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onlin
e
O exercício físico é uma das atividades mais importantes para manter a independência e
autonomia dos idosos, no entanto uma vida mais sedentária com o avançar da idade é muitas
vezes a realidade.
Como as populações continuam a prolongar a esperança de vida, uma preocupação central é
se o tempo adicionado compreende anos de vida saudável e promove uma elevada qualidade
de vida relacionada com a saúde até à velhice.
A atividade física é compreendida como qualquer movimento corporal produzido por
músculos esqueléticos que resulte em gasto de energia. Isto pode englobar exercício,
desporto, e atividades físicas realizadas como parte da vida diária, ocupação, lazer, ou
transporte ativo.
O exercício é uma subcategoria de atividade física que é planeada, estruturada e repetitiva e
que tem como objetivo final ou intermédio a melhoria ou manutenção da aptidão física.
A função física é a capacidade de um indivíduo de realizar as atividades físicas da vida diária.
A função física reflete a função motora e o controle, a aptidão física, e a atividade física
habitual.
A prática de atividade física é um fator protetor para doenças não transmissíveis, como
doenças cardiovasculares, AVC, diabetes, e alguns tipos de cancro e está associada à
melhoria da saúde mental, atraso no início da demência, e melhoria da qualidade de
vida e do bem-estar dos idosos.
Os benefícios da atividade física para a saúde estão bem documentados, estando os níveis
mais elevados e a maior frequência de atividade associados à redução do risco e à melhoria
da saúde num conjunto de áreas importantes.
Apesar destes benefícios para a saúde, os níveis de atividade física entre os idosos
permanecem abaixo dos 150 min por semana recomendados.
Um em cada quatro a cinco adultos está fisicamente inativo, ou com níveis de atividade
inferiores às atuais recomendações da Organização Mundial de Saúde.
A inatividade e o envelhecimento aumentam o risco de desenvolvimento de doenças crónicas,
e as pessoas idosas têm frequentemente múltiplas condições crónicas.
As recomendações da OMS incluem tanto exercícios aeróbicos e de força, como exercícios
de equilíbrio para reduzir o risco de quedas.
Se os idosos não puderem seguir estas diretrizes devido a condições crónicas, devem ser tão
ativos quanto a sua capacidade e condições o permitam.
A atividade física é uma das estratégias fundamentais para ter uma vida mais equilibrada e
com maior bem-estar na fase da idade mais avançada.
Conclusão
A inatividade está associada a alterações na composição corporal que resultam num aumento
da percentagem de gordura corporal e um declínio da massa magra do corpo.
Assim, a perda significativa na produção máxima de força ocorre com a inatividade. A atrofia
dos músculos esqueléticos é frequentemente considerada uma marca do envelhecimento e da
inatividade física.
O baixo desempenho físico e dependência em atividades da vida diária é mais comum
entre os idosos.
A prática de atividades físicas pode contribuir para manter a qualidade de vida, saúde e
função física e reduzir quedas entre as pessoas idosas em geral e as pessoas idosas com
morbidades em particular.
Para reduzir a ocorrência de quedas, é importante a inclusão de treino de equilíbrio nos
programas de exercício físico para idosos.
A atividade física desempenha um papel importante na melhoria da saúde global dos idosos,
na prevenção de doenças, no tratamento e recuperação, na gestão das doenças e na prevenção
de quedas.
Bem como, tendo um papel preponderante para melhorar o desempenho físico e as atividades
da vida diária das pessoas de idade.