Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Título do trabalho:
4 Autores:
6
1
7 Aluna do curso de graduação em Nutrição pela Universidade São Francisco, Bragança
12
14 Pérola Ribeiro
19
2
1 RESUMO
4 e morte prematura no mundo. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da
7 período de 2000 a 2009, nas bases de dados Scielo, Medline e PubMed. Uma dieta rica
9 chave no surgimento desse tipo de doença. A elevação dos níveis plasmáticos da LDL-c
10 e triglicerídeos e a redução dos níveis da HDL-c são fatores de risco para eventos
16 alimentos, como parte da alimentação habitual, para melhorar a qualidade de vida e/ou
19 alimentos.
20
3
1 ABSTRACT
3 some types of cancers are the leading causes of disability and premature death in the
4 world. The aim of this study was to review the literature to determine the effects of
6 performed a literature search that included the period from 2000 to 2009, in Scielo,
7 Medline and PubMed databases. A diet rich in energy, saturated and trans fatty acid,
8 cholesterol, salt and alcohol plays a key role in the emergence of this type of disease.
9 The elevation of plasma levels of LDL-c and triglycerides and lower levels of HDL-c
10 are risk factors for cardiovascular events. It is believed also that diet plays an essential
11 role in enhancing the immune response in the delay of aging and the prevention of
12 various diseases. Adequate nutrition is essential for the prevention of CVD, noting that
13 a single food consumed in isolation, is not able to prevent outbreaks of diseases, instead
17
4
1 INTRODUÇÃO
7 mortes causadas por uma ou mais dessas doenças serão: 71% de doença cardíaca
8 isquêmica, 75% de AVC e 70% de diabetes mellitus, uma vez que o número de
10 Segundo Fisberg et al. (2001)38 e World Health Organization (2002)124, enquanto fatores
11 como idade, sexo e suscetibilidade genética não são passíveis de modificações, outros
12 fatores são modificáveis, tais fatores denominados de risco incluem: a) fatores sociais,
17 Dentre os fatores de risco para as DCV, uma dieta rica em energia, gorduras saturadas,
18 colesterol e sal desempenham um papel chave no surgimento desse tipo de doença 74, 38,
124
19 .
21 atenção para a sua dieta. Os esquimós com uma alimentação à base de peixes ricos em
24 taxas de colesterol que os americanos, têm uma taxa de mortalidade, para DCV,
25 correspondente a um terço da observada nos Estados Unidos. Essa contradição pode ser
5
41, 31
1 explicada pelo hábito francês de ingerir vinho às refeições . Nestes países, o hábito
3 cânceres.
4 Os alimentos funcionais fazem parte de uma nova concepção de alimentos, que surgiu
5 no Japão, na década de 80, por meio de um programa do governo que tinha como meta
6 desenvolver alimentos saudáveis para uma população que envelhecia com aumento da
4,20
7 expectativa de vida . De acordo com a Portaria nº 398, de 30 de abril de 1999, da
9 definidos como todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais
10 básicas, quando consumido parte de uma dieta produz efeitos metabólitos e/ou
11 fisiológicos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão
12 médica 16.
15 potencialmente benéfico à saúde, quando consumidos como parte de uma dieta variada,
19
6
9 10
Leites fermentados Probióticos Melhora saúde do trato gastrointestinal 10 – 10 UFC/dia
4 AGM: Ácido Graxo Monoinsaturado. TG: Triglicerídeos. UFC: Unidades Formadoras de Colônias.
6 Neste contexto, objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da literatura para
8 cardiovasculares.
10 MATERIAL E MÉTODOS
11 Realizou-se uma pesquisa bibliográfica que compreendeu o período de 2000 a 2009, nas
15 tema.
16
7
1 REVISÃO DA LITERATURA
6 por exemplo, seriam uma causa relativamente rara de morte na ausência dos principais
9 maior parcela dos óbitos e das despesas com assistência hospitalar no Sistema Único de
11 representam quase um terço de óbitos totais e 65% do total de mortes na faixa etária de
48
12 30 a 69 anos . As doenças do coração incluem infarto e arteriosclerose, que podem
16 fluxo até que, em último caso, chegam a obstruí-lo por completo 52,10.
18 capitais brasileiras (Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
19 Paulo, Curitiba e Porto Alegre) com a de outros países, verificou-se que no grupo etário
20 mais jovem (entre 35 e 44 anos) o risco de morte por IAM foi cerca de três vezes maior
21 nos homens e quatro vezes maior nas mulheres do que nos Estados Unidos, e nos
22 grupos mais idosos, os coeficientes foram o dobro dos norte americanos 23.
23 Stamler et al. (1999)110 mostraram que, aproximadamente, 75% dos novos casos dessas
24 doenças ocorridos nos países desenvolvidos, nas décadas de 70 e 80, poderiam ser
25 explicados por dieta e atividade física inadequadas, expressas por níveis lipídicos
8
2 fumar.
3 Grandes mudanças varreram o mundo desde a segunda metade do século XX, induzindo
6 al. (2001)8, o rápido aumento das doenças crônicas é o determinante chave da saúde
7 pública global. Setenta e nove por cento das mortes atribuídas às doenças crônicas estão
9 idade. As evidências sugerem que os riscos para doenças crônicas iniciam-se na vida
10 fetal e continuam durante toda a vida. Portanto, as doenças crônicas do adulto refletem
14 fórmula) nas fases iniciais da vida, provavelmente, não tenha efeito do tipo memória na
17 Nicklas et al. (1987)85, Aggett et al. (1994)2, Wilson et al. (1998)122, Simell et al.
22 fatores de risco também na criança. Koletzko et al. (2000)65 ressaltam, ainda, que em
2 lipídio. Portanto, ingestões reduzidas de gorduras saturadas e ácidos graxos trans são
14 e o risco de morte em 30%, além de outros efeitos em eventos mórbidos, como angina,
17
19 Gordura saturada
22 discretamente, a gordura total. Este período foi marcado pelo uso de equações preditivas
23 do teor plasmático de colesterol em função das mudanças nas concentrações dos ácidos
3 toucinho, carne e seus derivados, leite e laticínios integrais), embora alguns óleos
46,17
4 vegetais, como o óleo de coco e dendê sejam ricos nesse tipo de gordura . Vários
8 recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira 17, que o total de energia
11 renda. O limite máximo para este nutriente na dieta é de até 10% do VET. Para famílias
12 brasileiras com renda entre dois e cinco salários mínimos, a porcentagem de energia
13 proveniente das gorduras saturadas corresponde a 9,7% do VET. Entre aquelas que
15 saturadas 59.
16
17 Gordura trans
18 Grande parte dos alimentos processados contém muita gordura, principalmente, do tipo
22 Somente em 1990, através de um estudo realizado por Mensink & Katan (1990)76, a
23 atenção de muitos pesquisadores foi despertada para a investigação dos efeitos adversos
24 dos ácidos graxos trans. Neste estudo, os autores mostraram que a ingestão elevada de
25 gordura trans aumentava os níveis de LDL-c de maneira similar aos ácidos graxos
11
8 consumo de ácidos graxos trans, também, deve estar elevado, uma vez que se observa
13 desse tipo de gordura, ou seja, no máximo 2g/dia para uma dieta de 2.000Kcal 17.
14
15 Colesterol dietético
18 colesterolemia, quando comparado com a gordura saturada. Para reduzir sua ingestão,
19 deve-se restringir o consumo de vísceras, frutos do mar, gema de ovo, pele de aves,
23 efeito da dieta nas concentrações séricas de colesterol plasmático, que pode ser
3 30% das calorias totais devem ser provenientes das gorduras, sendo que destas, 7% ou
4 menos devem ser de gordura saturada, 10% ou menos de gordura poliinsaturada, 20%
6 200mg/dia.
8 Sal
10 uma dieta com elevado conteúdo de sal seria responsável pela etiologia e patogênese da
11 hipertensão 102. Apesar de não se dispor de estudos com boa representatividade em nível
14 Geleijnse et al. (1997)45 e Heino et al. (2000)56 relatam que a hipertensão primária tem
15 seu início na infância, sendo que a ingestão excessiva de sódio em crianças é um dos
16 fatores para seu desenvolvimento. Segundo Fodor et al. (1999)39 e Rique et al. (2002)97,
21 Kerr et al. (1978)62 relatam que a ingestão de sal em excesso, na vida precoce, pode ser
23 alta ingestão de sal dos adultos é o resultado de um paladar adquirido para esse produto,
25 ingestão de sal em bebês e crianças fosse reduzida a níveis basais, alguns indivíduos
13
4 substituição do leite materno pelo leite de vaca, o qual contem três vezes mais sódio, e à
10 Álcool
11 O álcool, droga cuja ação é responsável pela depressão do sistema nervoso central,
18 O consumo regular de álcool na quantidade de três a quatro doses por dia ou mais
21 Para os que fazem o uso de bebidas alcoólicas, o consumo deve ser limitado a duas
22 doses diárias para homens e uma dose para mulheres. A recomendação é diferente para
24 e mais leves que os homens, o que torna o organismo feminino mais vulnerável ao
25 álcool 17.
14
1 Sabe-se que ingestões moderadas ou baixas de bebida alcoólica se associam com menor
29
2 mortalidade por doenças cardiovasculares . Atribui-se esse efeito cardioprotetor ao
3 álcool pela sua capacidade de elevação dos níveis de HDL-c e redução do fibrinogênio,
5 A AHA (2000)3 recomenda que, caso haja ingestão de álcool, este consumo não
6 ultrapasse a 2 drinques por dia para homens, o que equivale a 30g de etanol/dia e um
7 drinque diário para as mulheres, o que corresponderia a 14g de álcool. Já a III Diretriz
10
12 Os hábitos alimentares têm sido relacionados a fatores de risco para doenças crônicas 69.
17 óleo de oliva, peixes, grandes quantidades de frutas e vegetais, oleaginosas e cereais 120,
116,
18 que contribuem para a baixa incidência de cânceres, relacionados a gorduras e de
118 7
19 doenças coronarianas , devido à presença de antioxidantes e à elevada proporção
21 padrão alimentar norte-americano, que tende a ser rico em gorduras e pobre em frutas e
2 consumo de vegetais, frutas, soja e seus derivados, além do chá verde, que é consumido
3 em grande proporção. Esse padrão dietético pode explicar a redução dos riscos de
4 cânceres e DCV, bem como, o fato da expectativa de vida nessa região ser a maior do
5 mundo 114,116.
6 Os alimentos que exercem efeito protetor contra as DCV, segundo a American Dietetic
7 Association (2004)1 são: soja, aveia, fibras alimentares, alho, peixes de águas profundas,
8 tomate, uva, suco de uva e vinho tinto, linhaça e chá verde. Entretanto nesta revisão
10 vinho tinto.
11
12 Soja
22 bacterianas36.
24 alguns tipos comuns de câncer (mama, próstata e cólon) e DCV nas populações
3 vários modelos experimentais com animais 14,73,81. Além disso, as isoflavonas, também,
10 bloqueando a proliferação de células musculares lisas nas paredes das artérias 93. Por
14 Com base no consumo de fitoestrógenos pelos povos orientais,o Food and Drug
17
18 Tomate
19 O tomate e seus derivados são as melhores fontes dietéticas de licopeno, sendo que as
23 ligações duplas não conjugadas. O licopeno é tido como o carotenóide que possui a
25 das duas ligações duplas não conjugadas, o que lhe oferece maior reatividade 34,67.
17
3 licopeno ingerido, na sua forma natural, como trans licopeno, é pouco absorvido, mas
7 ingestão de molho de tomate cozido em óleo resultou em aumento de duas a três vezes
8 na concentração sérica de licopeno após a sua ingestão, mas nenhuma alteração foi
14 níveis de LDL 6.
15
16 Alho
19 sofre conversão enzimática, pela enzima alinase, em alicina. Esse processo só ocorre
20 quando o alho é cortado ou esmagado 70. Portanto, a melhor forma de consumo do alho
21 é mastigá-lo ou ingeri-lo in natura, pois a alicina perde suas propriedades após essa
22 ação.
1 séculos por cientistas e vão desde a atividade bacteriana até prevenção de doenças
12 componentes fenólicos que agem como antioxidantes 78. O consumo desses flavonóides
14 incluindo vinho tinto e suco de uva roxa, inibe a agregação plaquetária. Em pacientes
15 com doença arterial coronariana (DAC) estas bebidas mostraram um efeito antioxidante
19 O vinho tinto tem recebido atenção especial devido a seus componentes fenólicos
4 (FMD) em pacientes com DAC. Entretanto, os efeitos do suco de uva não foram
5 investigados in vivo 111. Em estudo realizado por Chou et al. (2001)24, os flavonóides do
6 suco de uva melhoraram a função endotelial e o FMD, mas não evitaram a oxidação de
11 Segundo Pataki et al. (2002)91, Os flavonóides do vinho tinto são ricos em polifenóis
19 Segundo Giehl et al. (2007) 47, o consumo moderado de vinho está associado com a
20 redução de doenças cardiovasculares, recomendando duas doses por dia para homens e
21 uma dose por dia para mulheres. Estas recomendações equivalem a 90-120mL por dia
22 de vinho, que deve ser consumido com uma refeição. Ressaltam que a bebida alcoólica
23 não deve ser usada como prevenção única, pois pode desencadear outras doenças, não
25
20
2 Linhaça
3 A linhaça é um grão oleaginoso, de cor marrom ou amarelo dourado, rico nos ácidos
7 Todas essas substâncias são consideradas importantes devido aos efeitos benéficos à
10 precursores dos demais ácidos das famílias ω-3 e ω-6, respectivamente. Ambos podem
11 ser convertidos nos ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico, que por sua vez são
13 excessivo de ω-6 e a alta relação ω-6: ω-3, comum atualmente na dieta ocidental,
20 lipólise 126.
21 A ação da linhaça como alimento funcional há tempos vem sendo investigada, contudo,
23 cientificamente. E, nesses termos, a linhaça pode ser classificada, sim, como alimento
24 funcional, uma vez que há comprovações científicas de seus benefícios à saúde 97. Além
25 disso, o grão foi eleito pelo National Cancer Institute (NCI) como uma das seis
21
3 (EJA), por exemplo, trazem, entre seus textos, um intitulado “Semente de linhaça na
5 fazer com que os alunos conheçam os benefícios potenciais da linhaça à saúde 75.
6 A dieta contendo linhaça foi considerada a mais eficiente para diminuir o colesterol
7 total e os níveis de triglicerídios séricos bem como para manter íntegro o parênquima
8 hepático 25.
10 Fibras alimentares
3 estabelece que as fibras solúveis aumentam a excreção de ácidos biliares, fazendo com
4 que o fígado remova colesterol do sangue para a síntese de novos ácidos e sais biliares,
5 e a outra indica que o propionato, produto da fermentação das fibras solúveis, inibe a
12 aterosclerose 109, recomenda que a ingestão de fibras seja de 20 a 30g por dia, sendo de
14
15 Chá verde
16 Sabe-se que a oxidação da LDL-c é considerada como uma das principais causas do
18 redução do desenvolvimento desse tipo doença crônica, uma vez que apresenta alta
20 antioxidantes 51,l5.
25 chá de chá verde, a fim de se obter os efeitos benéficos do chá verde à saúde, como na
23
2 considerada, devendo- se ferver a água até pouco antes da ebulição e despejá-la nas
3 folhas de chá bem devagar e do alto, para agregar oxigênio, o que ajuda na redução do
5 armazenamento por longo tempo também não é recomendado, pois ocorre perda dos
6 compostos fenólicos. A proporção de água e ervas deve ser a seguinte: para cada litro de
7 água, quatro colheres de sopa de erva fresca ou duas colheres de erva seca. Os chás
10 Peixe
16 semanalmente (entre 200 e 400g),enquanto o grupo controle não recebeu esse tipo de
17 orientação.Os grupos foram seguidos durante cerca de dois anos ,onde também foram
24
25
24
2 CONCLUSÕES
4 ressaltar que um único alimento consumido de forma isolada, não é capaz de prevenir o
6 parte da alimentação habitual, para melhorar a qualidade de vida e/ou reduzir o risco de
10
25
1 REFERÊNCIAS
4
5 2. AGGETT P.J.; HASCHKE F.; HEINE W.; HERNELL O.; KOLETZKO B.;
6 LAFEBER H.; et al. Committee Report: childhoold diet and prevention of coronary
12
14 v.3(2):145-54, 2004.
15
19
21 71(6):1691-5, 2000.
22
25
26
1 8. BARKER D. J. P.; FORSÉN T.; UUTELA A.; OSMOND C.; ERIKSSON J. G. Size
2 at birth and resilience to effects of poor living conditions in adult life: longitudinal
6 J. Weight in infancy and death from ischaemic heart disease. Lancet, 2: 577-80, 1989.
9 Quantifying the risk of coronary artery disease in a community: the Bambuí project.
11
14
19
21 L.) e linhaça (Linum usitatissimum L.). 2006. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)
23
27
1 14. BRANDI M. L. Natural and systetic isoflavones in the prevention and treatment of
2 chronic diseases. Calcified Tissue International, New York, v.61, p.1S-8S, 1997.
3 Supplement 1
8
9 16. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária
13 2009]
14
19
20 18. BURR M. L.; GILBERT J. F.; HOLLIDAY R. M.; ELWOOD P. C.; FEHILY A.
22 fish and fibre intakes on death and myocardial reinfarction: diet and reinfarction trial
24
28
1 19. CACCETTA R. A. A.; CRORT K. D.; BEILIN L. J.; et al. Ingestion of red wine
2 significantly increases plasma phenolic acid concentration but does not acutely affect ex
8 21. CHANG M. Y.; CHAIT A. Atherosclerosis and ageing. In: HAZZARD W. R.;
10 of Geriatric Medicine and Gerontology. 4th ed. São Paulo: Mcgraw Hill, p.61-68, 1999.
11
12 22. CHEN H.; et al. Gelation properties of flaxseed gum. Journal of Food Engineering,
14
17 1999.
18
19 24. CHOU E. J.; KEEVIL J. G.; AESCHLIMANN S.; et al. Effect of ingestion of
20 purple grape juice on endothelial function in patients with coronary heart disease. Am J
22
23 25. CINTRA D. E. C.; et al. Lipid profile of rats fed high-fat diets based on flaxseed,
25
29
6 Cuppari L. Guia de Nutrição: Nutrição clínica no adulto. São Paulo: Manole, p.71-87,
7 2005.
9 28. COLLINS T. F. X.; et al. Effects of flaxseed and defatted flaxseed meal on
10 reproduction and development in rats. Food and Chemical Toxicology, v.41, n.6, p.
12
13 29. CRIQUI M. H. Alcohol and cardiovascular mortality. In: Kaplan, R. M. & Criqui,
14 M. H., eds. Behavioral epidemiology and disease prevention. New York, Plenum Press,
15 p. 67-89, 1985.
16
19
21 against vascular alterations and ageing. Mol Nutr Food Res, 49: 377-95, 2005.
22
1 33. DEWAILLY E.; et al. Relations between n-3 Fatty-Acid status and cardiovascular
2 disease risk factors among Quebecers. Am J Clin Nutr, v.74.nº 5. p. 603-11, 2001.
4 34. DI MASCIO P.; KAISER S.; SIES S. Lycopene as the most efficiente biological
7 35. DJOSSÉ L.; et al. Relations between dietary Linolenic Acid and coronary artery
8 disease in the Nacional Heart, Lung, and Blood Institute Family Heart Study. Am J Clin
10
13
16
19 associação com fatores de risco para doenças cardiovasculares. Arq Bras Cardiol, 76(2):
20 137-42, 2001.
21
23 Recommendations on dietary salt. Can Med Assoc J, 160(9 Suppl): S29-34, 1999.
24
31
1 40. FORNES N. S.; et al. Food frequency consumption and Lipoproteins serum levels in
2 the population of urban area, Brazil. Rev Saúde Pública, v.34. n º4. p.380-7, 2000.
7 42. FREITAS O. C.; CARVALHO F. R.; NEVES J. M.; VELUDO P. K.; PARREIRA
9 of Catanduva, in the state of São Paulo, Brazil. Arq Bras Cardiol, 77: 16-21, 2001.
10
11 43. GALLAHER D. D.; SCHNEEMAN B. O. Fibra alimentar. In: Ziegler EE, Filer JLJ,
12 editors. Conocimientos actuales sobre nutrición. 7th ed. Washington: International Life
14
15 44. GARTNER C.; STAHL W.; SIES H. Licopene is more bioavailable from tomato
16 paste than from fresh tomatoes. Am J Clin Nutr, v.66. nº 1. p.116-22, 1997.
17
21
22 46. GERSHOFF S.; et al. Challenging heart disease. The Tufts University guide to total
24
32
1 47. GIEHL M. R.; BOSCO S. M. D.; LAFLOR C. M.; WEBER B. Eficácia dos
6 socioeconômicos na população de São José do Rio Preto, estado de São Paulo, Brasil.
7 Arq. Brás. Cardiol. São José do Rio Preto, v. 88. nº 2.p.200-206, 20007.
9 49. GOLDE P. H. M.; SLOOTS L. M.; VERMEULEN W. P.; et al. The role of alcohol
10 in the anti low density lipoprotein oxidation activity of red wine. Atherosclerosis, 147:
11 365-70, 1999.
12
13 50. GOMEZ M. H.; AGUILERA J. M. Changes in the starch fraction during extrusion
15
18
21
23 atherosclerosis. In: SHILS M. E.; et al., editors. Modern nutrition in health and disease.
25
33
1 54. HARBOWY M. E.; BALENTINE D. A. Tea Chemistry. Crit. Rev. Plant Sci,
2 16:415-480, 1997.
4 55. HAYEK T.; FUHRMAN B.; VAYA J.; et al. Reduced progression of
7 to oxidation and aggregation. Arterioscler Thromb Vasc Biol, 17: 2744-52, 1997.
9 56. HEINO T.; KALLIO K.; JOKINEM E.; LAGSTROM H.; SEPPANEN R.;
10 VALIMAKI I.; et al. Sodium intake of 1 to 5-year-old children: The STRIP Project.
12
15
17 rabbits fed low fat, cholesterol-free, semipurified diets: effects od dietary proteins,
18 protein hydrolisates and amino acid mixtures. Atherosclerosis, 28: 186-95, 1977.
19
23
2 61. JAMES W. Alcohol: its metabolism and effects. In: GARROW J.; JAMES W. (Ed).
8 63. KEYS A.; ANDERSON J. T.; GRANDE F. Serum cholesterol response to changes
9 in the diet. IV Particular saturated fatty acids in the diet. Metabolism, Duluth, v.14,
11
12 64. KEYS A. The Seven Countries Study. Circulation, Dallas, v.41, n.1, p.162S-198S,
13 1970. Supplement.
14
16 KELLER E. Dietary fat intakes in infants and primary school children in Germany. Am
18
19 66. KRAUSS R. M.; et al. AHA Dietary guidelines. Revision 2000: A statement for
22
24
35
2 BINKOSKI A. E.; HILPERT K. F.; et al. Bioactive compounds in foods: their role in
4 2002.
6 69. KROMHOUT D. Diet and cardiovascular diseases. J Nutr Health Aging, 5(3):144-
7 9, 2001.
12
13 71. LAROSA J. C.; HE J.; VUPPUTURI S. Effect of statins on risk of coronary disease:
15
19
22
23 74. LIMA E. F. L.; et al. Ácidos Graxos e Doenças Cardiovasculares: Uma Revisão.
25
36
1 75. MAZZEU F. J.; DEMARCO D. J.; KALIL L. [coord.]. Qualidade de vida, consumo
5 Diversidade, 2007.
7 76. MENSINK R. P.; KATAN M. B. Effect of dietary trans fatty acids on high-density
8 and low-density lipoprotein cholesterol levels in healthy subjects. N Engl J Méd, v.323.
9 n º7.p.439-45, 1990.
10
14
15 78. MIYAGI Y.; MIWA K.; INOUE H. Inhibition of human lowdensity lipoprotein
16 oxidation by flavonoids in red wine and grape juice. Am J Cardiol, 80: 1627-31, 1997.
17
19 Monteiro CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e de suas
21
24
37
4 82. NAGOURNEY RA. Garlic: Medicinal food or nutritious medicine. J Med Food,
5 1:13, 1998.
10 84. NEIL H. A.; et al. Garlic powder in the treatment of moderate hyperlipidemia. A
11 controlled triad and meta-analyses. J.R Coll Phisicrans lond , n.30.p.329-334, 1993.
12
13 85. NICKLAS T. A.; FARRIS R. P.; MAJOR C.; FRANK G. C.; WEBBER L. S.;
15
16 86. NORDOY A. Fish oil in clinical medicine. J Int Med, 225: 145-6, 1989.
17
18 87. O’BYRNE D. J.; DEVARAJ S.; GRUNDY S. M.; et al. Comparison of the
21
23 mulheres com dieta adicionada de frutas ou fibras. Rev Nutr Campinas, 17(4):449-59,
24 2004.
25
38
8 91. PATAKI T.; BAK I.; KOVACS P.; et al. Grape seed proanthocyanidins improved
9 cardiac recovery during reperfusion after ischemia in isolated rat hearts. Am J Clin
11
12 92. PIGNATELLI P.; PULCINELLI F. M.; CELESTINE A.; et al. The flavonoids
15
17 and isolated soy protein similarly lower blood serum cholesterol but differently affect
19
21 Supplement: Recent Advances on the Nutritional Effects Associated with the Use of
23
39
1 95. RAJARAM S.; et al. A Monounsaturated Fatty Acid: rich pecan enriched diet
2 favorable alters the serum lipid profile of healthy men and women. J Nutr.; v.131,
3 p.2275-9, 2001.
5 96. RAO A. V.; AGARWAL S. Role of antioxidant lycopene in câncer and heart
9 prevenção e controle das doenças cardiovasculares. ReV Brás Med Esporte, v.8 n.6,
10 2002.
11
14
17
18 100. SANTOS R. D.; et al. III Diretrizes brasileiras sobre dislipidemias e diretrizes de
21
24
40
4 103. SCHMIDT E. B.; SKOU H. A.; CHRISTENSEN J. H.; DYERBERG J. N-3 fattty
5 acids from fish and coronary artery disease: implications for public health. Public
8 104. SHEKELLE R. B.; SHRYOCK A. M.; PAUL O.; LEPPER M.; STAMLER J.;
9 LIU S.; RAYNOR JR.; W.J. Diet, serum cholesterol and death from coronary heart
10 disease. The Western Eletric study. New England Journal of Medicine, Boston, v.304,
12
15
16 106. SIMELL O.; NIINIKOSKI H.; VIIKARI J.; RASK-NISSILA L.; TAMMI A.;
19
21 and cardiovascular disease. Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition, v.17, p131-134,
22 2008.
23
9 110. STAMLER J.; STAMLER R.; NEATON J. D.; WENTWORTH D.; DAVIGLUS
10 M. L.; GARSIDE D.; DYER A. R.; LIU K.; GREELAND P. Low risk-factor profile
12 findings for 5 large cohorts of young adult and middle-aged men and women. Journal of
14
15 111. STEIN J. H.; KEEVIL J. G.; WIEBE D. A.; et al. Purple grape juice improves
18
21
22 113. SUBBAIAH P. V.; SUBRAMANIAN V. S.; LIU M. Trans unsaturated fatty acids
23 inhibit lecithin: cholesterol acyltransferese and alter its positional specificit y. J Lipid
25
42
5 317p. 1997.
6 116. TOKUDOME S.; NAGAYA T.; OKUYAMA H.; TOKODOME N.; IMAEDA N.;
7 KITAGAWA I.; et al. Japanese versus Mediterranean diets and cancer. Asian Pacific J
10 117. TREVISANATO S. I.; KIM Y. I. Tea and Health. Nutrition Reviews, New York,
11 v.58, 2000.
12
13 118. TRICHOPOULOU A. Mediterranean diet: the past and the present. Nutr Metab
15
18
21
23 acid and decreased arachidonic acid in serum and tissues of rat dams and offspring.
25
43
1 122. WILSON A. C,. FORSYTH J. S.; GREENE S. A.; IRVINE L.; HAUY C.;
3 cohort of children in Dundee infant feeding study. BMJ, 316: 21-25, 1998.
9 nutrition and the prevention of chronic diseases. Geneva, Switzerland, 2002. [Report of
11
12 125. YEH Y.; LIU L. Cholesterol-Lowering Effect of Garlic Extracts and Organosulfur
13 Compounds: Human and Animal Studies. Recent Advances with the Use of Garlic as a
15
16 126. YOUDIM K. A.; MARTIN A.; JOSEPH J, A. Essential fatty acids and the brain: