tenham sido colhidas todas as provas
disponíveis para o esclarecimento das alegações de fato, conforme o clássico conceito de cognição
sumária de Hans Karl Briegleb, Einleitung in die Theori der summarischen Processe, Bernhard Tauchitz). A
probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade
lógica ? que é aquela que surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos
disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau
de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer de que o direito é provável para conceder a
?tutela provisória?.? (em Breves Comentários ao Novo Código de Processo Civil, coordenação de Teresa
Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas, Thomsom Reuters RT, página
782). Cândido Rangel Dinamarco obtempera que ofumus boni iuris(fumaça do bom direito): ?É a aparência
de que o demandante tem o direito alegado, suficiente para legitimar a concessão de medidas
jurisdicionais aceleradas ? que de natureza cautelar, que antecipatória. Resolve-se em mera
probabilidade, que é menos que a certeza subjetiva necessária para decidir o mérito, porém mais que a
mera verossimilhança. O art. 273, caput, do Código de Processo Civil dá a impressão de exigir mais que
essa probabilidade, ao condicionar as antecipações tutelares à existência de uma prova inequívoca ? mas
pacificamente a doutrina e todos os tribunais se satisfazem com a probabilidade. Consiste esta na
preponderância dos motivos convergentes à aceitação de determinada proposição, sobre os motivos
divergentes. Essa é menos que a certeza, porque, lá, os motivos divergentes não ficaram afastados, mas
apenas suplantados; e mais que a mera verossimilhança, que se caracteriza pelo equilíbrio entre os
motivos convergentes e motivos divergentes. Na prática, o juiz deve raciocinar mais ou menos assim: se
eu fosse julgar agora, minha vontade seria julgar procedente a demanda.? (Vocabulário do processo civil,
Malheiros, páginas 338/339). E opericulum in moraou perigo na demora, segundo também Cândido
Rangel Dinamarco: ?Consiste na iminência de um mal ou prejuízo, causado ou favorecido pelo correr do
tempo (o tempo-inimigo, de que falava Carnelutti), a ser evitado mediante as providências que o juiz
determinará. Embora seja inevitável alguma dose de subjetivismo judicial na apreciação do periculum,
sugere-se que o juiz leve em conta o chamado juízo do mal maior, em busca de um legítimo equilíbrio
entre as partes ? indagando, em cada caso, se o autor sofreria mais se nada fosse feito para conter os
males do tempo, ou se sofreria mais o réu em virtude da medida que o autor postula.? (op. cit., páginas
381/382). Pois bem, denota-se dos autos a gravíssimasituação do paciente Jhon Deywis Vasconcelos
Rodrigues dos Santos, de 19 anos, vítima de acidente de motocicle, que encontra-se em COMA GRAVE,
necessitando de TRANSFERÊNCIA AÉREA, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, para Unidade de Saúde com
suporte de UTI e que possua neurocirurgião para avaliar o quadro do paciente,havendo risco de vida do
paciente. Por outro lado, é de conhecimento público, independente de prova, a inexistência de hospital
particular ou público neste Município que disponha de suporte de UTI. Na região oeste do Pará, tal
tratamento só é disponibilizado no Município de Santarém, havendo, inclusive, convênio celebrado entre
os dois municípios para questões de alta complexidade, como o caso em questão. Ocorre que tal fato não
exime o Estado do Pará a responsabilidade pelo tratamento médico do paciente, e para tanto incumbe ao
Estado do Pará o fornecimento do adequado tratamento médico, devendo garantir a sua prestação de
forma eficaz e concreta, sem deixar que os entraves burocráticos, ou os problemas de má administração e
a ausência de recursos financeiros criem barreira intransponível a ponto de violar os direitos à saúde e à
vida. O Judiciário, ao determinar a internação da paciente em UTI, torna efetivo o direito de acessá-lo,
conforme previsão expressa do art. 5º, inc. XXXV, da CF: ?A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito?. A proteção à saúde encontra-se inserida no rol dos direitos sociais
constantes do artigo6ºdaConstituição Federal. Os direitos sociais, por sua vez, são consagrados como
fundamentos do Estado democrático e têm por finalidade a melhoria das condições de vida dos
hipossuficientes e a concretização da igualdade social. Estabelecido, pois, que a saúde constitui direito
constitucionalmente assegurado aos cidadãos, incumbe ao Estado a obrigação de fornecer condições ao
seu pleno exercício. Nesse sentido, o artigo 196 da Carta Magna dispõe que "A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação". Ressalte-se que a proteção constitucional à saúde não tem caráter meramente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
programático. Conforme visto alhures, a Lei Máxima conferiu ao Estado o dever de primar pela saúde de
toda a sociedade. Em se tratando de ônus que objetiva assegurar a dignidade da pessoa humana, não
pode ser cumprido segundo critérios de conveniência e oportunidade da Administração. Ao contrário, deve
consistir numa das prioridades máximas do Estado. Não por outra razão, doutrina e jurisprudência
evoluíram no sentido de que o direito à preservação da saúde, premissa básica da existência digna do ser
humano, não pode ser interpretado como uma norma meramente programática. De fato, a Constituição
Federal, preconiza expressamente em seu art. 5º, parágrafo 1º, que "as normas definidoras dos direitos e
garantias fundamentais têm aplicação imediata". Conquanto, a implementação de diversas medidas de
proteção ao direito à saúde dependa da edição de normas de caráter infraconstitucional, não se pode
negar a máxima efetividade a tal direito fundamental, cabendo ao Estado atuar de forma diligente com
objetivo de assegurar sua observância. Por certo, incumbe ao magistrado atentar para os impactos
orçamentários de sua decisão, devendo ser analisado o caso concreto, de forma a não impor à
Administração Pública uma obrigação cujo cumprimento inviabilizaria a manutenção de outros serviços
públicos igualmente essenciais. De fato, muito embora o estado não disponha de recursos ilimitados, é
certo que em hipóteses semelhantes à dos presentes autos, não se pode olvidar que a proteção ao direito
à vida deve se sobrepor a interesses de cunho patrimonial. Portanto, a implementação de mecanismos
que assegurem a efetividade da assistência à saúde, não pode ficar, exclusivamente, submetida ao juízo
de oportunidade e conveniência da Administração Pública, sobretudo diante da maior relevância do direito
fundamental em questão frente a regras de ordem orçamentárias. In casu, é dever do Estado do Pará o
fornecimento de tratamento médico adequado ao pacienteJhon Deywis Vasconcelos Rodrigues dos
Santos, que necessita de avaliação de neurocirurgião urgente, com internação em UTI. Ressalte-se que a
eventual ausência de leitos de UTI disponíveis, não constitui motivo idôneo para que o ente federativo se
exima do cumprimento de sua obrigação de prestar serviço de saúde aos cidadãos. É de se ressaltar que
o acolhimento da pretensão liminar deduzida na inicial não constitui hipótese de tratamento diferenciado
ou de violação ao princípio da isonomia, tendo em vista que o provimento jurisdicional não é capaz de
gerar qualquer prejuízo para aqueles que esperam auxílio estatal pelas vias administrativas. Por certo,
caso algum outro paciente necessite do mesmo tratamento, o ESTADO DO PARÁ tem o dever
constitucional de fornecê-lo, independentemente do ingresso no Judiciário. Acrescente-se que o ESTADO
DO PARÁ não pode se eximir do fornecimento de tratamento cirúrgico ao autor, com sua internação em
UTI, sob o fundamento de que houve violação ao princípio da separação dos poderes. Com efeito, a todos
é garantido o acesso ao Poder Judiciário de forma a se evitar lesão ou ameaça de lesão a direito. No caso
em apreço, a parte autora sustentou a violação ao direito de proteção à saúde, em razão de eventual
inexistência de vaga em Unidade de Tratamento Intensivo na Rede Pública de Saúde. Sobre o tema ora
em debate, trago à colação precedentes deste egrégio Tribunal de Justiça e do colendo Supremo Tribunal
Federal, verbis: PACIENTE COM HIV/AIDS - PESSOA DESTITUÍDA DE RECURSOS FINANCEIROS -
DIREITO À VIDA E À SAÚDE -FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS - DEVER
CONSTITUCIONAL DO PODER PÚBLICO (CF, ARTS. 5º, CAPUT, E 196)- PRECEDENTES (STF) -
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. O DIREITO À SAÚDE REPRESENTA CONSEQÜÊNCIA
CONSTITUCIONAL INDISSOCIÁVEL DO DIREITO À VIDA. - O direito público subjetivo à saúde
representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria
Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja
integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem incumbe formular - e
implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos cidadãos, inclusive
àqueles portadores do vírus HIV, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico
hospitalar. - O direito à saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as
pessoas -representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer
que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode
mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável
omissão, em grave comportamento inconstitucional . A INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROGRAMÁTICA
NÃO PODE TRANSFORMÁ- LA EM PROMESSA CONSTITUCIONAL INCONSEQÜENTE. - O caráter
programático da regra inscrita no art. 196 da Carta Política - que tem por destinatários todos os entes
políticos que compõem, no plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro - não pode
converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas
expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu
impostergável dever, por um gesto irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria
Lei Fundamental do Estado . (...).(RE 271286 AgR, Relator (a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma,
julgado em 12/09/2000, DJ 24-11-2000 PP-00101 EMENT VOL-02013-07 PP-01409) AÇÃO DE
CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA. ATENDIMENTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ou particular que disponha de UTI. nos termos dos relatórios médicos acostados aos autos,
responsabilizando-se pela remoção do mesmo por meio de transporte adequado, para unidade
referenciada habilitada. Intime-se o ESTADO DO PARÁ, por intermédio do Secretário de Saúde, bem
como o Diretor do Hospital Regional de Santarém para que cumpram a determinação judicial,
AUTORIZANDO DESDE JÁ O CUMPRIMENTO EM REGIME DE PLANTÃO JUDICIÁRIO, em face da
URGÊNCIA da medida, devendo ser expedida carta precatória via malote digital ao Juízo da Comarca de
Santarém/PA para fins de intimação do DIRETOR DO HOSPITAL REGIONAL DE SANTARÉM/PA, bem
como providenciada a intimação, por Oficial de Justiça, da Senhora SECRETARIA DE SAÚDE DO
MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE para que cumpram a determinação supra, imediatamente. SERVINDO
A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO, devendo a intimação e citação dos entes
públicos ser realizada eletronicamente. Desde já arbitro multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em
caso de descumprimento, limitado a 30 dias, devendo ser arcado pelos entes públicos demandados.
Atentem-se os requeridos que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo
Civil as partes têm o dever decumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou
final, e não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da
justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao
responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
Atentem-se as partes quea efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento
provisório da sentença, no que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e 519). Após, citem-se o
ESTADO DO PARÁ, MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE e MUNICÍPIO DE SANTARÉM para, nos termos
do artigo 335 do CPC, oferecerem contestação no prazo legal. Deixo de designar a audiência de
conciliação a que alude o artigo 334 do Código de Processual Civil por não vislumbrar na espécie a
possibilidade de composição consensual. Monte Alegre/PA, 09 de dezembro de 2019. THIAGO TAPAJÓS
GONÇALVESJuiz de Direito
MAJOR FRANCISCO MARIANO, S/N, CIDADE ALTA, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB/PA 15.201-ADECISÃO
INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.1. Em conformidade ao Enunciado 166 do Fórum Nacional de Juizados
Especiais, passo à análise do juízo prévio de admissibilidade: I) Considerando o teor da certidão de ID
14351337, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo e suspensivo,
para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº. 9.099/1995. II) Intime-se
o recorrido, ora requerente, através de seus advogados, mediante publicação no DJE, para apresentar
contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões, remetam-se estes
autos à Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Pará. 2. P. R. I. C. Monte
Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
COSTA Participação: ADVOGADO Nome: RUAN PATRIK NUNES DO NASCIMENTO OAB: 26925/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANPARA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁVara Única da Comarca de Monte Alegre[DIREITO DO CONSUMIDOR, Indenização
por Dano Moral, Bancários, Obrigação de Fazer / Não Fazer] - PROCEDIMENTO DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL (436) - 0800069-72.2019.8.14.0032Nome: JONIS DA SILVA COSTAEndereço: rodovia
PA 255, 80, Vila de Airí, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000Advogado: RUAN PATRIK NUNES DO
NASCIMENTO OAB: PA26925 Endereço: desconhecidoNome: BANPARAEndereço: Travessa DR.
CARLOS ARNOBIO FRANCO, 250, FILIAL (AGÊNCIA BANPARÁ MONTE ALEGRE), CIDADE ALTA,
MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000ADVOGADO: EDVALDO CARIBÉ COSTA FILHO - OAB/PA Nº.
10.744ADVOGADO:ALYSSON LOPES DA COSTA - OAB-PA Nº. 20.552DECISÃO
INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.1. DEFIRO a gratuidade da justiça, conforme as isenções estabelecidas no
artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil.1. Em conformidade ao Enunciado 166 do Fórum Nacional de
Juizados Especiais, passo à análise do juízo prévio de admissibilidade:I) Considerando o teor da certidão
de ID 14321208, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerente, nos efeitos devolutivo e
suspensivo, para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº.
9.099/1995.II) Intime-se o recorrido, ora requerido, através de seus advogados, mediante publicação no
DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões,
remetam-se estes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.Monte Alegre/PA, 6 de
dezembro de 2019. THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de Direito
publicação no DJE, para apresentar contrarrazões à Apelação interposta nos autos, no prazo legal para
tanto.2. Em seguida, ex vi do disposto no parágrafo 3º, do artigo 1.010, do Código de Processo Civil,
remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, independentemente do juízo de
admissibilidade. Monte Alegre/Pará, 6 de dezembro de 2019. THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de
Direito
310, CIDADE ALTA, MONTE ALEGRE - PA - CEP: 68220-000 ADVOGADO: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES - OAB/PA N.º 15.201-ADECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos, etc...1. Em
conformidade ao Enunciado 166 do Fórum Nacional de Juizados Especiais, passo à análise do juízo
prévio de admissibilidade:I) Considerando o teor da certidão de ID 14323615, recebo o Recurso Inominado
interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo e suspensivo, para fins de evitar dano irreparável para a
parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº. 9.099/1995.II) Intime-se o recorrido, ora requerente, através de
seus advogados, mediante publicação no DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, e, após, com ou sem contrarrazões, remetam-se estes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará.Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de
Direito
credora para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no prosseguimento do feito quanto
ao valor remanescente, indicando inclusive bens à penhora. Contudo, em sendo negativa, intime-se a
parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, indique as providências que considerar cabíveis para
o prosseguimento do feito, sob pena de extinção. P. R. I. C.Sem prejuízo das determinações anteriores,
DEFIRO a expedição de Alvará Judicial para levantamento do valor incontroverso depositado nos autos,
no importe de R$26.389,15 (vinte e seis mil, trezentos e oitenta e nove reais e quinze centavos),em favor
da autora e/ou advogado desta. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS
GONÇALVESJuiz de Direito
AEndereço: Avenida Rio Branco, 128, 7 andar - de 128 a 144 - lado par, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ -
CEP: 20040-002Advogado: ALESSANDRO BERNARDES PINTO OAB: 8326 Endereço: AV RUI
BARBOSA, ALDEIA, SANTARéM - PA - CEP: 68040-030 Advogado: JESSICA CAVALHEIRO MUNIZ
OAB: RS107401 Endereço: JULIO DE CASTILHOS, 709, CENTRO, SOLEDADE - RS - CEP: 99300-
000DECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.1. Em conformidade ao Enunciado 166 do Fórum Nacional
de Juizados Especiais, passo à análise do juízo prévio de admissibilidade:I) Considerando o teor da
certidão de 14322267, recebo o Recurso Inominado interposto pelo requerido, nos efeitos devolutivo e
suspensivo, para fins de evitar dano irreparável para a parte, com fulcro no artigo 43 da Lei nº.
9.099/1995.II) Certifique-se acerca de eventual tempestividade do preparo realizado nos autos. Havendo
tempestividade,intime-se o recorrido, ora requerente, através de seus advogados, mediante publicação no
DJE, para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias úteis, e, após, com ou sem contrarrazões,
remetam-se estes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Não havendo tempestividade,
retornem conclusos. Monte Alegre/PA, 6 de dezembro de 2019.THIAGO TAPAJÓS GONÇALVESJuiz de
Direito
Vistos, etc...
Narra a Denúncia que as Polícias Civil e Militar realizaram a operação ¿Avalanche¿, que objetivava
apreender NEY ALVARENGA BARBOSA, ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, EDINALDO PEREIRA
DA SILVA e JOÃO BRUNO PEREIRA DA SILVA, suspeitos da prática de tráfico de drogas. A operação
iniciou com o monitoramento dos suspeitos por parte da Polícia Militar, que posteriormente emitiu o
Relatório de Inteligência nº. 002/2019-1ª CIA ORGÂNICA/18º BPM, indicando que, a partir do observado e
de algumas provas juntadas, haviam fortes indícios do cometimento de tráfico de drogas pelos suspeitos.
Durante o monitoramento realizado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar foi possível constatar que
ELINALDO, vulgo ¿BARÃO¿ recebia a droga, a vendia e também a distribuía a outros traficantes, como
NEY e EDINALDO, vulgo ¿IÉIÉ¿, demonstrando que faziam parte de uma rede de tráfico de drogas. Em
razão disso, o Órgão Ministerial ingressou com pedido de busca e apreensão domiciliar em desfavor dos
denunciados, que foi deferido em 15.04.2019 por este juízo. O cumprimento do mandado ocorreu no dia
17.05.2019, resultando na prisão em flagrante de ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO e EDINALDO
PEREIRA DA SILVA. O Investigador de Polícia Civil H. G. DE A. M. ficou encarregado de cumprir o
mandado na residência de ELINALDO, vulgo ¿BARÃO¿, onde foram encontrados 53 (cinquenta e três)
¿trouxinhas¿ plásticas contendo substância entorpecente vulgarmente conhecida por ¿crack¿, bem como
vários objetos que indicam a prática de traficância, tais como: dinheiro, inclusive cédulas de dinheiro
internacional, relógios, tubos de linha, pedaços de saco plástico e tesouras. Também foi apreendido uma
agenda com anotações de pagamentos recebidos e 05 (cinco) veículos, sendo 04 (quatro) motocicletas e
01 (um) carro. A apreensão de tais itens demonstra fortes indícios de que o denunciado ELINALDO era
traficante de drogas, tendo em vista que não exercia nenhuma ocupação lícita e mesmo assim recebia
diversos pagamentos, bem como incorporou vários veículos ao seu patrimônio, sem que houvesse uma
fonte razoável para tal. O Policial Militar M. R. A. DE S. estava presente nas buscas realizadas na casa de
EDINALDO, local onde foram apreendidos 34 (trinte e quatro) ¿trouxinhas¿ plásticas contendo substância
semelhante à ¿crack¿ e 03 (três) ¿trouxinhas¿ plásticas contendo substância semelhante a ¿maconha¿,
bem como R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) em espécie, 01 (um) relógio dourado, 01 (um) celular e
01 (uma) motocicleta. EDINALDO também não exercia qualquer ocupação lícita. O IPC M. J. P. DE S.
ficou encarregado de cumprir o mandado de busca na residência de NEY, sendo que na casa deste estava
apenas o genitor do mesmo, que informou não saber onde seu filho estava. Na referida casa foram
apreendidas 22 (vinte e duas) ¿trouxinhas¿ com substância semelhante a droga conhecida por ¿crack¿ e
05 (cinco) ¿trouxinhas¿ contendo substância semelhante à ¿maconha¿. Na referida denúncia não foram
narrados os fatos concernentes ao nacional JOÃO BRUNO PEREIRA DA SILVA tendo em vista que a
autoridade policial autuou os fatos referentes ao mesmo em apartado, Inquérito Policial nº.
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68/2019.000229-4, por entender pela necessidade de mais diligências que esclarecessem se o referido
investigado era apenas usuário de entorpecentes ou se efetivamente exercia a atividade de mercancia.
Às fls. 05/07 consta parecer Ministerial opinando pelo deferimento da representação por prisão preventiva,
requerido pela autoridade policial em desfavor do réu NEY ALVARENGA BARBOSA.
Denúncia recebida em 18 de junho de 2019, às fls. 09/11, mesma ocasião que foi decretada a prisão
preventiva de NEY ALVARENGA BARBOSA.
Audiência de custódia do réu NEY ALVARENGA BARBOSA ocorrida em 25.06.2019, através de sistema
audiovisual, cuja cópia se encontra acostada às fls. 51, ocasião que o réu estava assistido por advogado
dativo. Foi indagado ao réu como havia se dado a prisão do mesmo. Após foi dado a palavra à defesa. Em
seguida o juízo determinado a transferência do preso para outra unidade prisional, tendo em vista a
interdição da carceragem da Delegacia de Polícia local. (fls. 35/36).
Às fls. 39 foi juntado Laudo Toxicológico Definitivo em Entorpecente, das substâncias apreendidas em
poder de EDINALDO PEREIRA DA SILVA, quais sejam: 34 (trinta e quatro) ¿papelotes¿ contendo
substância pastosa esbranquiçada, embaladas em saco plástico, pesando, com embalagem, 17,62 g
(dezessete gramas e seiscentos e vinte miligramas) e 03 (três) ¿papelotes¿ de erva na cor marrom,
embalada com saco plástico, pesando um total de 0,72 g (setecentos e vinte miligramas). Ambas as
substâncias deram resultado positivo para, respectivamente, os entorpecentes conhecidos por ¿cocaína¿
e ¿maconha¿.
Às fls. 42 foi juntado Laudo Toxicológico Definitivo em Entorpecente, das substâncias apreendidas em
poder de NEY ALVARENGA BARBOSA, quais sejam: 22 (vinte e dois) ¿papelotes¿ contendo substância
pastosa esbranquiçada, embaladas em saco plástico, pesando, com embalagem, 9,62 g (nove gramas e
seiscentos e vinte miligramas) e 05 (cinco) ¿papelotes¿ de erva na cor marrom, embalada com saco
plástico, pesando um total de 2,15 g (dois gramas e cento e cinquenta miligramas). Ambas as substâncias
deram resultado positivo para, respectivamente, os entorpecentes conhecidos por ¿cocaína¿ e
¿maconha¿.
Às fls. 44/48 o réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO apresentou resposta à acusação, aduzindo as
seguintes teses defensivas: DA PRELIMINAR: DA INÉPCIA DA DENÚNCIA: Da mera leitura do Inquérito,
constata-se que o quadro fático dos acontecimentos é dado à máxima vênia, diverso do narrado pela
denúncia. A acusação se encontra totalmente divergente dos fatos. Requer improcedência da acusação.
DO MÉRITO: Pugna pela substituição da prisão preventiva pelas medidas cautelares previstas no artigo
319 do Código de Processo Penal, ou prisão domiciliar nos termos do artigo 318, inciso VI, também do
CPP. Ao final, aduziu que se reservará para apreciar o mérito após a instrução processual.
Audiência da instrução ocorrida em 18 de julho de 2019, através de registro audiovisual, cuja cópia
encontra-se acostada às fls. 106. Aberta a audiência, os advogados dos réus NEY e EDINALDO
apresentaram resposta à acusação oral. Após, foram colhidos os depoimentos das seguintes
testemunhas: W. M. DA S. F. (PM) H. G. DE A. M. (IPC); M. R. A. DE S. (PM); M. J. P. DE S. (IPC). (fls.
73/83).
Audiência da instrução ocorrida em 21 de agosto de 2019, através de registro audiovisual, cuja cópia
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encontra-se acostada às fls. 107. Aberta a audiência, foram colhidos os depoimentos das seguintes
testemunhas: E. DE O. DA S.; O. G. B.; M. DE F. O. DA S.; C. G. J.; C. S. DOS S.; R. E. DOS A. Q.; e, V.
M. DA S.. Após, foram realizadas as qualificações e interrogatórios dos réus. Em seguida, foi dada a
palavra aos advogados dos réus, que se manifestaram oralmente, através de registro audiovisual. (fls.
88/105).
Alegações Finais do réu NEY ALVARENGA BARBOSA, às fls. 124/131, apresentando as seguintes teses:
DA DESCLASSIFICAÇÃO DA ACUSAÇÃO DE TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO
PARA USO PRÓPRIO: Durante a instrução criminal, o réu se declarou usuário de drogas. Não foi
identificado um único usuário sequer que tenha adquirido drogas do acusado em tela. As testemunhas de
acusação inquiridas em audiência de instrução e julgamento, ou seja, policiais civis e militares, foram
unânimes e uníssonos em afirmar que não conheciam NEY, e que desconheciam que o mesmo era dado
à atividade criminosa, mais precisamente ao tráfico de drogas. A ausência de atos de mercancia por parte
do acusado é um aspecto que deve ser levado em consideração no caso. As condições em que a ação foi
desenvolvida não revelam o tráfico de drogas, pois sequer foi apreendido dinheiro com o réu, e outros
objetos destinados ao tráfico ilícito de entorpecentes, como por exemplo balança e embalagens. A autoria
delitiva não restou demonstrada nos autos, em nenhum momento, seja durante o inquérito, seja durante a
fase processual, ficou demonstrado a mercancia de drogas ilícitas por parte do denunciado. Nos autos não
há nenhuma prova capaz de incriminar o denunciado de forma concreta e inequívoca ao delito em que é
acusado, pelo contrário, existem apenas presunções de que a droga encontrada seria para
comercialização. No processo penal vigora o princípio segundo o qual a prova, para alicerçar um decreto
condenatório, deve ser indiscutível e cristalina. Nos autos, restou comprovado a situação do denunciado
como usuário, conduta tipificada no artigo 28 de Lei nº. 11.343/2006 e não a de traficante, conforme
aduzido na denúncia. Não há prova nos autos, de acordo com a análise dos depoimentos, do local do fato,
das condições em que se desenvolveu a ação, das circunstâncias sociais e pessoais, bem como a
conduta e os antecedentes do denunciado, cheguem à certeza de que a prática do fato era realmente
tráfico de drogas, razão pela qual, em caso de não absolvição, mostra-se necessária a desclassificação
para a conduta descrita no artigo 28 da Lei nº. 11.343/2006. DO TRÁFICO DE DROGAS PRIVILEGIADO:
Pelo Princípio da Eventualidade, em caso de condenação do réu, a ausência de denúncias de tráfico de
drogas também deve ser abordada em favor do acusado, de modo a evidenciar a inexistência de qualquer
vínculo anterior com a prática criminosa do tráfico. Também deve ser levado em consideração que o réu é
primário e possui bons antecedentes, e que não consta em seu desfavor qualquer indício de envolvimento
com organização criminosa, portanto forçoso reconhecer ser cabível a aplicação do redutor de pena
previsto no artigo 33, § 4º, da Lei nº. 11.343/2006. Todavia, sendo reconhecida a existência do tráfico
privilegiado do artigo 33, § 4º, da Lei nº. 11.343/2006, cabível o requerimento de substituição de pena
privativa de liberdade para restritiva de direitos, pois não mais subsiste vedação trazida pelo dispositivo.
Pugna, ainda, pelo cumprimento de eventual pena em regime inicial aberto.
Alegações Finais do réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, às fls. 134/146, juntamente com
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Alegações Finais do réu EDINALDO PEREIRA DA SILVA, às fls. 165/175, apresentando as seguintes
teses: DA DESCLASSIFICAÇÃO DA ACUSAÇÃO DE TRÁFICO DE DROGAS PARA USUÁRIO DE
DROGAS: Durante a instrução criminal, o réu se declarou usuário de drogas. Não foi identificado um único
usuário sequer que tenha adquirido drogas do acusado em tela. As testemunhas de acusação inquiridas
em audiência de instrução e julgamento, ou seja, policiais civis e militares, deixaram de demonstrar o liame
para uma possível condenação de associação ou traficância por parte do acusado. A ausência de atos de
mercancia por parte do acusado é um aspecto que deve ser levado em consideração no caso. As
condições em que a ação foi desenvolvida não revelam o tráfico de drogas, pois sequer foi apreendido
dinheiro com o réu, e outros objetos destinados ao tráfico ilícito de entorpecentes, como por exemplo
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balança e embalagens. A autoria delitiva não restou demonstrada nos autos, em nenhum momento, seja
durante o inquérito, seja durante a fase processual, ficou demonstrado a mercancia de drogas ilícitas por
parte do denunciado. Nos autos não há nenhuma prova capaz de incriminar o denunciado de forma
concreta e inequívoca ao delito em que é acusado, pelo contrário, existem apenas presunções de que a
droga encontrada seria para comercialização. No processo penal vigora o princípio segundo o qual a
prova, para alicerçar um decreto condenatório, deve ser indiscutível e cristalina. Nos autos, restou
comprovado a situação do denunciado como usuário, conduta tipificada no artigo 28 de Lei nº.
11.343/2006 e não a de traficante, conforme aduzido na denúncia. Não há prova nos autos, de acordo com
a análise dos depoimentos, do local do fato, das condições em que se desenvolveu a ação, das
circunstâncias sociais e pessoais, bem como a conduta e os antecedentes do denunciado, cheguem à
certeza de que a prática do fato era realmente tráfico de drogas, razão pela qual, em caso de não
absolvição, mostra-se necessária a desclassificação para a conduta descrita no artigo 28 da Lei nº.
11.343/2006. DO TRÁFICO DE DROGAS PRIVILEGIADO: Pelo Princípio da Eventualidade, em caso de
condenação do réu, a ausência de denúncias de tráfico de drogas também deve ser abordada em favor do
acusado, de modo a evidenciar a inexistência de qualquer vínculo anterior com a prática criminosa do
tráfico. Também deve ser levado em consideração que o réu é primário e possui bons antecedentes, e que
não consta em seu desfavor qualquer indício de envolvimento com organização criminosa, portanto
forçoso reconhecer ser cabível a aplicação do redutor de pena previsto no artigo 33, § 4º, da Lei nº.
11.343/2006. Todavia, sendo reconhecida a existência do tráfico privilegiado do artigo 33, § 4º, da Lei nº.
11.343/2006, cabível o requerimento de substituição de pena privativa de liberdade para restritiva de
direitos, pois não mais subsiste vedação trazida pelo dispositivo. Pugna, ainda, pelo cumprimento de
eventual pena em regime inicial aberto. DA ABSOLVIÇÃO QUANTO AO ARTIGO 35 DA LEI Nº.
11.343/2006: Durante a instrução criminal, bem como do caderno inquisitório, ficou demonstrada a gritante
improcedência da denúncia no tocante ao delito de associação para o tráfico, uma vez que não houve
demonstração do dolo associandi para a sua caracterização. Não ficou demonstrado o dolo específico
para ensejar uma condenação pelo artigo 35 da Lei nº. 11.343/2006, haja vista que em nenhum momento
ficou comprovada a estabilidade ou existência de associação para a traficância. DA RESTITUIÇÃO DO
BEM APREENDIDO: Por ocasião da prisão do acusado foi apreendida uma (01) motocicleta Honda NXR
150 BROS, cor preta, 2010/2011, placa NST 0371, chassi nº. 9C2K0550BR506739, Renavam nº.
00279737815. Requer a restituição de tal bem, vez que o mesmo não tem nada a ver com qualquer tipo de
atividade criminosa, bem como não se vislumbra nos autos qualquer prova ou elemento de informação que
possa impedir a restituição. O objeto apreendido nunca interessou ao processo, eis que foi apreendido
quando estava na residência sem qualquer utilidade ou atividade que viabilizasse sua apreensão ou perda
em favor do Estado. O bem não teve qualquer relevância para a instrução do feito, pois tornou-se inócuo
para a prova da materialidade ou autoria de eventual delito. Além disso, trata-se de objeto de uso lícito,
razão pela qual sua restituição é permitida. Outrossim, não é o caso de perdimento, pois trata-se de objeto
de procedência lícita, bem como sequer foi apreendido em atividade criminosa.
Às fls. 114 do Inquérito Policial em apenso foi juntado Laudo Toxicológico Definitivo em Entorpecente, das
substâncias apreendidas em poder de ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, quais sejam: 53 (cinquenta e
três) ¿papelotes¿ contendo substância pastosa amarelada, embaladas em saco plástico, pesando 28 g
(vinte e oito gramas) que deram resultado positivo para o entorpecente conhecido por ¿cocaína¿.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
A materialidade delitiva está comprovada por meio do auto de apresentação e apreensão, laudo de
constatação provisória, bem como, pelo laudo definitivo elaborado pelo Centro de Pesquisas Científicas
Renato Chaves que atestou positivo para a substância vulgarmente conhecida por ¿cocaína¿, do Inquérito
policial em anexo.
O réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO nega a autoria delitiva e em juízo asseverou o seguinte:
¿(...) O depoente se declara usuário de drogas, sendo que é usuário há uns 03 (três) anos; O depoente
consome ¿oxi¿, mas já usou outros tipos de droga, tipo ¿maconha¿; O depoente não conhece os outros
réus, não tem amizade com eles, só os conhece de vista, pois eles moram perto da casa do depoente;
Sabe que o NEY é usuário de drogas¿.
¿(...) A droga encontrada na casa do depoente lhe pertencia, que ele comprou para uso próprio; O
depoente nunca chegou a vender drogas, só consumia mesmo; O depoente trabalhava para poder
comprar droga; O depoente é viciado na droga que acharam na casa dele, ¿crack¿; Não tem nenhum tipo
de amizade com o ELINALDO, só o conhecendo de vista; O depoente mora no bairro Terra Amarela¿.
¿(...) A droga encontrada na casa do depoente lhe pertencia, que ele comprou para uso próprio; O
depoente é usuário de drogas e os pais dele não sabiam disso; Quando a polícia foi fazer a busca na casa
do depoente, em maio, ele estava na casa da namorada dele; No outro dia depois da busca e preensão na
casa do depoente, o mesmo voltou para sua residência e ficou lá até o dia que foi preso, dia 26.06, salvo
engano; O depoente não estava escondido em sua casa, pois saía normalmente; O depoente foi preso na
sua casa; O depoente não reagiu à prisão; O depoente conhece os outros réus só de vista e nunca teve
nenhuma relação com eles¿.
Pois bem, embora os réus neguem a traficância de drogas, o conjunto probatório alinhavado nos autos
confirma o que restou narrado na denúncia no que concerne a prática do crime de tráfico de drogas. A
autoria dos réus se encontram demonstradas pelo auto de prisão em flagrante, que por sinal, não foi
aleatório, mas ocorreu precisamente por indicação de levantamentos realizados pelo Serviço de
Inteligência da Polícia Militar do Município, cujos policiais colheram informações sobre a comercialização
de drogas nas residências dos réus, bem como uma possível associação entre eles para prática do tráfico
de drogas neste Município. De fato, a abordagem e a revista domiciliar, foram realizadas tendo em vista a
constatação dos delitos praticados no seu interior, no qual os réus foram flagrados com drogas, dinheiro e
objetos que denotam ser parte de pagamento da droga comercializada.
Neste contexto, não merece respaldo o argumento defensivo dos réus de que a droga apreendida se
destinava apenas ao uso próprio. Entendo que tal alegação se encontra completamente divorciada dos
demais elementos e provas colacionados nos autos.
O tipo penal previsto no caput do artigo 33 da Lei 11.343/2006 é crime de natureza múltipla ou de
conteúdo variado e a prática de qualquer das condutas descritas no preceito primário da norma autoriza a
condenação pelo crime de tráfico, nas penas de seu preceito secundário. Para a configuração do delito se
mostra desnecessário que o delinquente seja flagrado vendendo, oferecendo, ministrando, entregando ou
ainda fornecendo a droga. O delito, em verdade, é de natureza permanente, preexistindo ao efetivo
exercício da comercialização da ilícita mercadoria, integralizando-se a partir do instante em que o agente a
tem consigo. Sua consumação se dá com o simples fato de adquirir, guardar ou ter em depósito, com a
finalidade de comercialização, situação esta configurada nos autos.
Ainda que os acusados insistam na tese de negativa de autoria, não é esta a realidade que se extrai do
acervo probatório, vejamos:
O Policial Militar WALTER MARTINS DA SILVA FILHO, em seu depoimento, esclareceu o seguinte:
¿(...) Faz parte do Serviço de Inteligência da Polícia Militar; Estavam sendo feitas muitas denúncias
relacionadas ao ¿BARÃO¿, de muitos usuários que estavam comprando na casa daquele, próximo à casa
daquele, então foi designado para ser feito levantamento sobre isso, e foi constatado que ele estava
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
vendendo entorpecente, juntamente com outros, quem eram o ¿IÉIÉ¿ e o NEY; O ¿BARÃO¿ é o
ELINALDO e o ¿IÉIÉ¿ é o EDINALDO; O BRUNO também foi investigado, pois ele mora na mesma rua, e
tinha um grande movimento na frente da casa dele, onde a polícia acredita que era o ponto de ¿corre¿,
que era no BRUNO, que ia até o ¿BARÃO¿ e até o ¿IÉIÉ¿, onde as pessoas iriam buscar a droga; Depois
do levantamento ser feito, o relatório foi levado até o Ministério Público, que requereu a busca e
apreensão, e foi deferido pelo juízo; O depoente participou da busca na casa do ¿BARÃO¿, o ELINALDO;
Na casa do ELINALDO encontraram 53 (cinquenta e três) ¿trouxas¿, dinheiro, sacolas, parecidas com o
material que tinha embalado, isso quem encontrou foi o Sargento EDGAR; O ¿BARÃO¿ estava no local e
foi preso em flagrante; Nesse dia, foi preso ¿BARÃO¿ e o ¿IÉIÉ¿, e o BRUNO foi conduzido, e o NEY não
foi encontrado; Na casa do ¿IÉIÉ¿ também foi encontrado algo, mas quem estava era o Capitão
ROBERTO, mas não sabe a quantia certa de droga que foi encontrada lá, parece que foram 34 (trinta e
quatro) ¿trouxas¿; As drogas encontradas em cada casa dos réus eram semelhantes, até a embalagem; O
depoente não sabe precisar os objetos encontrados nas casas dos outros investigados, apenas os da casa
do ¿BARÃO¿, pois foi onde participou das apreensões, mas o material plástico era semelhante; No
levantamento feito pela polícia, o ¿BARÃO¿ era o distribuidor, vinha para ele e ele distribuía para o NEY e
para o ¿IÉIÉ¿; Os réus moravam próximos uns dos outros, no Curaxi II, passando a ponte, mas o ¿IÉIÉ¿
chegou a mudar de endereço, por causa da Defesa Civil, que interditou a casa dele, então ele se mudou
para a Terra Amarela; Os pedidos eram feitos por telefone, e entregues utilizando motos, ou na frente da
casa do BRUNO; A polícia encontrou várias ligações de usuários no celular do ¿BARÃO¿; A moto foi
apreendida; Nenhum dos três (03) réus exerciam atividade laboral; Existia muita movimentação de
usuários nas casas dos réus; Os réus já haviam sido monitorados antes, por furto de moto, mas o
depoente não sabe se eles respondem a processo, mas foram apresentados na Delegacia; No
levantamento feito pela Polícia se constatou que a droga vinha de Manaus/Amazonas (AM), porque o
¿BARÃO¿ morou em Manaus; A última informação que a polícia teve foi que, 02 (dois) dias antes da
busca e apreensão ocorrer, chegaram 02 (dois) quilos para o ¿BARÃO¿ e essa droga não foi encontrada
por causa da fuga do NEY; Depois da operação descobriram que os réus haviam alugado uma casa para
fins ilícitos; Não foi encontrado arma; O ponto do ¿corre¿ era na casa do BRUNO porque lá o movimento
era muito grande, pois tinha um bar que não tem mais, tinha venda de alimentos; O BRUNO também é
usuário; Os réus moravam com suas respectivas famílias nas casas onde ocorreram as apreensões;
Quando a polícia recebia as denúncias eles eram indicando as pessoas, os réus, e não o local onde
estava havendo venda; Por ocasião da prisão do ¿BARÃO¿ tinham várias pessoas na casa; A casa do
¿BARÃO¿ tinha dois (02) quartos, duas (02) salas; A droga na casa do ¿BARÃO¿ foi encontrada atrás de
uma televisão, na estante, próximo à cama do réu em questão, e o dinheiro estava lá próximo também; Foi
o Sargento EDGAR quem encontrou; No momento o réu negou ser o dono da droga, mas depois disse
que lhe pertencia; O depoente não sabe se o ¿BARÃO¿ é viciado; Sabe que foram apreendidos motos e
carros, mas não sabe se algum está no nome do ¿BARÃO¿, mas foram todos apresentados na Delegacia;
O depoente conhecia o NEY do furto que ele estava envolvido, antes desse caso das drogas, e já tinha
ouvido falar dele envolvido com tráfico também; A polícia presenciou vários usuários comprando drogas
dos réus, mas o depoente não consegue no momento dizer o nome deles, e esses usuários não foram
apresentados na Delegacia; Quando o NEY foi preso por causa do furto da moto, o depoente estava
monitorando o mesmo, por isso viu o momento que outra guarnição foi até a casa daquele, para efetuar a
prisão do mesmo; A ordem judicial era só para busca domiciliar, mas o ¿BARÃO¿ passou o celular dele
para o Delegado, que mostrou o conteúdo para o depoente, onde constava a ligação de um usuário,
conhecido tanto da polícia como de toda a sociedade, mas esse usuário não foi intimado para comparecer
na Delegacia; Esse usuário é o filho da ¿JANA¿, o RODOLFO.
¿(...) O depoente tomou conhecimento da operação após a expedição dos mandados de busca; O
depoente ficou responsável pelas buscas na casa do ¿BARÃO¿, o ELINALDO, assim como o Delegado
GILVAN, o Sub WALTER/VALTER, o Sargento EDGAR, e outros que o depoente não recorda; A polícia
tinha certeza que o ¿BARÃO¿ tinha entorpecente, porque ele já era conhecido na cidade, então a casa foi
cercada, justamente para ele não se desfazer do entorpecente; Mesmo não sabendo da operação, o
depoente já tinha conhecimento do envolvimento do ¿BARÃO¿ com drogas, que ele era traficante
conhecido na cidade; Antes dessa operação, o depoente participou de outras duas (02) operações, a
¿STRIKE¿ e a ¿NOVO POINT¿, que resultaram na prisão que quase 10 (dez), e durante o levantamento
que efetuou para essas outras operações, o nome do ¿BARÃO¿ já tinha surgido, mas na época ele não foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
preso, não foi possível incluir referido réu no relatório, pois o mesmo não tinha droga no momento, então
ele ficou no segundo plano; O depoente foi o primeiro a entrar, às 06hr00min, o ¿BARÃO¿ estava
dormindo na sala, no chão, com a esposa; Tinham várias pessoas na casa; As buscas começaram e atrás
da televisão, na sala, o Sargento EDGAR achou droga, dentro de uma embalagem de talco Barla; O
¿BARÃO¿ negou que a droga lhe pertencia, que ela tinha sido plantada ali; Naquele mesmo local, um
armário, foi encontrado dinheiro e saco plástico cortado; A droga era ¿crack¿, e era mais de 50
(cinquenta) ¿papelotes¿, embaladas em ¿trouxinhas¿ branca e azul; As outras drogas encontradas nas
outras residências dos outros réus era semelhante as drogas encontradas na casa do ¿BARÃO¿; O
depoente só teve conhecimento do conteúdo das apreensões nas casas dos outros réus apenas na
Delegacia; O depoente não conhecia ¿IÉIÉ¿ e o NEY, nem era do conhecimento daquele o envolvimento
destes no tráfico de drogas; Os usuários comentavam muito sobre o ¿BARÃO¿, não falando dos outros
réus, mas era o ¿BARÃO¿ quem distribuía droga para os outros réus; Quando o BRUNO foi preso, ele
disse isso, que o ¿BARÃO¿ era quem lhe vendia droga; Os informantes que diziam que o ¿BARÃO¿ era o
distribuir, os usuários falavam; São os usuários que compram deles mesmos que dizem para a polícia
como tudo funciona, inclusive disseram que ele tinha recebido, há poucos dias, dois (02) quilos, mas a
polícia não encontrou esses dois (02) quilos; O ¿BARÃO¿ não assumiu que a droga era dele, mas em
nenhum momento negou; O ¿BARÃO¿ é um rapaz que não trabalha, tem veículo próprio, e estava
fazendo uma piscina na casa dele, enorme; O depoente foi na busca e apreensão só na casa do
¿BARÃO¿; Até dinheiro em cédula internacional foi encontrado na casa do ¿BARÃO¿; O ¿BARÃO¿
relatou que na madrugada anterior à chegada da polícia, ligaram para ele, que foi o RODOLFO, conhecido
na cidade, filho da uma empresária local, e todo mundo sabe que o RODOLFO é usuário de drogas, mas o
¿BARÃO¿ falou que não atendeu a ligação, que sabia que o RODOLFO era usuário, mas não atendeu a
ligação porque não fazia aquele tipo de coisa; O depoente não recorda se o RODOLFO foi ouvido; O
depoente não sabe relatar como os réus agiam em associação, pois não ficou à frente da operação que
culminou na prisão dos mesmos; Os réus moram tudo na mesma rua, se conheciam muito bem, eram
vistos juntos e saíam para bares juntos, para beber, inclusive o próprio depoente já viu os réus juntos em
um bar, e tinha relatos desse episódio, e falavam que quando o ¿BARÃO¿ ia pagar a conta ele ostentava
um valor considerado de dinheiro, tirando do bolso, e ainda fazia graça sobre isso; A própria população
indagava a polícia de porque o ¿BARÃO¿ não ia preso, que ele já vendia de uma forma escancarada, não
tinha medo nesse sentido; Que o ¿BARÃO¿ vendia droga em uma ponte que tinha próximo a casa dele,
que ele deixava droga lá na ponte, e que ele vendia droga a qualquer hora e qualquer momento do dia, de
forma ostensiva; Isso tudo era em relação ao ¿BARÃO¿ especificamente; O depoente não tinha ouvido
falar do NEY, nem do ¿IÉIÉ¿, nem em uma outra operação; O depoente não sabe se algum usuário foi
ouvido nos autos, mas acredita que não.
¿(...) O depoente foi responsável pela busca e apreensão na casa do EDINALDO, o ¿IÉIÉ¿; A casa tinham
03 (três) cômodos, contando com o banheiro; Além do réu, tinha mais uma (01) moça e uma (01) criança;
As buscas começaram e a polícia achou 01 (uma) ¿peteca¿ na pia do banheiro, e outra quantidade foi o
depoente quem achou, em um depósito plástico; As drogas eram ¿crack¿ e ¿maconha¿, tinham umas
02/03 (duas/três) ¿trouxinhas¿ de ¿maconha¿; O EDINALDO disse que a droga não era dele; Quando
informaram ao depoente sobre as buscas, lhe informaram que o alvo era voltado para o tráfico de drogas;
O depoente já tinha ouvido falar do envolvimento do EDINALDO e do ELINALDO com o tráfico de drogas;
O depoente não sabe como era a divisão de funções de cada réu na associação, só que eles moravam
próximos uns dos outros; O depoente não sabe se tinha usuário ou informante que dizia que comprava
droga dos réus, pelo menos da parte do depoente, não tinha nada nesse sentido; O depoente não tem
conhecimento do envolvimento dos réus em outros tipos de crime, além do tráfico; Não viu se todas as
drogas apreendidas em todas as residências dos réus eram semelhantes; O depoente achou na casa do
¿IÉIÉ¿ pedaços plásticos que são usados para embalar entorpecente.
E por fim destaco o depoimento do Investigador de Polícia Civil MANOEL JOÃO PERES DE SOUZA que
aduziu os detalhes acerca da diligência realização para a apreensão das drogas e consequente prisão em
flagrante de um dos denunciados.
¿(...) Participou das buscas na casa do NEY; Foi o pai do NEY quem atendeu os policiais; O NEY não
estava na residência por ocasião das buscas, mas o pai dele acompanhou o trabalho da polícia; Durante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
as buscas foi encontrado um (01) potinho amarelo com cabeças de ¿crack¿, debaixo de uma cama box; A
casa tinha quarto, corredor, cozinha; A cama box onde embaixo foi encontrado droga era do NEY; A
quantidade de droga apreendida eram 22 (vinte e duas) ¿trouxinhas¿ de droga semelhante à ¿crack¿ e 05
(cinco) de ¿maconha¿, estas que estavam no lado da casa, embaixo de umas pedras, mas no mesmo
terreno da residência; Os próprios usuários são quem falam onde tem droga para vender, por isso o
depoente já tinha conhecimento do envolvimento dos réus no tráfico, mas em especial mais o ¿BARÃO¿,
que gostava de ostentar na cidade; O depoente não sabe como era a organização entres os réus, sobre as
funções que cada um tinha no cometimento do delito, ou se eles trabalhavam juntos; A casa do ¿BARÃO¿
era próximo à casa do NEY, a casa do BRUNO passava duas (02) quadras daquelas, e a do ¿IÉIÉ¿ que
era na Terra Amarela; Não recorda se foi apreendido mais alguma coisa, além da droga, na casa do NEY;
O depoente não conhecia o NEY, nem o tinha visto antes; Não recorda se todas as drogas apreendidas
em todas as residências dos réus eram semelhantes; Não sabe dizer se algum usuário que tenha dito que
comprou drogas do NEY foi ouvido nos autos.
Nesse contexto, melhor sorte não assiste à pretensão de desvalidar a prova testemunhal colhida. Isso
porque as declarações prestadas pelos policiais podem ser aceitas como prova para uma condenação.
Como toda testemunha, o policial assume o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for
perguntado, ficando sujeito, como qualquer outra pessoa, às penas da lei, na hipótese de falso
testemunho. O depoimento do agente da lei será valorado segundo o contexto dos demais subsídios de
convicção existentes nos autos, de forma que o exercício da função, por si só, não desqualifica, nem torna
suspeito seu titular. O testemunho só não terá valor probatório quando evidenciado que o policial tem
algum interesse particular na investigação ou, então, quando dissociado do mais que foi apurado na
instrução criminal. De fato, seria um contrassenso creditar ao Estado pessoas para a função repressiva e
negar-lhes crédito quando dão conta de suas diligências. Nesta esteira, os seguintes arestos:
"A prova testemunhal obtida por depoimento de agente policial não se desclassifica tão-só pela sua
condição profissional, na suposição de que tende a demonstrar a validade do trabalho realizado; é preciso
evidenciar que ele tenha interesse particular na investigação ou, tal como ocorre com as demais
testemunhas, que suas declarações não se harmonizam com outras provas idôneas" (STF - HC nº 74.522-
9/AC, Relator Ministro Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJU 13.12.1996, p. 50167).
Assim, quanto a validade de depoimentos prestados pelos policiais, somente podem ser desconsiderados
se houvesse objetivamente evidenciado algum interesse dos depoentes na condenação do acusado ou
indício de que faltaram com a verdade.
Essas hipóteses não estão presentes no caso em análise, sendo que a defesa não apresentou argumento
eficaz e suficiente para desconstituir essa prova. Imperioso destacar, por oportuno, que o depoimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
prestado por policial não pode ser desconsiderado ou desacreditado unicamente por conta de sua
condição funcional, porquanto revestido de evidente eficácia probatória; somente quando constatada a
má-fé ou suspeita daquele, pois, é que seu valor como elemento de convicção estará comprometido.
Cumpre salientar que, para reconhecimento do crime de tráfico todos os elementos devem ser valorados,
não somente a prova direta da mercancia.
Ainda que não haja prova direta de mercancia, pode-se reconhecer a figura da traficância com base na
quantidade de entorpecente apreendida, nas condições de sua embalagem e naquelas em que se
desenvolveram a ação e a prisão do réu.
O elemento subjetivo, segundo Hungria, é a vontade livremente dirigida a qualquer das referidas ações,
sabendo o agente que procede sem autorização de quem de direito ou em discordância com determinação
legal ou regulamentar.
A conduta criminosa do réu é típica do delito de tráfico ilícito, não reclamando, portanto, a pesquisa do
dolo específico, bastando, como elemento subjetivo ou moral do injusto penal, o dolo genérico.
Desta forma, como já destacado anteriormente, não é possível prover a pretensão da defesa dos réus
ELINALDO, EDINALDO e NEY para que haja a desclassificação do delito para o tipo do 28 da Lei
11.343/2006, até pela previsão do disposto no § 2º deste artigo.
O Magistrado, destarte, tem ao seu alcance alguns nortes que deverão ser criteriosamente sopesados
para se aferir se a droga encontrada em poder do agente destinava-se a consumo pessoal ou para fins de
mercancia. São aqueles definidos no citado dispositivo, quais sejam, a) a natureza das drogas; b)
quantidade da substância apreendida; c) o local da apreensão; d) as condições em que os fatos se
desenvolveram; e) as circunstâncias sociais concretas; f) a conduta do agente; e g) os antecedentes do
agente.
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Assim, diante do quadro probatório, bem como da ausência da essencial demonstração da exclusividade
da droga apreendida para uso próprio, ônus do qual a nobre defesa não se desincumbiu, inafastável a
condenação do réu pela prática do crime do art. 33 da Lei 11.343/2006.
O conjunto probatório esquadrinhado não permite qualquer dúvida, sendo inegável que a ré portava droga
com fins comerciais, merecendo a condenação às sanções previstas no art. 33, caput, da Lei n.
11.343/2006.
Desta forma, a alegação que não há provas da traficância e que seria usuária, não prospera.
Somente quando resta comprovado de modo incontroverso a condição de usuário (tão somente) é que se
apresenta juridicamente possível a desclassificação da conduta para o crime de uso, impondo-se levar em
consideração, para tanto e principalmente, ¿a natureza e quantidade da substância apreendida¿ (§ 2º, art.
28 da Lei 11.343/2006).
A jurisprudência tem proclamado que ¿para haver a desclassificação do delito descrito no art. 33 para
aquele previsto no art. 28 da Lei 11.343/06, seria necessário que o réu comprovasse a existência do
especial fim de agir, inscrito no injusto, como exclusivo uso próprio. Ou, alternativamente, que o conjunto
probatório dos autos levasse, naturalmente, a uma conclusão favorável, ou seja, à desclassificação, o que
não se evidencia no presente caso, até porque a sua possível condição de usuário de drogas não exclui a
prática do tráfico. Por fim, é evidente que a maneira de acondicionamento da droga por si só não
demonstra a finalidade a que essa droga se destina, no entanto, somada a outras circunstâncias, como os
objetos apreendidos na residência do réu, sacos plásticos, fios para vedação, revelam um quadro
probatório suficientemente forte para embasar a responsabilização penal do mesmo, inviabilizando-se a
desclassificação, pois, tais objetos não são comuns de serem encontrados em residência de usuários de
drogas.
Quanto à causa especial de diminuição da pena prevista no § 4º, art. 33 da Lei 11.343/2006. Estabelece
tal dispositivo que ¿nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja
primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa¿.
Como bem se sabe, o dispositivo legal ora invocado consubstancia a hipótese do denominado ¿tráfico
privilegiado¿, cuja finalidade é abrandar a pena do traficante que preencher os requisitos legais
estabelecidos pelo legislador.
Com efeito, a partir da redação legal acima disposta, pode-se concluir que para que o réu possa fazer jus
ao benefício da diminuição, deverão estar presentes quatro requisitos cumulativos: (a) agente primário; (b)
bons antecedentes; (c) não dedicação a atividades criminosas; (d) não integração de organização
criminosa.
Sobre a incidência da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006, Renato
Marcão leciona que ¿para fazer jus ao benefício, o réu deve satisfazer todos os requisitos,
cumulativamente. A ausência de apenas um determina negar a benesse¿
Com relação aos dois primeiros requisitos estampados no dispositivo legal ora examinado (primariedade e
bons antecedentes), estes se submetem a uma avaliação estritamente objetiva, pois basta verificar a
certidão de antecedentes criminais do agente para chegar à conclusão se ele preenche ou não esses
requisitos.
Por outro lado, no tocante aos últimos requisitos, a análise deve ser mais criteriosa e envolve uma
apreciação subjetiva do magistrado que, a partir dos elementos de convicção existentes nos autos, deverá
concluir se o agente é ¿dedicado às atividades criminosas" e se "integra organização criminosa".
Primeiramente, deve ser reconhecido que a finalidade do legislador, ao inserir a causa de diminuição
prevista no § 3º do art. 33 da Lei de Drogas, foi evitar que a punição severa aplicada, de modo geral, aos
traficantes de drogas, alcançasse pessoas sérias, que se dedicam à atividade lícita, mas que por um
inconveniente da vida ou por um ato de desespero, cometeram um delito isolado (eventual), em completa
contradição à conduta social que sempre mantiveram anteriormente. Nesse sentido é a doutrina de Renato
Marcão (Tóxicos: Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006: Lei de Drogas 8. ed. - São Paulo: Saraiva, 2011,
p.184): "A previsão [do § 4º do art. 33] é saudável na medida em que passa a permitir ao magistrado maior
amplitude de apreciação do caso concreto, de maneira a poder melhor quantificar e, portanto,
individualizar a pena, dando tratamento adequado àquele que apenas se inicia no mundo do crime. Sob a
égide da lei antiga, até por má aplicação do art. 59 do CP, na maioria das vezes o néofito recebia pena na
mesma proporção que aquela aplicada ao agente que, conforme a prova dos autos, já se dedicava à
traficância de longa data, mas que fora surpreendido com a ação policial pela primeira vez. Sendo ambos
primários, de bons antecedentes etc., recebiam pena mínima, não obstante o diferente grau de
envolvimento de cada um com o tráfico. Inegável que aquele que se inicia no crime está por merecer
reprimenda menos grave, o que era impossível antes da vigência do novo § 4º, e 'a minorante em questão
tem por objetivo beneficiar somente o traficante eventual, e não aquele que faz do tráfico o seu meio de
vida¿. (Tóxicos: Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006: Lei de Drogas 8. ed. - São Paulo: Saraiva, 2011,
p.184).
Portanto, para avaliar se é cabível a aplicação dessa causa de diminuição da pena, é necessário analisar
as circunstâncias em que o crime de tráfico de drogas se desenvolveu, isto é, se ele foi realizado de forma
isolada, eventual, ou em um contexto de habitualidade. Em síntese, deve ficar demonstrado que o crime
de tráfico de drogas representou "um ponto fora da curva" na vida do agente, um erro que contradiz o seu
estilo de vida.
No caso particular, da análise do contexto probatório, entendo não ser o caso de aplicação do art. 33, 4º,
da Lei n. 11.343/06. Sua incidência não pode ser regra, bastando seja o agente primário. Exige-se mais,
fundamentalmente, não esteja o agente envolvido na prática de atividade ilícita habitual. E, no caso
presente, além da quantidade expressiva da droga apreendida, a diversidade de drogas (crack e
maconha), há evidencias concretas nos autos que os réus já praticavam o crime de tráfico com
habitualidade e de forma associada, fazendo do crime seus meios de vida, não se tratando de traficantes
ocasionais. Quanto à habitualidade criminosa, o próprio testemunho dos policiais militares ouvidos em
juízo informaram que os réus já eram, conhecidos como traficantes de drogas em Monte Alegre, bem
como a prática delituosa já estava sendo monitorada pelo Serviço de inteligência, assim há evidencias do
grau de envolvimento dos réus com o tráfico de drogas habitual, distinguindo-o, portanto, do traficante
ocasional.
Desse modo, não preenchidos os requisitos legais, não faz jus o réu à aplicação da causa de diminuição
de pena inserta no 4.º do art. 33 da Lei 11.343/2006.
Assim, a condenação dos réus pela prática do crime tipificado no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006 é a
medida que se impõe.
Segundo o art. 35 da Lei 11.343/2006, configura-se o delito de associação para o tráfico sempre que duas
ou mais pessoas se agruparem, de forma permanente e estável, para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33 e 34 desta mesma lei.
Seguindo esta diretriz, compulsando os autos, verifica-se existir prova robusta e contundente apta a
comprovar que os réus ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, EDINALDO PEREIRA DA SILVA e NEY
ALVARENGA BARBOSA se associaram de maneira estável e permanente para realizar o tráfico de
drogas.
Na hipótese dos autos, a comprovação dessa união se extrai da análise dos depoimentos dos policiais que
delineiam a atividade desenvolvida pelos réus, vejamos:
O Policial Militar WALTER MARTINS DA SILVA FILHO, após as investigações preliminares realizadas pelo
Serviço de Inteligência da Polícia Militar, esclareceu de forma os réus se associavam para a prática da
comercialização de drogas neste Município, vejamos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
¿(...) No levantamento feito pela polícia, o ¿BARÃO¿ era o distribuidor, vinha para ele e ele distribuía para
o NEY e para o ¿IÉIÉ¿; Os réus moravam próximos uns dos outros, no Curaxi II, passando a ponte, mas o
¿IÉIÉ¿ chegou a mudar de endereço, por causa da Defesa Civil, que interditou a casa dele, então ele se
mudou para a Terra Amarela; Os pedidos eram feitos por telefone, e entregues utilizando motos, ou na
frente da casa do BRUNO; A polícia encontrou várias ligações de usuários no celular do ¿BARÃO¿; A
moto foi apreendida; Nenhum dos três (03) réus exerciam atividade laboral; Existia muita movimentação
de usuários nas casas dos réus; Os réus já haviam sido monitorados antes, por furto de moto, mas o
depoente não sabe se eles respondem a processo, mas foram apresentados na Delegacia; No
levantamento feito pela Polícia se constatou que a droga vinha de Manaus/Amazonas (AM), porque o
¿BARÃO¿ morou em Manaus; A última informação que a polícia teve foi que, 02 (dois) dias antes da
busca e apreensão ocorrer, chegaram 02 (dois) quilos para o ¿BARÃO¿ e essa droga não foi encontrada
por causa da fuga do NEY; Depois da operação descobriram que os réus haviam alugado uma casa para
fins ilícitos; Não foi encontrado arma; O ponto do ¿corre¿ era na casa do BRUNO porque lá o movimento
era muito grande, pois tinha um bar que não tem mais, tinha venda de alimentos; O BRUNO também é
usuário; Os réus moravam com suas respectivas famílias nas casas onde ocorreram as apreensões;
Quando a polícia recebia as denúncias eles eram indicando as pessoas, os réus, e não o local onde
estava havendo venda¿.
Destaque-se que o tipo penal do art. 35 da Lei 11.343/2006 exige a comprovação da estabilidade e
permanência da associação, não bastando sua eventualidade, havendo a necessidade de prova segura
quanto à estabilidade da sociedade formada pelos agentes com o fim de traficarem drogas.
Neste sentido, retira-se do escólio do renomado jurista Guilherme de Souza Nucci que à configuração do
delito de associação para o tráfico " demanda-se a prova de estabilidade e permanência da
mencionada associação criminosa "e" exige-se elemento subjetivo do tipo específico, consistente
no ânimo de associação, de caráter duradouro e estável. " (¿Leis Penais e Processuais Penais
Comentadas¿, 2ª edição, Ed. Revista dos Tribunais, SP, 2007, pág. 334)
Da mesma forma expõe Luiz Flávio Gomes em seu ¿Lei de Drogas Comentada¿ que: "Nem se diga
que, agora, a mera reunião ocasional de duas ou mais pessoas passou a subsumir-se ao tipo penal
em estudo. A uma, porque a redação do crime autônomo da associação para o tráfico (antigo art.
14, agora art. 35) não mudou sua redação. A duas, porque a cláusula 'reiteradamente ou não'
significa somente que a reunião deve visar a prática de crimes futuros (no espírito do art. 288 do
CP), não dispensando, de modo algum, a estabilidade. A três, porque é do nosso sistema penal
(sem exceções) punir o mero concurso de agentes como agravante, causa de aumento ou
qualificadora do crime, jamais como tipo básico, um delito autônomo". (¿Lei de Drogas Comentada¿,
2ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 206)
No caso em tela, por tudo o que foi ressaltado, permite-se concluir a respeito da existência do vínculo
associativo permanente entre os réus para a traficância, não se tratando de uma mera coautoria para a
prática delitiva.
Desta forma, como o acervo probatório conduz à segura caracterização do verbo previsto no art. 35 da Lei
11.343/2006, necessária a condenação de ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, EDINALDO PEREIRA
DA SILVA e NEY ALVARENGA BARBOSA pelo ilícito praticado.
DA DOSIMETRIA DA PENAS:
Réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO: A pena prevista para o crime descrito no art. 33, caput, da Lei
nº 11.343/06 é de reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa. Analisando as circunstâncias judiciais ínsitas no art. 59 do Código Penal, denoto
que a culpabilidade, enquanto grau de reprovabilidade da conduta do acusado, é latente. É exigível de
todo e qualquer cidadão a não incursão em tal pratica. O acusado é imputável e capaz, tinha consciência
da ilicitude do fato e não havendo elementos que induzam a sua incapacidade civil, está apto físico e
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psicologicamente para sofrer a sanção penal cabível ao crime. Quanto aos antecedentes, é considerado
primário pois não possui condenação criminal transitada em julgado. Quanto a sua personalidade e
conduta social, não há nos autos qualquer elemento quanto a estas circunstâncias. Os motivos são
injustificáveis. O acusado ingressou na empreitada criminosa, com o intento de lucrar com um mercado
ilícito. As circunstâncias são desfavoráveis, uma vez que a natureza do entorpecente é tóxica, com
diversidade (crack e cocaína), sendo grande causadora de dependência física e psíquica. As
consequências são imensuráveis eis que centenas de usuários perdem a saúde, causam a discórdia
familiar e a ruína financeira, além de muitos outros efeitos maléficos das drogas perante a sociedade. A
vítima do crime de tráfico é a coletividade, a sociedade. Não há que se falar que o comportamento da
vítima neste fato contribuiu para a prática criminosa. Quanto a fixação da pena base, o art. 42 da Lei nº
11.343 /06 é expresso no sentido de que o "juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância
sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto". Ante
as considerações acima, bem como a quantidade e natureza da droga apreendida, nesta primeira fase de
fixação da pena, estabeleço a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. Na
segunda fase do sistema trifásico, não vislumbro a presença de circunstâncias atenuantes e agravantes.
Já na terceira fase, não vislumbro a causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, parágrafo 4º, da
Lei nº. 11.343/06, conforme acima fundamentado, assim, como causas de aumento de pena a serem
analisadas, motivo pelo qual torno a pena DEFINITIVA do réu em 06 (seis) anos de reclusão e 600
(seiscentos) dias multa.
Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
Réu EDINALDO PEREIRA DA SILVA: A pena prevista para o crime descrito no art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06 é de reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa. Analisando as circunstâncias judiciais ínsitas no art. 59 do Código Penal, denoto
que a culpabilidade, enquanto grau de reprovabilidade da conduta do acusado, é latente. É exigível de
todo e qualquer cidadão a não incursão em tal pratica. O acusado é imputável e capaz, tinha consciência
da ilicitude do fato e não havendo elementos que induzam a sua incapacidade civil, está apto físico e
psicologicamente para sofrer a sanção penal cabível ao crime. Quanto aos antecedentes, é considerado
primário pois não possui condenação criminal transitada em julgado. Quanto a sua personalidade e
conduta social, não há nos autos qualquer elemento quanto a estas circunstâncias. Os motivos são
injustificáveis. O acusado ingressou na empreitada criminosa, com o intento de lucrar com um mercado
ilícito. As circunstâncias são desfavoráveis, uma vez que a natureza do entorpecente é tóxica, com
diversidade (crack e cocaína), sendo grande causadora de dependência física e psíquica. As
consequências são imensuráveis eis que centenas de usuários perdem a saúde, causam a discórdia
familiar e a ruína financeira, além de muitos outros efeitos maléficos das drogas perante a sociedade. A
vítima do crime de tráfico é a coletividade, a sociedade. Não há que se falar que o comportamento da
vítima neste fato contribuiu para a prática criminosa. Quanto a fixação da pena base, o art. 42 da Lei nº
11.343 /06 é expresso no sentido de que o "juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância
sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto". Ante
as considerações acima, bem como a quantidade e natureza da droga apreendida, nesta primeira fase de
fixação da pena, estabeleço a pena-base em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 550
(quinhentos e cinquenta) dias-multa. Na segunda fase do sistema trifásico, não vislumbro a presença de
circunstâncias agravantes, porém, constato a existência da circunstância atenuante prevista no art. 65, I,
do CP (ser o agente menor de 21 anos na data do fato), motivo pelo qual diminuo a pena base em 06
(seis) meses. Já na terceira fase, não vislumbro a causa de diminuição de pena prevista no artigo 33,
parágrafo 4º, da Lei nº. 11.343/06, conforme acima fundamentado, assim, como causas de aumento de
pena a serem analisadas, motivo pelo qual torno a pena DEFINITIVA do réu em 05 (cinco) anos de
reclusão e 500 quinhentos dias multa.
Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
Réu NEY ALVARENGA BARBOSA: A pena prevista para o crime descrito no art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06 é de reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa. Analisando as circunstâncias judiciais ínsitas no art. 59 do Código Penal, denoto
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Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
segunda fase do sistema trifásico, não vislumbro a presença de circunstâncias atenuantes e agravantes.
Já na terceira fase, não existem causas de diminuição ou aumento de pena, motivo pelo qual torno a pena
DEFINITIVA do réu em 04 (quatro) anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias multa.
Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
Réu NEY ALVARENGA BARBOSA: Culpabilidade: entendendo a culpabilidade como sendo a reprovação
social que o fato e o seu autor merecem, o grau de reprovabilidade da conduta do réu foi normal para a
espécie do crime perpetrado. Não há nos autos elementos aptos a serem valorados em desfavor do
acusado. Antecedentes: Guilherme de Souza Nucci, em seu ¿Código Penal Comentado¿, 7ª Edição,
Revista dos Tribunais, 2007, p. 370, define essa circunstância como sendo tudo o que existiu ou
aconteceu, no campo penal, o agente antes da prática do fato criminoso, ou seja, sua vida pregressa em
matéria criminal. Em consulta no sistema Libra, não há registro de condenações com transito em julgado
em desfavor do réu. Conduta Social: caracteriza-se pela análise do comportamento do réu no meio social
em que vive (familiar, profissional, social). Não existem elementos aptos à valoração negativa de sua
conduta social. Personalidade: a personalidade do agente deve ser valorada por suas qualidades morais,
a sua boa ou a má índole, o seu sentido moral, bem como por sua agressividade e por seu antagonismo
em relação à ordem social e seu temperamento. Não existem elementos aptos à valoração negativa.
Motivos do crime: os motivos do crime praticado são inerentes ao tipo, quais sejam, a busca por facilitar as
atividades relacionadas à traficância. Circunstâncias: entende-se sobre as circunstâncias do crime os
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fatores de tempo, lugar e modo de execução. Nas palavras de Nucci, "são os elementos acidentais não
participantes da estrutura do tipo, embora envolvendo o delito" (NUCCI, Guilherme de Souza; ¿Código
Penal Comentado¿, 7ª Edição, 2007, Revista dos Tribunais, p. 370). Nos autos, não há elementos para
aumentar a pena em relação à essa circunstância. Consequências: quando se fala em consequências do
crime, importa " analisar a maior ou menor danosidade decorrente da ação delituosa praticada ou o maior
ou menor alarma social provocado, isto é, a maior ou menor irradiação de resultados, não
necessariamente típicos, do crime. " (Cezar Roberto Bitencourt. ¿Tratado de Direito Penal¿: parte geral. 9ª
ed. Saraiva p. 611). Nesse aspecto, embora tenham logrado êxito na associação por um período
considerável de tempo, o preceito secundário do tipo penal já está punindo tal circunstância.
Comportamento da vítima: não há que se falar em comportamento da vítima em hipótese como esta. Ante
o exposto, com base nas circunstâncias judiciais estabelecidas no art. 59 do Código Penal e levando em
consideração os limites estabelecidos no tipo penal incriminador violado pelo réu, fixo a ele pena-base no
mínimo, ou seja, em 03 (três) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa. Na segunda fase do
sistema trifásico, não vislumbro a presença de circunstâncias agravantes, porém, constato a existência da
circunstância atenuante prevista no art. 65, I, do CP (ser o agente menor de 21 anos na data do fato), no
entanto deixo de diminuir a pena eis que a mesma já foi fixada no mínimo legal. Já na terceira fase, não
existem causas de diminuição ou aumento de pena, motivo pelo qual torno a pena DEFINITIVA do réu em
03 (três) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias multa.
Fixo para cada dia-multa o valor correspondente a importância de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos.
Pela regra do concurso material de crimes prevista no art. 69 do Código Penal, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido, assim, somando as penas
aplicadas aos réus, restam os mesmos condenados a cumprirem pena privativa de liberdade de 09 (nove)
anos de reclusão, em relação ao réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO e pena privativa de liberdade
de 08 (oito) anos de reclusão em relação aos réus EDINALDO PEREIRA DA SILVA e NEY ALVARENGA
BARBOSA.
O regime de cumprimento inicial será o fechado nos termos do art. 33, § 2º, ¿a¿, do Código Penal, em
relação ao réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO e o semiaberto em relação aos réus EDINALDO
PEREIRA DA SILVA e NEY ALVARENGA BARBOSA.
Os réus permaneceram presos durante toda a instrução criminal e foram condenados como incursos no
artigo 33, caput e art. 35, ambos da Lei 11.343/2006, a cumprirem pena privativa de liberdade em regime
inicial fechado e semiaberto.
Nesse contexto, entendo que os réus não poderão apelar em liberdade da sentença condenatória, uma
vez que a manutenção dos mesmos no cárcere se faz necessário para garantia da ordem pública,
evitando-se o risco de reiteração do ilícito face a ação do agente, diante do modus operandi de suas
condutas.
É cediço que todo decreto prisional, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, deve ser
calcado em fatos e circunstâncias do processo que se enquadrem em um dos requisitos previstos no art.
312, do CPP, e nas hipóteses do art. 313, do mesmo diploma legal.
Evidencio que a manutenção da custódia se encontra justificada pela gravidade do delito do tráfico de
drogas, bem como por persistirem os motivos que ensejaram a custódia cautelar, pois, é notório que não
só Monte Alegre, como a maioria dos municípios deste Estado, se encontram terrivelmente assolados pela
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Deste modo, tenho que a prisão cautelar dos réus ainda é extremamente necessária para a manutenção
da ordem pública, que se encontra notadamente abalada pelo tráfico renitente de drogas ilícitas, estando
assim, presentes os requisitos do artigo 312 do CPP. Ressalto que, em face da gravidade do crime, não é
recomendável a fixação de medidas cautelares substitutivas da prisão, na forma da Lei nº 12.403/2011.
Além disso, observa-se que foi reconhecida na sentença que se tratam de réus com habitualidade na
prática criminosa, especificamente o tráfico de drogas, o que evidencia o risco concreto de persistência na
prática dos crimes, de modo que deve ser mantida a prisão como forma de garantia da ordem pública.
Por fim destaco que desde logo já será expedida a guia de execução provisória dos réus, a fim de que
possa iniciar o cumprimento de pena em regime semiaberto, fixado na sentença penal condenatória, vez
que, caso permaneça preso preventivamente em Delegacia, estará recluso em regime mais gravoso que o
estabelecido em sentença, em consonância com a Súmula 716, do STF, e artigo 8º e seguintes, da
Resolução nº 113/10, do CNJ.
DO PERDIMENTO DE BENS:
Entendo que deva ser declarado o perdimento da motocicleta tipo HONDA CG 160 TITAN EX, PLACA
PHH 2449, COR VERMELHA, motocicleta tipo HONDA NXR 150 BROS ESD, PLACA NOY 9452, COR
VERMELHA, motocicleta tipo HONDA CG 150 TITAN KS, PLACA JVF 7082, COR PRETA, automóvel
marca FIAT MODELO PALIO FIRA PLACA JUG 7660, pois se afere que os referidos veículos foram
utilizados para prática dos delitos narrados na denúncia.
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou
detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a
prática do fato criminoso.
Como se infere pela simples leitura do referido dispositivo, todos o valor de origem criminosa deve ser
perdido em favor da União. Nesse sentido:
Desta forma, não tendo os réus comprovado possuir ocupação lícita, nem auferir rendimentos lícitos para
a aquisição dos bens, o seu perdimento é efeito automático da sentença penal condenatória (art. 91, II,
CP).
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado para em via de consequência: 1)
CONDENAR o réu ELINALDO SILVA DO NASCIMENTO, já qualificado, como incursos nas sanções dos
artigos 33, caput, e 35, da Lei 11.343/06, a cumprir pena privativa de liberdade de 09 (nove) anos de
reclusão, em regime fechado, além das multas acima aplicadas, na forma do art. 72 do CP; 2)
CONDENAR o réu EDINALDO PEREIRA DA SILVA, já qualificado, como incursos nas sanções dos
artigos 33, caput, e 35, da Lei 11.343/06, a cumprir pena privativa de liberdade de 08 (oito) anos de
reclusão, em regime semiaberto, além das multas acima aplicadas, na forma do art. 72 do CP; 3) 2)
CONDENAR o réu NEY ALVARENGA BARBOSA, já qualificado, como incursos nas sanções dos artigos
33, caput, e 35, da Lei 11.343/06, a cumprir pena privativa de liberdade de 08 (oito) anos de reclusão, em
regime semiaberto, além das multas acima aplicadas, na forma do art. 72 do CP;
Após o trânsito em julgado: a) Lancem-se os nomes dos réus no Rol dos Culpados; b) Oficie-se ao TRE
para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal; c) Não paga a multa, proceda-se na forma do artigo 51
do Código Penal; d) Comunique-se a Vara de Execuções Penais; e) Expeça-se Guia de Execução
Criminal definitiva.
P. R. I.
Juiz de Direito
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COMARCA DE JURUTI
causídico do réu pugnou pela devolução da fiança paga e considerando que o réu recebeu sentença
absolutória, determino a devolução da fiança arbitrada nos moldes do art. 337 do CPP. 3. Proceda o
levantamento do valor pleiteado expedindo-se o respectivo alvará. 4. Em seguida, devolvida a quantia,
após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos independentemente de novo despacho.
5. Cumpra-se observando as cautelas legais. Juruti (PA), 28 de novembro de 2019. VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Juiz de Direito.
declarante entrou e ALBERTO ficou na frente da residência conversando com RAMON (filho da
declarante) [...]. A mesma testemunha declarou em juízo que estava em sua residência quando sua
filha (a vítima) chegou no local com o rosto ensanguentado e lhe contou o que havia acontecido. Na
mesma data, o acusado compareceu à sua residência tentando se justificar, mas ela não quis escutar o
que ele tinha a dizer. Em sede policial (fl. 07 IPL), o acusado declarou: (...)o declarante foi até a casa
da dona LEDA (mãe de LETÍCIA), que fica na Rua Djalma Leite Soares, Bairro Maracanã, avisar que iria
pegar LICIA E ALBERTO para levar a igreja; Que LETICIA estava na frente da residência e o declarante
perguntou para a mesma as textuais; ¿AS CRIANÇAS VÃO PARA A IGREJA?¿ Que LETÍCIA respondeu
que não, pois estavam com febre; Que naquele momento LIVIA veio e abraçou o mesmo, que o declarante
constatou que LÍVIA não estava com febre; Que o declarante disse para LETÍCIA: ¿LETÍCIA ESSAS
CRIANÇAS NÃO ESTÃO COM FEBRE, VOU LEVAR ELAS PARA IGREJA¿; Que LETÍCIA não deu
importância, subiu na garupa da moto em que um rapaz estava conduzindo, que pertence a mesma, e foi
em direção à academia DJÔ-NAZA, onde o mesmo reside; Que o declarante subiu em sua motocicleta e
foi em direção ao mesmo local (...) o declarante se aproximou da moto em que LETÍCIA estava com o
rapaz, o qual o declarante não conhece, e jogou a motocicleta que estava conduzindo sobre os dois,
momento em que o declarante, LETÍCIA e o rapaz caíram no chão; Que o rapaz levantou rápido, pegou a
moto e saiu do local, o declarante levantou a moto e saiu em perseguição ao rapaz e LETÍCIA ficou no
local do fato caída no chão (...); o declarante foi até a residência da dona LEDA perguntar se LETÍCIA
estava machucada; RAMON (irmão de LETÍCIA) disse que a mesma tinha ido à delegacia; o declarante
disse que não era a intenção do mesmo machucar LETÍCIA, que queria derrubar o rapaz que estava com
ela (...); Perguntado se o declarante desferiu soco no rosto de LETÍCIA? Respondeu que não, em nenhum
momento tocou em LETÍCIA; que LETÍCIA se machucou na hora da queda, sendo que o declarante só
jogou a moto pra cima dos dois com a intenção de derrubar o condutor da moto [...] Em juízo, o
acusado declarou que na data dos fatos, foi buscar seus filhos e encontrou sua ex-companheira
alcoolizada e que, sem seguida, um rapaz chegou de moto no local e ela subiu na garupa. Diante disso,
ele acompanhou os dois e arremessou/jogou sua motocicleta contra a moto que transportava sua ex-
companheira, sendo que ela caiu e se machucou. Admite ter ameaçado que faria mal a quem se
relacionasse com a vítima. Nega ter ameaçado ou agredido a vítima e declara ter enviado uma mensagem
para ela se desculpando e informando que seu objetivo era apenas ferir o rapaz que a acompanhava.
Pois bem. Destaco alguns pontos de especial relevância. A acusação e a defesa
concordam que o acusado e a vítima estavam juntos na data, hora e local dos fatos. A acusação e a
defesa concordam que a conduta do acusado acarretou lesões corporais à vítima. A lesão sofrida
pela vítima restou comprovada através do laudo de exame de corpo de delito (fl. 14 do IPL). Embora
o acusado negue ter dado um soco na vítima, mesmo assim, ele declara ter arremessado (¿jogado¿) sua
motocicleta contra a que transportava a vítima. Logo, seja através de ¿soco¿ ou ¿arremessa de moto¿ o
acusado efetivamente ocasionou à vítima lesão corporal na modalidade dolosa ou preterdolosa.
As ameaças foram comprovadas pelo(s) depoimento(s) da vítima que se mantiveram incólumes em
sede policial e em juízo. Ressalto ainda que o contexto fático do caso concreto somada à palavra da vítima
possui especial relevância dada à incidência da Lei nº 11.340/06. As provas produzidas durante o
curso do processo, corroboram perfeitamente com as provas reunidas no inquérito policial, demonstrando
de maneira clara e objetiva que o acusado praticou os crimes narrados na exordial acusatória. Dessa
feita, comprovada a materialidade do delito e respectivo nexo causal com a autoria por parte do acusado,
presente o dolo em sua conduta, impõe-se-lhe o decreto condenatório pela prática de lesões corporais.
O acusado comprovadamente praticou os crimes previstos no artigo 147 c/c artigo 129, §9º, ambos
do CPB c/c artigo 7º, incisos I e II da Lei nº 11.340/06. Praticado um fato típico, presume-se a
antijuricidade, a qual pode ser excluída desde que presentes causas excludentes de ilicitude, como a
legítima defesa, estado de necessidade e o exercício regular de um direito, o que não se vislumbra no
presente caso. Embora a defesa alegue ter sido o réu provocado pela ofendida, os argumentos
apresentados não constituem causas excludentes de ilicitude ou antijuridicidade. A culpabilidade,
trata-se de um juízo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu autor, devendo o agente ser
imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e a exigibilidade de
atuar de outro modo, seguindo as regras impostas pelo Direito. Quanto a imputabilidade penal, nada
consta dos autos que se possa inferir que o acusado tem ou tinha transtornos mentais a época dos fatos
que o impedissem de ter conhecimento do caráter ilícito do fato e de portar-se de acordo com esse
entendimento. Ademais, de acordo com a identificação do réu, esse era maior de idade a época dos
fatos, inexistindo, portanto, qualquer fator que indique não ser capaz de entender o caráter ilícito de sua
conduta e posicionar-se de forma diversa. Ou seja, o réu é IMPUTÁVEL PENALMENTE.
Quanto a potencial consciência da ilicitude, não foram trazidas quaisquer dúvidas de que o acusado
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sabe ou tem a possibilidade de conhecer o caráter ilícito da conduta praticada. Ademais, quanto à
exigibilidade de conduta diversa, mais uma vez, não há notícias de fatos que o obrigassem
peremptoriamente a agir da forma como agiu. Logo, o réu praticou fato típico, ilícito e culpável,
portanto PUNÍVEL. Inexistem causas atenuantes e agravantes a serem aplicadas (art. 68 do CPB).
Inexistem causas de diminuição ou aumento de pena a serem sopesadas. Passo à dosimetria
da pena. III.1 - DO CRIME DE LESÃO CORPORAL Na primeira fase (pena-base): o acusado agiu com
culpabilidade normal a espécie, nada tendo a ser valorado; antecedentes: o réu não ostenta maus
antecedentes, nos termos da Súmula nº 444 do STJ; não há elementos para avaliar a personalidade nem
a sua conduta social; os motivos também são inerentes à imputação; as circunstâncias do crime se
mostram desfavoráveis, uma vez que a vítima não teve qualquer chance de defesa; as consequências do
crime também são inerentes à imputação; o comportamento da vítima não milita em favor do acusado.
Diante de tais fatores, levando em conta que a maioria das circunstâncias judiciais são favoráveis ao réu,
fixo a pena-base em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de detenção. Na segunda fase (pena intermediária),
não há agravantes ou atenuantes a serem ponderadas. Desse modo, fixo a pena intermediária 01 (um)
ano e 06 (seis) meses de detenção. Na terceira fase (pena definitiva), não vislumbro causas de aumento
ou diminuição a sopesar, razão pelo qual estabeleço a pena definitiva em 01 (um) ano e 06 (seis) meses
de detenção. III.2 - DO CRIME DE AMEAÇA Na primeira fase (pena-base): o acusado agiu com
culpabilidade normal a espécie, nada tendo a ser valorado; não há elementos para avaliar a personalidade
nem a sua conduta social; o acusado não ostenta maus antecedentes; os motivos, as circunstâncias e
consequências do crime também são inerentes à imputação; o comportamento da vítima não milita em
favor do acusado. Diante de tais fatores, levando em conta que a maioria das circunstâncias judiciais são
favoráveis ao réu, fixo a pena-base em 03 (três) meses de detenção. Na segunda fase (pena
intermediária), não há agravantes ou atenuantes a serem ponderadas. Desse modo, fixo a pena
intermediária em 03 (três) meses de detenção. Na terceira fase (pena definitiva), não vislumbro causas de
aumento ou diminuição a sopesar, razão pelo qual estabeleço a pena definitiva em 03 (três) meses de
detenção. A soma das penas impostas resulta no total de 01 (um) ano e 09 (nove) meses de detenção. III.
DISPOSITIVO Ante todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pleito condenatório constante na
denúncia e, em consequência, CONDENO o réu JOSÉ ALBERTO PEREIRA NAZARÉ pela prática do
crime previsto no artigo 147 c/c artigo 129, §9º, ambos do CPB c/c artigo 7º, incisos I e II da Lei nº
11.340/06, a cumprir pena de 01 (um) ano e 09 (nove) meses de detenção. O regime inicial de
cumprimento de pena será o ABERTO (artigo 33, §1º, alínea ¿c¿, do CPB). Deixo de aplicar a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, uma vez que a condenação se deu em
razão da prática de crimes cometidos mediante violência e grave ameaça à pessoa (artigo 44 do CPB).
Presentes os requisitos legais do artigo 77 do CPB, CONCEDO AO ACUSADO O BENEFÍCIO DA
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA pelo prazo de 02 (dois) anos, observadas as seguintes
condições: I) durante o primeiro ano do prazo, o condenado deverá: (a) prestar serviços à comunidade
em instituição a ser indicada por este Juízo em audiência a ser designada para tal fim (artigo 78, § 1º, do
Código Penal); (b) comparecer trimestralmente em juízo para informar e justificar suas atividades; (c) Não
frequentar bares, festas, casas noturnas e estabelecimentos congêneres; (d) Não mudar de endereço sem
comunicar ao juízo; (e) Não cometer novo crime ou contravenção penal. II) durante o segundo ano do
prazo, o condenado deverá: (a) comparecer trimestralmente em juízo para informar e justificar suas
atividades; (b) Não mudar de endereço sem comunicar ao juízo; (c) Não cometer novo crime ou
contravenção penal. Em caso de não aceitação, cassação ou revogação do ¿sursis¿, o acusado
cumprirá a pena privativa de liberdade iniciar-se-á no regime aberto. Condeno o réu ao pagamento das
custas processuais a serem calculadas pela UNAJ (Lei Estadual nº 8.328/2015 c/c artigo 804 do CPP).
Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade. IV - DISPOSIÇÕES FINAIS INTIME-SE o réu
para ciência desta sentença, intimando-o também, por ocasião do cumprimento da diligência, a informar se
deseja recorrer. Ciência ao Ministério Público e à Defesa no mesmo sentido. Após o trânsito em
julgado da presente sentença: a) Expeça-se guia de execução e acompanhamento da suspensão
condicional da pena; b) Designar audiência admonitória e intimar o acusado (artigo 160 da LEP).
c) Insira o nome do réu no rol dos culpados; d) Oficie-se ao TRE, informando a suspensão dos
direitos políticos (artigo 15, inciso III, da CRFB/88); e) Autos à UNAJ ao cálculo das custas processuais;
f) Após, intime-se o acusado para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuar o pagamento das custas judiciais.
Ademais, não efetuado o pagamento da multa no prazo assinalado, extraia-se certidão da sentença e
encaminhe-se para a Procuradoria Geral do Estado; g) Expeça-se o que mais for necessário. Servirá
a presente sentença, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da
CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Juruti-PA, 28 de novembro de 2019. VILMAR
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de reserva diante das crianças, favorecendo brincadeiras que giravam em torno de temas sexuais, lembra
as conclusões do François de Dainville (La Naissance de L'humanisme Moderne, Paris. Beauchesne.
1940, p. 261), historiador da pedagogia humanista: "O respeito devido às crianças era então (no século
XVI) algo totalmente ignorado. Os adultos se permitiam tudo diante delas: linguagem grosseira, ações e
situações escabrosas; elas ouviam e viam tudo¿. É anacrônico, portanto, qualquer discurso que
procure associar a modernidade, a evolução moral dos costumes sociais e o acesso à informação como
fatores que se contrapõem à natural tendência civilizatória de proteger certos grupos de pessoas física,
biológica, social ou psiquicamente fragilizadas. A sobrevivência de tal doxa - despida, pois, de qualquer
lastro científico - acaba por desproteger e expor pessoas ainda imaturas, em menor ou maior grau, não
importa, a todo e qualquer tipo de iniciação sexual precoce, nomeadamente quando promovida - não é o
caso deste processo, devo registrar - por quem tem o dever legal e moral de proteger, de orientar, de
acalentar, de instruir a criança e o adolescente sob seus cuidados, para que atinjam a idade adulta sem
traumas, sem medos, sem desconfianças, sem, enfim, cicatrizes físicas e psíquicas que jamais poderão
ser dimensionadas, porque muitas vezes escondidas no silêncio das palavras não ditas e na sombra de
pensamentos perturbadores de almas marcadas pela infância roubada. Não. A modernidade, a
evolução dos costumes, o maior acesso à informação são aliados - e não inimigos - de uma necessária e
crescente proteção a crianças e adolescentes, indispensável para que vivam, plenamente, o tempo da
meninice, e não para que vivam o tempo de antecipar experiências da vida adulta. Decerto que a vexata
quaestio ora examinada - natureza da presunção de violência - não pode ser enfrentada sob viés
moralista. O tema é essencialmente jurídico e dentro do Direito há de ser analisado. A dogmática
penal, que decorre, como visto, de uma clara política criminal de maior proteção aos menores impúberes,
é bastante para a dicção do direito (juris dicere) em casos como o que se analisa nesta impugnação de
natureza extraordinária Feitas todas essas considerações, entretanto, entendo que a discussão
quanto à relativização do consentimento do menor de 14 anos encontra-se hoje superada com o advento
da Lei n. 12.015/2009. O tipo penal do art. 217-A do CP não traz em sua elementar a expressão
"vulnerável". É certo que o nomem iuris a que menciona a Lei n. 12.015/2009 ao citado preceito legal
estipule o termo "estupro de vulnerável". Entretanto, a "vulnerabilidade" não integra o preceito primário
introduzido no art. 217-A do Estatuto Repressivo. Na verdade, o legislador estabelece 3 situações
distintas em que a vítima poderá se enquadrar em posição de vulnerabilidade, a saber: Ter conjunção
carnal ou praticar outro ato libidinoso: 1 - Com menor de 14 anos; 2 - Com alguém que, por
enfermidade ou deficiência mental não possuir o necessário discernimento para a prática do ato; 3-
Com alguém que, por qualquer outra causa, não puder oferecer resistência. Assim, no tocante à
primeira previsão legal - mencionada na cabeça do dispositivo -, basta que o agente tenha conjunção
carnal ou pratique qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos, sendo irrelevante à
caracterização do crime o dissenso da vítima. Aqui também não há que se falar em princípio da
adequação social. Com efeito, a aclamada aceitação do relacionamento, por parte da comunidade
em que vivem os envolvidos, desprotege a vítima e lhe retira as garantias insculpidas no texto
constitucional (art. 227 da CF), bem como na Lei n. 8.069/1990 - o Estatuto da Criança e do Adolescente
(arts. 3º e 4º). A tentativa de não conferir o necessário relevo à prática de relações sexuais entre
casais em que uma das partes (em regra a mulher) é menor de 14 anos, com respaldo nos costumes
sociais ou na tradição local, tem raízes em uma cultura sexista - ainda muito impregnada no âmago da
sociedade ocidental, sobretudo em comunidades provincianas, como a descrita nos autos - segundo a
qual meninas de tenra idade, já informadas dos assuntos da sexualidade, estão aptas a manter
relacionamentos duradouros e estáveis (envolvendo, obviamente, a prática sexual), com pessoas adultas.
A tradição, neste caso, não deve servir para abrandar a conduta ilícita do réu, pois à criança são
assegurados, nos níveis constitucional e infraconstitucional, direitos inerentes à condição de infante e a ela
não podem ser impostas obrigações típicas de um adulto. É de conhecimento geral que meninas que se
casam em tenra idade - ainda que por opção e consentimento -, são impedidas (também pelos costumes,
ou pela própria realidade) de estudar e exercer atividades infantis, para poder gerar filhos e cuidar da
pesada carga de afazeres domésticos. Ademais, acentuam-se os riscos à saúde a que estão
submetidas crianças e adolescentes que cedo ingressam na vida sexual, particularmente porque, dada a
falta de informações, estão mais vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. Por fim, deixo
claro que o estabelecimento de idade mínima para que a adolescente possa livremente consentir ao ato
seuxal é algo presente na generalidade dos países da América Latina. Quatro países da região
estabeleceram a idade mínima para o consentimento sexual abaixo de 14 anos. São eles Argentina, Costa
Rica, México e Uruguai. Outros dez estabeleceram essa idade em 14 anos. A maioria dos países do
Caribe definiram a idade mínima em 16 anos. Na República Dominicana e no Equador, a idade é
fixada em 18 - que considero particularmente elevada. O exame da legislação de países centrais
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reforça a ideia de que é universal a preocupação de conferir plena proteção penal a crianças e
adolescentes ainda não totalmente amadurecidos psíquica, física e emocionalmente. Nos Estados
Unidos, a quase totalidade dos estados federados possui legislação proibindo e punindo o sexo consentido
com pessoa abaixo de certa idade. Sob variada denominação (statutory rape, sexual assault, unlawful
sexual intercourse, rape of a child, corruption of a minor, carnal knowledge of a minor etc), alguns estados
punem com maior rigor o agente que mantém relações sexuais com adolescente quando a diferença de
idade é significativa. Delaware, por exemplo, pune com pena maior quem é 10 ou mais anos mais velho do
que a adolescente. Na Geórgia a pena chega a 10 anos de prisão quando o agente é maior de 21 anos. A
Flórida aprovou uma lei - lá chamada Romeo and Juliet Law - temperando o rigor punitivo quando o adulto
não possui grande diferença de idade em relação à adolescente. Na Itália, para citar um país com
tradição jurídica similar à nossa, pune-se com pena entre 5 e 10 anos de reclusão quem mantém relações
sexuais com pessoa, que no momento do fato: 1) não completou 14 anos ou 2) não completou 16 anos, na
hipótese de ser o réu ascendente, genitor, inclusive adotivo, padrasto, tutor ou outra pessoa com quem o
menor tenha relação de cuidado, educação, instrução, vigilância ou custódia (art. 609-quater, Codice
Penale Italiano). A compreensão essencial a ser extraída é, portanto, a de que praticamente todos os
países do mundo repudiam o sexo entre um adulto e um adolescente - e, mais ainda, com uma criança - e
tipificam como crime a conduta de praticar atos libidinosos com pessoa ainda incapaz de ter o seu
consentimento reconhecido como válido, em face de seu imaturo desenvolvimento psíquico e emocional.
III. DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente o pleito condenatório constante na denúncia e,
com fulcro no artigo 387 do CPP, CONDENO o réu NELCI PAIVA DA SILVA, qualificado às fls. 02, nas
penas do artigo 213 do CPB c/c art. 224, alínea a, do CP (antes da redação da Lei nº 12.015, de 2009).
Passo a dosar as reprimendas aplicáveis ao crime objeto de julgamento, na forma que segue: III.1.
APLICAÇ¿O DA PENA Em seguida, passo à análise das circunstâncias judiciais previstas no artigo 59
do Código Penal: Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à
personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao
comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovaç¿o e
prevenç¿o do crime: 1. CULPABILIDADE: o acusado agiu com culpabilidade normal a espécie; 2.
ANTECEDENTES: acusado não possui antecedentes criminais, vez que não possui contra si decis¿o
judicial transitada em julgado, nos termos da súmula 444 o STJ; 3. CONDUTA SOCIAL: a conduta do
acusado no meio social não investigada, aparentando ser pessoa normal. Inexistem indicativos de sua
relação com vizinhos e com a sociedade em geral; 4. PERSONALIDADE: apresenta personalidade normal;
5. MOTIVOS: o motivo do crime foi o de satisfazer a sua lascívia com a vítima, ínsita ao crime de estupro,
motivo repugnante aos olhos de todas as sociedades modernas civilizadas; 6. CIRCUNSTÂNCIAS:
NORMAIS a espécie; 7. CONSEQUÊNCIAS: as consequências foram graves, vez que a vítima
engravidou; 8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima não contribuiu para o ilícito. Cabe aqui repudiar
qualquer argumento de sexualização ou imputação de culpa à criança, sujeito de direitos que deve ser
protegida pelos aplicadores do direito, pais, responsáveis, e toda a sociedade em geral, diretiva do artigo
225 da Constituição da República. Nesse sentido, fixo a pena base nos termos da recém aprovada
Súmula do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará (¿A aplicação dos vetores do art. 59 do CPB
obedece a critérios quantitativos e qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa de qualquer
deles, fundamenta-se a elevação da pena base acima do mínimo legal¿). Inexistem circunstâncias
atenuantes e agravantes. Ante a ocorrência de 04 (quatro) atos sexuais em continuidade delitiva,
majoro a pena aplicada em ½. Destarte, DECRETO a pena final de 06 (seis) anos de reclusão ao acusado.
IV. DETRAÇ¿O Considerando não existem nos autos informações do tempo de prisão provisória
cumprido, permanece o réu condenado à reprimenda aplicada nos itens anteriores. V. REGIME
PRISIONAL Nos termos do artigo 33, §1º, alínea ¿a¿, do CP, o Regime Prisional de cumprimento de
pena será o SEMI-ABERTO, em estabelecimento penal a ser indicado pela SUSIPE, onde houver vaga.
VI. SUBSTITUIÇ¿O DA PRIS¿O POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS Nos termos do artigo 44
do CP, as penas restritivas de direitos s¿o autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: a)
aplicada pena privativa de liberdade n¿o superior a quatro anos b) crime n¿o cometido com violência ou
grave ameaça à pessoa c) qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; d) réu n¿o
reincidente em crime doloso; e) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
condenado; f) os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituiç¿o seja suficiente. Pois
bem. Quanto ao segundo requisito, foi o réu condenado por crime cometido mediante violência
presumida à pessoa, não fazendo jus à substituição. Nesse diapas¿o deixo de converter a pena
restritiva de liberdade em restritiva de direitos; VII. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Nos
termos do artigo 77 do CP, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos,
poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: a) o condenado não seja reincidente
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modelo predefinido desta prova escrita, bastando que seja hábil a convencer o juiz da pertinência da
dívida. Independentemente da natureza jurídica que se atribua à demanda monitória - processo de
conhecimento com procedimento especial ou espécie autônoma de processo -, é exigida do demandante a
elaboração de uma petição inicial, nos termos dos arts. 319 e 320 do Novo CPC. Nos termos do art.
700, § 2.º, do Novo CPC, cabe ao autor, na petição inicial, explicitar, conforme o caso: (I) a importância
devida, instruindo-a com memória de cálculo; (II) o valor atual da coisa reclamada; (III) o conteúdo
patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido. Segundo o § 3.º do mesmo artigo, o valor
de causa deverá corresponder à importância prevista no § 2.º, I a III. Tais requisitos estão plenamente
satisfeitos, estando a memória de cálculo juntada aos autos. No tocante à causa de pedir, diferente do
que ocorre na ação de execução, não basta ao autor da monitória fazer uma simples remissão à prova
literal que instrui a petição inicial, sendo exigido que descreva os fatos referentes ao surgimento da dívida
e o fundamento jurídico. O art. 700, caput, do Novo CPC dispõe que a ação monitória pode ser
proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de
exigir do devedor capaz o cumprimento de qualquer espécie de obrigação. A leitura do texto legal leva à
conclusão de que o autor, ao ingressar com a demanda monitória, não está buscando o reconhecimento
de seu direito, mas tão somente o pagamento de soma em dinheiro ou entrega de coisa. A pretensão do
autor no processo monitório é, portanto, a satisfação de seu direito, e não o seu reconhecimento. Por
seu turno o §2º do art. 701 do CPC assenta que ¿Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os
embargos previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial¿.
Como o requerido não opôs embargos, constituir-se-á de pleno direito o título monitório. IV. DISPOSITIVO.
Pelo exposto, DECLARO constituído o título executivo judicial, na forma do art. 702, § 8º, do Código de
Processo Civil, no valor de R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais), ressalvando que os juros de mora em
ação monitória baseada em cheques correm a partir da data da primeira apresentação para pagamento -
(REsp) nº 1.357.857, e a correção monetária incidirá a partir da data de emissão estampada nas cártulas.
Custas ex lege, ônus do sucumbente. Condeno ainda o requerido ao pagamento de honorários
advocatícios, no importe de 10% do valor exequendo, obedecidos os parâmetros previstos no artigo 85,
§2º, do CPC. Após o trânsito em julgado, deve o autor promover, no prazo de trinta dias, o cumprimento
de sentença, na forma dos artigos 523 e ss do novo CPC, sob pena de extinção por abandono, não
carecendo de intimação específica para tanto, correndo o prazo a partir do trânsito em julgado desta
sentença: Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de
decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do
exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de
custas, se houver. § 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido
de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. § 2o Efetuado o
pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1o incidirão sobre o
restante. § 3o Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo,
mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação. Art. 524. O requerimento previsto
no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição
conter: I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o;
II - o índice de correção monetária adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo
inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos
juros, se for o caso; VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados; VII - indicação dos
bens passíveis de penhora, sempre que possível. § 1o Quando o valor apontado no demonstrativo
aparentemente exceder os limites da condenação, a execução será iniciada pelo valor pretendido, mas a
penhora terá por base a importância que o juiz entender adequada. § 2o Para a verificação dos cálculos, o
juiz poderá valer-se de contabilista do juízo, que terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetuá-la,
exceto se outro lhe for determinado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Juruti- PA, 25
de novembro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito.
sala de audiência, sob a presidência do Excelentíssimo DR. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR, Juiz de
Direito. Feito o pregão. Ausente a requerente IZABEL CRISTINA SILVA BARROSO e a requerida
PREFEITURA MUNICIPAL DE JURUTI. Aberta a audiência: Conciliação infrutífera, tendo em vista petição
de fls. 169/174, juntada aos autos. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1- Vista a parte requerida para que
apresente contestação no prazo legal. 2- Apresentada a contestação, vista a parte requerente para
manifestação a contestação apresentada. 3- Após conclusos. 4- Defiro juntada do decreto de nomeação
do Procurador Municipal, ato de posse e diplomação do Prefeito. Após conclusos. Nada mais havendo,
determinou o MM. Juiz o encerramento do presente termo, digitado e conferido por mim, ____, Gilvan G.
Santos, auxiliar de gabinete.
JUIZ DE DIREITO.
REPRESENTANTE: OAB 7271 ¿ ANTONIO JOÃO TEIXEIRA CAMPOS SILVA (ADVOGADO) VITIMA:L.
N. A. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº 0005829-43.2014.8.14.0086
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo. SENTENÇA Vistos, Processo suspenso em
decorrência da aceitação de proposta de Suspensão Condicional do Processo (fl. 60). O prazo da
suspensão já se esvaiu, sem notícias de descumprimento (fl. 68). É o relatório. Passo a Decidir.
Todos os requisitos para a Suspensão Condicional do Processo encontravam-se devidamente
satisfeitos. Compulsando os autos, constata-se que o denunciado cumpriu com todas as condições
estabelecidas, fazendo jus ao benefício estabelecido no artigo 89, §5º da Lei 9099/95. De acordo
com referido dispositivo, após o decurso do prazo de suspensão condicional do processo, deve o juiz
declarar extinta a punibilidade. Ante o exposto, com fulcro no art. 89, §5º da Lei 9099/95, DECLARO
extinta a punibilidade de JOCENILDO DE LIMA SILVA em relação ao fato criminoso que lhe foi atribuído
na denúncia, ante o decurso do prazo de Suspensão Condicional do Processo. Transitada em
julgado a presente decisão, arquivem-se os presentes autos, efetivando-se as baixas devidas e adotem-se
todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza. Servirá o presente despacho, por cópia
digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB -
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma
e sob as penas da lei. P. R. I. Juruti (PA), 28 de novembro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
Juiz de Direito.
Destarte, intime-se a parte interessada para que recolha as custas devidas no prazo de 30 dias. 2-
Escoado o prazo acima concedido, atendida a determinação supra, determino o cumprimento da missiva
nos exatos termos solicitados pelo Juízo Deprecante. Em seguida, certifique-se e devolva-se,
independente de nova conclusão, com as baixas devidas. Servirá o presente despacho, por cópia
digitalizada, como MANDADO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas
da lei. Juruti, 06 de dezembro de 2019. RAFAEL DO VALE SOUZA Juiz de Direito Titular da Comarca de
Terra Santa respondendo pela Comarca de Juruti (Portaria 5.614/2019 - GP).
Processo Penal; 5. Caso ainda não conste dos autos, desde já determino que seja juntado laudo
pericial, se for o caso. Desde já autorizo a Secretaria a buscar a juntada dos laudos junto ao Ministério
Público ou com a Polícia Civil, mediante atos ordinatórios; 6. Procedam-se as baixas nos
procedimentos de prisão em flagrante, liberdade provisória e demais apensos eventualmente constante
dos autos, permanecendo em andamento somente os autos principais. À secretaria para proceder as
baixas necessárias; 7. Intimem-se, notifiquem-se e expeça-se o necessário. Servirá a
presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da
CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Juruti, 23 de outubro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO
JUNIOR Juiz de Direito.
redaç¿o que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se. P. R. I. C. Juruti, 26
de novembro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito.
REQUERENTE: M. P. E. P.
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas
da lei. Juruti, 21 de novembro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito.
com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. Juruti, 28 de novembro de 2019. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito.
COMARCA DE ORIXIMINA
COMARCA DE OBIDOS
pessoalmente, vez que está sendo assistida por advogado voluntário, face a ausência de Defensoria
Pública no município de Óbidos. Cumpra-se. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada,
comoMANDADO DE INTIMAÇÃO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas
da lei.Intimações e expedientes necessários. Óbidos/PA, 13 de novembro de 2019. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA
(Assinatura Digital)
Participação: ADVOGADO Nome: MARCELIA BRUNA DA SILVA SOUSA OAB: 795 Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JUNIOR OAB: 7679/PA Participação:
REQUERENTE Nome: R. R. S. V. Participação: ADVOGADO Nome: MARCELIA BRUNA DA SILVA
SOUSA OAB: 795 Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO
JUNIOR OAB: 7679/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁVARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOSProcesso Judicial
EletrônicoPROCESSO: 0800549-41.2019.8.14.0035ASSUNTO: [Dissolução]CLASSE: DIVÓRCIO
CONSENSUAL (98)Nome: ROSANGELA MARIA TAVARES DA SILVAEndereço: Travessa Artur Cruz,
693, Santa Terezinha, ÓBIDOS - PA - CEP: 68250-000Nome: RAIMUNDO ROBERTO SILVA
VITOREndereço: Travessa Artur Cruz, 693, Santa Terezinha, ÓBIDOS - PA - CEP: 68250-000SENTENÇA
COM MÉRITOR.H.Vistos e etc.Trata-se de pedido de homologação de divórcio consensual formulado
porROZANGELA MARIA TAVARES VITOR e RAIMUNDO ROBERTO SILVA VITOR.Os requerentes
alegaram que contraíram núpcias em27/05/2014, sob o regime de comunhão parcial de bense já estão
separados de fato, não restando possibilidade de reconciliação.Os Divorciandos, de seu relacionamento,
tiveram um filho, NHOAN DA SILVA VITOR, nascido em 29/07/1992, maior de idade.Osbensrestaram
devidamente partilhados noItem IIdo referido acordo.Quanto aosalimentos, em razão das condições de
saúde e financeira do cônjuge virago, o cônjuge varão lhe prestará alimentos no valor equivalente a 30%
de seus rendimentos mensais, excetuados os descontos legais, mediante desconto na fonte e transferido
para conta de titularidade da requerente, conformeItem IIIdo termo de acordo.A requerente optou porvoltar
a usar o nome de solteira.Relatado o essencial.Na espécie vertente, em um juízo de delibação, verifico
que o acordo firmado entre as partes preenche os requisitos de validade do negócio jurídico e atende as
previsões legais.Ante o exposto,HOMOLOGOPOR SENTENÇA, o acordo celebrado entre as partes, o
qual fica fazendo parte integrante desta sentença, para que se produzam seus efeitos jurídicos legais, pelo
queDECRETOo divórcio do casalROZANGELA MARIA TAVARES VITOR e RAIMUNDO ROBERTO
SILVA VITORpara declarar dissolvido o casamentoe, por conseguinte, ovínculo conjugal, consoante
autoriza o art. 226, § 6º da Constituição, art. 1.571, IV do Código Civil e seu § 2º, bem como o art. 40 da
Lei de Divórcio.Em consequência,JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITOe o faço nos termos do art. 487, III, b do CPC.Expeça-se mandado de averbação ao Cartório
competente, com as cautelas de praxe,ressaltando que a requerente optou por voltar a usar o nome de
solteira, a saber:ROZANGELA MARIA TAVARES DA SILVA.Oficie-se ao Instituto Nacional de Seguro
Social INSS - para que proceda os descontos na aposentaria do requerente no valor de 30% de seus
rendimentos, excetuados os descontos legais, devendo o valor ser transferido para conta de titularidade da
requerenteROZANGELA MARIA TAVARES VITOR, à saber:AGÊNCIA 1961-5, CONTA POUPANÇA
0590088-3, BANCO BRADESCO.Sem custas e sem honorários, haja vista que defiro, neste momento, os
benefícios da justiça gratuita,extensivo aos atos de registro civil aqui determinados.Considerando que as
partes renunciaram o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na
distribuição.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Expedientes Necessários.SERVE A PRESENTE
SENTENÇA COMO MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO.Óbidos/PA, 12 de setembro de 2019.
CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRAJuiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA
(Assinatura Digital)
DECISÃO R.H. Trata-se de Recurso de Apelação Criminal interposto por ELIELSON PRINTES MARINHO
em face de SENTENÇA deste Juízo. Dessa forma: I ¿ Certifique-se a tempestividade. II ¿ Caso
tempestivo, recebo a medida de inconformismo, por ser própria e tempestiva, a teor da certidão juntada
aos autos, nos efeitos devolutivo, conforme previsão do artigo 597, do CPP. III ¿ Intime-se DEFESA, Dr.
BENONES AGOSTINHO DO AMARAL ¿ OAB-PA 9592, para apresentação das Razões certificando-se. IV
- Certifique-se, ainda, se transitou em julgado para a Acusação. V ¿ Intime-se o Ministério Público para
apresentar contrarrazões recursais, no prazo legal. VI - Após, encaminhe-se os autos ao Egrégio Tribunal
de Justiça do Pará. VII - Expedientes necessários. Óbidos, 05 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão
De Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos-PA
DECISÃO R.H. Trata-se de Recurso de Apelação Criminal interposto por GENILDO DA SILVA FEITOSA
em face de SENTENÇA deste Juízo conforme se vê à fl. 184. Dessa forma: I. Certifique-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
tempestividade. II. Caso tempestivo, recebo a medida de inconformismo, por ser própria e tempestiva, a
teor da certidão juntada aos autos, nos efeitos devolutivo, conforme previsão do artigo 597, do CPP. III.
Intime-se a DEFESA, Dr. AUCIMÁRIO RIBEIRO DOS SANTOS ¿ OAB-PA 19.762, para apresentação das
Razões certificando-se. IV. Certifique-se, ainda, se transitou em julgado para a Acusação. V. Intime-se o
Ministério Público para apresentar contrarrazões recursais, no prazo legal. VI. Após, encaminhe-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará. VII. Expedientes necessários. Óbidos, 04 de dezembro de
2019. Clemilton Salomão De Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos-PA
Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ÓBIDOS SECRETARIA DA VARA UNICA DE
OBIDOS 00014677820198140035 20190293628904 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DOC:
20190293628904 Processo: 0001467-78.2019.8.14.0035 ¿ AÇÃO PENAL - art. 33, caput e 35, caput, da
Lei nº 11.343/2006 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO Denunciados: DIANA DE HOLANDA FEITOSA VAZ,
ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS e FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA Vítima: A
COLETIVIDADE, O ESTADO ATA DA AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e
dezenove (18/07/2019), nesta cidade de Óbidos, Estado do Pará, na sala de audiências do Fórum da Vara
Única da Comarca de Óbidos, presente o Dr. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA, Juiz de Direito,
comigo Auxiliar Judiciário, ao final nominado, foi aberta audiência nos autos da AÇÃO CRIMINAL acima
referida movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL contra DIANA DE HOLANDA FEITOSA VAZ,
ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS e FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA. - Apregoadas as partes,
fizeram-se Presentes: * a Drª IONE MISSAE DA SILVA NAKAMURA, Representante do Ministério Público;
* a denunciada DIANA DE HOLANDA FEITOSA VAZ, apresentado través do ofício nº 398/2019-
SEC/CRFSTM/SUSIPE; * a denunciada FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA; * o advogado de DIANA, o
Dr. PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL, OAB/PA 13.289; * a advogada de FERNANDA, Dra.
MARIA AUGUSTA COHEN DE SOUSA, OAB/PA 9427. * o advogado nomeado para a defesa de
ROSINALDO, FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR, OAB/PA 15.082. * as testemunhas arroladas
pelo M.P: IPC IRANILSON SILVA CORDEIRO E IPC IGOR RAMON JUCA MARANHA. * as testemunhas
arroladas pela defesa de FERNANDA E ROSINALDO: OSEIA DOS SANTOS, HELLEN PATRÍCIA DA
SILVA LOPES * o Acadêmico do curso de Direito da Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA, JOSÉ
COELHO NETO, matrícula 150512. Ausentes: * o denunciado ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS,
não apresentado. * a testemunha arrolada pela defesa de FERNANDA E ROSINALDO: MARIA DE
NAZARÉ GARCIA DA PENHA DE SOUZA. Expedida Carta Precatória para a oitiva da testemunha
arrolada pelo MP, FELIPE ROCHA DE MOURA. - Aberta a audiência, pela ordem o MMº Juiz assim se
manifestou: Foi nomeado para a defesa do denunciado ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS, o
FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR, OAB/PA 15.082 - Tocante aos honorários do Defensor Dativo
nomeado para o DEFESA, considerando que é dever do Estado prestar assistência jurídica integral e
gratuita a quem dela necessite, nos termos do art. 5º, LXXIV da CF/88 e que o advogado que
regularmente cumpre esse múnus tem o direito de ser remunerado pelo trabalho realizado (art. 22, § 1°, do
EOAB), é inconcebível que o Estado ¿ na medida que não implementou adequadamente o serviço de
Defensoria Pública ¿ locuplete do trabalho alheio, e, por isso, cabe o arbitramento da remuneração em
espécie e não em URH¿S, na medida em que a LC 155/97 perdeu a eficácia a partir de 14/03/2013
(decisão do STF nas ADIs 3892 e 4270). Assim, tratando-se da prática de ato único, fixo a ÓBIDOS Rua
Marcos Rodrigues de Souza, s/n Fórum de: Endereço: CEP: 68.250-000 Bairro: CENTRO Fone: (93)3547-
1319 Email: tjepa035@tjpa.jus.br Pág. 1 de 5 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
ÓBIDOS SECRETARIA DA VARA UNICA DE OBIDOS 00014677820198140035 20190293628904
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DOC: 20190293628904 remuneração, a cada um dos Defensores Dativos
que atuará na presente audiência, em R$-998,00 (novecentos e noventa e oito reais), valendo a presente
Decisão como título executivo judicial (STJ, Ag. 1.264.705, Min. João Otávio, j. 16/12/10). Valendo a cópia
assinada desta ata como certidão desta decisão. -Iniciada a audiência, foi dada a palavra à defesa
ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS: a mesma requereu a dispensa da presença do denunciado na
presente audiência, o que foi deferido pelo MMº Juiz. - Prosseguindo-se, o MMº Juiz, passou à instrução
conforme abaixo: 1) IGOR RAMON JUCA MARANHA: em face de ser vítima, não lhe foi deferido o
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compromisso legal. Depoimento registrado em sistema audiovisual, cuja mídia em anexo, contendo a
gravação, passa a fazer parte integrante do processo, conforme art. 405, do CPP. 2) IRANILSON SILVA
CORDEIRO: testemunha advertida e compromissada, nos termos da Lei. Depoimento registrado em
sistema audiovisual, cuja mídia em anexo, contendo a gravação, passa a fazer parte integrante do
processo, conforme art. 405, do CPP. - Em seguida o MM. Juiz passou à qualificação e interrogatório
conforme segue: 1º PARTE: Antes de iniciar a qualificação e interrogatório do réu, o MM. Juiz fez ao
denunciado a observação do seu direito a uma entrevista reservada com o seu advogado; tendo este
respondido que gostaria, foi encaminhado à sala reservada e no retorno a esta sala, deu-se início à sua
qualificação e interrogatório, conforme segue: - QUAL SEU NOME? DIANA DE HOLANDA FEITOSA VAZ,
alcunha DIANA. - DE ONDE É NATURAL? ÓBIDOS/PA - QUAL SEU ESTADO CIVIL? SOLTEIRA - TEM
FILHOS? SIM ¿ 3 FILHOS - QUAL SUA IDADE? NASCIDO EM DATA DE 31/10/1983 - HOJE COM 35
ANOS. - QUAL SUA FILIAÇÃO? MARIA JOSÉ DE HOLANDA FEITOSA - QUAL SEU ENDEREÇO?
RESIDENTE NA TRAVESSA C, ESQUINA COM A RUA 5, PERPÉTUO SOCORRO, NOVA, ÓBIDOS/PA.
- QUAL O TRABALHO QUE REALIZA? EMPREGADA DOMÉSTICA - SABE LER E ESCREVER? SIM,
ENSINO MÉDIO COMPLETO - É ELEITOR? SIM, EM ÓBIDOS. - JÁ FOI PRESO OU PROCESSADO
ANTES? NÃO. NUNCA FOI PRESO NEM PROCESSADO. - QUAL O NÚMERO DO SEU CELULAR? 93
99205-1358 (MÃE) 2ª PARTE: ANTES DE INICIAR O INTERROGATÓRIO, o MM. Juiz fez ao denunciado
ÓBIDOS Rua Marcos Rodrigues de Souza, s/n Fórum de: Endereço: CEP: 68.250-000 Bairro: Fone:
(93)3547-1319 Email: Pág. 2 de 5 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará ÓBIDOS
SECRETARIA DA VARA UNICA DE OBIDOS 00014677820198140035 20190293628904 DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA - DOC: 20190293628904 a observação determinada no CPB, fez a leitura da
denúncia e em seguida o mesmo passou a responder às perguntas formuladas, o que foi gravado em
mídia e vai juntado aos autos. Depoimento registrado em sistema audiovisual, cuja mídia em anexo,
contendo a gravação, passa a fazer parte integrante do processo, conforme o art. 405, do CPP. - Em
seguida o MM. Juiz passou à qualificação e interrogatório conforme segue: 1º PARTE: Antes de iniciar a
qualificação e interrogatório do réu, o MM. Juiz fez à denunciada a observação do seu direito a uma
entrevista reservada com o seu advogado; tendo esta respondido que gostaria, foi encaminhada à sala
reservada, e no retorno a esta sala, deu-se início à sua qualificação e interrogatório, conforme segue: -
QUAL SEU NOME? FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA. - DE ONDE É NATURAL? ÓBIDOS/PA - QUAL
SEU ESTADO CIVIL? SOLTEIRA - TEM FILHOS? SIM ¿ UM FILHO - QUAL SUA IDADE? NASCIDO EM
DATA DE 22/08/1994 - HOJE COM 24 ANOS. - QUAL SUA FILIAÇÃO? MARIA RAIMUNDA MARINHO
DA SILVA E NEVES BATISTA NOGUEIRA - QUAL SEU ENDEREÇO? RUA PRESIDENTE COSTA E
SILVA, Nº 140, BAIRRO SANTA TEREZINHA - ÓBIDOS-PA. - QUAL O TRABALHO QUE REALIZA?
MANICURE E CABELEREIRA - SABE LER E ESCREVER? SIM, ENSINO MÉDIO INCOMPLETO - É
ELEITOR? SIM, EM ÓBIDOS. - JÁ FOI PRESO OU PROCESSADO ANTES? NÃO. NUNCA FOI PRESO
NEM PROCESSADO. - QUAL O NÚMERO DO SEU CELULAR? NÃO SABE INFORMAR 2ª PARTE:
ANTES DE INICIAR O INTERROGATÓRIO, o MM. Juiz fez ao denunciado a observação determinada no
CPB, fez a leitura da denúncia e em seguida o mesmo passou a responder às perguntas formuladas, o
que foi gravado em mídia e vai juntado aos autos. Depoimento registrado em sistema audiovisual, cuja
mídia em anexo, contendo a gravação, passa a fazer parte integrante do processo, conforme o art. 405, do
CPP. REQUERIMENTOS: MP: requer a desistência da oitiva da testemunha FELIPE MOURA. Defesa
FERNANDA: requer a desistência da oitiva das testemunhas arroladas na Defesa. Reitera o pedido de
Revogação de prisão anteriormente formulado. Defesa de DIANA: requer o relaxamento da prisão, pois já
ultrapassou os 180 dias de prisão. Defesa de ROSINALDO: requereu a desistência da oitiva das
testemunhas arroladas na Defesa. ÓBIDOS Rua Marcos Rodrigues de Souza, s/n Fórum de: Endereço:
CEP: 68.250-000 Bairro: Fone: (93)3547-1319 Email: Pág. 3 de 5 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará ÓBIDOS SECRETARIA DA VARA UNICA DE OBIDOS 00014677820198140035
20190293628904 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DOC: 20190293628904 O MP se manifestou acerca
dos pedidos acima formulados: o MP manifesta-se favorável à conversão da prisão preventiva em
domiciliar em favor de FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA E DIANA HOLANDA FEITOSA VAZ.
DELIBERAÇÃO: 1. Homologo a desistência das testemunhas não ouvidas, conforme requerido pela
defesa de FERNANDA e ROSINALDO e pelo MP. 2. Expeça-se Carta Precatória para o interrogatório do
acusado ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS. PRAZO 30 DIAS. 3. Aguarde-se o retorno da carta
precatória para o interrogatório do acusado ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS. Após, com o
cumprimento da carta, determino a abertura de vistas às partes para memoriais escritos, iniciando-se pelo
MP. 4. Após, faça-se os autos conclusos para sentença. 5. Partes intimadas em audiência. 6. Expedientes
necessários. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.h Cuida-se de ação penal contra DIANA DA HOLANDA
FEITOSA VAZ, FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA e ROSINALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS, por
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suposta prática de crime de tráfico e associação ao tráfico de drogas previstos nos arts. 33 e 35 da Lei n.
11.343/06. Após a oitiva das testemunhas e do interrogatório das rés DIANA e FERNANDA, em cotejo
com os elementos de informação acostados aos autos, verifico que houve mudança no quadro fático pois
os elementos para caracterização do tráfico de drogas estão bastante frágeis, havendo, apenas,
elementos robustos para caracterização do delito de associação ao tráfico de drogas atribuídos às rés.
Assim, eventual condenação de Diana e Fernanda poderá ensejar uma pena com regime aberto, o que
configuraria desproporcionalidade entre a prisão preventiva e a pena. Assim, não vislumbro, nesse
momento, a real necessidade de manter as rés presas, uma vez que antevejo que as medidas cautelares
diversas da prisão aparentam-se suficientes para garantir a manutenção da ordem pública, instrução
criminal e, se for o caso, a aplicação da lei penal. Contudo, para o denunciado ROSINALDO CONCEIÇÃO
DOS SANTOS a prisão preventiva é necessária para evitar reiteração criminosa, na medida em que
mesmo dentro do presídio o réu está cometendo crimes, demonstrando periculosidade acentuada. Ante o
exposto, DEFIRO o pedido da defesa para REVOGAR a prisão preventiva de DIANA DA HOLANDA
FEITOSA VAZ, FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA, condicionada ao cumprimento das medidas
cautelares diversas da prisão, as quais relaciono abaixo: 1) Deverá comparecer a todos os atos do
processos quando assim for intimado; 2) Deverá informar, previamente, qualquer mudança de endereço.
3) Comparecimento mensalmente a este Juízo a fim de justificar suas atividades, entre os dias 15 a 20 de
cada mês, para assinatura do livro de presença. 4) Proibição de se ausentar da comarca sem autorização
deste Juízo; 5) Proibição de praticar outros delitos. 6) Proibição de ter contato, por qualquer meio, com
pessoas envolvidas com entorpecentes, seja usuário de drogas, seja traficante de drogas. 7) Recolhimento
domiciliar no período noturno, a partir das 22 horas e 06 da manhã. 8) Proibição de frequentar boates,
casas de show e bares. ÓBIDOS Rua Marcos Rodrigues de Souza, s/n Fórum de: Endereço: CEP: 68.250-
000 Bairro: Fone: (93)3547-1319 Email: Pág. 4 de 5 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará ÓBIDOS SECRETARIA DA VARA UNICA DE OBIDOS 00014677820198140035 20190293628904
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DOC: 20190293628904 Expeça-se imediatamente ALVARÁ DE
SOLTURA em favor das acusadas DIANA DA HOLANDA FEITOSA VAZ, FERNANDA DA SILVA
NOGUEIRA, para que seja posto, in continenti, em liberdade, salvo se por outro motivo tiver que
permanecerem presas, constando, no corpo do alvará, as medidas cautelares acima determinadas. Oficie-
se à Autoridade Policial e ao Comandante da PM, dando-lhe ciência desta decisão, a fim de que fiscalizem
o cumprimento das medidas acima impostas. Aguarde-se os autos em secretaria o retorno da carta
precatória. Com o cumprimento ou não, abra-se vistas ao MP. Indefiro o pedido de revogação de prisão de
ROSINALDO. SERVE O PRESENTE TERMO COMO ALVARÁ DE SOLTURA em favor de DIANA DA
HOLANDA FEITOSA VAZ, FERNANDA DA SILVA NOGUEIRA. Ciência ao MP. Cumpra-se. Nada mais
havendo, determinou o MMº Juiz o encerramento da presente ata de audiência. Do que eu, ___________
(Dayse Azevedo), Assessora de Juiz, lavrei a presente que vai devidamente assinada. ÓBIDOS Rua
Marcos Rodrigues de Souza, s/n Fórum de: Endereço: CEP: 68.250-000 Bairro: Fone: (93)3547-1319
Email: Pág. 5 de 5
RESENHA: 02/12/2019 A 08/12/2019 - GABINETE DA VARA UNICA DE OBIDOS - VARA: VARA UNICA
DE OBIDOS PROCESSO: 00005515420138140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Averiguação de Paternidade em: 02/12/2019 REQUERENTE:ALESSANDRA ALMEIDA DE SOUZA
REPRESENTADO:ALRENICE ALMEIDA DE SOUZA Representante(s): OAB 17162-B - TARCIJANY
LINHARES AGUIAR (DEFENSOR) REQUERIDO:WESLLEY VIEIRA DOS SANTOS.
DESPACHO/MANDADO Processo nº 0000551-54.2013.8.14.0035 Classe e assunto: Averiguação de
Paternidade R. H. Considerando o Ofício nº 058-DNA/2019 - DSSVF, comunicando o agendamento de
processos aptos à realização de exame de DNA, designo audiência para a coleta de material biológico
para exame de DNA para o dia 11/02/2020, às 08h30min. Intimem-se as partes (genitora, investigante e
investigado) para coleta e para que compareçam munidos de seus documentos de identificação com foto,
advertindo ao requerido que sua recusa ou ausência no horário agendado será tido como presunção de
paternidade (Súmula 301 STJ). Oficie-se ao Hospital Municipal/Secretaria Municipal de Saúde,
requisitando profissional de saúde para realizar a coleta do material biológico. Realizada a coleta do
material, remeta-se ao laboratório no expediente acima citado e aguarde-se os autos em secretaria a
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08h30min. Intimem-se as partes (genitora, investigante e investigado) para coleta e para que compareçam
munidos de seus documentos de identificação com foto, advertindo ao requerido que sua recusa ou
ausência no horário agendado será tido como presunção de paternidade (Súmula 301 STJ). Oficie-se ao
Hospital Municipal/Secretaria Municipal de Saúde, requisitando profissional de saúde para realizar a coleta
do material biológico. Realizada a coleta do material, remeta-se ao laboratório no expediente acima citado
e aguarde-se os autos em secretaria a chegada do resultado do exame. Intime-se o Ministério Público.
Expedientes necessários. SERVE O PRESENTE DESPACHO COMO MANDADO DE
INTIMAÇÃO/OFÍCIO. Óbidos, 2 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00049153520148140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Averiguação de Paternidade em: 02/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA REQUERENTE:J. K. P. M. Representante(s): ELCIONE PEREIRA MIRANDA (REP
LEGAL) REQUERIDO:JEFFERSON PEREIRA GONCALVES Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES
MULLER VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) . DESPACHO/MANDADO Processo nº 0004915-
35.2014.8.14.0035 Classe e assunto: Averiguação de Paternidade R. H. Considerando o Ofício nº 058-
DNA/2019 - DSSVF, comunicando o agendamento de processos aptos à realização de exame de DNA,
designo audiência para a coleta de material biológico para exame de DNA para o dia 12/02/2020, às
08h30min. Intimem-se as partes (genitora, investigante e investigado) para coleta e para que compareçam
munidos de seus documentos de identificação com foto, advertindo ao requerido que sua recusa ou
ausência no horário agendado será tido como presunção de paternidade (Súmula 301 STJ). Oficie-se ao
Hospital Municipal/Secretaria Municipal de Saúde, requisitando profissional de saúde para realizar a coleta
do material biológico. Realizada a coleta do material, remeta-se ao laboratório no expediente acima citado
e aguarde-se os autos em secretaria a chegada do resultado do exame. Intime-se o Ministério Público.
Expedientes necessários. SERVE O PRESENTE DESPACHO COMO MANDADO DE
INTIMAÇÃO/OFÍCIO. Óbidos, 2 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00049230720178140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Averiguação de Paternidade em: 02/12/2019 REQUERENTE:MARCIA MARINHO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 6373 - JOSE CLAUDIO GALATE MORAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:JHON PETTER ALVES CORREIA. DESPACHO/MANDADO Processo nº 0004923-
07.2017.8.14.0035 Classe e assunto: Averiguação de Paternidade R. H. Considerando o Ofício nº 058-
DNA/2019 - DSSVF, comunicando o agendamento de processos aptos à realização de exame de DNA,
designo audiência para a coleta de material biológico para exame de DNA para o dia 11/02/2020, às
08h30min. Intimem-se as partes (genitora, investigante e investigado) para coleta e para que compareçam
munidos de seus documentos de identificação com foto, advertindo ao requerido que sua recusa ou
ausência no horário agendado será tido como presunção de paternidade (Súmula 301 STJ). Oficie-se ao
Hospital Municipal/Secretaria Municipal de Saúde, requisitando profissional de saúde para realizar a coleta
do material biológico. Realizada a coleta do material, remeta-se ao laboratório no expediente acima citado
e aguarde-se os autos em secretaria a chegada do resultado do exame. Intime-se o Ministério Público.
Expedientes necessários. SERVE O PRESENTE DESPACHO COMO MANDADO DE
INTIMAÇÃO/OFÍCIO. Óbidos, 2 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00052972820148140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Averiguação de Paternidade em: 02/12/2019 REQUERENTE:S. P. D. Representante(s):
OAB 9403 - ROMULO PINHEIRO DO AMARAL (ADVOGADO) SHARLINYE PEREIRA ZACARIAS (REP
LEGAL) REQUERIDO:OLDAIR PATRICK DE OLIVEIRA DIAS. DESPACHO/MANDADO Processo nº
0005297-28.2014.8.14.0035 Classe e assunto: Averiguação de Paternidade R. H. Considerando o Ofício
nº 058-DNA/2019 - DSSVF, comunicando o agendamento de processos aptos à realização de exame de
DNA, designo audiência para a coleta de material biológico para exame de DNA para o dia 12/02/2020, às
08h30min. Intimem-se as partes (genitora, investigante e investigado) para coleta e para que compareçam
munidos de seus documentos de identificação com foto, advertindo ao requerido que sua recusa ou
ausência no horário agendado será tido como presunção de paternidade (Súmula 301 STJ). Oficie-se ao
Hospital Municipal/Secretaria Municipal de Saúde, requisitando profissional de saúde para realizar a coleta
do material biológico. Realizada a coleta do material, remeta-se ao laboratório no expediente acima citado
e aguarde-se os autos em secretaria a chegada do resultado do exame. Intime-se o Ministério Público.
Expedientes necessários. SERVE O PRESENTE DESPACHO COMO MANDADO DE
INTIMAÇÃO/OFÍCIO. Óbidos, 2 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00054124920148140035 PROCESSO
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WILDSON estava bastante alterado e passou a desacatar o IPC PAULO e a GU/PM dizendo "vocês são
uns cuzões, bando de zé buceta" (textuais); QUE, então, determinaram que WILDSON deveria ir para
carceragem, porém, este se negava a ir; QUE, então foi necessário o emprego progressivo da força para
conduzir o nacional WILDSON até a carceragem da DEPOL; QUE, WILDSON passou a debater-se,
chegando a jogar seu corpo contra o corpo do IPC PAULO BARSANO, que nesse momento veio a
lesionar-se na algema; QUE, após, conseguiram colocar WILDSON atrás das grades e esse passou a
dizer "isso não vai ficar assim, só porque vocês de tem arma acham que podem, mas quando eu sair daqui
vou pegar arma com meus irmãos e vou resolver isso" (textuais) e terminou dizendo "eu vou atrás de ti, eu
sei onde tu mora" (textuais)." O Requerente foi preso em flagrante. Na DEPOL as vítimas disseram que
IGOR participou do assalto sim. Na espécie, a prisão em flagrante foi homologada por este Juízo, à vista
dos elementos constantes dos autos e da regularidade formal e material da prisão, a par de a prisão ter
sido convertida em preventiva. Cotejando os fatos narrados no flagrante com os elementos de informação
colhidos, não vislumbro, no momento, qualquer alteração fática que convença este Juízo a reconsiderar a
decisão que decretou a prisão preventiva. A defesa não trouxe qualquer fundamento consistente que
pudesse infirmar os motivos que decretaram a prisão preventiva. Por fim, não verifico, neste momento, que
as medidas cautelares diversas da prisão sejam suficientes para resguardar a manutenção da ordem
pública, a qual restou deveras abalada com a conduta atribuída ao denunciado. Os indícios de autoria
encontram suporte nos depoimentos prestados na fase policial, que apontaram o réu, em tese, como o
autor do crime. Em seu depoimento na DEPOL o flagranteado nega os fatos. As vítimas em seus
depoimentos falam que o denunciado participou, inclusive agrediu as vítimas. Conforme acima explanado
estão presentes requisitos da garantia da ordem pública. A garantia da ordem pública constitui fundamento
para a medida excepcional da prisão quando se constatar que a liberdade do agente colocará em risco a
tranquilidade social, a paz social. Permite-se o cárcere provisório quando, pelos elementos de convicção
dos autos, se conclui que, uma vez em liberdade, o agente poderá voltar a delinquir, ou seja, encontrará
os mesmos estímulos que possam conduzi-lo à reiteração delituosa. Faz-se, portanto, uma prognose de
delinquência pela análise das circunstâncias nas quais o crime foi praticado. A decretação da prisão
processual com base na conveniência da instrução criminal, por sua vez, diz respeito à necessidade de se
preservar a eficácia da atividade probatória sempre que a soltura do agente possa comprometer a colheita
dos meios de prova requeridos no processo. A conduta do agente que impede ou tenta dificultar a colheita
probatória põe em risco a própria apuração da verdade material, impedindo a formação de convencimento
final do julgador. Por derradeiro, permite-se a prisão cautelar preventiva para assegurar a aplicação da lei
penal quando evidenciada a fuga do agente do distrito da culpa ou a real possibilidade de evasão do autor
do fato. Nesse ponto, não houve qualquer alteração dos fatos que ensejaram a prisão do Requerente,
pois, verifica-se que o delito é grave. Ademais, o fato de ser primário e ter residência fixa não são por si só
condições autorizadoras para revogação da Prisão Preventiva, ainda mais quando existe, em tese, a
suspeita de que o flagranteado estava praticando ato reprovável. III - DISPOSITIVO. Ante todo o exposto,
acompanho o parecer do MP INDEFIRO o pedido de REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA de IGOR
FEITOSA LOPES porquanto não houve mudança do quadro fático/jurídico, assim, com fulcro nos artigos
312 e seguintes do CPP, estando presentes os requisitos da prisão cautelar preventiva, isto é,
necessidade e plausibilidade, conforme fundamentado ao norte. Intime-se. Ciência ao MP e a DEFESA.
Cumpra-se. Expeça-se o necessário. Óbidos (PA), 02 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de
Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos. PROCESSO:
00060301820198140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 02/12/2019
DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE ORIXIMINA DEPRECADO:JUIZO
DE DIREITO DA COMARCA DE OBIDOS DENUNCIADO:ANDRE NASCIMENTO. R. H. 1. Para
cumprimento do ato deprecado DESIGNO audiência Preliminar para proposta de SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO para o dia 27/01/2020 às 14h00min. 2. Intime-se. 3. Ciência ao MP. 4.
Oficie-se ao Juízo Deprecante informando. 5. Expedientes necessários. 6. Cumpra-se. Óbidos-PA., 02 de
dezembro de 2019 Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Óbidos PROCESSO: 00061904320198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta
Precatória Criminal em: 02/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
ORIXIMINA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE OBIDOS
TESTEMUNHA:MARIA DO ROSARIO CORREA. R. H. 1. Cumpra-se o ato conforme deprecado, servindo
a Carta Precatória de Mandado. Após, devolva-se com nossos cumprimentos. 2. Cumpra-se. Expedientes
Necessários. Óbidos (PA), 02 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular
da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00062103420198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
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sofrer" (textuais); QUE, a declarante afirma que VALTER apresenta ter problemas psicológicos, tendo
algumas vezes tendo crises de raiva, não aceitando qualquer discordância; QUE, o mesmo não tem o
costume de ingerir bebidas alcoólicas, assim como não faz uso de qualquer tipo de droga, inclusive de
medicamento controlados; QUE, no dia 15/11/2019, a declarante afirma que descobriu traição por parte de
VALTER, que por volta das 21h30min, quando VALTER chegou em casa, a declarante afirma que
resolveu tomar satisfações com o mesmo, porém, esse alterou-se e passou a lhe agredir dando um soco
em seu braço, arranhou seu pescoço e seu peito, a empurrou contra a parede; QUE, dado momento a
declarante afirma, que para se defender, pegou fio elétrico e na oportunidade tentou enforcar VALTER e
no momento que conseguiu colocar o fio no pescoço do mesmo, VALTER pegou outro pedaço de fio e lhe
enforcou, então os dois passaram a se enforcar; QUE, após, os dois se soltaram, momento que VALTER
esse lhe prendeu no quarto, no entanto, a declarante conseguiu se libertar; QUE, a declarante afirma que
passou gritar, pedindo socorro para os vizinhos, pedindo para acionar a polícia, então VALTER acalmou-
se e a propôs leva-la a residência da suposta pessoa o mesmo havia cometido a traição; QUE, no dia
seguinte conversou com os vizinhos que lhe aconselharam a denuncia-lo; QUE, a declarante afirma que
teme por sua integridade física e psicológica, porém, a princípio, gostaria apenas que fossem deferidas
medidas protetivas a seu favor, dessa forma não querendo prosseguir criminalmente contra VALTER ELI
VENÂNCIO RIBEIRO, se possível. " À fl. 06 declarações de testemunha. Às fls. 07/10 auto de exame de
lesões corporais na vítima. À folha 11 termo de representação, à fl. 12 requerimento para concessão de
medidas protetivas, e à fl. 13 termo de ciência das medidas protetivas de violência doméstica. É o
relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO. · Fixação do procedimento a ser adotado em razão da vigência
do novo Código de Processo Civil. É preciso adequar o rito processual das medidas protetivas às novas
regras estabelecidas na Lei n. 13.105/15 - Código de Processo Civil-, que passou a viger em 18/03/2016.
Seguindo orientação do Superior Tribunal de Justiça e de grande parte da doutrina, às medidas protetivas
previstas na Lei 11.340/2006 era atribuída a natureza jurídica de cautelar satisfativa e, para tanto, seguia-
se o rito do processo cautelar. No entanto, no CPC/15 não há mais a previsão do processo cautelar e,
assim, até o momento não há regulação específica para substituir o rito procedimental, cabendo, pois, a
este Magistrado, adequar as medidas protetivas ao novo código de ritos civil. Nessa medida, com
fundamento no princípio da adaptabilidade do processo, e considerando que as medidas protetivas
possuem natureza provisionais, de conteúdo satisfativo, verifico que não há outro rito a ser adotado senão
o comum, previsto no art. 318 do CPC/15, com a regulação concernentes à tutela antecipada, antecedente
ou incidental, conforme o caso, prevista no art. 294 e seguintes CPC/15. Nessa medida, até que haja uma
regulamentação mais especifica pelos órgãos diretivos do Poder Judiciário, será adotado o rito comum do
NCPC, contudo, sem a observância, em regra, da audiência de conciliação/ prevista no art. 334 como ato
inicial. · DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA Pois bem, situadas no cerne do arcabouço jurídico
formado em torno da proteção e dignificação da mulher, as medidas protetivas de urgência que obrigam
ao agressor, juntamente com as medidas protetivas de urgência à ofendida, constituem importantes
ferramentas na proteção de possíveis discrímens inconstitucionais do gênero masculino sobre o feminino,
na medida em que possibilitam a sistemática cautelar no âmbito da coerção à violência doméstica. Com
efeito, tratando-se de medidas materialmente satisfativas, é inegável que o juízo de processamento e
admissibilidade destas está intimamente informado pelos mesmos princípios da tutela antecipada, quais
sejam, probabilidade do direito e perigo de dano. Outrossim, segundo a Lei 11.340/2006, é autorizado ao
juízo proceder ex officio, podendo ainda, proferir suas decisões, quando necessário e razoável, sem ouvir
a parte contrária, tudo em conformidade com a urgência e o resguardo da efetividade da medida
necessária. O procedimento das medidas protetivas está estabelecido na Lei n. 11.340/2006, verbis: Art.
18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas: I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; II -
determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso; III -
comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis. Art. 19. As medidas protetivas
de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da
ofendida. § 1o As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser
prontamente comunicado. § 2o As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou
cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que
os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados. § 3o Poderá o juiz, a requerimento do
Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever
aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu
patrimônio, ouvido o Ministério Público. Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução
criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do
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Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial. Parágrafo único. O juiz poderá
revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem
como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Art. 21. A ofendida deverá ser
notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída
da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único. A
ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor. Após as breves considerações,
entendo, em juízo de cognição sumária, pela existência de indícios de violência doméstica e familiar contra
a mulher. É que pelo relatado pela vítima na DEPOL e dos demais elementos constantes dos autos,
verifico que a conduta do requerido se enquadra em violência doméstica e familiar contra a mulher a ponto
de ser necessária a aplicação das medidas protetivas de urgência para salvaguardar os direitos da
ofendida. Diante deste quadro fático, considerando que o art. 5º, inciso I da Constituição Federal
estabelece a isonomia entre homens e mulheres, bem como, ser fundamento da República Federativa a
dignidade humana, sendo direito inalienável a incolumidade física e psíquica, em especial a das mulheres
envolvidas no contexto doméstico, princípio este, pertencente ao bloco de constitucionalidade que
transcende o corpo escrito dos direitos fundamentais, tudo isto em conformidade com os requisitos da
tutela antecipada, merece guarida o pedido. III - DISPOSITIVO. ANTE o exposto, tendo em vista estarem
presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art. 300, do CPC/15, DEFIRO,
liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos artigos 22 e 23 da Lei nº:
11.340/2006: - CONTRA O AGRESSOR: a) Afastamento de convivência com a ofendida; b) Proibição de
determinadas condutas, entre as quais: b.1) aproximação da ofendida, de seus familiares e das
testemunhas, pelo que fixo o limite mínimo de 100 metros de distância; b.2) de dirigir a palavra ou ter
contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, seja pessoalmente, seja por telefone ou qualquer
outro meio de comunicação; b.3) Proibição de frequentar os lugares comumente frequentados pela vítima,
para preservar a integridade física e psicológica da ofendida; - EM FAVOR DA VÍTIMA: a)
Acompanhamento da vítima por meio do Centro de Referência Especializado em Assistência Social -
CREAS, com a apresentação de relatório no prazo de até 60 (sessenta) dias. Intime-se/cite-se o
Requerido para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o que em caso de desobediência estará
incurso nas sanções do art. 24-A, da Lei nº 11.340/06, bem como sua prisão preventiva poderá ser
decretada, caso haja procedimento criminal em tramitação, ou, poderá acarretar a fixação de outras
medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10 salários mínimos revertido para a
ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem judicial configura ato atentatório à dignidade da
justiça, conforme art. 77 do CPC/15. Intime-se a vítima para ciência desta decisão. Advirta-se o Requerido,
que caso não haja a interposição de agravo de instrumento no prazo de 15 dias a contar da intimação, a
presente decisão restará estabilizada, conforme prevê o art. 304, do NCPC e o processo será extinto. Na
hipótese do parágrafo anterior, deverá a secretaria certificar a inexistência de agravo de instrumento e
remeter os autos ao gabinete conclusos para sentença de extinção. Caso contrário, deverá aguardar o
prazo previsto no art. 1018, § 2º do NCPC e, após certificado, fazer conclusão de rotina. Havendo recurso
de agravo será designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se com as demais
fases do rito comum. Comunique-se à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas. Cumpra-se com urgência, inclusive pelo oficial plantonista se for o caso, em razão do
perigo iminente que corre a vítima. Requisite-se o Oficial de Justiça, desde logo força policial, caso veja
necessidade. Serve a presente como Mandado/Ofício. Expedientes necessários. Óbidos/PA, 02 de
dezembro de 2019. Clemilton Salomão De Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Óbidos-PA. PROCESSO: 00064303220198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Auto
de Prisão em Flagrante em: 02/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE
OBIDOS FLAGRANTEADO:JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO FLAGRANTEADO:BRUNO
BATISTA NOGUEIRA. AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE Processo: 0006430-32.2019.8.14.0035
Flagranteados: JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO e BRUNO BATISTA NOGUEIRA Vítima: O.E
Capitulação: Arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA HOMOLOGATÓRIA DE
PRISÃO EM FLAGRANTE R.h. I - RELATÓRIO O Delegado da Polícia Civil de Óbidos, comunicou a
prisão em flagrante dos nacionais JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO e BRUNO BATISTA
NOGUEIRA, autuados por terem cometido, em tese, os ilícitos penais tipificados nos arts. 33 e 35 da Lei
nº 11.343/2006. Extrai-se dos elementos de informação, de acordo com o depoimento do Condutor,
CB/PM FABIO ORDENEY MATOS DA COSTA: "QUE, o declarante é CB/PM lotado na 29a CIPM nesta
cidade de Óbidos, noite de ontem estava comandando a GU Moto patrulhamento fazia rondas próximo a
Praça de Santa Terezinha, e por volta de 22h30min um Moto taxi não identificado informou que próximo ao
Lanche TiTiTi na orla da cidade, havia dois elementos em uma moto Bros Vermelha, os mesmos estavam,
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um de camisa Branca e outro de Camisa Amarela, e que os mesmos estavam vendendo drogas naquele
local a uma homem não identificado; QUE, de imediato fora realizado deslocamento até o local informado,
e ao chegar as proximidades do referido Lanche por volta de 22h40min, os suspeitos ao avistarem as
VTRs Moto patrulha, evadiram-se do local, sendo logo em seguida abordados as proximidades da Lotérica
Amiga da Sorte, cito a Rua Marcos Rodrigues de Souza; QUE, os suspeitos foram identificados como
sendo BRUNO BATISTA NOGUEIRA, nascido em 16/11/1999, residente Travessa Juracy Matos, n° 851,
bairro Santa Terezinha e Jander Ferreira da Silva Marinho, residente a Rua Dom Floriano, n° 1633- bairro
Cidade Nova; QUE, durante a revista pessoal fora encontrado em posse de Bruno: 03 (três) Trouxas de
substância análoga a Skank; 03 (três) trouxas de substancia análoga a Cocaína. Ressalta que Bruno
usava 01 (um) Cordão de cor amarela com medalha do escudo Flamengo, (um) anel de cor amarelada
com pedras de brilhantes coloridas; 01 (um) par de brinco tipo argola amarelado; 01 (uma) pulseira
amarela; 01 (um) Aparelho celular Iphone e o valor de R$ 32,00 em notas fracionadas. E em posse de
Jander, fora encontrado: 01 (um) relógio amarelo Marca Orient, 02 (dois) Anéis Amarelo, sendo um de
formatura e um com letra J; 01 (um) Cordão Amarelo, a quantia R$ 60,00 e USS 02,00. Afirma que
suspeitos estavam em uma motocicleta modelo Bros, cor Vermelha, Placa NOT 1718, ora conduzida pela
nacional Jander; QUE, Que os mesmos foram conduzidos a Depol e apresentados ao IPC Joao Antônio
para procedimentos legais." A testemunha CB/PM DIOGO FAGNER FERREIRA CORREA, relatou: "QUE,
o declarante é CB/PM lotado na 29a CIPM nesta cidade de Óbidos, noite de ontem estava compondo a
GU Moto patrulhamento e quando faziam rondas próximo a Praça de Santa Terezinha por volta de
22h30min, forma informados por um Moto taxi não identificado, que próximo ao Lanche TiTiTi na orla da
cidade, dois elementos, sendo um de camisa Branca e outro de Camisa Amarela, em uma moto Bros
Vermelha, e que os mesmos estavam vendendo droga a um homem não identificado; QUE, de imediato
fora realizado deslocamento até o local informado, e ao chegar as proximidades do referido Lanche por
volta de 22h40min, os suspeitos ao avistarem as VTRs Moto patrulha, evadiram-se do local, sendo logo
em seguida abordados as proximidades da Lotérica Amiga da Sorte, cito a Rua Marcos Rodrigues de
Souza; QUE, os suspeitos foram identificados como sendo BRUNO BATISTA NOGUEIRA, nascido em
16/11/1999, residente Travessa Juracy Matos, n° 851, bairro Santa Terezinha e Jander Ferreira da Silva
Marinho, residente a Rua Dom Floriano, n° 1633- bairro Cidade Nova; QUE, durante a revista pessoal fora
encontrado em posse de Bruno:03 (três) Trouxas de substância análoga a Skank; 03 (três) trouxas de
substancia análoga a Cocaína. Ressalta que Bruno usava 01 (um) Cordão de cor amarela com medalha
do escudo Flamengo, (um) anel de cor amarelada com pedras de brilhantes coloridas; 01 (um) par de
brinco tipo argola amarelado; 01 (uma) pulseira amarela; 01 (um) Aparelho celular Iphone e o valor de R$
32,00 em notas fracionadas. E em posse de Jander, fora encontrado: 01 (um) relógio amarelo Marca
Orient, 02 (dois) Anéis Amarelo, sendo um de formatura e um com letra J; 01 (um) Cordão Amarelo, a
quantia R$ 60,00 e USS 02,00. Afirma que suspeitos estavam em uma motocicleta modelo Bros, cor
Vermelha, Placa NOT 1718, ora conduzida pela nacional Jander; QUE, Que os mesmos foram conduzidos
a Depol e apresentados ao IPC Joao Antônio para procedimentos legais." Com o autuado JANDER
FERREIRA DA SILVA MARINHO foram apreendidos os seguintes objetos: 01 (um) relógio amarelo marca
Orient; 02 (dois) anéis amarelos, sendo um de formatura e um com a letra j; 01 (um) cordão amarelo; 01
(um) celular importado; R$ 60,00 (sessenta reais) e US$ 02,00 (dois dólares). Com o autuado BRUNO
BATISTA NOGUEIRA foram apreendidos os seguintes objetos: 03 (três) trouxas de substância análoga à
Skank; 03 (três) trouxas de substância análoga à cocaína; 01 (um) cordão de cor amarela com medalha do
escudo do flamengo; 01 (um) anel de cor amarelada com pedras de brilhantes coloridas; 01 (um) par de
brincos tipo argola amarelo; 01 (uma) pulseira amarela; 01 (um) aparelho celular Iphone; R$ 32,00 (trinta e
dois reais) em notas fracionadas. Por ocasião de sua prisão e de seu interrogatório, os autuados negaram
a prática do crime em comento. O Laudo pericial provisória reconheceu que a substância apreendida é
entorpecente, qual seja, MACONHA e COCAÍNA. É o relatório dos fatos. II - FUNDAMENTOS Segundo o
art. 302 do CPP, "Considera-se em flagrante delito quem: I- está cometendo a infração penal; II- acaba de
cometê-la; III- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração; IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração". Sabe-se que o flagrante é a única
modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou seja, a análise da
legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz, de forma
que, sendo tipo de segregação em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os
requisitos legais, sob pena de relaxamento. Observo que a prisão dos autuados se deu em estado de
flagrância, nos termos do artigo 302 do CPP, na medida em que o indiciado fora preso na posse de
material entorpecente, havendo, portanto, indícios de ilícito penal e indícios suficientes de autoria. A
materialidade delitiva está comprovada pelo laudo preliminar de constatação de entorpecentes e pelo auto
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de apresentação e apreensão da droga. Com efeito, como mencionado acima, esta modalidade de prisão
é medida cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se exigindo
valoração mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do crime. Por
sua vez, verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos formais, uma vez que foram
observadas as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo 5º,
incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV da Constituição Federal. A prisão não foi comunicada à Defensoria Pública
por inexistir órgão da defensoria em Óbidos. O MP foi comunicado da prisão. Desse modo, HOMOLOGO
O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE dos indiciados por estar revestido da legalidade formal e material.
· DA ANÁLISE DA PRISÃO PREVENTIVA Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da
prisão flagrancial em prisão preventiva, concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar,
nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. A segregação provisória é uma medida cautelar e, assim,
para ser decretada exige-se a presença dos requisitos gerais de toda tutela cautelar, entre eles, o fumus
boni iuris, que se desdobra em dois aspectos, quais sejam, "prova da existência do crime e indícios
suficientes de autoria" (CPP, art. 312, in fine). E o "periculum in mora", que consiste no risco que o
acusado solto possa trazer ao processo, a ordem pública e econômica ou à aplicação da lei penal. Aos
autuados foram imputados os crimes de tráfico de Entorpecentes e associação para o tráfico, previstos
nos arts. 33 e 35 da Lei n. 11.343/2006. Entendo presentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP,
quais sejam, ordem pública e conveniência da instrução criminal. · ORDEM PÚBLICA No entender desse
Magistrado, o requisito da garantia da ordem pública, aderindo ao entendimento da melhor doutrina,
restará configurado quando se mostrar possível concluir, ante o conjunto de elementos trazidos aos autos,
cuidar-se de indivíduo com inclinação para práticas delituosas, o que se poderá aferir pelas condutas
havidas em seu passado e registradas em ações penais ou investigações policiais, ou concluir em razão
da periculosidade da conduta quando da prática criminosa, a qual demonstra o caráter perverso e sua
periculosidade, enfim, quando for viável observar e afirmar que a manutenção em liberdade colocará em
risco a tranquilidade no meio social. Adiro, também, ao entendimento de que a prisão preventiva para
garantia da ordem pública é importante para evitar a prática de novos crimes, extraindo-se dessa premissa
a existência de comprovação de condutas pretéritas registradas em ações penais ou investigações
policiais. Assim como para prestigiar as instituições envolvidas no Combate ao crime, tais como polícias,
Ministério Público e a própria Justiça. E por fim que a gravidade do crime praticado. Nessa medida, a
segregaç"o cautelar dos flagranteados é imprescindível para a garantia da ordem pública (art. 312 do
CPP), eis que sua conduta é gravíssima, uma vez que recai contra o mesmo forte indícios de exercer a
mercancia de entorpecentes, flagrado com 03 (três) trouxas de substância análoga à Skank e 03 (três)
trouxas de substância análoga à cocaína. Sua conduta também traz insegurança social, ainda mais
levando em conta a realidade do Município local, que sofre diante das reiteradas ocorrências de crimes
tráfico de drogas, o que merece ser reprimido com rigidez pelas instituições da Segurança Pública e,
sobretudo, pelo Poder Judiciário, uma vez que pessoa como indiciado não possui, no momento, condições
de viver em sociedade. A medida incide também como forma de acautelar o meio social e preservar a
credibilidade da justiça, pois a adoç"o das medidas previstas em lei diminuirá a sensaç"o de impunidade
junto a populaç"o e aos infratores, estimulando a reduç"o dos índices de cometimento de infraç"es penais.
Tem decidido a mais recente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que "a preservaç"o da ordem
pública n"o se restringe às medidas preventivas da irrupç"o de conflitos e tumultos, mas abrange também
a promoç"o daquelas providências de resguardo à integridade das instituiç"es, à sua credibilidade social e
ao aumento da confiança da populaç"o nos mecanismos oficiais de repress"o às diversas formas de
delinquência" ('HC 91.926/SP, Rel. Min. Napole"o Numes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em
21/10/2008, DJe 09/12/2008). Em caso similar, já decidiu o Tribunal de Justiça do Pará: "Conceito de
ordem pública n"o esta circunscrito, exclusivamente, ao de constituir fundamento necessário para se
prevenir a reproduç"o de fatos criminosos, mas, também, engloba a ideia de acautelar o meio social e a
própria credibilidade da justiça, em face da gravidade do crime e de sua repercuss"o. Repousa,
principalmente, na necessidade de ser mantida a tranquilidade pública e assegurada a noç"o de que o
ordenamento jurídico há de ser respeitado para que possa reinar a segurança no meio social". (TJPA.
Habeas Corpus n' 20093007649-0 (79929). Câmaras Criminais Reunidas doTJPA. Rel. Albanira Lobato
Bermerguy. J. 17.08.2009. DJe 2O.08.20O9). Deste modo, a fim de que permaneça inexorável a ordem
pública neste município, entendo por bem que o autuado permaneça custodiado. · CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL A preocupação com a higidez da prova e sua obtenção, é outro aspecto a ser
considerado quando se cogita da expedição de édito prisional. No presente caso, tenho como de muita
relevância a custódia cautelar, uma vez que ainda não foram concluídas as diligências investigativas,
tampouco foi colhida a prova judicial. Por todo o arrazoado acima, tenho que a prisão cautelar do indiciado
é medida que se impõe no presente momento. Ademais, as medidas cautelares diversas da prisão não me
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afiguram suficientes para garantir a manutenção da ordem pública, lisura da instrução criminal e eventual
aplicação da lei penal. Na esteira desse posicionamento, transcrevo decisão do Superior Tribunal de
Justiça: STJ: "Se o decreto de prisão preventiva foi baseado em circunstancias concretas noticiadas pela
representação da autoridade, sendo aconselhável a instrução criminal e a fim de evitar-se a prática de
novos crimes, não se acolhe o argumento de insuficiência quanto à necessidade" (RSTJ 113/318). STF:
"Estando o decreto de prisão preventiva cuidadosamente justificado, diante dos fatos objetivos, informados
nos autos, demonstrativos de periculosidade do paciente, a custódia cautelar, ditada pelo interesse da
ordem pública, é de ser mantida, não se caracterizando constrangimento ilegal. Habeas Corpus
indeferido"(RT 656/374). Ademais, as medidas cautelares diversas da prisão não me afiguram suficientes
para garantir a manutenção da ordem pública e lisura da instrução criminal. Registro, por fim, que não
antevejo, no momento, que o indiciado tenha agido sob o manto de alguma das excludentes de ilicitude do
art. 23 do CP. Nada impedindo uma nova análise a posteriori dessa decisão. III - DISPOSITIVO Ante o
exposto, e de tudo o mais que dos autos constam, CONVERTO a prisão flagrancial em PRISÃO
PREVENTIVA de JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO e BRUNO BATISTA NOGUEIRA, nos termos
do art. 310, inciso II, c/c art. 312, ambos do CPP. Devem os presos provisório ficarem separados dos
presos condenados definitivamente, nos termos do art. 300 do CPP. Comunique-se a Autoridade Policial
desta decisão, bem como da necessidade de conclusão do inquérito policial no prazo legal, por se tratar
de réu preso e assim evitar prisão ilegal por excesso de prazo. Expeça-se mandado de prisão preventiva,
encaminhando-o à Autoridade Policial presidente do inquérito, juntamente com cópia desta decisão, que
servirá de notificação, informando o seu teor, bem como para que conclua o inquérito policial no prazo
legal, o qual deverá ser apensado a estes autos. AUTORIZAÇÃO PARA REMOÇÃO. Informou a
autoridade policial que não há condições da permanência do mesmo na DEPOL desta Cidade, e assim,
requereu a transferência/remoção do mesmo em face da situação complexa da DEPOL da Comarca de
Óbidos. Requer que o mesmo seja transferido para o Centro de Recuperação Agrícola Desembargador
Silvio Hall de Moura ou outra cadeia que possa recebê-los, tendo em vista que a delegacia desta Comarca
já se encontra interditada pelo Poder Judiciário, conforme decisão já exarada nos autos do processo n.
0006586-19.814.0051, devendo, portanto, o preso ser removido, sendo que tal remoção deve ser feita no
prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE. Nessa medida, desde já, AUTORIZO a transferência/remoção
dos presos, JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO e BRUNO BATISTA NOGUEIRA, para o polo de
Santarém, ou para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais próxima da Comarca de
Óbidos, a fim de que seja preservada a integridade física e psíquica da mesma, devendo esta
transferência ser feita pela SUSIPE, conforme determinação contida na decisão proferida nos autos do
processo nº 0000958-66.2009.8.14.0035 (Ação Civil Pública Cominatória de Obrigação de Fazer com
Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n. 0000819-06.2010.8.14.0035 (Ação Civil Pública com
Pedido de Liminar- art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei 7347/85, Lei 7210/84...), sob pena de crime
de desobediência, devendo, portanto, o preso ser removido, sendo que tal remoção deve ser feita no
prazo máximo de 48 horas, e o recambiamento ocorrer às expensas da SUSIPE, como de praxe,
atentando-se para preservação da integridade física do preso, o qual deverá ser transferido por meio de
transporte equipado com todos os dispositivos de segurança, em especial colete salva vidas. DA
AUTORIZAÇÃO PARA ACESSAR OS CELULARES APREENDIDOS O pedido proposto pela Delegado de
Polícia Civil não se assemelha aos casos de quebra de sigilo de dados telefônicos (dados cadastrais e
ligações de uma linha), e também não se assemelha a interceptação telefônica, ambos meios de obtenção
de prova previsto na legislação brasileira. Todavia, o direito a intimidade previsto na CF/88 abarca,
segundo o STJ, o resguardo das mensagens e de demais dados armazenados nos computadores e no
aparelho celular dos cidadãos. É sabido que os aparelhos celulares são verdadeiros computadores de
mão com diversas funções úteis à vida, dentre elas aplicativos de redes sociais e de armazenagem de
fotografias. E assim, um terceiro - aí inclui o poder público - não deve unilateralmente invadir a intimidade
do cidadão contida no aparelho celular e/ou notebook, sob pena de violação ao direito fundamental
previsto no art. 5º, inciso X que se refere à proteção da intimidade da vida privada. Para tanto, a partir de
2016, o STJ passou a proferir decisões declarando prova ilícita a extração de informações colhidas de
aparelho celular e notebook sem a devida autorização judicial, conforme se infere do julgado mais recente
a seguir transcrito: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE
DROGAS. APARELHO TELEFÔNICO APREENDIDO. VISTORIA REALIZADA PELA AUTORIDADE
POLICIAL SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL OU DO PRÓPRIO INVESTIGADO. VERIFICAÇÃO DE
MENSAGENS ARQUIVADAS. VIOLAÇÃO DA INTIMIDADE. PROVA ILÍCITA. ART. 157 DO CPP.
RECURSO EM HABEAS CORPUS PROVIDO. 1. Embora a situação retratada nos autos não esteja
protegida pela Lei n. 9.296/1996 nem pela Lei n. 12.965/2014, haja vista não se tratar de quebra sigilo
telefônico por meio de interceptação telefônica, ou seja, embora não se trate violação da garantia de
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inviolabilidade das comunicações, prevista no art. 5º, inciso XII, da CF, houve sim violação dos dados
armazenados no celular do recorrente (mensagens de texto arquivadas). 2. No caso, deveria a autoridade
policial, após a apreensão do telefone, ter requerido judicialmente a quebra do sigilo dos dados
armazenados, haja vista a garantia, igualmente constitucional, à inviolabilidade da intimidade e da vida
privada, prevista no art. 5º, inciso X, da CF. Dessa forma, a análise dos dados telefônicos constante do
aparelho do recorrente, sem sua prévia autorização ou de prévia autorização judicial devidamente
motivada, revela a ilicitude da prova, nos termos do art. 157 do CPP. 3. Recurso em habeas corpus
provido, para reconhecer a ilicitude da colheita de dados do aparelho telefônico do recorrente, sem
autorização judicial, devendo mencionadas provas, bem como as derivadas, serem desentranhadas dos
autos. (RHC 78.747/RS, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
01/06/2017, DJe 09/06/2017). Nessa medida, a fim de tornar a prova lícita, isto é, evitar futura declaração
de nulidade e assim interferir e prejudicar a investigação criminal, o pedido da Autoridade Policial é
legítimo e corresponde respeito à intimidade da vida privada do réu, e somente por ordem Judicial
fundamentada deve ser afastado. Sendo assim, DEFIRO a representação formulada pela Autoridade
Policial no sentido de ter pleno acesso aos dados constantes nos aparelhos celulares apreendidos com os
flagranteados, uma vez que estão sob investigação de suposta prática de crime tráfico de entorpecente e
associação para o tráfico, devendo a perícia ser focada tão somente na perquirição de suposta prática do
crime do flagrante e fixo o prazo de 45 dias para conclusão da perícia. DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O
Conselho Nacional de Justiça editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a apresentação de
pessoa presa em flagrante delito, em até 24 horas, para realização de audiência de custódia de réus
presos, a fim de ser entrevistado sobre sua qualificação, estado civil, naturalidade, filiação, grau de
instrução, meios de vida ou profissão, local onde exerce atividade laborativa, antecedentes criminais,
primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e assim analisar a legalidade e necessidade da prisão,
sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os direitos assegurados ao preso. O Tribunal de Justiça do
Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da resolução n. 213 do
CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária além da presença de
Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto n. 01/2016, a
presença de representante do Ministério Público. Entretanto, o nobre Promotor de Justiça que responde
pela Comarca de Óbidos, o faz sem prejuízo de outros cargos e nesta semana encontra-se na Comarca
de Faro, razão pela qual torna-se inviável a realização da referida audiência. Ademais, este Magistrado
encontra-se respondendo cumulativamente pelas Comarcas de Alenquer e Oriximiná. Ademais, a não
realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos já foram
analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade. Nesse
sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO
SUPERADA. FLAGRANTE HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA.
PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE
SOCIAL. NECESSIDADE DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP.
INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência
de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez
respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal.
Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na
ausência de apresentação do preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis) 4.
(omissis) 5. (omissis) 6. (omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência
de custódia restará inviabilizada. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se mandado de prisão em desfavor
de JANDER FERREIRA DA SILVA MARINHO e BRUNO BATISTA NOGUEIRA. SERVE A PRESENTE
DECISÃO COMO MANDADO DE INTIMAÇÃO E OFÍCIO À AUTORIDADE POLICIAL. Expedientes
necessários. Óbidos-PA, 02 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR
DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA PROCESSO: 00070865720178140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Averiguação de Paternidade em: 02/12/2019 REPRESENTANTE:RAIMUNDA HELENA
SOARES CERDEIRA REQUERENTE:K. C. V. Representante(s): OAB 18296 - JEIFFSON FRANCO DE
AQUINO (ADVOGADO) PAULIANE CERDEIRA DE VASCONCELOS (REP LEGAL)
REQUERIDO:MARCOS PINTO RIBEIRO. DESPACHO/MANDADO Processo nº 0007086-
57.2017.8.14.0035 Classe e assunto: Averiguação de Paternidade R. H. Considerando o Ofício nº 058-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Requerente, para recolher custas desta Comarca, nos termos do item I, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de a carta precatória ser devolvida sem o devido cumprimento. 3. Decorrido o prazo do item anterior
e promovido o pagamento das despesas acima citas, cumpra-se a Presente Carta Precatória conforme
deprecado, devolvendo-se, em seguida, ao juízo de origem com as homenagens de estilo, dando-se baixa
na distribuição. 4. Caso não sejam recolhidas as despesas de diligência dos oficias de justiça, no prazo do
item 2, devolva-se ao Juízo deprecado com as homenagens. 5. Serve o presente como Mandado. 6.
Comunique-se ao Juízo deprecante. 7. CUMPA-SE EM CARÁTER DE URGÊNCIA. Óbidos, 03 de
dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Óbidos/PA PROCESSO: 00019253220188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta
Precatória Cível em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DA VARA JUIZADO ESPECIAL DE BELEM
JUIZO DEPRECADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE OBIDOS-PA
REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO ME TROPOLE REQUERIDO:HAROLDO HERACLITO
TAVARES DA SILVA. DESPACHO 1. Considerando que não foram recolhidas as despesas de diligências
dos oficiais de justiça, conforme certidão acostada aos autos, devolva-se ao Juízo deprecante com as
nossas homenagens. 2. Dê-se baixa na distribuição. Óbidos, 03 de dezembro de 2019. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA PROCESSO:
00021023020178140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta Precatória Cível em: 03/12/2019 DEPRECANTE:JUIZ
FEDERAL DA PRIMEIRA VARA DA SUBSECAO JUDICIARIA SANTARE DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE OBIDOS EXECUTADO:A SERGIO CORREA ME
TERCEIRO:CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINARIA DO PARA TERCEIRO:CONSELHO
REGIONAL DE MEDICINA VETERINARIA DO PARA. DESPACHO 1. Considerando que não foram
recolhidas as despesas de diligências dos oficiais de justiça, conforme certidão acostada aos autos,
devolva-se ao Juízo deprecante com as nossas homenagens. 2. Dê-se baixa na distribuição. Óbidos, 03
de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Óbidos/PA PROCESSO: 00030835920178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta
Precatória Cível em: 03/12/2019 DEPRECANTE:JUIZ DA PRIMEIRA VARA FEDERAL DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE SANTAREM PA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
OBIDOS ENVOLVIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS. DESPACHO 1. Considerando que não foram recolhidas
as despesas de diligências dos oficiais de justiça, conforme certidão acostada aos autos, devolva-se ao
Juízo deprecante com as nossas homenagens. 2. Dê-se baixa na distribuição. Óbidos, 03 de dezembro de
2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Óbidos/PA PROCESSO: 00047671920178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Carta
Precatória Cível em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA VARA FEDERAL DA
SUBSECAO SANTAREM PARA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
OBIDOS EXEQUENTE:A UNIAO FEDERAL EXECUTADO:MUNICIPIO DE OBIDOS. DESPACHO R.H. 1.
À UNAJ para expedir boleto de despesas de diligências dos Oficiais de Justiça, nos termos do art. 4º, VI,
da Portaria Conjunta nº 001/2016-GP/CJRMB/CJI e da Lei estadual nº 8.313/15. 2. Em seguida, intime-se
o Requerente, para recolher custas desta Comarca, nos termos do item I, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de a carta precatória ser devolvida sem o devido cumprimento. 3. Decorrido o prazo do item
anterior e promovido o pagamento das despesas acima citas, cumpra-se a Presente Carta Precatória
conforme deprecado, devolvendo-se, em seguida, ao juízo de origem com as homenagens de estilo,
dando-se baixa na distribuição. 4. Caso não sejam recolhidas as despesas de diligência dos oficias de
justiça, no prazo do item 2, devolva-se ao Juízo deprecado com as homenagens. 5. Serve o presente
como Mandado. 6. Comunique-se ao Juízo deprecante. 7. CUMPA-SE EM CARÁTER DE URGÊNCIA.
Óbidos, 03 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Comarca de Óbidos/PA PROCESSO: 00051763020108140051 PROCESSO ANTIGO:
201020016156 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Execução da Pena em: 03/12/2019 APENADO:AILSON DOS SANTOS RODRIGUES
Representante(s): OAB 11191 - GILCIMARA DA SILVA PEREIRA GAMA (ADVOGADO) OAB 8459 -
JOSELMA DE SOUZA MACIEL (ADVOGADO) OAB 12631 - WAGNER MAURICIO DE ABREU SILVA
(ADVOGADO) COATOR:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE JURUTI PA. R. H. 1.Verifico que a pena
de multa não foi efetivamente paga, assim, remeta-se ao Ministério Público cópias da sentença
condenatória, certidão de trânsito em julgado, bem como certidão de que o réu não pagou a multa imposta
na sentença. 2. Cumpra-se. Expedientes necessários. Óbidos/PA., 03 de dezembro de 2019. Clemilton
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Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO:
00053252520168140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO REU:JOSE CHARLES MOTA LEAL VITIMA:A. C. O. E. . R.
H. 1. Verifico que o processo se encontra suspenso conforme decisão de fl. 73, e, não foi possível a
citação do denunciado, assim, acautele-se em Secretaria os autos, todavia, a cada seis meses, remeta-se
ao MP, por ato ordinatório, a fim de localizar o endereço do réu. 2. Cumpra-se. Expedientes necessários.
Óbidos/PA., 03 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única
da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00059306320198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Representação Criminal/Notícia de Crime em: 03/12/2019 INTERESSADO:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA AUTOR DO FATO:ANA JULIA BENTES NOGUEIRA VITIMA:D. C. C. . DESPACHO
R. H. 1. Designo audiência Preliminar para oferecimento e análise de medidas despenalizadoras para o
dia 02/03/2020 às 09h30min. 2. Intimem-se. 3. Ciência ao MP. 4. Junte-se Certidão Judicial Criminal. 5.
Expedientes necessários. Óbidos (PA), 03 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00065905720198140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 03/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO DE
POLICIA CIVIL DE OBIDOS FLAGRANTEADO:ATANAZIO FERREIRA FILHO. AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE Processo: 0006590-57.2019.8.14.0035 Flagranteado: ATANAZIO FERREIRA FILHO Vítima:
MAX SOUZA DA SILVA Capitulação: Art. 121, § 2º, II e IV, do CPB. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
HOMOLOGATÓRIA DE PRISÃO EM FLAGRANTE R.h. I - RELATÓRIO O Delegado de Polícia Civil de
Óbidos, comunicou a prisão em flagrante do nacional ATANAZIO FERREIRA FILHO, por suposta prática
de homicídio qualificado, capitulado no art. 121, § 2º, II e IV, do CPB contra a vítima MAX SOUZA DA
SILVA, por fato ocorrido no dia 01/12/2019, na Comunidade Rio Branco, Zona Rural deste Município. De
acordo com as informações prestados pelo condutor IPC PAULO ROBERTO BARSANO: "QUE, na tarde
do ai 01/12/2019 encontrava-se de plantão nesta Delegacia de Polícia Civil, quando por volta de 17h30min
foi informado acerca de homicídio na Comunidade Rio Branco, zona rural deste município de Óbidos;
QUE, de imediato saiu em diligencia juntamente com uma GU/PM e encontram o corpo da vítima caído no
interior de um bar; QUE, identificou a vítima como sendo o nacional Max Souza da Silva, vulgo "NÓLA",
que apresentava um golpe (aparentemente ocasionado por faca) na altura do peito; QUE, logo descobriu
autoria do homicídio como sendo o nacional ATANAZIO Ferreira Filho, vulgo "NEGO"; QUE, segundo
testemunhas, o assassino tomou rumo ignorado fugindo a pé logo após o crime; QUE, no local do crime foi
encontrada a motocicleta de Nego, que o mesmo teria usado para chegar até o local do crime; QUE, em
ato continuo empreendeu diligencia até a residência de Nego, e encontraram a casa fechada; QUE, após
várias buscas na casa encontraram duas armas brancas enroladas em uma peça de roupa embaixo da
cama, assim como localizaram o os documentos pessoais de "Nêgo" e uma espingarda; QUE, fizeram
varreduras na mata aos redores da casa, mas sem êxito; QUE, em seguida diligenciaram a residência do
sogro de Nego, mas não obtiveram nenhuma informação do paradeiro do suspeito; QUE; após várias
incursões nas matas próximo, não obtiveram êxito; QUE: passou informações aos policiais militares que
continuaram as diligências initerruptamente; QUE, na manhã de ontem retornaram novamente a
comunidade e realizaram várias buscas sem êxito; QUE: continuou as diligências, pois tinha notícias que o
acusado estava na cidade; QUE, na manhã de hoje quando continuava as diligencias em busca do
acusado, este compareceu a esta Delegacia com dois advogados, ocasião que capturou o acusado e
apresentou a autoridade policial presente." A testemunha CB/PM JOSÉ RIBAMAR DUARTE DA SILVA
relatou: QUE, encontrava-se de serviço na função da comandante da GU/PM, momento que se encontrava
nesta Unidade Policial recebeu informação que por volta de 17hs havia ocorrido homicídio na comunidade
Rio Branco, zona rural desta cidade; QUE, juntamente com GU/PM e IPC Paulo diligenciaram até a
comunidade, sendo confirmado o teor da informação; QUE, o corpo da vítima encontrava-se caída no
interior de um bar onde ocorreu o delito; QUE, a vítima tratava--se do nacional Max Souza da Silva, vulgo
"NÓLA"; QUE, a vítima apresentava uma perfuração na altura do peito suspostamente ocasionado por
arma branca; QUE, testemunhas apontaram autoria como sendo o nacional de alcunha "Nego" (Atanázio
Ferreira Filho), qual teria empreendido fuga tomando rumo ignorado; QUE, em ato continuo diligenciaram
até a residência do suspeito e não havia ninguém; QUE, fizeram buscas em toda a casa onde localizaram
documentos pessoais, várias facas e uma espingarda; QUE, fizeram várias buscas na mata aos redores
da casa, mas sem êxito; QUE, realizaram várias incursões em residência de parentes, porém não
localizaram o suspeito. Ressalta que o suspeito deixou abandonada a motocicleta dele, que usou para
chegar ac local do crime. A testemunha GESSILDA DOS SANTOS RIBEIRO declarou: QUE; afirma que
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por volta de 14hs de ontem a vitima Max Souza da Silva "Nóla" chegou à casa da depoente e se juntou
com outras pessoas que estava almoçando; QUE, a vitima aparentava estar sob efeito de bebida alcoólica;
QUE, a vitima passou a almoçar com os demais; QUE, minutos depois chegou o nacional Atanazio
Ferreira Filho, vulgo "Nego" e também aparentava estar embriagado; QUE, Atanazio passou a insultar as
pessoas que ali estava, falando "Eu sou foda, eu mato mesmo" (textuais) e enfatizou que além de matar
gozava em cima; QUE, Atanazio puxou uma garrafa de bebida da mochila que carregava e colocou em
cima da mesa que o pessoal estava almoçando e ficou bebendo; QUE, a depoente levantou-se e pediu
que o mesmo se retirasse do local; QUE, Atanazio disse que ^ iria embora, mas que iria voltar; QUE,
Atanazio se retirou e voltou em seguida de moto e deixou estacionada próximo ao bar da nacional
Francilene do outro lado da estrada, e foi. a pé em direção à casa ds depoente com duas facas em punho;
QUE, Atanazio ficou embaixo de uma mangueira um pouco distante da casa da depoente; QUE, nesse
instante a vitima levantou-se e foi até Atanazio e ficaram conversando por alguns segundos; QUE, a
depoente foi até os dois e pediu que fossem embora cada um para sua casa, foi então que Atanazio disse
que não iria de lá; Que, a vitima retornou para casa da depoente e Atanazio continuo no mesmo lugar com
as facas em punho; QUE, as pessoas fora" embora, ficando apenas a depoente, seu companheiro e a
vitima; QUE, a depoente tentou ligar para Policia Militar, no entanto seu telefone não completou a
chamada; QUE, a depoente foi novamente até Atanazio c- mandou novamente que fosse embora; QUE, a
depoente seguiu até a casa( de Francilene e pediu para efetuar ligação, porem não chegou a ligar; QUE,
nesse momento Atanazio foi até a motocicleta dele, colocou as facas na bainha e saiu na moto; QUS, a
depoente retornou para sua, casa; QUE, a vitima disse que já iria para casa dele e se retirou do' local;
QUS, nesse memento a depoente fechou sua casa e desceu para um poço buscar água; QUS, momento
que retomavam para casa, avistou de longe Francilene chegar correndo em sua casa gritando, pedindo
numero da ambulância, pois Atanazio teria esfaqueado a vitima que se encontrava caída dentro do bar
dela e não sabia se estava morta; QUE, a depoente deu o contato para Francilene; QUS, por volta de I8hs
chegou à ambulância e policiais civil e militar no local e foi confirmado o óbito; Que, afirma que
desconhece que Atanazio e a vitima possuíam alguma rixa; QUS, afirma que Atanazio possui
comportamento violento e costuma andar armado e faz ameaças a moradores; Que Atanazio é muito
temido por comunitários por conta de seu comportamento. A testemunha FRANCILENE LIMA VIEIRA
declarou: QUE, afirma ser proprietária de um bar na comunidade Rio Branco; QUE, por volta de 17hs a
vitima Max Souza da Silva "Nóla" chegou a seu estabelecimento e abraçou Rodrigo, companheiro da
depoente e o convidou para dançar; Que, nesse instante a depoente foi para cozinha e ouviu barulho de
moto chegando ao estabelecimento; QUE, a depoente viu que se tratava do nacional Atanazio Ferreira
filho, vulgo "NEGO"; Que., Max abraçou Atanazio e disse "nós somos amigos" (textuais); QUE, Atanazio
respondeu: "então tá bom, nos somos amigos" (textuais); QUE, afirma que Atanazio estava com uma faca
na mão; QUE, nesse instante a depoente retornou para cozinha e ouviu quando Atanazio perguntou para
Max: "mas tu quer morrer?" (textuais) e Max repetiu dizendo que eram amigos; OUE, momentos depois a
depoente ouviu barulho tipo um soco; QÜE, em seguida Rodrigo foi até a depoente e disse que Atanazio
teria matado Max; QUE, a depoente correu e viu a vitima caída no chão dentro de seu estabelecimento;
QUE, Atanazio já havia se evadido do local e deixado a motocicleta dele; QUE, afirma que não era
contumaz a vitima e nem o suspeito frequentarem seu estabelecimento; QUF, desconhece que a vitima e
suspeito possuíam rixa ou desavença; QUE, afirma que Atanazio possui fama de valente,, costuma andar
armado de faca na comunidade. O autuado se reservou ao direito ao silêncio. Auto de Exame Cadavérico
às fls. 15/18, confirmando morte por arma branca. Na residência do acusado foram apreendidos os
seguintes objetos: 01 (UMA) ARMA BRANCA, TIPO FACA, FABRICADA ARTESANALMENTE, MEDINDO
APROXIMADAMENTE 20CM DE LAMINA; 01 (UMA) ARMA BRANCA, TIPO FACA, FABRICADA
ARTESANALMENTE, MEDINDO APROXIMADAMENTE 18CM DE LAMINA; 01 (UMA) ARMA DE FOGO
TIPO ESPINGARDA, MARCA CBC, CALIBRE 32 01 (UM) VEICULO TIPO MOTOCICLETA, MODELO
EONDA/XRE 190, PLACA QDW-9257, CHASSI 9C2MD4100JR009646, RENAVAM-0116537427-4,
ANO/MOD 2018, COR PRATA. É o relatório dos fatos. II - FUNDAMENTOS Segundo o art. 302 do CPP,
"Considera-se em flagrante delito quem: I- está cometendo a infração penal; II- acaba de cometê-la; III- é
perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser autor da infração; IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis
que façam presumir ser ele autor da infração". Sabe-se que o flagrante é a única modalidade de prisão
que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou seja, a análise da legalidade ou não da custódia
tem caráter diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz, de forma que, sendo tipo de segregação
em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena de
relaxamento. Observo que a prisão dos autuados se deu em estado de flagrância, nos termos do artigo
302 do CPP, na medida em que o indiciado fora preso no decorrer das investigações, havendo, portanto,
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prova de ilícito penal e indícios suficientes de autoria. Recai sobre o autuado a acusação de ter praticado o
homicídio qualificado contra a vítima MAX SOUZA DA SILVA, cujo corpo foi encontrado apresentando
perfuração provocada por arma branca. Desta feita, a prova da materialidade e os indícios suficientes de
autoria delitiva estão suficientemente demonstrados nos autos. Aquela nos autos de exame cadavérico de
fls. 15/18. Estes se extraem dos depoimentos das testemunhas. Com efeito, como mencionado acima,
esta modalidade de prisão é medida cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de
tipicidade, não se exigindo valoração mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para
configuração do crime. Por sua vez, verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos
formais, uma vez que foram observadas as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo
Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV da Constituição Federal. A prisão não foi
comunicada à Defensoria Pública por inexistir órgão da defensoria em Óbidos. O MP foi comunicado da
prisão. Desse modo, HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE do indiciado por estar revestido
da legalidade formal e material. · ANÁLISE DA PRISÃO PREVENTIVA Passo a manifestar-me sobre a
possibilidade de conversão da prisão flagrancial em prisão preventiva, concessão de liberdade ou
imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. A segregação
provisória é uma medida cautelar e, assim, para ser decretada exige-se a presença dos requisitos gerais
de toda tutela cautelar, entre eles, o fumus boni iuris, que se desdobra em dois aspectos, quais sejam,
"prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria" (CPP, art. 312, in fine). E o "periculum in
mora", que consiste no risco que o acusado solto possa trazer ao processo, a ordem pública e econômica
ou à aplicação da lei penal. Ao autuado foi imputado o crime de homicídio qualificado, previsto no art. 121,
§ 2º, II e IV, do CPB. Sendo assim, entendo presentes os requisitos para decretação da prisão preventiva
previstos no art. 312 do CPP, quais sejam, ordem pública e conveniência da instrução criminal. · ORDEM
PÚBLICA No entender desse Magistrado, o requisito da garantia da ordem pública, aderindo ao
entendimento da melhor doutrina, restará configurado quando se mostrar possível concluir, ante o conjunto
de elementos trazidos aos autos, cuidar-se de indivíduo com inclinação para práticas delituosas, o que se
poderá aferir pelas condutas havidas em seu passado e registradas em ações penais ou investigações
policiais, ou concluir em razão da periculosidade da conduta quando da prática criminosa, a qual
demonstra o caráter perverso e sua periculosidade, enfim, quando for viável observar e afirmar que a
manutenção em liberdade colocará em risco a tranquilidade no meio social. Adiro, também, ao
entendimento de que a prisão preventiva para garantia da ordem pública é importante para evitar a prática
de novos crimes, extraindo-se dessa premissa a existência de comprovação de condutas pretéritas
registradas em ações penais ou investigações policiais. Assim como para prestigiar as instituições
envolvidas no Combate ao crime, tais como polícias, Ministério Público e a própria Justiça. E por fim que a
gravidade do crime praticado tenha causado grande comoção e repercussão na comunidade, o que é o
caso. Nessa medida, a segregaç"o cautelar dos autuados é imprescindível para a garantia da ordem
pública (art. 312 do CPP), eis que sua conduta é grave, uma vez que recai contra sí fortes indícios de
terem praticado crime homicídio qualificado, mediante uso de arma branca. Ademais, sua conduta também
traz insegurança social, ainda mais levando em conta a realidade do Município local, que sofre diante das
reiteradas ocorrências de crimes violentos, o que merece ser reprimido com rigidez pelas instituições da
Segurança Pública e, sobretudo, pelo Poder Judiciário, uma vez que pessoa como os autuados não
possuem, no momento, condições de viver em sociedade. A medida incide também como forma de
acautelar o meio social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoç"o das medidas previstas em lei
diminuirá a sensaç"o de impunidade junto a populaç"o e aos infratores, estimulando a reduç"o dos índices
de cometimento de infraç"es penais. Tem decidido a mais recente jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça que "a preservaç"o da ordem pública n"o se restringe às medidas preventivas da irrupç"o de
conflitos e tumultos, mas abrange também a promoç"o daquelas providências de resguardo à integridade
das instituiç"es, à sua credibilidade social e ao aumento da confiança da populaç"o nos mecanismos
oficiais de repress"o às diversas formas de delinquência" ('HC 91.926/SP, Rel. Min. Napole"o Numes Maia
Filho, Quinta Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 09/12/2008). Em caso similar, já decidiu o Tribunal de
Justiça do Pará: "Conceito de ordem pública n"o esta circunscrito, exclusivamente, ao de constituir
fundamento necessário para se prevenir a reproduç"o de fatos criminosos, mas, também, engloba a ideia
de acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça, em face da gravidade do crime e de sua
repercuss"o. Repousa, principalmente, na necessidade de ser mantida a tranquilidade pública e
assegurada a noç"o de que o ordenamento jurídico há de ser respeitado para que possa reinar a
segurança no meio social". (TJPA. Habeas Corpus n' 20093007649-0 (79929). Câmaras Criminais
Reunidas doTJPA. Rel. Albanira Lobato Bermerguy. J. 17.08.2009. DJe 2O.08.20O9). Deste modo, a fim
de manter e restabelecer a ordem pública neste município, entendo por bem que o autuado permaneça
custodiado. · CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL A preocupação com a higidez da prova e sua
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obtenção, é outro aspecto a ser considerado quando se cogita da expedição de édito prisional. No
presente caso, tenho como de muita relevância a custódia cautelar, uma vez que ainda não foram
concluídas as diligências investigativas, tampouco foi colhida a prova judicial. Ademais, os autuados
poderão, em liberdade, influenciar no depoimento das testemunhas. Por todo o arrazoado acima, tenho
que a prisão cautelar dos indiciados é medida que se impõe no presente momento. Na esteira desse
posicionamento, transcrevo decisão do Superior Tribunal de Justiça: STJ: "Se o decreto de prisão
preventiva foi baseado em circunstancias concretas noticiadas pela representação da autoridade, sendo
aconselhável a instrução criminal e a fim de evitar-se a prática de novos crimes, não se acolhe o
argumento de insuficiência quanto à necessidade" (RSTJ 113/318). STF: "Estando o decreto de prisão
preventiva cuidadosamente justificado, diante dos fatos objetivos, informados nos autos, demonstrativos
de periculosidade do paciente, a custódia cautelar, ditada pelo interesse da ordem pública, é de ser
mantida, não se caracterizando constrangimento ilegal. Habeas Corpus indeferido".(RT 656/374). Registro
que no momento não vislumbro ter o autuado agido em legítima defesa ou qualquer outra excludente de
ilicitude, sem prejuízo de posterior reanálise. Ademais, as medidas cautelares diversas da prisão não me
afiguram suficientes para garantir a manutenção da ordem pública e necessidade de garantir a lisura da
instrução criminal. III - DISPOSITIVO Diante do exposto e tudo o mais que dos autos constam,
CONVERTO a prisão flagrancial de ATANAZIO FERREIRA FILHO, em PRISÃO PREVENTIVA, nos
termos do art. 310, inciso II, c/c art. 312, ambos do CPP, para manutenção da ordem pública e
necessidade de resguardo da instrução criminal. Devem os presos provisórios ficarem separados dos
presos condenados definitivamente, nos termos do art. 300 do CPP. Expeça-se mandado de prisão
preventiva, encaminhando-o à Autoridade Policial presidente do inquérito, juntamente com cópia desta
decisão, que servirá de notificação, informando o seu teor, bem como para que conclua o inquérito policial
no prazo legal, o qual deverá ser apensado a estes autos. · DO PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DO
PRESO A Autoridade Policial requereu autorização para a remoção dos flagranteados para outra cadeira
que possa recebê-los, tendo em vista que a delegacia desta Comarca não possui estrutura adequada para
manter o encarceramento dos presos por muito tempo, devendo, portanto, os presos serem removidos,
sendo que tal remoção deve ser feita no prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE. Nessa medida, desde
já, AUTORIZO a transferência/remoção dos presos, a fim de que seja preservada a integridade física e
psíquica do mesmo, para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais próxima da Comarca
de Óbidos, devendo esta transferência ser feita pela SUSIPE, conforme determinação contida na decisão
proferida nos autos do processo n. 2009.1.000717-6 (Ação Civil Pública Cominatória de Obrigação de
Fazer com Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n. 2010.1.000489-8 (Ação Civil Pública com
Pedido de Liminar - art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei 7347/85, Lei 7210/84...). · DA AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a
apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24 horas, para realização de audiência de
custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua qualificação, estado civil, naturalidade,
filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde exerce atividade laborativa,
antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e assim analisar a legalidade e
necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os direitos assegurados ao preso. O
Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da
resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária além da
presença de Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto
n. 01/2016, a presença de representante do Ministério Público. Entretanto, o nobre Promotor de Justiça
que responde pela Comarca de Óbidos, o faz sem prejuízo de outros cargos e nesta semana encontra-se
na Comarca de Faro, razão pela qual torna-se inviável a realização da referida audiência. Ademais, este
Magistrado encontra-se respondendo cumulativamente pelas Comarcas de Alenquer e Oriximiná.
Ademais, a não realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos
já foram analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade.
Nesse sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO
SUPERADA. FLAGRANTE HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA.
PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE
SOCIAL. NECESSIDADE DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP.
INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência
de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez
respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal.
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Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na
ausência de apresentação do preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis) 4.
(omissis) 5. (omissis) 6. (omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência
de custódia restará inviabilizada. Comunique-se a Autoridade Policial desta decisão, bem como da
necessidade da conclusão do inquérito policial no prazo legal. EXPEÇA-SE MANDADO DE PRISÃO EM
NOME DE ATANAZIO FERREIRA FILHO. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO OFÍCIO/MANDADO
DE INTIMAÇÃO. Ciência ao Ministério Público. Expedientes necessários. Óbidos-PA, 03 de dezembro de
2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ÓBIDOS/PA PROCESSO: 00065914220198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Auto
de Prisão em Flagrante em: 03/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO DA POLICIA CIVIL
FLAGRANTEADO:EDSON JUNIOR PROCOPIO DA SILVA. PROCESSO Nº 0006591-42.2019.8.14.0035 -
AUTOS DE PRISÃO EM FLAGRANTE - art. 306, do CTB. Flagranteado: EDSON JÚNIOR PROCÓPIO DA
SILVA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA I - RELATÓRIO. O Delegado de Polícia Civil comunicou a prisão
em flagrante de EDSON JUNIOR PROCÓPIO DA SILVA, pela prática, em tese, do crime capitulado no art.
306, do CTB. No caso em tela, observo que a prisão se deu em estado de flagrância, nos termos do artigo
302, do CPP, uma vez que o indiciado foi pego praticando o crime, havendo, portanto, notícia idônea de
ilícito penal e indícios de autoria do flagranteado. Auto de constatação do estado de embriaguez provisório
à fl. 16. II - FUNDAMENTAÇÃO. Realmente a situação flagrancial parece evidente em sua forma própria
(art. 302, do CPP), já que o suspeito foi pego na prática do ilícito penal, assim capturado em flagrante.
Quanto ao aspecto formal do auto, foi observado o que determina a Lei, com a oitiva do condutor, da
testemunha e do flagranteado, todos assinando os termos, juntamente com a autoridade policial. Foi
também entregue a nota de culpa e cientificado o preso de suas garantias constitucionais, assim como
tomou ciência do Termo de Fiança. A prisão foi revestida de legalidade, assim o auto deve ser
homologado. O Delegado arbitrou fiança tendo sido paga e o flagranteado já se encontra solto. III -
DISPOSITIVO. 1) Ante o exposto, HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE e verifico que o
Delegado arbitrou fiança, já foi paga, o flagranteado EDSON JUNIOR PROCÓPIO DA SILVA já se
encontra solto, assim, ratifico a fiança e o benefício de LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA. 2)
Comunique-se a Autoridade Policial desta decisão, bem como da necessidade da conclusão do inquérito
policial no prazo legal. 3) Intime-se. Ciência ao Ministério Público. 4) Cumpra-se. Expedientes necessários.
5) SERVE A PRESENTE COMO MANDADO/OFÍCIO. Oferecida Ação Penal, junte-se cópia desta aos
autos da daquela. Óbidos/PA., 03 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00080054620178140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Carta Precatória Cível em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CIVEL UNIFAP MACAPA JUIZO DEPRECADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA
DA COMARCA DE OBIDOS AUTOR:CARMEN TEREZA CARDOSO VANZELER REU:PAULO ARY
FERREIRA SARRAZIN E OUTROS. DESPACHO 1. Considerando que não foram recolhidas as despesas
de diligências dos oficiais de justiça, conforme certidão acostada aos autos, devolva-se ao Juízo
deprecante com as nossas homenagens. 2. Dê-se baixa na distribuição. Óbidos, 03 de dezembro de 2019.
CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA
PROCESSO: 00083050820178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
REU:ELIEL CONCEICAO DOS SANTOS VITIMA:E. N. C. L. . PROCESSO N°0008305-
08.2017.8.14.0035- art. 303, caput, e art. 306, todos do CTB. DENUNCIADO: ELIEL CONCEIÇÃO DOS
SANTOS. SENTENÇA O Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor de Eliel Conceição dos Santos
por suposta violação ao artigo art. 303, caput, e art. 306, todos do CTB Consta dos autos que os fatos
ocorreram no dia 30/09/2017, sendo a denúncia oferecida pelo o órgão do MP em 13/10/2017 e recebida
em 29/11/2017. Audiência às fls. 81/82v quando o Denunciado aceitou a proposta de Suspensão
Condicional do Processo ficando assim o processo suspenso por dois anos. À fl. 91 certidão
correspondente ao cumprimento do sursis. Caderneta na contra capa do processo. À fl. 94 parecer do MP
pela extinção da punibilidade. É o relatório. Decido. Dispõe o art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95 que expirado o
período de prova, sem revogação, o Magistrado declarará extinta a punibilidade. Ex positis, com
fundamento no art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Eliel Conceição
dos Santos. Ciência ao MP. P. R. I. C. Sem custas. Após, o trânsito em julgado, arquive-se com as
cautelas legais. Óbidos-PA., 03 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito
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especificar as provas pretendidas e arrolar as testemunhas, qualificando-as e requerendo que elas sejam
intimadas se necessário (art. 396-A do CPP). 3.1. Conste no mandado de citação, que não sendo
apresentada defesa no prazo legal, ou se o acusado, não constituir defensor, será nomeado por esse
Juízo Defensor Público para apresentá-la (art. 396-A, §2°). 3.2. Determino, caso se trate de réu preso
provisório de Justiça, que o mandado de citação seja cumprido pelo Senhor Oficial de Justiça com
prioridade absoluta. 4. Visando evitar alegação de retardamento processual, determino a Secretaria que
utilize cópia da presente decisão como mandado. 5. Cumpra-se integralmente. 6. Expedientes
necessários. Óbidos- PA., 04 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular
da Vara Única pela da Comarca de Óbidos. PROCESSO: 00056314720178140200 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
PROCESSO CRIMINAL em: 04/12/2019 ENCARREGADO:WALTULIO MAUES DA GAMA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. R. S. . PROCESSO Nº 0005631-47.814.0200 - INQUÉRITO
POLICIAL MILITAR POR PORTARIA Nº 002/16. CAPITULAÇÃO: LESÃO CORPORAL LEVE INDICIADO:
SEM INDICIAMENTO VÍTIMA: JONILSON RIBEIRO DA SILVA SENTENÇA - ARQUIVAMENTO
INQUÉRITO Vistos, etc. A Corregedoria Geral da Polícia Militar instaurou INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
POR PORTARIA Nº 002/16 para investigar denúncias de possíveis arbitrariedades perpetradas por
Policiais Militares pertencentes ao efetivo da 29ªCIPM. O Inquérito às fls. 01/88. Houve declínio de
competência da Justiça Militar para a Justiça Comum. Manifestação do MP que requereu o arquivamento
do inquérito policial por entender que a autoria é incerta (fl. 94). Vieram os autos conclusos. É o relatório.
Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que cabe razão ao MP. Desta forma, entendo que há
falta de justa causa para que se deflagre a ação penal, sendo esta uma das causas que ensejam o
arquivamento do inquérito policial, sempre a pedido Ministerial. A fim de esclarecimento, o arquivamento
do inquérito policial pode ser requerido em face da atipicidade do fato, da presença de descriminante
evidente, de dirimente comprovada ou de causas de extinção da punibilidade e, finalmente, por ausência
de justa causa. Requerido o arquivamento pelo Ministério Público pelo fundamento de falta de justa causa
e acatado o pedido pelo Juiz, nos termos do art. 18 do CPP e da Súmula 524 do STF, entende a lei e a
jurisprudência haver produção de coisa julgada formal e posterior desarquivamento somente pode ser
requerido pelo Representante Ministerial, in verbis: Art. 18 CPP: Depois de ordenado o arquivamento do
inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Súmula 524 STF : ARQUIVADO O
INQUÉRITO POLICIAL, POR DESPACHO DO JUIZ, A REQUERIMENTO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA,
NÃO PODE A AÇÃO PENAL SER INICIADA, SEM NOVAS PROVAS. HC 84156 MS : E M E N T A:
INQUÉRITO POLICIAL - ARQUIVAMENTO ORDENADO POR MAGISTRADO COMPETENTE, A PEDIDO
DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR AUSÊNCIA DE TIPICIDADE PENAL DO FATO SOB APURAÇÃO -
REABERTURA DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL - IMPOSSIBILIDADE EM TAL HIPÓTESE - EFICÁCIA
PRECLUSIVA DA DECISÃO JUDICIAL QUE DETERMINA O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO
POLICIAL, POR ATIPICIDADE DO FATO - PEDIDO DE "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. - Não se revela
cabível a reabertura das investigações penais, quando o arquivamento do respectivo inquérito policial
tenha sido determinado por magistrado competente, a pedido do Ministério Público, em virtude da
atipicidade penal do fato sob apuração, hipótese em que a decisão judicial - porque definitiva - revestir-se-
á de eficácia preclusiva e obstativa de ulterior instauração da "persecutio criminis", mesmo que a peça
acusatória busque apoiar-se em novos elementos probatórios. Inaplicabilidade, em tal situação, do art. 18
do CPP e da Súmula 524/STF. Doutrina. Precedentes. Ressalte-se que, novas provas, no entendimento
do STF são aquelas que produzem alteração no panorama probatório dentro do qual já foi concebido e
acolhido o pedido de arquivamento do Inquérito Policial. A nova prova há de ser substancialmente
inovadora e não apenas formalmente nova. Assim, diante do relatado pelo Delegado de Polícia Civil,
devido à falta de elementos para propositura da ação penal, o requerimento Ministerial há de ser acolhido,
sem prejuízo de futuras investigações e deflagração de ação penal se surgirem novas provas, nos termos
do art. 18 do CPP e da Súmula 524 do STF. Isto posto, HOMOLOGO O PEDIDO DE ARQUIVAMENTO do
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR POR PORTARIA Nº 002/16, requerido pelo D. Representante do
Ministério Público, sem prejuízo de futura investigação e propositura de Ação Penal, desde que fundada
em novos elementos de prova, nos termos do art. 18 do CPP e da Súmula 524 do STF. Dê-se ciência aos
interessados e ao Ministério Público. P.R.I.C. Óbidos(PA), 04 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de
Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos. PROCESSO:
00057432620178140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL DENUNCIADO:AGAUZIER JUNIORME
DENUNCIADO:COWOOD TIMBERS LTDA DENUNCIADO:AURELIO GUIMARAES AUZIER JUNIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
acusado. Ademais, não é a primeira vez que o autuado pratica atos dessa natureza, pelo que se
depreende da certidão constante às fls. 21. Com efeito, como mencionado acima, esta modalidade de
prisão é medida cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se
exigindo valoração mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do
crime. Por sua vez, verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos formais, uma vez que
foram observadas as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo
5º, incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV da Constituição Federal. A prisão não foi comunicada à Defensoria
Pública por inexistir servidor no referido órgão. O MP foi comunicado da prisão. Desse modo,
HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE do indiciado por estar revestido da legalidade formal
e material. · ANÁLISE DA PRISÃO PREVENTIVA OU CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA
Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão flagrancial em prisão preventiva,
concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do
CPP. Verifico que não há qualquer razoabilidade para manutenção do indiciado preso, razão pela qual
ARBITRO FIANÇA NO VALOR DE 10 (DEZ) SALÁRIOS MÍNIMO. Diante do exposto, observadas as
prescrições legais e constitucionais, não existindo vícios formais ou materiais que venham a macular a
peça, e, no presente momento, não vislumbro a necessidade de imposição de qualquer outra medida
cautelar, salvo a fiança acima arbitrada. · DO PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DO PRESO A Autoridade
Policial requereu autorização para a remoção dos flagranteados para outra cadeira que possa recebê-los,
tendo em vista que a delegacia desta Comarca não possui estrutura adequada para manter o
encarceramento dos presos por muito tempo, devendo, portanto, os presos serem removidos, sendo que
tal remoção deve ser feita no prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE. Nessa medida, desde já,
AUTORIZO a transferência/remoção do preso, a fim de que seja preservada a integridade física e psíquica
do mesmo, para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais próxima da Comarca de
Óbidos, devendo esta transferência ser feita pela SUSIPE, conforme determinação contida na decisão
proferida nos autos do processo n. 2009.1.000717-6 (Ação Civil Pública Cominatória de Obrigação de
Fazer com Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n. 2010.1.000489-8 (Ação Civil Pública com
Pedido de Liminar - art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei 7347/85, Lei 7210/84...). · DA AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a
apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24 horas, para realização de audiência de
custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua qualificação, estado civil, naturalidade,
filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde exerce atividade laborativa,
antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e assim analisar a legalidade e
necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os direitos assegurados ao preso. O
Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da
resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária a
presença de Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto
n. 01/2016. É público e notório que na comarca de Óbidos não há Defensor Público, e nem ao menos um
profissional de seus quadros designado para responder por esta Vara Única, o que além de trazer
enormes prejuízos a população vem prejudicando o andamento dos processos nesta Comarca. Outrossim,
até o presente momento, o flagranteado não constituiu advogado, o que inviabiliza a realização da
audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma
vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente
dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis:
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO
PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM
PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE
CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART.
319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização
da audiência de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao
paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição Federal e no Código de
Processo Penal. Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão preventiva, fica superada a
alegação de nulidade na ausência de apresentação do preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante.
Precedentes. 3. (omissis) 4. (omissis) 5. (omissis) 6. (omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões,
até que se tenha Defensor Público na Comarca de Óbidos, ou caso o autuado constitua advogado, a
realização de audiência de custódia restará inviabilizada. OFICIE-SE à autoridade que presidiu o feito,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
informando-a desta decisão em que HOMOLOGUEI a prisão em flagrante e ARBITREI A FIANÇA, bem
como da necessidade da conclusão do inquérito policial no prazo legal. Recolhido o pagamento da fiança,
determino, desde logo, a expedição de alvará de soltura, salvo se por outro motivo tiver que permanecer
preso. Decorridos 30 (trinta) dias sem que o indiciado tenha recolhido a fiança, retornem-me os autos
conclusos. Cumpra-se. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO OFÍCIO/MANDADO DE INTIMAÇÃO.
Intimem-se pessoalmente o Ministério Público. Expedientes necessários. Óbidos, 04 de dezembro de
2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ÓBIDOS/PA PROCESSO: 00111302220178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DENUNCIADO:IRLEN SANTOS PINHEIRO VITIMA:J. G. P. VITIMA:J. E. A. S. VITIMA:A. K. B. M.
VITIMA:A. S. P. . Processo nº 0011130-22.2017.8.14.0035 Classe e assunto: Ação Penal - Procedimento
Ordinário R. H. 1. Vista ao MP para manifestação. Após, conclusos. 2. Expedientes necessários. Óbidos, 4
de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Óbidos PROCESSO: 00004755620098140035 PROCESSO ANTIGO: 200910003851
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 05/12/2019 REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL REQUERENTE:EDIVALDO VIANA MARINHO Representante(s): OAB 13253-A - ALEXANDRE
AUGUSTO FORCINITTI VALERA (ADVOGADO) . DESPACHO R.h Certifique-se a tempestividade do
recurso. Após, nos termos do artigo 1.010, § 1º, do Código de Processo Civil, intime-se o apelado para
apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido o prazo acima e, para fins cumprimento
do disposto nas Portarias Presi - 6371633 e 7382372, DETERMINO que os autos sejam encaminhados ao
TRF1. Cientifique-se as partes que a presente demanda tramitará no 2º grau por meio do PJE.
Expedientes necessários. Remeta-se com baixa. Óbidos/PA, 05 de dezembro de 2019. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos. PROCESSO:
00024706820198140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 05/12/2019
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:ELIELSON PRINTES MARINHO
Representante(s): OAB 7679 - ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JUNIOR (ADVOGADO)
VITIMA:G. M. M. . DECIS"O R.H. Trata-se de Recurso de Apelação Criminal interposto por ELIELSON
PRINTES MARINHO em face de SENTENÇA deste Juízo. Dessa forma: I - Certifique-se a tempestividade.
II - Caso tempestivo, recebo a medida de inconformismo, por ser própria e tempestiva, a teor da certidão
juntada aos autos, nos efeitos devolutivo, conforme previsão do artigo 597, do CPP. III - Intime-se
DEFESA, Dr. BENONES AGOSTINHO DO AMARAL - OAB-PA 9592, para apresentação das Razões
certificando-se. IV - Certifique-se, ainda, se transitou em julgado para a Acusação. V - Intime-se o
Ministério Público para apresentar contrarrazões recursais, no prazo legal. VI - Após, encaminhe-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará. VII - Expedientes necessários. Óbidos, 05 de dezembro de
2019. Clemilton Salomão De Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos-PA
PROCESSO: 00029109820188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 05/12/2019 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:CRISTOVAO FROES
LOBATO DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO. DECIS"O R.H. Trata-se de Recurso de Apelação
Criminal interposto por CRISTOVÃO FROES LOBATO em face de SENTENÇA deste Juízo. Dessa forma:
I. Certifique-se a tempestividade. II. Caso tempestivo, recebo a medida de inconformismo, por ser própria e
tempestiva, a teor da certidão juntada aos autos, nos efeitos devolutivo e suspensivo, conforme previsão
do artigo 597, do CPP. III. Intime-se a DEFESA, Dr. ANTÔNIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JÚNIOR
- OAB-PA 7679, para apresentação das Razões certificando-se. IV. Certifique-se, ainda, se transitou em
julgado para a Acusação. V. Intime-se o Ministério Público para apresentar contrarrazões recursais, no
prazo legal. VI. Após, encaminhe-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará. VII. Expedientes
necessários. Óbidos, 05 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão De Oliveira Juiz de Direito Titular da
Vara Única da Comarca de Óbidos-PA PROCESSO: 00035942320188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 05/12/2019 VITIMA:A. C. O. E. REU:EMERSON MACHADO
MARREIROS DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO. DESPACHO. 1. Certifique-se a Secretaria como
requer o MP. Em seguida conclusos. 2. Expedientes necessários. Óbidos (PA), 05 de dezembro de 2019.
Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO:
00038303820198140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 05/12/2019
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena de
relaxamento. No caso em tela, observo que a prisão se deu em estado de flagrância, nos termos do artigo
302 do CPP, na medida em que o indiciado foi preso logo após à prática delitiva, havendo, portanto,
noticia de ilícito penal, em tese, e indícios suficientes de autoria do flagranteado. A prova da materialidade
e os indícios de autoria delitiva estão suficientemente demonstrados nos autos através dos depoimentos
das testemunhas e da vítima. Com efeito, como mencionado acima, esta modalidade de prisão é medida
cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se exigindo valoração
mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do crime. Por sua vez,
verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos formais, uma vez que foram observadas
as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII,
LXIII e LXIV da Constituição Federal. A prisão não foi comunicada à Defensoria Pública por inexistir
servidor no referido órgão. O MP foi comunicado da prisão. · ANÁLISE DA PRISÃO PREVENTIVA OU
CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão
da prisão flagrancial em prisão preventiva, concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar,
nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. A autoridade policial arbitrou fiança, dentro do permissivo
legal previsto no art. 322 do CPP, e o autuado ainda não efetuou o pagamento. Verifico que não há
qualquer razoabilidade para manutenção do indiciado preso, haja vista que a imputação contra si possui
pena mínima de 03 meses, o que enseja eventual suspensão condicional do processo, razão pela qual
mantenho a fiança arbitrada. No entanto, tenho que se faz necessária a aplicação de medidas cautelares
diversas da prisão para inibir novas condutas criminosas ou escusas pelo réu. III - DISPOSITIVO Diante
do exposto, HOMOLOGO a prisão em flagrante por estar revertida de legalidade formal e material,
RATIFICO a fiança arbitrada pela Autoridade Policial e FIXO as seguintes medidas protetivas: EM
DESFAVOR DO REQUERIDO: I) - Abster de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de
qualquer método que prejudique ou ponha em risco a vida da vítima, sua integridade física e psíquica, bem
como sua propriedade. II) - PROIBIÇÃO DE APROXIMAÇÃO DA VÍTIMA, PELO QUE FIXO O LIMITE
MÍNIMO DE 50 METROS DE DISTÂNCIA ENTRE A VÍTIMA E O AGRESSOR; III) Proibição de dirigir a
palavra ou ter contato com a vítima, seja pessoalmente, seja por telefone, mensagem ou qualquer outro
meio de comunicação; IV) AFASTAMENTO do lar onde conviva com a vítima. INTIME-SE O REQUERIDO
para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o que em caso de desobediência sua prisão
preventiva poderá ser decretada ou poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive
multa pecuniária no valor de 01 a 10 salários mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o
descumprimento de ordem judicial configura ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do
CPC/15. INTIME-SE A VÍTIMA para ciência desta decisão, ENDEREÇO: TRAVESSA PAULO VI, Nº 103,
SÃO FRANCISCO, ÓBIDOS/PA. COMUNIQUE-SE à AUTORIDADE POLICIAL a fim de efetivar o
cumprimento das medidas acima impostas. · DO PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DO PRESO A
Autoridade Policial requereu autorização para a remoção do flagranteado para outra cadeira que possa
recebê-los, tendo em vista que a delegacia desta Comarca não possui estrutura adequada para manter o
encarceramento dos presos por muito tempo, devendo, portanto, os presos serem removidos, sendo que
tal remoção deve ser feita no prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE. Nessa medida, desde já,
AUTORIZO a transferência/remoção do preso, a fim de que seja preservada a integridade física e psíquica
da mesma, para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais próxima da Comarca de
Óbidos, devendo esta transferência ser feita pela SUSIPE, conforme determinação contida na decisão
proferida nos autos do processo n. 2009.1.000717-6 (Ação Civil Pública Cominatória de Obrigação de
Fazer com Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n. 2010.1.000489-8 (Ação Civil Pública com
Pedido de Liminar - art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei 7347/85, Lei 7210/84...). · DA AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a
apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24 horas, para realização de audiência de
custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua qualificação, estado civil, naturalidade,
filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde exerce atividade laborativa,
antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e assim analisar a legalidade e
necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os direitos assegurados ao preso. O
Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da
resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária a
presença de Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto
n. 01/2016. É público e notório que na comarca de Óbidos não há Defensor Público, e nem ao menos um
profissional de seus quadros designado para responder por esta Vara Única, o que além de trazer
enormes prejuízos a população vem prejudicando o andamento dos processos nesta Comarca. Outrossim,
até o presente momento, o flagranteado não constituiu advogado, o que inviabiliza a realização da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma
vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente
dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis:
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO
PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM
PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE
CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART.
319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização
da audiência de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao
paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição Federal e no Código de
Processo Penal. Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão preventiva, fica superada a
alegação de nulidade na ausência de apresentação do preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante.
Precedentes. 3. (omissis) 4. (omissis) 5. (omissis) 6. (omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões,
até que se tenha Defensor Público na Comarca de Óbidos, ou caso o autuado constitua advogado, a
realização de audiência de custódia restará inviabilizada. OFICIE-SE à autoridade que presidiu o feito,
informando-a desta decisão em que HOMOLOGUEI a prisão em flagrante e RATIFIQUEI a fiança
arbitrada, bem como da necessidade da conclusão do inquérito policial no prazo legal. Ciência ao MP.
RECOLHIDA A FIANÇA, EXPEÇA-SE ALVARÁ DE SOLTURA. Decorrido o prazo de 30 dias a partir da
prisão sem que o autuado tenha recolhido a fiança, venham-me os autos conclusos. SERVE A
PRESENTE DECISÃO COMO OFÍCIO/MANDADO DE INTIMAÇÃO. Cumpra-se. Expedientes
necessários. Óbidos, 05 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA
VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA PROCESSO: 00099688920178140035 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Sumário em: 05/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCO DE ANDRADE
TEIXEIRA Representante(s): OAB 10036 - MARIO BEZERRA FEITOSA (ADVOGADO) OAB 15572 -
PATRYCK DELDUCK FEITOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:BAANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
SA. DECISÃO R.h DEFIRO o pedido do patrono do autor e determino a expedição de alvará de
levantamento da quantia depositada e seus acréscimos em nome do causídico MÁRIO BEZERRA
FEITOSA, CPF Nº 033.982.342-91, haja vista que procuração outorgada pela parte lhe foi concedido
poderes para receber e dar quitação, neste sentido é a orientação da jurisprudência do STJ, verbis:
MANDADO DE SEGURANÇA. ALVARÁ DE LEVANTAMENTO. ADVOGADO. PODERES PARA
RECEBER E DAR QUITAÇÃO, BEM COMO PARA EFETUAR O LEVANTAMENTO DE QUANTIAS
DEPOSITADAS. - O advogado legalmente constituído, com poderes para receber e dar quitação, bem
como para levantar importâncias depositadas, tem direito à expedição do alvará em seu nome.
Precedentes do STJ. Recurso ordinário provido. (RMS 18.546/DF, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO,
QUARTA TURMA, julgado em 21/06/2005, DJ 15/08/2005, p. 315) Após o cumprimento dos expedientes
necessários, e não havendo outros pedidos a serem analisados, devolva-se ao Setor de ARQUIVO.
Expedientes necessários. Óbidos/PA, 05 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA
JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA PROCESSO:
00102685120178140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Insanidade Mental do Acusado em: 05/12/2019
ACUSADO:JOELISON VIEIRA DA SILVA. DESPACHO 1. Em face do Ofício protocolado sob o nº
2019.04915154-03, intime-se o denunciado, JOELISON VIEIRA DA SILVA, com urgência, para se fazer
presente no dia 09/12/2019, às 09h00min, no Centro de Perícias Científicas "RENATO CHAVES", na
cidade de Belém - PA., para a perícia médico legal psiquiátrica. 2. Cumpra-se com urgência, inclusive pelo
oficial plantonista se for o caso, em razão da necessidade imediata que requer a intimação do denunciado.
Expedientes necessários. Óbidos (PA), 05 de dezembro de 2019. Clemilton Salomão de Oliveira Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos PROCESSO: 00002313620108140035 PROCESSO
ANTIGO: 201010000987 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2019 REQUERIDO:MARCO AURELIO
DUARTE SANTOS REQUERENTE:HELVETIO FRANKILIN CAVALCANTE Representante(s): OAB 15082
- FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR (ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.h
Considerando que não houve o pagamento espontâneo nem foram opostos embargos, DETERMINO
desde logo a penhora on-line que faço nos termos do art. 854 do CPC, pelo que procedo, de imediato, à
localização de valores depositados em conta bancária através do sistema Bacenjud. Segue para juntada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
trazidos na inicial, suscitando preliminar de inépcia da inicial, pugnando pela improcedência da ação. A
parte autora se manifestou acerca da Contestação (fls. 32/34). Feito o saneamento do processo este
Magistrado fixou pontos controvertidos a serem dirimidos em instrução probatória, designando audiência
de instrução para fins de oitiva de testemunhas e colheita de depoimento pessoal das partes, bem como
foi facultado aos litigantes a sugestão de outros pontos controvertidos. O requerente se manifestou às fls.
45/46, aduzindo não ter outros pontos controvertidos além do já fixado por este Juízo, bem como arrolou
testemunhas, comprometendo-se em apresenta-las independentemente de intimação. Designada
audiência de instrução as partes não se fizeram presentes, embora devidamente intimadas, razão pela
qual restou preclusa a fase instrutiva. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇ"O · DO MÉRITO A
questão controvertida posta em Juízo é verificar se o autor tem direito a indenização por danos morais e
materiais em decorrência de os amimais de propriedade do requerido terem comigo os seus animais (do
autor). Analisando os autos, depreende-se que, o requerente não demonstrou ter sofrido prejuízos de
ordem material e/ou moral decorrente de conduta omissiva e/ou comissiva do requerido, haja vista que
não juntou qualquer documento apto a embasar suas alegações. O Código Civil Brasileiro, acerca da
reparação de danos por atos ilícitos, dispõe: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo. Para reparação do dano se faz necessária a comprovação da existência dos três
pressupostos da responsabilidade civil, quais sejam: CONDUTA - omissiva ou comissiva, dolosa ou
culposa-, DANO e NEXO CAUSAL - ou relação de causalidade. Nas precisas lições de Carlos Roberto
Gonçalves, em sua obra Responsabilidade Civil, 14ª edição, ano 2012, ensina que: "O art. 186 do Código
Civil consagra uma regra universalmente aceita: a de que todo aquele que causa dano a outrem é
obrigado a repará-lo. Estabelece o aludido dispositivo legal, informativo da responsabilidade aquiliana:
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". A análise do artigo supratranscrito evidencia
que quatro são os elementos essenciais da responsabilidade civil: ação ou omissão, culpa ou dolo do
agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Ação ou omissão - Inicialmente,
refere-se a lei a qualquer pessoa que, por ação ou omissão, venha a causar dano a outrem. A
responsabilidade pode derivar de ato próprio, de ato de terceiro que esteja sob a guarda do agente, e
ainda de danos causados por coisas e animais que lhe pertençam. Culpa ou dolo do agente - Todos
concordam em que o art. 186 do Código Civil cogita do dolo logo no início: "ação ou omissão voluntária",
passando, em seguida, a referir-se à culpa: "negligência ou imprudência". O dolo consiste na vontade de
cometer uma violação de direito, e a culpa, na falta de diligência43. Dolo, portanto, é a violação deliberada,
consciente, intencional, do dever jurídico. Relação de causalidade - É a relação de causa e efeito entre a
ação ou omissão do agente e o dano verificado. Vem expressa no verbo "causar", utilizado no art. 186.
Sem ela, não existe a obrigação de indenizar. Se houve o dano mas sua causa não está relacionada com
o comportamento do agente, inexiste a relação de causalidade e também a obrigação de indenizar. Se,
verbi gratia, o motorista está dirigindo corretamente e a vítima, querendo suicidar-se, atira-se sob as rodas
do veículo, não se pode afirmar ter ele "causado" o acidente, pois na verdade foi um mero instrumento da
vontade da vítima, esta sim responsável exclusiva pelo evento. Dano - Sem a prova do dano, ninguém
pode ser responsabilizado civilmente. O dano pode ser material ou simplesmente moral, ou seja, sem
repercussão na órbita financeira do ofendido. Pode ser, também, coletivo ou social. O Código Civil
consigna um capítulo sobre a liquidação do dano, ou seja, sobre o modo de se apurarem os prejuízos e a
indenização cabível. A inexistência de dano é óbice à pretensão de uma reparação, aliás, sem objeto. " A
parte autora n"o logrou comprovar o alegado, uma vez que n"o demonstrou nos autos sequer a existência
dos animais que diz terem sido comidos pelos porcos do requerente. Ademais, conforme dito alhures, não
logrou demonstrar qualquer conduta comissiva e/ou omissiva do requerido. Assim, n"o restou demonstrado
pelo autor o interesse processual, pelo que seu pedido n"o merece acolhimento. O CPC é taxativo: Art.
373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; O autor n"o se
desincumbiu do ônus de provar suas alegações, porém não o fez. Ademais, o autor apresentou o rol de
testemunhas, porém não os apresentou em audiência de instrução, conforme havia se comprometido,
tampouco compareceu ele próprio à referida audiência. Assim, verifico que n"o há plausibilidade e
verossimilhança nos fatos alegados pela parte autora, em raz"o de n"o ter comprovado literalmente a
existência de dano. Ausente prova segura da ocorrência do fato constitutivo do direito do autor o pedido
merece improcedência. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, e de tudo o mais que dos autos constam,
atendendo aos dispositivos legais e jurisprudenciais disciplinadores da matéria, JULGO IMPROCEDENTE
o pedido formulado na inicial, pelo que JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO COM RESOLUÇ"O DE
MÉRITO, e o faço nos termos do art. 487, I do CPC. Condeno o autor em custas e honorários advocatícios
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que fixo em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa, nos termos do §2º do art. 85 do CPC. Porém,
por ser beneficiário da justiça gratuita, suspendo o pagamento pelo prazo de até 05 anos. Transitado em
julgado esta sentença, intime-se a parte vencedora para requerer o cumprimento da sentença no prazo de
15 dias. Nada sendo requerido arquive-se com baixa. P.R.I Óbidos/PA, 06 de dezembro de 2019.
CLEMILTON SALOM"O DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA
PROCESSO: 00022267620188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Sumário em: 06/12/2019 REQUERENTE:GLEIDISON SILVA DIAS REQUERENTE:JOSE
IGOR GAMA SOARES REQUERENTE:JOSE SANTANA DA GAMA SOARES REQUERENTE:JULIO
CESAR DE SOUSA PADUA REQUERENTE:LIDIA CRISTINA PINHEIRO MARCIAO
REQUERENTE:MARCILO SILVA DE ASSIS REQUERENTE:MARIA EVANDERLY DE CASTRO
RODRIGUES REQUERENTE:ROBERTO DE JESUS CRUZ REQUERENTE:ROSEMERE SILVA DE
PADUA REQUERENTE:TANIA DA SILVA LOBATO REQUERENTE:VALDO RAMOS GUIMARAES
REQUERIDO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE OBIDOS PREFEITO FRANCISCO. DESPACHO
R.h. A relação processual da presente demanda está devidamente estabelecida, tendo sido oportunizado
às partes o exercício pleno do contraditório, pelo que não verifico vícios ou nulidade. A matéria se refere a
ação de obrigação de fazer c/c cobrança de adicional de insalubridade. O requerido foi citado, cuja
contestação repousa nos autos. Não acolho a preliminar de inépcia da inicial arguida pela parte requerida,
tendo em vista que na petição inicial estão bem delineado os fatos e o pedido, não havendo prejuízo para
o exercício do direito de defesa do réu. Indefiro o pedido de conexão. Réplica à contestação constante.
Assim, considerando que a presente lide trata de matéria unicamente de direito, sendo que as provas
produzidas já são suficientes para o convencimento deste Juízo, portanto, a matéria prescinde de
produção de outras provas, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO, nos termos do art.
355, I do CPC. Intimem-se as partes desta decisão. Decorridos 05 dias úteis sem qualquer manifestação
(art. 357, §1º do CPC), certifique-se e façam-se os autos conclusos para sentença. Óbidos-PA, 06 de
dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Óbidos-PA PROCESSO: 00022276120188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Sumário em: 06/12/2019 REQUERENTE:ALCIMAR DA SILVA LIMA
REQUERENTE:CLAILSON MARINHO GOMES REQUERENTE:DANDES ARAUJO CONCEICAO
REQUERENTE:DERLON CARLOS LIMA BATISTA REQUERENTE:DONATO RIBEIRO FIGUEIRA
REQUERENTE:EDI CARLOS PINHEIRO DOS SANTOS REQUERENTE:ELISANGELA GOMES DE
OLIVEIRA REQUERENTE:ELDIMA SOUSA DOS SANTOS REQUERENTE:FRANCIDALVA SILVA DOS
SANTOS REQUERENTE:FRANCIS DALVA DIAS BARBOSA REQUERENTE:FRANCISCO EDIVANE
PIEDADE Representante(s): OAB 13824 - RONALDO VINENTE SERRAO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE OBIDOS PREFEITO FRANCISCO. DESPACHO
R.h. A relação processual da presente demanda está devidamente estabelecida, tendo sido oportunizado
às partes o exercício pleno do contraditório, pelo que não verifico vícios ou nulidade. A matéria se refere a
ação de obrigação de fazer c/c cobrança de adicional de insalubridade. O requerido foi citado, cuja
contestação repousa nos autos. Não acolho a preliminar de inépcia da inicial arguida pela parte requerida,
tendo em vista que na petição inicial estão bem delineado os fatos e o pedido, não havendo prejuízo para
o exercício do direito de defesa do réu. Indefiro o pedido de conexão. Réplica à contestação constante.
Assim, considerando que a presente lide trata de matéria unicamente de direito, sendo que as provas
produzidas já são suficientes para o convencimento deste Juízo, portanto, a matéria prescinde de
produção de outras provas, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO, nos termos do art.
355, I do CPC. Intimem-se as partes desta decisão. Decorridos 05 dias úteis sem qualquer manifestação
(art. 357, §1º do CPC), certifique-se e façam-se os autos conclusos para sentença. Óbidos-PA, 06 de
dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Óbidos-PA PROCESSO: 00031278320148140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2019 REQUERENTE:BANCO BRADESCO SOCIEDADE
ANONIMA REQUERIDO:ISAEL OLIVEIRA DANTAS. DESPACHO R.h Considerando os requerimentos
formulados às fls. 72/72v, determino que se realizem pesquisas por meio dos sistemas INFOJUD devendo
a parte interessada promover o recolhimento das custas pertinentes à prática dos atos. Recolhidas as
custas retornem os autos para ser procedida à busca por este Magistrado. Com o resultado da diligência,
sendo esta frutífera, abra-se vista ao exequente para se manifestar e requerer o que entender cabível.
Caso a diligência reste infrutífera, conforme disposição do CPC, incumbe à parte exequente indicar bens à
penhora e postular o que for necessário para satisfação do seu crédito, não bastante meras alegações
2484
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
genéricas ao dizer que tem interesse no feito e pede seu prosseguimento. Nessa medida determino que o
exequente postule os atos necessários para satisfação do seu crédito, indicando bens à penhora ou outras
providências pertinentes, conforme prescreve o art. 798, II, "c" c/c art. 829, §2º do CPC, sob pena de ser
determinada a suspensão da execução por 01 (um) ano e posterior arquivamento, conforme prescreve o
art. 921, III, §§1º e 2º do CPC. Fixo o prazo de 30 dias para cumprimento da medida. Expedientes
necessários. Óbidos/PA, 06 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA PROCESSO:
00061547420148140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação: Execução Fiscal em: 06/12/2019 EXEQUENTE:O
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATUR
PROCURADOR(A):KELLEN AVILA - PROCURADORA DO ESTADO DO PARA EXECUTADO:M L
CARVALHO DOS SANTOS. DESPACHO R.H. DEFIRO o pedido para inclusão do nome dos executados,
M. L. CARVALHO DOS SANTOS ME, CNPJ Nº 01.080.586/0001-04 e MARIA LUCIA DOS SANTOS (CPF
Nº 594.516.532-87), no sistema SERASAJUD, o que faço nos termos do art. 782, §3º do CPC, pelo que
procedo, nesta data, ao sobredito cadastro, conforme comprovante que adiante se segue. Servirá o
presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/OFÍCIO/PENHORA, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas
da lei. Expedientes necessários. Óbidos, 06 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA
Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA PROCESSO: 00067309120198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 06/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO
DA POLICIA CIVIL DE OBIDOS FLAGRANTEADO:JOSE NILSON MONTEIRO CORREA VITIMA:M. M. F.
M. . DESPACHO R.H. Chamo o feito a ordem para proceder a retificação do nome do flagranteado
constante na decisão homologatória de flagrante cadastrada sob nº 20190506951110, por se tratar tão
somente de erro material. Sendo assim, onde consta: "FRANCISCO SALES DOS SANTOS VIEIRA",
passará a constar: "JOSÉ NILSON MONTEIRO CORREA, vulgo "NICO", nascido em 12/01/1980, filho de
Maria Merian Ferreira Monteiro e José Nadir Rodrigues Correa, residente na Travessa Paulo VI, nº 103,
Bairro São Francisco, nesta Cidade de Óbidos. Ficando mantidos os demais dados e termos da referida
decisão. Cumpra-se integralmente. Publique-se. Registre-se. Intime-se. SERVE COMO OFÍCIO DE
OMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL. Expedientes necessários. Óbidos, 05 de dezembro de 2019.
CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz Titular da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA
PROCESSO: 00066901220198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA Ação:
Habeas Corpus Criminal em: 07/12/2019 PACIENTE:MATEUS SOUSA DA CRUZ Representante(s): OAB
20527 - ANTUNES MULLER VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) . AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE Presos: MATEUS SOUSA DA CRUZ, vulgo "Mateuzão". DANIEL SILVA SANTOS, vulto
"Danielzinho". Vítima: FRANCISCO CHAGAS DA SILVA e MARIA ELEONE SARMENTO ARAÚJO.
Capitulação Provisória: Art. 157, §2º, II e §2º-A, I e art. 288, parágrafo único do CPB. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA HOMOLOGATÓRIA DE PRISÃO EM FLAGRANTE R.h I - RELATÓRIO O Delegado
de Polícia Civil de Óbidos, Dr. FRANCIS THOMAS VIANA NASCIMENTO BARROS, comunicou a este
Juízo a prisão em flagrante de MATEUS SOUSA DA CRUZ, vulgo "Mateuzão", DANIEL SILVA SANTOS,
vulto "Danielzinho", por suposta prática de crime de roubo majorado, e associação criminosa qualificada,
crimes esses previstos nos Art. 157, §2º, II e §2º-A, I e art. 288, parágrafo único do CPB, por fato ocorrido
no dia 03/12/2019, por volta das 02h00min. Segundo apurado pela Autoridade Policial, o autuado subtraiu
DANIEL SILVA SANTOS, na companhia do adolescente ALAN SOUZA DE PAULA (17 anos), com uso de
arma de fogo, adentrou a casa das vítimas e, mediante violência e grave ameaça, subtraíram a quantia
aproximada de R$7.900,00, seis cordões em ouro com medalha, 06 anéis em ouro e uma pulseira em
ouro. Consta, ainda, que eles arrombaram o cofre da residência da vítima e que o adolescente Alan
desferiu uma coronhada na vítima Francisco Chagas. Apurou-se, também, que o adolescente ALAN
SOUZA DE PAULA estava na residência de MATEUS SOUZA DA CRUZ, o qual, segundo apurado pelo
investigador Paulo Barsano, é tido como pessoa que dá apoio a traficantes e assaltantes, sendo, o mentor
intelectual da associação criminosa. Foi encontrada na casa de Mateus aparelho celular e um porção de
droga. A Autoridade Policial apreendeu aparelhos celulares e postulou a quebra do sigilo. Foi impetrado
Habeas Corpus em favor de MATEUS SOUZA DA CRUZ, afirmando que não indícios de autoria pois as
vítimas não o apontaram como envolvido no roubo, bem como em razão de supostas irregularidades na
lavratura do flagrante, tais como a demora na comunicação do flagrante e na colheita do interrogatório do
paciente. (HC N. 0006690-12.2019.8.14.0035) É o relatório dos fatos. II - FUNDAMENTOS Segundo o art.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
302 do CPP, "Considera-se em flagrante delito quem: I- está cometendo a infração penal; II- acaba de
cometê-la; III- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração; IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração". Sabe-se que o flagrante é a única
modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja determinação judicial, ou seja, a análise da
legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz, de forma
que, sendo tipo de segregação em que não há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os
requisitos legais, sob pena de relaxamento. No caso em tela, observo que a prisão se deu em estado de
flagrância, nos termos do artigo 302 do CPP, na medida em que o indiciado foi preso logo após à prática
delitiva, havendo, portanto, noticia de ilícito penal, em tese, e indícios suficientes de autoria do
flagranteado. A prova da materialidade e os indícios de autoria delitiva estão suficientemente
demonstrados nos autos através dos depoimentos das testemunhas e das vítimas, do auto de apreensão
de droga e munição, bem como diante das circunstâncias em que ocorreu o fato. Com efeito, como
mencionado acima, esta modalidade de prisão é medida cautelar de constrição da liberdade que exige
apenas aparência de tipicidade, não se exigindo valoração mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade,
outros requisitos para configuração do crime. Por sua vez, verifico que o auto de prisão em flagrante
preenche os requisitos formais, uma vez que foram observadas as disposições dos artigos 304 e 306 do
Código de Processo Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV da Constituição Federal. A
prisão não foi comunicada à Defensoria Pública por inexistir referido órgão na Comarca de Óbidos. O MP
foi comunicado da prisão. Desse modo, HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE do indiciado
por estar revestido da legalidade formal e material. · ANÁLISE DA PRISÃO PREVENTIVA Passo a
manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão flagrancial em prisão preventiva, concessão
de liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. A
segregação provisória é uma medida cautelar e, assim, para ser decretada exige-se a presença dos
requisitos gerais de toda tutela cautelar, entre eles, o fumus boni iuris, que se desdobra em dois aspectos,
quais sejam, "prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria" (CPP, art. 312, in fine). E o
"periculum in mora", que consiste no risco que o acusado solto possa trazer ao processo, a ordem pública
e econômica ou à aplicação da lei penal. Aos autuados foi imputado os crimes previstos nos Art. 157, §2º,
II e §2º-A, I e art. 288, parágrafo único do CPB, sendo que para o autuado MATEUS SOUSA DA CRUZ
houve indiciamento, também, por tráfico de drogas. Entendo presentes os requisitos previstos no art. 312
do CPP, quais sejam, ordem pública e conveniência da instrução criminal. · Ordem Pública No entender
desse Magistrado, o requisito da garantia da ordem pública, aderindo ao entendimento da melhor doutrina,
restará configurado quando se mostrar possível concluir, ante o conjunto de elementos trazidos aos autos,
cuidar-se de indivíduo com inclinação para práticas delituosas, o que se poderá aferir pelas condutas
havidas em seu passado e registradas em ações penais ou investigações policiais, ou concluir em razão
da periculosidade da conduta quando da prática criminosa, a qual demonstra o caráter perverso e sua
periculosidade, enfim, quando for viável observar e afirmar que a manutenção em liberdade colocará em
risco a tranquilidade no meio social. Adiro, também, ao entendimento de que a prisão preventiva para
garantia da ordem pública é importante para evitar a prática de novos crimes, extraindo-se dessa premissa
a existência de comprovação de condutas pretéritas registradas em ações penais ou investigações
policiais. Assim como para prestigiar as instituições envolvidas no Combate ao crime, tais como polícias,
Ministério Público e a própria Justiça. E por fim que a gravidade do crime praticado tenha causado grande
comoção e repercussão na comunidade. Nessa medida, a segregaç"o cautelar dos autuados é
imprescindível para a garantia da ordem pública (art. 312 do CPP), eis que sua conduta é grave, uma vez
que foram flagrados após a prática de CRIME DE ROUBO MAJORADO com uso de arma de fogo e em
concurso de pessoas, tendo usado de grave ameaça e violência física, inclusive segurando desferindo
uma coronhada em uma das vítimas, o que demonstra periculosidade acentuada em relação ao autuado
DANIEL SILVA SANTOS, vulto "Danielzinho". Por sua vez, em face do autuado MATEUS SOUSA DA
CRUZ, está sendo apontado como suposto autor intelectual do roubo, bem como suposta prática de tráfico
de drogas, o que configura, em tese, conduta gravíssima. Ademais, sua conduta também traz insegurança
social, ainda mais levando em conta a realidade do Município local, que sofre diante das reiteradas
ocorrências de crimes contra o patrimônio, o que merece ser reprimido com rigidez pelas instituições da
Segurança Pública e, sobretudo, pelo Poder Judiciário, uma vez que pessoa como o indiciado não possui,
no momento, condições de viver em sociedade. A medida incide também como forma de acautelar o meio
social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoç"o das medidas previstas em lei diminuirá a
sensaç"o de impunidade junto a populaç"o e aos infratores, estimulando a reduç"o dos índices de
cometimento de infraç"es penais. Tem decidido a mais recente jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça que "a preservaç"o da ordem pública n"o se restringe às medidas preventivas da irrupç"o de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
conflitos e tumultos, mas abrange também a promoç"o daquelas providências de resguardo à integridade
das instituiç"es, à sua credibilidade social e ao aumento da confiança da populaç"o nos mecanismos
oficiais de repress"o às diversas formas de delinquência" ('HC 91.926/SP, Rel. Min. Napole"o Numes Maia
Filho, Quinta Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 09/12/2008). Em caso similar, já decidiu o Tribunal de
Justiça do Pará: "Conceito de ordem pública n"o esta circunscrito, exclusivamente, ao de constituir
fundamento necessário para se prevenir a reproduç"o de fatos criminosos, mas, também, engloba a ideia
de acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça, em face da gravidade do crime e de sua
repercuss"o. Repousa, principalmente, na necessidade de ser mantida a tranquilidade pública e
assegurada a noç"o de que o ordenamento jurídico há de ser respeitado para que possa reinar a
segurança no meio social". (TJPA. Habeas Corpus n' 20093007649-0 (79929). Câmaras Criminais
Reunidas doTJPA. Rel. Albanira Lobato Bermerguy. J. 17.08.2009. DJe 2O.08.20O9). Deste modo, a fim
de que permaneça inexorável a ordem pública neste município, entendo por bem que o autuado
permaneça custodiado. · Conveniência da instrução criminal A preocupação com a higidez da prova e sua
obtenção, é outro aspecto a ser considerado quando se cogita da expedição de édito prisional. No
presente caso, tenho como de muita relevância a custódia cautelar, uma vez que ainda não foram
concluídas as diligências investigativas, tampouco foi colhida a prova judicial. Ademais, o autuado poderá,
em liberdade, influenciar no depoimento da vítima e testemunhas. Por todo o arrazoado acima, tenho que
a prisão cautelar do indiciado é medida que se impõe no presente momento. Ademais, as medidas
cautelares diversas da prisão não me afiguram suficientes para garantir a manutenção da ordem pública,
lisura da instrução criminal e eventual aplicação da lei penal. · ANÁLISE DO HABEAS CORPUS
IMPETRADO EM FAVOR DE MATEUS SOUSA DA CRUZ. Restou comprovado, com início de prova, que
de fato a Autoridade Policial descumpriu o preceito legal contido no art. 306 do CPP, o qual prevê o prazo
de 24 horas para comunicação da prisão em flagrante ao juízo competente. Contudo, diante da
fundamentação acima, em que fora decretada a prisão preventiva do paciente, resta superada qualquer
alegação de ilegalidade na lavratura do flagrante. Ademais, o STJ já fixou entendimento que não há
excesso de prazo no descumprimento moderado do prazo de 24 horas, verbis: PROCESSUAL PENAL.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 33 DA LEI 11.343/06. EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DA CULPA E CERCEAMENTO DE DEFESA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NULIDADE DO
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. COMUNICAÇÃO TARDIA. NÃO OCORRÊNCIA. TRANCAMENTO
DA AÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO PROBATÓRIA
INVIÁVEL NA VIA ELEITA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA DO DECRETO
PRISIONAL. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. DIVERSIDADE E QUANTIDADE DE DROGAS.
RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. I - As alegações de excesso de prazo para a formação da culpa
e de nulidade da decisão que indeferiu o pedido de acesso às provas obtidas por meio de interceptação
telefônica não foram analisadas pelo eg. Tribunal de origem. Dessa forma, fica esta Corte Superior
impossibilitada de examinar tais teses, sob pena de indevida supressão de instância (precedentes). II - In
casu, a prisão em flagrante ocorreu de forma regular, ademais, ainda que não tivesse sido comunicada de
forma imediata à autoridade judiciária, o atraso - desde que não seja demasiado - na comunicação da
prisão ao juiz competente, por si só, não gera a mácula do flagrante, se observados os demais requisitos
legais. Além do mais, tal alegação fica superada em face da decretação superveniente da prisão
preventiva, o que ocorreu na presente hipótese (precedente). III - A jurisprudência do excelso Supremo
Tribunal Federal, bem como desta Corte, há muito já se firmaram no sentido de que o trancamento da
ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando
houver inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da
punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito
(precedentes). IV - Contudo, prematuro se revela o trancamento da ação penal, dada a necessidade de
revolvimento de matéria fático-probatória, inviável nesta via, sendo certo, por outro lado, que o recorrente
foi surpreendido com os entorpecentes que mantinha em depósito, de modo que, independentemente das
provas obtidas por meio de interceptação telefônica, a sua conduta, em tese, se enquadra no que dispõe o
art. 33 da Lei n. 11.343/2006 (precedente). V - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já que, por
meio desta medida, priva-se o réu de seu jus libertatis antes do pronunciamento condenatório definitivo,
consubstanciado na sentença transitada em julgado. É por isso que tal medida constritiva só se justifica
caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a
aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal (precedentes). VI - Na hipótese, o
decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, que
evidenciam que a liberdade do ora recorrente acarretaria risco à ordem pública, notadamente se
considerada a quantidade e diversidade de drogas apreendidas (70 g de maconha, 5 tijolos de cocaína,
3.800 pedras de crack e 1.028 porções de cocaína) (precedentes do STJ e do STF). Recurso ordinário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
desprovido. (RHC 50.913/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2015,
DJe 25/08/2015) Extrai-se, pois, que os prazo processuais não têm as características de fatalidade e de
improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para definir o
excesso de prazo, não se ponderando a mera soma aritmética dos prazos para os atos processuais.
Ademais, tem-se que a investigação do crime ora apurado foi de média complexidade, pois envolveu três
autores, sendo um deles adolescente. III - DISPOSITIVO Diante do exposto e tudo o mais que dos autos
constam: 1) CONVERTO a prisão flagrancial de MATEUS SOUSA DA CRUZ, vulgo "Mateuzão", DANIEL
SILVA SANTOS, vulto "Danielzinho", em PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do art. 310, inciso II, c/c art.
312, ambos do CPP, para manutenção da ordem pública e necessidade da instrução criminal. 2) NÃO
CONHEÇO do Habeas Corpus em razão da perda do objeto, posto que a prisão flagrancial não mais
subsiste, na medida em que fora decretada a prisão preventiva do paciente, razão pela qual JULGO
EXTINTO o HC N. 0006690-12.2019.8.14.0035, devendo ser extraída cópia desta decisão e juntada nos
referidos autos. Devem os presos provisórios ficarem separados dos presos condenados definitivamente,
nos termos do art. 300 do CPP. Expeça-se mandado de prisão preventiva, encaminhando-o à Autoridade
Policial presidente do inquérito, juntamente com cópia desta decisão, que servirá de notificação,
informando o seu teor, bem como para que conclua o inquérito policial no prazo legal, o qual deverá ser
apensado a estes autos. A Autoridade Policial requereu autorização para a remoção dos presos para outra
cadeia que possa recebê-los, tendo em vista que a delegacia desta Comarca não possui estrutura
adequada para manter o encarceramento dos presos por muito tempo, devendo, portanto, os presos
serem removidos, sendo que tal remoção deve ser feita no prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE.
Nessa medida, desde já, AUTORIZO a transferência/remoção dos presos, a fim de que seja preservada a
integridade física e psíquica do mesmo, para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais
próxima da Comarca de Óbidos, devendo esta transferência ser feita pela SUSIPE, conforme
determinação contida na decisão proferida nos autos do processo n. 2009.1.000717-6 (Ação Civil Pública
Cominatória de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n.
2010.1.000489-8 (Ação Civil Pública com Pedido de Liminar - art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei
7347/85, Lei 7210/84...). · DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça editou a
resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24
horas, para realização de audiência de custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua
qualificação, estado civil, naturalidade, filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde
exerce atividade laborativa, antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e
assim analisar a legalidade e necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os
direitos assegurados ao preso. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n.
01/2016, ratificando os termos da resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que este Magistrado está respondendo
pela Comarca de Oriximiná cumulativamente com a comarca de Óbidos a qual é titular, e por essa razão
não será possível a realização da audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de
custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a
custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do
Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO
FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE
HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE
DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL
NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a
ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias
previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do
flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do
preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis) 4. (omissis) 5. (omissis) 6.
(omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência de custódia restará
inviabilizada. Ciência ao MP. Expeça-se Ofício à Autoridade Policial. Serve a presente decisão como
ofício, o qual deverá ser cumprido pelo oficial de justiça plantonista. Cumpra-se. Expedientes necessários.
Óbidos-PA, 07 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA
ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA (PLANTÃO JUDICIÁRIO) PROCESSO: 00067100320198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 07/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
havidas em seu passado e registradas em ações penais ou investigações policiais, ou concluir em razão
da periculosidade da conduta quando da prática criminosa, a qual demonstra o caráter perverso e sua
periculosidade, enfim, quando for viável observar e afirmar que a manutenção em liberdade colocará em
risco a tranquilidade no meio social. Adiro, também, ao entendimento de que a prisão preventiva para
garantia da ordem pública é importante para evitar a prática de novos crimes, extraindo-se dessa premissa
a existência de comprovação de condutas pretéritas registradas em ações penais ou investigações
policiais. Assim como para prestigiar as instituições envolvidas no Combate ao crime, tais como polícias,
Ministério Público e a própria Justiça. E por fim que a gravidade do crime praticado tenha causado grande
comoção e repercussão na comunidade. Nessa medida, a segregaç"o cautelar dos autuados é
imprescindível para a garantia da ordem pública (art. 312 do CPP), eis que sua conduta é grave, uma vez
que foram flagrados após a prática de CRIME DE ROUBO MAJORADO com uso de arma de fogo e em
concurso de pessoas, tendo usado de grave ameaça e violência física, inclusive segurando desferindo
uma coronhada em uma das vítimas, o que demonstra periculosidade acentuada em relação ao autuado
DANIEL SILVA SANTOS, vulto "Danielzinho". Por sua vez, em face do autuado MATEUS SOUSA DA
CRUZ, está sendo apontado como suposto autor intelectual do roubo, bem como suposta prática de tráfico
de drogas, o que configura, em tese, conduta gravíssima. Ademais, sua conduta também traz insegurança
social, ainda mais levando em conta a realidade do Município local, que sofre diante das reiteradas
ocorrências de crimes contra o patrimônio, o que merece ser reprimido com rigidez pelas instituições da
Segurança Pública e, sobretudo, pelo Poder Judiciário, uma vez que pessoa como o indiciado não possui,
no momento, condições de viver em sociedade. A medida incide também como forma de acautelar o meio
social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoç"o das medidas previstas em lei diminuirá a
sensaç"o de impunidade junto a populaç"o e aos infratores, estimulando a reduç"o dos índices de
cometimento de infraç"es penais. Tem decidido a mais recente jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça que "a preservaç"o da ordem pública n"o se restringe às medidas preventivas da irrupç"o de
conflitos e tumultos, mas abrange também a promoç"o daquelas providências de resguardo à integridade
das instituiç"es, à sua credibilidade social e ao aumento da confiança da populaç"o nos mecanismos
oficiais de repress"o às diversas formas de delinquência" ('HC 91.926/SP, Rel. Min. Napole"o Numes Maia
Filho, Quinta Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 09/12/2008). Em caso similar, já decidiu o Tribunal de
Justiça do Pará: "Conceito de ordem pública n"o esta circunscrito, exclusivamente, ao de constituir
fundamento necessário para se prevenir a reproduç"o de fatos criminosos, mas, também, engloba a ideia
de acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça, em face da gravidade do crime e de sua
repercuss"o. Repousa, principalmente, na necessidade de ser mantida a tranquilidade pública e
assegurada a noç"o de que o ordenamento jurídico há de ser respeitado para que possa reinar a
segurança no meio social". (TJPA. Habeas Corpus n' 20093007649-0 (79929). Câmaras Criminais
Reunidas doTJPA. Rel. Albanira Lobato Bermerguy. J. 17.08.2009. DJe 2O.08.20O9). Deste modo, a fim
de que permaneça inexorável a ordem pública neste município, entendo por bem que o autuado
permaneça custodiado. · Conveniência da instrução criminal A preocupação com a higidez da prova e sua
obtenção, é outro aspecto a ser considerado quando se cogita da expedição de édito prisional. No
presente caso, tenho como de muita relevância a custódia cautelar, uma vez que ainda não foram
concluídas as diligências investigativas, tampouco foi colhida a prova judicial. Ademais, o autuado poderá,
em liberdade, influenciar no depoimento da vítima e testemunhas. Por todo o arrazoado acima, tenho que
a prisão cautelar do indiciado é medida que se impõe no presente momento. Ademais, as medidas
cautelares diversas da prisão não me afiguram suficientes para garantir a manutenção da ordem pública,
lisura da instrução criminal e eventual aplicação da lei penal. · ANÁLISE DO HABEAS CORPUS
IMPETRADO EM FAVOR DE MATEUS SOUSA DA CRUZ. Restou comprovado, com início de prova, que
de fato a Autoridade Policial descumpriu o preceito legal contido no art. 306 do CPP, o qual prevê o prazo
de 24 horas para comunicação da prisão em flagrante ao juízo competente. Contudo, diante da
fundamentação acima, em que fora decretada a prisão preventiva do paciente, resta superada qualquer
alegação de ilegalidade na lavratura do flagrante. Ademais, o STJ já fixou entendimento que não há
excesso de prazo no descumprimento moderado do prazo de 24 horas, verbis: PROCESSUAL PENAL.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 33 DA LEI 11.343/06. EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DA CULPA E CERCEAMENTO DE DEFESA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NULIDADE DO
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. COMUNICAÇÃO TARDIA. NÃO OCORRÊNCIA. TRANCAMENTO
DA AÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO PROBATÓRIA
INVIÁVEL NA VIA ELEITA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA DO DECRETO
PRISIONAL. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. DIVERSIDADE E QUANTIDADE DE DROGAS.
RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. I - As alegações de excesso de prazo para a formação da culpa
e de nulidade da decisão que indeferiu o pedido de acesso às provas obtidas por meio de interceptação
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telefônica não foram analisadas pelo eg. Tribunal de origem. Dessa forma, fica esta Corte Superior
impossibilitada de examinar tais teses, sob pena de indevida supressão de instância (precedentes). II - In
casu, a prisão em flagrante ocorreu de forma regular, ademais, ainda que não tivesse sido comunicada de
forma imediata à autoridade judiciária, o atraso - desde que não seja demasiado - na comunicação da
prisão ao juiz competente, por si só, não gera a mácula do flagrante, se observados os demais requisitos
legais. Além do mais, tal alegação fica superada em face da decretação superveniente da prisão
preventiva, o que ocorreu na presente hipótese (precedente). III - A jurisprudência do excelso Supremo
Tribunal Federal, bem como desta Corte, há muito já se firmaram no sentido de que o trancamento da
ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando
houver inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da
punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito
(precedentes). IV - Contudo, prematuro se revela o trancamento da ação penal, dada a necessidade de
revolvimento de matéria fático-probatória, inviável nesta via, sendo certo, por outro lado, que o recorrente
foi surpreendido com os entorpecentes que mantinha em depósito, de modo que, independentemente das
provas obtidas por meio de interceptação telefônica, a sua conduta, em tese, se enquadra no que dispõe o
art. 33 da Lei n. 11.343/2006 (precedente). V - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já que, por
meio desta medida, priva-se o réu de seu jus libertatis antes do pronunciamento condenatório definitivo,
consubstanciado na sentença transitada em julgado. É por isso que tal medida constritiva só se justifica
caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a
aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal (precedentes). VI - Na hipótese, o
decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, que
evidenciam que a liberdade do ora recorrente acarretaria risco à ordem pública, notadamente se
considerada a quantidade e diversidade de drogas apreendidas (70 g de maconha, 5 tijolos de cocaína,
3.800 pedras de crack e 1.028 porções de cocaína) (precedentes do STJ e do STF). Recurso ordinário
desprovido. (RHC 50.913/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2015,
DJe 25/08/2015) Extrai-se, pois, que os prazo processuais não têm as características de fatalidade e de
improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para definir o
excesso de prazo, não se ponderando a mera soma aritmética dos prazos para os atos processuais.
Ademais, tem-se que a investigação do crime ora apurado foi de média complexidade, pois envolveu três
autores, sendo um deles adolescente. III - DISPOSITIVO Diante do exposto e tudo o mais que dos autos
constam: 1) CONVERTO a prisão flagrancial de MATEUS SOUSA DA CRUZ, vulgo "Mateuzão", DANIEL
SILVA SANTOS, vulto "Danielzinho", em PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do art. 310, inciso II, c/c art.
312, ambos do CPP, para manutenção da ordem pública e necessidade da instrução criminal. 2) NÃO
CONHEÇO do Habeas Corpus em razão da perda do objeto, posto que a prisão flagrancial não mais
subsiste, na medida em que fora decretada a prisão preventiva do paciente, razão pela qual JULGO
EXTINTO o HC N. 0006690-12.2019.8.14.0035, devendo ser extraída cópia desta decisão e juntada nos
referidos autos. Devem os presos provisórios ficarem separados dos presos condenados definitivamente,
nos termos do art. 300 do CPP. Expeça-se mandado de prisão preventiva, encaminhando-o à Autoridade
Policial presidente do inquérito, juntamente com cópia desta decisão, que servirá de notificação,
informando o seu teor, bem como para que conclua o inquérito policial no prazo legal, o qual deverá ser
apensado a estes autos. A Autoridade Policial requereu autorização para a remoção dos presos para outra
cadeia que possa recebê-los, tendo em vista que a delegacia desta Comarca não possui estrutura
adequada para manter o encarceramento dos presos por muito tempo, devendo, portanto, os presos
serem removidos, sendo que tal remoção deve ser feita no prazo máximo de 48 horas, pela SUSIPE.
Nessa medida, desde já, AUTORIZO a transferência/remoção dos presos, a fim de que seja preservada a
integridade física e psíquica do mesmo, para a casa penal que possuir vagas, preferindo a que for mais
próxima da Comarca de Óbidos, devendo esta transferência ser feita pela SUSIPE, conforme
determinação contida na decisão proferida nos autos do processo n. 2009.1.000717-6 (Ação Civil Pública
Cominatória de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada) e autos do processo n.
2010.1.000489-8 (Ação Civil Pública com Pedido de Liminar - art. 129, II e III da Constituição Federal, Lei
7347/85, Lei 7210/84...). · DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça editou a
resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24
horas, para realização de audiência de custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua
qualificação, estado civil, naturalidade, filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde
exerce atividade laborativa, antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e
assim analisar a legalidade e necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os
direitos assegurados ao preso. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n.
01/2016, ratificando os termos da resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que este Magistrado está respondendo
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pela Comarca de Oriximiná cumulativamente com a comarca de Óbidos a qual é titular, e por essa razão
não será possível a realização da audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de
custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a
custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do
Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO
FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE
HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE
DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL
NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a
ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias
previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do
flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do
preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis) 4. (omissis) 5. (omissis) 6.
(omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência de custódia restará
inviabilizada. Ciência ao MP. Expeça-se Ofício à Autoridade Policial. Serve a presente decisão como
ofício, o qual deverá ser cumprido pelo oficial de justiça plantonista. Cumpra-se. Expedientes necessários.
Óbidos-PA, 07 de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA
ÚNICA DA COMARCA DE ÓBIDOS/PA (PLANTÃO JUDICIÁRIO) PROCESSO: 00067707320198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 08/12/2019 FLAGRANTEADO:SIDNEI ANTONIO
DA CRUZ AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE OBIDOS. AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE Processo: 0006790-64.2019.8.14.0035 Autuado: SIDNEI ANTONIO DA CRUZ Capitulação
Provisória: Art. 306 do CÓDIGO DE TRÂNSITO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.h I - RELATÓRIO O
Delegado de Polícia Civil do Município de Óbidos comunicou a prisão em flagrante de SIDNEI ANTONIO
DA CRUZ, autuado por ter cometido, em tese, o ilícito penal tipificado no Art. 306 do Código de Trânsito
Brasileiro. Extrai-se dos depoimentos colhidos pela Autoridade Policial que o autuado foi flagrado
conduzindo uma motocicleta em frente a delegacia de polícia civil e ao ser abordado verificou-se estar com
notórios sintomas de embriaguez, fato ocorrido no dia 07/12/2019, por volta das 12h, na cidade de Óbidos.
Foi acossado laudo pericial que atestou estar o autuado com sintomas de embriagues. O MP manifestou-
se pela homologação do flagrante, porém com a redução da fiança para R$5.000,00. É o relatório. Decido.
II - FUNDAMENTAÇÃO Segundo o art. 302 do CPP, "Considera-se em flagrante delito quem: I- está
cometendo a infração penal; II- acaba de cometê-la; III- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV- é encontrado,
logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração".
No caso em tela, observo que a prisão se deu em estado de flagrância, nos termos do artigo 302 do CPP,
eis que há ilícito penal, em tese, e indícios de autoria do flagranteado. Os indícios de autoria restaram
sobejamente demonstrados pelos depoimentos testemunhais. Por outro lado, a prova da materialidade do
delito restou comprovada pelo exame pericial etílico. Com efeito, esta modalidade de prisão é medida
cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se exigindo valoração
mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do crime. Por sua vez,
verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos formais, uma vez que foram observadas
as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII,
LXIII e LXIV. Desse modo, DECIDO PELA HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.
Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de
liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. Entendo
que no caso em tela não estão presentes os requisitos para decretação da prisão preventiva, haja vista
que as medidas cautelares diversas da prisão me afiguram suficientes para garantia da eficácia dos bens
jurídicos previstos no art. 312 do CPP. Ora, a prisão preventiva é medida extrema, excepcional, devendo
ser aplicada de forma subsidiária, quando sejam insuficientes quaisquer das demais medidas cautelares
elencadas no artigo 319 do CPP, nos termos do art. 310, II, do CPP, posto que verifico que as medidas
cautelares diversas da prisão são suficientes. Assim, a fim de se evitar a prática de nova infração penal,
almejando a adequação da medida à gravidade do crime e levando-se em conta as circunstâncias do fato
e as condições pessoais do autuado, nos termos do art. 282 c/c art. 319 do CPP decido pela aplicação de
medidas cautelares diversas da prisão que deverão ser cumpridas para a obtenção da liberdade
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provisória. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, HOMOLOGO o auto de prisão em flagrante para
RATIFICAR a fiança arbitrada pela Autoridade Policial e conceder liberdade provisória ao autuado SIDNEI
ANTONIO DA CRUZ, vulgo `Pica Pau", mediante o cumprimento das medidas cautelares a seguir fixadas:
I- PROIBIÇÃO DE SE AUSENTAR DA COMARCA, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, POR MAIS DE 08
DIAS; II- RECOLHIMENTO DOMICILIAR NO PERÍODO NOTURNO, A PARTIR DAS 22H até as 06h; III-
COMPARECIMENTO A TODOS OS ATOS DO PROCESSO QUANDO INTIMADO; IV -
COMPARECIMENTO MENSAL EM JUÍZO PARA JUSTIFICAR SUAS ATIVIDADES, DENTRO DO
PERÍODO DE 01 A 10 DE CADA MÊS; VI - PAGAMENTO DE FIANÇA NO VALOR FIXADO PELA
AUTORIDADE POLICIAL, contudo, nos termos do parecer do MP, REDUZO a fiança para 05(cinco)
salários mínimos. VII - PROIBIÇÃO DE CONDUZIR VEICULO AUTOMOTOR, SALVO SE FOR
HABILITADO. Recolhida a fiança, expeça-se alvará de soltura, devendo constar no corpo do alvará as
medidas cautelares acima fixadas · DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça
editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a apresentação de pessoa presa em flagrante delito,
em até 24 horas, para realização de audiência de custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre
sua qualificação, estado civil, naturalidade, filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local
onde exerce atividade laborativa, antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da
prisão, e assim analisar a legalidade e necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre
os direitos assegurados ao preso. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n.
01/2016, ratificando os termos da resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que este magistrado está
respondendo, cumulativamente, pela comarca de Oriximiná, além da comarca que é titular, qual seja,
Óbidos, e assim não há como realizar a audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de
custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a
custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do
Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO
FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE
HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE
DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL
NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a
ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias
previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do
flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do
preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis); 4. (omissis); 5. (omissis); 6.
(omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência de custódia restará
inviabilizada. Ciência ao MP. Comunique-se a Autoridade Policial desta decisão, bem como da
necessidade da conclusão do inquérito policial no prazo legal. Decorridos 30 (trinta) dias sem que o
autuado tenha recolhido a fiança, retornem os autos conclusos. Expedientes Necessários. Óbidos-PA, 08
de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ÓBIDOS/PA (PLANTÃO JUDICIÁRIO) PROCESSO: 00067906420198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 08/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGADO
DE POLICIA CIVIL DE OBIDOS FLAGRANTEADO:SILAS MARCEL OLIVEIRA DA SILVA. AUTO DE
PRISÃO EM FLAGRANTE Processo: 0006790-64.2019.8.14.0035 Autuado: SILAS MARCEL OLIVEIRA
DA SILVA Capitulação Provisória: Art. 129, 147, (quatro vezes) C/C art. 70 do CP e art. 14 da Lei
10.826/03. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.h I - RELATÓRIO O Delegado de Polícia Civil do Município de
Óbidos comunicou a prisão em flagrante de SILVAS MARCEL OLIVEIRA DA SILVA, autuado por ter
cometido, em tese, o ilícito penal tipificado no Art. 129, 147, do CP e art. 14 da Lei 10.826/03, em razão de
agredido sua companheira, LAURELI SANTOS DA SILVA, bem como ameaçado de mal injusto as vítimas
DIONE SANDER MOREIRA VANGILE, ADRIANA SOUZA MARINHO, REINILSON TRINDADE DOS
SANTOS e NOELY PADUA DA SILVA, por fato ocorrido no dia 07/12/2019 neste Município de Óbidos.
Extrai-se dos depoimentos colhidos pela Autoridade Policial que o autuado agrediu sua esposa, a vítima
LAURELI SANTOS DA SILVA, em via pública, na presença de diversas pessoas e, após, munido de uma
arma de fogo, passou a ameaçar as vítimas DIONE SANDER MOREIRA VANGILE, ADRIANA SOUZA
MARINHO, REINILSON TRINDADE DOS SANTOS e NOELY PADUA DA SILVA. Segundo apurado, o
autuado estava enfurecido afirmando que as vítimas da ameaça estavam "arrumando" homem para a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
esposa do autuado. A arma de fogo utilizada no crime foi apresentada pelo autuado e apreendida. A
polícia militar foi acionada e foi dada voz de prisão e conduzido para Delegacia. O autuado exerceu o
direito de ficar em silêncio. Foi acostada certidão e antecedentes onde consta que o autuado já respondeu
por lesão corporal e foi agraciado com transação penal no corrente ano. É o relatório. Decido. II -
FUNDAMENTAÇÃO Segundo o art. 302 do CPP, "Considera-se em flagrante delito quem: I- está
cometendo a infração penal; II- acaba de cometê-la; III- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV- é encontrado,
logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração".
No caso em tela, observo que a prisão se deu em estado de flagrância, nos termos do artigo 302 do CPP,
eis que há ilícito penal, em tese, e indícios de autoria do flagranteado. Os indícios de autoria e a prova da
materialidade dos crimes de lesão corporal, ameaça e porte ilegal de arma de fogo restaram sobejamente
demonstrados pelos depoimentos testemunhais, pelas declarações das vítimas, pelo laudo de exame de
lesão corporal e pelo auto de apreensão da arma. Com efeito, esta modalidade de prisão é medida
cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se exigindo valoração
mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do crime. Por sua vez,
verifico que o auto de prisão em flagrante preenche os requisitos formais, uma vez que foram observadas
as disposições dos artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII,
LXIII e LXIV. Desse modo, DECIDO PELA HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.
Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de
liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. Entendo
que no caso em tela não estão presentes os requisitos para decretação da prisão preventiva, haja vista
que as medidas cautelares diversas da prisão me afiguram suficientes para garantia da eficácia dos bens
jurídicos previstos no art. 312 do CPP. Ora, a prisão preventiva é medida extrema, excepcional, devendo
ser aplicada de forma subsidiária, quando sejam insuficientes quaisquer das demais medidas cautelares
elencadas no artigo 319 do CPP, nos termos do art. 310, II, do CPP, posto que verifico que as medidas
cautelares diversas da prisão são suficientes. Assim, a fim de se evitar a prática de nova infração penal,
almejando a adequação da medida à gravidade do crime e levando-se em conta as circunstâncias do fato
e as condições pessoais do autuado, nos termos do art. 282 c/c art. 319 do CPP decido pela aplicação de
medidas cautelares diversas da prisão que deverão ser cumpridas para a obtenção da liberdade
provisória. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, HOMOLOGO o auto de prisão em flagrante para
CONCEDER liberdade provisória ao autuado SILVAS MARCEL OLIVEIRA DA SILVA, mediante o
cumprimento das medidas cautelares a seguir fixadas: I- PROIBIÇÃO DE SE AUSENTAR DA COMARCA,
SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, POR MAIS DE 08 DIAS; II- RECOLHIMENTO DOMICILIAR NO
PERÍODO NOTURNO, A PARTIR DAS 22H até as 06h; III- COMPARECIMENTO A TODOS OS ATOS DO
PROCESSO QUANDO INTIMADO; IV - COMPARECIMENTO MENSAL EM JUÍZO PARA JUSTIFICAR
SUAS ATIVIDADES, DENTRO DO PERÍODO DE 10 a 15 DE CADA MÊS; VI - PAGAMENTO DE FIANÇA
NO VALOR DE 08(oito) SALÁRIOS MÍNIMOS. VII - PROIBIÇÃO DE INGERIR BEBIDA ALCOÓLICA EM
VIA PÚBLICA; VIII - PROIBIÇÃO DE FREQUENTAR BARES, BOATES, CASAS DE SHOW, CASAS
NOTURNAS. Recolhida a fiança, expeça-se alvará de soltura, devendo constar no corpo do alvará as
medidas cautelares acima fixadas · DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA O Conselho Nacional de Justiça
editou a resolução n. 213/2015 tornando obrigatória a apresentação de pessoa presa em flagrante delito,
em até 24 horas, para realização de audiência de custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre
sua qualificação, estado civil, naturalidade, filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local
onde exerce atividade laborativa, antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da
prisão, e assim analisar a legalidade e necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre
os direitos assegurados ao preso. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n.
01/2016, ratificando os termos da resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que este magistrado está
respondendo, cumulativamente, pela comarca de Oriximina, além da comarca que é titular, qual seja,
Óbidos, e assim não há como realizar a audiência de custódia. Ademais, a não realização de audiência de
custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus requisitos já foram analisados ao norte, estando a
custódia do réu formal e materialmente dentro da legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do
Superior Tribunal de Justiça, verbis: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO
FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE
HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE
DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART. 319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
NÃO DEMONSTRADA. 1. (omissis) 2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a
ensejar a ilegalidade da prisão cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias
previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do
flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do
preso ao Juízo de origem, logo após o flagrante. Precedentes. 3. (omissis); 4. (omissis); 5. (omissis); 6.
(omissis) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 19/04/2016, DJe 28/04/2016) Por essas razões, a realização de audiência de custódia restará
inviabilizada. Ciência ao MP. Comunique-se a Autoridade Policial desta decisão, bem como da
necessidade da conclusão do inquérito policial no prazo legal. Decorridos 30 (trinta) dias sem que o
autuado tenha recolhido a fiança, retornem os autos conclusos. Expedientes Necessários. Óbidos-PA, 08
de dezembro de 2019. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ÓBIDOS/PA (PLANTÃO JUDICIÁRIO) PROCESSO: 00022610720168140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação
de Paternidade em: REQUERENTE: F. R. L. F. Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER
VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) MENOR: E. S. F. Representante(s): OAB 18296 -
JEIFFSON FRANCO DE AQUINO (ADVOGADO) MENOR: Y. S. F. PROCESSO: 00030220420178140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação
de Paternidade em: REQUERENTE: M. P. E. REQUERENTE: J. G. T. G. REPRESENTANTE: C. T. G.
REQUERIDO: B. S. A. PROCESSO: 00038772220138140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIADO: R. N. S. DENUNCIADO: J. S. A. VITIMA: M. P. L. L. VITIMA: M. P. L. L. AUTOR: M. P. E.
P. PROCESSO: 00039829120168140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação de Paternidade em: AUTOR:
A. M. P. E. P. MENOR: J. J. V. F. REQUERIDO: A. E. S. S. PROCESSO: 00040937020198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de
Prisão Temporária em: AUTORIDADE POLICIAL: D. P. C. REPRESENTADO: V. J. PROCESSO:
00052914520198140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: DENUNCIANTE: M. P. E. P. REU: E. M. M. VITIMA:
B. S. P. PROCESSO: 00062066520178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação de Paternidade em: AUTOR:
C. F. 2. O. REPRESENTANTE: R. M. S. REQUERENTE: S. M. S. REQUERIDO: D. B. S. PROCESSO:
00133713720158140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Averiguação de Paternidade em: REQUERENTE: J. L. S. Representante(s): OAB 9427 - MARIA
AUGUSTA COHEN DE SOUSA (DEFENSOR) REQUERENTE: V. L. S. REQUERIDO: M. M. M.
PROCESSO: 00523714420158140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Averiguação de Paternidade em:
MENOR: D. R. M. REQUERENTE: M. P. R. REQUERIDO: M. N. A. R.
2495
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE ALENQUER
artigo 701 do Código de Processo Civil, defiro de plano a expedição do mandado com o prazo de 15
(quinze) dias para o pagamento do débito e honorários advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor
atribuído a causa, devendo constar desse mandado que se a parte ré cumprí-lo ficará isenta de custas,
conforme faculta a legislação vigente, no artigo 701, §1º do CPC.3. Deverá constar, também, do mandado,
queno prazo antes assinalado, a parte suplicada poderá oferecer embargose que, caso não haja o
cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á de pleno direito o título
executivo judicial, nos termos artigo 701, §2º do Código de Processo Civil.4. Cumpra-se, servindo cópia da
missiva como MANDADO DE CITAÇÃO.Alenquer/PA, 09 de dezembro de 2019. FRANCISCO DANIEL
BRANDÃO ALCÂNTARAJuiz de Direito da Comarca de Alenquer/PA
indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da
turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena
pecuniária caso transgrida o preceito. Em resumo, o interdito proibitório é uma ordem judicial que visa
repelir algum tipo de ameaça à posse de determinado possuidor, garantindo a ele a devida segurança para
impedir que se concretize tal ameaça, acompanhada de pena ou castigo para a hipótese de falta de
cumprimento dessa ordem. (...) Presente no Código Civil desde o início do século 20, o interdito proibitório
foi utilizado por latifundiários e empresários para evitar a ocupação de suas terras ou para impedir greves
de ocupação, quando os funcionários paravam as atividades e se mantinham dentro da empresa. A partir
dos anos 90, tem sido usado por empresas para inviabilizar movimentos grevistas e entidades sindicais de
se manifestarem próximos ao local de trabalho. Diferentemente dos casos de reintegração de posse, em
que se verifica a perda do bem, o interdito proibitório trata da denominada agressão potencial, que deve
ser devidamente comprovada, para que se expeça o mandado proibitório, liminarmente. Para tanto, é
necessário que a petição inicial esteja devidamente instituída e com a ameaça devidamente comprovada.
Caso contrário, o juiz poderá designar a realização de audiência de justificação, momento em que o dono
deverá comprovar o receio de ser molestado.(...). D i s p o n í v e l e m :
http://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/entenda -interdito-proibito rio-em-5-passos. Nesse sentido
é o entendimento de Humberto Theodoro Júnior: ¿o interdito proibitório é uma proteção possessória
preventiva, uma variação da ação de manutenção de posse, em que o possuidor é conservado na posse
que detém e é assegurado contra moléstia apenas ameaçada. Esse interdito, portanto, é concedido para
que não se dê o atentado à posse, mediante ordem judicial proibitória, na qual constará a cominação de
pena pecuniária para a hipótese de transgressão do preceito (CPC, art. 567).¿ (Curso de Direito
Processual Civil - Procedimentos Especiais - vol. II - 50ª ed. rev., atual. e ampl. - Humberto Theodoro
Júnior - Rio de Janeiro: Forense, 2016.) Ocorre, contudo, que a autora não logrou êxito em demonstrar
a existência de ameaça e justo receio de ser molestada na sua posse. Pelo contrário, o que se depreende
dos fatos narrados é que a parte requerida seja obrigada a reparar um dano que está ocorrendo no
patrimônio da requerente, mas, não há como vislumbrara qualquer ameaça a posse de sua residência. 3.
Diante do exposto, no prazo de 15 dias, deverá a autora emendar sua petição inicial a fim de escolher o
procedimento pertinente, sob pena de indeferimento da inicial por inadequação da via eleita (CPC, artigo
485, inciso I). Intime-se. Terra Santa, 20/11/2019. RAFAEL DO VALE SOUZA Juiz de Direito
Diretor de Secretaria da Vara Única de Terra Santa em exercício Auxiliar Judiciário - 158399 A adoção
desse procedimento tem suporte no art. 93, XIV da Constituição Federal e art. 1º, §2º, inciso IV, do
Provimento nº 006/2006 da CJRMB, cuja aplicabilidade foi estendida para as Comarcas do Interior pelo
Provimento nº 006/2009-CJCI.
2502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE CAPANEMA
DECIS¿O: Trata-se de pedido de homologaç¿o de renúncia ao direito de queixa acostado à fl. 48,
devidamente assinado por sua procuradora.O art. 50, do CPP prevê que: ¿A renúncia expressa constará
de declaraç¿o assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes
especiais.¿Isto posto, HOMOGOLO A RENÚNCIA AO DIREITO DE QUEIXA apresentado pela
procuradora do ofendido, nos termos do art. 50, do CPP.Dê-se as devidas baixa e remeta-se ao arquivo.
Capanema/PA, 25 de outubro de 2019. JÚLIO CÉZAR FORTALEZA DE LIMA, Juiz de Direito Titular da
Vara Criminal
PROCESSO DE Nº0000601-39.2019
RÉU CLEUBMAX DA SILVA FERREIRA; ADVOGADO: LEONARDO ONAN, OAB/PA 2450.
DESPACHO Em vista da liminar concedida no Habeas Corpus em que o acusado figura como paciente,
DETERMINO a renovação de toda a instrução processual e, para tanto, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 05/02/2020, às 10h00min. Expeça-se o necessário. Intimem-se. Capanema/PA, 06
de novembro de 2019. JÚLIO CÉZAR FORTALEZA DE LIMA Juiz de Direito Titular
ATO ORDINATÓRIO
Processo: 0011657-40.2017.814.0013
Ação: ESTELIONATO
Acusado: BRENO WALACE VERAS DE SOUSA ¿ ADV. MARCOS BENEDITO DIAS ¿ OAB/PA-3970
Nos termos do artigo 1º, § 1º, inciso IX, do Provimento 006/2206-CRMB c/c Provimento 006/2009-CJCI,
pelo presente ato fica o advogado do acusado INTIMADO para apresentar MEMORIAIS, no prazo legal.
Capanema (PA), 09 de dezembro de 2019. Glaucy Maria da SilvA, Diretora de Secretaria da Vara
Criminal de Capanema
PROCESSO Nº 0002931-77.2017.814.0013
RÉU: TÚLIO DA SILVA MARTINS; ADVOGADO: MARCOS BENEDITO DIAS, OAB/PA 3970.
CERTIDÃO Certifico para os devidos fins de direito que, a fim de readequação da pauta, de ordem do MM
Juiz da 1° Vara Cívil, respondendo 3ª Vara Criminal, Dr. ACRÍSIO TAJRA DE FIGUEIREDO, inclui a
audiência anteriormente designada para o dia 09/05/2019, na PAUTA DO DIA 11/02/2020, às 09h00. O
referido é verdade e dou fé. Capanema (PA), 02 de MAIO de 2019.
2505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Glaucy Maria Da Silva Diretora de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Capanema, assino nos
termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, aplicado no âmbito das Comarcas do Interior, conforme prov.
Nº 006/2009- CJCI
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ATO ORDINATÓRIO:
Eu ALDIR SILVA BARROS, Auxiliar Judiciário da Vara Única da Comarca de Goianésia do Pará, no uso
de minhas atribuições legais:
De ordem do MM. Juiz de Direito da Comarca de Goianésia do Pará, Dr. ANDREY MAGALHÃES
BARBOSA, intimo o requerente, através de sua patrona LETÍCIA RÉGULO FERREIRA, OAB/PA nº
19.227, para que, no prazo de 05(cinco), dias, informe acerca do cumprimento da determinação pelo
referido Cartório, nos autos 0005690-14.2017.8.14.0110.
Auxiliar Judiciário
Matrícula: 162.264
ATO ORDINATÓRIO:
Eu ALDIR SILVA BARROS, Auxiliar Judiciário da Vara Única da Comarca de Goianésia do Pará, no uso
de minhas atribuições legais:
De ordem do MM. Juiz de Direito da Comarca de Goianésia do Pará, Dr. ANDREY MAGALHÃES
BARBOSA, intimo o requerente, através de sua patrona LETÍCIA RÉGULO FERREIRA, OAB/PA nº
19.227, para, no prazo de 05(cinco), dias, informe acerca do cumprimento da determinação pelo
referido Cartório, nos autos 0006431-54.2017.8.14.0110.
Auxiliar Judiciário
Matrícula: 162.264
2507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
conciliação preliminar à instrução, prevista no art. 334 do CPC.Recebo a ação pelo rito ordinário.Promova-
se a citação do banco requerido para contestar a ação no prazo de 15 dias, sob as penas da lei. Defiro o
pedido de a inversão do ônus probatório em favor do autor. Com efeito, a prerrogativa legal em prol do
consumidor encontra-se perfeitamente configurada tanto pelo caráter subjetivo das partes como pela
natureza da questão. No caso, o fornecedor, representado por notório grupo econômico/financeiro de
grande porte, possui estrutura logística e assessoria técnica em grau de excelência que contrasta
sensivelmente com a capacidade de resistência da parte requerente, constituída de idoso sem qualquer
suporte para instrumentalizar a defesa de seu direito, sendo hipossuficiente. O deslinde da questão
depende da prova da contratação e da fruição de seu objeto, estipulada entre as partes, cujos documentos
estão inseridos na esfera de alcance do demandado e podem ser produzidos sem dificuldades. Firmada a
desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do processo, aplico a regra de inversão do
ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei 8.078/90, art. 6º, VIII).Reservo a antecipação
da tutela pretendida para depois da réplica.Havendo contestação intime-se o autor, por seu advogado,
para, querendo impugná-la em 15 dias. Registre-se a prioridade de tramitação pela situação de idoso do
autor.
2509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE INHANGAPÍ
de conciliação preliminar à instrução, prevista no art. 334 do CPC.Recebo a ação pelo rito
ordinário.Promova-se a citação do banco requerido para contestar a ação no prazo de 15 dias, sob as
penas da lei. Defiro o pedido de a inversão do ônus probatório em favor do autor. Com efeito, a
prerrogativa legal em prol do consumidor encontra-se perfeitamente configurada tanto pelo caráter
subjetivo das partes como pela natureza da questão. No caso, o fornecedor, representado por notório
grupo econômico/financeiro de grande porte, possui estrutura logística e assessoria técnica em grau de
excelência que contrasta sensivelmente com a capacidade de resistência da parte requerente, constituída
de idoso sem qualquer suporte para instrumentalizar a defesa de seu direito, sendo hipossuficiente. O
deslinde da questão depende da prova da contratação e da fruição de seu objeto, estipulada entre as
partes, cujos documentos estão inseridos na esfera de alcance do demandado e podem ser produzidos
sem dificuldades. Firmada a desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do processo,
aplico a regra de inversão do ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei 8.078/90, art.
6º, VIII).Reservo a antecipação da tutela pretendida para depois da réplica.Havendo contestação intime-se
o autor, por seu advogado, para, querendo impugná-la em 15 dias. Registre-se a prioridade de tramitação
pela situação de idoso do autor.
encontra-se perfeitamente configurada tanto pelo caráter subjetivo das partes como pela natureza da
questão. No caso, o fornecedor, representado por notório grupo econômico/financeiro de grande porte,
possui estrutura logística e assessoria técnica em grau de excelência que contrasta sensivelmente com a
capacidade de resistência da parte requerente, constituída de idoso sem qualquer suporte para
instrumentalizar a defesa de seu direito, sendo hipossuficiente. O deslinde da questão depende da prova
da contratação e da fruição de seu objeto, estipulada entre as partes, cujos documentos estão inseridos na
esfera de alcance do demandado e podem ser produzidos sem dificuldades. Firmada a desproporção dos
litigantes na postulação de suas posições do processo, aplico a regra de inversão do ônus probatório para
estabelecer o equilíbrio processual (Lei 8.078/90, art. 6º, VIII).Reservo a antecipação da tutela pretendida
para depois da réplica.Havendo contestação intime-se o autor, por seu advogado, para, querendo
impugná-la em 15 dias. Registre-se a prioridade de tramitação pela situação de idoso do autor.
grupo econômico/financeiro de grande porte, possui estrutura logística e assessoria técnica em grau de
excelência que contrasta sensivelmente com a capacidade de resistência da parte requerente, constituída
de idoso sem qualquer suporte para instrumentalizar a defesa de seu direito, sendo hipossuficiente. O
deslinde da questão depende da prova da contratação e da fruição de seu objeto, estipulada entre as
partes, cujos documentos estão inseridos na esfera de alcance do demandado e podem ser produzidos
sem dificuldades. Firmada a desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do processo,
aplico a regra de inversão do ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei 8.078/90, art.
6º, VIII).Reservo a antecipação da tutela pretendida para depois da réplica.Havendo contestação intime-se
o autor, por seu advogado, para, querendo impugná-la em 15 dias. Registre-se a prioridade de tramitação
pela situação de idoso do autor.
objetivo desejado, não tendo sido encontrados nos arquivos do Município sequer os planejamentos das
ações e metas pretendidas, assim como qualquer outro dado ou informação relevante sobre o Termo de
Compromisso, ou a aplicação dos recursos, além de irregularidades e ilegalidades apontadas, o que
ensejou a não aprovação das contas, em 27/12/2013. Entende assim o Autor ter havido dano ao erário e
violação aos princípios administrativos. Pugna pela procedência da presente ação, para condenar o réu
nas penalidades previstas no art. 12, da Lei 8.429/92 Com a inicial vieram os documentos de fls. 19/202.
Notificado o Réu, em atenção ao disposto no art. 17, § 7.º, da Lei n.º 8.429/92, o mesmo se manifestou em
defesa preliminar, conforme fls. 205/375. Pela decisão de fls. 380/383, a inicial foi recebida. Citado o
Requerido, o mesmo ofertou contestação, conforme fls. 384/394 As partes especificaram provas. A
decisão saneadora de fls. 410 fixou como matéria de fato a ser esclarecida a regularidade da execução do
Termo de Compromisso n.º 108/2009, bem como a existência de dolo ou má-fé na consecução de atos
que importem em improbidade administrativa. Audiência de instrução e julgamento documentada às fls.
411/412, onde foi ouvida a testemunha EGILASIO ALVES FEITOSA Alegações finais: do Ministério
Público às fls. 413/415; do Requerido às fls. 417/432, onde defendem as mesmas teses dispostas na
inicial e contestação. Relatei no que importa. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Processo em ordem, sem
vícios ou irregularidades pendentes de saneamento, presentes os pressupostos processuais de existência
e de validade da relação constituída, bem como as correlatas condições da ação. Passo à decisão de
mérito. Não há precedente judicial a ser aplicado ao caso concreto. II.1 - MÉRITO: O Município de
Inhangapi ajuizou esta Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa ao argumento de que não
houve prestação de contas por parte da Administração, relativamente ao Termo de Compromisso n.º
108/2009, firmado com a SETRAN, o que impossibilitou a aferição da execução do objeto do termo de
compromisso, caracterizando dano ao erário e violação aos princípios da Administração Pública. Fixados
os parâmetros dos pedidos, que servem de norte para o comando da sentença, passa-se a análise
pormenorizada dos fatos. Já de início deixo consignado que não é todo ato ilegal que pode ser qualificado
de ímprobo. A improbidade é um plus do ato ilegal. Segundo a inicial, o requerido praticou os atos de
improbidade administrativa previstos nos arts. 10 e 11 da Lei 8.429 e por isso merece as sanções do art.
12, incisos II e III, da mesma norma. Transcrevo esses dispositivos: Art. 10. Constitui ato de improbidade
administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1º desta lei (...) Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições(...) Passo a analisar se de fato o Requerido praticou
atos de improbidade administrativa. II.2.1- QUANTO AO ALEGADO DANO AO ERÁRIO Lembro, como
dito no início desta decisão, que nem todo ato ilegal é ímprobo. A improbidade é um plus que se agrega ao
ato ilegal, ilícito. Assim que, mesmo que se reconheça que o Requerido não efetuou a prestação de contas
referente ao Termo de Compromisso 108/2009, tal não importa, necessariamente, admitir que praticou
atos de improbidade. O objetivo da Lei 8.429 é punir o administrador desonesto, corrupto, não o
incompetente, não o inábil. Neste sentido, inúmeras decisões do STJ: RECURSO ESPECIAL.
ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEI 8.429/92. AUSÊNCIA DE DOLO.
IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. 1. O ato de improbidade, na sua caracterização, como de regra, exige
elemento subjetivo doloso, à luz da natureza sancionatória da Lei de Improbidade Administrativa. 2. A
legitimidade do negócio jurídico e a ausência objetiva de formalização contratual, reconhecida pela
instância local, conjura a improbidade. 3. É que "o objetivo da Lei de Improbidade é punir o administrador
público desonesto, não o inábil. Ou, em outras palavras, para que se enquadre o agente público na Lei de
Improbidade é necessário que haja o dolo, a culpa e o prejuízo ao ente público, caracterizado pela ação ou
omissão do administrador público." (Mauro Roberto Gomes de Mattos, em "O Limite da Improbidade
Administrativa", Edit. América Jurídica, 2ª ed. pp. 7 e 8). "A finalidade da lei de improbidade administrativa
é punir o administrador desonesto" (Alexandre de Moraes, in "Constituição do Brasil interpretada e
legislação constitucional", Atlas, 2002, p. 2.611)."De fato, a lei alcança o administrador desonesto, não o
inábil, despreparado, incompetente e desastrado" (REsp 213.994-0/MG, 1ª Turma, Rel. Min. Garcia Vieira,
DOU de 27.9.1999)." (REsp 758.639/PB, Rel. Min. José Delgado, 1.ª Turma, DJ 15.5.2006). 4. A Lei
8.429/92 da Ação de Improbidade Administrativa, que explicitou o cânone do art. 37, § 4º da Constituição
Federal, teve como escopo impor sanções aos agentes públicos incursos em atos de improbidade nos
casos em que: a) importem em enriquecimento ilícito (art.9º); b) que causem prejuízo ao erário público (art.
10); c) que atentem contra os princípios da Administração Pública (art. 11), aqui também compreendida a
lesão à moralidade administrativa. 5. Recurso especial provido.1 Na esteira desse entendimento passo à
análise do caso. III.1 - Da necessidade da prova do dano efetivo No curso da instruç"o n"o foi produzida
qualquer prova de que os atos imputados ao Requerido tenham causado qualquer dano ao erário. Da
2518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
mesma forma, não veio aos autos qualquer elemento que possa indicar e quantificar a ocorrência de um
prejuízo financeiro ao ente público municipal. O jurista Marino Pazzaglini Filho2 elenca como requisitos
para a configuraç"o da conduta prevista no referido art. 10: · aç"o ou omiss"o ilegal do agente público no
exercício funcional; · dano econômico efetivo ao erário; · aç"o ou omiss"o funcional dolosa ou culposa; ·
relaç"o de causalidade entre o comportamento funcional ilícito e o efetivo dano patrimonial daí resultante".
O professor Pedro da Silva Dinamarco, em obra específica sobre aç"o civil pública, a respeito da
necessidade de comprovaç"o do dano, assim nos ensina: "Ato lesivo é todo aquele portador de dano
efetivo e concreto ao patrimônio de alguém. É preciso examinar o ato tal como ocorrido, tratando em
seguida de saber se dele decorreu dano. Para se ter um ato como lesivo e, portanto, indenizável, é
necessário que ele já tenha causado dano. Logo, há que se deixar de lado exercício de futurologia. Aliás,
em toda a disciplina da nulidade dos atos jurídicos em geral (privados ou públicos), o prejuízo concreto é
que justifica a anulaç"o (pás de nulité sans grief). Daí o motivo para só caber a invalidaç"o do ato ou o
pedido de ressarcimento quando algum efetivo prejuízo existir. Se o ato se realizou e n"o causou prejuízo
algum, ou se prejuízo algum foi provado (o que traz o mesmo resultado prático, pois quod no est in actis
non est in mundo), a proclamaç"o de eventual nulidade ou a procedência do pleito ressarcitório n"o têm
lugar".3 No mesmo sentido, leciona Alexandre de Moraes que, para a configuraç"o das condutas previstas
no art. 10 da Lei n.º 8.429/92, é imprescindível os seguintes requisitos: conduta dolosa ou culposa do
agente; conduta ilícita; existência de les"o ao erário ou perda patrimonial, desvio, apropriaç"o,
malbaramento ou dilapidaç"o dos bens ou haveres; n"o-exigência de obtenç"o de vantagem patrimonial
pelo agente; existência de nexo causal entre o exercício funcional e o prejuízo concreto gerado ao erário
público".4 Comentando o art. 10 referido, Mauro Roberto Gomes de Mattos, leciona: "O prejuízo concreto
aos cofres públicos, ensejador de perda do erário, devido a lesão patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação de bens ou haveres, causados pelos agentes públicos, é um dos requisitos
básicos, como visto, ao enquadramento do dispositivo em comento, independentemente se houve ou não
recebimento ou obtenção de vantagem patrimonial do agente".5 Da exegese do referido dispositivo e de
todas essas lições doutrinárias só se pode concluir que, para a configuraç"o da improbidade prevista no
art. 10 da Lei n.º 8.429/92, é imperioso a demonstraç"o do efetivo prejuízo causado ao erário, cujo ônus, a
toda evidência, recai sobre o autor da aç"o, ex vi do art. 373, I do Código de Processo Civil. N"o há provas
de que tenha ocorrido perda patrimonial, desvio, apropriaç"o, malbaratamento ou dilapidaç"o dos bens ou
haveres do Poder Executivo Municipal. E, n"o havendo essa prova n"o há como afirmar que o Requerido
tenha infringido o art. 10 da Lei 8.429/92. Esse é o entendimento consolidado do C. STJ: DIREITO
ADMINISTRATIVO. PREJUÍZO AO ERÁRIO IN RE IPSA NAHIPÓTESE DO ART. 10, VIII, DA LEI DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. É cabível a aplicaç"o da pena de ressarcimento ao erário nos casos
de ato de improbidade administrativa consistente na dispensa ilegal de procedimento licitatório (art. 10,
VIII, da Lei 8.429/1992) mediante fracionamento indevido do objeto licitado. De fato, conforme
entendimento jurisprudencial do STJ, a existência de prejuízo ao erário é condiç"o para determinar o
ressarcimento ao erário, nos moldes do art. 21, I, da Lei 8.429/1992 (REsp 1.214.605-SP, Segunda Turma,
Je 13/6/2013; e REsp 1.038.777-SP, Primeira Turma, DJe 16/3/2011). No caso, n"o há como concluir pela
inexistência do dano, pois o prejuízo ao erário é inerente (in re ipsa) à conduta ímproba, na medida em
que o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, por condutas de administradores. Precedentes
citados: REsp 1.280.321- MG, Segunda Turma, DJe 9/3/2012; e REsp 817.921-SP, Segunda Turma, DJe
6/12/2012. 6 O Autor não se desincumbiu de provar que o Município teve perda patrimonial, que tenha
havido algum tipo de desvio, apropriação, dilapidação ou malbaratamento de bens. Cabia ao Ministério
Público provar a ocorrência dessas hipóteses. Assim não o fez porém, sendo certo que o Requerido
apresentou, juntamente com sua defesa prévia, conforme se vê das fls. 221/374, documentos que, em
tese, comprovam a execução da obra, os quais não foram objeto de impugnação pelo Autor. Além de não
haver prova da perda, desvio, apropriação, malbaratamento, dilapidação de qualquer espécie de bens, não
há prova também que o Requerido tenha se enriquecido ilicitamente por conta da prática de condutas que
poderiam causar aqueles prejuízos. N"o se provando o prejuízo ao erário, ou ao menos a culpa, n"o se
tipifica a conduta do agente no art. 10 da LIA. III.2- Da ausência do elemento subjetivo específico Para a
correta fundamentaç"o da condenaç"o por improbidade administrativa, é imprescindível, além da
subsunç"o do fato à norma, caracterizar a presença do elemento subjetivo. Assim, é pressuposto para a
puniç"o do agente público a presença do elemento subjetivo, consubstanciado no dolo - no caso dos art. 9º
e 11 - ou, ao menos, na culpa grave - para o art. 10 da lei. Em qualquer dos casos, é absolutamente
imprescindível a caracterizaç"o da má-fé do agente, n"o bastando a constataç"o da simples ilegalidade do
ato, uma vez que a mens legis é justamente coibir a atuaç"o maculada pela inobservância dos padr"es de
honestidade, moralidade e lealdade que se espera do agente público. No que se refere ao reconhecimento
da improbidade administrativa sob a forma de culpa, calçando-se em diversos precedentes, pode-se falar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
que os requisitos para configuraç"o da culpa na improbidade s"o: a) conduta voluntária (aç"o ou omiss"o
voluntária de realizar um ato lícito, mas com um resultado danoso n"o querido); b) dano ao erário efetivo
(sendo a mera presunç"o incompatível com o modelo legal); c) nexo de causalidade entre a conduta e o
dano; d) previsibilidade objetiva; e) imprevisibilidade subjetiva; f) inobservância de um dever de cuidado
objetivo, seja pela imprudência (ato comissivo), negligência (ato omissivo) e imperícia (ausência de
qualificaç"o técnica). Nesse viés, deve-se reconhecer que a previs"o de condutas culposas como ímprobas
é verticalmente compatível, com os princípios constitucionais que sustentam o ordenamento
infraconstitucional administrativo, porquanto o dever de zelo pela coisa pública requer que o administrador
n"o trate com total incúria e desmazelo o patrimônio estatal. De certa forma, ao assumir um cargo,
emprego, funç"o ou mandato público, o agente lança m"o de um dever de garante da res pública. No
entanto, a culpa deve ser grave, visto que o dolo é administrativo e n"o penal. Assim já assentou o C. STJ:
ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE. AQUISIÇ"O DE LIVROS DIDÁTICOS.CONFECÇ"O POR MEIO DE
PROCESSO LICITATÓRIO, SEM IRREGULARIDADES. PROJETO ALTERNATIVO DE AQUISIÇ"O COM
MENOR CUSTO. HIPÓTESE CARACTERIZADORA DE PERMISS"O OU FACILITAÇ"O DO PRODUTO
POR PREÇO SUPERIOR AO DE MERCADO. INEXISTÊNCIA. 1. Nos termos do art. 10 da Lei n.
8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa que causa les"o ao erário qualquer aç"o ou
omiss"o, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriaç"o, malbaratamento ou
dilapidaç"o dos bens ou haveres [...] e notadamente: I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a
incorporaç"o ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; V - permitir ou facilitar a
aquisiç"o, permuta ou locaç"o de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; VIII - frustrar a licitude
de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente; XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro
se enriqueça ilicitamente. (...) 4. Quanto à hipótese do inciso V do art. 10 da Lei n. 8.429/1992, n"o se
pode concluir que a realizaç"o de uma licitaç"o, sem restriç"o de participaç"o de licitantes, possa ser
qualificada como fato "permissivo ou facilitador da aquisiç"o de serviço por preço superior ao de mercado",
ainda que, de fato, ao final da licitaç"o, o preço venha a ser superior àquele que poderia ter sido alcançado
por meio de outro projeto administrativo. 5. Os fatos descritos na inicial da aç"o de improbidade e no
acórd"o recorrido n"o indicam que o processo licitatório n"o cumpriu o objetivo de escolher a proposta mais
vantajosa para a administraç"o, pois, essa qualidade/finalidade n"o significa, por si, aquisiç"o pelo menor
custo possível que se poderia alcançar. (...) 7. A improbidade é ilegalidade tipificada e qualificada pelo
elemento subjetivo da conduta do agente, sendo indispensável para a caracterizaç"o de improbidade do
art. 10 da Lei 8.429/1992 o dolo, afastado, in casu, pelas instâncias ordinárias, ou culpa grave, a qual
entende-se n"o configurada t"o somente em raz"o de haver discrepância entre os valores efetivamente
alcançados e aqueles que, em tese, poderiam ser praticados.8. Agravo conhecido para dar provimento ao
recurso especial e absolver ROBSON MENDES NEVES das condutas imputadas na aç"o de
improbidade.7 No mesmo sentido, a jurisprudência doTJ/MG: "Ora, o ato de improbidade administrativa
pela própria articulaç"o das express"es refere-se a condutas n"o apenas ilegais, pois ao ato ilegal é
adicionado um plus que, no caso concreto, pode perfazer ou n"o um ato de improbidade. Daí que parte da
doutrina bate-se pela perquiriç"o do elemento subjetivo capaz de identificar n"o qualquer culpa praticada
pelo agente público, mas necessariamente, um campo de culpa consciente, grave, denotando indícios de
conduta dolosa. N"o se trata de culpa leve, característica do agente inábil, aquela que conduz o
administrador no erro interpretativo em busca do significado mais correto da aplicaç"o da lei." (sem grifo no
original).8 Carlos Frederico Brito dos Santos9 , após analítico estudo, determinou, de forma satisfatória, a
amplitude do termo culpa grave nos atos jurídicos ao equipará-lo com o dolo. Para angariar elementos em
sua pesquisa, o nobre promotor assevera que a culpa grave ou inescusável pode ser decomposta,
facilitando sobremaneira a sua compreens"o, nos pressupostos: Positivos: a) gravidade excepcional, de
modo a ultrapassar o que comumente ocorre, mesmo no âmbito das falhas; b) consciência do perigo; e c)
caráter voluntário do ato ou da omiss"o, que n"o pode ser fruto de simples inadvertência. Negativos: a)
falta da intenç"o de provocar o dano: se há intenç"o o caso é de dolo e n"o de culpa grave; e b) ausência
de toda e qualquer causa justificadora. Destarte, compatibilizando a forma culposa ímproba com o
interesse público na tutela do patrimônio estatal, para que seja enquadrada a hipótese de culpa na
improbidade descrita no caput do art. 10 da Lei nº 8429/92, a conduta imprudente, negligente ou imperita
do agente público causadora de prejuízo ao erário, deve ser grave, ou seja, aquela cujo grau de
reprovabilidade social é equiparado ao dolo, decorrente de uma absurda inobservância do dever de
cuidado objetivo, com gravidade excepcional, com consciência do perigo e ausente toda e qualquer causa
justificadora. A prova constante nos autos é no sentido de que de fato deixou o requerido de observar
prazos para a prática de atos de seu ofício. No entanto, não há prova nos autos de que tenha agido com
culpa ou dolo de se locupletar ou mascarar o locupletamento ilícito. Ou seja, afirmar que houve fraude,
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locupletamento ilícito é coisa bem diferente e que não está provado. Também não há provas de que tenha
ocorrido perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres do
Poder Executivo Municipal. Não havendo essa prova não há como afirmar que o Requerido tenha
infringido o art. 10 da Lei 8.429. Não se provando o prejuízo ao erário, e ao menos a culpa, não se tipifica
a conduta do agente no art. 10 da LIA. Ademais, repise-se, o Requerido trouxe aos autos, às fls. 221/374,
documentos que, em tese, comprovam a execução da obra, os quais não foram objeto de impugnação
pelo Autor. II.2- DA PRÁTICA DE ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCIPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Na sequência, o outro enquadramento legal da conduta do Requerido,
segundo o Ministério Público, seria no art. 11, também da Lei 8.429/91 que são atos que atentam contra
os princípios da administração pública, quais sejam, honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às
instituições. Segundo o Autor, o requerido deixou de praticar ato de ofício, consubstanciado na necessária
prestação de contas do Termo de Compromisso 108/2009. Certo que o ato praticado pelo Administrador
Público deve sempre estar revestido de legalidade, moralidade, publicidade e, ainda, razoabilidade. Em
outras palavras, a conduta do agente público não pode se dissociar, jamais, da estrita observância da CF
e, também, da supremacia do interesse público sobre o privado. O tipo de improbidade administrativa
prevista no artigo 11 da Lei n.º 8.429/92 busca justamente preservar os parâmetros constitucionais que
devem nortear os atos do Administrador, servindo para englobar as atitudes que, a despeito de não
causarem prejuízo econômico direto ao erário, geram um dano indireto, na medida em que se distanciam
da finalidade, da legalidade e da moralidade administrativas. Comentando o referido dispositivo, Alexandre
de Moraes adverte que o art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa busca tutelar os atentados contra os
princípios da Administração, "mas não se refere a lei somente aos princípios constitucionais da
Administração Pública, previstos no caput do artigo 37 da Constituição Federal, mas a todos os princípios
da Administração Pública (cf. Capítulo 2), em especial aos princípios da legalidade; impessoalidade;
moralidade; publicidade; eficiência; supremacia do interesse público; razoabilidade e proporcionalidade;
presunção de legitimidade e de veracidade; especialidade; controle administrativo ou tutela; autotutela
administrativa; hierarquia; motivação; continuidade do serviço público".10 De seu turno Emerson Garcia e
Rogério Pacheco Alves denominam o mencionado dispositivo de "norma de reserva", tendo em vista que,
ainda que a conduta não tenha causado dano ao erário, estará caracterizado o ato ímprobo, na medida em
que o agente se dissociar dos princípios da Administração Pública. Veja-se a lição: "O art. 11 da Lei nº
8.429/92 é normalmente intitulado de 'norma de reserva', o que é justificável, pois ainda que a conduta não
tenha causado danos ao patrimônio público ou acarretado o enriquecimento ilícito do agente, será possível
a configuração da improbidade sempre que restar demonstrada a inobservância dos princípios regentes da
atividade estatal. No plano desta obra, no entanto, a improbidade é associada à violação ao princípio da
juridicidade, o que faz com que a atividade do operador do direito se inicie com o exercício de subsunção
do ato à tipologia do art. 11 da Lei de Improbidade, com ulterior avanço para as figuras dos arts. 9º e 10 do
mesmo diploma legal em sendo divisado o enriquecimento ilícito ou o dano. Partindo-se dessa concepção,
é possível concluir que os arts. 4º e 11 da Lei nº 8.429/92 assumem relevância ímpar no estudo dos atos
de improbidade, permitindo a identificação e a coibição dos atos que venham a macular os princípios
administrativos, vetores indissociáveis de todos os atos do Poder Público. Subsumindo-se a conduta à
tipologia do art. 11, estará o agente sujeito às sanções previstas no art. 12, III, da Lei nº 8.429/92".11
Embora sem estar devidamente especificado qual desses princípios foi violado - ou quais foram - entendo
que não incide ao presente caso concreto o art. 11, da LIA. Isto porque para a incidência desse dispositivo
é preciso que se prove o dolo ao agente público e não simplesmente sua conduta supostamente violadora
de princípios da administração pública. No caso posto a julgamento, a questão a ser desvendada é saber
se a conduta do requerido em deixar de remeter a necessária prestação de contas do Termo de
Compromisso 108/2009 configura ato de improbidade administrativa por violação aos princípios
constitucionais previstos no art. 37 da Carta da República. Embora em princípio a ocorrência desta
conduta esteja demonstrada nestes autos, e nem tenha sido integralmente negada pelo Requerido,
presumindo-se o reconhecimento parcial dos fatos narrados pelo Autor, não restou provada a má-fé
daquele, senão vejamos: O Requerido trouxe aos autos diversos documentos que comprovam a
realização do objeto do termo de compromisso 108/2009, bem como juntou, às fls. 222, documento que
comprovaria a prestação parcial das contas do TC 108/2009 à SETRAN, que não foi impugnado pelo
Autor. Da mesma forma, houve nova prestação de contas em 26/06/2017, conforme documento de fls.
251. No que concerne ao atraso na remessa da prestação de contas, a jurisprudência é no sentido de que
não basta o mero atraso na prestação de contas, sendo necessário demonstrar a má-fé ou o dolo genérico
na prática de ato tipificado no aludido preceito normativo. Assim, se tal conduta é passível de sanção
perante o Órgão que procede à análise das contas - TCM, não é suficiente à caracterização da conduta
ímproba. Vejamos: Ementa: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO
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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ART. 11, INC. VI, DA LEI N.
8.429/92. MERO ATRASO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. ATO DE IMPROBIDADE NÃO
CONFIGURADO. NECESSIDADE DE MÁ-FÉ OU DOLO GENÉRICO. DESPROVIMENTO. 1. Apesar da
demora do ex-Prefeito Municipal em prestar contas ao Tribunal de Contas estadual, é incontroversa a
ausência de dolo genérico ou prejuízo ao erário em razão do cumprimento da obrigação a destempo. 2.
Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, para a configuração do ato de improbidade previsto no
art. 11, inc. VI, da Lei n. 8.429/92, não basta o mero atraso na prestação de contas, sendo necessário
demonstrar a má-fé ou o dolo genérico na prática de ato tipificado no aludido preceito normativo. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento. (Processo AgRg no REsp 1223106 RN 2010/0197048-7, Orgão
Julgador T2 - SEGUNDA TURMA, Publicação DJe 20/11/2014, Julgamento 21 de Outubro de 2014,
Relator Ministro OG FERNANDES) Certo que a exigência do dolo se revela na má-fé, cuja existência não
se desincumbiu o Autor de provar de forma cabal e apta a refutar as justificativas apresentadas pelo
Requerido nestes autos. A fim de fixar o entendimento doutrinário acerca do tema, traz-se à colação a
seguinte lição de Pedro da Silva Dinamarco, citado por Arnaldo Rizzardo: "Já o art. 11 da Lei 8.429, de
2.06.1992, é o que apresenta maiores dificuldades de interpretação, por apresentar as hipóteses mais
abertas de incidência. Trata ele da violação dos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e
lealdade às instituições, para, em seguida, especificar melhor outras práticas reprováveis. Como anota
Marcelo Figueiredo, é inaceitável que o legislador tenha contemplado como atos de improbidade condutas
que não estejam textualmente contempladas em lei. Afinal, é grande o risco de se substituir uma opção
discricionária do administrador pela do juiz, em violação ao princípio da separação dos Poderes. De todo
modo, pelas mesmas razões já expostas na análise ao art. 9º, reclama-se, aqui, a prova da conduta
dolosa das pessoas envolvidas na ação ou omissão, já que não há qualquer disposição a respeito de
forma culposa (grifo nosso)".12 Na sequência Arnaldo Rizzardo escreve: "Não se pense que todo ato
contra os deveres contidos no art. 11 enquadra-se na categoria de ato de improbidade, mesmo que se
veja na gênese da conduta algum matiz de ilegalidade. Não se tem em conta a ilegalidade, mas a
imoralidade revelada no exercício da atividade em prol de ente público. Não se pune o administrador falho,
incompetente, desatento, desidioso, para cuja ineficiência se submete ao processo administrativo, e sim o
administrador desonesto, que dirige os atos para violar os princípios da moralidade pública, cuja conduta
deve ser eivada de má-fé (sem grifo no original)".13 Fábio Medina Osório14 deixa a seguinte lição: "Será
qualquer ilegalidade que poderá ensejar configuração da improbidade administrativa? Com efeito, aqui
cabe registrar, fundamentalmente, que a mera ilegalidade, pura e simples, não revela a improbidade
administrativa, na exata medida em que esta é uma categoria do ato ilícito mais grave, acentuadamente
reprovável, seja por dolo ou culpa do agente, merecedor de especiais sanções. A ilegalidade, por si só,
não acarreta a incidência da lei de improbidade, porque tal hipótese traduziria o caos da administração.
Veja-se que a cada julgamento de procedência de um mandado de segurança, por exemplo, seria
obrigatório o reconhecimento da improbidade administrativa". O S.T.J. adota o seguinte entendimento:
"Não havendo enriquecimento ilícito e nem prejuízo ao erário municipal, mas inabilidade do administrador,
não cabem as punições previstas na Lei nº 8.429/92. A lei alcança o administrador desonesto, não o
inábil".15 Ementa: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEI 8.429 /92, ART. 11. EXIGÊNCIA DE CONDUTA DOLOSA. 1. A
improbidade administrativa, consubstanciada nas condutas previstas no artigo 11 da Lei 8.429 /92, impõe
"necessária cautela na exegese das regras nele insertas, porquanto sua amplitude constitui risco para o
intérprete induzindo-o a acoimar de ímprobas condutas meramente irregulares, suscetíveis de correção
administrativa, posto ausente a má-fé do administrador público e preservada a moralidade administrativa."
(REsp 480.387/SP, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJ 24.05.2004) 2. Tanto a doutrina quanto a
jurisprudência do STJ associam a improbidade administrativa à noção de desonestidade, de má-fé do
agente público, do que decorre que a conclusão de que somente em hipóteses excepcionais, por força de
inequívoca disposição legal, é que se admite a sua configuração por ato culposo (artigo 10 , da Lei 8.429
/92). 3. A doutrina do tema é assente que 'imoralidade e improbidade devem-se distinguir, posto ser a
segunda espécie qualificada da primeira, concluindo-se pela inconstitucionalidade da expressão culposa
constante do caput do artigo 10 da Lei 8.429 /92.' (Aristides Junqueira, José Afonso da Silva e Weida
Zancaner). É que "estando excluída do conceito constitucional de improbidade administrativa a forma
meramente culposa de conduta dos agentes públicos, a conclusão inarredável é a de que a expressão
'culposa' inserta no caput do art. 10 da lei em foco é inconstitucional. Mas, além da questão sobre a
possibilidade de se ver caracterizada improbidade administrativa em conduta simplesmente culposa, o que
se desejou, primordialmente, foi fixar a distinção entre improbidade e imoralidade administrativas, tal como
acima exposto, admitindo-se que há casos de imoralidade administrativa que não atingem as raias da
improbidade, já que esta há de ter índole de desonestidade, de má-fé, nem sempre presentes em
2522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
condutas ilegais... 16 Portanto, a improbidade administrativa é o grau mais elevado do ato ilícito
administrativo. Seguindo esses ensinamentos, que se coadunam com o entendimento do STJ, não vejo
como responsabilizar o Requerido por atos de improbidade administrativa que tenham ofendido os
princípios da administração pública, posto que, não tendo restado provado, não se pode concluir pela
ocorrência de má-fé, desonestidade, dolo, vontade de ferir os princípios da administração, que devem ser
objetivamente demonstrados no caso concreto. Aliás em nenhum momento o Ministério Público
questionou a honestidade do Requerido. Isso porque não há realmente prova que tenha agido com dolo,
com má-fé, que tenha sido desonesto. Em conclusão, deixo assente que não se pode condenar o
Requerido por ato de improbidade administrativa porque não restaram provados. III- DISPOSITIVO Ante o
exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos deduzidos nesta Ação Civil Pública de Responsabilidade
por Ato de Improbidade Administrativa promovida pelo Ministério Público do Estado do Pará em face de
JOSÉ ALVES FEITOSA DE OLIVEIRA e, com fulcro no art. 487, I, do CPC, declaro resolvido o mérito da
lide. Sem custas ou honorários, "ex vi lege". PRIC Inhangapi, 28 de novembro de 2019 SERGIO
CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara Única de Inhangapi 1 REsp 734.984/SP, Rel. p/
Acórdão Min. Luiz Fux, DJe de 16.06.2008) 2 FILHO, Marino Pazzaglini. Lei de Improbidade Administrativa
Comentada. S"o Paulo: Editora Atlas, 2005, pág. 78. 3 DINAMARCO. Pedro da Silva. Aç"o civil pública.
S"o Paulo: Saraiva, 2001, pág. 291. 4 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional Administrativo. S"o
Paulo: Editora Atlas, 2002, págs. 328-329. 5 O Limite da Improbidade Administrativa, 5ª edição, pg. 265 6
REsp 1.376.524-RJ, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 2/9/2014 (Informativo nº 549).17 7 AREsp
553.150/ES, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/09/2017, DJe
23/10/2017 8 TJ/MG. Apelaç"o Civil nº 1.0267.05.930497-7/001(1). Relator Desembargador Brand"o
Teixeira. Dje 11/11/2005 9 SANTOS, Carlos Frederico Brito dos. Os agentes políticos e a responsabilidade
por culpa em face do art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa. Jus Podvim. Disponível em
http://www.juspodivm.com.br/i/a/{D33EA273-9F40-47EE-99E6- FA6FCAFDBDB2}_agentes_politicos_
responsabilidades_por_culpa.pdf 10 Ob. cit., págs. 330-331. 11 GARCIA, Emerson e ALVES, Rogério
Pacheco. Improbidade Administrativa. Rio de Janeiro: Editora Lumen Iuris, p. 211. 12 Ação Civil Pública e
Ação de Improbidade Administrativa, pg. 487 13 Ob e pg cit. 14 Improbidade Administrativa pg. 129 15
Resp nº 213.994/MG, da 1ª Turma, rel. Min. Garcia Vieira, DJU de 27.09.1999 16 STJ - RECURSO
ESPECIAL REsp 939142 RJ 2007/0071808-0 (STJ) Data de publicação: 10/04/2008 PROCESSO:
00001413020198140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019
DENUNCIADO:RARISON DA CONCEICAO FARIAS DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Cuida-se de Ação Penal para apurar a pratica do
crime definido no Artigo 14 da Lei 10.826/2003, tendo como acusado o nacional RARISON DA
CONCEIÇÃO FARIOOAS, brasileiro, paraense, nascido em 08/08/1995, filho de Wanderléa da Conceição
Farias, pai não declarado, residente e domiciliado na PA 420, Agrovila do Maracanãzinho, Zona Rural,
Inhangapí/PA. Cumprindo o que determina o Artigo 397, do Código de Processo Penal, entendo não ser o
caso de absolvição sumária do réu. Vejamos: A absolvição sumária deve ser concedida pelo juiz quando
este se convencer da existência nos autos de circunstancias que excluam o crime ou isente de pena o réu.
Examinando as provas até aqui coligidas, não resta cristalino e sem extreme de dúvida de que o réu esteja
acobertado de quaisquer dessas circunstâncias. Sabe-se que para a absolvição sumária as provas
carreadas aos autos, devem ser seguras, sem qualquer resquício de dúvida. Deve a prova apresentar-se
límpida e segura, de modo a convencer o Juízo da existência de uma circunstância que exclua o crime ou
isente de pena o réu. Não pode haver dúvidas quanto à existência dessa circunstância, o que não é o caso
dos autos, onde as provas não são conclusivas ao reconhecimento de qualquer circunstância que absolva
sumariamente o Réu. Ante o exposto, defiro as provas produzidas pelas partes, e designo Audiência de
Instrução e Julgamento para o dia 18/02/2020, às 11:40 horas, ante a extensa pauta de audiências,
servindo este como mandado, na forma da lei. Intime e requisite o Acusado. Intimem o Ministério Público e
a Defesa. Notifiquem-se as testemunhas arroladas, requisitando-as se necessário. CUMPRA-SE COM
URGÊNCIA. Inhangapi, 03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de
Inhangapi PROCESSO: 00001620620198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de
Título Extrajudicial em: 03/12/2019 EXEQUENTE:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
EXECUTADO:JOSE ALVES FEITOSA OLIVEIRA Representante(s): OAB 21806 - VANESSA DE CASSIA
PINHEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) . R.h. Dê-se vista ao exequente pelo prazo de 30 dias, para
manifestação sobre a petição de fls. 50 e seguintes. Inhangapi, 03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso
Bastos Juiz Titular da Comarca de Inhangapi PROCESSO: 00002072520108140085 PROCESSO
ANTIGO: 201010001430 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
BASTOS Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL S.A
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:OSVALDO BREDA. SENTENÇA Vistos, etc... Insurge-se o exequente, por meio de
embargos de declaração, contra decisão que decretou a extinção do feito de fls. 254/258. Alega, em
síntese, "vício de contradição" e transcreve a decisão atacada literalmente. Em seguida afirma que sempre
que foi intimado nos autos promoveu os atos que lhe cabia, inclusive com pedido de citação por edital do
executado. Adiante defende a inexistência de prescrição, bem como, de sua inércia. Ao final requer o
suprimento das contradições e omissões apontadas. Decisão. Embora sintetizadas, fica bem evidente que
as arguições do embargante não apresentam qualquer omissão ou contradição do julgado impugnado.
Limita-se sua insurreição às questões de mérito da decisão as quais não podem ser revolvidas pelo
instrumento processual adotado. Por tal razão, nego provimento aos embargos por não haver indicação
pelo embargante de nenhum ponto de contradição ou omissão passível de correção. Aguarde-se eventual
recurso, ou, não havendo, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se, após resolução das custas do
processo. Inhangapi, 03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de
Inhangapi PROCESSO: 00002072520108140085 PROCESSO ANTIGO: 201010001430
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de
Título Extrajudicial em: 03/12/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL S.A Representante(s): OAB
15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:OSVALDO BREDA.
SENTENÇA Vistos, etc... Insurge-se o exequente, por meio de embargos de declaração, contra decisão
que decretou a extinção do feito de fls. 254/258. Alega, em síntese, "vício de contradição" e transcreve a
decisão atacada literalmente. Em seguida afirma que sempre que foi intimado nos autos promoveu os atos
que lhe cabia, inclusive com pedido de citação por edital do executado. Adiante defende a inexistência de
prescrição, bem como, de sua inércia. Ao final requer o suprimento das contradições e omissões
apontadas. Decisão. Embora sintetizadas, fica bem evidente que as arguições do embargante não
apresentam qualquer omissão ou contradição do julgado impugnado. Limita-se sua insurreição às
questões de mérito da decisão as quais não podem ser revolvidas pelo instrumento processual adotado.
Por tal razão, nego provimento aos embargos por não haver indicação pelo embargante de nenhum ponto
de contradição ou omissão passível de correção. Aguarde-se eventual recurso, ou, não havendo,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se, após resolução das custas do processo. Inhangapi, 03 de
dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de Inhangapi PROCESSO:
00004623620178140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Interdição em: 03/12/2019 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA INTERDITANDO:BRASILINA PANTOJA FREITAS. DESPACHO Considerando
que este juízo tomou conhecimento de que o CRAS/Inhangapí providenciará a 2ª via da certidão de
casamento da Sra Brasilina Pantoja Freitas junto ao Registro Civil de Santana de Bujarú, arquivem-se os
autos. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara
de Inhangapi PROCESSO: 00004640620178140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2019 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JOAO PAULO VASCONCELOS COSTA DENUNCIADO:LUCAS NASCIMENTO
CARVALHO. DESPACHO Determino o desmembramento do feito em relação ao acusado Lucas
Nascimento Carvalho. Remeta-se os autos à Defensoria Pública, para fins de apresentação da resposta
escrita à acusação em favor do acusado João Paulo Vasconcelos Costa. Inhangapí, 03 de dezembro de
2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO:
00007813820168140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Cumprimento de sentença em: 03/12/2019
REQUERENTE:SUELENE DO SOCORRO DE SOUZA MOREIRA Representante(s): ADALBERTO DA
MOTA SOUTO (DEFENSOR) MENOR:E. S. L. REQUERIDO:JURACY PEREIRA DA SILVA LAMEIRA.
DESPACHO Considerando a certidão de fls. 46, intime-se por qualquer meio, o autor, por seu
representante legal, para que indique o endereço atual do requerido, no prazo de 05 dias. Inhangapí, 03
de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi
PROCESSO: 00011858420198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 03/12/2019 VITIMA:L. P. S. DENUNCIADO:LANNA PEREIRA DE SOUZA
Representante(s): OAB 27332 - FLAVIANE GUERREIRO SALES (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Cuida-se
de Ação Penal para apurar a pratica do crime definido no Artigo 147 do CPB, tendo como acusada a
nacional Lanna Pereira de Souza, brasileira, paraense, nascida em 06/09/1993, filha de Miracy dos Santos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Pereira e David Moraes de Souza, residente e domiciliado na Vila Boa Vista, ao lado da igreja Assembleia
de Deus, Zona Rural, Inhangapí/PA. Cumprindo o que determina o Artigo 397, do Código de Processo
Penal, entendo não ser o caso de absolvição sumária do réu. Vejamos: A absolvição sumária deve ser
concedida pelo juiz quando este se convencer da existência nos autos de circunstancias que excluam o
crime ou isente de pena o réu. Examinando as provas até aqui coligidas, não resta cristalino e sem
extreme de dúvida de que o réu esteja acobertado de quaisquer dessas circunstâncias. Sabe-se que para
a absolvição sumária as provas carreadas aos autos, devem ser seguras, sem qualquer resquício de
dúvida. Deve a prova apresentar-se límpida e segura, de modo a convencer o Juízo da existência de uma
circunstância que exclua o crime ou isente de pena o réu. Não pode haver dúvidas quanto à existência
dessa circunstância, o que não é o caso dos autos, onde as provas não são conclusivas ao
reconhecimento de qualquer circunstância que absolva sumariamente o Réu. Ante o exposto, defiro as
provas produzidas pelas partes, e designo Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 18/02/2020, às
10:40 horas, ante a extensa pauta de audiências, servindo este como mandado, na forma da lei. Intime e
requisite o Acusado. Intimem o Ministério Público e a Defesa. Notifiquem-se as testemunhas arroladas,
requisitando-as se necessário. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Inhangapi, 19 de novembro de 2019.
Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de Inhangapi PROCESSO: 00012853920198140085
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO
BASTOS Ação: Alvará Judicial em: 03/12/2019 REQUERENTE:CARMEM KATIUCIA CABRAL DE
BARROS SA Representante(s): OAB 24525 - LISSA LURE DE SOUSA AGUIAR (ADVOGADO) FISCAL
DA LEI:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DESPACHO Faculto ao requerente, no prazo de
05 dias, manifestar-se acerca da certidão de fls. 35. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO
CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO: 00015062220198140085
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO
BASTOS Ação: Termo Circunstanciado em: 03/12/2019 AUTOR DO FATO:DIEGO LUIS NEVES DOS
SANTOS VITIMA:D. I. S. S. . DESPACHO Dê-se vista ao Ministério Público para manifestação. Inhangapí,
03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi
PROCESSO: 00016238120178140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de
Título Judicial em: 03/12/2019 REQUERENTE:JACIREMA DO MAR PAES Representante(s): OAB 21321 -
GERCIONE MOREIRA SABBÁ (ADVOGADO) REQUERIDO:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO
PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA. R.h. Para garantia do contraditório, manifeste-se a requerida
IGEPREV sobre a petição de fls. 226 e seguintes, no prazo de 15 dias. Inhangapi, 03 de dezembro de
2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de Inhangapi PROCESSO:
00021099520198140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019
REQUERENTE:ANTONIO ANDRADE DA SILVA Representante(s): OAB 11112 - ANDRELINO FLAVIO
DA COSTA BITTENCOURT JR (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO S A Representante(s):
OAB 20601-A - WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO) . DESPACHO Faculto ao autor oferecer
replica à contestação em 15 dias. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz
de Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO: 00021462520198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCO ARAUJO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 11112 - ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITTENCOURT JR (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
BGN CETELEM SA Representante(s): OAB 24532-A - DENNER DE BARROS E MASCARENHAS
BARBOSA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos, etc... Francisco Araujo dos Santos propôs ação
declaratória de inexistência de débito c/c indenização e pedido de tutela de urgência contra Banco (BGN)
CETELEM S/A tendo por objeto contrato de empréstimo consignado nos seus proventos recebidos junto
ao INSS e fundamento jurídico no art. 5º, X da Constituição Federal, art. 2º, 6º e 14 da Lei 8.078/90 e 186
c/c art. 927 do Código Civil. O objeto da demanda O autor questiona a cobrança de parcela consignada de
financiamento efetuada junto ao INSS, fonte pagadora de seus proventos de previdência. Não reconhece a
relação contratual que sustenta a cobrança, assim discriminada: Contrato 51-076289/15310; valor do
empréstimo: R$ 663,88; data de início do desconto: 06/2015; valor da parcela: R$ 19,10. Requereu
antecipação de tutela, gratuidade processual, declaração de inexistência da obrigação, devolução em
dobro das parcelas consignadas indevidamente e indenização por dano moral. Juntou documentos. A
ação foi recebida em 30.08.2019 pelo rito ordinário. O despacho inicial deferiu a gratuidade processual
requerida pelo autor e designou a audiência prévia de conciliação. Na audiência realizada em 17.10.2019
as partes não efetuaram composição. O requerido juntou poderes de representação e atos constitutivos. O
banco apresentou sua contestação em 06.11.2019 (fls. 30/51). Em sua resistência, preliminarmente,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
contrato escrito e pela comprovação da tradição do numerário. O dinheiro é entregue ao cliente por crédito
em sua conta de depósitos ou pelo pagamento em espécie no caixa do Banco. Em razão da característica
da relação jurídica é impositiva a inversão do ônus da prova, pois, de fato, o banco, na qualidade de
credor, possui em seus arquivos toda a documentação necessária à comprovação da relação jurídica, e
pode produzi-la sem dificuldades, o que exige a alteração de sua dinâmica ordinária (CPC, art. 373, § 1º).
Além disso, a relação processual entre as partes necessita ser equilibrada no feito, o que atrai a incidência
do art. 6º. VIII da lei 8.078/90. Com efeito, a prerrogativa legal em prol do consumidor encontra-se
perfeitamente configurada tanto pelo caráter subjetivo das partes como pela natureza da questão. No
caso, o fornecedor, representado por notório grupo econômico de grande porte, possui estrutura logística e
assessoria técnica em grau de excelência o que contrasta sensivelmente com a capacidade de resistência
da parte requerente, constituída de idoso sem qualquer suporte para instrumentalizar a defesa de seu
direito, em clara relação de hipossuficiência. O deslinde da questão depende da prova da contratação
estipulada entre as partes cujo documento está inserido na esfera de alcance do demandado e pode ser
produzido sem dificuldades. Firmada a desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do
processo, aplico a regra de inversão do ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei
8.078/90, art. 6º, VIII). Os documentos Com a contestação o réu trouxe o documento de fls. 36, constituído
de cédula de crédito bancário consignado assinado como o nome do autor. Constato que o documento
possui relação com o registro da consignação em proventos de fls. 13, juntado pelo autor, tais como, data
de inclusão e valor contratado. Constato também que o réu juntou aos autos o Documento de Crédito -
TED, onde consta informação do crédito do valor do financiamento na conta de depósito do autor (fls. 39).
O autor, em sua réplica, não arguiu a falsidade dos documentos, limitando-se a alegar sua inexistência,
afirmação que não se coaduna com a prova constante dos autos. Não há, também, qualquer objeção
quanto ao livre consentimento na contratação. Por tal razão, devo reconhecer a existência e legitimidade
da contratação, a qual foi devidamente comprovada com o contrato escrito e a prova de efetiva tradição do
dinheiro financiado. Desse modo, declaro que o réu se desincumbiu do ônus de provar a regularidade da
obrigação, garantindo o seu direito à cobrança do crédito. Afasto a hipótese de má-fé do autor. A
avançada idade e o pouco discernimento do requerente, são condições suficientes para considerar
razoável sua impugnação ao desconto decorrente do empréstimo. Tal situação fica agravada pela conduta
agressiva do banco na captação de financiamento, pouco educativa e esclarecedora quanto aos impactos
e consequências da obrigação, dificultando o entendimento do cliente, a afastar qualquer possibilidade de
má-fé. Por todo o exposto, reconheço a existência e legitimidade da contratação, a qual foi devidamente
comprovada com o contrato escrito e a prova de efetiva tradição do dinheiro financiado. Em consequência,
julgo improcedente o pedido inicial com extinção do feito com resolução de mérito nos termos do art. 487-I
do CPC. Deixo de fixar a sucumbência em razão da gratuidade processual deferida ao autor. As partes
ficam intimadas por seus advogados. Certifique-se o trânsito em julgado caso não haja recurso. Inhangapi,
03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz de Direito Titular da Comarca de Inhangapi
PROCESSO: 00021506220198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:GRATULIANO MACIEL DOS SANTOS Representante(s):
OAB 11112 - ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITTENCOURT JR (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A (BRADESCO PROMOTORA) Representante(s): OAB 19730 -
VITOR HENRIQUE ALBUQUERQUE PONTES BRANDAO (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos, etc...
Gratuliano Maciel dos Santos propôs ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização e pedido
de tutela de urgência contra Bradesco Promotora Financiamentos S/A tendo por objeto contrato de
empréstimo consignado nos seus proventos recebidos junto ao INSS e fundamento jurídico no art. 5º, X da
Constituição Federal, art. 2º, 6º e 14 da Lei 8.078/90 e 186 c/c art. 927 do Código Civil. O objeto da
demanda O autor questiona a cobrança de parcela consignada de financiamento efetuada junto ao INSS,
fonte pagadora de seus proventos de previdência. Não reconhece a relação contratual que sustenta a
cobrança, assim discriminada: Contrato 807184610; valor do empréstimo: R$ 3.160,91; data de início do
desconto: 09/2016; valor da parcela: R$ 96,06. Requereu antecipação de tutela, gratuidade processual,
declaração de inexistência da obrigação, devolução em dobro das parcelas consignadas indevidamente e
indenização por dano moral. Juntou documentos. A ação foi recebida em 12.08.2019 pelo rito ordinário. O
despacho inicial deferiu a gratuidade processual requerida pelo autor e designou a audiência prévia de
conciliação. Na audiência realizada em 08.10.2019 as partes não efetuaram composição. O requerido
juntou poderes de representação e atos constitutivos. O juízo deferiu a inversão do ônus probatório e a
antecipação da tutela determinando a suspensão dos descontos em questão. O banco apresentou sua
contestação em 30.10.2019 (fls. 33/55). Em sua resistência, preliminarmente, arguiu ausência de interesse
de agir por falta de pretensão resistida. No mérito, afirmou a existência da relação jurídica e defendeu o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
seu livre exercício do direito de cobrança, bem como, impugnou os pedidos desdobrados da alegação
inicial. Apresentada a réplica o autor ratificou os termos da inicial e requereu o julgamento antecipado (fls.
60/61). Decisão. Diante de sua condição de idoso decreto a prioridade de tratamento na tramitação
processual nos termos da lei nº 10.741/2003, em favor do autor. Julgo o feito antecipadamente na forma
do art. 355-I do CPC. Preliminar Alega o banco requerido a falta de interesse processual sustentada na
tese de ausência de sua resistência no ambiente extrajudicial para constituição do conflito. Afirma que o
requerente não buscou primeiramente a instituição financeira para questionar a dívida não havendo a
pretensão resistida a justificar o interesse processual. Constato que, de fato, não há registro nos autos de
que o autor tenha buscado uma solução diretamente junto à instituição financeira. No entanto, salvo
previsão legal específica, não há na ordem processual vigente a exigência de prévia negociação do
conflito entre as partes como condição de admissibilidade de judicialização. Nesse sentido, a parte que se
sentiu lesada em seu direito pode busca-lo diretamente no judiciário, sem a necessidade de passar pelos
canais de atendimento do demandado. Desse modo, não havendo previsão legal capaz de sustentar a
tese em referência, indefiro a preliminar arguida. Contexto da questão Com o advento da lei 10.820/2003,
passou-se a admitir a consignação de empréstimos efetuados junto ao sistema financeiro com
consignação nos proventos de aposentados e pensionistas, mediante autorização do beneficiário e
convênio da instituição financeira com o INSS. O propósito da lei foi atrair taxas de juros mais baixas para
os beneficiários justificada pelo risco quase inexistente do negócio para o credor, ante a segurança da
consignação automática. Apesar da nobreza do propósito do legislador e do alcance social da norma que
permitiu o acesso mais em conta ao crédito pela comunidade de idosos, os abusos na contratação
tornaram-se recorrentes diante da facilidade de captação do mutuário, que, em geral, é pessoa de pouco
discernimento, seja por consequência da idade avançada, seja pela pouca formação formal e informal a
impedir o claro entendimento dos riscos e custos da utilização de crédito. As instituições financeiras
passaram a nomear prepostos, também conhecidos como correspondentes bancários que impõe uma
atuação agressiva junto a esse público alvo, e, muitas vezes, valendo-se de sua ingenuidade e
desconhecimento das consequências do empréstimo, combinada com a sedução e necessidade do
dinheiro, agem em flagrante coação e abuso da prática comercial cuja conduta é vedada pela legislação
consumerista. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: IV -
prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento
ou condição social para impingir-lhe seus produtos e serviços (CDC, art. 39-IV). A abusividade na relação
contratual tem por consequência sua nulidade plena na forma do art. 51-XV do CDC, com ressarcimento
de eventual dano ocorrido. "As práticas abusivas nem sempre se mostram como atividades
enganosas.Muitas vezes, apesar de não ferirem o requisito da veracidade, carreiam alta dose de
imoralidade econômica e de opressão. Em outros casos, simplesmente dão causa a danos substanciais ao
consumidor. Manifestam-se através de uma séria de atividades, pré e pós-contratuais, assim como
propriamente contratuais, contra as quais o consumidor não tem defesas, ou, se as tem, não se sente
habilitado ou incentivado a exercê-las".(Grinover, Ada Pellegrini e outros. Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor. Forense Universitária, 8ª edição. Pág. 363.) A abordagem da prática abusiva ora
contextualizada serve apenas para fixar o panorama onde se posicionam os litigantes, a permitir melhor
visibilidade dos pontos a serem enfrentados, especialmente em relação aos documentos apresentados
pelas partes. Nesse quadro, tornou-se recorrente a ação inescrupulosa de correspondentes bancários, os
quais, na ânsia de buscar cumprir metas ou receber comissões, se dirigem às comunidades rurais para
seduzir os idosos remunerados pelo INSS, com proposta de dinheiro fácil e rápido. Nesse propósito
colhem assinaturas em contratos, se apossam de cópia de documentos pessoais e depois encaminham ao
Banco para formalização do empréstimo. Nesse ponto podem ocorrer duas situações: na primeira o
empréstimo é concedido e o dinheiro repassado à conta do financiado. Na outra hipótese, por meio de
fraude, o valor é recebido por terceiro, mas, o empréstimo é cobrado do financiado cujo contrato é
remetido ao INSS para consignação. Menos frequentemente ocorre a fraude pela falsificação da
assinatura nos contratos. Ainda que o idoso receba o dinheiro não se pode garantir que, ao assinar o
contrato, pretendia, de fato, um financiamento, ou, sendo esta a sua vontade, se possuía plena ciência de
todos os seus custos e riscos do negócio. Incidência do CDC A demanda está inserida no âmbito do
microssistema das relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, por força do
disposto no art. 2º. e 3º daquele diploma inserindo-se as partes no conceito de consumidor e fornecedor,
cujo ponto não se tornou controvertido nos autos. A controvérsia A questão de fato está cingida a efetiva e
legítima existência de relação jurídica entre as partes, a justificar a cobrança do financiamento pela via
consignada em proventos. O réu afirma que as partes ajustaram um contrato de financiamento cujas
parcelas foram consignadas junto à fonte pagadora do INSS. O autor não reconhece o negócio jurídico.
Valoração da prova e Inversão do ônus A relação jurídica em questão se constitui de negócio que exige a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
forma escrita como requisito de validade. Por se tratar de espécie de mútuo somente se consuma com a
efetiva entrega do dinheiro pelo credor ao devedor. A prova de sua existência se dá pela apresentação do
contrato escrito e pela comprovação da tradição do numerário. O dinheiro é entregue ao cliente por crédito
em sua conta de depósitos ou pelo pagamento em espécie no caixa do Banco. Em razão da característica
da relação jurídica é impositiva a inversão do ônus da prova, pois, de fato, o banco, na qualidade de
credor, possui em seus arquivos toda a documentação necessária à comprovação da relação jurídica, e
pode produzi-la sem dificuldades, o que exige a alteração de sua dinâmica ordinária (CPC, art. 373, § 1º).
Além disso, a relação processual entre as partes necessita ser equilibrada no feito, o que atrai a incidência
do art. 6º. VIII da lei 8.078/90. Com efeito, a prerrogativa legal em prol do consumidor encontra-se
perfeitamente configurada tanto pelo caráter subjetivo das partes como pela natureza da questão. No
caso, o fornecedor, representado por notório grupo econômico de grande porte, possui estrutura logística e
assessoria técnica em grau de excelência o que contrasta sensivelmente com a capacidade de resistência
da parte requerente, constituída de idoso sem qualquer suporte para instrumentalizar a defesa de seu
direito, em clara relação de hipossuficiência. O deslinde da questão depende da prova da contratação
estipulada entre as partes cujo documento está inserido na esfera de alcance do demandado e pode ser
produzido sem dificuldades. Firmada a desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do
processo, aplico a regra de inversão do ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei
8.078/90, art. 6º, VIII). Os documentos Com a contestação o réu trouxe o documento de fls.41, constituído
de contrato de empréstimo pessoal consignado assinado como o nome do autor. Constato que o
documento possui relação com o registro da consignação em proventos de fls. 15, juntado pelo autor, tais
como número de controle, data de inclusão e valor contratado. O autor, em sua réplica não arguiu a
falsidade do documento. Embora se possa presumir a legitimidade do contrato pelas circunstâncias acima
mencinadas, a relação obrigacional não está plenamente comprovada. O réu não trouxe aos autos o
comprovante de depósito ou de liquidação do valor financiado, ou, o demonstrativo de quitação de
contratos anteriores. Tal omissão coloca em dúvida a efetiva formalização do ajuste e não afasta a
possibilidade de fraude. A obrigação só pode gerar efeitos quando consumada a efetiva tradição do
numerário financiado, ônus probatório do qual não se desincumbiu o autor. A tese suscitada relativa a
"proibição do venire contra factum proprium", não tem como prosperar, diante da falta de comprovação da
ciência da consignação pelo financiado. Tratando-se de pessoa idosa e de pouco discernimento, é
razoável aceitar o desconhecimento da natureza da consignação pelo autor, a inibir uma reação proativa e
de oposição. Em conclusão, não tendo o réu se desincumbido de provar a relação negocial e,
especialmente, a disponibilização do dinheiro, reconheço a inexistência da relação jurídica em exame e a
obrigação dela decorrente. Impertinência de dilação probatória Cumpre ao autor, na inicial e na réplica, e,
ao réu, na contestação ou reconvenção, requerer e especificar as provas que pretendem produzir. Trata-
se, sem dúvida, de prazo preclusivo, pois não há na ordem processual, nova oportunidade de
requerimento. Encerrada as postulações o feito se encaminha para a fase de saneamento, se afastada a
possibilidade de julgamento antecipado. A especificação da prova se traduz pela sua individualização e
justificação de pertinência e relevância, e seu requerimento genérico não possui nenhuma utilidade
processual. Reconheço que o réu não requereu a juntada dos documentos necessários às provas de suas
alegações, consumando-se a preclusão. Considerando a natureza formal e solene da relação jurídica, a
prova oral não se mostra pertinente à elucidação dos fatos, uma vez que, em nenhuma hipótese, poderia
prevalecer à prova documental de formação e consumação do negócio jurídico, cujo ônus foi carreado
para o réu. Concluo que o depoimento pessoal do autor não se mostra pertinente nem relevante à
confirmação da sustentação de fato do banco, razão pela qual sua produção é inócua. (CPC, art. 370).
Precedente. CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO - DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO - EMPRESTIMO
CONSIGANDO EM BENEFICIO PREVIDENCIÁRIO DO INSS - RESPONSABILIDADE CIVIL -
INSTITUIÇÃO BANCÁRIA - DANO MORAL CONFIGURADO. 1. Cuida-se de relação de consumo, uma
vez que a atividade bancária foi expressamente incluída como serviço no rol do art. 3º, § 2º, do CDC.
Dessa forma, a responsabilidade do réu é objetiva (art. 14 do CDC). 2. O ônus da prova da contratação de
empréstimo e da disponibilização do numerário na conta corrente efetivamente titulada pelo mutuário é do
banco. Não tendo se desincumbido desse ônus, e sendo verossímil que o empréstimo não foi solicitado,
nem usufruído, embora os descontos das parcelas no benefício previdenciário do demandante, deve ser
declarada a inexistência de contrato, com cancelamento e devolução dos descontos. 3. Hipótese de dano
moral configurada e indenização arbitrada de forma escorreita. 4. Recurso conhecido e provido. (TJ-MA -
APL: 0076472013 MA 0010678-18.2011.8.10.0040, Relator: JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO, Data
de Julgamento: 09/05/2013, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/05/2013) Repetição A
inexistência da relação jurídica, tem como consequência natural a devolução dos valores pagos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
indevidamente pelo autor sem qualquer justificativa, bem como, a suspensão de consignações futuras. Por
força do art. 42 do CDC e seu parágrafo único, a devolução das parcelas pagas devem ser efetivadas em
dobro, cujo direito não está condicionado à existência de má-fé. Dano moral A ocorrência do dano moral é
incontestável. Sua materialização independe de prova formal valendo-se o juízo de critério de
razoabilidade sob inspiração da regra de experiência. O senso comum revela que a injusta supressão de
proventos de pessoa pobre e idosa, com estrutura física, emocional e psicológica extremamente sensível e
desgastada pelo decurso do tempo de vida, enseja ansiedade, angústia, sofrimento e perturbações de
toda ordem, alterando significativamente o seu estado de espírito. "Assim, no momento atual, doutrina e
jurisprudência dominantes têm como adquirido que o dano moral é aquele que, independentemente de
prejuízo material, fere direitos de personalíssimos, isto é, todo e qualquer atributo que individualiza cada
pessoa, tal como a liberdade, a honra, a atividade profissional, a reputação, as manifestações culturais e
intelectuais, entre outros. O dano é ainda considerado moral quando os efeitos da ação, embora não
repercutam na órbita de seu patrimônio material, originam angústia, dor, sofrimento, tristeza ou humilhação
à vítima, trazendo-lhe sensações e emoções negativas." (Moraes, Maria Celina Bodin. Danos à Pessoa
Humana. Renovar. 2009,p. 157). Para avaliação do dano e sua reparação fixo como parâmetros a) a
gravidade do fato em si e suas consequências para a vítima (dimensão do dano); b) a intensidade do dolo
ou o grau de culpa do agente (culpabilidade do agente); c) a eventual participação culposa do ofendido
(culpa concorrente da vítima); d) a condição econômica do ofensor; e) as condições pessoais da vítima
(posição política, social e econômica), bem como, outras circunstâncias particulares do caso. (Resp.
959780. DJ 06.05.2011). Tais parâmetros estão presentes no caso concreto de forma bem clara e objetiva,
e são inteiramente desfavoráveis ao requerido. Arbitro indenização no valor de R$ 2.500,00. A
jurisprudência sobre os casos da espécie é farta e inequívoca. Precedentes. (TJRS. Ap. 70043321413).
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. . DESCONTO DE PARCELA CONSIGNADA EM
benefício previdenciário. ausência de contratação. DÍVIDA INEXISTENTE. CARACTERIZAÇÃO DO ATO
ILÍCITO. DANO MORAL. DESNECESSIDADE DE PROVA DO PREJUÍZO. QUANTUM INDENIZATÓRIO.
Descontos de parcelas de contratos de empréstimo pessoal consignado. Ausência de autorização da parte
autora para o desconto em seu em benefício previdenciário. Caracterização de ato ilícito, indenizável na
forma de reparação dos danos morais, que são presumíveis, dadas as condições pessoais da parte
autora, prescindindo da prova do prejuízo.Caso concreto no qual o aposentado teve que ingressar com
ação judicial diante dos descontos consignados em seus proventos de valores provenientes de contrato
cartão de crédito, sem prova alguma da contratação por ele firmada com o demandado. Particularidades
do caso concreto que afastam o limite do razoável e suportável pelo cidadão, ensejando o abalo moral
passível de indenização. Manutenção do quantum indenizatório, observados os elementos presentes no
caso concreto utilizados para sua fixação. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C
PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS JULGADA PROCEDENTE. CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO CONSIGADO. NÃO COMPROVAÇÃO DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ILEGALIDADE
DOS DESCONTOS REALIZADOS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL CONFIGURADO.
FIXAÇÃO DO QUANTUM. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. MANUTENÇÃO. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I- O Magistrado primevo, ao julgar a lide, utilizou-se do critério do ônus da
prova, já que se trata de demanda regida pelo CDC, haja vista que, na espécie, a responsabilidade do
Banco/Apelante é objetiva, de modo que, não apresentando qualquer documento que indique,
minimamente, a contratação entre as partes devem os descontos ser considerados ilegais. II- Com efeito,
não se desincumbiu o Banco/Apelante de apresentar prova razoável da concretização do suposto negócio
jurídico encartado entre as partes, com a efetiva liberação dos valores eventualmente contratados,
evidenciando-se a falha na prestação dos serviços. III- Assim, ante a ausência de contratação, resta
configurada a responsabilidade do Apelante no que tange a realização de descontos indevidos nos
proventos da Apelada, tendo em vista o risco inerente a suas atividades, consoante entendimento
sedimentado pelo STJ na Súmula nº 497. IV- Igualmente, à falência da comprovação do empréstimo
consignado, a denotar a ilegalidade dos descontos realizados sobre os proventos da Apelada, a restituição
dos valores cobrados indevidamente está regulamentada pelo art. 42, parágrafo único, do CDC. V- Logo,
face a ausência de qualquer prova da disponibilização de valores relativos ao suposto mútuo firmado entre
as partes, e demonstrada a realização dos efetivos descontos no benefício previdenciário da Apelada,
impõe-se a manutenção da condenação do Banco/Apelante na repetição de indébito, na forma dobrada,
das parcelas descontadas na remuneração mensal da Apelada, nos termos do decisum hostilizado. VI-
Ainda em decorrência da ausência de qualquer instrumento de contratação e de disponibilização de
qualquer valor monetário e a prova dos efetivos descontos, levando-se em conta, também, a situação de
hipossuficiência da Apelada, que sobrevive de seu benefício previdenciário, houve falha nos serviços
prestados pelo Apelante, razão pela qual deverá responder pelos danos causados, nos termos do art. 14,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
a previsão do art. 55 do CPC. Tal decisão se insere nos poderes de gestão do processo do magistrado, o
qual diante de processos conexos, e, sopesando a onerosidade, celeridade, segurança e viabilidade da
reunião, poderá determiná-la ou não. No caso, considerando que os contratos foram formulados em
épocas distintas e em condições também distintas, eventual aglutinação dos feitos poderia embaralhar a
instrução, em prejuízo da segurança e da efetividade do provimento jurisdicional. Por tais motivos, não
reconheço a conexão arguida pela distinção de contratos em juízo, e, não vislumbro vantagem ao
provimento jurisdicional que possa justificar a reunião dos processos mencionados. Preliminar indeferida.
Ausência de interesse de agir Alega o banco requerido a falta de interesse processual sustentada na tese
de ausência de sua resistência no ambiente extrajudicial para constituição do conflito. Afirma que o
requerente não buscou primeiramente a instituição financeira para questionar a dívida não havendo a
pretensão resistida a justificar o interesse processual. Constato que, de fato, não há registro nos autos de
que o autor tenha buscado uma solução diretamente junto à instituição financeira. No entanto, salvo
previsão legal específica, não há na ordem processual vigente a exigência de prévia negociação do
conflito entre as partes como condição de admissibilidade de judicialização. Nesse sentido, a parte que se
sentiu lesada em seu direito pode busca-lo diretamente no judiciário, sem a necessidade de passar pelos
canais de atendimento do demandado. Desse modo, não havendo previsão legal capaz de sustentar a
tese em referência, indefiro a preliminar arguida. Contexto da questão Com o advento da lei 10.820/2003,
passou-se a admitir a consignação de empréstimos efetuados junto ao sistema financeiro com
consignação nos proventos de aposentados e pensionistas, mediante autorização do beneficiário e
convênio da instituição financeira com o INSS. O propósito da lei foi atrair taxas de juros mais baixas para
os beneficiários justificada pelo risco quase inexistente do negócio para o credor, ante a segurança da
consignação automática. Apesar da nobreza do propósito do legislador e do alcance social da norma que
permitiu o acesso mais em conta ao crédito pela comunidade de idosos, os abusos na contratação
tornaram-se recorrentes diante da facilidade de captação do mutuário, que, em geral, é pessoa de pouco
discernimento, seja por consequência da idade avançada, seja pela pouca formação formal e informal a
impedir o claro entendimento dos riscos e custos da utilização de crédito. As instituições financeiras
passaram a nomear prepostos, também conhecidos como correspondentes bancários que impõe uma
atuação agressiva junto a esse público alvo, e, muitas vezes, valendo-se de sua ingenuidade e
desconhecimento das consequências do empréstimo, combinada com a sedução e necessidade do
dinheiro, agem em flagrante coação e abuso da prática comercial cuja conduta é vedada pela legislação
consumerista. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: IV -
prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento
ou condição social para impingir-lhe seus produtos e serviços (CDC, art. 39-IV). A abusividade na relação
contratual tem por consequência sua nulidade plena na forma do art. 51-XV do CDC, com ressarcimento
de eventual dano ocorrido. "As práticas abusivas nem sempre se mostram como atividades
enganosas.Muitas vezes, apesar de não ferirem o requisito da veracidade, carreiam alta dose de
imoralidade econômica e de opressão. Em outros casos, simplesmente dão causa a danos substanciais ao
consumidor. Manifestam-se através de uma séria de atividades, pré e pós-contratuais, assim como
propriamente contratuais, contra as quais o consumidor não tem defesas, ou, se as tem, não se sente
habilitado ou incentivado a exercê-las".(Grinover, Ada Pellegrini e outros. Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor. Forense Universitária, 8ª edição. Pág. 363.) A abordagem da prática abusiva ora
contextualizada serve apenas para fixar o panorama onde se posicionam os litigantes, a permitir melhor
visibilidade dos pontos a serem enfrentados, especialmente em relação aos documentos apresentados
pelas partes. Nesse quadro, tornou-se recorrente a ação inescrupulosa de correspondentes bancários, os
quais, na ânsia de buscar cumprir metas ou receber comissões, se dirigem às comunidades rurais para
seduzir os idosos remunerados pelo INSS, com proposta de dinheiro fácil e rápido. Nesse propósito
colhem assinaturas em contratos, se apossam de cópia de documentos pessoais e depois encaminham ao
Banco para formalização do empréstimo. Nesse ponto podem ocorrer duas situações: na primeira o
empréstimo é concedido e o dinheiro repassado à conta do financiado. Na outra hipótese, por meio de
fraude, o valor é recebido por terceiro, mas, o empréstimo é cobrado do financiado cujo contrato é
remetido ao INSS para consignação. Menos frequentemente ocorre a fraude pela falsificação da
assinatura nos contratos. Ainda que o idoso receba o dinheiro não se pode garantir que, ao assinar o
contrato, pretendia, de fato, um financiamento, ou, sendo esta a sua vontade, se possuía plena ciência de
todos os seus custos e riscos do negócio. Incidência do CDC A demanda está inserida no âmbito do
microssistema das relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, por força do
disposto no art. 2º. e 3º daquele diploma inserindo-se as partes no conceito de consumidor e fornecedor,
cujo ponto não se tornou controvertido nos autos. A controvérsia A questão de fato está cingida a efetiva e
legítima existência de relação jurídica entre as partes, a justificar a cobrança do financiamento pela via
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
consignada em proventos. O réu afirma que as partes ajustaram um contrato de financiamento cujas
parcelas foram consignadas junto à fonte pagadora do INSS. O autor não reconhece o negócio jurídico.
Valoração da prova e Inversão do ônus A relação jurídica em questão se constitui de negócio que exige a
forma escrita como requisito de validade. Por se tratar de espécie de mútuo somente se consuma com a
efetiva entrega do dinheiro pelo credor ao devedor. A prova de sua existência se dá pela apresentação do
contrato escrito e pela comprovação da tradição do numerário. O dinheiro é entregue ao cliente por crédito
em sua conta de depósitos ou pelo pagamento em espécie no caixa do Banco. Em razão da característica
da relação jurídica é impositiva a inversão do ônus da prova, pois, de fato, o banco, na qualidade de
credor, possui em seus arquivos toda a documentação necessária à comprovação da relação jurídica, e
pode produzi-la sem dificuldades, o que exige a alteração de sua dinâmica ordinária (CPC, art. 373, § 1º).
Além disso, a relação processual entre as partes necessita ser equilibrada no feito, o que atrai a incidência
do art. 6º. VIII da lei 8.078/90. Com efeito, a prerrogativa legal em prol do consumidor encontra-se
perfeitamente configurada tanto pelo caráter subjetivo das partes como pela natureza da questão. No
caso, o fornecedor, representado por notório grupo econômico de grande porte, possui estrutura logística e
assessoria técnica em grau de excelência o que contrasta sensivelmente com a capacidade de resistência
da parte requerente, constituída de idoso sem qualquer suporte para instrumentalizar a defesa de seu
direito, em clara relação de hipossuficiência. O deslinde da questão depende da prova da contratação
estipulada entre as partes cujo documento está inserido na esfera de alcance do demandado e pode ser
produzido sem dificuldades. Firmada a desproporção dos litigantes na postulação de suas posições do
processo, aplico a regra de inversão do ônus probatório para estabelecer o equilíbrio processual (Lei
8.078/90, art. 6º, VIII). Os documentos Com a contestação o réu trouxe o documento de fls. 40, constituído
de cédula de crédito bancário consignado assinado como o nome do autor. Constato que o documento
possui relação com o registro da consignação em proventos de fls. 17, juntado pelo autor, tais como, data
de inclusão e valor contratado. Constato também que o réu juntou aos autos o Documento de Crédito -
TED, onde consta informação do crédito do valor do financiamento na conta de depósito do autor (fls. 43).
O autor não impugnou a prova apresentada. Diante dos documentos juntados e da ausência de
impugnação, reconheço a existência e legitimidade da contratação, a qual foi devidamente comprovada
com o contrato escrito e a prova de efetiva tradição do dinheiro financiado. Desse modo, declaro que o réu
se desincumbiu do ônus de provar a regularidade da obrigação, garantindo o seu direito à cobrança do
crédito. Afasto a hipótese de má-fé do autor. A avançada idade e o pouco discernimento do requerente,
são condições suficientes para considerar razoável sua impugnação ao desconto decorrente do
empréstimo. Tal situação fica agravada pela conduta agressiva do banco na captação de financiamento,
pouco educativa e esclarecedora quanto aos impactos e consequências da obrigação, dificultando o
entendimento do cliente, a afastar qualquer possibilidade de má-fé. Por todo o exposto, reconheço a
existência e legitimidade da contratação, a qual foi devidamente comprovada com o contrato escrito e a
prova de efetiva tradição do dinheiro financiado. Em consequência, julgo improcedente o pedido inicial
com extinção do feito com resolução de mérito nos termos do art. 487-I do CPC. Revogo a tutela
antecipada concedida. Deixo de fixar a sucumbência em razão da gratuidade processual deferida ao autor.
As partes ficam intimadas por seus advogados. Certifique-se o trânsito em julgado caso não haja recurso.
Inhangapi, 03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz de Direito Titular da Comarca de
Inhangapi PROCESSO: 00023065020198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2019 AUTOR DO FATO:JANILLY CONCEICAO GONCALVES VITIMA:A. C. O.
E. FISCAL DA LEI:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DESPACHO Dê-se vista ao Ministério
Público para manifestação. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de
Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO: 00027245620178140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de
Alimentos em: 03/12/2019 REPRESENTANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
EXEQUENTE:S. R. N. R. EXEQUENTE:C. R. N. R. INTERESSADO:SAMARA DA SILVA NASCIMENTO
EXECUTADO:RONY SILVA DOS REIS. DESPACHO Intime-se por qualquer meio, o autor através de seu
representante legal, a fim de que indique o endereço atualizado do requerido, no prazo de 05 dias.
Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de
Inhangapi PROCESSO: 00029823220188140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de
Título Extrajudicial em: 03/12/2019 EXECUTADO:MIDORI OKI IGACIHALAGUTI Representante(s): OAB
580 - EUDIRACY ALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3393 - IRACY PAMPLONA (ADVOGADO) OAB
11260 - MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE (ADVOGADO) OAB 17392 - GABRIELLA
DO VALE CALVINHO (ADVOGADO) OAB 21806 - VANESSA DE CASSIA PINHEIRO DE MACEDO
2533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
(ADVOGADO) OAB 23484 - GIULIANA DOS SANTOS PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 9232 - ARLEN
PINTO MOREIRA (ADVOGADO) EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA. R.h. A
Fazenda exequente foi intimada para se manifestar sobre a proposta de acordo da executada, devolvendo
os autos sem manifestação e qualquer justificativa para omissão. A cooperação entre as partes para a
rápida solução do litígio é dever processual (CPC, art. 6º), não se podendo admitir a omissão do
exequente. Por tal razão, determino nova intimação ao exequente, para que se manifeste sobre a proposta
de acordo mencionada, no prazo de 30 dias, sob pena de declaração de abandono da causa. Inhangapi,
03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz Titular da Comarca de Inhangapi PROCESSO:
00029827120148140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Execução de Título Judicial em: 03/12/2019 REQUERENTE:Y. C. C.
EXEQUENTE:JANAINA FERREIRA CABRAL EXECUTADO:JAILSON CORREA DE MORAES.
DESPACHO Solicite-se, por qualquer meio, à representante legal do autor que informe dados bancários
para transferência dos valores depositados, o que pode ser declarado diretamente ao servidor da
Secretaria, que tomará por termo as informações. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO
CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO: 00030071120198140085
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO
BASTOS Ação: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:MARIA RUTE SOUZA DE
MENEZES Representante(s): OAB 11112 - ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITTENCOURT JR
(ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BCO VOTORANTIM SA. S E N T E N Ç A Vistos, etc... Maria Rute
Souza de Menezes propôs ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização e pedido de tutela
de urgência contra Banco Votorantin S/A tendo por objeto contrato de empréstimo consignado nos seus
proventos recebidos junto ao INSS e fundamento jurídico no art. 5º, X da Constituição Federal, art. 2º, 6º e
14 da Lei 8.078/90 e 186 c/c art. 927 do Código Civil. O objeto da demanda O autor questiona a cobrança
de parcela consignada de financiamento efetuada junto ao INSS, fonte pagadora de seus proventos de
previdência. Não reconhece a relação contratual que sustenta a cobrança, assim discriminada: Contrato
235054466; valor do empréstimo: R$ 4.953,06 e contrato nº 233756806; valor do empréstimo R$ 4.921,20.
Requereu antecipação de tutela, gratuidade processual, declaração de inexistência da obrigação,
devolução em dobro das parcelas consignadas indevidamente e indenização por dano moral. Juntou
documentos. A ação foi recebida em 25.09.2019 pelo rito ordinário, com designação de audiência, onde
foram juntados poderes de representação e aos constitutivos do requerido. Às fls. 24 e seguintes as partes
apresentaram termo de conciliação e requereram sua homologação. Decisão. Homologo por sentença o
acordo firmado pelas partes às fls. 24/27 para que surta seus efeitos jurídicos. Em consequência, julgo o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487-III-b do CPC. Considerando que as custas e
honorários de advogado estão inseridas no valor acordado destinado à autora, e, diante da gratuidade
processual que lhe foi deferida, deixo de fixar a condenação em sucumbência. As partes ficam intimadas
por seus advogados. Certifique-se o trânsito em julgado caso não haja recurso e arquive-se. Sem custas.
Inhangapi, 03 de dezembro de 2019. Sérgio Cardoso Bastos Juiz de Direito Titular da Comarca de
Inhangapi PROCESSO: 00032829120188140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Pedido de
Prisão Preventiva em: 03/12/2019 VITIMA:R. N. M. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:JOSE CLEITON MEIRELES DA CRUZ. DESPACHO Oficie-se à direção do
Fórum da Comarca de Castanhal dando conhecimento dos fatos narrados na certidão de fls. 22, bem
como solicitando-se-lhe providências visando ao cumprimento do mandado. Inhangapí, 03 de dezembro
de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO:
00033665820198140085 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:RAVEL DA SILVA
BORGES JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
IGARAPEACU. DESPACHO Designo o dia 18 de FEVEREIRO de 2020, às 11:20 Horas para audiência de
oitiva da testemunha. Intime-se / requisite-se Intime-se o Ministério Público e a Defesa. Inhangapí, 03 de
dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de Direito Titular da Vara de Inhangapi
PROCESSO: 00034081020198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO CARDOSO BASTOS Ação: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCA IOLANDA DE OLIVEIRA SANTOS
Representante(s): OAB 11112 - ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITTENCOURT JR (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO ITAU BMG CONSIGNADOS SA. DESPACHO Faculto ao autor oferecer replica à
contestação em 15 dias. Inhangapí, 03 de dezembro de 2019 SERGIO CARDOSO BASTOS Juiz de
Direito Titular da Vara de Inhangapi PROCESSO: 00034133220198140085 PROCESSO ANTIGO: ----
2534
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE SALINÓPOLIS
juntando quadro dos valores que entende abusivos.Ataca requerendo a redução dos juros remuneratórios,
a exclusão dos encargos moratórios, além de entender que há cumulação indevida de juros de mora,
multa convencional e comissão de permanência. Nos pedidos, ainda inclui danos morais, em face de
ausência de boa-fé contratual por parte da ré.Requereu antecipação de tutela para que a Ré exclua, no
prazo de cinco (5) dias, o nome do Promovente dos órgãos de restrições, referente ao pacto ora
debatido;manutenção do veículo, ofertado em garantia, na posse do autor, até ulterior deliberação do juízo
e requereu depósito consignado ao processo, no valor de R$ 47.376,00 (Quarenta sete mil trezentos e
setenta e seis reais), em 48 (Quarenta e cinco) parcelas de R$ 987,00 (Novecentos e oitenta e sete reais),
tendo em vista os valores cobrados no contrato em tela, para a quitação do presente veículo.Requereu,
ainda, a gratuidade processual e a inversão do ônus da prova.É o relatório. Decido. Analisando os autos,
e, em consulta ao sistema de Processo Judicial Eletrônico deste E. TJEPA observa-se que a presente
ação tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e os mesmos pedidos contidos na AÇÃO
REVISIONAL com pedido de tutela antecipada ajuizada sob o nº0801601-30.2019.8.14.0049 (PJE), onde
fora proferida decisão,indeferindo o pedido de tutela de urgência "inaudita altera pars", por ausência dos
requisitos legais e na mesma oportunidade designadaaudiência de conciliação para o dia 018/02/2020, às
11h:00min.A tal fenômeno dá-se o nome de litispendência, cuja previsão vem inserta no art. 337, §2º e
§3º, do NCPC.A regra é que havendo litispendência (quando se repete ação que está em andamento) a
extinção do processo litispendente, sem apreciação do mérito, é medida que se impõe, nos termos do art.
485, V, do CPC/2015.Diante disso, reconheço a existência de litispendência desta ação com a demanda
de n.0800135-69.2017.8.14.0049 (PJE), razão pela qual extingo o feito sem resolução do mérito, com
supedâneo no art. 485, V, do NCPC.Sem custas, diante da gratuidade de justiça deferida à parte.Intime-se
a parte requerente por intermédio de sua advogada.Após o trânsito em julgado, arquive-se. Cumpra-se.
Santa Izabel do Pará, 09 de dezembro de 2019. PAULO PEREIRA DA SILVA EVANGELISTAJuiz de
Direito em exercício na 1ª Vara Cível e Empresarial de Santa Izabel do Pará.
2540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
do Pará (PA), aos9 de dezembro de 2019.Rômulo Augusto Almeida da Silva. Diretor de Secretaria em
exercício da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Santa Izabel do Pará.
apresentados na inicial e o nexo causal pelo laudo pericial e fotos (id. 4339825), certidão de ocorrência
número 98639 do Corpo de Bombeiro Militar- 12ª GBM-STA IZABEL (id. 4339825) e depoimentos em
audiência (id. 12177630). O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves emitiu o laudo nº 5/2013
evidenciando que a sobrecarga de energia teve inicio na rede externa e adentrou o estabelecimento da
autora.Segue o trecho esclarecedor do laudo pericial: ?5.2 DA CAUSA- No prédio a fiação desde o quadro
até a campainha de começo e fim dos trabalhos estavam queimadas com sinas de curto circuito, foi
recolhida uma das 04 chaves do quadro (foto 17) que ao ser testada a mesma se encontrava
queimada,demonstrando que a sobrecarga de energia veio de fora da rede elétrica para dentro da fábrica
provocando assim o curto circuito, a mesma ao chegar na campainha as faíscas atingiu as bobinas
plásticas que originou o incêndio se agravando ao atingir o cilindro extintor que explodiu agravando o
sinistro?. A testemunha Valdir Santana da Silva, vigia da empresa ao lado, informa que houve queda de
energia na rede elétrica e aproximadamente dez minutos depois, avistou fumaça no estabelecimento da
autora, acionando em seguida o corpo de bombeiros. Tal declaração inegavelmente está em consonância
com o teor do laudo produzido pelo CPC Renato Chaves. A reclamação administrativa de id.4339636
solicitando providências em decorrência de quedas/faltas de energia protocolada em data anterior ao
sinistro reforça a precariedade do serviço de fornecimento de energia e negligência da requerida, fato que
corrobora a responsabilidade da indigitada pelo evento danoso. A responsabilidade objetiva somente pode
ser excluída ou atenuada mediante culpa exclusiva da vítima, caso fortuito, força maior e fato exclusivo de
terceiros, excludentes não configuradas no caso concreto. Registre-se que a impugnação genérica aos
orçamentos juntados pela demandante, desacompanhada de elementos capazes de produzir
entendimento contrário, não tem o condão de afastar a idoneidade da postulação. Neste sentido é a
jurisprudência: TJMS-0111898) APELAÇÃO CÍVEL DA EMPRESA RÉ - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS - ACIDENTE DE TRÂNSITO - COLISÃO TRASEIRA - PRESUNÇÃO DE CULPA
AFASTADA - AUSÊNCIA DE PROVA A INFIRMAR O DANO MATERIAL COMPROVADO - QUANTUM
MANTIDO - HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DA LIDE SECUNDÁRIA - ACEITAÇÃO DA
DENUNCIAÇÃO - RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. I - Elidida a presunção de culpa que recai
sobre o veículo que colide por trás, não há como atribuir a este a exclusiva responsabilização pela
ocorrência do sinistro, ônus que incumbia ao réu (CPC, art. 373, II). II - Tratando-se de reparação de dano
material, desnecessária a apresentação, pela parte autora, de três orçamentos referentes aos danos
decorrentes do sinistro, uma vez que não há qualquer disposição legal neste sentido. No caso concreto, os
valores referentes aos dispêndios demonstram necessária relação com os gravames decorrentes do
acidente.Daí se entender que não há qualquer indício de que a referida quantia comportaria qualquer
minoração ou, inclusive, afastamento da indenização, em especial porque, o apelante resumiu-se à
impugnação genérica de valores, sem apontar onde residiria eventual desacerto. Em outros termos, os
documentos apresentados nos autos dispõem de validade bastante para mensurar o montante
indenizatório a título de dano material, razão pela qual o valor arbitrado na sentença não comporta
qualquer redução. III - Não cabe a condenação da litisdenunciada no pagamento da sucumbência da lide
secundária, quando não opôs resistência à denunciação da lide que lhe foi ofertada. (Apelação nº
0037364-47.2010.8.12.0001, 3ª Câmara Cível do TJMS, Rel. Marco André Nogueira Hanson. j.
13.08.2018). JEF5-0221544) CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. PRELIMINAR DE
AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR AFASTADA. ACIDENTE DE VEÍCULO PROVOCADO POR
CAMINHONETE DE PROPRIEDADE DE EMPRESA CONTRATADA PARA PRESTAR SERVIÇO À UFS.
LEGITIMIDADE PASSIVA DA UFS. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA CONTRATADA.
PRESENTES OS REQUISITOS ENSEJADORES DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO:
CONDUTA, NEXO DE CAUSALIDADE E DANO A UM BEM JURÍDICO PATRIMONIAL.VALOR DA
INDENIZAÇÃO. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA DOS ORÇAMENTOS. INEXISTÊNCIA DE CONTRAPROVA.
INDENIZAÇÃO FIXADA COM BASE NO RECIBO ACOSTADO PELO AUTOR. DOCUMENTO IDÔNEO.
PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. DANO MORAL. MERO ILÍCITO CIVIL NÃO GERA DANO MORAL
INDENIZÁVEL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recursos nº 0501895-80.2014.4.05.8500, 1ª
Turma Recursal do JEF da 5ª Região, Rel. Fábio Cordeiro de Lima. Publ. 04.03.2015). JECCPR-0160762)
RECURSO INOMINADO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO
AUTOR NÃO ACOLHIDA. PROPRIEDADE QUE SE TRANSMITIU PELA TRADIÇÃO. CONCESSIONÁRIA
DE SERVIÇO PÚBLICO. RODOVIA PEDAGIADA. COLISÃO COM ANIMAL NA PISTA (CACHORRO).
FATO IMPUTADO À REQUERIDA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PRECEDENTE DO STF. DANOS
MATERIAIS COMPROVADOS.IMPUGNAÇÃO GENÉRICA DOS ORÇAMENTOS NÃO ACOLHIDA.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. APLICAÇÃO DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (Processo nº 0002019-82.2016.8.16.0135, 2ª
2546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Turma Recursal dos Juizados Especiais/PR, Rel. Marcos Antônio Frason. Publ. 09.05.2019). JECCSC-
0040863) RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS DECORRENTES
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. INVASÃO DA VIA PREFERENCIAL PELO VEÍCULO RÉ, QUE VEIO A
COLIDIR COM O AUTOMÓVEL CONDUZIDO PELO AUTOR. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA
NA ORIGEM. IRRESIGNAÇÃO EXCLUSIVA DA PARTE AUTORA NO TOCANTE AO VALOR DA
REPARAÇÃO. ACOLHIMENTO PARCIAL DO RECLAMO. AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA DA RÉ
QUANTO AOS ORÇAMENTOS APRESENTADOS PELO AUTOR, UMA VEZ QUE OS ORÇAMENTOS
JUNTADOS PELA MESMA NÃO APRESENTAM INFORMAÇÕES SUFICIENTES DAS PEÇAS E NEM A
INDIVIDUALIZAÇÃO NECESSÁRIA PARA DAR-LHE CREDIBILIDADE. PORTANTO, A REPARAÇÃO DO
VEÍCULO DO AUTOR DEVERÁ SE DAR PELO MENOR ORÇAMENTO APRESENTADO PELO MESMO,
CONTUDO, CONSIDERANDO-SE SEPARADAMENTE O VALOR DAS PEÇAS E DA MÃO DE OBRA."A
força probante do orçamento balizador da valoração da indenização dos danos materiais não pode ser
derruída por simples impugnação genérica e abstrata. Cabe ao impugnante trazer aos autos elementos
que demonstrem o descompasso entre a realidade e o contido no documento." (TJSC, Apelação Cível nº
0000511-34.2013.8.24.0087, de Lauro Müller, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, j. 06.02.2018). RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Inominado nº 0302232-18.2014.8.24.0020, 4ª
Turma de Recursos - Criciúma/SC, Rel. Miriam Regina Garcia Cavalcanti. j. 03.04.2018). Assim,
comprovado o nexo de causalidade entre os danos apresentados na inicial com a sobrecarga de energia
/falha na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica, a indenização é de caráter imperativo
nos termos a seguir apresentados. DANOS MATERIAIS Os danos materiais correspondem ao prejuízo
econômico sofrido pelo usuário/consumidor em decorrência do defeito no serviço público essencial
prestado pela concessionária de energia elétrica. Maquinários O autor dimensionou através de orçamentos
(Num. 4340343 - Pág. 1/31), os maquinários danificados no evento, no importe de R$ 695.130,92, fazendo
jus ao ressarcimento. Importante mencionar que os equipamentos também foram indicados no laudo do
CPC Renato Chaves. Produtos e embalagens No evento danoso também foram destruídos produtos e
embalagens utilizados na cadeia de produção da empresa autora. Neste ponto, o requerente juntou notas
de compras dos respectivos insumos, com valor total de R$121.291,68(id 4340690 - Pág. 1/34), devendo
ser ressarcido na integralidade do valor apurado. Reconstrução da estrutura física do prédio O relatório do
Corpo de Bombeiros (id 4339825, pág. 6) e o laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (id
4339825, pág. 8), constataram a existência de danos no imóvel, seguindo, por conseguinte o dever de
indenizar da requerida, devendo o quantum indenizatório ser apurado em liquidação de sentença por
arbitramento. Lucros Cessantes É comezinho que a paralização temporária das atividades da empresa
frustrou legítima expectativa de lucro, exsurgindo o direito à indenização por lucros cessantes (art. 402 do
CC), a ser quantificada também em liquidação por arbitramento. DANOS MORAIS É cediço que para a
caracterização de dano moral à pessoa jurídica, passível de compensação, é necessária a comprovação
de abalo à sua honra objetiva, uma vez que ela não pode ser ofendida subjetivamente como pessoa
natural. No caso em apreciação, não restou demonstrado o efetivo abalo à imagem, ao nome ou à
credibilidade da empresa perante seus parceiros comerciais, funcionários, fornecedores ou clientes, em
razão do sinistro. Não havendo comprovação de efetiva violação à honra objetiva da requerente (abalo na
sua reputação, bom nome, imagem no mundo comercial) inviável o pleito de indenização por danos
morais. Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a ação para: 1. CONDENAR a requerida a
indenizar a autora em razão da destruição de maquinários no valor de R$ 695.130,92 (seiscentos e
noventa e cinco mil cento e trinta reais e noventa e dois centavos), corrigidos monetariamente pelo INPC
desde o evento danoso e com juros de mora de 1% ao mês a contar da citação; 2. CONDENAR a
requerida a indenizar a autora em decorrência dadestruição de produtos e embalagensno importe de R$
121.291,68 (cento e vinte e um mil duzentos e noventa e um reais e sessenta e oito centavos), corrigido
monetariamente pelo INPC desde o evento danoso e com juros de mora de 1% ao mês a contar da
citação; 3. CONDENAR a requerida a indenizar a autora para fins de reconstrução da estrutura física do
prédio danificada pelo sinistro em valor a ser apurado em liquidação de sentença; 4. CONDENARa
requerida ao pagamento de lucros cessantes, cujo valor será apurado em sede de liquidação de sentença;
5. INDEFERIR o pedido de indenização por danos morais. Por conseguinte, extingo o processo com
resolução de mérito, forte no art. 487, I, do CPC. A teor do art. 86 do CPC, ?se cada litigante for, em parte,
vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas?. A sentença apresenta
parte líquida e parte ilíquida. A distribuição das despesas quanto a parte ilíquida será reservada para a
fase de liquidação de sentença (art. 85, § 4º, II, do CPC). Assim, dada a sucumbência parcial e
observando a proporção da vitória e derrota de cada parte, arcará o(a) autor(a) com 10% das custas
processuais e o(a) demandado(a) com os 90% remanescentes. Ademais, condeno a parte requerida ao
pagamento dos honorários advocatícios devidos ao patrono do(a) autor(a) em 10% do valor da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
condenação e fixo os honorários advocatícios dos patronos da parte ré em 10% da diferença entre a
quantia pleiteada na inicial (excluindo a parte ilíquida) e aquela deferida (parte líquida) nesta sentença,
devidamente atualizados. A concessão da gratuidade de Justiça não afasta a responsabilidade do
beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios. Suspendo, entretanto, a
exigibilidade do pagamento respectivo (art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC). Interposto recurso de apelação pela
parte, intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias,
conforme o art. 1.010, § 1º, do CPC. Se apresentada apelação adesiva pela parte recorrida, intime-se a
parte contrária para contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 2º, do CPC.
Caso as contrarrazões do recurso principal ou do adesivo ventilem matérias elencadas no art. 1.009, § 1º,
do CPC, intime-se o recorrente para se manifestar sobre elas no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o art.
1.009, § 2º, do NCPC, encaminhando, na sequencia os autos ao E. TJPA (art. 1.010, § 3º, do CPC). Após
o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Santa Izabel do
Pará, 05 de dezembro de 2019. Paulo Pereira da Silva EvangelistaJuiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e
empresarial de Santa Izabel
COMARCA DE MOJÚ
PROC: 0000422-27.2014.8.14.0031
Intimo o advogado Eduardo Henrique Angelim Mendes Segundo, OAB/PA 15.208, subscritor da petição de
fls. 46/47, para apresentar procuração que lhe habilite a atuar no feito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de desentranhamento de sua peça.
Intimo o advogado Héber de Souza Xavier, OAB/PA 23010, subscritor da petição de fl. 52, para regularizar
as procurações de fls. 55/56 mediante assinatura de JAQUELINE, BECHARA e ATANÁ, juntar declaração
de inexistência de bens a inventariar e apresentar procuração outorgada pelo herdeiro JORGE
mencionado na certidão de óbito de fl. 06, tudo no prazo de 15 (quinze) dias.
Decorridos os prazos fixados, com ou sem manifestações, neste último caso devidamente certificado,
colha-se a manifestação do MP, voltando conclusos a seguir.
Publique-se.
PROC: 0009791-06.2018.8.14.0031
AÇÃO DE ALIMENTOS
TERMO DE AUDIÊNCIA
DADOS DO PROCESSO
Processo: 0009791-06.2018.8.14.0031
Horário: 10h:30min.
PRESENTES AO ATO:
ABERTA A AUDIÊNCIA: Passou o MM. Juiz a ouvir a genitora das requerentes, que, às perguntas, assim
respondeu: Que conviveu em união estável com Mayco, por seis anos e meio, separando-se dele em
2007; que não sabe informar a fonte de renda atual de Mayco; Que pelo que sabe Mayco tem apenas um
filho menor, além das requerentes; Que as suas testemunhas não puderam comparecer ao ato. Nada
mais perguntado. Dada a palavra ao advogado e à RMP, nada perguntaram.
SENTENÇA
Trata-se de ação de alimentos proposta por VITÓRIA VALÉRIA CUNHA LIMA e JHENIFFER MONIQUE
CUNHA DE LIMA, representadas pela genitora, JÔSE DA SILVA CUNHA, em face de MAYCO MARTINS
DE LIMA, todos qualificados nos autos.
Diante da ausência injustificada do réu, decreto sua revelia, impondo-lhe a sanção da confissão ficta, nos
termos do art. 7º, da Lei n. 5.478/68 (Lei de Alimentos):
A aquiescência tácita do réu conduz à conclusão de que o patamar fixado inicialmente está bem ajustado
à causa, de modo que, em harmonia com o parecer ministerial, torno definitivos os alimentos
provisoriamente arbitrados.
Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o requerido MAYCO
MARTINS DE LIMA a pagar alimentos às suas filhas VITÓRIA VALÉRIA CUNHA LIMA e JHENIFFER
MONIQUE CUNHA DE LIMA no valor equivalente a 30% de um salário mínimo, a ser pago até o dia 10 de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
cada mês diretamente à genitora das alimentandas, mediante depósito na conta corrente de sua
titularidade, nº 32.541-4, agência 2313-2 do Banco do Brasil. Resolvo, assim, o mérito da demanda, nos
termos do art. 487, inciso I, do CPC.
Condeno o réu ao pagamento das custas e de honorários advocatícios, estes arbitrados em R$ 1.200,00
(mil e duzentos reais). Tal condenação se impõe pelo princípio da causalidade e da sucumbência.
Transitada em julgado, encaminhem-se os autos à UNAJ, para o cálculo das custas totais, a cargo do
sucumbente, intimando-o para o respectivo recolhimento no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de
inscrição em dívida ativa e ulterior cobrança executiva.
Cientes os presentes. Intime-se o réu para possibilitar o adimplemento voluntário, devendo o prazo
recursal se iniciar a partir da publicação desta sentença no DJE (art. 346, do CPC).
Aguarde-se pelo prazo de 06 (seis) meses. Se nada for requerido, certifique-se e arquive-se.
PROC: 0007395-27.2016.8.14.0031
Juan Sebastian Quaresma Pneux, representado por sua genitora, Samara Glocker, sob o patrocínio de
advogado regularmente constituído, ingressou com a presente ação postulando expedição de ALVARÁ
que autorize a venda de imóveis situados neste município, estando o adolescente atualmente residindo no
exterior, após a morte de seu pai, com quem morava em Moju/PA, pretendendo utilizar o valor obtido com
a venda para custear a sua manutenção no país em que se encontra.
Tais imóveis se tratam do Lote Nº 11, da Quadra AS-II projetado para a Marginal do Rio Moju, nesta
cidade, medindo 19,50 m (dezenove metros e cinquenta centímetros) pela frente e 19,60 m (dezenove
metros e sessenta centímetros) pelos fundos; 30,86 (trinta metros e oitenta e seis centímetros) pelas
laterais direita e esquerda, perfazendo uma área total de 603,31m2 (seiscentos e três quadrados e trinta e
um centímetros quadrados), limitando-se pela frente com a marginal do Rio Moju; pelos fundos com os
lotes no 08 e 09; pela lateral direita com o lote no 10-1 e pela lateral esquerda com o lote no 13, com
edificação em alvenaria medindo 136,00 m2 (cento e trinta e seis metros quadrados), e Lote nº 13, Quadra
AS-II, na avenida Marginal do Rio Moju, nesta cidade, contínuo ao Lote precedente, medindo pela frente
10,60 mts; pela lateral direita medindo 30,00 metros; pela lateral esquerda medindo 31,50 metros e pelos
fundos medindo 09,40 metros, perfazendo uma área global de 307,50 m2 (trezentos e sete metros quadra
e cinquenta centímetros quadrados) edificado com um galpão medindo 120 metros quadrados apropriado
para atividade industrial ou comercial.
¿¿Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair em nome deles,
obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente
interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.¿¿
No caso vertente, restou demonstrado o evidente interesse do adolescente na venda dos imóveis
localizados neste município, diante da necessidade de se manter em outro país, impondo-se a
procedência da demanda.
Isto posto, em harmonia com o parecer ministerial, cumpridas as formalidades legais, defiro o pedido para
o fim de autorizar a venda dos imóveis descrito na inicial.
PROC: 0008417-23.2016.8.14.0031
Graziela Quaresma de Souza, representado por sua genitora, Samara Glocker, sob o patrocínio de
advogado regularmente constituído, ingressou com a presente ação postulando expedição de ALVARÁ
que autorize a venda de imóvel situado neste município.
Sucedeu que Graziela atingiu a maioridade civil no curso da demanda, ocorrendo a perda superveniente
do interesse de agir, razão pela qual, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, na forma do
art. 485, inciso VI, do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE BUJARU
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO 30 DIAS
PROCESSO Nº 0000231-61.2009.814.0081
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos seis (06) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove (2019), nesta cidade de Bujaru,
Estado do Pará, na sala de audiências, onde presente se achava a Exma. Sra. Dra. EDILENE DE JESUS
BARROS SOARES, Juíza de Direito desta Comarca de Bujaru, juntamente comigo, servidora judicial, a
seu cargo adiante nomeada. Feito o pregão de praxe, verificou-se: presente o representante do Ministério
Público, Dr. ISAAC SACRAMENTO DA SILVA; presente o acusado VALDECY DOS ANJOS SOUSA,
brasileiro, natural de Bujaru/PA, nascido em 19/05/1998, residente nesta cidade; presente o acusado
NATALINO SOUSA DA TRINDADE, brasileiro, natural de Bujaru/PA, nascido em 26/12/1980, residente
nesta cidade; ausente a Defensoria Pública. Aberta a audiência, a MM. Juíza, visto que a Defensoria
Pública não se faz presente e os réus não têm advogado, nomeou para o ato o advogado presente, Dr.
DIB ELIAS FILHO, OAB/PA 7209, arbitrando-lhe os honorários em R$ 300,00 (trezentos reais). Inexistindo
testemunhas arroladas na defesa preliminar, passou-se à qualificação e interrogatório dos réus. Lida a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
denúncia e após os acusados responderem às perguntas relativas à sua qualificação e serem informados
de seu ¿direito de permanecer em silêncio¿, ambos prestaram declarações acerca dos fatos. Os
depoimentos prestados pelos réus foram registrados em mídia audiovisual que será juntada aos autos.
Encerrada a instrução, não havendo pedido de diligências, dada a palavra às partes para o oferecimento
de alegações finais, o MP requereu vista dos autos e o advogado nomeado, o seu encaminhamento à
Defensoria Pública, responsável pela defesa dos acusados neste processo. Diante do pedido das partes,
fez a magistrada o seguinte pronunciamento: DELIBERAÇÃO: Oficie-se, solicitando informações sobre o
cumprimento da carta precatória que deprecou a oitiva das testemunhas. Após devidamente cumprida e
juntada aos autos, dê-se vista ao Ministério Público e, em seguida, encaminhem-se os autos à Defensoria
Pública, para alegações finais. Do que para constar foi lavrado o presente termo, que após lido vai
devidamente assinado. Eu, ____, Juliana Teixeira, servidora judicial, que digitei.
MM. JUÍZA:
MINISTÉRIO PÚBLICO:
ADVOGADO NOMEADO:
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos seis (06) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove (2019), nesta cidade de Bujaru,
Estado do Pará, na sala de audiências, onde presente se achava a Exma. Sra. Dra. EDILENE DE JESUS
BARROS SOARES, Juíza de Direito desta Comarca de Bujaru, juntamente comigo, servidora judicial, a
seu cargo adiante nomeada. Feito o pregão de praxe, verificou-se: presente o representante do Ministério
Público, Dr. ISAAC SACRAMENTO DA SILVA; presente o acusado TIAGO AUGUSTO CHAGAS DA
SILVEIRA; presente o acusado MANOEL VIANA DE OLIVEIRA NETO; presentes os advogados do réu,
Dr. JOÃO ARMANDO DE SOUSA FERREIRA, OAB/PA Nº 3830, e Dr. DIB ELIAS FILHO, OAB/PA 7209;
AUSENTE a testemunha JEAN MÁRCIO ARAÚJO DE SOUSA. Aberta a audiência, o Ministério Público
insistiu na oitiva da testemunha JEAN MÁRCIO ARAÚJO DE SOUSA, policial militar, que não
compareceu. DELIBERAÇÃO: Considerando que a vítima ANTONIO FRANCISCO LIMA e a testemunha
LEONARDO FELIPE PIMENTEL LIMA serão ouvidas por carta precatória, tendo o MP insistido no
depoimento da testemunha JEAN MÁRCIO ARAÚJO LIMA, que não compareceu, redesigno a oitiva da
testemunha faltosa e o interrogatório dos acusados para o dia 20/02/2020, 09:35h. Cientes os presentes.
Oficie-se, solicitando informações sobre o cumprimento da carta precatória expedida à fl. 43. Do que para
constar foi lavrado o presente termo, que após lido vai devidamente assinado. Eu, ____, Juliana Teixeira,
servidora judicial, que digitei.
MM. JUÍZA:
MINISTÉRIO PÚBLICO:
ADVOGADO:
2555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
cautelar. De outra forma, não existe possibilidade de aplicação de medida cautelar típica ou atípica diversa
da prisão, pois se fosse imposta, seria inadequada e insuficiente, já que a consequência imediata seria a
soltura do indiciado e, conforme demonstrado na fundamentação supra, este não possui condições de
voltar ao convívio social nesta fase do procedimento sem acarretar abalo à ordem pública (CPP, arts. 282,
§ 6º, 310, caput, II e 319). III ¿ DISPOSITIVO Pelo exposto, CONCEDO PRISÃO PREVENTIVA
DOMICILIAR à indiciada KÁSSIA CLAUDINO RODRIGUES, com base no art. 317, 318, V e 318 ¿ A,
ambos do CPP, devendo recolher-se ao domicílio indicado nas fls. 150 dos autos, só podendo ausentar-se
do domicílio indicado com autorização judicial. INDEFIRO o pedido de revogação de prisão preventiva
HÉRCULES MATOS ALVES. Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinações: a) expeça-se
alvará de soltura e alvará de trânsito, ressalvada a hipótese de estar presa por outro motivo para KÁSSIA
CLAUDINO RODRIGUES b) proceda-se a exclusão do mandado de prisão expedido em nome de
RODRIGO ALVES DE OLIVEIRA, junto ao BNMP; c) Oficie-se ao Tribunal de Justiça e Sistema
Penitenciário, ambos do Estado do Goiás, informando o andamento do presente inquérito em desfavor de
KASSIA CLAUDINO RODRIGUES, GABRIEL DA SILVA LIMA e HÉRCULES MATOS ALVES; d) Intime-
se: d.1) pessoalmente, o Ministério Público; d.2) pelo diário da justiça, o advogado do requerente. e)
Cumpra-se o item II e III de fl. 139 dos autos. CUMPRA-SE. Conceição do Araguaia/PA, 06 de dezembro
de 2019 MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela 1ª Vara
Cível e Criminal de Conceição do Araguaia/PA
Representante(s):
REPRESENTANTE: A. M. P. E. P.
SENTENÇA
OBS.: Processo sob SEGREDO DE JUSTIÇA, COMPARECER NA SECRETARIA PARA ACESSO AOS
AUTOS.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
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comprovante de residência, acompanhado, se for o caso, de cópia de contrato de locação. Ressalto que
em caso de cônjuge, basta a apresentação do comprovante de residência juntamente com a certidão de
casamento.Após, conclusos. Conceição do Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO
SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
de sorte aapresentar um comprovante de residência em seu nome, com base nos 6 (seis) últimos meses,
bem como apresentar as faturas de consumo que alegam estarem pagas e que foi supostamente motivo
de corte de sua UC.Caso não possua comprovante de endereço em nome próprio, será admitida
declaração de que o autor reside no endereço indicado na inicial, escrita pela pessoa constante no
comprovante de residência, acompanhado, se for o caso, de cópia de contrato de locação. Ressalto que
em caso de cônjuge, basta a apresentação do comprovante de residência juntamente com a certidão de
casamento.Após, conclusos. Conceição do Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO
SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
consumidora de nº 5569559, em razão dos débitos das faturas de consumo em que alega ser
exorbitantes.Pois bem. No caso em apreço, verifico que se trata de tutela provisória antecipada e pleiteada
de forma incidental, que tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo
Civil que unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão.Destarte, em um juízo de cognição
superficial verifico a existência de elementos de prova que convergem ao reconhecimento da veracidade
dos fatos pertinentes e evidenciam aprobabilidade do direito material(fumus boni iuris), com especial
atenção aos documentos acostados à exordial, onde se notam que os consumos da UC em questão estão
em constantes oscilações. Nota-se ainda que os valores não são estáveis, com especial atenção as
faturas dos meses 10/2018, 11/2018, 02/2019 e 03/2019, onde se vê que estão em valores exorbitantes,
com um registro de consumo além do padrão que advém em suas demais faturas (doc. De ID 14356779 e
14357140). Portanto, resta-se devidamente preenchido pelos documentos retromencionados, os quais são
suficientes para indicar a probabilidade de que o requerente foi lesionado em seu direito. Por outro
lado,háurgência no pedido (periculum in mora), uma vez que a demora do processo pode trazerperigo de
danoao requerente, consubstanciado na suspensão do fornecimento de energia elétrica na unidade
consumidora acima mencionada, por uma dívida em que não se comprovou ser certa, hipóteses que
trazem, por si só, efeitos deletérios significativos ao requerente. Em relação àirreversibilidade do
provimento antecipado, entendo quenão hárisco de irreversibilidade da medida, uma vez que se
comprovado durante o transcorrer do presente processo que a dívida é lícita, poderá a requerida, no
exercício regular do seu direito, promover a cobrança de seu crédito, valendo-se, inclusive, de meio
coercitivo de cobrança, qual seja, a inscrição nos cadastrados de inadimplentes ? SPC/SERASA. Ante o
exposto, com fundamento no art. 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,DEFIROo
pedido deTUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADAincidental paraDETERMINARque a requerida SE
ABSTENHA DE INTERROMPER O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NA UNIDADE
CONSUMIDORA nº5569559, em razão dos débitos tratados no presente processo, das faturas dos
meses10/2018, 11/2018, 02/2019 e 03/2019, nos respectivos valores deR$ 769,39(setecentos e sessenta
e nove reais e trinta e nove centavos),R$ 662,63(seiscentos e sessenta e dois reais e sessenta e três
centavos),R$ 458,20(quatrocentos e cinquenta e oito reais e vinte centavos), eR$ 431,98(quatrocentos e
trinta e um reais e noventa e oito centavos), enquanto estiver pendente a discussão sobre a suposta
violação do direito do requerente,sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais), limitada ao valor de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) em desfavor da empresa requerida a ser revertida em favor da parte autora
(art. 537 do NCPC) e sem prejuízo de eventual aplicação de multa de até 20% sobre o valor da causa a
título de ato atentatório à dignidade da justiça (art. 77, IV e parágrafo segundo do NCPC).Atente-sea
requerida que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil as partes
têm o dever de cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da justiça, devendo
o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de
até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.Atentem-seas partes,
outrossim, que a efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório
da sentença, no que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e 519). Postergo a análise do pedido de
inversão do ônus da prova para o momento da audiência, pois o caso em comento necessita de maior
dilação probatória;Autorizo a Secretaria deste Juízo a designar umaaudiência UNA (Conciliação, instrução
e julgamento),devendo o processo ser incluso na pauta de audiências.Advirta-se que o não
comparecimento, do autor e do réu, implica na extinção sem resolução de mérito (art. 51, I, da Lei
9.099/95) e presunção de serem verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial (arts. 18, §1º e 20, ambos
da Lei 9.099/95), com julgamento imediato da causa (art. 23, da Lei 9.099/95), respectivamente.Intime-se
o Reclamante, através do seu advogado.Cite-se e intime-se o Reclamado pelos Correios, com A.R.
Conceição do Araguaia-PA, 05 de dezembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de
Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
últimos meses.Caso não possua comprovante de endereço em nome próprio, será admitida declaração de
que o autor reside no endereço indicado na inicial, escrita pela pessoa constante no comprovante de
residência, acompanhado, se for o caso, de cópia de contrato de locação. Ressalto que em caso de
cônjuge, basta a apresentação do comprovante de residência juntamente com a certidão de
casamento.Após, conclusos. Conceição do Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO
SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
regramento próprio, desta maneira, ainda compete ao Juízo prolator da sentença exercer o juízo de
admissibilidade do recurso inominado.Desta maneira, tendo em vista a certidão de trânsito de ID
11513367, não recebo o presente recurso inominado por ser intempestivo.Remetam-se os autos à UNAJ
para os devidos cálculos de custas Judiciais.Conceição do Araguaia-PA, 27 de novembro de 2019.
MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado
Especial
de R$ 32,70 (trinta e dois reais e setenta centavos).Diante da permanência dos descontos indevidos, conta
o requerente que procurou o INSS onde foi informado sobre se tratar de um empréstimo consignado em
seu benefício, referente a um contrato den° 307224854-9realizado pelo banco requerido (Banco Pan S.A.)
no valor de R$ 1.150,60 (Mil cento e cinquenta reais e sessenta centavos).Alega o requerente que nenhum
valor referente ao suposto empréstimo realizado pelo banco caiu em sua conta, como demonstra em
extratos bancários anexos (ID 5167553).Não verifico, no caso concreto, nenhum motivo que afaste a
presunção de veracidade dos fatos narrados pela parte requerente, vez que coerentes e sem
contrariedades, com especial atenção aos documentos mencionados acima. Quanto ao direito pleiteado,
verifico que os fundamentos jurídicos trazidos na inicial são, realmente, aplicáveis a espécie, merecendo,
portanto, serem acolhidos.Analisando os autos, verifico que assiste razão a parte requerente quanto ao
pedido de dano moral.Vale ressaltar que, por se tratar de reparação à perturbação de estado de espírito,
que são contingentes e variáveis em cada caso, dependendo também sua extensão da própria índole do
lesado, não se exige a prova efetiva do dano, mas tão somente do fato que o originou, do qual se infere e
presume a ocorrência do padecimento íntimo.Registre-se que a reparação pecuniária não tem o condão
nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo lesado, até mesmo porque impossível ao
magistrado fixar qual o valor da dor infligida, servindo a indenização apenas como lenitivo ao
constrangimento suportado.Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou
compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o
dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas práticas lesivas.Vejamos o entendimento assentado no
Superior Tribunal de Justiça: O valor da indenização por dano moral sujeita-se ao controle do Superior
Tribunal de Justiça, sendo certo que a indenização a esse título deve ser fixada em termos razoáveis, não
se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento indevido, com manifestos abusos
e exageros, devendo o arbitramento operar com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa e ao
porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela
jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da
vida e às peculiaridades de cada caso. Ademais, deve procurar desestimular o ofensor a repetir o ato
(REsp n. 246258/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ de 18-4-2000) Assim, no caso concreto, o
valor a ser arbitrado deve levar em conta principalmente a capacidade econômica do ofensor, a condição
pessoal do ofendido, a natureza e a extensão do dano moral e o caráter pedagógico de sua imposição
como fator de inibição de novas práticas lesivas, além da extensão e duração dos danos.Neste sentido,
considerando ainda que a indenização por dano moral não deve ser irrisória, de modo a fomentar a
recidiva, bem como que o quantum reparatório deve ser apto a ser sentido como uma sanção pelo ato
ilícito, sem que, contudo, represente enriquecimento ilícito à vítima, em que pese a decretação da revelia,
decido fixar os danos morais em R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais).Ante o exposto, nos termos do
art. 487, inciso I, do CPC,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido formulado pela requerente
para:1) DECLARAR INEXISTENTEo contrato de nº 307224854-9 no valor de R$ R$ 1.150,60 (Mil cento e
cinquenta reais e sessenta centavos).devendo cessar imediatamente os descontos referentes ao
empréstimo junto ao benefício previdenciário da parte requerente, caso ainda não tenha finalizado os
mesmos. 2)CONDENARo réu a devolver em dobro a quantia descontada indevidamente do benefício
previdenciário do requerente, valor este a ser corrigido monetariamente pelo INPC do IBGE, a partir da
data do efetivo prejuízo (súmula 43 do STJ) e acrescidos de juros de mora, que fixo em 1% ao mês, a
contar da data do evento danoso (Súmula 54 STJ).3)CONDENARa requerida a reparação pelos DANOS
MORAIS, no importe de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais) à parte requerente, conforme
fundamentação supra, valor este a ser corrigido monetariamente pelo INPC do IBGE, a partir desta
sentença (data do arbitramento - súmula 362 do STJ) e acrescidos de juros de mora, que fixo em 1% ao
mês, a contar da data do evento danoso (Súmula 54 do STJ). Sem custas e honorários, nos termos dos
artigos 54 e 55 da lei nº 9099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Conceição do
Araguaia-PA, 03 de dezembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo
cumulativamente por este Juizado Especial
FERREIRA OAB: 6608MG Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO S/A Participação:
ADVOGADO Nome: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB: 19792/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RUBENS GASPAR SERRA OAB: 119859SENTENÇA Relatório dispensado nos termos do art. 38,
da Lei nº 9.099/95. Decido. Consta dos autos que a fase executiva fora plenamente satisfeita com base no
pagamento voluntário da condenação conforme consta em ID 13735064. O exequente postulou o pedido
para levantamento de alvará (ID 14026229). Isto posto,JULGO EXTINTO O PROCESSOeEXTINTA A
OBRIGAÇÃO, em razão do pagamento, nos termos do art. 924, II, CPC. Determino a expedição de Alvará
Judicial no valor de R$ 5.361,40 (cinco mil trezentos e sessenta e um reais e quarenta centavos) em nome
da parte beneficiária (ou do patrono, caso haja expresso na procuração poderes específicos para tal, a
teor do disposto no art. 2º da Portaria Conjunta nº 02/2015 do TJ/PA) e intime-se o exequente, através do
seu advogado, para proceder o levantamento dos valores, no prazo de 10 (dez) dias. Intimem-se. Sem
custas e honorários advocatícios. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Conceição do
Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuíza de Direito
respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
500,00 (quinhentos reais), da empresa requerida, com destino a Ribeirão Preto ?SP, no intuito de
passarem o natal com seus parentes.Narram ainda que ao chegarem no dia embarque, a empresa
requerida recusou a transportar os requerentes, sendo informados que não haviam vagas disponíveis no
momento, ocorrendo posteriormente o pedido de restituição de passagens negadas pela empresa. No
mérito o pedido é parcialmente procedente. Em relação ao requerenteAldeci Sousa Alves:No que
concerne ao pedido de danos morais, por se tratar de reparação à perturbação de estado de espírito, que
são contingentes e variáveis em cada caso, dependendo também sua extensão da própria índole do
lesado, não se exige a prova efetiva do dano, mas tão somente do fato que o originou, do qual se infere e
presume a ocorrência do padecimento íntimo.Registre-se que a reparação pecuniária não tem o condão
nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo lesado, até mesmo porque impossível ao
magistrado fixar qual o valor da dor infligida, servindo a indenização apenas como lenitivo ao
constrangimento suportado.Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou
compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o
dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas práticas lesivas.Vejamos o entendimento assentado no
Superior Tribunal de Justiça: O valor da indenização por dano moral sujeita-se ao controle do Superior
Tribunal de Justiça, sendo certo que a indenização a esse título deve ser fixada em termos razoáveis, não
se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento indevido, com manifestos abusos
e exageros, devendo o arbitramento operar com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa e ao
porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela
jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da
vida e às peculiaridades de cada caso. Ademais, deve procurar desestimular o ofensor a repetir o ato
(REsp n. 246258/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ de 18-4-2000) Assim, no caso concreto, o
valor a ser arbitrado deve levar em conta principalmente a capacidade econômica do ofensor, a condição
pessoal dos ofendidos, a natureza e a extensão do dano moral e o caráter pedagógico de sua imposição
como fator de inibição de novas práticas lesivas, além da extensão e duração dos danos.Neste sentido,
considerando ainda que a indenização por dano moral não deve ser irrisória, de modo a fomentar a
recidiva, bem como que o quantum reparatório deve ser apto a ser sentido como uma sanção pelo ato
ilícito, sem que, contudo, represente enriquecimento ilícito à vítima, em que pese a decretação da revelia,
decido fixar os danos morais em R$ 4.000,00 (quatro mil e reais) em razão de restar comprovado a
responsabilidade da empresa pelos prejuízos causados a requerente.A respeito da postulação pelo dano
material, não vejo nos autos comprovantes suficientes que atestam que a requerente pagou o valor de R$
500,00 (quinhentos reais) como alegado na inicial. Todavia, restou comprovado com os documentos
acostados em ID 8393265 que a parte sofreu prejuízo material no valor de R$ 254,09 (Duzentos e
cinquenta e quatro reais e nove centavos) causado pela empresa requerida, relacionado a compra da
passagem, e que até o presente momento não teve seu valor restituído. Destaca-se que o valor deverá ser
devolvido de forma simples e devidamente corrigida, vez que a restituição em dobro somente se
procederia em causas cuja natureza fosse de cobrança de quantia indevida, nos termos do art. 42 do
Código de Defesa do Consumidor. Com relação ao requerentePatricio Cordeiro de Macedo, não vejo
presente os requisitos necessários que configure a relação jurídica de consumo com a empresa requerida,
vez que a parte não comprovou por meio de documentos o liame necessário para provar que teve o seu
direito lesado, pois os documentos acostados à inicial, mais precisamente os de ID 8393265, somente
demonstram a compra de uma única passagem conforme descrição nos bilhetes de embarques, onde há
expresso somente um único número de poltrona, qual seja a de n° 04.Em consequência, não há o que
falar em dano material em favor da parte, visto que somente a parte requerenteAldeci Sousa
Alvescomprovou seu dano através de documentos. Neste sentido já houve o seguinte
julgado:RESPONSABILIDADE CIVIL. VEÍCULO. DANOS MATERIAIS. FALTA DE PROVAS. 1. Em tema
de relação civil, compete ao autor comprovar os pressupostos geradores da responsabilidade que imputa
ao sujeito passivo. Inteligência do art. 333, inc. I, do CPC. 2. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTO. RECURSO IMPROVIDO(TJ-RO - Recurso Cível:
10100557420058220601 RO 1010055-74.2005.822.0601, Relator: Juiz José Antonio Robles, Data de
Publicação: Processo publicado no Diário Oficial em 27/06/2007.) Quanto ao pedido de dano moral, este
restou prejudicado em virtude da inexistência da relação jurídica, não sendo comprovado o dano causado
em seu favor, eis que a mera alegação na inicial não traz consigo os requisitos que configure a lesão
subjetiva.Ante o exposto, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC,JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTEo pedido formulado pela requerente para:1) CONDENARa requerida ao pagamento de
indenização por danos materiais no valor de R$ 254,09 (Duzentos e cinquenta e quatro reais e nove
centavos), à requerenteAldeci Sousa Alves, valor este a ser corrigido monetariamente pelo INPC do IBGE,
a partir da data do efetivo prejuízo (súmula 43 do STJ) e acrescidos de juros de mora, que fixo em 1% ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
mês, a contar da data do evento danoso (Súmula 54 STJ).3)CONDENARa requerida a reparação pelos
DANOS MORAIS, no importe de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para a parte requerenteAldeci Sousa
Alves, conforme fundamentação supra, valor este a ser corrigido monetariamente pelo INPC do IBGE, a
partir desta sentença (data do arbitramento - súmula 362 do STJ) e acrescidos de juros de mora, que fixo
em 1% ao mês, a contar da data do evento danoso (Súmula 54 do STJ). Sem custas e honorários, nos
termos dos artigos 54 e 55 da lei nº 9099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Conceição do Araguaia-PA, 04 de dezembro de 2019.
MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado
Especial
SANTOS OAB: 3076PASENTENÇA Relatório dispensado nos termos do art. 38, da Lei nº 9.099/95.
Consta dos autos que a fase executiva fora plenamente satisfeita com base no pagamento voluntário da
condenação conforme consta em ID 12765087. O exequente postulou o pedido para levantamento de
alvará (ID 13641476). Isto posto,JULGO EXTINTO O PROCESSOeEXTINTA A OBRIGAÇÃO, em razão
do pagamento, nos termos do art. 924, II, CPC. Determino a expedição de Alvará Judicial no valor de R$
2.201,35 (dois mil duzentos e um reais e trinta e cinco centavos) em nome da parte beneficiária (ou do
patrono, caso haja expresso na procuração poderes específicos para tal, a teor do disposto no art. 2º da
Portaria Conjunta nº 02/2015 do TJ/PA) e intime-se o exequente, através do seu advogado, para proceder
o levantamento dos valores, no prazo de 10 (dez) dias. Intimem-se. Sem custas e honorários advocatícios.
Após o transito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Conceição do Araguaia-PA,26 de novembro de
2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este
Juizado Especial
COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO NEVES FERREIRA
OAB: 3669/PASENTENÇA Relatório dispensado nos termos do art. 38, da Lei nº 9.099/95. Decido. Consta
dos autos que a fase executiva fora plenamente satisfeita com base no acordo entabulado entre as partes
conforme minuta de ID 14079493. Isto posto,JULGO EXTINTO O PROCESSOeEXTINTA A OBRIGAÇÃO,
em razão da satisfação da obrigação, nos termos do art. 924, II, CPC. Intimem-se. Sem custas e
honorários advocatícios. Considerando o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Conceição do
Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuíza de Direito
respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais. P. R. I. C. Conceição do
Araguaia-PA,29 de novembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuíza de Direito
respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
AZEVEDOSENTENÇA Vistos, Etc. Relatório dispensado, nos termos do art. 38, da Lei nº 9.099/95.
Decido. Compulsando os autos, verifico que a parte autora da demanda é instituição financeira de grande
porte, e não se enquadra no conceito de microempreendedor individual, microempresa, empresa de
pequeno porte, ou OSCIP, nos termos do art. 8º, Incisos II e III da lei 9.099/95 o que leva a situação de
incompetência deste Juízo para processar e julgar o feito. Ante o exposto,reconheçoa ilegitimidade da
parte para propor a demanda neste Juizado Especial e, via de consequência,JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do Art. 51, IV da Lei 9.099/95. Percebo que a
parte requerente efetuou o pagamento das custas processuais conforme consta em ID 12981903. Assim,
determino que a parte as vincule quando da propositura da presente demanda a Vara competente.Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais. Sem custas, nos termos
do Art. 55, parágrafo único da Lei 9.099/95.P. R. I. C. Conceição do Araguaia-PA,29 de novembro de
2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este
Juizado Especial
preceitua o art. 321 do CPC, o Juiz, ao verificar que a inicial não preenche os requisitos legais,
determinaráque o requerente emende a mesma. Todavia, uma vez não cumprida a diligência, a inicial
deve ser indeferida, em conformidade com o art. 321, parágrafoúnico. No caso em tela, apesar de a
requerente ter sido intimado precisamente acerca do que deveria ser corrigido para o recebimento da
exordial, o mesmo não cumpriu o determinado, considerando que não apresentou comprovante nos
termos da deliberação, no período de atéseis meses contados da propositura da demanda, tendo juntado
tão somente o título de eleitor (ID 9893209). A falta de emenda da inicial inepta acarreta o seu
indeferimento(art. 330, inciso I, do CPC), que tem como corolário a extinção do processo (art. 485, inciso I,
do CPC). ISTO POSTO, em conformidade com o art. 485, I do CPC,JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Isento de custas. Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos, com observância das cautelas legais. P. R. I. C. Conceição do Araguaia, 04 de dezembro de 2019
MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo pelo Juizado Especial Cível e Criminal
com o art. 485, I do CPC,JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Isento de
custas. Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais.
P. R. I. C. Conceição do Araguaia-PA, 05 de dezembro de 2019 MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz
de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
requerente. Foi ofertada uma segunda proposta de acordo do pagamento de R$ 2.500,00, que também foi
recusada, tendo sido ofertada uma terceira proposta no valor de R$ 3.200,00, sendo esta aceita pela parte
demandante.O valor será depositado em até 20 (vinte) dias úteis, contados da homologação do acordo, na
conta da patrona do demandante, qual seja: Banco do Brasil, Ag: 0914-8, Conta Corrente: 76.915-0, CPF
011.971.272-59, Cel.: (94) 9 9280-2394. O cancelamento do contrato será realizado no prazo de 15
(quinze) dias úteis contados da homologação judicial do acordo e por se tratar de empréstimo consignado,
dependendo a data do corte e do vencimento do desconto, corre-se o risco de um novo desconto no mês
subsequente, mesmo após a solicitação de cancelamento.Em caso de atraso no pagamento incorrerá
multa de 10% sobre o valor integral. SENTENÇA: Relatório dispensado nos termos do artigo 38 da Lei nº
9099/95.As condições da ação bem como os pressupostos de validade e desenvolvimento do processo
encontram-se presentes. Tendo sido observadas as formalidades legaisHOMOLOGOo presente acordo
para que produza os respectivos efeitos legais.Ante o exposto,JULGO EXTINTOo processo COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 22, parágrafoúnico da lei nº9099/95 e doart. 487, III, b, do
CPC.Sem custas e honorários, nos termos dos artigos 54 e 55 da lei nº9099/95. Sentença publicada em
audiência, saindo as partes intimadas.Após as cautelas legais e de praxe,ARQUIVE-SE.Nada mais
havendo, o MM. Juiz mandou encerrar o presente que segue assinado pelos presentes. Eu, ______
(Bruno Paiva da Silva) Conciliador Voluntário, secretariei, digitei e conferi.
_________________________________MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito
respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
PEREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ DE SOUSA LOPES OAB: 6671/TO
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO CETELEM S.A.DECISÃO Ao Reclamante, intimado através do
seu advogado, para emendar a inicial, nos termos do art. 321 do Código de Processo Civil, no prazo de 15
(quinze) dias, de sorte aapresentar um comprovante de residência em seu nome, com base nos últimos 06
(seis) meses, sob pena de extinção do processo.Caso não possua comprovante de endereço em nome
próprio, será admitida declaração de que o autor reside no endereço indicado na inicial, escrita pela
pessoa constante no comprovante de residência, acompanhado, se for o caso, de cópia de contrato de
locação. Ressalto que em caso de cônjuge, basta a apresentação do comprovante de residência
juntamente com a certidão de casamento.Após, conclusos. Conceição do Araguaia ? PA,2 de dezembro
de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO Juiz de Direito respondendo cumulativamente por este
Juizado Especial
inspeção para apuração de consumo de energia não faturado e, consequentemente, a validade das
cobranças de débitos realizadas a partir dessas inspeções, coma finalidade de preservar a unicidade de
entendimento e com fulcro no poder geral de cautela,DETERMINOo sobrestamento do presente feito, vez
que trata acerca damatéria da tese jurídica acima, em trâmite neste juízo, até a solução definitiva da
questão pelo Plenário do Egrégio TJ/ PA. Intime-se às partes acerca da presente decisão. Conceição do
Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELOJuiz de Direito respondendo
cumulativamente por este Juizado Especial
OAB: 033027/RJATO ORDINATÓRIO De ordem do Magistrado, com fulcro no artigo 1º, §1º, inciso IV, do
Provimento nº. 006/2009-CJCI, designe-se audiência de transação penal para odia 19/02/2020 de
fevereiro de 2020 às 10:00 h. intime-se a parte. Conceição do Araguaia, 06 de dezenbro de 2019.
WANGLES MARTINS DE CARVALHOSecretário do Juizado
custas processuais nesta instância (art. 54 da Lei 9099/95), logo, deixo para analisar os benefícios da
justiça gratuita em caso de eventual recurso, por inadequação do pleito nesta fase processual em que se
encontra o processo.A parte requerente postulou pela tutela de urgência, pleiteando a retirada do seu
nome dos órgãos de proteção ao crédito, em razão de um débito proveniente de um suposto contrato de
empréstimo que a parte alega desconhecer.Caso a parte requerente não tenha juntado os documentos
substanciais relativos à prova dos fatos constitutivos de seu alegado direito, ADVIRTO que, quando da
instrução, este Juízo, pautado no princípio da cooperação, tão somente procederá com a expedição de
ofício para instituições financeiras caso a parte requerente demonstre que restou infrutífera a sua tentativa
anterior junto a elas.Destarte, em um juízo de cognição superficial verifico a existência de elementos de
prova que convergem ao reconhecimento da veracidade dos fatos pertinentes e evidenciam
aprobabilidade do direito material(fumus boni iuris), com especial atenção aos documentos acostados à
exordial, onde se vê o contracheque de ID 13690187 que demonstra as descrições dos empréstimos
realizados pelo requerente, provando que os empréstimos obtidos pelo banco requerido são debitados
automaticamente de sua folha de pagamento. Portanto, os requisitos restam-se devidamente preenchidos
pelas documentações retromencionadas, os quais são suficientes para indicar a probabilidade de que o
requerente foi lesionado em seu direito. Por outro lado,háurgência no pedido (periculum in mora), uma vez
que a demora do processo pode trazerperigo de danoao requerente, consubstanciado na negativação de
seu nome em razão de um débito que a parte alega ser inexistente. Em relação àirreversibilidade do
provimento antecipado, entendo quenão hárisco de irreversibilidade da medida, uma vez que se
comprovado durante o transcorrer do presente processo que a dívida é lícita, poderá a requerida, no
exercício regular do seu direito, promover a cobrança de seu crédito, valendo-se, inclusive, de meio
coercitivo de cobrança, qual seja, uma nova inscrição nos cadastrados de inadimplentes
SPC/SERASA.Ante o exposto, com fundamento no art. 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de
Processo Civil,DEFIROo pedido deTUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADAincidental paraDETERMINARque
a requerida retire o nome do requerente dos órgãos de proteção ao crédito (SPC/SERASA), pelo débito
referente ao presente processo, sob o Contrato de n° 027000027749200, no prazo de 05 (cinco) dias,sob
pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada ao valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais),
em desfavor da empresa requerida a ser revertida em favor da parte autora (art. 537 do NCPC) e sem
prejuízo de eventual aplicação de multa de até 20% sobre o valor da causa a título de ato atentatório à
dignidade da justiça (art. 77, IV e parágrafo segundo do NCPC). Passo a perquirir acerca do pedido de
inversão do ônus da prova. Seguindo orientação do Superior Tribunal Justiça, sedimentada no sentido de
ser a referida inversão uma regra de procedimento,inverto o ônus da prova, por considerar, pelos
documentos acostados aos autos, a verossimilhança das alegações de direito e de fato pleiteadas pela
requerente, bem como por considerá-lo hipossuficiente ante a requerida, tendo esta última melhores
condições técnicas, jurídicas e econômicas de se desincumbir do ônus probante, nos termos do que
dispõe o art. 6º, VIII da Lei nº 8.078/90; Autorizo a Secretaria deste Juízo a designar umaaudiência UNA
(Conciliação, instrução e julgamento),devendo o processo ser incluso na pauta de audiências.Advirta-se
que o não comparecimento, do autor e do réu, implica na extinção sem resolução de mérito (art. 51, I, da
Lei 9.099/95) e presunção de serem verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial (arts. 18, §1º e 20,
ambos da Lei 9.099/95), com julgamento imediato da causa (art. 23, da Lei 9.099/95),
respectivamente.Intime-se o Reclamante, através do seu advogado.Cite-se e intime-se o Reclamado pelos
Correios, com A.R. Conceição do Araguaia-PA,26 de novembro de 2019. MARCOS PAULO SOUSA
CAMPELOJuiz de Direito respondendo cumulativamente por este Juizado Especial
2590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
CLASSE: RECEPTAÇÃO
SENTENÇA
Vistos, etc.
Tratam-se os presentes autos de processo instaurado para apurar a prática de autoria, materialidade e
existência de nexo de causalidade de suposta infraç¿o penal prevista no artigo 180, § 3º, do CPB, tendo
como autores: ELESSANDRO DAMASCENO, JONATHA MIRANDA PEREIRA E AGNALDO DO
ESPÍRITO SANTOS GOMES.
É o relatório, decido.
Chamo o feito a ordem para tornar sem efeito o recebimento da denúncia à fl. 06, pela raz¿o que exponho
a seguir.
Trata-se de apuraç¿o de suposto fato crime expresso no artigo 180, § 3º, do CPB e, portanto, de rito
sumaríssimo previsto na lei 9.099/95, que comporta uma fase com audiência preliminar e anterior ao
recebimento da denúncia. Em face do exposto, no caso concreto, tal audiência deveria ter sido designada,
n¿o devendo ser recebida a denúncia.
Consultando os autos para despacho/decis¿o em 30 de outubro de 2019, verifico que houve a prescriç¿o
da pretens¿o punitiva com base na pena abstrata cominada ao delito.
Trata-se da aplicaç¿o dos artigos 109 do Código Penal (cálculo de prazo prescricional da pena),
conjugado com o prescrito no tipo penal e na situaç¿o prevista no artigo 111 do CPB.
(...) Art. 111 - A prescriç¿o, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: (Redaç¿o
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - do dia em que o crime se consumou; (Redaç¿o dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe
ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporç¿o entre o valor e o preço, ou
pela condiç¿o de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redaç¿o dada pela Lei
nº 9.426, de 1996)
Verifico que por causa da escolha incorreta do rito, o recebimento da denúncia deve ser tornado sem
efeito. Ademais, fato é que n¿o houve até a data atual, de 30 de outubro de 2019, marco interruptivo da
pretens¿o punitiva.
Desse modo, deve ser aferido quando o fato tipificado como crime foi praticado. Tal informaç¿o é
encontrada à fl. 03, tendo como data o dia 03 de novembro de 2013.
Pena prevista para a situaç¿o descrita na denúncia, prevista no artigo 180, § 3º do CPB, tendo como
autores:
1. ELESSANDRO DAMASCENO;
Para todos a pena abstratamente prevista é de: detenç¿o, de um mês a um ano, ou multa, ou
ambas as penas.
Considerando a pena descrita abstratamente na lei penal de regência, procedo a aplicaç¿o do o artigo
109, VI do CPB:
(...)
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redaç¿o dada pela Lei nº 12.234,
de 2010). (...)
Desse modo, reconheço a prescriç¿o nos termos dos artigos 109 e 111 todos do CPB, DECRETANDO A
EXTINÇ¿O DO FEITO COM JULGAMENTO DE MÉRITO, de oficio reconhecendo a prescriç¿o para a
conduta prevista no artigo 180, § 3º do CPB, com base na pena abstrata, pois realmente é situaç¿o que
enseja o reconhecimento da prescriç¿o da pretens¿o punitiva e também de oficio.
Ciência ao RMP.
DECIS¿O DE PRONÚNCIA
O Ministério Público Estadual, no uso de suas atribuiç¿es legais e constitucionais, ofertou a exordial
acusatória em desfavor de GEOVAL DOS SANTOS TELES vulgo ¿JECO¿ e CLEBIO RIBEIRO
MOREIRA vulgo ¿BAILEU¿, atribuindo-lhe a conduta descrita nos art. 121, §3º, e art. 129, §6º, ambos do
Código Penal na forma do concurso formal art. 70, do CPB.
¿Noticia a Peça Inquisitorial em anexo que, na pretérita data de 09/03/2015, por volta das 13h00, neste
município, os denunciados culposamente provocaram a morte de DAVI LUIZ DOS SANTOS MOREIRA,
menor de 2 anos de idade, e as les¿es na vítima CLEICIANE REIBEIRO DOS SANTOS, m¿e da criança.
Segundo o apurado, CLEICIENE saiu de sua casa com os filhos MARLO e DAVI em uma rabeta para ir
até a casa de uma conhecida, ocasi¿o em que pegou um atalho pelo braço do rio que passa no meio da
mata, porém retornou para
Ocorre que no momento em que estava passando pela margem CLECICIENE escutou um barulho de
motosserra e logo após viu GEOVAL cortando uma árvore, ocasi¿o em que teria gritado ¿REMA QUE VAI
CAIR A ÁRVORE¿, tendo CLEICIANE remado mais rápido, porém os galhos da árvore atingiram a mesma
e seu filho DAVI, sendo ambos arremessados para o rio.
Verte o IPL que os denunciados ainda prestaram socorro e pularam no rio para resgatar DAVI, porém a
criança foi encontrada por CLÉBIO depois de uns cinco minutos já sem vida.
Embora de forma involuntária, os denunciados violaram o dever objetivo de cuidado, vez que causaram a
morte e a les¿o das vítimas por imprudência, consistente na prática do ato perigoso de cortar uma árvore
sem se certificar de que pessoas poderiam estar nas imediaç¿es, tratando-se de situaç¿o absolutamente
previsível, cujas conseqüências poderiam ter sido evitadas se a conduta fosse praticada com a devida
atenç¿o.¿.
Foi recebida a denúncia (fl. 05), iniciando-se, pois, o primeiro marco interruptivo da prescriç¿o da
pretens¿o punitiva estatal.
Em memoriais orais (fls. 32/34), o Ministério Público requereu a pronúncia dos acusados, dando-o como
incurso no art. 121, §3º, e o art. 129, §6º, do Código Penal, para que seja submetido a julgamento pelo
Egrégio Tribunal do Júri.
A defesa apresentou alegaç¿es finais requerendo a impronúncia dos acusados e caso pronunciados fosse
reconhecido a atenuante de confiss¿o espontânea.
Passo à fundamentaç¿o.
É de se notar que a decis¿o de pronúncia deve restringir-se à verificaç¿o da presença do fumus boni juris,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Em suma, dois aspectos devem ser analisados pelo juiz nessa fase: I) O crime realmente existiu?
(materialidade do delito); II) há indícios suficientes de autoria contra os ora acusados?
Ora, se assim o é, n¿o há como negar que há provas suficientes nos autos acerca da existência da
materialidade delitiva e de indícios suficientes de autoria, notadamente em raz¿o dos depoimentos
colhidos da vítima e das testemunhas de acusaç¿o, que foram uníssonas em apontar os ora denunciados
como o autores das les¿es sofridas pela vítima Cleiciane Ribeiro dos Santos e por ceifarem a vida de Davi
Luiz dos Santos Moreira. Além da confiss¿o espontânea dos acusados.
Por outro lado, se est¿o presentes a materialidade do delito e indícios suficientes de autoria, n¿o há que
se falar, salvo melhor juízo, e nesta fase, em hipótese de absolviç¿o sumária ou impronúncia do acusado,
até mesmo porque nessa fase do sumário da culpa ou ¿Judicio Acusationis¿ vigora o Princípio do In dúbio
pro societate.
Importante ressaltar que a express¿o ¿salvo melhor juízo¿ utilizada acima, justifica-se pelo fato, já
mencionado, de que a decis¿o de pronúncia deve ter sua fundamentaç¿o limitada à indicaç¿o da
materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participaç¿o, para evitar a
¿eloquência acusatória¿, ou seja, a pronúncia com excesso de linguagem.
Igual situaç¿o ocorre em relaç¿o ao exame das teses defensivas (relacionadas, por exemplo, à negativa
de autoria, ausência de dolo ou a presença de excludentes de ilicitude), que também dever¿o ser
apreciadas com superficialidade, n¿o podendo o magistrado afastá-las de forma peremptória. Todo esse
cuidado justifica-se no intuito de evitar que os termos da pronúncia possam influenciar de qualquer modo o
ânimo dos jurados por ocasi¿o do veredicto.
Diante de tal panorama, importa esclarecer que, estando configurados os dois elementos exigidos, imp¿e-
se o acolhimento da acusaç¿o ofertada com a consequente submiss¿o dos acusados a julgamento pelo
júri popular.
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, ACOLHO o pedido insculpido na DENÚNCIA para,
com fulcro no art. 413 do Código de Processo Penal[3], PRONUNCIAR GEOVAL DOS SANTOS TELES
vulgo ¿JECO¿ e CLEBIO RIBEIRO MOREIRA vulgo ¿BAILEU¿, atribuindo-lhe a conduta descrita nos
art. 121, §3º, e art. 129, §6º, ambos do Código Penal na forma do concurso formal art. 70, do CPB,
sujeitando-se a julgamento pelo E. Tribunal do Júri Popular desta Comarca.
Deixo de incluir os nomes do acusado no rol dos culpados em raz¿o do princípio da presunç¿o de
inocência, previsto no art. 5º, LVII, da Constituiç¿o Federal[4].
Após a preclus¿o do direito de recorrer desta decis¿o, voltem-me os autos conclusos para fins de
aplicaç¿o do disposto no artigo 422 do CPP.
[1] A despeito de a reiterada prática forense atribuir a este instrumento o título de ¿sentença¿, a melhor
doutrina aconselha, e este juízo acompanha, que mais adequada é a terminologia ¿decis¿o¿, tendo em
vista sua natureza de decis¿o interlocutória mista de caráter n¿o terminativo. Neste mesmo sentido aduz
Norberto Avena, ao afirmar que, referindo-se à pronúncia, ¿em termos processuais classifica-se como
decis¿o interlocutória mista n¿o terminativa, pois encerra uma fase do procedimento (judicium
acusationes) sem pôr fim ao processo¿ (AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal ¿ série
concursos públicos. 5. ed. Rio de Janeiro; Forense; S¿o Paulo: METODO, 2010, p. 400).
[2] AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal ¿ série concursos públicos. 5. ed. Rio de Janeiro;
Forense; S¿o Paulo: METODO, 2010, p. 401.
[4] Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
[5] Art. 420. A intimaç¿o da decis¿o de pronúncia será feita: I ¿ pessoalmente ao acusado, ao defensor
nomeado e ao Ministério Público;
Ao primeiro dia do mês de outubro de dois mil e dezenove (01/10/2019), à hora designada, na sala de
audiências do Fórum da Comarca de Cachoeira do Arari, presente o Dr. LEONEL FIGUEIREDO
CAVALCANTI, Juiz de Direito, ausente justificadamente a Representante do Ministério Público, Dra.
PAULA SUELY DE ARAUJO ALVES CAMACHO, Promotora de Justiça Titular da PJ de Salvaterra,
respondendo cumulativamente pela PJ de Cachoeira do Arari, aberta a audiência do processo em
epígrafe. Feito o preg¿o, verificou-se a:
Ausência do acusado FÁBIO JÚNIOR DA SILVA CORREA e de seu advogado DR. CLAUDIONOR DOS
SANTOS COSTA, OAB/PA 6771.
Os presentes foram cientificados de que a coleta dos depoimentos será registrada por meio audiovisual,
conforme autoriza o artigo 405, §1º, do CPP, sem transcriç¿o, e, independentemente de novas intimaç¿es,
a mídia com a gravaç¿o ficará à disposiç¿o das partes a partir do primeiro dia útil seguinte à realizaç¿o
deste ato. Em ato contínuo, passou-se à oitiva das testemunhas do MP presentes.
Juiz de Direito
CLASSE: FURTO
Aos quatro dias do mês de dezembro de dois mil e dezenove (04/12/2019), à hora designada, na sala de
audiências do Fórum da Comarca de Cachoeira do Arari, presente o Dr. LEONEL FIGUEIREDO
CAVALCANTI, Juiz de Direito, ausente justificadamente a Representante do Ministério Público, DRA.
PAULA SUELY DE ARAÚJO ALVES CAMACHO, Promotora de Justiça Titular da PJ de Salvaterra,
respondendo cumulativamente pela PJ de Cachoeira do Arari, aberta a audiência do processo em
epígrafe. Feito o preg¿o, verificou-se a:
Juiz de Direito
Testemunhas:
_________________________________
_________________________________
CLASSE: LIMINAR
Aos doze dias do mês de novembro de dois mil e dezenove, pelas 11:15horas, na Sala de audiências do
Fórum da Comarca de Cachoeira do Arari, onde presente se achava o Excelentíssimo Senhor Doutor
LEONEL FIGEUIREDO CAVALCANTI, Juiz de Direito. Realizado o preg¿o, encontrava-se presente a
requerente MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA devidamente acompanhada por seu advogado Dr.
Alessandro José Seabra Gonçalves Feio, nº 21514 OAB/PA, presente o requerido na forma de seu
preposto Cristiano José Souza Viana (CPF 865.900.142-72) devidamente acompanhado de sua advogada
Dra. Cordolina do Socorro Ferreira Ribeiro, nº 6766 OAB/PA que juntou na presente audiência carta de
preposiç¿o e substabelecimento para o ato.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Aberta a audiência, tentada a conciliaç¿o entre as partes, esta restou exitosa, tendo o requerido
apresentou o seguinte acordo:
º 050100101558, e paga a titulo de danos morais e materiais o valor de R$ 4.500,00 (quatro mil reais) até
a data de 26 de novembro de 2019.
2) E a parte autora renuncia quaisquer aç¿es judiciais e administrativas futuras e pretéritas no que se
refere ao contrato postulado.
Instado a se manifestar a parte autora se manifestou nos seguintes termos: ¿Que está de acordo
com os termos de acordo e requer o depósito judicial dos valores referentes ao dano moral e material.
Apresenta também os seguintes telefones: Dr. Alessandro José Seabra Gonçalves Feio ¿ 91 991014643 e
da Sra. Maria do Socorro ¿ 91 98560-5556.¿
Ato seguinte, o presente foi levado ao MM. LEONEL FIGEUIREDO CAVALCANTI Juiz de Direito Titular da
COMARCA DE CACHOEIRA DO ARARI, que prolatou a seguinte SENTENÇA DE HOMOLOGAÇ¿O:
VISTOS ETC. HOMOLOGO O ACORDO ENTABULADO ENTRE AS PARTES E JULGO O PROCESSO
COM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 487, INCISO III, ALÍNEA B, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. AS PARTES DISPENSAM O PRAZO RECURSAL. TRANSITADO EM JULGADO EM
AUDIÊNCIA. CADASTRE-SE SENTENÇA E ARQUIVEM-SE OS AUTOS. DOU A SENTENÇA POR
PUBLICADA E INTIMADOS OS PRESENTES. SEM CUSTAS. REGISTREM-SE. CUMPRAM-SE.
Nada mais havendo, determinou o MM. Juiz que fosse encerrado o presente termo. Eu, ____________,
(Letícia Wanzeller e Silva ¿ Mat. 180513), Assessora do Juiz digitei e conferi o presente termo.
Juiz de Direito:
Requerente:_____________________________________________________________________
Preposto: ________________________________________________________________________
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE XINGUARA
terços), ficando a mesma em 04 anos de reclusão. d) Pena definitiva Fica, portanto, o réu Mario Andrade
ou Mario Andrade Gomes condenado com relação ao crime tipificado no artigo (artigo 121, § 2º, incisos I
c/c artigo 14 incisos II do Código Penal), à pena total de pena em 04 (quatro) anos de reclusão. Réu Mario
Andrade em relação a vítima: 2- ALFREDO ALVES COSTA- (artigo 121, caput, do Código Penal). a)
Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com atitude consciente,
demonstrando um índice elevado de reprovabilidade em sua conduta, entretanto esses elementos foram
analisados na tipificação da conduta, não podendo ser analisado para a fixação da pena base, razão pela
qual essa circunstância será considerada favorável. a.2) antecedentes: Verifico que não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual verifico que esta circunstância é
favorável. a.3) conduta social: Sua análise é inviável, pois não há nos autos informações, razão pela qual
considero a presente favorável. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos
para tanto, sendo a presente considerada favorável. a.5) motivos do crime: Considerando que não restou
constatado os motivos que levaram o acusado a praticar o crime considero esta circunstância como
favorável. a.6) circunstâncias do crime: não transbordam aos delitos desta espécie, considero favorável.
a.7) consequências do crime: Não há qualquer elemento nos autos que possa ser considerado, considero
favorável. a.8) comportamento da vítima: Em nada influenciou na prática do delito, o que não pode ser
pesado contrário ao réu, considero favorável. "Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o
comportamento da vítima não contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à
espécie", não há falar em consideração desfavorável ao acusado." (Habeas Corpus nº 148275/MS
(2009/0185759-6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012).
Considerando que não há circunstancias judiciais que pesem contra o réu o réu, fixo a pena base no
mínimo legal, a saber, em 06 (seis) anos de reclusão. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Verifico a
inexistência de circunstancias atenuantes e agravantes, razão pela qual fica a pena nesta fase em 06
(seis) anos de reclusão. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Inexistem causas de aumento e
diminuição da pena, razão pela qual fica a pena nessa fase em 06 anos de reclusão. d) Pena definitiva
Fica, portanto, o réu Mario Andrade ou Mario Andrade Gomes condenado com relação ao crime tipificado
no artigo (artigo 121, caput, do Código Penal), à pena total de pena em 06 (seis) anos de reclusão. Réu
Mario Andrade ou Mario Andrade Gomes em relação a vítima: 3- EDIVALDO ALVES GOMES - (artigo 121,
caput, c/c artigo 14, II, do Código Penal. a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1)
culpabilidade: o réu agiu com atitude consciente, demonstrando um índice elevado de reprovabilidade em
sua conduta, entretanto esses elementos foram analisados na tipificação da conduta, não podendo ser
analisado para a fixação da pena base, razão pela qual essa circunstância será considerada favorável.
a.2) antecedentes: Verifico que não há nos autos provas de que o réu registre antecedentes criminais,
razão pela qual verifico que esta circunstância é favorável. a.3) conduta social: Sua análise é inviável, pois
não há nos autos informações, razão pela qual considero a presente favorável. a.4) personalidade: sua
análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto, sendo a presente considerada favorável. a.5)
motivos do crime: Considerando que não restou constatado os motivos que levaram o acusado a praticar o
crime considero esta circunstância como favorável. a.6) circunstâncias do crime: Não transbordam aos
delitos desta espécie, considero favorável. a.7) consequências do crime: Não há qualquer elemento nos
autos que possa ser considerado, razão pela qual considero a presente favorável. a.8) comportamento da
vítima: Em nada influenciou na prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu,razão pela
qual considero favorável. "Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da
vítima não contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em
consideração desfavorável ao acusado." (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª Turma do
STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando que não há
circunstancias judiciais que pesem contra o réu, fixo a pena base no mínimo legal, a saber, em 06 (seis)
anos de reclusão. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Verifico a inexistência de atenuante e
agravante, razão pela qual fica a pena nesta fase em 06 (seis) anos de reclusão. c) Causas de aumento e
de diminuição de pena Inexistem causas de aumento. Verifico a existência de 01 causa geral de
diminuição de pena, qual seja a tentativa prevista no artigo 14, II do Código Penal, considerando que o réu
iniciou o iter criminis, tendo parado no final da fase de execução, reduzo a pena em 1/3 (um terço), ficando
a pena em definitivo em 04 (quatro) anos. d) Pena definitiva Fica, portanto, o réu Mario Andrade ou Mario
Andrade Gomes condenado com relação ao crime tipificado no artigo (artigo 121, § 2º, incisos I c/c artigo
14 incisos II do Código Penal), à pena total de pena em 04 (quatro) anos de reclusão. e) Do Concurso
Material De Crimes Considerando que o réu praticou os crimes em concurso material procedo a soma das
penas, ficando a pena definitiva total em 14 ANOS DE RECLUSÃO. f) Detração do período de prisão
provisória Considerando que o réu encontra-se foragido deixo de realizar o período de detração da pena. II
- REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA: O regime de cumprimento de pena deverá ser inicialmente
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FECHADO, nos termos do artigo 33, §2º, alínea "a", do Código Penal. III - SUBSTITUIÇÃO POR PENA
RESTRITIVA DE DIREITOS E SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Incabível a substituição da pena,
pois a quantidade de sanção estipulada ao condenado supera o limite do artigo 44, inciso I, do Código
Penal. Além de o crime ser praticado com violência e grave ameaça. Não incide a suspensão condicional
das penas (Código Penal, artigo 77), pois as sanções impostas superam o limite de 02 (dois) anos (caput)
e não houve possibilidade legal de aplicação do artigo 44, do Código Penal (inciso III). V - DIREITO DE
APELAR EM LIBERDADE Por estarem presentes motivos ponderosos à manutenção da prisão do
sentenciado, devidamente justificados outrora nos autos da presente ação penal e, ainda com fundamento
no artigo.387 § 12 do Código de Processo Penal, NEGO-LHE o direito de recorrer em liberdade. VI - DA
FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO MÍNIMA (artigo 387, inciso IV do Código de Processo Penal): Deixo de
aplicar o artigo 387, IV do Código de Processo Penal em virtude de a matéria não ter sido debatida no
curso do processo pelas partes, oportunizando a instauração de contraditório sobre o tema e garantindo a
observância do princípio da ampla defesa. A jurisprudência tem se manifestado desta forma, conforme se
constata nos seguintes julgados: [...] incumbiria ao Parquet, além de requerer a fixação de valor mínimo,
indicá-lo e apresentar provas, para que fosse estabelecido contraditório [...] ser defeso ao magistrado
determinar a quantia sem conferir às partes a oportunidade de se manifestar [...] [...] Para que seja fixado
na sentença valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, com base no art. 387, IV, do
CPP, é necessário [...] concessão de oportunidade de exercício do contraditório pelo réu [...] [...] a questão
não foi submetida ao devido contraditório. Portanto, aos acusados, ora apelantes, não foi dada
oportunidade de produzir contraprova, o que implica em ofensa ao princípio da ampla defesa. Pedido
provido. IV. Recursos conhecidos e parcialmente providos para excluir a obrigatoriedade de pagamento
indenização prevista no art. 387, IV do CPP, relativa aos prejuízos causados às vítimas [...] [...] Afastada a
condenação ao pagamento de indenização por parte do réu, visto que a determinação judicial de
reparação civil se deu sem pedido expresso do interessado, bem como não foi oportunizada a
manifestação do réu ao seu respeito, lesando os princípios do contraditório e da ampla defesa. VIII -
Apelação do réu provida para reduzir-lhe as penas e excluir da condenação a reparação de danos (art.
387, IV, CPP) [...] [...] REPARAÇÃO CIVIL DOS DANOS (ART. 387, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL). Afastada a indenização diante da ausência de instauração do contraditório e da ampla defesa em
relação aos danos causados e ao montante da indenização [...] [...] O art. 387, IV, do CPP [...] é
imprescindível o respeito aos princípios da inércia da jurisdição e da ampla defesa. O arbitramento de
quantum na sentença, sem nenhum pedido ou defesa das partes durante todo o processo, torna a decisão
ultra petita e deve ser excluído da decisão [...] [...] Fixação de valor mínimo para reparação de danos (art.
387, IV, do CPP). Inadmissibilidade, vez que a matéria não restou articulada no processo. Quantum
excluído [...] Por conseguinte, diante das razões expostas, deixo de fixar a indenização em testilha. VII-
DISPOSIÇÕES FINAIS: l) Disposições Finais 1. Com base nos artigos 804 e 805 do Código de Processo
Penal, deixo de condenar o sentenciado nas custas processuais, em virtude de ser pobre e se enquadrar
na isenção legal, a teor dos artigos 34 e 35 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei Estadual nº 8.328, de
29/12/15). Após o trânsito em julgado da presente sentença, adotem-se as seguintes providências: a)
Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução do réu; ao que após, os
presentes autos deverão ser arquivados e deverá iniciar a fase de execução penal cuja competência é
deste juízo; c) Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de pena pecuniária, nos termos do
artigo 686 do CPP e 50 do CP; d) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a
condenação do réu, com suas devidas identificações, acompanhadas de fotocópia da presente decisão,
para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição
Federal. e) Comunique-se os ofendidos acerca do inteiro teor desta sentença, nos termos do artigo 201, §
2º, do Código de Processo Penal. f) Voltem os autos conclusos para início da fase de execução penal. g)
Transitado a sentença em julgado, remetam-se os autos ao Ministério Público para se manifestar sobre
eventual ocorrência da prescrição. P.R.I.C. Dou esta por publicada em plenário do júri, e dela intimadas as
partes. FIXO OS HONORÁRIOS PARA O ADVOGADO DATIVO, Dr. CLEOMAR COELHO SOARES, EM
R$ 8.000,00 (OITO MIL REAIS), diante da ausência de Defensor Público na Comarca. Auditório da
Câmara Municipal -Xinguara, servindo como Plenário do Júri, 22 de novembro de 2019. A PRESENTE
DECISÃO JÁ SERVE COMO MANDADO/OFÍCIO. O MM. Juiz leu a sentença condenatória em Plenário.
Xinguara/PA, 22 de novembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito
PROCESSO: 00015657520168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JHONATA IGOR FERREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 15756-B - HUGO
ADNAN SOUTO KOZAK (ADVOGADO) VITIMA:F. R. R. . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
corporal qualificada, tipificada no art. 129, §9º do CP, sendo impositiva a sentença absolutória. III.
DISPOSITIVO: Diante do exposto: JULGO improcedente a pretensão punitiva estatal e ABSOLVO o réu
JHONATA IGOR DOS SANTOS do crime previstos no artigo 129, §9º do CP por não existir prova
suficiente para a condenação, nos termos do artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Intimem-
se o Ministério Público do Estado do Pará. Intimem-se o acusado. Sem condenação em custas
processuais. SERVE A PRESENTE MANDADO DE INTIMAÇÃO. Xinguara- PA, 03 de dezembro de 2019.
CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00021502520198140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO
MACHADO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ROGERIO PEREIRA DOS ANJOS VITIMA:T. L. S. . AÇÃO
PENAL AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO RÉU: ROGÉRIO PEREIRA DOS ANJOS VÍTIMA: TATILA LIMA
DA SILVA CAPITULAÇÃO: ART. 147, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL C/C ART. 7°, II E ART. 24-A DA LEI
N° 11.340/2006 S E N T E N Ç A I-RELATÓRIO. Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério Público,
contra ROGÉRIO PEREIRA DOS ANJOS já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas sanções
punitivas do Art. 147, caput, do Código Penal c/c art. 7°, II e art. 24-A da Lei n° 11.340/2006, em que figura
como vítima, TATILA LIMA DA SILVA. "Narra, em síntese a denúncia, que no dia 06/03/2019, por volta das
21:00 horas, em uma Kit Net, na Rua 03, Setor Bela Vista, Xinguara-PA, o denunciado chegou no local e
ameaçou a vítima com os seguintes dizeres textuais "eu vou te matar". A vítima relata, que está gestante
do acusado e teme pela sua vida e de seu filho, que o denunciado lhe ameaçou várias vezes, inclusive
indo preso, e ainda descumpriu medidas protetivas de urgência. Aduz o Ministério Público na denúncia,
que a autoria e a materialidade estão demonstradas no bojo dos autos pelo depoimento da vítima." A
denúncia foi recebida em 15 de abril de 2019, pela 2° Vara desta comarca, conforme decisão de fl. 04. O
acusado foi citado fls. 06 e apresentou resposta escrita à acusação (fls. 07/08) por meio de Defensor
Público. Na audiência de instrução e julgamento, foram ouvidas as testemunhas de defesa, e o Réu foi
qualificado e interrogado (termo de fl. 16/20). O Representante do Ministério Público, em alegações finais
orais, aduziu que não ficou suficientemente demonstrado a situação de ameaça praticada no dia
06.03.2019, tendo em vista que não foi possível ouvir a vítima para que ela confirme ou não, em que pese
haver notícia que há grande desentendimento entre o acusado e a vítima. Entretanto como o próprio
acusado confirmou, ele à procurou neste dia e tinha ciência que havia medidas protetivas em seu desfavor
com o objetivo de não se aproximar e não procurar a vítima, demonstrou que dolosamente descumpriu as
medidas judiciais e praticou o crime descrito no art. 24-A, da Lei n° 11.340/2006, devendo ser condenado
nestes termos. Assim o Ministério Público pugna pela procedência parcial da acusação. Já a Defesa, por
sua vez, requereu a absolvição do réu, o qual aduziu que muito embora o acusado tenha descumprido as
medidas protetivas anteriormente determinadas, o fez não com a intenção de procurar a vítima para
agredi-la ou causar-lhe mal injusto, conforme relatado pela própria genitora da vítima, que informa que por
várias vezes sua filha entra em contato ou mesmo pessoalmente procura o réu. Certidão de antecedentes
criminais do réu (fl.31) do Inquérito Policial. É o Relatório. DECIDO. II-FUNDAMENTAÇÃO. Cuidam os
presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa ROGÉRIO PEREIRA
DOS ANJOS, ao crime de ameaça, com redação no art. 147 do Código Penal e descumprimento de
medidas protetivas de urgência, na forma do art. 24-A da Lei nº. 11.340/2006. Ao exame dos autos,
verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram
arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser
pronunciada de ofício. Passo à análise do mérito. 1. DA AMEAÇA Verifica-se, pois, que ao término da
instrução não restaram satisfatoriamente carreados ao feito os elementos fáticos necessários para
sustentar uma decisão condenatória quanto ao delito de ameaça descrito na denúncia. Assim como,
levando em consideração as alegações do Ministério Público e da defesa, pela absolvição do denunciado
ante a insuficiência de demonstração que comprove situação de ameaça praticada no dia 06.03.2019.
Acrescente-se, ainda, que uma condenação, por gerar gravíssimas consequências, só se profere diante do
induvidoso, não se contentando com o possível ou provável. Logo, se o quadro probatório se revela frágil
e, portanto, insuficiente para a formação de juízo de certeza, a solução adequada é a absolvição do réu.
Assim, por não existirem provas suficientes para sua condenação, em face do princípio do in dubio pro
reo, a absolvição do denunciado pelo crime de ameaça, tipificado no art. 147 do Código Penal, é medida
que se impõe. 2. DO DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA DA EXISTÊNCIA
DO CRIME: A instrução mostrou-se competente em aclarar o evento criminoso, pois a vítima descreveu
com precisão sua ocorrência, delineando que o denunciado foi a seu encontro mesmo tendo Medidas
Protetivas de Urgência contra ele, comprovando a materialidade do delito através de seu depoimento (fl.
06 do IPL). Somado a isso, tem-se a oitiva de testemunha e confissão do réu em juízo (fl. 30). Assim, a
materialidade do crime encontra-se suficientemente comprovada nos autos. DA AUTORIA: No que
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concerne à autoria, resta também induvidosa, porquanto a testemunha de defesa Maria Luciene da Silva,
em juízo, confirmou parcialmente as declarações da vítima feitas na fase inquisitória (fl.06 do IPL), nos
seguintes termos: "Que a vítima se encontrava em uma residência; que o denunciado foi ao local ver a
vítima; Que a vítima e o denunciado começaram a discutir; Que a vítima procura o acusado; Que não
presenciou o fato ocorrido no dia 06.03.2019; Que a vítima relatou que se desentendeu com o réu; Que
não tem conhecimento da ameaça; Que tem conhecimento de Medidas Protetivas em favor da Vítima;" O
acusado ROGÉRIO PEREIRA DOS ANJOS, relatou nos seguintes termos: "Que confessa a prática do
crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência; Que foi atrás da vítima no dia 06.03.2019;
Que a vítima que chamou ele para ir até ela; Que percebeu que a vítima estava usando droga; Que a
vítima começou a discutir com ele; Que a vítima lhe ameaça com palavras do tipo " se você ficar com outra
pessoa vou te matar"; Que a vítima relatou que para deixa-lo quieto teria que ir embora da cidade; Que
tinham brigas constantes; Que não ameaçou a vítima; Que a vítima ligou para ele." No presente caso a
testemunha de defesa e mãe da vitíma, conformou as declarações da ofendida prestadas à autoridade
policial, ao relatar o comparecimento do acusado à residência onde se encontrava a vítima, embora ciente
do dever de não se aproximar da vítima, ante a decretação de medidas protetivas de urgência. Ocasião
em que o acusado admitiu em juízo o descumprimento das medidas protetivas. Como se pode perceber,
há perfeita consonância entre os termos da denúncia e as afirmações da vítima, tendo a instrução
processual sido hábil em demonstrar que o réu praticou o delito descrito na denúncia. A conduta do réu
encontra perfeita tipificação no art. 24-A, da Lei n° 11.340/2006, que implica "Descumprir decisão judicial
que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei" a sanção é de detenção, de 3 (três) meses
a 2 (dois) anos. Com a instrução criminal, a conduta do réu foi completamente desvelada, restando clara
que embora ciente do dever de não se aproximar da vítima, ante a decretação de medidas protetivas de
urgência nos autos do processo n° 0002035-04.2019.8.14.0065, descumpriu tais medidas, fato que
identifica o teor do art. 24-A, da lei 11.340/2006. Assim, como se pode perceber, há perfeita harmonia
entre os termos da denúncia, o depoimento da testemunha, bem como a confissão do réu, revelando que
o denunciado foi autor do crime de descumprimento de medidas protetivas urgência. III-DISPOSITIVO:
Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
DENÚNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, para CONDENAR o acusado ROGÉRIO
PEREIRA DOS ANJOS já qualificado nos autos, com incurso nas sanções punitivas do art. art. 7°, II e art.
24-A da lei n° 11.340/2006, pela prática do crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência.
Quanto ao crime de ameaça previsto no art. 147, caput, do Código Penal, ABSOLVO o réu ROGÉRIO
PEREIRA DOS ANJOS. IV-DOSIMETRIA DA PENA: Passo à dosimetria da pena1, atento aos ditames do
art. 68 do Estatuto Repressivo e considerando as disposições do artigo 59 e seguintes do Código Penal,
que elegeram o sistema trifásico para a quantificação das sanções aplicáveis ao condenado e a Súmula nº
23 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, publicada na Edição nº 6024/2016 - Quinta-Feira, 4 de
Agosto de 2016. "A aplicação dos vetores do art. 59 do CPB obedece a critérios quantitativos e
qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa de qualquer deles, fundamenta-se a elevação da
pena base acima do mínimo legal". a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade:
entendida como a maior ou menor reprovação social que o crime e o autor do fato merecem, os próprios
elementos que tipificam o delito, por si só merece uma maior reprovação para que se possa coibir e
eliminar a discriminação contra a mulher que ocasiona a violência dentro de seu próprio lar, fator que
causa forte desequilíbrio familiar, de desigualdade de gênero e desqualificação da mulher pela sua
condição de ser mulher, razão pela qual considero esta circunstância favorável. a.2) antecedentes: não há
nos autos provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente
favorável. a.3) conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual
considero a presente favorável. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos
para tanto, razão pela qual considero a presente favorável a.5) motivos do crime: do crime, é comum a
espécie, isto é a questão de gênero, o sentimento de posse sobre a mulher, desejo de subjuga-la, o que já
integra o tipo penal, razão pela qual considero a presente favorável. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie razão pela qual considero a presente favorável. a.7) consequências
do crime: não há nos autos informações sobre a presente circunstância, razão pela qual considero
favorável. a.8) comportamento da vítima: em nada influenciou na prática do delito, o que não pode ser
pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente favorável. "Esta Corte tem reiteradamente
decidido que, quando o comportamento da vítima não contribui para o cometimento do crime, ou é
considerado "normal à espécie", não há falar em consideração desfavorável ao acusado." (Habeas Corpus
nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime,
DJe 05.09.2012). Considerando que não há circunstâncias judiciais que pesa contra o réu (fixo a pena
base no mínimo legal, a saber, em 3 (três) meses de detenção. b) circunstâncias atenuantes e agravantes
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Não vislumbro circunstâncias atenuantes e nem agravantes, razão pela qual fica a pena em 3 (três) meses
de detenção. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Em relação as causas de diminuição verifico
a inexistência. Em relação as causas de aumento de pena, verifico no presente caso a inexistência. d)
Pena definitiva Fica, portanto, o réu ROGÉRIO PEREIRA DOS ANJOS condenado com relação ao crime
tipificado no artigo 7°, II e art. 24-A da lei n° 11.340/2006da Lei à pena total de 3 (três) meses de detenção.
e) Detração do período de prisão provisória. O acusado foi preso em 09/03/2019, período que inicio a
contagem da detração, detraindo o período em 03 (TRÊS) MESES E 28 (VINTE E OITO) DIAS, considero
como marco final da detração a data do dia 04/07/2019. f) Da Extinção Da Punibilidade Pelo Cumprimento
Da Pena. Analisando-se o cálculo e tudo mais que consta dos autos, observa-se que o apenado
ROGÉRIO PEREIRA DOS ANJOS cumpriu integralmente a pena dando-se por finda sua dívida com o
Estado. Ante o exposto, com fulcro no art. 109 da Lei de Execução Penal, decreto a Extinção da
Punibilidade em relação ao ilícito supramencionado, objeto do presente, haja vista que cumpriu de forma
integral a reprimenda imposta. DISPOSIÇÕES FINAIS: Diante do exposto: ABSOLVO o réu ROGÉRIO
PEREIRA DOS ANJOS do crime previstos no artigo 147, caput, do Código Penal, por inexistência de
provas, e EXTINGO A PUNIBILIDADE pelo cumprimento da pena, no crime do artigo ART. 7°, II E ART.
24-A DA LEI N° 11.340/2006. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, inclusive a vítima do teor desta
sentença (art. 201, §2°, CPP). Xinguara- PA, 03 de dezembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO
MACHADO Juiz de Direito 1 "A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial. O
Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a
fixação da pena. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Às
Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete o controle da legalidade
e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção de eventuais discrepâncias - se
gritantes e arbitrárias -, nas frações de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias inferiores" (STF,
HC nº 118.367-RR, rel. Min. Rosa Weber - Informativo STF nº 728, de 11 a 15 de novembro de 2013).
Nestes termos: STF, HC nº 117.024-MS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 721, de 23 a 27 de
setembro de 2013), STF, HC nº 117.241-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 719, de 09 a 13 de
setembro de 2013), STF, HC nº 115.151-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 702, de 04 a 08 de
março de 2013), STF, HC nº 107.709-RS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 692, de 10 a 14 de
dezembro de 2012), STF, HC nº 105.837-RS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 667, de 21 a 25 de
maio de 2012) e STF, HC nº 103.388-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo STF nº 676, de 20 a 24 de
agosto de 2012). Compartilho do critério de dosimetria da pena adotado pelo STF e o STJ, exposto da
seguinte forma: "temos presente nos Tribunais Superiores uma tendência em se tratar com igualdade
todas as circunstâncias judiciais enumeradas pelo legislador [...] quis que as oito circunstâncias judiciais
recebessem o mesmo tratamento legal [...] os Tribunais passaram a tratar a matéria dentro e um prisma de
proporcionalidade, partindo do princípio de que todas as circunstâncias judiciais possuem o mesmo grau
de importância [...] O critério que vem sendo albergado pelos Tribunais Superiores [...] tem resultado a
partir da obtenção do intervalo da pena prevista em abstrato ao tipo (máximo - mínimo), devendo, em
seguida, ser encontrada sua oitava parte (1/8), ou seja, dividir o resultado obtido por 8 (oito), em vista de
ser este o número de circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal. Com esse raciocínio,
chegamos ao patamar exato de valoração de cada uma das circunstâncias judiciais (com absoluta
proporcionalidade) [...] apenas as circunstâncias [...] desfavoráveis ao agente [...] é que permitem a
exasperação da pena de seu mínimo legal [...] a presença de apenas uma circunstância judicial
desfavorável, mesmo que todas as demais sejam favoráveis, conduz a necessidade de exasperação da
pena [...] O distanciamento do mínimo legal será mesurado a partir do número de circunstâncias judiciais
desfavoráveis, ficando mais distante quanto mais forem as judiciais negativas" (SCHMITT, Ricardo
Augusto. Sentença Penal Condenatória. Salvador: JusPODIVM, 6ª edição, 2011. 114/116, 122 e 123 p.).
PROCESSO: 00025525320128140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 INDICIADO:ROGERIO VIEIRA BIAGI VITIMA:F. C. M.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. AÇÃO PENAL AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO
RÉU: ROGERIO VIEIRA BIAGI VÍTIMA: FLAVIA COSTA MEIRELES CAPITULAÇÃO: ART.129, § 9º DO
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO C/C A LEI 11.340/2006 S E N T E N Ç A I-RELATÓRIO. Trata-se de ação
penal proposta pelo Ministério Público, contra ROGERIO VIEIRA BIAGI, já qualificado nos autos,
denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 129, § 9º do Código Penal Brasileiro c/c a Lei
11.340/2006, em que figura como vítima, FLAVIA COSTA MEIRELES. "Narra, em síntese a denúncia, que
no dia 02/09/2012, por volta das 20:30 horas o denunciado chamou sua ex- companheira para conversar,
onde a mesma disse que não queria conversar com o acusado, quando sentiu um forte puxão de cabelo,
sendo agredida pelo acusado, o qual desferiu um soco em sua testa, vindo a lesionar a vítima que estava
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sangrando devido a lesão sofrida. Aduz o Ministério Público na denúncia, que a autoria e a materialidade
está demonstrada no bojo dos autos pela prova testemunhal, pelo depoimento da vítima, confissão do
acusado e pelo auto de exame de corpo de delito de fl. 11 e pelo boletim de ocorrência de fl.04." A
denúncia foi recebida em 30 de setembro de 2015, pela 1° Vara desta comarca, juízo competente à época
dos fatos, conforme decisão de fl. 31. Em 25 de janeiro de 2018, os autos foram remetidos a esta Vara,
nos termos da resolução 19 de 13.09/2017 que alterou a competência das varas da Comarca de Xinguara
conforme certidão de fl. 33. Os autos foram conclusos em 06/06/2018. O acusado foi citado e apresentou
resposta escrita à acusação (fls. 38/39) por meio de Defensor Público. Na audiência de instrução e
julgamento, foram ouvidas a vítima, as testemunhas de acusação e o Réu foi qualificado e interrogado
(termo de fl. 53). O Representante do Ministério Público, em alegações finais escritas, após um breve
relato do processo, aduziu a materialidade da conduta típica prevista na peça vestibular acusatória esta
robustamente provada a partir do auto de apresentação e apreensão e laudo de potencialidade lesiva,
bem como custodia flagrancial do acusado. Confirmaram os fatos imputados ao réu, restando
demonstrado que o réu praticou a conduta descrita na denúncia e pugnou pela condenação no crime de
lesão corporal. Já a Defesa, por sua vez, requereu absolvição do acusado, alegando que não há provas
suficientes para a condenação, tendo em vista que a vítima não foi ouvida, já que cerceia o direito de
produzir provas. No entanto não logrou êxito na produção de prova, para condenar o réu, tendo em vista
que não ficou provado a autoria. Ademais o acusado declarou-se inocente e a dúvida sempre prevalecera
a seu favor. Deste Modo, uma vez tratar-se de advogado dativo, fica contraposto todos os pontos
colocados pelo Ministério Público, de modo que requer a absolvição do réu, por negatória de autoria e ou
por insuficiência de provas. Certidão de antecedentes criminais do réu (fl.67). É o Relatório. DECIDO. II-
FUNDAMENTAÇÃO. Cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público
Estadual imputa a ROGERIO VIEIRA BIAGI o crime de lesão corporal, na forma da Lei nº. 11.340/2006.
Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação
penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que
deva ser pronunciada de ofício. Passo à análise do mérito. DA MATERIALIDADE: A instrução mostrou-se
competente em aclarar o evento criminoso, pois a vítima descreveu com precisão sua ocorrência,
delineando a forma de violência empregada, comprovando a materialidade do delito através de seu
depoimento, constante dos autos. Somado a isso, tem-se o Laudo de Exame de Corpo de Delito (fl. 11 do
IPL) o qual descreve as seguintes lesões: "lesão (corte na testa)". Essas descrições estão em consonância
com as declarações da vítima. Assim, a materialidade do crime encontra-se suficientemente comprovada
nos autos. DA AUTORIA: No que concerne à autoria, resta também induvidosa, porquanto a vítima
FLAVIA COSTA MEIRELES, em juízo, confirmou suas declarações feitas na fase administrativa (fl.07 do
IPL), declarou que não foi a primeira vez que foi agredida pelo acusado e que o mesmo já a agrediu
fisicamente outras vezes. O acusado ROGERIO VIEIRA BIAGI, interrogado em juízo, afirmou a prática
delitiva, e disse que estava ingerindo bebida alcoólica, acompanhado da vitima. É cediço que nos crimes
de violência doméstica e familiar contra a mulher a palavra da vítima tem especial relevância como
elemento de prova. No presente caso a ofendida confirmou em Juízo suas declarações prestadas à
autoridade policial, e disse que o réu lhe agrediu fisicamente. As lesões descritas no laudo pericial, são
compatíveis com as declarações da vítima, e afastam completamente, a tese de negativa de autoria do réu
e sua alegação de que não agrediu fisicamente a vítima. Ressalte-se que a palavra da vítima em crimes
cometidos às ocultas, tais como os que ocorrem contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, é de ser
considerada de extrema valia, principalmente quando legitimada por prova pericial sendo o entendimento
jurisprudencial pacífico, in verbis: "PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL. VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PLEITO ABSOLUTÓRIO. INVIABILIDADE.
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1. NOS
CASOS AFETOS À LEI MARIA DA PENHA, DEVE-SE DAR RELEVÂNCIA AO DEPOIMENTO DA
VÍTIMA, SOBRETUDO QUANDO AS LESÕES EXPERIMENTADAS POR ELA FORAM
CORROBORADAS POR LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO. 2. NEGADO PROVIMENTO AO
RECURSO. (TJ-DF - APR: 20101110020552 DF 0001931-87.2010.8.07.0011, Relator: JOÃO TIMÓTEO
DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 05/09/2013, 2ª Turma Criminal, Data de Publicação: Publicado no
DJE : 13/09/2013 . Pág.: 219)"(Grifo Nosso). Desta forma, afasta-se a alegação de ausência de lastro
probatório mínimo a ensejar condenação do acusado. Como se pode perceber, há perfeita consonância
entre os termos da denúncia e as afirmações da vítima, tendo a instrução processual sido hábil em
demonstrar que o réu praticou o delito descrito na denúncia. A conduta do réu encontra perfeita tipificação
no art. 129, do Código Penal, que implica "ofender a integridade corporal ou saúde de outrem". E, nos
termos do § 9º, do mesmo dispositivo legal, "Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
companheira (art. 129, § 9º, do Código Penal, nos termos da Lei 11.340/2006) -, uma vez que, entre outros
requisitos, o art. 44 do Código Penal impede o benefício, na hipótese em que o crime tenha sido cometido
com violência ou grave ameaça à pessoa. Precedentes. VIII. Tendo o paciente sido condenado pelo crime
do art. 129, § 9º, do Código Penal, à pena de 3 (três) meses de detenção, em regime inicial aberto, por ter
causado à ex-companheira diversas lesões corporais, não faz jus à suspensão condicional do processo,
porque inaplicável o art. 89 da Lei 9.099/95, diante da vedação imposta pelo art. 41 da Lei 11.340/2006,
tampouco à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, já que não preenchidos os
requisitos legais (art. 44, I, do Código Penal). IX. Habeas corpus não conhecido. (HC 201.529/MS, Rel.
Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEXTA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 17/06/2013) h) - Da
Fixação Da Indenização Mínima: Deixo de fixar o montante mínimo a ser pago pelo réu à ofendida a título
de reparação dos danos causados pela infração, uma vez que não há pedido neste sentido (art. 387,
inciso IV do CPP, com nova redação dada pela Lei 11.719/2008). DISPOSIÇÕES FINAIS: l) Com base nos
artigos 804 e 805 do Código de Processo Penal, deixo de condenar o sentenciado nas custas processuais,
em virtude de serem hipossuficientes e se enquadrarem na isenção legal, a teor dos artigos 34 e 35 da Lei
de Custas do Estado do Pará (Lei Estadual nº 8.328, de 29/12/15). 2. Em decorrência, cumpram-se as
seguintes determinações: 1. Publique-se. Registre-se. Intimem-se; 2. Intime-se, pessoalmente, o
representante do Ministério Público (art. 370, §4º, do Código de Processo Penal), os réus (artigo 360 c/c
370, ambos do Código de Processo Penal) e a defesa dos acusado nomeado para o processo (CPP, art.
370, § 4º). Na hipótese de o réu não ser encontrado no endereço constante dos autos, intime-se por edital
(art. 392, IV, CPP); 3. Ocorrendo trânsito em julgado da sentença, adotar as seguintes providências: 3.1.
Lance-se o nome do condenado no rol de culpados e façam-se as anotações e comunicações pertinentes,
especialmente ao Tribunal Regional Eleitoral para o fim de suspensão dos direitos políticos, nos termos do
art. 15, III, da Constituição Federal. Expeça-se a Guia de Execução e remeta-se ao Juízo da Execução
Penal. 3.2. Com as cautelas de praxe, arquivem-se via LIBRA, devendo a diligência ser certificada nos
autos, aplicando-se o Provimento nº 012/2009-CJCI-TJPA. 4. Ciência a vítima, nos termos do §2º art.
201CPP) e art. 21 da Lei 11.340/2006. Após o trânsito em julgado remetam-se os autos ao Ministério
Público para se manifestar sobre a prescrição. Após, voltem os autos conclusos. Com as cautelas de
praxe, arquivem-se via LIBRA, devendo a diligência ser certificada nos autos, aplicando-se o Provimento
nº 012/2009-CJCI-TJPA. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Xinguara- PA, 02 de dezembro de 2019.
CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito 1 "A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa
discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras
absolutamente objetivas para a fixação da pena. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e
das provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal,
compete o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção
de eventuais discrepâncias - se gritantes e arbitrárias -, nas frações de aumento ou diminuição adotadas
pelas instâncias inferiores" (STF, HC nº 118.367-RR, rel. Min. Rosa Weber - Informativo STF nº 728, de 11
a 15 de novembro de 2013). Nestes termos: STF, HC nº 117.024-MS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 721, de 23 a 27 de setembro de 2013), STF, HC nº 117.241-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 719, de 09 a 13 de setembro de 2013), STF, HC nº 115.151-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 702, de 04 a 08 de março de 2013), STF, HC nº 107.709-RS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 692, de 10 a 14 de dezembro de 2012), STF, HC nº 105.837-RS, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 667, de 21 a 25 de maio de 2012) e STF, HC nº 103.388-SP, rel. Min. Rosa Weber (Informativo
STF nº 676, de 20 a 24 de agosto de 2012). Compartilho do critério de dosimetria da pena adotado pelo
STF e o STJ, exposto da seguinte forma: "temos presente nos Tribunais Superiores uma tendência em se
tratar com igualdade todas as circunstâncias judiciais enumeradas pelo legislador [...] quis que as oito
circunstâncias judiciais recebessem o mesmo tratamento legal [...] os Tribunais passaram a tratar a
matéria dentro e um prisma de proporcionalidade, partindo do princípio de que todas as circunstâncias
judiciais possuem o mesmo grau de importância [...] O critério que vem sendo albergado pelos Tribunais
Superiores [...] tem resultado a partir da obtenção do intervalo da pena prevista em abstrato ao tipo
(máximo - mínimo), devendo, em seguida, ser encontrada sua oitava parte (1/8), ou seja, dividir o
resultado obtido por 8 (oito), em vista de ser este o número de circunstâncias judiciais previstas no art. 59,
do Código Penal. Com esse raciocínio, chegamos ao patamar exato de valoração de cada uma das
circunstâncias judiciais (com absoluta proporcionalidade) [...] apenas as circunstâncias [...] desfavoráveis
ao agente [...] é que permitem a exasperação da pena de seu mínimo legal [...] a presença de apenas uma
circunstância judicial desfavorável, mesmo que todas as demais sejam favoráveis, conduz a necessidade
de exasperação da pena [...] O distanciamento do mínimo legal será mesurado a partir do número de
circunstâncias judiciais desfavoráveis, ficando mais distante quanto mais forem as judiciais negativas"
(SCHMITT, Ricardo Augusto. Sentença Penal Condenatória. Salvador: JusPODIVM, 6ª edição, 2011.
2608
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
preciso considerar que, mesmo na violência doméstica, a dúvida atua em favor do réu. Com a instrução
criminal não restou clara a intenção consciente de atingir a integridade corporal da vítima. Assim, por
corolário do princípio do in dubio pro reo, reconheço que a prova colhida nos autos se mostra insuficiente a
ensejar a condenação do réu pela prática do crime de lesão corporal qualificada, tipificada no art. 129, §9º
do CP, sendo impositiva a sentença absolutória. III. DISPOSITIVO: Diante do exposto: JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e ABSOLVO o réu ODILON PEREIRA do crime previstos
no artigo 129, §9º do CP por inexistência de provas, nos termos do artigo 386, inciso IV, V e VII do Código
de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do Estado do Pará. Intimem-se o acusado e a Defesa.
Sem condenação em custas processuais. SERVE A PRESENTE COMO ALVARÁ/MANDADO DE
INTIMAÇÃO. Xinguara- PA, 09 de dezembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de
Direito PROCESSO: 00095725120198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:MARCELINO DIAS RODRIGUES VITIMA:F. C. S. . DECIS"O Verifico que estão presentes
os requisitos do art. 41 do CPP e que não é o caso de rejeição da peça acusatória (art. 395, CPP). Com
efeito, RECEBO A DENÚNCIA em todos os seus termos, determinando, ainda, A CITAÇ"O PESSOAL
DO(S) ACUSADO(S) para responder à denúncia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir
da citação (Súmula nº. 710, STF). Na mesma oportunidade, poderão arguir preliminares e alegar tudo que
interesse a defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, que deverão ser devidamente qualificadas. Fica o Oficial de Justiça incumbido de, por
ocasião do cumprimento da citação, indagar ao(s) acusado (s) se estes possuem condições de constituir
advogado e se existem testemunhas que possam ser ouvidas em benefício de suas defesas, certificando
os respectivos nomes e endereços, se for o caso. Transcorrido o prazo SEM a apresentação de resposta
ou havendo manifestação nesse sentido no momento da citação, encaminhem os autos a Defensoria
Pública. Junte aos autos Certidão de Antecedentes Criminais do(s) acusado(s). Xinguara, 08 de dezembro
de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00099345320198140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO Ação: Liberdade Provisória com ou sem fiança em: 09/12/2019
REQUERENTE:MARCELINO DIAS RODRIGUES Representante(s): OAB 24528 - BRUCE ADAMS DOS
SANTOS BARROS (ADVOGADO) . DECISÃO Trata-se de pedido de Revogação da Prisão Preventiva
apresentado pela defesa do réu Marcelino Dias Rodrigues, fls. 02/15. O Ministério Público se manifestou
às fls.19/20, em 25/11/2019, às fls. 02/06 a defesa novamente protocolizou petição requerendo a juntada
de documentos necessários a análise do pedido de Revogação. Analisando os presentes autos verifico
que não há nestes ou nos autos principais procuração constituindo o causídico como advogado do réu,
razão pela qual determino a intimação do mesmo para juntar nos autos procuração no prazo de 05 dias.
Cumpridas as diligências retornem os autos ao Ministério Público, para manifestação referente aos novos
documentos juntados. Após voltem-me os autos conclusos para análise. Cumpra-se com os expedientes
necessários. Xinguara- PA, 08 de dezembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de
Direito PROCESSO: 00100107720198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA VITIMA:F. L. S. VITIMA:S. B. L. S. . DECIS"O Verifico
que estão presentes os requisitos do art. 41 do CPP e que não é o caso de rejeição da peça acusatória
(art. 395, CPP). Com efeito, RECEBO A DENÚNCIA em todos os seus termos, determinando, ainda, A
CITAÇ"O PESSOAL DO(S) ACUSADO(S) para responder à denúncia, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, contados a partir da citação (Súmula nº. 710, STF). Na mesma oportunidade, poderão arguir
preliminares e alegar tudo que interesse a defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas, que deverão ser devidamente qualificadas. Fica o Oficial de
Justiça incumbido de, por ocasião do cumprimento da citação, indagar ao(s) acusado (s) se estes
possuem condições de constituir advogado e se existem testemunhas que possam ser ouvidas em
benefício de suas defesas, certificando os respectivos nomes e endereços, se for o caso. Transcorrido o
prazo SEM a apresentação de resposta ou havendo manifestação nesse sentido no momento da citação,
encaminhem os autos a Defensoria Pública. Junte aos autos Certidão de Antecedentes Criminais do(s)
acusado(s). Xinguara, 08 de dezembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito
PROCESSO: 00101302320198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação:
Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019 REQUERENTE:MARCELINO DIAS RODRIGUES
Representante(s): OAB 19203-A - CLEOMAR COELHO SOARES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
2610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Liberdade Provisória com ou sem fiança em: 09/12/2019 REQUERENTE:RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 26446 - ELIEL MACIEL CAMPOS (ADVOGADO) . Revogação de Prisão
Preventiva DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de pedido de Revogação de prisão preventiva
requerido pela defesa de RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA, devidamente qualificado, alegando em síntese
que não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, bem como que o réu é primário, portador de
bons antecedentes não apresentando risco a ordem pública. Juntado aos autos documentos. O Ministério
Público se manifestou pelo indeferimento do pedido. É o relatório do necessário. Fundamento. No
processo penal pátrio vige a regra de que a prisão de caráter processual é a exceção, só podendo ser
decretada ou mantida quando houver razões suficientes para sua concretização. Nesse contexto, observa-
se que para subsistir a prisão cautelar, mister se faz que estejam presentes os pressupostos e um dos
requisitos da prisão preventiva. Os pressupostos, também chamados de fumus comissi delict, a prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria estão presentes nos autos, visto que, em sede de
cognição não exauriente, há prova dos crimes, e indícios de que foram cometidos pelo réu em especial o
depoimento das vítimas e o CD juntados aos autos do inquérito policial. Esses elementos são fortes e
contundentes no sentido de demonstrar a existência de indícios de autoria quanto aos delitos apurados, a
qual exige fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida na lei penal, de autoria ou
participação em crimes como os quais são imputados ao representado. Não é muito lembrar que em
crimes dessa espécie o depoimento da vítima tem grande valor probante conforme entendimento
pacificado no STJ: "a ausência de laudo pericial não afasta a caracterização de estupro, porquanto a
palavra da vítima tem validade probante, em particular nessa forma clandestina de delito, por meio do qual
não se verificam, com facilidade, testemunhas ou vestígios". Não obstante, encontra-se demonstrado nos
autos o pressuposto da aplicação da segregação cautelar, qual seja a pena do crime que está sendo
investigado no presente procedimento possui pena privativa de liberdade máxima em abstrato acima de 04
anos, enquadrando-se no disposto no artigo 313, I, do CPP. Além do mais, trata-se de crime que abala a
garantia da Ordem Pública, tendo em vista a gravidade do mesmo, e ainda sua repercussão social, a tenra
idade das vítimas e a reiteração delitiva dão conta da periculosidade em concreto do acusado o"modus
operandi", desse tipo penal, antes e depois do ilícito, e outras circunstâncias costumam provocar imensa
repercussão e clamor público, abalando a própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como
garantia do próprio prestígio e segurança da atividade jurisdicional, bem como para assegurar a
integridade das vítimas, dados que fazem emergir a denotação da prisão como única forma adequada de
garantir a ordem pública. A propósito, o Supremo Tribunal Federal, ao analisar os requisitos da preventiva,
no RHC 97449/RJ, acórdão publicado em 26.06.2009, a Min. ELLEN GRACIE certificou o entendimento de
que a garantia da ordem pública visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando
a sociedade de maiores danos" (HC 84.658/PE, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005), além de se
caracterizar pelo perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção
da segregação" (HC 90.398/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007), além do que é
representado pelo imperativo de impedir a reiteração das práticas criminosas, como se verifica no caso
sob julgamento. A garantia da ordem púbica se revela, ainda, na necessidade de se assegurar a
credibilidade das instituições públicas quanta à visibilidade e transparência de políticas de persecução
criminal". No mesmo sentido, o entendimento do Supremo Tribunal Federal, em relação a esse tipo de
delito, como se vê do seguinte julgado: "Há lesão à ordem pública quando os fatos noticiados nos autos
são de extrema gravidade e causa insegurança jurídica a manutenção da liberdade do paciente. Nos
crimes contra os costumes, que atentam contra a liberdade sexual, a repercussão dos efeitos na
sociedade é grande, especialmente quando as vítimas são menores de idade. O Supremo Tribunal admite
que o decreto de prisão preventiva não precisa ser exaustivo, bastando que a decisão analise, ainda que
de forma sucinta, os requisitos ensejadores da custódia preventiva." (HC 90.710/GO, 1ª T., Rel. Mina.
Carmen Lúcia, j. 6-3-2007). Observando os valores postos em disputa: liberdade do representado e a paz
social (proporcionalidade estrito sensu), entende-se que é cabível e adequado afastar o jus libertatis neste
momento, devendo prevalecer o direito da comunidade, em outras palavras, quer dizer que o interesse
primário da Sociedade, no caso concreto, deve prevalecer sobre o direito do particular. Ademais, se
mostra necessária a custodia cautelar com o intuito de assegurar a Instrução Processual, uma vez que o
custodiado em liberdade poderá influenciar na produção de provas, principalmente testemunhais, pois
conforme relatado os mesmos são vizinhos e a convivência ou o encontro com as vitimas pode causar
atrapalhando os depoimentos que serão trazidos em juízo. Muito embora tenha sido informado nos autos
seus bons antecedentes e residência fixa, a jurisprudência é no sentido de que eventuais condições
pessoais favoráveis ao autuado tais como primariedade, residência fixa, ocupação lícita e outros, por si só,
não constituem obstáculos para a conservação da prisão cautelar, estando presentes os requisitos do art.
312 do Código de Processo Penal, como é o caso dos autos, ademais, nos crimes praticados pelo
2612
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
indiciado de forma reiterada, este juízo possui uma posição firme de manter a segregação cautelar até a
colheita o do depoimento especial. Por derradeiro, cumpre salientar que o quadro fático que culminou na
prisão preventiva do requerente não se alterou, não sobrevindo qualquer questão fática com condão de
elidir a segregação cautelar, devendo haver ao menos vindouro fato processual que enseje a reavaliação
da prisão preventiva, o fim da instrução criminal ou eventual excesso na formação da culpa, podendo após
estes ser reavaliada a custodia cautelar. A utilização de tal recurso extremado faz-se imprescindível em
casos como o retratado nos autos, razão pela qual verifico que as medidas cautelares diversas da prisão
não se mostram suficientes. Diante do exposto INDEFIRO o pedido de revogação da prisão cautelar de
RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA. Por fim, determino o cumprimento dos atos necessários para o
prosseguimento do feito. Ciência ao Ministério Público e a Defesa. Considerando que o referido pedido foi
protocolizado em processo autônomo, bem como a necessidade de baixa processual no sistema libra,
cadastro a presente como sentença, tão somente para fins de baixa processual, devendo à secretaria
proceder o arquivamento com as cautelas de praxe. CUMPRA-SE. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO,
POR CÓPIA, COMO MANDADO/OFÍCIO. Xinguara- PA, 08 de dezembro de 2019. CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00108100820198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Ação:
Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019 REQUERENTE:RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 26446 - ELIEL MACIEL CAMPOS (ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de pedido de Relaxamento de prisão preventiva requerido pela defesa de RAIMUNDO PEREIRA
DA SILVA, devidamente qualificado, alegando em síntese excesso de prazo no oferecimento da denúncia,
bem como que não estão presentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva. Juntado aos autos
documentos. O Ministério Público se manifestou pelo indeferimento do pedido, e pela manutenção da
prisão cautelar. É o relatório do necessário. Fundamento. Inicialmente em que pese os esforços
empreendidos pela defesa no sentido de alegar que o oferecimento da denúncia ocorreu fora do prazo
legal, verifico que tal discussão já encontra-se superada, vez que conforme decidido pelo STJ o
oferecimento da denúncia fora do prazo previsto em lei constitui mera irregularidade, podendo ser sanada,
como ocorreu nos autos em 26/11/2019. Ademais, analisando os autos verifico que o acusado foi preso
em flagrante em , em 01/11/2019, a defesa protocolizou revogação da prisão preventiva, os autos foram
ao ministério para se manifestar, em 26/11/2019 a defesa protocolizou o presente pedido de relaxamento
da prisão preventiva, foram os autos conclusos ao Ministério Público para se manifestar sobre o pedido,
nesse inteirim o ministério Público ofereceu denúncia em 26/11/2019, os autos vieram conclusos em
06/12/2019, razão pela qual não há que se se falar em excesso de prazo como alegado, pois o
reconhecimento do excesso de prazo não pressupõe apenas e exclusivamente a análise dos prazos
previstos na legislação de forma abstrata para a prática dos atos processuais relativos ao procedimento,
mas o regular andamento do processo como vem ocorrendo nos autos, não havendo que se falar em
qualquer vicio formal ou material que possa ensejar o relaxamento da prisão do acusado. Ademais,
encontra-se demonstrado nos autos os pressupostos e requisitos da aplicação da segregação cautelar, se
mostrando mesma necessária, razão pela qual verifico que as medidas cautelares diversas da prisão não
se mostram suficientes. Diante do exposto INDEFIRO o pedido de RELAXAMENTO DA PRISÃO
CAUTELAR de RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA. Ciência ao Ministério Público e a Defesa. Considerando
que o referido pedido foi protocolizado em processo autônomo, bem como a necessidade de baixa
processual no sistema libra, cadastro a presente como sentença, tão somente para fins de baixa
processual, devendo à secretaria proceder o arquivamento com as cautelas de praxe. Cumpra-se.
SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO/OFÍCIO. Xinguara- PA, 08 de
dezembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO:
00029534220188140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Adoção em: REQUERENTE: U. C. S. Representante(s): OAB 24233 - LINCON MAGALHAES
MACHADO (ADVOGADO) REQUERENTE: S. M. V. Representante(s): OAB 24233 - LINCON
MAGALHAES MACHADO (ADVOGADO) MENOR: C. O. S. REQUERIDO: M. S. O. S. REQUERIDO: J. A.
PROCESSO: 00058644720148140136 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Adoção em: REQUERENTE: J. D. S. C.
Representante(s): OAB 20046 - ANDERSON TORRES DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 22459 -
CYNTHYA OLIVEIRA RESENDE (ADVOGADO) OAB 23927-B - DANIELA MAYANA SILVA DE ARAUJO
(ADVOGADO) MENOR: A. E. A. G. Representante(s): OAB 21915 - WERLEY MACIEL RIBEIRO
(ADVOGADO) PROCESSO: 00084709620168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Execução de Medida de Proteção à
Criança e Adolescente em: REPRESENTANTE: C. L. MENOR: N. S. PROCESSO:
01387855220158140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
2613
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
---- Ação: Adoção c/c Destituição do Poder Familiar em: REQUERENTE: A. O. S. F. Representante(s):
OAB 19975 - SHEISE RODRIGUES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE: G. S. F. Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) MENOR: E. G. S. REQUERIDO: L. G. S.
do contrato. Ora, a cláusula resolutiva expressa, por inadimplemento, não afasta a necessidade de
manifestação judicial para verificação dos pressupostos que justificam a resolução do contrato de
compromisso de compra e venda, assim, enquanto não desfeito o negócio jurídico, a posse daquele que
se comprometeu é justa, não se configurando o esbulho, portanto não há de se falar em reintegração de
posse. Vale acrescentar ainda que se tratando de rescisão de Contrato de Promessa de Compra e Venda,
com cláusula de transmissão de posse, não é possível se falar em reintegraçãopelo inadimplemento da
obrigação pelo promitente compradorantes da decisão final da rescisão do contrato que se dá por meio de
intervenção judicial, não sendo válida a rescisão unilateral por parte do vendedor, vez que não houve
oportunidade de contraditório a parte ré. Além disso, não há nos autos elementos suficientes para que a
tutela seja concedida à requerente nesta fase processual, uma vez que a matéria suscitada pela parte
autora necessita de maior dilação probatória para esclarecimento dos fatos no tocante ao inadimplemento
contratual. É temerário, neste momento, conceder a reintegração de posse do imóvel a autora sem que
seja oportunizado aos réus que se manifestem sobre as alegações formuladas na inicial, ausente portando
a probabilidade do direito alegado. No que tange ao perigo de dano, não restou evidente, uma vez que,
segundo relatado na inicial, a requerida vinha adimplindo sua obrigação em relação a ambos os contratos
desde 17/04/2018, já que o contrato foi formulado ainda no ano de2009. Assim sendo,indefiro o pedido de
tutela de urgênciapleiteado na inicial por ausência dos requisitos legais. Em virtude de se tratar de
demanda submetida ao rito do procedimento comum,determino a CITAÇO do requerido, nos termos do art.
334 do Novo CPC, por Carta com Aviso de Recebimento, para comparecer à Audiência de Conciliação e
MediaçãoDESIGNADA PARA 16 DE NOVEMBRO DE 2020, ÀS 09H30MIN. Deverá a parte autora ser
intimada por seu advogado, via DJE. As partes devem estar acompanhadas de seus advogados ou
defensores públicos (art. 334,§ 9º) e a ausência injustificada à audiência de conciliação/mediação poderá
acarretar multa na forma do art. 334, §8º, NCPC. O prazo para apresentação de contestação deverá ser
contado da data da audiência, caso não haja acordo ou na hipótese de ausência (art. 335, I, CPC). Serve
o presente por comocarta de citação/intimação. Xinguara/PA, 19 de novembro de 2019 CESAR LEANDRO
PINTO MACHADOJuiz de DireitoAvenida Xingu, S/N°, Centro, CEP: 68555-010, FONE (94) 3426 1816
compradorantes da decisão final da rescisão do contrato que se dá por meio de intervenção judicial, não
sendo válida a rescisão unilateral por parte do vendedor, vez que não houve oportunidade de contraditório
a parte ré. Além disso, não há nos autos elementos suficientes para que a tutela seja concedida à
requerente nesta fase processual, uma vez que a matéria suscitada pela parte autora necessita de maior
dilação probatória para esclarecimento dos fatos no tocante ao inadimplemento contratual. É temerário,
neste momento, conceder a reintegração de posse do imóvel a autora sem que seja oportunizado aos réus
que se manifestem sobre as alegações formuladas na inicial, ausente portando a probabilidade do direito
alegado. No que tange ao perigo de dano, não restou evidente, uma vez que, segundo relata no id
13523244 - Pág. 11 da inicial, o inadimplemento se deu a partir da primeira parcela do terceiro termo de
renegociação pactuado, ou seja, o requerido vinha pagando as suas obrigações até esta data, já que o
contrato foi formulado ainda em25/11/2011. Assim sendo,indefiro o pedido de tutela de urgênciapleiteado
na inicial por ausência dos requisitos legais. Em virtude de se tratar de demanda submetida ao rito do
procedimento comum,determino a CITAÇO do requerido, nos termos do art. 334 do Novo CPC, por Carta
com Aviso de Recebimento, para comparecer à Audiência de Conciliação e MediaçãoDESIGNADA PARA
16 DE NOVEMBRO DE 2020, ÀS 10H00MIN. Deverá a parte autora ser intimada por seu advogado, via
DJE. As partes devem estar acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos (art. 334,§ 9º) e a
ausência injustificada à audiência de conciliação/mediação poderá acarretar multa na forma do art. 334,
§8º, NCPC. O prazo para apresentação de contestação deverá ser contado da data da audiência, caso
não haja acordo ou na hipótese de ausência (art. 335, I, CPC). Serve o presente por comocarta de
citação/intimação. Xinguara/PA, 19 de novembro de 2019 CESAR LEANDRO PINTO MACHADOJuiz de
Direito Avenida Xingu, S/N°, Centro, CEP: 68555-010, FONE (94) 3426 1816
bem na base de dados do Renajud.Determino que o Requerente indique e apresente neste Juízo, no
prazo de 05 (cinco) dias, a pessoa que receberá o referido bem. Tal indicação deverá acompanhar o
mandado de busca e apreensão para todos os fins.A não indicação e apresentação do depositário antes
da diligência de busca e apreensão, importa em não cumprimento dessa.Em hipótese alguma o veículo
permanecerá na posse do Oficial de Justiça, posto que nesta Comarca não possui depósito público para
guarda do bem.Efetuada a busca e apreensão do bem, conclusos os autos para providência contida no
art. 3º, § 9º, do Decreto Lei 911/69.À UNAJ para o cálculo das custas judiciais ora deferidas. Após o
pagamento, conclusos. Intime-se. Cumpra-se.Xinguara, 29 de novembro de 2019.Cesar Leandro Pinto
MachadoJuiz de DireitoAvenida Xingu, S/N°- CENTRO, CEP:68555-10, Fone: 94 3426-1816
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, CIDADE DE DEUS,
Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900REQUERIDA: RHUANN DA SILVA SAEndereço: Avenida
Lauro Sodré, 1292, Casa B, Tanaka, XINGUARA - PA - CEP: 68556-000DECISÃOEm apreciação inicial
denota-se pelo conteúdo do que fora apresentado até o momento, para efeito de cognição inaugural, que o
contrato entabulado pelas partes está revestido das formalidades intrínsecas e extrínsecas, suficiente para
fazer prova da obrigação existente entre os contratantes.A probabilidade do direito do autor resta
evidenciado, tanto pela Cédula de Crédito Bancário nº. 0151034689 constante dos autos, como pela
inequívoca mora, decorrente do inadimplemento das parcelas do financiamento (Id 13149620-pág 10). O
perigo do dano é iminente, caso não deferida a medida pleiteada, pois a manutenção do veículo nas mãos
do requerido e seu evidente uso leva a deterioração do mesmo.Levo em consideração, ainda, que a
propriedade do bem alienado só se aperfeiçoa plenamente nas mãos do financiado com a plena quitação
de sua obrigação contratual.Conjugado esses pressupostos, a tutela de urgência é medida de império.Isto
posto, defiro a liminar pleiteada eDETERMINO a expedição do Mandado de Busca e Apreensãodo veículo
automotor descrito na inicial, qual seja,MARCA: VOLKSWAGEN, MODELO: SAVEIRO CE FLEX, ANO DE
FABRICAÇÃO: 2014, MODELO: 2015, PLACA: PUL 8300, COR: VERMELHAe respectivos documentos,
depositando-os em mãos do representante legal do requerente ou a quem ele indicar.Efetuada a
apreensão, cite-se o requerido, para apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias. Consignem-se
as advertências do art. 344 do CPC.Cientifique o requerido de que, no prazo de 05 (cinco) dias contados
da apreensão do bem, poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados
pelo requerente na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído, livre do ônus, caso contrário,
consolidar-se-á a propriedade e a posse plena e exclusiva no patrimônio do credor.Indefiro, por ora,
arrombamento e uso de força pública, visto não demonstrada cabalmente a necessidade para uso dessas
excepcionalidades.Cumpra-se com observância estrita do art. 2º, XI, da Carta Republicana.Após o
pagamento das custas judiciais referentes ao ato de requisição por via eletrônica ou de informática, que
ora defiro, procederei à restrição judicial do bem na base de dados do Renajud.Determino que o
Requerente indique e apresente neste Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, a pessoa que receberá o
referido bem. Tal indicação deverá acompanhar o mandado de busca e apreensão para todos os fins.A
não indicação e apresentação do depositário antes da diligência de busca e apreensão, importa em não
cumprimento dessa.Em hipótese alguma o veículo permanecerá na posse do Oficial de Justiça, posto que
nesta Comarca não possui depósito público para guarda do bem.Efetuada a busca e apreensão do bem,
conclusos os autos para providência contida no art. 3º, § 9º, do Decreto Lei 911/69.À UNAJ para o cálculo
das custas judiciais ora deferidas. Após o pagamento, conclusos.Intime-se. Cumpra-se.Xinguara, 4 de
dezembro de 2019.Cesar Leandro Pinto MachadoJuiz de DireitoAvenida Xingu, S/N°- CENTRO,
CEP:68555-10, Fone: 94 3426-1816
crédito Diante do exposto, notadamente pelo preenchimento dos requisitos previstos nos arts. 300 e ss do
CPC,DEFIROa tutela provisória de urgência pretendida. Desta forma: 1) Determino que a requerida
suspenda a cobrança da fatura de energia referente aos meses de maio a outubro de 2019, no prazo de
05 (cinco) dias, bem como proceda o restabelecimento no fornecimento de energia na Conta Contrato
3007777689 no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, além de se abster de inscrever o nome do autor nos
órgãos de proteção ao crédito, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) até o
limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais) no caso de descumprimento.Caso a suspensão no fornecimento de
energia e a negativação do nome estejam fundamentadas nas faturas impugnadas na exordial. 2) Cite-se
a requerida, nos termos do art. 18, II, da Lei 9.099/95, intimando-a para comparecer àAUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia 28 do mês de setembro do ano de
2020, às 12h:00minacompanhado(s) de advogado, com a advertência de que, não comparecendo,
considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais e será proferido julgamento de plano, salvo se o
contrário resultar da convicção do Juiz (art. 20, da Lei n. 9.099/95). 3) Intime(m)-se o(s) requerente(s) via
DJE, na pessoa de seu(s) advogado da data da audiência designada, alertando que a ausência
injustificada importará extinção do processo nos termos do art. 51, I da supracitada lei. 4) Caso não seja
obtida a conciliação, a defesa bem como as provas deverão ser ofertadas na referida audiência,
observado o disposto nos arts. 30 a 37, da Lei 9.099/95. 5) Em se tratando de relação de consumo,
prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, na qual a requerida é quem detém todas as
informações, pelas quais podem confirmar ou desconstituir as alegações do requerente, a inversão do
ônus da prova é medida que se impõe para que a requerida comprove a regularidade da cobrança do
consumo mensal de energia elétrica nas faturas impugnadas, bem como a existência de regular inspeção
técnica, perícia, constatação e/ou outros que demonstrem alguma fraude no medidor, o qual tenha dado
ciência inequívoca ao consumidor. Em face disso, reconheço desde já a hipossuficiência do requerente e,
inverto o ônus da prova, em atenção ao art. 6º VIII do CDC. Intime-se. Cumpra-se. Xinguara, 5 de
dezembro de 2019.Cesar Leandro Pinto MachadoJuiz de DireitoAvenida Xingu, S/N°- CENTRO,
CEP:68555-10, Fone: 94 3426-1816
nome de José Rosivaldo Pereira dos Santos,vinculadas ao medidor de energia do autor, bem como se
abstenha de promover cortes no fornecimento de energia na conta contrato do autor n° 107383280, sob
pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais)
no caso de descumprimento.Caso a suspensão no fornecimento de energia estejam fundamentadas nas
faturas impugnadas na exordial. 2) Cite-se a requerida, nos termos do art. 18, II, da Lei 9.099/95,
intimando-a para comparecer àAUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
designada para o dia 28 do mês de setembro do ano de 2020, às 12h:30minacompanhado(s) de
advogado, com a advertência de que, não comparecendo, considerar-se-ão verdadeiras as alegações
iniciais e será proferido julgamento de plano, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz (art. 20, da
Lei n. 9.099/95). 3) Intime(m)-se o(s) requerente(s) via DJE, na pessoa de seu(s) advogado da data da
audiência designada, alertando que a ausência injustificada importará extinção do processo nos termos do
art. 51, I da supracitada lei. 4) Caso não seja obtida a conciliação, a defesa bem como as provas deverão
ser ofertadas na referida audiência, observado o disposto nos arts. 30 a 37, da Lei 9.099/95. 5) Em se
tratando de relação de consumo, prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, na qual a
requerida é quem detém todas as informações, pelas quais podem confirmar ou desconstituir as alegações
do requerente, a inversão do ônus da prova é medida que se impõe para que a requerida comprove a
regularidade da cobrança das faturas de energia elétrica impugnadas na exordial.Intime-se. Cumpra-se.
Xinguara, 5 de dezembro de 2019.Cesar Leandro Pinto MachadoJuiz de DireitoAvenida Xingu, S/N°-
CENTRO, CEP:68555-10, Fone: 94 3426-1816
HONDA LTDAEndereço: Avenida Doutor Augusto de Toledo, 493/495, Santa Paula, SãO CAETANO DO
SUL - SP - CEP: 09541-520REQUERIDO: ROSILVAN NUNES FERREIRAEndereço: Rua Guriata, 11,
Centro, XINGUARA - PA - CEP: 68555-560D E S P A C H OIntime-se o autor, por meio de seu advogado,
para que no prazo de 15 (quinze) dias emende a petição inicial, SOB PENA DE INDEFERIMENTO E
EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, devendo juntar aos autos o contrato firmado entre as partes,
tendo em vista que o contrato (Id 13940861-págs 1/3) não está assinado pelo réu.Intime-se via DJE.
Cumpra-se.Xinguara, 4 de dezembro de 2019.Cesar Leandro Pinto MachadoJuiz de DireitoAvenida Xingu,
S/N°, Centro, CEP: 68555-010, FONE: (94) 3426-1816
se-ão verdadeiras as alegações iniciais e será proferido julgamento de plano, salvo se o contrário resultar
da convicção do Juiz (art. 20, da Lei n. 9.099/95).2) Intime(m)-se o(s) requerente(s) via DJE, na pessoa de
seu(s) advogado da data da audiência designada, alertando que a ausência injustificada importará
extinção do processo nos termos do art. 51, I da supracitada lei.3) Caso não seja obtida a conciliação, a
defesa bem como as provas deverão ser ofertadas na referida audiência, observado o disposto nos arts.
30 a 37, da Lei 9.099/95.4) Consigne-se no mandado que a parte reclamada, em sendo pessoa jurídica,
deverá apresentar cópias autenticadas de seus contratos ou atos constitutivos, original ou cópia
autenticada de procuração, substabelecimento e carta de preposição, esta última outorgada por pessoa
com poderes de gestão da empresa, sob pena de revelia, uma vez que não será, salvo devidamente
justificado, concedido prazo para apresentação de originais por ser incompatível como rito célere da Lei nº
9.099/95. Intime-se.Cumpra-se. Xinguara, 6 de dezembro de 2019.Cesar Leandro Pinto MachadoJuiz de
DireitoAvenida Xingu, S/N°- CENTRO, CEP:68555-10, Fone: 94 3426-1816
improbidade administrativa violador dos princípios da administração pública (art. 11 da Lei n. 8.429/1992).
4. A matéria referente aos arts. 8º da Lei n. 8.443/1992 e 1º, VIII, do Decreto n. 201/1967 não foi objeto de
análise pelo Tribunal de origem. Desse modo, carece o tema do indispensável prequestionamento
viabilizador do recurso especial, razão pela qual não merece ser apreciado, conforme o que preceituam as
Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.5. Em apelo nobre não se analisa suposta afronta a
dispositivo constitucional, sob pena de usurpação da competência atribuída ao Supremo Tribunal
Federal.6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1826379/PB,
Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/09/2019, DJe 24/09/2019) Em suma,
os elementos objetivo e subjetivo da conduta do agente estão demonstrados e subsumem-se também ao
?caput? do art. 10 da Lei 8.429/92.Passo agora a efetuar a dosimetria da pena a ser aplicada, nos moldes
do art. 12 do mesmo diploma.Diante de todo o exposto, verifica-se que o Réu cometeu ato de improbidade
administrativa que se tipifica no art. 10, ?caput?, da Lei nº 8.429/1992, impondo-se, assim, a procedência
da ação para obter a condenação do réu às sanções correspondentes.O mencionado art. 12, II, da Lei
8.429/92, por sua vez, impõe como sanções: 1) o ressarcimento integral do dano, se houver; 2) a perda da
função pública; 3) a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; 4) pagamento de multa civil de
até duas vezes o valor do dano; e 5) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos.A aplicação das sanções previstas neste artigo deve nortear-se
pelas noções de proporcionalidade e razoabilidade, quer para a seleção das penas a serem impostas,
quer para as sanções de intensidade variável, como a suspensão dos direitos políticos e a multa civil (STJ.
1º Turma. AgRg. No REsp. 1.220.011/PR, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 22.11.2011, DJE
06.12.2011).Levando-se em consideração critérios correlatos, notadamente a intensidade, a consciência, a
seriedade e a extensão da conduta do réu, incluindo-se a quantidade de atos ímprobos praticados e o
lapso temporal reclamado, bem assim o grau de culpabilidade do agente (natureza subjetiva),
compreendida como a censurabilidade da conduta do réu, notadamente em razão doplusde reprovação do
comportamento do envolvido, além do desvio de personalidade, da vida pregressa na Administração
Pública, do grau de participação no ato ilícito, dos reflexos do seus atos e da efetiva ofensa ao interesse
público (NEVES, Daniel Amorim Assumpção; OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Manual de
Improbidade Administrativa. São Paulo: Método, 2012. p. 227) (STJ. REsp 1.119.657/MG, Rel. Min. Eliana
Calmon, Segunda Turma, DJe 30.9.2009, e REsp 799.094/SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira
Turma, DJe 16.9.2008), impõe-se a aplicação das referidas sanções em PATAMAR MÉDIO, em relação
ao ordenador das despesas e protagonista dos atos atacados, justamente por ocupar, à época dos fatos, a
Presidência da Câmara dos Vereadores.Isto posto, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados
na presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, resolvendo, assim,
o mérito da querela, nos termos do art. 487, I, do CPC, para:Em relação ao Sr. TELMI RODRIGUES DE
BRITO:1.1.Aplico a sanção de ressarcimento ao erário, do valor de R$ 55.723,44 (cinquenta e cinco mil,
setecentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos), devidamente corrigido e acrescido de juros
de 1% ao mês a partir da data do pagamento indevido a cada Vereador, que corresponde ao efetivo
prejuízo aos cofres públicos (súmulas 43 e 54 do STJ), haja vista que até a presente data não houve a
comprovação de restituição aos cofres públicos do valor pago a maior aos vereadores;1.2. Deixo de
aplicar a sanção de perda da função pública, posto que não há provas de que o agente exerce atualmente
qualquer função pública;1.3.Suspendo os direitos políticosdo Réu, pelo prazo de 05 (cinco)
anos;1.4.Condeno ao pagamento de multa civilequivalente a duas vezes o valor do dano, no total de R$
111.446,88 (Cento e onze mil, quatrocentos e quarenta e seis reais e oitenta e oito centavos), atualizada
monetariamente e acrescida de juros de mora de 1% ao mês (art. 406 do CC) a partir da sentença
(Conclusão nº 6, do Curso de Aperfeiçoamento da Atividade Judicante - Improbidade Administrativa,
realizado pela ESMARN/ENFAM, em Natal/RN, no período de 11 e 12 de julho de 2013);1.5.Proibo o
Requerido de contratarcom o Poder Público ou por qualquer meio, receber deste, direta ou indiretamente,
benefícios fiscais e creditícios pelo prazo de 05 (cinco) anos.Após o trânsito em julgado:1) Oficie-se o
Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará e ao Município de Vigia/PA, dando ciência sobre a
suspensão dos direitos políticos dos requeridos, para as providências cabíveis (art. 20, caput, segunda
parte, da LIA);2) Oficie-se à União, ao Estado e ao Município, dando-lhes ciência de que os mesmos
ficaram proibidos de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais e creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica do qual seja sócio majoritário;3) Inscrevam-se
os réus no ?Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa?, nos termos da
Resolução nº 44, com redação dada pela Resolução nº 172/2013, e Provimento nº 29/2013, todas do
CNJ.Sem custas processuais ou condenação em honorários advocatícios, inclusive suas exceções, nos
termos dos arts. 17 e 18 da LACP e art. 87 do CDC.Por fim, deverá a Secretaria promover as baixas e as
anotações de estilo junto aos registros cartorários e a distribuição.Publique-se, registre-se e intimem-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Recomendação do TCM para a rejeição das contas do exercício financeiro de 2005, o qual era de
responsabilidade do réu. Em defesa preliminar, o réu alegou que o órgão competente para o julgamento
das contas é a Câmara dos Vereadores e que o Tribunal de Contas apenas fez uma recomendação, sem
força vinculativa. Tais argumentos não foram aceitos e a petição inicial foi recebida (fls. 151/153).
Devidamente citado, o réu apresentou contestação, reiterando o argumento da defesa preliminar e juntou
uma certidão da Câmara dos Vereadores, no qual informa que até 2012 não existiam contas reprovadas
do réu, referente a exercícios financeiros anteriores. Em audiência preliminar, foram fixados os pontos
controvertidos (fls. 181/182). O Ministério Público requereu o julgamento antecipado do mérito (fls.
184/185). É o relatório. Passo a decidir. Não há questões preliminares a serem decididas e verifico que
não há necessidade de outras provas, sendo o caso de julgamento antecipado do mérito, conforme
previsto no art. 355, I, do CPC. Em primeiro lugar, é importante deixar claro quea aplicação das sanções
previstas na Lei de Improbidade independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle
interno ou pelo tribunal ou conselho de contas (art. 21, II, da Lei 8.429/92).Art. 21. A aplicação das
sanções previstas nesta lei independe:(...)II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.Esse é o entendimento que também é adotado pelos
Superior Tribunal de Justiça:"[...] a aprovação das contas pelo órgão fiscalizador não impede a
condenação do agente público por eventuais atos de improbidade por ele praticados, conforme expressa
previsão do art. 21, II, da Lei 8.429/92, [...] nada impede que o Poder Judiciário aprecie a conduta do
agente. [...]" (REsp 853657 BA, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/10/2012, DJe 09/10/2012) "[...] O Controle exercido pelo Tribunal de Contas, não é jurisdicional, por
isso que não há qualquer vinculação da decisão proferida pelo órgão de controle e a possibilidade de ser o
ato impugnado em sede de ação de improbidade administrativa, sujeita ao controle do Poder Judiciário,
consoante expressa previsão do art. 21, inc. II, da Lei nº 8.429/92. [...] Deveras, a atividade do Tribunal de
Contas da União denominada de Controle Externo, que auxilia o Congresso Nacional na fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas, é revestida de caráter opinativo, razão pela qual não vincula a atuação do sujeito ativo da
ação civil de improbidade administrativa. [...] Acrescente-se que atuação do TCU, na qualidade de Corte
Administrativa não vincula a atuação do Poder Judiciário, nos exatos termos art. 5º, inciso XXXV, CF.88,
segundo o qual, nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser subtraída da apreciação do Poder
Judiciário. [...] A natureza do Tribunal de Contas de órgão de controle auxiliar do Poder Legislativo,
decorre que sua atividade é meramente fiscalizadora e suas decisões têm caráter técnico-administrativo,
não encerrando atividade judicante, o que resulta na impossibilidade de suas decisões produzirem coisa
julgada e, por consequência não vincula a atuação do Poder Judiciário, sendo passíveis de revisão por
este Poder, máxime em face do Princípio Constitucional da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, à luz
do art. 5º, inc. XXXV, da CF/88. [...]" (REsp 1032732 CE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 19/11/2009, DJe 03/12/2009)"[...] A aprovação das contas pelo TCU não prejudica a Ação de
Improbidade Administrativa, nos termos do art. 21, II, da Lei 8.429/1992. [...] o fundamento e o objeto da
Ação de Improbidade referem-se ao ato ilícito eventualmente praticado, e não à decisão proferida pelo
Tribunal de Contas. Não há dúvida de que o acórdão do TCU é elemento relevante para a decisão do
magistrado, mas não pode ser considerado prejudicial ao conhecimento da demanda pelo Judiciário. O
princípio constitucional da inafastabilidade do controle judicial não pode ser inibido pela atuação do
Tribunal de Contas, por mais meritória, respeitável e relevante que seja. [...]" (REsp 757148 DF, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/11/2008, DJe 11/11/2009)"[...] o
controle exercido pelo Tribunal de Contas, ainda que nos termos do art. 71, II, da Constituição Federal,
não é jurisdicional, inexistindo vinculação da decisão proferida pelo órgão administrativo com a
possibilidade de o ato ser impugnado em sede de improbidade administrativa, sujeito ao controle do
Judiciário, conforme expressa previsão contida no inciso II do art. 21. [...]" (REsp 285305 DF, Rel. Ministra
DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/11/2007, DJ 13/12/2007, p. 323) Verificando os
autos, percebe-se a desídia do réu no cumprimento de seus deveres, pois sequer apresentou defesa
administrativa junto ao Tribunal de Contas sobre as irregularidades alegadas. Em juízo, na defesa
preliminar, limitou-se a dizer que o julgamento das contas deveria ser pela Câmara dos Vereadores, mas
não apresentou qualquer documento que provasse que a recomendação do Tribunal de Contas era
inverídica. Da mesma forma, deixou de exercer o seu ônus da prova ao apresentar sua contestação,
apenas reiterando que houve apenas uma recomendação do Tribunal de Contas e que as contas do
exercício de 2005 ainda não teriam sido julgadas pela Câmara dos Vereadores. A máxima: ?contra fatos
não há argumentos?, se aplica ao presente caso, pois oportunizado o exercício da ampla defesa, o réu
sequer cumpriu o que determina o art. 373, II, co CPC, em especial para rebater os fatos constitutivos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
apresentados pelo Ministério Público, de modo que outra solução não resta, a não ser pela procedência da
ação. É pacífico que o julgamento das contas do Chefe do Poder Executivo Municipal compete à Câmara
dos Vereadores e que a apreciação e eventuais recomendações expedidas pelo Tribunal de Contas dos
Municípios, órgão auxiliar do Poder Legislativo, não é vinculativa, por simetria aos parâmetros
constitucionais. No entanto, um mesmo fato praticado pode gerar consequências civis, penais e
administrativas, como no caso em tela. Especificamente na seara da improbidade administrativa, tais atos
descritos na Lei 8.429/92, para que assim sejam caracterizados, independem da aprovação ou não das
contas, como já mencionado alhures. Analisando os argumentos ministeriais e as provas constantes nos
autos, verifico que está devidamente demonstrada a remessa intempestiva da LDO e LOA de 2005; não
envio dos anexos 1, 2, 6, 8, 9 e 16 da Lei 4.320/64; balanço financeiro incorreto; descumprimento do art.
7º da Lei 9.424/96; não repasse ao FMS dos recursos próprios necessários ao cumprimento da EC 29/00.
É importante destacar que, ao assumir a chefia do Poder Executivo, o réu tinha ciência dos deveres
enquanto gestor e que deveria prestar contas e manter transparência na sua administração, cumprindo
todos os prazos legais e fiscalizando os atos de seus auxiliares e subordinados. Porém, o que se viu foi
uma completa desídia administrativa, fazendo com que o mesmo descumprisse os princípios da
administração pública e a lei. Sendo assim, agiu de forma consciente e voluntária, estando caracterizado o
dolo exigível. Em relação ao art. 10, VI, da Lei 8.429/92, restou clara a aplicação de apenas 7,04% dos
impostos arrecadados e transferidos em ações de saúde, quando o art. 70, III, da ADCT, determina um
mínimo de 15 %. Ficou ainda caracterizada a violação do art. 11, I, da Lei 8.429/92, quando o réu efetuou
um repasse ao Poder Legislativo em valor superior ao limite definido no art. 29-A da Constituição Federal,
podendo tal ato ainda ser caracterizado como Crime de Responsabilidade.Urge destacar que a ação de
improbidade administrativa, com escopo constitucional (art. 37, § 4º e disciplinada na Lei 8.429/92), tem
natureza especialíssima, pois aplica penalidades a administradores ímprobos e a outras pessoas - físicas
ou jurídicas - que com eles se acumpliciam para atuar contra a Administração ou que se beneficiam com o
ato de improbidade. Corolário, não se pode confundir ilegalidade com improbidade. A improbidade é
ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente.Neste
sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE. EX-SECRETÁRIA DE SAÚDE.
MALVERSAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS. PAGAMENTO EM DUPLICIDADE. NÃO
COMPROVAÇÃO DO ESTORNO DO VALOR PAGO. PREJUÍZO AO ERÁRIO. ART. 10, INCISO IX, DA
LEI Nº 8.429/92. FRACIONAMENTO DE DESPESA. AUSÊNCIA DE LICITAÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DE
MATERIAL DE INFORMÁTICA. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA DO ATO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ART. 11, CAPUT, DA LEI Nº 8.429/92. DOLO GENÉRICO. FATOS
DEVIDAMENTE PROVADOS. ATO DE IMPROBIDADE CONFIGURADO. SANÇÕES. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE.1. O conjunto probatório demonstra que a ré, ora apelante, como
responsável, direta, pelo gerenciamento dos recursos públicos recebidos do governo federal, na área de
saúde do Município, permitiu o fracionamento de despesas por intermédio de dispensa de licitação, em
relação à compra de material de informática, sem a apresentação de justo motivo para tanto. 2. A
jurisprudência tem considerado ser indispensável a presença do elemento subjetivo do tipo, ou seja, a
conduta dolosa do agente público praticante do ato de improbidade administrativa, previsto no art. 11 da
Lei de Improbidade Administrativa. 3.O dolo, no entanto, não é o específico, mas o genérico, ou seja, no
caso, basta a violação voluntária e consciente dos deveres do agente, de forma injustificada, o que ficou
demonstrado no caso em exame. 4. Houve, ainda, falta de comprovação de despesa (R$ 1.426,70) que a
apelante alegou ter sido pago em duplicidade, sem, contudo, demonstrar ter ocorrido o alegado estorno do
aludido montante. Prejuízo ao erário configurado. 5. Restou configurado o ato de improbidade
administrativa, previsto no art. 10, IX, e art. 11, caput, todos da Lei nº 8.429/92.6. Tem entendido esta
Corte Regional que as sanções por ato de improbidade administrativa devem ser aplicadas observando-se
a proporcionalidade entre o ato ímprobo praticado e a sanção prevista na norma, de forma a se evitar
sanções desarrazoadas e desproporcionais ao ato ilícito praticado. 7. Apelação parcialmente provida.
(Apelação Cível nº 0002348-82.2008.4.01.3900/PA, 4ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Hilton Queiroz,
Rel. Convocado Marcus Vinícius Reis Bastos. j. 16.10.2012, unânime, DJ 23.10.2012). Em suma, os
elementos objetivo e subjetivo da genérica omissão dolosa do agente estão demonstrados e subsumem-
se também ao ?caput? do art. 11, I, II e VI, da Lei 8.429/92.Passo agora a efetuar a dosimetria da pena a
ser aplicada, nos moldes do art. 12 do mesmo diploma.Diante de todo o exposto, verifica-se que o
Requerido cometeu atos de improbidade administrativa que se tipificam nos arts. 10, ?caput?, VI, IX e XI e
art. 11, ?caput?, I, II e VI, da Lei nº 8.429/1992, impondo-se, assim, a procedência da ação para obter a
condenação do réu às sanções correspondentes.Em arremate, 1) considerando haver diversas práticas de
atos de improbidade administrativa descritas nos arts. 10 e 11 da Lei nº 8.429/1992; 2) considerando a
aplicação subsidiária entre os arts. 9º, 10 e 11 da referida lei, bem assim do caput em relação aos incisos,
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haja vista que a violação à norma específica necessariamente conduz ao desrespeito ao preceito geral; 3)
considerando, ainda, que nesta seara difusa o Juízo não está limitado ao princípio da congruência estrita
(Conclusão nº 4, do Curso de Aperfeiçoamento da Atividade Judicante - Improbidade Administrativa,
realizado pela ESMARN/ENFAM, em Natal/RN, no período de 11 e 12 de julho de 2013), e 4)
considerando, por fim, que nesta hipótese não se pode transpor para a seara cível a técnica adotada no
Direito Penal do concurso de infrações, por ausência de previsão legal (II Curso sobre o Processo de
Improbidade Administrativa, realizado em Brasília/DF, no período de 13 a 17 de maio de 2013, pelo Grupo
de Trabalho da ENFAM); impõe-se a aplicação do princípio da consunção ou absorção para prevalecer a
norma de nível punitivo mais elevado, razão pela qual passo agora a efetuar a dosimetria da pena a ser
aplicada, nos moldes do art. 12, II, do mesmo diploma legal.O mencionado art. 12, II, da Lei 8.429/92, por
sua vez, impõe como sanções: 1) o ressarcimento integral do dano, se houver; 2) a perda da função
pública; 3) a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; 4) pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano; e 5) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
fiscais pelo prazo de cinco anos.A aplicação das sanções previstas neste artigo deve nortear-se pelas
noções de proporcionalidade e razoabilidade, quer para a seleção das penas a serem impostas, quer para
as sanções de intensidade variável, como a suspensão dos direitos políticos e a multa civil (STJ. 1º Turma.
AgRg. No REsp. 1.220.011/PR, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 22.11.2011, DJE 06.12.2011).Levando-se
em consideração critérios correlatos, notadamente a intensidade, a consciência, a seriedade e a extensão
da conduta do réu, incluindo-se a quantidade de atos ímprobos praticados e o lapso temporal reclamado,
bem assim o grau de culpabilidade do agente (natureza subjetiva), compreendida como a censurabilidade
da conduta do réu, notadamente em razão doplusde reprovação do comportamento do envolvido, além do
desvio de personalidade, da vida pregressa na Administração Pública, do grau de participação no ato
ilícito, dos reflexos do seus atos e da efetiva ofensa ao interesse público (NEVES, Daniel Amorim
Assumpção; OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Manual de Improbidade Administrativa. São Paulo:
Método, 2012. p. 227) (STJ. REsp 1.119.657/MG, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe
30.9.2009, e REsp 799.094/SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 16.9.2008), impõe-
se a aplicação das referidas sanções em PATAMAR ELEVADO, em relação ao ordenador das despesas e
protagonista dos atos atacados, justamente por deter a ampla direção da máquina pública.Isto posto, julgo
procedentes os pedidos formulados na presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA, resolvendo, assim, o mérito da querela, nos termos do art. 487, I, do CPC, para:Em
relação ao Sr. MARCOS VENÍCIOS GOMES:1.1.Aplicoa sanção de ressarcimento ao erário, a ser
quantificada em fase de liquidação;1.2.Aplicoa sanção de perda da função pública, vez que o réu é o atual
Prefeito do Município de Sapucaia;1.3.Suspendo os direitos políticosdo Requerido, pelo prazo de 05
(cinco) anos;1.4.Proibo o Requerido de contratarcom o Poder Público ou por qualquer meio, receber deste,
direta ou indiretamente, benefícios fiscais e creditícios pelo prazo de 05 (cinco) anos.Após o trânsito em
julgado:1) Oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará e ao Município de Vigia/PA, dando
ciência sobre a suspensão dos direitos políticos dos requeridos, para as providências cabíveis (art. 20,
caput, segunda parte, da LIA);2) Oficie-se à União, ao Estado e ao Município, dando-lhes ciência de que
os mesmos ficaram proibidos de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais e
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica do qual seja sócio
majoritário;3) Inscrevam-se os réus no ?Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade
Administrativa?, nos termos da Resolução nº 44, com redação dada pela Resolução nº 172/2013, e
Provimento nº 29/2013, todas do CNJ.Sem custas processuais ou condenação em honorários
advocatícios, inclusive suas exceções, nos termos dos arts. 17 e 18 da LACP e art. 87 do CDC.Por fim,
deverá a Secretaria promover as baixas e as anotações de estilo junto aos registros cartorários e a
distribuição.Publique-se, registre-se e intimem-se. Xinguara, 11 de novembro de 2019. MANUEL CARLOS
DE JESUS MARIAJuiz de Direito
acarretaram prejuízo ao erário e em razão disso, o Município estaria prestes a se tornar inadimplente junto
à União, o que poderia impedi-lo de receber recursos federais. Desta forma, teria violado o artigo 10, VI,
da Lei 8.429/92. Notificado, o réu apresentou defesa preliminar afirmando que vinha prestando contas
conforme iam sendo liberados os recursos pela Caixa Econômica Federal, bem como o saque de R$
3.493,00 (três mil, quatrocentos e noventa e três reais) fora feito pelo seu sucessor. A petição inicial foi
recebida e determinada a citação do réu, que reiterou seus argumentos preliminares e juntou documento
de fls. 139, que demonstra que as contas do referido convênio foram devidamente aprovadas. Além disso,
juntou às fls. 48, documento que demonstra que o valor acima ainda estava na conta em 19/05/2005, ano
em que não mais era gestor municipal. Intimada a se manifestar sobre a contestação, a parte autora
deixou transcorrer o prazo, bem como protestou, de forma genérica, sobre a necessidade de novas
provas. O Ministério Público fez carga dos autos (fls. 188), mas ao seu tempo, não apresentou qualquer
manifestação. É o relatório. Passo a decidir. O art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa traz um rol de
hipóteses que tipificam a conduta do agente público que cause prejuízo ao erário. Porém, nos termos do
art. 373, II, do CPC, o réu apresentou uma certidão expedida pela Caixa Econômica Federal, no qual não
consta qualquer irregularidade na prestação de contas do convênio em tela, bem como documento que
comprova não ter sido feito o saque na sua gestão. Ou seja, o réu demonstrou a existência fatos extintivos
do direito do autor, já que conseguiu refutar as alegações infundadas. Infelizmente, a prática do sucessor
na gestão municipal atacar o seu antecessor de partido contrário é comum no Brasil e, só o fazem para
tentar justificar a impossibilidade de cumprir promessas falaciosas de campanha no primeiro ano do
mandato. Com essa atitude, alicerçados na súmula 230 do TCU, buscam impedir que haja bloqueio das
receitas transferidas e que possam livremente formalizar novos convênios, bem como se fazerem de
vítimas para a sociedade local. Em outras palavras, querem gastar aquilo que não têm e endividarem
ainda mais os municípios, demonstrando total falta de aptidão gerencial, beirando a má-fé. No entanto,
voltando à presente lide, não há provas de qualquer ato de improbidade praticado pelo réu. Isto posto,
JULGO IMPROCEDENTE esta ação civil pública por ato de improbidade administrativa e extingo o
processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora às custas e
ao pagamento dos honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.000,00 (hum mil reais). Não havendo
recurso voluntário, nos termos do art. 496 do CPC c/c art. 19 da Lei 4.717/65, remetam os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de
improbidade administrativa está sujeita ao reexame necessário, com base na aplicação subsidiária do
CPC e por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65. STJ. 1ª Seção. EREsp
1.220.667-MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 24/5/2017 (Info 607). Publique-se, registre-se e
intime-se. Ciência ao Ministério Público. Xinguara, 19 de novembro de 2019. MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIAJuiz de Direito
exclusivamente de direito e as provas encontram-se nos autos, razão pelo qual, nos termos do art. 355, I,
do CPC, é o caso de julgamento antecipado do mérito. As alegações iniciais do Município de Água Azul do
Norte e que foram ratificadas pelo Ministério Público do Estado do Pará é de que o réu teria não só
prestado informações falsas, mas como se valido de documentos falsos para fazer a retenção de
contribuições previdenciárias e, com isso, efetuar compensações indevidas. Pois bem, sobre tal afirmação,
fora juntada cópia do processo administrativo fiscal junto à Receita Federal, bem como o respectivo Auto
de Infração, demonstrando assim, os fatos constitutivos do direito alegado pela parte autora. À época, a
antiga gestora não teve como fazer prova da legalidade das retenções efetuadas pelo réu, pois ocorreu um
incêndio no local onde tais documentos se encontravam e, portanto, acabou tendo comprometido o
Município de Água Azul do Norte a honrar um parcelamento. Por outro lado, o réu, mesmo citado, preferiu
não apresentar contestação, mas ao invés disto, juntou uma certidão dizendo que estava honrando o
parcelamento daquela dívida junto à Receita Federal (fls. 215). O parcelamento do crédito tributário, como
é sabido, suspende a sua exigibilidade, nos termos do art. 151, VI, do CTN e, eventuais certidões
relacionadas aos débitos tributários existentes, são expedidas de modo a constar que ela épositiva(existe
débito), comefeito de negativa(em razão da suspensão da exigibilidade), como determina o art. 206 do
CTN. Pelo que se pode verificar da certidão de fls. 215, quem está pagando os débitos do parcelamento é
o próprio caixa do Município de Água Azul do Norte, ou seja, o réu, enquanto Prefeito na gestão anterior,
causou um prejuízo aos cofres públicos de mais de quatro milhões de reais e agora, ao retornar ao cargo
de Prefeito, dá continuidade ao pagamento do parcelamento iniciado em gestão anterior (Cátia Patrícia
Ferreira), com o dinheiro do próprio Município, causando um desfalque dobrado e, ainda quer se fazer de
?bom pagador?! Só que o ?bom-pagador?, ao invés de pagar a dívida gerada por ele, com recursos
próprios, se vale de recursos que deveriam ser empregados em melhorias à população local. Dizer que
isso não é improbidade, é querer ludibriar não apenas o povo de Água Azul do Norte, mas também o
Poder Judiciário. Sendo assim, considerando que não há provas nos autos de que a dívida junto à Receita
Federal esteja sendo paga com recursos próprio do réu, nem o mesmo tendo apresentado qualquer outra
prova, mínima que seja, de que não se utilizou de meios fraudulentos a se creditar indevidamente de
contribuições previdenciárias, não há como acatar qualquer ilação defensiva. Ao assumir o cargo de
Prefeito, o mesmo tem consciência dos deveres legais, bem como, na qualidade de gestor, deve manter
cópia de documentos fiscais em locais diversos para evitar qualquer infortúnio, inclusive em sistemas de
back-up em nuvem. A Receita Federal, órgão técnico respeitável, não iniciaria qualquer processo
administrativo se não houvesse indícios de fraude, muito menos daria prosseguimento se constatasse
qualquer veracidade nos argumentos do réu, enquanto gestor municipal. Todavia, pelo contrário, mesmo
sendo dada a oportunidade de defesa administrativa, o réu à época, sequer se prestou a tentar ilidir as
acusações de falsidade, tal qual fez nesta ação judicial, demonstrando total desrespeito às instituições
constituídas. Considerando que havia consciência dos deveres e houve vontade em se omitir no seu
cumprimento, entendo caracterizado o dolo do art. 11, I e II, da Lei 8.429/92, bem como houve nítido e
incontestável prejuízo ao erário, com violação do expresso no art. 10 da Lei 8.429/92.Urge destacar que a
ação de improbidade administrativa, com escopo constitucional (art. 37, § 4º e disciplinada na Lei
8.429/92), tem natureza especialíssima, pois aplica penalidades a administradores ímprobos e a outras
pessoas - físicas ou jurídicas - que com eles se acumpliciam para atuar contra a Administração ou que se
beneficiam com o ato de improbidade. Corolário, não se pode confundir ilegalidade com improbidade. A
improbidade é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente.Neste
sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE. EX-SECRETÁRIA DE SAÚDE.
MALVERSAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS. PAGAMENTO EM DUPLICIDADE. NÃO
COMPROVAÇÃO DO ESTORNO DO VALOR PAGO. PREJUÍZO AO ERÁRIO. ART. 10, INCISO IX, DA
LEI Nº 8.429/92. FRACIONAMENTO DE DESPESA. AUSÊNCIA DE LICITAÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DE
MATERIAL DE INFORMÁTICA. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA DO ATO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ART. 11, CAPUT, DA LEI Nº 8.429/92. DOLO GENÉRICO. FATOS
DEVIDAMENTE PROVADOS. ATO DE IMPROBIDADE CONFIGURADO. SANÇÕES. APLICAÇÃO DO
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE.1. O conjunto probatório demonstra que a ré, ora apelante, como
responsável, direta, pelo gerenciamento dos recursos públicos recebidos do governo federal, na área de
saúde do Município, permitiu o fracionamento de despesas por intermédio de dispensa de licitação, em
relação à compra de material de informática, sem a apresentação de justo motivo para tanto. 2. A
jurisprudência tem considerado ser indispensável a presença do elemento subjetivo do tipo, ou seja, a
conduta dolosa do agente público praticante do ato de improbidade administrativa, previsto no art. 11 da
Lei de Improbidade Administrativa. 3.O dolo, no entanto, não é o específico, mas o genérico, ou seja, no
caso, basta a violação voluntária e consciente dos deveres do agente, de forma injustificada, o que ficou
demonstrado no caso em exame. 4. Houve, ainda, falta de comprovação de despesa (R$ 1.426,70) que a
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apelante alegou ter sido pago em duplicidade, sem, contudo, demonstrar ter ocorrido o alegado estorno do
aludido montante. Prejuízo ao erário configurado. 5. Restou configurado o ato de improbidade
administrativa, previsto no art. 10, IX, e art. 11, caput, todos da Lei nº 8.429/92.6. Tem entendido esta
Corte Regional que as sanções por ato de improbidade administrativa devem ser aplicadas observando-se
a proporcionalidade entre o ato ímprobo praticado e a sanção prevista na norma, de forma a se evitar
sanções desarrazoadas e desproporcionais ao ato ilícito praticado. 7. Apelação parcialmente provida.
(Apelação Cível nº 0002348-82.2008.4.01.3900/PA, 4ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Hilton Queiroz,
Rel. Convocado Marcus Vinícius Reis Bastos. j. 16.10.2012, unânime, DJ 23.10.2012). Em suma, os
elementos objetivo e subjetivo da genérica omissão dolosa do agente estão demonstrados e subsumem-
se também ao ?caput? do art. 11, I e II, da Lei 8.429/92.Passo agora a efetuar a dosimetria da pena a ser
aplicada, nos moldes do art. 12 do mesmo diploma.Diante de todo o exposto, verifica-se que o Requerido
cometeu atos de improbidade administrativa que se tipificam nos arts. 10, ?caput?, e art. 11, ?caput?, I e
II, da Lei nº 8.429/1992, impondo-se, assim, a procedência da ação para obter a condenação do réu às
sanções correspondentes.Em arremate, 1) considerando haver diversas práticas de atos de improbidade
administrativa descritas nos arts. 10 e 11 da Lei nº 8.429/1992; 2) considerando a aplicação subsidiária
entre os arts. 9º, 10 e 11 da referida lei, bem assim do caput em relação aos incisos, haja vista que a
violação à norma específica necessariamente conduz ao desrespeito ao preceito geral; 3) considerando,
ainda, que nesta seara difusa o Juízo não está limitado ao princípio da congruência estrita (Conclusão nº
4, do Curso de Aperfeiçoamento da Atividade Judicante - Improbidade Administrativa, realizado pela
ESMARN/ENFAM, em Natal/RN, no período de 11 e 12 de julho de 2013), e 4) considerando, por fim, que
nesta hipótese não se pode transpor para a seara cível a técnica adotada no Direito Penal do concurso de
infrações, por ausência de previsão legal (II Curso sobre o Processo de Improbidade Administrativa,
realizado em Brasília/DF, no período de 13 a 17 de maio de 2013, pelo Grupo de Trabalho da ENFAM);
impõe-se a aplicação do princípio da consunção ou absorção para prevalecer a norma de nível punitivo
mais elevado, razão pela qual passo agora a efetuar a dosimetria da pena a ser aplicada, nos moldes do
art. 12, II, do mesmo diploma legal.O mencionado art. 12, II, da Lei 8.429/92, por sua vez, impõe como
sanções: 1) o ressarcimento integral do dano, se houver; 2) a perda da função pública; 3) a suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos; 4) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano; e 5)
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de cinco
anos.A aplicação das sanções previstas neste artigo deve nortear-se pelas noções de proporcionalidade e
razoabilidade, quer para a seleção das penas a serem impostas, quer para as sanções de intensidade
variável, como a suspensão dos direitos políticos e a multa civil (STJ. 1º Turma. AgRg. No REsp.
1.220.011/PR, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 22.11.2011, DJE 06.12.2011).Levando-se em consideração
critérios correlatos, notadamente a intensidade, a consciência, a seriedade e a extensão da conduta do
réu, incluindo-se a quantidade de atos ímprobos praticados e o lapso temporal reclamado, bem assim o
grau de culpabilidade do agente (natureza subjetiva), compreendida como a censurabilidade da conduta
do réu, notadamente em razão doplusde reprovação do comportamento do envolvido, além do desvio de
personalidade, da vida pregressa na Administração Pública, do grau de participação no ato ilícito, dos
reflexos do seus atos e da efetiva ofensa ao interesse público (NEVES, Daniel Amorim Assumpção;
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Manual de Improbidade Administrativa. São Paulo: Método, 2012. p.
227) (STJ. REsp 1.119.657/MG, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 30.9.2009, e REsp
799.094/SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 16.9.2008), impõe-se a aplicação das
referidas sanções em PATAMAR ELEVADO, em relação ao ordenador das despesas e protagonista dos
atos atacados, justamente por deter a ampla direção da máquina pública.Isto posto, julgo procedentes os
pedidos formulados na presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA,
resolvendo, assim, o mérito da querela, nos termos do art. 487, I, do CPC, para:Em relação ao Sr. RENAN
LOPES SOUTO:1.1.Aplicoa sanção de ressarcimento de R$ 4.316.187,04 (quatro milhões, trezentos e
dezesseis mil, cento e oitenta e sete reais e quatro centavos) ao erário, acrescido de juros de 1% ao mês e
correção monetária a partir do dia seguinte à lavratura do Auto de Infração Fiscal lavrado pela Receita
Federal;1.2.Aplicoa sanção de perda da função pública, vez que o réu é o atual Prefeito do Município de
Água Azul do Norte;1.3.Suspendo os direitos políticosdo Requerido, pelo prazo de 05 (cinco)
anos;1.4.Aplico a multa civilequivalente ao valor do dano constante no ítem 1.1;1.5.Proibo o Requerido de
contratarcom o Poder Público ou por qualquer meio, receber deste, direta ou indiretamente, benefícios
fiscais e creditícios pelo prazo de 05 (cinco) anos.Após o trânsito em julgado:1) Oficie-se o Tribunal
Regional Eleitoral do Estado do Pará e ao Município de Água Azul do Norte/PA, dando ciência sobre a
suspensão dos direitos políticos do requerido, para as providências cabíveis (art. 20, caput, segunda parte,
da LIA);2) Oficie-se à União, ao Estado e ao Município, dando-lhes ciência de que os mesmos ficaram
proibidos de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais e creditícios, direta ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica do qual seja sócio majoritário;3) Inscreva-se o
réu no ?Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa?, nos termos da
Resolução nº 44, com redação dada pela Resolução nº 172/2013, e Provimento nº 29/2013, todas do
CNJ.Sem custas processuais ou condenação em honorários advocatícios, inclusive suas exceções, nos
termos dos arts. 17 e 18 da LACP e art. 87 do CDC.Por fim, deverá a Secretaria promover as baixas e as
anotações de estilo junto aos registros cartorários e a distribuição.Publique-se, registre-se e intimem-se.
Xinguara, 20 de novembro de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIAJuiz de Direito
STJ. 1ª Seção. EREsp 1.220.667-MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 24/5/2017 (Info 607).
Publique-se, registre-se e intimem-se. Xinguara, 26 de novembro de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS
MARIAJuiz de Direito
a configuração do ato ímprobo, na modalidade dolosa, nos tipos descritos nos arts. 9º e 11, da LIA, e
culposa, no caso do art. 10.4. Apelação não provida. (Apelação Cível nº 0005188-78.2010.4.01.3000/AC,
4ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Olindo Menezes. j. 03.07.2012, unânime, DJ 18.07.2012).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. REJEIÇÃO DA
PETIÇÃO INICIAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS.I - Preconiza o art. 17, § 8º, da Lei 8.429/1992, com a
redação dada pela MP 2.225-45/2001, que o magistrado proferirá juízo de admissibilidade negativo da
inicial nos casos de improcedência da ação, inexistência do ato de improbidade administrativa ou
inadequação da via eleita, o que não corresponde à hipótese dos autos.II - Ocorrendo a prestação de
contas, fica afastada a hipótese de ato de improbidade.III - Agravo de instrumento desprovido. (TRF-1 -
AG: 628726620124010000 PA 0062872-66.2012.4.01.0000, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL
CÂNDIDO RIBEIRO, Data de Julgamento: 20/05/2013, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: e-DJF1
p.260 de 29/05/2013)Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação e extingo o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e honorários advocatícios, na forma do
art. 18 da Lei n. 7.347/85. Publique-se, registre-se e intimem-se. Xinguara, 25 de novembro de 2019.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIAJuiz de Direito
prestar contas, senão apenas inobservância do prazo legal para sua apresentação, o que pode decorrer,
até mesmo, de inexperiência ou inaptidão do gestor público.Precedentes do STJ e desta Turma.3.
Ademais, não houve comprovação do elemento subjetivo da conduta dos demandados, indispensável para
a configuração do ato ímprobo, na modalidade dolosa, nos tipos descritos nos arts. 9º e 11, da LIA, e
culposa, no caso do art. 10.4. Apelação não provida. (Apelação Cível nº 0005188-78.2010.4.01.3000/AC,
4ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Olindo Menezes. j. 03.07.2012, unânime, DJ 18.07.2012).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. REJEIÇÃO DA
PETIÇÃO INICIAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS.I - Preconiza o art. 17, § 8º, da Lei 8.429/1992, com a
redação dada pela MP 2.225-45/2001, que o magistrado proferirá juízo de admissibilidade negativo da
inicial nos casos de improcedência da ação, inexistência do ato de improbidade administrativa ou
inadequação da via eleita, o que não corresponde à hipótese dos autos.II - Ocorrendo a prestação de
contas, fica afastada a hipótese de ato de improbidade.III - Agravo de instrumento desprovido. (TRF-1 -
AG: 628726620124010000 PA 0062872-66.2012.4.01.0000, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL
CÂNDIDO RIBEIRO, Data de Julgamento: 20/05/2013, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: e-DJF1
p.260 de 29/05/2013)Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação e extingo o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e honorários advocatícios, na forma do
art. 18 da Lei n. 7.347/85. Publique-se, registre-se e intimem-se. Xinguara, 22 de novembro de 2019.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIAJuiz de Direito
convulsão. Que em decorrência do acidente, teve que se deslocar para a cidade de Teresina/PI para
realizar alguns exame, e a queda causou várias sequelas, pois a requerente não consegue mais realizar
tarefas simples que antes do acidente fazia com facilidade, como limpar a casa, cozinhar e outras tarefas
domésticas. Ao final requereu a procedência dos pedidos. Citada, a requerida em sua defesa alegou a
preliminar de necessidade de prova pericial e no mérito alegou em síntese que não há elementos de
consolidar o alegado pela autora, ausência de nexo de causalidade, ausência na relação de consumo e
inexistência de dano moral. Ao final requereu a total improcedência dos pedidos. É o relatório. Decido. Da
preliminar de necessidade de prova pericial. Entendo desnecessária prova pericial posto que os
documentos acostados nos autos, bem como, os depoimentos das testemunhas arroladas pela requerente
já são suficientes para formar meu convencimentos acerca deste feito. Assim rejeito a preliminar
levantada. Do erro material contido no termo de audiência Observei que no termo de audiência (ID nº
13462621) ficou, no penúltimo parágrafo, constando o depoimento da 2ª testemunha como sendo o
depoimento da própria autora, motivo pelo qual, onde se lê:Passou a requerente a responder as perguntas
da MMª Juíza,deve se ler o seguinte:Passou a 2 testemunha arrolada pelo requerente a responde as
pergunta formuladas pela MMª Juíza Do mérito Assiste razão à parte requerente, tanto pelos documentos
acostados nos autos bem como pelos depoimentos das testemunhas na audiência, ficou comprovada a
negligência e imprudência por parte da ré. É possível perceber, mediante análise das fotos anexadas aos
autos, que a rampa que dá acesso à agência da requerida encontrava-se em péssimo estado e um pouco
desgastada sem qualquer sinal de manutenção ou reparo. A parte requerida alega que os documentos não
são capazes de comprovar o dano alegado pela requerente e nem mesmo que esta esteve na agência no
dia relatado. Contudo, esta afirmação não se sustenta, pois conforme narrado pelas testemunhas da
requerente e pelos laudos médicos, resta comprovado o dano sofrido por esta. Entendo pela existência de
relação de consumo, haja vista que a autora caiu em área de entrada do Banco, configurando falha na
prestação do serviço que deveria assegurar a incolumidade física de seus usuários. Com relação ao
pedido de indenização por danos materiais, entendo devido, pois os comprovantes com despesas médicas
foram juntados pela autora e atestam que as lesões sofridas foram em decorrência desse evento. A
requerente comprovou através de documentos os gastos que teve com passagens de ônibus no valor de
R$ 830,00 (ida e volta de Xinguara/PA para Teresina/PI), consultas médicas no valor de R$ 1.290,00, bem
como refeição e hospedagem no valor total de R$ 286,50, resultando num prejuízo no valor total deR$
2.406,50. No que tange ao pedido de indenização por dano moral, entendo cabível porque a requerente
sofreu acidente dentro das dependências do banco requerido e nem sequer foi socorrida por qualquer
funcionário deste, nem para perguntar se ela estava bem. Não fosse uma pessoa que passava na rua para
ajudar a requerente e levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, a requerente teria sofrido
danos mais graves. Tal negligência causou sim dano moral passível de ser indenizado. Reconhecido o
dano moral, o magistrado deve determinar que aquele tido como responsável pelo dano indenize a vítima
em valor compatível com a dimensão da lesão sofrida, devendo ser levado em consideração a capacidade
econômica daquele que deve indenizar e as condições pessoais daquele que deva ser indenizado. Ao
arbitrar o valor da indenização, o magistrado não pode fazê-lo de forma ínfima e nem exorbitante, o
primeiro, para que o infrator não se sinta encorajado a repetir o dano, e o segundo, para evitar o
enriquecimento sem causa.Nesse passo, outro caminho não pode ser o desta lide senão a sua
procedência para condenar a requerida ao pagamento de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO paracondenar a requerida,BRADESCO
S/A,a indenizar a parte requerente,ALBANIZA PINHEIRO DE LIMA SILVA,a título de danos materiais, a
importância de R$2.464,71(dois mil e quatrocentos e sessenta e quatro reais e setenta um
centavos),correspondente aos gastos realizados pela autora, acrescido de correção monetária pelo
INPC/IBGE e juros de 1% ao mês, conforme cálculo em anexo que faz parte dessa ação a partir da citação
e tambémpelos danos morais a ela causados, com a importância que arbitro em R$ 8.000,00 (oito mil
reais), já considerados a correção monetária e juros de mora de 1% ao mês no momento do arbitramento,
totalizando valor de10.464,71(dezmil e quatrocentos sessenta e quatro reais e setenta um centavos). Tal
valor deverá ser pago em parcela única à requerente, acrescida de correção monetária pelo INPC/IBGE e
juros de 1% (um por cento) ao mês após esta sentença. Isento de custas e honorários. Publique-se.
Registre-se Intime-se. Xinguara/PA, 29 de novembro de 2019.Flávia Oliveira do RosárioJuíza de Direito
Titular da 1ª Vara de Xinguara/PAAvenida Xingu, s/n - CENTRO - CEP: 68555-010 - FONE (94) 34261816
Assinado nos termos do art. 1º, § 3º, do Provimento nº 006/2009-CJRMB Aplicação autorizada pelo
Provimento nº 006/2009-CJCI.
2019.04004621-82 de fls. 32, bem como recolher a parte das custas que lhe cabe, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Xinguara-PA, 29 de novembro de 2019. Antonízio
Fontes de Sousa Auxiliar Judiciário - Diretor de Secretaria da 1ª Vara, em exercício. Assinado nos termos
do art. 1º, § 3º, do Provimento nº 006/2009-CJRMB Aplicação autorizada pelo Provimento nº 006/2009-
CJCI.
COMARCA DE BAIÃO
ANTONIO LOPES RIBEIROEndereço: Localidade do Baixinha, sn, Baixinha, BAIãO - PA - CEP: 68465-
000 Requerido:Nome: BANCO VOTORANTIMEndereço: Avenida das Nações Unidas, 14171, torre A, Vila
Gertrudes, SãO PAULO - SP - CEP: 04794-000 SENTENÇA Na verdade, a parte autora juntou
comprovante de endereço que dá conta de que reside em outro município, no caso Mocajuba-Pa, embora
vote em Baião. O comprovante diz que parte autora reside, aparentemente, em Estrada do Baixinho, na
zona rural de Mocajuba, e não na comunidade quilombola de Baixinha, que fica efetivamente na zona rural
de Baião. Documentos de identidade dão conta de que parte autora é natural de Mocajuba, o que reforça o
entendimento. Deve prevalecer, portanto, comprovante de endereço que diz respeito à fatura da Celpa.
Embora o artigo 4º, incisos I, II e III, e mormente o § único, da lei 9.099/95, autorize que pessoas que
morem em outra comarca possam ajuizar ações, no rito da lei referida, em qualquer outra comarca,
sobretudo se considerando que os bancos em questão exercem atividades econômicas em toda a região
do baixo Tocantins, que inclui os Municípios de Baião, Mocajuba, Oeiras do Pará e Cametá, inclusive,
além e outros municípios próximos (na verdade, exercem atividades praticamente no Brasil todo), entendo
que a comarca de Baião, por questões de organização judiciária, não pode absorver, mesmo sendo
apenas uma possibilidade, ações que podem ser processadas em outras comarcas, já que todas os
municípios vizinhos têm comarca na própria sede do município respectivo. A melhor maneira de
comprovar pertinência de endereço é juntando documento idôneo a respeito, o que não foi o caso.As
regras presentes no artigo 4º, da lei 9.099/95, a meu ver, devem ser interpretadas sistemicamente, neste
caso, a fim de que não haja, sobretudo, pragmaticamente, assoberbamento de processos em determinada
comarca, gerando acervo processual incompatível com capacidade de processamento do feito com
celeridade adequada ao rito, como tem acontecido, de certa forma, em face de nosso atual acervo, em
Baião. Considere-se, neste caso, que nossa comarca já tem mais ou menos 6.400 processos em
andamento, parte dos quais ações contra bancos, relativamente a empréstimos consignados. Considere-
se, também, que as ações em questão dizem respeito, quase sempre, a autores idosos, em idade
efetivamente provecta, já doentes, em muitos casos, de sorte que o deslocamento de uma comarca para
outra, mesmo sendo eventualidade, pode lhes gerar atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o que
contraria o estatuto do idoso, certamente.Isto deve ser sempre levado em conta quando do ajuizamento. O
idoso há de ter proximidade maior possível para se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as
ações em audiência, com resposta rápida e com presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto,
com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a
norma para fazer justiça no caso concreto (este é o entendimento doutrinário de julgamento por equidade),
mediante fundamentação em juízo de equidade, afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95,
especificamente nestes casos, e julgo a Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar
e julgar o feito em questão, na forma da fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por
meio de documento idôneo. Extingo, pois, este processo sem resolução do mérito, na forma, inclusive, do
artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se.
Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a parte autora desta sentença, por meio de seu advogado
cadastrado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da lei 9.099/95. Indefiro a inicial. Sem custas e sem honorários, com base
nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do advogado. 10 de setembro
de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
da lei 9.099/95. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do advogado. 9 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
único, do CPC, e com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da lei 9.099/95. Indefiro a inicial. Sem custas e sem
honorários, com base nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do
advogado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
na decisão que determinou a emenda à inicial. Indefiro, pois, a inicial. Parte autora apresentou petição de
emenda à inicial insuficiente, já que, na inicial, não é clara quanto a depósitos feitos ou não pelo banco
quanto ao contrato questionado. Não especifica nada na inicial. Na emenda também não o faz.
DISPOSITIVOExtingo este processo sem resolução do mérito, com base noartigo 321, § único, do CPC, e
com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da lei 9.099/95. Indefiro a inicial. Sem custas e sem honorários, com base
nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do advogado. 9 de setembro
de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
Nome: BANCO BMG SAEndereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477, - de 3253 ao fim - lado ímpar,
Itaim Bibi, SãO PAULO - SP - CEP: 04538-133 SENTENÇA Parte autora juntou emenda à inicial fora do
prazo estipulado na decisão. Destarte, devo extinguir o feito sem resolução do mérito com base no artigo
321, parágrafo único, do CPC, haja vista que não atendeu à diligência no prazo estipulado na decisão que
determinou a emenda à inicial. Indefiro, pois, a inicial. DISPOSITIVOExtingo este processo sem resolução
do mérito, com base noartigo 321, § único, do CPC, e com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da lei 9.099/95.
Indefiro a inicial. Sem custas e sem honorários, com base nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95.
P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do advogado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA
GONÇALVESJuiz de Direito Titular
artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se.
Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a parte autora desta sentença, por meio de seu advogado
cadastrado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
OAB: 27174/PA Participação: ADVOGADO Nome: MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS OAB: 8312PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁVara Única da Comarca de BaiãoProcesso nº 0800099-
85.2019.8.14.0007Classe:PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)Assunto: [Contratos
Bancários]AUTOR: Nome: SERGIO DA CUNHA MEDEIROSEndereço: Rua do Limão, 10, ao lado
Balneário Inácio, Limão, BAIãO - PA - CEP: 68465-000RÉU: Nome: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO
S.A.Endereço: Centro Empresarial Itaú Conceição, Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, Parque
Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902 SENTENÇA Parte autora juntou emenda à inicial fora do
prazo estipulado na decisão. Destarte, devo extinguir o feito sem resolução do mérito com base no artigo
321, parágrafo único, do CPC, haja vista que não atendeu à diligência no prazo estipulado na decisão que
determinou a emenda à inicial. Indefiro, pois, a inicial. Parte autora apresentou petição de emenda
insuficiente, já que, na inicial, não é claro quanto a depósitos feitos ou não pelo banco quanto ao contrato
em questão. Não especifica nada. Na emenda também não o faz. DISPOSITIVOExtingo este processo
sem resolução do mérito, com base noartigo 321, § único, do CPC, e com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da
lei 9.099/95. Indefiro a inicial. Sem custas e sem honorários, com base nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95.
P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do advogado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA
GONÇALVESJuiz de Direito Titular
noartigo 321, § único, do CPC, e com base nosartigos 2º, 5º e 6º, da lei 9.099/95. Indefiro a inicial. Sem
custas e sem honorários, com base nosartigos 54 e 55, da lei 9.099/95. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por
meio do advogado. 9 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
DA CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: THIANA TAVARES DA CRUZ OAB: 457PA Participação:
RÉU Nome: BANCO CETELEM S.A. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA ÚNICA DA
COMARCA DE BAIÃO Processo:0800713-90.2019.8.14.0007 Classe:PROCEDIMENTO SUMÁRIO (22)
Assunto:[Empréstimo consignado] Requerente:Nome: RAIMUNDA FERREIRA DA CRUZEndereço:
IGARAPE PRETO, INTERIOR, BAIãO - PA - CEP: 68465-000 Requerido:Nome: BANCO CETELEM
S.A.Endereço: Alameda Rio Negro, 161, 17o ANDAR, Alphaville Industrial, BARUERI - SP - CEP: 06454-
000 SENTENÇA Na verdade, a parte autora juntou declaração de endereço, mas sem presença de
testemunhas necessariamente qualificadas (qualificação completa, inclusive de profissão e menção dos
números de cpf e rg), ao menos duas, para emprestar idoneidade à declaração.Neste caso, doravante,
pois estou a modificar meu entendimento a respeito, não posso mais aceitar tal declaração como idônea,
propriamente, sobretudo em face existência de outros meios de se comprovar endereço, inclusive junto ao
cadastro cartório eleitoral, somente por exemplo, desde que não se trate de cadastro muito recente.
Certidão de quitação eleitoral do TSE, por exemplo, facilmente obtida via internet, é comprovante
idôneo.Embora o artigo 4º, incisos I, II e III, e mormente o § único, da lei 9.099/95, autorize que pessoas
que morem em outra comarca possam ajuizar ações, no rito da lei referida, em qualquer outra comarca,
sobretudo se considerando que os bancos em questão exercem atividades econômicas em toda a região
do baixo Tocantins, que inclui os Municípios de Baião, Mocajuba, Oeiras do Pará e Cametá, inclusive,
além e outros municípios próximos (na verdade, exercem atividades praticamente no Brasil todo), entendo
que a comarca de Baião, por questões de organização judiciária, não pode absorver, mesmo sendo
apenas uma possibilidade, ações que podem ser processadas em outras comarcas, já que todas os
municípios vizinhos têm comarca na própria sede do município respectivo. A melhor maneira de
comprovar pertinência de endereço é juntando documento idôneo a respeito, o que não foi o caso.Em
alguns casos, mas em exceção e somente para fins ilustrativos, é mais fácil pessoa que mora no Município
de Baião, na zona rural, ajuizar ação em Mocajuba, em face da proximidade do centro urbano. O contrário
talvez não seja verdadeiro, na zona rural. Pessoas que moram na cidade de Mocajuba, por lógico, em
zona urbana, estão muito mais próximas do fórum de Mocajuba.As regras presentes no artigo 4º, da lei
9.099/95, a meu ver, devem ser interpretadas sistemicamente, neste caso, a fim de que não haja,
sobretudo, pragmaticamente, assoberbamento de processos em determinada comarca, gerando acervo
processual incompatível com capacidade de processamento do feito com celeridade adequada ao rito,
como tem acontecido, de certa forma, em face de nosso atual acervo, em Baião. Considere-se, neste
caso, que nossa comarca já tem 6.400 processos em andamento, parte dos quais ações contra bancos,
relativamente a empréstimos consignados. Considere-se, também, que as ações em questão dizem
respeito, quase sempre, a autores idosos, em idade efetivamente provecta, já doentes, em muitos casos,
de sorte que o deslocamento de uma comarca para outra, mesmo sendo eventualidade, pode lhes gerar
atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o que contraria o estatuto do idoso, certamente.Isto deve
ser sempre levado em conta quando do ajuizamento. O idoso há de ter proximidade maior possível para
se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as ações em audiência, com resposta rápida e com
presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto, com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que
autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a norma para fazer justiça no caso concreto (este é
o entendimento doutrinário de julgamento por equidade), mediante fundamentação em juízo de equidade,
afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a
Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da
fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo,
pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas
e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a
parte autora desta sentença, por meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
que se trata de título executivo extrajudicial, o qual, inclusive, poderia ser homologado pelo juízo, como
sugerido em decisão de emenda.Além disso, instrumento de mandato está irregular, haja vista que
outorgado pela mãe dos menores, e não por estes devidamente representados por ela. Destarte, devo
extinguir o feito sem resolução do mérito com base no artigo 321, parágrafo único, do CPC, haja vista que
não atendeu à diligência no prazo estipulado na decisão que determinou a emenda à inicial. Indefiro, pois,
a inicial. DISPOSITIVOExtingo este processo sem resolução do mérito, com base noartigo 321, § único, do
CPC.Indefiro a inicial. Sem custas e sem honorários. P.R.I.C.Intime-sea parte autora por meio do
advogado. 23 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
- PA - CEP: 68465-000 Requerido:Nome: BANCO BMG SAEndereço: Avenida Álvares Cabral, 1707,
Lourdes, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30170-001 SENTENÇA Na verdade, a parte autora juntou
declaração de endereço, mas sem presença de testemunhas necessariamente qualificadas (qualificação
completa, inclusive de profissão, endereço completo e menção dos números de cpf e rg), ao menos duas,
para emprestar idoneidade à declaração.Neste caso, doravante, pois estou a modificar meu entendimento
a respeito, não posso mais aceitar tal declaração como idônea, propriamente, sobretudo em face
existência de outros meios de se comprovar endereço, inclusive junto ao cadastro cartório eleitoral,
somente por exemplo, desde que não se trate de cadastro muito recente. Embora o artigo 4º, incisos I, II e
III, e mormente o § único, da lei 9.099/95, autorize que pessoas que morem em outra comarca possam
ajuizar ações, no rito da lei referida, em qualquer outra comarca, sobretudo se considerando que os
bancos em questão exercem atividades econômicas em toda a região do baixo Tocantins, que inclui os
Municípios de Baião, Mocajuba, Oeiras do Pará e Cametá, inclusive, além e outros municípios próximos
(na verdade, exercem atividades praticamente no Brasil todo), entendo que a comarca de Baião, por
questões de organização judiciária, não pode absorver, mesmo sendo apenas uma possibilidade, ações
que podem ser processadas em outras comarcas, já que todas os municípios vizinhos têm comarca na
própria sede do município respectivo. A melhor maneira de comprovar pertinência de endereço é juntando
documento idôneo a respeito, o que não foi o caso.Em alguns casos, mas em exceção e somente para fins
ilustrativos, é mais fácil pessoa que mora no Município de Baião, na zona rural, ajuizar ação em Mocajuba,
em face da proximidade do centro urbano. O contrário talvez não seja verdadeiro, na zona rural. Pessoas
que moram na cidade de Mocajuba, por lógico, em zona urbana, estão muito mais próximas do fórum de
Mocajuba.As regras presentes no artigo 4º, da lei 9.099/95, a meu ver, devem ser interpretadas
sistemicamente, neste caso, a fim de que não haja, sobretudo, pragmaticamente, assoberbamento de
processos em determinada comarca, gerando acervo processual incompatível com capacidade de
processamento do feito com celeridade adequada ao rito, como tem acontecido, de certa forma, em face
de nosso atual acervo, em Baião. Considere-se, neste caso, que nossa comarca já tem 6.400 processos
em andamento, parte dos quais ações contra bancos, relativamente a empréstimos consignados.
Considere-se, também, que as ações em questão dizem respeito, quase sempre, a autores idosos, em
idade efetivamente provecta, já doentes, em muitos casos, de sorte que o deslocamento de uma comarca
para outra, mesmo sendo eventualidade, pode lhes gerar atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o
que contraria o estatuto do idoso, certamente.Isto deve ser sempre levado em conta quando do
ajuizamento. O idoso há de ter proximidade maior possível para se deslocar até a comarca. Em Baião,
julgo sempre as ações em audiência, com resposta rápida e com presença obrigatória da parte autora,
inclusive.Portanto, com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que autoriza o juiz a julgar por equidade,
afastando a lei ou a norma para fazer justiça no caso concreto (este é o entendimento doutrinário de
julgamento por equidade), mediante fundamentação em juízo de equidade, afasto, doravante, o disposto
no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a Comarca de Baião incompetente,
territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da fundamentação acima, por falta de
comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo, pois, este processo sem resolução do
mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas e sem honorários. Após o transito em
julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a parte autora desta sentença, por
meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de
Direito Titular
se trate de cadastro muito recente. Embora o artigo 4º, incisos I, II e III, e mormente o § único, da lei
9.099/95, autorize que pessoas que morem em outra comarca possam ajuizar ações, no rito da lei referida,
em qualquer outra comarca, sobretudo se considerando que os bancos em questão exercem atividades
econômicas em toda a região do baixo Tocantins, que inclui os Municípios de Baião, Mocajuba, Oeiras do
Pará e Cametá, inclusive, além e outros municípios próximos (na verdade, exercem atividades
praticamente no Brasil todo), entendo que a comarca de Baião, por questões de organização judiciária,
não pode absorver, mesmo sendo apenas uma possibilidade, ações que podem ser processadas em
outras comarcas, já que todas os municípios vizinhos têm comarca na própria sede do município
respectivo. A melhor maneira de comprovar pertinência de endereço é juntando documento idôneo a
respeito, o que não foi o caso.Em alguns casos, mas em exceção e somente para fins ilustrativos, é mais
fácil pessoa que mora no Município de Baião, na zona rural, ajuizar ação em Mocajuba, em face da
proximidade do centro urbano. O contrário talvez não seja verdadeiro, na zona rural. Pessoas que moram
na cidade de Mocajuba, por lógico, em zona urbana, estão muito mais próximas do fórum de Mocajuba.As
regras presentes no artigo 4º, da lei 9.099/95, a meu ver, devem ser interpretadas sistemicamente, neste
caso, a fim de que não haja, sobretudo, pragmaticamente, assoberbamento de processos em determinada
comarca, gerando acervo processual incompatível com capacidade de processamento do feito com
celeridade adequada ao rito, como tem acontecido, de certa forma, em face de nosso atual acervo, em
Baião. Considere-se, neste caso, que nossa comarca já tem 6.400 processos em andamento, parte dos
quais ações contra bancos, relativamente a empréstimos consignados. Considere-se, também, que as
ações em questão dizem respeito, quase sempre, a autores idosos, em idade efetivamente provecta, já
doentes, em muitos casos, de sorte que o deslocamento de uma comarca para outra, mesmo sendo
eventualidade, pode lhes gerar atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o que contraria o estatuto do
idoso, certamente.Isto deve ser sempre levado em conta quando do ajuizamento. O idoso há de ter
proximidade maior possível para se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as ações em
audiência, com resposta rápida e com presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto, com base
no artigo 6º, da lei 9.099/95, que autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a norma para
fazer justiça no caso concreto (este é o entendimento doutrinário de julgamento por equidade), mediante
fundamentação em juízo de equidade, afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95,
especificamente nestes casos, e julgo a Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar
e julgar o feito em questão, na forma da fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por
meio de documento idôneo. Extingo, pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51,
inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro
justiça gratuita à parte autora. Intime-se a parte autora desta sentença, por meio de seu advogado
cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
municípios vizinhos têm comarca na própria sede do município respectivo. A melhor maneira de
comprovar pertinência de endereço é juntando documento idôneo a respeito, o que não foi o caso.Em
alguns casos, mas em exceção e somente para fins ilustrativos, é mais fácil pessoa que mora no Município
de Baião, na zona rural, ajuizar ação em Mocajuba, em face da proximidade do centro urbano. O contrário
talvez não seja verdadeiro, na zona rural. Pessoas que moram na cidade de Mocajuba, por lógico, em
zona urbana, estão muito mais próximas do fórum de Mocajuba.As regras presentes no artigo 4º, da lei
9.099/95, a meu ver, devem ser interpretadas sistemicamente, neste caso, a fim de que não haja,
sobretudo, pragmaticamente, assoberbamento de processos em determinada comarca, gerando acervo
processual incompatível com capacidade de processamento do feito com celeridade adequada ao rito,
como tem acontecido, de certa forma, em face de nosso atual acervo, em Baião. Considere-se, neste
caso, que nossa comarca já tem 6.400 processos em andamento, parte dos quais ações contra bancos,
relativamente a empréstimos consignados. Considere-se, também, que as ações em questão dizem
respeito, quase sempre, a autores idosos, em idade efetivamente provecta, já doentes, em muitos casos,
de sorte que o deslocamento de uma comarca para outra, mesmo sendo eventualidade, pode lhes gerar
atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o que contraria o estatuto do idoso, certamente.Isto deve
ser sempre levado em conta quando do ajuizamento. O idoso há de ter proximidade maior possível para
se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as ações em audiência, com resposta rápida e com
presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto, com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que
autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a norma para fazer justiça no caso concreto (este é
o entendimento doutrinário de julgamento por equidade), mediante fundamentação em juízo de equidade,
afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a
Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da
fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo,
pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas
e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a
parte autora desta sentença, por meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
atropelos e sofrimentos físicos e psicológicos, o que contraria o estatuto do idoso, certamente.Isto deve
ser sempre levado em conta quando do ajuizamento. O idoso há de ter proximidade maior possível para
se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as ações em audiência, com resposta rápida e com
presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto, com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que
autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a norma para fazer justiça no caso concreto (este é
o entendimento doutrinário de julgamento por equidade), mediante fundamentação em juízo de equidade,
afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a
Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da
fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo,
pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas
e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a
parte autora desta sentença, por meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a Comarca de Baião incompetente,
territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da fundamentação acima, por falta de
comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo, pois, este processo sem resolução do
mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas e sem honorários. Após o transito em
julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a parte autora desta sentença, por
meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER LACERDA GONÇALVESJuiz de
Direito Titular
se deslocar até a comarca. Em Baião, julgo sempre as ações em audiência, com resposta rápida e com
presença obrigatória da parte autora, inclusive.Portanto, com base no artigo 6º, da lei 9.099/95, que
autoriza o juiz a julgar por equidade, afastando a lei ou a norma para fazer justiça no caso concreto (este é
o entendimento doutrinário de julgamento por equidade), mediante fundamentação em juízo de equidade,
afasto, doravante, o disposto no artigo 4º, da lei 9.099/95, especificamente nestes casos, e julgo a
Comarca de Baião incompetente, territorialmente, para processar e julgar o feito em questão, na forma da
fundamentação acima, por falta de comprovação de endereço por meio de documento idôneo. Extingo,
pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas
e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a
parte autora desta sentença, por meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
pois, este processo sem resolução do mérito, na forma do artigo 51, inciso III, da lei 9.099/95. Sem custas
e sem honorários. Após o transito em julgado, arquive-se. Defiro justiça gratuita à parte autora. Intime-se a
parte autora desta sentença, por meio de seu advogado cadastrado. 23 de setembro de 2019WEBER
LACERDA GONÇALVESJuiz de Direito Titular
REQUERENTE: JÚLIO BERNARDINO BORGES DA SILVA (ADV. GUSTAVO LIMA BUENO, OAB/PA
21.306 e ADV. MAURÍCIO LIMA BUENO, OAB/PA 25.044)
REQUERIDO: BANCO BMG S/A (ADV. ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO, OAB/PE 23.255)
Recurso no prazo.
Secretaria deve verificar se advogados estão regularmente cadastrados no sistema LIBRA. Caso não
estejam deve cadastrá-los antes de fazer publicações no DJE. Deve, ainda, se for o caso, providenciar
mudanças de fase do processo, a fim de atualizar o IEJud, para fins de baixa processual quanto ao
sistema.
Cumpra-se.
REQUERENTE: RAIMUNDA SOARES DA CONCEIÇÃO (ADV. MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS, 18.312)
REQUERIDO: BANCO BRADESCO S/A (ADV. NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES, OAB/PA
15.201-A)
Recurso no prazo.
Secretaria deve verificar se advogados estão regularmente cadastrados no sistema LIBRA. Caso não
estejam deve cadastrá-los antes de fazer publicações no DJE. Deve, ainda, se for o caso, providenciar
2680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
mudanças de fase do processo, a fim de atualizar o IEJud, para fins de baixa processual quanto ao
sistema.
Cumpra-se.
REQUERENTE: JOÃO CALDAS NEVES (ADV. TONY HEBER RIBEIRO NUNES, OAB/PA 17.571)
REQUERIDO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A (ADV. RUBENS GASPAR SERRA, OAB/SP
119.859 E ADV. FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES, OAB/MG 76.696)
Recurso no prazo, com nomem iuris de apelação, mas com menção à lei 9.099/95 e custas de preparo de
juizado, portanto congruente, na aparência.
Secretaria deve, se for o caso, providenciar mudanças de fase do processo, a fim de atualizar o IEJud,
para fins de baixa processual quanto ao sistema.
Cumpra-se.
REQUERENTE: ILCA GOMES RODRIGUES (ADV. MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS, OABA/PA 18.312)
REQUERIDO: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A (ADV. LARISSA SENTO-SÉ ROSSI, OAB/BA 16.330)
A UNAJ deve certificar se as custas foram recolhidas. Depois, caso não tenham sido recolhidas as custas,
e, ainda, se houver custas a serem pagas, deve intimar a parte respectiva para o recolhimento.
Caso as custas tenham sido pagas ou não haja custas a serem pagas, recebo o recurso somente no efeito
devolutivo haja vista o prejuízo, neste caso, somente ao consumidor.
Depois do prazo mencionado, com ou sem as contrarrazões, remetam-se os autos às egrégias Turmas
Recursais.
REQUERENTE: GERALDO PIRRES DA COSTA (ADV. MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS, OAB/PA
18.312)
SENTENÇA
As partes fizeram Acordo extrajudicial juntado aos autos nas fls. 73 a 788 dos autos. Elas podem transigir,
conforme documento de fls. 05 e 20 dos autos.
2682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Destarte, HOMOLOGO o acordo de fls. 87 a 88 dos autos, e extingo este processo com resolução do
mérito.
Como acordo não foi feito em audiência, já houve a concretização com o depósito de R$ 12.000,00 na
conta do advogado da autora, intime-se-a pessoalmente, por mandado, em face de sua hipossuficiência,
entregando-lhe cópia do acordo referido, já que ela não o subscreveu.
Intimem-se as partes por meio dos advogados. Sem custas e sem honorários. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se.
P. R. I. C.
previstos na lei, mesmo na sentença final, pode o acusado ser beneficiado com o cumprimento da pena no
regime aberto ou semiaberto, não se justificando um prévio regime fechado e cautelar sem a amplitude de
defesa na esfera judicial. A exceção refere-se aos agentes de notória periculosidade ou com propensão de
agredir violentamente a ordem pública, sem endereço ou trabalho definidos no corpo social. Conforme
elucida Júlio Fabbrini Mirabete: ¿A regra, assim, passou a ser, salvo as exceções expressas, de que o réu
pode defender-se em liberdade, sem ônus econômico, só permanecendo preso aquele contra o qual se
deve decretar a prisão preventiva. O dispositivo aplicável tanto às infrações afiançáveis como
inafiançáveis, ainda que graves, a réus primários ou reincidentes, de bons ou maus antecedentes, desde
que não seja hipótese em que se pode decretar a prisão preventiva. Trata-se, pois, de um direito subjetivo
processual do acusado, e não uma faculdade do juiz, que permite ao preso em flagrante readquirir a
liberdade por não ser necessária sua custódia.¿. Os réus foram denunciados em 22/10/2019. A Denúncia
foi recebida em 24/10/2019, com a citação do réu BRUNO WILHAMI MAGALHAES COSTA em
31/10/2019 (fl. 175v) e expedição de mandado de citação do réu MARCELO ARAUJO MACHADO em
12/11/2019, ainda pendente de cumprimento. As certidões de fls. 14/17 e fls. 20/23, respectivamente dos
réus MARCELO ARAUJO MACHADO e BRUNO WILHAMI MAGALHÃES COSTA, informam que os réus
respondem a vários procedimentos criminais. Dito isto, merece atenção a gravidade do delito pelo qual
foram denunciados. Considerando o sentimento de medo que assombrou e assombra os moradores de
Nova Esperança do Piriá-PA, uma vez que os membros da organização criminosa ao assaltarem o Banco
Bradesco, fizeram vários reféns, utilizando-os como escudo humano, inclusive colocando os reféns sobre
o capô dos veículos de fuga para impedir a ação das forças de segurança. Nesse sentido, verifico que
permanece o quadro fático que autorizou a decretação da prisão preventiva dos acusados, havendo
grande incidência de crimes da mesma natureza no Município de Nova Esperança do Piriá, o que
ocasionaria, com a soltura dos acusados, o aumento do sentimento de insegurança na população daquela
região. Entendo que há, pois, neste momento, grande risco de que, se postos em liberdade, os réus
voltem a se dedicar à atividade criminosa ou tentem se eximir de sua responsabilidade criminal
empreendendo fuga. Ademais, a ação criminal está em curso regular. De tal modo, a manutenção da
prisão preventiva dos réus MARCELO ARAUJO MACHADO e BRUNO WILHAMI MAGALHÃES COSTA se
mostra necessária por conveniência da instrução criminal e para garantir a aplicação da lei penal. ISTO
POSTO, fundado nos argumentos acima expostos, INDEFIRO os pedidos de revogação de prisão
preventiva dos réus MARCELO ARAUJO MACHADO e BRUNO WILHAMI MAGALHÃES COSTA.
Publique-se, registre-se, intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Ao Ministério Público para que se
manifeste sobre a defesa preliminar apresentada pelos réus. Após, conclusos. Garrafão do Norte, 06 de
dezembro de 2019. CAROLINE SLONGO ASSAD Juíza de Direito respondendo pela Comarca de
Garrafão do Norte
ação penal. Requer o Ministério Público a retificação do nome do denunciado de ERINALDO CARLOS DE
OLIVEIRA para ELINALDO DO CARMO DE OLIVEIRA. Assim como o aditamento a denúncia com a
inclusão da denunciada DAYANE MONTEIRO GOMES. É o relatório. Decido. DA PRISÃO PREVENTIVA
Compulsando os autos, verifica-se que em 15/05/2018 foi decretada a prisão temporária de ERINALDO
CARLOS DE OLIVEIRA e de sua companheira, DAYANE MONTEIRO GOMES. Apenas em 02/12/2019,
foi dado cumprimento aos mandados de prisão temporária do denunciado e de sua companheira, a qual foi
identificada como sendo a Sra. DAYANE MONTEIRO GOMES. Houve decisão convertendo a prisão
temporária em preventiva de ERINALDO CARLOS DE OLIVEIRA. Diz o Código de Processo Penal
Brasileiro: Art. 312 A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. A Constituição Federal trata das
liberdades e garantias individuais, em seu art. 5º., ressaltando o princípio da presunção de inocência.
Porém, a própria Lei Maior impõe restrições a esse princípio, assegurando a possibilidade de prisão em
flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente. Há provas
testemunhais e documentais de indícios de autoria e materialidade no que tange ao crime previsto no art.
121, §2º., inciso III, do Código Penal, em relação a denunciada, DAYANE MONTEIRO GOMES.
Ressaltem-se o laudo de fls. 46/47 do IPL e as declarações das testemunhas ouvidas pela Autoridade
Policial que afirmam que a vítima estava na companhia da denunciada antes do falecimento, conforme fls.
23/30. No interrogatório da denunciada DAYANE MONTEIRO GOMES, após o cumprimento do mandado
de prisão temporária, esta afirma que estava na companhia da vítima e do outro denunciado no dia do
fato, apresentando justificativa diferente da apresentada pelo denunciado ELINALDO em relação a causa
da morte da vítima. Verifico também que a representada DAYANE MONTEIRO GOMES, após a prática do
crime, não foi mais encontrada para prestar esclarecimentos quanto ao crime que lhe é imputado, assim
como não apresentou qualquer comprovante de endereço residencial ou documento de identificação nos
autos, desta forma, entendo ser necessária a conversão da prisão temporária em prisão preventiva do
representado por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal. Com
fundamento no art. 312, do Código de Processo Penal, defiro o pedido e converto a prisão temporária em
prisão preventiva da representada DAYANE MONTEIRO GOMES, por conveniência da instrução criminal
e para assegurar a aplicação da lei penal. Expeça-se mandado de prisão preventiva de DAYANE
MONTEIRO GOMES a qual deverá ser mantida presa em local próprio para presas do sexo feminino.
Retifique-se o nome do denunciado ERINALDO CARLOS DE OLIVEIRA no sistema Libra para ELINALDO
DO CARMO DE OLIVEIRA, conforme RG juntado aos autos. Expeça-se mandado de prisão preventiva
com o nome correto do denunciado ELINALDO DO CARMO DE OLIVEIRA. OFICIE-SE a Autoridade
Policial requerente encaminhando cópia da presente decisão e do mandado de prisão preventiva para
ciência e cumprimento. P.R.I. Ciência pessoal ao Ministério Público. DO ADITAMENTO À DENÚNCIA
Recebo o aditamento à denúncia de fls. 80/83 oferecida pelo(a) Representante do Ministério Público
contra os acusados em virtude de preencher os requisitos do art. 41, do Código de Processo Penal.
CITE(M)-SE o(s) acusado(s) para responder à acusação no prazo de 10 dias, podendo alegar tudo que
interessar a defesa, argüir preliminares, oferecer documentos, especificar provas e arrolar e requerer a
intimação de suas testemunhas. Não apresentada resposta no prazo legal (10 dias) encaminhem-se os
autos à Defensoria Pública. CERTIFIQUE-SE. Caso a defesa inicial apresente documentos novos,
preliminares ou questões que possam levar a absolvição sumária, ou ainda caso o acusado não seja
localizado para ser citado, abra-se vista ao Ministério Público pelo prazo de 5 (cinco) dias. Determino que
a Secretaria junte aos autos Certidão de Antecedentes Criminais dos denunciados. Em sendo necessário,
expeça-se carta precatória para fins de citação dos denunciados. Serve a presente decisão como
mandado de prisão preventiva DE ELINALDO DO CARMO DE OLIVEIRA e DAYANE MONTEIRO
GOMES/ mandado de CITAÇÃO/MANDADO DE intimação. Garrafão do Norte, 06 de dezembro de 2019.
Caroline Slongo Assad Juíza de Direito
COMARCA DE MELGAÇO
ATO ORDINATÓRIO
Fica o autor, através de seu Advogado (a), INTIMADO (a), para réplica no prazo legal, nos
autos acima epigrafados.
Diretora de Secretaria.
COMARCA DE AFUÁ
RESENHA: 02/12/2019 A 06/12/2019 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE AFUA - VARA: VARA UNICA
DE AFUA PROCESSO: 00001429020078140002 PROCESSO ANTIGO: 200720000568
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: OUTROS em:
02/12/2019 VITIMA:E. ACUSADO:JOSE ANTONIO FERREIRA DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0000142-
90.2007.8.14.0002 SENTENÇA Vistos os autos. JOSÉ ANTONIO FERREIRA DE SOUZA, qualificado nos
autos, foi indiciado por ter, em tese, praticado o delito de posse irregular de arma de fogo de uso permitido
(art. 12, da Lei nº.10.826/03), fato ocorrido no dia 16 de dezembro de 2005, neste município de Afuá. Em
síntese, decorrido significativo lapso temporal, o Ministério Público pugnou pela extinção da punibilidade
em decorrência da prescrição (fl. 49). Vieram os autos conclusos. É o relatório. PASSO A DECIDIR.
Compulsando detidamente os autos, forçoso reconhecer que já se operou a prescrição. Desta forma,
assiste razão o membro do Ministério Público, uma vez que os fatos delituosos em questão correspondem
à conduta descrita no art. 12, da Lei nº.10.826/03, cuja pena máxima cominada corresponde a 03 (três)
anos, delito que prescreve em 08 (oito) anos, segundo o artigo 109, IV, do CP. Atesta-se, outrossim, que
entre a data do fato e os dias atuais já se passaram mais de 08 (oito) anos sem a ocorrência de nenhuma
outra causa interruptiva da prescrição, dentre as previstas no artigo 117 do CPB. Tais as circunstâncias,
julgo EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu JOSÉ ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA em razão da prescrição
da pretensão punitiva estatal, com fundamento no artigo 107, IV, c/c artigo 109, IV, todos do CPB. Sem
custas. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os
autos. CUMPRA-SE, expedindo o necessário. Afuá (PA), 08 de novembro de 2019. ERICK COSTA
FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00004141620098140002 PROCESSO
ANTIGO: 200910004031 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA Ação: Busca e Apreensão em: 02/12/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA
REQUERIDO:EDILZANE DO SOCORRO DA SILVA BATISTA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0000414-16.2009.8.14.0002
DESPACHO Considerando o pagamento das custas processuais finais pela parte, conforme documentos
juntados aos autos às fls. 47-54 e Certidão de fl. 56, ARQUIVEM-SE os autos, com as baixas e anotações
necessárias Afuá (PA), 13 de novembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá PROCESSO: 00037037320178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Execução de
Medida de Proteção à Criança e Adolescente em: 02/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA REQUERIDO:RUBIANNE MOREIRA CARDOSO REQUERIDO:ERILDO DO
ESPIRITO SANTOS TENORIO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE AFUÁ Processo 0003703-73.2017.8.14.0002 DESPACHO Defiro o pleito ministerial de
fl.39, razão pela qual DETERMINO : 1. AGENDE a Secretaria Judicial data para realização da audiência
de instrução e julgamento, oportunidade em que será colhido o depoimento pessoal das partes e, em
seguida, proceder-se-á à oitiva das testemunhas. 2. INTIME-SE a parte Requerida para comparecer à
audiência, acompanhada de seu advogado, bem como as testemunhas arroladas na contestação, se
houverem. 3. INTIME-SE a parte Requerente para comparecer à audiência, acompanhada de seu
advogado e testemunhas. 4. CUMPRA-SE, expedindo o necessário, inclusive Carta Precatória, se preciso.
Afuá (PA), 08 de novembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
PROCESSO: 00008640720198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
ANAJAS/PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA
VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:RONILDO VANZELER DA SILVA AUTOR:MINISTÉRIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ TESTEMUNHA:MANOEL MESQUITA DA CONCEICAO. TERMO DE AUDIÊNCIA /
OITIVA DE TESTEMUNHA Processo 0003443-28.2018.8.14.0077 ? Juízo Deprecante Processo 0000864-
07.2019.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
conciliação, no dia 28 de janeiro de 2020, às 14h00, referente aos autos em epígrafe, oportunidade em
que as partes poderão fazer-se representar por procurador com poderes para transigir, e se houver
acordo, este será reduzido a termo e homologado por sentença. 2- Servirá o presente como mandado.
Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Intime-se. Conforme art. 1º do Provimento 03/2009-CJRMB.
Afuá (PA), 03 de dezembro de 2019. Cinthia Brito Moreira Diretora de Secretaria da Comarca de Afuá (PA)
PROCESSO: 00032062520188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
ANAJAS PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ REU:JOSE LINO SOUZA AMARAL. TERMO DE
AUDIÊNCIA Processo 0004678-74.2014.8.14.0043 ? Juízo Deprecante Processo 0003206-
25.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o
pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI.
Ausente a testemunha PM REGINALDO GONÇALVES MAGALHÃES, que não foi intimado. Segundo
informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida testemunha está lotada atualmente no
Destacamento da PM no município de Chaves/PA. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza itinerante das cartas precatórias, DETERMINO
a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção
das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme,
vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências
ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ PROCESSO:
00032062520188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE ANAJAS PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO
DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ
REU:JOSE LINO SOUZA AMARAL. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0004678-74.2014.8.14.0043 ?
Juízo Deprecante Processo 0003206-25.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de
2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK
COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de
Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de
Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM REGINALDO GONÇALVES
MAGALHÃES, que não foi intimado. Segundo informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a
referida testemunha está lotada atualmente no Destacamento da PM no município de Chaves/PA. Tais as
circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza
itinerante das cartas precatórias, DETERMINO a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de
Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei
o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon
Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ PROCESSO:
00045284620198140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA COMARCA DE CURRALINHO JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA
UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:MARILDO DOS SANTOS OLIVEIRA. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0005505-
23.2018.8.14.0083 ? Juízo Deprecante Processo 0004528-46.2019.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia
03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente
o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo,
Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do
Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM JEZIEL CORREA
PUREZA, que não foi intimado. Segundo informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida
testemunha está lotada atualmente no Destacamento da PM de São Sebastião da Boa Vista/PA. Tais as
circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza
itinerante das cartas precatórias, DETERMINO a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de
São Sebastião da Boa Vista/PA, para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias. Nada
mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
2698
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito: ________________________________________________________________
PROCESSO: 00045284620198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CURRALINHO
JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:MARILDO DOS SANTOS
OLIVEIRA. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0005505-23.2018.8.14.0083 ? Juízo Deprecante Processo
0004528-46.2019.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências
do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de
Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado.
Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO
CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM JEZIEL CORREA PUREZA, que não foi intimado. Segundo
informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida testemunha está lotada atualmente no
Destacamento da PM de São Sebastião da Boa Vista/PA. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a
seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza itinerante das cartas precatórias,
DETERMINO a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de São Sebastião da Boa Vista/PA,
para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei o presente
termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães
Pa n t oja , Secr e tário de A udiências ad h o c , d ig it e i, c o n f e ri e a s s in o . J u iz d e D i r e i t o :
________________________________________________________________ PROCESSO:
00045682820198140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO COMARCA SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA PA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DE
AFUA VARA UNICA DENUNCIADO:REINALDO CARVALHO PUREZA. TERMO DE AUDIÊNCIA / OITIVA
DE TESTEMUNHA Processo 0003986-36.2014.8.14.0056 ? Juízo Deprecante Processo 0004568-
28.2019.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o
pregão de praxe, responderam presente: Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTE;
testemunha PM DANIEL MALATO LIMA; advogada CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP 4045.
Iniciada a audiência, passou-se à oitiva da testemunha PM DANIEL MALATO LIMA, qualificada nos autos
e devidamente compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Após,
o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Cumprida a finalidade da presente carta
precatória, DETERMINO a devolução ao Juízo de Origem, com as nossas homenagens. Segue DVD com
a gravação audiovisual. Foi utilizado o Sistema Kenta de gravação audiovisual. Nada mais havendo, lavrei
o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon
Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ Promotor de Justiça:
___________________________________________________________ Advogada:
___________________________________________________________________ Testemunha:
__________________________________________________________________ PROCESSO:
00045682820198140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO COMARCA SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA PA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DE
AFUA VARA UNICA DENUNCIADO:REINALDO CARVALHO PUREZA. TERMO DE AUDIÊNCIA / OITIVA
DE TESTEMUNHA Processo 0003986-36.2014.8.14.0056 ? Juízo Deprecante Processo 0004568-
28.2019.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito
Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o
pregão de praxe, responderam presente: Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTE;
testemunha PM DANIEL MALATO LIMA; advogada CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP 4045.
Iniciada a audiência, passou-se à oitiva da testemunha PM DANIEL MALATO LIMA, qualificada nos autos
e devidamente compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Após,
o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Cumprida a finalidade da presente carta
precatória, DETERMINO a devolução ao Juízo de Origem, com as nossas homenagens. Segue DVD com
a gravação audiovisual. Foi utilizado o Sistema Kenta de gravação audiovisual. Nada mais havendo, lavrei
o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon
2699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
eventual condenação. No presente caso, em que pese a existência de fortes indícios de autoria e
materialidade delitiva, os elementos concretos dos autos NÃO apontam para a necessidade da prisão
cautelar, porquanto não verifico risco para a ordem pública, instrução processual ou mesmo para a
aplicação da lei penal. Sabe-se que o ato de ofender a integridade corporal de alguém não pode ser
considerado de pouca relevância penal, notadamente quando praticado contra sua própria companheira,
na frente de seus filhos, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade. Certamente o fato merece a devida apuração e punição, porém é necessário analisar o fato,
suas circunstâncias e consequências, a fim de se aquilatar a necessidade, ou não, da segregação cautelar
do indivíduo. É isso que se está a tratar nesse momento processual! Sem embargo, o crime imputado ao
flagranteado tem ligação direta com o convívio que ele tem com a vítima, convívio que, a meu juízo, deve
ser interrompido com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Nesse sentido, concretizado
o afastamento da residência familiar e impedindo sua aproximação da vítima, a liberdade do flagranteado
não colocará em risco a vida ou integridade física da vítima, a qual também deve querer e contribuir para o
afastamento em questão, sob pena de ela mesma enfraquecer o imperativo das medidas protetivas. Com
essas palavras, reafirmo o meu posicionamento no sentido de que não acredito que o modelo prisional, tal
como concebido atualmente, seja a solução para o problema da criminalidade. Pensar diferente seria
"dinamitar" o caos prisional que se experimenta atualmente! A par das considerações sobre políticas
públicas/sociais, tenho que a prisão, hoje, deve-se voltar àqueles que praticam delitos de natureza grave
ou gravíssima e crimes hediondos, além dos criminosos contumazes na prática delitiva, ficando os demais
casos a cargo das medidas cautelares diversas da prisão. É o caso dos presentes autos, em que não
vislumbro a necessidade da prisão preventiva, mas a imposição de outras medidas cautelares, dado o
caráter pedagógico e a pertinência com o caso. Ante o exposto, nos termos do artigo 310, inciso III, do
CPP, CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA em favor de MARLON DOS SANTOS FIGUEIREDO,
mediante o pagamento de fiança no valor de 01 (um) salário mínimo (R$-998,00), somado ao cumprimento
das seguintes medidas protetivas de urgência: 1. PROIBIÇÃO de se aproximar da vítima a uma distância
mínima de 100 (cem) metros; 2. PROIBIÇÃO de manter contato com a vítima, por qualquer meio de
comunicação, tais como contato telefônico, sms, whatsapp, e-mail, rede social etc.; 3. PROIBIÇÃO de
frequentar os lugares que a vítima costuma frequentar, a exemplo de sua casa e de seus familiares, a fim
de preservar a integridade física e psicológica da ofendida; 4. PROIBIÇÃO de perseguir, intimidar e
ameaçar a vítima ou de fazer uso de qualquer método que ponha em perigo sua vida ou integridade ou
danifique sua propriedade; 5. AFASTAMENTO IMEDATO DO LAR CONJUGAL. Para o efetivo
cumprimento dessas medidas protetivas de urgência, requisito desde já o auxílio da força policial, ficando
o agressor advertido de que, em caso de descumprimento, será decretada sua PRISÃO PREVENTIVA,
nos termos do artigo 313, IV, do CPP c/c artigo 20 da Lei 11.340/2006. Fica expressamente consignado
que as presentes medidas protetivas têm validade mínima de 06 (seis) meses, podendo ser revigoradas
ou revogadas a qualquer tempo por manifestação expressa da vítima. OFICIE-SE à autoridade policial,
recomendando-lhe a conclusão do inquérito policial no prazo legal e dando-lhe ciência das medidas aqui
estabelecidas, devendo comunicar a este Juízo eventual descumprimento pelo flagranteado. INTIMEM-SE
o flagranteado e a vítima. CIÊNCIA ao Ministério Público e à Defesa, se houver. EXPEÇA-SE guia para
recolhimento da fiança arbitrada. Comprovado o recolhimento da fiança no Sistema Libra, EXPEÇA-SE
alvará de soltura. Não havendo o recolhimento da fiança no prazo de 01 (um) mês, a contar desta data,
CERTIFIQUE-SE e RETORNEM-ME os autos conclusos. INTIMEM-SE. CIÊNCIA ao Ministério Público.
CUMPRA-SE, com celeridade, expedindo o necessário e observando as cautelas legais. CÓPIA DESTA
DECISÃO SERVIRÁ COMO OFÍCIO/MANDADO. Afuá (PA), 30 de novembro de 2019. - Assinado
Eletronicamente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá Página de 2
PROCESSO: 00067269020188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA
DE BREVES PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA
PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ REU:JUVANILDO DA SILVA. TERMO DE
AUDIÊNCIA / OITIVA DE TESTEMUNHA Processo 0000433-68.2013.8.14.0010 ? Juízo Deprecante
Processo 0006726-90.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de
Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA,
MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante
declarado. Feito o pregão de praxe, responderam presente: Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO
CAVALCANTE; testemunha PM MANOEL MESQUITA DA CONCEIÇÃO; advogada CLEOCI RODRIGUES
SARGES, OAB/AP 4045. Iniciada a audiência, passou-se à oitiva da testemunha PM MANOEL
MESQUITA DA CONCEIÇÃO, qualificada nos autos e devidamente compromissada e advertida das penas
2701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Após, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Cumprida a finalidade da presente carta precatória, DETERMINO a devolução ao Juízo de
Origem, com as nossas homenagens. Segue DVD com a gravação audiovisual. Foi utilizado o Sistema
Kenta de gravação audiovisual. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme,
vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências,
d i g i t e i , c o n f e r i e a s s i n o . J u i z d e D i r e i t o :
________________________________________________________________ Promotor de Justiça:
___________________________________________________________ Advogada:
___________________________________________________________________ Testemunha:
__________________________________________________________________ PROCESSO:
00067269020188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE BREVES PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARÁ REU:JUVANILDO DA SILVA. TERMO DE AUDIÊNCIA / OITIVA DE TESTEMUNHA Processo
0000433-68.2013.8.14.0010 ? Juízo Deprecante Processo 0006726-90.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado
No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará,
presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo,
Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, responderam presente:
Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTE; testemunha PM MANOEL MESQUITA DA
CONCEIÇÃO; advogada CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP 4045. Iniciada a audiência, passou-se
à oitiva da testemunha PM MANOEL MESQUITA DA CONCEIÇÃO, qualificada nos autos e devidamente
compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Após, o MM. Juiz
proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Cumprida a finalidade da presente carta precatória,
DETERMINO a devolução ao Juízo de Origem, com as nossas homenagens. Segue DVD com a gravação
audiovisual. Foi utilizado o Sistema Kenta de gravação audiovisual. Nada mais havendo, lavrei o presente
termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães
Pantoja, Secretário de Audiências, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ Promotor de Justiça:
___________________________________________________________ Advogada:
___________________________________________________________________ Testemunha:
__________________________________________________________________ PROCESSO:
00073252920188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURRALINHO PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL -
PARA REU:NIELSON RODRIGUES FERNANDES. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0000142-
26.2016.8.14.0083 ? Juízo Deprecante Processo 0007325-29.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia
03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente
o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo,
Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do
Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM MANOEL DA
CONCEIÇÃO DOS SANTOS, que não foi intimado. Segundo informações do Comando da Polícia Militar
em Afuá, a referida testemunha está lotada atualmente no Destacamento da PM no município de
Chaves/PA. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Considerando a natureza itinerante das cartas precatórias, DETERMINO a remessa da presente deprecata
ao Juízo da Comarca de Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias.
Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito: ________________________________________________________________
PROCESSO: 00073252920188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
CURRALINHO PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA
PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL - PARA REU:NIELSON RODRIGUES FERNANDES.
TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0000142-26.2016.8.14.0083 ? Juízo Deprecante Processo 0007325-
29.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito
2702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o
pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI.
Ausente a testemunha PM MANOEL DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS, que não foi intimado. Segundo
informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida testemunha está lotada atualmente no
Destacamento da PM no município de Chaves/PA. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza itinerante das cartas precatórias, DETERMINO
a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção
das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme,
vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências
ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ PROCESSO:
00073452020188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURRALINHO PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL -
PARA REU:GILMAR FRANCA QUEIROZ. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0000172-95.2015.8.14.0083
? Juízo Deprecante Processo 0007345-20.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de
2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK
COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de
Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de
Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM MANOEL DA CONCEIÇÃO DOS
SANTOS, que não foi intimado. Segundo informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida
testemunha está lotada atualmente no Destacamento da PM no município de Chaves/PA. Tais as
circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza
itinerante das cartas precatórias, DETERMINO a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de
Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei
o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon
Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ PROCESSO:
00073452020188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória Criminal em: 03/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURRALINHO PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL -
PARA REU:GILMAR FRANCA QUEIROZ. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0000172-95.2015.8.14.0083
? Juízo Deprecante Processo 0007345-20.2018.8.14.0002 ? Juízo Deprecado No dia 03 de dezembro de
2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK
COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de
Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de
Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente a testemunha PM MANOEL DA CONCEIÇÃO DOS
SANTOS, que não foi intimado. Segundo informações do Comando da Polícia Militar em Afuá, a referida
testemunha está lotada atualmente no Destacamento da PM no município de Chaves/PA. Tais as
circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a natureza
itinerante das cartas precatórias, DETERMINO a remessa da presente deprecata ao Juízo da Comarca de
Chaves/PA, para cumprimento do ato e adoção das providências necessárias. Nada mais havendo, lavrei
o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon
Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________ PROCESSO:
00321929120158140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis Esparsas em:
03/12/2019 REQUERIDO:COLONIA DOS PESCADORES Z DO MUNICIPIO DE AFUA PA
Representante(s): OAB 7110 - EDSON JURACY SOARES DA CUNHA (ADVOGADO)
REQUERENTE:REGIANE BATISTA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI RODRIGUES
SARGES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Processo 0032192-
91.2015.8.14.0002 No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da Requerente REGIANE BATISTA DE ALMEIDA, devidamente
acompanhada da advogada CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP 4045, e da Parte Requerida,
2703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
representada nesta audiência pelo novo Presidente da Colônia de Pescadores Z-85 do Município de Afuá,
Sr. MARCIO JUNIOR DO MONTE PEREIRA, devidamente acompanhado do advogado FABIO ALMEIDA
DA CRUZ, OAB/AP 3499. Iniciada a audiência, o MM. Juiz incialmente alertou as partes sobre os
benefícios da autocomposição do litígio. Aberta a rodada de negociação, a conciliação foi obtida nos
seguintes termos: 1) O Requerido pagará à Requerente, a título de restituição/indenização, o valor de R$-
2.000,00 (dois mil reais), em quatro parcelas mensais e sucessivas; 2) As parcelas serão pagas nos dias
15/12/2019, 15/01/2020, 15/02/2020 e 15/03/2020, mediante recibo; 3) Com o pagamento da quarta e
última parcela, haverá quitação integral da dívida, não podendo mais ser discutida em qualquer juízo; 4)
Os acordantes ficam exortados ao fiel cumprimento do acordo, sob as penas da lei, em especial multa de
50,00 (cinquenta reais) por dia de descumprimento, até o limite de 5.000,00 (cinco mil reais). Em seguida,
o MM. Juiz proferiu a seguinte SENTENÇA EM AUDIÊNCIA: Adoto como relatório tudo o que consta dos
autos bem como os termos desta audiência. PASSO A DECIDIR. Quanto aos termos do acordo, verifico
que ele atende os interesses das partes, razão porque não verifico nenhum vício formal ou material que
impeça a homologação pretendida. Demais disso, observo que há manifestação de vontade livre e de boa-
fé, partes capazes e legitimadas, objeto lícito, possível e determinado, além de forma adequada. Tais as
circunstâncias, HOMOLOGO, por sentença, o acordo entabulado pelas partes, para que surta os jurídicos
e legais efeitos, resolvendo o mérito do presente processo, na forma do artigo 487, inciso III, alínea ?b?,
do Código de Processo Civil. Sem custas e honorários advocatícios, ante a gratuidade processual e
porque não houve resistência à pretensão autoral. Presentes intimados. As partes renunciam ao prazo
recursal. Certificado o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, com as baixas e anotações
necessárias no sistema. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE, expedindo o necessário. Nada mais havendo,
lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, __________,
Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito:
________________________________________________________________________ Requerente:
__________________________________________________________________________ Advogada:
___________________________________________________________________________ Requerido:
___________________________________________________________________________ Advogado:
___________________________________________________________________________
PROCESSO: 00321929120158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimentos
Regidos por Outros Códigos, Leis Esparsas em: 03/12/2019 REQUERIDO:COLONIA DOS PESCADORES
Z DO MUNICIPIO DE AFUA PA Representante(s): OAB 7110 - EDSON JURACY SOARES DA CUNHA
(ADVOGADO) REQUERENTE:REGIANE BATISTA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI
RODRIGUES SARGES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Processo 0032192-
91.2015.8.14.0002 No dia 03 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da Requerente REGIANE BATISTA DE ALMEIDA, devidamente
acompanhada da advogada CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP 4045, e da Parte Requerida,
representada nesta audiência pelo novo Presidente da Colônia de Pescadores Z-85 do Município de Afuá,
Sr. MARCIO JUNIOR DO MONTE PEREIRA, devidamente acompanhado do advogado FABIO ALMEIDA
DA CRUZ, OAB/AP 3499. Iniciada a audiência, o MM. Juiz incialmente alertou as partes sobre os
benefícios da autocomposição do litígio. Aberta a rodada de negociação, a conciliação foi obtida nos
seguintes termos: 1) O Requerido pagará à Requerente, a título de restituição/indenização, o valor de R$-
2.000,00 (dois mil reais), em quatro parcelas mensais e sucessivas; 2) As parcelas serão pagas nos dias
15/12/2019, 15/01/2020, 15/02/2020 e 15/03/2020, mediante recibo; 3) Com o pagamento da quarta e
última parcela, haverá quitação integral da dívida, não podendo mais ser discutida em qualquer juízo; 4)
Os acordantes ficam exortados ao fiel cumprimento do acordo, sob as penas da lei, em especial multa de
50,00 (cinquenta reais) por dia de descumprimento, até o limite de 5.000,00 (cinco mil reais). Em seguida,
o MM. Juiz proferiu a seguinte SENTENÇA EM AUDIÊNCIA: Adoto como relatório tudo o que consta dos
autos bem como os termos desta audiência. PASSO A DECIDIR. Quanto aos termos do acordo, verifico
que ele atende os interesses das partes, razão porque não verifico nenhum vício formal ou material que
impeça a homologação pretendida. Demais disso, observo que há manifestação de vontade livre e de boa-
fé, partes capazes e legitimadas, objeto lícito, possível e determinado, além de forma adequada. Tais as
circunstâncias, HOMOLOGO, por sentença, o acordo entabulado pelas partes, para que surta os jurídicos
e legais efeitos, resolvendo o mérito do presente processo, na forma do artigo 487, inciso III, alínea ?b?,
do Código de Processo Civil. Sem custas e honorários advocatícios, ante a gratuidade processual e
porque não houve resistência à pretensão autoral. Presentes intimados. As partes renunciam ao prazo
2704
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Tutela e Curatela - Nomeação em: 04/12/2019 AUTOR:MINISTÉRIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ REQUERENTE:JOSE DO SOCORRO SOUZA GOMES
REQUERIDO:MARIVALDO SOUZA GOMES. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0001234-
83.2019.8.14.0002 No dia 04 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausentes as
partes, que foram intimadas equivocadamente para outra data. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a impossibilidade de realização da audiência, RENOVEM-
SE as diligências constantes da decisão de fl. 20 (itens 4 a 8). Nada mais havendo, lavrei o presente
termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães
Pa n t oja , Secr e tário de A udiências ad h o c , d ig it e i, c o n f e ri e a s s in o . J u iz d e D i r e i t o :
________________________________________________________________________ PROCESSO:
00042447220188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 04/12/2019
AUTOR:MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ REQUERENTE:NELSON MIRANDA DOS
SANTOS REQUERIDO:EDELSON VASCONCELOS SANTOS. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo
0004244-72.2018.8.14.0002 No dia 04 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da
Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular
desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão
de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente as
partes, que foram encontradas no momento da diligência. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a impossibilidade de realização da audiência, RENOVEM-
SE as diligências constantes da decisão de fl. 22 (itens 4 a 8). Nada mais havendo, lavrei o presente
termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães
Pa n t oja , Secr e tário de A udiências ad h o c , d ig it e i, c o n f e ri e a s s in o . J u iz d e D i r e i t o :
________________________________________________________________________ PROCESSO:
00042447220188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 04/12/2019
AUTOR:MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ REQUERENTE:NELSON MIRANDA DOS
SANTOS REQUERIDO:EDELSON VASCONCELOS SANTOS. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo
0004244-72.2018.8.14.0002 No dia 04 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da
Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular
desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão
de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça ADONIS TENÓRIO CAVALCANTI. Ausente as
partes, que foram encontradas no momento da diligência. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a impossibilidade de realização da audiência, RENOVEM-
SE as diligências constantes da decisão de fl. 22 (itens 4 a 8). Nada mais havendo, lavrei o presente
termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães
Pa n t oja , Secr e tário de A udiências ad h o c , d ig it e i, c o n f e ri e a s s in o . J u iz d e D i r e i t o :
________________________________________________________________________ PROCESSO:
00060926020198140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Tutela e Curatela - Nomeação em: 04/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA REQUERENTE:ANTONIO PORTAL DE ALMEIDA
REQUERIDO:EDAIR JOSE SILVA DE ALMEIDA. TERMO DE COMPROMISSO DE CURATELA
PROVISÓRIA O Excelentíssimo Senhor ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais e constitucionais etc. Aos 04 (quatro)
dias do mês de dezembro do ano de 2019 (dois mil e dezenove), nesta cidade de Afuá, Estado do Pará,
compareceu nesta Secretaria Judicial desta Comarca, o Sr. ANTÔNIO PORTAL DE ALMEIDA, brasileiro,
paraense, natural de Afuá/PA, RG nº 404856-PTC/AP e CPF nº 163.931.202-15, nascido em 22/03/1952,
filho de Raimundo Campos de Almeida e de Maria Portal de Almeida, residente e domiciliado(a) na Rua
Firmino Coelho, nº 259, Centro, Afuá (PA), para prestar o COMPROMISSO de bem e fielmente
desempenhar o encargo de curador provisório, para o auxílio nos atos relacionados aos direitos de
natureza patrimonial e negocial, nos termos da Lei 13.146/15, do curatelando, o Sr. EDAIR JOSÉ SILVA
DE ALMEIDA, brasileiro, paraense, natural de Afuá/PA, RG nº 298760-PTC/AP, nascido em 16/04/1973,
filho de Antônio Portal de Almeida e de Ana Maria da Silva Almeida, residente e domiciliado(a) no
endereço supracitado, prolatada nos autos de AÇÃO DE CURATELA, Processo nº
00060926020198140002, Decisão Interlocutória de fl. 14, sob as penas legais. E para constar, eu,
2706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
_________, Elimar de Lima Cardoso, Auxiliar Judiciário, digitei, conferi e subscrevi. CUMPRA-SE, na
forma e sob as penas da lei. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
ANTÔNIO PORTAL DE ALMEIDA Compromissado / /20___ PROCESSO: 00075262120188140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019 DENUNCIADO:GENGISCAN
COELHO FARIAS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) OAB 4045 - CLEOCI RODRIGUES SARGES (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:V. M. M.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0007526-21.2018.8.14.0002 DESPACHO
Considerando a impossibilidade de realização da sessão plenária do júri designada para o dia 05/12/2019,
REDESIGNO o ato para o dia 05/03/2020, às 08h30min. INTIME-SE o réu, requisitando sua apresentação
com antecedência e advertências legais. INTIMEM-SE as testemunhas (fls. 102 e 107), requisitando as
que forem policiais. CIÊNCIA ao Ministério Público e à Defesa. EXPEÇA-SE mandado de convocação de
jurados. PROVIDENCIE-SE o necessário, com antecedência, para realização da sessão. CUMPRA-SE,
expedindo o necessário, inclusive carta precatória se preciso. CÓPIA DESTE DESPACHO SERVIRÁ
COMO OFÍCIO/MANDADO. Afuá (PA), 04 de dezembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de
Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 01411966320158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimento
Comum Infância e Juventude em: 04/12/2019 REQUERENTE:ROSIANE PUREZA DA SILVA
Representante(s): OAB 0428 - IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:ABELARDO DA SILVA DOS SANTOS Representante(s): OAB 1861 - WILKER RAMON
SALOMAO FERNANDES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0141196-63.2015.8.14.0002
No dia 04 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará,
presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo,
Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do
Requerido ABELARDO DA SIVA DOS SANTOS. Ausente a requerente, não havendo nos autos notícias
acerca de sua intimação. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1)
Considerando a impossibilidade de realização da audiência, em virtude exposto, DETERMINO que a
Secretaria Judicial agende nova data para realização do ato, expedindo o necessário, nos prazos legais.
Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito: ________________________________________________________________________
PROCESSO: 01411966320158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimento
Comum Infância e Juventude em: 04/12/2019 REQUERENTE:ROSIANE PUREZA DA SILVA
Representante(s): OAB 0428 - IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:ABELARDO DA SILVA DOS SANTOS Representante(s): OAB 1861 - WILKER RAMON
SALOMAO FERNANDES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0141196-63.2015.8.14.0002
No dia 04 de dezembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará,
presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo,
Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do
Requerido ABELARDO DA SIVA DOS SANTOS. Ausente a requerente, não havendo nos autos notícias
acerca de sua intimação. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1)
Considerando a impossibilidade de realização da audiência, em virtude exposto, DETERMINO que a
Secretaria Judicial agende nova data para realização do ato, expedindo o necessário, nos prazos legais.
Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito: ________________________________________________________________________
PROCESSO: 01731970420158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimento do
Juizado Especial Cível em: 04/12/2019 REQUERENTE:VALDIR OLIVEIRA MORAES Representante(s):
OAB 846-ap - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 3050 - JOAO GABRIEL FIGUEIREDO
MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO:MIGUEL REIS DOS SANTOS Representante(s): OAB 16683 -
JOSE CARLOS PUREZA BARBOSA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0141196-
63.2015.8.14.0002 No dia 04 de novembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, responderam presente: Requerente ROSIANE PUREZA DA SILVA, acompanhado do advogado
2707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JÚNIOR, OAB/AP 428-B; Requerido ABELARDO DA SILVA DOS
SANTOS, desacompanhado de advogado. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: 1) Considerando a impossibilidade de realização da audiência, em virtude exposto,
DETERMINO que a Secretaria Judicial agende nova data para realização do ato, expedindo o necessário,
nos prazos legais. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad
h o c , d i g i t e i , c o n f e r i e a s s i n o . J u i z d e D i r e i t o :
________________________________________________________________________ Requerente:
__________________________________________________________________________ Advogado:
PROCESSO: 01731970420158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Procedimento do
Juizado Especial Cível em: 04/12/2019 REQUERENTE:VALDIR OLIVEIRA MORAES Representante(s):
OAB 846-ap - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 3050 - JOAO GABRIEL FIGUEIREDO
MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO:MIGUEL REIS DOS SANTOS Representante(s): OAB 16683 -
JOSE CARLOS PUREZA BARBOSA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo 0141196-
63.2015.8.14.0002 No dia 04 de novembro de 2019, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, responderam presente: Requerente ROSIANE PUREZA DA SILVA, acompanhado do advogado
IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JÚNIOR, OAB/AP 428-B; Requerido ABELARDO DA SILVA DOS
SANTOS, desacompanhado de advogado. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: 1) Considerando a impossibilidade de realização da audiência, em virtude exposto,
DETERMINO que a Secretaria Judicial agende nova data para realização do ato, expedindo o necessário,
nos prazos legais. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências ad
h o c , d i g i t e i , c o n f e r i e a s s i n o . J u i z d e D i r e i t o :
________________________________________________________________________ Requerente:
__________________________________________________________________________ Advogado:
PROCESSO: 00068056920188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 05/12/2019 DENUNCIADO:JEFERSON CORREA GOMES Representante(s):
OAB 27872 - EZEQUIEL MARQUES DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE RUY BAIA DA
SILVA JUNIOR DENUNCIADO:LUCAS RAFAEL LINA MARTEL VITIMA:J. P. C. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0006805-69.2018.8.14.0002 DESPACHO O Ministério Público do
Estado do Pará, por intermédio de seu representante legal nesta comarca, ofereceu denúncia, no dia
23/11/2018, contra JEFERSON CORRÊA GOMES ("GALO"), JOSÉ RUY BAIA DA SILVA JÚNIOR
("RUIZINHO") e LUCAS RAFAEL LIMA MARTEL ("NEGUINHO"/"CIRILO"), imputando-lhes a prática do
crime de roubo qualificado. A decisão de fl. 06 recebeu a denúncia no dia 04/12/2018 e determinou a
citação dos acusados para apresentação de resposta escrita. Compulsando os autos, observo que
nenhum acusado foi citado pessoalmente e também não há resposta escrita de nenhum deles até o
presente momento processual. Segundo informações atualizadas dos autos, o acusado JEFERSON
CORRÊA GOMES está preso Centro de Recuperação Regional de Breves (Infopen-PA nº 198469, fl. 27);
o acusado LUCAS RAFAEL LIMA MARTEL está preso no IAPEN-AP (fl. 35); o acusado JOSÉ RUY BAIA
DA SILVA JÚNIOR foi citado por edital e teve o processo suspenso e a prisão preventiva decretada (fl.
25). Transcorrido certo lapso processual, retornaram os autos conclusos. Com vistas a sanear o processo,
PASSO A DELIBERAR SOBRE PRISÃO PREVENTIVA E TRAMITAÇÃO PROCESSUAL. I - QUANTO À
PRISÃO PREVENTIVA: Analisando detidamente os autos, observo que os acusados LUCAS RAFAEL
LIMA MARTEL e JOSÉ RUY BAIA DA SILVA JÚNIOR estão com prisão preventiva decretada nestes
autos (fl. 25), ao passo que o acusado JEFERSON CORRÊA GOMES encontra-se preso por força de
decisão prolatada nos autos do Processo 0005385-29.2018.8.14.0002 (fls. 32-33). Tais as circunstâncias,
DECRETO a prisão preventiva de JEFERSON CORRÊA GOMES, para garantia da ordem pública, por
conveniência da instrução processual e para asseguração da futura aplicação da lei penal, o que faço com
fundamento no artigo 311 e ss. do CPP e lastreado na fundamentação lançada na decisão do processo
acima referenciado. CADASTRE-SE no Sistema BNMP 2.0/CNJ o respectivo mandado de prisão em
desfavor de JEFERSON CORRÊA GOMES. Após, CADASTRE-SE alvará de soltura/ordem de liberação
em relação ao Processo 0005385-29.2018.8.14.0002. II - QUANTO AO TRÂMITE PROCESSUAL: Caso
seja localizado o acusado JOSÉ RUY BAIA DA SILVA JÚNIOR (foragido), CERTIFIQUE-SE o ocorrido e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
TRAGAM-ME os autos conclusos. A partir desse momento, o presente processo passa a correr contra os
acusados JEFERSON CORRÊA GOMES (CRR-Breves) e LUCAS RAFAEL LIMA MARTEL (IAPEN/AP).
Com vistas a garantir o regular andamento do feito e evitar nulidade processual, DETERMINO que se
expeça carta precatória às comarcas de Breves/PA e Macapá/AP, para fins de citação pessoal dos
acusados, para que apresentem resposta escrita no prazo legal. Deverá constar expressamente na carta
precatória a observação para que o oficial de justiça certifique se o acusado tem advogado constituído ou
se pretende ser assistido pela Defensoria Pública ou por advogado dativo. URGENCIE-SE o necessário,
por se tratar de processo de réu preso. Afuá (PA), 04 de dezembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA
Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00009868820178140002 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Homologação
de Transação Extrajudicial em: 06/12/2019 INTERESSADO:SONIA MARIA SILVA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
INTERESSADO:RAIMUNDA DE JESUS GOIS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . EDITAL DE INTIMAÇÃO Prazo de 20 (vinte) dias Por ordem do
Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá, Estado do Pará, no uso de
suas atribuições legais, etc. Pelo presente Edital, indo devidamente assinado, extraído dos autos do
Processo n.º 00009868820178140002- HOMOLOGAÇÃO DE TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL, em que
figura como representante: RAIMUNDA DE JESUS GOIS que atualmente encontra-se em lugar incerto e
não sabido, fica devidamente INTIMADA dos termos da Sentença de fl. 18, referente aos autos do
processo em epígrafe, que tramita neste Fórum da Comarca de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n,
centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e Comarca de Afuá, Estado do Pará, República
Federativa do Brasil, ao(s) seis (06) dia(s) do mês de dezembro de dois mil e dezenove (2019). Eu, João
Victor Guedes Dias, Estagiário, o digitei, por ordem da Diretora de Secretaria desta Comarca de Afuá.
ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei o presente edital, referente aos autos em
epígrafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá(PA). Afuá (PA), ____ /____ / 2019. Assinatura do
servidor PROCESSO: 00016851120198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Carta Precatória
Cível em: 06/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA NONA VARA FEDERAL DA SECAO
JUDICIARIA DO ESTADO DO PARA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE AFUA PA REQUERENTE:INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE - ICMBIO REQUERIDO:INDUSPAR INDUSTRIA E COMERCIO DE CONSERVAS
LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ
Juízo Deprecante: 9ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belém/PA / Processo 0027874-
02.2018.4.01.3900 Juízo Deprecado: Vara Única da Comarca de Afuá / Processo 0001685-
11.2019.8.14.0002 DESPACHO RETORNEM-SE os autos ao OJ Marcos Edson Brasil Neto, para fins de
cumprimento da presente carta precatória, de acordo com o cronograma estabelecido para cumprimento
de mandados na zona rural. URGENCIE-SE, expedindo o necessário e promovendo os atos de praxe.
Afuá (PA), 05 de dezembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
PROCESSO: 00034517020178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CINTHIA BRITO MOREIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 DENUNCIADO:PAULO ROBERTO DE SOUZA PEDROSO
Representante(s): OAB 3150 - JOEL SENA DA SILVA (DEFENSOR DATIVO) OAB 4045 - CLEOCI
RODRIGUES SARGES (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:E. C. M. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÓRIO Em observância ao Provimento n° 006/2006 da CJRMB e por
ordem do Exmo. Sr. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá (PA), intimo o
patrono do pronunciado PAULO ROBERTO DE SOUZA PEDROSO, Dra. CLEOCI RODRIGUES
SARGES, OAB/AP nº 4045, para apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, o rol de testemunhas que irão
depor em plenário, até o máximo de cinco, oportunidade em que poderão juntar documentos e requererem
diligência, tudo na forma do art. 422 do CPP. Afuá (PA), 06 de dezembro de 2019. Cinthia Brito Moreira
Diretora de Secretaria CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO NO DJE/PA Certifico que o presente ato foi
publicado no DJE/PA, do dia ____/____/2019, Edição n.º______ / 2019. Afuá ___/___/ 2019. Assinatura
do servidor PROCESSO: 00041681420198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 DENUNCIADO:ANDERSON DE OLIVEIRA GOMES
Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 4045 - CLEOCI
RODRIGUES SARGES (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0004168-14.2019.8.14.0002 DECISÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei o presente edital, referente aos autos em
epígrafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá(PA). Afuá (PA), ____ /____ / 2019. Assinatura do
servidor PROCESSO: 00068296320198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Auto de Prisão
em Flagrante em: 06/12/2019 FLAGRANTEADO:GEFRI DE JESUS ALMEIDA VITIMA:J. E. C. . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0006829-
63.2019.8.14.0002 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Vistos os autos. Trata-se de auto de prisão em
flagrante, lavrado pela Delegada de Polícia Civil de Afuá em desfavor de GEFRI DE JESUS ALMEIDA,
qualificado nos autos, por suposta prática do crime de furto qualificado contra a vítima José Elzimar de
Carvalho. Consta dos autos flagranciais, em linhas gerais, que na madrugada do dia 04/12/2019, por volta
das 04h00, o flagranteado estava arrombando a grade de proteção da Loja "Baby Confecções", de
propriedade da vítima, com o intuito de furtar itens do estabelecimento comercial, instante em que foi
surpreendido por agentes de segurança privada que o encaminharam para a delegacia local para as
providências cabíveis. Vieram os autos conclusos. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Da análise dos autos,
verifico que o procedimento policial observou as formalidades legais e a prisão do flagranteado
materializou hipótese de flagrância do crime de tentativa de furto qualificado. Com efeito, na parte formal
foram ouvidos condutor, testemunhas, flagranteado e vítima; foram feitas as comunicações devidas; foi
entregue a respectiva nota de culpa; foi o flagranteado cientificado de seus direitos e garantias
constitucionais; foi lavrado auto de exame de lesão corporal realizado no flagranteado, em tudo
observadas as formalidades e os prazos legais. Quanto à parte material, observo que o flagranteado foi
efetivamente preso em situação que materializa o estado flagrancial previsto no artigo 302 do Código de
Processo Penal (CPP), na medida em que foi preso por agentes de segurança privada no instante em que
estava tentando furtar o estabelecimento comercial da vítima. Tais as circunstâncias, não havendo reparos
de ordem formal ou material, HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE lavrado contra GEFRI
DE JESUS ALMEIDA, pela suposta prática do crime de tentativa de furto qualificado atribuído a ele neste
caderno processual. Homologado o auto flagrancial, cumpre-me observar o disposto no artigo 310 do
CPP, seja para converter o flagrante em prisão preventiva, seja para conceder liberdade provisória com ou
sem fiança. Como premissa, deixo assentado que não se justifica a conversão do flagrante em prisão
preventiva sob o mero fundamento da gravidade abstrata do crime, fazendo uso de referências vagas às
consequências que o delito causa à sociedade, sendo imprescindível a permissão legal da conversão e a
demonstração concreta e objetiva da real necessidade da prisão cautelar, exatamente por ser medida
excepcional, restritiva da liberdade de locomoção do indivíduo, antes mesmo do trânsito em julgado de
eventual condenação. No presente caso, os elementos concretos dos autos apontam para a necessidade
da prisão cautelar do flagranteado, com vistas a salvaguardar a ordem pública. Com efeito, o fumus
comissi delicti resta evidente nos autos, à luz dos indícios de autoria que recaem sobre o flagranteado,
bem como diante da prova da materialidade, consubstanciada nos depoimentos testemunhais e na própria
confissão do flagranteado. Já o periculum libertatis, traduzindo o fator de risco que a liberdade do
flagranteado representa à sociedade, vejo consubstanciado no modus operandi empregado na execução
do delito, no reiterado envolvimento dele em crimes patrimoniais, estando inclusive foragido do sistema
penal, bem assim na possibilidade dele, em liberdade, continuar praticando crimes dessa natureza. Por
esses vetores, não posso considerar o caso de pouca relevância penal, ao contrário, está a merecer
tratamento mais rigoroso com o necessário acautelamento social. Segundo noticiam os autos, o
flagranteado, com o auxílio de um pedaço rígido de madeira, tentou arrombar a porta lateral do
estabelecimento comercial da vítima para furtar itens de valor de seu interior, somente não continuando
seu intento criminoso por intervenção de agentes de segurança privada. Ouvido pela autoridade policial, o
flagranteado confessou a prática delituosa, bem como relatou que praticou outros furtos na cidade,
informando inclusive que é foragido da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, local em que cumpre pena em
regime semiaberto. Nessa esteira, entendo que a prisão preventiva do flagranteado mostra-se necessária
ao restabelecimento da tranquilidade no seio social (garantia da ordem pública), na medida em que ele,
em liberdade, representa risco concreto de cometimento de outros crimes da mesma natureza, conclusão
que extraio a partir da análise dos procedimentos criminais instaurados em desfavor do flagranteado
desde a sua adolescência, fato que denota sua contumácia na prática delitiva, especialmente no que diz
respeito a crimes patrimoniais, e consequente perniciosidade social, sobretudo em relação a outros
adolescentes. Diante desse cenário, faz-se necessária a intervenção cautelar do Estado, no sentido de se
permitir uma apuração isenta de todas as circunstâncias que envolveram a ação criminosa, garantindo-se,
ainda, a ordem pública que se encontra abalada com a crescente "onda de criminalidade", a revelar
inaceitável desvalor pela vida e patrimônio alheios. Tais as circunstâncias, CONVERTO EM PRISÃO
PREVENTIVA o flagrante lavrado em desfavor de GEFRI DE JESUS ALMEIDA, para garantia da ordem
2711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
pública, na forma do artigo 310, inciso II, do CPP. Considerando a ausência de estabelecimento prisional
adequado nesta comarca, desde já AUTORIZO A IMEDIATA TRANSFERÊNCIA DO PRESO, devendo ser
informado a este Juízo, em até 24 horas, o estabelecimento para onde ele for transferido, o que faço com
fundamento no Provimento nº 004/2011-CJCI. OFICIE-SE à Vara de Execuções Penais responsável pela
execução da pena ao que o réu foi outrora condenado, dando ciência desta decisão. OFICIE-SE à
autoridade policial, enviando cópia desta decisão e recomendando a observância do prazo legal para
conclusão do inquérito policial. INTIMEM-SE o flagranteado e a Defesa, se houver. CIÊNCIA ao Ministério
Público. PROMOVA-SE o cadastro junto ao BNMP 2.0/CNJ. CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO
OFÍCIO/MANDADO. Afuá (PA), 04 de dezembro de 2019. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA
FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá Página de 2 PROCESSO: 00069667920188140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 DENUNCIADO:ANDRE DA SILVA
LOBATO Representante(s): OAB 846-ap - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 2418 -
PAUHINY MARTINS PINTO JUNIOR OAB AP (ADVOGADO) OAB 3913 - JONATHAN BARBOSA REUS
(ADVOGADO) VITIMA:M. V. B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ Processo 0006966-
79.2018.8.14.0002 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Com vistas a sanear o processo, PASSO A
DELIBERAR SOBRE PLEITO LIBERATÓRIO/PRISÃO PREVENTIVA E DILIGÊNCIAS. I - QUANTO AO
PLEITO LIBERATÓRIO E À PRISÃO PREVENTIVA: Analisando detidamente os autos da presente ação
penal, observo que o acusado encontra-se preso preventivamente por força de decisão prolatada nos
autos da Representação de Prisão Preventiva (Processo 0006386-49.2018.8.14.0002 - apenso, fl. 23).
Entendo que a prisão cautelar, ainda necessária a meu juízo, deve ser transmudada para os autos
principais (ação penal), pois já exaurida sua função nos autos da representação policial. A necessidade da
medida extremada ainda se justifica em função das circunstâncias e da gravidade concreta do crime
imputado ao pronunciado. Por mais "simples" que a defesa queira etiquetar o crime em questão, o fato é
que uma vida foi encerrada prematuramente aos 19 anos de idade, deixando pais, irmãos e demais
familiares com sentimento de perda eterna. Pelo que consta nos autos, a vítima foi atingida por "apenas"
um disparo de arma de fogo. Ocorre que o disparo atingiu a região torácica da vítima e foi efetuado por
arma de fogo do tipo espingarda calibre 12mm, arma de grosso calibre e alta letalidade. Ainda de acordo
com os autos, o acusado, no dia do fato, estava em sua residência comemorando um aniversário, ocasião
em que seu primo e desafeto Marciclei passou pela vila e foi por ele chamado para o trapiche da
residência. Atendendo ao chamado, a vítima se aproximou do local e foi surpreendentemente alvejada
pelo tiro que ceifou sua vida. Tais as circunstâncias, não posso compactuar com a ideia de simplificar esse
fato, banalizar a perda de uma vida, ao contrário, entendo que merece tratamento mais rigoroso com o
necessário acautelamento social, sob pena de contribuir para a sensação de insegurança e impunidade
que reina no seio social. De mais a mais, registro mais uma vez que eventuais condições subjetivas
favoráveis do requerente, isoladamente, não obstam a prisão cautelar, quando as circunstâncias do caso
demonstram a necessidade da custódia provisória, como é o caso dos presentes autos, cujo "modus
operandi" empregado para a prática do ato delituoso autentica a gravidade concreta do crime e a
periculosidade social do agente. Por fim, registro que o processo está tramitando a bom tempo e modo,
inclusive já foi encerrada a primeira fase do júri, estando em vias de ser pautado para a sessão plenária do
júri, logo, não se sustenta qualquer afirmação de excesso de prazo. Tais as circunstâncias, ao tempo em
que indefiro o pleito liberatório de fls. 134-148, DECRETO a prisão preventiva do pronunciado ANDRÉ DA
SILVA LOBATO, para garantia da ordem pública, o que faço com fundamento no artigo 311 e ss. do CPP.
CADASTRE-SE no Sistema BNMP 2.0/CNJ o respectivo mandado de prisão em desfavor de ANDRÉ DA
SILVA LOBATO. Após, CADASTRE-SE alvará de soltura/ordem de liberação em relação ao Processo
0006386-49.2018.8.14.0002. II - DILIGÊNCIAS A CUMPRIR: OFICIE-SE à Depol local solicitando
informações sobre a arma do crime (apreensão e perícia) bem como o encaminhamento da Certidão de
Óbito e do Laudo de Exame Necroscópico da vítima Marciclei Vasconcelos Barbosa, por serem
documentos essenciais ao processo. Caso seja necessário, OFICIE-SE ao Cartório Brazão solicitando o
envio da certidão de óbito da vítima. URGENCIE-SE o necessário, por se tratar de processo de réu preso.
Afuá (PA), 05 de dezembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
PROCESSO: 00069667920188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 DENUNCIADO:ANDRE DA SILVA LOBATO Representante(s):
OAB 846-ap - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 2418 - PAUHINY MARTINS PINTO
JUNIOR OAB AP (ADVOGADO) OAB 3913 - JONATHAN BARBOSA REUS (ADVOGADO) VITIMA:M. V.
B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
2712
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
qualificadora do emprego de recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, prevista no artigo 121, §2º,
inciso IV, do CP, entendo que ela deve ser submetida à análise do juiz natural da causa, na medida em
que se encontra em consonância com o que foi apurado na instrução. Conforme consta dos autos, o
acusado, no dia do fato, estava em sua residência comemorando um aniversário, ocasião em que seu
primo e desafeto Marciclei passou pela vila e foi por ele chamado para o trapiche da residência.
Atendendo ao chamado, a vítima se aproximou do local e foi surpreendentemente alvejada pelo tiro que
ceifou sua vida. A jurisprudência é firme no sentido de que as qualificadoras mencionadas na denúncia só
devem ser excluídas quando manifestamente improcedentes. Ao júri em sua soberania é que compete
apreciá-las com melhores dados em face da amplitude da acusação e defesa. Tais as circunstâncias,
diante da comprovação da materialidade do delito e da presença de indícios suficientes de autoria,
entendo que o acusado deve ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. Ante o exposto, e com
fundamento no artigo 413 do CPP, PRONUNCIO o acusado ANDRÉ DA SILVA LOBATO, para que seja
submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Afuá, como incurso nas sanções punitivas do
crime capitulado no artigo 121, §2º, inciso IV, do CP. INTIMEM-SE o pronunciado e seu defensor dativo,
bem como o Ministério Público, observando os termos do artigo 420 do CPP. Reavaliando a prisão
cautelar do pronunciado, não vejo qualquer alteração na situação fática que justifique a revogação da
prisão preventiva, ainda necessária para garantia da ordem pública, gravemente abalada pelo desvalor
demonstrado na conduta de ceifar prematuramente a vida da vítima, sem oportunidade de defesa.
Senhora Diretora de Secretaria: a) Caso sobrevenha alguma intercorrência, ou interposição de recurso,
CERTIFIQUE-SE o ocorrido e TRAGAM-ME os autos conclusos; b) Caso contrário, CERTIFIQUE-SE a
preclusão da decisão de pronúncia e INTIMEM-SE o Ministério Público e a Defesa para, no prazo
sucessivo de 05 (cinco) dias, apresentarem o rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o
máximo de 05 (cinco), oportunidade em que poderão, ainda, juntar documentos e requerer diligências,
tudo na forma do artigo 422 do Código de Processo Penal (CPP); c) Após isso tudo, RETORNEM-ME os
autos conclusos. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE, expedindo o necessário,
inclusive carta precatória se preciso. Afuá (PA), 05 de dezembro de 2019. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz
de Direito Titular da Comarca de Afuá Página de 3 PROCESSO: 00070464320188140002 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA Ação:
Carta Precatória Cível em: 06/12/2019 JUIZO DEPRECANTE:JUIZADO DE VIOLENCIA DOMESTICA DA
COMARCA DE MACAPA AP JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA
DE AFUA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO AMAPA REU:JOSIVALDO ALMEIDA
FARIAS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE AFUÁ
Juízo Deprecante: Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Macapá/AP / Processo 0028935-
62.2018.8.03.0001 Juízo Deprecado: Vara Única da Comarca de Afuá / Processo 0007046-
43.2018.8.14.0002 Finalidade: Intimação de Requerido DESPACHO Cuida-se de Carta Precatória oriunda
do Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Macapá/AP (Processo 0028935-62.2018.8.03.0001),
expedida com a finalidade de intimar o requerido JOSIVALDO ALMEIDA FARIAS para comparecer em
audiência no Juízo Deprecante. De acordo com certidão constante dos autos, foi solicitada nova data de
audiência, porém não houve resposta do Juízo Deprecante. Tais as circunstâncias, DETERMINO a
devolução da presente deprecata ao Juízo de Origem, para as providências cabíveis. URGENCIE-SE,
expedindo o necessário e promovendo os atos de praxe. Afuá (PA), 05 de dezembro de 2019. ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00010840520198140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: H. G. C. Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE
MELO (ADVOGADO) OAB 0399 - SANDRO MODESTO DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA: F. L. F.
Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI RODRIGUES SARGES (ADVOGADO) AUTOR: M. P. E. P.
PROCESSO: 00018843320198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Adoção em: REQUERENTE: M. B. S.
Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) REQUERENTE: W. L. C.
Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) ADOLESCENTE: V. B. S.
PROCESSO: 00032241220198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação de Alimentos em: REQUERENTE:
A. L. M. S. M. Representante(s): OAB 4160 - MADALENA MACEDO SANCHES (ADVOGADO)
REQUERIDO: R. M. M. PROCESSO: 00036246020188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Adoção em: REQUERENTE: L. M. D.
Representante(s): OAB 2587 - LUANE DA SILVA DIAS (ADVOGADO) REQUERENTE: R. O. S.
Representante(s): OAB 2587 - LUANE DA SILVA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO: R. O. S.
PROCESSO: 00036246020188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
2714
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE BRAGANÇA
PROCESSO:0036978-60.2015.8.14.0009
Vistos etc.
MARIA DE NAZARÉ SILVA, qualificada nos autos, aforou por meio da Defensoria Pública do
Estado ação de obrigação de fazer c/c restituição de indébito e indenização por danos morais contra
BANCO BMG, pessoa jurídica de direito privado também qualificada nos autos.
Relata a autora que foi surpreendida com descontos nos seus proventos do INSS, de parcelas de
R$217,10
(duzentos e dezessete reais e dez centavos), pelo Banco requerido, sem sua autorização. Afirma que o
empréstimo não autorizado foi feito em 72(setenta e duas) prestações, no valor total de R$7.684,96 (sete
mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e noventa e seus centavos), e jamais realizou referido contrato.
Aduz que sofreu constrangimentos que constituem dano moral, pelo qual requer indenização no valor de
10(dez) salários mínimos. Requer a repetição do indébito. Com a inicial, juntou documentos. Deferida a
tutela de urgência para a suspensão dos descontos dos proventos da autora, o requerido foi citado e
apresentou contestação, alegando a fraude praticada por terceiro, da qual o requerido não tem
responsabilidade. Aduz que os fatos narrados pela autora são inaptos a gerar danos morais, e que os
descontos efetuados nos proventos da requerente estão em conformidade com a legislação. Por estes
argumentos, o requerido pede a improcedência da ação. Juntou documentos. A autora manifestou-se
sobre a defesa, refutando os argumentos do requerido. Em audiência não houve possibilidade de acordo,
ante o não comparecimento do requerido. Este Juízo designou audiência de instrução e julgamento às fls.
56 dos autos, não realizada em virtude de ser feriado nacional. Vieram os autos conclusos. É o relatório.
Decido: Considerando a desnecessidade de produção de novas provas, por envolver esta ação matéria de
direito, torno sem efeito o despacho que designou audiência e instrução e passo ao julgamento antecipado
do mérito da causa, nos termos do art. 355, I, do NCPC. Determino a inversão do ônus da prova
considerando a verossimilhança das alegações da autora e a evidente hipossuficiência em relação ao
requerido, nos termos do CDC. Trata-se de ação baseada nas relações de consumo e de responsabilidade
civil, disciplinada pelas normas do Código Civil e Código de Defesa do Consumidor. A norma contida no
parágrafo único do art. 927 do Código Civil admite a responsabilidade civil objetiva da instituição financeira
por danos causados a seus clientes, independentemente da perquirição de culpa, em função do risco da
atividade habitualmente exercida. Nesse sentido, colaciono jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
(grifos nossos): RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. JULGAMENTO PELA
SISTEMÁTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS.
DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO. 10 Para
efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados
por fraudes ou delitos praticados por terceiros como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou
recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos-, porquanto tal
responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. (GRIFO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
NOSSO) 20 Recurso Especial provido. (REsp. 1199.782-PR; Relator Lus Felipe Salomo; Julgado em
24/08/2011). Neste caso, os pressupostos da Responsabilidade Civil: a conduta (ação ou omissão), o
dano (consequência da ação), e o nexo causal (vínculo entre a ação e o dano), encontram-se
comprovados nos autos, independentemente de culpa por parte do requerido. Com efeito, a autora nega
que realizou qualquer empréstimo, e o Banco requerido não apresentou contrato assinado pela autora que
justificasse os descontos nos proventos, o que faz surgir a responsabilidade civil à instituição bancária
requerida. A alegação do Banco requerido de ter sido vítima de fraude por terceiros não o exime de sua
responsabilidade objetiva perante o consumidor.Sobre o dever de ressarcimento, o Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/1990) dispõe nos arts. 12,14 e 18, impondo responsabilidade objetiva aos
fornecedores de produtos e serviços pelos danos causados ao Consumidor por defeitos que apresentem,
além da reparação pelo dano moral. O réu não comprova qualquer excludente da responsabilidade civil,
sendo certo que a requerente é a hipossuficiente da relação de consumo nos presentes autos. Assim,
reconhecida a responsabilidade civil objetiva do requerido, passo à análise do dano moral e da repetição
do indébito. Quanto aos danos morais, a reparação civil tem caráter compensatório e de desestímulo à
conduta ilícita praticada, devendo ser ainda observada a intensidade do dano suportado e as condições
econômicas do ofensor e do ofendido. A autora teve descontos em sua aposentadoria, o qual serve ao seu
sustento e de sua família, tendo, portanto, caráter eminentemente alimentar. São notórias as dificuldades
que pessoas humildes e idosas sofrem para manter o sustento nos dias atuais. A própria idade avançada
da autora e suas complicações naturais exigem a atenção do Judiciário para a solução de conflitos de
interesse, assegurando a proteção de seus direitos. Resta, pelos fundamentos de fato e normas de direito
ora demonstrados, provado o dano moral suportado pela requerente, que lhe trouxe angústia e sofrimento
pelo fato de ser hipossuficiente e necessitar de seus proventos para a subsistência. Quanto ao pedido de
repetição do indébito, verificam-se presentes os requisitos para seu deferimento, pois a autora teve
descontos indevidos de seus proventos realizados pelo Banco requerido sem quaisquer autorização ou
fundamento fático. Com efeito, o Código de Defesa do Consumidor em seu art. 42 estabelece que o valor
ilegalmente pago pelo consumidor deverá ser ressarcido em dobro pela empresa, razão por que legítimo o
pedido de repetição de indébito. Assim, havendo ato ilícito na conduta do requerido, por negligência na
fiscalização dos serviços que motivaram constrangimento à autora; havendo o dano moral, bem como o
nexo causal entre a conduta do requerido e o dano moral suportado pela autora; havendo os requisitos
para a repetição do indébito, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, CONFIRMANDO A LIMINAR
deferida e condenando o requerido ao ressarcimento do valor de R$7.684,96 (sete mil, seiscentos e
oitenta e quatro reais e noventa e seis centavos), em DOBRO, bem como condeno o requerido ao
pagamento do valor de R$4.000,00 (quatro mil reais) a título de danos morais à autora, devendo ser
acrescido de correção monetária pelo índice INPC da data do evento danoso (03.2015) e juros legais de
1% atualizados à data da citação. Custas pelo requerido.
Intimem-se.
P.R.Cumpra-se.
BRAGANÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Requerido: EDIVALDO BARBOSA GOMES / SENTENÇA / Tratam os presentes autos de Ação de Busca
e Apreensão promovida por BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, em face de
EDIVALDO BARBOSA GOMES, com base no Decreto-Lei 911/69, com as alterações da Lei n. 10.931/04,
relativa ao bem alienado fiduciariamente descrito à exordial, mencionando que o inadimplemento da parte
requerida levou ao vencimento antecipado das obrigações contratuais, com base no art. 2º, § 3º da
referida lei. Detalhou aos autos, valor atualizado do débito (R$ 14.201,30), bem como cópia de
documentos com o fim de comprovar a mora, objetivando adequar-se ao disposto no artigo 2º, § 2º do
Decreto-Lei 911/69. É o relatório. Passo a fundamentar e decidir. Dispõe o artigo 2º, §2º do Decreto-Lei nº
911, de 1º de outubro de 1969 que a mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e
poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura
constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. No entanto, já se posicionaram a doutrina e a
jurisprudência que determinados requisitos devem ser preenchidos para que seja considerada eficaz a
comprovação da notificação extrajudicial. Caso a notificação seja enviada ao endereço do devedor
declinado no contrato, não é obrigatório que ela seja recebida pessoalmente, no entanto, é necessário que
o recebimento, ainda que por outra pessoa, seja devidamente comprovado. Nesse sentido: TJ-DF - Agravo
de Instrumento AGI 20150020222758 (TJ-DF). Data de publicação: 12/11/2015. Ementa: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
EMENDA A INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO. AUSENTE. AGRAVO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. 1. Em súmula nº 72, o Superior Tribunal de Justiça estabelece: A comprovação da mora
é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente. 2. O simples envio da notificação
extrajudicial ao endereço do devedor, desde que efetivamente tenha havido a entrega do documento,
ainda que não seja o próprio devedor que a tenha recebido, satisfaz a exigência quanto à comprovação da
mora, nos termos exigidos pela lei. 3. No caso dos autos, verifica-se que o documento não foi recebido
nem pelo devedor, nem por terceiro. Dessa maneira, não está satisfeito o requisito previsto no § 2º do
artigo 2º do Decreto-lei 911 /1969 para o regular processamento da ação de busca e apreensão. 4.
Recurso conhecido e não provido. Decisão mantida. TJ-SP - Agravo de Instrumento AI
2177201620118260000 SP 0217720-16.2011.8.26.0000 (TJ-SP). Data de publicação: 03/10/2011.
Ementa: BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - COMPROVAÇÃO DA
MORA - NECESSIDADE DE ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO NO ENDEREÇO DO DEVEDOR - NÃO
RECEBIDA POR NINGUÉM, PORQUE NÃO SE ENCONTRAVA PRESENTE O DEVEDOR QUANDO DA
TENTATIVA DE ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO, AUSENTE O PRESSUPOSTO DA COMPROVAÇÃO DA
MORA PARA DEFERIMENTO DA LIMINAR- DECISÃO MANTIDA. Agravo de instrumento improvido.
Ressalte-se que o endereço de entrega de correspondência deve ser aquele declinado no contrato e é
exigência legal, requisito essencial a ser comprovado pela parte autora. Coaduna esse entendimento: TJ-
MT - Apelação APL 01245610720098110000 124561/2009 (TJ-MT). Data de publicação: 26/05/2011.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA -
INDEFERIMENTO LIMINAR DA PETIÇÃO INICIAL - PROVA DA MORA - NÃO COMPROVAÇÃO -
NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL - ENDEREÇO DIVERSO DO PREVISTO NO CONTRATO - RECURSO
DESPROVIDO. A constituição em mora em contrato de alienação fiduciária opera-se ex re e n¿o se
confunde com a sua prova, exigida pela lei como requisito essencial ao deferimento de liminar em ação de
busca e apreensão, decorrendo de sua ausência, a extinção do processo sem julgamento. A prova da
mora feita por carta com aviso de recebimento deve ser enviada para o endereço constante do contrato,
não bastando ser entregue na Agência do Correios da cidade do devedor. (Ap 124561/2009, DRA.
MARILSEN ANDRADE ADDARIO, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 18/05/2011, Publicado no
DJE 26/05/2011). Além disso, a figura da notificação editalícia tem caráter subsidiário e deve ser utilizada
após a tentativa de certificação do devedor, mediante correspondência enviada ao endereço constante no
contrato. Assim: TJ-SP - Agravo de Instrumento AI 1189570002 SP (TJ-SP). Data de publicação:
04/08/2008. Ementa: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (bem móvel) - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO (Dec.
Lei nº 911 /69)- Comprovação da mora por protesto de título via edital - A notificação editalícia assume
caráter subsidiário, isto é, não pode ser utilizada sem que antes tenha o credor buscado dar ciência
pessoal ao devedor mediante correspondência dirigida ao seu endereço do instrumento do contrato (Lei nº
9.492 /97, art. 15 , caput)- A comprovação da mora pode ser feita pela notificação extrajudicial, mediante a
entrega da carta no endereço do devedor, ainda que não obtida a assinatura de seu próprio punho
(Súmula nº 29 do extinto E. STAC)- Recurso não provido, com observação. No presente caso, tendo em
consideração o já exposto, a documentação acostada aos autos (fls. 09/11) não é eficaz para a
comprovação da mora e, portanto, fere o art. 320, CPC. Desta forma, o indeferimento da petição inicial
torna-se medida que se impõe. Ressalte-se que não é caso de afronta ao disposto no art. 321, caput,
CPC, uma vez que a constituição da mora deve ser anterior ao ajuizamento da ação, não cabendo no caso
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em tela o instituto da emenda à inicial para comprovar tal requisito. Nesse sentido, a jurisprudência: TJ-RS
- Apelação Cível AC 70066211673 RS (TJ-RS). Data de publicação: 02/12/2015 . Ementa: APELAÇÃO
CÍVEL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DA NOTIFICAÇÃO
VÁLIDA. MORA NÃO CONFIGURADA. IMPOSSIBILIDADE DE EMENDA DA INICIAL, POSTO QUE A
CONSTITUIÇÃO EM MORA DEVE SER PRÉVIA AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. Dentre as condições de
procedibilidade da ação de busca e apreensão encontra-se a prévia notificação em mora do devedor, pois
esta é requisito essencial para o provimento judicial vindicado, até porque permite ao consumidor a purga
da mora extrajudicialmente, diminuindo-se os custos e despesas decorrentes do ajuizamento da ação. Não
tendo o apelante demonstrado a viabilidade de juntar aos autos notificação válida datada de antes do
ajuizamento da lide, resta inviável a possibilidade de emenda, nos termos preconizado no art. 283 do
Código de Processo Civil. Em que pese não seja exigível o recebimento pessoal, tem-se que a notificação
deve ser, ao menos, entregue no endereço informado no contrato. No caso concreto, o documento que
instruiu a exordial sequer fora entregue no endereço declinado no contrato, razão pela qual mostra-se
inválida. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70066211673, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Roberto Sbravati, Julgado em 26/11/2015). Anoto que não houve a constituição
em mora, tendo em vista que não foi recebida a notificação extrajudicial conforme fls. 11. ISTO POSTO,
ancorado na fundamentação já declinada, e por tudo que dos autos consta, verifico a ausência de
pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo e, por conseguinte,
EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, IV, CPC. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Custas pelo autor. Após o decurso do prazo recursal, arquivem-se os autos com as
cautelas de praxe. Aurora do Pará, 25 de junho de 2019. BRENO MELO DA COSTA BRAGA, JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA COMARCA DE AURORA DO PARÁ
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COMARCA DE CHAVES
COMARCA DE ITUPIRANGA
PROCESSO: 0006139-33.2017.814.0025
ADVOGADO:
ADVOGADO:
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento 006/2006 CJRMB, 006/2009 CJCI, intime ¿ se o advogado: Dr.Ricardo Moura
OAB/PA 1799, para que proceda no prazo de 03 (três) dias, com a
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devolução dos autos sob nº 0006139-33.2017.8.14.0025, onde figura com réu Maurilio
Ribeiro de Carvalho e outros, sob pena de incursão das penalidade disposta no art, 234, §2º
CUMPRA ¿SE.
Assino de acordo com o art. 2º, § 3º, do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009 CJCI
ADVOGADO:
DECISÃO
Vistos os autos.
Instado a se manifestar, a parte autora requereu a citação do requerido por edital, visto não
Da análise dos autos verifico que a parte autora não fora localizada no endereço informando
na inicial, conforme certidão de fls. 34, posto isso, DEFIRO o pedido e assim determino:
I. CITE-SE o requerido, por EDITAL, pelo prazo de 20 (vinte) dias, devendo o edital
autos conclusos.
2726
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P.R.I. Cumpra-se.
Juiz de Direito
Autos nº 0000808-41.2015.8.14.0025
DECISÃO
Vistos os autos.
Conforme ofício de fls. 96/98, não foi possível realizar a perícia pelo Centro de Perícia
Da análise dos autos, verifica-se que a parte autora juntou aos autos relatório médico (fl. 09),
grau da invalidez permanente seja essencial para o deslinde do feito, conforme art. 3º da Lei
a. NOMEIO o Dr. IVO VANCHO PANOVICH, médico ortopedista, com Clínica Médica
situada na Avenida Antônio Maia, 875, Centro, Velha Marabá, Marabá/PA, tel. 94.99909-
2611, para realiza-la, que deverá cumpri-la, escrupulosamente, o cargo que foi cometido,
Oficial nº 33153).
E, em consequência, DETERMINO:
I. INTIME-SE a parte requerida para que, no prazo de 10 (dez) dias, deposite em JUÍZO, em
II. INTIME-SE a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente quesitos e, caso
(endereço acima descrito), agendar data para a perícia e, após a sua realização, apresentar o
III.2. INTIME-SE o Dr. Dr. IVO VANCHO PANOVICH da presente nomeação, devendo
para a agência 0565-7, conta corrente 5182-9, Banco do Brasil, titular IVO VANCHO
P.R.I. Cumpra-se
Juiz de Direito
2728
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Processo nº 0007691-67.2016.8.14.0025
Vistos os autos,
1. Face ao teor do petitório de fl. 137 e documentos de fls. 138/144, INTIME-SE a parte
autora, por sua patrona, para no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se acerca da referida
IMEDIATAMENTE conclusos.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
2729
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Processo: 0003065-28.2013.8.14.0116
Advogado/OAB: Renata Sari Carvalho, OAB/GO 21.748; Eliete Santana Matos, OAB/CE 10.423; Hiran
Leão Duarte, OAB/CE 10.422.
DESPACHO
2- Cumpra-se.
Juiz de Direito
Processo: 0008987-11.2017.814.0116
Requerente: M.D.S.A.
Requerido: N.R.D.F.
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo n. 0008987-11-2017.814.0116
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Ao quinto dia do mês de novembro de dois mil e dezenove (05.11.2019), nesta cidade e Comarca de
Ourilândia do Norte, Estado do Pará, Local, na sala das audiências, às 14h59min, onde se achava
presente o MM. Juiz. Dr. Haendel Moreira Ramos, Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela
Comarca, presente a assessora que digita o presente termo.
Feito o pregão, verificou a presença da parte autora acompanhada de sua advogada. Ausente os
requeridos, vez que a carta precatória não foi distribuída no juízo deprecante. Presente as testemunhas
arroladas pela autora.
Ato contínuo, o MM. Juiz preferiu em audiência o Despacho: Considerando que a carta precatória de
citação/intimação dos requeridos/herdeiros (fl.140) não foi cumprida no juízo deprecante, redesigno a
audiência para o dia 06 do mês de fevereiro de 2020, às 12h30min. Haja vista a ausência de
Defensoria Pública na comarca, nomeio como curador para os menores o advogado Jhonathan Pablo de
S. Oliveira. Expeça-se nova carta precatória de forma urgente, haja vista que o envio da carta precatória
anterior não se deu em tempo hábil para o cumprimento naquele, notadamente porque foi enviada em
16.10.2019. Intime-se o Ministério Público. Os presentes saem intimados. Eu, _____________, Keliane
Silveira de Lima, Conciliadora, Mat. 177261-TJPA, digitei e subscrevo.
Juiz de Direito:
Autora:
Advogada:
TESTEMUNHAS:
2731
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Nº PROCESSO: 00019666520148140123
REQUERENTE: E P C
SENTENÇA
0001966-65.2014.8.14.0123
Após o retorno dos autos do TJEPA, que conheceu do recurso de apelaç¿o e deu-lhe provimento,
determinando que fosse produzida prova pericial para a devida instruç¿o do processo, o autor n¿o foi
localizado no endereço apontado na inicial, para dar prosseguimento no feito, conforme certificado à fl.
158, sendo que lhe cabia atualizar o seu endereço nestes autos para a correta comunicaç¿o dos atos
processuais.
É o relatório. DECIDO.
Ante o exposto, torno extinto o processo sem resoluç¿o do mérito, com fulcro no Art. 485, inciso II
c/c artigo 274, Parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil.
Nos termos do Art. 98, §3º, do Código de Processo Civil, suspendo a exigibilidade da verba, pelo prazo de
cinco anos, pois concedida a gratuidade judicial ao autor.
Procedam-se as anotaç¿es de praxe e, com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuiç¿o e arquivem-
se os autos.
Publique-se. Registre-se.
Juíza de Direito
2732
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Nº PROCESSO: 00020125420148140123
SENTENÇA
0002012-54.2014.8.14.0123
Inconformada, a ré interpôs recurso de apelaç¿o às fls. 80/97 (via cópia) e fls. 109/127 (via original).
Devidamente intimado, o recorrido deixou de apresentar contrarraz¿es, conforme certificado à fl. 135.
Intimado a dar prosseguimento no feito, o autor n¿o foi localizado no endereço indicado na inicial e
tampouco foi fornecido outro endereço para nova intimaç¿o.
a requerida, devidamente intimada para se manifestar quanto a eventual extinç¿o do processo por
abandono, n¿o concordou e, em contrapartida, pleiteou a extinç¿o do feito pela improcedência da aç¿o,
nos termos do Art. 487, I, do CPC (fls. 153/154).
É o relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Fundamento e DECIDO.
O pedido é IMPROCEDENTE.
Com efeito, alega a parte autora que faz jus à indenizaç¿o securitária, todavia, intimado a dar
prosseguimento no feito, n¿o foi localizado pelo Oficial de Justiça no endereço informado na inicial
(Certid¿o de fl. 149).
É dever das partes atualizar seu endereço sempre que houver modificaç¿o temporária ou definitiva, sob
pena de presumirem-se válidas as comunicaç¿es e intimaç¿es que forem entregues no endereço indicado
na inicial (Art. 274, Parágrafo único, do Código de Processo Civil).
Outrossim, a requerida, devidamente intimada para se manifestar quanto a eventual extinç¿o do processo
por abandono, n¿o concordou e, em contrapartida, pleiteou a extinç¿o do feito pela improcedência da
aç¿o (Art. 487, I, do CPC).
Por conseguinte, a aç¿o deve prosseguir sem a prova técnica (mutatis mutandis, RT 637/123 e JTJ
179/120 e 164/190), impondo-se o desacolhimento da pretens¿o inicial, porquanto a parte autora n¿o
logrou demonstrar os fatos constitutivos de seu alegado direito, mormente a alegada incapacidade e o seu
grau.
Imperioso afirmar que o autor n¿o se desincumbiu do ônus probatório do fato constitutivo de seu direito,
nos termos do Art. 373, I, do CPC, o que, portanto, autoriza sua extinç¿o pela improcedência do pedido.
Isso posto, julgo IMPROCEDENTE o pedido inicial, resolvendo o processo com mérito, nos termos do Art.
487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Condeno o autor nas custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios que fixo em R$
800,00, nos termos do Art. 85, § 8°, do CPC, suspensa a exigibilidade, porém, por força da gratuidade da
justiça.
Juíza de Direito
Nº PROCESSO: 00017301620148140123
SENTENÇA
0001730-16.2014.8.14.0123
Trata-se de aç¿o de cobrança ajuizada por SEBASTI¿O CAXIAS em face de SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, alegando, em síntese, que sofreu acidente
automobilístico e faz jus ao recebimento de indenizaç¿o securitária prevista na Lei nº 6.194/74.
Devidamente intimado, o recorrido deixou de apresentar contrarraz¿es, conforme certificado à fl. 136.
Intimado a dar prosseguimento no feito, o autor n¿o foi localizado no endereço indicado na inicial e
tampouco foi fornecido outro endereço para nova intimaç¿o, conforme certificado à fl. 152.
a requerida, devidamente intimada para se manifestar quanto a eventual extinç¿o do processo por
abandono, n¿o concordou e, em contrapartida, pleiteou a extinç¿o do feito pela improcedência da aç¿o,
2735
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É o relatório.
Fundamento e DECIDO.
O pedido é IMPROCEDENTE.
Com efeito, alega a parte autora que faz jus à indenizaç¿o securitária, todavia, intimado a dar
prosseguimento no feito, n¿o foi localizado pelo Oficial de Justiça no endereço informado na inicial.
É dever das partes atualizar seu endereço sempre que houver modificaç¿o temporária ou definitiva, sob
pena de presumirem-se válidas as comunicaç¿es e intimaç¿es que forem entregues no endereço indicado
na inicial (Art. 274, Parágrafo único, do Código de Processo Civil).
Outrossim, a requerida, devidamente intimada para se manifestar quanto a eventual extinç¿o do processo
por abandono, n¿o concordou e, em contrapartida, pleiteou a extinç¿o do feito pela improcedência da
aç¿o (Art. 487, I, do CPC).
Por conseguinte, a aç¿o deve prosseguir sem a prova técnica (mutatis mutandis, RT 637/123 e JTJ
179/120 e 164/190), impondo-se o desacolhimento da pretens¿o inicial, porquanto a parte autora n¿o
logrou demonstrar os fatos constitutivos de seu alegado direito, mormente a alegada incapacidade e o seu
grau.
Imperioso afirmar que o autor n¿o se desincumbiu do ônus probatório do fato constitutivo de seu direito,
nos termos do Art. 373, I, do CPC, o que, portanto, autoriza sua extinç¿o pela improcedência do pedido.
Isso posto, julgo IMPROCEDENTE o pedido inicial, resolvendo o processo com mérito, nos termos do Art.
487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Condeno o autor nas custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios que fixo em R$
2736
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800,00, nos termos do Art. 85, § 8°, do CPC, suspensa a exigibilidade, porém, por força da gratuidade da
justiça.
Juíza de Direito
Nº PROCESSO: 00017293120148140123
SENTENÇA
0001729-31.2014.8.14.0123
FLÁVIO ALVES DA SILVA ajuizou AÇ¿O DE COBRANÇA em face de SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
Após o retorno dos autos do TJEPA, que conheceu do recurso de apelaç¿o e deu-lhe provimento,
determinando que fosse produzida prova pericial para a devida instruç¿o do processo, o autor n¿o foi
localizado no endereço apontado na inicial, para dar prosseguimento no feito, conforme certificado à fl.
166, sendo que lhe cabia atualizar o seu endereço nestes autos para a correta comunicaç¿o dos atos
processuais.
É o relatório. DECIDO.
Ante o exposto, torno extinto o processo sem resoluç¿o do mérito, com fulcro no Art. 485, inciso II
c/c artigo 274, Parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil.
Nos termos do Art. 98, §3º, do Código de Processo Civil, suspendo a exigibilidade da verba, pelo prazo de
cinco anos, pois concedida a gratuidade judicial ao autor.
Procedam-se as anotaç¿es de praxe e, com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuiç¿o e arquivem-
se os autos.
Publique-se. Registre-se.
2737
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Juíza de Direito
Nº PROCESSO: 00019025520148140123
REQUERENTE: M C S D S
SENTENÇA
0001902-55.2014.8.14.0123
MARIA CLARA SOBRINHO DOS SANTOS, devidamente representada por sua genitora, MIRIAN
CAJADA SOBRINHO ajuizou AÇ¿O DE COBRANÇA em face de SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
Após o retorno dos autos do TJEPA, que conheceu do recurso de apelaç¿o e deu-lhe provimento,
determinando que fosse produzida prova pericial para a devida instruç¿o do processo, o autor n¿o foi
localizado no endereço apontado na inicial, para dar prosseguimento no feito, conforme certificado à fl.
151, sendo que lhe cabia atualizar o seu endereço nestes autos para a correta comunicaç¿o dos atos
processuais.
É o relatório. DECIDO.
Ante o exposto, torno extinto o processo sem resoluç¿o do mérito, com fulcro no Art. 485, inciso II
c/c artigo 274, Parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil.
Nos termos do Art. 98, §3º, do Código de Processo Civil, suspendo a exigibilidade da verba, pelo prazo de
cinco anos, pois concedida a gratuidade judicial ao autor.
Procedam-se as anotaç¿es de praxe e, com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuiç¿o e arquivem-
se os autos.
Publique-se. Registre-se.
Juíza de Direito
Nº PROCESSO: 00019259820148140123
SENTENÇA
0001925-98.2014.8.14.0123
IKATRINES BRITO DOS SANTOS ajuizou AÇ¿O DE COBRANÇA em face de SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
Após o retorno dos autos do TJEPA, que conheceu do recurso de apelaç¿o e deu-lhe provimento,
determinando que fosse produzida prova pericial para a devida instruç¿o do processo, o autor n¿o foi
localizado no endereço apontado na inicial, para dar prosseguimento no feito, conforme certificado à fl.
155, sendo que lhe cabia atualizar o seu endereço nestes autos para a correta comunicaç¿o dos atos
processuais.
É o relatório. DECIDO.
Ante o exposto, torno extinto o processo sem resoluç¿o do mérito, com fulcro no Art. 485, inciso II
c/c artigo 274, Parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil.
Nos termos do Art. 98, §3º, do Código de Processo Civil, suspendo a exigibilidade da verba, pelo prazo de
cinco anos, pois concedida a gratuidade judicial ao autor.
Procedam-se as anotaç¿es de praxe e, com o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuiç¿o e arquivem-
se os autos.
Publique-se. Registre-se.
Juíza de Direito
2740
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Poder Judiciário
EDITAL
.
O EXMº SR. DR. EDIVALDO SALDANHA SOUSA, MMº JUIZ DE DIREITO TITULAR DESTA COMARCA
RIO MARIA, ESTADO DO PARÁ, NA FORMA DA LEI, ETC...
F A Z S A B E R, pelo presente Edital, aos quantos dele tomarem conhecimento, que, na forma lei, foi
organizada LISTA GERAL PROVISÓRIA dos jurados desta Comarca, para servirem no ano de dois mil e
vinte (2020), conforme abaixo melhor se apresenta:
07 A G A M E N O N C A N D I D O D O S SERVIDOR (A)
RUA 09, 823, CENTRO
SANTOS PÚBLICO (A)
12 ALICE SILVA F E R R E I R A SERVIDOR (A) RUA 05, ESQ. COM AV. CONTORNO,
BELÍCIO PÚBLICO (A) MARINGÁ
16 AMARO RODRIGUES DA SILVA SERVIDOR (A) AV. JOÃO CANUTO, 125, PARQUE DA
PÚBLICO (A) LIBERDADE
19 A N A L Ú C I A R O D R I G U E S D E SERVIDOR (A)
RUA 35, 105, VILA NOVA
MACEDO PÚBLICO (A)
48 CLEITON RIBEIRO BORGES SERVIDOR (A) RUA 07, N.º 298, CENTRO
PÚBLICO (A)
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49 CLEONICE RIBEIRO DE OLIVEIRA SERVIDOR (A)
RUA 05, 381, CENTRO
PÚBLICO (A)
54 DENILSON PEREIRA DA SILVA SERVIDOR (A) RUA JOAO CANUTO, 245, PARQUE DA
PÚBLICO (A) LIBERDADE
71 E R I S V E L T O N S O A R E S D E SERVIDOR (A)
AV. 12, 1216, CENTRO
SOUSA PÚBLICO (A)
77 F R A N C I S C O V A N D E R L A N B SERVIDOR (A)
AV. 20, 816, MARINGÁ
MOREIRA PÚBLICO (A)
79 G E N É S I A D A S I L V A S O U S A SERVIDOR (A)
TRAV. 01, N.º 460, REMOR
RIBEIRO PÚBLICO (A)
83 G R A C I O M A R M E S S I A S D E SERVIDOR (A)
AV. 19, 900
SOUZA PÚBLICO (A)
86 IDELMI MARIA SOARES SOUZA SERVIDOR (A) RUA 13, 11, MARINGÁ
PÚBLICO (A)
2745
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87 INGRID DE SOUSA BATISTA SERVIDOR (A)
TRAV. 38, 82, P. DA LIBERDADE
PÚBLICO (A)
105 KATHIA PEREIRA DA SILVA SERVIDOR (A) RUA 05, N.º 27, CENTRO
PÚBLICO (A)
2746
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106 KEILA RODRIGUES DA COSTA SERVIDOR (A)
RUA 17, 678, CENTRO
PÚBLICO (A)
124 MARIA ROSILENE SEVERINO SERVIDOR (A) RUA 01, 341, CENTRO
PÚBLICO (A)
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125 MARIAZINHA DIAS DA SILVA SERVIDOR (A)
RUA 05, 490, CENTRO
PEREIRA PÚBLICO (A)
128 MARTA MARIA DE PAULA SERVIDOR (A) AV. PAULO FONTELES, 226, P. DA
PÚBLICO (A) LIBERDADE
137 RAIMUNDA DA SILVA SOUSA SERVIDOR (A) AV. 02 ESQUINA COM A RUA 05, 67,
PÚBLICO (A) CENTRO
142 RISONALDO DA SILVA BEZERRA SERVIDOR (A) RUA CRUZ DE SOUZA, 380, SETOR
PÚBLICO (A) PLANALTO
143 ROBERTO NETO DA SILVA SERVIDOR (A) RUA 11, 97, CENTRO
PÚBLICO (A)
2748
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144 RODOBALDO D U E N A S SERVIDOR (A)
AVENIDA 22 703 JARDIM MARINGÁ
RODRIGUEZ PÚBLICO (A)
154 SOLANGE DA SILVA BARBOSA SERVIDOR (A) RUA JOÃO PAULINELLI , 36, P. DA
COSTA PÚBLICO (A) LIBERDADE
Do que para constar, mandou o Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito Titular desta Comarca lavrar o
presente edital, que será afixado em lugar de costume. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de
Rio Maria, Estado do Pará, aos nove dias do mês de dezembro de 2019 (09/12/2019). Eu, Charles Willian
Nunes Cardoso, Analista Judiciário, Matrícula 172197, digitei e conferi.
2749
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___________________________________
qual os requeridos é quem detêm todas as informações pelas quais podem confirmar ou desconstituir as
alegações iniciais, nos termos da norma do art. 6º, VIII, do CDC, inverto o ônus da prova e determino que
os requeridos demonstrem a relação contratual havida entre as partes, tal como exposto na petição inicial
(ID. 14289657).I ? Designo o dia 30 de abril de 2020, às 11h, para audiência de conciliação, instrução e
julgamento;II ? CITEM-SE os requeridos, nos termos da norma do artigo 18, inciso I, e seu § 1º, todos da
Lei 9.099/95 (correspondência com A.R.). Intimem-se as partes, para comparecerem à audiência,
acompanhados de advogados;III ? Alerto que a ausência do requerente importará extinção do processo e
a dos requeridos, revelia, reputando-se como verdadeiros os fatos alegados no pedido, salvo se o
contrário resultar da convicção do juiz;IV ? Caso não seja obtida a conciliação, a defesa bem como as
provas deverão ser ofertadas na referida audiência, observado o disposto nas regras dispostas nos arts.
30 a 37 da Lei nº 9099/95;V - Intimem-se;VI - Expeça-se o necessário. Rio Maria/PA, 5 de dezembro de
2019.EDIVALDO SALDANHA SOUSAJuiz de Direito
Lei nº 9.099/95, bem como observados os princípios básicos ali indicados.O cerne da questão consiste
sobre quem repousa a responsabilidade pela infração de comercialização de mercadorias sem o selo de
identificação da conformidade na embalagem e/ou no produto, bem como sobre a ocorrência ou não de
danos materiais e morais e a respectiva quantificação.A Portaria INMETRO nº. 371, de 29 de dezembro de
2009, fixou prazos para a adequação, pelos fabricantes e importadores, e início da fiscalização, pela
autarquia, quanto ao Selo de Identificação da Conformidade.No caso destes autos, os autos de infração
nºs. 275359, 275361, ambos datados do dia 11/11/2013 e 275363, datado do dia 12/11/2013 (Ids.
6443071, 6443087 e 6443103, respectivamente) foram lavrados em decorrência de violação ao item 8.1.1
do anexo à Portaria em referência, o qual estabelece que os aparelhos eletrodomésticos devem ostentar o
Selo de Identificação da Conformidade no produto e na embalagem de cada produto, obedecendo ao
descrito no Anexo A, devendo o mesmo ser legível e indelével.Cumpre ressaltar, desde logo, que os
produtos constantes dos Autos de Infração nºs. 275359 e 275363, bem como o FERRO DE SOLDA
ELÉTRICO REF.: 8760 40W X 127V, SEM MARCA esse consignado no Auto de Infração nº. 275361 -, ao
contrário do exposto pelo requerente, não constam das relações insertas nas notas fiscais colacionadas
(Ids. 6443011/6443040 e 8139141/8139747).Destarte, em razão de o autor haver declinado do ônus
processual de produzir prova concernente à venda, pelo requerido, dos produtos em referência, não há se
falar em eventual responsabilidade desse pelos danos narrados na inicial.O requerido demonstrou, sem
impugnação, quando da sessão instrutória (Id. 10274646), que, de fato, comercializou, na qualidade de
importador, ao requerente apenas os itens FERRO DE SOLDA ELÉTRICO 214787, 40W/220V, marca
Worker (Nota Fiscal 50578) e FERRO DE SOLDA ELÉTRICO WSPI80110, 80W, 110V, marca Weller
(Nota Fiscal 4687), ambos relacionados no Auto de Infração nº. 275361 (Id. 6443087).As notas fiscais em
apreço, nºs. 4687 e 50578 foram emitidas, pelo requerido, nos dias 28/01/2011 e 28/02/2011, quando, à
luz do disposto do parágrafo único do art. 4º da Portaria/INMETRO nº. 371, não havia compulsoriedade de
certificação de aparelhos eletrodomésticos, prazo esse necessário apenas a partir de 1º de julho de 2012
por fabricantes e importadores.Nesse contexto, ante a alienação dos itens FERRO DE SOLDA ELÉTRICO
214787, 40W/220V, marca Worker e FERRO DE SOLDA ELÉTRICO WSPI80110, 80W, 110V, marca
Weller, antes da data limite imposta pela Portaria em referência, não vislumbro a conduta ilícita que lhe foi
imputada na petição inicial.Os autos de infração nºs. 275359, 275361, ambos datados do dia 11/11/2013 e
275363, datado do dia 12/11/2013 (Ids. 6443071, 6443087 e 6443103, respectivamente), cujo objeto
consiste na constatação de irregularidade de comercialização de aparelho eletrodoméstico ou similar sem
ostentar o selo de identificação da conformidade na embalagem e/ou produto (item 8.1.1 do anexo à
Portaria/INMETRO nº. 371), foram lavrados quando já iniciado o prazo de comercialização, no mercado
nacional, em conformidade com os requisitos aprovados, qual seja, a partir de 1º de janeiro de 2013, tal
como dispõe a norma do art. 5º da Portaria em referência.Nessas circunstâncias, regular a aplicação da
multa e exclusiva a responsabilidade do requerente pelos danos narrados na inicial, a improcedência dos
pedidos iniciais é medida que se impõe, sob pena de referendo ao reprovável enriquecimento ilícito.No
que tange à litigância de má-fé arguida na contestação (Id. 8138475), não constitui qualquer ato ilícito o
exercício do direito de ação sem prova satisfatória de conduta temerária do autor. O acesso ao Judiciário é
direito da parte, garantido pela Constituição Federal (art. 5º, XXXV), de modo que o simples ajuizamento
de demanda, ainda que improcedentes os pedidos, não configura litigância de má-fé.ISTO POSTO, NOS
TERMOS DA NORMA DO ART. 487, I, DO CPC, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS
INICIAIS.Indefiro o pedido de condenação do requerente ao pagamento de multa por litigância de má-
fé.Sem custas, nem honorários advocatícios, em face da Lei.Transitada em julgado a sentença e
observadas as formalidades legais, proceda-se a baixa e arquivem-se os autos.P.R.I.C.Rio Maria/PA, 5 de
dezembro de 2019.EDIVALDO SALDANHA SOUSAJuiz de Direito
Lei nº 9.099/95, bem como observados os princípios básicos ali indicados.O cerne da questão consiste
sobre quem repousa a responsabilidade pela infração de comercialização de mercadorias sem o selo de
identificação da conformidade na embalagem e/ou no produto, bem como sobre a ocorrência ou não de
danos materiais e morais e a respectiva quantificação.A Portaria INMETRO nº. 371, de 29 de dezembro de
2009, fixou prazos para a adequação, pelos fabricantes e importadores, e início da fiscalização, pela
autarquia, quanto ao Selo de Identificação da Conformidade.No caso destes autos, os autos de infração
nºs. 275359, 275361, ambos datados do dia 11/11/2013 e 275363, datado do dia 12/11/2013 (Ids.
6443071, 6443087 e 6443103, respectivamente) foram lavrados em decorrência de violação ao item 8.1.1
do anexo à Portaria em referência, o qual estabelece que os aparelhos eletrodomésticos devem ostentar o
Selo de Identificação da Conformidade no produto e na embalagem de cada produto, obedecendo ao
descrito no Anexo A, devendo o mesmo ser legível e indelével.Cumpre ressaltar, desde logo, que os
produtos constantes dos Autos de Infração nºs. 275359 e 275363, bem como o FERRO DE SOLDA
ELÉTRICO REF.: 8760 40W X 127V, SEM MARCA esse consignado no Auto de Infração nº. 275361 -, ao
contrário do exposto pelo requerente, não constam das relações insertas nas notas fiscais colacionadas
(Ids. 6443011/6443040 e 8139141/8139747).Destarte, em razão de o autor haver declinado do ônus
processual de produzir prova concernente à venda, pelo requerido, dos produtos em referência, não há se
falar em eventual responsabilidade desse pelos danos narrados na inicial.O requerido demonstrou, sem
impugnação, quando da sessão instrutória (Id. 10274646), que, de fato, comercializou, na qualidade de
importador, ao requerente apenas os itens FERRO DE SOLDA ELÉTRICO 214787, 40W/220V, marca
Worker (Nota Fiscal 50578) e FERRO DE SOLDA ELÉTRICO WSPI80110, 80W, 110V, marca Weller
(Nota Fiscal 4687), ambos relacionados no Auto de Infração nº. 275361 (Id. 6443087).As notas fiscais em
apreço, nºs. 4687 e 50578 foram emitidas, pelo requerido, nos dias 28/01/2011 e 28/02/2011, quando, à
luz do disposto do parágrafo único do art. 4º da Portaria/INMETRO nº. 371, não havia compulsoriedade de
certificação de aparelhos eletrodomésticos, prazo esse necessário apenas a partir de 1º de julho de 2012
por fabricantes e importadores.Nesse contexto, ante a alienação dos itens FERRO DE SOLDA ELÉTRICO
214787, 40W/220V, marca Worker e FERRO DE SOLDA ELÉTRICO WSPI80110, 80W, 110V, marca
Weller, antes da data limite imposta pela Portaria em referência, não vislumbro a conduta ilícita que lhe foi
imputada na petição inicial.Os autos de infração nºs. 275359, 275361, ambos datados do dia 11/11/2013 e
275363, datado do dia 12/11/2013 (Ids. 6443071, 6443087 e 6443103, respectivamente), cujo objeto
consiste na constatação de irregularidade de comercialização de aparelho eletrodoméstico ou similar sem
ostentar o selo de identificação da conformidade na embalagem e/ou produto (item 8.1.1 do anexo à
Portaria/INMETRO nº. 371), foram lavrados quando já iniciado o prazo de comercialização, no mercado
nacional, em conformidade com os requisitos aprovados, qual seja, a partir de 1º de janeiro de 2013, tal
como dispõe a norma do art. 5º da Portaria em referência.Nessas circunstâncias, regular a aplicação da
multa e exclusiva a responsabilidade do requerente pelos danos narrados na inicial, a improcedência dos
pedidos iniciais é medida que se impõe, sob pena de referendo ao reprovável enriquecimento ilícito.No
que tange à litigância de má-fé arguida na contestação (Id. 8138475), não constitui qualquer ato ilícito o
exercício do direito de ação sem prova satisfatória de conduta temerária do autor. O acesso ao Judiciário é
direito da parte, garantido pela Constituição Federal (art. 5º, XXXV), de modo que o simples ajuizamento
de demanda, ainda que improcedentes os pedidos, não configura litigância de má-fé.ISTO POSTO, NOS
TERMOS DA NORMA DO ART. 487, I, DO CPC, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS
INICIAIS.Indefiro o pedido de condenação do requerente ao pagamento de multa por litigância de má-
fé.Sem custas, nem honorários advocatícios, em face da Lei.Transitada em julgado a sentença e
observadas as formalidades legais, proceda-se a baixa e arquivem-se os autos.P.R.I.C.Rio Maria/PA, 5 de
dezembro de 2019.EDIVALDO SALDANHA SOUSAJuiz de Direito
quanto ao pagamento dascustas iniciais, bem como, relatório de conta do processo, conforme determina
os art. 9º, § 1º e art. 10, caput, da Lei Estadual nº 8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará), sob pena de
cancelamento da distribuição do feito nos termos do art. 290 do CPC.As custas iniciais podem ser
expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais WEB, disponível
no portal do TJ/PA:https://apps.tjpa.jus.br/custas/.Rio Maria/PA, 5 de dezembro de 2019(Assinado
Digitalmente)ONI APARECIDA GOMESDiretora de Secretaria
RESENHA: 09/12/2019 A 09/12/2019 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE RIO MARIA - VARA: VARA
UNICA DE RIO MARIA PROCESSO: 00050232320178140047 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ONI APARECIDA GOMES Ação: Usucapião em:
09/12/2019 REQUERENTE:JOSÉ DONIZETI BORGES Representante(s): OAB 4420 - UBIACI PIRES DE
FARIA (ADVOGADO) REQUERENTE:VERA LUCIA DE CASTRO BORGES Representante(s): OAB 4420
- UBIACI PIRES DE FARIA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAQUIM ALVES DOS SANTOS LIMA
Representante(s): OAB 16952 - TATIANA OZANAN (CURADOR ESPECIAL) . Processo: 0005023-
23.2017.8.14.0047 ATO ORDINATÓRIO Nos termos do Provimento 006/2009 - CJCI/TJE-PA, tendo em
vista a existência de custas/despesas pendentes de recolhimento nos autos, fica o requerente, por seu
2754
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advogado, devidamente INTIMADO(A), por meio do presente, para proceder o pagamento do(s) boleto(s)
de CUSTAS/DESPESAS, gerado(s) pela UNAJ de Rio Maria, ficando a realização de atos no processo
suspenso até o ulterior pagamento e comprovação nos autos, conforme Lei Estadual n. 8.328, de 29 de
dezembro de 2015. Para impressão do(s) boleto(s), JÁ GERADOS, acesse o seguinte portal do TJ/PA:
https://apps.tjpa.jus.br/custas, clique na opção, 2ª VIA DA CONTA DO PROCESSO E BOLETO
BANCÁRIO, e, em seguida, digite o seguinte número de processo: 0005023-23.2017.8.14.0047. Rio Maria,
9 de dezembro de 2019. (Assinado Digitalmente) ONI APARECIDA GOMES Diretora de Secretaria
Matrícula 5136-5 PROCESSO: 00020624620168140047 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Inventário em: REQUERENTE: L. C. A.
S. Representante(s): OAB 11777-A - JOEL CARVALHO LOBATO (ADVOGADO) OAB 21823 - ARTHUR
MIRANDA SOUTO (ADVOGADO) OAB 25504 - RODRIGO CARDOSO DE PAULA (ADVOGADO)
REQUERIDO: E. G. S. P. MENOR: M. A. P. MENOR: L. F. A. P. MENOR: C. E. A. P.
2755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE MOCAJUBA
que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
prescindem da dilação probatória.Alega a parte autora que não realizou a contratação de empréstimo com
a parte requerida, ocorrendo de forma irregular descontos no seu benefício previdenciário, sofrendo danos
financeiros e morais em decorrência da suposta fraude.3.1. RESPONSABILIDADE OBJETIVA:Para que
surja o dever de indenizar a partir da prática de ato ilícito, é necessária a presença dos seguintes
elementos: a) ato ilícito; b) resultado danoso; c) nexo de causalidade.a) A ação voluntária ilícita da ré não
deve ser reconhecida.A parte autora afirma que foi realizado em seu nome, e sem o seu consentimento,
ocontrato de nº 0229014519750, no valor de R$ 1.100,00 (um mil e cem reais), com descontos mensais de
R$ 44,00 (quarenta e quatro reais),em seu benefício previdenciário.Em contestação, a promovida
manifestou-se aduzindo a regularidade da contratação com o Banco, que o autor utilizou o cartão de
crédito, inclusive com recebimento de valores. Alegou ser incabível a repetição do indébito e que não
foram demonstrados os danos morais.Foi juntado aos autos um comprovante de transferência (id.
10531013), efetuado na conta da parte requerente no valor deR$ 1.045,00 (um mil e quarenta e cinco
reais).Ademais, percebo que o TED foi direcionado para um conta comprovadamente de titularidade da
parte autora, haja vista o extrato de id. 9103117, porém, o mês em que houve a transação foi omitido pela
requerente, indicando que de fato houve a transferência bancária para a sua conta.Pelas mesmas razões
acima, considero desnecessária a expedição de ofício ao Banco Bradesco para que remeta a este juízo o
extrato do mês de dezembro/2015, haja vista que, ao meu entender, no presente caso é suficiente a
comprovação da titularidade da conta.O TED de id. 10531013 comprova que o autor se beneficiou do
cartão de crédito que diz não ter contraído, desincumbindo-se o requerido do ônus de comprovar a licitude
de seus atos. Assim, comprovada a existência do contrato, bem como o seu efetivo cumprimento, não há
que se perquirir ocorrência de ato ilícito praticado pelo réu.b) Resultado danosoO resultado danoso não se
configurou, pois, a realização dos descontos no benefício previdenciário do autor decorreu de empréstimo
devidamente realizado e pactuado pela parte autora com o requerido. c) Nexo de causalidadeDiante da
falta do ato ilícito, o nexo de causalidade não se faz presente, ficando afastada a responsabilidade do
requerido por danos materiais e morais.Assim, não há como se considerar ilegal a cobrança que obedeceu
aos ditames legais e contratuais.Portanto, não há que se declarar a inexistência desse débito. Por
consequência, fica prejudicado qualquer pleito a fim de restituir valores pagos, uma vez que são devidos
os valores advindos da relação contratual avençada entre as partes.Passo à análise do pleito relativo aos
danos morais. O dano moral está disciplinado nos seguintes dispositivos:Art. 5º CF (omissis):X - são
invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Art. 6º do CDC. São direitos básicos
do consumidor:VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos
e difusos;Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Em sede de
responsabilidade civil objetiva (conforme o disposto no artigo 14 do CDC), deve ser comprovada a
existência dos elementos conformadores de responsabilidade dessa natureza, a saber: I) Conduta
comissiva ou omissiva; II) dano; III) Nexo causal entre conduta e dano. No presente caso concreto,
incabível a condenação em danos morais porque ausente um dos elementos da responsabilidade que é o
dano e o nexo causal.Não houve nexo causal porque o banco requerido agiu no estrito cumprimento do
dever legal, na medida em que simplesmente procedeu à cobrança de um valor correspondente a um
contrato usufruído pela parte autora, o que, caso contrário, acarretaria um enriquecimento sem causa por
parte da requerente, o que é amplamente vedado pelo ordenamento jurídico.O exercício regular de um
direito afasta, também, a ilicitude do ato, verbis:Art. 188. Não constituem atos ilícitos:I - os praticados em
legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido (grifo nosso);Por fim, incabível o pleito
de indenização por danos morais.Igualmente, por vislumbrar a regularidade da contratação, é incabível a
repetição do indébito e a declaração de inexistência do negócio jurídico.Desta feita, nada mais resta a ser
feito que não proferir uma sentença de improcedência dos pedidos formulados na inicial.3.2 DA
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ:Verificando que se tratava de ação em que se trouxe como causa de pedir a
existência de contrato fraudulento de empréstimo consignado, observou-se a necessidade de se explicitar
a ocorrência ou não de depósito do valor do contrato em conta de titularidade da parte requerente,
utilizando-se de tais recursos para aferir se sua conduta estaria de acordo com os imperativos do princípio
da boa-fé objetiva.Segundo Nery, é litigante de má-fé "a parte ou interveniente que, no processo, age de
forma maldosa, como dolo ou culpa, causando dano processual à parte contrária. É o improbus litigator,
que se utiliza de procedimentos escusos com o objetivo de vencer ou que, sabendo ser difícil ou
impossível vencer, prolonga deliberadamente o andamento do processo procrastinando o feito.As
condutas estão tipificadas no art. 80 do CPC, que dispõe:Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele
que:I ? deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;II ? alterar a
verdade dos fatos;III ? usar do processo para conseguir objetivo ilegal;IV ? opuser resistência injustificada
2758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
SEGURO DPVAT S.A.Endereço: Rua Senador Dantas, 74, 15 ANDAR, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ -
CEP: 20031-205 Advogado Requerido:Advogado(s) do reclamado: MARILIA DIAS ANDRADE Vistos.1.
Intime-se a parte autora para dizer, no prazo de 10 (dez) dias,atual situação processual dos autos n.
0800233-29.2019.8.14.0067, que se trata de Reconhecimento de União Estável Post Mortem.2. Verifica-se
que inexistem vícios e irregularidades a serem saneadas, não é o caso de julgamento antecipado do
mérito, bem como não existem questões processuais pendentes. Desta feita, DOU POR SANEADO O
PROCESSO. 3. Restam estabelecidas as questões de fato e de direito que devem provadas para fins de
decisão de mérito: a)se o Sr. Benedito do Socorro Gonçalves Barbosa foi vítima de acidente de trânsito e
se faz jus à indenização no patamar de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), na forma do artigo 3º,
I da Lei 6194/74. 4. Mantenho a regra prevista no artigo 373, incisos I e II do NCPC, devendo a requerente
provar fato constitutivo de seu direito e a parte requerida comprovar os fatos impeditivos, modificativos ou
extintivos do direito do autor.5. Designação da audiência de instrução e julgamentoTendo em vista o
pedido de id. 12577619 designo audiência de instrução e julgamento para o dia 25 de março de 2020, às
09h30min.Nos termos do § 4º do artigo 357 do CPC, fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias para que as
partes apresentem rol de testemunhas, sob pena de preclusão, com os requisitos estabelecidos no artigo
450 do CPC (nome, a profissão, o estado civil, a idade, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas, o número de registro de identidade e o endereço completo da residência e do local de trabalho) e
observado o limite quantitativo disposto no § 6º do citado artigo 357 também do CPC.Por força do disposto
no artigo 445, caput, do Código de Processo Civil, cabe ao advogado da parte informar ou intimar por carta
com aviso de recebimento a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência
designada, dispensando-se a intimação do juízo, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com
antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e
do comprovante de recebimento. A inércia na realização da intimação importa desistência da inquirição da
testemunha (CPC, artigo 455, § 3º). Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA,
com redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE
INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Mocajuba, data de cadastro no
sistema.JUIZ DE DIREITO
Egydio de Souza Aranha 100, Parque Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902 Advogado
Requerido:Advogado(s) do reclamado: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO, MARIANA BARROS
MENDONCA Vistos.1. RELATÓRIO:Relatório dispensado (artigo 38, caput, Lei 9.099/95). 2
PRELIMINARES2.1 DA PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃODenota-se que a data de início para a
contagem do prazo prescricional nos casos de empréstimos consignado é a data do último desconto,
segundo a jurisprudência pátria:PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. IRRESIGNAÇÃO MANIFESTADA NA VIGÊNCIA DO NCPC. AÇÃO
DECLARATÓRIA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL. CINCO
ANOS. ART. 27 DO CDC. TERMO INICIAL. ÚLTIMO DESCONTO. DECISÃO EM CONFORMIDADE COM
O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NA ORIGEM COM BASE NOS
FATOS DA CAUSA. REFORMA DO JULGADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DO STJ. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO ANTE A INCIDÊNCIA DOS ÓBICES SUMULARES. 1. Aplica-
se o NCPC a este recurso ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do
STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões
publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na
forma do novo CPC. 2. O Tribunal a quo dirimiu a controvérsia em conformidade com a orientação firmada
nesta Corte, no sentido de que, para a contagem do prazo prescricional quinquenal previsto no art. 27 do
CDC, o termo inicial a ser observado é a data em que ocorreu a lesão ou pagamento, o que, no caso dos
autos, se deu com o último desconto do mútuo da conta do benefício da parte autora. Incidência da
Súmula nº 568 do STJ, segundo a qual, o relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça,
poderá dar ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento dominante acerca do tema. 3.
Para modificar o termo inicial firmado no acórdão recorrido, para efeito de contagem do início de fluência
da prescrição nos autos, seria imprescindível derruir a afirmação contida no decisum atacado, o que,
forçosamente, ensejaria em rediscussão de matéria fática, incidindo, na espécie, o óbice contido na
Súmula nº 7 do STJ. 4. A jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que não é possível o
conhecimento do recurso especial interposto pela divergência jurisprudencial na hipótese em que o
dissídio é apoiado em fatos, e não na interpretação da lei. Isso porque a Súmula nº 7 do STJ também se
aplica aos recursos especiais interpostos pela alínea c do permissivo constitucional. Precedente: AgRg no
Ag 1.276.510/SP, Rel. Ministro PAULO FURTADO (Desembargador Convocado do TJ/BA), DJe
30/6/2010. 5. Em virtude de anterior advertência em relação a aplicabilidade do NCPC, aplica-se ao caso a
multa prevista no art. 1.021, § 4º, do referido Código, no percentual de 3% sobre o valor atualizado da
causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito da respectiva quantia,
nos termos do § 5º daquele artigo de lei. 6. Agravo interno não provido, com imposição de multa. (STJ -
AgInt no AREsp: 1358910 MS 2018/0232305-2, Relator: Ministro MOURA RIBEIRO, Data de Julgamento:
01/04/2019, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 03/04/2019).No presente caso, aplica-se o
prazo prescricional de 05 (cinco) anos previsto no Código de Defesa do Consumidor, pois já reconhecida a
relação consumerista e se trata de fato do serviço. A pretensão de indenização dos danos por ele
experimentados pode ser ajuizada durante o prazo prescricional de 5 (cinco) anos, porquanto rege a
hipótese o art. 27 do CDC, conforme jurisprudência abaixo:APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS -
RELAÇÃO DE CONSUMO - PRESCRIÇÃO - REGRA DO ART. 27 DO CDC - PRAZO DE CINCO ANOS -
INAPLICABILIDADE AO CASO DO CÓDIGO CIVIL PRESCRIÇÃO REJEITADA RECURSO PROVIDO.
O Código de Defesa e Proteção do Consumidor, que regula a prescrição quinquenal da pretensão de
reparação dos danos oriundos do fato do produto e do serviço, é norma especial em relação ao Código
Civil, de sorte que, mesmo editado antes deste diploma processual, aplica-se ao caso em tela.A pretensão
da apelante de repetição de indébito e reparação dos danos morais poderia ser exercida em cinco anos, a
contar do último desconto supostamente indevido, ocorrido em janeiro de 2015.Assim, a pretensão da
apelante não está fulminada pelo instituto da prescrição. (TJ-MS - APL: 08005241520158120038 MS
0800524-15.2015.8.12.0038, Relator: Des. Divoncir Schreiner Maran, Data de Julgamento: 06/10/2015, 1ª
Câmara Cível, Data de Publicação: 15/10/2015).Sendo certo que na época do protocolo da presente ação
o contrato objeto da lide estava com o seu status de ativo, ainda estavam ocorrendo descontos no
benefício do autor. Assim, não havia se iniciado o prazo prescricional, logo, não acolho tal prejudicial.2.2
DA CONEXÃOAlega a parte requerida em Contestação que há conexão dos presentes autos com o
processo n. 0800635-13.2019.8.14.0067, porém, tal alegação não merece prosperar.O processo acima
possui como objeto a regularidade do contrato n. 550065861, portanto, diverso do contrato em discussão
nos presentes autos (Contrato n. 560111741), por isso, por não terem similaridade na causa de pedir, bem
como não vislumbro a possibilidade de existir decisões contraditórias, não acolho a preliminar de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
PEDIDOSda inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC,
para o fim de:I)DECLARAR A INEXISTÊNCIAdo contrato de nº 560111741, no valor de R$ 800,00
(oitocentos reais), com descontos mensais de R$ 23,99 (vinte e três reais e noventa e nove centavos) de
um total de 72 (setenta e duas parcelas), com início em 07/04/2016 e sem informações de
encerramento/exclusão, devendo qualquer lançamento ser cancelado pelo reclamado, sob pena de multa
diária de R$ 200,00 (duzentos reais), até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser revertida em favor
do autor, com fundamento no art. 500 e no art. 537 do CPC/15.ii)CONDENARo réu a pagar à parte
autoraa título de REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO,o valor de R$ 1.871,22 (um mil, oitocentos e
setenta e um reais e vinte e dois centavos), corrigidas monetariamente pelo INPC a partir da data do
desconto indevido de cada parcela, e acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, contados
da citação inicial, nos termos do art. 398 do CC.iii)CONDENARo réu a pagar à parte autoraINDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAISno valor de R$ 1.000,00 (mil reais), corrigíveis monetariamente pelo INPC, a contar
da publicação desta sentença (súmula 362, do STJ), com juros moratórios de 1% ao mês, contados da
citação, o que faço com fundamento nos artigos 186, 406 e 927, do CC de 2002.IV) Defiro o pedido de
compensação dos valores depositados pela requerida na conta corrente da autora, conforme o documento
de id. 12694234, a ser deduzido do valor total da condenação.Sem custas, despesas processuais e
honorários advocatícios, nos termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95 Determino, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta
decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se.Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas legais.Mocajuba,data de cadastro no sistema.JUIZ
DE DIREITO
morais.Assim, não há como se considerar ilegal uma cobrança que não existiu.Portanto, não há que se
declarar a inexistência desse débito. Por consequência, fica prejudicado qualquer pleito a fim de restituir
valores pagos, uma vez que não há valores a serem devolvidos da relação contratual avençada entre as
partes.Passo à análise do pleito relativo aos danos morais. O dano moral está disciplinado nos seguintes
dispositivos:Art. 5º CF (omissis):X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Art.
6º do CDC. São direitos básicos do consumidor:VI - a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito. Em sede de responsabilidade civil objetiva (conforme o disposto no artigo 14 do
CDC), deve ser comprovada a existência dos elementos conformadores de responsabilidade dessa
natureza, a saber: I) Conduta comissiva ou omissiva; II) dano; III) Nexo causal entre conduta e dano. No
presente caso concreto, incabível a condenação em danos morais porque ausente um dos elementos da
responsabilidade que é o dano e o nexo causal.Não houve nexo causal porque o banco requerido não
chegou a efetivar nenhuma cobrança, o que acarretaria um enriquecimento sem causa por parte da
requerente caso o dano fosse procedente, o que é amplamente vedado pelo ordenamento jurídico.Por fim,
incabível o pleito de indenização por danos morais.Igualmente, por vislumbrar que a ausência de
contratação, é incabível a repetição do indébito e a declaração de inexistência do negócio jurídico.Desta
feita, nada mais resta a ser feito que não proferir uma sentença de improcedência dos pedidos formulados
na inicial.4. DISPOSITIVO:Por todo o exposto,JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOSda inicial,
extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.Sem custas, despesas
processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95. Determino, na
forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009,
que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se.Transitada em julgado, arquivem-se.Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
julgamento do mérito, com a condenação em custas processuais (art. 51, I, § 2º da Lei n. 9.099/95).
Igualmente, intime-se a parte requerida, por publicação, para comparecer ao ato, cientificando que sua
ausência importará em revelia, conforme o art. 20 da Lei n. 9.099/1995.Determino, na forma do provimento
n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva
como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Mocajuba, data de
cadastro no sistema.JUIZ DE DIREITO
317, 321 e 352, todos do Novo Código de Processo Civil,intime-seaparteautorapara, por meio de seu
advogado, através de publicação no Diário da Justiça Eletrônico,
noprazode10(dez)dias,emendarapetiçãoinicial, devendo, sob pena de extinção do processo sem resolução
do mérito, nos termos do art. 321 e parágrafo único, do CPC/2015: (i) Juntar comprovante de residência
em nome próprio, ou, alternativamente, declaração de residência, nos termos
legais,sobpenadeextinçãodoprocessosemresoluçãodomérito,nostermosdoart.51,incisoIII,daLEI N.
9.099/1995, e; (ii) Informarao Juízo se o valor do empréstimo consignado objeto da ação fora depositado
em sua conta bancária, bem como se utilizou-se de tal numerário;casonegativo,
deveráapresentarextratobancáriodo período compreendido entre os 30 (trinta) dias anteriores e 30 (trinta)
dias posteriores ao desconto da primeira parcela do
empréstimo,sobpenadeextinçãodoprocessosemresoluçãodomérito,nostermosdoart.321eparágrafoúnico,do
CPC/2015 (iii) Ajustar o valor da causa, segundo o que dispõe o art. 292, do CPC/2015. Determino, na
forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009,
que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se.Mocajuba,data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
recorrida, pois, em que pese o recorrente ter juntado aos autos cédula de crédito bancário com a suposta
assinatura da recorrida (fls. 38/41) e uma suposta ordem de pagamento (fl. 30), não comprovou que a
recorrida recebeu o valor do suposto empréstimo. (PODER JUDICIÁRIO.TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ. TURMA RECURSAL PERMANENTE DOS JUIZADOS ESPECIAIS. PROCESSO Nº
0004084-84.2016.8.14.9001. Recorrente: BANCO ORIGINAL S/A. Advogado (a): MARCIO LOUZADA
CARPENA. Recorrida: CATALINA PINTO RIBEIRO. Advogado (a): GUSTAVO GONÇALVES DA SILVA.
Origem: 2ª VARA DE CAMETÁ. Relatora: JUÍZA DANIELLE DE CASSIA SILVEIRABÜHRNHEIM)Em que
pese ser relevante uma perícia para conferir a veracidade das assinaturas questionadas, esta questão, por
si só, não é suficiente para impedir a apreciação da matéria neste foro, bastando que se demonstre nos
autos pelas requeridas a ocorrência dos empréstimos mencionados e que isto seja ratificado por
documentos comprobatórios da relação jurídica. Ante o exposto, rejeito a preliminar suscitada.2.3 DA
CONEXÃOAlega a parte requerida em Contestação que há conexão dos presentes autos com os
processos n. 0800124-15.2019.8.14.0067, 0800122-45.2019.8.14.0067 e 0800120-75.2019.8.14.0067,
porém, tal alegação não merece prosperar.Os processos acima possuem como objeto a regularidade de
contratos diversos daquele em discussão nos presentes autos (Contrato n. 576503745), por isso, por não
terem similaridade na causa de pedir, bem como não vislumbro a possibilidade de existir decisões
contraditórias, não acolho a preliminar de conexão.3 - FUNDAMENTAÇÃO: O processo encontra-se
pronto para julgamento, nos termos do art. 355, inc. I, do Código de Processo Civil, uma vez que os
elementos de prova constantes dos autos são suficientes para o deslinde da controvérsia, remanescendo
tão somente questões de direito, que prescindem da dilação probatória.Além disso, as partes não fizeram
o pedido de produção de mais provas em audiência de instrução (id. 13603336), precluindo o direito de
exigir mais provas posteriormente, haja vista o processo já estar pronto para julgamento.A parte autora
fundamenta sua pretensão na alegação de que teve realizado um empréstimo materializadono contrato de
nº 576503745, no valor de R$ 569,51 (quinhentos e sessenta e nove reais e cinquenta e um centavos),
com descontos mensais de R$17,00 (dezessete reais) de um total de 72 (setenta e duas parcelas), com
início em 07/03/2017e sem informações de exclusão/encerramento, em seu benefício previdenciário, sem
sua anuência, sofrendo danos materiais e morais em decorrência da fraude.3.1 - RESPONSABILIDADE
OBJETIVA:Para quesurja o dever de indenizar a partir da prática de ato ilícito, é necessária a presença
dos seguintes elementos:a)ato ilícito;b)resultado danoso;c)nexo de causalidade.a) A ação voluntária ilícita
da ré deve ser reconhecida.O autor nega a realização das transações financeiras concernentes às
contratações de Empréstimo no valor e apresenta demonstrativo em que comprova a ocorrência dos
descontos.Na oportunidade, a parte requerida pugnou pela regularidade do negócio jurídico entre as
partes, juntando aos autos um suposto contrato assinado pela requerente (id. 10782602) e um documento
DOC efetivado a favor da autora (id. 10782603). Porém, percebo que não há nos autos o comprovante de
saque, contendo a assinatura da autora, de recebimento do respectivo valor.Ressalta-se que era dever da
parte requerida comprovar que a parte autora assinou o contrato e se beneficiou dos valores. Entendo,
porém, que a requerida não se desincumbiu, portanto, de seu ônus de demonstrar fato impeditivo ou
modificativo do direito do autor (art. 373, II, do CPC/15).Dessa forma, presente o ato ilícito a ensejar a
responsabilidade da requerida. b)Resultado danoso Odesconto indevido, oriundo de relação jurídica
inexistente gerou danos evidentes, vez que fração relevante dos proventos do promovente foram
suprimidos para pagamento de parcelas não contratadas, inviabilizando seu uso para outras atividades do
autor, bem como seu sustento próprio e de sua família.Verifico dos autos que,o empréstimo foi contraído
para ser pago em parcelas de R$17,00 (dezessete reais) de um total de 72 (setenta e duas parcelas), com
início em 07/03/2017 e sem informações de exclusão/encerramento.Conforme o extrato de id. 8303024,
foram descontadas 24 (vinte e quatro) parcelas, novalor totaldeR$408,00 (quatrocentos e oito
reais).c)Nexo de causalidadeDe resto, patente a existência de nexo de causalidade entre a fraude
realizada em na conta do autor e a cobrança indevida do banco, pois a parte sofreu os prejuízos com a
cobrança de valores ilegais pelo requerido.Demonstrado o dano e o nexo de causalidade, a
responsabilidade do requerido só ficaria afastada se provada uma das excludentes do art. 14, § 3º, do
CDC, do que o requerido não se desincumbiu.Como é cediço, a legislação protetiva do consumidor,
adotando a teoria do risco do negócio, responsabiliza de forma objetiva o fornecedor pela deficiência na
prestação dos serviços postos à disposição da coletividade (art. 14), exceto em casos de culpa exclusiva
da vítima ou de terceiro (§ 3º, inciso II), inocorrentes à espécie.Registro também que as instituições
bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros,
porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito
interno.De acordo com a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça: As instituições financeiras
respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados
por terceiros no âmbito de operações bancárias.O STJ afirma que a responsabilidade do banco
2772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
(fornecedor do serviço) decorre da violação a um dever contratualmente assumido, qual seja o de gerir
com segurança as movimentações bancárias de seus clientes (Min. Luis Felipe Salomão).A jurisprudência
do STJ entende que a ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema bancário, dos quais resultam
danos a terceiros ou a correntistas, insere-se na categoria doutrinária de fortuito interno, porquanto fazem
parte do próprio risco do empreendimento (REsp 1197929/PR).No presente caso, ocorreu um fortuito
interno na operação bancária relacionado com uma fraude praticada por terceiro, configurando um defeito
no serviço bancário, sendo isso configurado fato do serviço, em razão de um acidente de consumo
provocado por serviço defeituoso (art. 14 do CDC).Entende-se que não houve fortuito externo porque o
caso em análise está relacionado com a organização da empresa, é um fato ligado aos riscos da atividade
desenvolvida pelo fornecedor, visto que não houve a garantia da segurança das informações pelo banco
promovido, na medida em que não criou equipamentos hábeis a coibir que outras pessoas pudessem
visualizar senhas dos clientes e as instituições financeiras não proporcionaram segurança a seus clientes
no ambiente de seus estabelecimentos.Assim, o banco não pode alegar culpa exclusiva de terceiro para
isentar-se de sua responsabilidade, na medida em que a culpa exclusiva de terceiros somente elide a
responsabilidade objetiva do fornecedor caso configurada situação de fortuito externo. Se o caso for de
fortuito interno, persiste a obrigação de indenizar.Jurisprudência dos nossos Tribunais Pátrios confirmam
tal entendimento:Ação de ressarcimento de valores cumulada com danos morais. Famigerado golpe do
caixa eletrônico. Correntista abordada para retornar ao caixa e fechar o sistema que se encontrava aberto.
Solicitação de senha para finalização. Cópia dos dados secundada de transações ilícitas. Procedência.
Prestígio. Responsabilidade objetiva. Culpa pelo fortuito interno. Fraudes e delitos praticados por terceiros,
no âmbito de operações bancárias, a teor da Súmula 479 do STJ. As instituições financeiras devem
proporcionar segurança a seus clientes não apenas no ambiente de seus estabelecimentos, mas, também,
em todos os sítios em que forneçam serviços. Teoria do risco da atividade. Imperiosa devolução das
quantias indevidamente retiradas. Danos morais. Prejuízo. Justa indenização. R$ 7.000,00. Dosimetria
imune a críticas. Escorreita valoração do grau de culpa, condição econômica do ofensor, freio inibitório, na
salvaguarda da recidiva sem descurar do flagelo do enriquecimento ilícito. Sucumbência delineada a
contento. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJ-SP - APL: 10142268120148260008 SP 1014226-
81.2014.8.26.0008, Relator: Sérgio Rui, Data de Julgamento: 25/02/2016, 22ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 29/02/2016). Resta demonstrado, portanto, a falha na prestação dos serviços do réu.
Há nexo causal entre a referida falha e os danos alegados em inicial. Estes, por sua vez, restaram
cabalmente demonstrados nos autos.3.2 - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBROÉ certo que o
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável (Art. 42, §u, do CDC).A norma tem incidência nas hipóteses em que o consumidor é cobrado de
indébito, havendo o pagamento da dívida indevida, a justificar a ação de repetição de indébito (actio in rem
verso). Assim, a mera cobrança indevida não é motivo para o pagamento em dobro do que está sendo
cobrado.Expõe Rizzatto Nunes que é necessário o preenchimento de dois requisitos para a subsunção da
norma: a) cobrança indevida; b) pagamento pelo consumidor do valor indevidamente cobrado (RIZZATTO
NUNES, Luiz Antonio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
p. 522).Quando ocorreu o pagamento indevido, dá-se o enriquecimento sem causa. Sim, pois quem
recebe pagamento a que não tinha direito está, evidentemente, a locupletar-se de forma injusta. Seja
porque a dívida em si mesma considerada inexistia (pagamento objetivamente indevido), o fato é que o
Banco que recebeu quantia imerecida enriqueceu às custas de outrem. E quem enriquecesse dessa
maneira está a enriquecer sem causa idônea a legitimar o locupletamento. A lei consumerista garante ao
consumidor lesado pelo credor que cobre débito indevido o direito à sua repetição.O Direito brasileiro
definitivamente não se compraz com a conduta daquele que "quer se dar bem às custas dos outros", isto
é, lograr proveito sem cumprir obrigação, ganhar dinheiro fácil, sem o merecimento pertinente. Isso porque
A função social do contrato, como elemento de justiça social, impondo igualdade de sacrifícios entre as
partes contratantes, carrega o princípio que obsta o enriquecimento sem causa como um indicador de
justa relação contratual. (NANNI, 2004, p. 416apud FARIAS e ROSENVALD, 2012, p. 128).Ante o exposto,
defiro o pedido de repetição do indébito em dobro das parcelas descontadas no benefício do autor.3.3 -
DANO MORAL:Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de
ter sofrido descontos indevidos por empréstimos que não realizou.Reconheceu-se acima que o requerente
não firmou o contrato de empréstimo com o réu. Deste modo, impõe-se que foram indevidos os descontos
realizados em seus proventos.Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral
sofrido pelo autor, vez que este foi surpreendido com possíveis cobranças mensais em seus proventos
sem que houvesse celebrado empréstimos junto ao banco demandado, transtorno este que extrapola o
mero aborrecimento normal do cotidiano, causando sentimentos negativos de insegurança, merecendo
2773
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
RG da autora. Embora a perícia grafotécnica fosse mais precisa, sendo a diferença grosseira, é dever
desse juízo considera-la para fins de julgamento de mérito.Ressalta-se que era dever da parte requerida
comprovar que a parte autora assinou o contrato e se beneficiou dos valores. Entendo, porém, que a
requerida não se desincumbiu, portanto, de seu ônus de demonstrar fato impeditivo ou modificativo do
direito do autor (art. 373, II, do CPC/15).Dessa forma, presente o ato ilícito a ensejar a responsabilidade da
requerida. b)Resultado danoso Odesconto indevido, oriundo de relação jurídica inexistente gerou danos
evidentes, vez que fração relevante dos proventos do promovente foram suprimidos para pagamento de
parcelas não contratadas, inviabilizando seu uso para outras atividades do autor, bem como seu sustento
próprio e de sua família.Verifico dos autos que,o empréstimo foi contraído para ser pago em parcelas de
R$ 13,90 (treze reais e noventa centavos) de um total de 72 (setenta e duas), com início em 07/12/2018 e
sem informações de exclusão/encerramento.Conforme o extrato de id. 9097307, foram descontadas 03
(três) parcelas, novalor totaldeR$41,70 (quarenta e um reais e setenta centavos).c)Nexo de causalidadeDe
resto, patente a existência de nexo de causalidade entre a fraude realizada em na conta do autor e a
cobrança indevida do banco, pois a parte sofreu os prejuízos com a cobrança de valores ilegais pelo
requerido.Demonstrado o dano e o nexo de causalidade, a responsabilidade do requerido só ficaria
afastada se provada uma das excludentes do art. 14, § 3º, do CDC, do que o requerido não se
desincumbiu.Como é cediço, a legislação protetiva do consumidor, adotando a teoria do risco do negócio,
responsabiliza de forma objetiva o fornecedor pela deficiência na prestação dos serviços postos à
disposição da coletividade (art. 14), exceto em casos de culpa exclusiva da vítima ou de terceiro (§ 3º,
inciso II), inocorrentes à espécie.Registro também que as instituições bancárias respondem objetivamente
pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros, porquanto tal responsabilidade
decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.De acordo com a Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça: As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias.O STJ afirma que a responsabilidade do banco (fornecedor do serviço) decorre da violação a
um dever contratualmente assumido, qual seja o de gerir com segurança as movimentações bancárias de
seus clientes (Min. Luis Felipe Salomão).A jurisprudência do STJ entende que a ocorrência de fraudes ou
delitos contra o sistema bancário, dos quais resultam danos a terceiros ou a correntistas, insere-se na
categoria doutrinária de fortuito interno, porquanto fazem parte do próprio risco do empreendimento (REsp
1197929/PR).No presente caso, ocorreu um fortuito interno na operação bancária relacionado com uma
fraude praticada por terceiro, configurando um defeito no serviço bancário, sendo isso configurado fato do
serviço, em razão de um acidente de consumo provocado por serviço defeituoso (art. 14 do
CDC).Entende-se que não houve fortuito externo porque o caso em análise está relacionado com a
organização da empresa, é um fato ligado aos riscos da atividade desenvolvida pelo fornecedor, visto que
não houve a garantia da segurança das informações pelo banco promovido, na medida em que não criou
equipamentos hábeis a coibir que outras pessoas pudessem visualizar senhas dos clientes e as
instituições financeiras não proporcionaram segurança a seus clientes no ambiente de seus
estabelecimentos.Assim, o banco não pode alegar culpa exclusiva de terceiro para isentar-se de sua
responsabilidade, na medida em que a culpa exclusiva de terceiros somente elide a responsabilidade
objetiva do fornecedor caso configurada situação de fortuito externo. Se o caso for de fortuito interno,
persiste a obrigação de indenizar.Jurisprudência dos nossos Tribunais Pátrios confirmam tal
entendimento:Ação de ressarcimento de valores cumulada com danos morais. Famigerado golpe do caixa
eletrônico. Correntista abordada para retornar ao caixa e fechar o sistema que se encontrava aberto.
Solicitação de senha para finalização. Cópia dos dados secundada de transações ilícitas. Procedência.
Prestígio. Responsabilidade objetiva. Culpa pelo fortuito interno. Fraudes e delitos praticados por terceiros,
no âmbito de operações bancárias, a teor da Súmula 479 do STJ. As instituições financeiras devem
proporcionar segurança a seus clientes não apenas no ambiente de seus estabelecimentos, mas, também,
em todos os sítios em que forneçam serviços. Teoria do risco da atividade. Imperiosa devolução das
quantias indevidamente retiradas. Danos morais. Prejuízo. Justa indenização. R$ 7.000,00. Dosimetria
imune a críticas. Escorreita valoração do grau de culpa, condição econômica do ofensor, freio inibitório, na
salvaguarda da recidiva sem descurar do flagelo do enriquecimento ilícito. Sucumbência delineada a
contento. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJ-SP - APL: 10142268120148260008 SP 1014226-
81.2014.8.26.0008, Relator: Sérgio Rui, Data de Julgamento: 25/02/2016, 22ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 29/02/2016). Resta demonstrado, portanto, a falha na prestação dos serviços do réu.
Há nexo causal entre a referida falha e os danos alegados em inicial. Estes, por sua vez, restaram
cabalmente demonstrados nos autos.3.2 - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBROÉ certo que o
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
justificável (Art. 42, §u, do CDC).A norma tem incidência nas hipóteses em que o consumidor é cobrado de
indébito, havendo o pagamento da dívida indevida, a justificar a ação de repetição de indébito (actio in rem
verso). Assim, a mera cobrança indevida não é motivo para o pagamento em dobro do que está sendo
cobrado.Expõe Rizzatto Nunes que é necessário o preenchimento de dois requisitos para a subsunção da
norma: a) cobrança indevida; b) pagamento pelo consumidor do valor indevidamente cobrado (RIZZATTO
NUNES, Luiz Antonio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
p. 522).Quando ocorreu o pagamento indevido, dá-se o enriquecimento sem causa. Sim, pois quem
recebe pagamento a que não tinha direito está, evidentemente, a locupletar-se de forma injusta. Seja
porque a dívida em si mesma considerada inexistia (pagamento objetivamente indevido), o fato é que o
Banco que recebeu quantia imerecida enriqueceu às custas de outrem. E quem enriquecesse dessa
maneira está a enriquecer sem causa idônea a legitimar o locupletamento. A lei consumerista garante ao
consumidor lesado pelo credor que cobre débito indevido o direito à sua repetição.O Direito brasileiro
definitivamente não se compraz com a conduta daquele que "quer se dar bem às custas dos outros", isto
é, lograr proveito sem cumprir obrigação, ganhar dinheiro fácil, sem o merecimento pertinente. Isso porque
A função social do contrato, como elemento de justiça social, impondo igualdade de sacrifícios entre as
partes contratantes, carrega o princípio que obsta o enriquecimento sem causa como um indicador de
justa relação contratual. (NANNI, 2004, p. 416apud FARIAS e ROSENVALD, 2012, p. 128).Ante o exposto,
defiro o pedido de repetição do indébito em dobro das parcelas descontadas no benefício do autor.3.3 -
DANO MORAL:Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de
ter sofrido descontos indevidos por empréstimos que não realizou.Reconheceu-se acima que o requerente
não firmou o contrato de empréstimo com o réu. Deste modo, impõe-se que foram indevidos os descontos
realizados em seus proventos.Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral
sofrido pelo autor, vez que este foi surpreendido com possíveis cobranças mensais em seus proventos
sem que houvesse celebrado empréstimos junto ao banco demandado, transtorno este que extrapola o
mero aborrecimento normal do cotidiano, causando sentimentos negativos de insegurança, merecendo
compensação pecuniária razoável e prudente, conforme entende jurisprudência pátria:DIREITO CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO REALIZADO JUNTO AO BANCO
DE MINAS GERAIS - BMG. REGRAS DE EXPERIÊNCIA (ART. 375, CPC) DESCONTOS EFETUADOS
DIRETAMENTE PELO INSS SOBRE O BENEFÍCIO E REPASSADOS AO BANCO BMG. AUSÊNCIA DE
CONDUTA IMPUTADA AO BANCO DA AMAZÔNIA S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MANTENEDORA
DE CONTA BENEFÍCIO DO AUTOR/APELANTE - E NEXO DE CAUSALIDADE A CARACTERIZAR SUA
RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO. FALTA DE CONEXÃO LÓGICA ENTRE OS FATOS
NARRADOS E O PEDIDO DE CONDENAÇÃO IMPOSTO AO BASA. SENTENÇA MANTIDA. Apelação
conhecida e desprovida (TJPA. Número do processo CNJ: 0027250-60.2013.8.14.0301. Número do
documento: 2017.02676028-35. Número do acórdão: 177.266. Apelação. Órgão Julgador: 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO. Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO. Data de Julgamento: 26/06/2017,
Data de Publicação: 27/06/2017)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA NEGATORIA DE DÉBITO
C/C CANCELAMENTO DE CONTRATO E EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. APOSENTADO. DESCONTOS INDEVIDOS EM SUA CONTA REFERENTE A CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO REALIZADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO JURÍDICA. SENTENÇA QUE FIXOU DANOS MORAIS EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
DANOS MORAIS. EXISTENTES. SUBTRAÇÃO INDEVIDA E SIGNIFICATIVA NA FOLHA DE
PAGAMENTO DO AUTOR APOSENTADO, CAUSANDO-LHE AFLIÇÕES. QUANTUM INDENIZATÓRIO
FIXADO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). VALOR RAZOÁVEL E PROPORCIONAL AO ATO. VALOR
EM CONSONÂNCIA COM JULGADOS ANTERIORES. APELAÇÃO IMPROVIDA. (TJ-BA - APL:
00000801420108050158 BA 0000080-14.2010.8.05.0158, Relator: José Olegário Monção Caldas, Data de
Julgamento: 17/12/2013, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 30/01/2014).A responsabilidade civil
objetiva pressupõe a existência de três elementos: ação ou omissão, nexo de causalidade e dano.Neste
passo, o dano moral restou devidamente comprovado, visto que tal problema trouxe inegável transtorno ao
autor, vez que teve seu benefício drasticamente reduzido por descontos indevidos.A fixação do dano moral
é tema tormentoso em doutrina e jurisprudência. De acordo com a doutrina e jurisprudência, na fixação do
dano moral, deve o juiz ser razoável, tomando as cautelas para que a indenização não seja fonte de
enriquecimento sem causa, ao mesmo tempo em que não seja meramente simbólica.Também têm
decidido assim nossos tribunais:DIREITO CIVIL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS
INSCRIÇÃO INDEVIDA NO SPC CRITÉRIOS PARA A FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
RECURSO IMPROVIDO UNÂNIME O dano moral resta incontroverso quando advindo da indevida
inclusão do nome do autor no cadastro dos maus pagadores (spc), cujos efeitos deletérios dispensam
2777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
maiores comentários. Restando demonstrado o dano moral e o nexo de causalidade entre este e a
conduta negligente do recorrente, enseja a obrigação de reparar. O conceito de ressarcimento abrange
duas finalidades: uma de caráter punitivo, visando castigar o causador do dano, pela ofensa que praticou;
outra, de caráter compensatório, que proporcionará à vítima algum bem em contrapartida ao mal sofrido. A
indenização fixada pelo MM. Juiz obedeceu aos critérios da moderação e da eqüidade, norteadores da
boa doutrina e jurisprudência e por isso deve ser prestigiada (TJDF APC 19980110316582 4ª T.Cív. Rel.
Des. Lecir Manoel da Luz DJU 01.03.2001 p. 45.)Alguns outros requisitos a serem levados em conta pelo
julgador são lembrados no seguinte aresto, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:Na verdade,
com relação à questão da fixação do valor na reparação civil por danos morais, há princípios legais,
decisões jurisprudenciais e soluções doutrinárias a serem considerados, mas deverá atentar o julgador, no
caso concreto, para: a) as condições das partes; b) a gravidade da lesão e sua repercussão; c) as
circunstâncias fáticas (TJSP 2ª C. de Direito Privado, AI, nº 008.515-4/3.).É natural que, numa situação
dessas, a parte autora tenha ficado consideravelmente abalada com os descontos indevidos de sua conta,
pois cada valor descontado faz grande diferença e para sua subsistência, o que causa, por si só, aflição,
preocupação, sofrimento e angústia. Não se olvide que tais sintomas são decorrentes da má-prestação de
serviços por parte do réu, eis que não forneceu a segurança que dele poderia se esperar.Há de se
considerar ainda que o autor é idoso e as pessoas nessa idade, no limiar da existência, são mais
sugestionáveis, em virtude de sua maior fragilidade físico-emocional aos dissabores da vida. Daí porque
se lhes deve dispensar mais cuidado e atenção.Sopesados esses fatores, considerando-se o porte
econômico do reclamado, empresa de grande porte; a extensão e duração do dano, descontos em sua
fonte de subsistência; a condição de pessoa idosa da reclamante, considerada mais vulnerável, a exigir
maior atenção por parte do fornecedor, e; o efeito punitivo e pedagógico da pena, sempre em respeito aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, evitando-se também o enriquecimento sem causa do
reclamante, tudo a fim de que seja proferida a decisão mais justa e equânime para o caso concreto, pelo
que fixo, no caso dos autos, a importância deR$ 1.000,00 (mil reais).4. DISPOSITIVO:Por todo o
exposto,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOSda inicial, extinguindo o processo com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC, para o fim de:I)DECLARAR A INEXISTÊNCIAdo
contrato de nº 583474819, no valor de R$ 495,63 (quatrocentos e noventa e cinco reais e sessenta e três
centavos), com descontos mensais de R$ 13,90 (treze reais e noventa centavos) de um total de 72
(setenta e duas), com início em 07/12/2018 e sem informações de exclusão/encerramento, devendo
qualquer lançamento ser cancelado pelo reclamado, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos
reais), até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser revertida em favor do autor, com fundamento no
art. 500 e no art. 537 do CPC/15.ii)CONDENARo réu a pagar à parte autoraa título de REPETIÇÃO DO
INDÉBITO EM DOBRO,o valor de R$ 83,40 (oitenta e três reais e quarenta centavos), corrigidas
monetariamente pelo INPC a partir da data do desconto indevido de cada parcela, e acrescida de juros de
mora de 1% (um por cento) ao mês, contados da citação inicial, nos termos do art. 398 do
CC.iii)CONDENARo réu a pagar à parte autoraINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAISno valor de R$
1.000,00 (mil reais), corrigíveis monetariamente pelo INPC, a contar da publicação desta sentença (súmula
362, do STJ), com juros moratórios de 1% ao mês, contados da citação, o que faço com fundamento nos
artigos 186, 406 e 927, do CC de 2002.Sem custas, despesas processuais e honorários advocatícios, nos
termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95. Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB -
TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE
INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Transitada em julgado, arquivem-
se.Mocajuba,05 de dezembro de 2019. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃOJuiz de Direito
existência de nexo de causalidade entre a fraude realizada em na conta do autor e a cobrança indevida do
banco, pois a parte sofreu os prejuízos com a cobrança de valores ilegais pelo requerido.Demonstrado o
dano e o nexo de causalidade, a responsabilidade do requerido só ficaria afastada se provada uma das
excludentes do art. 14, § 3º, do CDC, do que o requerido não se desincumbiu.Como é cediço, a legislação
protetiva do consumidor, adotando a teoria do risco do negócio, responsabiliza de forma objetiva o
fornecedor pela deficiência na prestação dos serviços postos à disposição da coletividade (art. 14), exceto
em casos de culpa exclusiva da vítima ou de terceiro (§ 3º, inciso II), inocorrentes à espécie.Registro
também que as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou
delitos praticados por terceiros, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento,
caracterizando-se como fortuito interno.De acordo com a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça: As
instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a
fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.O STJ afirma que a
responsabilidade do banco (fornecedor do serviço) decorre da violação a um dever contratualmente
assumido, qual seja o de gerir com segurança as movimentações bancárias de seus clientes (Min. Luis
Felipe Salomão).A jurisprudência do STJ entende que a ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema
bancário, dos quais resultam danos a terceiros ou a correntistas, insere-se na categoria doutrinária de
fortuito interno, porquanto fazem parte do próprio risco do empreendimento (REsp 1197929/PR).No
presente caso, ocorreu um fortuito interno na operação bancária relacionado com uma fraude praticada
por terceiro, configurando um defeito no serviço bancário, sendo isso configurado fato do serviço, em
razão de um acidente de consumo provocado por serviço defeituoso (art. 14 do CDC).Entende-se que não
houve fortuito externo porque o caso em análise está relacionado com a organização da empresa, é um
fato ligado aos riscos da atividade desenvolvida pelo fornecedor, visto que não houve a garantia da
segurança das informações pelo banco promovido, na medida em que não criou equipamentos hábeis a
coibir que outras pessoas pudessem visualizar senhas dos clientes e as instituições financeiras não
proporcionaram segurança a seus clientes no ambiente de seus estabelecimentos.Assim, o banco não
pode alegar culpa exclusiva de terceiro para isentar-se de sua responsabilidade, na medida em que a
culpa exclusiva de terceiros somente elide a responsabilidade objetiva do fornecedor caso configurada
situação de fortuito externo. Se o caso for de fortuito interno, persiste a obrigação de
indenizar.Jurisprudência dos nossos Tribunais Pátrios confirmam tal entendimento:Ação de ressarcimento
de valores cumulada com danos morais. Famigerado golpe do caixa eletrônico. Correntista abordada para
retornar ao caixa e fechar o sistema que se encontrava aberto. Solicitação de senha para finalização.
Cópia dos dados secundada de transações ilícitas. Procedência. Prestígio. Responsabilidade objetiva.
Culpa pelo fortuito interno. Fraudes e delitos praticados por terceiros, no âmbito de operações bancárias, a
teor da Súmula 479 do STJ. As instituições financeiras devem proporcionar segurança a seus clientes não
apenas no ambiente de seus estabelecimentos, mas, também, em todos os sítios em que forneçam
serviços. Teoria do risco da atividade. Imperiosa devolução das quantias indevidamente retiradas. Danos
morais. Prejuízo. Justa indenização. R$ 7.000,00. Dosimetria imune a críticas. Escorreita valoração do
grau de culpa, condição econômica do ofensor, freio inibitório, na salvaguarda da recidiva sem descurar do
flagelo do enriquecimento ilícito. Sucumbência delineada a contento. Sentença mantida. Recurso
improvido. (TJ-SP - APL: 10142268120148260008 SP 1014226-81.2014.8.26.0008, Relator: Sérgio Rui,
Data de Julgamento: 25/02/2016, 22ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 29/02/2016). Resta
demonstrado, portanto, a falha na prestação dos serviços do réu. Há nexo causal entre a referida falha e
os danos alegados em inicial. Estes, por sua vez, restaram cabalmente demonstrados nos autos.3.2 - DA
REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBROÉ certo que o consumidor cobrado em quantia indevida tem
direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável (Art. 42, §u, do CDC).A norma tem
incidência nas hipóteses em que o consumidor é cobrado de indébito, havendo o pagamento da dívida
indevida, a justificar a ação de repetição de indébito (actio in rem verso). Assim, a mera cobrança indevida
não é motivo para o pagamento em dobro do que está sendo cobrado.Expõe Rizzatto Nunes que é
necessário o preenchimento de dois requisitos para a subsunção da norma: a) cobrança indevida; b)
pagamento pelo consumidor do valor indevidamente cobrado (RIZZATTO NUNES, Luiz Antonio.
Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 522).Quando
ocorreu o pagamento indevido, dá-se o enriquecimento sem causa. Sim, pois quem recebe pagamento a
que não tinha direito está, evidentemente, a locupletar-se de forma injusta. Seja porque a dívida em si
mesma considerada inexistia (pagamento objetivamente indevido), o fato é que o Banco que recebeu
quantia imerecida enriqueceu às custas de outrem. E quem enriquecesse dessa maneira está a enriquecer
sem causa idônea a legitimar o locupletamento. A lei consumerista garante ao consumidor lesado pelo
credor que cobre débito indevido o direito à sua repetição.O Direito brasileiro definitivamente não se
2781
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
compraz com a conduta daquele que "quer se dar bem às custas dos outros", isto é, lograr proveito sem
cumprir obrigação, ganhar dinheiro fácil, sem o merecimento pertinente. Isso porque A função social do
contrato, como elemento de justiça social, impondo igualdade de sacrifícios entre as partes contratantes,
carrega o princípio que obsta o enriquecimento sem causa como um indicador de justa relação contratual.
(NANNI, 2004, p. 416apud FARIAS e ROSENVALD, 2012, p. 128).Ante o exposto, defiro o pedido de
repetição do indébito em dobro das parcelas descontadas no benefício do autor.3.3 - DANO
MORAL:Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de ter
sofrido descontos indevidos por empréstimos que não realizou.Reconheceu-se acima que o requerente
não firmou o contrato de empréstimo com o réu. Deste modo, impõe-se que foram indevidos os descontos
realizados em seus proventos.Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral
sofrido pelo autor, vez que este foi surpreendido com possíveis cobranças mensais em seus proventos
sem que houvesse celebrado empréstimos junto ao banco demandado, transtorno este que extrapola o
mero aborrecimento normal do cotidiano, causando sentimentos negativos de insegurança, merecendo
compensação pecuniária razoável e prudente, conforme entende jurisprudência pátria:DIREITO CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO REALIZADO JUNTO AO BANCO
DE MINAS GERAIS - BMG. REGRAS DE EXPERIÊNCIA (ART. 375, CPC) DESCONTOS EFETUADOS
DIRETAMENTE PELO INSS SOBRE O BENEFÍCIO E REPASSADOS AO BANCO BMG. AUSÊNCIA DE
CONDUTA IMPUTADA AO BANCO DA AMAZÔNIA S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MANTENEDORA
DE CONTA BENEFÍCIO DO AUTOR/APELANTE - E NEXO DE CAUSALIDADE A CARACTERIZAR SUA
RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO. FALTA DE CONEXÃO LÓGICA ENTRE OS FATOS
NARRADOS E O PEDIDO DE CONDENAÇÃO IMPOSTO AO BASA. SENTENÇA MANTIDA. Apelação
conhecida e desprovida (TJPA. Número do processo CNJ: 0027250-60.2013.8.14.0301. Número do
documento: 2017.02676028-35. Número do acórdão: 177.266. Apelação. Órgão Julgador: 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO. Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO. Data de Julgamento: 26/06/2017,
Data de Publicação: 27/06/2017)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA NEGATORIA DE DÉBITO
C/C CANCELAMENTO DE CONTRATO E EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. APOSENTADO. DESCONTOS INDEVIDOS EM SUA CONTA REFERENTE A CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO REALIZADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO JURÍDICA. SENTENÇA QUE FIXOU DANOS MORAIS EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
DANOS MORAIS. EXISTENTES. SUBTRAÇÃO INDEVIDA E SIGNIFICATIVA NA FOLHA DE
PAGAMENTO DO AUTOR APOSENTADO, CAUSANDO-LHE AFLIÇÕES. QUANTUM INDENIZATÓRIO
FIXADO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). VALOR RAZOÁVEL E PROPORCIONAL AO ATO. VALOR
EM CONSONÂNCIA COM JULGADOS ANTERIORES. APELAÇÃO IMPROVIDA. (TJ-BA - APL:
00000801420108050158 BA 0000080-14.2010.8.05.0158, Relator: José Olegário Monção Caldas, Data de
Julgamento: 17/12/2013, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 30/01/2014).A responsabilidade civil
objetiva pressupõe a existência de três elementos: ação ou omissão, nexo de causalidade e dano.Neste
passo, o dano moral restou devidamente comprovado, visto que tal problema trouxe inegável transtorno ao
autor, vez que teve seu benefício drasticamente reduzido por descontos indevidos.A fixação do dano moral
é tema tormentoso em doutrina e jurisprudência. De acordo com a doutrina e jurisprudência, na fixação do
dano moral, deve o juiz ser razoável, tomando as cautelas para que a indenização não seja fonte de
enriquecimento sem causa, ao mesmo tempo em que não seja meramente simbólica.Também têm
decidido assim nossos tribunais:DIREITO CIVIL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS
INSCRIÇÃO INDEVIDA NO SPC CRITÉRIOS PARA A FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
RECURSO IMPROVIDO UNÂNIME O dano moral resta incontroverso quando advindo da indevida
inclusão do nome do autor no cadastro dos maus pagadores (spc), cujos efeitos deletérios dispensam
maiores comentários. Restando demonstrado o dano moral e o nexo de causalidade entre este e a
conduta negligente do recorrente, enseja a obrigação de reparar. O conceito de ressarcimento abrange
duas finalidades: uma de caráter punitivo, visando castigar o causador do dano, pela ofensa que praticou;
outra, de caráter compensatório, que proporcionará à vítima algum bem em contrapartida ao mal sofrido. A
indenização fixada pelo MM. Juiz obedeceu aos critérios da moderação e da eqüidade, norteadores da
boa doutrina e jurisprudência e por isso deve ser prestigiada (TJDF APC 19980110316582 4ª T.Cív. Rel.
Des. Lecir Manoel da Luz DJU 01.03.2001 p. 45.)Alguns outros requisitos a serem levados em conta pelo
julgador são lembrados no seguinte aresto, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:Na verdade,
com relação à questão da fixação do valor na reparação civil por danos morais, há princípios legais,
decisões jurisprudenciais e soluções doutrinárias a serem considerados, mas deverá atentar o julgador, no
caso concreto, para: a) as condições das partes; b) a gravidade da lesão e sua repercussão; c) as
circunstâncias fáticas (TJSP 2ª C. de Direito Privado, AI, nº 008.515-4/3.).É natural que, numa situação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
dessas, a parte autora tenha ficado consideravelmente abalada com os descontos indevidos de sua conta,
pois cada valor descontado faz grande diferença e para sua subsistência, o que causa, por si só, aflição,
preocupação, sofrimento e angústia. Não se olvide que tais sintomas são decorrentes da má-prestação de
serviços por parte do réu, eis que não forneceu a segurança que dele poderia se esperar.Há de se
considerar ainda que o autor é idoso e as pessoas nessa idade, no limiar da existência, são mais
sugestionáveis, em virtude de sua maior fragilidade físico-emocional aos dissabores da vida. Daí porque
se lhes deve dispensar mais cuidado e atenção.Sopesados esses fatores, considerando-se o porte
econômico do reclamado, empresa de grande porte; a extensão e duração do dano, descontos em sua
fonte de subsistência; a condição de pessoa idosa da reclamante, considerada mais vulnerável, a exigir
maior atenção por parte do fornecedor, e; o efeito punitivo e pedagógico da pena, sempre em respeito aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, evitando-se também o enriquecimento sem causa do
reclamante, tudo a fim de que seja proferida a decisão mais justa e equânime para o caso concreto, pelo
que fixo, no caso dos autos, a importância deR$ 1.000,00 (mil reais).4. DISPOSITIVO:Por todo o
exposto,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOSda inicial, extinguindo o processo com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC, para o fim de:I)DECLARAR A INEXISTÊNCIAdo
contrato de nº 568329668, no valor de R$ 1.658,39 (um mil e seiscentos e cinquenta e oito reais e trinta e
nove centavos), com descontos mensais de R$ 50,10 (cinquenta reais e dez centavos) de um total de 72
(setenta e duas) parcelas, com início em 07/06/2016 e excluído em 10/01/2018, devendo qualquer
lançamento ser cancelado pelo reclamado, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais), até o
limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser revertida em favor do autor, com fundamento no art. 500 e no
art. 537 do CPC/15.ii)CONDENARo réu a pagar à parte autoraa título de REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM
DOBRO,o valor de R$ 2.004,00 (dois mil e quatro reais), corrigidas monetariamente pelo INPC a partir da
data do desconto indevido de cada parcela, e acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
contados da citação inicial, nos termos do art. 398 do CC.iii)CONDENARo réu a pagar à parte
autoraINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAISno valor de R$ 1.000,00 (mil reais), corrigíveis
monetariamente pelo INPC, a contar da publicação desta sentença (súmula 362, do STJ), com juros
moratórios de 1% ao mês, contados da citação, o que faço com fundamento nos artigos 186, 406 e 927,
do CC de 2002.Sem custas, despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 55,
caput, da Lei nº 9.099/95. Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com
redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE
INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Transitada em julgado, arquivem-
se.Mocajuba,data de cadastro no sistema.JUIZ DE DIREITO
público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.Sendo competência em razão da matéria, de acordo com as lições de Daniel Amorim
Assumpção Neves (2018, p. 218), trata-se de regra fundada em razão de ordem pública, logo, o
Magistrado tem o dever de reconhecer de ofício, na dicção do art. 64, §1º do CPC.Portanto, considerando
que a requerente pretende o pagamento de valores referentes à sua atuação como professora, em típica
relação de trabalho, mostra-se inadmissível a apreciação da matéria seja no rito dos Juizados Especiais
Cíveis ou no Rito Comum, sendo por direito a declaração de incompetência material deste juízo.3.
DispositivoAnte exposto, declaro o juízo de Mocajuba incompetente para apreciar a matéria dos presentes
autos, por ser típica relação de trabalho a ser processado e julgado pela Justiça do Trabalho, extinguindo-
se o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso II, da Lei 9.099/99 c/c o art. 485,
inciso IV, do CPC.Sem custas, despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 55,
caput, da Lei nº 9.099/95. Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com
redação dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE
INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Transitada em julgado, arquivem-se.
Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
BMG Consignado S.A, conforme o extrato de benefício de id. 9102419.O artigo 17 do CPC exige que seja
demonstrada,initio litis, a pertinência subjetiva da ação, não se admitindo relação processual litigiosa em
face de uma pessoa que não esteja obrigada a suportar os efeitos oriundos de sentença judicial, se
eventualmente julgasse procedente o pedido deduzido em juízo, sendo mister reconhecer-se, em tais
circunstâncias, a ilegitimidade passiva ad causamSobre a legitimidade, Cândido Rangel Dinamarco
pontifica:"Legitimidadead causamé qualidade para estar em juízo, como demandante ou demandado, em
relação a determinado conflito trazido ao exame do juiz. Ela depende sempre de uma necessária relação
ente sujeito e a causa e traduz-se na relevância que o resultado deste virá a ter sobre a sua esfera de
direitos, seja para favorecê-la ou para restringi-la. Sempre que a procedência de uma demanda seja apta a
melhorar o patrimônio ou a vida do autor, ele será parte legítima; sempre que ela for apta a atuar sobre a
vida ou patrimônio do réu, também esse será parte legítima. Daí conceituar-se essa condição como
relação de legítima adequação entre o sujeito e a causa." (Instituições de Direito Processual Civil, vol. 2,
5.ed., São Paulo: Malheiros Editores, 5.ed., 2004, p. 307).Destes conceitos, extrai-se que o estatuto
processual pátrio exige que seja demonstrada a pertinência subjetiva da ação, de forma incontroversa e
cabal, de modo que a relação processual litigiosa se trave entre o possível titular do direito pretendido
(legitimação ativa) e o sujeito que estaria obrigado a suportar os efeitos oriundos de uma sentença que
julgue procedente o pedido inicial (legitimação passiva), à míngua do que a relação processual nem se
forma. Isto posto,JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, pelas razões
aduzidas na fundamentação, com fulcro no artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil.Sem custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95.
Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento
n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se.Transitada em julgado, arquivem-se.Mocajuba, 06 de dezembro de 2019. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRÃOJuiz de Direito
empréstimo,sobpenadeextinçãodoprocessosemresoluçãodomérito,nostermosdoart.321eparágrafoúnico,do
CPC/2015 Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo
provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
conexão.3 - FUNDAMENTAÇÃO: O processo encontra-se pronto para julgamento, nos termos do art. 355,
inc. I, do Código de Processo Civil, uma vez que os elementos de prova constantes dos autos são
suficientes para o deslinde da controvérsia, remanescendo tão somente questões de direito, que
prescindem da dilação probatória.Além disso, as partes não fizeram o pedido de produção de mais provas
em audiência de instrução (id. 13601775), precluindo o direito de exigir mais provas posteriormente, haja
vista o processo já estar pronto para julgamento.A parte autora fundamenta sua pretensão na alegação de
que teve realizado um empréstimo materializadono contrato de nº 0123319667794, no valor de R$
3.867,77 (três mil e oitocentos e sessenta e sete reais e setenta e sete centavos), com descontos mensais
deR$ 109,45 (cento e nove reais e quarenta e cinco centavos) de um total de 62 (sessenta e duas)
parcelas, com início em 27/01/2017e sem informações de encerramento/exclusão, em seu benefício
previdenciário, sem sua anuência, sofrendo danos materiais e morais em decorrência da fraude.3.1 -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA:Para quesurja o dever de indenizar a partir da prática de ato ilícito, é
necessária a presença dos seguintes elementos:a)ato ilícito;b)resultado danoso;c)nexo de causalidade.a)
A ação voluntária ilícita da ré deve ser reconhecida.O autor nega a realização das transações financeiras
concernentes às contratações de Empréstimo no valor e apresenta demonstrativo em que comprova a
ocorrência dos descontos.Na oportunidade, a parte requerida pugnou pela regularidade do negócio jurídico
entre as partes, juntando aos autos umprintde computador com informações a respeito de um
refinanciamento de um contrato de empréstimo.Porém, percebo que não há nos autos o suposto contrato
assinado pela autora e algum eventual comprovante de transferência de valores a favor da requerente,
como por exemplo um documento TED ou DOC.Ressalta-se que era dever da parte requerida comprovar
que a parte autora assinou o contrato e se beneficiou dos valores. Entendo, porém, que a requerida não se
desincumbiu, portanto, de seu ônus de demonstrar fato impeditivo ou modificativo do direito do autor (art.
373, II, do CPC/15).Dessa forma, presente o ato ilícito a ensejar a responsabilidade da requerida.
b)Resultado danoso Odesconto indevido, oriundo de relação jurídica inexistente gerou danos evidentes,
vez que fração relevante dos proventos do promovente foram suprimidos para pagamento de parcelas não
contratadas, inviabilizando seu uso para outras atividades do autor, bem como seu sustento próprio e de
sua família.Verifico dos autos que,o empréstimo foi contraído para ser pago em parcelas de R$ 109,45
(cento e nove reais e quarenta e cinco centavos) de um total de 62 (sessenta e duas) parcelas, com início
em 27/01/2017 e sem informações de encerramento/exclusão.Conforme o extrato de id. 9113860, foram
descontadas 21 (vinte e uma) parcelas, novalor totaldeR$2.298,45 (dois mil, duzentos e noventa e oito
reais e quarenta e cinco centavos).c)Nexo de causalidadeDe resto, patente a existência de nexo de
causalidade entre a fraude realizada em na conta do autor e a cobrança indevida do banco, pois a parte
sofreu os prejuízos com a cobrança de valores ilegais pelo requerido.Demonstrado o dano e o nexo de
causalidade, a responsabilidade do requerido só ficaria afastada se provada uma das excludentes do art.
14, § 3º, do CDC, do que o requerido não se desincumbiu.Como é cediço, a legislação protetiva do
consumidor, adotando a teoria do risco do negócio, responsabiliza de forma objetiva o fornecedor pela
deficiência na prestação dos serviços postos à disposição da coletividade (art. 14), exceto em casos de
culpa exclusiva da vítima ou de terceiro (§ 3º, inciso II), inocorrentes à espécie.Registro também que as
instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados
por terceiros, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se
como fortuito interno.De acordo com a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça: As instituições
financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos
praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.O STJ afirma que a responsabilidade do banco
(fornecedor do serviço) decorre da violação a um dever contratualmente assumido, qual seja o de gerir
com segurança as movimentações bancárias de seus clientes (Min. Luis Felipe Salomão).A jurisprudência
do STJ entende que a ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema bancário, dos quais resultam
danos a terceiros ou a correntistas, insere-se na categoria doutrinária de fortuito interno, porquanto fazem
parte do próprio risco do empreendimento (REsp 1197929/PR).No presente caso, ocorreu um fortuito
interno na operação bancária relacionado com uma fraude praticada por terceiro, configurando um defeito
no serviço bancário, sendo isso configurado fato do serviço, em razão de um acidente de consumo
provocado por serviço defeituoso (art. 14 do CDC).Entende-se que não houve fortuito externo porque o
caso em análise está relacionado com a organização da empresa, é um fato ligado aos riscos da atividade
desenvolvida pelo fornecedor, visto que não houve a garantia da segurança das informações pelo banco
promovido, na medida em que não criou equipamentos hábeis a coibir que outras pessoas pudessem
visualizar senhas dos clientes e as instituições financeiras não proporcionaram segurança a seus clientes
no ambiente de seus estabelecimentos.Assim, o banco não pode alegar culpa exclusiva de terceiro para
isentar-se de sua responsabilidade, na medida em que a culpa exclusiva de terceiros somente elide a
responsabilidade objetiva do fornecedor caso configurada situação de fortuito externo. Se o caso for de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
fortuito interno, persiste a obrigação de indenizar.Jurisprudência dos nossos Tribunais Pátrios confirmam
tal entendimento:Ação de ressarcimento de valores cumulada com danos morais. Famigerado golpe do
caixa eletrônico. Correntista abordada para retornar ao caixa e fechar o sistema que se encontrava aberto.
Solicitação de senha para finalização. Cópia dos dados secundada de transações ilícitas. Procedência.
Prestígio. Responsabilidade objetiva. Culpa pelo fortuito interno. Fraudes e delitos praticados por terceiros,
no âmbito de operações bancárias, a teor da Súmula 479 do STJ. As instituições financeiras devem
proporcionar segurança a seus clientes não apenas no ambiente de seus estabelecimentos, mas, também,
em todos os sítios em que forneçam serviços. Teoria do risco da atividade. Imperiosa devolução das
quantias indevidamente retiradas. Danos morais. Prejuízo. Justa indenização. R$ 7.000,00. Dosimetria
imune a críticas. Escorreita valoração do grau de culpa, condição econômica do ofensor, freio inibitório, na
salvaguarda da recidiva sem descurar do flagelo do enriquecimento ilícito. Sucumbência delineada a
contento. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJ-SP - APL: 10142268120148260008 SP 1014226-
81.2014.8.26.0008, Relator: Sérgio Rui, Data de Julgamento: 25/02/2016, 22ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 29/02/2016). Resta demonstrado, portanto, a falha na prestação dos serviços do réu.
Há nexo causal entre a referida falha e os danos alegados em inicial. Estes, por sua vez, restaram
cabalmente demonstrados nos autos.3.2 - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBROÉ certo que o
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável (Art. 42, §u, do CDC).A norma tem incidência nas hipóteses em que o consumidor é cobrado de
indébito, havendo o pagamento da dívida indevida, a justificar a ação de repetição de indébito (actio in rem
verso). Assim, a mera cobrança indevida não é motivo para o pagamento em dobro do que está sendo
cobrado.Expõe Rizzatto Nunes que é necessário o preenchimento de dois requisitos para a subsunção da
norma: a) cobrança indevida; b) pagamento pelo consumidor do valor indevidamente cobrado (RIZZATTO
NUNES, Luiz Antonio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
p. 522).Quando ocorreu o pagamento indevido, dá-se o enriquecimento sem causa. Sim, pois quem
recebe pagamento a que não tinha direito está, evidentemente, a locupletar-se de forma injusta. Seja
porque a dívida em si mesma considerada inexistia (pagamento objetivamente indevido), o fato é que o
Banco que recebeu quantia imerecida enriqueceu às custas de outrem. E quem enriquecesse dessa
maneira está a enriquecer sem causa idônea a legitimar o locupletamento. A lei consumerista garante ao
consumidor lesado pelo credor que cobre débito indevido o direito à sua repetição.O Direito brasileiro
definitivamente não se compraz com a conduta daquele que "quer se dar bem às custas dos outros", isto
é, lograr proveito sem cumprir obrigação, ganhar dinheiro fácil, sem o merecimento pertinente. Isso porque
A função social do contrato, como elemento de justiça social, impondo igualdade de sacrifícios entre as
partes contratantes, carrega o princípio que obsta o enriquecimento sem causa como um indicador de
justa relação contratual. (NANNI, 2004, p. 416apud FARIAS e ROSENVALD, 2012, p. 128).Ante o exposto,
defiro o pedido de repetição do indébito em dobro das parcelas descontadas no benefício do autor.3.3 -
DANO MORAL:Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de
ter sofrido descontos indevidos por empréstimos que não realizou.Reconheceu-se acima que o requerente
não firmou o contrato de empréstimo com o réu. Deste modo, impõe-se que foram indevidos os descontos
realizados em seus proventos.Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral
sofrido pelo autor, vez que este foi surpreendido com possíveis cobranças mensais em seus proventos
sem que houvesse celebrado empréstimos junto ao banco demandado, transtorno este que extrapola o
mero aborrecimento normal do cotidiano, causando sentimentos negativos de insegurança, merecendo
compensação pecuniária razoável e prudente, conforme entende jurisprudência pátria:DIREITO CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO REALIZADO JUNTO AO BANCO
DE MINAS GERAIS - BMG. REGRAS DE EXPERIÊNCIA (ART. 375, CPC) DESCONTOS EFETUADOS
DIRETAMENTE PELO INSS SOBRE O BENEFÍCIO E REPASSADOS AO BANCO BMG. AUSÊNCIA DE
CONDUTA IMPUTADA AO BANCO DA AMAZÔNIA S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MANTENEDORA
DE CONTA BENEFÍCIO DO AUTOR/APELANTE - E NEXO DE CAUSALIDADE A CARACTERIZAR SUA
RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO. FALTA DE CONEXÃO LÓGICA ENTRE OS FATOS
NARRADOS E O PEDIDO DE CONDENAÇÃO IMPOSTO AO BASA. SENTENÇA MANTIDA. Apelação
conhecida e desprovida (TJPA. Número do processo CNJ: 0027250-60.2013.8.14.0301. Número do
documento: 2017.02676028-35. Número do acórdão: 177.266. Apelação. Órgão Julgador: 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO. Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO. Data de Julgamento: 26/06/2017,
Data de Publicação: 27/06/2017)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA NEGATORIA DE DÉBITO
C/C CANCELAMENTO DE CONTRATO E EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. APOSENTADO. DESCONTOS INDEVIDOS EM SUA CONTA REFERENTE A CONTRATO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95. Determino, na
forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento n. 011/2009,
que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se.Transitada em julgado, arquivem-se.Mocajuba,06 de dezembro de 2019. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃOJuiz de Direito
que os elementos de prova constantes dos autos são suficientes para o deslinde da controvérsia,
remanescendo tão somente questões de direito, que prescindem da dilação probatória.A parte autora
fundamenta sua pretensão na alegação de que teve realizado um empréstimo materializadonocontrato de
nº 26-821993773/17, no valor de R$ 555,75 (quinhentos e cinquenta e cinco reais e setenta e cinco
centavos), com descontos mensais de R$ 16,82 (dezesseis reais e oitenta e dois centavos) de um total de
72 (setenta e duas parcelas), com início em 11/01/2017e sem informações de encerramento/exclusão, em
seu benefício previdenciário, sem sua anuência, sofrendo danos materiais e morais em decorrência da
fraude.3.1 - RESPONSABILIDADE OBJETIVA:Para quesurja o dever de indenizar a partir da prática de
ato ilícito, é necessária a presença dos seguintes elementos:a)ato ilícito;b)resultado danoso;c)nexo de
causalidade.a) A ação voluntária ilícita da ré deve ser reconhecida.O autor nega a realização das
transações financeiras concernentes às contratações de Empréstimo no valor e apresenta demonstrativo
em que comprova a ocorrência dos descontos.Na oportunidade, a parte requerida pugnou pela
regularidade do negócio jurídico entre as partes, juntando aos autos um comprovante TED efetivado a
favor do autor em 23/01/2017 (id. 10655841). Percebo também tal transação bancária efetivada na conta
corrente do autor, conforme extrato de id. 9096743.Contudo, analisando o contrato de id. 10655842
percebo que consta a assinatura do autor Ademar Pereira, sendo que conforme o seu RG (id. 9096751) o
mesmo éanalfabeto. Portanto, visível o fato de que o contrato foi originado de fraude.Ressalta-se que era
dever da parte requerida comprovar que a parte autora aderiu às cláusulas do contrato e se beneficiou de
valores. Entendo, porém, que a requerida não se desincumbiu, portanto, de seu ônus de demonstrar fato
impeditivo ou modificativo do direito do autor (art. 373, II, do CPC/15).Dessa forma, presente o ato ilícito a
ensejar a responsabilidade da requerida. b)Resultado danoso Odesconto indevido, oriundo de relação
jurídica inexistente gerou danos evidentes, vez que fração relevante dos proventos do promovente foram
suprimidos para pagamento de parcelas não contratadas, inviabilizando seu uso para outras atividades do
autor, bem como seu sustento próprio e de sua família.Verifico dos autos que,o empréstimo foi contraído
para ser pago em parcelas de R$ 16,82 (dezesseis reais e oitenta e dois centavos) de um total de 72
(setenta e duas) parcelas, com início em 11/01/2017 e sem informações de
encerramento/exclusão.Conforme o extrato de id. 9096743, foram descontadas 24 (vinte e quatro)
parcelas, novalor totaldeR$403,68 (quatrocentos e três reais e sessenta e oito centavos).c)Nexo de
causalidadeDe resto, patente a existência de nexo de causalidade entre a fraude realizada em na conta do
autor e a cobrança indevida do banco, pois a parte sofreu os prejuízos com a cobrança de valores ilegais
pelo requerido.Demonstrado o dano e o nexo de causalidade, a responsabilidade do requerido só ficaria
afastada se provada uma das excludentes do art. 14, § 3º, do CDC, do que o requerido não se
desincumbiu.Como é cediço, a legislação protetiva do consumidor, adotando a teoria do risco do negócio,
responsabiliza de forma objetiva o fornecedor pela deficiência na prestação dos serviços postos à
disposição da coletividade (art. 14), exceto em casos de culpa exclusiva da vítima ou de terceiro (§ 3º,
inciso II), inocorrentes à espécie.Registro também que as instituições bancárias respondem objetivamente
pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros, porquanto tal responsabilidade
decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.De acordo com a Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça: As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias.O STJ afirma que a responsabilidade do banco (fornecedor do serviço) decorre da violação a
um dever contratualmente assumido, qual seja o de gerir com segurança as movimentações bancárias de
seus clientes (Min. Luis Felipe Salomão).A jurisprudência do STJ entende que a ocorrência de fraudes ou
delitos contra o sistema bancário, dos quais resultam danos a terceiros ou a correntistas, insere-se na
categoria doutrinária de fortuito interno, porquanto fazem parte do próprio risco do empreendimento (REsp
1197929/PR).No presente caso, ocorreu um fortuito interno na operação bancária relacionado com uma
fraude praticada por terceiro, configurando um defeito no serviço bancário, sendo isso configurado fato do
serviço, em razão de um acidente de consumo provocado por serviço defeituoso (art. 14 do
CDC).Entende-se que não houve fortuito externo porque o caso em análise está relacionado com a
organização da empresa, é um fato ligado aos riscos da atividade desenvolvida pelo fornecedor, visto que
não houve a garantia da segurança das informações pelo banco promovido, na medida em que não criou
equipamentos hábeis a coibir que outras pessoas pudessem visualizar senhas dos clientes e as
instituições financeiras não proporcionaram segurança a seus clientes no ambiente de seus
estabelecimentos.Assim, o banco não pode alegar culpa exclusiva de terceiro para isentar-se de sua
responsabilidade, na medida em que a culpa exclusiva de terceiros somente elide a responsabilidade
objetiva do fornecedor caso configurada situação de fortuito externo. Se o caso for de fortuito interno,
persiste a obrigação de indenizar.Jurisprudência dos nossos Tribunais Pátrios confirmam tal
entendimento:Ação de ressarcimento de valores cumulada com danos morais. Famigerado golpe do caixa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
eletrônico. Correntista abordada para retornar ao caixa e fechar o sistema que se encontrava aberto.
Solicitação de senha para finalização. Cópia dos dados secundada de transações ilícitas. Procedência.
Prestígio. Responsabilidade objetiva. Culpa pelo fortuito interno. Fraudes e delitos praticados por terceiros,
no âmbito de operações bancárias, a teor da Súmula 479 do STJ. As instituições financeiras devem
proporcionar segurança a seus clientes não apenas no ambiente de seus estabelecimentos, mas, também,
em todos os sítios em que forneçam serviços. Teoria do risco da atividade. Imperiosa devolução das
quantias indevidamente retiradas. Danos morais. Prejuízo. Justa indenização. R$ 7.000,00. Dosimetria
imune a críticas. Escorreita valoração do grau de culpa, condição econômica do ofensor, freio inibitório, na
salvaguarda da recidiva sem descurar do flagelo do enriquecimento ilícito. Sucumbência delineada a
contento. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJ-SP - APL: 10142268120148260008 SP 1014226-
81.2014.8.26.0008, Relator: Sérgio Rui, Data de Julgamento: 25/02/2016, 22ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 29/02/2016). Resta demonstrado, portanto, a falha na prestação dos serviços do réu.
Há nexo causal entre a referida falha e os danos alegados em inicial. Estes, por sua vez, restaram
cabalmente demonstrados nos autos.3.2 - DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBROÉ certo que o
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável (Art. 42, §u, do CDC).A norma tem incidência nas hipóteses em que o consumidor é cobrado de
indébito, havendo o pagamento da dívida indevida, a justificar a ação de repetição de indébito (actio in rem
verso). Assim, a mera cobrança indevida não é motivo para o pagamento em dobro do que está sendo
cobrado.Expõe Rizzatto Nunes que é necessário o preenchimento de dois requisitos para a subsunção da
norma: a) cobrança indevida; b) pagamento pelo consumidor do valor indevidamente cobrado (RIZZATTO
NUNES, Luiz Antonio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
p. 522).Quando ocorreu o pagamento indevido, dá-se o enriquecimento sem causa. Sim, pois quem
recebe pagamento a que não tinha direito está, evidentemente, a locupletar-se de forma injusta. Seja
porque a dívida em si mesma considerada inexistia (pagamento objetivamente indevido), o fato é que o
Banco que recebeu quantia imerecida enriqueceu às custas de outrem. E quem enriquecesse dessa
maneira está a enriquecer sem causa idônea a legitimar o locupletamento. A lei consumerista garante ao
consumidor lesado pelo credor que cobre débito indevido o direito à sua repetição.O Direito brasileiro
definitivamente não se compraz com a conduta daquele que "quer se dar bem às custas dos outros", isto
é, lograr proveito sem cumprir obrigação, ganhar dinheiro fácil, sem o merecimento pertinente. Isso porque
A função social do contrato, como elemento de justiça social, impondo igualdade de sacrifícios entre as
partes contratantes, carrega o princípio que obsta o enriquecimento sem causa como um indicador de
justa relação contratual. (NANNI, 2004, p. 416apud FARIAS e ROSENVALD, 2012, p. 128).Ante o exposto,
defiro o pedido de repetição do indébito em dobro das parcelas descontadas no benefício do autor.3.3 -
DANO MORAL:Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de
ter sofrido descontos indevidos por empréstimos que não realizou.Reconheceu-se acima que o requerente
não firmou o contrato de empréstimo com o réu. Deste modo, impõe-se que foram indevidos os descontos
realizados em seus proventos.Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral
sofrido pelo autor, vez que este foi surpreendido com possíveis cobranças mensais em seus proventos
sem que houvesse celebrado empréstimos junto ao banco demandado, transtorno este que extrapola o
mero aborrecimento normal do cotidiano, causando sentimentos negativos de insegurança, merecendo
compensação pecuniária razoável e prudente, conforme entende jurisprudência pátria:DIREITO CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO REALIZADO JUNTO AO BANCO
DE MINAS GERAIS - BMG. REGRAS DE EXPERIÊNCIA (ART. 375, CPC) DESCONTOS EFETUADOS
DIRETAMENTE PELO INSS SOBRE O BENEFÍCIO E REPASSADOS AO BANCO BMG. AUSÊNCIA DE
CONDUTA IMPUTADA AO BANCO DA AMAZÔNIA S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MANTENEDORA
DE CONTA BENEFÍCIO DO AUTOR/APELANTE - E NEXO DE CAUSALIDADE A CARACTERIZAR SUA
RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO. FALTA DE CONEXÃO LÓGICA ENTRE OS FATOS
NARRADOS E O PEDIDO DE CONDENAÇÃO IMPOSTO AO BASA. SENTENÇA MANTIDA. Apelação
conhecida e desprovida (TJPA. Número do processo CNJ: 0027250-60.2013.8.14.0301. Número do
documento: 2017.02676028-35. Número do acórdão: 177.266. Apelação. Órgão Julgador: 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO. Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO. Data de Julgamento: 26/06/2017,
Data de Publicação: 27/06/2017)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA NEGATORIA DE DÉBITO
C/C CANCELAMENTO DE CONTRATO E EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. APOSENTADO. DESCONTOS INDEVIDOS EM SUA CONTA REFERENTE A CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO REALIZADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO JURÍDICA. SENTENÇA QUE FIXOU DANOS MORAIS EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
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Assim, o legislador, no inc. VI do art. 139 do CPC, estabelece que, apesar da lei predispor o rito, o juiz
poderá modificá-lo.Deste modo, com o fim de garantir a celeridade processual, tendo em vista que quase a
totalidade dessas audiências, nesta matéria, não tem efeito prático é raríssimo o banco trazer algum tipo
de proposta de acordo e por esses motivosdeixo de designar audiência de conciliação. Cite-sea parte ré,
por meio eletrônico (art. 246, V) ou por via postal, observando-se o art. 231, V, do NCPC, devendo
apresentar Contestação, no prazo de 15 (quinze) dias.Nessa oportunidade deverá se manifestar sobre as
provas que deseja produzir e, fundamentadamente, sobre eventual necessidade de produção de provas
em audiência, esclarecendo que seu silêncio ou rejeição de seus argumentos resultarão em julgamento
antecipado da lide na forma do art. 355, I, do CPC.Frustrada a citação por via postal, por qualquer razão,
independentemente de novo despacho fica autorizada a citação por Oficial de Justiça.Cumpridas as
diligências citatórias, intime-se, via DJE,o autor e a parte requeridaa se manifestarem, de forma
fundamentada e específica, no prazo de 10(dez dias), sobre a necessidade de produção de provas em
audiência de instrução, sob pena de preclusão.Ressalto que este juízo adverte as partes, em consonância
com o disposto nos art. 9º e 10 do CPC, uma vez apresentados pela reclamada contratos bancários que
comprovem a relação jurídica, bem como documento que demonstre por qualquer meio que o(a)
requerente se beneficiou do crédito, objeto desta ação, a inversão do ônus da prova poderá ser revogada,
já que as alegações iniciais tornar-se-ão inverossímeis, competindo às partes agirem na forma do art. 373,
I e II do CPC.Por fim, escoados os prazos acima assinalados, certifique-se o ocorrido e retornem os autos
conclusos. Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo
provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
inicial deve preencher requisitos prévios de recebimento pelo Poder Judiciário. O art. 320, do CPC/2015, a
propósito, é claro ao determinar que a petição inicial será instruída com
osdocumentosindispensáveisàproposituradaação. Com isso, não preenchidos devidamente a petição
inicial os requisitos dispostos nos arts. 319 e 320, do CPC/2015, a peça exordial não pode ser recebida,
porquanto, desde sua gênese, apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito. Todavia, a norma do CPC/2015, com espeque no princípio da inafastabilidade da jurisdição
(CPC/2015, art. 3°), celeridade processual (CPC/2015, art. 4°), oportuniza à parte autora o direito de
emendar a inicial, sanando o vício verificado.I. EXTRATOBANCÁRIO:Determina o art. 2.035, § único, do
Código Civil, que o juiz deve analisar,deofício, a observância pelas partes contraentes, tanto na fase pré-
contratual, das tratativas preliminar, como durante a execução do contrato e, ainda, depois de executado o
contrato, do princípio da boa-fé objetiva, adotada expressamente pelo art. 422 do mesmo código. Dentre
as manifestações da boa-fé objetiva, encontra-se oVenirecontrafactumpropriumque, segundo Nelson Nery
Junior: (...)obrigaaspartesanãoagirememcontradiçãocomatosecomportamentosanteriores, praticados antes
da conclusão do contrato, durante a execução ou depois de exaurido o objeto do contrato. Em outras
palavras, a parte não podevenirecontrafactum proprium. A proibição incide objetiva e unilateralmente,
independentemente do comportamento ou da atitude da contraparte, porque é dever de conduta de cada
um dos contratantes isoladamente considerado. A proibição doveniretambém se caracteriza quando a
parte, por seu comportamento pré-contratual ou manifestado durante a execução do contrato, gerou
expectativa de legitima confiança na contraparte que pratica atos e espera resultados de acordo com o
que vinha demonstrando o outro contratante (Código Civil Comentado, RT, 2. ed. em e-book baseada na
12 ed. impressa). Considerando que a parte autora traz como causa de pedir contrato fraudulento de
empréstimo consignado,misterse faz a verificação da existência ou não de depósito do valor do contrato
na conta bancária de sua titularidade, bem como se utilizou-se de tais recursos, tudo
paraaferirsesuacondutaestádeacordocom os imperativos do princípio da boa-fé objetiva,
sendoimprescindívelà eventual/quantificação de eventual dano moral. Segundo Nery, é litigante de má-fé
"a parte ou interveniente que, no processo, age de forma maldosa, como dolo ou culpa, causando dano
processual à parte contrária. É o improbus litigator, que se utiliza de procedimentos escusos com o
objetivo de vencer ou que, sabendo ser difícil ou impossível vencer, prolonga deliberadamente o
andamento do processo procrastinando o feito. As condutas aqui previstas, definidas positivamente, são
exemplos do descumprimento do dever de probidade estampado no art. 14do CPC"(NERY JUNIOR,
Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. Código Civil Comentado. 3ª Ed. São Paulo/SP: Revista dos
Tribunais, 2005). As condutas estão tipificadas no art. 80 do CPC, que dispõe: Art. 80.Considera-
selitigantedemá-féaqueleque:I deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;II alteraraverdadedosfatos;III usar do processo para conseguir objetivo ilegal;IV opuser
resistência injustificada ao andamento do processo; V proceder de modo temerário em qualquer incidente
ou ato do processo;VI provocar incidente manifestamente infundado;VII interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório. (destacamos) Ora, expor os fatos conforme a verdade é um dever das partes
(art. 77, I, CPC/2015) cuja infração acarreta prejuízo tanto para a parte contrária quanto para a dignidade
da Justiça. Portanto, alegar em juízo que não recebeu uma verba contratual, tendo-a recebido, mentir em
juízo e pedir indenização por um não cadastramento que, na verdade, sabia que estava realizado, é
conduta absolutamente reprovável e que deve ser duramente repreendida pelo Poder Judiciário. II.
VALOR DA CAUSA: No presente caso, observo ainda que o valor da causa indicado na peça inicial não é
compatível com o proveito econômico pretendido pela parte autora, considerando os pleitos de
ressarcimento e danos morais, e, por conseguinte, em contrariedade aos parâmetros digitados no art. 292,
do CPC/2015. O art. 292, do CPC/2015, visto, estipula os parâmetros que norteiam o valor da causa. No
caso vertente, a parte requerente impugna a validade do contrato. Por outro lado, a parte autora pleiteia o
ressarcimento, com o pleito de repetição em dobro, das parcelas descontadas. Nesse sentido,
considerando que o valor de dano moral pleiteado, sua soma ao valor do contrato ou à parte controvertida,
e ainda o pleito de repetição de indébito em dobro, não condiz com o valor atribuído à causa pela parte
autora. Por isso, vê-se que há irregularidade capaz de dificultar o julgamento do mérito, sendo que o valor
da causa deve ser balizado segundo a redação dos incisos II e VI, do art. 292, do CPC/2015, senão
vejamos: Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:(...)II - na ação
que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a
rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;(...)VI - na ação em que há
cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;(...) (grifei) Destarte,
em nome do espírito colaborativo que informa o art. 6°, do CPC/2015, assim como o postulado base do
contraditório (CPC/2015, arts. 7º, 9º e 10) e as previsões específicas constantes dos arts. 139, inciso IX,
317, 321 e 352, todos do Novo Código de Processo Civil,intime-seaparteautorapara, por meio de seu
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
andamento do processo procrastinando o feito. As condutas aqui previstas, definidas positivamente, são
exemplos do descumprimento do dever de probidade estampado no art. 14do CPC"(NERY JUNIOR,
Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. Código Civil Comentado. 3ª Ed. São Paulo/SP: Revista dos
Tribunais, 2005). As condutas estão tipificadas no art. 80 do CPC, que dispõe: Art. 80.Considera-
selitigantedemá-féaqueleque:I deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;II alteraraverdadedosfatos;III usar do processo para conseguir objetivo ilegal;IV opuser
resistência injustificada ao andamento do processo; V proceder de modo temerário em qualquer incidente
ou ato do processo;VI provocar incidente manifestamente infundado;VII interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório. (destacamos) Ora, expor os fatos conforme a verdade é um dever das partes
(art. 77, I, CPC/2015) cuja infração acarreta prejuízo tanto para a parte contrária quanto para a dignidade
da Justiça. Portanto, alegar em juízo que não recebeu uma verba contratual, tendo-a recebido, mentir em
juízo e pedir indenização por um não cadastramento que, na verdade, sabia que estava realizado, é
conduta absolutamente reprovável e que deve ser duramente repreendida pelo Poder Judiciário. Destarte,
em nome do espírito colaborativo que informa o art. 6°, do CPC/2015, assim como o postulado base do
contraditório (CPC/2015, arts. 7º, 9º e 10) e as previsões específicas constantes dos arts. 139, inciso IX,
317, 321 e 352, todos do Novo Código de Processo Civil,intime-seaparteautorapara, por meio de seu
advogado, através de publicação no Diário da Justiça Eletrônico,
noprazode10(dez)dias,emendarapetiçãoinicial, devendo, sob pena de extinção do processo sem resolução
do mérito, nos termos do art. 321 e parágrafo único, do CPC/2015: (i) Informarao Juízo se o valor do
empréstimo consignado objeto da ação fora depositado em sua conta bancária, bem como se utilizou-se
de tal numerário;casonegativo, deveráapresentarextratobancáriodo período compreendido entre os 30
(trinta) dias anteriores e 30 (trinta) dias posteriores ao desconto da primeira parcela do
empréstimo,sobpenadeextinçãodoprocessosemresoluçãodomérito,nostermosdoart.321eparágrafoúnico,do
CPC/2015 Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo
provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
saque da ordem de pagamento de id. 12800065, devendo remeter a este juízo a resposta ou que
comprovadamente foi negada, haja vista que o banco requerido possui condições de obter tais
informações.Servirá esta decisão como ofício a ser encaminhada pela parte ao Banco Bradesco, agência
5730-4, mediante comprovação nos presentes autos no prazo de 10 (dez) dias. Decorrido o prazo, façam-
se os autos conclusos. Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação
dada pelo provimento n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
DE CARVALHOEndereço: Tv. Domingos Valente, 10, Cidade Nova, MOCAJUBA - PA - CEP: 68420-
000Requerido:RECLAMADO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. Endereço Requerido:Nome:
BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.Endereço: Centro Empresarial Itaú Conceição, 100, Praça Alfredo
Egydio de Souza Aranha 100, Torre Co, Parque Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902
Advogado Requerido:Advogado(s) do reclamado: MARIANA BARROS MENDONCA, LUIS CARLOS
MONTEIRO LAURENCO Vistos.Intime-se a parte embargada para apresentar contrarrazões aos
embargos de declaração, no devido prazo legal.Decorrido o prazo, façam-se os autos conclusos.
Determino, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo provimento
n. 011/2009, que esta decisão sirva como MANDADO DE INTIMAÇÃO.Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se. Mocajuba, data de cadastro no sistema. JUIZ DE DIREITO
COMARCA DE BONITO
DESPACHO
PROCESSO: 0030849-20.2015.8.14.0080
REQUERENTE: J. H. M. C.
RH.
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
PROCESSO: 0001793-97.2019.8.14.0080
SENTENÇA
Vistos etc.
CARMEN LUCIA SOUZA OLIVEIRA, qualificada fls. 02 ingressou com Pedido de Divórcio em face de e
CIDIO SILVA DE OLIVEIRA, qualificado a fls. 02, requerendo seja decretado o divórcio e fixados
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alimentos e deliberada a partilha de bens. Documentos às fls. 08/13. Despacho inicial deferindo a justiça
gratuita e designando audiência fls. 14. Audiência de conciliação às fls 22, em que realizado acordo entre
as partes. O Ministério Público manifestou-se favorável ao acordo fls. 23 verso. É o relatório. DECIDO. As
partes resolveram acordar conforme fls. 22 e verso dos autos, pelo que requerem a Homologação
judicial. Termo de Acordo subscrito pelas partes e por Advogado, e contou com parecer favorável do
Ministério Público. Sendo assim, protegidos interesses indisponíveis e de incapazes, a sentença
homologatória é medida que se impõe para mais breve cumprimento. Diante do exposto, encontrando-
se o acordo nos termos legais HOMOLOGO por sentença, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos, a transação de fls. 22 e verso dos autos, celebrada entre CARMEN LUCIA SOUZA OLIVEIRA
e CIDIO SILVA DE OLIVEIRA, nos termos do art. 487, III, ¿b¿, do Código de Processo Civil, assim
DECRETANDO-LHES O DIVORCIO e homologando os demais termos do acordo, conforme lá
disposto e extinguindo o processo com resolução do mérito. Expeça-se o Mandado ao Cartório de
Registro (fls. 10), para averbação do divórcio, consignando que a divorcianda voltará a usar o
nome de solteira, qual seja, CARMEN LUCIA COSTA DE SOUZA (fls. 22, ¿b¿). Custas e honorários
rateados, suspensa a cobrança diante do deferimento da justiça gratuita. Após, certifiquem-se o trânsito
em julgado e arquivem-se se sem novas manifestações. P.R.I.C. Bonito, 24 de outubro de 2019. CYNTHIA
B. ZANLOCHI VIEIRA, Juíza de Direito da Comarca de Bonito.
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
PROCESSO: 0002347-32.2019.8.14.0080
AÇÃO: EXECUÇÃO
EXECUTADO: ESTADO DO PARÁ, COM ENDEREÇO NA RUA DOS TAMOIOS, 1671, BATISTA
CAMPOS, BELÉM/PA
SENTENÇA/MANDADO
Vistos etc.
NICKERSON CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO, qualificado às fls. 02, ajuizou Ação de Execução
em face do ESTADO DO PARÁ, qualificado fls. 02, com base em Título Executivo Judicial consistente em
três decisões que arbitraram honorários em atuação como Defensor Dativo, requerendo o valor de R$
1.500,00 arbitrados em cada decisão, somando-se R$ 4.500,00, e honorários no montante de 20% (R$
900,00), somando-se R$ 5.400,00. Acostou documentos de fls. 07/13. Às fls. 14, foi deferida justiça
gratuita e determinada a citação. Citado o executado, apresentou impugnação (fls. 16/24) insurgindo-se
quanto ao deferimento de justiça gratuita, quanto a ausência de memória de cálculos, não citação e
intimação do Estado nos autos originais, da existência de Defensoria Pública na região e não intimação
para atuação, existência de subseção da OAB para atuação, não comprovação de pobreza do assistido,
impugnando-se ao final o valor arbitrado a título de honorários, juros e correção monetária, requerendo o
destaque das importâncias de orçamento da Defensoria pública. Requer ao fim a não fixação de
honorários e isenção de custas, e improcedência da execução. Não acosta documentos. Vieram os autos
conclusos. É O RELATO NECESSÁRIO. DECIDO. Trata-se de execução de título judicial, consistente em
arbitramento de honorários advocatícios em processo por atuação na qualidade de defensor nomeado. O
executado apresentou impugnação, questionando a cobrança dos valores. Depreende-se de capítulo do
Código de Processo Civil que dispõe quanto ao CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE PAGAR QUANTIA
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CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA:¿Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda
Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado
do crédito contendo: I - o nome completo e o número de inscriç¿o no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II - o índice de correç¿o monetária adotado; III - os
juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correç¿o monetária
utilizados;V - a periodicidade da capitalizaç¿o dos juros, se for o caso;VI - a especificaç¿o dos eventuais
descontos obrigatórios realizados.¿ Nada mais. Ora, assim cumpriu a parte autora/exequente visto que
acostou cópia de títulos executivos judiciais ora executados em que arbitrados honorários advocatícios e o
cumprimento das decisões (fls. 11 e verso, 12 e verso e 13 e verso), pugnando pela execução do
somatório do valor simples (R$ 4.500,00) e, pugnando ainda por arbitramento de honorários de 20% na
presente demanda, totalizando o montante de R$ 5.400,00, sem proceder a atualizações monetárias. Dos
documentos que instruem o pleito denoto que consta a nomeação do exequente como Dativo, bem como a
manifestação, assim como arbitramento de honorários na própria oportunidade (fls. fls. 11 e verso, 12 e
verso e 13 e verso). Além mais, não há dúvidas de que faz jus o advogado nomeado à contraprestaç¿o
pecuniária por sua atuação em Juízo. Confira-se: ¿PROCESSO PENAL. PENAL. CONDENAÇ¿O PELO
TRIBUNAL DO JÚRI. ALEGAÇ¿O DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE INTIMAÇ¿O PESSOAL DO RÉU PARA
A SESS¿O DO JULGAMENTO POPULAR. INACOLHIMENTO. RÉU QUE SE ENCONTRA FORAGIDO
DESDE 2011. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO À REVELIA DO APELANTE. FIXAÇ¿O DE
HONORÁRIOS EM FAVOR DO DEFENSOR DATIVO. DEVER DO ESTADO ARCAR COM TAL ÔNUS.
VALOR FIXADO EM ATENÇ¿O À TABELA DA OAB/AL. 01 ¿ Encontrando-se o apelante em local incerto
e n¿o sabido, a comunicaç¿o pessoal, como era de se esperar, restou inviabilizada. Contudo, tal
circunstância, por si só, desde a alteraç¿o implementada pela Lei nº 11.689/2008, que alterou a redaç¿o
do artigo 420, parágrafo único, do Código de Processo Penal, n¿o inviabiliza a possiblidade de intimaç¿o
da pronúncia da parte por edital e posterior encaminhamento ao Tribunal do Júri. 02 ¿ Estando o réu
foragido, n¿o há como reconhecer a alegada nulidade suscitada pela parte, pois a impossibilidade de sua
localizaç¿o foi a causa justificadora da intimaç¿o editalícia, de caráter ficto, que o conduziu ao julgamento
pelo Tribunal do Júri, inexistindo mais óbices quanto à submiss¿o do réu ausente ao Conselho de
Sentença. 03 ¿ O defensor dativo exerce uma atividade pública, atuando naquelas situaç¿es em que o
Estado n¿o consegue desempenhar, por meio da Defensoria Pública, o seu mister constitucional de
proporcionar uma assistência judiciária integral e gratuita aos necessitados. 04 ¿ Desse modo, havendo a
comprovaç¿o nos autos de que um Advogado atuou na defesa do apelante, a partir da sess¿o plenária do
Tribunal do Júri, prestando assim, serviços ao réu, como Defensor Dativo, seu trabalho deve ser
remunerado pelo Estado. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECIS¿O
UNÂNIME.(TJAL - APL 00000011120118020020 AL 0000001-11.2011.8.02.0020 ¿ RELATOR: Des.
Fernando Tourinho de Omena Souza ¿ J. 04/06/2014 ¿ ÓRG¿O JULGADOR Câmara Criminal ¿ P.
05/06/2014)¿. ¿EMENTA: ¿ADVOGADO DEFENSOR DATIVO - AÇ¿O DE COBRANÇA DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - ARTS. 22, § 1º, DA LEI 8.906/94, E 138, § 2º, DA CONSTITUIÇ¿O
FEDERAL ¿ PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO E DE INEXISTÊNCIA DE
DIREITO AO PAGAMENTO DE REMUNERAÇ¿O A DEFENSOR DATIVO. REJEITADAS ¿ MÉRITO.
PEDIDO PROCEDENTE ¿ JUROS E CORREÇ¿O MONETÁRIA. OMISS¿O SUPRIDA ¿ HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. CRITÉRIO DE FIXAÇ¿O. 1. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO
PEDIDO. Admite-se a nomeaç¿o de defensor dativo nas comarcas onde n¿o existe Defensoria Pública em
atividade ou ocorra a impossibilidade de designaç¿o de defensor público, n¿o havendo falar, nesse caso,
em impossibilidade jurídica do pedido. 2. PRELIMINAR DE INEXISTÊNCIA DE DIREITO AO
PAGAMENTO DE REMUNERAÇ¿O A DEFENSOR DATIVO. Descabe alegar inexistência de direito ao
pagamento de remuneraç¿o a defensor dativo se a nomeaç¿o ocorreu de maneira legal, fazendo jus o
nomeado a contraprestaç¿o devida, nos moldes do art. 22, § 1º do Estatuto da OAB, segundo o qual o
ente federado deve suportar o pagamento da verba honorária na impossibilidade de prestaç¿o do serviço
no local por parte da Defensoria Pública. 3. MÉRITO. Provada a prestaç¿o dos serviços pelo advogado
dativo, julga-se procedente o pedido formulado na aç¿o de cobrança. 4. JUROS DE MORA. Nas
condenaç¿es remuneratórias contra a Fazenda Pública incide juros de mora a raz¿o de 0,5% ao mês, nos
termos do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 e sendo eles devidos com a finalidade de remuneraç¿o do capital,
incidem a partir da citaç¿o, nos termos do art. 406 do Código Civil e do art. 1º da Lei Federal nº
4.414/1964, além do art. 219 do Código de Processo Civil. 5. CORREÇ¿O MONETÁRIA. Deve incidir a
partir do ajuizamento da aç¿o, conforme o art. 1º, § 2º da Lei nº 6.899/81, de acordo com o índice do
INPC/IBGE, que se mostra o mais apropriado, consoante precedentes do STJ. 6. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. Devem ser mantidos os honorários fixados na sentença, quando se verificar que se
obedeceu aos parâmetros delineados no art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil.¿ (TJPA ¿ Recurso
2808
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
a Fazenda Pública, advinda da nomeaç¿o do profissional como advogado dativo, em locais onde n¿o
houver Defensoria Pública ou, havendo, for insuficiente para atender à demanda na comarca, prescinde de
prévio procedimento administrativo. - É título executivo a sentença judicial condenatória que arbitrou os
honorários advocatícios do defensor dativo, n¿o havendo que se falar em liquidez ou inexigibilidade do
crédito. - Conforme se depreende da Lei Estadual nº 13.166/99, n¿o compete à Fazenda Pública fixar os
honorários devidos ao advogado dativo, mas, sim, realizar o pagamento da verba já fixada pelo Poder
Judiciário, em sentença judicial transitada em julgado, sob pena de enriquecimento ilícito. (TJMG - AC
10517130008652001 MG ¿ RELATOR Dárcio Lopardi Mendes ¿ J. 18/12/2014 ¿ Câmaras Cíveis/4ª
CÂMARA CÍVEL ¿ P. 21/02/2015)¿ Ao fim, questionamento quanto a correç¿o monetária e juros resta
genérica pois sequer atualizados os valores ora executados pela parte Exequente, devendo ser mantido
como na inicial, ademais por favorecer o próprio executado, pois sem qualquer atualizaç¿o pretendida.
Desprovida de fundamento legal também pleito do Executado de Autorizaç¿o para Desconto de
Orçamento da Defensoria Pública do Estado, pelo simples fato que se trata de Órg¿o despersonalizado,
e o próprio responsável pelos repasses é o Executado, com competência para reajustes e acertos. A
corroborar:¿PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. APELAÇ¿O. AÇ¿O PENAL. NOMEAÇ¿O DE
DEFENSOR DATIVO PELO JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE DEFENSORIA PÚBLICA NO LOCAL DA
PRESTAÇ¿O DO SERVIÇO. NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA. DESNECESSIDADE DE
INTIMAÇ¿O DE DEFENSORIA PÚBLICA INSTALADA NA CAPITAL DE ESTADO FEDERATIVO.
OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA CELERIDADE PROCESSUAL E DA DURAÇ¿O
RAZOÁVEL DO PROCESSO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. TABELA DA OAB. ÔNUS DO ESTADO.
REQUISIÇ¿O DE PEQUENO VALOR FEITA PELO PRÓPRIO JUIZ DA EXECUÇ¿O DIRETAMENTE AO
CHEFE DO PODER EXECUTIVO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. DEVER DE OBSERVÂNCIA AO ARTIGO
730 DO CPC. ATO DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL A QUE O JUIZ
ESTÁ VINCULADO. I - A sentença que fixa a dotaç¿o honorária, em processo no qual atuou defensor
dativo, faz título executivo judicial certo, líquido e exigível, sendo de responsabilidade do Estado o
pagamento dos referidos honorários quando, na comarca, n¿o houver Defensoria Pública. II - Nesse caso,
o advogado indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, dada a impossibilidade da
defensoria Pública no local da prestaç¿o de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo
tabela organizada pelo conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado (§ 1º, do artigo 22, da Lei nº
8.906/94). Precedentes do STJ. III - Embora a Emenda constitucional nº 45/04 tenha conferido à
defensoria Pública autonomia funcional e administrativa, n¿o se alterou o entendimento de que a
defensoria Pública é órg¿o público do Poder Executivo, desprovido de personalidade jurídica própria, pelo
que n¿o lhe cabe assumir a obrigaç¿o de pagar honorários advocatícios devidos a advogado dativo,
designado para assistir causa de juridicamente necessitado em comarca onde n¿o há defensoria pública.
IV - Entendimento pacífico deste Tribunal de Justiça: AC 18.659/2008-S¿O JO¿O DOS PATOS, Rel. Des.
JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF, Primeira Câmara Cível, j. em 16.04.09; AC 3.026/2010-
ARAIOSES, Rel. Des. RAIMUNDO FREIRE CUTRIM, Segunda Câmara Cível, j. em 18.05.10; AC
10.052/2006-TIMON, Rel.ª Des.ª NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA, Segunda Câmara
Cível, j. em 27.02.07; AC 3.021/2010-ARAIOSES, Rel. Des. CLEONES CARVALHO CUNHA, Terceira
Câmara Cível, j. em 11.03.10; AC 5.198/2010-MIRADOR, Rel. Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA,
Quarta Câmara Cível, j. em 29.03.11.V - Na execuç¿o por quantia certa contra a Fazenda Pública, deve o
juiz da execuç¿o reportar-se ao presidente do Tribunal ao qual está vinculado para a expediç¿o da
requisiç¿o, n¿o podendo fazê-lo diretamente ao chefe do Poder Executivo. O pagamento será realizado
mediante precatório ou por requisiç¿o de pequeno valor. Precedentes do STJ.VI - Apelaç¿o parcialmente
provida. (TJMA - AC 51632011 MA ¿ RELATOR MARCELO CARVALHO SILVA ¿ J. ¿ 23/05/2011 ¿
ORGAO JULGADOR COROATA)¿ Por derradeiro, insurgência quanto a memória de cálculos juros e
correç¿o monetária descabe qualquer acolhimento visto que Exequente cobra valor simples arbitrado, sem
pretender a atualizaç¿o monetária, conforme se verifica às fls. 02/06. Assim, afastadas alegaç¿es
impugnativas, como supra exaustivamente expendido, o decreto de procedência do pleito executivo é
medida que se imp¿e. Diante do exposto, REJEITO INTEGRALMENTE AS ARGUIÇ¿ES DO
EXECUTADO, julgando procedente a execuç¿o, assim, nos termos do art. 910, § 3º c.c. art. 535, §
3º, do Código de Processo Civil. Sem custas pelo executado nos termos da Lei Estadual n.5.738/93,
art. 15, ¿g¿, contudo condeno o Executado em Honorários advocatícios que arbitro em 15% sobre
o valor da causa, nos termos do art. 85, § 3º, CPC. Decorridos os prazos legais, certifiquem-se o
trânsito em julgado e intimem-se a parte Exequente para que apresente, no prazo de 05 dias,
cálculos devidos para procedimentos de homologação, bem como dados bancários (Banco Oficial)
e dados pessoais (CPF) para procedimentos de depósito pelo Executado. P.R.I.C. Decorrido o prazo,
sem novas manifestações, ARQUIVEM-SE P.R.I.C. Bonito, 30 de outubro de 2019. CYNTHIA B.
2810
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
PROCESSO: 0001567-92.2019.8.14.0080
AÇÃO: EXECUÇÃO
Executado: ESTADO DO PARÁ, com endereço na Rua dos Tamoios, 1671, Batista Campos, Belém/PA
SENTENÇA/MANDADO
Vistos etc.
NICKERSON CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO, qualificado às fls. 02, ajuizou Ação de Execução
em face do ESTADO DO PARÁ, qualificado fls. 02, com base em Título Executivo Judicial consistente em
três decisões que arbitraram honorários em atuação como Defensor Dativo, requerendo o valor de R$
1.500,00 arbitrados em cada decisão, somando-se R$ 4.500,00, e honorários no montante de 20% (R$
900,00), somando-se R$ 5.400,00. Acostou documentos de fls. 07/14. Às fls. 15, foi deferida justiça
gratuita e determinada a citação. Citado o executado, apresentou impugnação (fls. 17/24) insurgindo-se
quanto ao deferimento de justiça gratuita, quanto a ausência de memória de cálculos, não citação e
intimação do Estado nos autos originais, da existência de Defensoria Pública na regi¿o e n¿o intimaç¿o
para atuaç¿o, existência de subseç¿o da OAB para atuaç¿o, n¿o comprovaç¿o de pobreza do assistido,
impugnando-se ao final o valor arbitrado a título de honorários, juros e correç¿o monetária, requerendo o
destaque das importâncias de orçamento da Defensoria pública. Requer ao fim a n¿o fixaç¿o de
honorários e isenç¿o de custas, e improcedência da execuç¿o. N¿o acosta documentos. Vieram os autos
conclusos. É O RELATO NECESSÁRIO. DECIDO. Trata-se de execuç¿o de título judicial, consistente em
arbitramento de honorários advocatícios em processo por atuaç¿o na qualidade de defensor nomeado. O
executado apresentou impugnaç¿o, questionando a cobrança dos valores. Depreende-se de capítulo do
Código de Processo Civil que disp¿e quanto ao CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE PAGAR QUANTIA
CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA: ¿Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda
Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado
do crédito contendo: I - o nome completo e o número de inscriç¿o no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II - o índice de correç¿o monetária adotado; III - os
juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correç¿o monetária
utilizados; V - a periodicidade da capitalizaç¿o dos juros, se for o caso; VI - a especificaç¿o dos eventuais
descontos obrigatórios realizados.¿ Nada mais. Ora, assim cumpriu a parte autora/exequente visto que
acostou cópia de títulos executivos judiciais ora executados em que arbitrados honorários advocatícios e o
cumprimento das decisões (fls. 10, 11 e 12/14), pugnando pela execução do somatório do valor simples
(R$ 4.500,00) e, pugnando ainda por arbitramento de honorários de 20% na presente demanda,
totalizando o montante de R$ 5.400,00, sem proceder a atualizações monetárias. Dos documentos que
instruem o pleito denoto que consta a nomeação do exequente como Dativo, bem como a manifestação,
assim como arbitramento de honorários na própria oportunidade (fls. 10, 11 e 12/14). Além mais, n¿o há
dúvidas de que faz jus o advogado nomeado à contraprestaç¿o pecuniária por sua atuaç¿o em Juízo.
Confira-se: ¿PROCESSO PENAL. PENAL. CONDENAÇ¿O PELO TRIBUNAL DO JÚRI. ALEGAÇ¿O DE
NULIDADE. AUSÊNCIA DE INTIMAÇ¿O PESSOAL DO RÉU PARA A SESS¿O DO JULGAMENTO
POPULAR. INACOLHIMENTO. RÉU QUE SE ENCONTRA FORAGIDO DESDE 2011. POSSIBILIDADE
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honorários à época proferidas, encerrando por fim a quest¿o. Ou seja, decis¿o ora executada se encontra
sob o manto da preclus¿o e trânsito naquele feito, em que n¿o se insurgiu o Estado Ministério Público,
sendo descabido o questionamento nesta oportunidade, assim afastada alegaç¿o do Executado, de
eventual nulidade de títulos. Lança também o Executado, teses de existência de Defensoria na
Comarca e Existência de representaç¿o da OAB/PA na Comarca, bem como n¿o intimaç¿o da
Defensoria Pública do estado para atuar no feito. Como já referido supra, aparenta o Estado estar
completamente desconectado da realidade das Comarcas do Interior. N¿o há outra pessoa (civil ou
jurídica), mais ciente da ausência da Defensoria nos interiores do que o próprio Estado do Pará. Ademais,
descreve dispositivos da lei da Assistência Judiciária, que disp¿e quanto aos casos de ausência de
representaç¿o ou Convênio com a OAB, determinando esta lei que deve ser nomeado advogado, O QUE
EXATAMENTE CUMPRIU O JUÍZO, pois cediço que sequer existe no Estado do Pará algum Convenio
com a OAB para Assistência Judiciaria gratuita, revelando a agigantada falta de patrocínio aos
jurisdicionados. Contudo, a despeito de o Estado ser o responsável pela manutenç¿o da Defensoria no
interior e invocar desconhecedor do fato de inexistir Defensoria, consigno que por certo houve anterior
providência do Juízo, pela atuaç¿o de alguma Defensoria (da capital ou da regi¿o) em feitos da Comarca,
e assim o Ofício n. 13/2016 ¿ GAB, datado de 13/04/2016, destinado ao Defensor Público Geral do Estado
do Pará, cujo teor solicita a designaç¿o de Defensor para a Comarca. Ainda mais, consta Ofício resposta
da Defensoria Pública, sob n. 233/2016-GAB-DPG/DPE, informando ao Juízo da Comarca que o número
reduzido de membros impede se disponibilizar um Defensor para a Comarca de Bonito. Tudo
documentado e aqui informado, a encerrar de uma vez a impugnaç¿o do Executado neste tocante. Tópico
referente a Existência na Regi¿o, de subseç¿o da OAB para fins de indicaç¿o de Dativo, trata-se de
simples descriç¿o de texto de lei sem correspondência com a realidade dos fatos em tela, pelo que
descabem maiores consideraç¿es, afastando-se a vazia impugnaç¿o de plano. Alegaç¿o outra quanto a
n¿o comprovaç¿o de situaç¿o de pobreza do acusado ao qual nomeado o dativo, para além de
carecer de qualquer prova ou mesmo alegaç¿o fática quanto aos réus beneficiados, beira ao descaso com
a populaç¿o, com o Código de Processo Penal (artigo 261: nenhum acusado, ainda que ausente ou
foragido, será processado ou julgado sem defensor, restando óbvio ao Juízo que eventual prosseguimento
do feito sem que haja nomeaç¿o de defensor ao réu, n¿o se sustenta como ato eficaz à luz do artigo 5.º ,
LV , da Constituiç¿o e da Súmula n.º 523 do STF) e lei diretiva da matéria (Lei n. 1060/50), destoa da
realidade, a qual aparenta estar apartado o Executado, ou lança-a em tese mesmo, pelo que, sem maiores
consideraç¿es, visto ausente alguma prova de fato da alegaç¿o de réus dotados de patrimônio, resta
desprovido o argumento de suporte jurídico e legal a ampará-lo, pelo que afasto. Ao fim e ao cabo,
valores arbitrados seguem a atual Resoluç¿o n. 19 de 31 de março de 2015, que ¿Disp¿e sobre a
nova Tabela de Honorários Mínimos de Serviços Advocatícios...¿, pois única referência existente para
tanto neste Estado do Pará, sendo que ao impugnar o valor, deveria o Executado apontar valores que
entende corretos, com base em algum normativo ou cálculo, ou parâmetro, de modo a apreciaç¿o judicial,
o que n¿o fez, pelo que n¿o conheço do argumento, nos termos do art. 535, § 2º, CPC. Confira-se o
entendimento no assunto: ¿APELAÇ¿O CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇ¿O - HONORÁRIOS -
ADVOGADO DATIVO NOMEADO PELO JUIZ - VERBA ARBITRADA POR SENTENÇA JUDICIAL -
TÍTULO EXECUTIVO - PRESUNÇ¿O DE VERACIDADE. - A cobrança de honorários advocatícios contra
a Fazenda Pública, advinda da nomeaç¿o do profissional como advogado dativo, em locais onde n¿o
houver Defensoria Pública ou, havendo, for insuficiente para atender à demanda na comarca, prescinde de
prévio procedimento administrativo. - É título executivo a sentença judicial condenatória que arbitrou os
honorários advocatícios do defensor dativo, n¿o havendo que se falar em liquidez ou inexigibilidade do
crédito. - Conforme se depreende da Lei Estadual nº 13.166/99, n¿o compete à Fazenda Pública fixar os
honorários devidos ao advogado dativo, mas, sim, realizar o pagamento da verba já fixada pelo Poder
Judiciário, em sentença judicial transitada em julgado, sob pena de enriquecimento ilícito. (TJMG - AC
10517130008652001 MG ¿ RELATOR Dárcio Lopardi Mendes ¿ J. 18/12/2014 ¿ Câmaras Cíveis/4ª
CÂMARA CÍVEL ¿ P. 21/02/2015)¿ Ao fim, questionamento quanto a correç¿o monetária e juros resta
genérica pois sequer atualizados os valores ora executados pela parte Exequente, devendo ser mantido
como na inicial, ademais por favorecer o próprio executado, pois sem qualquer atualizaç¿o pretendida.
Desprovida de fundamento legal também pleito do Executado de Autorizaç¿o para Desconto de
Orçamento da Defensoria Pública do Estado, pelo simples fato que se trata de Órg¿o despersonalizado,
e o próprio responsável pelos repasses é o Executado, com competência para reajustes e acertos. A
corroborar: ¿PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. APELAÇ¿O. AÇ¿O PENAL. NOMEAÇ¿O DE
DEFENSOR DATIVO PELO JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE DEFENSORIA PÚBLICA NO LOCAL DA
PRESTAÇ¿O DO SERVIÇO. NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA. DESNECESSIDADE DE
INTIMAÇ¿O DE DEFENSORIA PÚBLICA INSTALADA NA CAPITAL DE ESTADO FEDERATIVO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
PROCESSO: 0001447-49.2019.8.14.0080
AÇÃO: EXECUÇÃO
EXECUTADO: ESTADO DO PARÁ, COM ENDEREÇO NA RUA DOS TAMOIOS, 1671, BATISTA
CAMPOS, BELÉM/PA
SENTENÇA/MANDADO
Vistos etc.
NICKERSON CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO, qualificado às fls. 02, ajuizou Aç¿o de Execuç¿o
em face do ESTADO DO PARÁ, qualificado fls. 02, com base em Título Executivo Judicial consistente em
três decis¿es que arbitraram honorários em atuaç¿o como Defensor Dativo, requerendo o valor de R$
1.500,00 arbitrados em cada decis¿o, somando-se R$ 4.500,00, e honorários no montante de 20% (R$
900,00), somando-se R$ 5.400,00. Acostou documentos de fls. 07/17. Às fls. 20, foi deferida justiça
gratuita e determinada a citaç¿o. Citado o executado, apresentou impugnaç¿o (fls. 22/30) insurgindo-se
quanto ao deferimento de justiça gratuita, quanto a ausência de memória de cálculos, n¿o citaç¿o e
intimaç¿o do Estado nos autos originais, da existência de Defensoria Pública na regi¿o e n¿o intimaç¿o
para atuaç¿o, existência de subseç¿o da OAB para atuaç¿o, n¿o comprovaç¿o de pobreza do assistido,
impugnando-se ao final o valor arbitrado a título de honorários, juros e correç¿o monetária, requerendo o
destaque das importâncias de orçamento da Defensoria pública. Requer ao fim a n¿o fixaç¿o de
honorários e isenç¿o de custas, e improcedência da execuç¿o. N¿o acosta documentos. Vieram os autos
conclusos. É O RELATO NECESSÁRIO. DECIDO. Trata-se de execuç¿o de título judicial, consistente em
arbitramento de honorários advocatícios em processo por atuaç¿o na qualidade de defensor nomeado. O
executado apresentou impugnaç¿o, questionando a cobrança dos valores. Depreende-se de capítulo do
Código de Processo Civil que disp¿e quanto ao CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE PAGAR QUANTIA
CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA: ¿Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda
Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado
do crédito contendo: I - o nome completo e o número de inscriç¿o no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II - o índice de correç¿o monetária adotado; III - os
juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correç¿o monetária
utilizados; V - a periodicidade da capitalizaç¿o dos juros, se for o caso; VI - a especificaç¿o dos eventuais
descontos obrigatórios realizados.¿ Nada mais.Ora, assim cumpriu a parte autora/exequente visto que
acostou cópia de títulos executivos judiciais ora executados em que arbitrados honorários advocatícios e o
cumprimento das decis¿es (fls. 10, 11 e 12 e fls. 13, 14/15 e 16/17), pugnando pela execuç¿o do
somatório do valor simples (R$ 4.500,00) e, pugnando ainda por arbitramento de honorários de 20% na
presente demanda, totalizando o montante de R$ 5.400,00, sem proceder a atualizaç¿es monetárias. Dos
documentos que instruem o pleito denoto que consta a nomeaç¿o do exequente como Dativo, bem como
a manifestaç¿o, assim como arbitramento de honorários na própria oportunidade (fls. 10, 11 e 12). Além
mais, n¿o há dúvidas de que faz jus o advogado nomeado à contraprestaç¿o pecuniária por sua atuaç¿o
em Juízo. Confira-se: ¿PROCESSO PENAL. PENAL. CONDENAÇ¿O PELO TRIBUNAL DO JÚRI.
ALEGAÇ¿O DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE INTIMAÇ¿O PESSOAL DO RÉU PARA A SESS¿O DO
JULGAMENTO POPULAR. INACOLHIMENTO. RÉU QUE SE ENCONTRA FORAGIDO DESDE 2011.
POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO À REVELIA DO APELANTE. FIXAÇ¿O DE HONORÁRIOS EM
FAVOR DO DEFENSOR DATIVO. DEVER DO ESTADO ARCAR COM TAL ÔNUS. VALOR FIXADO EM
ATENÇ¿O À TABELA DA OAB/AL. 01 ¿ Encontrando-se o apelante em local incerto e n¿o sabido, a
comunicaç¿o pessoal, como era de se esperar, restou inviabilizada. Contudo, tal circunstância, por si só,
desde a alteraç¿o implementada pela Lei nº 11.689/2008, que alterou a redaç¿o do artigo 420, parágrafo
único, do Código de Processo Penal, n¿o inviabiliza a possiblidade de intimaç¿o da pronúncia da parte por
edital e posterior encaminhamento ao Tribunal do Júri. 02 ¿ Estando o réu foragido, n¿o há como
reconhecer a alegada nulidade suscitada pela parte, pois a impossibilidade de sua localizaç¿o foi a causa
justificadora da intimaç¿o editalícia, de caráter ficto, que o conduziu ao julgamento pelo Tribunal do Júri,
inexistindo mais óbices quanto à submiss¿o do réu ausente ao Conselho de Sentença. 03 ¿ O defensor
dativo exerce uma atividade pública, atuando naquelas situaç¿es em que o Estado n¿o consegue
desempenhar, por meio da Defensoria Pública, o seu mister constitucional de proporcionar uma
assistência judiciária integral e gratuita aos necessitados. 04 ¿ Desse modo, havendo a comprovaç¿o nos
autos de que um Advogado atuou na defesa do apelante, a partir da sess¿o plenária do Tribunal do Júri,
prestando assim, serviços ao réu, como Defensor Dativo, seu trabalho deve ser remunerado pelo Estado.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECIS¿O UNÂNIME.(TJAL - APL
00000011120118020020 AL 0000001-11.2011.8.02.0020 ¿ RELATOR: Des. Fernando Tourinho de
2815
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Defensor para a Comarca. Ainda mais, consta Ofício resposta da Defensoria Pública, sob n. 233/2016-
GAB-DPG/DPE, informando ao Juízo da Comarca que o número reduzido de membros impede se
disponibilizar um Defensor para a Comarca de Bonito. Tudo documentado e aqui informado, a encerrar de
uma vez a impugnaç¿o do Executado neste tocante. Tópico referente a Existência na Regi¿o, de
subseç¿o da OAB para fins de indicaç¿o de Dativo, trata-se de simples descriç¿o de texto de lei sem
correspondência com a realidade dos fatos em tela, pelo que descabem maiores consideraç¿es,
afastando-se a vazia impugnaç¿o de plano. Alegaç¿o outra quanto a n¿o comprovaç¿o de situaç¿o de
pobreza do acusado ao qual nomeado o dativo, para além de carecer de qualquer prova ou mesmo
alegaç¿o fática quanto aos réus beneficiados, beira ao descaso com a populaç¿o, com o Código de
Processo Penal (artigo 261: nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado
sem defensor, restando óbvio ao Juízo que eventual prosseguimento do feito sem que haja nomeaç¿o de
defensor ao réu, n¿o se sustenta como ato eficaz à luz do artigo 5.º , LV , da Constituiç¿o e da Súmula n.º
523 do STF) e lei diretiva da matéria (Lei n. 1060/50), destoa da realidade, a qual aparenta estar apartado
o Executado, ou lança-a em tese mesmo, pelo que, sem maiores consideraç¿es, visto ausente alguma
prova de fato da alegaç¿o de réus dotados de patrimônio, resta desprovido o argumento de suporte
jurídico e legal a ampará-lo, pelo que afasto. Ao fim e ao cabo, valores arbitrados seguem a atual
Resoluç¿o n. 19 de 31 de março de 2015, que ¿Disp¿e sobre a nova Tabela de Honorários Mínimos de
Serviços Advocatícios...¿, pois única referência existente para tanto neste Estado do Pará, sendo que ao
impugnar o valor, deveria o Executado apontar valores que entende corretos, com base em algum
normativo ou cálculo, ou parâmetro, de modo a apreciaç¿o judicial, o que n¿o fez, pelo que n¿o conheço
do argumento, nos termos do art. 535, § 2º, CPC. Confira-se o entendimento no assunto: ¿APELAÇ¿O
CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇ¿O - HONORÁRIOS - ADVOGADO DATIVO NOMEADO PELO JUIZ -
VERBA ARBITRADA POR SENTENÇA JUDICIAL - TÍTULO EXECUTIVO - PRESUNÇ¿O DE
VERACIDADE. - A cobrança de honorários advocatícios contra a Fazenda Pública, advinda da nomeaç¿o
do profissional como advogado dativo, em locais onde n¿o houver Defensoria Pública ou, havendo, for
insuficiente para atender à demanda na comarca, prescinde de prévio procedimento administrativo. - É
título executivo a sentença judicial condenatória que arbitrou os honorários advocatícios do defensor
dativo, n¿o havendo que se falar em liquidez ou inexigibilidade do crédito. - Conforme se depreende da Lei
Estadual nº 13.166/99, n¿o compete à Fazenda Pública fixar os honorários devidos ao advogado dativo,
mas, sim, realizar o pagamento da verba já fixada pelo Poder Judiciário, em sentença judicial transitada
em julgado, sob pena de enriquecimento ilícito. (TJMG - AC 10517130008652001 MG ¿ RELATOR Dárcio
Lopardi Mendes ¿ J. 18/12/2014 ¿ Câmaras Cíveis/4ª CÂMARA CÍVEL ¿ P. 21/02/2015)¿ Ao fim,
questionamento quanto a correç¿o monetária e juros resta genérica pois sequer atualizados os valores ora
executados pela parte Exequente, devendo ser mantido como na inicial, ademais por favorecer o próprio
executado, pois sem qualquer atualizaç¿o pretendida. Desprovida de fundamento legal também pleito do
Executado de Autorizaç¿o para Desconto de Orçamento da Defensoria Pública do Estado, pelo
simples fato que se trata de Órg¿o despersonalizado, e o próprio responsável pelos repasses é o
Executado, com competência para reajustes e acertos. A corroborar: ¿PROCESSUAL CIVIL.
CONSTITUCIONAL. APELAÇ¿O. AÇ¿O PENAL. NOMEAÇ¿O DE DEFENSOR DATIVO PELO JUÍZO.
INEXISTÊNCIA DE DEFENSORIA PÚBLICA NO LOCAL DA PRESTAÇ¿O DO SERVIÇO.
NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇ¿O DE DEFENSORIA
PÚBLICA INSTALADA NA CAPITAL DE ESTADO FEDERATIVO. OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DA CELERIDADE PROCESSUAL E DA DURAÇ¿O RAZOÁVEL DO PROCESSO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. TABELA DA OAB. ÔNUS DO ESTADO. REQUISIÇ¿O DE PEQUENO
VALOR FEITA PELO PRÓPRIO JUIZ DA EXECUÇ¿O DIRETAMENTE AO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. DEVER DE OBSERVÂNCIA AO ARTIGO 730 DO CPC. ATO
DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL A QUE O JUIZ ESTÁ VINCULADO. I
- A sentença que fixa a dotaç¿o honorária, em processo no qual atuou defensor dativo, faz título executivo
judicial certo, líquido e exigível, sendo de responsabilidade do Estado o pagamento dos referidos
honorários quando, na comarca, n¿o houver Defensoria Pública. II - Nesse caso, o advogado indicado
para patrocinar causa de juridicamente necessitado, dada a impossibilidade da defensoria Pública no local
da prestaç¿o de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo
conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado (§ 1º, do artigo 22, da Lei nº 8.906/94). Precedentes do
STJ. III - Embora a Emenda constitucional nº 45/04 tenha conferido à defensoria Pública autonomia
funcional e administrativa, n¿o se alterou o entendimento de que a defensoria Pública é órg¿o público do
Poder Executivo, desprovido de personalidade jurídica própria, pelo que n¿o lhe cabe assumir a obrigaç¿o
de pagar honorários advocatícios devidos a advogado dativo, designado para assistir causa de
juridicamente necessitado em comarca onde n¿o há defensoria pública. IV - Entendimento pacífico deste
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Tribunal de Justiça: AC 18.659/2008-S¿O JO¿O DOS PATOS, Rel. Des. JORGE RACHID MUBÁRACK
MALUF, Primeira Câmara Cível, j. em 16.04.09; AC 3.026/2010-ARAIOSES, Rel. Des. RAIMUNDO
FREIRE CUTRIM, Segunda Câmara Cível, j. em 18.05.10; AC 10.052/2006-TIMON, Rel.ª Des.ª NELMA
CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA, Segunda Câmara Cível, j. em 27.02.07; AC 3.021/2010-
ARAIOSES, Rel. Des. CLEONES CARVALHO CUNHA, Terceira Câmara Cível, j. em 11.03.10; AC
5.198/2010-MIRADOR, Rel. Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA, Quarta Câmara Cível, j. em
29.03.11.V - Na execuç¿o por quantia certa contra a Fazenda Pública, deve o juiz da execuç¿o reportar-se
ao presidente do Tribunal ao qual está vinculado para a expediç¿o da requisiç¿o, n¿o podendo fazê-lo
diretamente ao chefe do Poder Executivo. O pagamento será realizado mediante precatório ou por
requisiç¿o de pequeno valor. Precedentes do STJ.VI - Apelaç¿o parcialmente provida. (TJMA - AC
51632011 MA ¿ RELATOR MARCELO CARVALHO SILVA ¿ J. ¿ 23/05/2011 ¿ ORGAO JULGADOR
COROATA)¿ Por derradeiro, insurgência quanto a memória de cálculos juros e correç¿o monetária
descabe qualquer acolhimento visto que Exequente cobra valor simples arbitrado, sem pretender a
atualizaç¿o monetária, conforme se verifica às fls. 02/06. Assim, afastadas alegaç¿es impugnativas, como
supra exaustivamente expendido, o decreto de procedência do pleito executivo é medida que se imp¿e.
Diante do exposto, REJEITO INTEGRALMENTE AS ARGUIÇ¿ES DO EXECUTADO, julgando
procedente a execuç¿o, assim, nos termos do art. 910, § 3º c.c. art. 535, § 3º, do Código de
Processo Civil. Sem custas pelo executado nos termos da Lei Estadual n.5.738/93, art. 15, ¿g¿,
contudo condeno o Executado em Honorários advocatícios que arbitro em 15% sobre o valor da
causa, nos termos do art. 85, § 3º, CPC. Decorridos os prazos legais, certifiquem-se o trânsito em
julgado e intimem-se a parte Exequente para que apresente, no prazo de 05 dias, cálculos devidos
para procedimentos de homologaç¿o, bem como dados bancários (Banco Oficial) e dados
pessoais (CPF) para procedimentos de depósito pelo Executado. P.R.I.C. Decorrido o prazo, sem
novas manifestações, ARQUIVEM-SE, P.R.I.C. Bonito, 30 de outubro de 2019. CYNTHIA B. ZANLOCHI
VIEIRA, Juíza de Direito da Comarca de Bonito.
PROCESSO: 0004910-33.2018.8.14.0080
RH
Manifeste-se a parte embargada (exequente) no prazo de 05 dias (art. 1023, § 2º, NCPC).
Decorridos, cls. Bonito, 22 de outubro de 2019. CYNTHIA B. ZANLOCHI VIEIRA, Juíza de Direito da
Comarca de Bonito
PROCESSO: 0000173-11.2011.8.14.0080
RH.
Tendo em vista que a parte exequente, conforme manifestação de fls. 163, não aceitou a proposta de
parcelamento da dívida pelo executado (fls. 160), e, sendo líquida, certa e exigível a dívida mediante
decisão judicial de condenação, transitada em julgado, acolho a manifestação de fls. 163 e DETERMINO
AO EXECUTADO que deposite neste Juízo, no prazo de 05 dias, o valor remanescente da dívida, no
importe de R$ 38.664,82, ressaltando sua a responsabilidade pelo pagamento, de há muito (2011),
ademais demonstrado possuir patrimônio imóvel de forma a honrar (fls. 131) o depósito neste Juízo, sob
pena de multas, atualizações monetárias na forma da sentença de fls. 88/91 e demais cominações legais.
Sem prejuízo, expeça-se o Alvará de Levantamento dos valores depositados às fls. 156/157 como
requerido (fls. 163). Cumprido, ou decorrido, voltem de imediato conclusos os autos. Bonito, 28 de
novembro de 2019. CYNTHIA B. ZANLOCHI VIEIRA, Juíza de Direito da Comarca de Bonito.
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COMARCA DE MEDICILÂNDIA
(fls. 43/4) faz presumir que este tenha realmente sido contratado para benefício do casal, sendo que, nos
termos do art. 1.664 do Código Civil, mutatis mutandis, os bens da comunhão respondem pelas
obrigações contraídas pelo marido ou pela mulher para atender aos encargos da família. Desta
forma somando-se os R$ 13.600,00 depositados na conta do requerido com os R$ 7.000,00 referente aos
bens que guarneciam a casa dos conviventes e os R$ 25.000,00 referentes à casa, chega-se a um
montante de R$ 45.600,00, do qual deve ser subtraída a quantia de R$ 21.269,13 referente a dívida
contraída junto ao Banco Bradesco, restando a partilhar R$ 24.330,87. Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE o pedido de PARTILHA DE BENS, nos termos do artigo 487, I do Código de Processo
Civil, para DECLARAR como bens do casal: a) uma casa, localizada na Av. Josimar Ferreira Vaz, Bairro
Vila Nova, Medicilândia/PA, no valor de R$ 25.000,00; b) os bens que guarneciam a residência do casal,
no valor de R$ 7.000,00; c) R$ 13.600,00 depositados na conta do requerido à época da primeira
audiência (25/11/2015), agência 3214-X, conta 13564-X. Considerando que o requerido se desfez
de todos os bens acima descritos, deve o mesmo indenizar a Autora em metade do valor a eles conferido,
qual seja metade de R$ 24.330,87, chegando-se à quantia de R$ 12.165,43 (doze mil, cento e sessenta e
cinco reais e quarenta e três centavos). Considerando que a Autora decaiu em parte mínima dos
pedidos, bem como que é beneficiária da justiça gratuita, deixo de condená-la ao pagamento das custas e
honorários advocatícios, conforme autorizado pelo artigo 86, parágrafo único do CPC, devendo o
requerido arcar com todas as despesas do processo. Nesse diapasão, condeno o requerido ao
pagamento de honorários advocatícios em favor da patrona da requerente no percentual de 15% do valor
dos bens reconhecidos a Autora. Custas pelo requerido. Preclusas as vias recursais,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. Proceda-se às baixas necessárias. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Medicilândia/PA, 14 de abril de 2019. André Monteiro Gomes
Juiz de Direito Titular da comarca de Medicilândia 1 Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito
entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial
de bens.
PROCESSO: 00003426120198140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: D. P. C. M.
REQUERIDO: A. A. C.
VITIMA: A. M. R. F.
PROCESSO: 00015845520198140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---AUTOR DO FATO: C. P. F.
VITIMA: E. F. R. S.
PROCESSO: 00045655720198140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---DEPRECANTE: J. T. V. C. P. T.
DEPRECADO: J. C. M. P.
DENUNCIADO: G. C. D.
PROCESSO: 00049642320188140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---AUTOR: J. W. B. L. S.
VITIMA: M. C. A. S.
PROCESSO: 00053063420188140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---AUTOR: A. P.
ACUSADO: J. R. L.
VITIMA: G. A. C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE PRIMAVERA
Público estadual. Denunciados: João Batista da Silva e Lucinaldo Pinheiro Martins. DESPACHO
(processo nº 0005125-83.2019.8.14.0044) 1. Recebo a denúncia, pois descreve, adequadamente, o fato,
segundo os dados colhidos na investigação policial, permitindo a compreensão e a devida defesa, além
disso, traz aos autos elementos de informação, como se depreende dos depoimentos prestados na esfera
policial, aptos à formação da justa causa da ação penal, enfim, preenche os requisitos do art. 41. 2. Citem-
se os acusados para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, na resposta, o acusado
poderá argüir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 08 (oito), qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário, as exceções serão processadas em apartado, nos termos
dos arts. 95 a 112 do Código de Processo Penal. No mandado deve constar que o Oficial de Justiça, no
ato da citação, deve questionar ao acusado se possui advogado, caso declare que não possui, deve
questionar se deseja o patrocínio da Defensoria Pública e certificar todo o ocorrido. Não apresentada a
resposta no prazo legal, encaminhe-se os autos ao defensor para oferecê-la em até 10 (dez) dias,
concedendo-lhe vista dos autos. 3. Cumpram-se as diligências de fl. 06. Primavera-PA, 09 de dezembro
de 2019. Charles Claudino Fernandes Juiz de Direito.
COMARCA DE CAMETÁ
2/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 29/04/2014,
publicação da súmula em 12/05/2014) Ante o exposto, cientificamente comprovado através do exame de
DNA, prova pericial considerada por nossas Cortes como superior e incontestável na formação do livre
convencimento, julgo PROCEDENTE o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, na forma do
art. 487, I, do CPC, reconheço a paternidade pretendida e determino ao Cartório de Registro Civil de
Carapajó (Cametá/PA) que retifique o assento de nascimento do requerente, nº 18.904, livro A 25, fl. 59,
nos termos a seguir: - alteração do nome do autor Arleson Kauã Correa Cruz para X; - inclusão do nome
do seu genitor: X; - inclusão dos avós paternos: X. A retificação e a expedição da certidão deverão ser
feitas gratuitamente, independente do pagamento de custas e emolumentos, em razão da concessão da
assistência judiciária. Homologo ainda, para que produza seus efeitos jurídicos, o acordo referente à
pensão alimentícia celebrado pelas partes no termo de fl. 22. Sem custas. Sem honorários. Feito da justiça
gratuita. P. R. I. Dê-se ciência ao MP e à DP. Após o trânsito em julgado, servirá a presente, por cópia
digitada, como mandado, nos termos do Provimento 003/2009-CJCI. Expedido, arquivem-se. Cametá/PA,
04 de dezembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
11505 - VENINO TOURAO PANTOJA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15847 - MARCOS SOARES
BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS ALBERTO GONCALVES REQUERIDO:ANTONIO
AFONSO PATRICIO REQUERIDO:JACIRA BRAGA DE SOUZA REQUERENTE:BENEDITO DE SOUZA
NEVES Representante(s): SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANA
CRISTINA LIMA DE GONCALVES. DESPACHO De acordo com o art. 901, §1º, do CPC, a carta de
arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse, será expedida depois de
adimplidas as despesas da execução. No caso em exame, havia nos autos diversas diligências pendentes
de pagamento, tendo sido determinada a regularização no despacho de fl. 340, razão pela qual não foi
emitida desde logo. Contudo, efetivada a venda a terceiro, somente este possui legitimidade para requerê-
la, condicionada a expedição ao pagamento das custas relativas à carta de arrematação e do mandado de
desocupação. Desta feita, intime-se o exequente, por sua advogada via DJE, para esclarecer, no prazo de
15 (quinze) dias, a que título se sub-roga o direito de postular a carta de arrematação (art. 18 do CPC),
sob pena de indeferimento do pedido de fls. 334/335. Após, conclusos. Cametá, 04 de dezembro de
2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara.
vínculo biológico demonstrado pelo exame de DNA, considerando que deve haver ampla possibilidade de
investigação da relação paterno-filial. Recurso não provido. (TJMG - Apelação Cível 1.0183.06.111757-
2/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 29/04/2014,
publicação da súmula em 12/05/2014) Ante o exposto, cientificamente comprovado através do exame de
DNA, prova pericial considerada por nossas Cortes como superior e incontestável na formação do livre
convencimento, julgo PROCEDENTE o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, na forma do
art. 487, I, do CPC, reconheço a paternidade pretendida e determino ao Cartório de Registro Civil da Vila
de Juaba (Cametá/PA) que retifique o assento de nascimento do requerente, matrícula
066175.01.55.2011.1.00018.144.0016313.XX, nos termos a seguir: - alteração do nome da criança Victor
Hugo Garcia Batista para X; - inclusão do nome do seu genitor: X; - inclusão dos avós paternos: X. A
retificação e a expedição da certidão deverão ser feitas gratuitamente, independente do pagamento de
custas e emolumentos, em razão da concessão da assistência judiciária. Homologo ainda, para que
produza seus efeitos jurídicos, o acordo referente à pensão alimentícia celebrado pelas partes no termo de
fls. 20/21. Sem custas. Sem honorários. Feito da justiça gratuita. P. R. I. Dê-se ciência ao MP e à DP.
Após o trânsito em julgado, servirá a presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos do
Provimento 003/2009-CJCI. Expedido, arquivem-se. Cametá/PA, 04 de dezembro de 2019. José Matias
Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
Titular da 2ª Vara
(ADVOGADO) OAB 22554-A - DANILO ANDRADE MAIA (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos etc.
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. Trata-se de ação declaratória de
inexistência de débito, c/c repetição de indébito e indenização por danos morais, proposta por
ADALBERTO PORTILHO COSTA em face de LOJAS RENNER S/A, alegando que teve seu nome
indevidamente incluído pela empresa nos cadastros de restrição ao crédito, em decorrência de suposta
dívida no valor de R$ 596,67 (quinhentos e noventa e seis reais e sessenta e sete centavos), referente ao
contrato nº 65664450215. A demandada contestou, porém não apresentou qualquer documento
comprobatório de relação jurídica entre as partes ou da origem do débito que ocasionou a negativação do
nome do autor, limitando-se a alegar, genericamente, a regularidade da cobrança e da inscrição no
cadastro de inadimplentes. Decido. O CPC, em seu art. 373, estabelece a dinâmica de distribuição do
ônus da prova, dispondo que compete ao autor demonstrar o direito que o assiste, e ao réu a existência de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele. No entanto, em se tratando de relação de
consumo, o art. 6º, VIII do CDC assegura ao consumidor a inversão do ônus em seu favor, a fim de
facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente. A partir da afirmação do requerente de que não possui qualquer débito com a requerida,
não poderia este juízo impor-lhe o ônus da prova, pois além de se tratar de evidente relação de consumo,
passível da inversão do ônus, trata-se de prova negativa, difícil de ser produzida. Assim, cabia à
demandado demonstrar a existência de contrato firmado pelo autor para respaldar a cobrança da dívida e
a inclusão do nome do suplicante em cadastro restritivo de crédito, o que não ocorreu. Evidentemente, não
se pode admitir que uma empresa do porte da requerida, apenas utilize de argumentos sem qualquer
comprovação documental ou arquivo de áudio que demonstre a regularidade de sua atuação, cabendo
enfatizar que somente o espelho do seu sistema interno não é capaz de comprovar a realização da
transação pelo autor, inexistindo prova inequívoca da contratação dos serviços. Diante do exposto, julgo
parcialmente procedentes os pedidos formulados na inicial, declarando inexistente o débito R$ 596,67
(quinhentos e noventa e seis reais e sessenta e sete centavos), referente ao contrato nº 65664450215,
determinando que a requerida promova a exclusão do nome do autor dos cadastros restritivos de crédito
no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$100,00 (cem reais), limitada ao total de
R$2.000,00 (dois mil reais), em favor do suplicante. Condeno-a ainda ao pagamento de R$3.000,00 (três
mil reais) a título de danos morais, com a devida correção pelo INPC a partir desta decisão (Súmula 362
do STJ), acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês desde a data (22/01/2016) da
inclusão indevida (Súmula 54 do STJ), em razão dos transtornos causados ao demandado, cabendo
salientar que por se tratar de dano in re ipsa, não há necessidade de comprovação do efetivo prejuízo.
Indefiro o pedido referente a dano material, pois o autor não comprovou o pagamento do débito
impugnado. O pagamento da condenação deverá ser efetuado mediante depósito judicial,
preferencialmente no Banco do Estado do Pará (BANPARÁ). Sem custas, sem honorários. P.R.I.
Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 04 de dezembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz
de Direito Titular da 2ª Vara
qualidade de herdeira da recorrida. Caracteriza-se como venire contra factum proprium a insurgência
recursal dos apelantes que se comprometeram, em audiência, a aceitar o resultado do exame de DNA. A
tese de inexistência de vínculo socioafetivo entre o de cujus e a apelada não é suficiente para afastar o
vínculo biológico demonstrado pelo exame de DNA, considerando que deve haver ampla possibilidade de
investigação da relação paterno-filial. Recurso não provido. (TJMG - Apelação Cível 1.0183.06.111757-
2/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 29/04/2014,
publicação da súmula em 12/05/2014) Ante o exposto, cientificamente comprovado através do exame de
DNA, prova pericial considerada por nossas Cortes como superior e incontestável na formação do livre
convencimento, julgo PROCEDENTE o pedido, extinguindo o feito com resolução do mérito, na forma do
art. 487, I, do CPC, reconheço a paternidade pretendida e determino ao Cartório de Registro Civil do 3º
Ofício de Cametá que retifique o assento de nascimento da requerente, nº 41.780, livro A-137, fl. 60, nos
termos a seguir: - alteração do nome da autora X para X; - inclusão do nome do seu genitor: X; - inclusão
da avó paterna: X. A retificação e a expedição da certidão deverão ser feitas gratuitamente, independente
do pagamento de custas e emolumentos, em razão da concessão da assistência judiciária. Sem custas.
Sem honorários. Feito da justiça gratuita. P. R. I. Dê-se ciência ao MP e à DP. Após o trânsito em julgado,
servirá a presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento 003/2009-CJCI.
Expedido, arquivem-se. Expedido o mandado, arquivem-se. Cametá/PA, 05 de dezembro de 2019. José
Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
descontos decorrentes do citado contrato, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais), até o limite
de R$2.000,00 (dois mil reais), em favor da requerente. Condeno-o ainda ao pagamento de R$ 2.000,00
(dois mil reais) a título de danos morais, com a devida correção pelo INPC a partir desta decisão (Súmula
362 do STJ), acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês desde o evento danoso, ou seja,
a data do primeiro desconto indevido (Súmula 54 do STJ), em razão dos transtornos que o desconto
irregular causou na vida do(a) requerente, pessoa idosa, que inesperada e indevidamente teve a sua
subsistência comprometida, o que é suficiente a justificar o deferimento. O pagamento da condenação
deverá ser efetuado mediante depósito judicial, preferencialmente no Banco do Estado do Pará
(BANPARÁ). Sem custas, sem honorários. P.R.I. Transitada em julgado, certifique-se e arquivem-se os
autos. Cametá/PA, 5 de dezembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
Titular da 2ª Vara
74420 - IGOR MACIEL ANTUNES (ADVOGADO) . DESPACHO Oficie-se ao Banco do Brasil para que
informe a este Juízo, no prazo de 15 (quinze) dias, se foi creditado em favor do requerente, através de
ordem de pagamento, o valor de R$ 7.016,16 (sete mil, e dezesseis reais e dezesseis centavos), em
setembro de 2019. Em caso positivo, informar quem sacou o valor, encaminhando a cópia da
microfilmagem e/ou recibo. Cumprida a diligência ou decorrido o prazo, conclusos. Cametá/PA, 06 de
dezembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
DNA, pedindo os benefícios da justiça gratuita. Por ocasião da coleta do material para o exame, as partes
expressamente declararam concordar com qualquer resultado da perícia, sendo ajustado também que,
caso confirmada a paternidade, a pensão alimentícia passaria a ser prestada à demandante no valor
correspondente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo, atualizado pelos reajustes que ocorrerem, todo
dia 10 de cada mês, mediante recibo ou depósito bancário. O exame de DNA foi realizado por
Laboratórios Alpha, credenciado ao TJPA, sobrevindo laudo conclusivo (fls. 27/29) de que o requerido 'É O
PAI BIOLÓGICO¿ da autora da ação. Decido: A jurisprudência é vasta e consolidada acerca da precisão,
da credibilidade e do elevado grau de confiabilidade do exame de DNA: TJ-MG - Apelação Cível AC
10112060632356001 MG (TJ-MG) Ementa: DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE
PATERNIDADE - EXAME DE DNA - PATERNIDADE CONFIRMADA - Não carece de fundamentação a
sentença que reconhece a paternidade com base em exame de DNA, que constitui prova científica de alto
grau de confiabilidade e precisão. É incabível o requerimento de novo exame de DNA quando a parte
contrária não impugnou o primeiro laudo no momento oportuno, face à preclusão. Sentença mantida. TJ-
MG - EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - PETIÇÃO DE HERANÇA -
EXAME DE DNA - VÍNCULO BIOLÓGICO COMPROVADO - COMPROMETIMENTO DOS RÉUS, EM
AUDIÊNCIA, DE ACEITAÇÃO DO RESULTADO - INTERPOSIÇÃO DE RECURSO - VENIRE CONTRA
FACTUM PROPRIUM - VEDAÇÃO PELO ORDENAMENTO JURÍDICO - IRRELEVÂNCIA DA
EXISTÊNCIA OU NÃO DE VÍNCULO SOCIOAFETIVO NO CASO ANALISADO - SENTENÇA MANTIDA -
RECURSO NÃO PROVIDO. Havendo prova pericial (exame de DNA) inequívoca de confirmação da
paternidade do falecido em relação à apelada, deve ser declarado o vínculo paterno-filial e, como
consequência, reconhecida a qualidade de herdeira da recorrida. Caracteriza-se como venire contra
factum proprium a insurgência recursal dos apelantes que se comprometeram, em audiência, a aceitar o
resultado do exame de DNA. A tese de inexistência de vínculo socioafetivo entre o de cujus e a apelada
não é suficiente para afastar o vínculo biológico demonstrado pelo exame de DNA, considerando que deve
haver ampla possibilidade de investigação da relação paterno-filial. Recurso não provido. (TJMG -
Apelação Cível 1.0183.06.111757-2/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA
CÍVEL, julgamento em 29/04/2014, publicação da súmula em 12/05/2014) Ante o exposto, cientificamente
comprovado através do exame de DNA, prova pericial considerada por nossas Cortes como superior e
incontestável na formação do livre convencimento, julgo PROCEDENTE o pedido, extinguindo o feito com
resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do CPC, reconheço a paternidade pretendida e determino ao
Cartório de Registro Civil de Cametá/PA que retifique o assento de nascimento do requerente, nº 41.595,
livro A-136, fl. 75, nos termos a seguir: - alteração do nome da autora X para X; - inclusão do nome do seu
genitor: X; - inclusão dos avós paternos: X. A retificação e a expedição da certidão deverão ser feitas
gratuitamente, independente do pagamento de custas e emolumentos, em razão da concessão da
assistência judiciária. Homologo ainda, para que produza seus efeitos jurídicos, o acordo referente à
pensão alimentícia celebrado pelas partes no termo de fls. 24/25. Sem custas. Sem honorários. Feito da
justiça gratuita. P. R. I. Dê-se ciência ao MP e à DP. Após o trânsito em julgado, servirá a presente, por
cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento 003/2009-CJCI. Expedido, arquivem-se.
Cametá/PA, 05 de dezembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
defesa, será decretada suarevelia.Advirta-se o requerido de que deverá fornecer, junto com a defesa, a
documentação que disponha para o esclarecimento da causa.Intime-se a parte requerente, por seu
advogado via DJE, cientificando-a de que sua ausência injustificada resultará na extinção do feito sem
julgamento do mérito.Servirá uma via do presente como mandado (Provimento 003/2009 -CJCI). Cametá,
29 de novembro de 2019. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
Publicado em 2017-09-06) grifamos Ademais, dispõe a lei de outros meios para assegurar o acesso ao
judiciário, mas não há previsão de recolhimento ao final do processo. Ante o exposto, intime-se a parte
requerente, por seu advogado via DJE, para, no prazo de 15 (quinze) dias, demonstrar sua situação de
hipossufiência para fins de se beneficiar da gratuidade judiciária, sob pena de indeferimento, ou ainda, no
mesmo prazo, proceder ao recolhimento das custas iniciais.Após, conclusos. Cametá, 29 de novembro de
2019. José Matias Santana DiasJuiz de Direito Titular da 2ª Vara.
2848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE JACAREACANGA
Processo Penal nº 0006892-44.2017.8.14.0104: Homicídio Qualificado: Réu: Jardel Martins Oliveira ¿vulgo
Di menor¿; Adv. Dr. Ricardo Félix da Silva OAB/PA sob o nº 24.194 ;; vítima M. R. R. M...; Denunciante:
Ministério Público Estadual S E N T E N Ç A VISTOS, ETC. Sentença Adoto como relatório o mesmo da
decisão de pronúncia, acrescentando o que segue. Na data de 03 de dezembro do corrente ano, reuniu-se
o E. Tribunal do Júri, com a formação do Conselho de Sentença para a apreciação da causa, ocasião
colheu-se depoimentos de 4 testemunhas arroladas pelo Ministério Público, não houve testemunhas
arroladas pela defesa, ao fim passou-se ao interrogatório do réu. Em debates orais, as partes
apresentaram posições divergentes, tendo o Ministério Público, pugnado pela condenação do acusado nos
termos da decisão de pronúncia, sustentando em seus termos que o acusado praticou o crime por motivo
torpe, e utilizando-se de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. A Defesa, por sua vez,
desenvolveu a sua tese divergindo da tese Ministerial sustentando a não participação do réu, requerendo
sua absolvição. Passou-se a réplica concedida ao Ministério Público e a tréplica da Defesa, que
sustentaram suas teses. Após a leitura e explanação dos quesitos e indagados os jurados se estavam
aptos a votar, os jurados foram conduzidos a sala secreta e ali efetuaram a votação. De acordo com a
decisão do Conselho de Sentença, conforme fixado em ata e no termo de votação, no 1º questionário, o
Júri reconheceu, por maioria de votos, que a vítima sofreu a lesão provocadas por disparo de arma de
fogo que lhe conduziu à óbito, e no 2º questionário, o Júri reconheceu, por maioria de votos, que o réu
JARDEL MARTINS OLIVEIRA cometeu o crime que ceifou a vida de Marcos Ramon Ribeiro Miranda, no
3º quesito negaram a absolvição ao Réu, no 4º quesito acolheram a tese do motivo torpe, o 5º e último
quesito reconheceram a qualificadora do recurso impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima. Ante a
votação proferida pelos juízes de fato, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva manifestada na
denúncia e alegações finais, e nos termos da Lei: CONDENO o réu JARDEL MARTINS OLIVEIRA,
devidamente qualificado nos autos, pela prática do delito de homicídio duplamente qualificado, previsto no
art. 121, §2o, I e IV .Na forma dos arts. 59 e 68 do CP, passo a dosar a pena de maneira individualizada
do réu condenado adotando o critério trifásico de fixação da pena de Nelson Hungria, dividindo-o por
tópicos os crimes cometidos. Pelo crime de HOMICÍDIO QUALIFICADO, capitulado no art. 121, §2o, I e IV,
do CPB.A culpabilidade deve ser entendida como grave, pois o acusado cometeu o crime estando
envolvido em ardiloso e cruel crime organizado que se fortalece com ações criminosas impondo ainda
mais temor e alcançando maior parcela da sociedade, aumentando o grau de reprovabilidade da conduta.
O réu não é portador de maus antecedentes, considerando sua primariedade. Nada nos autos desabona a
sua personalidade. Contudo, quanto a sua conduta social reputo negativa, pois o histórico criminal do
acusado apontado na certidão de antecedentes criminais, faz crer este juízo que o acusado tem conduta
social perniciosa, sendo contumaz no cometimento de crimes. As consequências do crime são
extremamente gravosas, pois a perda prematura da vítima aos 16 anos de idade majora o sofrimento
familiar por longo período, fato este que certamente merece maior rigor penal. As circunstâncias do crime
merecem maior rigor penal, pois o Réu utilizou-se do ardil, da traição, atacando o réu em clara situação de
desvantagem, impossibilitando-o de qualquer chance de defesa, destarte transporto a qualificadora do
inciso IV, do parágrafo 2 o , do art. 121, do CP, a qual apuro nesta fase da dosimetria, consoante
permissibilidade doutrinária e jurisprudencial, e reconheço que a circunstância merece maior rigor penal.
Os motivos são desabonadores considerando que derivada de motivo torpe, vil ou repugnante, posto que
fundado em cobrança do tráfico de drogas, contudo deixo de valorá-la por ser esta circunstância a mesma
a que se atribui como elemento da qualificadora do inciso I, do §2o, do art. 121 do CP, motivo torpe. Não
se pode cogitar acerca de comportamento da vítima. Pelas circunstâncias acima, fixo a pena-base de 20
(vinte) anos de reclusão pelo delito praticado. Não há circunstâncias agravantes a serem reconhecidas,
reconheço no entanto a circunstâncias atenuantes da menor idade relativa em favor do acusado, termos
do art. 65, I, do CP, em razão disto atenuo a pena em 1/6, isto é, 03 anos e 04 meses, alçando a pena
intermediária a quantia de 16 anos, 08 meses de reclusão. Não há causas de aumento e nem diminuição
de pena a serem observadas, razão pelo que torno a PENA do RÉU DEFINITIVA NO PATAMAR DE 16
(DEZESSEIS) ANOS E 08 (OITO) MESES DE RECLUS¿O. DA SOMA DAS PENAS e DA DETRAÇ¿O
Não há penas a serem somadas. Deixo de realizar a detração do período que o Réu ficou preso
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
provisoriamente, pois em nada influenciará no regime inicial a ser fixado, devendo o cálculo ser feito pelo
juízo de execução. DETERMINAÇ¿O DO REGIME PRISIONAL INICIAL O Réu JARDEL MARTINS
OLIVEIRA é tecnicamente primário, mas foi condenado a cumprir PENA DE 16 (DEZESSEIS) ANOS E 08
(OITO) MESES DE RECLUS¿O, assim nos termos do art. 33, §2º, ¿a¿ do CP, e pelo quantum da pena
aplicada e por tratar-se o crime de homicídio qualificado de crime hediondo, o regime inicial deve ser o
FECHADO. ANÁLISE DE SUBSTITUIÇ¿O DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE
DIREITOS E APLICAÇ¿O DO SURSIS Não cabendo pela quantia de pena aplicada a Ré a substituição,
termos do art. 44 ou suspensão condicional do processo, consoante art, 77, deixo de analisar seu
conteúdo subjetivo. DA FIXAÇ¿O DE VALORES MÍNIMOS DE REPARAÇ¿O DO DANOS Deixo de fixar o
valor mínimo de reparação por não conter nos autos elementos suficientes para sua valoração, nem ter
sido pleiteado na peça acusatória sua fixação, não se realizando assim o contraditório devido para seu
balizamento. DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE Nego ao réu o direito de recorrer desta Sentença
em liberdade, considerando que sua liberdade pode causar grave instabilidade social, pois trata-se de
crime contra a vida que produziu forte abalo a paz da sociedade deste Munícipio em especial à pequena
comunidade onde o crime ocorreu, e a manutenção do Réu no meio social produzirá clamor social, assim
no intuito de garantir a ordem pública mantém-se a necessidade de manutenção da prisão. Não bastasse
isso, considerando que em tese sedimentada por decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal,
e que vem sendo confirmada reiteradamente pela E. Turma, a prisão do réu condenado por decisão do
Tribunal do Júri, ainda que sujeita a recurso, não viola o princípio constitucional da presunção de inocência
ou não culpabilidade, posto que a competência para julgamento da matéria se encerra unicamente sob o
presente conselho de sentença, assim neste termos, na esteira do entendimento do Excelso Tribunal, o
qual este juiz integralmente coaduna, deve o réu iniciar o cumprimento provisório de pena. Aponto o
julgado para marmorizar o entendimento adotado por este juízo. (STF - 1a Turma - HC 118.770/SP - Min.
Luis Roberto Barroso, j. 07/03/2017) Assim, deve o réu JARDEL MARTINS OLIVEIRA seguir ao
cumprimento provisória de pena. Expeça-se competente guia de recolhimento provisório. Transitada em
julgado, permanecendo inalterada esta decisão: Lance-se o nome do condenado no rol dos culpados; -
Comunique-se à Justiça Eleitoral o desfecho dessa decisão, para os efeitos do art. 15, III, da CF; -
Expeça-se guia de execução definitiva de pena, com as cautelas de estilo, ao Juízo das Execuções
Penais;- Comunique-se ao Instituto de Identificação do Estado do Pará, para as anotações de estilo; -
Condeno o réu, ainda, em custas e despesas processuais, porém, dispenso o pagamento tendo em vista o
disposto na nova lei de custas em relação ao réu pobre. - Oportunamente, arquive-se com as cautelas de
praxe. Publicada e intimada as partes na sessão do Júri. Registre-se. Plenário do Tribunal do Júri da
Comarca de Breu Branco, aos três (03) de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019). ANDREY
MAGALH¿ES BARBOSA Juiz de Direito ¿ Presidente do Tribunal do Júri
requerente/exequente para, no prazo de 05 (cinco) dias, atualizar os cálculos e requerer o que julgar
pertinente, sob pena de extinção do módulo. P.R.I.C. Breu Branco/PA, 26 de novembro de 2019. ANDREY
MAGALHÃES BARBOSA JUIZ DE DIREITO
PROCESSO sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, I, do Código de Processo Civil. Sem
custas. Publique. Registre. Intime. Transcorrido o prazo recursal sem manifestação, certifique-se o trânsito
em julgado, cancele-se a distribuição e remetam-se os autos ao arquivo. Breu Branco/PA, 10 de setembro
de 2019. ANDREY MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito.
judiciária. Após, arquive-se com as cautelas e praxe. P.R.I.C. Breu Branco, 20 de agosto de 2019.
ANDREY MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito
natureza processual, dentre eles o de extinguir a relação jurídico-processual, pondo fim à demanda
judicial. 6. Recurso especial provido. (REsp 1267525/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 29/10/2015). Superada essa questão, tenho que o
acordo colacionado aos autos observa as formalidades legais, a saber, os agentes são capazes, o objeto é
lícito, possível e determinado e a forma não é defesa em lei, razão pela qual o HOMOLOGO para que
surta os seus jurídicos e legais efeitos e, em consequência, com fulcro nos artigos 924 e 487, inciso III, b,
do NCPC, JULGO EXTINTO o feito com resolução de mérito. Sem custas e verbas honorárias nesta
instância. Diante da ausência lógica de interesse recursal, certifique-se e remetam-se os autos ao arquivo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Breu Branco/PA, 12 de novembro de 2019. ANDREY MAGALHÃES
BARBOSA Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO ¿ De ordem do Doutor ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA, Juiz de Direito
titular da Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc...
INTIMO através deste mandado o advogado JOSE ARNALDO BERNARDO DA SILVA, inscrito na OAB/AL
sob o nº 11.718, para comparecer ao Salão da Câmara Municipal, sito à Avenida Castelo Branco, n. 900,
Bairro Centro, Brasil Novo-PA, no dia 05 de fevereiro de 2020, as 08h00min, para a Reunião Ordinária do
TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR, designada nos autos do processo n. 0002485-36.2013.8.14.0071, ação
penal ¿ art. 121 ¿caput¿ c/c art. 14, II do CPB, em que é réu ANTONIO ALEX SOARES DE SOUSA.
Expedido nesta cidade de Brasil Novo, Estado do Pará, em 09 de dezembro de 2019. Eu ................. Jean
Cordovil da Silva, auxiliar judiciário, digitei e conferi. Camila Aparecida Batistello, Diretora de Secretaria em
exercício, prov. 006/2006-CJRMB e prov. 006/2009-CJCI - portaria 001/2013 prov. 006/2006-CJRMB e
prov. 006/2009-CJCI.
13 da Lei Maria da Penha e com as disposiç¿es do NCPC, deve ser adotado o rito do comum. Pois bem,
estabelecidas essas premissas, passo, pois, à análise do mérito da presente aç¿o. O réu n¿o
contestou a presente demanda, raz¿o pela qual ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO
MÉRITO, o que faço nos termos do art. 355, II do CPC/15. A presente aç¿o visa provimento jurisdicional
tendente a proteger a requerente de reiteraç¿o de violência de gênero, isto é, de agress¿es por parte do
requerido. Analisando os fatos alegados pelas partes, em cotejo com as provas trazidas, tenho que o
pedido da autora merece procedência. É que as medidas protetivas de urgência que obrigam ao agressor,
juntamente com as medidas protetivas de urgência à ofendida, constituem importantes ferramentas na
proteç¿o de possíveis discrímens inconstitucionais do gênero masculino sobre o feminino, na medida em
que possibilitam a sistemática cautelar no âmbito da coerç¿o à violência doméstica. Com efeito, tratando-
se de medidas materialmente cautelares, é inegável que o juízo de processamento e admissibilidade
destas está intimamente informado pelos mesmos princípios das cautelares presentes nas ciências
processuais, quais sejam: sumarie ade e celeridade no processamento e julgamento, bem como, a
identificaç¿o do ¿fumus comissi delict/boni iuris e periculum in mora¿ no mérito das medidas protetivas. O
procedimento das medidas protetivas está estabelecido na Lei n. 11.340/2006, verbis:Art. 18. Recebido o
expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas: mI -
conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; II - determinar o
encaminhamento da ofendida ao órg¿o de assistência judiciária, quando for o caso; III - comunicar ao
Ministério Público para que adote as providências cabíveis. Art. 19. As medidas protetivas de urgência
poder¿o ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. § 1o As
medidas protetivas de urgência poder¿o ser concedidas de imediato, independentemente de audiência
das partes e de manifestaç¿o do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado. § 2o As
medidas protetivas de urgência ser¿o aplicadas isolada ou cumulativamente, e poder¿o ser substituídas a
qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem
ameaçados ou violados. § 3o Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida,
conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à
proteç¿o da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público. Da análise dos
dispositivos acima, tem-se que o Juiz pode rever as medidas protetivas impostas, para acrescentar ou
suprimir, conforme o caso. Na situaç¿o, ora em apreciaç¿o, pode-se concluir ter sofrido a requerente
violência de gênero, cuja autoria coube ao requerido, consistentes em estupro, difamaç¿es e
injúrias. Os fatos foram realizados com a motivaç¿o de oprimir a requerente em funç¿o do gênero
ao qual pertente, demonstrando atitude machista e de tentativa de dominaç¿o do requerente sobre
a requerida. Temos, pois, clara hipótese de incidência de violência doméstica descrita no Art. 5º,
inciso III, da Lei 11.340/2006. O contexto fático, no qual ocorridos os fatos, âmbito privado, bem como a
narrativa verossímil da requerente, corroborada pela ausência de oposiç¿o fático-jurídica do requerido,
uma vez que o fez de forma genérica, leva à conclus¿o de que o pedido da requerente deve ser acolhido
e, portanto, pela fixaç¿o de medidas protetivas em desfavor do requerido. III ¿ DISPOSITIVOAnte todo o
exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, o que faço, nos termos do art. 487, I, do NCPC, para
confirmar medidas protetivas já deferidas contra o requerido. Sendo que as medidas deferidas ter¿o
eficácia durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de
sentença condenatória transitada em julgado.Expeça-se mandado de intimaç¿o desta sentença.Custas
processuais pelo requerido. Após os expedientes acima determinados, encaminhem-se os autos para
ciência pessoal do representante do Ministério Público Estadual. Havendo recurso voluntário, intime-se a
parte apelada para contrarrazoar e encaminhem os autos ao E. Tribunal de Justiça para apreciaç¿o,
sendo que, desde já recebo o recurso somente no EFEITO DEVOLUTIVO (art. 1.012, V do NCPC). N¿o
ocorrendo a interposiç¿o de recurso voluntário, certifique-se o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE com
as cautelas legais. No que tange ao depoimento especial preteritamente designado, considerando a
certid¿o de fl. 31, determino sua retirada de pauta, haja vista que há um procedimento autônomo em
trâmite nos autos nº 0003622-43.2019.814.0071 para o mesmo fim.ublique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 06 de dezembro de 2019.lvaro José da Silva Sousa
Juiz de Direito
presente como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de 05.03.3009 e 003/2009, com a
redação que lhe de o Provimento nº 011/2009- CJRMB, de 03.03.2009. Publique-se. Intime-se. Cumpra-
se. Brasil Novo/PA, 06 de dezembro de 2019 Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Comarca de Brasil Novo/PA
cumprimento. P.C.I Brasil Novo/PA, 09 de dezembro de 2019 Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito
materialidade do delito, o prazo decadencial a ser aplicado deve ser o de 30 dias, ex vi do art. 529 do
CPP. 2. Eventual defeito na representação processual do querelante só pode ser sanada dentro do prazo
decadencial que, in casu, é de 30 dias a partir da homologação do laudo pericial. Precedentes do STJ e
STF. (...) Habeas Corpus concedido para declarar a extinção da punibilidade do paciente pela ocorrência
da decadência (art. 107, IV do CPB) e estendida aos demais querelados, em conformidade com o parecer
ministerial.¿ (STJ, 5ª Turma -- HC 91101/RJ -- rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO -- j. 17/6/2008 --
DJe 30/06/2008 RT vol. 876 p. 556). Quanto à forma correta do cômputo do prazo decadencial, cito o
precioso escólio de Renato Brasileiro: Assim, como o dia do início inclui-se no cômputo do prazo,
supondo-se que um crime de calúnia tenha sido cometido contra uma pessoa capaz com 18 (dezoito) anos
completos (ou mais) em data de 12 de abril de 2010, pode-se dizer que a queixa-crime deve ser oferecida
até 11 de outubro de 2010, sob pena de decadência e consequente extinção da punibilidade.1 Nota-se,
portanto, que o prazo decadencial se expirou antes do ajuizamento da ação em que se deu em
13/03/2015. Em que pese a declaração de prescrição pelo TJPA em favor apenas do querelado OTONIEL
DE OUSA COSTA, vislumbro a ocorrência de decadência pretérita ao ajuizamento desta demanda, o que
abarca todos os demais querelados, pelo que, EXTINGO A PUNIBILIDADE de LINDOMAR CARVALHO
GARCIA, WALTER SOARES GOMES, GEORGIO FERNANDO BOTELHO, JORGE BERNADO DA
SILVA, WALTER MARQUES CARNEIRO e OTONIEL DE SOUSA COSTA, com fundamento no inciso IV,
do art.107, do CPINTIME-SE as partes. Ciência pessoal do Ministério Público. Após o trânsito em julgado,
arquive-se com a devida baixa. P.R.I. Brasil Novo/PA, 06 de dezembro de 2019. Álvaro José da Silva
Sousa Juiz de Direito 1 LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal, 3º ed. Salvador: Editora
JusPODIVM, 2015.
DECISÃO Vistos, etc. Tratam-se de requerimentos diversos perquiridos pelo órgão ministerial em favor da
adolescente H.M.S, 13 anos à época dos fatos, tendo em vista que esta fora vítima de estupro de
vulnerável perpetrado por seu pai e ex companheiro, oportunidade em que inclusive ficou grávida de seu
genitor, tudo com suposta aquiescência de sua genitora. Em sede de audiência, foi concedida a guarda de
H.M.S em favor de sua tia, SRA. Ivanilda Miranda Soares, ocasião em que foi determinada a intimação
dos genitores da menor para que apresentassem contestação no prazo legal (fls. 30/31). Contudo, fora
informado que a menor residiu apenas 01 mês com a Sra. Ivanilda Miranda Soares, pois logo passou a
residir com sua sogra e hoje, após sua separação, mora na casa de tios, mudando-se com constância e
enfrentando muitas dificuldades, inclusive financeiras. Assim, arbitro alimentos provisórios em 30% (trinta
por cento) do salário mínimo vigente no país à menor H.S.M, devendo ser depositado em conta do juízo a
ser aberta pela Secretaria, em face de DOMINGOS LOPES SANTOS e ANGELA MIRANDA SOARES,
sendo que cada um está obrigado a pagar o montante estipulado individualmente. Por outro lado, designo
audiência para fins de regulamentação de guarda da menor para o dia 22/01/2020, às 10h30min, devendo
as partes do item 06 serem intimadas para comparecerem ao ato (fl. 129), assim como a adolescente.
Deixo de nomear advogado dativo para a Sra. Angela, tendo em vista que se trata de procedimento
predominantemente cível, não havendo comprovação direta nos autos de que esta busca tal patrocínio.
Intime-se os genitores da menor pessoalmente para apresentar contestação caso queiram, bem como ara
comparecerem à audiência. Intime-se a defesa de Domingos Lopes, via DJE. Cumpra-se o item 05 da fl.
129. Certifique-se quanto à abertura de procedimento criminal no que tange aos fatos relatados nestes
autos (estupro de vulnerável). P.C.I Brasil Novo/PA, 06 de dezembro de 2019. Álvaro José da Silva Sousa
2866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Juiz de Direito
PENAL, tem-se, que, esta alegação só pode ser reconhecida quando, de pronto, sem a necessidade de
exame valorativo do conjunto fático ou probatório, evidenciar-se a atipicidade do fato, a ausência de
indícios a fundamentarem a acusação ou, ainda, a extinção da punibilidade. In casu, a conduta irrogada ao
acusado suscitante na exordial delatória mostra-se consentânea com a previsão abstrata do tipo penal no
qual foi classificada, tendo a denúncia por respaldo elementos concretos extraídos da fase investigativa
que tornam possível a defesa da acusada, e não sendo o caso de extinção da punibilidade. Por tais
razões, REJEITO a preliminar arguida. NO MÉRITO, após análise da peça defensiva preliminar
apresentada pelo denunciado, constato que os elementos apresentados pelo mesmo não são suficientes
para afastar ou descaracterizar, in limine, o delito lhe imputado na denúncia, inexistindo causas manifestas
de excludente de ilicitude do fato e da culpabilidade da agente, tampouco causa extintiva da punibilidade,
nos termos do art. 397 do CPP, e sendo certo, ainda, que para receber a peça acusatória apenas se
questiona se o relato se ajusta a uma figura típica, e a quem a autoria é atribuível, tornando-se
dispensável a descrição explícita do elemento subjetivo do delito, que será aferido por ocasião da
realização dos atos de instrução processual. Por todo o exposto, verificando não ser o caso de julgamento
antecipado do processo com absolvição sumária da ré, por não reconhecer na hipótese nenhuma das
situações previstas no art. 397 do CPP, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de
março de 2020, às 10h00. Intimem-se as testemunhas arroladas, a ré e sua defensora nomeada. Ciência
ao MP. Intimem-se. São Sebastião da Boa Vista (PA), 04 de dezembro de 2019. EMANOEL JORGE DIAS
MOUTA Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00033474220198140056 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Termo
Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:AGATHA SAMIRYS FERREIRA GOMES AUTOR DO
FATO:PATRICK ORLANDO RAMOS CARDOSO VITIMA:A. S. M. VITIMA:R. J. A. F. VITIMA:R. C. S. A. S.
. Vistos etc. 1. Considerando o tipo penal presente, cabível a possibilidade de composição de danos civis
e/ou transação penal. 2. Junte-se aos autos certidão se consta registro de transação penal em nome do(s)
autor(es) do fato ocorrida nos últimos cinco anos, caso ainda não tenha sido juntado. 3. Nos termos do art.
72 da Lei 9.099/95, designo Audiência Preliminar para o dia 25 de março de 2020 as 13h:00min, ocasião
em que será oferecida ao(s) réu(s) possibilidade de composição de danos civis ou transação penal. 4.
Cite-se e intime-se o(a-s) autor(a-es) do fato, constando da intimação que, nos termos do art. 68 da
mencionada Lei, ser faz necessário o comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de
que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor. Se residir em outra comarca, cite-se via Carta Precatória.
5. Intime(m)-se a(s) vítima(s) para comparecimento à audiência, e sendo esta menor, intime-se também
seu representante legal. 6. Dê-se ciência ao Ministério Público. São Sebastião da Boa Vista (PA), 29 de
novembro de 2019. Emanoel Jorge Dias Mouta Juiz de Direito PROCESSO: 00033647820198140056
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE
DIAS MOUTA Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:HELBER GOMES
FERREIRA VITIMA:A. C. . Vistos etc. 1. Considerando o tipo penal presente, cabível a possibilidade de
composição de danos civis e/ou transação penal. 2. Junte-se aos autos certidão se consta registro de
transação penal em nome do(s) autor(es) do fato ocorrida nos últimos cinco anos, caso ainda não tenha
sido juntado. 3. Nos termos do art. 72 da Lei 9.099/95, designo Audiência Preliminar para o dia 25 de
março de 2020 as 14h:00min, ocasião em que será oferecida ao(s) réu(s) possibilidade de composição de
danos civis ou transação penal. 4. Cite-se e intime-se o(a-s) autor(a-es) do fato, constando da intimação
que, nos termos do art. 68 da mencionada Lei, ser faz necessário o comparecimento acompanhado de
advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor. Se residir em outra
comarca, cite-se via Carta Precatória. 5. Intime(m)-se a(s) vítima(s) para comparecimento à audiência, e
sendo esta menor, intime-se também seu representante legal. 6. Dê-se ciência ao Ministério Público. São
Sebastião da Boa Vista (PA), 29 de novembro de 2019. Emanoel Jorge Dias Mouta Juiz de Direito
PROCESSO: 00053064820198140056 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Termo
Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:ADONIAS SOUSA LIMA VITIMA:R. L. F. L. . Vistos
etc. Junte-se aos Autos Certidão Atualizada de Antecedentes Criminais. Após, vistas ao MP. São
Sebastião da Boa Vista (PA), 29 de dezembro de 2019. EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Juiz de Direito
PROCESSO: 00053446020198140056 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Termo
Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:NILSON SERGIO DUARTE DE LIMA VITIMA:L. R. T.
Y. . Vistos etc. 1. Considerando o tipo penal presente, cabível a possibilidade de composição de danos
civis e/ou transação penal. 2. Junte-se aos autos certidão se consta registro de transação penal em nome
do(s) autor(es) do fato ocorrida nos últimos cinco anos, caso ainda não tenha sido juntado. 3. Nos termos
do art. 72 da Lei 9.099/95, designo Audiência Preliminar para o dia 06 de fevereiro de 2020 as 09h:00min,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ocasião em que será oferecida ao(s) réu(s) possibilidade de composição de danos civis ou transação
penal. 4. Cite-se e intime-se o(a-s) autor(a-es) do fato, constando da intimação que, nos termos do art. 68
da mencionada Lei, ser faz necessário o comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência
de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor. Se residir em outra comarca, cite-se via Carta
Precatória. 5. Intime(m)-se a(s) vítima(s) para comparecimento à audiência, e sendo esta menor, intime-se
também seu representante legal. 6. Dê-se ciência ao Ministério Público. São Sebastião da Boa Vista (PA),
06 de dezembro de 2019. Emanoel Jorge Dias Mouta Juiz de Direito PROCESSO:
00072869820178140056 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Execução Fiscal em: 09/12/2019 EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA EXECUTADO:MUNICIPIO DE SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA.
Vistos etc. Considerando a certidão de fls. 16-v, remetam-se os autos a UNAJ para calcular as despesas
processuais referentes as diligências do oficial de justiça. Após, intime-se a parte exequente, para no
prazo máximo de 15 (quinze) dias, recolher as despesas processuais referentes as diligências do oficial de
justiça, (Art. 12, § 2º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015). Comprovado o recolhimento, cumpra-se o despacho
de fls. 15. São Sebastião da Boa Vista (PA), 04 de dezembro de 2019. Emanoel Jorge Dias Mouta Juiz de
Direito PROCESSO: 00073057020188140056 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 09/12/2019 VITIMA:J. R. M. S. DENUNCIADO:DINAILDO
DAMASCENO DE MELO DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÇA
Vistos, etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, no uso de suas atribuições legais, ofereceu
DENÚNCIA em face de DINAILDO DAMASCENO DE MELO, vulgo "JABOTA", devidamente qualificado
nos autos, pela prática do crime previsto no art. 157, §2º, inciso II e §2º-A, inciso I do CPB. Narra a
denúncia, em síntese, que no dia 21 de outubro de 2018, por volta das 23h00, as vítimas João Ricardo e
Hallana Cristina, caminhavam pela Avenida Augusto Montenegro, quando foram abordados por dois
indivíduos, dentre eles o denunciado, e outro desconhecido, ocasião em que anunciaram o assalto e
mediante uso de arma de fogo, subtraíram os telefones celulares e relógio das vítimas. Relata, ainda, que,
segundo depoimento da vítima João Ricardo, na DEPOL, por ocasião de sua abordagem pelo réu e seu
comparsa, os mesmos mandaram que entregassem os objetos, e enquanto o denunciado conhecido como
JABOTA, o ameaçava com arma de fogo e outro comparsa revistava a vítima Hallana e subtraia os
objetos, quais sejam: 01 aparelho de telefone celular marca Motorola e 01 aparelho de telefone celular
marca Samsung, além de um relógio marca Orient. Após concluir sua empreitada criminosa, o denunciado
ameaçou as vítimas de morte caso registrasse ocorrência na polícia. A vítima Hallana Cristina confirmou
em seu depoimento em sede policial, que durante o assalto o denunciado utilizava uma arma de fogo
apontada em direção à cabeça de seu namorado, João Ricardo, enquanto o comparsa não identificado lhe
revistava e subtraia os objetos (relógio e telefone celular), confirmando também as ameaças de morte
caso acionassem a polícia, afirmando ainda que o denunciado determinou que as vítimas continuassem
andando sem olhar para trás, tendo em seguida, se evadidos do local seguindo em direção oposta. A peça
acusatória foi recebida em 13/12/2018, conforme decisão constante às fls. 06. O acusado foi devidamente
citado, sendo a resposta à acusação apresentada pela Defensoria Pública (fls. 09/13). Durante a instrução
processual foram inquiridas as vítimas e interrogado o acusado (depoimentos gravados em mídias às fls.
25 e 37 - termos de audiência às fls. 24 e 36) Em Alegações Finais, o Ministério Público pediu a aplicação
do quanto disposto no art. 383 do CPP para constar como tipificação o art. 157, § 2°, II c/c art. 2° - A,
inciso I do CPB c/c art. 70 do CPB, já que o ré agiu em concurso formal ao subtrair mediante violência e
grave ameaça os celulares pertencentes às vítimas (fls. 36). A defesa, por sua vez, pugnou pela
absolvição do acusado, por insuficiências de provas, conforme art. 386, inciso VII do Código de Processo
Penal. (fls. 39/42). Às fls. 44/45 foi interposto pedido de revogação da prisão preventiva através de
advogada não habilitada nos autos, cujo pleito restou indeferido através da decisão de fls. 52, que também
fixou prazo para juntada do instrumento de mandato, não o fazendo a causídica no prazo estabelecido,
conforme certificado às fls. 57. É o relatório. Decido. A autoria e a materialidade não ensejam dúvidas,
restaram comprovadas pelas declarações prestadas em juízo pelas vítimas, bem como pela confissão do
próprio acusado, conforme depoimentos gravados por meio áudio visual (termos de audiências e mídias às
fls. 24/25 e 36/37) Nesse sentido, em audiência de instrução e julgamento, a vítima JOÃO RICARDO
MARQUES DA SILVA, narrou com riqueza de detalhes a ação delituosa, afirmando: "Que estava vindo
com sua namorada na avenida augusto Montenegro quando avistou o acusado. Que jabota se aproximou
e apontou uma arma para a sua cabeça. Que conhecia o JABOTA pois ele morava perto de sua casa. Que
estava ciente de que JABOTA estava praticando vários crimes na cidade. Que JABOTA estava com um
boné, mas reconheceu o seu rosto. Que, para confirmar, perguntou para populares que estavam no final
da rua se foi jabota que passou com outro companheiro, tendo obtido resposta positiva. Que JABOTA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
falou: "perdeu", "perdeu", "perdeu", com a arma na cabeça da vítima, enquanto o outro assaltante revistou
as vítimas e tomou o celular da namorada da vítima e um relógio e um celular do depoente. Que o
segundo assaltante não estava armado, e estava muito elétrico como se estivesse drogado. Que o
segundo assaltante xingava a namorada do depoente dizendo "bora safada cadê teu celular". Que jabota
estava o tempo todo apontando a arma para a cabeça do depoente e em silêncio. Que o companheiro de
jabota ameaçou as vítimas de morte caso os mesmos os denunciassem na delegacia, afirmando que sabia
onde moravam e o que faziam. (...). Que o depoente foi quem acionou a polícia militar. (...). Que JABOTA
foi preso em outro dia. Que não conseguiu reaver os bens roubados. Que em delegacia realizou o
reconhecimento do acusado jabota como sendo o assaltante. (...). Que não reparou o vestuário do
denunciado JABOTA, pois estava nervoso com a arma apontada para a sua cabeça e olhou apenas para o
rosto do denunciado. Que já sabia que se tratava do JABOTA e perguntou para os populares apenas para
confirmar. Que já havia visto Jabota outras vezes passando na rua de sua casa e as pessoas comentavam
que ele que era o JABOTA e que havia acabado de sair da cadeia. Que nunca havia visto antes na cidade
o comparsa de JABOTA, que era alto, magro e com unhas grandes, e que não voltou a vê-lo. Que
JABOTA tinha uma arma preta, grande, parecida com uma arma da polícia. (...). Que apenas jabota estava
de posse da arma de fogo, e que os dois comparsas anunciaram o assalto". (Depoimento gravado em
mídia à fl. 37) Já a vítima HALLANA CRISTINA DE OLIVEIRA DE SOUZA, afirmou: "Que estava com seu
namorado caminhando na rua Augusto Montenegro, quando foram abordados por dois indivíduos que
estavam em um canto escuro da rua e que não perceberam a aproximação dos mesmos; que quando se
aproximaram não havia mais como evitar, ocasião em que JABOTA anunciou o assalto e colocou a arma
na cabeça da outra vítima, que JABOTA pediu os celulares das vítimas, e o outro assaltante puxou os
celulares dos bolsos das vítimas, que em seguida JABOTA apalpou os bolsos das vítimas e perguntou por
um terceiro celular apalpando a depoente. Que JABOTA pegou o relógio no pulso do namorado da vítima
e deu para o outro assaltante. Que JABOTA disse para as vítimas não o denunciarem na delegacia, pois
sabia seus nomes e onde moravam, e que voltaria pra matar as vítimas caso as mesmas o denunciassem.
Que após a ameaça, JABOTA perguntou se a vítima entendeu o que ele havia dito, tendo esta respondido
de cabeça baixa, jabota gritou com a mesma, ordenando que afirmasse que a mesma entendeu o que ele
disse. Que após o ocorrido, as vítimas continuaram andando na rua. Que não reconheceu no momento o
JABOTA pois estava sempre de cabeça baixa, mas que seu namorado, após caminhar um pouco, disse
que achava que se tratava do JABOTA. Que ao chegarem no final da rua perguntaram para populares
quem havia passado antes, e os mesmos responderam que havia sido o JABOTA. Que o namorado da
vítima conhece JABOTA pois mora perto da rua do mesmo, e constantemente o vê passando por lá. Que
JABOTA é bem famoso pelo cometimento de assaltos na cidade. que os assaltantes levaram um celular
Samsung seu e um celular Motorola e um relógio de seu namorado. Que o seu namorado reconheceu o
JABOTA em delegacia. Que não conseguiram reaver os objetos roubados. Que confirma que foi jabota
quem roubou as vítimas". (Depoimento gravado em mídia à fl. 36) O acusado DINAILDO DAMASCENO
DE MELO "JABOTA", por sua vez, confessou que cometeu o assalto, ressalvando que a arma era de
plástico, um simulacro de arma e era o seu parceiro quem a portava no momento do delito. (Depoimento
gravado em mídia à fl. 36). Entretanto, com relação à arma de fogo, a vítima JOÃO RICARDO MARQUES
DA SILVA foi enfática em declarar que se tratava de arma preta, grande, parecida com arma da polícia, e
que apenas JABOTA estava de posse da arma de fogo sendo as vítimas unânimes em afirmar que
JABOTA apontou a arma na cabeça de JOÃO RICARDO durante a ação delituosa. Nesse sentido é
tranquilo o entendimento jurisprudencial no sentido de que não se mostram necessárias a apreensão e
perícia da arma de fogo empregada no roubo, podendo ser reconhecido a sua utilização no crime por
qualquer meio de prova, especialmente a palavra da vítima. Nesse sentido: "[...] Não se mostram
necessárias a apreensão e perícia da arma de fogo empregada no roubo para comprovar o seu potencial
lesivo, visto que tal qualidade integra a própria natureza do artefato. "[...] A qualificadora do art. 157, § 2º, I,
do Código Penal, pode ser evidenciada por qualquer meio de prova, em especial pela palavra da vítima -
reduzida à impossibilidade de resistência pelo agente - ou pelo depoimento de testemunha presencial"
(STF, HC 96.099, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, maioria, DJe de 04.06.2009).
(Precedentes do STF, da 5ª Turma do STJ e das 3ª e 4ª Turmas do TRF/1ª Região). 4. O critério de
exasperação deve ser a peculiaridade do caso concreto, a constatação das circunstâncias que indiquem a
necessidade da elevação da pena acima do mínimo legal. 5. Inexistindo fundamentação para majorar o
dimensionamento estabelecido no § 2º do art. 157 do CP, entre 1/3 (um terço) a 1/2 (metade), o fator de
aumento deve ser o mínimo legal (Súmula 443 do STJ). 6. Apelação parcialmente provida. (Apelação
Criminal nº 0001712-55.2008.4.01.3500/GO, 3ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Monica Sifuentes. j.
27.06.2017, unânime, e-DJF1 07.07.2017). Por outro lado, o Superior Tribunal de Justiça em recentes
julgados já decidiu que mesmo após a superveniência das alterações trazidas, em 24.05.2018, pela Lei nº
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13.654/2018, essa Corte Superior, no que tange à causa de aumento do delito de roubo prevista no art.
157, § 2º, I, do Código Penal - nos casos em que utilizada arma de fogo -, manteve o entendimento
exarado por sua Terceira Seção, no sentido de ser desnecessária a apreensão da arma utilizada no crime
e a realização de exame pericial para atestar a sua potencialidade lesiva, quando presentes outros
elementos probatórios que atestem o seu efetivo emprego na prática delitiva, uma vez que seu potencial
lesivo é in re ipsa. Nesse sentido: AgRg no Habeas Corpus nº 473.117/MS (2018/0264062-1), 5ª Turma do
STJ, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca. j. 05.02.2019, DJe 14.02.2019). No mesmo sentido: STJ-
1142474) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO
MAJORADO. BUSCA E APREENSÃO SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO
CONCRETO. MODIFICAÇÃO DAS PREMISSAS FÁTICAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
RECONHECIMENTO DA MAJORANTE DE USO DE ARMA. PERÍCIA. FOGO. PRESCINDIBILIDADE.
PRECEDENTES. DOSIMETRIA. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS
ÍNSITOS AO TIPO PENAL. INOCORRÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DO COTEJO
ANALÍTICO. I - O recurso especial não será cabível quando a análise da pretensão recursal exigir o
reexame do quadro fático-probatório, sendo vedada a modificação das premissas fáticas firmadas nas
instâncias ordinárias na via eleita. (Súmula 07/STJ). II - In casu, inviável a modificação da conclusão da
existência de motivos idôneos aptos a conferir legitimidade à busca domiciliar realizada na residência do
agravante, pois esta decorreu de todo o contexto probatório acostado aos autos, mediante a análise
concreta dos pormenores da situação pelo eg. Tribunal de origem. III - O entendimento da Terceira Seção
deste eg. Tribunal Superior é no sentido da prescindibilidade da apreensão e perícia da arma de fogo para
a incidência da majorante, desde que evidenciada sua utilização por outros meios de provas, tais como a
palavra da vítima ou o depoimento de testemunhas, como é o caso dos autos. Precedentes. IV - No que
tange à dosimetria da pena, não há que se alegar bis in idem, porquanto as circunstâncias apontadas pelo
v. acórdão a quo para justificar o aumento da pena na terceira fase - concurso de agentes e emprego de
arma de fogo - não são as mesmas levadas em consideração para a valoração negativa das
circunstâncias do crime que justificaram a exasperação da pena-base na primeira fase - o fato das vítimas
terem sido amarradas com fios e arma encostadas em suas cabeças). V - Por fim, quanto ao dissídio
jurisprudencial com relação ao acórdão paradigma do julgado do Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais, o agravante, de fato, apenas transcreveu trechos do acórdão paradigma e não procedeu à
comparação deste com o v. acórdão recorrido. Ora, essa ausência de cotejo entre os julgados impede a
constatação da divergência, procedimento necessário para o conhecimento do apelo. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no Recurso Especial nº 1.773.075/SP (2018/0272578-6), 5ª Turma do STJ, Rel. Félix
Fischer. j. 26.02.2019, DJe 07.03.2019). Por outro lado, é assente na jurisprudência que nos crimes
cometidos em situação de clandestinidade, isto é, em que presentes somente vítima e agente, insta
conferir-se um maior relevo probante à versão narrada pela vítima, sob pena de uma irrazoável turbação à
realização, em concreto, da eminente função punitiva e ressocializadora do Estado. Nesse sentido, o
entendimento de nossa Corte Superior de Justiça: STJ-0940716) PENAL E PROCESSUAL PENAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO MAJORADO. PLEITO
ABSOLUTÓRIO. COMETIMENTO DO DELITO NA CLANDESTINIDADE. PALAVRA DAS VÍTIMAS.
ESPECIAL RELEVÂNCIA. PROVAS DE AUTORIA E MATERIALIDADE OBTIDAS DA ANÁLISE DO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. REVOLVIMENTO PROBATÓRIO INVIÁVEL. SÚMULA 7/STJ. I -
Sobre a valoração da palavra da vítima para embasar a condenação, o entendimento desta Corte Superior
é no sentido de que, "embora existam críticas acerca do valor das declarações prestadas pelo ofendido da
ação criminosa, é certo que tal elemento de prova é admitido para embasar o édito condenatório,
mormente em casos nos quais a conduta delituosa é praticada na clandestinidade, desde que sopesada a
credibilidade do depoimento" (HC nº 217.475/DF, Quinta Turma, Rel. Ministro Jorge Mussi, DJe de
09.11.2011). II - Ademais, a análise a respeito da existência ou não de motivos aptos a ensejar a
condenação demanda, necessariamente, o revolvimento do acervo fático dos autos, procedimento defeso
na via do apelo extremo, haja vista o óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental não provido. (AgRg no
Agravo em Recurso Especial nº 1.076.505/DF (2017/0075749-9), 5ª Turma do STJ, Rel. Félix Fischer. DJe
01.12.2017). Assim, a prova é segura no sentido de que a subtração ocorreu mediante grave ameaça,
consistente no emprego de arma de fogo, conforme depoimentos coerentes e coesos das vítimas. Por
outro lado, restando comprovado nos autos que o crime foi perpetrado mediante emprego de arma de
fogo, é irrelevante o conhecimento de quem a utilizou, por configurar circunstância objetiva que se
comunica a todos os autores do delito. Nesse sentido: Apelação Criminal nº 69022-47.2012.8.09.0181
(201290690227), 2ª Câmara Criminal do TJGO, Rel. Jairo Ferreira Júnior. j. 28.08.2014, unânime, DJe
09.09.2014. Também restou seguramente demonstrado pela prova judicializada que o denunciado agiu em
conjunção de vontades e divisão de tarefas com outro agente a fim de obterem êxito na prática do roubo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
denotando vínculo subjetivo entre eles está perfeitamente delineada a majorante pelo concurso de
pessoas. Por outro lado, a conduta do réu, ao praticar, em concurso de agentes, o roubo de vítimas
diversas, na Avenida Augusto Montenegro, nesta cidade, consistiu em uma única ação, embora tenha
atingido o patrimônio de vítimas distintas, caracterizando o concurso formal de delitos, previsto na primeira
parte do artigo 70 do Código Penal. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
"HABEAS CORPUS. ROUBO CONTRA MAIS DE UMA VÍTIMA. DIVERSOS BENS JURÍDICOS
TUTELADOS. AÇÃO ÚNICA. CONCURSO FORMAL DE DELITOS. COAÇÃO ILEGAL. a) Se o agente,
num mesmo contexto, pratica roubo contra agência bancária, subtraindo as armas dos vigilantes e um
carro para fugir do local, deve ser reconhecido o concurso formal de crimes. b) Constrangimento ilegal
caracterizado, porque a Corte de origem aplicou à espécie o disposto no artigo 71 do Código Penal. c)
Ordem concedida para, reconhecido o concurso formal de crimes, reduzir as penas do paciente(...)" (HC nº
145.071-SC, Rel. Ministro Celso Limongi, Sexta Turma, DJ02/03/2010) Das Atenuantes: O acusado
confessou espontaneamente em sede de interrogatório judicial, a prática do crime, servindo tal confissão,
aliás, para embasar o édito condenatório. Assim, sua confissão deve ser levada em conta, como
circunstância atenuante de pena, sendo de rigor a aplicação do artigo 65, III, "d" do CP. DIANTE DO
EXPOSTO: Julgo PROCEDENTE a denúncia para CONDENAR o réu DINAILDO DAMASCENO DE
MELO, vulgo "JABOTA", devidamente qualificado nos autos, pela prática do crime previsto no art. 157,
§2º, inciso II e §2º-A, inciso I c/c art. 70, todos do Código Penal Brasileiro. Passo a analisar as
circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal para o condenado, em atenção ao princípio da
individualização da pena. O réu é primário, pois apesar de possuir antecedentes criminais não ostenta
condenações com trânsito em julgado. A culpabilidade foi exacerbada, havendo alto grau de
reprovabilidade da ação praticada nesta pequena e pacata cidade da Ilha do Marajó. A conduta social e a
personalidade do agente não estão desabonadas nos autos, reputando-lhes favoráveis. Motivos: são os
inerentes à figura penal em apreço, incapazes de influenciar a pena. Circunstâncias: não lhe favorece, pois
aproveitou-se da situação de vantagem numérica (concurso de agentes) para ameaçar as vítimas e
subtrair seus pertences. Consequências do delito: desfavoráveis, pois os bens subtraídos não foram
recuperados e o delito de roubo, mediante mão armada, é sempre traumatizante para as vítimas.
Comportamento das vítimas: as vítimas não concorreram de nenhuma forma para facilitar o crime. Diante
das circunstâncias judiciais encontradas, e incidindo duas causas de aumento de pena previstas na parte
especial, uma servirá para a fixação da pena base (concurso de agentes), enquanto a outra, a que mais
aumenta, (uso de arma de fogo) servirá como majoração para o cálculo da pena definitiva na terceira fase
de fixação da sanção (artigo 68, parágrafo único do CPP). Desta feita, fixo-lhe a pena-base em 5 (cinco)
anos e 06 meses de reclusão e 10 (dez) dias multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente ao tempo do fato, nos termos do artigo 49 "caput" e §1º do CPB. Na segunda fase, diante da
atenuante da confissão espontânea, diminuo a pena em 06 (seis) meses, passando-a para 05 (cinco) anos
de reclusão. Na terceira fase, havendo, como na hipótese, concurso de causas de majoração da pena
previstas na parte especial do Código Penal, a incidência deve se restringir a apenas uma delas,
prevalecendo aquela que importe o maior aumento, consoante preleciona o parágrafo único do artigo 68
do Código Penal. In casu, ante a causa de aumento de pena disposta no § 2º-A do artigo 157 do Estatuto
Repressor, exaspero a pena no patamar de 2/3, fixando-a em 8 anos e 04 meses de reclusão e 15
(quinze) dias multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fato, nos termos
do artigo 49 "caput" e §1º do CP, para cada um dos dois crimes de roubo cometidos. Em sendo aplicável
ao caso a regra prevista no artigo 70 do Código Penal (concurso formal), à vista da existência concreta da
prática de 2 (dois) crimes, que tiveram suas penas acima dosadas em patamar idêntico, aplico a pena de
um crime, aumentada do critério ideal de 1/6 (um sexto), ficando o réu condenado, definitivamente, a pena
de 9 anos e 8 meses de reclusão e 17 dias multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente ao tempo do fato. Fixo o regime inicial FECHADO, base no art. 33, § 2º, "a" do Código Penal.
Deixo de conceder a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos por não estarem
presentes os requisitos do artigo do art. 44, I, II e III, do CP, já que o montante de pena aplicado não
autoriza a medida. Pelo mesmo motivo, deixo de conceder a suspensão condicional da pena (art. 77, inc. I
do CP). Nego ao réu o direito de recorrer em liberdade, por permanecerem presentes os requisitos para a
decretação da prisão preventiva (art. 313, II) em especial pela gravidade in concreto do crime e a
periculosidade revelada do agente na dinâmica do delito, sendo necessária a manutenção da segregação
para o acautelamento do meio social e a credibilidade da Justiça. Sem custas (réu assistido pela
defensoria pública). Deixo de aplicar o art. 387, IV do CPP em virtude da matéria não ter sido debatida no
curso do processo pelas partes, oportunizando a instauração de contraditório sobre o tema e garantindo a
observância do princípio da ampla defesa. Expeça-se guia de execução provisória para o juízo
competente. Com o trânsito em julgado desta decisão: a) oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral, para os
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fins do art. 15, III, da CF; b) lance-se o nome da ré no rol de culpados; c) expeça-se a guia de recolhimento
definitiva; e) proceda-se o recolhimento do valor atribuído a título de pena de multa, em conformidade com
o descrito no artigo 686 do CPP. P.R.I Intimem-se o réu na prisão em que se encontra. Intime-se o
Ministério Público. Tendo em vista tratar-se de réu preso sem advogado constituído nos autos, intime-se a
Defensoria Pública com remessa dos autos. Expeça-se o necessário. São Sebastião da Boa Vista /PA, 06
de dezembro de 2019. EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00075842220198140056 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO
FATO:GLEIDSON KLAYVERT WANZELER DE CASTILHO VITIMA:A. C. AUTORIDADE
POLICIAL:DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE S S DA BOA VISTA. Vistos etc. 1. Considerando o tipo
penal presente, cabível a possibilidade de composição de danos civis e/ou transação penal. 2. Junte-se
aos autos certidão se consta registro de transação penal em nome do(s) autor(es) do fato ocorrida nos
últimos cinco anos, caso ainda não tenha sido juntado. 3. Nos termos do art. 72 da Lei 9.099/95, designo
Audiência Preliminar para o dia 28 de abril de 2020 as 14h:00min, ocasião em que será oferecida ao(s)
réu(s) possibilidade de composição de danos civis ou transação penal. 4. Cite-se e intime-se o(a-s)
autor(a-es) do fato, constando da intimação que, nos termos do art. 68 da mencionada Lei, ser faz
necessário o comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-
lhe-á nomeado Defensor. Se residir em outra comarca, cite-se via Carta Precatória. 5. Intime(m)-se a(s)
vítima(s) para comparecimento à audiência, e sendo esta menor, intime-se também seu representante
legal. 6. Dê-se ciência ao Ministério Público. São Sebastião da Boa Vista (PA), 29 de novembro de 2019.
Emanoel Jorge Dias Mouta Juiz de Direito PROCESSO: 00870345320158140056 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 VITIMA:S. E. M. A. S. DENUNCIANTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:REBELO ALVES COMERCIO E NAVEGACAO LTDA
Representante(s): OAB 22294 - LILIANE DOS SANTOS REBELO DE BARROS (ADVOGADO) . Vistos
etc. Tratam os presentes autos de Termo Circunstanciado de Ocorrência que tem como autor do fato
REBELO í ALVES COMERCIO E NAVEGAÇÃO LTDA. Foi feita e aceita a proposta de transação penal
oferecida, consistente no pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), pagas em 10 (dez) parcelas, no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Os documentos de fls. 157/176 demonstram que a transação penal
foi integralmente cumprida pelo(a) autor(a) do fato. O Ministério público manifestou-se pela extinção da
punibilidade do agente às fls. 199-v. Nos termos da legislação penal vigente, o cumprimento da pena
extingue a punibilidade do agente. Verifica-se, dessarte, que a pena fora integralmente cumprida. Assim,
impõe-se o arquivamento do presente feito. ANTE O EXPOSTO, declaro extinta a punibilidade de
REBELO í ALVES COMERCIO E NAVEGAÇÃO LTDA, pelo cumprimento das condições impostas na
transação penal oferecida. Publique-se. Registre-se, inclusive para não concessão de novo benefício no
prazo legal. Ciência ao Ministério Público. Após, retornem os autos conclusos, para proceder a destinação
dos valores depositados em juízo, conforme provimento n. 03/2013 - CJRMB/CJCI e RESOLUÇÃO N. 154
do CNJ. Em seguida, dê-se baixa nos autos e arquivem-se. São Sebastião da Boa Vista (PA), 13 de março
de 2019. EMANOEL JORGE DIAS MOUTA Juiz de Direito
audiências do mês de dezembro de 2019 na 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Canaã dos
Carajás/PA: 1) Redesigno a audiência anteriormente marcada para o dia 10 de dezembro, para que se
realize em 25 de março de 2020 às 11h; Publique-se Expeça-se o necessário Canaã dos Carajás, 09 de
dezembro de 2019. IORRANE AUGUSTO DE O. SILVA DIRETOR DE SECRETARIA MAT. 157970
PROCESSO: 00079675120198140136 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL GOMES COELHO Ação: Procedimento
Comum Cível em: 10/12/2019---REQUERENTE:JOAO BATISTA BARBOSA DA SILVA Representante(s):
OAB 20950-A - DIOGO CAETANO PADILHA (ADVOGADO) OAB 46.247 - GILMAR FERREIRA DE
SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. ATO
ORDINATÓRIO Tendo em vista a necessidade de readequação da pauta de audiências do mês de
dezembro de 2019 na 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Canaã dos Carajás/PA: 1) Redesigno
a audiência anteriormente marcada para o dia 10 de dezembro, para que se realize em 25 de março de
2020 às 11h30m. Publique-se Expeça-se o necessário Canaã dos Carajás, 09 de dezembro de 2019.
IORRANE AUGUSTO DE O. SILVA DIRETOR DE SECRETARIA MAT. 157970
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
PROCESSO: 00040265920168140052
PROCESSO: 00045248720188140052
2881
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
PROCESSO: 00020634520188140052
deposito mencionado no item 01, sendo que tais parcelas deverão ser corrigidas com juros legais e
correção monetária pelo INPC. Outrossim, condeno a parte Embargante nas custas processuais e
honorários advocatícios que com supedâneo no art. 82, §2ª, do CPC, arbitro em 5% (cinco por cento)
sobre o valor da execução, suspendendo o pagamento, pois defiro-lhe a gratuidade de justiça. Intimem-
se as partes desta decisão. São Domingos do Capim, 05 de dezembro de 2019. Luiz Gustavo Viola
Cardoso Juiz de Direito
PROCESSO: 00026865120148140052
PROCESSO: 00011831920198140052
REQUERENTE: M. E. P.
REPRESENTANTE: T. J. P. A.
MENOR: J. M. A. B.
MENOR: C. E. A. B.
MENOR: T. A. B.
EXECUTADO: J. C. S. B.
COMARCA DE PEIXE-BOI
SECRETARIA JUDICIAL
PUBLICAÇÃO DIVERSAS
EM 10/12/2019
PROC. 0002982-43.2013.8.14.0041
AÇÃO: INVENTÁRIO
ADV. REQUERENTE: CÁSSIO DE SOUZA LOPES, OAB-PA 5.815 e GLEUSE SIEBRA DIAS, OAB-PA
12.515
ATO ORDINATÓRIO
No uso de minhas atribuições legais e considerando que o presente caso se amolda às hipóteses de atos
de mero expediente, sem caráter decisório, e nos termos do Art. 1º, §1º, IV, do Provimento nº. 06/2009-
CJCI:
Em razão da devolução pelos Correios, em virtude da não localização dos endereços indicados nos autos,
das cartas de citação de JOSÉ DEUZIMAR DA SILVA, JOÃO PEREIRA DA SILVA e MARIA JOSÉ SILVA
ALMEIDA, intime-se a inventariante, através de seu patrono, para se manifestar sobre a devolução
mencionada.
Cumpra-se.
Diretor de Secretaria
Mat. 86428
X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X
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PROC. 0000081-92.2019.8.14.0041
DESPACHO
X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X
PROC. 0034541-47.2015.8.14.0041
AÇÃO: MONITÓRIA
REQUERIDO: NELSON ANTÔNIO NOBRE BARROSO e MARIA DAS GRAÇAS NOBRE BARROSO
DECISÃO
Vistos, etc..
Em análise, observo que o exequente peticiona (fls. 112-114/verso) apresentando e argumentando acerca
da ordem preferencial desejada para o cumprimento de sentença a seu favor. Especifica, requerendo a
satisfação do seu crédito, citando o art. 798, inciso II, alínea ¿c¿ do novo Código de Processo Civil, com a
indicação de bens passíveis de penhora a ser feito nos moldes do art. 835 do mesmo diploma legal.
Pleiteia pela primeira indicação a penhora da posse de imóvel declarado em fl. 29 dos autos por um dos
executados, inclusive, citando trecho de jurisprudência a faculdade/ possibilidade de o fazê-lo com tese de
que ¿não somente a manifesta vantagem para o executado, mas também a ausência do prejuízo para o
exequente¿ (STJ ¿ REsp: 116543RJ 2009/0233833-0, Relator Ministro Sidnei Beneti, Data do Julgamento:
05/03/2013, T3 ¿ Terceira Turma, Data da Publicação: DJe 13/03/2013). Fundamenta seu pedido no inciso
XIII do art. 835 do NCPC, que descreve ¿outros direitos¿.
Como bem explicitado no voto condutor do acórdão de relatoria do Desembargador Otávio Pontes, do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ¿a ordem de preferência de bens a serem penhorados
contida no art. 655 do CPC não é absoluta, podendo ser afastada mediante justificativa razoável e pela
ponderação dos princípios da máxima efetividade do processo executivo (desdobramento do direito
fundamental à razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF: "a todos, no âmbito
judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação".) e da menor gravosidade ao executado, positivado no art. 620 do CPC (...)¿
(TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0024.10.289068-8/003, Relator(a): Des.(a) Otávio Portes , 16ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 22/06/0016, publicação da súmula em 23/06/2016).
No mesmo sentido:
No entanto, DEFIRO o pedido de penhora de ativos financeiros, por meio do sistema BACENJUD. Intime-
se o exequente para apresentar planilha com o valor atualizado da dívida, no prazo de 15 (quinze) dias.
Cumpra-se.
X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X
PROC. 0001962-41.2018.8.14.0041
DESPACHO
Vistos.
Conforme certificado, a parte recorrida não se manifestou (fl. 79), revelando o desinteresse na produção
de prova testemunhal.
A autora, por sua vez, desta feita, por petição, também disse não ter provas a produzir em audiência.
No entanto, dentro do que permite a norma inserta no artigo 485, caput, do Código de Processo Civil, e
considerando as alegações de ambas as partes, entendo por necessário o depoimento pessoal da autora.
Assim sendo, designo audiência de instrução para ouvir a Requerente, no dia 13 de fevereiro de 2020, às
10h.
Intime-se a autora por meio de seu advogado constituído, bem como a parte Requerida. Ambos via Diário
de Justiça.
Cumpra-se.
X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE ALMERIM
COMARCA DE ANAJAS
Processo nº 0000738-11.2011.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000519-39.2011.8.14.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
2892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000163-73.2011.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000692-47.2011.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanção
abstrata.
2893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000161-83.2011.814.0068
Autos de TCO
Rosene Reis
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000753-54.2012.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000238-10.2012.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000240-97.2012.814.0068
Autos de TCO
2895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
Processo nº 0000524-14.2011.814.0068
Autos de TCO
SENTENÇA
Cuida-se de processo, no qual já decorreu o prazo prescricional, previsto no art. 109 do CP.
Dessa forma, operou-se a prescrição da pretensão punitiva, onde decurso do tempo faz com que o
Estado perca o direito de punir, no tocante à pretensão do Poder Judiciário julgar a lide e aplicar a sanç¿o
abstrata.
Dessa forma, nos termos do art. 107, IV do CP, julgo extinta a punibilidade, em razão da prescrição.
Intime-se o MP.
Sem custas.
N.º: 0000461-51.2007.8.14.0068
Imputaç¿o: Art. 121, §2º, IV c/c Art. 14, II, ambos do Código Penal Brasileiro
Vistos etc.
Intime-se o advogado de defesa, VIA DIÁRIO DE JUSTIÇA ELETRÔNICO DO TJPA, para apresentar
alegaç¿es finais no prazo de 05 (cinco) dias.
Cumpra-se.
COMARCA DE BREVES
conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. O auto de prisão em flagrante noticia a prática de
infração penal, o agente capturado estava em uma das situações legais que autorizam o flagrante e foram
observadas as formalidades estabelecidas pelo art. 5º, LXI, LXII. LXIII da Constituição Federal e art. 302
do CPP. Ressalta-se, ainda, que não se vislumbra caracterizada qualquer das hipóteses do art. 23
do Código Penal. Com efeito, a medida constritiva mostra-se legal, não havendo se falar em
relaxamento. Feitas tais considerações, HOMOLOGO o auto de prisão em flagrante, porque
formalmente perfeito. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão
preventiva, concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c
310 e 319 do CPP. Não há qualquer dúvida que vivemos sob a égide de uma Constituição que
garante ao acusado, respeitados os requisitos previstos em lei, que sua liberdade seja uma regra onde a
prisão é a exceção. Há de se levar em consideração a inexistência de registros na certidão criminal
do custodiado pelo mesmo tipo penal a denotar, por ora, indícios de não dedicação a atividade criminosa
prevista na Lei nº 11.343/06. Outrossim, vale observar ainda que o delito não foi praticado mediante
violência ou grave ameaça à pessoa, sendo que o flagranteado nega a propriedade da substância
entorpecente e o presente expediente não aponta a existência de testemunhas que digam que JEAN
estava comercializando a droga apreendida. Ademais, a quantidade e o tipo da substância
apreendida, somada as demais circunstâncias em que o flagrante se procedeu, não eliminam
completamente uma possível destinação de consumo próprio dos entorpecentes. O agente foi
devidamente identificado na polícia e, seja pelas condições subjetivas, seja pelo modo de agir do
flagranteado, a situação em comento não demonstra reprovabilidade capaz de justificar a custodia
cautelar, Assim, eventual gravidade da conduta criminosa em abstrato não é fundamento para
justificar a prisão preventiva, segundo os Tribunais Superiores. Isso porque devem estar presentes no
mundo fático os fundamentos do art. 312, do CPP. No presente caso, entendo que, em uma análise
perfunctória, as medidas cautelares diversas da prisão se apresentam suficientes, não restando
evidenciados, neste momento, os requisitos da prisão preventiva, pelo que resta cabível a concessão do
benefício da liberdade provisória, nos termos do art. 310, III, do CPP. Do exposto, CONCEDO-LHE
LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA, a qual, arbitro no valor de meio salário mínimo, equivalente a
R$499,00 (quatrocentos e noventa e nove reais), com base nos arts. 310, III, 321 e 325, todos do CPP,
ficando sujeito as obrigações constantes do art. 319, I, II, IV e V, 327 e 328 do mesmo diploma, bem como,
se comprometendo a não se envolverem em novos ilícitos. SOB PENA DE REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO
e DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do art. 312, parágrafo único, SERVINDO A
PRESENTE DECISÃO COMO TERMO DE COMPROMISSO NESSE SENTIDO. I - comparecimento em
juízo sempre que lhe for determinado; II - proibição de acesso ou frequência a bares, boates, festas,
shows e congêneres; IV - proibição de ausentar-se da Comarca, por mais de 8 (oito) dias, sem prévia
autorização judicial; V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, a partir das 22h até
as 06h; Esta Decisão serve como Alvará de soltura, porém, o flagranteado só será posto em
liberdade após o efetivo pagamento da fiança, salvo se por outro motivo não estiver preso. Oficie-se
o Comando da Polícia Militar e Civil desta Comarca, para que tome ciência da presente decisão, devendo
comunicar este juízo no caso de constatação de descumprimento das medidas cautelares impostas ao
acusado. Ciência ao Ministério Público, ao flagranteado e a Defesa. Servirá a cópia desta
decisão como mandado/ofício. Expeça-se o necessário. P. R. I. C. Breves, 09 de
dezembro de 2019. Andrew Michel Fernandes Freire Juiz de Direito
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PROCESSO: 00063219320198140010 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: H. S. O.
Representante(s):
OAB 19311 - DELMA CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE: E. F. S. O.
Representante(s):
OAB 19311 - DELMA CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO: D. M. O.
MENOR: E. M. O. E. O.
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Proc. nº 0000323-52.2016.814.0010
Requerido: M.G.M.D.S., representado por sua genitora ELIZANGELA DA SILVA GOES MOURA
DECIS¿O
Cuida-se de Aç¿o Revisional de Alimentos ajuizada por JOSÉ ARRUDA DE SOUZA em face de MATEUS
GOES MOURA DE SOUZA, representado por sua genitora Elizangela da Silva Goes Moura, em que s¿o
apontados os seguintes fatos e fundamentos.
Que se obrigou a pagar alimentos no percentual de 16% do salário mínimo, sendo o atual valor
incompatível com os seus rendimentos, pelo que requer a diminuiç¿o dos alimentos para 15% de seus
rendimentos líquidos.
Em sua contestaç¿o, o demandado afirma, em suma, que n¿o houve modificaç¿o das condiç¿es
financeiras alegadas pelo autor, devendo o valor dos alimentos serem mantidos (fls. 19/24).
É o relatório.
Considerando que n¿o se aplica nenhuma das disposiç¿es que autorizem o julgamento antecipado,
passo a sanear o feito nos termos do art. 357, do CPC.
Como n¿o há preliminares, fixo como ponto controvertido a atual condiç¿o econômica das partes quanto
aos alimentos devidos, observando-se as disposiç¿es do art. 1694 e seguintes do Código Civil, em
conjunto com as disposiç¿es do Estatuto da Criança e do Adolescente aplicáveis ao caso.
Indefiro o depoimento pessoal, visto que inaplicável a pena de confiss¿o (art. 392, caput, CPC).
Defiro a juntada de documentos que sejam pertinentes aos pontos fixados acima.
Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para que as partes juntem o rol de testemunhas limitados à 03 (três),
nos termos do art. 357, §7º, do CPC, ficando cientes que é obrigaç¿o dos patronos proceder a máxima
discriminaç¿o possível das testemunhas e informá-las do dia, hora e local da audiência designada, além
de anexar aos autos a comprovaç¿o de intimaç¿o da testemunha, sob pena de se presumir a desistência
da inquiriç¿o (arts. 450 e 455, e seus parágrafos, do CPC).
As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que
n¿o especificados neste Código.
Ficam desde já as partes cientes que possuem o prazo comum de 05 (cinco) dias para pedirem
esclarecimentos ou solicitar ajustes, findo o qual a decis¿o se torna estável (art. 357, §1º, CPC).
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Ante o exposto, designo audiência de instruç¿o e julgamento para 05 de março de 2020, às 10:40h
para oitiva das testemunhas e interrogatório das partes.
Intimem-se pessoalmente as partes, caso patrocinadas pela Defensoria Pública (art. 186, §2º, do CPC), ou
promova-se a intimaç¿o pelo Diário de Justiça Eletrônico, caso patrocinadas por advogado particular.
Cumpra-se.
COMARCA DE CURUÇÁ
PROC: 0007530-75.2016.814.0019
AÇÃO: ANULATÓRIA
Advogado(a): FLÁVIO AUGUSTO QUEIROZ MOLTALVÃO DAS NEVES (OAB/PA 12.358); MICHELLE
CARVALHO TELES(OAB/PA 13.734) E OUTROS
Proc. 0007530-75.2016.814.0019
SENTENÇA
Vistos, etc...
Na inicial, alegou a parte autora em suma, que fora surpreendido no mesmo de julho de 2016, com uma
fatura de energia, contatando o debito de parcelamento no valor de R$ 332,02, em 24 vezes
Aduz ainda, seu imóvel estava alugado no período de janeiro de 2015 à Agosto de 2016 estava alugado
para a Sra. Dilvana Amoras da Silva.
Pediu ao final que o a concess¿o da tutela antecipada, anulaç¿o da dívida, bem como o pagamento de
honorários advocatícios.
Juntou documentos.
Este juízo, em decis¿o constante às fls. 22 dos autos, deferiu o pedido de liminar, bem como designou
audiência de conciliaç¿o.
Em audiência realizada no dia 1º de novembro de 2017, n¿o houve conciliaç¿o entre as partes,
oportunidade em que este juízo concedeu o prazo de 15 dias ao Requerido para a juntada da contestaç¿o,
bem como determinou a intimaç¿o do Requerente para manifestaç¿o, após a juntada da contestaç¿o, no
prazo de 10 dias.
Às fls. 134 dos autos, foi certificado a n¿o manifestaç¿o do autor, através de seu advogado.
Em despacho às fls. 135, visando suprir a falta (art. 485, §1º, do CPC/2015), foi determinada a intimaç¿o
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pessoal do Requerente, sendo que este em que pese devidamente intimado (fls. 135), n¿o apresentou
manifestaç¿o nos autos (fls. 136).
DECIDO.
Entendo que o caso n¿o demanda prova oral e sua situaç¿o atual permite o julgamento antecipado
consoante previsto no art. 335, I, CPC.
Trata-se de Aç¿o de aç¿o anulatória de débito c/c pedido de tutela provisória de Urgência Antecipada com
pedido de liminar, Intentada pelo requerente em desfavor da CELPA.
No presente caso, verifica-se que a requerida juntou documentos nos autos, comprovando que a cobrança
realizada junto ao a conta contrato da requerente é devida, porem em titularidade outra pessoa.
Alegando ainda, que tal dívida fora originada em nome do nacional Levy Mateus da Silva Alves, a qual
realizou parcelamento junto a reclamada, aduzindo que tal dívida ficará nos registros de seu CPF, e n¿o
da parte Autora.
Sendo assim, entende este Juízo que o requerente devidamente intimado n¿o se manifestou quanto a
vers¿o apresentada pela requerida, é porque assiste raz¿o a requerida, pois o autor n¿o faz jus ao seu
direito exigido.
Isto Posto, diante das provas demonstradas nos autos e a falta de manifestaç¿o do requerente sobre a
contestaç¿o, JULGO IMPROCEDENTE A PRETENS¿O DO AUTOR E EXTINGO O PRESENTE
PROCESSO COM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, nos moldes do art. 487, I, do CPC/2015, bem como
torando sem efeito a medida que deferiu os termos da liminar.
SENTENÇA
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R.H.
Vistos etc...
2) Como se observa, o processo tramita desde o ano de 2012 (meta do CNJ). N¿o há nos autos
notícia de requerimento visando o prosseguimento por parte das Requerentes.
3) Este juízo primeiramente, em despacho contidos às fls. 58, determinou a intimaç¿o das
Requerentes, através de sua causídica via DJE, sendo que esta n¿o apresentou manifestaç¿o, conforme
certificado às fls. 63.
4) Visando suprir a falta, nos moldes do art. 485, §1º do CPC/2015, foi determinada a intimaç¿o
pessoal das Requerentes para que se manifestassem nos autos, sob pena de extinç¿o, o que n¿o ocorreu
(fls. 67), sendo que uma das requerentes foi devidamente intimada (Mônica) e a segunda requerente n¿o,
pois n¿o a residência n¿o foi localizada, bem como n¿o é conhecida no local, conforme certificou o Oficial
de Justiça às fls. 66-v.
6) Isto posto, com fulcro no art. 485, II e IV, do Novo CPC, julgo EXTINTO o presente processo,
sem resoluç¿o do mérito.
9) P.R.I. Cumpra-se.
PROC: 0007448-10.2017.814.0019
AÇÃO: EXECUÇÃO DE TITULO
Advogado(a): NILVIA MARÍLIA DE ANDRADE GAIA (OAB/PA 25.206); SANDRO MAURO COSTA DA
SILVEIRA (OAB/PA 8707) E OUTROS
Proc. 0007448-10.2017.814.0019
DESPACHO
R.h
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1 ¿ Diante do teor da Certid¿o de fls. 14 dos autos, determino a intimaç¿o da Exequente, através de seu
causídico, para que se manifeste, no prazo de 10 dias.
3 ¿ Após, conclusos.
Comarca de Curuçá
PROC: 0000035-96.2007.814.0019
AÇÃO: REINTEGRAÇÃO POSSE
DESPACHO
R.h
1 ¿ Considerando a certid¿o de trânsito em julgado (fls. 146), procedam-se as formalidades legais, dando
integral cumprimento ao inteiro teor do Acord¿o, o qual deu provimento ao Recurso de Apelaç¿o,
arquivando-se os presentes autos, com as cautelas de praxe.
Comarca de Curuçá
PROC: 0025550-51.2015.814.0019
AÇÃO: INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS
DESPACHO
R.h
1 ¿ Considerando a certid¿o de trânsito em julgado (fls. 125), bem como os termos do Acord¿o/Decis¿o,
procedam-se as formalidades legais, dando integral cumprimento a sentença prolatada nos autos,
expedindo-se o que for necessário.
Comarca de Curuçá
PROC: 0005670-34.2019.814.0019
AÇÃO: ALIMENTOS
REQUERENTE(S): E.A.C.
REQUERIDO(S): E.S.C.
Proc. 0005670-34.2019.814.0019
DECIS¿O
R.h.
2¿ Intime-se a requerente, através de seu advogado, para que promova o recolhimento das custas
processuais, no prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento da inicial, haja vista este n¿o ter
demonstrado preencher os requisitos legais (hipossuficiência) para a concess¿o da gratuidade.
3 ¿ Cumpra-se.
4 ¿ Após, conclusos.
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PROC: 0003085-09.2019.814.0019
AÇÃO: ASSENTO DE ÓBITO TARDIO
REQUERENTE(S): A.G.D.S.
DESPACHO
Vistos, etc...
2 ¿ Determino a intimaç¿o do Requerente, através de seu causídico, para que junte a documentaç¿o
requerida pelo Órg¿o Ministerial, no prazo de 10 dias.
PROC: 0002608-54.2017.814.0019
AÇÃO: MONITÓRIA
Proc. 0002608-54.2017.814.0019
SENTENÇA
Vistos etc.
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Aduz ainda, ser credora da Requerida da quantia de R$ 2.395,45, sendo que o valor da dívida atualizada
é de R$ 3.548,21, conforme planilha em anexo.
Informa ainda, que até a presente data o Requerido ainda n¿o quitou a sua dívida.
Em despacho constante às fls. 62, este juízo designou audiência de conciliaç¿o, porem restou
infrutífera.
DECIDO.
Assim, nos termos do art. 700, do Novo Código de Processo Civil, a aç¿o monitória permite,
ao possuidor de documento escrito sem eficácia de título executivo, pleitear o pagamento de soma em
dinheiro ou entrega fungível ou infungível o de bem móvel ou imóvel, buscando abreviar o caminho à
consecuç¿o de título executivo.
O art. 701, §2º do mesmo diploma legal, por sua vez, estabelece que, findo o prazo dado ao
réu sem que este pague ou apresente embargos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial,
convertendo-se o anterior mandado de pagamento em mandado executivo e passando-se ao processo
executivo propriamente dito.
Do exame dos autos, especial das certid¿es de fls. 114, verifico que o Requerido
regularmente intimado, n¿o cumpriu a ordem injuntiva e, confessou a dívida junto ao Requerente.
Com o trânsito em julgado, intime o credor para requerer o cumprimento de sentença, nos
termos dos art. 523, do Novo CPC, com a devida planilha de cálculo com o valor devidamente atualizado.
PROC: 0005692-63.2017.814.0019
AÇÃO: ANULATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO
Advogado(a): WILSON SALES BELCHIOR (OAB/PA 20.601-A); ANAN KAREN SANTOS (OAB/PA
24311) E OUTROS
Advogado(a): LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENÇO (OAB/BA 16.780); JOÃO PAULO BACELAR
MAIA (OAB/PA 17.433)
DESPACHO
R.h.
5 ¿ Cumpra-se.
PROC: 0002701-22.2014.814.0019
AÇÃO: DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO
Proc. 0002701-22.2014.814.0019
DESPACHO
Vistos, etc...
2 ¿ Após, conclusos.
Comarca de Curuçá
PROC: 0000579-07.2012.814.0019
AÇÃO: RESCISÃO DE CONTRATO
Proc. 0000579-07.2012.814.0019
SENTENÇA
Vistos os autos.
ALDENISE PINTO CARDOSO, por intermédio da Defensoria Pública, propôs a presente AÇ¿O DE
RESCIS¿O DE CONTRATO COM INDENIZAÇ¿O DE DANOS MORAIS e MATERIAS, em face de JH
TORRES COMPRA PREMIADA LTDA ¿ ME (ELETROMOTOS/MOTOBENS), EDIVAN PEREIRA DA
SILVA e GALDAM BUDA DA SILVA LIMA.
Alega, em resumo, que firmou ¿contrato de compra e venda parcelada premiada¿ com a requerida em
03/03/2010, sendo pagas 15 parcelas no total de 48, cujo valor a época era de R$ 105,00 (cento e cinco
reais), efetuando o pagamento no total de R$ 2.205,00 (dois mil e duzentos e cinco reais). Ocorre que a
Requerida de forma inesperada fechou em diversas cidades, deixando a requerente desamparada.
Os Requeridos foram citados via edital, ocasi¿o em que fora certificado que estes n¿o apresentaram
manifestaç¿o nos autos.
Foi apresentada nos autos contestaç¿o por negativa geral (fls. 100-v.
O art. 355, I, do Novo Código de Processo Civil autoriza o Magistrado a julgar antecipadamente a lide nos
casos em que a quest¿o de mérito for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, n¿o houver
necessidade de produç¿o de provas pelas partes.
Entendo que trata-se unicamente de matéria de direito e que os elementos probantes já encontram-se nos
autos, proporcionando a este Magistrado condiç¿es de julgar a presente aç¿o, nos termos da
fundamentaç¿o acima esposada.
É o relatório. Decido.
DO MÉRITO
Uma vez caracterizada a revelia do(s) réu(s) e considerando que a situaç¿o em exame n¿o se enquadra
em nenhuma das hipóteses descritas no art. 345 do Novo Código de Processo Civil, incide de plano o
efeito legal da presunç¿o de veracidade dos fatos alegados pela autora ante o disposto no artigo 344 do
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Cediço que a revelia, por si só, n¿o constitui fator liberatório para a colhida da pretens¿o do(a) autor(a),
devendo, de qualquer forma, ser levada em conta a prova existente nos autos, já que a presunç¿o de
veracidade dos fatos é relativa e n¿o impede o julgamento valorativo do magistrado.
No presente caso, além da presunç¿o de veracidade levar à conclus¿o de que s¿o verdadeiras as
alegaç¿es da autora, verifico o pedido foi instruído com documentos que comprovam o relato contido na
inicial.
O art. 5º, inciso X, da Constituiç¿o Federal de 1988 disp¿e que ¿todos s¿o iguais perante a lei, sem
distinç¿o de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (¿) X - s¿o invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenizaç¿o pelo dano material ou moral decorrente de sua violaç¿o;¿
A responsabilidade civil objetiva pressup¿e a existência de três elementos: aç¿o ou omiss¿o, nexo de
causalidade e dano.
Com relaç¿o a tal fato, de igual modo, podemos observar que os réus deixaram de se defender, como dito
anteriormente, já que s¿o revéis na presente demanda, apresentado apenas contestaç¿o por negativa
geral.
Neste passo, o dano moral restou devidamente comprovado, visto que tal problema trouxe inegável
transtorno ao autor, n¿o havendo como negar o estresse, irritaç¿o e desequilíbrio interior que nos é
causado quando n¿o conseguimos ter acesso aos meios nos quais podemos ter facilitada nossas vidas,
nossas aspiraç¿es.
Com efeito, a indenizaç¿o deve ser fixada, com o fito de oferecer ao autor uma compensaç¿o pelo dano
causado, sem proporcionar enriquecimento sem causa, levando-se em conta a capacidade econômica dos
réus, raz¿o pela qual fixo o valor da indenizaç¿o em R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Dessa feita, considerando que o autor comprovou ter efetuado o pagamento de 15 parcelas
correspondente a R$ 105,00 (cento e cinco reais) cada, fato este que por si só, deve o autor ser restituído
em dobro do valor pago, ou seja, o valor total pago de R$ R$ 2.205,00, multiplicado por 02 (dois),
totalizando o valor de R$ 4.410,00 (quatro mil quatrocentos e dez reais).
Posto isto, julgo PROCEDENTE o pedido, para declarar rescindido o contrato objeto da lide celebrado
entre as partes, bem como condenar os requeridos JH TORRES COMPRA PREMIADA LTDA ¿ ME
(ELETROMOTOS/MOTOBENS), EDIVAN PEREIRA DA SILVA e GALDAM BUDA DA SILVA LIMA, a
pagar a autora ALDENISE PINTO CARDOSO, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de
danos morais, corrigido monetariamente pelo INPC, desde a prolaç¿o desta sentença, nos termos da
Súmula 362 do STJ, bem como juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, devidos a partir da citaç¿o e,
a restituir o valor de R$ 4.410,00 (quatro mil quatrocentos e dez reais), à título de danos materiais,
corrigido monetariamente pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data da
citaç¿o.
Condeno os réus a pagarem as custas processuais e honorários advocatícios de 10% (vinte por cento)
sobre o valor da condenaç¿o, a serem revertidos ao FUDEP, sendo depositado na conta corrente 182900-
9, banco nº 037, agencia 015, conforme Lei nº 6.717/05.
PROC: 0006908-59.2017.814.0019
AÇÃO: TRABALHISTA
SENTENÇA
R.H.
Vistos etc...
2) Como se observa, n¿o há nos autos notícia de requerimento visando o seu prosseguimento
por parte do requerente. Este juízo em despacho às fls. 118 dos autos (25/10/2017), determinou que a
intimaç¿o do Requerente através de seu representante legal, para que se manifestasse nos autos, no
sentido de proceder a adequaç¿o a petiç¿o inicial no prazo de 20 dias, o que n¿o ocorreu, conforme
certid¿o as (fls. 119).
4) Isto posto, com fulcro no art. 485, III e IV, do Novo CPC, julgo EXTINTO o presente processo,
sem resoluç¿o do mérito.
7) P.R.I. Cumpra-se.
Comarca de Curuçá
PROC: 0003898-46.2013.814.0019
AÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
Proc. 0003898-46.2013.814.0019
DESPACHO
R.h
1 ¿ Diante do teor da certid¿o de fls. 97 dos autos, a qual informa que o Requerido n¿o apresentou
manifestaç¿o. Verifico que o advogado que esteve presente na audiência às fls. 92 dos autos, n¿o fora
intimado para se manifestar nos autos, no que diz respeito a produç¿o de provas.
2 ¿ Posto isto, visando n¿o acarretar futura arguiç¿o de nulidade processual, tenho por bem determinar a
intimaç¿o do Requerido, através de seu advogado Dr. Paulo Nascimento Junior (fls. 92), para que se
manifeste acerca da produç¿o de provas, no prazo de 10 dias.
4 ¿ Após, conclusos.
Comarca de Curuçá
2918
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COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
resulta em desvantagem particularmente notável e que acarreta, no mínimo, certo sacrifício para a defesa,
dificultando-lhe em alguma proporção o acesso à justiça, em afronta ao princípio da facilitação do acesso
ao poder judiciário, cujas regras são de ordem pública, a justificar o controle de ofício da competência (
CDC , ART. 6º , VIII ). A cláusula de eleição de foro em contrato de adesão ou de consumo pode ser
declarada nula quando restar verificada a sua abusividade, pela inteligência dos arts. 6º , VIII , E 51 , XV ,
do CDC e art. 63, parágrafo 3º do CPC . Por fim, como o controle da abusividade das cláusulas nos
contratos de consumo e de adesão é regido por normas de ordem pública ( CDC art. 1º), o direito
dispositivo (arguição, pelo réu, da incompetência relativa) cede diante da ordem pública e, por essa razão,
deve o juiz declarar a nulidade da cláusula abusiva e, na sequência, para dar sentido e operatividade à
declaração de nulidade da cláusula contratual. Assim, reconheço a abusividade da cláusula contratual de
eleição de foro, já que dificulta a ação do Autor, fragilizado em sua condição de consumidor. Cuidam os
autos de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais em decorrência de
serviços não reconhecidas. Cabe esclarecer que aSOFACIL TECNOLOGIA LTDArenovou o contrato de
serviço de consultas a cadastros de inadimplentes e efetuou as cobranças. Como se sabe, em se tratando
de fato negativo in casu, ausência de autorização para a renovação do contrato inverte-se o ônus da
prova, cabendo àquele que alega a existência da relação jurídica demonstrar a sua ocorrência efetiva.
Nesta esteira de raciocínio, o professor Ouvídio Baptista da Silva, citando Moacyr Amaral dos Santos,
muito bem leciona a respeito, que "o autor só poderá dar consistência objetiva à sua pretensão em juízo
fazendo afirmações sobre a existência de fatos e a pertinência deles a uma relação jurídica. Enquanto ele
afirma, deve naturalmente provar as afirmações que faz. Assim também o réu se, ao defender-se, tiver
necessidade de fazer afirmações em sentido contrário. O réu poderá, certamente, limitar-se a negar os
fatos afirmados pelo autor e esperar que este tente demonstrar a sua veracidade. Se o réu limitar-se a
simples negativa, sem afirmar a existência de outros fatos incompatíveis com aqueles firmados pelo autor,
nenhum ônus da prova lhe gravará; se, todavia, também ele afirmar fatos tendentes a invalidar os fatos
afirmados pelo autor, caber-lhe-á o ônus de provar os fatos afirmados" (´in´ Teoria geral do processo civil.
Ouvidio Baptista e Fábio Luiz Gomes. Editora RT. 1997. p. 295), e, ainda, "Incumbe ao autor a prova do
fato constitutivo do seu direito e ao réu o ônus da exceção. Conforme orienta a doutrina processual,
quando o réu excepciona o juízo nasce para ele o ´ônus probandi´, como se o autor fosse réu: ´in
exceptione actor est´" (Apelação Cível nº 35.453, de Criciúma). Tenho para mim, ser este o caso sob
análise e julgamento no presente feito, ou seja: ocorreu a inversão do ´onus probandi´, porquanto
JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO alegou fato constitutivo de seu direito, em decorrência de não ter
pactuado a renovação do contrato de assinatura, muito menos autorizando o débito das parcelas
respectivas em sua fatura de cartão de crédito, ao passo que as demandadas, à seu turno, afirmaram que
"trata-se de um serviço de assinatura mensal,", destacando que caso o autor não desejasse renovar a
mesma, bastaria ter entrado em contato com a Ré, o que não fez. Contudo, após detidamente compulsar a
prova encartada, não vislumbro a consistência de tal assertiva, visto que, além de inexistir qualquer
documento firmado pelo autor, anuindo com a prorrogação da relação contratual, assumindo o custo
financeiro inerente. Diante de tal fato a teor do disposto no art. 373, §1º do CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL concluo que não houve, por parte de JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO, outorga de anuência à
dilação da relação contratual, de modo que o lançamento de valores em sua fatura de cartão de crédito
revela-se inadequado e abusivo. O art. 6º, inc. IV, do CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, acerca
da matéria, estabelece que `são direitos básicos do consumidor: [...] IV - a proteção contra a publicidade
enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas
abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços´. Não há dúvida que constitui método
comercial desleal a renovação automática e arbitrária de contrato de assinatura de serviços, com o
lançamento unilateral de débito em fatura de cartão de crédito de consumidor desavisado. Sobre o
assunto, o art. 46, da Lei nº 8.078/90, determina que `os contratos que regulam as relações de consumo
não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de
seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de
seu sentido e alcance´. Por não ter manifestado prévia anuência, a renovação automática do contrato não
deve obrigar a JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO, revelando-se imperiosa a condenação do SOFACIL
TECNOLOGIA LTDA a restituir o valor indevidamente adimplido pela autora, via faturas mensais do cartão
de crédito. Nem se alegue o fato de que JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO poderia ter sido beneficiada
pela efetiva disponibilidade dos serviços, porquanto o parágrafo único do art. 39, do CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR determina que `os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao
consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de
pagamento´. Não havendo contratação, não há que se falar em contraprestação devida pelo consumidor,
razão pela qual as cobranças foram indevidas. Ainda mais, porque pode se notar que o Autor não fez
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
nenhuma consulta posterior ao mês informado. Dessa forma, entendo que cobrar o autor pela renovação
compulsória não foi legítima, sendo certo que nesses casos, os danos morais são presumidos e
independem de prova do prejuízo sofrido, devendo ser indenizados, porque inequívoco o transtorno
ocasionado à pessoa, vez que consiste em verdadeiro atestado de má conduta financeira e
descumprimento das obrigações assumidas, comprometendo sua reputação, tolhendo-lhe o crédito e
restringindo ou mesmo impedindo suas relações negociais. Estabelecida a obrigação de indenizar, passo
à fixação do quantum indenizatório. Para tanto, devem ser consideradas as condições sócio-econômicas
do ofendido, a capacidade financeira do ofensor em arcar com a indenização, além do caráter punitivo e
profilático da medida. Dessa forma, considerando que a sanção civil não se deve transformar em fonte de
enriquecimento sem causa, a ausência de parâmetro legal e a inexistência de maiores elementos nos
autos para a fixação da verba indenizatória, arbitro o seu valor em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). O Autor
junta aos autos a comprovação de desconto em seu cartão, sendo este o valor indenizável a título de dano
material. A restituição que neste caso deve ser em dobro já que feito sem o consentimento da Requerente.
DISPOSITIVO Em face do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da parte autora
JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO em face de SOFACIL TECNOLOGIA LTDA para: - Condenar a
Reclamada a pagar ao autor a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigida monetariamente pelo
INPC e acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data desta decisão; -
Determinar ao Reclamado a restituição dos valores descontados irregularmente em dobro, perfazendo a
restituição no valor de R$ 984,00 (novecentos e oitenta e quatro reais), devendo este valor ser corrigido
monetariamente pelo INPC contados da citação e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, desde a data
do desconto até o efetivo pagamento. - Declarar a nulidade da cláusula de eleição de foro, já que abusiva.
Transitada em julgado, fica desde já cientificado o requerido a para pagar a importância acima fixada,
devidamente atualizada e acrescida de juros moratórios, dentro do prazo de 15(quinze) dias, devendo
constar a advertência que o não pagamento ensejará a incidência da multa prevista no art. 523, §1º do
CPC, equivalente a 10% sobre o débito. Sem custas e honorários, de acordo com o disposto nos artigos
54 e 55, da Lei 9099, de 26 de setembro de 1995. Publicar. Registrar. Intimar. Igarapé-açu, 22 de junho de
2019 Cristiano Magalhães GomesJuiz de Direito
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corrigir assento público que, por alguma razão, não retratou a realidade do interessado, que é a hipótese
dos presentes autos. Neste sentido é o colimado pelo art. 109 da Lei 6.015/1973: Art. 109. Quem
pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição
fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido
o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório.
(Renumerado do art. 110 pela Lei nº 6.216, de 1975).§ 1° Se qualquer interessado ou o órgão do
Ministério Público impugnar o pedido, o Juiz determinará a produção da prova, dentro do prazo de dez
dias e ouvidos, sucessivamente, em três dias, os interessados e o órgão do Ministério Público, decidirá em
cinco dias.§ 2° Se não houver impugnação ou necessidade de mais provas, o Juiz decidirá no prazo de
cinco dias.§ 3º Da decisão do Juiz, caberá o recurso de apelação com ambos os efeitos.§ 4º Julgado
procedente o pedido, o Juiz ordenará que se expeça mandado para que seja lavrado, restaurado e
retificado o assentamento, indicando, com precisão, os fatos ou circunstâncias que devam ser retificados,
e em que sentido, ou os que devam ser objeto do novo assentamento.§ 5º Se houver de ser cumprido em
jurisdição diversa, o mandado será remetido, por ofício, ao Juiz sob cuja jurisdição estiver o cartório do
Registro Civil e, com o seu "cumpra-se", executar-se-á.§ 6º As retificações serão feitas à margem do
registro, com as indicações necessárias, ou, quando for o caso, com a trasladação do mandado, que ficará
arquivado. Se não houver espaço, far-se-á o transporte do assento, com as remissões à margem do
registro original. A importância social do registro de nascimento é inconteste, razão porque goza de
presunção relativa de legalidade e veracidade, podendo ser alterado, excepcionalmente, desde que
comprovada a existência de erro no teor de suas informações. O confronto dos documentos apresentados
nos autos, citados acima de forma minuciosa, me permite concluir pela credibilidade das alegações da
parte autora, dando como correto o nomeKETIANE RODRIGUES MORAES nascida em 19/02/2001. É
importante destacar que a harmonia entre os dados constantes do registro público e a realidade, a par do
interesse pessoal da parte autora, traduz o interesse público envolvido na perpetuação da confiabilidade e
veracidade do sistema registral. Logo, apurado equívoco no assento civil, o direito da parte à retificação
deve ser resguardado, não advindo, desse provimento, qualquer indício de fraude que acarrete prejuízo a
terceiros. Ante o exposto, ouvido o Ministério Público, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO
nos autos, pelo que determino ao Cartório Vila Menino Deus, 3º Circunscrição, Anapú, Município de
Igarapé-Mirí que, na forma do Art. 109, da Lei nº 6.015/73, proceda à retificação do registro civil de
nascimento, alterando o nome de KLEITON RODRIGUES MORAES para o nome da Sra.KETIANE
RODRIGUES MORAES, bem como retifique a data de nascimento para 19/02/2001, expedindo-sea 2ª via
da certidão consoante pleiteado. JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com
base no art. 487, inciso I, do NCPC.Defiro o benefício da justiça gratuita. Sem custas e honorários, ante a
Justiça Gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado, expeça-se
o necessário, servindo esta como mandado aoCartório Vila Menino Deus, 3º Circunscrição,
Anapú,Município de Igarapé-Mirí. Em seguida, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe, dando-se
baixana distribuição. Limoeiro do Ajuru, 3 de dezembro de 2019. Diego Gilberto Martins CintraJuiz de
Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
limitou-se a juntar declaração da municipalidade na qual atesta a existência do imóvel, sem, contudo,
informar quem é o seu possuidor e/ou proprietário, conforme se depreende da declaração do ID10072181.
Fato é que não há nenhuma prova quanto a posse e/ou propriedade do imóvel objeto da partilha.
Outrossim, a posse e a propriedade do bem vem sendo contestada pelo requerido, declinando este que o
imóvel pertenceria ao seu genitor, conforme ID11349735. Frise-se que esta prova é necessária para se
fazer a partilha do bem, visando à segurança jurídica do procedimento. Ademais, caso a parte não tenha
os mencionados documentos, deve procurar as vias ordinárias para certificação da sua posse e/ou
propriedade. Incide no presente caso os arts. 731, P.U., c/c 647 a 658, e 612, todos do NCPC, dispositivos
que tratam sobre a partilha de bens. O art. 612, do Código de Processo Civil, estabelece que O juiz
decidirá todas as questões de direito desde que os fatos relevantes estejam provados por documento, só
remetendo para as vias ordinárias as questões que dependerem de outras provas. No caso, como há
controvérsias quanto a posse e/ou propriedade das partes sobre o bem imóvel que se pretende partilhar,
faz-se necessário o encaminhamento dos litigantes para as vias ordinárias. Não se afigura possível a
realização de partilha de bem cuja posse e/ou propriedade não tenha pertencido as partes ou a alguma
delas. Neste sentido, é a jurisprudência pátria: APELAÇÃO CÍVEL. SUCESSÕES. INVENTÁRIO.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Ausência de demonstração da propriedade e
posse do bem em nome do falecido, pai da autora. Questões de alta indagação que devem ser solvidas no
juízo próprio, previamente á ação de inventário. Apelação desprovida. (TJRS; AC 606874-
93.2010.8.21.7000; Charqueadas; Sétima Câmara Cível; Rel. Des. Roberto Carvalho Fraga; Julg. 11-05-
2011; DJERS 19-05-2011). Ante o exposto,extingo o processo sem resolução do mérito,e assim o faço
com fulcro no art. 485, IV, do NCPC. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito
em julgado, arquive-se.Limoeiro do Ajuru, 3 de dezembro de 2019. Diego Gilberto Martins CintraJuiz de
Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
autoria do crime, verificou-se, contudo que não se obteve êxito em produzir qualquer prova sob o crivo do
contraditório, uma vez que a vítima e a testemunha não puderam ser intimadas para a audiência de
instrução, pois não foram localizadas, e o acusado também não compareceu. Deste modo, verifica-
se que não há provas que o réu tenha incidido no tipo penal do Artigo 147 do Código Penal Brasileiro c/c
Art. 5º e 7º da Lei nº 11.340/06. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido contido na denúncia, ABSOLVENDO o denunciado ALEXANDRE SILVA
BALIEIRO, e assim o faço com fulcro no art. 386, II, do CPP. Sem custas. Publique-se,
Registre-se e Intimem-se. Oportunamente, após o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas
de praxe. Limoeiro do Ajuru (PA), 23 de outubro de 2019. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de
Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
Processo nº 0000656-11.2008.8.14.0027
Advogado: xxx
ATO ORDINATÓRIO
Diretor de Secretaria
Processo nº 0003788-23.2013.8.14.0027
Advogado: xxx
ATO ORDINATÓRIO
Diretor de Secretaria para a prática atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, sirvo-
me do presente ato ordinatório para INTIMAR a parte Demandante, por intermédio de sua advogada
constituída, FÁBIA LIMA DAMASCENO OAB/PA 26.832, PARA APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO
RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO TEMPESTIVAMENTE PELA PARTE DEMANDADA, NO
PRAZO DE 15 DIAS.
Diretor de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE MARAPANIM
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE MARAPANIM
EDITAL COM A LISTA DEFINITIVA DOS JURADOS QUE DEVERÃO SERVIR NO ANO DE 2020
O doutor JOSÉ MARIA PEREIRA CAMPOS E SILVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única de Curuçá e
respondendo pela Vara Única da Comarca de Marapanim e Presidente do Egrégio Tribunal do Júri da
Comarca de Marapanim, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições
legais etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que foi organizada a
Lista Definitiva dos Jurados que deverão servir durante o ano de 2020, constituída dos nomes abaixo
relacionados:
ELIZANGELA CARDOSO
PROFESSORA / PMM
77 CARVALHO
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO /
EVNA CECILIA RODRIGUES
ESCOLA ESTADUAL "REMÍGIO
NEGRÃO
88 FERNANDEZ"
MARCILENE MONTEIRO
TÉCNICA DE ENFERMAGEM / PMM
155 MAGALHAES
NANCILEIDE NEGRÃO DO
PROFESSOR / PMM
223 ROSARIO
NILLENE CARVALHO DO
PROFESSORA / PMM
226 NASCIMENTO
AGENTE DE VIGILÂNCIA
ORLANDINO BARROSO MONTEIRO
231 EPIDEMIOLÓGICO / PMM
RAIMUNDO AMARAL DE
PROFESSOR / PMM
244 CARVALHO
Seção VIII
Da Função do Jurado
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito)
anos de notória idoneidade. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor
ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução. (Incluído
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado. (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
III ¿ os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e
Municipais; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
V ¿ os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
VI ¿ os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
VII ¿ as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de
2008)
IX ¿ os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa; (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
X ¿ aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no
dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá
presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento
definitivo. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em
igualdade de condições, nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função
pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à
sessão do júri. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou
retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica. (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e
apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento da chamada dos jurados. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata
dos trabalhos. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos
mesmos termos em que o são os juízes togados. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas,
faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
E para que chegue ao conhecimento de todos, mandou o MM. Juiz fosse a presente Lista publicada no
Diário de Justiça Eletrônico do Poder Judiciário do Estado do Pará, na forma do artigo 426 do Código de
Processo Penal. Dado e passado nesta cidade de Marapanim/PA, aos 09 (nove) dias do mês de dezembro
de 2019. Eu, Tatiane de Cássia da Conceição Alvarez, Diretora de Secretaria Judicial, o digitei.
COMARCA DE PRAINHA
Considerando a pris¿o do réu (fl. 255), aliado ao fato da insuficiência estrutural e pessoal destinado ao
cárcere na DEPOL/PRAINHA, determino a transferência do preso ao Centro de Triagem Masculina de
Santarém.Prainha/PA, 06 de dezembro de 2019.FRANCISCO DANIEL BRAND¿O ALCÂNTARAJuiz de
Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE SALVATERRA
estaria preservado com a autora. Há também manifestação nos autos da mãe biológica da menor, a qual
expressamente concorda que a guarda da criança seja exercida pela avó paterna. Logo, constato que,
efetivamente, o presente pedido de guarda comporta procedência, eis que o melhor interesse da criança
se encontra preservado com a requerente. Diante disso, cumpre a este Juízo, apenas ressaltar que, de
acordo com o art. 33 do ECA, a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional a
criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de se opor a terceiros inclusive os pais, papel
este que, diante dos relatórios apresentados, já é exercido pela requerente. Posto isso, com lastro na
fundamentação suso exposta, bem como acompanhando a manifestação ministerial, verifico a presença
dos requisitos legais e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO CONTIDO NA INICIAL para o fim de atribuir a
guarda definitiva da criança RAELY SOPHIA DE CARVALHO LACERDA à requerente MARTA IEDA
ANGELIM DA SILVA. Expeça-se o respectivo termo de guarda definitiva que deverá ser assinado pela
requerente, devendo nele constar todos os deveres inerentes ao cargo. Sem custas. P.R. Intimem-se
pessoalmente a requerente e a requerida. Ciência ao MP. Cumpra-se. Após o Trânsito em Julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos com as anotações de praxe. Salvaterra, PA, 03 de outubro de 2019.
WAGNER SOARES DA COSTA Juiz de Direito, Titular de Salvaterra.
Pública Municipal, Estadual e Federal, e o Ministério Público, nos termos do art. 626 do CPC. Com o
retorno das manifestações das referidas Fazendas Públicas, cumpra-se o item 6 da decisão de fl. 23.
Cumpra-se. Salvaterra, 08 de julho de 2019. WAGNER SOARES DA COSTA Juiz de Direito, titular de
Salvaterra.
secretaria desta Vara. Caso possível, informe tal situação ao causídico via telefone, nos seguintes
números: (91) 98199-3779 ou (91) 99964-5268. Decorrido o prazo, retornem conclusos para decisão sobre
os honorários advocatícios do defensor dativo, bem como para a designação de audiência de instrução e
julgamento. Cumpra-se. Salvaterra, PA, 12 de setembro de 2019. EDINALDO ANTUNES VIEIRA Juiz de
Direito, Respondendo pela Comarca de Salvaterra.
vítima a senhora Maria A. C. O crime em tela encontra-se tipificado no art. 213, §1º, do CP, com a
seguinte redação: Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (...) § 1o Se da conduta resulta
lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. Não havendo preliminares, passo diretamente à análise do
mérito. A vítima não foi ouvida em Juízo. As testemunhas arroladas disseram o seguinte: TAINÁ COSTA
DA SILVA Que não se lembra muito da vítima; que era vizinha dela na época; que acha que o acusado
namorava com a Dona Nilda, que era dona da casa; que tem certeza de que não foi ele quem praticou o
crime; que colocaram muita coisa na sua cabeça que acabou falando que tinha sido ele; que ele
costumava frequentar a casa da vítima; que ele é conhecido por Bau; que no dia não lembra de ter visto
ela entrar no banheiro; que os fatos aconteceram a noite e nesse momento a depoente não estava no
local; que estava no local dos fatos durante o dia; que viu uma pessoa debaixo de uma árvore durante o
dia, mas acha que não era o acusado; que essa pessoa era muito forte; que no dia a depoente foi buscar
uma bicicleta; que não viu a vítima ser agredida; que não viu o réu apalpar a vítima; que nunca viu o réu
tendo algo mais íntimo com a vítima; que nunca foi ameaçada; que ninguém pediu para esconder algum
fato; que depois disso o réu não desapareceu; que viu uma pessoa debaixo da árvore, era um homem
forte; que o homem era mais forte que o acusado; que hoje tem certeza de que não era o acusado próximo
à árvore; que as pessoas acusaram o réu do crime; que não falou com a vítima sobre o ocorrido; que não
sabe quando ela foi embora; que o réu namorava a dona da casa; que a Dona Nilda ficou falando para a
depoente que tinha sido o réu o autor do fato; que não viu nenhuma marca no réu. EMERSON
NASCIMENTO DA SILVA Que não morava perto da vítima; que não viu o fato; que ficou sabendo no dia
seguinte; que no dia encontrou com o acusado no início da noite na estrada, vindo pra Salvaterra; que veio
junto com ele até a casa da sua avó; que encontrou com ele por volta das 19h da noite; que se espantou
com a notícia de que tinha sido ele, pois estava com ele no horário do fato; que o acusado estava a
caminha de Salvaterra; que não parecia bêbado; que o réu frequentava a casa da sua mãe; que ele nunca
tentou nada contra sua mãe; que sua mãe lhe tinha dito que o réu tinha tentado algo contra ele anos atrás,
mas o réu não fez isso; que hoje é amigo dele; que depois do ocorrido não chegou a falar com a vítima;
que não chegou a ir até o local; que retificando, viu o banheiro onde ocorreu a agressão; que o réu
frequentava a casa da sua mãe; que no dia que encontrou com o réu ele não estava arranhado, não
estava com hematomas; que na entrada de Salvaterra se separaram; que a reação dele era normal; que
no outro dia tomou conhecimento do ocorrido; que repete que esteve com ele no momento do ocorrido, a
caminho da cidade. O réu, em seu interrogatório, negou a autoria delitiva. Disse ele que tinha um
relacionamento com a mãe da vítima. Que nunca assediou a vítima. Que não estava no local no momento
do ocorrido. Que saiu do local por volta das 19h. Que soube do ocorrido no dia seguinte. Que não agrediu
a vítima. Que não sabe dizer se ela foi agredida. Que depois disso terminou com a mãe da vítima. Que
não viu o local onde o fato ocorreu. Que não teve mais contato com eles. Que teve pouco contato com o
ex-marido da vítima. Que nunca teve problemas com a vítima. A vítima, por sua vez, não foi encontrada
para ser ouvida em Juízo, a despeito das diversas tentativas de intimação da sua pessoa em três
diferentes comarcas. Nessa esteira, finda a instrução processual restou razoável margem de dúvida
quanto à autoria delitiva. Com efeito, somente emanam indícios de que o réu tenha sido o autor do delito,
os quais se amparam, apenas em tão-somente, no depoimento prestado pela vítima perante a autoridade
policial, porém não confirmado em Juízo. Por outro lado, as testemunhas ouvidas no curso do processo,
em especial TAINÁ COSTA DA SILVA e EMERSON NASCIMENTO DA SILVA, foram uníssonos em
afirmar que o réu não foi o autor do delito em tela. Este último, a propósito, serviu como álibi do réu, tendo
confirmado que se encontrava em sua companhia na hora do evento delitivo, bem distante do local onde a
agressão se perfez. É cediço que a sentença condenatória transforma a sanção penal abstratamente
prevista na lei em verdadeira sanctio juris. Por tal razão, a lei processual exige que o delito objeto da
acusação promovida em face do réu esteja ¿ cabal e induvidosamente - comprovado. Do contrário, em
havendo dúvidas sobre a materialidade e a autoria delitivas, impõe-se a absolvição do réu, sob pena de se
fulminar de morte o Estado Democrático de Direito, a partir da derrubada de alguns de seus pilares de
sustentação, tais como o princípio da presunção de não-culpabilidade e o devido processo legal penal.
Nessa esteira é o ensinamento da Doutrina, de que se destacam o mestre TOURINHO FILHO e o sempre
atual RUI BARBOSA: (...) Para que o Juiz possa proferir um decreto condenatório é preciso haja prova da
materialidade delitiva e da autoria. Na dúvida, a absolvição se impõe. Evidente que a prova deve ser séria,
ao menos sensata. Mais ainda: prova séria é aquela colhida sob o crivo do contraditório. Na hipótese de,
na instrução, não ter sido feita nenhuma prova a respeito da autoria, não pode o Juiz louvar-se no apurado
na fase inquisitorial presidida pela Autoridade Policial. Não que o inquérito não apresente valor probatório;
este, contudo, somente poderá ser levado em conta se, na instrução, surgir alguma prova, quando, então,
2950
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
é lícito ao Juiz considerar tanto as provas do inquérito quanto aquelas por ele colhidas, mesmo porque,
não fosse assim, estaria proferindo um decreto condenatório sem permitir ao réu o direito constitucional do
contraditório. (...). (EDUARDO ESPÍNOLA FILHO, Código de Processo Penal Brasileiro Anotado, vol.
IV/126-127, item n. 765, 3ª ed., 1955, Borsoi; JULIO FABBRINI MIRABETE, Código de Processo Penal
Interpretado p. 1.004, item n. 386.3, 11ª ed., 2003, Atlas; GUILHERME DE SOUZA NUCCI, Código de
Processo Penal Comentado, p. 679, item n. 48, 5ª ed., 2006, RT), valendo referir, no ponto, ante a extrema
pertinência de suas observações, a lição de FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO (Código de
Processo Penal Comentado, vol. I/655, item n. VI, 5ª ed., 1999, Saraiva) Com efeito, nos delitos como o
ora analisado - consistentes na prática de atos libidinosos diversos da conjunção carnal contra vítimas -, a
par da repugnância causada no senso comum, não é frequente que contem com testemunhas oculares do
fato, o que torna a produção probatória bastante delicada, porém não impossível. Por outro lado, na falta
do depoimento da vítima, não há como dirigir o fato ao autor apontado pelo MP em sua denúncia,
principalmente quando as únicas testemunhas ouvidas vão na contramão do que apregoa o órgão
acusatório. Diante disso, entendo que as provas que pesam contra o réu carecem de robustez, havendo
incertezas quanto à autoria delitiva, incertezas essas verificadas a partir da ausência do depoimento da
vítima e, noutro sentido, pelo fato de que as únicas duas testemunhas ouvidas em Juízo inocentaram o
denunciado das acusações perpetradas contra sua pessoa. A propósito, vejamos o voto condutor proferido
pelo Ministro do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, Celso de Mello, no bojo de uma ação penal originária:
A absoluta insuficiência da prova penal existente nos autos não pode legitimar a formulação de um juízo
de certeza quanto à culpabilidade do réu. O estado de dúvida que emerge deste processo penal de
conhecimento, tão bem destacado da tribuna desta Corte pelo eminente Professor ALEXANDRE DE
MORAES, desautoriza, por completo, qualquer decreto condenatório, não sendo acolhível, por isso
mesmo, a proposta do eminente Chefe do Ministério Público da União no sentido de que a existência de
um altíssimo grau de probabilidade bastaria para justificar a condenação criminal do ora acusado. Na
realidade, em nosso sistema jurídico, como ninguém o desconhece, a situação de dúvida razoável só pode
beneficiar o réu, jamais prejudicá-lo, pois esse é um princípio básico que deve sempre prevalecer nos
modelos constitucionais que consagram o Estado democrático de Direito. O exame dos elementos
constantes destes autos evidencia que o Ministério Público deixou de produzir prova penal lícita que
corroborasse o conteúdo da imputação penal deduzida contra o réu, não sendo capaz de cumprir, por isso
mesmo, a norma inscrita no art. 156, caput, do CPP, que atribui ao órgão estatal da acusação penal o
encargo de provar, para além de qualquer dúvida razoável, a autoria e a materialidade do fato delituoso.
Como sabemos, nenhuma acusação penal se presume provada. Esta afirmação, que decorre do consenso
doutrinário e jurisprudencial em torno do tema, apenas acentua a inteira sujeição do Ministério Público ao
ônus material de provar a imputação penal consubstanciada na denúncia. Com a superveniência da
Constituição de 1988, proclamou-se, explicitamente (art. 5º, LVII), um princípio que sempre existira, de
modo imanente, em nosso ordenamento positivo: o princípio da não culpabilidade (ou do estado de
inocência) das pessoas sujeitas a procedimentos persecutórios (DALMO DE ABREU DALLARI, O
Renascer do Direito, p. 94/103, 1976, Bushatsky; WEBER MARTINS BATISTA, Liberdade Provisória, p.
34, 1981, Forense). Esse postulado ¿ cujo domínio de incidência mais expressivo é o da disciplina da
prova ¿ impede que se atribuam à denúncia penal consequências jurídicas apenas compatíveis com
decretos judiciais de condenação definitiva. Esse princípio tutelar da liberdade individual repudia
presunções contrárias ao imputado, que não deverá sofrer punições antecipadas nem ser reduzido, em
sua pessoal dimensão jurídica, ao status poenalis de condenado. De outro lado, faz recair sobre o órgão
da acusação, agora de modo muito mais intenso, o ônus substancial da prova, fixando diretriz a ser
indeclinavelmente observada pelo magistrado e pelo legislador. É preciso relembrar, Senhor Presidente,
que não compete ao réu demonstrar a sua inocência. Antes, cabe ao Ministério Público demonstrar, de
forma inequívoca, a culpabilidade do acusado. Hoje já não mais prevalece, em nosso sistema de direito
positivo, a regra hedionda que, em dado momento histórico de nosso processo político, criou, para o réu,
com a falta de pudor que caracteriza os regimes autoritários, a obrigação de ele, acusado, provar a sua
própria inocência!!! Refiro-me ao art. 20, inciso 5, do Decreto-lei nº 88, de 20/12/1937 ¿ editado sob a
égide do nefando Estado Novo de VARGAS ¿, que veiculava, no que se refere aos delitos submetidos a
julgamento pelo tristemente célebre Tribunal de Segurança Nacional, e em ponto que guarda inteira
pertinência com estas observações, uma fórmula jurídica de despotismo explícito: Presume-se provada a
acusação, cabendo ao réu prova em contrário (...) (grifei).O fato indiscutivelmente relevante no domínio
processual penal, Senhor Presidente, é que, no âmbito de uma formação social organizada sob a égide do
regime democrático, não se justifica, sem base probatória idônea, a formulação possível de qualquer juízo
condenatório, que deve sempre assentar-se ¿ para que se qualifique como ato revestido de validade
éticojurídica ¿ em elementos de certeza, os quais, ao dissiparem ambiguidades, ao esclarecerem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ser utilizada unicamente em seu benefício, seja na manutenção, seja na constituição de reservas, sob
pena de configurar-se, em tese, crime de apropriação indevida. Sem custas, por se tratar de justiça
gratuita. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Salvaterra/PA, 14 de novembro de 2019. WAGNER SOARES
DA COSTA Juiz de Direito, titular de Salvaterra.
PROCESSO: 00005672920168140091 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WAGNER SOARES DA COSTA Ação:
Procedimento de Conhecimento em: 14/08/2019---AUTOR:JOSE CARLOS PEREIRA DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 5887 - CARLOS LOBATO BAHIA (ADVOGADO) REU:EMPRESA HENVIL
TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 9022 - MARIA HELENA DE MORAES GUERRA
(ADVOGADO). Visto, etc. Considerando que o réu pagou o valor da condenação, extingo o processo com
fulcro no art. 924, II, do CPC. Arquivem-se os autos. Cumpra-se. Salvaterra, 14 de agosto de 2019.
Wagner Soares da Costa Juiz de Direito, titular de Salvaterra.
§2º, da CRFB). Todavia, o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, com a redação dada pela Medida Provisória nº
2.164-41, de 2001, dispõe que: ¿Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do
trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da
Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário. Parágrafo único. O saldo existente em conta
vinculada, oriundo de contrato declarado nulo até 28 de julho de 2001, nas condições do caput, que não
tenha sido levantado até essa data, será liberado ao trabalhador a partir do mês de agosto de 2002.¿
Sendo nulo o ato, a declaração da nulidade gera efeitos ex tunc, não surtindo efeitos o contrato firmado
com o trabalhador, exceto os efeitos delimitados pelo art. 19-A da Lei nº 8.036/90, ou seja, os depósitos de
FGTS, bem como os salários do período trabalhado. O referido dispositivo já foi declarado constitucional
pelo plenário do E. STF, no julgamento do RE 596.478 (Rel. Min. Ellen Gracie, Rel. p/ acórdão Min. Dias
Toffoli, DJe de 1º/3/2013, Tema 191). Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE nº
765.320/MG, no qual foi reconhecida repercussão geral, decidiu que a contratação por tempo determinado
para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, do Texto Constitucional não gera quaisquer efeitos
jurídicos válidos, exceto o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos
da Lei 8.036/90, os depósitos de FGTS. Segue a ementa do acórdão: ¿ADMINISTRATIVO. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO POR TEMPO DETERMINADO PARA
ATENDIMENTO DE NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO.
REQUISITOS DE VALIDADE (RE 658.026, REL. MIN. DIAS TOFFOLI, DJE DE 31/10/2014, TEMA 612).
DESCUMPRIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DOS SALÁRIOS REFERENTES
AO PERÍODO TRABALHADO E, NOS TERMOS DO ART. 19-A DA LEI 8.036/1990, AO LEVANTAMENTO
DOS DEPÓSITOS EFETUADOS NO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. 1.
Reafirma-se, para fins de repercussão geral, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de
que a contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal
não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do
direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei
8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS. 2. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento, com o reconhecimento da repercussão
geral do tema e a reafirmação da jurisprudência sobre a matéria.¿ (STF - RE 765.320/MG, Relator: Min.
Teori Zavascki; Julg: 15/09/2016) Ademais, segundo o relator do RE nº 765.320/MG, o Ministro Teori
Zavascki: ¿Por outro lado, é irrelevante a circunstância de o recorrente ter sido submetido ao regime
estatutário após sua contratação pelo Estado de Minas Gerais; o que importa é que foi admitido aos
quadros do reclamado sem observância dos pressupostos do art. 37, IX, da CF/88, o que acarretou a
nulidade da contratação e lhe conferiu direito à percepção dos salários referentes ao período laborado e
ao levantamento dos depósitos efetuados no FGTS, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990.¿ Deixar
de reconhecer qualquer efeito ao contrato de trabalho declarado nulo, por não observância do disposto no
art. 37, incisos II, da CRFB, implicaria em enriquecimento ilícito da Administração Pública, uma vez que
houve a efetiva prestação do serviço pelo trabalhador. No caso em questão, o legislador optou por mitigar
os efeitos da nulidade contratual em face da prevalência do valor social do trabalho (art. 1º, IV, da CRFB).
É impossível retornar ao status quo ante, tendo em vista que a energia dispendida não pode ser reposta.
Corroborando, o Código Civil vigente, em seu art. 182, dispõe que: ¿anulado o negócio jurídico, restituir-
se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão
indenizadas com o equivalente.¿. Sendo assim, deve ser declarada a nulidade do contrato celebrado entre
as partes e julgado procedente o pedido de depósitos de FGTS, todavia, apenas quanto ao período de
cinco anos contados do ajuizamento da ação. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça possui
entendimento pacífico de que a prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto 20.910/1932 deve ser
aplicada a todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal, estadual ou
municipal, independentemente da natureza da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública
e o particular. Assim, mesmo na hipótese de ato administrativo nulo, não se afasta o reconhecimento da
prescrição de fundo de direito se decorridos mais de 5 anos entre o ato administrativo que se busca anular
e a propositura da ação, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. FGTS. COBRANÇA EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA. PRAZO
PRESCRICIONAL QUINQUENAL. PREVALÊNCIA DO DECRETO 20.910/32. PRECEDENTES. 1. "O
Decreto 20.910/32, por ser norma especial, prevalece sobre a lei geral. Desse modo, o prazo prescricional
para a cobrança de débito relativo ao FGTS em face da Fazenda Pública é de cinco anos" (REsp
1.107.970/PE, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJe 10/12/2009). 2. Agravo interno não
provido. (AgRg no REsp 1525652/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
julgado em 10/03/2016, DJe 16/03/2016). Neste sentido, a 1ª Turma de Direito Público, deste Egrégio
Tribunal de Justiça, já firmou o posicionamento de que, nestas hipóteses, deve ser aplicada a prescrição
quinquenal prevista no art. 1º do mencionado Decreto, senão vejamos: APELAÇÃO CÍVEL.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO
DE SERVIÇO. FGTS. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM
CONCURSO. NULIDADE. PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL E NÃO
TRINTENÁRIO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO DA AUTORA RECONHECIDA DE OFÍCIO.
DEMANDA INTENTADA CINCO ANOS APÓS A QUEBRA DO VINCULO EMPREGATÍCIO. EXTINÇÃO
DO FEITO COM JULGAMENTO DO MÉRITO. RECURSO PREJUDICADO. DECISÃO UNANIMIDADE.
(TJPA, 2018.01709438-38, 189.180, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-04-02, Publicado em 2018-05-02). (grifos nossos).
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR TEMPORÁRIO. CONTRATO
NULO. FGTS. VÍNCULO ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DECRETO Nº 2.0910/32,
ART. 1º. PRECEDENTES DO STF. 1. Tratando-se de discussão acerca de verbas advindas de vínculo de
contrato temporário, caracteriza-se a relação de natureza administrativa, o que afasta a incidência do
inciso XXIX, do art. 7º, da CF/88, porquanto afeto às relações de trato celetista; (...). (...) Em suas razões,
o apelante defende a incidência da prescrição na espécie, sustentando a tese de aplicação de prescrição
bienal, o que teria sido olvidado pelo ora agravado, na medida em que propôs a demanda após três anos
seguintes ao distrato funcional. (2018.01233975-42, 188.062, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-03-26, Publicado em 2018-04-06).
Desse modo, aplica-se a prescrição quinquenal das parcelas do FGTS, nesses autos, cujas pretensões
sejam anteriores a 16/03/2013. DAS FÉRIAS + 1/3 E DOS 13º SALÁRIOS A questão já foi submetida ao
procedimento da Repercussão Geral, sob o tema 308, e definitivamente decidida pelo STF, por meio do
recurso extraordinário paradigma nº 705.140/RS. Ementa: CONSTITUCIONAL E TRABALHO.
CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM CONCURSO. NULIDADE.
EFEITOS JURÍDICOS ADMISSÍVEIS EM RELAÇÃO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE SALDO
SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÃO GERAL). INEXIGIBILIDADE
DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÍTULO INDENIZATÓRIO. 1. Conforme reiteradamente afirmado pelo
Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente as contratações de pessoal pela
Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação
em concurso público, cominando a sua nulidade e impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37,
§ 2º). 2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos
jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos
termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço - FGTS. 3. Recurso extraordinário desprovido. (RE 705140, Relator(a): Min. TEORI
ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 28/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-217 DIVULG 04-11-2014 PUBLIC 05-11-2014). Logo, o STF no julgamento do RE 705140
reconheceu, que não obstante a declaração de nulidade do contrato temporário celebrado com a
Administração, permanece o dever tão somente, de recolhimento das parcelas do FGTS e pagamento de
saldo de salário. Nesse sentido vem seguindo a jurisprudência deste E. Tribunal: Ementa: PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE FGTS. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA. SERVIDOR CONTRATADO SEM CONCURSO PUBLICO. PRORROGAÇÕES
SUCESSIVAS. CONTRATO TEMPORÁRIO NULO. DIREITO AO SALDO DE SALÁRIO E FGTS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. I - Matéria submetida ao procedimento da repercussão geral,
sob o tema 308, e definitivamente decidida pelo STF, por meio do recurso extraordinário paradigma nº
705.140/RS, já transitado em julgado, que concluiu pelo direito do servidor temporário apenas ao saldo de
salário e FGTS. II - Hipótese de nulidade, ou nulidade absoluta, em razão da inobservância da forma
prescrita em lei, não precisando ser declarada. III - Com relação às conclusões do recurso paradigma,
tem-se que as particularidades de cada caso não tem o condão de impedir o julgamento dos inúmeros
processos que tenham a mesma questão constitucional. IV - No RE 596478, recurso paradigma no
presente caso, a Relatora identificou a questão constitucional como sendo a constitucionalidade do art. 19-
A da Lei nº 8.036/90, acrescido pela MP 2164-41/2001, que assegura o direito do FGTS à pessoa que
tenha sido contratada sem o concurso público pela Administração Pública. Portanto, independentemente
de o ente público ser obrigado ou não a efetuar os depósitos do FGTS ou de ter ou não efetuado referidos
depósitos, o servidor terá direito à referida parcela. Não houve delimitação da questão constitucional
também em relação ao tipo de regime adotado no momento da contratação, se celetista ou estatutário e,
da mesma forma, em relação ao ente que contratou, se da Administração Direta ou Indireta. V-Assim,
conheço do recurso e nego-lhe provimento, para manter a sentença, nos termos da fundamentação
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exposta. (2016.04876536-89, 168.646, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-28, Publicado em 2016-12-06). Desse modo, não há falar em
indenização das verbas rescisórias, de modo que não cabe a condenação ao pagamento de 13º salário,
férias e 1/3 de férias, razão pela qual o pedido a este título não possui procedência. Posto isso, e o que
mais dos autos consta, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos da inicial para:
a) DECLARAR prescritas as pretensões anteriores ao período de 16/03/2013, nos termos do art. 487, II,
do CPC, bem como declarar a nulidade do contrato firmado entre a autora e o requerido;
b) CONDENAR o requerido ao pagamento de depósitos de FGTS da parte autora e pagamento de saldo
de salário, referentes ao período contratual não abarcado pela prescrição quinquenal. Outrossim, julgo
IMPROCEDENTES os pedidos de condenação do Município de Salvaterra ao pagamento de 13º salário,
férias e 1/3 de férias. Por consequência, EXTINGO o processo com resolução do mérito, com fulcro no art.
487, I, do CPC. Ademais, tratando-se de condenação de natureza não tributária, os juros moratórios
devem incidir desde a citação (art. 405, CC), sendo calculados à razão de 0,5% ao mês, a partir da
vigência do art. 1º-F da Lei nº 9494/97, incluído pela MP 2.180-35/2001 e, no percentual estabelecido para
a caderneta de poupança, a contar da vigência da Lei nº 11.960/2009 (30.06.2009). A correção monetária
incidirá desde o efetivo prejuízo (Súmula 43/STJ), ou seja, a partir de cada parcela vencida e não paga,
devendo ser calculada segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança
(Taxa Referencial - TR). Necessário ressalvar que, em eventual modulação do Tema 810 pelo STF, os
parâmetros deverão ser observados em liquidação, conforme consignado na 28ª Sessão Ordinária da
Seção de Direito Público deste Egrégio Tribunal de Justiça, realizada em 16.10.2018. Liquidação da
sentença por simples cálculos, nos termos do art. 509, §2º, do CPC. Condeno o requerido ao pagamento
de custas e honorários advocatícios sucumbenciais, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, tendo em vista o disposto nos arts. 85, §3º, inciso I, e 86, parágrafo único, do CPC. Após o
prazo legal, havendo ou não recursos pelas partes, remetam-se os autos ao Egrégio TJPA para o reexame
necessário, independente de outro despacho, nos termos da Súmula 490 do STJ, eis que se trata de
sentença ilíquida. P. R. I. C. Salvaterra (PA), 17 de outubro de 2019. WAGNER SOARES DA COSTA Juiz
de Direito, titular de Salvaterra.
P.R. Intime-se a autora pessoalmente e o requerido, via remessa dos autos. Cumpra-se. Salvaterra, 10 de
outubro de 2019. WAGNER SOARES DA COSTA Juiz de Direito, titular de Salvaterra.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. ACUSADO: WANDER CLÉSIO BASTOS MIRANDA FILHO.
ADVOGADO (A): SANDRO ALEX SILVA DE FREITAS OAB/PA 11.772-B - DECISÃO/MANDADO Vistos
os autos. O Delegado de Polícia da Comarca de São Domingos do Araguaia comunicou a prisão em
flagrante de WANDER CLESIO MIRANDA BASTOS FILHOS, qualificado acima, sob a acusação de ter
praticado, em tese, o delito tipificado no artigo 33. C/C ART. 40. V, da lei 11.343/06, fato ocorrido nesta
cidade, em 07 de dezembro de 2019, por volta das 11:30 horas. DO PEDIDO DE RELAXAMENTO DA
PRISÃO EM FLAGRANTE A análise das peças que compõem o presente auto de flagrante, indicam que
as formalidades legais do art. 304 e seg. do CPP, foram devidamente observadas, tendo sido lavrado por
autoridade competente, com oitiva do condutor, das testemunhas e do autuado, assim como asseguradas
as garantias constitucionais. Materialmente também se verifica que há descrição da prática de um tipo
penal pelos relatos dos policiais e dos autuados, configurando, em tese, o crime capitulado no art. 33. C/C
ART. 40. V, da lei 11.343/06. Quando ao requerimento de relaxamento da Prisão em Flagrante, tenho que
não merece acolhida ante a ausência de vícios formais e materiais, conforme já consignado acima.
Ademais, ao contrário do que apontou a defesa técnica do autuado, a nota de culpa encontra-se
devidamente acostada ao procedimento lavrado pela autoridade policial. Outrossim, tratando-se de
hipóteses de crimes descritos nos artigos 33 e 40, V da lei 11.343/06, em que as condutas delituosas, em
sua maioria, são aquelas que se protraem no tempo, tidas como crimes permanentes, como é o caso em
questão, verifico observado o disposto no art. 302, I do CPP. Por fim, insta consignar que defesa técnica
do autuado não trouxe quaisquer provas ou documentos que indicassem evidentes irregularidades quanto
a lavratura do auto de prisão em flagrante. Pelo exposto, HOMOLOGO o auto de flagrante do autuado
lavrado contra WANDER CLESIO MIRANDA BASTOS FILHOS, pela prática dos crimes previstos nos arts.
33. C/C ART. 40. V, da lei 11.343/06. DA CONVERSÃO DA PRISÃO EM PRISÃO PREVENTIVA Com a
entrada em vigor da Lei nº 12.403/2001, deve ser analisado se as medidas cautelares contempladas no
art. 319 do CPP, quais sejam, comparecimento periódico em juízo, proibição de frequentar determinados
lugares, proibição de manter contato com pessoa determinada, proibição de se ausentar da comarca,
recolhimento domiciliar, suspensão do exercício de função, fiança e monitoração eletrônica, são
adequadas e suficientes frente ao caso concreto ou se há necessidade de decretação da prisão
preventiva. Narrou o auto de flagrante, que a Polícia Civil obteve informações, via denúncia anônima, de
que um cidadão estaria transportando drogas da cidade de Goiânia-GO com destino a Marabá, no ônibus
da empresa Jalentur. Diante disso, a equipe de policiais se deslocou até São Domingos, para abordagem
do respectivo Ônibus, que ao ser realizada vistoria, encontraram na mochila do passageiro Wander Clesio,
ora flagranteado as seguintes substâncias entorpecentes: um tablete de Maconha, uma barra de Crack,
meia barra de Maconha, e uma embalagem contendo Cocaína. Também constou do auto de flagrante que,
além da apreensão dos diversos tipos de droga, foram apreendidos, um celular e um bilhete de passagem
em nome do autuado Laudo de exibição e apreensão de objeto foi acostado aos autos. O laudo de
constatação provisória da droga apreendida encontra-se nos autos do flagrante, havendo, portanto, prova
da existência do crime, bem como os indícios suficientes de sua autoria, ou seja, o fumus comissi delic. Os
fatos, pois, são fortes e contundentes no sentido de demonstrar a materialidade e existência de indícios de
autoria quanto aos delitos em questão, pressupostos da prisão de caráter processual. Além disso, constato
que a prisão em flagrante do autuado se deu em decorrência de
certidão de antecedente juntada, mostrando-se, deste modo, que, em liberdade, representa verdadeiro
perigo para a sociedade, impondo-se, para evitar o novo cometimento de delitos desta natureza, seja
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mantido em cárcere, até ulterior deliberação. Dito isso, observo que as medidas cautelares diversas da
prisão preventiva, acima referidas, não são suficientes para garantir o regular andamento do processo e a
ordem pública, sendo imprescindível, neste momento, a decretação da prisão preventiva do flagranteado,
pois, uma vez em liberdade, tende a reiterar em condutas criminosas, tratando-se de indivíduo
potencialmente perigoso, tendo em vista a conduta a si atribuída e, o fato de já possuir contra si outros
processos, devendo, portanto, ser preservada a ordem pública por meio da decretação da custódia
cautelar. Destaco que os motivos que levam este juízo a decretar a prisão processual não dizem respeito
somente à gravidade, em tese, do crime, mas sim a periculosidade evidenciada do indiciado, que são
situações totalmente distintas. ANTE O EXPOSTO, verificando resentes os motivos ensejadores,
DECRETO A PRISÃO PREVENTIVA DE WANDER CLESIO MIRANDA BASTOS FILHOS,
IDENTIFICADOS NOS AUTOS. DA AUDIÊNCIA DE CUSTODIA Deixo de realizar a audiência de custódia,
tendo em vista que este juízo já decidiu pela legalidade da prisão em flagrante e necessidade da
decretação da prisão preventiva, e, ante ausência de notícia de tortura ou qualquer forma degradante de
tratamento contra o indiciado, de modo que é remansoso na jurisprudência dos tribunais que a ausência
deste ato não implica em nulidade da prisão e da possível a ação penal. Ressalto ainda que a realização
do referido ato restaria prejudicada, ante a ausência de Representante do Ministério Público, uma vez que
o art. 4º da Resolução CNJ 213, preconiza que a audiência de custódia deverá ser realizada na presença
do Ministério Público e da Defensoria Pública, caso a pessoa detida não possua defensor constituído no
momento da lavratura do flagrante, de modo que a presença do Promotor de Justiça neste ato é
imprescindível. Comunique-se à Autoridade Policial a decisão de homologação flagrante e a conversão em
prisão preventiva em desfavor dos indiciados, informando-a que deverá encaminhar a conclusão do
inquérito policial, no prazo legal. Desde já, AUTORIZO A TRANSFERÊNCIA dos presos WANDER
CLESIO MIRANDA BASTOS
ESCRITA, voltem-me os autos conclusos nos termos do art. 397 do CPP. 6. Decorrido o prazo sem
resposta, abra-se vista à Defensoria Pública. 7. Em caso de não localização do(s) denunciado(s),
mantenho SUSPENSO o processo e o curso dos prazos prescricionais para ambos os réus, na forma do
Artigo 366, do Código de Processo Penal. 8. Nos termos do Provimento nº 15/2009-CJRMB, que
determina a verificação periódica, a cada 90 (noventa) dias, dos processos suspensos, determino a
SECRETARIA que após este período, sem novas informações, remeta dos autos ao Ministério Público
para que, no prazo de 30 dias, informe ao Juízo sobre nova localização do réu, através de busca de
endereço no sistema de informações e INFOPEN. Havendo informação pelo MP façam-me os autos
conclusos, caso contrário, mantenha a suspensão renovando a verificação no período acima. 9. Serve a
presente como MANDADO de CITAÇÃO e INTIMAÇÃO DO RÉU. Expeçam-se os demais mandados,
cartas precatórias e ofícios, oportunamente. São Domingos do Araguaia/PA,04 dezembros de 2019.
PAMELA CARNEIRO LAMEIRA Juíza de Direito Titular da Comarca de São Domingos do
Araguaia/PA.
respectiva guia de depósito judicial do Banpará, expedida após a abertura da subconta do processo, a fim
de facilitar o pagamento, em caso de eventual interesse no cumprimento voluntário. Confirmado o
pagamento, intime o autor(a) para fazer o levantamento do valor depositado pelo(a) reclamado(a), por
meio de alvará judicial a ser expedido para este fim. Transcorrido o prazo sem manifestação,
certifique e faça conclusão dos autos com o valor atualizado do crédito do(a) exequente. Cumpra-
se. São Domingos do Araguaia, 05 de dezembro de 2019. PAMELA CARNEIRO LAMEIRA Juíza
de Direito Titular da Comarca de São Domingos do Araguaia
insuficiente, proceda-se imediatamente aos atos de expropriação (art. 523, §3º), o Sr. Oficial de Justiça,
munido de mandado penhora e avaliação, penhorando-se tantos bens da parte Requerida quantos bastem
para quitação do débito, procedendo sua avaliação, do que deverá ser intimada a parte Requerida
imediatamente, com a remoção do bem à parte Requerente, que ficará como seu depositário fiel, salvo se
esta anuir, que o bem fique com a parte Requerida, ou for este de difícil remoção (art. 840, § 1º do NCPC).
8- Transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no item 4 desta decisão, inicia-se o prazo de
15 (quinze) dias para que o Requerido, independente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação (art. 525, caput, CPC). 9- Expeça-se o necessário. Intimem-se. Cumpra-
se. SERVIRÁ ESTA DECISÃO COMO MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO CONFORME
PROVIMENTO Nº 003/2009-CJCI. São Domingos do Araguaia/PA, 04 de dezembro de 2019. PAMELA
CARNEIRO LAMEIRA Juíza de Direito Titular da Comarca de São Domingos do Araguaia/PA.
DO PARÁ S/A- CELPA, não suspenda o fornecimento de energia elétrica da UC N° 50067114, referente a
fatura no valor de R$ 991,50 (novecentos e noventa e um reis é cinquenta centavos) do mês de março de
2017, até decisão final. Ademais, deixe de efetuar a cobrança desta, até a resolução da demanda.
Determino, ainda, que a requerida se abstenha de incluir o nome da requerente/responsável pela unidade
consumidora de Nº 50067114, no cadastro de inadimplentes em relação aos débitos acima mencionados.
Caso já tenha efetuado a inscrição, que proceda à exclusão, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, até a
decisão final da presente demanda. Em caso de descumprimento, estipulo multa diária de R$ 500,00
(quinhentos reais), até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em favor da parte
Autora. Expeça-se o necessário. Intimem-se. Cumpra-se. Servirá esta decisão como intimação, bem
como Carta de Citação conforme Provimento nº 003/2009-CJCI. São Domingos do Araguaia (PA), 06 de
dezembro de 2019. PAMELA CARNEIRO LAMEIRA Juíza de Direito Titular da Comarca de São
Domingos do Araguaia/PA. PROCESSO: 00543108320158140124 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAMELA CARNEIRO LAMEIRA Ação:
Cumprimento Provisório de Sentença em: 06/12/2019---REQUERENTE:OZANA BEZERRA DA SILVA
Representante(s): OAB 13510 - LILIANE FRANCISCA COSTA DOS SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Poder Judiciário Tribunal de Justiça
do Estado do Pará SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA DESPACHO Como requerido às fls.170v,
desentranhe-se mediante substituição por cópia, o Contrato de Empréstimo Original de fls. 104. À
secretaria para as providências necessárias. Intime-se e cumpra-se. São Domingos do Araguaia/PA, 06 de
dezembro de 2019. PAMELA CARNEIRO LAMEIRA Juíza de Direito Titular da Comarca de São
Domingos do Araguaia/PA.
2966
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
de dezembro de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Cível de Novo Progresso/PA
ativo, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, junte aos Autos o PRÉVIO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. Após, com ou sem manifestação, façam os Autos conclusos. Novo Progresso/PA, 4
de dezembro de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Cível de Novo Progresso/PA
imagem e ao bom crédito na praça, os quais estão ameaçados pela inscrição de seu nome em tal cadastro
negativo no curso da discussão judicial do débito. Ademais, há verossimilhança do direito subjetivo
material da parte autora, estando, desse modo, evidenciada a imprescindibilidade da concessão da
medida, porquanto, de um lado, há o receio de ocorrência de danos de difícil reparação, com repercussões
econômicas e financeiras para o requerente e de lesão a direitos constitucionalmente assegurados,
mormente, os de exercer livremente suas atividades comerciais com seu nome inscrito no referido registro
e, de outro, a restrição no exercício de tais atividades tem-se configurado uma forma de coação dos
credores à exigência do pagamento de valores indevidos. Insta salientar que tanto a doutrina quanto a
jurisprudência vêm adotando progressiva e pacificamente a orientação de representar ofensa ao princípio
constitucional do contraditório, a inscrição unilateral do nome dos devedores no cadastro dos órgãos de
registro negativos, enquanto o débito estiver sub judice. As argumentações expostas na inicial, juntamente
com a documentação aportada aos autos (renegociação do débito às fls. 14/15 e consulta de balcão do
serviço de proteção ao crédito realizada recentemente (fls. 17), convencem este juízo da necessidade de
concessão da medida ao Autor e, verificando-se estarem presentes os pressupostos legais que autorizam
a concessão da medida pleiteada, entendo deva ser acatado o pedido liminar, a fim de evitar a ocorrência
de prejuízos de difícil reparação, bem como a ocorrência de um abuso de direito, com a inscrição do nome
da requerente nos registros do SPC, porquanto se constitui esta numa forma de constrangimento ao livre
exercício de atividades comerciais, econômicas e financeiras, em frontal ofensa a direitos amplamente
assegurados pela Constituição. Assim, DEFIRO a tutela antecipada e determino que a parte ré retire o
nome da parte autora do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito - SPC e/ou SERASA
EXPERIAN, referente ao débito questionado no presente feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento. Designo audiência de conciliação,
instrução, debates e julgamento para o dia 11.02.2020, às 10h30min. Defiro a inversão do ônus da prova a
cargo da reclamada. Intime-se, o Autor por intermédio de sua advogada, via DJe, advertindo-a que seu
não comparecimento importará em extinção do processo. Cite-se e intime-se a parte requerida, por Oficial
de Justiça, tendo em vista a proximidade do ato, advertindo-a que deverá apresentar contestação até a
data designada para audiência e comparecer ao ato, sob pena de ser-lhe aplicado os efeitos da revelia.
Cumpra-se, servindo o presente como mandado de intimação, ofício e carta de intimação e citação (Prov.
003/2009 - CJCI). Novo Progresso/PA, 04 de dezembro de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de
Direito Substituto respondendo pela Vara Cível de Novo Progresso/PA
24318-A ELOI CONTINI (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 24318-A - ELOI CONTINI
(ADVOGADO) REQUERIDO:VILANI DOS SANTOS SILVA REQUERIDO:ANTONIO DA CONCEICAO
DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM,
corroborado pelo Provimento nº 006/2009 - CJCI; Intime-se a parte Requerente para que proceda ao
pagamento das CUSTAS, cujo boleto encontra-se em secretaria, o que deverá ser feito no prazo máximo
de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Novo Progresso/PA, 5 de
dezembro de 2019. TARCILA D´EMERY SALVADOR Analista Judiciária - Mat. TJE/PA 154598
22.09.2008, teve indeferido seu requerimento administrativo perante a Autarquia ré, o qual visava a
concessão de benefício de aposentadoria por tempo de contribuição de trabalhador rural. Ocorre que seu
pedido foi negado, pois segundo a ré, falta-lhe o tempo necessário para obtenção do benefício, uma vez
que não foram reconhecidos períodos trabalhados como trabalhador rural em regime de economia familiar.
Narra a autora possuir mais de 55 anos e que sempre trabalhou no meio rural, em regime de economia
familiar, o que, no entanto, não foi reconhecido pela Autarquia, mesmo possuindo robusta prova
documental a respeito como certidão de nascimento, prontuários e documentos de terra junto ao INCRA.
Diante disso, requere o reconhecimento dos períodos, conforme elencado, com consequente concessão
de sua aposentadoria, com o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, corrigidas monetariamente e
com juros de mora até o efetivo pagamento, além da condenação da ré ao pagamento dos honorários
advocatícios. Requereu, ainda, a concessão de gratuidade de acesso à Justiça. Juntou procuração e
documentos (fls. 04-15). Regularmente citada, a ré apresentou contestação (fls. 21-27), alegando ausência
de prova quanto ao labor rural, em especial quanto a total inexistência de início de prova documental
referente ao período de carência necessário a concessão do benefício. Pugnou pela improcedência da
ação. É o relato do essencial. Decido. Conheço diretamente da demanda, nos termos do artigo 355, inciso
I, do Código de Processo Civil. Como ensina CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO, ¿a razão pela qual se
permite a antecipação do julgamento do mérito é invariavelmente a desnecessidade de produzir provas.
Os dois incisos do art. 330 desmembram essa causa única em várias hipóteses, mediante uma redação
cuja leitura deve ser feita com a consciência de que só será lícito privar as partes de provar quando as
provas não forem necessárias ao julgamento¿ (Instituições de Direito Processual Civil, v. III, 2ª ed.,
Malheiros, p.555). Conforme já decidiu, na mesma linha, o Excelso Supremo Tribunal Federal: ¿a
necessidade de produção de prova há de ficar evidenciada para que o julgamento antecipado da lide
implique em cerceamento de defesa. A antecipação é legítima se os aspectos decisivos estão
suficientemente líquidos para embasar o convencimento do Magistrado¿ (RE 101171, Relator Min.
FRANCISCO REZEK, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/10/1984, DJ 07-12-1984 p. 20990). É o caso
dos autos, vez que desnecessária dilação probatória, porquanto a produção de prova testemunhal não tem
o condão de alterar o resultado do julgamento, vez que a lide se encontra totalmente elucidada pela prova
documental ajoujada. Assim, o feito admite julgamento no estado em que se encontra, com o
conhecimento direto do pedido, uma vez que a matéria posta em debate versa questão única e
exclusivamente de direito, nos termos do disposto no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
existentes nos autos todos os elementos necessários ao deslinde da pendência. No mérito, ação é
improcedente. Inicialmente, para concessão do benefício pleiteado, necessário que o trabalhador
demonstre o preenchimento do requisito etário e o efetivo exercício do trabalho rural em período
imediatamente anterior ao pedido de aposentadoria. O requisito etário está previsto nos artigos 48, §1º e
143, ambos da Lei nº 8.213/91, sendo 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, o qual foi
preenchido pela Autora ainda em 30.08.1998. A Lei de Benefícios Previdenciários estabelece que é
possível reconhecimento de período rural trabalhado para fins de aposentadoria, sem a respectiva
contraprestação à autarquia previdenciária, desde que a parte apresente início de prova documental,
corroborada por robusta prova oral que demonstre os períodos, locais e atividades desempenhadas pelo
postulante (art. 55, §§ 2º e 3º, Lei 8.213/91). Neste passo, o Autor deve demonstrar o efetivo exercício da
atividade rural pelo período de 162 meses (consoante tabela progressiva), nos termos do artigo 142 da Lei
8.213/91, o que deverá fazer por meio de prova de vínculo laboral rurícola. Em complementação ao tema,
dispõe o artigo 48 da Lei de n.º 8.213/91: Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que,
cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60
(sessenta), se mulher. §1º Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinquenta e cinco
anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso
I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. §2º Para os efeitos do disposto no §1º deste
artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número
de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado o período a que
se referem os incisos III a VIII do § 9º do art. 11 desta Lei. §3º Os trabalhadores rurais de que trata o
§1º deste artigo que não atendam ao disposto no §2º deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se
forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao
completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher. §4º Para
efeito do § 3º deste artigo, o cálculo da renda mensal do benefício será apurado de acordo com o disposto
no inciso II do caput do art. 29 desta Lei, considerando-se como salário-de-contribuição mensal do período
como segurado especial o limite mínimo de salário-de-contribuição da Previdência Social. Ademais, nos
mesmos moldes do reconhecimento do vínculo laboral rurícola, também é possível, com fulcro no artigo
2978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
11, inciso VII, alínea ¿a¿, da Lei de n.º 8.213/91, a concessão do benefício previdenciário de
aposentadoria por idade aos trabalhadores campesinos que exerçam sua atividade em regime de
economia familiar, bem como aos ¿bóias-frias¿, conforme reconhecido pelo c. Superior Tribunal de Justiça
no julgamento do Recurso Especial representativo da controvérsia REsp nº 1.321.493/PR. Assim,
caracteriza-se como segurado especial o produtor (proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado,
parceiro, meeiro, comodatário e o arrendatário rurais) residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano
ou rural próximo ao imóvel, que exerça atividade agropecuária (em área de até 4 módulos rurais), de
seringueiro ou extrativista vegetal e o pescador artesanal que individualmente, ou em regime de economia
familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou
companheiros e filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou a eles equiparados, trabalhem (participação
ativa nas atividades rurais), comprovadamente, com o grupo familiar respectivo (art. 11, VII, da Lei
8.213/1991, alterado pela Lei nº 11.718/2008) ou em propriedades de terceiros, informalmente, como
bóias-frias, diaristas ou volantes. Quanto à comprovação de tempo de serviço rural, deve haver início de
prova material, não se admitindo prova exclusivamente testemunhal, salvo motivo de força maior ou caso
fortuito, conforme disposto em Regulamento (art. 55, § 3º, Lei nº 8.213/91) consoante preconiza a Súmula
149 do Superior Tribunal de Justiça: ¿A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da
atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário¿. No caso concreto, resta obvia,
ululante, a total ausência de início de prova material (documental), a qual poder-se-ia somar com a prova
testemunhal. Ora, a documentação apresentada pela autora para fins de comprovação de seu labor rural
em regime de economia familiar limita-se a um cadastro em sistema informatizado do INCRA, datado de
18.04.2017, uma certidão da Justiça Eleitoral, datada de 23.08.2013, onde consta como profissão a de
agricultora, e um espelho da unidade familiar em que consta endereço em zona rural, datado de
18.04.2017. Assim, como início de prova material a parte autora juntou apenas documentos posteriores ao
requerimento administrativo que reputa injusto, documentação esta que, por uma obviedade cronológica,
jamais integrou o requerimento administrativo que fora indeferido em 22.09.2008. É bem verdade que a
prova de efetivo exercício da atividade rural há de ser analisada dentro do contexto sócio-econômico em
que estão insertos os trabalhadores rurais: pessoas simples, de pouca ou nenhuma instrução, trabalham a
vida inteira no campo. Dessa forma, não se pode exigir deles vasta prova documental, sendo que, os
documentos apresentados em nome de terceiros (pai, filho, marido, esposa, irmão) são hábeis à
comprovação do trabalho rural desenvolvido por outros membros do grupo familiar, não sendo razoável
exigir-se em referida documentação um excesso de formalismo como advoga a autarquia. No entanto, é
exigido um início de prova material que, embora não queira dizer completude, deve significar, ao menos,
um princípio de prova que permita o reconhecimento da situação jurídica discutida, desde que associada a
outros dados probatórios do que de fato ocorreu. Saliente-se, ainda, que nos termos da Súmula nº. 34, da
TNU, "para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova material deve ser
contemporâneo à época dos fatos a provar". No caso, como alhures mencionado, o polo ativo não juntou
qualquer documento contemporâneo e apto a lastrear imprescindível início de prova material do labor rural
exercido pela autora em data anterior ao benefício. Não há, portanto, como reconhecer, com fulcro tão
somente em prova testemunhal, a qualidade de segurado, razão pela qual conclui-se desde logo pelo não
preenchimento do segundo requisito. Consequência disso é que, ausente o segundo requisito legal, de
rigor a improcedência da ação. Ante o acima exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão veiculada na
exordial e, via de consequência, extingo o processo, com resolução do mérito, na forma do artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil. Sucumbente arcará a autora com o pagamento das custas e
despesas processuais, bem como honorários advocatícios da parte contrária, que ora fixo, por equidade,
em R$ 1.000,00 (mil reais), nos termos do artigo 85, §§ 2º e 8º, do Código de Processo Civil. Por ser a
parte autora beneficiária da gratuidade da justiça, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse
prazo, tais obrigações do beneficiário (CPC, artigo 98, §§ 2º e 3º). Por não haver condenação da autarquia
ao pagamento de quantia certa ou ilíquida, deixo de proceder à remessa necessária, prevista no artigo
496, inciso I, do Código de Processo Civil. P.R.I. Oportunamente, com o trânsito em julgado, arquive-se
com as cautelas de praxe. Novo Progresso, 06 de dezembro de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz
de Direito Substituto respondendo pela Vara Cível de Novo Progresso
desta ordem dependerá da comprovação prévia do recolhimento das despesas relativas às diligências do
Oficial de Justiça, nos termos da Lei Estadual nº. 8.328/2015 (Regulamento de Custas e Outras Despesas
Processuais no âmbito do TJPA), o que deverá ser feito no prazo máximo de 15 (quinze) dias. CUMPRA-
SE, SERVINDO O PRESENTE DESPACHO, POR CÓPIA, COMO MANDADO DE
INTIMAÇÃO/PAGAMENTO, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação
que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele órgão correcional. Novo Progresso/PA, 06 de dezembro de
2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Cível de Novo
Progresso
de cinco dias para purgar a mora, caso o pagamento não seja efetuado neste prazo, a propriedade do bem
objeto do contrato consolida-se no patrimônio do credor (Decreto-Lei 911/69, artigo 3º). Na espécie, o
contrato e a inadimplência noticiados na inicial foram comprovados pelos documentos juntados pela parte
autora e não houve purgação da mora. É de se consolidar, portanto, a posse e a propriedade plenas e
exclusivas do bem apreendido no patrimônio do autor. A devolução de valores pagos não é cabível nesta
via. Caso a alienação do bem dado em garantia resulte sobra, após o adimplemento da dívida, a
devolução se dará nos termos da lei, por meio administrativo. De rigor, portanto, a procedência do pedido,
seja pela falta de purgação da mora, seja por conta dos efeitos da revelia. Pelo exposto, cum fulcro no art.
487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido, declarando rescindido o
contrato e consolidando nas mãos da parte autora o domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cuja
apreensão liminar torno definitiva, facultada a venda pelo polo ativo, na forma do art. 3o, § 1o, do Decreto-
Lei nº 911/69. Sucumbente, arcará o réu com as custas e honorários de advogado, que arbitro em 10%
sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §§2º e 6º, do Novo Código de Processo Civil.
Oportunamente, aguarde-se em secretaria pelo prazo de 30 dias e em nada sendo requerido em termos
de cumprimento da sentença (NCPC, artigos 513 e seguintes), arquivem-se os autos. P.R.I. Novo
Progresso/PA, 06 de dezembro de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Cível de Novo Progresso/PA SERVE A PRESENTE DECISÃO, COMO MANDADO
DE INTIMAÇÃO, NOS TERMOS DA PROVIMENTO Nº 002/2009 E Nº 11/2009 DA CJRMB, podendo a
sua autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º grau
OAB 12445 - CARLA SANTORE (ADVOGADO) OAB 52894 - GABRIELLA PAVANELLI DE CARVALHO
(ADVOGADO) REQUERIDO: J. M. C. O. Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA
(ADVOGADO)
MENOR: L. S. C. L.
REQUERIDO: J. L. C.
OAB 20181 - LEVI ONETTA (ADVOGADO) MENOR: J. C. O. R. Representante(s): OAB 19070 - NATAN
CERQUEIRA PAULINO (ADVOGADO) REQUERIDO: C. R.
REQUERIDO: L. F. G.
praticado, sintonizadas a outros elementos concretos existentes na situação particular, inclusive a fuga do
Representado enquanto estava custeado provisoriamente constituem indicativos indiscutíveis de ofensa à
ordem pública, especialmente no que diz respeito ao abalo da tranquilidade e da paz no seio social, afinal
a conduta aqui apurada inequivocamente demonstra periculosidade concreta do (a) agente. Dessa forma,
demonstra com seu comportamento que, por ora, não irá obedecer às comezinhas regras de convívio
social. Assim, entendo que a custódia é necessária para salvaguarda da ordem pública. Com efeito, resta
devidamente fundamentado o decreto de prisão preventiva, com o reconhecimento da materialidade do
delito e de indícios de autoria, e expressa menção à situação concreta que se caracteriza pela garantia da
ordem pública, tendo em vista a existência de indícios concretos de periculosidade dos agentes, em razão
do modus operandi com que o delito foi, em tese, praticado (STF - HC 99072, Relator(a): Min. EROS
GRAU, Segunda Turma, julgado em 08/09/2009, DJe-208 DIVULG 05-11-2009 PUBLIC 06-11-2009
EMENT VOL-02381-05 PP-01051). Entendo, ainda, que a liberdade do investigado oferece risco à
instrução criminal e a garantia de aplicação da lei penal, em decorrência de ter se evadido do distrito de
culpa, estando atualmente em local incerto, o que demonstra o intento de obstruir o andamento processual
e se furtar a aplicação da lei. De outra forma, não existe possibilidade de aplicação de medida cautelar
típica ou atípica diversa da prisão, pois se fosse imposta, seria inadequada e insuficiente, já que a
consequência imediata seria a continuidade do cometimento de práticas delitivas e, conforme
demonstrado na fundamentação supra, este (a) não possui condições de nesta fase do procedimento ficar
solto sem acarretar abalo processual (CPP, arts. 282, § 6º, 310, caput, II e 319). Por derradeiro, por ora,
deixo de conceder fiança por existir razão para a ocorrência de prisão preventiva, transcrito na
fundamentação declinada nas linhas anteriores (CPP, art. 324, IV). Isto posto, e por tudo que dos autos
consta, com fulcro no artigo 312 do Código de Processo Penal, como garantia da ordem pública,
conveniência da instrução processual e para assegurar a aplicação da lei penal, mantenho a prisão
preventiva de ADERVALDO GALINDO BATISTA. Expeça-se mandado de prisão preventiva com imediato
cumprimento, incluindo-o no Banco Nacional de Mandados De Prisão - BNMP, com data limite até
02/12/2039, encaminhando-o a autoridade policial competente. Ciência ao Ministério Público e a
Autoridade Policial. Cumpra-se, servindo esta decisão como MANDANDO DE PRISÃO, OFÍCIO e
INTIMAÇÃO/ MANDADO DE CITAÇÃO, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Cumpra-se, servindo esta decisão
como MANDANDO DE PRISÃO, OFÍCIO e INTIMAÇÃO. Novo Progresso, 02 de dezembro de 2019.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00002685820088140115 PROCESSO ANTIGO: 200820001101
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal de Competência do Júri em: 02/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
VITIMA:E. F. L. REU:ROSILEIDE TORCATE. Processo n.: 00002685820088140115 ACUSADO:
ROSILEIDE TORCATE DECISÃO Chamo o feito à ordem. Verifico que para o réu deverá ser aplicado o
art. 366, do CPP que determina: ¿Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312¿. Não consta nos autos informações de ciência pessoal do
acusado, sendo regularmente citado por edital. Desta forma, determino a SUSPENSÃO DO PROCESSO
em face do Réu ROSILEIDE TORCATE, nos termos do art. 366, do CPP. Cumpra-se. Novo Progresso/PA,
02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo
pela Vara Criminal
PROCESSO: 00003202020098140115 PROCESSO ANTIGO: 200920001415
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---VITIMA:M. S. C. S. INDICIADO:MARLON JUNIOR
PEREIRA DOS SANTOS INDICIADO:FRANCIELE RODRIGUES. PROCESSO nº
00003202020098140115 I - RELATÓRIO Vistos e examinados os autos. Trata-se de Ação Penal movida
contra FRANCIELE RODRIGUES e MARLON JUNIOR PEREIRA DOS SANTOS, para apurar eventual
prática do delito descrito no art. 155, ¿CAPUT¿ E §4º, II, DO CP. A denúncia foi recebida em 21/10/2009,
conforme fl. 126. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO II.a- Da Prescrição da Pretensão Punitiva
em face da Ré FRANCIELE RODRIGUES O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade
extingue-se, dentre outros casos, pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo
109 do Código Penal fixa o lapso temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da
sentença final, In verbis: ¿Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o
disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada
ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede
a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito
anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o
máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010)¿. Conforme
documento de identificação de fl. 69, constatasse que o Réu, na data do fato, era menor de 21 anos,
aplicando o art. 115, do CP, reduzindo-se de metade o prazo prescricional. No caso dos autos, observo
que entre a data do fato ou do último marco interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso
temporal superior aquele exigido do artigo 109, com aplicação do art. 115. Assim, a extinção dos referidos
autos, quanto ao réu, torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição cogente, podendo
inclusive ser decretada de ofício. III - DISPOSITIVO. Isto posto, nos termos do artigo l07, IV c/c 109
Código Penal Brasileiro, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE E DECRETO A EXTINÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE DO ESTADO em relação a FRANCIELE RODRIGUES. A intimação
do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos termos do enunciado 105 da FONAJE. Ciência ao MP.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Novo Progresso, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00003202020098140115 PROCESSO ANTIGO: 200920001415
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---VITIMA:M. S. C. S. INDICIADO:MARLON JUNIOR
PEREIRA DOS SANTOS INDICIADO:FRANCIELE RODRIGUES. ROCESSO Nº. 00003202020098140115
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO 1. Considerando a não localização do réu MARLON JUNIOR PEREIRA
DOS SANTOS no endereço constante nos autos (certidão de fl. 200), decreto à REVELIA, nos termos do
art. 367, segunda parte, assim dando prosseguimento no feito sem a presença do acusado. 2. Designo
audiência de instrução e julgamento em continuação para o dia 02/04/2020 às 09h30min. INTIME-SE, para
que compareça à audiência de Instrução e Julgamento em continuação designada as TESTEMUNHAS
ROSIENE SOUSA DE ANDRADE, residente na Rua do Cachimbo, s/n, Novo Progresso/PA E MÁRCIO
PASSOS AMORIM, residente na Rua do Cachimbo, s/n, Novo Progresso/PA. Expeça-se Carta Precatória
para inquirição das testemunhas CLEBER WAGNER BORTONCELLO e DIEGO MORAIS, conforme
endereço de fl. 238/239. Réu revel. Ciência ao MP e a Defesa. A intimação do Ministério Público e do(a)
defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP). Cumpra-se. Serve cópia do presente como
MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro
de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00005685920048140115 PROCESSO ANTIGO: 200620000478
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO INDICIADO:MARCIO
ROGERIO LIMA MARINHO Representante(s): OAB 11037 - CLAUDIONIR FARIAS (ADVOGADO)
VITIMA:W. M. R. . Processo nº 00005685920048140115 DESPACHO Considerando o grande lapso
temporal desde a última movimentação processual e em atenção ao princípio da economia processual e
evitando-se realizar diligências inúteis ou desnecessárias, determino vistas dos autos ao Ministério Público
para que informe se insiste na oitiva da testemunha LUIZ CARLOS LIMA DA SILVA e em caso positivo
apresente o endereço atualizado. Cumpra-se. Após Conclusos. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00006772420148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---DENUNCIADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:DAYVID RODRIGUES DA SILVA Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA
CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOZIEL MORAES FELIX Representante(s): OAB 14271
- EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELSON ANELLI MIRANDA VULGO
GAUCHINHO Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº. 00006772420148140115 DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO 1. Cumpra-se com urgência a
determinação de fl. 174, expedindo-se ofício ao Comando da Policia Civil para que informe a lotação atual
do IPC ARLAN FAVACHO DOS REIS. 2. Expeça-se Carta Precatória para oitiva das testemunhas LIA
TORRES SILVA e RODRIGO FRUTUOSO BORGES, nos endereços indicados em fl. 152. 3. Designo
audiência de instrução e julgamento em continuação para o dia 11/03/2020 às 11h30min. INTIME-SE, para
que compareça à audiência de Instrução e Julgamento em continuação designada a TESTEMUNHA ANA
PAULA NASCIMENTO, residente na Vicinal Celeste, atrás do Ginásio Municipal, Bairro Jardim Eurora,
Novo Progresso/PA. Réu revel. Ciência ao MP e a Defesa. A intimação do Ministério Público e do(a)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP). Cumpra-se. Serve cópia do presente como
MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro
de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00007965820098140115 PROCESSO ANTIGO: 200920003651
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL REU:JEAN
CARLOS CARVALHO VITIMA:A. W. A. . PROCESSO Nº. 00007965820098140115 DESPACHO 1.
Considerando que foi decretada a Revelia do Réu (fl. 63), determino sua intimação por Edital, com prazo
de 15 dias, para ciência da sentença de fl. 81/84. 2. Expirado o prazo, certifique-se o transito em julgado e
arquive-se os presentes autos. 3. Fixo a título de honorários em favor do(a) advogado(a) CÉLIA ELIGIA
BRAGA, OAB/PA Nº. 15.186-A, o montante de R$ 6.900,00 (seis mil e novecentos reais), esclarecendo
que o mesmo será remunerado pelo Estado do Pará após o transito em julgado do processo, conforme art.
22 da Lei nº. 8.906/94 e Tabela de Honorários Advocatícios da OAB/PA. Serve este como título para
execução especifica. Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00009385220158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal de Competência do Júri em: 02/12/2019---REU:LUCAS OLIVEIRA DOS SANTOS REU:THIAGO DA
SILVA E SILVA VITIMA:M. G. C. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO
Nº. 00009385220158140115 DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Considerando a necessidade de readequação
da pauta de audiências, redesigno audiência de instrução e julgamento para o dia 14/02/2020 às
11h45min. Mantenha-se as demais disposições da decisão de fl. 137/139. Cumpra-se. Serve cópia do
presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA,
02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo
pela Vara Criminal
PROCESSO: 00012743720078140115 PROCESSO ANTIGO: 200720006780
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---DENUNCIADO:OSVALDO DE SOUSA GOMES -
VULGO: MAGUILA DENUNCIADO:MILTON PRUDENCIO DE MOURA VITIMA:J. G. D. . PROCESSO Nº.
00012743720078140115 DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO 1. Defiro o requerimento do Representante do
Ministério Público de fl. 112. EXPEÇA-SE CARTA PRECATÓRIA para a oitiva das testemunhas
GIVANILDO DAMASCENO NASCIMENTO e ISRAEL CORDEIRO PEREIRA PUTZEL, no juízo constante
no endereço de fl. 112. Oficie-se a Corregedoria da Comarca do Tribunal do Juízo Deprecado de fls. 76 e
78 para que tome as providências cabíveis quanto a não devolução das Cartas Precatórias. Ciência ao MP
e a Defesa. A intimação do Ministério Público e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, §
4º, CPP). Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos
do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele
órgão correicional. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00027517520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:DIRCEU IVO DA ROCHA JUNIOR VITIMA:R. M. M. .
Processo Nº 00027517520198140115 AUTOR DO FATO: DIRCEU IVO DA ROCHA JUNIOR VITIMA:
R.M.M. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove
(2019), às 09hs30min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª
Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr.
Gustavo de Queiroz Zenaide. Autor do fato ausente: DIRCEU IVO DA ROCHA JUNIOR Vítima ausente:
R.M.M. ABERTA A AUDIÊNCIA: Constatou-se a ausência da vítima RANRENG MARQUES MOTA e ou
seu representante. SENTENÇA EM AUDIENCIA: A vítima, embora intimada as fls. 12, não compareceu
em Juízo. Nos termos do enunciado 117, do FONAJE: "a ausência da vítima na audiência, quando
intimada ou não localizada, importará renúncia tácita à representação". Disto decorre que deve se
presumir o desinteresse da vítima na persecução penal quando ela, intimada, não comparece em
audiência preliminar, ou seja está totalmente despreocupada com a sorte da ação penal por ser ajuizada.
Esta última foi a hipótese destes autos. Sendo assim, reconheço a renúncia tácita à representação e, em
consequência, JULGO EXTINTA a punibilidade de DIRCEU IVO DA ROCHA JUNIOR relativa aos fatos
objeto do termo circunstanciado, e que foram imputados ao autor do fato, o que faço com fundamento nos
2989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
artigos 107, IV e 103, do Código Penal. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente
termo que vai ser devidamente assinado, às 09hs45min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Ministério Público:
PROCESSO: 00027526020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:DAVI DE PAULA LEITE VITIMA:M. C. C. . Processo
Nº 00027526020198140115 AUTOR DO FATO: DAVI DE PAULA LEITE VITIMA: M.C.C. TERMO DE
AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às 09hs45min,
nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz
Zenaide. Presente o adv. nomeado somente para o ato Dr. OAB. Autora do fato presente: DAVI DE
PAULA LEITE Vítima ausente: M.C.C. ABERTA A AUDIÊNCIA: Constatou-se a ausência da vítima
MARCELO CEZAR CORDEIRO e ou seu representante. SENTENÇA EM AUDIENCIA: A vítima, embora
intimada as fls. 17, não compareceu em Juízo. Nos termos do enunciado 117, do FONAJE: "a ausência da
vítima na audiência, quando intimada ou não localizada, importará renúncia tácita à representação". Disto
decorre que deve se presumir o desinteresse da vítima na persecução penal quando ela, intimada, não
comparece em audiência preliminar, ou seja está totalmente despreocupada com a sorte da ação penal
por ser ajuizada. Esta última foi a hipótese destes autos. Sendo assim, reconheço a renúncia tácita à
representação e, em consequência, JULGO EXTINTA a punibilidade de DAVI DE PAULA LEITE relativa
aos fatos objeto do termo circunstanciado, e que foram imputados ao autor do fato, o que faço com
fundamento nos artigos 107, IV e 103, do Código Penal. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza
encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 10hs00min. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Autor do fato:
PROCESSO: 00033120220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:JACIKLEY DE SOUZA GOMES VITIMA:O. E. .
Processo Nº00033120220198140115 AUTOR DO FATO: JACIKLEI DE SOUZA GOMES VITIMA: O.E.
TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às
10hs45min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de
Queiroz Zenaide. Autora do fato presente: JACIKLEI DE SOUZA GOMES ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-O
RMP requer vista dos autos para se manifestar. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Vistas ao MP pelo
prazo de 5(cinco) dias para se manifestar. 2-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª
Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 11hs00min. LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Autor do fato:
PROCESSO: 00033519620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:FRANCISCO JHYONES MARQUES TEIXEIRA
VITIMA:V. L. S. R. . Processo Nº 00033519620198140115 AUTOR DO FATO: FRANCISCO JHYONES
MARQUES VITIMA: V.L.S.R. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de
dois mil e dezenove (2019), às 09hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará.
Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do
Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Autor do fato presente: FRANCISCO JHYONES
MARQUES Vítima ausente: V.L.S.R. (ausência justificada) ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-A secretaria
municipal de saúde de Novo Progresso/HMNP apresentou Oficio nº 034/2019 HMNP de fls. 24,
informando que o servidor VANDERSON LUAN SILVA DOS REIS encontra-se em acompanhamento a
paciente no município de Belém - PA. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Tendo em vista juntada de
Oficio nº 034/2019 do HMNP de fls. 24, redesigno audiência para o dia 03/02/2020 as 09hs30min. 2-
Intime-se a vitima VANDERSON LUAN SILVA DOS REIS no Hospital Municipal de Novo Progresso - PA.
3-Desde já o autor do fato FRANCISCO JHYONES MARQUES sai devidamente ciente e intimado da nova
data de audiência. 4-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente
termo que vai ser devidamente assinado, às 09hs45min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Ministério Público: Autor do fato:
PROCESSO: 00038759320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR/VITIMA:VALERIA ALMEIDA DE SOUZA
AUTOR/VITIMA:JORDANYA MOREIRA RODRIGUES. Processo Nº 00038759320198140115 AUTOR DO
FATO/VITIMA: VALERIA ALMEIDA DA SOUZA AUTOR DO FATO/VITIMA: JORDANYA MOREIRA
2990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
RODRIGUES TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e
dezenove (2019), às 10hs15min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a
MMª Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público
Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. AUTOR DO FATO/VITIMA ausente: VALERIA ALMEIDA DA SOUZA
AUTOR DO FATO/VITIMA ausente: JORDANYA MOREIRA RODRIGUES ABERTA A AUDIÊNCIA:
Constatou-se a ausência das vítimas/autoras do fato VALERIA ALMEIDA DA SOUZA e JORDANYA
MOREIRA RODRIGUES SENTENÇA EM AUDIENCIA: A vítimas/autoras do fato VALERIA ALMEIDA DA
SOUZA e JORDANYA MOREIRA RODRIGUES, embora intimadas as fls. 14 e 23, não compareceram em
Juízo. Nos termos do enunciado 117, do FONAJE: "a ausência da vítima na audiência, quando intimada
ou não localizada, importará renúncia tácita à representação". Disto decorre que deve se presumir o
desinteresse da vítima na persecução penal quando ela, intimada, não comparece em audiência
preliminar, ou seja está totalmente despreocupada com a sorte da ação penal por ser ajuizada. Esta última
foi a hipótese destes autos. Sendo assim, reconheço a renúncia tácita à representação e, em
consequência, JULGO EXTINTA a punibilidade de JORDANYA MOREIRA RODRIGUES e VALERIA
ALMEIDA DA SOUZA relativa aos fatos objeto do termo circunstanciado, e que foram imputados ao autor
do fato, o que faço com fundamento nos artigos 107, IV e 103, do Código Penal. Nada mais havendo,
mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 10hs30min. LIANA
DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público:
PROCESSO: 00041317020188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 02/12/2019---DEPRECANTE:COMARCA DE BRASIL NOVO-PA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:ANTONIO FRANCISCO DOS SANTOS DE
JESUS. Processo nº 00041317020188140115 R.H DECISÃO Considerando que a finalidade da Carta
Precatória seria a intimação de parte para tomar ciência e comparecimento em audiência a ser realizada
no juízo deprecante; considerando a perda do objeto para cumprimento do ato deprecado, determino a
devolução, com urgência, da Carta Precatória, com as homenagens de estilo ao Juízo Deprecante.
Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00041747020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:REILY JESUS DA SILVA VITIMA:O. E. . Processo
Nº 00041747020198140115 AUTOR DO FATO: REILY JESUS DA SILVA VITIMA: O.E. TERMO DE
AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às 10hs30min,
nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz
Zenaide. Autora do fato ausente: REILY JESUS DA SILVA ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-O RMP requer
vistas dos autos para se manifestar DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Vistas ao MP pelo prazo de 30
(trinta) dias para se manifestar. 2-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza
encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 10hs45min. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Ministério Público:
PROCESSO: 00064762420138140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Crimes
Ambientais em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:ANGELI MADEIRAS LTDA. Processo nº.: 0006476-
24.2013.8.14.0005 SENTENÇA Adoto como relatório que dos autos consta, com base no permissivo legal
do art. 81, § 3º, da lei federal nº 9.099, de 1995. Conforme termo de audiência, foi homologada proposta
de transação penal, tendo informações nos autos de seu efetivo cumprimento. É o relatório. Decido.
Examinado os autos, verifico que a transação penal proposta pelo Ministério Público e aceita pelo autor do
fato foi acolhida por este Juízo, que a homologou, tendo o autor cumprido integralmente a obrigação
assumida a título de Transação Penal, conforme documentos juntados aos autos. Estando presentes os
pressupostos legais, com fundamento no art. 76, art. 89 §5º ambos da Lei nº. 9.099/95, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA TRANSAÇÃO PENAL do autor do fato
relativamente ao presente caso. Saliente-se que a decisão de homologação da transação penal não
acarretará efeitos civis, não importará reincidência nem constará de certidão de antecedentes, devendo
ser registrada unicamente para o fim de impedir a concessão de novo benefício no prazo de cinco anos,
na forma do art. 76, §4º da Lei nº 9.099/95. A intimação do(s) réu(s) torna-se dispensável, nos termos do
enunciado 105 da FONAJE Ciência ao MP. Feitas as necessárias anotações e comunicações de praxe,
oportunamente arquivem-se em seguida os autos. Novo Progresso, 2 de dezembro de 2019 LIANA DA
2991
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00067718520148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---DENUNCIADO:FRANK WILLIAN TEIXEIRA DE
CASTRO VITIMA:E. A. P. AUTOR:ESTADO DO PARA MINISTERIO PUBLICO. Processo nº.: 0006771-
85.2014.8.14.0115 DECISÃO Diante da ausência de Defensoria Pública no Município e com o objetivo de
garantir o direito constitucional ao contraditório e a ampla defesa, nomeio o(a) advogado(a) ARTUR
ADEVANIL SANTOS DE MELO, OAB/PA 28.736-A, para proceder a defesa processual do(s)
acusado(s) durante todo o trâmite processual, inclusive em grau recursal. A teor do artigo 5º, inciso LXXIV,
da Constituição Federal, ¿O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos¿. A assistência jurídica objetiva garantir o acesso à justiça o contraditório e a
ampla defesa, materializando o preceito constitucional da isonomia consubstanciada na igualdade de
todos perante o ordenamento jurídico. Segue que na hipótese do Estado não conseguir desempenhar sua
atribuição constitucional, através da Defensoria Pública, como no caso em comento, em razão da ausência
de defensor, deve o magistrado nomear advogado dativo para exercer o munus público, fixando
honorários. Neste sentido: STJ-293712) PROCESSUAL CIVIL. AÇ¿O DE COBRANÇA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS CONTRA O ESTADO. DEFENSOR DATIVO. FIXAÇ¿O COM BASE NA TABELA DA
OAB. 1. Segundo entendimento assente nesta Corte, o advogado dativo nomeado na hipótese de não
existir Defensoria Pública no local da prestação do serviço, ou de defasagem de pessoal, faz jus aos
honorários fixados pelo juiz e pagos pelo Estado, de acordo com os valores da tabela da OAB.
Precedentes: AgRg no Ag 924.663/MG, Rel. Min. José Delgado, Primeira Turma, DJe de 24.4.2008; REsp
898.337/MT, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de 4.3.2009; AgRg no REsp 888.571/RS,
Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe de 20.2.2008. 2. Recurso especial provido. (REsp.
1225967/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/04/2011,
DJe 15/04/2011). Registra-se que face ao caráter orientador/informativo das tabelas editadas pela Ordem
dos Advogados do Brasil, ¿arbitrar os honorários de advogado na área criminal, o magistrado pode utilizar
analogicamente da regra disposta no artigo 20 e parágrafos do Código de Processo Civil, uma vez que o
Código de Processo Penal, além de nada prever nesse sentido, permite a aplicação da analogia (art. 3º do
CPP)¿ (Apelação nº0903108-11.2009.8.08.0030 (030099031087), 1ª Câmara Criminal do TJES, Rel. Ney
Batista Coutinho. j. 30.01.2013, unânime, DJ 07.02.2013). Assim fixo a título de honorários em favor do(a)
advogado(a) ARTUR ADEVANIL SANTOS DE MELO, OAB/PA 28.736-A, o montante de R$ 6.900,00 (seis
mil e novecentos reais), esclarecendo que o mesmo será remunerado pelo Estado do Pará após o fim do
processo, conforme art. 22 da Lei nº. 8.906/94 e Tabela de Honorários Advocatícios da OAB/PA. Serve
este como título para execução especifica. Intime-se pessoalmente o(a) advogado(a) ) ARTUR ADEVANIL
SANTOS DE MELO, OAB/PA 28.736-A, para oferecer, RESPOSTA À ACUSAÇÃO no prazo de 10 (dez)
dias, oportunidade em que poderá suscitar exceções e invocar todas as razões de defesa, bem como
especificar todas as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (art. 396-A do CPP). Cientifique-
se o defensor dativo de que deverá se comprometer a levar a(s) testemunha(s) por ele arrolada(s) à
audiência de instrução e julgamento futuramente designada, independente de intimação. Advertindo-o que
caso alguma testemunha não compareça ao referido ato, será presumido que a parte desistiu de sua
inquirição. Int. e Cumpra-se. SERVE A PRESENTE DECIS¿O, COMO MANDADO DE INTIMAÇ¿O, NOS
TERMOS DA PROVIMENTO Nº 002/2009 E Nº 11/2009 DA CJRMB, podendo a sua autenticidade ser
comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º grau Novo Progresso, 2 de dezembro de 2019
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00072568520148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---DENUNCIADO:EDILSON OLIVEIRA MADURO
DENUNCIADO:REGINALDO OLIVEIRA MADURO VITIMA:S. S. D. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL. PROCESSO Nº. 00072568520148140115 DESPACHO 1. Intime-se, com urgência,
pessoalmente, o advogado nomeado (fl. 74), para ciência da Sentença. Após, certifique-se o transito em
julgado com relação ao Réu Reginaldo Oliveira Maduro. 2. Oficie-se ao Cartório de Registro Civil de Novo
Progresso/PA para que informe se o registro de óbito de EDILSON OLIVEIRA MADURO foi lavrado no
referido Cartório, e em caso positivo, encaminhar a competente Certidão de Óbito. Com a respostas,
conclusos. Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00077500820188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE Ação: Inquérito
Policial em: 02/12/2019---VITIMA:O. E. INDICIADO:LUCAS SOUSA CAMPOS INDICIADO:TIAGO
2992
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
(quinhentos reais), que deverão ser pagos pelo estado do Pará em execução especifica. 5-Cientes os
presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente
assinado, às 12hs00min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.::
Autor do fato: Autor do fato:
PROCESSO: 00086591620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:YAN PAULO LEAL SILVA VITIMA:A. S. . Processo
Nº 00086591620198140115 AUTOR DO FATO: YAN PAULO LEAL DA SILVA VITIMA: O.E. TERMO DE
AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às 11hs00min,
nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz
Zenaide. Presente o adv. Dr. Alexandre Curti OAB 29221 Autora do fato presente: ABERTA A
AUDIÊNCIA: 1-O RMP requer vistas dos autos para se manifestar. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-
Vistas ao MP pelo prazo de 30 (trinta) dias para se manifestar. 2-Cientes os presentes. Nada mais
havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às
11hs20min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Autor do fato:
PROCESSO: 00088982020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:FRANCISCA DE SOUSA CONCEICAO VITIMA:J. S.
P. . Processo Nº 00088982020198140115 AUTOR DO FATO: FRANCISCA DE SOUSA CONCEIÇÃO
VITIMA: J.S.P. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e
dezenove (2019), às 10hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a
MMª Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público
Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Autora do fato ausente: FRANCISCA DE SOUSA CONCEIÇÃO Vítima
presente: JOICILENE DOS SANTOS PEREIRA ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-A vítima manifestou interesse
em representar contra a autora do fato. SENTENÇA EM AUDIENCIA: 1-Vistas ao MP pelo prazo de
5(cinco) dias para se manifestar. 2-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza
encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 10hs15min. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Vitima:
PROCESSO: 00092593720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:WILLIAN OLIVEIRA FRAZAO VITIMA:O. E. .
Processo Nº 00092593720198140115 AUTOR DO FATO: WILLIAN OLIVEIRA FRAZÃO VITIMA: O.E.
TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às
11hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de
Queiroz Zenaide. Autora do fato presente: WILLIAN OLIVEIRA FRAZÃO ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-O
RMP requer vistas dos autos para se manifestar, tendo em vista a informação espontânea do autor do fato
de que possui antecedentes criminais no estado de MT, na cidade de Sorriso. DELIBERAÇÃO EM
AUDIENCIA: 1-Vistas ao MP pelo prazo de 30 (trinta) dias para se manifestar. 2-Cientes os presentes.
Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado,
às 11hs15min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Autor do fato:
PROCESSO: 00094837220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 02/12/2019---AUTOR DO FATO:ELSON DA SILVA SANTIAGO VITIMA:A. S. .
Processo Nº 00094837220198140115 AUTOR DO FATO: ELSON DA SILVA SANTIAGO VITIMA: O.E.
TERMO DE AUDIÊNCIA Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às
11hs15min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de
Queiroz Zenaide. Presente o adv. Dr. Alexandre Curti OAB 29221. Autora do fato presente: ELSON DA
SILVA SANTIAGO ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-O RMP propôs a título de transação penal o pagamento do
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) divididos em 2 (duas) vezes iguais, sendo a primeira parcela no
valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) com vencimento para o dia 02/01/2020 e a segunda
parcela no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) com vencimento para o dia 02/02/2020, a
serem destinados a Creche municipal Inovação da comunidade de Castelo de Sonhos - PA. no prazo de
30 (trinta) dias. 2-O autor do fato aceitou a proposta. 3-O autor do fato requer a devolução do material
apreendido conforme ao auto de apreensão de fls. 09 SENTENÇA EM AUDIENCIA: 1-Homologo a
transação realizada em juízo nos termos do art. 76 da Lei 9.099 / 95 para que surta seus efeitos legais e
2994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
jurídicos, devendo o autor do fato procurar a direção da Creche municipal Inovação da comunidade de
Castelo de Sonhos - PA, afim de tomar ciência sobre os materiais e ou produtos que se fazem necessários
em tal instituição, devendo o autor do fato cumprir com o ora acordado e comprovar aplicação do valor
através de notas fiscais e recibo da direção da escola no prazo de 30 dias. 2-Certificado o cumprimento do
acordo, arquive-se com as cautelas de praxe, em caso de não cumprimento do acordo, façam-se os autos
conclusos. 3-Cumpridas as condições estabelecidas, fica deferida a devolução do material apreendido no
auto de apreensão de fls. 09. 4-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar
o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 11hs40min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Autor do fato:
PROCESSO: 00095715220158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2019---REU:JOSUE RUFINO DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. P. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº 00095715220158140115 DESPACHO 1. Intime-se
pessoalmente, com urgência, o defensor nomeado (Dr. Edson da Cruz da Silva, OAB/PA 14.271) para
que, no prazo legal, apresente as razões recursais, de acordo com certidão de fl. 152. Após, vista dos
autos ao Ministério Público para contrarrazões, com posterior encaminhamento a Superior Instância. 2.
Verifico que os documentos juntados em fl. 153/156 não tem relação com o presente feito, razão pela qual
determino o seu desentranhamento dos autos e distribuição para o juízo cível, para adoção das medidas
necessárias. Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00112781620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE Ação: Auto de
Prisão em Flagrante em: 02/12/2019---FLAGRANTEADO:VANDERLEI GONCALVES FREITAS VITIMA:O.
E. . Processo n.º. 0011278-16.2019.8.14.0115 Classe: Auto de Prisão em flagrante Flagranteado:
VANDERLEI GONÇALVES FREITAS DECISÃO (PLANTÃO JUDICIAL) Trata-se de comunicado da
prisão em flagrante delito de VANDERLEI GONÇALVES FREITAS, qualificado nos autos, posto que
incurso na sanção do delito capitulado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Narram os autos
que na data de 01 de dezembro de 2019, por volta de 17h00min, o flagranteado foi preso conduzindo, com
sinais de embriaguez, motocicleta HONDA 150 BROS ESD, ano 2014/2014, placa OTX5706, em via
pública, mais precisamente na Rua 15 de Novembro, bairro Santa Luzia, nesta Comarca. Foram ouvidos o
condutor, testemunhas e o flagranteado, o qual fora devidamente interrogado, na forma do disposto no
artigo 304, caput do Código de Processo Penal, sendo os depoimentos por todos assinados, na forma do
que dispõe a regra citada. Também foi entregue ao detido a nota de culpa constando o artigo em que está
incurso (art. 306 e art. 311 do CTB) e o nome do condutor ouvido no auto de prisão em flagrante. Foi,
ainda, o flagrado informado de seus direitos constitucionais. Foi o flagrado, também, informado de seus
direitos constitucionais. Nesse sentido, a legalidade do auto foi observada. Segundo o art. 302 do CPP,
¿Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III -
é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis
que façam presumir ser ele autor da infração. Neste caso, observo que a prisão deu-se em
estado de flagrância, nos termos do artigo 302, I do CPP, havendo notícia de ilícito penal em tese e
indícios de autoria do(s) flagranteado(s). Com efeito, esta modalidade de prisão é medida
cautelar de constrição da liberdade que exige apenas aparência de tipicidade, não se exigindo valoração
mais profunda sobre a ilicitude e culpabilidade, outros requisitos para configuração do crime. Assim,
reconheço a legalidade da prisão em flagrante de VANDERLEI GONÇALVES FREITAS, uma vez que o
auto preenche os requisitos formais, observando as disposições dos
artigos 304 e 306 do Código de Processo Penal, bem como artigo 5º, incisos LXI, LXII, LXIII e LXIV, em
consequência, HOMOLOGO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE por estarem presentes seus
requisitos legais, sem prejuízo do regular prosseguimento das investigações policiais. Ultrapassada a fase
da verificação da legalidade da prisão em flagrante, resta prejudicada a manifestação quanto à decretação
da custódia do conduzido, uma vez que, conforme aduzido pela autoridade policial, fora arbitrada fiança
em favor do flagranteado, no valor total de R$998,00, o qual será posto em liberdade após o pagamento.
Diante disso, oficie-se a Delegacia de Polícia, a fim de que informe, em 05 (cinco) dias, se o flagranteado
efetuou o pagamento da fiança e, por consequência, fora colocado em liberdade. Deixo de designar
audiência de custodia, haja vista que o presente auto de prisão em flagrante está abrangido pela liberdade
provisória com fiança, de acordo com o art. 310, III, CPP. Em seguida, cumpram-se as seguintes
determinações: a) Comunique-se à Autoridade Policial, dentro do prazo legal, informando-a do prazo
2995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
para conclusão do inquérito policial; b) Dê-se ciência ao Ministério Público Estadual. c) Havendo
preclusão, aguarde-se a remessa do inquérito policial, encaminhando-o ao Órgão Ministerial,
independente de despacho, observando o Provimento nº 012/2009-CJCI-TJPA. d) Ocorrendo a
interposição de recurso ou medida impugnativa, certifique-se a respeito da tempestividade, retornando
conclusos. e) Não havendo recurso, junte-se cópia desta decisão no IPL ou na ação penal respectiva e
arquive-se com as baixas necessárias. Serve cópia da presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e
OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov.
N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA, 02 de dezembro de 2019.
JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Substituto respondendo pelo plantão da comarca de Novo
Progresso/PA
PROCESSO: 00010828420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:L. M. C. . ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL para cumprimento de
diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito Policial. Novo Progresso, PA, 3
de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal
Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00013646420158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---VITIMA:D. C. S. V. P. INDICIADO:EM APURACAO. ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL para cumprimento de
diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito Policial. Novo Progresso, PA, 3
de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal
Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00021758220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. R. V. S. V. P. . ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL para cumprimento de
diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito Policial. Novo Progresso, PA, 3
de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal
Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00030658920178140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:CLAUDIO DA SILVA VITIMA:M. C. M. VITIMA:O. E. . ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA
CIVIL para cumprimento de diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito
Policial. Novo Progresso, PA, 3 de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de
Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00034125420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:NAO HOUVE INDICIAMENTO VITIMA:J. R. Z. . ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA
CIVIL para cumprimento de diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito
Policial. Novo Progresso, PA, 3 de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de
Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00034930320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ROBERDAN PEREIRA
SILVA Representante(s): OAB 28736-A - ARTUR ADEVANIL SANTOS DE MELO (DEFENSOR
DATIVO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo Nº
00034930320198140115 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: ROBERDAN PEREIRA SILVA TERMO
DE AUDIÊNCIA Ao terceiro (03) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às
10hs30min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito
2996
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Publico Dr. Gustavo de
Queiroz Zenaide. Presente o adv. nomeado dativo Dr. Artur Adevanil Santos de Melo OAB 26.736-A Réu
ausente: ROBERDAN PEREIRA SILVA (dispensado do comparecimento) Testemunhas ausente:
RODRIGO RODRIGUES (CP fls. 86) e JULIANO DOS SANTOS ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-Considerando
o teor das certidões de oficial de justiça de fls. 102 e 122, bem como da manifestação ministerial de fls. 74,
o MP desiste da oitiva das testemunhas RODRIGO RODRIGUES e JULIANO DOS SANTOS.
DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Mantenha-se os autos conclusos para análise e deliberação 2-Cientes
os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser
devidamente assinado, às 10hs55min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério
Público: Adv.:
PROCESSO: 00034930320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ROBERDAN PEREIRA
SILVA Representante(s): OAB 28736-A - ARTUR ADEVANIL SANTOS DE MELO (DEFENSOR
DATIVO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.:
00034930320198140115 DENUNCIADO: ROBERDAN PEREIRA SILVA, brasileiro, nascido em
04/20/1975, filho de Alberto Nunes e Antônia Pereira Silva, atualmente encontra-se recolhido no CRRI -
CENTRO DE RECUPERAÇÃO REGIONAL DE ITAITUBA/PA. DECISÃO/ALVARÁ DE SOLTURA Vistos e
examinados os autos. Trata-se de análise de ofício acerca da prisão preventiva do denunciado
ROBERDAN PEREIRA SILVA. É o relatório. Decido. 1. É cediço que o juiz poderá deferir o pedido
de liberdade provisória ao réu, quando verificar a inocorrência de quaisquer das hipóteses que autorizam a
prisão preventiva, que são aquelas estabelecidas no artigo 312, do Código de Processo Penal, que assim
prevê, in verbis: "art. 312 - a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria." Cabe destacar que
a Constituição Federal estabelece como direito fundamental do indivíduo a liberdade de locomoção em
todo o território nacional, assegurando-lhe o direito de ir, vir e permanecer. Portanto, a regra é a liberdade.
A exceção é a sua privação, nos termos da lei. Compulsando detidamente os autos com o objetivo de
prolatar decisum no que concerne a outorga de liberdade provisória, verifico que, neste momento, a prisão
processual do acusado não é medida imperiosa, e considerando, ainda, tratar-se de réu primário e com
bom comportamento carcerário. Em análise aos autos, constata-se que o réu foi preso em flagrante em
29/04/2019, ocorrendo a Conversão da Prisão em Flagrante por Preventiva na audiência de custódia
realizada em 30/04/2019 (fl. 32/33), estando custodiado até então. Posto isso, considerando o princípio do
devido processo legal e da razoável duração do processo, determino, a concessão de LIBERDADE
PROVISÓRIA ao Réu ROBERDAN PEREIRA SILVA, mediante o compromisso de cumprir as medidas
abaixo elencadas, sob pena de revogação do benefício e decretação de prisão preventiva: I) apresentar
comprovante de residência na escrivaria criminal desta comarca no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após
soltura. II) comparecimento bimestral em juízo, até o dia 10 (dez), para justificar atividades laborais e/ou
educacionais e atualizar/confirmar seu endereço; III) comparecer perante a autoridade judicial todas as
vezes que intimado, nos termos do art. 350, do CPP. IV) proibição de mudar de residência, sem
autorização judicial, e de ausentar-se da comarca por mais de 8 (oito) dias sem prévia comunicação a este
juízo, informando o lugar onde será encontrado. V) a proibição do acusado de manter contato com
familiares e testemunhas arroladas na denúncia por qualquer meio de comunicação, incluindo todos os
meios eletrônicos, sem exceção; VI) Recolhimento em seu domicílio no período noturno, assim
compreendido entre as 21h00 e 05h00, quando não estiver trabalhando e nos dias de folgas. VII) proibição
de frequentar determinados lugares, quais sejam, bares e casas noturnas, prostíbulos e outros ambientes
similares, bem como, consumir bebidas alcoólicas e outras drogas. O acusado deve ser advertido, desde
já, que se infringir tais obrigações, sem motivo justo, ou praticar outra infração penal, terá o benefício
revogado e sua prisão decretada. Comunique-se com urgência às autoridades competentes. Int. e cumpra-
se. Serve cópia da presente como MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, OFÍCIO, TERMO DE
COMPROMISSO E ALVARÁ DE SOLTURA, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA,
com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. 2. Após a expedição do
respectivo alvará de soltura, vista às partes para apresentação de alegações finais, no prazo sucessivo de
5 (cinco) dias, iniciando-se pelo Ministério Público. Novo Progresso, 03 de dezembro de 2019. LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00036740420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:GABRIEL DE TAL VITIMA:J. L. S. . ATO ORDINATÓRIO
2997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
pelo Juízo. 4-Em seguida passou-se a ouvir o Sr. RAIMUNDO NONATO CALIXTO na qualidade de
informante, conforme mídia em anexo. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Mantenha-se os autos
conclusos para deliberação sobre os pleitos apresentados em audiência. 2-Cientes os presentes. Nada
mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às
10hs30min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Testemunha:
PROCESSO: 00064097820178140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:EDWARD ANTHONY GORDON
Representante(s): OAB 3.399 - GLORIA CHRIS GORDON (ADVOGADO) VITIMA:R. T. C. G.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL . Processo Nº 00064097820178140115 AUTOR:
MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: EDWARD ANTHONY GORDON TERMO DE AUDIÊNCIA Ao terceiro (03)
dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove (2019), às 09hs30min, nesta cidade e Comarca de
Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO.
Presente o representante do Ministério Publico Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente a adv. Dra.
Leslie Hoffmann Rodrigues OAB 18789-B. Réu ausente: EDWARD ANTHONY GORDON Testemunhas
presentes: RAIMUNDO NONATO CALIXTO Testemunhas ausente: ADRIANO JOSE FERREIRA ABERTA
A AUDIÊNCIA: 1-Dada a palavra a defesa a mesma se manifestou conforme mídia em anexo. 2-Dada a
palavra ao MP o mesma se manifestou conforme mídia em anexo. 3-Considerando que a testemunha
ADRIANO JOSE FERREIRA, conforme certidão de fls. 145, apesar de intimada, não compareceu nem
apresentou justificativa pela ausência, manifesta-se o MP pela sua condução coercitiva, casa permaneça a
necessidade de sua oitiva pelo Juízo. 4-Em seguida passou-se a ouvir o Sr. RAIMUNDO NONATO
CALIXTO na qualidade de informante, conforme mídia em anexo. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-
Mantenha-se os autos conclusos para deliberação sobre os pleitos apresentados em audiência. 2-Cientes
os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser
devidamente assinado, às 10hs30min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério
Público: Adv.: Testemunha:
PROCESSO: 00064983320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 03/12/2019---INDICIADO:AM APURACAO VITIMA:J. C. S. . ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL para cumprimento de
diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito Policial. Novo Progresso, PA, 3
de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal
Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00066133020148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:JOAO CASTRO VITIMA:A. F. S.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.: 0006613-
30.2014.8.14.0115 DECISÃO/MANDADO Recebo a denúncia tendo em vista que estão presentes os
pressupostos processuais e as condições para o regular exercício da ação penal, verificados indícios
suficientes de materialidade e autoria, não sendo verificada qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP.
CITE(M)-SE O(S) RÉU(S) pessoalmente, para, no prazo legal de 10 (dez) dias, apresentar(em) sua
RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO, na qual poderá(ao) arguir preliminares e alegar(em) tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer (em) documentos e justificações, especificar (em) as provas que
pretendem produzir e arrolar(em) testemunhas (art. 396-A do CPP). Na ocasião da citação DEVE o Sr.
Oficial de Justiça, inquirir(em) o(s) denunciado(s) se pretende(m) constituir advogado particular ou se
necessita(m) de designação de defensor dativo para atuar em sua defesa, devendo tal circunstância ser
consignada na certidão respectiva. Se o réu(s) citado(s), não apresentar(em) defesa ou não constituir(em)
defensor, façam os autos conclusos para nomeação de defensor dativo. Expeça-se carta precatória, se
necessário. Não encontrado o réu no endereço informado, façam vistas dos autos ao MP para requerer o
que entender de direito. Serve cópia do presente como MANDADO DE CITAÇÃO e INTIMAÇÃO nos
termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009
daquele órgão correicional. Novo Progresso, 3 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00066133020148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:JOAO CASTRO VITIMA:A. F. S.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.:
3001
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança" (art. 5º, LXVI). Também
consagrou o princípio da não culpabilidade ao estatuir que ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória (art. 5º LVII). Assim, constituindo a liberdade a regra
em nosso ordenamento jurídico, a prisão só deve ser decretada ou mantida em situações excepcionais.
Para caracterizar essa exceção, há que se verificar, diante do caso concreto, dois pressupostos: indícios
suficientes de autoria e prova da existência do crime (materialidade), o chamado fumus commissi delicti.
Somente após verificar a incidência no caso sob exame desses dois pressupostos é que o juiz deve
verificar se os indiciados/acusados em liberdade oferece algum risco para a garantia da ordem pública, da
ordem econômica, para a conveniência da instrução criminal ou para a aplicação da lei penal. Presentes
pelo menos um desses requisitos, estará caracterizado o denominado periculum libertatis. A materialidade
do crime e indícios de autoria (fumus commissi delicti) restam perfeitamente caracterizados, tendo,
inclusive, a denúncia sido recebida. Presentes, pois, os pressupostos da segregação cautelar:
materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria em relação ao representado, passo à análise dos
requisitos da prisão preventiva, elencados no art. 312 do Código de Processo Penal, vez que, para a
decretação da prisão preventiva não basta a comprovação da materialidade e os indícios de autoria. Há
que se analisar se há perigo na liberdade do agente (periculum libertatis). Entendo que a custódia cautelar
do representado deve ser decretada como garantia da ordem pública. Apesar de não haver unanimidade
na doutrina e jurisprudência do que venha a ser o significado da expressão ¿ordem pública¿, prevalece o
entendimento que a decretação da preventiva com base nesse requisito visa a evitar que o agente
continue delinquindo durante a persecução penal. Em outras palavras, busca-se afastar a reincidência e a
continuidade da lesão a bens jurídicos tutelados pelo direito penal. Conforme ressalta Távora, a ordem
pública é expressão de tranquilidade e paz no seio social. Em havendo risco demonstrado de que o
infrator, se solto permanecer, continuará delinquindo, é sinal de que a prisão cautelar se faz necessária,
pois não se pode esperar o trânsito em julgado da sentença condenatória (Távora, Nestor. Curso de
Direito Penal, 11ª ed., 2016, p. 917). É certo que deve estar comprovado o risco para a ordem pública. E
essa comprovação emerge da análise dos autos. Há indícios de que o investigado praticou o crime de
roubo qualificado, com emprego de arma de fogo e em concurso de pessoas. A conduta imputada ao
denunciado, atribuída a partir das provas constantes nos autos, é grave (crime cometido com violência e
grave ameaça), aliado ao outro processo por crimes contra o patrimônio que o Réu responde na presente
comarca (0005598-50.2019.814.0115), tendo, inclusive, sido beneficiado com o benefício de liberdade
provisória em 09/07/2019, o que demonstra sua personalidade voltada para o crime. O Supremo Tribunal
Federal tem entendimento sedimentado no sentido de que a prisão preventiva para garantia da ordem
pública pode ser decretada para, ¿entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a
sociedade de maiores danos", além de se caracterizar "pelo perigo que o agente representa para a
sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação". A medida incide também como forma de
acautelar o meio social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoção das medidas previstas em lei
diminuirá a sensação de impunidade junto à população e aos infratores, estimulando a redução dos
índices de cometimento de infrações penais. Provado, pois, o risco para a ordem pública, que restaria
abalada com o denunciado solto. Isto posto, e por tudo que dos autos consta, com fulcro no artigo 312 do
Código de Processo Penal, como garantia da ordem pública, decreto a prisão preventiva do Réu WESLEY
DIOGO NARANTE DOS SANTOS. Expeça-se mandado de prisão preventiva com imediato cumprimento,
incluindo-o no Banco Nacional de Mandados De Prisão - BNMP, com data limite até 03/12/2039. Ciência
ao Ministério Público e Defesa. Cumpra-se, servindo esta decisão como MANDANDO DE PRISÃO e
INTIMAÇÃO. Novo Progresso, 03 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00069582020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:ADEMAR LAUERMANN VITIMA:M. V. F.
S. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.: 0006958-
20.2019.8.14.0115 DECISÃO/MANDADO Recebo a denúncia tendo em vista que estão presentes os
pressupostos processuais e as condições para o regular exercício da ação penal, verificados indícios
suficientes de materialidade e autoria, não sendo verificada qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP.
CITE(M)-SE O(S) RÉU(S) pessoalmente, para, no prazo legal de 10 (dez) dias, apresentar(em) sua
RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO, na qual poderá(ao) arguir preliminares e alegar(em) tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer (em) documentos e justificações, especificar (em) as provas que
pretendem produzir e arrolar(em) testemunhas (art. 396-A do CPP). Na ocasião da citação DEVE o Sr.
Oficial de Justiça, inquirir(em) o(s) denunciado(s) se pretende(m) constituir advogado particular ou se
necessita(m) de designação de defensor dativo para atuar em sua defesa, devendo tal circunstância ser
3003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
consignada na certidão respectiva. Se o réu(s) citado(s), não apresentar(em) defesa ou não constituir(em)
defensor, façam os autos conclusos para nomeação de defensor dativo. Expeça-se carta precatória, se
necessário. Não encontrado o réu no endereço informado, façam vistas dos autos ao MP para requerer o
que entender de direito. Serve cópia do presente como MANDADO DE CITAÇÃO e INTIMAÇÃO nos
termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009
daquele órgão correicional. Novo Progresso, 3 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00069582020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:ADEMAR LAUERMANN VITIMA:M. V. F.
S. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.:
00069582020198140115 DECISÃO Trata-se de pedido de diligência requerido pelo Ministério Público, no
sentido de realizar juntada de certidão de antecedentes criminais de outro Estado. Ocorre que inexiste no
Poder Judiciário um sistema unificado de emissão de certidões de antecedentes englobando todo o
judiciário nacional. Outrossim, vale destacar que o Ministério Público tem o poder de requisição de
informações, documentos e provas conforme, previsto no artigo 129, VI e VIII da Constituição Federal, art.
47 do Código de Processo Penal, art. 26 da Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e
no Plano de Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e de Execução Penal do Conselho
Nacional de Justiça. Ao Ministério Público, investido da titularidade da ação penal, incumbe a adoção de
medidas necessárias ao encargo probatório. A apresentação de certidões, ofícios aos Estados,
Municípios, etc., para obtenção de endereços ou mesmo para os órgãos da Polícia e de Perícias para
cobrança de documentos e provas do interesse das partes, é encargo que não pode ser transferido ao
Judiciário. Em posicionamento recente, o STF no recurso extraordinário nº. 593.727/MG decidiu que o
Parquet, na qualidade de titular da ação penal e em decorrência da aplicação da teoria dos poderes
implícitos, tem atribuições para realizar diligências investigatórias e instrutórias diretamente. O Ministério
Público é órgão autônomo, com orçamento, garantias e, por isso, deve buscar os meios probatórios que
entender pertinentes, assim como a defesa. Cabe destacar que o poder de requisição conferido ao
Parquet não impede o requerimento de diligências ao Poder Judiciário, desde que demonstre a
incapacidade de sua realização por meios próprios. Contudo, no presente caso, o Ministério Público
requereu ao Juízo diligência, sem demonstrar existir empecilho ou dificuldade para tanto, já que qualquer
servidor pode ingressar no sítio eletrônico do Poder Judiciário do Estado da Federação e realizar tal
consulta. Ademais, este Juízo prima pelo tratamento isonômico entre as partes e que, apesar de ser o
destinatário, não pode ser o produtor de provas, cuja carga compete a cada uma das partes. Assim, nos
termos do art. 129, VI e VIII da Constituição Federal, art. 47 do CPP, art. 26 da Lei 8.623/93 (Lei Orgânica
Nacional do Ministério Público), Lei Complementar nº 75, art. 8, bem como do Plano de Gestão para o
Funcionamento de Varas Criminais e de Execução Penal do Conselho Nacional de Justiça, INDEFIRO a
diligências requerida pelo Ministério Público. Vistas dos autos ao Ministério Público para ciência e
manifestação quanto a representação de fl. 54/56. Novo Progresso, 03 de dezembro de 2019. LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00105290420168140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2019---AUTOR DO FATO:JHON MARCOS AGUIAR REIS AUTOR DO
FATO:JOCIVALDO FERREIRA DA SILVA AUTOR DO FATO:FRANCISCO TERRA DE OLIVEIRA AUTOR
DO FATO:MAURICIO GILIARD BATISTA AUTOR DO FATO:BRUNO OLIVEIRA DE ABREU AUTOR DO
FATO:RENAN GAIA DE SOUZA AUTOR DO FATO:TIAGO ALVES LIMA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, Art. 1º, §1º, II, III; Devolvam-se os autos à DELEGACIA DE POLÍCIA
CIVIL para cumprimento de diligências requeridas pelo Ministério Público e/ou conclusão do Inquérito
Policial. Novo Progresso, PA, 3 de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora de
Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00126191420188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---VITIMA:M. C. P. REU:VALMIR APARECIDO DE
SOUZA Representante(s): OAB 16632-A - KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO) OAB 19221 -
FERNANDO H BRANDAO (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
Processo Nº 00126191420188140115 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: VALMIR APARECIDO DE
SOUSA TERMO DE AUDIÊNCIA Ao terceiro (03) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove
(2019), às 11hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª
3004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Publico Dr.
Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente o adv. Dr. Kleverson Fermino OAB 16632-A. Réu presente:
VALMIR APARECIDO DE SOUSA Vítima ausente: MARCOS CARVALHO PEREIRA (certidão fls. 208).
Testemunhas ausente: VINICIOS MACHADO DA CONCEIÇÃO (desistência MP fls.173) ABERTA A
AUDIÊNCIA: 1-Considerando o teor das certidões de oficial de justiça de fls. 208, bem como da
manifestação ministerial de fls. 173, o MP desiste da oitiva da vítima MARCOS CARVALHO PEREIRA ao
menos nesta primeira fase. 2-Dada a palavra a defesa a mesma se manifestou conforme mídia em anexo:
3-O RMP requer vista dos autos para se manifestar. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Vistas dos autos
ao MP pelo prazo de 5 (cinco) dias para se manifestar sobre o pedido de liberdade apresentado pela
defesa. 2-Após, concluso para deliberação. 3-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª
Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 11hs40min. LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00126191420188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---VITIMA:M. C. P. REU:VALMIR APARECIDO DE
SOUZA Representante(s): OAB 16632-A - KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO) OAB 19221 -
FERNANDO H BRANDAO (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
Processo Nº 00126191420188140115 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: VALMIR APARECIDO DE
SOUSA TERMO DE AUDIÊNCIA Ao terceiro (03) dia do mês de dezembro (12) de dois mil e dezenove
(2019), às 11hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª
Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Publico Dr.
Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente o adv. Dr. Kleverson Fermino OAB 16632-A. Réu presente:
VALMIR APARECIDO DE SOUSA Vítima ausente: MARCOS CARVALHO PEREIRA (certidão fls. 208).
Testemunhas ausente: VINICIOS MACHADO DA CONCEIÇÃO (desistência MP fls.173) ABERTA A
AUDIÊNCIA: 1-Considerando o teor das certidões de oficial de justiça de fls. 208, bem como da
manifestação ministerial de fls. 173, o MP desiste da oitiva da vítima MARCOS CARVALHO PEREIRA ao
menos nesta primeira fase. 2-Dada a palavra a defesa a mesma se manifestou conforme mídia em anexo:
3-O RMP requer vista dos autos para se manifestar. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Vistas dos autos
ao MP pelo prazo de 5 (cinco) dias para se manifestar sobre o pedido de liberdade apresentado pela
defesa. 2-Após, concluso para deliberação. 3-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª
Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às 11hs40min. LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00237408820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2019---DENUNCIADO:CLEVERSON DOS SANTOS
Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) OAB
23898 - ANTONIO RENATO COSTA FONTELLE (ADVOGADO) OAB 25402 - LEILA VANIA BASTOS
RAIOL (ADVOGADO) VITIMA:O. E. F. PROMOTOR(A):PRIMEIRO PROMOTOR DE JUSTICA DE
CRIMES CONTRA ORDEM TRIBUTARIA. Processo n.: 00237408820178140401 DECISÃO/MANDADO
Analisados os argumentos defensivos expostos nas respostas à acusação, fls. 88/97, verifico que
inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária do(s) acusado(s), razão
pela qual rejeito as preliminares levantadas pela defesa. A denúncia está lastreada nas provas produzidas
em notícia de fato e em procedimento administrativo tributário, existindo indícios suficientes da autoria e da
materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTAS À ACUSAÇÃO apresentada pela defesa, suficientes para
repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatórias, razão pela qual rejeito a tese de absolvição
sumária. Reconheço, assim, a justa causa para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do
CPP, MANTENHO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público em face do réu,
por não haver demonstração evidente de excludente ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do
CPP. Determino a expedição de Carta Precatória para inquirição da(s) testemunha(s) GINA SALES
CORREA (fl. 57), intimando os sujeitos processuais para efeito de acompanhamento (artigo 222, CPP).
Determino a expedição de Carta Precatória para interrogatório do Réu CLEVERSON DOS SANTOS
(conforme endereço constante em fl. 87). Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a
imediata devolução com o devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento, no prazo de
15 (quinze) dias. Indefiro os requerimentos constantes na denúncia de fls. 02/57 para expedições de
ofícios de requisições de documentos e informações, já que o Ministério Público tem o poder de requisição
de informações, documentos e provas conforme, previsto no artigo 129, VI e VIII da Constituição Federal,
art. 47 do Código de Processo Penal, art. 26 da Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e no Plano de Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e de Execução Penal do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Conselho Nacional de Justiça, conforme posicionamento recente do STF no recurso extraordinário nº.
593.727/MG, decidindo que o Parquet, na qualidade de titular da ação penal e em decorrência da
aplicação da teoria dos poderes implícitos, tem atribuições para realizar diligências investigatórias e
instrutórias diretamente. Expeça-se o necessário para o cumprimento do ato. Ciência ao MP e a Defesa.
Cumpra-se. Serve cópia do presente como OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA,
03 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo
pela Vara Criminal
PROCESSO: 00000284520038140115 PROCESSO ANTIGO: 200320000158
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
VITIMA:S. C. R. S. INDICIADO:CLEITON HOFFMANN VITIMA:F. I. S. F. . Autos: 0000028-
45.20038140115 SENTENÇA O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade se extingue, dentre
outros casos, pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109 do Código Penal
fixa o lapso temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da sentença final, In verbis:
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110
deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
(Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II -
em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos,
se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da
pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um)
ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). No caso dos autos, observo que entre a data do fato ou
do último marco interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele
exigido do artigo 109. Assim, a extinção dos referidos autos torna-se absolutamente necessária, por tratar-
se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. Isto posto, nos termos do artigo l07,
IV c/c 109 Código Penal Brasileiro, DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE
DO ESTADO e, consequentemente, determino o arquivamento dos autos com baixa na distribuição e
demais cautelas legais. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos termos do enunciado
105 da FONAJE. Ciência ao MP. P.R.I. Cumpra-se. Novo Progresso, 04 de dezembro LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Vara Criminal de Novo Progresso
PROCESSO: 00001266420028140115 PROCESSO ANTIGO: 200220000133
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL VITIMA:R.
M. S. INDICIADO:IDELCIDE LOPES VIANA INDICIADO:MARIA MOREIRA DOS SANTOS. Autos:
0000126-64.2002.8140115 SENTENÇA O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade se
extingue, dentre outros casos, pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109
do Código Penal fixa o lapso temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da
sentença final, In verbis: Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o
disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada
ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da
pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede
a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito
anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o
máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). No caso dos autos,
observo que entre a data do fato ou do último marco interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um
lapso temporal superior aquele exigido do artigo 109. Assim, a extinção dos referidos autos torna-se
absolutamente necessária, por tratar-se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício.
Isto posto, nos termos do artigo l07, IV c/c 109 Código Penal Brasileiro, DECRETO A EXTINÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE DO ESTADO e, consequentemente, determino o arquivamento dos
autos com baixa na distribuição e demais cautelas legais. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se
dispensável, nos termos do enunciado 105 da FONAJE. Ciência ao MP. P.R.I. Cumpra-se. Novo
Progresso, 04 de dezembro LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Vara Criminal
de Novo Progresso
PROCESSO: 00001332220038140115 PROCESSO ANTIGO: 200320000059
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL VITIMA:O.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
legais. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos termos do enunciado 105 da
FONAJE. Ciência ao MP. P.R.I. Cumpra-se. Novo Progresso, 04 de dezembro LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Vara Criminal de Novo Progresso
PROCESSO: 00003052220078140115 PROCESSO ANTIGO: 200720001798
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL VITIMA:N.
S. F. INDICIADO:ANDREIA FERNANDES FERREIRA. Autos: 0000305-22.20078140115 SENTENÇA O
artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade se extingue, dentre outros casos, pela prescrição,
decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109 do Código Penal fixa o lapso temporal para
operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da sentença final, In verbis: Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se
pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº
12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o
máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos
e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior,
não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada
pela Lei nº 12.234, de 2010). No caso dos autos, observo que entre a data do fato ou do último marco
interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele exigido do artigo
109. Assim, a extinção dos referidos autos torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição
cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. Isto posto, nos termos do artigo l07, IV c/c 109 Código
Penal Brasileiro, DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE DO ESTADO e,
consequentemente, determino o arquivamento dos autos com baixa na distribuição e demais cautelas
legais. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos termos do enunciado 105 da
FONAJE. Ciência ao MP. P.R.I. Cumpra-se. Novo Progresso, 04 de dezembro LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Vara Criminal de Novo Progresso
PROCESSO: 00003214420058140115 PROCESSO ANTIGO: 200520001071
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
VITIMA:O. E. INDICIADO:LEOMAR PEREIRA GONCALVES. Autos: 00003214420058140115
SENTENÇA O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade se extingue, dentre outros casos,
pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109 do Código Penal fixa o lapso
temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da sentença final, In verbis: Art. 109. A
prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste
Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
(Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II -
em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos,
se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da
pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um)
ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). No caso dos autos, observo que entre a data do fato ou
do último marco interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele
exigido do artigo 109. Assim, a extinção dos referidos autos torna-se absolutamente necessária, por tratar-
se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. Isto posto, nos termos do artigo l07,
IV c/c 109 Código Penal Brasileiro, DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE
DO ESTADO e, consequentemente, determino o arquivamento dos autos com baixa na distribuição e
demais cautelas legais. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos termos do enunciado
105 da FONAJE. Ciência ao MP. P.R.I. Cumpra-se. Novo Progresso, 04 de dezembro LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Vara Criminal de Novo Progresso
PROCESSO: 00005007520058140115 PROCESSO ANTIGO: 200520005396
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação:
Inquérito Policial em: 04/12/2019---VITIMA:M. C. S. VITIMA:L. D. L. S. INDICIADO:WERYK DE MELO
INDICIADO:LUI Z PINHEIRO. Inquérito Policial n. 0000500-75.2005.8.14.0115 I - RELATÓRIO R.h.
Vistos, etc. Trata-se de inquérito policial que tramita há tempo superior ao previsto em abstrato
para a prescrição da pretensão punitiva estatal. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO
Analisando os autos, entendo que se faz necessária a extinção da punibilidade do réu. Extinção
da punibilidade é o desaparecimento da pretensão punitiva ou executória do Estado, em razão de
específicos obstáculos previstos em lei. Não se deve confundir extinção da punibilidade com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ressaltar que para os crimes cuja pena privativa de liberdade cominada é inferior a um ano, a prescrição
da pretensão punitiva do Estado ocorre em três anos, segundo dispõe o art. 109, VI do CP. Dessa
forma, após detida análise dos autos, verifica-se após o recebimento da denúncia transcorreu lapso
temporal prescricional superior a três anos. Ante o exposto, com fulcro no art. 107, IV c/c o art. 109,
VI, ambos do CP e ainda c/c art. 61 do CPP, DECLARO, de ofício, extinta a punibilidade do réu em relação
ao fato criminoso que lhe foi atribuído na denúncia. Dou a presente por transitada em julgado na
presente data. Publique-se. Registre-se. Arquive-se Rurópolis, 04 de dezembro de 2019. LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00026611420128140115 PROCESSO ANTIGO: 201220009282
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---DENUNCIADO:EDEMAR ANTONIO FAVERO
DENUNCIADO:TATIANA BATISTA FAVERO VITIMA:E. L. C. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. Autos: 0002661.14.20128140115 R.h. Vistos, etc. 1. Fato ocorrido em
22/09/2012 2. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA em 10/05/2015; 3. NÃO HOUVE DECISÃO
SUSPENDENDO O PROCESSO. 4. O feito estava em fase de instrução; 5. PASSO A PROFERIR
SENTENÇA: O crime para o qual foi denunciado prevê pena máxima igual ou inferior a um ano.
É o relatório. Decido. In casu, a Lei Penal prevê pena igual ou inferior a um ano de reclusão
para os crimes objeto dos presentes autos. Nesse contexto, urge ressaltar que para os crimes cuja
pena privativa de liberdade cominada é inferior a um ano, a prescrição da pretensão punitiva do Estado
ocorre em três anos, segundo dispõe o art. 109, VI do CP. Dessa forma, após detida análise dos
autos, verifica-se após o recebimento da denúncia transcorreu lapso temporal prescricional superior a três
anos. Ante o exposto, com fulcro no art. 107, IV c/c o art. 109, VI, ambos do CP e ainda c/c art. 61 do
CPP, DECLARO, de ofício, extinta a punibilidade do réu em relação ao fato criminoso que lhe foi atribuído
na denúncia. Dou a presente por transitada em julgado na presente data. Publique-se.
Registre-se. Arquive-se Novo Progresso, 04 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00031726520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 04/12/2019---DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA DEPRECANTE:JUIZO DA SUBSECAO JUDICIARIA FEDERAL
DA COMARCA DE ITAITUBA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:JOAO CARVALHO DE
CAMPOS Representante(s): OAB 8.377 - AYSLAN CLAYTON MORAES (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:CARLOS ZANINI. DESPACHO 1. Tendo em vista protocolo em secretaria de fls. 22 do
dia 11/11/2019 informando que a parte ré já aceitou proposta de suspensão condicional do processo
oferecida pelo MPF nos autos de origem, sendo assim não havendo mais motivo para realização de
audiência nesta comarca de Novo Progresso - PA, devolva-se a carta precatória ao Juízo deprecante com
as homenagens de estilo. Novo Progresso, 04 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juiza Vara Criminal
PROCESSO: 00048898320178140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---REU:MARIA AUXILIADORA DE SOUZA REU:DANILA
SOUZA PASSOS VITIMA:S. M. VITIMA:A. M. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
PROCESSO Nº 00048898320178140115 DECISÃO/MANDADO Defiro o requerimento do Representante
do Ministério Público de fl. 83. EXPEÇAM-SE CARTAS PRECATÓRIAS para a inquirição das
testemunhas. Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a imediata devolução com o
devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento no prazo de 15 (quinze) dias. Expirado o
prazo, sem resposta, comunique-se o ocorrido a Corregedoria da Comarca do Tribunal do Juízo
Deprecado, para que tome as providências cabíveis. Com o retorno da Carta Precatória, vistas as
Ministério Público. Ciência ao MP e a Defesa. A intimação do defensor constituído, far-se-á por publicação
no Diário de Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A intimação do
Ministério Público e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP). Cumpra-se. Serve
cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo
Progresso/PA, 04 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta
Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00050624920138140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 04/12/2019---AUTOR:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE NOVO PROGRESSO/PA
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Penal Brasileiro). Extingue-se a punibilidade pela morte do réu, em decorrência do princípio constitucional
de que nenhuma pena passará da pessoa do delinquente (art. 5º, XIV, 1ª parte, da Constituição Federal).
Restando caracterizada a morte do sujeito passivo da persecução penal, resta também fulminado o jus
persequendi in judicio, sendo o Estado-acusação portador de uma superveniente carência do direito de
ação. Isto posto, com fulcro no art. 61 do CP, c/c art. 107, I do CPB, DECLARO extinta a punibilidade do
requerido, já qualificado nos autos, pela prática do delito que ensejou o presente procedimento, pois
fulminado o jus puniendi do Estado pela morte do agente, e, consequentemente, determino o
arquivamento dos autos com baixa na distribuição e demais cautelas legais. Ciência ao MP. P.R.I.
Cumpra-se. Novo Progresso, 4 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00104398820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---VITIMA:S. S. L. DENUNCIADO:CAIQUE FERNANDES
LIMA Representante(s): OAB 19221 - FERNANDO HELEODORO BRANDAO (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.: 0010439-88.2019.8.14.0115
DECISÃO/MANDADO Recebo a denúncia tendo em vista que estão presentes os pressupostos
processuais e as condições para o regular exercício da ação penal, verificados indícios suficientes de
materialidade e autoria, não sendo verificada qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. CITE(M)-SE
O(S) RÉU(S) pessoalmente, para, no prazo legal de 10 (dez) dias, apresentar(em) sua RESPOSTA
ESCRITA A ACUSAÇÃO, na qual poderá(ao) arguir preliminares e alegar(em) tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer (em) documentos e justificações, especificar (em) as provas que pretendem produzir e
arrolar(em) testemunhas (art. 396-A do CPP). Na ocasião da citação DEVE o Sr. Oficial de Justiça,
inquirir(em) o(s) denunciado(s) se pretende(m) constituir advogado particular ou se necessita(m) de
designação de defensor dativo para atuar em sua defesa, devendo tal circunstância ser consignada na
certidão respectiva. Se o réu(s) citado(s), não apresentar(em) defesa ou não constituir(em) defensor,
façam os autos conclusos para nomeação de defensor dativo. Expeça-se carta precatória, se necessário.
Não encontrado o réu no endereço informado, façam vistas dos autos ao MP para requerer o que entender
de direito. Serve cópia do presente como MANDADO DE CITAÇÃO e INTIMAÇÃO nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão
correicional. Novo Progresso, 4 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00104398820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---VITIMA:S. S. L. DENUNCIADO:CAIQUE FERNANDES
LIMA Representante(s): OAB 19221 - FERNANDO HELEODORO BRANDAO (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Proc.: 00104398820198140115 DECISÃO Trata-
se de pedido de revogação da prisão preventiva apresentado pela Defesa de CAIQUE FERNANDES
LIMA, já devidamente qualificado nos autos, denunciado pela prática do delito previsto no art. 217-A,
aduzindo, em síntese, inexistência dos motivos autorizadores para a prisão preventiva e preencher os
requisitos necessários para responder ao processo em liberdade. O Ministério Público, em fl. 76/79,
manifestou-se pelo indeferimento do pleito. É sucinto relatório. DECIDO. Por meio da decisão de fl. 38/41
(autos de pedido de prisão em flagrante), em decorrência da prisão em flagrante do Requerente, foi
decretada a prisão preventiva, com fundamento na garantia da ordem pública, entendendo este juízo que
a segregação se justificaria pela gravidade do crime, periculosidade do agente, real possibilidade de
reiteração delitiva, além do modo de agir e das circunstâncias que o crime foi praticado. Pois bem, a
Constituição Federal, ao afirmar que a regra, num Estado Democrático de Direito, é a liberdade; e, por
consequência, a restrição à liberdade é a exceção, previu que "ninguém será levado à prisão ou nela
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança" (art. 5º, LXVI). Também
consagrou o princípio da não culpabilidade ao estatuir que ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória (art. 5º LVII). Assim, constituindo a liberdade a regra
em nosso ordenamento jurídico, a prisão só deve ser decretada ou mantida em situações excepcionais.
Para caracterizar essa exceção, há que se verificar, diante do caso concreto, dois pressupostos: indícios
suficientes de autoria e prova da existência do crime (materialidade), o chamado fumus commissi delicti.
Somente após verificar a incidência no caso sob exame desses dois pressupostos é que o juiz deve
verificar se os indiciados/acusados em liberdade oferece algum risco para a garantia da ordem pública, da
ordem econômica, para a conveniência da instrução criminal. Presentes pelo menos um desses requisitos,
estará caracterizado o denominado periculum libertatis. No presente caso, as provas constantes dos autos
não deixam dúvida sobre a existência do crime (materialidade), conforme já analisado na decisão de
3014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
decretação da prisão preventiva. Quanto aos indícios de autoria, entendo que existem nos autos
informações para se chegar a tal convencimento. Conforme as provas até então produzidas, existem
indícios para apontar que o acusado praticou as condutas descritas na exordial. Não é demais lembrar que
não é necessário o Juiz comprovar que foi o acusado o cometidor do ilícito penal, para que então seja
decretada sua prisão. Tal pressuposto justifica-se pelo princípio do in dubio pro societate (em favor da
sociedade). Nesta fase, o referido princípio se sobrepõe ao princípio do in dubio pro reu, que somente será
utilizado pelo Juiz quando da condenação ou absolvição do acusado. Desta forma, após analise minuciosa
das informações e provas até então colhidas, observo que permanecem presentes o fumus comissi delicti,
demonstrado pela prova da existência do crime (materialidade) e de indícios de autoria/participação
suficientes. Com relação ao periculum libertatis, reafirmo o entendimento que a custódia cautelar deve ser
mantida como garantia da ordem pública. Embora todo acusado seja considerado inocente até o trânsito
em julgado de decisão criminal condenatória, torna-se viável a ocorrência de sua prisão cautelar, quando
indispensável, dentre outros fatores, à garantia da ordem pública. O direito à segurança não pode ser
olvidado, unicamente pelo fato de haver sido previsto o direito à presunção de inocência. Pode-se,
perfeitamente, compatibilizar os interesses. Caso seja necessária a decretação da custódia cautelar de um
indiciado ou acusado, não se passa, em decorrência disso, a considerá-lo culpado. Segundo Frederico
Marques, a prisão preventiva possui finalidade dúplice, pois ao passo que é decretada para garantir a
tramitação e a consecução dos procedimentos do processo penal, ela também visa assegurar o resultado
final do mesmo, ou seja, tanto é utilizada para precaver os meios (atos que são realizados durante a
persecução penal), quanto para certificar o fim (aplicação da lei penal, seja para condenar o acusado, seja
para absolvê-lo se provada sua inocência). Em face do exposto, e do mais que dos autos consta, nos
termos do art. 312 do Código de Processo Penal, ratifico os termos da decisão que decretou a preventiva
da investigada e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de CAIQUE FERNANDES LIMA, indeferindo o
pedido de revogação e de substituição da prisão preventiva por outra medida cautelar. Ciência a defesa e
ao Ministério Público. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-
se-á por publicação no Diário de Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A
intimação do Ministério Público e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP).
Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO, OFÍCIO e CARTA PRECATÓRIA
nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009
daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA, 04 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00109586320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação:
Inquérito Policial em: 04/12/2019---INDICIADO:MATUZALEM DE ALENCAR LIMA FILHO VITIMA:O. E. .
PROCESSO Nº.: 00109586320198140115 DECISÃO/ALVARÁ DE SOLTURA MATUSALEM DE
ALENCAR LIMA FILHO, já qualificado nos autos, foi preso em flagrante delito, pela prática do crime
previsto artigo 306, do CTB. É o relatório. Decido. Observo que o acusado mesmo ciente do arbitramento
de fiança está preso, inferindo-se pelo lapso temporal decorrido entre a fixação da fiança e a presente data
a sua condição de hipossuficiente. Compulsando detidamente os autos com o objetivo de prolatar decisum
no que concerne a outorga de liberdade provisória, verifico que, neste momento, a prisão processual do
indiciado não é medida imperiosa, inexistindo a necessidade da custódia preventiva, já que o réu ficou
tempo suficiente na prisão para refletir sobre suas atitudes, sendo as cautelares substitutivas razoáveis e
suficientes para garantir a instrução criminal e evitar a prática de novas infrações. Posto isso, não incidindo
sobre o presente caso as regras do art. 323 e 324 do CPP, bem assim inexistindo as circunstâncias que
autorizam a decretação de prisão preventiva, as quais estão elencadas no artigo 312 do CPP, sendo as
cautelares medidas suficientes para garantir a instrução criminal, concedo ao réu MATUSALEM DE
ALENCAR LIMA FILHO, a LIBERDADE PROVISÓRIA COM DISPENSA DE FIANÇA, mediante o
compromisso de cumprir as medidas abaixo elencadas, sob pena de revogação do benefício e decretação
de prisão preventiva: I) apresentar comprovante de residência na escrivaria criminal desta comarca no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito horas) horas, após soltura. II) comparecimento trimestral em juízo,
até o dia 10 (dez), para justificar atividades laborais e/ou educacionais e atualizar/confirmar seu endereço;
III) comparecer perante a autoridade judicial todas as vezes que intimado, nos termos do art. 350, do CPP.
IV) proibição de mudar de residência, sem autorização judicial, e de ausentar-se da comarca por mais de 8
(oito) dias sem prévia comunicação a este juízo, informando o lugar onde será encontrado. O acusado
deve ser advertido, desde já, que se infringir tais obrigações e as medidas fixadas acima, sem motivo
justo, ou praticar outra infração penal, terá o benefício revogado e sua prisão decretada. Intime-se os
acusados e expeçam-se os Alvarás de Soltura, os quais deverão constar as condições impostas, salvo se
por outro motivo encontrar-se preso. Lavre-se o competente termo, que deverá ser assinado pelo réu.
3015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Ciência ao Ministério Público e a defesa. Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE
INTIMAÇÃO E OFÍCIO, bem como ALVARÁ DE SOLTURA e TERMO DE COMPROMISSO, nos termos
do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele
órgão correicional. Novo Progresso, 04 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza
de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00180975220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/12/2019---DENUNCIADO:ANTONIO ALEXANDRE DE MOURA
DENUNCIADO:ROSAMAR ANA ALEXANDRE DE MOURA VITIMA:F. E. PROMOTOR:SEGUNDA
PROMOTORIA DE JUSTICA DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIB. Processo nº
00180975220178140401 DESPACHO Considerando que existem informações que os Réus na presente
ação são casados, determino a expedição de Carta Precatória para citação, ambos no endereço: Rua
Genésio Roberto Baggio, nº 1510, Centro, Sinop/MT. Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 03 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00015419620178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
JUARA/MT REU:CLEUMAR ARMINDO FERRARI REU:RODOLFO SILVEIRA DE SOUZA.
DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não
incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória
como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao
deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra
comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil
para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se
possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme
a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo
de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00050554720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 05/12/2019---AUTOR DO FATO:KEDMA ROCHA COSTA VITIMA:J. M. O. . Processo
nº.: 0005055-47.2019.8.14.0115 DECISÃO Arquivem-se os autos com baixa na distribuição, adotando-se
as cautelas de praxe. P.R.I. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00058981220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:GEOVANE
NOGUEIRA BARROSO Representante(s): OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO)
OAB 24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:POLICARPO PEREIRA LOPES
TESTEMUNHA:DOUGLAS GASPAR BARBOSA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0005898-12.2019.8.14.0115 DECISÃO
Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a
Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as
homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00058999420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINIISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:VILMAR VALMINI
Representante(s): OAB 12712 - LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) TESTEMUNHA:JOSIEL
FERREIRA DA SILVA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0005899-94.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de
Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a
devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-
se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Vara Criminal
PROCESSO: 00059787320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:NIRMO BRIGNONI
TESTEMUNHA:CARLOS AUGUSTO GRAUNKE TESTEMUNHA:ROGERIO FELIZ DONEDA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0005978-73.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre
o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da
Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal
PROCESSO: 00061857220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:RAIMUNDO ALVES
DE SOUZA Representante(s): OAB 28343-A - KARLA PALOMA BUSATO (ADVOGADO) OAB 13.659 -
ANDREIA GONCALVES (ADVOGADO) TESTEMUNHA:ANTONIO GENIVAL BANDEIRA DE OLIVEIRA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0006185-72.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre
o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da
Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal
PROCESSO: 00062991120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:DILVA LUIZA
BERNARTT BAGGIO Representante(s): OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO) OAB
24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:VALDIR DA ROSA
TESTEMUNHA:TEOBALDO BIRK TESTEMUNHA:CARLINDO DA CONCEICAO DE BRITO
TESTEMUNHA:MARINALVA SILVA DE BRITO TESTEMUNHA:DERCILIO FRANCHINI
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0006299-11.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre
o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da
Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal
PROCESSO: 00064438220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:LUIS GIOVANI
CICHACZEWSKI Representante(s): OAB 18183 - MANOEL MALINSKI (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:ELI MARIO DA ROSA TESTEMUNHA:JOSE EVANIR DA ROSA TESTEMUNHA:VITORIO
JOAO MARTINELLI TESTEMUNHA:DELMIR DAPONT TESTEMUNHA:ARTEMIO CLEVERSON SELZER
TESTEMUNHA:TANIA MARA FERNANDES DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0006443-82.2019.8.14.0115 DECISÃO
Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a
Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as
homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00064610620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:ELBER SOARES
BATISTA Representante(s): OAB 18183 - MANOEL MALINSKI (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:SEBASTIAO RODRIGUES LIMA TESTEMUNHA:JOSE RONALSON PINHEIRO DA
SILVA TESTEMUNHA:VANILDO DE SOUZA LEMES TESTEMUNHA:ROGERIO FERNANDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
residência, sem autorização judicial, e de ausentar-se da comarca por mais de 8 (oito) dias sem prévia
comunicação a este juízo, informando o lugar onde será encontrado. V) a proibição do acusado de manter
contato com familiares e testemunhas arroladas na denúncia por qualquer meio de comunicação, incluindo
todos os meios eletrônicos, sem exceção; VI) Recolhimento em seu domicílio no período noturno, assim
compreendido entre as 21h00 e 05h00, quando não estiver trabalhando e nos dias de folgas. VII) proibição
de frequentar determinados lugares, quais sejam, bares e casas noturnas, prostíbulos e outros ambientes
similares, bem como, consumir bebidas alcoólicas e outras drogas. O acusado deve ser advertido, desde
já, que se infringir tais obrigações, sem motivo justo, ou praticar outra infração penal, terá o benefício
revogado e sua prisão decretada. Expeça-se alvará de soltura, devendo ANTÔNIO FÁBIO DE SOUSA
LEAL ser colocado imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo tiver que permanecer preso.
Comunique-se com urgência às autoridades competentes. Int. e cumpra-se. Ciência ao MP. Serve cópia
da presente como MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, OFÍCIO, TERMO DE COMPROMISSO E
ALVARÁ DE SOLTURA, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que
lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 05 de dezembro de 2019. LIANA
DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00089830620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE GUARANTA DO NORTE AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO
GROSSO REU:ODAIR JOSE PETRY DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00093018620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DA TERRA ROXA PR AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO REU:CLOVES DE
JESUS RAMOS DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou
certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia
deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento
do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser
cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não
havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante
para que informe se possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato
deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo
resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo.
NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO
VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00096404520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:CLAUDIO APARECIDO
ANACLETO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009640-45.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00098084720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE RONDON DO PARA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REU:RUBERLAN SERRA CABRAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00098093220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
SUBSECAO JUDICIARIA DA COMARCA DE ALTAMIRA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
REU:RENATO JOSE PERUZZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009809-32.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando
o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal
Seção Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum
da Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária
da Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando
que os Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências
neste Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00098101720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
SUBSECAO JUDICIARIA DE ALTAMIRA /PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:CLAUDIO
PIETCZAK DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009810-17.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
3023
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00098292320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:SEGUNDA VARA FEDERAL DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE SINOP MT REU:GESSE DE SOUZA Representante(s): OAB 16241 - ABDIEL VIRGINO
MATHIAS DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 124620/O - SILVANEI JOAO DA SILVA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL TESTEMUNHA:JOSE GOMES DOS SANTOS
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0009829-23.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo de Cooperação
firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção Judiciária do Pará,
firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo
Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça
da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste Município;
considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com urgência, dos
Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se
Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que novas deprecações de
atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00098820420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:CLAUDIO PIETCZAK
INTERESSADO:ADILAR CARANHATO INTERESSADO:ADAO DRABESKA INTERESSADO:LUIZ
CARLOS DECHANTTE DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009882-04.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de
Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a
devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-
se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00099184620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:CLAUDIO PIETCZAK
INTERESSADO:ADILAR CARANHATO INTERESSADO:ADAO DRABESKA INTERESSADO:LUIZ
CARLOS DECHANTTE DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009918-46.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de
Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a
devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-
se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00099427420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:REIKER RESENDE
REIS TESTEMUNHA:OZEIAS DE PAULA SILVA FILHO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0009942-74.2019.8.14.0115
DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará
com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com
as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00099626520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA FEDERAL DA
SUBSECAO JUDICIARIA DA COMARCA DE SANTAREM AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
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denunciado(a)(s) para oferecer(em) DEFESA PRÉVIA por escrito no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do
art. 55, caput, da lei 11.343/06, oportunidade em que poderá(ão) suscitar exceções e invocar todas as
razões de defesa, bem como especificar todas as provas que pretende(m) produzir e arrolar até o máximo
de 5 (cinco) testemunhas. Por ocasião da citação, o oficial de justiça deverá perguntar ao(à)(s)
denunciado(a)(s) se este(a)(s) necessita(m) da designação de Defensor Dativo para atuar em sua defesa,
devendo tal circunstância ser consignada na certidão respectiva. Não encontrado o réu no endereço
informado, façam vistas dos autos ao MP para requerer o que entender de direito. Após façam os autos
conclusos para análise do recebimento ou não da denúncia, assim como para, se necessário, tomar as
providências do art. 55, § 5º da lei. Providenciem-se certidões atualizadas do(a) (s) acusado(a) (s). 2-
Oficie-se o órgão competente solicitando os resultados dos exames definitivos de constatação de
substâncias entorpecentes, requerido pela Autoridade Policial Local. Int. e Cumpra-se. Serve cópia do
presente como MANDADO DE NOTIFICAÇÃO, INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional.
Novo Progresso, 05 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00100787120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:LEOMAR DAL
AGNOR Representante(s): OAB 23291-A - ROSANGELA PENDLOSKI (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:JULIO PACZKOSKI SOBRINHO TESTEMUNHA:ROGERIO TONELLI
TESTEMUNHA:JOSE RONALSON PINHEIRO DA SILVA TESTEMUNHA:PEDRO BRUNO RAUBER
TESTEMUNHA:PEDRO CELESTINO DA SILVA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010078-71.2019.8.14.0115 DECISÃO
Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a
Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com as
homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00100839320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
SUBSECAO JUDICIARIA DA COMARCA DE ALTAMIRA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
REU:RONI VANDERSON EMERICH DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010083-93.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO
Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a
Justiça Federal Seção Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos
deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando
que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo
Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA cumprem diligências neste Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória,
determino o encaminhamento, com urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente
decisão, sugerindo-se que novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção
Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA
DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00100986220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:RONI VANDERSON
EMERICH Representante(s): OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO) OAB 24197-A -
ANA PAULA VERONA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:LUIZ CARLOS PICALHO TESTEMUNHA:BRUNO
JOSE DE PAULA TESTEMUNHA:RENATO JOSE PERUZZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010098-62.2019.8.14.0115
DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará
com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da Carta Precatória, sem cumprimento, com
as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00101185320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00101661220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA SEGUNDA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE GOIANIA REU:LEONARDO GONCALVES INACIO DEPRECADO:JUIZO
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO
1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se,
conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado.
2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com
as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-
se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da
finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu
cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade,
servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias,
devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de
2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00101713420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:NILSON FIGUEIREDO
DA SILVA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010171-34.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00101809320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BOA VISTA RR AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
REU:ZENILDO PEREIRA FRANCO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00101947720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO FEDERAL DA SEGUNDA VARA DA
SUBSECAO JUDICIARIA DE CACERES MT AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:LENOIR DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00103012420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZADO VOLANTE AMBIENTAL DA COMARCA
DE RONDONOPOLIS MT REU:FLAVIO CARLOS ALVES DE ARAUJO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO MATO GROSSO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00103020920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:CELSO RAMBO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0010302-09.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo de Cooperação
firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção Judiciária do Pará,
firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo
Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça
da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste Município;
considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com urgência, dos
Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se
Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que novas deprecações de
atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00103211520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:VILSON BLOEMER AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0010321-15.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo de Cooperação
firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção Judiciária do Pará,
firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo
Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça
da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste Município;
considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com urgência, dos
Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se
Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que novas deprecações de
atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
3032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo
Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça
da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste Município;
considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com urgência, dos
Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se
Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que novas deprecações de
atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00103437320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:GERSI DEBACKER BATISTA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
FEDERAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010343-73.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00103462820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:CLAUDIO PIETCZAC AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0010346-28.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo de Cooperação
firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção Judiciária do Pará,
firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da Comarca de Novo
Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da Justiça Federal de
Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os Oficiais de Justiça
da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste Município;
considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com urgência, dos
Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA. Outrossim, expeça-se
Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que novas deprecações de
atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00104415820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:CLAUDIO REGIS DE JESUS DA SILVA AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO FEDERAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010441-58.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00104597920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:EMERSON BESEGATTO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
FEDERAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010459-79.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00105385820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:SUBSECAO JUDICIARIA DE ITAITUBA JUSTICA
FEDERAL REU:JORGE CARLOS PALUDO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
Processo nº.: 0010538-58.2019.8.14.0115 DECISÃO Considerando o Termo de Cooperação firmado entre
o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal, determino a devolução, com urgência, da
Carta Precatória, sem cumprimento, com as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal
PROCESSO: 00106381320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE ALVORADA
DO OESTE RO REU:JOSE LUIZ FERREIRA DA SILVA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE
RONDONIA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou
certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia
deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento
do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser
cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não
havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante
para que informe se possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato
deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo
resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo.
NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO
VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00106580420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE CUIABA MT
REU:MAYCON DOUGLAS FURTUOZO BARRETOS E OUTRO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO MATO GROSSO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas
processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos,
servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade
de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o
ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante.
4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo
Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse,
3035
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não
havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de
estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE
DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00107195920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA SUBSECAO
JUDICIARIA DE ALTAMIRA PA REU:NOELI ROSANE RODRIGUES AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
FEDERAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0010719-59.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00107204420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE COLIDER MT REU:ANA FRANCISCA GARCIA AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO MATO GROSSO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00107221420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE NOVA CANAA DO NORTE MT REU:SALVADOR RAIMUNDO DE SOUZA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MATO GROSSO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO
1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se,
conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado.
2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com
as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-
se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da
finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu
cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade,
servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias,
devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de
2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00107256620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:SUBSECAO JUDICIARIA DE ITAITUBA JUSTICA
FEDERAL REU:VERI HENNING Representante(s): OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00109196620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE VARZEA GRANDE MT
REU:MARLENE RAMOS E OUTROS AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO
DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO
1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se,
conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado.
2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com
as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-
se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da
finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu
cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade,
servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias,
devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de
2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00109785420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
JACAREACANGA PA REU:CECILIO GUALBERTO MARTINS AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou
certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia
deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento
do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser
cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não
havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante
para que informe se possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato
deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo
resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo.
NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO
VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00109984520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE BELEM PA REU:JOAO CEZAR HUZYK DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o
recebimento das custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e
desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou
caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do
juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00110183620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:QUARTA VARA DA SECAO JUDICIARIA DO
ESTADO DO PARA REU:DIRCEU FERREIRA BRITO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não
incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória
como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao
deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra
3040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil
para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se
possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme
a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo
de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00110192120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:QUARTA VARA DA SECAO JUDICIARIA DO
ESTADO DO PARA REU:EDIVALDO DALLA RIVA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não
incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória
como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao
deprecante com as homenagens do juízo. 3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra
comarca, encaminhem-se os autos, de tudo comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil
para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se
possui interesse em seu cumprimento. 5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme
a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo
de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de
dezembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO
PROGRESSO
PROCESSO: 00110780920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA
CRIMINAL DE UNIAO DA VITORIA PR AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA
REU:RENE AUGUSTO PEREIRA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00111985220198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICARIA DE
CASTANHAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:JOSE DOMINGOS
CORDEIRO CASTRO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo nº.: 0011198-52.2019.8.14.0115 DECISÃO/OFÍCIO Considerando o Termo
de Cooperação firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará com a Justiça Federal Seção
Judiciária do Pará, firmado devido as dificuldades de cumprimentos de atos deprecados pelo Fórum da
Comarca de Novo Progresso/PA oriundos da Justiça Federal; considerando que a Subseção Judiciária da
Justiça Federal de Itaituba/PA, possui jurisdição no município de Novo Progresso/PA; considerando que os
Oficiais de Justiça da Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA cumprem diligências neste
Município; considerando o caráter itinerante da Carta Precatória, determino o encaminhamento, com
urgência, dos Autos de Carta Precatória, a Subseção Judiciária da Justiça Federal de Itaituba/PA.
Outrossim, expeça-se Ofício ao Juízo Deprecante, para ciência da presente decisão, sugerindo-se que
novas deprecações de atos sejam encaminhadas diretamente para a Subseção Judiciária da Justiça
Federal de Itaituba/PA. Cumpra-se. Novo Progresso, 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00112201320198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
3041
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ambiental consistente em elaborar informações falsas no sistema oficial de controle - SISFLORA (SEMA) e
que podem configurar os delitos descritos no art. 299, do CP e art. 69, da Lei 9.605/98, e que possuem
pena máxima abstrata superior a 2 (dois) anos. Desta forma, indefiro o requerimento de fl. 42 e determino
o retorno dos autos ao Ministério Público para oferecimento de denúncia, promoção de arquivamento.
Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 05 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00126599820198140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 05/12/2019---JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE MARCELANDIA -
MT DENUNCIADO:IZAQUEU LEMES. DESPACHO/MANDADO 1. Comprovado o recebimento das
custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se, conforme deprecado e desde que em
termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado. 2. Cumprindo ou caracterizada a
impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as homenagens do juízo.
3. Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante. 4. Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta
precatória, oficie-se ao Juízo Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento.
5. Caso possua interesse, cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria
carta como mandado. 6. Não havendo resposta do ofício, no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de
origem com as homenagens de estilo. NOVO PROGRESSO 5 de dezembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO JUIZA DE DIREITO VARA CRIMINAL DE NOVO PROGRESSO
PROCESSO: 00000020320108140115 PROCESSO ANTIGO: 201020000026
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal de Competência do Júri em: 06/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:MARCELO LUCIANO CINTRA VITIMA:C. L. S. DENUNCIADO:CHARLES ALVES DE
MELO DENUNCIADO:DANIEL DE OLIVEIRA. Processo nº.: 0000002-03.2010.8.14.0115 DECISÃO
Analisados os argumentos defensivos expostos na(s) resposta(s) à(s) acusação(ões) do(s) Réu(s), verifico
que inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária do(s) acusado(s). A
denúncia está lastreada nas provas produzidas no inquérito policial, existindo indícios suficientes da
autoria e da materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada pela defesa,
suficiente para repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a justa causa
para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do CPP, MANTENHO O RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público em face do(s) réu(s), por não haver demonstração evidente
de excludente ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. Considerando o grande lapso
temporal desde o oferecimento da denúncia e em atenção ao princípio da economia processual e
evitando-se realizar diligências inúteis ou desnecessárias, determino vistas dos autos ao Ministério Público
para que apresente o endereço atualizado das testemunhas de acusação, ou apresente eventuais
desistências ou substituições. Após, conclusos para designação de audiência. Cumpra-se. Novo
Progresso, 6 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta
Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00001097120158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019---VITIMA:J. S. S. DENUNCIADO:WANDERSON DA
SILVA PEREIRA Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº.: 0000109-71.2015.8.14.0115
DECISÃO Analisados os argumentos defensivos expostos nas respostas à acusação, verifico que
inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária do(s) acusado(s). A
denúncia está lastreada nas provas produzidas no inquérito policial, existindo indícios suficientes da
autoria e da materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada pela defesa,
suficiente para repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a justa causa
para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do CPP, MANTENHO O RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público, por não haver demonstração evidente de excludente
ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. Designo audiência de instrução e julgamento
para o dia 28/04/2020 às 09 horas e 00 minutos. Intimem-se, pessoalmente, o(a)(s) acusado(a), as
testemunhas de acusação, o Ministério Público e o defensor dativo, para ciência e comparecimento.
Oficie-se à Comando da Polícia Militar Local/DEPOL, requisitando a presença dos policiais militares/civis,
arrolados como testemunhas de acusação, na audiência referida que acontecerá na sala de audiência da
Vara Criminal, cujo endereço encontra-se no rodapé deste despacho. Advirtam-se as testemunhas de que
o não comparecimento injustificado poderá importar em condução coercitiva, aplicação de multa,
3043
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
processamento por crime de desobediência e condenação ao pagamento das custas da diligência (artigos
218 e 219, CPP). Cientifique(m)-se o(a)(s) acusado(a)(s) de que o não atendimento a intimação para o
interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato do processo, seguira sem sua presença (artigo 367,
CPP) e se, sem ele(a)(s), não possa ser realizado, poderá(ão) ser conduzido(a)(s) (artigo 260, CPP).
Depreque-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação e/ou do(s) réu(s) solto(s), eventualmente
residente em outra comarca, requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, intimando os
sujeitos processuais para efeito de acompanhamento (artigo 222, CPP). Para a hipótese de não
localização da(s) pessoa(s) a ser(em) ouvida(s), dê-se vista a parte interessada, no prazo de 15 (quinze)
dias, se réu solto, e de 05 (cinco) dias, se réu preso. Fornecido(s) o(s) endereço(s), intime(m)-se para
comparecimento a audiência designada ou, se for o caso, depreque(m)-se sua(s) inquirição(ões),
requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, cientificando os sujeitos processuais para
acompanhamento. Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a imediata devolução com o
devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento, no prazo de 15 (quinze) dias.
Cientifique-se o advogado de defesa/defensor dativo que deverá se comprometer a levar a(s)
testemunha(s), por ele arrolada(s), as quais residem nesta comarca, à audiência de instrução e julgamento
designada, independente de intimação. Advertindo-o que caso alguma testemunha não compareça ao
referido ato, será presumido que a parte desistiu de sua inquirição. Ciência ao MP e a Defesa. A intimação
do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no Diário de
Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A intimação do Ministério Público
e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP). Expeça-se o necessário para o
cumprimento do ato. Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO
nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009
daquele órgão correicional. Novo Progresso, 6 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00003258120058140115 PROCESSO ANTIGO: 200520001302
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
VITIMA:V. L. S. L. INDICIADO:JOAO MORENO PEREIRA. PROCESSO Nº 00003258120058140115
SENTENÇA I - RELATÓRIO Vistos e examinados os autos. Trata-se de Ação Penal instaurada em face
de JOÃO MORENO PEREIRA, para apurar a prática do art. 214, c/c art. 224, ¿c¿, do CP, ocorrido em
03/11/2004. Em fl. 31, consta recebimento da denúncia em 12/04/2005. É o relatório. Decido. II -
FUNDAMENTAÇÃO Na época do cometimento da infração penal, o art. 214, do CP possuía a seguinte
redação: ¿Art. 214 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que
com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: Pena - reclusão de dois a sete anos.¿
Posteriormente, a Lei nº 12.015/2009 deu nova redação ao delito, aumentando a reprimenda penal,
passando o crime a ter pena de reclusão de 6 (seis) a 10 (dez) anos. Desta forma, como a alteração foi
prejudicial ao Réu, deverá ser aplicada a legislação em vigor na data da prática da infração, inclusive para
fins de calculo do instituto da prescrição. O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade extingue-
se, dentre outros casos, pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109 do
Código Penal fixa o lapso temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da sentença
final, In verbis: ¿Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no
§ 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime,
verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é
superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos,
se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da
pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena
é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010)¿. No caso dos autos, observo que
entre a data do recebimento da denúncia e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele
exigido do artigo 109. Assim, a extinção dos referidos autos torna-se absolutamente necessária, por tratar-
se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. III - DISPOSITIVO. Isto posto, nos
termos do artigo l07, IV c/c 109 Código Penal Brasileiro, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE E DECRETO
A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE DO ESTADO em relação a JOÃO MORENO
PEREIRA. Transitada em julgado esta sentença, dê-se as baixas nos registros e adotando-se todos os
procedimentos de praxe em casos desta natureza, com arquivamento dos autos. Ciência ao MP. P.R.I.
Cumpra-se. Novo Progresso, 06 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00006871020108140115 PROCESSO ANTIGO: 201020003137
3044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
obrigações, sem motivo justo, ou praticar outra infração penal, terá o benefício revogado e sua prisão
decretada. Deve o denunciado ser colocado em liberdade, salve se por outro motivo tiver que permanecer
preso. Comunique-se com urgência às autoridades competentes. Int. e cumpra-se. Ciência ao MP. Serve
cópia da presente como MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, OFÍCIO, TERMO DE COMPROMISSO E
ALVARÁ DE SOLTURA, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que
lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 06 de dezembro de 2019. LIANA
DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00027729520128140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal de Competência do Júri em: 06/12/2019---DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE MARTINS DA SILVA
Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (DEFENSOR DATIVO) OAB 6.097-A -
IRINEU PAIANO FILHO (ADVOGADO) VITIMA:R. C. T. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA. Processo nº.: 0002772-95.2012.8.14.0115 DECISÃO Analisados os argumentos defensivos
expostos na(s) resposta(s) à(s) acusação(ões) do(s) Réu(s), verifico que inexistem motivos para rejeição
liminar da peça acusatória e absolvição sumária do(s) acusado(s). A denúncia está lastreada nas provas
produzidas no inquérito policial, existindo indícios suficientes da autoria e da materialidade delitiva, não
sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada pela defesa, suficiente para repelir, de plano os fatos
descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a justa causa para a ação penal e, portanto, nos termos
do artigo 399 do CPP, MANTENHO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público
em face do(s) réu(s), por não haver demonstração evidente de excludente ilicitude ou qualquer das
hipóteses do artigo 395 do CPP. Considerando o grande lapso temporal desde o oferecimento da
denúncia e em atenção ao princípio da economia processual e evitando-se realizar diligências inúteis ou
desnecessárias, determino vistas dos autos ao Ministério Público para que apresente o endereço
atualizado das testemunhas de acusação, ou apresente eventuais desistências ou substituições. Após,
conclusos para designação de audiência. Cumpra-se. Novo Progresso, 6 de dezembro de 2019. LIANA
DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00033329020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 06/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO VOLANTE
AMBIENTAL DA COMARCA DE RONDONOPOLIS MT AUTOR:JUSTICA PUBLICA REU:GILVANI
PRIMMAZ E OUTROS DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
NOVO PROGRESSO PA. Processo nº 00033329020198140115 DECISÃO Considerando a juntada aos
autos dos comprovantes de cumprimento da transação penal, determino a devolução da Carta Precatória
ao juízo de origem com as homenagens de estilo. Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 06 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00047604920198140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 06/12/2019---JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE CACERES MT TESTEMUNHA:JOAO DA MATA REU:VALERIANO DA SILVA MAIA NETO
Representante(s): OAB 11190 - MARCIANO XAVIER DAS NEVES (ADVOGADO) . 0004760-
49.2019.8.14.0005 DESPACHO/MANDADO Cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade
servindo a própria carta precatória como mandado/ofício. Designo a audiência para o dia 08/04/2020 às 10
horas e 30 minutos. Oficie-se o juízo deprecante informando da data da audiência. Ciência ao Ministério
Público. Caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao deprecante com as
homenagens do juízo. Publique-se, intimem-se e cumpra-se. Novo Progresso - PA, 6 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Titular da Vara Criminal
PROCESSO: 00059016420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Cartas
em: 06/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE DO SULPR
AUTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA CAMPINA GRANDE DO SUL REU:LUCINEY HENRIQUES SANTANA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
0005901-64.2019.8.14.0115 DESPACHO/MANDADO Cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua
finalidade servindo a própria carta precatória como mandado/ofício. Designo a audiência para o dia
08/04/2020 às 09 horas e 00 minutos. Oficie-se o juízo deprecante informando da data da audiência.
Ciência ao Ministério Público. Caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao
deprecante com as homenagens do juízo. Publique-se, intimem-se e cumpra-se. Novo Progresso - PA, 6
de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Titular da Vara Criminal
PROCESSO: 00059994920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
3046
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
cautelares, porem a fiança, mesmo após ser reduzida, não foi paga. É o relatório. Decido. Observo que a
acusado se encontra presa há 2 (dois) meses e 22 (vinte e dois) dias, mesmo ciente do arbitramento de
fiança, inferindo-se pelo lapso temporal decorrido entre a fixação da fiança e a presente data a sua
condição de hipossuficiente. Compulsando detidamente os autos com o objetivo de prolatar decisum no
que concerne a outorga de liberdade provisória, verifico que, neste momento, a prisão processual da
indiciada não é medida imperiosa, inexistindo a necessidade da custódia preventiva, já que a ré ficou
tempo suficiente na prisão para refletir sobre suas atitudes, sendo as cautelares substitutivas razoáveis e
suficientes para garantir a instrução criminal e evitar a prática de novas infrações. Posto isso, não incidindo
sobre o presente caso as regras do art. 323 e 324 do CPP, bem assim inexistindo as circunstâncias que
autorizam a decretação de prisão preventiva, as quais estão elencadas no artigo 312 do CPP, sendo as
cautelares medidas suficientes para garantir a instrução criminal, concedo à ré ILMA CAVALCANTE DA
SILVA, a LIBERDADE PROVISÓRIA COM DISPENSA DE FIANÇA, mediante o compromisso de cumprir
as medidas abaixo elencadas, sob pena de revogação do benefício e decretação de prisão preventiva: I)
apresentar comprovante de residência na escrivaria criminal desta comarca no prazo máximo de 5 (cinco)
dias, após soltura. II) comparecimento trimestral em juízo, até o dia 10 (dez), para justificar atividades
laborais e/ou educacionais e atualizar/confirmar seu endereço; III) comparecer perante a autoridade
judicial todas as vezes que intimada, nos termos do art. 350, do CPP. IV) proibição de mudar de
residência, sem autorização judicial, e de ausentar-se da comarca por mais de 8 (oito) dias sem prévia
comunicação a este juízo, informando o lugar onde será encontrada. V) a proibição da acusado de manter
contato testemunhas arroladas na denúncia por qualquer meio de comunicação, incluindo todos os meios
eletrônicos, sem exceção; VI) Recolhimento em seu domicílio no período noturno, assim compreendido
entre as 20h00 e 05h00, quando não estiver trabalhando e nos dias de folgas. VII) proibição de frequentar
determinados lugares, quais sejam, bares e casas noturnas, prostíbulos e outros ambientes similares, bem
como, consumir bebidas alcoólicas e outras drogas. A acusada deve ser advertida, desde já, que se
infringir tais obrigações e as medidas fixadas acima, sem motivo justo, ou praticar outra infração penal,
terá o benefício revogado e sua prisão decretada. Intime-se a acusada e expeça-se o Alvará de Soltura, no
qual deverão constar as condições impostas, devendo ser colocada em liberdade, salvo se por outro
motivo encontrar-se presa. Lavre-se o competente termo, que deverá ser assinado pelo réu. Ciência ao
Ministério Público e a defesa. Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO E
OFÍCIO, bem como ALVARÁ DE SOLTURA e TERMO DE COMPROMISSO, nos termos do provimento n.º
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional.
Novo Progresso, 06 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00083786020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 06/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE APARECIDA DE GOIANIA GO REU:NELK DAS NEVES SILVA
DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA.
0008378-60.2019.8.14.0115 DESPACHO/MANDADO Cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua
finalidade servindo a própria carta precatória como mandado/ofício. Designo a audiência para o dia
15/04/2020 às 10 horas e 15 minutos. Oficie-se o juízo deprecante informando da data da audiência.
Ciência ao Ministério Público. Caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-se ao
deprecante com as homenagens do juízo. Publique-se, intimem-se e cumpra-se. Novo Progresso - PA, 6
de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Titular da Vara Criminal
PROCESSO: 00083794520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 06/12/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE COLIDER MT AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO
GROSSO EXEQUENTE:DANIELE MOURA DE OLIVEIRA EXECUTADO:ALEXANDRE ANTONIO
GARCIA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. 0008379-45.2019.8.14.0115 DESPACHO/MANDADO Cumpra-se o ato deprecado,
conforme a sua finalidade servindo a própria carta precatória como mandado/ofício. Designo a audiência
para o dia 15/04/2020 às 10 horas e 45 minutos. Oficie-se o juízo deprecante informando da data da
audiência. Ciência ao Ministério Público. Caracterizada a impossibilidade de cumprimento do ato, devolva-
se ao deprecante com as homenagens do juízo. Publique-se, intimem-se e cumpra-se. Novo Progresso -
PA, 6 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Titular da Vara Criminal
PROCESSO: 00083993620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
3049
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
acusação, verifico que inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária
do(s) acusado(s). A denúncia está lastreada nas provas produzidas no inquérito policial, existindo indícios
suficientes da autoria e da materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada
pela defesa, suficiente para repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a
justa causa para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do CPP, MANTENHO O
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público, por não haver demonstração evidente
de excludente ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. Designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 07/04/2020 às 11 horas e 15 minutos. Intimem-se, pessoalmente, o(a)(s)
acusado(a), as testemunhas de acusação, o Ministério Público e o defensor dativo, para ciência e
comparecimento. Oficie-se à Comando da Polícia Militar Local/DEPOL, requisitando a presença dos
policiais militares/civis, arrolados como testemunhas de acusação, na audiência referida que acontecerá
na sala de audiência da Vara Criminal, cujo endereço encontra-se no rodapé deste despacho. Advirtam-se
as testemunhas de que o não comparecimento injustificado poderá importar em condução coercitiva,
aplicação de multa, processamento por crime de desobediência e condenação ao pagamento das custas
da diligência (artigos 218 e 219, CPP). Cientifique(m)-se o(a)(s) acusado(a)(s) de que o não atendimento a
intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato do processo, seguira sem sua
presença (artigo 367, CPP) e se, sem ele(a)(s), não possa ser realizado, poderá(ão) ser conduzido(a)(s)
(artigo 260, CPP). Depreque-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação e/ou do(s) réu(s) solto(s),
eventualmente residente em outra comarca, requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu
preso, intimando os sujeitos processuais para efeito de acompanhamento (artigo 222, CPP). Para a
hipótese de não localização da(s) pessoa(s) a ser(em) ouvida(s), dê-se vista a parte interessada, no prazo
de 15 (quinze) dias, se réu solto, e de 05 (cinco) dias, se réu preso. Fornecido(s) o(s) endereço(s),
intime(m)-se para comparecimento a audiência designada ou, se for o caso, depreque(m)-se sua(s)
inquirição(ões), requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, cientificando os sujeitos
processuais para acompanhamento. Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a
imediata devolução com o devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento, no prazo de
15 (quinze) dias. Cientifique-se o advogado de defesa/defensor dativo que deverá se comprometer a levar
a(s) testemunha(s), por ele arrolada(s), as quais residem nesta comarca, à audiência de instrução e
julgamento designada, independente de intimação. Advertindo-o que caso alguma testemunha não
compareça ao referido ato, será presumido que a parte desistiu de sua inquirição. Ciência ao MP e a
Defesa. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por
publicação no Diário de Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A
intimação do Ministério Público e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP).
Expeça-se o necessário para o cumprimento do ato. Cumpra-se. Serve cópia do presente como
MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 6 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00945877120158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019---DENUNCIADO:LUCAS RIBEIRO DA SILVA
Representante(s): OAB 11037 - CLAUDIONIR FARIAS (CURADOR DE AUSENTE) VITIMA:A. B.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº.: 0094587-71.2015.8.14.0115
DECISÃO Analisados os argumentos defensivos expostos nas respostas à acusação, verifico que
inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária do(s) acusado(s). A
denúncia está lastreada nas provas produzidas no inquérito policial, existindo indícios suficientes da
autoria e da materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada pela defesa,
suficiente para repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a justa causa
para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do CPP, MANTENHO O RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público, por não haver demonstração evidente de excludente
ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. Designo audiência de instrução e julgamento
para o dia 07/04/2020 às 09 horas e 00 minutos. Intimem-se, pessoalmente, o(a)(s) acusado(a), as
testemunhas de acusação, o Ministério Público e o defensor dativo, para ciência e comparecimento.
Oficie-se à Comando da Polícia Militar Local/DEPOL, requisitando a presença dos policiais militares/civis,
arrolados como testemunhas de acusação, na audiência referida que acontecerá na sala de audiência da
Vara Criminal, cujo endereço encontra-se no rodapé deste despacho. Advirtam-se as testemunhas de que
o não comparecimento injustificado poderá importar em condução coercitiva, aplicação de multa,
processamento por crime de desobediência e condenação ao pagamento das custas da diligência (artigos
218 e 219, CPP). Cientifique(m)-se o(a)(s) acusado(a)(s) de que o não atendimento a intimação para o
3053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato do processo, seguira sem sua presença (artigo 367,
CPP) e se, sem ele(a)(s), não possa ser realizado, poderá(ão) ser conduzido(a)(s) (artigo 260, CPP).
Depreque-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação e/ou do(s) réu(s) solto(s), eventualmente
residente em outra comarca, requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, intimando os
sujeitos processuais para efeito de acompanhamento (artigo 222, CPP). Para a hipótese de não
localização da(s) pessoa(s) a ser(em) ouvida(s), dê-se vista a parte interessada, no prazo de 15 (quinze)
dias, se réu solto, e de 05 (cinco) dias, se réu preso. Fornecido(s) o(s) endereço(s), intime(m)-se para
comparecimento a audiência designada ou, se for o caso, depreque(m)-se sua(s) inquirição(ões),
requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, cientificando os sujeitos processuais para
acompanhamento. Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a imediata devolução com o
devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento, no prazo de 15 (quinze) dias.
Cientifique-se o advogado de defesa/defensor dativo que deverá se comprometer a levar a(s)
testemunha(s), por ele arrolada(s), as quais residem nesta comarca, à audiência de instrução e julgamento
designada, independente de intimação. Advertindo-o que caso alguma testemunha não compareça ao
referido ato, será presumido que a parte desistiu de sua inquirição. Ciência ao MP e a Defesa. A intimação
do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no Diário de
Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A intimação do Ministério Público
e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP). Expeça-se o necessário para o
cumprimento do ato. Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO
nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009
daquele órgão correicional. Novo Progresso, 6 de dezembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 01115886920158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019---DENUNCIADO:DANIEL GARCIA DOS SANTOS
DENUNCIADO:A. C. O. E. DENUNCIADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº.:
0111588-69.2015.8.14.0115 DECISÃO Analisados os argumentos defensivos expostos nas respostas à
acusação, verifico que inexistem motivos para rejeição liminar da peça acusatória e absolvição sumária
do(s) acusado(s). A denúncia está lastreada nas provas produzidas no inquérito policial, existindo indícios
suficientes da autoria e da materialidade delitiva, não sendo a RESPOSTA À ACUSAÇÃO apresentada
pela defesa, suficiente para repelir, de plano os fatos descritos na peça acusatória. Reconheço, assim, a
justa causa para a ação penal e, portanto, nos termos do artigo 399 do CPP, MANTENHO O
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA formulada pelo Ministério Público, por não haver demonstração evidente
de excludente ilicitude ou qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP. Designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 07/04/2020 às 10 horas e 30 minutos. Intimem-se, pessoalmente, o(a)(s)
acusado(a), as testemunhas de acusação, o Ministério Público e o defensor dativo, para ciência e
comparecimento. Oficie-se à Comando da Polícia Militar Local/DEPOL, requisitando a presença dos
policiais militares/civis, arrolados como testemunhas de acusação, na audiência referida que acontecerá
na sala de audiência da Vara Criminal, cujo endereço encontra-se no rodapé deste despacho. Advirtam-se
as testemunhas de que o não comparecimento injustificado poderá importar em condução coercitiva,
aplicação de multa, processamento por crime de desobediência e condenação ao pagamento das custas
da diligência (artigos 218 e 219, CPP). Cientifique(m)-se o(a)(s) acusado(a)(s) de que o não atendimento a
intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato do processo, seguira sem sua
presença (artigo 367, CPP) e se, sem ele(a)(s), não possa ser realizado, poderá(ão) ser conduzido(a)(s)
(artigo 260, CPP). Depreque-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação e/ou do(s) réu(s) solto(s),
eventualmente residente em outra comarca, requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu
preso, intimando os sujeitos processuais para efeito de acompanhamento (artigo 222, CPP). Para a
hipótese de não localização da(s) pessoa(s) a ser(em) ouvida(s), dê-se vista a parte interessada, no prazo
de 15 (quinze) dias, se réu solto, e de 05 (cinco) dias, se réu preso. Fornecido(s) o(s) endereço(s),
intime(m)-se para comparecimento a audiência designada ou, se for o caso, depreque(m)-se sua(s)
inquirição(ões), requerendo prioridade de tramitação por se tratar de réu preso, cientificando os sujeitos
processuais para acompanhamento. Vencidos os prazos das deprecatas inquiritorias, solicite-se a
imediata devolução com o devido cumprimento ou que informe a respeito do seu andamento, no prazo de
15 (quinze) dias. Cientifique-se o advogado de defesa/defensor dativo que deverá se comprometer a levar
a(s) testemunha(s), por ele arrolada(s), as quais residem nesta comarca, à audiência de instrução e
julgamento designada, independente de intimação. Advertindo-o que caso alguma testemunha não
compareça ao referido ato, será presumido que a parte desistiu de sua inquirição. Ciência ao MP e a
Defesa. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por
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publicação no Diário de Justiça Eletrônica, incluindo o nome do acusado (artigo 370, §1º, CPP). A
intimação do Ministério Público e do(a) defensor(a) nomeado(a) será pessoal (artigo 370, § 4º, CPP).
Expeça-se o necessário para o cumprimento do ato. Cumpra-se. Serve cópia do presente como
MANDADO DE INTIMAÇÃO e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 6 de dezembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00038801820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---INDICIADO:EM APURAÇÃO VITIMA:C. L. . ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao R. Ministério Público para
manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora
de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00101384420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:A. S. S. INDICIADO:SELSO DA SILVA INDICIADO:DIONE GOMES DA
SILVA. ATO ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado
pelo Provimento nº 006/2009 - CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos
ao R. Ministério Público para manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA
GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00102042420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:LUCIANO DA COSTA DUARTE. ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao
R. Ministério Público para manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA
GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00102241520198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:A. S. INDICIADO:ANDRE DE SOUSA ASSUNCAO. ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao
R. Ministério Público para manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA
GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00103056120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:O. E. INDICIADO:MARCELO SILVA DE CASTRO RODRIGUES. ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao
R. Ministério Público para manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA
GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00105203720198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:O. E. INDICIADO:MARCELO SOUSA COSTA. ATO ORDINATÓRIO
CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009
- CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao R. Ministério Público para
manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora
de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00105584920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:O. E. FLAGRANTEADO:ODEISE FEITOSA PEREIRA. ATO
ORDINATÓRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 - CJRBM, corroborado pelo
Provimento nº 006/2009 - CJCI, considerando a conclusão de Inquérito Policial, tramitam-se os autos ao
R. Ministério Público para manifestação. Novo Progresso,PA, 8 de dezembro de 2019. RAYNARA
GUEDES DE ALMEIDA Diretora de Secretaria da Vara Criminal Comarca de Novo Progresso
PROCESSO: 00105983120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Inquérito
Policial em: 08/12/2019---VITIMA:O. E. INDICIADO:ITALO DA SILVA DE SOUSA INDICIADO:ADIRSON
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30/01/2020, saindo desde já o Sr. ANTONIO DE MELO FRANCO, advertida de tais condições e que o
descumprimento implicará na regressão de regime. DESPACHO EM AUDIÊNCIA: 1-Oficie-se à Diretoria
Escola Municipal IVANIA ROMIO CALLEGARO na comunidade Vila Issol KM 1000 situado neste
município de Novo Progresso ?PA para tomar conhecimento da presente decisão, devendo informar o
início do cumprimento, tarefas a se realizar, bem como quaisquer outras informações necessárias ao fiel
cumprimento da sentença e desta decisão. 2-Os pagamento das custas processuais e da prestação
pecuniária serão efetuados nos termos supracitados. 3-Acautele-se os autos em secretaria até o efetivo
cumprimento da sentença e ao seu findar e certificado o devido cumprimento da finalidade, devolva-se a
carta precatória ao juízo deprecante com as homenagens de praxe. 4-Fixo os honorários ao advogado
nomeado apenas para o ato o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), que deverão ser pagos pelo estado
do Pará em execução especifica. 5-Cientes os presente. 6-Presentes intimados. 7-Intime-se. 8-Cumpra-se.
Nada mais havendo, a MMª. Juiza mandou encerrar o presente termo. Eu........, Dirck Roberto da Silva,
Auxiliar Judiciário. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00040326620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 27/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA FEDERAL DA
SUBSECAO JUDICIARIA DE SANTAREM PA REU:ANTONIO DE MELO FRANCO AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA. Processo Nº 00040326620198140115 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU:
ANTONIO DE MELO FRANCO TERMO DE AUDIÊNCIA Ao vigésimo sétimo (27) dia do mês de
novembro (11) de dois mil e dezenove (2019), às 09hs30min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso,
Estado do Pará. Presente a MMª Juiza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o
representante do Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente o adv. nomeado somente
para o ato Dr. Igor Borges Pedriel OAB 27653 Réu presente: ANTONIO DE MELO FRANCO ABERTA A
AUDIENCIA: 1-A MMª Juíza leu as condições impostas pela sentença, no caso, explicadas as penas
restritivas de direitos impostas, consignou-se que a sentenciada deverá, quanto à pena de prestação de
serviços à comunidade: I) prestar os serviços junto a Escola Municipal IVANIA ROMIO CALLEGARO na
comunidade Vila Issol KM 1000 situado neste município de Novo Progresso -PA na razão de 2 (duas)
horas por dia pelo período de 1 (hum) anos e 3 (três) meses aonde as tarefas deverão ser prestadas de
forma gratuita, consistente em serviços a serem desempenhados nas dependências de tal instituição,
devendo a referida instituição confeccionar ficha de frequência e informar o seu fiel cumprimento, fica o réu
ciente que deverá pagar o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em favor da Escola Municipal IVANIA
ROMIO CALLEGARO na comunidade Vila Issol KM 1000, divididos em 20 (vinte) parcela de R$ 250,00
(duzentos e cinquenta reais) sendo a primeira parcela com vencimento para o dia 15/01/2020 e as demais
sequentemente e mensalmente até o findar das 20 (vinte) parcelas devendo o apenado procurar a direção
de tal instituição a afim de tomar ciência sobre os materiais e ou produtos que se fazem necessários em tal
instituição, devendo o autor do fato cumprir com o ora acordado e comprovar aplicação do valor através de
notas fiscais e recibo da direção da escola no prazo de 5 (cinco) e 5 (cinco) meses, conforme
compromisso ora firmado, fica desde já o réu condenado a pagar as custas do processo em documento de
arrecadação oficial do TJPA, sendo o vencimento do boleto de fls. 04 no valor de R$ 404,36 (quatrocentos
e quatro reais e trinta e seis centavos) com vencimento até o dia 30/12/2019, e o segundo boleto de fls.
04-v no valor de R$ 369,12 (trezentos e sessenta e nove reais e doze centavos)com vencimento até o dia
30/01/2020, saindo desde já o Sr. ANTONIO DE MELO FRANCO, advertida de tais condições e que o
descumprimento implicará na regressão de regime. DESPACHO EM AUDIÊNCIA: 1-Oficie-se à Diretoria
Escola Municipal IVANIA ROMIO CALLEGARO na comunidade Vila Issol KM 1000 situado neste
município de Novo Progresso -PA para tomar conhecimento da presente decisão, devendo informar o
início do cumprimento, tarefas a se realizar, bem como quaisquer outras informações necessárias ao fiel
cumprimento da sentença e desta decisão. 2-Os pagamento das custas processuais e da prestação
pecuniária serão efetuados nos termos supracitados. 3-Acautele-se os autos em secretaria até o efetivo
cumprimento da sentença e ao seu findar e certificado o devido cumprimento da finalidade, devolva-se a
carta precatória ao juízo deprecante com as homenagens de praxe. 4-Fixo os honorários ao advogado
nomeado apenas para o ato o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), que deverão ser pagos pelo estado
do Pará em execução especifica. 5-Cientes os presente. 6-Presentes intimados. 7-Intime-se. 8-Cumpra-se.
Nada mais havendo, a MMª. Juiza mandou encerrar o presente termo. Eu........, Dirck Roberto da Silva,
Auxiliar Judiciário. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00041348820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 27/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
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LORENZINI TERMO DE AUDIÊNCIA Ao vigésimo sétimo (27) dia do mês de novembro (11) de dois mil e
dezenove (2019), às 11hs45min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a
MMª Juiza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público
Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente o adv. Dr. Davi de Paula Leite OAB-MT 12146-O Réu presente:
ALTIR LORENZINI Testemunha ausente: CASIMIRO ENDERLE ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-Feito o pregão
de praxe, constatou-se a ausência da testemunha CASIMIRO ENDERLE, apesar de intimado. 2-A defesa
insiste na oitiva da testemunha CASIMIRO ENDERLE DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Tendo em vista
certidão de oficial de justiça de fls.25, bem como que a defesa se manifesta pela insistência da oitiva da
testemunha CASIMIRO ENDERLE, bem como a realização de convenio firmando entre Justiça Estadual e
a Justiça Federal com a disponibilização de sala de videoconferência, devolva-se a missiva com as
homenagens de estilo. 2-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o
presente termo que vai ser devidamente assinado, às 12hs00min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Ministério Público: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00041547920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 27/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:JOSE CARLOS DE
OLIVEIRA JUNIOR Representante(s): OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO) OAB
24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:ANTONIO BRAZ SANTIAGO
TESTEMUNHA:RAIMUNDO ABREU TESTEMUNHA:PEDRO COSTA GONCALVES DEPRECADO:JUIZO
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo Nº
00041547920198140115 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: JOSE CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR
TERMO DE AUDIÊNCIA Ao vigésimo sétimo (27) dia do mês de novembro (11) de dois mil e dezenove
(2019), às 11hs00min, nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª
Juiza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO. Presente o representante do Ministério Público Dr.
Gustavo de Queiroz Zenaide. Réu ausente: JOSE CARLOS DE OLIVEIRA JUNIOR Testemunha
ausentes: ANTONIO BRAS SANTIAGO, RAIMUNDO ABREU e PEDRO COSTA GONÇALVES. ABERTA
A AUDIÊNCIA: Feito o pregão de praxe, constatou-se a ausência das testemunhas réu ANTONIO BRAS
SANTIAGO, RAIMUNDO ABREU e PEDRO COSTA DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-Tendo em vista
certidões de oficial de justiça, bem como a realização de convenio firmando entre Justiça Estadual e a
Justiça Federal com a disponibilização de sala de videoconferência, devolva-se a missiva com as
homenagens de estilo. 2-Cientes os presentes. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o
presente termo que vai ser devidamente assinado, às 11hs15min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
Juíza de Direito Ministério Público:
PROCESSO: 00041556420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 27/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SUBSECAO JUDICIARIA
DE ITAITUBA JUSTICA FEDERAL AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:TIAGO DEFANTE
Representante(s): OAB 7.459-A - ULISSES DUATRE JUNIOR (ADVOGADO) TESTEMUNHA:RODRIGO
ALVES DOS SANTOS TESTEMUNHA:SUELI CARDOSO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo Nº 00041556420198140115 AUTOR:
MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: TIAGO DEFANTE TERMO DE AUDIÊNCIA Ao vigésimo sétimo (27) dia do
mês de novembro (11) de dois mil e dezenove (2019), às 10hs15min, nesta cidade e Comarca de Novo
Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juiza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO.
Presente o representante do Ministério Público Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Réu ausente: TIAGO
DEFANTE Testemunha ausentes: SUELI CARDOSO e RODRIGO ALVES DOS SANTOS ABERTA A
AUDIÊNCIA: Feito o pregão de praxe, constatou-se a ausência da testemunhas SUELI CARDOSO e
RODRIGO ALVES DOS SANTOS DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: Tendo em vista certidão de oficial de
justiça de fls. 24 e 26 informando que as testemunhas da defesa SUELI CARDOSO e RODRIGO ALVES
DOS SANTOS foram devidamente intimadas, entretanto após o pregão de praxe ficou constatado que não
se fizeram presentes, sendo assim frustrada a finalidade da carta precatória, devolva-se ao Juízo
Deprecante com as homenagens de estilo. Nada mais havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente
termo que vai ser devidamente assinado, às 10hs30min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Ministério Público:
PROCESSO: 00041573420198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 27/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE MARCELANDIA MT AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:JESUS DE MENEZES
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apresentar(em) sua RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO, contados da data da audiência supra, na qual
poderá(ao) arguir preliminares e alegar(em) tudo o que interesse à sua defesa, oferecer (em) documentos
e justificações, especificar (em) as provas que pretendem produzir e arrolar(em) testemunhas (art. 396-A
do CPP). Se o réu(s) citado(s), não comparecer na audiência e não apresentar(em) defesa ou não
constituir(em) defensor, façam os autos conclusos para nomeação de defensor dativo. Expeça-se carta
precatória, se necessário. Não encontrado o réu no endereço informado, façam vistas dos autos ao MP
para requerer o que entender de direito. Determino a Secretaria a proceder o recolhimento dos mandados
expedidos de fl. 27 e 28, sem cumprimento. Serve cópia do presente como MANDADO DE CITAÇÃO e
INTIMAÇÃO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o
Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 27 de novembro de 2019.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00565913920158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 27/11/2019---REU:RODRIGO MELCHERT DA SILVA REU:ARAO
MARIA DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
PROCESSO nº 0056591-39.2015.814.0115 I - RELATÓRIO Vistos e examinados os autos. Trata-se de
procedimento instaurado para apurar eventual prática do delito descrito no art. 46, parágrafo único, da Lei
nº 9.605/98, ocorrido em 31/07/2015 que possui pena de detenção de seis meses a um ano. O Ministério
Público, em fl. 48/49 requereu a extinção da punibilidade pela prescrição. É o relatório. Decido. II -
FUNDAMENTAÇÃO II.a- Da Prescrição da Pretensão Punitiva em face do Réu Rodrigo Melchert da Silva
O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade extingue-se, dentre outros casos, pela prescrição,
decadência ou perempção. Complementando, o artigo 109 do Código Penal fixa o lapso temporal para
operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da sentença final, In verbis: ¿Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se
pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº
12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o
máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos
e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior,
não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada
pela Lei nº 12.234, de 2010)¿. Conforme documento de identificação de fl. 15, constatasse que o Réu, na
data do fato, era menor de 21 anos, aplicando o art. 115, do CP, reduzindo-se de metade o prazo
prescricional. No caso dos autos, observo que entre a data do fato ou do último marco interruptivo da
prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele exigido do artigo 109, com
aplicação do art. 115. Assim, a extinção dos referidos autos, quanto ao réu, torna-se absolutamente
necessária, por tratar-se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. II.b- Da
Prescrição da Pretensão Punitiva Virtual em face do Réu Arão Maria da Silva A Emenda Constitucional n°
45/04 consagrou expressamente como direito e garantia fundamental do cidadão a razoável duração do
processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação. Positivou a ideia implícita, há muito
perfilhada, de proteção judicial efetiva num Estado Democrático de Direito e no próprio postulado da
dignidade da pessoa humana. Nesse contexto, o Estado não pode exercer eternamente o jus puniendi. O
poder punitivo estatal este deve ser exercido em tempo razoável, observando os direitos e garantias
fundamentais do cidadão. Pois bem, in casu, verifica-se o delito apurado se trata de crime de menor
potencial ofensivo, possuindo pena máxima de um ano, com prescrição em 04 (quatro) anos. No presente
caso, não houve recebimento de denúncia, tendo se passado mais de 03 (três) anos da data do fato.
Desta forma, de passado tantos anos desde a data do fato sem a abertura de ação penal e não tendo
Estado exercido o jus puniendi, há que se questionar se ainda há interesse processual para a continuação
da instrução, mesmo havendo prova de que trata-se de réu(s) primário(s), possui(em) bons antecedentes
e de que, em caso de eventual reconhecimento da culpabilidade, a pena mínima será a medida mais justa
a ser aplicada ao caso. Decisão tardia é ineficiente, desserve aos seus propósitos. A Ação Penal,
regularmente instaurada, deve prosseguir até sentença, aplicando-se o direito material ao fato narrado na
exordial. E um dos requisitos indispensáveis ao regular exercício do direito de ação é o interesse de agir,
que se biparte em: interesse-necessidade e interesse-utilidade da medida. Dessa forma, se por algum
motivo, a prática dos atos processuais se tornar inoportuna, irregular ou infrutífera, deve-se, a qualquer
momento, deliberar acerca de sua utilidade. A própria aplicação da pena se torna inconveniente. Partimos
da premissa de que embora exista o interesse do Estado no exercício da jurisdição, não lhe convém
acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade se possa extrair algum resultado útil para a
sociedade. Aceitar que um processo se encerre muitos anos após seu início é corroborar com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ineficiência estatal, confirmando assim, a máxima de Rui Barbosa de que ¿justiça tardia é injustiça¿.
Decorrido, portanto, lapso temporal superior ao estabelecido em abstrato, ou em decorrência da prescrição
tendo em vista a pena concreta, entre o recebimento da denúncia e o presente momento, impõe-se o
reconhecimento da extinção da punibilidade do autor do fato, haja vista o decurso do prazo prescricional.
Há que se reconhecer a prescrição pela pena projetada, em perspectiva ou virtual, fundada no princípio da
economia processual, que mais prestígio merece em sede de Juizados Especiais. A possibilidade de
reconhecimento da prescrição pela pena projetada já foi objeto de enunciado do FONAJE, de número 75,
verbis: ¿É possível o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva do Estado pela projeção da
pena a ser aplicada ao caso concreto¿. Assim já decidiu a Câmara Especial Recursal do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul: PRESCRIÇÃO ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. O processo, como
instrumento, não tem razão de ser, quando o único resultado previsível levará, inevitavelmente, ao
reconhecimento da ausência de pretensão punitiva. O interesse de agir exige da ação penal um resultado
útil. Se não houver aplicação possível de sanção, inexistirá justa causa para a ação penal. Assim, só uma
concepção teratológica do processo, concebido como autônomo, auto-suficiente e substancial, pode
sustentar a indispensabilidade da ação penal, mesmo sabendo-se que levará ao nada jurídico, ao zero
social. E a custas de desperdício de tempo e recursos materiais do Estado. Desta forma, demonstrado que
a pena projetada, na hipótese de uma condenação estará prescrita, deve-se declarar a prescrição, pois a
submissão do acusado ao processo decorre do interesse estatal em proteger o inocente e não intimidá-lo,
numa forma de aditamento da pena. DECISÃO: Apelo ministerial desprovido. (Apelação Crime nº
70006996870, CÂMARA ESPECIAL CRIMINAL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR SYLVIO
BAPTISTA NETO, JULGADO EM 07/12/04). Em consonância com esse entendimento, já decidiu o
Tribunal Regional Federal da 1ª Região: ¿PROCESSO PENAL. PRESCRIÇÃO ANTECIPADA, EM
PERSPECTIVA OU VIRTUAL. 1. A doutrina e a jurisprudência divergem, quanto à prescrição antecipada,
predominando, no entanto, a orientação que não a admite. 2. A prescrição antecipada evita um processo
inútil, um trabalho para nada, para chegar-se a um provimento jurisdicional de que nada vale, que de nada
servirá. Desse modo, há de reconhecer-se ausência do interesse de agir. 3. Não há lacunas no Direito, a
menos que se tenha o Direito como lei, ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse modo, não há falta de
amparo legal para aplicação da prescrição antecipada. 4. A doutrina da plenitude lógica do direito não
pode subsistir em face da velocidade com que a ciência do direito se movimenta, de sua força criadora,
acompanhando o progresso e as mudanças das relações sociais. Seguir a lei "à risca, quando destoantes
das regras contidas nas próprias relações sociais, seria mutilar a realidade e ofender a dignidade do
espírito humano, porfiosamente empenhado nas penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente"
(Pontes de Miranda). 5. "Se o Estado não exerceu o direito de punir em tempo socialmente eficaz e útil,
não convém levar à frente ações penais fundadas de logo ao completo insucesso"(Juiz Olindo Menezes).
6. "O jurista, como o viajante, deve estar pronto para o amanhã" (Benjamim Cardozo)¿ (RCCR
2002.34.00.028667-3/DF; RECURSO CRIMINAL, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO NETO,
TERCEIRA TURMA, 14/01/2005 DJ p.33). Urge ressaltar ainda que não se verificam circunstâncias
judiciais desfavoráveis ao réu. Dessa forma, na hipótese do mesmo ser sentenciado, em caso de eventual
condenação, a sanção imposta não seria fixada no patamar máximo de dois anos. Logo, considerando o
que determina o Artigo 59 do CP, constato que o réu NÃO REGISTRA antecedentes criminais, É
TECNICAMENTE PRIMÁRIO, conforme certidão nos autos. Sua CONDUTA SOCIAL é normal. Não há
elementos nos autos que permitam aferir sua PERSONALIDADE. OS MOTIVOS do crime são normais a
espécie. As CIRCUNSTÂNCIAS não são desfavoráveis ao mesmo. As CONSEQÜÊNCIAS do crime não
foram graves. Desse modo, a pena a ser aplicada seria próxima a pena mínima, sendo, por certo, inferior a
01 (um) ano. Assim, a pena aplicada já estaria prescrita, consoante previsão do artigo 109 do Código
Penal. Ora, o feito, se encontrava fulminado pela incidência da prescrição da pretensão punitiva do
Estado, considerada a pena projetada, em perspectiva ou virtual, nos termos dos arts. 107 e 109, ambos
do CP desde a data do fato, sem ter ocorrido o oferecimento de denúncia. É manifesta a falta de
interesse-utilidade superveniente nos autos, em razão do extenso lapso temporal decorrido. Caracterizada
está a carência de ação, ante a flagrante falta de uma das condições da ação, qual seja, falta interesse
processual. Atento ao princípio constitucional da razoável duração do processo, bem como os princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, corolários dos direitos e garantias fundamentais previstos na
Constituição da República, resta claro o reconhecimento antecipado da prescrição em razão da pena em
perspectiva, ensejando o extinção da pretensão punitiva estatal pela prescrição virtual, ou prescrição
antecipada. III - DISPOSITIVO. Isto posto, nos termos do artigo l07, IV c/c 109 Código Penal Brasileiro,
JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE E DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE
DO ESTADO em relação a RODRIGO MELCHERT DA SILVA. No sentido da fundamentação retro,
JULGO EXTINTA A PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL PELA PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA EM
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RELAÇÃO AO AUTOR DO FATO ARÃO MARIA DA SILVA. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se
dispensável, nos termos do enunciado 105 da FONAJE. Ciência ao MP. Transitada em julgado esta
sentença, arquivem-se os autos, dando as baixas nos registros e adotando-se todos os procedimentos de
praxe em casos desta natureza. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Novo Progresso, 27 de
novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal.
PROCESSO: 01535888420158140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Termo
Circunstanciado em: 27/11/2019---AUTOR DO FATO:IVANI SILVA DOS SANTOS VITIMA:R. S. M. .
PROCESSO nº 0153588-84.2015.814.0115 I - RELATÓRIO Vistos e examinados os autos. Trata-se de
procedimento instaurado para apurar eventual prática do delito descrito de desobediência, resistência e
dano qualificado. O Ministério Público, em fl. 40/42 requereu a extinção da punibilidade pela prescrição
com relação aos delitos de desobediência e resistência e promoção de arquivamento com relação ao
delito dano qualificado. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO II.a- Da Prescrição da Pretensão
Punitiva em face do delito de desobediência O artigo 107 do Código Penal dispõe que a punibilidade
extingue-se, dentre outros casos, pela prescrição, decadência ou perempção. Complementando, o artigo
109 do Código Penal fixa o lapso temporal para operar-se a prescrição antes do trânsito em julgado da
sentença final, In verbis: ¿Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o
disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada
ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da
pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede
a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito
anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o
máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010)¿. Conforme
documento de identificação de fl. 15, constatasse que o Réu, na data do fato, era menor de 21 anos,
aplicando o art. 115, do CP, reduzindo-se de metade o prazo prescricional. No caso dos autos, observo
que entre a data do fato ou do último marco interruptivo da prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso
temporal superior aquele exigido do artigo 109, com aplicação do art. 115. Assim, a extinção dos referidos
autos, quanto ao delito, torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição cogente, podendo
inclusive ser decretada de ofício. II.b- Da Prescrição da Pretensão Punitiva Virtual com relação ao delito de
resistência A Emenda Constitucional n° 45/04 consagrou expressamente como direito e garantia
fundamental do cidadão a razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua
tramitação. Positivou a ideia implícita, há muito perfilhada, de proteção judicial efetiva num Estado
Democrático de Direito e no próprio postulado da dignidade da pessoa humana. Nesse contexto, o Estado
não pode exercer eternamente o jus puniendi. O poder punitivo estatal este deve ser exercido em tempo
razoável, observando os direitos e garantias fundamentais do cidadão. Passado tantos anos desde a data
do fato sem a abertura de ação penal e não tendo Estado exercido o jus puniendi, há que se questionar se
ainda há interesse processual para a continuação da instrução, mesmo havendo prova de que trata-se de
réu(s) primário(s), possui(em) bons antecedentes e de que, em caso de eventual reconhecimento da
culpabilidade, a pena mínima será a medida mais justa a ser aplicada ao caso. Decisão tardia é ineficiente,
desserve aos seus propósitos. A Ação Penal, regularmente instaurada, deve prosseguir até sentença,
aplicando-se o direito material ao fato narrado na exordial. E um dos requisitos indispensáveis ao regular
exercício do direito de ação é o interesse de agir, que se biparte em: interesse-necessidade e interesse-
utilidade da medida. Dessa forma, se por algum motivo, a prática dos atos processuais se tornar
inoportuna, irregular ou infrutífera, deve-se, a qualquer momento, deliberar acerca de sua utilidade. A
própria aplicação da pena se torna inconveniente. Partimos da premissa de que embora exista o interesse
do Estado no exercício da jurisdição, não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade
se possa extrair algum resultado útil para a sociedade. Aceitar que um processo se encerre muitos anos
após seu início é corroborar com a ineficiência estatal, confirmando assim, a máxima de Rui Barbosa de
que ¿justiça tardia é injustiça¿. Decorrido, portanto, lapso temporal superior ao estabelecido em abstrato,
ou em decorrência da prescrição tendo em vista a pena concreta, entre o recebimento da denúncia e o
presente momento, impõe-se o reconhecimento da extinção da punibilidade do autor do fato, haja vista o
decurso do prazo prescricional. Há que se reconhecer a prescrição pela pena projetada, em perspectiva
ou virtual, fundada no princípio da economia processual, que mais prestígio merece em sede de Juizados
Especiais. A possibilidade de reconhecimento da prescrição pela pena projetada já foi objeto de enunciado
do FONAJE, de número 75, verbis: ¿É possível o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva do
Estado pela projeção da pena a ser aplicada ao caso concreto¿. Assim já decidiu a Câmara Especial
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Após dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos. Dê-se ciência as partes, ao MP e a autoridade
representante. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Novo Progresso, 27 de novembro de
2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00002814720148140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 28/11/2019---DENUNCIADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:ALEXANDRO SOARES OLIVEIRA DENUNCIADO:B. . EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 10 dias) A MMª Juíza de Direito Substituta da Vara Criminal da Comarca de Novo Progresso, DRª.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER, aos que o
presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo e Vara Criminal desta Comarca,
se processam os autos de AÇÃO PENAL (Proc. N°. 0000281-47.2014.8.14.0115), em que é réu
ALEXSANDRO SOARES OLIVEIRA, que em seu cumprimento INTIME o réu ALEXANDRO SOARES DE
OLIVEIRA (brasileiro, serviços gerais, natural de Pimenta Bueno/RO, nascido aos 29/10/1983, portador do
RG.: 5257668-SSP/PA, CPF.: 870.769.852-68, filho de Fernando da Silva Oliveira e Cândida da Aparecida
Soares Oliveira, ATUALMENTE EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO) para que tome ciência da
SENTENÇA prolatada em seu desfavor. Em anexo, cópia de sentença. E, para que não se alegue
ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado na forma da Lei e afixado cópia no átrio
deste Fórum. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará, aos vinte e
oito (28) dias do mês de novembro (11) do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, .............(Raimundo
Borges da Costa) Auxiliar Judiciário, o digitei. Eu...........(Raynara Guedes de Almeida), Diretora de
Secretaria Criminal, o conferi e subscrevi. RAYNARA GUEDES DE ALMEIDA Diretora da Secretaria
Criminal Comarca de Novo progresso/PA
PROCESSO: 00003086920108140115 PROCESSO ANTIGO: 201020001602
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 28/11/2019---AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:JOAO MARCOS
ALVES DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) OAB
15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REU:CARLOS SERAFIM PEREIRA Representante(s):
OAB 16630-A - JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16630-A - JULIANO FERREIRA
ROQUE (ADVOGADO) VITIMA:L. R. L. F. . PROCESSO nº 0000308-69.2010.814.0115 I - RELATÓRIO
Vistos e examinados os autos. Trata-se de Ação Penal movida contra CARLOS SERAFIM PEREIRA E
JOÃO MARCOS ALVES DE OLIVEIRA, para apurar eventual prática do delito descrito no art. 243, da Lei
nº 8.069/90, ocorrido em 13/02/2010, que possui pena de detenção de dois a quatro anos e multa. A
denúncia foi recebida em 14/05/2012, conforme fl. 50. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO II.a-
Da Prescrição da Pretensão Punitiva em face do Réu João Marcos Alves de Oliveira O artigo 107 do
Código Penal dispõe que a punibilidade extingue-se, dentre outros casos, pela prescrição, decadência ou
perempção. Complementando, o artigo 109 do Código Penal fixa o lapso temporal para operar-se a
prescrição antes do trânsito em julgado da sentença final, In verbis: ¿Art. 109. A prescrição, antes de
transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº
12.234, de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o
máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos
e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior,
não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada
pela Lei nº 12.234, de 2010)¿. Conforme documento de identificação de fl. 40, constatasse que o Réu, na
data do fato, era menor de 21 anos, aplicando o art. 115, do CP, reduzindo-se de metade o prazo
prescricional. No caso dos autos, observo que entre a data do fato ou do último marco interruptivo da
prescrição e o dia de hoje decorreu um lapso temporal superior aquele exigido do artigo 109, com
aplicação do art. 115. Assim, a extinção dos referidos autos, quanto ao réu, torna-se absolutamente
necessária, por tratar-se de disposição cogente, podendo inclusive ser decretada de ofício. III -
DISPOSITIVO. Isto posto, nos termos do artigo l07, IV c/c 109 Código Penal Brasileiro, JULGO EXTINTA
A PUNIBILIDADE E DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR PARTE DO ESTADO em
relação a João Marcos Alves de Oliveira. A intimação do(s) autor(es) do fato torna-se dispensável, nos
termos do enunciado 105 da FONAJE. Ciência ao MP. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Novo Progresso, 27 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00003086920108140115 PROCESSO ANTIGO: 201020001602
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
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Progresso, Estado do Pará. Presente a MMª Juíza de Direito LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO.
Presente o representante do Ministério Publico Dr. Gustavo de Queiroz Zenaide. Presente o adv. Dr.
Edson da Cruz da Silva OAB 14271. Réu presente: RAIRI LEAO RIBEIRO (Ofício de requisição de fl. 95)
ABERTA A AUDIÊNCIA: 1-Inicialmente passou-se ao interrogatório do Réu, que, assegurado prévia e
reservada entrevista com seu advogado, foi cientificado das imputações que lhe são endereçadas e
devidamente cientificado de seu direito ao silêncio, conforme mídia em anexo. 2- Em seguida, passou-se a
palavra para o patrono do Réu, que se manifestou pela revogação da prisão preventiva, conforme mídia
em anexo. 3- Considerando o pedido de revogação de prisão preventiva, o Representante do Ministério
Público se manifestou pelo indeferimento do requerimento, conforme mídia em anexo. 4- O Representante
do Ministério Público desiste da oitiva da testemunha ELCINEI FONSECA FERREIRA. 5 - Sem diligencias,
as partes pleitearam pela apresentação de memoriais finais. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: 1-
Homologo a desistência das testemunhas ¿Joana¿ e ¿amigo de Rairi¿, conforme requerido em fl. 109 e
da Testemunha ELCINEI FONSECA FERREIRA, requerido em audiência. 2- Considerando a desistência
da testemunha ELCINEI FONSECA FERREIRA, determino a Secretaria, COM URGÊNCIA, a solicitação
da devolução da Carta Precatória de fl. 84, sem cumprimento. 3 - Quanto ao pedido de revogação da
prisão preventiva formulado pela defesa, é cediço que o juiz poderá deferir o pedido de liberdade
provisória ao réu, quando verificar a inocorrência de quaisquer das hipóteses que autorizam a prisão
preventiva, que são aquelas estabelecidas no artigo 312, do Código de Processo Penal, que assim prevê,
in verbis: "art. 312 - a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria." Cabe destacar que a Constituição
Federal estabelece como direito fundamental do indivíduo a liberdade de locomoção em todo o território
nacional, assegurando-lhe o direito de ir, vir e permanecer. Portanto, a regra é a liberdade. A exceção é a
sua privação, nos termos da lei. Compulsando detidamente os autos com o objetivo de prolatar decisum
no que concerne a outorga de liberdade provisória, verifico que, neste momento, a prisão
processual do indiciado não é medida imperiosa, inexistindo a necessidade da custódia preventiva, já que
o réu é primário e colaborou com a instrução do feito, bem como que permanece preso desde dezembro
de 2018, sendo as cautelares substitutivas razoáveis e suficientes para garantir a instrução criminal e
evitar a prática de novas infrações. Desse modo, entendo necessárias as seguintes medidas que deverão
ser cumpridas sob pena de revogação do benefício e decretação de prisão preventiva: I) apresentar
comprovante de residência na escrivaria criminal desta comarca no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após
soltura. II) comparecimento mensal em juízo, até o dia 10 (dez), para justificar atividades e
atualizar/confirmar seu endereço; III) comparecer perante a autoridade judicial todas as vezes que
intimado. IV) proibição de mudar de residência, sem autorização judicial, e de ausentar-se da comarca por
mais de 10 (dez) dias sem prévia comunicação a este juízo, informando o lugar onde será encontrado. V)
Proibição de ingerir bebida alcoólica e frequentar festas e bares VI) Proibição de se aproximar a mais de
300 metros das testemunhas. VII) Recolhimento domiciliar após as 21h. O acusado deve ser advertido,
desde já, que se infringir tais obrigações e as medidas fixadas acima, sem motivo justo, ou praticar outra
infração penal, terá o benefício revogado e sua prisão decretada. Ante o exposto, concedo
a liberdade provisória ao réu, RAIRI LEAO RIBEIRO, mediante a satisfação das medidas fixadas acima.
Expeça-se o Alvará de Soltura, o qual deverá constar as condições impostas, salvo se por outro motivo
encontrar-se preso. Intime-se a vítima desta decisão. 4- Vistas dos autos as partes para apresentação de
memoriais finais, iniciando-se pelo Ministério Público. 5-Cientes os presentes. Cumpra-se Nada mais
havendo, mandou a MMª Juíza encerrar o presente termo que vai ser devidamente assinado, às
09hs55min. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Promotor: Adv.: Réu:
PROCESSO: 00007241320058140115 PROCESSO ANTIGO: 200520006188
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação:
Inquérito Policial em: 29/11/2019---VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
INDICIADO:JORGE ANDRE DE ALMEIDA SEADE INDICIADO:CLAUDIOVALDO DA SILVA REGO
INDICIADO:CELSO GOMES DE ARAUJO INDICIADO:JOSE VALOTE CORDEIRO FILHO
INDICIADO:MAURO SERGIO ALVES DA SILVA INDICIADO:SARGENTO CESAR INDICIADO:WILSON
LEME INDICIADO:CLINEU CAMARGO NANTES. Proc. nº.: 00007241320058140115 DECISÃO Vistos e
examinados os autos. Tratam-se os autos de ação penal movida pelo Ministério Público Estadual em face
de policiais militares (art. 155, §2º, II e IV, do Código Penal) e por indivíduos civis ( art. 180, §1º, c/c art. 29,
do Código Penal), narrando que em novembro de 2001, os policiais militares denunciados furtaram, com
abuso de confiança, do Pátio da Policia Militar, objetos relacionados a apreensões e posteriormente
revendiam tais bens para os indivíduos civis, que foram denunciados pelo delito de receptação qualificada.
Em fl. 89/90, consta manifestação de desmembramento do processo, entendendo que os crimes que
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foram praticados por policiais militares são considerados crimes militares, processados e julgados perante
a Justiça Militar, com a continuidade do processo em face dos indivíduos civis. É o relatório. Decido.
Compulsando os autos, verifico que assiste razão ao Representante do Ministério Público desta Comarca
de Novo Progresso/PA sobre a competência da Justiça Militar para apuração dos delitos praticados pelos
Policiais Militares, senão vejamos. Apesar da capitulação atribuída na denúncia, entendo que os fatos se
amoldam ao art. 303, §2º, do Código Penal Militar, que prescreve: ¿Peculato Art. 303. Apropriar-se de
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em
razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de três a quinze
anos. Peculato-furto § 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou detenção do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou contribui para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio,
valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de militar ou de funcionário.¿ Desta forma, resta
patente a aplicação do art. 9º, do Código Penal Militar. In Verbis: Art. 9º Consideram-se crimes militares,
em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; Isso posto, entendo
que o processamento e julgamento da ação penal de atos por policiais militares no exercício de suas
funções compete a Justiça Militar, devendo os autos nesta Comarca prosseguirem em face do delito de
receptação praticado por indivíduos civis. Diante do exposto, determino o desmembramento do processo,
extraindo-se cópia integral dos autos e encaminhamento para a Justiça Militar do Estado do Pará, para
processamento e julgamento dos crimes militares praticados por policiais militares. Após, retornem os
autos conclusos. Cumpra-se. Serve cópia do presente como OFÍCIO nos termos do provimento n.º
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional.
Novo Progresso, 28 de janeiro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta
Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00015260620088140115 PROCESSO ANTIGO: 200820007571
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Pedido
de Prisão Temporária em: 29/11/2019---AUTOR:ANTONIO CARLOS CORREA DA SILVA
REU:RAIMUNDO RODRIGUES DE SOUSA. Processo nº 00015260620088140115 REPRESENTAÇ¿O
PRIS¿O TEMPORÁRIA DECIS¿O Vistos etc. O Delegado de Polícia de Novo Progresso/PA representou
em fl. 02/03 pela decretação da PRIS¿O TEMPORÁRIA em face do Representado RAIMUNDO
RODRIGUES DE SOUSA. Em fl. 09/10 consta parecer ministerial opinando pelo deferimento do feito.
Vieram os autos conclusos para decisão. Assim relatados, passo a decidir. Devido o grande lapso
temporal entre a representação e a presente data, entendo que ocorreu a perda do objeto quanto ao
Requerimento. Outrossim, constato que eventual prática delitiva estaria prescrita, razão pela qual entendo
inoportuno a expedição de Oficio para a Autoridade Policial, conforme requisitado em fl. 15. Na época do
cometimento da infração penal, o art. 213, do CP possuía a seguinte redação: ¿Art. 213 - Constranger
mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça: Pena - reclusão, de três a oito anos.¿
Posteriormente, a Lei nº 12.015/2009 acrescentou o tipo do estupro de vulnerável previsto no art. 217-A,
passando o crime a ter pena de reclusão de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. Desta forma, como a alteração foi
prejudicial ao Réu, deverá ser aplicada a legislação em vigor na data da prática da infração, inclusive para
fins de cálculo do instituto da prescrição. Diante do exposto, indefiro a representação de prisão temporária
e com base na fundamentação acima determino o arquivamento dos autos. Ciência ao Ministério Público.
Novo Progresso, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito
Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
PROCESSO: 00018077820168140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECANTE:SUBSECAO JUDICIARIA DE ITAITUBA JUSTICA
FEDERAL DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO/PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:MADEMOL LAMINADOS
TRANSPORTE E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA REU:PAULO MARQUES BARBOSA. Processo nº.:
0001807-78.2016.8.14.0115 DECISÃO Considerando as informações nos autos quanto ao cumprimento
da finalidade do ato deprecado, determino, COM URGÊNCIA, a devolução da Carta Precatória ao juízo de
origem com as homenagens de estilo, dando-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Novo Progresso, 29 de
novembro de 2019 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela
Vara Criminal
PROCESSO: 00072503920188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2019---VITIMA:M. S. S. DENUNCIADO:HECTOR FABIO
MORENO ALBORNOZ Representante(s): OAB 20461-A - ELISABETE APARECIDA DOS SANTOS
3073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
(ADVOGADO) OAB 10186-O - LUSSIVALDO FERNADES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11810 - JOSE
CARLOS PEREIRA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.
Processo nº 00072503920188140115 DESPACHO Recebo o recurso de apelação interposto pela defesa,
uma vez preenchidos os pressupostos para sua interposição. Intime-se o defensor do Réu para que no
prazo legal, apresente as razões recursais, de acordo, inclusive, com certidão de fl. 219. Após, vista dos
autos ao Ministério Público para contrarrazões, com posterior encaminhamento a Superior Instância.
Cumpra-se. Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00084724220188140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE RIO
VERDE DE MATO GROSSO MS REU:CM MESSIAS COMERCIO ME. Processo nº
00084724220188140115 DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO Redesigno a audiência para o dia 19/02/2020,
as 09:15. Serve a própria carta por cópia como mandado/oficio. Oficie-se ao Juízo Deprecante para
ciência da audiência e providências cabíveis. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se. Cumpra-se,
servindo o presente, por cópia, como MANDADO DE INTIMAÇÃO/OFÍCIO, nos termos do provimento nº
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele órgão
correicional. Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00111587020198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SAO
MIGUEL DO OESTE SC AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
REU:CLEVITON DE LIMA DE CARVALHO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº 00111587020198140115 R.H DECISÃO/OFÍCIO
Verifico que a finalidade do ato é a intimação de Réu preso para comparecimento em audiência designada
para o dia 17/12/2019, na sede do juízo deprecante. Desta forma, considerando a impossibilidade de
cumprimento do ato, qual seja, comparecimento de Réu preso no juízo deprecante, determino a
devolução, com urgência, da Carta Precatória, com as homenagens de estilo ao Juízo Deprecante.
Cumpra-se, servindo o presente, por cópia, como OFÍCIO, nos termos do provimento nº 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele órgão correicional. Novo
Progresso/PA, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta
Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00111786120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ALTAMIRA PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REU:EDIVAGNO SILVA FERREIRA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº 00111786120198140115 R.H DECISÃO Trata-se
de Carta Precatória para acompanhar o cumprimento de comparecimento bimestral em juízo. Desta forma,
determino o cumprimento do ato, conforme sua finalidade. Determino à Secretaria certificar o
comparecimento voluntário do Réu em juízo para justificar suas atividades. Desde já, em caso de não
comparecimento do Réu, após a certificação, determino a devolução da Carta Precatória, com as
homenagens de estilo ao Juízo Deprecante. Cumpra-se, servindo o presente, por cópia, como OFÍCIO,
nos termos do provimento nº 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº
11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00111794620198140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE APARECIDA
DE GOIANIA REU:JOSE EVANGELISTA MOREIRA VITIMA:E. F. S. E. DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO PA. Processo nº
00111794620198140115 R.H DECISÃO Trata-se de Carta Precatória para acompanhar e fiscalizar o
cumprimento de condições impostas ao Réus, como o comparecimento mensal em juízo. Desta forma,
determino o cumprimento do ato, conforme sua finalidade. Determino à Secretaria certificar o
comparecimento voluntário do Réu em juízo para justificar suas atividades. Considerando que a
determinação de suspensão do processo perduraria pelo prazo de 02 (dois) anos, ou seja, até 09/11/2019,
3074
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
após a certificação, determino a devolução da Carta Precatória, com as homenagens de estilo ao Juízo
Deprecante. Cumpra-se, servindo o presente, por cópia, como OFÍCIO, nos termos do provimento nº
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele órgão
correicional. Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2019. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de
Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00116798320178140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Carta
Precatória Criminal em: 29/11/2019---DEPRECANTE:VARA UNICA DA SUBSECAO JUDICIARIA DE
ALTAMIRA PA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO
PROGRESSO PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU:FERNANDO GABRIEL WOLF.
ãProcesso nº.: 0011679-83.2017.8.14.0115 DESPACHO Considerando a Certidão retro, renove-se, COM
URGÊNCIA, o cumprimento do ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta por
cópia como mandado/oficio. Após o cumprimento, determino a devolução da Carta Precatória, com as
homenagens e cautelas de praxe. Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÇÃO
e OFÍCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov.
N.º11/2009 daquele órgão correicional. Novo Progresso, 29 de novembro de 2019 LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal
PROCESSO: 00119379320178140115 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Ação: Petição
Criminal em: 29/11/2019---REQUERENTE:MUNICIPIO DE NOVO PROGRESSO PA Representante(s):
OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº 00119379320178140115
REQUERIMENTO DE NOMEAÇÃO DE FIEL DEPOSITÁRIO Requerente: Município de Novo
Progresso/PA - Prefeitura Municipal. Advogado: Edson da Cruz da Silva, OAB/PA 14.271 DECIS¿O Vistos
etc. O Requerente pleiteou a nomeação de fiel depositário de veículo para ser utilizado pela Divisão
Municipal de Trânsito de Novo Progresso/PA - DITRANP. Em fl. 32 consta manifestação ministerial
pleiteando o indeferimento do feito. Vieram os autos conclusos para decisão. Assim relatados, passo a
decidir. Devido o grande lapso temporal entre o protocolo e a presente data, entendo que ocorreu a perda
do objeto quanto ao Requerimento, já que, inclusive, o procedimento onde supostamente o veículo teria
sido apreendido encontra-se arquivado, conforme certidão de fl. 30. Diante do exposto, indefiro o
requerimento de nomeação de fiel depositário e com base na fundamentação acima determino o
arquivamento dos autos. Ciência as partes. Após, arquive-se. Novo Progresso, 29 de novembro de 2019.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Criminal.
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
A Doutora KÁTIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza de direito titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, ao terceiro dia do mês de dezembro de 2019, República Federativa do Brasil, faz
saber ao nacional ALOÍSIO NASCIMENTO PINTO, brasileiro, filho de Luiz Torres Pinto e Maria Cleonilde
Pacheco do Nascimento, com endereço em local incerto e não sabido, que devido não ter sido localizado
para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias, a fim de
tomar ciência da SENTENÇA prolatada por este Juízo em 19/11/2019, nos autos da AÇÃO DE
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR E COLOCAÇÃO DE CRIANÇA EM FAMÍLIA SUBSTITUTA. a qual,
na íntegra, diz: PROCESSO Nº 0001282-73.2016.8.14.0058. SENTENÇA. PROCESSO: 0001282-
73.2016.8.14.0058 Ação de Destituição do Poder Familiar e Colocação de Criança em Família substituta
Pelo presente considera-se intimado o advogado do Requerente de todo teor Sentença. Trata-se de Ação0
de Destituição do Poder Familiar e Colocação de Criança em Família Substituta proposta pelo Ministério
Público do Estado do Pará em favor da criança J.V.F.P, em face de sua genitora Marciana Corrêa Farias e
de seu genitor Aloísio Nascimento Pinto, tendo como postulantes à adoção BENEDITA AUXILIADORA
NUNES GUEDES e JUNIOR ANDRADE BARBOSA, Aduz a inicial que a criança foi entregue pela mãe
biológica aos postulantes quando tinha poucos dias de vida, tendo como vista que a genitora não queria
cuidar do infante. Desde então, os requerentes tratam da criança como filho seu. Em audiência, foram
colhidos os depoimentos dos postulantes e da mãe biológica(fls26/28), ocasião em que todos ficaram
cientes das consequências advindas da adoção. O pai biológico da criança, apesar de ter sido intimado,
não compareceu. No mesmo ato, a defesa dativa apresentou contestação, e a guarda provisória da
criança foi deferida aos postulantes. Estudo Social elaborado pelo Setor Psicossocial deste
Tribunal(fls.34,36). Manifestações favoráveis à adoção apresentada pelo Ministério Público(fl.38),e pela
defesa. Certidões de Antecedentes criminais negativas de ambos os postulantes (fls.49 e 50). Estudo de
Adoção com Destituição do Poder Familiar, mais atualizado, foi juntado aos aautos9fl.53,56). A respeito
dele as partes apresentaram manifestação. Este juízo converteu o julgamento em diligência, pois
constatou que o requerido Aloísio não havia sido citado. Realizada a citação por Edital do requerido, não
se constituiu advogado, motivo pelo qual se nomeou curador especial, que apresentou contestação por
negativa geral. Brevemente relatado. Decido. É de grande relevância nos depoimentos prestados em juízo
pela mãe biológica da criança e pelos postulantes á adoção, consoante podemos constatar pelas
transcrições abaixo. À postulante BENEDITA relatou que cria o menor desde que este tinha 16 dias de
nascido; que tinha dificuldade para engravidar, daí porque o interesse em encontrar uma criança para
adotar, que foi procurada pelo Conselho Tutelar que lhe apresentou a situação da mãe biológica; que na
época morava no Interior do Munícipio, mas atualmente reside no Centro, pois a criança já está em idade
escolar, tendo sete anos de idade e cursando a 1ª série na Escola Mariana Dias; que a depoente trabalha
como manicure e seu companheiro como pescador, que possui outro filho de 11 meses de idade, sendo
esse, biológico, que foi a depoente quem escolheu o nome da criança..(ffl.27).O postulante JUNIOR
declarou: que era casada que era casada há doze anos e não tinha filho biológico, motivo pelo qual
procurou o Conselho Tutelar na busca de um filho para adoção, que foram apresentados á mãe biológica e
quando a criança estava com 16 dias de nascida, foi entregue á criação dos requerentes; que tem certeza
de seu objetivo em adotar a criança; QUE não têm notícias do pai biológico; que a mãe biológica pouco vê
a acriança, que recentemente nasceu seu segundo filho, desta vez biológico, que Vinicius está estudando;
que o trata como filho.(fl.27).A mãe biológica MARCIANA disse que resolveu entregar a criança para
adoção pois não tinha condições de criar, que não se arrepende de seu ato pois a criança está sendo bem
cuidada, que o pai biológico nem chegou a aceitar a criança como filho, pois achavam que não era seu,
não tendo contato com o menor, quanto ao seu paradeiro só se sabe dizer que mora em Altamira, não
sabendo declinar seu endereço, que têm consciência dos eventuais efeitos deste processos, que têm
contato eventual com a criança quando vê na rua.(fl.28).Os estudos sócio pedagógicos, considerados
3077
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
documentos de enorme valia para a elucidação dos fatos neste processo, trouxeram a situação verificada
com os postulantes, bem como a mãe biológica da criança. Constando como favorável á adoção. Cuida-
se a adoção de uma filiação exclusivamente jurídica, que não se encontra em situação de desamparo ou
abandono, colocando-o em família substituta, cujo lar seja harmonioso, estruturado, estabilizado e
propiciador de adequada assistência material, moral e educacional. Visa-se salvaguardar a criança de todo
tipo de exploração, violência, crueldade e opressão, bem como a assegurar-lhe oportunidades e facilidade
para que se desenvolva física, mental e socialmente, em condições dignas. Na espécie sob exame, os
postulantes cuidam da infante desde recém-nascido, quando lhes foi entregue. Os requisitos gerais
exigidos pelos artigos 165 e169, cumulados com o art.156, todos da lei nº8.069/90, para a colocação em
família substituta, mediante a destituição do pátrio poder, foram satisfeitos. O mesmo se diga quanto aos
pressupostos específicos, previstos nos artigos 40 e seguintes da norma invocada. Os postulantes são
maiores de dezoito anos, têm mais que dezesseis anos além da idade do adotando, bem como não são
ascendentes. E nem irmão deste. No que concerne aos pais biológicos, segundo o que consta nos autos,
o genitor encontra-se em local incerto e não sabido, não tendo contato com a criança. Quanto a mãe
biológica, esta não faz qualquer questão de manter o poder familiar sobre a criança, sequer mantendo
contato com ela. Quanto a aquiescência do adotando, extrai-se dos autos, que este possui relação de
afetividade recíproca com os postulantes, não havendo dúvida que está de acordo com a adoção.
Acrescendo ainda que do cotejo dos referidos estudos social e pedagógico com os relatos colhidos em
audiência, verifica-se que há relação de afetividade entre os envolvidos, bem como ambiente familiar
adequado. Extrai-se outrossim, que a adoção propiciará reais vantagens ao infante. Por fim, tenho que o
estágio de convivência deve ser dispensado, á conta de que a criança está na companhia dos
interessados por tempo suficiente para se poder avaliar a conveniência da constituição do vínculo. Desta
forma, estando preenchida as exigências legais que disciplinam a matéria, deve a pretensão inicial
prosperar. Por todo o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para destituir Marciana Corrêa Farias e
Aloísio Nascimento Pinto do pátrio poder sobre J.V.F, P. e conceder a adoção desta a BENEDITA
AUXILIADORA NUNES GUEDES e JUNIOR DE ANDRADE BARBOSA, Após o trânsito em julgado,
expeça-se mandado de inscrição desta Sentença no cartório de Registro Civil onde se encontra o assento
de nascimento do infante, consignando o nome dos adotantes como pais, em como o nome de seus
ascendentes. No mesmo mandado- que será arquivado e do qual não fornecerá certidão- deverá ser
determinado o cancelamento do registro original de J.V.F.P. Ficam vedadas quaisquer observações
acerca da origem do ato nas certidões do novo registro. Os dados originais, entretanto, deverão
permanecer arquivados para salvaguarda de direitos, a critério da autoridade judiciária. Honorários
advocatícios dativos Felipe Nazareth e Rutiléia Tozetti, no valor de R$:500,00 cada um. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Intime-se, pessoalmente, a advogada dativa. Ciência ao Ministério Público.
Senador José Porfírio, 19 de novembro de 2019.Kátia Tatiana Amorim de Sousa, Juíza de Direito da
Comarca de Senador José Porfírio.
EDITAL DE CITAÇÃO
§3º, da Lei nº 11.343/2006. E como não foi encontrado (a) para ser citado (a) pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos do CPP), para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta o (a) acusado (a) poderá arguir preliminares,
alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas até o número de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando
necessário. Advertindo-o (a) de que se forem arroladas testemunhas residentes em Comarcas contíguas
ou regiões metropolitanas, elas serão ouvidas na Comarca de sua residência e, intimadas, afirmarem a
impossibilidade de comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu comparecimento espontâneo.
Ficando ciente que, uma vez não apresentada a referida defesa no prazo legal, ser-lhe-á nomeado
Defensor Público (art. 396-A c/c 406, §3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-la e igual
procedimento será adotado se declarar que não possui advogado constituído. Assim, para que chegue ao
conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital, na
forma da Lei. Dado e passado nesta comarca de Senador José Porfírio, aos 20 (vinte) dias do mês de
novembro de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª
Entrância, subscrevi e assino em conformidade com o artigo 1º, § 1º, inciso IX, do Provimento 006/2006-
CJRMB, com aplicação autorizada pelo Provimento nº 006/2009-CJCI.
A Doutora KÁTIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza de Direito do Estado do Pará, Titular da Vara
Única da Comarca de Senador José Porfírio, faz saber ao sentenciado ESMILDO JOSÉ SOUZA SILVA,
conhecido como ¿Irmão¿ ou ¿Aldair¿, brasileiro, convivente, Comerciante, maranhense de Araioses,
nascido aos 15/04/1974, portador do RG nº 2799759 SSP/SP, filho de Maria Auxiliadora Souza Silva e de
José Gomes da Silva, com endereço declarado nos autos como sendo Travessa Coronel Tenório,
Mercantil Confiança, fundos, bairro Linhares, cidade de Senador José Porfírio, e que devido não ter sido
localizado para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL para que o sentenciado ao
norte identificado tome ciência da sentença absolutória prolatada por este Juízo Criminal aos 16/10/2018,
nos autos do Processo Crime nº 0000111-23.2012.8.14.0058, que, na íntegra, diz: PROCESSO Nº
0000111-23.2012.8.14.0058. SENTENÇA. Trata-se de Ação Penal proposta pelo Ministério Público em
desfavor ESMILDO JOSÉ SOUZA SILVA, qualificado nos autos, pela prática do crime descritos no art.
180, do CPB, por ter adquirido coisa que sabia ser produto de crime, bem como pelo crime disposto no art.
12, da Lei nº 10.826/03, visto possuir irregularmente arma de fogo de uso permitido. O réu foi denunciado,
também, pela prática do crime de ameaça (art. 147, do CPB), mas já houve sentença reconhecendo a sua
prescrição (fl. 80), prosseguindo o feito somente em relação aos crimes de receptação e posse ilegal de
arma de fogo de uso permitido. Narra a inicial que, na noite do dia 09.12.12, o réu ameaçou a vítima, sua
companheira, de morte, caso ela não o obedecesse em tudo. Ademais, foi apurado que o denunciado
mantinha em sua residência um revólver calibre 32, municiado com seis projéteis. Descreve, ainda, que o
réu mantinha em seu poder um aparelho celular, do qual sabia sua origem ilícita. Auto de Apresentação e
Apreensão (fl. 28). Recebimento da denúncia no dia 18 de abril de 2012 (fl. 41). Resposta à Acusação às
fls. 51/53. Em audiência de instrução, foi ouvida apenas a testemunha Maria Irecê Gonzaga de Souza (fl.
110), visto que o Ministério Público desistiu da oitiva das demais (fl. 111). Tanto a acusação quanto a
defesa informaram que não havia mais provas a serem produzidas (fls. 113 e 114). O Representante do
Ministério Público apresentou Memoriais Finais pugnando pela condenação do réu (fls. 115/116). E a
defesa pugnou pela absolvição (fls. 117/122). Brevemente relatado. Decido. Repiso que o feito se encontra
em curso somente em relação aos crimes de receptação e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido,
pois já houve sentença reconhecendo a prescrição quanto aos crimes de ameaça (fl. 80). Portanto, passo
a analisar a autoria e materialidade dos crimes que se imputam ao réu DA RECEPTAÇÃO. O crime de
receptação, capitulado no art. 180, do CPB, que tem a seguinte descrição: Adquirir, receber, transportar,
conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte. Durante todo o curso instrutório, a materialidade delitiva
não restou comprovada, vez que, nos autos, não se encontra qualquer indicativo de que o réu era sabedor
da proveniência ilícita do aparelho celular (marca LG, modelo T330, cor rosa). Além disso, não se encontra
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
no bojo do caderno processual elementos concretos de que o citado aparelho tenha sido produto de crime
(furto, roubo, etc). Para restar caracterizada a citada infração penal, deve restar comprovado o elemento
subjetivo, compreendido como a ciência de que se adquire, recebe ou oculta coisa procedente de crime ou
de que se influi para tal aquisição, recebimento ou ocultação por parte de terceiros bona fide (dolo
genérico) e o fim de proveito próprio ou alheio (dolo específico). (NELSON HUNGRIA, Comentários ao
Código penal). Abaixo colaciono entendimento jurisprudencial acerca da insuficiência de prova quanto ao
elemento subjetivo do tipo (saber que tal coisa é produto de crime). APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME
CONTRA O PATRIMÔNIO. RECEPTAÇÃO SIMPLES. AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO AO
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO. ARTIGO 155 DO ESTATUTO ADJETIVO. PRINCÍPIO DO FAVOR
REI. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. INSUFICIENCIA PROBATÓRIA. DOLO. Não se pode extrair da
apreensão de três garrafas de bebidas alcoólicas em poder da acusada, pelas quais ela teria pagado o
valor de dez reais, o seu conhecimento de que estas seriam produto de crime. Frágeis os elementos
probatórios, conflagra-se dúvida insuperável quanto à presença do elemento subjetivo do tipo, a resultar
na absolvição da acusada. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 155 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. A
condenação igualmente não subsiste quando ausentes elementos judicializados que vinculem a acusada
aos itens receptados, não sendo suficiente para atender ao regramento do artigo 155 do Código de
Processo Penal, na situação específica dos autos, a ratificação, pelo policial militar responsável pelo
flagrante, de seu relato administrativo, uma vez que o agente de segurança deixou absolutamente claro no
início de seu depoimento que não se recordava como e com quem os objetos foram localizados, se
limitando a dizer que a leitura procedida pelo magistrado procedia . Princípio do favor rei, em sua espécie
in dúbio pro reo, reconhecido. Absolvição proclamada. RECURSO PROVIDO. (Apelação Crime Nº
70079202644, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandro Luz Portal, Julgado
em 11/10/2018). Deste modo, no presente caso, não há subsunção do fato à norma penal do art. 180, do
CPB, no qual se tem como elementar do tipo coisa que sabe ser produto de crime. DA POSSE ILEGAL DE
ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. Quanto ao crime descrito no art. 12, da Lei nº 10.826/03 (posse
ilegal de arma de fogo de uso permitido), temos o seguinte: Possuir ou manter sob sua guarda arma de
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no
interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. Não obstante ter havido a apreensão da
arma e munições (fl. 28), o Ministério Público não se desincumbiu de provar que sua posse se encontrava
em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Não encontro nos autos comprovação de que a
arma apreendida estava na posse irregular do réu. Friso que, por diversas vezes, a autoridade policial foi
oficiada (desde abril de 2013) a apresentar documentação acerca da procedência da arma (fls. 48, 54, 55,
59). Entretanto, quando finalmente atendeu aos ofícios (julho de 2017), juntou-se aos autos informações
sem qualquer vinculação com a arma apreendida em posse do réu (fls. 60/64). Assim, pela ausência de
provas acerca da procedência da arma apreendida, bem como da ciência do réu sobre a procedência do
aparelho celular (marca LG, modelo T330, cor rosa), somadas à informação de não mais existirem provas
a serem produzidas (fl. 113), não há como decretar a condenação do réu, tendo em vista a aplicação do
princípio penal constitucional da presunção de inocência, especificadamente o in dubio pro reo. Isto posto,
julgo improcedente a pretensão punitiva estatal e ABSOLVO ESMILDO JOSÉ SOUZA SILVA do crime de
receptação (art. 180, do CPB), bem como do crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (art.
12, da Lei nº 10.826/03), com fulcro no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Sem
condenação em custas. Proceda-se a devolução da fiança, devidamente corrigida. Fixo em R$ 600,00 os
honorários da defensora nomeada. Publique-se e registre-se. Intimem-se o réu, pessoalmente. Caso não
encontrado, intime-se por edital. Intime-se, pessoalmente, a defesa por se tratar de defensor dativo. Dê-se
ciência ao Ministério Público. Após certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa nos autos e arquivem-se.
Senador José Porfírio-PA, 16 de outubro de 2018. Kátia Tatiana Amorim de Sousa. Juíza de Direito da
Comarca de Senador José Porfírio¿. Aos 14 (quatorze) dias do mês de agosto do ano de 2019 (dois mil e
dezessete). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância, digitei e subscrevo
conforme Provimento nº 006/2009-CJCI.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Excelentíssima Senhora Na Priscila da Cruz, Juíza Substituto da Comarca de Senador José Porfírio,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc...
FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação Cumprimento de Sentença, sob o n°
0003161-81.2017.8.14.0058, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, em favor de A.T.F.B representada por
sua genitora Srª Vanessa da Silva Tenorio em face de Ebert Cristian Farias Barbosa, atualmente em lugar
ignorado, como não há como ser encontrado para ser INTIMADO pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIME-SE o requerido Ebert Cristian Farias Barbosa,
plenamente capaz, do inteiro teor da SENTENÇA prolatada por este juízo, que na íntegra, diz:
¿SENTENÇA Cuidam os presentes autos de cumprimento de sentença em ação de alimentos proposta
pelo Ministério Público Estadual. De acordo com certidão à fl. 40 dos autos, a parte requerente, por meio
de sua representante legal, não apresentou manifestação de interesse no feito, apesar de devidamente
intimada para tanto, importando em ausência de interesse de agir superveniente. O Ministério Público já
havia se manifestado pela extinção do feito sem resolução de mérito. Brevemente relatado. Decido. Em
face do exposto, configurada a desídia da parte autora, DECLARO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, nos termos do art. 485, inciso III, do CPC. Ciência ao Ministério Público.
Intime-se a parte requerente, por sua representante legal. Caso não seja encontrada por mudança
temporária ou definitiva de endereço, sem aviso prévio ao juízo, dê-se, desde já por intimada (art. 274,
parágrafo único, do CPC). Se por outro motivo não for encontrado, defiro a intimação por edital. Intime-se
a parte requerida por edital. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Sem custas, em razão da justiça
gratuita deferida. Senador José Porfírio-PA, 06 de novembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa
Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Excelentíssima Senhora Na Priscila da Cruz, Juíza Substituto da Comarca de Senador José Porfírio,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc...
FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação Averiguação de Paternidade, sob o n°
0003202-48.2017.8.14.0058, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, em favor de Y.A representada por sua
genitora Srª Samara Bispo Andrade em face de Lucivaldo Miranda da Silva, atualmente em lugar ignorado,
como não há como ser encontrado para ser INTIMADO pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com
prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIME-SE o requerido LUCIVALDO MIRANDA DA SILVA, plenamente
capaz, do inteiro teor da SENTENÇA prolatada por este juízo, que na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Trata-se
de Aç¿o de Investigação de Paternidade proposta pelo Ministério Público Estadual, em favor de Y.A,
representada por sua genitora S.B.A., em face de L.M.D.S. Em fase de instrução probatória, foi realizado
exame de DNA, no qual se atestou que o requerido não é o pai biológico da criança (fl. 42 e ss). As partes
não apresentaram manifestação. Brevemente relatado. Decido. Trata-se de ação de investigação de
paternidade, na qual a parte autora pugna pelo reconhecimento judicial da paternidade do investigado.
Para instrução do feito, foi determinada a realização de exame de DNA, com intimação e comparecimento
das partes. O laudo técnico, emitido por profissional habilitado, atesta que o requerido não é o pai
biológico do investigante. Ante o exposto, JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos
formulados pela parte requerente, e com fundamento no art. 487, inciso I, do CPC extingo o processo com
resolução de mérito. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se as partes. Caso não as encontre para
intimação, defiro a intimação por edital, pelo prazo de 20 dias. De outra forma, havendo mudança de
endereço, definitiva ou temporária, sem prévia comunicação ao juízo, desde já, tenho por válida a
intimação (art. 274, parágrafo único, do CPC). Custas e honorários a serem suportados pela parte
requerente, ficando suspensa a exigibilidade, consoante previsão do §3º, do art. 98, do CPC, tendo em
vista a gratuidade de justiça deferida Após o trânsito em julgado, arquive-se. Senador José Porfírio-PA, 10
de julho de 2019. Antônio Fernando de Carvalho Vilar Juiz de Direito respondendo pela Vara Única da
Comarca de Senador José Porfírio
E D I T AL INTIMAÇÃO
20 (VINTE) DIAS
A Doutora KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza de Direito do Estado do Pará, Titular pela Vara
Única da Comarca de Senador José Porfírio, faz saber ao nacional CARIOLANO BARBOSA RAMOS
NETO, brasileiro, CPF: Nº 170.311.763-87, residente e domiciliado, À RUA MAJOR PEDRO SAMPAIO,
400, RODOLFO TEÓFILO PARQUE ARAXÁ ¿ CEP: 60430-180, FORTALEZA-CE, que devido não ter
sido localizado para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte)
dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por este Juízo em 06/02/2019, nos autos da Ação Penal
nº 0000163-53.2011.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿Processo n° PROCESSO Nº 0000163-
53.2011.8.14.0058 - SENTENÇA O réu CORIOLANO BARBOSA RAMOS NETO foi denunciado pela
prática do crime previsto no artigo 171, do CPB, cuja pena é de reclusão, de um a cinco anos, e multa, de
quinhentos mil réis a dez contos de réis. Conforme consta da denúncia que os fatos ocorreram em meados
do ano de 2006. A denúncia foi ofertada em 26 de abril de 2011, sendo recebida em 10 de junho de 2011.
Determinada a citação pessoal, o réu não foi localizado, tendo sido procedida sua citação via edital, a
partir da qual não apresentou manifestação. Em vista disso, o processo e o prazo prescricional foram
suspensos (fl. 141). No entanto, em decisão proferida à fl. 164, deu-se continuidade à ação penal.
Brevemente relatado. Decido. Analisando os autos, verifico que os fatos ocorreram há quase treze anos.
Não há nenhuma notícia que evidência que o réu deveria, caso condenado fosse, a receber pena acima
do mínimo legal, ou seja um ano de reclusão. Entendo que na presente ação penal deva ser reconhecida a
chamada prescrição virtual. Assim me refiro pois não vejo nenhuma utilidade em manter o processo em
curso, após tantos anos da ocorrência do fato, sem qualquer perspectiva se prosseguimento útil da lide.
Passados mais de treze anos, seria necessária a realização da instrução para a caminhada até a
sentença, mesmo sabendo que em caso de eventual condenação a prescrição retroativa será certa? Deixo
consignado que o direito é uma ciência dinâmica e dialética que se transforma e acompanha os anseios da
sociedade que o aplica e, no caso em apreço, o tempo decorrido desde acontecimento dos fatos, já muito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
E D I T AL INTIMAÇÃO
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20 (VINTE) DIAS
A Doutora KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza de Direito do Estado do Pará, Titular pela Vara
Única da Comarca de Senador José Porfírio, faz saber ao nacional JOSÉ CANTUARIO LUZ, residente e
domiciliado, VILA BOM JARDIM, TRAVESSÃO DO PACAJÁ, FAZENDA DO ARI RESENDE, MUNICIPIO
DE PACAJÁ-PA, que devido não ter sido localizado para ser intimado pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por este
Juízo em 21/06/2018, nos autos da Ação de Alimentos com Pedido de Liminar nº 0003163-
51.2017.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿Processo n° PROCESSO Nº 0003163-51.2017.8.14.0058
SENTENÇA Vistos, etc. Cuidam os presentes autos de Ação de Alimentos proposta pelo Ministério Público
Estadual. De acordo com certidão à fl. 30 dos autos, a parte requerente, por meio de sua representante
legal, não apresentou manifestação de interesse no feito. Brevemente relatado. Decido. Em face do
exposto, configurada a desídia da parte autora, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, inciso III, do CPC. Ciência ao Ministério Público. Intime-se a parte requerente, por sua
representante legal. Caso não seja encontrada por mudança temporária ou definitiva de endereço, sem
aviso prévio ao juízo, dê-se, desde já por intimada (art. 274, parágrafo único, do CPC). Se por outro motivo
não for encontrado, defiro a intimação por edital. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Sem custas, em
razão da justiça gratuita deferida. Senador José Porfírio-PA, 21 de junho de 2018. Kátia Tatiana Amorim
de Sousa Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Excelentíssima Senhora Dr.ª KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza de direito titular da Comarca
de Senador José Porfírio, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim
conferidas por Lei, etc... FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este
Juízo e expediente da Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação Divorcio
Litigioso, sob o n° 0001526-94.2019.8.14.0058, REQUERENTE: MARINELIA PEREIRA MACHADO,
REPRESENTANTE: DR. FELIPE WALLAN DA COSTA NAZARETH, REQUERIDO: FAGNER SOUZA DA
SILVA, atualmente em lugar ignorado, como não há como ser encontrado para ser INTIMADO
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIME-SE o
requerido FAGNER SOUZA DA SILVA, plenamente capaz, do inteiro teor da SENTENÇA prolatada por
este juízo, que na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Trata-se de acordo firmando entre as partes, em audiência (fl.
28), em cujo termo foi conciliado acerca do divórcio. A guarda das crianças M.M.D.S. e K.M.D.S. ficará
com a genitora, resguardado o livre direito de visitas do genitor em data e horário a ser previamente
combinado entre as partes. Ademais, foi estipulado que o requerido pagará, a título de pensão alimentícia
à parte requerente, o valor correspondente a 30% do valor de sua aposentadoria (R$ 299,40), a ser pago
diretamente à representante legal, em sua conta bancária, com desconto diretamente feito pelo INSS.
Houve manifestação favorável do Ministério Público e do advogado da parte requerente pela homologação
do acordo. Brevemente relatado. Decido. Considerando satisfeitas as exigências legais, HOMOLOGO
POR SENTENÇA para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo de vontade descrito, que se
regerá pelas cláusulas nele estabelecidas, o fazendo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III,
alínea b, do CPC. Partes dispensadas do pagamento das custas remanescentes, se houver (art. 90, §3º,
do CPC). Ciência ao Ministério Público. Intimem-se as partes. Caso não as encontre para intimação, defiro
a intimação por edital. De outra forma, havendo mudança de endereço, definitiva ou temporária, sem
prévia comunicação ao juízo, desde já, tenho por válida a intimação (art. 274, parágrafo único, do CPC).
Oficie-se ao INSS acerca do que fora acordado entre as partes quanto ao desconto de 30% a ser
repassado à representante legal, em conta bancária de sua titularidade. P.R.C. Senador José Porfírio-PA,
12 de agosto de 2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa Juíza de Direito da Comarca de Senador José
Porfírio
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Excelentíssima Senhora MM Katia Tatiana Amorim de Sousa, Juíza de Direito Titular da Comarca de
Senador José Porfírio, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim
conferidas por Lei, etc... FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este
Juízo e expediente da Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Alimentos,
sob o n° 0000322-49.2018.8.14.0058, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, em favor de Carlos Daniel da
Silva Souza representado por sua genitora Sr.ª Ana Cleia Nascimento da Silva em face de Charles da
Conceição Souza, residido atualmente em lugar ignorado, como não há como ser encontrado para ser
INTIMADO pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIME-
SE o requerente C.D.D.S por meio de sua representante legal ANA CLEIA NASCIMENTO DA SILVA e o
requerido CHARLES DA CONCEIÇÃO SOUZA, plenamente capaz, do inteiro teor do DESPACHO
prolatada por este juízo, que na íntegra, diz: DELIBERAÇ¿O EM AUDIÊNCIA: SENTENÇA: Vistos, etc.
Trata-se de ação de alimentos proposta pelo Ministério Público, atuando em favor do menor Carlos Daniel
da Silva, por sua representante legal Ana Cleia Nascimento da Silva, em face de Charles da Conceição de
Souza. No que tange à representante do autor, a mesma foi devidamente intimada, porém não
compareceu à presente audiência, o que autoriza a extinção do feito. Nos termos da Lei de Ação de
Alimentos, no seu art. 7º, o não comparecimento da parte autora determina o arquivamento dos autos. Isto
posto, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, com base no art. 7º da Lei nº 5.478/68
C/C art. 485, VI, do CPC, e, via de consequência, revogo a decisão de concessão de alimentos provisórios
às fls. 07. Sentença publicada em audiência. Intime-se o requerente, através de sua representante legal,
via DJE. Intime-se o requerido, também por DJE. Intime-se, pessoalmente, a defensora dativa. Fixo
honorários advocatícios à defensora dativa, nos termos do art. 85, § 2º, c/c § 8º, do CPC, na importância
de R$ 500,00 (quinhentos reais). Sem custas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Nada mais
havendo, mandou a MM. Juíza encerrar este termo. Eu _________, Éder César Medeiros de Oliveira,
Analista Judiciário, o digitei e subscrevo.
INTIMAÇÃO ADVOGADO.
Resenha: 09/12/2019 acervo 09/12/2019- Vara única da Comarca de Senador José Porfírio.
PROCESSSO: 0000884-58.2018.8.14.0058. Ação de MONITORIA, REQUERENTE: INALDO BATISTA DE
ALBUQUERQUE, I BATISTA DE ALBUQUERQUE, REPRESENTANTE: FELIPE WALLAN DA COSTA
NAZARETH (OAB-PA Nº 250741), REQUERIDO: CONSELHO ESCOLAR GILKA CABRAL,
REPRESENTANTE: Dr. ª YASMIN PENA DE SOUSA ESHRIQUE (ADVOGADO OAB/PA Nº 22.791).
Desde já fica o Patrono do REQUERENTE intimado para no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o
efetivo recolhimento das custas processuais especificadas de pesquisa Bacenjud nos autos acima
referidos conforme despacho judicial abaixo transcrito: 01 ¿ Compulsando os autos, verifico que a UNAJ
juntou certidão às fls. 112/113 informando que o exequente não pagou as custas relativas à pesquisa
BacenJud, mas sim, custas de naturezas diversas (diligência de oficial de justiça, requerimento de busca e
apreensão e expedição e mandado). Portanto, intime-se o exequente por meio do seu advogado para, no
prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o efetivo recolhimento das custas processuais específicas de
pesquisa BacenJud, bem como para que requeira o que entender de direito quanto ao pagamento
realizado a maior. 02 ¿ Após, façam-me os autos conclusos. Senador José Porfírio-PA, 23 de outubro de
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2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa Juíza de Direito Titular da Comarca de Senador José Porfírio
INTIMAÇÃO ADVOGADO.
Resenha: 09/12/2019 acervo 09/12/2019- Vara única da Comarca de Senador José Porfírio.
PROCESSSO: 0002484-80.2019.8.14.0058. Ação ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C AÇÃO
DE COBRANÇA POR ATIVIDADE INSALUBRE, REQUERENTE: INOCENCIO MORAES, GLEISON
MEDEIROS LOUREIRO, REPRESENTANTE: FELIPE WALLAN DA COSTA NAZARETH (OAB-PA Nº
250741), REQUERIDO: MUNICIPIO DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, REPRESENTANTE: DIRCEU
BIANCARDI. Desde já fica o Patrono dos REQUERENTES intimado para no prazo de 15 (quinze) dias,
para apresentar impugnação nos autos acima referidos conforme despacho judicial abaixo transcrito: 01 ¿
Tendo em vista a apresentação de contestação às fls. 187/197, cuja tempestividade foi certificada às fls.
198, intimem-se os autores, por meio do seu causídico, para apresentar impugnação no prazo de 15
(quinze) dias. 02 ¿ Após, com ou sem manifestação, façam-me os autos conclusos com as devidas
certificações. Senador José Porfírio-PA, 22 de novembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa
Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio
INTIMAÇÃO ADVOGADO.
Resenha: 09/12/2019 acervo 09/12/2019- Vara única da Comarca de Senador José Porfírio.
PROCESSSO: 0091663-64.2015.8.14.0058. Ação de INTERDITO PROIBITÓRIO COM PEDIDO DE
LIMINAR C/C AÇÃO INIBITORIA, REQUERENTE: BELO SUN MINERAÇÃO LTDA, REPRESENTANTE:
KEILANI SANTOS DE OLIVEIRA, ADVOGADO: Dr. OTACILIO LINO JUNIOR (OAB-PA Nº 10.256),
REQUERIDO: COOPERATIVA MISTA DOS GARIMPEIROS DA RESSACA ITATA GALOOURO VERDE E
ILHA DA FAZENDA COOMGRIF, REPRESENTANTE: Dr. MATHEUS BARRETO DOS SANTOS (OAB/PA
Nº 20.917). Desde já fica o Patrono do REQUERENTE e REQUERIDO devidamente intimados da Decisão
deste juízo nos autos acima referidos conforme despacho judicial abaixo transcrito: DECIS¿O vistos etc.
Trata-se de Ação de Interdito Proibitório com Pedido Liminar visando que os requeridos Valdemir Rats do
Nascimento (¿Quati¿), Francisco Pereira da Silva (¿Piauí¿) e José Pereira Cunha (¿Pirulito¿), diretores da
Cooperativa Mista dos Garimpeiros da Ressaca, Itata, Galo, Ouro Verde e Ilha da Fazenda ¿ COOMGRIF,
bem como outros membros desta cooperativa, se abstenham de praticar atos de ameaça à posse dos
imóveis e patrimônio da autora, cuja área discutida é um imóvel de aproximadamente 19.600 m² na Vila da
Ressaca e proximidades, destinado ao Projeto Volta Grande, de autoria da promovente. Às fls. 148/151 a
Defensoria Pública Estadual ingressou na lide baseada no art. 554, § 1º, do NCPC, arguindo a
incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar a demanda, pleiteando a remessa à Vara
Agrária de Altamira. A promovente impugnou o pedido da Defensoria Pública (fls. 153/164), sob a
alegação, em síntese, que a Defensoria Pública não possui mais o direito de ingressar na lide, de modo
que sua aceitação só poderia ocorrer no início do processo, bem como defendendo que a competência
não é da referida Vara especializada. Brevemente relatado. Decido. Inicialmente, cumpre destacar que a
incompetência absoluta é matéria que deve ser reconhecida pelo magistrado em qualquer fase processual,
não se limitando a ser arguida em sede de contestação, como ocorre na incompetência relativa (art. 65,
caput, do NCPC), consoante inteligência do art. 64, § 1º, do NCPC, a seguir transcrito: Art. 64. A
incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 1º A
incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de
ofício. Ora, o legislador conferiu proteção especial às competências absolutas, de modo que o dispositivo
legal acima dispõe, expressamente, que a incompetência absoluta pode ser alegada em quaisquer fase e
jurisdição em que o processo se encontre, devendo, ainda, ser declarada ex officio. Assim sendo, não
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merece prosperar a tese levantada pela parte autora de não reconhecimento da incompetência absoluta
deste Juízo por estabilização da demanda. Ato contínuo, verifico que o litígio dos autos versa sobre
disputa coletiva de posse de terra rural, visto que há diversas pessoas, ligadas à cooperativa COOMGRIF,
pugnando pelo direito de exercer a posse e explorar a área ora reivindicada pela requerente. Nesse
sentido, a Constituição Federal de 1988 previu a criação de varas especializadas para julgamento de
questões tal qual a discutida nos presentes autos. O art. 126 da Carta Magna estabelece que ¿Para dirimir
conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência
exclusiva para questões agrárias¿. Saliento que a redação constitucional é ratificada pelo art. 167 da
Constituição Estadual do Pará. Em caráter regulamentador, tais varas foram criadas através da Lei
Complementar nº 14/1993, que em seu art. 1º estabelece que ¿ficam criadas, no Poder Judiciário do
Estado, dez varas privativas na área do Direito Agrário, Minerário e Ambiental¿. O art. 3º da citada
legislação complementar afirma que: ¿Art. 3º - Aos juízes agrários, minerários e ambientais, além da
competência geral, para os juízes de Direito, ressalvada a privativa da Justiça Federal, compete processar
e julgar as causas relativas: a) ao Estatuto da Terra e Códigos Florestal, de Mineração, Águas, Caça,
Pesca e Legislações complementares; b) ao meio ambiente e à política agrícola, agrária, fundiária,
minerária e ambiental; c) aos registros públicos, no que se referirem às áreas rurais; d) ao crédito, à
tributação e à previdência rurais e, e) aos delitos cuja motivação for predominantemente agrária, minerária,
fundiária e ambiental.¿ Ademais, o art. 1º, da Resolução 018/2005, do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará ¿ TJ/PA, dispõe que: ¿As questões agrárias sujeitas à competência das Varas Agrárias são as ações
que envolvam litígios coletivos pela posse e propriedade da terra em área rural¿. Portanto, considerando
que o objeto da presente lide é um litígio de interesse coletivo pela posse de terra em área rural do
Município de Senador José Porfírio, nitidamente a competência para o seu processamento e julgamento é
da Vara Agrária de Altamira-PA, por expressa previsão contida no art. 1º, IV, da Resolução nº 021/2006,
deste TJ/PA, cujo teor passo a transcrever: ¿Art. 1º - Ficam estabelecidas no Poder Judiciário do Estado
do Pará, cinco(5) Regiões Agrárias, assim definidas: [...] IV ¿ Região Agrária de Altamira: [...] 10- Senador
José Porfírio¿ Por fim, dispenso a intimação prévia das partes, pois filio-me ao entendimento do
Enunciado nº 04 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, qual seja: ¿Na
declaração de incompetência absoluta não se aplica o disposto no art. 10, parte final, do CPC/2015¿. Ante
ao exposto, acolho a exceção de incompetência arguida pela Defensoria Pública do Pará e, em
consequência, declino da competência para a Vara Agrária de Altamira-PA, devendo a Secretaria proceder
com as diligências necessárias. Intimem-se as partes, por seus representantes processuais. Senador José
Porfírio-PA, 24 de setembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa Juíza de Direito da Comarca de
Senador José Porfírio.
3088
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COMARCA DE PORTEL
proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00019733020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:MANOEL MENDES CORDEIRO Representante(s): DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ (DEFENSOR) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença
proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00019810720198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:FRANCINETE GOMES DA SILVA REQUERIDO:JOAO ALVES DA
SILVA PROCURADOR(A):A DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA. CERTIDÃO DE
TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do
Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00023422420198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Retificação ou Suprimento
ou Restauração de Registro Ci em: 06/12/2019---REQUERENTE:RENATO QUEIROZ RODRIGUES
Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
ENVOLVIDO:VIRGILIA RODRIGUES DOS SANTOS. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico
o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza
da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00032461520178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Monitória em: 06/12/2019---
REQUERENTE:A J DE A NUNES CIA LTDA ME Representante(s): OAB 11485 - EVANDRO CRUZ DE
SOUZA (ADVOGADO) REQUERENTE:ADENILSON JARDIM DE ARAUJO NUNES Representante(s):
OAB 11485 - EVANDRO CRUZ DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE PORTEL
REPRESENTANTE:MANOEL OLIVEIRA DOS SANTOS. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO
Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce
Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00042346520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Execução de Alimentos em:
06/12/2019---MENOR:D. O. N. A. Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) EXEQUENTE:ROZINETE FERREIRA DO NASCIMENTO Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EXECUTADO:DONIS
LOBATO ALVES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00042346520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Execução de Alimentos em:
06/12/2019---MENOR:D. O. N. A. Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) EXEQUENTE:ROZINETE FERREIRA DO NASCIMENTO Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EXECUTADO:DONIS
LOBATO ALVES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00044208820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Retificação ou Suprimento
ou Restauração de Registro Ci em: 06/12/2019---REQUERENTE:WASLEI DA SILVA LOBO
Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
ENVOLVIDO:OSINALDO PASTANA LOBO. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito
em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva
Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00044208820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Retificação ou Suprimento
ou Restauração de Registro Ci em: 06/12/2019---REQUERENTE:WASLEI DA SILVA LOBO
Representante(s): OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
ENVOLVIDO:OSINALDO PASTANA LOBO. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito
3090
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva
Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00058288520178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Execução de Alimentos em:
06/12/2019---EXEQUENTE:K. V. S. M. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:GELCIRENE DE SOUZA MACHADO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
EXECUTADO:EDERSON DE ALMEIDA SILVA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o
trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza
da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00058288520178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Execução de Alimentos em:
06/12/2019---EXEQUENTE:K. V. S. M. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:GELCIRENE DE SOUZA MACHADO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
EXECUTADO:EDERSON DE ALMEIDA SILVA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o
trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza
da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00061085620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:MARCIA VALERIA NUNES RODRIGUES Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:JUSCELY DE
SOUZA CARDOSO. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00061288120168140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Ação Civil Pública Cível em:
06/12/2019---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PORTEL REQUERIDO:MUNICIPIO DE BREVES REQUERIDO:ESTADO DO PARA ENVOLVIDO:MARIA
DILMA ARAUJO TIAGO. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00061882020178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento do Juizado
Especial Cível em: 06/12/2019---REQUERENTE:JELCILENE FERREIRA DA SILVA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA
RODRIGUES (ADVOGADO) . CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado
da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista
judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00064714320178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Mandado de Segurança
Cível em: 06/12/2019---REQUERENTE:LYGIA DOS SANTOS CARDOSO Representante(s): OAB 11294 -
ANA CERES MESQUITA TORRES (ADVOGADO) REQUERIDO:MANOEL OLIVEIRA DOS SANTOS.
CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos
autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00069656820188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Ação de Alimentos em:
06/12/2019---REPRESENTANTE:RAYANE SOUSA DE ALMEIDA Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:E. G. A. C. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:ENIELSON ALVES DA
COSTA. CERTIDÃO De ordem, Certifico que nesta data foi encaminhado o presente auto processual para
ciência, ao Douto Representante do Parquet, Drº. Rodrigo Silva Vasconcelos. Portel, 06 de dezembro de
2019 Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00069820720188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Guarda em: 06/12/2019---
REQUERENTE:RENISON SILVA SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:MARIA CRISTINA PANTOJA ALVES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM
3091
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento.
Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00069820720188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Guarda em: 06/12/2019---
REQUERENTE:RENISON SILVA SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:MARIA CRISTINA PANTOJA ALVES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM
JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento.
Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00076382720198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:MANOEL MARIO NUNES Representante(s): DEFENSOR P£BLICO
(DEFENSOR) REQUERIDO:SINDICATO DOS SERINGUEIROS DO ESTADO DO PARA SINDSEPA
REPRESENTANTE:MIGUEL NUNES DA SILVA. CERTIDÃO De ordem, Certifico que nesta data foi
encaminhado o presente auto processual para ciência, ao Douto Representante do Parquet, Drº. Rodrigo
Silva Vasconcelos. Portel, 06 de dezembro de 2019 Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00078591020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:ROSILENE LOPES MACHADO DO NASCIMENTO Representante(s):
DEFENSOR P£BLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:JEFERSON MENDOCA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO
EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em
comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00078591020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/12/2019---REQUERENTE:ROSILENE LOPES MACHADO DO NASCIMENTO Representante(s):
DEFENSOR P£BLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:JEFERSON MENDOCA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO
EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em
comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00080988220178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Averiguação de Paternidade
em: 06/12/2019---REQUERENTE:A. G. C. S. Representante(s): OAB 19721 - YURI ADALBERTO
MASCARENHAS PARANHOS (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ANDREZA CARDOSO DA SILVA
Representante(s): OAB 19721 - YURI ADALBERTO MASCARENHAS PARANHOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:CARLOS RECIEVE DE CARVALHO BEZERRA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO
Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce
Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00081608820188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Retificação ou Suprimento
ou Restauração de Registro Ci em: 06/12/2019---REQUERENTE:ROBERTO CARLOS DO AMARAL
BARBOSA Representante(s): OAB 19721 - YURI ADALBERTO MASCARENHAS PARANHOS
(ADVOGADO) MENOR:W. P. B. TERCEIRO:HOSPITAL MUNICIPAL DE PORTEL
REPRESENTANTE:DANIELE ALVES PIRES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o
trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza
da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00082737620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Homologação de Transação
Extrajudicial em: 06/12/2019---REQUERENTE:ISRAEL MACHADO FERREIRA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:TIAGO ROCHA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00082737620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Homologação de Transação
Extrajudicial em: 06/12/2019---REQUERENTE:ISRAEL MACHADO FERREIRA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:TIAGO ROCHA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00083759820178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Cumprimento de sentença
em: 06/12/2019---REQUERENTE:MARILDA DE ARAUJO NOVAES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:LENILSON BATISTA DE
ALMEIDA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM.
Sentença proferida nos autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária
Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00093961220178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Retificação ou Suprimento
ou Restauração de Registro Ci em: 06/12/2019---REQUERENTE:SANSAO PRIMAVERA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Certifico o trânsito em julgado da MM. Sentença proferida nos
autos do Processo em comento. Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00099576520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEYCE SILVA Ação: Averiguação de Paternidade
em: 06/12/2019---AUTOR:CARTORIO DO UNICO OFICIO DE PORTELPA REQUERENTE:CILDIANE
VALADARES CARDOSO MENOR:E. S. V. C. REQUERIDO:DEMESON BARBOSA DE OLIVEIRA.
CERTIDÃO De ordem, Certifico que nesta data foi encaminhado o presente auto processual para ciência,
ao Douto Representante do Parquet, Drº. Rodrigo Silva Vasconcelos. Portel, 06 de dezembro de 2019
Gleyce Kelly Souza da Silva Analista judiciária Mat.171760 - TJPA
PROCESSO: 00086559820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCAS QUINTANILHA FURLAN Ação:
Procedimento Comum Cível em: 08/12/2019---REQUERENTE:JOSE LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA
JUNIOR Representante(s): OAB 21669 - LUCINETE DUARTE DE AQUINO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PORTEL-PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTEL
REPRESENTANTE:MANOEL OLIVEIRA DOS SANTOS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ MANDADO DE SEGURANÇA PROCESSO Nº 0008655-98.2019.8.14.0043
DECISÃO Vistos. Cuida-se de AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
ajuizada por JOSÉ LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR em face da PREFEITURA MUNICIPAL DE
PORTEL, pessoa jurídica de direito público, representada pelo PREFEITO SR. MANOEL OLIVEIRA
SILVA, com a finalidade de ser nomeado e empossado no cargo de Professor Educação Básica II-
Educação Física- Zona Urbana, dentre o número de vagas ofertadas e disponíveis. Eis o contorno
fático da inicial: O autor realizou Concurso Público de provas e títulos promovido pela Prefeitura deste
Município de Portel, para o provimento de vagas no NÍVEL SUPERIOR MAGISTÉRIO para o cargo de
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II- EDUCAÇÃO FÍSICA (...) Foram disponibilizadas 08 vagas, sendo
04 vagas IMEDIATAS e as outra 04 para CADASTRO DE RESERVA. Consoante faz prova a relação dos
candidatos classificados no aludido certame, o Autor foi classificado em 08ª posição, ocupando a última
vaga do CADASTRO DE RESERVA, conforme resultado final publicado no dia 01/03/2019. Contudo, esta
posição lhe garantiu apenas mera expectativa de direito, ou seja, o autor, poderia ser convocado arte o
final do prazo de validade do concurso, desde que a administração tivesse necessidade. No dia
15/05/2019, foi publicado o edital de convocação de n° 006/2019, tendo sido convocados os primeiros 04
candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas imediatas conforme previsto no edital.
No dia 07/07/2019, após advindo o resultado final da fase de habilitação da referida chamada através do
EDITAL 002/2019, constatou-se que o candidato na 3ª posição, inscrição 46632, Sr. GILKEDSON
TEIXEIRA AMARAL, foi ELIMINADO, surgindo mais de uma vaga no referido cargo automaticamente com
a saída do candidato convocado e posteriormente ELIMINADO. Diante disso, o requerido passou na 7ª
posição, logo a penúltima vaga do cadastro de reserva. (...) desde então não foi publicado o
reposicionamento dos candidatos após o edital da última convocação 006/2019, e tampouco foi realizada
nova convocação, embora alguns candidatos tenham suscitado a manifestação da administração (...)
Contudo, o contexto mudou, haja vista que neste interregno de tempo surgiram novas vagas e a
Administração Pública demonstrou de forma inequívoca a necessidade de provimento, porém, ao invés de
promover nova convocação dos candidatos no concurso, segundo a ordem de classificação, simplesmente
decidiu por sua conta e risco contratar de forma arbitrária e precária outros que não os candidatos
aprovados no referido concurso, para ocuparem as vagas disponíveis, convolando a mera expectativa de
direito dos candidatos em direito subjetivo a nomeação (...) (fls. 03/04) [sic] Às fls. 334/338, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
requerente emendou a inicial aduzindo que o candidato CLAYTON LUZ FRUTADO CIRINO, 6º colocado
na classificação geral que figurava o segundo colocado do cadastro de reserva, requereu sua
reclassificação e passou para o final da lista de cadastro de reserva, resultando, dessa forma, no
reposicionamento do ora requerente de 8ª posição na classificação geral para 6ª posição, considerando a
eliminação GILKEDSON TEIXEIRA AMARAL, já exposto acima. Esboçou a referida preterição através de
tabela explicativa. Juntou documentos às fls. 22/348 e 339/350. Vieram conclusos. Éa
síntese do necessário. Passo a decidir. Considerando os documentos carreados aos autos e as
circunstâncias que norteiam o caso, defiro os benefícios da gratuidade processual. Recebo a
emenda à inicial às fls. 334/350. A concessão do pleito liminar exige do julgador convencimento
baseado em provas documentais inequívocas e previamente constituídas da existência concomitante do
fumus boni juris e do periculum in mora. O Min. Cézar Peluso na ADI 3.105 é preciso ao lecionar sobre
direito subjetivo: (...) toda norma jurídica prática cuja vocação está em induzir comportamento, prevê, na
primeira cláusula de sua formação linguística, enunciados em termos típicos mas complexos, fato ou fatos
de possível ocorrência histórica (fattispecie abstrata), e liga à sua realização completa no mundo físico
(fattispecie concreta), por imputação ideal (causalidade normativa), na segunda cláusula, a produção de
certo efeito ou efeitos jurídicos, redutíveis, de regra, às categorias conceituais de obrigações ou de direito
subjetivos. De modo que, reproduzido na realidade, em toda a sua inteireza, com a ocorrência do fato, o
modelo ou tipo normativo, descrito como hipotético na primeira cláusula, dá-se, no mundo jurídico, o
fenômeno chamado de incidência da norma sobre o fato (ou subsunção do fato à norma), mediante o qual
o fato realizado se jurisdiciza e, fazendo jurídico, dá origem, por suposição, ao nascimento de direito
subjetivo, isto é, direito reconhecido a titular ou titulares personalizados (com adjetivo possessivo). No
mesmo sentido: Inexiste direito subjetivo sem norma incidente sobre fato do homem ou sobre o homem
como fato: sobre seu mero existir ou sobre conduta sua. O direito subjetivo é efeito de fato jurídico, ou de
fato que de jurisdicizou: situa-se no lado da relação, que é efeito. Isso quer nos direitos subjetivos
absolutos, privados ou públicos, quer nos direitos subjetivos relativos. (VILANOVA, Lourival. Causalidade e
Relação no Direito. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1989. p. 146). Os fundamentos trazidos têm força
persuasiva suficiente para o deferimento da liminar postulada. Analisando o caso, observo que o
requerente trouxe aos autos: a) resultado final do concurso figurando em 8ª posição na classificação e em
4° lugar no cadastro de reserva; b) registro de frequência assinada do servidor temporário/contratado
EWANDSON CLISMAN MENDINÇA CORREA, do mês de agosto de 2019, lotado na EMEF. Professora
Júlia Barbalho, ocupando o cargo de Professor Educação Básica I- Ed. Física Escolar; c) lista de
frequência do ano de 2019 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Maria de Lourdes da Cunha
Brasil, onde consta nomes de servidores temporários lotados naquela unidade de ensino; d) Folha de
pagamento de todas as unidades gestoras referentes aos meses de março e junho de 2019, onde constam
nomes e matrículas de professores temporários ocupando o cargo de Professor Educação Básica I-
Educação Física- Zona Urbana; e) lista de servidores temporários/contratados de competência
agosto/2019, onde figuram como professores ATIVOS, contratados para o cargo de Professor Educação
Básica II- Educação Física: EWANDSON CLISMAN MENDONÇA CORREA- admitido em 02/02/2019-,
GILMAKLON TEIXEIRA AMARAL- admitido em 21/02/2019-, PAULO HENRIQUE QUEIROZ SILVA-
admitido em 21/02/2019; f) edital de convocação n° 006, onde constam os 04 candidatos classificados e
convocados a princípio para o cargo ora pleiteado; g) edital 002/2019- Resultado final fase de habilitação,
onde o candidato GILKEDSON TEIXEIRA AMARAL, que ocupava o 3º lugar na classificação geral, consta
como desclassificado, e; h) edital 001/2018- Concurso Público da Prefeitura Municipal de Portel/PA.
Pois bem. O requerente afirma ter passado de 8ª posição para 6ª posição na lista de
classificação geral, em razão de uma eliminação e uma reclassificação no decorrer do certame, e junta
aos autos documentação comprobatória de 04 (quatro) servidores, ocupantes do cargo Professor
Educação Básica II- Educação Física. Afirmando, na oportunidade, que estão ocupando vaga que seria a
sua, por uma questão de direito subjetivo, profissional contratado em caráter temporário, sugerindo, assim,
preterimento. Atento aos documentos verifico que para o cargo de Professor Educação Básica II- Ed.
Física Escolar estavam disponíveis 08 (oito) vagas somando as imediatas e as destinadas a cadastro de
reserva, de maneira que foram convocados 06 (seis) candidatos e nomeados 04 (quatro) candidatos, em
razão do candidato GILKEDSON TEIXEIRA AMARAL ter sido eliminado e do candidato CLAYTON LUZ
FURTADO CIRINO ter requerido sua reclassificação, figurando atualmente no fim da lista de cadastro de
reserva. Todavia, paralelamente a isso, constam atualmente 04 (quatro) servidores temporários, quais
sejam, DELCIO MÁRCIO LOPES DE DEUS, GILMAKLON TEIXEIRA AMARAL, PAULO HENRIQUE
QUEIROZ SILVA e EWANDSON CLISMAN MENDONÇA CORREA, ocupando vagas no cargo pleiteado
pelo requerente, mesmo existindo candidatos aprovados figurando em cadastro de reserva. Sabe-se
que o candidato aprovado e classificado em cadastro de reserva, passa a ter direito à nomeação e posse
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
quando comprovado o surgimento de vagas que alcancem sua classificação no decorrer da validade do
certame. Senão, vejamos: PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
APELAÇÃO E REEXAME - PROCESSO N.º 0003984-18.2013.8.14.0051 ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTO APELANTE: MUNICÍPIO DE SANTARÈM PROCURADORA: JACIRENE MARIA
FAÇANHA DA COSTA APELADA: AUCILENE NAZARÉ DOS SANTOS MONTEIRO ADVOGADO:
EDEMAR MACHADO ROSA DOS SANTOS PROCURADORA DE JUSTIÇA: MARIZA MACHADO DA
SILVA MACHADO DECISÃO MONOCRÁTICA ¿MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
CANDIDATO APROVADO EM CADASTRO DE RESERVA. SURGIMENTO DE VAGA NO PRAZO DE
VALIDADE DO CONCURSO. CARACTERIZADO. DIREITO A NOMEAÇÃO E POSSE. CONFIGURADO.
REPERCUSSÃO GERAL DO STF. SEGURANÇA CONCEDIDA. O candidato de concurso público
classificado em cadastro de reserva tem expectativa de direito a nomeação e posse, que se convalida em
direito líquido e certo quando comprovado o surgimento de vagas até sua classificação, no prazo de
validade do concurso, por nomeações de outros candidatos aprovados dentro do número de vagas sem
êxito. Repercussão geral n.º 837311 (TEMA 784). Negado seguimento a apelação, na forma do art. 557 do
CPC/73.¿ DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam os autos de APELAÇÃO E REEXAME da sentença
proferida nos autos do MANDADOa1 DE SEGURANÇA impetrado AUCILENA NAZARÉ DOS SANTOS
MONTEIRO em desfavor do MUNICÍPIO DE SANTARÉM, ora, apelante, que concedeu a segurança
determinando a nomeação e posse da impetrante no cargo de Técnico Especializado em Desenho -
Cadista - Polo Cidade, posto que aprovada em 7.ª lugar no concurso público realizado, que disponibilizou
06 (seis) vagas, face as desistências de candidatos aprovados dentro do número de vagas. Alega o
apelante que a existência de cargos vagos em razão da vacância não é suficiente para caracterizar a
existência de direito líquido e certo a nomeação da apelada no cargo, pois afirma que sendo aprovada no
cadastro de reserva seria necessário a comprovação da preterição da candidata ou a existência de
contratações irregulares, o que não teria ficado caracterizado na espécie dos autos e existiria mera
expectativa de direito. Diz que a impetrante não se desincumbiu de provar a inobservância da ordem de
classificação por parte da apelante e não haveria ilegalidade na ausência de nomeação da apelada, pois
no edital do concurso foram ofertadas apenas 06 (seis) vagas e a apelada foi classificada na 7.ª colocação
e não logrou a classificação necessária para nomeação no cargo, pois o ato seria discricionário e
dependeria da conveniência e oportunidade da administração, sob pena dea2 violação aos princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. Sustenta que o fato de ter ocorrido desistência de
candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas não transmuda a natureza da regra,
continuando a Administração a decidir sobre a conveniência e oportunidade do ato. Transcreve
jurisprudência sobre a matéria e levanta a inexistência de vaga e previsão orçamentária para suportar a
despesa. Requer ao final seja o apelo conhecido e provido, para reformar a sentença recorrida,
denegando a segurança a apelada. Consta da certidão de fl. 83 que não houve contrarrazões. O processo
foi distribuído a relatoria do Excelentíssimo Desembargador Constantino Augusto Guerreiro em 22.02.2017
(fl. 87). O Ministério Público apresentou parecer da lavra da Excelentíssima Procuradora de Justiça Mariza
Machado da Silva Lima às fls. 91/95, opinando pelo conhecimento e improvimento da apelação. Houve
redistribuição do processo a minha relatoria em 22.08.2017 (fl. 96), face a transferência do Relator para
compor a 1.ª Turma de Direito Privado. É o relatório. DECIDO. Analisando os autos, entendo que o
presente apelo deve ter seu seguimento negado, monocraticamente, na forma do art. 557a3 do CPC/73,
pois interposto quando ainda vigente o referido diploma legal, senão vejamos: Verifica-se que a candidata
apelada foi aprovada na 7.ª colocação do concurso público em questão e foram ofertadas no edital 06
(seis) vagas para o cargo de Técnico Especializado em Desenho - Cadista - Polo Cidade, mas houve a
desistência de 03 (três) candidatos aprovados dentro do número de vagas ofertadas no edital, ensejando a
existência de 03 (três) cargos vagos para preenchimento, conforme comprovado pelos documentos
apresentados à fl. 16/18. Logo, ficou caracterizada a existência de vagas suficientes até a classificação
dos impetrantes dentro do prazo de validade do concurso, face a existência de candidatos nomeados que
não tomaram posse no prazo legal, ensejando a existência de direito líquido e certo da apelada a
nomeação para o cargo em comento, para o qual foi classificada em cadastro de reserva em 7.º lugar. Isto
porque restou caracterizado o surgimento de novas vagas no prazo de validade do concurso, face a
desistência de 03 (três) candidatos imediatamente a sua frente, na forma expressamente admitida na
correspondência de fl. 16. É que a existência de nomeação de candidatos, que não tomaram posse
comprova o não preenchimento de todas as vagas ofertadas, no prazo de validade do Certamea 4 como
também a necessidade do serviço e a inexistência de fato excepcional impeditivo das nomeações, pois
caso assim fosse a Administração não teria procedido as nomeações. Por tais razões, aplicável a espécie
o precedente do Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral (RE n.º 837311), em nada
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beneficia o embargante, pois o entendimento proferido no Acórdão posto que a Administração não pode
dispor sobre a própria nomeação nestas hipóteses, tendo em vista a existência de direito subjetivo do
candidato e o dever do Poder Público decorrente da força normativa do concurso e dos princípios da
segurança jurídica, confiança e boa fé, que são atributos inerentes ao comportamento da Administração
em seu aspecto objetivo e subjetivo, conforme consignado, in verbis: ¿IMPESSOALIDADE E DA
PROTEÇÃO DA CONFIANÇA. FORÇA NORMATIVA DO CONCURSO PÚBLICO. INTERESSE DA
SOCIEDADE. RESPEITO A ORDEM DE APROVAÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM SINTONIA COM A
TESE ORA DELIMITADA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O
postulado do concurso público traduz-se na necessidade essencial de o Estado conferir efetividade a
diversos princípios constitucionais, corolários do merit system, dentre eles o de que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (CRFB/88, art. 5º, caput). 2. O edital do concurso coma5
número específico de vagas, uma vez publicado, faz exsurgir um dever de nomeação para a própria
Administração e um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de
vagas. Precedente do Plenário: RE 598.099 - RG, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 03-10-
2011. 3. O Estado Democrático de Direito republicano impõe à Administração Pública que exerça sua
discricionariedade entrincheirada não, apenas, pela sua avaliação unilateral a respeito da conveniência e
oportunidade de um ato, mas, sobretudo EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL
E ADMINISTRATIVO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TEMA 784 DO PLENÁRIO VIRTUAL.
CONTROVÉRSIA SOBRE O DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS APROVADOS
ALÉM DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO NO CASO DE
SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO À NOMEAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SITUAÇÕES
EXCEPCIONAIS. IN CASU, A ABERTURA DE NOVO CONCURSO PÚBLICO FOI ACOMPANHADA DA
DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DA NECESSIDADE PREMENTE E INADIÁVEL DE PROVIMENTO
DOS CARGOS. INTERPRETAÇÃO DO ART. 37, IV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988.
ARBÍTRIO. PRETERIÇÃO. CONVOLAÇÃO EXCEPCIONAL DA MERA EXPECTATIVA EM DIREITO
SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA, BOA-FÉ, MORALIDADE, pelos direitosa6
fundamentais e demais normas constitucionais em um ambiente de perene diálogo com a sociedade. 4. O
Poder Judiciário não deve atuar como ¿Administrador Positivo¿, de modo a aniquilar o espaço decisório
de titularidade do administrador para decidir sobre o que é melhor para a Administração: se a convocação
dos últimos colocados de concurso público na validade ou a dos primeiros aprovados em um novo
concurso. Essa escolha é legítima e, ressalvadas as hipóteses de abuso, não encontra obstáculo em
qualquer preceito constitucional. 5. Consectariamente, é cediço que a Administração Pública possui
discricionariedade para, observadas as normas constitucionais, prover as vagas da maneira que melhor
convier para o interesse da coletividade, como verbi gratia, ocorre quando, em função de razões
orçamentárias, os cargos vagos só possam ser providos em um futuro distante, ou, até mesmo, que sejam
extintos, na hipótese de restar caracterizado que não mais serão necessários. 6. A publicação de novo
edital de concurso público ou o surgimento de novas vagas durante a validade de outro anteriormente
realizado não caracteriza, por si só, a necessidade de provimento imediato dos cargos. É que, a despeito
da vacância dos cargos e da publicação do novo edital durante a validade do concurso, podem surgir
circunstâncias e legítimas razões de interesse público quea7 justifiquem a inocorrência da nomeação no
curto prazo, de modo a obstaculizar eventual pretensão de reconhecimento do direito subjetivo à
nomeação dos aprovados em colocação além do número de vagas. Nesse contexto, a Administração
Pública detém a prerrogativa de realizar a escolha entre a prorrogação de um concurso público que esteja
na validade ou a realização de novo certame. 7. A tese objetiva assentada em sede desta repercussão
geral é a de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo,
durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária
e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, a discricionariedade da
Administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao patamar zero
(Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas
seguintes hipóteses excepcionais: i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do
edital (RE 598.099); ii) a8 Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de
classificação (Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante
a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma
arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 8. In casu, reconhece-se,
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do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 01/06/2019). (TJ-RS - AC: 70081338238 RS, Relator:
Leonel Pires Ohlweiler, Data de Julgamento: 01/06/2019, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 18/06/2019) RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ. CONCURSO
PÚBLICO. CARGO DE MÉDICO TRAUMATOLOGISTA PLANTONISTA. APROVAÇÃO EM CADASTRO
RESERVA. CONTRATAÇÃO DE TEMPORÁRIO DURANTE A VALIDADE DO CONCURSO.
PRETERIÇÃO CONFIGURADA. SENTENÇA REFORMADA. O Supremo Tribunal Federal, quando do
julgamento do RE 598.099/MS, em sede de Repercussão Geral, assentou o entendimento de que os
candidatos aprovados dentro do número de vagas previstos no edital do concurso possuem direito
subjetivo à nomeação para o respectivo cargo. Posteriormente, quando do julgamento do RE nº
837.311/PI, a Corte Suprema ampliou seu entendimento, reconhecendo o direito do candidato aprovado
fora das vagas previstas no edital do concurso, ou seja, o direito subjetivo à nomeação, quando, dentro da
validade do concurso, surgirem novas vagas ou for aberto novo concurso e restar devidamente
comprovada a preterição dos candidatos aprovados além das vagas no concurso anterior de forma
arbitrária e imotivada por parte da administração. Ainda, sobre contratação temporária, o Superior Tribunal
de Justiça já se manifestou no sentido de que a contratação direta de pessoal para suprimento de vagas,
cujo cargo conta com concurso público em aberto, transforma a mera expectativa de direito, em direito
subjetivo (RMS 19.924/SP). No caso, sendo incontroverso nos autos que o ente público contratou servidor
temporário para a vaga EFETIVA de médico traumatologista plantonista, na vigência do concurso público,
resta configurado o direito subjetivo da parte autora à nomeação, sendo ela a primeira colocada na lista
dos aprovados no concurso. Logo, o provimento do recurso é medida que se impõe. RECURSO
INOMINADO PROVIDO. (Recurso Cível Nº 71007759715, Terceira Turma Recursal da Fazenda Pública,
Turmas Recursais, Relator: José Ricardo Coutinho Silva, Julgado em 21/02/2019). (TJ-RS - Recurso Cível:
71007759715 RS, Relator: José Ricardo Coutinho Silva, Data de Julgamento: 21/02/2019, Terceira Turma
Recursal da Fazenda Pública, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/03/2019) RECURSO
INOMINADO. MUNICÍPIO DE CATUÍPE. CONCURSO PÚBLICO. CARGO DE ASSISTENTE SOCIAL.
APROVAÇÃO EM CADASTRO RESERVA. CONTRATAÇÃO DE TEMPORÁRIO. RENOVAÇÃO DO
CONTRATO DURANTE A VALIDADE DO CONCURSO. PRETERIÇÃO CONFIGURADA. SENTENÇA
MANTIDA. Preliminar. Nos termos do art. 242, § 3º, do CPC/2015, a citação dos entes públicos, e de suas
respectivas autarquias e fundações de direito público, será realizada perante o órgão de Advocacia
Pública responsável por sua representação judicial. Desse modo, correto o envio do Termo de Citação ao
endereço eletrônico do órgão de representação do Município. Assim, estando regular a citação, os
documentos acostados na ocasião do Recurso Inominado não devem ser considerados no julgamento da
causa. Preclusão configurada. Mérito. O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE
598.099/MS, em sede de Repercussão Geral, assentou o entendimento de que os candidatos aprovados
dentro do número de vagas previstos no edital do concurso possuem direito subjetivo à nomeação para o
respectivo cargo. Posteriormente, quando do julgamento do RE nº 837.311/PI, a Corte Suprema ampliou
seu entendimento, reconhecendo o direito do candidato aprovado fora das vagas previstas no edital do
concurso, ou seja, o direito subjetivo à nomeação, quando, dentro da... validade do concurso, surgirem
novas vagas ou for aberto novo concurso e restar devidamente comprovada a preterição dos candidatos
aprovados além das vagas no concurso anterior de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração. Ainda, sobre contratação temporária, o Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no
sentido de que a contratação direta de pessoal para suprimento de vagas, cujo cargo conta com concurso
público em aberto, transforma a mera expectativa de direito, em direito subjetivo (RMS 19.924/SP). No
caso dos autos, demonstrado que, embora o Município tenha contratado servidora temporária antes da
abertura do concurso público, as sucessivas renovações desse contrato, já dentro no período de vigência
do certame, foram aptas a evidenciar a necessidade de preenchimento da vaga de assistente social,
configurando, assim, o direito subjetivo da autora à nomeação, sendo ela a primeira colocada na lista dos
aprovados no concurso. Tendo sido o edital aberto para seleção de candidatos para cadastro reserva,
esses se destinam a preencher vagas segundo a necessidade e conveniência da Administração, o que
ficou demonstrado, na espécie, com a renovação do contrato temporário. Logo, não prospera o recurso,
devendo ser mantida a sentença por seus próprios... fundamentos (art. 46, segunda parte, da Lei nº
9.099/95). PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO INOMINADO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº
71007004864, Terceira Turma Recursal da Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator: José Ricardo
Coutinho Silva, Julgado em 25/10/2018). (TJ-RS - Recurso Cível: 71007004864 RS, Relator: José Ricardo
Coutinho Silva, Data de Julgamento: 25/10/2018, Terceira Turma Recursal da Fazenda Pública, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 12/11/2018) ¿ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATA APROVADA FORA DO NÚMERO DE VAGAS.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PRETERIÇÃO CONFIGURADA. 1. O mandado de segurança possui,
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como requisito inarredável, a comprovação inequívoca de direito líquido e certo pela parte impetrante,
mediante a chamada prova préconstituída, inexistindo espaço, nesta via, para a dilação probatória. Para a
demonstração do direito líquido e certo, é necessário que, no momento da sua impetração, seja facilmente
aferível a extensão do direito alegado e que seja prontamente exercido. Precedentes. 2. O Supremo
Tribunal Federal, em julgamento submetido ao rito da repercussão geral (RE 837.311/PI), fixou a
orientação de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo,
durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária
e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. 3. No caso, a impetrante, embora
não classificada dentro do número de vagas, preencheu os requisitos exigidos pelo referido julgado, pois,
por meio dos documentos coligidos aos autos, comprovou sua preterição, uma vez que demonstrou a
existência de vagas em quantidade suficiente para atingir a sua posição na lista de classificação e a
contratação de pessoal de forma precária, durante a validade do certame, o que indica a necessidade
inequívoca da administração pública em preencher essas vagas. 4. Recurso em mandado de segurança a
que se dá provimento. (RMS 57.075/MG, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em
07/08/2018, DJe 13/08/2018) Grifei. Ainda em sede de juízo superficial, aplicável neste momento,
verifico a existência de profissionais contratados temporariamente para exercer o cargo de Professor
Educação Básica II- Educação Física- Zona Urbana em que pese a existência do candidato JOSÉ LUIZ
PEREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR aprovado em cadastro de reserva -constatada pela documentação
acostada aos autos configurando a alegada preterição e, consequentemente, fazendo surgir do direito à
nomeação do ora requerente. Destarte, com base na fundamentação ao norte, vislumbro a
probabilidade do direito pleiteado no tocante à nomeação de JOSÉ LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA
JUNIOR, candidato que compõe o cadastro reserva. Já o fundado receio de dano irreparável resta
consubstanciado no caráter alimentar da remuneração a que faz jus a candidato aprovado e, a priori,
preterido. Vale ressaltar a possibilidade de reversão da medida, bem como a inexistência de
prejuízo, pois a decisão poderá ser revista a qualquer tempo, além da existência da contraprestação do
nomeado. Como se não bastasse, extrai-se que não há aumento de despesas do ente público, pois
se há contratação de temporários, apenas haveria o redirecionamento da verba. Outro não é o
entendimento dos Tribunais Superiores sobre a possibilidade de concessão da tutela pleiteada: EMENTA:
RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA
NOMEAÇÃO E POSSE EM CARGO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE DESRESPEITO AO ACÓRDÃO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADC 4. 1. Ao conceder a medida cautelar na Ação Declaratória de
Constitucionalidade nº 4, esta nossa Corte vedou apenas a concessão de tutela antecipada que contrarie
o disposto no art. 1º da Lei 9.494/97. 2. A reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a
concessão de aumento ou extensão de vantagens (art. 5º da Lei 4.348/64) cuidam da específica situação
em que um servidor público postula tais direitos em Juízo. O mesmo vale para o pagamento de
vencimentos e vantagens pecuniárias de que trata o § 4º do art. 1º da Lei 5.021/66. 3. A determinação
para que candidatos sejam nomeados e empossados em cargo público não ofende a decisão do STF na
ADC 4. A postulação para ingresso nos quadros funcionais do Estado diz respeito ao direito de acesso aos
cargos, empregos e funções de natureza pública. Direito expressamente assegurado pelo inciso II do art.
37 da Constituição Federal e consistente na instauração de vínculo jurídico até então inexistente. Direito,
portanto, à formação de um liame jurídico a que o Poder Público, no caso, resiste. Já os demais direitos
subjetivos, versados na ADC 4, esses dizem respeito à continuidade de uma relação jurídica preexistente
ou, se se prefere, dizem respeito a institutos jurídicos que têm por pressuposto de incidência uma anterior
relação jurídica entre o servidor público e a pessoa do Estado. Relação jurídica em nenhum momento
posta em causa quanto à juridicidade de sua formação ou continuidade. 4. Reclamação que se julga
improcedente. (Rcl 7212, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 02/06/2010, DJe-
120 DIVULG 30-06-2010 PUBLIC 01-07-2010 EMENT VOL-02408-03 PP-00882) Grifei. Nessa
quadra, DEFIRO A TUTELA PRETENDIDA para determinar que seja INTIMADO o MUNICÍPIO DE
PORTEL, na pessoa de seu representante constitucional, para convocar, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas a partir da intimação, o candidato aprovado que compõe o cadastro reserva JOSÉ LUIZ PEREIRA
DE OLIVEIRA JUNIOR, bem como proceder a sua nomeação, posse e lotação no prazo de até 30 (trinta)
dias da convocação. Ressalto que na hipótese de descumprimento da obrigação acima imposta,
tratando-se do caso específico de obrigação de fazer (art. 497, do CPC) e considerando a relevância do
direito tutelado, FIXO MULTA DIÁRIA de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por dia, limitada a R$ 100.000,00
(cem mil de reais), sob as penas da lei. Intimem-se as partes desta decisão, observando as
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formalidades legais. Ante a natureza indisponível do direito discutido nos autos, deixo de designar
audiência de conciliação. CITE-SE a parte requerida na forma da Lei para oferecer contestação no
prazo legal. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE CITAÇÃO / MANDADO DE INTIMAÇÃO /
OFÍCIO. P. I.C. Portel, 08 de dezembro de 2019. Lucas Quintanilha Furlan Juiz de
Direito
PROCESSO: 00108583320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCAS QUINTANILHA FURLAN Ação:
Procedimento Comum Cível em: 08/12/2019---REQUERENTE:JOSE CARLOS DE ALMEIDA MOURA
Representante(s): OAB 21669 - LUCINETE DUARTE DE AQUINO (ADVOGADO)
REQUERIDO:PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTEL REPRESENTANTE:MANOEL OLIVEIRA DOS
SANTOS. Processo n.º 0010858-33.2019.8.14.0043 DECISÃO O art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal preconiza que ¿o Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos¿. E na legislação infraconstitucional o art. 98, caput, do Código de Processo
Civil define que ¿a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para
pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça,
na forma da lei¿. O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que a declaração de
hipossuficiência, almejando a obtenção do benefício da assistência judiciária gratuita, possui presunção
legal juris tantum, ou seja, apenas relativa (AgRg no Ag 1242996/SP). No mesmo sentido a Súmula n.
6 deste Tribunal de Justiça: ¿A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente
relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade prevista no artigo 98 do
Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja
prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente¿. No presente caso, contudo,
verifico que não foi demonstrada a efetiva da necessidade do benefício postulado e vislumbro a presença
de elementos que indicam a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade almejada.
Pelo contrário, as circunstancias que norteiam o caso, tal como fatura de contratação de serviço de TV
por assinatura à fl. 27, demonstram que a parte autora tem condição financeira suficiente para arcar com
as custas, despesas e honorários sem prejuízo de sua subsistência. Assim sendo, INDEFIRO o pedido
de justiça gratuita requerido nos autos. Intime-se a parte autora para, através de seu patrono, via DJE,
no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a inicial, adequando o valor da causa consoante o ordenamento
processual vigente (art. 319, CPC), bem como comprove o recolhimento das respectivas custas sob pena
de extinção. Cumpra-se. P.R.I. SERVIRÁ A PRESENTE COMO MANDADO DE CITAÇÃO /
INTIMAÇÃO. Portel, 08 de dezembro de 2019. LUCAS QUINTANILHA FURLAN Juiz de Direito
PROCESSO: 00117755220198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCAS QUINTANILHA FURLAN Ação: Auto de
Prisão em Flagrante em: 08/12/2019---FLAGRANTEADO:ADRIANO GOMES CARVALHO VITIMA:E. N. S.
. Processo n. 0011775-52.2019.8.14.0043 AUTO DE PRIS¿O EM FLAGRANTE. Conduzido: ADRIANO
GOMES CARVALHO Imputação Penal: Art. 157, §2°, inciso II, do CPB. Recebido em regime de plantão.
Vistos. Colhe-se do auto de prisão em flagrante que os autuados foram detidos em estado de
flagrância, tendo sido ouvidos no respectivo auto, na sequência legal, condutor, testemunha, vítima e
conduzido, estando os documentos devidamente assinados por todos. Havendo a expedição da nota de
culpa assinada dentro do prazo legal e observância dos direitos constitucionais assegurados ao
flagranteado. A prisão foi efetuada legalmente nos termos do art. 302 do CPP e comunicada ao
Juízo, no prazo legal. Não existem, portanto, vícios formais ou materiais que venham a macular a peça,
razão pela qual HOMOLOGO o auto e mantenho a prisão em flagrante, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos. Ressalto que deixo de realizar a Audiência de Custódia, tendo em vista que a
Comarca não dispõe dos requisitos necessários à realização do mencionado ato, previsto na Resolução
213, de 15/12/2016, uma vez que conta com reduzido efetivo da Polícia Militar, não havendo segurança
necessária para a sua realização. A Jurisprudência: STJ - HABEAS CORPUS HC 344989 RJ
2015/0314333-8 (STJ) Encontrado em: 323026-SP STJ - HC 315151-RS HABEAS CORPUS HC 344989
RJ 2015/0314333-8 (STJ) Ministro REYNALDO... CAUTELAR - SUPERAÇ¿O DA INEXISTÊNCIA) STJ -
RHC 63199-MG STJ - RHC 47461-RN STJ - HC 345069-SP STJ - RHC... 65353-MG STJ - HC 321882-RJ
(PRIS¿O PREVENTIVA - QUANTIDADE E VARIEDADE DAS DROGAS APREENDIDAS (...) 2 - A n¿o
realizaç¿o de audiência de custódia, por si só, n¿o é apta a ensejar a ilegalidade da pris¿o cautelar
imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias previstos na constituiç¿o federal e no
Código de Processo Penal. Ademais, operada a convers¿o da pris¿o em flagrante em pris¿o preventiva,
fica superada a alegaç¿o de nulidade na ausência de apresentaç¿o do preso ao Juízo de origem, logo
após o flagrante (...). Precedentes. Data de publicaç¿o: 28/04/2016. (grifo nosso).Com efeito, a imputaç¿o
que pesa sobre a autuada é de ter cometido crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima
3100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
superior a 4 anos, o que autoriza o decreto de pris¿o preventiva a teor do inciso I do art. 313 do CPP.
Nesse momento, n¿o está evidenciada a presença de nenhuma excludente de antijuridicidade, o que
afasta a vedaç¿o do art. 314 do CPP quanto ao decreto de pris¿o preventiva. Da análise da
legislação aplicável, verifica-se que a prisão preventiva constitui espécie de medida cautelar a ser
decretada no curso da investigação ou instrução criminal, por autoridade competente, visando assegurar
futuro provimento judicial. Devendo o magistrado, devido à nova fisionomia fincada nos pressupostos
constitucionais, inclinar-se às medidas cautelares diversas da prisão (art.319 do CPP), quando ausentes
as premissas da adequação/necessidade, previstas no art.282, bem como os requisitos que autorizam a
decretação da prisão preventiva (art.312 do CPP), conforme dicção do art.321, do mesmo Diploma Legal.
A priori, concernente ao fundamento do pedido de prisão preventiva de ADRIANO GOMES
CARVALHO, verifica-se a presença dos pressupostos e condições previstas no Art.312 e Art. Art.313, I,
tendentes a autorizá-la: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei
nº 12.403, de 2011). Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). I - nos crimes dolosos punidos com pena
privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (...) Outrossim, existente nos autos os
requisitos de ordem subjetiva, ¿fumus commissi delicti¿, visto que, de acordo com o Auto de Prisão em
Flagrante (APF), o acusado ADRIANO GOMES CARVALHO teria, na companhia um comparsa que
supostamente se chamaria ¿SANDRO¿, subtraído da vítima Edinara Neves da Silva, mediante violência e
grave ameaça, 01 (um) aparelho celular, apontando uma arma branca do tipo faca em direção ao seu peito
a fim de conseguir seu intento. Consta que a guarnição foi acionada após o ocorrido. Após conseguir
localizar o acusado em sua residência, o ora conduzido, ao ter sido interpelado acerca de seu suposto
parceiro Sandro e sobre onde estaria o celular da vítima, teria respondido que Sandro já havia ido embora
e que o celular roubado estaria com SANDRO, consoante depoimento do policial condutor à fl. 06. O
conduzido negou a prática delitiva em sede policial. Ressalto que foi realizado o reconhecimento
consoante auto de fl. 04, onde a vítima EDINARA NEVES DA SILVA reconheceu o nacional ADRIANO
GOMES CARVALHO como sendo quem apontou a faca contra seu peito pra subtrair-lhe o aparelho
celular. E o ¿perículum libertatis¿, aqui traduzido na necessidade de acautelamento da ordem
pública (Art.312 do CP), no sentido de impedir que o autuado continue a delinquir e por consequência faça
sucumbir a incolumidade pública e credibilidade do Poder Judiciário quanto ao resguardo da ordem social.
Quanto à ordem pública: Ordem Pública: A prisão cautelar e decretada com a finalidade de impedir
que o agente, solto, continue a delinquir, não se podendo aguardar o término do processo para, somente
então, retirá-lo do convívio social. Nesse caso, a natural demora da persecução penal, põe em risco a
sociedade. É caso típico de perículum in mora. (CAPEZ, Fernando, p.313, SARAIVA, 2015). O E.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará: Relator: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE Seç¿o:
CRIMINAL; Relator: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE; Número do acórd¿o: 169.212
Ementa/Decis¿o: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TRÁFICO DE DROGAS. DESCLASSIFICAÇ¿O
DO CRIME PARA POSSE DE DROGA PARA ONSUMO PESSOAL NA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA.
RELAXAMENTO DE PRIS¿O. INSURGÊNCIA MINISTERIAL. RECURSO PROVIDO. DECIS¿O
UNANIME. 1.(...). 2. Quanto ao fumus delicti commissi, a materialidade do crime vem demonstrada pelo
auto de apreens¿o e laudo de constataç¿o da natureza da substância, bem como presentes indícios de
autoria, em face do auto de pris¿o em flagrante. 3. O periculum libertatis revela-se nos elementos
concretos presentes nos autos indicadores da periculosidade do acusado. 4. (...). 5. A possibilidade de
reiteraç¿o criminosa, evidenciada em elementos concretos, é motivo idôneo que autoriza a pris¿o para
garantia da ordem pública, nos moldes do art. 312 do CPP, inexistindo constrangimento ilegal na
segregaç¿o. Pris¿o restabelecida. 6. Recurso conhecido e provido à unanimidade. Data de Julgamento:
13/12/2016 (Grifo Nosso) Destaco que os motivos que levam este juízo a decretar a prisão
processual não dizem respeito a gravidade em tese do crime, mas sim a periculosidade evidenciada com a
conduta perpetrada (que são situações totalmente distintas), bem como a gravidade em concreto do fato
delituoso e resguardar o meio social. Deste modo, revela-se a necessidade de ser mantida a
custódia cautelar do autuado, apontado como autor do delito supra evidenciado. Fundamenta-se
nesse sentido em razão da gravidade em concreto apresentada pela suposta conduta levada a termo pelo
flagranteado que, pelo narrado pela vítima em seu depoimento, evidencia um cenário de violência
empregada na ação criminosa. Destaco o seguinte trecho do depoimento da vítima: ¿(...) Que na rua de
sua casa, foi abordada por dois indivíduos em uma única motocicleta Pop, de cor preta, o condutor de
camisa de moto taxi, de cor verde e o carona de camisa listrada; Que o condutor disse para a declarante
passar o celular; Que a declarante não quis entregar seu aparelho celular. Que o carona puxou uma faca e
3101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
colocou no rumo do peito da declarante; Que a declarante entregou o aparelho celular (...) Que a
declarante reconheceu os dois assaltantes, o condutor Sando e o carona Adriano (...)¿ [sic] (grifei).
Por fim, é de bom alvitre salientar que as medidas cautelares diversas da prisão, elencadas no rol do
art. 319 do CPP revelam-se inadequadas e insuficientes para resguardar a ordem pública, tendo em vista
a periculosidade do autuado, como alhures delineado. Como se não bastasse, cabe pontuar que o
autuado ostenta anotação em sua certidão de antecedentes, sob a imputação dos delitos previstos no art.
33 e 35 da Lei 11.343/06 (0007869-25.2017.8.14.0043). Analisando o arcabouço processual vigente,
a Conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva de ADRIANO GOMES CARVALHO na forma do
art. 310, II, c/c o art. 312 e 313, I, do CPP, é medida que se impõe, visando a garantia da ordem pública e
da aplicação da lei penal, posto que há prova suficiente da existência do crime e indício suficiente de
autoria, consoante exposto ao norte, bem como por estar presente circunstância elencada no inciso I, do
art. 313 do referido diploma legal, eis que o crime imputado é crime doloso com pena máxima prevista
superior a 4(quatro) anos de reclusão. Ademais, não há nos autos de prisão em flagrante a
documentação pessoal com foto do custodiado, de modo que paira dúvida acerca de sua identidade.
Diante do exposto, CONVERTO A PRIS¿O EM FLAGRANTE EM PRIS¿O PREVENTIVA de
ADRIANO GOMES CARVALHO nos termos dos arts. 310, II, 312 e 313, I, e seu parágrafo único, todos do
CPP. Determino à Autoridade Policial que proceda, imediatamente, A IDENTIFICAÇ¿O CRIMINAL
DO FLAGRANTEADO. Junte-se cópia desta decisão aos autos de n° 0007869-25.2017.8.14.0043.
Autorizo, desde já, a transferência de ADRIANO GOMES CARVALHO conforme vaga disponibilizada
pela SUSIPE. Comunique-se à Autoridade Policial acerca da decisão em questão, solicitando a
conclusão do inquérito no prazo legal, bem como a imediata realização do exame de corpo de delito no
custodiado. Oficie-se às Polícias Civil e Militar de Portel, com as recomendações de praxe, enviando
cópia da presente decisão, para que velem pelo seu integral cumprimento. Ciência ao Ministério
Público, a teor do art. 333 do CPP. Intime-se o flagranteado. SERVIR¿O AS DEMAIS VIAS DESTA
DECIS¿O COMO MANDADO DE PRIS¿O, TERMO DE COMPROMISSO E INSTRUMENTO DE
COMUNICAÇ¿O À AUTORIDADE POLICIAL CONFORME AUTORIZA O PROVIMENTO. 003/2009-
CJRM. Portel, 08 de dezembro de 2019. Lucas Quintanilha Furlan Juiz de Direito
PROCESSO: 00002025120188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---VITIMA: D. O. B.
AUTORIDADE POLICIAL: P. H. J. S.
ADOLESCENTE: M. G. Q.
TESTEMUNHA: A. S. P.
TESTEMUNHA: D. O. B.
TESTEMUNHA: I. T. S.
TESTEMUNHA: B. J. A.
TESTEMUNHA: E. R. S. P.
DENUNCIANTE: M. P.
PROCESSO: 00004217920098140043 PROCESSO ANTIGO: 200910002994
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REPRESENTANTE: R. S. B. T.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERENTE: K. V. T. P.
REQUERIDO: N. S. P.
PROCESSO: 00004217920098140043 PROCESSO ANTIGO: 200910002994
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REPRESENTANTE: R. S. B. T.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERENTE: K. V. T. P.
REQUERIDO: N. S. P.
PROCESSO: 00005417820168140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REPRESENTANTE: L. S. P.
MENOR: O. S. P. N.
REQUERIDO: J. C. P. D.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
3102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
REQUERIDO: J. R. S.
REPRESENTANTE: S. R. S.
PROCESSO: 00007634120198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: R. O. C. F.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: J. R. S.
REPRESENTANTE: S. R. S.
PROCESSO: 00009202920108140043 PROCESSO ANTIGO: 201010005820
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERIDO: E. V. V.
MENOR: Y. K. B. V.
REPRESENTANTE: E. M. B.
PROCESSO: 00011947520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: W. R. B.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: E. R. B.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: W. R. B.
TERCEIRO: H. M. P.
PROCESSO: 00011973020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: V. D. F.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: E. C. S.
PROCESSO: 00014831320168140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: E. M. F. V.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: E. P. V.
Representante(s):
OAB 6812 - SOLANGE DO SOCORRO PEREIRA JARDIM (ADVOGADO)
REQUERIDO: E. P. V.
Representante(s):
OAB 6812 - SOLANGE DO SOCORRO PEREIRA JARDIM (ADVOGADO)
REQUERIDO: V. S. J.
PROCESSO: 00023535320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: R. P. M. C.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
MENOR: R. L. B. C.
REQUERIDO: N. B. O.
PROCESSO: 00023535320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: R. P. M. C.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
MENOR: R. L. B. C.
REQUERIDO: N. B. O.
PROCESSO: 00024115620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: K. F. S.
EXEQUENTE: R. F. S.
EXEQUENTE: M. F. S.
REPRESENTANTE: R. F. S.
EXECUTADO: C. J. S. S.
PROCESSO: 00024115620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: K. F. S.
EXEQUENTE: R. F. S.
EXEQUENTE: M. F. S.
REPRESENTANTE: R. F. S.
EXECUTADO: C. J. S. S.
PROCESSO: 00024400920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: M. F. L. P.
REPRESENTANTE: M. R. L. L.
REPRESENTANTE: A. D. P. E. P.
EXECUTADO: A. G. T. P.
PROCESSO: 00024400920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: M. F. L. P.
REPRESENTANTE: M. R. L. L.
REPRESENTANTE: A. D. P. E. P.
EXECUTADO: A. G. T. P.
PROCESSO: 00025397620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: E. S. C.
Representante(s):
OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
MENOR: N. S. C.
REQUERIDO: A. L. S.
3104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
MENOR: N. S. C.
REQUERIDO: A. L. S.
PROCESSO: 00032143920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: N. G. C.
Representante(s):
OAB 11485 - EVANDRO CRUZ DE SOUZA (ADVOGADO)
REQUERIDO: J. S. M.
PROCESSO: 00038994620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: V. G. C.
EXEQUENTE: W. J. G. C.
REPRESENTANTE: M. B. M. G.
EXECUTADO: W. C. C.
PROCESSO: 00038994620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: V. G. C.
EXEQUENTE: W. J. G. C.
REPRESENTANTE: M. B. M. G.
EXECUTADO: W. C. C.
PROCESSO: 00039844220138140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. M. F. O.
REPRESENTANTE: K. M. R. F.
Representante(s):
OAB 12541 - DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN (DEFENSOR)
REQUERIDO: D. S. O.
PROCESSO: 00039844220138140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. M. F. O.
REPRESENTANTE: K. M. R. F.
Representante(s):
OAB 12541 - DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN (DEFENSOR)
REQUERIDO: D. S. O.
PROCESSO: 00042363520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: R. V. O.
EXEQUENTE: N. F. V.
Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (REPRESENTANTE/NOTICIANTE)
EXECUTADO: D. L. O.
Representante(s):
OAB 11485 - EVANDRO CRUZ DE SOUZA (ADVOGADO)
EXECUTADO: L. C. B.
PROCESSO: 00042830920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: L. L. C. B.
EXEQUENTE: P. S. C.
Representante(s):
3105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
EXECUTADO: L. C. B.
PROCESSO: 00042987520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: I. K. S. B.
MENOR: Y. S. B.
EXEQUENTE: A. F. S.
Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
EXECUTADO: J. C. B.
PROCESSO: 00042987520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: I. K. S. B.
MENOR: Y. S. B.
EXEQUENTE: A. F. S.
Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
EXECUTADO: J. C. B.
PROCESSO: 00048556220198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: L. B. R. D.
MENOR: L. M. R. D.
EXEQUENTE: D. R. F.
EXECUTADO: L. S. D. S.
PROCESSO: 00048556220198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: L. B. R. D.
MENOR: L. M. R. D.
EXEQUENTE: D. R. F.
EXECUTADO: L. S. D. S.
PROCESSO: 00053154920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: S. J. O.
MENOR: Y. N. J. O.
REQUERIDO: A. G. N.
PROCESSO: 00053557020158140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: J. G. D. N.
REQUERIDO: K. D.
PROCESSO: 00053951320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. E. S. C.
REQUERENTE: T. S. C.
REQUERIDO: D. C. R.
PROCESSO: 00053951320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. E. S. C.
REQUERENTE: T. S. C.
REQUERIDO: D. C. R.
PROCESSO: 00053951320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. E. S. C.
REQUERENTE: T. S. C.
REQUERIDO: D. C. R.
PROCESSO: 00062984820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. P. C.
MENOR: A. P. C.
MENOR: N. P. C.
REQUERENTE: N. S. P.
REQUERIDO: C. M. C.
PROCESSO: 00068508120178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REPRESENTADO: R. B. M.
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
PROCESSO: 00072979820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
3106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
REQUERIDO: C. P. B.
PROCESSO: 00075551120198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. B. P.
REQUERENTE: N. B. P.
PROCESSO: 00075577820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: W. F. F.
REQUERENTE: D. F. F.
REQUERIDO: R. G. O.
PROCESSO: 00076227320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: M. N. C. F.
REQUERENTE: J. C. F.
REQUERIDO: R. N. F.
PROCESSO: 00082847120188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: E. C. P.
REQUERIDO: J. M. S. A.
MENOR: R. E. P. B.
REQUERIDO: A. V. C. D.
PROCESSO: 00083002520188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: J. R. C.
REQUERIDO: A. C. R. B.
MENOR: J. G. R. B.
PROCESSO: 00084847820188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: E. G. L. S.
REPRESENTANTE: T. L. S.
REQUERIDO: J. M. P. S.
PROCESSO: 00085762220198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. G. C. F.
EXEQUENTE: L. C. F.
EXECUTADO: M. D. N. S.
PROCESSO: 00085988020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: M. E. A. B.
REQUERENTE: M. L. L. A. F.
REQUERIDO: G. A. B.
PROCESSO: 00086005020198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. C. S. B.
REQUERENTE: C. S. S.
REQUERIDO: I. F. B.
PROCESSO: 00086030520198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: T. C. C.
REQUERENTE: M. P. C.
REQUERIDO: C. M. C.
PROCESSO: 00086151920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: G. S. P.
REQUERENTE: C. C. S.
REQUERIDO: E. P. P.
PROCESSO: 00086369220198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. G. B. E. B.
REQUERENTE: A. A. B.
REQUERIDO: G. A. B.
PROCESSO: 00086576820198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: D. R. S.
MENOR: S. M. S.
REPRESENTANTE: J. M. C.
PROCESSO: 00086585320198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: J. A. N. S.
MENOR: N. D. N. S.
REPRESENTANTE: J. L. D.
PROCESSO: 00086775920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
3108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
REQUERIDO: C. S. A.
PROCESSO: 00087968820178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: Y. A. C.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: M. K. G. A.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: J. L. C. B.
PROCESSO: 00088920620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: L. V. S.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: L. C. B. S.
PROCESSO: 00093582920198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: I. S. L.
REQUERIDO: O. D. F.
PROCESSO: 00093981120198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: L. S. T.
MENOR: L. S. T.
REQUERENTE: R. S. S.
REQUERIDO: L. Z. M. T.
PROCESSO: 00093999320198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: G. O. S.
REQUERENTE: F. S. O.
REQUERIDO: E. C. S.
PROCESSO: 00094007820198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: L. V. L. S.
REQUERENTE: J. R. L.
REQUERIDO: D. C. S.
PROCESSO: 00101784820198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: H. P. S.
REQUERENTE: A. P. V.
REQUERIDO: E. C. O. S.
PROCESSO: 00101828520198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: M. E. S. B.
REQUERENTE: A. M. S.
REQUERIDO: D. S. B.
PROCESSO: 00101837020198140043 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. M. F. P.
3109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
REQUERENTE: W. P. F.
REQUERIDO: M. P. S.
PROCESSO: 00101975420198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: P. S. M.
REQUERENTE: M. S. V. S.
REQUERIDO: M. A. M.
PROCESSO: 00101983920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. C. B.
REQUERENTE: M. I. V. C.
REQUERIDO: M. F. M. B.
PROCESSO: 00102000920198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: M. C. N. M.
REQUERENTE: J. A. N.
REQUERIDO: E. S. M.
PROCESSO: 00102019120198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: D. V. S.
REQUERENTE: D. C. V.
REQUERIDO: D. N. S.
PROCESSO: 00102027620198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: N. L. T. S.
REQUERENTE: S. S. T.
REQUERIDO: L. A. S.
PROCESSO: 00102036120198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: J. S. M.
MENOR: J. S. M.
REQUERENTE: R. C. V. S.
REQUERIDO: J. M. G. M.
PROCESSO: 00102962420198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: V. L. S.
REQUERENTE: M. L. S.
REQUERIDO: Z. G. B.
PROCESSO: 00103352120198140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---MENOR: A. M. A. C.
REQUERENTE: L. A. C.
REQUERIDO: E. G.
PROCESSO: 00104420220188140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---REQUERENTE: B. C. S.
Representante(s):
OAB oabpa - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: M. S. S.
Representante(s):
OAB oabpa - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: M. S. S.
Representante(s):
OAB oabpa - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERENTE: J. L. G. R.
Representante(s):
OAB oabpa - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA: A. O. F.
TERCEIRO: C. T.
TESTEMUNHA: B. H. C. A.
TESTEMUNHA: J. B. R.
PROCESSO: 01833800820158140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: D. L. S.
EXEQUENTE: E. L. S.
EXEQUENTE: M. F. L. S.
REPRESENTANTE: O. C. L.
EXECUTADO: E. C. S.
PROCESSO: 01833800820158140043 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---EXEQUENTE: D. L. S.
EXEQUENTE: E. L. S.
EXEQUENTE: M. F. L. S.
REPRESENTANTE: O. C. L.
EXECUTADO: E. C. S.
Processo n° 0002250-80.2018.8.14.0043
VÍTIMA: R.C.D.S.D.S.
O MM. Juiz de Direito do TJPA, Titular da Comarca de Portel LUCAS QUINTANILHA FURLAN, no uso de
suas atribuições legais, etc.
CITAÇÃO DE: MANOEL DOS SANTOS MOURÃO, (ACUSADO), brasileiro, natural de Portel, união
estável, nascido em 20/03/1970, filho de Osvaldo Baia Mourão e de dona Lucimar Acácio dos Santos, com
último endereço informado NA RUA NELSON BALIEIRO DE DEUS, 13, BAIRRO DA PORTELINHA,
PORTEL/PA
FINALIDADE: Apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, defesa prévia por escrito, à acusação que lhe é
imputada por estar incurso, em tese, no tipo penal previsto nos ART. 129, § 9º, DO CÓDIGO PENAL
BRASILEIRO C/C ARTGO 7º INCISOS I e II DA LEI 11.340/2006, podendo arguir preliminares e invocar
todas as razões de defesa em lei admitida, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que
pretenda produzir e arrolar testemunhas até o máximo de 08 (oito).
ADVERTÊNCIA: Não comparecendo o réu nem constituindo advogado, ficarão suspensos o processo e
o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312 do CPP.
3111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
SEDE DO JUÍZO: Fórum Des. Antônio Holanda Chacon ¿ Av. Augusto Montenegro, 510, Bairro
Mangueirão, CEP 68.480-000, Fone (91) 3784-1198, E-mail: 1portel@tjpa.jus.br.
Juiz de Direito
Processo n° 0008280-34.2018.8.14.0043
VÍTIMA: R.C.D.S.D.S.
O MM. Juiz de Direito do TJPA, Titular da Comarca de Portel LUCAS QUINTANILHA FURLAN, no uso de
suas atribuições legais, etc.
CITAÇÃO DE: MANOEL DA SILVA DOS SANTOS (acusado), brasileiro, natural de Portel/PA,
carpinteiro, solteiro, nascido em 20.05.1989, filho Raimundo Corrêa da Silva dosa Santos e Alcídio dos
Santos, RESIDENTE AO LADO DO CAMPO DO GATO GAIATO, S/N, PORTELINHA, PORTEL/PA
FINALIDADE: Apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, defesa prévia por escrito, à acusação que lhe é
imputada por estar incurso, em tese, no tipo penal previsto nos ART. 129, § 9º, DO CÓDIGO PENAL
BRASILEIRO C/C ARTGO 7º INCISOS I e II DA LEI 11.340/2006, podendo arguir preliminares e invocar
todas as razões de defesa em lei admitida, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que
pretenda produzir e arrolar testemunhas até o máximo de 08 (oito).
ADVERTÊNCIA: Não comparecendo o réu nem constituindo advogado, ficarão suspensos o processo e
o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312 do CPP.
SEDE DO JUÍZO: Fórum Des. Antônio Holanda Chacon ¿ Av. Augusto Montenegro, 510, Bairro
Mangueirão, CEP 68.480-000, Fone (91) 3784-1198, E-mail: 1portel@tjpa.jus.br.
Juiz de Direito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO 20 DIAS
Vítima: J.F.D.S.L
O Exmo. Senhor Dr. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO, Juíza de Direito desta Comarca de São
Miguel do Guamá, Estado do Pará, na forma da lei etc.
Faz saber aos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem, que por meio deste, nos autos
do Processo Criminal nº.: 0000035-73.2003.814.0055, pela infringência do art(s). Art. 121, § 2°, inciso I do
CPB, que a Justiça Pública move contra: DENNYS DA FONSECA FEITOSA, brasileiro, DN 23/05/1983,
vulgo ¿vesqueta¿, filho de Antonio Alves Feitosa e de Alcimar Trindade da Fonseca. E como não foi (ram)
encontrado(s) para ser(em) intimado(s) pessoalmente, expede-se o presente para que o(s) supracitado(s)
denunciado(s), tome(m) conhecimento do interior teor da sentença prolatada nos autos mencionados, com
escopo de não alegarem desconhecimento da mesma, nos termos do art. 392, § 1º, do CPPB, vai cópia da
mesma conforme se segue:¿... Vistos e etc.Adoto como relatório o de fls. 158.DENNYS DA FONSECA
FEITOSA, já qualificado, foi processado e pronunciado como incurso nas sanç¿es punitivas do artigo 121,
§2º, inciso I, do CPB, sendo submetido a julgamento nesta sess¿o perante o E. Tribunal do Júri.O
Conselho de Sentença considerou que o acusado, no dia 15 de dezembro de 2002, no Bar do Luizinho,
bairro da Jaderlândia, neste município, desferiu golpe(s) de faca contra a vítima JOSÉ FRANCISCO DA
SILVA LIMA, provocando-lhe as les¿es descritas no Laudo de Exame Necroscópico de fl. 36, as quais
causaram a sua morte.O r. Conselho de Sentença rejeitou a tese do homicídio privilegiado e reconheceu,
de outro lado, a qualificadora do motivo fútil.Com efeito, atendendo às deliberaç¿es soberanas do
Conselho de Sentença, JULGO PROCEDENTE A PRETENS¿O PUNITIVA lançada contra o nacional
DENNYS DA FONSECA FEITOSA e, em consequência, CONDENO-O às penas do artigo 121, §2º,
inciso I, do CPB.Atendendo às normas consubstanciadas no artigo 68 do CPB, passo, em seguida, a
dosar-lhe a pena.Considerando que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie; possui bons
antecedentes; nada há nos autos que ponha em dúvida a conduta social do denunciado, raz¿o pela qual
deixo de valorá-la; a personalidade do agente n¿o foi aferida; os motivos n¿o devem ser avaliados
negativamente, assim como também as circunstâncias; as consequências do crime foram graves, posto
que foi ceifada abruptamente a vida de uma pessoa; finalmente, a vítima, com o seu comportamento,
concorreu para a aç¿o do agente. Por tudo isso, fixo a pena base em 12 (doze) anos de reclus¿o.N¿o
há atenuantes e nem agravantes.
N¿o há causas de aumento e nem de diminuiç¿o, raz¿o pela qual torno a pena base anteriormente
valorada em definitiva e final.DETERMINO que a pena ora imposta ao sentenciado seja cumprida em
regime inicialmente fechado, a teor do artigo 33, §2º, item ¿a¿, do CPB. O réu deverá cumprir a pena
em um dos Centros de Recuperaç¿o do Estado a ser designado pela SUSIPE e compatível com a
LEP.Incabível a substituiç¿o da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como o
sursis.N¿o concedo ao réu o direito de apelar em liberdade e por isso decreto a sua pris¿o processual,
tudo para fins de garantir a aplicaç¿o da Lei Penal, considerando que o sentenciado encontra-se em local
3113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
incerto e n¿o sabido. Expeça-se Mandado de Pris¿o.Após o trânsito em julgado da decis¿o, comunique-se
ao TRE para fins do artigo 15, item III, da CR/88, expedindo-se guia de recolhimento ao juízo das
execuç¿es penais, lançando-se o nome do réu no rol dos culpados.Isento de custas.Dou a presente
sentença por publicada na sess¿o e dela dou por intimadas as partes.Registre-se.SMG-PA, 13/11/2019.
HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETOJuiz de DireitoPresidente do E. Tribunal do Júri¿ Dado e
passado nesta cidade de São Miguel do Guamá, Cartório desta Comarca, aos vinte e seis (26) dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, ____________________, Marcele Sousa,
Analista Judiciária, o digitei e subscrevi.
COMARCA DE VIGIA
prazo de Lei. 4. Caso seja citado e declare ao oficial de justiça que não possui condições de
constituir advogado, ou se a resposta não for apresentada no prazo legal, abra-se vista à Defensoria
Pública, para o fim consignado no item anterior. 5. Ciente o Ministério Público, Defensoria Pública e
eventual causídico habilitado. A cópia desta decisão serve como ofício e mandado, nos termos do
Provimento 003/2009 CJCI. Cumpra-se. Vigia, 05 de novembro de 2019. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito
Substituto responsável pela Comarca de Vigia de Nazaré e Termo de Colares.
e que o mesmo exerce atividade de mototaxista, ALTERO O ITEM B) DAS MEDIDAS PROTETIVAS
DEFERIDAS, de maneira que passe a constar que: ¿B) PROIBIÇÃO DE SE APROXIMAR POR UMA
DISTÂNCIA INFERIOR A 200 (DUZENTOS) METROS DA MESMA E DE SEUS FAMILIARES¿.
Entretanto, no que concerne ao retorno do Requerido a residência em que era o lar conjugal das
partes, INDEFIRO, por ora, o pleito em questão, posto que não há prova nos autos de que a Requerente
deixara o imóvel aludido. Ciente o Ministério Público e a defesa do Demandado. Serve esta
decisão como mandado/ofício. Cumpra-se. Vigia, 19 de novembro de 2019. Ênio Maia Saraiva Juiz
de Direito Substituto responsável pela Comarca de Vigia de Nazaré e Termo de Colares.
Pesa sobre o réu a acusação de ter subsumido ao disposto no art. 33 da lei 11.343/2006, in
verbis: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Da leitura atenta dos depoimentos colhidos em Juízo,
outra não pode ser a solução para o feito que a condenação do réu, nos termos da Denúncia.
A materialidade do crime resta comprovada pelo inquérito policial e laudo toxicológico
definitivo, do qual se constata que o material encontrado com o réu se trata do entorpecente conhecido
como cocaína e maconha, ao passo que no auto de flagrante, consta auto de apresentação e apreensão
de objeto do crime. Os depoimentos colhidos em juízo, por sua vez, fazem prova da autoria
do crime. As testemunhas arroladas pela acusação asseveraram que o entorpecente foi
localizado sob a posse do denunciado após a notícia de comércio de drogas no local.
Diante disso, é inviável outra decisão que não a que verse sobre condenação do denunciado.
Não há que argumentar que os depoimentos de policiais não tenham validade, já que se
concatenam entre si, permitindo, assim, a averiguação de que os mesmos são verossímeis. Ainda que o
depoimento dos policiais não seja exatamente idêntico notadamente em razão do decurso do tempo, há de
se considerar que eles revelam a mesma conclusão, isto é, que o acusado, ao avistar a aproximação dos
policiais tentou empreender fuga, desvencilhando-se de parte de material entorpecente. As
testemunhas de defesa possuem íntima relação de afeto para com o acusado, pelo que seus depoimentos
devem ser apreciados com reserva. Além disso, por ocasião do evento, o local era escuro, o que
evidentemente dificultou a análise da atuação policial. Sobre os depoimentos de policiais
discorre a doutrina e jurisprudências pátrias: ¿Os policiais não estão impedidos de depor, pois não
podem ser considerados testemunhas inidôneas ou suspeitas, pela mera condição funcional. Contudo,
embora não suspeitos, têm eles todo o interesse em demonstrar a legitimidade do trabalho realizado, o
que torna bem relativo o lavor de suas palavras. Por mais honesto e correto que seja o policial, se
participou da diligência, servindo de testemunha, no fundo estará sempre procurando legitimar a sua
própria conduta, o que juridicamente não é admissível. Necessário, portanto, que seus depoimentos sejam
corroborados por testemunhas estranhas aos quadros policiais. Assim, em regra, trata-se de uma prova a
ser recebida com reservas, ressalvando-se sempre a liberdade de o juiz, dependendo do caso concreto,
conferir-lhe valor de acordo com sua liberdade de convicção¿.(CAPEZ, Fernando. Curso de Processo
Penal. 12ª Ed. Rev. e Atual., São Paulo: Saraiva, 2005, p. 317). APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE
ENTORPECENTES - ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DE USO -
IMPOSSIBILIDADE - MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS - RECONHECIMENTO DO
PRIVILÉGIO - DESCABIMENTO - AGRAVANTE E ATENUANTE - COMPENSAÇÃO - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1- Comprovado nos autos que o acusado incorreu em uma das condutas do
art. 33 da Lei 11.343/2006, sobretudo em vista da prova oral colhida, confirmada sob o crivo do
contraditório, não háque se falar em absolvição ou desclassificação para o delito de uso de drogas. 2- Os
depoimentos de policiais como testemunhas gozam de presunção iuris tantum de veracidade, portanto,
prevalecem até prova em contrário. 3- Diante da reincidência do apelante, incabível a aplicação da causa
de diminuição do art. 33, §4º, da Lei 11.343/06. 4- Existindo concomitantemente atenuante e agravante,
sendo ambas de cunho subjetivo, devem ser compensadas, para que a situação do acusado não seja
injustamente agravada, na conformidade do previsto no art. 67 do CP. (Apelação
Criminal 1.0024.13.192068-8/001, Relator(a): Des.(a) Eduardo Machado , 5ª CÂMARA CRIMINAL,
julgamento em 02/09/2014, publicação da súmula em 08/09/2014). HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE
DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. CRIMES COMETIDOS NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 6.368/76.
PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE CONDENAÇÃO EXCLUSIVAMENTE EM DEPOIMENTOS
DE POLICIAIS CIVIS. MEIO DE PROVA IDÔNEO. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO
CONJUNTO PROBATÓRIO. ALTERAÇÃO DA DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO
LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. FUNDAMENTAÇÃO LACÔNICA. CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO DA PENA. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06.
INAPLICABILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, DA LEI 8.072/90. REGIME PRISIONAL. APLICAÇÃO DO
ART. 33 DO CÓDIGO PENAL. POSSIBILIDADE. WRIT PARCIALMENTE CONHECIDO. ORDEM
CONCEDIDA, EM PARTE. 1. A análise do pleito de absolvição do paciente, em relação aos crimes
previstos nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/76, demandaria exame aprofundado do arcabouço fático-
probatório constante dos autos, inviável por meio de habeas corpus. 2. Conforme entendimento desta
Corte, não há óbice a que os depoimentos dos policiais responsáveis pela prisão em flagrante do paciente
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sejam considerados na sentença como meio de prova para embasar a condenação, desde que colhidos
sob o crivo do contraditório e em harmonia com os demais elementos de cognição, tal como na
hipótese. 3. O julgador deve, ao individualizar a pena, examinar com acuidade os elementos que dizem
respeito ao fato, para aplicar, de forma justa e fundamentada, a que seja necessária e suficiente. 4. Não
pode o magistrado sentenciante majorar a pena-base se apoiando, tão somente, em referências vagas,
genéricas e desprovidas de alicerce objetivo para justificá-la. 5. De acordo com a jurisprudência deste
Tribunal, é inaplicável o benefício da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06,
diante do reconhecimento de graves circunstâncias que caracterizaram a prática delitiva, tais como a
origem, a quantidade e a natureza de droga apreendida, aliada ao fato de ter sido o paciente condenado
também pelo crime de associação para o tráfico de drogas, evidenciando, portanto, a dedicação às
atividades criminosas. 6. Após o Supremo Tribunal Federal ter declarado incidentalmente a
inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei n. 8.072/90, este Tribunal firmou entendimento no sentido de
que para os crimes de tráfico de drogas, cometidos sob a égide da Lei nº 6.368/76, o regime inicial de
cumprimento de pena e a possibilidade de substituição da sanção corporal por medidas restritivas de
direitos devem ser regidos com base nos ditames do Código Penal. 7. No caso concreto, ficando a
reprimenda final estabelecida em 6 anos de reclusão, o regime inicial semiaberto mostra-se adequado,
tendo por base o art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal, pois se trata de condenação pelos crimes de tráfico
de drogas e associação para o tráfico praticados anteriormente ao advento da Lei nº 11.464/07, sendo
fixada a pena-base no mínimo legal, por não identificar condições desfavoráveis previstas no art. 59, do
Código Penal, sem o reconhecimento de nenhum elemento judicial tido como negativo. 8. Habeas corpus
parcialmente conhecido. Ordem concedida, em parte, para reduzir a pena do paciente para 6 (seis) anos
de reclusão, a serem cumpridos no regime inicial semiaberto, e 100 (cem) dias-multa. (HC 166.124/ES,
Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA
TURMA, julgado em 21/06/2012, DJe 09/08/2012) (destacamos). Não há no caderno
processual qualquer elemento probatório que corrobore a alegada inocência do réu. Há que se
considerar, inicialmente, que o delito de tráfico, por seu caráter permanente, consuma-se tão somente pelo
porte da droga e por seu armazenamento, posto que crime de mera conduta. Os elementos
probatórios incrustados nestes autos levam a crer que o acusado de fato exerce a traficância neste
município de Vigia. Impõem-se, portanto, a condenação do acusado pelo crime previsto no art.
33 da lei 11.343/2006, na modalidade ¿guardar¿ e ¿trazer consigo¿, razão por que julgo procedente a
denúncia com base no sistema do livre convencimento motivado. Passo à dosimetria da
pena. VIII - DA DOSIMETRIA DA PENA Considerando: 1-A
culpabilidade do réu: censurada, pois ele é pessoa imputável, maior de dezoito anos, ao passo que
poderia ter agido de forma diversa, e não o fez; 2 - a inexistência de antecedentes a teor da
súmula 444 do STJ; 3 - a conduta social e a personalidade do agente não investigadas;
4 - Aos motivos não sabidos; 5 - as circunstâncias do crime desfavoráveis ao
acusado em razão da natureza do entorpecente (cocaína) apreendido e diversidade (maconha e cocaína),
motivo pelo qual fixo pena base um pouco acima do mínimo legal, a saber, 06 (seis) anos de reclusão e
600 (seiscentos) dias-multa, cuja unidade fixo no mínimo legal de 1/30 do salário mínimo vigente à época
do fato. 6 - Não há atenuantes ou circunstância agravantes aplicáveis ao caso.
Sem causas de aumento de pena. Vislumbro que se aplica a causa de diminuição de pena
prevista no §4º, art. 33 da Lei 11.343/06, senão vejamos: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: § 4o Nos delitos definidos no
caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o
agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre
organização criminosa. Preenchidos os requisitos legais, diminuo a pena em 1/6, para que
não reste irrisória a reprimenda aplicável quando em cotejo com a censurabilidade da conduta.
Assim, torno a pena definitiva em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa.
Deixo de aplicar a substituição do art. 44 do CPB e suspensão do art. 77 porque a
pena é superior a 04 (quatro) anos. Aplico o regime semiaberto para início do cumprimento de
pena e indico como local para cumprimento de pena a Colônia Agrícola Heleno Fragoso. Note-
se que o tempo de prisão provisória não altera o regime inicial de cumprimento da pena, cabendo ao Juízo
da Execução Penal competente a análise de eventuais benefícios. Nesse sentido, em atenção art.
387, §2º, do CPP, verifico que a detração penal não influenciará no regime inicial do cumprimento de
pena. Deixo de fixar o valor mínimo dos danos, nos termos do artigo 387, IV, do Código de
Processo Penal, tendo em vista a ausência de elementos efetivos nos autos a demonstrar os prejuízos,
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órgãos de proteção ao crédito, para que promova a imediata exclusão do nome do Autor de seus
cadastros, haja vista a inexistência do débito, bem como, no mérito, declarar a inexistência do débito,
condenar a Requerida ao pagar ao Demandante indenização por danos morais em quantia não inferior a
R$10.000,00 (dez mil reais) e R$3.000,00 (três mil reais), pelo desvio do tempo produtivo do Promovente.
Juntou documentos. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Decido. O professor Daniel Amorim
Assumpção Neves, ao discorrer sobre a tutela provisória, esclarece que: O Novo Código de Processo Civil
destina um capítulo ao tratamento da tutela provisória, dividida em tutela provisória de urgência (cautelar e
antecipada) e da evidência. A tutela provisória é proferida mediante cognição sumária, ou seja, o juiz, ao
concedê-la, ainda não tem acesso a todos os elementos de convicção a respeito da controvérsia jurídica.
Excepcionalmente, entretanto, essa espécie de tutela poderá ser concedida mediante cognição exauriente,
quando o juiz a concede em sentença. A concessão da tutela provisória é fundada em juízo de
probabilidade, ou seja, não há certeza da existência do direito da parte, mas uma aparência de que esse
direito exista. É consequência natural da cognição sumária realizada pelo juiz na concessão dessa espécie
de tutela. Se ainda não teve acesso a todos os elementos de convicção, sua decisão não será fundada na
certeza, mas na mera aparência ou probabilidade de o direito existir.(Manual de Direito Processual civil:
volume único. 8ª. ed. Bahia: Juspodivm, 2016. p.411). Ao dedilhar dos autos, constato que os requisitos
legais exigidos pelo art. 300 do CPC/15 estão regularmente preenchidos, aliado à inexistência de perigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão para a Ré. Note-se que a probabilidade de direito do Autor é
traduzida na constatação de que há inscrição no cadastro de proteção ao crédito, sem que o Demandante
tivesse linha telefônica, com plano pós-pago. Demais, ofundado receio de dano irreparável se
consubstancia pela limitação de crédito ao Autor, por dívida que supostamente não contraiu. Assim é que
com fulcro no que preceitua o art. 300 do CPC,DEFIRO a tutela antecipada pretendida,eDETERMINOque
seja oficiado ao SPC e ao SERASA,visando aexclusão do patronímico autoral de seus cadastros, em
virtude de inscrição solicitada pela Demandada, no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Designo audiência de
conciliação para o dia24/01/2020, às 10h00, por entender que se trata de situação em que cabe a
autocomposição, e não se enquadranas hipóteses do §4º, art. 334, do CPC/15, de dispensa da audiência
de autocomposição. 4. Cite-se a Ré e Intime-se o Demandante. Advirta-se que o não comparecimento
injustificado do Autor ou da Ré à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da
justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, revertida em favor da União ou do Estado (art. 334, §8º, do CPC/15). A Demandada poderá
oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I - da
audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento
da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334,
§4º, I; III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
Cientifique-se a Promovida, que ela será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formulados pelo Requerente, caso não seja apresentada Contestação no prazo legal, consoante
intelecção do art. 344, CPC/15. A presente decisão serve como mandado. Cumpra-se, observando as
cautelas necessárias. Vigia, 20 de novembro de 2019. Ênio Maia SaraivaJuiz de Direito Substituto
responsável pela Comarca de Vigia de Nazaré e Termo de Colares
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COMARCA DE VISEU
PRESENTES
AUSENTE
Aberta a audiência às 13h:30 min, feito o preg¿o, verificou-se a ausência da vítima Luis Carlos Amorim
da Silva, n¿o intimado, conforme certid¿o do oficial de justiça de fls. 16-V.
Juíza de Direito:
Promotor de Justiça:
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COMARCA DE ULIANÓPOLIS
medida cautelar e somente pode ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por
conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da
existência do crime e indício suficiente de autoria. Da análise dos autos verifico não estar presentes os
fundamentos da prisão preventiva elencados no art. 312, do Código de Processo Penal. Eventual
gravidade da conduta criminosa em abstrato não é fundamento para justificar a prisão preventiva, segundo
os Tribunais Superiores. Isso porque devem estar presentes no mundo fático os fundamentos do art. 312,
do CPP. Diante do que consta nos autos, em especial a requisição de exame cadavérico (fl. 24), verifica-
se a presença da prova da existência do crime. Contudo, não vislumbro a existência de indícios suficientes
de autoria. Ressalta-se haver apenas uma testemunha que afirma ter visto o acusado portando uma arma
de fogo, mas não há nos autos depoimento de alguém que tenha visto este deflagrar o disparo que
resultou na morte da vítima. Sem olvidar haver nos autos três testemunhas afirmando que no momento do
disparo o acusado estava sentado à mesa, com estes. Além do mais, o acusado negou a prática dos
delitos e não foi apreendida a arma de fogo utilizada. Por isso, em que pese a gravidade dos fatos, verifico
a ausência de indícios suficientes de autoria e por isso, com fulcro nos artigos 316 e 321, ambos do CPP,
CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA AO ACUSADO, EDIMILSON SILVA DE SOUZA, sem fiança,
CONDICIONANDO-A, todavia, ao CUMPRIMENTO DAS SEGUINTES MEDIDAS CAUTELARES, nos
termos do art. 319 da Lei nº 12.403/2011: a) Recolhimento domiciliar a partir das 23h, todos os dias,
inclusive feriados e dias de folga; b) Comparecimento mensal em juízo para justificar as atividades e
sempre que for chamado; c) ATUALIZAÇÃO DO ENDEREÇO E OBRIGAÇÃO DE INFORMAR AO JUÍZO
QUAISQUER MUDANÇA DE ENDEREÇO; d) não manter contato com os familiares da vítima ou com as
testemunhas; e) não se ausentar da Comarca por mais de 08 (oito) dias, sem Autorização Judicial. SERVE
A PRESENTE DECISÃO COMO ALVARÁ DE SOLTURA, SE POR OUTRO MOTIVO NÃO ESTIVER
PRESO, condicionando-se o benefício ao cumprimento das medidas cautelares impostas, sob pena de
decretação da prisão preventiva, nos termos do art. 282, § 4º, do CPP. Ciência ao Ministério Público e à
Defesa. Oficie-se à autoridade policial dando-lhe ciência desta decisão, bem como para adverti-la da
necessidade da conclusão do inquérito no prazo legal. Cumpra-se. Expedientes necessários. Dom Eliseu,
04 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÍCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB -
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma
e sob as penas da lei. PROCESSO: 00002028120188140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:A. G. P. VITIMA:S. S. M. DENUNCIADO:CLEITON SILVA
E SILVA DENUNCIADO:KENED DE LIMA BRILHANTE. Despacho Tendo em vista a interposição de
recurso de apelação, remetam-se os autos ao Ministério Público para apresentar as contrarrazões. Após,
remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para o regular processamento do
recurso. Cumpra-se. Expedientes necessários. Ulianópolis, 06 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim
Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO: 00003040620188140130
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM
FERNANDEZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 REU:NILTERLEY DA SILVA
SOUZA AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL . Despacho OFICIE-SE ao Cartório de Registro Civil
desta Comarca para que, no prazo de 30 dias, informe se há assentamento de ÓBITO em nome do
acusado, Nilterley da Silva Souza, filho de Cleudimar Gomes de Sousa e Milkerley Pinto da Silva,
remetendo cópia da certidão a este Juízo. Com a resposta, retornem conclusos. Cumpra-se. Ulianópolis,
06 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis)
PROCESSO: 00031133720168140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:V. S. REU:VICENTE ALVES DO NASCIMENTO
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Despacho Compulsando os autos, verifico que o réu não foi
citado, encontrando-se em local incerto e não sabido, não havendo informações nos autos quanto a outro
endereço do mesmo. Deste modo, defiro o solicitado pelo Ministério Público e determino a citação do
acusado por edital, na forma do art. 361 do CPP. Após, caso o acusado não apresente defesa e nem
constitua advogado, no prazo legal, certifiquem-se e retornem os autos conclusos. Ulianópolis, 06 de
dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00034510620198140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Civil Pública Cível em: 06/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:PRODUTOS ROCHE QUIMICO E FARMACEUTICO SA. Autos
nº. 3451-06.2019.8.14.0130 Despacho Em cumprimento a decisão proferida, pela Excelentíssima Senhora
Desembargadora Relatora Rosileide Maria da Costa Cunha, nos autos do agravo de instrumento nº.
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0809869-26.2019.8.14.0000, que atribuiu parcial efeito suspensivo a decisão de fls. 29-34 dos presentes
autos, DETERMINO que os valores bloqueados nesses autos, por meio do sistema BacenJud, sejam
transferidos a conta corrente de titularidade da requerida. Intime-se a requerida, por DJE, para que informe
os dados bancários, viabilizando a transferência. Após, com a resposta, expeça-se o competente alvará. À
Secretaria, certifique se houve restrições de veículos por meio do sistema RenaJud e se foram expedidos
ofícios, conforme determinado nos itens `b" e `c", da decisão de fls. 31-36. Ciência ao Ministério Público.
Cumpra-se com urgência. Decisão publicada no DJE do dia 10/12/2019. Ulianópolis, 06 de dezembro de
2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00034623520198140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Civil Pública Cível em: 06/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:MILACRON EQUIPAMENTOS PLASTICOS LTDA. Autos nº.
3462-35.2019.8.14.0130 Despacho Em cumprimento a decisão proferida, pela Excelentíssima Senhora
Desembargadora Relatora Nadja Nara Cobra Meda em sede de agravo de instrumento (fls. 161-166), que
atribuiu parcial efeito suspensivo a decisão de fls. 31-36 dos presentes autos, DETERMINO que os valores
bloqueados nesses autos, por meio do sistema BacenJud, sejam transferidos a conta corrente de
titularidade da requerida, conforme dados informados à fl. 167. Expeça-se o competente alvará. À
Secretaria, certifique se houve restrições de veículos por meio do sistema RenaJud e se foram expedidos
ofícios, conforme determinado nos itens `b" e `c", da decisão de fls. 31-36. Ciência ao Ministério Público.
Cumpra-se com urgência. Decisão publicada no DJE do dia 10/12/2019. Ulianópolis, 06 de dezembro de
2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00056093420198140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:F. I.
S. DENUNCIADO:FRANCISCO GERALDO FILHO. Decisão Visto que a denúncia contém a exposição do
fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do(s) acusado(s), a classificação do crime
e o rol das testemunhas, RECEBO-A, imputando ao(s) acusado(s), provisoriamente, como incurso(s) nas
sanções nela contidas; b) Cite(m)-se o(s) denunciado(s) para responder à acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP; c) Não apresentada resposta no prazo acima referido,
independentemente de novo despacho, remetam-se os autos à Defensoria Pública, para atuar na defesa
técnica do(s) acusado(s), nos termos do art. 396-A, § 2º do CPP; d) Junte-se aos autos antecedentes
criminais do(s) denunciado(s); e) Após, conclusos com urgência. Cumpra-se. Expedientes necessários.
Ulianópolis, 06 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por
Ulianópolis) PROCESSO: 00067508820198140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:R. C. A. S. DENUNCIADO:JAMILA AMARAL DA SILVA.
Decisão Visto que a denúncia contém a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a
qualificação do(s) acusado(s), a classificação do crime e o rol das testemunhas, RECEBO-A, imputando
ao(s) acusado(s), provisoriamente, como incurso(s) nas sanções nela contidas; b) Cite(m)-se o(s)
denunciado(s) para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396
do CPP; c) Não apresentada resposta no prazo acima referido, independentemente de novo despacho,
remetam-se os autos à Defensoria Pública, para atuar na defesa técnica do(s) acusado(s), nos termos do
art. 396-A, § 2º do CPP; d) Junte-se aos autos antecedentes criminais do(s) denunciado(s); e) Após,
conclusos com urgência. Cumpra-se. Expedientes necessários. Ulianópolis, 06 de dezembro de 2019.
Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00075505320188140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Procedimento do Juizado Especial Cível em: 06/12/2019
AUTOR:ANTONIO PEREIRA SOUSA Representante(s): OAB 13905-A - WALTER DE ALMEIDA ARAUJO
(ADVOGADO) REU:CENTRAIS ELETRICAS DO PARÁ S/A Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) . Despacho Considerando a hipótese de
duplicidade de pagamento, expeça-se, em nome do causídico, alvará do valor mencionado pelo autor à fl.
173. Ato contínuo, intime-se a requerida CELPA para que se manifeste acerca do valor remanescente.
Desentranhe-se o documento acostado à fl. 167, pois estranho aos autos, procedendo-se à remuneração
das páginas. Despacho publicado no DJE de 10.12.2019. Após, conclusos. Ulianópolis, 06 de dezembro
de 2019 Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito PROCESSO: 00077892320198140130 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DENUNCIADO:FRANCISCO DA SILVA ALVES. Decisão Visto que a denúncia contém a exposição
do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do(s) acusado(s), a classificação do
crime e o rol das testemunhas, RECEBO-A, imputando ao(s) acusado(s), provisoriamente, como incurso(s)
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nas sanções nela contidas; b) Cite(m)-se o(s) denunciado(s) para responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP; c) Não apresentada resposta no prazo acima
referido, independentemente de novo despacho, remetam-se os autos à Defensoria Pública, para atuar na
defesa técnica do(s) acusado(s), nos termos do art. 396-A, § 2º do CPP; d) Junte-se aos autos
antecedentes criminais do(s) denunciado(s); e) Após, conclusos com urgência. Cumpra-se. Expedientes
necessários. Ulianópolis, 06 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo
por Ulianópolis) PROCESSO: 00080898220198140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:I. L. S. DENUNCIADO:JUCIELE DOS SANTOS DE
CRISTO. Decisão Visto que a denúncia contém a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do(s) acusado(s), a classificação do crime e o rol das testemunhas,
RECEBO-A, imputando ao(s) acusado(s), provisoriamente, como incurso(s) nas sanções nela contidas; b)
Cite(m)-se o(s) denunciado(s) para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos
termos do art. 396 do CPP; c) Não apresentada resposta no prazo acima referido, independentemente de
novo despacho, remetam-se os autos à Defensoria Pública, para atuar na defesa técnica do(s) acusado(s),
nos termos do art. 396-A, § 2º do CPP; d) Junte-se aos autos antecedentes criminais do(s) denunciado(s);
e) Após, conclusos com urgência. Cumpra-se. Expedientes necessários. Ulianópolis, 06 de dezembro de
2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00231961120158140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:A. C.
O. E. DENUNCIADO:RONALDO SOUSA QUEIROZ. Decisão Visto que a denúncia contém a exposição do
fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do(s) acusado(s), a classificação do crime
e o rol das testemunhas, RECEBO-A, imputando ao(s) acusado(s), provisoriamente, como incurso(s) nas
sanções nela contidas; b) Cite(m)-se o(s) denunciado(s) para responder à acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP; c) Não apresentada resposta no prazo acima referido,
independentemente de novo despacho, remetam-se os autos à Defensoria Pública, para atuar na defesa
técnica do(s) acusado(s), nos termos do art. 396-A, § 2º do CPP; d) Junte-se aos autos antecedentes
criminais do(s) denunciado(s); e) Após, conclusos com urgência. Cumpra-se. Expedientes necessários.
Ulianópolis, 06 de dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por
Ulianópolis) PROCESSO: 01101973420158140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/12/2019 VITIMA:J. S. R. REU:DAMIAO SOUSA SILVA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL. Despacho Compulsando os autos, verifico que o réu não
foi citado, encontrando-se em local incerto e não sabido, não havendo informações nos autos quanto a
outro endereço do mesmo. Deste modo, defiro o solicitado pelo Ministério Público e determino a citação do
acusado por edital, na forma do art. 361 do CPP. Após, caso o acusado não apresente defesa e nem
constitua advogado, no prazo legal, certifiquem-se e retornem os autos conclusos. Ulianópolis, 06 de
dezembro de 2019. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito (respondendo por Ulianópolis) PROCESSO:
00034266120178140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Representação Criminal em: VITIMA: A. N. A. S. VITIMA: J. N. B. AUTOR: J. M. A. VITIMA: R. F.
L. VITIMA: R. J. S. S. VITIMA: J. M. S. R. VITIMA: I. P. M. S. VITIMA: R. C. M. VITIMA: O. A. L. VITIMA: L.
C. L. VITIMA: A. M. B. VITIMA: J. S. B. AUTOR: F. J. S. M. PROCESSO: 00040686820168140130
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal -
Pr o c ed im e n to Ordinário em: V ITIMA: S . S . S . I NDI CI A DO : P . M. G . F . P ROC E S S O :
00062935620198140130 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: VITIMA: A. A. M. DENUNCIADO: T. S. S.
PROCESSO: 00087895820198140130 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Representação Criminal/Notícia de Crime
em: REPRESENTADO: B. A. S. REPRESENTADO: H. C. N.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE CAMETA
depoimento da testemunha anterior, acrescentando que o acusado ANDRÉ CALDAS tentou se desfazer
da droga e o acusado PAULO TRINDADE era quem estava com a quantia em dinheiro. c) No
interrogatório, o acusado ANDRÉ CALDAS RODRIGUES afirma que a acusação é parcialmente
verdadeira, vez que a droga encontrada é de sua propriedade, no entanto era para o seu uso pessoal e
não para a traficância. d) No interrogatório, o acusado PAULO TRINDADE MENDES afirma que os
entorpecentes não são de sua propriedade e que estava somente consumindo drogas, pois é usuário,
quando percebeu a aproximação da polícia, tendo empreendido fuga. e) o AUTO DE
APRESENTAÇÃO E APREENSÃO (fl.14) confirma que estavam em poder dos acusados: 20 (vinte)
papelotes de substância assemelhada a maconha embrulhada em sacos plásticos, 10 (dez) papelotes de
substância assemelhada a oxi, embrulhada em sacos plásticos e a quantia de R$ 52,00 (cinquenta e dois)
reais. f) LAUDO TOXICOLÓGICO DEFINITIVO juntado aos autos que comprova a natureza de
entorpecente das substâncias encontradas em posse do acusado ANDRÉ CALDAS: Benzoilmetilecgonina,
popularmente conhecida por COCAÍNA e vegetal Cannabis sativa L., vulgarmente conhecida como
MACONHA (fl. 94). 2.2. DO ACUSADO ANDRÉ CALDAS RODRIGUES Ao ser interrogado em Juízo,
entretanto (fls. 69/71 - mídia gravada), o réu negou a comercialização da droga, embora reconheça que
droga foi apreendida em sua posse, por ocasião da abordagem da Polícia Militar, mas que era somente
para consumo próprio, uma vez que é usuário de drogas. Verifica-se, contudo, que os depoimentos
dos policiais que efetuaram a prisão do acusado, tanto na fase inquisitorial como em juízo, estes últimos
realizados através de mídia gravada pelo Sistema KENTA, são coerentes, harmônicos e não permitem
dúvidas de que o réu tinha em seu poder a droga apreendida, para fins de comercialização, conduta
caracterizadora do crime de tráfico de drogas, nos termos do art. 33 da Lei 11.343/2006. Logo, as
provas acima elencadas comprovam tanto a autoria quanto a materialidade do delito de tráfico, uma vez
que a conduta ¿guardar¿ é expressamente prevista entre os núcleos do tipo penal do artigo 33, §1°, inciso
I, da Lei nº 11.343/2006, in verbis: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar,
adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e
pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Por oportuno, cabe lembrar
que para a configuração do crime de tráfico é irrelevante a ausência do estado flagrancial no que concerne
à venda ou oferta de drogas a terceiros. Tratando-se de crime permanente, somente a detenção pelo
agente da substância proscrita, para fins de comercialização, já é conduta incluída em um dos verbos
elencados no art. 33 da Lei 11.343/06, consoante posicionamento jurisprudencial abaixo reproduzido: -
Para a caracterização do crime de tráfico de entorpecentes não é necessário que o agente seja
surpreendido no exato momento em que esteja fornecendo materialmente a droga a terceira pessoa,
bastando a evidência que para fins de mercancia se destinava o tóxico encontrado (TJSP, Ap. 187.915-
3/2, 5ª Câm., J. 30.11.1995, rel. Des. Christiano Kuntz, RT 727/478). - O crime de tráfico é de perigo
abstrato, punindo-se a conduta pelo risco que ela representa para a saúde pública, de modo que não há
necessidade de efetiva prática de ato de comércio, bastando que o agente seja apanhado trazendo
consigo, guardando ou mantendo em depósito substância entorpecente com finalidade de venda (TJSP,
Ap. 316.892-3/0, 4ª Câm. de Férias de Janeiro, j. 12.6.2001, rel. Des. Hélio de Freitas, RT 793/576).
Destarte, demonstrando o conjunto probatório de forma clara e irrefutável que a droga apreendida foi
encontrada em poder do réu, bem como extraindo-se dos depoimentos informações que não permitem
dúvidas de que a substância apreendida se destinava à comercialização, mostram-se descabidos todos os
argumentos defensivos utilizados para pedir sua absolvição. Enfim, o delito em questão está
configurado e comprovado seus elementos pelas provas lastreadas nos autos e acima expostas. 2.3. DO
ACUSADO PAULO TRINDADE MENDES De todo o quadro dos autos se extrai ser o acusado Paulo
Trindade dependente químico. Tanto na delegacia como em juízo confessou que, no momento da
abordagem policial, estava consumindo drogas. A prova testemunhal colhida no curso da instrução
apenas corroborou a tese da defesa. A lei estabelece que, ¿Para determinar se a droga destina-se a
consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, as circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e
aos antecedentes do agente¿ (art. 28, § 2º, da Lei nº 11.343/2006). Logo, para esse mister, a
quantidade da droga apreendida não é o único fator a levar-se em consideração, senão um conjunto de
circunstâncias objetivas e subjetivas. Todas as circunstâncias colhidas nos autos, inclusive os
antecedentes criminais, leva à convicção de a droga supostamente apreendida com o acusado era para
consumo próprio. Sendo assim, o caminho a trilhar é o da desclassificação do delito para o de uso de
substância entorpecente, na forma estabelecida no art. 28 da Lei 11.343/2006, acolhendo, assim, o pedido
desclassificatório formulado pela defesa e pelo Ministério público, eis que não restou comprovada, com
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segurança, a traficância. Por fim, deve ser declarada a extinção da punibilidade pelo cumprimento, já
que o réu ficou por mais de 10 (dez) meses preso, pena bem mais grave que qualquer uma que lhe
poderia ser impingida pela prática do delito de uso de substância entorpecente 3. DISPOSITIVO Ante
o exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal
deduzida na denúncia para o fim de CONDENAR o acusado ANDRÉ CALDAS RODRIGUES, já
qualificado nos autos, nas penas do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas): tráfico ilícito de
entorpecentes. Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE A DENÚNCIA e para,
OPERADA A DESCLASSIFICAÇÃO, CONDENAR o acusado, PAULO TRINDADE MENDES, nas penas
do artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 e reconheço a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE pelo cumprimento.
EXPEÇA-SE alvará de soltura em favor do acusado PAULO TRINDADE MENDES, colocando-o em
liberdade, desde que por outro motivo não deva permanecer preso. 4. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 4.1.
ACUSADO: ANDRÉ CALDAS RODRIGUES Salienta-se que por determinação legal contida no art.
42 da Lei 11.343/2006, na dosimetria da pena, devem preponderar sobre as circunstâncias previstas no
art. 59 do CP, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social
do agente. Conforme acima analisado, pesa contra o réu a natureza da droga apreendida consigo:
cocaína, de elevado poder viciante e a quantidade de droga apreendida, no total de 14,235 gramas; e
maconha pesando 1,369 bramas. Trata-se de circunstância que enseja maior reprimenda pois, se
tais drogas entrassem em circulação, certamente, destruiriam ou continuariam a destruir a vida de muitas
famílias, seja em decorrência do vício, seja em razão da prática de diversos crimes que orbitam o tráfico
de drogas. No mais, atesto que a culpabilidade é inerente a normal ao tipo. O réu não é primário
conforme certidão de antecedentes de fls. 39, registrando contra si duas condenações transitadas em
julgado, que permitem a valoração negativa desta circunstância judicial sem desrespeitar o verbete nº 241
sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nada nos autos desabona a sua personalidade ou
conduta social. Não houve maiores consequências do crime, vez tratar-se de crime de perigo e não de
dano. As circunstâncias não extrapolam as normais ao tipo. Os motivos são próprios do tipo, não tendo
que se valorar. Com base nas circunstâncias judiciais acima, fixo a pena-base em 06 (seis) anos e
06 (seis) meses e 22 (vinte) dias de reclusão e multa de 656 (quinhentos e sessenta e seis) dias-multa.
Numa segunda fase da dosimetria, não reconheço a atenuante da confissão em respeito à Súmula
630 do STJ - A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de
entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da
posse ou propriedade para uso próprio. (Súmula 630, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 24/04/2019, DJe
29/04/2019). Também, há agravante da reincidência, pelo que aumento a pena em 1/6 (um sexto) e fixo a
pena provisória do acusado em 07 (sete) anos e 07 (sete) meses e 25 (vinte cinco dias) de reclusão e
multa de 765 (setecentos e sessenta e cinco) dias-multa. Por fim, na terceira fase da dosimetria da
pena, afasto a causa de diminuição do § 4º, artigo 33, Lei 11.343/06, tendo em vista o acusado não ser
primário. TORNO DEFINITIVA a pena em 07 (SETE) ANOS e 07 (SETE) MESES e 25 (VINTE CINCO
DIAS) DE RECLUSÃO e MULTA DE 765 (SETECENTOS E SESSENTA E CINCO) DIAS-MULTA
Como questões necessárias ao adequado cumprimento desta sentença, pondero os seguintes
aspectos: a) Substituição da Pena: não se mostra possível no presente caso; b) Detração Penal: O
tempo que o réu se encontra preso preventivamente, cerca de dez meses, deve ser abatido do total de
pena a cumprir, todavia não altera o regime inicial de cumprimento da pena. c) Regime de Cumprimento
da Pena (artigo 33 e seguintes, do CPB): FECHADO, conforme art. 33, § 2º, ¿b¿, e art. 59 do CP, bem
como art. 42 da Lei 11.343/2006, tendo em vista que as circunstâncias judiciais preponderantes foram
fortemente desfavoráveis ao agente. d) Fixação de Valor Mínimo Indenizatório (inciso IV, artigo 387, do
CPP): deixo de fixar do valor mínimo de indenização, tendo em vista a matéria não se aplicar ao presente
delito; e) Direito de Apelar em Liberdade (§1º, artigo 387, do CPP): NEGO ao(À) ACUSADO(A) o
direito de recorrer em liberdade, tendo em vista ainda se encontrarem presentes os motivos que
ensejaram a decretação de sua prisão preventiva (fls. 34/35). f) Valor Unitário Da Multa: Fixo o valor
unitário do dia-multa em 1/30 de um salário. 5. DISPOSIÇÕES FINAIS Após o trânsito em julgado
desta sentença, DETERMINO as seguintes providências: 01.Lance-se o nome do acusado no Rol
dos Culpados; 02. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará, comunicando a condenação do
acusado, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente decisão, para
cumprimento do disposto no § 2º, artigo 71, do Código Eleitoral c/c inciso III, artigo 15, da CF; 03.
Proceda-se a unificação das penas do acusado, se for o caso, observando outras condenações já
existentes ou posteriores; 04. EXPEÇA-SE alvará de soltura em favor do acusado PAULO
TRINDADE MENDES, colocando-o em liberdade, desde que por outro motivo não deva permanecer preso
05. CIÊNCIA ao parquet e à Defesa (Defensoria Pública ou advogado constituído); 06. Após o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE estes autos com baixa da distribuição no Sistema Libra. Publique-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Cametá (PA), 03 de dezembro de 2019. JOSÉ MATIAS SANTANA
DIAS Juiz de Direito
testemunha, cuja presença encontra-se registrada na mídia gravada. Eu, ___________________, Renan
Farias Monteiro, auxiliar judiciário, digitei e conferi.
que, lida e achada conforme, vai devidamente assinada, com exceção da testemunha, cuja presença
encontra-se registrada na mídia gravada. Eu, ___________________, Renan Farias Monteiro, auxiliar
j u d i c i á r i o , d i g i t e i e c o n f e r i . J u i z d e d i r e i t o :
________________________________________________________ Página de 1
nascimento: 27/07/1997 TIPO PENAL art. 33 da lei 11.343/06 ABERTA A AUDIÊNCIA, verificou-se a
ausência do representante da Defensoria Pública, foi nomeado para o ato a advogada, EMANUEL
JUNIOR MONTEIRO MARQUES - OAB/PA Nº 25.002. O Advogado requereu ao MM. Juiz que fossem
fixados honorários advocatícios a serem pagos pelo Estado, conforme resolução nº 19/2015-OAB/PA.
Considerando o presente pedido, arbitro como honorários advocatícios o valor de R$ 900,00 (novecentos
reais), embora este Juízo tenha ciência de que este valor está aquém do valor estipulado na Tabela da
Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/PA, trata-se de uma forma de evitar o enriquecimento sem causa,
promovida pelo Estado do Pará que deixou de providenciar a presença da Defensoria Pública nesta
Comarca. FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA O Delegado de Polícia
do Município desta Comarca, DR. CELSO DE JESUS PEREIRA SALDANHA SANTIAGO, informou a este
Juízo a(s) prisão(ões) em flagrante de MARCIONE DOS PRAZERES, efetuada(s) no dia 29.11.2019, por
infringir, supostamente, o artigo 33, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas): tráfico ilícito de entorpecentes.
Sabe-se que o flagrante é a única modalidade de prisão que pode ocorrer sem que haja
determinação judicial, ou seja, a análise da legalidade ou não da custódia tem caráter diferido, sendo
observada posteriormente pelo juiz, de forma que, sendo tipo de segregação em que não há ordem
judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena de relaxamento. Pelo Auto
de Prisão em Flagrante (APF), observo que no dia 29.11.2019, por volta das 08:30 horas, a flagranteada
ao tentar visitar o interno LUCINILDO DE SOUZA BAHIA, foi revistada em revista de rotina e com ela foi
encontrada a quantidade de 132,07 gramas de uma erva prensada semelhante a maconha. Ato
contínuo, a flagranteada foi conduzida até a delegacia, ocasião em que negou que a droga lhe pertence.
Vieram os autos conclusos. DECIDO. Analisando os autos, observo que todos os
requisitos formais do auto de prisão em flagrante foram observados pela autoridade policial, tais como:
a) Nota de Culpa; b) Nota de Ciência dos Direitos Constitucionais; c) Nota de Ciência das
Garantias Constitucionais; d) Nota de Comunicação da Prisão à Família do Flagranteado ou a Pessoa
por Indicada; e) Auto de Exibição e Apreensão de Objeto; f) Laudo de Constatação Provisória
Diante do exposto, homologo o presente auto de prisão em flagrante de MARCIONE DOS
PRAZERES, conservando por ora a capitulação penal. Em relação à prisão preventiva, verifico que a
medida não deve ser aplicada por ora neste caso, tratando-se de pessoa sem antecedentes criminais, com
residência fixa nesta cidade e que além de tudo declarou possuir 2 filhos menores, inclusive uma menina
de apenas 7 meses de idade, razões pelas quais, considerando ainda que em caso de eventual
procedência da ação penal não significaria a condenação da autuada ao cumprimento da pena em regime
fechado, tendo em vista a capitulação atual, no máximo, a pena será em regime semiaberto, por se tratar
em tese de trafico privilegiado, nos termos do art. 33, § 4º, da lei 11.343/06. Ademais, não há indícios de
que a autuada integra organização criminosa ou se dedica a atividade ilícita. Desta forma,
CONCEDO a LIBERDADE PROVISÓRIA para MARCIONE DOS PRAZERES. Por sua vez, entendo ser
necessária a aplicação das MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO abaixo elencadas,
consoante previsão do artigo 319, incisos I a V, do CPP, a saber: i. Apresentar um
comprovante de residência atual e um número de telefone para contato na Secretaria do Fórum desta
Comarca até 05 (cinco) dias corridos após ser posto em liberdade provisória; ii. COMPARECER
mensalmente neste juízo para informar e justificar suas atividades, e a todos os atos processuais, desde
que intimados de sua realização; III. PROIBIÇÃO de ausentar-se desta Comarca sem autorização
judicial por mais de oito dias; Iv. Proibição de frequentar bares, boates, casas de jogo e
assemelhados; V. RECOLHIMENTO domiciliar no período noturno a partir de 22:00 horas até às
06:00hrs da manhã. SERVE A PRESENTE COMO ALVARÁ DE SOLTURA CLAUSULADO, para
que a autuada MARCIONE DOS PRAZERES seja solta se por outro motivo não estiver presa,
cientificando-o, sob pena de revogação do benefício ora concedido, que deverá comparecer a este Juízo
no prazo de 03 dias a contar do livramento para assinatura do termo de compromisso das medidas
cautelares acima arbitradas e de comparecimento a todos os atos do processo, além das obrigações
previstas nos artigos 327 e 328 do CPP, sob pena de quebramento da fiança. Decorridos o prazo de 30
dias sem o pagamento, retornem-se os autos conclusos para a reavaliação da situação. O
descumprimento de qualquer destas medidas ocasionará a decretação da prisão preventiva imediata do(s)
acusado(s), a critério do magistrado! Não recolhida a fiança, deverá a autuada aguardar em
Estabelecimento Prisional da SUSIPE. Oficie-se à autoridade policial dando-lhe ciência desta
decisão, a fim de que conclua o inquérito policial no prazo legal, bem como que elabore o LAUDO
TOXICOLÓGICO DEFINITIVO. Dê-se conhecimento da presente decisão à autuada.
Aguarde-se a conclusão do inquérito, no prazo legal. CIÊNCIA ao Ministério Público e à
Defesa (Defensoria Pública ou advogado constituído). servirá a presente decisão como
mandado/OFÍCIO, nos termos dos Provimentos nº 03/2009 da CJCI e da CJRMB ambos do Tribunal de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
soltura clausulado para que o acusado MATEUS PRESTES BASTOS seja solto, se por outro motivo não
estiver preso, cientificando-lhes que o descumprimento de alguma das medidas cautelares acima
acarretará na decretação da preventiva. Outrossim, deverá comparecer a este Juízo no primeiro dia útil
seguinte ao do livramento para assinatura do termo de compromisso. Oficie-se à Policia Civil e ao
destacamento da polícia militar comunicando a presente decisão para fiscalização das medidas ora
fixadas. servirá a presente decisão como mandado/ALVARÁ DE SOLTURA/OFÍCIO (Provimentos nº
03/2009 da CJCI e da CJRMB do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJPA). CIÊNCIA ao
Ministério Público e à Defesa (Defensoria Pública ou advogado constituído). Ciência à vítima,
encaminhando-lhe uma cópia da presente decisão. Cametá/PA, 04 de dezembro de 2019. JOSÉ
MATIAS SANTANA DIAS Juiz de Direito
ausentar-se desta Comarca sem autorização judicial por mais de oito dias; 06. Proibição de frequentar
bares, boates, casas de jogo e assemelhados. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO COMO
mandado/ALVARÁ DE SOLTURA/OFÍCIO (Provimentos nº 03/2009 da CJCI e da CJRMB do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará - TJPA), para que o acusado WALLESON JUNIOR TELES MACHADO seja
solto, se por outro motivo não estiver preso, cientificando-lhe que o descumprimento de alguma das
medidas cautelares acima acarretará na decretação da preventiva. Oficie-se à Policia Civil e ao
destacamento da polícia militar comunicando a presente decisão para fiscalização das medidas ora
fixadas. CIÊNCIA ao Ministério Público e à Defesa (Defensoria Pública ou advogado constituído).
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Cametá (PA), 04 de dezembro de 2019. JOSÉ MATIAS SANTANA
DIAS Juiz de Direito titular da 2ª vara, respondendo cumulativamente pela 1ª vara desta comarca
de que, diante da omissão do Estado, é cabível a fixação de honorários para os advogados nomeados
para prestar assistência às pessoas financeiramente carentes, e, sobretudo, para que não haja
enriquecimento sem causa do Estado do Pará, nos termos do art. 5º, LXXIV da CF, o qual deveria prover a
Comarca de Defensor Público, arbitro honorários advocatícios em favor da advogada nomeada no valor de
R$ 900,00 (novecentos reais), que, malgrado seja inferior ao valor estabelecido na tabela da OAB/PA,
revela-se razoável para este ato, tendo em vista a pouca complexidade da causa. Nada mais havendo, o
juiz mandou encerrar a presente audiência que, lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. Eu,
_______________, Jayme Pires de Medeiros Netto, Auxiliar Judiciário, digitei e conferi.
droga encontrada em sua mochila lhe pertence, no entanto, afirma que a quantidade encontrada não é a
informada nos autos, mas somente o tablete maior de maconha, e ainda, que era para o seu uso pessoal.
d) o AUTO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO (fl. 07) confirma que estavam em poder do
acusado: 08 (oito) pedras de ÓXI, 01 (uma) puruca de MACONHA e 01 (um) tablete de MACONHA, sendo
na ocasião dado voz de prisão ao denunciado. e) LAUDO TOXICOLÓGICO DEFINITIVO juntado aos
autos que comprova a natureza de entorpecente das substâncias encontradas na residência do acusado:
COCAÍNA e MACONHA (fl. 94). Nota-se que, durante a instrução criminal, restou comprovada a
prática do crime descrito no artigo 33, da Lei nº 11.343/2006. Em suma, as provas testemunhais
comprovam que as substâncias entorpecentes foram encontradas em poder do acusado, todavia, o
acusado afirma que é somente usuário e não sabe explicar a procedência e nem o motivo pelo qual
referida quantidade de droga estava em sua posse. Por conseguinte, a instrução processual, em
especial, o depoimento das testemunhas de acusação que confirmam o fato de a localidade já ser
conhecida como ponto de tráfico, pois policiais receberam diversas ¿denúncias anônimas¿ indicando o
local e o acusado como comerciante de substância entorpecente. Logo, as provas acima elencadas
comprovam tanto a autoria quanto a materialidade do delito de tráfico, uma vez que a conduta ¿trazer
consigo¿ é expressamente prevista entre os núcleos do tipo penal do artigo 33, §1°, inciso I, da Lei nº
11.343/2006, in verbis: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Enfim, o delito em questão está configurado e
comprovado seus elementos pelas provas lastreadas nos autos e acima expostas. 3. DISPOSITIVO
Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva
estatal deduzida na denúncia para o fim de CONDENAR o acusado UANDRIESSON PANTOJA JUNIOR,
já qualificado nos autos, nas penas do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas): tráfico ilícito de
entorpecentes. 4. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA Doravante, atento aos dizeres do artigo 59, do
Código Penal Brasileiro (CPB), e levando em consideração o caso concreto, passo à individualização e
dosimetria da pena a ser imposta a condenada, observando também o que determina o verbete nº 23
sumulado pelo Tribunal de Justiça do Estado Pará: ¿A aplicação dos vetores do art. 59 do CPB obedece a
critérios quantitativos e qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa de qualquer deles,
fundamenta-se a elevação da pena base acima do mínimo legal". Primeiramente, a pena-base com
fulcro nas circunstâncias judiciais do artigo 59, do CPB, são elas: 1. Culpabilidade: elemento neutro no
presente caso; 02. Antecedentes: elemento neutro, pois o acusado não possui condenação
transitada em julgado contra si que permita a valoração negativa desta circunstância judicial; 03.
Conduta Social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem; 04. Personalidade: não há nos
autos provas de fatos que a desabonem; 05. Motivos do Crime: são típicos da espécie, portanto,
elemento neutro no presente caso; 06. Circunstâncias do Crime: são as típicas da espécie, logo,
vetor neutro; 07. Consequências do Crime: elemento neutro no presente caso; 08.
Comportamento da Vítima: também neutro no presente caso. Com base nas circunstâncias judiciais
acima, os vetores são neutros no presente caso, por isso fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão
e multa de 500 (quinhentos) dias-multa (mínimos). Numa segunda fase da dosimetria, não reconheço
a atenuante da confissão em respeito ao verbete nº 630 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ):
¿A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de entorpecentes exige o
reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da posse ou propriedade
para uso próprio¿. (TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 24.04.2019, DJe 29.04.2019). Também, não há
agravantes, por isso mantenho a pena provisória do réu em 05 (cinco) anos de reclusão e multa de 500
(quinhentos) dias-multa (mínimos). Por fim, na terceira fase da dosimetria da pena, reconheço a
causa de diminuição do artigo 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, tendo em vista o acusado ser primário e
presumidamente não pertencer a nenhuma organização criminosa (STF, HC 131.795, Rel. Ministro Teori
Zavascki, julgado em 03.05.2016). Assim sendo, reduzo pela metade a reprimenda e fixo a PENA
DEFINITIVA em 2 (DOIS) anos E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO e pagamento de 250 (DUZENTOS E
CINQUENTA) dias-multa (mínimos). Doravante, como questões necessárias ao adequado
cumprimento desta sentença, pondero os seguintes aspectos: a) Substituição da Pena: substituo a
pena privativa de liberdade aplicada por duas penas restritivas de direitos, conforme a determinação do
artigo 44, §2º, do Código Penal Brasileiro (CPB), em que pese a vedação do inciso I, artigo 44, do CPB,
pois entendo indicado ao caso concreto com fulcro no inciso III do mesmo dispositivo da legislação
substantiva penal. Portanto, o acusado deverá PRESTAR SERVIÇO À COMUNIDADE (4h semanais
durante o interstício de um ano) à DELEGACIA DE POLÍCIA DE CAMETÁ e ter seu FINAL DE SEMANA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
LIMITADO (de 22h da sexta-feira à 06h da segunda-feira) pelo mesmo período de um 01 (um) ano e 03
(três) meses; b) Fixação de Valor Mínimo Indenizatório (artigo 387, inciso IV, do CPP): deixo de fixar
do valor mínimo de indenização, tendo em vista a matéria não se aplicar ao presente delito; c) Direito
de Apelar em Liberdade (artigo 387, §1º, do CPP): concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade,
tendo em vista inexistirem os requisitos de qualquer espécie de prisão cautelar no presente caso. 5.
DISPOSIÇÕES FINAIS Após o trânsito em julgado desta sentença, DETERMINO as seguintes
providências para o(a) acusado(a): 01.Lance-se o nome do acusado(a) no Rol dos Culpados;
02. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará, comunicando a condenação do(a) acusado(a),
com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do
disposto no parágrafo §2º, artigo 71, do Código Eleitoral c/c inciso III, artigo 15, da Constituição de 1988;
03. Proceda-se a unificação das penas do(a) acusado(a), se for o caso, observando outras
condenações já existentes ou posteriores; 04. CIÊNCIA ao parquet e à Defesa (Defensoria Pública
ou advogado constituído); 05. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE estes autos com baixa da
distribuição no Sistema Libra. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Cametá (PA), 23 de
setembro de 2019. Jacob Arnaldo Campos Farache Juiz de Direito
VITIMA: T. C. B.
VITIMA: A. L. G.
VITIMA: J. E. C. M.
Representante(s):
ACUSADO: J. E. P. A.
Representante(s):
VITIMA: J. F. C. S.
VITIMA: J. F. C. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
punibilidade do acusado. 2. A seguir o MM Juiz passou a prolatar a seguinte SENTENÇA: Vistos, etc... I ¿
RELATÓRIO. Veio a lume ação penal instaurada contra RAILSON DA SILVA BARBOSA, pelos
fundamentos fáticos e jurídicos delineados em seu bojo. II ¿ FUNDAMENTAÇÃO. Entendo que o delito
tipificado no art. 180, § 1º do CP. encontra-se prescrito. A última causa de interrupção da prescrição foi a
data do recebimento da denúncia ocorrido em 29 de setembro de 2016. O Juiz tem o poder de extinguir a
punibilidade, conforme a previsão do art. 61 do CPP, que reza: ¿¿ Em qualquer fase do processo, o juiz,
se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declarálo de ofício ¿¿. pena máxima de oito anos, sendo o
prazo prescricional de 12 anos, conforme redação do art. 109, III, do CP. Contudo, pelo fato do réu ter
idade inferior a 21 anos na data do fato, o prazo prescricional se reduz à metade (CP115). Portanto, o
delito encontra-se prescrito, já que entre a data do fato e do recebimento da denuncia se passaram mais
de 06 anos. Impera o reconhecimento da extinção da punibilidade dos autores do fato de acordo com a
previsão do art. 107, IV do CPB, in verbis: ¿ Art. 107. Extinguese a punibilidade: (...) IV ¿ pela prescrição,
decadência ou perempção; ¿. III ¿ DISPOSITIVO. Ante ao exposto, com base no art. 107, inc. IV do
Código Penal, declaro a prescrição da pretensão punitiva do Estado e EXTINGO A PUNIBILIDADE de
RAILSON DA SILVA BARBOSA, ora qualificado. Público a presente em mãos do Ilmo. Sr. Diretor de
Secretaria. Registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE MARACANÃ
DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 PROMOTOR:JUSTICA PUBLICA
VITIMA:R. T. ACUSADO:MARCIO RENER SALES DA COSTA Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA (ADVOGADO) ACUSADO:EDIVALDO SANTA BRIGIDA TEIXEIRA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) . DESPACHO Processo 0000072-53.2005.814.0029 Juntem-se
certidões de antecedentes criminais atualizadas dos réus. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de
2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00000743020098140029 PROCESSO ANTIGO: 200920000516
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 VITIMA:A. C. PROMOTOR:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL ACUSADO:LUIS PAULINO DE OLIVEIRA. SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO Ação
Penal - Processo nº 0000074-30.2009.814.0029 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL Réu: LUIS
PAULINO DE OLIVEIRA Capitulação Penal: Art. 40 e 41, da Lei 9.605/1996 Em 10.02.2009, o
representante do Ministério Público ingressou com Ação Penal contra LUIS PAULINO DE OLIVEIRA,
denunciando-o nas sanções punitivas dos artigos 40 e 41 da Lei 9.605/96,conhecida como Lei dos Crimes
Ambientais, sendo o primeiro crime apenado com reclusão de 1 a 5 anos e o segundo com reclusão de 2 a
4 anos e multa. A denúncia foi recebida em 27.03.2009, somente se conseguindo citar o réu em
31.03.2011, que ofereceu defesa prévia através da Defensoria Pública, não chegando a ocorrer audiência,
por falta de defensor público na Comarca.. É o relatório. Decido. A leitura das peças que formam estes
autos revela que o Estado perdeu o direito de punir o acusado, não sendo mais possível ao Poder
Judiciário apreciar e julgar a conduta ilícita do agente e aplicar a sanção abstrata, em face do decurso
temporal. Como bem informa a doutrina, a prescrição extingue a punibilidade, baseando-se na fluência do
tempo. O instituto da prescrição é necessário, para que haja tranqüilidade na ordem jurídica. Se a pena
não é imposta ou executada dentro de determinado prazo, cessa o interesse da lei pela punição, passando
a prevalecer o interesse pelo esquecimento e pela pacificação social. É que a pena, quando demasiado
tardia, deixa de ser justa, perdendo no todo ou em parte o seu sentido. Nos termos do art. 115 do Código
Penal, os prazos prescricionais caem pela metade se o infrator tiver mais de 70 anos na data da sentença.
O réu, LUIS PAULINO DE OLIVEIRA, tem, atualmente, 72 anos de idade. Nos termos do art. 114, inciso II,
do referido Codex, se a pena de multa for prevista juntamente com a pena privativa de liberdade,
cumulativa ou alternativamente, o prazo de prescrição da multa será idêntico ao prazo de prescrição da
pena corporal. A leitura das peças que formam estes autos revela que o Estado perdeu o direito de punir,
não sendo mais possível ao Poder Judiciário aplicar a sanção, em face do decurso do tempo. Portanto, in
casu, antes que tenha sido proferida a sentença, veio a ocorrer a prescrição da pretensão punitiva estatal,
com espeque nos artigos 107, inciso IV, 109, inciso III, 114, II, e 115, todos do Código Penal. Diante do
exposto, julgo de ofício extinta a punibilidade de LUIS PAULINO DE OLIVEIRA em razão da prescrição da
pretensão punitiva estatal, determinando que após procedidas às formalidades devidas, seja o feito
arquivado. Publique-se e registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Juiz de Direto, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00000861220118140029 PROCESSO ANTIGO: 201110000267
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Busca e Apreensão em: 09/12/2019 REPRESENTANTE:NEDILSON BARBOSA COELHO
REQUERIDO:JOSE RIBAMAR DE ALCANTARA REQUERENTE:UPAON ACU FRIGORIFICO LTDA
Representante(s): WELGER FREIRE DOS SANTOS (ADVOGADO) . DESPACHO Processo 0000086-
12.2011.8.14.0029 Designo audiência de conciliação, cabendo à Secretaria Judicial fazer a inclusão na
pauta e adotar as providências pertinentes. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00001024220078140029 PROCESSO ANTIGO: 200720000774
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. .
SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO Autos de Inquérito Policial - Processo nº 0000102-42.2007.814.0029
(2007.2000077-4) Indiciado: EM APURAÇÃO Vítima: O ESTADO Capitulação Penal: Artigo 155, § 4º,
inciso I, c/c art. 14, II, do Código Penal A autoridade de Polícia Civil de Maracanã encaminhou a este Juízo
o Inquérito Policial descrito à margem, por fato ocorrido em 27.12.2006, sem identificação do indiciado,
porém lhe imputando a conduta delitiva do art. 155, § 4º, inciso I, c/c art. 14, II, do Código Penal (crime de
furto qualificado na modalidade tentada). Ocorre que a autoridade Policial não conseguiu identificar o autor
ou autores do crime. É o relatório. Decido. A leitura das peças que formam estes autos revela que o
Estado perdeu o direito de punir, não sendo mais possível ao Poder Judiciário apreciar e julgar a conduta
ilícita do agente e aplicar a sanção abstrata, em face do decurso temporal. Como bem informa a doutrina,
a prescrição extingue a punibilidade, baseando-se na fluência do tempo. O instituto da prescrição é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
necessário, para que haja tranqüilidade na ordem jurídica. Se a pena não é imposta ou executada dentro
de determinado prazo, cessa o interesse da lei pela punição, passando a prevalecer o interesse pelo
esquecimento e pela pacificação social. É que a pena, quando por demais tardia, deixa de ser justa,
perdendo no todo ou em parte o seu sentido. De se observar que o crime imputado aos indiciados tem
pena máxima em abstrato de 8 anos e multa, reduzida de 1/3 por ter ficado no campo da tentativa, para
fins de prescrição. E na forma do art. 114, inciso II, do Código Penal, se a pena de multa for prevista
juntamente com a pena privativa de liberdade, cumulativa ou alternativamente, o prazo de prescrição da
multa será idêntico ao prazo de prescrição da pena corporal. Portanto, in casu, antes que tenha sido
proferida a sentença final, veio a ocorrer a prescrição da pretensão punitiva estatal, conforme o art. 107,
inciso IV, art. 114, inciso II, e art. 109, inciso III, todos do Código Penal. Observadas as formalidades
devidas, arquivem-se, com baixa. Publique-se e Registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00001052720078140029 PROCESSO ANTIGO: 200710000552
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Execução Fiscal em: 09/12/2019 EXECUTADO:DELMAR NORTE S/A EXEQUENTE:COMISSAO
DE VALORES MOBILIARIOS. DESPACHO Processo 0000105-27.2007.8.14.0029 Cumpra a Secretaria
Judicial com a determinação contida no despacho de fls. 54. Maracanã, 06 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00001102320158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Alvará Judicial em: 09/12/2019 REQUERENTE:BRUNO BRIAM MENDES MESQUITA
Representante(s): OAB 3649-B - NILCE GOMES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:BRUNA
CAROLINA MENDES DE MESQUITA REQUERENTE:BRUANA CATARINA MESQUITA
REQUERENTE:JAIRO ARIANO MENDES DE MESQUITA. DESPACHO Processo 0000110-
23.2015.814.0029 Intime-se a parte autora, através de sua ilustre procuradora, para que diga se tem
interesse em prosseguir com esta demanda. A resposta deverá ser dada ao oficial de justiça responsável
pelo cumprimento da diligência, que de tudo certificará, e em caso positivo, deverá a parte autora requerer
o que entender de direito. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00001404620078140029 PROCESSO ANTIGO: 200710000718
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Execução Fiscal em: 09/12/2019 EXECUTADO:EMPRESA DE TRANSPORTES SAO JOAO LTDA
EXEQUENTE:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL. DESPACHO Processo 0000140-
46.2007.814.0029 Não tendo havido manifestação por parte do Cartório do Registro Civil da Sede deste
Município quanto à existência de registro de óbito de João Climaco Pinheiro Salomão, manifeste-se a
Fazenda Pública exequente sobre a certidão de fls. 51. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de
2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00001489020118140029 PROCESSO ANTIGO: 201120000992
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Inquérito Policial em: 09/12/2019 VITIMA:C. S. S. INDICIADO:ELIELSON DA SILVA BARROS
INDICIADO:ZILANDA DOS SANTOS FERREIRA. DESPACHO Processo 0000148-90.2011.814.0029
Retornem os autos à DEPOL para que cumpra com o que requer o Ministério Público em sua
manifestação datada de 25.06.2019, no prazo de 30 dias. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de
2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00001760520098140029 PROCESSO ANTIGO: 200920001118
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 VITIMA:O. E. PROMOTOR:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL ACUSADO:RAIMUNDO MIGUEL AZEVEDO DE SOUZA ACUSADO:HIDELFONSO
ALVES DE FREITAS ACUSADO:GEREMIAS FERREIRA DE ARAUJO. SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO
Ação Penal - Processo crime nº 0000176-05.2009.814.0029 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Réus: RAIMUNDO MIGUEL AZEVEDO DE SOUZA, HIDELFONSO ALVES DE FREITAS e GEREMIAS
FERREIRA DE ARAÚJO Vítima: O ESTADO Capitulação Penal: Art. 163, Parágrafo único, III do, do
Código Penal Em 13.12.2013, foi proferida sentença nos autos do processo epigrafado, condenando
RAIMUNDO MIGUEL AZEVEDO DE SOUZA e GEREMIAS FERREIRA DE ARAÚJO (fls. 176/180), com
reconhecimento de que com relação a estes havia ocorrido a prescrição retroativa. Com relação a
HIDELFONSO ALVES DE FREITAS o processo foi suspenso, bem como o curso da prescrição, na forma
do art. 366, do Código de Processo Penal, conforme decisão proferida em 17.06.2011, fls. 80. É o
relatório. Decido. Com relação a RAIMUNDO MIGUEL AZEVEDO DE SOUZA e GEREMIAS FERREIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
DE ARAÚJO cabem os seguintes comentários: Trata-se a prescrição retroativa de uma das espécies de
prescrição da pretensão punitiva, que ocorre quando a sentença condenatória transita em julgado para a
acusação retroagindo à data da consumação do delito, contando-se o prazo da sentença transitada em
julgado para a acusação para trás, servindo a pena imposta, nestes casos, apenas para marcar a
quantidade justa pela qual será aferida a prescrição, de sorte que ocorrida esta, a sentença condenatória
perderá seis efeitos. Portanto, o marco de contagem do prazo prescricional, em se tratando de prescrição
retroativa, é a data da publicação da sentença condenatória para trás, até a data do recebimento da
denúncia ou queixa, ou entre esta data e a da consumação do crime, de forma que, se excedido o lapso
prescricional entre tais marcos, terá ocorrida a prescrição na modalidade de que se trata. No tocante aos
efeitos do reconhecimento e declaração da prescrição retroativa, tem-se por certo que extingue-se a
própria pretensão de obter uma decisão à respeito do crime, implicando a irresponsabilidade do acusado,
sem a marcação de seus antecedentes e sem a geração de futura reincidência, além do réu não ficar
sujeito a responder pelas custas do processo, podendo os danos serem cobrados no cível, por via
ordinária. O entendimento pacificado é no sentido de que o juiz não deve declarar a prescrição retroativa
na própria sentença, pois, ainda não decorreu o prazo recursal da acusação. A dúvida que reina é se o
magistrado pode fazer tal declaração após o trânsito em julgado. Para uma corrente, a prescrição
retroativa somente pode ser reconhecida de ofício pelo Tribunal ou em grau de Habeas Corpus, apelação
e revisão, também em embargos de declaração, infringentes e agravo de execução, não cabendo, assim,
ao juiz de primeiro grau reconhecê-la, já que, ao prolatar a sentença exaure sua jurisdição. Filio-me,
contudo, à corrente que entende que a prescrição retroativa pode ser reconhecida em primeiro grau, pois,
sendo matéria de ordem pública, pode ser declarada de ofício a qualquer momento, além do que, rescinde
a sentença e todos os seus efeitos. Quanto a HIDELFONSO ALVES DE FREITAS, é forçoso reconhecer a
prescrição da pretensão punitiva estatal, nos termos dos artigos 107, IV, 109, IV e 114, II, considerando
que desde a data da suspensão do processo com relação a ele, 17.06.2011, fls. 80, já decorreram mais de
8 anos. Diante do exposto, julgo de ofício extinta a punibilidade de RAIMUNDO MIGUEL AZEVEDO DE
SOUZA e GEREMIAS FERREIRA DE ARAÚJO, da conduta ilícita a eles imputada, em razão do
reconhecimento da prescrição retroativa da pena, como também julgo de ofício extinta a punibilidade de
HIDELFONSO ALVES DE FREITAS, em razão do reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva
estatal, determinando o arquivamento destes autos, com baixa, observadas as formalidades devidas.
Publique-se e registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00001994220078140029
PROCESSO ANTIGO: 200710001386 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Execução Fiscal em: 09/12/2019
EXEQUENTE:COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS EXECUTADO:DELMAR PRODUTOS DO MAR
S/A. DESPACHO Processo 0000199-42.2007.814.0029 Dê cumprimento a Secretaria Judicial com as
determinações contidas na decisão de fls. 69/71. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00002380720108140029 PROCESSO ANTIGO: 201010001662
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 09/12/2019 REQUERIDO:RAIMUNDO RODRIGUES DA
COSTA REQUERENTE:IVO NASARE DE SOUSA COELHO Representante(s): IVO SILVA COELHIO
(ADVOGADO) REQUERENTE:LUCY SILVA COELHO Representante(s): ADAILTON JOSE DE SANTANA
(ADVOGADO) . DESPACHO Processo 0000238-07.2010.814.0029 Proceda-se ao apensamento,
conforme já certificado às fls. 43-verso. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00002721020098140029 PROCESSO ANTIGO: 200910001285
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional em: 09/12/2019 INFRATOR:JIFFANY TAINA SOUSA
COSTA INFRATOR:JESSICA CAROLINE SOUSA COSTA VITIMA:J. C. N. . SENTENÇA DE EXTINÇÃO
Processo 0000272-10.2009.814.0029 Considerando que as infratoras já têm mais de 21 anos, extingo o
processo pela ocorrência da prescrição socioeducativa, determinando o arquivamento dos autos, com
baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito,
titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00002873220098140029 PROCESSO ANTIGO:
200920001746 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO
DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTEERIO PUBLICO
ESTADUAL VITIMA:G. C. F. ACUSADO:RAIMUNDO PINTO DA COSTA. DESPACHO Processo 0000287-
32.2009.814.0029 Visando dar início à execução da pena, certifique a Secretaria Judicial quanto tempo o
réu esteve preso por este processo, bem como sobre sua atual condição, se em liberdade ou se preso, e
3151
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
se positivo para essa última condição, se por este ou se por algum outro processo. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00003016820158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Inquérito Policial em: 09/12/2019 INDICIADO:ANDERSON BATISTA DOS SANTOS VITIMA:J. O. S.
. DESPACHO Processo 0000301-68.2015.814.0029 Considerando que não se conseguiu intimar a vítima,
na conformidade das certidões de fls. 76 e 77, acompanho o posicionamento do Ministério Público
expresso na petição de fls. 73 e cota de fls. 81-verso, para determinar o arquivamento destes autos, com
baixa. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00003221020168140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Execução da Pena em: 09/12/2019 AUTOR:JUIZO
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE MARACANA PA APENADO:ISAAC FERREIRA
BARROS. D E S P A C H O - MANDADO - Processo nº 0000322-10.2016.814.0029 Apenado: ISAAC
FERREIRA BARROS, residente na Rua principal da Vila Bom Jesus Referência: Ação Penal - Processo nº
0000772-26.2011.814.0029 Designo audiência admonitória para o dia 13.02.2020, às 10:00 horas. Intime-
se o apenado e sua defesa e dê-se ciência ao Ministério Público. Servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009 - CJCI, de 05.03.2009 e 003/2009 - CJRMB, de
22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº 011/2009 - CJRMB, de 03.03.2009. Maracanã, 09
de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca
de Maracanã PROCESSO: 00003448020118140029 PROCESSO ANTIGO: 201120001924
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 VITIMA:N. D. M. B. DENUNCIADO:BRUNO
CORREA MONTEIRO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO DA SILVA VITIMA:S. M. B. . SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO
Processo de Execução Penal nº 0000344-80.2011.814.0029 Apenado: BRUNO CORRÊA MONTEIRO
Referência: Ação Penal - Processo nº 0000344-80.2011.814.0029 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL Réus: RAIMUNDO NONATO DA SILVA e BRUNO CORRÊA MONTEIRO Vítimas: SAMUEL
MENDES BRITO e NEILA DINA MONTEIRO BRITO Capitulação Penal: 1º denunciado: Art. 155, § 4º, IV,
c/c art. 14, II do Código Penal; 2º denunciado: Art. 155, § 4º, IV, c/c art. 14, II do Código Penal e art. 15, da
Lei 10.826/2003 Em 03.07.2014, realizou-se audiência admonitória, ficando o réu obrigado ao
cumprimento de pena alternativa de interdição temporária de direitos e ao pagamento da pena de multa,
que foi reduzida a 30% do valor originário. Nada consta dos autos quanto ao pagamento da pena multa ou
descumprimento da pena alternativa de interdição temporária de direitos. É o relatório. Decido. A regra
geral do direito positivo pátrio é que tudo prescreve, aí se incluindo, por óbvio, o crime, a ação e a pena,
tratando-se de matéria de ordem pública, valendo salientar que o réu não pode renunciar à prescrição.
Certo é que se a pena não é imposta ou executada dentro de determinado prazo previsto em lei, o jus
puniendi do Estado é eliminado, perdendo ele o interesse pela punição, passando a prevalecer o interesse
pelo esquecimento e pela pacificação social. O entendimento dominante é no sentido de que o instituto da
prescrição é necessário para que haja tranquilidade na ordem jurídica. No caso vertente, vê que a pena
imposta, de 1 ano de reclusão, passaria a ser cumprida a partir de 03.07.2014, findando em 03.07.2015,
caso não tivesse havido conversão e detração. Portanto, entre a data final de cumprimento e até o
presente momento já decorreram mais de 4 anos, restando prescrita a pena aplicada ao réu BRUNO
CORRÊA MONTEIRO, nos termos dos artigos 110, § 1º e 109, inciso V, do Código Penal. Nos termos do
art. 114, inciso II, do referido Codex, se a pena de multa for prevista juntamente com a pena privativa de
liberdade, cumulativa ou alternativamente, o prazo de prescrição da multa será idêntico ao prazo de
prescrição da pena corporal. A leitura das peças que formam estes autos revela que o Estado perdeu o
direito de punir, não sendo mais possível ao Poder Judiciário aplicar a sanção, em face do decurso do
tempo. Portanto, in casu, antes que tenha sido executada a pena imposta, veio a ocorrer a extinção da
punibilidade. Diante do exposto, julgo de ofício extinta a punibilidade de BRUNO CORRÊA MONTEIRO em
razão da prescrição da execução da pena, determinando que após procedidas às formalidades devidas,
seja o processo arquivado, com baixa. Publique-se e registre-se. Maracanã, 05 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direto, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00003458820078140029 PROCESSO ANTIGO: 200720002465
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 09/12/2019 ACUSADO:GILBERTO DE ASSUNCAO MONTEIRO.
DESPACHO Processo 0000345-88.2007.814.0029 Tendo este processo cumprido sua finalidade,
determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
3152
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
razão da prescrição da pretensão punitiva, determinando que após procedidas as formalidades devidas
seja o feito arquivado com baixa. Publique-se e registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00015017620168140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2019 AUTOR:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE MARACANA PA ACUSADO:ROBERTO WAGNER DE SOUZA NAZARE. DESPACHO
Processo 0001501-76.2016.814.0029 Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu
arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00015315320128140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Petição Criminal em: 09/12/2019 REQUERENTE:VICTOR HUGO DE
ARAUJO DA SILVA Representante(s): OAB 9689 - SYDNEY DA SILVA SALES (ADVOGADO) .
DESPACHO Processo 0001531-53.2012.8.14.0029 Determino o arquivamento deste processo, com baixa,
por perda do objeto, considerando que foi proferida sentença na ação penal correspondente. Maracanã, 06
de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca
de Maracanã PROCESSO: 00015904120128140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Procedimento Sumário em: 09/12/2019 REQUERENTE:FRANCISCO SALES ALVES COSTA
Representante(s): LUCIANA TARCILA VIEIRA GUEDES (DEFENSOR) REQUERIDO:ANA MIRANDA
CARRERA. DESPACHO Processo 0001590-41.2012.8.14.0029 Designo audiência de conciliação,
instrução e julgamento, cabendo à Secretaria Judicial fazer a inclusão na pauta e adotar as providências
pertinentes. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00016051020128140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019 REQUERENTE:DAIANE DOS
SANTOS REIS Representante(s): OAB 12327 - MARCO AURELIO FERREIRA DE MIRANDA
(ADVOGADO) . DESPACHO Processo 0001605-10.2012.814.0029 Tendo este processo cumprido sua
finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00016512820148140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
09/12/2019 DENUNCIADO:MARCELO MONTEIRO MAIA GOMES DENUNCIADO:RONILDO NUNES DA
COSTA VITIMA:J. P. S. PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DESPACHO
Processo 0001651-28.2014.814.0029 Considerando que os réus já foram citados (fls. 54 e 76) e que já
houve o oferecimento de defesa prévia (fls. 56), designo audiência de instrução, cabendo à Secretaria
Judicial a inclusão em pauta. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00016836220168140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:GIDEAO PINHEIRO DE SOUSA VITIMA:P. S. M. A. .
DESPACHO Processo 0001683-62.2016.814.0029 Considerando ser do conhecimento deste Juízo que o
réu está residindo no endereço abaixo declinado, deverá a Secretaria Judicial designar audiência de
instrução e expedir carta precatória para interrogatório do réu no lugar de sua residência e intimação para
a audiência de instrução neste Juízo: Rua B-1, Quadra 11, Lote 19, bairro Jardim Europa, CEP 68537-000
- Canaã dos Carajás/PA. Ponto de referência: Próximo da Livre Wifi Telecom Maracanã, 06 de dezembro
de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00017084620148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 09/12/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA
FLAGRANTEADO:ADRIANO DA SILVA SANTANA. DESPACHO Processo nº 0001708-46.2014.814.0029
Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00017874920198140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 DENUNCIADO:DEBSON LEVI TEIXEIRA DA
SILVA VITIMA:Y. D. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Pedido de Revogação de Prisão Preventiva
incidente Requerente: DEBSON LEVI TEIXEIRA DA SILVA Advogado: Dr. ROSENDO BARBOSA DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
LIMA NETO, OAB/PA 16.939 Ação Penal - Processo nº 0001787-49.2019.814.0029 Réu: DEBSON LEVI
TEIXEIRA DA SILVA Capitulação penal: Art. 157, § 2º-A, I, do Código Penal Vítimas: WILLIAN DA COSTA
MONTEIRO e YONE DIAS DA COSTA Advogado: Dr. ROSENDO BARBOSA DE LIMA NETO, OAB/PA
16.939 Referência: Ação Penal - Processo nº 0007404-06.2012.8.14.0006 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL Réus: OSVALDINO DE MORAES RIBEIRO e DEBSON LEVI TEIXEIRA DA SILVA
Capitulação Penal: Crime de Roubo Comarca de Ananindeua - 5ª Vara Criminal (Processo suspenso pelo
art. 366, do Código de Processo Penal) O ilustre Advogado, Dr. ROSENDO BARBOSA DE LIMA NETO,
houve de formular pedido de revogação de prisão preventiva em favor de seu constituinte, DEBSON LEVI
TEIXEIRA DA SILVA, cujo flagrante foi convertido em prisão preventiva, encontrando-se custodiado desde
08.06.2019. Alega o ilustre Advogado, em apertada síntese, que não mais estão presentes os requisitos
autorizadores da prisão preventiva e que o requerente não representa perigo à sociedade, estando em
liberdade, além do tempo que já se encontra recolhido. Manifestou-se o Ministério Público contrariamente
ao pleito de liberdade formulado. É o sucinto, porém, suficiente relato do que interessa para os fins desta
decisão. Conforme se vê na referência, DEBSON LEVI TEIXEIRA DA SILVA responde, na condição de
revel, a uma ação penal por crime de idêntica natureza na comarca de Ananindeua, ao que ora está sendo
acusado neste Juízo, com o acréscimo de que o crime de que está sendo processado naquela outra
Comarca é também majorado pelo concurso de pessoas. Ora, o réu cometeu um crime de roubo em
Ananindeua, evade-se de Ananindeua e vem para Maracanã e aqui comete outro crime de roubo são
circunstância que não permitem a concessão de liberdade. Ao se envolver em novo delito, inclusive da
mesma natureza que o que cometera em Ananindeua, deixou espaço para aplicação da disposição
contida no parágrafo único do art. 312, do Código de Processo Penal, que diz: "A prisão preventiva
também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por
força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º). É pelo menos razoável supor que posto em liberdade,
poderá o réu/requerente voltar a delinquir, como já o fez em outra oportunidade, com o acréscimo de que
sua situação processual lhe é desfavorável, pois, caso venha a ser condenado por qualquer dos crimes (o
de Maracanã ou de Ananindeua), poderá a pena ser exasperada além do mínimo por esse antecedente.
Ante essas considerações, o caso é de se negar a DEBSON LEVI TEIXEIRA DA SILVA o pedido de
liberdade formulado por sua Defesa. Diante do exposto, indefiro o pedido de revogação de prisão
preventiva de DEBSON LEVI TEIXEIRA DA SILVA, que deverá permanecer custodiado, vendo-se
processar nessa condição. Intimem-se e dê-se ciência ao Órgão Ministerial. Maracanã, 09 de dezembro de
2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00017881020148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Petição Criminal em: 09/12/2019 AUTORIDADE POLICIAL:POLICIA MILITAR DO ESTADO DO
PARA ENVOLVIDO:PAULO HENRIQUE ROCHA DA SILVA ENVOLVIDO:TULIO CLEBSON CARRERA
MARTINS ENVOLVIDO:CREDINALDO SANTANA SODRE ENVOLVIDO:JULIO GARCIA FILHO
ENVOLVIDO:CARLOS DAVI DE SOUZA ALMEIDA ENVOLVIDO:EMERSON FIGUEIREDO PINHEIRO.
SENTENÇA ARQUIVAMENTO Processo nº 0001788-10.2014.814.0029 Tendo este processo cumprido
sua finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00018317820138140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Cumprimento de sentença em: 09/12/2019 EXEQUENTE:BIANOR CAETANO MONTEIRO
Representante(s): OAB 13733 - LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO
DO PARA. DESPACHO Processo 0001831-78.2013.8.14.0029 Intime-se o exequente, na pessoa de seu
ilustre procurador, para que se manifeste, em 15 dias, sobre a preliminar de incompetência deste juízo
arguida na petição de embargos à execução (agora, petição de impugnação ao cumprimento da
sentença). Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00019088720138140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2019 REQUERENTE:RAIMUNDA DA
COSTA ARAUJO Representante(s): OAB 13369 - WILLIAM GOMES PENAFORT DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 10826 - ALANO LUIZ QUEIROZ PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:BLOG DO
ICARO REQUERIDO:GERSON GOMES PINHEIRO. DESPACHO Processo 0001908-87.2013.8.14.0029
Cumpra-se conforme determinado no despacho de fls. 104. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro
de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00019734820148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
BARROS Querelada: SONIA HELENA EMIM DE OLIVEIRA Capitulação Penal: Artigo 139 c/c art. 141, III,
do Código Penal Referência: Autos de TCO - Processo nº 0000490-80.2014.814.0029 Autora: SONIA
HELENA EMIM DE OLIVEIRA Vítima: RUBENS GLEIDSON COSTA BARROS Capitulação Penal: Artigo
139, do Código Penal Art. 139 (Difamação): Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Parágrafo único: omissis. Art. 141 - As penas
cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I e II - omissis III
- na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da
injúria. IV e Parágrafo único - omissis Como bem informa a doutrina, a prescrição extingue a punibilidade,
baseando-se na fluência do tempo. O instituto da prescrição é necessário para que haja tranqüilidade na
ordem jurídica. Se a pena não é imposta ou executada dentro de determinado prazo, cessa o interesse da
lei pela punição, passando a prevalecer o interesse pelo esquecimento e pela pacificação social. É que a
pena, quando por demais tardia, deixa de ser justa, perdendo no todo ou em parte o seu sentido. Observe-
se, no caso vertente, que a queixa-crime sequer foi recebida devendo prevalecer, como marco de
prescrição, a data do crime, 08.08.2013, conforme consta do TCO em referência, do qual a queixa crime
epigrafada é originária. Situando-se a pena em mais de um ano e menos de dois, o crime está prescrito
conforme previsão contida no inciso V, do art. 109, do Código Penal. Na forma do art. 114, inciso II, do
CPB, se a pena de multa for prevista juntamente com a pena privativa de liberdade, cumulativa ou
alternativamente, o prazo de prescrição da multa será idêntico ao prazo de prescrição da pena corporal.
Portanto, in casu, antes que tenha sido proferida a sentença final, ocorreu a prescrição, na conformidade
dos artigos 107, inciso IV, 114, inciso II e 109, inciso V, do Código Penal. Diante do exposto, julgo de ofício
extinta a punibilidade da querelada, da conduta ilícita supra referida, em razão da prescrição da pretensão
punitiva. Publique-se e registre-se. Preclusas as vias recursais, arquivem-se, com baixa. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00023112220148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Inquérito Policial em: 09/12/2019 INDICIADO:ADRIANO DA SILVA SANTANA
INDICIADO:NACIONAL CONHECIDO COMO BIRRADINHO VITIMA:L. V. F. S. . DESPACHO Processo nº
0002311-22.2014.814.0029 Retornem os autos ao Ministério Público para as providências de seu ofício.
Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular
da comarca de Maracanã PROCESSO: 00023614320178140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019 ACUSADO:ANILDO DO SOCORRO PINHEIRO
CARVALHO. DESPACHO Processo 0002361-43.2017.814.0029 Tendo este processo cumprido sua
finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00023629120188140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Inquérito Policial em: 09/12/2019 INDICIADO:NAO
HA VITIMA:N. H. . SENTENÇA DE ARQUIVAMENTO Autos de Inquérito Policial - Processo nº 0002362-
91.2018.814.0029 Indiciado: NÃO HÁ SANTOS e NATANAEL SARMENTO ARAÚJO Vítima: NÃO HÁ
Capitulação Penal: SEM DEFINIÇÃO Acompanhando o posicionamento do Órgão Ministerial, em sua
manifestação de fls. 31, extingo o presente feito, determinando o arquivamento dos autos com baixa,
observadas as formalidades devidas. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00023629120188140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Inquérito Policial em: 09/12/2019 INDICIADO:NAO
HA VITIMA:N. H. . SENTENÇA DE ARQUIVAMENTO Autos de Inquérito Policial - Processo nº 0002362-
91.2018.814.0029 Indiciado: NÃO HÁ Vítima: NÃO HÁ Capitulação Penal: SEM DEFINIÇÃO
Acompanhando o posicionamento do Órgão Ministerial, em sua manifestação de fls. 31, extingo o presente
feito, determinando o arquivamento dos autos com baixa, observadas as formalidades devidas. Maracanã,
09 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da
comarca de Maracanã PROCESSO: 00023886520138140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 09/12/2019 REQUERIDO:MIGUEL GOULART
CORREA AUTOR:YAMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Representante(s): OAB
894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) . DESPACHO Processo 0002388-
65.2013.814.0029 Cumpra-se com o despacho de fls. 23. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de
2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã
PROCESSO: 00031955120148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
menor ser intimada através de sua representante. Dê-se ciência ao Órgão Ministerial. Oficie-se à Diretoria
do Interior da Defensoria Pública do Pará para designação de Defensor Público para participar da
audiência acima. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos
003/2009 - CJCI, de 05.03.2009 e 003/2009 - CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o
Provimento nº 011/2009 - CJRMB, de 03.03.2009. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00038886920138140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
09/12/2019 MENOR:ANA BEATRIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA EXEQUENTE:ELILIANE MONTEIRO DE
OLIVEIRA Representante(s): LUCIANA TARCILA VIEIRA GUEDES (DEFENSOR)
EXECUTADO:FRANCINALDO NUNES DE OLIVEIRA. DESPACHO Processo 0003888-69.2013.814.0029
Intime-se pessoalmente a parte exequente para que diga se tem interesse em prosseguir com esta
demanda. A resposta deverá ser dada ao oficial de justiça responsável pelo cumprimento da diligência,
que de tudo certificará, e em caso positivo, deverá a parte exequente fornecer o endereço atualizado do
executado. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00039033320168140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DE ESTADO DO PARA DENUNCIADO:VALDEMAR NUNES DA COSTA VITIMA:O. E. .
DEPACHO - MANDADO Ação Penal - Processo nº 0003903-33.2016.814.0029 Réu: VALDEMAR NUNES
DA COSTA, residente na Av. Magalhães Barata, s/nº, atrás da fábrica de gelo, Itacoã
Testemunhas/acusação: PM RAIMUNDO NONATO DA ROCHA MARINHO e PM ANTONIO MOURA DA
SILVA JÚNIOR Redesigno audiência a que alude a Decisão Interlocutória de fls. 56. Nos termos do art. 56,
da Lei 11.343/2006, cite-se o réu, com a adoção de providências para que o mesmo compareça à
audiência de instrução e julgamento, redesignada para o dia 27.02.2020, às 13:00 horas que será
realizada na forma estabelecida no Código de Processo Penal. Intimem-se as testemunhas arroladas,
requisitando-as, e dê-se ciência ao Órgão do Ministério Público. Oficie-se à Diretoria do Interior da
Defensoria Pública do Pará para designação de Defensor Público para participar da audiência acima.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009 - CJCI, de
05.03.2009 e 003/2009 - CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº 011/2009 -
CJRMB, de 03.03.2009. Cumpra-se na forma da lei. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00039888720148140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019
AUTORIDADE POLICIAL:JOAO RICARDO DE SOUZA INACIO DELEGADO DE POLICIAL CIVIL
REPRESENTADO:DAILSON BARROS MARTINS. DESPACHO Processo nº 0003988-87.2014.814.0029
Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00040230820188140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO MATOS DA CRUZ
VITIMA:O. E. . D E S P A C H O - Processo nº 0004023-08.2018.814.0029 Autos de Termo
Circunstanciado de Ocorrência - TCO Autor do fato: RAIMUNDO MATOS DA CRUZ - residente em
Brasília -DF Vítima: O ESTADO Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência encaminhado pela
autoridade de Policia Civil a este Juízo, que o processará segundo o rito da Lei 9099/95. Expeça-se
precatória ao Juízo do Distrito Federal solicitando a designação de audiência para oitiva do autor do fato
no Juízo Deprecado. Obtenha-se, quanto ao autor do fato: a) certidão de antecedente criminais; b)
certidão de primariedade; e c) certidão da situação quanto ao que dispõe o inciso II, do § 2º, do art. 76, da
Lei 9.099/95 (Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata
de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. § 1º Omissis; § 2º Não se admitirá
a proposta se ficar comprovado: I - Omissis; II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de
cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo; III - Omissis; §§ 3º ao 6º
Omissis). Encaminhem-se ao Juízo deprecado as peças necessárias e dê-se ciência deste despacho ao
Órgão Ministerial. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00044024620188140029 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO
DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 DENUNCIADO:OZIEL DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00051761820148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:ADIELSON RODRIGUES COSTA VITIMA:E. P. A. . DESPACHO Processo
0005176-18.2014.814.0029 Junte-se certidão de antecedentes criminais atualizada do réu. Após,
conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de
Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00054776220148140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2019 EXEQUENTE:ANTONIO ROMISON RODRIGUES
DE CASTRO Representante(s): OAB 7578 - EVANDRO SOUZA MUNIZ (ADVOGADO)
EXECUTADO:WALDIR CHAVES DA COSTA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO Processo 0005477-
62.2014.8.14.0029 Extingo o presente feito sem resolução de mérito, com fulcro no art. 485, VIII, do
Código de Processo Civil, determinando o arquivamento do processo, com baixa, considerando a
manifestação da parte autora de não mais ter interesse em prosseguir com esta demanda (fls. 18).
Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular
da comarca de Maracanã PROCESSO: 00054909020168140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Inventário em: 09/12/2019 REQUERENTE:EDIMILSON DE SOUZA MARQUES Representante(s):
OAB 24789 - BARBARA IBRAHIM SANTOS (ADVOGADO) INTERESSADO:RAIMUNDA DE NAZARE
BARROS BORGES Representante(s): ANA LAURA MACEDO SA-DEFENSORA PUBLICA (DEFENSOR)
INTERESSADO:RAIMUNDA DE BARROS NUNES INTERESSADO:JOSEFA BARROS DE ALMEIDA
INTERESSADO:OCIVALDO LIMA BARROS INTERESSADO:JORGE LIMA BARROS
INTERESSADO:FRANCISCO LIMA DE BARROS. DESPACHO Processo 0005490-90.2016.814.0029
Certifique a Secretaria Judicial quanto à manifestação das fazendas públicas, conforme determinado no
despacho de fls. 170, especificando o posicionamento de cada uma delas. Após, conclusos. Maracanã, 06
de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca
de Maracanã PROCESSO: 00069836820178140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Inventário em: 09/12/2019 REQUERENTE:HIRAM MANGAS FAVACHO Representante(s): OAB
21363 - EDER NILSON VIANA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:YURI CAMILO COSTA
FAVACHO REQUERENTE:GRAZIELA FERREIRA COSTA REQUERENTE:RICARDO COSTA DE
QUADROS REQUERENTE:RAFAEL DA COSTA FARIAS REQUERENTE:RAFAELA DA COSTA FARIAS.
DESPACHO Processo 0006983-68.2017.8.14.0029 Intime-se pessoalmente a inventariante dando-lhe
ciência da 1ª parte da certidão de fls. 108, para que, no prazo de 30 dias, adote as providências cabíveis
visando o andamento regular do processo, no que respeita ao cumprimento da determinação contida no 1º
parágrafo do despacho de fls. 106. Após, conclusos. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
00074028820178140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Pedido de Prisão Preventiva em: 09/12/2019
INVENTARIADO:PAULO HENRIQUE ROCHA DA SILVA. DESPACHO Processo 0007402-
88.2017.814.0029 Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu arquivamento, com
baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito,
titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00076055020178140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE ROCHA
DA SILVA Representante(s): OAB 25270 - HEITOR PANTOJA DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
VITIMA:O. S. S. . DESPACHO Processo 0007605-50.2017.814.0029 Adote a Secretaria Judicial as
providências cabíveis visando a designação de audiência para interrogatório do réu. Maracanã, 06 de
dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de
Maracanã PROCESSO: 00192642720158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 DENUNCIADO:ERICA FERREIRA DA SILVA
DENUNCIADO:FRANCINETE FERREIRA DA SILVA VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. DESPACHO Processo 0019264-27.2015.814.0029 Visando à execução da pena,
certifique a Secretaria Judicial quanto tempo as rés estiveram presas por este processo, bem como sobre
a atual condição delas, se em liberdade ou se presas, e se positivo para essa última condição, se por este
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
ou se por algum outro processo. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO
DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00342698920158140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Carta Precatória Criminal em: 09/12/2019 DENUNCIADO:JEFFERSON
CARVALHO SANTOS VITIMA:S. H. M. S. DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
MARAPANIM PA. DESPACHO Autos de Carta Precatória - Processo 0034269-89.2015.814.0029
Referência no Juízo Deprecante: Ação Penal - Processo 0024198-47.2013.814.0401 Autor: Ministério
Público Acusados: Jefferson Carvalho Santos e Edivaldo dos Santos Pantoja Imputação: art. 157, § 2.º,
inciso I e II, do Código Penal Secretaria: 5.ª Vara Criminal da comarca de Belém Considerando que ação
penal da qual se originou a carta precatória epigrafada já foi julgada, conforme se vê no Sistema Libra, no
processo em referência, reconheço a perda do objeto da deprecata, determinando a devolução da mesma
ao Juízo de Origem, com o consequente arquivamento e baixa do processo 0034269-89.2015.814.0029.
Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular
da comarca de Maracanã PROCESSO: 00462692420158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:VALDECI FERREIRA PEREIRA
VITIMA:O. E. . SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO Autos de TCO - Processo nº 0046269-24.2015.814.0029
Autor do fato: VALDECI FERREIRA PEREIRA vítima: O ESTADO Capitulação Penal: Art. 28, da Lei
11.343/2006 A autoridade Policial Civil deste Município lavrou o procedimento caracterizado à epígrafe,
encaminhando-o a este Juízo para os ulteriores de direito, por fato ocorrido em 23.12.2014. Não chegou a
ocorrer audiência para tratar do mérito do TCO. É o relatório. Decido. A regra geral do direito positivo
pátrio é que tudo prescreve, aí se incluindo, por óbvio, o crime, a ação e a pena, tratando-se de matéria de
ordem pública, valendo salientar que o réu não pode renunciar à prescrição. Certo é que se a pena não é
imposta ou executada dentro de determinado prazo previsto em lei, o jus puniendi do Estado é eliminado,
perdendo ele o interesse pela punição, passando a prevalecer o interesse pelo esquecimento e pela
pacificação social. Entende-se que o instituto da prescrição é necessário para que haja tranqüilidade na
ordem jurídica. A leitura das peças que formam estes autos revela que o Estado perdeu o direito de punir,
não sendo mais possível ao Poder Judiciário aplicar a sanção ao agente, em face do decurso do tempo.
Portanto, in casu, antes que tenha sido proferida sentença, veio a ocorrer a prescrição da pretensão
punitiva estatal, conforme o artigo 30, da Lei 11.343/2006, transcrito a seguir: Art. 30. Prescrevem em 2
(dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto
nos art. 107 e seguintes do Código Penal. Diante do exposto, julgo de ofício extinta a punibilidade do autor
VALDECI FERREIRA PEREIRA da conduta ilícita supra referida, em razão da prescrição da pretensão
punitiva, determinando que após procedidas às formalidades devidas, seja o feito arquivado com baixa.
Publique-se e registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00462753120158140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019 REQUERENTE:ALAN TEIXEIRA
MODESTO Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) .
DESPACHO Processo 0046275-31.2015.8.14.0029 Determino o arquivamento deste processo, com baixa,
por perda do objeto, considerando que foi proferida sentença na ação penal correspondente. Maracanã, 06
de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca
de Maracanã PROCESSO: 01062767920158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:MARIO DE FRANCA GAIA VITIMA:R. M.
C. . SENTENÇA - EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE - DECADÊNCIA Autos de TCO - Processo nº 0106276-
79.2015.814.0029 Autor do fato: MARIO DE FRANÇA GAIA Vítima: RANULFO MENESES DE CASTRO
Capitulação Penal: art. 161, § 1º, II, do Código Penal (Esbulho Possessório) Art. 161 - Suprimir ou
deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou
em parte, de coisa imóvel alheia: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Na mesma pena
incorre quem: I - omissis; Esbulho possessório II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou
mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho
possessório. § 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada. § 3º - Se a
propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. A
autoridade de Polícia Civil deste Município lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência descrito à
epígrafe, por fato ocorrido em 12.09.2013, encaminhando-o a este Juízo para os ulteriores de direito. Não
chegou a ocorrer audiência e segundo a certidão de fls. 20, a vítima não ofereceu queixa crime em face do
autor. É o relatório. Decido. Consoante dispõe do § 3º, do art. 161, do Código Penal, se a propriedade é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa, que é o caso deste TCO,
conforme Boletim de Ocorrência de fls. 04 e termos de declarações de fls. 05 e 06. Prescreve o art. 38, do
Código de Processo Penal que "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal,
decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses,
contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se
esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia". De acordo com o inciso V, do art. 107, do Código
Penal, extingue-se a punibilidade do agente pela renúncia do direito de queixa. A renúncia de ao direito de
representar pode ser expressa ou tácita. No caso vertente, restou patente a renúncia tácita por parte da
vítima, que deixou transcorrer in albis o prazo decadencial que dispunha para intentar a queixa-crime
contra o autor do fato. Isto posto, considerando a fundamentação acima, declaro extinta a punibilidade de
MARIO DE FRANÇA GAIA, determinando que após procedidas as formalidades devidas, seja o processo
arquivado com baixa. Publique-se e registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
01502758220158140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019
REQUERENTE:VALDICLEIA MONTEIRO PINHEIRO Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO
VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) REQUERENTE:PRISCILA DAIANE COSTA PINHEIRO
Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) . DESPACHO
Processo 0150275-82.2015.814.0029 Tendo este processo cumprido sua finalidade, determino o seu
arquivamento, com baixa. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 01682822520158140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2019 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:RONALDO BARROS PIMENTEL VITIMA:O. E. .
DESPACHO Processo 0168282-25.2015.8.14.0029 Redesigno a audiência a que se refere o despacho
datado de 08.03.2019, cabendo à Secretaria Judicial fazer a inclusão na pauta e adotar as providências
pertinentes. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de
Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 01712754120158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019 REQUERENTE:RONALDO BARROS PIMENTEL
Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) . DESPACHO
Processo 0171275-41.2015.8.14.0029 Determino o arquivamento deste processo, com baixa,
considerando a perda do objeto que ele encerra. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO
ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO:
01722757620158140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Ação: Relaxamento de Prisão em: 09/12/2019
REQUERENTE:VALDICLEIA MONTEIRO PINHEIRO Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO
VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) . DESPACHO Processo 0172275-76.2015.8.14.0029 Determino o
arquivamento deste processo, com baixa, por perda do objeto, considerando que foi proferida sentença na
ação penal correspondente. Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE
SOUZA Juiz de Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 01782759220158140029
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO
MACEDO DE SOUZA Ação: Inventário em: 09/12/2019 REQUERENTE:MARIA DAVINA DE NAZARE
SOUZA Representante(s): OAB 16656 - MARCO AURELIO VELLOZO GUTERRES (DEFENSOR) .
DESPACHO Processo 0178275-92.2015.8.14.0029 Redesigno a audiência a que se refere o despacho de
fls. 24, cabendo à Secretaria Judicial fazer a inclusão na pauta e adotar as providências pertinentes.
Maracanã, 06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular
da comarca de Maracanã PROCESSO: 01822753820158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Carta Precatória Criminal em: 09/12/2019 DEPRECANTE:JUIZO DA AUDITORIA DA OITAVA
CIRCUNSCRICAO JUDICIARIA MILITAR DA UNIAO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA
DA COMARCA DE MARACANA PA DENUNCIADO:MARCELO DA COSTA SANTOS. DESPACHO Autos
de Carta Precatória - Processo 0182275-38.2015.814.0029 Referência no Juízo Deprecado (comarca de
Maracanã): Ação Penal - Processo nº 0001021-98.2016.814.0029 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL Acusados: ALAN NUNES CARDOSO e MARCELO DA COSTA SANTOS Vítimas:
VANDERLAN DA COSTA FERREIRA, LUCIANA DO ROSÁRIO COSTA, DANIELLE DO SOCORRO DO
ROSÁRIO COSTA e JAINE VITÓRIA DO ROSÁRIO COSTA Capitulação Penal: Art. 157, § 2º, I e II,
Código Penal Considerando que na sentença proferida na ação penal em referência, processada neste
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Juízo, constou que há " ... às fls. 193, comunicação do Sistema Carcerário do óbito do réu Marcelo da
Costa Santos", reconheço a perda do objeto da deprecata, determinando a devolução da mesma ao Juízo
de Origem, com o consequente arquivamento e baixa do processo 0001021-98.2016.814.0029. Maracanã,
06 de dezembro de 2019 FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de Direito, titular da
comarca de Maracanã PROCESSO: 01982778320158140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
Ação: Termo Circunstanciado em: 09/12/2019 AUTOR DO FATO:RONALDO BARROS PIMENTEL
VITIMA:O. E. . SENTENÇA DE PRESCRIÇÃO Autos de TCO - Processo nº 0198277-83.2015.814.0029
Autor do fato: RONALDO BARROS PIMENTEL vítima: O ESTADO Capitulação Penal: Art. 28, da Lei
11.343/2006 A autoridade Policial Civil deste Município lavrou o procedimento caracterizado à epígrafe,
encaminhando-o a este Juízo para os ulteriores de direito, por fato ocorrido em 03.11.2015. Não chegou a
ocorrer audiência para tratar do mérito do TCO. É o relatório. Decido. A regra geral do direito positivo
pátrio é que tudo prescreve, aí se incluindo, por óbvio, o crime, a ação e a pena, tratando-se de matéria de
ordem pública, valendo salientar que o réu não pode renunciar à prescrição. Certo é que se a pena não é
imposta ou executada dentro de determinado prazo previsto em lei, o jus puniendi do Estado é eliminado,
perdendo ele o interesse pela punição, passando a prevalecer o interesse pelo esquecimento e pela
pacificação social. Entende-se que o instituto da prescrição é necessário para que haja tranqüilidade na
ordem jurídica. A leitura das peças que formam estes autos revela que o Estado perdeu o direito de punir,
não sendo mais possível ao Poder Judiciário aplicar a sanção ao agente, em face do decurso do tempo.
Portanto, in casu, antes que tenha sido proferida sentença, veio a ocorrer a prescrição da pretensão
punitiva estatal, conforme o artigo 30, da Lei 11.343/2006, transcrito a seguir: Art. 30. Prescrevem em 2
(dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto
nos art. 107 e seguintes do Código Penal. Diante do exposto, julgo de ofício extinta a punibilidade do autor
RONALDO BARROS PIMENTEL da conduta ilícita supra referida, em razão da prescrição da pretensão
punitiva, determinando que após procedidas às formalidades devidas, seja o feito arquivado. Publique-se e
registre-se. Maracanã, 09 de dezembro de 2019. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA Juiz de
Direito, titular da comarca de Maracanã PROCESSO: 00007618420178140029 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: PROMOTOR: M. P. E. P. INFRATOR: B. M. A. VITIMA: E. T. R. PROCESSO:
00035448320168140029 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional em: PROMOTOR: M. P. E. P. INFRATOR: C. C. G.
VITIMA: E. M. S. M.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
COMARCA DE VIGIA
COMARCA DE ANAPU
título de consumo não registrado, razão pela qual o deferimento da tutela é medida que se impõe. Por fim,
presente o requisito do artigo 300, § 3º do NCPC, na medida em que se ao final está decisão for revogada,
nada impedirá que a concessionária requerida execute os valores devidos e não pagos pela parte
requerente e proceda à devida inscrição do nome do autor em cadastros restritivos.Desta feita, conclui-se
pelo deferimento da tutela antecipada.DecidoPosto isso, comprovados os requisitos do art. 300 do
NCPC,CONCEDO A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DE TUTELA ALMEJADApara determinar: a) a
suspensão da cobrança do débito no importe deR$ 2.910,88 (dois mil, novecentos e dez reais e oitenta e
oito centavos) relativo a consumo não registrado na unidade consumidora3002773111;b) que a requerida
se abstenha de efetuar a inscrição do nome do autor em quaisquer cadastros de proteção ao crédito (SPC,
SERASA e outros) tão somente referente à essa débito, sob pena demultano importe deR$ 500,00
(quinhentos reais)por cada dia em que a multa for cobrada ou que o autor tenha seu nome inserido em
cadastros restritivos,limitada ao valor R$ 30.000,00 (trinta mil reais)em desfavor da empresa
requerida,multa esta a ser revertida em favor da parte autora (art. 537 do NCPC) e sem prejuízo de
eventual aplicação de multa de até 20% sobre o valor da causa a título de ato atentatório à dignidade da
justiça (art. 77, IV e parágrafo segundo do NCPC). Considera-se intimado o autor através de seu
advogado, via publicação em DJE, para ciência da presente decisão.Cite-se a requerida, por e-mail
eletrônico cadastrado junto a esta Unidade Judiciária, para ciência e cumprimento da presente decisão,
assim o fazendo com fundamento no artigo 982, § 2º c/c 314 do CPC. Considerando o teor da decisão
proferida pela Plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará em sede de IRDR, conforme noticiado no
site oficial do TJPA (Sessão Plenária do dia 03.04.2019), determino a imediata suspensão do presente
feito até pronunciamento do Plenário do Tribunal acerca do mérito no Incidente de Resolução de Demanda
Repetitiva. Acautelem-se os autos em Secretaria até ulterior deliberação. Determino o cancelamento da
audiência de instrução e julgamento anteriormente designada em cumprimento ao teor da decisão
proferida pelo Plenário do TJPA. A PRESENTE DECISÃO JÁ SERVE COMO CARTA DE CITAÇÃO
Anapu (PA), 06 de dezembro de 2019. Andre dos Santos CantoJuiz de Direito Titular
CARTA DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0004467-86.2018.8.14.0111
ADVOGADO DOS RÉUS: DR. LUIZ CARLOS DOS ANJOS CEREJA, inscrito na OAB/PA Nº 6.977.
Através do presente fica Vossa Senhoria INTIMADO DA SENTENÇA DE FLS. 95/101: SENTENÇA Autos
de nº 0004467-86.2018.8.14.0111 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu(s): Erivaldo Lopes dos
Santos e Leandra Carvalho de Melo, vulgo Lora. Vistos e etc. Relatório O Ministério Público do Estado do
Pará, por intermédio de seu órgão de execução, no uso das suas atribuições constitucionais, ofereceu
denúncia em face de ERIVALDO LOPES DOS SANTOS e LEANDRA CARVALHO DE MELO,
popularmente conhecida por Lora, ambos já qualificado nos autos, imputando-lhes a prática de fato
criminoso que classificou juridicamente como subsumível ao art. 33 da Lei nº 11.343/2006. Segundo a
inicial acusatória, no dia 19 de julho de 2018, a guarnição da Polícia Militar se deslocou à residência dos
acusados, localizada no Distrito de Canaã, zona rural desta Comarca para averiguar denúncias de
populares de que no local estaria ocorrendo a venda de drogas. Argumentou o Ministério Público que, na
ocasião da abordagem, os acusados autorizaram a entrada da guarnição na casa, tendo os policiais
encontrado drogas em diversos lugares, tais como no bolso de um short, no vidro de desodorante, e ainda
no interior do sutiã da acusada, a qual entregou 2 (dois) papelotes de OXI quando questionada pelos
policiais se ainda havia mais drogas escondidas na residência, totalizando assim a apreensão de 16
(dezesseis) invólucros de substancia entorpecente, conhecia como OXI, além de um rolo de papel
alumínio, que seria utilizado para embalagem da droga, e a quantia de R$ 168,00 (cento e sessenta e oito
reais). Diante deste contexto, os acusados foram conduzidos à Depol, tendo a autoridade policial lavrado o
APF somente em desfavor da acusada LEANDRA CARVALHO DE MELO, popularmente conhecida como
Lora. Posteriormente, o parquet representou pela prisão preventiva do acusado ERIVALDO LOPES DOS
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SANTOS (autos em apenso), oportunidade em que foi igualmente decretada a sua prisão preventiva. A
denúncia foi oferecida em 17 de agosto 2018 e os acusados notificados 4 (quatro) dias depois, em 21 de
agosto de 2018 (fl. 04), oportunidade em que ofereceram defesa prévia, às fls. 06/08, respectivamente. Foi
designada audiência concentrada de instrução, ocasião em que foram ordenadas as intimações e
requisições necessárias (fls. 10/20). A audiência inicialmente designada somente se realizou em razão do
pedido da defesa técnica dos acusados, que sustentou o prosseguimento do ato mesmo sem a presença
dos réus, por não vislumbrar prejuízos à defesa, o que foi deferido por este juízo com fundamento nos
princípios constitucionais da razoável durante do processo e da economia processual, ocasião em que
colheram-se os depoimentos das testemunhas-policiais arroladas na inicial. Ao final desta audiência, a
defesa técnica dos acusados pugnou pela revogação das suas prisões preventivas (fls. 21/24). Conferida
vista, o Ministério Público emitiu parecer desfavorável aos aludidos pedidos, opinando pela manutenção
das prisões preventivas dos acusados (fls. 30-33). Nessa linha, este juízo indeferiu tais pedidos de
revogação, sob o fundamento de não ter havido alteração fática superveniente ao quadro segregatório até
então apresentado (fl. 36). Após isso, o ato processual de interrogatório dos réus restou sucessivamente
redesignado por 5 (cinco) vezes, ora pela ausência do órgão ministerial (fls. 42 e 57), ora por pedido da
própria defesa técnica (fls. 62) e ora por falta de escolta policial (fls. 49 e 53), sendo nessas duas últimas
oportunidades tanto aplicada a contumácia do art. 367 do CPP ao acusado ERIVALDO LOPES DOS
SANTOS quanto concedida a liberdade provisória à acusada LEANDRA CARVALHO DE MELO.
Finalmente, às fls. 74/75, realizou-se o interrogatório da acusada LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo
LORA, pelo que a instrução foi encerrada, ante a ausência do corréu (art. 367 do CPP), concedendo-se
vistas às partes para alegações finais na forma de memoriais escritos. Em alegações finais escritas, o
Ministério Público pugnou pela procedência da denúncia, ao argumento de que o conjunto de provas seria
suficiente para a condenação de ambos os acusados no crime capitulado na denúncia (fls. 77/80). Por sua
vez, a defesa técnica dos denunciados sustentou as seguintes teses: para a acusada LEANDRA
CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, requereu o reconhecimento da atenuante da confissão - art. 65, III, d,
do CP -, pela prática do crime imputado, bem como a incidência da causa de diminuição de pena prevista
no art. 33, § 4º, da Lei de Antidrogas (tráfico privilegiado), com a consequente substituição da pena
privativa de liberdade por pena restritiva de direito, pugnando, ao final, pela concessão do direito de
recorrer em liberdade (fls. 86/91); no tocante ao acusado ERIVALDO LOPES DOS SANTOS, requereu a
improcedência do pedido contido na denúncia e a sua consequente absolvição, com fundamento no art.
386, VI, do CPP; ao final, pugnou pela revogação da prisão preventiva do denunciado. É o que de
importante havia a relatar, passo a fundamentar para, ao final, decidir. Fundamentação A pretensão
punitiva estatal merece ser parcialmente acolhida. A materialidade do fato criminoso capitulado no art. 33
da Lei nº 11.343/2006 está evidenciada pelo auto de apresentação e apreensão (fls. 36 dos autos do IPL)
e pelo do laudo definitivo de constatação de substância entorpecente (fl. 81) ¿ este último identificando a
droga como pertencente ao grupo químico benzoilmetilecgonina, pertencente ao grupo dos alcalóides e
princípio ativo da cocaína. Some-se a isso a forma como a droga estava acondicionada, em pequenos
embrulhos ¿ 15 (quinze) papelotes, envoltos em papel alumínio, prontos para a venda ¿, e 1 (uma) peteca
maior, de cerca de 6 (seis) gramas, ainda a ser fracionada, envolta em saco plástico de cor branca, além
do dinheiro em pequena quantidade (R$ 168,00) e um rolo de papel alumínio, utilizado para embalar a
droga fracionada em pequenos papelotes, cenário este que induz concluir ato de traficância (mercancia)
da substância entorpecente apreendida sem autorização e em desacordo com determinação
regulamentar. Do mesmo modo, a autoria da ré LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, encontra-
se demonstrada pelo conjunto probatório reunido. Os depoimentos, em juízo, das testemunhas-policiais
apontaram a mencionada acusada como a pessoa que foi presa em flagrante em poder de 16 (dezesseis)
invólucros ¿ sendo 15 (quinze) envoltos em papel alumínio e 1 (um) em saco plástico de cor branca -
contendo a substância conhecida popularmente como OXI, de caráter entorpecente, posteriormente
confirmada em sede de laudo definitivo com este fim. A ré, em sentido corroborativo ao acervo probatório,
confessou perante este juízo a conduta delitiva a ela imputada, consignando que estava realizando a
venda de drogas há aproximadamente 2 (dois) meses, e que no momento da abordagem policial foi
localizada em seu poder o referido entorpecente. Especificou, ainda, em consonância com a inicial
acusatória e as demais provas produzidas, que costumava comprar a droga de um fornecedor da Cidade
de Paragominas para revender em sua casa, auferindo uma renda mensal de aproximadamente R$
400,00 (quatrocentos reais). Acrescentou que adquiria a droga em pedra maior e que ela mesma era quem
enrolava em sacola plástica, usando linha de costura, embalando para comercialização, sendo que por
cada papelote confeccionado cobrava o valor de R$ 10,00 (dez reais). Portanto, tal quadro fático-
probatório reúne juízo de certeza para afirmar tratar-se de crime de tráfico de droga na modalidade vender.
Nesse lineamento de ideias, considerando a confissão da ré em relação ao fato criminoso que lhe é
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imputado, faz ela jus à atenuante prevista no art. 65, III, d, do CP, nos termos da súmula nº 545 do STJ.
Por outro lado, deixo de aplicar a norma contida no § 4º do art. 33 da ¿Lei Antidroga¿, pelo fato de a
acusada LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, ter adotado como forma de vida e atividade
profissional a mercancia e comercialização de substância entorpecente, como se depreende dos
depoimentos uníssonos e desinteressados dos Policiais ouvidos em juízo, e da sua própria certidão de
antecedentes criminais acostada aos autos, na qual é possível extrair que recentemente (07.10.2019) a
acusada foi novamente presa em flagrante por crime desta mesma natureza (tráfico de drogas), em
idênticas circunstâncias (localização e apreensão de droga no interior de sua residência). Assim, o
requisito da dedicação à atividade criminosa não se encontra ausente no caso concreto, o que afasta a
aplicação da norma aludida - §4º do art. 33 da Lei n. 11.343/06. Por fim, tendo a acusada reconhecido a
procedência ilícita do valor em dinheiro com ela encontrado (R$ 168,00 ¿ cento e sessenta e oito reais),
declaro perdido em favor da União tal importância, o que faço com fundamento no art. 63, §1º, da Lei de
Drogas. Já em relação ao envolvimento do réu ERIVALDO LOPES DOS SANTOS, no fato imputado, finda
a persecução criminal, remanesceram ao juízo sinceras dúvidas. Não olvido que os acusados são
companheiros e vivem em união estável há aproximadamente 7 (sete) anos; não esqueço, também, que
parte dos entorpecentes foi encontrado dentro de casa de ambos. Porém, tal circunstância, na ótica do
juízo sentenciante, não autoriza concluir que o acusado teria em algum momento aderido à conduta
criminosa da sua companheira. Como se extrai do conjunto probatório, em nenhum momento o réu figurou
realizando os núcleos do tipo penal. Pelo contrário, as testemunhas policiais sequer aduziram/indicaram a
sua participação efetiva na venda ou na confecção dos embrulhos apreendidos, de sorte que a autoridade
policial somente lavrou ato de prisão em flagrante em desfavor da ré. Do mesmo modo, também não há
provas nos autos de o acusado figurar como interposta pessoa na venda do entorpecente, fazendo, ele
próprio, de sua casa um ponto de venda de droga. Assim, ainda que ERIVALDO LOPES tivesse ciência do
proceder criminoso da sua companheira LEANDRA CARVALHO, circunstância fática que sequer foi
apurada nos autos, não se pode presumir ter ele anuído a prática delitiva em razão da relação de
coabitação existente, o que não o impede de estar sob o latente risco de constantemente se deparar com
situações dessa natureza. Logo, no tocante ao acusado ERIVALDO LOPES DOS SANTOS não há como
não reconhecer a evidente anemia probatória dos autos, havendo apenas meros indícios de que estivesse
ele traficando drogas na modalidade guardar, não corroborados pelos elementos de convicção colhidos
sob o crivo do contraditório. Destarte, conquanto a denúncia anônima dê credibilidade à ação policial, não
sustenta um decreto condenatório, porque não encontra repouso judicial, não resistindo à força do
contraditório. Ressalta-se, por oportuno, que não se está a desmerecer o depoimento dos policiais em
razão de uma simples negativa de autoria do tráfico sustentada pela defesa técnica do denunciado, mas,
sim, da impossibilidade de se extrair das declarações dos agentes de segurança pública, e dos
documentos submetidos ao crivo judicial, provas seguras acerca do comércio ilícito de entorpecentes por
parte do réu ERIVALDO LOPES. Assim, tenho que, sustentar uma condenação em desfavor do réu
ERIVALDO LOPES (a saber, o encontro de droga escondida dentro de objetos na sua residência) seria o
equivalente a se legitimar uma indevida responsabilidade objetiva do seu comportamento, uma vez que
não há prova contundente produzida nos autos no sentido de se afirmar que, mesmo em se admitindo ser
conhecedor de tal fato, tenha anuído a conduta criminosa de sua companheira a ponto de se legitimar a
coautoria ou a participação, nos moldes do art. 29 do CP. Como dito, o simples conhecimento da prática
de um crime não gera automaticamente, respeitadas algumas parcas exceções, o envolvimento nele,
senão vejamos o teor dos seguintes julgados, verbis: (TJES-015816) APELAÇÃO CRIMINAL.
IMPUTAÇÕES DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E
POSSE DE ARMA. ESPOSA. AUSÊNCIA DE PROVAS SEGURAS E SUFICIENTES DE SUA
PARTICIPAÇÃO. ABSOLVIÇÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO. I. A falta de oitiva dos
informantes dos policiais em Juízo impossibilita a submissão dos elementos por eles trazidos ao crivo do
contraditório e da ampla defesa, fragilizando, destarte, a eficácia probatória dos depoimentos dos referidos
agentes públicos. II. O simples fato de a Recorrente ter permanecido inerte durante o cumprimento do
mandado de busca e apreensão não pode ser usada contra ela, haja vista a eficácia objetiva do nemo
tenetur se detegere - isto é, o direito fundamental de não se autoincriminar extraído do inc. LXIII do art. 5º
da Constituição Federal. III. O mero conhecimento de um fato criminoso não confere ao indivíduo a
posição de partícipe por força de sua omissão, salvo se presente o dever de agir para impedir a produção
do resultado. IV. A simples ciência ou conivência acerca do tráfico praticado por outrem não implica
automaticamente a existência de coautoria, devendo estar demonstrado que todos os moradores, no caso
de réus que coabitem, efetivamente tomavam parte na conduta ilícita. V. Embora seja evidente, diante das
circunstâncias do fato, que a acusada sabia da existência do entorpecente, não ficou demonstrado, de
forma suficiente e segura, que tenha concorrido para as infrações penais supostamente praticadas pelo
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contido no art. 386, VI, do Código de Processo Penal (JTACrim/SP, 72/26); Apelação Criminal. Furto.
Conjunto probatório frágil. Reconhecimento insuficiente. Observância do princípio in dubio pro reo.
Absolvição nos termos do art. 386, VII, do CPP. Apelo provido (TJSP Ap. Crim. nº 0002314-
89.2010.8.26.0123 Rel. Des. ALBERTO MARIZ DE OLIVEIRA, 16ª Câmara de Direito Criminal j. em
08.05.12). Destaquei. De rigor, portanto, é a absolvição do réu ERIVALDO LOPES DOS SANTOS,
aplicando-se o princípio do in dubio pro reo, nos termos do artigo 386, VII, do CPP. De outro quadrante,
imperiosa se faz a condenação da acusada LEANDRA CARVALHO, vulgo LORA, nas penas do artigo 33,
caput, da Lei Antidrogas, em virtude da fundamentação acima esposada. Portanto, substantivados os
elementos que conduzem à ilação da prática da infração penal e sua consequente autoria delitiva em
relação a ré LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, reconheço a procedência parcial da
pretensão estatal para condenar a acusada nos moldes indicados abaixo. Dispositivo ANTE O EXPOSTO,
amparado pelo contexto fático-probatório delineado nos autos, bem como no art. 387 do Código de
Processo Penal, julgo parcialmente procedente o pedido contido na denúncia para CONDENAR a ré
LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, já qualificada, nas sanções do art. 33 da Lei nº
11.343/2006, na modalidade vender, o que faço com respaldo, ainda, no art. 387 do Código de Processo
Penal. Noutro giro, ABSOLVO o réu ERIVALDO LOPES DOS SANTOS da imputação criminosa indicada
na denúncia (art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006), em virtude de não haver provas nos autos de que ele
tenha anuído, nos moldes do artigo 29 do CP, a prática delituosa perpetrada pela corré, o que faço com
fundamento, ainda, no inciso VII do art. 386 do Código de Processo Penal. Em consequência, torno sem
efeito a prisão provisória outrora decretada, determinando a expedição de contramandado de prisão
preventiva em favor do réu absolvido, conforme preconiza o inciso II do parágrafo único do art. 386, do
Código de Processo Penal. De outro giro, tendo em vista a condenação da ré LEANDRA CARVALHO DE
MELO, vulgo LORA, passo a fixar a pena a ser-lhe aplicada, através do método trifásico, conforme
determina o art. 68 do Código Penal. Avaliando as circunstâncias judiciais preponderantes do art. 42 da
Lei nº 11.343/2006 c/c as do art. 59 do CP, verifico que a natureza da substância entorpecente, por se
tratar de cocaína (segundo o laudo toxicológico definitivo), tem elevado grau de nocividade, muito maior,
pois, do que outras espécies de entorpecentes; a quantidade da droga apreendida não é expressiva ¿ 15
(quinze) papelotes, envoltos em papel alumínio, prontos para a venda e 1 (uma) peteca maior, ainda a ser
fracionada, envolta em saco plástico de cor branca ¿ para se valorar como circunstância desfavorável a ré;
inexistem elementos que permitam valorar a conduta social da ré; não existem nos autos elementos
suficientes à aferição da personalidade da acusada; a culpabilidade é censurável, já que restou
demonstrado nos autos que a ré dedicava-se a atividade criminosa de traficância, uma vez que após ser
colocada em liberdade provisória nos presentes autos, foi novamente presa em flagrante delito por crime
da mesma natureza (autos de nº. 0007498-80.2019.8.14.0111) em idênticas circunstâncias (mantendo em
depósito a droga no interior de sua residência). No entanto, como esse fato já foi considerado para afastar
a causa de diminuição de pena, prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006, deixo de valorar
negativamente esta circunstância (culpabilidade), como forma de não incorrer em bis in idem; em que pese
existir em desfavor da ré inquérito policial em curso, por suposto crime de mesma natureza, deixo de
valorar negativamente os antecedentes criminais, consoante dicção da súmula nº 444, do STJ; os motivos
do delito são próprios dessa espécie, ou seja, lucro fácil; as circunstâncias do crime lhe são desfavoráveis,
uma vez que a prática de traficância pela ré vinha ocorrendo dentro da sua própria residência, causando
insegurança social na vizinhança, motivando a população local a realizar denuncias anônimas aos órgãos
de segurança pública, no intuito de fazer cessar a prática criminosa no local; as consequências do crime
são a ofensa à saúde pública, sendo inerente ao próprio tipo de tráfico ilícito de entorpecentes, não
podendo ser utilizado como fundamento para o aumento da pena base; pela natureza da infração penal
não há uma vítima direta, sendo o crime cometido contra a coletividade (crime vago). À vista dessas
circunstâncias analisadas individualmente, sendo que a cada circunstância desfavorável afastase mais a
pena do quantum mínimo cominado, fixo a pena-base em 09 (nove) anos de reclusão. Considerando a
incidência da atenuante prevista no art. 65, III, d, do Código Penal, atenuo a pena em 18 (dezoito) meses,
passando a dosá-la em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão. De outro lado, não concorrem
circunstâncias agravantes. Não há causas de aumento nem de diminuição de pena a serem valoradas.
Quanto à pena de multa (a qual deve guardar exata simetria com a pena privativa de liberdade já fixada),
atento a todos os referenciais acima mencionados, fixo-a no pagamento de 750 (setecentos e cinquenta)
dias-multa, arbitrando o valor de cada dia-multa em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à
época dos fatos, por entender ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime.
Portanto, fica a ré LEANDRA CARVALHO DE MELO, vulgo LORA, definitivamente condenada a pena
privativa de liberdade de 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e ao pagamento de 750 (setecentos
e cinquenta) dias-multa, mantendo-se o valor do dia-multa nos termos suprafixados. Detração ¿ Deixo de
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aplicar o quanto disposto no artigo 387, §2º, do Código de Processo Penal, eis que não há nos autos
qualquer informação acerca do comportamento carcerário da acusada no período em que esteve presa
provisoriamente. De fato, ofende o princípio constitucional da isonomia, insculpido no artigo 5º, da CF,
exigirse do condenado definitivo a comprovação de que possui bom comportamento carcerário para que
possa progredir de regime, enquanto que ao sentenciado provisório permite-se a progressão sem qualquer
demonstração de sua conduta durante o período em que permaneceu custodiado. Assim, com o fito de
evitar tal distorção, e fazendo-se uma interpretação sistêmica do ordenamento jurídico (artigo 112 da LEP),
entendo que a aplicação do disposto no artigo 387, § 2º, do CPP, fica condicionada à comprovação nos
autos acerca do comportamento do acusado no estabelecimento prisional onde permaneceu detido.
Ausentes documentos que atestem tal situação, não seria mesmo o caso de a ré progredir de regime
fixado nesta sentença. O regime de cumprimento de pena ¿ tendo em vista que foram consideradas
desfavoráveis a acusada as circunstâncias judiciais da natureza da substancia entorpecente, da
culpabilidade e das circunstancias do crime, as quais revelaram, segundo delineado na fundamentação
supra, a dedicação da ré à atividade criminosa, elevando o grau de periculosidade social da ação para
além do tipo penal, tenho que, sob os ditames do art. 33, § 3º, do Código Penal c/c a súmula 719 do STF,
o regime mais adequado para a acusada iniciar o cumprimento da pena é o FECHADO. Deixo de substituir
a pena privativa de liberdade em virtude de o caso em tela estar incluso na ressalva feita pelo inciso I do
art. 44 do Código Penal, isto é, pena privativa de liberdade fixada em patamar superior ao cominado pelo
referido dispositivo legal. Do mesmo modo, deixo de conceder a suspensão condicional da pena, uma vez
que a pena in concreto é superior ao máximo previsto no art. 77 do CP. Direito de recorrer em liberdade ¿
Conforme se depreende do sistema Infopen e da CAC atualizada, a ré foi beneficiada com a liberdade
provisória no curso deste processo, no entanto, voltou a violar a lei penal, sendo presa por fato de mesma
natureza, nos autos de nº 0007498-80.2019.8.14.0111. Desta maneira, entendo que a acusada representa
ameaça à ordem pública, caracterizada sob o prisma da periculosidade do agente, isto é, pela
probabilidade de ela vir a cometer novos delitos acaso em liberdade. Diante desse fato novo, tenho que os
requisitos da prisão preventiva da condenada voltaram a se fazerem presentes, cabendo novamente ser
decretada. Portanto, com arrimo no art. 387, § 1º, do Código de Processo Penal, novamente DECRETO A
PRISÃO PREVENTIVA da ré e, em consequência, NEGO-LHE O DIREITO DE RECORRER EM
LIBERDADE, se pretender desafiar a decisão em apreço. Considerando que a acusada se encontra
provisoriamente presa, por força do APF distribuído sob o nº 0007498-80.2019.8.14.0111, recomendo-a à
prisão onde se encontra detida, nos termos do art. 492, I, e, do CPP. Reparação dos danos civis ¿ Não há
que se determinar a fixação de um valor mínimo para reparação do dano causado pela infração, tendo em
vista que esta questão não foi objeto de discussão na relação processual. Custas processuais ¿ Condeno
ainda a ré nas custas processuais (art. 804 do CPP). Provimentos finais - Independente do trânsito em
julgado desta sentença, providenciem-se: i) a intimação pessoal da condenada, bem como a do seu
advogado constituído, via Dje, dos termos desta sentença; ii) a intimação, via dje, do advogado do réu
absolvido (art. 392, II, c/c o art. 367 do CPP); iii) a expedição de contramandado de prisão preventiva em
favor do réu ERIVALDO LOPES DOS SANTOS; iv) a expedição da correspondente carta de guia para
execução provisória da pena aplicada e, após sua instrução com os documentos necessários, que ela seja
encaminhada ao Juízo de Execução Penal competente para o processo e julgamento; De outro lado,
certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: a. as anotações e comunicações de
estilo, inclusive de natureza estatística procedendo na forma determinada pela Corregedoria de Justiça
das Comarcas do Interior (CJCI); b. ofício ao Cartório Eleitoral local, dando-lhe conhecimento da presente
condenação, com o envio de cópias da sentença e de outros documentos que se fizerem necessários,
para a suspensão dos direitos políticos da condenada durante a execução da pena (art.15, III, CF/88); c. a
expedição da correspondente carta de guia para execução definitiva da pena (privativa de liberdade e
pecuniária) e, após sua instrução com os documentos necessários, que ela seja encaminhada ao Juízo de
Execução Penal competente para o seu processamento; d. a incineração da droga apreendida, na forma
dos art. 32, e seus parágrafos, e art. 72 da lei nº 11.343/06, se for o caso; e. expedição de ofício à
Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), ligada ao Ministério da Justiça, na forma do § 4º do art. 63 da lei
n.11.343/06, indicando o(s) valore(s) de R$ 168,00 (cento e sessenta e oito reais), constante dos autos
declarado perdido em favor da União; f. finalmente, a baixa do registro de distribuição e o arquivamento
dos autos e de seus apensos (se for o caso). Publique-se, registre-se, intimem-se e cumpra-se,
observando-se o que dispõe o art. 392 do Código de Processo Penal. Ipixuna do Pará/PA, sexta-feira, 6 de
dezembro de 2019. Sávio José de Amorim Santos Juiz de Direito
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comprovando-se ser lícita a cobrança, o serviço poderá ser suspenso e o nome da parte autora incluído
nos cadastros de proteção ao crédito, caso não pague a fatura.Isto posto, e do que mais consta nos
autos,CONCEDO A LIMINAR PLEITEADA PARA DETERMINAR QUE AS CENTRAIS ELÉTRICAS DO
PARÁ ? REDE CELPA:a) CESSE A COBRANÇA DA FATURA QUESTIONADA NA INICIAL referente ao
mês de 06/2019 no valor de R$ 5.017,12 (cinco mil dezessete reais e doze centavos), relativa a UC Nº
3001843442, bem como ABSTENHA-SE DE EFETUAR A SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA ou incluir o nome do (a) autor (a) nos órgãos de proteção ao crédito em relação a
essa dívida, até a resolução do mérito dessa demanda.b) Caso já tenha havido a interrupção do
fornecimento de energia na UC 3001843442 do (a) autor (a), determino a religação no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas;c) O descumprimento das determinações constantes nos itens ?a? e ?b? supra,
importa a aplicação de multa fixa de R$ 10.000,00 (dez mil reais).Esclareço a parte autora da obrigação de
pagar pelo consumo mensal, o que se não for realizado ensejará a incidência de juros e multas
contratuais, caso sejam reputadas por devidas as cobranças em discussão e as vincendas. 1. Defiro a
gratuidade de justiça.2. Estando em termos a inicial, considerando a possibilidade de solução consensual
da presente demanda, e ainda, considerando a admissão doIncidente de Resolução de Demandas
Repetitivas, proc. nº 0801251-63.2017.814.0000,em que restou assentada, a seguinte tese para
julgamento: ?Definir as balizas de inspeção para apuração de consumo de energia não faturado e,
consequentemente, a validade das cobranças de débito realizadas a partir dessas inspeções? e
determinou a suspensão de todos os processos que tramitam sobre a matéria no âmbito deste Tribunal,
por ora designo apenas audiência de tentativa de conciliação, com fulcro no artigo 334 do CPC, para odia
28 de abril de 2020, às 10h:30min, a ser realizada no Fórum desta Comarca.Após o que o processo será
suspenso.3. CITE-SE a ré,PREFERENCIALMENTE PELA VIA ELETRÔNICA,ou, na impossibilidade, por
CARTA, com aviso de recebimento, para que compareça à audiência designada nos termos do item
anterior.4. Intime-se a parte autora, de forma eletrônica, JÁ QUE TEM ADVOGADO CONSTITUÍDO NOS
AUTOS, de acordo com o § 3º do artigo 334 do Diploma Processual Civil.5. Expeça-se o necessário.
Intime-se. Cumpra-se.6. SERVIRÁ ESTE DESPACHO, MEDIANTE CÓPIA, COMO MANDADO DE
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, BEM COMO INTIMAÇÃO VIA DJE/PA, CONFORME PROVIMENTO Nº 003/2009-
CJCI.Eldorado dos Carajás, 09 de dezembro de 2019. THIAGO VINICIUS DE MELO QUEDASJuiz de
Direito Substituto
incidirão sobre o valor remanescente da dívida, de acordo com o art. 523, § 1º do CPC.5.5. Transcorrido o
prazo para pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o Executado,
independente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, de acordo
com o art. 525,caputdo CPC.6. À Secretaria, para que, na forma do que autoriza o Código de Processo
Civil, em seu artigo 203, § 4° c/c artigo 139, inc. II,independentemente de nova conclusão:I. sendo
negativa a diligência citatória/intimatória, intime a Exequente para se manifestar a respeito, em 05 (cinco)
dias;I.I. havendo indicação de endereço, desentranhe e adite o mandado para novo cumprimento;I.II. ainda
negativo o resultado (I.I.), renove a intimação (item I); II. ocorrendo pagamento, intime a parte credora para
manifestar-se em 24 (vinte e quatro) horas.7. Na eventualidade de apresentação de justificativa pelo
Executado, intime-se o Exequente e dê-se vista ao Ministério Público, após o que os autos serão
conclusos para deliberação. 9. SERVIRÁ ESSA DECISÃO, MEDIANTE CÓPIA, COMO MANDADO,
CONFORME PROVIMENTO Nº 003/2009-CJCI.Eldorado dos Carajás, 09 de dezembro de 2019. THIAGO
VINICIUS DE MELO QUEDASJuiz de Direito Substituto
de sua ex-esposa, no ano de 2013, os requeridos de forma fraudulenta realizaram uma compra e venda
entre si de uma área de 121,1487 hectares, que coincide com a área por ele adquirida.Expressa, ademais,
o autor, que até a lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda (29/08/2013) do negócio realizado
entre os irmãos requeridos, o requerente, tampouco sua ex-esposa (enferma, à época), tinham
conhecimento do negócio fraudulento realizado entre os irmãos requeridos (Silvia e Tertuliano). Todavia,
no final de setembro de 2013, um funcionário da fazenda informou a Sra Silvana (ex-esposa do
requerente) que o segundo requerido (Tertuliano) estava construindo uma cerca no imóvel da requerente,
foi quando o requerente descobriu a venda realizada entre os requeridos.Sustenta que a requerida, Sra.
Silvia, teria vendido 2 (duas) vezes uma mesma área para pessoas distintas. Apenas em 20 de novembro
de 2013, sua ex-esposa (sra. Silvana) teria recebido uma NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL afirmando que
o contrato firmado em 2003 estava pendente de pagamento integral, pelo que se requeria a devolução de
parte do referido imóvel na proporção do que não foi efetivamente pago. O autor, por sua vez, nunca foi
notificado. Nesse diapasão, a única gleba que o requerente e sua ex-esposa conseguiram registrar foi
referente à área de 341,8220 hectares logo após o recebimento da notificação enviada pela Sra. Silvia.
Juntou documentos. Requer em sede de tutela de urgência o BLOQUEIO DA MATRÍCULA nº 1.074, fls.
280, livro 2-D, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará,
em nome do segundo requerido, Srs. TERTULIANO VIEIRA NETO e da sua esposa ELIANA
MAGALHÃES VIEIRA. Alternativamente, que seja determinada a AVERBAÇÃO DA PRESENTE AÇÃO, na
matrícula nº 1.074, fls. 280, livro 2-D, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado dos
Carajás, Estado do Pará, nos termosdos arts. 1672, I, 21 e 214, §§ 3o e 4o da Lei n.º 6.015/73 e de acordo
com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 60661/MG. No mérito, requereu a anulação
da venda da área de 121.1487 hectares e o consequente cancelamento do registro imobiliário objeto da
Escritura Pública de Compra e Venda, passada no livro 02, fls. 121/122, em 29/8/2013, registrada no R-
001/1.069, da matrícula n.º 1.069, fls. 274, livro 2-D do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de
Curionópolis-PA, que originou o destacamento da referida área e abertura da (ii) matrícula n.º 1.074, fls.
280, Livro 2-D registrada no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado de Carajás-PA.
Ainda, reivindica a área em questão. As custas foram pagas. É o relatório. Passo à análise da Tutela de
Urgência prevista no art. 300 e ss do CPC/2015. Nos termos do referido dispositivo legal, são requisitos
para concessão de tal medida a existência de: probabilidade do direito, perigo de dano ou perigo ao
resultado útil, além da reversibilidade da medida. No caso em análise, considerando que o contrato de
compra e venda, realizado em 2003, trata-se de documento particular, não oponível a terceiro, inviável,
nesta fase de cognição sumária, apontar como fraudulento o negócio realizado entre os requeridos.
Ademais, a matéria fática por detrás dos documentos demanda dilação probatória. Deve se ponderar
acerca da posse exercida, do pagamento do preço, da meação do cônjuge virago, etc. Assim, torna-se
temerário o bloqueio da matrícula, cujo registro goza de fé pública. Ora, não é possível determinar o
bloqueio de matrícula de imóvel, em sede liminar, sem perquirir acerca da nulidade do título que ensejou o
registro no imóvel, ou seja, o negócio firmado entre os requeridos. Desse modo, não vislumbro, a prima
face, a probabilidade do direito. Também não verifico no presente pleito o perigo da demora, pois a
aquisição da terra data de 2003 e o registro que se pretende anular de 2013. Logo, o próprio decurso do
tempo, sem as providencias necessárias para regularização do negócio perante o cartório por parte do
autor, afastam o periculum in mora necessário para a concessão da liminar. De outro norte, não há óbice,
e até é salutar, a averbação da presente ação na matrícula, como formulado no pedido alternativo. E
assim o faço, com fulcro no poder geral de cautela, artigo 798 do CPC, com o escopo de preservar
terceiros de boa-fé, sem restringir o direito de posse ou propriedade. Assim já se decidiu: AGRAVO DE
INSTRUMENTO AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E
VENDA E DE REGISTRO CARTORIAL DISCUSSÃO ACERCA DO DOMÍNIO DE BEM IMÓVEL PEDIDO
DE AVERBAÇÃO PREMONITÓRIA DA EXISTÊNCIA DA AÇÃO À MARGEM DA MATRÍCULA DO BEM
PODER GERAL DE CAUTELA POSSIBILIDADE INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO PROIBIÇÃO DE
ALIENAÇÃO DO IMÓVEL BLOQUEIO DE MATRÍCULA IMPOSSIBILIDADE AUSÊNCIA DE PROVA
INEQUÍVOCA SOBRE O GRAVE VÍCIO IMPUTADO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A
averbação da existência de ação à margem da matrícula de imóveis é medida adequada e prudente
quando se discute a titularidade deles, devendo ser determinada até mesmo de ofício pelo magistrado,
afinal, tal anotação não restringe o direito de posse ou propriedade, e, ainda, alerta a eventuais terceiros
acerca das lides que os envolvem e das consequências decorrentes delas. Inteligência do poder geral de
cautela e de precedentes do TJMT. 2. É cabível o bloqueio de matrícula apenas em hipóteses
excepcionais, quando, ao mesmo tempo, o vício imputado pela parte autora seja grave o suficiente e,
ainda, o caderno processual possua provas suficientes, inequívocas, acerca daquele. Inteligência do art.
214, §§ 3º e 4º, da Lei nº 6.015/1973, do art. 1.228 do CC, dos arts. 131 e 273 do CPC, e do art. 5º, XXII
3183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6801/2019 - Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019
da CF. 3. Recurso parcialmente provido. (AI 16279/2015, DES. JOÃO FERREIRA FILHO, PRIMEIRA
CÂMARA CÍVEL, Julgado em 22/09/2015, Publicado no DJE 28/09/2015) (TJ-MT - AI:
00162795920158110000 16279/2015, Relator: DES. JOÃO FERREIRA FILHO, Data de Julgamento:
22/09/2015, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 28/09/2015) Ante o exposto, conforme
fundamentação supra, DETERMINO a averbação da presente ação, na matrícula nº 1.074, fls. 280, livro 2-
D, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará. Oficie-se o
Cartório. Cumpra-se, mediante o recolhimento das custas necessárias. Deixo de designar audiência de
conciliação, considerando a natureza do litígio (anulatória de registro público). CITEM-SE os réus,
PREFERENCIALMENTE PELA VIA ELETRÔNICA, ou, na impossibilidade, por CARTA, com aviso de
recebimento, ou mandado, via oficial de justiça, para contestar, no prazo legal (artigo 231 do CPC), sob
pena de revelia. Expeça-se o necessário. Intime-se. Cumpra-se. Servirá esta decisão, mediante cópia,
como Mandado de Citação/Intimação/OFÍCIO, bem como intimação via DJE/PA, conforme Provimento nº
003/2009-CJCI. Eldorado do Carajás/PA, 04 de setembro de 2019. JULIANA LIMA SOUTO
AUGUSTOJuíza de Direito
chamado caráter ¿infringente¿ dos embargos de declaração. No caso concreto, a parte pretende reformar
a sentença prolatada nestes autos, de forma a modificar a decisão, pois sustenta que o juízo não poderia
ter decretado a ocorrência da prescrição intercorrente. Trata-se, nitidamente, de irresignação contra a
sentença, buscando a sua reforma por meio de embargos de declaração. Ora, se houve erro in judicando
por parte do magistrado prolator da sentença, a parte deve buscar o recurso adequado, pois não há, no
presente caso, algo a esclarecer, complementar ou erro material na sentença. Assim, não pode a parte
pretender a mudança da decisão em sede de embargos de declaração, exceto se isso for uma
consequência normal do emprego dos embargos. Há situações em que ao suprir a omissão, eliminar
determinada contradição ou esclarecer uma obscuridade ocorre uma mudança substancial do teor da
decisão embargada. Situação distinta é a interposição dos embargos de declaração com efeitos
puramente infringentes, como o caso dos autos, em que o acolhimento dos embargos seria uma forma de
invalidar a decisão anterior, que a parte reputa maculada por erro de julgamento. Ante o exposto, rejeito os
embargos de declaração interpostos pelo requerido ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL. Compulsando os autos, verifico a existência de contradição entre os itens 1 e 2 do
dispositivo. Sendo assim, torno sem efeito o item 2 da sentença de fls. 14/15-v, permanecendo o restante
da sentença na forma como foi prolatada. Intimem-se. Cumpra-se. Eldorado do Carajás, 05 de dezembro
de 2019. JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO Juíza de Direito
complementar ou erro material na sentença. Assim, não pode a parte pretender a mudança da decisão em
sede de embargos de declaração, exceto se isso for uma consequência normal do emprego dos
embargos. Há situações em que ao suprir a omissão, eliminar determinada contradição ou esclarecer uma
obscuridade ocorre uma mudança substancial do teor da decisão embargada. Situação distinta é a
interposição dos embargos de declaração com efeitos puramente infringentes, como o caso dos autos, em
que o acolhimento dos embargos seria uma forma de invalidar a decisão anterior, que a parte reputa
maculada por erro de julgamento. Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração interpostos pelo
requerido ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. Compulsando os autos, verifico a
existência de contradição entre os itens 1 e 2 do dispositivo. Sendo assim, torno sem efeito o item 2 da
sentença de fls. 20/21-v, permanecendo o restante da sentença na forma como foi prolatada. Intimem-se.
Cumpra-se. Eldorado do Carajás, 05 de dezembro de 2019. JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO Juíza de
Direito
dispositivos legais, pois, configurou no caso em tela prescrição intercorrente. Vieram-me os autos
conclusos. É o sucinto relato. Decido. Entendo pela rejeição dos embargos de declaração. O argumento
sustentado pelo embargante reveste-se de nítido caráter modificativo da sentença prolatada, de forma que
não deve ser examinado em sede de embargos de declaração. Sabe-se que que a finalidade dos
embargos de declaração é o esclarecimento, complemento ou correção material da decisão. Não podem,
portanto, serem utilizados como forma de invalidar uma decisão que a parte repute processualmente
defeituosa ou com erro de julgamento. Para isso, o ordenamento jurídico possui recurso apropriado, não
podendo ser usado os aclaratórios para buscar modificar a decisão impugnada - o chamado caráter
¿infringente¿ dos embargos de declaração. No caso concreto, a parte pretende reformar a sentença
prolatada nestes autos, de forma a modificar a decisão, pois sustenta que o juízo não poderia ter
decretado a ocorrência da prescrição intercorrente. Trata-se, nitidamente, de irresignação contra a
sentença, buscando a sua reforma por meio de embargos de declaração. Ora, se houve erro in judicando
por parte do magistrado prolator da sentença, a parte deve buscar o recurso adequado, pois não há, no
presente caso, algo a esclarecer, complementar ou erro material na sentença. Assim, não pode a parte
pretender a mudança da decisão em sede de embargos de declaração, exceto se isso for uma
consequência normal do emprego dos embargos. Há situações em que ao suprir a omissão, eliminar
determinada contradição ou esclarecer uma obscuridade ocorre uma mudança substancial do teor da
decisão embargada. Situação distinta é a interposição dos embargos de declaração com efeitos
puramente infringentes, como o caso dos autos, em que o acolhimento dos embargos seria uma forma de
invalidar a decisão anterior, que a parte reputa maculada por erro de julgamento. Ante o exposto, rejeito os
embargos de declaração interpostos pelo requerido ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL. Compulsando os autos, verifico a existência de contradição entre os itens 1 e 2 do
dispositivo. Sendo assim, torno sem efeito o item 2 da sentença de fls. 09/10-v, permanecendo o restante
da sentença na forma como foi prolatada. Intimem-se. Cumpra-se. Eldorado do Carajás, 05 de dezembro
de 2019. JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO Juíza de Direito
entre os itens 1 e 2 do dispositivo. Sendo assim, torno sem efeito o item 2 da sentença de fls. 12/13-v,
permanecendo o restante da sentença na forma como foi prolatada. Intimem-se. Cumpra-se. Eldorado do
Carajás, 05 de dezembro de 2019. JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO Juíza de Direito PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO
Ação: Execução Fiscal em: 21/11/2019---EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 17185 - LIGIA DE BARROS PONTES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:FRIGORIFICO INSDUSTRIAL ELDORADO LTDA. SENTENÇA Trata-se de embargos de
declaração interpostos pelo ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL, qualificado nos autos,
contra a sentença deste juízo que julgou extinto o processo de execução fiscal em face de FRIGORIFICO
INDUSTRIAL ELDORADO LTDA. Alega o embargante que ao proferir a sentença de fls. 12/13-v, o
magistrado incorreu em omissão, pois, configurou no caso em tela prescrição intercorrente, não
apreciando os fatos da causa. Vieram-me os autos conclusos. É o sucinto relato. Decido. Entendo pela
rejeição dos embargos de declaração. O argumento sustentado pelo embargante reveste-se de nítido
caráter modificativo da sentença prolatada, de forma que não deve ser examinado em sede de embargos
de declaração. Sabe-se que que a finalidade dos embargos de declaração é o esclarecimento,
complemento ou correção material da decisão. Não podem, portanto, serem utilizados como forma de
invalidar uma decisão que a parte repute processualmente defeituosa ou com erro de julgamento. Para
isso, o ordenamento jurídico possui recurso apropriado, não podendo ser usado os aclaratórios para
buscar modificar a decisão impugnada - o chamado caráter ¿infringente¿ dos embargos de declaração. No
caso concreto, a parte pretende reformar a sentença prolatada nestes autos, de forma a modificar a
decisão, pois sustenta que o juízo não poderia ter decretado a ocorrência da prescrição intercorrente.
Trata-se, nitidamente, de irresignação contra a sentença, buscando a sua reforma por meio de embargos
de declaração. Ora, se houve erro in judicando por parte do magistrado prolator da sentença, a parte deve
buscar o recurso adequado, pois não há, no presente caso, algo a esclarecer, complementar ou erro
material na sentença. Assim, não pode a parte pretender a mudança da decisão em sede de embargos de
declaração, exceto se isso for uma consequência normal do emprego dos embargos. Há situações em que
ao suprir a omissão, eliminar determinada contradição ou esclarecer uma obscuridade ocorre uma
mudança substancial do teor da decisão embargada. Situação distinta é a interposição dos embargos de
declaração com efeitos puramente infringentes, como o caso dos autos, em que o acolhimento dos
embargos seria uma forma de invalidar a decisão anterior, que a parte reputa maculada por erro de
julgamento. Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração interpostos pelo requerido ESTADO DO
PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. Compulsando os autos, verifico a existência de contradição
entre os itens 1 e 2 do dispositivo. Sendo assim, torno sem efeito o item 2 da sentença de fls. 12/13-v,
permanecendo o restante da sentença na forma como foi prolatada. Intimem-se. Cumpra-se. Eldorado do
Carajás, 05 de dezembro de 2019. JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO Juíza de Direito
de inquérito policial à Delegacia de Polícia, para cumprimento de diligências requeridas pelo Ministério
Público), remetam-se os presentes autos à Delegacia de Polícia Civil de Eldorado do Carajás, para o
cumprimento das diligências requeridas à fl. 36 dos autos que tem como autor ¿FRANCISCO
CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA¿. Eldorado do Carajás, 09 de dezembro de 2019. Cláudia Cristina Azevedo
de Andrade Diretora de Secretaria Vara Única de Eldorado do Carajás