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OSVALDO DOLCE
DAVID DEGENSZAJN
ROBERTO PÉRIGO
NILZE DE ALMEIDA
Matemática
3
CIÊNCIA E APLICAÇÕES
Matemática
CIÊNCIA E APLICAÇÕES
GELSON IEZZI
Engenheiro metalúrgico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo.
Ex-professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Ex-professor da rede particular de ensino de São Paulo.
OSVALDO DOLCE
Engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Ex-professor da rede pública do Estado de São Paulo.
Ex-professor de cursos pré-vestibulares.
DAVID DEGENSZAJN
Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo.
Professor da rede particular de ensino de São Paulo.
ROBERTO PÉRIGO
Licenciado e bacharel em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Ex-professor da rede particular de ensino.
Ex-professor de cursos pré-vestibulares em São Paulo.
3
NILZE DE ALMEIDA
Mestra em Ensino de Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo.
Professora da rede pública do Estado de São Paulo.
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Viviane Carpegiani
Gestão e coordenação de área: Julio Cesar Augustus de Paula Santos
e Juliana Grassmann dos Santos
Edição: Marcela Maris, Erika Di Lucia Bártolo
e Rodrigo Macena
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo,
Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Paula C. Malfa, Brenda T. M. Morais,
Cesar G. Sacramento, Claudia Virgilio, Daniela Lima, Diego Carbone,
Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Lilian M. Kumai,
Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, Luiz Gustavo Bazana,
Maura Loria, Paula T. de Jesus, Raquel A. Taveira;
Amanda Teixeira Silva e Bárbara de M. Genereze (estagiárias)
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.)
e Claudemir Camargo Barbosa (edição de arte)
Diagramação: Setup
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.),
Carlos Luvizari (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.),
Flavia Zambon (licenciamento de textos), Erika Ramires,
Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa
e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Alex Silva, CJT/Zapt
e Casa Paulistana de Comunicação
Design: Gláucia Correa Koller (ger.),
Erika Yamauchi Asato, Filipe Dias (proj. gráfico) e Adilson Casarotti (capa)
Composição de capa: Segue Pro
Foto de capa: Nieuwland Photography/Shutterstock,
Olesya Kuznetsova/Shutterstock e Junrong/Shutterstock
18-17084 CDD-510.7
Impressão e acabamento
Uma publicação
Apresenta•‹o
Caros alunos,
É sempre um grande desafio para um autor definir o conteúdo a ser ministrado no Ensino Médio, distribuindo-o
pelos três anos. Por isso, depois de consultar as sugestões da Secretaria de Educação Básica (entidade perten-
cente ao Ministério da Educação) e de ouvir a opinião de inúmeros professores, optamos pelo seguinte programa:
Volume 1: noções de conjuntos, conjuntos numéricos, noções gerais sobre funções, função afim, função qua-
drática, função modular, função exponencial, função logarítmica, complemento sobre funções, progressões, Mate-
mática comercial e financeira, semelhança e triângulos retângulos e trigonometria no triângulo retângulo.
Volume 2: a circunferência trigonométrica, razões trigonométricas na circunferência, trigonometria em triân-
gulos quaisquer, funções trigonométricas, transformações trigonométricas, equações e inequações trigonométri-
cas, funções trigonométricas inversas, matrizes, sistemas lineares, determinantes, áreas de superfícies planas,
Geometria espacial de posição, prismas, pirâmide, complemento sobre poliedros, cilindros, cones, esfera, análise
combinatória, binômio de Newton e probabilidade.
Volume 3: Geometria analítica plana, estatística descritiva, números complexos, polinômios e equações algé-
bricas e tópicos de Geometria plana.
Ao tratar de alguns assuntos, procuramos apresentar um breve relato histórico sobre o desenvolvimento das
descobertas associadas ao tópico em estudo. Já em capítulos como os que tratam de funções, Matemática financei-
ra e estatística descritiva, entre outros, recorremos a infográficos e matérias de jornais e revistas, como forma de
mostrar a aplicação da Matemática em outras áreas do conhecimento e no cotidiano. São textos de fácil leitura que
despertam a curiosidade do leitor e que podem dialogar sobre temas transversais, como cidadania e meio ambiente.
No desenvolvimento teórico, procuramos, sempre que possível, apresentar os assuntos de forma contextualizada,
empregando uma linguagem mais simples. Entretanto, ao formalizarmos os conceitos em estudo (os quais são abun-
dantemente exemplificados), optamos por termos com maior rigor matemático.
Tivemos também a preocupação de mostrar as justificativas lógicas das propriedades apresentadas, omitindo ape-
nas demonstrações exageradamente longas, incompatíveis com as abordagens feitas atualmente no Ensino Médio. Cada
nova propriedade é seguida de exemplos e exercícios resolvidos, por meio dos quais é explicitada sua utilidade.
Quanto às atividades, tanto os exercícios como os problemas estão organizados em ordem crescente de dificuldade.
A obra é ainda complementada por um Manual do Professor, no qual são apresentados, de forma detalhada, os
objetivos gerais da coleção e os objetivos específicos de cada volume, além dos principais documentos oficiais
sobre o Ensino Médio, uma bibliografia comentada para o professor, sugestões de atividades e a resolução de todos
os exercícios e problemas do livro.
Mesmo com todo o esforço feito para o aperfeiçoamento desta obra, nós, autores, sabemos que sempre existirão
melhorias a fazer. Para isso, é importante conhecermos a opinião de professores e alunos que utilizaram nossa co-
leção em sala de aula, de forma que receberemos qualquer crítica ou sugestão que seja enviada à nossa editora.
Os autores
3
Conheça seu livro
Teorema Fun
damental da
O teorema
seguinte, enunc Álgebra (TF
tui um eleme
nto centra
iado e provad
l para o estudo o por Carl
A)
Gauss (1777-
das equaç 1855), consti
Todo polinô ões algébr -
icas.
mio de grau
n, n ⩾ 1, admite
Abertura do capítulo
ao menos
A demonstraçã uma raiz compl
o desse teorem exa.
sino Super a exige conhe
ior e, portan cimentos de
to, não é desen
volvida no Matemática
do En-
CAPÍTULO
Ensino Médio
As cônicas
Teorema da .
4 OBSERVAÇÕE
S
decompos
ição
A imagem de abertura
Seja p(x) um
tterstock
• Note que
r1, r , ..., polinômio
são necess 2 rn não de grau n,
n ⩾ 1, dado
ariamente
Dan Breckwoldt/Shu
distintos. p(x) = a x n por:
Então, p(x) + a xn – 1
• Dizemos pode ser decom n 2 1
n
+ ... + a x
que cada um 1 + a0 (a ≠
dos polinôm posto em n n 0)
ios de fatores de o
1 o grau, x – p(x) = a ? 1 grau sob
n (x – r ) ? (x a forma:
relaciona o conteúdo
r , x – r , ..., em que r ,
x – rn, é um 1 1 r2 , ..., r são
1 – r2 ) ? ... ? (x
– rn )
2
fator de p(x). n as raízes de
• Pode-se p(x) e a é o
mostrar que, n coeficiente
com exceçã
o da per-
Observe por dominante
que esse de p(x).
mutação dos Como p(x) teorema é
fatores é um polinô válido:
da multip menos uma mio de grau
licação, a
decomposição raiz complexa r n ⩾ 1, o TFA garan
l por cada
fatores,
é divisível
em que q
por x – r .
1 Então:
1 (x) é um polinô
sor x – r tem
1 . Assim, p(r
p(x) = (x –
mio de grau
r
1 ) = 0 e, pelo
1 ) ? q1 (x)
n – 1 e coefic
1
te-nos que
teorema de
p(x) tem ao
D’Alembert,
p(x)
,e 1 grau igual
bém por qualqu tam- iente domin
arquitetura e arte.
mais famosas é um 2
Hall é uma das de acústica que ecos. O elipsoide 2 é um polinô 2
O Royal Albert um grande problemado palco, causando fortes mio de grau
teto causava tituindo 2 n – 2 e coefic
elipsoidal do ava e ampliava
o som vindo
s neste capítulo. em 1 , result iente domin
a redoma concentr das cônicas estudada a: ante a . Subs-
da elipse, uma n
da revolução
p(x) = (x –
Introdução iculares. r1 ) ? (x – r
2 ) ? q2 (x)
Se n = 2, q
em V e não perpend 2 (x) é um polinô 3
g concorrentes de e, mantendo mio de grau
duas retas e e 360° em torno
que p(x) =
an (x – r ) ? 0, dado por
Consideremos V façamos g girar ie (x – r ), e o q2 (x) = a .
fixa, pelo ponto g gera uma superfíc Caso contrá 1
rio, aplicamos 2 teorema fica n De 3 , segue
Com a reta e por elas. A reta da super- demonstrado
de medida q formado e é chamada eixo sucessivam
ente o TFA, .
constante o ângulo folhas. A reta p(x) = (x –
ie cônica de duas r1 ) ? (x – r até obterm
os:
2 ) ? ... ? (x – r
ie.
denominada superfíc dessa superfíc em que q (x)
é chamada geratriz n é um polinô n ) ? qn (x)
fície e a reta g e Assim: mio de grau
n – n = 0,
g dado por q
n (x) = a .
o da editora
n
g p(x) = a ?
e 348 (x – r ) ? (x
n
– r2 ) ? ... ? (x
de imagens/Arquiv
1
– rn )
q
V
V
Ilustrações: Banco
128
Observação
Con junto solu
Conjunto soluçã
ção
Observações aparecem
dessa equaç o de uma
ão, considerand equação polinomial
contrária,
vamos consid
Vejamos:
• Quando
o grau do
o ℂ o conjun
erar U = ℂ
polinômio
to universo.
nos exemp
é 1, para
é o conjun
Neste capítu
los e exercí
to de todas
cios.
as raízes
lo, salvo mençã
o
em momentos oportunos
equação ax encontrar
+ b = 0 (a
apresentando informações
2a
, –b – b – 4ac
• Quando 2
o grau do 2a
equação por polinômio 2a .
é 3 ou 4, é
meio de fórmu possível determ
mentais e las que envolv inar as raízes
a extraç em as quatro da
dadas no Ensino ão de raízes. No entant operações
Médio. o, essas fórmu funda-
• Quando las não são
Um pouco de história
resolutiva é maior ou
(envolvendo igual a 5, não existe
aplique a qualqu as quatro
operações uma fórmu
er equação. e a extração la
de raízes)
que se
Um pouco
de história
A resolução
de equações
Os gregos ios,
usaram a Geom egípcios e babilônios.
com os processos
outros, uma do século
lução das equaç exposição VIII,
ões de 1 o e o completa da
deriva desse 2 graus. A reso-
nome. palavra “álgeb
No século ra”
XVI, com o
reu um progre Renascimen
sso significativo to italiano, Estátua de
ções de 3 o : a resolução ocor- Al-Khwarizmi
de construção do
grau e, como das equa- no Usbequ
istão. em Khiva,
segredos, decorrência,
batalhas, desafi as de 4 o grau.
Cardano. Essa os e traiçõe A história
obra contém s, culminando, da resolução
de uma equaç o processo em 1545, na dessas equaç
ão de 3 o grau, de resolução publicação ões envolv
do-a em outra além da explic e a devida de Ars Magna e
de 3 o grau. ação de como demonstraçã , de Girolamo
resolver uma o da fórmu
conhecimento matemático,
Durante dois la de resolu
Somente em
séculos e meio equação de o
4 grau, transf ção Troque ideia
tentou-se s
Troque ideias
1824 o norue encontrar orman-
de de resolu guês Niels uma fórmu
ção dessa Abel (1802- la resolutiva
equação por 1829) para a equaç
Poucos anos
depois, o francê meio das quatro provou, de maneira
consistente,
ão de 5 o grau. Interpretand
Álgebra moder
na – gener s Évariste operações
aritméticas a impossibilid o e construin
alizou as condiç Galois (1811-1832) – e de radicia a- de grau maio do gráficos
Esta seção
de gráficos de Matemática
de funções que permi
polinomiais. te, entre várias
Veja abaixo
propõe atividades
2014 KSOFT,
resolução de problemas
enfrentados pela em grupo e busca
humanidade no decorrer Note que o
localização
plano cartes
de pontos.
iano é aprese
Acima do plano ntado com
um fundo
despertar a
Na barra de quadriculad
menu há um campo
zando os coman do Graphmática há
curiosidade do leitor,
, em branco o, o que facilita
dos ”Ampl a opção, em , no qual deve a leitura e
iação“ e ”Redu ”Ver“, de aumen ser digitad a
do tempo.
Para digitar tar e reduzi a a lei da função
a ção“.
para inserir 3 lei de uma função em r a malha
do plano utili-
.
2x , deve-s que apareç
o coeficiente e digitar 2x^3. am potênc
2 e a parte Observe que ias, deve-s
literal x 3. não é neces e usar o símbo
sário digitar lo ^. Por exemp
a fim de construir
a) Observe o sinal de multip lo,
o gráfico de
e responda y 5 x 3 2 4x 2 licação entre
às questões. 2 11x 1 30,
construído
i) Qual é o no Graphmática
número de ,
ii) Quais são raízes reais
os pontos desse polinô 40 y
mio?
INC
cissas? E de interseção
com o eixo do gráfico
novos conceitos
35
2014 KSOFT,
2 20
ou aprofundar
15
1
10
26 25 24 23 0
22 21 5
0 1 2 3
21 4 5 x 0
6 7 215 210 25 x
8 0 5
conteúdos já
25 10 15
22
210
220
225
CAPÍTULO
8 | EQUAÇÕE
S ALGÉBRIC
AS
367
apresentados.
A seção Um pouco mais
sobre, no final de determinados
capítulos, oferece a oportunidade
de complementar ou aprofundar
alguns dos conteúdos abordados.
Exercícios Exercício
s
84. Dete
rmine a
Um pou
co ma is sobre
distân cia de um po
nto a um
a reta Há uma grande a) P(21
b) P(0, 2)
c) P(22
, 5) e r:
d) P(1, 21)
distância
, 23) e r:
e r: 4x 2
do pont
3x 2 y 1
3y 2 11
5x 1 2y
1 29 5
550
50
o P à reta
r, sendo:
Sabendo
que
to utilizada a unidade de med
é o metr ida de comp
fór mula da e r: 3x 2 0 determin o e que rimen-
rmine a co zero
distâ c) da cida
by 1 c 5
0 y 5 3x 2 ncia as coordena
teóricos e práticos
entre as de à
r r: ax 1 1 e 6x 2 retas de das do
/Arquivo
pontos casa de
a) Qual
desses
P(10, 21),
Q(0, 3) e considera real entre José Vânia;
pontos R(5, 1). ndo o item e a casa
de Vânia,
Banco de
rmin y,
da editora
x e
2 passo:
o Dete
incógnitas 1c50
tema, nas ax 1 by 5
organizados em ordem
)50 obtemos
Corbis/Fo
2 bx por 2a, 2
/Arquivo
1 (ay 0 0
iplicada Q
bx 2 ay ção mult x: P
nda equa o valor de
imagens
equação qualquer O
a primeira valor em x
crescente de dificuldade e
Somando do esse
2 ac 2
aby 0
2 2 bc 2 abx 0 . Substituin b
2
x 90. Para
a 0y 0 2
y5 a 1b
2
2
x5 a 1b
2 ir ao traba
lho, José
2 abx 0 : ga aven Anel viário
a
2
y 0 2 bc 2 ida retilí
nea que
atravessa
, a pé, uma em const
2 aby 0 , cidade onde rução.
b x 0 2 ac 2 a 1b
2 2 corta parte lon- Os com
P e P'. vive. Ao ercia
ncia entre e P' a 1b
2 consegue longo de da pequ
ena transferid ntes instalados
os a distâ P(x 0, y 0) avistar a toda a aven nessa aven
o assunto estudado.
-
2 by 0 2
c) y cidade. y
2 b ? (2ax 0 2
2 by 0 2 a 1b
c) 1 2 s: 5
da editora
6
ncia, temo
da editora
a ? (2ax 0 c) em evidê
2
1 by 0 1
2
d5 a 1b
2
ando (ax 0
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/Arquivo
/Arquivo
0
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%t O H,
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imagens
imagens
2 V
do que 1 c) 1 ra
rua 12 av
Lembran (ax 0 1 by 0 2 co
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ida x
)
Banco de
2 mer
1 b 0 Bra
Banco de
2
1 c) ? (a a 1b
2
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2 al ci si
l
(ax 0 1 by 0 2 8 Determin
2 2 x e, no siste
1 b )
d5 (a 1 c|
que repre
senta a
ma acim
a, a equa
|ax 0 1 by 0 truída na futura rua ção da reta
cidade. comercia
d5
2
a2 1 b l a ser cons
-
RETA 79
LO 2 | A
CAPÍTU
CAPÍTU
LO 2 | A
RETA
65
4
Aplicações Aplicações
Mercúrio Marte
muito próxima à de uma circunferência. Elipses que têm ex-
centricidade próxima de 1 são bem achatadas.
Observe, na ilustração ao lado, as seis elipses, de dife-
rentes excentricidades, tendo todas um eixo maior com
medida igual a 2 cm.
excentricidades das órbitas dos planetas, mostradas nes-
te infográfico. Observe, no infográfico, que, embora as
órbitas dos planetas sejam elipses, de modo geral suas
excentridades são tão pequenas que elas se parecem com
círculos.
Período de revolução: Período de revolução:
matemáticos em outros
ta como todos os outros e que Nicolau Copérnico e 88 dias terrestres. 690ódias terrestres.
gira em órbita circular ao redor a sua representação
do Modelo Diâmetro: 4 878 km Diâmetro: 6 800 km
do Sol (supostamente imóvel).
Copérnico ordenou os planetas Heliocêntrico, em Excentricidade de sua Excentricidade de sua
que as órbitas dos órbita: 0,206 5 20,6% órbita: 0,093 5 9,3%
considerando sua distância em
planetas em torno do
relação ao Sol e concluiu que, Sol são circulares. Marte e os planetas mais
Júpiter Saturno
Esse planeta é visivelmente
Diâmetro: 51 800 km
Período de revolução:
Urano Netuno
Se Netuno fosse um
planeta oco, ele poderia
É o maior planeta do 84 anos terrestres. conter, em seu interior,
Zapt/Arquivo
da editora
M. F. O.; OLIVEIRA FILHO, K. S.; MÜLLER, A. M.
o periélio e máxima quando ocupa o afélio). Foram as descober- órbita: 0,056 5 5,6% O modelo heliocêntrico de Copérnico. Disponível
tas de Galileu Galilei (1564-1642) que proporcionaram grande em: <if.ufrgs.br/fis02001/aulas/Aula5-122.pdf>.
quantidade de evidências, consolidando o sistema heliocêntrico. Acesso em: 22 ago. 2018.
Exerc
ício res
olvido
4. Dur
ante
Os res 60 dias, ano
ultados tou
são mo -se o núm
strados ero
na tab de cartas ent
ela e regues
no his , diariam
Número Cartas togram
a seg ente,
de car entreg uintes em um
tas ues, por . edifíci
lução gráfica
20 o reside
30 Frequê dia, no ncial.
1 grau – reso , que uma reta r con-
o 30 ncia abs edifíci
40 o
Inequações dona Geometria espacial de posição 40 oluta
50 5 Porcen
origem na 50 tagem
base ambos com 60 9 (%)
Sabemos, com semiplanos,
o em dois 60 20 8,3
plano divide- 70
tida em um
ivo da editora
18 15
própria reta. a e b,
semiplanos 33,3
A D Observe o cubo
ao lado. ABCD em dois 8
contém a face
o plano que
Banco de imagens/Arqu
Porcen Cartas 30
A reta AC divide dois semi- tagem entreg
de ambos. o divide em 13,3
cartesiano, que
ues,
sendo AC a origem reta r do plano por uma inequaç
ão (%) por dia
, no edi
Dados
elaborad
Consideremos
uma representado os pelo
nos pode ser fício autor.
C um desses semipla ).
a
planos. Cada
editor
B b incógni tas). 33,3%
uma ou duas
do 1 grau (com coordenados.
o
a
uivo da
30%
a um dos eixos
r é paralela
1 caso: A reta
ns/Arq
o
15%
de image
13,3%
0
Determ 20
Banco
ine as 30
EXEMPLO 22 tregues três me 40
50
no edi didas 60
Soluçã fício. de cen 70
5 0. o: tralida
Seja r: y 2 5 nos a e b:
N o de
ivo da editora
• Mé de cor Dados
dois semipla respon elaborad cartas
cartesiano em y dia (x):
dentes os pelo
r divide o plano Usando ao núm autor.
os pon
Banco de imagens/Arqu
y tos mé cartas
a dios de diariam
r cada
5 interva ente en-
x 5 25 ? 5 lo, tem
• Me 1 35
r x diana ?91 os:
5 0 (Me): 45 ? 20
A me 519 1 55
diana 1 20 ? 18 1
Ilustrações:
b primeira encontra- 1 18 65 ? 8
18
porcenta
uinte
50 2
40
33,3% 5 Me 2 40
ações.
propor
ção:
26,7% V Me
as
Podem 50% 2 23,
os ent
A 48
3%
valor
ão est 5 Porcentage
abe-
Cartas
m
(%)
entreg
ues,
33,3%
l das
duas
por dia
l das
primeira
, no edi
três
fício
s
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a
editor
5 0.
Seja s: x 2 2
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Arquivo da editora
Banco de imagens/
nos:
dois semipla a maior modal cor
uivo da
cartesiano em y porcen respon
r divide o plano r se mo tagem de ao
ns/Arq
dal é de valo interva
resolução de problemas.
y o inte res lo que
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r a [40; 50[ . Nesse cas reúne
Ilustrações:
218 . o, a cla
s- 0 26,7%
Banco
40
2 x 50
0
Me N o de
x cartas
0 2 β
Dados
elaborad
os pelo
me-
m abscissas
autor.
de b possue
Todos os pontos representá-los
m abscissas
maio- a 2. Podemos
de a possue nores ou iguais 2 2 < 0.
Todos os pontos representá-los
pela ão x < 2 C x
a 2. Podemos pela inequaç
res ou iguais > 0.
>2Cx22
inequação x
68
Exercícios complementares
ntares
li-
e Testes
das duas
compleme e representa
linha verde
,
Exercícios das
3. No mapa
abaixo têm-s
de uma certa
cidade: a
reta, e a linha
Triângulo nhas de metrô ões R e S em linha linha
cida como é pos- estaç T e U em
região conhe o Atlântico, que liga as as estações estação
1. (Uerj) Na no ocean que liga comum a
localizada vértice sobre vermelha, s têm em a
Bermudas, ulo com um linha
a unidade
de medid
r um triâng outro sobre reta. As duas , em que
sível forma de San Juan, . Na figura s linhas
Testes
-riquenha e o terceiro
so- central V. supor tes dessa
5 0.
a cidade porto
a cidade estad
bre as ilhas
A figura abaix
unidense
Berm udas.
o mostra
sianas ortog
de Miami
um sistem
onais, com
a de coord
ena-
os vértices
dos. A escal
do
a
é o quilôm
têm equaç
Determine
a) as coord
etro, as retas 0 e x 1 2y 2 13
ões 4x 2
:
enada s
5y 5
das estações
da estaç
no mapa;
ão centr
al V às
1. (Cefet-AM)
do segmento
as coordenadas
Sabe-se que
AB. Se A(26,
M(a, b) é o
9) e B(22,
ponto médio
25), então
7. (Ufam) A
área da figura
Estas seções apresentam
das carte te representa eixos ncias reais a) (4, 7)
do ponto M
são: ta um terren OABC a seguir
b) as distâ
é 1: 17 000 to de 1 cm. outras quatr b) (8, 22) e) (22, 24) convexo, medid de um quadr
ilátero não
utilizada ao comprimen d) (24, 2) o em metro
rquivo da
/Ufam,2017
V a) x , 1
U c) x , 3
2 e) x . 3
3
Reprodução
b) x . 1
x
d) 3 , x , 2
3. (Cefet-MG) 2 1
Dados os pontos
O S terre- A(1, 1), B(9,
2
área do Triângulo
das Berm
.
udas,
4. Uma pesso
no que, em
utilizada
a deseja
um sistem
é de 1 : 10
a de eixos
e a unida
senta do pelos
a em um o triângulo ABC é:
plantar gram que a escal
em
pontos do
b) to
rimen
c) plano
d)
inequ
a
a) equilá tero.
de de comp isósceles e retângulo.
escaleno, não
ações retângulo.
2) e C(5, 8), A
B
conteúdo do capítulo, auxiliando
km , a da figura , é repre e as isósceles,
Calcule, em ção plana é o metro taneament < 40. não retâng
vestibulares nacionais.
corretas]. s é o ponto a 4 e que o pontod) cartesiano,
retas r e se Determine 8 pontos A, B(1, sabe-se que
A inters eção das (1, 0) e das retas x 1 y 5 2. que passa pelos 2) e C(2, 3) perten os
(01) da reta 9 e) reta, cem a uma
r e t é o ponto a equação
e que o ponto
A está sobre mesma
das retas 6. Determine da figura:
1 , 2 2 . 5. (PUC-SP) da ordenada o eixo Oy. O
B de A é: valor
pontos A
editora
e Em um sistem
t é o ponto 5 5 ortogoBnais, a de eixos a) 0
y cartesianos
lares. seja o parale
rquivo da
5 es de compr
uma distân essas 2 a) 3 17 imento, é:
itado por c) 6 17 9. (ESPM-SP)
ulo delim 45° x Os pontos
do triâng 45° b) 6 15 e) 9 17 O(0, 0), P(x,
(08) A área O d) 9 15 do plano cartes 2) e Q(1, x
6.
6. (ITA-SP) iano são distint 1 1)
retas é 5 pelas A área do quadr os e coline
formado Sejam A(0,
0), B(0, 6)81 ado de diagon ares.
o agudo um triâng e C(4, 3) vértice a) 12 al PQ vale:
nte do ângul ulo.CAPÍTUL O 2 | A RETA
A distân s de
(16) A tange triâng cia do barice b) 16
s é 3. ulo ao vértice
retas r e
ntro deste
é igual a: A, em unidad c) 25
es de distân
cia,
d) 4
a) 5
3 c) 109 e) 9
e) 10
Enem e vestibulares
3 10. (Enem)
b) 97 3 Devido ao
aumento do
3 d) 5 ros, uma empre fluxo de passa
3 sa de transp gei-
está fazend orte coletiv
o estudos o urbano
novo ponto para a implan
30 de parada tação de um
em uma determ
inada rota. Enem e vestibulares resolvidos
o
resolvidos
em um balanço no parque. A corda que prende
(Enem) A figura mostra uma criança brincando sofrer um
2 metros. A criança toma cuidado para não
assento do balanço ao topo do suporte mede
não chegue a alcançar a posição horizontal.
acidente, então se balança de modo que a corda
Reprodução/Enem, 2014.
2
c) f(x) 5 x 2 2
2
d) f(x) 5 2 4 2 x
2
e) f(x) 5 4 2 x
2
a resolução de questões
b) f(x) 5 2 2 x
Resolução comentada
Considerando a situação descrita, deduzimos
circunferência de centro na origem (0, 0) e raio
que a trajetória do balanço é parte do gráfico
2, como mostra a figura:
de uma
y
de algumas das provas
mais importantes do país.
Banco de imagens/Arquivo da editora
2 x
22 2 2
22
y 1x 54
2 2
Portanto, temos:
2
f(x) 5 y 5 ± 4 2 x
o mo-
eixo x, ou seja, como y , 0, a função que descreve
Como a trajetória do balanço está abaixo do
vimento do balanço é:
2
f(x) 5 2 4 2 x
Alternativa d.
5
Sumário
Primeira parte
6
Parábola ............................................................... 148 Histograma ...................................................... 184
O que é parábola?.......................................... 149 Gráfico de setores ........................................... 185
Equação reduzida (I) ...................................... 150 Gráfico de linhas.............................................. 186
Equação reduzida (II) ..................................... 150 Pictograma....................................................... 187
Parábolas com vértice fora da origem ........ 152 Aplicações – As pesquisas eleitorais .......... 195
Parábolas e funções quadráticas ................. 154 Medidas de centralidade e dispersão ............ 196
Reconhecimento de uma cônica Medidas de centralidade .................................. 197
pela equação........................................................ 155 Média aritmética.............................................. 197
Elipses ........................................................... 155 Mediana ............................................................ 204
Hipérboles ..................................................... 157 Moda.................................................................. 205
Parábolas ...................................................... 158 Medidas de dispersão
Interseções de cônicas ...................................... 160 (ou variabilidade) ................................................ 208
Enem e vestibulares resolvidos ...................... 161 Amplitude ......................................................... 209
Exercícios complementares ............................. 162 Variância ........................................................... 209
Testes .................................................................... 164 Desvio padrão .................................................. 211
Desvio médio.................................................... 214
Capítulo 5 – Estatística básica ............ 170
Medidas de centralidade e dispersão
Entenda o papel da Estatística ....................... 170 para dados agrupados ....................................... 215
Pesquisas estatísticas ...................................... 172 Cálculo do desvio padrão ............................... 216
Aplicações – Os censos demográficos ........ 173 Determinação da classe modal ..................... 217
Etapas da pesquisa estatística ....................... 174 Cálculo da mediana ......................................... 217
Amostragem .................................................... 174 Enem e vestibulares resolvidos ...................... 221
Variável ................................................................. 175 Exercícios complementares ............................. 222
Tabelas de frequência ........................................ 177 Testes .................................................................... 227
Aplicações – Matemática, informática
e trabalho............................................................. 181 Respostas .......................................................... 246
Representações gráficas .................................. 183 Significado das siglas
Gráfico de barras ............................................ 183 dos vestibulares.............................................. 271
Segunda parte
Capítulo 6 – Números complexos ..... 273 Argumento ........................................................... 290
Introdução ............................................................ 273 Definição ........................................................ 290
Representações geométricas
Um pouco de história – O desenvolvimento
do argumento principal................................. 291
dos números complexos .................................. 273
Conjunto dos números complexos .................. 274 Forma trigonométrica ou polar........................ 295
Definição ........................................................ 274 Operações na forma trigonométrica .............. 299
Forma algébrica de z .......................................... 277 Multiplicação ................................................. 299
7
Sumário
O ponto 1
Scott Houston/Alamy/Fotoarena
A imagem apresenta parte da instalação da exposição Obsessão Infinita, da artista japonesa Yayoi Kusama.
Em seus trabalhos, há repetição de pontos e bolinhas, o que se tornou uma das características mais marcantes
de sua obra. Neste capítulo, estudaremos o ponto e suas propriedades no plano cartesiano.
Um pouco de hist—ria
Introdução à Geometria analítica
O segundo terço do século XVII foi um importante período da história da Matemática, com destaque
para a grande intercomunicação de ideias entre os matemáticos franceses, dos quais destacamos René
Descartes e Pierre de Fermat. A eles usualmente atribui-se a invenção da Geometria analítica. Outros
nomes dessa época também devem ser lembrados, como Roberval, Desargues, Mersenne e Pascal.
René Descartes (1596-1650) recebeu, desde cedo, uma educação diferenciada e dedicou grande
parte de sua vida à filosofia e à ciência. Sua obra mais importante, datada de 1637, é o Discurso sobre
o método, em que apresenta as bases filosóficas do seu método para o estudo das ciências.
CAPÍTULO 1 | O PONTO 9
Descartes acreditava que o conhecimento matemático é mais
Plano cartesiano
Banco de imagens/Arquivo da editora
y
o
2 quadrante 1o quadrante
Consideremos dois eixos orientados, x e y, perpendiculares em O. O plano
determinado por esses eixos é chamado plano cartesiano.
O x Cada uma das partes em que o plano fica dividido pelos eixos x e y recebe o
3o quadrante 4o quadrante nome de quadrante. Os quatro quadrantes são numerados no sentido anti-horá-
rio, como mostra a figura ao lado.
10
• O eixo x (ou eixo Ox) recebe o nome de eixo das abscissas.
• O eixo y (ou eixo Oy) recebe o nome de eixo das ordenadas.
• O ponto O é a origem do sistema de eixos cartesianos ortogonal ou retangular. Esse sistema é frequen-
temente indicado por xOy.
Dado um ponto P qualquer do plano cartesiano, traçamos por P as retas paralelas aos eixos x e y. Sejam
EXEMPLO 1
Um ponto P possui coordenadas dadas por P(22, 4). Isso significa que a y
Banco de imagens/
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abscissa de P vale 22 e sua ordenada vale 4. P 4
P encontra-se no 2o quadrante, como mostra a figura ao lado.
22 0 x
OBSERVAÇÕES
• A cada ponto P do plano cartesiano corresponde um par ordenado (xP, yP) de números reais e, inversamente, para
cada par ordenado (xP, yP) de números reais corresponde um ponto P do plano.
• Um ponto pertence ao eixo das abscissas se sua ordenada é nula. Desse modo, para todo a O H, o ponto (a, 0)
pertence ao eixo x.
• Um ponto pertence ao eixo das ordenadas se sua abscissa é nula. Assim, para todo b O H, o ponto (0, b) pertence
ao eixo y.
y b13
• Um ponto pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares (b13) se suas
3
coordenadas são iguais.
2
Assim, para todo a O H, o ponto (a, a) pertence à bissetriz b13. 1
23 22 21 45¡
0 1 2 3 x
21
22
23
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
CAPÍTULO 1 | O PONTO 11
Exercícios
1. Situe no mesmo sistema de eixos cartesianos 7. Na figura a seguir, as duas circunferências têm
os pontos A(1, 3), B(22, 1), C(0, 24), D(23, 0), centro na origem. Sabendo que a abscissa de A
5 1 é igual a 3, determine as coordenadas dos pontos
E(22, 23), F(2, 21), G(3, 24) e H , .
2 2 A, B, C, D, E, F, G e H.
2. Forneça as coordenadas dos pontos dados no
y
J 2 D
K H
O x
8. Para quais valores reais de m o ponto
M P(m, 2m 2 1) pertence ao 3o quadrante?
N
9. Os pontos A(3, 5), B(2, m) e C(24, n) pertencem
I a uma reta paralela ao eixo das abscissas. De-
termine m e n.
3. Dados os seguintes pontos:
1 1 3 3 10. Os pontos (3, 22), (a, 5) e (b, 100) pertencem a uma
A(23, 3) E , I 2 ,2
4 4 2 2 reta paralela ao eixo y. Determine a e b.
11
B ,0 F(0, 25) J(0, p) 11. Determine as coordena-
12
Distância entre dois pontos
Dados dois pontos distintos A e B do plano cartesiano, chama-se distância entre
eles a medida do segmento de reta que tem esses dois pontos como extremidades.
Indicaremos a distância entre A e B por dAB.
o
• 1 caso: O segmento AB é paralelo ao eixo x.
y
Banco de imagens/
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A B
yA 5 yB A distância entre A e B é dada pelo mó-
dulo da diferença entre as abscissas de A
e B, isto é:
O xA xB x
dAB 5 |xA 2 xB|
EXEMPLO 2
22 0 3 x
y
Banco de imagens/
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EXEMPLO 3
y
yB B
dAB Observe que:
yA A
P • dAP 5 |xA 2 xB|
• dBP 5 |yA 2 yB|
O xA xB x
CAPÍTULO 1 | O PONTO 13
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo APB, temos:
(dAB)2 5 (dAP)2 1 (dBP)2 V (dAB)2 5 (|xA 2 xB|)2 1 (|yA 2 yB|)2
Como para todo a O H, |a|2 5 a2, podemos escrever:
(dAB) 5 (xA 2 xB) 1 (yA 2 yB)
2 2 2
Podemos observar ainda que, como (xA 2 xB) 5 (xB 2 xA) e (yA 2 yB) 5
2 2 2
5 (yB 2 yA)2, a ordem das diferenças que aparecem no radicando não importa.
Assim, pode-se escrever também:
OBSERVAÇÃO
A expressão d 5 (Dx)2 1 (Dy)2 , usada para calcular a distância entre dois pontos, pode
ser aplicada tanto no primeiro caso apresentado quanto no segundo.
No 1 caso, temos d 5 (Dx)2 1 (Dy)2 5 (Dx)2 5 |Dx|.
o
EXEMPLO 4
dAB 5 (2 2 5) 1 (3 2 1) 5 9 1 4 5 13
2 2
1 B
EXEMPLO 5
D 4
ao lado, é dada por:
d 5 3 2(21) 2 1 (22) 2 4 2 5 16 1 36 5 52 d
Assim, d 5 2 13 u.c. (unidades de medida de comprimento). 3
21 0 x
22 C
14
Exercício resolvido
1. Mostre que o triângulo de vértices A(2, 2), B(24, 26) e C(4, 212) é retângulo e isósceles. Em seguida,
determine seu perímetro.
Solução:
É preciso mostrar que as medidas de seus lados satisfazem a recíproca y
do teorema de Pitágoras.
2 A
Temos: 24 4
0 2 x
• AB: dAB 5 (24 2 2) 1 (26 2 2) 5 36 1 64 5 100 5 10
2 2
26
B
• BC: dBC 5 (24 2 4) 1 [26 2 (212)] 5 64 1 36 5 100 5 10
2 2
Exercícios
14. Determine a distância entre os pontos dados. 18. Os pontos A(3m 1 1, 15) e B(m, 3) pertencem ao
a) A(5, 2) e B(1, 3) 2o quadrante, e a distância entre eles é igual a 13.
Qual é o valor de m?
b) C(21, 4) e D(22, 23)
19.Determine o perímetro do quadrilátero ABCD
c) E(24, 23) e O(0, 0) indicado a seguir:
y
h) N( 2 , 2 2 ) e P(2 2 , 2 ) C
i) Q(1, 3) e R(23, 3) D
CAPÍTULO 1 | O PONTO 15
23. O ponto P pertence ao eixo dos y e equidista de 26. Com base na figura seguinte, determine m.
A(21, 1) e B(4, 2). Determine as coordenadas y
A
B 1
B
0 x
1 3 4
P
O x 27. Dados os pontos M(2, 0) e N(0, 2), determine P de
A modo que o triângulo MNP seja equilátero.
28. Encontre três pontos equidistantes de A(22, 4) e
B(3, 1).
xA 1 xB yA 1 yB
M ,
2 2
16
EXEMPLO 6
1 y
Dados os pontos A(3, 22) e B 2 , 24 , vamos calcular as coordenadas do
EXEMPLO 7
Seja M(0, 2) o ponto médio do segmento AB. Se A(22, 5), para determinar as coor- y
Exercício resolvido
2. De um losango são conhecidos três vértices, A(1, 3), B(23, 5) e C(0, 6), não necessariamente con-
secutivos nessa ordem. Determine as coordenadas do quarto vértice desse losango.
Solução:
Como dAC e dBC são iguais, concluímos que AC e BC são lados do losango x
23 0 1
e AB é uma diagonal. Lembrando que em qualquer losango as diagonais
intersectam-se ao meio, podemos determinar o vértice D do losango:
• M é ponto médio de AB:
x 1 xB 1 1 (23) y
xM 5 A 5 5 21
2 2 6 C
M(21, 4)
yA 1 yB 315 B
yM 5 5 54
2 2 M 5
4
• M também é ponto médio de CD: 3 A
x 1 xD 0 1 xD
xM 5 C V 21 5 V xD 5 22 D 2
2 2
y 1 yD 6 1 yD
yM 5 C V45 V yD 5 2 x
2 2 23 22 21 0 1
Assim, o outro vértice é D(22, 2).
CAPÍTULO 1 | O PONTO 17
Mediana e baricentro
Determinação das medidas das medianas de um triângulo
Chamamos mediana de um triângulo o segmento cujas extremidades são um
dos vértices desse triângulo e o ponto médio do lado oposto a esse vértice. Um
triângulo possui três medianas. Através da Geometria analítica podemos deter-
minar as medidas das medianas de um triângulo. Vejamos:
Seja ABC o triângulo a seguir, de vértices A(1, 1), B(21, 3) e C(6, 4).
y
G N
P
1 A
21 0 1 6 x
y
Banco de imagens/Arquivo da editora
yB B
N
A yA
G
P
M xC
xA O xB Q x
yC
C
18
As três medianas relativas aos lados AB, BC e AC são, respectivamente, CN,
AP e BM. Elas se encontram no ponto G, baricentro do triângulo.
Vamos obter as coordenadas de G. Para isso, é preciso lembrar uma proprie-
dade da Geometria Plana: o baricentro do triângulo divide cada mediana em dois
segmentos cujas medidas estão na razão 2 : 1, isto é, o segmento que tem um
vértice do triângulo como uma de suas extremidades mede o dobro do outro. Veja,
por exemplo, a mediana CN, que fica dividida em dois segmentos: CG e GN, com
CG 5 2 ? (GN).
Temos:
xA 1 xB
xN 5 1
2
• N é ponto médio de AB V
yA 1 yB
yN 5 2 OBSERVAÇÃO
2
Observe que G é ponto
xG 1 xC médio de QN:
xQ 5 3
2 G divide CN na razão 2 : 1,
• Q é ponto médio de CG V então CG 5 2 ? GN. Como
yG 1 yC
yQ 5 4 Q é o ponto médio de CG
2
(CQ 5 QG), então os seg-
mentos CQ, QG e GN são
xQ 1 xN
xG 5 5 congruentes.
2
• G é ponto médio de QN V
yQ 1 yN
yG 5 6
2
Substituindo 1 e 3 em 5 , temos:
xQ xN xG 1 xC xA 1 xB 3xG xA 1 xB 1 xC
xG 5 1 V xG 5 1 V 5 V
2 2 4 4 4 4
xA 1 xB 1 xC
V xG 5
3
Analogamente, substituindo 2 e 4 em 6 , podemos concluir que:
yA 1 yB 1 yC
yG 5
3
xA 1 xB 1 xC yA 1 yB 1 yC
Assim, as coordenadas de G são , .
3 3
Observe que a abscissa do baricentro é igual à média aritmética das abscissas
dos vértices do triângulo. Da mesma forma, a ordenada do baricentro é igual à
média aritmética das ordenadas dos vértices do triângulo.
EXEMPLO 8
Considerando o triângulo ABC da página 18, as coordenadas de seu baricentro (G) são:
xA 1 xB 1 xC 1 1 (21) 1 6
xG 5 5 52
3 3 8
G 2,
yA 1 yB 1 yC 11314 8 3
yG 5 5 5
3 3 3
CAPÍTULO 1 | O PONTO 19
Exercícios
29. Determine as coordenadas do ponto médio do c) ao eixo das abscissas?
segmento cujas extremidades são os pontos: d) ao ponto (3, 24)?
a) A(1, 2) e B(2, 4) 39. Na figura a seguir, o triângulo de vértices A(6, 0),
b) C(3, 5) e D(2, 23) O(0, 0) e B é retângulo, e sua hipotenusa mede 8.
20
Condição de alinhamento de três pontos
Para que três pontos distintos estejam alinhados, suas coordenadas devem
obedecer a uma condição que será deduzida com a utilização da figura abaixo, na
qual A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) estão na mesma reta.
y
y2 B
E
y1
A D
O x1 x2 x3 x
OBSERVAÇÃO
Os triângulos retângulos BCE e ABD são semelhantes.
Se os pontos A, B e C
BE CE x3 2 x2 y3 2 y2 pertencessem a uma reta
Decorre a proporção 5 , que pode ser escrita como 5 .
AD BD x2 2 x1 y2 2 y1 paralela a um dos eixos (ao
Desenvolvendo, obtemos (x3 2 x2) ? (y2 2 y1) 2 (x2 2 x1) ? (y3 2 y2) 5 0. Daí: x, por exemplo), o determi-
nante também se anularia.
x3y2 2 x3y1 2 x2y2 1 x2y1 2 x2y3 1 x2y2 1 x1y3 2 x1y2 5 0 De fato, teríamos:
y1 5 y2 5 y3
ou, ainda:
x1y2 1 x3y1 1 x2y3 2 x3y2 2 x1y3 2 x2y1 5 0 x1 y1 1
e x2 y1 1 5 (x1y1 1 x3y1 1
x1 y1 1 x3 y1 1
Essa última igualdade pode ser escrita sob a forma de determinante: x2 y2 1 5 0
1 x2y1) 2 (x3y1 1 x1y1 1
x3 y3 1
1 x2y1) 5 0
Concluímos, então, que:
Se três pontos distintos A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) são colineares, então:
x1 y1 1
D 5 x2 y2 1 5 0
x3 y3 1
CAPÍTULO 1 | O PONTO 21
• Se x3 2 x2 8 0 e y2 2 y1 8 0, teríamos:
y
y3 2 y2
B b
y2
x3 2 x2 E
y2 2 y1
A a
y1
x2 2 x1 D
O x1 x2 x3 x
x2 2 x1 y 2 y1
(x2 2 x1) ? (y3 2 y2) 5 (x3 2 x2) ? (y2 2 y1) V 5 2
x3 2 x2 y3 2 y2
Daí, os triângulos retângulos ABD e BCE têm lados cujas medidas seriam propor-
cionais, isto é, seriam triângulos semelhantes (pelo caso LAL), como mostra a figura.
Consequentemente, teríamos a 5 b, e os pontos A, B e C seriam colineares.
Assim, acabamos de verificar que:
x1 y1 1
Se D 5 x2 y2 1 5 0, em que A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3), então A, B e C
x 3 y3 1
são colineares.
EXEMPLO 9
22 21 1 B
De fato, o determinante D 5 0 3 1 é nulo.
2 7 1
Veja:
D 5 26 1 0 2 2 2 6 1 14 1 0 5 0 O x
A
EXEMPLO 10
Para verificar se os pontos A(24, 26), B(3, 15) e C(22, 0) estão alinhados, calculamos o determinante
24 26 1
D5 3 15 1 .
22 0 1
Temos:
D 5 260 1 12 1 0 1 30 1 18 1 0 5 260 1 60 5 0
Assim, os pontos A, B e C são colineares.
22
Exercícios resolvidos
3. Determine o valor de m de modo que (22, 7), (m, 211) e (1, 22) estejam alinhados.
Solução:
22 7 1
Devemos impor a condição de alinhamento D 5 0, ou seja: D 5 m 211 1 5 0.
1 22 1
Temos: 22 1 7 2 2m 1 11 2 4 2 7m 5 0 V 9m 5 36 V m 5 4
Assim, os pontos (22, 7), (4, 211) e (1, 22) pertencem a uma única reta.
4. Obtenha o ponto comum às retas AB e CD, sendo A(23, 4), B(2, 9), A
Exercícios
44. Verifique se estes pontos estão alinhados. 49. Para que valores de k os pontos (2, 23), (4, 3) e
7 1 k
a) (2, 1), 7, 2 e 3, 5, são vértices de um triângulo?
3 3 2
b) (0, 4), (4, 0) e (2, 22) 50. Dados os pontos A(4, 215) e B(24, 5), determine:
c) (1, 5), (23, 2) e (27, 1) a) a relação entre xP e yP a fim de que P(xP, yP)
esteja alinhado com A e B;
8
d) (6, 12), 25, 2 e (0, 4) b) o ponto em que a reta AB intersecta o eixo x.
3
e) (22, 3), (0, 0) e (6, 29) 2
51. Na figura, tg a 5 e a abscissa de P é igual
f) (22, 3), (0, 0) e (23, 2) 3
a 6. Verifique, em cada caso, se O, P e Q estão
45. Para que valor de m os pontos (3, 1), (m, 2) e (0, 22) alinhados:
são colineares?
Banco de imagens/Arquivo da editora
y
46. Ache um ponto que esteja alinhado com P(3, 5) e
P
Q(21, 23).
47. Os pontos (23, 217), (1, 3), (6, 28) e (0, 22) per-
O a
tencem à mesma reta? Verifique analiticamente. x
CAPÍTULO 1 | O PONTO 23
52. Observe a figura abaixo e determine o ponto co- 54. Na figura, ABCD é um retângulo cujos lados me-
mum aos segmentos AB e CD. dem a e b, e A é a origem do sistema de coorde-
nadas cartesianas.
y
Banco de imagens/
Arquivo da editora
D C
B
D b
C
A B x
a
Troque ideias
15 F1
F3
11
28 0
21 8 x (km)
F2
1a par te
Para combater o incêndio, o corpo de bombeiros pretende instalar a base de operações em um pon-
to equidistante dos três focos. Consulte as respostas nas Orientações Didáticas.
a) Em que ponto P será instalada a base do corpo de bombeiros?
b) Qual é a distância real entre P e cada foco de incêndio?
24
2 a par te
Para as próximas questões, vamos lembrar um conceito da Geometria plana: “a mediatriz de um
segmento é a reta perpendicular a esse segmento traçada pelo seu ponto médio”.
A M B
1o) Com centro em A e raio de medida AB (abertura do compasso), trace uma circunferência.
2o) Com centro em B e raio de medida AB, trace uma circunferência.
3o) Considerando P e Q os pontos em que essas circunferências se intersectam, a mediatriz é a reta PQ.
Justificativa: Como PA 5 PB 5 QA 5 QB, o quadrilátero PABQ é um losango e as diagonais do
losango se intersectam perpendicularmente em seus pontos médios.
Daí PQ @ AB e M é ponto médio de AB; logo PQ é a mediatriz de AB.
d) Represente, em um quadriculado, os focos F1, F2 e F3. Com régua e compasso, obtenha o ponto P,
circuncentro do triângulo F1F2F3. Verifique se as coordenadas de P, obtidas nessa construção,
coincidem com as coordenadas obtidas analiticamente no item a.
CAPÍTULO 1 | O PONTO 25
Enem e vestibulares resolvidos
Reprodução/Enem,2016.
leria subterrânea que receberá uma rede de ca- y (km)
26
Exercícios complementares
1. Determine as coordenadas dos pontos que divi- 10. Determine os vértices B e C de um triângulo equi-
dem o segmento AB em três partes iguais, dados látero ABC, sabendo que o ponto médio de AB é
A(21, 7) e B(11, 28). ( )
M 3,1 e A é a origem do sistema cartesiano.
2. Sejam A(0, 225) e B(22, 211). Determine os pon-
sur 11. (UFPR) Calcule a área do quadrilátero P1P2P3P4,
tos pertencentes a AB, que estão à distância 5 da cujas coordenadas cartesianas são dadas na
origem.
figura abaixo.
2 1 y
3. O baricentro de um triângulo ABC é G , ; o P4(2, 6)
3 3 C B
Reprodução/UFPR,2012.
1 P1(0, 5)
ponto médio do lado BC é N 0, e o ponto mé-
2 P3(8, 3)
1
dio do lado AB é M , 2 . Determine as coorde-
2
O P2(4, 0) A x
nadas de A, B e C. Banco de imagens/Arquivo da editora
5. Até que ponto o segmento de extremidades A(4, 22) Para localizar o tesouro, ele utilizou um plano car-
2 uur tesiano, representado pela figura a seguir. Neste
e B ,21 deve ser prolongado no sentido AB para
3 plano a escala utilizada foi de 1 : 100, as medidas
que seu comprimento triplique? são dadas em centímetros e o ponto A represen-
6. Dados os pontos A(5, 3) e B (21, 24), seja C a ta a pedra grande indicada nas instruções.
sur
Reprodução/UFG,2014.
interseção da reta AB com o eixo das abscissas. norte (cm)
AC
Determine . 12
BC 11
10
7. Prove que os pontos médios dos lados de um 9
quadrilátero convexo de vértices A(a, b), 8
7
B(c, d), C(e, f) e D(g, h) são vértices de um pa- 6
5
ralelogramo. 4
3
8. (Vunesp) Sejam P 5 (a, b), Q 5 (1, 3) e R 5 (21, 21) 2
pontos do plano. Se a 1 b 5 7, determine P de 1
CAPÍTULO 1 | O PONTO 27
13. (PUC-RJ) Os três pontos A, P 5 (2, 1) e Q 5 (5, 16) 20.(Unesp-SP) Chegou às mãos do Capitão Jack
no plano são colineares e AQ 5 2AP. Determine o Sparrow, do Pérola Negra, o mapa da localiza-
ponto A. ção de um grande tesouro enterrado em uma
14. Utilize o triângulo retângulo POQ, em que P(xP, 0), ilha do Caribe.
Q(0, yQ) e O é origem, para mostrar a seguinte pro-
Reprodução/Unesp,2014.
priedade da Geometria plana: a mediana relativa
à hipotenusa tem medida igual à metade da me-
dida da hipotenusa.
y
O P x
y
descobriu que P1 e P2 se referem a duas pedras
3 P
distantes 10 m em linha reta uma da outra, que
o ponto A se refere a uma árvore já não mais
existente no local e que
0 4 x I. ele deve determinar um ponto M1 girando o
segmento P1A em um ângulo de 908 no sen-
16. O centro de gravidade G de uma barra homogênea tido anti-horário, a partir de P1;
representada pelo segmento AB – presa pela extre- II. ele deve determinar um ponto M2 girando o
midade A ao ponto (2, 0) e tendo a extremidade B segmento P2A em um ângulo de 908 no sen-
sustentada por um apoio –, situa-se sobre o ponto
tido horário, a partir de P2;
(5, 3). Neste caso, G é o ponto médio do segmen-
III. o tesouro está enterrado no ponto médio do
Banco de imagens/Arquivo da editora
to AB.
y segmento M1M2.
B Jack, como excelente navegador, conhecia alguns
conceitos matemáticos. Pensou por alguns ins-
tantes e introduziu um sistema de coordenadas
retangulares com origem em P1 e com o eixo das
0 A x abscissas passando por P2. Fez algumas marca-
ções e encontrou
Reprodução/Unesp,2014.
28
21. (UFPE) Sabendo que o paralelogramo com vérti- 24. Em um condomínio, as casas estão distribuídas
ces A(0, 0), B(3, b), C(x, y) e D(8, 0) tem 32 cm2 de ao longo de três grandes “avenidas” retilíneas:
área, analise as afirmações seguintes: A1, A2 e A3. O esquema a seguir representa uma
a) O quadrilátero ABCD é um losango. pauta simplificada do local.
b) BD mede 5 cm.
avenida 2
3
a
d) O perímetro do paralelogramo ABCD mede 26 cm.
id
en
e) O triângulo ABD tem área medindo 12 cm2.
av
22. O voo 001 de uma companhia aérea parte da cida-
de A, faz uma escala de 35 minutos na cidade B e,
de lá, segue para seu destino final, que é a cidade C, avenida 1
CAPÍTULO 1 | O PONTO 29
Testes
1. (Cefet-AM) Sabe-se que M(a, b) é o ponto médio 7. (Ufam) A área da figura OABC a seguir represen-
do segmento AB. Se A(26, 9) e B(22, 25), então ta um terreno com forma de um quadrilátero não
as coordenadas do ponto M são: convexo, medido em metros quadrados. Podemos
a) (4, 7) c) (24, 27) e) (22, 24) afirmar que essa área é:
b) (8, 22) d) (24, 2)
Reprodução/Ufam,2017.
y
2. (UFPB) Se o ponto P(x 2 1, 3 2 2x) do plano está
no segundo quadrante do sistema de eixos orto-
gonais, então:
3 3
a) x , 1 c) x , e) x .
2 2
3
b) x . 1 d) , x , 1 A
2
3. (Cefet-MG) Dados os pontos A(1, 1), B(9, 2) e C(5, 8),
o triângulo ABC é: B
a) equilátero.
b) isósceles e retângulo.
c) escaleno, não retângulo. a) 5
d) isósceles, não retângulo.
b) 6
e) retângulo, não isósceles.
11
c)
4. (Unifesp) Um ponto do plano cartesiano é repre- 2
sentado pelas coordenadas (x 1 3y, 2x 2 y) e
d) 7
também por (4 1 y, 2x 1 y), em relação a um
mesmo sistema de coordenadas. Nestas condi- e) 15
2
ções, xy é igual a:
a) 28 8. (UEA- AM) Num plano cartesiano, sabe-se que os
b) 26 pontos A, B(1, 2) e C(2, 3) pertencem a uma mesma
c) 1 reta, e que o ponto A está sobre o eixo Oy. O valor
d) 8 da ordenada de A é:
e) 9 a) 0
b) 3
5. (PUC-SP) Em um sistema de eixos cartesianos
c) 21
ortogonais, seja o paralelogramo ABCD em que
d) 2
A(5, 4), B(23, 22) e C(1, 25). Se AC é uma das
e) 1
diagonais desse paralelogramo, a medida da ou-
tra diagonal, em unidades de comprimento, é: 9. (ESPM-SP) Os pontos O(0, 0), P(x, 2) e Q(1, x 1 1)
a) 3 17 c) 6 17 e) 9 17 do plano cartesiano são distintos e colineares.
A área do quadrado de diagonal PQ vale:
b) 6 15 d) 9 15
a) 12
6. (ITA-SP) Sejam A(0, 0), B(0, 6) e C(4, 3) vértices de b) 16
um triângulo. A distância do baricentro deste c) 25
triângulo ao vértice A, em unidades de distância, d) 4
é igual a: e) 9
30
A figura mostra o percurso, indicado pelas setas, 12. (Obmep) O quadrado da figura tem um vértice na
realizado por um ônibus nessa rota e a localização origem, outro no ponto (10, 7) e um terceiro no
de dois de seus atuais pontos de parada, repre- ponto (a, b). Qual é o valor de a 1 b?
sentados por P e Q.
Reprodução/Obmep, 2009.
y
Reprodução/Enem,2015.
(a, b)
Rua C
320 Q
(10, 7)
Rua B
20 Rua A a) 20 b) 21 c) 22 d) 23 e) 24
0 30 550 x 13. (PUC-RJ) Se os pontos A(21, 0), B(1, 0) e C(x, y)
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser são vértices de um triângulo equilátero, então a
instalado, nesse percurso, entre as paradas já distância entre A e C é:
existentes P e Q, de modo que as distâncias per- a) 1 c) 4 e) 3
corridas pelo ônibus entre os pontos P e T e entre b) 2 d) 2
os pontos T e Q sejam iguais.
14. (PUC-RJ) Seja d(P, Q) a distância entre os pontos
De acordo com os dados, as coordenadas do novo
P e Q.
ponto de parada são
Considere A 5 (21, 0) e B 5 (1, 0) pontos do plano.
a) (290; 20). c) (410; 20). e) (440; 20).
b) (410; 0). d) (440; 0). O número de pontos X 5 (x, y) tais que d(X, B) 5
1 1
11. (Insper-SP) A figura mostra um tabuleiro de um 5 d(X, A) 5 d(A, B) é igual a:
2 2
jogo Batalha Naval, em que André representou
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
três navios nas posições dadas pelas coordenadas
B2, B14 e M3. Cada navio está identificado por um 15. (UFRGS-RS) Em um sistema de coordenadas car-
quadrado sombreado. tesianas, serão traçados triângulos isósceles.
Os vértices da base do primeiro triângulo são os
Reprodução/Insper,2014.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A pontos A(21, 2) e B(2, 2); os vértices da base do
B segundo triângulo são C(3,5; 2) e D (6,5; 2); o tercei-
C ro triângulo tem os vértices de sua base nos pontos
D E(8; 2) e F(11; 2). Prosseguindo com esse padrão de
E
construção, obtém-se uma sequência de triângulos.
F
G
Com base nesses dados, é correto afirmar que
H a abscissa do vértice oposto à base do 18o triân-
I gulo é:
J a) 74,5. c) 76. e) 77.
K
L
b) 75,5. d) 76,5.
M 16. (Enem) Uma família resolveu comprar um imóvel
N
num bairro cujas ruas estão representadas na
O
figura. As ruas com nomes de letras são paralelas
André deseja instalar uma base em um quadrado entre si e perpendiculares às ruas identificadas
do tabuleiro cujo centro fique equidistante dos com números. Todos os quarteirões são quadra-
centros dos três quadrados onde foram posicio- dos, com as mesmas medidas, e todas as ruas
nados os navios. Para isso, a base deverá estar têm a mesma largura, permitindo caminhar so-
localizada no quadrado de coordenadas: mente nas direções vertical e horizontal. Descon-
a) G8 b) G9 c) H8 d) H9 e) H10 sidere a largura das ruas.
CAPÍTULO 1 | O PONTO 31
18. (Ufscar-SP) Um bairro de uma cidade está repre-
Reprodução/Enem,2016.
Rua A sentado de forma esquemática sobre um plano
Rua B
cartesiano, conforme mostra a área verde na figura.
Rua 2
Rua 3
Rua 4
Rua 5
Rua 6
1 4 7 10 x (km)
32
21.(PUC-SP) Dois navios navegavam pelo Oceano
Reprodução/UFSM,2012.
y
Atlântico, supostamente plano: X, à velocidade
constante de 16 milhas por hora, e Y à veloci-
dade constante de 12 milhas por hora. Sabe-se 50 C3
Reprodução/Fatec,2013.
Se, no gráfico acima, os pontos An 5 (4n, yn),
n 5 0, 1, 2, ..., estão sobre uma reta e a distân-
cia de A0 a A1 é igual a 5, então a soma y0 1 y1 1
1 y2 1 ... 1 y200 é igual a
a) 61 230
b) 61 320 Na figura, a linha poligonal é formada por seg-
mentos de reta
c) 62 130
• que são paralelos aos eixos coordenados e
d) 62 310
• cujas extremidades têm coordenadas intei-
e) 63 210
ras não negativas.
23. (UFSM-RS) O uso de fontes de energias limpas e
Sabendo que o comprimento da linha poligonal,
renováveis, como a energia eólica, geotérmica e hi-
do ponto P até o ponto Q, é igual a 94 cm, as
dráulica, é uma das ações relacionadas com a sus-
coordenadas do ponto Q são:
tentabilidade que visa a diminuir o consumo de
a) (25; 2)
combustíveis fósseis, além de preservar os recursos b) (28; 1)
minerais e diminuir a poluição do ar. Em uma esta- c) (32; 1)
ção de energia eólica, os cata-ventos C1, C2 e C3 es- d) (33; 1)
tão dispostos conforme o gráfico a seguir. e) (34; 2)
CAPÍTULO 1 | O PONTO 33
CAPÍTULO
2 A reta
The Bridgeman Art Library/Keystone Brasil/Museu Solomon R. Guggenheim, Nova Iorque, EUA.
Na obra Composição VIII, o
pintor abstracionista
russo Wassily Kandinsky
(1866-1944) representou
Introdu•‹o
sentimentos opostos, Observe abaixo a reta r, que passa por vários pontos cujas coordenadas são
como calma e conhecidas.
agressividade. Para y r
Banco de imagens/Arquivo da editora
G 25
(22, 25)
34
Um ponto P(x, y) qualquer pertencerá a r se estiver alinhado a dois pontos
quaisquer de r, por exemplo, A e B:
4 7 1
A, B e P colineares V D 5 0 V 3 5 1 5 0 V
x y 1
V 20 1 7x 1 3y 2 5x 2 4y 2 21 5 0 V 2x 2 y 2 1 5 0 1
Se tivéssemos escolhido os pontos E e F, teríamos:
0 21 1
1 1 1
E, F e P colineares V D 5 0 V 2 22 1 5 0 V 2x 2 y 1 2x 2 5 0 V
2 2 2
1 1 x y 1
Vx2 y2 50 2
2 2
As equações obtidas em 1 e 2 são equivalentes (observe que, se dividirmos
os coeficientes de 1 por 2, obtemos 2 ) e nos mostram a relação que x e y devem
satisfazer a fim de que um ponto P(x, y) pertença a r.
A reta r pode ser analiticamente descrita por uma dessas equações ou por
qualquer outra equivalente, dependendo dos pontos escolhidos. Cada uma delas
é chamada equação geral da reta r.
y1 Q
y2 R
O x2 x1 x
P
r
CAPÍTULO 2 | A RETA 35
OBSERVAÇÃO
Na demonstração da página anterior podemos entender o porquê de a e b serem coeficientes não nulos simultaneamente:
a 5 0, y1 2 y2 5 0 V y1 5 y2
V Q 5 R, o que é absurdo, pois consideramos que Q e R são pontos distintos.
b 5 0, x2 2 x1 5 0 V x1 5 x2
Logo, não podemos ter a e b simultaneamente nulos.
EXEMPLO 1
y
Casos particulares
Se um dos coeficientes da equação geral de uma reta (ax 1 by 1 c 5 0) é igual
a zero, a reta apresenta uma propriedade especial. Temos três casos:
• a 5 0 C y1 2 y2 5 0 C y1 5 y2, isto é, dois pontos distintos dessa reta pos-
suem a mesma ordenada.
Então, se a equação não tem termo em x, a reta é paralela ao eixo x.
EXEMPLO 2
3 s
4y 2 3 5 0 C y 5 3 é uma equação da reta s. 4
4
0 x
r
2y 1 1 5 0 C y 5 2 1 é uma equação da reta r. 2
1
2 2
Note que equações como y 5 0; 3y 5 0; 25y 5 0, etc. correspondem à reta que representa o eixo x.
36
• b 5 0 C x2 2 x1 5 0 V x1 5 x2, isto é, dois pontos distintos dessa reta
possuem a mesma abscissa.
Assim, se a equação não tem termo em y, a reta é paralela ao eixo y.
EXEMPLO 3
y
2x 1 2 5 0 C x 5 21 é uma equação da reta r.
2x 1 3 5 0 C x 5 3 é uma equação da reta s.
21 0 3 x Note que as equações x 5 0; 2x 5 0; 24x 5 0, etc. correspondem à reta que
representa o eixo y.
r s
• c 5 0 C ax 1 by 5 0
Nesse caso, para todo a O H* e b O H*, o par ordenado (0, 0) satisfaz a
equação, ou seja, a ? 0 1 b ? 0 5 0. Desse modo, se a equação não tem
termo independente, a reta passa pela origem.
EXEMPLO 4
0 1 2 3 4 5 6 7 x
⫺1
x ⫹ 7y ⫽ 0
Recíproca da propriedade
A toda equação da forma ax 1 by 1 c 5 0, em que a, b e c são números
reais tais que a 8 0 ou b 8 0, está associada uma única reta r do plano carte-
siano, cujos pontos possuem coordenadas (x, y) que satisfazem essa equação.
Demonstração:
Sejam M(xM, yM), N(xN, yN) e P(xP, yP) três pontos distintos cujas coordenadas
satisfazem a equação ax 1 by 1 c 5 0. Vamos mostrar que M, N e P pertencem a
uma mesma reta (admitimos a 8 0).
Temos:
2byM 2 c
axM 1 byM 1 c 5 0 V xM 5
a
2byN 2 c
axN 1 byN 1 c 5 0 V xN 5
a
2byP 2 c
axP 1 byP 1 c 5 0 V xP 5
a
CAPÍTULO 2 | A RETA 37
2byM 2 c
yM 1
a
xM yM 1 2byN 2 c
Calculamos o determinante: xN yN 1 5 yN 1
a
xP yP 1 2byP 2 c
yP 1
a
Pela regra de Sarrus, chegamos à conclusão de que o determinante é nulo.
Isso implica, como vimos, que os pontos M, N e P são colineares.
EXEMPLO 5
f: H Q H
5
f(x) 5
22 3
5 5
0 y5
3 3
5
1 r
3
2
5 0 x
}
H H
38
c
• Se b 5 0 e a 8 0, obtemos ax 1 c 5 0 C x 5 2 e, nesse caso, a equação
a
geral ax 1 c 5 0 não define uma função de H em H. Por exemplo, a equação
2x 2 6 5 0 C x 5 3 é representada, graficamente, por todos os pontos do
plano cuja abscissa é igual a 3:
y x53
(3, 2)
(3, 1)
(3, 0)
x
)
0 ) 3,2
1
(3, 21) 2
(3, 22)
(3, 23)
Exercícios resolvidos
2. Determine os pontos da reta r: 5x 2 12y 5 0 que distam três unidades da origem. Represente grafi-
camente.
Solução:
Seja P(x P , yP) o ponto de r procurado. Temos:
12yP
5xP 2 12yP 5 0 V xP 5
5
CAPÍTULO 2 | A RETA 39
A distância de P à origem é 3:
2
12yP 169yP2 169yP2 15
(xP 2 0) 1 (yP 2 0) 5 3 V 1 yP2 5 3 V 53V 5 9 V yP 5 6
2 2
5 25 25 13
15 12 15 36 36 15
• Se yP 5 , então xP 5 ? 5 e P , .
13 5 13 13 13 13
15 12 15 36 36 15
• Se yP 5 2 , então xP 5 ? 2 52 e P' 2 , 2 .
13 5 13 13 13 13
y
15 P
36 13 d53
2
13
0 x
36 12
d53 15 13
2
P' 13
y
Banco de imagens/Arquivo da editora
I
OBSERVAÇÃO
40
4. As retas suportes dos lados de um triângulo ABC são r: x 2 1 5 0; s: x 1 y 2 6 5 0 e t: x 2 3y 2 9 5 0.
Obtenha os vértices desse triângulo.
Solução:
Cada vértice do triângulo é a interseção de duas retas suportes; é preciso, portanto, resolver três
sistemas:
• A5rXs
y
x2150
V x 5 1 e y 5 5.
x1y2650
r: x ⫺ 1 ⫽ 0
Exercícios
1. Em cada caso, encontre uma equação geral da y y
4. Indique a associação correta de cada reta à lei da 6. Determine uma equação geral da reta vertical que
função afim correspondente. passa por (2, 17).
x21 3
r: y 5 s: y 5 2 x 2 3
2 2 7. Uma reta paralela ao eixo x passa pelo ponto
3x
t: y 5 2x 1 5 u: y 5 23 (1, 5). Escreva uma equação geral dessa reta.
4
CAPÍTULO 2 | A RETA 41
8. A função f é uma função afim cujo gráfico é uma 14. Obtenha o ponto de interseção entre as retas de
reta que passa pela origem e por (1, 5). equações:
a) Qual é a lei que define f? a) 2x 2 y 1 6 5 0 e 2x 1 3y 2 6 5 0
b) Calcule o valor de f(22) 1 f(0,2). b) x 1 y 2 2 5 0 e 3x 2 y 1 4 5 0
c) Escreva uma equação geral da reta que é o c) x 2 2y 5 0 e x 1 y 2 1 5 0
gráfico de f.
15. As retas r: x 1 3 5 0 e s: y 2 2 5 0 intersectam-
9. Escreva uma equação geral para cada uma das -se em um ponto P.
retas r, s e t da figura. a) Determine as coordenadas de P.
y b) Qual é a distância de P à origem?
11. Os gráficos de duas funções polinomiais do 20. As representações gráficas de duas funções do
1o grau, f e g, estão representados a seguir. 1o grau, f e g, são dadas a seguir:
y y
Banco de imagens/Arquivo da editora
4 f
3
4
g
0 5 x
21 1
g 4 6
0 1 3 R Q x
Qual é a lei que define a função g? 21
42
a) Obtenha a lei que define cada uma dessas c) Quantos reais cada empresa cobra por quilô-
funções. metro pavimentado?
b) Qual é o valor de f(2) 1 g(1)? d) Qual é o custo total da pavimentação de
c) Determine as coordenadas de P. 100 km em cada uma das empresas?
d) Obtenha a área do triângulo PQR. e) Para quantos quilômetros de pavimentação
é indiferente contratar qualquer uma das
21. Em uma licitação para pavimentação de uma es-
empresas?
trada, duas empresas ofereceram condições si-
22. As retas r: 2x 2 y 2 3 5 0, s: x 1 2y 2 3 5 0 e
milares (embora com valores diferentes). Cada
t: 2x 1 y 2 5 5 0 são suportes dos lados de um
uma delas cobrava um valor fixo e um adicional
triângulo. Determine as coordenadas dos vértices
por quilômetro de estrada pavimentada. A relação
do triângulo.
entre o custo da obra e o número de quilômetros
a serem pavimentados pode ser esboçada como 23. As retas de equações x 2 3y 2 2 5 0 e x 2 y 2 2p 5
no gráfico a seguir: 5 0, com p O H, intersectam-se no ponto de
coordenadas (p 1 1, p 2 1). Determine o valor
CAPÍTULO 2 | A RETA 43
Banco de imagens/Arquivo da editora y semirreta Ir Seja I o ponto de interseção de r com o eixo x. O ângulo que a reta r forma com
r o eixo x é o menor ângulo formado pelas semirretas Ix e Ir. A semirreta Ix tem
origem em I e sentido coincidente com o do eixo das abscissas. A semirreta Ir tem
a
origem em I e sentido coincidente com o sentido positivo de r.
O I x
Esse ângulo denomina-se inclinação da reta. Vamos indicar a medida desse
semirreta Ix
ângulo por a.
Observe os casos possíveis:
a
I a
O x I O x
y r
y
r
a
O I x
O x
a 5 0° a 5 90°
Coeficiente angular
Coeficiente angular ou declividade de uma reta r é o número real m definido por
m 5 tg a
y y
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
r a
a é agudo. a é obtuso.
a m 5 tg a . 0 m 5 tg a , 0
O x O x
r
y y
r
a é reto. r
Como não existe tg 90°, não a 5 0°
O x é possível definir o O x m 5 tg 0° 5 0
coeficiente angular de r.
44
EXEMPLO 6
y
yB 2 yA
m5
xB 2 xA OBSERVAÇÃO
m5
Dx
180° 2 a tg a
a
em que Dy é a diferença entre as ordenadas de A e B, e Dx, a diferença entre as tg (180° 2 a)
CAPÍTULO 2 | A RETA 45
EXEMPLO 7
Vamos calcular o coeficiente angular da reta que passa por A(25, 4) e B(3, 2).
Temos:
Dy 422 2 1
m5 5 5 52 (Calculamos a diferença de “A para B”.)
Dx 25 2 3 28 4
Observe que poderíamos também fazer:
Dy 224 22 1
m5 5 5 52 (Calculamos a diferença de “B para A”.)
Dx 3 2 (25) 8 4
y
P
α
n
R
Q
α
O x x
Como vimos, o coeficiente angular da reta r que passa por Q(0, n) e P(x, y) é
Dy y2n y2n
dado por m 5 5 , isto é, m 5 V y 5 mx 1 n
Dx x20 x
Essa última expressão é chamada forma reduzida da equação da reta r, ou
simplesmente equação reduzida da reta r, na qual {m, n} S H e:
• m é o coeficiente angular de r;
• n é a ordenada do ponto em que r corta o eixo das ordenadas e é chamado
coeficiente linear de r;
• x e y são as coordenadas de um ponto qualquer da reta r.
OBSERVAÇÕES
46
EXEMPLO 8
m 5 tg 60° 5 3 e n 5 2
60o
Assim, r: y 5 3x 1 2 é a forma reduzida da equação da reta r.
0 x
EXEMPLO 9
2 5 21 ? 1 1 n V 2 5 21 1 n V n 5 3
Assim, a equação reduzida de s é s: y 5 2x 1 3.
Note que, como m 5 21, segue que a 5 135°, pois, da Trigonometria, sabemos que tg 135° 5 2tg 45° 5 21.
OBSERVAÇÃO
Se uma reta não é vertical, é possível transformar sua equação geral em reduzida e vice-versa:
a c
ax 1 by 1 c 5 0 V by 5 2ax 2 c V y 5 2 x2
b b
a c
Nesse caso, o coeficiente angular dessa reta é m 5 2 e seu coeficiente linear é n 5 2 .
b b
Inversamente, se uma reta é dada em sua forma reduzida, basta agrupar todos os seus termos em um único membro:
y 5 mx 1 n V mx 2 y 1 n 5 0 é a equação geral dessa reta.
EXEMPLO 10
CAPÍTULO 2 | A RETA 47
Exercício resolvido
5. Na figura, ABCD é um quadrado cujo lado mede 2. Escreva as equações reduzidas das retas AB e BC.
Solução: y
EXEMPLO 11
48
Exercício resolvido
6. Obtenha uma equação geral da reta que possui coeficiente angular igual a 22 e passa por (1, 3).
Solução:
Podemos escrever a equação do feixe de retas por (1, 3):
y 2 3 5 m ? (x 2 1); m O H
Como m 5 22, segue a equação:
y 2 3 5 22 ? (x 2 1) V 2x 1 y 2 5 5 0
Exercícios
27. Determine, em cada caso, a medida do ângulo de 29. Escreva a equação reduzida de cada reta re