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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SESA)

PLANO MUNICIPAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO SARS CoV2 (COVID-19)

SERRA
MARÇO / 2021

1
Av. Talma Ribeiro Rodrigues nº 5416, Portal de Jacaraípe – Serra/ES. Cep.:29.173-795 –
Tel:3252-9384 / 3252-9520 (fax)
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SESA)

Prefeito da Serra
SERGIO VIDIGAL

Vice Prefeito
THIAGO CARREIRO

Secretário Municipal de Saúde


SHEILA CRISTINA DE SOUZA CRUZ

Subsecretário de Gestão Administrativa, do Trabalho e da Educação em Saúde


REGINA CÉLIA DINIZ WERNER

Subsecretária de Gestão em Saúde


KARINA DALEPRANI ESPÍDULA

Superintendente de Vigilância em Saúde


FLÁVIA CRISTIANNE SCHULZ RIEGERT

Superintendente de Atenção Primária à Saúde


MAIARA SOARES BARATELA

Superintendência de Atenção Especializada à Saúde


CLAUDIA ROBERTA SANTOS

Superintendência de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde


ANDREA APARECIDA SANTOS LEMOS DA SILVA

Superintendente de Gestão Administrativa


FELIPE ANDRADE PIMENTEL SARMENTO

Assessoria Técnica
DIEGO RONCETTE DE LIMA

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COLABORADORES

SECRETARIA DE SAÚDE (Gabinete)


Sheila Cristina de Souza Cruz
Contato: (27) 3252-7497
Email: sesa@serra.es.gov.br

Subsecretária de Gestão Administrativa, do Trabalho e da Educação em Saúde


Regina Célia Diniz Werner
Contato: (27)
Email: reginadiniz45@gmail.com

Subsecretária de Gestão em Saúde


Karina Daleprani Espíndula
Contato: (27)
Email: karina.daleprani@serra.es.gov.br

Superintendência de Vigilância em Saúde


Flávia Cristianne Schulz Riegert
Contato: (27) 3252-3578 - 999229635
Email: fcsriegert@gmail.com

Vigilância Epidemiológica
Elzeny Gama Carlos Contato: (27) 99840-0941;
Email: covid.serra@serra.es.gov.br / vig.epidemiologica@serra.es.gov.br

Vigilância Sanitária
Marcos Tosta
Contato: (27) 99969-4193
Email: gerencia.visa@serra.es.gov.br

Superintendência de Atenção Primária à Saúde


Maiara Soares Baratela
Contato: (27)
Email: aps.sesa@serra.es.gov.br

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Assessoria Técnica
Diego Roncette de Lima
Contato: (27) 99819-8715
Email: at.sesaserra@gmail.com

Superintendência de Atenção Secundária à Saúde


Claudia Roberta Santos
Contato: (27) 99897-6059
Email: saes.sesa@serra.es.gov.br

Gerência de Assistência Farmacêutica


Mariana Meneguelli D'Agostin
Contato: (27) 9 9963-4288;
Email: gerencia.farmacia@serra.es.gov.br

Chefe de Divisão do Almoxarifado da Saúde


Jaqueline Fonseca Carvalho
Contato: (27) 9 9849-8705
Email: Email: farmacia.sesa@serra.es.gov.br

Superintendência de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde


Andrea Aparecida Santos Lemos da Silva
Contato: (27) 999442803
Email: Andrea.silva@serra.es.gov.br

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SUMÁRIO

1. Infecção Humana Pelo Novo Coronavírus (Covid-19).................................................. 6

1.1 Características Gerais.........................................................................................6


1.2 Agente Etiológico................................................................................................. 6
1.3 Reservatório e Modo de Transmissão..............................................................7
1.4 Período de Incubação......................................................................................... 7
1.5 Período de Transmissibilidade.......................................................................... 7
1.6 Suscetibilidade e Imunidade.............................................................................. 7
1.7 Manifestações Clínicas....................................................................................... 7
1.8 Definição dos Níveis de Resposta.................................................................... 7
1.9 Da Coordenação e Ativação do Plano de Contingência............................... 8
1.10 Critérios de Definição de Casos....................................................................10

2. Caracterização Do Município.......................................................................................... 11

2.1 Caracterização Da Rede De Serviços De Saúde.........................................11

3. Período De Abrangência Do Plano De Contingência.............................................13


3.1 Declaração De Calamidade Pública.............................................................. 14

4. Objetivo Geral ........................................................................................................14


4.1 Objetivos Específicos...............................................................................14

5. Da Reorganização Dos Serviços De Saúde Frente A Pandemia Covid-19............15

5.1 Superintendência de Vigilância em Saúde............................................15


5.1.1 Vigilância Epidemiológica......................................................................16
5.1.2 Vigilância Sanitária................................................................................17
5.1.3 Vigilância Ambiental em Saúde............................................................19
5.2 Superintendência de Atenção Primária à Saúde.....................................19
5.2.1 Assistencia Odontológica ....................................................................24
5.2.2 Consultório na Rua .......................................................................................25
5.3 Superintendência de Atenção Especializada........................................26
5.3.1 Centros de Atenção Psicossocial – CAPS Transtorno, Álcool e outras
Drogas e Infantil, e, Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA..............27
5.3.2 Coronel Leôncio Vieira de Rezende – Maternidade de Carapina.......... 28

5.3.3 Fluxo da Síndrome Respiratória Aguda..............................................28

5.3.4 UPAs.................................................................................................................30
5.3.5 Regulação e Ambulatório Médico de Especialidades - AMES............. 31
5.3.6 Dos Prestadores de Serviços....................................................................... 32
5.3.7 Transporte Sanitário.......................................................................................32
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5.3.8 Laboratório Central da Serra:....................................................................... 33


5.4 Superintendência de Gestão do Trabalho e da Educação Em Saúde...33
5.5 Superintendência De Gestão Administrativa..............................................34
5.6 Assistência Farmacêutica............................................................................. 34
5.7 Assessoria Técnica.........................................................................................36
5.7.1 Ações da Assessorial Técnica ao Combate a Covid-19 .....................37

6.Referências ............................................................................................................38

7. Anexos................................................................................................................................ 39

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1. Infecção Humana Pelo Novo Coronavírus (Covid-19)

1.1 Características Gerais


Em 31 de dezembro de 2019 a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi informada
de um conjunto de casos de pneumonia de causa desconhecida detectados na
cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Um novo coronavírus (COVID-19)
foi identificado como o vírus causador pelas autoridades chinesas em 7 de janeiro de
2020.

Em 22 de janeiro, ocorreu ativação do Centro de Operações de Emergência, nível 1,


do Ministério da Saúde (MS), coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS), para harmonização, planejamento e organização das atividades com os
atores envolvidos e monitoramento internacional.

Em 24 de janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA-ES),


ativou o Centro de Operações de Emergência (COE), coordenado pela Gerência de
Vigilância em Saúde (GEVS), para gerenciar as ações de prevenção e controle do
novo coronavírus.

Os coronavírus causam infecções respiratórias e intestinais em humanos e animais,


são altamente patogênicos e foram os causadores da Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SARS) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).

1.2 Agente Etiológico


O agente etiológico é o Sars Cov-2, é um coronavírus e a doença é chamada por
COVID-19. São altamente patogênicos e responsáveis por causar síndrome
respiratória e gastrointestinal. Além desses três, há outros quatro tipos de
coronavírus que podem induzir doença no trato respiratório superior e,

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eventualmente inferior, em pacientes imunodeprimidos, bem como afetar


especialmente pacientes com comorbidades (hipertensão arterial, diabetes, doenças
cardíacas, neoplasias entre outras) e idosos.

1.3 Modo de Transmissão


A doença pode ser transmitida por meio de pequenas gotículas do nariz ou boca
expelida por pessoa doente quando espirra ou tosse por exemplo. O contato por
superfícies e objetos contaminados também é possível.

1.4 Período de Incubação


O período médio de incubação da infecção por coronavírus é de 2 a 14 dias, com
média de 5,2 a 12,5 dias.

1.5 Período de Transmissibilidade


Apesar da transmissibilidade dos pacientes infectados por Sars-Cov-2 ser em média
de 10 dias após o início dos sintomas, existem estudos que informam que o período
de transmissão pode ocorrer 2 dias antes do início dos sintomas e até mesmo com
pacientes assintomáticos.

1.6 Susceptibilidade e Imunidade


A susceptibilidade é geral, por ser um vírus novo. Com relação a resposta
imunológica comprovou-se que a presença de anticorpos dura em média 4 meses
após a infecção. A resposta imunológica celular está presente, porém não há um
método para realizar esta medida e por conta disso, os estudos não são capazes de
afirmar qual o período de duração desta resposta na proteção do indivíduo.

1.7 Manifestações Clínicas


Embora muitos casos possam ser assintomáticos, a COVID-19 apresenta-se de
muitas maneiras, as vezes confundindo-se com a clínica de arboviroses ou outras
infecções. Os sintomas e sinais são:

-Febre (≥37,8ºC) (93 a 99% dos casos);

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-Tosse (50 a 82%);


-Fadiga (11 a 70%);
- Anosmia/ageusia (5 a 98%);
-Anorexia ou hiporexia (40%);
-Mialgia ou artralgia (11 a 15%);
-Rinorréia (4 a 24%);
-Odinofagia (5 a 14%);
-Dispnéia (3 a 64%);
-Expectoração (28 a 66%);
-Cefaléia (6 a 34%);
-Diarréia (2 a 29,3%);
-Náusea e vômito (0,8 a 10%);
- Hemoptise (1 a 5%);
-Dor torácica ou abdominal (0,4%);
-Dessaturação de oxigênio – cianose – síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Lembrando que ausência de férias não exclui diagnóstico de COVID-19, pois idosos
e pacientes com doenças imunossupressoras podem não apresentar aumento da
temperatura.

Hoje o sinal clínico mais temível é a “hipoxemia silenciosa”, onde o paciente


apresenta uma saturação de oxigênio <95% mas não apresenta dispnéia.

1.8 Definição dos Níveis de Resposta


O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus
COVID-19 do Ministério da Saúde, seguindo a mesma linha utilizada globalmente na
preparação e resposta, adota a ferramenta de classificação de emergência, a partir
do estabelecimento de Níveis de Resposta, conforme impacto para a saúde pública e
para o país, considerando os seguintes elementos:

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• Transmissibilidade da doença, como seu modo de transmissão, eficácia da


transmissão entre reservatórios para humanos ou humano para humano, capacidade
de sustentar o nível da comunidade e surtos;
• Propagação geográfica do novo coronavírus (COVID-19) entre humanos, animais,
como a distribuição global das áreas afetadas, o volume de comércio e viagens entre
as áreas afetadas e outras unidades federadas;
• Gravidade clínica da doença, como complicações graves, internações e mortes;
• Vulnerabilidade da população, incluindo imunidade pré-existente, grupos-alvo com
maiores taxas de ataque ou maior risco de graves doenças;
• Disponibilidade de medidas preventivas, como vacinas e possíveis tratamentos; e,
• Recomendações da Organização Mundial da Saúde e evidências científicas
publicadas em revistas científicas.

Os níveis de resposta são classificados em:

• Nível 1: Alerta - corresponde a uma situação em que o risco de introdução do


SARS-COV-2 no Brasil seja elevado e não apresente casos suspeitos. As ações são
restritas às instâncias que tem a competência de detectar, investigar, manejar e
notificar casos potencialmente suspeitos da infecção humana pelo novo coronavírus.

• Nível 2: Perigo Iminente - corresponde a uma situação em que há confirmação de


caso suspeito, exigindo a estruturação de ações que visem o atendimento de
necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo
iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, podendo a autoridade
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e
serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa
indenização.

• Nível 3: Emergência em Saúde Pública - corresponde a uma situação em que há


confirmação de transmissão local do primeiro caso de Coronavírus (COVID-19), no
território nacional, ou reconhecimento de declaração de Emergência de Saúde

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Pública de Importância Internacional (ESPII) pela Organização Mundial de Saúde


(OMS).

1.9 Da Coordenação do Plano de Contingência e do Centro de Operações de


Emergência em Saúde Pública
Inicialmente, o comitê coordenador do plano de contingência foi criado através da
Portaria municipal da secretaria de saúde nº 16, em 23 de abril de 2020 objetivando
a prevenção e enfrentamento à COVID-19.

Por recomendação do Tribunal de Contas, em 05 de março de 2021, foi instituído o


Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública de Serra
(COE-COVID-19/Serra-ES), por meio da Portaria Nº 055/2021.

O COE-COVID-19/Serra-ES constitui-se como uma unidade operacional de trabalho


de caráter extraordinário e temporário, com o objetivo de definir estratégias e
procedimentos para o enfrentamento da situação epidemiológica atual do COVID-19,
com a finalidade de reduzir os potenciais impactos do evento, por meio de resposta
coordenada, eficaz, eficiente e oportuna.

Esse Centro de Operações é composto pelos seguintes representantes:


I- Secretária Municipal de Saúde;
II- Subsecretária de Gestão em Saúde;
III- Subsecretária de Gestão Administrativa, do Trabalho e da Educação em Saúde;
IV- Superintendente de Vigilância em Saúde;
V- Superintendente de Atenção Primária à Saúde;
VI- Superintendente de Atenção Especializada à Saúde;
VII- Gerente de Atenção Primária à Saúde;
VIII- Gerente de Atenção de Urgência e Emergência;
IX- Gerente de Vigilância Epidemiológica;
X- Gerente de Vigilância Sanitária.

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O referido COE possui caráter deliberativo e realiza reuniões com periodicidade,


conforme nível de ativação do plano.

A aplicação desse plano levará em conta situação epidemiológica do município, por


meio de informativo técnico elaborado pela vigilância epidemiológica e classificação
de risco editada pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Essa informação será
socializada para os membros do COE que direcionará os serviços de saúde.

Os superintendentes e gerentes de cada pasta serão os responsáveis por implantar,


implementar, monitorar e avaliar as ações descritas no plano. A lista de contato dos
componentes do plano consta na página 03 deste documento.

1.10 Critérios de Definição de Casos de COVID-19


Os critérios para definição de casos foram definidos pela Secretaria Estadual de
Saúde por meio da Nota Técnica COE-COVID nº 73/2020 (SESA/ES, 2020). A partir
da detecção da transmissão comunitária no Estado do Espírito Santo, qualquer
síndrome gripal é enquadrada como COVID-19, devendo todos os casos serem
notificados no sistema ESUS-VS e coletada amostra RT-PCR por meio de swab
nasal.

2. Caracterização Do Município
O Município da Serra compõe a Região Metropolitana da Grande Vitória – Espírito
Santo. Possui uma extensão territorial de 547,45km2 e uma densidade demográfica
de 741,85 hab/Km1. Limita-se ao norte com o município de Fundão, ao sul com
Cariacica e Vitória, a oeste com Santa Leopoldina e a leste com o Oceano Atlântico.
O município é composto por cinco distritos – Sede Municipal, Calogi, Carapina, Nova
Almeida e Queimado.

1 http://cidades.ibge.gov.br/

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Serra experimentou um acelerado e desordenado crescimento urbano nas últimas


décadas, em que sua população passou de 17.286 habitantes em 1970 para 517.530
habitantes em 2019, o equivalente a quase 10% da população do Espírito Santo,
resultante de sucessivos movimentos migratórios em busca de melhores condições
de vida e de trabalho.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento da Serra, o município apresenta uma


posição geográfica estratégica, defrontando-se com um vasto leque de
oportunidades de desenvolvimento econômico, visto as interconexões com o norte e
o sul do estado do Espírito Santo. Caracteriza-se como o principal centro industrial do
Espírito Santo e concentra aproximadamente um terço da indústria da região
metropolitana da Grande Vitória (RMGV).

Conforme o Plano de Desenvolvimento da Serra, o município apresenta como


principais acessos: a) Rodovia Governador Mario Covas (BR 101), que corta o
município de norte a sul e liga-o ao Norte do Estado e ao Nordeste do país por um
lado, e à capital, ao Sul do estado e aos demais estados das regiões sul e sudeste
por outro; b) Ferrovia Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM), que liga-o a Belo
Horizonte e a todo o Vale do Rio Doce, até os portos de Tubarão, em Vitória, e aos
terminais de Vila Velha; c) Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, que conecta toda a
Região Metropolitana da Grande Vitória aos mais variados destinos; d) Complexo
portuário da Grande Vitória, o mais importante elo de ligação do Espírito Santo com o
restante do mundo; e) Rodovias estaduais – ES 010 e a ES 264 conectando a Serra
a municípios vizinhos; f) Rodovia BR 262, que liga o interior do estado de Minas
Gerais à Grande Vitória.

Esta posição geográfica e suas facilidades logísticas fizeram com que se tornasse
um dos mais significativos polos de negócios do Estado e uma das cidades mais
prósperas do Brasil, sendo o 4º PIB entre os municípios brasileiros (IBGE, 2017).
Conta, ainda, com três terminais rodoviários localizados em locais com grande
trânsito de habitantes (terminais de Carapina, Laranjeiras e Jacaraípe).

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2.1 Caracterização da Rede de Serviços de Saúde


A rede pública municipal de saúde da Serra foi estruturada atendendo aos princípios
fundamentais do SUS de universalidade, equidade, integralidade, regionalização e
hierarquização e participação popular. Esta construção é uma constante, pois
comporta diversos níveis de complexidade e necessita de reavaliações e
redimensionamentos periódicos, devido à dinâmica populacional e de agravos.

O acesso aos serviços de Saúde de Média e Alta Complexidade ambulatorial e


hospitalar (MAC) no município, se dá a partir das Unidades Regionais de Saúde e
Serviços/Unidades de Pronto-Atendimento com apoio do Complexo Regulador. As
Unidades de Saúde estão organizadas por meio de Unidades Básicas de Saúde,
Unidades Regionais de Saúde e Unidades de Estratégia Saúde da Família, que é
entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial,
operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais nas unidades
básicas de saúde.

Em relação aos casos que demandam atendimentos especializados de média e alta


complexidade das especialidades clínicas são referenciados para os serviços
ambulatoriais e hospitalares contratualizados e conveniados. Fazem parte da rede os
prestadores de serviços estaduais, filantrópicos e privados, que compõem as redes
de atenção à saúde.

A organização dos serviços próprios municipais da saúde conta com uma estrutura
composta por 33 Unidades Básicas de Saúde, 01 Unidade de Saúde Itinerante
(Unidade Móvel), 6 Unidades Regionais de Saúde; 01 ambulatório de especialidades
médicas (AMES); 03 Unidades de Pronto Atendimento Adulto e Infantil (UPA 24h);
01 Maternidade Municipal; 01 Centro de Testagem e Aconselhamento DST/AIDS; 03
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS Ad, CAPS Transtorno e CAPS Infanto
Juvenil) e 01 Centro de Especialidades Odontológicas – CEO.

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O município também abriga quatro hospitais de grande porte, sendo dois da rede
privada, Hospital Metropolitano e o Apart Hospital, e dois públicos, Hospital Dório
Silva e o Jayme Santos Neves, sendo este o de referência estadual para COVID-19.

3. Período De Abrangência Do Plano De Contingência


Este plano de contingência entrará em vigor no período de 31 março de 2021 a 31 de
março 2022. Salienta-se que o mesmo poderá sofrer diversas alterações dentro
desse período, por se tratar de uma doença nova e que ainda requer definições de
protocolos de prevenção e/ou minimização da contaminação pelo coronavírus. Assim,
o município de Serra orienta suas ações não só com base em dados epidemiológicos,
mas, conforme as diretrizes e notas técnicas emitidas pelo Ministério da Saúde e
Secretaria Estadual de Saúde, bem como pelos decretos, e outros instrumentos
legais, de cunho governamental, publicados constantemente.

3.1 Declaração De Calamidade Pública


A Prefeitura Municipal da Serra decretou em 01 de abril de 2020, por meio do Decreto
Municipal 5941/2020, Calamidade Pública em relação à COVID-19. Dessa forma, as
ações de combate e prevenção à doença se tornam mais efetivas e ágeis, permitindo
que a equipe se organize melhor e consiga subsídios para esse controle.
Anteriormente a prefeitura publicou Declaração de Estado de Emergência. Os
referidos decretos constam nos anexos I, II, III e IV.

4. Objetivo Geral
Promover a prevenção e minimizar a transmissão de casos de infecção pelo SARS
CoV2 (COVID-19) no município de Serra, bem como garantir a atenção integral ao
paciente.

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4.1 Objetivos Específicos


 Detectar, notificar e investigar casos suspeitos de COVID-19 de forma
oportuna;
 Organizar o fluxo de ações de prevenção e controle do coronavírus;
 Disponibilizar medicamentos e materiais necessários em todos os serviços da
rede municipal de saúde;
 Traçar estratégias para redução da transmissão da doença, por meio do
monitoramento e controle dos pacientes já detectados;
 Intensificar ações de capacitação dos profissionais de saúde da rede municipal
de saúde sobre a temática coronavírus;
 Assegurar adequada assistência ao paciente, com garantia de acesso e
manejo clínico adequado;
 Monitorar e avaliar a situação epidemiológica para orientar a tomada de
decisão;
 Definir e executar atividades de educação, mobilização social e comunicação
que serão implementadas;
 Realizar atividades de promoção à saúde;
 Recompor o quadro de profissionais de saúde da rede municipal;

5. Da Reorganização Dos Serviços De Saúde Frente A Pandemia Covid-19


5.1 Superintendência De Vigilância Em Saúde

A política nacional de vigilância em saúde (PNVS), definida pela resolução nº 588 de


12/07/2018 do Conselho Nacional de Saúde define diretrizes e ações para a
vigilância em saúde municipal.

A Vigilância em Saúde é responsável por ações de vigilância, prevenção e controle


de doenças transmissíveis, pela vigilância de fatores de risco para o
desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do
trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população.

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Diante do novo cenário, em que diferentes estratégias e tecnologias são


incorporadas às ações de saúde pública, a vigilância em saúde passa a ser
entendida como um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação,
disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, que visa ao
planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para a proteção da
saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem
como para a promoção da saúde.

Dentro desse contexto por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS),


tem a função de coordenar programas de prevenção e controle de doenças
transmissíveis de relevância nacional tais como, covid-19, aids, dengue, malária,
hepatites virais, doenças imunopreveníveis, leishmaniose, hanseníase e
tuberculose e do Programa Nacional de Imunizações (PNI); investigar surtos de
doenças; coordenar a rede nacional de laboratórios de saúde pública; gestão de
sistemas de informação de mortalidade, agravos de notificação obrigatória e
nascidos vivos, realização de inquéritos de fatores de risco, coordenação de
doenças e agravos não-transmissíveis e análise de situação de saúde, incluindo
investigações e inquéritos sobre fatores de risco de doenças não transmissíveis,
entre outras ações. Neste cenário a SVS de Serra contempla as ações
relacionadas a Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental
em Saúde.

5.1.1 Vigilância Epidemiológica (VE)


A Vigilância Epidemiológica da Serra tem como finalidade recomendar e adotar
medidas de prevenção e controle da COVID-19, e assim contribuindo para
planejamento, organização e operacionalizaçao das ações relativas a doença. A VE,
mesmo no período de pandemia COVID-19, mantém na íntegra todas as atividades
de rotina e incorpora novas ações voltadas para prevenção, e/ou minimização do
controle da infecção pelo coronavírus.

Neste contexto, a VE realiza o monitoramento e investigação dos casos e óbitos


suspeitos de COVID-19 no município; processa o registro dos casos suspeitos e de
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contatos em banco de dados local, busca sensibilizar os profissionais da saúde das


redes pública e privada para notificação imediata de casos suspeitos; promove a
investigação de casos suspeitos; realiza o monitoramento dos dados epidemiológicos
sobre a circulação do SARS-CoV-2 e outros vírus respiratórios, e emite alertas para
os gestores, profissionais de saúde e população em geral com orientações das
medidas de prevenção e controle da COVID-19;

Além disto, está em contato permanente com a rede CIEVS nacional, estadual e
municipal para identificar, monitorar e avaliar a introdução e circulação de variantes
do novo coronavírus de interesse a saúde pública (VOC).

5.1.2 Vigilância Sanitária (VISA)


É um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

A VISA, por questão de necessidade de isolamento social, neste momento de


pandemia covid-19, reorganizou suas atividades de forma a não trazer prejuízos, de
nenhuma espécie, aos empreendedores e munícipes.

Desta forma elaborou e publicou diversas Notas Técnicas e Portarias dispondo sobre
adoção de procedimentos de licenciamento sanitário para o enfrentamento da
calamidade de Saúde Pública; estabelecendo procedimentos e normas para
operacionalização de comércios e serviços que realizem atendimento ao público
durante o estado de calmidade de Saúde Pública; elaboração de Notas Técnicas
para o comércio em geral e os serviços do município que mantém funcionamento
com orientações sobre as medidas de controle para evitar infecções pelo novo
coronavírus; publicação de Notas Técnicas nas empresas prestadoras de serviços
(terceirizados) para a Prefeitura Municipal da Serra.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SESA)

A VISA realiza também orientações junto aos representantes das empresas


prestadoras dos serviços de higienização e de recepção, da secretaria de saúde,
para orientação das mesmas e busca de parceria para divulgação de informações
junto aos seus colaboradores e implementação de plano de ação para enfrentamento
da pandemia.

As ações de fiscalização, foram intensificadas, nos estabelecimentos comerciais e


prestadores de serviços que estão com o funcionamento suspenso. Já os
estabelecimentos comerciais e de serviços que não tiveram suas atividades
suspensas está sendo realizadas atividades de fiscalização, notificação,
monitoramento e ações educativas quanto às boas práticas de funcionamento no
enfrentamento da pandemia do novo coronavírus dando ênfase aos requisitos:
Higiene pessoal; lavagem frequente das mãos com água e sabão; higienização
antisséptica das mãos com solução de álcool a 70%; Uso de máscaras; evitar
aglomerações nos estabelecimentos; Promover distanciamento entre clientes; Evitar
contato físico entre as pessoas no estabelecimento; higienização frequente de
ambientes e superfícies de maior exposição; disponibilização de lavatório com água e
sabão e, também, de solução antisséptica de álcool a 70% para uso dos clientes.

A prefeitura implantou o serviço de atendimento exclusivo a denúncias relacionadas


ao enfrentamento da pandemia, o qual a VISA assiste os seguintes canais:
0800.283.9780; 3291-2011; 99624-0223 e ouvidoria@serra.es.gov.br.

Ademais, a VISA participar de fiscalização interdisciplinar integrada com outras


fiscalizações da PMS, guarda municipal, corpo de bombeiros, polícia militar para
maior abrangência e eficiência das ações de controle da pandemia.

Observação: As notas técnicas mencionadas encontram-se disponíveis em:


http://www.serra.es.gov.br/site/pagina/boletins-e-publicacoes.

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5.1.3 Vigilância Ambiental Em Saúde


A vigilância ambiental em saúde se configura como um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana,
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle dos
fatores de riscos e das doenças ou agravos relacionados à variável ambiental.

Os serviços ofertados pela vigilância Ambiental em Saúde seguem sua rotina


normalmente (com exceção das visitas domiciliares que serão citadas a diante),

como por exemplo: o monitoramento da qualidade da água para consumo humano;


controle e de pragas urbanas e de animais sinantrópicos; controle animal de
prevenção de raiva animal e da esporotricose animal; vacinação anti-rábica; controle
do Culex (fumacê); atividades de mobilização social e educação em saúde. Quanto
as atividades de combate ao Aedes aegypti, conforme as recomendações da Nota
Informativa nº 08/2020-CGARB/DEIDT/SVS/MS emitida pelo Ministério da Saúde os
agentes de combate a endemias estão desenvolvendo, atualmente, atendimento
quarteirões e visita peridomiciliar em imóveis; reconhecimento geográfico; visitas do
controle vetorial em escolas e creches (com aulas suspensas), em terrenos baldios e
nos cinturões verdes; visitas em residências, somente em área externa, dos casos de
notificação com orientações ao morador (com entrega de check-list) para direcionar o
monitoramento dentro da residência, uma vez que o ACE não pode adentrar nas
casas neste momento de pandemia COVID-19; realização de Bloqueio de
Transmissão Focal e Perifocal, desenvolvimento de ações em pontos
estratégicos. Além disto, os agentes de combate as endemias, se necessário,
participam, também ,de atividades de promoção e de educação em saúde que são
fortalecidas com a distribuição de máscaras e kit limpeza para à população.

5.2 Superintendência De Atenção Primária à Saúde


Considerando a declaração na última semana de Transmissão Comunitária do
COVID-19 no âmbito do Estado do Espírito Santo;

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Considerando a extensão territorial do município de Serra, bem como sua rede


assistencial, composta de 39 Unidades de Saúde, sendo 06 Unidades Regionais de
Saúde e 33 Unidades Básicas de Saúde;

Considerando que os novos algoritmos de atendimento aos pacientes


suspeitos/confirmados para COVID-19, emitidos pela Secretaria Estadual de Saúde
preveem a necessidade de realização de exames laboratoriais e de Raio X de tórax;

Considerando o Ofício/SEA/SSERCAS/GRAAS/Nº025/2020 que trata do processo de


remoção de pacientes suspeitos/confirmados para COVID-19, que define: “Pacientes
cuja necessidade clínica é passível de atendimento temporário nas UPA's e PA's, ou
seja, com indicação de internação mas que não exigem acesso imediato aos serviços
de referência hospitalar deverão ser cadastrados no sistema de regulação estadual
para transferência via NERI – Núcleo Especial de Regulação de Internação”. E que “o
transporte de pacientes estáveis, ou seja, passíveis de transporte em ambulância
básica, são de responsabilidade do Município, seja para leito hospitalar regulado,
seja para os Pronto Socorros hospitalares”;

Considerando que o transporte sanitário do município possui 06 unidades de suporte


básico para realização das remoções dos pacientes suspeitos, seja para realização
de exames, seja para encaminhamento a serviços de urgência;

Fica definido o seguinte fluxo de atendimento a sintomáticos respiratórios para a rede


de atenção primária no âmbito municipal:

Implantação de 08 pontos de coleta de exames laboratoriais (SWAB) para


diagnóstico da COVID-19 nos seguintes serviços de saúde: URS Jacaraípe, URS
Serra Dourada, URS Feu Rosa, URS Boa Vista, URS Novo Horizonte, UBS Nova
Carapina II, UBS Planalto Serrano Bloco A e UBS Nova Almeida. Atuamente, está em
planejamento a expansão para mais 04 unidades de saúde para coleta de SWAB.
Todas as unidades de saúde da rede deverão organizar atendimento prioritário a

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pacientes sintomáticos respiratórios, em local reservado para esse fim e separado de


outros tipos de demanda espontânea, de modo a minimizar riscos de contaminação
garantindo maior segurança às pessoas na unidade de saúde. Também devem
organizar atendimento a demandas gerais, intercorrências, condições crônicas, em
saúde mental, tuberculose, hanseníase e atendimento a grupos programáticos
(puericultura, pré-natal, hiperdia) dentre outros. Deve-se evitar atendimentos em
modalidade coletiva/grupal.

Quando a classificação de risco de contágio pelo Covid-19 estiver alto, recomenda-se


a suspensão de consultas eletivas e substituição de atendimentos presenciais por
modalidade de atendimento remoto, nas situações em que for viável sua realização
sem prejuízo à adequada assistência. Sempre que indispensáveis, os atendimentos
presenciais serão mantidos para seguimento do cuidado.

Os casos suspeitos de Covid-19 serão manejados pelas unidades de saúde, e


aqueles com sinais de alarme e agravo podem ser direcionados para as Unidades de
Pronto Atendimento (UPAS). As unidades de saúde realizarão agendamento de
coleta de exame swab dos casos suspeitos conforme critérios vigentes da Vigilância
Sanitária, em uma das 08 unidades de saúde que realizam esse procedimento.

As unidades de saúde devem organizar serviço de pré-recepção ou de fast-track para


abordagem mínima aos usuários que chegam ao serviço de saúde. A partir da
indagação do motivo da busca da unidade, pode-se identificar oportunamente os
pacientes sintomáticos respiratórios, ofertar máscara cirúrgica, orientá-los e
conduzi-los aos pontos de atenção estabelecidos no serviço para os casos suspeitos
de Covid-19. Todos os profissionais da unidade de saúde podem participar da
abordagem em pré-recepção e de qualquer estratégia adicional de orientação dos
usuários sobre medidas de segurança e abordagem mínima sobre sintomas gripais.

Os profissionais de saúde também devem realizar monitoramento dos pacientes


sintomáticos respiratórios por telefone a cada 48 horas durante período de 10 a 14

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dias; e a cada 24 horas nos casos de pacientes de grupos de risco, aqueles com
sintomas moderados ou ainda com instabilidades e agravamentos identificados.
Nesses casos, o usuário deve ser orientado a buscar um serviço de saúde para
atendimento presencial. O monitoramento por telefone dos usuários evita que
busquem a unidade de saúde para orientações passíveis de serem disponibilizadas
por meio de contato telefônico. Além disso, permite orientações em tempo oportuno e
pode evitar agravamento em domicílio do quadro ao esclarecer que a busca do
serviço de saúde deve ser feito.

As unidades de saúde deverão manter diálogo permanente com lideranças do


território, com os conselhos locais de saúde, lideranças religiosas e demais
pessoas-chave e representações comunitárias a fim de capilarizar informações
relevantes e atualizar a população sobre a pandemia e a assistência em saúde aos
pacientes com Covid-19.

Os pacientes nas unidades de saúde que não apresentarem gravidade, instabilidade


e que de acordo com a avaliação médica puderem ficar em isolamento domiciliar,
deverão receber as orientações (em anexo) sobre o isolamento domiciliar, sinais de
alarme e serviços de referência.

Para os casos que apresentem instabilidade ou agravamento, seguir fluxo de


acionamento de transporte definido pela Atenção Secundária, acionando SAMU ou
Transporte Sanitário, de acordo com o fluxograma.

Principais sinais de agravamento do quadro clínico


Dispnéia, Desconforto respiratório, Saturação de O2 inferior a 90% (adulto) e 93%
criança;
a. Persistência ou agravamento da febre por mais de 3 dias; miosite comprovada
por CPK (2 a 3 vezes maior que o valor de referência); alteração do sensório;
desidratação e presença ou exacerbação dos sintomas gastrointestinais. Ou ainda
pacientes que apresentem os seguintes fatores de risco: Adultos (>65 anos), doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma moderada a grave, pneumopatias
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estruturais (capacidade funcional baixa), doença cerebrovascular, cardiopatias,


incluindo hipertensão arterial severa, diabetes insulino-dependentes, insuficiência
renal, obesidade mórbida (IMC>40), pacientes imunossuprimidos * Crianças (< ou =
2 anos), doença pulmonar crônica, asma, cardiopatia, diabetes, insuficiência renal e
imunossupressão.

Monitoramento do Paciente em Isolamento Domiciliar

O monitoramento do paciente em isolamento domiciliar é de responsabilidade da


unidade de saúde do território do usuário, que deverá ser devidamente comunicada
através de e-mail ou contato telefônico através da vigilância epidemiológica, APS ou
UPA's ou ainda outros equipamentos de saúde da rede assistencial que atendam ao
caso suspeito.

O monitoramento deverá cumprir as seguintes etapas:

1) Abrir prontuário para o paciente na unidade de saúde, caso não tenha e cadastrar
no E-SUS;
2) Realizar ligação telefônica diária para o domicílio com os questionamentos abaixo,
registrando o resultado no prontuário, e código de busca ativa na produção
0301050139:
a) Curva térmica;
b) Verificar se os sinais e sintomas estão regredindo (necessário ter
acesso aos sinais e sintomas iniciais - laudo do serviço que realizou o atendimento);
c) Verificar a progressão de sinais e sintomas, e possível agravamento,
tais como: piora da febre e/ou surgimento de dispnéia. Nesse caso, providenciar a
remoção do paciente, conforme fluxo da atenção secundária e SESA Estadual, para
transporte de suporte básico ou avançado;
d) Caso haja necessidade de novos insumos durante o período de
observação domiciliar, a unidade deverá fornecer (máscaras cirúrgicas ou de SMS,
conforme disponibilidade). A máscara N95 só é necessária no caso de pacientes que

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dependam de assistência/cuidados diretos do responsável, como crianças e/ou


pacientes acamados;

Orientações ao Paciente em Isolamento Domiciliar


O isolamento respiratório domiciliar, quando indicado pelo médico, se aplica aos
casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 sem necessidade de internação
hospitalar.

É uma medida de segurança para sua família e toda comunidade, com o objetivo de
evitar a disseminação da doença.

Recomendações:

1) Permanecer em isolamento domiciliar (residência) por 14 dias, a partir da data


do início de seus sintomas;
2) Manter distância dos demais familiares, permanecendo em ambiente
privativo;
3) Manter o ambiente da casa com ventilação natural;
4) Utilizar máscara cirúrgica descartável ou de SMS durante este período. As
máscaras deverão ser trocadas quando estiverem úmidas;
5) Não frequentar escolas, local de trabalho e locais públicos e só sair de casa
em situação de emergência durante o isolamento;
6) Cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
7) Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão;
8) Evitar tocar a boca, os olhos, nariz sem higienizar as mãos;
9) Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

5.2.1 Da Assistência Odontológica


Considerando a Decreto nº 5.884 de 17 de Março de 2020 que declara estado de
emergência em saúde pública no município de Serra;

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A secretaria de Saúde emitiu a Portaria nº 09 de 18 de março de 2020 que estabelece


protocolo assistencial para atendimento odontológico, em virtude do surto de
Coronavirus (COVID-19).

Essa portaria suspende os tratamentos odontológicos eletivos e restauradores


básicos e estabelece o atendimento de urgência odontológica nas Unidades de
Saúde com assistência odontológica. Novas rotinas de trabalho foram estabelecidas
através da manutenção do atendimento odontológico de urgência, cumprindo com o
rigor de ações de biossegurança, limpeza de ambientes e o uso racional de EPIs.

O serviço odontológico especializado que funciona no Centro de Especialidades


Odontológicas durante o período de suspensão de consultas eletivas teve seu
funcionamento suspenso mantendo-se somente o agendamento de consultas para o
diagnóstico bucal e realização de biópsias bucais, através da marcação via
regulação.

O trabalho realizado pela equipe de saúde bucal que atua nos Centros Municipais de
Educação Infantil e também no CAIC (devido à suspensão das atividades escolares)
foi igualmente suspenso e seus profissionais redirecionados para o atendimento nas
Unidades de Saúde que mantiveram o atendimento odontológico.

5.2.2 Consultório na Rua

O Consultório na Rua tem o papel principal de atuar de forma a respeitar a segurança,


a dignidade e os direitos das pessoas em situação de rua, atuando com diretrizes e
Notas Técnicas para apoiar pessoas vulneráveis, elaboradas pelo Município
embasada nas medidas orientativas do Ministério da Saúde.

Os “moradores de rua” são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de


diferentes vivências e que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há
fatores, porém, que os unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir
temporária ou permanentemente e vínculos familiares que foram interrompidos ou
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fragilizados, por isto apresentam maior condição de vulnerabilidade. Apesar de cada


pessoa ser afetada de alguma forma por esses eventos, existe uma grande
variedade de reações e sentimentos que cada pessoa deste grupo pode manifestar.

Muitas pessoas podem se sentir sobrecarregadas, confusas, amedrontadas,


ansiosas ou insensíveis

O Município da Serra estabelece que se garanta o funcionamento ininterrupto do


Consultório na Rua, destacando algumas iniciativas que estão sendo adotadas pela
equipe durante o tempo necessário de contingenciamento ao COVID-19:

1) A Equipe de Consultório na Rua (eCnaR) deve estar articulada com as demais


equipes da Atenção Primária à Saúde / Estratégia Saúde da Família, bem como ter a
clareza do fluxo de manejo clínico do Novo Coronavírus na APS;
2) Utilizar-se de EPIs adequados ao atendimento;
3) Deve manter sua programação de visitas aos territórios conforme cronograma já
estabelecido anteriormente como também fortalecer o apoio à rede de atendimentos
formada pelos seguintes equipamentos sociais: abrigos e Centro POP, visando
orientações aos funcionários e população assistida;
4) A equipe deve reforçar a atenção aos sinais e sintomas relacionados à síndrome
gripal (febre + tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória), bem como
relacionar essas condições de saúde às definições de caso e cenários de
transmissão disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e pela Vigilância Municipal;
5) Os profissionais devem utilizar uma linguagem acessível às pessoas em situação
de rua e orientar acerca das medidas de cuidado a serem tomadas de acordo com a
gravidade dos sintomas.

5.3 Superintendência De Atenção Especializada


A pandemia por Covid-19 é uma realidade no Brasil. Para que não haja sua
propagação, manejos adequados devem ser adotados pela equipe durante o tempo
necessário de contingenciamento.

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A equipe da SAES tendo em vista, várias notas técnicas emitidas pelo Ministério da
Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Decreto Municipal Emergencial formulou
proposta de reorganização dos serviços.

Neste sentido, promoveu a reorganização das redes assistenciais e mudanças nos


processos de trabalho. Tais transformações visam lidar com o enorme desafio de
cuidar das pessoas acometidas pelo novo coronavírus, sem deixar descoberta o
restante da população, buscando evitar que os próprios serviços se transformem em
focos de contágio.

Assim, novas modalidades de cuidado, serão implantadas para diminuir a circulação


de usuários nos serviços evitando a aglomeração e a propagação do vírus.

5.3.1 Centros de Atenção Psicossocial – CAPS Transtorno, Álcool e outras


Drogas e Infantil, e, Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA

Conforme cita o Plano de Atendimento em saúde mental frente ao contexto da


Pandemia na Serra elaborado e validado pelo grupo condutor municipal da
Raps municipal o Conselho Nacional de Saúde na RECOMENDAÇÃO Nº 040,
DE 18 DE MAIO DE 2020 sugere “a inclusão da organização da RAPS nos
Planos de Contingência Estaduais, do Distrito Federal e Municipais como uma
das dimensões estratégicas para a atenção à saúde da população” durante o
período da pandemia de COVID-19.

Neste mesmo documento o CNS propõe que o Ministério da Saúde, “crie estratégias
com os gestores de saúde dos estados e municípios, para assegurarem aos serviços
da RAPS as condições necessárias para a realização de reuniões virtuais intra e
intersetoriais, a ampliação de visitas e atendimentos domiciliares, ampliação do
contato à distância, atendimentos remotos (via Internet, telefônico celular), dentre
outros recursos que possam contribuir para a manutenção de vínculos e do processo
terapêutico, bem como para a diversificação de estratégias assistenciais não
medicamentosas”.
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Neste sentido a proposta é reorganizar os processos de trabalho nos diferentes


serviços da RAPS-Serra, durante o período da pandemia de COVID-19, para garantir
o acesso e continuidade aos cuidados em saúde mental, minimizando os riscos de
contágio pelo novo coronavírus para trabalhadores, usuários e familiares.

5.3.2 Maternidade de Carapina - Coronel Leôncio Vieira de Rezende

Considerando a NOTA TÉCNICA Nº 6/2020-COSMU/CGCIVI/DAES/SAPS/MS,


serão seguidas as orientações preconizadas na atenção à saúde das gestantes no
contexto da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2);

Considerando orientação da Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia


(FEBRASCO) que orienta a avaliação e tratamento ambulatorial de mulheres
grávidas com suspeita ou confirmação de COVID;

Recomenda-se que o protocolo de diagnóstico de SARS-CoV-2 em gestantes com


idade gestacional não avançada que não apresente casos graves que siga o fluxo de
atendimento ambulatorial de adultos em geral, nesse sentido somente as grávidas
em estagio avançado de gravidez ou que apresentem sintomas graves, devem ser
referenciadas para a unidade materno infantil

As gestantes devem ser classificadas com base nos critérios dos protocolos do
Ministério da Saúde devido a condição atual de transmissão comunitária, e o manejo
será realizado conforme as demais síndromes gripais, com zelo em relação aos
sinais e sintomas que demonstram gravidade clínica.

5.3.3 Fluxo de Síndrome Respiratória Aguda

1) Atendimento Administrativo (recepção): Uso Obrigatório de máscara;

2) Motivo Obstétrico – aguarda consulta da recepção para ser avaliada;

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3) Motivo Respiratório, sinal /sintoma de gripe – direcionada em sala específica no


hospital, ficha da paciente é sinalizada com asterisco. A ficha BAU colocada no
consultório médico para atendimento.

4) Atendimento no Consultório (médico):

5) Atendimentos das prioridades marcadas com asteriscos;

6) Com suspeita acionar a Enfermeira de referência do setor que realizará a


notificação no E-SUS VS. A coleta do Swab será realizada no estabelecimento ou
referenciada para Unidade Regional de Saúde, ambas as opções devidamente
agendadas;

7) Dos casos leves encaminhar para residência domiciliar, entregando duas


máscaras cirúrgicas;

8) Dos casos graves, será direcionada para sala de precaução de contato 1. A


enfermeira de referência do setor acionará o SAMU para transferência da paciente
para o Hospital de referência.

9) Pacientes que apresentarem sinais e sintomas após a internação:

a. Os casos leves, anotar na evolução médica da paciente, prescrever uso


de máscara cirúrgica com troca a cada 03 horas. Orientação da
paciente que não poderá ficar sem o EPI. Será transferida para a sala
de precaução 2. Equipe de enfermagem monitorará.

Para situações que envolvem urgência no nascimento, será disponibilizado espaço


único para partos;

Em atenção à recomendação da PORTARIA nº 13/SESA/2020 que altera a Portaria


nº 08/2020 que adotou medidas preventivas para a redução dos riscos de
contaminação com o Coronavirus, causador da COVID-19, no âmbito o Município de
Serra-ES, ficam acrescidos o Artigo 6º e §§ 1º e 2º e o Artigo 7º na Portaria nº
08/2020-SESA, com a seguinte redação.

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“Art. 6º – Fica suspensa a permanência de acompanhantes nas Unidades de Pronto


Atendimento (UPA) de 24 h e Maternidade de Carapina”.

“Parágrafo Primeiro – Não se aplica o caput do Art. 6º aos acompanhantes do Setor de


Pediatria nas UPAS 24 h”.

“Parágrafo Segundo – Não será permitido acompanhante no setor de Pediatria acima


de 60 (sessenta) anos e com sintomas de gripe”.

Estruturar um serviço de boletim médico e de tele-visita para humanização do


cuidado e garantia de acesso às informações diárias sobre os casos de pacientes
com COVID-19 dentro da maternidade, na unidade a fim de avaliar e reavaliar casos
que demandem intervenções intersetoriais.

5.3.4 UPAs

Trabalhado pelas três Unidades de Pronto Atendimento do Município o Plano de


Contingenciamento Interno sobre o Fluxo de Síndromes Gripais, conforme anexos: X,
XI, XII e XIII.

O Município da Serra por meio da Secretaria Municipal de Saúde, como estratégia,


disponibilizará a UPA de Castelândia para ser referência em COVID-19. A título de
informação, os leitos hospitalares estão sob gestão da Secretaria de Estado da
Saúde.
Educação continuada para diagnóstico precoce e manejo dos casos de Covid-19,
bem como o fornecimento contínuo com EPIs e equipamentos de suporte diagnostico
e ventilatório (oximetria de pulso, respiradores, monitores cardíacos e também o uso
de sistema de aspiração fechado nos pacientes em ventilação mecânica).

Estimular a padronização de fluxos de referência e contra referência junto a central


de leitos do estado, bem como dimensionar e estabelecer fluxo de transporte de
pacientes para unidades especializadas.

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Promover a revisão ou elaboração de protocolos de contingência para ambiência das


unidades como recepção, setores de isolamento, sinalização, EPI.

Orientar que os serviços adotem medidas de exceção para atendimento em caso de


grande número de pacientes com síndrome respiratória, como a inversão de espaços
maiores funcionando como isolamento.

Realização de reuniões para discussão de casos relacionados à COVID-19, como


incentivo a uso racional de medicamentos e insumos.

Criar listagem de profissionais da Sesa disponíveis para atuar nas salas de Urgência
e Emergência para pacientes graves com COVID-19 capacitando e o mantendo em
constante monitoramento com vistas à sua substituição imediata em caso de
necessidade.

Estruturar um serviço de boletim médico fonado para humanização do cuidado e


garantia de acesso às informações diárias sobre os casos de pacientes com
COVID-19 dentro das Upas, aguardando liberação de leitos pela Central de
Regulação Estadual;

5.3.5 Regulação e Ambulatório Médico de Especialidades - AMES

Reorganização do processo de trabalho por meio da parametrização do


agendamento as consultas por bloco de horário para diminuir o fluxo de pacientes
dentro do estabelecimento, priorizando as especialidades indispensáveis a
manutenção da assistência aos usuários.

Serão agendados via SISREG horários fracionados com vistas a garantia da não
aglomeração.

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5.3.6 Do Controle e Avaliação e dos Prestadores de Serviços

Todos os prestadores serão notificados a apresentar plano de atendimento


durante a Pandemia, conforme protocolos vigentes relacionados a sua área.

Serão avaliados e monitorados os planos apresentados por equipe técnica designada


pela SAES.

5.3.7 Transporte Sanitário

As solicitações deverão ser feitas através de e-mail


(transportesanitario@serra.es.gov.br) para a Central de Regulação de Transporte
Sanitário utilizando formulário padrão (CI - 034/2019) de acordo com o tipo da
solicitação desejada. Caso seja necessário, entrar em contato nos seguintes
telefones úteis: 3341-8315 / 3341-8365 / 3341-8323 / 3341-8440.

Os profissionais deverão seguir as seguintes orientações:

1) Realizar higiene de mãos com água e sabão ou preparação alcoólica a 70%;

2) Os profissionais deverão utilizar corretamente os EPIs (gorro, máscara


cirúrgica ou N-95/PFF2, óculo de proteção/viseira de proteção, capote
impermeável, luvas de procedimentos);

3) A presença de acompanhantes será permitida em casos excepcionais


avaliados pelo setor transporte sanitário;

4) Orientar possíveis acompanhantes quanto à importância da higienização das


mãos e uso de máscara cirúrgica;

5) Notificar o setor que receberá o paciente e também o serviço de transporte


interno que o paciente está em precaução (gotícula e contato);

6) Durante o transporte, o paciente deve utilizar a máscara cirúrgica.

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5.3.8 Laboratório Central da Serra

O Laboratório Central da Serra tem realizado em parceria com as Unidades e Upas a


rotina de busca dos materiais coletados para envio aos laboratórios indicados pela
Secretária Estadual de Saúde.

A atuação do laboratório durante o período pandêmico deverá ter estreita ligação


com as rotinas e normativas das vigilâncias epidemiológicas estadual e municipal.

O quantitativo de exames e insumos é determinado pela pactuação entre as


vigilâncias epidemiológicas estadual, municipal e laboratório Central.

5.4 Superintendência De Gestão Do Trabalho E Da Educação Em Saúde

A superintendência de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde desenvolve


todas atividades relacionadas à gestão de pessoas da secretaria de saúde tais como,
lotação de servidores, fechamento de frequência, controle e acompanhamento de
férias, contratação de profissionais, elaboração de editais de contratação, coordenar
e executar as capacitações dos profissionais de saúde, coordena, executa, monitora
e avalia os estágios de currículo obrigatórios das Instituições de Ensino, da área da
saúde, conveniadas junto a prefeitura, dentre outras atividades.

Nessa superintendência, não houve alteração das atividades de rotina. No entanto,


neste momento de pandemia COVID-19, ação como suspensão de férias dos
servidores da Secretaria Municipal de Saúde teve que ser tomada de forma imediata.

Dado ao número crescente de apresentação de laudos médicos e/ou atestados, está


sendo necessário a promoção de processos seletivos simplificados para contratação
emergencial temporária de profissionais de saúde, além de renovação de adesão
Projeto Mais Médicos para o Brasil - 19º e 20º ciclos e abertura de vagas no
programa ICEPI.

Quanto a área de educação em saúde está ocorrendo ampla divulgação de cursos e


realização de capacitações voltadas para o COVID-19.
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5.5 Superintendência De Gestão Administrativa

Atua na aquisição de equipamentos de proteção individual, materiais médicos


hospitalares, medicamentos, contratação de profissionais de saúde para
recomposição da rede, considerando os afastamentos ocorridos com os profissionais
de saúde, entre outras atividades administrativas para o suporte e funcionamento da
rede municipal de saúde.

5.6 Assistência Farmacêutica


Eixo1: Da Organização da Farmácia/Dispensário de Medicamentos

Recomendamos orientar quanto a distância entre as pessoas (funcionários e


usuários, como também entre os próprios usuários na fila) de no mínimo 1 metro.

 Pacientes com sintomas respiratórios deverão ter o atendimento priorizado;


 Desenvolver estratégias para diminuir o tempo que o paciente fica na fila da
farmácia, como por exemplo, realizando triagens prévias das receitas para
agilizar o atendimento.
 As farmácias que tem atendimento por meio de janela (tipo de guilhotina),
deverá mantê-las entreabertas, utilizando uma caixa ou Bin para apoiar a
janela, tal atitude visa diminuir a possibilidade de contaminação dos usuários e
dos profissionais de saúde.
 Recomendamos o uso de insumos e EPIs para o atendimento seguro e
adequado, álcool a 70º para limpeza das mãos, bancadas, equipamentos de
informáticas, telefones e outros, e uso de máscara durante o atendimento aos
pacientes;
 Recomendamos manter o ambiente arejado e sem aglomerações, quando
possível e se condições climáticas permitirem, disponibilizar lugar externo para
área de espera.

Eixo 2: Da Dispensação de Medicamentos e Validade da Prescrição

 Os servidores da farmácia devem higienizar adequadamente as mãos com


frequência, após cada atendimento, conforme orientações disponíveis;
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 Limpar e desinfetar os objetos ou superfícies comuns ao atendimento, por


exemplo, balcão da farmácia, materiais de informática e outros. Sugere-se a
desinfecção com álcool 70% ou hipoclorito 1%.
 Em caso de recebimento de medicamentos dos usuários para inutilização e
descarte, deve-se evitar a manipulação dos mesmos e realizar o descarte em
caixa devidamente identificada para o recolhimento pelo almoxarifado.
 Evitar a realização de atividades em grupo realizadas pelo farmacêutico,
priorizando os atendimentos individuais;
 priorizando os atendimentos individuais;

Eixo 3: Da Orientação para Ampliação dos Prazos de Validade e Quantidades


dispensadas:
Avaliar a possibilidade de dispensar medicamentos de uso contínuo em quantidades
suficientes para períodos de até 60 dias, considerando as orientações existentes no
POP 10 que trata da dispensação de medicamentos e Portaria nº 058/2021 de em
seu Artigo 2º, com o objetivo de diminuir o número de retornos dos usuários às
farmácias no período da epidemia.
Art.2º. Prorrogar por 60 (sessenta) dias a validade das receitas de
prescrições de medicamentos para tratamento de doenças
crônicas e de uso contínuo:
I - Emitidas por médicos nos últimos 180 (cento e oitenta) dias;
II - Emitidas por enfermeiros nos últimos 60 (sessenta) dias.
§1°. Tais receitas devem ser utilizadas para nova retirada de
medicamentos para o período de 60 (sessenta) dias, a contar da
data da última dispensação registrada no sistema GTI da farmácia
da Secretaria Municipal de Saúde.
§2º. Excetuam-se da prorrogação prevista no caput deste artigo as
prescrições de medicamentos sujeitos a controle especial que são
regulamentadas pela Legislação Federal.

Observação: Nos casos de uso contínuo de medicamentos da Portaria 344/1998


orientamos que a dispensação do medicamento seja por 60 dias. A prescrição

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médica poderá ser para um período de até 180 dias. Quando desta situação, deverá
ocorrer o cadastro da prescrição no sistema GTI, em pré pedido, para posterior
atendimento.

Eixo 4: do Uso Racional de Medicamentos:


a) Antinflamatórios, Analgésicos e Antipiréticos
Segundo recomendação da OMS, em 17 de março de 2020, não é recomendado o
uso do ibuprofeno, da aspirina e de medicamentos corticoides para o controle da
febre ou qualquer outro sintoma relacionado ao COVID-19. Convém destacar que,
devido a epidemia de dengue que acomete alguns municípios brasileiros, o uso
desses medicamentos também não seria recomendado, principalmente quando a
pessoa estiver sem diagnóstico conclusivo. No caso do Brasil temos como opções
seguras para controle da febre a dipirona ou o paracetamol, que pode ser efetivo e
seguro tanto no COVID-19 quanto na dengue.

b) Antihipertensivos
Ainda não existem resultados conclusivos com forte evidência científica de que os
inibidores da enzima conversora de angiotensina ou os bloqueadores dos receptores
de angiotensina podem facilitar a contaminação pelo COVID-19, sendo assim o
tratamento das pessoas que utilizam esses medicamentos não deve ser interrompido,
a não ser que seja decidido pelo médico responsável pelo tratamento. A interrupção
desses medicamentos anti-hipertensivos pode prejudicar o controle da HAS,
favorecendo a ocorrência de problemas cardiovasculares, tais como infarto e
acidente vascular encefálico.

5.7 Assessoria Técnica

A Assessoria Técnica atua na coordenação, organização e assessoramento, em


tempo oportuno, de demandas oriundas de órgãos fiscalizadores do poder Executivo,
Judiciário e Legislativo das três esferas de governo.

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5.7.1 Ações da Assessoria Técnica ao Combate ao COVID-19


 Receber e distribuir as Notificações Recomendatórias encaminhadas pelo
Ministério Público Estadual; Ministério Público Federal; Defensoria Pública
Estadual; Defensoria Pública Federal; Ministério Público do Trabalho;
Procuradoria Federal e outros órgãos competentes para manifestar-se quanto
às medidas adotadas e pela Secretaria Municipal de Saúde mediante o
enfrentamento da pandemia que visam à proteção e prevenção da saúde da
população serrana quanto ao novo coronavirus -COVID-19, após, compelir
todas as informações e oficiar aos órgãos solicitantes;
 Atender e orientar os setores da Secretaria Municipal de Saúde quanto o
cumprimento no prazo legal das Notificações Recomendatórias e outros
documentos recebidos referentes à adoção de medidas que visem à proteção
e prevenção da saúde da população serrana quanto ao COVID-19,com o
objetivo de resguardar o interesse da coletividade na prevenção do contágio e
no combate da propagação do vírus;
 Auxiliar na elaboração de Decretos e demais atos normativos para o
enfrentamento e emergência em saúde pública no município da serra, em
razão de surto de doença respiratória e medidas para seu enfrentamento, nos
termos da lei federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020;
 Prestar informações quando solicitadas pela Procuradoria Geral do Município;
 Elaborar Despachos Técnicos nos Processos Administrativos relacionados ao
novo coronavírus – COVID-19.
 Desenvolvimento de outras atividades correlatas.

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6. Referências

Boletins 1 (COE) e 4 (MS).


Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único [recurso
eletrônico]. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação
Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2019. 740 p, Capitulo 1- Influenza.
Corman VM, Landt O, Kaiser M, et al. Detection of 2019 novel coronavirus
(2019-nCoV) by real-time RT-PCR. Eurosurveillance 2020; 25. DOI:10.2807/1560-
7917.ES.2020.25.3.2000045
Nota Informativa nº 01/2020-SCTIE/GAB/SCTIE/MS – Recomendações para
reorganização dos processos de trabalho nas farmácias e para a dispensação de
medicamentos em situação de epidemia de COVID-19 (Doença provocada pelo novo
coronavírus SARS-CoV-2).
NR, Norma Regulamentadora. Ministério da Economia. NR-32 - Segurança e saúde
no trabalho em serviços de saúde. 2020.
NR, Norma Regulamentadora. Ministério da Economia. NR-6 - Equipamento de
Proteção Individual. 2020.
Prefeitura Municipal de São Paulo. INFLUENZA Práticas de Biossegurança em
Serviço de Saúde. Informe Técnico 031/DVE/ 2019
SESA/ES. Plano Estadual de Prevenção e Controle de SARS CoV-2 (COVID-19).
Disponível em
<https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PDF/Plano%20Estadual%20de%20Preven%C3
%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20do%20COVID-19%20-%20Atualizado%20em
%2002_03_2020.PDF>. Acesso em 06 abril 2020.

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7.Anexos

ANEXO I

DECRETO Nº 949, DE 1º DE MARÇO DE 2021

Estabelece medidas a serem observadas no âmbito do


Município de Serra, enquanto perdurar a situação de
calamidade pública decorrente de desastre natural
classificado como grupo biológico/epidemias e tipo
doenças infecciosas virais (COBRADE 1.5.1.10), instituída
no Estado do Espírito Santo.

O Prefeito Municipal de Serra, Estado do Espírito Santo, usando das atribuições


legais, que lhe são conferidas pelo disposto no inciso V do artigo 72 da Lei Orgânica
do Município e,

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 1212-S, de 29 de setembro de 2020, que


declara estado de calamidade pública no Estado do Espírito Santo decorrente de
desastre natural classificado como grupo biológico/epidemias e tipo doenças
infecciosas virais (COBRADE 1.5.1.10) conforme Instrução Normativa 02/2016, do
Ministério da Integração Nacional;

CONSIDERANDO que o Decreto Estadual nº 4636-R, de 19 de abril de 2020,


instituiu o mapeamento de risco para o estabelecimento de medidas qualificadas para
o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus
(COVID-19);

CONSIDERANDO a necessidade de coordenação integrada e eficaz das medidas de


emergência em saúde pública entre o Estado do Espírito Santo e os municípios
capixabas, bem como a participação ativa das pessoas, comunidades, empresas e
sociedade em geral;

CONSIDERANDO que as medidas a serem adotadas no âmbito do Município devem


observar a preservação da integridade física e a saúde dos servidores e munícipes,
evitando aglomeração e observando-se as orientações da Secretaria Municipal de
Saúde;

CONSIDERANDO a necessidade de reorganização dos serviços prestados pelo


Município diante da atual situação de pandemia do novo coronavírus (COVID 19;
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D E C R E T A:

Art. 1º. Ficam estabelecidas medidas a serem observadas no âmbito das repartições
públicas municipais da Administração Pública direta e indireta, enquanto perdurar a
situação de calamidade pública decorrente de desastre natural classificado como
grupo biológico/epidemias e tipo doenças infecciosas virais (COBRADE 1.5.1.10),
instituída no Estado do Espírito Santo.

Art. 2º. Além das regras de distanciamento social durante o exercício de expediente
presencial, serão observados também, nas repartições públicas municipais, os
seguintes procedimentos preventivos à disseminação do novo coronavírus
(COVID-19), sem prejuízo de outros definidos em normas expedidas no âmbito do
Município de Serra para observância geral:

I - Intensificação da limpeza e desinfecção das superfícies de objetos tocados com


frequência pelos servidores públicos, especialmente:
a) maçanetas de portas, janelas, corrimãos, armários e gaveteiros;
b) teclados e mouses de computadores;
c) aparelhos de telefone; e
d) filtros e bebedouros de água.

II - Reforço da limpeza dos pisos, equipamentos e sanitários com água e sabão ou


outro produto próprio para limpeza;

III - Abertura de janelas e portas das salas, priorizando, sempre que possível, a
ventilação natural dos espaços e, quando não possível, realizar periodicamente a
limpeza dos filtros de ar condicionado;

IV - A realização de reuniões por parte de Colegiados, Comissões, Juntas, Grupos de


Trabalho, audiências públicas e outros, sempre que possível, deverá observar as
regras de distanciamento social, ocorrendo, preferencialmente, por teleconferência
ou videoconferên cia, que deverão ser reguladas no âmbito de cada Secretaria;

V - Fixação de cartazes educativos, em local visível aos servidores e usuários dos


serviços públicos, com informações sobre os cuidados de saúde preventivos ao
contágio do novo coronavírus (COVID-19);

VI - Não aglomeração de pessoas, garantindo-se distância mínima de 1,5 metros


entre elas e evitando-se o comparecimento antecipado e a permanência prolongada

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dos munícipes, exceto nas situações ocorridas por absoluta necessidade do serviço e
no interesse público, devidamente justificadas;

VII - Obrigatoriedade do uso de máscara facial para acesso e permanência nas


repartições públicas;

VIII - Não se recomenda o uso de luvas para serviços administrati vos, deve-se
realizar a higienização frequente das mãos com água e sabonete líquido ou álcool a
70%;

IX - Disponibilização de fácil acesso às pias providas com água corrente, sabonete


líquido, toalhas descartáveis ou álcool 70% em pontos estratégicos;

X - Reforçar o procedimento de higienização das mãos com água e sabão, sempre


que possível;

XI - Evitar o compartilhamento de objetos entre servidores e usuários, como


calculadoras, computadores, bancadas, canetas, blocos de anotação, entre outros e,
quando for inevitável o compartilhamento, realizar a higienização dos objetos antes e
após o uso;

XII - Disponibilizar bebedouros de torneira e copos descartáveis, vedado o uso de


bebedouros de pressão;

XIII - Restringir, sempre que possível, o uso de veículos para um servidor ou


colaborador, além do motorista, por diligência externa realizada;

XIV - No interior dos veículos utilizados, deverá ser mantida preferen cialmente a
ventilação natural e, quando for necessária a utilização do sistema de ar
condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar.

Art. 3º. Serão considerados servidores integrantes do grupo de risco de aumento de


mortalidade por COVID-19, os servidores com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos com comorbidade atestada e aqueles que se enquadrarem em alguma das
enfermidades e/ou condição constante do ANEXO ÚNICO deste Decreto.

§ 1º. A condição de portador de alguma enfermidade ou condição, indicada no anexo


único deste decreto dependerá de comprovação, por meio de laudo médico.

§ 2º. O laudo médico apresentado para fins de comprovação da condição de


integrante de grupo de risco, na forma deste artigo, deverá ser renovado no máximo

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em 90 (noventa) dias após sua apresentação ou por solicitação da Secretaria,


sempre que se entender necessário.

§ 3º. O laudo médico a que se refere o §2º deste artigo deverá conter
obrigatoriamente o nome completo do servidor e o CID da enfermidade ou condição.
§ 4º. A apresentação do laudo médico para fins de comprovação da condição de
integrante do grupo de risco, será apresentada diretamente ao Departamento setorial
de Recursos Humano e na ausência deste, à Chefia de Apoio da Secretaria que
realizará o registro e guarda do documento.

Art. 4º. Os servidores integrantes do grupo de risco, na forma deste decreto, que já
estejam imunizados, exercerão suas funções normalmente, na forma presencial ou
como determinado por sua chefia imediata.

Art. 5º. Na execução de atividades por parte de servidores integrantes do grupo de


risco que ainda não tenham sido imunizados, será observada, sempre que possível,
a utilização da modalidade de teletrabalho, desde que não haja incompatibilidade
com a atividade exercida, bem como quando o interesse público não exigir a
atividade exclusivamente presencial por parte do servidor.

§ 1º. Em havendo necessidade de atividade presencial na forma do caput deste


artigo, aos servidores integrantes do grupo de risco deverá ser priorizado o exercício
de atividades de menor vulnerabilidade e aquelas em que não haja atendimento ao
público.

§ 2º. A regra de priorização e de utilização da modalidade teletrabalho não se aplica


aos servidores integrantes do grupo de risco lotados na Secretaria Municipal de
Saúde - SESA e na Secretaria Municipal de Defesa Social - SEDES, tendo em vista o
caráter essencial das atividades, sem prejuízo de casos específicos que serão
tratados in dividualmente.

§ 3º. Para viabilizar o exercício de atividades na modalidade de teletrabalho, caberá à


Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico - SEPLAE, através da
Subsecretaria de Tecnologia da Informação - SUBTI, operacionalizar o acesso
remoto à rede interna da Prefeitura Municipal de Serra, mediante solicitação da
chefia imediata do respectivo setor.

§ 4º. Nos casos de que trata este artigo, em que houver incompatibilidade da
atividade exercida pelos servidores que se enquadrarem na condição de grupo de
risco com a modalidade de teletrabalho, serão adotadas providências para
concessão de férias, de ofício, nas hipóteses em que as atividades possam ser
postergadas sem prejuízo do interesse público, devidamente justificado pela Chefia
imediata do servidor.

§ 5º. Diante da singularidade das atribuições de cada Pasta, estas poderão editar
portarias definindo as atividades e funções que serão realizadas obrigatoriamente na

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modalidade presencial, bem como aquelas passíveis de realização através de


teletrabalho.

Art. 6º. As Secretarias com atividades que necessitem de atendimento ao público,


poderão editar portarias regulando tal atendimento, de forma a evitar aglomeração,
observando as recomendações técnicas exaradas pelos órgãos públicos de saúde e
as regras gerais estabele cidas neste Decreto.

Parágrafo único. As regras para atendimento ao público deverão privilegiar medidas


de prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da COVID-19, de
forma a possibilitar o exercício das atividades com segurança e preservando a saúde
dos munícipes, servidores e demais colaboradores.

Art. 7°. Todo servidor e demais colaboradores que apresentarem sinais ou sintomas
compatíveis com a COVID-19 ou contato com caso confirmado da COVID-19, deverá
comunicar à chefia imediata, que solicitará ao mesmo procurar o serviço de saúde de
sua preferência para avaliação, antes de comparecer ao serviço.

Art. 8°. Deverão ser observadas, de forma supletiva e subsidiária, as orientações


concedidas pelas Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, bem como as normas
editadas do Ministério da Saúde e da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária).

Art. 9º. Fica restabelecida a fruição dos prazos administrativos previstos em lei,
decretos e atos normativos municipais, a partir do primeiro dia útil subsequente ao da
publicação do presente Decreto. Parágrafo único. Os prazos administrativos já
iniciados serão retomados no estado em que se encontravam no momento da
suspensão, sendo restituídos por tempo igual ao que faltava para sua
complementação.

Art. 10. Fica mantida a suspensão temporária do Concurso Público previsto no Edital
001/2020, devendo, ao término do estado de calamidade declarado neste Decreto,
ser publicado novo cronograma pela Comissão Especial de Concurso Público.

Art. 11. As medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública, de


importância internacional, decorrente do novo coronavírus, no âmbito do Município,
observarão os prazos e limitações impostos pelos atos normativos editados pelo
Governo do Estado do Espírito Santo.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação revogadas as
disposições em contrário, em especial o Decreto nº 5884, de 17 de março de 2020;
Decreto nº 5977, de 07 de abril de 2020; Decreto nº 5978, de 8 de abril de 2020;
Decreto nº 5982, de 14 de abril de 2020; Decreto nº 6015, de 23 de abril de 2020;
Decreto nº 6034, de 28 de abril de 2020; Decreto nº 6056, de 04 de maio de 2020;
Decreto nº 6058, de 04 de maio de 2020; Decreto nº 6125, de 21 de maio de 2020;
Decreto nº 6155, de 2 de junho de 2020 e o Decreto nº 7124, de 22 de dezembro de
2020.
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Palácio Municipal em Serra, em 1º de março de 2021.

ANTÔNIO SERGIO ALVES VIDIGAL


Prefeito Municipal

ANEXO ÚNICO

ANTÔNIO SERGIO ALVES VIDIGAL


Prefeito Municipal

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ANEXO II

PORTARIA Nº 053, DE 02 DE MARÇO DE 2021

Estabelece medidas a serem observadas para o


funcionamento da Rede Municipal de Saúde da Serra,
conforme disposições do Decreto nº 949, de 1º de março
de 2021.

OSECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SERRA INTERINO, no uso de suas


atribuições legais, e,

CONSIDERANDO a declaração de situação de calamidade pública no âmbito do


Município de Serra por meio do Decreto nº 949, de 1º de março de 2021, publicado
no Diário Oficial do Município da Serra em 02/03/2021;

CONSIDERANDO o disposto na Portaria SESA nº 16/2020 que criou o Comitê de


Contingência para prevenção e enfrentamento à COVID-19;

CONSIDERANDO a essencialidade das atividades desempenhadas pela Secretaria


Municipal de Saúde - SESA;

CONSIDERANDO as diretrizes para reorganização da Rede Municipal de Saúde


para Enfrentamento à Situação de Emergência em SaúdePública que visam:
I - a garantia do acesso da população às ações e serviços em tempo oportuno para
assistência, diagnóstico, tratamento, prevenção,controle do surto e interrupção da
cadeia de transmissão da COVID-19;
II - a garantia do acesso às ações e serviços em que o atendimento constitui-se como
essencial à preservação da vida do usuário,garantindo o manejo das condições de
saúde e a oferta de ações e serviços clínicos e de vigilância em saúde.

RESOLVE:

Art. 1º Em razão da essencialidade das atividades desempenhadas pela Secretaria


Municipal de Saúde da Serra - SESA, os servidores anteriormente afastados e que
não se enquadrem no disposto no caput do art. 3º do Decreto nº 949, de 1º de março
de 2021, deverão retornar as suas atividades integralmente presenciais até o dia
08/03/2021.

Parágrafo Único. Os servidores integrantes do grupo de risco, que já estejam


imunizados, deverão retornar as suas atividades integralmente presenciais, na forma
do art. 4º do Decreto nº 949, de 1º de março de 2021.

Art. 2º Os servidores que compõem o grupo de risco, disposto no caput do art.3º do


Decreto nº 949, de 1º de março de 2021, deverão apresentar até o dia
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08/03/2021,seu requerimento em formulário próprio, constante no anexo único desta


Portaria, juntando o laudo médico para fins de comprovação da condição de
integrante de grupo de risco, emitido no máximo há 90 (noventa) dias.

§1º. O laudo médico a que se refere este artigo deverá conter obrigatoriamente o
nome completo do servidor e o CID da enfermidade ou condição, devidamente
datado, assinado e carimbado pelo médico responsável.

§ 2º. A apresentação do laudo médico para fins de comprovação da condição de


integrante do grupo de risco, será realizada no Setor de Protocolo da SESA, que
encaminhará ao Departamento setorial de Recursos Humanos da Secretaria
Municipal de Saúde para avaliação, registro e guarda do documento.

§3º O servidor deverá ainda apresentar plano de trabalho a partir das diretrizes da
SESA.

§4º A Superintendência de lotação do servidor avaliará a concessão de férias de


ofício, de remanejamento de atividade e, excepcionalmente, a viabilidade do
teletrabalho.

§5º Havendo decisão favorável quanto ao teletrabalho, emitida pela


Superintendência, o controle e monitoramento das atividades a serem realizadas
pelos servidores serão efetuados mensalmente, com a apresentação do relatório das
ações desenvolvidas no período.

§6ºPara fins desta Portaria, considera-se teletrabalho a prestação de serviços


preponderantemente fora das dependências da repartição pública, com a utilização
de tecnologias de informação e de comunicação.

Art. 3ºO servidor que não comparecer em seu local de trabalho ou deixar de
apresentar o requerimento, até a data de 08/03/2021, estará sujeito à ausência de
frequência, com o consequente desconto dos dias não atestados em folha de
pagamento.

§ 1ºOs servidores que compõem o grupo de risco, disposto no caput do art. 3º do


Decreto nº 949, de 1º de março de 2021, após aprovação do plano de trabalho
aprovado por sua Superintendência, deverão cumprir sua carga horária de trabalho
na modalidade de escritório remoto ou teletrabalho, desenvolvendo suas atividades
conforme pactuado.

§ 2º Caso haja prejuízo ao serviço ou havendo produção insatisfatória do trabalho, a


chefia imediata deverá solicitar o retorno do servidor às atividades presenciais e
adotará os procedimentos necessários para redução da exposição do trabalhador ao
risco de contágio do Novo Coronavírus.

Art. 4º Constituem-se como atividades passíveis de atuação dos servidores em


escritório remoto ou teletrabalho:
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Tel:3252-9384 / 3252-9520 (fax)
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I - Monitoramento remoto de usuários com orientação ou determinação de isolamento


domiciliar;
II - Atendimento remoto de usuários que necessitam de acompanhamento pela
equipe de saúde e cuja condição de saúde permita o acompanhamento à distância, a
exemplo de puérperas, recém-nascidos, portadores de condições crônicas
compensadas, saúde mental, dentre outras avaliadas pela equipe de saúde;
III - Avaliação das solicitações de especialidades para inserção no Sistema de
Regulação - SISREG, com reavaliação e reclassificação das filas de espera;
IV - Avaliação para emissão de Receitas de Continuidade;
V - Análise e monitoramento epidemiológico;
VI - Elaboração de notas técnicas, boletins epidemiológicos, materiais educativos,
dentre outros demandados pela chefia imediata;
VII- Análise de processos, emissão de pareceres, resposta a e-mails e mensagens
de celular, adoção de procedimentos necessários aos processos de compra,
atendimento de telefonemas, acompanhamento de processos de licitação,
contratação de pessoal e outros procedimentos inerentes a manutenção das
atividades administrativas da SESA;
VIII- Contato com usuários cadastrados no SISREG para validação da solicitação
junto ao sistema.

Art. 5º As atividades da Secretaria Municipal de Saúde seguirão as recomendações


de biossegurança frente à atual situaçãoepidemiológica referente à COVID-19,
estabelecidas pela Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde e ANVISA.

Art. 6º Os servidores que atuarem na modalidade de teletrabalho, deverão ficar


disponíveis para contatos telefônicos e correio eletrônico, e dispor de condições
próprias que garantam a execução do teletrabalho, tais como computador/notebook
ou similar, internet e telefone.

Art. 7ºAs medidas estabelecidas nesta Portaria entram em vigor a partir da


publicação, podendo ser reavaliadas a qualquer momento.

Serra/ES, 02 de março de 2021.

Felipe Andrade Pimentel Sarmento


Secretário Municipal de Saúde – Interino

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ANEXO ÚNICO DA PORTARIA 053, DE 02 DE MARÇO DE 2021

FORMULÁRIO PARA GRUPO DE RISCOCOVID-19

Dados do(a) Servidor(a):


Nome:
Telefone de contato:
Matrícula: CPF:
Cargo: Lotação:

Requerimento:
( ) Sou servidorcom idadeigual ou superior a 60 (sessenta) anos com comorbidade
atestada e constante no Anexo Único do Decreto nº 949 de 1º de março de 2021.
CID:
( ) Sou servidorcom idadeinferiora 60 (sessenta) anos com comorbidade atestada e
constante no Anexo Único do Decreto nº 949 de 1º de março de 2021.
CID:

Dados de Imunização:
( ) Não fui imunizado com a vacina contra COVID-19.
( ) Fui imunizado com a vacina contra COVID-19 e apresento em anexo meu
comprovante.
Data da 1ª dose da vacina: _____/_____/______
Data ou previsão da data da 2ª dose da vacina: _____/_____/______

Descrição das atividades desempenhadas no local de trabalho:

Plano de Trabalho: ( ) SIM ( ) NÃO

( ) Declaro que estou ciente que devo aguardar o deferimento do requerimento,


para retornar às atividades presenciais.

Data: ____/____/_____
___________________________________________
Assinatura do Requerente

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ANEXO III

DECRETO Nº 1.076, DE 15 DE MARÇO DE 2021

Declara Situação de Emergência de Saúde Pública, no


Município de Serra, dispõe sobre as medidas para
enfrentamento da pandemia em razão do coronavírus
(COVID-19) e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Serra, Estado do Espírito Santo, usando das atribuições


legais, que lhe são conferidas pelo disposto no inciso V do artigo 72 da Lei Orgânica
do Município e,

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de


março de 2020, como pandemia do Coronavírus (COVID-19);

CONSIDERANDO que a situação demanda o emprego urgente de medidas de


prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de
evitar a disseminação da doença no Município de Serra;

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº º 4593 - R, de 13 de março de 2020 que


declara o estado de emergência em saúde pública no Estado do Espírito Santo e
estabelece medidas sanitárias e administrativas para prevenção, controle e
contenção de riscos, danos e agravos decorrentes do surto de coronavírus
(COVID-19);

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 1212-S, de 29 de setembro de 2020, que


declara estado de calamidade pública no Estado do Espirito Santo decorrente de
desastre natural classificado como grupo biológico/epidemias e tipo doenças
infecciosas virais (COBRADE 1.5.1.10) conforme Instrução Normativa 02/2016, do
Ministério da Integração Nacional e que Município da Serra declarou a situação de
calamidade pública por meio do Decreto Municipal n 949, de 1º de março de 2021;

CONSIDERANDO que o Decreto Estadual nº 4636-R, de 19 de abril de 2020,


instituiu o mapeamento de risco para o estabelecimento de medidas qualificadas para
o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus
(COVID-19);

CONSIDERANDO a recente classificação do Município de Serra em alto risco


estabelecido pela Portaria nº 043-R, de 13 de março de 2021, que divulga o
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mapeamento de risco, instituído pelo Decreto nº 4636-R, de 19 de abril de 2020, na


forma da Portaria nº 171-R, de 29 de agosto de 2020, CONSIDERANDO a
necessidade de coordenação integrada e eficaz das medidas de emergência em
saúde pública no Município de Serra.

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica declarada SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA em Saúde Pública no


Município de Serra, em razão de pandemia de doença infecciosa viral respiratória -
COVID-19, causada pelo agente Coronavírus - SARS-CoV-2. Art. 2º. Para
enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Coronavírus, nos
termos do inciso III do § 7º do art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de
2020, poderão ser adotadas as seguintes medidas:

I - determinação de realização compulsória de:


a) exames médicos;
b) testes laboratoriais;
c) coleta de amostras clínicas;
d) vacinação e outras medidas profiláticas;
e) tratamentos médicos específicos;

II - estudo ou investigação epidemiológica;

III - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que


será garantido o pagamento posterior de indenização justa.

Art. 3º. Fica dispensada a licitação para aquisição de bens, serviços e insumos de
saúde destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância
internacional decorrente do Coronavírus de que trata este decreto, nos termos da Lei
Federal nº 13.979, de 2020, bem como da Lei Federal 8.666/1993.

Art. 4º. A tramitação dos processos administrativos referentes a assuntos vinculados


a este decreto correrá em regime de urgência e prioridade em todas as Secretarias
Municipais.

Art. 5º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação e vigorará por 180
(cento e oitenta) dias.

Palácio Municipal em Serra, 15 de março de 2021.


Antônio Sergio Alves Vidigal
Prefeito Municipal
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ANEXO IV

DECRETO Nº 1084, 15 DE MARÇO DE 2021

Estabelece regras de funcionamento e atendimento nas


repartições públicas municipais da Administração Pública
Municipal direta e indireta em vista da necessidade de
prevenção e combate à pandemia do coronavírus - COVID
19.

O Prefeito Municipal de Serra, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pelos incisos II e V do Art. 72 da Lei Orgânica do Município de Serra;

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 1212-S, de 29 de setembro de 2020, que


declara estado de calamidade pública no Estado do Espirito Santo decorrente de
desastre natural classificado como grupo biológico/epidemias e tipo doenças
infecciosas virais (COBRADE 1.5.1.10) conforme Instrução Normativa 02/2016, do
Ministério da Integração Nacional;

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de


março de 2020, como pandemia do Novo Coronavírus;

CONSIDERANDO a altíssima capacidade de disseminação do coronavírus - COVID


19 agravada pela aglomeração de pessoas em espaços comuns;

CONSIDERANDO que as medidas a serem adotadas no âmbito do Município devem


observar a preservação da integridade física e a saúde dos servidores e munícipes,
evitando aglomeração e observando-se as orientações da Secretaria Municipal de
Saúde;

CONSIDERANDO a necessidade de reorganização dos serviços prestados pelo


Município diante da atual situação de pandemia do coronavírus COVID 19,

DECRETA:

Art. 1º Ficam estabelecidas regras de funcionamento e atendimento nas repartições


públicas municipais da Administração Pública direta e indireta, em vista da
necessidade de prevenção e combate à pandemia do coronavírus - COVID 19, com o
objetivo de promover a redução de circulação e aglomeração de servidores públicos
e munícipes em prédios públicos municipais.
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Art. 2º Aos servidores públicos não disciplinados artigos 3º, 4º e 5º do Decreto nº 949,
de 1º de março de 2021 (grupo de risco), fica estabelecido o Regime Excepcional de
Revezamento de Jornada de Trabalho Presencial e Remoto, a fim de minimizar
aglomeração e circulação nos prédios públicos.

§ 1º Cada Chefia imediata promoverá a divisão de suas equipes, de forma


equilibrada, em cada unidade administrativa dos órgãos e entidades, para a
designação em trabalho presencial e remoto alternados, bem como sobre as
atividades a serem desenvolvidas garantindo a prestação ininterrupta dos serviços
públicos.

§ 2º Poderá a autoridade máxima do órgão ou entidade garantir o comparecimento


presencial de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos servidores para garantir a
prestação ininterrupta dos serviços públicos em cada setor, enquanto os demais
permanecerão trabalhando em regime remoto, devendo ser observado o rodízio
entre os servidores em trabalho presencial e remoto.

§3º Será preferencial o desempenho de atribuições na modalidade remoto, na forma


do caput, desde que não seja incompatível com as funções do servidor e que não
haja prejuízos ao interesse público e à prestação ininterrupta do serviço público.

§4º Os Secretários regulamentarão, por portaria, as atividades realizadas de forma


remoto, prevendo elaboração de um plano específico de trabalho (conforme modelo
em anexo) e adoção de providências para o acompanhamento de seu efetivo
desenvolvimento.

Art. 3º O Regime Excepcional de Revezamento de Jornada de Trabalho Presencial e


Remoto não se aplica:

I - ao quadro do Magistério localizado nas unidades de ensino da rede pública


municipal;

II - às unidades de saúde, incluindo, dentre outros, hospitais públicos, unidades de


pronto atendimento e unidades básicas de saúde; III - às unidades que operem em
regime de plantão ou cujas atividades, por quaisquer motivos, não admitam
paralisação; e

IV - aos setores cujas atividades sejam definidas, pela autoridade máxima do órgão
ou entidade. Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo poderão ter
seu regime de trabalho alterado ou adaptado por Portaria do Secretário Municipal da
respectiva pasta.
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Art. 4º O atendimento ao público deverá ser feito, preferencialmente, por meio de


telefone, e-mail e videoconferência, sendo indispensável o agendamento prévio para
atendimento presencial nas dependências das Secretarias e prédios públicos, por
meio de agendamento on line ou por telefone, exceto o Protocolo Geral da Prefeitura.

§1º A Secretaria de Comunicação providenciará a maior divulgação possível dos


contatos e meios para agendamento de atendimento referente a cada Secretaria.

§2º O site do Município indicará em local de fácil visualização, acesso aos contatos e
meios para agendamento de atendimento referente a cada Secretaria.

Art. 5º Ficam suspensas as reuniões presenciais, as quais deverão ser realizadas


por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e
imagens em tempo real. Parágrafo único. Em caso de comprovada e justificada
impossibilidade de observância do disposto no caput, as reuniões presenciais
deverão ser realizadas, observando intervalos que impeçam a aglomeração de
pessoas e respeitadas rigorosamente as normas sanitárias para a realização dos
atos.

Art. 6º Ficam mantidas as regras do Decreto nº 949, de 1º de março de 2021,


publicado no Diário Oficial de 02 de março de 2021.

Art. 7º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Municipal em Serra, em 15 de março de 2021

ANTONIO SERGIO ALVES VIDIGAL


Prefeito Municipal

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ANEXO V

PORTARIA SESA Nº 057, DE 16 DE MARÇO DE 2021

Orienta os servidores da Secretaria Municipal de Saúde do


Município de Serra sobre as medidas para enfrentamento da
emergência em saúde publica decorrente do coronavirus,
previstas no Decreto nº 1.084, de 15/03/2021.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SERRA, no uso de suas atribuições legais, e,

CONSIDERANDO que a Organização Mundial da Saúde – OMS classificou o COVID-19


(Novo Coronavírus) como Pandemia e o Município da Serra declarou situação de calamidade
pública por meio da publicação do Decreto Municipal n 949, de 1º de março de 2021,
publicado no Diário Oficial do Município da Serra em 02/03/2021;

CONSIDERANDO o Decreto Municipal nº 1.076, de 15 de março de 2021, que declara


Situação de Emergência de Saúde Pública no Município de Serra e dispõe sobre as medidas
para enfrentamento da pandemia em razão do coronavírus (COVID-19);

CONSIDERANDO a necessidade de organização dos serviços de saúde municipal e de


preparação dos serviços de vigilância e assistência à saúde para a detecção, monitoramento
e resposta oportuna;

CONSIDERANDO a essencialidade das atividades desempenhadas pela Secretaria


Municipal de Saúde - SESA;

RESOLVE:

Art. 1º. Orientar os servidores que atuam na área da saúde a respeito das medidas para o
enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (COVID-19),
previstas no Decreto nº 1.084, de 15 de março de 2021, publicado no Diário Oficial do
Município de Serra de 16/03/2021.

Parágrafo único: Os servidores que atuam nas unidades e serviços desta Secretaria,
incluindo todos da área administrativa, não estão contemplados no Decreto Municipal nº
1.084, de 15 de março de 2021, que trata sobre a redução de circulação e aglomeração de
servidores públicos e munícipes em prédios públicos municipais.

Art. 2º. As medidas estabelecidas nesta Portaria entram em vigor na data da publicação,
podendo ser reavaliadas a qualquer momento.

Serra/ES, 16 de março de 2021.

Sheila Cristina de Souza Cruz


Secretária Municipal de Saúde

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ANEXO VI

Nota Técnica nº: 001/2020

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES PELO


NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) A SEREM ADOTADAS NAS INSTITUIÇÕES
DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS (ILPIS).

Orientações Gerais

A Secretaria Municipal de Saúde da Serra orienta que as Instituições de Longa


Permanência de Idosos (ILPIs) adotem os seguintes cuidados para minimizar o risco
da disseminação do vírus nestes estabelecimentos.

Cuidados com a Higiene pessoal:

 Lavar as mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e


sabão;
 Utilizar antisséptico de mãos à base de álcool para higienização;
 Cobrir com a parte interna do cotovelo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
 Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
 Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
 Não compartilhar objetos de uso pessoal;
 Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.
Uso de máscaras:

Usar máscara cirúrgica é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação
de doenças respiratórias, incluindo a COVID-19. No entanto, apenas o uso da
máscara cirúrgica é insuficiente para fornecer o nível seguro de proteção. Outras
medidas igualmente relevantes devem ser adotadas, como a higiene das mãos com
água e sabonete (líquido ou espuma) ou preparação alcoólica antes e após a
utilização das máscaras. Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos
desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança. Além disso, a máscara
deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o
risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar,
remover, descartar e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.

Para o uso correto de máscaras:

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 Colocar a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz e amarrar


com segurança, para minimizar os espaços entre a face e a máscara;
 Enquanto estiver em uso, evitar tocar na máscara;
 Remover a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não tocar na frente,
mas remover soltando as amarras);
 Após a remoção, ou sempre que tocar inadvertidamente na máscara usada,
higienizar as mãos usando preparação alcoólica ou água e sabonete líquido
(ou espuma);
 Descartar imediatamente a máscara após a remoção, não sendo permitido
reutilizar máscaras descartáveis;
 Caso a máscara fique úmida, substituir por uma nova, limpa e seca;
 Máscaras de tecido (por exemplo, algodão ou gaze) não são recomendadas
sob qualquer circunstância.

Referências Hospitalares

 Entre as definições apresentadas estão os hospitais de referência, que serão o


Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, referência em
atendimento pediátrico, e o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
(HEJSN), na Serra, que tem a expertise de atendimento aos casos graves.

RECOMENDAÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DA ILPI:

1. Na identificação de funcionários com sintomas respiratórios na


instituição:
 Solicitar que o funcionário faça uso da máscara imediatamente, conforme
descrito no item "USO DE MÁSCARA";
 Afastá-lo das suas atividades;
 Encaminhá-lo ao atendimento médico para elucidação diagnóstica, o mais
brevemente possível.
 A remoção dos pacientes com casos suspeitos para os hospitais de referência,
de acordo com o plano de contingência do Estado do Espírito Santo, ficará a
cargo do Serviço Móvel de Urgência (Samu 192)
 Comunicar às autoridades sanitárias a ocorrência de suspeita de caso(s) de
infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).

2. Na ocorrência de funcionários com diagnóstico de infecção pelo novo


coronavírus (COVID-19) confirmado:
 De acordo com as normas vigentes, afastar o funcionário pelo prazo
determinado por recomendação médica;

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 Manter ventilação natural nos ambientes e diminuir o uso de condicionadores


de ar ao estritamente necessário.

3. No manejo de residentes com sintomas respiratórios:


 Encaminhá-los imediatamente ao atendimento médico na presença de febre
e/ou outros sintomas respiratórios;
 A remoção dos pacientes com casos suspeitos para os hospitais de referência,
de acordo com o plano de contingência do Estado do Espírito Santo, ficará a
cargo do Serviço Móvel de Urgência (Samu 192).
 Comunicar às autoridades sanitárias a ocorrência de suspeita de caso(s) de
infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
 Aos estabelecimentos que dispõem de profissional de medicina em seus
quadros profissionais, fica obrigatória a notificação dos casos suspeitos, na
forma da lei;
 Seguir as recomendações de uso de máscara e as medidas padrão de
controle;
 Se possível, manter o residente em quarto privativo até elucidação diagnóstica.
Caso não seja possível, manter a distância de 1 metro entre as camas;
 Restringir a permanência nos ambientes de atividades coletivas (refeitórios,
salas de jogos, etc.) até elucidação diagnóstica;
 Manter ventilação natural nos ambientes e diminuir o uso de condicionadores
de ar ao estritamente necessário.

3.1 No manejo de residentes com diagnóstico de infecção pelo novo


coronavírus (COVID-19) confirmado:
 Restringir a permanência nos ambientes de atividades coletivas (refeitórios,
salas de jogos, etc.);
 Quando em ambientes de circulação e em transporte, fazer uso de máscara
cirúrgica;
 Reforçar os procedimentos de higiene e desinfecção de utensílios do residente,
equipamentos médicos e ambientes de convivência;
 Se possível, manter o residente em quarto privativo. Caso não seja possível,
manter a distância de 1 metro entre as camas;
 Restringir o uso de lenços de pano para higiene respiratória, fornecendo
lenços de papel descartáveis que sejam trocados com frequência pela equipe
da ILPI;
Instituir as medidas de precaução, conforme segue:
a) Lavar com água e sabonete ou friccionar as mãos com álcool a 70% (se as mãos
não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com o residente, após a
remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções;

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b) Durante a assistência direta ao residente utilizar óculos, máscara, gorro e/ou


avental descartável conforme exposição ao risco. Colocá-los imediatamente antes do
contato com o residente ou com as superfícies e retirá-los logo após o uso,
higienizando as mãos em seguida;
c) Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio
preferencialmente, devem ser de uso exclusivo do paciente. Caso não seja possível,
promover a higienização dos mesmos com álcool 70% ou outro desinfetante indicado
para este fim imediatamente após o uso.

4. No acesso de visitantes:
 Restringir o acesso de visitantes com febre e sintomas respiratórios até
elucidação diagnóstica;
 Restringir o acesso de visitantes com diagnóstico de influenza e COVID-19;
 Restringir o acesso de visitantes assintomáticos que tenham retornado de
área transmissão local de COVID-19 por 14 dias a contar da data de retorno
da viagem.

5. Das medidas padrão de controle:


 Recomendar o uso de máscara aos funcionários assintomáticos que
retornaram de viagem, nos últimos 14 dias, ou são contatos de indivíduos que
retornaram de países com circulação do novo coronavírus, segundo definições
de caso da OMS;
 Divulgar e reforçar medidas de higiene das mãos - com preparação alcoólica
ou água e sabonete líquido (ou espuma) - para funcionários, visitantes e
residentes;
 Disponibilizar dispensadores com preparação alcoólica nos principais pontos
de assistência e circulação;
 Divulgar e reforçar a etiqueta respiratória - se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e
a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel - para funcionários,
visitantes e residentes, bem como evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as
mãos não higienizadas;
 Sempre que possível, manter os ambientes ventilados naturalmente (portas
e/ou janelas abertas);
 Reforçar os procedimentos de higiene e desinfecção de utensílios,
equipamentos e ambientes de convivência;
 Atualizar a situação vacinal para influenza e doença pneumocócica conforme
indicação, para residentes e funcionários;
 Restringir o uso de utensílios compartilhados como: copos, xícaras, garrafas
de água, etc.;
 Evitar o acesso de funcionários com sintomas respiratórios.

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6. Das atividades extras de lazer, recreação e outras


Recomendamos que as atividades de lazer, recreação, arteterapia, oficinas e
encontros desta natureza, promovidos pela ILPI dentro ou fora da instituição,
sejam suspensos durante o período da pandemia, a fim de evitar aglomerações,
minimizando os riscos de contágio existente nestas atividades.
As atividades relacionadas à fisioterapia e atendimento psicológico deverão ser
avaliadas pelo Responsável Técnico da Instituição, mantendo os atendimentos
quando necessário, adotando todas as medidas de precaução contidas nesta
nota.

7. Vigilância em Saúde do Trabalhador

Medidas de Biossegurança para Profissionais de Saúde


A implementação de medidas de biossegurança devem ser adotadas para garantir a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos aos quais os trabalhadores estão
expostos. Considerando que não existe vacina para evitar a infecção pelo
Coronavírus (COVID-19), a melhor maneira de prevenir a propagação de vírus
respiratórios é adotando medidas diárias, como a higienização das mãos, isolamento
e outras precauções padrão já descritas anteriormente, sendo estas as principais
medidas de prevenção da transmissão entre pacientes e profissionais de saúde e
que devem ser adotadas no cuidado de todos os pacientes, independentemente dos
fatores de risco ou doença de base.
As medidas de biossegurança devem contemplar, além de pacientes e visitantes,
todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente, equipe
de suporte que entre no quarto ou consultório como profissionais de limpeza e
nutrição.

Utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI


Em situações em que as medidas coletivas de proteção não forem possíveis de
serem adotadas, devem-se utilizar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
Considera-se EPI todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
a) Recomenda-se o uso dos seguintes EPI:
 Mascara Cirúrgica: em exposições de baixo risco;
 Descartar imediatamente a máscara sempre que apresentar sujidade, perda
da integridade ou umidade visível.
 Protetor Ocular (óculos de segurança) quando houver risco de exposição do
profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções. Os
óculos devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela assistência,
devendo, após o uso, sofrer processo de limpeza com água e sabão/
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detergente e desinfecção. Sugere se a desinfecção por fricção com álcool 70%


após cada uso ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante. • Luvas de
Procedimento: devem ser utilizadas, conforme recomendada nas precauções
padrão, quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue,
fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos
ou equipamentos contaminados
 Capote/Avental Impermeável Descartável

IMPORTANTE: Em nenhuma hipótese o EPI deve ser compartilhado entre os


trabalhadores.

b) Compete aos serviços de saúde em relação ao EPI:


 Fornecer os EPI, gratuitamente, aos trabalhadores de acordo com os riscos a
que estão expostos;
 Orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso adequado guarda e
conservação; • Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

c) Compete aos trabalhadores em relação ao EPI:


 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio, como por
exemplo, o uso de máscaras molhadas ou amassadas.

Em caso de dúvidas, ou outros tipos de solicitação, entrar em contato com a


Vigilância Epidemiológica e/ou Referência Técnica do Idoso.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
E-MAIL: vig.epidemiologica.sesa@serra.es.gov.br
TELEFONE: (27)3252-9377
HR. ATENDIMENTO: 08h00 às 12h00 e de 13h00 as 17h00
ENDEREÇO: Avenida Talma Rodrigues Ribeiro Serra/ES Portal de Jacaraípe -
29176-439 - SERRA/ES
REFERÊNCIA TÉCNICA DA SAÚDE DO IDOSO
E-MAIL: idoso.sesa@serra.es.gov.br
TELEFONE: (27)3252-7214
HR. ATENDIMENTO: 08h00 às 12h00 e de 13h00 as 17h00
ENDEREÇO: Avenida Talma Rodrigues Ribeiro Serra/ES Portal de Jacaraípe -
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ANEXO VII

NOTA TÉCNICA Nº 02/2020 SSSIS/GVS/SVS/SESA


(elaborada em 23/03/2020)

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES PELO


NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) RELACIONADAS AOS CUIDADOS COM A
HIGIENIZAÇÃO PESSOAL, DE AMBIENTES E DE EQUIPAMENTOS.

Orientações Gerais

A Secretaria Municipal de Saúde da Serra orienta que as unidades assistenciais e


administrativas da rede adotem os seguintes cuidados para minimizar o risco da
disseminação do vírus nos ambientes de trabalho.

Cuidados com a Higiene pessoal:

 Lavar as mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e


sabão;
 Utilizar antisséptico de mãos à base de álcool à 70% para higienização;
 Cobrir com a parte interna do cotovelo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
 Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
 Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
 Não compartilhar objetos de uso pessoal;
 Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.

Uso de máscaras:

Usar máscara cirúrgica é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação
de doenças respiratórias, incluindo a COVID-19. No entanto, apenas o uso da
máscara cirúrgica é insuficiente para fornecer o nível seguro de proteção. Outras
medidas igualmente relevantes devem ser adotadas, como a higiene das mãos com
água e sabonete (líquido ou espuma) ou preparação alcoólica antes e após a
utilização das máscaras. Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos
desnecessários e criar uma falsa sensação de segurança. Além disso, a máscara
deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o
risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados sobre como usar,
remover, descartar e na ação de higiene das mãos antes e após o uso.

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Para o uso correto de máscaras:

 Colocar a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz e amarrar


com segurança, para minimizar os espaços entre a face e a máscara;
 Enquanto estiver em uso, evitar tocar na máscara;
 Remover a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não tocar na frente,
mas remover soltando as amarras);
 Após a remoção, ou sempre que tocar inadvertidamente na máscara usada,
higienizar as mãos usando preparação alcoólica ou água e sabonete líquido
(ou espuma);
 Descartar imediatamente a máscara após a remoção, não sendo permitido
reutilizar máscaras descartáveis;
 Caso a máscara fique úmida, substituir por uma nova, limpa e seca;
 Máscaras de tecido (por exemplo, algodão ou gaze) não são recomendadas
sob qualquer circunstância.

Princípios básicos para a higienização e desinfecção de ambientes, superfícies


e equipamentos:
Não há recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de superfícies em
contato com casos suspeitos ou confirmados pelo 2019-nCoV.
Os cuidados pessoais e a higienização do ambiente são fundamentais para reduzir
as chances de transmissão do coronavirus. Neste sentido a higiene contínua das
mãos e a limpeza das superfícies das mesas, bancadas e estações de trabalho, de
um modo geral, com desinfetante regularmente são grandes aliados para o combate
à propagação, uma vez que a contaminação de mãos e superfícies é uma das
principais formas de disseminação do coronavirus e outras infecções.
Os princípios básicos para a higienização e desinfecção de ambientes e superfícies
nas unidades assistenciais e administrativas estão descritos a seguir:

 Proceder à frequente higienização das mãos.

 Não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, brincos) durante o


período de trabalho.

 Manter os cabelos presos e arrumados e unhas limpas e aparadas.

 O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para


a atividade a ser exercida. Sempre utilizar EPI para evitar contato direto com
fluidos corporais: protetor ocular ou protetor de face, luvas, capote, avental,
jaleco, máscara padrão de segurança tais como máscara cirúrgica,
N95/PFF2/N99/N100/PFF3.
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 Nunca varrer superfícies a seco, pois esse ato favorece a dispersão de


microrganismos que são veiculados pelas partículas de pó. Utilizar a varredura
úmida, que pode ser realizada com Mops ou rodo e panos de limpeza de
pisos.

 Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de varredura úmida,


ensaboar, enxaguar e secar.

 Todo o material deve ser desinfetado com álcool 70% imediatamente após
utilização.

 O ambiente de “isolamento”, assim como os ambientes potencialmente


contaminados das unidades assistenciais, deve ser limpo com solução de
hipoclorito de sódio em pisos, paredes e superfícies e liberados para
atendimento após limpeza e desinfecção.

 Para pacientes em isolamento, recomenda-se exclusividade no kit de limpeza


e desinfecção de superfícies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza
descartável.

 Todos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente


registrados ou notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).

 Os profissionais da limpeza sempre deverão ficar atentos se os produtos de


higiene, como sabonete, papel toalha, álcool gel a 70% e outros são
suficientes para atender às necessidades dos setores. realizando a reposição
sempre que necessário.

 Os panos de limpeza de piso e panos de mobília devem ser encaminhados


para lavagem no DML ou área de serviços, e que o local seja exclusivo para
higienização de utensílios de limpeza. Não utilizar de forma alguma pias,
lavatórios ou tanques de outros setores para lavagem dos panos e utensílios
de limpeza.
 Todos os equipamentos deverão ser limpos e desinfetados com álcool a 70%
a cada término da jornada de trabalho e sempre que se fizer necessário.

 Equipamentos de uso compartilhado entre as pessoas (por exemplo,


estetoscópios, aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros)
devem ser limpos e desinfetados com álcool 70% após o uso.
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 Sempre sinalizar os corredores, deixando um lado livre para o trânsito de


pessoal, enquanto se procede à limpeza do outro lado. Utilizar placas
sinalizadoras e manter os materiais organizados, a fim de evitar acidentes e
poluição visual.

 Aumentar a frequência de limpeza das superfícies, ambientes, equipamentos


e materiais como forma de prevenção à colonização e infecção pelo
coronavirus.

 Aumentar o rigor com a limpeza principalmente das áreas comuns, como


refeitórios e banheiros.

 Intensificar a higienização de maçanetas, corrimãos, pias, superfícies de


contato frequente e os dispositivos e equipamentos compartilhados ou
manuseados por várias pessoas como painéis de controle, aparelhos de
telefonia, itens de mobiliário, entre outros. Importante usar água e sabão,
álcool a 70%, ou algum produto de limpeza. Somente tirar o pó não é
suficiente.

 Não deixar faltar sabonete e toalhas de papel nos banheiros.

 Disponibilizar álcool gel nos ambientes de trabalho onde não for possível a
higienização das mãos com água e sabão.

 Reforçar a orientação para que os EPIs sejam higienizados frequentemente.

 Ventilar o ambiente para fazer com que o ar circule e disperse possíveis


partículas em suspensão, secreções, vírus e outros microrganismos. Caso não
seja possível abrir as janelas, é recomendado manter a temperatura acima de
20°C.

 No caso de transporte de paciente, limpar e desinfetar todas as superfícies


internas do veículo após a realização do transporte. A desinfecção pode ser
feita com álcool 70%, hipoclorito de sódio ou outro desinfetante indicado para
este fim, seguindo o procedimento operacional padrão definido para a
atividade de limpeza e desinfecção do veículo e seus equipamentos.

 Disseminar as orientações sobre higiene e prevenção entre os servidores.

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 Servidores com suspeita de contaminação pelo coronavírus devem ser


encaminhados para atendimento. Se recomendado, deve ficar em casa até a
confirmação do diagnóstico.

Recomendações específicas

Limpeza de superfícies
Na ausência de matéria orgânica:
 Calçar as luvas;
 Mergulhar o pano de chão na solução detergente;
 Retirar o excesso de detergente e cobrir todo o rodo;
 Através de movimentos retos e sempre do local mais limpo para o mais
sujo, em sentido único, do fundo para a porta de saída;
 Efetuar a limpeza em metade do piso, deixando uma parte sempre seca
para trânsito de pessoas e equipamentos. Observar a limpeza dos cantos e
reentrâncias que possam existir nos pisos;
 Utilizar dois baldes de cores diferentes. Um conterá a solução detergente e
o outro água limpa para lavar o pano. Sempre verificando as condições da
água e da solução detergente, trocando-as sempre que necessário. Atentar
para não desperdiçar a solução detergente e nem água;
 Durante a limpeza dos pisos, não encostar ou tocar com o pano de limpeza,
nem luvas, em móveis, equipamentos, maçanetas, lixeiras, pessoas, etc;
 Não utilizar materiais e equipamentos, de um setor para outro. Efetuar a
limpeza e desinfecção, antes de usá-los em outros locais;
OBS: Nos isolamentos e nos locais que estiverem sendo utilizados para isolar
pacientes, nos setores críticos para contaminação em geral das unidades
assistenciais ou em qualquer outro ambiente potencialmente contaminado ou
passível de contaminação, independente de presença de material orgânico visível,
a higienização destes locais, depois de concluída as etapas descritas acima,
deverá ser finalizada com uso do desinfetante hipoclorito de sódio a 1%.
Quando houver presença de material orgânico (sangue, fezes, urina, secreção,
vômitos etc.):
 Calçar as luvas;
 Remover a sujidade com folhas de toalha de papel e descartar em saco de
lixo apropriado - lixo contaminado (lixeira com tampa, abertura acionada
por pedal, identificada como lixo infectante, contendo sacola
branco-leitosa com simbologia infectante padronizada);
 Aplicar hipoclorito a 1% sobre a área afetada e aguardar 10 minutos;
 Remover o desinfetante - hipoclorito a 1% com papel toalha e descartar
em saco de lixo apropriado;
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 Limpar a região com água e sabão por meio de fricção;


 Enxaguar, secar;
 Retirar as luvas e proceder a lavagem das mãos.

Limpeza de paredes e tetos

As paredes e tetos não possuem a necessidade de serem lavados diariamente,


somente quando sujas ou de acordo com o cronograma de programação de serviço,
pois se contaminam menos que as superfícies horizontais e possuem menor
probabilidade de dispensarem microorganismos no ar.
Quando contiver secreções ou materiais orgânicos, a limpeza se fará somente no
local contaminado.
 Afastar os móveis e utensílios para que não sejam respingados e se
danifiquem;
 Calçar luvas;
 Limpar primeiramente o teto, mergulhando o pano de limpeza na solução de
detergente, retirar o excesso e cobrir o rodo;
 Começar do fundo para a porta, com movimentos retos lavando o pano
sempre que necessário, até limpar toda a sua extensão;
 Nas paredes, mergulhar o pano de limpeza na solução de detergente, retirar o
excesso e cobrir o rodo, começando de cima para baixo, da esquerda para
direita, até na porta de saída;
 Utilizar dois baldes de cores diferentes, onde um conterá a solução detergente
e o outro água limpa para lavar o pano. Sempre verificando as condições da
água e da solução de detergente, trocando-as quando necessário.

Limpeza das instalações sanitárias

A limpeza das instalações sanitárias é de suma importância e deverá ser


intensificada.
Para a realização da limpeza de superfície devem-se usar luvas para evitar o contato
da pele com as soluções desinfetantes e secreções (fezes, urinas, sangue, etc). O
uso de saponáceo prejudica as instalações e deve ocorrer com moderação. Os
detergentes devem ser bem removidos, evitando assim a criação de películas ou
crostas.
▪ Pias:
 Calçar as luvas;
 Levar os materiais e equipamentos para junto das pias;
 Molhar o pano de limpeza na solução de detergente e retirar o excesso;
 Esfregar toda a superfície, usando a bucha sintética e detergente;
 Lavar as pias por fora e por dentro;
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 Lavar as torneiras, não usando material abrasivo, (buchas, lã de aço, etc);


 Limpar os encanamentos sob o lavatório;
 Retirar cabelos e detritos dos ralos, usando um gancho (mas não jogá-los de
volta no esgoto), descartá-los no lixo;
 Recolher, limpar, desinfetar e guardar o material usado;
 Usar um pano de chão exclusivamente para a limpeza dos banheiros;
 Não usar os materiais em outros locais, sem que estejam devidamente
desinfetados.

▪ Vaso Sanitário

 Calçar as luvas;
 Levar os materiais e equipamentos para o local;
 Levantar o assento;
 Dar descarga;
 Esfregar o assento com bucha sintética, umidecida em detergente;
 Esfregar com bucha sintética ou vassoura de nylon o interior da bacia,
inclusive a área sob a borda;
 Usar produto específico de limpeza, caso o fundo esteja muito sujo
(amarelado);
 Dar nova descarga;
 Lavar o exterior do vaso, usando bucha sintética, dando especial atenção as
parte próximas ao chão;
 Enxaguar o vaso com água limpa e secar usando pano seco e limpo;
 Usar um pano de chão exclusivamente para limpeza de banheiros;
 Recolher, limpar, desinfetar e guardar todo o material, não o usando em outros
locais, sem que estejam devidamente desinfetados.

Limpeza de bebedouros

 Levar os materiais e equipamentos para junto do objeto a ser limpo;


 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas;
 Desligar o bebedouro da tomada;
 Lavar o bebedouro com pano molhado em água e sabão, começando de cima
para baixo;
 Escovar ao redor do dispositivo de saída de água e acionar a água;
 Lavar o fio que liga o bebedouro com água e sabão;
 Enxaguar e secar com pano limpo o bebedouro e o fio;
 Ligar o bebedouro na tomada;
 Retirar e lavar o EPI;
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 Lavar as mãos.
OBS.: O bebedouro deverá ser higienizado diariamente.

Limpeza de Porta toalha de papel

 Levar os materiais e equipamentos para junto do objeto a ser limpo;


 Lavar as mãos;
 Calçar as luvas;
 Esvaziar o porta papel toalha;
 Lavar o porta papel toalha com água e sabão interna e externamente;
 Enxaguar e secar com pano limpo;
 Retirar as luvas;
 Repor o papel toalha com quantidade suficiente;
 Retirar as luvas;
 Limpar e guardar o material de limpeza;
 Lavar as mãos.

Tratamento de resíduos

Conforme o que se sabe até o momento, o novo coronavírus (2019-nCoV) pode ser
enquadrado como agente biológico classe de risco 3, seguindo a Classificação de
Risco dos Agentes Biológicos publicada em 2017 pelo Ministério da Saúde, sendo
sua transmissão de alto risco individual e moderado risco para a
comunidade.Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes
suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV)
devem ser enquadrados na categoria A1, conforme Resolução RDC/ANVISA nº
222, de 28 de março de 2018. Os resíduos devem ser acondicionados, em saco
branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade
ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas e identificados pelo símbolo de substância
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. Os sacos
devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura,
ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem
contato manual, com cantos arredondados.
Estes resíduos devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente
adequada.

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ANEXO VIII

Nota Técnica nº: 003/2020

RECOMENDAÇÕES SOBRE SERVIÇOS DE SOMATOCONSERVAÇÃO,


FUNERÁRIAS, CEMITÉRIOS E CREMATÓRIOS

Considerando queque o novo Coronavírus, o SARS-CoV-2, segundo a Organização


Mundial de Saúde-OMS, é transmitido, fundamentalmente, pelo contato direto com
as secreções respiratórias e emissão de gotículas dispersas por aerossóis de tais
secreções, que há também evidências da presença do vírus na urina e nas fezes,
portando são excrementos potencialmente transmissores. E que embora não haja
evidência do risco de infecção a partir de cadáveres de pessoas falecidas pelo
Covid-19, é prudente considerar que estes cadáveres podem constituir um risco de
infecção para as pessoas que entram em contato direto com eles;

Considerando o observado para outros vírus respiratórios e que o cadáver constitui


fonte de risco biológico;

Considerando que não existe até o presente momento um guia específico para o
manejo de cadáveres de pessoas falecidas pelo COVID-19, as recomendações
contidas neste documento foram elaboradas em resposta a situação epidemiológica
atual e com o conhecimento disponível até o momento e que podem ser revistas no
contexto de novas evidências sobre o comportamento do SARS-CoV-2.

RECOMENDAÇÕES

CUIDADOS APÓS A MORTE

Os princípios das precauções padrão de controle de infecção e precauções baseadas


na transmissão devem continuar sendo aplicados no manuseio do corpo. Isso ocorre
devido ao risco contínuo de transmissão infecciosa por contato, embora o risco seja
geralmente menor do que para pacientes ainda vivos.

1. Orientações pós-óbito de pessoas com infecção suspeita ou confirmada


pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2):
 Durante os cuidados com o cadáver, só devem estar presentes no quarto ou
área, os profissionais estritamente necessários (todos com EPI).

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 Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver, devem usar: gorro,
óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável
e luvas. Se for necessário realizar procedimentos que geram aerossol como
extubação, usar N95, PFF2, ou equivalente.
 Os tubos, drenos e cateteres devem ser removidos do corpo, tendo cuidado
especial com a remoção de cateteres intravenosos, outros dispositivos
cortantes e do tubo endotraqueal.
 Descartar imediatamente os resíduos perfuro-cortantes em recipientes rígidos,
à prova de perfuração e vazamento, e com o símbolo de resíduo infectante.
 Se recomenda desinfetar e tapar/bloquear os orifícios de drenagem de feridas
e punção de cateter com cobertura impermeável.
 Limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com compressas.
 Tapar/bloquear orifícios naturais do cadáver (oral, nasal, retal) para evitar
extravasamento de fluidos corporais
 Acondicionar o corpo em saco impermeável à prova de vazamento e selado.
 Preferencialmente colocar o corpo em dupla embalagem impermeável e
desinfetar a superfície externa do saco (pode-se utilizar álcool a 70º, solução
clorada [0.5% a 1%], ou outro saneante desinfetante regularizado junto a
Anvisa).
 Identificar adequadamente o cadáver;
 Identificar o saco externo de transporte com a informação relativa a risco
biológico; no contexto da COVID-19: agente biológico classe de risco 3.
 Usar luvas descartáveis nitrílicas ao manusear o saco de acondicionamento
do cadáver.
 A maca de transporte de cadáveres deve ser utilizada apenas para esse fim e
ser de fácil limpeza e desinfeção.
 Após remover os EPI, sempre proceder à higienização das mãos.

2. Autopsia
As autopsias em cadáveres de pessoas que morreram com doenças infecciosas
causadas por patógenos das categorias de risco biológico 2 ou 3 expõem a
equipe a riscos adicionais que deverão ser evitados. No entanto, quando, por
motivos especiais, a autópsia tiver de ser realizada, deverão ser observadas as
seguintes orientações:
O número de pessoas autorizadas na sala de autópsia deve ser limitado às
estritamente necessárias aos procedimentos.
Devem ser realizados em salas de autopsia que possuam sistemas de tratamento
de ar adequados. Isso inclui sistemas que mantêm pressão negativa em relação
às áreas adjacentes e que fornecem um mínimo de 6 trocas de ar (estruturas
existentes) ou 12 trocas de ar (nova construção ou reforma) por hora. O ar

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ambiente deve sair diretamente para o exterior ou passar por um filtro HEPA. As
portas da sala devem ser mantidas fechadas, exceto durante a entrada e saída.
Procedimentos que geram aerossóis devem ser evitados.
 Considere usar métodos preferencialmente manuais. Caso sejam
utilizados equipamentos como serra oscilante, conecte uma cobertura de
vácuo para conter os aerossóis.
 Use cabines de segurança biológica para a manipulação e exame de
amostras menores, sempre que possível.
 Os sistemas de tratamento de ar devem permanecer ligados enquanto é
realizada a limpeza do local. Os EPIs para os profissionais que realizam a
autopsia incluem: - luvas cirúrgicas duplas interpostas com uma camada de
luvas de malha sintética à prova de corte
 Capote resistente a fluidos ou impermeável; - Avental impermeável; -
óculos ou protetor facial - capas de sapatos ou botas impermeáveis -
máscaras de proteção respiratória tipo N95 ou superior
 Antes de sair da área de autópsia ou da antecâmara adjacente, retirar o
EPI atentamente para evitar a contaminação. Os resíduos devem ser
enquadrados na categoria A1, conforme a RDC 222/2018.
 Imediatamente após retirar os EPIs, realizar a higienização das mãos.
 Os EPIs que não são descartáveis, como protetor ocular ou protetor de
face, devem passar por processo de limpeza e posterior desinfecção.

3. Transporte do corpo
 Quando para o transporte do cadáver, é utilizado veículo de transporte,
este também deve ser submetido à limpeza e desinfecção, segundo os
procedimentos de rotina;
 Todos os profissionais que atuam no transporte, guarda do corpo e
colocação do corpo no caixão também devem adotar as medidas de
precaução, que devem ser mantidas até o fechamento do caixão.

4. Orientações para funerárias


 É importante que os envolvidos no manuseio do corpo, equipe da funerária e
os responsáveis pelo funeral sejam informados sobre o risco biológico classe
de risco 3, para que medidas apropriadas possam ser tomadas para se
proteger contra a infecção.
 O manuseio do corpo deve ser o menor possível.
 O corpo não deve ser embalsamado.
 Deve-se realizar a limpeza externa do caixão com álcool líquido a 70% antes
de levá-lo para ao velório.
 De preferência, cremar os cadáveres, embora não seja obrigatório fazê-lo.

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 Após o uso, os sacos de cadáver vazios devem ser descartados como


resíduos enquadrados na RDC 222/2018.
 O(s) funcionário(s) que irá (ão) transportar o corpo do saco de transporte para
o caixão, deve(m) equipar-se com luvas, avental impermeável e máscara
cirúrgica. Remover adequadamente o EPI após transportar o corpo e
higienizar as mãos com água e sabonete líquido imediatamente após remover
o EPI.

5. Recomendações relacionadas ao Funeral


 Atendendo à atual situação epidemiológica, os funerais deverão decorrer
com o menor número possível de pessoas, preferencialmente apenas os
familiares mais próximos, para diminuir a probabilidade de contágio e como
medida para controlar os casos de COVID-19.
 Recomenda-se às pessoas que:
Sigam as medidas de higiene das mãos e de etiqueta respiratória, em
todas as circunstâncias; - Devem ser evitados apertos de mão e outros
tipos de contato físico entre os participantes do funeral;
Recomenda-se que as pessoas dos grupos mais vulneráveis (crianças,
idosos, grávidas e pessoas com imunossupressão ou com doença
crônica), não participem nos funerais; bem como, pessoas sintomáticas
respiratórias;
Recomenda-se que o caixão seja mantido fechado durante o funeral,
para evitar contato físico com o corpo;
Devem ser disponibilizados água, sabonete líquido, papel toalha e álcool
gel a 70% para higienização das mãos.

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ANEXO IX

Nota Técnica nº: 004/2020

RECOMENDAÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS


VETERINÁRIOS ANTE À PANDEMIA DO SARS-COV- 2

Considerando a Nota Técnica publica pelo CFMV sobre Importância da manutenção


dos serviços veterinários ante à pandemia do SARS-CoV- 2,
Considerando que os serviços veterinários e de nutrição animal, na linha do que foi
publicado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) e pela Associação Mundial de Veterinária (WVA), são
essenciais para a saúde pública, especialmente na prevenção de doenças, no
gerenciamento de emergências e enfrentamento de pandemias, como a que ocorre
atualmente com o novo coronavírus (SARS-Cov-2), causador da Covid-19.
Considerando ainda que o Médico-Veterinário é um profissional da saúde pública,
conforme Resolução Normativa do Conselho Nacional de Saúde – CNS 287/1998,
cuja missão, dentre outros, é proteger a população contra as enfermidades coletivas.

Considerando que os estabelecimentos veterinários a que se refere este nota são


àqueles passiveis de licenciamento e fiscalização por esta vigilância sanitária, a dizer:
consultórios, clínicas e hospitais veterinários;

RECOMENDAMOS:

1- Atendimento do animal acompanhado do tutor:

O atendimento veterinário deve ser mantido devido sua relevância, entretanto com
o rigor máximo nos cuidados sanitários dos animais, ambiente e em relação ao
cliente.

 Priorizar no período atendimentos de urgências, emergências


 Programar os atendimentos necessários para evitar aglomerações nas
recepções;
 Reprogramar os procedimentos eletivos que não são serviços de urgência e
emergência, afastando uma exposição desnecessária nesse momento crítico
de propagação do novo coronavírus;
 Restringir o acompanhamento da consulta à presença de apenas um tutor;

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 Instruir aos tutores dos animais na chegada ao serviço se estiverem com


sintomas de alguma infecção respiratória (por exemplo, tosse, coriza, febre,
dificuldade para respirar) e tomaras ações preventivas apropriadas, e/ou deixar
sob o cuidado de outro tutor sem sintomas respiratórios;
 Prover condições para higiene simples das mãos: lavatório/pia com dispensador
de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa
e abertura sem contato manual;
 Prover dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos
(sob as formas gel ou solução a 70%) nas salas de espera e estimular a higiene
das mãos;
 Manter os ambientes ventilados;
 Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados pelos tutores, como canetas,
pranchetas e telefones;
 Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies do consultório e de outros
ambientes utilizados após a consulta do animal;
 Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que
tenham sido utilizados na assistência ao animal;
 Disponibilizar informações visíveis ao público com as orientações das medidas
para contenção da Covid-19, nas áreas de circulação e uso comum;

2- Em casos de internação do animal

 Limitar a visitação aos animais internados pelos tutores, restringindo o número


de visitas e o número de tutor por visita;
 Oferecer um maior número de boletins médicos do paciente animal,
disponibilizado ao tutor por meios não presenciais.

3- Limpeza e Desinfecção de superfícies e instalações

Recomenda-se que a limpeza das áreas de atendimento (consultórios, recepção e


sanitários) que receberam os tutores dos animais seja realizada logo após o
atendimento e uso. Atenção especial ao reforço da higienização principalmente de
portas, corrimão, maçanetas, bancos, mesas, janelas, suportes ou bancadas.
A desinfecção de superfícies dos consultórios devem ser realizados após a sua a sua
limpeza. Os desinfetantes com potencial para desinfecção de superfícies incluem
aqueles à base de cloro, álcoois, alguns fenóis e alguns iodóforos e o quaternário de
amônio.
Sabe-se que os vírus são inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto,
preconiza-se a limpeza das superfícies do isolamento com detergente neutro seguida

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da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes ou outro desinfetante


padronizado pelo serviço de saúde, desde que seja regularizado junto à Anvisa.
No caso da superfície apresentar matéria orgânica visível deve-se inicialmente
proceder à retirada do excesso da sujidade com papel/tecido absorvente e
posteriormente realizar a limpeza e desinfecção desta. Ressalta-se a necessidade da
adoção das medidas de precaução para estes procedimentos.
Com relação as considerações finais para o funcionamento dos estabelecimentos
veterinários, recomendamos seguir os Procedimento Operacional Padrão (POP)
referentes a : Memorial descritivo de limpeza, desinfecção e esterilização de
superfícies, equipamentos e instrumentais;Lavagem das mãos / antissepsia, Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme a resolução
RDC – 222/2018(ANVISA), adaptado à realidade do serviço; por se tratar de
procedimentos contidos no Manual de Boas Práticas destes estabelecimentos.

4-Medidas de Biossegurança para Profissionais de Saúde


A implementação de medidas de biossegurança devem ser adotadas para garantir a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos aos quais os trabalhadores estão
expostos. Considerando que não existe vacina para evitar a infecção pelo Coronavírus
(COVID-19), a melhor maneira de prevenir a propagação de vírus respiratórios é
adotando medidas diárias, como a higienização das mãos, isolamento e outras
precauções padrão disponíveis nas publicações recentes do Ministério da Saúde.

Utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI


Em situações em que as medidas coletivas de proteção não forem possíveis de
serem adotadas, devem-se utilizar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
Considera-se EPI todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho, como: máscaras cirúrgicas, luvas, óculos de proteção e capote.
Contudo a utilização destes EPIs em estabelecimentos veterinários vai depender do
fluxo e demanda estabelecida de atendimento, mediante orientação e parecer do
responsável técnico deste estabelecimento aos demais funcionários do local.
IMPORTANTE: Em nenhuma hipótese o EPI deve ser compartilhado entre os
trabalhadores.
d) Compete aos serviços de saúde em relação ao EPI:
 Fornecer os EPI, gratuitamente, aos trabalhadores de acordo com os riscos a
que estão expostos;
 Orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso adequado guarda e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
e) Compete aos trabalhadores em relação ao EPI:
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 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio, como por
exemplo, o uso de máscaras molhadas ou amassadas.

ANEXO X

NOTA TÉCNICA: GVS/SSA/05/2020

“Critérios sanitários para comercialização de frutas, legumes e verduras


fracionados em estabelecimentos”

Atualmente, os consumidores estão mais preocupados quanto à escolha


de seus alimentos, e alguns têm sido considerados fundamentais na dieta alimentar,
como as frutas e hortaliças. Frente a isso, em estabelecimentos comerciais como
supermercados, quitandas e “sacolões” é cada vez mais comum encontrar frutas e
verduras já lavadas, higienizadas, fracionadas e embaladas, prontas para o
consumo. Trata-se de produtos minimamente processados, que aliam
conveniência e praticidade, conquistando a preferência do consumidor.
O processamento consiste em submeter hortaliças e frutos a uma ou mais
alterações físicas, como lavagem, descascamento, fatiamento e corte, e em alguns
casos a tratamentos químicos, tornando-os prontos para o consumo ou
preparo. Porém, essa técnica pode aumentar a perecibilidade dos alimentos, visto
que em condições de temperatura ambiente, os produtos processados deterioram-se
mais rapidamente, já que os processos metabólicos e danos microbiológicos são
mais acelerados. Dessa forma, o processamento mínimo favorece a contaminação
de alimentos por microorganismos deterioradores e patogênicos, em razão do
manuseio e do aumento das injúrias nos tecidos. Por ser um produto pronto para ser
consumido, sem nenhum preparo adicional, a adoção de boas práticas na sua
fabricação irá assegurar que os produtos minimamente processados se conservem
por mais tempo e não causem problemas à saúde de seus consumidores.
O sucesso desta produção depende do uso de matérias-primas de alta
qualidade, manuseadas e processadas com boas condições de higiene e tem como
objetivo entregar ao consumidor um produto fresco, com maior vida útil, garantindo
ao mesmo tempo, a segurança alimentar e a manutenção da qualidade do produto.

AMBIENTE DE MANIPULAÇÃO/FRACIONAMENTO:
Todas as etapas do processamento devem ser realizadas em ambiente
próprio para a manipulação, não devendo ser realizada no local do comércio varejista.
O ambiente deve ser rigorosamente limpo e com ótima iluminação, por
manipuladores treinados para desenvolvimento dos procedimentos padrão, que
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deverão ser estabelecidos pela empresa, os quais deverão estar em conformidade


com a legislação.

ESCOLHA DA MATÉRIA PRIMA:


As operações de processamento não devem ser vistas como uma maneira
de se utilizar produtos de qualidade inferior, muito maduros ou com defeitos, os quais
não podem ser comercializados na sua forma “in natura”. Somente alimentos de boa
qualidade devem ser utilizados, com o objetivo de se assegurar a qualidade do
produto final.
Boa qualidade e uniformidade da matéria prima facilitam as etapas do
processamento, aumentando a produtividade, a qualidade e a vida útil do produto
minimamente processado.

ETAPAS DO PROCESSAMENTO
O ponto crítico de controle deste processo é a Higienização das frutas,
verduras e legumes, a qual compreende a duas etapas: a limpeza e a sanitização. Na
primeira há eliminação dos resíduos mais visíveis, como terra e farpas. Já a segunda
etapa compreende a redução de microorganismos, principalmente os patogênicos.
Após inspeção visual, descartando os vegetais inadequados, deve-se
realizar a etapa de lavagem. É importante observar que dependendo do nível de
sujidades, uma pré lavagem é recomendada. Esta etapa tem o objetivo de se
eliminar o excesso de sujidades na superfície do produto com o uso de água potável,
podendo usar detergente neutro apropriado para pré lavagem de vegetais.
Para alguns vegetais que necessitam de descascamento prévio ao corte,
sugere-se mergulhar o alimento descascado em tanques/recipientes com água com
solução sanitizante, para evitar o processo de oxidação, antes da realização dos
cortes.
O corte deve ser realizado em ambiente com rigoroso controle de higiene,
bem como limpeza, desinfecção e o uso de equipamentos afiados.

SANITIZAÇÃO
A sanitização dos produtos minimamente processados é de suma
importância e etapa obrigatória, pois com a refrigeração de alguns produtos várias
bactérias podem sobreviver e até mesmo se reproduzir em baixas temperaturas, a
proliferação é mais intensa em temperatura ambiente, por isso a sanitização é etapa
crítica no controle dos alimentos comercializados nesta temperatura.
Dessa forma, torna-se importante a sanitização de toda a planta de
processamento, inclusive dos instrumentos, equipamentos, e utilização de
matéria-prima de qualidade.
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Para higienização de hortaliças, frutas e legumes:


1) Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas;
2) Lave em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula,
agrião, etc.) folha a folha, e frutas e legumes um a um;
3) Colocar de molho os alimentos em solução de hipoclorito de sódio
diluída (na diluição a 200 ppm - 1 colher de sopa para 1 litro, por 15 minutos) por
tempo determinado de acordo com as instruções do rótulo do produto saneante,
indicado para a sanitização de alimentos. Também pode ser utilizado qualquer outro
produto de principio ativo indicado e adequado para este fim (ler o rótulo da
embalagem).
4) Enxaguar em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e
legumes um a um;
5) Fazer o corte dos alimentos, para a montagem dos pratos com as mãos
e utensílios bem lavados, se for o caso;
6) Seguir para a embalagem e rotulagem dos alimentos;
7) Manter sob refrigeração até a hora de servir, se for o caso.

PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA:


Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas
eficazes a fim de se evitar a contaminação do alimento por contato direto ou indireto
com material contaminado que se encontrem nas fases iniciais do processo. Sendo
assim, deve-se observar:
- Evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semi-preparados
e prontos para o consumo;
- Os vegetais não lavados também podem transmitir agentes patogênicos
aos alimentos prontos por meio dos utensílios (talhares, pratos, bacias, tabuleiros);
- Funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e
a antissepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados;
- As mãos devem ser cuidadosamente lavadas entre uma e outra
manipulação de produtos nas diversas fases do processo;
- Todo equipamento e utensílios que tenham entrado em contato com
matérias primas ou com os produtos em diferentes fases devem ser limpos e
desinfetados cuidadosamente antes de serem utilizados para entrar em contato com
produtos acabado;

EMBALAGEM/ROTULAGEM
As embalagens devem ser de material apropriado para o produto e as
condições previstas de armazenamento, não devem transmitir ao produto
substâncias indesejáveis que excedam os limites aceitáveis pelo órgão competente.
O material de embalagem deve ser seguro e conferir uma proteção apropriada contra
a contaminação.
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As embalagens ou recipientes não devem ter sido anteriormente utilizados


para nenhuma finalidade que possam dar lugar a uma contaminação do produto.
Além disso, devem ser inspecionados imediatamente antes do uso, para verificar sua
segurança e, em casos específicos, limpos e/ou desinfetados; quando lavados
devem ser secos antes do uso. Na área de enchimento/embalagem, somente devem
permanecer as embalagens ou recipientes necessários para uso imediato.
O rótulo devem conter nome do produto e sua variedade (se houver), a
data de fracionamento, entre outras informações, como:
- Devem estar devidamente identificados por meio de etiquetas com
caracteres alfanuméricos (letras e números), código de barras, QR Code ou qualquer
outro sistema que permita identificar os produtos de forma única e inequívoca, aos
registros e informações obrigatórias para a rastreabilidade de agrotóxicos, conforme
Portaria Conjunta SEAG/SESA Nº 1-R DE 24/11/2017.

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO


De uma forma geral, as matérias-primas, os ingredientes e as embalagens
utilizados para preparação do alimento devem estar em condições
higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com as legislações específicas.
A água potável também precisa estar disponível para todas as etapas do
processamento.
Os estabelecimentos produtores/industrializadores de frutas e vegetais
minimamente processados devem desenvolver, implementar e manter para cada
item relacionado abaixo, Procedimentos Operacionais Padronizados – POP:
a) Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios.
b) Seleção dos fornecedores de matérias-primas (frutas e vegetais
frescos), ingredientes e embalagens.
c) Controle da potabilidade da água.
d) Higiene e saúde dos manipuladores.
e) Manejo dos resíduos.
f) Controle da higienização, lavagem e desinfecção, das frutas e vegetais
frescos.
g) Manutenção preventiva e calibração de equipamentos.
h) Controle integrado de vetores e pragas urbanas.
i) Programa de rastreabilidade e recolhimento de alimentos.
j) Controle das temperaturas.
Os POP devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável
técnico ou responsável legal do estabelecimento, firmando o compromisso de
implementação, descrição detalhada das atividades, monitorização, registro,
verificação e manutenção dos mesmos. O cargo e ou função dos responsáveis pela
execução devem estar especificados em cada POP. Os funcionários devem estar
devidamente capacitados para execução dos POP. Quando aplicável, os POP devem
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relacionar os materiais necessários para a realização das operações, assim como os


equipamentos de proteção Individual. Os POP devem estar acessíveis aos
responsáveis pela execução das operações e às autoridades sanitárias. Os POP
podem ser apresentados como anexo do Manual de Boas Práticas de Manipulação
de Alimentos do estabelecimento.

RESPONSABILIDADES E PENALIDADES
Considerando o período de pandemia a empresa está proibida a realizar o
fracionamento de alimentos no próprio estabelecimento, conforme a Portaria
012/2020. No entanto, se a mesma optar por realizar tais atividades deverá assinar o
termo de ajuste responsabilidade (ANEXO 1) e comprometer-se a cumprir essa nota
técnica.

A ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL


A Vigilância Sanitária do município da Serra em suas atividades de
fiscalização percebeu o aumento da comercialização de produtos vegetais
minimamente processados em hipermercados, supermercados e estabelecimentos
congêneres. Visando proporcionar um maior controle na qualidade do produto
evitando a contaminação do mesmo, e para que sua comercialização esteja de
acordo com as legislações vigentes, os critérios sanitários apresentados nesta Nota
Técnica devem ser observados, estando passíveis de apreensão e demais
penalidades, aqueles produtos e procedimentos em descumprimento com a mesma.

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ANEXO XI

Fluxograma UPA Carapina

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ANEXO XII

Fluxograma UPA Castelândia

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ANEXO XIII

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ANEXO XIV

PORTARIA SESA Nº 058, DE 19 DE MARÇO DE 2021

Dispõe sobre medidas preventivas para redução dos


riscos de contaminação decorrente do coronavírus
(COVID-19) e dá outras providências

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SERRA, no uso de suas atribuições


legais, e,

CONSIDERANDO que a Organização Mundial da Saúde – OMS classificou o


COVID-19 (Coronavírus) como Pandemia e o Município da Serra declarou situação
de calamidade pública por meio da publicação do Decreto Municipal n 949, de 1º de
março de 2021, publicado no Diário Oficial do Município da Serra em 02/03/2021;

CONSIDERANDO o Decreto Municipal nº 1.076, de 15 de março de 2021, que


declara Situação de Emergência de Saúde Pública no Município de Serra e dispõe
sobre as medidas para enfrentamento da pandemia em razão do coronavírus
(COVID-19);

CONSIDERANDO a capacidade de disseminação do coronavírus - COVID 19


agravada pela aglomeração de pessoas em espaços comuns e que as medidas a
serem adotadas no âmbito do Município devem observar a preservação da
integridade física e a saúde dos servidores e munícipes, evitando aglomeração.

RESOLVE:

Art.1º. Determinar medidas preventivas para redução dos riscos de contaminação


decorrente do coronavírus (COVID-19), enquanto durar a Situação de Emergência de
Saúde Pública no Município de Serra:
I - Utilização obrigatória de máscaras de proteção individual, tanto para o ingresso
como para a permanência, nos serviços de saúde;
II - Suspensão das visitas aos pacientes em todos os setores das UPAS e da
Maternidade de Carapina;
II - Permissão de 01 (um) acompanhante para pacientes com dependência e/ou
necessidades especiais;
IV - Proibição da entrada de acompanhantes com sintomas gripais.

§1°. As situações específicas serão avaliadas pela equipe assistencial dos serviços
de saúde.

Art.2º. Prorrogar por 60 (sessenta) dias a validade das receitas de prescrições de


medicamentos para tratamento de doenças crônicas e de uso contínuo:
I - Emitidas por médicos nos últimos 180 (cento e oitenta) dias;
II - Emitidas por enfermeiros nos últimos 60 (sessenta) dias.

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§1°. Tais receitas devem ser utilizadas para nova retirada de medicamentos para o
período de 60 (sessenta) dias, a contar da data da última dispensação registrada no
sistema GTI da farmácia da Secretaria Municipal de Saúde.

§2º. Excetuam-se da prorrogação prevista no caput deste artigo as prescrições de


medicamentos sujeitos a controle especial que são regulamentadas pela Legislação
Federal.

Art. 3º. Fica revogada a Portaria SESA nº 008/2020, de 18 de março de 2020.

Art. 4º. As medidas estabelecidas nesta Portaria entram em vigor na data de sua
publicação, podendo ser reavaliadas a qualquer momento.

Serra/ES, 19 de março de 2021.

Sheila Cristina de Souza Cruz


Secretária Municipal de Saúde

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