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RESUMO
.
4
ABSTRACT
Although not used in all kinds of changes, to solve land currency problems,
you can use a good structural solution for the architectural design at the boundaries
of the terrain. In this way, this work aims to carry out an analysis through the costs in
a structure composed by equilibrium beam. In order to analyze the dimensions,
dimensions and construction methods of NBR 6118: 2014, it is recommended that
this type of beam be considered and approaches to NBR 9062: 2017 be used for
concrete soles, not applying Andrade's method and Burke's method.
The objective of this work was to conclude that the inclination of the
compressed rod is a variable that has more influence on the design of the equilibrium
beam. Where the dimension that most contributes to this is a height of the piece.
These in the beam section, in addition to increasing the strength of the concrete the
compression also helps to reduce the steel area of the pulled rod.
It can be noticed that, regardless of the methods employed, there is no great
difference without designing the type of structure, where the size of the rod area is
different.
5
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 8
2 OBJETIVOS ................................................................................................... 9
2.1 Objetivos gerais ............................................................................................ 9
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 9
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 10
3.1 Introdução ................................................................................................... 10
3.2 Vigas ............................................................................................................ 10
3.2.1 Vãos teóricos em vigas .............................................................................. 11
3.2.2 Cargas nas vigas dos edifícios ................................................................. 11
3.3 Excentricidades de sapatas ....................................................................... 12
3.4 Vigas de equilíbrio ...................................................................................... 14
3.4.1 Sapata integrada à viga de equilíbrio ....................................................... 17
3.5 Flexão .......................................................................................................... 22
3.5.1 Comportamento resistente de vigas sob flexão simples ........................ 22
3.6 Disposições construtivas .......................................................................... 25
3.6.1 Armaduras longitudinais máximas e mínimas ......................................... 25
3.6.2 Armadura de pele ....................................................................................... 26
3.6.3 Espaçamento entre barras longitudinais ................................................. 27
3.6.4 Hipóteses básicas ...................................................................................... 28
3.7 Seção retangular com armadura simples ................................................. 31
3.7.1 Equações de equilíbrio .............................................................................. 31
3.8 Cortante ....................................................................................................... 35
3.8.1 Mecanismos básicos de transmissão da força cortante ......................... 35
3.8.2 Fatores que influenciam a resistência à força cortante .......................... 39
3.9 Comportamento de vigas com armadura transversal ............................. 40
3.10 Treliça clássica de Ritter-Mörsch (=45º) .................................................. 42
3.11 Dimensionamento segundo NBR 6118:2014 ............................................ 45
3.11.1 Modelo de cálculo I..................................................................................... 45
3.12 Disposições construtivas .......................................................................... 50
3.12.1 Armadura mínima ....................................................................................... 50
7
1 JUSTIFICATIVA
Como se trata de uma viga que não recebe esforços provenientes somente de
lajes, pretendo compreender e analisar o método de cálculo e dimensionamento
deste elemento estrutural.
9
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Introdução
3.2 Vigas
Vigas com pequeno comprimento de vão e com altas cargas perto de seus
apoios tendem a sofrer com esforços cisalhantes (ou corte), que são mais críticos
que os momentos fletores (CHING, 2010).
11
A distância entre os centros dos apoios das vigas chama-se vão teórico. De
acordo com a NBR 6118:2014, não há necessidade de adotar valores maiores que
os seguintes:
b) em vão de viga contínua: o vão livre lo mais 60% da altura da seção da viga
adotada.
Pode ser considerado como uma estrutura tridimensional com elementos lineares e
planos.
A NBR 6122:1986 estabelecia, que para outras situações que não a acima,
uma fundação com excentricidade deveria respeitar as seguintes recomendações.
𝜇 2 𝑣 2 1
+ ≤9 (1)
𝑎 𝑏
(a)
(b)
b) A sapata não ser integrada à viga de equilíbrio, que nessa situação pode ser
considerada viga de transição, cuja finalidade também é alavancar a carga,
transportando-a para que desça a fundação através de uma sapata isolada, com
carga centrada.
17
A viga, por sua vez, será dimensionada e calculada como viga em balanço,
requerendo de altura e rigidez aceitáveis para suportar o momento e tensões
tangenciais, bem como diminuir as deformações em balanço(CAMPOS, 2015).
𝑃1.𝑒
∆𝑃2 = (2)
𝑙𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 −𝑒
𝐺1+𝑄1 G1.𝑒
> 𝐺1 → Δ𝑃2 = (3)
2 𝑙𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 −𝑒
Sequência de procedimentos
Segundo CAMPOS (2015), o coeficiente 1,2 a 1,3, que multiplica a carga P1,
deriva de duas parcelas:
𝐴𝑠𝑎𝑝 .
𝐵2 = 2 𝑎 2,5 𝐵1 ∴ 𝐴𝑠𝑎𝑝 . = 𝐵1 . 𝐵2 ∴ 𝐵12 = (5)
2
𝐵2 −𝑏2
= (6)
3
21
𝐵1 𝑏1 1
𝑒= − = 2 (𝐵1 − 𝑏1 ) (7)
2 2
em que:
e] Cálculo de ΔP2
3.5 Flexão
Segundo Donin (2015), quando não há força normal a flexão é definida como
flexão simples. Esforços normais são aqueles cujos solicitações produzem tensões
normais, que são perpendiculares às seções transversais dos elementos estruturais.
Estas solicitações são oriundas do momento fletor e força normal.
para vigas contínuas, onde l é o vão efetivo da viga (ou duas vezes o vão, no caso
de balanço) e h é a altura total da viga. Vigas com relação menor que esta são
tratadas como viga parede.
Onde:
fctk,sup= 1,3.fct,m
3
com: 𝑓𝑐𝑡 ,𝑚 = 0,3. 𝑓𝑐𝑘²
Segundo a NBR 6118:2014, nas vigas com altura superior a 60 cm deve ser
adicionada uma armadura lateral, afim de evitar que haja fissuras devido a retração
do concreto, denominada armadura de pele (figura 10), formada por barras de CA-
50 ou CA-60, com espaço entre barras não ultrapassando 20cm e com ancoragem
devidamente feita nos apoios, com a mínima área distribuída em cada lateral da viga
igual a 0,10% a área de concreto.
27
2 𝑐𝑚
𝑎,𝑚í𝑛 ≥ ∅𝑙
1,2. 𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟
2 𝑐𝑚
𝑎,𝑚í𝑛 ≥ ∅𝑙
0,5. 𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟
Fonte: Autor.
(10)
𝑓𝑐𝑘 −50
𝑦 = 0,8 − .𝑥 concretos do Grupo II (fck > 50 MPa);
400
30
f1) no caso em que a área acima da linha neutra, borda comprimida, é maior ou igual
a área de baixo (figura 13):
0,85𝑓 𝑐𝑘
𝜎𝑐𝑑 = 0,85. 𝑓𝑐𝑑 = 0,85. concretos do Grupo I (fck ≤ 50 MPa)
𝛾𝑐
(11)
50
𝜎𝑐𝑑 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 − 200 . 0,85. 𝑓𝑐𝑑 concretos do Grupo II (fck > 50 MPa)
0,85𝑓 𝑐𝑘
𝜎𝑐𝑑 = 0,85. 𝑓𝑐𝑑 = 0,85. concretos do Grupo I (fck ≤ 50 MPa)
𝛾𝑐
(12)
50
𝜎𝑐𝑑 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 − 200 . 0,85. 𝑓𝑐𝑑 concretos do Grupo II (fck > 50 MPa)
Figura 14- Seções onde a linha neutra reduz em relação a borda comprimida.
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐 = 𝑀𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑀𝑑
𝑀𝑑 = 𝜎𝑠𝑑 . 𝐴𝑠 . (𝑑 − 0,4𝑥)
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝜎 (19)
𝑠𝑑 .(𝑑−0,4𝑥)
(20)
3.8 Cortante
Segundo Donin (2015), ruptura por esforço cortante são identificadas com
dificuldades, uma vez que os mecanismos encarregados pela transição de esforço
cortante são diversos. Caso não haja armadura transversal (estribos) os
mecanismos mais consideráveis são os cincos seguintes:
4) ação de arco;
Segundo Donin (2015), o atrito gerado pelo deslizamento entre duas áreas de
concreto, entre as superfícies da fissura, possibilita uma transmissão de esforço
cortante. Os mecanismos mais relevantes na interface das fissuras são:
cisalhamento no campo de interação, tensão normal, largura e deslizamento da
fissura.
A largura das fissuras e o tamanho dos agregados são os fatores que mais
contribuem na resistência à cortante. Quanto maior o tamanho do agregado e
quanto menor a dimensão da largura da fissura maior a resistência.
As fissuras causadas por força cortante na alma da viga sofrem maior auxílio
do engrenamento dos agregados, e menor nas fissuras inclinadas provenientes de
flexão. Um menor espaçamento dos estribos também contribui para o engrenamento
dos agregados (DONIN, 2015).
Segundo Donin (2015), a ação de pinos pode resistir de 15% a 25% a força
cortante normal. Na circunstância de carga última é necessário respeitar as não-
linearidades do aço e do concreto, do mesmo modo que o dano do concreto na
região da força cortante.
Segundo Donin (2015), quando o concreto fissura não há uma separação total
das superfícies, porque pequenas partículas conectam as duas áreas da fissura e
continuam a transportar forças de tração, isto vale para fissuras entre 0,05mm e
0,15mm. Esta capacidade auxilia na transmissão de força cortante.
banzo comprimido. O atrito entre as faces da fissura pode oferecer resistência, mas
caso as fissuras aumentem, esta resistência diminui, ocasionando um aumento da
força transferida para outros mecanismos. Caso isso ocorra o concreto pode sofrer
uma ruptura brusca (DONIN, 2015).
Fonte: Autor.
42
A reação da região de uma viga sob maior ação de esforço cortante e com
fissuras inclinadas no estádio II, pode ser bem representado fazendo-se analogia a
uma treliça isostática (figura 21). Cada barra da treliça retrata uma parcela da viga
simples: o banzo inferior é a armadura tracionada, o banzo superior é a parte
comprimida de concreto, as partes inclinadas são as bielas de compressão entre as
fissuras inclinadas e as diagonais sob tração (DONIN, 2015).
Admite-se uma viga biapoiada já fissurada (estádio II) (figura 22), submetida a
uma carga pontual P no centro do vão e que resulta esforço cortante constante, e
onde é representada também a treliça isostática. A analogia dessa viga com a treliça
clássica, com ângulo da biela de compressão a 45º e com as diagonais tracionadas
a um angulo qualquer a.
43
𝑉
𝑅𝑐𝑏 = = 2. 𝑉 (22)
𝑠𝑒𝑛 45
𝑧
(1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼)
2
A força de cada diagonal comprimida na área da biela comprimida:
𝑧
𝑏𝑤 . (1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼)
2
onde bw é a largura da seção transversal, e a é o angulo das diagonais
tracionadas. Então, a tensão média de compressão nas bielas é:
44
𝑅𝑐𝑏 2 2𝑉
𝜎𝑐𝑏 = 𝑧 =
𝑏𝑤 . (1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼) 𝑏𝑤 𝑧 (1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼)
2
2𝑉
𝜎𝑐𝑏 = 𝑏 (23)
𝑤 𝑧 (1+𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼)
O angulo pode variar de 45º a 90º, sendo que em quase a totalidade dos
casos da prática os estribos são usados a 90º. Porém quanto menor for o ângulo,
respeitado o valor mínimo de 45º, menor serão as tensão na bielas de compressão
(DONIN, 2015).
Substituindo z por 0,9d (onde d é a altura útil), 𝜎𝑐𝑏 por fcd2 e V por Vrd2, tem-se:
2. 𝑉𝑟𝑑 2
0,6. 𝛼𝑣2 . 𝑓𝑐𝑑 =
𝑏𝑤 . 0,9𝑑. (2 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼)
𝑐𝑘 𝑓
𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 1 − 250 𝑓𝑐𝑑 𝑏𝑤 𝑑 (33)
Sendo assim, de acordo com a equação 27, para não haver o esmagamento
da biela de compressão, deve-se ter: Vsd<Vrd2.
47
𝑉𝐶 = 0
𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0
A força Vc0 corresponde a máxima força cortante que uma viga sem estribos
pode suportar.
c) na flexo-compressão:
𝑀0
𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 0,27 1 + 𝑀 ≤ 2 𝑉𝑐0 (37)
𝑆𝑑 ,𝑚 á𝑥
48
𝛼 = ângulo do estribo;
𝑉𝑠𝑤 𝑠
𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 = (39)
0,9𝑑.(𝑠𝑒𝑛 𝛼+cos 𝛼) 𝐴𝑠𝑤 ,𝛼
𝐴𝑠𝑤 ,𝛼 𝑉𝑠𝑤
= 0,9 𝑑 𝑓 (40)
𝑠 𝑦𝑤𝑑 (𝑠𝑒𝑛 𝛼+cos 𝛼 )
A NBR 6118:2014, delimita a tensão f ywd ao valor de fyd para estribos, e a 70%
do valor de fyd no caso de barras dobradas, para ambos os casos não utilizar MPa
superior a 435MPa, para estribos, tem-se:
𝑓𝑦𝑘 𝑓𝑦𝑘
𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 = = ≤ 435 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑠 1,15
49
O limite imposto par a tensão máxima refere-se ao aço CA-50. No caso de ser
usado aço CA-60, deve ser adotado os valores de tensões do aço CA-50.
A inclinação dos estribos deve respeitar o limite de 45º ≤ 𝛼 ≤ 90º. Para 45º e
90º. Para estribos a 45º e 90º a equação 40 fica nesta ordem:
𝐴𝑠𝑤 ,45 𝑉
= 1,27 𝑑𝑠𝑤𝑓 (41)
𝑠 𝑦𝑤𝑑
𝐴𝑠𝑤 ,90 𝑉
= 0,9 𝑑𝑠𝑤𝑓 (42)
𝑠 𝑦𝑤𝑑
Adotando aço CA-50 ou CA-60 e estribos, fywd admite o valor de 43,5 kN/cm²,
substituídos nas equações 41 e 42, resultam em:
Fonte: Autor.
50
𝐴𝑠𝑤 𝑓
𝜌𝑠𝑤 = ≥ 0,2. 𝑓𝑐𝑡 ,𝑚
𝑏𝑤 .𝑠.𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑦𝑤𝑘
(43)
onde: Asw = área total da seção transversal de cada estribo;
bw = largura da alma;
𝐴𝑠𝑤
Para armadura mínima, isola-se na equação 43, fica:
𝑠
𝐴𝑠𝑤 0,2.𝑓𝑐𝑡 ,𝑚
≥ . 𝑏𝑤 . 𝑠𝑒𝑛𝛼 (44)
𝑠 𝑓 𝑦𝑤𝑘
20.𝑓𝑐𝑡 ,𝑚
𝐴𝑠𝑤 ,𝑚í𝑛 ≥ . 𝑏𝑤 (45)
𝑓 𝑦𝑤𝑘
bw em cm;
fywk em kN/cm².
3
𝑓𝑐𝑡 ,𝑚 = 0,3. 𝑓𝑐𝑘 ² , 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
normalmente acima de 40cm de largura a viga necessita de mais que dois ramos de
estribos, empregados normalmente em vigas de equilíbrio, vigas de pontes, vigas de
vãos elevados, etc (DONIN, 2015).
Fonte:Autor.
A biela comprimida faz com que a carga do pilar seja diretamente transmitida
para o apoio num ângulo de 45º, que é adotado pelo modelo de treliça clássica de
Ritter-Mörsch. Através da analogia da treliça e pelo método de equilíbrio de nós,
tem-se:
𝑁𝑑
𝑁𝑑,𝑑𝑐 = (50)
𝑠𝑒𝑛𝜃
Como a tensão na biela é a força aplicada nela dividida por sua área, tem-se:
56
𝑁
𝜎𝑏𝑖𝑒𝑙𝑎 = 𝑎 𝑑.𝑏,𝑑𝑐 (51)
𝑏 𝑤
𝑁𝑑
𝜎𝑏𝑖𝑒𝑙𝑎 = 𝑎 (52)
𝑏 .𝑏𝑤 .𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑁𝑑
≤ 0,85. 𝑓𝑐𝑑 (53)
𝑎 𝑏 .𝑏𝑤 .𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑁𝑑
𝑎𝑏 ≥ 0,85.𝑓 (54)
𝑐𝑑 .𝑏𝑤 .𝑠𝑒𝑛𝜃
Onde o ângulo varia entre 30º e 60º. Como a treliça clássica de Ritter-Mörsch
adota um ângulo para inclinação de 45º, tem-se:
𝑁𝑑
𝑎𝑏 ≥
0,60. 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤
57
𝑅𝑠𝑑
𝐴𝑠 = (57)
𝑓 𝑦𝑑
respeitando o limite entre 30º e 60º, imposto pela NBR 6118:2014. Mas não é
aconselhável usar 𝜃min em trechos submetidos a tração axial.
4 METODOLOGIA
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
62
1556 ,67
tan 𝜃 = (58)
𝑅𝑠𝑡
𝑅𝑠𝑡 = 1245,336𝐾𝑁
Com a força Rst é possível calcular a armadura do tirante, através da equação 15.
𝑅
𝐴𝑠 = 𝑓 𝑠𝑡
𝑦𝑑
1,4.1245 ,336
𝐴𝑠 = 43,5
𝐴𝑠,𝑡𝑖𝑟
𝜌= (59)
𝐴𝑐
40,84
𝜌 = 80.100
𝜌 = 0,005 = 0,5%
𝑐𝑘 𝑓
𝜏𝑤𝑢 = 3 + 0,9. 𝜌. 𝑓𝑦𝑑 < 0,27. 1 − 250 . 𝑓𝑐𝑑 (60)
1,4.1556 ,67
𝜏𝑤𝑑 = 100.75
𝜏𝑤𝑑 = 0,29𝐾𝑁/𝑐𝑚²
30 30
𝜏𝑤𝑢 = 3 + 0,9.0,005435 < 0,27. 1 − 250 . 1,4 (60)
𝜏𝑤𝑢 = 4,95 < 5,09 ∴ 𝑒𝑠𝑡á 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑁𝐵𝑅 6118: 214
𝐴𝑠 𝐴𝑠
≥ 0,5. (62)
𝑠 𝑑
𝐴𝑠 40,84
≥ 0,5.
𝑠 0,75
10 𝑐𝑚
𝑠𝑣𝑒𝑟𝑡 ≤
𝑎 = 30𝑐𝑚
𝐴𝑠 27,22𝑐𝑚 2 13,61𝑐𝑚 2
≥ ∴ 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑎𝑑𝑜 ∴ ∅10𝑚𝑚 𝑐/ 10𝑐𝑚(𝐴𝑠,𝑒𝑓 = 16,00𝑐𝑚2 /𝑚) (62)
𝑠 𝑚 𝑚
Segundo a NBR 9062:2017 para consolo muito curto esta armadura deve ser
empregada em 2/3 da altura útil (d), preenchendo o restante com armadura mínima
que é obtida através da equação 63.
15𝑐𝑚2
𝐴𝑠𝑐𝑜𝑠𝑡 ,𝑚í𝑛 = ∴ ∅10,0𝑚𝑚 𝑐/ 20𝑐𝑚(𝐴𝑠,𝑒𝑓 = 8,0𝑐𝑚2 /𝑚)
𝑚
1746 ,5.0,60
∆𝑀′ = 8
Com base na tabela 1, obtêm-se que para concreto com fck igual a 30 MPa
deve-se adotar uma armadura mínima igual a 0,15% da área de concreto, aplicando
esse valor a equação.
𝜌 = 0,15%
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,0015.100.80
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 12,00𝑐𝑚²
Como a armadura longitudinal (As) é maior que a armadura mínima (𝜌), adota-
se o valor de As.
0,10
𝐴𝑠,𝑝𝑒𝑙𝑒 = . 80.100
100
𝐴𝑠,𝑝𝑒𝑙𝑒 = 8𝑐𝑚²/𝑓𝑎𝑐𝑒
𝑐𝑘 𝑓 𝑐𝑘 𝑓
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 𝑏𝑤 . 𝑑
30 30
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 55.40
𝑉𝑅𝑑2 = 1120,11𝑘𝑁
𝑐𝑘 𝑓 𝑐𝑘 𝑓
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 𝑏𝑤 . 𝑑
30 30
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 83,7.60
𝑉𝑅𝑑2 = 2556,91𝑘𝑁
c) no console:
𝑐𝑘 𝑓 𝑐𝑘 𝑓
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 𝑏𝑤 . 𝑑
30 30
𝑉𝑅𝑑𝑢 = 0,27. 1 − 250 . 1,4 . 0,1 . 55.40
𝑉𝑅𝑑2 = 3818,57𝑘𝑁
67
𝑉𝑠𝑑 = 189,8.1,4
𝑉𝑠𝑑 = 265,72𝐾𝑁
𝑉𝑠𝑑 = 189,8.1,4
𝑉𝑠𝑑 = 265,72𝐾𝑁
c) no console:
𝑉𝑠𝑑 = 1556,7.1,4
𝑉𝑠𝑑 = 2179,38𝐾𝑁
2
0,6.0,21.30 3 .0,1 .55.40
𝑉𝑐 = 1,4
𝑉𝑐 = 191,17𝐾𝑁
2
0,6.0,21.30 3 .0,1 .83,7.60
𝑉𝑐 = 1,4
𝑉𝑐 = 436,38𝐾𝑁
c) no console:
2
0,6.0,21.𝑓 𝑐𝑘 3 .0,1 .𝑏𝑤 .𝑑
𝑉𝑐 = 1,4
2
0,6.0,21.30 3 .0,1 .100.75
𝑉𝑐 = 1,4
𝑉𝑐 = 651,71𝐾𝑁
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝑉𝑠𝑤 = 74,55 𝐾𝑁
20.𝑓𝑐𝑡 ,𝑚
𝐴𝑠𝑤 ,𝑚í𝑛 ≥ . 𝑏𝑤
𝑓 𝑦𝑤𝑘
20.2,89
𝐴𝑠𝑤 ,𝑚í𝑛 ≥ 0,7.50 . 0,837
1,15
69
c) no console:
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝑉𝑠𝑤 = 1527,67 𝐾𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝑉
𝑠𝑤
= 0,9.𝑑.𝑓
𝑠 𝑦𝑤𝑑
𝐴𝑠𝑤 74,55.100
= 0,9.40.43,5
𝑠
𝐴𝑠𝑤
= 4,76𝑐𝑚²/𝑚
𝑠
c) No console:
𝐴𝑠𝑤 𝑉
𝑠𝑤
= 0,9.𝑑.𝑓
𝑠 𝑦𝑤𝑑
𝐴𝑠𝑤
= 52,03𝑐𝑚²/𝑚
𝑠
espaçamento máximo entre ramos deve ser 35 cm, considerando isto, temos
∅ 12,5𝑚𝑚 𝑐/ 9 𝑐𝑚.
Fonte: Autor.
71
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
72
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
𝑁𝑑
𝑎𝑏 = 0,85.𝑓
𝑐𝑑 .𝑏𝑤 .sin 𝜃
1556 ,67
𝑎𝑏 = 3
0,85. .100.sin 45
1,4
𝑎𝑏 = 12,89 𝑐𝑚
𝑁𝑑
𝜎𝑐 = 𝑎 (69)
𝑏 .𝑏𝑤
1556 ,67
𝜎𝑐 = 12,89.100
𝜎𝑐 = 1,2 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝜎𝑐 ≤ 0,85. 𝑓𝑐𝑑
3
1,2 ≤ 0,85. 1,4
Fonte: Autor.
484,3
𝐴𝑠 = 43,5
𝐴𝑠 = 11,13𝑐𝑚²
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 4 ed. Vol. 1. Rio Grande: Dunas, 2014.
ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 4 ed. Vol. 2. Rio Grande: Dunas, 2014.
ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 4 ed. Vol. 4. Rio Grande: Dunas, 2014.
BURKE, J. R. Roteiro para cálculo de viga alavanca. São Paulo: Itaú S.A.
Planejamento e Engenharia, 1979.
GUERRIN, A.; LAVAUR, R. C.Tratado de Concreto Armado. 1 ed. Vol. 1. São Paulo:
Hemus. 2002
MODESTO SANTOS, Lauro. Cálculo de Concreto Armado. 1. ed. Vol. 1 São Paulo:
Editora Blutcher, 1977.