Relatório experimental

Ensaio de rendimento e regulação de tensão do

transformador monofásico

Curso: Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica

Disciplina: Geradores e Motores de Corrente Contínua

Professor: André Gheralde

Alunos:

Fábio Paiva Meni – B6196C-4 – EE7Q

Isaías José Amaral Soares – T39967-0 – EE7P

Marco Antonio Munhoz – B701AC-2 – EE7Q

Wuysmy Mário Pereira da Silva – B689FD-7 – EE7Q

 SUMÁRIO

OBJETIVO...........................................................................................................3

MATERIAL UTILIZADO......................................................................................3

RESUMO TEÓRICO............................................................................................4

RESULTADOS PRÁTICOS.................................................................................5

CONCLUSÃO......................................................................................................5

BIBLIOGRAFIA...................................................................................................6

ANEXOS
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OBJETIVOS

O ensaio realizado à disciplina de Geradores e Motores de Corrente

Contínua (GMCC) tem como objetivo aprimorar conhecimentos obtidos em
aulas teóricas, consolidar e estabelecer parâmetros para o desenvolvimento
experimental com circuitos elétricos e magnéticos, e dispositivos de
interconversão de energia (transformadores, em geral), corretamente e com
segurança.

Este relatório tem como finalidade, apresentar o desenvolvimento e o

resultado do ensaio proposto, documentando dados que serão entregues ao
docente como trabalho para avaliação e composição de nota.

Este relatório segue norma de Documentação de Relatório Técnico-

Científico ABNT NBR 10719.

MATERIAL UTILIZADO

Neste experimento, foram utilizados os seguintes materiais:

 01 Fonte CA ajustável (VARIAC)

 01 Multímetro

 01 Instrumento de medição de parâmetros elétricos Fluke

 01 Transformador

 01 Conjunto de 6 resistências (200 W)

 01 Indutor (3,5 mH)

 01 Capacitor (0,45 uF)

 Fios para conexão

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RESUMO TEÓRICO

Rendimento e regulação de tensão são parâmetros de um transformador

normalmente dados em ordem proporcional.

O rendimento é porcentagem da potência de saída dividida pela potência

de entrada, neste caso, a potência do lado de maior tensão pela potência do
lado de menor tensão, como na equação:

n(%)= (P2(W)/P1(W))*100

A regulação de tensão é a porcentagem da diferença de tensões a vazio

e com carga para dada carga, dividida pela tensão a vazio, como na equação:

Reg(%)= ((Uvazio-Ucarga)/Uvazio)*100

Primeiramente monta-se o circuito com transformador mostrado em A1

(Anexos), e mede-se na prática, os valores, de acordo com a tabela que segue
abaixo, para tensão, corrente e potência para ambos os lados do
transformador, e adicionalmente o fator de potência para a saída.

Como na lei de circuitos elétricos, elementos resistivos em paralelo

reduzem sua resistência equivalente, logo, o mesmo ocorre para os valores de
carga medidos.

Após preencher a tabela com resultados medidos, calculam-se os

parâmetros apresentados, n e Reg, com as equações acima, e adiciona-se à
tabela. Em Anexos encontram-se os gráficos de Reg(%)xcarga e n(%)xcorrente
de carga(I2) para os circuitos R, RL e RC.

O que se espera comprovar na prática é que, quanto maior a potência

ativa de saída, sendo mais próxima da de entrada, maior o rendimento. Espera-
se também que para cargas maiores, a regulação de tensão seja menor.
Ambas as expectativas citadas agora foram alcançadas neste ensaio.

Outra observação importante a ser feita é quanto ao fator de potência

dos circuitos. Em relação ao circuito RLC e RC, observa-se que o RL tende a
ter maior fator de potência, o que leva-se a concluir que estes estão
capacitivos, e o indutor está melhorando estes.

Prova-se isso através das equações, das reatâncias:

Reatância indutiva: XL= 2πfL

Reatância capacitiva: XC= 1/(2πfC)

Se XC é maior que XL, o circuito está capacitivo.

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RESULTADOS PRÁTICOS

Tabela
Cargas U1 (V) i1 (A) P1 (W) U2 (V) i2 (A) P2 (W) Cos ɸ 2 Ƞ (%) Reg (%)
0 111,8 0,76 47 235 0,17 0,2 0,41 0,43 0
1 109,4 1,46 148 232 0,51 120 0,99 81,08 1,27
2 108,4 2,36 250 228 0,94 210 1 84,00 2,97
R 3 107,6 3,3 350 225 1,38 310 1 88,57 4,25
4 106,8 4,22 450 222 1,82 400 1 88,89 5,53
5 106,2 5,13 540 219 2,24 490 1 90,74 6,8
6 105,5 6,03 640 216 2,66 580 1 90,63 8,08
1 111,6 1,49 152 232 0,48 100 0,9 65,79 1,27
2 110,8 2,38 256 230 0,75 150 0,88 58,59 2,12
RL 3 110,1 3,31 360 228 1 190 0,84 52,78 2,97
4 109,6 4,24 460 227 424 230 0,81 50,00 3,4
5 108 5,14 560 226 1,48 260 0,78 46,43 3,82
6 108,4 6,02 650 221 1,72 300 0,76 46,15 5,95
1 111 0,76 80 233 0,33 56 0,74 70,00 0,85
2 111 0,68 67 233 0,36 37 0,44 55,22 0,85
RC 3 111 0,63 57 234 0,38 26 0,3 45,61 0,42
4 111 0,6 51 234 0,38 20 0,23 39,22 0,42
5 111 0,59 46 234 0,38 16 0,18 34,78 0,42
6 111 0,58 44 234 0,38 13 0,15 29,55 0,42
1 110,3 0,95 99 232 0,42 82 0,85 82,83 1,27
2 110,2 0,95 95 232 0,52 70 0,58 73,68 1,27
RLC 3 110,6 0,92 86 233 0,55 56 0,43 65,12 0,85
4 110,6 0,89 78 233 0,57 45 0,35 57,69 0,85
5 110,5 0,86 72 233 0,58 38 0,29 52,78 0,85
6 110,6 0,85 68 233 0,59 34 0,25 50,00 0,85

Observa-se que comparando os circuitos RL e RLC, o fator de potência

varia de forma que o indutor o melhora. Logo, conclui-se, qualitativa e
quantitativamente que o circuito por si só está capacitivo, a reatância capacitiva
está maior que a indutiva. XC= 5,84kΩ é maior que XL= 1,35Ω.

CONCLUSÃO

Conclui-se que realizar ensaios sobre o assunto abordado é eficaz pois

visa além de simular o trabalho, motivar o aumento da capacidade de buscar
através de formas alternativas, novas perspectivas e fontes diferentes de sanar
problemas que podem ser encontrados na vida profissional, considerando
trabalho de prática após aula teórica com o fim de tornar o método de
aprendizagem menos paulificante, obtendo maior aproveitamento.
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BIBLIOGRAFIA

TORO, Vincent del. Fundamentos de máquinas elétricas. 3 ed. São Paulo:

LTC, 1999.

FITZGERALD, A.E. et al. Máquinas elétricas. 7 ed. São Paulo: Bookman, 2014.
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ANEXOS
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A1 – Circuito para a experiência.

R (Reg % x U carga)

U2 (V) Reg (%)

250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8

R (ɳ% x I2)
100
88,57 88,89 88,89 90,63
80 81,08 84,00
60
40
20
0 0,17
0 0,51 0,94 1,38 1,82 2,24 2,66
0 2 4 6 8

I2 (A) ɳ(%)
 9

RL (Reg % x U carga)
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8

U2 (V) Reg (%)

RL (ɳ% x I2)
I2 (A) ɳ(%)

80
65,79
60 58,59
52,78 50,00
46,43 46,15
40

20

0 0,48 0,75 1 1,24 1,48 1,72

0 2 4 6 8

RC (Reg% x U carga)
250
200
150
100
50
0
0 2 4 6 8

U2 (V) Reg (%)

 10

RC (ɳ% x I2)
I2 (A) ɳ(%)

80
70 70,00
60
55,22
50
45,61
40 39,22
34,78
30 29,55
20
10
0 0,33 0,36 0,38 0,38 0,38 0,38
0 2 4 6 8