Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Muitos portugueses sabem que Fernando Pessoa era um poeta.
S acredita que P
Para acreditar numa proposição não é preciso estar a pensar nela, basta aceitá-
la
É verdade que P
Para haver conhecimento, em suma, não basta que o sujeito tenha uma atitude
de crença. Também é preciso que o objeto da sua crença esteja de acordo com
a realidade. E só as proposições verdadeiras estão de acordo com a realidade.
Existem contraexemplos a esta análise que sugerem que ter uma crença
verdadeira justificada não é suficiente para ter conhecimento
O problema de Gettier surge desses contraexemplos. Este é o problema de
descobrir o que, além de ter uma crença verdadeira justificada, é necessário
para ter conhecimento
1. O ceticismo
1. Fontes de conhecimento
1. Justificação e erro
Infalibilismo- perspetiva segundo à qual uma crença justificada não pode ser
falsa
Falibilismo- perspetiva segundo a qual uma crença justificada pode ser falsa
1. A busca da certeza
1. A dúvida metódica
Talvez muitas das nossas crenças sejam verdadeiras, mas algumas serão falsas.
Segundo Descartes, o melhor é tratar como se fossem falsas todas aquelas
crenças que sejam duvidosas
Através da dúvida metódica, talvez consigamos descobrir algumas crenças que
resistam a todas as tentativas de as pôr em dúvida. Essas crenças serão
certezas
– O primeiro argumento para duvidar baseia-se nas ilusões dos sentidos, que
nos enganam em diversas ocasiões.
– Em suma:
• Os nossos sentidos enganam-nos algumas vezes;
• Se os nossos sentidos nos enganam, então não podemos fazer se nos estão a
enganar neste momento ou não;
• Se não podemos saber se os nossos sentidos nos então a enganar, então não
podemos confiar nas informações adquiridas através deles;
• Logo, não podemos confiar nas informações adquiridas através dos sentidos.
1. O argumento do sonho
Alguns sonhos são tão vívidos que não é possível distingui-los, com toda a
segurança, das perceções que temos enquanto estamos acordados, ou seja,
podemos estar a sonhar quando julgamos estar acordados
1. O génio maligno
Descartes não está a dizer-nos que ele existe. Está apenas a colocar a hipótese
da sua existência. Não temos quaisquer razões para crer que esta hipótese é
verdadeira, mas também não podemos provar que é falsa
Descartes também afirma que não podemos estra certos que o mundo físico
seja real, pois talvez as coisas que nos rodeiam não passem de alucinações
criadas pelo génio maligno.
1. O cogito
Pela inferência -eu penso, logo existo- que ficou conhecida com cogito,
Descartes atingiu uma 1º certeza: descobre que ele mesmo existe com ser
pensante.
Este não pode ser fundamentado pela experiência e tem de ser claro e distinto
1. O critério de verdade
Tudo aquilo que percebemos com clareza e distinção é verdade
1. A existência de Deus
Dado que Deus é sumamente bom, não é um ser enganador. Ou seja, Deus não
é um ser que malevolamente induz as suas criaturas em erro. Ele seguramente
não as dotou de capacidades intelectuais para fazê-las enganarem-se.
1. Mente e corpo
Se a nossa mente fosse a mesma coisa que o nosso corpo, não haveria qualquer
situação possível em que a nossa mente existisse, mas o nosso corpo não
existisse.
Segundo Descartes, seres humanos são compostos por dois tipos diferentes de
substâncias que estão de alguma forma ligadas entre si. Por um lado, temos
corpos e fazemos parte do mundo físico. Segundo o filósofo, o corpo é uma
máquina feita de carne e osso. Porque o corpo é uma coisa física, está sujeito
às leis da física e está localizado no espaço e no tempo. Assim como os
humanos, os animais também são máquinas, e seu comportamento é
puramente um produto das leis mecânicas.
1. Críticas a Descartes