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CANALIS

BARRAMENTO BLINDADO – KLF / KGF

Guia de Instalação e Operação


GUIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO – KLF/KGF
Canalis® Guia de Instalação e Operação
Conteúdo

CONTEÚDO

1. INTRODUCÃO ……………………………………………………………………….. 3

2. MEDIDAS DE SEGURANÇA………………………………………………………… 4

3. RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO…………………………….. 5


Recebimento………………………………………………………………………….. 5
Manuseio.……………………………………………………………………………… 5
Proteção durante a armazenagem …………………………………………………. 6

4. INSTALAÇÃO …………………………………………………...……………………. 7
Verificação de pré-instalação……………………..…………………………………... 7
Precauções na instalação…………………………………………………………….. 8
Instalação dos Suportes dos Barramentos…………..……………………………… 11
Instalação das Junções ……………………………………………………………….. 14
Instalação das Coberturas de fim de linha……………….…………………………. 16
Instalação dos Cofres de Derivação………………………………………………… 17

5. VERIFICAÇÃO DE PRÉ-ENERGIZAÇÃO…………………………………………… 22

6. ENERGIZANDO O EQUIPAMENTO………………………………………………….. 23

7. MANUTENÇÃO ………………………………………………………………………… 24

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GUIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO – KLF/KGF
Canalis® Guia de Instalação e Operação
1 - Introdução

1 – INTRODUÇÃO

Esse manual é uma coleção de informações práticas e de recomendações gerais para


guiar a instalação e operação, que detalha as instruções fundamentais e necessárias para
manusear, armazenar, instalar e fazer a manutenção dos barramentos blindados e
acessórios da linha Canalis® KLF/KGF, equipamento fabricado pela Schneider Electric do
Brasil Ltda.

O pessoal de engenharia, de instalação e de operação do cliente/usuário deve


familiarizar-se com o Manual e ficar informado com a aparência e as características de
cada peça que compõe o barramento blindado Canalis®. Uma coordenação e
planejamento adequados entre a Schneider Electric, o usuário final e o instalador serão
fatores fundamentais para a correta instalação do equipamento.

Cada dispositivo do barramento Canalis® são cuidadosamente inspecionado e embalado


em fábrica. A parte construtiva é verificada estruturalmente e eletricamente. Depois de
uma completa inspeção, o barramento é preparado para o transporte. Cada peça é
embalada para permitir a facilidade no manuseio antes da instalação. Cada peça é
identificada em fábrica, com o código/numeração que está detalhado no projeto executivo
de engenharia e montagem, que é encaminhado para o cliente, através de nosso
departamento de engenharia e coordenação de contratos.

Quando o barramento blindado estiver em fase de montagem certificar-se que o instalador


tenha em seu poder o projeto executivo, pois nele estará detalhado a forma de instalação
e a identificação das peças entregues. Isso garantirá uma seqüência de montagem
correta e segura.

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GUIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO – KLF/KGF
Canalis® Guia de Instalação e Operação
2 – Medidas de Segurança

2 – MEDIDAS DE SEGURANÇA

PERIGO

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, QUEIMADURA OU EXPLOSÃO.

• Somente eletricista de manutenção qualificado deve instalar, operar ou fazer


manutenção nesse equipamento. Este documento não deve ser visto como suficiente
para aqueles que não estão qualificados para operar, reparar ou fazer manutenção no
equipamento.

• Desenergize o barramento antes de instalar, remover ou trabalhar no equipamento.

• Sempre use equipamentos que permitem certificar-se de que não exista tensão e o
equipamento está desenergizado.

• A operação correta desse equipamento depende do manuseio, instalação, operação e


manutenção adequadas.

Não seguir estas instruções deve resultar em ferimentos sérios ou morte

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GUIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO – KLF/KGF
Canalis® Guia de Instalação e Operação
3 – Recebimento, Manuseio e Armazenamento

3 – RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO.

CUIDADO

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, QUEIMADURA OU EXPLOSÃO

• Proteger esse equipamento de contaminantes tais como água, sal, concreto e outros
compostos corrosivos antes e durante a instalação.

• Esse equipamento não é para uso ao tempo. Mantenha-o protegido até que ele seja
propriamente e completamente instalado.

• Não sente, ande ou pise em cima desse equipamento.

Não seguir estas instruções deve resultar em dano ao equipamento, sérios


ferimentos ou morte.

RECEBIMENTO Ao receber, verifique a lista de peças, que consta no projeto, comparando-a ao equipamento
recebido, para assegurar que o pedido que está sendo entregue confere com o que foi
adquirido. Reclamações devem ser feitas à Schneider Electric por escrito imediatamente. Se
a reclamação não for feita imediatamente a Schneider Electric não poderá ser
responsabilizada por atrasos ou eventuais reparos no futuro.

Também inspecionar as peças que compõe o barramento blindado, buscando identificar


qualquer possível dano que tenha ocorrido durante o transporte. Se algum dano for
encontrado ou há suspeita que tenha ocorrido algum dano, faça uma reclamação
imediatamente com a transportadora e notifique o escritório mais próximo da Schneider
Electric.

MANUSEIO Manusear os produtos Canalis® com cuidado, evitando danos aos componentes internos e à
aparência externa dos invólucros e extremidades dos barramentos (terminais e pontos de
conexão elétrica).

Independente do tamanho e peso da peça que compõe o barramento, ela deve sempre ser
suspensa de forma que seu peso não se apóie sobre os painéis e transformadores de força. A
distância entre os suportes de fixação nunca deve exceder 3 metros (evitando as emendas).

Manusear os barramentos de forma adequada, evitando quedas, torções, impactos e


movimentos bruscos. Verifique a capacidade da talha, elos de corrente ou equipamento
disponível. Eles devem suportar o peso de cada peça indicado na etiqueta de
identificação.

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3 – Recebimento, manuseio e armazenagem.

MANUSEIO
(Continuação)

Tomar cuidado quando desembalar. Usar ferramentas adequadas durante a desembalagem


dos pallets. Quando içar o barramento através de guindastes, usar tiras de nylon para
distribuir o peso da peça. Se usar cabos, inserir protetores para evitar dano ao barramento.
Se usar empilhadeira, a posição do barramento deve ser feita de tal forma que seu peso
seja distribuído igualmente sobre o garfo de içamento.

(1) Despregar as travessas do engradado.

(2) Tomar cuidado para não danificar os invólucros metálicos, que devido a isso poder
resultar em falhas elétricas no funcionamento do barramento. Evite usar objetos com
pontas cortantes e afiadas para içar o barramento.

(3) Descartar as embalagens inutilizadas.

Nunca arraste os barramentos sobre o piso. Não levante o barramento e demais


peças pelas extremidades.

PROTEÇÃO ONTRA Se o barramento não for instalado e energizado imediatamente, armazene-o em sua
A UMIDADE NO embalagem original em lugar limpo, seco e que possa ser mantida em temperatura
ARMAZENAMENTO uniforme. Os barramentos blindados não podem ser mantidos em ambiente externo.
Entretanto, se o armazenamento externo é a única opção, cubra-o para protegê-lo das
intempéries e contaminantes. Resistências de aquecimento podem ser utilizadas para
proteger os barramentos da condensação. A resistência de aquecimento deve ter
temperatura adequada e igualmente distribuída no interior da embalagem do barramento
blindado.

Barramentos blindados para uso abrigado não são resistentes às intempéries, mesmo
durante o processo de instalação. Durante a instalação, atenção deve ser dada à
instalação, de forma a proteger os componentes do barramento contra líquidos e
condensação que tenham origem em tetos ou paredes inacabadas ou más construídas.

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Barramento Canalis® Manual de Instalação


4 – Instalação

4 – INSTALAÇÃO

VERIFICAÇÃO DE Para que uma instalação de Canalis® seja adequada é essencial uma operação
PRE-INSTALAÇÃO correta.
• Antes de instalar o barramento blindado, é necessário testar a resistência de
isolação em cada trecho, para verificação de um possível dano ou contaminação
durante o transporte ou estocagem. Com um medidor de resistência de isolação
de 1000 volts, verifique a isolação entre fase-fase, fase-neutro e fase-terra.

• A temperatura ambiente deverá ser entre –10oC a +40oC. Verifique se a


temperatura de operação está entre os limites. Se não, aplicar o fator de
desclassificação indicado no catálogo do produto.

• Prever parede e teto desobstruída para fácil acesso as junções.

• Os dutos deverão estar nivelados e alinhados (verticalmente e horizontalmente)


antes do aperto final em todas as junções.

• Assegurar que todas as superfícies das junções estão livres de contaminações.

• Alinhar a extremidade do duto da seção subseqüente, verificando o alinhamento


adequado, antes de conectá-los.

• Verificar se o faseamento do sistema é compatível com o faseamento do duto.


Observe a seqüência da etiqueta de referência, devem estar sempre na mesma
lateral, conforme projeto.

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Barramento Canalis® Manual de Instalação


4 – Instalação

PRECAUÇÕES Dependendo do sentido da instalação dos dutos, as precauções abaixo sempre deverão ser
NA executados.
INSTALAÇÃO

Generalidades

As canalizações KLF e KGF são destinadas ao transporte e à distribuição de alta potência, nas condições
normais de utilização, para os estabelecimentos industriais, comerciais ou do setor terciário.
Os condutores são de alumínio (KLF) para correntes de 1000 a 5500 A, divididos em 11 calibres, ou de cobre
(KGF) para correntes de 1250 a 6300 A, divididos em 10 calibres.
Os condutores ativos são chamados “sanduíche”,
pois são posicionados como mostrado no desenho
ao lado. Esta configuração diminui os esforços
eletrodinâmicos em caso de curto-circuito. Além
disso, os condutores são solidamente mantidos
por isoladores, mecanicamente independentes da
chapa, garantindo o reenvio desses esforços. Os
condutores são isolados com um filme de
poliéster. O condutor de neutro é identificado por
um anel azul na parte interna da canalização.
O invólucro, nas suas partes superior e inferior, é
constituído de tampas de chapa de aço perfurada
pintada em poliéster cor bege RAL 9002. Os
flancos são feitos com perfis de chapa de aço
galvanizado em forma de C. Esses últimos são
utilizados como condutores de proteção e sua
continuidade elétrica é eficazmente garantida em
todas as junções.
Essas canalizações são ventiladas, permitindo uma utilização otimizada da secção condutora. São previstas para
serem montadas na horizontal. No entanto, é possível montá-las na vertical, porém, neste caso, a convecção
natural não mais ocorrerá. É necessário então, proceder à desclassificação da canalização (ver características no
catálogo do produto).

Elementos retos

São de dois tipos:


• Tipo EA, destinados ao transporte da energia elétrica. As derivações são possíveis a cada junção. Esses
elementos retos são fabricados nos comprimentos de 5 ou 3 m. Sob encomenda, são fabricados sob medida
entre 1 e 3 m.
• Tipo ED para a distribuição da energia elétrica. É possível fazer derivações nas junções, como também ao
longo da canalização, utilizando as aberturas de derivação (3 para um elemento de 3 m, 5 para um elemento de 5
m).
Essas aberturas possuem tampas de vedação que impedem a entrada de corpos estranhos na ausência de cofre.
Com a tampa de vedação aberta, o grau de proteção IP 2 é mantido.

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4 – Instalação

Junção dos elementos

Cada elemento é fornecido com todas as peças


necessárias às junções elétrica e mecânica,
inclusive a tampa de junção. A junção elétrica dos
elementos é do tipo parafusada. Terminais
estanhados são soldados nas extremidades dos
condutores.
Os terminais são parafusados entre si. Quando
houver diversas barras por fase, as barras com a
mesma polaridade são reunidas entre si por
suportes chamados “equipotenciais”. Os parafusos
devem ser apertados e o torque é atingido
automaticamente na ruptura da cabeça
seccionável do parafuso (porca de cabeça
vermelha). Devido a sua concepção, esta junção
possibilita a montagem de cofres de derivação
fixos (tipo SB).
Assim é possível acrescentar um cofre numa
instalação existente sem modificar os elementos.

Elemento de coluna

• É o elemento básico. Sua concepção é similar aos elementos


para percursos horizontais.
Comporta:

Um corta-fogo com resistência de 2 horas (relatório de ensaio


CSTB N° 759389C), fechando completamente a canalização
ao nível de cada passagem de piso.
Quando solicitado pelo cliente.

A etiqueta de referência deve sempre ser situada conforme


projeto.

Há dois tipos de elementos de coluna.


• Elemento de coluna do tipo VA
Destinado ao transporte da energia, não possui abertura de
derivação entre as junções.
• Elemento de coluna do tipo VD
Destinado à distribuição, possui duas aberturas de derivação
entre as junções.

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4 – Instalação

Corta Fogo
Os regulamentos de segurança indicam as características dos elementos de construção para que não haja
propagação do fogo em caso de incêndio localizado num edifício.
A passagem das canalizações elétricas através das paredes e pisos faz parte dos pontos críticos. Segundo o tipo
de edifício (uso público, moradia, imóvel de grande altura), exige-se uma classe corta-fogo de grau variável,
expressa em número de horas.

A suportabilidade ao fogo é avaliada em


função dos seguintes critérios:
• Resistência mecânica, relativa, se for
o caso, à estabilidade da construção
e em todos os casos, a
suportabilidade própria do elemento
para que continue a cumprir sua
função.
• Isolação térmica propriamente dita.
• Estanqueidade às chamas.
• Ausência de emissões de gases
inflamáveis fora da face exposta do
elemento.

Os materiais e os elementos de
construção resistentes ao fogo são
classificados em três categorias.
• Estáveis ao fogo (SF) para os quais
somente o critério de resistência
mecânica é requerido.
• Antichamas (PF) para os quais são
requeridos os critérios de resistência
mecânica, de estanqueidade às
chamas e ausência de emissão de
gases inflamáveis.
• Corta-fogo (CF) para os quais são
requeridos os quatro critérios
indicados acima.

As suportabilidades ao fogo são


expressas praticamente em graus,
segundo o que, submetidos à ação de
um programa térmico normalizado, os
elementos de construção têm a função
que lhes são atribuídas durante os
seguintes tempos:
6 h - 4 h - 2 h - 1 h 1/2 - 1/2 h - 1/4 h.

Os elementos retos tipo EA, os cotovelos horizontais e verticais, os cotovelos múltiplos horizontais e verticais
podem ser equipados com corta-fogo com resistência de 2 h.

Opcional: corta-fogo em “Vermiculite”


Corta-fogo em “Vermiculite” com comprimento de 420 mm.
Segundo o relatório CSTB N° 759389C, conforme as normas francesas em vigor:
NFC 14-100, NF C 12-060.
Segundo o ensaio N° 7296 do laboratório da universidade de Gand, conforme a norma ISO 834.

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4 – Instalação

PASSO 1 : INSTALAÇÃO DOS SUPORTES DOS BARRAMENTOS

MONTAGEM Quando os barramentos estão instalados horizontalmente, os suportes não devem


HORIZONTAL estar a mais de 3 m.

Fixação
Montagem dos dispositivos de
fixação

Levantamento e colocação dos


elementos de canalização nas
fixações
• Caixa de alimentação no primeiro
elemento
• Terminal de fechamento no último
elemento

As distancias mínimas entre o teto


e a parede devem ser respeitadas
as distâncias determinadas no
projeto.

As distancias entre suporte devem ser de no máximo 3m, e a cada 10m deve haver um
ponto rígido para evitar movimentação lateral.

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4 – Instalação

MONTAGEM Elementos de “pé de coluna”


VERTICAL
O elemento de “pé de coluna” é destinado a suportar a coluna vertical.
Sua concepção é idêntica aos elementos retos, é equipado de dois
consoles que garantem sua fixação.

Montagem das colunas verticais


Introdução dos elementos pela parte superior
• Estocar a totalidade do material na parte superior do edifício.

• Com ajuda de
um guindaste (ou
qualquer outro
meio de
levantamento),
descer no vão o
elemento pé de
coluna e fixá-lo
sobre seu suporte.
Verificar o bom
posicionamento
do corta-fogo
(quando houver).

• Descer o elemento seguinte, juntá-lo mecanicamente e depois


eletricamente com o elemento de “pé de coluna”.
• Proceder da mesma forma para os elementos seguintes.
• Montar o terminal de fechamento.
• Instalar os cofres de derivação.
• Proceder à montagem da alimentação.

1 - Elemento pé de coluna
2 – Elemento reto
3 - Caixa de alimentação por
barras ou por cabos.
4 - Terminal de fechamento
5 - Cofres de derivação

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4 – Instalação

Introdução dos elementos pela parte inferior


• Estocar a totalidade do material ao nível inferior, acessível aos
meios de movimentação.
• Instalar os suportes de parede pé de coluna.
• Com ajuda de
um guindaste (ou
qualquer outro
meio de
levantamento),
içar o elemento de
“fim de coluna” a
uma altura
suficiente para
permitir a
montagem do
elemento
seguinte,
mecanicamente,
depois
eletricamente.

• Içar os dois elementos montados como anteriormente. Depois


montar

• um terceiro elemento... e, assim por diante.
• Proceder à montagem da alimentação.
• Instalar os cofres de derivação.

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4 – Instalação

VERIFICAÇÃO INSTALAÇÃO DAS JUNÇÕES


DE Quando os barramentos estiverem montados nos suportes, as junções devem ser
SEGURANÇA instaladas.

PASSO 2 :
.
Componentes: Verificar se há todos os componentes

Montagem:

(1) Separe todos os componentes necessários, conforme ilustração acima.


(2) Antes de iniciar a montagem observe as etiquetas de referências. (devem estar
sempre no mesmo lado do barramento)
(3) Solte a junção mecânica e faça o encaixe entre as bandeiras da Peça 1 e Peça 2.
(4) Faça a união do Perfil “C” com a junção Mecânica, utilizando os parafusos M8x16.

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4 – Instalação

(5) Realize a união entre as bandeiras com os parafusos M12, placa de repartição,
equipotencial e as porcas de ruptura.
(6) Atenção para a posição das cabeças dos parafusos e das porcas de ruptura,
devendo alternar nas fases T e N,
(7) O torque de aperto deve ser feito sobre a parte vermelha da porca até o rompimento
desta.

(8) Certifique-se de que todos os parafusos estejam devidamente apertados e retire


quaisquer ferramentas utilizadas para montagem da área de emenda.
(9) Faça o fechamento da emenda com os Capôs Superior e Inferior, utilizando os
parafusos M6x12.
(10) Se houver a necessidade de desmontagem ou a inserção de cofre, nestes casos a
porca retirada não poderá ser utilizada novamente. Será preciso encomendar novas
porcas à Schneider ou adquirir no mercado: porca sextavada, arruela lisa e arruela de
pressão M12 classe 8.8 e aplicar torque de 60Nm.

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4 – Instalação

PASSO 3 : INSTALAÇÃO DAS COBERTURAS DE FIM DE LINHA


Em cada duto instalado sempre instalar capôs (terminais de fechamento ou tampa final)
para prevenir qualquer contato com os condutores energizados.

(1) Separe todos os componentes necessários, conforme desenho acima.


(2) Solte a junção mecânica e faça o encaixe entre a tampa final e o perfil “C” do
elemento final.

(3) Faça a união do perfil “C” e a tampa final com a junção mecânica, utilizando os
parafusos M8x16.

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4 – Instalação

PASSO 4 : INSTALAÇÃO DOS COFRES DE DERIVAÇÃO

PRECAUÇÕES NA Dependendo da orientação da instalação dos dutos; as precauções abaixo devem sempre
INSTALAÇÃO ser executadas quando da montagem dos cofres de derivação:

ATENÇÃO

PERIGO DE DANIFICAR O EQUIPAMENTO

• Sempre manter a distância mínima requerida livre, conforme desenho abaixo.

• Assegurar que as portas do cofre de derivação abram e fechem sem obstrução.

• Assegurar espaço suficiente para acesso a chave ou disjuntor do cofre de derivação.

• Observar a identificação do neutro através da fita azul no cofre e no barramento;

• Quando há um número grande de cofres de derivação instalados em um mesmo duto,


alterne a montagem (use ambos os lados do duto), sempre que possível, caso
contrário adicione mais suporte..

Os não cumprimentos destas instruções podem resultar em dano no


equipamento ou ferimento às pessoas.

INSTALAÇÃO Para cofres montados na horizontal (tipo SC)


HORIZONTAL a distância livre da parede deve ser
conforme definido no projeto.

INSTALAÇÃO Para cofres montados na lateral (tipo SB)


VERTICAL distância livre da parede deve ser conforme
definido no projeto.

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4 – Instalação

MONTAGEM
COFRE TIPO SA

Observe a etiqueta
com a seqüência das
fases e do neutro

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4 – Instalação

MONTAGEM
COFRE TIPO
SB

Observe a
etiqueta com a
seqüência das
fases e do
neutro

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4 – Instalação

MONTAGEM
COFRE TIPO SC

Observe a etiqueta
com a seqüência das
fases e do neutro

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4 – Instalação

MONTAGEM
COFRE TIPO
SD

(1) Afrouxar os parafusos de fixação das placas de fechamento do trappe.


(2) Abrir as placas de fechamento após a abertura, apertar novamente os parafusos.

(3) Conferir faseamento do cofre e do barramento (através da etiqueta de referencia)

(4) Encaixar o bloco de pinças do cofre no trappe do barramento fixando com as garras

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5 – Verificações de pre-energização

5 – VERIFICAÇÕES DE PRÉ-ENERGIZAÇÃO

Antes de energizar o barramento, algumas precauções devem ser tomadas.

1. Fazer uma verificação visual sobre o torque de aperto nas conexões e junções dos
barramentos com os painéis e transformadores. Nas junções entre barramentos, todas a
porcas de ruptura de dupla cabeça devem estar rompidas. Os capôs das junções entre
barramentos deverão estar fechados.

2. Certifique-se de que os dispositivos de proteção são adequados para a instalação


(corrente nominal, capacidade de interrupção, etc.) com relação às cargas que serão
alimentadas ou se estão de acordo com os desenhos de montagem/projeto.

3. Verificar se todos os cofres de derivação estão desconectados ou isolados (posição


aberta, sem carga).

4. Realize um Teste de Resistência de Isolação fase-fase, fase-neutro e fase-terra. Anote


as leituras. (Um exemplo de tabela de leitura é mostrado abaixo)
• Abra o circuito, desconectando o barramento do transformador ou abrindo o
circuito no painel que alimenta o barramento.
• Use um Megger de 1000 V DC entre os condutores vivos e entre os condutores
vivos e a “carcaça” do barramento (PE).
• O valor de resistência de isolação deve ter pelo menos 1 Mega Ohm com uma
tensão nominal de 1000V.

5. Verifique a equipotencialidade do circuito de proteção.

6. Verifique se a rotação de fases do barramento coincide com o sistema de fases do


alimentador, antes de reconectá-los aos painéis, transformadores, etc.

Tabela de Leitura da Resistência de Isolação

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6 – Energizando o equipamento

6 – ENERGIZANDO O EQUIPAMENTO

PERIGO

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, QUEIMADURA OU EXPLOSÃO.

• Somente eletricista de manutenção qualificado deve instalar, operar ou fazer


manutenção nesse equipamento. Esse documento não deve ser visto como suficiente
para aqueles que não estão qualificados para operar, reparar ou fazer manutenção no
equipamento.

• A operação correta desse equipamento depende do manuseio, instalação, operação e


manutenção adequadas.

Não seguir essas instruções, podem resultar em ferimentos sérios ou morte

Quando o equipamento for energizado pela primeira vez, eletricista qualificado deve estar
presente. Se curtos-circuitos e falhas a terra, causadas por danos ou práticas de instalação
inadequadas, não forem detectadas na pré-energização, sérios danos poderão ocorrer quando
o circuito for energizado.

O barramento blindado não deve ser energizado com carga. Como os barramentos blindados
se estendem por várias salas, pisos ou áreas certifiquem-se de que todos os dispositivos
estão na posição OFF (desligados).

Energizar o equipamento em seqüência; primeiro a fonte e depois as cargas terminais, ou


seja, energizar os dispositivos principal, depois os dispositivos que alimentam vários circuitos
e por último os alimentadores próximos às cargas.

Depois que todos os dispositivos de sobrecorrente forem ligados, cargas tais como circuitos
de iluminação, contatores, ar-condicionados e motores podem ser ligados.

Os barramento blindados, quando operando corretamente, têm zumbido moderado. Barulho


excessivo pode ser uma indicação de que as conexões não forem apertadas corretamente ou
partes metálicas não foram corretamente montadas.

A ocorrência de descargas ou faiscamento, em qualquer ponto do barramento, não é normal.


Se isso ocorrer, desenergize o barramento imediatamente. Corrija a causa e então realize um
teste de isolação novamente, de acordo com a seção 5, antes de energizar novamente.

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7 – Manutenção

7 – MANUTENÇÃO

PERIGO

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO, QUEIMADURA OU EXPLOSÃO.

• Somente eletricista de manutenção qualificado deve instalar, operar ou fazer


manutenção nesse equipamento. Esse documento não deve ser visto como suficiente
para aqueles que não estão qualificados para operar, reparar ou fazer manutenção no
equipamento.

• Desenergize o barramento antes de instalar, remover ou trabalhar no equipamento.

• Sempre use equipamentos que permitem certificar-se de que não exista tensão e o
equipamento está desenergizado.

• A operação correta desse equipamento depende do manuseio, instalação, operação e


manutenção adequadas.

Não seguir essas instruções, podem resultar em ferimentos sérios ou morte

CUIDADO

RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO

• Spray de hidrocarbono e spray composto de hidrocarbono e seus componentes


causarão degradação de peças plástica.

Antes de usar produtos de limpeza, secagem ou lubrificação durante procedimento de


manutenção e instalação, consulte o escritório da Schneider Electric mais próximo.

Os não cumprimentos destas instruções poderão resultar em dano no


equipamento ou ferimento às pessoas.

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7 – Manutenção

MANUTENÇÃO Os barramentos blindados Canalis® foram projetados para ter manutenção mínima.
(Continuação) Inspecione o barramento uma vez por ano ou depois de vários curtos-circuitos ou
faltas a terra, realizando os seguintes procedimentos de manutenção:

Inspecione cuidadosamente todos os terminais e junções elétricas visíveis. Não


remova os capôs das junções. Verifique se as porcas e parafusos estão
torqueados. Se não...

Se as junções ou terminações estiverem descoloridas, corroídas ou se têm alguma


evidência de ter sido submetida à altas temperaturas, os dispositivos devem ser
substituídos por novos. Consultar uma unidade da Schneider Electric mais próxima.

Verifique a resistência de isolação antes de reenergizar o barramento. É


recomendado manter um registro permanente das leituras de resistência. Se as
leituras diminuírem de forma acentuada com o tempo, um processo de deterioração
está ocorrendo. Realizar um teste de resistência de isolação conforme Parte 5.

Energize o equipamento novamente seguindo as instruções da Parte 6.

Depois de realizar todas as inspeções e reparos acima, é desejável realizar um teste


de termografia em todas as conexões elétricas. Conduza este teste depois que o
barramento for reenergizado e tenha atingido uma temperatura de operação estável.

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