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em Vigilância Sanitária
Material Teórico
Biossegurança e Doenças Infectocontagiantes
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Biossegurança e Doenças
Infectocontagiantes
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Aprender a importância da biossegurança nos consultórios de estética, prevenindo doen-
ças infectocontagiosas instaladas no dia a dia do ambiente de trabalho;
• Prevenir a transmissão de um cliente a outro, protegendo-os contra esses agentes infec-
ciosos e evitando a disseminação dos mesmos;
• Aprender como higienizar corretamente as mãos, conforme determinam os regulamentos
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Biossegurança e Doenças Infectocontagiantes
Para tanto, são estabelecidas normas pela Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária (Anvisa) aos profissionais que atuam na estética, as quais consistidas em um
documento elaborado como referência para que Estados e municípios instituam
legislações locais aos estabelecimentos.
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Via de Transmissão
A transmissão de agentes infecciosos ocorre de forma direta e indireta, sendo
que a primeira corresponde ao contato físico entre transmissor e receptor por via
cutânea ou secreção; já a forma indireta se dá por meio de materiais contami-
nados, ou pela transferência de microrganismos de uma pessoa, ou de materiais
para outras, ou ainda de um paciente a outro – contaminação cruzada –, resul-
tando em infecção.
Figura 1
Fonte: Getty Images
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Por sua vez, perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias com po-
tencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte.
Figura 2
Fonte: Getty Images
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Risco Relacionado ao Trabalho
Risco ocupacional é a possibilidade de consequências negativas ou danos à saúde e
integridade física e/ou moral do profissional, condições estas relacionadas ao trabalho.
Figura 3
Fonte: UNIFAL/MG
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Riscos físicos:
São definidos como formas de energia a que possa estar exposto o profissional,
cujos agentes mais comuns são a má iluminação do ambiente, sensação térmica
dessa área – frio, calor ou umidade –, radiação solar, as pressões e os ruídos.
Riscos de acidente:
Riscos químicos:
Riscos ergonômicos:
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Riscos biológicos:
Na área da Saúde incluem qualquer elemento que esteja contaminado com se-
creções, sangue, anexo cutâneo e pele não íntegra.
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O uso desse tipo de equipamento deverá se dar quando houver contato com
sangue, fluido corporal ou pele não íntegra, assim como no manuseio de materiais
de superfícies sujas com sangue e fluidos, ou ainda em casos de risco do ambiente
em que se desenvolve a atividade, o qual não ofereça completa proteção contra os
potenciais acidentes de trabalho ou doenças profissionais e do trabalho.
Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos com-
pletamente, ou se oferecer proteção parcialmente.
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deve puxar a máscara ao pescoço, assim como não pode ser reutilizada se
estiver úmida – devendo ser descartada no lixo de infectante após o seu uso;
• Touca descartável: previne a contaminação do profissional e paciente por
microrganismos e piolhos. Trata-se de item obrigatório a ambos, sendo trocada
por uma nova a cada ocasião – devendo ser descartada no lixo de infectante
após o seu uso;
• Avental: utilizado para prevenir o contato de respingos de material orgânico
ou de líquidos, sangue, fluido corporal etc. É desaconselhado utilizar avental
em locais que não seja o seu ambiente de trabalho, devendo ser trocado se
apresentar sujidade;
• Sapatos fechados: são utilizados com o intuito de prevenir, aos pés, materiais
orgânicos e de trabalho, evitando acidentes e a transmissão de doenças.
Após o uso dos EPI, tais materiais devem ser realmente descartados – e não reutilizados no próximo paciente.
Figura 5
Fonte: Getty Images
O uso de jaleco deve ser contínuo durante o procedimento e somente para esse
fim, não se estendendo aos ambientes externos, tais como a rua e os restaurantes.
Figura 6
Fonte: Getty Images
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A OMS alerta que também pode haver riscos de contaminação mesmo com o
uso de luvas, pois estas, se defeituosas ou mal utilizadas, podem provocar igual
contaminação, tornando-se necessário lavar as mãos após a retirada das quais.
Figura 7
Fonte: prefeitura.sp.gov.br
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Higienização das Mãos
É a medida mais simples e eficaz para prevenir a propagação e manifestação de
infecção, sendo reconhecida como uma das principais técnicas para a prevenção
das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Trata-se do ato de higienizar as mãos com água e sabão, removendo bactérias, suji-
dade, oleosidade da pele e suor. Com essa prática evitamos a transmissão de doenças.
Ademais, na Nota Técnica n.º 1/2018, a Anvisa fornece orientações gerais para
a higienização das mãos em serviços de Saúde com o objetivo de conscientizar os
profissionais quanto à promoção das boas práticas, esclarecendo sobre os requisitos
básicos e necessários para a seleção de produtos e da aprimorada técnica.
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em: https://bit.ly/2zVPlBT.
Figura 8
Fonte: anvisa.gov.br
Importante! Importante!
Deve-se fazer a assepsia das mãos do cliente antes do procedimento para evitar infecções.
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Cuidados Básicos no Ambiente de Trabalho
Durante a prestação de serviço alguns cuidados básicos devem ser tomados,
vejamos:
• Usar EPI adequado para cada atividade;
• Lembrar-se de que a utilização do jaleco deve ser restrita ao ambiente de trabalho;
• Manter as unhas cortadas;
• Evitar anéis, pulseiras e relógios durante o período de atendimento;
• Manter os cabelos presos;
• Usar sapatos fechados;
• Não comer na sala de atendimento;
• Observar sempre as regras de higiene e segurança do trabalho;
• Implementar normas de biossegurança com o objetivo de prevenir riscos para
colaboradores, alunos, pacientes e ambiente de trabalho.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Biossegurança na estética segundo Ana Claudia Petkevicius e Débora Sozzo
https://youtu.be/bx60AAaI_6M
Leitura
Lei n.º 12.592, de 18 de janeiro de 2012
Dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de cabeleireiro, barbeiro, esteticista,
manicure, pedicure, depilador e maquiador.
http://bit.ly/2vLfnmb
Nota Técnica n.º 1/2018 – GVIMS/GGTES/Anvisa: orientações gerais para higiene das mãos em serviços de Saúde
http://bit.ly/2vKkBih
Cadeia de transmissão dos agentes infecciosos
http://bit.ly/2vLfk9Z
Biossegurança e risco ocupacional entre os profissionais do segmento de beleza e estética: revisão integrativa
https://bit.ly/2TQUHXN
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Referências
BRASIL. Lei n.º 12.592 – dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de
cabeleireiro, barbeiro, esteticista, pedicure, depilador e maquiador. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 2012a.
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