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A contribuição de exergames para melhoria da qualidade de vida de idosos

perante a pandemia de COVID-19

Ana Lúcia Pinheiro Viana1

RESUMO
Este artigo teórico foi elaborado com o objetivo de discutir o envelhecimento, as
implicações inerentes, e a contribuição da utilização de exergames em idosos, no
sentido de melhorar a qualidade de vida perante ao cenário da pandemia de COVID-
19. Compreende-se a essencialidade do distanciamento social ao grupo de riscos de
idosos, porém, caracterizou-se como mais umas das dificuldades à adesão de idosos
à pratica de atividades física de forma recorrente, o que é também essencial para
promover saúde e diminuir os efeitos causados pelo declínio funcional decorrente do
envelhecimento. Nesse sentido, os exergames podem contribuir para melhoria dos
sistemas funcionais e ser uma ferramenta para aumento do nível de atividade física
de idosos, melhoria da saúde mental e de interação social.
PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento; Idoso; Qualidade de Vida; Estado Funcional;
Exercício Físico; COVID-19; Jogos de Vídeo.

ABSTRACT
This theoretical article was designed to discuss aging, its inherent implications, and
the contribution of the use of exergames in the elderly people, in order to improve the
quality of life in the face of the COVID-19 pandemic scenario. The essentiality of social
distancing from the risk group of the elderly people is understood, however, it was
characterized as one of the difficulties in the adherence of the elderly people to the
practice of physical activities on a recurrent basis, which is also essential to promote
health and reduce the effects caused by the functional decline due to aging. In this
sense, exergames can contribute to the improvement of functional systems and be a
tool for increasing the level of physical activity in the elderly, improving mental health
and social interaction.
KEYWORDS: Aging; Aged; Quality of life; Functional Status; Physical exercise;
COVID-19; Video games.

1Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Graduação em Educação Física, Belo
Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Introdução

O envelhecer é processo natural que ocorre aos poucos em todos os seres


humanos desde o nascimento e que se intensifica a cada estágio da vida. Esse
processo gera um conjunto de modificações irreversíveis e inevitáveis no organismo,
ficando cada vez mais evidente com a chegada da chamada “terceira idade” (NAHAS,
2017).
O processo de envelhecimento é constituído de alterações fisiológicas,
cognitivas e físicas progressivas que ocorrem no indivíduo, reduzindo a força,
coordenação, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e aptidão cardiorrespiratório, podendo
ocorrer de forma acelerada ou desacelerada de acordo com fatores ambientais,
comportamentais, sociológicos, psicológicos e relacionados ao estilo de vida.
(MORAIS et al., 2018; NAHAS, 2017; TAYLOR, 2015).
Os estudos demográficos sobre a distribuição etária de populações indicam um
crescimento da população idosa no Brasil e no mundo (INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2018). De acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), a pessoa idosa é aquela que possui idade igual ou superior a 60 anos.
Além do aumento da quantidade de idosos nas últimas décadas, observa-se também
o aumento na expectativa de vida, fazendo com que os idosos vivam por mais tempo,
ocasionando uma nova demanda relacionada a necessidade de uma atenção especial
a longevidade (HARADA; PEDREIRA; VIANA, 2012; PERRACINI, 2019).
A longevidade é uma enorme conquista que trouxe uma missão desafiadora
para o século XXI: reinventar o envelhecimento. A geração de idosos atual vive um
cenário diferente da geração anterior exigindo mais atenção ao estilo de vida,
ambiente, herança genética, assistência médica, políticas públicas, serviços de saúde,
modelos de educação, aprendizado contínuo e ações que estimulem a convivência
entre diferentes gerações (TAVARES, 2020; CASTRO et al, 2018).
Conforme citado por Meneghini et al. (2016) e Morais et al. (2018), estudos e
entidades científicas se posicionam indicando que a prática regular de exercícios
físicos traz diversos benefícios a saúde, agindo na prevenção de doenças
cardiovasculares e metabólicas, promove aumento da força muscular, coordenação,
equilíbrio, flexibilidade, agilidade, resistência aeróbica, o que ameniza as alterações
geradas pelo envelhecimento, promovendo a saúde e qualidade de vida que devem
ser princípios da longevidade. Porém, o que se observa é a dificuldade na adesão de
idosos à prática de exercícios físicos convencionais.
Botero et al. (2021), Rocha et al. (2020) e Pegorari et al. (2020) trazem em seus
estudos a questão da pandemia declarada pela OMS em março de 2020, causada
pelo SARS-CoV-2, popularmente conhecido como COVID-19. Estratégias foram
adotadas pelos países para conter a transmissão do vírus, entre elas está o
distanciamento social, porém, este em contrapartida, induz um aumento no
sedentarismo e inatividade física nas populações, inclusive idosos que já possuem
dificuldades de manter o mínimo de atividade física diária. Essa inatividade em
conjunto com o distanciamento social tem afetado a saúde física, mental e psicológica.
É necessário trazer a reflexão estratégias para realização de atividades físicas
por parte dos idosos no atual cenário de cuidado com esses indivíduos de maior
vulnerabilidade perante a pandemia do COVID-19, tanto no sentido de estimular a
adesão e aderência desta população à prática de atividade física, aumentando seus
níveis e promovendo efeitos positivos no processo de envelhecimento. Pode-se desta
forma, minimizar, as consequências na saúde física, mental e psicológica.
Mencionada por estudos, uma opção possível e que tem sido pesquisada com
pessoas de diversas faixas etárias na última década mediante aos avanços
tecnológicos é a utilização de exergames (EXG) ou também chamados de vídeo
games ativos (VGAs) (MENEGHINI et al., 2016; MORAIS et al., 2018; ROCHA et al.,
2020). Os EXG são videogames no qual o praticante efetua movimentos, de acordo
com o objetivo do jogo, que são captados por meio de sensores através de controles
e/ou câmeras. Trata-se de uma atividade associada ao entretenimento, aplicada a
ambientes domiciliares, podendo ter a participação de outras pessoas e promover a
interação social. Os estudos indicam a aplicabilidade dos exergames em programas
de promoção da saúde e reabilitação.
Neste sentido, o objetivo deste artigo é indagar sobre a contribuição da
utilização de exergames como possibilidade de melhoria na saúde e qualidade de vida
de idosos, perante a pandemia de COVID que restringiu as atividades física. Acredita-
se que as intervenções possam ser atrativas e garantir benefícios à saúde de idosos.
O envelhecimento, declínio funcional, longevidade e a prática de atividade física

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o


envelhecimento humano pode ser entendido:

como um processo sequencial, natural, individual, irreversível, universal,


acumulativo, contínuo e não patológico, em que se observa diminuição
gradual e progressiva das capacidades funcional e cognitiva, decorrentes do
processo de senescência e senilidade (BRASIL, 2006 apud CASTRO et al.
(2018, p. 2).

Morais et al. (2018), corrobora com este conceito do declínio funcional


decorrente do envelhecimento e que, na velhice aumenta-se a morbidade, mortalidade
prematura, a utilização de serviços de saúde e a predisposição às quedas, lesões e
fraturas, afetando a qualidade de vida e reduzindo gradualmente sua independência.
Nahas (2017), reforça a questão da diminuição das capacidades funcionais
decorrente do processo de envelhecimento e a atribuí a três fatores: envelhecimento
natural, as doenças e o fenômeno do desuso (inatividade física).
Sabe-se que o envelhecimento é inerente a todos, porém, ocorre de formas
diferentes. Castro et al. (2018, p. 2), adiciona a essa discussão longevidade que
depende de vários fatores como o “estilo de vida (obesidade, sedentarismo,
tabagismo, estresse), do ambiente (condições de moradia e urbanização), da herança
genética (doenças relacionadas) e organização dos serviços de saúde (acesso e
atendimento)”.
Perracini (2019), reforçar os conceitos apresentado neste artigo indicando que
com o aumento da idade de um indivíduo, gera danos moleculares e celulares, porém,
esses danos variam de acordo com as influências ambientais e sociais, afetando a
saúde do indivíduo e tornando a dinâmica da saúde na velhice algo complexo e
dependente da trajetória e contexto de vida.
Nahas (2017), concorda que fatores genéticos, ambientais e comportamentais
contribuem na quantidade e qualidade de anos vividos e indica outros fatores que
comprometem a saúde na velhice, como perda da independência e falta de uma rede
social de apoio. Com relação a independência na velhice, ela depende do
desenvolvimento de um estilo de vida ativo, o que também proporciona maior
integração social e seria como um “antídoto” para os efeitos do envelhecimento,
sabendo-se que o processo não pode ser revertido, mas é possível reduz o ritmo.
Evidências cientificas indicam a relação entre a inatividade, maior incidência de
doenças e morte prematura por todas as causas. Em contrapartida, as evidências
científicas indicam benefícios imediatos durante e logo após a realização das
atividades, além de benefícios a médios prazos (modificações estruturais e funcionais
que geram adaptações no organismo as atividades praticadas de forma recorrente).
Esses benefícios podem ser fisiológicos, psicológicos e sociais como: “equilíbrio,
postura, locomoção, mobilidade, tempo de reação, osteoporose, dificuldade
respiratória, dores lombares, ansiedade, depressão e circulação periférica” (NAHAS,
2017, p. 217).
A recomendação do American College of Sports Medicine (ACSM) é:

Todo idoso deve acumular pelo menos 30 minutos por dia de atividade
aeróbica moderada, de forma contínua ou intervalada (em até três tempos de
10 minutos), além de atividades que aumentem ou mantenham a força
muscular e a flexibilidade pelo menos duas vezes por semana e atividades
de equilíbrio para aqueles indivíduos com problemas de mobilidade e risco
de queda. O documento destaca, ainda, que idosos que não puderem
acumular o mínimo de atividades descrito acima por problemas com doenças
crônicas devem ser o mais ativos possível, pois alguma atividade física é
sempre melhor do que nada e toda prática traz benefícios para a saúde
(HARADA; PEDREIRA; VIANA, 2012, p. 47).

Castro et al. (2018), em seu estudo ressalta algo que merece a menção que é
sobre as especificidades dos idosos, com relação ao contexto físico, psicológico,
socioeconômico e cultural, que merecem a atenção de profissionais e gestores de
saúde para o envelhecimento ativo e saudável, afim de organizar redes de atenção
integral a saúde de maneira planejada para resultar em ações de promoção
continuada e que de fato transforme a realidade de idosos.

O cenário atual da pandemia de COVID-19 e a implicação na saúde de idosos

“A COVID-19 é uma doença respiratória infectocontagiosa, que pode


apresentar infecções assintomáticas e infecções respiratórias graves” (USHER et al.,
2020 apud ROCHA et al., 2020, p. 2).
Rocha et al. (2020), menciona que os idosos fazem parte do grupo de risco
para a COVID-19, devido a sua vulnerabilidade em relação ao envelhecimento e
comorbidades. Para indivíduos do grupo de risco é essencial o distanciamento social
para evitar a contaminação com a doença, porém, é uma “faca de dois gumes”, ao
mesmo tempo que é necessário para a proteção da saúde, provoca efeitos adversos
em outras situações de saúde, favorecendo aparecimento de doenças ou agravando
as pré-existentes.
Botero et al. (2021), destaca sobre os comportamentos pouco saudáveis que a
pandemia de COVID-19 induziu na população mundial, como a redução do nível de
atividade física e o aumento da utilização de dispositivos eletrônicos. A inatividade é
a quarta principal causa de morte no mundo, gerando redução da expectativa e da
qualidade de vida. No caso dos idosos, que já são suscetíveis a doenças crônicas,
excesso de peso e inatividade, aumentaram de forma significativa os períodos de
tempo sentados dentro de casa, o que é um preditor independente de mortalidade por
todas as causas e por doenças cardiovasculares, além de estar diretamente
relacionado a sarcopenia (síndrome caracterizada pela perda progressiva da massa
muscular associada a perda da força muscular e redução do desempenho físico) e
maior incidência de quedas.
Outro ponto destado por Pegorari et al. (2020) e Rocha et al. (2020), é a
importância das interações sociais para a saúde e bem-estar dos idosos. O
distanciamento social desencadeado pela pandemia de COVID-19 afeta de maneira
significativa os idosos levando à solidão e ao desenvolvimento de transtornos mentais
e efeitos psicológicos, o que pode contribuir com o desenvolvimento de diversas
doenças, como depressão, ansiedade, insônia, doenças cardiovasculares,
desenvolvimento de fobias, ataques de pânico, transtorno de estresse, sintomas
psicóticos e o suicídio.
Perante o cenário atual da pandemia de COVID-19, estudos apontam
(BOTERO et al., 2021; PEGORARI et al., 2020; ROCHA et al., 2020) a importância do
aumento do nível de atividade física como algo crucial para a manutenção da massa
muscular, da função neuromuscular e da aptidão cardiorrespiratória, a importância de
seguir recomendações de profissionais de Educação Física sobre a prática de
atividade física diária, a importância da atenção à saúde mental dos idosos, a
importância de ações de apoio ao idoso de forma multidisciplinar com atenção as
fragilidades e comorbidades desta população e a importância das mídias sociais e
outros recursos online que reforcem a necessidade da atividade física mesmo que
dentro de casa. A implementação de medidas preventivas de saúde pública é
importante para incentivar a prática de atividades físicas em casa durante a pandemia,
tendo em vista que ainda não se sabe quando as circunstâncias cessarão.
Exergames: atividade física divertida e que traz benefícios

Conforme mencionado por Rocha et al. (2020), os Exergames são jogos não
sedentários, sendo jogos que exigem uma movimentação por parte do praticante
gerando um esforço físico, podendo ser uma atividade física realizada dentro de casa,
através de plataformas comerciais de jogos eletrônicos.

Uma gama de atividades físicas pode ser realizada por meio dos exergames,
as quais variam de acordo com o pacote e a plataforma de jogo. Desde
atividades esportivas tradicionais, mimetizando o futebol, tênis de quadra e
de mesa, vôlei de praia, natação e atletismo (lançamento de disco, arremesso
de dardo, corrida com barreiras etc.), exercícios de academia (exercícios de
calistenia e alongamento, corrida, treinamento de força etc.), yoga, boxe,
esportes de aventura (descida de corredeiras, jogos espaciais etc.),
exercícios de equilíbrio, dança (Zumba, dança de rua) entre outros (ROCHA
et al., 2020, p. 3).

Meneghini et al. (2016), salienta sobre as características e diversidades da


prática que, pode ocorrer em diversos locais, dias e horários, pode se optar por jogar
sozinho ou em grupo (local ou em rede), que se aplica a diversas faixas etárias, sendo
possível ajustar a intensidade que aplica, de aplicação até a indivíduos em
reabilitação, que proporciona a vivência de esportes desconhecidos, que desperta
prazer em aprender a jogar, além de ser um estímulo visual e que induz o praticante
a “deixar o mundo real” (ludicidade).
Um ponto interessante ressaltado por Rocha et al. (2020) e Meneghini et al.
(2016), é a interação social e benefícios psicológicos proporcionados pelos
exergames, envolvendo outras pessoas em rede ou mesmo se apresentando como
uma atividade divertida para ser vivenciada por amigos ou em família
(presencialmente ou em rede), o que impacta positivamente na qualidade de vida do
idoso, principalmente no cenário de distanciamento social imposto pelo COVID-19. A
atividade sendo em grupo torna-se ainda mais divertida e prazerosa, aumentando a
motivação e facilitando troca de experiências (compartilhamento de problemas e
histórias). A competitividade e cooperação incentivam o desenvolvimento da atividade
e a busca de resultados para se atingir os objetivos do jogo, induzindo ao praticante
se esforçar mais e aos demais incentivar quem está praticando, tornando a prática
desafiadora e divertida.
Morais et al. (2018), relacionou vários estudos realizados com a utilização de
exergames com idosos, os resultados sugerem que a prática promove melhorias na
capacidade funcional de idosos saudáveis ou com patologias e limitações. Foram
observadas melhorias de equilíbrio, força de membros inferiores, mobilidade
funcional, resistência aeróbia (apenas em idosos com patologias), marcha dinâmica,
redução no risco de quedas e redução de dor lombar.
Morais et al. (2018), prosseguiu em seu estudo relacionando os efeitos
psicológicos nos idosos com a prática de exergames, sendo que os estudos não
chegaram a um consenso neste sentido. Alguns estudos registraram resultados
significativos sobre sintomas depressivos, solidão, melhora do humor, redução nos
níveis de ansiedade, porém, outros não registraram resultados significativos e Morais
et al. (2018) indicou a realização do estudo em indivíduos saudáveis e com pontuação
“normal” na Escala Geriátrica de Depressão2, o que poderia ter comprometido os
resultados.
Meneghini et al. (2016, p. 6), em seu estudo registrou que os participantes
“perceberam benefícios psicológicos, físicos e sociais com a prática. De acordo com
os relatos, foi vivenciada uma experiência inovadora, de caráter lúdico e com
importante estímulo visual”. Registraram-se melhorias nas condições físicas (aptidão
cardiorrespiratória, equilíbrio, força muscular, flexibilidade e agilidade), melhorias
cognitivas (atenção, memória, raciocínio e concentração), na autoestima, no humor,
aumento de bem estar.

Considerações finais

Diante de tudo que foi exposto, conclui-se que a utilização de exergames pode
promover melhoras nos sistemas funcionais de idosos, sendo uma ferramenta que
pode estimular a adesão e aderência de idosos à pratica de atividades física, bem
como pode promover aumento do nível de atividade física e pode também promover
a interação social, promovendo uma redução dos efeitos negativos da pandemia sobre
a saúde dos idosos. Estratégias de intervenção com exergames podem ser
exploradas por profissionais de Educação Física, com o intuito de promover a adesão
e aderência de idosos a programas de exercícios físico, bem como a criação de redes

2 Escala Geriátrica de Depressão - Geriatric Depression Scale (GDS), desenvolvida por Yesavage em
1983, é um dos instrumentos mais comumente aplicados para rastreamento de depressão entre a
população idosa. Trata-se de escala de fácil utilização, podendo ser aplicada inclusive por pessoal sem
formação especializada, por não exigir conhecimento específico em psicopatologia (CASTELO et al.,
2007)
sociais composta por idosos e familiares como forma de promover a interação social
e prática de atividades físicas, ou mesmo a aplicação em locais e grupos de idosos
como parte de projetos sociais.
Para estudos futuros, uma sugestão seria a realização de análises de longo
prazo para compreender melhor os efeitos da utilização dos exergames em idosos.
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