Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ógi
caMa
temá
tic
a
L
ógi
caeMa
temá
tic
aDi
scr
eta
VANESSA BATTESTIN NUNES
SERRA
2009
2
Governo Federal
Ministro de Educação
Fernando Haddad
Pró-Reitora de Ensino
Cristiane Tenan Schlittler dos Santos
Designer Instrucional
Danielli Veiga Carneiro
Professor Especialista/Autor
DIREITOS RESERVADOS
Ifes – Instituto Federal do Espírito Santo
Av. Vitória – Jucutuquara – Vitória – ES - CEP - (27) 3331.2139
Revisão de texto:
Ilioni Augusta da Costa
Maria Madalena Covre da Silva
COPYRIGHT – É proibida a reprodução, mesmo que parcial, por qualquer meio, sem autorização escrita dos autores
e do detentor dos direitos autorais.
Olá, Aluno(a)!
Equipe do Ifes
ICONOGRAFIA
Veja, abaixo, alguns símbolos utilizados neste material para guiá-lo em seus estudos.
Fala do Professor
LÓGICA E MATEMÁTICA
DISCRETA
5.6 Exemplos 41
5.7 Tautologias e Equivalência Lógica 42
5.8 Proposições Associadas a uma Condicional 43
5.9 Negação Conjunta de Duas Proposições 43
5.10 Negação Disjunta de Duas Proposições 44
Cap. 12 - QUANTIFICADORES 87
12.1 Quantificador Universal 87
12.2 Quantificador Existencial 88
12.3 Negação de Proposições com Quantificadores
(Pinho, 1999) 88
12.4 Variáveis Aparentes ou Mudas 89
12.5 Quantificação de Sentenças Abertas com mais
de uma Variável 90
12.6 Ordem dos Quantificadores 90
12.7 Negação de Proposições com Quantificadores 91
12.8 Exemplos (Pinho, 1999, p. 47) 91
APRESENTAÇÃO
Olá Turma,
Neste Capítulo vocês terão um primeiro contato com a Lógica Ma-
temática e com alguns de seus conceitos muito importantes – pro-
posições e conectivos.
O aprendizado da Lógica auxilia no raciocínio, na compreensão
de conceitos básicos, na verificação formal de programas e prepara
para o entendimento de conceitos mais avançados.
Bons estudos!
1.2 Proposição
Exemplos:
• A Terra é quadrada.
• O sol é azul.
• Vitória é capital do Espírito Santo.
(I) PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO – Uma proposição
não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
(II) PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO – Toda proposi-
ção ou é verdadeira ou é falsa. Verifica-se sempre um destes casos
e nunca um terceiro.
1.4 Conectivos
Exemplos:
Exemplo:
Tabela 1 Tabela 2
p q r
p q 1 V V V
1 V V 2 V V F
2 V F 3 V F V
3 F V 4 V F F
4 F F 5 F V V
6 F V F
7 F F V
8 F F F
ATIVIDADE 2:
1.Determinar o valor lógico (V ou F) das seguintes proposições:
(a) Fernando Henrique é o atual presidente do Brasil.
(b) Um heptágono é uma figura geométrica de 10 lados.
(c) O Egito fica na Ásia.
(d) Todo número divisível por 3 é impar.
(e) Nova York é capital dos EUA.
(f) House é uma palavra existente na língua inglesa.
Disjunção ou
Negação não ~ , ¬ ou
Condicional se ... então
Bicondicional se e somente se
Quadro 1 – Operações lógicas sobre proposições.
Para responder a essa pergunta, temos que definir as operações, isto é, dar o
resultado da operação para cada possível conjunto de valores dos operandos.
2.1 Negação ( ~ )
Igualdades:
p ~p
~V=Fe~F=V V F
V (~ p) = ~ V(p) F V
Como vemos, negação é o fato de negar, opor-se ou se colocar de forma
contrária a algo. Isso em nossa linguagem é feita utilizando-se o advér-
bio “não” ou expressões como “não é verdade que”, “é falso que” etc.
Exemplos:
p : Maria é jornalista.
~p : Maria não é jornalista.
~p : é falso que Maria é jornalista.
~p : não é verdade que Maria é jornalista.
Igualdades:
V^V=V p ~p p^q
V^F=F V V V
F^V=F V F F
F^F=F F V F
V(p ^ q) = V(p) ^ V(q) F F F
Exemplos:
2.3 Disjunção ( )
Igualdades:
p ~p p q
V V=V
V F=V V V V
F V=V V F V
F F=F F V V
V(p q) = V(p) V(q) F F F
Exemplos:
Igualdades:
p q p q
V V=F
V F=V V V F
F V=V V F V
F F=F F V V
V(p q) = V(p) V(q) F F F
Exemplos:
2.5 Condicional ( )
Igualdades:
p q p q
V V=V
V V V
V F=F
F V=V V F F
F F=V F V V
V(p q) = V(p) V(q) F F V
Exemplos:
2.6 Bicondicional ( )
Igualdades:
V V=V p q p q
V F=F V V V
F V=F V F F
F F=V F V F
V(p q) = V(p) V(q) F F V
Exemplos:
1) p: 6/3 = 3 (F)
q: Ronaldinho é jogador de futebol (V)
________________________________
p q = 6/3 = 3 se e somente se Ronaldinho é jogador de futebol (F)
V(p q) = V(p) V(q) = F V=F
ATIVIDADE 3:
1. Dadas as proposições p: João é cantor e q: Maria é professora,
traduza as seguintes proposições para o português:
(a) ~p (b) p q (c) p q (d) p q
(e) q p (f) p q q (g) p ~q (h) ~p ~q
(i) ~ ~ p (j) ~p q p (k) ~(~p ~q) (l) ~p ~q
TABELAS-VERDADE DE
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
A. Para as colunas:
B. Para as linhas
Resolução:
p q ~q p ~q ~(p ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Resolução:
Resolução:
p q r ~r p ~r q ~r p ~r q ~r
V V V F V F F
V V F V V V V
V F V F V F F
V F F V V F F
F V V F F F V
F V F V V V V
F F V F F F V
F F F V V F F
“Se Mário foi ao cinema e João foi ao teatro, então Marcelo ficou em casa”
“se Mário foi ao cinema e João foi ao teatro, então Marcelo ficou em casa” ou
“Mário foi ao cinema, e, se João foi ao teatro, então Marcelo ficou em casa”
1. ~
2. ,
3.
4.
TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES
E CONTINGÊNCIAS
4.1 Tautologia
Exemplos de tautologias:
p ~p p ~q ~(p ~p)
V F F V
F V F V
p ~p p ~q
V F V
F V V
(4) p ~(p q)
p q p q ~(p ~q p ~(p q)
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
(5) p q (p q)
p q p q p q p q (p q)
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
Uma vez que o fato de uma proposição ser uma tautologia significa que
o seu valor lógico é sempre verdade (V), independente dos valores das
proposições simples que a compõem, então vale o seguinte princípio:
4.2 Contradição
Exemplos:
p ~p p ~p
V F F
F V F
p ~p p ~p
V F F
F V F
4.3 Contingência
Exemplo:
p ~p p ~p
V F F
F V V
IMPLICAÇÃO E EQUIVALÊNCIA
LÓGICA
Exemplos:
p q p q (p q) p q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
p p q e q p q (Adição)
p q p q ~p (p q) ~p
V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V F
p q p q (p q) p
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
p q p q ~q (p q) ~q ~p
V V V F F F
V F F V F F
F V V F F V
F F V V V V
Exemplo:
2. Mostrar que:
(a) q p q (b) q p q p
4. Mostrar (x y x = y) x y x = 0.
5.6 Exemplos
p ~p ~~p
V F V
F V F
p ~p ~p p
V F V
F V F
p q p q p p q p q
V V V V V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
Exemplo:
ATIVIDADE 7:
• Proposição recíproca de p q: q p
• Proposição contrária de p q: ~p ~q
• Proposição contrapositiva de p q: ~q ~p
ATIVIDADE 8:
Portanto temos: p q ~p ~q
ATIVIDADE 9:
Portanto temos: p q ~p ~q
(a) Idempotente : p p p
p p p p p p
V V V
F F V
(b) Comutativa : p q q p
p q p q q p p q q p
V V V V V
V F F F V
F V F F V
F F F F V
(c) Associativa : (p q) r p (q r)
p q r p q (p q) r q r p (q r) (p q) r
p (q r)
V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V F F F F V
V F F F F F F V
F V V F F V F V
F V F F F F F V
F F V F F F F V
F F F F F F F V
p t c p t p c p t p p c c
V V F V F V V
F V F F F V V
(a) Idempotente : p p p
p p p p p p
V V V
F F V
(b) Comutativa : p q q p
p q p q q p p q q p
V V V V V
V F V V V
F V V V V
F F F F V
(c) Associativa : (p q) r p (q r)
p q r p q (p q) r q r p (q r) (p q) r p (q r)
V V V V V V V V
V V F V V V V V
V F V V V V V V
V F F V V F V V
F V V V V V V V
F V F V V V V V
F F V F V V V V
F F F F F F F V
p t c p t p c p t p p c c
V V F V V V V
F V F V F V V
(a) Distributivas
(i) p (q r) (p q) (p r)
p q r q r p (q r) p q p r (p q) (p r)
V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V F V V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
(ii) p (q r) (p q) (p r)
p q r q r p (q r) p q p r (p q) (p r)
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V F V V V V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F F F V F F
F F V F F F V F
F F F F F F F F
(b) Absorção
(i) p (p q) p
p q p q p (p q) p (p q) p
V V V V V
V F V V V
F V V F V
F F F F V
(ii) p (p q) p
p p p q p (p q) p (p q) p
V V V V V
V F F V V
F V F F V
F F F F V
p q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
p q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
Regras de De Morgan:
(i) Negar que duas preposições são ao mesmo tempo verdadeiras
equivale a afirmar que uma pelo menos é falsa.
(ii) Negar que pelo menos uma de duas preposições é verdadeira
equivale a afirmar que ambas são falsas.
~( p q) ~( ~p q) ~~ p ~q, ou seja, ~( p q) ) p
~q, como se pode ver na tabela-verdade abaixo:
p q p q ~(p q) ~q p ~q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
p q p q ~(p q) ~q p ~q ~p ~p q (p ~q)
(~p q)
V V V F F F F F F
V F F V V V F F V
F V F V F F V V V
F F V F V F V F F
p q p q ~(p q) ~q p ~q ~p ~p q
V V V F F F F F
V F F V V V F V
F V F V F V V V
F F V F V F V F
Portanto, ~(p q) p ~q ~p q
1. Idempotência (ID): p ^ p p; p p p
3. Associação (ASSOC): (p ^ q) ^ r p ^ ( q ^ r) ; (p q) r
p (q r)
6. Absorção (ABS): p ^ (p q) p; p (p ^ q) p
8. Condicional (COND): p → q ~p q
MÉTODO DEDUTIVO
Por esse motivo foram desenvolvidos outros métodos para que se possa
mostrar a validade de um argumento. Tais métodos são chamados mé-
todos dedutivos, cuja aplicação se chama dedução.
7.1 Exemplos
Estão na FNC.:
p ^q
pvqvr
~p ^ ~q
p → q por ~p v q
~~ p por p
~ (p ∧ q) por ~ p ∨ ~ q
~ (p ∨ q) por ~ p ∧ ~ q
3. Substitua
p ∨ (q ∧ r) por (p ∨ q) ∧ (p ∨ r )
Estão na FND:
p^q^r
p v ~q
p v (q ^ r)
2. Substitua
p ∧ (q ∨ r) por (p ∧ q) ∨ (p ∧ r )
(p ∨ q ) ∧ r por (p ∧ r) ∨ (q ∧ r )
7.6 Dualidade
P: ~(p ∨ q) ∧ ~r
Dual de P: ~(p ∧ q) ∨ ~r
1. Demonstrar as equivalências:
(a) p ∧ (p ∨ q) ⇔ p (b) p ∨ (p ∧ q) ⇔ p
2. Simplificar as proposições:
(c) (p → q) ∧ ∼p (d) p ↔ ~p
ARGUMENTOS E REGRAS DE
INFERÊNCIA
8.1 Argumento
P1
P2
...
Pn
_____
Q
I . Adição (AD):
(i) p |— p V q; (ii) p |— q V p
(i) p q |— p; (ii) p q |— q
(i) p, q |— p q; (ii) p, q |— q p
IV Absorção (ABS): p q |— p (p q)
(i) p V q, ~ p |— q; (ii) p V q, ~ q |— p
p q, q r |— p r
p q, r s, p V r |— q V s
p q, r s, ~ q V ~ s |— ~ p V ~ r
Reflexiva: p p
Transitiva: Se p qeq r, então p r
Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de in-
ferência na dedução de conclusões a partir de premissas dadas (ALEN-
CAR FILHO, 2003).
Exemplos:
Exemplos:
IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como
premissa, dela deduzir como conclusão uma outra condicional com o
mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p q das duas
proposições que integram a premissa, isto é, p p q.
Exemplos:
VERIFICAÇÃO DA VALIDADE
Resolução:
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
Resolução:
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V
Resolução:
ATIVIDADE 14:
1. Estudar os demais exemplos de validade e de não-validade do
capítulo 10 do livro de Edgard de Alencar Filho - Iniciação à lógi-
ca matemática. São Paulo: Nobel, 2003.
Resolução:
(1) p q
(2) p r
------------------------
(3) p 2 – SIMP
(4) q 1, 3 – MP
Resolução:
(1) p q
(2) q r
(3) s t
(4) p s
------------------------
(5) p r 1,2 – SH
(6) r t 3, 4 e 5 – DC
ATIVIDADE 15:
1. Estudar os demais exemplos do livro de Edgard de Alencar Fi-
lho - Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2003.
2. Usar a regra de Modus-Ponens para deduzir os seguintes
argumentos:
(a) (1) p q (b) (1) 2 > 1 3 > 1
(2) q r (2) 3 > 1 3>0
(3) p (3) 2 > 1
------------------ ------------------
r 3>0
Demonstração:
(1) p q
(2) r ~q
---------------------------------------
(3) ~~q ~r 2 – CP
(4) Q ~r 3 – DN
(5) p ~r 1, 4 – SH
Demonstração:
9.7 Inconsistências
Demonstração:
ATIVIDADE 16:
1. Estudar os demais exemplos e resolver os outros exercícios do
capítulo 12 do livro de Edgard Alencar Filho - Iniciação à Lógica
Matemática. São Paulo: Nobel, 2003.
DEMONSTRAÇÃO CONDICIONAL
10.2 Exemplo
Demonstração:
De acordo com a regra DC, para fazer a demonstração acima, basta fa-
zer a seguinte demonstração:
p (q r), ~r, q | p
Temos, então:
(1) p (q r)
(2) ~r
(3) q PA
---------------------------------------------------------------
(4) p (~q r) 1 – COND
(5) (p ~q) r 4 – ASSOC
(6) p ~q 2, 5 – SD
(7) ~~q 3 – DN
(8) p 6,7 – SD
ATIVIDADE 17:
1. Estudar os demais exemplos e resolver os demais exercícios do
capítulo 13 do livro de Edgard de Alencar Filho. Iniciação à Lógi-
ca Matemática. São Paulo: Nobel, 2003.
LÓGICA DE PREDICADOS E
SENTENÇAS ABERTAS
Sentenças abertas não são verdadeiras nem falsas. Dizemos apenas que
são satisfeitas para certos valores das variáveis, e não satisfeitas para ou-
tros. A substituição das variáveis de uma sentença aberta, por constantes,
chama-se instanciação ou especificação. Ela transforma uma sentença
aberta em um enunciado, que, este sim, pode ser verdadeiro ou falso.
x gosta de y G(x,y)
João é casado com Maria C (João, Maria)
x está entre y e z E(x,y,z)
Camões é o autor de Os Lusíadas A (Camões, Os Lusíadas)
isso é que a Lógica Formal leva em conta apenas a forma das expressões,
e não seu significado (PINHO, 1999).
ATIVIDADE 18:
1. Resolver os demais exercícios do capítulo 14 do livro Alencar
Filho, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo:
Nobel, 2003.
2. Determinar o conjunto-verdade em N de cada uma das seguin-
tes sentenças abertas:
(a) 2x = 6 (b) x – 5 N
2. Determinar o conjunto-verdade em A = {1, 3, 4, 7, 9, 11} de
cada uma das seguintes sentenças abertas:
(a) x é divisor de 27 (b) x2 A
Conjunção:
VM P = VM VP
Disjunção:
VM P = VM VP
Negação:
V~M = U _ VM
Condicional
VT C
= (VT VC) V~T; utilizando a propriedade distributiva, vem:
VT C
= (VT V~T) (V~T VC) ; mas VT V~T = U
VT C
=U (V~T VC) ou seja,
VT C
= V~T VC ou, ainda,
VT C
= V’T VC
Bicondicional:
VT C
= (VT VC) (V’T V’C)
(2) Chineses velhos são sábios (C(x) _ x é chinês; V(x) _ x é velho; S(x)
_ x é sábio)
(5) São raros os políticos que não mentem ( R(x) _ x é raro; P(x) _ x é
político; M(x) _ x mente)
(9) Gatos pretos são melhores caçadores que outros gatos (G(x) _ x é um
gato; P(x) _ x é preto; C(x,y) _ x é melhor caçador que y)
ATIVIDADE 19:
1. Resolver os demais exercícios do capítulo 15 do livro de Edgar
de Alencar Filho - Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: No-
bel, 2003.
2. Determinar o conjunto-verdade em A = {1, 2, 3, ..., 9, 10} de
cada uma das seguintes sentenças abertas:
(a) x < 7 x é impar (b) 3 | x x<8
QUANTIFICADORES
Observe agora o seguinte exemplo: x (2x > x): qualquer que seja x,
seu dobro é maior que ele mesmo. Observe que isso é verdadeiro se o
conjunto Universo for N. Porém é falso se for R (considere um número
negativo, por exemplo).
Exemplos:
Mas dizer que “nem todos são alunos” é o mesmo que dizer “existe al-
guém que não é aluno”, ou seja, “existe um x tal que x não é um aluno”,
ou, simbolicamente, x ~A(x).
Por esse motivo, de uma proposição do tipo x P(x) não decorre a exis-
tência de um x para o qual P(x) seja verdadeiro. Por exemplo, se não
existem marcianos, então a expressão “Todos os marcianos têm olhos
verdes” é verdadeira, pois, para que fosse falsa, seria necessário exibir
um marciano que não tivesse olhos verdes.
Se uma expressão possuir mais de uma variável, pode ocorrer que nem
todas estejam quantificadas.
Exemplo:
Exemplo:
a) ( x H) ( y M) (I(x,y))
b) ( x H) ( y M) (I(x,y))
c) ( x H) ( y M) (I(x,y))
d) ( x H) ( y M) (I(x,y))
a) ( y M) ( x H) (I(x,y))
b) ( y M) ( x H) (I(x,y))
c) ( y M) ( x H) (I(x,y))
d) ( y M) ( x H) (I(x,y))
ou
(7) Todo livro deve ser lido (L(x) _ x é um livro; D(x) _ x deve ser lido)
se existe x tal que x seja marciano , então existe y tal que y não
é terráqueo
x M(x) y (~T(y))
(3) Todas as pessoas têm pai (P(x) _ x é uma pessoa; F(x,y) _ x é pai de y)
para todo x, se x é uma pessoa, existe y tal que y é pai de x
x (P(x) y F(x,y))
ATIVIDADE 20:
Exemplo:
Representando simbolicamente:
x (H(x) I(x))
H (Pedro)
______________
I (Pedro)
Com a dedução:
Mas qual é o significado dessa regra e como podemos garantir que todos
os elementos de um universo possuem dada propriedade? A resposta
está na expressão arbitrariamente escolhido. Suponha que um matemá-
tico queira provar certa propriedade a respeito dos triângulos; digamos
que ele inicia pela frase “seja um triângulo ABC” e prove a propriedade
para o triângulo ABC. Se ele não tiver feito nenhuma outra suposição
sobre ABC, então ABC foi arbitrariamente escolhido, e pode ser qual-
quer triângulo. Assim, se a propriedade vale para qualquer triângulo,
então vale para todos os triângulos (PINHO, 1999).
Em termos simbólicos:
x (H(x) M(x))
x (G(x) H(x))
________________
x (G(x) M(x))
A dedução:
Na forma simbólica
x (T(x) F(x))
T (Sheeta)
________________
x F(x)
Esta regra não pode ser utilizada sem restrições, pois do fato de existir
um objeto em certo domínio que satisfaz P, não significa que estamos
em condições de apontar um objeto particular a como sendo aquele
objeto que satisfaça à propriedade. A aplicação desta regra, portanto,
deverá respeitar às seguintes restrições:
Na forma simbólica:
x (T(x) F(x))
x (A(x) T(x))
________________
x (A(x) F(x))
ATIVIDADE 21:
1. Use a lógica de predicados para provar os seguintes
argumentos:
(a) ( x) R(x) [( x) R(x) ( x) S(x)] ( x) S(x)
(b) ( x) [P(x) R(x)] R(y) P(y)
(c) ( x) [P(x) Q(x)] ( x)P(x) ( x)Q(x)
(d) ( x) [P(x) Q(x)] ( x) [Q(x) P(x)]
TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÃO
Demonstração:
Demonstração informal:
Sejam x = 2m e y = 2n, onde m e n são inteiros. Então, xy = (2m)(2n) =
2 (2mn), onde 2mn é um inteiro. Logo, xy tem a forma 2k, onde k é um
inteiro e, portanto, x.y é par.
Exemplo 2:
x + y = 2m + 2n + 1
x + y = 2(m + n) + 1, fazendo z = m + n, temos:
x + y = 2z + 1, onde z é um inteiro. Sendo assim, podemos concluir que
x + y é ímpar.
Exemplo 3:
CONTRAPOSIÇÃO
x. y = (2 m + 1) . (2n + 1) =>
x.y = 2 m2 + 4m + 1 =>
x.y = 2 (m2 + 2m) + 1, fazendo m2 + 2m = k,
x.y = 2k + 1, onde k é um inteiro.]
Logo, x. y é ímpar
Demonstração:
A conjectura é n2 ímpar n ímpar. Vamos fazer a demonstração por
contraposição e provar que se n é par, então n2 é par.
Seja n par, então n2 = n(n) é par de acordo com o exemplo do item anterior.
Demonstração:
Exemplo 2
Vamos demonstrar por absurdo que a soma de dois inteiros pares é par.
Vamos supor, por absurdo, que a soma desses dois inteiro é impar:
2m + 2n = 2k + 1 = >
2(m + n) = 2k + 1 = >
ATIVIDADE 22:
Imagine que você está subindo uma escada infinitamente alta. Como
saber se será capaz de chegar a um degrau arbitrariamente alto?
1. P(1) é verdade
2. ( k)(P(k) é verdade P(k+1) é verdade)
E com isto, provamos que a propriedade é verdadeira para todo inteiro
positivo n, ou seja, que
P(n) é verdade.
Agora, vamos provar que nossa conjectura está correta, por meio do
primeiro princípio de indução matemática:
42 > 3. 4 =>
16 > 12 é verdadeira.
k2 > 3.k
Como temos que utilizar o P(k) para provar P(k + 1), partiremos de
k2 > 3.k, teremos que alcançar um dos lados de P(k + 1), para isso adi-
cionaremos 2k +1 dos dois lados da desigualdade. Assim:
ATIVIDADE 23:
1+ 2 + 22 +... + 2n =2n+1 _1
RECURSÃO
Exemplos:
1. S(1) = 2
2. S(n) = 2S(n - 1) para n 2
Assim, o primeiro valor da seqüência é 2; o segundo valor da seqüência
é S(2) = 2S(2-1) =
2S(1) = 2 . 2 = 4; o terceiro valor da seqüência é S(3) = 2S(2) = 2 . 4 =
8; e assim por diante.
Continuando a seqüência, temos 2, 4, 8, 16, 32, ...
1. T(1) = 1
2. T(n) = T(n - 1) + 3, para n 2
1, 4, 7, 10, 13
1. a0 = 1
2. an = (an-1).a
F(1) = 1
F(2) = 1
F(n) = F(n – 2) + F(n – 1), para n 2
ATIVIDADE 24:
1. Escreva os cinco primeiros valores da seqüência:
(a) S(1) = 10, S(n) = S(n – 1) + 10 para n 2.
(b) T(1) = 1, T(n) = n T(n – 1) para n 2.
2. Prove a propriedade dada dos números de Fibonacci direta-
mente da definição para:
(a) F(n) = 5F(n – 4) + 3F(n – 5) para n 6.
3. Prove a propriedade dada dos números de Fibonacci, pelo prin-
cípio da indução para:
(a) F(1) + F(2) + ... + F(n) = F(n + 2) - 1
4. Escreva uma definição recorrente para uma progressão geomé-
trica com o termo inicial a e a razão r.
5. Uma coleção T de números é definida por recorrência por:
1. 2 pertence a T.
2. Se x pertence a T, então X + 3 e 2*X também pertencem.
Quais dos números a seguir pertencem a T?
(a) 6 (b) 7 (c) 19 (d) 12
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE
ALGORITMOS
ATIVIDADE 25:
1. O algoritmo a seguir soma todos os elementos de uma matriz
quadrada A n X n. Encontre uma expressão em termos de n para o
número de somas encontradas:
Soma = 0
Para i = 1 até n faça
Para j = 1 até n faça
Soma = soma + A(i,j)
Fim do Para
Fim do Para
Escreva “A soma total é: soma”