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2018
COORDENADOR:
INSTRUTORES:
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I – HISTÓRICO DAS COMUNICAÇÕES À DISTÂNCIA
II - TELECOMUNICAÇÕES
2.1 - Comunicação
A palavra comunicar vem do latim comunicare e
significa “pôr em comum”, tornar comum. Em sentido prático,
comunicar é transmitir ideias e informações com o principal
objetivo de promover o entendimento entre os indivíduos.
Para que ela se realize, é necessária a utilização de códigos
comuns, previamente estabelecidos.
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que atinge (como edifícios e aeronaves), até chegar ao
receptor de Rádio.
Na antena do receptor de Rádio chegam todos os
tipos de ondas eletromagnéticas (desde o sinal de todas as
estações de Rádio ate sinais de televisão, comunicações
aeronáuticas, etc). Seu sistema de sintonia seleciona o sinal
elétrico com a frequência da portadora da estação de Rádio
desejada (bloqueando os outros sinais), ele é demodulado
(eliminação da portadora) e acoplado ao alto-falante, onde se
reproduz o som original.
2.5.2 - O Transceptor:
O transceptor é o engenho eletrônico capaz de
transmitir e receber sinais de radiofrequência necessários às
comunicações, para a transmissão/recepção de mensagens por
voz.
2.5.3 - A Antena:
Através da antena são irradiados ou recebidos os
sinais de radio frequência (ondas eletromagnéticas).
2.5.4 - O Microfone:
O microfone capta os sons e os transforma em sinais
elétricos.
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FIXOS → Classificam os equipamentos instalados em
edificações. São instalados sobre uma fonte de alimentação
que converte a tensão 220 volts para 12 volts.
MÓVEIS→ São equipamentos instalados em veículos,
embarcações, aeronaves, etc., utilizam alimentação do sistema
elétrico do veículo que conduz o equipamento.
PORTÁTEIS→ São equipamentos de porte, ou seja,
conduzido junto ao corpo, comumente chamados de HT
(HAND TALK) ou transceptor portátil, esses equipamentos
operam com baterias recarregáveis. Devido a baixa potência
de operação, tem rendimento reduzido para proporcionar
maior autonomia e redução de danos a saúde do operador o
que reflete consideravelmente na diminuição do seu alcance
(cobertura).
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ponto a ponto” neste modo utilizamos a freqüência de
recepção igual a de transmissão.
Por analogia observamos que os equipamentos irão
receber as ondas eletromagnéticas irradiadas diretamente do
equipamento transmissor, por conseguinte, a área de
cobertura será reduzida.
Isso ocorre de forma transparente para o operador do
equipamento, bastando que este escolha um canal,
pré-programado, no equipamento que indique a comunicação
ponto a ponto.
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Podemos definir a repetidora como um sistema
automático de retransmissão de sinais, que recebe e transmite
o sinal desejado ao mesmo tempo. Para isso ela precisa de um
receptor e um transmissor separado. Por motivos óbvios, as
frequências de recepção e transmissão devem ser diferentes.
Normalmente as repetidoras estão localizadas em topos de
montanhas ou em outros locais elevados e operam com uma
potência de saída maior do que de uma estação fixa, móvel ou
portátil. Essa combinação de elevação e alta potência irradiada
geralmente resultam em comunicações sobre distâncias
consideráveis
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05) Toda rede-rádio deverá possuir um Posto Diretor
da Rede (PDR), “CIADE”, ou “CMÓVEL” que organizará e
manterá a disciplina das comunicações na rede-rádio,
passando as informações necessárias ao conhecimento da
mesma.
06) Quando uma mensagem for necessariamente
longa ela deverá ser transmitida em trechos, devendo sempre
ser solicitado o entendimento.
07) Ao perceber que a rede-rádio está sendo utilizada
por outros prefixos, em hipótese alguma poderá ser acionada a
tecla do microfone, pois causará interferência nos demais.
(Dependendo da distância ou potência).
08) Utilizar o equipamento-rádio somente para o
serviço previsto, evitando o uso como se em telefonia fosse.
09) Sempre que receber uma mensagem, dar o ciente
da mesma a quem lhe transmitiu a fim de evitar transtornos
posteriores.
10) As mensagens deverão versar somente sobre
assuntos pertinentes ao conhecimento de toda a rede.
11) Para os efeitos destas normas, entenda-se como
rádio-operador em um posto-rádio, qualquer usuário da
Corporação, a serviço, que tenha a seu encargo,
equipamento-rádio ligado na rede, para receber ou transmitir
mensagens na rede-rádio da PMDF, sob controle do PDR. Ex.: o
comandante de uma guarnição de radiopatrulha, o
policial-militar de serviço em um posto destacado, etc.
12) Procurar inteirar-se totalmente sobre as
condições técnicas disponíveis no equipamento e suas
limitações.
13) Evitar qualquer tentativa de reparo, ainda que
considere fácil ou provisório.
14) Manter o equipamento limpo, nada colocando
sobre o mesmo.
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15) Comunicar imediatamente ao órgão de
manutenção, qualquer dano ou pane sofrida no equipamento.
16) Evitar mudança de canal, sem autorização do PDR,
salvo em casos previamente estabelecidos.
17) Sempre que assumir qualquer equipamento,
realizar teste de funcionamento do mesmo em toda a rede.
18) Evitar segurar o rádio portátil (HT) pela antena,
para que a mesma não se desconecte ou quebre,
inviabilizando sua comunicação.
19) Usar linguagem clara ao entendimento do
destinatário da mensagem.
20) Nunca se afastar do local onde se encontra o
equipamento que esteja operando, sem deixar um substituto.
21) Atender prontamente a qualquer chamada
dirigida para seu posto-rádio.
22) Estar atento à todas as mensagens veiculadas na
rede-rádio.
23) Nunca informar sobre qualquer atividade ou
serviço a elementos que julgue não ser necessário ter
conhecimento para tal.
24) Evitar conversas paralelas próximo ao
equipamento-rádio e nunca pronunciar palavras obscenas ou
impróprias à boa educação, ao transmitir uma mensagem.
25) Seguir corretamente às normas de conservação do
equipamento-rádio.
26) Utilizar somente os prefixos previstos para o
funcionamento da rede, evitando declinar nomes de pessoas
que estejam em serviço ou até mesmo o seu próprio nome,
exceto quando solicitado por exigência do serviço.
27) Conhecer todos os prefixos que compõe a
rede-rádio. O rádio-operador que participar de uma rede-rádio
deve se ater a todos os prefixos que a compõem, para
auxiliá-los em caso de necessidade ou para alertá-los de algum
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elemento estranho à mesma, que possa afetar a segurança das
comunicações.
28) Pensar no que vai falar, antes de acionar a tecla
do microfone, observando se a frequência está livre.
29) Apertar a tecla do microfone aproximando-o a uns
dez centímetros da boca.
30) Observar a luz de indicação de que o transmissor
está pronto para transmitir, aguardando um ou dois segundos
para iniciar a transmissão propriamente dita.
31) Fazer a chamada para a estação com a qual deseja
transmitir a mensagem.
32) Transmitir a mensagem somente depois de
atendida a chamada,
33) Evitar permanecer muito tempo com a tecla do
microfone acionada PARA EVITAR O consumo inadequado de
energia E POSSIBILITAR A COMUNICAÇÃO DE OUTROS
PREFIXOS.
34) Ligar o equipamento e mantê-lo com intensidade
de volume adequado ao entendimento da mensagem.
35) Acompanhar a tramitação das mensagens
dirigidas à rede, a fim de auxiliar tecnicamente um
companheiro que tenha perdido o contato com o PDR ou outro
posto.
36) Para transmissão de horários deve-se utilizar as
expressões completas como exemplo: 20:30 horas, deverá ser
transmitido “vinte horas e trinta minutos”.
37) Ao comandante de uma guarnição compete as
funções de rádio operador, exceto, quando este, por exigência
do serviço, determinar que outro o faça, ou por determinação
legal (vide POP, função do 02).
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01) Os prefixos de comando terão na rede-rádio a
designação "Charlie", seguida do número identificador de sua
UPM.
02) O número identificador da função acima, será
conforme a unidade policial e impessoal, independente do
posto do oficial que a ocupa.
03) Na rede-rádio as designações de posto de rádio
fixo, sejam de unidades (administrativa e operacional) ou
postos destacados, terão o prefixo "AD" seguido do número
identificador.
04) Os oficiais de fiscalização receberão a designação
“FOX” seguido do número identificador, o qual designará a
unidade a que pertence ou para a qual está a serviço.
05) Os subcomandantes terão o prefixo SIERRA
seguida do número de sua UPM.
06) Não poderá ser utilizada a denominação CHARLIE,
AD, FOX e SIERRA, em operações policiais na rede-rádio, para
que os mesmos não sejam confundidos com as designações
existentes.
07) Os prefixos de subunidades (companhias),
pelotões e destacamentos subordinados à uma unidade,
quando não existirem, receberão suas designações de acordo
com a nomenclatura solicitada pelo comando da unidade ao
comandante do CMan.
08) As viaturas operacionais terão a designação
conforme alguns exemplos abaixo:
- RP seguida do número da vtr de rádio
patrulhamento;
- PT seguida do número da vtr de patrulhamento de
trânsito urbano;
- PRV seguida do número da vtr de patrulhamento de
trânsito rodoviário;
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- MT seguida do número da vtr de duas rodas
utilizadas em patrulhamento;
- AMBIENTAL seguida do número da vtr de
patrulhamento AMBIENTAL;
- LACUSTRE seguida do número da vtr tipo
embarcação utilizada em patrulhamento em águas;
- FÊNIX seguida do número da aeronave utilizada em
patrulhamento aéreo.
09) Os demais casos de viaturas especiais serão
resolvidos de acordo com a necessidade e, conforme
solicitação ao comandante do CMan.
10) O posto de policiamento rodoviário terá
designação “PDF” seguida do número da rodovia onde está
sediada. Ex.: Posto da Rodovia 095 (estrutural), terá o prefixo
“PDF 95”.
11) Os pelotões e os postos de unidade especializada
em policiamento Ambiental terão prefixos de acordo com o
serviço realizado. Ex.: Pelotão de Fiscalização do Lago terá o
prefixo “LAGO 1”. Os postos de fiscalização em suas áreas
terão os prefixos de acordo com o local de atuação. Ex.: Posto
do Jardim Zoológico o prefixo será “ZOO 1”.
12) A utilização da rede-rádio para um policiamento
específico, deverá utilizar as seguintes designações seguidas de
um número identificador, de acordo com uma hierarquia:
- BE (BRAVO ECO) para emprego do policiamento
escolar;
- CD (CHARLIE DELTA) para emprego do policiamento
nas embaixadas;
- CN (CHARLIE NOVEMBER) para emprego do
policiamento no Congresso Nacional;
- AMBIENTAL para emprego do policiamento florestal;
- MONTADO para emprego do policiamento montado;
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- ÁGUIA para fiscalização no policiamento VELADO,
podendo ser modificado de acordo com a necessidade do
serviço;
- RURAL para fiscalização no policiamento em áreas
RURAIS.
13) Os prefixos dos Batalhões Especiais como: BOPE,
PATAMO, CHOQUE, CANIL, COE, e etc., na rede-rádio
receberão seus prefixos de acordo com sua especialidade,
seguida de um número.
14) Quando não houver prefixo específico e numa
eventual necessidade de criação dos mesmos, o comandante
do CMan, através da Subseção de Manutenção de
Comunicação (SSMMC) fica responsável por receber sugestões
e propostas, bem como, controlá-los e divulgá-los à toda a
Corporação.
15) Deverá ser observado o disposto no Anexo III a
estas normas, cabendo ao comandante do CMan sua
atualização, de acordo com a exigência do serviço.
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V - FRASEOLOGIA DE MEIOS DE
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
5.1 - Conceituação
A fraseologia é um procedimento estabelecido com o
objetivo de assegurar a uniformidade das comunicações
radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão
das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.
5.2 - Generalidades
5.2.1 A fraseologia apresentada não pretende ser
completa. Quando for estritamente necessário, tanto o radio
operador com o operador da estação utilizar frases adicionais,
devendo, no entanto, afastarem-se o mínimo possível da
fraseologia.
5.2.2 De acordo com as recomendações desse
manual, na definição das palavras e expressões da fraseologia,
foram adotados os seguintes princípios:
a) utilizam-se palavras e expressões que possam
garantir melhor compreensão nas transmissões
radiotelefônicas;
b) evitam-se palavras e expressões cujas pronúncias
possam causar interpretações diversas.
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5.4 - Numeração
5.4.1 - Quando da transmissão de algarismos, deve-se
pronunciá-los sempre precedidos de palavras “NÚMERO”.
0 zero 5 cinco
1 uno 6 seis
2 dois 7 sete
3 três 8 oito
4 quatro 9 nove
0 Negativo 5 Quinto
1 Primeiro 6 Sexto
2 Segundo 7 Sétimo
3 Terceiro 8 Oitavo
4 Quarto 9 Nono
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VI - RELAÇÃO DE CÓDIGOS E PALAVRAS
CONVENCIONAIS DA EXPLORAÇÃO DAS
COMUNICAÇÕES VIA RÁDIO NA PMDF
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6.4 - As palavras abaixo deverão ser utilizadas para
reduzir frases mais utilizadas, previamente estabelecidas na
rede-rádio, podendo ser acrescidas outras que facilitem a
operação.
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6.5 - A transmissão deverá ser simples e objetiva, não
podendo ser utilizada na linguagem rotineira da rede-rádio
expressões tais como "companheiro" (usar o prefixo), "em
colaboração", "agradecimento", "grato", ou ainda, palavras
repetidas como "ciente", "entendido", "positivo", "recebido",
"ok" e outras, que possam ser substituídas pelo código QSL.
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PO: Tício de tal portador do rg, data de nascimento,
filiação de tícia de tal.
CIADE: PO da feira é a CIADE.
PO: QRV
CIADE: Polinter nada consta.
PO: QSL.
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VII – ORGANOGRAMA
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REFERÊNCIAS
● Decreto n.º 2.197, de 8/4/97 - Regulamento de
Serviço Limitado - Agencia Nacional de Telecomunicações.
● Instruções Provisórias - As Comunicações na
Infantaria - EME - 1ª Edição - 1994.
● Manual de Campanha - Exploração em
Radiotelefonia - EME - 3ª Edição - 1995.
● Manual de Campanha - Emprego das
Comunicações - EME - 2ª Edição - 1997.
● Manual do Curso de Radioamadorismo -
Federação LABRE/Brasília-DF - Out/88.
● Apostila entregue em sala de aula;
● C21 – 30, Manual de abreviatura, símbolo,
convenções, cartografias- Ministério do Exército;
● C24 – 11, Manual de Sinais de serviço e
indicativos operacionais – Ministério do Exército;
● Manual de campanha C24-9, “Exploração em
radiotelefonia” Exército Brasileiro;
● Manuais dos Fabricantes de Equipamentos.
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