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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA


Centro de Apoio das Promotorias de Justiça Cível e de Tutela Coletiva –
Área de Urbanismo e Meio Ambiente

FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO À ÁREA TÉCNICA

OFÍCIO: _______________ DATA: ___/___/________

1) AUTOS
IC PPIC ACP Nº ___________________________________
Promotoria de Justiça: ____________________________________________________________
Promotor de Justiça: _____________________________________________________________
Interessados: ___________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2) ASSUNTO PRINCIPAL
Licenciamento através de EIA/RIMA; RAP, etc
Plano diretor (convênio UNICAMP)
Parcelamento do solo irregular em área urbana (aprovado pelo poder público)
Desafetação de áreas públicas
Infrações a diretrizes urbanísticas municipais (inclui zoneamento)
Ocupação humana ou uso de solo clandestinos em área urbana
Ocupação humana ou uso de solo clandestinos ou irregulares em área rural
Ocupação humana em área de risco
Supressão ou danos à vegetação nativa, em áreas urbana e rural (inclui intervenções com ou
sem supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente: Lei 4771/65 )
Unidades de Conservação (Lei 9985/2000)
Apreensão, caça e tráfico de animais silvestres
Maus tratos a animais
Plantio e tratos culturais de cana-de-açúcar (inclui queimada e fertiirrigação)
Averbação de reserva legal
Mineração
Uso de água subterrânea
Processo erosivo e assoreamento
Dragagem
Canalização ou derivação de curso d’água
Risco ou acidente geotecnológico (deslizamento, recalque, afundamento, colapso associados a
escavações ou rebaixamento de lençol freático)
Área contaminada
Vazadouro ou lixão
Aterro sanitário
Aterro industrial
Incinerador
Transbordo de lixo
Aterro de inertes
Cemitério
Acidente com carga perigosa

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Risco de vazamento de gasodutos e oleodutos


Risco ou danos em área portuária (emissões, vazamentos, etc.)
Processos industriais (emissões, efluentes, destinação de resíduos, etc.)
Emissão veicular
Ruído
Emissão eletromagnética
Tratamento de esgoto e aspectos correlatos
Qualidade de água de abastecimento
Valoração de danos ao meio ambiente e ao patrimônio cultural
Risco ou danos ao patrimônio cultural (bens protegidos ou não)
Outros (especificar)
Nomeação de Assistente Técnico em ACP
3) PRIORIZAÇÃO/ORDENAMENTO
Prevenção de ocorrência de danos ao meio ambiente ou patrimônio cultural em razão de
intervenções iminentes (inclui situações de licenciamento de empreendimentos através de
EIA/RIMA, Rap, entre outros)
Prevenção de ocorrência de danos ao meio ambiente ou patrimônio cultural em razão de
intervenções futuras (inclui situações de licenciamento de empreendimentos através de
EIA/RIMA, Rap, entre outros)
Risco à saúde ou integridade física da população
Constatação imediata de danos em função do caráter temporário das evidências
Danos ao meio ambiente ou patrimônio cultural consumados com medidas necessárias
urgentes para evitar agravamento
Reparação de danos: ( ) Recuperação ( ) Compensação ( ) Indenização
Participação em reunião
4) OBJETIVOS DA ANÁLISE/INVESTIGAÇÃO (resumo dos fatos e linha de investigação,
incluindo as contradições, incongruências, etc, nos termos do disposto no item ... da
OS/Ato, bem como todas as informações sobre prazos judiciais; datas associadas a fatos
ou eventos (p.ex., audiências públicas e plenárias); situações de prescrição; entre outras
datas específicas que imponham situações limite))
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ASSINATURA PJ

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ROTEIRO ORIENTATIVO
(orientações mínimas para consulta aos órgãos competentes e que serão
anexadas ao formulário para atendimento à solicitação)
EIA/RIMAS/RAP ; aeroportos, rodovias, hidrelétrica, portos, terminais, presídios, redes de
transmissão, aterros sanitários, dragagens (inclui eventuais audiências públicas e CONSEMA)
1. Solicitar ao empreendedor cópia do EIA/RIMA, RAP, etc (incluindo versão em meio digital)
protocolado junto ao órgão competente.
2. Solicitar ao DAIA cópia de suas manifestações disponíveis, bem como dos outros órgãos
públicos envolvidos no licenciamento, acompanhando a sua emissão e solicitando notificação
prévia dos órgãos competentes quanto à emissão de pareceres conclusivos, bem como a sua
apreciação final, seja pelas equipes técnicas internas, seja por plenárias de colegiados, tais
como o CONSEMA. Esta solicitação de cópias também inclui as etapas iniciais: elaboração de
Plano de Trabalho (solicitar do empreendedor cópia do Plano de Trabalho protocolado no
DAIA) e do Termo de Referência (solicitar do DAIA cópia do parecer que estabelece o Termo
de Referência).

Plano diretor (convênio UNICAMP)


1. Solicitar à Prefeitura do Município cópias do Plano Diretor além de informações e cópias dos
estudos que fundamentaram sua elaboração (incluindo banco de dados e versões em meio
digital/vetorial).

Parcelamento do solo irregular em área urbana (aprovado pelo poder público)


1. Solicitar cópia do Certificado de aprovação no GRAPROHAB.
2. Solicitar planta de arruamento e do loteamento aprovado junto aos órgãos competentes e em
caso de condomínio solicitar projeto aprovado.
3. Solicitar cópia das licenças competentes da Prefeitura Municipal.
4. Solicitar cópia do Decreto de aprovação do loteamento pela Prefeitura Municipal.
5. Solicitar cópia do Termo de aceitação das obras pela Prefeitura Municipal.
6. Solicitar as informações referentes à supressão de vegetação nativa para o DEPRN e Polícia
Ambiental (ver item adiante).

Desafetação de áreas públicas


1. Solicitar informações da Prefeitura Municipal sobre a origem da área, esclarecendo se esta se
originou de loteamentos regularmente. Em caso positivo, solicitar a planta do loteamento
aprovado.

Infrações a diretrizes urbanísticas municipais (inclui zoneamento).


1. Solicitar cópia da legislação municipal correspondente, bem como os documentos técnicos
referentes à aprovação do projeto, juntamente com as respectivas plantas aprovadas.

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Ocupação humana ou uso de solo clandestino em área urbana


2. Solicitar vistoria e laudo de constatação do órgão municipal competente.
3. Solicitar mapeamento (levantamento topográfico cadastral) da ocupação do órgão municipal
competente.
4. Solicitar as informações referentes à supressão de vegetação nativa para o DEPRN e Polícia
Ambiental (ver item adiante).

Ocupação humana ou uso de solo clandestino ou irregular em área rural


1. Solicitar vistoria e laudo de constatação do local e seu entorno órgão municipal competente.
2. Solicitar mapeamento da ocupação do órgão municipal competente.
3. Solicitar as informações referentes à supressão de vegetação nativa para o DEPRN e Polícia
Ambiental (ver item adiante).
4. Solicitar manifestação do INCRA.
Ocupação humana em área de risco
1. Solicitar ao poder público municipal informação sobre a existência de mapeamento de áreas de
risco pelo município.
2. Solicitar cópia para a Prefeitura Municipal de todos os dados, documentos e pareceres sobre a
área em análise, incluindo relatórios ou registros de riscos em edificações.

Supressão ou danos à vegetação nativa em áreas urbanas e rurais (inclui intervenções com ou
sem supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente: Lei 4771/65)
A orientação abaixo deve ser adotada nos casos que envolvam estas situações, inclusive quando de
sua interface com as demais atividades que constam deste Roteiro Orientativo, quando for o caso, a
exemplo dos casos envolvendo ocupação humana citados anteriormente.

1. Solicitar ao DEPRN cópia de autorizações já emitidas a para propriedade em análise.


2. Pareceres técnicos ou outros documentos referentes ao local afetado, incluindo plantas, cartas
ou mapas que integrem o processo administrativo do órgão ambiental.
O Parecer técnico do DEPRN deve conter as seguintes informações:

▪ metragem da área de supressão vegetal, esclarecendo se fazia parte de remanescente de


vegetação nativa maior;
▪ classificação da formação vegetal suprimida e respectivo estágio de regeneração com base
nos parâmetros da legislação;
▪ se havia autorização para a supressão vegetal e se os limites autorizados foram
respeitados (informar metragens);
▪ se a intervenção atingiu APP, especificando as situações de preservação permanente
afetadas, a respectiva legislação e a metragem dessas áreas;
▪ se a supressão atingiu Reserva Legal ou encostas cobertas por florestas nativas com
inclinação entre 25º a 45º (art. 10º Lei 4771/65);

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▪ se o local está inserido em unidades de conservação ou na área envoltória com raio de 10


km, especificando as respectivas UCs;
▪ delimitação espacial da área degradada em planta planialtimétrica;
▪ se o empreendedor cumpriu as exigências previstas em termos de compromissos firmados
com o DEPRN (especificar);
▪ se existem levantamentos ou indícios ou registros da ocorrência de espécies da fauna e
flora silvestres ameaçadas de extinção no local, em seu entorno ou na região (especificar);
▪ identificar os danos ao meio físico e biológico;
▪ se é tecnicamente possível a recuperação ambiental (meio físico e biológico) da área
degradada através do plantio de espécies nativas da flora local. Em caso negativo, justificar
tecnicamente.
(Os itens acima constituem uma orientação no que se refere aos aspectos considerados mais
relevantes, ficando a critério do órgão de execução a análise quanto à pertinência de sua solicitação
em cada caso específico).

3. Solicitar cópias de eventuais Autos de Infração Ambiental lavrados pela Polícia Ambiental
referentes ao local e informações quanto ao desfecho de eventual recurso interposto.

Unidades de Conservação (Lei 9985/2000)


1. Solicitação de informações, posicionamento formal e manifestações técnicas disponíveis da
diretoria da Unidade de Conservação ou de seus órgãos gestores em relação ao caso
específico em análise.
2. Solicitação da legislação de criação da Unidade de Conservação, com respectivo mapa de
seus limites e de sua zona de amortecimento (se já definida).
3. Solicitação de informações sobre a existência de Plano de Manejo e, em caso positivo, de
cópia do mesmo.

Apreensão, caça e tráfico de animais silvestres


1. Solicitar informações e diligências ao IBAMA e à Polícia Ambiental, bem como para ONGs
especializadas como a RENCTAS (Rede de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres)

Maus tratos a animais


1. Se ainda desprovido de elementos de constatação, promover a instrução, com parecer de
Médico Veterinário.

Plantio e tratos culturais de cana-de-açúcar (inclui queimada e fertiirrigação)


1. Consulta à CETESB quanto às restrições de sua competência, a exemplo de períodos de
proibição em face das condicionantes ambientais.
2. Consulta ao DEPRN e à Polícia Ambiental quanto às restrições de sua competência, a
exemplo dos aspectos relativos às Áreas de Preservação Permanente.
3. Consulta à Secretaria de Agricultura e Abastecimento quanto à evolução tecnológica dos

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procedimentos, bem como à queima para fins fitossanitários.


4. Consulta à Prefeitura Municipal quanto às restrições de sua competência, inclusive sobre
legislação específica de proibição à queima da cana.

Averbação de reserva legal


1. Consulta e solicitar ao DEPRN, cópia das plantas, em que conste a área da Reserva Legal,
caso haja.
2. Consulta ao Cartório de Registro de Imóveis, a fim de verificar averbação na matrícula
correspondente (solicitar do cartório, cópia das plantas da propriedade em que conste ou não a
área de Reserva Florestal)

Mineração
1. DNPM: Solicitação de cópia das licenças (portarias de lavra, alvarás de pesquisa, etc.)
concedidas com a planta da poligonal correspondente; cópia de eventuais autos de infração
lavrados; extrato atualizado do(s) procedimento(s) que tramita(m) perante aquele órgão;
2. CETESB: Solicitação de cópias das licenças concedidas com a planta da área licenciada e de
eventuais autos de infração lavrados, com as exigências formuladas. Solicitação de pareceres
técnicos sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos quando do licenciamento;
3. DEPRN: Solicitação de pareceres técnicos, cópias de autorizações, de termos de recuperação
ambiental, com informações sobre os seus cumprimentos, e de eventual termo de averbação
de reserva legal;
4. DAIA : ver orientação para EIA/RIMA, RAP, etc.
5. DAEE : Solicitação de outorga (em caso de captação ou intervenção em cursos d’água);
6. DUSM: Solicitação de pareceres técnicos e cópias de autorizações (em área de mananciais da
RMSP);
7. Prefeitura Municipal: Solicitação de cópia de eventual certidão de uso de solo e/ou quaisquer
outras licenças concedidas;
8. Interessado: Solicitação de cópia de PRAD ou PCA/RCA ou EIA/RIMA aprovados, PAE - Plano
de Aproveitamento Econômico aprovado, RAL – Relatório Anual de Lavra e Comprovante de
Averbação de Reserva Legal

Uso de água subterrânea


1. DAEE: Solicitação de cópia de outorga e de pareceres técnicos que a fundamentaram
2. DNPM: Solicitação de cópia das licenças cabíveis (em caso de aproveitamento comercial das
fontes de águas minerais ou de mesa e para fins balneários)
3. CETESB: Parecer Técnico (em casos de poços localizados até uma distância de 500m de uma
área já declarada contaminada pela CETESB)
4. Interessado: Solicitação de cópia da planta da área de proteção de fontes, balneários e
estâncias de águas minerais e potáveis de mesa (em caso de aproveitamento comercial das

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fontes ou para fins balneários)

Processo erosivo e assoreamento


1. IG: Solicitação de parecer técnico (constatação, causas e medidas de recuperação/contenção)
2. DEPRN: Laudo de constatação e cópia de eventuais pareceres técnicos e autorizações
referentes às atividades ou intervenções que se relacionam com o fato
3. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Solos e Recursos Ambientais do IAC: Solicitação
de parecer técnico (em casos associados à atividade agrícola)
4. DAEE: Solicitação de laudo de constatação e cópia de pareceres técnicos e outorga referente
à eventual atividade que se relaciona ao fato (em casos que envolvem cursos d’água ou
represa)

Dragagem
1. CETESB: Solicitação de pareceres técnicos e cópias das licenças concedidas
2. DEPRN: Solicitação de pareceres técnicos e cópias de autorizações e de termos de
recuperação ambiental, com informações sobre os seus cumprimentos
3. DAIA: ver orientação para EIA/RIMA, RAP, etc.
4. DAEE : Solicitação de outorga e de pareceres técnicos que a fundamentaram.
Canalização ou derivação de curso d’água
1. DEPRN : Solicitação de cópia de pareceres técnicos e autorizações e de termos de
recuperação ambiental, com informações sobre os seus cumprimentos
2. DAEE: Solicitação de cópia de outorga e dos pareceres técnicos que a fundamentaram.
3. Polícia Ambiental: Solicitação de cópias de eventuais Autos de Infração lavrados.
Risco ou acidente geotecnológico (deslizamento, recalque, afundamento, colapso associados
a obras com escavação ou rebaixamento de lençol freático)
1. IPT/IG/Universidade: Laudo ou Parecer Técnico
2. Interessado: Solicitação de relatórios de investigações geológicas e geotécnicas e projetos e
especificações da obra conforme as normas da ABNT. Aprovação da Prefeitura para obras
urbanas

Área contaminada
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada sobre a etapa do gerenciamento da área
contaminada, as fontes e os contaminantes, os meios impactados, as ações emergenciais e de
controle, os riscos envolvidos e o processo de remediação. Cópias das licenças concedidas,
dos autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de
análise sobre o cumprimento das exigências e sobre os relatórios, projetos, monitoramentos,
serviços e obras apresentados ou realizados pelo interessado
2. Vigilância sanitária: Diagnóstico sobre o consumo de água subterrânea ou de águas
superficiais do entorno da área contaminada e providências efetuadas
3. Interessado: Relatórios de investigação, análise de risco, monitoramentos, projeto de

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remediação com respectivo cronograma físico-financeiro, destacando as ações emergenciais

Vazadouro ou lixão
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre a área
degradada, considerando o histórico da atividade e a situação atual, os resíduos dispostos, os
meios impactados, os contaminantes, as ações emergenciais e de controle, os riscos
envolvidos e o processo de remediação. Cópias de eventuais licenças concedidas, dos autos
de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de análise sobre
o cumprimento das exigências e sobre dos relatórios, projetos, monitoramentos, serviços e
obras apresentados ou realizados pelo interessado
2. Vigilância sanitária: Solicitação de diagnóstico sobre o consumo de água subterrânea ou de
águas superficiais do entorno da área contaminada e providências efetuadas
3. Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes (quando não for o caso)
4. Interessado: Relatórios de investigação, análise de risco, monitoramentos e projeto de
remediação com respectivo cronograma físico-financeiro, destacando as ações emergências

Aterro sanitário
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre o
empreendimento, considerando os materiais e técnicas empregados, o controle dos resíduos
dispostos, o tratamento e destinação dos líquidos percolados, e as eventuais
desconformidades com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de eventuais
autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de análise
sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, serviços e obras
apresentados ou realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes (quando não for o caso)
4. Interessado: Solicitação de cópias de EIA/RIMA ou RAP e Plano de Encerramento aprovados e
de relatórios de monitoramento. Solicitação de relatórios de investigação, análise de risco,
monitoramento e projeto de remediação com respectivo cronograma físico-financeiro,
destacando as ações emergências (caso haja indícios ou constatação de contaminação da
água subterrânea ou superficial)

Aterro industrial
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre o
empreendimento, considerando os materiais e técnicas empregados e as eventuais
desconformidades com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de eventuais
autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de análise
sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, serviços e obras

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apresentados ou realizados pelo interessado


2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes
4. Interessado: Solicitação de cópia de EIA/RIMA ou RAP e de Plano de Encerramento
aprovados e de relatórios de monitoramentos. Solicitação de relatórios de investigação, análise
de risco, monitoramento e projeto de remediação com respectivo cronograma físico-financeiro,
destacando as ações emergências (caso haja indícios ou constatação de contaminação da
água subterrânea ou superficial)

Incinerador
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre o
empreendimento, considerando os processos empregados e as eventuais desconformidades
com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de eventuais autos de infração
lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de análise sobre o
cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de compromissos
assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, serviços e obras apresentados ou
realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes
4. Interessado: Solicitação de cópia de EIA/RIMA ou RAP e de relatórios de monitoramentos.
Solicitação de relatórios de investigação, análise de risco, monitoramento e projeto de
remediação com respectivo cronograma físico-financeiro, destacando as ações emergências
(caso haja indícios ou constatação de contaminação do ar, solo ou água subterrânea ou
superficial)

Transbordo de lixo
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre o
empreendimento, considerando os processos empregados, o controle da poluição e as
eventuais desconformidades com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de
eventuais autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos
de análise sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, monitoramento,
serviços e obras apresentados ou realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes (quando não for o caso)
4. Interessado: Solicitação de cópia de eventuais EIA/RIMA ou RAP, de relatórios de
monitoramento e projeto de readequação com respectivo cronograma físico-financeiro,
destacando as ações emergências

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Aterro de inertes
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre o
empreendimento, considerando os materiais e técnicas empregados, o controle dos resíduos e
as eventuais desconformidades com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de
eventuais autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos
de análise sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, serviços e obras
apresentados ou realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Prefeitura: Prefeitura: Solicitação de cópias de licenças pertinentes (quando não for o caso)
4. Interessado: Solicitação de cópia de EIA/RIMA ou RAP e de Plano de Encerramento
aprovados e de relatórios de monitoramentos. Solicitação de relatórios de investigação, análise
de risco, monitoramento e projeto de remediação com respectivo cronograma físico-financeiro,
destacando as ações emergências (caso haja indícios ou constatação de contaminação da
água subterrânea ou superficial)

Cemitério
1. CETESB: Solicitação de cópias de licenças concedidas, de eventuais autos de infração
lavrados com as exigências formuladas e de pareceres técnicos de análise sobre o
cumprimento das exigências e sobre dos relatórios, projetos, monitoramentos, serviços e obras
apresentados ou realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Vigilância sanitária: Solicitação de diagnóstico quanto atendimento ao código sanitário e sobre
o consumo de água subterrânea ou de águas superficiais do entorno do cemitério e as
providências efetuadas
4. Interessado: Solicitação de cópia de eventual EIA/RIMA ou RAP aprovados e de relatórios de
monitoramentos de água subterrânea. Solicitação de relatórios de investigação, análise de
risco, monitoramento e projeto de remediação com respectivo cronograma físico-financeiro,
destacando as ações emergências (caso haja indícios ou constatação de contaminação de
água subterrânea)

Acidente com carga perigosa


1. CETESB (Setor de Operação de Emergência): Solicitação de informações e cópias de
pareceres técnicos, relatórios de ocorrência e caracterização dos produtos ou substâncias
envolvidas e seus efeitos para a saúde humana e meio ambiente.

Risco de vazamento de gasodutos e oleodutos.


1. CETESB: Solicitação de cópias de licenças concedidas, de eventuais autos de infração
lavrados com as exigências formuladas e de pareceres técnicos de análise sobre o
cumprimento das exigências e sobre dos relatórios,análises, projetos, inspeções,

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monitoramentos, serviços e obras apresentados ou realizados pelo interessado


2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Interessado: Solicitação de relatórios de inspeção, manutenção e de análise de risco

Risco ou danos em área portuária (emissões, vazamentos, etc.)


1. CETESB: Solicitação de cópias de pareceres técnicos, licenças concedidas e de eventuais
autos de infração lavrados com as exigências formuladas
2. Ministério da Defesa – Marinha: Manifestação quanto à regularidade, às condições técnicas e
segurança das embarcações
3. Ibama: Solicitação de cópias de pareceres técnicos, licenças concedidas e de eventuais autos
de infração lavrados com as exigências formuladas

Processos industriais (plantas industriais, desconformidades operacionais, emissões,


efluentes, uso e destinação de resíduos, etc.)
1. CETESB: Solicitação de informação atualizada e de pareceres técnicos sobre a indústria,
considerando os processos empregados, o controle de poluição e as eventuais
desconformidades com os riscos envolvidos. Cópias das licenças concedidas, de eventuais
autos de infração lavrados com as exigências formuladas e dos pareceres técnicos de análise
sobre o cumprimento das exigências de eventuais autos de infração lavrados e de
compromissos assumidos no licenciamento e sobre os relatórios, projetos, monitoramentos,
serviços e obras apresentados ou realizados pelo interessado
2. DAIA: ver orientação referente à EIA/RIMA, RAP, etc.
3. Interessado: Solicitação de cópia de eventuais EIA/RIMA ou RAP, de relatórios de
monitoramento, CADRIs e projeto de readequação com respectivo cronograma físico-
financeiro, destacando as ações emergências

Emissão veicular
1. Consulta à CETESB

Ruído
1. Consulta à Prefeitura Municipal sobre: possibilidade do estabelecimento funcionar no local, de
acordo com o zoneamento municipal; existência de alvará de funcionamento municipal (que
inclua a execução de atividades sonoras, por exemplo); medição acústica;
2. Consulta à CETESB;

Tratamento de esgoto e aspectos correlatos


1. Consulta à SABESP ou ao órgão municipal quanto aos projetos e cronogramas
2. CETESB: Solicitação de cópias licenças concedidas e de autos de infração lavrados com
respectivas exigências formuladas. Cópias de pareceres técnicos sobre análise da qualidade
das águas e sobre o cumprimento das exigências formuladas
3. DAEE: Solicitação de cópia de outorga e dos pareceres técnicos que a fundamentaram.
4. Comitês de bacias hidrográficas: Solicitação de informações sobre a gestão da bacia

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5. DEPRN: Solicitação de pareceres técnicos, cópias de autorizações, de termos de recuperação


ambiental, com informações sobre os seus cumprimentos (quando for o caso)

Qualidade de água de abastecimento


1. Consulta à SABESP ou ao órgão municipal quanto às características principais do sistema, tais
como:
▪ Nome dos mananciais utilizados e coordenadas das captações;
▪ Vazão captada: máxima e média, em cada manancial. Regime de operação;
▪ Produção média mensal do ano anterior;
▪ Nome e capacidade das ETA’s, especificando o processo de tratamento de cada ETA.
Apresentar fluxograma;
▪ Resumo das análises da água tratada, na saída das ETA’s relativas aos últimos 24 meses,
contendo o número de amostras coletadas, tipos e freqüência de análises efetuadas; relatar
as não conformidades detectadas e (se o caso) as providências tomadas;
▪ Apresentar uma planta contendo os reservatórios setoriais e a rede de distribuição,
setorizada, com a indicação – referenciada – dos pontos de monitoramento;
▪ Eventuais providências tomadas em casos de não conformidades detectados pela
Vigilância Sanitária.
2. Consulta à SABESP ou ao órgão municipal quanto ao índice de qualidade da água, cobertura
do sistema de abastecimento de água, índice de continuidade do abastecimento, índice de
perdas no sistema de distribuição, índice de eficiência da prestação de serviços e no
atendimento ao usuário, entre outros que se mostrarem cabíveis e disponíveis
3. Consulta à CETESB quanto ao monitoramento realizado pelo órgão dos mananciais de
abastecimento do município, apresentado os resultados dos índices IQA, ISTO e IAP, além dos
resultados de outros pontos monitorados de águas superficiais no município
4. Consulta à Vigilância Sanitária quanto às informações da qualidade da água distribuída no
município nos últimos dois anos, bem como as eventuais sugestões do órgão para a melhoria
da qualidade dos serviços
5. Solicitação ao DAEE de cópias das outorgas concedidas para a captação de água superficial
ou subterrânea no município, além dos EVI´s e ERA´s, bem como informações sobre as
providências tomadas diante de eventuais desconformidades

Risco ou danos ao patrimônio cultural de bens protegidos na esfera federal


1. Cópia da inscrição no livro de Tombo e eventuais diretrizes e regulamentações.
2. Solicitar informações e cópias de eventuais decisões do IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional) sobre o caso específico, bem como dos pareceres e outros
documentos que a fundamentaram.

Risco ou danos ao patrimônio cultural de bens protegidos na esfera estadual


1. Cópia da Resolução de Tombamento e eventuais diretrizes e regulamentações do bem e de

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
Centro de Apoio das Promotorias de Justiça Cível e de Tutela Coletiva –
Área de Urbanismo e Meio Ambiente

sua área envoltória, se for o caso.


2. Informações e cópias de eventuais decisões do CONDEPHAAT (Síntese de Decisão do
Egrégio Colegiado, data e ATA da reunião em que ocorreu a decisão do CONDEPHAAT -
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico) sobre o caso
específico, bem como dos pareceres e outros documentos que a fundamentaram.

Risco ou danos ao patrimônio cultural de bens protegidos na esfera municipal


1. Cópia da Resolução de Tombamento e eventuais diretrizes e regulamentações do bem e de
sua área envoltória, se for o caso.
2. Informações e cópias de eventuais decisões/estudos do órgão municipal competente
(Exemplo, no caso do município de São Paulo é o CONPRESP) sobre o caso específico, bem
como dos pareceres e outros documentos que a fundamentaram

Risco ou danos ao patrimônio cultural de bens não protegidos


1. Enviar os dados disponíveis sobre o bem não protegido (documentos e dados históricos, fotos,
registros, etc). Solicitar aos órgãos competentes que se manifestem sobre o caso específico,
sempre de forma fundamentada, através de parecer técnico.

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