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PROJETO 03:103.05-003
SETEMBRO/2009
3) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
Sumário
1 Escopo 5
2 Referências normativas 6
3 Condições 6
3.1 Condições nominais e condições normais de medição 6
3.1.1 Introdução 3
3.1.2 Condições nominais 4
3.1.3 Condições normais de medição 4
3.2 Outras condições 8
4 Classes de operação 8
5 Partes intercambiáveis 9
6 Controles automáticos 9
7 Alimentação de energia 9
8 Posição dos controles de volume 9
9 Precondicionamento para as medições 9
10 Série de medições 10
11 Aparelhos a consumo variável 10
12 Marcação 10
13 Ambiente de utilização 10
14 Características a especificar e seus métodos de medição 11
14.1 Características da alimentação de energia 11
14.1.1 Características a especificar
14.1.2 Métodos de medição
14.2 Tolerância para as variações (de longa duração) da tensão de alimentação 11
14.2.1 Características a especificar
14.2.2 Métodos de medição
14.3 Tolerância para as variações da freqüência de alimentação 13
14.3.1 Características a especificar
14.3.2 Métodos de medição
14.12.8 Distorção por diferença de freqüências de n-ésima ordem (onde n=2 ou n=3)
14.12.9 Distorção de intermodulação dinâmica (DIM)
14.12.10 Distorção total por diferença de freqüência
14.12.11 Distorção harmônica total ponderada
14.13 Ruído 32
14.13.1 Características a especificar
14.13.2 Métodos de medição
14.14 Zumbido 42
14.14.1 Introdução
14.14.2 Características a especificar
14.14.3 Métodos de medição
14.15 Entradas e saídas balanceadas 44
14.15.1 Balanceamento da entrada
14.15.2 Tensão de sobrecarga de entrada pico-a-pico em modo comum (limitada pela
distorção)
14.15.3 Balanceamento da saída
14.16 Diafonia e separação em amplificadores multicanais 45
14.16.1 Características a especificar
14.16.2 Métodos de medição
14.17 Diferenças de ganho e fase entre canais em amplificadores multicanais 48
14.17.1 Diferença de ganho
14.17.2 Diferença de fase
14.18 Dimensões e massa, características a especificar 50
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:
produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60268 applies to analogue amplifiers, and the analogue parts of analogue/digital
amplifiers, which form part of a sound system for professional or household applications. It specifies the
characteristics which should be included in specifications of amplifiers and the corresponding methods of
measurement.
NOTE The methods of measurement for digital amplifiers and similar equipment are given in IEC 61606. [6] 1)
In general, the specified methods of measurement are those which are seen to be most directly related to the
characteristics. This does not exclude the use of other methods which give equivalent results. In general, the
methods are based on the simplest measuring equipment which can provide useful results. This does not exclude
the use of more complex equipment which can give higher accuracy and/or allow automatic measurement and
recording of results.
Rated conditions and standard measuring conditions are specified in order to allow measurements to be reliably
repeated.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60268 aplica-se aos amplificadores analógicos e às partes analógicas de
amplificadores analógicos/digitais, que fazem parte de um sistema de som para aplicações profissionais ou
domésticas. Ela especifica as características que convém que sejam incluídas em especificações de
amplificadores, assim como os métodos de medição correspondentes.
NOTA Os métodos de medição para amplificadores digitais e equipamentos similares são dados na IEC 61606 [6]1).
Em geral, os métodos de medição especificados são aqueles que são considerados os mais diretamente
relacionados às características. Isso não exclui o uso de outros métodos que forneçam resultados equivalentes.
Em geral, os métodos são baseados nos equipamentos de medição mais simples, mas que podem produzir
resultados úteis. Isso não exclui o uso de equipamentos mais complexos, que possam fornecer exatidão mais
elevada e/ou permitam a medição e o registro automático dos resultados.
Condições nominais e condições normais de medição são especificadas para permitir a repetição de maneira
confiável das medições.
2 Referências normativas
Os seguintes documentos normativos contêm disposições as quais, através da referência neste texto,
constituem disposições desta parte da ABNT NBR IEC 60268. Para quaisquer destas publicações, as
datas de referência não se aplicam para emendas subsequentes, ou revisões.Entretanto as partes em
acordos baseados nesta parte da ABNT NBR IEC 60268 são encorajadas a investigar a possibilidade
de aplicar as mais recentes edições dos documentos normativos indicados abaixo.Paras as
referencias sem data, se aplica a ultima ediçao do documento normativo referenciado. Membros da
IEC e ISO mantêm registros das normas atuais internacionais válidas.
IEC 60065:1998 Audio, video and similar electronic apparatus – Safety requirements
IEC 60268-2:1987, Sound system equipment – Part 2: Explanation of general terms and calculation methods
Amendment 1 (1991)
IEC 60417-1:1998, Graphical symbols for use on equipment – Part 1: Overview and application
IEC 61000-4-17:1999, Electromagnetic Compatibility (EMC) – Part 4-17: Testing and measurement techniques –
Ripple on d.c. input power port immunity test – Basic EMC Publication
IEC 61000-4-29:2000, Electromagnetic Compatibility (EMC) – Part 4-29: Testing and measurement techniques –
Voltage dips, short interruptions and voltage variations on d.c. input power ports, immunity tests – Basic EMC
Publication
IEC 61938:1996, Audio, video and audiovisual systems – Interconnections and matching values – Preferred
matching values of analogue signals
3 Condições
3.1.1 Introdução
Para facilitar a especificação das condições em que os amplificadores devem ser preparados para medição,
conjuntos de condições são especificados nesta Norma, sob os títulos de “condições nominais” e “condições
normais” de medição.
⎯ distorção harmônica total nominal ou tensão ou potência nominal de saída (limitadas pela distorção);
NOTA 1 A distorção harmônica total e a tensão ou potência de saída (limitadas pela distorção) são independentes. Elas
não podem ser tomadas como condições nominais simultaneamente, porque normalmente um dado amplificador de amostra
produz uma distorção harmônica total inferior à nominal para a tensão ou potência nominal de saída.
NOTA 2 Se a freqüência da alimentação de energia for crítica, ela será também é uma condição nominal.
Para se obterem as condições corretas para a medição, os valores das condições nominais acima indicadas
devem ser tomadas das especificações do fabricante. Esses valores não são, eles próprios, sujeitos a medições,
mas constituem a base para a medição das outras características.
Métodos de medição para estas outras características são dados nesta Norma e se requer ou se permite que o
fabricante declare os “valores nominais” para essas características na especificação do equipamento. Elas
incluem:
⎯ tensão ou potência nominal de saída limitada pela distorção (quando não adotadas como uma condição
nominal);
b) a f.e.m. de fonte é conectada em série com a impedância nominal de fonte aos terminais de entrada;
NOTA Para um amplificador tendo diversos canais idênticos convém aplicar o sinal de entrada simultaneamente a
todos os pares correspondentes aos terminais de entrada.
d) os terminais não usados durante a medição são carregados, se necessário, conforme especificado pelo
fabricante;
e) a f.e.m. de fonte é uma tensão senoidal igual à f.e.m. nominal de fonte, a uma freqüência apropriada. A menos
que exista uma razão especial em contrário, essa freqüência deve ser a freqüência de referência normalizada
de 1 000 Hz de acordo com a IEC 60268-1.
Uma dessas razões poderia ser a freqüência de referência normalizada estar fora ou próxima do limite da faixa
efetiva de freqüências do amplificador;
f) o controle de volume, se existir, é regulado em uma posição tal que a tensão nominal de saída limitada pela
distorção seja produzida entre os terminais de saída;
g) os controles de tom, se existirem, são regulados em uma posição especificada para se obter a resposta de
freqüência especificada, geralmente a resposta de freqüência plana;
h) o controle ou controles de balanceamento, se existirem, são regulados para a posição mecânica central;
Os amplificadores para os quais a potência nominal de saída limitada pela distorção excede a potência nominal
de saída limitada pela temperatura são passíveis de serem submetidos a superaquecimento quando operados
sob as condições nominais por um longo período de tempo. Para esses amplificadores, as condições nominais
não devem ser mantidas por um tempo superior àquele que pode ser tolerado pelo amplificador.
Estas condições são obtidas colocando o amplificador sob as condições nominais (ver 3.1.2) e em seguida
reduzindo a f.e.m de fonte para um nível de –10 dB em relação à f.e.m. nominal de fonte.
Se forem fornecidos dados suplementares do amplificador, aplicáveis a outras condições que não sejam as
condições nominais ou normais de medição, por exemplo, a freqüências diferentes ou a diferentes ajustes dos
controles, então essas condições devem ser plenamente definidas na apresentação do aparelho. Estas condições
devem ser escolhidas, se possível, em conformidade com as recomendações feitas nas seções correspondentes
desta Norma.
Os procedimentos para as medições suplementares podem ser derivados dos procedimentos de medição dados
para as condições normais. Se forem necessárias precauções especiais para assegurar a precisão, estas devem
ser indicadas juntamente com o procedimento de medição envolvido.
4 Classes de operação
Classe A: classe em que a corrente em cada dispositivo ativo fornecendo a corrente de carga é maior que zero
durante todo o ciclo do sinal, para todos os valores de corrente de carga, até e incluindo o valor determinado pela
potência ou tensão nominal de saída e pela impedância nominal de carga.
Classe B: classe em que a corrente em cada dispositivo ativo fornecendo a corrente de carga é igual a zero
durante exatamente um semiperíodo de cada ciclo de corrente de carga.
NOTA No uso prático, o termo Classe B é estendido ao caso em que a corrente flui um pouco mais que um semiperíodo.
Classe AB: classe em que a corrente em pelo menos um dos dispositivos ativos fornecendo a corrente de carga é
zero por uma certa parte de cada ciclo de corrente de carga, para uma certa faixa de valores da corrente de carga
não excedendo o valor determinado pela potência ou tensão nominal de saída e pela impedância nominal de
carga.
NOTA Em níveis de sinal suficientemente baixos, um amplificador Classe AB geralmente opera na Classe A.
Classe D: classe em que a corrente em cada dispositivo ativo fornecendo a corrente de carga é comutada de zero
ao valor máximo por um sinal portador, cuja modulação conduz o sinal útil.
NOTA Outras classes de operação têm sido comercializadas, porém nenhuma definição formal dessas classes foi
submetida à normalização.
5 Partes intercambiáveis
Para as medições de tipo, as partes intercambiáveis devem possuir características tão próximas quanto
razoavelmente possível das características médias especificadas para essas partes.
Para as medições feitas sobre uma amostra particular, as partes intercambiáveis fornecidas com o amplificador
devem ser usadas.
6 Controles automáticos
O amplificador pode conter circuitos de controle automático tais como limitadores, compressores, expansores e
circuitos atenuadores eletrônicos. Estes circuitos fazem com que certas características do amplificador dependam
ou de um sinal passando através do próprio amplificador, ou de um sinal externo de controle. Quando se medem
as características de tais amplificadores, os circuitos de controle automático devem ser desativados, exceto
quando as suas características são medidas.
7 Alimentação de energia
As medições devem ser feitas com o amplificador conectado à alimentação nominal de energia. Deve-se ter o
cuidado de manter a tensão de alimentação em seu valor nominal durante a medição. Se o fabricante declarar
tolerâncias para a tensão de alimentação excedendo ± 10 %, então as características a especificar devem
também ser declaradas para os limites superior e inferior dessas tolerâncias.
Medições complementares podem ser feitas para os limites superior e inferior declarados como toleráveis da
tensão de alimentação, freqüência de alimentação e harmônicos da alimentação em c.a. ou ondulação da
alimentação em c.c.
ADVERTÊNCIA – As tolerâncias da alimentação de energia especificadas pelo fabricante não devem ser
excedidas.
Quando a característica for medida para várias posições do controle de volume, então a posição para as
condições nominais deve ser incluída, sendo outras posições preferenciais a máxima e para os níveis de
atenuação de –3 dB, –6 dB, –10 dB, –20 dB e –40 dB em relação à regulagem para condições nominais.
Controles de volume pertencentes a canais que não estão sendo medidos, se possível, devem ser colocados na
posição mínima, salvo quando indicado de outro modo.
Antes de operar o amplificador, convém estudar as instruções do fabricante referentes à sua operação inicial.
O amplificador é então colocado sob condições normais de medição (ver 3.1.3). Devido ao aquecimento interno, a
tensão de saída pode, em conseqüência, variar com o tempo. A menos que seja excessivo, esse efeito é
ignorado durante o período de precondicionamento. Quando esse período de precondicionamento é completado,
o amplificador deve ser trazido para as condições nominais ou normais de medição, conforme requerido.
10 Série de medições
Se uma série de medições for realizada, convém manter o amplificador de preferência em condições normais de
medição nos intervalos de tempo entre as medições.
Se for necessário colocar o amplificador fora de operação por um longo período de tempo entre medições, deve
ser repetido o precondicionamento conforme a Seção 9, antes de cada conjunto de medições, salvo se puder
demonstrar que isso é desnecessário.
NOTA 1 Aparelho a consumo variável é definido na IEC 60065, quarta edição (1976)2), como “aparelho em que o consumo
de energia pode variar mais de 15 %, devido a alterações nas impedâncias de carga do circuito de saída ou nos parâmetros
de sinal”, mas nenhuma definição aparece na quinta (1985) ou sexta (1998) edições.
NOTA 2 Quando a alimentação c.c. for regulada por meio de elementos de controle em derivação, o consumo de energia é
geralmente, se não sempre, substancialmente constante. O aparelho, entretanto, comporta-se em alguns aspectos como um
aparelho a consumo variável e, em particular, o ensaio de 14.7.4.1 ainda se aplica.
Todas as medições contidas nesta Norma podem ser executadas em aparelhos a consumo variável, na maioria
dos casos sem particulares dificuldades. Entretanto, certos problemas podem ocorrer na medição do zumbido e
da potência nominal de saída limitada pela distorção e algumas medições adicionais são úteis na avaliação do
desempenho desses aparelhos (ver nota de 14.6.3.1 e item c) de 14.14.3).
12 Marcação
Os princípios para marcação dos terminais e controles são dados na IEC 60268-1.
⎯ segurança pessoal e prevenção de propagação do fogo, no sentido atribuído pela IEC 60065,
A marcação não pode nem prevenir a operação incorreta nem prover instruções de operação completas. Ela
deve, portanto ser considerada em combinação com meios adequados para prevenir operações perigosas ou
errôneas, ou com as orientações para uso incluídas nas instruções para o usuário. Convém cuidar para que a
marcação não seja ambígua e seja o mais compreensível possível.
Os terminais de interconexão do equipamento, que são inacessíveis sem o uso de uma ferramenta quando o
equipamento já está instalado, devem ser identificados de forma clara e inequívoca em relação às instruções do
fabricante para a instalação. Entende-se que essas instruções são destinadas a serem lidas por pessoal
adequadamente qualificado.
13 Ambiente de utilização
Medições, em particular aquelas que incluem medições de temperatura, devem ser realizadas com o amplificador
montado em uma situação similar àquela em que ele deve ser usado. Restrições na montagem e requisitos
especiais de ventilação devem ser indicados pelo fabricante e constituem parte das condições nominais (ver
3.1.2). Ver também a IEC 60065 ou outras normas IEC de segurança.
2) IEC 60065:1976 Requisitos de segurança para redes de alimentação operadas eletronicamente e aparelhos de uso
doméstico e outros de uso similar em geral
As seguintes informações devem ser declaradas (exceto quando indicadas como opcionais) pelo fabricante, nos
locais estabelecidos, para cada par de terminais a ser conectado à alimentação de energia e para cada posição
do seletor de tensões de alimentação, quando for o caso:
b) a tensão nominal de alimentação (esta é uma condição nominal, ver 3.1.2); no equipamento e na
especificação
c) a freqüência ou a faixa de freqüências de alimentação (esta pode ser uma condição nominal, ver 3.1.2); no
equipamento e na especificação
e) para aparelhos a consumo variável (ver Seção 11), a potência consumida da alimentação de energia pode ser
opcionalmente expressa em função da tensão ou potência de saída, partindo de zero até o valor nominal, com
as impedâncias de carga especificadas, inclusive a impedância nominal de carga. Esta característica é
particularmente valiosa para equipamentos que podem ser operados com bateria. Ela pode ser apresentada
na forma de gráfico.
NOTA Se, nos itens d) ou e), a potência aparente consumida for significativamente superior à potência real, convém
declarar a potência aparente adicionalmente.
b) A potência consumida a partir da alimentação de energia é medida em watts por meio de um wattímetro:
3) para aparelhos a consumo variável, a vários valores de tensão ou potência de saída, a partir de zero até
o valor nominal.
A tolerância na variação da tensão de alimentação deve ser tal que, para qualquer tensão de alimentação dentro
dos limites declarados:
a) o limite superior da tensão de serviço não seja excedido para qualquer condição de operação normal; isso se
aplica particularmente a componentes tais como dispositivos semicondutores e capacitores eletrolíticos;
b) as tolerâncias da tensão de aquecimento de tubos eletrônicos utilizados no amplificador não sejam excedidas;
c) a temperatura máxima admissível não seja excedida em nenhum componente, quando o amplificador opera
sob condições normais de medição – exceto no que se refere à tensão de alimentação – por um período
prolongado de tempo;
e) a razão sinal / zumbido não seja reduzida em mais de 3 dB em relação ao valor nominal.
Amplificadores projetados para serem alimentados pelo sistema elétrico (rede) não são sujeitos geralmente a
variações de tensão de alimentação excedendo ± 10 %. Tais variações geralmente não requerem um projeto
especial de amplificador.
Amplificadores projetados para serem alimentados por baterias ou por pequenos conversores podem estar
sujeitos a maiores variações de tensão de alimentação, que podem ser originadas por variações de carga, pela
temperatura das baterias ou pelo decréscimo gradual de tensão da bateria durante o período de vida ou de
descarga.
O valor nominal deve ser declarado pelo fabricante na especificação. Se o fabricante declarar que o amplificador
tolera variações de tensão de alimentação que não excedam ± 10 %, então é considerado que a conformidade
com os requisitos de a), b) e c) corresponde ao escopo de projeto de amplificador normal. A conformidade com os
requisitos d) e e) deve ser verificada.
14.2.2.1 Temperatura
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição. Se uma potência de saída limitada pela
temperatura for dada, a f.e.m. de fonte deve ser ajustada de maneira tal que esse valor de potência de saída
seja obtido.
b) A tensão de alimentação é ajustada para o limite superior declarado pelo fabricante e a f.e.m. da fonte
reajustada, se necessário, para restabelecer a potência de saída ao valor especificado no item a).
c) O amplificador deve ser capaz de operar continuamente sob essas condições pelo menos por 4 h sem que
nenhum componente exceda a temperatura máxima admissível.
a) O amplificador é colocado sob condições nominais, a distorção harmônica total sendo medida conforme o
método dado em 14.12.3.2.
c) Faz-se variar a tensão de alimentação em degraus, ao longo da faixa especificada pelo fabricante. Para cada
valor de tensão de alimentação escolhido, a f.e.m. de fonte Es é reajustada para obter a distorção harmônica
total inicial, sendo a f.e.m. de fonte Es’ e a tensão de saída U2’ medidas.
NOTA Ao longo da faixa de tensões de alimentação permitidas, tanto a Es’ como a U2’ são em geral substancialmente
proporcionais à tensão de alimentação, quando nenhuma regulagem de tensão é provida.
14.2.2.3 Zumbido
b) Faz-se variar a tensão de alimentação em degraus, ao longo da faixa especificada pelo fabricante. Para cada
valor de tensão de alimentação escolhido, é medida a tensão de zumbido na saída e calculada a relação
sinal/zumbido. Exprime-se como a relação em decibels da tensão nominal de saída para a tensão de zumbido
medida.
A tolerância para a variação da freqüência de alimentação deve ser tal que, para qualquer freqüência de
alimentação dentro dos limites declarados:
a) a temperatura máxima admissível não seja excedida em nenhum componente, quando o amplificador está sob
condições normais de medição – exceto no que se refere à freqüência de alimentação – pelo menos por 4 h;
b) a tensão de saída e a distorção harmônica total do amplificador não sejam submetidas a variações
significativas;
NOTA Pode ocorrer um aumento da temperatura de componentes, em particular no trecho de alimentação, no extremo
inferior da faixa de freqüências de alimentação.
a) O amplificador é colocado sob condições nominais, sendo a distorção harmônica total medida através do
método dado em 14.12.4.2.
c) Faz-se variar a freqüência de alimentação em degraus, ao longo da faixa especificada pelo fabricante. Para
cada valor de freqüência de alimentação escolhido, são medidas a tensão de saída U2’ e a distorção
harmônica total.
d) Nem a tensão U2’ nem a distorção harmônica total devem ser submetidas a variações significativas dentro da
faixa de freqüência de alimentação especificada.
14.3.2.2 Zumbido
O método de medição é conforme descrito em 14.2.2.3, exceto que se varia a freqüência de alimentação em lugar
da tensão de alimentação.
NOTA A pior relação sinal/zumbido é geralmente encontrada no limite inferior da freqüência de alimentação.
a) A tolerância para os harmônicos da alimentação deve ser tal que, dentro dos limites da faixa declarada
O requisito 1) implica em que a tolerância para os harmônicos da alimentação de energia c.a. não exceda a
menor tolerância, seja positiva ou negativa, especificada para a tensão de alimentação de acordo com 14.2.1.
b) A tolerância da ondulação para a alimentação c.c. deve ser tal que, dentro dos limites da faixa declarada
2) a relação sinal / ruído não seja reduzida em mais de 3 dB em relação ao valor nominal.
b) Ondulação
Impedância interna declarada pelo fabricante na especificação da fonte que fornece o sinal ao amplificador.
A menos que especificado de outro modo, assume-se que a impedância nominal de fonte é uma resistência pura
constante.
NOTA O fabricante pode também fornecer a faixa de impedâncias de fonte que é considerada tolerável na prática.
Se a impedância nominal de fonte não for declarada pelo fabricante, deve ser usada a impedância apropriada
especificada na IEC 61938.
a) sob condições normais de medição; o valor nominal deve ser declarado na especificação
b) para outras freqüências de sinal; este valor pode ser declarado opcionalmente na especificação, exceto
quando a variação com a freqüência possa ser importante (tais como entradas para cabeças de fitas
magnéticas ou pick-ups para gravação analógica de discos), caso em que dados adicionais suficientes devem
ser fornecidos.
Com os métodos dados em 14.5.2.2.1 e 14.5.2.2.2, mede-se o módulo da impedância de entrada. Quando forem
requeridas mais informações (por exemplo, os valores das componentes de um circuito equivalente que
represente a impedância de entrada em uma certa faixa de freqüências), então um dos métodos dados em
14.5.2.2.3 ou 14.5.2.2.4 pode ser usado.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição, usando uma fonte não conectada à terra (ou ao
chassi), conforme indicado na Figura 1a.
b) A tensão de entrada U1 é medida por meio de um voltímetro com entrada balanceada, cuja impedância de
entrada é elevada quando comparada com a impedância de entrada do amplificador.
c) A entrada do amplificador é em seguida substituída por um resistor variável calibrado, que é ajustado de modo
que o voltímetro indique novamente o valor U1. O valor do resistor variável é então igual ao módulo da
impedância de entrada do amplificador à freqüência de referência normalizada.
d) A medição pode ser repetida para outras freqüências de sinal, de preferência freqüências centrais de um terço
da faixa de oitava normalizada (ver IEC 60268-1).
NOTA 1 Se a impedância de entrada do amplificador for elevada quando comparada com a resistência nominal de fonte, é
difícil determinar precisamente a regulagem do resistor variável que fornece uma leitura de voltímetro igual a U1. Em outras
palavras, a sensibilidade do método de medição é baixa. Esse efeito pode ser superado aumentando-se a impedância de
fonte, para esta medição, para um valor igual ou superior a 10 vezes o valor nominal da impedância de fonte.
NOTA 2 A impedância de entrada do voltímetro também afeta a sensibilidade da medição. Convém, portanto que ela seja
elevada quando comparada com a combinação em paralelo da impedância da fonte usada na medição com a impedância de
entrada do amplificador.
NOTA 3 A posição do controle de volume pode afetar a impedância de entrada. Se este for o caso, convém que as
medições sejam repetidas para diferentes posições do controle e que essas posições sejam relatadas com os resultados.
Convém que a f.e.m. da fonte seja ajustada para manter a tensão de saída a 10 dB abaixo do valor nominal, a menos que isso
requeira que a sobrecarga da f.e.m. da fonte seja excedida.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição, estando o terminal de entrada comum
conectado a terra (ver Figura 1b).
b) A tensão de entrada U1 é medida por meio de um voltímetro, cuja impedância de entrada é elevada quando
comparada com a impedância de entrada do amplificador.
c) A entrada do amplificador é em seguida substituída por um resistor variável calibrado, que é ajustado de modo
que o voltímetro indique novamente o valor U1. O valor do resistor variável é então igual ao módulo da
impedância de entrada do amplificador à freqüência de referência normalizada.
d) A medição pode ser repetida a outras freqüências de sinal, de preferência freqüências centrais de um terço da
faixa de oitava normalizada (ver IEC 60268-1).
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e a fonte de sinal é então substituída pelos
terminais “desconhecidos” de uma ponte de audiofreqüência adequada. É essencial assegurar que o
amplificador não seja sobrecarregado pelo sinal proveniente da ponte.
NOTA 1 Uma ponte adequada possui meios para ajuste da tensão entre os terminais “desconhecidos” (geralmente
ajustando a tensão de entrada do circuito da ponte).
NOTA 2 Para uma entrada balanceada, pode-se inserir um transformador de alta qualidade de relação de transformação
igual a 1 entre a ponte e os terminais de entrada do amplificador ou poderia ser usada uma ponte operada por bateria.
b) Os controles da ponte são ajustados para atingir o equilíbrio e a impedância de entrada é lida em seguida a
partir dos controles.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e a faixa de freqüências efetiva limitada pelo
ganho é medida (ver 14.11.2).
b) A medição é repetida com uma resistência de fonte de valor conhecido, igual pelo menos a 10 vezes a
impedância nominal de entrada, sendo a f.e.m. de fonte aumentada para restaurar a tensão de saída a 10 dB
abaixo do valor nominal. O novo valor da f.e.m de fonte é anotado.
c) A impedância a qualquer freqüência pode ser calculada, usando a teoria simples de circuitos, a partir das
relações das f.e.m. da fonte e das relações dos ganhos medidos nos itens a) e b), se a relação de ganhos for
suficientemente grande para fornecer a precisão requerida.
Valores aproximados podem ser calculados a partir das freqüências limites da faixa de freqüências efetiva
limitada pelo ganho, determinada no item b).
NOTA 1 A altas freqüências, a impedância de entrada usualmente pode ser representada muito precisamente pela
combinação de um resistor e um capacitor em paralelo. As baixas freqüências, a impedância de entrada pode comportar-se
como uma combinação de um resistor e um indutor em paralelo ou como uma combinação de um resistor e um capacitor em
série.
NOTA 2 Este método implica as hipóteses de que a impedância de entrada não é influenciada pelo valor da resistência de
fonte e de que a componente resistiva da impedância de entrada é substancialmente independente da freqüência. Em alguns
casos, uma ou ambas as hipóteses podem não ser justificadas.
A f.e.m, declarada pelo fabricante na especificação, que fornece, quando conectada aos terminais de entrada em
série com a impedância nominal de fonte, a tensão nominal de saída limitada pela distorção através da
impedância nominal de carga, para uma regulagem de controles apropriada e especificada.
14.5.4 Força eletromotriz f.e.m. mínima de fonte, para a tensão nominal de saída limitada pela distorção
A f.e.m. que fornece, quando conectada aos terminais de entrada em série com a impedância nominal de fonte, a
tensão nominal de saída limitada pela distorção através da impedância nominal de carga, com o controle ou
controles de volume, se existirem, regulados para se obter ganho máximo e o controle ou controles de tom, se
existirem, regulados conforme especificado para as condições nominais.
NOTA Se existir um controle de volume, convém que a f.e.m. de fonte evidentemente seja igual ou superior à f.e.m.
mínima de fonte para a tensão nominal de saída. Se não houver controle de volume, a f.e.m. nominal de fonte é igual ao valor
nominal da f.e.m. mínima de fonte para a tensão nominal de saída.
c) O controle de volume é ajustado para ganho máximo e a f.e.m. de fonte é reajustada para restaurar a tensão
de saída inicial.
Salvo quando especificado de outro modo pelo fabricante, a impedância nominal de carga deve ser assumida
como uma resistência pura constante.
Impedância nominal de carga Potência nominal de saída Distorção harmônica total nominal
Ω W %
16 10 0,2
8 20 0,2
4 40 0,25
Uma faixa de valores pode ser especificada, desde que os dados acima sejam fornecidos para os valores mais
altos e mais baixos de impedância nominal, como segue:
Impedância nominal de carga Potência nominal de saída Distorção harmônica total nominal
Ω W %
16 10 0,2
Qualquer valor intermediário – –
4 40 0,25
O amplificador deve satisfazer aos requisitos pertinentes de segurança elétrica (normalmente aqueles
especificados na IEC 60065) para cada valor de impedância nominal de carga.
A impedância interna medida entre os terminais de saída sob condições especificadas. O fabricante deve declarar
o valor nominal na especificação.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição. Então, a f.e.m. de fonte é reduzida até zero e a
impedância nominal de carga é desconectada.
b) Um fonte de corrente senoidal, com impedância interna pelo menos igual a 10 vezes o valor esperado da
impedância de saída de fonte, é conectada em série com um amperímetro aos terminais de saída do
amplificador. Um voltímetro é também conectado aos terminais de saída. A corrente é em seguida ajustada ao
valor que circularia através dos terminais de saída sob condições normais de medição.
c) O valor dessa corrente pode ser calculado como a corrente que produziria um nível de tensão de – 10 dB
referido à tensão nominal de saída (limitada pela distorção) entre os terminais da impedância nominal de
carga.
Z = U 2 / I2
NOTA 1 A fonte de corrente pode consistir em um amplificador de potência de áudio com um resistor adequado em série
com seus terminais de saída. O amplificador é alimentado com um sinal senoidal proveniente de um oscilador. O amperímetro
pode consistir em um resistor de baixo valor (por exemplo, 0,1 Ω) em série com os terminais de saída da fonte de corrente,
sendo a tensão através do resistor medida com um voltímetro sensível.
NOTA 2 A impedância de saída de fonte de um amplificador não é geralmente uma resistência pura, mas para muitos
propósitos é suficiente medir o módulo, conforme dado acima.
a) Tensão de saída limitada pela distorção. A tensão eficaz, medida através da impedância nominal de carga, na
qual é produzida a distorção harmônica total nominal.
b) Potência de saída limitada pela distorção. A potência produzida na impedância nominal de carga pela tensão
de saída limitada pela distorção.
P2 = U22 / R2
onde
c) Tensão de saída limitada pela distorção com impedância complexa (ou seja, parcialmente ou totalmente
reativa) de carga. A tensão, medida através da impedância complexa de carga declarada, à qual é produzida a
distorção harmônica total nominal ou qualquer outro valor declarado de distorção harmônica total.
A impedância complexa de carga declarada deve ser escolhida tendo em conta a impedância de carga real,
passível de se apresentar ao amplificador quando em uso.
Um alto-falante típico ou uma malha simulando a impedância de um alto-falante típico podem ser usados, mas,
devido às amplas variações na impedância de carga real que ocorrem na prática, não podem ser fornecidos
valores preferenciais.
Essas características podem ser expressas diretamente em volts ou watts, respectivamente, ou podem ser
expressas em decibels, de preferência referidas a 1 V ou 1 W. O nível de referência deve ser declarado.
Se a característica for especificada a uma freqüência única, esta deve ser a freqüência de referência normalizada
(ver 3.1.2).
Os valores nominais para algumas ou para a totalidade das características acima devem ser declarados pelo
fabricante na especificação e de preferência marcados sobre o equipamento, para cada valor nominal da
impedância de carga.
Quando não houver riscos de confusão entre essas características e aquelas especificadas de acordo com
14.7.2, as palavras “limitada pela distorção” podem ser omitidas, mas é preferível conservá-las.
NOTA Se a alimentação c.c. do estágio de saída não for estabilizada, a tensão de alimentação decresce quando a f.e.m.
de fonte aumenta. Alguns amplificadores são projetados e regulados de maneira tal que, sob condições de sinal contínuo, a
forma de onda de saída é limitada assimetricamente devido a esse decréscimo na tensão de alimentação. Quando se
amplificam sinais de palavra ou de música, o decréscimo na tensão de alimentação pode ser muito menor, de maneira que
ocorre limitação simétrica, com conseqüente redução em distorção de harmônicos pares.
b) O amplificador é operado sob essas condições durante um período excedendo 60 s. Reajusta-se então a
f.e.m., se necessário, de modo que se produza a distorção harmônica total nominal.
c) A tensão de saída U2 é medida; esta tensão é definida como a tensão de saída (limitada pela distorção). A
potência de saída (limitada pela distorção) é calculada a partir da fórmula de 14.6.3.1b).
d) Para amplificadores multicanal, as medições devem ser feitas em cada um dos canais por vez, enquanto todos
os outros canais continuam a funcionar sob condições nominais, desconsiderando-se pequenas mudanças na
tensão de saída e/ou distorção desses outros canais devido aos efeitos da temperatura durante o período de
medição. Nota: para Brasil as medições devem ser feitas em cada um dos canais por vez, com os demais
canais sem sinal aplicado.
e) As medições podem ser repetidas para outras freqüências e para outros valores nominais de impedância de
carga e com impedância de carga complexa (ver também 14.11.3.1 e 14.12.4.1). As medições podem também
ser repetidas para outros valores de distorção harmônica total como aqueles especificados em outras normas
IEC. As medições podem, adicionalmente, ser repetidas com um só canal comandado.
f) A tensão ou a potência de saída (limitada pela distorção) devem ser declaradas separadamente para cada
canal, junto com a freqüência de sinal, a distorção harmônica total nominal e a impedância nominal de carga
3
apropriada. 2 )
3) 2 NOTA DA TRADUÇÂO. Para efeitos de utilização no Brasil as informações do item f) e nota do item d) são obrigatórias
somente no Manual de Instrução.
14.6.4 Regulação
O acréscimo da tensão de saída, expresso como uma porcentagem, ou como um nível de regulação em decibels,
quando, sob condições normais de medição, a impedância nominal de carga é desconectada, a f.e.m. de fonte
permanecendo constante.
c) A carga é desconectada, a f.e.m. de fonte permanecendo constante, e a tensão de saída U2’ é medida.
d) A regulação é:
U 2' − U 2
× 100 %
U2
O nível de regulação é igual a ( )
20log U 2' / U 2 .
NOTA A regulação e a impedância de saída de fonte podem ser ou não interrelacionados, dependendo do circuito de
alimentação de energia.
O intervalo de tempo (que ocorre após o amplificador, que está operando sob condições normais de medição, ser
colocado em sobrecarga de certo valor, por um período especificado) entre o momento em que o valor original da
tensão de entrada é restabelecido e o momento em que a tensão de saída atinge novamente seu valor original
dentro dos limites especificados (ver Figura 2).
c) A f.e.m. de fonte é então reduzida ao seu valor inicial durante um intervalo de tempo de menos de um quarto
do período do sinal de entrada.
d) O tempo que passa antes que as tensões de pico de saída positivas e negativas tenham atingido seu valor
final, dentro de limites de 1 dB, salvo se especificado de outro modo, é medido por meio de um osciloscópio
calibrado adequado.
A f.e.m. de fonte máxima pela qual um amplificador, conectado conforme as condições nominais e com uma
regulagem apropriada do controle de volume, pode fornecer uma tensão de saída 10 dB abaixo da tensão de
saída limitada pela distorção nominal, sem exceder a distorção harmônica total nominal.
c) Ajusta-se o controle de volume para se obter uma tensão de saída U2 de –10 dB, referida à tensão nominal de
saída.
d) O controle de volume é ajustado em posições sucessivas para ganhos mais baixos, aumentando-se a f.e.m.
para se restabelecer a tensão de saída inicial U2, até que a distorção harmônica total nominal seja atingida.
NOTA Ver também as seções relacionadas na IEC 60268-5 [4] e IEC 61938.
A tensão máxima, ou a potência correspondente, que o amplificador é capaz de produzir entre os terminais, ou de
dissipar no interior da resistência nominal de carga (sem se considerar a não-linearidade) 1 s após a aplicação de
um surto breve especificado. Cada canal é operado independentemente.
IMPORTANTE
Para o conceito relativo a esta característica, é fundamental que, para todas as amostras de um dado
amplificador, o valor medido da tensão ou potência máxima de saída de curto duração não exceda o valor
declarado pelo fabricante.
a) O amplificador é colocado sob condições nominais, com um registrador de nível fornecendo valores eficazes
verdadeiros, conectado aos terminais de saída.
b) A f.e.m. de fonte é então aplicada ao amplificador em ensaio na forma de um tone burst senoidal de 1 s de
duração e a tensão de saída U2 do amplificador, no instante 1 s do início do pulso, é medida por meio do
gráfico do registrador de nível. A freqüência do tone burst deve ser de 1 kHz, salvo quando declarado de
outro modo.
NOTA Pode-se utilizar um surto de 1 s do sinal de ruído simulando um material de programa normal (ver IEC 60268-1),
se for mais conveniente.
c) A f.e.m. de fonte é então aumentada até que a tensão de saída medida U2 atinja o valor máximo.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/59
ABNT/CB-03
PROJETO 03:103.05-003
SETEMBRO/2009
d) O valor U2 é então a tensão máxima de saída de curto duração e U22 / R2 é a potência máxima de saída de
curto duração, onde R2 é a impedância nominal de carga.
e) Se o ensaio for repetido, o período de repetição dos pulsos de sinal deve ser igual ou superior a 60 s.
Se o fabricante declarar uma faixa de impedâncias nominais de carga, os ensaios devem ser realizados com o
valor de impedância que fornece o mais elevado valor de potência máxima de saída de curta duração ou de
tensão máxima de saída de curta duração. Se o fabricante não declarar uma tensão nominal de saída de curta
duração, o valor deve ser medido com uma impedância de carga de 16 Ω, para equipamento de uso doméstico e
similares, calculado em termos da tensão ou potência fornecidas a uma impedância de carga ou a uma faixa de
impedâncias de carga especificada.
Se o fabricante especificar o amplificador em termos da potência fornecida para uma tensão de saída
especificada (tal como 100 V ou 70 V, para a “tensão de operação de linha”), a tensão máxima de saída de curta
duração deve ser medida sem carga.
NOTA Ver também as seções relacionadas na IEC 60268-5 [4] e IEC 61938.
A tensão máxima ou a potência correspondente que o amplificador é capaz de produzir entre os terminais da
resistência nominal de carga, ou de dissipar nela, 1 min após a aplicação nos terminais de entrada de um sinal de
ruído simulando material de programa normal (ver IEC 60268-1). Um canal é operado de cada vez.
IMPORTANTE
Para o conceito relativo a esta característica, é fundamental que, para todas as amostras de um dado
amplificador, o valor medido da tensão ou potência máximas de saída de longa duração não pode
exceder o valor declarado pelo fabricante.
a) O amplificador é colocado sob condições nominais com um voltímetro de valores eficazes verdadeiros
conectados aos terminais de saída do aparelho.
b) A fonte de sinal é substituída por uma fonte do sinal de programa simulado (ver IEC 60268-1) cuja f.e.m. é de
pelo menos 10 vezes a f.e.m. nominal de fonte do amplificador.
d) O valor U2 é então a tensão máxima de saída de longa duração e U22 / R2 é a potência máxima de saída de
longa duração, onde R2 é a impedância nominal de carga.
e) Convém que o sinal seja aplicado por um período não superior àquele requerido para o ensaio.
Se o fabricante declarar uma faixa de impedâncias nominais de carga, os ensaios devem ser realizados com o
valor de impedância de carga que fornece o mais elevado valor de potência máxima de saída de longa duração
ou de tensão máxima de saída de longa duração. Se o fabricante não declarar uma tensão nominal de saída de
longa duração, o valor deve ser medido com uma impedância de carga de 16 Ω, para equipamento de uso
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/59
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PROJETO 03:103.05-003
SETEMBRO/2009
doméstico ou similar, calculado em termos da tensão ou potência fornecidas a uma impedância de carga ou a
uma faixa de impedâncias de carga especificada.
Se o fabricante especificar o amplificador em termos da potência fornecida para uma tensão de saída
especificada (tal como 100 V ou 70 V, para “tensão de operação de linha”), a tensão máxima de saída de longa
duração deve ser medida sem carga.
Dispositivos de proteção dentro do amplificador podem operar durante o ensaio, por exemplo devido à alta
temperatura. Se um dispositivo com religamento não automático operar, o valor da tensão ou da potência de
saída, medida imediatamente antes da operação do dispositivo deve ser tomado como o resultado.
Se um dispositivo com religamento automático operar, o mais elevado valor da tensão ou da potência de saída,
medido após o primeiro religamento do dispositivo deve ser tomado como o resultado.
A potência de saída que o amplificador é capaz de fornecer de modo contínuo, a uma temperatura ambiente
especificada, sem exceder a temperatura máxima admissível em qualquer componente.
Quando o amplificador é especificado para diferentes métodos de montagem, por exemplo, em invólucros ou em
estantes (racks), as potências nominais de saída correspondentes limitadas pela temperatura devem ser
declaradas pelo fabricante.
A potência nominal de saída limitada pela temperatura pode ser inferior à potência nominal de saída limitada pela
distorção, porque, em amplificadores Classe AB e Classe B, os dispositivos ativos operando nesses modos
atingem suas temperaturas máximas a potências de saída consideravelmente inferiores à potência nominal de
saída e as temperaturas máximas de vários dispositivos podem ser alcançadas a diferentes potências de saída.
Além disso, quando a alimentação c.c. de um estágio não é estabilizada, é possível que ocorram temperaturas
máximas de diferentes valores para dois valores de potência de saída.
Amplificadores para os quais esse é o caso são satisfatórios para amplificar sinais normais de palavra e música
por causa das características amplitude/tempo desses sinais (ver 14.12.3.1, Nota 1).
Ensaios preliminares a diferentes potências de saída devem ser realizados para determinar os componentes que
são passíveis de atingir sua temperatura limite. Termômetros apropriados são montados sobre os componentes
selecionados de acordo com esses ensaios preliminares.
a) O amplificador, montado de maneira especificada, é então colocado sob condições normais de medição,
exceto que a tensão de alimentação é ajustada ao limite superior da tolerância da tensão nominal de
alimentação para a qual o amplificador é regulado (ver 14.2). A temperatura ambiente deve ser medida.
b) A f.e.m. de fonte é ajustada em degraus para aumentar a tensão de saída U2, esperando após cada degrau
até que as leituras do termômetro resultem praticamente constantes. Esse procedimento é mantido até que,
a certa tensão de saída U2’, um dos componentes atinja sua temperatura limite.
c) A potência de saída limitada pela temperatura é U'22 / R2 , onde R2 é a impedância nominal de carga.
O amplificador deve ter funcionado continuamente pelo menos por 4 h sob as condições especificadas antes de
se efetuarem as leituras da temperatura final.
14.8.1 Introdução
b) proteção contra a presença de tensão c.c. entre os terminais da carga (proteção contra deslocamento c.c.).
c) proteção contra sinais de entrada potencialmente perigosos (por exemplo, amplitude excessiva a altas
freqüências).
A característica corrente de saída/tensão de saída do amplificador, medida usando o sinal de ensaio e o método
descrito em 14.8.2.2 e 14.8.2.3 e apresentada graficamente, com a tensão de saída como abscissa e a corrente
de saída como ordenada.
NOTA Se o amplificador não incorporar circuitos de proteção do tipo correspondente, a aplicação do ensaio descrito
abaixo pode causar danos.
O sinal de ensaio consiste em um sinal senoidal cuja freqüência é de 20 Hz, ao qual são adicionados pulsos
positivos e negativos de 50 μs de duração e freqüência de repetição de 500 Hz. A amplitude do sinal de 20 Hz é
escolhida para conduzir o amplificador aos seus limites de clipping da tensão, enquanto a amplitude dos pulsos
leva o amplificador alternativamente aos seus limites de sobrecarga de corrente. Um circuito para a geração do
sinal de ensaio é dado na bibliografia [1].
NOTA Para amplificadores que possuem uma faixa efetiva de freqüências limitada, outras freqüências de ensaio
adequadas podem ser escolhidas e declaradas com os resultados.
O circuito de carga, para amplificadores projetados para alimentar alto-falantes de baixa impedância, consiste em
um capacitor de 40 μF, em série com um resistor de 1 Ω. Para outros amplificadores, os valores podem ser
escalonados. O capacitor de 40 μF limita a corrente produzida pelo sinal de 20 Hz a um valor baixo, enquanto que
para os pulsos breves a impedância de carga efetiva é da ordem de 1 Ω e uma alta corrente de saída é
produzida.
Usando esse sinal e esse circuito de carga, a medição pode ser feita sem causar excessiva dissipação no
amplificador. A dissipação no resistor de 1 Ω é muito mais baixa que a potência nominal da saída do amplificador,
por causa do valor da corrente de saída de um ciclo de serviço.
a) O amplificador e colocado sob condições normais de medição e a configuração do circuito de ensaio é então
mudada para aquela mostrada na Figura 3a.
b) Ajustar as sensibilidades do osciloscópio para 20 V/divisão para a deflexão no eixo dos X e 5 V/divisão
(equivalente a 5 A/divisão, visto que a tensão é desenvolvida ao longo de um resistor de 1 Ω) para a deflexão
no eixo dos Y (ou para outros valores declarados, se necessário).
c) Com uma entrada de sinal nula, ajustar o ponto luminoso sobre a tela do osciloscópio para o centro da
retícula.
d) Aplicar o sinal de 20 Hz e aumentar a f.e.m. de entrada até que a tensão de saída mostre um clipping
significativo.
e) Aplicar o sinal de pulso, adicionalmente, por um tempo curto apenas suficiente para registrar a tela (por
exemplo, fotograficamente). A f.e.m. de entrada deve ser ajustada de modo a produzir limites marcantes de
corrente, conforme mostrado pela tela.
f) Ajustar o controle de atraso de luminosidade para uma tela clara e registrar a tela.
Os resultados são apresentados graficamente, usando escalas de 20 V/divisão para a abscissa e a 5 A/divisão
para a ordenada. Outras escalas declaradas podem ser usadas, se necessário. Um exemplo é dado na Figura 3b.
NOTA A apresentação sob forma gráfica pode ser preferível à reprodução direta de uma fotografia.
NOTA Estas características não se aplicam a amplificadores tendo somente acoplamento capacitivo com as cargas de
saída.
a) Tensão máxima nominal de deslocamento nos terminais da carga, declarada na especificação pelo fabricante,
para a qual o circuito de proteção não entra em operação.
c) Tensão c.c. residual máxima nominal, declarada opcionalmente na especificação pelo fabricante, entre os
terminais de carga, quando o circuito de proteção está operando, ou
Porcentagem máxima nominal da potência nominal de saída, declarada opcionalmente pelo fabricante na
especificação, representada pela tensão c.c. residual máxima nominal.
Se os valores forem diferentes, deve ser declarado, de acordo com a presença ou ausência de um sinal, ou de
polaridades diferentes da tensão de deslocamento, o valor mais elevado e a condição e/ou a polaridade da
tensão de deslocamento correspondente ao sinal.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e a freqüência de sinal de entrada é então
mudada para 20 Hz. Um osciloscópio c.c. e um voltímetro c.c. são conectados aos terminais de carga.
b) Em seguida altera-se lentamente o balanceamento c.c. do amplificador, por um método adequado que
depende do projeto detalhado do circuito e não pode ser padronizado, e a leitura máxima no voltímetro c.c. é
anotada, antes que o circuito de proteção opere.
c) O balanceamento do amplificador é então alterado mais ainda no mesmo sentido, de maneira que opere o
circuito de proteção. Anota-se a leitura máxima no voltímetro c.c., quando o balanceamento é alterado na
direção do máximo desbalanceamento. Essa é a tensão c.c. residual máxima entre os terminais de carga,
quando o circuito de proteção opera.
d) O balanceamento c.c. do amplificador é em seguida restabelecido ao seu valor normal e a f.e.m. de fonte
reduzida para zero. Por meio de uma alimentação c.c. e um comutador adequados, aplica-se uma tensão c.c.
aos circuitos internos do amplificador, para produzir, na ausência do circuito de proteção, uma tensão de
deslocamento c.c. nos terminais de carga de 30 % da tensão de alimentação c.c. do estágio de saída do
amplificador. Se existir mais de uma tensão de alimentação, a mais alta deve ser escolhida, salvo se houver
uma razão para essa escolha não ser correta. Pela observação da tela do osciloscópio, é medido o tempo
para a tensão de saída cair para 110 % do seu valor em regime estável depois da aplicação do
deslocamento, ou de 1 V, o que for maior. Este é o tempo de resposta do circuito de proteção para um
deslocamento de 30 % da tensão de alimentação c.c.
Todas as medições são então repetidas com deslocamentos c.c. de polaridade oposta.
14.8.3.2.2 Métodos de medição para amplificadores que sentem a condição de deslocamento c.c. de
modo intermitente
a) O mesmo procedimento de 14.8.3.2.1 é seguido, exceto que o ensaio descrito nos itens a) a c) somente é
realizado com a f.e.m. de fonte de entrada regulada para zero. As medições dos itens b) e c) devem ser feitas
após o circuito de proteção ter sido colocado em funcionamento diversas vezes, por exemplo, após 60 s. Um
osciloscópio de armazenamento ou equivalente é útil para observar a variação da tensão de deslocamento e
medir seus valores.
b) A fim de investigar plenamente a operação do circuito de proteção, pode ser necessário realizar ensaios
ulteriores, simulando falhas de componentes. A natureza dos ensaios necessários pode ser decidida pela
análise do diagrama de circuito do amplificador.
14.9 Tempo de manutenção para a tensão ou potência nominal de saída (limitadas pela
distorção)
14.9.1 Introdução
O nível de clipping é o nível, expresso em decibels em relação a uma referência declarada, do sinal de saída de
um amplificador, acima do qual a distorção harmônica total aumenta rapidamente. Normalmente, os picos da
forma de onda de um sinal senoidal, exibidos em um osciloscópio, se tornam visivelmente achatados (clipped)
nesse nível.
As características de amplitude/tempo de sinais de palavra e música são tais que, se um amplificador é operado
com uma entrada de sinal não comprimido de palavra ou música, cujo nível é ajustado de modo que o sinal de
saída seja somente achatado nos picos, mas não suficientemente para causar prejuízo sério da qualidade
subjetiva do som, o nível médio do sinal de saída é aproximadamente 10 dB abaixo do nível de clipping. Para a
amplificação de sinais não comprimidos de palavra e música, portanto, não há necessidade de que o amplificador
seja capaz de reproduzir sinais ao nível de clipping por mais de algumas dezenas de milisegundos.
Entretanto, amplificadores de sistemas de som podem ser solicitados a reproduzir sinais de tom e sinais de
palavra e música comprimidos. Embora, em sistemas bem projetados, seja conveniente que esses sinais não
aumentem muito o tempo que o amplificador possa ter para reproduzir sinais ao nível de clipping (porque isso
envolveria perda da qualidade do som e aumento de dissipação térmica nos alto-falantes), algum aumento é
passível de ocorrer e sinais de alto nível podem ocorrer por acidente, por exemplo, no caso de queda de um
microfone. O amplificador deve também produzir sinais de alto nível durante as medições, de acordo com esta
Norma (ver 14.6.3, 14.7.2 e 14.7.3) e o período de tempo é especificado em algumas dessas seções. Essas
medições precisam ser realizadas com a finalidade de se produzir uma especificação correta e completa para o
amplificador.
Outra consideração é que a relação entre o nível de clipping e o nível de potência ou tensão nominal de saída
(limitadas pela distorção) varia consideravelmente de um tipo de amplificador para outro, visto que a potência ou
tensão nominal de saída são decididas pelo fabricante, levando em conta muitos fatores.
Tabela 1 — Diferentes especificações relativas à distorção harmônica total nominal e à potência nominal
de saída limitada pela distorção para o mesmo amplificador
NOTA Assume-se acima que uma distorção harmônica total de 2 % corresponde ao nível de clipping; o valor
exato não altera o raciocínio.
Convém notar que as três especificações acima são relativas ao mesmo amplificador. Assim, a potência ou
tensão nominal de saída NÃO são uma orientação confiável para as verdadeiras capacidades de saída de um
amplificador, razão pela qual foram normalizadas características adicionais em 14.7.2 e 14.7.3.
Outra consideração é que a operação por um período extenso a um nível de saída próximo do nível de clipping é
passível de resultar em superaquecimento. O efeito do aquecimento é muito menor com sinais de palavra e
música e resulta no conceito de potência de saída limitada pela temperatura (ver 14.7.4). Convém notar que, para
a maioria dos projetos de amplificadores, são os componentes da alimentação de energia, e não os dispositivos
dos estágios de saída, que superaquecem sob condições de elevada potência de saída. Proteção contra
superaquecimento pode ser provida
⎯ por meios automáticos que atenuem o sinal de entrada, permitindo assim que o amplificador continue a operar
mais ou menos normalmente, ou
⎯ por meios automáticos que desconectem a carga, prevenindo assim que o amplificador opere normalmente,
mas permitindo que ele continue a operar normalmente quando a saída de nível elevado não for mais
demandada, ou
Para aplicações como sistemas de som destinados a emergências, é essencial que o amplificador continue a
operar normalmente sob todas as condições possíveis. É, portanto justificado, nesses casos, requerer que seja
especificado o tempo durante o qual o amplificador pode produzir sinais de saída de elevado nível. Não é
essencial que esse tempo seja especificado se o amplificador for requerido para reprodução normal de sinais de
palavra e música, em particular no contexto de sistemas domésticos de alta fidelidade, onde, para um sistema
corretamente projetado e regulado, convém que o amplificador não seja levado a funcionar próximo ou dentro de
clipping mesmo por breves períodos.
O tempo pelo qual o amplificador pode produzir tensão ou potência nominal de saída limitadas pela distorção.
ADVERTÊNCIA: Alguns amplificadores podem ser seriamente danificados por este ensaio.
a) O método descrito em 14.6.3.2 é usado, sendo o amplificador operado sob condições nominais por um período
medido de tempo, terminando quando a potência ou tensão nominal de saída limitada pela distorção não
puderem mais ser obtidas para a distorção harmônica total nominal, ou por 60 min, o que for menor.
b) Deve-se cuidar para que as condições de ventilação e quaisquer outros meios de resfriamento durante o
ensaio sejam similares àquelas que ocorrem quando o amplificador está em uso normal.
c) Os resultados devem ser expressos como o tempo medido conforme o item a) acima, em segundos ou
minutos, o que for apropriado, ou “superior a 60 min”, se este for o caso.
14.10 Ganho
O fabricante pode usar um dos dois métodos seguintes para declarar na especificação o valor nominal do ganho,
ou como uma relação direta ou em decibels:
a) O ganho de tensão, sendo a relação entre a tensão de saída U2 e a tensão de entrada U1, sob condições
normais de medição.
b) O ganho de f.e.m., sendo a relação entre a tensão de saída U2 e a f.e.m. de fonte Es, sob condições normais
de medição.
NOTA No item b), a diferença entre a tensão nos terminais de entrada e a f.e.m. de fonte é levada em consideração.
O ganho de f.e.m., medido com a regulagem do controle de volume na posição de ganho máximo, e a f.e.m. de
fonte regulada de modo a restabelecer a tensão de saída para condições normais de medição.
b) O controle de volume é reajustado para a posição de ganho máximo e a f.e.m. de fonte reduzida para
restabelecer a tensão de saída inicial para as condições normais de medição.
e) O ganho máximo de f.e.m. é expresso ou como uma relação U2 / E1 ou em decibels como 20 log U2 / E1 .
A atenuação do controle de volume, expressa em decibels, em função da posição mecânica do controle (por
exemplo, ângulo de rotação a partir de uma posição especificada). A característica pode ser expressa
graficamente.
NOTA 1 Se houver mais de um controle de volume, convém que a característica de cada controle seja especificada.
NOTA 2 Convém ter em consideração que a característica de atenuação pode ser função da freqüência, seja
intencionalmente, como em “controle de loudness” (controle de ganho compensado fisiologicamente), seja de outro modo.
NOTA 3 Quando forem usados controles agrupados de volume para controlar simultaneamente os ganhos de mais de um
canal, as diferenças de ganho entre canais são função da posição do controle de volume e essas diferenças de ganho são
freqüentemente uma característica importante que pode também ser especificada pelo fabricante.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição, salvo o controle de volume que deve ser
regulado para a posição de ganho máximo.
c) O controle de volume é então ajustado em degraus sucessivos; após cada degrau, a posição do controle de
volume é anotada e a tensão de saída U2’ medida.
d) A relação da tensão de saída a ganho máximo U2 para a tensão de saída medida a cada degrau U2’, é igual a
( )
20 log U2 / U2' , expressa em decibels.
e) Essas relações são apresentadas em forma de tabela ou gráfico em função da posição do controle de volume.
f) Essa medição pode ser repetida em outras freqüências (ver Nota 2).
NOTA 1 Para grandes atenuações, convém cuidar para que o ruído e o zumbido não afetem os resultados. Para prevenir
isso, a f.e.m. de fonte pode ser aumentada em certo valor conhecido e uma concessão feita nos resultados. Convém cuidar
para não exceder a f.e.m. de sobrecarga da fonte.
NOTA 2 Os resultados obtidos no item f) deste método podem também ser usados para apresentar gráficos de resposta de
ganho-freqüência a várias regulagens do controle de volume ou “controle de loudness”.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição, com o controle de balanceamento ajustado
para produzir ganho máximo no primeiro canal a ser medido, sendo a f.e.m. de fonte aplicada somente a
esse canal.
NOTA Pode ser necessário reduzir a f.e.m. de fonte a fim de prevenir que a tensão ou potência nominal de saída sejam
excedidas.
c) O controle de balanceamento é então ajustado em degraus sucessivos; após cada degrau, a posição do
controle de balanceamento é anotada e a tensão U2’ medida.
d) A relação da tensão de saída correspondente ao ganho máximo U2 para a tensão de saída medida em cada
( )
degrau U2’ é igual a 20 log U2 / U2' , expressa em decibels.
f) A medição é repetida para outro ou outros canais controlados pelo controle de balanceamento que está sendo
medido.
NOTA É usual representar sobre o mesmo gráfico as características de todos os canais controlados pelo mesmo controle
de balanceamento.
14.11 Resposta
A variação, em função da freqüência, do ganho de f.e.m. (relação da tensão de saída para a f.e.m. de fonte),
expressa em decibels, em relação ao seu valor a uma freqüência de referência especificada (normalmente a
freqüência de referência normalizada).
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição, com a fonte à freqüência especificada.
c) A freqüência da fonte é variada continuamente ou em degraus, mantendo constante a f.e.m. de fonte. A tensão
de saída U2’ é medida a cada freqüência.
d) A relação da tensão de saída a cada freqüência de fonte para a tensão de saída à freqüência de referência
( )
especificada é igual a 20 log U'2 / U2 , expressa em decibels.
A impedância de fonte deve representar a impedância do transdutor para o qual o amplificador de equalização é
destinado, ao longo da faixa de freqüência efetiva. Essa impedância deve ser declarada junto com os resultados
(se possível, sob a forma de um circuito equivalente).
NOTA A IEC 60098 [3] especifica uma relação entre a velocidade registrada em um disco e a tensão de saída do
amplificador. Salvo quando especificado de outro modo, é usual comparar a resposta do próprio amplificador com essa
relação especificada (assumindo assim que o transdutor tem uma resposta em freqüência ideal).
A faixa de freqüências dentro da qual os desvios em relação à resposta de freqüência requerida, sob condições
normais de medição, não excedem os limites declarados.
A faixa efetiva de freqüências é obtida a partir do gráfico preparado de acordo com 14.11.1, sob condições
normais de medição.
A faixa de freqüências dentro da qual a tensão ou potência de saída obtida para a distorção harmônica total
nominal excedem uma fração especificada do valor nominal.
Salvo se declarado de outro modo, a fração especificada deve ser igual à metade, em termos de potência, ou –3
dB, quando expressa em decibels.
NOTA O termo inglês “power bandwidth”, que deve ser evitado, é freqüentemente usado para essa característica.
A faixa efetiva de freqüências limitada pela distorção pode ser determinada a partir de curvas distorção -
freqüência preparadas de acordo com14.12.4.1.
A diferença de fase entre a tensão de saída e a f.e.m. de fonte em função da freqüência, sob condições normais
de medição, para posições declaradas dos controles, se existirem.
Em lugar da resposta fase–freqüência pode ser dado o retardo de tempo em função da freqüência.
b) Um medidor de fase é conectado à fonte e aos terminais de saída, levando-se na devida consideração a
marcação dos terminais.
c) A freqüência da fonte é variada continuamente ou em degraus, sendo medida a diferença de fase em cada
freqüência.
τ = (ΔΦ / 360f ) × 10 6
com ΔΦ expressa em graus (°).
14.12.1 Introdução
Uma explanação geral sobre não-linearidade pode ser encontrada na IEC 60268-2.
O valor da distorção harmônica total, declarada pelo fabricante na especificação ou especificada em uma norma
IEC (ou ABNT NBR equivalente), acima do qual o desempenho do amplificador é considerado inaceitável para
os propósitos a que se destina.
NOTA As pesquisas publicadas sobre a percepção da distorção pelo ouvido humano sugerem que convém que o valor
limite da distorção para a maioria dos propósitos seja da ordem de 1 %. O tempo de recuperação após sobrecarga é também
significativo; ver 14.6.5.
A distorção harmônica total, quando o amplificador está operando sob condições normais de medição.
Recomenda-se fortemente que o fabricante declare o valor nominal na especificação, pelas razões dadas abaixo.
NOTA 1 Em um sistema corretamente projetado, o amplificador opera na maior parte do tempo com sua tensão de saída
cerca de 10 dB abaixo da tensão nominal de saída limitada pela distorção, devido à distribuição de probabilidades da
amplitude dos sinais de palavra e música (por isso, a escolha de “condições normais de medição”).
NOTA 2 Essa característica é uma boa medida do desempenho da distorção do amplificador, desde que a distorção não se
eleve em tensões de saída mais baixas, devido à distorção de cruzamento (cross-over distortion). Ao contrário, a distorção
harmônica total nominal é um valor limite escolhido de forma um tanto arbitrária.
O nível de distorção harmônica total da fonte de sinais deve ser no mínimo 10 dB abaixo do nível mais baixo
de distorção a ser medido.
NOTA Para maior precisão da medição das tensões convém usar um voltímetro de valores eficazes verdadeiros, mas,
para uma distorção harmônica total inferior a 10 %, é pequeno o erro de um voltímetro sensível ao valor médio e
graduado em valores eficazes de um sinal senoidal.
b) Um filtro, atenuando seletivamente a freqüência de sinal de entrada a um nível 10 dB abaixo daquele dos
componentes de distorção, ou um filtro passa-altas com atenuação similar para a freqüência de sinal de
entrada e atenuação passa-faixa conhecida e pequena às freqüências harmônicas, é conectado aos
terminais de saída.
c) A tensão de saída U2’ (devido à distorção) é medida e, se necessário, corrigida para ter em conta a
atenuação do filtro passa-faixa.
d) A f.e.m. de fonte é reduzida para zero e a tensão de saída U2’’ é medida. Se essa tensão não for inferior a um
terço de U2’, a medição estará sendo afetada pelo ruído e os resultados deverão ser descartados. Neste
caso, deve ser utilizada a medição mais demorada, porém mais robusta da distorção harmônica de n-ésima
ordem (ver 14.12.5).
e) A distorção harmônica total sob condições normais de medição pode ser determinada pela fórmula:
( )
d tot = U2' /U2 × 100%
(
Ld.tot = 20 log U2' /U2 )
em decibels (dB).
NOTA 1 Se a distorção harmônica total for medida a uma freqüência suficientemente elevada para que componentes
significativos do espectro harmônico (ver nota 2) estejam acima do limite superior da faixa efetiva de freqüências limitada pelo
ganho (ver 14.11.2), o valor medido da distorção harmônica total é muito provável (dependendo do projeto do amplificador)
que seja enganosamente baixo. Quanto mais alta a ordem do mais alto harmônico significativo, mais baixa a freqüência
fundamental na qual esse efeito se torna importante.
Por exemplo, se o limite superior da faixa efetiva de freqüência limitada pelo ganho for 30 kHz e se o mais alto harmônico
significativo for o quinto, a mais alta freqüência fundamental para a qual convém que o valor de distorção harmônica total seja
declarado seria (30/5) kHz, ou seja, 6 kHz. Se o mais alto harmônico significativo fosse o terceiro, entretanto, os valores de
distorção harmônica total poderiam ser declarados para freqüências até (30/3) kHz, ou seja, 10 kHz.
NOTA 2 Alguns amplificadores produzem um espectro de harmônicos que inclui harmônicos de ordens elevadas,
pequenos, porém mensuráveis. O componente de mais alta freqüência desse espectro, cuja amplitude seja significativa, em
geral pode ser considerado como o mais alto harmônico cujo valor eficaz (ver 14.12.5) excede 1/3 da distorção harmônica total
à mesma freqüência fundamental. Em alguns casos, um critério diferente pode ser necessário; quando for o caso, convém que
ele seja declarado.
b) As medições são então repetidas para pelo menos três outras freqüências até o limite indicado na nota de
14.12.4.1 e para outros valores de tensão de saída U2, até e acima da tensão nominal de saída limitada pela
distorção.
Para assegurar a precisão de cada medição, é essencial observar a precaução do item a) e repetir o ensaio
de acordo com o item d) de 14.12.3.2.
A distorção harmônica sob condições normais de medição devido ao componente do sinal de saída de freqüência
igual ao harmônico de ordem n.
Recomenda-se que o fabricante declare valores nominais para essa característica na especificação, pelo menos
para valores de n a partir de 2 até 5.
b) Um filtro passa-faixa, deixando passar somente a freqüência harmônica a ser medida, é conectado aos
terminais de saída. A atenuação do filtro à freqüência do sinal de entrada deve ser pelo menos 10 dB maior
que a relação da tensão de saída U2 para a tensão do menor harmônico a ser medido.
O nível da distorção harmônica de n-ésima ordem na fonte de sinais deve ser pelo menos 10 dB abaixo do
mais baixo nível de distorção a ser medido. Como alternativa para a medição de cada freqüência harmônica
por vez, usando filtros passa-faixa ou um analisador de ondas, pode ser utilizado um analisador de espectro
para medir as amplitudes de diversos componentes harmônicos e da fundamental simultaneamente.
c) A tensão de saída U2,n’ do filtro é medida e corrigida, se necessário, em relação à atenuação da faixa
passante pelo filtro. Devido à estreita largura de faixa de medição, não é essencial um voltímetro de valores
eficazes verdadeiros para a medição de U2,n’.
d) A f.e.m. de fonte é reduzida para zero e a tensão de saída é medida. A menos que essa tensão seja inferior
a um terço da tensão U2,n’, a medição estará sendo afetada por ruído ou sinais espúrios e os resultados
devem ser desconsiderados.
e) A distorção harmônica de n-ésima ordem pode ser determinada com a seguinte fórmula:
em decibeis (dB).
A distorção harmônica total de n-ésima ordem sob condições normais de medição (ver 14.12.5), determinada
para diferentes freqüências e tensões de saída.
NOTA 1 Este método é preferido quando o ruído afeta o método de faixa larga dado em 14.12.4.
b) As medições são então repetidas para pelo menos três outras freqüências até o limite indicado na nota 1 de
14.12.4.1, com outros valores de tensão de saída U2, até e acima da tensão nominal de saída limitada pela
distorção e para outros valores de ordem harmônica.
c) Para assegurar a precisão de cada medição, é essencial repetir o ensaio de acordo com o item d) de
14.12.5.2.
d) A distorção harmônica total sob as condições fixadas pode ser determinada pela fórmula:
1/ 2
⎡ ∞
⎢ ∑n=2 U2'2,n ⎤⎥⎦
d tot = ⎣ × 100 %
U2
em decibels (dB).
Quando f1 e f2 forem freqüências de dois sinais senoidais de entrada de relação especificada de amplitudes,
a distorção de modulação de segunda ordem é dada pela relação da soma aritmética das tensões de saída
às freqüências f1 + f2 e f2 – f1 para a tensão de saída à freqüência f2.
Quando f1 e f2 forem freqüências de dois sinais senoidais de entrada de relação especificada de amplitudes,
a distorção de modulação de terceira ordem é dada pela relação da soma aritmética das tensões de saída às
freqüências f2 + 2f1 e f2 – 2f1 para a tensão de saída à freqüência f2.
a) Salvo quando um analisador de espectro é utilizado, tornando possível fazer uma identificação imediata dos
vários componentes da tensão de saída, convém que f1 e f2 sejam escolhidas de modo que o valor de f2 – 2f1
seja de preferência mais alto que a freqüência do mais alto harmônico significativo de f1; se o mais alto
harmônico significativo for o quinto, então convém que f1 não exceda f2/8.
É desejável escolher f1 de maneira que esteja entre 0,5 oitava e 1,5 oitavas acima do limite inferior da faixa
efetiva de freqüências e f2 esteja entre 0,5 oitava e 1,5 oitavas abaixo do limite superior da mesma faixa.
Se o amplificador a ser medido incluir equalização, a relação de amplitudes deve ser ajustada ao valor
especificado, de preferência 4:1, em um ponto (usualmente ou a entrada ou a saída do amplificador) onde,
quando o amplificador estiver em uso, a distribuição espectral do sinal seja normal. Por exemplo, um
amplificador de equalização para cabeça de leitura magnética para discos analógicos possui um espectro
normal de sinais à sua saída, enquanto que um amplificador de gravação para gravador de fita magnética
possui um espectro normal de sinais à sua saída.
b) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e em seguida conectado a duas fontes com
freqüências f1 e f2, cada uma por intermédio de uma chave e um resistor em série, de valor igual à pelo
menos 10 vezes a impedância nominal de fonte do amplificador, um resistor derivação estando colocado
entre os terminais de entrada do amplificador (ver Figura 4). O valor resultante desse resistor derivação
combinado em paralelo com os resistores em série deve ser igual à impedância nominal de fonte do
amplificador.
c) Cada fonte é conectada, uma por vez, por meio da chave. A f.e.m. de fonte, à freqüência f1, é ajustada para
produzir uma tensão de saída U2, f1 de 12 dB abaixo da tensão nominal de saída e a f.e.m. de fonte, à
freqüência f2, para uma relação de amplitudes de 4:1, para produzir uma tensão de saída U2, f2 de 24 dB
abaixo da tensão nominal de saída.
d) Ambas as fontes são então conectadas simultaneamente e um filtro passa-faixa que deixa passar a
freqüência de medição adequada: f2 + f1, f2 – f1, f2 + 2f1 ou f2 - 2f1, conectado entre o resistor de carga de
saída e o voltímetro. A atenuação dos filtros passa-faixa a outras freqüências deve ser suficiente para
preservar a precisão da medição.
e) A tensão de saída medida seletivamente (U2, f2 + f1’, etc.) é medida e corrigida para ter em conta a atenuação
do filtro e as medições são repetidas para os outros componentes da distorção, quando requerido.
f) A medição pode ser repetida para outros valores da tensão de entrada, mantendo-se a relação de amplitudes
de 4:1.
g) O ruído e tensões de sinais espúrios não devem exceder 1/3 da tensão do componente que está sendo
medido. Isso pode ser verificado pela redução da f.e.m. de fonte para zero.
U'2,f 2+ f 1 + U'2,f 2 −f 1
dm,2 = × 100 %
U2
dm',2 = 5dm,2
como uma porcentagem da tensão de saída de referência, se a relação de amplitudes for 4:1.
d m',3 = 5d m,3
como uma porcentagem da tensão de saída de referência, se a relação de amplitudes for 4:1.
Devido à presença de dois sinais não coerentes no amplificador, a amplitude de sinal pico a pico é igual (à parte
os efeitos devido à não linearidade) à soma das amplitudes de sinal pico a pico dos dois sinais senoidais.
A tensão de saída de referência escolhida para exprimir os resultados é em conseqüência igual à soma das
tensões de saída devido aos componentes senoidais.
Quando f1 e f2 forem freqüências de dois sinais senoidais de igual amplitude, separados por uma diferença
especificada de freqüências, a distorção por diferença de freqüências de segunda ordem é dada pela relação
da tensão de saída U 2' ,f 2−f 1 à freqüência f2 – f1 para a tensão de referência U2,ref, que é igual a duas vezes a
tensão de saída U2,f2.
Com sinais conforme o item a), a distorção por diferença de freqüências de terceira ordem é dada pela
relação da soma aritmética das tensões de saída às freqüências 2f2 – f1 e 2f1 – f2 para a tensão de referência
U2,ref, que é igual a duas vezes a tensão de saída U2,f2.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e em seguida conectado a duas fontes com
freqüências f1 e f2, cada uma por intermédio de uma chave e um resistor em série, de valor igual à pelo
menos 10 vezes a impedância nominal de fonte do amplificador, um resistor derivação estando conectado
entre os terminais de entrada do amplificador (ver Figura 4). O valor resultante desse resistor em paralelo
combinado com os resistores em série deve ser igual à impedância nominal de fonte do amplificador.
NOTA Os resistores série e derivação destinam-se a prevenir intermodulação nas fontes de sinal. Outros métodos
igualmente eficazes podem ser usados.
b) As freqüências f1 e f2 são ajustadas de modo a obter uma diferença de freqüências de 80 Hz, salvo se existir
uma razão aceitável para uma escolha diferente.
c) Cada fonte é conectada, uma por vez, por meio da chave e as f.e.m. de fonte são ajustadas para produzir
uma tensão de saída U2, f1 ou U2, f2, respectivamente, de 16 dB abaixo da tensão nominal de saída (metade
da tensão sob condições normais de medição).
d) Ambas as fontes são conectadas simultaneamente e um filtro passa-faixa que deixa passar a freqüência de
medição adequada: f2 – f1, 2f1 – f2 ou 2f2 – f1 é conectado aos terminais de saída. A atenuação do filtro passa-
faixa a outras freqüências deve ser suficiente para preservar a precisão da medição.
e) A tensão de saída devido ao componente correspondente da distorção é medida e corrigida para levar em
conta a atenuação do filtro. As medições são repetidas para os outros componentes da distorção, se
requerido.
NOTA Um analisador de espectro pode ser usado para medir todos os componentes simultaneamente.
f) O ruído e as tensões de sinais espúrios não devem exceder 1/3 da tensão do componente que está sendo
medido. Isso pode ser verificado pela redução das f.e.m. de fonte para zero.
g) A distorção por diferença de freqüências de segunda ordem pode ser determinada pela fórmula:
U2' ,f 2−f 1
d d,2 = × 100 %
U2,ref
A distorção por diferença de freqüências de terceira ordem pode ser determinada pela fórmula:
h) A medição pode ser repetida para outros valores de f.e.m. de fonte e outros valores de freqüência média de
medição fm. Deve-se ter o cuidado com as medições a baixas freqüências para que o filtro passa-faixa,
referido no item d), tenha suficiente seletividade para discriminar entre os componentes de segunda ordem e
de terceira ordem, cujas freqüências são muito próximas.
i) Devido à presença de dois sinais não coerentes no amplificador, a amplitude de sinal pico a pico é igual a
duas vezes qualquer um dos sinais separadamente. A tensão de saída de referência U2,ref é em
conseqüência escolhida igual a duas vezes o valor medido para f2, assim U2,ref = 2U2,f2.
k) Neste método de medição, assumiu-se que a resposta de freqüência requerida é plana. Quando se medem
circuitos dependentes da freqüência, por exemplo, pré-amplificadores empregando equalização, uma contra-
equalização apropriada deve ser usada na entrada para criar uma distribuição espectral quase normal do
sinal de ensaio dentro do amplificador em ensaio e à sua saída.
Nesse caso, a relação de amplitudes deve ser ajustada ao valor especificado, de preferência 1:1, em um
ponto onde (usualmente ou a entrada ou a saída do amplificador), quando o amplificador estiver em uso, a
distribuição espectral do sinal seja normal. Por exemplo, um amplificador de equalização para cabeça de
leitura magnética para discos analógicos possui um espectro normal de sinais à sua saída, enquanto um
amplificador de gravação para gravador de fita magnética possui um espectro normal de sinais à sua
entrada.
A distorção de modulação que aparece quando um particular sinal de entrada é usado. O sinal de entrada é a
soma de um sinal senoidal de freqüência fs e uma onda quadrada resultante de um filtro passa-baixas de
freqüência fundamental fq, onde fq é inferior tanto a fs quanto à freqüência de corte fc do filtro. A relação de
amplitudes pico a pico do sinal de onda quadrada para o sinal senoidal é 4:1 e a distorção intermodulação
dinâmica é então determinada pela relação do valor eficaz da soma das tensões de saída às freqüências
especificadas na Tabela 2 para a amplitude da tensão de saída à freqüência fs.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e em seguida conectado a duas fontes, uma
de tensão senoidal e outra de tensão de onda quadrada, cada uma por intermédio de uma chave e um
resistor em série, de valor igual à pelo menos 10 vezes a impedância nominal de fonte do amplificador, um
resistor derivação estando conectado entre os terminais de entrada do amplificador (ver Figura 4). O valor
resultante desse resistor derivação combinado em paralelo com os resistores em série deve ser igual à
impedância nominal de fonte do amplificador.
A fonte de onda quadrada deve ser provida de um filtro passa-baixas de um único pólo, com uma freqüência
de corte fc de 30 kHz ou 100 kHz (ver Nota 1).
NOTA 1 A freqüência fc é normalmente de 30 kHz, mas a freqüência de 100 kHz aumenta a sensibilidade do método.
NOTA 2 Convém que o conteúdo de harmônicos pares do sinal de onda quadrada não exceda 1% do valor da
fundamental.
b) A fonte senoidal é ajustada para a freqüência fs = 15 kHz, a fonte de onda quadrada para a freqüência
fq = 3,15 kHz e a relação de tensões pico a pico de entrada desses sinais para 1:4, respectivamente. Um
espectro típico desse sinal obtido na prática é dado na Figura 5.
Neste método de medição, assumiu-se que a resposta de freqüência requerida é plana. Quando se medem
circuitos dependentes da freqüência, por exemplo, pré-amplificadores empregando equalização, uma contra-
equalização apropriada deve ser usada na entrada para criar uma distribuição espectral quase normal do
sinal de ensaio dentro do amplificador em ensaio e à sua saída. Nesse caso, a relação de amplitudes deve
ser ajustada ao valor especificado, de preferência 4:1, em um ponto (usualmente ou a entrada ou a saída do
amplificador) onde, quando o amplificador estiver em uso, a distribuição espectral do sinal seja normal. Por
exemplo, um amplificador de equalização para cabeça de leitura magnética para discos analógicos possui
um espectro normal de sinais à sua saída, enquanto um amplificador de gravação para gravador de fita
magnética possui um espectro normal de sinais à sua entrada.
⎯ à relação 1:11,3 entre o valor eficaz da senóide e o valor pico a pico da onda quadrada.
NOTA 2 Instrumentos de medição especialmente destinados a realizar esta medição podem utilizar uma onda quadrada,
cuja freqüência é superior em até 1 % a 3,15 kHz.
c) Com ambas as fontes conectadas, as f.e.m. de fonte de entrada são então aumentadas até que a tensão de
entrada pico a pico corresponda ao valor pico a pico da tensão nominal de saída limitada pela distorção.
O medidor deve introduzir uma atenuação de pelo menos 80 dB às freqüências que excedem em mais de
750 Hz a freqüência do componente que está sendo medido.
NOTA Não são considerados os componentes do espectro de saída que não sejam aqueles especificados acima (tais
como quaisquer componentes de freqüência 2nfq).
e) Os níveis de outros componentes residuais, compreendidos o zumbido e ruído, não devem exceder -10 dB
em relação ao componente a ser medido; isso pode ser verificado reduzindo-se as f.e.m. de fonte para zero.
1/ 2
⎛
∑i =1Ui' 2 ⎞⎟⎠
9
⎜
dDIM =⎝ × 100%
U2
em decibels (dB).
g) Informações ulteriores sobre o desempenho dinâmico do amplificador podem ser determinadas em medições
adicionais para certo número de tensões de saída na faixa de zero à tensão nominal de saída.
h) Os resultados do ensaio são apresentados ou em forma de Tabela ou graficamente. O valor de fc deve ser
declarado. A tensão de saída de referência, à qual as medições são referidas, é medida substituindo-se o
sinal de ensaio por uma onda senoidal com a mesma tensão pico a pico e freqüência de 3,15 kHz.
Quando f1 e f2 forem freqüências de dois sinais senoidais de entrada, onde f1 = 2f0, f2 = 3f0 – δ, sendo δ o
deslocamento de freqüência, a distorção é dada pela relação da raiz quadrada da média dos quadrados das
tensões de saída U2, f2- f1' e U2, f1- f2'’ dos produtos de intermodulação de segunda e de terceira ordem às
freqüências f0 – δ e f0 + δ para uma tensão de saída de referência igual à soma aritmética das tensões de saída
U2, f1 e U2, f2, às freqüências f1 e f2.
a) O amplificador é colocado sob condições normais de medição e em seguida conectado a duas fontes
senoidais, cada uma por intermédio de uma chave e um resistor em série, de valor igual à pelo menos 10
vezes a impedância nominal de fonte do amplificador, um resistor derivação estando conectado entre os
terminais de entrada do amplificador (ver Figura 4). O valor resultante desse resistor derivação combinado
em paralelo com os resistores em série deve ser igual à impedância nominal de fonte do amplificador. A
conexão ou desconexão de uma fonte deve ter um efeito desprezível sobre o nível do sinal fornecido à
entrada do amplificador pela outra fonte.
b) As freqüências são ajustadas para as freqüências f1 e f2 (ver 14.12.10.1). Salvo se existir uma razão aceitável
para uma escolha diferente, f1 = 8 kHz, f2 = 11,95 kHz. Neste caso, f2 – f1 = f0 – δ = 3 950 Hz e 2f1 – f2 = f0 + δ
= 4 050 Hz.
Neste método de medição, assumiu-se que a resposta de freqüência requerida é plana. Quando se medem
circuitos dependentes da freqüência, por exemplo, pré-amplificadores empregando equalização, uma contra-
equalização apropriada deve ser usada na entrada para criar uma distribuição espectral quase normal do
sinal de ensaio dentro do amplificador em ensaio e à sua saída. Nesse caso, a relação de amplitudes deve
ser ajustada ao valor especificado, de preferência 1:1, em um ponto onde (usualmente ou a entrada ou a
saída do amplificador), quando o amplificador estiver em uso, a distribuição espectral do sinal seja normal.
Por exemplo, um amplificador de equalização para cabeça de leitura magnética para discos analógicos
possui um espectro normal de sinais à sua saída, enquanto um amplificador de gravação para gravador de
fita magnética possui um espectro normal de sinais à sua entrada.
c) Cada fonte é conectada, uma por vez, por meio da chave e as f.e.m. de fonte são ajustadas para produzir uma
tensão de saída U2, de 16 dB abaixo da tensão nominal de saída (metade da tensão sob condições normais
de medição).
d) Ambas as fontes são conectadas simultaneamente e um filtro passa-faixa ou passa-baixas deixando passar
as freqüências f0 ± δ, normalmente igual a 4 kHz ± 50 Hz, conectado aos terminais de saída. A atenuação do
filtro a outras freqüências deve ser suficiente para preservar a precisão da medição.
e) As tensões de saída U2, f2- f1' e U2,2 f1- f2' são medidas e corrigidas para levar em conta a atenuação do filtro
passa-faixa. Um analisador de espectro, ou um voltímetro seletivo, pode ser usado para medir todos os
componentes de saída; o modo pelo qual a medição é feita é determinado pela resolução da largura de faixa
do equipamento de medição. Quando a largura de faixa é inferior a 2δ, as tensões U2, f2- f1' e U2,2 f1- f2’
componentes individuais da distorção às freqüências f0 ± δ são medidas separadamente e calculada a raiz
quadrada da soma quadrática . Quando a largura de faixa é superior a 2δ, os dois componentes podem ser
medidos simultaneamente, usando um medidor com indicação de valor eficaz.
NOTA Convém utilizar um medidor com indicação de valores eficazes verdadeiros para a medição simultânea dos dois
componentes. O uso de medidor com indicação de média pode fornecer um erro de até 1 dB, enquanto um medidor com
indicação de pico pode fornecer um erro de até 3 dB.
f) O ruído e as tensões de sinais espúrios na saída do filtro não devem exceder 1/3 da tensão de saída,
medidos em presença dos componentes de intermodulação. Isso pode ser verificado pela desconexão de
uma fonte de cada vez.
g) A distorção total por diferença de freqüências pode ser determinada pela fórmula:
d TDFD =
(U '2 '2
)
2,f 2− f 1 + U 2,2f 1− f 2
1/ 2
× 100%
U2,f 1 + U2,f 2
⎛d ⎞
Ld ,TDFD = 20 log ⎜ TDFD ⎟
⎝ 100 ⎠
em decibels (dB).
h) Informações ulteriores sobre o desempenho do amplificador podem ser obtidas de medições adicionais para
certo número de tensões de saída na faixa de zero à tensão nominal de saída e para certo número de
freqüências declaradas (ver 14.12.10.1). Pode-se tomar a freqüência f2 tão alta quanto possível dentro da
faixa efetiva de freqüências limitada pelo ganho, mas sem exceder 20 kHz, a que for menor.
i) Os resultados dos ensaios são apresentados graficamente ou como valores para freqüências especificadas e
tensões de saída. O sinal de saída de referência ao qual as medições são referidas é uma onda senoidal
com a mesma tensão pico a pico que a tensão de saída medida e com uma freqüência f0. As freqüências f1 e
f2 usadas para as medições devem ser declaradas.
As características dadas em 14.12.3, 14.12.4, 14.12.5 e 14.12.6 podem também ser medidas e apresentadas
como valores ponderados pela inclusão de uma rede de ponderação, em conformidade com o Anexo A da IEC
60268-1, entre os terminais de saída do amplificador e o instrumento de medição da distorção. Deve ser feita uma
concessão para as perdas de inserção da rede de ponderação à freqüência do sinal de entrada. Ver também
emenda 1 à IEC 60268-2.
Por causa da forma da resposta da rede de ponderação, as medições são válidas somente para freqüências do
sinal de entrada entre 31,5 Hz e 400 Hz.
A distorção harmônica total nominal (ver 14.12.2) pode também ser apresentada como um valor ponderado.
Na apresentação dos resultados, deve-se indicar claramente que está sendo relatado um valor ponderado.
NOTA As medições de distorção harmônica total ponderada são úteis quando a distorção harmônica consiste em várias
harmônicas, todas de nível semelhante baixo em relação à tensão de saída total, como aquelas causadas por distorção de
cruzamento. Nesses casos, os resultados de medições ponderadas se correlacionam, melhor que aqueles de medições não
ponderadas, com avaliações subjetivas de reprodução (testes de audição). Com exceção do caso precedente, as medições
não ponderadas são preferidas.
14.13 Ruído
a) Relação sinal/ruído
A relação, expressa em decibels, da tensão nominal de saída para as tensões de saída referentes ao ruído
medidas em faixa larga, ou para a soma ponderada das tensões de saída referentes ao ruído ou para
tensões de saída produzidas pelos diferentes componentes de ruído compreendidos nas faixas de oitava /
terço de oitava, estando o amplificador colocado sob condições nominais e a f.e.m. de fonte sendo em
seguida reduzida a zero. A curva de ponderação e as características dos instrumentos de medição devem
estar de acordo com o especificado na IEC 60268-1.
Informações sobre o ruído, à exceção do zumbido e dos outros componentes de sinais espúrios, podem ser
fornecidas, quando pertinente. Quando isso é feito, deve ser explicitamente declarado.
Se for justificado o uso de uma tensão de saída de referência que não seja a tensão nominal de saída, o
nível de decibels dessa tensão de referência em relação à tensão nominal (0 dB) deve ser declarado ao
relatar os resultados.
Tensão de saída de um amplificador que resulta do ruído e gerada tanto dentro do amplificador quanto em
sua resistência nominal. Essa tensão é medida na saída de um filtro apropriado ou de uma rede de
ponderação conforme a IEC 60268-1.
NOTA Para muitas utilizações, o valor desse ruído de saída é que é significativo, de preferência à sua relação com a
tensão nominal de saída limitada pela distorção.
Além disso, a especificação da tensão de saída de ruído (em lugar da relação sinal/ruído) evita dificuldades
conceituais que aparecem quando é preciso especificar o desempenho do ruído sob condições de medição
em que a tensão nominal de saída limitada pela distorção não pode ser obtida.
A tensão de saída de ruído conforme definido em b) acima, mas com o controle de volume regulado para a
sua posição mínima.
A f.e.m. de uma fonte fornecendo um sinal senoidal de uma freqüência especificada que produz uma tensão
de saída igual à tensão de saída de ruído produzido pelo amplificador.
NOTA Convém que a freqüência de fonte equivalente seja de preferência a freqüência de referência normalizada de
1 000 Hz.
O fabricante deve declarar na especificação os valores nominais para uma ou mais dessas características.
c) O equipamento para a medição de ruído em faixa larga (não ponderada), ponderada ou em oitava / terço de
oitava de faixa é conectado aos terminais de saída (ver IEC 60268-1).
d) A tensão de saída de ruído U2’ é então medida para cada regulagem dos controles, ou sob determinadas
condições de medição (por exemplo, tensão de alimentação de energia reduzida ou aumentada), conforme
requerido.
U2,ref
20 log
U'2
onde U2,ref é uma tensão de referência declarada, por exemplo, a tensão nominal de saída limitada pela
distorção.
h) A f.e.m. de fonte equivalente ao ruído pode ser calculada a partir das medições da tensão de saída de ruído e
do ganho (ver 14.10.2) com a expressão:
U'2
Ein =
A
onde
14.14 Zumbido
14.14.1 Introdução
Em aparelhos de consumo variável, é provável que a tensão de saída do zumbido seja função do nível de sinal,
de modo que um método de medição especial é requerido.
a) Tensão de saída de zumbido: tensão de saída devido à interferência à freqüência de alimentação e seus
harmônicos, quando o amplificador está operando sob condições especificadas.
b) Relação sinal/zumbido: relação da tensão nominal de saída limitada pela distorção para a tensão de saída de
zumbido, com o amplificador colocado sob condições nominais, mas com a f.e.m. de fonte reduzida para
zero.
c) f.e.m. de fonte equivalente ao zumbido: f.e.m. de fonte à freqüência especificada, que produziria uma tensão
de saída igual à tensão de saída de zumbido medida, quando aplicada à entrada do amplificador operando
de outra maneira, sob as mesmas condições.
d) Tensão de saída de zumbido residual: tensão de saída de zumbido medida com o controle ou os controles do
ganho regulados para a posição mínima.
NOTA Não é lógico referir essa tensão a tensão nominal de saída e calcular a “relação sinal/zumbido residual”, visto
que, com o controle ou controles de ganho no mínimo, a tensão nominal de saída não pode ser atingida.
Recomenda-se que o fabricante declare os valores nominais para uma ou mais dessas características.
a) O amplificador é colocado sob condições nominais e as condições em seguida são alteradas para aquelas
sob as quais a medição deve ser feita.
b) Conecta-se aos terminais de saída um filtro passa-faixa que deixa passar o componente de freqüência de
zumbido a ser medido.
c) Se a variação da saída de zumbido com a saída de sinal for ser medida para um aparelho de consumo
variável, uma fonte a uma freqüência elevada quando comparada com a freqüência de alimentação, por
exemplo, 5 kHz, é conectada e a f.e.m. de fonte ajustada para produzir a tensão de saída de sinal requerida
(por exemplo, como nas condições normais de medição).
d) A tensão de saída proveniente do filtro é medida e corrigida se necessário relativamente à atenuação do filtro
passa-faixa.
f) As tensões de saída de zumbido podem ser apresentadas como um espectro ou adicionas para se obter a
tensão de zumbido total.
UHT = (∑ U )
2 1/ 2
H
A relação sinal/zumbido pode ser calculada conforme descrito no item b) de 14.14.2. A f.e.m. de fonte
equivalente ao zumbido pode ser calculada conforme descrito no item c) de 14.14.2, usando o ganho de
f.e.m. calculado a partir dos resultados da medição descrita em 14.5.4.
g) Para aparelhos de consumo variável, as medições podem ser repetidas com outros valores de tensão de
saída e os resultados apresentados graficamente.
h) Um analisador de espectro pode ser usado para medir todos os componentes de tensão de zumbido
simultaneamente.
i) As medições podem ser repetidas com o controle ou controles de ganho ajustados para a posição de ganho
mínimo para determinar a tensão de saída de zumbido residual.
Informações gerais sobre objetivo e características de interfaces balanceadas são dadas no Anexo A. O
balanceamento de uma porta de entrada pode ser influenciado pela desigualdade das impedâncias internas
existentes entre os terminais de entrada e o ponto de referência e/ou por falha do circuito na rejeição de sinais em
modo comum adequadamente. Através de conversão de modo, o balanceamento pode também ser influenciado
pela desigualdade das impedâncias internas em relação ao potencial de referência de cada ramo da fonte que
fornece a entrada balanceada.
A combinação dos efeitos de desbalanceamento deve ser expressa como a relação de rejeição de sinais em
modo comum (CMRR), sendo as medições feitas pelo método de 14.15.1.2. Convém que essa relação seja de
preferência expressa em decibels.
b) A tensão de entra U1 é medida usando um instrumento de medição de alta impedância não aterrado.
d) A chave S1 é então levada para a posição 2, deixando a chave S2 na posição 1. A f.e.m. de fonte é então
aumentada para U1’, de modo que a tensão de saída U2’ seja ou igual a U2 ou pelo menos suficientemente
elevada para evitar erros causados por zumbido e ruído.
e) Os valores de U1’ e U2’ são medidos usando os mesmos instrumentos usados anteriormente. Enquanto se
mede U2’, anotar temporariamente o valor com a chave S2 na posição 1 e então comutá-la para a posição 2.
O mais alto dos dois valores de U2’ é anotado como o valor para uso na etapa seguinte.
f) A relação de rejeição de sinais em modo comum, CMRR, é calculada em decibels pela expressão:
(
20 log U1' U2 / U1U'2 )
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45/59
ABNT/CB-03
PROJETO 03:103.05-003
SETEMBRO/2009
Para manter a precisão, é essencial usar blindagens eletrostáticas e conexões para aterramento conforme
como mostrado na Figura 6 e proteger os componentes de correntes de ar que poderiam causar mudanças
diferenciais de temperatura.
O valor da resistência nominal de fonte Rs usado para a medição deve ser declarado com os dados de
medição. Se nenhum valor de Rs for dado pelo fabricante, deve ser usado um valor de 50 Ω, salvo se
declarado de outro modo.
g) A medição é repetida para certo número de freqüências, cobrindo adequadamente a faixa efetiva de
freqüências do equipamento. Pelo menos três medições, uma para uma freqüência baixa tal como 80 Hz,
uma para a freqüência de referência normalizada e uma para uma freqüência mais elevada, tal como 10 kHz,
são recomendadas. A medição pode também ser repetida para outros valores de f.e.m. de fonte.
h) Os resultados são dados tanto em uma tabela como graficamente, apresentando a CMRR como ordenada
(decibels em uma escala linear) e a freqüência como abscissa (escala logarítmica).
14.15.2 Tensão de entrada em modo comum pico a pico de sobrecarga (limitada pela distorção)
Valor pico a pico da tensão de entrada em modo comum, no qual a distorção da forma de onda do sinal de saída
começa a aumentar rapidamente quando a tensão de entrada é aumentada.
a) O procedimento dado em 2.15.1.2 é seguido até a etapa e), com um osciloscópio conectado à saída do
equipamento sob ensaio, de modo que a forma de onda do sinal possa ser observada. A tensão U1’ é então
aumentada até que a forma de onda comece a mostrar rápido aumento da distorção à medida que a tensão
aumenta. O valor de U1’ é então anotado.
NOTA Uma medição convencional do aumento de distorção não é utilizável, porque a distorção do sinal de saída pode
variar de uma maneira complexa com o nível do sinal de saída.
b) Se não for observado nenhum aumento na distorção com U1’ igual a 24 V (valor eficaz), nenhuma tensão de
entrada maior precisa ser aplicada.
c) O valor medido de U1’ é expresso como um valor pico a pico pela multiplicação por 2 2 (2,828), para
converter um valor eficaz para um valor pico a pico. Se a condição dada em b) acima se aplicar, o resultado
pode ser relatado como “superior a 68 V”.
14.15.3.1 Introdução
Informações gerais sobre objetivo e características de interfaces balanceadas são dadas no Anexo A. O
balanceamento de uma porta de saída pode ser influenciado por um ou mais dos seguintes efeitos:
a) Desigualdade das impedâncias internas dos terminais de saída ao ponto de referência. Esse efeito é
significativo particularmente se a entrada à qual a saída é conectada tiver impedâncias internas ao ponto de
referência também desigual;
b) Desigualdade das f.e.m. dos terminais de saída com relação ao ponto de referência. Esse efeito é
considerado em termos de sinal em modo comum que se superpõe ao sinal balanceado desejado por
conversão de modo;
b) A simetria das tensões de saída, expressa como a relação inversa da tensão em modo comum produzida
pela conversão de modo, para a diferença de potencial de saída que dela resulta, medida pelo método dado
em 14.15.3.4.
a) O equipamento é conectado no circuito de ensaio apresentado na Figura 7. O resistor R deve ser igual a
3 300 Ω ± 1 %, ou com tolerância menor, e o potenciômetro RT deve ser igual a 500 Ω ± 10 %, ou com
tolerância menor. A tensão de entrada V deve ser igual a 7,75 V (20 dBu), salvo se declarado de outro modo.
Em alguns casos, pode não ser necessário terminar a entrada do equipamento sob ensaio com sua
impedância nominal de fonte Rs.
b) A chave S é colocada primeiramente na posição 1 e RT é ajustado para minimizar a tensão medida U2; em
seguida S é colocada na posição 2 e RT reajustado de modo que o mesmo valor de U2 seja medido em
ambas as posições da chave S.
20 log (V / U2 )
d) A medição é repetida para certo número de freqüências, cobrindo adequadamente a faixa efetiva de
freqüências do equipamento. Pelo menos três medições, uma para uma freqüência baixa tal como 80 Hz,
uma para a freqüência de referência normalizada e uma para uma freqüência mais elevada, tal como 10 kHz,
são recomendadas. A medição pode também ser repetida para outros valores de tensão de entrada.
e) Os resultados são dados tanto em uma Tabela como graficamente, apresentando a relação como ordenada
(decibels em uma escala linear) e a freqüência como abscissa (escala logarítmica).
b) A tensão de saída U2 é medida usando um instrumento de medição de alta impedância não aterrado. A
tensão em modo comum U2’ é medida usando um instrumento apropriado.
c) O potenciômetro de “ajuste fino” RT é ajustado de modo que o mesmo valor (mínimo) de U2’ seja produzido
em ambas as posições da chave S.
d) A relação do sinal diferencial para o sinal em modo comum é calculado em decibels com a seguinte
expressão:
(
20 log U2 / U'2 )
e) A medição é repetida para certo número de freqüências, cobrindo adequadamente a faixa efetiva de
freqüências do equipamento. Pelo menos três medições, uma para uma freqüência baixa tal como 80 Hz,
uma para a freqüência de referência normalizada e uma para uma freqüência mais elevada, tal como 10 kHz,
são recomendadas. A medição pode também ser repetida para outros valores de f.e.m. de fonte.
f) Os resultados são dados tanto em uma Tabela como graficamente, apresentando a relação como ordenada
(decibels em uma escala linear) e a freqüência como abscissa (escala logarítmica).
U A,A
20 log
UB,A
onde
UB,A é a tensão de saída do canal B devido à tensão nominal de entrada aplicada ao canal A.
U A, A
20 log
U A,B
Onde UA,B é a tensão de saída do canal A devido à tensão de entrada aplicada ao canal B.
Recomenda-se que o fabricante especifique os valores nominais de algumas ou de todas essas características na
especificação.
c) A tensão de entrada para o canal A é reduzida e a tensão de saída UA,B é medida. Essa medição pode ser ou:
1) faixa larga, ou
Para as medições em faixa larga, deve-se usar um voltímetro fornecendo valores eficazes e um filtro faixa
larga conforme a IEC 60268-1.
NOTA Para melhorar a relação sinal / ruído da medição em faixa larga, a f.e.m. de fonte pode ser aumentada. Deve-se
cuidar para que isso não resulte em sobrecarga em qualquer lugar do canal ativo e que a f.e.m. de sobrecarga de fonte
não seja excedida. Convém que o valor da f.e.m. de fonte seja anotado com os resultados.
d) A tensão de entrada para o canal A é restabelecida e a do canal B reduzida à zero. A tensão de saída UB,A é
medida conforme precedentemente.
U A,A
20 log
UB,A
UB,B
20 log
U A,B
U A,A
20 log
U A,B
UB,B
20 log
UB,A
NOTA 1 O termo “separação” é normalmente usado somente para o caso de pares de canais transportando sinais para
estereofonia. Separação e atenuação de diafonia são equivalentes somente se UA,A = UB,B.
NOTA 2 Neste contexto, o termo “canal” inclui tanto um caminho simples proveniente de uma única entrada para uma
única saída, quanto um caminho ramificado que pode ter mais de uma entrada e/ou mais de uma saída.
Consequentemente, este método de medição pode ser usado para determinar a atenuação de diafonia entre qualquer
entrada e qualquer saída (inclusive uma saída de baixo nível para gravação) que não é parte do mesmo caminho de sinal
(usualmente conhecida como “saída não relacionada”).
O método de medição do sinal indesejável (faixa larga, seletivo, ou seletivo para os harmônicos na
freqüência de medição) deve ser declarado.
As medições em faixa larga podem ser designadas por “Atenuação total de diafonia” ou “Separação total”.
As medições seletivas podem ser designadas por “Atenuação linear de diafonia” ou “Separação linear”
As medições feitas seletivamente às freqüências harmônicas podem ser designadas por “Atenuação não
linear de diafonia” ou “Separação não linear” e os componentes harmônicos podem ser combinados como a
raiz quadrada da soma dos quadrados das amplitudes para se obterem resultados sob forma de “valor
único”.
f) As medições podem ser repetidas para outras freqüências, para outras tensões de saída e para outros
canais. Os resultados podem ser expressos em forma de Tabela ou graficamente.
A diferença em ganho entre amplificadores de um mesmo par de canais para posições declaradas dos controles,
se existirem, em função da freqüência.
a) Ambos os canais são colocados sob condições normais de medição, a fonte sendo a mesma para os dois
canais.
b) Controles de volume, balanceamento e tom, se existirem, são regulados para as posições correspondentes
declaradas para ambos os canais. Se houver um dispositivo de calibração do ganho, convém que ele seja
corretamente ajustado.
d) A relação entre as tensões de saída UA,A e UB,B é expressa em decibels, em função da freqüência.
e) A medição é repetida para certo número de posições correspondentes dos controles de volume,
balanceamento e tom, sendo um das posições aquela para condições nominais. Quando existe um
dispositivo para calibração do ganho, convém que não seja alterada a posição de ajuste estabelecida para
atender ao item b) acima.
f) Os resultados são dados sob forma de uma série de gráficos, cada um identificado com as posições dos
controles, apresentando as relações das tensões de saída como ordenadas e as freqüências como
abscissas.
A diferença de resposta em fase entre dois canais do mesmo par, para as posições declaradas dos controles, se
existirem, em função da freqüência.
a) Ambos os canais são colocados sob condições normais de medição, sendo a fonte a mesma para os dois
canais.
b) Controles de volume, balanceamento e tom, se existirem, são regulados para as posições correspondentes
declaradas para ambos os canais. Se houver um dispositivo de calibração do ganho, convém que ele seja
corretamente ajustado.
c) Um medidor de fase é conectado aos terminais de saída de ambos os canais, levando-se na devida
consideração a marcação dos terminais.
f) A medição é repetida para certo número de posições correspondentes dos controles de volume,
balanceamento e tom, sendo um das posições aquela para condições nominais. Quando existe um
dispositivo para calibração do ganho, convém que não seja alterada a posição de ajuste estabelecida para
atender ao item b) acima.
g) Os resultados são apresentados sob a forma de uma série de gráficos, cada um identificado com as posições
dos controles, indicando-se as diferenças de fase como ordenadas e as freqüências como abscissas.
b) A massa líquida.
Figura 7 — Montagem para a medição do balanceamento da impedância interna de uma saída balanceada
Anexo A
(informativo)
Interfaces balanceadas
O propósito de uma interface balanceada é o de transferir um sinal desejado como uma diferença de potencial
entre duas linhas de sinal. Um receptor de linha balanceada ideal é sensível somente à diferença de potencial
existente à sua entrada, mas não é sensível a tensões idênticas ou em modo comum aplicadas às suas entradas.
Se um ruído indesejável ou um sinal de interferência aparecerem de maneira idêntica nas duas linhas, isto é, se
nenhuma quantidade for transformada em uma diferença de potencial, o ruído ou a interferência podem ser
totalmente ignorados pelo receptor de linha. Um sistema de interface balanceada consiste em um piloto (driver)
de linha, uma linha (normalmente um cabo blindado de par ou pares simétricos) e um receptor de linha, em que
as impedâncias em modo comum efetivamente constituem uma ponte. A conversão de sinais de ruído ou de
interferência somente ocorre quando a ponte não for balanceada. Em conseqüência, somente o balanceamento
de impedância em modo comum do piloto, da linha e do receptor exerce uma função na rejeição de ruído ou
interferência. Essa propriedade de rejeição de ruído ou interferência é independente da presença de um sinal
desejado constituído por uma diferença de potencial. Assim, não pode fazer diferença se o sinal desejado existir
inteiramente em uma linha, sob forma de uma tensão mais elevada em uma linha que na outra ou sob forma de
tensões iguais nas duas linhas.
A simetria do sinal desejado apresenta vantagens, mas essas vantagens se referem aos estágios de entrada
(headroom) (tensão de saída limitada pela distorção e f.e.m. de sobrecarga de fonte) bem como à diafonia, mas
não à rejeição de ruído ou a interferência. Para uma potência constante do trilho de alimentação à extremidade
condutora, um comando simétrico evidentemente aumenta a tensão de saída máxima dentro de um fator de
aproximadamente 2. Um comando simétrico dos condutores de sinal de um cabo blindado reduz
significativamente a diafonia, que pode ser ou por acoplamento capacitivo (por meio de uma blindagem imperfeita
dos cabos elétricos) ou por acoplamento indutivo (a partir de correntes parasitas circulando na blindagem do
cabo). Se a blindagem for aterrada em um ponto qualquer ponto que não seja a extremidade condutora (driving
end), essas correntes de sinal circulando na blindagem podem provocar diafonia adicional pela circulação por
caminhos imprevisíveis dentro do sistema.
Bibliografia
[1] Baxandall, P.J., “A technique for displaying the current and voltage output capability ofamplifiers and relating
this to the demands of loudspeakers”, New York, Journal of the Audio Engineering Society, Vol. 36, Nos. 1/2, pp.
3-17, Jan/Feb 1988.
[2] Otala, M., and Huttunen, P., “Peak current requirement of commercial loudspeaker systems'” New York,
Journal of the Audio Engineering Society, Vol. 35, No. 6, pp. 455-462, June 1987.
[3] IEC 60098:1987, Analogue audio disk records and reproducing equipment
[5] IEC 61000-4-13:—, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement techniques –
Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency immunity tests – Basic
EMC Publication
[6] IEC 61606:1997, Audio and audiovisual equipment – Digital audio parts – Basic methods of measurement of
audio characteristics