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Classe social, segundo Marx, é o lugar que a pessoa ocupa na produção ou na sociedade. O
principal critério para definir a classe social é a propriedade ou não dos meios de produção.
Estrutura Social → Segundo Marx, sociedade é uma totalidade complexa e indivisível composta
de uma infraestrutura e de uma superestrutura. A infraestrutura é o arcabouço econômico ou
base material. É onde ocorre a produção, a exploração e os conflitos de classe. A
superestrutura é o arcabouço jurídico, político e ideológico da sociedade. É onde se situam
instituições que se prestam a resolver os conflitos que ocorrem na infraestrutura.
A Teoria Marxista do Estado e das Classes Sociais
Ao se pensar uma teoria do Estado, nos remetemos a Karl Marx, que desenvolveu a mais
interessante e provocativa teoria econômica do Estado, isto visto que na época em foi
desenvolvida, nenhum economista havia começado a considerar a questão.
Para Marx o Estado é o instrumento na qual uma classe domina e explora outra classe. O
Estado seria necessário a proteger a propriedade e adotaria qualquer política de interesse da
burguesia, seria o comitê executivo da burguesia.
No manifesto comunista, Marx e engels, explicitam que o poder político, adequadamente assim
denominado, é meramente o poder organizado de uma classe para oprimir a outra.
Assim veremos que a teoria de Estado elaborada por Marx, é derivada do que Marx teorizava
como classes sociais, onde para este autor, a luta entre as mais variadas classes é o configura
a história de toda sociedade, uma história construída por grupos de interesse organizados, as
classes sociais. Classes que são egoístas, não lhe importam os interesses nacionais, seus
interesses estão acima do nacional, muito menos as classes opositoras.
Para Marx as classes não seriam somente um grupo de que compartilha de um certo status
social, mas é definida em relações de propriedade. Para ele havia aqueles que possuíam o
capital produtivo, com o qual expropriavam a mais-valia, constituindo assim a classe
exploradora, de outro lado estava os assalariados, os quais não possuíam a propriedade,
constituindo assim o proletariado.
Desta maneira vemos que Marx definiu a classe, ao invés de relacionada com a posição social
ou do prestigio de seus membros, relacionou esta com a propriedade produtiva, ou seja
detentores de capital ou não. Isto porque se fossem relacionadas como a posição social, as
classes de renda distintas não comungariam dos mesmos interesses.
Marx desprezava qualquer grupo que considerava a natureza do homem como sendo
benevolente, pois se a classe é egoísta o individuo também é, que era atribuído segundo Marx,
a ideologia burguesa e ao sistema capitalista, pois
A burguesia ... não deixou que restasse nenhum outro nexo entre homem e homem além de
um cru interesse individual, de um invisível pagamento à vista. Pág 119
Em síntese, Marx via os indivíduos agindo para satisfazer seus interesses, pois estes teriam
interesses próprios egoístas, mas muitos críticos acreditam que muitas pessoas não se
interessam com classe, e nem sabem quais são os interesses de sua classe.
Nestas análises vemos que Marx oferece, uma teoria baseada no comportamento individual
racional e utilitário. Para o autor, Marx é incoerente em sua teoria, pois é difícil segundo o
autor, acreditar que um comportamento irracional poderia promover a força para todas as
mudanças sociais, que se simpatiza com visão de Joseph Schumpeter, de que a teoria
marxista das classes sociais seria uma irmã aleijada de sua mais abrangente Interpretação
Econômica da História. Pág 124, porque segundo o autor, Marx não tinha uma ação de classe
irracional e não-econômica em sua mente.