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MINISTÉRIO DO INTERIOR
SERVIÇO DE PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS
1 INTRODUÇÃO
O Presente relatório tem como objectivo apresentar o balanço das acções
desenvolvidas no âmbito do grupo técnico criado por Despacho nº
124/GAB.C.SPCB/2021, de 07 de Dezembro, para reforma curricular do curso
de Bombeiro Sapador, visando uma revisão pontual para a melhoria contínua
dos resultados das aprendizagens técnico-científico.
I. Pontos fracos:
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Observância ao princípio da flexibilidade do currículo;
Existência de uma escola apesar de não ser a desejada
Possui um corpo de Instrutor jovem com predisposição de aprender;
Localização geográfica;
Existência de Quartel Escola;
Sistema de cooperação com as escolas congéneres do MININT e das
FAA;
III. Ameaças:
a. Base material de estudo Maior,
i. Infra-estrutura degrada;
ii. Insuficientes salas de aulas;
iii. Falta de serviços de apoio à Instrução;
iv. Falta de polígonos de instrução na formação básica militar;
v. Falta de polígonos de extinção de incêndios;
vi. Falta de polígonos de preparação física;
vii. Falta de polígonos de apoio a formação na área de resgate e
salvamento;
viii. Falta de polígono de condução;
ix. Falta de laboratórios forense de incêndios;
x. Falta de laboratório informático;
xi. Falta de uma biblioteca;
xii. Falta de um centro de línguas;
xiii. Falta de um refeitório funcional;
xiv. Falta de cozinha condigna;
xv. Falta de balneário para os formandos;
b. Base material de estudo menor.
i. Detioração do material de apoio a instrução pelo tempo de vida útil;
ii. Faltas de viaturas de combate e extinção de incêndio para a instrução;
iii. Falta de ambulância Vital Básica para apoio a Instrução;
iv. Falta de viatura de descontaminação de ambientes contaminados para
apoio a instrução;
v. Falta de viaturas de resgate para apoio a instrução;
vi. Projectores nas salas de aulas;
vii. Computadores nas salas de aulas e nas áreas;
viii. Manuais de apoio;
ix. Meios técnicos de apoio as aulas em todas as especialidades;
x.
3. Analise dos meios, equipamentos ou materiais de ensino
Considerando que o presente grupo técnico foi criado para reformular o curso de
Bombeiro Sapador, sendo que o ensino não é somente ter um bom currículo
pedagógico, mas é sempre acompanhado com a boa capacitação do instrutor e que
este tenha consigo um conjunto de meios, equipamentos ou materiais de ensino
que visam essencialmente facilitar na apreensão e ensino do conteúdo. Deste feita,
foi feito uma análise da base material de estudo (BME) da ENB e as ferramentas à
disposição do instrutor para que a formação decorra sem sobressaltos, no entanto
foram detectadas as seguintes situações:
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A Escola Nacional não dispõe de um polígono de treinamento, o que tem
contribuído para que a maioria das aulas sejam teóricas, ao invés de
práticas. De acordo com os princípios da Andragogia - ciência de orientar os
adultos a aprender, o ser humano retém 10% do que lê, 20% do que escuta,
30 % do que vê, 50% do vê e escuta e 80% do vê, ouve e logo prática
(BEZERRA, P.22,2009). O que implica dizer, a teoria e a instrução são de
suma importância para basilar todo aprendizagem, no entanto a forma mais
eficiente de conservar o conhecimento é através de interacção dos sentidos
na prática.
A Escola Nacional não tem uma quota financeira própria. Sendo uma
instituição que lida com o processo de instrução e formação do pessoal do
SPCB, tem gastos correntes avultados e a mesma por falta de um
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orçamento, não tem conseguido dar respostas. Por exemplo, a mesma
instituição necessita permanentemente capacitar os instrutores com
formações que podem melhor os níveis de conhecimentos e habilitá-los para
que desempenham a sua missão com mais profissionalismo, está com
problema do seu carimbo, problemas de aquisição de cartolinas e tinteiros
para emissão de certificados, pois que muitas das vezes os formandos
frequentam um curso e Escola não consegue certificá-los por falta de
capacidade;
Os instrutores da Escola Nacional, dificilmente frequentam cursos de
capacitação ou actualização de conhecimentos. Não existem a nível do
SPCB um programa específico que visa capacitar os instrutores da Escola
Nacional, sendo certo de que aquele que não actualiza os seus
conhecimentos podem ficar no tempo. Os instrutores um número muito ínfimo
fez o curso em Portugal em 2010, de lá para cá já não beneficiaram de
nenhuma formação. Essa situação também tem levado ao insucesso.
ATT: Estas ameaças devem passar em formas de proposta que faram parte das
oportunidades,
Relativamente em termos de carga horária foi dado mais peso a área de formação
específica, com 70%, área de formação geral com 20% e a transversal com 10%,
isso de formas a garantir melhores valências técnicas e competências profissionais,
dotando aos formandos de conhecimentos técnico, habilidades e um conjunto de
competências virados ao saber e saber fazer.
5 Considerações Finais
6 Propostas e sugestões
5. Que se faça uma aquisição local de meios técnicos essenciais para as aulas
de salvamento e resgates, atendimento pré-hospitalar e extinção de
incêndios.
O COORDENADOR
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