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NOTAS: foi o último dos sete filhos do primeiro casamento de seu pai; órfão de mãe, senhora da aristocracia
açoriana, aos 3 anos de idade, ganhou, aos 5 anos, uma madrasta que o hostilizou; aos 10 anos, ao matricular-se na
instrução primária, que adotou o nome Teófilo; em consequência da morte da mulher e de todos os filhos, retira-se
para uma vida solitária, após o fim da presidência.
ATIVIDADE PROFISSIONAL:
Começou por trabalhar na tipografia do jornal A Ilha, estendendo a sua colaboração aos jornais O Meteoro e O
Santelmo.
Ingressa na Faculdade de Coimbra onde terminou o curso de Direito (1868), graças às traduções, explicações,
artigos e poemas.
Tornou-se de lente na Faculdade de Coimbra e professor da Escola Politécnica do Porto.
Em 1872, concorre a lente da cadeira de Literaturas Modernas do Curso Superior de Letras.
A partir de 1878, funda e dirige a revista O Positivismo; o mesmo se passa em relação às revistas A Era Nova, em
1880, e Revista de Estudos Livres, a partir de 1884.
Em 1880, com Ramalho Ortigão, organiza as comemorações do Tricentenário de Camões.
OBRAS PRINCIPAIS: A obra literária de Teófilo Braga é imensa e, portanto, impossível de a enumerar exaustivamente num
documento resumo.
Poesia: Folhas Verdes (1859); Visão dos Tempos (1864); Tempestades Sonoras (1864); Torrentes (1869); Miragens
Seculares (1884).
Ficção: Contos Fantásticos (1865); Viriato (1904).
Ensaios: História da Poesia Moderna em Portugal (1869); Teoria da História da Literatura Portuguesa (1872); Bocage,
sua Vida e Época (1877); História do Romantismo em Portugal (1880); Camões e o Sentimento Nacional (1891).
Antologias e recolhas: Historia da poesia popular portuguesa (1867); Floresta de vários romances (1869); Contos
Tradicionais do Povo Português (1883).