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1ª edição
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, sem autorização prévia
por escrito da editora, sejam quais forem os meios empregados.
Produzido no Brasil
ISBN 978-65-5712-017-0
Prefácio
CAPÍTULO UM
Uma vida ótima começa com uma visão pessoal
CAPÍTULO DOIS
Uma vida ótima signi ca viver de acordo com nossos valores mais
importantes
CAPÍTULO TRÊS
Poder pessoal: encontre-o e mantenha-o
CAPÍTULO QUATRO
A beleza de uma vida equilibrada
CAPÍTULO CINCO
Uma vida ótima minimiza o estresse e a preocupação
CAPÍTULO SEIS
Esgotamento não tem espaço em uma vida ótima
CAPÍTULO SETE
Uma vida ótima começa com um corpo saudável
CAPÍTULO OITO
Como desenvolver grandes habilidades interpessoais
CAPÍTULO NOVE
Carisma: o maior ingrediente para o sucesso
CAPÍTULO DEZ
Passe uma ótima primeira impressão
CAPÍTULO ONZE
Conhecer pessoas novas é essencial para uma vida ótima
CAPÍTULO DOZE
Uma vida ótima é transmitida através das gerações
CAPÍTULO TREZE
Encontre grande satisfação em contratar ou ser contratado
Í
CAPÍTULO CATORZE
Para uma vida ótima, delegue!
CAPÍTULO QUINZE
Lidar com pessoas difíceis pode gerar ótimos resultados
CAPÍTULO DEZESSEIS
Todo con ito pode ter uma ótima resolução
CAPÍTULO DEZESSETE
Manter a calma em meio a con itos é um grande feito
CAPÍTULO DEZOITO
Emoções controladas são muito úteis
CAPÍTULO DEZENOVE
Ser multitarefa pode ser ótimo — quando funciona
CAPÍTULO VINTE
Foque na grandeza que você deseja
CAPÍTULO VINTE E UM
Organização para uma vida ótima
Acorde e viva! Seu destino não é ser infeliz, ser consumido pelo medo e
pela preocupação, sofrer problemas de saúde, e se sentir rejeitado e inferior.
Você tem em si o poder de enriquecer sua vida — o poder de superar as
adversidades e alcançar felicidade, harmonia, saúde e prosperidade.
Se você está à beira da vida adulta ou já chegou nela, nunca é tarde para
avaliar o que conquistou, o que gostaria de ter conquistado e o que pode
conquistar nos próximos anos. Mesmo que sua vida até agora não tenha
sido tão grati cante quanto esperava, independentemente de sua idade,
você ainda pode tornar seu futuro não apenas melhor, como também
realmente notável.
Neste livro, você aprenderá com os princípios estabelecidos por Dale
Carnegie, ampliados por seus sucessores e aplicados pelos milhões de
homens e mulheres que seguiram esses princípios, a programar sua maneira
de agir de acordo com a variedade de situações que encontra na vida. Você
aprenderá como diagnosticar seus pontos fortes e fracos, e como aprimorar
os primeiros e superar os segundos.
Entre os aspectos do enriquecimento de vida que você adquirirá com
este livro estão:
Junte-se aos milhões de pessoas que, por meio dos ensinamentos de Dale
Carnegie e de seus sucessores, superaram seus problemas e preocupações,
transformaram seu estilo de vida e tornaram sua vida verdadeiramente
ótima.
PARTE I
O QUE VOCÊ QUER?
CAPÍTULO UM
PETER M. SENGE
• de nição de propósito/missão/visão;
• metas especí cas e mensuráveis ao longo do caminho;
• hábitos que reforçam as metas e as conquistam;
• atividades que estabelecem e reforçam os hábitos.
Não existe uma fórmula absoluta para encontrar um objetivo, mas pesquisas
e entrevistas com indivíduos bem-sucedidos revelam as seguintes etapas:
Pensar e fazer essas listas nos ajudará a ver o futuro desejado com mais
detalhes. Veremos padrões começarem a emergir.
Uma Declaração de Missão Pessoal em geral é apenas isso: pessoal. O
que as outras pessoas pensam sobre isso não é tão importante. Devemos
entender que a missão de cada um na vida é tão única quanto a nossa.
Estes são cinco critérios absolutos. Leia a declaração com atenção. Ela é
excitante? Ajuda a ver aonde você está indo? Ajudará você a enfrentar os
inevitáveis con itos, os sacrifícios e as escolhas difíceis? Não se surpreenda
se levar tempo para fazê-la da maneira correta. Você saberá quando chegar
lá. Vai parecer tudo certo se pedir ajuda a seu eu intuitivo.
Metas/objetivos e prioridades
• família;
• vida social;
• vida nanceira;
• carreira;
• saúde;
• espiritualidade;
• saúde mental;
• comunidade.
Dê uma olhada em seus objetivos de longo prazo. Que hábitos a pessoa que
você quer ser possui? Faça uma lista o mais longa possível. A seguir, faça
uma lista de todos os maus hábitos que você possui agora e que terão que
ser abandonados conforme você se tornar uma pessoa capaz de realizar seus
objetivos de longo prazo. Assegure-se de que as listas estejam completas.
O próximo passo é priorizá-los. Quais novos hábitos devem ser
estabelecidos primeiro e quais devem ser eliminados? Esse é um passo
crítico. A experiência revela que é melhor adotar um ou dois hábitos por
vez. Tentar abordar todos de uma vez, impulsivamente, leva
inevitavelmente a mudanças e choques tão radicais que não seremos
capazes de sustentar o esforço.
Determine uma maneira de acompanhar diariamente seu progresso na
eliminação e no estabelecimento de hábitos. Talvez criar uma checklist em
seu diário ajude, ou uma anotação em sua agenda seja su ciente como
lembrete.
A etapa nal desse processo é levar tudo para o dia a dia. Quais são as
atividades que precisamos fazer hoje que nos levarão a esses hábitos, metas
e, por m, a nosso propósito? Essas vão entrar em nossa lista de tarefas
diárias.
Primeiro, observe seus objetivos mensais. Pode parecer entediante no
começo, mas é essencial analisar os objetivos mensais todos os dias antes de
estabelecer as atividades diárias que precisam de atenção em nossa lista de
tarefas. Os seres humanos tendem a fazer o que é visível, mas, infelizmente,
o que é facilmente visível nem sempre é o mais importante. Aquilo a que as
pessoas costumam dar atenção, em geral, não é o que as ajudará a alcançar
seu objetivo de longo prazo. Precisamos tornar visíveis os fatores
importantes da vida para que possamos focar neles.
Mais uma vez, evite a tendência de criar sua lista de tarefas diárias em
função dos papéis jogados em sua mesa ou dos pedidos que recebe de
outras pessoas. Crie-a com base em seus objetivos mensais, primeiro.
Preencha o restante do tempo com as outras tarefas fundamentais.
Estabeleça o hábito de revisar diariamente seus objetivos mensais e você
estará marchando no caminho da excelência.
CAPÍTULO DOIS
Se você não está no processo de se tornar a pessoa que quer ser, está automaticamente ocupado em
se tornar a pessoa que não quer ser.
DALE CARNEGIE
MARK TWAIN
Autoavaliação ética
2. Você sabe que seu amigo bebeu demais e vai dirigir de volta para
casa. Você:
a) Não diz nada, já que todo o mundo faz e ele não vai ganhar
dinheiro com isso.
b) Faz uma denúncia anônima para as autoridades.
c) Diz a ele que isso é errado e sugere que ele pare.
a) Promete parar.
b) Não diz nada, mas descobre quanto cobrou indevidamente e paga
sua dívida antes de cobrar qualquer outra despesa comercial legítima.
c) Diz a seu supervisor o que fez, promete parar e pagar tudo.
a) Paga a conta e deixa uma gorjeta normal, pois acha que a refeição e
o vinho foram muito caros.
b) Paga a conta como está, mas deixa uma gorjeta maior.
c) Informa o garçom sobre o erro.
ROY DISNEY
Assim como recebemos mensagens de texto que nos alertam sobre novas
informações, uma comunicação importante ou sobre problemas, nossos
instintos também nos enviam “mensagens de texto internas” em situações
difíceis. Se prestarmos atenção, elas nos alertarão sobre possíveis problemas
ou perigos éticos.
Podemos reconhecer essas mensagens internas por vários codinomes:
Não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas me importo muito com o
que eu penso sobre o que faço. Isso é caráter.
THEODORE ROOSEVELT
CAPÍTULO TRÊS
PROVÉRBIO CHINÊS
Um inventário patrimonial
Somar nossos recursos também é uma ocasião valiosa para realizar alguns
inventários diretos. A maioria das pessoas costuma achar negativo o
conceito de fazer um inventário, por ser um procedimento que gera
ansiedade. Mas, quando usado como uma ferramenta em uma situação
estressante, ajuda começar esse inventário com o que possuímos, o que
levamos à mesa, e isso quase sempre inclui qualidades e atributos que
negligenciamos, em nosso detrimento.
O interessante é a informação que é conhecida por outras pessoas, mas desconhecida para nós...
Esses momentos de cegueira são raros e preciosos presentes. Eles machucam, talvez (a verdade
costuma machucar), mas também instruem.
MARSHALL GOLDSMITH
Uma sugestão é pedir a um amigo bem objetivo e imparcial que nos ajude a
listar nossos valiosos recursos. Tem que ser uma pessoa totalmente livre da
tendência a agradar pessoas. Não deve ser um membro da família ou
parceiro de nenhum tipo, mas, obviamente, deve ser uma pessoa que nos
observa de perto, alguém que deixamos entrar em nossa vida. Vamos nos
surpreender com os presentes — nossos presentes — que eles nos
oferecerão. Nossa próxima tarefa será acreditar nessa lista e agir segundo
ela.
Eu li e andei quilômetros à noite na praia, escrevendo versos ruins sem rima e procurando
incessantemente alguém maravilhoso que saísse da escuridão e mudasse minha vida. Nunca me
passou pela cabeça que essa pessoa pudesse ser eu.
ANNA QUINDLEN
A nossa volta, há um mundo fazendo seu melhor para nos fazer mudar.
Muitas vezes, cooperamos com ele, em vez de respeitar nossa singularidade,
nossa distinção. Não são apenas nossas impressões digitais que se destacam
entre as de bilhões de outras pessoas. São nossas personas particulares, que
são apenas nossas.
Pense naqueles que mudaram nossas paisagens da cultura, da política e
até da culinária nas últimas décadas. A maioria se destacou por ter a
coragem de acreditar em seus próprios estilos de fazer as coisas, muitas
vezes em suas próprias excentricidades. Não foi fácil ser verde, talvez, mas
pelo menos não eram bege.
Suas chances de sucesso em qualquer empreendimento sempre podem ser medidas por sua crença
em si mesmo.
ROBERT COLLIER
O que conquista o respeito deles, no m, é se você é você mesmo. E se aquilo que você é representa o
que eles querem se tornar.
JAMES M. KOUZES ,
ACADÊMICO EM LIDERANÇA
Agora, decida quais qualidades pessoais você pode melhorar nos próximos
seis meses para garantir que essas pessoas, que o observaram de perto,
tenham motivos para dizer as coisas mais grati cantes a seu respeito.
Dale Carnegie sugere seis maneiras de criar autocon ança e poder
pessoal:
• Ter autoaceitação
• Correr riscos
Podemos enxergar as novas experiências como oportunidades para
aprender e crescer. Ao correr riscos, expandimos nossa zona de conforto.
Fazer isso nos abre para novas possibilidades e pode aumentar nossa
autoaceitação e o respeito próprio.
Por mais autocon antes que sejamos, sempre haverá eventos e indivíduos
que poderão destruir nossa autocon ança. Pense nas pessoas que fazem
você se sentir bem consigo mesmo e que emanam energia positiva. Quando
estiver deprimido, procure o apoio dessas pessoas.
Dale Carnegie sugere que escrevamos a nós mesmos uma breve conversa
estimulante falando sobre três coisas de que mais nos orgulhamos e sobre
um risco que correremos no futuro próximo.
PARTE I I
CUIDANDO DE SI EM PRIMEIRO LUGAR
CAPÍTULO QUATRO
Felicidade não é uma questão de intensidade, mas de equilíbrio e ordem, ritmo e harmonia.
THOMAS MERTON
Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante...
dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
ROBERT FULGHUM
Há também as ruas internas cobertas de gelo, que talvez não sejam coisas
tão óbvias, mas que podem deixar nossa vida desequilibrada. Dale Carnegie
sugere que sejam estas:
Não há nada melhor e mais seguro que manter o equilíbrio em sua vida.
Ferramentas de reequilíbrio
Você: há algo que você goste de fazer e que não faz há muito tempo? Pode
ser golfe, artesanato ou outro hobby, ouvir jazz ou cozinhar. Fazer algo de
que goste propiciará em sua vida uma sensação muito maior de equilíbrio.
Recompense-se todos os dias com pelo menos trinta minutos de tempo livre
e desacelere.
Comunidade: não custa nada repetir, retribuir à nossa comunidade é uma
maneira infalível de proporcionar equilíbrio à nossa vida. Isso nos dá uma
forte sensação de doação, gratidão e abnegação. O que poderíamos retribuir
à comunidade? Não precisamos dedicar uma quantidade enorme de tempo
no início. Podemos começar de forma pequena e desenvolver nosso senso
de propósito comunitário. Isso nos ajuda a desenvolver compaixão,
paciência e tolerância com o próximo, dá sentido ao nosso tempo livre, se
houver algum, e talvez lhe ofereça uma chance de retribuir em uma área na
qual já recebeu muito.
JOHN WOODEN
Seja realista
Ter equilíbrio não signi ca dar fatias iguais da torta para cada área de nossa
vida. O equilíbrio também aparece em nossa vida como realismo, bom
senso. Por exemplo, passar um semestre ou mais em um conselho
comunitário pode ser ativismo su ciente. Se andamos relaxados com o
trabalho, talvez seja necessário imitar um workaholic até recuperar o tempo
perdido. E nosso senso de equilíbrio também mudará com o tempo.
Qualquer fator interno e externo pode in uenciar a satisfação, em um dado
momento, com a energia e o tempo que dedicamos a vários aspectos de
nossa vida.
É impossível alcançar o equilíbrio perfeito em cada uma dessas áreas o
tempo todo. Tentar isso seria… bem... desequilibrado.
O segredo é: quanta satisfação geral sentimos de verdade?
CAPÍTULO CINCO
WILLIAM INGE
Checklist do estresse
Essa lista contém muitas pistas, não só sobre a identi cação do estresse e
comportamentos para minimizá-lo, como também sobre algumas práticas
que, de maneira dramática — e frequentemente rápida —, nos libertam
dessa doença destrutiva do século XXI.
• usam o humor;
• usam sua experiência como meio de aprender a enfrentar as coisas;
• mantêm uma perspectiva otimista/esperançosa;
• entendem e aceitam a mudança;
• estabelecem metas e trabalham focados nelas;
• fazem um autoexame;
• mantêm a autoestima.
V INCE LOMBARDI
Questionando o estresse
• prazos;
• crises;
• exigências da família, lhos, clientes, fornecedores ou funcionários;
• reorganização/realocação;
• promoções, mudança de casa ou de cargo.
• desorganização;
• atrasos crônicos;
• procrastinação;
• falta de acompanhamento;
• cultivo de ressentimentos;
• resistência à mudança.
A segunda metade da vida de um homem constitui-se de nada além dos hábitos que ele adquiriu
durante a primeira metade.
FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
• Chegar cedo
Chegar cedo não tem desvantagem, nos dá tempo para organizar as ideias,
nos preparar, e, consequentemente, ter a certeza de que causaremos uma
melhor impressão em todas as situações. Além do mais, esse hábito de
trabalho reduz o estresse.
• Ser presente
• Evitar a procrastinação
• De nir prioridades
Faça uma lista de cada atividade de seu dia e semana, desde dirigir o carro
até participar de reuniões. Quais atividades não são necessárias e podem ser
descartadas? Tente abandonar essas atividades por uma semana ou um mês
e acompanhe as mudanças nos resultados de produtividade.
• Anotar as coisas
Você tem um caderno ou agenda onde anota ideias à medida que surgem,
compromissos à medida que os marca ou outras coisas importantes?
Ficamos menos estressados quando sabemos que temos registradas
informações importantes e que podemos recorrer a elas quando
precisarmos mais tarde.
• Deixar rolar
• Assumir o comando
Faça o que for necessário: conte até dez, respire fundo, dê uma volta, faça
uma curta meditação. É aconselhável que você foque em car calmo para
evitar reagir exageradamente, atacar ou agir impulsivamente — o que só
contribui para aumentar nosso nível de estresse.
Por mais que às vezes achemos que gostaríamos, não é verdade que
preferimos que todos sejam como nós. Seria chato. As diferenças de
histórias de vida, perspectivas e estilos de trabalho tornam a vida mais
interessante e vibrante, e não menos. Reconheça os pontos fortes dos
outros.
CAPÍTULO SEIS
Minha vela queima dos dois lados, não vai durar a noite inteira.
ESTRESSE ESGOTAMENTO
Caracterizado por excesso de
Caracterizado por desengajamento
engajamento
As emoções são super-reativas As emoções são embotadas
Produz urgência e hiperatividade Produz desamparo e desesperança
Há perda de energia Há perda de motivação, ideais e esperança
Pode levar a distúrbios
Pode levar a desapego e depressão
de ansiedade
O dano primário é físico O dano primário é emocional
Pode fazer parecer que não vale a pena
Pode matar prematuramente
continuar vivendo
Tirar uma folga: saia de férias, e peça uma licença temporária. Faça algo
para se afastar da situação. Separe tempo para si mesmo fora do trabalho.
Embora seja admirável ser um funcionário dedicado, ser um servo
contratado da empresa o desgastará com o tempo. Quando o trabalho é sua
vida, sua vida é trabalho, e o esgotamento se torna inevitável. Saiba quando
se afastar do trabalho. Programe regularmente um tempo fora do trabalho
por semana, de preferência dedicado a uma paixão ou hobby pessoal que
elimine qualquer neblina de sua mente. Pesca, tricô, ginástica, leitura,
pintura e jardinagem são apenas algumas maneiras de as pessoas se
reequilibrarem fora do trabalho. Podemos usar o tempo restante para
recarregar nossas baterias e ganhar perspectiva.
Fazer pausas regulares: a saúde mental está se tornando cada vez mais
importante no local de trabalho, e cada vez mais empregadores estão
reconhecendo a necessidade de seus funcionários fazerem pausas
frequentes para manter a mente alerta. Se você é um empregador, permita a
seus funcionários um intervalo de 15 minutos de manhã, um intervalo para
almoço de 30 a 60 minutos (é recomendável que esse tempo seja usado fora
do escritório) e mais um de 15 minutos antes do m do dia. Você verá que
suas baterias, ou de seus funcionários, estarão sempre com carga total.
Simpli que sua vida em geral: dizem que usamos apenas 20% do que
possuímos, mas fazemos questão de manter 100%.
Diminua o ritmo, elimine a pressa: rápido é bom; mais rápido é bom; rápido
demais não é legal. Quando estendemos nosso limite, aceleramos,
sacri camos a qualidade de nosso trabalho, estressamos a nós mesmos e aos
outros ao redor.
Esse pode ser o elemento mais difícil de todos em nossa vida agitada, de
ritmo acelerado. Desacelerar nos dá uma vida mais segura e, apesar do que
diz a sociedade, uma vida mais produtiva. Ao diminuir a velocidade, temos
menos chances de cometer erros e, normalmente, resultados mais
completos e bem-sucedidos. Mais importante ainda, desacelerar restaura a
perspectiva saudável mencionada anteriormente, é a chave para prevenir o
estresse.
Os especialistas em gestão do estresse consideram a desaceleração o
mais importante para aliviar o estresse, e oferecem algumas dicas.
Desacelerar, hoje em dia, não é algo que ocorra naturalmente; é uma
habilidade aprendida. Mas, quanto mais estresse surgir, mais precisaremos
aprender a desacelerar.
Muitos não acham bom desacelerar. Acreditamos, no fundo, que, ao
desacelerar, estamos sendo improdutivos. Essa ideia cria muita ansiedade.
Por isso, continuamos nos esforçando cada vez mais, achando que,
sacri cando todo o resto, estamos fazendo o certo. No entanto, muitos
acabam sacri cando sua saúde física e até mental trabalhando dessa
maneira, em vez de dar um passo de cada vez.
• Inspire
• Prenda a respiração
• Expire
Expire, mas não assopre. Deixe apenas o ar sair pela boca devagar,
pensando “devagar... devagar... devagar... devagar”. Deixe sair o máximo de
ar possível, até do fundo dos pulmões. Sinta seu corpo relaxando. Sinta seus
ombros, peito e diafragma se soltando. Ao expirar, pense na tensão que ui
para fora de você.
Quem não dorme bem não está realmente sóbrio
• Carboidratos complexos
Pesquisas sugerem que beber uma xícara de chá preto pode ajudar a nos
recuperar mais depressa de eventos estressantes. Um estudo comparou
pessoas que beberam quatro xícaras de chá diariamente por seis semanas
com pessoas que tomaram um placebo semelhante ao chá. Os que beberam
o verdadeiro chá relataram que se sentiram mais calmos e apresentaram
níveis mais baixos de cortisol após situações estressantes.
A ioga
Outra maneira de reduzir o estresse é o tai chi. A arte antiga do tai chi usa
movimentos suaves para reduzir o estresse causado pelo estilo de vida
agitado de hoje e melhorar a saúde. O tai chi é muitas vezes descrito como
“meditação em movimento”, porque promove a serenidade por meio de
seus movimentos suaves que conectam mente e corpo. Originalmente
desenvolvido na China antiga como autodefesa, o tai chi evoluiu para uma
forma graciosa de exercício que agora é usado para reduzir o estresse e
ajudar em uma variedade de problemas de saúde.
O tai chi ou tai chi chuan é um sistema não competitivo e
individualizado de exercícios físicos leves e alongamentos, uma série de
posturas ou movimentos realizados de maneira lenta e graciosa. Cada
postura ui para a próxima sem pausa, garantindo que o corpo esteja em
constante movimento. O tai chi é atraente porque é barato, não requer
equipamento especial e pode ser feito em ambientes fechados ou externos,
sozinho ou em grupo.
PARTE I I I
LIDANDO COM OS OUTROS
CAPÍTULO OITO
Se, ao ler este livro, você conseguir extrair apenas uma coisa — como a habilidade de pensar a
partir do ponto de vista e ângulo dos outros —, você perceberá facilmente que esse será um dos
elementos básicos de sua carreira.
DALE CARNEGIE,
C OMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS
Nove décimos das sérias controvérsias que surgem na vida resultam de mal-entendidos, de um não
conhecer os fatos que para o outro parecem importantes, ou de deixar de apreciar o ponto de vista
do outro.
Títulos
• Visionário
• Realizador
É com esse tipo de pessoa que mais se pode contar para realizar tarefas. Ele
ou ela é frequentemente um(a) trabalhador(a) diligente, com um nível
excepcional de conhecimento técnico, e fará o máximo para concluir
qualquer tarefa que lhe seja atribuída. No entanto, no desejo de fazer as
coisas, o realizador em geral ignora as contribuições de outras pessoas e se
pode pensar que é “difícil trabalhar com ele”.
• Facilitador
De longe, o melhor para trabalhar com pessoas. Ele ou ela tenta garantir
que os processos sejam estabelecidos e mantidos. Quando surgem con itos,
o facilitador intervirá e corrigirá as coisas, fazendo que todas as partes
discutam apropriadamente suas diferenças. Isso também pode ser negativo,
porque, com esse tipo de atenção aos processos, o facilitador, em geral,
negligência a conclusão das tarefas no prazo.
• Analista
Lembre-se de que, como visionários, vocês Tente traduzir sua visão do futuro em
dois focam no amanhã, mas precisam coisas que o realizador possa executar e
VISIONÁRIO
trabalhar com outras pessoas para fazer nas tarefas necessárias.
as coisas hoje.
FACILITADOR ANALISTA
Uma vez que o facilitador estabeleça um Trabalhe com outros analistas para
processo, trabalhe dentro desse processo que seus comentários sejam positivos
ANALISTA
para alcançar o objetivo em comum. e favoráveis e incentivem a união da
equipe.
CAPÍTULO NOVE
Con ança: nossa aparência. Como agimos. Como soam nossas palavras.
Atitude positiva. Entusiasmo e poder pessoal.
Como nossa imagem pode ajudar para que os outros nos vejam como
carismáticos
Contato visual
• Intensidade
• Localização
• Duração
• Variáveis situacionais
Apertos de mãos
Linguagem corporal
• Sorriso
Sorrir faz com que as pessoas respondam mais calorosamente a nós e pode
até torná-las mais receptivas a nosso ponto de vista.
Nas eleições presidenciais de 1984, observou-se que um comentarista de
televisão em particular sorria quando mencionava Reagan, mas não quando
mencionava Mondale. Uma pesquisa pós-eleição constatou que seus
espectadores votaram muito mais em Reagan do que um grupo de controle
de outros indivíduos com o mesmo per l demográ co.
Durante seu mandato, os discursos televisionados de Reagan eram
intercalados por sorrisos calorosos e cordiais. Após os discursos, os
espectadores de ambos os grupos recebiam tas dos discursos, e suas
respostas eram gravadas. Cada vez que o presidente sorria, os espectadores
sorriam para o monitor de vídeo.
Qual é nossa crença sobre pessoas que sorriem? Estudos mostram que a
maioria das pessoas interpreta os sorrisos como re exo de con ança,
competência, afeto e con abilidade. Tem sido repetidamente documentado
que juízes e jurados tratam com mais indulgência réus que sorriem.
Um bom sorriso envolve os músculos das bochechas e dos olhos — na
verdade, de todo o rosto. Treine na frente do espelho para ver e sentir a
diferença. É claro que a maneira mais fácil de gerar um sorriso genuíno,
que toma o rosto todo, é manter uma atitude positiva em relação à
interação que estamos mantendo.
• Postura
• Postura em pé
• Postura sentada
• Movimentos de cabeça
Podemos literalmente usar a cabeça para aprimorar nossa presença
pro ssional, inclinando-a levemente para fazer contato visual com alguém
muito mais alto ou mais baixo. Mover os olhos para olhar para baixo parece
arrogante ou humilhante; e para cima, submisso ou implorante.
É aconselhável manter a cabeça centralizada, não inclinada de lado. Essa
inclinação pode fazer que pareçamos confusos, não muito inteligentes, ou
até que estamos ertando. Evite balançar a cabeça para cima e para baixo
concordando, pois, assim, você pode parecer ansioso demais para agradar.
Mostre que concorda com o orador com um aceno lento e decidido,
vocalizando ou erguendo uma sobrancelha.
Conhecer gente nova é mais fácil quando temos em mente duas perguntas:
“O que eu quero saber dessa pessoa?” e “Que perguntas posso fazer?”.
A velha cantada “Você vem sempre aqui?” pode, na verdade, ser uma
ótima abertura, se dita com cara séria, mas certamente não vai funcionar
para, por exemplo, um evento na igreja ou uma festa, apesar de ser e caz
em uma academia.
Aberturas confiáveis
É útil ter algumas frases na manga para evitar que uma conversa incipiente
se esgote, especialmente se a situação for tensa ou provoque ansiedade.
Veja algumas frases de transição que Dale Carnegie recomenda: “Como
assim? Dê-me um exemplo.”; “Como assim? Fale mais sobre isso.”; “Você
pode me explicar de uma maneira diferente?”; “Essa palavra tem muitos
signi cados diferentes. O que ela signi ca para você?”.
Também existem “escadas” que levam a uma área de interesse comum.
Veja algumas:
Muitas vezes, é mais difícil encerrar uma conversa que iniciá-la. Veja aqui
algumas frases que podem ajudar:
“Foi ótimo conversar com você. Estou tentando falar com aquela pessoa
ali faz tempo, então, com licença.”;
“Quero ir até ali fazer uma pergunta para aquela pessoa. Foi um prazer
conversar com você.”;
“Preciso resolver uma coisa. Foi um prazer conhecê-lo.”;
“Com licença, vou me encontrar com um colega agora. Foi um prazer
conhecê-lo.”.
Ouvir de verdade
MARSHALL GOLDSMITH
Seja um bom ouvinte. Dale Carnegie diz que existem cinco níveis de escuta:
ngir ouvir, ouvir para responder, ouvir para aprender, ouvir para entender
e ouvir com empatia.
Aja como se fosse haver uma prova depois da conversa, sugere Dale
Carnegie. Tente reformular o que ouviu para ter certeza de que entendeu.
Foque na mensagem, não na maneira como foi passada. Desligue sua
mente o máximo possível.
Para descobrir se você é um bom ouvinte, responda a essas perguntas
com “Sempre”, “Normalmente”, “Ocasionalmente” ou “Raramente”.
1. As pessoas precisam repetir as informações para mim.
2. Problemas de falta de comunicação acontecem mais comigo do que
com os outros.
3. Costumo me desconcentrar quando a pessoa fala devagar ou o
conteúdo é chato.
4. Fico terminando as frases dos outros.
5. Percebo que as pessoas cam frustradas comigo por falta de
comprometimento ou por expectativas não atendidas.
6. Atrapalho o foco das pessoas com meus comentários.
7. Costumo fazer várias coisas quando estou ouvindo as pessoas.
8. Não me sinto à vontade pedindo esclarecimentos a quem está
falando.
9. Quando alguém vem a mim com um problema, tenho a tendência de
querer resolver ou dar conselhos.
10. Eu njo prestar atenção.
11. Formulo uma resposta em minha cabeça antes que a pessoa acabe
de falar.
12. Preciso anotar para lembrar o que está sendo dito.
13. Faço suposições com base na aparência da pessoa que está falando.
14. Eu me distraio facilmente quando alguém fala comigo.
15. Sou quem mais fala nas conversas.
16. Faço perguntas que indicam que eu não estava ouvindo.
17. Mostro uma atitude aberta e receptiva em relação ao interlocutor.
18. Estou informado sobre comunicações importantes no trabalho.
19. Quando alguém me faz uma pergunta, ofereço atenção total.
20. Eu me concentro no que está sendo dito, mesmo que seja de pouco
interesse.
21. Eu ouço o ponto de vista do outro, mesmo que discorde dele.
22. Mantenho contato visual com a pessoa que fala.
23. Tento entender o ponto de vista daqueles que discordam de mim.
24. Posso resumir de maneira breve e precisa o que alguém disse.
25. Dou ao outro a chance de se explicar completamente antes de
responder.
26. Observo a pessoa que fala, procurando pistas não verbais.
27. Sou aberto a críticas.
28. Incentivo, verbalmente ou não, a pessoa que fala.
29. Veri co, para ter certeza de que interpretei a mensagem
corretamente.
30. Procuro “estar com” a pessoa que fala, colocando-me no lugar dela.
PERGUNTAS 1-16:
• 1 ponto — Sempre
• 2 pontos — Normalmente
• 3 pontos — Ocasionalmente
• 4 pontos — Raramente
PERGUNTAS 17-30:
• 4 pontos — Sempre
• 3 pontos — Normalmente
• 2 pontos — Ocasionalmente
• 1 ponto — Raramente
RESULTADOS:
• 105-120: você é um hábil ouvinte. Obtenha uma segunda opinião para se assegurar de que tem uma
percepção precisa de suas habilidades auditivas.
• 95-104: a escuta é uma prioridade para você.
• 85-94: você ouve quando lhe é conveniente.
• 75-84: você é um ouvinte ocasional.
• Abaixo de 75: você é brutalmente honesto e tem um grande potencial de aprimoramento.
CAPÍTULO DOZE
Procurar o inesperado
A seguir estão os grupos geracionais com que lidamos hoje em dia, seja na
família, na sociedade ou no trabalho.
Se você criar um ambiente em que as pessoas realmente participem, não precisará de controle. Elas
sabem o que precisa ser feito e o fazem.
Peça, não diga o que fazer: obtenha adesão dos funcionários colaborando
com eles em projetos, políticas de departamento, regras básicas etc.
Incentive a criatividade, a inovação e a tomada de decisões da equipe.
Implemente as ideias deles para mostrar que você valoriza suas opiniões e
con a em seus conhecimentos.
Aprenda a ouvir com empatia: ouça com os olhos, ouvidos e coração. Ouça
sem julgamento para entender seus funcionários e se conectar com eles.
Jogadores A, B e C
• Jogadores A
• Jogadores B
• Jogadores C
Pense que tarefas ou trabalhos podemos atribuir a cada tipo acima. Que
tipo você é? Jogadores A oferecem desa os; os B fornecem segurança; os C
fornecem estrutura.
Dicas para motivar as quatro personalidades comuns do local de
trabalho. Onde você se encaixa nessa lista? Com quem prefere trabalhar?
JOHN PUTZIER,
ESCRITOR SOBRE NEGÓCIOS
• Intimidade interpessoal
O desejo de um trabalhador de fazer um bom trabalho não tem preço. É um dos componentes
principais de um negócio de sucesso. A rme vontade de uma empresa de valorizar e apreciar
pagará dividendos, criando um ambiente de trabalho otimizado, melhor comunicação
bidirecional, maior produtividade, melhor atendimento e lealdade ao cliente e, por m, um
negócio orescente.
NOELLE NELSON,
ESCRITOR E ESPECIALISTA EM RECONHECIMENTO DE FUNCIONÁRIOS
PARTE IV
ENFRENTANDO OS DESAFIOS DA VIDA
CAPÍTULO CATORZE
J.C. PENNEY
Faça uma reunião com quem já esteja preparado para a oportunidade certa.
Analise todos os fatos antes de delegar.
Depois que a tarefa for aceita, dê tempo à pessoa para re etir sobre os
resultados e como ela os alcançará. Trabalhem juntos em um plano de ação
que descreva o que deve ser feito e como. Ou guie a pessoa para que crie
esse plano.
Mostre à pessoa em quem delegou como fazer coisas que talvez lhe sejam
desconhecidas. Treine-a na primeira vez para garantir que as coisas sejam
feitas corretamente. Pode levar um pouco mais de tempo da primeira vez,
mas, depois, você vai começar a se libertar desse trabalho, tarefa ou projeto
e poderá passar a usar o tempo que sobrar de maneira mais produtiva.
Com frases assim você não delega. A tarefa permanece com você,
independentemente do que mais tenha sido dito. Não haverá progresso
enquanto você não corrigir isso.
Ou a deixa no limbo…
“Mande-me um memorando e…
“Fale com...”
“Esboce uma proposta e...”
“Fale comigo mais tarde sobre...”
“Avise se precisar de ajuda...”
“Vamos ter que fazer alguma coisa...”
Você saberá que delegou quando disser:
Para ser agradável, basta interessar-se por outras pessoas e por outras coisas, reconhecer que as
outras pessoas em geral são muito parecidas com nós mesmos, e com gratidão admitir que a
diversidade é uma característica gloriosa da vida.
FRANK SWINNERTON
WILLIAM JAMES
Violinistas: eles têm uma postura geral do tipo “ai de mim”. Se cam até
mais tarde ou fazem um trabalho extra, depois reclamam da sobrecarga de
trabalho. Estão constantemente choramingando dizendo que estão muito
ocupados e que outras coisas têm prioridade sobre o que precisamos que
eles façam. Dizem: “Eu recebo todas as tarefas difíceis”; “Fiquei aqui até às
nove da noite ontem tentando arrumar essa bagunça”; “Não sei para
quando vou conseguir, estou com três outras coisas para fazer”.
Nossa atitude é essencial para o resultado. Temos uma chance muito maior
de obter ganhos mútuos quando vemos a negociação como uma
oportunidade de aprender e alcançar um resultado em que ambos os lados
saem ganhando.
3. De na claramente e o assunto
O problema deve ser declarado com termos simples e factuais. Se a situação
for multifacetada, procure dividir o problema maior em partes menores e
lidar com uma de cada vez.
Dedique tempo para planejar. Não devemos saber só o que está em jogo
para nós; precisamos conhecer as preocupações e motivações do outro lado.
Leve em consideração todo histórico ou situação passada que possam afetar
as negociações. Saiba quais são os pontos obrigatórios (não negociáveis) e os
negociáveis. Determine três situações: a melhor solução, um acordo justo e
razoável, e um acordo minimamente aceitável.
8. Seja honesto
Não faça joguinhos. Seja honesto e claro sobre o que é importante para
você, igualmente importante é ser claro e comunique por que suas metas,
problemas e objetivos são importantes para você.
Faça uma proposta que permita que todos saiam ganhando e assegure-se de
que todos os envolvidos saiam sentindo que “venceram”. Sele o acordo com
um aperto de mãos, de nam juntos as etapas da ação, quem será o
responsável por cada uma, como o sucesso será medido e como e quando a
decisão será avaliada. Esteja aberto para chegar a um impasse por questões
não críticas — concorde em discordar.
Outras sugestões de Dale Carnegie para lidar com pessoas difíceis são:
Mostre preocupação ou interesse genuínos. Respeite a privacidade das
pessoas. Faça perguntas. Lembre-se de que as perspectivas das pessoas são
in uenciadas por experiências de vida. Assuma alguns riscos. Seja honesto
e transparente. Ouça sem julgamento. Reconheça que você também tem
sua própria “bagagem”.
Coisas a evitar: bisbilhotar, fazer suposições, levar as coisas para o lado
pessoal e “resolver o problema do outro”.
CAPÍTULO DEZESSEIS
Não tenha medo da oposição. Lembre-se, uma pipa sobe contra o vento, não com ele.
Dale Carnegie ressalta que o con ito, que muitas vezes recebemos com
ansiedade em casa, é, na verdade, uma parte normal da atividade
pro ssional. Poucas operações são perfeitas e sempre ocorrem erros que
precisam ser resolvidos. O resultado disso é o que pode ser visto como
con ito.
Os con itos realmente oferecem boas oportunidades para demonstrar
exibilidade e carisma.
Há um lado emocional neles, que precisa ser tratado com ênfase igual à
dada à solução da situação real.
O lado positivo é que, como em quase todos os relacionamentos,
quando tratamos os problemas e encaramos o con ito como uma
experiência de crescimento, o relacionamento pode se tornar ainda mais
forte.
1 — Raramente
2 — Às vezes
3 — Na maioria das vezes
Pontuação:
1-4 — Passivo: talvez você seja muito frouxo e permita que pessoas difíceis
não o respeitem. Será bom para você aprender a defender suas ideias e
opiniões com diplomacia e tato.
Interpretação
Aplicamos nossa própria interpretação ao evento. Nossas experiências,
inseguranças, preconceitos e atitudes em relação ao evento e à pessoa
envolvida são fatores que in uenciam nossa interpretação, consciente e
inconscientemente. Nossa interpretação do evento é fundamental para as
respostas subsequentes que experimentaremos no ciclo:
Resposta emocional
Resposta física
• insônia;
• nervosismo;
• irritabilidade
• dor de cabeça;
• dor de estômago.
Resposta em atitudes
Efeito
O risco da raiva
Processamento da raiva
• Mágoa • Frustração
• Humilhação • Confusão
• Vergonha • Preocupação
• Descon ança • Medo
• Decepção • Vergonha
A raiva, se não for contida, normalmente é mais prejudicial para nós que aquilo que a provoca.
SÊNECA
• Atacar o outro
• Reprimir as emoções
Tentar reprimir essas emoções parece uma estratégia útil, até que elas
acabam saindo. Algumas pessoas aprenderam socialmente a esconder ou
reprimir a raiva.
Muita gente já viu um colega ou cliente explodir, em um acesso de raiva
inesperado. Nossa reação normal nessas situações é pensar que o outro tem
sérios problemas.
Se a raiva surgir, pare e pense na emoção real que você está sentindo. Então,
em vez de chamá-la de raiva, dê-lhe o nome certo.
• Não julgue
O comportamento dos outros pode afetar nossas emoções, mas não o outro.
Se sentir vontade de dizer “Você me deixou com raiva”, pare e pense o que
foi que realmente o deixou irritado.
Cada parte do con ito tem uma visão do que seria o resultado ideal para si.
O desa o é evitar impor nossas soluções na situação de con ito e permitir
que surjam soluções do pensamento criativo conjunto.
Na maioria dos con itos, um acordo é mais provável que fazer a outra parte
aceitar totalmente nossa solução, ou nós concordarmos completamente com
a dela. Uma maneira de sair de um ciclo de con ito negativo com outra
pessoa é encontrar soluções que ambos considerem justas nessas
circunstâncias.
Para agradecer:
• “Obrigado por ter concordado em fazer esta reunião.”
• “O que admiro em você é...” (Seja sincero.)
• Guarde evidências especí cas dessa reunião.
• Assuma o compromisso de aplicar o plano e troque um aperto de mãos
com o outro.
CAPÍTULO DEZOITO
Algumas pessoas têm mais facilidade para realizar as coisas, e com outras é
muito mais fácil trabalhar. O fator que de ne isso é a inteligência
emocional (IE). Inteligência emocional signi ca estar ciente de nossas
próprias emoções, entendê-las e administrá-las (em nós mesmos e com os
outros) para obter resultados positivos. QE (Quociente de inteligência
emocional) é a medida da inteligência emocional.
Pesquisas mostram que, nos negócios, a energia positiva e o controle
emocional resultam em alta produtividade, decisões inteligentes, altas taxas
de retenção de emprego, bom ânimo e bom trabalho em equipe. Estudos
demonstraram que aumentar o QE geral em qualquer grupo afeta
positivamente os resultados. O bom é que, embora nosso QI seja de nido
no início da idade adulta, o QE pode ser desenvolvido ao longo da vida.
Às vezes, não é tão fácil entender a conexão entre o que pensamos,
como nos sentimos e como nos comportamos. É por isso que é muito útil
descobrir nosso atual nível de condicionamento emocional, analisar como
nossas emoções e “pontos sensíveis” afetam nosso desempenho, e usar dicas
para manter a energia positiva e controlar as emoções em situações difíceis.
1. Autoconsciência
2. Autogestão
3. Consciência social
4. Gestão de relacionamentos
Tento nunca car bravo com as in uências externas — a arquibancada, um rebote ruim ou o
clima. Eu aponto o dedo para mim mesmo. Quando algum problema ou a ansiedade me
É
incomoda, tento evocá-lo, dissecá-lo logicamente e lidar com ele. É por isso que estou jogando
melhor. Estou mais à vontade comigo mesmo. Sou mais eu.
HALE IRWIN,
JOGADOR DE GOLFE PROFISSIONAL
PROVÉRBIOS 29:11
Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com criaturas de lógica, e sim com
criaturas de emoção.
DALE CARNEGIE
PARTE V
DESENVOLVA SEU CONJUNTO DE HABILIDADES
CAPÍTULO DEZENOVE
À noite, meu computador ca ligado e mensagens instantâneas cam pulando na tela enquanto
faço o jantar. É uma maneira fácil de responder a perguntas e solicitações enquanto faço todo o
resto que preciso fazer.
ANNE ALTMAN,
DIRETORA ADMINISTRATIVA DA IBM
Esse mito começou com uma análise de donas de casa e de gênero. Como
as mulheres mais comumente trabalhavam em casa, presumiu-se que elas
são melhores com multitarefas, ou com alternância de tarefas. Essa
suposição foi levada ao ambiente de trabalho e, na verdade, a capacidade
de alternar entre tarefas não é necessariamente uma habilidade natural nas
mulheres. Essa habilidade não é especí ca de gênero. Algumas pessoas
fazem isso com frequência e naturalmente; outras só quando necessário.
Tende a subestimar a
Tende a abarcar mais do que pode Tende a assumir só o que sabe que pode
quantidade de trabalho que
e a pôr as mãos em tudo realizar
pode realizar
1. Cada um é cada um: não existe uma maneira certa de realizar várias
tarefas. Jogue com seus pontos fortes e escolha a tática que seja melhor
para você. Algumas pessoas precisam separar um tempo e trabalhar sem
distrações. Outras prosperam com interrupções e são mais e cientes ao
lidar com elas em tempo real.
2. Cada um é cada um: não existe uma maneira certa de realizar várias
tarefas. Jogue com seus pontos fortes e escolha a tática que seja melhor
para você. Algumas pessoas precisam separar um tempo e trabalhar sem
distrações. Outras prosperam com interrupções e são mais e cientes ao
lidar com elas em tempo real.
3. Organize-se e mantenha-se organizado, tanto física quanto
mentalmente: quanto mais organizados nos sentimos, melhor nossa
capacidade de concentração e foco. Livre-se da bagunça e tire de sua
mesa tudo que não seja pertinente a seus objetivos do dia.
4. Pense à frente: planeje cada dia, use um calendário ou uma agenda
para criar uma programação e deixar clara sua disponibilidade. Use
cronômetros ou alarmes para seguir o máximo possível sua
programação. Inclua diariamente uma variedade de atividades; evite o
tédio e procure interrupções e desvios de foco.
5. Primeiro priorize as metas e depois compartimente: discrimine
priorizando o tempo para as atividades principais. Re serve o tempo para
tarefas urgentes e deixe para depois do horário as atividades não
urgentes. Alterne entre projetos menores e outros demorados para ter
uma sensação de realização. Divida projetos grandes em estágios,
identi cando bons pontos para parar e alternar tarefas. Esteja vigilante e
seja disciplinado com seus objetivos e prioridades.
6. Seja honesto consigo mesmo: conheça seus limites — quando você
pode e não pode alternar tarefas. Dê toda sua atenção às tarefas críticas
que exigem concentração total. Tenha um espaço separado designado
para trabalhar em projetos de alta prioridade e afaste-se do celular e dos
e-mails e mensagens.
7. Não exagere: mantenha o controle de seu dia e aprenda a dizer não
com diplomacia e tato. Use o encaminhamento de chamadas e desative
os alertas de e-mail em seu computador ao trabalhar em projetos críticos
que exijam concentração total.
8. Mantenha uma atitude positiva e permaneça exível: espere o
inesperado, mantenha a calma e tenha paciência quando distrações
aparecerem. Con e em suas experiências passadas para lidar com o
inesperado. Se a coisa não puder ser encaixada em sua programação
para ser resolvida mais tarde, anote onde parou, resolva a situação e
volte ao que estava fazendo.
9. Use pausas e interrupções para seu benefício: dê um passo para trás,
adquira perspectiva, pense criativamente, revise e recompense o
progresso que já fez.
10. Seja criativo para maximizar a e ciência: saiba quando você pode
economizar tempo agrupando atividades. Otimize seu tempo e
maximize sua produtividade, aproveitando ao máximo os momentos de
espera e os atrasos e combinando tarefas automáticas ou de rotina.
11. Não desperdice seu poder cerebral: entenda todos os recursos
tecnológicos e use-os. Simpli que sua vida e automatize as tarefas o
máximo possível (por exemplo, discagem rápida, atalhos de teclado
etc.). Mantenha sempre à mão os recursos usados com frequência.
Invista em dispositivos que economizem tempo no escritório e em casa.
12. Lembre-se de suas habilidades de relações humanas e faça das
pessoas sua principal prioridade: seja cortês e demonstre respeito,
dando às pessoas sua atenção total. A coisa mais importante a saber
sobre a tecnologia é quando desligá-la.
13. Prática: a troca de tarefas requer a reinicialização do cérebro a cada
vez. Se treinar, isso pode se tornar mais automático e menos estressante.
14. Divida: aprenda a pedir ajuda, delegar, capacitar e deixar de lado as
tarefas que você não precisa realizar pessoalmente. Mantenha abertas as
linhas de comunicação e certi que-se de que colegas e membros de sua
equipe estejam no circuito para que possam aliviar melhor sua carga.
15. Mantenha-se saudável: deixe sua mente reinicializar, desacelerar e
respirar para ser mais e ciente e realizar mais em menos tempo.
Podemos canalizar nossa energia de maneira mais e caz quando
comemos bem, quando estamos hidratados e fazemos uma pausa para
alongar e nos exercitar.
16. Revise todos os dias e analise onde o tempo foi gasto: observe
oportunidades de melhoria na produtividade. Reserve 15 minutos no
nal do dia para pensar no dia seguinte e preparar seu plano de ataque.
WILLIAM SHAKESPEARE
CAPÍTULO VINTE
F Filtros. Remova todos os filtros externos, como ruídos e odores que possam ser uma
distração. Foque no momento, evitando distrações e interrupções. Use antolhos e
protetores auriculares, se necessário.
O Organize seu espaço. Dê atenção à logística — iluminação, ventilação, cadeira
confortável etc. Quanto mais organizados formos, menos nos preocuparemos com
esquecer de fazer coisas. Quanto mais confortáveis nos sentirmos, melhor
poderemos nos concentrar.
C Confie na memória auxiliar. Esteja atento para registrar tudo, usar uma agenda ou
calendário para fazer sua programação e o backup desses registros. Depois de
escrever algo ou gravá-lo eletronicamente, você nunca o esquecerá. Isso nos
permite compartimentar, tirar coisas da cabeça, mergulhar e focar puramente na
tarefa em questão.
O Objetivo em mente. Entenda o que precisa ser feito, divida-o em pedaços de
tamanho administrável e defina limites de tempo ou pontos de quebra, tendo
sempre em mente o objetivo final e o que lhe trará, e se recompense por concluir
cada parte da tarefa.
S Sempre atento. Aja como se você fosse um revisor e visse o projeto ou a tarefa
como se fosse a primeira ou a última vez. Desafie-se a aprender algo novo.
Foco no passado:
Foco no presente:
Foco no futuro:
O essencial da priorização
Foco é o que a lupa usa para pôr fogo no jornal. É o oposto de estar em
todo lugar ao mesmo tempo, deixando mensagens confusas por todo lado.
Esforços dispersos produzem resultados dispersos e incertos. Controlar
nossos esforços é a única maneira de obter sucesso em qualquer coisa.
Foco gera organização. Ou é o contrário? De qualquer maneira,
somente organizando nossas agendas, nossa vida diária e nosso trabalho,
com foco nos resultados, poderemos enfrentar os desa os que todos
enfrentamos hoje de assumir responsabilidades altamente detalhadas, viver
situações em constante mudança no trabalho ou não, e abarcar escopos de
controle cada vez maiores.
1 — Sempre
2 — Às vezes
3 — Quase nunca
Reserve 25% de tempo a mais para cada atividade diária: por exemplo, se
tiver uma reunião de duas horas às 10h, reserve na agenda das 9h45-
12h15. Assim, sua programação não será tão facilmente interrompida por
atrasos e interrupções.
De manhã, foque em sua primeira prioridade: não faça mais nada enquanto
não concluir essa. Isso reduz o estresse de carregar prioridades inacabadas
pelo resto do dia. Peça a um membro da família ou a um colega para apoiá-
lo nesse esforço, evitando interrupções.
Tire tudo de sua mesa, menos sua prioridade atual: às vezes, para clarear a
mente e focar, precisamos limpar nosso campo de visão e remover as
distrações. Mesmo que isso signi que simplesmente tirar algo da mesa e pôr
em cima de um arquivo ou outro lugar, teremos pelo menos uma mesa
limpa para trabalhar e uma visão organizada.
Tenho observado que a maioria das pessoas progride durante o tempo que outras desperdiçam.
HENRY FORD
Todas as pessoas que você encontra têm uma placa em volta do pescoço que diz: ‘Faça eu me sentir
importante’. Se puder fazer isso, você será um sucesso não só nos negócios, mas também na vida.
Ninguém alcança o sucesso sem reconhecer a ajuda dos outros. Os sábios e con antes reconhecem
essa ajuda com gratidão.
1. Procure o melhor nos outros: Dale Carnegie disse que qualquer tolo
pode criticar, e a maioria dos tolos critica! É preciso ser uma pessoa
excepcional para sempre ver os pontos fortes dos outros, em vez de suas
fraquezas. Quando tentamos honestamente ver o melhor nos outros,
começamos a ver as pessoas de um ponto de vista completamente
diferente e aprendemos a valorizá-las mais.
Quando você ouve de outra pessoa algo agradável relacionado a si, pode escolher. Você pode
absorvê-lo e deixá-lo morrer aí, ou pode desviá-lo para atingir o objetivo real.
1. Foque no agora.
2. Como enfrentar problemas:
a) Pergunte a si mesmo: “Qual é a pior coisa que pode acontecer?”.
b) Prepare-se para aceitar o pior.
c) Tente melhorar o pior.
3. Lembre-se do preço exorbitante em termos de saúde que você pode
ter que pagar por causa de preocupações.
Para acabar com o hábito de se preocupar antes que ele acabe com você:
1. Mantenha-se ocupado.
2. Não se preocupe com bobagens.
3. Use a lei das médias para banir suas preocupações.
4. Coopere com o inevitável.
5. Decida quanta ansiedade uma coisa pode merecer e recuse-se a lhe
dar mais.
6. Não se preocupe com o passado.
Para cultivar uma atitude mental que lhe propicie paz e felicidade:
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