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Na última década mais de três países por ano, em média, têm abolido a pena
de morte para todos os crimes. Uma vez abolida, a pena de morte raramente é
reintroduzida. Desde 1990, mais de 35 países aboliram a pena de morte
oficialmente ou, tendo-a anteriormente abolido para a maior parte dos crimes,
decidiram aboli-la para todos os crimes.
A pena de morte deve ser abolida em todos os casos sem excepções, devido
a todos estes casos:
- A pena capital viola o direito à vida assegurado pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos;
- Representa a total negação dos Direitos Humanos;
- É o assassínio premeditado e a sangue frio de um ser humano, pelo
estado, em nome da justiça;
- É o castigo mais cruel, desumano e degradante;
- É um acto de violência irreversível, praticado pelo estado;
- É incompatível com as normas de comportamento civilizado;
- É uma resposta inapropriada e inaceitável ao crime violento.
A possibilidade de erro
A pena de morte tem sido usada como uma forma de repressão política, uma
forma de calar para sempre os adversários políticos. Em muitos destes casos,
as vítimas são condenadas à morte após julgamentos injustos. Enquanto a
pena de morte for aceite, a possibilidade de influências políticas manter-se-á.
Por outro lado, muitos políticos apoiam a pena de morte apenas para
conseguirem mais votos; eles sabem que os eleitores desinformados e
receosos pelos níveis de violência são entusiastas de pena capital.
O Direito à Vida
Desde 1990 houve mais de 40 países que aboliram a pena de morte para
todos os crimes. Em África, Costa do Marfim e Libéria; no continente
americano, Canadá, México e Paraguai; na Ásia e Pacífico, Butão, Samoa,
Turquemenistão e Filipinas; na Europa e Cáucaso, Arménia, Bósnia-
Herzegóvina, Chipre, Sérvia, Montenegro e Turquia.