Você está na página 1de 11

1

CRISE HIPERTENSIVA: OS DESAFIOS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO Comentado [L1]: TÍTULO EM CAIXA ALTA, NEGRITO,
TODO O TEXTO DO TCC - TIMES NEW ROMAN E TAMANHO
DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 12
HYPERTENSIVE CRISIS: THE CHALLENGES OF NURSES IN EMERGENCY AND A PRIMEIRA PÁGINA TODA - ESPAÇO SIMPLES
INICIA A PAGINAÇÃO EM 1 NA PRIMEIRA FOLHA CANTO
EMERGENCY SERVICE SUPERIOR DIREITO
Comentado [L2]: TÍTULO EM INGLÊS, CAIXA ALTA, SEM
Maria Luiza Gonzaga de Souza1 NEGRITO
Zenaide Ferreira Pimental1 Comentado [EL3]: CLICAR NO MENU REFERÊNCIAS –
Wenderson Cruz da Silva 2 INSERIR NOTA DE RODAPÉ
Comentado [UdW4]: PROFESSOR
RESUMO Comentado [L5]: MÍNIMO 150 PALAVRAS
MÁXIMO 250 PALAVRAS

Introdução: A crise hipertensiva é a elevação abrupta e severa da pressão arterial que pode ser Comentado [L6]: INTRODUÇÃO - O QUE É?
pode ser dividida em urgência e emergência hipertensiva. Na urgência hipertensiva não há risco
imediato de vida e os órgão alvos não apresentam danos. Na emergência hipertensiva há lesões
em órgãos-alvo necessitando de redução da pressão através de drogas anti-hipertensivas
parenterais em unidade de tratamento intensivo. Objetivo: Descrever a crise hipertensiva e os Comentado [L7]: OBJETIVO
desafios do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de Comentado [L8]: METODOLOGIA
um estudo descritivo utilizando os métodos da Revisão Integrativa da Literatura onde foram
utilizados artigos científicos das bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e
Literatura Latino- Americana em Ciências da Saúde (LILACS). Resultado: Selecionou-se 15 Comentado [EL9]: RESULTADO
artigos dos quais emergiram 3 categorias: Fatores de riscos causadores da crise hipertensiva,
Tratamento da crise hipertensiva e Ação do enfermeiro emergencista frente à crise hipertensiva.
Conclusão: As crises hipertensivas podem, ter origem na hipertensão arterial se esta não for Comentado [L10]: CONCLUSÃO
devidamente controlada desencadeando uma situação de urgência ou de emergência, assim é
importante o diagnóstico precoce, a medicação efetiva, e um atendimento eficaz por parte do
enfermeiro emergencista, o que permite um melhor prognóstico.
Palavras chave: “Enfermeiro”; “hipertensão”, “urgência”, “emergência” Comentado [L11]: DEVEM SER PESQUISADOS NO DECS
SE O TCC FOR DA ÁREA DA SAÚDE
DE 3 A 5 PALAVRAS CHAVE
ABSTRACT Comentado [L12]: PASSAR O RESUMO PARA O INGLÊS

Introduction: The hypertensive crisis is the abrupt and severe elevation of blood pressure that
can be can be divided into urgency and hypertensive emergency. In the hypertensive urgency
there is no immediate risk of life and the target organs are not damaged. In hypertensive
emergency there are lesions in target organs requiring reduction of pressure through parenteral
antihypertensive drugs in an intensive care unit. The objective: To describe the hypertensive
crisis and the challenges of nurses in emergency and emergency care. Methodology: This is a
descriptive study using the methods of Integrative Literature Review where scientific articles
were used from the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American
Literature in Health Sciences (LILACS) databases. Results: We selected 15 articles from which
emerged 3 categories: Risk factors causing the hypertensive crisis, Treatment of the
hypertensive crisis and Action of the emergent nurse in the face of the hypertensive crisis.
Conclusion: Hypertensive crises can originate from arterial hypertension if this is not
adequately controlled, triggering an emergency or emergency situation, so early diagnosis,
effective medication, and effective care by the emergent nurse are important. allows a better
prognosis.
Key words: "Nurse"; "Hypertension", "urgency", "emergency"

1 Acadêmicas da Pós Graduação de Enfermagem em Urgência e Emergência.


2 Mestre em Educação e Ensino de Ciência na Amazônia – Universidade do Estado do Amazonas.
2

1. INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial (HA) é considerada doença e também fator de risco para a Comentado [L13]: DESCREVER O QUE É

população e representa um dos maiores desafios em saúde pública. A HA é definida como a


ascensão rápida, inapropriada, intensa e sintomática da pressão arterial, com ou sem o risco de
lesão aguda de órgãos-alvo (cérebro, coração, rins e artérias) que podem levar à morte
(SIQUEIRA; FERNANDES; OLIVEIRA, 2019).
A prevalência da HA é de 14% a 40% entre os países do continente americano. No Comentado [L14]: EPIDEMIOLOGIA – PRIMEIRO NO
MUNDO, DEPOIS NO BRASIL – ATUALIZADO.
Brasil, é um dos maiores problemas de saúde pública, sendo responsável por cerca de 40% das
mortes por acidente vascular cerebral. Apesar de seu surgimento estar relacionado com idade,
sexo e histórico familiar, a prevenção ou normalização é possível por meio da mudança de
hábitos e costumes (LEMES et al., 2019). Comentado [UdW15]: 4 AUTORES EM DIANTE, UTILIZA-
SE o et al.,
Atuando como a força exercida pelo sangue contra a área da parede vascular, a pressão
arterial (PA) é controlada por mecanismos locais e sistêmicos através de ações hormonais ou
neurais, sendo que essa regulação pode ser de curto, médio e longo prazo. A PA considerada Comentado [L16]: VALORES NORMAIS

ótima apresenta pressão sistólica menor ou igual a 120mmhg e a diastólica menor ou igual a
80mmHg, no entanto, valores menores que 130 mmHg x 85 mmHg são considerados normais
(SANTOS et. al, 2019).
De acordo com Toledo et al. (2017) uma das formas de apresentação ou mesmo de Comentado [L17]:
CARACTERÍSTICA E VALORES ALTERADOS
complicação da HA é a crise hipertensiva, que se caracteriza por uma elevação aguda e
sintomática da pressão arterial (PA), geralmente com pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 110 –
120 mmHg, apresentando alto risco de evento cardiovascular, o que torna necessária a redução
imediata da pressão.
Segundo Cardoso (2018) a crise hipertensiva pode ser de dois tipos: Urgência e Comentado [L18]: TIPOS

Emergência Hipertensiva. A Emergência hipertensiva consiste na elevação da PA caracterizada Comentado [L19]: DESCREVER OS TIPOS

por quadro clínico grave, lesão de órgãos-alvo e risco de morte. Estas lesões podem ser
neurológicas, miocárdicas, vasculares, hematológicas ou renais e requerem redução imediata
da pressão arterial, devendo ser utilizados medicamentos por via parenteral.
Na Urgência hipertensiva há uma elevação crítica da pressão arterial com estabilidade Comentado [L20]: DESCREVER OS TIPOS

clínica, sem comprometimento de órgãos-alvo, porém com grande potencial de lesão orgânica
se não for controlada. Nos casos em que os pacientes apresentam hipertensão, sem lesões de
órgão-alvo não se faz necessária à redução rápida da pressão arterial, devendo a hipertensão ser
tratada mais lentamente, utilizando medicamentos por via oral, com a finalidade de reduzir a
pressão arterial em até 24 horas (CARDOSO, 2018).
3

A pressão sanguínea elevada pode ser uma causa isolada para a busca ao serviço de
emergência e a estabilização do nível pressórico pode ser o critério de alta. A crise hipertensiva,
mesmo sem lesão em órgão-alvo, apresentou em um estudo nacional, cefaleia 34,5% dos casos, Comentado [L21]: SINTOMAS

tontura em 21,5%, dispneia em 19,8%, déficit neurológico em 15,7% e vômitos em 13,9%


(GOMES et al., 2017).
Este estudo é importante pelo fato do enfermeiro emergencista desempenhar ações Comentado [L22]: JUSTIFICATIVA – SE NÃO CONSTAR
PERDE UM PONTO
fundamentais de cuidados frente a pacientes com quadro grave na crise hipertensiva, atuando
de forma dinâmica e decisiva para evitar os possíveis agravos e o óbito. Cabe ao enfermeiro
priorizar o atendimento, e realiza-lo de forma eficaz, uma vez que o tratamento da emergência
hipertensiva deve ocorrer de minutos a horas, enquanto que o tratamento das urgências
hipertensivas devem ocorrer de horas a dias.
O objetivo deste trabalho é descrever a crise hipertensiva e os desafios do enfermeiro Comentado [L23]: OBJETIVO – SE NÃO CONSTAR PERDE
UM PONTO
no atendimento de urgência e emergência.

2. REFERENCIAL TEÓRICO Comentado [EL24]: REVISÃO DE LITERATURA


CONFORME OS OBJETIVOS DO TRABALHO.

2.1 Fatores de riscos causadores da crise hipertensiva Comentado [L25]: PRIMEIRO


OBJETIVO.

A hipertensão arterial é um importante fator de risco cardiovascular e torna-se mais


preocupante quando associada a outros fatores como: obesidade, sedentarismo, tabagismo, dieta Comentado [L26]: DESCREVE O QUE OS AUTORES
FALAM SOBRE OS FATORES DE RISCOS MÍNIMO 5
inadequada, raça negra, idade avançada e baixo nível socioeconômico. Esse grupo de sujeitos AUTORES DIFERENTES.

é responsável pela maior procura das emergências e urgências hospitalares (SIQUEIRA;


FERNANDES; OLIVEIRA, 2019.
A HÁ é considerada um alto fator de risco para a ocorrência de mortes no mundo. Esse
cenário ainda persiste mesmo se sabendo que a utilização de anti-hipertensivos de qualquer das
classes atualmente disponíveis tem efeito similar na redução dos eventos cardiovasculares fatais
e não fatais. Isso ocorre em função da persistência da baixa taxa de diagnóstico, tratamento e
controle da pressão arterial em hipertensos o que expõem grande número de hipertensos às
complicações agudas da HAS e as suas consequências, por vezes fatais (SILVA et al., 2018).
Em um estudo realizado por Siqueira; Arruda (2019) em um pronto socorro da cidade
de Porto na cidade com 557 (100%) pacientes com diagnóstico de crise hipertensiva,
evidenciou-se o maior contingente de sujeitos como sendo da faixa etária entre 50 e 59 anos de
idade (24,8%), seguidos da faixa etária entre 40 e 49 anos (23,5%), o menor número de sujeitos
4

correspondeu à faixa etária descrita como maior de 80 anos, correspondendo a uma


percentagem de 2,95% dos sujeitos.
No mesmo estudo foi possível identificar uma maior percentagem de crise hipertensiva
na população feminina (62,5%). Em relação à raça, prevaleceu a branca como maioria exposta
à crise hipertensiva em 75,9%, dos atendimentos, seguidos da raça negra com 12,9% e raça
parda com 10,6% (SIQUEIRA; ARRUDA, 2019). Comentado [L27]: ERRADO AUTOR REPETIDO
SEQUENCIALMENTE NO MESMO OBJETIVO
De acordo com Campos Junior et. al (2017) a diferença na incidência do aumento de
pressão arterial entre os sexos (feminino e masculino) pode variar de acordo com fatores
socioeconômicos, étnicos, escolaridade etc. as mulheres passam a ser mais acometidas devido
a mudança oriunda do mundo moderno, onde a mulher participa do mercado de trabalho
passando a adquirir riscos de vida e, que podem desencadear um aumento no estresse, o qual
pode desencadear várias patologias como, por exemplo, a hipertensão arterial sistêmica.
Quanto a baixa escolaridade trata-se de um fator que pode contribuir para a resistência
dos pacientes à determinados tratamentos. A pouca educação escolar juntamente a fatores
socioeconômicos como baixa renda, alcoolismo, limitam o acesso ao centros especializados de
saúde, contribuindo para o aumento na pressão arterial da população. Portanto quanto menor o
nível escolar dos indivíduos maior será a exposição às doenças cardiovasculares e o risco de
desenvolver a hipertensão arterial (CAMPOS JUNIOR et. al, 2018).
A obesidade, atualmente considerada sério problema de saúde pública, tem acometido
7% da população mundial e o sobrepeso chega a 20%. Associada a outras condições, como o
sedentarismo, a obesidade promove o desenvolvimento de problemas de saúde, principalmente
enfermidades cardiovasculares, sendo a hipertensão arterial um importante fator de risco sendo
esse grupo é responsável pela maior procura das emergências e urgências hospitalares
(SIQUEIRA; ARRUDA, 2019). Comentado [L28]: ERRADO AUTOR REPETIDO NO MESMO
OBJETIVO

2.2 Tratamento da crise hipertensiva Comentado [L29]: SEGUNDO OBJETIVO


MÍNIMO DE 5 AUTORES DIFERENTES

Frente a crise hipertensiva os medicamentos mais utilizados são: nitroprussiato de sódio Comentado [L30]: DESCREVER AS FORMAS DE
TRATAMENTO
em infusão endovenosa contínua lenta; nitroglicerina endovenosa utilizado em pacientes com
angina associada e ainda pode ser inserida a furosemida. A monitorização hemodinâmica da
PA e o estado cardiovascular do paciente tornam-se necessários durante o tratamento de
urgência e emergência. Uma queda acentuada dos níveis pressóricos pode acontecer, o que
exigiria uma ação imediata para ajustar a PA a um nível aceitável sem deixar sequelas
(SIQUEIRA; ARRUDA, 2019).
5

De acordo com Santos et al (2019) o tratamento das emergências hipertensivas tem que
ser realizada com anti-hipertensivos parenterais com redução imediata da pressão arterial, como
o nitroprussiato de sódio que é sugerido como droga de escolha, além de outras drogas
sugeridas, hidralazina, diazócido e nitroglicerina, já as urgências hipertensivas têm que ser
tratadas com medicamentos por via oral que reduzam a pressão em até 24 horas.
Através da terapia inicial é possível reverter à lesão de órgãos-alvo e a correção da
pressão arterial que deve ser controlada a níveis adequados, uma vez que a PA em níveis abaixo
da faixa autor-regulatória pode levar à redução da perfusão, com isquemia e infarto. Assim,
embora a pressão arterial deva ser diminuída nestes pacientes, esta diminuição deve ser lenta e
controlada, para prevenir hipoperfusão orgânica (CARDOSO, 2018).
Colaborando com esse entendimento Santos et al., (2018) afirmam que confirmada a
crise hipertensiva, é de fundamental importância “a recomendação de não se reduzir
abruptamente a pressão arterial é particularmente importante para se evitar redução de fluxo
para órgãos nobres, como o cérebro”. Deve-se promover a redução da pressão arterial de
maneira lenta e progressiva, observando-se a ocorrência de deterioração, principalmente nas
funções cerebral, cardíaca e renal.
A clevidipina é uma droga recém descoberta e estudada. Pertence ao grupo dos
bloqueadores dos canais de cálcio, com ação rápida, seletividade vascular, meia vida curta, sem
necessidade de ajuste de dose nos doentes renais e hepáticos, é uma droga promissora a ser
administrada nos quadros de emergência hipertensiva (ARAÚJO et al., 2018).
A clevidipina possui seletividade arterial, agindo apenas nas artérias de médio e pequeno
calibre, diminuindo, assim, a resistência vascular periférica, com ausência de efeito ou efeito
irrisório na ação da circulação venosa. Age apenas na diminuição da pós carga, sem causar
venodilatação, portanto sem efeito no volume sistólico, débito cardíaco e frequência cardíaca,
o que faz dela uma droga mais segura em comparação com as outras, principalmente nos
doentes cardiopatas (ARAÚJO et al., 2018). Comentado [L31]: O CORRETO É DIMINIUIR O
PARAGRÁFO PARA COLOCAR TODA A INFORMAÇÃO
ABNT 6 A 8 LINHAS CADA PARÁGRAFO.

2.3 Ação do enfermeiro emergencista frente à crise hipertensiva no atendimento de Comentado [L32]: TERCEIRO
E PRINCIPAL OBJETIVO DO TRABALHO.
urgência e emergência

Os Serviços de Emergência devem possuir o atendimento de acordo com as Diretrizes


preconizadas pela Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências, e desta forma
implementar protocolos de classificação de risco sendo tarefa exclusiva do enfermeiro e deve Comentado [L33]: FALA SOBRE AS AÇÕES DO
ENFERMEIRO
ser realizada por enfermeiros capacitados e com habilidades para reconhecer sinais e sintomas MÍNIMO 5 AUTORES DIFERENTES
6

de gravidade, quando da chegada de um paciente em uma unidade de urgência e emergência


(SIQUEIRA; FERNANDES; OLIVEIRA, 2019). Comentado [UdW34]: TODOS OS PARÁGRAFOS DEVEM
SER REFERENCIADOS.
Assim é necessário que o Enfermeiro possua conhecimento técnico e científico, para
executar tarefas e realizar orientações, e ainda que tenha atitudes de motivação e liderança com
objetivo de atingir a qualidade no serviço com eficácia e eficiência. Estando atento para novas
mudanças em busca de atualização frente aos novos conceitos e competências necessárias para
o exercício profissional, em especial ao atendimento da Crise Hipertensiva (CAVEIÃO et. al,
2017).
Na abordagem inicial da emergência hipertensiva, em geral, estão indicadas medidas,
concomitantes com a terapêutica farmacológica imediata: oximetria de pulso/oxigenioterapia
apropriada, exames laboratoriais, monitorização eletrocardiográfica contínua, monitorização
invasiva da pressão arterial, eletrocardiograma de 12 derivações, radiografia de tórax no leito,
monitorização do débito urinário e internação em UTI (ARAÚJO et al., 2018).
Durante o atendimento ao paciente com crise hipertensiva realiza-se a anamnese e
exame físico, em busca de informações, como presença de hipertensão arterial prévia, presença

de outras comorbidades e manifestações relacionadas a lesões de órgãos‑alvo. Cardoso (2018)

enfatiza que os exames complementares, laboratoriais e de imagem são necessários, em busca


dessas lesões, isso porque a morbimortalidade associada a estas situações, requerem que a
pressão arterial seja ligeiramente controlada.
Caveião et. al (2017) certifica que ao ocorrer o aumento da PA surgem sinais e sintomas Comentado [L35]: ERRADO JÁ TEM ESSE AUTOR NESTE
OBJETIVO
como: cefaleia, mal-estar, ansiedade, falta de ar, dor no peito, tosse, tontura. Sendo a cefaleia o PODE-SE USÁ-LO NOVAMENTE EM OUTRO OBJETIVO.
ERRADO O et al.
O CORRETO É Caveião et al. (2017)
mais frequente e tendo como causa a hipertensão. Deste modo se faz necessário que o
enfermeiro realize o acompanhamento e a monitorização do paciente em Crise Hipertensiva,
entre estes a avaliação dos sinais vitais é fundamental para se verificar de alterações
significativas no estado do paciente.
Em seguida o mesmo autor relata que o enfermeiro deve realizar o exame físico que
também é importante para a avaliação e intervenção ao paciente em Crise Hipertensiva, pois
trata-se de um método capaz de realizar um levantamento do estado geral do paciente, tanto
física quanto psicológica, a fim de encontrar informações significativas que possam direcionar
a assistência a ser prestada. Uma vez definida a condição de urgência ou emergência
hipertensiva e colhidos os exames laboratoriais e complementares, o tratamento deve ser
iniciado em seguida (CAVEIÃO et. al, 2017). Comentado [L36]: ERRADO O et al.
O CORRETO É CAVEIÃO et al., 2017.
7

3. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo que utilizou os métodos da Revisão Integrativa da Comentado [L37]: QUAL O TIPO DE METODOLOGIA

Literatura - consistem em organizar, esclarecer e resumir as principais obras existentes, bem


como fornecer citações completas abrangendo o espectro de literatura relevante em uma área.
A análise das publicações pode contribuir na reformulação histórica do diálogo acadêmico por
apresentar uma nova direção, configuração e encaminhamentos (GONÇALVES, 2019). Comentado [L38]: CONCEITO DO TIPO DE METODOLOGIA

Critério de inclusão: Foram utilizados artigos científicos de revistas indexadas Comentado [L39]: BASES DE DADOS

disponíveis nas bases de dados online como Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e
Literatura Latino- Americana em Ciências da Saúde (LILACS). Utilizando os descritores Comentado [L40]: DESCRITORES UTILIZADOS

“Enfermeiro”; “hipertensão”, “urgência”, “emergência”, estudos publicados no Brasil, em


idioma português e que compreendiam o período de 2016 a 2021.
Critério de Exclusão: Foram excluídos artigos científicos em língua estrangeira, que não Comentado [L41]: CRITÉRIO DE EXCLUSÃO

estavam disponíveis em texto completo, publicados anterior ao ano de 2016, teses de mestrado
e doutorado, monografias e dissertações.
Os artigos selecionados foram submetidos a uma leitura rigorosa do texto completo e Comentado [L42]: COLETA DOS DADOS

fichados para identificar os assuntos relacionados ao enfermeiro emergencista e a crise


hipertensiva, analisando os artigos científicos de acordo com os seguintes aspectos: título, autor,
ano, procedência/periódico, principais resultados e conclusões.
Com a organização dos dados foi possível analisar e identificar os principais resultados Comentado [L43]: ANÁLISE DOS DADOS

dos artigos selecionados e com isso descrever como deve ser realizada assistência do enfermeiro
emergencista no cuidado ao paciente com crise hipertensiva. A análise se deu através da
triangulação dos dados coletados, com a análise crítica do autor da pesquisa confrontados com
a literatura.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Comentado [L44]: DISCUTIR OS RESULTADOS


ENCONTRADOS ABORDANDO AS PARTES MAIS
IMPORTANTES.
MÍNIMO 5 AUTORES DIFERENTES.
O atendimento às urgências e emergências atualmente, vem ganhando destaque no
cenário da saúde no país, talvez por conta do aumento de sua utilização. As emergências em
saúde são situações nas quais o atendimento não pode ser protelado, devendo ser imediato. Já
as urgências são situações em que o atendimento pode ser prestado em tempo não superior a
duas horas (COSTA; LÚCIO, 2017).
Corroborando com o entendimento do autor acima citado Siqueira; Arruda (2019)
afirmam que a PA aumenta com a idade, assim o risco para desenvolver doenças
8

cardiovasculares associada ao aumento da PA aumenta à medida que a idade avança. São


encontradas pressões arteriais mais elevadas em homens até os 50 anos e para mulheres a partir
dos 60 anos, sendo maior a prevalência em mulheres afrodescendentes em relação às mulheres
brancas. Essa população hipertensa apresenta fatores socioeconómicos mais baixos. Dentre
estas características estão os hábitos dietéticos não saudáveis, ingestão de álcool em excesso,
estresse psicossocial, má adesão ao tratamento e nível educacional precário.
Os níveis pressóricos durante o atendimento na emergência hipertensiva devem ser
reduzidos a cerca de 25% sobre o valor de chegada, no máximo em 1 ou 2h, uma vez que a
evolução e gravidade das manifestações depende mais da velocidade que ocorreu o aumento da
pressão do que os níveis pressóricos atingidos. Assim Siqueira; Arruda (2019) asseveram que
hipertensos crónicos podem tolerar níveis mais elevados sem sintomatologia neurológica,
enquanto um paciente com hipertensão aguda pode apresentar encefalopatia hipertensiva grave.
Estudos realizados em um hospital universitário de Santa Catarina no hospital da
Universidade Federal do Paraná. Constatou-se que a maioria dos pacientes clínicos atendidos
na unidade de emergência era do sexo feminino, assim como quanto à etnia, a maioria era da
cor branca, sendo este achado semelhante ao de uma pesquisa sobre crises hipertensivas,
realizada na mesma unidade de emergência do hospital de ensino estudado, o qual verificou
83,5% de casos de crise hipertensiva de urgência, sendo 86,6% da etnia branca (RIBEIRO et
al., 2017).
O tratamento da crise hipertensiva tem como objetivo a redução da pressão, que está
elevada, para um nível seguro hemodinâmico, porém não necessariamente ao normal,
limitando, assim, a progressão da lesão aos órgãos-alvo. O ideal seria se reduzir a PA com o
mínimo de efeitos colaterais, preservando-se as funções renal, cerebral e cardíaca e o nível
médio de PA diastólica de 110 mmHg na maioria das vezes (LACERDA et. al, 2019).

5. CONCLUSÃO

Através deste estudo foi possível evidenciar a gravidade do quadro clínico encontrado Comentado [L45]: EXPOR COM AS PRÓPRIAS PALAVRAS
O QUE CONCLUIU COM A REALIZAÇÃO DO TRABALHO
nos atendimentos de crises hipertensivas, onde os pacientes apresentam diagnóstico prévio de
hipertensão arterial e sintomas sugestivos, proporcionando para discussão os subsídios
necessários para implementação de ações efetivas ao tratamento e controle da pressão arterial.
Verificou-se que o maior contingente de sujeitos afetados pela crise hipertensiva se
encontra na faixa etária em homens até os 50 anos e para mulheres a partir dos 60 anos, sendo
maior a prevalência em mulheres afrodescendentes em relação às mulheres brancas, além de
9

outros fatores de riscos como a obesidade, sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada, raça
negra, idade avançada e baixo nível socioeconômico.
Durante a crise hipertensiva os eventos que poderiam colocar a vida em risco estão:
síncopes, acidente vascular encefálico isquêmico, ou hemorrágico, rompimento de aneurismas,
parada cardiorrespiratória, dentre outros. Assim faz-se necessário que o enfermeiro
emergencista reconheça os sinais e sintomas sugestivos de crise e possa atuar de forma rápida
e eficaz apara minimizar os possíveis agravos que essa patologia pode ocasionar.
Desta forma os enfermeiros emergencistas devem rever suas estratégias de intervenção Comentado [L46]: A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO

na atenção à população hipertensa, ressaltando que a realidade do atendimento de emergência


é mais complexa, sendo necessário a capacitação desses profissionais com a finalidade de
garantir o direito dos cidadãos e a qualidade do atendimento prestado.
Assim conclui-se que a hipertensão arterial é um problema de saúde pública, e que a
gravidade desse quadro poderá desencadear a crise hipertensiva que poderá ser controlada,
através de da identificação precocemente dos casos, a verificação da pressão arterial e o
atendimento decisivo diante das alterações, minimizando complicações secundárias e
agregando qualidade de vida diante do diagnóstico.

6. REFERÊNCIAS Comentado [L47]: MÍNIMO 15 REFERÊNCIAS


ATUALIZADAS
ANBT – 5 ANOS

ARAUJO, H. B. N; FAGUNDES JUNIOR, A. A. P, LEITE, L. R; FONSECA, A. G. T. O uso Comentado [L48]: SOBRENOME DO AUTOR EM
MAIÚSCULO SEGUIDO DAS INICIAIS DO NOME.
de clevidipina em emergência hipertensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2018; 22(1):92-95. Comentado [L49]: REVISTA EM NEGRITO
Comentado [L50]: ANO, VOLUME, NÚMERO E PÁGINA

CAMPOS JUNIOR, N. C; CAMPOS JÚNIOR, A. P; BARBOSA, L; MELO, T. L. O perfil


epidemiológico das crises hipertensivas na unidade de urgência e emergência do hospital
municipal Drº Kleide Coelho de Lima no município de Barra do Garças – MT. Interdisciplinar:
Revista Eletrônica da Univar 2017;8 (1): 123 -128.

CARDOSO, M. E. Emergências hipertensivas. Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2018;12(3):66-


77.
CAVEIÃO, C; VISENTIN, A; HEY, A. P et al. Crise hipertensiva: competências elencadas
pelo enfermeiro para o atendimento em hospitais de Curitiba-PR. J. res.: fundam. care. online
2017. out./dez. 6(4):1437-1444. Comentado [L51]: AS REFERÊNCIAS DEVEM SER
DIGITADAS USANDO ESPAÇAMENTO DE 1,5 ENTRE LINHAS
E 1 ESPAÇO DE 1,5 ENTRE LINHAS PARA SEPARA-LAS.
10

COSTA, A. C. M; LUCIO, R. R. Urgências e Emergências Clínicas na Atenção Primária:


conhecimento e atuação da equipe de enfermagem. Rev Enferm UFPI, Teresina, 3(1):18-24, Comentado [L52]: FURASTÉ - VOLUME, NÚMERO,
PÁGINA, MÊS, ANO.
jan-mar, 2017. NÃO ESTÁ ERRADO
MAS DEVE-SE ESCOLHER SOMENTE UM TIPO PARA
REFERENCIAR.

GARCÍA, G. M; MIÚDO, V; ALVES, C. G; LOPES, M; GOMES, J. V. Caracterização dos


pacientes com menos de 46 anos internados com emergência hipertensiva no Hospital do
Prenda. Rev Port Cardiol. 2017;33(1):19-25.

GONÇALVES, J. R. Como Escrever um Artigo de Revisão de Literatura. Revista JRG de


Estudos Acadêmicos -Ano II (2019), volume II, n.5(ago./dez.) -, ISSN: 2595-1661.

GOMES, E. T; QUEIROGA, A. V; PAPALÉO, M. M. M; BEZERRA, S. M. M. S.


Diagnósticos de enfermagem aplicados em um serviço de referência em emergências
cardiológicas. Rev Enferm UFPI. 2017 Apr-Jun;3(2):16-24.

LACERDA, I. C et al. Características da clientela atendida por crise hipertensiva na emergência


de um hospital municipal de Fortaleza, Estado do Ceará. Acta Scientiarum. Health Sciences
Maringá, v. 32, n. 1, p. 73-78, 2019.

LEMES, E. O; PINTO, I. B; SILVA, J. R; VARGEM, D. S. Avaliação do Perfil e Forma de


Tratamento da Hipertensão Arterial em Pacientes de uma Cidade do Estado de Goiás. Ensaios
Cienc., Cienc. Biol. Agrar. Saúde, v. 19, n. 1, p. 16-20, 2019.

RIBEIRO R. M et al. Caracterização do perfil das emergências clínicas no Pronto-atendimento


de um hospital de ensino. REME - Rev Min Enferm. 2017 jul/set; 18(3): 533-538.

SANTOS, D. D. C; FERREIRA, M. F; ESPÍNDULA, B. M; FONSECA, A. G. T. O Enfermeiro


frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência. Revista Eletrônica de
Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição. 2018 ago-dez 4(4) 1-15.

SANTOS, B. C. M. et al. Perfil dos pacientes atendidos com crise hipertensiva em uma unidade
de urgência e emergência de Maringá. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer -
Goiânia, v.11 n.22; p. 3289, 2019.
11

SILVA, M. A. M et al. Crise Hipertensiva, Pseudocrise Hipertensiva e Elevação Sintomática


da Pressão Arterial. Rev Bras Cardiol. 2018;26(5):329-36.

SIQUEIRA, D. S; FERNANDES, I. A, OLIVEIRA, R. J. Perfil de pacientes com crise


hipertensiva atendidos em um pronto socorro No sul do Brasil. Rev Enferm UFSM. 2019
Abr/Jun;5(2): 224-234.

SIQUEIRA, D. S; ARRUDA L. S et al. Caracterização dos pacientes atendidos com crise


hipertensiva num hospital de pronto socorro. Rev. de Enfermagem Referência. 2019
abr./mai./jun; Série IV - n. 5.

TOLEDO, J. C. Y; MARTIN, L. N. C; MARTIN, J. F. V; FONSECA, A. G. T. Aspectos


fisiopatológicos e clínicos das emergências hipertensivas. Rev Bras Hipertens vol. 21(3):140-
147, 2017. Comentado [UdW53]: QUANTIDADE DE PÁGINAS (10 A
15).

Você também pode gostar