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Introdução

Hidrografia é uma parte da geografia física que classifica e estuda as águas do planeta Terra.

O objecto de estudo da hidrografia é a água da Terra, abrange portanto oceanos, mares,


geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios. A maior parte da água está
concentrada em oceanos e mares – 1 380 000 000 km³ –, correspondendo a 97% da reserva
hídrica do mundo. As águas continentais possuem um volume total de 38 000 000 km³, valor
que representa 2,7% da água do planeta Terra.

Os hidrógrafos são os profissionais que estudam a hidrografia do planeta, analisam e


catalogam as águas navegáveis de todo o mundo, elaborando cartas e mapas que mostram em
detalhes a formação dos canais, a profundidade das águas e a localização dos canais, bancos
de areia, correntes marítimas, etc. Os hidrógrafos também são responsáveis por estudar a
influência dos ventos no ritmo das águas e das marés.

E neste contexto que a presente tarefa tem como tema a Hidrografia, devendo de uma forma
sintética falar dos rios, lagos, mares, oceanos para além do próprio ciclo hidrológico com
Objectivo principal de caracterizar as principais fontes hidrológicas existentes no planeta
terra e sua relação.

Está estruturada desde a introdução, objectivo geral, objectivos específicos, metodologia,


analise e discussão de resultados, conclusão e referência bibliográfica.

Objectivo Geral

 Conhecer as principais fontes hidrográficas da terra.

Objectivos específicos

 Definir a Hidrografia;
 Caracterizar as principais fontes hidrográficas do planeta terra;
 Explicar a importância do ciclo Hidrológico.

Metodologia

A presente tarefa foi compilada com êxito graças a pronta intervenção do estudante a
submeter-se num trabalho de pesquisa bibliográfica a algumas obras de autores que se
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empenharam ao estudo da geografia física em livros, revistas, e através da internet como


meio auxiliar no processo de busca de soluções para a indagação proposta.

Conceito de Hidrografia

A hidrografia é a parte da geografia que se encarrega da descrição das águas do planeta Terra.
O conceito também é usado para designar o conjunto das águas de uma região ou de um país.
A hidrografia estuda características como o caudal, o leito, a bacia e a sedimentação fluvial
das águas continentais. É habitual que se considere a bacia hidrográfica de um rio como
sendo uma região natural específica e que se desenvolvem análises detalhadas das suas
especificidades.

Oceanos

Os oceanos podem ser definidos como imensos corpos de água salgada que ocupam as
depressões da superfície da crosta terrestre em nosso planeta. Eles constituem mais de 97%
de toda a água que existe no globo, sendo essenciais para o equilíbrio entre a vida na terra e a
vida marinha.

Nos oceanos estão as grandes correntes marítimas, que auxiliam na formação de precipitação
devido à evaporação das águas em todo o mundo, além de contribuírem para as dinâmicas
climáticas nos diferentes lugares da Terra, o que pode ser assustador, como a formação de
tufões e furacões.

Origem dos Oceanos

A origem do oceano remete à origem do planeta Terra. É necessário entender essas origens
para entendermos os oceanos, pois muito do que ainda não sabemos sobre as profundidades
marinhas pode ser explicado na origem do mundo. Estudos revelam que sabemos mais sobre
o Sistema Solar do que sobre a vida marinha na Terra e suas peculiaridades. Devido à
evolução tecnológica, hoje podemos responder várias perguntas em relação à formação
dessas massas de água com a ajuda do conhecimento científico.

A teoria do Big Bang, hoje amplamente aceita pela comunidade científica, ajuda-nos a
compreender a origem do oceano como quando houve a grande explosão de poeiras e gases,
gerando galáxias, planetas, estrelas, entre outros. No entanto, o oceano não surge a partir
dessa explosão, ou seja, ele é uma criação oriunda de processos naturais que aconteceram no
planeta. No início, a temperatura na Terra era extremamente alta, impossibilitando a
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existência e o desenvolvimento da vida. Todo esse vapor estava envolto no planeta, e não
havia acúmulo de água líquida. Ao longo dos anos, as nuvens (vapor de água) resfriaram-se, e
chuvas caíam na superfície, transformando-se em nuvens devido à alta temperatura.

Milhões de anos depois (a data precisa é impossível de se dizer, mas estima-se que entre 900
milhões e 1 bilhão de anos atrás), a superfície terrestre resfriou-se, possibilitando que a água
se acumulasse. Conforme o tempo foi passando, as chuvas (que duraram cerca de 20 milhões
de anos) dissolviam as rochas e seus minerais, transformando, lentamente, a água acumulada
em água salgada.

A maior parte do oceano formou-se sob o apoio de actividades vulcânicas, que soltaram
vapores de água nas camadas externas do planeta. Esse vapor, ao longo de milhares de anos,
resfriou-se e depois se condensou, gerando água na crosta terrestre. Além disso, a passagem
de cometas, bilhões de anos atrás, pode ter liberado mais água na superfície da Terra. Com o
passar do tempo, o oxigénio apareceu na água, dando origem à vida oceânica. Essa vida
ocupou o oceano por mais de três bilhões de anos, até aventurar-se em áreas emersas.

Oceanos do mundo

Para tornar mais fácil a compreensão sobre os oceanos, a ciência dividiu-os em cinco,
levando em consideração sua localização geográfica, e variação climática e de latitude.

Oceano Pacífico: é o maior dos oceanos, com uma aproximada extensão de 146,5 milhões de
km². Devido ao seu tamanho, apresenta diferentes condições climáticas e variadas
temperaturas. Atinge o oeste da América, o sul da Antárctida, a Oceânia e o leste asiático.

Oceano Atlântico: considerado o segundo maior oceano, é um divisor natural entre os


continentes americano, europeu e africano. Devido à Linha do Equador, é chamado de
Atlântico Norte (Hemisfério Norte) e Atlântico Sul (Hemisfério Sul).

Oceano Índico: no ranking de extensão territorial, é o terceiro maior, banhando o leste do


continente africano, o sul da Ásia, o oeste da Oceânia, e parte da Antárctida.

Oceano Glacial Antárctico: é localizado no extremo sul do planeta, também conhecido


como Oceano Austral. Ele é a junção das águas dos três maiores oceanos do mundo (Pacífico,
Atlântico e Índico), que chega até a Antárctida.
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Oceano Glacial Árctico: localiza-se no Pólo Norte do planeta, sendo formado por águas
congeladas e/ou águas com baixas temperaturas devido ao ângulo de inclinação da Terra e à
baixa insolação nessa região.

Características do oceano

Ao compararmos os oceanos em relação ao seu tamanho, podemos dizer que essas massas de
água ocupam uma área de 331 milhões de km² da superfície terrestre. Sua profundidade
média é de, aproximadamente, 3600 m, com um volume de água de 1,3 bilhão de quilómetros
cúbicos, atingindo uma temperatura média de 4 ºC.

A profundidade média oceânica é bem maior que a altitude média continental. Na Terra, a
média de elevação do relevo é de 840 m de altura. Nas áreas litorâneas, estima-se que estejam
40% da população mundial.

Seu tamanho colossal deve-se a sua origem. Muitos autores explicam o oceano no singular,
como uma espécie de única entidade com pequenas diferenças de acordo com as variações
das latitudes. Entretanto, essa afirmação não é consensual entre os oceanógrafos. Para fins
didácticos, dividiram o oceano em cinco grandes oceanos. Vejamos um pouco da origem
fantástica desses imensos blocos de água.

Importância dos oceanos

A vida como conhecemos é impossível sem a existência da água, seja ela salgada, seja ela
potável, doce. As primeiras formas de vida no planeta surgiram no oceano, mesmo que de
forma primitiva e com baixo desenvolvimento celular.

Além disso, os oceanos são extremamente importantes pelos recursos disponibilizados para a
sociedade humana. Alguns desses recursos são estratégicos, importantes para a economia de
determinados países. Com isso, a exploração oceânica aumentou consideravelmente no
último século, sem contar a poluição com os materiais não biodegradáveis, como plásticos e
metais.

Os recursos disponíveis nos oceanos são fundamentais para nossa sobrevivência. Quase um
terço das reservas de petróleo e gás natural estão em áreas marítimas. Nos Estados Unidos, o
maior produtor de petróleo do mundo, de acordo com a Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (OPEP), grande parte do “óleo negro” está no sul da Califórnia, na plataforma
continental e no Golfo do Texas, o maior produtor do país.
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Os oceanos também servem para gerar energia nas áreas litorâneas com escassez de recursos
hídricos de água doce, ao utilizarmos a força das marés. A disponibilidade de animais e
plantas contribuem para a alimentação humana com ómega 3, que é um item extremamente
saudável aos humanos.

Mares

O conceito mar provém do latim mare e refere-se à massa de água salgada que cobre grande
parte da superfície terrestre, representada a azul no globo e no mapa terrestre. Também se
chama de mar a cada uma das partes em que se pode considerar que essa massa de água está
dividida (Mar Mediterrâneo, Mar Egeu, etc.).

Por outro lado, um mar é um lago de grande extensão. Nesses casos, costuma usar-se a
denominação de mar fechado ou interior pelo facto de não comunicar directamente com
nenhum oceano. O Mar Morto é um deles.

A título de comparação, pode-se dizer que o mar é uma extensão de água salgada cuja
extensão é menor que a do oceano. Contudo, alguns especialistas não fazem a distinção entre
o mar e o oceano.

Entre as diversas classificações dos mares, destacaremos os mares litorais ou costeiros (os
quais são grandes e bastante abertos, como é o caso do mar da Noruega), os mares
continentais (os quais se encontram dentro dos continentes e que comunicam com os oceanos
por um estreito de escassa profundidade. Por exemplo: o Mar Mediterrâneo) e os mares
interiores ou fechados (os referidos lagos de grande extensão, que ocupam depressões
endorreicas).

Por fim, convém destacar que, em sentido figurado, também usamos o conceito de mar para
nos referirmos à grande abundância de certas coisas: “A rua principal foi invadida por um
mar de pessoas”, “A menina derramou um mar de lágrimas quando soube que o seu animal
de estimação tinha sido atropelado, acabando por morrer”.

Segundo a “Organização Hidrográfica Internacional”, existem cerca de 60 mares no mundo


(incluindo os golfos e baías), dos quais os mais importantes são:

Mar Vermelho: localizado entre a África e a Ásia, o Mar Vermelho é considerado um golfo
(extensa baía) que apresenta grande biodiversidade, com uma área aproximada de 450 mil
km².
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Mar Báltico: situado no nordeste europeu, o Mar Báltico possui área aproximada de 420 mil
Km².

Mar Cáspio: considerado o maior lago salgado do mundo, com área de 371 mil km², o Mar
Cáspio está localizado no sudeste da Europa.

Mar Morto: localizado no Oriente Médio, o Mar Morto apresenta área aproximada de 650
km², e recebe esse nome uma vez que possui elevada quantidade de sal, o que impossibilita a
proliferação de espécies.

Mar Negro: situado entre a Europa, a Anatólia e o Cáucaso, o Mar Negro apresenta uma área
de 436 mil km², e recebe esse nome devido à grande quantidade de sais minerais em suas
águas, as quais alteram a coloração.

Mar Mediterrâneo: Considerado o maior mar interior continental do mundo, o Mar


Mediterrâneo está localizado entre a África, a Europa e a Ásia, com uma área total de 2, 5
milhões de km² aproximadamente.

Mar das Antilhas: Também chamado de “Mar do Caribe” ou “Mar da Caraíbas”, o Mar das
Antilhas está localizado entre a América Central e a América do Sul, e possui área
aproximada de 2,7 milhões de km².

Mar de Aral: localizado na Ásia Central, o Mar de Aral (em português, “Mar de Ilhas”)
possui área aproximada de 68 mil km² e apresenta mais de 1500 ilhas.

Mar de Bering: Com área aproximada de 2 milhões de Km², o Mar de Bering está localizado
entre o Alasca e a Sibéria. Recebe esse nome em homenagem ao navegador e explorador
dinamarquês Vitus Jonassen Bering (1680-1741).

Sete Mares

A expressão “Sete Mares” surgiu na Antiguidade, quando os antigos povos acreditavam que o
mundo estava dividido por sete deles: Adriático, Arábico, Cáspio, Mediterrâneo, Negro,
Vermelho e a região do Golfo Pérsico.

Actualmente essa classificação foi modificada sendo os sete mares os oceanos: Pacífico
Norte, Pacífico Sul, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Índico, Árctico e Antárctico.
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Correntes Marítimas

As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou


mar. Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de
influenciar o clima das regiões em que actuam, possuem direcções e constâncias bem
definidas.

As correntes marítimas têm sua origem na circulação dos ventos na superfície e pelo
movimento de rotação da Terra. Elas transportam consigo humidade e calor interferindo
também na vida marinha e, consequentemente, tendo influência directa no equilíbrio dos
oceanos e mares.

As principais correntes marinhas do mundo são: a corrente do golfo, que se move no sentido
sul-norte pela costa leste dos EUA e depois pela Europa, a corrente do Brasil, que se move no
sentido norte-sul pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se move pelo oceano
pacífico e, que está relacionada com o acontecimento do efeito “El-Niño”, e a corrente de
Bengala, que se move no sentido oeste-leste na direcção do Oceano Índico.

As correntes marítimas podem ser classificadas de acordo com a temperatura do local onde se
formam em: correntes quentes, se formam nas zonas equatoriais (correntes das Guinas, do
Golfo do México, do Brasil e a Sul Equatorial); correntes frias, que se formam nas regiões
polares (correntes do Labrador, de Humbolt, das Malvinas, de Bengala e a Circumpolar
Antárctica).

Assim como os ventos as correntes marítimas possuem grande quantidade de energia cinética
que pode ser aproveitada para gerar energia (veja energia eólica). Como as correntes
marítimas são originadas em parte pela ação dos ventos, sua energia cinética é menor que a
deles, porém, como sua densidade é cerca de 800 vezes maior, um sistema de energia eólica
precisa ser várias vezes maior que um sistema que retira energia das correntes marítimas para
gerar a mesma quantidade de energia.

Rios

Os rios são grandes reservatórios que contribuem para a sobrevivência da vida na Terra. Eles
estão distribuídos de forma desigual pelo planeta, o que nos faz pensar na sua importância no
cenário mundial, considerando que muitas sociedades percorrem quilómetros de distância
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para chegar até a água doce. Dessa forma, eles devem ser preservados, sendo imprescindíveis
para a vida.

Componentes dos rios

Para analisarmos um rio e seu aproveitamento, é necessário conhecermos suas partes a fim de
identificarmos o uso desse rio. Os rios podem servir para várias actividades: lazer, consumo
humano, transporte, abastecimento industrial, geração de energia, entre outras acções. Com
isso, sabermos os componentes de um rio é fundamental para analisarmos a forma e o uso
desse reservatório.

Nascente (cabeceira): local onde o rio nasce, situado sempre em um ponto mais elevado do
terreno.

Foz (desembocadura): ponto onde o rio termina, geralmente desaguando no mar, lago ou
outro rio.

Curso: caminho que o rio percorre da nascente até a foz.

Leito (canal): faixa de terra, abaixo das áreas vizinhas, por onde o rio corre.

Margens: faixa de terra firme situada em cada um dos lados do leito do rio.

Tipos de rios

Os rios podem ser classificados de várias formas, pelo tamanho em extensão territorial, pela
vazão (quantidade água no curso do rio), ou mesmo pelo tipo de regime hídrico que os
alimenta. Vamos analisar essas últimas características, pois a forma como o rio recebe suas
águas é fundamental para entendermos de onde ele vem e para onde ele vai, além de ajudar
na compreensão dos regimes hídricos e sua utilização enquanto recurso natural.

Quanto aos tipos de rios, podemos classificá-los assim:

Rios nivais: são abastecidos com o degelo da neve, principalmente nas altas altitudes.

Rios glaciais: são abastecidos pelas geleiras e calotas polares, por meio do derretimento
natural do gelo, podendo ser encontrados em áreas de frio extremo, como nos pólos do
planeta.

Rios pluviais: são abastecidos com a água da chuva, sendo os mais comuns pelo mundo.
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Rios perenes: são àqueles que nunca secam, que são permanentes mesmo na época da
estiagem, como o rio São Francisco.

Rios intermitentes: são aqueles que secam na época da estiagem. São comuns em áreas
semiáridas e áridas, como alguns rios do Nordeste brasileiros.

Características dos rios

Para entendermos os rios e suas características, é necessária a noção da hierarquia fluvial. Ela
ocorre de acordo com o tamanho do rio e sua contribuição na bacia hidrográfica em que ele
se localiza. Dividimos a hierarquia fluvial em três ordens:

Primeira ordem: rios de nascente, com baixa vazão.

Segunda ordem: rios que se formam com a união de dois rios da primeira ordem.

Terceira ordem: rios que se formam com a união de rios da segunda ordem.

Isso nos mostra que quanto maior a ordem do rio (terceira ordem, por exemplo), maior será
sua vazão e sua contribuição dentro da bacia hidrográfica. Com base nisso, podemos listar
algumas características de rios das três ordens, desde os pequenos córregos, que servem para
o alimento da população local e irrigação da agricultura de subsistência, até os grandes rios,
como o rio Nilo, no continente africano.

Em geral, rios de terceira ordem possuem um grande aproveitamento para as sociedades.


Entre as características mais comuns, eis algumas:

Rios caudalosos: são extensos e com grande volume de água. Geralmente a bacia
hidrográfica em que eles estão localizados leva seu nome, como o rio Amazonas.

Rios de planalto: são localizados em regiões com relevos acidentados e altitudes variadas.
São óptimos para a geração de energia e instalação de usinas hidroeléctricos, como o rio
Paraná, no Sudeste brasileiro.

Rios de planície: seu curso localiza-se em áreas relativamente planas. São ideais para a
prática de navegação e pesca, como o rio Araguaia, no Centro-Oeste do Brasil.
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Meandro de um rio

Um meandro é uma curva acentuada de um rio que corre em sua planície aluvial e que muda
de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as
várias estações do ano.

Meandros são típicos em planícies aluviais (topografia madura), mas podem ocorrer de forma
mais restrita, também, em outras condições como sobre terrenos sedimentares
horizontalizados.

O canal do rio muda constantemente de posição ao longo da planície aluvionar, através de um


processo contínuo de erosão e deposição em suas margens, daí o meandro receber o nome de
meandro divagante. As margens externas do meandro, centrífugas da corrente fluvial,
apresentam barrancas progressivamente erodidas, e na margem interna ocorre deposição,
principalmente de areia. Este processo leva a acentuar a curvatura do meandro que acaba
formando uma volta inteira e sendo truncado em um ponto por onde passa a escoar a corrente
fluvial deixando o meandro antigo abandonado e fechado como um lago em forma de U.

Conceito de Lagos

Lago, do latim lacus, é uma massa permanente de água que se tenha depositado nas
depressões de um terreno. A formação de um lago produz-se a partir de falhas geológicas
(que dão origem à depressão do terreno), da acumulação de morenas glaciares ou da
obstrução de um vale por causa de avalanchas produzidas nas suas ladeiras.

Exemplos: “O meu namorado convidou-me a passar o fim- de-semana numa cabana junto ao
lago”, “Este Verão, vou ao lago Otero para navegar e desfrutar da praia”, “Dizem que, neste
lago, se pode pescar uma grande variedade de peixes”.

Um lago pode apresentar água doce ou água salgada, provindo dos rios ou do afloramento das
águas freáticas. Aos grandes lagos que não têm saída para o mar dá-se-lhes o nome de mares
fechados, como é o caso do mar Cáspio, situado entre a Ásia e a Europa.

Lagoas

Depressões de formas variadas, normalmente circulares, de profundidade pequena. As lagoas


podem ser definidas como massas de água superficial de pequena extensão e profundidade,
cercadas por terra.
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Existem, no entanto, lagoas maiores que muitos lagos. Como exemplo, podemos citar a lagoa
dos Patos, no Rio Grande do Sul, com cerca de 270 km de comprimento por 50 km de largura
média.

Lagunas

Do latim lacuna, cisterna, pântano. Caracterizam-se como um ambiente de águas paradas,


separadas do mar por uma barreira. Recebem ao mesmo tempo águas doces dos rios e águas
salgadas quando ocorre a ingressão das marés. Todas as lagunas têm uma ou mais entradas,
ou seja, uma conexão com o mar.

As águas de uma laguna podem variar entre doce, salobra (água de salinidade inferior à da
água do mar) e salgada. Isso irá depender do tamanho das entradas e da quantidade de água
doce trazida pelos rios. Raras espécies de animais ou vegetais, que suportam as alterações
constantes das águas de uma laguna, vivem nesses locais.

É possível falar de diversos tipos de lagos. Os lagos artificiais são aqueles criados pelo ser
humano para aproveitar a energia hidráulica, ter uma fonte de água potável, praticar
desportos aquáticos ou actividades de lazer, etc. Nestes casos, os lagos também se conhecem
pelo nome de represas ou açudes.

Um lago de cratera, por outro lado, é aquele que se forma numa cratera vulcânica a partir das
precipitações (a chuva). Um lago glaciar, por sua vez, produz-se a partir da dinâmica de
camadas grossas de gelo num terreno de pouca inclinação. Àquilo que pertence ou que é
relativo aos lagos chama-se lacustre.

Ciclo Hidrológico

O ciclo da água ou ciclo hidrológico é um ciclo biogeoquímico, no qual se observa a água


fluindo entre os seres vivos e o meio ambiente. A água é encontrada nos diferentes estados
físicos no planeta, apresentando-se nas formas líquida, sólida e gasosa, sendo a forma líquida
a fase primária de utilização pelos organismos vivos.

Durante o ciclo da água, essa substância muda de estado, sendo observada, por exemplo, a
evaporação de água presente em oceanos, rios e lagos e a condensação do vapor de água para
a formação das nuvens. O ciclo da água permite que esse elemento circule constantemente
pelo planeta, permitindo, assim, que a vida aqui se desenvolva.
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A água

A água é uma substância encontrada em nosso planeta nos três estados físicos: sólido, líquido
e gasoso. A maioria dos organismos utiliza-a na forma líquida para a realização de seus
diversos processos biológicos. A maior parte da superfície do nosso planeta é recoberta por
água, sendo estimado que 70% do planeta sejam cobertos por essa substância.  

Nos oceanos encontram-se 97% da água da biosfera. No que diz respeito à água doce, cerca
de 2% estão presentes nas geleiras e calotas polares e 1% está nos rios, lagos e águas
subterrâneas. A água presente na atmosfera apresenta valores insignificantes. Para saber mais
sobre esse elemento vital para a nossa existência, leia: Água.

Importância do Ciclo Hidrológico

Os seres vivos dependem de água para sua sobrevivência, uma vez que ela faz parte da
composição do corpo de todos os organismos vivos, além de participar de uma série de
reacções químicas.

Nos seres humanos, por exemplo, além de compor nossas células e participar das reacções
químicas que ocorrem em nosso corpo, ela actua no transporte de substâncias, sendo o
principal componente do plasma sanguíneo, actua na regulação da temperatura por meio do
suor, faz parte da composição das lágrimas, faz parte do fluído presente nas articulações e do
líquido amniótico, além de vários outros processos.

O ciclo da água faz com que essa substância circule no ambiente e esteja disponível para o
uso pelos organismos vivos. Sem água, a vida no planeta não seria possível. Vale salientar,
no entanto, que o ciclo da água, apesar de permitir que a água circule constantemente, não
pode garantir que ela esteja disponível para todos os seres vivos.

Isso se deve ao fato de que a distribuição de água no planeta ocorre de forma desigual, além
disso, factores como força dos ventos, cobertura vegetal, tipo de solo e temperatura podem
afectar a velocidade do ciclo bem como a quantidade de água envolvida no processo.
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Conclusão

A presente tarefa, foi terminada com sucessos devido a um trabalho de pesquisa realizado
pelo estudante a algumas obras de autores que se empenharam ao estudo de questões
relacionadas com a geografia física e suas componentes.

Feito o estudo e análise das questões nela abordadas, o autor concluiu que a hidrografia é a
parte da geografia que se encarrega da descrição das águas do planeta Terra. O conceito
também é usado para designar o conjunto das águas de uma região ou de um país.

A hidrografia estuda características como o caudal, o leito, a bacia e a sedimentação fluvial


das águas continentais. É habitual que se considere a bacia hidrográfica de um rio como
sendo uma região natural específica e que se desenvolvem análises detalhadas das suas
especificidades.

Os oceanos podem ser definidos como imensos corpos de água salgada que ocupam as
depressões da superfície da crosta terrestre em nosso planeta. Eles constituem mais de 97%
de toda a água que existe no globo, sendo essenciais para o equilíbrio entre a vida na terra e a
vida marinha.

O conceito mar provém do latim mare e refere-se à massa de água salgada que cobre grande
parte da superfície terrestre, representada a azul no globo e no mapa terrestre. Também se
chama de mar a cada uma das partes em que se pode considerar que essa massa de água está
dividida (Mar Mediterrâneo, Mar Egeu, etc.).

As correntes marítimas têm sua origem na circulação dos ventos na superfície e pelo
movimento de rotação da Terra. Elas transportam consigo humidade e calor interferindo
também na vida marinha e, consequentemente, tendo influência directa no equilíbrio dos
oceanos e mares.

Um lago pode apresentar água doce ou água salgada, provindo dos rios ou do afloramento das
águas freáticas. Aos grandes lagos que não têm saída para o mar dá-se-lhes o nome de mares
fechados, como é o caso do mar Cáspio, situado entre a Ásia e a Europa.

O ciclo da água ou ciclo hidrológico é um ciclo biogeoquímico, no qual se observa a água


fluindo entre os seres vivos e o meio ambiente. A água é encontrada nos diferentes estados
físicos no planeta, apresentando-se nas formas líquida, sólida e gasosa, sendo a forma líquida
a fase primária de utilização pelos organismos vivos.
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Referencia Bibliográfica

MATIAS, Átila. "Rios"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/rios.htm. Acesso em 28 de julho de 2021.

Penteado, Margarida. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: [s.n.] pp. 91 – 100

↑ Almeida, Bruna (2006). «Caracterização e Distribuição de carga Sedimentar do leito do


Ribeirão Palmito em Três Alagoas (MS)» (PDF). VI Simpósio Nacional de Geomorfologia.
Consultado em 3 de Novembro de 2020.

↑ UFS, Cesad. «Geomorfologia Fluvial e Hidrografia» (PDF)

↑ Ir para: a b Assumpção e Marçal, André e Mónica (2012). «Rectificação dos Canais


Fluviais e Mudanças Geomorfológicas na Planície do Rio Macaé (RJ)». Revista de
Geografia (UFPE). Consultado em 20 de Outubro de 2020.

Hidrografia" em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2021. Consultado


em 28/07/2021 às 11:17. Disponível na Internet em
http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Hidrografia/.

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