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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO EM PROCESSO
DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
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Língua
Língua Portuguesa
Portuguesa
5º ano do Ensino Fundamental Turma ___________________
5º ano do Ensino Fundamental Turma __________________________
1º Bimestre de 2019 Data ______ /______ /______
1º Bimestre de 2019 Data _______ / ________ / ________
Escola ________________________________________________
Escola _______________________________________________________________________
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Aluno _______________________________________________________________________

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Avaliação da Aprendizagem em Processo ∙ Prova do Aluno – 5º ano do Ensino Fundamental

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Leia o texto e responda às questões de 1 a 3.

Sem praia, São Paulo ganhou piscinas a partir dos anos 1920

“Você precisa saber da piscina”. Os


versos tropicalistas sobre “a melhor cidade
da América do Sul”, da música “Baby”, de
Caetano Veloso, cantam uma história ainda
pouco contada.
Das vilas privadas do início do século,
passando pelos clubes poliesportivos, a
relação dos paulistanos com a água, numa
cidade sem mar, envolve diretamente a história de raias, bordas e azulejos.
Passa também pelos rios, onde as competições de natação aconteciam em
cercados flutuantes de madeira colocados nos rios – tanto no Pinheiros quanto no Tietê
–, até estes se tornarem poluídos, em torno dos anos 1940.
“Não dá para afirmar categoricamente, mas tudo indica que foi na Vila Itororó
(1922) a primeira piscina em residência privada. A maioria dos casarões dos Campos
Elíseos, dos quais conhecemos a planta, não tinha piscina”, diz Douglas Nascimento,
pesquisador e editor do site São Paulo Antiga. “Como os rios eram limpos, a piscina não
fazia parte do projeto das casas e não fazia falta”.
Em 1926, no entanto, uma multidão de homens e mulheres em traje fino e chapéu
se aglomerou para a inauguração da piscina do Clube Paulistano. Cerimônia semelhante
aconteceu em 1933 para a piscina do Germânia, atual Clube Pinheiros. Numa época
em que chegar ao litoral era complicado, os centros de esporte e lazer se multiplicaram
com a industrialização e com o crescimento da cidade.
No calor de 2019, já não há nada de moderno em frequentar uma piscina, mas
os paulistanos continuam vestindo trajes de banho muito pouco ou nada discretos
para se jogar nas águas do São Paulo, Corinthians ou Palmeiras — cada um com sua
preferência. Outros preferem afundar o corpo no complexo esportivo do Estádio do
Pacaembu — umas das 28 piscinas municipais que têm acesso gratuito.
Miúdas ou gigantes, as piscinas estão em condomínios, lajes, subsolos, ajardinados
e coberturas de todos os distritos da capital, às vezes, com tobogãs ou trampolins a céu
aberto.

Fonte: adaptado de https://bit.ly/2JfTFk6 > acesso em 11.mar.2019

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Questão 1

Na notícia, o pesquisador declara que as casas não possuíam piscinas, pois

(A) os rios da cidade eram limpos.


(B) a primeira piscina foi na Vila Itororó.
(C) a cidade é a melhor da América do Sul.
(D) os distritos da capital possuem piscinas.

Questão 2

Segundo o texto, como aconteceu a inauguração das piscinas dos primeiros


clubes de São Paulo?

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Questão 3

De acordo com a notícia, no calor de 2019, os paulistanos continuam

(A) frequentando os rios da cidade para se banhar.


(B) vestindo trajes de banho e se jogando nas piscinas.
(C) construindo piscinas apenas nas residências particulares.
(D) realizando competições em cercados de madeiras nos rios.

Leia os textos e responda às questões 4 e 5.

Pedreiros rebatem críticas e contestam a fama de


‘enrolados’

Quem nunca teve problemas durante uma reforma, que atire o primeiro tijolo.

Mesmo que pequeno, há sempre um


perrengue quando o assunto é prestação
de serviço. Trabalhos malfeitos, cobranças
abusivas e obras incompletas foram as queixas
mais comuns dos clientes em relação a serviços
de construção – pedreiros, eletricistas, pintores,
encanadores, empreiteiros etc – registradas no
Procon-SP, nos últimos dois anos.
Os profissionais se defendem das reclamações “Nunca falto. No máximo,
duas vezes num mês”, afirma o pintor Gilmar dos Santos, 35. “Porém, tenho
colegas que, por qualquer coisa, deixam de ir. Tive um que a gente buscava em
casa e, mesmo assim, tinha dia em que ele não aparecia.”
Apesar de reconhecer que o problema existe, é difícil um prestador de
serviços admitir ser ele próprio que enrola. O fato de essa mão de obra pegar
várias obras ao mesmo tempo é um dos motivos para as ausências.
O empreiteiro José Carlos Alves, 45, por exemplo, toca hoje três reformas.
Quando uma está para acabar, já vai agendando novos clientes. Ele justifica:
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“Não é que a gente prefira pegar vários serviços ao mesmo tempo. É que com
uma só obra você não sobrevive”.
O trabalho pesado é outra hipótese para as faltas. “Muita gente não aguenta.
Esses meninos paulistas, então, não querem saber de nada. Por isso, 90% de
São Paulo foi feita por nordestinos”, brinca o piauiense Antônio Clarindo, 44, que
faz serviços gerais com o paulistano Rodrigo Ramos, 24. “Não é o caso dele,
porque é filho de nordestino”, acrescenta Antônio rapidamente.

adaptado de: < http://bit.ly/2kFVuWG>.

Questão 4

De acordo com a notícia, é possível afirmar que os clientes concordam com os


mesmos argumentos dos profissionais entrevistados? Justifique sua resposta.

Questão 5

Como o empreiteiro, José Carlos Alves, se justifica diante das reclamações dos
clientes?

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Leia o texto abaixo e responda às questões 06 e 07

Deixava o celular longe, diz aprovado em 8


vestibulares de medicina

A ficha de Ângelo Thomaz não caiu. Apesar de ainda não acreditar, ele
fará em breve sua matrícula no curso de medicina da USP (Universidade de
São Paulo). Segundo ele, que estudou todo o ensino médio em escola pública,
as principais estratégias adotadas foram duas: muito treino e deixar de lado o
celular e as redes sociais.
“Estou meio bobo ainda. Olha, eu via essas notícias na internet de pessoas
que passavam em um monte de vestibular e eu achava que eram todas meio
geniais. Agora, eu vejo que não é assim. Durante o ensino médio (cursado na
Etec Presidente Vargas), eu era um estudante mediano. Nunca fui de estudar no
ritmo necessário para entrar numa faculdade de medicina. Foi no cursinho que
eu me dediquei mais”, contou.
O estudante conta que os estudos durante a semana faziam parte de uma
verdadeira maratona. Estudava no cursinho das 7h30 às 13h40, voltava para
casa para almoçar e retomava os trabalhos por volta das 15h30. Só parava às
23h30. Os domingos eram os únicos dias em que o estudante diminuía o ritmo,
fazendo redações e provas anteriores dos vestibulares que desejava.
Além de toda a preparação, Ângelo acredita que ter um controle emocional
bom é muito importante durante todo o processo.

Fonte: <http://bit.ly/2lM4haB> adaptação: Edimilson Ribeiro

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Questão 6

Elenque, de acordo com a notícia, a ordem em que os fatos ocorreram na vida


de Ângelo até sua entrada na faculdade, conforme descrita na notícia.

Questão 7

Em relação à sua aprovação no vestibular, o estudante declara que

(A) era um ótimo estudante no ensino médio.


(B) efetuou sua matrícula no curso de medicina.
(C) fez muito treino para as provas e uso das redes sociais.
(D) estudou em um ritmo de maratona para entrar em medicina.

Leia a crônica e responda às questões 08 e 09.

Me Belisque
Luís Fernando Veríssimo

Como psicanalista, o dr. Abreu já tratara de muita gente estranha. Um paciente


tentara esgoelá-lo e saíra do consultório diretamente para o manicômio. Outro
contara em detalhes toda a sua vida, que o dr. Abreu não demorara em identificar
como sendo a vida do Thomas Edison. Por isto o dr. Abreu não se surpreendeu
quando a primeira coisa que aquela nova paciente disse foi:
– Eu posso não estar aqui.
O dr. Abreu pediu, sorrindo, para ela explicar. Ela disse:
– Eu nunca sei se estou sonhando ou não estou. É por isto que eu estou aqui.

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– Então você está aqui – disse o dr. Abreu.
– Se eu não estiver sonhando. Eu posso estar na minha cama, dormindo, e
sonhando que estou aqui.
– O que não a impede de falar, e me contar os seus problemas.
– Meu problema é um só. Não consigo distinguir sonho de realidade.
– Muito bem. Vamos supor que isto seja um sonho. Que eu também não esteja
aqui, e sim no seu sonho. Podemos fazer a sessão assim mesmo. Com a vantagem
que você não precisará pagá-la, já que é tudo um sonho.
– O senhor acha?
– Acho. Deite-se, por favor.
– Aqui, no divã?
– Por favor.
O dr. Abreu pediu para ela contar desde quando confundia sonho com realidade.
Ela respondeu que desde criança. Ela se lembrava de algum trauma de infância que
pudesse ter desencadeado a confusão? Não, não. Na verdade, sua infância tinha
sido um sonho. Ou então ela sonhara que tinha sido um sonho. Era difícil dizer
– Você nunca fez um teste para saber se era sonho ou não?
– Como, teste?
– Por exemplo, tentar fazer uma coisa completamente impossível. Voar. Sair
voando pela janela. Se você conseguir voar, é sonho. Se não, não é.
– Me belisque.
– Como?
– É um teste. Me belisque. Se eu sentir, não é sonho.
– Desculpe, mas eu não posso beliscá-la. Não posso tocá-la. Seria antiético.
– Só se não fosse sonho. Se fosse, não teria importância. Sonho não tem ética,
não tem moral, não tem regras, não tem lógica. Num sonho nada é impossível, nada
é proibido. Me belisque.
– Não posso.
– Você não quer me ajudar? Seria um beliscão terapêutico. Para acabar com
as minhas dúvidas.
– Desculpe.
– Você prefere que eu tente sair voando pela janela. É isso?
– Não, eu….
– A verdade é que você não tem certeza se isto é um sonho ou não. É ou não é?
– Claro que não. Eu tenho certeza que isto é a realidade.
– Então me belisque, para provar.
– Não.
– Me belisque!
– Não posso.
– Me belisque!
Naquele momento, o dr. Abreu pensou no seu velho sonho de largar a profissão
e se retirar para um sítio, longe da voz humana.

Fonte: Ironias do Tempo, Luís Fernando Veríssimo, Editora Objetiva, 2018.


Fonte:< http://bit.ly/2lgA5pZ>

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Questão 8

Para marcar as falas das personagens, o autor utiliza

(A) ponto final.


(B) exclamação.
(C) travessão.
(D) vírgula.

Questão 9

O trecho “O dr. Abreu pediu para ela contar desde quando confundia sonho com
realidade. Ela respondeu que desde criança.”, é marcado pelo discurso

(A) da personagem.
(B) do dr. Abreu.
(C) indireto.
(D) direto.


Leia o texto e responda às questões de 10 a 13.

O Médico Fantasma
Heloísa Prieto

Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará.
Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão. Dois garotos
conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
— Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo.
— Eu não! — disse o outro.
— Acredita sim! — insistiu o mais novo.
— Pode apostar que não. — replicou o outro.
— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de

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entrar no cemitério à noite.
— Ah, é? — disse o garoto que fora desafiado. Pois então vamos já para o
cemitério, que eu vou provar minha coragem.
Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado.
O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão
do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do
portão e começou a fazer careta para o amigo. Depois se encostou ao portão e
tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e
chamou o outro menino.
— Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo.
Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando.
O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.
— Obrigado. Como é que o senhor se chama?
— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou
na mesma hora.
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já passou da hora de dormir.
E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma
e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas, pois esses, apesar
de misteriosos, são do bem.

Fonte Heloísa Prieto. “Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial”. São Paulo. Cia das
letrinhas, 1997.

Questão 10

As personagens principais da narrativa são

(A) o pai e os filhos.


(B) o pai e o médico.
(C) o médico e o velhinho.
(D) o fantasma e os garotos.

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Questão 11

Em qual passagem do texto podemos afirmar que o autor criou um clima de


mistério? Justifique sua resposta.

Questão 12

Dentre a sequência dos episódios abaixo, o primeiro a acontecer foi quando os


garotos

(A) encontraram um velhinho magro.


(B) foram para o cemitério da cidade.
(C) prenderam a camisa no portão do cemitério.
(D) conheceram um fantasma e não tiveram medo.

Questão 13

No trecho: “O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a


sentir medo.” As palavras destacadas foram utilizadas pela autora para criar

(A) uma passagem irônica.


(B) um cenário de suspense.
(C) um ambiente humorístico.
(D) uma paisagem catastrófica.

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Leia o texto abaixo para responder às questões de 14 a 16

Venenosas e peçonhentas

Bem distante do Brasil, em alguns


países da Ásia, existe uma espécie
de serpente que é, ao mesmo tempo,
peçonhenta e venenosa. Seu nome
científico é Rhabdophis tigrinus, mas
pode chamá-la de cobra-tigre-asiática.
Ela tem dentes especiais no
fundo da boca, com os quais injeta
em suas presas as toxinas produzidas
em glândulas na cabeça. Mas, existe
algo mais. Quando incomodada, essa
serpente costuma levantar a cabeça e
mostrar a região da nuca. Esse comportamento é estranho, pois uma bicada ou
mordida na cabeça da cobra por outros bichos pode ser fatal. Então, por que
deixar a cabeça exposta ao predador? Será que ela é tão corajosa assim?
A resposta foi encontrada em 1935, pelo pesquisador japonês Kenji Nakamura.
Ele descobriu que na nuca da cobra-tigre-asiática existem glândulas que guardam
um líquido amarelado e fedido. Se a nuca da serpente é apertada, as glândulas se
rompem e o líquido sai, causando dor intensa se atingir os olhos.
Além da cobra-tigre-asiática, outras 12 espécies, todas nativas da Ásia,
possuem glândulas de veneno na nuca. Mas, quase nada foi estudado sobre elas
até hoje. Ainda temos muito o que descobrir sobre essas serpentes peçonhentas
e venenosas!

Venenosas e peçonhentas
Existem animais que produzem em seu organismo substâncias tóxicas para
outros bichos. Os peçonhentos conseguem injetar essas toxinas (peçonha) em
uma presa ou predador usando, por exemplo, um ferrão ou dentes especiais. Já
os venenosos produzem toxinas (veneno), mas não conseguem injetá-las, sendo
geralmente preciso que algum outro bicho os mordam para liberar as toxinas.
Algumas espécies de serpentes possuem na cabeça um par de bolsas
(glândulas) que produzem e estocam a toxina. Elas são ligadas por meio de canais
a dentes especiais usados para injetar a peçonha. Portanto, as serpentes que
possuem este sistema de injeção de toxinas não são venenosas, mas peçonhentas.

Adaptado de: <http://chc.org.br/venenosa-e-peconhenta/>. Acesso em 11.mar.2019

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Questão 14

Onde é encontrada a Cobra-tigre-asiática?

Questão 15

Quando incomodada, como a cobra-tigre-asiática reage?

Questão 16

De acordo com o texto, por que algumas serpentes podem ser consideradas
venenosas e também peçonhentas?

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Língua Portuguesa
Produção Escrita

Carta opinativa de leitor


A reportagem abaixo diz respeito ao uso do celular na hora de dormir. Isso
pode atrapalhar o desempenho escolar e trazer problemas de aprendizagem. Faça
a leitura e analise o texto:

Uso de celulares atrapalha sono de crianças, causa distúrbios e


provoca mau desempenho escolar

Foto: Pixabay@Andi_Graf

Pais maleáveis com filhos que usam muito o celular podem incitar problemas
neurológicos nas crianças. 

CAIO NASCIMENTO - O ESTADO DE S. PAULO


30/09/2018

Pediatra explica que luz azul emitida pelas telas inibe a secreção de
hormônio que estimula a sonolência; dormir mal pode causar a perda de
neurônios em crianças

O sono é uma atividade essencial durante a infância para prevenir problemas


como déficit de atenção e dificuldades de aprendizado, mas nem todos os pais se
atentam a isso ao pensar em seus filhos. A pequena Anna Vitória é um exemplo
disso.

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A menina, de seis anos, volta da escola no fim da tarde e se concentra
em seu  tablet, que ganhou da mãe, Vanessa Andrade, aos quatro anos. “Ela
costuma ficar na internet até umas onze horas da noite e depois dorme. Eu fico
tranquila, porque minha filha não precisa acordar cedo e ela é bastante esperta”,
relata.
No entanto, a mestre em Pediatria pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP), Denise Katz, explica que esse hábito não
pode ser naturalizado pela família. “Não é dormindo tarde que as crianças vão
acordar mais tarde. Quando ela vai muito cansada para a cama, é provável que
não tenha um sono tranquilo e acorde antes das horas necessárias para crescer
e se desenvolver”, afirma.
Como consequência, a pediatra conta que essas mudanças biológicas podem
gerar irritabilidade, mau desempenho escolar e problemas de comportamento
entre as crianças.
‘Pais devem criar rotina com filhos’.
Denise Katz alerta que um problema para o sono infantil é o uso frequente
de eletrônicos. “A luz emitida pela tela afeta a percepção do cérebro sobre ser
dia ou noite”, afirma. Ela conta, ainda, que a luminosidade azul desses itens
inibe a secreção de melatonina, hormônio que estimula o sono.
Casos assim se tornam ainda mais preocupantes ao se olhar as
estatísticas.  Dados  do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento
da Sociedade da Informação (Cetic) alertam que 57% dos usuários de internet
brasileiros entre nove e dez anos de idade acessaram a rede mais de uma vez
por dia, em 2017.
Para atenuar esse comportamento revelado nas pesquisas, a médica
aconselha que os responsáveis criem rotina para os pequenos e retirem os
eletrônicos das mãos deles uma hora antes de colocá-los para dormir.
‘Quando ela vai muito cansada para a cama, é provável que não tenha
um sono tranquilo e acorde antes das horas necessárias para crescer e se
desenvolver’, diz médica pediatra Denise.
“As crianças gostam de estar acordadas e presentes na rotina dos pais.
Criar um ritual pré sono pode ajudar para que esse momento [de levá-las para
a cama] seja mais tranquilo e bem aceito”, propõe. “Sugiro começar com um
banho relaxante, seguido por um chá e histórias e músicas serenas”, completa.
Ela também sugere que refeições nutritivas, tempos limitados de cochilo à
tarde e hora definida para dormir virem regras na vida dos filhos.

Fonte: http://bit.ly/2lLjDPH - Acesso em 12 mar.2019 - Adaptação

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Agora escreva uma carta para a coluna “Opinião”, do jornal “O Estado
de São Paulo”, comentando a reportagem e apresentando a sua opinião
a respeito do assunto, se concorda ou não que o uso do celular antes de
dormir pode trazer problemas para a aprendizagem.

Escreva pelo menos 10 linhas.

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