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1. AULA I
1.1. O que é apologética cristã e para que serve?
2. AULA II
2.1. As necessidades do apologista cristão
3. AULA III
3.1. Cosmovisão cristã
3.2. A cosmovisão cristã tem poder transformador
3.3. A existência de Deus pode ser provada?
3.4. Um Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo
3.5. Deus e o inferno: como um Deus Bom envia suas criaturas ao inferno?
4. AULA IV
4.1. Sobre a imortalidade da alma
4.2. Cinco mitos a respeito do inferno
4.3. Deus e o problema do mal
4.4. A ciência refuta a Bíblia?
4.5. O ateísmo é coerente?
4.6. No que crêem os ateus?
5. AULA V
5.1. Religiões e Seitas
5.2. A pluralidade religiosa
6. AULA VI
6.1. Por que estudar as falsas doutrinas?
6.2. Como identificar uma seita: a adição
7. AULA VII
7.1. Como identificar uma seita: a subtração
7.2. Como identificar uma seita: a multiplicação
7.3. Como identificar uma seita: a divisão
8. AULA VIII
8.1. Outras características das seitas
8.2. Evidências da ressurreição de Cristo
AULA I
O que é apologética cristã e para que serve?
Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos
corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que
vos pedir a razão da esperança que há em vós,
1 Pedro 3:15
A palavra apologética vem do termo grego apologia. Apologia refere-se a uma defesa,
um arrazoado que prova a inocência de um acusado no tribunal, bem como a
demonstração de que uma crença ou argumento é correto.
A apologética cristã é uma das mais importantes disciplinas teológicas, porque todo
apologista é um teólogo, mas nem todo teólogo é um apologista. Para tornar-se um
apologista, você deve ter uma gama de conhecimentos teológicos bastante extensa
e robusta, principalmente em termos de teologia sistemática.
“A apologética tem por objetivo converter
pensadores em crentes e crentes em
pensadores”
(Alister McGrath)
Nossa fé não pode estar baseada num simples “eu acho” ou “eu penso”. Ela tem
fundamentação bíblica, cristocêntrica, cristológica, bibliocêntrica e bibliológica.
“Se a igreja não der valor à verdade cristã, então
ela se perderá para sempre”
William Lane Craig
Um dos grandes motivos para que cristãos se afastem da fé e venham até mesmo a se tornar
apóstatas e opositores do evangelho é que eles jamais conheceram de fato a palavra de Deus
e a verdadeira fé cristã. Se a tivessem conhecido, certamente não a deixariam nem
abandonariam.
A fé cristã não é uma fé apática, uma fé de cérebros mortos, mas uma fé viva e inquiridora.
Como Anselmo afirmou, a nossa fé é uma fé que busca entendimento. A fé cristã é pensante,
de forma que não podemos nos contentar em viver a vida em ignorância intelectual, mas
conhecendo a palavra de Deus a fundo, para responder com certeza e solidez.
Charles Malik, ex-embaixador libanês nos Estados Unidos, em seu discurso de dedicação dp
Billy Graham Center, em Wheaton, Illinois, disse: como cristãos, estamos diante de duas
tarefas na evangelização: salvar a alma e salvar a mente, ou seja, não somente converter as
pessoas espiritualmente, mas também convertê-las intelectualmente.
William L. Craig diz que a apologética é importante por três motivos básicos:
● Para ganhar os incrédulos. Não podemos apenas crer para nós mesmos, mas
devemos evidenciar a fé, expandindo-a e proclamando-a. A apologética cristã nos
auxilia a trabalhar essas questões difíceis.
Segundo o autor e apologista brasileiro Israel B. Azevedo, precisamos sempre ter em mente
os 10 mandamentos do apologista cristão, pré-requisitos básicos para pregarmos o
evangelho com eficiência:
1. Discuta com amor: Precisamos discutir nossa fé. Engana-se quem pensa que “religião
não se discute”. Quando o fizermos, é necessário amor e paciência, sem que haja
xingamentos ou agressão verbal. Precisamos discutir com amor pois servimos o Deus
de amor, respondendo sempre com mansidão (1Pe 3:15).
2. Seja humilde: não podemos nos exaltar, caindo na soberba. Pregar o evangelho com
humildade significa reconhecer que você não sabe tudo, e precisa aprender. A
humildade permite que se adentre em lugares antes bloqueados.
3. Amplie seu conhecimento da bíblia, de modo a tornar a mente cada vez mais bíblica:
A leitura é essencial para o esforço apologético, de forma que o estudo de livros,
primeiro a Bíblia e depois as obras auxiliadoras, é a marca do bom apologista.
6. Comece do princípio: Em todas as vezes em que você for pregar acerca da fé, comece
do princípio: Deus. Não adianta confundir incrédulos com questões complexas e
secundárias da fé. A Bíblia não faz questão de informar-nos acerca de questões como
Deus criou todas as coisas, como Ele é, o que Ele fazia antes da criação, de forma
que tratam-se apenas de especulação.
7. Ouça sempre o outro lado: Não se deve expor a fé às outras pessoas sem escutá-las.
O diálogo existe entre pessoas dispostas a falar e ouvir, de forma que é necessária
calma, cautela e paciência. Esse não é apenas um trabalho intelectual, mas também
espiritual.
8. Firme-se no foco, na meta da apologética: Deve-se sempre estar focado na tarefa que
se está desempenhando. Não entre em questões loucas ou vãs, mas trate daquilo
que é concernente ao tema.
9. Contribua para pôr a razão em seu devido lugar: Muitas coisas que lemos na Bíblia
não podem ser absorvidas pela razão, pois a razão trabalha pela lógica, que não pode
explicar tudo que há no campo da fé. Deus está muito além de nossa intelectualidade,
de forma que há coisas que somente a fé pode revelar. No ato da crença em Deus,
por exemplo, a razão tem a tarefa de levantar evidências, apesar de que a crença em
si vem da fé.
Todo cristão deve ter uma visão de mundo que se adeque às lentes de Cristo. A cosmovisão
cristã deve enxergar o mundo a partir das Escrituras.
Escrevendo a seus irmãos na capital do império romano, Paulo fala que o cristão não
pode se conformar com o mundo. Isso significa que não devemos assumir a forma
que o mundo apresenta.
Cosmovisão cristã significa enxergar o mundo com os olhos de Deus, o Deus cristão,
pois toda religião tem sua própria cosmovisão. O fundamento da cosmovisão cristã é
a Sagrada Escritura, a revelação máxima de Deus.
● Redenção: É o ato de Deus enviar seu Filho unigênito para nos substituir, isto
é, para que não morrêssemos em condenação. Agora temos capacidade - por
mérito de Cristo - de sermos salvos por Ele. Dessa forma, não podemos ser
salvos pelas nossas obras, mas sim para nossas obras.
Deus não é objeto da ciência, de forma que esse provar não pode ser científico. A
ciência trabalha com dois grandes objetos: observação e experimentação. Como
Deus não pode ser nem observado nem experimentado cientificamente em um
laboratório, ninguém pode provar sua existência. Há, entretanto, evidências sobejas
de que Deus realmente existe:
Os céus declaram a glória de Deus e o
firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 19:1
Dessa forma, conclui-se que Deus é improvável, porém não impossível. Ser
improvável significa que não é possível que se prove Sua existência, porém também
é impossível que se prove Sua inexistência.
Em primeiro lugar, devemos notar que Deus não envia suas criaturas ao inferno. As
pessoas lançadas ao inferno não são filhas de Deus, apenas criaturas Suas. Para se
tornar filho, deve-se crer no Filho (Jo 1:11).
C. S. Lewis, o grande filósofo e apologista cristão, afirma que no final, só haverá dois
tipos de pessoas: Aquelas que disseram a Deus “Senhor, seja feita a Tua vontade” e
aquelas a quem Deus disse “seja feita a tua vontade”.
O inferno é a prova da justiça de Deus (Mt 25:41). Deus fez o possível para que as
pessoas não fossem para o inferno ao enviar Seu Filho. A negação dessa oferta de
salvação ocasiona a punição pelos crimes cometidos.
AULA IV
Sobre a imortalidade da alma
Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita
na luz inacessível; a quem nenhum dos homens
viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder
sempiterno. Amém.
1 Timóteo 6:16
Paulo afirma que Deus é a imortalidade absoluta, pois Ele é eterno. Isso não significa
dizer que apenas Ele é imortal, pois dessa forma nossa própria existência findaria
após a morte. De fato, receberemos a imortalidade ao passarmos para o céu, mas já
podemos considerar nossa alma imortal.
5. O inferno é apenas para pessoas ruins: Não há ninguém que seja bom.
Aqueles que não crêem em Deus não podem ser salvos.
Uma das grandes mentiras que o diabo criou é a de que ciência e fé não combinam.
Isso não é verdade, pois a ciência verdadeira corrobora com as Escrituras, que por
sua vez demonstram que a ciência se baseia no que Deus criou. Não precisamos da
ciência para crermos em Deus, porém ela colabora com as verdades bíblicas.
É interessante lembrar que a Bíblia não é um livro cientÍfico. mas todas as afirmações
científicas que a bíblia faz são verdadeiras e comprovadas pela ciência moderna.
O ateísmo é coerente?
Os maiores ateus da atualidade crêem na ciência, que tornou-se como que um deus
no meio dos neo ateus. De fato, o grau de crença que depositam na ciência, fechando
seus olhos para as questões que encontram-se fora de seu escopo, pode ser
caracterizada como fé.
Isso se mostra tão presente na apologética que o autor Norman Geisler escreveu um
livro sobre o assunto intitulado “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, onde prova
que um ateu deve nutrir mais fé que um cristão.
A Bíblia não possui erros, e é inerrante pois é a inspiração divina em forma de texto.
A Bíblia é a revelação de Deus escrita para nós. Evidentemente que as traduções
podem conter erros, entretanto seus originais permanecem livres de quaisquer
imprecisões.
Uma vez que a Bíblia é a palavra de Deus, tudo o que está contido nela é verdade. A
questão do dilúvio, por exemplo, é comprovada cientificamente e arqueologicamente.
A história do dilúvio aparece em mais de 250 culturas diferentes, com o mesmo
conteúdo central. Há também os registros fósseis, como o caso de animais marinhos
no deserto do Saara.
Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At 23:8). Mesmo assim, Jesus
não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes e raça de
víboras (Mt 23:13-15,33).
O Mestre deixou claro que não aceitava a ideia de que todos os caminhos levam a
Deus. Ele ensinou que há dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o
largo e espaçoso, que leva à destruição (Mt 7:13,14).
Em Antioquia havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das
Escrituras (At 13:1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam
descido da Judéia e ensinavam: Se não vos circuncidardes segundo o costume de
Moisés, não podereis ser salvos (At 15:1).
Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio
apreciasse essa questão e se posicionasse. Em Atos 15:1-35, temos a narrativa que
demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã.
Outras fontes ameaçam a Igreja. Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa.
A pluralidade religiosa
Na lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas
(ou subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos
Estados Unidos e o restante em outros países. Para efeitos didáticos, o Instituto
Cristão de Pesquisas classifica assim as seitas:
Muitos perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria
melhor a dedicação à leitura da Bíblia. Certamente devemos usar a maior parte de
nosso tempo lendo e estudando a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra
apresenta diretrizes comportamentais relacionadas aos que questionam nossa fé.
1. Defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de
porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em
trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os
cristãos devem se informar acerca do que os vários grupos ensinam. Só assim
poderão refutá-los biblicamente (Tt 1:9);
Uma objeção levantada por alguns é esta: Não gosto de falar contra outras religiões.
Fomos chamados para pregar o Evangelho. Concordamos plenamente, todavia
lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e disse não
se envergonhar dele (Rm 1:16). Disse também que Cristo o chamou para defender
esse mesmo Evangelho (Fp 1:16).
A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não julgarmos, pois com a
mesma medida que julgarmos, também seremos julgados (Mt 7:1). Quem somos nós
para julgar?
Ora, o contexto mostra que Jesus não estava proibindo todo e qualquer julgamento,
pois no versículo 15 ele alerta: Acautelai-vos dos falsos profetas. Como poderíamos
nos acautelar dos falsos profetas se não pudéssemos identificá-los?
Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse:
julgaste bem (lC 7:43). Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Co 10:15).
Disse mais: O que é espiritual julga bem todas as coisas (1Co 2:15).
O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos
seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas
conhecem as operações matemáticas, contudo nunca atingem o resultado
satisfatório.
Adição: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em
consideração somente a Bíblia. Por exemplo:
● Adventismo do Sétimo dia: Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como
inspirados tanto quanto os livros da Bíblia.
A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas
afirmações. O candidato ao batismo das TJ deve saber responder
aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica evangélica.
● Os Mórmons: Dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução seja correta. Eles
acham que o Livro de Mórmon é mais perfeito que a Bíblia. Outros livros
também são considerados inspirados. Usam também a Bíblia apenas como
livro de referência.
● Os Kardecistas: Não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos,
codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho. Procuram interpretar
as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita
reencarnacionista.
Resposta apologética: O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem
sábio para a salvação pela fé em Jesus:
E que desde a tua meninice sabes as sagradas
Escrituras, que podem fazer-te sábio para a
salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
2 Timóteo 3:15
Logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela achará a fórmula da vida eterna: crer em
Jesus. Assim, lendo a Bíblia o homem saberá que sem Jesus não há salvação. Ele
não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo
numa organização religiosa.
AULA VII
Como identificar uma seita: a subtração
Resposta apologética: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1:1, 20:28; Tt 2:13; 1Jo
5:20). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente com seres humanos ou
mitológicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1:6).
A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2:7),
cresceu como homem (Lc 2:52), sentiu fome (Mt 4:2), sede (Jo 19:28), comeu e bebeu
(Mt 11:19; Lc 7:34), dormiu (Mt 8:24), suou sangue (Lc 22:44), etc...
● Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum
homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o
consentimento de Joseph Smith. Por isso, eles têm grande admiração por
Smith.
● Os adventistas creem que a vida eterna só será concedida aos que guardarem
a lei. A guarda obrigatória do Sábado é essencial para a salvação.
Resposta apologética: A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do
pecado está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8:44 comparado com
1 Jo 1:8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada
como a mensagem central da Bíblia (Ef 1:7; 1 Jo 1:7-9; Ap 1:5).
Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos
pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das
obras, para que ninguém se glorie (Ef 1:8-9). Praticamos boas obras não para sermos
salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.
As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em
nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12:5-11; 1 Co 11:31).
Acreditam que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina
para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não
pregam que são o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas,
contudo somente a sua será responsável por unir todas as demais, segundo o plano
de Deus, pois ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros
movimentos ecléticos.
Resposta apologética: O ladrão arrependido ao lado de Jesus entrou no Céu sem ser
membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23:43), pois o pecador é salvo quando se
arrepende (Lc 13:3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16:30,31).
Desse modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro
evangelho (2Co 11:4, Gl 1:8), portanto divide a fidelidade a Deus com a fidelidade à
organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14:6). Não
há salvação sem Jesus (At 4:12; 1 Co 3:11).
AULA VIII
Outras características das seitas
Maravilho-me de que tão depressa passásseis
daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho; O qual não é outro, mas há
alguns que vos inquietam e querem transtornar o
evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos
ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho
além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema.
Gálatas 1:6-8
Paulo encontrava-se muito preocupado com a questão dos falsos mestres que já
permeavam a igreja do século primeiro. Ele adverte com muita clareza, veemência e
reputação apologética todos aqueles que não estavam de acordo com o Evangelho
da Graça de Deus, se debandando para o lado legalista, como os judaizantes.
● Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal;
ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva
eternamente, (Gênesis 3:22)
● Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
(Gênesis 11:7)
● No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre
a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja
luz; e houve luz. (Gênesis 1:1-3)
● O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. (Números 6:24-26)
● A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com
todos vós. Amém. (2 Coríntios 13:14)
● Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então
disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. (Isaías 6:8)
Resposta Apologética: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas ou eventos
(Dt 18:20-22; Mt 24:23-25; Ez 13:1-8; Jr 14:14).
As seitas negam a ressurreição corporal de Jesus Cristo, admitindo que Jesus Cristo
tenha ressuscitado apenas em espírito. Dentre elas, encontram-se as Testemunhas
de Jeová, a Ciência Cristã, a Igreja da Unificação e o Kardecismo. Outros ainda dizem
que nem sequer ressuscitou (LBV), e ainda outros não acreditam que tenham morrido
na cruz (Rosa Cruz, Islamismo, etc…).
Ressuscitou corporalmente:
● Ninguém poderia esconder uma mentira desse nível por tanto tempo;
● Por que tantas pessoas morreriam por uma “mentira” tão absurda?