Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
A ADPF 324, tendo como relator o ministro Luís Roberto Barroso, anunciou
durante seu voto tratar de um caminho para assegurar o emprego, garantir direitos dos
trabalhadores e proporcionar o desenvolvimento econômico. Portanto, para o relator as
restrições à terceirização, que vinham sendo feitas pela Justiça do Trabalho em suas
decisões violam os princípios da livre iniciativa, concorrência e principalmente da
segurança jurídica. O Ministro Luís Roberto Barroso, adotou como tese para o julgamento
da ADPF, que é lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se
configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. Além
disso, na terceirização, compete à contratante verificar a idoneidade e a capacidade
econômica da terceirizada e responder subsidiariamente pelo descumprimento das
normas trabalhistas, bem como por obrigações previdenciárias. Na conjuntura ficaram
vencidos os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.
No RE 958252, tendo como relator o ministro Luiz Fux, em seu voto optou pelo
provimento do recurso para a reforma da decisão da Justiça do Trabalho que não deu
provimento a terceirização, fundamentando que a Súmula 331 do TST é uma intervenção
imotivada na liberdade jurídica de contratar sem restrição. Ademais, o ministro reiterou
a importância para o Estado Democrático de Direito, o respaldo à valorização social do
trabalho e a livre iniciativa. Dessa forma, adotando como tese da repercussão geral, a
lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho em pessoas jurídicas
distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, revelando-se
inconstitucionais os incisos I, III, IV e VI da Súmula 331 do TST, sendo acompanhado
em seu voto pelo ministro Luís Roberto Barroso.