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Em uma primeira análise, vale destacar a concentração histórica dos cinemas nos principais centros

urbanos do país. Por serem nesses locais as principais atividades econômicas do país, como a mineração
em Minas Gerais, a produção de café no eixo Rio de Janeiro-São Paulo e a industrialização nas regiões Sul
e Sudeste, esses centros concentram grande parte do urbano nacional. elite. Portanto, para atender a
essa parcela da população, mais investimentos culturais têm sido feitos nessas áreas, como a reforma
Pereira Passos, no Rio de Janeiro. Como resultado, os cinemas estão concentrados nessas áreas e
raramente vão para outras partes do país. Como resultado, grande parte da sociedade foi proibida de
entrar nos cinemas.

Portanto, o Brasil carece de oportunidade para a democracia entrar no cinema, é um problema histórico
e atual que precisa ser resolvido. Nesse sentido, a Secretaria da Cultura deve recorrer a parcerias
público-privadas para investir na construção de salas de cinema em áreas onde o número de
empreendimentos é menor. Essas parcerias devem ser trocadas por incentivos fiscais para a obtenção de
recursos, tecnologia e equipamentos de alta qualidade de empresas do setor para a construção de mais
cinemas em áreas até então abandonadas. O objetivo é democratizar o acesso, proporcionando maiores
descontos. Dessa forma, o fardo cultural da sétima arte pode estar ao alcance de todos.

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