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Matriz de conteúdos:
Forças de atrito-
Forças e fluidos-
Força de atrito:
O corpo é solicitado a mover-se, porém não se move, ou seja, a força de atrito exerce-se no corpo e
opõe-se à tendência para o deslizamento.
força de atrito e a força exercida pela pessoa de igual direção, intensidade e sentidos opostos =
forças anulam-se e corpo continua em repouso
não existe velocidade
O corpo desliza, ou seja, a força de atrito exerce-se no corpo e tem sentido contrário ao do
movimento.
força de atrito e a força exercida pela pessoa de igual direção, sentidos opostos e intensidades
diferentes (força de atrito < força exercida pela pessoa)= corpo em movimento
existe velocidade (velocidade do corpo em movimento)
4. Força de resistência do ar
Força de resistência do ar força exercida pelo ar sobre um corpo em movimento e tem sentido
oposto ao do movimento
5. Transferências de energia
Uma pessoa ao mover um objeto pesado, não significa que tenha muita energia. O que põe o objeto em
movimento não é a energia da pessoa, mas sim a força exercida sobre o objeto. Força e energia são
assim conceitos diferentes. Porém existe relação entre ambos: a ação de uma força pode manifestar-se
na transferência de energia entre os corpos em interação. O processo de transferir energia por meio de
forças, denomina-se de trabalho.
um jogador a chutar uma bola- O jogador cede energia à bola e a bola recebe essa energia, a
qual se manifesta no seu movimento. Este processo engloba uma transferência de energia por
ação de uma força (trabalho).
6. Energia cinética
da massa do corpo (quanto maior a massa de um corpo, maior a sua energia cinética)
da velocidade do corpo (quanto maior a velocidade de um corpo, maior a sua energia cinética)
energia eólica- energia cinética do ar (é transferida para as hélices dos aerogeradores, usados
na produção de eletrecidade)
energia das ondas e marés- energia cinética das águas oceânicas (pode ser aproveitada em
centrais elétricas)
energia dos corpúsculos- energia cinética do mundo microscópio (os corpúsculos estão em
constante movimento)
7. Energia potencial
Energia potencial energia armazenada num corpo que pode vir a manifestar-se.
Um corpo pode ter energia potencial gravítica numa situação de repouso ou de movimento, basta estar
a uma certa altura do solo. Isto porque a energia potencial não está diretamente relacionada com o
estado de movimento, mas sim com a potencialidade de o corpo de mover devido a forças (interações).
da massa do corpo (quanto maior a massa de um corpo, maior a sua energia potencial g.)
da altura do corpo (quanto maior a altura de um corpo, maior a sua energia potencial g.)
um atleta a segurar uma bola- Um atleta segura uma bola na mão, acima do solo. Como está
em repouso, esta não tem energia cinética. Mas, se largar a bola, ela entra em movimento por
ação da força gravítica. Diz-se que a bola tem uma certa energia que pode manifestar-se em
movimento. Chama-se energia potencial gravítica. Pode assim existir energia potencial
gravítica, numa situação de repouso, mas também de movimento. Basta a bola encontrar-se a
uma certa altura do solo e mover-se por ação da força gravítica. Contudo, se a bola estiver no
chão, a força gravítica já não a pode mover: a bola não tem energia potencial gravítica, ou
melhor, a sua energia potencial gravítica é nula.
ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA:
estado do objeto (quanto maior a deformação de um objeto, maior a sua energia potencial e.)
comprimir uma mola com uma bola- A mola, que é elástica, exerce uma força sobre a bola
(chamada força elástica) e o conjunto pode entrar em movimento por ação dessa força.
Enquanto houver compressão da mola existirá energia potencial elástica do conjunto mola e
bola.
8. Transformações de energia
Corpo a cair:
tem energia cinética, que aumenta à medida que cai (a velocidade aumenta)
tem energia potencial gravítica, que diminui à medida que cai (a altura diminui)
Se a resistência do ar for desprezível, a soma da energia cinética e da energia potencial gravítica terá
sempre o mesmo valor ao longo da trajetória: Ep + Ec = constante
Conclusão- quando um corpo cai para baixo a energia potencial gravítica é transformada em energia
cinética:
Corpo a subir:
tem energia cinética, que diminui à medida que o corpo sobe (a velocidade diminui)
tem energia potencial gravítica, que aumenta à medida que sobe (a altura aumenta)
Se a resistência do ar for desprezível, a soma da energia cinética e da energia potencial gravítica terá
sempre o mesmo valor ao longo da trajetória: Ep + Ec = constante
Conclusão- quando um corpo sobe para cima a energia cinética é transformada em energia potencial
gravítica:
uma porção de água a cair- Quando uma porção de água cai, diminui a sua altura, diminuindo a
energia potencial gravítica. Mas em contrapartida a sua velocidade vai aumentando enquanto a
água desce, aumentando assim a energia cinética. O aumento de energia cinética faz-se à custa
de diminuição da energia potencial gravítica. Diz-se assim que há transformação de energia
potencial gravítica em energia cinética.
FORÇAS E FLUIDOS
9. Fluidos
Aos líquidos e gases chamamos de fluidos, porque são materiais que fluem. Ou seja, que tendem a
escapar por aberturas. Este comportamento não se verifica com os materiais sólidos. Nestes materiais,
as partículas que os constituem estão mais próximas e as forças de ligação entre elas são muito maiores
do que nos líquidos e nos gases.
10. Impulsão
Por exemplo o caso de uma rolha que flutua na água. A rolha tem peso. Se apenas existisse essa força, a
rolha cairia. Como está em repouso quando flutua, concluísse que a resultante das forças que atuam
sobre a rolha é nula, de acordo com a segunda lei de Newton. Então tem de haver uma força que
equilibre o peso, ou seja, com a mesma intensidade e direção, mas sentido oposto. Essa força, exercida
pela água é a impulsão.
Corpo a flutuar num fluido (está em repouso) resultante das forças nula (peso do corpo e impulsão)
Nota: A força exercida pela rolha na água denomina-se de peso e a força exercida pela água na rolha
denomina-se de impulsão.
3. Mergulha-se o objeto, suspenso no dinamómetro, numa tina com água. A tina deve ter uma
saída lateral e água até ao nível dessa saída. Lê-se o valor no dinamómetro: esse valor é menor
do que o peso porque a impulsão empurra o objeto para cima. O dinamómetro mede a
resultante das forças (FR) peso e impulsão, a que chamamos peso aparente. Por isso, a
intensidade da impulsão é a diferença entre o peso e o peso aparente.
(ex: FR= Paparente / FR= 0,21 N / I= P-Paparente / I= 0,66-0,45= 0,21 N)
4. Ao introduzir o objeto na água, um volume de água igual ao volume imerso do objeto sai pela
saída lateral da tina. Essa água é recolhida no copo, que passa a pesar mais. A diferença do
peso do copo, com água e vazio, indica o peso da água deslocada. Verifica-se que este valor é
igual á intensidade da impulsão.
(ex: Peso de água deslocada pelo copo= 0,31/ I= Peso de água deslocada/ I= 0,31-0,10= 0,21 N)
Exemplo de questão:
Suspendeu-se um carrinho de metal num dinamómetro e este indicou 1,5 N. Em seguida, mergulhou-se
o carrinho num copo completamente cheio de água e colocado dentro de uma tina. Mediu-se a massa
da água que transbordou o copo, obtendo-se 80 g.
1. Qual é o peso da água deslocada pelo carrinho?
R: Sabemos que I= P- Paparente e que o dinamómetro mede o peso aparente: 0,80= 1,5 – Paparente (=)
Paparente = 1,5 -0,8= 0,7 N.
a impulsão e o peso do corpo têm igual direção, sentidos contrário e o peso tem maior valor
que a impulsão
a resultante das forças não é nula e é dada por “P-I”, sendo no P>I e resultando no
afundamento do corpo
primeiro o objeto sobe porque há uma força resultante dirigida para cima: FR= I-P
quando chega à superfície, parte do objeto sai da água: O volume imerso vai diminuindo e,
consequentemente, a impulsão também. O objeto fica a flutuar quando I=P.
A impulsão pode também tal como outras forças ser influenciada por fatores!
quanto maior o volume imenso do corpo, maior será o volume de fluido deslocado, maior será
assim o peso de fluido deslocado e maior será a impulsão
quanto maior a densidade do fluido, maior o peso de fluido deslocado e maior será a impulsão
Impulsão não depende do peso do corpo, depende do volume imerso e da densidade do fluido:
quanto maior for o volume imerso do corpo no mesmo fluido, maior será a impulsão
quanto maior for a densidade do fluido, para o mesmo volume imerso, maior será a impulsão